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HELMANTKAR E V I S T A D E F I L O L O G Í A C L Á S I C A Y H E B R E A
V N I V E R S I D A D P O N T I F I C I A D E S A L A M A N C A
ELEMENTOS DE ÉTICA,EXTRACTOS DE ESTOBEO
Y GLOSAS DE LA SUDADE
HIEROCLES E L EST OIC O
Edición bi l i ngüe gri ego-español
Traducción, introducción y comentario:
JAVIER AOIZ - DEYVIS DENIZ - BLAS BRUÑI C E L L I (t)
2014L X V • E N E R O - J U N I O • 193
S A L A M A N C A
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ÍNDICE
P R Ó L O G O 9
I N T R O D U C C I Ó N 1 3
ELEMENTOS DE ÉTICA D E H I E R O C L E S 3 9
EXTRACTOS D E ESTOBEO D E H I E R O C L E S 9 1
GLOSAS D E L A SUDA D E H I E R O C L E S 1 27
N O T A S 131
G L O S A R I O : V O C E S Y T E M A S S E M Á N T I C O S 167
BIBLIOGRAFÍA 183
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PRÓLOGO
J A V I E R A o i z y D E Y V I S D E N I Z
La Florida, Caracas, a cuatro de abril de 2014
El e s tud i o d e l a f i l oso f í a h e l en í s t i c a y e l i n terés por l a s re f l ex i on es
d e l os a n t i g uos sob re l a c on c i en c i a l l ev ó a l os a utores d e l a presen te e d i
c ión a l con oci mi ent o de Hier ocies , u n f i lósofo estoico de l s ig lo I I d . C , rec o
b ra d o por l a f i l o l og í a c l á s i c a a c omi en z os d e l s i g l o pa sa d o . E n l os tex tosd e H i e r o c i e s c o n c u r r e n d e m o d o s i n g u l a r t ó p i c o s d e l a é t i c a estoica
e n t r e m e z c l a d o s c o n c o n s i d e r a c i o n e s s o b r e la r e f l e x i v i d a d p e r c e p t i v a
a n i m a l .
L a s p r i m e r a s c o l u m n a s d e s u s Elementos de Ética c o n t i e n e n l a e x p o
s i c i ón má s extensa c on serv a d a sob re l a perc epc i ón o c on c i en c i a d e s í d e l
a n i m a l , que l os estoicos p r e s e n t a n c o m o f u n d a m e n t o d e l a a p r o p i a c i ó n
o f a m i l i a r i z a c i ó n d e l a n i m a l c o n s i g o m i s m o q u e c a r ac t e r iz a s u i m p u l s o
p r i m o r d i a l . Se t r a t a d e u n m o d o d e r e f l e x i v i d a d d i s t i n t o a l que centró la
a t e n c i ó n d e l o s n e o p l a t ó n i c o s y lo s f i l ó s o f o s d e l a m o d e r n i d a d , p u e s estos
v i n c u l a r o n l a r e f l e x i v i d a d c o n i a r a c i o n a l i d a d y l a i n c o r p o r e i d a d , m i e n
tras que los estoicos d e s t a c a r o n u n m o d o d e r e f l e x i v i d a d p e r c e p t i v a , a n i
m a l , c o r p ó r e a y e m i n e n t e m e n t e p r á c t i c a , q u e t i e n e p a r a l e l o s c o n l o q u e
a l g u n o s f i l ó s o f o s c o n t e m p o r á n e o s h a n d e n o m i n a d o the bodily se//. Los
e x t r a c t o s d e H i e r o c i e s t r a n s m i t i d o s p o r Estobeo c o n s t i t u y e n t a m b i é n u n
t e s t i m o n i o ún i c o d e l es to i c i smo, y a que a por ta n l a sec c i ón má s extensa
c o n s e r v a d a d e u n t r a t a d o d e d i c a d o a l o s actos a p r o p i a d o s o deberes,
tóp i c o f u n d a m en ta l d e l a é t i c a es to i ca , d e g r a n i n f l u en c i a en la c o n s t i t u
c i ó n d e l a m o r a l i d a d c r i s t i a n a .
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10 Javier Aoiz y Deyvis Deniz
K . Prachter (1901) mostró que el Hierocles extractado por Estob eo,
identificado tradicionalmente con el filósofo neoplatónico del siglo V
Hierocles de Alejandría, era en realidad un filósofo estoico del siglo II.
Cuatro años después H. von A r n i m publicó la primera edición de Elemen
tas de Ética, texto conte nido en el ver so de un papi ro adq ui ri do en 1901 en
El Cairo por el egiptólogo L u d w i g Borchardt. En la Introducción expone
mos las pruebas alegadas por Prachter (1901) y los arg ume nto s que esgri
mió von A r n i m (1906) para defender la identidad del Hierocles extrac
tado por Estobeo y el autor de Elementos de Ética. Indicamos también las
diferentes hipóte sis baraja das hasta la act ual ida d sobre la per son al ida d y
la obra de Hierocles y presentamos asimismo un resumen del contenido
de los extractos de Estobeo de Hierocles y de sus Elementos de Ética y de la
temática estoica en que se inscriben ambos textos.
Nuestra edición de Elementos de Ética parte del texto de Bastianini-
L o n g (1992) y ofrece una versión actualizada al incorporar las propuestas
de Della Donne (1987) aceptadas por Bastianini-Long (1993). No obstante,
nos apartamos de esta versión actualizada en diferentes puntos, bien por
retomar propuestas de von A r n i m (1906), bien por aceptar propuest as de
Pohlenz (1906), Prachter (1909) o D e l l a Donne (1987) y (1995), bien porincorpora r prop uesta s propi as. E l breve aparato crítico que acompaña
nuestra edición de Elementos de Ética refleja estas discrepancias. Reprodu
cimos la edición de los extractos de Hierocles de Estobeo de Wachsmuth-
H e n s e (1844-1923) con algu nas modific aci ones pro veni ente s de von
A r n i m (1906) y L o n g (1996).
Hemos incorporado a la traducción de Elementos de Ética y de los
extractos de Hierocles de Estobeo notas dirigidas tanto a los lectores no
versados en el estoicismo como a los lectores especializados. Mediante
las pri mer as prete ndem os facilitar la lectura del texto, fundamentalmenteaclarando la terminología o los planteamientos estoicos que pueden sus
citar dificultade s de com pre nsi ón. E n las segunda s pret endemos evitar
la reduplicación interpretativa, es decir, reiterar los valiosos aportes de
los princi pales editores e intérpr etes de Hiero cles , a los que remit imos
continuamente. Nos extendemos así en lo que con sid era mos nue vas con
tribuciones para la comprensión del texto de Hierocles, tanto por reflejar
bibliografía actualizada como por constit uir, a nuestro parecer, come nta
rios relevantes y esclarecedores. He mo s agregado a la edi ció n un glosa rio
por raíces que puede resultar de utilidad para los lectores interesados enHierocles y para los estudiosos del estoicismo y el léxico filosófico del
siglo II d. C.
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Prólogo 11
Este t ra b a j o h a s i d o rea l i z a d o por sus a utores en c i rc un sta n c i a s d i f í
c i l es que h a c en má s i n es t i ma b l es l a a y ud a , l a g en eros i d a d y e l a l i en to d e
m u c h a s p e r s o n a s . A g r a d e c e m o s a Rosa H e r r e r a , D i r e c t o r a d e Helmántica,
la r e c e p t i v i d a d c o n l a q u e a c o g i ó n u e s t r a p r o p u e s t a d e e d i c i ó n d e H i e -
r o c le s . A g r a d e c e m o s a l p r o f e s o r B a s t i a n i n i l a a m a b i l i d a d e n r e s p o n d e r
d i v e r s a s c o n s u l t a s . D a v i d Kon sta n , c on l a g en eros i d a d que l e c a ra c ter i z a ,
puso a n ues t ra d i spos i c i ón e l ma n usc r i to d e su t ra d uc c i ón d e J a ed i c i ón
d e H i e r o c l e s d e t R a m e l l i , gesto q u e agradecemos a a m b o s . T a m b i é n
M a r c e l o B o e r i y R i c a r d o Salles n o s f a c i l i t a r o n avances d e su excelente
ed i c i ón d e l os f i l óso f os estoicos, r e c i e n t e m e n t e a p a r e c i d a e n A c a d e m i a
V e r l a g . A g r a d e c e m o s s u a m i s t a d y g e n e r o s i d a d . A A l e j a n d r o V í g o d e b e m o s v a l i o s a s i n d i c a c i o n e s sobre la r e f l e x i v i d a d p e r c e p t i v a q u e a g r a d e
cemos. R e y n n e r F r a n c o , A d e l a i d a A n d r é s y L u i s G u i c h a r d h a n s i d o u n
g r a n a p o y o p a r a esta pub l i c a c i ón , pero Ies h emos d e agradecer a s i m i s m o
la c o r d i a l i d a d c on l a que n os h a n rec i b i d o en Salamanca. A g r a d e c e m o s
al p r o f e s o r L e í z a o l a e l p e r m a n e n t e á n i m o y a c o m p a ñ a m i e n t o q u e b r i n d ó
a n u e s t r o p r o y e c t o . A n u e s t r o s f a m i l i a r e s , a C l a k i , a Nerea , a Eleni ta y
Johan: gracias por e l a poy o , l a g en eros i d a d y l a pa c i en c i a .
Esta o b r a e s t á d e d i c a d a a l a m e m o r i a d e l P r o f e s o r Blas B r u n i C e l l i .C o n é l l a i n i c i a m o s lo s p r i m e r o s d í a s d e u n e n e r o l u m i n o s o e n s u q u i n t a
d e A l t a m i r a . E n l a sa t i s f a c c i ón y a l eg r í a que h oy sen t i mos a l c u l m i n a r l a ,
q u e r e m o s v e r u n e c o d e s u t e s ó n , e n s e ñ a n z a , g e n t i l e z a y s a b i d u r í a .
S i n s u e n t u s i a m o y s u v o l u n t a d d e a po r t a r a V e n ez ue l a l o m e j or d e l os
d i v e r s o s m u n d o s q u e é l m i s m o encarnaba n o e s t a r í a m o s h o y c o n c l u
y é n d o l a .
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1-1 Javier Aoiz, Deyvis Deniz ly Blas iiruni Celli
a H i e r o c l e s co n el r e n a c i m i e n t o a t i c i s t a d e l s i g lo I I , c o m o l o i n d i c a p r i n
c i p a l m e n t e la glosa euitoStóv en la que H i e r o c l e s aparece c i t a d o j u n t o a
T u c í d i d e s , L i c u r g o , P l a t ó n e l seo 1 . T a n t o la g l osa EU7EO6O) V c o m o la glosa
S I Ó T I , en la qu e se s e ñ a l a q u e H i e r o c l e s e m p l e a b a 5 u m p o r O T I , se p o d í a n
r e l a c i o n a r c o n v i n c e n t e m e n t e s e g ú n P r a c h t e r co n los ex t ra c tos d e H i e r o
cles d e E s tob eo , pue s u n o d e e l l o s 4 p r o p o r c i o n a c o n f i r m a c i ó n l i t era l d e
la p r i m e r a y la e s c r u p u l o s a e v i t a c i ó n d e l h i a t o p o r p a r t e d e H i e r o c l e s
p e r m i t í a e x p l i c a r la s e g u n d a 5 . El cote jo de las glosas de la Suda c on los
e x t r a c t o s d e Estobeo s u g e r í a , e n c o n s e c u e n c i a , su p r o v e n i e n c i a de u n
m i s m o a u t o r d e l s i g l o II d . C. N o o b s t a n t e , la c o n c l u s i ó n f i r m e acerca d e
la i d e n t i d a d d e l H i e r o c l e s de los ex t ra c tos d e Estobeo y las glosas de la
Suda la e s t a b l e c i ó P r a c h t er a p a r t i r de su m i n u c i o s a c o n f r o n t a c i ó n co n los
tex tos de H i e r o c l e s d e A l e j a n d r í a .
L o s f r a g m e n t o s q u e Estobeo e x t r a c t ó d e H i e r o c l e s t r a t a n de los
deberes hac ia los d i oses , la p a t r i a , lo s p a d r e s , los h e r m a n o s y los p a r i e n
tes, d e l m a t r i m o n i o y de la e c o n o m í a d o m é s t i c a . P ra c h t e r m o s t r ó que
t a n t o el l éx i c o q u e u t i l i z a H i e r o c l e s p a r a f o r m u l a r esta t e m á t i c a , c o m o
l o s p l a n t e a m i e n t o s e s p e c í f i c o s y los t é r m i n o s de los que se s i rv e pa ra su
e x p o s i c i ó n , n o t i e n e n c o r r e s p o n d e n c i a en los t ex tos d e l f i l ó s o f o n e o p l a t ó -n i c o y q u e i n c l u s o c u a n d o a b o r d a n t e m a s s i m i l a r e s , c o m o la d i v i n i d a d y
el m al o el c o m p o r t a m i e n t o h ac ia los p a d r e s , n o d i s c u r r e n po r el m i s m o
c a m i n o " . P r a c h t e r d e s t a c ó , a d e m á s , q u e f i g u r a s c e n t ra l e s d e l p e n s a m i e n t o
n e o p l a t ó n i c o , c o m o la de los Scxíuovec, o r jpcuec ; , b ien documentados e n
los textos d e l Hie ro cle s a le ja nd ri no co m o ípíií-cocec, y Éipopoi de los h o m
b r e s 7 , n o t i e n e n p r e s e n c i a a l g u n a en la e x p o s i c i ó n de los deberes que
d e s a r r o l l a n los e x t r a c t o s d e H i e r o c l e s " . La t e m á t i c a de los deberes o actos
a p r o p i a d o s , T a KccQriicovTa, y su a r t i c u l a c i ó n en los t ó p i c o s i n d i c a d o s ,
a s í c o m o e l l éx i c o u t i l i z a d o en su f o r m u l a c i ó n y en los p l a n t e a m i e n t o se s p e c í f i c o s de los ex t ra c tos d e H i e r o c l e s , m o s t r a b a n s i n e m b a r g o , c o m o
e v i d e n c i ó m e t i c u l o s a m e n t e P r a c h t e r , m a s i v a s c o r r e s p o n d e n c i a s c o n las
d i a t r i b a s y t r a t a d o s d e m o r a ! p o p u l a r estoica de M u s o n i o R u f o , D i ó n
C r i s ó s t o m o , M á x i m o d e T i r o , E p i c t e t o y S é n e c a . P r a c h t e r c o n o c í a b i e n
3 ¡bidetn, p. 6.4 Ant iL 11502,14.5 Prachter (1901] p. 6,417 ,419.
6 Ibidem.p. 16-18, 52.7 Prachter (1912} p. 123.8 Prachter 11901) p. 13,15-16,52-53. Sobre los 5al[ic.v£c. y el estoicismo Cf. Wachsmuth
(1860) p. 37-39, Bonhóffer (1890) p. 81-82.
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Introducción L5
la presencia d e l estoicismo en la filosofía neoplatónica y , en especial, en
H i e r o c l e s de Ale jandría 9 , per o prob ó que n i la s masiv as corr esponde nciasseñaladas tenían eco en los textos d e l n e o p l a t ó n k o n i en los extractos de
Estobeo d e Hierocles se documentaba neoplatonismo. E l análisis estilís
t i co corroboraba as imismo la p r o x i m i d a d d e l Hierocles de los extractos
de Estobeo a los géneros l i t e r a r i o s menc iona d os y respaldaba su d i f e r e n
ciación del neoplatónico ale jandrino. La coloración per sonal , evide nciada
en el uso de la p r i m e r a persona en s ingular y p l u r a l , la introducción d e
las objeciones mediante el g i r o c o l o q u i a l " p e r o a l g u i e n podría decir" y el
frecuente emp leo de las interjecciones "po r Ze us " o " p o r los dios es" eran
característ icas de los extractos d e Hierocles q u e mos t ra ba n l a pertenencia
al género de las d ia tr ibas y los tratados de m o r a l p o p u l a r y que no se
h a l l a b a n en los textos del Hierocles ale jandri no. La escrupulosa evitación
d el h i a t o y los recurs os desp lega dos para ell o const ituía n, f i n a l m e n t e ,
u n a marca estilística de los extractos d e Hierocl es estoico sin par ang ón en
los textos del Hierocles neoplatónico.
A l comienz o d e l l i b r o , P rá cht er 1 0 se adelantaba a quienes p u d i e r a n
r e p r o c h a r l e q u e hubi era dedica do tanto esfuerzo a d ev olv er la i d e n t i d a d
a u n auto r que, más que b r i l l a r con luz p r o p i a , era u n mer o exponente d ela filosofía m o r a l p o p u l a r estoica. Práchter aceptaba en c ierto mo do esta
o b j e c i ó n , pero destacaba qu e la re levancia d e l hallazgo consist ía p r e c i -
9 Práchter (1901) p. 12-13. Al reseñar el libro de Práchfer, Bonhóffer (1902) p. 899,91)1-902, insistió en la presencia de l estoicismo en Hierocles de Alejandría, hasta el puntode afirmar que había más estoicismo en los textos del Hierocles alejandrino que en losextractos de Hierocles de Estobeo, lo que, a su juicio, explicaba en parte la confusióntradicional entre ambos autores, Bonhóffer (1907) p. 86-87. Curiosamente ni Práchter niBonhóffer repararon en un dato relevante de la enrevesada historia del equívoco de Hie
rocles. Cuando el comentario de Hierocles a los Versos áureos de los pitagóricos fue editadoen 1474, en la versión latina de Giovanni Aurispa, en el título de la obra se leía: H I K K O C L I S
P H 1 L O S O P H I S T O I C I ET S A N C T I S S I M I IN A U R E O S V E R S U S P V T H A C O R A E O P U S C U L U M P R A E S T A N -
rissiMDN (...), Cf. Hoffman (1839) p. 267, Celenza (2001) p. 13-14, 207-211. Todavía en1560 se mantenía en el título ("lnstruction Divin e de Hierocles Fhilosophe Stoique contreles atheistes") y en el saludo inicial al lector de la traducción al francés de Rheginus deL y o n de la versión latina de Aurispa la identidad estoica del comentarista de los Versosáureos de los pitagóricos. También I. Curterius en el prefacio a ia edición parisina de 1583del comentario de Hierocles a los Versos áureos lo identificaba como estoico y veía en elloprecisamente la gran virtud de su comentario. Como señala Haugen (2011] p. 32, la edición de Pearson de Hierocles de 1655 se inscribía asimismo en el interés por el estoicismoimperante en la Inglaterra de mediados de l XVII y, de hecho, reproducía el prefacio de I.
Curterius, aunque en las notas que Pearson había solicitado a M. Causabon éste, diplomáticamente, señalaba que Hierocles podía haber sido un platónico o un estoico.
10 Práchter (1901] p.v.
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16 Javier Aoiz, Deyvis Deniz y Blas Bnmi Celli
sá me nt e en la cont ribu ción a su conoci mient o, pues Hier ocle s resu lt ó
ser, en realidad, el único estoico del que se conservan fragmentos extensos de un tratado sistemático de la doctrina popular estoica de los debe
res. El hallaz go, en conse cuen cia, no era nimi o, pues represent aba un
excelente doc ume nt o de la tra dic ión a tr av és de la qu e la ét ica estoica
se difundió y se convirtió, debido a su influencia en el cristianismo, en
u n factor fun dam ent al de la mor ali dad de occidente. E n las p rim era s
reseñas del libro de Práchter se reconoció este aporte y en particular
la contribución a esclarecer la historia de un tópico importante de esta
tradición, los tratados acerca del matrimonio, muy difundidos en la
ant igü eda d tardía. Prá cht er mos tró convincentemen te que su origen seremon taba a la filosofía po pu la r estoica y no a Ari st ót el es y los pri me
ros peripatéticos, como había sostenido, entre otros, Bock". Indirecta
mente el libro de Práchter sumaba también a estos logros la fijación de
nuevos hitos para la datación de la obra de Estobeo, pues al establecer
la verdadera identidad del Hierocles extractado por Estobeo, el autor
más tardío de su compilación pasaba a ser Temistio, con lo cual los i n d i
cadores para la datación de la antología de Estobeo retrocedían varias
décadas hasta comienzos del siglo V.
Seis años después de la publicación de H iéret eles der Stri ker, A. Patin
se hacía eco de las consideraciones iniciales de Práchter señaladas a tra
vés de una expresión con visos de proverbio: el destino no hace nada a
medias cuando está de buen humor. Con su mención iniciaba la reseña
de un trabajo de H. von A m i m de 1906 dedicado a la transcripción y ed i
ción de las columnas legibles de un escrito contenido en el verso de un
papiro (PBerl. 9780) proveniente de la ciu dad de Hermu pol is, obtenido
en E l Ca ir o en 1901 por el arquitecto y eg ip tó lo go al em án L. Borc hard t,
cuyo título era 'HOucij OTOixEÍwmq y su autor Hierocles. E l carác ter estoico
de l texto era indudable ya que exponía como fundamento de la ética la
teor ía de la oiKEteaenc, y, en la se cc ión mej or co ns er va da , se cent raba en
uno de sus aspectos más significativos, la reflexividad perceptiva del
a n i m a l . La escritura de los Element os de Ét i ca (en adelante E. M or.) y la
d e l recto del papiro, que contenía una parte del comentario de Dídimo
a las Fi lípi cas de Demó ste nes I J , era n del sigl o II, al igu al que el sistema,
prácticamente similar, que seguían las abreviaturas, muy utilizadas en
11 Práchter (1901) p. 121-128, Schmekel (1901) p. 1480, Wehofer (1902) p. 533.12 Pearson-Stephens (1983).
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L8 ¡avi er Aoi z, Deyui s Dert i z y Blas Bruni Cell i
sent ido de la me nc ión a su conv er si ón a la filosofía, llev aba n a Prachter a
dejar en suspenso, a la espera de nuevos datos, la relación del Hieroclesde C a r i a con el autor de los extractos"'.
E n un artículo posterior a la publicación de E. M or. Prachter deses
timó también la identificación del autor de los extractos y E. M or. con
el Hierocles mencionado por Teofilacto Simocatta en su obra A iáXüyoc,
riEpi Siaipópcov <pvaiK<Í>v ár topriuái ov s a i értiAÚOEiuv trfrt&v. Zell er ha bí a
señalado que se trataba del neoplatónico Hierocles de Alejandría 1 7 . Sin
embargo, la mención de Hierocles de Teofilacto Simocatta se inscribía
en una lista de autores que se habían ocupado de mirabi l ia, un tema
ausente en la obra del neoplatónico alejandrino p e r o cercano, en ciertomodo, al interés del estoico por los abundantes ejemplos de llamativos
comportamientos de anim ales que recogió en E. Mor . com o prueba de
la reflexividad perceptiva del animal. Prachter, no obstante, se inclinó
p o r identific ar al Hie rocl es men cio nad o p o r Teofi lacto Simocat ta con
un Hierocles autor de la obra 4>IA. i c i o pee,, de fecha indeterminada entre
Estrabón y Esteban de Bizancio y Eneas de G a z a , c u y o interés parecía
focalizado propiamente en los mirabilia" 1 . El interés del estoico Hiero
c l e s en ellos estaba, en verdad, subordinado a la prueba de la reflexi
v i d a d del animal y en definitiva a la o l K e í w a u ; c o m o fundamento de laética.
N o era mu cho , en cons ecu enci a, a juicio de Prachter, lo que se podí a
afirmar con certeza respecto a la personalidad del autor de los extractos.
E n cuanto a la estructura de su obra, Prachter entendió que los extractos
de Hierocles de Estobeo formaban parte de los Ot^occKpovjuEvct mencio
nados en las glosas de la Suda. El titulado Jttpi ycuiou pertenecería al libro
segundo, mientras que los restantes extractos p o d r í an pertenecer al
primero o segundo, pero, en cualquier caso, estarían precedidos por una
exposición de la teoría de las virtudes.
L a s reseñas de Hierokles der Stoiker dier on inicio a un debate en tomo
a la per son ali dad , da tac ión y estru ctura de la obra de Hierocle s pro pue s
tas por Prachter que, debido a la exigüedad de los datos disponibles,
no alcanzó grandes resultados. En las tempranas reseñas de Schmekel
y Kurtz se aceptó la datación de Hierocles defendida por Prachter y la
posibilidad de que se tratara del Hierocles mencionado por Aulo C e l i o .
16 Prachter (1901) p. 107-108.17 ZeUer (1868) p. 681 n. 6.18 Prachter [ 1912) p. 125. Cf. asimismo Hadol (2004) p. 3-4.
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introducción 19
La identif icación con el hylarense de Esteban de Bizancio pareció más
improbab le . Bonhoffer cuestionó, sin embargo, la identif icación del autor
de los extractos de Estobeo con el H i e r o c íes men cio nad o po r A u l o Gelio
y propuso una datac íón más temprana 1 4 . A l res eña r en 1907 l a ed ici ón
de Hierocles de von A r n i m , s ugi rió el sig lo I d . C. e in cl uso u n pe rí od o
anter ior 2 0 .
La publicación de E. Mor. abr ió un a nu ev a etap a en el deb ate a la qu e
d i e r o n i n i c i o los planteamientos de la Introducción de von A r n i m . Este
aceptaba la identif icación propuesta por Práchter con el Hierocles men
cionado por A u l o G eli o y, cons igu ient emen te, su datación en el siglo I I d.C , pero rechazaba la vinculación que había establecido entre los extrac
tos de Hierocles de Estobeo y los OiAomxpo 'úuevo! pues tal título le parecía
to ta lmente i nap ro pi ado para un tratado s is temático de ét ica 3 1 . N o creía,
además, que la glosa éuTcoSév p rob ara , co mo había supuest o Prác hter, la
pertenencia del Ttspi Yáu .oi) de Hierocles extractado por Estobeo al l i b r o
segundo de los ^lAOcroipoúpeva, ya que lo señalado en la glosa podía, a su
j u i c i o , s implemente referir a consideraciones específicas de esta obra y no
a l extracto de Hierocles que Práchter indicaba. Pohlenz y Bonhoffer man
t u v i e r o n la interpretación de Práchter y consideraron esta expli cació n dev o n A r n i m desacertada 2 2 .
V o n A r n i m sostuvo que E. Mor. y los extract os de Hie roc les pod ían
c o n s t i t u i r partes de un escrito u n i t a r i o . A s u j u i c i o , la do ct ri na de los
deberes qu e tes ti mon iab an los extractos, de carác ter pop ul ar y paren é-
t i c o , debía estar precedida, en consonancia con las exposiciones de la
ética estoica, por un tratamiento teórico de los b ienes, los males y los i n d i -
19 Bonhoffer (1902) p. 902.20 Bonhoffer (1907) p. 87.21 Para Isnardí (1996) p. 2208-2209, el titulo 4»ií.oacn|>oúuf:vct parecía sugerir que se
trataba de un centón de carácter doxográfico y anecdótico lleno de sentencias y aforismos.No obstante, Ramelli (2009) p. xxvii, subrayó que los Discursos de Máximo de Tiro sondenominados también en su principal manuscrito Ma^i|j.ou Tupicrn (fuJ.oooípoúuEva y queen un manuscrito de la Refutación de todas las herejías de Hipólito aparece igualmente eltítulo cpi).uaoipoiiHÉva: *iXoaocpoú|iEvcc ñ Kftdk rtaoüv oipéaeoiv eí.eyxoc,. El segundo casole lleva a Ramelli a conjeturar que los •t>iXooocpoú|iEva de Hierocles quizá s tenían un propósito polémico que concordaría con la agria frase antiepicúrea de Hierocles recogida enNoches Áticas IX 5, 8. Años atrás, Festa (1906) p. 358, refiriéndose a esta cita, había apeladoa la tolerancia y el respeto de los filósofos de la época imperial para negar que Hieroclesfuera un polemista. Para Isnardí (1996) p. 2203, la cita de Hierocl es no representaba sinoun dicho incluido en algún conjunto de anécdotas que como tal no permitía suponer laexistencia de una obra de polémica antiepicúrea, la cual, sin embargo, no excluía del todo.
22 Pohlenz (1906) p. 916, Bonhoffer (1907) p. 87.
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20 ¡avi er Aoi z, Deyrte D eniz y Bl as Bruni Celü
feren tes, el f i n úl ti m o y la oi ieeí iooic, . En su op in ió n, £. Mor. c on st i tu í a n e l
pre f a c i o a un a ob ra c uy a seg un d a pa r te estaba represen ta d a por e ! t r a tado de los deberes d e l qu e pr ov e n í a n l os ex t ra c tos d e E s tob eo . Pra c h ter
rechazó en una nota de un traba jo de 1916 esta i n t e r p r e t a c i ó n e n base a
la d iscrepancia entre e l tono c ient í f ico de E . Mor. y e ¡ to n o p o p u l a r de los
ex tra c tos . Pra c h ter promet í a en l a n ota d esa rro l l a r estos p l a n t e a m i e n t o s
pero n o l l eg ó a h a c er l o 2 3 .
Las reseñas de la edic ión de E . Mor. p r o s i g u i e r o n e l debate a t r a
v é s d e r e f o r m u l a c i o n e s y c r í t i c a s d e l a s p o s i c i o n e s d e P r a c h t e r y v o n
A r n i m , q u e d e p e n d í a n f u n d a m e n t a l m e n t e d e l a m a y o r o m e n o r c a u t e l a
e n e l m a n e j o d e l o s d a t o s d i s p o n i b l e s . Festa, en un a en tu s i a s t a res eñ a
d e l t r a b a j o d e v o n A r n i m , c o n s i d e r ó l a p o s i b i l i d a d d e q u e H i e r o c l e s
h u b i e r a e j erc i d o ta d oc en c i a en R o m a 2 4 , e i n c l u s o h u b i e r a s i d o a l l í maes
t r o d e T a u r o e i n s p i r a d o c o n E. Mor. su ex po s i c i ón d e l a é t i c a estoica
e n Noches Áticas X I I 5 , c o n s t i t u y e n d o a s í esta u n a especie d e s u m a r i o
d e l t e x t o d e H i e r o c l e s " . M á s c a u t e l o s o , d e s d e l u e g o , se h a b í a m o s t r a d o
c o n a n t e r i o r i d a d W e h o f e r , q u i e n , a l i g u a l q u e B o n h ó f f e r , n o e n c o n t r a b a
c o n c l u y e n t e l a i d e n t i f i c a c i ó n d e l a u t o r d e l o s e x t r a c t o s c o n e i H i e r o c l e s
m e n c i o n a d o p o r A u l o G e l i o , en su caso p o r c o n s i d e r a r q u e l a e x p r e s i ó nvir sanctus et gravis p a r e c í a m á s a p r o p i a d a p a r a destacar l a a u t o r i d a d
d e u n e s c r i t o r p e r t e n e c i e n t e a u n p e r í o d o d e l e s t o i c i s m o a n t e r i o r 2 1 " . Las
p r o p u e s t a s d e e s t r u c t u r a c i ó n d e l o s t e x t o s d e H i e r o c l e s d e P r a c h t e r y
v o n A r n i m s u s c i t a r o n e n f i l ó l o g o s c o m o B o n h ó f f e r , Blass y K o r t e u n
l l a m a d o a l a c i rc un spec c i ón y a l a espera d e n u e v o s d a t o s 3 7 . P h i l i p p s o n ,
c o n t r a r i a m e n t e , d e f e n d i ó u n a h i p ó t e s i s a u d a z . S o s t u v o q u e l o s taAooo-
( poúuev o: d e H i ero c l es c on s t i tu í a n un a exp os i c i ó n c om pl et a d e l a f i i o s o -
23 Prachter (1916) p. 519 n. 1.24 Festa (1906) p. 358-360. Sin embargo, para Inwood (1984) p. 153, la familiari
dad de Tauro con Hierocles sugería que enseñó en Atenas o en algún lugar del este deGrecia.
25 Festa (1906) p. 360-362. En sus consideraciones sobre la transmisión y presencia de la diairesis de la ética de Eudoro en las exposiciones antiguas de ética, Giusta(1964) p. 174, 204, contempló, sin referirse a Festa, la hipótesis que este había avanz ado.
26 Wehofer (1902) p. 532. Isnardí (1996) p. 2201-2202, encontraba que la expresiónvir sanctus el gravis no era decisiva en ningún respecto, pues Tauro utilizaba una expresiónprácticamente similar para referirse a I'anecio, Panaeiii, gravis ei docli viri (XII 5,10), a quien,obviamente, ni había conocido ni había tratado. A su juicio, la expresión podía no ser másque un cliché tradicional. Badalamenti (1986} p. 53, al igual que von Arnim (1906) p. xxxvi,deduce, de la calificación vir sanclus ei gravis que Hierocles debía gozar de cierta consideración en su época.
27 Bonhóffer (1907) p. 87-88, Blass (1907) p. 370, Korte (1913) p. 241.
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Introducción 21
fía estoica y ta n to E . Mor. c o m o l os ex t ra c tos d e Estobeo f o r m a b a n p a r t e
d e l a sec c i ó n d e d i c a d a a l a é t i c a . A j u i c i o d e P h i l i p p so n , l as secciones d e
la f í s i c a y l a l óg i c a n o se h a b r í a n c on serv a d o o b i en H i eroc l es n o l l eg ó a
e s c r i b i r l a s 2 8 .
C o n e l t ra b a j o d e Ph i l i pp so n se c erró pr op i a m en te e l c i c l o d e h i pó
tesis i n t e r p r e t a t i v a s e n t o r n o a la p e r s o n a l i d a d , d a t a c i ó n y e s t r u c t u r a d e
la o b r a d e H i e r o c l e s . C i e r t a m e n t e , e n 1 9 6 4 G i u s t a p r e s e n t ó c o m o to ta l
n ov ed a d su esc l a rec i mi en to d e l a es t ruc tura d e l os tex tos d e H i eroc l es a
p a r t i r de la considerac ión de la S ímpeme, de la ét ica de Eudoro 3 9 , la cual le
l l ev ó ta mb i én a c on templ a r l a h i pótes i s d e l a i n f l uen c i a d e H i eroc l es en l aexposic ión de la ét ica estoica d e T a u r o e n Noches Áticas. N o ob sta n te , y a
P h i l i p p s o n h a b í a a pe l a d o a E ud oro pa ra a poy a r su i n terpre ta c i ón d e l os
<In>.oGO(poíjuEva d e H i eroc l es y Festa, c o m o h e m o s i n d i c a d o , h a b í a s u g e
r i d o t a m b i én l a pos i b l e i n f l ue n c i a d e H i ero c l es en l a exp os i c i ón d e T a u ro
en Noches Áticas.
U n a p r o b a b l e m e n c i ó n a l estoico H i eroc l es se en c on tró en e l f r a g
m e n t o d e u n p a p i r o d e l s i g l o I II d . C . p u b l i c a d o e n 1 935 p o r G . M a n t e u -
f f e l . E l p a p i r o , p r o c e d e n t e d e A r s i n o i t e s ( E g i p t o ) , c o n t e n í a e l elenco d e
l i br o s c on serv a d os en un a b i b l i o tec a . E l n omb re H i eroc l es se l ee c l a ra mente en la l ínea 11 , a l i g u a l que en la l ínea 3 se lee Diógenes de Babi lonia
y C r i s i po en la 2 2 . L os n om b r es d e A n t í p a tr o d e Ta rso , Z en ón d e Ta rso ,
Perseo d e C i t i o y Z e n ó n d e C i t i o f u e r o n a s i m i s m o b a r a j ad o s p o r l os e d i
tores pa ra c o l m a r l as l a g u n a s d e l tex to . E n e l p a p i r o se a t r i b u y e n a H i e r o
cles n uev e ro l l os op i s tóg ra f os™. E l Index Stoicorum Herculianensis e d i t a d o
en 19 52 p o r A . Tra v ersa o f rec í a , c o mo se ñ a l ó I s n a r d i , o t r o e l e m e n t o s i g
n i f i c a t i v o pa ra l a d a ta c i ón d e H i eroc l es ; su n omb re n o se i n c l u í a en este
í n d i c e que abarcaba e l e s t o i c i s m o m e d i o 3 1 .
L a i n e x i s t e n c i a d e n u e v a s h i p ó t e s i s i n t e r p r e t a t i v a s sobre l a per
s o n a l i d a d , d a t a c i ó n y e s t r u c t u r a d e l a o b r a d e H i e r o c l e s n o s e debe e n
a b s o l u t o a l d e s i n t e r é s p o r s u f i g u r a . E n c i e r t o m o d o c a b r í a a f i r m a r l o
c o n t r a r i o , p u e s e l i n t e r é s c r e c i e n t e de sde l o s anos setenta por la teoría
d e l a o i Keí tua n ; h a re v a l o r i z a d o l os tex to s d e H i e ro c l es , en esp ec i a l E .
