Helmántica

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7/21/2019 Helmántica http://slidepdf.com/reader/full/helmantica 1/192 HELMANTKA R E V I S T A D E F I L O L O G Í A C L Á S I C A Y H E B R E A V N I V E R S I D A D P O N T I F I C I A D E S A L A M A N C A ELEMENTOS DE ÉTICA, EXTRACTOS DE ESTOBEO Y GLOSAS DE LA SUDA DE HIEROCLES EL ESTOICO Edición  bi l i ngüe gri ego- españ ol Traducción, introducción  y comentario:  JAVIER AOIZ - DEYVIS DENIZ - BLAS BRUÑI CELLI (t) 2014 LXV  ENERO-JUNIO 193 SALAMANCA

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HELMANTKAR E V I S T A  D E  F I L O L O G Í A C L Á S I C A  Y  H E B R E A

V N I V E R S I D A D  P O N T I F I C I A  D E  S A L A M A N C A

ELEMENTOS  DE ÉTICA,EXTRACTOS  DE  ESTOBEO

Y GLOSAS DE LA SUDADE

HIEROCLES E L EST OIC O

Edición  bi l i ngüe gri ego-español

Traducción, introducción  y comentario:

 JAVIER AOIZ  -  DEYVIS DENIZ  -  BLAS  BRUÑI  C E L L I  (t)

2014L X V  •  E N E R O - J U N I O  • 193

S A L A M A N C A

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ÍNDICE

P R Ó L O G O 9

I N T R O D U C C I Ó N 1 3

ELEMENTOS  DE ÉTICA  D E H I E R O C L E S 3 9

EXTRACTOS  D E  ESTOBEO  D E H I E R O C L E S 9 1

GLOSAS  D E L A  SUDA  D E H I E R O C L E S 1 27

N O T A S  131

G L O S A R I O : V O C E S Y T E M A S S E M Á N T I C O S 167

BIBLIOGRAFÍA 183

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PRÓLOGO

 J A V I E R  A o i z  y  D E Y V I S D E N I Z

La Florida,  Caracas,  a  cuatro  de  abril  de 2014

El  e s tud i o d e l a f i l oso f í a h e l en í s t i c a y e l i n terés por l a s re f l ex i on es

d e l os a n t i g uos sob re l a c on c i en c i a l l ev ó a l os a utores d e l a presen te   e d i

c ión a l con oci mi ent o de Hier ocies , u n f i lósofo estoico de l s ig lo I I d . C , rec o

b ra d o por l a f i l o l og í a c l á s i c a a c omi en z os d e l s i g l o pa sa d o . E n l os tex tosd e H i e r o c i e s c o n c u r r e n d e m o d o s i n g u l a r t ó p i c o s d e l a é t i c a  estoica

e n t r e m e z c l a d o s c o n c o n s i d e r a c i o n e s s o b r e la r e f l e x i v i d a d p e r c e p t i v a

a n i m a l .

L a s p r i m e r a s c o l u m n a s d e s u s  Elementos  de Ética  c o n t i e n e n l a e x p o

s i c i ón má s  extensa  c on serv a d a sob re l a perc epc i ón o c on c i en c i a d e s í d e l

a n i m a l ,  que l os  estoicos  p r e s e n t a n c o m o f u n d a m e n t o d e l a a p r o p i a c i ó n

o f a m i l i a r i z a c i ó n d e l a n i m a l c o n s i g o m i s m o q u e c a r ac t e r iz a s u i m p u l s o

p r i m o r d i a l .  Se t r a t a d e u n m o d o d e r e f l e x i v i d a d  d i s t i n t o  a l que centró la

a t e n c i ó n d e l o s n e o p l a t ó n i c o s y lo s f i l ó s o f o s d e l a m o d e r n i d a d , p u e s  estos

v i n c u l a r o n  l a r e f l e x i v i d a d c o n i a r a c i o n a l i d a d y l a i n c o r p o r e i d a d , m i e n

tras que los  estoicos  d e s t a c a r o n u n m o d o d e r e f l e x i v i d a d p e r c e p t i v a ,  a n i

m a l ,  c o r p ó r e a y e m i n e n t e m e n t e p r á c t i c a , q u e t i e n e p a r a l e l o s c o n l o q u e

a l g u n o s f i l ó s o f o s c o n t e m p o r á n e o s h a n d e n o m i n a d o  the  bodily  se//. Los

e x t r a c t o s d e H i e r o c i e s t r a n s m i t i d o s p o r  Estobeo  c o n s t i t u y e n t a m b i é n u n

t e s t i m o n i o   ún i c o d e l es to i c i smo, y a que a por ta n l a sec c i ón má s  extensa

c o n s e r v a d a d e u n t r a t a d o d e d i c a d o a l o s  actos  a p r o p i a d o s o  deberes,

tóp i c o f u n d a m en ta l d e l a é t i c a es to i ca , d e g r a n i n f l u en c i a en la c o n s t i t u

c i ó n d e l a m o r a l i d a d c r i s t i a n a .

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10  Javier   Aoiz  y  Deyvis Deniz

K .  Prachter  (1901)  mostró que el Hierocles  extractado  por Estob eo,

identificado tradicionalmente con el filósofo neoplatónico del siglo V

Hierocles de Alejandría, era en realidad un filósofo  estoico  del siglo II.

Cuatro años después H. von  A r n i m  publicó la primera edición de  Elemen

tas de Ética,  texto conte nido en el ver so de un papi ro adq ui ri do en 1901 en

El  Cairo por el egiptólogo  L u d w i g    Borchardt. En la Introducción expone

mos las pruebas alegadas por Prachter  (1901) y los arg ume nto s que esgri

mió von  A r n i m  (1906)  para defender la identidad del Hierocles  extrac

tado  por Estobeo y el  autor  de  Elementos  de Ética.  Indicamos también las

diferentes hipóte sis baraja das hasta la act ual ida d sobre la per son al ida d y

la  obra de Hierocles y presentamos asimismo un resumen del contenido

de los extractos  de Estobeo de Hierocles y de sus  Elementos  de Ética  y de la

temática estoica en que se inscriben ambos  textos.

Nuestra edición de  Elementos  de Ética  parte  del  texto  de Bastianini-

L o n g    (1992)  y  ofrece  una versión actualizada al incorporar las propuestas

de  Della  Donne  (1987) aceptadas  por Bastianini-Long   (1993).  No  obstante,

nos  apartamos  de esta versión actualizada en diferentes puntos, bien por

retomar  propuestas de von  A r n i m  (1906),  bien por  aceptar  propuest as de

Pohlenz  (1906),  Prachter  (1909)  o  D e l l a  Donne  (1987)  y  (1995),  bien porincorpora r prop uesta s propi as. E l breve  aparato  crítico que acompaña

nuestra edición de  Elementos  de Ética  refleja  estas  discrepancias. Reprodu

cimos la edición de los extractos  de Hierocles de Estobeo de Wachsmuth-

H e n s e  (1844-1923)  con algu nas modific aci ones pro veni ente s de von

A r n i m  (1906)  y  L o n g    (1996).

Hemos incorporado a la traducción de  Elementos  de Ética y  de los

extractos  de Hierocles de Estobeo  notas  dirigidas  tanto  a los  lectores  no

versados en el estoicismo  como  a los  lectores  especializados. Mediante

las pri mer as prete ndem os facilitar la lectura del  texto,  fundamentalmenteaclarando la terminología o los planteamientos  estoicos  que pueden sus

citar dificultade s de com pre nsi ón. E n las segunda s pret endemos evitar

la  reduplicación interpretativa, es decir, reiterar los valiosos  aportes  de

los princi pales editores e intérpr etes de Hiero cles , a los que remit imos

continuamente. Nos  extendemos  así en lo que con sid era mos nue vas con

tribuciones para la comprensión del  texto  de Hierocles,  tanto  por reflejar

bibliografía actualizada  como  por constit uir, a nuestro parecer, come nta

rios relevantes y esclarecedores. He mo s  agregado a la edi ció n un glosa rio

por raíces que puede resultar de utilidad para los  lectores  interesados enHierocles y para los estudiosos del estoicismo y el léxico filosófico del

siglo II d. C.

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Prólogo 11

Este  t ra b a j o h a s i d o rea l i z a d o por sus a utores en c i rc un sta n c i a s d i f í

c i l es que h a c en má s i n es t i ma b l es l a a y ud a , l a g en eros i d a d y e l a l i en to d e

m u c h a s p e r s o n a s . A g r a d e c e m o s a  Rosa  H e r r e r a , D i r e c t o r a d e  Helmántica,

la   r e c e p t i v i d a d c o n l a q u e a c o g i ó n u e s t r a p r o p u e s t a d e e d i c i ó n d e H i e -

r o c le s . A g r a d e c e m o s a l p r o f e s o r B a s t i a n i n i l a a m a b i l i d a d e n r e s p o n d e r

d i v e r s a s c o n s u l t a s .  D a v i d  Kon sta n , c on l a g en eros i d a d que l e c a ra c ter i z a ,

puso a n ues t ra d i spos i c i ón e l ma n usc r i to d e su t ra d uc c i ón d e J a ed i c i ón

d e H i e r o c l e s d e t R a m e l l i ,  gesto  q u e  agradecemos  a a m b o s . T a m b i é n

M a r c e l o B o e r i y R i c a r d o  Salles  n o s  f a c i l i t a r o n  avances  d e su  excelente

ed i c i ón d e l os f i l óso f os  estoicos,  r e c i e n t e m e n t e a p a r e c i d a e n A c a d e m i a

V e r l a g .  A g r a d e c e m o s s u a m i s t a d y g e n e r o s i d a d . A A l e j a n d r o V í g o d e b e m o s v a l i o s a s i n d i c a c i o n e s  sobre  la   r e f l e x i v i d a d  p e r c e p t i v a q u e a g r a d e

cemos.  R e y n n e r F r a n c o , A d e l a i d a A n d r é s y L u i s G u i c h a r d h a n s i d o u n

g r a n  a p o y o p a r a  esta  pub l i c a c i ón , pero Ies h emos d e  agradecer  a s i m i s m o

la  c o r d i a l i d a d  c on l a que n os h a n rec i b i d o en  Salamanca.  A g r a d e c e m o s

al  p r o f e s o r L e í z a o l a e l p e r m a n e n t e á n i m o y a c o m p a ñ a m i e n t o q u e b r i n d ó

a n u e s t r o p r o y e c t o . A n u e s t r o s f a m i l i a r e s , a  C l a k i ,  a Nerea , a Eleni ta y

 Johan:  gracias  por e l a poy o , l a g en eros i d a d y l a pa c i en c i a .

Esta  o b r a e s t á d e d i c a d a a l a m e m o r i a d e l P r o f e s o r   Blas  B r u n i C e l l i .C o n  é l l a i n i c i a m o s lo s p r i m e r o s d í a s d e u n e n e r o l u m i n o s o e n s u q u i n t a

d e  A l t a m i r a .  E n l a sa t i s f a c c i ón y a l eg r í a que h oy sen t i mos a l   c u l m i n a r l a ,

q u e r e m o s v e r u n e c o d e s u t e s ó n , e n s e ñ a n z a , g e n t i l e z a y s a b i d u r í a .

S i n s u e n t u s i a m o y s u  v o l u n t a d  d e a po r t a r a V e n ez ue l a l o m e j or d e l os

d i v e r s o s m u n d o s q u e é l m i s m o  encarnaba  n o e s t a r í a m o s h o y c o n c l u

y é n d o l a .

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1-1  Javier   Aoiz, Deyvis Deniz  ly Blas iiruni Celli

a H i e r o c l e s  co n el  r e n a c i m i e n t o a t i c i s t a  d e l  s i g lo I I , c o m o  l o  i n d i c a  p r i n

c i p a l m e n t e  la  glosa euitoStóv  en la que  H i e r o c l e s  aparece  c i t a d o  j u n t o  a

T u c í d i d e s ,  L i c u r g o ,  P l a t ó n  e  l seo 1 . T a n t o  la  g l osa  EU7EO6O) V  c o m o  la  glosa

S I Ó T I ,  en la qu e se  s e ñ a l a  q u e H i e r o c l e s e m p l e a b a 5 u m p o r  O T I ,  se  p o d í a n

r e l a c i o n a r c o n v i n c e n t e m e n t e s e g ú n P r a c h t e r  co n los  ex t ra c tos  d e  H i e r o

cles  d e  E s tob eo , pue s  u n o d e  e l l o s 4  p r o p o r c i o n a c o n f i r m a c i ó n  l i t era l  d e

la  p r i m e r a  y  la  e s c r u p u l o s a e v i t a c i ó n  d e l  h i a t o  p o r  p a r t e  d e  H i e r o c l e s

p e r m i t í a e x p l i c a r  la  s e g u n d a 5 .  El  cote jo  de las  glosas  de la  Suda  c on los

e x t r a c t o s  d e  Estobeo  s u g e r í a ,  e n  c o n s e c u e n c i a ,  su  p r o v e n i e n c i a  de u n

m i s m o  a u t o r  d e l s i g l o  II d . C. N o o b s t a n t e ,  la c o n c l u s i ó n  f i r m e  acerca  d e

la  i d e n t i d a d  d e l H i e r o c l e s  de los  ex t ra c tos  d e  Estobeo  y  las glosas  de la

Suda  la e s t a b l e c i ó P r a c h t er  a  p a r t i r  de su  m i n u c i o s a c o n f r o n t a c i ó n  co n los

tex tos  de H i e r o c l e s  d e  A l e j a n d r í a .

L o s f r a g m e n t o s  q u e  Estobeo  e x t r a c t ó  d e  H i e r o c l e s  t r a t a n  de los

deberes  hac ia  los d i oses ,  la  p a t r i a ,  lo s p a d r e s ,  los h e r m a n o s  y  los  p a r i e n

tes,  d e l m a t r i m o n i o  y  de la  e c o n o m í a d o m é s t i c a . P ra c h t e r m o s t r ó  que

t a n t o  el  l éx i c o  q u e  u t i l i z a  H i e r o c l e s p a r a  f o r m u l a r  esta  t e m á t i c a , c o m o

l o s p l a n t e a m i e n t o s e s p e c í f i c o s  y  los  t é r m i n o s  de los que se  s i rv e pa ra  su

e x p o s i c i ó n ,  n o  t i e n e n c o r r e s p o n d e n c i a  en los t ex tos  d e l f i l ó s o f o n e o p l a t ó -n i c o  y  q u e  i n c l u s o c u a n d o a b o r d a n t e m a s s i m i l a r e s , c o m o   la d i v i n i d a d  y

el  m al o el  c o m p o r t a m i e n t o h ac ia  los p a d r e s ,  n o  d i s c u r r e n  po r el  m i s m o

c a m i n o " .  P r a c h t e r d e s t a c ó , a d e m á s ,  q u e f i g u r a s c e n t ra l e s d e l p e n s a m i e n t o

n e o p l a t ó n i c o , c o m o  la de los  Scxíuovec,  o  r jpcuec ; , b ien documentados  e n

los textos  d e l Hie ro cle s a le ja nd ri no co m o ípíií-cocec,  y  Éipopoi  de los  h o m

b r e s 7 ,  n o  t i e n e n p r e s e n c i a a l g u n a  en la  e x p o s i c i ó n  de los  deberes  que

d e s a r r o l l a n  los e x t r a c t o s  d e  H i e r o c l e s " .  La  t e m á t i c a  de los deberes  o  actos

a p r o p i a d o s ,  T a  KccQriicovTa,  y  su  a r t i c u l a c i ó n  en los  t ó p i c o s i n d i c a d o s ,

a s í c o m o  e l  l éx i c o  u t i l i z a d o  en su  f o r m u l a c i ó n  y  en los  p l a n t e a m i e n t o se s p e c í f i c o s  de los  ex t ra c tos  d e  H i e r o c l e s , m o s t r a b a n  s i n  e m b a r g o , c o m o

e v i d e n c i ó m e t i c u l o s a m e n t e P r a c h t e r , m a s i v a s c o r r e s p o n d e n c i a s  c o n las

d i a t r i b a s  y  t r a t a d o s  d e  m o r a !  p o p u l a r  estoica  de  M u s o n i o R u f o , D i ó n

C r i s ó s t o m o , M á x i m o  d e  T i r o ,  E p i c t e t o  y  S é n e c a . P r a c h t e r c o n o c í a b i e n

3  ¡bidetn, p. 6.4  Ant iL  11502,14.5  Prachter (1901] p. 6,417 ,419.

6  Ibidem.p.  16-18, 52.7  Prachter (1912} p. 123.8  Prachter  11901) p. 13,15-16,52-53.  Sobre los 5al[ic.v£c. y  el estoicismo Cf. Wachsmuth

(1860) p. 37-39, Bonhóffer (1890) p. 81-82.

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Introducción L5

la  presencia  d e l estoicismo  en la  filosofía neoplatónica  y , en especial,  en

H i e r o c l e s  de Ale jandría 9 , per o prob ó que n i  la s masiv as corr esponde nciasseñaladas  tenían eco en los textos  d e l n e o p l a t ó n k o n i en los extractos  de

Estobeo  d e  Hierocles  se  documentaba neoplatonismo. E l  análisis estilís

t i co  corroboraba as imismo  la  p r o x i m i d a d  d e l Hierocles  de los  extractos

de  Estobeo  a los géneros  l i t e r a r i o s  menc iona d os  y respaldaba  su  d i f e r e n

ciación  del neoplatónico ale jandrino. La coloración per sonal , evide nciada

en  el uso de la  p r i m e r a  persona  en  s ingular y   p l u r a l ,  la introducción d e

las objeciones mediante el g i r o  c o l o q u i a l  " p e r o  a l g u i e n  podría decir" y el

frecuente  emp leo  de las interjecciones "po r Ze us "  o  " p o r los dios es" eran

característ icas  de los extractos  d e Hierocles q u e mos t ra ba n l a  pertenencia

al  género  de las  d ia tr ibas  y los  tratados  de  m o r a l  p o p u l a r  y que no se

h a l l a b a n  en los textos del Hierocles ale jandri no. La  escrupulosa evitación

d el  h i a t o  y los  recurs os desp lega dos para ell o const ituía n,  f i n a l m e n t e ,

u n a  marca estilística de los extractos  d e  Hierocl es estoico sin par ang ón en

los  textos del Hierocles neoplatónico.

A l  comienz o  d e l  l i b r o ,  P rá cht er 1 0  se  adelantaba  a  quienes  p u d i e r a n

r e p r o c h a r l e  q u e hubi era dedica do tanto esfuerzo  a  d ev olv er la  i d e n t i d a d

a u n auto r que, más  que b r i l l a r  con luz p r o p i a ,  era u n mer o exponente d ela  filosofía  m o r a l  p o p u l a r  estoica. Práchter aceptaba  en  c ierto mo do  esta

o b j e c i ó n ,  pero destacaba  qu e la  re levancia  d e l  hallazgo consist ía  p r e c i -

9 Práchter  (1901) p. 12-13. Al reseñar  el libro de  Práchfer, Bonhóffer  (1902) p. 899,91)1-902, insistió en la presencia  de l estoicismo  en Hierocles  de Alejandría, hasta  el  puntode afirmar  que había  más estoicismo  en los textos del  Hierocles alejandrino  que en losextractos  de  Hierocles  de  Estobeo,  lo que, a su  juicio, explicaba  en  parte  la  confusióntradicional  entre  ambos  autores,  Bonhóffer  (1907) p. 86-87.  Curiosamente  ni Práchter niBonhóffer repararon  en un dato  relevante  de la enrevesada historia  del equívoco  de Hie

rocles. Cuando  el comentario de Hierocles  a los Versos áureos de los pitagóricos  fue editadoen 1474, en la versión latina  de Giovanni Aurispa, en el  título de la obra  se leía:  H I K K O C L I S

P H 1 L O S O P H I  S T O I C I  ET  S A N C T I S S I M I  IN A U R E O S  V E R S U S  P V T H A C O R A E O P U S C U L U M P R A E S T A N -

rissiMDN  (...), Cf. Hoffman  (1839) p. 267,  Celenza  (2001) p. 13-14, 207-211.  Todavía  en1560 se mantenía en el título ("lnstruction Divin e de  Hierocles Fhilosophe Stoique  contreles  atheistes") y en el  saludo inicial al  lector  de la  traducción  al  francés  de  Rheginus  deL y o n  de la  versión latina  de Aurispa  la  identidad  estoica  del comentarista  de los  Versosáureos de los pitagóricos.  También  I.  Curterius  en el prefacio  a ia  edición parisina  de 1583del  comentario de  Hierocles  a los Versos áureos  lo identificaba  como  estoico y veía  en elloprecisamente  la  gran virtud  de su comentario.  Como señala Haugen  (2011] p. 32, la edición  de  Pearson  de Hierocles de 1655 se  inscribía asimismo en el interés por el  estoicismoimperante  en la Inglaterra  de mediados  de l XVII y, de  hecho, reproducía  el prefacio de I.

Curterius, aunque en las notas que  Pearson había solicitado  a M. Causabon éste, diplomáticamente,  señalaba  que Hierocles podía haber sido  un platónico o un estoico.

10  Práchter (1901] p.v.

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16  Javier   Aoiz, Deyvis Deniz  y  Blas Bnmi Celli

sá me nt e en la cont ribu ción a su conoci mient o, pues Hier ocle s resu lt ó

ser, en realidad, el único  estoico  del que se conservan  fragmentos  extensos de un  tratado  sistemático de la doctrina popular estoica de los debe

res. El hallaz go, en conse cuen cia, no era nimi o, pues represent aba un

excelente  doc ume nt o de la tra dic ión a tr av és de la qu e la ét ica estoica

se difundió y se convirtió, debido a su influencia en el cristianismo, en

u n  factor  fun dam ent al de la mor ali dad de occidente. E n las p rim era s

reseñas del libro de Práchter se reconoció  este  aporte  y en particular

la  contribución a esclarecer la historia de un tópico importante de esta

tradición, los  tratados acerca  del matrimonio, muy difundidos en la

ant igü eda d tardía. Prá cht er mos tró convincentemen te que su origen seremon taba a la filosofía po pu la r estoica y no a Ari st ót el es y los pri me

ros peripatéticos,  como  había sostenido,  entre otros,  Bock". Indirecta

mente  el libro de Práchter sumaba también a  estos  logros la fijación de

nuevos hitos para la datación de la obra de Estobeo, pues al establecer

la  verdadera identidad del Hierocles  extractado  por Estobeo, el  autor

más tardío de su compilación pasaba a ser Temistio, con lo cual los   i n d i

cadores  para la datación de la antología de Estobeo retrocedían varias

décadas hasta comienzos del siglo V.

Seis  años después de la publicación de H iéret eles der Stri ker,  A. Patin

se hacía eco de las consideraciones iniciales de Práchter señaladas a tra

vés de una expresión con visos de proverbio: el destino no  hace  nada a

medias cuando está de buen humor. Con su mención iniciaba la reseña

de un trabajo de H. von  A m i m  de 1906 dedicado a la transcripción y  ed i

ción de las columnas legibles de un escrito contenido en el verso de un

papiro (PBerl.  9780)  proveniente de la ciu dad de Hermu pol is, obtenido

en E l Ca ir o en 1901 por el arquitecto y eg ip tó lo go al em án L. Borc hard t,

cuyo título era  'HOucij  OTOixEÍwmq  y su  autor  Hierocles. E l carác ter  estoico

de l  texto  era indudable ya que exponía  como  fundamento de la ética la

teor ía de la oiKEteaenc, y, en la se cc ión mej or co ns er va da , se cent raba en

uno de sus  aspectos  más significativos, la reflexividad perceptiva del

a n i m a l .  La escritura de los Element os de Ét i ca   (en adelante E. M or.) y   la

d e l  recto  del papiro, que contenía una  parte  del comentario de Dídimo

a las Fi lípi cas   de Demó ste nes I J , era n del sigl o II, al igu al que el sistema,

prácticamente similar, que seguían las abreviaturas, muy utilizadas en

11 Práchter (1901) p.  121-128, Schmekel (1901) p. 1480, Wehofer  (1902)  p. 533.12 Pearson-Stephens  (1983).

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L8 ¡avi er Aoi z, Deyui s  Dert i z  y Blas Bruni Cell i

sent ido de la me nc ión a su conv er si ón a la filosofía, llev aba n a Prachter a

dejar en suspenso, a la espera de nuevos datos, la relación del Hieroclesde  C a r i a  con el  autor  de los  extractos"'.

E n  un artículo posterior a la publicación de E. M or.  Prachter deses

timó también la identificación del  autor  de los  extractos  y E. M or.  con

el   Hierocles mencionado por Teofilacto Simocatta en su obra  A iáXüyoc,

riEpi  Siaipópcov  <pvaiK<Í>v  ár topriuái ov s a i értiAÚOEiuv trfrt&v. Zell er ha bí a

señalado que se  trataba  del neoplatónico Hierocles de Alejandría 1 7 . Sin

embargo, la mención de Hierocles de Teofilacto Simocatta se inscribía

en  una lista de  autores  que se habían ocupado de  mirabi l ia,  un tema

ausente en la obra del neoplatónico alejandrino  p e r o  cercano, en  ciertomodo, al interés del  estoico  por los abundantes ejemplos de llamativos

comportamientos de anim ales que recogió en E. Mor .  com o  prueba de

la  reflexividad perceptiva del animal. Prachter, no obstante, se inclinó

p o r  identific ar al Hie rocl es men cio nad o p o r Teofi lacto Simocat ta con

un  Hierocles  autor  de la obra  4>IA. i c i o pee,,  de fecha indeterminada  entre

Estrabón y Esteban de Bizancio y Eneas de  G a z a ,  c u y o  interés parecía

focalizado propiamente en los mirabilia" 1 . El interés del  estoico  Hiero

c l e s  en ellos estaba, en verdad, subordinado a la prueba de la reflexi

v i d a d  del animal y en definitiva a la  o l K e í w a u ;  c o m o  fundamento de laética.

N o era mu cho , en cons ecu enci a, a juicio de Prachter, lo que se podí a

afirmar con certeza  respecto  a la personalidad del  autor  de los  extractos.

E n  cuanto  a la estructura de su obra, Prachter entendió que los   extractos

de Hierocles de Estobeo formaban  parte  de los  Ot^occKpovjuEvct  mencio

nados en las glosas de la Suda.  El titulado  Jttpi  ycuiou pertenecería al libro

segundo, mientras que los  restantes  extractos  p o d r í an  pertenecer  al

primero o segundo, pero, en cualquier caso, estarían precedidos por una

exposición de la teoría de las virtudes.

L a s  reseñas de Hierokles der Stoiker   dier on inicio a un  debate  en  tomo

a la per son ali dad , da tac ión y estru ctura de la obra de Hierocle s pro pue s

tas por Prachter que, debido a la exigüedad de los   datos  disponibles,

no alcanzó grandes resultados. En las tempranas reseñas de Schmekel

y  Kurtz se aceptó la datación de Hierocles defendida por Prachter y la

posibilidad  de que se  tratara  del Hierocles mencionado por Aulo  C e l i o .

16 Prachter  (1901) p. 107-108.17  ZeUer  (1868) p. 681 n. 6.18 Prachter  [ 1912) p. 125. Cf. asimismo Hadol (2004) p. 3-4.

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introducción 19

La  identif icación con el hylarense de  Esteban  de Bizancio pareció más

improbab le .  Bonhoffer cuestionó, sin embargo, la identif icación del autor

de los extractos de  Estobeo  con el  H i e r o c íes men cio nad o po r  A u l o  Gelio

y  propuso una datac íón más temprana 1 4 . A l res eña r en 1907 l a ed ici ón

de Hierocles de von  A r n i m ,  s ugi rió el sig lo I d . C. e in cl uso u n pe rí od o

anter ior 2 0 .

La  publicación de E.  Mor.  abr ió un a nu ev a etap a en el deb ate a la qu e

d i e r o n i n i c i o  los planteamientos de la Introducción de von  A r n i m .  Este

aceptaba  la identif icación propuesta por Práchter con el Hierocles men

cionado por  A u l o  G eli o y, cons igu ient emen te, su datación en el siglo I I d.C , pero  rechazaba  la vinculación que había establecido entre los extrac

tos de Hierocles de  Estobeo  y los  OiAomxpo 'úuevo!  pues tal título le parecía

to ta lmente  i nap ro pi ado para un tratado s is temático de ét ica 3 1 . N o creía,

además, que la glosa  éuTcoSév  p rob ara , co mo había supuest o Prác hter, la

pertenencia del  Ttspi  Yáu .oi)  de Hierocles extractado por  Estobeo  al  l i b r o

segundo de los  ^lAOcroipoúpeva,  ya que  lo  señalado en la glosa podía, a su

 j u i c i o ,  s implemente referir a consideraciones específicas de  esta  obra y no

a l  extracto de Hierocles que Práchter indicaba. Pohlenz y Bonhoffer man

t u v i e r o n  la interpretación de Práchter y consideraron  esta  expli cació n dev o n  A r n i m  desacertada 2 2 .

V o n  A r n i m  sostuvo que E.  Mor.  y los extract os de Hie roc les pod ían

c o n s t i t u i r  partes de un escrito  u n i t a r i o .  A s u  j u i c i o ,  la do ct ri na de los

deberes  qu e tes ti mon iab an los extractos, de carác ter pop ul ar y paren é-

t i c o ,  debía  estar  precedida, en consonancia con las exposiciones de la

ética  estoica,  por un tratamiento teórico de los b ienes,  los males y los  i n d i -

19 Bonhoffer (1902) p. 902.20 Bonhoffer (1907) p. 87.21 Para  Isnardí  (1996) p. 2208-2209, el titulo 4»ií.oacn|>oúuf:vct parecía sugerir que se

trataba de un centón de carácter doxográfico y  anecdótico lleno de sentencias y aforismos.No  obstante,  Ramelli  (2009)  p.  xxvii,  subrayó  que los Discursos  de  Máximo  de  Tiro  sondenominados  también  en su principal  manuscrito Ma^i|j.ou Tupicrn (fuJ.oooípoúuEva y queen  un manuscrito de la  Refutación  de  todas las  herejías  de  Hipólito  aparece igualmente eltítulo cpi).uaoipoiiHÉva: *iXoaocpoú|iEvcc  ñ  Kftdk  rtaoüv oipéaeoiv eí.eyxoc,.  El segundo casole  lleva  a  Ramelli  a conjeturar que los  •t>iXooocpoú|iEva de Hierocles quizá s tenían  un propósito polémico  que concordaría  con la agria frase antiepicúrea de Hierocles recogida enNoches  Áticas IX 5, 8.  Años  atrás, Festa (1906) p. 358,  refiriéndose a esta cita, había apeladoa  la tolerancia y el respeto de los  filósofos  de la época  imperial  para negar que Hieroclesfuera  un polemista. Para  Isnardí  (1996)  p.  2203,  la cita de Hierocl es no representaba  sinoun  dicho  incluido  en  algún  conjunto de  anécdotas  que como tal no  permitía  suponer laexistencia de una obra de  polémica antiepicúrea,  la cual, sin embargo, no excluía del todo.

22  Pohlenz (1906) p. 916, Bonhoffer (1907) p. 87.

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20 ¡avi er Aoi z,  Deyrte D eniz  y Bl as Bruni Celü

feren tes, el f i n úl ti m o y la oi ieeí iooic, . En su op in ió n, £.  Mor.  c on st i tu í a n e l

pre f a c i o a un a ob ra c uy a seg un d a pa r te  estaba  represen ta d a por e !  t r a tado de los  deberes  d e l qu e pr ov e n í a n l os ex t ra c tos d e E s tob eo . Pra c h ter

rechazó en una nota de un traba jo de 1916  esta  i n t e r p r e t a c i ó n e n  base  a

la  d iscrepancia entre e l tono c ient í f ico de E .   Mor.  y e ¡ to n o   p o p u l a r  de los

ex tra c tos . Pra c h ter promet í a en l a n ota d esa rro l l a r   estos  p l a n t e a m i e n t o s

pero n o l l eg ó a h a c er l o 2 3 .

Las reseñas de la edic ión de E .  Mor.  p r o s i g u i e r o n  e l debate a  t r a

v é s d e r e f o r m u l a c i o n e s y c r í t i c a s d e l a s p o s i c i o n e s d e P r a c h t e r y v o n

A r n i m ,  q u e d e p e n d í a n f u n d a m e n t a l m e n t e d e l a m a y o r o m e n o r c a u t e l a

e n e l m a n e j o d e l o s d a t o s d i s p o n i b l e s .  Festa,  en un a en tu s i a s t a res eñ a

d e l  t r a b a j o d e v o n  A r n i m ,  c o n s i d e r ó l a  p o s i b i l i d a d  d e q u e H i e r o c l e s

h u b i e r a  e j erc i d o ta d oc en c i a en R o m a 2 4 , e i n c l u s o h u b i e r a s i d o a l l í  maes

t r o  d e T a u r o e i n s p i r a d o c o n E.  Mor.  su ex po s i c i ón d e l a é t i c a  estoica

e n  Noches  Áticas  X I I 5 , c o n s t i t u y e n d o a s í  esta  u n a  especie  d e s u m a r i o

d e l  t e x t o d e H i e r o c l e s " . M á s c a u t e l o s o , d e s d e l u e g o , se h a b í a m o s t r a d o

c o n  a n t e r i o r i d a d  W e h o f e r ,  q u i e n ,  a l  i g u a l  q u e B o n h ó f f e r , n o e n c o n t r a b a

c o n c l u y e n t e l a i d e n t i f i c a c i ó n d e l a u t o r d e l o s e x t r a c t o s c o n e i H i e r o c l e s

m e n c i o n a d o p o r  A u l o  G e l i o , en su  caso  p o r c o n s i d e r a r q u e l a e x p r e s i ó nvir   sanctus  et gravis  p a r e c í a m á s a p r o p i a d a p a r a  destacar  l a  a u t o r i d a d

d e u n e s c r i t o r p e r t e n e c i e n t e a u n p e r í o d o d e l e s t o i c i s m o a n t e r i o r 2 1 " . Las

p r o p u e s t a s d e e s t r u c t u r a c i ó n d e l o s t e x t o s d e H i e r o c l e s d e P r a c h t e r y

v o n A r n i m  s u s c i t a r o n e n f i l ó l o g o s c o m o B o n h ó f f e r ,  Blass  y K o r t e u n

l l a m a d o  a l a c i rc un spec c i ón y a l a   espera  d e n u e v o s d a t o s 3 7 .  P h i l i p p s o n ,

c o n t r a r i a m e n t e , d e f e n d i ó u n a h i p ó t e s i s a u d a z . S o s t u v o q u e l o s taAooo-

( poúuev o: d e H i ero c l es c on s t i tu í a n un a exp os i c i ó n c om pl et a d e l a  f i i o s o -

23   Prachter (1916)  p. 519 n. 1.24 Festa  (1906)  p.   358-360.  Sin embargo,  para Inwood  (1984)  p. 153, la familiari

dad de Tauro con Hierocles sugería que enseñó en Atenas o en algún lugar del   este  deGrecia.

25 Festa  (1906)  p.  360-362.  En sus consideraciones  sobre  la transmisión y presencia de la diairesis de la ética de Eudoro en las exposiciones antiguas de ética, Giusta(1964)  p. 174, 204, contempló, sin referirse a Festa, la hipótesis que  este  había avanz ado.

26 Wehofer  (1902)  p. 532. Isnardí  (1996)  p.   2201-2202,  encontraba  que la expresiónvir  sanctus el  gravis  no era decisiva en ningún  respecto,  pues Tauro utilizaba una expresiónprácticamente similar para referirse a I'anecio, Panaeiii, gravis ei  docli viri  (XII 5,10),  a quien,obviamente, ni había  conocido  ni había  tratado.  A su juicio, la expresión podía no ser másque un cliché tradicional. Badalamenti  (1986}  p. 53, al igual que von   Arnim  (1906)  p. xxxvi,deduce, de la calificación  vir  sanclus ei gravis  que Hierocles debía  gozar  de cierta consideración en su época.

27 Bonhóffer  (1907) p.  87-88,  Blass (1907) p. 370, Korte   (1913) p. 241.

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Introducción 21

fía   estoica  y ta n to E .  Mor.  c o m o l os ex t ra c tos d e  Estobeo  f o r m a b a n p a r t e

d e l a sec c i ó n d e d i c a d a a l a é t i c a . A j u i c i o d e P h i l i p p so n , l as  secciones  d e

la   f í s i c a y l a l óg i c a n o se h a b r í a n c on serv a d o o b i en H i eroc l es n o l l eg ó a

e s c r i b i r l a s 2 8 .

C o n  e l t ra b a j o d e Ph i l i pp so n se c erró pr op i a m en te e l c i c l o d e h i pó

tesis  i n t e r p r e t a t i v a s e n t o r n o a la p e r s o n a l i d a d , d a t a c i ó n y e s t r u c t u r a d e

la   o b r a d e H i e r o c l e s . C i e r t a m e n t e , e n 1 9 6 4 G i u s t a p r e s e n t ó c o m o   to ta l

n ov ed a d su esc l a rec i mi en to d e l a es t ruc tura d e l os tex tos d e H i eroc l es a

p a r t i r  de la considerac ión de la S ímpeme, de la ét ica de Eudoro 3 9 , la cual le

l l ev ó ta mb i én a c on templ a r l a h i pótes i s d e l a i n f l uen c i a d e H i eroc l es en l aexposic ión de la ét ica  estoica  d e T a u r o e n  Noches  Áticas.  N o ob sta n te , y a

P h i l i p p s o n  h a b í a a pe l a d o a E ud oro pa ra a poy a r su i n terpre ta c i ón d e l os

<In>.oGO(poíjuEva  d e H i eroc l es y  Festa,  c o m o h e m o s i n d i c a d o , h a b í a s u g e

r i d o  t a m b i én l a pos i b l e i n f l ue n c i a d e H i ero c l es en l a exp os i c i ón d e T a u ro

en  Noches  Áticas.

U n a  p r o b a b l e m e n c i ó n a l  estoico  H i eroc l es se en c on tró en e l  f r a g

m e n t o d e u n p a p i r o d e l s i g l o  I II d . C . p u b l i c a d o e n 1 935 p o r G . M a n t e u -

f f e l .  E l p a p i r o , p r o c e d e n t e d e A r s i n o i t e s ( E g i p t o ) , c o n t e n í a e l  elenco  d e

l i br o s  c on serv a d os en un a b i b l i o tec a . E l n omb re H i eroc l es se l ee c l a ra mente en la l ínea 11 , a l  i g u a l  que en la l ínea 3 se lee Diógenes de Babi lonia

y  C r i s i po en la 2 2 . L os n om b r es d e A n t í p a tr o d e Ta rso , Z en ón d e Ta rso ,

Perseo  d e  C i t i o  y Z e n ó n d e  C i t i o  f u e r o n a s i m i s m o b a r a j ad o s p o r l os  e d i

tores pa ra c o l m a r l as l a g u n a s d e l tex to . E n e l p a p i r o se a t r i b u y e n a  H i e r o

cles  n uev e ro l l os op i s tóg ra f os™. E l  Index Stoicorum  Herculianensis  e d i t a d o

en 19 52 p o r A . Tra v ersa o f rec í a , c o mo se ñ a l ó   I s n a r d i ,  o t r o e l e m e n t o s i g

n i f i c a t i v o  pa ra l a d a ta c i ón d e H i eroc l es ; su n omb re n o se i n c l u í a en   este

í n d i c e que  abarcaba  e l e s t o i c i s m o m e d i o 3 1 .

L a i n e x i s t e n c i a d e n u e v a s h i p ó t e s i s i n t e r p r e t a t i v a s  sobre  l a per

s o n a l i d a d ,  d a t a c i ó n y e s t r u c t u r a d e l a o b r a d e H i e r o c l e s n o s e   debe  e n

a b s o l u t o a l d e s i n t e r é s p o r s u  f i g u r a .  E n c i e r t o m o d o c a b r í a a f i r m a r l o

c o n t r a r i o ,  p u e s e l i n t e r é s c r e c i e n t e  de sde  l o s  anos setenta  por la teoría

d e l a o i Keí tua n ; h a re v a l o r i z a d o l os tex to s d e H i e ro c l es , en esp ec i a l E .

 Mor.,  i m p u l s a n d o e d i c i o n e s , c o m e n t a r i o s y a r t í c u l o s e n l o s q u e , c o m o

y a l o h i c i e r a n B o n h ó f f e r ,  Blass  y Kórte , se l lama a la cautela ante los

28 Philippson (1933) p. 112-113.29 Giusta  (1964) p.  U.30 MantL-uffel (1935) p. 7-12. Orr ant o  (2000) p. 97-105.31 isnardi  (1996) p. 2202.

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22  jav ier Ao i z, Deyvis Dcniz  y  Blas Bruni Celli

escasos  datos  existentes sobre la personalidad y la obra de Hierocles.

Se  pr ivil egia , en conse cuencia , el análisis de sus  textos,  debido, enbuena medida, al reconocimiento de su valor intrínseco 1 2 , frente al

planteamiento de problemas que dejan más interrogantes que res

puestas.

B a s t i a n i n i - L o n g ,  en el estudio introductorio de la edición de E. Mor.

señalaban  que su  autor  pudiera ser el Hierocles citado por Aulo  G e l i o  o

el  men cio na do por Esteb an de Biza nci o e inc lus o una tercera pers ona,

aunque consideraban muy probable que se  tratara  del Hierocles  extrac

tado  por Estobeo y mencionado en el papiro Varsov. 5 (4) 1 1 . En cuanto a

las  obras de Hierocles, Bastian ini- Long se mostraban escé pticos  respecto

a la tesis de von  A r n i m  acerca de una posible obra 1 4  integrada por E. Mor.

y  los  extractos  de Estobeo. Más reticentes aún eran  respecto  a la hipótesis

de Philippson y al peso que había  otorgado  al formularla a las exposicio

nes doxográficas de la ética estoica, lo que, sin mencionarla, desestimaba

asimismo la utilización que de ellas había hecho  G i u s t a  para corroborar

la  tesis de von  A r n i n .  Planteamientos p rác tic ame nte simil ares contiene

el  ensayo introductorio de la primera traducción al inglés de £.   Mor.  por

Kon s t a n  y  R am el l i 3 * .

E l  papiro (PBerol.  9780)  que contiene E.  Mor.  ll egó a Berlín aú n

enrol lado . La s secciones exteriores estaban particu larme nte da ña da s

y ,  según se avanzaba hacia el interior del rollo, las condiciones del

pap iro mejo raba n notablemente. En cons ecu enc ia, de la sec ció n del

come nta rio de Dídi mo a las Fi lípi cas   de Demó st en es conte nido en el

recto  del papiro se podían leer mucho mejor las columnas finales que

las  iniciales, mientras que en el  caso  de £.  Mor.  que contiene el ve rso

sucedía  lo contrario. De las  doce  columnas identificables del  texto  de

Hierocles  se logró transcribir las siete primeras casi en su totalidad,pero desd e la co lu mn a V IH hasta la co lu mn a  X I I ,  lo recupe rad o se

reduce a algunas líneas y palabras, que permiten, no obstante,  como

most ramo s en las notas corre spondi ente , hacerse una idea apr oxi

ma da de su temá tic a. La escritur a y las abrev iatu ras concord aban con

la  datación de Hierocles propuesta por Práchter y aceptada por von

32 Inwood (1984) p.  151-152.33 Bastianini-Long  (1992) p. 283- 284.

34 Bastianini-Long  (1992)  p.  284-286.  En parecidos términos se había expresadoBadalamenti  (1986) p. 54-55.

35  Ramelli  (2009) p.  KXXVM-XXX.

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Introducción 23

A r n i m  y e v i d e n c i a b a n , a j u i c i o d e  este,  u n a  m a n o  experta  y  atenta

a la corrección del  texto,  diferente de la que escribió en el  recto  delvolumen. El ejem plar , por el lo , no le par ecía la t ra ns cri pci ón de un a

exposición oral .  D i e l s  c a l c u l ó q u e l a  parte  c on s e r va d a d e l a s e c c i ón

del  comentario  d e D í d i m o c o r r e s p o n d í a a d o s  tercios  del total, lo que

hacía presumir una extensión del rol lo de  220-230  cm . E l an cho de las

columnas del verso es de 22,fi cm y el espacio  entre  ellas de 1 cm. Si

a  estas  c i fras se sum an los 24 cm d el marge n  i n i c i a l  d e p r o t e c c i ó n 1 " se

deduce que el verso debía  contener  20 o 21 co lum na s. N ad a perm ite

asegurar  q u e  esta  sería la extensión real de E. M or.  que, en tal  caso,

c o i n c i d i r í a s o r p r e n d e n t e m e n t e ,  c o m o  o b s e r v ó P h i l i p p s o n 1 7 , c o n la

de l  comentario  d e Dí d i mo d e l  recto  del papiro. Si se  toma  en cuen ta ,

a d e m á s , q u e l a e x t e n s i ó n d e l v o l u m e n ,  220-230  cm, es inferior a la

estándar en los rollos no es descabellado pensar que el  texto de Hie rocl es

continuara en  otro  volumen, a pesar de que el título "Heucn. ciToixeíüxnc,,

en cursiva y de la misma   mano  que el  texto,  n o a p a r e c í a a c o m p a ñ a d o

d e i n d i c a c i ón d e n ú me r o d e l i b r o ,  c o m o  s u b r a y ó v o n  A r n i m  con el

fin  de  sustentar  q u e l a e x t e n s i ó n d e l ve r s o d e l vol u m e n  concordaba

con la del  texto  y defender así que  este  c o n s t i t u í a ,  c o m o  s e ñ a l a m o s , e l

capítulo introd uctor io a la ex po sic ió n de los  deberes  c on f or ma d a p or

los  extractos  de Hie roc les de Estob eo. V on   A r n i m  a c o m p a ñ ó l a  edit io

princeps   de E . Mor .  con los  extractos  de Hi ero cle s de Estob eo y las glo

sas de la Suda   d e Hi e r oc l e s 1 * . Tras la introducción ofreció la l is ta de

las abre viat ura s ut i l iz ada s en la cop ia de E . M or.  y, al  f inal  de la obra,

d i s p u s o u n  registro  d e t é r m i n o s ,  elaborado  p or Ma x i mi l i a n Ad l e r , d e

gr a n u t i l i d a d p a r a  com p r ob a r  l a s c o n c o r d a n c i a s  entre  E . M or. y   los

extractos  y la terminología estoica de los  textos.  V o n  A r n i m  p r e s e n t ó

confrontados  Ab s c h r i f t y Um s c h r i f t d e l p a p i r o l o q u e p e r mi t i ó q u edesde las prim eras res eña s de la edició n varios f i lólogos , s i n t rabajar

directamente sobre  e l papir o , prop usie ran algun as lecturas diverg entes

y co lma ran lagu nas no resueltas p or vo n  A r n i m .  E n l a i n t r od u c c i ón

36 Mutschmann  (1911)  p. 99, corroboró la apreciación de von   A m i m  (1906)  p. vi,acerca  de la función  protectora  de  este  margen  inicial.  Para Mutschmann  estaba  dirigidoefectivamente  a  proteger  el  texto y   no,  como  habían supuesto algunos  autores,  a dejar unespacio en blanco en el que   incluir e l argumento  del escrito.

37 Philippson (1933)  p. 100.

38  Hierokles  Ethische FAementaríehre (Papyrus 97801. Nebst den bei  Stobaus  erhaltenenethischen  Exzerpten aus  Hierokles unter Mitw irkun g von W. Schubart  bearbeitet  von H. VonArnim, Berlin,  Weidman nsche Buch handlung, 1906.

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24 lavi er Aoi z, Deyvi s Deniz  y Bl as Bruni Cell i

desc r ibi ó brevem ente las car ac t er í s t i cas del papi ro , se ref ir ió con

mayor detenimiento al  autor  y a su obra y dedicó una amplia e   i n f l u yente exposición al análisis del contenido de E. M or.  A los  tres  pr ime

ros  aspectos  nos hemos referido ya. En los próximos párrafos y en las

notas  expli cativ as corres pondie ntes nos referiremos al cuarto.

L a  pr imera t raducción de £ .  Mor .  fue he cha al it ali ano por U .

Mor icc a en u n trabajo pub li ca do en 193 0" en el que incluía la tra duc

ción de  fragmentos  de los  extractos  de Hi er ocl es de Estob eo. E n 1992

el  papirólogo G. Bastianini publicó con A. A. Long 4 " una nueva edición

de E. M or.  ac om pa ña da de la tra duc ción al italiano. La edición estaba

provista de int rodu cci ón y un vali oso comentari o que aprove chabala  abu nda nt e lite ratur a sobre el est oici smo y la teor ía de la  O Í K E Í Í O O I C ,

generad a des de los año s setenta. Bas ti ani ni- Lon g conco rdab an con

vo n  A r n i m  en la estimación del número de columnas contenidas en el

verso del papiro, en la evaluación de la morfología y la datación de la

escritura y las abreviaturas, a las que dedicaron un minucioso análisis,

pero,  c o m o  ya hemos indicado, se mostraban cautelosos  respecto  a las

tesis de von  A r n i m  acerca  de la integración de £. Mor .  y los  extractos

de Estobeo en una obra, así  como  respecto  al testimonio de Aulo  G el io

sobre Hierocles.

B a s t i a n i n i - L o n g    reconstruyeron muc has de las lagunas no colm adas

por H. von  A r n i m  en la cdi t i o  princeps   y formula ron nueva s propuestas

de lectura, algunas basadas en las sugerencias de las reseñas y artículos

aparecidos  tras  la edición de von  A r n i m ,  las cuales,  como  indicamos, no

eran resultado de la inspección del papiro. No era  este  el  caso  de V.  Delle

D o n n e 4 1 ,  quien, trabajando independientemente sobre el papiro, había

publicado con anterioridad a la edición de Bastianini-Long, un artículo

en el que proponía numerosas lecturas alternativas a las de la edit io prin 

ceps,  y reconstruía lagunas no colmadas por von  A r n i m .

Se abrió así  entre  B a s t ia n in i -L o n g y  D e l l e  Donne un fructífero

debate  orientado al mejoramiento de la edición del  texto  de Hierocles.

39 Cfr . Moricca, U. (1930)  "Un  trattalo di etica estoica  poco  conosciuto" en  Bilyclmis.Rivista di studi religiosi Voi.  XXXIV (1930) p. 77-100.

40 Bastianini, G. y Long, A. (1992) "Hieracl es. Elemento  Muratili" en Corpus dei  Papiri

Filosofici Greci e Latini ICPF)  Parte  1 (Voi. 1") p. 268-461.41  Delle  Donne, V. (1987)  "Per una nuova edi/.ione dei "Principi di etica" di lerocleStoico" en Annali dell'Istituto italiano di Sludi Storici X (1987/1988) p. 113-144.

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Introducción 25

B a s t i a n i n i - L o n g  r e s p o n d i e r o n e n u n t ra b a j o  d e 1993 4 2  a l a r t í c u l o  d e  D e l l e

D on n e .  E n este  t r a b a j o a n a l i z a n  y  r e c o g e n a l g u n a s  d e sus p r o p u e s t a s  y

a prov ec h a n  la o c a s i ó n p a r a r e c o n s i d e r a r a l g u n a s l e c t u r a s  de su  p r o p i a

edición  e  i n t r o d u c e n a sí n u e v a s p r o p u e s t a s  q u e f a v o r ec e n n o t o r i a m e n t e

la  l e ct u ra d e l p a p i r o . D e l l e D o n n e c o n t e s t ó  a la rép l i c a  d e Bastia  n i n i - L o n g

con  o t ro a r t í c u l o* 3  e n e! q u e sug i ere n u ev a s v a r i a n tes  d e l e c t u r a  y  c o r r o

bora a lgunas  de las s u g e r i d a s  en su  p r i m e r a r t íc u l o  q u e f u e r o n d e s e s ti

m a d a s p o r B a s t i a n i n i - L o n g .

En  2009  se   p u b l i c ó  la  t r a d u c c i ó n  a l  i n g l é s , d e b i d a  a D . K o n s t a n , de

un a  e d i c i ó n b i l i n g ü e g r i e g o - i t a l i a n o , p r e p a r a d a p o r  I .  R a m e i l i , de £ . Mor.y  los E x t r a c t o s  d e  E s t o b e o , p r o v i s t a   d e  i n t r o d u c c i ó n  y  n o t a s e x p l i c a t i

v a s 4 4 . R a mei l i o f rec í a a b un d a n tes reseñ a s b i b l i og rá f i c a s sob re  los  tóp i c o s

a b ord a d os  e n estos  t e x t o s . A l g u n o s a r t í c u l o s  y  a n t o l o g í a s  d e t ex tos es to i

c os , que i n d i c a mos  en la b i b l io g r a f ía , i n c l u y e n f r a g m e n t o s  y  t r a d u c c i o n e s

parciales  al c a s te l l a n o  d e E. Mor. y d e  los extractos  d e Estobeo, pe ro , hasta

d o n d e  a l c a n z a n u e s t r o c o n o c i m i e n t o , n o existe  a l d ía de h o y  en e l  á m b i t o

h i s p a n o h a b l a n t e  n i e d i c i ó n  n i  t r a d u c c i ó n  de los t e x t o s  d e H i e r o c l e s  a l

c ompl eto .

Para  la  m a y o r í a  de los  i n t é r p r e t e s  la  t e o r í a  d e la  oi.KEÍíüOt£ pret e n d e e x p o n e r  l a  c o n s t i t u c i ó n  d e l a g en t e m o r a l ó p t i m o " .  E n  este

p r o c e s o  l o s e s to ic o s  r e c o n o c i e r o n  u n a l c an c e  i n d i v i d u a l  y  s o c i a l  y

d i f e r e n c i a r o n ,  f u n d a m e n t a l m e n t e ,  d o s e tapas ,  u n a p r e - r a c i o n a l , e n

la  qu e e l  c o m p o r t a m i e n t o  d e l n i ñ o , c o m o  el de lo s  a n i m a l e s ,  se   r i g e

po r  las  c a p a c i d a d e s  d e las q u e les d o t a  la  n a t u r a l e z a  a l n ac e r  y  o t r a ,

i n i c i a d a  c o n el a d v e n i m i e n t o d e la  r a z ó n ,  e n la q u e el h o m b r e g r a c ia s

a  la  r a z ó n p u e d e c o l e g i r  qu e e l  ú n i c o b i e n  es la  v i r t u d  y  o r i e n t a r  s u

p r a x i s  d e a c u e r d o  a  e l l o .  L o s i n t é r p r e t e s ,  e n c o n s e c u e n c i a , s u e l e n  d i s

t i n g u i r  v a r i o s m o m e n t o s  o  aspectos  d e la  O Í K £ Í Ü ) G I C ;.  Se   r e f i e r e n  así a

42 Bastianini,  C . y  Long,  A. A. (1993)  "Dopo  la nuova  edizione  degli "Elementi  diEtica  di (erode Stoico  (PBerol  inv. 9780  v . )»"  en  Studi su  Codice e Papiro Filosofici. Platone, Aristotele, lerocle  C X X I X  (1993) p. 221-249.

43  Delle Donne,  V. (1995)  "Sulla  nuova  edizione  della 'HHutti oToixEiiucnc,  di lerocleStoico"  en Studi  italiani di filologia classica (Xlll)  p. 29-99. A  partir  de ahora  será  abreviadoVDD>.

44 I. Kamelli, Hierocles tlieStoic: Eiements of cthics, Fragments, and Excerpts, Atlanta, 2009.45  Bees  ha defendido  recientemente  una   interpretación  discrepante,  pues  a su  jui

cio,  la oiicEÍcuaiq  posee  únicamente  alcance  biológico  ya que su sujeto  es propiamente lanaturaleza,  Bees (2004) p. 200-205.  Forschner  le ha objetado con  razón  que esta  tesis sólo sepuede sostener a l  precio de  ignorar los testimonios qu e  documentan la etapa de la OÍKEÍIOCIC,

humana  fundada en la razón,  Forschner (2008) p. 189-191.

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Introducción 27

S i b i en  estas  t r a d i c i o n e s f i l o s ó f i c a s c o n t r i b u y e r o n i n d u d a b l e m e n t e

a p e r f i l a r l a d o c t r i n a  estoica  de la  O Í K E Í W O U ; ,  parece  e x c e s i v o p o s t u l a r ,c o m o p r o p u s o R . R a d i c e , u n a s u e rt e d e p r o t o - o i k e i o s i s d e i m p r o n t a m á s

bien  b iológica y médica que ét ica , a  p a r t i r  d e l a c ua l se d esa rro l l a ron t res

versiones de la teoría de la oi iceímoic , , la académico-peripatét ica , la   e p i

c úrea y l a es to i ca , q ue só l o o f rec i ero n , a j u i c i o d e R a d i c e , mo d i f i c a c i o n es

má s o men os espec í f i c a s s i n a pa r ta rse d e e l l a 5 4 .  Parece  i n n eg a b l e que l os

estoicos  e m p l e a r o n e l t é r m i n o   O Í K E Í Ü J O I C ,  p a r a d e s a r r o l l a r u n a d o c t r i n a

ét ica que se inscrib ía en un sistema f i losóf ico   p r o p i o  y que sus di ferencias

c on l a s o t ra s v ers i on es señ a l a d a s por R a d i c e son n ota b l es .  A l g r a ,  a n ues

t ro  m o d o d e v e r , h a m o s t r a d o c o n v i n c e n t e m e n t e c ó m o e s p o s i b l e e v i d e n

c i a r en c on c eptos y mod el os t ra d i c i on a l es d e l mun d o g r i eg o un a f i l i a c i ón

c o m ú n d e u n  aspecto  de la teoría de la oÍK£Ít»o~ic,, lo que ha llamado el

mec a n i smo d e a propi a c i ón soc i a l d e l a s é t i c a s h e l en í s t i c a s , s i n que e l l o

i m p l i q u e  desconocer  s u s p r o f u n d a s d i f e r e n c i a s 5 5 . En lo que  respecta  a la

teoría de la  OÍKEÍCUO-IC ,  se t ra ta , d esd e l ueg o , d e un a d i rec t r i z i n terpre ta t i v a

má s f ruc t í f era que l a propuesta por R a d i c e .

L o s t e s t i m o n i o s q u e p e r m i t e n r e c o n s t r u i r l a t e o r ía d e l a  O L K E I O K Í U ;  se

oc up a n sob re to d o d e su p r i m er a e ta pa , pero n o so n m u y expl í c i to s res pec to a su d esa rro l l o . E n l a ob ra d e C i c erón  Acerca  de los  fines  se en c uen

tra  e l ú n i c o t r a t a m i e n t o m e d i a n a m e n t e e x p o s i t i v o d e l  paso  de la etapa

p r e - r a c i o n a l a l á r a c i o n a l . Se t r a t a d e u n t e x t o m u y c o m p r i m i d o q u e n o

d e j a d e l t o d o c l a r o c ó m o c o n t r i b u y e esta  pr i m er a e ta pa a l a re or i en ta c i ón

d e l a c on d uc ta y , espec í f i c a men te , a l i n terés por l os d emá s que l a ra z ón

hace  pos i b l e a l rec on oc er l a  v i r t u d  c o m o ú n i c o b i e n  (Acerca de los  fines  I I I

21-23)^.  Esta  obra, la carta 121 de las  Epístolas Morales a Lucilio  d e S én ec a ,

los  Elementos  de Ética  d e H i e roc l es , y l os tes t i m on i os d e D i ó g e n es L a erc i o

sobre lo  OÍVC ÍOJC TK;  (Vidas y  opiniones  de los filósofos ilustres  V I I 85-89)  c o n -c u e r d a n e n l a s c a r a c t e r í s t i c a s f u n d a m e n t a l e s d e l o s p r i m e r o s m o m e n t o s

d e l a e ta pa pre - ra c i on a l . E n  estos  textos se  destaca,  c o n d i f e r e n t e é n f a s i s

e n e l p a p e l p r o v i d e n c i a l y i d e o l ó g i c o a s i g n a d o a la n a t u r a l e z a , q u e e l

p r i m e r  i m p u l s o d e l a n i m a l e s t á  d i r i g i d o  a su c on serv a c i ón y n o a l  p l a

c e r , c o m o s o s t e n í a n o t r a s  escuelas.  L a es t ra teg i a pa ra prob a r  esta  tesis

c on s i s te en mostra r que l a c on d i c i ón  necesaria  y s u f i c i e n t e d e l p r i m e r

54 Cf . Radice  (2000)  p. 235. Para una evaluación más detallada del  trabajo  de RadiceCf .  Deni z (2010) p.  147-155.

55 Cf . Algra   (2003).56 Cf. Striker  (1996] p.   224-231, 289-293.  Engberg-Pedersen  (1990) p. 70-72.

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28 ¡avi er A ai z, Deyv i s Deni z  y Blas Bruni Cell i

impulso del animal es la percepción de sí, pues los  estoicos  entiende n que

al  percibirse a sí mi smo el anim al se apropia o familiari za consigo mi sm oy persigue su conservación.

L a  delincación de la  etapa  inicial  de la  O Í K E Í I Ú O I C ,  responde a una

táctica común en el helenismo que hereda y reformula la antigua ape

lación a la naturaleza para cuestionar la moralidad y el orden político,

docu men tad a desde la sofística. J. Bu ns ch wi g, parafras eando a Ci cer ón

(Acerca de los fines  V 55), la de no mi nó el  argumento  de la cuna. Plutarco la

co mp ar ó con la ape lac ión a un tribun al extranjero incorruptibl e e imp o

sible  de influenciar". La estructura del  argumento  es la siguiente; se da

por supuesto que en los niños y en los animales recién nacidos la naturaleza  se presenta intacta y se pretende describir su  comportamiento  para

extraer  ciertas conclusiones  respecto  al fin último del hombre v formular

y justificar así una determinada doctrina moraP. Los  estoicos  no fueron

ajenos a  este  proced imien to en sus intentos de establecer uña fun dam en -

tación natural de la mora l. Sin embargo, una de las críticas má s recurren

tes que se dirigió en la antigüedad a la teoría estoica de la   O Í K E U Ü O U ;  fue

precisamente que falseaba la naturaleza del niño y del animal al atribuir

les percepción de sí. Los dos principales  textos  que se ha n conse rvado

sobre la percepción de sí estoica  (Epístolas Morales a Lucillo  121 y  Elementos

de Ética)  están diri gidos precisamente a enfrentar  este  tipo de objeciones.

La  réplica de Séneca y Hierocles,  com o  mostramos  detalladame nte en

la s  notas  explicativas a  E. Mor.,  se centra en sub ray ar que ellos atri buy en

a niños y animales un  modo  de reflexividad aisthética que concierne al

cuerpo y a su interacción con el medio.  Vista  a la lu z de la poste rior tra di

ción neoplatónica y de las directrices  adoptadas  por la mo de rn id ad esta

modalidad de conciencia no deja de resultar sorprendente, pues así   como

el  neopla tonismo insistió en la antítesis entre  reflexividad y corporalidad,la  mod ern id ad contrapuso conci encia y nat ural eza. Probab leme nte a

este  modo  tradicional de aproximarse a la reflexividad se deba la   difi

cult ad que exper iment aron ios intérpr etes de  E. Mor.,  em pez and o por su

primer editor, von  A r n i m ,  a la hora de calibrar la percepción de sí de la

que habla Hierocles. Como se puede apreciar en las  notas  explicativas,

consideramos que diversos estudios contemporáneos sobre las formas

de reflexividad más primitivas, es decir, la de los niños y los animales,

57 Cf . Bénatouil  (2006)  p. 19.58 Brunschwig  (1986) p. 113.

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Introducción 29

como  los realizados por J. Bermúdez 1"* 1 , resultan muy provechosos para

aproximarse a los planteamientos de E. Mor.  Su escla recimie nto permiteasimismo sacar a la luz plante amientos implíci tos en teor ías clásic as de la

percepción y el compo rtami ento de los ani mal es,  como  la de Aristóteles.

De  las  doce  columnas de E. Mor .  que pudieron ser recuperadas, las

cinco primeras están dedicadas a la percepción de sí del animal. Hiero-

cles sostiene al inicio del escrito que el mejor comienzo de la fundamen-

tación de la ética es el estudio de lo primero que le es propio al animal,

roí) Ttpuuou  O Í K E Í O V J  Tcp í qjtp {Col I 1-2). Tra s un a breve d ig re si ón ( Co l . I

2-30) sobre la embriología estoica, destinada a probar que el animal es

tal únicamente a partir del nacimiento, Hierocles señala que a través delestudio de la percepción, específicamente, de la percepción de sí, es posi

ble alca nzar el con oci miento de lo pri mer o qu e le es pro pio al an im al y

dar así inicio a la funda men ta ció n de la ética. Hi ero cle s no pasa inm ed ia

tamente al estu dio de la pe rce pci ón de sí del ani ma l, pue s es plen amen te

consciente del carácter controversia! de esta tesis, sino que aborda su

tratamiento como  una respuesta a dos tipos de adversarios. Unos objetan

que el ani mal no dis pon e de tal pe rc ep ci ón des de el nacim iento , mient ras

que  otros,  m á s  torpemente  aun, a su juicio, creen que la percepción le fue

dada al animal por la naturaleza para la captación de los objetos  externos y no para la de sí mismo (Col. I 39-50).  Hierocles se ocupa en primer

lugar de la segunda objeción y, para refutarla, comienza por explicitar la

expresión "percepción de sí del animal""". Esta, a su jucio, equivale a la

conciencia, ouvaíciSrim;, que el animal  posee  de sus  partes  y del uso al

que están dirigidas. Todo animal, señala Hieroles, desde que  nace  percibe

la  disposición e idoneidad de las  partes  de su cuerpo. Los que vuelan

perciben las alas y para qué las tienen e igualmente les ocurre a los  a n i

males  terrestres  con sus instrumentos de desplazamiento. Séneca  expone

en Epístol as M oral es a Luci i i o   la misma idea: la destreza de que  dota  el  arteal  pintor, al piloto o al bailarín para sus ejecuciones es provista al animal

por la naturaleza; ningún animal mueve sus miembros con dificultad ni

vacila  en su uso. Con  este  saber surgen a la vida. Nacen, señala Séneca,

instruidos (Epístol as M oral es a Lucii i o   121,5-6).