Mor., i m p u l s a n d o e d i c i o n e s , c o m e n t a r i o s y a r t í c u l o s e n l o s q u e , c o m o
y a l o h i c i e r a n B o n h ó f f e r , Blass y Kórte , se l lama a la cautela ante los
28 Philippson (1933) p. 112-113.29 Giusta (1964) p. U.30 MantL-uffel (1935) p. 7-12. Orr ant o (2000) p. 97-105.31 isnardi (1996) p. 2202.
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22 jav ier Ao i z, Deyvis Dcniz y Blas Bruni Celli
escasos datos existentes sobre la personalidad y la obra de Hierocles.
Se pr ivil egia , en conse cuencia , el análisis de sus textos, debido, enbuena medida, al reconocimiento de su valor intrínseco 1 2 , frente al
planteamiento de problemas que dejan más interrogantes que res
puestas.
B a s t i a n i n i - L o n g , en el estudio introductorio de la edición de E. Mor.
señalaban que su autor pudiera ser el Hierocles citado por Aulo G e l i o o
el men cio na do por Esteb an de Biza nci o e inc lus o una tercera pers ona,
aunque consideraban muy probable que se tratara del Hierocles extrac
tado por Estobeo y mencionado en el papiro Varsov. 5 (4) 1 1 . En cuanto a
las obras de Hierocles, Bastian ini- Long se mostraban escé pticos respecto
a la tesis de von A r n i m acerca de una posible obra 1 4 integrada por E. Mor.
y los extractos de Estobeo. Más reticentes aún eran respecto a la hipótesis
de Philippson y al peso que había otorgado al formularla a las exposicio
nes doxográficas de la ética estoica, lo que, sin mencionarla, desestimaba
asimismo la utilización que de ellas había hecho G i u s t a para corroborar
la tesis de von A r n i n . Planteamientos p rác tic ame nte simil ares contiene
el ensayo introductorio de la primera traducción al inglés de £. Mor. por
Kon s t a n y R am el l i 3 * .
E l papiro (PBerol. 9780) que contiene E. Mor. ll egó a Berlín aú n
enrol lado . La s secciones exteriores estaban particu larme nte da ña da s
y , según se avanzaba hacia el interior del rollo, las condiciones del
pap iro mejo raba n notablemente. En cons ecu enc ia, de la sec ció n del
come nta rio de Dídi mo a las Fi lípi cas de Demó st en es conte nido en el
recto del papiro se podían leer mucho mejor las columnas finales que
las iniciales, mientras que en el caso de £. Mor. que contiene el ve rso
sucedía lo contrario. De las doce columnas identificables del texto de
Hierocles se logró transcribir las siete primeras casi en su totalidad,pero desd e la co lu mn a V IH hasta la co lu mn a X I I , lo recupe rad o se
reduce a algunas líneas y palabras, que permiten, no obstante, como
most ramo s en las notas corre spondi ente , hacerse una idea apr oxi
ma da de su temá tic a. La escritur a y las abrev iatu ras concord aban con
la datación de Hierocles propuesta por Práchter y aceptada por von
32 Inwood (1984) p. 151-152.33 Bastianini-Long (1992) p. 283- 284.
34 Bastianini-Long (1992) p. 284-286. En parecidos términos se había expresadoBadalamenti (1986) p. 54-55.
35 Ramelli (2009) p. KXXVM-XXX.
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Introducción 23
A r n i m y e v i d e n c i a b a n , a j u i c i o d e este, u n a m a n o experta y atenta
a la corrección del texto, diferente de la que escribió en el recto delvolumen. El ejem plar , por el lo , no le par ecía la t ra ns cri pci ón de un a
exposición oral . D i e l s c a l c u l ó q u e l a parte c on s e r va d a d e l a s e c c i ón
del comentario d e D í d i m o c o r r e s p o n d í a a d o s tercios del total, lo que
hacía presumir una extensión del rol lo de 220-230 cm . E l an cho de las
columnas del verso es de 22,fi cm y el espacio entre ellas de 1 cm. Si
a estas c i fras se sum an los 24 cm d el marge n i n i c i a l d e p r o t e c c i ó n 1 " se
deduce que el verso debía contener 20 o 21 co lum na s. N ad a perm ite
asegurar q u e esta sería la extensión real de E. M or. que, en tal caso,
c o i n c i d i r í a s o r p r e n d e n t e m e n t e , c o m o o b s e r v ó P h i l i p p s o n 1 7 , c o n la
de l comentario d e Dí d i mo d e l recto del papiro. Si se toma en cuen ta ,
a d e m á s , q u e l a e x t e n s i ó n d e l v o l u m e n , 220-230 cm, es inferior a la
estándar en los rollos no es descabellado pensar que el texto de Hie rocl es
continuara en otro volumen, a pesar de que el título "Heucn. ciToixeíüxnc,,
en cursiva y de la misma mano que el texto, n o a p a r e c í a a c o m p a ñ a d o
d e i n d i c a c i ón d e n ú me r o d e l i b r o , c o m o s u b r a y ó v o n A r n i m con el
fin de sustentar q u e l a e x t e n s i ó n d e l ve r s o d e l vol u m e n concordaba
con la del texto y defender así que este c o n s t i t u í a , c o m o s e ñ a l a m o s , e l
capítulo introd uctor io a la ex po sic ió n de los deberes c on f or ma d a p or
los extractos de Hie roc les de Estob eo. V on A r n i m a c o m p a ñ ó l a edit io
princeps de E . Mor . con los extractos de Hi ero cle s de Estob eo y las glo
sas de la Suda d e Hi e r oc l e s 1 * . Tras la introducción ofreció la l is ta de
las abre viat ura s ut i l iz ada s en la cop ia de E . M or. y, al f inal de la obra,
d i s p u s o u n registro d e t é r m i n o s , elaborado p or Ma x i mi l i a n Ad l e r , d e
gr a n u t i l i d a d p a r a com p r ob a r l a s c o n c o r d a n c i a s entre E . M or. y los
extractos y la terminología estoica de los textos. V o n A r n i m p r e s e n t ó
confrontados Ab s c h r i f t y Um s c h r i f t d e l p a p i r o l o q u e p e r mi t i ó q u edesde las prim eras res eña s de la edició n varios f i lólogos , s i n t rabajar
directamente sobre e l papir o , prop usie ran algun as lecturas diverg entes
y co lma ran lagu nas no resueltas p or vo n A r n i m . E n l a i n t r od u c c i ón
36 Mutschmann (1911) p. 99, corroboró la apreciación de von A m i m (1906) p. vi,acerca de la función protectora de este margen inicial. Para Mutschmann estaba dirigidoefectivamente a proteger el texto y no, como habían supuesto algunos autores, a dejar unespacio en blanco en el que incluir e l argumento del escrito.
37 Philippson (1933) p. 100.
38 Hierokles Ethische FAementaríehre (Papyrus 97801. Nebst den bei Stobaus erhaltenenethischen Exzerpten aus Hierokles unter Mitw irkun g von W. Schubart bearbeitet von H. VonArnim, Berlin, Weidman nsche Buch handlung, 1906.
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24 lavi er Aoi z, Deyvi s Deniz y Bl as Bruni Cell i
desc r ibi ó brevem ente las car ac t er í s t i cas del papi ro , se ref ir ió con
mayor detenimiento al autor y a su obra y dedicó una amplia e i n f l u yente exposición al análisis del contenido de E. M or. A los tres pr ime
ros aspectos nos hemos referido ya. En los próximos párrafos y en las
notas expli cativ as corres pondie ntes nos referiremos al cuarto.
L a pr imera t raducción de £ . Mor . fue he cha al it ali ano por U .
Mor icc a en u n trabajo pub li ca do en 193 0" en el que incluía la tra duc
ción de fragmentos de los extractos de Hi er ocl es de Estob eo. E n 1992
el papirólogo G. Bastianini publicó con A. A. Long 4 " una nueva edición
de E. M or. ac om pa ña da de la tra duc ción al italiano. La edición estaba
provista de int rodu cci ón y un vali oso comentari o que aprove chabala abu nda nt e lite ratur a sobre el est oici smo y la teor ía de la O Í K E Í Í O O I C ,
generad a des de los año s setenta. Bas ti ani ni- Lon g conco rdab an con
vo n A r n i m en la estimación del número de columnas contenidas en el
verso del papiro, en la evaluación de la morfología y la datación de la
escritura y las abreviaturas, a las que dedicaron un minucioso análisis,
pero, c o m o ya hemos indicado, se mostraban cautelosos respecto a las
tesis de von A r n i m acerca de la integración de £. Mor . y los extractos
de Estobeo en una obra, así como respecto al testimonio de Aulo G el io
sobre Hierocles.
B a s t i a n i n i - L o n g reconstruyeron muc has de las lagunas no colm adas
por H. von A r n i m en la cdi t i o princeps y formula ron nueva s propuestas
de lectura, algunas basadas en las sugerencias de las reseñas y artículos
aparecidos tras la edición de von A r n i m , las cuales, como indicamos, no
eran resultado de la inspección del papiro. No era este el caso de V. Delle
D o n n e 4 1 , quien, trabajando independientemente sobre el papiro, había
publicado con anterioridad a la edición de Bastianini-Long, un artículo
en el que proponía numerosas lecturas alternativas a las de la edit io prin
ceps, y reconstruía lagunas no colmadas por von A r n i m .
Se abrió así entre B a s t ia n in i -L o n g y D e l l e Donne un fructífero
debate orientado al mejoramiento de la edición del texto de Hierocles.
39 Cfr . Moricca, U. (1930) "Un trattalo di etica estoica poco conosciuto" en Bilyclmis.Rivista di studi religiosi Voi. XXXIV (1930) p. 77-100.
40 Bastianini, G. y Long, A. (1992) "Hieracl es. Elemento Muratili" en Corpus dei Papiri
Filosofici Greci e Latini ICPF) Parte 1 (Voi. 1") p. 268-461.41 Delle Donne, V. (1987) "Per una nuova edi/.ione dei "Principi di etica" di lerocleStoico" en Annali dell'Istituto italiano di Sludi Storici X (1987/1988) p. 113-144.
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Introducción 25
B a s t i a n i n i - L o n g r e s p o n d i e r o n e n u n t ra b a j o d e 1993 4 2 a l a r t í c u l o d e D e l l e
D on n e . E n este t r a b a j o a n a l i z a n y r e c o g e n a l g u n a s d e sus p r o p u e s t a s y
a prov ec h a n la o c a s i ó n p a r a r e c o n s i d e r a r a l g u n a s l e c t u r a s de su p r o p i a
edición e i n t r o d u c e n a sí n u e v a s p r o p u e s t a s q u e f a v o r ec e n n o t o r i a m e n t e
la l e ct u ra d e l p a p i r o . D e l l e D o n n e c o n t e s t ó a la rép l i c a d e Bastia n i n i - L o n g
con o t ro a r t í c u l o* 3 e n e! q u e sug i ere n u ev a s v a r i a n tes d e l e c t u r a y c o r r o
bora a lgunas de las s u g e r i d a s en su p r i m e r a r t íc u l o q u e f u e r o n d e s e s ti
m a d a s p o r B a s t i a n i n i - L o n g .
En 2009 se p u b l i c ó la t r a d u c c i ó n a l i n g l é s , d e b i d a a D . K o n s t a n , de
un a e d i c i ó n b i l i n g ü e g r i e g o - i t a l i a n o , p r e p a r a d a p o r I . R a m e i l i , de £ . Mor.y los E x t r a c t o s d e E s t o b e o , p r o v i s t a d e i n t r o d u c c i ó n y n o t a s e x p l i c a t i
v a s 4 4 . R a mei l i o f rec í a a b un d a n tes reseñ a s b i b l i og rá f i c a s sob re los tóp i c o s
a b ord a d os e n estos t e x t o s . A l g u n o s a r t í c u l o s y a n t o l o g í a s d e t ex tos es to i
c os , que i n d i c a mos en la b i b l io g r a f ía , i n c l u y e n f r a g m e n t o s y t r a d u c c i o n e s
parciales al c a s te l l a n o d e E. Mor. y d e los extractos d e Estobeo, pe ro , hasta
d o n d e a l c a n z a n u e s t r o c o n o c i m i e n t o , n o existe a l d ía de h o y en e l á m b i t o
h i s p a n o h a b l a n t e n i e d i c i ó n n i t r a d u c c i ó n de los t e x t o s d e H i e r o c l e s a l
c ompl eto .
Para la m a y o r í a de los i n t é r p r e t e s la t e o r í a d e la oi.KEÍíüOt£ pret e n d e e x p o n e r l a c o n s t i t u c i ó n d e l a g en t e m o r a l ó p t i m o " . E n este
p r o c e s o l o s e s to ic o s r e c o n o c i e r o n u n a l c an c e i n d i v i d u a l y s o c i a l y
d i f e r e n c i a r o n , f u n d a m e n t a l m e n t e , d o s e tapas , u n a p r e - r a c i o n a l , e n
la qu e e l c o m p o r t a m i e n t o d e l n i ñ o , c o m o el de lo s a n i m a l e s , se r i g e
po r las c a p a c i d a d e s d e las q u e les d o t a la n a t u r a l e z a a l n ac e r y o t r a ,
i n i c i a d a c o n el a d v e n i m i e n t o d e la r a z ó n , e n la q u e el h o m b r e g r a c ia s
a la r a z ó n p u e d e c o l e g i r qu e e l ú n i c o b i e n es la v i r t u d y o r i e n t a r s u
p r a x i s d e a c u e r d o a e l l o . L o s i n t é r p r e t e s , e n c o n s e c u e n c i a , s u e l e n d i s
t i n g u i r v a r i o s m o m e n t o s o aspectos d e la O Í K £ Í Ü ) G I C ;. Se r e f i e r e n así a
42 Bastianini, C . y Long, A. A. (1993) "Dopo la nuova edizione degli "Elementi diEtica di (erode Stoico (PBerol inv. 9780 v . )»" en Studi su Codice e Papiro Filosofici. Platone, Aristotele, lerocle C X X I X (1993) p. 221-249.
43 Delle Donne, V. (1995) "Sulla nuova edizione della 'HHutti oToixEiiucnc, di lerocleStoico" en Studi italiani di filologia classica (Xlll) p. 29-99. A partir de ahora será abreviadoVDD>.
44 I. Kamelli, Hierocles tlieStoic: Eiements of cthics, Fragments, and Excerpts, Atlanta, 2009.45 Bees ha defendido recientemente una interpretación discrepante, pues a su jui
cio, la oiicEÍcuaiq posee únicamente alcance biológico ya que su sujeto es propiamente lanaturaleza, Bees (2004) p. 200-205. Forschner le ha objetado con razón que esta tesis sólo sepuede sostener a l precio de ignorar los testimonios qu e documentan la etapa de la OÍKEÍIOCIC,
humana fundada en la razón, Forschner (2008) p. 189-191.
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Introducción 27
S i b i en estas t r a d i c i o n e s f i l o s ó f i c a s c o n t r i b u y e r o n i n d u d a b l e m e n t e
a p e r f i l a r l a d o c t r i n a estoica de la O Í K E Í W O U ; , parece e x c e s i v o p o s t u l a r ,c o m o p r o p u s o R . R a d i c e , u n a s u e rt e d e p r o t o - o i k e i o s i s d e i m p r o n t a m á s
bien b iológica y médica que ét ica , a p a r t i r d e l a c ua l se d esa rro l l a ron t res
versiones de la teoría de la oi iceímoic , , la académico-peripatét ica , la e p i
c úrea y l a es to i ca , q ue só l o o f rec i ero n , a j u i c i o d e R a d i c e , mo d i f i c a c i o n es
má s o men os espec í f i c a s s i n a pa r ta rse d e e l l a 5 4 . Parece i n n eg a b l e que l os
estoicos e m p l e a r o n e l t é r m i n o O Í K E Í Ü J O I C , p a r a d e s a r r o l l a r u n a d o c t r i n a
ét ica que se inscrib ía en un sistema f i losóf ico p r o p i o y que sus di ferencias
c on l a s o t ra s v ers i on es señ a l a d a s por R a d i c e son n ota b l es . A l g r a , a n ues
t ro m o d o d e v e r , h a m o s t r a d o c o n v i n c e n t e m e n t e c ó m o e s p o s i b l e e v i d e n
c i a r en c on c eptos y mod el os t ra d i c i on a l es d e l mun d o g r i eg o un a f i l i a c i ón
c o m ú n d e u n aspecto de la teoría de la oÍK£Ít»o~ic,, lo que ha llamado el
mec a n i smo d e a propi a c i ón soc i a l d e l a s é t i c a s h e l en í s t i c a s , s i n que e l l o
i m p l i q u e desconocer s u s p r o f u n d a s d i f e r e n c i a s 5 5 . En lo que respecta a la
teoría de la OÍKEÍCUO-IC , se t ra ta , d esd e l ueg o , d e un a d i rec t r i z i n terpre ta t i v a
má s f ruc t í f era que l a propuesta por R a d i c e .
L o s t e s t i m o n i o s q u e p e r m i t e n r e c o n s t r u i r l a t e o r ía d e l a O L K E I O K Í U ; se
oc up a n sob re to d o d e su p r i m er a e ta pa , pero n o so n m u y expl í c i to s res pec to a su d esa rro l l o . E n l a ob ra d e C i c erón Acerca de los fines se en c uen
tra e l ú n i c o t r a t a m i e n t o m e d i a n a m e n t e e x p o s i t i v o d e l paso de la etapa
p r e - r a c i o n a l a l á r a c i o n a l . Se t r a t a d e u n t e x t o m u y c o m p r i m i d o q u e n o
d e j a d e l t o d o c l a r o c ó m o c o n t r i b u y e esta pr i m er a e ta pa a l a re or i en ta c i ón
d e l a c on d uc ta y , espec í f i c a men te , a l i n terés por l os d emá s que l a ra z ón
hace pos i b l e a l rec on oc er l a v i r t u d c o m o ú n i c o b i e n (Acerca de los fines I I I
21-23)^. Esta obra, la carta 121 de las Epístolas Morales a Lucilio d e S én ec a ,
los Elementos de Ética d e H i e roc l es , y l os tes t i m on i os d e D i ó g e n es L a erc i o
sobre lo OÍVC ÍOJC TK; (Vidas y opiniones de los filósofos ilustres V I I 85-89) c o n -c u e r d a n e n l a s c a r a c t e r í s t i c a s f u n d a m e n t a l e s d e l o s p r i m e r o s m o m e n t o s
d e l a e ta pa pre - ra c i on a l . E n estos textos se destaca, c o n d i f e r e n t e é n f a s i s
e n e l p a p e l p r o v i d e n c i a l y i d e o l ó g i c o a s i g n a d o a la n a t u r a l e z a , q u e e l
p r i m e r i m p u l s o d e l a n i m a l e s t á d i r i g i d o a su c on serv a c i ón y n o a l p l a
c e r , c o m o s o s t e n í a n o t r a s escuelas. L a es t ra teg i a pa ra prob a r esta tesis
c on s i s te en mostra r que l a c on d i c i ón necesaria y s u f i c i e n t e d e l p r i m e r
54 Cf . Radice (2000) p. 235. Para una evaluación más detallada del trabajo de RadiceCf . Deni z (2010) p. 147-155.
55 Cf . Algra (2003).56 Cf. Striker (1996] p. 224-231, 289-293. Engberg-Pedersen (1990) p. 70-72.
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28 ¡avi er A ai z, Deyv i s Deni z y Blas Bruni Cell i
impulso del animal es la percepción de sí, pues los estoicos entiende n que
al percibirse a sí mi smo el anim al se apropia o familiari za consigo mi sm oy persigue su conservación.
L a delincación de la etapa inicial de la O Í K E Í I Ú O I C , responde a una
táctica común en el helenismo que hereda y reformula la antigua ape
lación a la naturaleza para cuestionar la moralidad y el orden político,
docu men tad a desde la sofística. J. Bu ns ch wi g, parafras eando a Ci cer ón
(Acerca de los fines V 55), la de no mi nó el argumento de la cuna. Plutarco la
co mp ar ó con la ape lac ión a un tribun al extranjero incorruptibl e e imp o
sible de influenciar". La estructura del argumento es la siguiente; se da
por supuesto que en los niños y en los animales recién nacidos la naturaleza se presenta intacta y se pretende describir su comportamiento para
extraer ciertas conclusiones respecto al fin último del hombre v formular
y justificar así una determinada doctrina moraP. Los estoicos no fueron
ajenos a este proced imien to en sus intentos de establecer uña fun dam en -
tación natural de la mora l. Sin embargo, una de las críticas má s recurren
tes que se dirigió en la antigüedad a la teoría estoica de la O Í K E U Ü O U ; fue
precisamente que falseaba la naturaleza del niño y del animal al atribuir
les percepción de sí. Los dos principales textos que se ha n conse rvado
sobre la percepción de sí estoica (Epístolas Morales a Lucillo 121 y Elementos
de Ética) están diri gidos precisamente a enfrentar este tipo de objeciones.
La réplica de Séneca y Hierocles, com o mostramos detalladame nte en
la s notas explicativas a E. Mor., se centra en sub ray ar que ellos atri buy en
a niños y animales un modo de reflexividad aisthética que concierne al
cuerpo y a su interacción con el medio. Vista a la lu z de la poste rior tra di
ción neoplatónica y de las directrices adoptadas por la mo de rn id ad esta
modalidad de conciencia no deja de resultar sorprendente, pues así como
el neopla tonismo insistió en la antítesis entre reflexividad y corporalidad,la mod ern id ad contrapuso conci encia y nat ural eza. Probab leme nte a
este modo tradicional de aproximarse a la reflexividad se deba la difi
cult ad que exper iment aron ios intérpr etes de E. Mor., em pez and o por su
primer editor, von A r n i m , a la hora de calibrar la percepción de sí de la
que habla Hierocles. Como se puede apreciar en las notas explicativas,
consideramos que diversos estudios contemporáneos sobre las formas
de reflexividad más primitivas, es decir, la de los niños y los animales,
57 Cf . Bénatouil (2006) p. 19.58 Brunschwig (1986) p. 113.
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Introducción 29
como los realizados por J. Bermúdez 1"* 1 , resultan muy provechosos para
aproximarse a los planteamientos de E. Mor. Su escla recimie nto permiteasimismo sacar a la luz plante amientos implíci tos en teor ías clásic as de la
percepción y el compo rtami ento de los ani mal es, como la de Aristóteles.
De las doce columnas de E. Mor . que pudieron ser recuperadas, las
cinco primeras están dedicadas a la percepción de sí del animal. Hiero-
cles sostiene al inicio del escrito que el mejor comienzo de la fundamen-
tación de la ética es el estudio de lo primero que le es propio al animal,
roí) Ttpuuou O Í K E Í O V J Tcp í qjtp {Col I 1-2). Tra s un a breve d ig re si ón ( Co l . I
2-30) sobre la embriología estoica, destinada a probar que el animal es
tal únicamente a partir del nacimiento, Hierocles señala que a través delestudio de la percepción, específicamente, de la percepción de sí, es posi
ble alca nzar el con oci miento de lo pri mer o qu e le es pro pio al an im al y
dar así inicio a la funda men ta ció n de la ética. Hi ero cle s no pasa inm ed ia
tamente al estu dio de la pe rce pci ón de sí del ani ma l, pue s es plen amen te
consciente del carácter controversia! de esta tesis, sino que aborda su
tratamiento como una respuesta a dos tipos de adversarios. Unos objetan
que el ani mal no dis pon e de tal pe rc ep ci ón des de el nacim iento , mient ras
que otros, m á s torpemente aun, a su juicio, creen que la percepción le fue
dada al animal por la naturaleza para la captación de los objetos externos y no para la de sí mismo (Col. I 39-50). Hierocles se ocupa en primer
lugar de la segunda objeción y, para refutarla, comienza por explicitar la
expresión "percepción de sí del animal""". Esta, a su jucio, equivale a la
conciencia, ouvaíciSrim;, que el animal posee de sus partes y del uso al
que están dirigidas. Todo animal, señala Hieroles, desde que nace percibe
la disposición e idoneidad de las partes de su cuerpo. Los que vuelan
perciben las alas y para qué las tienen e igualmente les ocurre a los a n i
males terrestres con sus instrumentos de desplazamiento. Séneca expone
en Epístol as M oral es a Luci i i o la misma idea: la destreza de que dota el arteal pintor, al piloto o al bailarín para sus ejecuciones es provista al animal
por la naturaleza; ningún animal mueve sus miembros con dificultad ni
vacila en su uso. Con este saber surgen a la vida. Nacen, señala Séneca,
instruidos (Epístol as M oral es a Lucii i o 121,5-6).
59 Cf. Bermúdez (1998).60 Hierocles utiliza las siguiente formulaciones para referirse a la percepción de
sí del animal: aioftavEaSm eauioO (Col. I 37-38), nuvaiaOáveaeai ictOToQ (Col. IV 58), tiiv
rauTo-ii truvaíoSnQiv favXfcfv (Col. III55-56), tñc, éautoíi totlXtjyWK (Col. IV 51-52, Col. V46-47). Séneca usa las expresiones constitutionis suae sensus {Epístolas Morales a Luciiio 121, 5,9) y animal esse senlit (121,11); Cicerón, sensus sui [Acerca de los fines III16).
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3 2 ¡avier Aoi z, Deyvi s Deniz y Blas Bruni Cell i
Hierocles da por concluido en las líneas 2 2 - 2 4 de la col umn a V I el
tratamiento de la percepción de sí del animal y pasa a ocuparse de la
apropiación o fa mi li ar iz ac ió n, oiKEÍíQGu;, que la pe rc ep ci ón de sí pro
cura al an ima l. Lamenta blem ente , a partir de la línea 3 0 de la colu mna
V I comienza un creciente deterioro del papiro que reduce finalmente
lo recu pera do de las col umn as X I y X I I prá cti cam ent e a unas pocas
líneas y pal abr as incone xas. En tr e lo que se ha po di do recons trui r de
la c o lu m n a X I I destacan tres menciones al término TÉXOC , (C o l . X I I 53 ,
5 4 , 5 5 ) que mu y prob able ment e tenía el sign ifi cad o de fin úl ti mo de la
v i d a del hombre, c o m o sugiere asi mi smo la indi cació n de contenid o
sobre la columna I X , en la que se reconoce claramente la célebre cues
tión cuál es el fi n úl t imo , T Í T Ó T É X O C , . S U presenc ia, aun ad a a las con si
deraciones que se pueden recuperar de las columnas V I - X I , permite
conjeturar que Hierocles, tras ofrecer diversas pruebas de la apro
piación o familia rizac ión del ani mal consigo mis mo (C ol. V I 2 4 - V I I
5 0 ) , se ocupaba de cómo se perfecciona paulatinamente el modo de la
inavTctoía (C o l . V I I 5 0 ss.), así c o m o de las diversas modalidades en
que se expresa la O Í K E Í Ü J C I C , (C o l . I X 3 ss.), de la O L K E Í C O C Í I C , social (C ol .
X I 1 4 ss.) y del fin últ imo , xéloq.Hierocles compr ende la per cep ció n de sí del anim al, suscit ada con el
nacimiento, como el fundamento de la O ÍKE ÍCXT IC , . Al percibirse el animal
a sí mi sm o no pued e, a menos qu e se acus e a la natu rale za de proced er
absurdamente (Col. V I 4 0 - 4 9 ) , sino apropiarse de sí mismo y de su propia
consti tución, ya que sería incoherente pensar, a juicio de Hierocles, que el
a n i ma l al percibirse a sí mismo siente desagrado o indiferencia respecto a
sí mismo (Col. V I 2 4 - 5 3 ) . Los hechos, subraya Hierocles, prueban que no
es así, pues los animales desde que nacen se esfuerzan en su propia con
servación y evitan las amenazas (Col. V I 5 3 - V I I 16, Cf. igualmente Epístol asM orales a Luci l lo 1 21 , 17 , 2 0 , 2 2 ) y cada uno de nosotros asi mis mo soporta
la s úlceras y enfermedades propias que para los demás resultan insoporta
bles de ver y oler (Col. V I I 2 0 - 2 8 ) . Para Hierocles la naturaleza es habilísima
en in fun dir en los seres vi vos un intenso amor por sí mism os sin el cual
má s conocida la imagen de la araña que recoge Calcidio de Crisipo {SVF 11 879). La araña,como el principio hegemónico unificador de la facultad sensible, se encuentra al acechoen medio de su tela ejerciendo una tensión constante sobre los hilos, como hace el pulpocon sus tentáculos (SVF II 836). La, cal idad , precisión y fidelidad de la percepción depen
den del grado de tensión (SVF II863). La percepción moviliza el tono, y al proceder, comoseñala A.-J. Voelke, de una tensión inmanente al alma es atención (Cf. Voelke (1973) p.40-49).
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Introducción 33
la supe rv i v en c i a ser í a i mp os i b l e ( C o l . V I I 3 - 4) . H i eroc l es en c ue n tra un a
prueba de este amor y del nexo entre la percepción de s í y la percepción de
lo ex tern o en e l t e r r or que ex pe r i m en ta n i os n i ñ os a n te l a pr i v a c i ó n perc e p
tiva. A l estar e n l u g a r e s c o m p l e t a m e n t e o s c u r o s y p r i v a d o s d e voces a g u
zan los sentid os y , a l no po de r ver n i o í r nad a, t iene n un a rep rese ntac ión de
su destrucc ión y po r eso su fr en . C o n el f i n de ate nua r estos m i e d o s y acos
tumbrar les a la privac ión perceptiva , las n iñeras les mandan cerrar los ojos
para que , me d i a n te pr i v a c i o n es perc e pt i v a s v o l un ta r i a s , se a c o s tu mb ren a
las otras y se a tenúe así su miedo (Col . VII5-15) .
L a m en ta b l em en te n o es f á c il rec on st ru i r c on prec i s i ón la s c on s i d era ciones d e H i e r o c l e s sobre l a ev o l uc i ón d e l a (pav-carjía . Parecen re f er i r se
a u n proceso d e a r t i c u l a c i ó n ( C o l . V I I 5 3) y p e r f e c c i o n a m i e n t o d e s u c a l i
dad que se t ra d uc i r í a en ma y o r ex a c t i t ud , a s í c o mo a c i er ta s d i v erg en c i a s
sobre e l t ema en tre Cleantes y C r i s i p o ( C o l . V I I I 10-11). E s l a m e n t a b l e
t a m b i é n q u e e n l a c o l u m n a X I s ó l o s e p u e d a n r e c o n s t r u i r l a s d e n o m i n a
ciones d e v a r i o s m o d o d e O Í K E U B O U ; ( Co l . X I 3-10) y carezcamos de las
c on s i d era c ion es que seg ura me n te H i er oc l es l es d ed i c a b a . O tr o ta n to cabe
decir de las que parece h a b er d ed i c a d o a l a oÍKeíoxnc, s ocial (C ol . X 14
ss.) y , po r sup ues to , d e l a s que m u y pr ob a b l em en te d e d i c ó a v i n c ul a r l aexpos i c i ón prev i a c on l a d i sc us i ón acerca d e l f i n ú l t i m o , xiXoq, q u e p e r
mi ti r ía n seg ura me n te represen ta rse c on m a y or ex a c t i tu d e l alcance, t a n to
en e l sen t i d o ma ter i a l c omo en e l c on c eptua l d e l a pa l a b ra , d e E . Mor . y su
relac ión con los extractos de Estobeo.
V o n A r n i m v i o en E . M or. l a ob ra d e u n pro f es or d e f i l os of í a , n o
m u y i n t e l i g e n t e n i o r i g i n a l , q u e e x p o n í a c o n c i e r t a e l e g a n c i a y m e d i a n t e
a l g u n a s i n n o v a c i o n e s f o r m a l e s p u n t u a l e s l a o r t o d o x i a e s t o i c a " . U n
estatus p a r e c i d o h a s i d o a t r i b u i d o a l os esc r i tos d e a s t ron omí a d e C l eo-
m e d es , u n e s t o i c o , a l p a r e c e r , n o m u y d i s t a n t e c r o n o l ó g i c a m e n t e d e
H i e r o c l e s " 4 . A m b o s t e x t o s t e s t i m o n i a n l a v i g e n c i a d e l e s t u d i o y t r a n s m i
s i ón d e l s i s tema f i l osóf i c o estoico en un a époc a en que , por l o g en era l ,
se es t i ma que e l es to i c i smo se red u j o a cuestiones prá c t i c a s y a un ton o
p o p u l a r .
V o n A r n i m se i n t e r e s ó f u n d a m e n t a l m e n t e e n e s t u d i a r e l apego de E.
Mor. a l o s p l a n t e a m i e n t o s d e l e s t o i c i s m o a n t i g u o . Esta d i r e c t r i z i n t e r p r e
tat iva menoscababa en c ierto modo el texto de Hierocles , pues no se ha
63 Von Arn im (1906) p. xvi-xvii, xxv-xxvi.64 Bowen-Todd (2004) p. 2.
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34 Javier Aaiz, Deyvis Deniz y Blas. ÍSruni Celli
conservado ningún texto extenso de la estoa antigua con el que com par ar
su s plan tea mien tos esp ecí fic os sobre la Guvaícf8r|cic, de los ani mal es y
la oitceícomc,. Este hecho otorgaba a E. Mor. un valor intrínseco que los
posteriores estudios sobre E. Mor . supieron reconocer, lo que les abrió
el camino para reparar en el singular modo de reflexividad animal que
Hierocles describía, ante el cual von A r n i m , como mostramos en las notas
explicativas, no fue muy perspicaz.
Curiosamente, el conjunto de los extractos de Estobeo de Hierocles
comparten con E. Mor. el destino de ser el texto más extenso conservado
d el tópico estoico del que se ocupan, en su caso, una exposición sistemática de los actos apropiados o deberes, como tradicional mente se traduce
el término estoico xá Ka8f|KovT.cc. Se gú n Di óg en es L ae rc io *' Ze nó n fue
el primero en utilizar el término técnico KaOrjicov, desviándose de su
sentido corriente, y apelando, como acostu mbra ron los estoicos, a la eti
mol ogí a 1 * . Diógenes Laercio incluye entre la obras de Zenón un tratado
sobre este tema" 7. Sin embargo, como ocurre con otros tópicos del estoi
cismo, el carácter totalmente fragmentario de las fuentes, su complicada
conciliación con la doxografía y el sincretismo en el que la teoría aparece
inmersa al final de la antigüedad, dificultan una reconstrucción exacta deesta doctrina y de su desarrollo en el estoicismo así como de los proble
mas filosóficos a los que respondía" 9 . Dyroff explica su introducción en la
estricta doctrina ética estoica, que, en principio, sólo reconoce como bien
la virtud y como mal el vicio y a ellos vincula la felicidad y la infelicidad,
como un intento por parte de Zenón de conectar su ética con la conciencia
moral de la cultura griega, análogo al que llevó a los estoicos a reconocer
entre lo moral ment e indiferente o neutro, lo preferid o, xa rcpoiyyuéva,
y sumi nistr ar así una especie de Leb en sku ns f". Este planteamiento fue
para algunos estoicos problemático y de hecho Aristón, por ejemplo,rechazó tanto el concepto de t a nponYpéva como el de KaBrjicov po r se r
absolu tament e inne cesar ios para un estoi co 7 0 . Aristón puso de relieve
que la aceptación de lo preferido, xct Trporryuévcí, obligaba a atribuir valor
moral a instancias en último extremo dependientes de las circunstancias
65 Cf. D L Vi l 25 y 108.66 Dyroff (1897) p. 134-135.67 Cf. DLV 114 .68 Cf . Foschner (1981) p. 183.69 Dyroff (1897) p. 135.70 SVF 1 351,111 361. Asi mismo Forschner (1981) p. 194-195194-196, loppolo (1980) p.
96-99, 149-152.
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Introducción 35
externas, lo q u e , a s u j u i c i o , echaba p o r t i e r r a e l d o g m a e s t o ic o d e l c a r á c
ter i n c o n d i c i o n a l y a u t o s u f i c i e n t e d e l b i e n m o r a l , es d e c i r , l a v i r t u d . Fors¬c h n er expl i c ó prec i sa men te ¡a g é n e s i s de los c o n c e p t o s xa J tpoiiyuéva y r a
tcaBriKovca en e l e s t o i c i s m o a p a r t i r d e l r e c o n o c i m i e n t o d e qu e si b i e n l a
v i r t u d se basta p a r a la f e l i c i d a d , la presen c i a o a usen c i a d e d e t e r m i n a d o s
bienes, en p r i n c i p i o m o r a l m e n t e i n d i f e r e n t e s , n o carece de s i g n i f i c a c i ón
para u na v i d a v i r t u o s a y f e l i z 7 1 . C o n estos c o n c e p t o s , a j u i c i o d e Forsch¬
ner, l o s estoicos s a l i e r o n a l paso a los r i esg os y d i f i c u l t a d e s que u n c o n
c e p t o p u r a m e n t e f o r m a l e i n t e r i o r d e v i r t u d acarreaba y d i e r o n c a b i d a en
su f i losofía a las p r e g u n t a s d e a c a d é m i c o s y per i pa té t i c os sob re e l v a l o r
de los bienes e x t e r n o s y al r e c o n o c i m i e n t o de la i n e xor a b l e re l a c i ón en tre
acciones y c i rc un sta n c i a s .
E s ob v i o que el t é r m i n o d e b e r , t r a d u c c i ó n t r a d i c i o n a l d e KctSftKov,
está lastrado con c on n ot a c i on es h i s tór i c a s y c u l t u r a l e s qu e no necesaria
m e n t e a y u d a n a a p r o x i m a r s e a la i n t e r p r e t a c i ó n de la d o c t r i n a es to ic a .
L o s i n t é r p r e t e s c o n c u e r d a n en i n s c r i b i r el c o n c e p t o K C C 9 Í Í K O V en la teoría
de la oiKeírootcj y r e f e r i r l o a l i n t e n t o d e c i r c u n s c r i b ir acciones c o n g r u e n t e s
con e l m o d o d e v i d a a p r o p i a d o a la r a z ó n . Esta, d e a c u e r d o a la teoría
de la O ÍKE ÍOKTIC ; , c a pa c i ta a l h o m b r e p a r a r e a li z a r los actos a p r o p i a d o s odeberes, xá Kcx6rjKOVT.a, q ue c o n s e r v a n y d e s a r r o l l a n su n a t u r a l e z a espe
c í f i c a , c omo sub ra y a c l a ra men te H i eroc l es en u n o de los ex t ra c tos ex t ra í
dos p o r Estobeo de su rcepi yáuou (Anth. I I 5 0 3 5 - 1 0 ) . E n consecuencia ,
xa. KaSrjKOVTCt c o n c i e r n e n t a n t o a la c o n s e r v a c i ó n y f u n c i o n a m i e n t o de l
cuerpo, ob jeto de la p r i m e r a e t a pa de la oitceicomc;, como a t o d o a q u e l l o
que, a j u i c i o d e los estoicos, se d e r i v a de la apropiación, ol ieeíeooii ; , d e la
r a c i o n a l i d a d 7 3 , en el s e n t i d o m á s a m p l i o d e la p a l a b r a , c o m o m a r c a espe
cífica d e l h o m b r e y de su s o c i a b i l i d a d (Cf. Anth. I I 664, 9-12): s e r v i r a la
patr ia , h o n r a r a los p a d r e s , a los h e r m a n o s , c o m p a r t i r la v i d a con los a m i gos. Estos son p r e c i s a m e n t e los e j e m p l o s que a p a r e c e n y a en los p r i m e r o s
t e s t i m o n i o s d e l c o n c e p t o e s t o i c o d e xa K C Í 6 I Í K O V T - C Í 7 5 . N O es d i f í c i l ver ,
c o m o s u b r a y ó D y r o f f , que r e p r e s e n t a n e l n ú c l e o de las vópijia áypa<pa de
la c u l t u r a g r i e g a 7 4 .
L os ex t ra c tos d e H i e r o c l e s s o b r e los deberes o actos a p r o p i a d o s se
inscriben en una t r a d ic i ó n i n a u g u r a d a p o r Z e n ó n y C r i s i p o que t i en e en
71 Foschner (1981) p. 195.72 s v r m m73 SV F I I I 1 D 8 .74 Dyroff (1897) p. 135.
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36 Javier Aoiz, Deyvis Deiiiz y Blas Bruni Celli
Panecio , Posidorüo, en el Acerca de los deberes de Cicerón, en Séneca (Epísfo-
las Morales a Lucilio 94 y 95) y Epicte to a lg un os de los e je mp los má s cél ebr es
y m á s p r ó x i m o s c r o n o l ó g i c a m e n t e a H i e r o c l e s . E p ic t e t o d e s t a c ó , r e t o m a d o
la d i v i s i ón d e Panecio de la persona en di ferentes personas, recogida en el
Acerca de los deberes ! 107-121 d e C i c erón , que l o s deberes n o só l o remi ten a
la n a tura l ez a h uma n a d e l a person a en g en era l s i n o a l a s e spec í f i c a s re l a
c iones y act iv idades que def inen la persona que cada uno es y que Epic
te to u n i f i c a en la noción de JcpooápEOic,". Los extractos de Hierocles sobre
los deberes s e m u e v e n e n este g r a d o d e e s p e c i f i c i d a d , q u e , o b v i a m e n t e ,
rec l a ma un a prosa pa ren ét i c a y popul a r , d i s t i n t a d e l a prosa expos i t i v a ,a c a d émi c a , que c a ra c ter i z a l a esc r i tura d e £ . Mor., y q u e , c o m o m o s t r ó
mi n uc i osa men te Prá c h ter , re toma e l v oc a b ul a r i o y e l es t i l o d e l a s d i a t r i b a s
y t ra ta d os d e m o r a l p o p u l a r estoicos o cercanos a l estoic ismo.
l o p p o l o c o n s i d e r ó i n n e g a b l e q u e e l d i s c u r s o d e E . Mor. se i n t e
r r u m p e j u s t a m e n t e e n e l p u n t o e n q u e c o m i e n z á n l o s e x t r a c t o s d e
H i e r o c l e s s o b r e l o s deberes. A s u f a v o r h a b l a l a v i n c u l a c i ó n e n t r e l a
teor í a d e l a o i i c sk oa u ; y e l c on c epto d e xa Katíf|icovTct. L a p é r d i d a to ta l
d e l a s o c h o o n u e v e c o l u m n a s f i n a l e s d e l v e r s o d e l p a p i r o q u e c o n
t iene E . Mor. y la fa l t a de cert eza acerca de si el f i n a l d e l r o l l o c o i n c i d í ac o n e l d e l e s c r i t o d e H i e r o c l e s o b l i g a , n o o b s t a n t e , a s er c a u t e l o s o s ,
m á s a u n t e n i e n d o e n c u e n t a q u e y a e l p r i m e r ex t ra c to sob re l os d i oses
parece r e m i t i r a u n t e x t o p r e c e d e n t e e n e l q u e H i e r o c l e s se o c u p a b a
d e l a s v i r t u d e s (Anth. I 63 , 10-11). E n l as n o t a s c o r r e s p o n d i e n t e s a n a
l i z a m o s este t i p o d e r e f e r e n c i a s y m u e s t r a s e i n d i c a c i o n e s d e l c a r á c t e r
f r a g m e n t a r i o d e l os ex t ra c tos y d e su es t ruc tura c i ón a s í c omo d e l a s
d i v e r s a s h i p ó t e s i s s o b r e l a s o b r a s d e H i e r o c l e s a ¡ a s q u e d i e r o n l u g a r
e n t r e l o s i n t é r p r e t e s .
L o s e x t r a c t o s d e H i e r o c l e s d e Es to b e o e s t á n a g r u p a d o s e n siete
tema s . E l p r i m e r g r u p o d e e x t r a c t o s (Anth. I 63, 6-27, 1 64, 2-14, I I 181,
8-182, 30) , a los que, a l parecer , precedían otros sobre el mismo tema y
sobre las v i r t u d e s , se ocupa de la manera de comportase con los dioses .
H i eroc l es i n s i s te en su i n m u t a b i l i d a d y f i rmeza y en la i m p o s i b i l i d a d d e
que c a mb i en sus j u i c i os y c a s t i g os , c omo i n g en ua y a b surd a men te c reen
l os h omb res . H i eroc l es sub ra y a que l os d i oses es tá n c o l ma d os c on tod a s
l a s v i r t u d e s y p o r c o n s i g u i e n t e n o p u e d e n hacer e l ma l . L os ma l es que
e x p e r i m e n t a n l o s h o m b r e s s o n r e s u l t a d o o b i e n d e l p r o p i o v i c i o , que en
75 Cf. Long (1987) p. 368; Foschner (2005) p . 312-317.
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E L E M E N T O S D E É T I C A
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NOTA SOBRE L A P R E S E N T E EDICIÓN
Presenta mos u n a v e r s i ó n a c t u a l i z a d a d e l a e d i c i ó n d e B a s t i a n i n í -
L o n g de los Elementa Moralia ( B - L 1 ) , pu es n u e s t r a e d i c i ó n i n c o r p o r a
l a s p r o p u e s t a s d e l e c t u r a q u e estos a c e p t a r o n d e D e l l e D o n n e (1987)
( V D D 1 ) . D e n o m i n a m o s esta e d i c i ó n a c t u a l i z a d a ( B - L 2 ) . N o s h e m o s
a p a r t a d o d e e l l a e n a l g u n o s pasajes b i e n p o r q u e t o m a m o s e n c o n s i
d e r a c i ó n p r o p u e s t a s d e l a ed. pr. d e v o n A r n i m A b s c h r i f t / U m s c h r i f t ,
b i e n p o r q u e a d o p t a m o s a l g u n a sugerencia d e V D D ' n o a d m i t i d a p o r
e l l o s o d e D e l l e D o n n e (1995) ( V D D 2 ) u o t r o s a u t o r e s , o b i e n p o r q u e
p r o p o n e m o s n u e s t r a p r o p i a l e c t u r a . A c o n t i n u a c i ó n o f r e c e m o s u n at a b l a d e d i s c r e p a n c i a s q u e d a c u e n t a d e a q u e l l o s pasajes en los cuales
n o s a p a r t a m o s d e B - L 1 ' 2 . I n d i c a m o s e n t r e p a r é n t e s i s c u a n d o s e t r a t a d e
p r o p u e s t a s p r o p i a s , d e p r o p u e s t a s n o p r o v e n i e n t e s d e l a s referencias
y a i d e n t i f i c a d a s y e n l o s casos e n q u e r e t o m a m o s e l A b s c h r i f t d e v o n
A r n i m p o r n o e n c o n t r a r s a t i s f a c t o r i a s l a s l e c t u r a s p r o p u e s t a s .
T A B L A D E D I S C R E P A N C I A S
C o l . I 7: O Ü K éjtripeu.ei por O Ü K É T I
T1PEUEL
C o l . 119: TÓ T U ^ Ó V po r íccti raía TÓ
JE ÓO OV
C o l . I I 15: É<p' o, T I por é<pn ÜTI
C o l . I I 33: urt.{.U~rí±i2] por
bnápycmcsa TT]V KE<pa?.iiv áaipctXcoc,C o l . I I 34: Ó CfKioupoq (nuestra) po r
f| ipptvri
C o l . I I 37: ÉK -teívetea TÓ oiácrniucípoT eicTeívETca Siárnrma
C o l . I I I 8: rjcjTcaoL (nuestra) por
•uOTCítriv
C o l . I I I 1 5 : oí)v por 5è
C o l . I I I 30 : EC OJ TÓV p o r COJTOV
C o l . I I I 3 1 : a[± 17 ] KuUcjac;
p o r a[±2l Jacte.
C o l . I I I 35: TÚ) oTEpEW £ por TU>...
epEco[.]C.
C o l . I I I 3 8 : 5tcíT T I . E C K p e m w v 5eYEVÓuevoc, por ríJeucec, [...]evó|i£VOC,
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Col. III 39: toü Bnpiou por TJ-U..|.
le ipu)
Col . I I I 40-41: Xayiou (nuestra) por
Col . I I I 53: Kot9' öoov 5n eic, por itp'
6aa 5E E ! C
Col. IV 20; rcpootbnoit (Pohlenz) por
KaxanXriKTiKTii;
Col. I V 39: T O I V U V rrüSev ETEpöv por
toivuv yevoi; O Ü S E V ETEpOV
Col . IV 60: eip' eamujv tiuwv xd»v
ctvflpwjituv por Eiq öv 816:YOUEV
ßiov
Col. V 15: öhovoc. por TOÜ OEOVTOC,
Col. V 19: 6ia6EOEüx;: por oiaeeaewc,-
Col. V 38: rajto (Abschrift) por iä
TtpÖlTCi
Col. V 39: Kata i ä jrpoavaXExÖEvta
por SiaXexÖEvTct
Col . VI 14: napaSeSEfUEvri (nuestra)por npoortapaoESEyuEvri
Col . VI 32: ; Ö O V por^tpO
C o l . V I ] 18-19: GEparteuEiv EauToü;
por [eE]poLJie|u...!J_...]TO\>c.
C o l . V I I 29: u x m ou....8uvaiöv por
W O T E o|s81aTOv
C o l . V I I 34: ipii.a\ma por ipiAauTi-
C o l . V I I 37: ßsßaküoic. por (3£ßm<u
Col. VII 38: ipnyöv por*pr|
Col. VII 46-47: KOd To cimripiov por
TOÜ JIpÖC, TO OWTTlplOV
Col . VII52-53: oii yap E/i£iSäv
npüxov YEvr|Tai TÖ ^ÜK)V,
äkXä xpovov ( IE V TÖV Kai
piov.. Y£ v O|*Evr|c, por OÜTWC, oüv
Eiieiöav no\ v aix;ävT|Tai x6
t bov ä v ä xpovov uev J..|Kai.o..'.]
t[...l[ I.c
Co!. VII 59: 6 xporcoc, O Ü T E tffctpavTaoiac, por ö rpoitoc, TTJC,
(pavraaiac,
Col. VII 60: äaatpfiq E O T I V E T I por
[±12|
Col. VIII 3: Tiflv TtpaY^aTtüv por : J..]
[..U-lnatiuv
Col. VIII 5: Tiava\j(.|ou (Abschrift)
por ,]J.|..aÜTcrii
Col. VIII 8: ävä u.ov (Abschri ft) porä v ä ueoov
Col. VIII 11: Xpuairtrtoc, [±12| X E Y E I
por XpüaritTtoe, [±12] [ ]
Col. VIII 27: Kai rcpi Tiic, äopio-
TWOOUC, (pavTaaiac, por I.
äopiOTitöouc, (±10|a(....l
Col. IX 12: Ecm Kr|oEuoviKfi
(Prächter) apud B-L ! p. 249
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42 javier Aoiz, Deyvis Deniz 1/ Bias Bruni Celli
C o l . 11-27
TepoK^Éouc,
f|8iK:ri OTOixeicüoicj
l a X £ i ctifJÔâvETai TO ÇÛOV éauTOû
1 Trjç fjfliKfjç oTotxeiô)c>Ëûïç àpxiiv àpicnirv fiyoûpcti TÒ V
Ttepi TOÚ TipmTOD O L K E Ì O U T(p Çclxp Xùyov àXXà 8 û * où X E Î -
pov èv6i)j.iT]8f]vai u¿0&QV* CÎV OÔEV àp£ . apévoç * ò iraia
T I Ç n Y É V E O I Ç t â v Éiu¡iúxtuv* K a i r i v a T a T t p i ö t a a u u ß a i v u v i a TÍU
5 Çipq>. TÒ T O I V U V oTtépua varautECiòv E Î Ç ú a x é p a v 6v T E v a i -
pw T<Û ïipoo-fiKOVT.1 m i ä u a vii EppuuEvou T OÛ àyyelou ouAArnpStW
ÜVJK èrcripEuei*. KaflárcEp TÊIUÇ.. àXX' àvoKiVrjôèv äp-
X E i a i xàv ISuov Ipytav rtcxpá TE TOÛ KuotpopofjvToç acupctToç è n i -
airœuEvov TT|V vXr\v O I C O I Ì - Ó T T E I TO Eußpuov tcaTâ 'Tivaç à -
10 TiapaßaTouc, TâcjEiç EíorjjtEp où Jtpôç xÉXoq à(piicr|Tai Kaì Ttpôç àrcó-
T E Ç I V eÙTpEirÈç aitEpyaoTiTai TO SiuiioTipyiipa.
TOÛ TOV u É v T o i n a v r a T OV xpóvov —Xéyio Sè TÒ V a r ò cnAM|-
I^ECUÇ p.É%pi àrcoTÉcjEiûç—• BiapÉVEL (pùcnç, TOÛTÔ 6" è c m Î I V E Û -
jra , HETapEP?.iiKÔç É K orcéppaToç s a i óSài K I V O Ú -
15 U .EVOV* arc' àpxf\ç E Î Ç xkXoc; fiori Sè Kaxà U È V T a rtpWTa TOÎ> xpóvou
raxÚTEpóv néq ÈOTi 7tvevju.a f| (pijcnç K a i uaKpccv cc-
(pEOTTlKUÏO: l^UXÎjç, KaTOJtlV 5È TOVJTCÙV KCiTtElSàv
a x e S à v T|KTI Trjç àTuoTÉçecûÇ. cotoÁETtTÚveTai piîti-
ÇopÉvri TOÎÇ cu vEx éc nv s pyo ic* K a i [...] TÒ T U X Ó v * è c m y UXTV
20 Siò 5f| m i Bupai^E x<opr|o-cio-a i r a v o Û T a i T<JI J I E P I É X Q V T I
üiaTE oîov cpcouoiBeìaa Ttpôç CÎÙTOÛ pETapaX^EÍv
eiç yuxrjv KaScatep y à p TÒ ÈV TOÏÇ XÎ8OIÇ KVHX>-\ia raxÉtuç imo it-Xir/ftc. ÈKrtupoÛTai ô i à TT|V Jtpôç T a ú -
Tr|v TÎ|V p.£Taßo?^riv ÉTOI|ÌÓTT|TO;, T Ò V O Ù T Ò V rpórcov
25 Kai (piroiç Épppúou JTÉTTOVOÇ TÍSri yEyovûToç o ù
ßpaöiivEi TÒ u E T a ß a ^ e i v Eiç V|/oxt|V E U T U E G O Û -
cra Tip JiepiéxovT i.
2 VDD 1 5 6 e v , V D D ' â ^ i à 13 ed.pr. & V D D 1 ' nptòrav, ed. pr. ap£a|i£voiC, V D D ' àpi;à[j.Evov
I 4 ed. pr. i\iyxiytov è a t i, V D D ' É|iBpúojv, quizá ë|jnpoo-8£v l 7 ed. pr. & B - L l : OÚKÉTIilpEUEÎ I 14 ed. pr. KEIVOÍ)¡IEVOV I 1 9 ed. pr. e [ ]• B -L 1 " 3 KOÌ Kctxà TÒ JIÓOOV, V D D 1 2 TÍTOIOÜTÓV, Mo ricca ÉYYÚTÉDÓV
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Elementa M oraba 4 3
Elementos de Ética
de Hierocles
Col . 11-27
l a Si el anima! se percibe a si mismo (2)
Considero que el mejor comienzo de los elementos de ética es la exposi
ción acerca de lo pr imero que le es p r o p i o a l animal ( 3 ) . S in embargo, a d m i t ir ía que no estar ía ma l , em pe za ndo desde más atrás, tener en cuenta de qué
tipo es la génesis de los seres animados y cuáles son los pr imeros aconteci
mientos que le suceden al 15 ] a n i m a l . Pues bien, el semen al caer en el útero
en e l momento oportuno y ser acogido a la vez por un receptáculo vigoroso,
no permanece quieto en é l , como hasta entonces, s ino que, puesto en m o v i
miento, da comienzo a sus act ividades específ icas y , obteniendo del cuerpo
grávido la mater ia, conforma el embrión de acuerdo con cier tas secuencias
[10] inexorables hasta que, preci sam ente, alcanza su fin y la obra que da co m
ple tamen te acabada y lista para el parto (4).
Cier tamen te , dur an te todo este t iempo —me ref iero al que va desde la
concepción hasta e l p a r t o — per man ece como ' n atur a leza ' , esto es , 'pneuma' ,
el cual se transforma a p ar t i r del semen y se [151 m o d i f i c a m e t ó d i c a m e n t e
desde e l comienzo hasta el f inal . En la pr imera parte de este t i em po, la ' n a t u
raleza' es 'pneuma' más bien espeso, m u y lejos aún de ser alma; no obstante,
después de esos m o m e n t o s , c u a n d o casi llega el parto, se hace sut i l y, al ser
venti lada por las continuas act ividades , casi es alma.
[20] Por ello, una vez salida al exterior, se adapta al medio ambiente,
de m od o que , como te mp lad a en con fo r m ida d con és te , se t r an s for m a en
alma. Tal como, en efecto , e l 'pneuma' en las piedras se prende rápidamente
por un golpe debido a la disposición para este cambio, de la misma manera,
[25] también la naturaleza del embrión, maduro y ya nacido, no tarda en
transformarse en alma a! caer en e l medio ambiente .
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44 lavier Aoiz, Deyvis Deniz y Bias Bruni Celli
'lepcncÀéo'uç.
fiauifj axovxeuoci iç
C o l . I 27-53
I 27 TCCÚTT| 5è líáv TÒ È K J I E O Ò V fj-
o-TÉpaç EVJ6ËCOÇ eö-ci Çrâov, Käv zàXXa T ÜI V O Í K E Í -
lov* àrcoÀEÎTtTiTai puBuióiv, cbç §T|* n.u8oA.oYËÎTai itEpi
30 Ttôv tf jç ccpKTOD ÉKYÔvcûv icai aXXci>v óuoícov*. xotuifl
5È Ë V T E Û 8 E V * Èv8l)p.T|TËOV ÈrjTÌV OTl T Ò * Çipov
TOÙ \ir\ Çùo'o Suoîv Ë % E I òiatpopàv, a i af l i i r j e i
T E Kai ôppfj- cov GaTÉporj (lèv oÌiSèv Tipòq TÒ J tapòv S E -
ó u e 8 a , p p a x É a 5è O O K Ë Î ye irepi Tfjç aiaOficEKiç E Ì -
35 it eî v (pÉpei yàp eiç yvóxuv TOÙ TtpiÓTou O Ì K E Ì O U ,
ov ST| Xóyov áp xr iv àpioTTrv ëipcqj.ev ëcte
uâai Tfjç fiôiKTÎç ôToixEimcFecoç. O Ï J K àyvoT|Téov i m
X t ò Çiôov EÙSiiç ä p a Tip yEvéa Sai aì o8 àv eT ai è a u -
xov Kai S E I uèv E V E K C T â v ßpaSuTEpiov Xe.%Bf\-
40 vai riva Ttpôç vJiouvriaiv T O Ú T O U ' napE|i7iíitTO)v
5' ÊTEpoç À.ôyoç kip ÉauTÒv frutte, KaXeî jipó-
TEpov- OÜTCÜ y à p a ï ßpaSeic, K a i Tióppco auvétïËCûç, Ë -
v i o i Tfcy£àvaT)cmi tûOTE K a i TOÎÇ QXQIÇ àrciaTEÎv*
Ë Î TÒ Çipov ai oô âv ET ai ÉauToü. S O K O Ö O I y à p Tfj\ aic9r|civ
45 ùi tò tf|Ç <pùoE(oç aÙTtp SEÔôaôai Ttpôç TT]V Ttòv E K T Ô Ç à v -
TÍX.TIYIV, oi)KÉTi 8È K a i itpôç T Ï Î V è a u T o û Sià Sri
TOÎJÇ OuTcoç àreopofjVTaç ÔTIIOÇ TOIOÛT' â v * yévoiTo, XPM
npOKaTarjTT|aacj0ai pÈv TÔ TÛJV u.£peòv ÉauTtâv ai c8 av Ef j6 ai *
Tà Çtôa. 7tËipâa8cci 5' è i tayayEÎv Ö T I K a i ävco-
50 8E V aÙT oîç TOÚ TO y i v E T a i . S E Î TOÎVTJV en>vvoeîv Sri
Tà Çtpa TipúVrov U È V UEpcòv TCÒV ÎSÎCÛV a i o d áv et a i . T aÚ T u S E K a i
Tà u i v JtTtivà T % Ttòv jiTEpúycov jt pôç TÒ ï j r r a a â a i T t a p a c K E V -
fjç KàmTT|5EiÓTr|TOi; àvTiì.au.f!àvETai, Ttòv S È xEpaa iaiv
29 ed. pr. Sucairav, V D D 1 o!ov v ai Sii, V D D 1 oía Sri, 8 - L : ÛÏITÛI SÉ 8f(, nosotros: ¿X, 5è K a i I
30 V D D 1 s a i itEpì tftv ctÙTiIiv itttXatev I 31 ed. pr . TOÙVTEÛSEV, VD D 1 àX\ ' evteiiftev, ed. pr . &
VDiy nàv 143 ed. pr. á^voelv I 47 V D D ' àv npoaevoíto, (ni nposaTaaTnaapÉvou raíl I 48 V D D 1
Toîç ôJ-oiç ÉauTiòv aioeávEoSdi
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Elementa Momita 45
Elementos de Ética
de Hierocles
Col. I 27-53
Así, entonces, todo lo que sale de l ú ter o es in mediatamen te <un > ani
mal, au n cu and o, po r lo dem ás, fal ten config uracio nes que le son prop ias ,
como, de hecho, se fábula de [30] los oseznos (5) y de otros casos semejantes.
Por eso, a p ar t i r de aquí se ha de tener en cuenta que el animal tiene dosdiferencias respecto a aquello que no es animal: la percepción y el impulso
(6). De una de las dos no requerimos <habiar> por el momento; en cambio,
parece entera ment e o po rt un o [35] refer irse brev emen te a la percepción, pues
conduce al con ocim ient o de ' lo pr im er o que es p r o p i o ' , cuya exposición, d i j i
mos, sería el mejor comienzo de los elementos de ética.
N o se ha de desconocer que
X el animal tan pronto como nace se percibe a sí mismo
y es preciso, en atención a los más lentos, [40] dejar dichas algunas palabras
para recordar lo . No obstante , se presenta otro argumento que nos reclama
por sí m i s m o antes la atención, ya que algunos resul tan en su caso tan lentos
y tan ale jados de comprensión que incluso pondrían enteramente en duda
si el animal se percibe a sí mismo. Creen, en efecto, que la percepción le fue
dada [45] por la naturaleza para la captación de las cosas externas y, de n i n
guna manera, también para la de sí mismo (7). En razón de los que tienen
esta duda sobr e cómo ta l cosa llegaría a suceder, es necesario establecer p r i
meramente que los animales perciben sus partes, y, luego, tratar de probar
que esto [501 les sucede desde el comienzo. Es preciso, entonces, comprender
que los anim ales , en pr im er luga r , percib en sus p rop ias partes (8).
Así, los alados captan la disposición e idoneidad de sus alas para volar ;
entre los terrestres, a su vez,
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46 lavier Aoiz, Dcyuis Deniz 1/ Blas Bruni Celli
TepotAeouc,
rjGiKn oToixeiwoic,
C o l . I 54-11 20
I 54 É m c T o v TÙ>V éavj-coij uepróv K a i Ö T I é^ei Kai jipòc, rjv E % E I
55 xP Eio tv, fi(j.eic, t e a ù x o ì ò<p8aA .u.óìv Kai (ataiv K a i TÌÒV äXXav. t f j -
8e y o t ìv Kàj te iSàv uèv Ì S E T V è e é ^ w n é v T I , xoix; òtpSo&jicruc, è v -
teivopev ÓK; éiii tò ó p a t ó v , o i ì ^ i 8è t à tata, ràrcsiSàv
ccKoùoai , TÒL ó k a TtapaßaiAouEV <ai où^i iovq òip9aXuoi)c,, Kai nepi -
reaTfjoai pèv È9É>.OVT£C., 06 XEpcàv èiti T O Ù T O xp<bp£-
60 9a, Jtoaiv 5è Kai TOÌC, öXoiq aKÉAEcnv, K ai rara y s T Ò a ù r à
8f] o ù O K E X E O T V àXkà Tate. x^P^iv, éireiSàv Jwxßetv
I I 1 i) S o ß v a i T I Bou/.u))j.e9a. 8iò npaVuii JcioTTC, TO Ù a i -
c9àvea9ca TÒ £ (uov à n a v èaiKOi) fj TCOV pepwv Kai tw v epycov, irnèp
&v èSóeri t à pipT), a\)vaiöÖT|öic.. 8euTÉpa 8' ò r i * OVJSE
TCÒV rcpòc. à u u v a v rcapao"KEt>aa9évTQ)v ai n oi c , àv aic 9n T< oc. S i à -
5 Keirai. Kai yàp T a ü p o i pèv eie. pàxr|v KaOierràpevoi Taupoic.
ÉTÉpoi^ r\ K a i T i o i v ètepoyevécfi Có>oic, T a KépaTa npo ic ixo v -
T a i , Ka6ctJtep önX.a aup.(pua Jtpàc, TIÌV à v t i t a c j i v . ovzta 8' e^ei
veti TCÜV XOITCÓJV È K a a t o v izpòq t ò O Ì K E Ì O V Ka i, tv' OÌJTCUC, eimu, crup.-
(puèc, OJ[X.OV. T Ò U E V y à p ÓJrAaic,, TOC Sè òbovai, t à 8è x a t A i -
10 o S o i k n , T Ò 8è KÉvTpoic,, Tà Sè ioìq oiov ò)xup(op.éva T O 6 -
TOIC, èv tate, npòq e tepa S i a u i X . X a i q Èni TT|V à|it>vav
X p f j t a i . t ò 8è STÌ TÌfe JETUÓSOC, KO^oupévric, àarciSoc.
OVJS' iöTOpiac. ànà^iov*- TGöaÜTn y à p à p a X ^ ^ ^ Ò T T I -
T I TcepieoTi t ò 8-npiov tcov òpcov6u.o>v T E K a i ó p o y e v w v . w a t e ä v e t )
15 SfjyuctTOC, oiov [5ÉÌ.OC, à i p i e i a a TÒ V iòv è<p' 5, T I * à v 9ÉA .T] TCOV£róu>v, O Ù K E^-aTTov TW V ÉTÉpco v àv aipeìv àc i t iSaiv fj 8fj v a i
TtóppttìBEv, éneiSàv KaTà TIV OC, JtapocjuvQrj, TipooreTÙoDoa
TÒ V iòv OTJSÈV Sfittai SiiypaToc, È|4toA.rjc,. m i pì|v T Ì -
v a T E àa6EVTÌ TÓÌV È V a ino Tc . K a i T Ì v a p w u a X è a K a i S u -
20 aitaefj o u v a i c f 9 à v e T a i t à £<òa.
C o l . I l 3 ed pr. Sè ort I 13 ed. pi: & B - L 1 à v ó ^ i o v ! 15 B - L 1 è<p' or i
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Elementa Miiralia 4 7
Elementos de Ética
de Hierocles
C o l . I 54-11 20
[54] cada uno de ellos capta sus propias partes, que las tienen y el [55]
uso para e l cual las t ienen; nosotros mismos, igualmente , captamos los o jos ,
los oídos y las demás partes. Por el lo, de hecho, cuando queremos ver algo
d i r i g i m o s los ojos hacia lo visible, pero no las orejas, y cuando queremos oír
d i r i g i m o s la s orejas y no los ojos, y al querer pasear no nos [60] servimos
para ello de las manos sino de los pies y las piernas al completo, y de conf o r m i d a d c o n esto, ciertamente no nos servimos de las piernas sino de las
man os , cuan do quer emos coger |CoI. I I] o dar algo.
Así, la primera prueba de que el animal entero se percibe a sí mismo es
la conciencia de las partes y de las funciones para las que estas le han sido
dadas. La segunda prueba es que tampoco se [5] hallan carentes de percep
ción de aqu ello qu e les ha sid o pro vi st o para su defensa (9). Los toros, en
efecto, dispuestos a la batalla contra otros toros o incluso contra animales de
otra especie, presentan los cuernos como armas congénitas para el enfrenta-
m i e n t o . De igu a l manera está también ceda uno de los demás animales en
relación con su arma propia y , por así decirlo, congénita. Unos, con miras
a su defensa, se sirven de garras, otros, de dientes, [101 otros, de colmillos,
otros, de aguijones, y otros , de ven eno , como for tif ica do s co n estas <armas>
en sus luchas contra otros animales. Sin d u d a , el caso de l ásp id den omin ado
escupidor no es desdeñable de reseñar (10). En v e r d a d , esta f iera supera tanto
en ferocidad a los homónimos e igualmente a los de la misma especie <hasta
e l pun to de> que, sin necesidad de [151 morder, lanzando su veneno cualflecha cont ra cua lqu ier an im al qu e desea, mata con no menor eficacia que los
otros áspides, de modo que, en cuanto se i r r i ta con algún a n i m a l , arro jando a
distancia su veneno, en absoluto requiere inyectar l o con la m or de du ra .
Y, ciertamente, los animales tienen conciencia de cuáles son sus partes
débiles y cuáles son las fuertes y [20] menos vulnerables.
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48 ]avier Aoiz, Deyvis Denk y Blas Bruni Celli
' lEpOKléouc,
fjölKTl GTOixeuocfic,
Col. II 20 -47
I I 2 0 Tccttri Kai Tafjpoc, U É V , ÓTIÓTE
ippccTTOiTO itpòq. ir\v E7cvßou?.T|v, T Ó T T E I rcpò jcavtòg xox> Xo\-
JI OÜ ocjaoTOi; m K e p a t a . %EX<ovr\ S E auvaio"9avou.£vr| nvòq èi t i -
eéaeia? if|v Keipa^riv Kai TOÌX; nóòaq x& òoTp aKw5 ei jaépei
ÉauTfjc, wroaT-éÌ.^.ei, T<Ù aKXr\pü> Ka i 8uap.£TaxEi -
2 5 pioTcp T Ò EvàX<ùxa. xò S E raparti, i ja i o v i toieì Ka i ó KoxXiaq
KaTetXoijpEvoi; EÌC, xò K£paT(òS £C„ ÓTCÓTE KIVSÌJ-
vou ouvaioOoLTo. fj ye piìv àpKTOC. OÌJK àpa9f|c,
E O I K E V e i v a i TTÌC, Ttepi xr\v v£<paA,r[v £T>Jta9iac, , Ö9EV, itaiouÉvri
^iAòiej rj t i a i v ÉTÉpoiq S p a l e r a i TOÜ TO STJvapÉvoic,
3 0 TO uipoc,, ta üx rj ÈTIITÌQUOT TÒC. xzìpac, àjtoSE^opévac. XT\V
raiv nXj\y&y ßiöv- Kav EÌJTOTE S ia iK ou ivr i* SE T|9 EÌT| XOX>
B O A E Ì V èauxriv [+15]* Kaxà KpriuvoO,
nùXiv i)7t.j;.].[,.]T[±12]* èfpirienv è -auTfìv. TioIEÌ S E TO TOIÓVOE Ka i ó cndoupoc*' nnSf)aai pèv
3 5 y à p E O T I V EÙTtpEnÉcTaTOv* i^còov oiiSevàc, S f irou* XEIKÓ-
U E V O V ÉTÉpou T W V ìcrop.EY£9ó>v èv Té) aÀXECiOai K a i *
8f]Ta Kai arjToü* T OÙ TIÓCTOV* ÉKTEÌVÉTCCI* TÒ SiàoTTìua
rfDvaiöOävETai' EÌ 8 ' o i v 8U ÖK OU .EV TI Karà* pTr/paToq.