59  Cf. Bermúdez (1998).60 Hierocles utiliza las siguiente formulaciones para referirse a la percepción de

sí del animal:  aioftavEaSm eauioO  (Col. I 37-38), nuvaiaOáveaeai ictOToQ (Col. IV 58), tiiv

rauTo-ii truvaíoSnQiv favXfcfv (Col. III55-56), tñc, éautoíi totlXtjyWK (Col. IV 51-52,  Col. V46-47). Séneca usa las expresiones  constitutionis suae sensus {Epístolas Morales a Luciiio 121, 5,9) y animal esse senlit  (121,11); Cicerón, sensus sui [Acerca de los fines  III16).

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3 2 ¡avier  Aoi z, Deyvi s Deniz y Blas Bruni Cell i

Hierocles  da por concluido en las líneas  2 2 - 2 4  de la col umn a V I el

tratamiento de la percepción de sí del animal y pasa a ocuparse de la

apropiación  o fa mi li ar iz ac ió n, oiKEÍíQGu;, que la pe rc ep ci ón de sí pro

cura al an ima l. Lamenta blem ente , a partir de la línea 3 0 de la colu mna

V I  comienza un creciente deterioro del papiro que reduce finalmente

lo  recu pera do de las col umn as X I y  X I I  prá cti cam ent e a unas pocas

líneas  y pal abr as incone xas. En tr e lo que se ha po di do recons trui r de

la  c o lu m n a  X I I  destacan  tres  menciones al término  TÉXOC ,  (C o l .  X I I 53 ,

5 4 ,  5 5 ) que mu y prob able ment e tenía el sign ifi cad o de fin úl ti mo de la

v i d a  del hombre,  c o m o  sugiere asi mi smo la indi cació n de contenid o

sobre la columna  I X ,  en la que se  reconoce  claramente la célebre cues

tión cuál es el fi n úl t imo ,  T Í  T Ó  T É X O C , .  S U presenc ia, aun ad a a las con si

deraciones que se pueden recuperar de las columnas  V I - X I ,  permite

conjeturar que Hierocles,  tras  ofrecer diversas pruebas de la apro

piación  o familia rizac ión del ani mal consigo mis mo (C ol. V I  2 4 - V I I

5 0 ) ,  se ocupaba de cómo se perfecciona paulatinamente el modo de la

inavTctoía  (C o l .  V I I 5 0 ss.), así  c o m o  de las diversas modalidades en

que se expresa la  O Í K E Í Ü J C I C ,  (C o l .  I X 3  ss.), de la  O L K E Í C O C Í I C ,  social (C ol .

X I  1 4 ss.) y del fin últ imo ,  xéloq.Hierocles  compr ende la per cep ció n de sí del anim al, suscit ada con el

nacimiento,  como  el fundamento de la  O ÍKE ÍCXT IC , .  Al percibirse el animal

a sí mi sm o no pued e, a menos qu e se acus e a la natu rale za de proced er

absurdamente (Col. V I 4 0 - 4 9 ) ,  sino apropiarse de sí mismo y de su propia

consti tución,  ya que sería incoherente pensar, a juicio de Hierocles, que el

a n i ma l  al percibirse a sí mismo siente desagrado o indiferencia  respecto  a

sí  mismo (Col. V I 2 4 - 5 3 ) .  Los hechos, subraya Hierocles, prueban que no

es así, pues los animales desde que nacen se esfuerzan en su propia con

servación  y evitan las amenazas (Col. V I  5 3 - V I I  16, Cf. igualmente  Epístol asM orales a Luci l lo   1 21 , 17 , 2 0 , 2 2 ) y cada uno de nosotros asi mis mo soporta

la s  úlceras y enfermedades propias que para los demás resultan insoporta

bles  de ver y oler (Col. V I I  2 0 - 2 8 ) .  Para Hierocles la naturaleza es habilísima

en  in fun dir en los seres vi vos un intenso amor por sí mism os sin el cual

má s conocida la imagen de la araña que  recoge Calcidio de Crisipo  {SVF   11 879). La araña,como  el principio hegemónico unificador de la facultad sensible, se   encuentra  al  acechoen medio de su tela ejerciendo una tensión  constante  sobre  los hilos, como  hace  el pulpocon sus tentáculos  (SVF   II 836). La, cal idad , precisión  y  fidelidad de la percepción depen

den del grado  de tensión (SVF II863). La percepción moviliza el  tono, y al proceder,  comoseñala A.-J. Voelke, de una tensión inmanente al alma es atención (Cf. Voelke  (1973)  p.40-49).

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Introducción 33

la  supe rv i v en c i a ser í a i mp os i b l e ( C o l . V I I 3 - 4) . H i eroc l es en c ue n tra un a

prueba de  este  amor y del nexo entre la percepción de s í y la percepción de

lo  ex tern o en e l t e r r or que ex pe r i m en ta n i os n i ñ os a n te l a pr i v a c i ó n perc e p

tiva.  A l estar  e n l u g a r e s c o m p l e t a m e n t e o s c u r o s y p r i v a d o s d e  voces  a g u

zan  los sentid os y , a l no po de r ver n i o í r nad a, t iene n un a rep rese ntac ión de

su destrucc ión y po r eso su fr en . C o n el f i n de ate nua r  estos  m i e d o s y  acos

tumbrar les  a la privac ión perceptiva , las n iñeras les mandan cerrar los   ojos

para que , me d i a n te pr i v a c i o n es perc e pt i v a s v o l un ta r i a s , se a c o s tu mb ren a

las otras y se a tenúe así su miedo (Col . VII5-15) .

L a m en ta b l em en te n o es f á c il rec on st ru i r c on prec i s i ón la s c on s i d era ciones  d e H i e r o c l e s  sobre  l a ev o l uc i ón d e l a   (pav-carjía .  Parecen  re f er i r se

a u n proceso  d e a r t i c u l a c i ó n ( C o l . V I I 5 3) y p e r f e c c i o n a m i e n t o d e s u  c a l i

dad  que se t ra d uc i r í a en ma y o r ex a c t i t ud , a s í c o mo a c i er ta s d i v erg en c i a s

sobre  e l t ema en tre  Cleantes  y C r i s i p o ( C o l .  V I I I  10-11).  E s l a m e n t a b l e

t a m b i é n q u e e n l a c o l u m n a X I s ó l o s e p u e d a n r e c o n s t r u i r l a s d e n o m i n a

ciones  d e v a r i o s m o d o d e  O Í K E U B O U ;  ( Co l . X I 3-10) y  carezcamos  de las

c on s i d era c ion es que seg ura me n te H i er oc l es l es d ed i c a b a . O tr o ta n to  cabe

decir de las que  parece  h a b er d ed i c a d o a l a  oÍKeíoxnc,  s ocial (C ol . X 14

ss.) y , po r sup ues to , d e l a s que m u y pr ob a b l em en te d e d i c ó a v i n c ul a r l aexpos i c i ón prev i a c on l a d i sc us i ón  acerca  d e l f i n ú l t i m o , xiXoq,  q u e p e r

mi ti r ía n seg ura me n te represen ta rse c on m a y or ex a c t i tu d e l alcance,  t a n to

en e l sen t i d o ma ter i a l c omo en e l c on c eptua l d e l a pa l a b ra , d e E . Mor .  y su

relac ión con los extractos de  Estobeo.

V o n A r n i m  v i o en E . M or.  l a ob ra d e u n pro f es or d e f i l os of í a , n o

m u y  i n t e l i g e n t e n i   o r i g i n a l ,  q u e e x p o n í a c o n c i e r t a e l e g a n c i a y m e d i a n t e

a l g u n a s i n n o v a c i o n e s f o r m a l e s p u n t u a l e s l a o r t o d o x i a  e s t o i c a " .  U n

estatus  p a r e c i d o h a s i d o  a t r i b u i d o  a l os esc r i tos d e a s t ron omí a d e C l eo-

m e d es , u n e s t o i c o , a l p a r e c e r , n o m u y d i s t a n t e c r o n o l ó g i c a m e n t e d e

H i e r o c l e s " 4 . A m b o s t e x t o s t e s t i m o n i a n l a v i g e n c i a d e l e s t u d i o y  t r a n s m i

s i ón d e l s i s tema f i l osóf i c o  estoico  en un a époc a en que , por l o g en era l ,

se es t i ma que e l es to i c i smo se red u j o a   cuestiones  prá c t i c a s y a un ton o

p o p u l a r .

V o n A r n i m  se i n t e r e s ó f u n d a m e n t a l m e n t e e n e s t u d i a r e l  apego  de E.

 Mor.  a l o s p l a n t e a m i e n t o s d e l e s t o i c i s m o a n t i g u o . Esta  d i r e c t r i z i n t e r p r e

tat iva  menoscababa  en c ierto modo el texto de Hierocles , pues no se ha

63 Von Arn im (1906)  p. xvi-xvii, xxv-xxvi.64 Bowen-Todd  (2004)  p. 2.

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34  Javier   Aaiz, Deyvis Deniz y Blas. ÍSruni Celli

conservado ningún  texto extenso  de la estoa  antigua con el que com par ar

su s plan tea mien tos esp ecí fic os sobre la Guvaícf8r|cic, de los ani mal es y

la  oitceícomc,. Este hecho  otorgaba  a  E.  Mor. un valor intrínseco que los

posteriores estudios sobre  E. Mor .  supieron  reconocer,  lo que les abrió

el  camino para reparar en el singular  modo  de reflexividad animal que

Hierocles describía,  ante  el cual von  A r n i m ,  como  mostramos  en las  notas

explicativas, no fue muy perspicaz.

Curiosamente, el conjunto de los  extractos  de Estobeo de Hierocles

comparten con  E.  Mor. el destino de ser el  texto  más  extenso  conservado

d el  tópico  estoico  del que se ocupan, en su caso, una exposición sistemática de los  actos  apropiados o deberes,  como  tradicional mente  se  traduce

el  término  estoico  xá Ka8f|KovT.cc. Se gú n Di óg en es L ae rc io *' Ze nó n fue

el  primero en utilizar el término técnico   KaOrjicov,  desviándose de su

sentido corriente, y apelando,  como  acostu mbra ron los estoicos, a la eti

mol ogí a 1 * .  Diógenes Laercio incluye  entre  la obras de Zenón un  tratado

sobre  este  tema" 7. Sin embargo,  como  ocurre con  otros  tópicos del estoi

cismo, el carácter  totalmente  fragmentario de las fuentes, su complicada

conciliación con la doxografía y el sincretismo en el que la teoría  aparece

inmersa al  final  de la antigüedad, dificultan una reconstrucción  exacta  deesta doctrina y de su desarrollo en el estoicismo así  como  de los proble

mas filosóficos a los que respondía" 9 . Dyroff explica su introducción en la

estricta doctrina ética estoica, que, en principio, sólo  reconoce como  bien

la  virtud y  como  mal el vicio y a ellos vincula la felicidad y la infelicidad,

como  un intento por  parte  de Zenón de  conectar  su ética con la conciencia

moral de la cultura griega, análogo al que llevó a los   estoicos  a  reconocer

entre  lo moral ment e indiferente o neutro, lo preferid o,  xa  rcpoiyyuéva,

y sumi nistr ar así una especie de Leb en sku ns f". Este planteamiento fue

para algunos  estoicos  problemático y de hecho Aristón, por ejemplo,rechazó  tanto  el  concepto  de t a nponYpéva  como  el de KaBrjicov po r se r

absolu tament e inne cesar ios para un estoi co 7 0 . Aristón puso de relieve

que la aceptación de lo preferido, xct Trporryuévcí, obligaba a atribuir valor

moral a instancias en último  extremo  dependientes de las circunstancias

65 Cf. D L  Vi l  25 y 108.66 Dyroff (1897) p.  134-135.67 Cf. DLV 114 .68 Cf . Foschner  (1981) p. 183.69 Dyroff (1897) p. 135.70  SVF   1 351,111 361. Asi mismo Forschner  (1981) p. 194-195194-196,  loppolo  (1980) p.

96-99, 149-152.

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Introducción 35

externas,  lo q u e ,  a s u j u i c i o ,  echaba  p o r  t i e r r a e l d o g m a e s t o ic o d e l c a r á c

ter i n c o n d i c i o n a l y a u t o s u f i c i e n t e d e l b i e n  m o r a l ,  es  d e c i r ,  l a  v i r t u d .  Fors¬c h n er expl i c ó prec i sa men te  ¡a g é n e s i s de los c o n c e p t o s  xa  J tpoiiyuéva  y r a

tcaBriKovca  en e l e s t o i c i s m o  a  p a r t i r  d e l r e c o n o c i m i e n t o  d e qu e si  b i e n  l a

v i r t u d  se basta  p a r a  la f e l i c i d a d ,  la presen c i a  o a usen c i a  d e d e t e r m i n a d o s

bienes,  en  p r i n c i p i o  m o r a l m e n t e i n d i f e r e n t e s ,  n o carece  de  s i g n i f i c a c i ón

para  u na v i d a  v i r t u o s a  y  f e l i z 7 1 .  C o n  estos  c o n c e p t o s ,  a  j u i c i o d e  Forsch¬

ner,  l o s  estoicos  s a l i e r o n  a l paso  a los r i esg os  y  d i f i c u l t a d e s que u n c o n

c e p t o p u r a m e n t e  f o r m a l  e  i n t e r i o r  d e v i r t u d  acarreaba  y  d i e r o n  c a b i d a  en

su f i losofía  a las  p r e g u n t a s  d e  a c a d é m i c o s  y  per i pa té t i c os sob re  e l  v a l o r

de  los bienes  e x t e r n o s  y al r e c o n o c i m i e n t o de la  i n e xor a b l e re l a c i ón en tre

acciones y  c i rc un sta n c i a s .

E s ob v i o  que el  t é r m i n o d e b e r , t r a d u c c i ó n t r a d i c i o n a l d e  KctSftKov,

está lastrado  con  c on n ot a c i on es h i s tór i c a s  y  c u l t u r a l e s  qu e no  necesaria

m e n t e a y u d a n  a  a p r o x i m a r s e  a la  i n t e r p r e t a c i ó n  de la  d o c t r i n a es to ic a .

L o s i n t é r p r e t e s c o n c u e r d a n  en  i n s c r i b i r el  c o n c e p t o  K C C 9 Í Í K O V  en la  teoría

de  la oiKeírootcj  y  r e f e r i r l o a l i n t e n t o d e c i r c u n s c r i b ir acciones  c o n g r u e n t e s

con  e l  m o d o  d e  v i d a  a p r o p i a d o  a la  r a z ó n .  Esta,  d e  a c u e r d o  a la  teoría

de  la  O ÍKE ÍOKTIC ; ,  c a pa c i ta  a l h o m b r e p a r a r e a li z a r  los actos  a p r o p i a d o s  odeberes,  xá  Kcx6rjKOVT.a,  q ue c o n s e r v a n  y  d e s a r r o l l a n  su n a t u r a l e z a  espe

c í f i c a , c omo sub ra y a c l a ra men te H i eroc l es  en u n o  de los ex t ra c tos ex t ra í

dos  p o r Estobeo  de su  rcepi yáuou  (Anth.  I I 5 0 3 5 - 1 0 ) .  E n  consecuencia ,

xa.  KaSrjKOVTCt  c o n c i e r n e n t a n t o  a la  c o n s e r v a c i ó n  y  f u n c i o n a m i e n t o de l

cuerpo, ob jeto  de la  p r i m e r a e t a pa  de la  oitceicomc;, como  a  t o d o a q u e l l o

que,  a j u i c i o d e los  estoicos,  se  d e r i v a de la  apropiación, ol ieeíeooii ; ,  d e la

r a c i o n a l i d a d 7 3 ,  en el  s e n t i d o  m á s a m p l i o d e la p a l a b r a , c o m o m a r c a  espe

cífica  d e l h o m b r e  y de su  s o c i a b i l i d a d  (Cf. Anth.  I I 664, 9-12):  s e r v i r  a la

patr ia ,  h o n r a r a los p a d r e s ,  a los h e r m a n o s , c o m p a r t i r la v i d a  con los  a m i gos.  Estos son p r e c i s a m e n t e  los e j e m p l o s  que a p a r e c e n  y a en los p r i m e r o s

t e s t i m o n i o s  d e l c o n c e p t o e s t o i c o  d e  xa  K C Í 6 I Í K O V T - C Í 7 5 .  N O  es  d i f í c i l  ver ,

c o m o s u b r a y ó  D y r o f f ,  que  r e p r e s e n t a n  e l n ú c l e o de las  vópijia áypa<pa de

la  c u l t u r a g r i e g a 7 4 .

L os ex t ra c tos  d e  H i e r o c l e s s o b r e  los deberes  o  actos  a p r o p i a d o s  se

inscriben  en una  t r a d ic i ó n i n a u g u r a d a  p o r Z e n ó n  y  C r i s i p o  que  t i en e  en

71  Foschner (1981) p. 195.72  s v r m m73  SV F I I I 1 D 8 .74  Dyroff (1897) p. 135.

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36  Javier   Aoiz, Deyvis Deiiiz  y  Blas Bruni Celli

Panecio , Posidorüo, en el  Acerca  de los  deberes  de Cicerón, en Séneca (Epísfo-

las Morales a Lucilio  94 y 95) y Epicte to a lg un os de los e je mp los má s cél ebr es

y  m á s p r ó x i m o s c r o n o l ó g i c a m e n t e a H i e r o c l e s . E p ic t e t o d e s t a c ó , r e t o m a d o

la  d i v i s i ón d e  Panecio  de la persona en di ferentes personas, recogida en el

 Acerca  de los  deberes  !  107-121  d e C i c erón , que  l o s deberes  n o só l o remi ten a

la  n a tura l ez a h uma n a d e l a person a en g en era l s i n o a  l a s  e spec í f i c a s re l a

c iones y act iv idades que def inen la persona que  cada  uno es y que Epic

te to  u n i f i c a  en la noción de  JcpooápEOic,".  Los extractos de Hierocles sobre

los  deberes  s e m u e v e n e n  este  g r a d o d e e s p e c i f i c i d a d , q u e , o b v i a m e n t e ,

rec l a ma un a prosa pa ren ét i c a y popul a r ,  d i s t i n t a  d e l a prosa expos i t i v a ,a c a d émi c a , que c a ra c ter i z a l a esc r i tura d e £ .  Mor.,  y q u e , c o m o m o s t r ó

mi n uc i osa men te Prá c h ter , re toma e l v oc a b ul a r i o y e l es t i l o d e l a s d i a t r i b a s

y  t ra ta d os d e  m o r a l  p o p u l a r estoicos  o  cercanos  a l estoic ismo.

l o p p o l o  c o n s i d e r ó i n n e g a b l e q u e e l d i s c u r s o d e E .  Mor.  se  i n t e

r r u m p e  j u s t a m e n t e e n e l  p u n t o  e n q u e c o m i e n z á n l o s e x t r a c t o s d e

H i e r o c l e s s o b r e l o s  deberes.  A s u f a v o r h a b l a l a v i n c u l a c i ó n e n t r e l a

teor í a d e l a o i i c sk oa u ; y e l c on c epto d e  xa Katíf|icovTct.  L a p é r d i d a  to ta l

d e l a s o c h o o n u e v e c o l u m n a s f i n a l e s d e l v e r s o d e l p a p i r o q u e c o n

t iene E .  Mor.  y la fa l t a de cert eza  acerca  de si el  f i n a l  d e l  r o l l o  c o i n c i d í ac o n e l d e l e s c r i t o d e H i e r o c l e s o b l i g a , n o o b s t a n t e , a s er c a u t e l o s o s ,

m á s a u n t e n i e n d o e n c u e n t a q u e y a e l  p r i m e r  ex t ra c to sob re l os d i oses

parece  r e m i t i r  a u n t e x t o p r e c e d e n t e e n e l q u e H i e r o c l e s se o c u p a b a

d e  l a s  v i r t u d e s  (Anth.  I  63 ,  10-11).  E n l as n o t a s c o r r e s p o n d i e n t e s a n a

l i z a m o s  este  t i p o  d e r e f e r e n c i a s y m u e s t r a s e i n d i c a c i o n e s d e l c a r á c t e r

f r a g m e n t a r i o  d e l os ex t ra c tos y d e su es t ruc tura c i ón a s í c omo d e l a s

d i v e r s a s h i p ó t e s i s s o b r e  l a s  o b r a s d e H i e r o c l e s a ¡ a s q u e  d i e r o n  l u g a r

e n t r e l o s i n t é r p r e t e s .

L o s e x t r a c t o s d e H i e r o c l e s d e  Es to b e o  e s t á n a g r u p a d o s e n  siete

tema s . E l  p r i m e r  g r u p o d e e x t r a c t o s  (Anth.  I 63, 6-27, 1 64, 2-14,  I I  181,

8-182,  30) , a los que, a l parecer , precedían otros sobre el mismo tema y

sobre las  v i r t u d e s ,  se ocupa de la manera de comportase con los dioses .

H i eroc l es i n s i s te en su  i n m u t a b i l i d a d  y f i rmeza y en la  i m p o s i b i l i d a d  d e

que c a mb i en sus j u i c i os y c a s t i g os , c omo i n g en ua y a b surd a men te c reen

l os h omb res . H i eroc l es sub ra y a que l os d i oses es tá n c o l ma d os c on tod a s

l a s  v i r t u d e s y p o r c o n s i g u i e n t e  n o  p u e d e n  hacer  e l ma l . L os ma l es que

e x p e r i m e n t a n  l o s  h o m b r e s s o n r e s u l t a d o o b i e n d e l  p r o p i o  v i c i o ,  que en

75 Cf. Long  (1987)  p. 368; Foschner  (2005) p . 312-317.

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E L E M E N T O S  D E  É T I C A

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NOTA SOBRE  L A  P R E S E N T E  EDICIÓN

Presenta mos  u n a v e r s i ó n a c t u a l i z a d a d e l a e d i c i ó n d e B a s t i a n i n í -

L o n g  de los  Elementa  Moralia  ( B - L 1 ) ,  pu es  n u e s t r a e d i c i ó n i n c o r p o r a

l a s p r o p u e s t a s d e l e c t u r a q u e  estos  a c e p t a r o n d e D e l l e D o n n e  (1987)

( V D D 1 ) .  D e n o m i n a m o s  esta  e d i c i ó n a c t u a l i z a d a ( B - L 2 ) . N o s  h e m o s

a p a r t a d o d e e l l a e n a l g u n o s  pasajes  b i e n p o r q u e t o m a m o s e n c o n s i

d e r a c i ó n p r o p u e s t a s d e l a  ed. pr.  d e v o n   A r n i m  A b s c h r i f t / U m s c h r i f t ,

b i e n  p o r q u e a d o p t a m o s a l g u n a  sugerencia  d e V D D ' n o  a d m i t i d a  p o r

e l l o s o d e D e l l e D o n n e  (1995)  ( V D D 2 )  u o t r o s a u t o r e s , o b i e n p o r q u e

p r o p o n e m o s n u e s t r a  p r o p i a  l e c t u r a . A c o n t i n u a c i ó n  o f r e c e m o s  u n at a b l a d e d i s c r e p a n c i a s q u e d a c u e n t a d e a q u e l l o s  pasajes  en los  cuales

n o s a p a r t a m o s d e B - L 1 ' 2 . I n d i c a m o s e n t r e p a r é n t e s i s c u a n d o s e t r a t a d e

p r o p u e s t a s p r o p i a s , d e p r o p u e s t a s n o p r o v e n i e n t e s d e l a s  referencias

y a i d e n t i f i c a d a s y e n l o s  casos  e n q u e r e t o m a m o s e l  A b s c h r i f t  d e v o n

A r n i m  p o r n o e n c o n t r a r s a t i s f a c t o r i a s l a s l e c t u r a s p r o p u e s t a s .

T A B L A  D E  D I S C R E P A N C I A S

C o l .  I 7:  O Ü K  éjtripeu.ei por  O Ü K É T I

T1PEUEL

C o l .  119:  TÓ   T U ^ Ó V  po r íccti raía  TÓ

 JE ÓO OV

C o l .  I I  15:  É<p' o,  T I  por é<pn  ÜTI

C o l .  I I  33: urt.{.U~rí±i2] por

bnápycmcsa  TT]V  KE<pa?.iiv áaipctXcoc,C o l .  I I  34: Ó CfKioupoq (nuestra) po r

f| ipptvri

C o l .  I I  37:   ÉK -teívetea  TÓ   oiácrniucípoT  eicTeívETca Siárnrma

C o l .  I I I  8: rjcjTcaoL (nuestra) por

•uOTCítriv

C o l .  I I I 1 5 :  oí)v por 5è

C o l .  I I I  30 :  EC OJ TÓV  p o r  COJTOV

C o l .  I I I  3 1 : a[± 17 ] KuUcjac;

p o r  a[±2l  Jacte.

C o l .  I I I 35:  TÚ)  oTEpEW £ por  TU>...

epEco[.]C.

C o l .  I I I 3 8 :  5tcíT  T I . E C  K p e m w v  5eYEVÓuevoc, por ríJeucec, [...]evó|i£VOC,

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Col. III  39: toü  Bnpiou  por  TJ-U..|.

le ipu)

Col . I I I 40-41:  Xayiou  (nuestra)  por

Col . I I I 53:  Kot9'  öoov  5n eic, por itp'

6aa  5E  E ! C

Col. IV 20;  rcpootbnoit (Pohlenz)  por

KaxanXriKTiKTii;

Col.  I V 39:  T O I V U V  rrüSev ETEpöv por

toivuv yevoi;  O Ü S E V  ETEpOV

Col . IV 60:  eip' eamujv tiuwv xd»v

ctvflpwjituv  por Eiq öv  816:YOUEV

ßiov

Col.  V  15: öhovoc.  por  TOÜ OEOVTOC,

Col.  V 19: 6ia6EOEüx;:  por  oiaeeaewc,-

Col.  V 38:  rajto  (Abschrift)  por iä

TtpÖlTCi

Col.  V 39:  Kata  i ä  jrpoavaXExÖEvta

por SiaXexÖEvTct

Col . VI 14:  napaSeSEfUEvri (nuestra)por npoortapaoESEyuEvri

Col . VI 32:   ; Ö O V  por^tpO

C o l . V I ] 18-19:  GEparteuEiv  EauToü;

por [eE]poLJie|u...!J_...]TO\>c.

C o l . V I I 29: u x m ou....8uvaiöv   por

 W O T E  o|s81aTOv

C o l . V I I 34:  ipii.a\ma  por  ipiAauTi-

C o l . V I I 37: ßsßaküoic.  por (3£ßm<u

Col.  VII 38:  ipnyöv   por*pr|

Col.  VII 46-47:  KOd  To cimripiov  por

TOÜ JIpÖC, TO  OWTTlplOV

Col .  VII52-53:  oii yap   E/i£iSäv

npüxov  YEvr|Tai  TÖ  ^ÜK)V,

äkXä   xpovov  ( IE V  TÖV Kai

piov..  Y£ v O|*Evr|c, por  OÜTWC, oüv

Eiieiöav  no\ v    aix;ävT|Tai  x6

t bov ä v ä  xpovov   uev  J..|Kai.o..'.]

t[...l[  I.c

Co!. VII  59: 6 xporcoc,  O Ü T E  tffctpavTaoiac, por ö  rpoitoc,  TTJC,

(pavraaiac,

Col. VII  60:  äaatpfiq  E O T I V E T I por

[±12|

Col. VIII  3:  Tiflv   TtpaY^aTtüv por : J..]

[..U-lnatiuv

Col. VIII  5:  Tiava\j(.|ou (Abschrift)

por  ,]J.|..aÜTcrii

Col. VIII  8: ävä u.ov (Abschri ft)  porä v ä  ueoov

Col. VIII  11:  Xpuairtrtoc,  [±12|  X E Y E I

por XpüaritTtoe, [±12]  [ ]

Col. VIII  27:  Kai  rcpi Tiic, äopio-

TWOOUC,  (pavTaaiac,  por  I.

äopiOTitöouc, (±10|a(....l

Col.  IX 12: Ecm Kr|oEuoviKfi

(Prächter) apud B-L ! p. 249

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42  javier   Aoiz, Deyvis  Deniz  1/  Bias  Bruni Celli

C o l .  11-27

TepoK^Éouc,

f|8iK:ri OTOixeicüoicj

l a  X  £ i  ctifJÔâvETai TO ÇÛOV  éauTOû

1  Trjç  fjfliKfjç  oTotxeiô)c>Ëûïç  àpxiiv àpicnirv fiyoûpcti TÒ V

Ttepi TOÚ TipmTOD  O L K E Ì O U  T(p Çclxp Xùyov àXXà  8 û * où  X E Î -

pov èv6i)j.iT]8f]vai u¿0&QV*  CÎV OÔEV  àp£ . apévoç * ò iraia

T I Ç  n  Y É V E O I Ç  t â v  Éiu¡iúxtuv*  K a i r i v a  T a  T t p i ö t a a u u ß a i v u v i a  TÍU

5  Çipq>.  TÒ   T O I V U V  oTtépua varautECiòv  E Î Ç  ú a x é p a v  6v  T E  v a i -

pw  T<Û ïipoo-fiKOVT.1  m i ä u a vii  EppuuEvou  T OÛ  àyyelou ouAArnpStW

ÜVJK  èrcripEuei*. KaflárcEp  TÊIUÇ..  àXX'  àvoKiVrjôèv äp-

X E i a i  xàv  ISuov Ipytav  rtcxpá TE TOÛ  KuotpopofjvToç acupctToç è n i -

airœuEvov  TT|V vXr\v  O I C O I Ì - Ó T T E I TO  Eußpuov tcaTâ 'Tivaç  à -

10  TiapaßaTouc, TâcjEiç EíorjjtEp  où  Jtpôç  xÉXoq  à(piicr|Tai  Kaì  Ttpôç àrcó-

T E Ç I V  eÙTpEirÈç aitEpyaoTiTai TO  SiuiioTipyiipa.

TOÛ TOV  u É v T o i n a v r a  T OV  xpóvov —Xéyio  Sè  TÒ V a r ò  cnAM|-

I^ECUÇ  p.É%pi  àrcoTÉcjEiûç—• BiapÉVEL (pùcnç,  TOÛTÔ  6" è c m  Î I V E Û -

jra ,  HETapEP?.iiKÔç  É K  orcéppaToç  s a i óSài  K I V O Ú -

15  U .EVOV*  arc' àpxf\ç  E Î Ç  xkXoc;  fiori  Sè Kaxà  U È V  T a  rtpWTa  TOÎ>  xpóvou

raxÚTEpóv  néq  ÈOTi  7tvevju.a  f| (pijcnç  K a i uaKpccv cc-

(pEOTTlKUÏO: l^UXÎjç,  KaTOJtlV  5È TOVJTCÙV  KCiTtElSàv

a x e S à v   T|KTI  Trjç  àTuoTÉçecûÇ. cotoÁETtTÚveTai piîti-

ÇopÉvri  TOÎÇ  cu vEx éc nv s pyo ic* K a i [...]  TÒ   T U X Ó v *  è c m y  UXTV

20 Siò 5f| m i  Bupai^E  x<opr|o-cio-a  i r a v o Û T a i  T<JI  J I E P I É X Q V T I

üiaTE  oîov cpcouoiBeìaa  Ttpôç  CÎÙTOÛ  pETapaX^EÍv

eiç yuxrjv  KaScatep  y à p  TÒ ÈV  TOÏÇ  XÎ8OIÇ  KVHX>-\ia  raxÉtuç  imo it-Xir/ftc.  ÈKrtupoÛTai  ô i à  TT|V  Jtpôç T a ú -

Tr|v  TÎ|V  p.£Taßo?^riv  ÉTOI|ÌÓTT|TO;,  T Ò V  O Ù T Ò V  rpórcov

25 Kai (piroiç  Épppúou  JTÉTTOVOÇ  TÍSri  yEyovûToç o ù

ßpaöiivEi  TÒ   u E T a ß a ^ e i v  Eiç  V|/oxt|V  E U T U E G O Û -

cra  Tip JiepiéxovT i.

2 VDD 1 5 6 e v , V D D ' â ^ i à  13 ed.pr.  & V D D 1  ' nptòrav, ed. pr. ap£a|i£voiC,  V D D '  àpi;à[j.Evov

I  4  ed. pr.  i\iyxiytov  è a t i, V D D ' É|iBpúojv,  quizá  ë|jnpoo-8£v  l 7  ed. pr.  &  B - L l :  OÚKÉTIilpEUEΠ I 14 ed. pr.  KEIVOÍ)¡IEVOV  I  1 9 ed. pr.  e [  ]• B -L 1 " 3  KOÌ  Kctxà  TÒ  JIÓOOV,  V D D 1 2  TÍTOIOÜTÓV,  Mo ricca  ÉYYÚTÉDÓV

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Elementa M oraba 4 3

Elementos  de Ética

de Hierocles

Col .  11-27

l a  Si el  anima!  se  percibe  a si  mismo  (2)

Considero que el mejor comienzo de los elementos de ética es la exposi

ción  acerca  de lo pr imero que le es   p r o p i o  a l animal  ( 3 ) .  S in embargo,  a d m i t ir ía que no estar ía ma l , em pe za ndo   desde  más atrás, tener en cuenta de qué

tipo  es la génesis de los  seres  animados y cuáles son los pr imeros aconteci

mientos que le suceden al  15 ] a n i m a l .  Pues  bien, el semen al  caer  en el útero

en e l momento oportuno y ser acogido a la vez por un receptáculo vigoroso,

no permanece quieto en é l , como  hasta entonces,  s ino que, puesto en  m o v i

miento,  da comienzo a sus act ividades específ icas y , obteniendo del cuerpo

grávido la mater ia, conforma el embrión de acuerdo con cier tas   secuencias

[10] inexorables  hasta  que, preci sam ente, alcanza su fin y la obra que da co m

ple tamen te  acabada  y lista para el parto (4).

Cier tamen te , dur an te todo  este  t iempo —me ref iero al que va  desde  la

concepción  hasta  e l p a r t o — per man ece como ' n atur a leza ' ,  esto  es , 'pneuma' ,

el  cual se transforma a  p ar t i r  del semen y se  [151  m o d i f i c a m e t ó d i c a m e n t e

desde  e l comienzo  hasta  el  f inal .  En la pr imera parte de  este  t i em po, la  ' n a t u

raleza' es 'pneuma' más bien  espeso,  m u y  lejos  aún de ser alma; no obstante,

después de  esos  m o m e n t o s , c u a n d o  casi  llega el parto, se  hace  sut i l  y, al ser

venti lada  por las continuas act ividades , casi  es alma.

[20] Por ello, una vez salida al exterior, se adapta al medio ambiente,

de m od o que , como te mp lad a en con fo r m ida d con és te , se t r an s for m a en

alma.  Tal como, en efecto , e l 'pneuma' en las piedras se prende rápidamente

por  un golpe debido a la disposición para  este  cambio, de la misma manera,

[25] también la naturaleza del embrión, maduro y ya nacido, no tarda en

transformarse en alma a!  caer  en e l medio ambiente .

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44 lavier Aoiz,  Deyvis  Deniz y  Bias  Bruni  Celli

'lepcncÀéo'uç.

fiauifj  axovxeuoci iç

C o l .  I 27-53

I  27  TCCÚTT|  5è líáv  TÒ  È K J I E O Ò V  fj-

o-TÉpaç  EVJ6ËCOÇ  eö-ci Çrâov,  Käv zàXXa  T ÜI V O Í K E Í -

lov* àrcoÀEÎTtTiTai puBuióiv,  cbç §T|*  n.u8oA.oYËÎTai  itEpi

30  Ttôv tf jç  ccpKTOD  ÉKYÔvcûv icai aXXci>v óuoícov*. xotuifl

5È  Ë V T E Û 8 E V *  Èv8l)p.T|TËOV  ÈrjTÌV OTl  T Ò *  Çipov

TOÙ  \ir\  Çùo'o Suoîv  Ë % E I òiatpopàv,  a i af l i i r j e i

T E  Kai  ôppfj-  cov  GaTÉporj  (lèv  oÌiSèv Tipòq  TÒ  J tapòv S E -

ó u e 8 a , p p a x É a  5è  O O K Ë Î  ye   irepi Tfjç aiaOficEKiç E Ì -

35  it eî v (pÉpei  yàp eiç  yvóxuv  TOÙ  TtpiÓTou  O Ì K E Ì O U ,

ov   ST| Xóyov  áp xr iv àpioTTrv ëipcqj.ev ëcte

uâai Tfjç fiôiKTÎç ôToixEimcFecoç.  O Ï J K  àyvoT|Téov  i m

X   t ò  Çiôov EÙSiiç  ä p a  Tip yEvéa Sai aì o8 àv eT ai  è a u -

xov  Kai  S E I  uèv  E V E K C  T â v ßpaSuTEpiov  Xe.%Bf\-

40 vai  riva Ttpôç vJiouvriaiv  T O Ú T O U '  napE|i7iíitTO)v

5' ÊTEpoç À.ôyoç  kip  ÉauTÒv  frutte,  KaXeî jipó-

TEpov-  OÜTCÜ  y à p a ï  ßpaSeic,  K a i Tióppco auvétïËCûç, Ë -

v i o i  Tfcy£àvaT)cmi  tûOTE  K a i TOÎÇ  QXQIÇ   àrciaTEÎv*

Ë Î  TÒ Çipov ai oô âv ET ai ÉauToü.   S O K O Ö O I  y à p  Tfj\ aic9r|civ

45  ùi tò tf|Ç  <pùoE(oç  aÙTtp SEÔôaôai Ttpôç  TT]V  Ttòv  E K T Ô Ç  à v -

TÍX.TIYIV,  oi)KÉTi  8È K a i itpôç  T Ï Î V  è a u T o û  Sià Sri

TOÎJÇ  OuTcoç àreopofjVTaç  ÔTIIOÇ TOIOÛT'  â v * yévoiTo, XPM

npOKaTarjTT|aacj0ai  pÈv TÔ TÛJV  u.£peòv ÉauTtâv ai c8 av Ef j6 ai *

Tà Çtôa. 7tËipâa8cci  5'  è i tayayEÎv  Ö T I  K a i ävco-

50 8E V aÙT oîç   TOÚ TO  y i v E T a i .  S E Π TOÎVTJV  en>vvoeîv Sri

Tà Çtpa TipúVrov  U È V  UEpcòv  TCÒV  ÎSÎCÛV  a i o d áv et a i . T aÚ T u S E  K a i

Tà  u i v JtTtivà T % Ttòv jiTEpúycov jt pôç  TÒ  ï j r r a a â a i  T t a p a c K E V -

fjç KàmTT|5EiÓTr|TOi; àvTiì.au.f!àvETai, Ttòv  S È xEpaa iaiv

29 ed. pr.  Sucairav, V D D 1 o!ov v ai Sii, V D D 1  oía  Sri, 8 - L :  ÛÏITÛI SÉ 8f(, nosotros: ¿X, 5è  K a i  I

30  V D D 1  s a i itEpì  tftv  ctÙTiIiv  itttXatev  I 31 ed. pr . TOÙVTEÛSEV, VD D 1 àX\ '   evteiiftev, ed. pr . &

VDiy   nàv 143 ed. pr.  á^voelv I 47 V D D '  àv npoaevoíto,  (ni nposaTaaTnaapÉvou raíl I 48  V D D 1

Toîç ôJ-oiç ÉauTiòv aioeávEoSdi

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Elementa  Momita 45

Elementos  de Ética

de Hierocles

Col.  I 27-53

Así, entonces, todo lo que  sale  de l ú ter o es in mediatamen te <un >  ani

mal,  au n cu and o, po r lo dem ás, fal ten config uracio nes que le son prop ias ,

como, de hecho, se fábula de [30] los oseznos  (5) y de otros  casos  semejantes.

Por eso, a  p ar t i r  de aquí se ha de tener en cuenta que el animal tiene dosdiferencias respecto a aquello que no es animal: la percepción y el impulso

(6). De una de las dos no requerimos <habiar> por el momento; en cambio,

parece  entera ment e o po rt un o [35] refer irse brev emen te a la percepción, pues

conduce al con ocim ient o de ' lo pr im er o que es  p r o p i o ' ,  cuya exposición,  d i j i

mos, sería el mejor comienzo de los elementos de ética.

N o  se ha de  desconocer  que

X el  animal  tan  pronto  como  nace  se  percibe  a sí   mismo

y  es preciso, en atención a los más lentos, [40] dejar dichas algunas palabras

para recordar lo . No obstante , se presenta otro argumento que nos reclama

por  sí m i s m o  antes  la atención, ya que algunos resul tan en su  caso  tan lentos

y  tan ale jados de comprensión que incluso pondrían enteramente en duda

si  el animal se percibe a sí mismo. Creen, en efecto, que la percepción le fue

dada [45] por la naturaleza para la captación de las  cosas  externas y, de  n i n

guna manera, también para la de sí mismo (7). En razón de los que tienen

esta  duda sobr e cómo ta l cosa  llegaría a suceder, es  necesario  establecer  p r i

meramente que los animales perciben sus partes, y, luego, tratar de probar

que  esto  [501 les  sucede  desde el comienzo. Es preciso, entonces, comprender

que los anim ales , en pr im er luga r , percib en sus p rop ias partes (8).

Así, los alados captan la disposición e idoneidad de sus  alas  para volar ;

entre los terrestres, a su vez,

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46 lavier   Aoiz, Dcyuis  Deniz  1/  Blas  Bruni Celli

TepotAeouc,

rjGiKn  oToixeiwoic,

C o l .  I 54-11 20

I  54  É m c T o v  TÙ>V  éavj-coij uepróv  K a i  Ö T I  é^ei Kai  jipòc,  rjv  E % E I

55  xP Eio tv, fi(j.eic,  t e  a ù x o ì  ò<p8aA .u.óìv Kai  (ataiv  K a i  TÌÒV  äXXav.  t f j -

8e  y o t ìv Kàj te iSàv  uèv  Ì S E T V  è e é ^ w n é v  T I ,  xoix;  òtpSo&jicruc, è v -

teivopev  ÓK;  éiii tò  ó p a t ó v , o i ì ^ i  8è  t à  tata,  ràrcsiSàv

ccKoùoai ,  TÒL ó k a  TtapaßaiAouEV  <ai où^i iovq  òip9aXuoi)c,, Kai  nepi -

reaTfjoai pèv  È9É>.OVT£C.,  06   XEpcàv èiti  T O Ù T O  xp<bp£-

60  9a,  Jtoaiv  5è  Kai  TOÌC,  öXoiq aKÉAEcnv,  K ai  rara  y s  T Ò a ù r à

8f]  o ù  O K E X E O T V  àXkà  Tate.  x^P^iv,  éireiSàv Jwxßetv

I I  1 i)  S o ß v a i T I Bou/.u))j.e9a.  8iò   npaVuii JcioTTC,  TO Ù  a i -

c9àvea9ca  TÒ   £ (uov à n a v èaiKOi)  fj  TCOV  pepwv Kai  tw v epycov,  irnèp

&v  èSóeri  t à  pipT),  a\)vaiöÖT|öic.. 8euTÉpa  8'  ò r i *  OVJSE

TCÒV  rcpòc. à u u v a v rcapao"KEt>aa9évTQ)v ai n oi c , àv aic 9n T< oc.   S i à -

5  Keirai.  Kai yàp  T a ü p o i  pèv eie. pàxr|v  KaOierràpevoi Taupoic.

ÉTÉpoi^  r\ K a i T i o i v  ètepoyevécfi Có>oic,  T a  KépaTa npo ic ixo v -

T a i ,  Ka6ctJtep  önX.a aup.(pua Jtpàc,  TIÌV  à v t i t a c j i v .  ovzta  8'  e^ei

veti  TCÜV  XOITCÓJV  È K a a t o v  izpòq  t ò  O Ì K E Ì O V  Ka i, tv'  OÌJTCUC,  eimu, crup.-

(puèc,  OJ[X.OV.  T Ò  U E V y à p  ÓJrAaic,,  TOC  Sè  òbovai,  t à  8è  x a t A i -

10  o S o i k n ,  T Ò  8è  KÉvTpoic,,  Tà Sè  ioìq  oiov  ò)xup(op.éva T O 6 -

TOIC,  èv tate,  npòq  e tepa  S i a u i X . X a i q  Èni  TT|V  à|it>vav

X p f j t a i .  t ò  8è   STÌ  TÌfe  JETUÓSOC,  KO^oupévric, àarciSoc.

OVJS'  iöTOpiac. ànà^iov*- TGöaÜTn  y à p à p a  X ^ ^ ^ Ò T T I -

T I  TcepieoTi  t ò  8-npiov  tcov  òpcov6u.o>v  T E K a i ó p o y e v w v .  w a t e  ä v e t )

15  SfjyuctTOC,  oiov  [5ÉÌ.OC,  à i p i e i a a  TÒ V  iòv  è<p'  5,   T I *  à v  9ÉA .T] TCOV£róu>v,  O Ù K  E^-aTTov  TW V  ÉTÉpco v àv aipeìv àc i t iSaiv  fj 8fj  v a i

TtóppttìBEv, éneiSàv KaTà  TIV OC,  JtapocjuvQrj, TipooreTÙoDoa

TÒ V  iòv  OTJSÈV  Sfittai SiiypaToc, È|4toA.rjc,.  m i pì|v  T Ì -

v a  T E  àa6EVTÌ  TÓÌV  È V a ino Tc .  K a i T Ì v a p w u a X è a  K a i S u -

20  aitaefj  o u v a i c f 9 à v e T a i  t à  £<òa.

C o l .  I l 3  ed pr.  Sè ort I 13  ed. pi:  &  B - L 1  à v ó ^ i o v  ! 15  B - L 1  è<p' or i

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7/21/2019 Helmántica

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Elementa  Miiralia 4 7

Elementos  de Ética

de Hierocles

C o l .  I 54-11 20

[54]  cada  uno de ellos capta sus propias partes, que las tienen y el [55]

uso para e l cual las t ienen; nosotros mismos, igualmente , captamos los o jos ,

los oídos y las demás partes. Por el lo, de hecho, cuando queremos ver algo

d i r i g i m o s  los  ojos  hacia lo visible, pero no las  orejas,  y cuando queremos oír

d i r i g i m o s  la s  orejas  y no los ojos, y al querer   pasear  no nos [60] servimos

para ello de las manos sino de los pies y las piernas al completo, y de conf o r m i d a d  c o n  esto,  ciertamente no nos servimos de las piernas sino de las

man os , cuan do quer emos  coger  |CoI. I I]  o dar algo.

Así, la primera prueba de que el animal entero se percibe a sí mismo es

la   conciencia de las partes y de las funciones para las que  estas  le han sido

dadas. La segunda prueba es que tampoco se [5] hallan  carentes  de percep

ción de aqu ello qu e les ha sid o pro vi st o para su  defensa  (9). Los toros, en

efecto, dispuestos a la batalla contra otros toros o incluso contra animales de

otra  especie,  presentan los cuernos como armas congénitas para el enfrenta-

m i e n t o .  De  igu a l  manera está también  ceda  uno de los demás animales en

relación con su arma  propia  y , por así decirlo, congénita. Unos, con miras

a su defensa, se sirven de garras, otros, de dientes, [101 otros, de colmillos,

otros,  de aguijones, y otros , de ven eno , como for tif ica do s co n  estas  <armas>

en sus luchas contra otros animales. Sin  d u d a ,  el  caso  de l ásp id den omin ado

escupidor no es desdeñable de reseñar (10). En   v e r d a d ,  esta  f iera supera tanto

en ferocidad a los homónimos e igualmente a los de la misma  especie  <hasta

e l pun to  de> que, sin necesidad de [151 morder, lanzando su veneno cualflecha cont ra cua lqu ier an im al qu e  desea,  mata con no menor eficacia que los

otros áspides, de modo que, en cuanto se  i r r i ta  con algún  a n i m a l ,  arro jando a

distancia su veneno, en absoluto requiere inyectar l o con la m or de du ra .

Y, ciertamente, los animales tienen conciencia de cuáles son sus partes

débiles y cuáles son las fuertes y [20] menos vulnerables.

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48  ]avier   Aoiz, Deyvis  Denk  y Blas Bruni Celli

' lEpOKléouc,

fjölKTl GTOixeuocfic,

Col. II  20 -47

I I  2 0  Tccttri  Kai  Tafjpoc,  U É V ,  ÓTIÓTE

ippccTTOiTO  itpòq.  ir\v  E7cvßou?.T|v,  T Ó T T E I  rcpò  jcavtòg  xox>  Xo\-

 JI OÜ   ocjaoTOi;  m  K e p a t a .  %EX<ovr\  S E auvaio"9avou.£vr| nvòq  èi t i -

eéaeia?  if|v Keipa^riv Kai  TOÌX;  nóòaq x&  òoTp aKw5 ei jaépei

ÉauTfjc, wroaT-éÌ.^.ei,  T<Ù aKXr\pü>  Ka i 8uap.£TaxEi -

2 5 pioTcp T Ò EvàX<ùxa. xò  S E raparti,  i ja i o v i toieì Ka i  ó  KoxXiaq

KaTetXoijpEvoi;  EÌC, xò  K£paT(òS £C„  ÓTCÓTE KIVSÌJ-

vou ouvaioOoLTo.  fj  ye  piìv àpKTOC.  OÌJK  àpa9f|c,

E O I K E V  e i v a i  TTÌC,  Ttepi  xr\v v£<paA,r[v £T>Jta9iac, ,  Ö9EV,  itaiouÉvri

^iAòiej rj  t i a i v  ÉTÉpoiq  S p a l e r a i  TOÜ TO  STJvapÉvoic,

3 0  TO  uipoc,, ta üx rj  ÈTIITÌQUOT TÒC.  xzìpac,  àjtoSE^opévac.  XT\V

raiv  nXj\y&y  ßiöv- Kav  EÌJTOTE  S ia iK ou ivr i*  SE T|9 EÌT|  XOX>

B O A E Ì V  èauxriv [+15]*  Kaxà  KpriuvoO,

nùXiv  i)7t.j;.].[,.]T[±12]*  èfpirienv  è -auTfìv.  TioIEÌ  S E  TO  TOIÓVOE  Ka i ó  cndoupoc*'  nnSf)aai pèv

3 5  y à p  E O T I V  EÙTtpEnÉcTaTOv* i^còov oiiSevàc,  S f irou*  XEIKÓ-

U E V O V  ÉTÉpou  T W V  ìcrop.EY£9ó>v  èv  Té) aÀXECiOai  K a i *

8f]Ta  Kai arjToü*  T OÙ  TIÓCTOV* ÉKTEÌVÉTCCI*  TÒ SiàoTTìua

rfDvaiöOävETai' EÌ 8 ' o i v  8U ÖK OU .EV TI  Karà* pTr/paToq.

\xr\ 9appf|CT£iEv  è a m f i  &q  eie, TÒ KaTav TiKpù S u -

40 vricopÉVTi  5iaÌ,éo9ai,  P I J I T E Ì  éauTTjv  EÌC, Toi )5a-

ipoc., purTEÌ  8'  ox>% àq  È T U % E V ,  àXX"  Éprouaiicraaa

yàp EauTiìv, è(p'  Öcov  o i a in  È C T Ì ,  KaTà  TÒ  E V 8 E X 0 Ü . E V O V  àcKcò itoi-

rjaaoTX rcEjrvEupaTWpévtp JiapaTrAiiciav KaTct(pÉpE-

T a i ,  Tà  GKÉXT\  K a i  TTJV  KEipaXiiv  E J t a i p o u ö a  K a i  TOÌC.  èu7i£<pu-

4 5  CTTIUÉVOLC, uÉpEcu  M.rixavcüu.£VTi Tà  xaX&izà  xox>  7iTcb)j.a-

TOC,  ÉKXijciai. TÒ Se  Trjc,  ÉX.à<povj  TÌC, OÙ K à v  9 a u p à c E i -

ev;

31  V D D 1 EÌ'JIEP  EKäidiKETOi  I 32  V D D 1 ùitò  Trjc,  HEya).T|c.  àvàyKTjq  I 33  B-V   2  imcip-fouaa  nìv

KeipctXTjv  àaipaXmc,, VDD 1  tnoirpoSeÌao  ràc,  XSÌpai  eie, xò  KCCHO  I 34 ed. pr .  [ ].,   B - L 1 -

<j>ptjvii,  VD D 1 " 5  iKTie 135 ed. pr . &  V D D !  EÌiTTErÉaTaiov,  V D D '  Kai où  saxà itpTuivoij I .16 VD D

 ò.XXà I 37  V D D 1  J  aii   TOVITOU, ed. pr.  ÓJIÓTJOV, Moricca  to t  ÓTEÓCTOV ÉV pÉnui, V D D ' ÈmuExpei I

38 ed. pr . zov,  V D D 2  im

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Elementa  Moralia 49

Element os de Ét i ca

de Hierocles

C o l .  I I 20-47

[20] Por eso, el  t o r o ,  c u a n d o hace  frente a un ataque, dispone los cuernos

en lu ga r de l resto de l cue rpo . La to rt ug a, en cam bio , consciente de algún ata

que, oculta la  cabeza  y las patas en su parte   d u r a ,  es decir,  esconde  las partes

fáciles de capturar en el caparazón, que es [25] difíci l de   atacar.  L o m i s m o

hace  tambié n el caracol, recog ién dos e en la concha , cu an do es consciente deu n  pe l ig r o .

El  oso , par t i cu la r men te , n o  parece  ser desconocedor de la sensibil idad

en to rn o a su  cabeza;  de ahí que, al ser golpeado con leños o con otros objetos

capaces  de quebrar [30] esa parte, pone sobre ella las patas anteriores con el

propósito de recibir la violencia de los golpes. V, si en alguna ocasión, al ser

perseguido, requeriría lanzarse [±15] desde un risco [+12] se arroja él mismo.

D e  igu a l  m o d o  hace  la   a r d i l la  vo lador a , [35] un an imal , en e fec to , h abi l ísimo para saltar , no  in fe r io r ,  s in duda, a n in g ún o tr o de los de l mismo

tam año al m om en to de sal tar y , en ve rd ad , consciente de cuá nto se exti end e

la  d is ta ncia <ante . e l la> (11) . Si , po r tan to , per segu ida hasta un a ab ertu ra,

no se siente confiada de que [40] será  capaz  de llegar con su salto hasta el

borde opuesto , se arro ja e l la misma hacia e l fondo; ahora bien, no se arro ja

de cualquier man er a s in o que t r as h in ch ar se a s í misma cuan to puede ,

h ac ién dose en lo pos ib le  semejante  a un odre  i n f l a d o ,  se precipi ta alzando

las patas y la  cabeza,  in g en ián dose las de  este  m o d o p a ra a m o r t i g u a r l a  c r u

deza de la caída con las partes [45] ya hinchadas.

¿Quién, por otra parte, no se maravil laría con lo del ciervo?

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51  '  javier   Aoiz, Deyvis  Deniz  y  Bios  Bruni Celli

lÉpOKÌ-EOUC,

f|eiKT|  OTOLXEÌulCilC;

C o l .  II 47-11111

I I  47  SCOUEV  yòp àvicjcoc,  E X E I V  Kt t tó TE zà  C K É X T I  K a i t à  K É -

pHTa  s a i  m u t a  )iÈv ijiEEpiputòc,  £ÌjjiEyé9Ti K a i

eaupàcuct  irjv  òyiv  EÌvai ,  l à 8È oKÉÀr|  KopiSrj  À E J I T Ò  Kai

50  pa5ia  Karatppovrierìvai-  àXX'  òn<oc.,  KpeÌTtova

tffe  oyeoic.  SioàrjKaXov  TWV  Ka6"  èamf|v* exouoa  tf|v (pijoiv,

TOÌC,  uiv.  K a i n E p  oioi  XEKTOÌC,,  T U O T E - U E I  K a i  O Ì I T E  Jtpòc. b- 

nEpfjoJiaq tùxouq   C O T E  Jipòc, ueyÉOii TinSiipàTiov

àJtéyvfOKEv aÙTÓiv-  TW V 5È  KEPÓTCOV  K a i  paXa oipòSpa

55  Tfjc,  àor jppexpiai ; Katéy  VODKE v,  òc , itap'  a ù i à

T O Ù T O  8uaxpTjo'Co>v  itpóc. te  i f iv  OÀÀTIV  Sià^rimv  K a i ito-

Ài)  3 f|  Siaipepóvicoc,  ÓJIÓTE  KaTEicEtyoi TÒ  ipe^yeiv.

TaVJTp.  U ^ V  K a i TT]C, aÙ tjrjECOq  TiOV  KEpCCTÌDV  TT]V  à(j.eTpi-

ctv  èni/uvova'* òttpucauevri rtpòq  Kprmvoi)q  f\ tivac,

60  TtÉTpac.  È^óxouc,,  È K SiaaTÌpaToq  ÈJiupEpo-u.évT| rtEpippccacìEi  xà  KÉpaxa, oì>  TOIC.  péaoic,

IIIa ,b  l a  E Ì  aioBavEiai  tòt £eia  TÓJV  ÈV Étépoic, SuvauEaiv

l b  x  E Ì SirrvEKÌòcj aiaBàvETai  kavxoxi  TÒ  Cfòov

I I I  1  Triq  fiiac. XP">pévr|,  p .£tà  5è rtttcfTtC, c/ipoopÓTnToc,,   E O T ' a v

ànoKauÀian  l à  n>.Eovà£ovTa.  rtpòc,  TOÌJTOIC, TOÌVUV  T| àoniq

5 n  U È V EÙnatìÉai  K a i  Tfjc,  tiixoixrne,  iia$emXi\q  Ì Ì T T O O I  K É -

Xpnrax  TOÌC.  oiipatoic; pépecri,  OJIÀOV  8' Èiti  IT\\  Éau-5  Tijc, atotripiav  TtenópiaTOi  TÒ  cnÓLia, aaajmq  EÙpE-

9t|rjeTai  KaT£iX.T|ipTjÌa.  SumcopÉvri  yoiiv  E I  T I V I <pco-

ÀEifì TcpocT-uxTjq yévono,  Tfjc,  Kata8ìjo£(oi;  arcò  TCÙV K « T '  orjpàv

a p X E T a i  (iEpiàv. ijotaTa* àrtOKpujiTOuaa  TTJV  KEipaXijv,  TÉCOC

5'  ai>TT)v èir' àcKpa^eia  ràv  Àoiitwv jtpoic>xo|-iÉvr|. t ò

10  8È xov  KÓOTopoc,  I n  6aupacn(ÓTepov ì còov  5'  È O T Ì  J IOTCÌ -

piov ÈTtiEiKwq. TE jiEpi  TÒV  NEÌX.OV JCÀEOva^ov

51  V D D ' !  Tlov ÉauTÌii  I 59 B - L " èmyvoira I CoL  III 8 ed. pr„B-V   tataT-nv

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Elementa  Moralia 51

Elementos  de Ética

de   Hiero des

Col.  I I 47 -11110

Concedamos, desde luego, que es desproporcionado de patas y coma-

menta, pues ésta es extraordinar iamente grande y admirable a la vis ta; las

patas , en cambio, son extremadamente delgadas y [50] fáci les de menos

preciar . A ho ra bie n, po r tener en la natura leza a un maestro de l o que le

es  p r o p i o '  más poderoso que e l  aspecto  exterior, confía en ellas aun siendo

delgada s, y no las des estim a n i en vist a de vel oci da des exce pcion ales n i de

grandes saltos. De la cor nam ent a, en ca mb io, condena m u y severam ente su

[55] desp rop orci ón en tan to qu e, po r de spr op orc ion ad a, resulta inútil frente

a diversas s ituaciones y mu y especialmente cua ndo está ob l ig ad o a  h u i r .  Por

ello, cast igan do la desmesura del creci mien to de su corna ment a, l lega do ante

un  precipicio o unas [60]  rocas pro min ent es , arro ján dose en contra desde una

cierta distancia, hace  pedazos la cornamenta, no empleando una fuerza [Col .

111] moderada,

l a  Si ios  animales  perciben  las  capacidades  en los  otros  <animales>

I b  Si el  animal  se  percibe  continuamente  a sí   mismo

s ino con toda vio lencia , hasta e l im in ar e l  exceso  <de su cor n amen tas

O t r o  e jemplo más: e l áspid será reconocido claramente con la aprehen

sión de que, por un lado, cuenta con partes extremas   sensibles  e infer iores

para un eventual ataque y está dotado, en cambio, de la boca  como arma para

su   p r o p i a  [5] salva ción . En consecuencia, si , pe rse gu ido , se topa ra con algu nacav i dad,  in ic ia  el  descenso  de sus partes a  p ar t i r  de la cola, ocul tando, por

último, su  cabeza,  m antenié ndola entre tanto delante para la seg uri da d de las

otras <partes>.

[10] Lo del  castor  es aún más admirable . Es un animal de r ío muy abun

dante en los alrededores del  N i l o .

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52  Javier   Aoiz, Deynis  Deutz y  Blas  Brutti Celli

'lEpotAeouc,

ij6iKTj  OTOtxeiexnc;

C o l .  I I I  11-36

I I I  11  OÌlTOC,

yàp  Ò O K E Ì  poi ur|6 tov  E I V E K O  6 t CUKE Tai  popitov  àyvo-

Eiv.  irpotpacuc.  yà p  aüioü  irjc;  9Tjpac. àvepcóitoic. oi Öpxeicj,

EJtEiSii  T6  rtapà  TOÌC,  UrtpOÌ£  rtEpiftórrtov   vaoTÓpeiov  Tarn  É C T Ì

1 5  TOO  Cfixiv Tòt pópia. SiioKÓpEvoc, S'oùv* Ttpùc, rtoXù paXiaTa pÉv ètmv*  àno-

Spàvai uryxavtouEvoc,  feyifK  veti  äpiioc; £Ì 6È ipaivoi-To  K'pEiTTtiiv  r]  avayKTi.  Toiq  o& oüai  TOÌC,  avjiòi;  amoi)  TOÙI;

opxEic, àrtocxiaac,*  óiitTEÌ-  K a i  TOÜTÜ  yivExai Toiq  pÈv   S U O K O T J -

01  nEpac,  TTIC,  Srjpac,,  È K E Ì V Ù )  8È  a'inov oiimpiac,. f|*

20 uriv  E S E I  Tama XÉyEiv.  O J I O V  yE  xà  r,6>a vai  Ttòv   èv

ÉTÉpoic, àotevEiwv   s a i SvivotpEuv àvTÌXryt(iiv   E X E I .

K a i  r iva pev aiixoic, èrciBouXa. npòq ti va 5 avxoTc. rjtvo%aì K a i

oiov  o"üpßaaic, à8iàXmoc,. XÉtuv pèv yoùv.  E Ì  pÉv  ta6pti>  pà -

 XOiio, eie,  l à  KÉpata  8é8opK£V  aùtoii,  TÒJV  8' àXXtov xoi)  ($OU

2 5  peptóv  KaTan£(ppóvr|KEV'  èv   8E  tale, npòc, TÒV övaypov Sia-

HlXXl»H JtavToióc,  ÉOTi  npooÉxtuv  xoic,  XaKxirjpaöi Kai xàc, ÓTtXàc,

ipEÙyEiv   ojtEÌiStov.  0  yE  UT|V  ixvEuptov  TÒV   rtpòc, tfiv àditi -

8a JtóXEpov  O Ù K àotpatTiyrjtt iK;  8iaxi9ETai.  t ó  TE  TIOV

SiryuàTtov xoii ©npiou ipuXaTTÓuEvtx; òXÉ6piov  Kai  tue, éaxi*

3 0  [  Li .,]a  [ ± 1 2  1 Éavxóv*  EÌ6'  f|  [..

a( ±1 7 ] KuXiaac,* nXEOvàKtc,, aio -

T E  |..].J.±16 ] KaOiriaiv  xicuv*

...Xa [+18 ....Imaac. ÈJiiìpE

oùpàv* [ ±1 3 1 iì\ v  ào nio a àvTop6iànai

3 5 TÙ  aTEpEti)  C * [ ± 9 T O Ù  ÌXVJEUUOVOC,  U É D E I ,

.J...)opévoij* SÉ  | ± I 3  ].ov*  ÈJTÌ  TÒ V  TpàxT|Xov

15  B- L 1  ! 6 è , ed. pr.  SnÀoi  1 18 ed. pr.  « x i o a c  I 19 ed. pr.  ti I 29 ed. pr. tot ,  écti ràxuuc  I 30  B-L 1

auiuv  I 31  B-L'a|±21  Joac I Hed.pr.  TIOJ  134  B-L' upa I 35  B- L 1 va .zpi ai   £ I 36 ed pr

ivKHiévoi), ed. pr. xvf ani ... aXXÒfiCvov

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Elementa  Momita 53

Elementos   de Ét i ca

de Hierocles

Col.  I I I 11-36

Este,  en efecto, me  parece,  t a m p o c o  desconoce  p o r  causa  de qué partes

es perseguido, pues los testículos son para ios hombres el  m o t i v o  de su  caza,

ya que el castóreo, célebre entre los médicos, está en  estas  partes [15] del  ani

mal.  Así, perseguido, se las ingenia para  huir  indemne e intacto durante e l

mayor  t iempo posible, pero si la necesidad se mostrare más fuerte, él mismo,desgarrándose con los dientes sus testículos, los arroja; y   esto  da a lugar, por

un  lado, al término de la cacería para quienes lo persiguen y para él , en cam

bio,  es  causa  de salvación.