\xr\ 9appf|CT£iEv è a m f i &q eie, TÒ KaTav TiKpù S u -
40 vricopÉVTi 5iaÌ,éo9ai, P I J I T E Ì éauTTjv EÌC, Toi )5a-
ipoc., purTEÌ 8' ox>% àq È T U % E V , àXX" Éprouaiicraaa
yàp EauTiìv, è(p' Öcov o i a in È C T Ì , KaTà TÒ E V 8 E X 0 Ü . E V O V àcKcò itoi-
rjaaoTX rcEjrvEupaTWpévtp JiapaTrAiiciav KaTct(pÉpE-
T a i , Tà GKÉXT\ K a i TTJV KEipaXiiv E J t a i p o u ö a K a i TOÌC. èu7i£<pu-
4 5 CTTIUÉVOLC, uÉpEcu M.rixavcüu.£VTi Tà xaX&izà xox> 7iTcb)j.a-
TOC, ÉKXijciai. TÒ Se Trjc, ÉX.à<povj TÌC, OÙ K à v 9 a u p à c E i -
ev;
31 V D D 1 EÌ'JIEP EKäidiKETOi I 32 V D D 1 ùitò Trjc, HEya).T|c. àvàyKTjq I 33 B-V 2 imcip-fouaa nìv
KeipctXTjv àaipaXmc,, VDD 1 tnoirpoSeÌao ràc, XSÌpai eie, xò KCCHO I 34 ed. pr . [ ]., B - L 1 -
<j>ptjvii, VD D 1 " 5 iKTie 135 ed. pr . & V D D ! EÌiTTErÉaTaiov, V D D ' Kai où saxà itpTuivoij I .16 VD D
ò.XXà I 37 V D D 1 J aii TOVITOU, ed. pr. ÓJIÓTJOV, Moricca to t ÓTEÓCTOV ÉV pÉnui, V D D ' ÈmuExpei I
38 ed. pr . zov, V D D 2 im
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Elementa Moralia 49
Element os de Ét i ca
de Hierocles
C o l . I I 20-47
[20] Por eso, el t o r o , c u a n d o hace frente a un ataque, dispone los cuernos
en lu ga r de l resto de l cue rpo . La to rt ug a, en cam bio , consciente de algún ata
que, oculta la cabeza y las patas en su parte d u r a , es decir, esconde las partes
fáciles de capturar en el caparazón, que es [25] difíci l de atacar. L o m i s m o
hace tambié n el caracol, recog ién dos e en la concha , cu an do es consciente deu n pe l ig r o .
El oso , par t i cu la r men te , n o parece ser desconocedor de la sensibil idad
en to rn o a su cabeza; de ahí que, al ser golpeado con leños o con otros objetos
capaces de quebrar [30] esa parte, pone sobre ella las patas anteriores con el
propósito de recibir la violencia de los golpes. V, si en alguna ocasión, al ser
perseguido, requeriría lanzarse [±15] desde un risco [+12] se arroja él mismo.
D e igu a l m o d o hace la a r d i l la vo lador a , [35] un an imal , en e fec to , h abi l ísimo para saltar , no in fe r io r , s in duda, a n in g ún o tr o de los de l mismo
tam año al m om en to de sal tar y , en ve rd ad , consciente de cuá nto se exti end e
la d is ta ncia <ante . e l la> (11) . Si , po r tan to , per segu ida hasta un a ab ertu ra,
no se siente confiada de que [40] será capaz de llegar con su salto hasta el
borde opuesto , se arro ja e l la misma hacia e l fondo; ahora bien, no se arro ja
de cualquier man er a s in o que t r as h in ch ar se a s í misma cuan to puede ,
h ac ién dose en lo pos ib le semejante a un odre i n f l a d o , se precipi ta alzando
las patas y la cabeza, in g en ián dose las de este m o d o p a ra a m o r t i g u a r l a c r u
deza de la caída con las partes [45] ya hinchadas.
¿Quién, por otra parte, no se maravil laría con lo del ciervo?
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51 ' javier Aoiz, Deyvis Deniz y Bios Bruni Celli
lÉpOKÌ-EOUC,
f|eiKT| OTOLXEÌulCilC;
C o l . II 47-11111
I I 47 SCOUEV yòp àvicjcoc, E X E I V Kt t tó TE zà C K É X T I K a i t à K É -
pHTa s a i m u t a )iÈv ijiEEpiputòc, £ÌjjiEyé9Ti K a i
eaupàcuct irjv òyiv EÌvai , l à 8È oKÉÀr| KopiSrj À E J I T Ò Kai
50 pa5ia Karatppovrierìvai- àXX' òn<oc., KpeÌTtova
tffe oyeoic. SioàrjKaXov TWV Ka6" èamf|v* exouoa tf|v (pijoiv,
TOÌC, uiv. K a i n E p oioi XEKTOÌC,, T U O T E - U E I K a i O Ì I T E Jtpòc. b-
nEpfjoJiaq tùxouq C O T E Jipòc, ueyÉOii TinSiipàTiov
àJtéyvfOKEv aÙTÓiv- TW V 5È KEPÓTCOV K a i paXa oipòSpa
55 Tfjc, àor jppexpiai ; Katéy VODKE v, òc , itap' a ù i à
T O Ù T O 8uaxpTjo'Co>v itpóc. te i f iv OÀÀTIV Sià^rimv K a i ito-
Ài) 3 f| Siaipepóvicoc, ÓJIÓTE KaTEicEtyoi TÒ ipe^yeiv.
TaVJTp. U ^ V K a i TT]C, aÙ tjrjECOq TiOV KEpCCTÌDV TT]V à(j.eTpi-
ctv èni/uvova'* òttpucauevri rtpòq Kprmvoi)q f\ tivac,
60 TtÉTpac. È^óxouc,, È K SiaaTÌpaToq ÈJiupEpo-u.évT| rtEpippccacìEi xà KÉpaxa, oì> TOIC. péaoic,
IIIa ,b l a E Ì aioBavEiai tòt £eia TÓJV ÈV Étépoic, SuvauEaiv
l b x E Ì SirrvEKÌòcj aiaBàvETai kavxoxi TÒ Cfòov
I I I 1 Triq fiiac. XP">pévr|, p .£tà 5è rtttcfTtC, c/ipoopÓTnToc,, E O T ' a v
ànoKauÀian l à n>.Eovà£ovTa. rtpòc, TOÌJTOIC, TOÌVUV T| àoniq
5 n U È V EÙnatìÉai K a i Tfjc, tiixoixrne, iia$emXi\q Ì Ì T T O O I K É -
Xpnrax TOÌC. oiipatoic; pépecri, OJIÀOV 8' Èiti IT\\ Éau-5 Tijc, atotripiav TtenópiaTOi TÒ cnÓLia, aaajmq EÙpE-
9t|rjeTai KaT£iX.T|ipTjÌa. SumcopÉvri yoiiv E I T I V I <pco-
ÀEifì TcpocT-uxTjq yévono, Tfjc, Kata8ìjo£(oi; arcò TCÙV K « T ' orjpàv
a p X E T a i (iEpiàv. ijotaTa* àrtOKpujiTOuaa TTJV KEipaXijv, TÉCOC
5' ai>TT)v èir' àcKpa^eia ràv Àoiitwv jtpoic>xo|-iÉvr|. t ò
10 8È xov KÓOTopoc, I n 6aupacn(ÓTepov ì còov 5' È O T Ì J IOTCÌ -
piov ÈTtiEiKwq. TE jiEpi TÒV NEÌX.OV JCÀEOva^ov
51 V D D ' ! Tlov ÉauTÌii I 59 B - L " èmyvoira I CoL III 8 ed. pr„B-V tataT-nv
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Elementa Moralia 51
Elementos de Ética
de Hiero des
Col. I I 47 -11110
Concedamos, desde luego, que es desproporcionado de patas y coma-
menta, pues ésta es extraordinar iamente grande y admirable a la vis ta; las
patas , en cambio, son extremadamente delgadas y [50] fáci les de menos
preciar . A ho ra bie n, po r tener en la natura leza a un maestro de l o que le
es p r o p i o ' más poderoso que e l aspecto exterior, confía en ellas aun siendo
delgada s, y no las des estim a n i en vist a de vel oci da des exce pcion ales n i de
grandes saltos. De la cor nam ent a, en ca mb io, condena m u y severam ente su
[55] desp rop orci ón en tan to qu e, po r de spr op orc ion ad a, resulta inútil frente
a diversas s ituaciones y mu y especialmente cua ndo está ob l ig ad o a h u i r . Por
ello, cast igan do la desmesura del creci mien to de su corna ment a, l lega do ante
un precipicio o unas [60] rocas pro min ent es , arro ján dose en contra desde una
cierta distancia, hace pedazos la cornamenta, no empleando una fuerza [Col .
111] moderada,
l a Si ios animales perciben las capacidades en los otros <animales>
I b Si el animal se percibe continuamente a sí mismo
s ino con toda vio lencia , hasta e l im in ar e l exceso <de su cor n amen tas
O t r o e jemplo más: e l áspid será reconocido claramente con la aprehen
sión de que, por un lado, cuenta con partes extremas sensibles e infer iores
para un eventual ataque y está dotado, en cambio, de la boca como arma para
su p r o p i a [5] salva ción . En consecuencia, si , pe rse gu ido , se topa ra con algu nacav i dad, in ic ia el descenso de sus partes a p ar t i r de la cola, ocul tando, por
último, su cabeza, m antenié ndola entre tanto delante para la seg uri da d de las
otras <partes>.
[10] Lo del castor es aún más admirable . Es un animal de r ío muy abun
dante en los alrededores del N i l o .
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52 Javier Aoiz, Deynis Deutz y Blas Brutti Celli
'lEpotAeouc,
ij6iKTj OTOtxeiexnc;
C o l . I I I 11-36
I I I 11 OÌlTOC,
yàp Ò O K E Ì poi ur|6 tov E I V E K O 6 t CUKE Tai popitov àyvo-
Eiv. irpotpacuc. yà p aüioü irjc; 9Tjpac. àvepcóitoic. oi Öpxeicj,
EJtEiSii T6 rtapà TOÌC, UrtpOÌ£ rtEpiftórrtov vaoTÓpeiov Tarn É C T Ì
1 5 TOO Cfixiv Tòt pópia. SiioKÓpEvoc, S'oùv* Ttpùc, rtoXù paXiaTa pÉv ètmv* àno-
Spàvai uryxavtouEvoc, feyifK veti äpiioc; £Ì 6È ipaivoi-To K'pEiTTtiiv r] avayKTi. Toiq o& oüai TOÌC, avjiòi; amoi) TOÙI;
opxEic, àrtocxiaac,* óiitTEÌ- K a i TOÜTÜ yivExai Toiq pÈv S U O K O T J -
01 nEpac, TTIC, Srjpac,, È K E Ì V Ù ) 8È a'inov oiimpiac,. f|*
20 uriv E S E I Tama XÉyEiv. O J I O V yE xà r,6>a vai Ttòv èv
ÉTÉpoic, àotevEiwv s a i SvivotpEuv àvTÌXryt(iiv E X E I .
K a i r iva pev aiixoic, èrciBouXa. npòq ti va 5 avxoTc. rjtvo%aì K a i
oiov o"üpßaaic, à8iàXmoc,. XÉtuv pèv yoùv. E Ì pÉv ta6pti> pà -
XOiio, eie, l à KÉpata 8é8opK£V aùtoii, TÒJV 8' àXXtov xoi) ($OU
2 5 peptóv KaTan£(ppóvr|KEV' èv 8E tale, npòc, TÒV övaypov Sia-
HlXXl»H JtavToióc, ÉOTi npooÉxtuv xoic, XaKxirjpaöi Kai xàc, ÓTtXàc,
ipEÙyEiv ojtEÌiStov. 0 yE UT|V ixvEuptov TÒV rtpòc, tfiv àditi -
8a JtóXEpov O Ù K àotpatTiyrjtt iK; 8iaxi9ETai. t ó TE TIOV
SiryuàTtov xoii ©npiou ipuXaTTÓuEvtx; òXÉ6piov Kai tue, éaxi*
3 0 [ Li .,]a [ ± 1 2 1 Éavxóv* EÌ6' f| [..
a( ±1 7 ] KuXiaac,* nXEOvàKtc,, aio -
T E |..].J.±16 ] KaOiriaiv xicuv*
...Xa [+18 ....Imaac. ÈJiiìpE
oùpàv* [ ±1 3 1 iì\ v ào nio a àvTop6iànai
3 5 TÙ aTEpEti) C * [ ± 9 T O Ù ÌXVJEUUOVOC, U É D E I ,
.J...)opévoij* SÉ | ± I 3 ].ov* ÈJTÌ TÒ V TpàxT|Xov
15 B- L 1 ! 6 è , ed. pr. SnÀoi 1 18 ed. pr. « x i o a c I 19 ed. pr. ti I 29 ed. pr. tot , écti ràxuuc I 30 B-L 1
auiuv I 31 B-L'a|±21 Joac I Hed.pr. TIOJ 134 B-L' upa I 35 B- L 1 va .zpi ai £ I 36 ed pr
ivKHiévoi), ed. pr. xvf ani ... aXXÒfiCvov
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Elementa Momita 53
Elementos de Ét i ca
de Hierocles
Col. I I I 11-36
Este, en efecto, me parece, t a m p o c o desconoce p o r causa de qué partes
es perseguido, pues los testículos son para ios hombres el m o t i v o de su caza,
ya que el castóreo, célebre entre los médicos, está en estas partes [15] del ani
mal. Así, perseguido, se las ingenia para huir indemne e intacto durante e l
mayor t iempo posible, pero si la necesidad se mostrare más fuerte, él mismo,desgarrándose con los dientes sus testículos, los arroja; y esto da a lugar, por
un lado, al término de la cacería para quienes lo persiguen y para él , en cam
bio, es causa de salvación.
[20] En verdad era necesario men cion ar estos casos, en los que los an i
males tienen captación tanto de las debil idades como de las capacidades d e
los otros animales y, asimismo, de cuáles, por un lado, son para ellos una
amenaza y con cuáles, por o t r o , les es posible establecer treguas, a modo de
un acuer do in d iso lub le .
Por lo tanto, si un león combate contra un t o r o , m a n t i e n e fija la mirada
(12) en sus cuernos, pero desdeña [25] las restantes partes del a n i m a l . Sin
embar g o , cuan do luch a con e l on ag r o , es tá comple tamen te a ten to a l as
patadas, esforzándose en evitar sus cascos. La mangosta, por su parte, no se
dispone al combate contra el áspid desprovisto de estrategia, poniéndose en
gu ardi a ante el carácter funesto de las mordeduras de la f iera. Y como es
Línea 30; [±12] a sí mismoLínea 31: [±21] revolcándose muchas veces, de
Línea 32: [+21] modo que . . . se precipita en algunos
Línea 33: [+18] alzaba
Línea 34: la cola [+13] el áspid se yergue en contra
Línea 35: con f i r m e . . . [+9] de la mangosta . . . (la) parte
Línea 36: [±9] hacia el cuello
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5 4 Javier Aoiz, Deyvis Deniz y Bias Bruni Celli
l e p o K À e o u ç
•ÍIÜTKTI ûTOixeicucnç
C ol . H I 3 7 - I V 2
III 37 T OÛ 9r|piou K a i [± 8 ]QT>[ ] S i à TÒ itepi TÒV x p á -
XTiXov 5KXT T|.eö. K pE m ro v Sé Y E V Ó U E V O C , * TOÚ-
XQV pâoTa TO Û 9 Tipi ou * ítep iyivE Tai rcapà T aç- àXXà* órproij
4 0 K a i xà K C I T O I K Î S I O v e ó r n a (ÙÇ JtEpixiopTiaavToç* U È V Xa-
y í o u * f) Ta ápo u KaTEUváTai oú5é Ttioeît ai* , ya Àfjç
ô è fj iépaKoç TÉTpiyÉv T E Kai cbç Ë X Ë I T à x o u ç ÙTIÒ
xàç pi]Tpmai; KaTaS ÚETa i TtTÉpuyaç. K a i p.T\v ô Xéo>v y u -
p v o û pèv à v S p ô ç p ç a o v KaTa<ppov£Î cn.ßüvT|v §' èv %z-
45 poîv Ë X O V T I pe9 ' T ÎT TO VO Ç E J U T I Ó E T O I Bpàoouç .
5 OKËÎ 5é pot Kai o úpj r av TÒ y év o ç TWV àXóycùv, où T Ô V
à(pT)EOT£pcuv pó v o v , àXXa K a i T Í O V T Ó ^ E O I V fj p.EyÉ8e-
r jiv i] Suváp.£cnv ÚTtepipEpóvTWV ripác, OLKÛÇ* c t iaOó-
U E V O V Tfjç itEpi TÒV tóyov ÙJtepoxriç àîtOTpÉ7TEo9ai Kai È K -
50 K A A V ËIV T Ò V àvOpcojtov. O Ù K âv ei p i j K a i TÌÒV èv ETÉpuiç,
itpoTepuiiáTOJv àvTiX.rtJtTiKÔ)ç E Î X E T a Çtâa
TOÚTOU OÜTW yevopÉvou. aXXa y à p Aotnà pÉv èoriv, ä o uv ny o peî xm TÒ
ÇÔ)OV a i o 9 á v e o 9 a i É au To rj, Kaff ö o o v 5' * E Î Ç TO ira pò v fípu.ox-
TEv, àîioxpTjc>ei Tà XeyÓLiEva. K ai ètpEÇtiç o ù %EÎpov òXi-
55 y a Kai itEpi TO Û o i a v E K f K a i àôiàXEiJtTOv Eivai xâ Çwcp TTjv ÉauTOÛ
rjuvaia9T]OLv Ë Î I Ë À 9 E I V . TOCÔTOV TOÎVUV O Ù K ayvorrcEov mq,
X K a 9 a j i E p T Ò ar&ua TO Û ÇCQOU 9 I K T Ó V Ë O T I V , Ï V ' OÛTMÇ, EÏJ KO , Kai
àitTÓv, omo*; Èori Kai ij yvxfy K a i y à p aÙTij TOÛ yévouç, sera T ÛV öto-
páTCOv —
-àXX' Ë V * TOÎÇ OÎK Ë LOIÇ TOÛ TO
i r a p i c T a T a i Xó-60 ypvç àv T|KécTo uç àno ipaiv o ucu* T à ç TCÛV àXXav
ûnÈp xr)ç \|nJxfjç àTOJÙaç. X,eyóvT(üv «popâç. orâpa
I V 1 S È o î i a a 8i£jiv. ù ç È<pT|v. K a i * J tpoaÉpEicav K ai àrcépEiorv
K a i ßoXfiv K ai rtporrßXrirjiv K a i rcav E I T I T O Ù T O I Ç napaì tÀr jo ió v
38 B-L1
tfJeutSf |...]EVÔ|IEVOÇ I 39 B - L1
t í H..]. [S|pi[ ) n(a paH |aç. V D D1 ;
SE 140 ed p r, p.avToç141 B - L ' ! jièv àJ-ï-oiiévou, V D D | , ; í.ay<¡), ed. pr. KCIT' otSéxepov TOÚTOIV <popEÍxat, V D D 3 oùSé ye
áJ.E¡Tai I 18 V D D ' ônoyevÊç |iÉv EÌvai TO Tfp;, V D D ; û|icuç ys |ii|v in tfiç I 53 ed. pr . ¡roa 8É,B-L 1 è<p' öo a 5È 15 9 ed pr . äonnp I 60 ed. pr . napaSó^om; à/ioipaL voum I Col . ! V 1 ed. pr . oïov
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Elementa Mordía 55
Elementos de Ética
de Hierocles
Col . I I I 3 7 - I V 2
Línea 37: de l an im al [±8] . .. a l reded or del cuel lo
Línea 38: habi énd ose hec ho m ás fuert e supera esa fiera facil ísim a me nte
Cier tamen te , también los po l l i tos caseros, cuando un lebrato o un toro
l os r o n d a , p e r m a n e c e n t r a n q u i l o s y, en absoluto , se espantan; cuando setrata, en cambio, de una comadreja o de un halcón pían y tan rápido comop u e d e n se esconden bajo las alas maternas. V también el león desdeña fácilmente a un hombre inerme, pero se lanza con menor confianza ante un hombre con una lanza en las [45] manos.
M e parece que el género entero de los irracionales, no solo los menosdotados por la naturaleza, sino también los que nos superan en velocidad,t a m a ñ o y f u e r z a , p e r c i b i e n d o , n o ob s t a n t e , l a s u p e r i o r i d a d q u e i m p l i c a
la razón, se r e t i r an y [50| ev it an al hom br e, lo cua l no suc edería así, s i los
animales no t u v i e r a n también captación de las superioridades de los otrosanimales . Sin duda, hay otros casos que hablan en favor del hecho de que el
a n im a l se percibe a sí mismo; no obstante, en cuanto ajustados a la presente<exposición>, serían suficientes los ya señalados.
A continua ción n o es in op or tu no avanzar unas [55] pocas palabras también acerca de! hecho de que el animal tiene continua e i n i n t e r r u m p i d a m e n t e
conciencia de sí mismo (13). En primer lugar, entonces, no se ha de descono
cer que
X así como el cuerpo del animal es tangible y, por así decirlo,
palpable, de la misma manera también lo es el alma.
Esta, en efecto, pertenece al gén ero de los cue rpos — co m o precis ame nte[60] está establecido en las exposiciones propias (14) que muestran las tendencias inacep tables de quiene s habl an en defensa d el cará cter excepcio naldel a lma—. Por ser , entonces , como di je , cuerpo, admite contacto , tanto pre
sión y resistencia como proyección e impacto, y cualquier otra calif icacións im i la r a estas.
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56 javier Aoiz, Dei/vis Deniz y Bios Bruni Celli
ìepoKXéoui;
fj9iteli oxoixeiwoic;
C o l . I V 3-31
I V 3 È C T I V È7ÌT8ÉXETC(L. S E T J T E P O V 8è ÈTTI TO)8E jipoaEvGupTiTÉov eoe,
orjxì KaOàrcep Èv àyyEUp Té) oéipaT i J tEpiEtpyETai rj
5 y u r ì Kccià x à i rEpuaxópeva Tate . j t i M K v a i c , vypà, aop-
jiEipupaTai 8È Saipoviroc, Kai auyKÉKpaTaL K(xxà rtàv. wc; |ÌT|SÈ
TOV JXÓXIOTOV TOÙ piypaToc, pépoc; Tfjs ÓJt-oxépou aiiTéiv à -
potpEiv pETOxiic/ itpootpepeoTàtri yà p i j Kpàaic. Tote, èrti xovSiaTiupou a iS ipou yivopÉvoiq- É K E I T E y à p òpoiùic, KÙVTaij-
10 9a Si' oÀiuv ÈOTÌV rj Trapassare;, xaiìxr\ rai xà xffq crupjra9eia<; èc xiv à p -
(poiv KCiTaKopfj. OÓTEpov yà p E C T I Té) ÉTÉpep oupTiaOÈc, Kai OÌJTE TÒJV
ocopaTiKtìiv Jta9ròv àvfjKooc, r\ I|»U%TÌ OÌJTE a i xéXeov È K -
K£icoj(pT|Tai rcpòc, l à xf \ q !|TDxfj£ o e i v È * T ò o"»Spa. 8ià TOÓXO tea-
9à7CEp (pÀEypovaìi; TÒJV Kaipicov TOT) o rópaxoq TÓJtcov ÈTtETai
15 TtapaKOTCT] Kai àÀXÓKOToc, (popò xf \ q S i a v o i a c , f\ K a i rcàoric,* xr \ q <pav-
xàat i K% rapaTroSiapòc, eE,ea>c., o i k w s a i k imàic, (póBoic T E *
òpyaic , K a i òXiaq xoiq xr \ q \\i\ixr \ q JtàOEcsi o u v 8 i a T Ì 6 E T a i TÒ a ó i p a
péxpiq ÉTEpoxpoiaq K a i Tpópou C K S À Ì Ù V itpoEOEÉix; T E OÌ>-
pou* Kai ovvyKporjc>£0>; òSóvxtov È T I Sè qxovftc, É7noxéoe(* ; Kai T O U ÒXOV
20 rcpoceÓTiou* pETapopipmoEcoCj. ofj yàp à v OÌÌTCOC; Tjv EÌiTpEjriì Jipòc, LIETCÌ-
8oaiv K a i p£TaA,T|i|uv irct9tòv, si pr) xpójiov à \Xr\Xo\ q, Sv E -
tpCtpEV, ODVEKÉKpaTO. TpÌTOV y£ pf|V EJti TOÌJXOIC. OÙK à v
O Ó 8 È TÒ V MapyiTT|v « V T E I T I E Ì V vopii^w, ùq OÌ )K ÈOTIV T] l|/U-
%i ] Stivarne, aio-8rjTiKrr TaiiTJi yàp Kai (f i i azw q n\eo-
25 vàt^ei K a i i ip o cé n TÓ> óppriTiKij T u y x à v E i v ÈTIEÌ
T O I Ì.EX.EÌi|;ETai <pi>aic; póvov àv xi VOJXÌÌC, óppijc, Kai aia8rj-
O-EOJC, OTepopévT|. TÌVOC, pi|v ÈT I S E I Texàpxou x à
J t a p ó v x a * ; fj 8ip.ov éq ov Tpóitov E Ì À T I X E V rj yi>xii irìq Kivrj-
OECGC, rcapaoTiioai*. K I V S U V E T J E I 5' O Ò K * i5ia aÙTfjc; K « T Ù yE TTIV
30 jiieavcoTÓTTiv bóqav e t v a i Tfjc, aipéoEtin; oi>8è aipExoc. àXXà K O I -
^lì tyv%u T E Kai oiópaTi.
15 ed pr . òXiig I 16 ed- pi ' - ^intuii; K U I (pópoic sai I 19 V D D 1 oiipuv I 20 ed. pr . ....ou, B - L 1 1
saTaruXnKTiiclii;, V D D 1 npoaomou (Pohlenz), VDW TOV EÌ&O-UC, I 28 ed. pr . ..via; B -L 1 i-EyójjEva;V D D 1 napòvTa (Schenk l) I 29 ed. pi : Trapac-Etjacti; B-L 1 SÉ OÌ>K
7/21/2019 Helmántica
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Elementa Mordía 57
Elementos de Ética
de Hierocíes
C o l . I V 3-31
En s eg un do lug ar , además de esto, se ha de considerar asimismo que de
ningún modo [5] el alma está encerrada en el cuerpo como en un recipiente,
ta l co mo los l íqu idos con ten ido s en tinajas, sino que, po r el co nt ra rio , ha si do
f u n d i d a d iv in a me n te y en ter amen te mezc lada a ta l p u n t o que ni la parte más
pequeña de la mezcla queda exenta de pa rti cip ar de los dos: la mezcla, en
efecto, es parecidísima a lo que sucede cuando el h ierro está al ro jo v ivo .
Tanto al l í [10] como aquí, c ier tamente , la yuxtaposición es to ta l . Por eso,
también , ambos cumplen p len amen te lo r equer ido par a la s impat ía , pues
cada una de las partes es simpatètica con la otra y ni el alma es sorda a las
afecciones cor por ales n i e l cue r po , a su vez , per m an ece co mp le t am en t e
sordo a las afecciones extremas del alma. En v i r t u d de esto, así como a las
inf lamaciones de las partes vi tales del cuerpo acompaña [15] e l d e l i r i o y un
i n u s u a l m ov im ie n t o de la men te o , in c luso , e l im pe di me n t o de todo h áb i to
representativo, as í también, con las af l icciones , temores , rabias y , en genera l , con las afecciones del alma, e l cuerpo es conjuntamente afectado hasta
e l pun to de que cam bia de color , t ie mb la n las pierna s , se expele o r i n a , cas
tañetean ios dientes e , incluso, se pierde e l habla y se transf igura totalmente
¡20] el rostro. Sin d u d a , no estar ían tan dispuestos para e l intercambio y
partic ipación de las afecciones s i n o h ubier an estado mezclados entre s í al
m o d o q u e d i j imo s .
A d e m á s d e estos argumentos , en tercer lugar , tampoco creer ía que ni
s iquier a Margi tes pondría en entredicho que e l alma es una facul tad percep t i va . Por esto, y por tener además capacidad de i m p u l s o , [25] el alma
supera a <lo que es solo> naturaleza, puesto que, p r i v a d a de im pu ls o y per
cepción, habrá de quedar solo <como> naturaleza en lugar de alma. ¿Acaso
lo presente requiere aún de un cuarto argumento? Cier tamente , es evidente
que sí: mostrar el modo mediante el cual el alma está en participación del
m o v i m i e n t o . Parece, no obsta nte, no ser exc lusi vo de ella de c on fo rm id a d, al
menos, con el parecer más [30] probable de la escuela, pero tampoco ajeno,
sino, po r e l con tra r io , com ún a alma y cuerpo.
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58 ¡avier Aoiz, Deyvis Deniz y Blas Bruni Celli
' IepoKXéouç
C o l . I V 31 -60
I V 3 1 où y a p etc T WV uÉaoov à v ' Ö K D O V * a u v -
E Í X E T ' à v rcávxa x à acuuaTa S i à TÓV OV Sri Kai TT|V xoviKtyv
KÎVT|OTV, ei uii jtàvrtûç ùjrfjpxe Tpôrcoç. OÙTOÇ TTÎÇ K I -
vrjOEWÇ rcaawv O - U V E K T I K Ö V SuvàuEwv. f|v 8' ä p a Ka i T| lyvj-
3 5 x'I Si v a pi q C U V E K T U O Í K a i K I V O Î T ' àv Kai amù . XT]V
TOVIKT]V K Î V T ) Ô I V [±9] É<p' ÉKátEp*..[...].|.'|
. . [luail |au.8 i8 iou ç Ka9r|p r i p i v a>v
al..|T|v| Irai!. .] XT|V (+10U.1 KIVIÌCIELC;. ÈJXEÌ
T O Í V U V O Ù Ô É V ËTEpôv* é a n TÒ ÇÛJOV ñ xò O Ú V O E X O V £K a ú u a -
4 0 TOC, K a i «fuxrjç, äiiipoo 6' i o t i O I K X Ò K a i itp0aß).T|xa K a i xr) rcpoa-
E p E i o E i Sii ùrcójtxojxa. exi 8è 5i* ÖXCÜV KÉKpaxat, K a i 9 á -
xepov pév Èax iv a ù x ô v S ùv ap iç aio"9r|TiKf|, TO 5' aù xò
T O Ù T O Kai Tpórcov, öv ÙJtESEÌEjapEv. KivEÌxai, SfjXov ÖTl 6 i -
avEKWÇ aicOavoix' àv xò Çœov ÉauToù. T E i v o i i i v q y à p E -
4 5 ç<o f| yvx<\ U E X ' àipÉGEioç npoaß0X? .ei i tâm t o ü aráuaToc, to îç
iiÉpEOiv. èïiei8i| Kai KÉKpaxai rcâen. npoaßaAAou-
a a 8è ä v x t n p o a ß a X X E x a r avtißaiiKÖv yàp Kai TÒ awua
KaOánep K a i :rj yx>%f\ Ka i xò Jiàfloç rjuvepeioTiKÒv
ó u o ù K a i àvxepeioxiKÒv à rcox Eie ìxa i . K a i arcò xwv
50 UEDÖIV xü>v àKpuv* EÏaci) V E Ù O V érci xr|v t ryEuoviav xoù oxrj-
Bouç* EÌoavaipÉpETai*. o>ç, avxUrmiiv y l v E o B a i
LiEpwv àjtàvTwv TÛv T E Tot axûLiaToç Kai TÒIV Tf)ç v cnc/ TOÙ
TO Sé ÉOTiv ïoov
TÍ O TÔ-Çtpov aioBávEOÓai
ÉauToù. papTÙpia
8' O Ù K àrciOTà* Twv Xóyaiv Tà cruuß aLvo vTa- rciBavòv pèv yàp. e ï-
5 5 7iEp* oÀwç itoB' Éauxoù yivETai TÒ Í ¡WOV à v e n a i o B n -
Tov, Èv T6) ùrcvovi Jiàvxcoç %póva> uàXiaxa XOÜ TO emußaivEiv.
òpcòuev 8' <i>ç Kat T Ò T E , O Ù u á X a uÈv TOÏ Ç rcoûoîç eùrcapa-
Koï.ou9TjT(i>ç, auvaioBàverai 8' où v Éau Toù TÒ Çiuov. à rc ó-
Xpri 8è rcpôç TT|V ûrcèp rcavròc. T O Ù yévouç òiàXrptuv x à
6 0 èip' éa ux áW rjpóv T Ô V àv9po)7t;iov* ar cavT uW ra rcapa9éo9ar
31 V D D ;
ÉK TOÛ pÉoou àv ' aspa I 36 ed. pi : Éip' ÉKaTEpa I 39 ed. pr . 'Enei toívuv i t , àiiipuiépiuv,V D D 1 ènei xoi yz oi>6èv Ètìpòv èat i, B - L 1 1 ènei Toivuv ytviiç «ùfièv ëtepôv éoxi I 50 ed. pr . xtùv
áKpOTátíov nepdjv, B-L 1 xôiv t i f i i tuiv nepûv 1 51 ed. pr . t— Bouç, V D D 1 ; tò toù náSouq, ed pr.
àvaipÉpEiai, B-L 1 a\jvava<pÉp£tai I M ed. pr.i....n\ ath I 55 ed. pr. & B -L f yóp ÉOTIV I 60 ed. pr .
Eip npójv tuiv àvflpÙKiav, B*L' riq öv Siayoptv piov, B - L : cf' ôv SiáyotiEV ßiov
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Elementa Momita 59
Elementos de Ética
de Hierocles
Col . I V 31-60
To do s los cue rpos , en efecto, no se ma nte ndr ían cohesi ona dos desde
las partes centrales hasta la parte extrema en v i r t u d del tono, a saber, con
cretamente a causa d el mo vi m ie nt o tónico, a no ser que se diera com pleta
mente ese m ov im ie nt o de todas las fuerzas s inécticas . Tam bién 135] e! alma,
entonces, es una fuerza sinéctica y se movería igualmente en términos del
m o v i m i e n t o tónico [±9 ] . .. [±10] mo vi m ie nt os . Puesto que, en consecuencia,
el animal no es otra cosa que e l compuesto de [40] cuerpo y alma, y ambos
son tangibles, impactables y, ciertamente, sujetos a presión, además de estar
enteramente mezclados , y uno de estos es facul tad perceptiva que, precisa
mente , se mueve al modo en que hemos mostrado, es evidente que e l animal
se percibe continuamente a s í mismo.
El alma, en efecto, tensándose hacia [45] afuera, impacta con su expan
sión todas las partes del cuerpo y, puesto que, ciertamente, está mezcladacon todas , a! impactar es contraimpactada, pues la capacidad de ofrecer
resistencia pertenece tanto al cuerpo como al alma. Y la afección se cumple
en términos de presión conjunta al mismo tiempo que de contrapresión, y es
t ra n sm it id a desde las partes extremas hacia adentro, accediendo al comando
del [50] pecho; así sucede la captación de todas las partes, tanto las del cuerpo
como las del alma. Esto, entonces, es igu a l al <hccho> del percibirse el animal
a sí mismo (15).
Las cosas que acontecen son test imonios no poco valederos de estosargumentos . Desde luego, resul ta convincente que, [55] s i prec isam ente en
algún momento e l animal se encuentra desprovisto enteramente de percep
ción de sí, esto ocurre sobre todo a lo largo de toda la fase del sueño. No obs
tante, vemos que incluso entonces, si bien no resulta muy fácil de seguir para
la mayoría, e l a n i m a l , de hecho, se percibe a sí mismo. Baste, s in embargo,
para la consideración concerniente a todo e l género <animal>, [60] pensar en
lo que nos sucede a nosotros mismos, los hombres.
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60 Javier Aoiz, Deyvis Deniz y Sias Brani Celli
' l e p o K X é o u ç
f|9iKTj o x o i x c i w a i c .