[20] En verdad era  necesario  men cion ar  estos  casos,  en los que los  an i

males tienen captación tanto de las debil idades como de las  capacidades  d e

los otros animales y, asimismo, de cuáles, por un lado, son para ellos una

amenaza  y con cuáles, por  o t r o ,  les es posible  establecer  treguas, a modo de

un  acuer do  in d iso lub le .

Por lo tanto, si un león combate contra un   t o r o ,  m a n t i e n e  fija  la mirada

(12) en sus cuernos, pero desdeña [25] las  restantes  partes del  a n i m a l .  Sin

embar g o , cuan do luch a con e l on ag r o , es tá comple tamen te a ten to a l as

patadas, esforzándose en evitar sus  cascos.  La mangosta, por su parte, no se

dispone al combate contra el áspid desprovisto de estrategia, poniéndose en

gu ardi a  ante el carácter funesto de las mordeduras de la f iera. Y como es

Línea 30; [±12] a sí mismoLínea 31: [±21] revolcándose muchas  veces,  de

Línea 32: [+21] modo que . . . se precipita en algunos

Línea 33: [+18] alzaba

Línea 34: la cola [+13] el áspid se yergue en contra

Línea 35: con  f i r m e . . .  [+9] de la mangosta . . . (la) parte

Línea 36: [±9] hacia el cuello

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5 4  Javier   Aoiz, Deyvis Deniz y Bias Bruni Celli

l e p o K À e o u ç

•ÍIÜTKTI  ûTOixeicucnç

C ol . H I  3 7 - I V 2

III  37  T OÛ 9r|piou  K a i [± 8  ]QT>[ ] S i à  TÒ itepi  TÒV x p á -

XTiXov  5KXT  T|.eö. K pE m ro v  Sé  Y E V Ó U E V O C , * TOÚ-

XQV   pâoTa  TO Û 9 Tipi ou * ítep iyivE Tai rcapà  T aç-  àXXà*   órproij

4 0 K a i xà  K C I T O I K Î S I O  v e ó r n a (ÙÇ JtEpixiopTiaavToç*  U È V  Xa-

y í o u *  f)  Ta ápo u KaTEUváTai oú5é Ttioeît ai* , ya Àfjç

ô è  fj  iépaKoç TÉTpiyÉv  T E  Kai cbç  Ë X Ë I  T à x o u ç  ÙTIÒ

xàç  pi]Tpmai; KaTaS ÚETa i TtTÉpuyaç.  K a i p.T\v ô  Xéo>v  y u -

p v o û  pèv  à v S p ô ç p ç a o v  KaTa<ppov£Î  cn.ßüvT|v  §'  èv  %z-

45  poîv  Ë X O V T I  pe9 '  T ÎT TO VO Ç E J U T I Ó E T O I  Bpàoouç .

5 OKËΠ 5é pot Kai o úpj r av TÒ y év o ç  TWV àXóycùv,  où T Ô V

à(pT)EOT£pcuv   pó v o v ,  àXXa  K a i  T Í O V T Ó ^ E O I V  fj p.EyÉ8e-

r jiv  i]  Suváp.£cnv ÚTtepipEpóvTWV ripác,  OLKÛÇ*  c t iaOó-

U E V O V  Tfjç  itEpi  TÒV  tóyov ÙJtepoxriç àîtOTpÉ7TEo9ai  Kai  È K -

50  K A A V ËIV  T Ò V àvOpcojtov.  O Ù K  âv ei  p i j  K a i  TÌÒV  èv  ETÉpuiç,

itpoTepuiiáTOJv àvTiX.rtJtTiKÔ)ç  E Î X E  T a Çtâa

TOÚTOU OÜTW   yevopÉvou.  aXXa  y à p  Aotnà pÉv èoriv,  ä  o uv ny o peî  xm  TÒ

ÇÔ)OV  a i o 9 á v e o 9 a i É au To rj,  Kaff   ö o o v  5' *  E Î Ç  TO  ira pò v fípu.ox-

TEv,  àîioxpTjc>ei  Tà   XeyÓLiEva.  K ai  ètpEÇtiç  o ù  %EÎpov  òXi-

55 y a Kai  itEpi  TO Û o i a v E K f  K a i  àôiàXEiJtTOv  Eivai  xâ  Çwcp TTjv  ÉauTOÛ

rjuvaia9T]OLv  Ë Î I Ë À 9 E I V .  TOCÔTOV TOÎVUV  O Ù K ayvorrcEov  mq,

X   K a 9 a j i E p T Ò ar&ua  TO Û  ÇCQOU  9 I K T Ó V  Ë O T I V ,  Ï V ' OÛTMÇ, EÏJ KO ,  Kai

àitTÓv,  omo*;  Èori  Kai ij yvxfy  K a i y à p aÙTij TOÛ yévouç,  sera  T ÛV  öto-

páTCOv —

-àXX'  Ë V *  TOÎÇ OÎK Ë LOIÇ TOÛ TO

  i r a p i c T a T a i  Xó-60  ypvç  àv T|KécTo uç àno ipaiv o ucu*  T à ç  TCÛV  àXXav

ûnÈp  xr)ç  \|nJxfjç  àTOJÙaç.  X,eyóvT(üv  «popâç.  orâpa

I V  1  S È o î i a a  8i£jiv. ù ç  È<pT|v. K a i *  J tpoaÉpEicav  K ai  àrcépEiorv

K a i  ßoXfiv  K ai  rtporrßXrirjiv  K a i  rcav  E I T I   T O Ù T O I Ç  napaì tÀr jo ió v

38  B-L1

 tfJeutSf  |...]EVÔ|IEVOÇ  I 39  B - L1

t í H..].  [S|pi[ ) n(a paH |aç. V D D1  ;

  SE 140 ed p r,  p.avToç141  B - L ' !  jièv àJ-ï-oiiévou,  V D D | , ;  í.ay<¡), ed. pr.  KCIT' otSéxepov  TOÚTOIV <popEÍxat, V D D 3  oùSé ye

áJ.E¡Tai  I 18  V D D ' ônoyevÊç |iÉv EÌvai TO Tfp;, V D D  ;  û|icuç  ys  |ii|v in  tfiç  I 53 ed. pr .  ¡roa 8É,B-L 1  è<p' öo a 5È 15 9 ed pr . äonnp   I 60 ed. pr .  napaSó^om; à/ioipaL voum  I Col . ! V 1 ed. pr .  oïov

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Elementa  Mordía 55

Elementos  de Ética

de Hierocles

Col .  I I I 3 7 - I V 2

Línea 37: de l an im al [±8] . .. a l reded or del cuel lo

Línea 38: habi énd ose hec ho m ás fuert e supera esa fiera facil ísim a me nte

Cier tamen te , también los po l l i tos caseros,  cuando un lebrato o un toro

l os r o n d a , p e r m a n e c e n t r a n q u i l o s   y,  en absoluto , se espantan; cuando setrata,  en cambio, de una comadreja o de un halcón pían y tan rápido comop u e d e n  se esconden bajo las  alas  maternas. V también el león desdeña fácilmente a un hombre inerme, pero se lanza con menor confianza ante un hombre con una lanza en las [45] manos.

M e  parece  que el género entero de los irracionales, no solo los menosdotados por la naturaleza, sino también los que nos superan en velocidad,t a m a ñ o y f u e r z a , p e r c i b i e n d o , n o ob s t a n t e , l a s u p e r i o r i d a d q u e i m p l i c a

la  razón, se  r e t i r an  y [50| ev it an al hom br e, lo cua l no suc edería así, s i los

animales no  t u v i e r a n  también captación de las superioridades de los otrosanimales . Sin duda, hay otros  casos  que hablan en favor del hecho de que el

a n im a l  se percibe a sí mismo; no obstante, en cuanto ajustados a la presente<exposición>, serían suficientes los ya señalados.

A  continua ción n o es in op or tu no avanzar unas [55]  pocas  palabras también  acerca  de! hecho de que el animal tiene continua e  i n i n t e r r u m p i d a m e n t e

conciencia de sí mismo (13). En primer lugar, entonces, no se ha de descono

cer que

X  así   como  el  cuerpo  del  animal  es  tangible  y, por así   decirlo,

 palpable,   de la  misma  manera  también lo es el  alma.

Esta,  en efecto, pertenece al gén ero de los cue rpos — co m o precis ame nte[60] está establecido en las exposiciones propias (14) que muestran las tendencias inacep tables de quiene s habl an en defensa d el cará cter excepcio naldel  a lma—. Por ser , entonces , como di je , cuerpo, admite contacto , tanto pre

sión y resistencia como proyección e impacto, y cualquier otra calif icacións im i la r  a  estas.

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56  javier   Aoiz, Dei/vis  Deniz  y  Bios  Bruni Celli

ìepoKXéoui;

fj9iteli  oxoixeiwoic;

C o l .  I V 3-31

I V 3  È C T I V  È7ÌT8ÉXETC(L.  S E T J T E P O V  8è   ÈTTI  TO)8E  jipoaEvGupTiTÉov  eoe,

orjxì KaOàrcep  Èv  àyyEUp  Té) oéipaT i J tEpiEtpyETai rj

5 y u r ì  Kccià  x à  i rEpuaxópeva Tate .  j t i M K v a i c ,  vypà,  aop-

jiEipupaTai  8È  Saipoviroc, Kai auyKÉKpaTaL  K(xxà  rtàv. wc;  |ÌT|SÈ

TOV JXÓXIOTOV TOÙ  piypaToc, pépoc;  Tfjs  ÓJt-oxépou aiiTéiv  à -

potpEiv  pETOxiic/   itpootpepeoTàtri  yà p i j  Kpàaic. Tote,  èrti xovSiaTiupou  a iS ipou yivopÉvoiq-  É K E I  T E y à p  òpoiùic,  KÙVTaij-

10 9a  Si' oÀiuv  ÈOTÌV  rj Trapassare;,  xaiìxr\  rai  xà xffq   crupjra9eia<; èc xiv  à p -

(poiv  KCiTaKopfj.  OÓTEpov  yà p  E C T I  Té) ÉTÉpep oupTiaOÈc,  Kai  OÌJTE TÒJV

ocopaTiKtìiv Jta9ròv  àvfjKooc,  r\  I|»U%TÌ OÌJTE  a i  xéXeov  È K -

K£icoj(pT|Tai rcpòc,  l à  xf \ q    !|TDxfj£  o e i v È *  T ò o"»Spa. 8ià  TOÓXO  tea-

9à7CEp  (pÀEypovaìi;  TÒJV  Kaipicov  TOT)  o rópaxoq  TÓJtcov ÈTtETai

15  TtapaKOTCT] Kai  àÀXÓKOToc, (popò xf \ q   S i a v o i a c ,  f\ K a i rcàoric,*  xr \ q  <pav-

xàat i K%   rapaTroSiapòc,  eE,ea>c.,  o i k w  s a i k imàic,  (póBoic  T E *

òpyaic ,  K a i òXiaq  xoiq  xr \ q  \\i\ixr \ q   JtàOEcsi o u v 8 i a T Ì 6 E T a i TÒ a ó i p a

péxpiq ÉTEpoxpoiaq  K a i Tpópou  C K S À Ì Ù V  itpoEOEÉix; T E  OÌ>-

pou* Kai ovvyKporjc>£0>;  òSóvxtov  È T I Sè  qxovftc,  É7noxéoe(* ; Kai  T O U  ÒXOV

20  rcpoceÓTiou*  pETapopipmoEcoCj. ofj yàp à v  OÌÌTCOC;  Tjv  EÌiTpEjriì Jipòc,  LIETCÌ-

8oaiv  K a i p£TaA,T|i|uv  irct9tòv, si pr)  xpójiov à \Xr\Xo\ q, Sv E -

tpCtpEV,  ODVEKÉKpaTO.  TpÌTOV y£  pf|V EJti  TOÌJXOIC. OÙK à v

O Ó 8 È  TÒ V  MapyiTT|v  « V T E I T I E Ì V  vopii^w,  ùq  OÌ )K ÈOTIV  T] l|/U-

%i ]  Stivarne,  aio-8rjTiKrr  TaiiTJi  yàp Kai (f i i azw q   n\eo-

25 vàt^ei  K a i i ip o cé n TÓ> óppriTiKij  T u y x à v E i v  ÈTIEÌ

T O I  Ì.EX.EÌi|;ETai <pi>aic;  póvov àv xi  VOJXÌÌC,  óppijc, Kai  aia8rj-

O-EOJC,  OTepopévT|.  TÌVOC,  pi|v ÈT I S E I Texàpxou  x à

 J t a p ó v x a * ;  fj 8ip.ov éq   ov Tpóitov  E Ì À T I X E V  rj yi>xii  irìq Kivrj-

OECGC,  rcapaoTiioai*.  K I V S U V E T J E I  5'  O Ò K *  i5ia aÙTfjc;  K « T Ù  yE  TTIV

30  jiieavcoTÓTTiv  bóqav  e t v a i  Tfjc,  aipéoEtin;  oi>8è  aipExoc.  àXXà  K O I -

^lì  tyv%u  T E Kai  oiópaTi.

15 ed pr .  òXiig   I 16 ed-  pi ' -   ^intuii;  K U I  (pópoic  sai I 19  V D D 1  oiipuv  I 20 ed. pr .  ....ou, B - L 1 1

saTaruXnKTiiclii;,  V D D 1  npoaomou  (Pohlenz), VDW   TOV   EÌ&O-UC, I 28 ed. pr .  ..via;  B -L 1  i-EyójjEva;V D D 1  napòvTa (Schenk l)  I 29 ed. pi :   Trapac-Etjacti;  B-L 1  SÉ  OÌ>K

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Elementa  Mordía 57

Elementos  de Ética

de Hierocíes

C o l .  I V 3-31

En  s eg un do lug ar , además de  esto,  se ha de considerar asimismo que de

ningún modo [5] el alma está encerrada en el cuerpo como en un recipiente,

ta l  co mo los l íqu idos con ten ido s en tinajas, sino que, po r el co nt ra rio , ha si do

f u n d i d a  d iv in a me n te y en ter amen te mezc lada a ta l p u n t o  que ni la parte más

pequeña de la mezcla queda  exenta  de pa rti cip ar de los dos: la mezcla, en

efecto, es parecidísima a lo que  sucede  cuando el h ierro está al ro jo   v ivo .

Tanto al l í [10] como aquí, c ier tamente , la yuxtaposición es  to ta l .  Por eso,

también , ambos cumplen p len amen te lo r equer ido par a la s impat ía , pues

cada  una de las partes es simpatètica con la otra y ni el alma es sorda a las

afecciones  cor por ales n i e l cue r po , a su vez , per m an ece co mp le t am en t e

sordo a las  afecciones  extremas del alma. En   v i r t u d  de  esto,  así como a las

inf lamaciones de las partes vi tales del cuerpo acompaña [15] e l  d e l i r i o  y un

i n u s u a l  m ov im ie n t o de la men te o , in c luso , e l im pe di me n t o de todo h áb i to

representativo, as í también, con las af l icciones , temores , rabias y , en  genera l ,  con las  afecciones  del alma, e l cuerpo es conjuntamente afectado  hasta

e l pun to  de que cam bia de color , t ie mb la n las pierna s , se expele  o r i n a ,  cas

tañetean ios dientes e , incluso, se pierde e l habla y se transf igura totalmente

¡20] el rostro. Sin  d u d a ,  no estar ían tan dispuestos para e l intercambio y

partic ipación de las  afecciones  s i n o h ubier an  estado  mezclados entre s í al

m o d o  q u e  d i j imo s .

A d e m á s d e  estos  argumentos , en tercer lugar , tampoco creer ía que ni

s iquier a  Margi tes pondría en entredicho que e l alma es una facul tad percep t i va .  Por  esto,  y por tener además capacidad de  i m p u l s o ,  [25] el alma

supera a <lo que es solo> naturaleza, puesto que,  p r i v a d a  de im pu ls o y per

cepción, habrá de quedar solo <como> naturaleza en lugar de alma. ¿Acaso

lo  presente requiere aún de un cuarto argumento? Cier tamente , es evidente

que sí: mostrar el modo mediante el cual el alma está en participación del

m o v i m i e n t o .  Parece,  no obsta nte, no ser exc lusi vo de ella de c on fo rm id a d, al

menos, con el  parecer  más [30] probable de la  escuela,  pero tampoco ajeno,

sino,  po r e l con tra r io , com ún a alma y cuerpo.

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58 ¡avier Aoiz, Deyvis Deniz  y  Blas Bruni Celli

' IepoKXéouç

C o l . I V 31 -60

I V  3 1 où y a p etc  T WV   uÉaoov  à v '  Ö K D O V *  a u v -

E Í X E T '  à v  rcávxa  x à  acuuaTa  S i à  TÓV OV  Sri Kai  TT|V  xoviKtyv

KÎVT|OTV,  ei uii  jtàvrtûç ùjrfjpxe  Tpôrcoç.  OÙTOÇ TTÎÇ  K I -

vrjOEWÇ  rcaawv  O - U V E K T I K Ö V  SuvàuEwv.  f|v 8' ä p a Ka i T|  lyvj-

3 5 x'I Si v a pi q  C U V E K T U O Í  K a i  K I V O Î T '  àv Kai amù .  XT]V

TOVIKT]V  K Î V T ) Ô I V  [±9] É<p'  ÉKátEp*..[...].|.'|

. . [luail  |au.8  i8 iou ç  Ka9r|p r i p i v a>v

al..|T|v|  Irai!. .]  XT|V  (+10U.1  KIVIÌCIELC;.  ÈJXEÌ

T O Í V U V  O Ù Ô É V  ËTEpôv* é a n TÒ ÇÛJOV  ñ xò   O Ú V O E X O V  £K a ú u a -

4 0  TOC,  K a i «fuxrjç, äiiipoo  6'  i o t i  O I K X Ò  K a i itp0aß).T|xa  K a i xr)  rcpoa-

E p E i o E i  Sii ùrcójtxojxa.  exi 8è 5i* ÖXCÜV  KÉKpaxat,  K a i 9 á -

xepov  pév Èax iv a ù x ô v S ùv ap iç aio"9r|TiKf|, TO 5'  aù xò

T O Ù T O  Kai Tpórcov, öv  ÙJtESEÌEjapEv.  KivEÌxai,  SfjXov  ÖTl 6 i -

avEKWÇ aicOavoix'  àv xò  Çœov  ÉauToù.  T E i v o i i i v q  y à p E -

4 5  ç<o f| yvx<\  U E X '  àipÉGEioç  npoaß0X? .ei i tâm  t o ü  aráuaToc, to îç

iiÉpEOiv.  èïiei8i| Kai KÉKpaxai  rcâen. npoaßaAAou-

a a  8è  ä v x t n p o a ß a X X E x a r  avtißaiiKÖv yàp  Kai TÒ awua

KaOánep  K a i :rj yx>%f\  Ka i xò  Jiàfloç rjuvepeioTiKÒv

ó u o ù  K a i àvxepeioxiKÒv à rcox Eie ìxa i .  K a i arcò  xwv

50  UEDÖIV  xü>v  àKpuv* EÏaci)  V E Ù O V  érci xr|v t ryEuoviav  xoù  oxrj-

Bouç*  EÌoavaipÉpETai*.  o>ç, avxUrmiiv  y l v E o B a i

LiEpwv  àjtàvTwv TÛv  T E Tot  axûLiaToç  Kai  TÒIV  Tf)ç v cnc/   TOÙ

TO  Sé  ÉOTiv ïoov

  TÍ O  TÔ-Çtpov  aioBávEOÓai

  ÉauToù.  papTÙpia

8'   O Ù K  àrciOTà* Twv Xóyaiv  Tà  cruuß aLvo vTa- rciBavòv  pèv yàp. e ï-

5 5  7iEp*  oÀwç itoB' Éauxoù  yivETai  TÒ  Í ¡WOV  à v e n a i o B n -

Tov,  Èv  T6) ùrcvovi Jiàvxcoç %póva> uàXiaxa  XOÜ TO  emußaivEiv.

òpcòuev  8'  <i>ç Kat  T Ò T E , O Ù  u á X a  uÈv TOÏ Ç  rcoûoîç eùrcapa-

Koï.ou9TjT(i>ç, auvaioBàverai  8' où v Éau Toù TÒ Çiuov. à rc ó-

Xpri  8è rcpôç  TT|V  ûrcèp  rcavròc.  T O Ù  yévouç òiàXrptuv  x à

6 0 èip' éa ux áW   rjpóv  T Ô V  àv9po)7t;iov*  ar cavT uW ra rcapa9éo9ar

31  V D D ;

  ÉK TOÛ  pÉoou  àv ' aspa  I 36 ed. pi :  Éip' ÉKaTEpa  I 39 ed. pr .  'Enei  toívuv i t , àiiipuiépiuv,V D D 1  ènei  xoi yz  oi>6èv Ètìpòv èat i, B - L 1 1  ènei Toivuv ytviiç «ùfièv ëtepôv éoxi  I 50 ed. pr .  xtùv

áKpOTátíov nepdjv, B-L 1  xôiv t i f i i    tuiv nepûv 1 51 ed. pr .  t— Bouç,  V D D 1  ;  tò toù náSouq, ed pr.

àvaipÉpEiai, B-L 1  a\jvava<pÉp£tai  I M ed. pr.i....n\ ath   I 55 ed. pr. &  B -L f yóp ÉOTIV  I 60 ed. pr .

Eip  npójv tuiv àvflpÙKiav, B*L' riq öv Siayoptv piov, B - L : cf'   ôv SiáyotiEV ßiov

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Elementa  Momita 59

Elementos  de Ética

de Hierocles

Col .  I V  31-60

To do s los cue rpos , en efecto, no se ma nte ndr ían cohesi ona dos desde

las partes centrales hasta la parte extrema en   v i r t u d  del tono, a  saber,  con

cretamente a  causa  d el mo vi m ie nt o tónico, a no ser que se diera com pleta

mente ese m ov im ie nt o de todas las fuerzas s inécticas . Tam bién   135]  e! alma,

entonces, es una fuerza sinéctica y se movería igualmente en términos del

m o v i m i e n t o  tónico [±9 ] . .. [±10] mo vi m ie nt os . Puesto que, en consecuencia,

el  animal no es otra  cosa  que e l compuesto de  [40]  cuerpo y alma, y ambos

son tangibles, impactables y, ciertamente, sujetos a presión, además de   estar

enteramente mezclados , y uno de  estos  es facul tad perceptiva que, precisa

mente , se mueve al modo en que hemos mostrado, es evidente que e l animal

se percibe continuamente a s í mismo.

El  alma, en efecto, tensándose hacia  [45]  afuera, impacta con su expan

sión todas las partes del cuerpo y, puesto que, ciertamente, está mezcladacon todas , a! impactar es contraimpactada, pues la capacidad de ofrecer

resistencia pertenece tanto al cuerpo como al alma. Y la afección se cumple

en términos de presión conjunta al mismo tiempo que de contrapresión, y es

t ra n sm it id a  desde las partes extremas hacia adentro, accediendo al comando

del  [50]  pecho; así sucede  la captación de todas las partes, tanto las del cuerpo

como las del alma. Esto, entonces, es  igu a l  al <hccho> del percibirse el animal

a sí mismo (15).

Las  cosas  que acontecen son test imonios no poco valederos de  estosargumentos . Desde luego, resul ta convincente que,  [55]  s i prec isam ente en

algún momento e l animal se encuentra desprovisto enteramente de percep

ción de sí, esto  ocurre sobre todo a lo largo de toda la   fase  del sueño. No obs

tante, vemos que incluso entonces, si bien no resulta muy fácil de seguir para

la   mayoría, e l  a n i m a l ,  de hecho, se percibe a sí mismo.  Baste,  s in embargo,

para la consideración concerniente a todo e l género <animal>,   [60]  pensar en

lo  que nos  sucede  a nosotros mismos, los hombres.

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60  Javier   Aoiz, Deyvis  Deniz  y  Sias  Brani Celli

' l e p o K X é o u ç

f|9iKTj  o x o i x c i w a i c .

C o l .  I V 60-V 28

I V  60 Kai y à p Ttepi  X£i-H-<òvoc.

còpav itapayvuvtüBévxec. pèpli, xivà  x o û  orapatoc,,

V  1 e i K a i ßaöuTÖTü) iteirieauévoi xûxo ipEv   ÙTIVIU.  ôpwç

èipeXKÓpeOa  Tà  è v e ù v a t a  Kai TtEpiOKÉJiopEV xa  I|/D-

XÓ peva,  xà xe  Í X K T ¡  <poï . àxxop£v áj ipóaKpouc xa  K a i  ä f l X i n x a *

K O L U Ú U E V O I  jiaÔÉLuç.  iac, äv  èypnyopùia. ïv* oüxco ipù, xp w -

5  u E voi  xfi  Ttpoooxfl,  tfl x e  TCpoxspaia c u vx aç àp Ev oi x ien

vrjKxaip  è n a v a c x t j r j e o e a i S i e y p ô p E â a  xúc, wpirjpévTiç,

ôipaç  TÎKOÙOUÇ.  ï ô o i ç  5' äv K a i xàç  ôjrouôàç ,  x à ç  Jtepi  x i v a

p é x p i  x û v  îjjrvcûv  ÈitaKoA.oaâo\)aaç'  ó pév ye  ipiî.oivoç

K a x a o a p B â v E i  noXXàKiç,  O Ù K  àtpie iç É K xijç  X e l P ° Ç T r i v  X á y u -

10 v o v ó 5 E ipiÀàpyupoç àrcpif; èxô ue vo ç  xoû  ßaXXavxio-u

K o i u à x a r x n ô e p é v x o i  Ka i xòv  ÎK a vû ç Ëx ov xa rtpôç ÉrcÍKpi-

oi v  f|9öv  O Ù K  ÓJiEí-Ttí^to  KoipwpÉvoiç,  È T u a x à v x a  &i>

vaxcûç ëfj£tv É K xo û xpòitou xfjç Koipriaewç, y v â v a i , i toi -

a  xi ç xj xo û  KaÔEÙSovxoç ßiäOEcnc,. Ttóxepov èppcopÉvn,  Kai

15  xó vo u TcXtjpiiç  in [ laXO aKioxepa K a i àxo voç * .  o ù  yap*

Öf|  TE0vii,çEo9ai  U È V  !Tpoa5oK(i>vxEÇ  oí  ßpaxEiq  x P o v o ^ Ç ,  Ë X O V T E Ç

wpóvüiav Jtoi.oûvxai  xoû  K a i  vEKpoi  J I E O Ë Ï V  eùoxripôvtoç,

K a x à  xf|v xpayiKf|v jtapOÉvov. où xi S E nokXûi  p â i A o v  Eiç xà xûv

Koipû>pÉv<ûv  owpaxa  S i ic jexai  x à  xeKUtpia xijc, SiaÔÉoEcoç;*

20  OÙXÛJ*  5f|  Kai ó  'HpaKÎoiç,  E Ü S E I  TtiÉÇaiv  xeipì ÔEÇiâ  ç ùXov.  x a û -

x'  oûv ä j t a v x a  Kai x à  xoùxoiç èoiKÓxa  —

p u p í a  Ô' Éaxi  xò  TtXfjOoç,—èxeyyucoxàxri  Ttiaxiç,  e i v a i  p o i  Ô O K E Π xoû K&v  XOÎÇ.  ÙJXVOIÇ  a i -

cOáveaOai i ipâç . èavxcûv.  Kai  O Ù K  è<pn  î ipùv  p èv  áXr|9íic,  ó

Xôyoç,.  o ù x i  ÖE Kàrci  xtov  äXXaiv ¡¡(baiv- pij  y à p  K a i  X E J I T O -

25  TÉpcov  ÈKEÎva jrpoaoEà  eijpoipev  ä v  ÜTtvaiv,  ä xE  frópii

atüpáxuv icpôç itév|(iv eùtpueoxépûjç Ëxovxa  Kai Si à  xoû9'

fjxxov  uaKpwv Kai ßaOerov ÜTtvtuv xpùÇovxa,  i v a uñ.

j iàyxu* Xéyco  xò  a u x v ó v * -

C o l .  V 3 ed. pr .  à8J.r|xa 1 15 ed. pr. & B - L ' ! TOÛ Séavioç,  V D D ' E Ì yàp I 19 ed. pr . & B-L 1  • I 20

ed. pr . ù>q  I 28 ed. pr .  ..v.u,  V D D 1  so i ûûv pli pr||iáx<i)v XÉyiu  xà  cmxvà'

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Elementa Mordía 61

Elementos de Ética

de Hierocíes

C o l .  I V 60-V 28

A s í ,  en inv ier no, habi endo quedado expuestas algu nas partes del

cuerpo,  |V|  a pesar de que estuviéramos realmente inmersos en un sueño

muy  profundo, tiramos, sin embargo, de las mantas y nos cubrimos las par

tes que están frías; y, también, estando profundamente dormidos, cuidamos

de que las heridas no reciban golpes o presiones, 151 sirviéndonos, por así

decirlo, de una atención característica de la  vigilia.  Asi mis mo, habiendo concertado  con algunos de víspera levantarnos de noche, llegada la hora fijada,

nos despertamos. Tambi én verías, adem ás , los afanes que, en  tomo  a algunas

cosas, nos acompañan hasta en el sueño.

El  borracho, por ejemplo, duerme a menudo sin soltar [10] el frasco de

la  mano. El avaro, por su parte, duerme sosteniendo firmemente la bolsa. Por

esto, ciertamente, inc lus o yo no esperarí a en vano que aquel que esté  sufi

cientemente capacitado para juzgar el modo de ser de las personas, colocado

ante quienes duermen, pueda reconocer a partir de su modo de dormir cuál

sería  la índole del que duerme: si fuerte, es decir, |15) lleno de tono, o muy

débil  y distónico.

¿Acaso  no es cierto que los que están con certeza a la espera de morir y

disponen de  poco  tiempo, se preo cupa n incluso de caer muertos decorosa

mente, tal como la muchacha de la tragedia  (16)?  ¿No añorarán, entonces,

aun  en mayor medida en los cuerpos de quienes duermen los testimonios de

su   índole? [20] Así, también, Heracles reposa apretando con su mano derecha

la  maza. En consecuencia,  todos  estos casos y los similares —pues en can

tidad son in fini tos— me parecen ser prueba muy fidedigna de que incluso

durante el sueño tenemos percepción de nosotros mismos.

Y  no es que el argumento sea verdadero respecto a nosotros pero no lo

sea respecto al resto de los animales. Enco ntra ríamo s, en efecto, que estos

necesitan de un sueño [25] muy ligero debido a que están más favorable

mente dispuestos para la digestión en virtud del vigor de sus cuerpos y, en

razón  de ello, sienten menor necesidad de períodos de sueño largos y profun

dos, para no extenderme ya mucho.

I

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62 ¡avier Aoiz, Deyvis  Deniz  y  Blas  Brunì Celli

' iEpoK^éouç

rjötKij  cfTOixeicomç

C o l .  V  28-54

28  àkXà*   yàp Ka i ó  TOÛ  K o i p âo Oai

ipÔTcoç iricmç  oi)%i  T.f|Ç,  XËIITÔTT]TOÇ póvov  TTÏÇ  aijTtöv,  àXXà Kai

30  TTVÇ  Éairttòv Èv  TO) K a T a S a p ô â v E i v  àvTiXfinfeojç, aitò yàp

[ ]c[  -H±13r3eîvai  Kaip[...]

[±251[ópevov  it.[...]

[±25]  U . O A E V [  ]

[±25]  TOÛ  ToioÙTou to ÇtÔou aiaStj-

35 [±2 3] aia eáv ETa t ÉauToù

[  )n(±18]..Kaipto|.|

[...i Kol.'J'....]o1.I.]av[±l0].Sto]..]

[...JCOl  ItpÔlTOV pÉvTOi.  [±10]  Taira*

KaTCX  TÒ itpoavaí-ExáÉvTa* íipiv Kai aioGáveiai  TÓJV  pepai V  Kai

TÓJV  ëpyaiv  TÒ ÇCÙOV

40  ä n a v *  a5ia?.EÎTiT<j)ç, SrjXov  ÖTI  TÒ  Ç6}OV  éavnoû*  a t o 6 á v E T a i  Kai à -

ií àpxnç*'  Kaì  yàp amù, pépoç  È O T Ì  TOÛ xpóvou  TÒ  jtptuTOv-  5i '  ÖT O Û T O  pÈv  i o ^ u p Ò T a t o v  Öv è£_   É TO ÌL IO U  tpatvETai  itpôç

cuvriyopiav eiXfVpeai.  tpÉpE  S È  U E T Ò T O Û T O  EVVOTI,-

SóipEv  T Ì V L  T Ú V xpóvwv àvaOeîvai  TtpÉTtoi  àv  TÒ  a u p ß a i -

45 vov, àtpEXoLiÉvouç  TOÛ  nptÓToU' Kai poi  Ttùv  avciXeyóvTtov

T I Ç  à n o K p i v à o e t ù -  èv  T Í v i  TÚJV xpóvtnv  à p x E T a i  TÒ  Çtpov xfjc. éau-

TOÛ  àvxiXr\ye<oç,;  ôv yàp àv  EÏJTTI  T I Ç ,  oùoèv' èpEÌ  itEpiT-

TÓtEpov  Ë x o v T a  T OÛ  Ttpunou-  Tijv  yoûv  aiaOimKiiv 8Û-

v a p i v ,  fjç 8EÍ npôç  TÒ   a i o 8 á v E a 9 a i  TÒ  Çâov  ÉauToû,  O Û K Ë V

50 pÈv ™  8EUTÉpti)  T Û V xpóvtov  r\  TÛ>  TpÍTtp  n  Tivi  TtÛv  àXXiav  Ë X E I

TÒ  Çcpov,  Èv 8E  TÓ)  TtpáiTtp TaijTT|ç ÈOTÉpTjTat,  àXX' à-

9* où àv fj xpóvou Çtpov, EÙfiùç aiaOnriKov  È O T I .  P Ê T Ô  xaÛTa

T O Î V D V  O Û K  äv poi  S O K E Π T I Ç  àvTEiTTEÎv.  tiiç oûxi

TtàvTtoç Tivàç  T Û V  E K T Ô Ç  a i o O á v E T a i  t ò  Çcôov

28  V D D 1  tlx; I 38 ed. pr .  if|v  òrto..., B-L 1 - Ta  npdixa  I 39 ed. pr .  Kaxit  l à  XexBivta.  B- L 1 :

BiaXexBÉvtci   I 4(1  VDD 1  aioflávETai Éauitiú itâv Çu>ov Kai Sii aSiaXin rmq, ed. pr .  TT]V  ànôtsÇivI 41  VD D '  Siìiov  Öti  TUÚTO  aupßaivEi  Kai ait' áp^fj;

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Elementa  Moralia 6 3

Elementos   de Ét i ca

de Hierocles

Col .  V  28-54

En  consecuencia,  pues, también el modo de  d o r m i r  es prueba no sólo de

la  l igereza del sueño de ellos sino también [30] de la captación de sí mismos

mien tr as es tán dur mien do .

Línea 31: [±13]

Línea 32: [±25]Línea 33: [±25]

Línea 34: [±25] de tal animal

Línea 35: [±25] se percibe a sí mismo

Línea 39: conforme a lo que ya hemos dicho anter iormente , a  saber,  que

[40] el animal entero percibe  i n i n t e r r u m p i d a m e n t e  sus partes y sus funciones,

es evidente que el animal se percibe a sí mismo incluso  desde  e l comienzo.

Este,  en efecto , es e l pr imer momento del t iempo. Por e l lo se muestra,

sin  du d a , co mo el má s consistente para ser acog ido en vis ta de un a defensa.

Entonces, adelante, consideremos luego de  esto  en qué momen to de l t i empo

con ven dr ía que  fuese  s i t u a d o este  [45]  suceso,  sustrayéndolo del  p r ime r o .

Que me responda alguno de los que se oponen: ¿en qué momento del

t i e m p o  in ic ia e l animal la captación de s í mismo?   Pues  bien , cualquiera querespondiera, no podría decir que está más al lá del  p r i m e r o .  En efecto, laf acu l tad  perceptiva, la cual requiere e l animal para percibirse a s í mismo,no la tiene el animal [50] en un segundo o tercer momento del tiempo, o ena l g u n o  de los  sucesivos  y , en cambio, está  p r i v a d o  de ella en el  p r i m e r o ,  sinoque  desde  e l momen to en que es an imal , in mediatamen te es tá pr ovis to defacul tad  per cept iva .

Lueg o de  estas  consideraciones , por tanto , nadie , me  parece,  objetaría

de n in g ún modo e l hecho  de que el animal percibe algo de las  cosas  externas,

Línea 36:

Línea 37:

[±18]

[±10]

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64 ¡avier   Aoiz.  Deyvis  Dertiz y  Bias  Bruni  Celli

' I E P O K X É O V J Ç

f|6iKìj otoixeítooicj

C o l .  V  5 4 - V l  19

V  54  K a i  y à p à p â ,  ö -

55 o a ye  pf| ùrcÓTu<pXa T Ì K T E T O I ,  Kai  àKoÙEv  ei Sè lit],

yeúeTai pè v K a i à  TI T E T O v 5 i à  TOÛTO  K a i t a uè v èni Gr|Xàç,

pritpwac, òp[iT|Oavta àitoanà*  T Ò * y à X a ,  l à 5 '  ûïtô

jtTépuçi  TT>;  yeivauévTiç Kata 5Ú£ Tai,   TÒ à n n v è ç ÈKTpEicó-

p E v a  TOÛ  iiEpiéxovToç.  ta 5è  KXaupupiÇExai  oiov  TU/iTÓueva

60  Ka i BaXXópEva  ùrcò  t o ù  àÉpoç*.  EÎ Ç  tí not' oùv (pépei  OÔTOÇ  Ó XÓ-

yoç ; EÎÇ  itávu KaXf|v  Kai  àvavTÏXEKTOv ijTtó-

V I a , b  l a e i  a ioGavópe vov Éauro û  TÒ Çqjov*

l b  K a i  O Ì K E I O Ù T O I  ÉauTÛ

V I  1  pvTiGiv  TOÛ irpoKeipÉvou' KaBóXo u  yàp où  CTUVTE-

XeÍTai  TWV  E K T Ô Ç T I V O Ç  ávTÍXíi,i)/u; ô i x a Tfjç, É -

auTtûv aicBftaEœç. perà  y à p  xfiç TOÛ X E U K O Û  <pÉpE  Ë Î J I E Î V

aioOiiaetûç  Kai  éauTÛv aiaBavôpEÔa  X E  u Kai voué voi v  K a i  pexà

5 Tf|ç TOÛ yX,UKÉtoç  yXuKaÇopÉviov  K O Í  p e t a  Tf)ç T O Û Bepiioú

OEppaivojiÉvuv  Kàni  TÔ>V  àX Xi o v xàv àX o y o v üax'   É I T E I -

Si i  návTüx;  pèv yevvr|6èv eùBùc, aia Oá vE xa í  T I V O Ç

TÒ  ÇWOV. Tfi 8'  ÉTÉpOU TIVOÇ aÎaOîjôEl 0"Up/t£q)UKEV f|  É a U -

Tofj,  (pavEpòv  àiç à j f àpxfiç  a ìaOàvoiT'  à v  Éauxâiv  x à

10 Çwa.  xoîç  5'  oXoiç  O Ù K àyvorrréov,  cbç f[yep.OViKfi  n a

c a Sû va pi ç à<p' ÉauTTjç àp xE Ta v t a üx n  K a i fi pè v ëijiç.

o u v é x o u a a T Ò Ka6 ' èau Tfi v, jtpÓTepov éau Tf jç  È O T I O U V E -

K T I K T V  K O Í  y à p où5 '  à v  O U V Î ^ E V * àXXo   T I  i t p ây u a* .  ï à

pòpia rtapa8E8EypÉvri*.  ei pij xoîç Éam fjç  T O ÛT O  Jtpo-

15  j t a p E Í ^ E  popioiç-  fi T E ipûaiç  Sii,*,  o-uvEjcouaa  Kai  aùÇouo-a  K a i

xpéipovaa  K a i a ü ^ o u a a  TÒ  ÇVJXÔV,  a ù x â v  TOÎÎTÏDV  JtpóxE-

pov aÙTij  p E T È R E I  nap ' aûxriç .  b  8è  jiapajxXfiôioç Xoyoç

KaTà  Jtàoriç  àpxfjç.  ÜJÖTE  K a i  f| a ïô9r|aiç ,  ETIEIST)  K a i *  a ù -

Tij  S ù v a p i ç  È O T I V  àpxiKti.

57 ed. pr .  anö:, VD D 1

  là i 60  V D D 1 1 

  ßiai  uno  toil àÉpoç,  I Col. Via eii . pr .  r i  aia8avó(iEvovÉCIUTOÌJ  xaipri TÒ ÇÛOV  I 13 ed. pr t t   B-L 1 CTUVEÏXE,VD D ' auveixE  pèv TÒ jiveûpa, VD D 1

auvei ¡je äWiac,  Jiveûpa  I 14 ed. pr .  eionapaSeSeynevii, B - L ' : npoonapaSESeyiiEvn, V D D ' :  TOÛ

napa8E6EïnÉvou  I 15 ed. pr. &  B- L 1  f|, V D D 1  6È I 18 V D D '  ; yàp

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Elementa  Moralta 65

Elementos  de Ética

de Hierocíes

C o l .  V 5 4 - V I 1 9

pues ven, al menos, [55] aquellos que no nacen medio   ciegos,  y oyen, y si

no ,  gustan o tienen tacto. Por eso, unos, precipitándose hacia el pezón de lam a d r e ,  sorben la leche, otros se esconden bajo las  alas  de su madre, evi tandolo rudo  del medio ambiente , otros g imen como s i fueran batidos [60] y   g o l

peados  por el aire.

¿A qué , entonces,  con duce  consecuentemente  esta  exposición? A un [VI]recuerdo enteramente conveniente e  i n c o n t r o v e r t i b l e  de lo ya establecido.

l a  Si   el  animal,  percibiéndose a sí   mismo,

I b  también se  apropia  de sí   mismo.

En  general , pues, la captación de algo de los   objetos  externos no se cumple  s in la percepción de s í mismos. Así ,   entonces,  con la percepción de loblanco, permítase decir lo , también nosotros mismos nos percibimos s iendo

emblanqueados, [5] con la de lo dulce, siendo endulzados, con la del calor,acalorados, y de forma análoga en los demás   casos  (17). De modo que, sin

d ud a ,  en todos los  casos  e l an imal tan pr on to como  nace  i n m e d i a t a m e n t epercibe algo, pero puesto que a la percepción de algo  d i s t in t o  está  na t u r a l

mente  u n i d a  la de sí mismo, es evidente que ]10] los animales se percibirán a

sí mis mos   desde  e l comienzo.

En   absoluto se ha de ignorar que toda facul tad hegemónica comienza

a  p ar t i r  de sí mis ma . Por ello tam bién 'el teno r' , al cohesio nar lo que   p r o

piamente le corresponde, es pr imeramente cohesionador de s í mismo. Y, enefecto , tampoco cohesionar ía ninguna otra  cosa,  habiéndose encargado desus partes , a no ser que hubiera procurado pr imeramente [15]  esto  para lasp rop i as  partes.

Y la naturaleza, c ier tamente , cohesionando, preservando, al imentando yhaciendo  crecer  lo vegetal , part ic ip a de  esto  m i s m o desde  s í misma. Un  a rg u

men to  s im i la r ,  entonces,  vale para todo  p r i n c i p i o ,  de modo que es evidenteque también para la percepción, puesto que,  esta  es , as imismo, una facul tadrectora,

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66  Javier   Aaiz, Deyvis Dcniz  y  Blas Bruni Celli

TepOK^Éouç,

rj8lKT|  fJTOlXEÎOJfJLÇ

C o l .  VI 19-43

V I  19  K a i r juv exéo Tepo v  Sei* xpfi-20 u a fi  E Ç I Ç  t e K a i tpúoic, eî va t. ôfjXov  o u  ä p x o t T  ä v à -

ip'  ÉawTfjç  Kai  npiv  ñ  ÉTÉpou  T I V O Ç *  à v T i X , c $ É a 9 a i .  é -

am iîç a icr f láv o iTo . nav TÔç  o ù v  T O Ú  itpoyEyovÔTOÇ

Xo y o u  K O I V Ò V  BtójiEGa KEtpáXatov.  <bç ä p a  xf[

7 E V É O E I  TÒ  Ç6K>V  a ioOávETai ÉauTOÚ.  p E T a  T a r n  o uv SffXÓV

25  È c m v  o n "  ( p a v T a a i a ç  T I V O Ç  éamoû vEvopévnc, aÙTóò

TÒ  J t i f lav ò v * ïaxEi  —n u n ; yùp   ä v âXXtoç  8 í ) v a i T o ;—  nEpi

Tf|Ç*  ( p a v T a o i a ç  Kai  T O Ú T W    OTn/KaTaTiflETat*.  6E Ï Y E pÈv*

ítEpi Tpíwv* Éniotf joai  ïiàvTwç/ fi,  pÉvToi EÙapEOTEi i r\

i p a v T a o t a .  fjv  ÉauTOÛ EÏXrfipEv.  fj  S u c a p e o T E Ì

30 ti,  appEJtûk;  t 'axEf  Tn v yùp   .a '±10r*  V o ù ô é v  È O T I  |_J

|±26|aç  Ttôv  È K t|....|

[±26]  Çwov* Tf| ÉauToû

[±24] EirapEOTOûv y\ ....)

[±261  TiXXoTpitoTat  8È

35 I±28I  S tau Év et xpó v o v

[±26] pTE..KaTT|Ç

[  U ± 2 6 |  T t o i . a *

[.)EO|...].|±10]eo.[...l   iûX   È K TtÔV  E -

..T...[..|p£v„„[..]ep|.]pEvt)|„,|   O"(Î>ÇËIV  8Ú-

40  va|...] .l±8].  ëxoi 8' äv  TTÎV  a í t í a v  K a i fi

tpijmç t iiç pá it iv TÒ TotaÜTa K a p oü a a t tpò yz- 

véOMÇ*,  E Ì un  P É X X E I  TÒ Çwov  E Ù O Ù  Y E V Ó U E V O V  à p é -

OElV  ÉaiJTÛ.

19 ed. pr. rrponrxÉatrpov SÉ Éati,  V D D 1  npoCTE ÉatEpov' Éy>;ipiiuu  I 21 t i p r . & B-L 1 tiiiv  htpMVlivòc  I 25 ed. pr.  6f)>.ov  ÖTI  I 26  V D D 1 tt]v aïa8tioiv  I 27  V D D 1  aùtiiç,  VDD^  Tiyç av if c ,ed. pr. t t  VD1) 1  n H m , ed. pr . ìx   aiittìv  ...V, VDD'  en' aÙTiiv voûv  I 28 V D D 2  èni  SiáBetJtv Ied.pr.  ÉauTUÜ  I 32  B -L 1 Çiua  I 37 ed. pr   ti  oiiciia  I 42 ed. pr   (paivEoâai

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Elementa  Momita 67

Element os de Ét i ca

de Hierocles

Col .  V I 1 9 - 4 3

y  es preciso que sea una [20] instancia más cohesionante que el tenor y la

naturalez a, regiría a  p ar t i r  de sí misma y  antes  que captar algo  d i s t in t o  se

percibiría a sí misma.

En  consecuencia, ot or gu em os un título co m ún a tod a la expo sición ya

establecida: e l animal tan pronto como  nace  se percibe a sí mismo. Después

de esto,  entonces, [25] es ev ide nte que, al su rg ir cierta imp resió n de sí, retiene

el  car ác ter per suas ivo —¿pues cómo podr ía ser de o tr a man er a?— de la

impresión, y a el io da asentimiento (18).

Es preciso, especialmente,  asegurarse  respecto a tres posibil idades en

total :  o bien se com pla ce, e n ve rd ad , con la impr esión que recibe de sí, o bien

la  aborrece, o bi en le es ind ife ren te,

Línea 30: [±10]

Línea 31: [±26]

Línea 32: [±26] el animal <a la> de sí mismo

Línea 33: [±24] complaciéndose

Linea 34: [±26]  <se>  extrañare , en cambio

Línea 35: [±28] permanece <un> t iempo

Línea 36: [±26]

Línea 37: [±26]

Línea 38: [±10]Línea 39: salvar

Línea 40; Ahora bien, también la naturaleza ser ía  acusada  de  haberse

afanado en vano respecto a tales  cosas  antes  del nacimiento s i e l animal tan

pron to  c o m o  nace  no está destinado a  estar  complac ido con s ig o mismo.

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6 8  javier   Aaiz, Deyvis  Deniz  y  Blas  Bruni Celli

'lepoicXéoYJC,

n9iteli  cfToixeitùcvc

C o l .  V I  4 3 - V I I 1 1

V I  43  8ià  t a Ü T a  8n  O Ù K àv poi  Ö O K E I  t lç ,

OÙ5È Mapyrnic,  ò)v, EL7CEÎV  <oç T E yEvvri-

45  8Èv   TÒ  Çcoov ÈauTtô TE K a i -cfj ipavTaoia Tfj

Éa-UTOÎj SuoapECTTEÎ-  K a i píjv  0Ú8' à p p s r a j ç v-

a%ev oi>x r)xxov  y à p Tfjç Suoa pEOTT ioEox;  K a i a i i -

TÒ  TÒ  prj EÙapEOTËÎV TCpOÇ. TE  ÖJl£0pOV TOÎ) Çùou

K a i  Ttpôç Kata yveooL v ipépEi Tfjç, ipúaEOJC.'  ÖOEV  Ô  CX>X-

50  Xoyio-pôç*  O V T O Ç  ä v a y m ^ E i ó p o X o y E Í v  ÖTI

TÒ   Çœov,  TÍÍV  jrpcüTT|v aïoOTjcfiv É a m o û Xa ßo v,   E Ì ) -

9ijç  (Í)KEIIÚ6TI  Ttpôç ÉauTÒ  K a i Ttjv  l a w o û  o v a t a -

c i v .  ipaívETai  5'  Epotye  Kai a m a Ta y tvó pEv a ßeßaiof jv  TÒV

Xóyov. TÍ y á p ; ovxi  8è  K a T à *  TT|V  éauTO Í) Sú vap tv E -

55  KaoTOV  ít oiEÍ TÒ Eiti ßaAA ov útt ép Tfjç ÉauTOÛ  auv T iipi i -

OEOIÇ ,  È K K X Î V O V  p è v j t â c a v  È Î T I B O T A I Î V  nóp-

pío0EV  m i  SiauÉvELv* prix avwp evov àjtaOÈç   E K TÓJV

aipaXepcov,  aTTOv* 8* ETCÌ  TÒ catTTjpia  K a i  Ttavxa-

XÓQEV*  TtopiÇopEVOV  T a J tpôç Siapo virv* ;  où yà p ¡>r\

60  Tà O aupac fToiç  K&ftksoi*   K a i pEyéOECiv úite p-

É x o v T a * p ó v a  K a i T i t n v à À K a î ç  fi  T Ó ^ E C I 5 ia -

V I I  1  ipépovTa  ToiaÙTa  TEE pi  Tfiv  éauTÓìv övTa oi)vrt|pTKilv

EÎjpouiËV  a v , àXXà  K a i  T Ò p i K p à K a i  EÙTEXÌT.  K a i  Tfiv  äXXmq

EiSExöfj.  Seivfi  y à p fi ipùaiç  K a i T O ÎÇ T O I O Î O S Ë  c tpûv aimùv

ÈvTfiÇai  c(po8pòv   ïiLEpoy,  xû>  TIÌV  c a r n i p i a v  àXXwq

5  aitopov  ÚJtápXEiv. TaÚTji  a p a  5OKËΠ po t K a i Tà  v s a p à

r t a t S à p i a  pf i  paSitoç ipèpeiv  KaTaKÀEiópEva  ÇotpEpotç  ot-

K O I Ç  K a i  rcàoTiç tptûvfiç àpETÔxotç- ÈvTEivovxa  y à p xà  aioOriTfi-

p t a  K a i |iT|5Èv   p f i i '  àKOÎ)ôai  pfiT  L S E Î V  S u v à p E v a t p a v ' T a a i -

av àvaipÉoEc oç aÙTtôv Xapßavs i  K a i 8ià  T O Ù T O  S v j a a v « a % E -

10   T Ë Î .  Siò Kai (piAoTExvcoc,  a i  i'iTÖat rcapEyyuújcfiv  aÙToîç

EJivaijEiv  TOÙÇ  ôipOaÎLiioijç'

50 ed. pi :  auvXoyiapoc,  I 54 ed. pr . où^i Kcrtà  I 57 ed. pr.  6ia(pE\)y£iv  I 58 V D D 1  (Giusta) ävutov1 59 ed. pr .  nòvi' àyaOà sai, ed. pr . |.|, V D D 1  ( ) I 60 ed. pr . uóvov xà TOÎÇ  KáXXtai  161 ed. pr.vnepfiáXX ovxct   m í , V D D "  ¡jjtep¡iá.X dovrei  Çèa Va l   ÚJiEpSaújxaaTa ve!   iiKepcpepéaraîct

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7/21/2019 Helmántica

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Elementa  Maralia 69

Elementos  de Ética

de  Hicrocles

Col.  V I 4 3 - V I I 1 1

E n  v i r t u d  de   esto,  nadie, me parece, ni aun siendo Margites, diría que

el  animal, [451 ya nacido, se aborrece a sí mismo y <aborrece> la impresión

que tiene de sí; y, mucho menos diría tampoco que se mantiene indiferente

hacia s í mismo, pues , no en menor medida que e l aborrecimiento, también

el  no compl acerse l leva tan to a la  r u ina  del animal como a la condena de la

naturaleza.

De ahí que  este  [50] razonamiento fuerza a convenir que e l animal , reci biendo la pr imera percepción de s í , queda inmediatamente apropiado de s í yde su propia consti tución.

E n  lo que a mí respecta, me  parece  que lo que pr opiamen te  sucede  con

solida  la exposición ¿Por qué? ¿Acaso  cada  a n im al , de con f or m ida d con su

propia  capac idad , n o  hace  [55] lo que le toca para su propia preservación,

tanto  apartando desde le jos cualquier amenaza e ingeniándoselas para per

manecer in de m ne en las s i tuaciones pel igro sas com o precipi tá ndose a los

med ios de salva ción, es decir , pro cur ánd ose co mo sea los qu e co nt ri bu ye n a

su con t in uid ad?

Y, en verdad [60] , tales comportamientos respecto a la propia preserva

ción no los encontrar íamos exclusivamente en los animales que   [VII] sobresa

len  po r su adm ira ble bel leza y tama ño, y se di s t in gu en po r su fuerza o velo

c idad,  s ino también en los animales pequeños , ins ignif icantes y , en general ,desagradables. En efecto, la naturaleza es habil ísima para   i n f u n d i r ,  incluso

en tales anim ales, u n inten so am or po r ellos mi sm os, siend o de ot ro m o d o

[5]  impracticable la salvación.

Por eso, entonces, me  parece  que también los niños pequeños no sopor

tan  f ác i lmen te  estar  encerrados en recintos oscuros y  carentes  de  voces.  E n

efecto, al aguzar los sentidos y no lograr ni oír ni ver, reciben una impresión

de su propia destrucción y, por el lo, les resulta |10) intolerable. De ahí que,

hábilmente las nodrizas les mandan cerrar los ojos,

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71) lavier   Aaiz, Deyvis Deniz  y Bios  Bruni Celli

T E D O K X E O U Ç

f je iK i i  OTOixeicaoïç

Col. VII  11-35

V I I  11  irapriYopei  yàp TOV ipoßov  TÒ Ë6EXOU-

aiçt*  K a i pf| úir' âvayKri ç oTepeîoÔai*  TTK;  àvTiXijitfeiût;  TCOV  ópaxójv.

Tivà  S'  a ù t û v  K a i &i xa nape^TuriOECoq TOÙÇ «pflaXpovç Èni-

LiÚEi.  ta»  7IXTTKTIK(I> a v t i o t a o B a i  toi)  OKÔTODÇ*

15  OÙK  ècjapKOÎivm. ToaaíiTr]  6'  cipa Jiepiouoia  TEKUTIOUOV

EOTÍ  TO) là Çâov  oÎKEtoûaâai ÉauTò).  COOT'  riôn KOV ar cò  T<ÛV*

itapà (púoiv  E^EOTiv  í)7topi|j.vnoKEiv vjyiÈç  ov  TÒ à^ioijpEvov.

.J..].tpi>-4.|4..|  npâY na x a ^ e , t ó v * '  K A I T O U  H-1! oEpa-

Tieúeiv èauToijç* àmtÓTaTOV-  Ôpwç  tiiv Kat apxr iv

20 ye  f| Ttpàç éauTOÎjç oi Ke iw oi ç TtapéxEi,  Si' fjv OÎÔTÔÇ  è c m v  Ë -

Kaaioç, éauTd),  K a v aXXoiç,  àipópTiroc,  n.   ËXKTI  yoûv

l à SoooopciiTaTa*  K a i rcpôç  TTÎV övfi v   àrnTvÉaTaTa (pépo-

UEV  Éav/tâiv  K a i Tirv  äXXtiv  ánSíav  ÚJtó  TTIÇ,  ipiXauxiac, é n i -

aKOTOU(j.évriv. TÒ ôè  O a u p a a i c i n a T o v  t i  yàp  ËOTIV  Eio£x6£öTEpov

25  . a KÎ a ç * ;  EÎ'YE  K a p K i v w p a i a  pèv K ai ÔX6Ô>5ËIÇ E -

TtavacTâaEiç* aapKâtv, uEXaviai TE Kai  arpTEÔôvEÇ,

K a i  Xoirtà  ïtpôç oi)fiv  aTEpTcri  _(..Jtoi-]iiI„]

[  JÎI. EIaVË.a X() .j±9].aoijT|..]

[  jjtEpi  TOVJTCOV à ia TE   oi)....ôuvaTÔv* eî v a i TÔ>V

30 [ ].()  .v [±l3]  oöv a pÉTiEi  l]

[ ± 2 5 ] .  TTÎV  Ye<ft.J

[±25|.  a i  atpaiv  a[ù ]

[Ttùv  ±24] f|18ovaîç

(±26| jptXauúa*

35  [±30].JJ.EV

12 VDD 1  (Crönert)  1  ÈBtluuaia, ed pr t t   B-U  ,£VÉa9ai, VDD 1 atipcoLÇ  I 14 ed. pr .  TO

I  16 ed. pr.  Káv  TOÎÇ I 18 ed. pr .  nota p. 34  TÍ -/àp  ÈOTI  ipii-aiitiu  Kporyiia  xaXtitov;  I 19

B-L'  [ÔElpanrlu.4|...ftoui;  I 22 ed. pr.. òvanauòt am   l 25 ed. pr .  nota p. 34-35  ipaiciaç, I 26 ed. pr.

ruauÇiKiîiç 129  B- L 1  IÌIOTE u|i81aTov  I 31 ed. pr .  yivEiai  I 34 B-L' (piXaim

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Elementa  Moralia 71

Elementos  de Ética

de Hierocles

C o l .  V I I 1 1 - 3 5

pues apacigua su temor el hecho de  estar  v o l u n t a r i a ,  y no forzosamente ,

p r i v a d o s  de l a capt ac ió n de ob je tos v i s ib l es (19). Al g u n os , n o obs tan te ,

inc luso  s in pedírselo cierran sus  ojos  al [15] no poder  hacer  frente a lo impac

tante de la oscuridad.

Tan gra nd e, en consecuencia, es la ab un da nci a de tes tim oni os de que

el  animal se apropia de s í mismo que, en   v e r d a d ,  incluso a  p ar t i r  de s i tua

ciones contrarias a la naturaleza es posible reparar en que es  sensato  lo que

está s iendo considerado. [ . . . ] Asunto di f íc i l . Y muy culpable del no cuidarse

a sí mismo. Sin embargo, la apropiación hacia sí mismo ofrece, [20] precisa

men te , e l fun damen to en  v i r t u d  del cual  cada  uno es soportable a sí mismo,

aun  cuando resulte insoportable a los demás. Las úlceras, en efecto, las más

fétidas para el olfato y más crueles a la vista, nosotros mismos las soportamos

y  as í también cualquier otra repugnancia es opacada por e l amor s í mismo.

Pero lo más admirable aún: ¿qué es, en efecto, más horroroso que las [25|

. ..? Si , pre cisa me nte , carcin om as,  excrecencias,  abultamientos de la carne,

melanomas, gangrenas y otras  cosas  desagradables a la vista. . .

Línea 28: [±9]

Línea 29: respecto de  esos,  de modo que [+8] no. . . posible

Línea 30; [+13] entonces, lo que tiende

Línea 31: [±25]Línea 32: [±25]

Línea 33: [±24| placeres

Línea 34: [±26] amor a sí mismo

Línea 35: [±30]

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72 lavier   Aoiz, Deyvis Deniz y Bias Bruni Celli

'lEpOKÎ-éoUÇ

C o l .  V I I  36-57

V I I  36  [ ± 2 6 1 4  ]

(± 271 ßeßaiüxuc *

[  ] . [± ll]v [±9] xou v (pnyóv*

[].[ [±14]..[....]ov..twv flôn

40  [.l[...l±121Ça)Triç  Kax£axr|KÓ-

Toq   [....]..  apa xf j  y s v é o e i

TÒ  Çwov  o[  ]....[..„M.|*r|v  âv öxi [....]

TO...7a.[.].v()*..J  jr.]  TtpcoToxjç xpó vo ug   K J C O

yevÉrrEcoç  iwcèp* xov  5 i a a w í ¡ e i v  K a i avjvxripevv ècxu-

45 xò  TCpoßfjvcxi  [..]..a.[  ] .  TTÌV  eipripevTrv  O Ì K E Ì W -

OTV  EiiÔùç  a[.]...xo..[..]...*  òpuf\  Kaì xò a w -

xfipiov* èrci  *  èr m v f| Xeí.eyp.Évr|  O Ì K E Ì -

(ÛÔIÇ-  Siò  (paivExai xò Çcpov  apa TÍj  yEVÉOEi a ia S a v E -

c>6ai  x£  aiixov)  K a i oÌKEiovjoOai è a u  TO)  K a i xf|  é a u -

50 xoû o u a x á c t E i . È v x a û O a  &f|*  T OÛ  À.óyou  yEvôu.Evoç ofj-

KÍXV  àKaipœç 5iöoaipr|c>aipr|V*  xf|ç  i p a v x a a i a ç  xòv  xpóicov.

o ù  y a p  ÈTiEiSàv  Jtpóixov yévTixai xò  Çraov,  àXkà  x p ó v o v  pÈv

xòv Kaiprov  ..  yevopévriç* fióri  xf|ç  o iapöpw aeox; ,  x p a -

vfjç f| (pavTaoia*  yivExai  Kai SiiTKpißcopEVTi rye...

55  ..ov..[   ]óxr|xa  x p a v ô t r i x o ç  pó-

vov  àXkà* Kai  [± 8] pexà pw priç S iatetopeupévr i*  TTCOÇ*

Kai  5tòt  oaipáiv* xóítaiv avxii-rninc, xcòv   iSioipaTuiv  à7toxE?.EÎxai-

37 ed. pr. o.ßaio), B-L 1 |kpai<o  I 38 ed. pr . &  B - L 1  ipti I 42  V D D 1  oÌKEOuaeai  ÉauTtS I 43   V D D 1  TÒ

Çipov  Tà  SÉOVTCC  I 44 ed. pr .  ànò  146  V D D '  taxi  \ i t x ct    to6  aiaftóvEaBcu Kai r\ ,  V D D 2  taxi ä\ ia   if|aiaBrKiEi  Kai i | I 47 B- L 1"'  Toii  npÒQ xò oejTipiov,  V D D '  tò   ÈauTou ouvinpeiv,  V D D 2  TÒ  ÉauToù

TÒ  auvTi]p£Ìv,  B- L1

"1

  Éauxoij ouvaicGiiatq,  V D D1

  EÙvoEvxiKiôq,  TOUT", V D D ' ÈTÙ TÒ:  péi-Tiaxa.TOUT' I 50 ed. pr .  èvTaû9a pèv oîiv,  V D D 1  ÈVTÔÇ  pévxoi  I 51 ed. pr .  Siaaaipoiiiv  I 53 B - L 1  ouraç oûv

ÉireiSàv ¡toíb   aùçàvnTai  TÒ Çipuv àvà xpóvov  uèv 4.lKai.o..J.lt(...]4  ].ç I 54 ed. pr . .... I 56  V D D 1

yàp 'iva, ed. pr .  5iaTETOpEU(j.Éviiv, ed. pi :   o>ç I 57  V D D 1  äiaaaifEiv

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Elementa  Moralia 73

Element os de Ét i ca

de Hiéreteles

Col .  V I I 36-57

Línea 36: [±26]

Línea 37: [±27] aseguración

Línea 38: [±11] encina

Línea 39: [±14]

Línea 40: [±12]Línea 41: tan  pronto como nace  el anima!

L í n e a  42-43:  que. . . durante los primeros  momentos  luego del naci

miento con vistas a la conservación y preservación de sí mismo [45| avanzar

[±8] La ya men cion ada apr opi ació n, inmediatamente [. ..] el imp uls o y la  sal

vación hacia [.. .] la den om ina da apr op iació n.