C o l . I V 60-V 28
I V 60 Kai y à p Ttepi X£i-H-<òvoc.
còpav itapayvuvtüBévxec. pèpli, xivà x o û orapatoc,,
V 1 e i K a i ßaöuTÖTü) iteirieauévoi xûxo ipEv ÙTIVIU. ôpwç
èipeXKÓpeOa Tà è v e ù v a t a Kai TtEpiOKÉJiopEV xa I|/D-
XÓ peva, xà xe Í X K T ¡ <poï . àxxop£v áj ipóaKpouc xa K a i ä f l X i n x a *
K O L U Ú U E V O I jiaÔÉLuç. iac, äv èypnyopùia. ïv* oüxco ipù, xp w -
5 u E voi xfi Ttpoooxfl, tfl x e TCpoxspaia c u vx aç àp Ev oi x ien
vrjKxaip è n a v a c x t j r j e o e a i S i e y p ô p E â a xúc, wpirjpévTiç,
ôipaç TÎKOÙOUÇ. ï ô o i ç 5' äv K a i xàç ôjrouôàç , x à ç Jtepi x i v a
p é x p i x û v îjjrvcûv ÈitaKoA.oaâo\)aaç' ó pév ye ipiî.oivoç
K a x a o a p B â v E i noXXàKiç, O Ù K àtpie iç É K xijç X e l P ° Ç T r i v X á y u -
10 v o v ó 5 E ipiÀàpyupoç àrcpif; èxô ue vo ç xoû ßaXXavxio-u
K o i u à x a r x n ô e p é v x o i Ka i xòv ÎK a vû ç Ëx ov xa rtpôç ÉrcÍKpi-
oi v f|9öv O Ù K ÓJiEí-Ttí^to KoipwpÉvoiç, È T u a x à v x a &i>
vaxcûç ëfj£tv É K xo û xpòitou xfjç Koipriaewç, y v â v a i , i toi -
a xi ç xj xo û KaÔEÙSovxoç ßiäOEcnc,. Ttóxepov èppcopÉvn, Kai
15 xó vo u TcXtjpiiç in [ laXO aKioxepa K a i àxo voç * . o ù yap*
Öf| TE0vii,çEo9ai U È V !Tpoa5oK(i>vxEÇ oí ßpaxEiq x P o v o ^ Ç , Ë X O V T E Ç
wpóvüiav Jtoi.oûvxai xoû K a i vEKpoi J I E O Ë Ï V eùoxripôvtoç,
K a x à xf|v xpayiKf|v jtapOÉvov. où xi S E nokXûi p â i A o v Eiç xà xûv
Koipû>pÉv<ûv owpaxa S i ic jexai x à xeKUtpia xijc, SiaÔÉoEcoç;*
20 OÙXÛJ* 5f| Kai ó 'HpaKÎoiç, E Ü S E I TtiÉÇaiv xeipì ÔEÇiâ ç ùXov. x a û -
x' oûv ä j t a v x a Kai x à xoùxoiç èoiKÓxa —
p u p í a Ô' Éaxi xò TtXfjOoç,—èxeyyucoxàxri Ttiaxiç, e i v a i p o i Ô O K E Î xoû K&v XOÎÇ. ÙJXVOIÇ a i -
cOáveaOai i ipâç . èavxcûv. Kai O Ù K è<pn î ipùv p èv áXr|9íic, ó
Xôyoç,. o ù x i ÖE Kàrci xtov äXXaiv ¡¡(baiv- pij y à p K a i X E J I T O -
25 TÉpcov ÈKEÎva jrpoaoEà eijpoipev ä v ÜTtvaiv, ä xE frópii
atüpáxuv icpôç itév|(iv eùtpueoxépûjç Ëxovxa Kai Si à xoû9'
fjxxov uaKpwv Kai ßaOerov ÜTtvtuv xpùÇovxa, i v a uñ.
j iàyxu* Xéyco xò a u x v ó v * -
C o l . V 3 ed. pr . à8J.r|xa 1 15 ed. pr. & B - L ' ! TOÛ Séavioç, V D D ' E Ì yàp I 19 ed. pr . & B-L 1 • I 20
ed. pr . ù>q I 28 ed. pr . ..v.u, V D D 1 so i ûûv pli pr||iáx<i)v XÉyiu xà cmxvà'
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Elementa Mordía 61
Elementos de Ética
de Hierocíes
C o l . I V 60-V 28
A s í , en inv ier no, habi endo quedado expuestas algu nas partes del
cuerpo, |V| a pesar de que estuviéramos realmente inmersos en un sueño
muy profundo, tiramos, sin embargo, de las mantas y nos cubrimos las par
tes que están frías; y, también, estando profundamente dormidos, cuidamos
de que las heridas no reciban golpes o presiones, 151 sirviéndonos, por así
decirlo, de una atención característica de la vigilia. Asi mis mo, habiendo concertado con algunos de víspera levantarnos de noche, llegada la hora fijada,
nos despertamos. Tambi én verías, adem ás , los afanes que, en tomo a algunas
cosas, nos acompañan hasta en el sueño.
El borracho, por ejemplo, duerme a menudo sin soltar [10] el frasco de
la mano. El avaro, por su parte, duerme sosteniendo firmemente la bolsa. Por
esto, ciertamente, inc lus o yo no esperarí a en vano que aquel que esté sufi
cientemente capacitado para juzgar el modo de ser de las personas, colocado
ante quienes duermen, pueda reconocer a partir de su modo de dormir cuál
sería la índole del que duerme: si fuerte, es decir, |15) lleno de tono, o muy
débil y distónico.
¿Acaso no es cierto que los que están con certeza a la espera de morir y
disponen de poco tiempo, se preo cupa n incluso de caer muertos decorosa
mente, tal como la muchacha de la tragedia (16)? ¿No añorarán, entonces,
aun en mayor medida en los cuerpos de quienes duermen los testimonios de
su índole? [20] Así, también, Heracles reposa apretando con su mano derecha
la maza. En consecuencia, todos estos casos y los similares —pues en can
tidad son in fini tos— me parecen ser prueba muy fidedigna de que incluso
durante el sueño tenemos percepción de nosotros mismos.
Y no es que el argumento sea verdadero respecto a nosotros pero no lo
sea respecto al resto de los animales. Enco ntra ríamo s, en efecto, que estos
necesitan de un sueño [25] muy ligero debido a que están más favorable
mente dispuestos para la digestión en virtud del vigor de sus cuerpos y, en
razón de ello, sienten menor necesidad de períodos de sueño largos y profun
dos, para no extenderme ya mucho.
I
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62 ¡avier Aoiz, Deyvis Deniz y Blas Brunì Celli
' iEpoK^éouç
rjötKij cfTOixeicomç
C o l . V 28-54
28 àkXà* yàp Ka i ó TOÛ K o i p âo Oai
ipÔTcoç iricmç oi)%i T.f|Ç, XËIITÔTT]TOÇ póvov TTÏÇ aijTtöv, àXXà Kai
30 TTVÇ Éairttòv Èv TO) K a T a S a p ô â v E i v àvTiXfinfeojç, aitò yàp
[ ]c[ -H±13r3eîvai Kaip[...]
[±251[ópevov it.[...]
[±25] U . O A E V [ ]
[±25] TOÛ ToioÙTou to ÇtÔou aiaStj-
35 [±2 3] aia eáv ETa t ÉauToù
[ )n(±18]..Kaipto|.|
[...i Kol.'J'....]o1.I.]av[±l0].Sto]..]
[...JCOl ItpÔlTOV pÉvTOi. [±10] Taira*
KaTCX TÒ itpoavaí-ExáÉvTa* íipiv Kai aioGáveiai TÓJV pepai V Kai
TÓJV ëpyaiv TÒ ÇCÙOV
40 ä n a v * a5ia?.EÎTiT<j)ç, SrjXov ÖTI TÒ Ç6}OV éavnoû* a t o 6 á v E T a i Kai à -
ií àpxnç*' Kaì yàp amù, pépoç È O T Ì TOÛ xpóvou TÒ jtptuTOv- 5i ' ÖT O Û T O pÈv i o ^ u p Ò T a t o v Öv è£_ É TO ÌL IO U tpatvETai itpôç
cuvriyopiav eiXfVpeai. tpÉpE S È U E T Ò T O Û T O EVVOTI,-
SóipEv T Ì V L T Ú V xpóvwv àvaOeîvai TtpÉTtoi àv TÒ a u p ß a i -
45 vov, àtpEXoLiÉvouç TOÛ nptÓToU' Kai poi Ttùv avciXeyóvTtov
T I Ç à n o K p i v à o e t ù - èv T Í v i TÚJV xpóvtnv à p x E T a i TÒ Çtpov xfjc. éau-
TOÛ àvxiXr\ye<oç,; ôv yàp àv EÏJTTI T I Ç , oùoèv' èpEÌ itEpiT-
TÓtEpov Ë x o v T a T OÛ Ttpunou- Tijv yoûv aiaOimKiiv 8Û-
v a p i v , fjç 8EÍ npôç TÒ a i o 8 á v E a 9 a i TÒ Çâov ÉauToû, O Û K Ë V
50 pÈv ™ 8EUTÉpti) T Û V xpóvtov r\ TÛ> TpÍTtp n Tivi TtÛv àXXiav Ë X E I
TÒ Çcpov, Èv 8E TÓ) TtpáiTtp TaijTT|ç ÈOTÉpTjTat, àXX' à-
9* où àv fj xpóvou Çtpov, EÙfiùç aiaOnriKov È O T I . P Ê T Ô xaÛTa
T O Î V D V O Û K äv poi S O K E Î T I Ç àvTEiTTEÎv. tiiç oûxi
TtàvTtoç Tivàç T Û V E K T Ô Ç a i o O á v E T a i t ò Çcôov
28 V D D 1 tlx; I 38 ed. pr . if|v òrto..., B-L 1 - Ta npdixa I 39 ed. pr . Kaxit l à XexBivta. B- L 1 :
BiaXexBÉvtci I 4(1 VDD 1 aioflávETai Éauitiú itâv Çu>ov Kai Sii aSiaXin rmq, ed. pr . TT]V ànôtsÇivI 41 VD D ' Siìiov Öti TUÚTO aupßaivEi Kai ait' áp^fj;
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Elementa Moralia 6 3
Elementos de Ét i ca
de Hierocles
Col . V 28-54
En consecuencia, pues, también el modo de d o r m i r es prueba no sólo de
la l igereza del sueño de ellos sino también [30] de la captación de sí mismos
mien tr as es tán dur mien do .
Línea 31: [±13]
Línea 32: [±25]Línea 33: [±25]
Línea 34: [±25] de tal animal
Línea 35: [±25] se percibe a sí mismo
Línea 39: conforme a lo que ya hemos dicho anter iormente , a saber, que
[40] el animal entero percibe i n i n t e r r u m p i d a m e n t e sus partes y sus funciones,
es evidente que el animal se percibe a sí mismo incluso desde e l comienzo.
Este, en efecto , es e l pr imer momento del t iempo. Por e l lo se muestra,
sin du d a , co mo el má s consistente para ser acog ido en vis ta de un a defensa.
Entonces, adelante, consideremos luego de esto en qué momen to de l t i empo
con ven dr ía que fuese s i t u a d o este [45] suceso, sustrayéndolo del p r ime r o .
Que me responda alguno de los que se oponen: ¿en qué momento del
t i e m p o in ic ia e l animal la captación de s í mismo? Pues bien , cualquiera querespondiera, no podría decir que está más al lá del p r i m e r o . En efecto, laf acu l tad perceptiva, la cual requiere e l animal para percibirse a s í mismo,no la tiene el animal [50] en un segundo o tercer momento del tiempo, o ena l g u n o de los sucesivos y , en cambio, está p r i v a d o de ella en el p r i m e r o , sinoque desde e l momen to en que es an imal , in mediatamen te es tá pr ovis to defacul tad per cept iva .
Lueg o de estas consideraciones , por tanto , nadie , me parece, objetaría
de n in g ún modo e l hecho de que el animal percibe algo de las cosas externas,
Línea 36:
Línea 37:
[±18]
[±10]
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64 ¡avier Aoiz. Deyvis Dertiz y Bias Bruni Celli
' I E P O K X É O V J Ç
f|6iKìj otoixeítooicj
C o l . V 5 4 - V l 19
V 54 K a i y à p à p â , ö -
55 o a ye pf| ùrcÓTu<pXa T Ì K T E T O I , Kai àKoÙEv ei Sè lit],
yeúeTai pè v K a i à TI T E T O v 5 i à TOÛTO K a i t a uè v èni Gr|Xàç,
pritpwac, òp[iT|Oavta àitoanà* T Ò * y à X a , l à 5 ' ûïtô
jtTépuçi TT>; yeivauévTiç Kata 5Ú£ Tai, TÒ à n n v è ç ÈKTpEicó-
p E v a TOÛ iiEpiéxovToç. ta 5è KXaupupiÇExai oiov TU/iTÓueva
60 Ka i BaXXópEva ùrcò t o ù àÉpoç*. EÎ Ç tí not' oùv (pépei OÔTOÇ Ó XÓ-
yoç ; EÎÇ itávu KaXf|v Kai àvavTÏXEKTOv ijTtó-
V I a , b l a e i a ioGavópe vov Éauro û TÒ Çqjov*
l b K a i O Ì K E I O Ù T O I ÉauTÛ
V I 1 pvTiGiv TOÛ irpoKeipÉvou' KaBóXo u yàp où CTUVTE-
XeÍTai TWV E K T Ô Ç T I V O Ç ávTÍXíi,i)/u; ô i x a Tfjç, É -
auTtûv aicBftaEœç. perà y à p xfiç TOÛ X E U K O Û <pÉpE Ë Î J I E Î V
aioOiiaetûç Kai éauTÛv aiaBavôpEÔa X E u Kai voué voi v K a i pexà
5 Tf|ç TOÛ yX,UKÉtoç yXuKaÇopÉviov K O Í p e t a Tf)ç T O Û Bepiioú
OEppaivojiÉvuv Kàni TÔ>V àX Xi o v xàv àX o y o v üax' É I T E I -
Si i návTüx; pèv yevvr|6èv eùBùc, aia Oá vE xa í T I V O Ç
TÒ ÇWOV. Tfi 8' ÉTÉpOU TIVOÇ aÎaOîjôEl 0"Up/t£q)UKEV f| É a U -
Tofj, (pavEpòv àiç à j f àpxfiç a ìaOàvoiT' à v Éauxâiv x à
10 Çwa. xoîç 5' oXoiç O Ù K àyvorrréov, cbç f[yep.OViKfi n a
c a Sû va pi ç à<p' ÉauTTjç àp xE Ta v t a üx n K a i fi pè v ëijiç.
o u v é x o u a a T Ò Ka6 ' èau Tfi v, jtpÓTepov éau Tf jç È O T I O U V E -
K T I K T V K O Í y à p où5 ' à v O U V Î ^ E V * àXXo T I i t p ây u a* . ï à
pòpia rtapa8E8EypÉvri*. ei pij xoîç Éam fjç T O ÛT O Jtpo-
15 j t a p E Í ^ E popioiç- fi T E ipûaiç Sii,*, o-uvEjcouaa Kai aùÇouo-a K a i
xpéipovaa K a i a ü ^ o u a a TÒ ÇVJXÔV, a ù x â v TOÎÎTÏDV JtpóxE-
pov aÙTij p E T È R E I nap ' aûxriç . b 8è jiapajxXfiôioç Xoyoç
KaTà Jtàoriç àpxfjç. ÜJÖTE K a i f| a ïô9r|aiç , ETIEIST) K a i * a ù -
Tij S ù v a p i ç È O T I V àpxiKti.
57 ed. pr . anö:, VD D 1
là i 60 V D D 1 1
ßiai uno toil àÉpoç, I Col. Via eii . pr . r i aia8avó(iEvovÉCIUTOÌJ xaipri TÒ ÇÛOV I 13 ed. pr t t B-L 1 CTUVEÏXE,VD D ' auveixE pèv TÒ jiveûpa, VD D 1
auvei ¡je äWiac, Jiveûpa I 14 ed. pr . eionapaSeSeynevii, B - L ' : npoonapaSESeyiiEvn, V D D ' : TOÛ
napa8E6EïnÉvou I 15 ed. pr. & B- L 1 f|, V D D 1 6È I 18 V D D ' ; yàp
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Elementa Moralta 65
Elementos de Ética
de Hierocíes
C o l . V 5 4 - V I 1 9
pues ven, al menos, [55] aquellos que no nacen medio ciegos, y oyen, y si
no , gustan o tienen tacto. Por eso, unos, precipitándose hacia el pezón de lam a d r e , sorben la leche, otros se esconden bajo las alas de su madre, evi tandolo rudo del medio ambiente , otros g imen como s i fueran batidos [60] y g o l
peados por el aire.
¿A qué , entonces, con duce consecuentemente esta exposición? A un [VI]recuerdo enteramente conveniente e i n c o n t r o v e r t i b l e de lo ya establecido.
l a Si el animal, percibiéndose a sí mismo,
I b también se apropia de sí mismo.
En general , pues, la captación de algo de los objetos externos no se cumple s in la percepción de s í mismos. Así , entonces, con la percepción de loblanco, permítase decir lo , también nosotros mismos nos percibimos s iendo
emblanqueados, [5] con la de lo dulce, siendo endulzados, con la del calor,acalorados, y de forma análoga en los demás casos (17). De modo que, sin
d ud a , en todos los casos e l an imal tan pr on to como nace i n m e d i a t a m e n t epercibe algo, pero puesto que a la percepción de algo d i s t in t o está na t u r a l
mente u n i d a la de sí mismo, es evidente que ]10] los animales se percibirán a
sí mis mos desde e l comienzo.
En absoluto se ha de ignorar que toda facul tad hegemónica comienza
a p ar t i r de sí mis ma . Por ello tam bién 'el teno r' , al cohesio nar lo que p r o
piamente le corresponde, es pr imeramente cohesionador de s í mismo. Y, enefecto , tampoco cohesionar ía ninguna otra cosa, habiéndose encargado desus partes , a no ser que hubiera procurado pr imeramente [15] esto para lasp rop i as partes.
Y la naturaleza, c ier tamente , cohesionando, preservando, al imentando yhaciendo crecer lo vegetal , part ic ip a de esto m i s m o desde s í misma. Un a rg u
men to s im i la r , entonces, vale para todo p r i n c i p i o , de modo que es evidenteque también para la percepción, puesto que, esta es , as imismo, una facul tadrectora,
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66 Javier Aaiz, Deyvis Dcniz y Blas Bruni Celli
TepOK^Éouç,
rj8lKT| fJTOlXEÎOJfJLÇ
C o l . VI 19-43
V I 19 K a i r juv exéo Tepo v Sei* xpfi-20 u a fi E Ç I Ç t e K a i tpúoic, eî va t. ôfjXov o u ä p x o t T ä v à -
ip' ÉawTfjç Kai npiv ñ ÉTÉpou T I V O Ç * à v T i X , c $ É a 9 a i . é -
am iîç a icr f láv o iTo . nav TÔç o ù v T O Ú itpoyEyovÔTOÇ
Xo y o u K O I V Ò V BtójiEGa KEtpáXatov. <bç ä p a xf[
7 E V É O E I TÒ Ç6K>V a ioOávETai ÉauTOÚ. p E T a T a r n o uv SffXÓV
25 È c m v o n " ( p a v T a a i a ç T I V O Ç éamoû vEvopévnc, aÙTóò
TÒ J t i f lav ò v * ïaxEi —n u n ; yùp ä v âXXtoç 8 í ) v a i T o ;— nEpi
Tf|Ç* ( p a v T a o i a ç Kai T O Ú T W OTn/KaTaTiflETat*. 6E Ï Y E pÈv*
ítEpi Tpíwv* Éniotf joai ïiàvTwç/ fi, pÉvToi EÙapEOTEi i r\
i p a v T a o t a . fjv ÉauTOÛ EÏXrfipEv. fj S u c a p e o T E Ì
30 ti, appEJtûk; t 'axEf Tn v yùp .a '±10r* V o ù ô é v È O T I |_J
|±26|aç Ttôv È K t|....|
[±26] Çwov* Tf| ÉauToû
[±24] EirapEOTOûv y\ ....)
[±261 TiXXoTpitoTat 8È
35 I±28I S tau Év et xpó v o v
[±26] pTE..KaTT|Ç
[ U ± 2 6 | T t o i . a *
[.)EO|...].|±10]eo.[...l iûX È K TtÔV E -
..T...[..|p£v„„[..]ep|.]pEvt)|„,| O"(Î>ÇËIV 8Ú-
40 va|...] .l±8]. ëxoi 8' äv TTÎV a í t í a v K a i fi
tpijmç t iiç pá it iv TÒ TotaÜTa K a p oü a a t tpò yz-
véOMÇ*, E Ì un P É X X E I TÒ Çwov E Ù O Ù Y E V Ó U E V O V à p é -
OElV ÉaiJTÛ.
19 ed. pr. rrponrxÉatrpov SÉ Éati, V D D 1 npoCTE ÉatEpov' Éy>;ipiiuu I 21 t i p r . & B-L 1 tiiiv htpMVlivòc I 25 ed. pr. 6f)>.ov ÖTI I 26 V D D 1 tt]v aïa8tioiv I 27 V D D 1 aùtiiç, VDD^ Tiyç av if c ,ed. pr. t t VD1) 1 n H m , ed. pr . ìx aiittìv ...V, VDD' en' aÙTiiv voûv I 28 V D D 2 èni SiáBetJtv Ied.pr. ÉauTUÜ I 32 B -L 1 Çiua I 37 ed. pr ti oiiciia I 42 ed. pr (paivEoâai
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Elementa Momita 67
Element os de Ét i ca
de Hierocles
Col . V I 1 9 - 4 3
y es preciso que sea una [20] instancia más cohesionante que el tenor y la
naturalez a, regiría a p ar t i r de sí misma y antes que captar algo d i s t in t o se
percibiría a sí misma.
En consecuencia, ot or gu em os un título co m ún a tod a la expo sición ya
establecida: e l animal tan pronto como nace se percibe a sí mismo. Después
de esto, entonces, [25] es ev ide nte que, al su rg ir cierta imp resió n de sí, retiene
el car ác ter per suas ivo —¿pues cómo podr ía ser de o tr a man er a?— de la
impresión, y a el io da asentimiento (18).
Es preciso, especialmente, asegurarse respecto a tres posibil idades en
total : o bien se com pla ce, e n ve rd ad , con la impr esión que recibe de sí, o bien
la aborrece, o bi en le es ind ife ren te,
Línea 30: [±10]
Línea 31: [±26]
Línea 32: [±26] el animal <a la> de sí mismo
Línea 33: [±24] complaciéndose
Linea 34: [±26] <se> extrañare , en cambio
Línea 35: [±28] permanece <un> t iempo
Línea 36: [±26]
Línea 37: [±26]
Línea 38: [±10]Línea 39: salvar
Línea 40; Ahora bien, también la naturaleza ser ía acusada de haberse
afanado en vano respecto a tales cosas antes del nacimiento s i e l animal tan
pron to c o m o nace no está destinado a estar complac ido con s ig o mismo.
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6 8 javier Aaiz, Deyvis Deniz y Blas Bruni Celli
'lepoicXéoYJC,
n9iteli cfToixeitùcvc
C o l . V I 4 3 - V I I 1 1
V I 43 8ià t a Ü T a 8n O Ù K àv poi Ö O K E I t lç ,
OÙ5È Mapyrnic, ò)v, EL7CEÎV <oç T E yEvvri-
45 8Èv TÒ Çcoov ÈauTtô TE K a i -cfj ipavTaoia Tfj
Éa-UTOÎj SuoapECTTEÎ- K a i píjv 0Ú8' à p p s r a j ç v-
a%ev oi>x r)xxov y à p Tfjç Suoa pEOTT ioEox; K a i a i i -
TÒ TÒ prj EÙapEOTËÎV TCpOÇ. TE ÖJl£0pOV TOÎ) Çùou
K a i Ttpôç Kata yveooL v ipépEi Tfjç, ipúaEOJC.' ÖOEV Ô CX>X-
50 Xoyio-pôç* O V T O Ç ä v a y m ^ E i ó p o X o y E Í v ÖTI
TÒ Çœov, TÍÍV jrpcüTT|v aïoOTjcfiv É a m o û Xa ßo v, E Ì ) -
9ijç (Í)KEIIÚ6TI Ttpôç ÉauTÒ K a i Ttjv l a w o û o v a t a -
c i v . ipaívETai 5' Epotye Kai a m a Ta y tvó pEv a ßeßaiof jv TÒV
Xóyov. TÍ y á p ; ovxi 8è K a T à * TT|V éauTO Í) Sú vap tv E -
55 KaoTOV ít oiEÍ TÒ Eiti ßaAA ov útt ép Tfjç ÉauTOÛ auv T iipi i -
OEOIÇ , È K K X Î V O V p è v j t â c a v È Î T I B O T A I Î V nóp-
pío0EV m i SiauÉvELv* prix avwp evov àjtaOÈç E K TÓJV
aipaXepcov, aTTOv* 8* ETCÌ TÒ catTTjpia K a i Ttavxa-
XÓQEV* TtopiÇopEVOV T a J tpôç Siapo virv* ; où yà p ¡>r\
60 Tà O aupac fToiç K&ftksoi* K a i pEyéOECiv úite p-
É x o v T a * p ó v a K a i T i t n v à À K a î ç fi T Ó ^ E C I 5 ia -
V I I 1 ipépovTa ToiaÙTa TEE pi Tfiv éauTÓìv övTa oi)vrt|pTKilv
EÎjpouiËV a v , àXXà K a i T Ò p i K p à K a i EÙTEXÌT. K a i Tfiv äXXmq
EiSExöfj. Seivfi y à p fi ipùaiç K a i T O ÎÇ T O I O Î O S Ë c tpûv aimùv
ÈvTfiÇai c(po8pòv ïiLEpoy, xû> TIÌV c a r n i p i a v àXXwq
5 aitopov ÚJtápXEiv. TaÚTji a p a 5OKËÎ po t K a i Tà v s a p à
r t a t S à p i a pf i paSitoç ipèpeiv KaTaKÀEiópEva ÇotpEpotç ot-
K O I Ç K a i rcàoTiç tptûvfiç àpETÔxotç- ÈvTEivovxa y à p xà aioOriTfi-
p t a K a i |iT|5Èv p f i i ' àKOÎ)ôai pfiT L S E Î V S u v à p E v a t p a v ' T a a i -
av àvaipÉoEc oç aÙTtôv Xapßavs i K a i 8ià T O Ù T O S v j a a v « a % E -
10 T Ë Î . Siò Kai (piAoTExvcoc, a i i'iTÖat rcapEyyuújcfiv aÙToîç
EJivaijEiv TOÙÇ ôipOaÎLiioijç'
50 ed. pi : auvXoyiapoc, I 54 ed. pr . où^i Kcrtà I 57 ed. pr. 6ia(pE\)y£iv I 58 V D D 1 (Giusta) ävutov1 59 ed. pr . nòvi' àyaOà sai, ed. pr . |.|, V D D 1 ( ) I 60 ed. pr . uóvov xà TOÎÇ KáXXtai 161 ed. pr.vnepfiáXX ovxct m í , V D D " ¡jjtep¡iá.X dovrei Çèa Va l ÚJiEpSaújxaaTa ve! iiKepcpepéaraîct
7/21/2019 Helmántica
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Elementa Maralia 69
Elementos de Ética
de Hicrocles
Col. V I 4 3 - V I I 1 1
E n v i r t u d de esto, nadie, me parece, ni aun siendo Margites, diría que
el animal, [451 ya nacido, se aborrece a sí mismo y <aborrece> la impresión
que tiene de sí; y, mucho menos diría tampoco que se mantiene indiferente
hacia s í mismo, pues , no en menor medida que e l aborrecimiento, también
el no compl acerse l leva tan to a la r u ina del animal como a la condena de la
naturaleza.
De ahí que este [50] razonamiento fuerza a convenir que e l animal , reci biendo la pr imera percepción de s í , queda inmediatamente apropiado de s í yde su propia consti tución.
E n lo que a mí respecta, me parece que lo que pr opiamen te sucede con
solida la exposición ¿Por qué? ¿Acaso cada a n im al , de con f or m ida d con su
propia capac idad , n o hace [55] lo que le toca para su propia preservación,
tanto apartando desde le jos cualquier amenaza e ingeniándoselas para per
manecer in de m ne en las s i tuaciones pel igro sas com o precipi tá ndose a los
med ios de salva ción, es decir , pro cur ánd ose co mo sea los qu e co nt ri bu ye n a
su con t in uid ad?
Y, en verdad [60] , tales comportamientos respecto a la propia preserva
ción no los encontrar íamos exclusivamente en los animales que [VII] sobresa
len po r su adm ira ble bel leza y tama ño, y se di s t in gu en po r su fuerza o velo
c idad, s ino también en los animales pequeños , ins ignif icantes y , en general ,desagradables. En efecto, la naturaleza es habil ísima para i n f u n d i r , incluso
en tales anim ales, u n inten so am or po r ellos mi sm os, siend o de ot ro m o d o
[5] impracticable la salvación.
Por eso, entonces, me parece que también los niños pequeños no sopor
tan f ác i lmen te estar encerrados en recintos oscuros y carentes de voces. E n
efecto, al aguzar los sentidos y no lograr ni oír ni ver, reciben una impresión
de su propia destrucción y, por el lo, les resulta |10) intolerable. De ahí que,
hábilmente las nodrizas les mandan cerrar los ojos,
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71) lavier Aaiz, Deyvis Deniz y Bios Bruni Celli
T E D O K X E O U Ç
f je iK i i OTOixeicaoïç
Col. VII 11-35
V I I 11 irapriYopei yàp TOV ipoßov TÒ Ë6EXOU-
aiçt* K a i pf| úir' âvayKri ç oTepeîoÔai* TTK; àvTiXijitfeiût; TCOV ópaxójv.
Tivà S' a ù t û v K a i &i xa nape^TuriOECoq TOÙÇ «pflaXpovç Èni-
LiÚEi. ta» 7IXTTKTIK(I> a v t i o t a o B a i toi) OKÔTODÇ*
15 OÙK ècjapKOÎivm. ToaaíiTr] 6' cipa Jiepiouoia TEKUTIOUOV
EOTÍ TO) là Çâov oÎKEtoûaâai ÉauTò). COOT' riôn KOV ar cò T<ÛV*
itapà (púoiv E^EOTiv í)7topi|j.vnoKEiv vjyiÈç ov TÒ à^ioijpEvov.
.J..].tpi>-4.|4..| npâY na x a ^ e , t ó v * ' K A I T O U H-1! oEpa-
Tieúeiv èauToijç* àmtÓTaTOV- Ôpwç tiiv Kat apxr iv
20 ye f| Ttpàç éauTOÎjç oi Ke iw oi ç TtapéxEi, Si' fjv OÎÔTÔÇ è c m v Ë -
Kaaioç, éauTd), K a v aXXoiç, àipópTiroc, n. ËXKTI yoûv
l à SoooopciiTaTa* K a i rcpôç TTÎV övfi v àrnTvÉaTaTa (pépo-
UEV Éav/tâiv K a i Tirv äXXtiv ánSíav ÚJtó TTIÇ, ipiXauxiac, é n i -
aKOTOU(j.évriv. TÒ ôè O a u p a a i c i n a T o v t i yàp ËOTIV Eio£x6£öTEpov
25 . a KÎ a ç * ; EÎ'YE K a p K i v w p a i a pèv K ai ÔX6Ô>5ËIÇ E -
TtavacTâaEiç* aapKâtv, uEXaviai TE Kai arpTEÔôvEÇ,
K a i Xoirtà ïtpôç oi)fiv aTEpTcri _(..Jtoi-]iiI„]
[ JÎI. EIaVË.a X() .j±9].aoijT|..]
[ jjtEpi TOVJTCOV à ia TE oi)....ôuvaTÔv* eî v a i TÔ>V
30 [ ].() .v [±l3] oöv a pÉTiEi l]
[ ± 2 5 ] . TTÎV Ye<ft.J
[±25|. a i atpaiv a[ù ]
[Ttùv ±24] f|18ovaîç
(±26| jptXauúa*
35 [±30].JJ.EV
12 VDD 1 (Crönert) 1 ÈBtluuaia, ed pr t t B-U ,£VÉa9ai, VDD 1 atipcoLÇ I 14 ed. pr . TO
I 16 ed. pr. Káv TOÎÇ I 18 ed. pr . nota p. 34 TÍ -/àp ÈOTI ipii-aiitiu Kporyiia xaXtitov; I 19
B-L' [ÔElpanrlu.4|...ftoui; I 22 ed. pr.. òvanauòt am l 25 ed. pr . nota p. 34-35 ipaiciaç, I 26 ed. pr.
ruauÇiKiîiç 129 B- L 1 IÌIOTE u|i81aTov I 31 ed. pr . yivEiai I 34 B-L' (piXaim
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Elementa Moralia 71
Elementos de Ética
de Hierocles
C o l . V I I 1 1 - 3 5
pues apacigua su temor el hecho de estar v o l u n t a r i a , y no forzosamente ,
p r i v a d o s de l a capt ac ió n de ob je tos v i s ib l es (19). Al g u n os , n o obs tan te ,
inc luso s in pedírselo cierran sus ojos al [15] no poder hacer frente a lo impac
tante de la oscuridad.
Tan gra nd e, en consecuencia, es la ab un da nci a de tes tim oni os de que
el animal se apropia de s í mismo que, en v e r d a d , incluso a p ar t i r de s i tua
ciones contrarias a la naturaleza es posible reparar en que es sensato lo que
está s iendo considerado. [ . . . ] Asunto di f íc i l . Y muy culpable del no cuidarse
a sí mismo. Sin embargo, la apropiación hacia sí mismo ofrece, [20] precisa
men te , e l fun damen to en v i r t u d del cual cada uno es soportable a sí mismo,
aun cuando resulte insoportable a los demás. Las úlceras, en efecto, las más
fétidas para el olfato y más crueles a la vista, nosotros mismos las soportamos
y as í también cualquier otra repugnancia es opacada por e l amor s í mismo.
Pero lo más admirable aún: ¿qué es, en efecto, más horroroso que las [25|
. ..? Si , pre cisa me nte , carcin om as, excrecencias, abultamientos de la carne,
melanomas, gangrenas y otras cosas desagradables a la vista. . .
Línea 28: [±9]
Línea 29: respecto de esos, de modo que [+8] no. . . posible
Línea 30; [+13] entonces, lo que tiende
Línea 31: [±25]Línea 32: [±25]
Línea 33: [±24| placeres
Línea 34: [±26] amor a sí mismo
Línea 35: [±30]
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72 lavier Aoiz, Deyvis Deniz y Bias Bruni Celli
'lEpOKÎ-éoUÇ
C o l . V I I 36-57
V I I 36 [ ± 2 6 1 4 ]
(± 271 ßeßaiüxuc *
[ ] . [± ll]v [±9] xou v (pnyóv*
[].[ [±14]..[....]ov..twv flôn
40 [.l[...l±121Ça)Triç Kax£axr|KÓ-
Toq [....].. apa xf j y s v é o e i
TÒ Çwov o[ ]....[..„M.|*r|v âv öxi [....]
TO...7a.[.].v()*..J jr.] TtpcoToxjç xpó vo ug K J C O
yevÉrrEcoç iwcèp* xov 5 i a a w í ¡ e i v K a i avjvxripevv ècxu-
45 xò TCpoßfjvcxi [..]..a.[ ] . TTÌV eipripevTrv O Ì K E Ì W -
OTV EiiÔùç a[.]...xo..[..]...* òpuf\ Kaì xò a w -
xfipiov* èrci * èr m v f| Xeí.eyp.Évr| O Ì K E Ì -
(ÛÔIÇ- Siò (paivExai xò Çcpov apa TÍj yEVÉOEi a ia S a v E -
c>6ai x£ aiixov) K a i oÌKEiovjoOai è a u TO) K a i xf| é a u -
50 xoû o u a x á c t E i . È v x a û O a &f|* T OÛ À.óyou yEvôu.Evoç ofj-
KÍXV àKaipœç 5iöoaipr|c>aipr|V* xf|ç i p a v x a a i a ç xòv xpóicov.
o ù y a p ÈTiEiSàv Jtpóixov yévTixai xò Çraov, àXkà x p ó v o v pÈv
xòv Kaiprov .. yevopévriç* fióri xf|ç o iapöpw aeox; , x p a -
vfjç f| (pavTaoia* yivExai Kai SiiTKpißcopEVTi rye...
55 ..ov..[ ]óxr|xa x p a v ô t r i x o ç pó-
vov àXkà* Kai [± 8] pexà pw priç S iatetopeupévr i* TTCOÇ*
Kai 5tòt oaipáiv* xóítaiv avxii-rninc, xcòv iSioipaTuiv à7toxE?.EÎxai-
37 ed. pr. o.ßaio), B-L 1 |kpai<o I 38 ed. pr . & B - L 1 ipti I 42 V D D 1 oÌKEOuaeai ÉauTtS I 43 V D D 1 TÒ
Çipov Tà SÉOVTCC I 44 ed. pr . ànò 146 V D D ' taxi \ i t x ct to6 aiaftóvEaBcu Kai r\ , V D D 2 taxi ä\ ia if|aiaBrKiEi Kai i | I 47 B- L 1"' Toii npÒQ xò oejTipiov, V D D ' tò ÈauTou ouvinpeiv, V D D 2 TÒ ÉauToù
TÒ auvTi]p£Ìv, B- L1
"1
Éauxoij ouvaicGiiatq, V D D1
EÙvoEvxiKiôq, TOUT", V D D ' ÈTÙ TÒ: péi-Tiaxa.TOUT' I 50 ed. pr . èvTaû9a pèv oîiv, V D D 1 ÈVTÔÇ pévxoi I 51 ed. pr . Siaaaipoiiiv I 53 B - L 1 ouraç oûv
ÉireiSàv ¡toíb aùçàvnTai TÒ Çipuv àvà xpóvov uèv 4.lKai.o..J.lt(...]4 ].ç I 54 ed. pr . .... I 56 V D D 1
yàp 'iva, ed. pr . 5iaTETOpEU(j.Éviiv, ed. pi : o>ç I 57 V D D 1 äiaaaifEiv
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Elementa Moralia 73
Element os de Ét i ca
de Hiéreteles
Col . V I I 36-57
Línea 36: [±26]
Línea 37: [±27] aseguración
Línea 38: [±11] encina
Línea 39: [±14]
Línea 40: [±12]Línea 41: tan pronto como nace el anima!