Por ello, es manifiesto que el animal al  nacer  se percibe a sí mismo y se

apropia de sí mismo y de su propia [50] constitución. Llegada,  ciertamente,

la  exposición a  este  punto, no sería inoportuno que  mostrara claramente  el

modo  de la impresión.

No es, en efecto,  en el primer  momento  cuando  nace  el anima!, sino con

el  tiempo  adecuado  <cuando>, devenida  ciertamente  articulada, la impresión

resulta clara y ya  acabada  (20). 1551 N o [...] solo de cl ar id ad , sin o tam bi én

grabada  en cierta manera con fuerza y mediante improntas claras, la   capta

ción de las cualidades propias se lleva a término.

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74  Javier   Aoiz, Deyvis Deniz y Blas Bruni Celli

' lepoKAerjuc,

Í I S I K Í I  O T O L / E Í C O C J I I ;

C o l .  V I I  5 7 - V I I I 1 1

V I I  57  TO

S E  KÜX   ápx«?  KCtv  xr\ xpáxr\  Y E V É C Í E I  ox>%  ov-

xóq  É G T I V  ó  Tpórcoc,  OTITE  xr\q  tpavTarnac,  ovxe  xx\q  aÍGQx\aemq akXá

60   áccxipftc, é c m v  E T I *  K ai  CT'UYKEXUÍÍÉVOC,  óX.oaxepEÍ TE  Tfj

TUJidiaei*  xpwpevoi ;-  rai  ¡iá\*   E Í K Ó T W C /    avxr\  T E y a p

l a  [...J.flÍ...I   [±101*

I b  £Í>VOT|TIICÍÍI^  é a m ó j  TÜ  ( ¡ÜÜV

V I I I  1  f|  ÉK TÚ IK Ú C ,IC ,*  É T I  7 t a x £ Í a  Kai [±8ou ]ca* Ta

[..J[_...j  O Ü K *  i a x u p á v S é *  [  ]$ . . . . ]üKa9[ .]

Tóav 7tpayu.áTü)v*  o t a  Ttjv  c<)y%wnv  ^ S l m i i o i c /

¿TpiBiiq  Kai* áyújj.vao-TOC_  CÜCT[  ]a[..}crT|v T O

5 ai cO rrr óv T ia va u [ lüTi* TCEptS pá^acfiai ¿>c,* áKptptbq.  é v -

xóo,  yEV Éoe ax rcpaypáTíuv  5 i a  T a m a  T O Í V O U V  ií cpavcaoia  á o -

PLCTTCÜSTIC,  pévEi. TTiviKaÜTa ri±10J.vuí.J .  a ' í -

OSTIOTC,,  á v a  u.ov*  E x ó t i c a  K a i 5i[ ]* cae,  TOtá-

5 E  K a i  (be, Jipóc,  T O I Ó V S E .  E Í K a m a i c ,  8É  Statpópotq  rtEpi  r o m o  TOÜ

10  a-uLtpaívovToc, su Ba í- ov oi *  SíV avgpec,  yEvvatov*  xf)q  a i p é c E w g .  X p ú -

ciitJióCj TE K a i KX.Eáv0T)q,  &v  ó pév Xpíioii t i toq  [ ± 1 2 ]  XÉyEt*'

60  B-L 1  [±12] I 61 ed. pr .  I Col.  V i l l a  V D D 1  EÍ  eivai  5OKEÍ  < fi \ u \ ),T \ i .o v    TÓ ^OJOV  I1 V D D 1  (HKEÍUMTII;.  V D D 1  áopioráSi}; éotí  I 2 ed. pr .  ipavtaaíav,  V D D 1  5ia tr)v  aaaipii Éautuíiiría ví an  i a v,

 ed. pr .  & B-L 1 BtútEpov  I

 3   B-L 1 J.I..|.[..]uanuv, qu izá  más  acorde  al contexto

resultaría tibv i5iiuuáT<i>v (VII 57-58), así también  en  VIII 6, V D D 1 a.XXi i .  (lÉvtot  Kai  a'íaSriaií I4 ed. pr . Si  B-L 1  tpkov  Sé I 5 ed. p r.  anav  atitoíj, B-L 1  [,U.]..aútoú, ed. pr.  Kai  dx, I 8 ed. pr . áXk i tfiEiov, B -L 1 á v á  uéoov, B-L' Síxa ÉnippÉTEEi  I 1 0 ed. pr .  t|iBáí.í.oucL, ed. pr.  arcó  I 11 B -L 1 |±12]J  |

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Elementa  Momita 75

Elementos  de Ética

de Hierodes

Col.  V I I 5 7 - V I I I 1 1

N o  obs tan te , r especto a  este,  en sus pr imer os momen tos y con su

p r i m e r  s u r g i m i e n t o ,  ese no resulta ser el modo ni de la impresión ni de la

percepción, sino que es [60] poco clara e incluso confusa, valiéndose de una

i m p r o n t a  enteramente general . Y  esto  es muy verosímil . En efecto,

l a  [...]

I b  El  animal  benévolamente  consigo mismo,

[ V I I I ]  e l c incelado mismo todavía torpe y  [ ± 8 ]  . . .no robusta. No obs

tante, . . . de los objetos a  causa  de la confusión . . .  [ ± 8 ]  carente de roce y no

ejercitada.

[5]  Lo perceptible . . . agarrar y con exacti tud  hacerse  dueño de los objetos. En  v i r t u d  de  esto,  entonces, la impresión permanece  i n d e f i n i d a .  Hasta

este  m om en to [±1 0] la perc epció n . . . con y . . . co mo ta l y co mo respecto a ta l .

A h o r a  bien , con imágenes di ferentes respecto a  esto  que [10] ocurre se

enfrentarán dos hombres notables de la  escuela,  C r i s i p o  y Cleantes, de los

cuales  C r i s i p o  dice . . . [±12]

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76 lavier   Aoiz, Deyvis Dcniz  y  Blas  Bruni Celli

'ÌEpOKXÌQVC,

T|0IKIÌ  oxotxeiojcrii;

C o l .  VIII12-49

V I I I  12  ...ojv* pépoc,  u  TCÒV  eauToß* [±18]

p.£v yàp  Ò AEEIVÒ V  [...J|±20]

[.]r| 0opKlv0'v[...jT(..J[±18]

15  [...]Ep* ..8£.ai[..jTtoucJT|  E  T E *

.[..]  TOTJTCOV  ctopiaTtb8r|c, f\   T E  ipavTacta  K a i r\   àvTÌXrmiK;

.|..]}j.e.uOT[..!.ETai  TÒV  [.JI±8]..[....]  TT|V  itpco-

TT|V  „v ó 8è [ ]eya [±12] KaOàjiEp

yàp  [±30]Tuyxa-

20  v[.].r  ]r±20](oo-iv TOO

[_]_.|.I±20H.I.  VEOTTOC,

[-•]•••[•].[  lEVTi (  }nol.}; ìSéav Ka i  pop-

tp-tiv [J„n4  ]... rcpòc, [ ] K a f àpxàc, f|

.[..].  (pavTaoia  T E  KOLÌ  avTiXininc,  óXoaxEpf|q TÌq

25  £o"Ti [..1 8ia.[ ]. . K a i  toc, È6oc, f|u_tv ovotmi^Eiv 8[.J

oJ-M±8ft«.(> ÈTti  T O O O V  [±10]vol.„]

Kai  rcEpi Tiìq àopioTcbSovjq tpavTaciac.*

[ ± 1 5 M - ] -

l±14]E X

30  [±10].[...]e.

w .  31-37 omnino dep.

ocr

40  .SUTTia .[.].••

pev....

o6

X «

45 ó ai)TÒc. K a i

..iv....  [±25]..

....au  [±20].[....]XEV

àpxEiv  ovo [±18]covj....]..

Tina p.E.... E±21]uTiiCf  [ ]

12 cd pr   «oiiK  äv, ed. pr .  aautoü  I 15 ed. pr .  É-répou SÉ, ed. pr .  f| Éiépa  127  B - L 1 :  ]..aopioTÖiSoxiq   [±10|al....|

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7/21/2019 Helmántica

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Elementa Moraba 77

Elementos   de Ét i ca

de Hierocles

Col .  V I H  12-49

Línea 12: alguna parte de <las de> sí mismo [±12]

Linea 13: en  efecto, expuesta  al sol [±20]

Línea 14; carnal [±18]

Línea 15: ...

Línea 16: <de> esas cosas  tanto  inde f in ida  la impresión como la captaciónLínea 17: . . . [±8] la  pr im er

Línea 18: éste (se.  Cleantes)  |±8] co mo prec isam ente

Línea 19: en  efecto  [±30]

Línea 20: ...

L ínea 21: [±20]  < u n >  pol l i to

L í n e a s  22-23:  . . . idea y  f o r m a  en los pr imeros momentos la impresión

así como la captación [25] es algo enteramente general . . . como es nuestra

c o s t u m b r e d e n o m i n a r

Línea 26: . . . [±8] . . . [±10]

Línea 27: y  respecto  de la  i n d e f i n i d a  impresión

L í n e a  28 : . . .  [±15]

Línea 29: . . . [±14]

Línea 30: . . . [±10]

Líneas 31-37 enteramente deterioradas.

L ín eas  38-44:  ...

Línea 45: <él> mismo también

Líneas  46-47:  ...

Línea 48:  iniciar

Línea 49: ..

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7/21/2019 Helmántica

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78  Javier   Aoiz, De\/vis Deniz  y  Blas  Bruni  Celli

TepoKXéovjç

f[6lKTÎ OTOIXEÎÎOOIÇ

C o l . V I H  50-IX 11

V I H  50  tao. . .  [±18]veyeve[...]o

T.T|e..ip*  l ± 18]aouoTT|[...j  jtpôç

5è  Tà aTt(±20].()  .c c r...] a p -

XEtai  éat)T[....]cp[±lll.  O Ì K E I O W    .[...J

njyxavf . . . . ]l±  12]OTI  . . ( ) Ktxi  O I . . V

55  TE ..X ..[...].  [±12].oiv...  TafiTTiv  à -

7tof..|.  5 e m e p f ± ¡ 2 ]  TTÎÇ  OÎKEKÛO-ECÛÇ

TI .topE v. v [± 17 ]pia[.. ]TEICT I v

x[.]cí[-]---[±17]£veTjp.r|eíi T I

co(.].[.].r±l8]üi oiiiEvoÛTai.*

60  Kav[±25]oiKE[....].

[+28],  yàp  a*....]

l a  t í  TO  xéXoq

I X  1  v..[±8]aú)TTipíú>v Tfjç OTjOTâoEcoç [±8J

[.]i(TT* [...].a[....]()oiç  K a i  ÔXoiç yévEôi. . .  o i -

K E Î O V * . [ . ] . . T I *  ii pè v  rcpôç èavjTÒ  e il VOTI TI KTj,  f jTep-

KTiKiì  ôè  f| o u y y E v i K i i '  Ka^EÌToi  y àp i j  oìtcEÌoaiq*

5  noXAoîç, òv óp aa iv .  fi 8 è  îtpùç  xà  É K T O Ç  %pr\[iaxa  a i -

pETivfi.  vaSÓTtEp  ovv  GTepKTiiiâiç  p è v Ka6óí .ou* o ì -

KEtOtJUEÖa TOÎÇ TËKVOlÇ, aipËTlKÎOÇ  ÔË TOÎÇ  £K-

TÔ Ç  Xpftpaatv,  OTJTW 

  K a ì TÒ Çâ ov ÉauTcp  p è v EÍivo-

TlTlKùjÇ, TOÎÇ  ÔÈ TtpÔÇ  TfjpT|ClV*  TTjÇ ODCTâOËKIÇ* OULltpÉ-

10 pouaiv*  Ë K X Ë K T I K C Û Ç  ..avT|  K O I V Ò V *  .[ .]

paToç.[.|aiaË(..].[].ol..]..v..Ë.[±10]

51  V D D 1 TÍ yàp ti  ipavtatria  I 59  V D D ' oí  oÌKettóctEi;  I Col . IX 2  V D D 1  IÖCTE  I 3 ed. pr.

OÌKElunottit, ed. pr . ö n  I 4 ed. pr .  I 6 ed. pr .  ratà  TOÛTO I 9 ed. pr . z r\ v    vjirjo'iv,  V D D '  jtpôç  TT|V

riipr(aiv, ed. pr .  TIÌV  auatimciTiKiiv 110 ed. pr . & V D D 1  ipépouaiv, ed. pr .  KOIVOÌI

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7/21/2019 Helmántica

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Elementa  Moralia 79

Elementos  de Ética

de Hierocíes

Col .  V I H 50-IX 11

L í n e a s 5 0 - 5 1 : . . .

L ín eas  52-53:  comienza [±10] <de los>  propios

Lín eas  54-55:  . . .

Línea 56: <de> la apropiación

Linea  57: ...Línea 58: considere algo

Línea 59: se apropia

Líneas 60-61: . . .

l a  Cuál  <es>  el fin último  (21)

[IX]  <de> los medios de salvación de la consti tución  [ ± 8 ]  y en todos los

géneros . . .  p r o p i o  ...

En  re lación con uno  m i s m o ,  l a op r o pi ac ió n es> ben évola , y , en cam bio

la  parental es afect iva,  pues  la apropiación se designa con  [5]  much as den o

minaciones. En relación con los bienes  externos es electiva.

A s í c o m o ,  entonces,  a fec t ivamen te n osotr os como g én er o n os  a p r o

piamos de los hi jos y, en cambio, electivamente de los   bienes  externos, así

también el  a n i m a l  se apropia de s í mismo benévolamente y , en cambio,   selec

t i vamente  de lo que [10]  c o n t r i b u y e  a la conservación de su constitución. . . .

común ... (22)

Línea 11: . . .

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8  •  Javier   Aoiz, Deyvis Deniz  u Blas  Bruni  Celli

'IepoKXÉoui;

rjöiKrrt  OT OIX EÌ< OC JLC ,

C o l .  I X 12-59

I X  12 [  |.vct...[....| icai  y à p fj oé v  ÈOT-I  KiìoepoviKlT*

I  |K.4  h"T|v.  f| Sé  rcpòcr±lO]

[   Ivi...]  aytoyiiv  neu [±10]

15  [.iei...fOiol....]..aiT(ov è a i i v .u[..].J±IO]

TtpoS±]2]..J,k>Liev [±1 6]

xou.  [ ± 2 0 ] rtpott± 10]t ;it±18)aaTiK[±12]

a

20 .

yet

ioy

U p

U  nev

v v .  25-37  o m n i n o de p .

4 0 (ov

8U...W

„ETCO"

...iov Éaui[±12J...ov6e

50 ...  [±12J_t_

|.KK±12]Ei>apEOT

[H±l2l..  K a i .

o8()j..lüJv|±0l....Ei

]..]()1±12].

55  [±16]  v i

[..M±12]....TO.J...]..  [±9]

[±l6]tai raùtai  a i  cp-ocrEic, v[±8]

[±16kü(..)ai...]...l  I

[ ±1 8 1 4  Kiel ±8]

12 B-L  ; (Frachter (1909) p. 249).

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82  Javier   Aoiz, Deyvis Deniz  y  Blas  Bruni Celli

'IepOKXéouc,

r)8iKf| oTOixeUoou;

Col.  IX  60-XI18

IX  60  [....]4±18U..]-o.[ ]

a  [±22]....[ ]

X

minima  vestigia 24(?)

47(7) .().oX..iaöE[..].[...]...

•eiv [.]..vl....]

.~tp...r...]

50(?)  .[.].[.]5E  Tccuf..]..

òvopcc^etai Kai  ...VTT|C,

tf(q TtoiriOEtoc, .

.71.  .TIVUT

55(?) Tapev TÜJ

5  ànopiav

ano.

l a  .(p'.l...r....JaX

l b  ..c>a[.].o......v

XI  1 | ].m....'± 10U±8 ]Kai

U - U - U J i  11 Jcnf-U-Jx[.]Ì..ÌOXS.V..ÀOXI  ...l   ]..O.XOU[....1.0£

[..]....a[.]()....<p£...[ ].[.].x«ö[....].a

5  UUl  I.JI  Ì.EO-0U8G flf.jTOlI 4 I . I l . i i  UH

[-I.4-..I4  M±10]..IC[..|TO

[,.]5..[..].8. [±8].ni...]L..]ot.r.]Tp£

••[.]••[  n..]o..[ ]£  Jiapa7tl..l..ü

10 ...t[±9jECi<...jf.]iraov  [...]XOVT(ÖV  [..].  tò yàp

7taXi.[  1 K.. .T|..[ .] . . .[ .] .( )  TOÖ  Tfiq  naipiSoc,

.()  Ko\io[±9](fi<i>c,  K[±15]  Tfjc, (pi)-

CEtoc,  q|±9]pioöai  Xoif...].[..].[...,]TOV  üito

[ . .]T|,AE[  J.K. aywvia[.. ..lov... rcpóvrav pev15 ÈvOupìiTÉov S u èopèv  i tpov, àXXà  crovayEXacruKÒv Kai

BeópEVOV ÉTÉpoij' S ia  TOÙTO  Ka i  K a i à  JTIÌAEIC.  oÌKofj]a£V- où-

S E Ì C ,  yà p  àvQpanoc,  oc oi)xi  JIÓXECÓC,  É O T I  pÉpoc/   EJTEua

paSiwc.  ot)VTi9ÉpE6a  oiXiaq-  È K yà p  xov  crovEcma  -

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Elementa  M ora l ia 83

Element os de Ét i ca

de Hierocles

Col .  I X  60-XI18

Líneas 60-61: . . .

X

mínimos vestigios (?)

* * * *

* * *

l a  . . .I b  ...

[XII

Lín eas  1-10:...

Línea 11: de la  patria

Lín eas  12-13:  de la naturaleza

Línea 14: Primeramente se ha de [15] considerar que somos  < u n >  an i

mal ,  pero gregario y necesitados del  o t r o .  Por  esta  razón, también habitamosen ciudades, pues no hay hombre alguno que no sea parte de una  c i u d a d .  Deahí que fácilmente  establezcamos  amistades. En efecto, del comer juntos,

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84 ¡avier Aoiz, Deyvis Deniz  ly Blas Bruni Celli

'IepOKXéovjç

fjöiKTi ôTOixeiracftç

C o l .  X I 1 9 - X I I 4

X I  19  Orjvai  ìì TOÛ c u y i c a S í a a i  èv   ôecapcp  ìì, e i ç TO O Í I T O  raia-

20  a i f i v a i  a i  ( p i X í a i y i v o v i a r TO  ôè  OauLiaaiá i iaTOV  noXXáKiq  yà p

[..J.TOUÔ[...]e[ JXaßovTEC,  y à p  rcapà ifjç, pá^Tic/

f . . ] 5r|í .oíjcnv [±10]v ei jvoiaç Kaiaf  ]

[ . . j .aci . . [±10J . Suvápei

[....]...

v v .  27-40  o m r i i n o  dep.

45 [  ] .K.[±12] . . [±8]

[...l7tpoX±18]TTO{.][..|á7to[...]...[±16]SiSacíií£

[  ].[±19]7tpôç  äX-

XXovç  a[.].[±18]ôe{oç ao

50   [...]EÖ..  [±18i.anriö

[....]....[±10].[  Joava

[  ] ' ± 1 3 W . . l i . . . f c a <pa

1  -Io....  [±1Q1[....J[-]

[..]5e[.]a..o. [±18].[....]..[ ]

55  t U t f f v e l M  ]..[ 1[  ]-ai)T(ùv[  ]..[..].[..] K a i  T[...J

[ ]TT.V..[  ].[.]î....pevou...

[±8]auTL....M..M...]™v  .£j...]a

[ Ul±manU

60  [ ]. .p[±ll]ä  JTOSË

[  I f±13l4- . ] . te)

l a  ei ai

X I I  1 [ !. .

a»v àpxflç

[..]..  irâv  Xom&v

Taxcov  èv fin

21 ed. pr .  rr|v  Jiàï!>; òipav

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Elementa  Momita 85

Elementos  de Ética

de Hiéreteles

Col .  X I 1 9 - X I I 4

del  estar  sentados al lado en el teatro o por [20] encontrarse en la misma

situación, surgen las amistades. Pero lo más admirable aún, con frecuencia,

. . . a l  t om ar pa rte en una batalla . . . ma nifi est an benev olenc ia (23).

L ín eas  23-24:  ...

L ín eas  25-26:  . . .

L ín eas  27-40  enterame nte deter ioradas .

L ín eas41-47 : . . .

L ín eas  48-49:  hacia los demás

Líneas 50-61: . . .

!XII|

Línea 1; . . .Línea 2: <del>  p r inc ip io

Lín ea 3: <d e> las restantes

L ín ea 4 : . . .

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86  footer   Aoiz, Deyvis Dcniz  y  Blas  Bruni Celli

'lepoKX,éouç

fje.Kri  O T O I X E U U O T Ç

Col. XI] 5-49

XII 5  T O I Ç  aX.v

.avTcov  jcepix

K E V O Ç  i)Xr|

<uç Èviaùôa

5o v  E IELLE

10  a i Ç  E T I  KCCi  T.

Toîç cpiXooôipoiç

SÈ p í a  LLEv ipùciç

àvTÎTtpaÇiv

TÒV  cucaprj S

15  [íÉvri Ttjv K aT áX ua iv

Ë x o u a a K a i Kpocncd

àvaTËTa|iévr|

LIT]  KaXûjv  <i)Ç  à y  i i t y a

Ä.CH|rt>xov  | î u ! ' -  i c a ' t

20  T O T E  TÔ>V  npaÇEbiv

T I  K a i í-apnno

KaiË aipâ» tia

0\.acuoo"lE

oîiv ....oç

25 I WJ»

[±81

vv.  27 -32  o m n i n o  dep.

35 .

K(l)

H*v '_ J

nevi  Ul

[....Jte  TÉXVTIÇ  a

40  ....tu ïva uÈv  o5o

K a i TOÜ BouXfjttaToç

ti...yaaatiE() T

V{...]...TEpOt>

MÎ~MJÎJoÔ

45  n-l-H-l-

airtf| to va

EÎipeÔT|vai &[..],  àv-

9p(üit(üv  K a i  J . .|TO.

KaTaoKEÚaOEV

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Elementa  M ofat ia

Elementos   de  Ét i ca

de Hierocles

C o l .  X I I  5-49

Lín ea  5-10: ...

Lín ea  11: <par a>  los  f i lósofos

L ín ea  12: una  naturalezaLínea  13:  oposiciónLínea  14:  corto

Línea  15  d isoluciónLínea  16: ...

Lín ea  17:  ex ten dida

Línea  18-19:  m a g n a n i m i d a d  y ...

Línea  20:  <de> las acciones

Línea  21-26: ...

Lín eas  27-32 enteramente  deter ioradas .

L ín eas  33-38: ...Línea  39;  <de>  la  técnicaLínea  40 : . . .

Línea  4 1 : <de>  la  resoluciónLín eas  42-46: ...

Línea  47-48:  <haber  s ido> en con tr ado  . . .  <de>  los  h ombr esLínea  49: ...

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ss  j av i er Aoi z, Deyv i s  Deniz  y Blas Bruni Cell i

'IepOK^eouc,

Tjeuciì  otoixeituoit;

C o l .  XII 50-61

X I I  50  KpcoLiaT

eoe,  TÉX.OC,

TO  TtpOCJEVÖ-OLLriTEOV

TÒ TÉXOC,  f|uiv  K

55  TÉXOC,  v a i  [...)aT

S'   è n i voi a v .v .

OD  ÈrteiSfi  li   a i

KpaTlOT

ßaX,eiv

60  TT|OEIC

orioc. operier.

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Elementa  Moralia

Elementos  de Ética

de   Hiero cíes

Col.  X I I  50-61

Líneas 50-51: . . .

Línea 52: <el> fin último

Línea 53: asimismo se ha de considerar

Línea 54: <el> fin último para nosotros

Línea 55: <el> fin último

Línea 56: proyecto

Líneas 57-61: . . .

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E X T R A C T O S D E E S T O B E O

D E  H I E R O C L E S

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Page 89: Helmántica

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T A B L A  EDICIÓN DE LOS  EXTRACTO S

Anth.  I 63 ,1 5 leemos  (v. Ar ni m) ctvaXoyiaacföai  por  txü í-oyícctoeai

Anth .  1 6 3 , 2 0 leemos (v.  A r n i m )  p e í '  OÚSEVÓC,  por  K C I T "  oüoevóc,

Anth.  I 63, 2 0 leemos (Lo ng   (1996) p. 3 0 0 ) vov

Anth.  I  6 4 , 4  leemos (Long   ( 1 9 9 6 )  p. 3 0 1 ) a^ítoc,

Anth.  I 6 4 , 1 3 leemos (v. Arn im )  TOÍC, ÉKTÓC;  por   TOÍC,  < T G > V >  ÉKTÓC,

A n f h .  I I 1 8 1 , 1 2 - 1 3  leemos (Long   ( 1 9 9 6 )  p . 301) änavxa   por áítavTvt

Aní/i.  II 18 2, 19 leemos  (v. Arn i m)  Jtpöc, por ¡rapó

Anf/i.  I I 1 8 2 , 2 9  leemos (v. Arnim) urrv por  TÓJV

Anth.  II 5 0 7 , 3  leemos (v. Arnim) ávSpáoiv por  U I O E Í V

Anth .  II 5 0 7 , 4 - 5  leemos (v.  A r n i m )  pr| £T|TEVV  T E m i  n p o o i r o i E i o f l a i

Anth.  I I 64 1 , 2-3 leemos  (v . Arn im) sin e l  añadido (fipójv  E p y a  Si ' oíx; m i

ripEÍc,  yeyóvapev]

A J Í / / ; .  II 64 4, 5 leemos  (v . Arnim) Épyoic, por  éicyóvoic,

Anth.  11 6 4 4 , 1 4  leemos (v. Arnim)  tct i vxóvxa   por  T O Ú  TUXÓVTOC,

Anth.  II 6 6 2 , 1 4  leemos (nuestra) Tpoqriy, p or Tpcxptv

Anth.  II 6 7 2 , 7  leemos  (v. Arn i m) m i y u v a í m  m i  naiSaq toe,, cambiando

(nuestra)  ÉauTtp  xprjaOai  por  ÉCÍUTÓV  ájanáv

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9 4 lavier  Aoiz. Deyvi s  D eniz  j/  Blas  Bruni  Cell i

Anth.  I 6 3, 6- 27

'lEpQKXéOVC,

ÈK -zov  T' iva   TpÓJtov  9eoiq  xpr]0TéoV;

" E T I  irpoo'BiaXriTtTÉov  v a i mW   ünep  TCÒV 6ECÖV.  cbc,  ei ai v äTpEitToi  v a i

àpapÓTEC,  TOIC,  v p i p a a i v .  COOTE xov   art [10] àp^ ff i Só^avTcx; prtSÉJtOTe É^ io Ta aO ai .

p i a  y à p n e fjv  T<OV  àpETÓ)v v a i n. à p E i a i n o x r i a v a i BEpaióirv;, f|v  EÌVÒC, OV>X

t jvKTTa  v à v  8EOÌC,  e ì v ai n a p é x o u a a v  TÒ iSpupÉvov  v a i  ÈpnEoov  TIUV  a i ta i ;

aÙToit;  5oc,àvT(ov. Éi; ov  SiìXov,  e* ;  où5è Tòt; voXàaELc;, àc, èvpivè  T I O T V  ÈntSEÌvat

TÒ  oaipóviov .  [ 15 ] niflavòv napiE oOai .  vai yàp  à v a X o y i a a a O a i  pi^Siuv. òq   eì

pETaßaA.XouCTiv  oi  6EOÌ TÒC, a i r a ò v  K p i c e i ^  v a i ö v  Èyvcoaav KoX àa ai  i t a p i a a t và v ó Ì .a o T o v .  OTITE xaX& q   v a i Sivaioic, < àv > Sioivotev  Tà  v a i a  TÒ V  v ó o p o v .  OÌÌTE

àjToXoyiopòv EÌvÓTa  tpÉpEiv ä v  SùvaivTO uETavoiac,.  v a i  T Ò TOiaÙTa  E O I V E V 120 ]

a i ) T O O X E S i o n ;  vai p£T  OÙ8EVÒC,  < V O Ì J >  A i y e i v  r\  J IOITITIV IÌ  ( H o r n . I  499-501)-

« v a i  G u o i a i a i  v a i  £Ì>x<uXfic, àyavfioi

Xoißfi TE VVÌOT)  TE jtapa Tpwrtà cf' àv6pto7toi

XiccfópEvoi.  ÖTE vév  TIC; iiiiepßaiTi  vai  ó p a p i r i " .

[ 2 5 ]  v a i  TÒ  (I 497)

«OTpEitToi  SÉ  T E v a i  9 E O Ì  aÙTOÌ»,

ouvói-dx; TE näv Ei Ti Toùxoiq etpHTOn n apa nXi ia iün ;.

Anth.  1  6 4 , 1 - 1 4

' Ev  TaiiTiù.

A?.?. ' oi i pr]v oxiSè Èv eìv o  napETÉov. eòe,, E Ì  v a i pf| vaveov  ai 'Tioi  T i i y ^à v o u d v

oi   QEOÌ. TÓ>V  V E TOIOVITOJV  e v i a irpooàjtTOVjai xi ai  v a i  TtEpiBcciAoucuv à^iaic,

ö w p a i i v a i c ,  [5[  T E ÈXaTTtDOEOi  v a i xaiq   TWV  ÉVTÓC,.  où  vavotiSEiy: xP<ópEvoi.

vaq£jTÌTr|0Ec; SuaxPiaTficrai ävöpcoJtov oìópEVOi  8 E Ì V , àXX'  èv xpómù voXàoECoq.

vaOaTiep  y à p  Xoipoi  v a i  a i ixpoi . ÈTI 8È  Éitopppiai  v a i  OEiopoì  vai  i tàv TÒ

T O I Ò V S E  TÒ : pèv noXXà y i y v E T a i  8 i '  aÌTÌac, ETÉpac, Tivàc, (puoivcoTÉpac;,  È O T I

[10]  8'  ÖT E v a i i m ò  6EÒJV,  ÉTC EISÒV  vaipòc,  r\   S t ipoaia  v a i  voivi)  t à KdXX(à\

àpreXavTipaTa v(iÌ .ao8fivai,  TÒ V  a w ò v Tpóirov  v a i  Ttpòc.  è v a  xptÓVTai  JTOTE tìfioìeuupativoic,  < T E >  È>.aTTcupaai  v a i  raic,  ÈVTÓC,.  < E C ,>  aÙTovi  pévToi vó>. aaiv.

ÈniaTpcKpiiv  6 È v a i  npoaipEoiv àpeiveo  TCÓV àXXav .

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Excerpta  apud  Stobaeum  95

Anth.  I  63, 6-27

161 De Hieiodes

de l  De qué   manera hay que  comportarse  con los  dioses.

A s i m i s m o ,  se ha de considerar también (24)  esto  acerca de los dioses: que

son inm uta ble s y firme s en los juic ios , de mo do que nun ca se aparta n de s u

parecer [10]  in ic ia l .  E n efecto, la in mut ab ili dad y firmeza tambi én era (25) una de

las  virtudes (26), la cual está sobre  todo  presente, como es natural, en los dioses,

otorg ando fir mez a y con sis ten cia a los par ece res qu e ad opt an de una vez y para

siempre. A partir de  esto  es claro que en absoluto resulta [15] convincente <pen¬

sar> que los castigos qu e la di vi ni da d ju zg ó aplica r a algu nos sean su spe ndi dos ,

pues es fácil colegir asimismo que si los dioses cambian sus juicios y dejan sin

castigo a quien decidieron castigar, ni adecuada ni justamente gobernarían el

cosmo s en su con junt o, ni tam poc o p od rí an ofrecer justi ficac ión aceptable d e su

arr epe nti mien to (27). Y tales cosas , a la [201 l iger a y si n ent end imi ent o, parece

decir la poesía (28) (Homero IX  499-501):

' C o n  ofrendas y placenteras plegarias, así como con libaciones y el aroma

de grasa de víctimas, los hombres, suplicándoles  (se.  a los dioses), logran

cambi ar completam ente su s resoluc iones iniciales, cada vez que algun o

comete  alguna transgresión o yerra'.

[25] Y (Homero IX 497):

' V o l u b l e s ,  pues, así también son los propios dioses'.

Y ,  en suma,  todo  cuant o es di ch o de for ma si mil ar a estos vers os.

Anth.  164 ,1 - 14

E n  el mismo lugar.

A h o r a  bien, tampoco hay que pasar por alto que, aunque los dioses no son

causantes de males, impo nen , no obstante, alguno s a ciertos indi vid uos y los cubr en

merecidamente [5]  tanto  de desgracias corporales como externas, no comportándose

con mal ig ni da d, crey end o que es preciso causar dificultades intenci onadament e

al  hombre, sino a modo de castigo. Precisamente, pues, epidemias y sequías, pero

también  inun daci ones , terremotos y <ca tást rof es> simila res, en general ocurr en por

ciertas  otras  causas más bien físicas; [10] no obstante, a veces también por la inter

vención  de los dioses, cuando se da la ocasión de que las faltas de muchos sean castigadas públicamente y en común. De la misma manera, también a veces, los dioses

dir igen  d añ os corpora les y externos a un indi vid uo, ciertamente para su castigo y su

conversión  y par a que as im is mo dec ida mejor que en las anteri ores ocasi ones (29).

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96  javier   Aoiz, Deyvis  Deniz  y  Blas  Brunì Celli

Anth.W   1 8 1 ,  8 - 1 8 2 , 2 2

'iEpOKÌ-EODi;

È K  rat)  T' iva  TpÓTtov 6eoü;  X P I Ö T E O V .

[ 1 0 ] i l o U )  8é poi  5oicei  c n jn p aU ,£ a9 ai Ttpòc, TÒ KaXiòc,  xprjcr8ai  BEOIC,  Kai

TÒ  SiEiX.rnpévai,  eoe,  OÌISÉVÓC,  jtore  K O K O S  y i y v E T a i  Qeòq  a ì t ioc , , àXA .à  T a i k a

pÈv È K xf|C, KaKÌ ac, a n a v r a póviic;.  o i S E G E O Ì  TÒ Eq>' é a m o i c , à y a 9 c ò v  T É  e ì a i v

a'ÌTioi  Kai  TCÒV  eùxpriCTCuv. rpeic,  Sé  E O L I E V  oi  TÒK;  [ 1 5 ]  EÙEpyEaiac,  aÙTcÓv oi>

TtpooiÉLiEVOi, jtEpißaÄAovTEC.  5'   èavjTOÌjc,  raKotc,  arjOaipÉToiq.  r\br\  raipàv  E X E I V

[J.OI  TÒ  TlOirjTlKÒV EKEÌVO  80KEÌ  KCCTÈt TÒV TÒltOV  TOÜTOV,  <hq 8ri oi «ßpOToi» XOVq« 8 e o i ) c _ a m ó c o v T a i » . ( H o r n . O d .  1 32) (óc,  air teò v ÈJtiTiEpjtopÉvtov  TCÒV KCIKSV,

[ 2 0 ]  « o l 8 è s a i  a i n o i

cKpfjaiv  àTaa6a?,ir|CAV ijitèp uópov aX jE   Èxoucnv» (Horn.  O d . 1 33-34) .

È J I E Ì  T O Ì yE   àq  ò  Ssòc, oùSapf) oòSatiax ;  KaKtov  a m ó c ,  ÈCTTIV,  È K  noXXiàv  < à v >

vofjaEiÉ  TIC;,  Jtpòc,  8è  TÒ  jrapòv àico^pTiaEiEv  à v  iacuc,  ò ni-ÓTcovoc,  ÈK EIV OC ,  A.òyoq

( R e p .  1335d) .

[ 2 5 ]  «où yà p  OEpiioij  ipnoi  TÒ   I|/UXEIV  àXXà  TOtivavTÌo u.  oùSÈ  yv%pov  TÒ

ÖEpnaivEiv  àXXà  TOÙvavTÌou»-

OÌJTCOC;  ofjv oi)8È àyaeoTtoioi)  TÒ  KaKoitoiEÌv,  àXXà  TOÙvavTÌou.  K C Ù pf)v  [ I I 1 8 2 ,

1J  à y a 9 ò c ,  ò  Oeóc,,  JiE7i>.T|pujpÉvoi;  EÌJ9ÌX;  arc àpxfjc;  rate,  à iràcraie , àpETaic . ,  M O T '

O Ù K  à v  KHK07ioiTiTi!còq  ó  BEÒC,  EÌii, oùSÉ  TIVI KCXKCUV a moc, .  r i a v r à  Sé  TOÙvavTiov

i i a p É x w v à y a 6 à  TOIC,  X a ß E i v ß o v X o p e v o i q à r r a m ,  xap'-ÌÓLiEvoc,  SE   C Ì J V  [ 5 )  TOIC,

à y a 9 o ì c ,  K a ì  TCÓV  pÉcicov.  o c a  K O T O  cpiiöiv fiuìv  È O T I  [ T Ò ]  itoirjTiKà  T E  TCÒV  K aTà

(pijciiv.  ev  SE icai póvov  a 'ruov  TCÒV  raKcòv  <f| K a K Ì a x  ***

T a i i T a  xpiì  SiEiXrupÉvai,  wq  TCÒV  pè v  àyaOiÒv  aÌTÌwv  ÖVTIOV  TCÒV  9ECÒV,  TCÒV

8È  maKwv  T.f\q  KaKÌat; .  T I  va ofiv  [10J  r p i v  T O U  KaKcoc. rcàaxeiv a ì r i a ;  ETIEIST)  TCÒV

p é o w v  èo-ti  T i v a  n a p à  tprxnv  K a i  8i>o"xpriora  fj  vr|  A i a noirrnKà  TCOV  TOIOÌJTCOV.

à^iov  Kai  jtEpi  TOÌITCOV TTÌV  V U V Ì  8iàXrn|/iv  E X E I V ,  oìov vócou kÉycu,  itTipdiöEui;,

8avàTou, JiEviac, , Só^riq  Kaì  TCÒV  TOpan^rioicov.  noXXà  T O Ì V D V  J I É I P U K E V  aÙTtòv

[15] iTEpaivstv  Kai  i|  K a K i a ,  Kaì < 8 i ì >  S i ' à K p a c r i a v  Kai  X ayvetav  n o X X a i  pèv

y i v o v r a i v ó c o i ,  !to>.X.ai SÈ 7rT|pcba£ic;'8iaT£à8iKÌav7coXWipÈv £XEipOK07tf|6T|c>av

Kaì  àXXaq  ToiaijTac,  à v E S É ^ a v r o  Xtaßaq.  j r a i A o i  6è  K a i  ÖXtaq  à i téOavov.  ÈLIJCOSÌ-

t^Erai 8è  JtUKvà  Kaì fi  cpitóv6pwjroc, ìaTpiKti  «pài;  TT|V  [20] ÉauTfjq  Jip09£aiv ijjtò

Tf\q  KaKÌaq.  ä i t p a K r a  yàp  y i v E T a i  T Ò  ßoTi9iipara  xf\q  T É X V I I I ;  S I '  ànEÌGEiav  Kaì

Ò K p a c i a v  K a ì  (puyonoviav  TWV V OOOÙ V TWV

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Excerpta  apud  Stabacum  97

íAnt h. I I 1 8 1 ,  8-182,  22

[8] De Hierocles

del  De qué   manera  hay que  comportarse  con los  dioses.

M e  parece que [10] c ontr ibu ye mu ch o a com por tars e c orrectam ente co n los

dioses comprender , además, que un dios jamás es causante de mal a lguno, y que

todos  y cada uno de estos provienen únicamente del v ic io , pues los d ioses , por

lo  que a el los respecta, sóio son causantes  tanto  de bienes como de cosas úti les, y

somos nosotros los que, al no aceptar sus [15] bondades, lanzamos sobre nosotros

mismos mal es resulta ntes de nues tras propi as deci sion es. Aq uí es opo rtun o, me

parece, aque llo po ét ic am en te dic ho de que, ciertam ente, los 'mo rtale s cu lp an a losdioses '  (Hom. 1, 32) , creyendo que los males les son enviados por el los,

[20] ' n o o b s t a n t e , e l l o s m i s m o s , e n r a z ó n d e s u s i n s e n s a t e c e s s u f r e n

padecimientos más allá de lo f i jado por su destino' (Hom. 1,   33-34).

Puesto que fáci lmen te cualq uiera entende r ía a par t i r de múl t iple s argu me n

tos que un dios bajo ningún respecto y de ninguna manera es causante de males,

basta quizá por el momento aquel argumento de Platón   (República  I  355d):

[25] 'N o es , en efecto , pr op io de lo cal ie nte — d i c e — enfr ia r , s ino de s u

contrario, y tampoco es propio de lo fr ío calentar , sino de su contrario ' .

A s í ,  por tanto, no es propio del benefactor hacer el mal , sino de su contra

rio.  Y , en efecto, [ II 182, 1| dios es bue no, en co nt rá nd os e co lm ad o ya des de el

com ienz o de todas las vir tud es, de mod o qu e no po dr ía ser ni hac edo r ni c ausan te

de males para nadie; por el contrario, ofrece  todos  los [5] bienes a  todo  aquel que

quiera  tomar los , o torgando junto con los b ienes también cuantos indiferentes

conforme a naturaleza (30) hay respecto a nosotros, productores, a su vez, de lo

que es conforme a naturaleza. La única y exclusiva causa de los males es el vicio.

E s  necesario comprender esto: que los dioses son causantes de los bienes y el

vic io  es causante de los males. ¿Cuáles son, entonces, [10] las causas de que padez

camos males? Puesto que entre los indiferentes, algunos son contrarios a la natu

raleza  y adversos o ¡por Zeus! productores de tales cosas, vale la pena igualmente

mantener la presente distinción respecto a aquellos y me refiero, por ejemplo, a la

enfermedad, la mutilación, la muerte, la pobreza, la mala fama y similares. Ahora

bien,  de m uc has de estas s i tuaciones [15] tamb ién es causa e l v ic io . As im is mo ,

debido a ia incontinencia y a la  lascivia,  c ier tamente se producen muchas enferme

dades y muchas mutilaciones; también, por violar la íey, a muchos les cortaron lasmanos y sufr ieron otras  mut i laciones de  este  tipo; a  otros  s implemente los mataron .

Incluso  la benéfica ciencia médica frecuentemente se ve obstaculizada [20] en su

p r o p ó s i t o  a causa del vicio, pues resultan inútiles sus recursos debido a la desobe

diencia ,  la incontinencia y la negligencia de los enfermos.

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98  Javier   Aoiz, Deyvis  Deniz y  Blas  Bruni Celli

Anth .  II 182, 22-30

K a i  pr|v  noXXovq  pèv [23]  a j c e i p y a o a i o  ;tTeûxoûç  K a i  à î i ô p o u ç à e r e m a  Kai

 JlOÂ.T)TéXeia,  T I O Ï A O Û Ç  8è  à S ô i ç o u ç a i c x p o K É p S E i a   K C Ù piKpoírpéiTEia. pg Tà  [25]

y e  LITJV  TT]v KttKÍav  S e m É p a  T W V  TOIOÛTCÙV  Ttpôipaaiç  ij vXr\.  TÙ  pè v yàp  pETÉctipa

K a i  rjjièp fipâç,  <bç á v  É K t f j ç Ei ï. iKpiveaTàTr |ç o û c i a ç y sy o v ÓTa,  &i  ôpaÀoû

j to pEÍ iEta i ,  jràvTwv èv  aÛTOÎç  Kaxà  TOÙÇ  ifjç  (pùoECûç Xôyouç nepaivopévcov  t à

8'  ÈniyEia  KaBánep íiTtocTáOpriv Kai iW>v ËxovTa  TTTV  [30]  oAxov  Tf |v o ûaiav  ***

Antft.  1730,1-732,16

'IepoK).éoviç

É K TOÙ ritôç  r t ca p í Si x p w t É o v .

[731,  1]  M e t à  TÒ V  Jiepi Oe âv A,óyov EÛÀoytûTaTÔv èc ra v ú jroO éaO ai  îtàiç

Tra-cpiSi  X P T K Î T É O V .  E C U y à p <ooavei  SeÛTEpôç  T I C  9EÔÇ  ax>ii\  <fj>  vfj A i a  îtptÔTOÇ

K a i  peiÇcov yovEÛÇ'  nap  ô  5TI Kai ó  To üv o pa TÙ)  J t p à y p a i i  ÔÉpEvoç  O Ù K  [5]

àv EVTpExèç  E O Ë T O ,  T t a p a ô x i i p a T L o a ç  pèv Tip i taTpi ,  OTI^TJKCÙÇ  8"  ÈÇ ev Ey Kàv ,  ïv'

o îo v p . îy pa Tuy xáv o i  Tfjc;  T E  T O Û  i r aTpô ç  K ai  TTÏÇ  pTyipcpaç  ... K a i 5TI   OÛTOÇ  pèv

ó Xóyoc,  i m a y o p E V E i  i r aTptö a Tipâv  ÈHÎCT|Ç TOÎÇ  Suoi  y o v e û o i  TT]V p ta v ,  <ÛO"TE

OaTÉpou  p è v  TCÛV  yeivapéviov óíroTEpoiioíjv  Kai  6r\ [10]  TtpoKpíveiv  ifjv  7 taTpí8a.

TtpoTipâv  S'  arjTfiç pr|5' ä p a  TOÙÇ  8ÎIO,  Si '  ÏCTIÇ  8 E  p o i p a ç  àyEiv.  àXX*  ETEpoç avj

Xôyoç  È G T Î V ,  ôç napaK aX - EΠ Kai  TtpoTipâv aÙTìjv  TCOV  yovétov  à p a  T O Î V S U E Î V ,  K a i

oí )  T O I p ó v o v  TOVjTwv,  àXXà  Kai  yuvaiKÔç aûv  aÙTOÎç, Kai  TÉKVCOV  Kai ipííaov Kai

ànaq~anXmq  [15]  pETà  9ËOÛÇ  TÖ>V  aXXiav  ÓJIÓVTCUV.

'Ev  TavjTiÔ.

[732,11  "fiaJTEp ouv  àvÔTycoç. pèv  ó  TGÙV TCÉVTE SaKTÌAtuv  TÒ V  è v a  JtpoKpívojv,

EÛ>.ôyiôToç  S E  Ò TOÙÇ JIEVTE  T O Û  èv ô ç-  Ô  p è v y à p  àTipà^Ei Kai  TÒ V  jipoKEKpipévov,

ó  ô' èv  TOÎÇ 7CÉVTE  K ai  TÒ V  ë v a  tœpujéfâsv  T O Û T O V  8' a ü  T Ò V  TpÓTiov  15]  K ai ò

pèv ÉauTÒv Tfjç naTpiSoç ïtÂéov  O I Ó ^ E I V  B c n A ô p E v o ç  Ttpôç  T(ù S p à v à O é p u a K a i

àXXaq  àvôr]TOÇ ípEÍpcov à8 vv àT (ù v,  ó 8è éauToi) rcpoTipáiv Trjv  îiaTpiôa 9eotpiÂr[Ç

T E  K a i  TOÎÇ  Xo y iapo îç àpaptbç . e ïpr |Tai  8'  opcoç,  coç Kav E Í p-f)  a r jv api9po Ì TÓ

Tiç TtÔ ODCTTipaTi,  K a i '  i S i a v  5' [10]  èçeTàÇoiTO,  Ka9r¡KEiv  Tqç É a m o û  ocoTiipiaç

TT|V  TO Û auaTfipaTOÇ  TCpüKpívEiv,  ÖTi  TT(V (i)ç TtoXixox)  c a v n p i a v à v û ï xa p K T o v

àjtÉ(paivEv  f)  TTÎÇ  rrôXeioç  àTEai^Eia,  KaOáicEp  Kai Tqv  cliç SaKTÙXoTi,  wç  p é p o n ç

Xeipô ç ,  f| Tfiç  x E 1 PÔç  à v a i p E a i ç . K a i  8T|  KttTà  TOÜTÖIV  -fipîv ouyKEKEcpaXaiciioecù.

ÔVDTI  xpT| TÒ [15]  Koivfi  oupcpépov  T O Û  i ô i a  pf)  x wp i ^ E i v ,  àXX'  E V  f i y E Î o 9 a i  Kai

TaÛTÔv

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7/21/2019 Helmántica

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Excerpta apuil  Stobacum 99

Anth.  I I 182, 22-30

[22| También el desenfreno  y el derroche convirtieron a muchos en mendigos y

menesterosos,  y la avaricia y la mezquindad a  muchos otros en despreciables. Pero,

además  [25] del vicio, la segunda causa de  estas desgracias es la  materia. En efecto,

los cuerpos celestes que están sobre nosotros, habiendo sido generados de la sustancia

mas pura posible, se mueven  de  forma constante  y  regular, cumpliéndose todo en

ellos de conformidad con las proporciones de la naturaleza; los cuerpos terrestres, en

cambio, tal como si [30] toda su sustancia fuera de sedimento y barro *** (31)

Anth.  1 730,1-732,16

|17] De Hierocles

del   Di' qué  manera hay que comportarse con la pab ia.

|731,  11 Tras el discurso acerca de los dioses, es sumamente razonable prescribir de

qué manera hay que comportarse con la patria. Esta es, en efecto, como un segundo dios o

¡por Zeus! como un primer y más grande progenitor,  por lo que, precisamente, quien dio

nombre a tal realidad no lo |5|  estableció apresurada mente  al formar  la palabra patria a

partir de un ligero cambio de 'padre', pronunciándola, no obstante, en femenino, de modo

que resultara una especie de mezcla de la condición de padre  y lo materno...  (32) Y, así,este argumento indica honrar a la patria, que es una, y a los dos progenitores en términos

de igualdad. De modo que, incluso, se ha de 110] preferir más a la patria que a uno cual

quiera de los dos progenitores, y no se ha de estimar a ambos más que a ésta, sino dispensarles estimación equitativa. No obstante, hay aun otro argumento,  el cual exhorta incluso

a estimarla más que a los dos progenitores conjuntamente  y no solo más que a estos, sino

también más que a !a espi>sa junto con estos, y más que a los hijos y que a los amigos y, en

general, |15| luego de los dioses, masque a todos los demás.

En el mismo lugar.11 732, 1] Así, como  es insensato quien prefiere  un dedo a  los cinco, razona bien

quien prefiere los cinco a uno, pues aquel  trata  con desdén incluso al <dedo>  que ha

preferido, mientras  que el otro con los cinco <dedos> preserva también éste.  De la

misma  manera, a su vez, [5| también quien prefiere salvarse a sí mismo más que a la

patria, además de obrar ¡legalmente, al desear imposibles, es, sobre todo, un insensato,

mientras que aquel que prefiere la patria a si mismo es querido por los dioses y está bien

ajustado a los razonamientos. Se dice igualmente que, aun si alguien no se contara en el

sistema, sino que se [10| considerare de manera privada, conviene preferir la salvación

del sistema a la de uno mismo, ya que la destrucción de la ciudad prueba que es irreal la

salvación como ciudadano, tal como la destrucción de la mano <prueba también que esirreal> la salvación del dedo como parte de la mano. Y, así, conforme a estos argumentos

debemos recapitular que no se ha de separar  lo útil en la esfera de lo [15] común de lo

útil en la esfera de lo privado, sino considerarla como una y la misma cosa:

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100 Javi er Aoi z, Deyvi s Deniz  y  Blas Brani Cel li

Anth.  I 732 , 16 -734 , 1 0

TO  TE y à p Tfl JIClTpiÖl OTlU<pÉpOV KOIVÓV EÖTL K « ì TCÔV liCCT« LLEpOÇ, £KaO"T(Ü,  TÒ y à p

òXov  ôixct Ttûv LiËpwv èoTiv OÙ5ÉV,  TÓ  T E  TCÖ  ITOWTÏÏ  aupcpépov  jtpocftjiíEL  [733,

1]  m i TTj  jtóÀEi,  Èàv yE côç  J IOÍ-ÍT H  cuucpÉpov Xa pß a varcai.  K a i y à p   <TÒ> TCÛ

XopEüTfi côç  xopEVTfj  XvGmXèq  K a i  TCÙ  öXm %opw  K£p5a>,Éov  à v  erar,  TOÖTOV  OÜV

TÒ V  Xóyov  Ev9ÉLiEvoi navra raiç Siavoiaiç  KOXÌI   cpcôç ËlçopEv  èv  t o î ç  [5 [  K a i à

pépoç, (¿OTÉ  èv  priSevi  it apa? .i 7t£Î v KaipcÔ TÒ Jip ôç Tf)v rcaipiSa raeifKov.

' E v  taijTD).' f i v  oÜVEKá  tpTipi  5 E Î V  àrtoiKovopËÎct9ai  n â v K a i  jiáQoq  K a i  vócrri pa trje,

éatjTOÛ yuxfiç  t ò v  ratpíoi  xptioopf.vov  [10]  K a i - â ç . § £ Í 5 è K a i TOTJÇ  vôpouç Tfjç

naTpiôoç Ka9Ó7tEp Tivàç  Qeoòq  ôetnépODÇ crt>vTriP£Îv a f n ó v T E ßi oü vT a Ka Tà

TT]V  TOÛTCÛV  ixpTiyT|öiv,  m v E I j r a p aß a i v Ei v T I Ç a m o ù ç  r\  vEOxpoöv Imx eip oi ii ,

OTtouSfj  7iàcT| KtoXijovTa  K a i  Tt áv ia Tpórcov Évav Turú pEvo v.  oü yà p  àyaOòv

ÉrriTTiSEupa  TTÓÀEI  ¡ 1 5 ] S i ' àTi pia ç áyópEvoi vópoi K ai Tà vÉa ìlpOKpiVÓpEva  TCÔV

rco&àiâv. Ö6ev  K a i  TCÔV  líirupicpÓTWV  K a i Tfjç jtapa9épu.oi; Ta irn iç Kai voup yí-

a ç eìpKTéov  TOÙÇ  ai)9a5éoTEpov  ¿ n i  TOÛT' ÎÔVTOÇ.  ànoSÉxo|j.ai  5* ovv  zyaye.  Kai

TÒV TCÔV  AoKptôv vopo9ÉTìiv ZàÎ.ËUKOV,  o ç  évopo9éTno"E  TÒV  [20]  Kaivòv  Ë Î O O Î -aovTa vópov ßpoxou JTEpiKEipévoD Tip ipax^Xw  TOÛTO  jioieîv, côç àK apf iç oï %o uo

7tviyEÎç.  E Ì  U.T1 pàXa  [734, 1]  ocpóSpa  XvamXioq  Ttô  KOWCÔ  jiapaoiaTÓTToiTO

tf|v  è ç  àpxfiç Trjç 7to>.iT£Îaç  KaTCCCTacnv.  oùSÈv  5'   TTTTOV TCÔV VÓUCOV  K a i  xà

ËST]  (puA.aKTÉov  Ta yE  OVTCOÇ  mrcpia  K a i Tá%a  îtou TtpEößÜTepa  K a i TCÔV  vópcov

ai>T(Ôv  èjTEi  Ta y£  xô^Çà  [5 ]  T a i n a  K a i npcoiÇà,  T à  VÛV EÎ Ç ä n a a a v EÌct iyu .éva

KÔXIV   OTJTE  TtáTpia fiYTftéov  K a i T Ó X '  ÜÚSE  Ë9TI  TÒ mjv oXov . EÎTa TÒ pèv  ë9oç

àypacpôç  T I Ç  EÏva i ßorj/lETai v ôpoç, Kaì-òv èm yE yp ap pé vo q vopo9ÉTr|v,  Ttjv  TCÔV

Xpcopévcùv ártávTDiv ËTiapÉciTTiciv, ïocoç  Sé ram K a i  T O I Ç  cpùem ôucaioiç, èyyòc:

[10] ßÄUcov.

Anth.  I I 502, 1-7

TepoK^éouç

£K TOÓ  r i E p i  yápou.

'AvayKaiÔTOTÔç èoTiv  ó  TtEpi  TOÛ y á p o u  Xóyoq.  arcav  pèv y à p  fipcôv TÒ yÉvoç

ËcpTj  Tipòq  Koivcovíav, npcoTT]  S E  Kai oToixEvcoSEOTÓTq  TCÔV  KOvvtuvicov  fi  KaTà

T ÒV  yàpov. [5] oiVte yàp  KÓXZIC,  à v  f jo a v  pf|  ÔVTCÛV OÏKCÛV, OÎ KÔÇ  T E  iipiTE>.f|Ç

pèv  T ^ ovTi  ò  T O Ü  á y á p o u ,  T É À E I O Ç  5È  K a i  TrÀiipiiq  ó  TOÍJ  yeyapT|KÔTOç.

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Excerpta  apud Stobaeum 101

Anth,  I 732,16-733,1-6

[16] pues lo útil a la patria es común también para  cada  cual  caso  p o r  caso—d ado que e l tod o sin las partes es na da — y lo útil al ciu dad ano conviene   [733,1]asimismo a la ciudad, siempre que, precisamente, so tome como útil al ciudadano(33). Así, en efecto, lo conveniente al danzante, en tanto danzante, sería tambiénprovechoso al coro en su conju nto. En consecuencia, po nie nd o enteramente  estediscurso en <nuestras> mentes, obtendremos mucha luz en los   [5]  casos  particulares, de mo do que en ni ng una ocasión om itir em os el deber respecto a la patr ia.

En  el mi sm o lugar.En  v i r t u d  de  estos  argumentos  — d i g o —  que quien ha de comportarse  [10]convenientemente con la patria debe mantener apartada toda pasión y enfermedad  de su propia alma  (34).  Pero también es preciso que él preserve las   leyes

de su patria como una  especie  de segundos dioses,  v iv ien d o  de acuerdo a sumandato,  y si alguien se propusiera transgredirlas o modificarlas, lo impediríacon toda diligencia oponiéndose por todos los medios. No es, en efecto, buenapráctica para la ciudad el que las  leyes  sean consideradas  [15]  con desprecio y lasinnovaciones  sean  prefe rid as a lo an tig uo . De ahí que se ha de man tene r alejadosde las votaciones y de  esta  acalorada innovación a quienes se pr ec ip ita n m u yarrogantemente a ello. Yo personalmente apruebo, entonces, a Zaleuco, el legislador  de los locrios, quien legisló hacer esto  a aquel que  [20]  introd ujera una nuevaley:  que, rodeándole con una  soga  el cuello, muriera rápidamente estrangulado,a no ser que cambiare de.un modo   [734, 1| comp letam ente p rovecho so para elcomún la disposición ori gin ari a del régimen de la ciu da d. Pero no menos quelas  leyes  se han de cuidar también las costumbres, las verdaderamente patrias y,quizá, más antiguas incluso que las  leyes  mismas, ya que las de ayer y  [5]  las deanteayer, hoy i ntro duc idas en  cada  una de las ciudades, ni han de ser consideradas patrias ni mucho menos costumbres en absoluto  (35).  Además, la costumbre

tiene carácter de una cierta ley no escrita, atribuida a un buen legislador, la complacencia de todos los que se sirven de ella y quizá, en cierto modo,  [101  situadacerca  de lo justo por naturaleza (36).

Anth.  I I 502, 1-7

[1]  De Hieroclesdel Acerca  de!  matrimonio  (37),

Es muy necesario  el discurso  acerca  del  m a tr im on io .  Todo nuestro género,en efecto, tiende por naturaleza a la   vida  en comu nid ad , y la primer a y más elementa] de las comunidades es la que se da en el   matrimonio  (38).  [5]  N i existirían,pues, ciudades al no existir hogares y, en realidad, el del no   casado  es hogar amedias, mientras que es perfecto y completo el del que está  casado.

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11)2  javier   Aoiz, Deyvis  Deniz  y  Blas  Bruni Celli

 Anth.  I I 502,  8-504,5

'E v  tail-tip.

O Ù K O Û V  Exopev  èv  TOIÇ  Jtepì ovKXov áitoSESEtyjiévov,  [10] ûç  Tip aoipâ  itpoTiytiupevoc,

pév  èrjTiv ó  tiefet  yáitoi) ßiog,  ó 5' aveu  yuvatKÔç  m t à  jEEpiorainv'  œ a t ' ÈitEiSii  xpf|

pèv  èv oîç ye  SuvàpEÔa  luueîoflat  TÒ V  ëxovta voÖv,  TOÚTW   S E TtporiyoúpEvóv  è c m  TO

yajiEïv, SfjÀov  ÖT I  Kai  f|pîv  äv  EÌ'T]  KO9T¡KOV,  et ye pti  TI Ç  EÏTI  itÊpiôTao-iç  Ép7io5d)v.

Ka i  St] Ü5]  TOÛTO  pèv Jipilrrov  Ë O I K E  8È   K K Ì  npò   xov  coipoû  raparaXeiv  f|pâç  f) Kat

aÙTÒv  TÒ V  coipòv  ETCÌ  TÒ V  yápov èçoTpùvouoa  (pTJOtq,  f|  T I Ç  OÙ cuvayÊÎ.acmKoùç  Tjpàç

átcEtpyáaaTü  póvov,  àXXà  rai  auvSuaeniKOÙç, pntà  Kai xoû ev  T E Ka i  KOIVÒV  Ëpyov

iiito9eivai  Ttò cuv Su acp ip- X.éyto  Sè  TT|V ¡20]  rcaiSwv yéveaiv  Ka i  ßiou Sie^raycayriv

EÙCTafloûç.  S t r a t a  Ôè S tSàcK aÀ oç  f] (pùotç,  Ö T I  Tfi itap'  ai>Tfjç KaTOOKeufj  oupipœvov

TT|V  èKXoyf|v  xprt  yivEaeat  TÎÛV  Ka9r|KÓvTtuv. Çfi  yoûv ËKaarov  TWV  Çtowv énopé VIÛÇ

TÜ  è a u i o û  (pociKfj  KaTarsKeui],  Ka i  vf| A t a  TÒ ipoiòv ä t t a v tböaiiTcuc, raià TÒ ètti

aÙTtòv [503, 1] ÀeyópEvov  £¡f|v,  nAr|v  O Ù K  ÈKiUiyiopi» Kai àpiepiioEt  r i v i  xpwpeva

Ka i  Taîç  à j tà  TW V  paaaviÇopévwv  ÈKÀoyaîç,  òXXèc  TÒ pèv  (pina  xx\ ipuaet  yiXfi,

y u x f ß  y á p è c m v à p é T o x a .  T Ò  5È  Çcpa (p avT aat atç   T E  c reœaaiç  ènì   l à  oiKEÌa  Kaì |5l

èÇei,auvoùcaiç TtpoBupiaiç .  f|pîv Sè  f| (puoiç,  ESIOK E  TÒV  X.óyov  Tá  T E  a l l a i t áv ia  Kai

oùv  jtaat.  ¡láXkav  Sè npò  róvitov  aùifiv  Kaioi|;ópevov  x\]v fbaiv.  orecaç toc, ttpôç  u v a

CKOJtüv  eijipEyyfi  T E Kat  àpapóia TËTapÉvoç Tauirtv,  EK^EyopEvoc,  TE TÒ cúptpeovov

aÙTfi  î tâv  K«6TIKÛVTWÇ  ßiotiviac, fipâç  |10] àTtEpyàÇoiTO.

'E v  TaiiTÜ.

" 09ÉV  Kaì  O Ù K  àv ápápToi  T I Ç  ÓTEÍ-ÍÍ <piicaç  O Í K Í O V  TT]V  aveu yápou. Tip p i j ie  TÒ  äpxov

a v e u  Toú  àpxop évou 5 úv aa 9a i voriöfjvai  pú,i' a v e u  T OÜ apxovToç  TÒ  à p x ò p e v o v  [15]

OÛTOÇ  yàp ò  X.ôyoç  eû  p a l a  poi  S O K E Π SUOIÛTCEIV  TOÙÇ  t]XX.oTpiw|j.évouç ttpôç yápov.

'E v  TaÙTW.

Oripi  TOÎVUV  Ka i  (júpipopov eîvat  TÒV y á p o v  jtpÛTOV pè v o n  Ôeîov <i>ç à>.ti9œç tpépEi

KapTuòv  TT|V  jtaiStov  [20]  yÉVEOtv,  oï  í t a p a o i á i a i  pèv îipîv  oîov aopipoËÎç ËTI  Kai

aÙTOÎç èpptôpÊVOtç  èv à j t à a a i ç y i yv o v Ta t  rcpàçEaiv,  àya0t>i Sè èttiKoupot Kapvouoiv

ù(p  f|i.tKt<xç Kai  ytípa TueÇopËVOiç,  O Ì K E I O I  pèv èv  e ù n p a y i a i ç  EÙ<ppocfùvT|ç  Kotvaivoi,

ouprta9e ïç  Sè èv  TOÏÇ  è v a v t i o i ç  Kaipoiç  S iáSoxot  T Ä V  à v i a p û v .  Ë H E I T O  [504, 1]

K a i  np ò yËVÉaewç  TÉK V C OV  A - U O I T E ? . ^  T]  P E T Ó :  yuvaiKÔç aupßicoalÇ. TtptÙTov

p.èv  y à p  àttOTETpupÉvouç  TOÎC;  9\>paiovç Kapàtotç úrcoSéxETat  8£paîtËUTiK(ôç

a v a X a p ß a v o u n a  Kai  P Ë T '  è7Uu£À,£Îaç ávaKT&ipÉvTi  TtàaTjç-  E T C I T O  T<ÔV  ÖVTOJV  [5]

SurjXËp&v  èv Tfi S i a v o i a  X.iiBr|v  EVTÍBTICVI.