L í n e a 42-43: que. . . durante los primeros momentos luego del naci
miento con vistas a la conservación y preservación de sí mismo [45| avanzar
[±8] La ya men cion ada apr opi ació n, inmediatamente [. ..] el imp uls o y la sal
vación hacia [.. .] la den om ina da apr op iació n.
Por ello, es manifiesto que el animal al nacer se percibe a sí mismo y se
apropia de sí mismo y de su propia [50] constitución. Llegada, ciertamente,
la exposición a este punto, no sería inoportuno que mostrara claramente el
modo de la impresión.
No es, en efecto, en el primer momento cuando nace el anima!, sino con
el tiempo adecuado <cuando>, devenida ciertamente articulada, la impresión
resulta clara y ya acabada (20). 1551 N o [...] solo de cl ar id ad , sin o tam bi én
grabada en cierta manera con fuerza y mediante improntas claras, la capta
ción de las cualidades propias se lleva a término.
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74 Javier Aoiz, Deyvis Deniz y Blas Bruni Celli
' lepoKAerjuc,
Í I S I K Í I O T O L / E Í C O C J I I ;
C o l . V I I 5 7 - V I I I 1 1
V I I 57 TO
S E KÜX ápx«? KCtv xr\ xpáxr\ Y E V É C Í E I ox>% ov-
xóq É G T I V ó Tpórcoc, OTITE xr\q tpavTarnac, ovxe xx\q aÍGQx\aemq akXá
60 áccxipftc, é c m v E T I * K ai CT'UYKEXUÍÍÉVOC, óX.oaxepEÍ TE Tfj
TUJidiaei* xpwpevoi ;- rai ¡iá\* E Í K Ó T W C / avxr\ T E y a p
l a [...J.flÍ...I [±101*
I b £Í>VOT|TIICÍÍI^ é a m ó j TÜ ( ¡ÜÜV
V I I I 1 f| ÉK TÚ IK Ú C ,IC ,* É T I 7 t a x £ Í a Kai [±8ou ]ca* Ta
[..J[_...j O Ü K * i a x u p á v S é * [ ]$ . . . . ]üKa9[ .]
Tóav 7tpayu.áTü)v* o t a Ttjv c<)y%wnv ^ S l m i i o i c /
¿TpiBiiq Kai* áyújj.vao-TOC_ CÜCT[ ]a[..}crT|v T O
5 ai cO rrr óv T ia va u [ lüTi* TCEptS pá^acfiai ¿>c,* áKptptbq. é v -
xóo, yEV Éoe ax rcpaypáTíuv 5 i a T a m a T O Í V O U V ií cpavcaoia á o -
PLCTTCÜSTIC, pévEi. TTiviKaÜTa ri±10J.vuí.J . a ' í -
OSTIOTC,, á v a u.ov* E x ó t i c a K a i 5i[ ]* cae, TOtá-
5 E K a i (be, Jipóc, T O I Ó V S E . E Í K a m a i c , 8É Statpópotq rtEpi r o m o TOÜ
10 a-uLtpaívovToc, su Ba í- ov oi * SíV avgpec, yEvvatov* xf)q a i p é c E w g . X p ú -
ciitJióCj TE K a i KX.Eáv0T)q, &v ó pév Xpíioii t i toq [ ± 1 2 ] XÉyEt*'
60 B-L 1 [±12] I 61 ed. pr . I Col. V i l l a V D D 1 EÍ eivai 5OKEÍ < fi \ u \ ),T \ i .o v TÓ ^OJOV I1 V D D 1 (HKEÍUMTII;. V D D 1 áopioráSi}; éotí I 2 ed. pr . ipavtaaíav, V D D 1 5ia tr)v aaaipii Éautuíiiría ví an i a v,
ed. pr . & B-L 1 BtútEpov I
3 B-L 1 J.I..|.[..]uanuv, qu izá más acorde al contexto
resultaría tibv i5iiuuáT<i>v (VII 57-58), así también en VIII 6, V D D 1 a.XXi i . (lÉvtot Kai a'íaSriaií I4 ed. pr . Si B-L 1 tpkov Sé I 5 ed. p r. anav atitoíj, B-L 1 [,U.]..aútoú, ed. pr. Kai dx, I 8 ed. pr . áXk i tfiEiov, B -L 1 á v á uéoov, B-L' Síxa ÉnippÉTEEi I 1 0 ed. pr . t|iBáí.í.oucL, ed. pr. arcó I 11 B -L 1 |±12]J |
7/21/2019 Helmántica
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Elementa Momita 75
Elementos de Ética
de Hierodes
Col. V I I 5 7 - V I I I 1 1
N o obs tan te , r especto a este, en sus pr imer os momen tos y con su
p r i m e r s u r g i m i e n t o , ese no resulta ser el modo ni de la impresión ni de la
percepción, sino que es [60] poco clara e incluso confusa, valiéndose de una
i m p r o n t a enteramente general . Y esto es muy verosímil . En efecto,
l a [...]
I b El animal benévolamente consigo mismo,
[ V I I I ] e l c incelado mismo todavía torpe y [ ± 8 ] . . .no robusta. No obs
tante, . . . de los objetos a causa de la confusión . . . [ ± 8 ] carente de roce y no
ejercitada.
[5] Lo perceptible . . . agarrar y con exacti tud hacerse dueño de los objetos. En v i r t u d de esto, entonces, la impresión permanece i n d e f i n i d a . Hasta
este m om en to [±1 0] la perc epció n . . . con y . . . co mo ta l y co mo respecto a ta l .
A h o r a bien , con imágenes di ferentes respecto a esto que [10] ocurre se
enfrentarán dos hombres notables de la escuela, C r i s i p o y Cleantes, de los
cuales C r i s i p o dice . . . [±12]
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76 lavier Aoiz, Deyvis Dcniz y Blas Bruni Celli
'ÌEpOKXÌQVC,
T|0IKIÌ oxotxeiojcrii;
C o l . VIII12-49
V I I I 12 ...ojv* pépoc, u TCÒV eauToß* [±18]
p.£v yàp Ò AEEIVÒ V [...J|±20]
[.]r| 0opKlv0'v[...jT(..J[±18]
15 [...]Ep* ..8£.ai[..jTtoucJT| E T E *
.[..] TOTJTCOV ctopiaTtb8r|c, f\ T E ipavTacta K a i r\ àvTÌXrmiK;
.|..]}j.e.uOT[..!.ETai TÒV [.JI±8]..[....] TT|V itpco-
TT|V „v ó 8è [ ]eya [±12] KaOàjiEp
yàp [±30]Tuyxa-
20 v[.].r ]r±20](oo-iv TOO
[_]_.|.I±20H.I. VEOTTOC,
[-•]•••[•].[ lEVTi ( }nol.}; ìSéav Ka i pop-
tp-tiv [J„n4 ]... rcpòc, [ ] K a f àpxàc, f|
.[..]. (pavTaoia T E KOLÌ avTiXininc, óXoaxEpf|q TÌq
25 £o"Ti [..1 8ia.[ ]. . K a i toc, È6oc, f|u_tv ovotmi^Eiv 8[.J
oJ-M±8ft«.(> ÈTti T O O O V [±10]vol.„]
Kai rcEpi Tiìq àopioTcbSovjq tpavTaciac.*
[ ± 1 5 M - ] -
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30 [±10].[...]e.
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40 .SUTTia .[.].••
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12 cd pr «oiiK äv, ed. pr . aautoü I 15 ed. pr . É-répou SÉ, ed. pr . f| Éiépa 127 B - L 1 : ]..aopioTÖiSoxiq [±10|al....|
7/21/2019 Helmántica
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Elementa Moraba 77
Elementos de Ét i ca
de Hierocles
Col . V I H 12-49
Línea 12: alguna parte de <las de> sí mismo [±12]
Linea 13: en efecto, expuesta al sol [±20]
Línea 14; carnal [±18]
Línea 15: ...
Línea 16: <de> esas cosas tanto inde f in ida la impresión como la captaciónLínea 17: . . . [±8] la pr im er
Línea 18: éste (se. Cleantes) |±8] co mo prec isam ente
Línea 19: en efecto [±30]
Línea 20: ...
L ínea 21: [±20] < u n > pol l i to
L í n e a s 22-23: . . . idea y f o r m a en los pr imeros momentos la impresión
así como la captación [25] es algo enteramente general . . . como es nuestra
c o s t u m b r e d e n o m i n a r
Línea 26: . . . [±8] . . . [±10]
Línea 27: y respecto de la i n d e f i n i d a impresión
L í n e a 28 : . . . [±15]
Línea 29: . . . [±14]
Línea 30: . . . [±10]
Líneas 31-37 enteramente deterioradas.
L ín eas 38-44: ...
Línea 45: <él> mismo también
Líneas 46-47: ...
Línea 48: iniciar
Línea 49: ..
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78 Javier Aoiz, De\/vis Deniz y Blas Bruni Celli
TepoKXéovjç
f[6lKTÎ OTOIXEÎÎOOIÇ
C o l . V I H 50-IX 11
V I H 50 tao. . . [±18]veyeve[...]o
T.T|e..ip* l ± 18]aouoTT|[...j jtpôç
5è Tà aTt(±20].() .c c r...] a p -
XEtai éat)T[....]cp[±lll. O Ì K E I O W .[...J
njyxavf . . . . ]l± 12]OTI . . ( ) Ktxi O I . . V
55 TE ..X ..[...]. [±12].oiv... TafiTTiv à -
7tof..|. 5 e m e p f ± ¡ 2 ] TTÎÇ OÎKEKÛO-ECÛÇ
TI .topE v. v [± 17 ]pia[.. ]TEICT I v
x[.]cí[-]---[±17]£veTjp.r|eíi T I
co(.].[.].r±l8]üi oiiiEvoÛTai.*
60 Kav[±25]oiKE[....].
[+28], yàp a*....]
l a t í TO xéXoq
I X 1 v..[±8]aú)TTipíú>v Tfjç OTjOTâoEcoç [±8J
[.]i(TT* [...].a[....]()oiç K a i ÔXoiç yévEôi. . . o i -
K E Î O V * . [ . ] . . T I * ii pè v rcpôç èavjTÒ e il VOTI TI KTj, f jTep-
KTiKiì ôè f| o u y y E v i K i i ' Ka^EÌToi y àp i j oìtcEÌoaiq*
5 noXAoîç, òv óp aa iv . fi 8 è îtpùç xà É K T O Ç %pr\[iaxa a i -
pETivfi. vaSÓTtEp ovv GTepKTiiiâiç p è v Ka6óí .ou* o ì -
KEtOtJUEÖa TOÎÇ TËKVOlÇ, aipËTlKÎOÇ ÔË TOÎÇ £K-
TÔ Ç Xpftpaatv, OTJTW
K a ì TÒ Çâ ov ÉauTcp p è v EÍivo-
TlTlKùjÇ, TOÎÇ ÔÈ TtpÔÇ TfjpT|ClV* TTjÇ ODCTâOËKIÇ* OULltpÉ-
10 pouaiv* Ë K X Ë K T I K C Û Ç ..avT| K O I V Ò V * .[ .]
paToç.[.|aiaË(..].[].ol..]..v..Ë.[±10]
51 V D D 1 TÍ yàp ti ipavtatria I 59 V D D ' oí oÌKettóctEi; I Col . IX 2 V D D 1 IÖCTE I 3 ed. pr.
OÌKElunottit, ed. pr . ö n I 4 ed. pr . I 6 ed. pr . ratà TOÛTO I 9 ed. pr . z r\ v vjirjo'iv, V D D ' jtpôç TT|V
riipr(aiv, ed. pr . TIÌV auatimciTiKiiv 110 ed. pr . & V D D 1 ipépouaiv, ed. pr . KOIVOÌI
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Elementa Moralia 79
Elementos de Ética
de Hierocíes
Col . V I H 50-IX 11
L í n e a s 5 0 - 5 1 : . . .
L ín eas 52-53: comienza [±10] <de los> propios
Lín eas 54-55: . . .
Línea 56: <de> la apropiación
Linea 57: ...Línea 58: considere algo
Línea 59: se apropia
Líneas 60-61: . . .
l a Cuál <es> el fin último (21)
[IX] <de> los medios de salvación de la consti tución [ ± 8 ] y en todos los
géneros . . . p r o p i o ...
En re lación con uno m i s m o , l a op r o pi ac ió n es> ben évola , y , en cam bio
la parental es afect iva, pues la apropiación se designa con [5] much as den o
minaciones. En relación con los bienes externos es electiva.
A s í c o m o , entonces, a fec t ivamen te n osotr os como g én er o n os a p r o
piamos de los hi jos y, en cambio, electivamente de los bienes externos, así
también el a n i m a l se apropia de s í mismo benévolamente y , en cambio, selec
t i vamente de lo que [10] c o n t r i b u y e a la conservación de su constitución. . . .
común ... (22)
Línea 11: . . .
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8 • Javier Aoiz, Deyvis Deniz u Blas Bruni Celli
'IepoKXÉoui;
rjöiKrrt OT OIX EÌ< OC JLC ,
C o l . I X 12-59
I X 12 [ |.vct...[....| icai y à p fj oé v ÈOT-I KiìoepoviKlT*
I |K.4 h"T|v. f| Sé rcpòcr±lO]
[ Ivi...] aytoyiiv neu [±10]
15 [.iei...fOiol....]..aiT(ov è a i i v .u[..].J±IO]
TtpoS±]2]..J,k>Liev [±1 6]
xou. [ ± 2 0 ] rtpott± 10]t ;it±18)aaTiK[±12]
a
20 .
yet
ioy
U p
U nev
v v . 25-37 o m n i n o de p .
4 0 (ov
8U...W
„ETCO"
...iov Éaui[±12J...ov6e
50 ... [±12J_t_
|.KK±12]Ei>apEOT
[H±l2l.. K a i .
o8()j..lüJv|±0l....Ei
]..]()1±12].
55 [±16] v i
[..M±12]....TO.J...].. [±9]
[±l6]tai raùtai a i cp-ocrEic, v[±8]
[±16kü(..)ai...]...l I
[ ±1 8 1 4 Kiel ±8]
12 B-L ; (Frachter (1909) p. 249).
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82 Javier Aoiz, Deyvis Deniz y Blas Bruni Celli
'IepOKXéouc,
r)8iKf| oTOixeUoou;
Col. IX 60-XI18
IX 60 [....]4±18U..]-o.[ ]
a [±22]....[ ]
X
minima vestigia 24(?)
47(7) .().oX..iaöE[..].[...]...
•eiv [.]..vl....]
.~tp...r...]
50(?) .[.].[.]5E Tccuf..]..
òvopcc^etai Kai ...VTT|C,
tf(q TtoiriOEtoc, .
.71. .TIVUT
55(?) Tapev TÜJ
5 ànopiav
ano.
l a .(p'.l...r....JaX
l b ..c>a[.].o......v
XI 1 | ].m....'± 10U±8 ]Kai
U - U - U J i 11 Jcnf-U-Jx[.]Ì..ÌOXS.V..ÀOXI ...l ]..O.XOU[....1.0£
[..]....a[.]()....<p£...[ ].[.].x«ö[....].a
5 UUl I.JI Ì.EO-0U8G flf.jTOlI 4 I . I l . i i UH
[-I.4-..I4 M±10]..IC[..|TO
[,.]5..[..].8. [±8].ni...]L..]ot.r.]Tp£
••[.]••[ n..]o..[ ]£ Jiapa7tl..l..ü
10 ...t[±9jECi<...jf.]iraov [...]XOVT(ÖV [..]. tò yàp
7taXi.[ 1 K.. .T|..[ .] . . .[ .] .( ) TOÖ Tfiq naipiSoc,
.() Ko\io[±9](fi<i>c, K[±15] Tfjc, (pi)-
CEtoc, q|±9]pioöai Xoif...].[..].[...,]TOV üito
[ . .]T|,AE[ J.K. aywvia[.. ..lov... rcpóvrav pev15 ÈvOupìiTÉov S u èopèv i tpov, àXXà crovayEXacruKÒv Kai
BeópEVOV ÉTÉpoij' S ia TOÙTO Ka i K a i à JTIÌAEIC. oÌKofj]a£V- où-
S E Ì C , yà p àvQpanoc, oc oi)xi JIÓXECÓC, É O T I pÉpoc/ EJTEua
paSiwc. ot)VTi9ÉpE6a oiXiaq- È K yà p xov crovEcma -
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Elementa M ora l ia 83
Element os de Ét i ca
de Hierocles
Col . I X 60-XI18
Líneas 60-61: . . .
X
mínimos vestigios (?)
* * * *
* * *
l a . . .I b ...
[XII
Lín eas 1-10:...
Línea 11: de la patria
Lín eas 12-13: de la naturaleza
Línea 14: Primeramente se ha de [15] considerar que somos < u n > an i
mal , pero gregario y necesitados del o t r o . Por esta razón, también habitamosen ciudades, pues no hay hombre alguno que no sea parte de una c i u d a d . Deahí que fácilmente establezcamos amistades. En efecto, del comer juntos,
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84 ¡avier Aoiz, Deyvis Deniz ly Blas Bruni Celli
'IepOKXéovjç
fjöiKTi ôTOixeiracftç
C o l . X I 1 9 - X I I 4
X I 19 Orjvai ìì TOÛ c u y i c a S í a a i èv ôecapcp ìì, e i ç TO O Í I T O raia-
20 a i f i v a i a i ( p i X í a i y i v o v i a r TO ôè OauLiaaiá i iaTOV noXXáKiq yà p
[..J.TOUÔ[...]e[ JXaßovTEC, y à p rcapà ifjç, pá^Tic/
f . . ] 5r|í .oíjcnv [±10]v ei jvoiaç Kaiaf ]
[ . . j .aci . . [±10J . Suvápei
[....]...
v v . 27-40 o m r i i n o dep.
45 [ ] .K.[±12] . . [±8]
[...l7tpoX±18]TTO{.][..|á7to[...]...[±16]SiSacíií£
[ ].[±19]7tpôç äX-
XXovç a[.].[±18]ôe{oç ao
50 [...]EÖ.. [±18i.anriö
[....]....[±10].[ Joava
[ ] ' ± 1 3 W . . l i . . . f c a <pa
1 -Io.... [±1Q1[....J[-]
[..]5e[.]a..o. [±18].[....]..[ ]
55 t U t f f v e l M ]..[ 1[ ]-ai)T(ùv[ ]..[..].[..] K a i T[...J
[ ]TT.V..[ ].[.]î....pevou...
[±8]auTL....M..M...]™v .£j...]a
[ Ul±manU
60 [ ]. .p[±ll]ä JTOSË
[ I f±13l4- . ] . te)
l a ei ai
X I I 1 [ !. .
a»v àpxflç
[..].. irâv Xom&v
Taxcov èv fin
21 ed. pr . rr|v Jiàï!>; òipav
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Elementa Momita 85
Elementos de Ética
de Hiéreteles
Col . X I 1 9 - X I I 4
del estar sentados al lado en el teatro o por [20] encontrarse en la misma
situación, surgen las amistades. Pero lo más admirable aún, con frecuencia,
. . . a l t om ar pa rte en una batalla . . . ma nifi est an benev olenc ia (23).
L ín eas 23-24: ...
L ín eas 25-26: . . .
L ín eas 27-40 enterame nte deter ioradas .
L ín eas41-47 : . . .
L ín eas 48-49: hacia los demás
Líneas 50-61: . . .
!XII|
Línea 1; . . .Línea 2: <del> p r inc ip io
Lín ea 3: <d e> las restantes
L ín ea 4 : . . .
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86 footer Aoiz, Deyvis Dcniz y Blas Bruni Celli
'lepoKX,éouç
fje.Kri O T O I X E U U O T Ç
Col. XI] 5-49
XII 5 T O I Ç aX.v
.avTcov jcepix
K E V O Ç i)Xr|
<uç Èviaùôa
5o v E IELLE
10 a i Ç E T I KCCi T.
Toîç cpiXooôipoiç
SÈ p í a LLEv ipùciç
àvTÎTtpaÇiv
TÒV cucaprj S
15 [íÉvri Ttjv K aT áX ua iv
Ë x o u a a K a i Kpocncd
àvaTËTa|iévr|
LIT] KaXûjv <i)Ç à y i i t y a
Ä.CH|rt>xov | î u ! ' - i c a ' t
20 T O T E TÔ>V npaÇEbiv
T I K a i í-apnno
KaiË aipâ» tia
0\.acuoo"lE
oîiv ....oç
25 I WJ»
[±81
vv. 27 -32 o m n i n o dep.
35 .
K(l)
H*v '_ J
nevi Ul
[....Jte TÉXVTIÇ a
40 ....tu ïva uÈv o5o
K a i TOÜ BouXfjttaToç
ti...yaaatiE() T
V{...]...TEpOt>
MÎ~MJÎJoÔ
45 n-l-H-l-
airtf| to va
EÎipeÔT|vai &[..], àv-
9p(üit(üv K a i J . .|TO.
KaTaoKEÚaOEV
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Elementa M ofat ia
Elementos de Ét i ca
de Hierocles
C o l . X I I 5-49
Lín ea 5-10: ...
Lín ea 11: <par a> los f i lósofos
L ín ea 12: una naturalezaLínea 13: oposiciónLínea 14: corto
Línea 15 d isoluciónLínea 16: ...
Lín ea 17: ex ten dida
Línea 18-19: m a g n a n i m i d a d y ...
Línea 20: <de> las acciones
Línea 21-26: ...
Lín eas 27-32 enteramente deter ioradas .
L ín eas 33-38: ...Línea 39; <de> la técnicaLínea 40 : . . .
Línea 4 1 : <de> la resoluciónLín eas 42-46: ...
Línea 47-48: <haber s ido> en con tr ado . . . <de> los h ombr esLínea 49: ...
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ss j av i er Aoi z, Deyv i s Deniz y Blas Bruni Cell i
'IepOK^eouc,
Tjeuciì otoixeituoit;
C o l . XII 50-61
X I I 50 KpcoLiaT
eoe, TÉX.OC,
TO TtpOCJEVÖ-OLLriTEOV
TÒ TÉXOC, f|uiv K
55 TÉXOC, v a i [...)aT
S' è n i voi a v .v .
OD ÈrteiSfi li a i
KpaTlOT
ßaX,eiv
60 TT|OEIC
orioc. operier.
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Elementa Moralia
Elementos de Ética
de Hiero cíes
Col. X I I 50-61
Líneas 50-51: . . .
Línea 52: <el> fin último
Línea 53: asimismo se ha de considerar
Línea 54: <el> fin último para nosotros
Línea 55: <el> fin último
Línea 56: proyecto
Líneas 57-61: . . .
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E X T R A C T O S D E E S T O B E O
D E H I E R O C L E S
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T A B L A EDICIÓN DE LOS EXTRACTO S
Anth. I 63 ,1 5 leemos (v. Ar ni m) ctvaXoyiaacföai por txü í-oyícctoeai
Anth . 1 6 3 , 2 0 leemos (v. A r n i m ) p e í ' OÚSEVÓC, por K C I T " oüoevóc,
Anth. I 63, 2 0 leemos (Lo ng (1996) p. 3 0 0 ) vov
Anth. I 6 4 , 4 leemos (Long ( 1 9 9 6 ) p. 3 0 1 ) a^ítoc,
Anth. I 6 4 , 1 3 leemos (v. Arn im ) TOÍC, ÉKTÓC; por TOÍC, < T G > V > ÉKTÓC,
A n f h . I I 1 8 1 , 1 2 - 1 3 leemos (Long ( 1 9 9 6 ) p . 301) änavxa por áítavTvt
Aní/i. II 18 2, 19 leemos (v. Arn i m) Jtpöc, por ¡rapó
Anf/i. I I 1 8 2 , 2 9 leemos (v. Arnim) urrv por TÓJV
Anth. II 5 0 7 , 3 leemos (v. Arnim) ávSpáoiv por U I O E Í V
Anth . II 5 0 7 , 4 - 5 leemos (v. A r n i m ) pr| £T|TEVV T E m i n p o o i r o i E i o f l a i
Anth. I I 64 1 , 2-3 leemos (v . Arn im) sin e l añadido (fipójv E p y a Si ' oíx; m i
ripEÍc, yeyóvapev]
A J Í / / ; . II 64 4, 5 leemos (v . Arnim) Épyoic, por éicyóvoic,
Anth. 11 6 4 4 , 1 4 leemos (v. Arnim) tct i vxóvxa por T O Ú TUXÓVTOC,
Anth. II 6 6 2 , 1 4 leemos (nuestra) Tpoqriy, p or Tpcxptv
Anth. II 6 7 2 , 7 leemos (v. Arn i m) m i y u v a í m m i naiSaq toe,, cambiando
(nuestra) ÉauTtp xprjaOai por ÉCÍUTÓV ájanáv
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9 4 lavier Aoiz. Deyvi s D eniz j/ Blas Bruni Cell i
Anth. I 6 3, 6- 27
'lEpQKXéOVC,
ÈK -zov T' iva TpÓJtov 9eoiq xpr]0TéoV;
" E T I irpoo'BiaXriTtTÉov v a i mW ünep TCÒV 6ECÖV. cbc, ei ai v äTpEitToi v a i
àpapÓTEC, TOIC, v p i p a a i v . COOTE xov art [10] àp^ ff i Só^avTcx; prtSÉJtOTe É^ io Ta aO ai .
p i a y à p n e fjv T<OV àpETÓ)v v a i n. à p E i a i n o x r i a v a i BEpaióirv;, f|v EÌVÒC, OV>X
t jvKTTa v à v 8EOÌC, e ì v ai n a p é x o u a a v TÒ iSpupÉvov v a i ÈpnEoov TIUV a i ta i ;
aÙToit; 5oc,àvT(ov. Éi; ov SiìXov, e* ; où5è Tòt; voXàaELc;, àc, èvpivè T I O T V ÈntSEÌvat
TÒ oaipóviov . [ 15 ] niflavòv napiE oOai . vai yàp à v a X o y i a a a O a i pi^Siuv. òq eì
pETaßaA.XouCTiv oi 6EOÌ TÒC, a i r a ò v K p i c e i ^ v a i ö v Èyvcoaav KoX àa ai i t a p i a a t và v ó Ì .a o T o v . OTITE xaX& q v a i Sivaioic, < àv > Sioivotev Tà v a i a TÒ V v ó o p o v . OÌÌTE
àjToXoyiopòv EÌvÓTa tpÉpEiv ä v SùvaivTO uETavoiac,. v a i T Ò TOiaÙTa E O I V E V 120 ]
a i ) T O O X E S i o n ; vai p£T OÙ8EVÒC, < V O Ì J > A i y e i v r\ J IOITITIV IÌ ( H o r n . I 499-501)-
« v a i G u o i a i a i v a i £Ì>x<uXfic, àyavfioi
Xoißfi TE VVÌOT) TE jtapa Tpwrtà cf' àv6pto7toi
XiccfópEvoi. ÖTE vév TIC; iiiiepßaiTi vai ó p a p i r i " .
[ 2 5 ] v a i TÒ (I 497)
«OTpEitToi SÉ T E v a i 9 E O Ì aÙTOÌ»,
ouvói-dx; TE näv Ei Ti Toùxoiq etpHTOn n apa nXi ia iün ;.
Anth. 1 6 4 , 1 - 1 4
' Ev TaiiTiù.
A?.?. ' oi i pr]v oxiSè Èv eìv o napETÉov. eòe,, E Ì v a i pf| vaveov ai 'Tioi T i i y ^à v o u d v
oi QEOÌ. TÓ>V V E TOIOVITOJV e v i a irpooàjtTOVjai xi ai v a i TtEpiBcciAoucuv à^iaic,
ö w p a i i v a i c , [5[ T E ÈXaTTtDOEOi v a i xaiq TWV ÉVTÓC,. où vavotiSEiy: xP<ópEvoi.
vaq£jTÌTr|0Ec; SuaxPiaTficrai ävöpcoJtov oìópEVOi 8 E Ì V , àXX' èv xpómù voXàoECoq.
vaOaTiep y à p Xoipoi v a i a i ixpoi . ÈTI 8È Éitopppiai v a i OEiopoì vai i tàv TÒ
T O I Ò V S E TÒ : pèv noXXà y i y v E T a i 8 i ' aÌTÌac, ETÉpac, Tivàc, (puoivcoTÉpac;, È O T I
[10] 8' ÖT E v a i i m ò 6EÒJV, ÉTC EISÒV vaipòc, r\ S t ipoaia v a i voivi) t à KdXX(à\
àpreXavTipaTa v(iÌ .ao8fivai, TÒ V a w ò v Tpóirov v a i Ttpòc. è v a xptÓVTai JTOTE tìfioìeuupativoic, < T E > È>.aTTcupaai v a i raic, ÈVTÓC,. < E C ,> aÙTovi pévToi vó>. aaiv.
ÈniaTpcKpiiv 6 È v a i npoaipEoiv àpeiveo TCÓV àXXav .
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Excerpta apud Stobaeum 95
Anth. I 63, 6-27
161 De Hieiodes
de l De qué manera hay que comportarse con los dioses.
A s i m i s m o , se ha de considerar también (24) esto acerca de los dioses: que
son inm uta ble s y firme s en los juic ios , de mo do que nun ca se aparta n de s u
parecer [10] in ic ia l . E n efecto, la in mut ab ili dad y firmeza tambi én era (25) una de
las virtudes (26), la cual está sobre todo presente, como es natural, en los dioses,
otorg ando fir mez a y con sis ten cia a los par ece res qu e ad opt an de una vez y para
siempre. A partir de esto es claro que en absoluto resulta [15] convincente <pen¬
sar> que los castigos qu e la di vi ni da d ju zg ó aplica r a algu nos sean su spe ndi dos ,
pues es fácil colegir asimismo que si los dioses cambian sus juicios y dejan sin
castigo a quien decidieron castigar, ni adecuada ni justamente gobernarían el
cosmo s en su con junt o, ni tam poc o p od rí an ofrecer justi ficac ión aceptable d e su
arr epe nti mien to (27). Y tales cosas , a la [201 l iger a y si n ent end imi ent o, parece
decir la poesía (28) (Homero IX 499-501):
' C o n ofrendas y placenteras plegarias, así como con libaciones y el aroma
de grasa de víctimas, los hombres, suplicándoles (se. a los dioses), logran
cambi ar completam ente su s resoluc iones iniciales, cada vez que algun o
comete alguna transgresión o yerra'.
[25] Y (Homero IX 497):
' V o l u b l e s , pues, así también son los propios dioses'.
Y , en suma, todo cuant o es di ch o de for ma si mil ar a estos vers os.
Anth. 164 ,1 - 14
E n el mismo lugar.
A h o r a bien, tampoco hay que pasar por alto que, aunque los dioses no son
causantes de males, impo nen , no obstante, alguno s a ciertos indi vid uos y los cubr en
merecidamente [5] tanto de desgracias corporales como externas, no comportándose
con mal ig ni da d, crey end o que es preciso causar dificultades intenci onadament e
al hombre, sino a modo de castigo. Precisamente, pues, epidemias y sequías, pero
también inun daci ones , terremotos y <ca tást rof es> simila res, en general ocurr en por
ciertas otras causas más bien físicas; [10] no obstante, a veces también por la inter
vención de los dioses, cuando se da la ocasión de que las faltas de muchos sean castigadas públicamente y en común. De la misma manera, también a veces, los dioses
dir igen d añ os corpora les y externos a un indi vid uo, ciertamente para su castigo y su
conversión y par a que as im is mo dec ida mejor que en las anteri ores ocasi ones (29).
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96 javier Aoiz, Deyvis Deniz y Blas Brunì Celli
Anth.W 1 8 1 , 8 - 1 8 2 , 2 2
'iEpOKÌ-EODi;
È K rat) T' iva TpÓTtov 6eoü; X P I Ö T E O V .
[ 1 0 ] i l o U ) 8é poi 5oicei c n jn p aU ,£ a9 ai Ttpòc, TÒ KaXiòc, xprjcr8ai BEOIC, Kai
TÒ SiEiX.rnpévai, eoe, OÌISÉVÓC, jtore K O K O S y i y v E T a i Qeòq a ì t ioc , , àXA .à T a i k a
pÈv È K xf|C, KaKÌ ac, a n a v r a póviic;. o i S E G E O Ì TÒ Eq>' é a m o i c , à y a 9 c ò v T É e ì a i v
a'ÌTioi Kai TCÒV eùxpriCTCuv. rpeic, Sé E O L I E V oi TÒK; [ 1 5 ] EÙEpyEaiac, aÙTcÓv oi>
TtpooiÉLiEVOi, jtEpißaÄAovTEC. 5' èavjTOÌjc, raKotc, arjOaipÉToiq. r\br\ raipàv E X E I V
[J.OI TÒ TlOirjTlKÒV EKEÌVO 80KEÌ KCCTÈt TÒV TÒltOV TOÜTOV, <hq 8ri oi «ßpOToi» XOVq« 8 e o i ) c _ a m ó c o v T a i » . ( H o r n . O d . 1 32) (óc, air teò v ÈJtiTiEpjtopÉvtov TCÒV KCIKSV,
[ 2 0 ] « o l 8 è s a i a i n o i
cKpfjaiv àTaa6a?,ir|CAV ijitèp uópov aX jE Èxoucnv» (Horn. O d . 1 33-34) .
È J I E Ì T O Ì yE àq ò Ssòc, oùSapf) oòSatiax ; KaKtov a m ó c , ÈCTTIV, È K noXXiàv < à v >
vofjaEiÉ TIC;, Jtpòc, 8è TÒ jrapòv àico^pTiaEiEv à v iacuc, ò ni-ÓTcovoc, ÈK EIV OC , A.òyoq
( R e p . 1335d) .
[ 2 5 ] «où yà p OEpiioij ipnoi TÒ I|/UXEIV àXXà TOtivavTÌo u. oùSÈ yv%pov TÒ
ÖEpnaivEiv àXXà TOÙvavTÌou»-
OÌJTCOC; ofjv oi)8È àyaeoTtoioi) TÒ KaKoitoiEÌv, àXXà TOÙvavTÌou. K C Ù pf)v [ I I 1 8 2 ,
1J à y a 9 ò c , ò Oeóc,, JiE7i>.T|pujpÉvoi; EÌJ9ÌX; arc àpxfjc; rate, à iràcraie , àpETaic . , M O T '
O Ù K à v KHK07ioiTiTi!còq ó BEÒC, EÌii, oùSÉ TIVI KCXKCUV a moc, . r i a v r à Sé TOÙvavTiov
i i a p É x w v à y a 6 à TOIC, X a ß E i v ß o v X o p e v o i q à r r a m , xap'-ÌÓLiEvoc, SE C Ì J V [ 5 ) TOIC,
à y a 9 o ì c , K a ì TCÓV pÉcicov. o c a K O T O cpiiöiv fiuìv È O T I [ T Ò ] itoirjTiKà T E TCÒV K aTà
(pijciiv. ev SE icai póvov a 'ruov TCÒV raKcòv <f| K a K Ì a x ***
T a i i T a xpiì SiEiXrupÉvai, wq TCÒV pè v àyaOiÒv aÌTÌwv ÖVTIOV TCÒV 9ECÒV, TCÒV
8È maKwv T.f\q KaKÌat; . T I va ofiv [10J r p i v T O U KaKcoc. rcàaxeiv a ì r i a ; ETIEIST) TCÒV
p é o w v èo-ti T i v a n a p à tprxnv K a i 8i>o"xpriora fj vr| A i a noirrnKà TCOV TOIOÌJTCOV.