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Lxcerpta  apud  Stobaeum 103

 Antít.  II 502,  8-504,  5

En el mismo lugar.

Entonces, ya que hemos mostrado en los pasajes acerca de los hogares (39) [10)

que para el sabio la vida en matrimonio es preferible y bajo ciertas circunstancias lo es la

vida sin esposa, puesto que en las circunstancias que podemos es necesario imitar al sen

sato, y para éste es preferible estar casado, es evidente que también para nosotros sería

un deber, a no ser que existiera una circunstancia que lo  impida.  [15] Eso primeramente.

Ahora bien, también la naturaleza parece exhortarnos, antes que el sabio, por impulsar

igualmente al propio sabio al matrimonio. Esta naturaleza no solo nos hizo gregarios

(40) sino inclinados a la vida en pareja, además de prescribir también con la unión unaobra común. Me refiero a |20| la generación de hijos y a un decurso de vida estable. Así,

maestra justa es la naturaleza (41), puesto que es necesario que la selección de los debe

res resulte acorde con la constitución ofrecida por ella.  En consecuencia, cada uno de los

animales vive siguiendo su propia constitución natural y jpor Zeus!  toda planta, según

lo ya J503,  1] expresado acerca de ello, vive de esta manera, con la salvedad de que la

planta no dispone de razonamiento o cálculo alguno, ni de las sensaciones que se origi

nan a partir de lo que experimentan, sino que las plantas se sirven de la mera naturaleza,

pues no participan del alma, mientras que los animales disponen de las impresiones que

los atraen hacia lo propio así como de [5] los deseos que les empujan hacia ello. I-a naturaleza, pues, nos dio la razón para contemplar  todas las demás cosas, y con todas, pero

más bien por encima de todas, la propia oaturaleza, de modo que estando  dirigida hacia

esta como hacia cierta meta resplandeciente y firme, y seleccionando, de una vez, todo lo

acorde a ella, nos [101 haría vivir como es debido (42).

En el mismo lugar.

De ahí que, uno no se equivocaría al decir que el hogar sin matrimonio es incom

pleto, por no ser posible concebir lo que se gobierna sin lo gobernado ni tampoco lo

gobernado sin lo que gobierna, [15[ Este argumento, entonces, me parece en gran

medida que desagrada a quienes son ajenos al matrimonio.

En el mismo lugar.

Afirmo,  pues, que el matrimooio es también útil (43), en primer lugar porque

produce un fruto verdaderamente divino, [201 la procreación de  hijos, quienes están a

nuestra disposición como ayudantes connaturales en los momentos en los que aún esta

mos vigorosos en  todas las acciones y como buenos asistentes al estar fatigados por la

edad y agobiados por la vejez. Resultan también apropiados partícipes de la alegría en

momentos de éxito y compasivos soportes de las disgustos en las situaciones contrarias.

Además, la vida en común con una esposa es útil [504,   1| más allá de la procreación delos hijos (44). En primer lugar, en efecto,  ella nos recibe cansados por causa de los tra

bajos fuera de casa, acogiéndonos solícitamente y reanimándonos con toda dedicación;

además, induce en nuestra mente el olvido de las realidades [5] desagradables.

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104  Javier   Aoiz, Deyvis  Deniz  y  Blas  Bruni Celli

 Anth.  I I 504, 5- 50 6, 5

TOL  y à p  oKoOpcunà rovi  ßiou  TtEpi  p èv  ir\v  àyopàv fj tò  yupvctoiov  r\ TÒ xtfpiov

 f\  KCXBÓXOV   J tào ac . pepipvac ,  àG%oXov>m  K a i rtepi  TO-UC,  (pi^ouc;  T E  K O Ì  ÖIJVT|6EIC,

S i a t p i ß o u c n v  fipiv  oi)K  È O T I  irpóxEipa  tote,  àv ay Ka io ic , ÈJiiTtpoaeorjpEva

irEpioTtaapoic/ ävEÖEioi  8'  É K  [10]  TOÜTCOV  EÌC,  T E  TT|V  O Ì K Ì O V  ÈJtavEXfioitai  K a i

olov  ivcxàXoiq  TT\V  i|n)XTÌv YEVopÉvoic, èpjt£À.ài,Ei  Kaipw  xpcópEva  T O Ó ™  T OÙ

àvvàv rtuàc,, ÖTav  y£  ÉpTipoc,  E Ù v o l a i ;  K a i poviipric,  ò  ßioc,  f[. yvvr\  6è  J i a p o i o a

\izyàXr\ y i v E T a i  K a i  rcpòc, Tatrca  j rapriyopia , nuvSavopÉvii  z\  TiEpi tcóv  ÈKTÒC,  rj

Tcepi  TCÒV  [151  ÈvSov àva<pépoucra  K a i  oov5iaaK£;r.TopÉvrj  Kai  Tiva  S i à p j c n vK Ó Ì ;  àreXàaTo-o  TtpotìoLiiai;  EÌxppooùvriv i tapéxouaa .  K a i pf|V o l a pé v  E O T I V

ÈV  ÉopTaìc ,  a u V E T I ip £ À r | 0 f ìva i  6 u c u ( ò v  K a i ÌEpoupyicÒv, o i a  8'  èv  àvSpòc ,

àitoSTipiavc,  EiiCTaOri  SiaTriprjoai Kai pi) TtavTartacnv  àirpooTÓTTrcov  TÒV  O Ì K O V .

o i a  8È[20]  KT|8Epcbv  OÙCETCÒV,  o i a  8è  Sf| èv  vócoic ,  [o'ia]  rapaoxàxic,, paKpòc,  à v

yévoiO'  ó  Xòyoc,  TICCVT'  èite^ubv  Tà   K a i à  pÉpoq. àpKEÌ yà p  KEcpàXaiov  E Ì T I E Ì V ,  eoe,

8ei  pèv  àTtaaiv àvOpcimoic.  [505, 1]  itpòc,  p E T p i a v  T O O ßio u 5ie§aycoyf|v Su oiv ,

ffvyyeviKTK  ÈTtiKoupiac, Kai  oup.7ta9oüc, eiivoiac ;  OTITE  S E  cupjtaOèoTepóv  T I

yovatKÒc, £\)poip£v  à v  OÌÌTE TÉKVCOV  aoyyEvÉoTEpov.  TtapÉxEi  8'  ExàTepov  ó

yàiioc,. Jifòcj  OÌJV  orjxì UroiTEÌ-éaTaTOV  rjpiv;  [51  aXX   ÈycoyE  Kai  m X ò v  f|yoùpaiTÒV LIETÒ  y a p o u  ßiov.  xiq  y à p ÈTEpoq  TOIOÜTOC,  y é v o i x '  à v  oÌKÌac. KÓcpoc, otóc,

è c T i v  ó  K a T à  TT\V  àvSpòc,  K a ì  yuvaiKÒc, Koivcoviav;  oò pèv 8n,  TUAU TEXE ÌC, OÙCOI

Kaì  òpOóoTpooToi  toi%ov Kai KEpiöToa  tote;  vnò xr}q  àTte ipayaBiac ,  Oaupa^opÉvoiq

X.Ì9on;  [10]  S i a K E K o a p i ] p é v a  0Ù8È  ^coypacpia  Kaì  lyaXiötoi piippivcòvEC,  còS'

aXXo  T I  TCÙV  èKreì.T|TTÓvTCOV  TOÙC,  f|>.i9iouc,  KàXXoc,  É O T Ì V  oÌKÌac;,  àXXà  ^eüyoc,

àvSpòc,  Kaì  yuvaiK Óc; , avjyK aeeipappévcov ò^M^oic ,  K aì KafliEpcupÉveov  Beate.

yapT|A.iou;  yEV£9A.ioiq  ècpEOTioiq, aupqxovo'uvTcov p.èv  à>Ar|A.oic;  K a i  j t à v i a

KOivà  [15]  TtETtouipévcov  péxpi K a i T(óv ocopÒTcciv,  \iaXXov  Sé Kai aìiTÓiv  TtÒv

>(rv>XÌ&V,  Kaì TtEpì  npocfTacjiav iièv ÈxóvTtov  TTIV  è i r ^ à X > . o u o a v  TOTJ OIKOD K a iT<ÒV  9EpairóvTiov, àvaipoipriv  5è  Kaì KriSEiioviav  TCÒV TÉKVOIV,  èicipéÌ-ETav  8è

olite  eróvTOvov  O Ü T E  priv pàOupov,  àXX'  è\i\i£Xr)  Kaì   KaBrippoopÉvriv  [20]  TCÓV

jtpòi;  tò  t fiv  àvayKaiov. ti yàp àv  yÉvoito "K pEiociov  K a i à p s i o v »  Katà  TÒV

9aupaoi(i)TaTOV  " O p i p o v ( O d . 6182 . )  «tj 69' òpoippovéovTE  voi ipaci iv  OÌKÌ ' EXTITOV

àvì|p  f|8È  yuvf];» 8iò Kai noXXàK iq  è9aiipaoa  TOÌJC;  mq  ßapvjv  fiyouLiévoD^ tòv

pE tà yuvaiKÒq ßiov. oò yàp Sfi yuvr] p à A i a ßapoc,  fj [25]  ipopTiov èoTÌ, KaOàrep

oÖTOT SoKOÖcnv  àXX' r\be p èv  K Ò K  TCÒV  èvavtuflV  Koòcpóv  T I Kaì  p à a i a cpépEGOai

SovópEvov, paA A ov  8è  K a ì  T Ö V ÖVTCOC;  EJiax9eöv  K a i  ßapscov  K OOCPIOTIK ÓV .

[506,  1]   o ó S è v  yàp   OTJTCÜ  cpopTiKÓv è c m  TCÜV OVTCOV. CUOTE  pi )  p à o v  E iva io u p i p p o v o ö a i  y£  à v S p ì  K a ì  y o v aTKi  K aì  K O I V Ì )  cpépEiv aiiTÒ  ßooX-opEvoic;.  ßapu

SÉ  ÈoTiv eoe,  àXnOcòc; àcppooiìvri  Kai  SÌJ OOL CTO V TOÌC,  aÙTiiv  K£KTt|pèvoiq>  ó(p"  r\q

5rj  Kaì  T Ò [5 ]  (piiOEi  Koòcpa  yivETai  ßapEa,  T Ó T E àXXa  Kai  yuvT|.

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106 lavier   Aoiz, Deyvis  Deniz  y Bias  Brani Celli

 Anth.  II 506, 5-507, 5

[5]  TÖ)  övTt  yàp 8f| K ai fjuxvoîç [yàp]  öf| Ticiv  àcpôpr|Toç  èyÉvETo  ò yàuoç, àXX'

oùxì  tap'  èaiyzov  où8è Trô (pvaei  TOI CCVS E TT|V LI ET Ò  yuvaucoc, eîvai  Koivaiviav-

àXX'  OTav  yapwuEv  a ç  5EÎ, p.ETà TOÛ Kai ainoi jtavTaitacnv ajtEipoßion;

StaKEÎaâai  [10]  Kai àjtapaôKEÙruç  Ë ^ E I V rcpàç TO àyayEÎv  <bç  xp-f]  TTTV ÈÏ.Eu0Épav

àyEaôai,  TÒ TriviKaÛTa  oupßaivei. xa^EitTjv Kai acpopuxov  yivEöOca tf|v  K O I V W V Í -

av. àpéX,ei Kai TaÙTT| xcopsì  TOÎÇ  noXXóìq  ó yàuoç.  où yàp E J Ù  jiaiotov  Y E V É C Î E I

Kai  ßioo Koivoovia àyoviai yovaÎKaç'  àXX' dì   pèv 5ux [15]  TtpoïKÔç öyKov,

oî  5È Ôi'  èçoxf|v  uopipfjç.,  oî 8è 8i'  aXXaç  Tivàç  TO I ûUTOTpôriou ç a ù i a ç ,  aïçXpœuEvoi Karaîç aupPoùXoiç, oùSÈv  nspi  TTÌC,  SiaOÉOEcoç  Kai  TOÛ  riOouç zr\q

vùpipriç jtoîtWpaypovficfavTEÇ, 5A.EÖpov  aÚT<bv  eùoucn TOV yäpov,  Kai Bùpaiç

KaT£aT£au.Évaiç  TÙpavvov àvxi yuvaucôç  [20]  è j iËiaàyoucnv  ÉauToîç, Kai  rama

pnSÈ  Ètp*  ò i tooovoùv  àvxapKécjat SuvàpEVOi Kai Trjv  jiEpi  TCÒV npcoTEÍrov  ap.iXXa\

àytovioaaOai. (pavepòv oùv tbç où 8i' aÙTÒv,  àï-A.à  8ià TaÛTa  T I O Î A O Î Ç  ßapvc, Kai

àipôpîiroç  ó yàpoç  yívETai.  xpil  5*  « O Ü T '  àvaitia, (pt|öiv aÌTiàcOat  O Ü T '  ËyKÏ.T||j.a

[25] 7tpcíyu.áTü3v jioiEiöOai  TT[V  aÙTÛv àoOÉveutv  «a i  rcepì  T Ì ]V  x p i i ö l v  aùtéòv

<àyvoiav>».  È J I E Ì  TOI  Kai  àXóyiOTOv  äXXwq  itavTaxôÔEv  uèv  àipoppàç  ÇT|TËÎV

<piÀ.ió>v Kai Tivaç upoojtoiEÍaflai  [507,1]  «pilouç Kai Étaipovç oîov oopu.àxouçÉaouÉvouç rcpoç  t à  TOÛ  ßiou  SucxEpfi,  TTjv  5È Kai Ttapà  TTÎÇ  <pûc>£a>ç Kai irapà

T(öv  vóutov  Kai rapò  TOJV OËCÛV  SiSopÉviyv ávSpáoiv ouppaxíav  T E Kai ßof|0Eiav,

TOUT  EOT i  TT|V  ÈK  yuvatKÔç Kai  [5]  TÉKVCOV,  pi|  ÇTITËÎV  T E  Kai ;rpoenioi£Îc6ai.

 Anth.  I I 603, 8-604,1

[8]  rlEpOKÎ.ÉOUÇ

'Ev  8È  T<ô  TtEpi  TOÛ  yàpou  Kai Tf[ç TtaiSoitoûaç  zònu>  [10]  OETÉOÇ ÈOTÌ  Kai ó

Tïjç itoA-UTEKviaç  Xóyoq.  Kara  tpúcuv  yàp  Ttcoç  Kai  áKÓÍ.oo8ov  zùi  yàpcu TÒ

nàvTa  r\  zá. y£  Jtí.EÍoTa  TCÒV  yEvvcopévwv àvaTpÉtpeiv-  àXX'  èolKaaiv  oi  H X E Î O U Ç

àrtEiâEÎv TTj reapaivÉOEi 8T' aÌTiav  où  páXa  npEiKoSu,  Sià yàp  tpií.ojr^ouTÍav

Kai  TÒ  itàppEya  K O K Ò V  [151  f iysiaSai  TÌ\V  TtEviav  T O Û T O  rtàcxooci.  rcpcìvrov  pèv

8f| Ì-oyvcfTÉov, (bç oùx ÈauToîç  póvov TiapaOTàTaç Kai yripoßociKouq Kai  TCÔOTIÇ

TÙXT|Ç  T E Kai TtEpioTÔOEcoç  KOIVCÙVOÙÇ yEvvtùpEV, où8' ùrtÈp èauTûiv póvov, àî.Xà

Kai  iiTtèp t<ûv yovÉwv ïiptôv  Ka Tà  noXXà  y£ Kai yàp  EÙxapiCTiav  E X E I  [20]

jipôç aÙTOÙç  i)  TtaiBonoua  T ^ ,  K O V  E L T I nàtìoipEv  iipEÎç  ítpÓTEpov, KaTaA,EÍ-

jtEiv  EKEivoiç  àvô' f|pcov  ai)Toùç ynpoßooKo^' KaXòv  8è  róìrTtoq ùitò atpETÉpcov

ÈKyóvcov  x e l p a y t o y o ù n E v ô ç  T E  K a i  Tfjç àï.î.T|ç  È^tpËA.EÎaç  à^ioùpEvoç-  U O T Ë

jipwTov  U.EV  EÙxàpiôTa  TCpaTTOipEv  àv  EXÇ yovÉaç  [604, 1]  TOÙÇ  éauTÔv,  TtaiSoiv

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Excerpta  apud Stobaeum 109

Anth.  II 604,  1-605,  16

padres, pr eo cu pá nd on os por la gene raci ón de los  hijos.  Además, también colabo

raremos con las súplicas y afanes de quienes nos engendraron. [3] Pues, desde el

momento en que, por primera vez, se plantearon nuestra génesis, con la intención

de [5] concebir la sucesión como una difusión de ellos al máximo y de dejar tras

de sí hijos de  hi jos ,  se preocuparon  tanto  del matrimonio como de nuestro naci

miento y crianza. De ahí que, casándonos y teniendo   hi jos ,  actuaríamos como si

fu éram os  parte de sus ruegos. En cambio, pensando realizar lo contrario, iríamos

en  contra de su elecc ión. |101 To do aqu el que volun tari amen te y s in cir cuns tan

cia  que lo impida evita el matrimonio y la procreación de hijos da la impresión,

entonces, de acusar a sus propi os padr es de locura , com o si ellos no hubi er an

actuado respecto al matrimonio con razonamientos sensatos. Aquí, naturalmente,

cualquiera  detectaría con facilidad la incoherencia. Pues ¿cómo no seria entera

mente contradictorio [15] complacerse en  v i v i r  y permanecer vivo, asumiendo

haber sido traído apropiadamente a la vida por sus progenitores, pero considerar

que entre las cosas reprochables está el engendrar a otros? Por tanto, en primer

lugar —como  d i j e —  es necesario tener presente que engendramos no solo para

nosotros mi smo s, sino tamb ién para aquell os a trav és de los cuales [20] nosotros

mismos nacimos. Luego, también en beneficio  tanto  de los amigos como de losparientes. Les es agradable, ciertamente, ver a nuestros niños, en virtud de la

benevolencia y famili arid ad, pero, particularmen te, en vir tud de la segu rida d.

E n  razón de tal seguridad la vida de aquellos que son cercanos es conducida a

puerto, tal com o [25] las nav es en agua s agitadas so n ase gur ada s con mu ch as

á n c o r a s .  D e ahí que, la preo cu pa ci ón por el matr imon io y los hijos está en con

formidad  co n el amor al pariente y al amigo. E n bue na me di da , tambié n la patria

exhorta hacia  esto  mis mo. Así que, no enge ndra mos, p rác tic ame nte , tampoco

[605, 1] par a nosotros m is mos sino para la patria, pr eo cu pá nd on os de nu est ra

su ces ión  y ofreciendo a la comunidad quienes nos relevarán. Por ello, sepa el

sacerdote que debe a su propia ciudad sacerdotes, el arcontes, arcontes, [5] el ora

dor, oradores, y, en una palabra, el ciudadano, ciudadanos. Así como, en efecto,

place al  coro  la sucesión permanente de los coristas, a! ejército la de los soldados,

así  también place a la ciudad la de los ciudadanos. Ahora bien, si una ciudad

fuese un sistema de poca duración, la vida de ésta alcanzaría la proporción de la

v i d a  |10] de un hombre y, en absoluto, necesitaría de sucesión. Pero, puesto que

la  ciuda d alca nza muc has generaciones y largas épo cas , gozando , naturalmente,

de muy favorables manes, es evidente que no solo se ha de tener en la mira el

presente, sino también el porvenir, y no se ha de mirar con indiferencia que el

lugar natal quede |15] desierto, sino que quede edificado sobre las esperanzas que

surgen de nuestros  hi jos .

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110  Javier   Aaiz, Deyvìs  Deniz y Blas  Bruni Celli

Anth.  II  6 4 0 , 4 - 6 4 2 ,  5

TEPOKXÉQXIC,

E K TOT) Yl &q  xpTloTÉov  TOÌC,  y e v e ù a i v .

M E T O  T Ò V  j tepi  Qzàv  s a l  n a i p i S o c , X ó y o v  TÌVOC,  p&XXov  ä v  Jtpoocbnot)

uvr|rj9eÌT| tic,  JtpcÒTov  rj yovÉcov;  [7 ]  Ò 9 E V  Ì X K T É O V  mpì   TOÌITOJV,  ove,  S E U T É P O U C ,

K a i  èmyei cruc, Tivàc,  6 E O Ò C ,  EÌTUÒV  O Ù K < à v > à p à p t o i  zie,,  É V E K Ó  ye  Tijc,

[ 1 0 ]  E y y i m i T o c , ,  E Ì  9 ÉLUC,  E Ì T C E Ì V ,  K a i  OEÌÒV  f|pTv  TiuuoTÉpouc,.  jipoA.apEÌv  5èà v a y K a i ó v è o t i v ,  eoe, uó vo v pÉTpov  Tf|c, TCpòc, ai no uc , EÒ xa pi cm ac ,  ij SiqvEKTlq

Kaì àvÉvSoToq rtpoOvjuia rcpòc,  t ò  0 U £ i ß £ ö 9 a i  x à q  EÒEpyEo-iac,  aÙTéóv-  ÈTEEÌ

T O Ì  y E  TLOXV   K a T a S E É a T e p a ,  Kàv  j c à v o  noXXà  Ttpa^topEv  óirÈp  [ 1 5 ]  aiiTtòv.

öptaq  K I V S U V E Ó E I  K a i T a ó V   E K E Ì V Ì O V  È p y a T u y x ä v E t v ,  Ö T I  K a i f i p à ^  TOÙC,

TaÒTa rcpÓTTOVTac.  É K E T V O I  7t£7coiT|Kaen.v.  CÜOJTEP  o"5v xò. i m ò 4 > £ i 5 i o o K a i  TWV

a i - X w v  TEXViT&v  àiiEpyaaQÉvTa.  E i n e p  K a ì  aìiià  ÈTEpà  T i v a  kaTEOKE'òa^Ev,

O Ì I K  ä v  0Kvf|öaiu.Ev  Kai T a v n a  TCÒV  T E X V I T W V  [ 2 0 ]  È p y a  (paOKEiv-  oìkeoc,

EÌKÓTCOC,  K a ì t à  ixp' TjptòV Sp ta pe va Xéyo iUEV  ä v E i v a i  TCÒV  yovÉtov ijpcòv Èpya,

5i '  otte; K a ì  [ 6 4 1 , 1 ]  iipELc,  y E y ó v a p E V ,  K a i ot>xi  xäXXa  pkv,  oì >xì S E K a i  l à\)jt£p aiiTcov repa-cTOUEva  TCÒV  yovécav. irpòc,  oüv rr|v  EÒnapf)  TÓJV ETC'  aiiToòc,

KaOiiKovTcov aipECfiv  K£ipai,aieó8ri  -u va XP 1 ! TcpoßaÄAouEvooc,  [ 5 ]  Aóyov.

T O Ù T O V  Èv 7tpox£Ìp<!J  8ir|V£KÈc,  È X E I V ,  toc. oi  yovEic,  T|péòv  8ECÒV  E Ì K Ó V E C ,  Kaì

vi ]  À i a  8 E O Ì  è tpéoTioi  Kaì EÙEpyÉTai Kai  ao y y EVEic ;  5 a v £ i o i a i  T E  K a i  K vp i oi

Kaì  <pii ,oi ßeßaiOTatoi.  9ECÒV  T E y à p  E Ì K Ó V E C ,  ó p o i Ó T a T a i  Kaì  i m è p  xàq  TCÒV

TEXVCÒV  S o v à u e i c ,  K a S i y u c v a i  xr\q  èpifzpeiaq.  8 E O Ì  T E  y à p [ 1 0 ]  è e m o i i x 0 1  K a i

a o v S i a i T O i  f|piv, ETL 5'  EÙEpyÉTai pÉyictTOi  K a i  J iapECxnP-Évoi  t à  p É y i c n a

K aì  p à A i ' o\>xi  u ó v o v  a  É X O U E V ,  à> .i .à K a i ó i r ó a a TcapéxEtv ÈpouA.ii9r|CTav  à

T E  K a i  E i j ^ a i v T o .  jtpòq  S E  T O Ù T O I C ,  o o y y e v E u ; e y y i ö T a  K a i trjc,  npòq  ÈTÉpooc,ai'tioi  a o y y o v E i a q . S a v s i C T a ì  5è  TCÒV  T I L I U U T 0 T C O V ,  [ 1 5 ]  u o v a  arcaiTOTiVTEC,

wv  Kaì f)  à j t ó S o o i ^  KÓ\Xiv  ÈaTÌv fincòv  EiiEpyEoia.  T Ì y à p  T T I ^ I K O Ö T O V  TtaiSi

KÉpSoq, fjXÌKov  ÈCTTÌ  TÒ Ttpòc,  TOÌJI ;  yEivapÉvouq EÒaspèc ,  K a ì  EvjxàpiciTOv;

KÓpioi  ys pr[v S i K a i Ó T a T a ,  Tivoq  yàp KTiìpa  p&XXov  s i r i p e v  < ä v f j >  É K É Ì V W V .

S I '  ovq  EOpév;  oi>  pì\v àXXà  K a i  <piÄ,ot  K a i [ 2 0 ]  j t a p a a T à T a i  S V T I V E K E T I ;  Kaì

aÙTÓK^riTOi JtavTÒi;  Kaipoö Kaì  7tàar|q rtEpirjTàoEWi; ÈJtiKODpoi.  ÈTCEÌ  8È  TWV

TtpOKaTi]pi9priu.Évctìv ài tà vT tu v TÒ è^oxoVraTOV  fjV  ö v o p a  yovEUcri, Ka9ò [642,

1 ]  8ÉOÌJI;  a o T o ù q  Ó7t£KaÀ,ot>pev,  TT|  T O I C Ì S E  ÈTCIVOÌOL  7tpoo9ETÉov  È T E P O V  Kaì

vopiOTÉov  ÉaDToùi; Ka9à7tep  èv  iEpaj  Tfi  OÌK LO:  i^aKÓpooq Tivàq Kaì  ìepéa^,vjjtn  ai)Tft5 KEXEipoTOvripÉvoijc,  K a ì  Ka9iEp(opÉvooq  xi\q qivjoEioi;,  ÈyK EXEipicSai

T-qv  [5] TCÒV  y o vé co v 8 £ p a j t £ i a v .

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Excerpta  apud Stobaeum n i

Anth.  I I  640,4-642,5

[4!  De Hierocles

del De qué  manera hay que  comportarse con ios padres.

Tras la exposición sobre los dioses y la patria qué persona (48) mencionaría

uno  en  p r i mer  lugar, sino los padres, |7] Por eso, se debe hablar de ello. Nadie se

equivocaría al considerarlos una  especie  de segundos dioses terrenales y, cierta

mente, en razón de su 110]  p r o x imidad,  si fuera lícito decirio, incluso más dignos

de honra que los dioses (49). Es necesario considerar de antemano que la continua

y  f irme voluntad  de  retribuirles  su buen obrar hacia nosotros es la única medidade agradecimiento hacia ellos, puesto que, por muchas  cosas  que realicemos en

[15] su favor, todas serían muy insignificantes, e incluso es posible que éstas

resulten  obras de ellos, ya que nos han hecho sus realizadores (50).

Así como, en efecto, nadie vacilaría en decir que, si las obras modeladas por

Fidias u otros maestros engendraran algunas otras, éstas son también [20] obras

de los maestros, de La misma manera dir íamos verosímilmente que también las

obras  hechas  por nosotros son obras de nuestros padres, a través de quienes [641,

1]  hemos sido engendrados, y no diríamos que  esto  se aplica a otras  cosas  pero

no  respecto a las obras realizadas en beneficio de nuestros p rop io s progenitor es.

En  consecuencia , con mir as a una fácil elección de los  deberes  hacia ellos, esnecesario  tener presente un [5] pensamiento central que permanentemente se ha

de mantener a mano: nuestros padres son imágenes de los dioses y, ¡poi Zeus!,

dioses protectores del hogar, benefactores y prestamistas connaturales así como

muy  firmes señores y amigos. Son, en efecto, las imágenes más  semejantes  a los

dioses, alcanzando una  s imi l i tud  por encima de las capacidades de las artes. Son,

también, dioses del hogar y conviven con nosotros, además de ser los más gran

des benefactores y [10] suministradores de los mayores  bienes  y, ¡por Zeus!, no

sólo de los que ya tenemos, sino incluso de cuantos decidieron así como cuantos

desearían suminis trar.Además de  esto,  son los parientes más próximos y responsables de nuestro

parentesco con otros. Son prestamistas de valiosísimos bienes y [15] reclaman a cam

bio  solo aquellos cuyo pago incluso es, a su vez, un beneficio para nosotros. ¿Qué

ganancia tal puede, entonces, obtener un  hijo,  cual es la piedad y la  gratitud  hacia

quien  le ha engendrado? Son señores, sin  duda,  en el modo más justo ¿De quién,

en  efecto, seríamos una posesión, más que de aquellos a través de los cuáles  somos?Son, ciertamente, amigos y [20] auxiliares permanentes en toda ocasión y en toda cir

cunstancia son protectores sin tener que haber sido llamados. Puesto que, entonces,

entre todo lo enumerado anteriormente lo más  prominente era el apelativo dado a losprogenitores, en  v i r tud del cual  [642,1]  los denominábamos dioses, hay que añadir a

este  pensamiento otro elemento: se ha de considerar ¡a  casa  como si se tratase de un

templo  y a los hijos como los auxiliares y  sacerdotes del templo, asignados y  consagrados por la propia naturaleza a volcarse [5] al cuidado de los padres.

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Excerpta  apud  Stobaeum 113

Anth.  I I 642,  5-644,1

De ahí que, habiendo  d i v i d i d o  el cuidado entre el relativo al cuerpo y elrelativo  al alma, ocupándonos de  cada  uno de estos  con el respectivo  celo  y queriendo  de alguna manera  obedecer  a la razón, daremos completo  cumpl imiento  anuestro deber. En  consecuencia,  en lo que atañe al cuidado de su cuerpo, la exposición es breve, aunque imprescindible. [10] Nos preocuparemos, en efecto, deque tengan una  generosa  alimentación, adecuada a la  debi l idad  de la edad senil.Además, nos preocuparemos de su lecho, sueño, ungüentos, baño, vestido y, engeneral, de cuanto requiere el cuerpo, de modo que en momento alguno experi

menten necesidad de ninguna de estas cosas,  imitando  (se. nosotros) la protecciónque [15] ellos mismos nos  prodigaron  para nuestra crianza cuando nosotros éramos recién nacidos. 1161 De m od o que debemos o bliga rnos , ade más , a desarrollaruna especie  de adivinación  respecto  a su cuidado y a descubrir, en el caso  de queellos no lo mani festara n, hacia dónd e tie nden especialmente los apetitos  concer

nientes a lo que es reclamado por el cuerpo. [20] Muchas   cosas  adivinaron,  enefecto, también ellos, a su vez, acerca  de nosotros cuando, con frecuencia, a travésde sonidos ina rtic ulad os e, inclu so, gimiente s, indicáb amos q ué n ecesitá bamo s(51). Además, si resultaron nuestros maestros de [643, 1]   estas  exigencias cuandosurgían en nosotros, cuya satisfacción también merecen recibir de nosotros, espor  habérnoslas enseñado al suplírnoslas en el pasado. A sus almas, se les ha desuministrar ,  en  p r i mer  lugar (52), buena disposición de ánimo que,  pr incipalmente, se obtendría [5] del  convivir  noche y día con ellos,  paseando  con ellos,si  nada lo  im pid iera ,  ungiéndonos en común y compart iendo un mismo génerode  v ida .  Así como, en efecto, para quienes están próximos a emprender un largoviaje fuera del demos, contribuye a una buena disposición de ánimo [101 el tratocon los  seres más  cercanos  y los más queridos, al modo en que  esto  se da en unaprocesión, de la misma manera también para los padres que ya han aceptadosu  part ida ,  los asiduos cuidados de sus hijos en  esas  c ircunstancias resultan

especialmente gratos y quer ido s. V si se diera el  caso  de que ellos  incurrieranen algún error (lo cual muchas  veces  suele suceder  con la mayor parte de losque [15] han sido educados negligentemente), se les ha de corregir, ciertamente;ahora bien , no , ¡por Zeus!, con una rep rim end a, como se acostum bra a  hacerco n  los inferiores o iguales, sino, por el contrario, mediante una exhortación, yno como si les achacásemos el haber errado por desconocimiento, sino como sino hubieran visto bien por no haber prestado atención, pues, de haber  estado

encim a, lo hu bi era n vis to com ple tam en te. Son desagradable s, en efecto, paralos de tal edad [20] especialmente las admoniciones  severas;  no obstante, es

necesaria  la corrección de sus descuidos mediante la exhortación y cierta habil idad.  Co nt ri bu ye , asim ism o, a su buena disposición de ánimo también el quesus hijos, [644, 1] en  ocasiones,  se ocu pe n de los ofici os con sid erad os servile s,

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Excerpta  apud  Stobaeum 115

 Anth.  I I  644,1-15

de mo do qu e le la ve n los pie s, le ti en da n la ca ma y per ma ne zc an a su la do

a s i s t i é n d o l o s .  Se alegrarían no poco, en efecto, al recibir de las manos más que

ridas  los cuidados necesarios, teniendo como auxiliares a sus [5] propias obras

(se. sus  hi jos) .  Especialmente  grato  sería para los padres que también sus hijos

muest ren ho nra por qui ene s ello s am an y hacen mu ch o. Por esta ra zó n se ha de

querer a sus parientes y considerarlos merecedores de atención diligente, de igual

manera sus hijos y, en verdad, también a qtiienes le son   gratos  a aq ue ll os . [10] A

partir de  este  punto de partida se nos esboza el descubrimiento incluso de  otros

numero sos deberes no p eq ue ño s ni casu ales. Puesto que, en efecto, es  grato  a losprogenitores la protección de aquellos que son queridos por ellos, y están   d i s

puestos así sobre  todo  respecto a nosotros, es evid ente que les al eg ra rí am os no de

cualquier mane ra I15| pr eo cu pá nd on os de nosotros m ismo s.

Anth.  I I 660,  15-662,1

[15] De Híerocles

del Acerca del amor  fraterno.

H a y ,  entonces, un pri mer precept o (53) mu y claro y ver osí mil men te de fácil

real izac ión ,  además de común. Respecto a toda persona, en efecto, es una conside

ración  sana decir lo siguiente: el modo de  tratar  a cualquiera resulta claro a partir

[661, 1[ d el pon ers e un o mis mo en el lu ga r del  otro  y el  otro  en el lugar de uno

mis mo (54). Así , en efecto, uno tra tar ía ade cua dam ent e al cri ad o tras haber reflexio

nado cómo sería digno que aquel le  tratase  a uno mismo, si se diera, precisamente,

el  caso de que aquel fuera el amo y uno el esclavo. La misma consideración es

valedera para el  trato  de los padres [5] con los  hi jos ,  el de los hijos con los padres

y,  en suma, el de  todos  con todos. Especialmente, sin embargo, la exhortación es

de fácil realización en el caso de los hermanos, ya que, precisamente, nada ha depresuponer quien examina cómo se ha de  tratar  al hermano, sino, simplemente,

captar |10] la semeja nza de su figura que le sumi nis tra la nat ural eza . Qu ed e dic ho

ciertamente el primer argumento:  este  es el modo en el que precisamente se ha de

tratar  al hermano, dispensándole tanta estima como si se   tratare  de uno mismo,

¡Por  Zeus!, diría alguno, pero si yo soy mesurado y equitativo y mi hermano, en

cambio, es  tosco  e intratable. No obstante, aque l no hab lar á rectame nte. E n  pr i

mer lugar, [15] qu izá tampoco hab lar á con la ver dad . E l amor pro pio , en efecto,

se basta para engrandecer y glorificar lo propio y empequeñecer y despreciar lo

de los demás. Frecuentemente, debido a  esto  los peores se consideran mejoresa quienes les son superiores en mucho. En segundo lugar, aun si el hermano

fuera realmente como se ha mencionado, mira tú —diría yo—  [20] muestra que

eres mejor y vence su agriedad con buenas acciones. Puesto que, ciertamente,

no tiene ninguna gracia  tratar  mod era dam ent e a los [662, 1] bienin tenc ion ado s.

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116  Javier   Aoiz, Deyvis Denizy  Bias  Brani Celli

 Anth.  I I 6 6 2 , 1 -664 ,  6

àXX'  à v S p ô ç ë p y o v  K a i noXXf\ç, äfyov  àTtoôozfjç,  t ò v  à$éXx£pov  K a i  CK atòv

Ttpaôvat  TOÎÇ  è ç  aÒTÒv TtpatTOpévotç.  K a i y a p  oò8 è J tàpracv  iit  à 8 i > v a x o v  f)

jcapâKX-THJiç'  àXV   E V E O T I  yà p Kàv TOÎÇ.  [5 ]  a x o n ò r a x a S ia K ei p É vo v ç o r t é p p a x a

ueTapoÀTjç  xr\q  ini  TO  K peît tov x ipfjç  te  K a i àya7ifiaeraç,  TGIV  EÙEpyeTTiôàvTiov.

oi l  y à p ôii C<pa pÈv  ä y p i a K a i <pí)OEi  npòq  TÒ  yévoç, fjpâv ÈK7tE7toÀ.Epo)pÉva, npàç

ß i a v á x Q É v t a  K a i  TTIV  Tcprárnv K at aa ^E SÉ vi a SEatioîç  rj  yaA .Eày paiç . xpôv otç

íjaTEpov  [ 10 ] T i ô a a à y í y v E i a i  Kaár|pEpoí)u.£va  rotate,  TTipEí-EÍaic,  K a i  TÍT,  Kaâ'

fipÉpav xpocpfl; àvSpeoroq 8È  oüx  ÔTCCOÇ àSzXtpòq, àXXà  KCCV  pti SÈv raoariKejv  TTJXO,

oí)   TÓ)  Tcavii  uâXÀov érapEÍ-EÍac, à^voijpEvoç peTaßaM-Ei  npòq  TÒ ipEpci>T£pov ,

K & \  i>rapßo>.r|V  pf)  ànoXÌKr\  OKaiÓTiiToc,; uiumeov  oüv  ÈTÙ [ 1 5 ]  i tavxòc.  pèv

àvOpcóTtou,  noXv  5 è  SiaipepóvTtoc,  èi r  àô£Î.cpoij  TÒ  TOVJ  ZtoKpâTovjç-  Ê K E Î V O Ç yà p

Ttpôç  TÒV   EiitóvTa «àito6avoiju.ai . ,  e i ufj ne Tiuiupiiaaipriv»  eipri «àTraOavoùpai

£ Ì  pf| CE  qjiXov Ttoif|Oco>i.  [ 6 6 3 , 1 ]  'AXXÖ.  y à p  T a m a  pÈv   tawTfi.  P E T Ó  T a m a  8

ÈvOutirrcEov,  ÖT L  Tpórov Tivà  oí  àS£>apoi  ramoû p ép i ] w / x a v o u a i v .   moTCEp oi

Èpoi à(pâaX.poi Èpoû  K a i w a a m w ç  0KÉA.11  T E K a i x £ ÎP e Ç  K a l  T C t  Xo\.nà.  K a i  yàp

O Î T O I T O Û T O V  Ë x o o a i v [ 5 ]  TÒV Tpójtov t  E Ï T E  irpàç  TÒV O I K O V  ÈÇETàÇotvTo. üíaitEp

o û v  oí   òipBaÀiioì  K a i a i  xeîp£ç,  EÌrap ËKarjTOV  i ô i a v  i|n)x>ì v 

  K a i  voûv Xaß oi,jTEpiÉrcot  av Tà  Xoinà  raton  M-TIXavfi  8 t à  TT\V  £ÍpT|pÉvT|v Kotvoviav, TÓ)  pr|8'

aÒT à TÒ ïSxov Ëpyov oîâTE EÎva t TtapéxEiv Ka i. âç S i x a Trjç  T Ô V  ÉTÉpcov  [1 0]

ratpouaiaç-  OÎJTWÇ.  8 E Πs a i  fjpaç, àvOpamoTiç  y £  c V t a ç  K a i t|/i>XT|v ó p o í- o y o ü v T a c

ËXEiv, prjSÈv Ttapiévai orooSfjç imÈp  T O Û  SEÓVTWC,  TtpoatpÉpEOQai  TOÎÇ  àSeXtprïç.

K a i  y à p aî> K a i nXEÎôv  T I Ttapà  T Ò pÈpri ouÀ A ap pàv etv  aXXi\Xoiq  à8E?.<poì

TtEçÛKaôiv.  E Ï yE ò<p9aXpoi  pÈv < G UV>  optòaiv  àXXi\Xoiq  [ 1 5 ] napcòv jtapóvTi ,

Kaì  xeìp  erovEp yài^ETai ropoùaa  x E l P Ì  n a p o ú a n -  f| S*  àSEAxpûv aùp jipa âjiç

àXXf|Xoiç raí-oxoooTÉpa  TICÙÇ  èoti.  npáTTODCti  y à p T à  Koivfi  StaipépovTa  Kai

Ô I E O T T I K Ô T E Ç  TOÎÇ  TÔitoiç jrápTOV péya  6'  iiTCcpxouoiv  àXXr\X<av  ô(pEÂ.oç„  KÖLV

uupiov  fj  TÒ S t à o T r i p a .  ôXmq  Sè  [ 2 0 ]  E V Ò D U T I T E O V ,  éq  ó  pioç ijpîv  K I V Ô U V E Ù E I

u.aKpôç  T I Ç e ï v a i K a i  TCOXDËTTIÇ  TtôXepoç-  TOÌÌTO  pèv 8 ià  xr\v  aÓTtùv  TCOV  [ 6 6 4 , 1 1

TtpaypàTiuv  tpùoiv èxÔvttoV T I áv út aK TO v,  t o m o  8È 8 i à Tàç è ^ a u p v i 8 i o u ç K a i

àitpooSoKfiTouç èjtvSpottàç Tfjç  TÙXTIÇ,  KOXV   S È pàXic iTa  Sx*  a mf| V  TTjv  K aK Íav

O U T E  p iaç Ttvôç  ànExop.ÉVT|v  O Ï T E  SÓA.OO  K a i  KaKûiv OTpaTTiyTipáTtov.  Ö9EV  [5]

K a X ô ç  f|  (piiaiç,  á>q à v  Èip' à  y E v v á  pij à y v o o û o a , rtapriyayEV fuiójv  E K O O T O V

Tpóitov Tivà  P E T Ó  a u p p a x i a ç .

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Excerpta  apud  St obaeum 117

Anth.  I I 662,1-664,  6

Pero es obra de un verdadero hombre y digno de admiración apaciguar alestúpido y  tosco c on  acciones en su favo r.

Y la exhortación no se  d ir ige  a algo enteramente imposible, pues, incluso en Jos que se hallan en la disposic ió n [5] más insensata es tá n  presentes  las semillaspara el cambio de valoración hacia lo que es mejor así como las del afecto paraquienes han obrado en su favor. ¿Y,  acaso,  no es cierto que los animales   salvajesy  hostiles por naturaleza a nuestro género, conducidos por la fuerza y retenidosen un  p r i mer  momento con  cadenas  o en jaulas, llegan luego a ser con el tiempo

domesticados  [101  al haberles amansado con algunos cuidados y la alimentacióndiaria? Y el hombre, no solo en el  caso  de que sea hermano, sino incluso auncuando no estuviera en ninguna relación de parentesco ¿acaso, mereciendo bajocualquier  perspectiva mayor cuidado, no cambia hacia un carácter más manso,aun  cuando no depusiera su  exceso  de agried ad? Por cons iguie nte, respecto [15]a cualq uier hom bre , pero m u y especialmente respecto al herma no, se debe  imitaraquello de Sócrates; a alg uie n que le decía 'mo riré si no me ven go de  t i , 'moriré —d i j o —  si no log ro con ver tirt e en m i am ig o' (55). [663,  1]  Basten  estos  argumentosrespecto al  pun to .  No obstante, hay que considerar además que, en cierto modo,

¡os hermanos vienen a ser partes de uno mismo, como precisamente mis  ojos  sonparte de mí y, asimismo, las piernas, las manos y los restantes miembros. Y, precisamente,  estos  están [5] así dispuestos si son examinados en relación con la   familia.  Por consiguiente, tal como los  ojos  y las manos, si  cada  u n o  tuviera  de suyoalma e inteligencia propia,'se ocuparía de los restantes miembros por todos losmedios a  causa  de la mencionada comunión, por no ser  estos  capaces  de realizarconvenientemente su  propia  función sin  [101  la presencia de los otros miembros,así también es  necesario  que nosotros, siendo efectivamente hombres y reconociéndonos  poseedores  de alma, de ningún modo pasemos  por alto el celo con elque hay que tratar debidamente a los hermanos. Así, en efecto, en comparacióncon  los miembros, los hermanos de forma  natural  están incluso más vinculadosentre sí; si los  ojos  ven conjuntamente  [15J  estando presente uno y el  otro,  y !amano trabaja conjuntamente estando presente la otra, la acción conjunta de loshermanos es, no obstante, en cierta manera mucho más fértil (56).

Realizan, en efecto,  acciones  comúnmente relevantes, incluso estando enteramente alejados, y obtienen gran provecho recíproco, aun cuando la distancia(se. entre ellos) sea inmensa. Ahora bien, por otra parte, en general  [20]  hay queconsiderar que la vida parece  ser para nosotros una guerra (57)amplia y de muchosaños; esto, e n  primer  lugar, en  v irtud  de   [664,1]  la naturaleza de las  cosas  mismas,que tienen algo de resistencia; en segundo lugar, en  v i r tud  de los repentinos e inesperados  asaltos  de la  fortuna, pero, muchísimo más, en  v i r tud  de l vicio  mismo, queni  se aparta de violencia algun a, n i de l engañ o, ni de perversas estratagemas. Porello,  [5] convenientemente, la naturaleza, no desconociendo para qué engendra, nosintrodujo  (se. a la vida) a cada  uno de nosotros de alguna manera con aliados.

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1 18 ¡avier Aoiz, Deyvis  Deniz  y  Blas  Bruni Celli

 Anth,  II 664, 6-18

o ù ô e i ç  OÍJV  Ec m  póvoc. où8' «aitò Spoòc, où8' arcò JiÉTpiiç,»,  àXX'  èie yovéaiv K a i

pet äSeXtpräv  Kai oDyyevñv  K a i  àXXwv  O Í K E Í O I V .  p è y a ç  5è  ßon90c,  ô  Xoyoq,  K a i

Toiiç,  Ô9VEÎOT)Ç  Kai [10]  pn.5Èv  K a 9 '  a î p a TtpocnÎKOVTaç é^iSiovj pEvoç. aipOovt-

av  T E  itapextov  a o p p à x c o v .  S i à  TOVJTO  KaTà ipúaiv ijuív önouSfi  Kai  ÓVTIVOÍÍV

TOoaayayÉaOai  K a i  (pvi-OTtoirjcraaOai.  yiyvEtai  yoüv rí§T}  TÒ  Ttpàypa  TEiECùTÓTri

paviojv,  rate,  pèv  oi)8èv  È K  ipiiaEcoç  E ^ O U C I  ipiA.Tpov  rcpôç ï|pâç éfiéi-Eiv  [15]

o u y K p a e P v a i  Kai Tfl yvtó pri  E ÎÇ  èq>* öa ov ÈvôéxETai  Jt^eîc-Tov  xéai Tf¡v  O Ì K E I Ó T T I T O ,

TÉÒV  8È  èq  É T O L U O D  K a i n a p '  aÙTflç  x ° PT

I Y0 , J u

éV ( u v  ï T

IÇ  <pùc>Ea>ç  KaTriU£Í.n.KÉvatßoriöüv  KaTCLKotptov,  oïooç. Sii o"U|j.ßeßrjK£v  EÏvai  TOÙÇ  àSEXtpoôç.

Anth,  I I 6 7 1 ,3 - 6 7 2 ,6

lEpOKÀ.£OUÇ

É K  T O Û  Tlwq  auyyEvéai  X P ^ O ^ E O V .

Toîç EipnpÉvovç  TtEpi  yovécov  xpTjaEaiç  K a i  â5ei.<pàiv  [5 ]  y u v a i K Ô ç  T E  K a i  TËKVCÙV

àKÓXouBóv EOTi TtpocreEÌvat  K a i T ÒV  TtEpi  auyyEvdiv  î -ôyov. cvjpjteTioveóTa  pèv

nrnq  Ë K E Î V O I Ç ,  S i '  a t r a  Sé   TOOTO  cnjVTÔpcùç  à î toSoOfivat Su vápEv ov.  oXwq  yàp

EKaaTOÇ Tipòv oîov  K Ú K X O I C ,  noXXoîq  itEptyÉypaTiTaL.  TOÎÇ  p è v  opiKpoTÉpoiç ,

TOÎÇ,  8è  pEÎÇooi,  K a i  TOLÇ  pèv [10] TtEpiÉxouai,  T O Î Ç  5è itEptEXopÉvoiç,,  K aTà

T à ç  ÔiatpôpoDÇ Kai àviaonç  j tpôç  àXXi\Xovq  O X Ë C J Ë K ; .  itpoÔTOÇ pè v y à p è c m

K\IKÎ.OÇ  Kai TtpocExÉcTTaToç, ov  a ô r a ç  Ttç  KaOàîiEp  TtEpi  KÉVTpov  Tîjv è a w o û

yÉypaitTat  S i á v o t a v  èv  &  KVKXÎÙ   TÓ T E a â p a  TCEpié^Etat  K a i  Tà   TOÎI  o œ p a T o ç

EV EK a  [15]  TEapEiÌ-iippéva.  CT^ESÒV  yàp ó  ppaxiVcarac,  Kai piKpoü  S Ë Î V  aiiToú

 JtpOCTaitTÔpËVoç  Tori  KEvtpou  K T I K X O Ç  OOTOÇ.  S E Û T E P O Ç  8' àjtò  TOVJTOU  Kai  nXéav

p è v  àqjÊOTÔiç  T Ü Ö KÉvTpou,  reEpiËxwv  5è  TÒ V  irpabtov, èv tb  TETâ xaTat yovËÎç

à8E?.(poi yuvf| TtaîSEq. ô 5' a r ò  TOÓTÜIV  Tpiraç, ,  èv â  fielen  K a i [20]  TTI9Î8ËÇ,

TtáitTtot  T E K a i   Tr j9a i ,  K a i  àoeXfév  TtaîSEÇ, E T I  8È àveijaoi.  P E 9 ' Ô V ó  xoiíq

àXXovq  TtEptéxoiv  ôiiyyEVEÎç.  raiiTtp  8'  è<pE^f(Ç  ò  TCOV  SnpoTtòv Kai  P E T '  aìitòv

ó râv  Ç I A E T G Ô V .  £Î6 ' Ó  ICOÏ.IT(ÛV,  Kai  X o t r ò v  OOTCÙÇ  Ó pèv  á a T u y E t r a v c o v ,  ó

8é ôpoEOvcûv.  ó 8'  etpixáxm  Kai  péyic tToç  [672, 1]  ttEpiéxojv  T E n à v T a ç  xovq

KÍtKXoxiq  ó  TOT)  TtavTÔç àv6p6îtœv  yévouç.  TOÔTCÛV  oS v  TE9E(t)pT|pÉvwv, KaTà

tòv ÈvTETapÉvov  Ë O T Π itEpi  t r i v S é o u a a v  ÉKàaTtov  X P ' 1 C Î I V  T¿ ¿TtiauváyEiv  ntoq

TOÙÇ KtKÏ-ODÇ  ÛJÇ ÈTti  TÒ KËVTpOV K a i TT( [5]  ÖTK)u8fj  pETaqiÉpElV  ÓEÌ TOOÇ ËK

TOJV  TTËplËXÔVTtOV ÊÎÇ TOÎJÇ  TCEplEXOpÉVODi;.

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120  Javier   Aoiz, Deyvis Deiüz  y  Bias  Bruni Celli

 Anth.  I I 672, 6-67 3,18

Kaxà  TÒ V  (piXoÍKEiov  yoûv  É Ô T Π y o v é a ç  pèv  Kai  à Ô E Xç o ù ç < K a i y u v a í r a  m i

iittîSaç,  âiq  ÉccuTov %piia6ai>  .. .  O Ù K O Û V  Kaxà  tf]v  a\mi,v  à v a X o y i - a v  Kai

TÔIV  fjuyyevcòv  TOÙÇ  U È V TtpEößmepouc,  rai  <Tàç> 7ipeGj3uTÉpaç  mç  î ià j t i touç

<fi  efiô(tç>,  ô e i o u ç  ri  TîiOiSaç,,  xovq  8' [10]  óu.ri.í.iKac_  <aq  àve\|/ioùç,  TOÙÇ  5É

v e a n é p o u ç  àq  TtaîSaç àvex|/uûv.  (ÖCTE  Ei'pîirai  ô i à  avjvTÔptov  ÙTCOOTIKTI  aaipiiç,

i r â ç  xpr\  TcpoaipépecOai Cfuy yev eai v, éjtEiSf) rrpoeSi.5á%9rip£v, rr âç T E  XP^CÌTEOV

E a m o î ç K a i  nô>q y o v e í j a i  Kai  à5e?. ipoîç ,  Ë T I  5è  yuvaiKi  K a i  TËKVOIÇ/    n p o c K E i t a i

S'  S r i  Kai  TOVJTOIÇ  pÈv [15]  ôpokoç,  Tiprixéov  xovq  Ë K  T O Û  i p í i o u  KÚKXOVJ,  TOVJTOIÇ5'  aî)  TLC A IV  TOÙC,  auyyEVËÎq.  àipaipf|OETai  (lèv yá p  T I  TT)Ç  EÙvoiaq  TÒ  K a 9 '  a îpa

5iáaTT)pa  J A É O V  ö v  r p ì v  5'   ÔUCÙÇ  a r t o u S a o T É a  nEpì  Tnv  É ^ O L I O Í W O Í V  ECFTIV.

¡ ÍK OI  pÈv yà p à v  ËÎÇ TÒ  I ÌÉTOIOV ,  E Ì S i a  xf\q  ripETÉpaç aÙTÛv ÈvOTâô Eœç  [20]

ETIlTEp-VÖpEÖa  TÒ   pf|KOÇ TT)Ç ItpÔÇ  EKaCTTOV TO ItpÓOIOJTOV [673, 1]  aXÉOEDJÇ. TO |J.ÈV

oîv  c u v É ^ o v  Kai  TtpayiiaTiKÓiTEpov  Eiptirai-  [2] xpñ 8'  èïra^gfpeîv  Kai ratà  xi\v

TCÛV  Tipooiiyopitciv  xpfioiv.  xovq  pèv  étvet|aoi)Ç  Kai  OEÎOUÇ  Kai  TTiOiSaç àSEÎxpoùç.

àjtoKaÎ.oî)VTaç  TiaTÉpaç  T E K ai  pT|TÉpaç,  T Û V  S E  [5] cuyyEvâiv  TOÙÇ  U È V  Oeiouç,.

xovq  Se  à8ÊX,ipiSoùç,  TOÎIÇ  8È àvEv|/ioùç„  mq  àv Kai Tà  xf\ç; riUKÎaç, TtapEuqi  Ë V E K O

Tfjç èv  TOÎÇ  ovouacav  ÈKTeveiaç.  OÎTOÇ,  y à p  Tfjç icporjpfjCEôJç  ô  Tpôrtoç  apa pèvà v o n p E Î o v  oiiK  à p a u p ò v  EÍT|  Tfjç  OÛCÎTIÇ  fipív ajtoTiSfiç ítepi ÊKaoTouç,  à p a 5 '

àv ETtoTprjvoi  Kai [101  J T P O G E V T E Í V O I  Ttpàç  xr\v í)ír.oSe8EiypévTi.v o îo v crovc&xt|V

TCÙV  KÎJKX.O)V.  ÈVTaijOa pÉVTOi yEVopÉvoiç  oi>K  à r a i p o ç  T O Û  pTieÉvToç Érti yovÈcov

Siopirjpoi) ipavTàÇETai  p-VfjiXT).  ÈMyOUév  yàp  av  K O T  E K E Î V Q V  f i v í r a  TÒ V  TÓTCOV

fjpEv,  Ev8a  piycÉpa  raxpi avvEKpívapEv.  á>q xpi] xfi pèv  piytpi Tfjç [1 5] oTopyfjç,

TTjÇ  S È  Tipfjç  T Û  TCaTpi  TÚ Í ÉOV   àj IO VÉ pE lV OÎÇ ÈTtOpÉVCûÇ  Kal  SEÍJpO  TlÖElpEV à v ,

<aq  TOÙÇ  pèv  p.TtTpóO£v  rcpoaiÎKovTaç oTÉpyEiv  KXÉOV   jtpéjiEi,  xovq  8 ' a û  K aTà

TtaTÉpa auyyEVEÎç  8 i à  pEÎÇovoç  àyEiv Tipfiç.

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Excerpta  apud Stobaeum 121

Anth.  I I 672,  6-673,18

Corresponde, por tanto, al que aprecia a su  familia  **" tratar *** a sus padresy  hermanos ***, a su  esposa  e hijos, com o a un o mi sm o .. . consecuentemente,siguiendo  la mis ma analogía, también entre los parientes, tratar *** a los másancianos y  ancianas  como abuelos *** o abuelas, tíos o tías; así, a los   [101  de lamisma edad como  primos,  en cambio, a los más jóvenes como a los hijos de losprimos.  De suerte que, en  pocas  palabras, ha sido expresado un claro precepto enrelación a cómo se ha de tratar a los parientes, puesto que ya hem os mos trad o có modebemos, por una parte, tratarnos a nosotros mismos y cómo, por   otra,  se ha de

tratar  a los padres, los hermanos y a la esposa  e hijos. Añádase,  entonces,  qu e  [15]se ha de honrar a los del tercer círculo de la misma manera que a  estos  (se. los delsegundo) y, a su vez, a los parientes, de la misma manera que a estos  últimos. Así,a) ser mayor ¡a distancia de ios lazos de sangre, se suprimirá en algo la benevolencia; nosotros, sin embargo, hemos de esforzarnos diligentemente en la asimilación(62),  pues llegaría a su medida  [20]  si acortáramos, en  v i r t u d  de nuestro empeño, Ladistancia de la relación  respecto  a  cada  persona. [673,  1]  En consecuencia,  lo esen

cial  y más impo rtante queda  dicho.  [2]  Pero  es  necesario,  también,  respecto  al usode ¡as denominaciones,  rebasar  la medida llamando hermanos, padres y madres,

a los  primos,  tíos y tías, y  [5¡   entre los parientes, a unos tíos, a otros sobrinos y aotros  primos,  en tanto sea, asimismo, factible, en razón de las relaciones propiasde la edad y gracias  al  afecto  presente en los nombres.  Este m odo de nom brar, enefecto, a la vez que sería no pequeña prueba del celo  diligente  que está presente ennosotros  respecto  a cada  uno de aquellos, promovería e  [10|  intensificaría, a su vez,lo  ya   formulado  como estrechamiento de los círculos. Llegados a  este punto,  no senos muestra  inoportuno el recu erdo de la distinción señalada  respecto  a los padres.Decíamos allí, en efecto, cuando hablábamos de aquel tópico, en donde comparamos a la madre con el padre, que es necesario otorgar más  [15]  cariño a la madre y

más hon ra al pad re. Consecuentemente con  ello,  también aquí estableceríamos queconviene más dispensar cariño a los allegados por parte de la madre y dispensar, asu vez, más honra a los parientes por parte de! padre.

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122  Javier   Aoiz, Deyvis  Deniz  y  Blas  Bruni Celli

 Anth.  111696,21-699,5

'IepoKA.Éoi)ç

[ Ë K  TOXI   OÎKOVOpiKOÛ],

I l pò  TtávTtüv ye  rapi tíóv Ëpycov.  vip  &v  OIKOÇ  ouvÉxExai.  T O U T '  OÛV  SiaipEXÉov  pèv

Kcctà TO  î c ^ î a t o v ,  <OJÔÎE>  t â  [697,1]  uèv  àvSpi  xà   Kœr* àypòv  K a i x à rapi x àç

à y o p à ç  K a i  xf\v àatvnoXiav  àvaK eîoOai ,  -cfj Sé   y u v a i K i  xà rapì  xr\v  xaAacnav

K a i  c a x o r a v í a v  K a i okroq  x à  KaxoiKiSux xö»v  epya>v.  oíiSé  \ir\v  áyeúaxoix; à£,icuxÉov

EÎvai xoijç èxéporjç  xâv [5]  Êxépaiv. yévoixo  yàp äv   JIOXE  K a i yuvaiKÌ  Kax'  àypòv

yevopévT| KaöfjKov  xà  xoîç èpya^qjivoi.ç èjtiaxfjvai Kai  tf[v xoij  O Ì K O S E O T O T O U xáqiv

èKnXrpaam,  Ka i àvSpi  rapi xwv K a x à  XTIV  oÌKÌav  è7ticnpo<pfiv rtoiiiaaciâai  Kai xà

U È V  SiaitY/BÉaSai,  xà 5é  K ai èmôeîv  XW V  yivopÉwov. oiVno  yà p [101 à v  r jtioovoéovto

p â M o v  xà xfjq  Koivcoviaç,  E Ì auppExÉxoiEv  àXXj\Xo\.c,  xwv àvayKauuv  (ppovciSwv.

ÔEÛpo pÉvxoi xcrû X.óyou  yEvôpEvoç  O Ù K  àv  ÒKvfjaai  poi  SOKÓÌ  Kai  xfjç aiixoupyi-

a ç  TioiTKsactôai  xiva pvftpnv,  È  rai  EÎKÔÇ  xoîç  xinèp  xfitv  Ëpytov EÎpTpÉvoiç Kai  xovxo

jipooiEOrjvai. o>ç pÈv xoivov  [15]  xàvôpi  Ka6f|KEi xwv yEcopyiKWv àjrxEOÔai ítóvúiv, xi

S E I  Ka i XéyEiv;  ov rmXvç yàp ó Kaxà  xoûxo Soorai&iiç,  àXXà  Kairap xoaavXT\q xpwpffç

K a i  à rcoviaç  xòv vûv Kaxexoitcrp;  ßiov, opœç arcàviôç èaxiv  <ó > pfi K a i S i ' è a o x o û

[698,  1[   TtpoOupoiipevoç, èpycov Koivcovf[om  xwv  u r à p o n ó p o u  K a i  (puxEiaç

K a i  xwv  âXXtùv xwv  Kaxà yewpyiav. SiJCTtEieécjxEpoç  5'   ÏCHBÇ,  ó  npoç OàxEpa  xûv

Ëpyoïv, oca yuvaiÇiv  à i tovEvépiixa i , j iapara i jâv  xà v äv öp a Àôyoç.  [4] Kai  j iáaxoucrí

ye  [5] oÙK  à r a ï K Ô ç  o i  KaOapsióxEpoi,  piì Ka 6'  Éaux oiiç E Îva i xojïàÇovxEç

à u / a c > 9 a i x a X a a i a ç . è r a i  yàp wç èra xò  irAfjSoç  E Ù X E À Ë Î Ç  avSpwrcioK oi  Kai xà

xcôv KaxEayóxtov  K a i  y u v v i S w v  <pijX.ov E Î Ç  XT]V  Èpiwv Èp ya oi av KaxaqiÉpETai

ÇiÎ^w  6IIÎ.ÙXT|TOÇ,  où  S O K E Ï  Kaxà xòv àA.i]ôivcl)TEpov  ä v S p a  [10]  x v y x á v E i v  xà  E Î Ç

x a ô x a a i > Y K a 6 i é v a i '  max  ËyioyE  xàx* àv  oùS*  à v  a ù x ô ç  craupVwteiïaàipi  x o î ç pfi

T EÍ . EÍav  TrapEaxTipÉvoiç  Ttiöxiv iiTcèp  t fj ç É a u x â v à p p e v ô x m o ç  K a i  cî(o<ppooùvr|ç

àTCTEôOai TOioôSÉ xivoç.  E Ì p é v x o i  S i à  X O I O Û S Ê  ßiou 7i£7coif|Koi  x iç [àv]  é a u x ò vTiàôriç  i j i rovoiaç à té icou  L15]  K a ô a p E Ô o v x a ,  xi   KOi^iiaei  K a i  K a x à x a û x a  xf|

yuvaiKÎ KOivtovfîaai  xò v  à v S p a ;  xàv  pè v yàp  aXXav  Kaxo ïKiô iœv Ëpyoïv  pr\ Kai

xò   ÏTAÉOV  àvSpàoi JtpooTiKeiv fiyiixÉov  r\nep  y u v a i ^ í v ; È o x i  y à p  K apaxcüSéaxEpa

K a i  pôipîiç SEÓpEva aojp axiK fiç, oïov  àXécjai  K a i  a x a î ç  p á ^ a i  S i a o x i o a i  T E

[20]  qvXa  K a i  í ióoip àv ip fl aa i  K a i  OKETJT|  p E x a S E Ì v a i  Kai [699, 1]  S i a x i v à ç c a

axptopaTa  K a i  raxv  xò  xoùxoiç Ttapajr^Tioiov.  Kai xà pèv à r à p à v S p œ v  anoxponi

àv-  EJ i ipEXpfjaai  SÉ  xi  K a i  XTIV  yuvaÎKa JtpÉrav, còaxE  px\  Tfjç, x a ï . a o i a ç  KOIVCOVEÎV

p ó v o v x a î ç e E p a n a i v a i ç ,  àXXà  Kai xô v  àXXav  Ëpycov  xûv [5]  ÉTtavSpoxépwv.

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Excerpta  apud Stobaeum 123

 Anth.  I I I 696,  21-699,  5

[21]  De Hierocles[Del  Económico] (63).

Antes que nada, entonces, sobre los trabajos por los  cuales  un hogar semantiene cohesionado.  Estos,  ciertamente, hay que  d ist inguir los  conforme a loacostumbrado, de modo que  [697, 1]  el  esposo  se ocuparía de los asuntos delcampo, de los del agora y de los de la administración de la   c iudad,  mientras quela esposa,  por su parte, se ocuparía de lo relativo a la hilandería, la preparación de

los alimentos y, en general, de los trabajos del hogar  (64).  De ninguna manera hayque considerar que no toman parte en los trabajos de   [5]  los otros. En  ocasiones,en efecto, incluso para la esposa  que está en el campo resultaría un deber el   saberde las labores rurales y desempeñar el puesto del señor de la   casa;  asimismo parael  esposo  el volver su atención sobre las  cosas  que ocurren en la  casa;  a  saber,informarse  unas  veces  e inspeccionar otras lo que  sucede  en  esta.  De  esta  manera,[10)  se reforzaría aún más los lazos de la comunidad, si ambos compartieran entresí las preocupaciones  necesarias.  Llegada la exposición hasta  este  punto,  no meparece  que resultaría ocioso incluso  hacer  alguna mención del trabajo manual(65),  puesto que es razonable añadir a lo dicho sobre los trabajos también   esto.

Puesto que, en efecto,  [151  el  esposo  debe ocuparse de las  tareas  agrícolas ¿quées preciso aun decir? El argumento es, ciertamente, muy persuasivo, a  pesar  deser tan grande la molicie y holgazanería que cubre la   vida  actual; no obstante,es raro quien no está  1698, 1)  inclinado por sí mismo a compartir las  tareas  desiembra, plantación y las restantes  tareas  de la  agricultura.  Ahora bien, muchomenos persuasivo es el argumento que exhorta al esposo  hacia los otros trabajosque están asignados a la  esposa.  [4]  Así les  sucede,  [5]  no sin cierta razón, a losmás escrupulosos, por suponer que no es  propio  de ellos dedicarse a la hilandería. Dado que, en efecto, en la mayoría de los  casos,  vulgares hombrecillos y el

gru p o  de los amanerados y afeminados se entregan con celo   propio  de mujer altrabajo de la lana, no  parece  [10]  r esul tar de un autén tico varó n el condescend era  esto.  De modo que yo, por mi parte, tampoco aconsejaría fácilmente a los queno ofrecen una prueba perfecta  acerca  de su  v ir i l idad  y temperancia dedicarse aesta clase  de trabajo. Si, no obstante, alguien se hubiera hecho a sí mismo a travésde tal  t ipo de  v ida,  [15]  l impio  de toda  sospecha  de raro ¿qué impediría, entonces,que el esposo  compartiera con la  esposa  esas labores?  Ciertamente, de los restantes trabajos propios del hogar ¿no se ha de considerar que convienen aún más alos  esposos  que, precisamente, a las  esposas?  En efecto, los hay muy agotadores

y  que requieren de fuerza corporal, como, por ejemplo, moler y  amasar  la harina,también  [20]  cortar los leños,  sacar  agua, cambiar de lugar los muebles,  1699, 1]sacudir las alfombras y cualquier  actividad similar.  Y  estas  bastarían en relaciónco n  los  esposos.  No obstante, es conveniente añadir alguna también a la  esposa,de modo que no sólo comparta con las criadas la hilandería, sino también las otras

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124  Javier   Aoìz, Deyvis  Denk  y Blas Brani Celli

 Antìt.  I I I  6 9 9 ,5 - 1 5

K a i  y à p  c i t o j t o v i a ç ä ( | /a o 9 ai  rata  TT|V  èXex>Bépa\  e ì v a t  poi.  S O K E Ì  K a i  iiSwp

avipfjoa i <K ai> jrûp àvaK aûaai K ai K Ï . ivn.v  KaxaoTpóioai Kai  rcáv  TÒ  TOÓTOIC,

èoiKÓq. noXx>  8' â v  àvSpì (paívoito KaXXÍrav  ye  Éavmjc,,  K a i  páXiata

V E Ô V I Ç  o û o a  K a i pr|S£7ta>  t e i p u p é v r i  [10]  KUoqiopiaiç,  E Ì  Kai Tprjynç  ápité>.ejv

aÙTOupyofjoa  o u p p E x a o x o i  Kai G-uXXoyf\ç  èXaiwv,  ei 5è  napeÎK oi ,  K a i ö j töpo u

K a i  àpÔCTEûJÇ  K a i  ita paS ôo Eco ç èpyaÀ.£Ìcov  TOÎÇ  aKarcTOUOiv  r\  ipuTeúoixn.

T o ö t o v  y à p TOV Tpcurov ËvEKa raiv ëpyûiv  O Î K O Ç  TcpoôTaToijpEvoç iwc' àv8pàç K a i

yuvaiK Ôç apiaT '  âv poi 115]  Ô O K E Π Kaxá yE  ravxa  S i E ^ a y e c O a i ,

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Excerpta  apud St obaeum 125

Anth.  I I I  699, 5-15

tareas [5] má s va ro ni le s. Así , en efecto, me parec e ad ec ua do a la mu je r lib re

dedicarse  tanto  a la preparación de los alimentos como a sacar agua, encender el

fuego, tender la cama y cualquier actividad similar a éstas. Ahora   b i e n ,  en mayor

m edida  p are cer ía her mos a a su esposo , especi almen te siend o jov en y aún no

agotada por [10] los embarazos, si también compartiera con sus propias manos la

recogida de la uva y la recolección de la  o l i v a ,  y si fuera posible, también las labo

res de siembra, del labrar y del suministro de las herramientas a los que cavan o

plantan.  U n hoga r gobe rnad o por el espos o y la espo sa de esta ma ner a en vist a

de las labores [15] me parece que sería conducido de la mejor manera, al menos a

este  respecto.

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G L O S A S  D E L A  SUDA

D E  H I E R O C L E S

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128  Javier   Aoiz, Deyvis  Denk  y  Blas  Bruni Celli

Suid. s. v . StoAéyoivto ywmQv   A, 626  (Adler).

6p.ii.oiev  T\  ouvoueria^oiEv. oikwc,  'iEpoKXrjc,-

Suid.  s. v. 8ión. A, 1214  (Adler).

eoB'  öte Kai   àvti  toù  « O T I »  XapßavEtai. oùiio  yàp  àXXoi  TE  itoXXoì  sai'lEpoKXrjc,.

Suid.  s. v. ÉpTtoÒwv" E, 1032  (Adler).

G O O K V J S Ì S I I C ,  T|' àvt ì  toi>  Ttpo^eipouq.  (pnai  yàp-  «ràc, ÈpTco0ò)v aitiac,

póvov ETiieìKOTtEÌv. TtoppcoTÉpo)  8è  pr|8èv ÈitopÉyEaOcu  tate,  Siavoiaic».

AuKoüpyoc, 5È èv ió>  Katà AuKÓtppovoc,, àvt i  tot)  (pavEpóv. ilXàttiiv  S E àvtì

TOÜ  èv  pèooj. Taaioc,  8è  àvtì  t o ò  ùnóyuov  sai èv  x e P ° ' "  V i c i  yàp Èv xi \

ùnèp Eùpa&oùt; eie;   ÈXEuOEpiav àcpaipÉOEi. «àXXà  tò  icp(i)i£óv,  ü  àvSpEC,AGiivaioi-  touti  yàp  navtEXüc, ÉpiroSàiv  E Ì V C U " .  èxprtaato  M tf| Xtqsi

'lEpoKXric,  te Kaì  àXXoi àvtì  toü  ÈpnoSiou-  (OTIO-ÌV  èv ß'  OiXoootpouuÈvajv

rapì  ràv  (piXoaóipeiv  tic; yàp  aùtwv oùxì Kaì eyripe  Kai TtaìSac, àvEiXato

Kaì oùciac,  EitEpeXrjOri.  p.T|8evòc, Èpjto8<ov övtoc,i

Suid. s. v . XÉrjxiy L, 309  (Adler).

noXXii  òpiXìa, (pXuapia.  tò 8è  iiaXaiòv  a i  KaOèSpai  Ka i oi  tónou  Èv ole;

EÌcóOEOav àflpoi^ópEvoi <piXooo<pEÌv. XÉoxat ÈKaXouvto.  O f i w  (puoi  Kai

'iEpoKXfjc, èv a'  OiXoaotpoupÉvtov.

Suid.  s. v.  tÉpvouor (pàppaKov. T , 301  (Adler).

Tipüoiv.  ijyoijvtai.  oijtdjq àXXoi  tE Kaì  'iEpOKXfjc,.

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Suidae  lexicón -  Glosas  de la  Suda 129

Suda. s. v.  hmXzyowzo  y v v a ^ i v

Conversarían o tratarían. Así Hierocles.

Suda. s. v.  B I Ó T I .

A  veces  es usado en lugar de   ÓTI .  Así, en efecto, <lo usan> muchos otros ytambién Hierocles.

Suda. s. v. éuTioQCúv

Tucídides, en el  l ibro  ocho, <lo usa> en lugar de a mano.  Pues  dice: examinar sólo las  causas  a mano, y no  afanarse  en alcanzar algo más allá con lospropósitos.  Licurgo,  en cambio, en <el discursc» contra Licofrón <lo usa> enlugar  de claro. Platón, en lugar de en medio,   Iseo,  por su parte, en lugar de

próximo y en las manos. Dice en <el discurso> de la obtención de la   libertaden favor de Eumates: ayer, Atenienses, por  esto  está enteramente a mano.Hierocles empleó  esta  voz, y también algunos otros, en lugar de   impe¬

diente.  Dice en el  l ibro  segundo de los  Filosoftiména  acerca  de los filósofos:¿cuál, pues, de ellos no se casó, concibió hijos y se ocupó de sus   bienes,  nohabiendo nada que lo impidiera?

Suda. s. v. XíapT

Gran  reunión, cháchara. Antiguamente, las cátedras y lugares en los que seacostumbraron a  estar  reunidos para filosofar,  fueron  llamados lugares deconversación. Así dice también Hierocles en el  l ibro  pr im ero  de Los  Filosofu

ména.

Suda. s. v. TÉuvoum ^ápucocov.

Hon ra n ,  estiman. Así <lo usan> otros y también Hierocles.

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N O T A S

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Notas

1 . Por lo general los intérpretes han destacado el doble significado ¡exposición elemental de toda la ética y exposición de los fundamentos de la ética) que vori Amim  (1906) p. xiii,atribuyó a la expresión  ITBUÍTI  otoixeíoioic, y su  opción  po r  la segunda acepción.  Von Amimdio como ejemplo de la primera acepción la Cari a  a  M eneceo  y  subrayó asimismo la sinonimiade esta acepción de  OTOi^EÍmoiq  c o n  el término i mai i i naav^, utilizado por Enesidemo y SextoEmpírico. No mencionó,  s i n  embargo,  la referencia de Aristocles a las  iiaupui  (nMXttABttfde Enesidemo, un oxímoron, a juicio de Chiesara (2000) p. 127, en el que aToixEÍtuaig era sinónimo de tNN>l<MHMI£ En los extractos de Estobeo, Hiéreteles utiliza el adjetivo oraixEiioSrKcon una significación cercana a la que destaca von Amim, pues califica el matrimonio  como

jEptútH M  " " i  otoixEuuBeaíátTi tíiv  KOIVOVUÜV (A i l l l l .  II 502,  3 - 4 ) . Menos atención ha recibidola  observación de von  Arnim  sobre  el carácter de kurze  ínhal t sbúzeicl mung   de la expresiónl6potJ,éouc  f|BiiíT| ato 1X6unoic,, destinada probablemente a facilitar al lector la identificación

del contenido  del rollo (Cf. von Amim  (1906)  p. vi, Crónert (1906)  p.  1 3 9 1 ) .  El  título propiamente dicho figuraría al final del  r ol lo en el colofón, como ocurre en el comentario de Didi¬mo del recto del papiro  (Cf. Pearson-Stephens  ( 1 9 8 3 )  p.  5 4 ) ,  si  se concuerda con  vo n  Amim,claro está, en que el final del escrito del verso coincidía  c o n  el del rollo. Lamentablemente eldeterioro de la sección  final del verso del papiro no permite despejar la duda de si efectivamente contenía un colofón  c o n  indicaciones más precisas sobre el título del texto. El uso deltérmino aiotx£Íü>aic en denominaciones de obras cubre las dos significaciones señaladas  porvon  Amim. Diógenes Laercio  (VII  3 9 )  atribuye al estoico  Eudromo una obra con el mismo

titulo que  la de Hierodes. Para Bastianini-Long  (1992) p.  3 7 3 - 3 7 4 ,  del contexto de la menciónse  puede  deducir que el título reflejaba la acepción de otoixeítuon; por la que se inclinabav o n  Amim.  No obstante,  también Diógenes Laercio  (Vil  199) informa que entre los escritosde ética de Crisipo figuraba uno titulado  'YjtoTpaipí)  toü <f|8iKot» XbyüM   irpúc, Stónopov queocupaba  solamente un libro, en el que Schenkl  ( 1 9 0 9 )  p. 196  n. 2, sugirió un posible paralelodel texto  de Hierocles.  En la historia  d e l  uso del  término  OTOIXEÍUHTLC,  Epicuro parece  haberrepresentado un hito  importante al  adoptar un nuevo  formato de exposición dirigido a  lafácil memorización de su doctrina.  En  la Carl a  a  Heródott )   3 7 ,  denomina  ÉnnopT]  K a i  O T O I  -

xeitoaic, TOV cXiov   Bo iúv a este  tipo de exposición, que parece haber seguido también en laserie  A Ú S E S O  O T O I X E I Ó W E I C , mencionada en un escolio de la Carl a  a  Heródoto   (Cf. Diels  (1899)

p. 46, Hatchimichali  (2011) p . 75) .  Diógenes Laercio (I  2 0 )  informa que el ecléctico Potamón

de Alejandría escribió una obra titulada  I T O I X E Í Í I I C I C , .  Hatchimichali  ( 2 0 1 1 )  p.  75 ,  consideraque constituiría una serie de doctrinas concisas y consolidadas, quizá presentadas medíanteproposiciones simplificadas y de fácil recordación, seguidas de discusión y explicaciones. Eltermino aTOixeitooi; no fue utilizado solo para doctrinas filosóficas o sus principales áreas,

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134  Javier   Aoii,  Dcyvis  Deniz  y  Bias  Bruni  Ceiii

sino también para campos particulares  del conocimiento. Diógenes Lácrelo (V il 39) se re

fiere,  po r  ejemplo,  a la  MEi£topo).OYiKt) OTOixEiüjaic,  d e  Posídonio. Hatchimichali  (201 1| p.74-75, señala asimismo que los EUut t l tíüe  de  Euclides a l  igual que  la Harmónica   de Aristóxeno

fueron conocidos también  con la denominación  de  ctoixEÚDoic, y que  Porfirio calificó las

Cat egoría» de Aristóteles como t fy f   nept  TÓIV outXoiv  XÉ^EÜIV OXut¿ticKHv. Al reseñar la edición

de von  Arnim,  Crónert  (1906) p. 1391,  llamó  la  atención sobre  la  glosa  de  Hesiquio otoi-

XriuHTig-  BiarijmiKnc,  ñ  nprátri náSrpiq. Si se  acepta  la propuesta  de  lectura  de  Borgeaud-

lioussel  (1969) de Cont radi cciones  de  i os  estoi cos   1035F-1036A,  Crisipo,  cuyo  tratado Sobre  el

aso de l a  razón   Plutarco afirma citar, señalaría  que quienes  se esfuerzan  por implantar un

saber que nos permita conducir nuestta vida coherentemente  h an  de presentar elemento por

elemento  lo que contiene ese saber  y hacer avanzar  grado a grado a quienes s e conduce  a él,

desde  el comienzo hasta e l  f in ,  ra i v   aimj atoiXEiuúv,  rai  Karaoioi ; ( i r ,Eiv  raúg   Eioavonévovc,

óit' ópxflí [lÉxpt tÉÍ-ouc, (Borgeaud-Roussel  (1969) p. 74). Cri sipo jugaría así con los términoselemento,  OTOIXEÍOV, y grado o  rango, aravxóc., construyendo  a partir de  la expresión común

rara a-raiximc.  el neologismo  raraoraixíÍEiv  (Borgeaud-Koussel (1969) p, 74-75). No es fácil

dirimir,  en todo caso, si la glosa  de Hesiquio apunta  a la  primera o a la  segunda acepción de

oraixeiuxJic, distinguidas por v on A m i m ,  como tampoco es tan claro  que la Caria  a  M eneceo

sea un buen ejemplo de la primera acepción, entre otras razones porque la propia naturaleza

de  la doctrina epicúrea, al igual que la estoica, parecen hacer de cualquier tipo de exposición

de sus éticas en cierto modo una fundamentación ética. Entre el título y el comienzo del texto

se  lee la palabra Oeóq e n cursiva. Von  A r n im  no la explicó, pero  Kórte (1913) p. 241, en su

reseña de la edición de E. M or. indicó que se  tTataba de una fórmula augural de inicio o aper

tura. Bastianini-Long  (1992) p. 274,  corroboraron esta explicación  con  ejemplos adicionales

a los aportados por Kórte.

2. Esta frase  en cursiva  de  mano distinta a la que escribió el título  T|6IKTI  oToixEkuoiq

no es en realidad u n título de la columna sino una indicación del argumento que se inicia en

esta para facilitar al lector  las  búsquedas e n el rollo, Cf. Mutschm an  (1911) p. 98-99. Indica

ciones similares en curs iva aparecen en las columnas  1,  III, VI, VIH,  IX, XI y XII.  Fn las colum

nas I, VI y  IX aparece  solo una indicación, en la III, dos.  En los otros casos e s difícil de leer la

o las indicaciones. E n la columna XII parece  leerse solo  una  frase. En la VITI y la IX  parecen

estar  escritas dos, Cf. Bastianini-Long  (1992) p. 274.  Indicaciones similares se repiten  en las

columnas  del comentario  de Didimo contenido en el recto  del papiro. Mutschman  (1911) p,

102, señaló que su tipología es constante y en los escritos históricos prevalecen  las  iniciadas

con  im  o  me,  mientras  que en los filosóficos predominan  las   iniciados con d  y  t i . como es elcaso efectivamente  en el tratado de  Hierocles.

3.  Es una expresión técnica del estoicismo documentada  en Crisipo (SVF   III 178) y en

otros  testimonios {SVF   III 183) que comparte  las  dificultades  de traducción  del  sustantivo

o¡KEÍ(üaic„ el verbo  oiKEioucflcti y sus antónimos y que los estoicos pensaron  en  contraposi

ción  a la  tesis epicúrea según  la cual e l impulso primario  del animal es hacia  el  placer (Cf.

Boeri-Salles  (2014) p. 496-497]. La  idea  rectora  de las  traducciones  es su  vinculación con

OÍKOC,, casa,  pero el elenco  de propuestas  al que da lugar  es muy amplio  y todas,  como seña

lan  Boeri-Salles (2014) p. 495,  tienen algo de  insatisfactorio. Pembroke  (1971) p. 114-116, Ker-

ferd (1972) p .  180-184,Gógermanns (1983) p . 181-185,y Bees (2004) p. 204-205,  han estudiado

detalladamente  estos  términos griegos. Grumach (1932) p. 76-77, sostuvo que en la expresióntti npiótov  OÍKEIOV, OÍKEIOV poseía su original sentido  naif de equiparación con áyañt¡\ . Joose

(2010) ha analizado el significado de  OÍKEIOV en el Lysís de Platón  y la  relación entre OIKEÍOV

y áyaflóv. Philippson  (1932)  indicó  la equivalencia de tó  itpiituv  OÍKEIOV con la expresión

estoica Trt npóira  rata  <púaw.

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Notas 135

4.  El  inciso embriológico (Col I 5-30) pudiera  ser una contribución original de Hie

rocles a la exposición de  la primera etapa de la oindoaic,, ya que no se encuentra  en otrostestimonios. Hierocles no introduce ninguna innovación en la embriología estoica sino quereproduce planteamientos documentados en Crisipo (SVF   II 756, 806) que, a juicio de Tiele-man (1991) p. 124-125, estarían ya presentes en Cleantes. Hierocles, en consecuencia, no pretende hacer innovaciones  en embriología sioo, por el contrario, utilizar los planteamientosortodoxos de la escuela para afianzar la tesis, también ortodoxa, de que la consideración deTO TEpíOTúv  O ¡ K £ Ü ) V  constituye  el principio de los elementos de ética  (Col.  I 1-2). Como Hierocles sostiene que el estudio de la percepción y, en especial, de la percepción de sí del animal,conduce a su conocimiento (Col. 1 35-37), la digresión embriológica pareciera concernir a lavinculación entre  TO npdrrov  O Í K E I O V  y la percepción de sí de! animal. Inwood (1984) p.  173¬174, y  Bastianini-Long  (1992) p. 368-369, consideraron que la  digresión iba dirigida contra

tesis que cuestionaban esta vinculación. Para el primero los adversarios eran quienes, comoAntioco, destacaban que los movimientos del recién nacido eran instintivos y casi similares alos de una planta. Para los segundos la tesis a adversar era la de quienes sostenían que  el fetoera un animal. Ambas posiciones, en verdad, cuestionaban los planteamientos fundamentales de la embriología estoica (Cf. Bastianini-Long  (1992) p. 369-373), pues su tesis central eraque el embrión poseía una naturaleza vegetativa hasta el nacimiento que, al caer en el medioambiente (Col. 1 26-27) como un fruto ya maduro (Cf. Tieleman (1991) p. 117-118), enfriadopor este al respirar,  se transformaba  en alma. El "gradualismo" (Cf. Inwood (1984) p. 174)de Antioco y la  consideración del feto como animal suponían un gran desafio para quienessostenían que la percepción de si era una propiedad que el animal poseía desde el nacimiento. En la cosmología estoica el pneuma, término que suele traducirse por hálito (Boeri-Salles

(2014) p. 267-271), breat h  (Long-.Sedley (1987) p. 287-288), y hemos preferido transcribir, per-mea todo el cosmos  y da lugar a tres modos de cohesión de entidades  de acuerdo al menoro mayor grado de refinamiento:  tenor, e^ic., naturaleza,  <púaic,, y alma, v^X1) (Cf. Boeri-Salles(2014) p. 267-276). El feto, de acuerdo a los estoicos,  pertenece al segundo tipo.

5. Hierocles se refiere a la creencia según  la cual los oseznos nacen informes y la osaha de lamerlos para que alcancen su configuración. Aristóteles se refiere a ella en H i sto r ia  di  t os  animal es   VI 579a24, también Eliano, H i sto r ia  de  los  animal es   I! 19, y  Sexto Empírico, EsbozosPirrónicos   I 42.

6. La percepción (incluida también bajo el término oavTaoict, Cf. An th .  II 503 3-5) y e¡impulso son para loa estoicos las propiedades distintivas del animal (SVF  II 714, 844, Anth.

II 503 1-6). A juicio de Inwood (1984) p. 155-157, la inusual y obsesiva localización de Hierocles en la percepción de sí evidenciaba un alejamiento  del énfasis "ortodoxo" de Crisipo yCicerón en el fundamento desiderativo de la otseiiorjig. En ambos, según Inwood, el impulsoocupa el lugar prominente  en la exposición de  la  D Í K E Í O J O H ; mientras que  la percepción de síapenas  aparece mencionada  de pasada  como condición necesaria  de esta. Bastianini-Long(1992) p. 381-385, subrayaron  con toda razón que Inwood sustentaba  su interpretación enel cotejo de la amplia exposición de B. M or. sobre  la percepción de si con pasajes aislados yexposiciones doxográficas  extremadamente  condensadas. El desbalance  era obvio  y nadaaseguraba, por consiguiente, la corrección de las conclusiones. Incluso los mismos textos enlos que apoyaba Inwood su interpretación evidenciaban, como  mostraron Bastinaini-Long,la ortodoxia del proceder de Hierocles. Lo mismo probaban numerosos testimonios relega

dos  por Inwood. Cabe añadir a los fundados argumentos  de Bastinaini-Long contra  la  interpretación de Inwood que la inusual y obsesiva localización de Hierocles en la percepciónde sí que este observa, no constituye una directriz expositiva de la oiKCiaxnc, alternativa  a la"ortodoxa", que parte de su base desiderativa, pues en realidad basta  recorrer los análisis deHierocles de la percepción de sí para comprobar que en ellos la coimplicación entre percep-

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ción externa y percepción de si no aparece exenta de ingredientes desiderativos (Cf. Col. 1

54-62, II5, 21,24,25, 30,32,34,40, etc.). Corno subraya De Coelho (2010) p. 132, la aíoBrioic.es para Hierocles óppeTucii. Aristóteles reconoció que  la  facultad perceptiva,  que  definía alos animales, podía  ser descrita también  como desiderativa.  ÓPEKIIKÓV  (Acerca de!  t i lma   III431al3). Inwood tiene razón al señalar que la insistencia estoica en el  reconocimiento de lapercepción de sí como una condición necesaria de las cooductas prepositivas de los animalesreflejaba un avance  respecto a teorías precedentes  como la de Aristóteles. Suponía reconocer,hablando en términos aristotélicos, que la facultad perceptiva  era  también desiderativa porque poseía la  reflexividad subrayada por los estoicos.

7. Hierocles enfrenta dos posiciones distintas: la de quienes niegan que el anima!  tengapercepción de s¡ desde el nacimiento y la de quienes niegan que el animal  tenga percepciónde sí. Hierocles no identifica a estos adversarios,  por lo que  los intérpretes han  tratado deponerles nombre. Bastianini-I.ong  (1992] p. 390-395, siguiendo a  Inwood (1984) p. 171, sostuvieron  que  los primeros estarían representados  por el académico Antioco y sus seguidores. Una de las críticas más recurrentes que se dirigió en la antigüedad a la teoría estoica dela otKeítoaig fue que desnaturalizaba al ser humano. Por un lado, se objetó  a los estoicos quedescorpol a rizaban al hombre (Cf. Cicerón, Acerca  de  l os  fi nes  IV 25-26, 32-36), pues al hacer dela virtud el único bien invertían y relegaban  todo lo que reconocían como natural y valederoen la etapa en la que el individuo no posee todavía la razón y, consiguientemente, no alcanza a reconocer la virtud como el único bien. Por otro lado, se les acusó de intelectual izar yfalsear la naturaleza del niño y del animal al atribuirles percepción de sí (Cf. Séneca, Epíst ol asMorales  a  Luci l lo   121]. Resulta llamativo  que los dos textos  estoicos conservados sobre lapercepción de sí (Epíst ol as  Morales  a  Luci l io  121 y E. M or.)  estén dirigidos precisamente a en

frentar  este  tipo  de objeción. Antioco y sus seguidores habían propuesto teorías  de laoiKEÍoimc,, inspiradas en la estoica, en las que se omitía la percepción de sí. Bastianini-Long(1992) p. 390-395,  remiten al testimonio sobre Antioco  recogido por Cicerón en Acerca  de  l osfines  V 41, V 9, 24, V 15, 41, en el que se puede apreciar efectivamente cómo para Antioco laconciencia o el conocimiento de si —Antioco no habla de percepción, sensus, de s í— no eraun atributo primario del animal sino que se desarrolla gradualmente y los comportamientosdel animal en su primera  etapa  eran automáticos, independientes  de cualquier respuestaperceptiva, prácticamente como los de una planta (Cf. Bees (2004) p. 146-154, 210-213). Probablemente para enfrentar  este  tipo  de tesis. Séneca (Epíst ol as  Morales  a  Luci l io  121, 9) comienza por subrayar que lo que el animal y el niño poseen propiamente desde el nacimientoes en realidad percepción, sensus, de su propia constitución y no conocimiento de lo que esta

es. Bastianini-Long  (1992) p. 390-395, sostuvieron que la refererencia de Séneca a Posidonioy Arquidamo al inicio de la carta 121 evidenciaba que estos habían ya hecho frente a objeciones como las que responde Séneca, dirigidas en su caso contra  Crisipo, por haber atribuidoeste percepión de sí al animal. A juicio de Bastianini-Long  (1992) p. 390-395, Séneca reproducía planteaminetos de Posidonio en la carta 121. Bees (2004) p. 16-119, dedicó buena parte desu monografía a analizar la carta 121 de Séneca y mostró, como ya  había indicado Bruns-chwig  (1986) p. 136, que en ella Séneca en  absoluto actuaba  como doxógrafo de Posidonio,como sostuvieron Bastianini-Long y, con anterioridad, Reinhardt (Cf. Bees (2004) p. 9,17-21,75), sino que utilizaba argumentos que se basaban en materiales que se remontaban hasta elsiglo V o IV para  exponer la  percepción de sí del animal y  hacer frente  a esas criticas. Beessubrayó que en el tratamiento que los niños y los animales reciben en la literatura  de los si

glos V y IV, se descubren materiales e, incluso, los mismos ejemplos que la literatura estoicaposteriormente reelaborará. A la observación de Bees ha de añadirse, no obstante, que  suconsideración permite apreciar asimismo cómo los estoicos desarrollaron significativas modificaciones de tales planteamientos y supieron ver en ellos posibilidades que habían perma-

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138  Javier   Aoiz, Deyvis Déniz y Blas Bruni Celli

pío,  calor y no saber si es uno mismo o el  vecino quien lo experimenta y si ahora o ayer, o si

está en un sitio u otro, vivo o muerto o si es un hombre o una piedra. Señala asimismo, convocabulario claramente estoico, que al padecer una afección ésta se experimenta  como dealgo apropiado o de algo hostil. Como se puede apreciar, en la tradición peripatética la consideración del papel de la facultad sensible en los movimientos voluntarios da lugar a valiosos aportes para su esclarecimiento. Algunos desbordan, incluso, planteamientos  asentadosen A cerca  del  alma. Un buen ejemplo de esto último lo proporciona la vinculación que desarrolla Aristóteles en Acerca  del  despl azami ent o  de  los  animales   y en A cerca  de  l as  part es  d 

animales  entre la corporalidad de los sentidos y la orientación en el espacio requerida para eldesplazamiento de los animales. Aristóteles atribuye en estos textos  a la facultad sensiblecogniciones no contempladas en la tipología de los sensibles del A cerca  del  alma  pera  orientadas claramente al l el os  que corresponde a la facultad sensible: la supervivencia del animal.

Bastianini-Long  (1992) p. 395, señalan que la auvaiaOrioic. estoica no presenta un análogo enla  psicología aristotélica. Quizás habría que precisar que no presenta un análogo explícito,pues la percepción de sí no parece haber pasado  completamente desapercibida para Aristóteles. Badalamenti  (1987) p. 65-66, señala que el ámbito polémico delineado por Inwood debería ser complementado con el que, a su juicio, constituía la polémica de Híerocles con losescépticos. Los argumentos que dirige Hierocles a probar la prioridad de la cnjvccíaerjoiqsobre la percepción de los objetos extemos se inscriben, según Badalamenti  (1987) p. 66-71,en esta polémica. No es fácil ver en qué medida esta directriz interpretativa —a la que nosreferimos en la próxima nota— contribuye a aclarar la identidad de los adversarios aludidospor Hierocles (Col. I 39-47), pues si Hierocles hubiera tenido  presente a los escépticos a lahora de defender la percepción de sí contra sus detractores quizás debería haberse referido

a argumentos como los que encontramos en Cont ra  l os  mat emát i cos  VII310-311,  sobre su imposibilidad, a los que Badalamenti, no se refiere. Debían ser bien conocidos  puesto que Plo¬tino los tiene presentes en Encadas  V 3,1, al ocuparse de la reflexividad. Pero, en todo caso,como también los escépticos cuestionaban la percepción externa, no se entiende en qué grupo de los adversarios mencionados por Hierocles deberían ser incluidos, ya que este señalaexplícitamente las tesis que circunscriben la controversia.

8. En la exposición de la primera prueba  (Col.  151-113) de la  percepción de sí del animalconcurren los tres términos utilizados como sustantivos y verbos por Hierocles para referirse a ella: aÍc8iio"ic,, drvtí^rjytc, y ouvaíaBrpL^. El primero es el más tradicional, aunque,  comomostró Boehm (1996), no es tan antiguo como su amplísima utilización en las obras de Platón

y Aristóteles pudiera  hacer suponer. El segundo es más tardío. Es un derivado del verboXci¡t|Jávto que significa  tomar, agarrar, pero  también recibir. A partir del siglo IV se incrementa su uso como verbo de conocimiento con el significado de captar sea por los sentidoso por la inteligencia. El Teel el o  de Platón es un buen testimonio de esta  inflexión del sentidoordinario de ).a[i6ávo> (Cf. Long  (2006) p. 223-235), que se hará de uso común en las escuelasfilosóficas helenísticas. Términos  como percepción, captación, comprensión,  concepto, tienen su origen precisamente en la traducción al latín de diferentes vocablos de la filosofíahelenística construidos a pardr del verbo AaiiBávoi.  Zuvriío6T|Oi^,  al igual que el verboo-uvaio9áveo9o:i, aparece por primera vez en el Corpus aristotélico (Ét i ca  Endemi a   1244b25,1245b20 ss., Ét i ca  a  N i cómaco  1170b4-1170bl0, Hi stor ia  de l os  animales  534bl8). Para algunos suprimera mención en el estoicismo se encuentra en un pasaje de Crisipo recogido por Dióge-

nes Laercio  (Vil  85) en el que se presenta la auvaío-OrtaLq de la propia constitución como elfundamento de la OÍICELUIOII;. Sin  embargo, la mención de ouvaíoflnaic. es problemática, puesen la mayoría de los códices, en lugar de o-uvaíoDriaií, enmendación propuesta por Dyroff(1897) p. 37 n. 3, y aceptada, entre otros, por Pohlenz (1940) p. 7, y Schwyzer (1960) p. 351,aparece auvriSrjaiq. Marcovich (2008) en la edición teubneriana de Diógenes Laercio, retoma

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Notas 139

la  lectura tradicional ouvEÍSíiot;, al igual  que Dorandi (2013) en su  reciente edición de Laer¬

cio. Bastianini-Long  (1992) p. 384-385, han presentado  en detalle  las dificultades  del pasaje.Deniz  (2010) p. 139-142, 72-100, ha  enmarcado  su   análisis  en un  detallado estudio de los

verbos  griegos de estructura ouv  + verbum  sci endi . Jeremiah  (2012) p.  127-137, estudió  recien

temente la ' '  ref i exiv isat i on"  de oúvoiSa. El verbo auvaiaSávEaScu está presente en dos  pasajes

del A cerca del  alma  de  Crisipo,  conservados por Galeno en Acerca  de  las doct ri nas  de  Hi pócrat esi/  Plat ón.  Los  pasajes  se refieren  a las disputas sobre  la localización de la sede  del principio

rector del alma,  tó f|y£uoviKÓv, debidas, según  Crisipo, a que no se dispone de una percep

ción  clara  de dicha sede ni de  indicaciones de las que pudieran deducirse (A cerca  de  l as  doc- 

t r inas  de  H ipócrat es  y Pl atón   II 7.6), aunque  la mayoría, a  juicio de  Crisipo,  tienden a localizar

la en el corazón  como  siendo conscientes,  tiraavEi  a\ivatSavó(iEvot, de que las afecciones del

pensamiento  les suceden  en tomo el pecho  y, en especial,  en  tomo  al  corazón, sobre  todo

cuando experimentan penas, temores,  ira y,  principalmente, furor  (11 7, 8).  Crisipo señala

igualmente que así como  cuando nos molesta un pie o nos duele  la cabeza somos conscientes

de que el dolor  se da en el pie o en la cabeza,  del mismo  modo  cuando experimentamos  el

dolor de las aflicciones, somos conscientes, ouvaiaSavójiEGo:, de que tienen lugar  en tomo al

pecho  A  partir  de  siglo  I d . C ,  como  subrayó Schwyzer  (1960) p. 356, el  sustantivo

ouva¡081)011; y el verbo auvaiaSávEaetii se utilizaron en los textos de medicina para referirse

a  las más diversas expresiones  de dolor, molestias  o  tonos anímicos como  pesadez en la ca

beza, bienestar, euforia, irritación  en la  piel,  mareo, desfallecimiento, hormigueo  en ¡os

miembros,  ahogo,  agobio, opresión,  etc.  Hierocles  usa  indistintamente  los  sustantivos

rcioSiiaic,.  ávTÍi.TH|nc,  y  ouvciioeiim;  v los  verbos correspondientes.  Es  indudable que, de

acuerdo  a la traducción que proponemos  de estos  términos, de entre las tres expresiones  elanimal capta  (ávTiXauPávttcu) sus partes,  el  animal percibe (aioSávETai) sus partes y el ani

mal  es  consciente (ouvmo9ávEtai) de sus partes,  la  última  ha de  resultar  al  lector la más

aceptable, pues  parece  referirse  con   mayor claridad que las otras dos a un percibir interno

que  se suele asociar con la  reflexividad. Coincidimos con De Carvalho  (2010) p. 112-112, en

que esta propensión interpretativa constituye uno de los principales obstáculos que se debe

vencer para aproximarse  a £ .  Mor. A l abordar  el texto de Hierocles desde  la contraposición

entre  percepción interna  y extema  y  desde  la representación están dar de la  percepción en

que  esta se sustenta  se parte en mala posición para comprenderlo. Hierocles  se refiere  a un

percibir dual, zuvi pol i g   en palabras  de Forschner  (2008) p. 174,  cuyo  correlato es  interno  y

extemo a la vez; su relación  con este  correlato, además, no es asimilable a la existente  en el

percibir  como es entendido normalmente,  ni por el lado del objeto ni por el  lado del sujetopercipiente,  si bien  el  hecho  de que Hierocles  use  indistintamente  los  té rminos ainBriaiq,

ávriAnyií  y ouvaioflrimc, sugiere que tal percibir no era una modalidad cognitiva  que estos

términos  no  pudieran expresar,  como  indica  la  propia historia  del verbo ai oOávzaBai   (Cf.

Boehm  (1996), Schirren (1998), el uso de ouvmo9áveoBai y auvaiaeriaic, en Aristóteles (Ét i caEndemia   1244b25,  1245b20  ss„ Ét i ca  a  Ni cómaco   1170b4-1170bl0, Histor ia  de  los  animal es534bl8) y en Alejandro de Afrodisia,  asi como e l  empleo de  ÚVTÍÍ .TII ¡ I I$  en Enomao deGadara

(Cf.  Hammerstaedt  (1988) p. 102, 103).  Hierocles  no dice que el animal percibe,  capta o es

consciente  de sus  partes sino que lo es de sus partes y  del uso, xpeia (Cf. De Carva lho  (2010)

p. 116 n. 17) o función, Épyov, de estas partes. Percibir el uso o  función de algo parece  consti

tuir  un caso de percepción  con características singulares. Si se trata  además  de algo de un

percipiente,  que es concebido  por los estoicos  como una  mezcla  tota! de dos entidades  cor

porales, cuerpo  y alma (£. M or.  Co l. rV 3-10, Boeri-Salles (2014) p. 305-306,399-400), la singu

laridad  se  incrementa. Pero  si a ello se añade que el uso atañe a la inserción del  percipiente

en el mundo  exterior y a su constante e  ineludible atención (npoacixij, Cf. £ . Mor. Col. V 4-5)

y transacción (ávriArivic.) con él se hace  evidente  que se está  ante  un modo  de  cognición

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140  Javier   Aoiz, Deyvis Deiiiz  y  Blas Bnmi Celli

digno do considerar. Como mostró Wieiand (1992) p. 177-181, 252-262, Platón fue especial

mente  receptivo  a la singularidad del fililí mu llllifiW» II constituido por los saberes técnicos.Como saberes de uso estos no son plenamente articulables ni objetivables y guardan por ellomismo con su poseedor una relación mucho más estrecha que otros  tipos de conocimiento,lo que se traduce, a juicio de Wieiand, en que constituyen un peculiar modo de reflexividad.Platón utiliza en numerosas ocasiones para expresar  el saber de expertos y artesanos el verboÉJEdicu {Repúbl i ca  488d, 522e, 598c, 601a, 601c, Cr i tó i i  47b, Teel eío   145d, Pr v lágoras  327c, Fedro268a, 275e), un verbo, según Boehm (1996) p. 430^)59, proveniente,  como maltóvenero, delverbo eiiüi. Bénatouil (2006) p. 19-40, ha puesto  de relieve  la especificidad de) tratamientoestoico del uso, xpeía, de las partes de los animales respecto a las consideraciones de Aristóteles, Galeno y los epicúreos. Las referencias de Hierocles a la conciencia de los animales deluso de sus partes tienen precedentes en Séneca (Epíst ol as  Morales  a  Luci l io  121). Este interpreta el comportamiento de niños y animales recién nacidos como utilización de un arte provisto por la naturaleza. Para esclarecer sus características y las habilidades que la hacen posiblela compara con el uso de las técnicas y artes adquiridas mediante aprendizaje. Séneca entiende que en el caso del arte que provee la naturaleza al viviente, el viviente mismo constituyeel instrumento y el objeto de tal arte. La naturaleza pone al animal en condiciones de un usode sí, USU3  mi , dirigido a su cuidado, cura,  tutela y diligencia (Epíst ol as  Morales  a  Luci l io  121,17, 21, 24) que a diferencia del uso de las artes, técnicas y objetos, nunca cae en desuso o seolvida (121, 20, 24). Séneca insiste en que el carácter específico de estas habilidades se traduce en la regularidad  de sus expresiones  (121, 22). Otro aspecto destacado por Séneca es laagilidad y presteza con la que los animales hacen uso de sus partes (121, 5-9) así como su

perseverancia en tratar de dominar el uso de algunas de estas a pesar de que ello les suponga dolor lo cual, además de constituir un buen  argumento contra lo epicúreos (Cf. Boeri-Sa-Ues (2014) p. 497), quienes sostenían que el animal y el niño desde que nacen buscan el  placer, muestra  que la percepción de sí posee un  aspecto funcional muy interesante, pues sibien, como aclara Séneca a quienes recusan la percepción de sí de animales y niños, esta representa un conocimiento inarticulado, tosco, se trata ciertamente de una comprensión práctica en el doble sentido de la palabra: orientada  a la acción y  eficiente para  ella.  De nadaserviría reparar en conceptos y definiciones de las partes del cuerpo (dificilísimos de alcanzar muchas veces incluso para los anatomistas,  como observaba Galeno, contraponiendo suaporia  a la facilidad con la que los animales usan sus partes  (Cf. Bénatouil (2006) p. 27)para caminar, ver o  luchar, pues más bien entrabarían estas actividades. El stiisus  SIÍÍ y la

ouvaio9t]on; de la que hablan Séneca y Hierocles no constituye una reflexividad que entrabaactividades (Cf. Plotino, Encadas   I 4, 9) sino, por el contario, es, como el propio término griego ávti?-r|i(iiq pareciera sugerir, una especie de/iriílincl: que, lejos de entrabar la actividad, lasostiene evaluando y calibrando constantemente su desarrollo y la transacción que  implicacon el medio,  lo que pone además de relieve su intrínseco carácter referencial  y  normativo(Cf. Engberg-Pedersen  (1990) p. 70-72, Bermúdez (1998) p. 158-160, Deniz (2010) p. 121-124).Séneca y Hierocles, como señalamos, parecen insistir en la percepción de si contra algunosacadémicos, pero al presentarla  como una dotación natural del animal, surgida con el nacimiento,  como señala Hierocles (Col. 1 37-39) y repite Galeno prácticamente con las mismaspalabras (Cf. Bees (2004) p.  101 n. 74), defienden una tesis que fue blanco de los ataques delos epicúreos, quienes rechazaban la idea de la providencia divina y subrayaban que los logros del hombre, al igual que el uso de sus sentidos y miembros, eran resultado de  su  propioesfuerzo  a través del ensayo  y error  (Cf. Bees (2004) p. 98-109). Bénatouil  ha calificado laposición del estoicismo sobre el uso y la  función de los órganos de los animales como un f¡-nalismo a posteriori  y ha mostrado sus convergencias y diferencias con las consideracionesde Aristóteles y Galeno y de Lucrecio, Cf. Bénatouil (2006) p. 32-42. En la primera prueba de

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Notas 141

la  percepción de sí Hierocles simplemente la vincula a las dos propiedades mediante las que

tradicionalmente  se definía al animal: la percepción y el movimiento, a diferencia de la  segunda prueba,  en la que la percepción de sí aparece  enmarcada  en la consideración de iadefensa del animal frente a otros animales y  da lugar a múltiples ejemplos y a planteamientos más específicos. Sin embargo,  la aparente generalidad  de la  primera prueba encierraimportantes señalamientos respecto a la coimplicación entre la percepción de sí y  la extemay sobre el significado del  pronombre reflexivo éctutoú. En la prueba se apela a nuestra experiencia interna (Col. 1 55-11 1). Como en los otros casos (Col. IV  58-60) en que recurre a la experiencia  de los hombres, Hierocles no  está interesado  en destacar notas específicas de lapercepción de sí del hombre sino en aprovechar su accesibilidad para aclarar la percepciónde sí del animal en general. Bajo este aspecto tal apelación cumple la función de corroborarla  estructura referencial del uso, xpEÍa, de los sentidos  y de los miembros del animal. Sus

funciones están referida  a algo que no es el  propio animal: cualidades sensibles de los objetosextemos, objetos a alcanzar o desplazar, distancias a recorrer, etc. El iisus siií del animal implica, en consecuencia,  el uso de algo que no es el animal, lo que parece  configurar ciertaconciencia de los límites espaciales del cuerpo.  Pero la apelación de Hierocles a nuestra experiencia esclarece también la percepción de sí bajo una perspectiva inversa, aunque complementaria a 1.1 indicada. Cada uno de los ejemplos do la utilización de nuestras partes dt'lcuerpo es precedido por la expresión "cuando queremos..." (Col. I 56, 59, Col.  II1). La consideración del IÍSIÍS Sui   del animal bajo esta perspectiva descubre un aspecto fundamental dela  percepción de sí. Evidencia que la utilización de las partes del cuerpo no sólo trasluce unahabilidad parecida, en cierto modo,  a la de expertos y artesanos, sino también poder sobreellas. La percepción de sí encierra cierta representación del cuerpo como lo sometido al po

der del animal, lo cual ofrece otro ejemplo más de cómo la percepción de sí fundamenta laapropiación y familiarización expresadas por  el  término oiicEÍtomc,. E l  "sí" y "la propia constitución" (Cf. sobre estos dos momentos De Coelho (2010) p. 129-130) nombrados en las expresiones "percepción de sí" y "percepción de la  propia constitución" parecen  de algunamanera configurase para los animales y los niños a través de esta experiencia básica de losometido  a su poder (Cf. Bermúdez  (1998) p. 148-151). Los académicos quizás entrevieroneste aspecto de la auvaiofÍTiaic, estoica, pues en uno de los planteamientos adversos que  Ci cerón les atribuye, se afirma que el  animal recién nacido no entiende qué puede (Acerca  de ¡os

fines   V 24). Las críticas a la teoría estoica de la oiiceicoau; del autor anónimo del Comentar i o  al

Teet ei o   corroboran  el nexo que establecemos  entre i pt ia y  poder, pues al destacar que noestamos apropiados o familiarizados con partes como un  ojo,  un  dedo, las uñas o los cabellos

de la misma manera,  ya que, de hecho,  su pérdida en absoluto  da lugar al mismo tipo deextrañamiento (Col. VI 3-16), ponen de relieve algo que no podía escapar a Hierocles, a saber, que no todas las partes  del cuerpo están en la misma medida sometidas  al poder delanimal ni caen, consiguientemente,  de la misma manera  en la esfera de la percepción de sí.Un  pasaje de Enomao  de Gadara sobre  la aviva ícenme,, que Badalamenti  (1987) p. 72-73,utiliza para  tratar de adscribir a Hierocles una intención polémica antiescéptica, apoya también,  a  nuestro parecer,  la vinculación  entre auvaía6rpi^ y poder  que hemos destacado.Enomao, quizás contemporáneo de Hierocles, subraya que la o-uviiíaSriirij; y ÜVI:Í\T|I¡III; denosotros mismos —son los términos que Enomao  utiliza (Cf. Hammerstadt  (1988) p. 102)—refuta el determinismo estoico, pues, a su juicio, el modo en que nos percibimos a nosotrosmismos es también el modo en que nos damos cuenta de lo voluntario y lo forzoso en nosotros (Cf. Hammerstadt  (1988) p. 103).

9. La segunda prueba de la percepción de sí contempla numerosos ejemplos de comportamientos  do  animales, algunos pertenecientes  a la tradición de los núrabil ia,  que paraHierocles no pueden explicarse sin la ativccíaGriaic,. Hierocles engloba  estos  comportamien-

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tos en dos direcciones: amenazas y treguas o acuerdos (Col.  III  22-23). Prácticamente la tota

lidad de los ejemplos tienen que ver con el primer caso. Lamentablemente, pues fue un temadebatido en la antigüedad (Cf. Sorabji (1993), Coldschmidt (1977) p. 43-57), Hierocles no sedetiene, al menos en las columnas recuperadas, en el nexo entre la ouvaio8r|o-ic. y las treguasO pactos entre animales, sólo recoge un ejemplo que parecería reflejar la inexistencia de amenazas entre anímales, el caso de los pollitos caseros y los toros y lebratos (Col. IV 39-41). En¡os extractos  menciona, sin hacer ningún comentario que pudiera iluminar al  respecto, ladomesticación de animales salvajes y hostiles por naturaleza al hombre (Anih.  II 661,  8-12),tema que también fue de interés en la antigüedad.   En E, Mor .  Hierocles incluye lacónicamente entre las captaciones de las superioridades de los otros animales que la oliva ícenme, haceposible, el reconocimiento por parte de todo el género de los irracionales de la superioridadque otorga al hombre la posesión de la razón (Col. III46-52). La profusión de ejemplos que

recoge Hierocles ha sido achacada a su inclinación retórica. Quizás por ello no se ha reparado en que no sólo tratan de probar la existencia de la percepción de si del animal sino queresultan también muy valiosos para esclarecer la coimplicación entre la percepción de sí y lade lo extemo y el  significado que en la expresión percepción de sí posee este último términoreflexivo. La primera prueba, como mostramos en la nota precedente, permitía una aproximación a ambos aspectos. La segunda prueba permite mayores precisiones. En la nota precedente mostramos cómo en la percepción de sí del animal este sí se'configura  como lo quele es propio en el  sentido de lo sometido  a su voluntad y acotado  espacialmente bajo ella. Enla  segunda prueba se afinan y articulan  estas aproximaciones. Los ejemplos de Hieroclessobre las habilidades de los animales para atacar y defenderse evidencian, como ha destaca

do De Coelho (2010) p.  114-118, que la percepción de sí que prueba el uso de sus partes noequivale a un percibir fragmentariamente  estas partes y sus usos sino a un percibir que incluye la distinción entre las partes y la coordinación de sus usos así como la evaluación de laidoneidad (Col. I 53) en que se encuentra cada  parte para el uso (Cf. Bermúdez  (1998) p.158-160) y una comprensión evaluativa del todo que es configurado  como el sí mismo, queotorga al animal la capacidad de sacrificar determinadas  partes para salvarse (Col. III 9-19),lo que revela claros aspectos normativos de la percepción de si y  cómo las ideas de apropiación y familiarización que expresa el término OÍKCÍEOOIC, están vinculadas a ella. La distinciónque la ouvaiaerpiq posibilita entre partes vulnerables y fuertes (Col. II 19-31,  III  2-9),  entrepartes inconvenientes y útiles (Col. fl 47-111  2) o entre partes prescindibles e imprescindibles(Col.  III9-19), no es un discriminar a si mi la ble a la simple identificación y distinción de obje

tos o cualidades, sino que constituye un distinguir, articular y hacer efectivos usos orientados al usus   SKI del animal. De hecho Hierocles presenta cada una de estas distinciones a través de ejemplos de cómo los animales hacen uso de ellas. A primera vista pareciera que suesfera es el animal o, más propiamente, lo que Bermúdez (1998) p.  131-162, denomina  Otebodl]/  scl f, sin embargo, uno de los principales aportes de la segunda prueba de Hierocles, esponer de relieve que en el marco de la hostilidad entre animales la captación de superioridades  (Col.  III19-21) en el  otro se da en conjunción con la captación del  sí mismo que acabamosde analizar. Las cualidades del otro son vistan en función del sí mismo y en  este  sentidoconstituyen,  como observa De Coelho (2010) p. 119, una cierta proyección del sí mismo delanimal. Pero ocurre también lo inverso: la articulada captación de sí mismo que expone lasegunda prueba de Hierocles está también referida a la captación de lo  extemo al animal,más precisamente, de las capacidades de otros animales. En la primera prueba se atisbaba ladistinción entre el sí mismo y lo exterior, en la segunda lo exterior no sólo aparece para elanimal como algo distinto de él sino además como apropiado u hostil bajo la figura de mediopara desplazarse y afrontar (aire, tiena, agua o hendidura infranqueable), depredador opresa. En ambos contextos resulta manifiesta la coimplicación de la percepción de sí y la de

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Notas 143

lo externo.  Una de las muestras m ás representativas de  esto  último se puede apreciar en el

caso  del animal que hemos propuesto identificar con la llamada ardilla volad ora, OKÍoupoc,(Col.  II 34-46). Hierocles señala que si va a saltar es consciente, ovvoioeávEtat, de cuánto seextiende la distancia , toú KÓOOV éitTEÍVETai xó  StáaTEjia,  ante  ella.  Si confía en alcanzar ellado  opuesto  salta, si no, se deja  caer  hinchándose para amortiguar la caída. Si se preguntacuál es exactamente  el complemento de ouvaioSávETai no  cabe  responder que lo es ni el símismo ni la anchura del barranco, porque lo son los dos conjuntamente. Resulta llamativoque Aristóteles haya utilizado el término a-uvcttaBtiau; en Hi stor ia  de l os  animales   534bl8  conun  sentido  cercano  al que encontramos en el pasaje de Hierocles (Cf. Sorabji (2005) p. 160).También Alejandro de Afrodisia (Acerca del  a lma  50,18- 51,6)  utiliza el verbo ouvainaávEoftaipara referirse a la percepción de la distancia. La ativoíaerpiq estudiada por los   estoicos  nofue el modo  de reflexividad en la que se interesaron por lo general los filósofos. Salvo algunas excepciones  como  la de F. Olivi  (Cf. Toivanen (2009)),  los filósofos centraron más bien elestudio de la reflexividad,  como  mostramos in f ra   nota 19, en la reflexividad humana y sefocalizaron en el nexo entre  racionalidad, incorporeidad y reflexividad, Brunschwig   (1986)p. 137, fue el primero en señalar que el modo de conciencia que los estoicos  llamaron percepción de sí la denominaríamos hoy en día propíoceptiva. Bastianini-Long   (1993)  p.  98-99,posteriormente desarrollaron a partir de las obras de  Ch .  Sherrington, The  I ntegrat i ve  Acti onofthe  Nenióos  Syslem   (1906) y   T.  Sacks, The  M an  w ho  M islook  hi s  W ife for  a  Hat  (1987)  algunasindicaciones al  respecto.  A su juicio la propiocepción constituye una forma de percepcióndiferente de la exterocepión  pero  normalmente ambas trabajan conjuntamente. Una de susfunciones es el continuo monitoreo de la posición,  tono y movimiento de las partes moviblesde nuestro cuerpo. Gracias a ella alcanzamos también percepción de  nosotros  mismos, puesmediante ella percibimos el cuerpo  como algo propio. Bastian ini-Lon g entienden que la pro

piocepción contribuye a capacitar al animal para funcionar internamente  como  un  todo  organizado, coordinando sus movimientos y asegurando que el despliegue de su cuerpo seaapropiado al medio circundante. Martin (2006) p 18-19,  criticó la equiparación de la propiocepción con la  ouvoirjertCTiQ  estoica propuesta por Bastianini-Long, pues consideró que relegaba  tres aspectos  fundamentales de esta: la naturaleza práctica, el componente normativo yel  carácter de condición necesaria del impulso. La crítica de Martin no   hace  justicia a losplanteamientos de Bastian ini-Long, que, en verdad, apuntaban a un concepto  de propiocepción mucho más amplio que el que Martin les atribuye. Sus objeciones no son convincentessi  se confrontan con este y mucho menos si las confrontamos con el tratamiento de la propiocepción desarrollado por Bermúdez  (1998).  Su aproximación a la propiocepción revela convergencias con el  concepto estoico  de auvaíaBrptg, pues el interés en la propiocepción se

enmarca en el propósito de analizar las formas de conciencia de sí más primitivas, es decir,la  del niño en sus primeras  etapas  y la de los animales. Bermúdez atribuye a la concienciapropíoceptiva la captación del cuerpo  como  una instancia diferenciada en el campo  perceptivo. A su juicio constituye el  modo  quizás más primitivo de registrar la distinción  entre"self"  y "nonself" e implica cierta conciencia de los límites del cuerpo y de que éste puederesponder a la voluntad del niño o el animal, Bermúdez (1998) p.  148-151.  Bermúdez  (1998)p. 131-162, pone de relieve asimismo diversos  aspectos prácticos y normativos de la propiocepción que quitan valor a las objeciones de Martin y concuerdan con los análisis de la percepción de sí que hemos presentado. A su parecer, incluso en la propiocepción entendida, ensentido restringido,  como continuo monitoreo de la posición, tono  y movimiento de las partes movibles de nuestro cuerpo, están presentes  aspectos prácticos y normativos, Bermú dez

(1998) p . 158-161.

10. Como señalamos en la nota siguiente, von   A m i m remitía en una nota a un pasaje de

Galeno en que destacaba la habil idad del áspid escupidor para  oufiuETpEiv  la distancia. Bees

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(2004) p. 97,  recoge un pasaje de Acerca  de  l a abst i nenci a   111 9, en el que Porfirio señala có mo

los animales conocen sus  partes  débiles y fuertes y destaca asimismo cómo saben servirsede  partes  de su cuerpo u otros  medios para defenderse. Entre los ejemplos Porfirio incluye

el  caso  del áspid escupidor cuyo habitat sitúa en Egipto, como  hace  Hierocles con el  castor

(Col.  111 9-11). A juicio de Bees el testo de Porfirio sugiere conocimiento de E. M or.

11. Von  Arnim  (1906)  p. 11, citaba en una nota a la mención del áspid denominadoescupidor (Col. II 12), un pasaje de Galeno en el que  este  se refería a su habilidad paraou|iu£tp£ív la extensión de la distancia al escupir el veneno hacia sus victimas. En Col . II37-38  Hierocles destaca que la ardilla voladora es consciente, tnivatoSávErai, de cuánto seextiende una determinada distancia  ante ella.  El contexto  evidencia un significado muy interesante  del verbo ouvaioQávEoSat, muy parecido al de oupjiEtpEÍv utilizado por Galeno,pues en ambos  casos  el correlato,  como  mostramos, es  dual:  una distancia y el sí mismo

de l  animal, o má s específicamente, sus capacidades para lanzar el veneno, en un caso, parasaltar en el otro.

12. AÉp>.-Ea8(ii es uno de los verbos homéricos, caídos en desuso en la época clásica,

para expresar un tipo específico de mirada, en su  caso  la mirada terrible que se asimilaba a

la  de la serpiente de cuyo nombre, 5póx<ov, según  Snell  proviene el verbo (Cf.  Snell  (1963)

p.  18-19,  asimismo Prier (1989) p.  29-30).  Parece  pues un cultismo, aunque, de acuerdo a un

testimonio de Aulo  Gelio (N oches  Áti cas   XIV),  también  Crisipo  usó el verbo SépKecíkn para

referirse a la mirada directa y terrible que los pintores   tratan  de reproducir cuando repre

sentan a la Justicia. Curiosamente Crispo usa la expresión 5£5opKÓc, pXíítuuoa. Snell  observa

que en Homero SÉpKEfflkii, con complemento de objeto, significa "s u mirada se dirige a algo,

recae  sobre algo"  (Snell  (1963)  p. 19). Cabe señalar que en el pasaje de Hierocles 5£p\-£fT8mparece  ser usado en  este  sentido  pero  quizás incorporando también la antigua connotación

emocional que subraya  Snell.  Probablemente con el uso de  este  verbo Hierocles quiere des

tacar el  terror  o la tensión que resplandece en la mirada   fija  del león  ante  la amenaza de los

cuernos del toro.  Si así fuera el caso, representaría una   excelente  elección léxica para poner

de relieve la coimplicación  entre  la percepción de sí del animal y la de lo externo.

13. Hierocles  inicia  la demostración de la segunda propiedad de la percepción de síde l  animal anunciada en Col. I 49-20.  Hierocles fundamenta su simultaneid ad con el nacimiento del animal en tesis básicas de la física estoica que le permiten también dar razón delhecho de que incluso en la circunstancia en que más improbable pareciera la percepción desí,  en la fase del sueño, el animal tiene percepción de sí. Determinados comportamientosde l  durmiente, que evidencian una atención al mundo circundante similar a la de la  vigilia,corroboran, a juicio de Hierocles , la presencia de la percepción de sí en la fase del sueño (Col .IV  54-V 30). Hierocles subraya  cuatro  tesis de la física estoica: la corporeidad del alma (Col .III  56-IV 3), la mezcla completa  existente entre  cuerpo y alma, diferenciable de otros  tipo demezcla  como la yuxtaposición o confusión entre cuerpos (Col . IV 3-IV 22), la carac terizac ióndel  alma como  facultad perceptiva (Co l, IV 27) y la atribución al alma del movimiento tónicoque cohesiona al animal (Col. IV 27-IV 53). Estos pasajes, dada su importancia  como  testimonios de la física estoica, han sido muy estudiados, por lo que nos limitaremos a   ofreceralgunas indicaciones necesarias para la comprensión del  texto  y remitimos al  lector  a lasminuciosas explicaciones de Bastianini-Long  (1902) p. 409-423,433-435 y Boeri-Salles (2014)p.  302-314, 397^00,358-360.

14. No queda claro sí Hierocles se refiere a  textos  propios o a textos de la escuela estoi

ca. En cualquier caso debía  tratarse de escritos que defendían la corporeidad del alma y tra

taban de refutar los planteamientos de quienes atribuían al alma un caráct er extraordinario,

que seguramente debe ser identificado con la incorporeidad. Muy probablemente se trata  de

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los platónicos. Hierocles destaca la corporeidad del alma para subrayar que está sometida a

los mismos procesos físicos a los que están sometidos  todos  los cuerpos:  contacto,  presión,

impacto, resistencia.

15. De este pasaje y de la argumentación de Col. VI 10-22 en la que Hierocles subrayaque  toda  facultad hegemónica ha de comenzar por ejercer la cohesión sobre si misma, Ba-dalamenti  (1987) p. infiere que Hierocles atribuye a la percepción de sí anterioridad lógicay cronológica sobre la percepción de los objetos   extemos.  A su  juicio,  como  ya señalamos,Hierocles la destaca para enfrentar a los escépticos. Bashanini-Long  (1992)  p. 416-417,  consideran que aunque Hierocles no se refiere al llamado  tacto  interno, su razonamiento lopresupone y consti tuye el mejor instrumento para comprenderlo. Hierocles , en  efecto,  nodestaca el  tacto en sus consideraciones sobre la percepción de sí y el comportamiento  de losanimales ni se refiere al llamado  tacto  interior al que, según Aecio <SVF   II 852), los estoicos

atribuían esta percepción. Sin embargo, es obvio que, sirviéndose de tesis de la física estoicafundamenta en la tangibilidad y  total  interpenetración de cuerpo y alma la continuidad dela  percepción de sí en la vida del animal. También Lories   (1998)  p.  259-276,  ha sostenido,a nuestro  parecer  infructuosamente, que el  tacto  interno mencionado por Cicerón y Aecioconstituye una expresión un  tanto  vaga y no específicamente estoica para designar lo queHierocles denomina mivaiaBiiair, (Cf.  Lloyd  (1964) p .  188-200,  Tsouna  (1998)  p.  18-20).  EnAcerca  del  sueño  y  l a  v igi l ia  Aristóteles señala que  la  capacidad común que acompaña a  todoslos sentidos, mediante la que uno percibe que ve y oye, tiene por base una sección co mú na  todos  los órganos sensoriales que denomina TO  xiipínv ciio9ri Tl ÍP 1" v  (455a21), órgano en elque  todos  los sentidos convergen. No  obstante,  Aristóteles destaca la especial vinculaciónexistente entre este órgano y el del tacto: tomo  5' «jia  T<S> flwwieiaj  (láXioia úírápxei  (455a22-

23). El texto  encierra algunas ambigüedades que, aunadas a algunas observaciones de  Aristóteles sobre el órgano y el medio del  tacto,  posibilitaron interpretaciones  como  la de Miguel de Éfeso quien sostuvo que el sentido común, que identifica con TO Kupíov cttaferWjpMH(455a21),  y el  tacto  son lo mismo, de  modo  que el sueño constituía una afección del sentidode l  tacto.  También la  vigilia  y la reflexividad perceptiva que le caracteriza habrian de definirse,  en consecuencia, por  el  tacto (Miguel de Efeso, ¡n  Pan-a  Natural i a  cot nmatíar i a 48,4-11).Aristóteles subrayó la complejidad que encierra el  tacto,  pues no es fácil dirimir si es uno ovarios sentidos ni cuál es su órgano (A cerca  del  a lma  472bl8-22).  En el siglo  XIII,  Pedro  Olivi,al  abordar la cuest ión de si el  tacto  se divide en varias potencias, prestó también especialatención al nexo entre tacto y reOexividad. En la Quaestio LX1 de las Quaesl i ones  in  SecunduM

Libnim  Senl ent i anim ,  Pedro  Olivi  subraya que  todo el cuerpo del animal es órgano del  tactoy expande su dominio hasta hacer del  tacto  la modalidad más elemental de percepción desi . Además de las cualidades tradicionales  Olivi  le atribuye la percepción de la disposición eindisposición de los propios órganos y de  todo  el cuerpo, las necesidades del cuerpo,  comoel  hambre y la sed, la saciedad, la pluralidad de sensaciones de la piel,  la disposición ágil olenta de nuestros miembros, su fuerza o debilidad, su integridad o daño y el placer o dolorque causan, la postura o posición estable y en reposo o inestable e inquieta de los miembros.Olivi  destaca que prácticamente  todo  el cuerpo es capaz de sentir mediante el   tacto,  incluyendo a los órganos de los otros sentidos: el encandila miento lo percibe el ojo  pero  tambiénel  tacto  a través de la molestia del ojo. El tacto  no percibe el sonido  pero  sí la agitación queproduce el zumbido en el oído y su molestia. El  tacto,  en fin, nos provee de una evaluaciónde l  estado de nuestro cuerpo, que incluye, por supuesto, el de los sentidos, y constituye asíla  forma básica de reflexividad (Cf. Yrjónsuuri  (2008)  101-116,  Toivanen (2009) p .  303-313).