à^iov Kai jtEpi TOÌITCOV TTÌV V U V Ì 8iàXrn|/iv E X E I V , oìov vócou kÉycu, itTipdiöEui;,
8avàTou, JiEviac, , Só^riq Kaì TCÒV TOpan^rioicov. noXXà T O Ì V D V J I É I P U K E V aÙTtòv
[15] iTEpaivstv Kai i| K a K i a , Kaì < 8 i ì > S i ' à K p a c r i a v Kai X ayvetav n o X X a i pèv
y i v o v r a i v ó c o i , !to>.X.ai SÈ 7rT|pcba£ic;'8iaT£à8iKÌav7coXWipÈv £XEipOK07tf|6T|c>av
Kaì àXXaq ToiaijTac, à v E S É ^ a v r o Xtaßaq. j r a i A o i 6è K a i ÖXtaq à i téOavov. ÈLIJCOSÌ-
t^Erai 8è JtUKvà Kaì fi cpitóv6pwjroc, ìaTpiKti «pài; TT|V [20] ÉauTfjq Jip09£aiv ijjtò
Tf\q KaKÌaq. ä i t p a K r a yàp y i v E T a i T Ò ßoTi9iipara xf\q T É X V I I I ; S I ' ànEÌGEiav Kaì
Ò K p a c i a v K a ì (puyonoviav TWV V OOOÙ V TWV
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Excerpta apud Stabacum 97
íAnt h. I I 1 8 1 , 8-182, 22
[8] De Hierocles
del De qué manera hay que comportarse con los dioses.
M e parece que [10] c ontr ibu ye mu ch o a com por tars e c orrectam ente co n los
dioses comprender , además, que un dios jamás es causante de mal a lguno, y que
todos y cada uno de estos provienen únicamente del v ic io , pues los d ioses , por
lo que a el los respecta, sóio son causantes tanto de bienes como de cosas úti les, y
somos nosotros los que, al no aceptar sus [15] bondades, lanzamos sobre nosotros
mismos mal es resulta ntes de nues tras propi as deci sion es. Aq uí es opo rtun o, me
parece, aque llo po ét ic am en te dic ho de que, ciertam ente, los 'mo rtale s cu lp an a losdioses ' (Hom. 1, 32) , creyendo que los males les son enviados por el los,
[20] ' n o o b s t a n t e , e l l o s m i s m o s , e n r a z ó n d e s u s i n s e n s a t e c e s s u f r e n
padecimientos más allá de lo f i jado por su destino' (Hom. 1, 33-34).
Puesto que fáci lmen te cualq uiera entende r ía a par t i r de múl t iple s argu me n
tos que un dios bajo ningún respecto y de ninguna manera es causante de males,
basta quizá por el momento aquel argumento de Platón (República I 355d):
[25] 'N o es , en efecto , pr op io de lo cal ie nte — d i c e — enfr ia r , s ino de s u
contrario, y tampoco es propio de lo fr ío calentar , sino de su contrario ' .
A s í , por tanto, no es propio del benefactor hacer el mal , sino de su contra
rio. Y , en efecto, [ II 182, 1| dios es bue no, en co nt rá nd os e co lm ad o ya des de el
com ienz o de todas las vir tud es, de mod o qu e no po dr ía ser ni hac edo r ni c ausan te
de males para nadie; por el contrario, ofrece todos los [5] bienes a todo aquel que
quiera tomar los , o torgando junto con los b ienes también cuantos indiferentes
conforme a naturaleza (30) hay respecto a nosotros, productores, a su vez, de lo
que es conforme a naturaleza. La única y exclusiva causa de los males es el vicio.
E s necesario comprender esto: que los dioses son causantes de los bienes y el
vic io es causante de los males. ¿Cuáles son, entonces, [10] las causas de que padez
camos males? Puesto que entre los indiferentes, algunos son contrarios a la natu
raleza y adversos o ¡por Zeus! productores de tales cosas, vale la pena igualmente
mantener la presente distinción respecto a aquellos y me refiero, por ejemplo, a la
enfermedad, la mutilación, la muerte, la pobreza, la mala fama y similares. Ahora
bien, de m uc has de estas s i tuaciones [15] tamb ién es causa e l v ic io . As im is mo ,
debido a ia incontinencia y a la lascivia, c ier tamente se producen muchas enferme
dades y muchas mutilaciones; también, por violar la íey, a muchos les cortaron lasmanos y sufr ieron otras mut i laciones de este tipo; a otros s implemente los mataron .
Incluso la benéfica ciencia médica frecuentemente se ve obstaculizada [20] en su
p r o p ó s i t o a causa del vicio, pues resultan inútiles sus recursos debido a la desobe
diencia , la incontinencia y la negligencia de los enfermos.
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98 Javier Aoiz, Deyvis Deniz y Blas Bruni Celli
Anth . II 182, 22-30
K a i pr|v noXXovq pèv [23] a j c e i p y a o a i o ;tTeûxoûç K a i à î i ô p o u ç à e r e m a Kai
JlOÂ.T)TéXeia, T I O Ï A O Û Ç 8è à S ô i ç o u ç a i c x p o K É p S E i a K C Ù piKpoírpéiTEia. pg Tà [25]
y e LITJV TT]v KttKÍav S e m É p a T W V TOIOÛTCÙV Ttpôipaaiç ij vXr\. TÙ pè v yàp pETÉctipa
K a i rjjièp fipâç, <bç á v É K t f j ç Ei ï. iKpiveaTàTr |ç o û c i a ç y sy o v ÓTa, &i ôpaÀoû
j to pEÍ iEta i , jràvTwv èv aÛTOÎç Kaxà TOÙÇ ifjç (pùoECûç Xôyouç nepaivopévcov t à
8' ÈniyEia KaBánep íiTtocTáOpriv Kai iW>v ËxovTa TTTV [30] oAxov Tf |v o ûaiav ***
Antft. 1730,1-732,16
'IepoK).éoviç
É K TOÙ ritôç r t ca p í Si x p w t É o v .
[731, 1] M e t à TÒ V Jiepi Oe âv A,óyov EÛÀoytûTaTÔv èc ra v ú jroO éaO ai îtàiç
Tra-cpiSi X P T K Î T É O V . E C U y à p <ooavei SeÛTEpôç T I C 9EÔÇ ax>ii\ <fj> vfj A i a îtptÔTOÇ
K a i peiÇcov yovEÛÇ' nap ô 5TI Kai ó To üv o pa TÙ) J t p à y p a i i ÔÉpEvoç O Ù K [5]
àv EVTpExèç E O Ë T O , T t a p a ô x i i p a T L o a ç pèv Tip i taTpi , OTI^TJKCÙÇ 8" ÈÇ ev Ey Kàv , ïv'
o îo v p . îy pa Tuy xáv o i Tfjc; T E T O Û i r aTpô ç K ai TTÏÇ pTyipcpaç ... K a i 5TI OÛTOÇ pèv
ó Xóyoc, i m a y o p E V E i i r aTptö a Tipâv ÈHÎCT|Ç TOÎÇ Suoi y o v e û o i TT]V p ta v , <ÛO"TE
OaTÉpou p è v TCÛV yeivapéviov óíroTEpoiioíjv Kai 6r\ [10] TtpoKpíveiv ifjv 7 taTpí8a.
TtpoTipâv S' arjTfiç pr|5' ä p a TOÙÇ 8ÎIO, Si ' ÏCTIÇ 8 E p o i p a ç àyEiv. àXX* ETEpoç avj
Xôyoç È G T Î V , ôç napaK aX - EÎ Kai TtpoTipâv aÙTìjv TCOV yovétov à p a T O Î V S U E Î V , K a i
oí ) T O I p ó v o v TOVjTwv, àXXà Kai yuvaiKÔç aûv aÙTOÎç, Kai TÉKVCOV Kai ipííaov Kai
ànaq~anXmq [15] pETà 9ËOÛÇ TÖ>V aXXiav ÓJIÓVTCUV.
'Ev TavjTiÔ.
[732,11 "fiaJTEp ouv àvÔTycoç. pèv ó TGÙV TCÉVTE SaKTÌAtuv TÒ V è v a JtpoKpívojv,
EÛ>.ôyiôToç S E Ò TOÙÇ JIEVTE T O Û èv ô ç- Ô p è v y à p àTipà^Ei Kai TÒ V jipoKEKpipévov,
ó ô' èv TOÎÇ 7CÉVTE K ai TÒ V ë v a tœpujéfâsv T O Û T O V 8' a ü T Ò V TpÓTiov 15] K ai ò
pèv ÉauTÒv Tfjç naTpiSoç ïtÂéov O I Ó ^ E I V B c n A ô p E v o ç Ttpôç T(ù S p à v à O é p u a K a i
àXXaq àvôr]TOÇ ípEÍpcov à8 vv àT (ù v, ó 8è éauToi) rcpoTipáiv Trjv îiaTpiôa 9eotpiÂr[Ç
T E K a i TOÎÇ Xo y iapo îç àpaptbç . e ïpr |Tai 8' opcoç, coç Kav E Í p-f) a r jv api9po Ì TÓ
Tiç TtÔ ODCTTipaTi, K a i ' i S i a v 5' [10] èçeTàÇoiTO, Ka9r¡KEiv Tqç É a m o û ocoTiipiaç
TT|V TO Û auaTfipaTOÇ TCpüKpívEiv, ÖTi TT(V (i)ç TtoXixox) c a v n p i a v à v û ï xa p K T o v
àjtÉ(paivEv f) TTÎÇ rrôXeioç àTEai^Eia, KaOáicEp Kai Tqv cliç SaKTÙXoTi, wç p é p o n ç
Xeipô ç , f| Tfiç x E 1 PÔç à v a i p E a i ç . K a i 8T| KttTà TOÜTÖIV -fipîv ouyKEKEcpaXaiciioecù.
ÔVDTI xpT| TÒ [15] Koivfi oupcpépov T O Û i ô i a pf) x wp i ^ E i v , àXX' E V f i y E Î o 9 a i Kai
TaÛTÔv
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Excerpta apuil Stobacum 99
Anth. I I 182, 22-30
[22| También el desenfreno y el derroche convirtieron a muchos en mendigos y
menesterosos, y la avaricia y la mezquindad a muchos otros en despreciables. Pero,
además [25] del vicio, la segunda causa de estas desgracias es la materia. En efecto,
los cuerpos celestes que están sobre nosotros, habiendo sido generados de la sustancia
mas pura posible, se mueven de forma constante y regular, cumpliéndose todo en
ellos de conformidad con las proporciones de la naturaleza; los cuerpos terrestres, en
cambio, tal como si [30] toda su sustancia fuera de sedimento y barro *** (31)
Anth. 1 730,1-732,16
|17] De Hierocles
del Di' qué manera hay que comportarse con la pab ia.
|731, 11 Tras el discurso acerca de los dioses, es sumamente razonable prescribir de
qué manera hay que comportarse con la patria. Esta es, en efecto, como un segundo dios o
¡por Zeus! como un primer y más grande progenitor, por lo que, precisamente, quien dio
nombre a tal realidad no lo |5| estableció apresurada mente al formar la palabra patria a
partir de un ligero cambio de 'padre', pronunciándola, no obstante, en femenino, de modo
que resultara una especie de mezcla de la condición de padre y lo materno... (32) Y, así,este argumento indica honrar a la patria, que es una, y a los dos progenitores en términos
de igualdad. De modo que, incluso, se ha de 110] preferir más a la patria que a uno cual
quiera de los dos progenitores, y no se ha de estimar a ambos más que a ésta, sino dispensarles estimación equitativa. No obstante, hay aun otro argumento, el cual exhorta incluso
a estimarla más que a los dos progenitores conjuntamente y no solo más que a estos, sino
también más que a !a espi>sa junto con estos, y más que a los hijos y que a los amigos y, en
general, |15| luego de los dioses, masque a todos los demás.
En el mismo lugar.11 732, 1] Así, como es insensato quien prefiere un dedo a los cinco, razona bien
quien prefiere los cinco a uno, pues aquel trata con desdén incluso al <dedo> que ha
preferido, mientras que el otro con los cinco <dedos> preserva también éste. De la
misma manera, a su vez, [5| también quien prefiere salvarse a sí mismo más que a la
patria, además de obrar ¡legalmente, al desear imposibles, es, sobre todo, un insensato,
mientras que aquel que prefiere la patria a si mismo es querido por los dioses y está bien
ajustado a los razonamientos. Se dice igualmente que, aun si alguien no se contara en el
sistema, sino que se [10| considerare de manera privada, conviene preferir la salvación
del sistema a la de uno mismo, ya que la destrucción de la ciudad prueba que es irreal la
salvación como ciudadano, tal como la destrucción de la mano <prueba también que esirreal> la salvación del dedo como parte de la mano. Y, así, conforme a estos argumentos
debemos recapitular que no se ha de separar lo útil en la esfera de lo [15] común de lo
útil en la esfera de lo privado, sino considerarla como una y la misma cosa:
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100 Javi er Aoi z, Deyvi s Deniz y Blas Brani Cel li
Anth. I 732 , 16 -734 , 1 0
TO TE y à p Tfl JIClTpiÖl OTlU<pÉpOV KOIVÓV EÖTL K « ì TCÔV liCCT« LLEpOÇ, £KaO"T(Ü, TÒ y à p
òXov ôixct Ttûv LiËpwv èoTiv OÙ5ÉV, TÓ T E TCÖ ITOWTÏÏ aupcpépov jtpocftjiíEL [733,
1] m i TTj jtóÀEi, Èàv yE côç J IOÍ-ÍT H cuucpÉpov Xa pß a varcai. K a i y à p <TÒ> TCÛ
XopEüTfi côç xopEVTfj XvGmXèq K a i TCÙ öXm %opw K£p5a>,Éov à v erar, TOÖTOV OÜV
TÒ V Xóyov Ev9ÉLiEvoi navra raiç Siavoiaiç KOXÌI cpcôç ËlçopEv èv t o î ç [5 [ K a i à
pépoç, (¿OTÉ èv priSevi it apa? .i 7t£Î v KaipcÔ TÒ Jip ôç Tf)v rcaipiSa raeifKov.
' E v taijTD).' f i v oÜVEKá tpTipi 5 E Î V àrtoiKovopËÎct9ai n â v K a i jiáQoq K a i vócrri pa trje,
éatjTOÛ yuxfiç t ò v ratpíoi xptioopf.vov [10] K a i - â ç . § £ Í 5 è K a i TOTJÇ vôpouç Tfjç
naTpiôoç Ka9Ó7tEp Tivàç Qeoòq ôetnépODÇ crt>vTriP£Îv a f n ó v T E ßi oü vT a Ka Tà
TT]V TOÛTCÛV ixpTiyT|öiv, m v E I j r a p aß a i v Ei v T I Ç a m o ù ç r\ vEOxpoöv Imx eip oi ii ,
OTtouSfj 7iàcT| KtoXijovTa K a i Tt áv ia Tpórcov Évav Turú pEvo v. oü yà p àyaOòv
ÉrriTTiSEupa TTÓÀEI ¡ 1 5 ] S i ' àTi pia ç áyópEvoi vópoi K ai Tà vÉa ìlpOKpiVÓpEva TCÔV
rco&àiâv. Ö6ev K a i TCÔV líirupicpÓTWV K a i Tfjç jtapa9épu.oi; Ta irn iç Kai voup yí-
a ç eìpKTéov TOÙÇ ai)9a5éoTEpov ¿ n i TOÛT' ÎÔVTOÇ. ànoSÉxo|j.ai 5* ovv zyaye. Kai
TÒV TCÔV AoKptôv vopo9ÉTìiv ZàÎ.ËUKOV, o ç évopo9éTno"E TÒV [20] Kaivòv Ë Î O O Î -aovTa vópov ßpoxou JTEpiKEipévoD Tip ipax^Xw TOÛTO jioieîv, côç àK apf iç oï %o uo
7tviyEÎç. E Ì U.T1 pàXa [734, 1] ocpóSpa XvamXioq Ttô KOWCÔ jiapaoiaTÓTToiTO
tf|v è ç àpxfiç Trjç 7to>.iT£Îaç KaTCCCTacnv. oùSÈv 5' TTTTOV TCÔV VÓUCOV K a i xà
ËST] (puA.aKTÉov Ta yE OVTCOÇ mrcpia K a i Tá%a îtou TtpEößÜTepa K a i TCÔV vópcov
ai>T(Ôv èjTEi Ta y£ xô^Çà [5 ] T a i n a K a i npcoiÇà, T à VÛV EÎ Ç ä n a a a v EÌct iyu .éva
KÔXIV OTJTE TtáTpia fiYTftéov K a i T Ó X ' ÜÚSE Ë9TI TÒ mjv oXov . EÎTa TÒ pèv ë9oç
àypacpôç T I Ç EÏva i ßorj/lETai v ôpoç, Kaì-òv èm yE yp ap pé vo q vopo9ÉTr|v, Ttjv TCÔV
Xpcopévcùv ártávTDiv ËTiapÉciTTiciv, ïocoç Sé ram K a i T O I Ç cpùem ôucaioiç, èyyòc:
[10] ßÄUcov.
Anth. I I 502, 1-7
TepoK^éouç
£K TOÓ r i E p i yápou.
'AvayKaiÔTOTÔç èoTiv ó TtEpi TOÛ y á p o u Xóyoq. arcav pèv y à p fipcôv TÒ yÉvoç
ËcpTj Tipòq Koivcovíav, npcoTT] S E Kai oToixEvcoSEOTÓTq TCÔV KOvvtuvicov fi KaTà
T ÒV yàpov. [5] oiVte yàp KÓXZIC, à v f jo a v pf| ÔVTCÛV OÏKCÛV, OÎ KÔÇ T E iipiTE>.f|Ç
pèv T ^ ovTi ò T O Ü á y á p o u , T É À E I O Ç 5È K a i TrÀiipiiq ó TOÍJ yeyapT|KÔTOç.
7/21/2019 Helmántica
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Excerpta apud Stobaeum 101
Anth, I 732,16-733,1-6
[16] pues lo útil a la patria es común también para cada cual caso p o r caso—d ado que e l tod o sin las partes es na da — y lo útil al ciu dad ano conviene [733,1]asimismo a la ciudad, siempre que, precisamente, so tome como útil al ciudadano(33). Así, en efecto, lo conveniente al danzante, en tanto danzante, sería tambiénprovechoso al coro en su conju nto. En consecuencia, po nie nd o enteramente estediscurso en <nuestras> mentes, obtendremos mucha luz en los [5] casos particulares, de mo do que en ni ng una ocasión om itir em os el deber respecto a la patr ia.
En el mi sm o lugar.En v i r t u d de estos argumentos — d i g o — que quien ha de comportarse [10]convenientemente con la patria debe mantener apartada toda pasión y enfermedad de su propia alma (34). Pero también es preciso que él preserve las leyes
de su patria como una especie de segundos dioses, v iv ien d o de acuerdo a sumandato, y si alguien se propusiera transgredirlas o modificarlas, lo impediríacon toda diligencia oponiéndose por todos los medios. No es, en efecto, buenapráctica para la ciudad el que las leyes sean consideradas [15] con desprecio y lasinnovaciones sean prefe rid as a lo an tig uo . De ahí que se ha de man tene r alejadosde las votaciones y de esta acalorada innovación a quienes se pr ec ip ita n m u yarrogantemente a ello. Yo personalmente apruebo, entonces, a Zaleuco, el legislador de los locrios, quien legisló hacer esto a aquel que [20] introd ujera una nuevaley: que, rodeándole con una soga el cuello, muriera rápidamente estrangulado,a no ser que cambiare de.un modo [734, 1| comp letam ente p rovecho so para elcomún la disposición ori gin ari a del régimen de la ciu da d. Pero no menos quelas leyes se han de cuidar también las costumbres, las verdaderamente patrias y,quizá, más antiguas incluso que las leyes mismas, ya que las de ayer y [5] las deanteayer, hoy i ntro duc idas en cada una de las ciudades, ni han de ser consideradas patrias ni mucho menos costumbres en absoluto (35). Además, la costumbre
tiene carácter de una cierta ley no escrita, atribuida a un buen legislador, la complacencia de todos los que se sirven de ella y quizá, en cierto modo, [101 situadacerca de lo justo por naturaleza (36).
Anth. I I 502, 1-7
[1] De Hieroclesdel Acerca de! matrimonio (37),
Es muy necesario el discurso acerca del m a tr im on io . Todo nuestro género,en efecto, tiende por naturaleza a la vida en comu nid ad , y la primer a y más elementa] de las comunidades es la que se da en el matrimonio (38). [5] N i existirían,pues, ciudades al no existir hogares y, en realidad, el del no casado es hogar amedias, mientras que es perfecto y completo el del que está casado.
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11)2 javier Aoiz, Deyvis Deniz y Blas Bruni Celli
Anth. I I 502, 8-504,5
'E v tail-tip.
O Ù K O Û V Exopev èv TOIÇ Jtepì ovKXov áitoSESEtyjiévov, [10] ûç Tip aoipâ itpoTiytiupevoc,
pév èrjTiv ó tiefet yáitoi) ßiog, ó 5' aveu yuvatKÔç m t à jEEpiorainv' œ a t ' ÈitEiSii xpf|
pèv èv oîç ye SuvàpEÔa luueîoflat TÒ V ëxovta voÖv, TOÚTW S E TtporiyoúpEvóv è c m TO
yajiEïv, SfjÀov ÖT I Kai f|pîv äv EÌ'T] KO9T¡KOV, et ye pti TI Ç EÏTI itÊpiôTao-iç Ép7io5d)v.
Ka i St] Ü5] TOÛTO pèv Jipilrrov Ë O I K E 8È K K Ì npò xov coipoû raparaXeiv f|pâç f) Kat
aÙTÒv TÒ V coipòv ETCÌ TÒ V yápov èçoTpùvouoa (pTJOtq, f| T I Ç OÙ cuvayÊÎ.acmKoùç Tjpàç
átcEtpyáaaTü póvov, àXXà rai auvSuaeniKOÙç, pntà Kai xoû ev T E Ka i KOIVÒV Ëpyov
iiito9eivai Ttò cuv Su acp ip- X.éyto Sè TT|V ¡20] rcaiSwv yéveaiv Ka i ßiou Sie^raycayriv
EÙCTafloûç. S t r a t a Ôè S tSàcK aÀ oç f] (pùotç, Ö T I Tfi itap' ai>Tfjç KaTOOKeufj oupipœvov
TT|V èKXoyf|v xprt yivEaeat TÎÛV Ka9r|KÓvTtuv. Çfi yoûv ËKaarov TWV Çtowv énopé VIÛÇ
TÜ è a u i o û (pociKfj KaTarsKeui], Ka i vf| A t a TÒ ipoiòv ä t t a v tböaiiTcuc, raià TÒ ètti
aÙTtòv [503, 1] ÀeyópEvov £¡f|v, nAr|v O Ù K ÈKiUiyiopi» Kai àpiepiioEt r i v i xpwpeva
Ka i Taîç à j tà TW V paaaviÇopévwv ÈKÀoyaîç, òXXèc TÒ pèv (pina xx\ ipuaet yiXfi,
y u x f ß y á p è c m v à p é T o x a . T Ò 5È Çcpa (p avT aat atç T E c reœaaiç ènì l à oiKEÌa Kaì |5l
èÇei,auvoùcaiç TtpoBupiaiç . f|pîv Sè f| (puoiç, ESIOK E TÒV X.óyov Tá T E a l l a i t áv ia Kai
oùv jtaat. ¡láXkav Sè npò róvitov aùifiv Kaioi|;ópevov x\]v fbaiv. orecaç toc, ttpôç u v a
CKOJtüv eijipEyyfi T E Kat àpapóia TËTapÉvoç Tauirtv, EK^EyopEvoc, TE TÒ cúptpeovov
aÙTfi î tâv K«6TIKÛVTWÇ ßiotiviac, fipâç |10] àTtEpyàÇoiTO.
'E v TaiiTÜ.
" 09ÉV Kaì O Ù K àv ápápToi T I Ç ÓTEÍ-ÍÍ <piicaç O Í K Í O V TT]V aveu yápou. Tip p i j ie TÒ äpxov
a v e u Toú àpxop évou 5 úv aa 9a i voriöfjvai pú,i' a v e u T OÜ apxovToç TÒ à p x ò p e v o v [15]
OÛTOÇ yàp ò X.ôyoç eû p a l a poi S O K E Î SUOIÛTCEIV TOÙÇ t]XX.oTpiw|j.évouç ttpôç yápov.
'E v TaÙTW.
Oripi TOÎVUV Ka i (júpipopov eîvat TÒV y á p o v jtpÛTOV pè v o n Ôeîov <i>ç à>.ti9œç tpépEi
KapTuòv TT|V jtaiStov [20] yÉVEOtv, oï í t a p a o i á i a i pèv îipîv oîov aopipoËÎç ËTI Kai
aÙTOÎç èpptôpÊVOtç èv à j t à a a i ç y i yv o v Ta t rcpàçEaiv, àya0t>i Sè èttiKoupot Kapvouoiv
ù(p f|i.tKt<xç Kai ytípa TueÇopËVOiç, O Ì K E I O I pèv èv e ù n p a y i a i ç EÙ<ppocfùvT|ç Kotvaivoi,
ouprta9e ïç Sè èv TOÏÇ è v a v t i o i ç Kaipoiç S iáSoxot T Ä V à v i a p û v . Ë H E I T O [504, 1]
K a i np ò yËVÉaewç TÉK V C OV A - U O I T E ? . ^ T] P E T Ó : yuvaiKÔç aupßicoalÇ. TtptÙTov
p.èv y à p àttOTETpupÉvouç TOÎC; 9\>paiovç Kapàtotç úrcoSéxETat 8£paîtËUTiK(ôç
a v a X a p ß a v o u n a Kai P Ë T ' è7Uu£À,£Îaç ávaKT&ipÉvTi TtàaTjç- E T C I T O T<ÔV ÖVTOJV [5]
SurjXËp&v èv Tfi S i a v o i a X.iiBr|v EVTÍBTICVI.
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Lxcerpta apud Stobaeum 103
Antít. II 502, 8-504, 5
En el mismo lugar.
Entonces, ya que hemos mostrado en los pasajes acerca de los hogares (39) [10)
que para el sabio la vida en matrimonio es preferible y bajo ciertas circunstancias lo es la
vida sin esposa, puesto que en las circunstancias que podemos es necesario imitar al sen
sato, y para éste es preferible estar casado, es evidente que también para nosotros sería
un deber, a no ser que existiera una circunstancia que lo impida. [15] Eso primeramente.
Ahora bien, también la naturaleza parece exhortarnos, antes que el sabio, por impulsar
igualmente al propio sabio al matrimonio. Esta naturaleza no solo nos hizo gregarios
(40) sino inclinados a la vida en pareja, además de prescribir también con la unión unaobra común. Me refiero a |20| la generación de hijos y a un decurso de vida estable. Así,
maestra justa es la naturaleza (41), puesto que es necesario que la selección de los debe
res resulte acorde con la constitución ofrecida por ella. En consecuencia, cada uno de los
animales vive siguiendo su propia constitución natural y jpor Zeus! toda planta, según
lo ya J503, 1] expresado acerca de ello, vive de esta manera, con la salvedad de que la
planta no dispone de razonamiento o cálculo alguno, ni de las sensaciones que se origi
nan a partir de lo que experimentan, sino que las plantas se sirven de la mera naturaleza,
pues no participan del alma, mientras que los animales disponen de las impresiones que
los atraen hacia lo propio así como de [5] los deseos que les empujan hacia ello. I-a naturaleza, pues, nos dio la razón para contemplar todas las demás cosas, y con todas, pero
más bien por encima de todas, la propia oaturaleza, de modo que estando dirigida hacia
esta como hacia cierta meta resplandeciente y firme, y seleccionando, de una vez, todo lo
acorde a ella, nos [101 haría vivir como es debido (42).
En el mismo lugar.
De ahí que, uno no se equivocaría al decir que el hogar sin matrimonio es incom
pleto, por no ser posible concebir lo que se gobierna sin lo gobernado ni tampoco lo
gobernado sin lo que gobierna, [15[ Este argumento, entonces, me parece en gran
medida que desagrada a quienes son ajenos al matrimonio.
En el mismo lugar.
Afirmo, pues, que el matrimooio es también útil (43), en primer lugar porque
produce un fruto verdaderamente divino, [201 la procreación de hijos, quienes están a
nuestra disposición como ayudantes connaturales en los momentos en los que aún esta
mos vigorosos en todas las acciones y como buenos asistentes al estar fatigados por la
edad y agobiados por la vejez. Resultan también apropiados partícipes de la alegría en
momentos de éxito y compasivos soportes de las disgustos en las situaciones contrarias.
Además, la vida en común con una esposa es útil [504, 1| más allá de la procreación delos hijos (44). En primer lugar, en efecto, ella nos recibe cansados por causa de los tra
bajos fuera de casa, acogiéndonos solícitamente y reanimándonos con toda dedicación;
además, induce en nuestra mente el olvido de las realidades [5] desagradables.
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104 Javier Aoiz, Deyvis Deniz y Blas Bruni Celli
Anth. I I 504, 5- 50 6, 5
TOL y à p oKoOpcunà rovi ßiou TtEpi p èv ir\v àyopàv fj tò yupvctoiov r\ TÒ xtfpiov
f\ KCXBÓXOV J tào ac . pepipvac , àG%oXov>m K a i rtepi TO-UC, (pi^ouc; T E K O Ì ÖIJVT|6EIC,
S i a t p i ß o u c n v fipiv oi)K È O T I irpóxEipa tote, àv ay Ka io ic , ÈJiiTtpoaeorjpEva
irEpioTtaapoic/ ävEÖEioi 8' É K [10] TOÜTCOV EÌC, T E TT|V O Ì K Ì O V ÈJtavEXfioitai K a i
olov ivcxàXoiq TT\V i|n)XTÌv YEVopÉvoic, èpjt£À.ài,Ei Kaipw xpcópEva T O Ó ™ T OÙ
àvvàv rtuàc,, ÖTav y£ ÉpTipoc, E Ù v o l a i ; K a i poviipric, ò ßioc, f[. yvvr\ 6è J i a p o i o a
\izyàXr\ y i v E T a i K a i rcpòc, Tatrca j rapriyopia , nuvSavopÉvii z\ TiEpi tcóv ÈKTÒC, rj
Tcepi TCÒV [151 ÈvSov àva<pépoucra K a i oov5iaaK£;r.TopÉvrj Kai Tiva S i à p j c n vK Ó Ì ; àreXàaTo-o TtpotìoLiiai; EÌxppooùvriv i tapéxouaa . K a i pf|V o l a pé v E O T I V
ÈV ÉopTaìc , a u V E T I ip £ À r | 0 f ìva i 6 u c u ( ò v K a i ÌEpoupyicÒv, o i a 8' èv àvSpòc ,
àitoSTipiavc, EiiCTaOri SiaTriprjoai Kai pi) TtavTartacnv àirpooTÓTTrcov TÒV O Ì K O V .
o i a 8È[20] KT|8Epcbv OÙCETCÒV, o i a 8è Sf| èv vócoic , [o'ia] rapaoxàxic,, paKpòc, à v
yévoiO' ó Xòyoc, TICCVT' èite^ubv Tà K a i à pÉpoq. àpKEÌ yà p KEcpàXaiov E Ì T I E Ì V , eoe,
8ei pèv àTtaaiv àvOpcimoic. [505, 1] itpòc, p E T p i a v T O O ßio u 5ie§aycoyf|v Su oiv ,
ffvyyeviKTK ÈTtiKoupiac, Kai oup.7ta9oüc, eiivoiac ; OTITE S E cupjtaOèoTepóv T I
yovatKÒc, £\)poip£v à v OÌÌTE TÉKVCOV aoyyEvÉoTEpov. TtapÉxEi 8' ExàTepov ó
yàiioc,. Jifòcj OÌJV orjxì UroiTEÌ-éaTaTOV rjpiv; [51 aXX ÈycoyE Kai m X ò v f|yoùpaiTÒV LIETÒ y a p o u ßiov. xiq y à p ÈTEpoq TOIOÜTOC, y é v o i x ' à v oÌKÌac. KÓcpoc, otóc,
è c T i v ó K a T à TT\V àvSpòc, K a ì yuvaiKÒc, Koivcoviav; oò pèv 8n, TUAU TEXE ÌC, OÙCOI
Kaì òpOóoTpooToi toi%ov Kai KEpiöToa tote; vnò xr}q àTte ipayaBiac , Oaupa^opÉvoiq
X.Ì9on; [10] S i a K E K o a p i ] p é v a 0Ù8È ^coypacpia Kaì lyaXiötoi piippivcòvEC, còS'
aXXo T I TCÙV èKreì.T|TTÓvTCOV TOÙC, f|>.i9iouc, KàXXoc, É O T Ì V oÌKÌac;, àXXà ^eüyoc,
àvSpòc, Kaì yuvaiK Óc; , avjyK aeeipappévcov ò^M^oic , K aì KafliEpcupÉveov Beate.
yapT|A.iou; yEV£9A.ioiq ècpEOTioiq, aupqxovo'uvTcov p.èv à>Ar|A.oic; K a i j t à v i a
KOivà [15] TtETtouipévcov péxpi K a i T(óv ocopÒTcciv, \iaXXov Sé Kai aìiTÓiv TtÒv
>(rv>XÌ&V, Kaì TtEpì npocfTacjiav iièv ÈxóvTtov TTIV è i r ^ à X > . o u o a v TOTJ OIKOD K a iT<ÒV 9EpairóvTiov, àvaipoipriv 5è Kaì KriSEiioviav TCÒV TÉKVOIV, èicipéÌ-ETav 8è
olite eróvTOvov O Ü T E priv pàOupov, àXX' è\i\i£Xr) Kaì KaBrippoopÉvriv [20] TCÓV
jtpòi; tò t fiv àvayKaiov. ti yàp àv yÉvoito "K pEiociov K a i à p s i o v » Katà TÒV
9aupaoi(i)TaTOV " O p i p o v ( O d . 6182 . ) «tj 69' òpoippovéovTE voi ipaci iv OÌKÌ ' EXTITOV
àvì|p f|8È yuvf];» 8iò Kai noXXàK iq è9aiipaoa TOÌJC; mq ßapvjv fiyouLiévoD^ tòv
pE tà yuvaiKÒq ßiov. oò yàp Sfi yuvr] p à A i a ßapoc, fj [25] ipopTiov èoTÌ, KaOàrep
oÖTOT SoKOÖcnv àXX' r\be p èv K Ò K TCÒV èvavtuflV Koòcpóv T I Kaì p à a i a cpépEGOai
SovópEvov, paA A ov 8è K a ì T Ö V ÖVTCOC; EJiax9eöv K a i ßapscov K OOCPIOTIK ÓV .
[506, 1] o ó S è v yàp OTJTCÜ cpopTiKÓv è c m TCÜV OVTCOV. CUOTE pi ) p à o v E iva io u p i p p o v o ö a i y£ à v S p ì K a ì y o v aTKi K aì K O I V Ì ) cpépEiv aiiTÒ ßooX-opEvoic;. ßapu
SÉ ÈoTiv eoe, àXnOcòc; àcppooiìvri Kai SÌJ OOL CTO V TOÌC, aÙTiiv K£KTt|pèvoiq> ó(p" r\q
5rj Kaì T Ò [5 ] (piiOEi Koòcpa yivETai ßapEa, T Ó T E àXXa Kai yuvT|.