Bastianini-Long   (1992)  p. 41fj-417,  consideran que Hierocles en Col. IV 22-53 y VI 10-22 serefiere al  tacto  interior y sugieren que la idea contemporánea de propiocepción contribuyea comprender sus planteamientos. No  obstante,  como  hemos  mostrado  en las notas  prece-

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146  Javier   Aoiz, Deyvis Deniz y Blas  Bruiti  Celli

tientes, los trabajos recientes sobre la propiocepción insisten precisamente en la interdepen

dencia  entre  propiocec ión y exterocep ción. Hiéreteles pareciera orientarse también en  todomomento  en esta dirección. Quizás habría que considerar por ello que, aunque Hiéretelessubraya que la fuerza cohesionante o hegemónica (Co l. VI  10-22)  constituida por el alm ase ejerce primariamente sobre sí misma, ello no significa que lo haga sin remisión algunaal  exterior  del ani mal , pues pudiera pensarse, por ejemplo, que cohesionar y mantener unaunidad  implica de alguna manera hacer frente a fuerzas disgregadoras externas. O, en unsentido más general, diferenciarse de lo externo.

16. A juicio de Bastianini-Long  (1992)  p. 427, Hiéreteles se refiere a  estos  versos queEurípides pone en boca de Políxena en Hécuba  569-571: Y  el l a, aun  muñéndose, t enía, con  todo,gran  cui dado  de  caer  en buena  post ura, ocul t ando lo  que  es  menester  ocult ar  a  l a  m nes   (569-571) (Eurípides, Tragedi as,  traducción de ]. A. López Férez, Madrid,  1992).  Ramelli

(2009) p. 50-51,  sugiere que quizás Hiéreteles se refería a Ifígenia.

17. Los verbos citados por Hiéreteles son neologismeis creadeis por los cirenaicos paradescribir estados  perceptivos sin hacer referencia a nada más allá de las afecciones del sujeto(Cf.  Tsouna  (1998)  p. 30). El pasaje ha sido interpretado en dos direcciones: varios  autoresentienden que Hierocles los  utiliza  sin estar comprometido con sus implicaciones cirenaicas,mientras que Badalamenti  (19H7) p.  66-73,  sostiene que se apropia de su connotación cire-naiea para subrayar la irrefulabilidad de la percepción de sí, de la cual  carece  la percepciónde los objetos  externos.  Entre los primeros, Bastianini- Long   (1992)  p. 433, alegan que talesverbos se habían hecho de uso común en la época de Hiéreteles para indicar el aspecto subjetivo de las impresiones sensibles sin connotar  la epistemetlogía cirenaica y dan como  pruebatres  pasajes de  Sexto  Empírico: Cernirá Jos mat emát i cos   Vi l 293, 367, VI H 211. Hrunschwig

(1986)  p. 142 n. 52, señala que Hierocles no está interesado en el valor gnoseológico de lasimpresiones sensoriales sino únicamente en vincular la conciencia de blancura o dulzor conla  conciencia de esta impresión, independientemente de cual pueda ser su valor objetivo.Pembroke  (1971)  p. 118, ve en el pasaje una conjunción de la tesis cirenaica con la posicióndel   sentido común. A su  juicio,  Hierocles da por buena la perspectiva del sentidei comúnacerca de la existencia de los objetos  extemos y arguye que es imposible darse cuenta de ellossin que  el  sujeto esté consciente de que él es " the loctts of the  corresponding  sensal i ons" .  Inwood(1984)  p. 166, sugiere igualmente que Hierocles adapta la tesis cirenaica a sus intereses. Paraél Hierocles la conjuga con la concepción estoica del self como  una íntima unión del cuerpoy el alma corpeirea percipiente. Co mo el alma también está mezclada con el aia6nTf|piov, alser  este " w hi t ened" ,  señala Inwood, el alma corpórea es consciente  tanto  de si misma  como

del   objeto externo.  El pasaje, a juicio de Inwoetd, no se comprende si se  parte  del dualismopsiquico-físico o se asume la incorporeidad del alma,  l'etr  su parte, Badalamenti  (1987)  p.66-73,  destaca que el pasaje de Hierocles es una muestra de los argumentos mediante los queel  estoicismo de la época reformulaba una vieja polémica de la escuela contra los escépticos.En  otros  filósofos contemporáneos,  como el cínico Enomao de Gadar a, según Badalamenti,se esgrimía también la auvata8rpic,  como  un tipo de percepción evidente e indubitable quelos escépticos no podían objetar. Para Badalamenti el interés de Hierocles por subrayar enE. M or.  la independencia y la precedencia de la percepción de sí  respecto  a la percepciónde lo  externo  se inscribía en  este  marco  polémico. En la nota 7 hemos  tratado  de  mostrarla  incorrección de esta tesis de Badalamenti, por lo que nos limitaremos a evaluar ahora suanálisis del pasaje al considerar conjuntamente las interpretaciones reseñad as. Alegar  tres

pasajes de un filósofo que discute epistemología para probar el uso común de determinadasexpresiones no resulta muy convincente y más si se repara en que Hierocles introduce losverbos  creados  por los cirenaicos con la fórmula de cortesía ipépe eintív (Col. VI 3), mediante la que, pudiera pensarse, prepara o pide excusas al  lector  por la rareza de tales verbos.

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Noíns 147

aunque también ipÉpr rineiv pudiera ser una fórmula de cortesía para excusar la irrupción de

nuestra experiencia, la de los hombres, en un argumento que concierne al anim al en general(Cf, xaBóí.ou en VI1 y  KOÍ   en  VI. 4), pues no se ha de olvidar que el tema en el que se inscribe

el pasaje es la percepción de sí del animal y su coimplicación con la percepción de   algo  ex

temo. Obviar esto ultimo es, a nuestro  juicio,  la principal falla  de la lectura de Badalamenti,

v reparar en ello nos  parece  precisamente la directriz adecuada para interpretar el pasaje de

Hierocles.  Habría que preguntarse, en consecuencia, qué es propiamente extrapolable a los

animales en el pasaje de Hierocles. Estimamos que la respuesta se puede alcanzar si se focali

za el análisis no en las "impresiones" o en el "aspecto  subjetivo de las impresiones sensibles"

sino en otro aspecto en cierto modo  más básico: la titularidad de las percepciones del mundo

externo.  Hierocles,  como  mostramos, destaca que el percibir constituye un uso de nuestras

partes  como  lo constituye el caminar o el agarrar  algo. Hierocles pareciera encontrar en los

verbos forjados por los cirenaicos un óptimo recurso expresivo para  destacar  la titularidad

de las percepciones que se deriva de este uso y la coimplicarión entre la percepción de sí y la

de lo extemo. Como señalamos supra  nota 12, el uso del arcaísmo Sépveeriku en  Col .  III 23-25

quizás responde al mismo fin. Aristocles objetó a los cirenaicos que al hacer de las alecciones

lo único aprehensible relegaban múltiples contenidos de su aprehensión (Cf. Chiesa ra (21X11)

p.  32-36, 136-142).  Uno de ellos era el reconocimiento por  parte  de la persona de tales apre

hensiones  como  suyas. Tsouna  (1998)  p. 6b, observa que los cirenaicos hubieran  aceptado

Ihat  i t  k, hgi adly  ímpoísi bl e  l o dissoti ate  one  pathos  fram onael f   (Cf. asimismo  Deniz  (201!''.)

p.  85-88).  Además del tipo de verbos mencionados por Hierocles, los cirenaicos forjaron

expresiones adverbiales  como  XeuKavnKÜic, SiatE8f)vui y liixpavtiKióc,  K i v t í t a i  (Sexto  Empí

rico, Contra los  ntótemal i eos   VII  192).  El  siguiente comentario de Tsouna Tsouna  (1998)  p. 66

n.   9, sobre  estos  neologismo apoya la lectura que proponemos del pasaje de Hierocles: "ftis w or lh  nuUÚMg  l l ta t  I he  verbal  and  adverbi al  neol ogi smo expr essi ng  pat he may  i ndi cale, preci l l i a l  t be  Cyr enai cs  real i sed  I he  lógica!  impossibi l i l y  of  dissoci at i ng  a  pal i tos  from  I he subj ecl  und going  i t . I n  expr esssions   flicft  M " I  am  w hi t ened"  and   " I  am  af feet ed  w hi tely" , t he  af feet ed  subj ect  indicated  ei t her  by  I he fi r i t -person  singular personal pr onoun  or  by  tl i e fi rst-person  singul ar  pass ending  of  I he  iv rb" .  Asi como  al hablar de la continuidad de la percepción de si durante el

sueño del animal Hiemcles (Col . IV 58-60)  recurre a nuestra experiencia simplemente por su

accesibilidad sin que esto  suponga ni que nuestro sueño ni que nuestras percepciones sean

consideradas por su especificidad así también la mención de los verbos cirenaicos no  parece

•  sino al uso de un recurso expre sivo para poner de relieve la titularidad de las

percepciones en los animales en general.

18. Asentimiento, (ruy>.-ciTá8rou;, es un  concepto  fundamental de la teoría de la per

cepción y !a epistemología estoica (Cf. loppolo que alcanza gran relieve asim ismo

en  la ética de Epicteto  como  marca distintiva de lo que está en nuestro poder y representa

una importante contribución estoica al  debate  helenístico en  tomo  al criterio de verdad.

Asentimiento es un acto mental mediante el cual el sujeto da su consentimiento al contenido

proposicional de las impresiones, qxxvtcraiai (Cf . Boeri-Salles (2014)  p.  125-126).  Hierocles

es muy  escueto  y las líneas siguientes están deterioradas, por lo que no sabemos si ofrecía

alguna consideración adicional. Su afirmaciones relevante, pues concierne a un  tema difícil,

el  supuesto asentimiento del animal recién nacido a las impresiones, ipavtaoini (Cf. SVF   II

979,991). Quizás,  como  sugieren Bastianíni-I.ong  (1996)  p. 438, con la expresión  TÚ mfkxvóv

Hierocles se refiere al tipo de impresión que los estoicos denominar on convincente, persua

siva,  riBavfi  qjavTaoia (SVF II 65). Se trataría en  todo  caso  de impresiones preconceptuales

o no racionales, ya que pertenecen a seres desprovistos de razón. N i Bastian ini- Long ni

Kamelli  prestaron especial atención a este  tema, a diferencia de Bees  (20(14) p. 200-218,  para

quien  era crucial probar, en defensa de su interpretación de la  OIKEIOXTI;  como Cenel i sche

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148 ¡avier   Aoiz,  Deyvis  Deniz y Blas Brani Celli

Programnnmmg  des  Veri i al t ens.  que los comportamientos del anim al recién nacido no podían

ser asimilados a las acciones que presuponían asentimiento, auy  m i ó t e me,, y traslucían másbien  un  proceso  mecánico determinado por la naturaleza, que era en realidad el sujeto de

la  diKEUuaic,.  Hees (2004) p . 210-225,  trató de mostrar que en la  UÍKEÍÜKTLC, operaba una ipav-

xaoTis r i  cpúaic, sin asentimiento, atryra 'iá8£aic,, planteamiento al que ya Labarriérre había

dedicado un artículo en el que mostraba las tensiones doctrinales que la "delicada cuestión

del  asentimiento animal" suponia para el estoicismo. Este, a su juicio, a la vez que escindía

en mayor medida que la tradición el mundo animal y el mundo humano pretendía hacer un

uso doctrinal de la animalidad para asentar teorías tan fundamentales  como  la de la oikeio-

sis  en la que no parecía fácil despojar a la synaisthesis de  algo  parecido al asentimiento (Cf.

Labarriére  (1993) p.  244,248-249).

19. Von Amim  (1906), p. xxxii-xxxiii, reconoció que se trababa de una fina observación,

pero, consecuente con su poca estimación de las capacidades de Hierocles, consideró que no

era suya y que Hierocles, UJM Vez más,  había interpretado mal su sentido y la despl azó de su

contexto original para insertarla incorrectamente en un argumento diferente. Las considera

ciones de von  Amim  contienen, en verdad, apreciaciones subjetivas en las que no merece la

pena detenerse,  pero  sí es relevante reparar en cuál era para von  Amim  el sentido y el con

texto original de la fina observación que Hierocles, según él, tomó prestada de  otro filósofo.

A  juicio de von  Arnim  la observación que Hierocles  utiliza  fue dispuesta por su  autor  para

probar no el amor  de si del animal sino la inmanencia de la percepción de sí en la de lo ex

temo.  Cuando esta última, sostenía von  A m i m ,  se  contrae  mucho, los niños, al menos, se

sienten amenazados, lo que a su juicio suministraba una  excelente  prueba de la inmanencia

de la percepción de sí en la percepción de lo externo.  Brunschwig(1986) p. 143-144, consideró

igualmente que se  trataba  de una espléndida observación que por su precisión y realismoestaba muy por encima de la mayor  parte de los  textos  comparables de la literatura antigua,

y estimó,  como  posteriormente Bastianini-Long   (1992)  p. 440, que Hierocles podía haber

hecho un mejor uso de  ella.  Brunschwig señaló, contra el parecer de von  A m i m ,  que la ob

servación  valía para las dos líneas argumentativas: la del  amor  de si del animal y la de la

percepción de sí. La acertada  afirmación de Brunschwig permite poner de relieve una carac

terística  de la interpretación de von  Amim  que va más allá de! problema de la  correcta  o

incorrecta inserción de la observación en cuest ión en un argumento u otro  y ratifica la gene

rosa valoración de Brunschwig de la observación de Hierocles. Nos referimos a la empobre-

cedora y equívoca interpretación de la percepción de sí, o si se prefiere de la auvato9r|Cíi;

estoica, ofrecida por von  Amim  y Badalamenti (Cf.  Deniz  (2010) p.  116-120).  Para sustentar

esta afirmación y comprender el aporte que supone la CTDvaioUrici?.  estoica al problema de lareflexividad  en la antigüedad se ha  tomar en cuenta có mo fue abordada la reflexividad per

ceptiva en Aristóteles y có mo fueron reorientados sus planteamientos posteriormente en los

comentaristas  griegos  (Cf.  Aoiz  (2010).  El análisis de la pluralidad de significados de

aia6ávEa8cii  que  ofrece  Aristóteles constituye uno de los principales marcos de discusión de

la  privac ión perceptiva en la filosofia antigua. A su juicio a cada sentido le corresponde la

discriminación  del dominio propio circunscrito por dos contrarios,  pero  también la de lo

opuesto  a dicho dominio: lo  invisible  (la oscuridad), lo inaudible (el silencio), etc. (A cerca  del

a lma  421b3-6,422a20-21,418b28). Aristóteles destaca la significación plural de la alfa privati

va  para poner de relieve que, por ejemplo,  invisible,  áópaiov, no significa sólo lo completa

mente  imposible de ver, sino también lo que bajo ciertas circunstancias no puede ser visto o

aquello que a penas puede verse o se ve mal (A cerca  de!  a lma   422a21-31,421b6-8,424al0-15,M etafísica   1022b32-1023a7).  Al analizar la fantasía señala Aristóteles: además, no  decimos,cuando  estamos  en  act iv idad  acert adament e  respecto  a!  sensi bl e, que  esto nos  parece más  bi en  cuando  no  percibi mos  durament e   (Aceren del alma  428a12-15).  Si distinguimos cu

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Notas 149

percibimos  acertadamente  y cuándo no percibimos claramente y en el primer caso  utiliza

mos la expresión "veo..." y en el segundo "me parece..." es porque percibimos  tanto nuestraactividad perceptiva  como su calidad. Aristóteles observa que a la conciencia de ésta última

le son además manifiestas las condiciones de su deficiencia, por ejemplo la luz tenue, la  lejanía del objeto o su pequenez. El mismo planteamiento vale para los casos, ya no de percep

ción deficiente, sino de plena deficiencia de la percepción: cuando estamos en una completa

oscuridad percibimos que no vemos, al igual que cuando hemos sido encandilados. En am

bos casos nos son también manifiestas las circunstancias de la inactividad del sentido. En

referencia a la audición, Aristóteles observa que contamos con una señal de si oímos o no: si,

al  tapamos el oído, este  resuena permanentemente  como  un cuerno (A cerca  ¡i cl  a lma  420al5-

17). Cabe, no obstante,  tanto en los casos de percepción deficiente como en los de plena de

ficiencia  de percepción, que la privación sea imputable no a  factores externos  sino a los

propios órganos perceptivos. Se puede, ciertamente, cerrar los párpados y también entonces,

subraya Aristóteles, sobreviene la oscuridad (A cerca  de!  sueño  y ia  v igi l i a  437a25).  Pero esta

puede ser resultado asimismo de situaciones dramáticas. Aristóteles observa que a quienes

son  heridos en la sien en la guerra les parece sobrevenir la oscuridad,   como  si se hubiera

apagado  una lámpara (Acerca  del  sueño  y  l a  vigi l i a  438bl2-l 5).  Privaciones de este tipo son, enverdad,  las más alarmantes para los seres dotados de percepción y revelan, en un modo es

pecialmente intenso, la reflexividad que traslucen las privaciones perceptivas. Aristóteles

atribuye expresamente tal conciencia perceptiva a una Búvautq que acompaña a  todos  los

sentidos y la adscribe a un órgano en el que  todos ellos convergen (A cerca  del  sueño  y  la i f i gi l i a

455a33-34). Una prueba de esta convergencia es que cuando estamos en total oscuridad y no

vemos aguzamos los  otros  sentidos. Lo mismo ocurre cuando nos damos cuenta de que unsentido no percibe claramente o de que está dañado; los sentidos se corrigen y se compensan

entre  sí. Para Aristóteles, en consecuencia, la reflexividad perceptiva representa un  factor

esencial del ejercicio de la facultad sensible y está orientada al logro de la función que   Aris

tóteles otorga  al percibir: la supervivencia mediante la obtención de los elementos requeri

dos del medio y el alejamiento de los agentes  destructivos. Al operar  como  una especie de

vigilancia de la actividad (Cf. Oehler (1997) p. 26-34,39-40),  inactividad (Cf. Prisciano, Mete-

phrasis  i u  Theophrasl uni   21,  32-22,  33) y funcionamiento de los sentidos, la reflexividad per

ceptiva resulta un  factor  imprescindible para conseguir información adecuada del entorno

pero a la vez para hacerle patente al hombre la pertenencia de sus sentidos y percepciones y,

con ello, la propia identidad a preservar (Cf. Gregoric (2007) p. 190-192).  Los comentaristas

neoplatónicos  prestaron especial atención a las consideraciones de Aristóteles sobre la reflexividad perceptiva porque atañen a un tema central de su filosofía: la conversión o ascen

sión del alma hacia sí misma. Determinar en qué medida es atribuible esta al percibir huma

no y diferenciarla de modalidades de conversión o ascensión del alma superiores constituyó

para ellos una  tarea  fundamental de su quehacer filosófico. En sus planteamientos sobresa

le n  dos directrices interpretativas fundamentales: ta vinculación entre  reflexividad e incor

poreidad y la adscripción de la reñexividad a la racionalidad. Para Simplicio (Prisciano, en

realidad, a juicio de Perkams  (2008) p. 149-154), por ejemplo, Aristóteles atribuye la reflexi

vidad perceptiva únicamente al hombre. Simplicio  conviene en esta tesis, pues entiende que

el  volverse hacia sí mismo, TO upó? ÉauTf|v Émotoéipeiv, es atribuible sólo al modo de vida

que participa de la razón y requiere un poder separado del cuerpo (ín l i bros  A rislolel i s  Deanima  comment ari a   187, 29). Dado que  todo  cuerpo posee diferentes partes de sí mismo en

diferentes lugares, al cuerpo le es imposible convergir y reunirse en sí mismo (I bídem ,  187,

33-35, Cf . Perkams (20O8|  p.  59-60). La razón se extiende en el hombre hasta la percepción y

por ello puede en cierto modo esta conocerse a sí misma, A diferencia de la reflexividad ra

cional,  que está dirigida tanto  a la actividad de la razón  como  a su esencia, la reflexividad

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15Ü lavier Aoiz,  Deyvis  Deniz y Blas  Bruni  Celli

perceptiva alcanza únicamente la actividad, lo que significa que esté anclada en esta activi

dad y en la vinculación a los objetos individuales que la suscitan (Cf. Putallaz (1991) p. 43-46,64-69).  No obstante, Simplicio reconoce  que el propio sujeto de la percepción puede ser en

cierto modo  tematizado a través de este modo  de reflexividad dirigida a la actividad, pues,

por ejemplo, en la oscuridad la vista intenta ver algo y al no lograr ver objeto alguno se tiene

conciencia,  a í n a lóenme,,  del t ratar  de,  Tr¡v uripav (ín l i bros  A ri st ot eüs  De  anima  conunent ari a,189,15-28, Cf. Perkams  (2008) p. 337-341). No se han conservado  textos en los que Aristóteles

se ocupe de la reflexividad de los niños y los animales. Para   tratar  de reconstruir su posición

al  respecto habría que preguntarse si en su filosofía converge  la temática esbozada en  torno

a las privaciones perceptivas y la reflexividad con la que se centra en la explicación de los

movimientos voluntarios de niños y animales, a los que, ademá s de las numerosas conside

raciones dispersas en los escritos psicológicos y éticos, dedicó un   tratado. Acerca  del  movi mi ent o de  los  animal es.  En este  escrito resulta especialmente manifiesto que  la  facultad percep

tiva, como  se indica también en esos escritos, constituye un fenómeno plural y unitario en el

que la percepción propiamente dicha, el deseo, la fantasía y el desplazamiento se articulan

en  un todo  orientado a la supervivencia del animal. En la medida en que para Aristóteles la

facultad perceptiva caracteriza al animal en general cabria pensar que la funcionalidad que

parece reconocer  en la reflexividad perceptiva sería también para él   alriLiuible  de alguna

manera a los niños y a los animales, l^is planteamientos de Hierocles sobre la o-uvaioer|oi; y

la  privación perceptiva de los niños complementan los análisis de Aristóteles sobre la facul

tad sensible y los movimientos voluntarios de los animales y los niños y abordan la reflexi

vidad  desde una directriz relegada por los comentaristas  griegos  de Aristóteles. Hierocles

pareciera observar a Aristóteles que la facultad perceptiva era desiderativa en la mismamedida en que poseía  nuvainfliicic,.  A sus comentaristas  griegos podría haber objetado que

la  reflexividad en absoluto implicaba ni la razón ni la incorporeidad.

20. E l deterioro de las lineas en las que Hierocles  parece  haberse referido a un  proceso

de articulación y perfeccionamiento de las impresiones, epavirtaiai, es especialmente lame n

table. Lo mismo  cabe decir de la controversia  entre Cleantes y C risi po a la que alude en Co l.

VII10-11.

21. E n esta columna debía comenzar el tratamiento del fin último, no obstante las pocas

líneas conservadas no permiten representarse có mo abordaba Hierocles el tema. En la lineas

52, 54 y 55 de la Col. XII se puede leer de nuevo el término -téAoc,,  pero  el deterioro de las

C o l .  X y XI hace  imposible reconstruir su posible vinculación con el  tratamiento iniciado enla Co l. XI. Bastinaini-Long  (1992) p. 287 conjeturaron que,  tras haberse referido al fin último,

Hierocles pasaría a discutir otros puntos clásicos de la ética estoica  como la virtud, los bienes

y los males, los indiferentes y los deberes.

22. Estas líneas son muy valiosas porque presentan una clasificación de la  oiKelcuaic,

que sólo está documentada en Hierocles y, en términos parecidos, en la Co l. VI I de! anóni

mo Comentari o al  Jeei et o.  En este  se distingue  entre  una  OÍKEÍIUOIC,  aipETiKÍi, centrada en la

escogencia de los bienes extemos  y una oiKEÍtuoic,  Kr|5E|i.üviitri,  a la que concierne el cuidado

y la preocupación por personas. Hierocles distingue en Col. IX 3-10   entre  una  OÍKEÍOXJIC,  EÚ-

vorpiKt] y atEpKTixií y otra  atpETiKij, aunque en Col. IX 12, si se  acepta  la lectura de Práchter

que incorporamos, pudiera haberse referido también a una ciiKeitucic.  KT$E|ioviKr|.  No está

claro si Hierocles  reconoce  además una  OÍKEÍOXTIC, EKXEKIOOÍ  O este  último adjetivo es una

mera var iat i o   del anterior adjetivo  aipEiiKi).  Esta, a juicio de Alesse (2008)  p. 449-455,  se tra

taría  de una apropiación selectiva que podría definirse   como  instrumental, dirigida a  cosas

que no son deseadas por sí mismas. Alesse sugiere que la introducción de  este  modo  de

OÍKEÍÜXTIC,  refleja la influencia de planteamientos peripatét icos y señala que probablemente

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Notas 151

Hierocles establecía una analogía proporcional  entre animales y hombres  respecto  a los mo

d o s  de  OÍKEÍÜXJIC,  indicados.23 .  Cf. Anth.  U 502 15-20. A juicio de von  Amim  (1906) p. 43, con la expresión lo  más

admirable  Hierocles se refería a la con fraternización  entre  miembros de ejércitos en pugna.

24. El adverb io c ti , el prefijo upóc, de npuoüioXauBávui (Cf . el sentido simi lar d e

npKKiEvOuuETÉov en E. M or.  Col. IV 3 y  X I I 54-55) y la conjunción icai muestr an claramente

que al fragmento extractado  por Estobeo precedían otras  consideraciones de Hierocles sobre

los dioses que Estobeo no recogió. Philippson (1933) p. 105, conjeturó, apoyándose en las

observaciones de E. Zeller  (1865) p.  289-290,  sobre la relación del estoicismo con la religión,

que podrían referirse al  modo  de venerar a los dioses.

25. E l imperfecto rjv no parece poseer el uso definicional, común desde Aristóteles, sino

más  bien remitir también, como ya señaló Práchter (1901) p. 8-9,322-323,  a un  texto  anterioren  el que Hierocles se ocupaba de las virtudes. Podría, por ello, entenderse quizás  como

imperfecto de nn¡ aunque el imperfecto de  eivai.  al igual que en español era ,  sirve perfecta

mente  para remitir al  lector  a otro  texto o pasaje del  autor,  referencia que en la proposición

que  comentamos  refuer/a la presencia d e l rai (una significación simil ar tiene  f|v en Anth.  II

641 22 y qui zás también en la expresión f|v 6 cipa ttd de E. M or.  C ol . IV , 34). Práchter sos

tenía  que se trataría de un capitulo cuyo contenido  estaba  indicado en el extracto  dedicado

al  trato  de los parientes con la expresión  EJIEISTI  npoE8i8áx8r|prv.  I F  Xpetiirov rauraiq

{Anth.  II 672,  12-13),  pues, a su juicio, l a  teoría  de  las  virtudes podría formularse en último

extremo como el  recto comportamiento de cada uno  respecto  a sí mismo. Para Práchter, el

libro primero  d e  los 4>iXoooq>oú|icva, mencionado en la Suda ,  contenía la exposición  d e  las

virtudes. A ésta seguiría, ya  fuera  en e l propio libro primero 0 bien en el segundo, la doctrinade los deberes iniciada con el extracto sobre los dioses que comentamos. En todo caso, el  itEpi

ráuou  pertenecería,  como probaba para Práchter la glosa É|iito6<i>v de la Suda , al segundo li

bro de  losiI>ií.oooq>oúiiEva y seria posteriora los capí tulos sobre los deberes. J. I'earson en sus

l 'rolegomena, reimpresos  en la edición de Hierocles de Needban (1709) p. xxxvi-xxxvii, defen

di ó  una disposición parecida de los extractos  de Estobeo en los  *LÍ.oaoipoúpEva.  Von  Amim

(1906) p xii, desestimó estos  planteamientos de Práchter porque, según él, el capitulo sobre

las  virtudes y los capítulos sobre los deberes siempre estaban separados en la ética estoica,

ya  que el primero  trataba  del ideal ético que se pensaba corporeizado en el sabio, mientras

q u e  los consagrados a los  de be r e s  proveían reglas prácticas que también el no sabio podía

cumplir. El capitulo  niiic,  IF  x p E c m o v  Éautoic, que postulaba Pr áchter no podía identif icarse

con el consagrado  a las virtudes sino que pertenecía también al   tratamiento  de los deberes.

Para von  Amim  (1906) p.  xii-xiii, a la doctrina de los deberes, de la que eran exponentes los

extractos,  precedía un capitulo escrito no en un  tono  popular, práctico y parenético  como

éstos,  sino más bien teórico, orientado a fundamentar la ética a través de la doctrina de las

virtudes y el tratamiento de los bienes, el fin último y la UÍKEÍOICUI;. A su juicio E. Mor.  consti

tuían  este capitulo teórico que serv ia de introducción a la doctrina de los deberes contenida

en  los extractos de Estobeo. Phil ippson (1933 ) p. 106, 111-113, replan teó las tesis de l'rachter

y von  Amim  a partir de una hipótesis interpretativa que ya von   Amim  (1906) p. xv, había

desechado: que sólo podría  aceptarse  que los  *iXocio<poúfiEvef  se ocupaban de ética si tam

bién se acepta que se ocupaban de tísica y lógica, es decir, si se entiende que constituían una

exposición completa de la filosofía estoica. Hierocles habría desarrollado bajo  este  titulo,entonces, un compendio de la filosofía estoica que comenzarí a con una present ación de la

ética dividi da en dos parles. 1J pr imera, que corre sponder ía a E. M or.,  estaría centrada en

la  doctrina de los verdaderos bienes y   m a l e s  y ocuparía dos libros. Del primero de  es tos  se

conserva en E. M or.,  a juicio de  l*hilippson, el comienzo,  centrado en la consideración de xa

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152  Javier Aoiz,  Deyvis  Deniz y Blas  Bruni  Cellí

npgj-cüv  OÍKEÍOV y el XÉ?-OC,. E l  final de l segundo libro comprende ría la descripción del sabio y

a ella pertenecería la cita de la glosa   ÉJIJIOSÓIV de la Suda. La segunda  parte de  la  sección éticade la obra estaría dedicada a la exposición de los deberes. Las   partes  dedicadas a la lógica

y la física no se nos han conservado o quizás, conjetura Phil ippson (1933) p. 113, Hieroc les

no llegó a escribirlas. Philippson (1933) p.  107-111,  justificó esta ordenación de la exposición

de la ética estoica en varios testimonios de Séneca (Epístol as  M orales  a  Luci l io   94 y 95) que, a

su  vez, refieren a Cleantes y Posidonio, del académico Filón y de Eudoro de Alejandría. En

todos  ellos se distinguen las dos secciones de la ética mencionadas y se presentan al respec

to denominaciones  como  SÓTUÍITU, úitudrjKai, napaívEoic, que, según Philippson, se pueden

constatar en Hierocles. A ellas nos referiremos en las notas correspondientes. Así, a juicio de

Philippson  (1933)  p. 111, la segunda  parte  de la sección ética de los OtAoctoajounEva podría

haberse titulado  napcivEixtxfi ÉBucri (como en Séneca) o quizás ó  UBO&TITIKÓC, Xáyac,  (como  en

Filón y Eudoro). Años más tarde,  Giusta  (1964) p. 170-174, 204-205 y 317-324, sin referirse alartículo  de Philippson , subray ó que los  textos de Hierocles, al igual que numerosas expo

siciones de ética de la antigüedad, seguían la BiaípEoic, de la ética de Eudoro, lo cual, a su

juicio,  reforzaba la tesis de von  Amim  de que E. M or. y   los extractos  de Estobeo formaban

parte  de una misma obra.  Giusta  (1964)  p.  170-171, 173-174,  204, sostenía asimismo que la

Siaiptmc,  de la ética de Eudoro permitía corregir la errónea ordenación de los extractos pro

puesta por von Amim  y que no podía descartarse que la presencia de la BicúpECtc, de Eudoro

en  la exposición de Tauro de la ética estoica, contenida en Noches  Áti cas   Xil  5, se debiera a su

derivación  de E. M or.

26. Sin pretender insistir en la problemática de la unidad de la obra de Hierocles , debe

señalarse,  no obstante, que el pasaje deja entrever el escrupuloso  apego  de Hierocles a lavocación de sistema que es inherente al proyecto  filosófico estoico. Para C ris ipo no había co

mienzo más apropiado, oiteióiepiiv, para la discusión sobre los bienes y males, las virtudes y

la  felicidad, que partir de la especulación física y estudiar la naturaleza común y el gobierno

del  cosmos  (SVF   III 68). En el extracto  que analizamos Hierocles, a diferencia de E. Mo r.,

poniendo  como marco  especulativo el adecuado y justo gobierno del cosmos por  parte  de

los dioses, se hace  eco de la orientación de Crisipo con el propósito de ofrecer sus considera

ciones éticas. En el extracto  sobre los dioses Hierocles habla de bienes, males e indiferentes,

así como del vicio y las virtudes, en un ir y venir expositivo   entre  cuestiones físicas y propia

mente  éticas. Su itinerario expositivo se asemeja mucho al que el propio Estobeo, quizá apo

yándose  en Ario Dídimo, transmite de la ética estoica, el cual se diferencia de las  otras  dos

fuentes más importantes, a saber, Diógenes Laercio  Vi l  84-131  y Acerca  de  los  fi nes 

  III  16-34,

62-72, por no iniciarse con las consideraciones  acerca del impulso, nEpt opiiñc,. Sin mencionar

su  núm ero , Hierocles habla en plural de las virtudes, destacando una caracterís tica, |iia yóp

H&  que les es propia: la inmutabilidad y firmeza, i \   ánEtantuictia  K a  '   MtoióTnc,. A nuestra

parecer, Hierocles no presenta propiamente la inmutabilidad y firmeza  como  una virtud,

como  sugirió, Long   (1996)  p. 300, quien destacaba además que sólo Epíc teto (Di sert acionesIII  2, 8) y Hierocles utilizaron el sustantivo ¿.(lEXaiuioaía y únicamente  este  último calificó

la  firmeza, peBaiótric, como  una virtud. Con  toda  probabilidad se ha entender que Hierocles

habla,  al menos de forma general, de las  cuatro  virtudes primarias que fueron defendidas

casi  uniformemente por los miembros de la escuela , sin que haya que descartar, no obstante,

que a través del plura l también asuma las restantes virtudes secundarias (Cf. SVF   III 264). El

punto focal, sin embargo, está en lo que caracteriza las virtudes y no propiamente en su des

cripción  o definición particular. Debe  tenerse  en cuenta, entonces, que el carácter inmutabley firme lo predicaron también los estoicos de la ciencia  ( S V F I  68,  III  112). En consecuencia se

ha  de puntualizar lo siguiente. La filosofía estoica empleó la voz hábito, e ic., para referirse

tanto a la ciencia  como  a las  artes  y la voz índole  SiaHECHt;,  para las virtudes. La diferencia-

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Notos 153

ción funda mental estriba en que las primeras admiten disminución y crecimiento, mientras

que las segundas no admiten crecimiento, ávEnÍTauic,, 0 disminución  ÚVÚVETÚC, ( SV F II 393).La   innovación con respecto a la terminología aristotélica busca enfatizar el caráct er corpór eo

déla noción de virtud: las virtudes, siempre están presentes,  a e  i  jjáv napóvta ai  á p E t a i (SVF

111 102). En razón de lo expuesto, llama la atención la preferencia del extracto por el genérico

U t a yáp   tic, en lugar del específico 8iá8Eoic, TIC, (Cf. SV F I 202, III 459). Trátese, entonces, de

una  omisión o simplemente de una formulación genérica, la expresión presupone, no obs

tante, la noción de índole, no la de hábito, pues para los estoicos lo propio de las virtudes

es la inmutabilidad y firmeza, la cual, naturalmente, encaman los dioses, encargados del

gobierno del cosmos (Cf. SVF   III 4).

27.  Ramelli  (2009)  p. 97, llama la atención al comentar  este  pasaje sobre el rechazo

estoico del perdón v ofrece bibliografía actualizada acerca del debate al que  este tópico dio

lugar en el estoicismo romano.

28. ¿Q ué quieren significar a este  respecto esos versos escogidos de Homero para él (se.

Crisipo)?  Se pregunta exaspe rada mente Ga len o (SVF   II 906), quien al extractar  pasajes per

tenecientes al Acerca  del al ma   de  Crisipo, objeta la localización cardiocéntrica del rr/E(ioviKÓv

así como la cohabitación de las pasiones y la razón e insiste en que resulta superfluo e   ineficaz echar mano de pasajes de poetas o emplear etimologías como  testimonios, pues no con

ducen a conclusión alguna y constituyen además pérdida de tiempo y vana fatiga (SVF II

883) (Sobre la crítica de Galeno al proceder de   Crisipo C f. Tieleman (1996)  p. 219-248).  Los

estoicos, no cabe duda, citaron a Homero y otros  poetas profusamente. N o obstante, deter

minar  el propósito de estas referencias, ha sido desde la antigüedad, y aún hoy lo es, tema

ampliamente debatido, y no fácil de saldar. Van  Sijl  (2010)  p. 107, se ha referido con toda

razón a una Babel de voces. Por lo general se habla de los estoicos   como alegoriza do res, unacaracterización  no del  todo  precisa y más bien desorienta dora a la hora de explicar có mo

entendieron los filósofos estoicos la tradición poética que les antecedía. Desde luego,  comoseñala  Goulet  (2005)  p. 93, si por estoicismo se enriende el estoicismo antiguo la supuesta

alegoría  estoica de Homero está históricament e muy mal documentada. Numerosos frag

mentos v testimonios permiten establecer,  como  ha mostrado recientemente Van Sijl  (2010)p.  128-133, que Zenón, Cleantes y  Crisipo  se interesaron ampliamente en Homero y que su

aproximación,  contra lo que ha sostenido  Ramelli  (2007)  p.  xiii,  xxviii ,  no era sistemática

mente alegórica, aun cuando no se pueden descartar posibles aproximaciones alegóricas en

algunas obras de Perseo, Herilio o Cleantes (Cf. Goulet  (2005)  p. 105. Van Sijl  (2010) p. 118)

o en la interpretación de  Crisipo  del mural del templo de Hera en Samos o del relato del

nacimiento de Atenea de Hesíodo (Cf. Van Sijl  (2010) p. ¡27-131). Long  (1992) p. 46-48, cuestionaba por qué los estudiosos habían difundido la creencia en el alegorismo estoico. A su

juicio  se debía a dos razones: la errónea adscripción de Heráclito al estoicismo, quien en

Alegorías  de  Homero  V 2, definió la alegoría y presentó a Homero  como un alegorista en sen

tido pleno, v a la sobre valoración  e incorrecta  interpretación del pasaje de De  la nat uraleza  del os  di oses   I 41 en el que Cicerón señala que  Crisipo  trataba de hacer que Homero y Hesíodo

parecieran estoicos. Long  (1992) p. 70, insiste en que, lejos de sostener que Homero y Hesío

do eran protoestoicos o criptoestoicos, los estoicos centraron sus esfuerzos más bien en iden

tificar la sabiduría antigua decantada en los mitos que los poetas transmitían y a veces defor

maban. A un fin similar se orientaba el empleo de la etimología como  recurso interpretativo,

E^ijyiinii;,  que persigue establecer, tras pescar pasajes puntualmente específicos, un puente

entre la posible sabiduría antigua recogida en los poemas y la doctrina estoica (S VF I  104,11908,  1021).  Los estoicos no pretenden descifrar mensajes crípticos en las creaciones de los

poetas ni ver en ellos estoicos en ciernes. Tampoco pretendieron alegorizar la poesía, comohizo ver  Heráclito en  las A l egorías  de  Homero   I  3, atribuyéndole a l  poeta una perspectiva  filo-

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154  Javier Aoiz,  Deyvis  Deníz  y Blas  Brimi  Celli

sófica,  (pií-cioóipoi) SEupiac,, para poder salvar  la negligencia y, si se quiere, desprecio,  que

hacia  lo divino, itEpí xr] c,  EÍC,  TÓ 8E¡OV  óXiytspiai;, se declara en los poemas. También el Pseu¬do- Plutarco Vida   y obra  de  H omero   II 70,  considera a Homero, un alegorista  y  centra la tarea

del  exégeta  en demostrar  el conocimiento  por  parte de Homero de las verdades filosóficas,

aunque curiosamente,  como  destaca Long  (1992) p. 84, sea visto como la fuente de  doctrinas

filosóficas contradictorias.  La aproximación estoica  a Homero  o Hesíodo trasciende  lo litera-

rio-filológico y es filosóficamente interesada. C onstituye, como  indica Long  (1992) p. 65, una

hermenéutica  fundamentalmente historicista.  Van Sijl  ha  mostrado  convincentemente  su

dependencia de la conceptuación estoica de las  npÓAeyeic, como  nociones fundamentalmen

te verdaderas  pero  inarticuladas y de la K uit urgcschichte  estoica.  La s preconcepciones  primi

genias quedaron fijadas en el lenguaje y en la tradición cultural, particularmente  en la tradi

ción poética, aunque  los poetas en ocasiones  las desfiguren. A los estoicos,  en  consecuencia,

no les interesaba  tanto el poeta o ¡os poemas  por sí mismos si no ambos en  tanto  depositarios,a veces  no muy fieles, de preconcepciones ancestrales  que contenían verdades inarticuladas

cuyo esclarecimiento  y sistematización constituía para  los  estoicos  un ingrediente relevante

de  la fundamentación  de su  propia filosofía.  A juicio de  Van  Sijl  (2010) p. 251,  incluso en

Cornuto  se pueden comprobar  estos planteamientos  y la  inexistencia de un tratamiento  sis

temáticamente alegórico de Homero  por parte de los estoicos.  Lo mismo cabe  decir del testi

monio sobre  la interpretación de Homero  por parte de Zenón recogido  en la D i sert aci ón  53

4-5 de Dión Crisóst omo. Allí se señala que Zenón en  nada reprochaba  los  versos  de  Homero

y  que trató de explicar  y  enseñar, para que no pareciera  que Homero  se contradecía y era

inconsistente,  que este  escribió algunas  cosas  conforme  a  verdad,  K a r a  áJ .í]8Eiav,  y  otras

conforme  a  opinión,  raía  Só^av.  Dión destacó que este  argumento  lo  había propuesto An-

h'stenes, aunque no lo trabajó en detalle  como Zenón  y su discípulo Perseo.  No es  fácil esta

blecer, debido  a la carencia  de  testimonios específicos, el sentido  de  esta distinción, aunque

el  significado preciso del término opinión en el sistema estoico parece ser,  como  han mostra

do Campos  (2003) p. 101-103 y V an  Sijl (2010) p. 206-212, un buen hilo conductor. Cam pos

ha  sugerido que la  distinción, quizás orientada  a  salvar  la inteligibilidad del poema, pudo

haber sido puesta también al servicio de la  función educativa que los estoicos a tribuyeron a

la  lectura  de Homero y los poetas, función sobre  la que De Lacy (1948) p. 269, había llamado

la  atención y en la que también  ha insistido Gourinat (2000) p. 141-142. A  juicio de De Lacy

(1948) p. 269-270, los estoicos entendieron que una audiencia no educada  es incapaz de apre

ciar el discurso filosófico y  sostuvieron que debe ser conducida gradualmente  a la filosofía y

a  la instrucción moral a través de la poesía, por lo que  la consideraron una especie de preparación a la filosofía. De Lacy (1948) p. 263, 271, y Campos (2003) p. 107,  insisten desde esta

perspectiva en que los estoicos destacaron  la utilidad como uno de los criterios de validación

de  los   poemas. Como  es sabido,  en la definición  de arte que manejaban  los  estoicos  se le

atribuye un cierto fin útil, EÜXPIOTOV, para las acciones de la vida (5VF1194). Las observacio

nes precedentes permiten explicar  las referencias  de Hierocles a  Homero. Lejos de estar en

marcadas en el  supuesto empleo sistemático de alegorías, son traídas a  colación, no eviden

ciando, por  lo demás , empleo de  etimologías, para reforzar puntualmente  la doctrina estoica,

si n  presentar  al poeta  como  un  filósofo estoico, sino  más  bien  como  el  depositario  de un

acervo  cultural que en ocasiones resulta provechoso citar con fines propedéuticos. Así, en los

extractos de Estobeo, Hierocles, persiguiendo  una explicación propedéutica de las cosas de

la vida, cita  a  Homero para  contrastar y  reforzar  su s propias prescripciones.  En unos  casosrecurre al poeta como auct orit as, es decir,  como  a alguien que se expresa rara  a>.r|8Etav y en

otros desestima  su s versos  como propios de quien habla rara Sú civ. En la primera mención

{Anth.  163,6), el a la ligera, aúioaxEaLúic,, que califica la referencia a los versos de Homero se

ha  de enmarcar  en el  t a x á  5óc_av de Zenón.  La referencia  al poeta  hace de término de con-

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Notas 155

traste  para resaltar la conveniencia de la prescripción filosóficamente razonada frente a lo

dicho poéticamente. En la segunda mención (Anth.  II 181, 8), por el contrario, la oportunidad,  Kcupóv  ixeiv, de los versos ha de enmarcarse en el xata   áXriflciav zenoniano, pues lo

expresado poét icam ente no sólo no contradice la prescr ipción filosófica, sino que, por el

contrario, la refuerza. Como indicó Práchter (1901) p. 21, Máximo de  Tiro  utiliza  estos  mismos versos de Homero para respaldar el mismo argumento de Hierocles. La expresión  Kara

TÓV  DauuaaiiuiaTov  ' Ojinpov, de la tercera mención (Anth.  II  505,  20-22),  aun cuando no  evi

dencie un juicio valorativo del propio Hierocles hacia Homero, predispone, no obstante, a

quien  lo escucha en términos favorables hacia el poeta, pues la referencia viene a reforzar la

argumentación  filosófica, ya que se presenta al  poeta  como  alguien que habla conforme a

verdad k-ara áXñSEiav. Se  trata  además de unos versos que son muy citados en la tradición

temática  de los Económi cos,  empezando por el Económi co   pseudoaristotélico (Cf. Práchter

(1901) p. 78-79).  Este mismo extracto (Auth.  II  506,  23-26),  pudiera quizás contener una cita

de Homero también en término positivos (M oda   XI 654,  XIII  775,  u Odi sea   XX 135). Lo mismo

cabe  decir de  otro  pasaje del  extracto  sobre el amor fraterno (Anlh.  II 664, 6-7) que podrí a

representar una cita de ¡l i ada   XXII  126 u Odi sea   XIX 163, aunque también pudiera referir a

Platón (Repúbl i ca  544d6-8 o Apol ogía  de  Sócra t es   34d). Dos referencias a Margites  (Col.  IV  22¬

24, VI43-46) constituyen la únicas menciones a Homero en E. M or.,  siempre que, claro está,

presupongamos que para Hierocles la homónima obra hubiera sido compuesta por el  poeta

(Cf.  Aristóteles, Poét i ca   1448b31) ss.). Si asi fuera el caso, la primera referencia, aunque  indi

recta, no pierde alcance propedéutica, aun cuando no se apela i pasaje alguno, bien icaiá

akr& t lav  o  xa ta  Só^av, con el pro pós ito de reforzar una tesis o prescripción. Su referencia,

puede decirse, es aún más radical, en  tanto

 que Hierocles se vale de la proverbial estupidez

y necedad de Margites (Cf. A l ci lnades   2  147e8)  para argumentar de forma directa a favor de

su  tesis central (el animal se percibe ininterrumpidamente a si mismo) , y, a su vez, responder

de forma indirecta a quienes niegan que  esto  sea posible, aun admitiendo,  como  lo haría

Margites, que el alma es una facultad perceptiva. La segunda mención a Margites (Col. VI

43-46) responde a un propósito similar.

29. No es fácil decidir si Hierocles señala que los castigos  individuales están orientados

a que la persona modifique su actitud  (Éitioipoq)!]) y en el futuro  tome mejores decisiones que

en  el pasado o quiere más bien decir que sirven para que los demás, observando su castigo,

y quizás su ÉJiLcipoipiT, tomen mejores decisiones. A favor de esta segunda lectura habla un

pasaje de  Crisipo  recogido por Plutarco (Cont radi cci ones  de los  estoi cos   1040C), pero las dos

lecturas resultan gramaticalmente aceptables. Ya Platón, distinguió, como observa  Ramelli(2009)  p. 100, el aspecto punitivo v el aspecto educativo o terapéutico del castigo.

30. Los estoicos identificaban el bien en sentido estricto con la virtud y el mal con el

vicio, y consideraban  todo lo demá s como moral mente indiferente o neutro  ( S V F l l l  117). No

obstante, en lo moralmente indiferente, que denomi naron i ó |iÉoa, tú óv á ..¡ «ov. TÚ UE-

i a£ ,i >.  TÚ áSiáipopa, distinguieron entre lo conforme a naturaleza y lo contrario a naturaleza.

Llamaron a lo primero ta  irpunyurva,  ta itpoirrovutva (Cf. Anlh.  II 502,10,  Boeri-Salles (2014)

p. 650-652),  que hemos traducido por lo preferido, y a lo segundo tú ánoupoirfUÉva. Como

indicamos en la Introducción y en la nota 39 no  todos los estoicos consideraron  estas distin

ciones coherentes con la doctrina estoica de la autosuficiencia de la virtud para la felicidad.

31. Co mo su bray ó Bonhóffer (1902) p. 899-91X), no se debe perder de vista, al leer estospasajes de Hierocles sobre los dioses y U>s padecimientos de los hombres que para los estoi

cos,  como  el mismo Hierocles repite, el mal en sentido estricto es única y exclusivamente

resultado del  virio (Anlh.  1  181,  12-13,1  182 6-7). No obstante, algunos intérpretes han visto

en  las consideraciones de Hierocles desviaciones o inflexiones de la ortodoxia estoica.   Long

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Notas 157

l os  dioses III permite cierta aproximación. Prachter  (1901) p. 22, reconocía también versiones

mucho menos tajantes de la relación entre  la divinidad  y la materia basadas en la comparación  con la actividad del artesano en las que se señalaba que asi  como  el artesano relega ensu  trabajo bajo ciertos aspectos la materia con la que trabaja en aras de la obra completa   final,as i también dios relega en aras de la economía del   todo  ciertos aspectos que pudieran  identificarse con el ámbito de la materia (SVF   II 338-330, Cicerón üe l a   mfililí  il de  tos  di oses   III

86). Para Prachter  (1901) p.  23-25,  la contraposición entre  los cuerpos celestres v la materiaterrestre no era de raigambre platónica sino aristotélica y representaba, en realidad, un desarrollo de planteamientos estoicos clásicos. I'ara Umg,  Isnardi  y  Ramelli,  la vinculaciónentre  la materia y el mal y la contraposición  entre  los astros v los cuerpos terrestres, señaladas por Hierocles, representaban la irrupción en el estoicismo de un dualismo ajeno al monismo prnvidencialista de la escuela. A nuestro parecer esta interpretación de los pasajes de

Hierocles  es innecesaria y excesiva. Los extractos de Hierocles sobre los dioses, como biendestacó  Práchter. constituyen ciertamente un documento incompleto de los planteamientosde Hierocles sobre el tema. Se echa en falta, por ejemplo, un tópico central de la teodicea; laexculpación de los dioses de los padecimientos del hombre virtuoso (Cf.  Long   (1968) p. 331,S V f  II  338, Cicerón De l a natural eza  de  l os  di oses   III  79, 81). No obstante, por lo que podemosjuzgar  a partir de los extractos  conservados, 1 lierocles no afirma que la causa del mal sea lamateria ni tampoco que sea la principal causa de nuestros padecimientos. Del primero lo esexclusivamente el vicio y de estos,  como hemos señalado, lo es en parte la materia, pero lo estambién  la fortuna y, en mavor medida, el  vicio.  Hierocles no sustantiva la materia  comocausa de nuestros padecimientos y mucho menos  como  causa del mal, señala simplementealgo que no tiene el dramátic o alcance cosmológico que. apresuradamente, le atribuyen losintérpretes  mencionados y sí una gran tradición en la filosofía antigua en general, a saber,que el mundo en el que el hombre habita presenta resistencias, obstáculos (Cf. Anth.  II 664,1) e inestabilidades (Cf. la propuesta ™ Si ésiyria... <áotaiá éoriv óxrt' ÉviolE  icai  tiúvSuaxpno-tiov «111« eivai> de  Philippson  (1933)  p. 106, para colmar la laguna en Anth.  II 182,30) que le caucan padecimientos. Cicerón se refirió claramente a  este  planteamiento estoicoen  Di' la natural eza  de  los  di oses   II 35-36, mediante un verbo muy cercano a la expresión   utilizada por Hierocles: o&sislere. La conciliación de esta interpretación con la teodicea clásica deCrisipo  no resulla problemática, pues no se habla de una obstaculización a la actividad dedios  (SVF  II 269,  De la natural eza  de los  di oses   II  36)  sino a la vida del hombre: obstaculización,por  otra parte, tan asimilable y prevista en la economía del universo que la naturaleza  misma, es decir dios, provee  al hombre de medios y aliados para enfrentarla [Anth.  II  664,  4-12).Long   (1996) p. 305-306, vio en los pasajes del extracto que consideramos planteamientos tan

alejados de la ortodoxia estoica que le llevaron a preguntase si éste no pertenecería más biena Hierocles de Alejandría. Sin embargo debería haberse preguntado si estos  planteamientostienen  eco en oíros extractos  de Hierocles y si en verdad Hierocles de Alejandría hace de lamateria un limite al poder del demiurgo y el origen del mal. Hemos mostrado que la primerapregunta tiene una respuesta afirmativa. Para obtener una respuesta negativa a la segunda lehubiera  bastado con reparar en las consideraciones al  respecto  de Prachter  (1901)  p.  19-20,pues,  en  efecto, Hierocles de Alejandría no sostenía las tesis (Cf.   Schibli  p.  336-338,  Hadot p.24-30) que  Long  presupone al poner en duda la pertenencia del extracto a Hierocles el estoico.

32. Sobre la utilización de la etimología en el estoicismo Cf. supra   nota 28. Epicteto

(Disertaciones   II  10,11)  observaba que la consideración de los nombres (ciudadano, padre,hermano, etc.) siempre sugería los actos que eran apropiados a cada una de  estas figuras.

33. Como observó Prachter  (1901) p. 35, el texto de Hierocles e incluso el ejemplo de la

mano recuerda un pasaje  inicial  de la Pol ít i ca  de Aristóteles (1  1253al9-29) peni también un

pasaje de Epicteto (D i sert aci ones  II10,4-5).  No obstante,  tanto Prachter  (1901) p. 336-37, como

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158  Javier   Aoiz, Deyvis Deniz y Blas Bruni Celli

Ramelli  (2009) p.  104-105,  destacan que la tesis estoica de ¡a unidad del cosmos suponía un

tratamiento de la relación entre el  todo y las partes  distinto del aristotélico. La insistencia deHiérveles en señalar l a  identidad de lo  út i l  para   el  ciudadano v lo útil para  la patria (v a la  inversa)  parece  apuntar a esta reformulación estoica, pues lo útil es considerado por Hierocles• partir de su identificación con lo verdaderamente provechoso, es decir, el bien, la vir tud ,encamada en Zeus , y el sabio (Cf. Bonhóffer  (1894)  p. 95). Hierocles considera la figura delciudadano y la de la patria a partir de esta tesis central del estoicismo. Los epicúreos, por elcontado,  comprenden lo útil a la comunidad a partir de la segu ridad, uiPfoAl  10, provista porun a  invención, los pactos,  que consideran  netamente  humana (Cf. Goldschmidt (1977) 71-83,201-203,  Müller (1972) p. 73-76,96-104).

34. El comienzo del extracto se presenta  como una conclusión de lo que se acaba de exponer; sin embargo e l extracto que le precede  en la compilac ión de Estobeo no satisface estaestructura argumentativa. Práchter (1901) p. 37, conjeturó que el puente  entre este extracto yel  que analizamos vendría dado por un texto en el que se señalaría que lo verdaderamenteútil es la virtud, lo cual explicaría que el  extracto  comience con el señalamiento de que comportarse adecuadamente con la patria implica estar alejado de  toda  pasión y enfermedad delalma (Cf. Epicteto, D i sert aci ones   II  17, 31). Hierocles parece orientar  su   argumentación desdeun a  de las paradojas estoicas que  tanto chocaron a los antiguos: la afirmación de que sólo elsabio es libre y ciudadano. Sólo el sabio, en efecto, está libre de  toda  pasión y enfermedad delalma. Vogt  (2008) p. 76,80, 99,111,128-135,  ha analizado el valor epistemológico y normativo de esta paradoja y ha señalado que la redefinición del vocabulario ordinario que inspirano supone discontinuidad con  este.

35. Práchter (1901) p. 39-40,  apreció un aire conservador en el rechazo de la mLvuupyLude leyes y costumbres que se revela también en las quejas sobre el presente del  fragmento deHierocles extraído de su supuesto Económi co  (Ant l i .  III  697  16-18).  Séneca señala que segúnPosidonio los sabios,  entre  los que incluve a Zalenco, fueron los legisladores del pasado(Epísto l as M oral es  a  Luci l io  90, 6). Los epicúreos se inscriben, por  el  contrario, en una tradiciónanti-vupoeéiriq (Cf. Campbell (2003) p. 275-276, 304-310).

36. Sobre la relación entre  la ley y la costumbre en el estoicismo y la influ encia de  Aristóteles Cf. Práchter (1901) p. 42^3. Práchter señala que la alta valoración de la costumbre sedebe a su mayor proximidad a la naturaleza, ya que no es resultado de un  acto voluntario deestablecimiento, Oéoic,, como  las leyes.  Ramelli  (20O9)  p. 11)7,  ofrece  bibliografía actualizadasobre el tema.

37. Práchter, ademá s de analizar meticulosamente los  extractos  de Hierocles sobre

el  matrimonio e indicar numerosísimas concordancias de sus planteamientos con  estoicos

como  Antípatro, Séneca, Musonio Rufo y Epicteto, con el rétor Teón, Cicerón y Dión de

Prusa,  dedicó un extenso excurso  a la historia del tópico nepi yópou (Cf. Práchter  (1901)  p.

121-150)  que,  como  señalamos en la introducción, fue reconocido en la primeras reseñas

de H icrok ia  áer  Sl oi ker  como  uno de los  aportes  de la obra.  Ramelli  (2009)  p.  108-123,  no se

refiere a estos  análisis de Práchter al comentarlos, a pesar de que sus notas  están orientadas

fundamentalmente a mostrar  concordancias y paralelos de los planteamientos de Hierocles

sobre el matrimonio con varios de los autores  considerados por Práchter y presentar una ex

tensa bibliografía actualizada al respecto.  En el excurso  sobre el tópico nepi yápou Práchter

sostuvo que su origen no estaba propiamente,  como  había sostenido Bock  (1896),  en Aristóteles y los primeros peripatéticos sino en las diatribas estoicas, las cuales incorporaban al

gunos planteamientos que la estoa  antigua y media había  adaptado  de Aristóteles. Foucault

(1986) p.  147-164, y Deming  (2004) corroboraron la impronta estoica del tópico rcrpi fd fioven

la  antigüedad- Como señalamos, a partir del Económi co  de  Jenofonte y el pseudo-aristotélico

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Notas 159

Económico   se documenta una tradición temática muy amplia que incluye la consideración  de

múltiples  temas  relacionados  con el  matrimonio,  como  la elección de la esposa,  la  relaciónentre  los  esposos,  las   relaciones  con los hijos, el trato de la esposa hacia  los  esclavos,  los

argumentos  a  favor  y en contra  del matrimonio,  el debate  en tomo a si el sabio debe  o no

casarse,  etc. Estobeo titula el extracto con  la indicación EK  toü Ilcpi  TÓUUD, pero en la primera

línea  del  extracto (Anl h.  II 603, 8-604, 3),  encabezado con  la simple indicación  '[epoK^iouc,,

Hierocles se refiere  al tópico acerca del matrimonio  y la procreación, nept  TOTI yáuou Kai xfjc,

mufionoiiac,. Práchter (1901) p. 66-67, destacó que no era fácil decidir si el texto de Hierocles

extractado por  Estobeo tendría  como  titulo esta segunda denominación, abreviada  por Es

tobeo en el encabezamiento del primer extracto (Ant h.  II 502 ,1-7) o bien sería  este último el

título  escogido  por Hierocles dado  que el tópico  itEpi  yápou incluía usualmente considera

ciones sobre  la procreación.

38.  La  ausencia de partículas de conexión sugería, a juicio de Philippson (1933) p. 103,

que  se trataba del comienzo  de una sección independiente.  En su opinión  este extracto se

guía al dedicado a las actividades  del  hogar (Ani h. 01696, 21-698,4). Chista  era de la misma

opinión. El eco del comienzo de la Polít i ca  de  Aristóteles en el texto de Hierocles parece claro.

A  juicio de Práchter (1901) p. 67, los estoicos  se  apropiaron tempranamente  de  planteamien

tos de  la Po lít i ca  de Aristóteles.

39.  No es  fácil decidir  el alcance de la expresión év  toíc,  riEpi  OÍKOJV.  Práchter (1901) p.

8, interpretó que Hierocles se referia al Económi co. Lo mismo  consideró Giusta  (1964) p. 172¬

173.  A su juicio el Económi co   precedía  al  irepi yáuou. Las dificultades del matrimonio  y las

turbaciones originadas  por los hijos constituían  un tópico documentado desde Hesíodo al

que se habían referido  en el  pasado Anaxágoras, Demócritoy Antifonte (Cf. Pendrick  (2002)p.  192-197,380-388).  En el helenismo alcanza particular relieve la cuestión de si el sabio debe

o no  casarse  y engendrar hijos. Teofrasto  y los cínicos respondieron negativamente. También

Epicuro,  según algunos testimonios,  se orientó en la  misma dirección.  Lo s estoicos,  por el

c o ntr a r io ,  parecen haber respondido afirmativamente  (Cf. Schofield  (1999) p. 119-127). El

texto de  Hierocles presenta,  no obstante,  una matización importante pues  si  bien incluye

el  matrimonio  entre  lo  preferido,  es decir,  entre  los  indiferentes conformes  a  naturaleza,

destaca que bajo ciertas circunstancias  no  resulta preferible (Cf. Cicerón, Acerca  de  los  fi nesIII68).  Isnardi (1989) p. 2224-2225,  señala que el concepto estoico tradicional, rechazado  por

Aristón  (Cf. loppolo (1908) p. 149-154). era ta  itporr/uÉva  y que el término  ra  nporiyoújiEvov,

utilizado  por Hierocles,  se debe probablemente  a  Antípatro. Forschner  (1981) 192-196,  ana

lizó  el  término nepiotamc,  y la diferencia  entre  ra6f|KOVTa nEptatatiKÓ  y  KOBTIKOVTB  avenitEpioTádEco^,  haciendo énfasis en  su  relación con las consideraciones de ta tradición filosófi

ca  en t o m o a los bienes externos y la  vinculación entre las acciones  y  las circunstancias. Vogt

(2008) p, 193-198,  presenta  un ba la nc e  actualizado  de las interpretaciones  de la distinción

entre estos términos de la  ética estoica. Cf. asimismo Boeri-Salles (2014) p. 686-690.

40. Práchter (1901) p. 70,  consideraba probable  que el término auvSuaaiiKÓc, fuera uno

de  los elementos  de la Pol i t ka  de Aristóteles  adoptado por los estoicos. Hierocles  usa  tam

bién  el término cu v a c a r í  ti KÓC, en £. M or. (Col. XI 15).

41.  Es una metáfora que Hierocles también usa en E. Mor. (Col.  II50-51) referida a los ani

males. En este texto califica asimismo a la naturaleza  de habilísima, Seivñ (E. M or. Col. Vil 3).

42. En este pasaje se  puede comprobar  la pluralidad de significados del térmi no ipúm;,

en  el estoicismo. Sobre  la  diferenciación  entre  la planta  y el animal  Cf. E. M or.  IV 24-27, y

supra   nota 4.

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Notas 161

los hombres en el manejo de los as unios de la vida,  pues su inmadurez, la mala elección de la

esposa y la realización del matrimonio por motivos espurios son las causas de un matrimonio pesado y difícil de sobrellevar. Hierocles los acusa además de absurdos, pues ai estimar

que el matrimonio es pesado y difícil cometen la estupidez de buscar de cualquier manera v

en  cualquier lugar amigos y compañeros como  aliados contra futuras desgracias y rechazar

la alianza y el auxilio del matrimonio y los hijos, provistos por la naturaleza, las «alumbres

y los dioses. También a los segundos los acusa de incoherentes, pues al negarse a engendrar

hijos  acusan a sus propios padres, quienes les engendraron, de insensatos. Sin embargo no

por ello abandonan la vida sino que se complacen en seguir vivos.

47. A diferencia de Musonio, quien sostenía que se han de criar a   todos los hijos (Cf.

Ramelli  (2009) p. 118-119), Hierocles señala que se ha de criar al mayor número posible y re

conoce que la mayor  parte  no lo hace por amor a la riqueza y temor a la pobreza.  El  extractocontiene argumentos adicionales sobre la utilidad del matrimonio y  reconoce en este y en la

procreación  un deber, una deuda y un acto de gratitud hacia los padres. Hierocles se había

referido ya a la utilidad que los hijos suponen para los padres. Ahora amplia el ámbito de

los favorecidos a los abuelos, los amigos y los parientes, l'ara   todos  ellos los hijos son una

garantía  de seguridad, itoipáí-eta, contra las vicisitudes de la  vida.  Hierocles insiste una v

otra  vez en cómo las diversas relaciones sociales constituyen auxilios y alianzas naturales

contra estas. El matrimonio y la procreación son el fundamento de   este  tejido social y en

último término de la patria. Su existencia y permanencia depende de ellos; por eso Hierocles

subraya  que prácticamente no engendramos hijos tanto  para nosotros mismos como para la

patria, pues su seguridad y permanencia depende de ello.

48. Tanto en este pasaje como en Anth.  II   660, 18, el término npóownov, persona, no es

utilizado  por Hierocles en un sentido activo, es decir, en referencia al sujeto de npoaipíoiq,

de elección de  vida,  que aflora en Epicteto  como signo distintivo del concepto  de "persona"

(Cf.  Foschner  (2005) p. 312-317) sino en sentido pasivo, como  objeto de determinados debe

res (Cf. Práchter (1901) p. 53).

49. La compar ación de los padres con los dioses es tradicional en la cultura griega. Prá

chter  (1901) p. 45-18,  aporta numerosos testimonios de ello, como por ejemplo Él  ka  a  Nkóma- co  IX 1365a 23-25. Señala asimismo que la calificación de los padres como segundos dioses es

de impronta estoica y se deriva de la tesis estoica de la unidad del cosmos y la presencia del

logos divino en  todos los ámbitos del mundo. Del paralelo tradicional entre dioses y padres

los estoicos pasaron a su calificación de dioses terrenales. La casa es asimilada a un temploen  el que los hijos han sido consagrados por la naturaleza  como  auxiliares y sacerdotes al

cuidado de los dioses domésticos, es decir, los padres (Anf/¡.  I I 642,1-5).

50. También Aristóteles señalaba en Ét i ca  a  Nkómaca   VIH  !163b  14-26,  que nunca se

puede colmar el honor debido a los dioses ya los padres. El hijo siempre es deudor del padre

y debe pagar, pero nada puede saldar la deuda de lo que el padre ha hecho por él. Hierocles

complementa la idea con una consideración que tampoco  es extraña a Aristóteles: como  los

hijos  son obra de los padres pudiera decirse que incluso las acciones de los hijos son obra

de estos.

51. El pasaje es  otra  muestra de la huella de  Jenofonte  en los  extractos  de Hierocles.

En Recuerdos  de  Sócra t es   II 3-6, Sócrates hace ver a su hijo Lamprocles el  agradecimiento quelos hijos deben a sus padres, pues además de darles el ser, los crian y educan y cuando son

pequeños  y no pueden dar • entender qué les falta, la madre conjetura lo que les conviene

e intenta satisfacerles.  Kamelli  (2009)  p.  121-222,  ha subrayado que los estoicos romanos

repararon en aspectos de Sócrat es muy diferentes de los enfatizados por Platón. Les interesó

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162  Javier   Aaiz, Deyvis  Deniz  y BííJS  Bruni  Ceiii

más la conducta de Sócrates que los planteamientos teóricos que desarrolla Platón a partir

de Sócrates.52. El extracto  presenta dos marcas de su condición fragmentaria. En An th .  II 643, 4,

Hierocles señala que se ha de infundir en los padres en  pri mer  lugar   una buena disposiciónde ánimo, lo que hace suponer que  tras  las correspondientes observaciones mencionaba, almenos, una segunda obligación de los hijos hacia los padres. En el  texto conser vado, ciertamente, no está tratada. El extracto  concluye, asimismo, con la observación de que es  grato alos padres que los hijos honren a quienes ellos quieren y favorecen, de ahí que  estos  debanquerer a los parientes y velar por ellos. Hierocles señala que a partir de  este  señalamiento seesboza el descubrimiento de otros  deberes ni pequeños ni casuales,  entre  los cuales parecenincluirse  los resultantes de la preocu pac ión de los hijos por sí mismos, tó pic o que no  aparece

tratado  en los  extractos  de Estobeo, aunque quizás en An th .  II 673,  12-14,  se deba ver unamención a este  tópico.

53. Como destacaron Philippson (1933) p .  107-110 y   Ciusta  (1964) p.  170-173. í>jto8nKTi

{Anth.  II 660,15, Anth.  II  672),  6*08*1800 (Ant h.  1731,1-2)  y itpócftunuv (Ant h.  II  660 18) sontérminos técnicos de la parenética estoica. Séneca consideró las diferencias  entre preacepl a   ydecret a   (fióyuaTti) y criticó las posiciones de quienes, como  Aristón (Cf. loppolo  (1980) p. 123¬130) estimaban irrelevante los preceptos  o, por el contrario, consideraban que  estos  bastabanpara regular la vida y que los decreta   o principios de la sabiduría moral eran superfluos. Ajuicio de Séneca los preceptos son útiles, pero requieren del principio ordena dor constituidopor los decret a  o  hcr¡\ i at.a   (Cf. Epístol as  M orales  a  Luci l io   94 y 95). Sobre  estas dos  cartas de Sneca Cf. Mits¡5  (1993) p, 293-312  y Vogt  (2008) p.  193-198,  quien discute las interpretacionesmás recientes de  la distinción entre preacept a  y  decret a.  Sobre  el concepto estoico de npóotonovCf. Forschner  (2005).

54. P rách ter recon oció que no había encontrado ningun a corresp onde ncia  exacta  deeste  pensamiento en la antigüedad, aunque existían planteamientos análogos en varias tradiciones (Cf. Prácht er (1901) p.  54-55).  Ramelli  (2009)  p.  123-124,  en su comentario al pasajeofrece  una extensa bibliografía sobre los paralelos  entre  el Nuevo Testament o,  Hierocles y lafilosofía moral helenística.

55. Este  apotegma  era atribuido al socrático Euclides (Cf. Humbert   (1995) p. 299). Lorecoge  también Plutarco en el  tratado D e la ira  (462C)  y en Del  amor frat erno   (489D), lo que a

juicio  de Práchter indica que se  trataba  de un dicho muv citado, Cf. Práchter (1901) p . 58-59.56. La misma comparación se encuentra en Recuerdos  de  Sócrat es   II 3,17, de Jenofonte,

un  autor  muv apreciado por los estoicos, cuyo   influjo parece haberse  acrecentado  en la  filosofía popular estoica. Sus huellas son claras en varios pasajes de los  extractos  de Hierocles.

57. Es una comparación recurrente en el estoicismo,  como  prueban las numerosas correspondencias recogidas por Práchter (1901) p. 60,  entre  las cuales, sin embargo, no  aparece

una de las  cartas  de Séneca (Epístol as  M orales  a  Luci l io  96) en la que se compa ra la vid a a lamilicia.  Gigante  (1967)  p.  461-462,  llamó la atención sobre esta  carta  en una breve nota alpasaje de Hierocles y señaló que Leopardi se interesó por  este  texto  de Hierocles.

58.  Cf . Homero, Odi sea  XfX163, l i t ada   XXI1126, y Platón, Repúbl i ca  544d6 ss., y Apo l ogía  34d.

59. Cf . £. Mor.  Col. XI18-20.

60. Este extracto  y, en concreto,  su imagen de los círculos concéntricos constituye unode los pasajes de Hierocles más célebres y citados hoy en día. Curiosamente Práchter   (1901)p. 9-10,  61-63,  no le dedicó mucha atención. Se interesó por la indicación que, a su   juicio,contiene (Ant h.  ¡I 672,  12-13)  respecto  al supuesto capitulo sobre las virtudes señalado en

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No lu s 163

Anth.  1  63, 10-11  (Cf. ntpTtl   nota  25),  destacó algunas correspondencias  de  la imagen  de  los

:irt ulos concéntricos y mostre,  h  filiación estoica  de varios términos utilizados por Hieroclesen el extracto. Práchter subrayó  la predisposición de los estoicos  a utilizar ejemplos gráficos

y observó que también Séneca  utiliza  la imagen de los círculos concéntricos (Epístol as  M oral esa  Luci l io  12 6), aunque, en su  caso, está dirigida  a representar,  al igual que la  imagen  de la

escalera  de la que se acompaña,  las etapas de la vida de la  persona. Llama  la atención que

Práchter no se  refiera  a la  OÍK-EÍOIOIC, social, que la mayoría  de los intérpretes contempo rá

neos  ve n plasmada  en el extracto  de  Hierocles, aunque,  en verdad,  tampoco  se  refiere  a

la  olKekxnc,  al comentar otros pasajes,  como Ar i lh .  I I 502, 20-503,10,  en el que su presencia

pareciera obvia.  En realidad Práchter no saca  a  relucir  la teoria de la oiiceúoeiic, a lo largo de

sus minuciosos análisis dedicados  a probar  la impronta estoica  de los extractos de Hierocles.

Diversos  testimonios (Cf. Plutarco, Contr adi cciones  de  l os  estoi cos   1038B.  Porfirio, Acerca  de  l a

abstinencia   ¡II  19,2, Cicerón, Acerca  de  l os  fines  II I  62  ss., Acerca  de  los  deberes   I 11-12) y críticasde los adversarios {Coment ari o al  Teet et o)   evidencian que los estoicos hicieron de  la OÍKEÚUOIC,

el  origen de la justicia. Schofield (1995) ha mostrado que, en realidad, al igual que en otrostemas  (Cf. supra   nota  26) los estoicos desarrollaron  una  aproximación dual a ¡a  justicia:  una

a partir de la teoria de la UÌKEÌGIOIC, y otra a partir de la física, específicamente, de la teología

estoica racionalista.

61. Cf. Epicteto, Enmi i r id ion   33, 7. Aunque en el fragmento se destaca  que los círculos

concéntricos  conciernen  a las relaciones  entre  las  personas,  no se  puede dejar  de  lado esta

referencia  a las cosas  marcada  en el primer círculo, pues,  cabe  preguntarse (Cf,  De Coelho

(2010)  121-122,132-134) si es aplicable en  algún sentido también  a ellas, o  más precisamente

a nuestra relación  con las cosas,  el modelo  de los  círculos concéntricos. En E. Mor. Col .  IX5-6,7-8,  Hierocles, como señalamos, se refiere  a una  UÍKEKIHJIC, aipEiuoí y  ÉKXEKTIKTI  referida

a  las  cosas extemas.  El modelo  de los círculos concéntricos encierra implícitamente por su

iteración  una complejidad  en la que no se  suele reparar, pues, como  observa Boeri  (2013) p.

243-244, la extensión o expansión del interés por mí hacia el interés de  los dem ás, constituye

una dinámica  que atañe a toda  persona, por lo que obviamente,  la expansión de  los círculos

no puede  ser  asimilada  a una especie  de  onda unidireccional  ya que el modelo  es  mucho

más  complejo.

62. Hierocles,  como  señalamos, se refiere en £. M or. a la  OLKEÍOKTIC,  EÚVOIITIKIÍ del animal  consigo mismo (Col. IX 3-9).  Lamentablemente  lo recuperado  de  esta columna  y de la

siguiente se reduce  a  unas diez líneas, por lo que desconocemos las consideraciones  de  Hie

rocles sobre esta modalidad de la OÍKEÍUIOK;.  Para mostrar  la imposibilidad de  fundamentarla justicia en  la  oiKEiiuaic, el anónimo Coment ari o al  Teel et o  pone de relieve  la existencia de una

oposición  insalvable entre la ÜÍKEÍOXIIC, npóc, Éauui y la  social a partir del señalami ento de  que

ni  siquiera  la  primera trasluce homogeneidad,  ya que no nos apropiamos  o estamos  fami

liarizados con  nuestras  partes de la misma manera;  no estamos apropiados  o familiarizados

con los ojos o un dedo  como  lo estamos con el cabello o las uñas, como lo prueba  el hecho de

que no nos "extrañamos" por igual frente  a su pérdida, sino más en unos  casos y  menos en

los otros (Coment ari o  al  Teet el o  Col . V 6-16, Cf . Bastianini-Sedley (1995) p. 491-493),  Hierocles

reconoce  asimismo que la atenuación de los lazos de  sangre merma  la benevolencia. Hiero

cles no ve en ello objeción alguna  a su  modelo  de  los círculos concéntricos. Más bien orienta

este  hecho  a poner  de relieve que el  modelo integra facticidades  y tareas  morales. Hierocles

subraya, en efecto, que hemos de compensar  la atenuación de la benevolencia esforzá ndonoscon diligencia  y  empeño en  la asimilación  de  los otros (Ant h.  II  672, 16-20).  En el extracto

sobre  la  amistad fraterna Hierocles señala que la  propia naturaleza  nos ha provisto  con una

gran ayuda para asimilar a quienes  no están ligados con  nosotros por lazos de sangre:  la ra

zón (Ant h.  II 664, 4-11).  En este extracto utiliza  el verbo é^tfiuiouai (Ant h.  I! 664,10).  En  el  que

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164  Javier Aoiz,  Deyvis  Deitiz y Blas  Brwú  Celii

comentamos  emplea el sustantivo r^ouoicucnc,, que, como  observan Boeri-Salles (21)14) p. 527,

evoca la expresión platónica óuoíiuaic, Beii). Ambos térmi nos (é^iSióonai, é^onoítooic,) poseenla  misma estructura y probablemente han de ser interpretados a partir del estrechamiento de

los circuios, ouvoXKrj  TCÜV KÚKXOIV  que Hiéreteles presenta  como precepto  derivado del mo

delo de los círculos concéntricos  (AHffi. II 673,  9-11). A juicio de  Blundell  (1990) la continui

dad  entre  la uiseícuene, personal y la social que muestra el  extracto  de Hierocles suscita una

cuestionable extensión del egoísmo al altruismo, que en todo caso sólo en el sabio se cumple.

Sólo en estese  subsume la OÍKEUOOIC,  social en la oix-EÍtuaic, personal y se da una perfecta  uni

dad  entre  la preocupación por uno mismo y la preocupación por los demás,   Blundell  (1990)

p.  235-236.  McCabe conjetura que en el estoicismo se dieron dos versiones de la   OÍKEÍOXIIC,

social  inconsistentes. La primera, proveniente de  Crisipo,  se fundamentaba en la idea de la

identificación  con el otro (MacCabe  (2005) p. 426-4289, mientras que la segunda, de la que el

extracto  de Hierocles sería una muestra, se centraba en la idea de la extensión del egoísmo

[ Ibidem   p.  419-424).  Algra  (2003)  p.  289-291,  observó que constituía una incorrecta directriz

interpretativa abordar la teoría estoica de la  OÍKEYGKJIC,  social a partir de la equiparación con

temporánea  entre  justicia e imparcialidad. Sorabji ha sugerido resonancias del  extracto  de

Hierocles en Tertuliano y precedentes de la tensión entre  la extensión del yo de Hierocles y

su  vulnerabilidad en Cicerón, Cf. Sorabji (2005) p , 43-44,  194.

63. En el aparato crítico Hense {Ai üh.  III 696) ponía bajo sospecha el titulo del extracto

e indicaba que Prachter era del mismo parecer, por lo que editó  ÉK   toú  OÍKOVOUIKOO  entre

corchetes. Natali  (1995)  mostró la amplitud de los significados del término economía en la

antigüedad y señaló cómo a partir del Económi ca  de Jenofonte y el pseudo-a risco tél ico Ecoiró-

mica   se documenta una tradición temática mu y amplia en la que caben desde reflexiones ent o m o  a la definición de la riqueza y la adquisición y manejo de bienes hasta observaciones

sobre las cual idades y caracterí sticas de la casa o sobre la vida cotidiana del propietario

rural  pasando por  todo  tipo de consideraciones sobre las múltiples relaciones existentes en

tre los que habitan la casa:  entre  el marido y la esposa,  entre  la madre y los hijos, e n t r e  los

dueños  de la casa y los diferentes tipos de esclavos, etc. Resulta, por ello, una literatura muy

interesante para apreciar las inflexiones que las filosofías helenísticas introdujeron en los

numerosos tópicos que acogía. En Jenofonte y Aristóteles la eco nom ía de la que se ocupaba

los  tratados  denominados  Económico   era considerada  como  una especie de conocimiento

práctico  incluido en la ética. Las reformulaciones de la ética desarrolladas por las filosofías

helenísticas  subrayaron en esta temática tradicional tópicos que no habían sido centrales,

como, por ejemplo, la vinculación del sabio con  todo  lo que significaba la casa. A juicio de

Isnardi  (19H9) p. 2202-2203,  no se podía afirmar con certeza si los extractos del  Jtepi  yóiiínj y

del  DtaovOlUKÓf formarían  parte  del  todo  constituido por el  tratado  de los deberes del que

parecían  formar  parte el  resto de los extractos o bien o eran dos  tratados  independientes.

64.1'or  lo que se puede juzgar a partir del Económi co   Vi l  22-31 de  Jenofonte y del pseu

do-aristotélico Económi co   I, un tópico central de  este  tipo de obras era la división de las

ocupaciones de esposos y esposas y su justificación mediante la apelación a las capacidades

distintas de  u n o s  y  otras.  En general,  como  se comprueba también en los  extractos  sobre

el  matrimonio de Hierocles  (Antíl.  II 504 2-3, ¡4 , 3, 24- 506, 5) al hombre se asignaban las

actividades fuera de casa y a la mujer las domésticas, aunque Hierocles insiste también en

el  intercambio de las actividades del hombre y la mujer, al que se referían asimismo  autorescomo  Musonio Rufo (Cf. Ramelli  (2009) p .  129-130),  en  tanto  contribuía a la virtud, la cual

concernía  del mismo  modo  a! hombre y a la mujer.

65. Prachter  (1901)  p.  64-65,  señaló que las consideraciones de Hierocles sobre la

QÜrmjpyicf  respondían al espíritu de Musonio Rufo. También Ramelli (2009)  p.  131-132, in -

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Nota   165

siste en ello y destaca concordancias con Dión. A su juicio, Hierocles defiende la uÚTutipYm,

al  igual  que  otros estoicos, en claro contrasto con la actitud de desprecio del trabajo manualcaracteristico de la Grecia clásica. No obstante, ya Jenofonte, un autor muy valorado por losestoicos y, como hemos mostrado, claramente presente en los extractos de Hierocles, destacaba en EoanJwto  IV el efecto nocivo en el cuerpo y en el espíritu de los oficios manuales de

la c iudad v recomendaba la agricultura como un a actividad noble que genera placer, incremento de la hacienda y entrenamiento del cuerpo para hacer cuanto corresponde a un hombre  libre.  En este  contexto  Jenofonte relata la anécdota (Económi co   IV 20-25) en la que  Cirose enorgullece de haber plantado árboles con sus propias manos y señala que no hay un díaen  que deje de ejercitarse en las tareas agrícolas. Así como las tareas agrícolas proporcionanvigor y  salud  al hombre libre así también amasar y humedecer la harina, sacudir y plegarmantas y vestidos, son ejercicios que Jenofonte recomienda a la mujer libre en beneficio de

su  salud  y aspecto (Cf. Jenofonte, Económi co  X  10-12).

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GLOSARIO:VOCES Y TEMAS SEMÁNTICOS

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G L O S A R I O :V O C E S  Y  T E M A S  SEMÁNTICOS

A .

ay.

á y e i v : d i s p e n s a r ( s c . e s t i m a c i ó n / h o n r a ) .

 Anth.  I 731,11  &  I I 6 7 3 , 1 8 .

CtycíYeív/ttYovTai: casarse.  Anth.  I I 506,

10 & 506,14.

á x O é v T o :  ser c o n d u c i d o .  Anth.  I I 662, 8.

( S i á - é cJ+ rr , . S i e t ;óye o0 a t /5 i e ^ o .y( ü Yi i :

s e r c o n d u c i d o / c u r s o  de  v i d a .

 Anth.  I I 699, 15 &  I I  505,1.

(e icj+oy.  EÍ0T|ypéva:  i n t r o d u c i r .  Anth.

I  734, 6.

(7ic¡pá)+ay. JiapfiyceyEv/napTiYpévov:

i n t r o d u c i r / h a b e r s i d o t r a í d o . Anth.  I I 664, 5 &  I I 6 0 4 , 1 6 .

cíyaG.

áyaB{á/oic,/6]v):  b i e n e s .  Anth.  I I 1 8 2 ,  4;

182, 5; 181,13; 182, 8; E. Mor.  V I 5 8

&  X I I 1 8 .

áyae(oí/6v/óe) :  b u e n o .  Anth.  I I 503, 21;

1733,14  &  I I  182,1.

á ya Oo- n oi fócJ . c i ya Oo- Tcoi oü :benefactor.  Anth.  I I 1 8 1 ,  27.

ayan.

áyarcriceoic , :  afecto. Anth.  I I 662, 6.

«yelaoT.

(oúv)+aY£Í.acfT. oi)vc<YEÍ.o:aT(iKÓc J/

I K O Ú C J :  gregario.  Anth.  I I 5 0 2 ,  17

&  E . Mor.  X I 1 5 .

cupe.a í p e o i v : e l e c c i ó n / e s c u e l a.  Anth.  I I 6 4 1 ,

4 & E. Mor.  V I I I 1 0 .

cnpeÍTiKií/TiKCüc,):   e lect ivo/

e l e c t i va me n t e .  E . Mor.  I X 5 &  I X 7.

(ccv)+aipE.  á v c t i p e í v :  matar. E. Mor.  I I

16.  á vc í í p e cn c , : d e s t ru cc i ón .  Anth.

I I  7 32,13 & E. Mor.  V I I  9.

( a u 0 ) + a i p e . a ú e a i p é t o i c , : d e c i s i ó n

p r o p i a .  Anth.  I I 1 8 1 , 1 6 .

(SiJ+rxipe. SiopeTÉov:  hay que

dist inguir . Anth.  I I I  696,23.

(ecj+cupe. Encapé-e toe,:  e sp e c i a l me n t e .

 Anth.  I I  661,6.

(ítpó)+cctpe.  j tpoaípe(oiv/oEi) :

d e c i s i ó n / e l e c c i ó n .  Anth.  164,14  &

I I  604,9.

uioO.

aioO(ávETai):  percibir .  E Mor.  I l a ;  K T X .

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170  Javier   Aoiz, Deyvis Deniz y  Blas  Brani Celli

aíc>e(T|cíei):  percepción. E. Mor. 1 32;

KTX.

aio-6(r|TiKf|): perceptivo. E.  Mor.  IV 24

&  IV 42.

(ává)+cuo6. avaicf6í|T(iX,.  hallarse

carente  de percepción, E,  Mor.

I I  4 .

(«vd-EJtí)+ctir56.  d:vE7raí(T8r|Tov.  estar

desprovisto de percepción. £.

 Mor.  IV 55.

(cóv)+cacf6. aovaíoOnRic,. conciencia.

E.  Mor.  I I 3;  KTX. OUVCCIOOÓVETOI.

tener  conciencia/ser  consciente.

E.  Mor. II 20;   KTX.

CUTI.

ornta/oi/oc,): causa/causante. Anth.  I I

182,10; 164,3 &  II181,14;  II181,

12; 182, 3 & E. Mor.  I II19

afr í fac j :  causa. Anth.  I I 506,16  & £.Mor.  VI 40.

CÍKOp.

cocapl.Tic,): rápidamente/corto. Anth.  I

733,21  & E. Mor. XII14.

CÍKOXOUO.

ÓKÓXOUOOV :  inherente/consecuente.

Anth.  II 60 3, 11 & I I 671, 5.

(¿reí.)  +OKOJ,OU0.  EJictKoXouetoóaac,):acompañar. E. Mor.  V 8.

(EÜ-JtapáJ+OLicoí.o'uO.Euitripc(K:oX.oo6(fjTCúi;): fácil de

deducir .  E.  Mor.  IV 57.

cx\\r\\.

áXXf\\(o\q/o\>q/mv}:  entre sí/unos con

otros. Anth.  II505,13,14;  II 663,

13,14,16;  I I 671,11;  I I I 697,11 & II

663,19.

CíJ.XoTpiO.

i1>.XoTpi((i)|j.ÉvoU5 /<ótctL):  extrañarse.

 Anth.  II 503,16 &  E. Mor.  V I 34.

ap a: conjunta mente/a la vez/tanp r o nto  como. Anth.  I 731,10,13; I I

673, 8, 9. E.  Mor.  I 6; I 38;  I I 27; V I

23; V n 41 &  V I I  48.

apikX.

apiXX(av):  confrontación.  Anth.  II 506,

21.

(Sió:)+api?X SiapiXí-ai^. lucha. E.Mor.  I I11 &  I I I  25.

avajK.

 ávay K(a\ a  /a\ aq/aío\ q/alo ¡;/mtrxaxQq/

cu<av/): necesario. Anth.  I I 643, 20;

I I  644, 3; ü 504, 9;  I I  642, 9;  I I  502,

2;  II642,13;  III697,11.

áváyKiy. necesidad. £,  Mor.  III17.

Loe. ÚJt'ctváYKT|c.: forzosamente.

E. Mor.  VII12.

ávavyKá^ei:  forzar.  E. Mor.  VI 50.

(jcpóol+ctvayK. JtpooavayKá^eiv:

obligar. Anth.  I I 642,16,

ávEu:  sin. Anth.  I I 502,11;  I I 503,13,14;

I I  604,10  & E.  Mor.  1114.

CtJjLO.

á^Kov/oTjpEvog /ájCJEiEv/üJTéov):

merecedor/ser considerado. Anth.  I I 662, 2; II60 3, 23; I I

662,13; II661,12;  II 64 4, 8, I I I

697, 4 & £. Mor. VII17. ct^íto^.

merecidamente.  Anth.  I 64, 4.

(ctjrj+a^io. ájiác ;iov:  desdeñable.

E.Mor. II13.

CCItT.

cxTtT(EC>6ai/ov):  ocuparse/tocar/

palpable. Anth.  II 64 3, 23; I I I 697,

15; III 698,13;  III 699, 5; E.  Mor.  V

56 &  I I I  58.

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Glosario:  noces y  lemas  semánticos 171

(jipcicj+ctiri . TipoaáTixouoi: im po ne r/

tocar.  Anth.  I 64, 4 &  II671,16.

apeo.

( 8 ú o ) + a p e o . S o o a p e o t e í .  aborrecer. £ .

 Mor.  V I 29, 46.   Socfapeoxrjoettn;.

abo r r ec im iento . E . Mor. V I 47.

(eó)+cíp eo. Eijope oTeiv. compl acerse .

 Anth.  II 604,15; E. Mor. V I 2 8 , 33,

48. eó o péo Tr io iv . C o m pl ac en cia .

 Anth.  I 734,  9.

ópXlero'/óuevov/opévoD): dar

com ien zo /i n icia r /regir / ser

gobernado.  E . Mor. 1 7; EEI 8; V 46;

V I 1 1 ;  V I 2 0 ;  Anth.  I I5 0 3 ,1 3 ,1 4 .

Ópx(Ttv/f|q  ): p r i n c i p i o .  £ . Mor.  11; 136;

V I 1 8  & X I I 2.

ápx(iKT|):  rector.  E . Mor.  V I 1 9 .

Loe.  á í t ' apxfrjc) : inicial /desde elc o m i e n z o .  Anth.  I 63,10;  I I 1 8 2 , 1 ;

115 & VI 9.

Loe.  apx(ii<;>: ori gi na ri o,  Anth.  I

734 ,1 .

apxIov/ovTocyovmCj/cüv) :  gobernar/

arconte. Anth.  I I 1 3 ,1 4 ;  II 605,  4.

(KCÍTÓÍ+CÍPX.  Kcticípxiiv: fun dam ent o.

E.  Mor.  V I I 1 9 .

Lo e .  Kctx ' apxág    e n lo s pr im er o s

momentos.  E . Mo r . Vi l 58 &   V I H

23.

( í ) j ió)+cipx. úitápxouaiv :  obtener/'ser'.

 Anth.  I I 663,19  & E . Mor . V I I 5.

ccaOev.

áaeév (Eiav /ñ/<ó v ) : debi l idad.  Anth.  II

642,11;  E .  Mor. I I 1 9  & I I I 21.

B.

Ba(iv|.

(ávTi)+B aiv . àvTiBaTtKÓq. cap aci dad

de  ofrecer  r es is tencia . E . Mor.  I V

47,

( r capái+Po iv .  jcapañaívEiv:

t r ansg r edir .  Anth.  II  733,12.

(rtpó)+Baiv. Jipopfivcíi : avanzar. E. Mor.

V I I  45.

(critvj+pctiv. aupBaíV£i/ounPépr|K£v:

r e s u l t a r .  Anth.  I I 5 06 , 11 & I I

664,  18.

PccX(X)-PoX.

p ó U I r a v ) :  colocarse.  Anth.  I 734,10.

(è ; ; i )+PaÀ(X) .è jupàM.o o o civ : di r ig i r

(se.  l a a t e n c i ó n ) . Anth.  II  505,17.

(ii£rá)+paA.(X).p,eTapáXXoi)Ciiv/

u e m B à U - e i : c a m b i a r /t r ansf o r m ar .  Anth.  I 63,16;  II 662,

13; E . Mo r. 121 , 26.

PET«PO>.(TÍ5):  c a m b i o .  Anth.  II 662,  4.

(Kep' i )+^aX(X) .  TtEpipáXíJ.ovtec,/

 J .onoiv): l a n z a r / c u b r i r .  Anth.  II

181,15 & I 64 ,4 .

(7rpó)+Sa?.(>.)- rcpopaiAouevouc,:  tener

presente.  Anth.  I I  641,14.

(oi)\)+pa>.(X).   ouu.páM.EOOai:

co ntr ibuir .  Anth.  11181,10.

rijsépi+PoA.(f|v/ácJ:  exceso/

excepcio nal . Anth .  I I 662,14 & E.

 Mor.  II 52.

pe3aio,

pE3ai(oùv/ÒTcttoi /ótr ig : consolidar /

f i r m e z a .  £ . Mor. VI 53;  Anth.  162,

12  & II 641,7.pOOK.

Page 168: Helmántica

7/21/2019 Helmántica

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170  Javier   Aoiz, Deyvis Deniz y Bias Brani Celli

ai<j6(f|aei):  percepción. E, Mor.  132;

KtX.

ciio-e(iiTiKÍt): perceptivo. E. Mor. iV 24

&  IV 42.

(ává)+ctioO. ávaioOri-iaic;. hallarse

carente  de percepción. E. Mor.

I I  4.

(ávó -EníJ +oic fS .  ávE7to:íc6TiTov.  estar

desprovisto  de percepción. E.

 Mor.  IV 55.(oúv)+o :iae. cvvaíowTicuc,. conciencia.

£. Mor . I I 3;  KT X.  ovvaiaSáveTai.

tener conciencia/ser consciente.

E. Mor. II 20 ; KxX .

a m .

am(a/oi/ocJ:  causa/causante. Antk.  I I

182,10;  I 64, 3 & II 181,14; II181 ,

12; 182, 3 & £.  Mor.  I I I  19

cri-úíaq):  causa .  Anth.  I I 506, 16 & £. Mor.  V I 40.

OKOp.

cocapOic,): rápidamente/corto. Anih.  1

733,21  & E. Mor.  XII 14.

ÓKÓXOUOOV :  inherente/consecuente.

 Anth.  II 60 3, 11 & I I 671, 5.

(éití)+OKOXOIJ9.  enciKoi-ouSioiicTat,):acompañar. E. Mor.  V 8.

(E Ú-7iapá)+ttKoXoo8.EÚrcapaKoí.ou0(í|'ttüc,):  fácil de

deducir . E. Mor.  IV 57.

aXXr\X.

äXKf\Xlqiq/ovq/&v):  entre sí/unos con

otros. Anth.  II505,13,14;  II663,

13,14,16; II 671,11;  I I I 697,11 & II

663,19.

aXXoxpio.

iÍXÍ.OTpi(touÉvouc/(i)Tai|: extrañarse.

 Anth.  I I 503,16 & E.  Mor.  VI 34.

apa: conjunta mente/a la vez/tan

p r o nto  como. Anth.  I 731,10,13; I I

673, 8, 9. £.  Mor.  I 6; I 38;  I I 27; V I

23;  V I I 4 1  &  V I I  48.

a\i\XX.

cni\XX(av):  confrontación. Anth.  II506,

21.

(Siá)+apiJ.X.  5ICÍLIÍ>.},O:IC,,  lucha. E.Mor.  I I11 &  I I I  25.

ava^/Klaia/aíaq/aioiq/aío^/cíiÓTCí -cot;/

a i áW ) :  necesario.  Anth.  I I 643, 20;

I I  644, 3; I I 504, 9; II 642,9;  II 502,

2; II 642,13;  I I I  697,11.

ávayicTi: necesidad, £, Mor. III 17.

Loe.  bu  avceyicTic,:  forzosamente.

E.  Mor.  VII12.

avavyKÓCei: forzar. £. Mor. VI50.

(jipóot+avayK, npoaavayicá^ew:

obligar,  Anth.U   642,16.

aveu:  sin. Anth.  I I 502,11; I¡  503,13,14;

I I  604,10 & £, Mor. II14.

a^io.

áE ,i(o v/oópevoq /woEiEv/co'iéov):

merecedor/serconsiderado. Anth.  I I 662, 2; I I 603, 23; I I

662,13;  I I 661,12; I I 644, 8, I I I

697, 4 &  E. Mor.  VII17. á£iwc,.

merecidamente.  Anth.  I 64, 4.

(ciTt]+o^io. cuiál;iov: desdeñable.

EMor.  II13.

cent.

aTCT(ec¡eai/dV):  ocuparse/tocar/

palpable. Anth.  I I 643, 23;  I I I  697,15;  I I I 698,13;  I I I  699, 5; E. Mor.  V

56 &  I I I  58.

Page 169: Helmántica

7/21/2019 Helmántica

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Glosario:  voces  y  temas  semánticos

(ir.póc,)+aiir. Ttpoaa nTouen: im po ne r/

tocar. A t t th .  1 64, 4 & II 671,16.

apeo.

(6vc¡)-t-apE0. Socape<JTE¡. aborrecer.  £ .

 Mor.  V I 29, 46. Suctapec nrioecüc, .

aborrecimiento. E.  Mor.  V I 47.

(eó)+ apeo . EÓapeoreív. complacerse.

 Anth.  I I 604,15;  £ .  Mor.  V I 28, 33,

48. EwpécT.ncnv'. Complacencia.

 Anth.  1734,9.

«PX-

ápxlerai /ópevov/opÉvou|: dar

comienzo/inic iar /regir /ser

gobernado.  £ .  Mor.  I 7;  I I I 8 ;  V 46;

V I 1 1 ;  VI 20;  Anth.  II 503,13, 14.

«P XI uV nc , )'- pr in cip io . E. Mor. 11; I 36;

V I 1 8  & XII 2.

ápxUtcii):  rector.  E .  Mar.  V I 19 .

Loc.  àit àpxirji;) : ini cia l/d esd e el

c o m i en zo .  Anth.  I 63,10;  I I182,1 ;

115 & VI 9.

Loc. èfj  ápxíflí):  originario. An/Í?. I

734,1.

à  p x( o v/ ov ro c/ov r a c, /iuv ) ; gober n a r/

arconte.  Anth.  I I 1 3 , 1 4 ;  II 605, 4.

(Ka tál +ap x- vata pxrjv : fundame nto.

£. Mor.  V I I  19.

Loc.  sai ' ápxác; : en los primeros

m om ent os .  £ .  Mor.  VI I 58 &  VIII

23.

(únó)+apx. únápxcaioiv;  obtener/'ser'.

 Anth.  II 663, 19 & E , Mor.  V i l  5.

aaSev.

áa6ev(Eiav/ í i /wv) : debi l idad. Anth.  II

642,11;  E. Mor. II19 & III 21.

171

B,

Pa(iv).

(ávti)+(3ciiv. ávTipaTiKÓc,. capacidad

de  ofrecer  resistencia. E. Mor. IV

47.

( n ap á) + 8ai v . n ap ap aí v E i v :

transgredir .  Anth.  I I 7 3 3 , 1 2 .

(npó)+Paw. npoprjvai: avanzar. E. Mor.

V i l  45.

(cnjv)+paiv. ooppaívei/ouLipépriKev:

resultar .  Anth.  II 506 , 11 & II

664, 18.

PaX(X)-poX.

páXX((uv):  colocarse.  Anth.  I  734,10.

(£iií)+PaX(X).ÉJtipáXXoijaav: dirigir

(se. la atención). Anth.  II 505,17.

(peTá)+paX(X).ueT«páí.Xouoiv/

pEiaPáXXEi: cambiar/transformar.  Anth.  I 63,16;  II 662,

13; E. Mor.  I 21, 26.

u.ETCipoX(fj<;):  cambio.  Anth.  II 662, 4.

(nepi)+paX(X). jt£piPáX(XovtEC,/

Xouoiv) : lanzar/cubrir .  Anth.  II

181,15  & I 64, 4.

(npó)+paX(X). «ipopaXXonévouc,:  tener

presente.  Anth.  II 641,14.

(oín' l+paXlX). ouppáXXEoeai :

contribuir .  Anth.  II181, 10.

(ú»rép)+poX(f|v/ác,):  exceso/

excepcional .  Anth.  II 662,14 Si E.

Mor .  II 52.

Pepaio.

P £ P a  i (oü v/ó t a t oi  / ó t n e j :  con sol id a r/

firmeza. E. Mor. VI 53;  Anth.  162,

12 & II 641, 7.

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7/21/2019 Helmántica

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172  Javier   Aciiz, Deyvis Deniz  y  Blas  Bruni Ceili

ynpo-BuoKio'úc.):  sustentador/soporte

de  la vejez. Anlh.  I I 603.17, 22.

fJpaS.

ppaSleic/uTépcüv):  lento.  E. Mor. I 42

&  I  39.

Ppa8(úvEi):  tardar. E. Mor. I 26.

PP«X

ppctxivcyÉcO: breve/pequeño/poco.

 Anlh.  II  642,9;  I I 671,15; E. Mor.  I

34 &  V 16.

n

Y K Y I V - Y E V - Y O V .

(cfóvJ+YEv, ouYYEvéci: parientes.  Anlh.

II  671,3;  KTX.

oovYEv(Éorepov): familiar.

 Anth.  II 505, 3.  avyyev(iKT\/

iKf|Cj>. familiar/paren tal (se.apropiación)  Anth.  II 505, 1 Sz  E.

 Mor.  I X 4.

ípiAo-cuYYvrj; amor parental.  Anth.  I I

604, 25.

-¡\VK.

yJ.DKla^opévMV):  endulzarse.  E.  Mor.

V I  5.

Yí-uMéiog: dulce. E. Mor.  V I 5

yvto.

Yvú(vcu);  reconocer. £. Mor. V 13.

eYvuoav.  Anth.  I 63,16.

Yv<ó(|jn): intencionalmente.  Anth,  I I

664,15.

YV(b(oiv): conocimiento. E. Mor. 1 35.

(tt)+Yviii.  áyvoeiv.  poner en  duda/

desconocer. E. Mor.  I 43;  I I I 12 &

 Anth.  II 664, 5.

¿YvonTCov:  se ha de desconocer/

ignorar. E. Mor. i 37;  I I I 56 &  V I10.

(Ó7tó)+Yvw.  áítéYveicev: desestimar.  E.

Mor.  I I 54.

(Kará)+YV(i).  K C I T É Y V E K E V :  condenar.  E.

Mor.  I I 55. KcctáYVíooiv: condena.

E.  Mor.  V I 49 .

(EÍ>)+YV<O.  evYvwuoeji: bienintencionado.

 Anth.  II662,1.

A.

Ó I U L I O V .

8aiuóv(iov): divinidad/manes.  Anlh.  1

63,14;  I I 605, 11.

SaipoviLiuc,): divinamente. E. Mor. I V

6.

(EV)+8CUUO.  evoopovEoiÉpo). muyfavorable. Anth.  11605,12.

S O K T U X .

8aKtúX(ou/(ov): dedo.  Anth.  I I 732,13

& I I  732,1

SiSaOK.

6i8á<JK(a>.oí/aXoi):   maestro.  Anlh.

502,  21; II  643,1; E. Mor. I I 51.

SifiáEjavTEC,. enseñar.  Anth.  I I 643, 3.

SinveK.

SinvEKléq/Eiq/r^/iag:  continuo/

permanentemente. Anth.  I I 640,

12;  I I 641, 5;  II 641, 20; E . Mor.  III

Ib  & I V 44.

filón- porqué/que.  Anth.  1 732,14; I I

604,18 & ap. Suda.

5ixa: sin. Anth.  I I 732,17;  I I 663 9; E .

Mor.  V I 2 &  VI I 13 .

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174  javier   Aoiz, Deyvts Deniz  y  Blas  Bruni Celli

Oe.

(5iá)+9e.  8io8é(oe(0i ;/cng: índole.  Anth.II506,17;  E .  Mor.  V 14 & V  19.

( jrapá)+6E.  jrccpáeeoit;: yuxtaposición.

E .  Mor.  I V  10.  TtapaOéoeai.

ofrecer.  E . Mor.  I V  60.

(oóv-Kará)+0e.  cuy Katar í9eTai : dar

asentimiento.  E. Mor.  V I  "27.

(í)7tó)+9e. úno6Éo6<xi: prescribir.

 Anth.  1731,1;  I I 502,19, KTX.

\)7co6fiKTi: prescripción.  Anth.  I I

660,5  & 672, 11.

Oeparc

OepaicfevTiKwg: solícitamente.  Anth.

I I 5 0 4 ,  3.

9epajt(eío:/óvT(av): cuidado/criado.

 Anth.  I I  642,5,  17; 505,17.

9epajr(eíieiv): cuidarse.  E. Mor.  V I I 18 .

0t.pll .

6ep)i.(aivo[iévo)v):  acalorarse,  E. Mor.

V I  6.

6epu.íoó):  calor.  £. Mor.  V I  5.

(7:apá)+9ep)i. írapci9Ép)j.ou:  acalorado.

,4 uf/i.  1733,16.

0-un.

(Év)+9uu. ÉveopriieEi^/efjvai);

reflexionar/tener  en cuenta. Anth.  I I  661, 2 & £.  Mor.  I 3.

ÉvGopeTÉov: hay que considerar/

tener en cuenta.  Anth.  I I  663,1, 20

& E . Mor.  I 31.

(eú)+9uu. ev9-uu.ri.av):  buena

disposición de ánimo,  Anth.  I I

643, 4, 8 & 22.

(itpó)+9up. ^po9tip(ictic J):  deseo.  Anth.

Í I 5 0 3 , 5 ; KTX,

(Tipóc-Év)+0op. jtpooev9ujie(t£ov):asimismo se ha de considerar. £.

 Mor.  I V 3 &  X I I  53.

eop.

9íip(ar ,E):  salida  al exterior.  E . Mor. I20.

9i)p(aíoc J):  fuera  de  casa.  Anth.  II 504.

ei ipa iq .  puerta.  I I 506 19.

I.

iuep.

ip E(i)ptiiv: desear. Anth.  I 732, 6.

(e)Tpepov:  amor  de  sí. £.  Mor.  V I I 4.

i a t p .

ÍOTP(IKIÍ):  médica  (se. ciencia).  Anth.  I I

182,19.

iatpfoíc,): médico. E . Mor.  I I I14 .

K .KOLlp.

KCiip(kov): partes vitales  (se.  miembros

u  órganos). E. Mor.  IV 14.  iccupíov.

adecuado.  E . Mor.  Vil 53.

Kaip(óg: ocasión/oportuno.  Anth.  I 64,

10; £.  Mor.  15;  KXX.

(ct)+Kcap. araipocyáKaipLüc;inoportuno.  Anth.  I I 673,11  & £.

M or . Vl i  51.icaic.

KOK(CÜV):  males.  Anth.  1 64, 2;  KTK

iCKK(íotcJ;  vicio. Anth.  II181,12;  K I \ .

h-aKo-r[6(eux): malignidad.  Anth.  164, 5.

KCCKO-UOIEÍV:  hacer  mal. Anth.  I I181 ,

27.  KaKO-ítoinUKÓq:  hacedor  de

males.  Anth.  II182, 2.

Loe.  KctKtüi;  Ttáoxeiv.  Anf/¡.  II182,10.K£VT.

KÉvT(poiq /rov):  aguijón/centro. E,  Mor.

I I10 ;  Anth.  I I 671,  13 ;KTX.

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7/21/2019 Helmántica

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Glosario:  voces y  temas  semánticos 175

icepavv.

KÉKpaTai: mezclarse. E. Mor.  IV 41 & 46.

Kp&cnc,: mezcla. E.  Mor.  I V 8.

(cí)v)+Kepavv. cjyicéKpccTCíi./

C(UYicpaeT)va¡.  fundirse/

mezclarse . E . Mor.  I V 6, 22 &

Antft. II  664,14.

K£<páX(cuov):  punt o  capital/

encabezamiento.  Anth.  II 504, 22&  E . Mor . V I 2.3.

K£<paX{«v<i)OT|): central (se.

pensamiento) .  Anth.  I I 6 4 1 , 4 .

K£(pc(X(Tiv):  cabeza. E. Mar.  II 23;  KTX.

(cí>Y)+K£(pct?..  cuYKEKE<paXaitóc>8to.

recapitular. Ántft. I  732,14.

KTl8.

KT)S(E|iOVÍá/£U,<Í>v); cuidado/protección/

solícito.  Anth.  I I 5 0 5 , 1 8 ;  I I 642,16;

I I  644 ,13  & II 50 4, 20.

KT]S (£poviKfi) :  solí cita men te afectiva.

E .  Mor.  IX "12.

KAOUOLI.

KÍ,CCU0P(<Í»5EO0;  gimiente.  Anth.  II 642,

21.

KXaup(í^ETai): gemir, £. Mor, V 59.

KOIVWV.

K o i v t i ) v ( í a v ) :  c o m u n i d a d .  Anth.  ¡ I 5 0 2 ,

3;  K-TA.

K'OOLi.

KÓopíov):  cosm os/ ador no .  Anth.  163,

18 & II 505, 6.

( 5 i á ) + K o o p .  5iaKEKOojuiM.évcí.

embellecer .  Anth.  505,10.

KpOET.

(á)+icpaa(íav) : incontinencia. Au(/¡ . II

182,15  & 21.

A.

Xcc(p)B-Xr|B.

(KVTÍ)+Í.CC(P)3.  rxvTiXáBEoOoi:  captar.

E .  Mor. V I 21.

(CIVTÍ)+X.T|8.  avt iXr iviv : captac ión. E .

Mor. 1 45;  I I I 2 1 ;  I V 51;  Kt%.

Loe. ávTiXujtTiKcóc, elxe: Tener

capt ació n. E . Mor,  I I I  51.

(5ta)+J,riB.  SieiXnipÉVRi;  comprender ,

 Anth.  I I 1 8 1 , 1 1  & II182, 8.

(jipóc-5iá)+Í.T|p.  jrpoo5ia?.TinTÉov:

asi mis mo se ha de considerar.

 Anth.  163,8.

\ty-\oy. 

(ává)+í.OY( íc(v/ov): a na logia /d e forma

an ál o g a .  Anth.  I I 672, 7 & E .  Mor.

V I  6.

(ává)+\oy.  áva XoYt ícmc íicu ) : colegir. Anth.  163,15.

X E K T É O V :  se  debe  hablar.  Anth.  I I 640, 7,

(a.vá-ávxí)+).£y.  Ó: VC (VTÍ > . £KTOV:

incon trove rtible . E . Mor. V 61.

X Ó7( o c / o v ) :  a r g u m e n t o / r a z ó n /

exposic ión.  Aiiffi .  I I 1 8 1 , 2 4 ;  E .

Mor,  I V  49,1 2;  K T X

XoyiioLioic/oi;):   razonamiento.  Anth.  1

732, 8; II 604,12  & E .  Mor.  V I 50.

XeoK.

A.£5jK(aivo[i£V(úv):   emblanquea rse. E .

Mor . V I 4 .

¡ U U K ( O Ú ) :  blanco. E . Mor. V I 3 .

M .

pa(v)9.

(á)+ua6. áu«e ( íav/f[C,) :

desconocimiento/ser

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7/21/2019 Helmántica

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176  Javier   Ao'iz, Deyvis  Demz  y  Blas  Bnmi Ceili

desconocedor. Anth.  I I 643,17  &

E. Mor.  I I  27.

uáx<1 v /rig:batalla/incoherencia.E.

 Mor.  II 5; XI 20 & Anth.  II604,14.

u.áx(ono): combatir, E. Mor.  III 23.

(cúv)+)ic<x-  o\>fip.ax(ía/avct ):  alianza/

al iado. Anth.  I I 507,  4 , 1 ;  K IX ,

UOpTUp.

uop-cópíta): tes timon io. E. Mor.  IV 53.|ie(0p.

Hép(ouc,/cov): parte. Arztíi. I 732,13; E .

Mor.  151;  KTX.

(oúv-KaTÓ:)+ueip. ooyKaOEipapLLÉviov:

c ompa rt i r  un mismo destino.

 Anth.  I I 505,12.

ueiyv.

uiyípa /uaToc,):  mezcla.  Anth.  I 730,13&  IV 7.

uerp.

U£Tp(iav/ioc,/iov):  moderado/

mesurado/medido. Anth.  I I

505,1; 661,13; 672,19.  geTpíioc,.

moderadamente.  Anth.  II 662,1.

(á )+Lietp.  áiiEtpiav: desmesura.  E .

Mor.  n 58.

pÉTp(ov):  medida. Anth.  I I 640,11.(éjn)+p£Tp.  éít tpeTpleiv/fioail :  rebasar

la  medida. Anth.  I I 673,2  & II I

699,  2 .

(oovj+perp.  o o p p e T p i c i v :  proporción.

 Anth.  I I 605,10.  (á-ovv)+\w.xp.

áouuueTpíac,: desproporción.  E .  Mor.

II55.

uéxpi:  hasta. Anth.  II505,15;  E . Mor.  I

13; IV 18&V8.

piixav(fi) ;  por todos los medios.  Anth.

I I  663, 7.

prixav(opévii): ingeniárselas. £. Mor.

I I 4 5 ;  K %X.

(ui)pvn.

HVT|(PT|): recuerdo/mención.  Anth.  I I

6 7 3 , 1 2  &  I I I 697, 13. uvrKaOeíe):

mencionar. Anth.  I I 6 40 , 7.

(i>Jtó)+uvT|.  ÍIJIÓUVTIOIV:  recuerdo/

recordatorio.  E . Mor. I 49

(ÓJtó)+LiVT|. ÚJtoinpviioiceiv: reparar en.

E.  Mor .  V I I 1 7  & V 61.

uvQ.

puOo-í-oyeircti: tabular. E . Mor.  I 29.

N .

vo.

voú: en tend imi ento . ABfíi.  I 63, "20 .

Loe.  TÓV  exovTa voúv; el  sensato.

 Anth.  I I 5 02 , 12.

(a)+vo. óvórproc.: insensato.  Anth.  I

732,1 & 6.

(8iá)+vo. Siávo(iaic,/o:c,): mente.  Anth.

1 7 3 3 , 4 ;  KT X .  & E .  Mor.  I V 15.

(EÚ)+VO.  eijvo(íag: benevolencia.  E .

Mor.  X I 21; Anth.  I I 504, 12;  KTX.

eüvonTiKij:  benévola (se. apropiación).

£. Mor.  I X 3 .  OTEPKTIKWC,:

benévolamente.  E. Mor.  I X 6.

(jtpó)+vo. jtpóvoicxv: preocupación. E,

Mor.  V 17.

rcpovvcmrjav: preocuparse.  Anth.  I I

604, 6;  K I A .

(cnjv)+vo.  cnjvvoEív: comprender. £.

Mor.  I "50.

VUKt.

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7/21/2019 Helmántica

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Glosario:  voces y temas  semánticos 177

vi)KT(íúp): d e noche :  Anth.  I I 643,5  &  E .

 Mor.  V 6.

qv\(a/oic,/ov):  l e ñ o / m a z a .  Anth.  I II

698, 20; E. Mor.  I I 2 9  & V 20.

O .

OIK.

O IK (E ÍC Í /O O) :  p r o p i o .  Anth.  503, 4; E .

Mor.  12;   K T X .

oiií(Ei.ó'CTiTa):  f a m i l i a r i d a d .  Anth.  I I604,  22;   KZX.

oÍK(eioí jTcu) : apropiarse.  E . Mor. V I

Ib ;  KTÍ. .

o i i c f e í ta o i g : a p r o p i a c i ó n .  £ . Mor.  V I I20;  KTÍ. .

oÍK|exu)v): los de casa/criado.  Anth.  I I

504,20; Ant h.'ñ 661,2.

OÍK(ÍCC):  hogar/casa. ¿bJífe.  503, 12;  KTX.

OÍK(O5EC¡;IÓTOU):  s e ñ o r de la casa.

 Anth.  I II697,  7.

OÍK(OVO|IIKOÍ>):  e c o n ó m i c o .  Anth.  I II

696, 21.OIK(OC,):  h o g a r .  Anth.  I I 502, 5;  KTX.

oÍK(oijpEv):  h a b i ta r .  E . Mor. X I 15.

(5iá)+oiK. SioiKOíev: gobernar.  Anth.

163,18.

(KciTáj+oiK. KCíxoiKÍSia:  del  hogar/

c a se r o .  Anth.  I I I 697, 3, 698, 16 &

E .  Mor.  I I I 40.

oXe.ep.

óí.éep(iov):  f u n e s to .  E . Mor.  I I I 29.

oXe9(pov):  r u i n a .  Anth.  I I506,18  & £.

 Mor.  V I 4 8 .

ovop.

óvo|i(ó^eiv|: denominar.  E . Mor.  V I H25.

övoplct/cuog: nombre/apelativo.

 Anth.  I 731, 4 ; I I 641, 22;  I I 6 7 3 ,

7  & E . Mor. I X *10 (v.  A r n i m

Umschrif t) .

opp.

ópp(i\/fj/f¡c]: impulso. E . Mor.  V I !  46; I,

3 3  &  I V  26.

ópp(TiTiK-ii):  capacidad  de  impulso.  E . Mor.  I V  26.

óp|i(iioavTa): precipitarse. E. Mor, V

57.

(ánó)+opp. á<popu(áCj/fic,): ocasión/

p u nto  de  partida. Anth.  I I 506, 2 7

&  I I 6 4 4 , 1 0 .

OK.

öip0aX(u.ot/(bv):   ojos. Anth.  I I 663, 3 ; E . Mor.  1 5 5;  KTX.

o>|((iv): vista/aspecto  exterior,  E , Mor,

I I  49;   KZX.

{KCÍTCCJ+OTT.  mTOVLióuevov: contemplar.

 Anth.  I I 503, 7.

(KOÓC,)+OK.  npoocÓJtou: fig ura/ros tro .

E.Mor .lV   *20. Anth.  I I 661,11.

persona. Anth.  I I 640, 7; 660,  15,

IX

TIOS.

Trá9(oc,/<í)v); pasión /afección.  Anth.  I

733,  8; E . Mor.  I V 21;  KTX.

Loe.  TI  rcáOtoiuEv): pasar algo  (se.

infortunio) .  -4MÍA.  I I 603, 20.

nóetovuev):  Anth.  I I 603, 20.(á)+7[ri6.  ánaSi-.q:  indemne.  £ . Mor.

V I  57.

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7/21/2019 Helmántica

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178  Javier Aoiz, Deyvis Deiiiz y Bias  Bruni  Celh

(8vc,)+nct8.  Surjitnefj: vulnerable. E,

 Mor.  II 20.

(etj)+7t(x6.  eorcccOíac,: sensibilidad. E

 Mor.  I I 28 &  I I I 3 .

Loe. ti wMKoiuev): p a s a r  aigo  (se.

infortunio) .  Antk.  II  603,20.

(aí>v)+jia. aouTra flei;: compa sivo/

empático/s im patét ico .  Anth.

I I  503, 23;  KTÍ.  & E. Mor.  TV   11.

CÍOLUECCOÍCÍC,.  s impat ía . E .  Mor.  I V

10.

TCCCtpl.

 j ictTpí(oi/5og: patria.  Anth.  1730, 7;

KTÍ.  & E . Mor.  X I 11 .

7t£t8.

7ri6ctvóv: persuasivo/convincente.

Afitft. I 63 ,1 5 & £ . Mor. I V 54.

TuOavcuTaTTiv.  prob able . E. Mor.

I V  30.

7I17IT.

(ó>|ieT:á)+cciiT. ciueTajtTLucfíra:

i n m u t ab i l i d ad .  Anth.  I  63,11.

TtlOT.

T i i o T ( i v / i g :  prueba.  Anth.  íl i  698,13;  E .

Mor. n i ;  KtX.

 JUOTÓ.:  vale der o. £ . Mor. I V 54.

nioteúei: confiar en. £. Mor. II 52.

 JI VEU.

 jtveüLio; ; pneuma.  E. Mor. 113;  K X X .

HVEUIIO;T(O(O-W).  it£7tvEi)prxi;coLj.év[p:

inflar.  E. Mor.  I I 4 3 .

TtoS.

(év)+no5. É(iJroS(íi;eTOM):  obstaculizar.

 Anth.  I I 182 , 18 .

ÉLiTtoSwv: impediente.  Anth.  I I 502, 14.

& apud.  Suda.

( j i c t p á ) + T t o § . T r a p a j i o 8 ( i C L i 6 g :

impedimento. E.  Mor.  I V 16.

P.

pop.

p<íjp(ri/nc,): fu erz a co rp or al /v ig or .

 Anth.  IH 698,19;  E. Mor. V 25 &

V I I  56.

pcop(cí?.Éa):  parte  fuerte.  E. Mor. II19.

X.

GCClp.

ca <p (fig: claro.  Anth.  11 660,16; K T X

oaípiBC,:  c laramente.  £. Mor.  I I I  5.

(f i )+o«ip. áoaqníg   poco  claro. E. Mor,

V I I  60.

(5iá)+ccifp. 5iaccí<p(íicjc<i/oír|v):

i n d i c ar / i n d i c ar  c l a r am ent e .  Anth.

I I  642, 23 & E. Mor,  V I I 5 1 .

o ice?..

aKÉÍ.(Eo iv/ril: pi er na . E. Mor. 1 60;  KTX.

& A n f / i .  I I 663,3 .

oíte(i)p.

oítépípa/uctTct):  semen/ semil la . E .

 Mor.  I 5,1 4 &  Anth.  I I 662,5.

oTEpy.

OTÉpYtwcjiv):  a m a r  (se. filio-parental).

 Anth.  I I 644, 7;  KTA,

ciTepic(Téov): se ha de querer.  Anth.  I I

644, 8.

CT£pK(TiKf]): af ect iv a (se. apr op ia ci ón ).

E .  Mor.  I X 3. aTEpTiKiüc,.

afect ivamente.  £ . Mor. I X 6.

(I)OTTI.

(5iá)+oTr|. BiáoTriuoi: distancia.  Anth.

I I  663, 19; II 672,17;  E , Mor. I I 37

& I I  60.

(jtepí)-KTTT].  JiEpícTCíoic,: ci rcu ns ta nc ia .

 Anth.  I I 502,11; KTJ..

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Glosario;  voces y temas  semánticos 179

(aíi v)+csxr\ .  coemí(LiaTi ) : s i s tema.  Anth.

I  732, 9; 10 & II 605,9.

KtX.  oucfTaoiv;  c o n s t i t u c i ó n .  E .  Mor.

V I 5 2 ;  K*JL.

OTOIX

OTOix(eio)5eoTáTr|):  m á s  e lementa l .

 Anth.  I I 502 ,  4.

oto ix le íü iovc j : fundamentac iórt/

' e l e m e n t o .  E . Mor. 12;  KTÁ.

OTPCÍT.O Tp a T - i iy i i(LiáT(ov] :  es t ra tagema.  Anth.

I I 664 ,  4.

( á ) + c t p a r .  áarpctTTiY'iTroc,:

d e s p r o v i s t o  d e  estrategia .  E . Mor.

I I I 2 8 .

c-w(i>¡;.

CTí&^etv/ouoa): salvar.  Anth.  1732, 5 ; E .

 Mor.  V I 1 5 & 39.

(Tuepíl+oipr,.

ítepiatií^ei:  p r e s e r v a r .  AIIÍ/Í.  I 732 , 4.

ocoT(r|píav/npícte): salvación.  E . Mor,

I I I 5 ; A M f / L l 7 3 2 , ' l O ; K T ? . .

cfioTftpicc  m e d i o s  d e  sa lvac ión.  E .  Mor.

V I  58.

OÜJp,QT.

oüj|i(C(Toc ; /a'üti)v):  c u e r p o .  E . Mor. 18;

ArtfJi,  II 505,15;  K T X

awpaltiKcóv):  c o r p o r a l . Anth.  I 64, 4; E ,

Mor. IV  12 ;  KTX.

T.

tar ja .

Tat^eic/Ecoc,):  s e cu e nc i a / s u  cesión/

puesto .  E. Mor. 110;  Anth.  II 605, 2&  II I  697, 7.

(ávtí)+tací<T. áv-rvtcíKTOv:  resistencia.

 Anth.  I I 644,1 .  CÍVÚTCÍ^IV.enfrenta miento.  £ . Mo r. I I 7.

TE (l)V-TOV.

Tetv(c £pévn):  tensar .  E . Mor. I V 44.

tetópevoCj.  es tar  dirig ido hacia.

 Anth.  I I 5 0 3 , 8 .

(ñvó)+TEiv, ávaTETop ,évT i: extendida.

E .  Mor.  XII17.

(Év)+T£iv.  ÉVTEÍVOUEV:  dirigirse hacia.

E .  Mor. I 57.  évT£TC<p.Évov:  estar

dir igido  a.  Anth.  I I 672, 2.

TÓV(OV/OU):  tono . E . Mor , I V 32 & V 15.

TO(VIKI'IV):  tónico  f s c  movimiento) .  £ .

Mor, IV  32 & 36.

(ó:)+TEiv. ¿trovoc;  distónico.  E . Mor. V

*15.

(aóv )+tov.  clJVTOvov:  r ígido.  Anth.  II

505,18,

T£KLiail)p.

T E K pf i ( p i o v ) :  testimonio.  £ . Mor . V 19

& V O  15.

tr|p.

(8iá)+tiip. 8iatr|pfjc jri i :  mantener.

 Anth.  I I 504,18 .

(oóv)+tT|p, owTnpf|(cnv/ciECüg:

preservación,  E . Mor.  V I I 1  &  VI55.

ouvEepetv:  preservar.  Anth.  I 733,12  &

£ .  Mor.  V I I 4 4 .

t p a v .

Tpaviúq/ÓTiytoc,):   c laro/c lar idad.  £ .

 Mor.  V I I  53 & 55.

Xpa.xr \ X .

Tpáxr|í.(ovAp)L  cuello.  E . Mor.  I I I  36, 37

&Anth.  1733,20.

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Glosario:  voces y temas  semánticos 181

(eú)+xpo:. EÍ>xpiícíT(i)v: útil. Anth. I I

181,14.

(5 úc J+ xp a. 5v)CixpT|Cf(ta/t(i)v): ad ve rs o/

íriütiL  Anth-  I I 1 8 2 , 1 1  & E . Mor.

1156.

XÚ(oiv): difusión .  Anth.  II 604 , 4.

(Siá)+xi>. 5táxi)c;iv: distensión.  Anth.

II  504 ,15 .

(enjv)+xu.  c úy xuo - Lv :  confusión.  £ . Mor.  V I I I 3.

vuxlñ?) : a lma:  Anth.  I 733 , 9 ;  E . Mor. I

17;   KTX.

(év)+nnjx- épijróxcov:  ser an i m ad o .  E .

Mor. 14 .

a

topo.

lóplccv/ac,): hora fijada.  E . Mor. fV 61

&  V 7 .

N O M B R E S Y  LUGARES

'HpaK/.fjç,:  E . Mor. V 20.

lepoK>.fjç:  Anth.  1 6 3 , 6 , K I Í . ; E . Mor. 1 1 & apud  Suda.

Ki.eôv0Tiç:  E. Mor. V n i 11.

AoKpoí:  Anth.  1733 ,19 .

Mop7EÎTT|Ç:  E . Mor. I V 2 3 &  V I 4 4 .

ZôJ .eo<oç :  Anth.  I  733,19.

NeîXoç:  E . Mor.  I I I 1 1 .

nXcVcwv:  Anth.  I I 181,2 4.

Xpuouti toç :  E . Mor.  V I I I 1 0  & 11.

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1

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7/21/2019 Helmántica

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