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106 lavier Aoiz, Deyvis Deniz y Bias Brani Celli
Anth. II 506, 5-507, 5
[5] TÖ) övTt yàp 8f| K ai fjuxvoîç [yàp] öf| Ticiv àcpôpr|Toç èyÉvETo ò yàuoç, àXX'
oùxì tap' èaiyzov où8è Trô (pvaei TOI CCVS E TT|V LI ET Ò yuvaucoc, eîvai Koivaiviav-
àXX' OTav yapwuEv a ç 5EÎ, p.ETà TOÛ Kai ainoi jtavTaitacnv ajtEipoßion;
StaKEÎaâai [10] Kai àjtapaôKEÙruç Ë ^ E I V rcpàç TO àyayEÎv <bç xp-f] TTTV ÈÏ.Eu0Épav
àyEaôai, TÒ TriviKaÛTa oupßaivei. xa^EitTjv Kai acpopuxov yivEöOca tf|v K O I V W V Í -
av. àpéX,ei Kai TaÙTT| xcopsì TOÎÇ noXXóìq ó yàuoç. où yàp E J Ù jiaiotov Y E V É C Î E I
Kai ßioo Koivoovia àyoviai yovaÎKaç' àXX' dì pèv 5ux [15] TtpoïKÔç öyKov,
oî 5È Ôi' èçoxf|v uopipfjç., oî 8è 8i' aXXaç Tivàç TO I ûUTOTpôriou ç a ù i a ç , aïçXpœuEvoi Karaîç aupPoùXoiç, oùSÈv nspi TTÌC, SiaOÉOEcoç Kai TOÛ riOouç zr\q
vùpipriç jtoîtWpaypovficfavTEÇ, 5A.EÖpov aÚT<bv eùoucn TOV yäpov, Kai Bùpaiç
KaT£aT£au.Évaiç TÙpavvov àvxi yuvaucôç [20] è j iËiaàyoucnv ÉauToîç, Kai rama
pnSÈ Ètp* ò i tooovoùv àvxapKécjat SuvàpEVOi Kai Trjv jiEpi TCÒV npcoTEÍrov ap.iXXa\
àytovioaaOai. (pavepòv oùv tbç où 8i' aÙTÒv, àï-A.à 8ià TaÛTa T I O Î A O Î Ç ßapvc, Kai
àipôpîiroç ó yàpoç yívETai. xpil 5* « O Ü T ' àvaitia, (pt|öiv aÌTiàcOat O Ü T ' ËyKÏ.T||j.a
[25] 7tpcíyu.áTü3v jioiEiöOai TT[V aÙTÛv àoOÉveutv «a i rcepì T Ì ]V x p i i ö l v aùtéòv
<àyvoiav>». È J I E Ì TOI Kai àXóyiOTOv äXXwq itavTaxôÔEv uèv àipoppàç ÇT|TËÎV
<piÀ.ió>v Kai Tivaç upoojtoiEÍaflai [507,1] «pilouç Kai Étaipovç oîov oopu.àxouçÉaouÉvouç rcpoç t à TOÛ ßiou SucxEpfi, TTjv 5È Kai Ttapà TTÎÇ <pûc>£a>ç Kai irapà
T(öv vóutov Kai rapò TOJV OËCÛV SiSopÉviyv ávSpáoiv ouppaxíav T E Kai ßof|0Eiav,
TOUT EOT i TT|V ÈK yuvatKÔç Kai [5] TÉKVCOV, pi| ÇTITËÎV T E Kai ;rpoenioi£Îc6ai.
Anth. I I 603, 8-604,1
[8] rlEpOKÎ.ÉOUÇ
'Ev 8È T<ô TtEpi TOÛ yàpou Kai Tf[ç TtaiSoitoûaç zònu> [10] OETÉOÇ ÈOTÌ Kai ó
Tïjç itoA-UTEKviaç Xóyoq. Kara tpúcuv yàp Ttcoç Kai áKÓÍ.oo8ov zùi yàpcu TÒ
nàvTa r\ zá. y£ Jtí.EÍoTa TCÒV yEvvcopévwv àvaTpÉtpeiv- àXX' èolKaaiv oi H X E Î O U Ç
àrtEiâEÎv TTj reapaivÉOEi 8T' aÌTiav où páXa npEiKoSu, Sià yàp tpií.ojr^ouTÍav
Kai TÒ itàppEya K O K Ò V [151 f iysiaSai TÌ\V TtEviav T O Û T O rtàcxooci. rcpcìvrov pèv
8f| Ì-oyvcfTÉov, (bç oùx ÈauToîç póvov TiapaOTàTaç Kai yripoßociKouq Kai TCÔOTIÇ
TÙXT|Ç T E Kai TtEpioTÔOEcoç KOIVCÙVOÙÇ yEvvtùpEV, où8' ùrtÈp èauTûiv póvov, àî.Xà
Kai iiTtèp t<ûv yovÉwv ïiptôv Ka Tà noXXà y£ Kai yàp EÙxapiCTiav E X E I [20]
jipôç aÙTOÙç i) TtaiBonoua T ^ , K O V E L T I nàtìoipEv iipEÎç ítpÓTEpov, KaTaA,EÍ-
jtEiv EKEivoiç àvô' f|pcov ai)Toùç ynpoßooKo^' KaXòv 8è róìrTtoq ùitò atpETÉpcov
ÈKyóvcov x e l p a y t o y o ù n E v ô ç T E K a i Tfjç àï.î.T|ç È^tpËA.EÎaç à^ioùpEvoç- U O T Ë
jipwTov U.EV EÙxàpiôTa TCpaTTOipEv àv EXÇ yovÉaç [604, 1] TOÙÇ éauTÔv, TtaiSoiv
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Excerpta apud Stobaeum 109
Anth. II 604, 1-605, 16
padres, pr eo cu pá nd on os por la gene raci ón de los hijos. Además, también colabo
raremos con las súplicas y afanes de quienes nos engendraron. [3] Pues, desde el
momento en que, por primera vez, se plantearon nuestra génesis, con la intención
de [5] concebir la sucesión como una difusión de ellos al máximo y de dejar tras
de sí hijos de hi jos , se preocuparon tanto del matrimonio como de nuestro naci
miento y crianza. De ahí que, casándonos y teniendo hi jos , actuaríamos como si
fu éram os parte de sus ruegos. En cambio, pensando realizar lo contrario, iríamos
en contra de su elecc ión. |101 To do aqu el que volun tari amen te y s in cir cuns tan
cia que lo impida evita el matrimonio y la procreación de hijos da la impresión,
entonces, de acusar a sus propi os padr es de locura , com o si ellos no hubi er an
actuado respecto al matrimonio con razonamientos sensatos. Aquí, naturalmente,
cualquiera detectaría con facilidad la incoherencia. Pues ¿cómo no seria entera
mente contradictorio [15] complacerse en v i v i r y permanecer vivo, asumiendo
haber sido traído apropiadamente a la vida por sus progenitores, pero considerar
que entre las cosas reprochables está el engendrar a otros? Por tanto, en primer
lugar —como d i j e — es necesario tener presente que engendramos no solo para
nosotros mi smo s, sino tamb ién para aquell os a trav és de los cuales [20] nosotros
mismos nacimos. Luego, también en beneficio tanto de los amigos como de losparientes. Les es agradable, ciertamente, ver a nuestros niños, en virtud de la
benevolencia y famili arid ad, pero, particularmen te, en vir tud de la segu rida d.
E n razón de tal seguridad la vida de aquellos que son cercanos es conducida a
puerto, tal com o [25] las nav es en agua s agitadas so n ase gur ada s con mu ch as
á n c o r a s . D e ahí que, la preo cu pa ci ón por el matr imon io y los hijos está en con
formidad co n el amor al pariente y al amigo. E n bue na me di da , tambié n la patria
exhorta hacia esto mis mo. Así que, no enge ndra mos, p rác tic ame nte , tampoco
[605, 1] par a nosotros m is mos sino para la patria, pr eo cu pá nd on os de nu est ra
su ces ión y ofreciendo a la comunidad quienes nos relevarán. Por ello, sepa el
sacerdote que debe a su propia ciudad sacerdotes, el arcontes, arcontes, [5] el ora
dor, oradores, y, en una palabra, el ciudadano, ciudadanos. Así como, en efecto,
place al coro la sucesión permanente de los coristas, a! ejército la de los soldados,
así también place a la ciudad la de los ciudadanos. Ahora bien, si una ciudad
fuese un sistema de poca duración, la vida de ésta alcanzaría la proporción de la
v i d a |10] de un hombre y, en absoluto, necesitaría de sucesión. Pero, puesto que
la ciuda d alca nza muc has generaciones y largas épo cas , gozando , naturalmente,
de muy favorables manes, es evidente que no solo se ha de tener en la mira el
presente, sino también el porvenir, y no se ha de mirar con indiferencia que el
lugar natal quede |15] desierto, sino que quede edificado sobre las esperanzas que
surgen de nuestros hi jos .
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110 Javier Aaiz, Deyvìs Deniz y Blas Bruni Celli
Anth. II 6 4 0 , 4 - 6 4 2 , 5
TEPOKXÉQXIC,
E K TOT) Yl &q xpTloTÉov TOÌC, y e v e ù a i v .
M E T O T Ò V j tepi Qzàv s a l n a i p i S o c , X ó y o v TÌVOC, p&XXov ä v Jtpoocbnot)
uvr|rj9eÌT| tic, JtpcÒTov rj yovÉcov; [7 ] Ò 9 E V Ì X K T É O V mpì TOÌITOJV, ove, S E U T É P O U C ,
K a i èmyei cruc, Tivàc, 6 E O Ò C , EÌTUÒV O Ù K < à v > à p à p t o i zie,, É V E K Ó ye Tijc,
[ 1 0 ] E y y i m i T o c , , E Ì 9 ÉLUC, E Ì T C E Ì V , K a i OEÌÒV f|pTv TiuuoTÉpouc,. jipoA.apEÌv 5èà v a y K a i ó v è o t i v , eoe, uó vo v pÉTpov Tf|c, TCpòc, ai no uc , EÒ xa pi cm ac , ij SiqvEKTlq
Kaì àvÉvSoToq rtpoOvjuia rcpòc, t ò 0 U £ i ß £ ö 9 a i x à q EÒEpyEo-iac, aÙTéóv- ÈTEEÌ
T O Ì y E TLOXV K a T a S E É a T e p a , Kàv j c à v o noXXà Ttpa^topEv óirÈp [ 1 5 ] aiiTtòv.
öptaq K I V S U V E Ó E I K a i T a ó V E K E Ì V Ì O V È p y a T u y x ä v E t v , Ö T I K a i f i p à ^ TOÙC,
TaÒTa rcpÓTTOVTac. É K E T V O I 7t£7coiT|Kaen.v. CÜOJTEP o"5v xò. i m ò 4 > £ i 5 i o o K a i TWV
a i - X w v TEXViT&v àiiEpyaaQÉvTa. E i n e p K a ì aìiià ÈTEpà T i v a kaTEOKE'òa^Ev,
O Ì I K ä v 0Kvf|öaiu.Ev Kai T a v n a TCÒV T E X V I T W V [ 2 0 ] È p y a (paOKEiv- oìkeoc,
EÌKÓTCOC, K a ì t à ixp' TjptòV Sp ta pe va Xéyo iUEV ä v E i v a i TCÒV yovÉtov ijpcòv Èpya,
5i ' otte; K a ì [ 6 4 1 , 1 ] iipELc, y E y ó v a p E V , K a i ot>xi xäXXa pkv, oì >xì S E K a i l à\)jt£p aiiTcov repa-cTOUEva TCÒV yovécav. irpòc, oüv rr|v EÒnapf) TÓJV ETC' aiiToòc,
KaOiiKovTcov aipECfiv K£ipai,aieó8ri -u va XP 1 ! TcpoßaÄAouEvooc, [ 5 ] Aóyov.
T O Ù T O V Èv 7tpox£Ìp<!J 8ir|V£KÈc, È X E I V , toc. oi yovEic, T|péòv 8ECÒV E Ì K Ó V E C , Kaì
vi ] À i a 8 E O Ì è tpéoTioi Kaì EÙEpyÉTai Kai ao y y EVEic ; 5 a v £ i o i a i T E K a i K vp i oi
Kaì <pii ,oi ßeßaiOTatoi. 9ECÒV T E y à p E Ì K Ó V E C , ó p o i Ó T a T a i Kaì i m è p xàq TCÒV
TEXVCÒV S o v à u e i c , K a S i y u c v a i xr\q èpifzpeiaq. 8 E O Ì T E y à p [ 1 0 ] è e m o i i x 0 1 K a i
a o v S i a i T O i f|piv, ETL 5' EÙEpyÉTai pÉyictTOi K a i J iapECxnP-Évoi t à p É y i c n a
K aì p à A i ' o\>xi u ó v o v a É X O U E V , à> .i .à K a i ó i r ó a a TcapéxEtv ÈpouA.ii9r|CTav à
T E K a i E i j ^ a i v T o . jtpòq S E T O Ù T O I C , o o y y e v E u ; e y y i ö T a K a i trjc, npòq ÈTÉpooc,ai'tioi a o y y o v E i a q . S a v s i C T a ì 5è TCÒV T I L I U U T 0 T C O V , [ 1 5 ] u o v a arcaiTOTiVTEC,
wv Kaì f) à j t ó S o o i ^ KÓ\Xiv ÈaTÌv fincòv EiiEpyEoia. T Ì y à p T T I ^ I K O Ö T O V TtaiSi
KÉpSoq, fjXÌKov ÈCTTÌ TÒ Ttpòc, TOÌJI ; yEivapÉvouq EÒaspèc , K a ì EvjxàpiciTOv;
KÓpioi ys pr[v S i K a i Ó T a T a , Tivoq yàp KTiìpa p&XXov s i r i p e v < ä v f j > É K É Ì V W V .
S I ' ovq EOpév; oi> pì\v àXXà K a i <piÄ,ot K a i [ 2 0 ] j t a p a a T à T a i S V T I V E K E T I ; Kaì
aÙTÓK^riTOi JtavTÒi; Kaipoö Kaì 7tàar|q rtEpirjTàoEWi; ÈJtiKODpoi. ÈTCEÌ 8È TWV
TtpOKaTi]pi9priu.Évctìv ài tà vT tu v TÒ è^oxoVraTOV fjV ö v o p a yovEUcri, Ka9ò [642,
1 ] 8ÉOÌJI; a o T o ù q Ó7t£KaÀ,ot>pev, TT| T O I C Ì S E ÈTCIVOÌOL 7tpoo9ETÉov È T E P O V Kaì
vopiOTÉov ÉaDToùi; Ka9à7tep èv iEpaj Tfi OÌK LO: i^aKÓpooq Tivàq Kaì ìepéa^,vjjtn ai)Tft5 KEXEipoTOvripÉvoijc, K a ì Ka9iEp(opÉvooq xi\q qivjoEioi;, ÈyK EXEipicSai
T-qv [5] TCÒV y o vé co v 8 £ p a j t £ i a v .
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Excerpta apud Stobaeum n i
Anth. I I 640,4-642,5
[4! De Hierocles
del De qué manera hay que comportarse con ios padres.
Tras la exposición sobre los dioses y la patria qué persona (48) mencionaría
uno en p r i mer lugar, sino los padres, |7] Por eso, se debe hablar de ello. Nadie se
equivocaría al considerarlos una especie de segundos dioses terrenales y, cierta
mente, en razón de su 110] p r o x imidad, si fuera lícito decirio, incluso más dignos
de honra que los dioses (49). Es necesario considerar de antemano que la continua
y f irme voluntad de retribuirles su buen obrar hacia nosotros es la única medidade agradecimiento hacia ellos, puesto que, por muchas cosas que realicemos en
[15] su favor, todas serían muy insignificantes, e incluso es posible que éstas
resulten obras de ellos, ya que nos han hecho sus realizadores (50).
Así como, en efecto, nadie vacilaría en decir que, si las obras modeladas por
Fidias u otros maestros engendraran algunas otras, éstas son también [20] obras
de los maestros, de La misma manera dir íamos verosímilmente que también las
obras hechas por nosotros son obras de nuestros padres, a través de quienes [641,
1] hemos sido engendrados, y no diríamos que esto se aplica a otras cosas pero
no respecto a las obras realizadas en beneficio de nuestros p rop io s progenitor es.
En consecuencia , con mir as a una fácil elección de los deberes hacia ellos, esnecesario tener presente un [5] pensamiento central que permanentemente se ha
de mantener a mano: nuestros padres son imágenes de los dioses y, ¡poi Zeus!,
dioses protectores del hogar, benefactores y prestamistas connaturales así como
muy firmes señores y amigos. Son, en efecto, las imágenes más semejantes a los
dioses, alcanzando una s imi l i tud por encima de las capacidades de las artes. Son,
también, dioses del hogar y conviven con nosotros, además de ser los más gran
des benefactores y [10] suministradores de los mayores bienes y, ¡por Zeus!, no
sólo de los que ya tenemos, sino incluso de cuantos decidieron así como cuantos
desearían suminis trar.Además de esto, son los parientes más próximos y responsables de nuestro
parentesco con otros. Son prestamistas de valiosísimos bienes y [15] reclaman a cam
bio solo aquellos cuyo pago incluso es, a su vez, un beneficio para nosotros. ¿Qué
ganancia tal puede, entonces, obtener un hijo, cual es la piedad y la gratitud hacia
quien le ha engendrado? Son señores, sin duda, en el modo más justo ¿De quién,
en efecto, seríamos una posesión, más que de aquellos a través de los cuáles somos?Son, ciertamente, amigos y [20] auxiliares permanentes en toda ocasión y en toda cir
cunstancia son protectores sin tener que haber sido llamados. Puesto que, entonces,
entre todo lo enumerado anteriormente lo más prominente era el apelativo dado a losprogenitores, en v i r tud del cual [642,1] los denominábamos dioses, hay que añadir a
este pensamiento otro elemento: se ha de considerar ¡a casa como si se tratase de un
templo y a los hijos como los auxiliares y sacerdotes del templo, asignados y consagrados por la propia naturaleza a volcarse [5] al cuidado de los padres.
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Excerpta apud Stobaeum 113
Anth. I I 642, 5-644,1
De ahí que, habiendo d i v i d i d o el cuidado entre el relativo al cuerpo y elrelativo al alma, ocupándonos de cada uno de estos con el respectivo celo y queriendo de alguna manera obedecer a la razón, daremos completo cumpl imiento anuestro deber. En consecuencia, en lo que atañe al cuidado de su cuerpo, la exposición es breve, aunque imprescindible. [10] Nos preocuparemos, en efecto, deque tengan una generosa alimentación, adecuada a la debi l idad de la edad senil.Además, nos preocuparemos de su lecho, sueño, ungüentos, baño, vestido y, engeneral, de cuanto requiere el cuerpo, de modo que en momento alguno experi
menten necesidad de ninguna de estas cosas, imitando (se. nosotros) la protecciónque [15] ellos mismos nos prodigaron para nuestra crianza cuando nosotros éramos recién nacidos. 1161 De m od o que debemos o bliga rnos , ade más , a desarrollaruna especie de adivinación respecto a su cuidado y a descubrir, en el caso de queellos no lo mani festara n, hacia dónd e tie nden especialmente los apetitos concer
nientes a lo que es reclamado por el cuerpo. [20] Muchas cosas adivinaron, enefecto, también ellos, a su vez, acerca de nosotros cuando, con frecuencia, a travésde sonidos ina rtic ulad os e, inclu so, gimiente s, indicáb amos q ué n ecesitá bamo s(51). Además, si resultaron nuestros maestros de [643, 1] estas exigencias cuandosurgían en nosotros, cuya satisfacción también merecen recibir de nosotros, espor habérnoslas enseñado al suplírnoslas en el pasado. A sus almas, se les ha desuministrar , en p r i mer lugar (52), buena disposición de ánimo que, pr incipalmente, se obtendría [5] del convivir noche y día con ellos, paseando con ellos,si nada lo im pid iera , ungiéndonos en común y compart iendo un mismo génerode v ida . Así como, en efecto, para quienes están próximos a emprender un largoviaje fuera del demos, contribuye a una buena disposición de ánimo [101 el tratocon los seres más cercanos y los más queridos, al modo en que esto se da en unaprocesión, de la misma manera también para los padres que ya han aceptadosu part ida , los asiduos cuidados de sus hijos en esas c ircunstancias resultan
especialmente gratos y quer ido s. V si se diera el caso de que ellos incurrieranen algún error (lo cual muchas veces suele suceder con la mayor parte de losque [15] han sido educados negligentemente), se les ha de corregir, ciertamente;ahora bien , no , ¡por Zeus!, con una rep rim end a, como se acostum bra a hacerco n los inferiores o iguales, sino, por el contrario, mediante una exhortación, yno como si les achacásemos el haber errado por desconocimiento, sino como sino hubieran visto bien por no haber prestado atención, pues, de haber estado
encim a, lo hu bi era n vis to com ple tam en te. Son desagradable s, en efecto, paralos de tal edad [20] especialmente las admoniciones severas; no obstante, es
necesaria la corrección de sus descuidos mediante la exhortación y cierta habil idad. Co nt ri bu ye , asim ism o, a su buena disposición de ánimo también el quesus hijos, [644, 1] en ocasiones, se ocu pe n de los ofici os con sid erad os servile s,
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Excerpta apud Stobaeum 115
Anth. I I 644,1-15
de mo do qu e le la ve n los pie s, le ti en da n la ca ma y per ma ne zc an a su la do
a s i s t i é n d o l o s . Se alegrarían no poco, en efecto, al recibir de las manos más que
ridas los cuidados necesarios, teniendo como auxiliares a sus [5] propias obras
(se. sus hi jos) . Especialmente grato sería para los padres que también sus hijos
muest ren ho nra por qui ene s ello s am an y hacen mu ch o. Por esta ra zó n se ha de
querer a sus parientes y considerarlos merecedores de atención diligente, de igual
manera sus hijos y, en verdad, también a qtiienes le son gratos a aq ue ll os . [10] A
partir de este punto de partida se nos esboza el descubrimiento incluso de otros
numero sos deberes no p eq ue ño s ni casu ales. Puesto que, en efecto, es grato a losprogenitores la protección de aquellos que son queridos por ellos, y están d i s
puestos así sobre todo respecto a nosotros, es evid ente que les al eg ra rí am os no de
cualquier mane ra I15| pr eo cu pá nd on os de nosotros m ismo s.
Anth. I I 660, 15-662,1
[15] De Híerocles
del Acerca del amor fraterno.
H a y , entonces, un pri mer precept o (53) mu y claro y ver osí mil men te de fácil
real izac ión , además de común. Respecto a toda persona, en efecto, es una conside
ración sana decir lo siguiente: el modo de tratar a cualquiera resulta claro a partir
[661, 1[ d el pon ers e un o mis mo en el lu ga r del otro y el otro en el lugar de uno
mis mo (54). Así , en efecto, uno tra tar ía ade cua dam ent e al cri ad o tras haber reflexio
nado cómo sería digno que aquel le tratase a uno mismo, si se diera, precisamente,
el caso de que aquel fuera el amo y uno el esclavo. La misma consideración es
valedera para el trato de los padres [5] con los hi jos , el de los hijos con los padres
y, en suma, el de todos con todos. Especialmente, sin embargo, la exhortación es
de fácil realización en el caso de los hermanos, ya que, precisamente, nada ha depresuponer quien examina cómo se ha de tratar al hermano, sino, simplemente,
captar |10] la semeja nza de su figura que le sumi nis tra la nat ural eza . Qu ed e dic ho
ciertamente el primer argumento: este es el modo en el que precisamente se ha de
tratar al hermano, dispensándole tanta estima como si se tratare de uno mismo,
¡Por Zeus!, diría alguno, pero si yo soy mesurado y equitativo y mi hermano, en
cambio, es tosco e intratable. No obstante, aque l no hab lar á rectame nte. E n pr i
mer lugar, [15] qu izá tampoco hab lar á con la ver dad . E l amor pro pio , en efecto,
se basta para engrandecer y glorificar lo propio y empequeñecer y despreciar lo
de los demás. Frecuentemente, debido a esto los peores se consideran mejoresa quienes les son superiores en mucho. En segundo lugar, aun si el hermano
fuera realmente como se ha mencionado, mira tú —diría yo— [20] muestra que
eres mejor y vence su agriedad con buenas acciones. Puesto que, ciertamente,
no tiene ninguna gracia tratar mod era dam ent e a los [662, 1] bienin tenc ion ado s.
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116 Javier Aoiz, Deyvis Denizy Bias Brani Celli
Anth. I I 6 6 2 , 1 -664 , 6
àXX' à v S p ô ç ë p y o v K a i noXXf\ç, äfyov àTtoôozfjç, t ò v à$éXx£pov K a i CK atòv
Ttpaôvat TOÎÇ è ç aÒTÒv TtpatTOpévotç. K a i y a p oò8 è J tàpracv iit à 8 i > v a x o v f)
jcapâKX-THJiç' àXV E V E O T I yà p Kàv TOÎÇ. [5 ] a x o n ò r a x a S ia K ei p É vo v ç o r t é p p a x a
ueTapoÀTjç xr\q ini TO K peît tov x ipfjç te K a i àya7ifiaeraç, TGIV EÙEpyeTTiôàvTiov.
oi l y à p ôii C<pa pÈv ä y p i a K a i <pí)OEi npòq TÒ yévoç, fjpâv ÈK7tE7toÀ.Epo)pÉva, npàç
ß i a v á x Q É v t a K a i TTIV Tcprárnv K at aa ^E SÉ vi a SEatioîç rj yaA .Eày paiç . xpôv otç
íjaTEpov [ 10 ] T i ô a a à y í y v E i a i Kaár|pEpoí)u.£va rotate, TTipEí-EÍaic, K a i TÍT, Kaâ'
fipÉpav xpocpfl; àvSpeoroq 8È oüx ÔTCCOÇ àSzXtpòq, àXXà KCCV pti SÈv raoariKejv TTJXO,
oí) TÓ) Tcavii uâXÀov érapEÍ-EÍac, à^voijpEvoç peTaßaM-Ei npòq TÒ ipEpci>T£pov ,
K & \ i>rapßo>.r|V pf) ànoXÌKr\ OKaiÓTiiToc,; uiumeov oüv ÈTÙ [ 1 5 ] i tavxòc. pèv
àvOpcóTtou, noXv 5 è SiaipepóvTtoc, èi r àô£Î.cpoij TÒ TOVJ ZtoKpâTovjç- Ê K E Î V O Ç yà p
Ttpôç TÒV EiitóvTa «àito6avoiju.ai . , e i ufj ne Tiuiupiiaaipriv» eipri «àTraOavoùpai
£ Ì pf| CE qjiXov Ttoif|Oco>i. [ 6 6 3 , 1 ] 'AXXÖ. y à p T a m a pÈv tawTfi. P E T Ó T a m a 8
ÈvOutirrcEov, ÖT L Tpórov Tivà oí àS£>apoi ramoû p ép i ] w / x a v o u a i v . moTCEp oi
Èpoi à(pâaX.poi Èpoû K a i w a a m w ç 0KÉA.11 T E K a i x £ ÎP e Ç K a l T C t Xo\.nà. K a i yàp
O Î T O I T O Û T O V Ë x o o a i v [ 5 ] TÒV Tpójtov t E Ï T E irpàç TÒV O I K O V ÈÇETàÇotvTo. üíaitEp
o û v oí òipBaÀiioì K a i a i xeîp£ç, EÌrap ËKarjTOV i ô i a v i|n)x>ì v
K a i voûv Xaß oi,jTEpiÉrcot av Tà Xoinà raton M-TIXavfi 8 t à TT\V £ÍpT|pÉvT|v Kotvoviav, TÓ) pr|8'
aÒT à TÒ ïSxov Ëpyov oîâTE EÎva t TtapéxEiv Ka i. âç S i x a Trjç T Ô V ÉTÉpcov [1 0]
ratpouaiaç- OÎJTWÇ. 8 E Î s a i fjpaç, àvOpamoTiç y £ c V t a ç K a i t|/i>XT|v ó p o í- o y o ü v T a c
ËXEiv, prjSÈv Ttapiévai orooSfjç imÈp T O Û SEÓVTWC, TtpoatpÉpEOQai TOÎÇ àSeXtprïç.
K a i y à p aî> K a i nXEÎôv T I Ttapà T Ò pÈpri ouÀ A ap pàv etv aXXi\Xoiq à8E?.<poì
TtEçÛKaôiv. E Ï yE ò<p9aXpoi pÈv < G UV> optòaiv àXXi\Xoiq [ 1 5 ] napcòv jtapóvTi ,
Kaì xeìp erovEp yài^ETai ropoùaa x E l P Ì n a p o ú a n - f| S* àSEAxpûv aùp jipa âjiç
àXXf|Xoiç raí-oxoooTÉpa TICÙÇ èoti. npáTTODCti y à p T à Koivfi StaipépovTa Kai
Ô I E O T T I K Ô T E Ç TOÎÇ TÔitoiç jrápTOV péya 6' iiTCcpxouoiv àXXr\X<av ô(pEÂ.oç„ KÖLV
uupiov fj TÒ S t à o T r i p a . ôXmq Sè [ 2 0 ] E V Ò D U T I T E O V , éq ó pioç ijpîv K I V Ô U V E Ù E I
u.aKpôç T I Ç e ï v a i K a i TCOXDËTTIÇ TtôXepoç- TOÌÌTO pèv 8 ià xr\v aÓTtùv TCOV [ 6 6 4 , 1 1
TtpaypàTiuv tpùoiv èxÔvttoV T I áv út aK TO v, t o m o 8È 8 i à Tàç è ^ a u p v i 8 i o u ç K a i
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O U T E p iaç Ttvôç ànExop.ÉVT|v O Ï T E SÓA.OO K a i KaKûiv OTpaTTiyTipáTtov. Ö9EV [5]
K a X ô ç f| (piiaiç, á>q à v Èip' à y E v v á pij à y v o o û o a , rtapriyayEV fuiójv E K O O T O V
Tpóitov Tivà P E T Ó a u p p a x i a ç .
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Excerpta apud St obaeum 117
Anth. I I 662,1-664, 6
Pero es obra de un verdadero hombre y digno de admiración apaciguar alestúpido y tosco c on acciones en su favo r.
Y la exhortación no se d ir ige a algo enteramente imposible, pues, incluso en Jos que se hallan en la disposic ió n [5] más insensata es tá n presentes las semillaspara el cambio de valoración hacia lo que es mejor así como las del afecto paraquienes han obrado en su favor. ¿Y, acaso, no es cierto que los animales salvajesy hostiles por naturaleza a nuestro género, conducidos por la fuerza y retenidosen un p r i mer momento con cadenas o en jaulas, llegan luego a ser con el tiempo
domesticados [101 al haberles amansado con algunos cuidados y la alimentacióndiaria? Y el hombre, no solo en el caso de que sea hermano, sino incluso auncuando no estuviera en ninguna relación de parentesco ¿acaso, mereciendo bajocualquier perspectiva mayor cuidado, no cambia hacia un carácter más manso,aun cuando no depusiera su exceso de agried ad? Por cons iguie nte, respecto [15]a cualq uier hom bre , pero m u y especialmente respecto al herma no, se debe imitaraquello de Sócrates; a alg uie n que le decía 'mo riré si no me ven go de t i , 'moriré —d i j o — si no log ro con ver tirt e en m i am ig o' (55). [663, 1] Basten estos argumentosrespecto al pun to . No obstante, hay que considerar además que, en cierto modo,
¡os hermanos vienen a ser partes de uno mismo, como precisamente mis ojos sonparte de mí y, asimismo, las piernas, las manos y los restantes miembros. Y, precisamente, estos están [5] así dispuestos si son examinados en relación con la familia. Por consiguiente, tal como los ojos y las manos, si cada u n o tuviera de suyoalma e inteligencia propia,'se ocuparía de los restantes miembros por todos losmedios a causa de la mencionada comunión, por no ser estos capaces de realizarconvenientemente su propia función sin [101 la presencia de los otros miembros,así también es necesario que nosotros, siendo efectivamente hombres y reconociéndonos poseedores de alma, de ningún modo pasemos por alto el celo con elque hay que tratar debidamente a los hermanos. Así, en efecto, en comparacióncon los miembros, los hermanos de forma natural están incluso más vinculadosentre sí; si los ojos ven conjuntamente [15J estando presente uno y el otro, y !amano trabaja conjuntamente estando presente la otra, la acción conjunta de loshermanos es, no obstante, en cierta manera mucho más fértil (56).
Realizan, en efecto, acciones comúnmente relevantes, incluso estando enteramente alejados, y obtienen gran provecho recíproco, aun cuando la distancia(se. entre ellos) sea inmensa. Ahora bien, por otra parte, en general [20] hay queconsiderar que la vida parece ser para nosotros una guerra (57)amplia y de muchosaños; esto, e n primer lugar, en v irtud de [664,1] la naturaleza de las cosas mismas,que tienen algo de resistencia; en segundo lugar, en v i r tud de los repentinos e inesperados asaltos de la fortuna, pero, muchísimo más, en v i r tud de l vicio mismo, queni se aparta de violencia algun a, n i de l engañ o, ni de perversas estratagemas. Porello, [5] convenientemente, la naturaleza, no desconociendo para qué engendra, nosintrodujo (se. a la vida) a cada uno de nosotros de alguna manera con aliados.
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1 18 ¡avier Aoiz, Deyvis Deniz y Blas Bruni Celli
Anth, II 664, 6-18
o ù ô e i ç OÍJV Ec m póvoc. où8' «aitò Spoòc, où8' arcò JiÉTpiiç,», àXX' èie yovéaiv K a i
pet äSeXtpräv Kai oDyyevñv K a i àXXwv O Í K E Í O I V . p è y a ç 5è ßon90c, ô Xoyoq, K a i
Toiiç, Ô9VEÎOT)Ç Kai [10] pn.5Èv K a 9 ' a î p a TtpocnÎKOVTaç é^iSiovj pEvoç. aipOovt-
av T E itapextov a o p p à x c o v . S i à TOVJTO KaTà ipúaiv ijuív önouSfi Kai ÓVTIVOÍÍV
TOoaayayÉaOai K a i (pvi-OTtoirjcraaOai. yiyvEtai yoüv rí§T} TÒ Ttpàypa TEiECùTÓTri
paviojv, rate, pèv oi)8èv È K ipiiaEcoç E ^ O U C I ipiA.Tpov rcpôç ï|pâç éfiéi-Eiv [15]
o u y K p a e P v a i Kai Tfl yvtó pri E ÎÇ èq>* öa ov ÈvôéxETai Jt^eîc-Tov xéai Tf¡v O Ì K E I Ó T T I T O ,
TÉÒV 8È èq É T O L U O D K a i n a p ' aÙTflç x ° PT
I Y0 , J u
éV ( u v ï T
IÇ <pùc>Ea>ç KaTriU£Í.n.KÉvatßoriöüv KaTCLKotptov, oïooç. Sii o"U|j.ßeßrjK£v EÏvai TOÙÇ àSEXtpoôç.
Anth, I I 6 7 1 ,3 - 6 7 2 ,6
lEpOKÀ.£OUÇ
É K T O Û Tlwq auyyEvéai X P ^ O ^ E O V .
Toîç EipnpÉvovç TtEpi yovécov xpTjaEaiç K a i â5ei.<pàiv [5 ] y u v a i K Ô ç T E K a i TËKVCÙV
àKÓXouBóv EOTi TtpocreEÌvat K a i T ÒV TtEpi auyyEvdiv î -ôyov. cvjpjteTioveóTa pèv
nrnq Ë K E Î V O I Ç , S i ' a t r a Sé TOOTO cnjVTÔpcùç à î toSoOfivat Su vápEv ov. oXwq yàp
EKaaTOÇ Tipòv oîov K Ú K X O I C , noXXoîq itEptyÉypaTiTaL. TOÎÇ p è v opiKpoTÉpoiç ,
TOÎÇ, 8è pEÎÇooi, K a i TOLÇ pèv [10] TtEpiÉxouai, T O Î Ç 5è itEptEXopÉvoiç,, K aTà
T à ç ÔiatpôpoDÇ Kai àviaonç j tpôç àXXi\Xovq O X Ë C J Ë K ; . itpoÔTOÇ pè v y à p è c m
K\IKÎ.OÇ Kai TtpocExÉcTTaToç, ov a ô r a ç Ttç KaOàîiEp TtEpi KÉVTpov Tîjv è a w o û
yÉypaitTat S i á v o t a v èv & KVKXÎÙ TÓ T E a â p a TCEpié^Etat K a i Tà TOÎI o œ p a T o ç
EV EK a [15] TEapEiÌ-iippéva. CT^ESÒV yàp ó ppaxiVcarac, Kai piKpoü S Ë Î V aiiToú
JtpOCTaitTÔpËVoç Tori KEvtpou K T I K X O Ç OOTOÇ. S E Û T E P O Ç 8' àjtò TOVJTOU Kai nXéav
p è v àqjÊOTÔiç T Ü Ö KÉvTpou, reEpiËxwv 5è TÒ V irpabtov, èv tb TETâ xaTat yovËÎç
à8E?.(poi yuvf| TtaîSEq. ô 5' a r ò TOÓTÜIV Tpiraç, , èv â fielen K a i [20] TTI9Î8ËÇ,
TtáitTtot T E K a i Tr j9a i , K a i àoeXfév TtaîSEÇ, E T I 8È àveijaoi. P E 9 ' Ô V ó xoiíq
àXXovq TtEptéxoiv ôiiyyEVEÎç. raiiTtp 8' è<pE^f(Ç ò TCOV SnpoTtòv Kai P E T ' aìitòv
ó râv Ç I A E T G Ô V . £Î6 ' Ó ICOÏ.IT(ÛV, Kai X o t r ò v OOTCÙÇ Ó pèv á a T u y E t r a v c o v , ó
8é ôpoEOvcûv. ó 8' etpixáxm Kai péyic tToç [672, 1] ttEpiéxojv T E n à v T a ç xovq
KÍtKXoxiq ó TOT) TtavTÔç àv6p6îtœv yévouç. TOÔTCÛV oS v TE9E(t)pT|pÉvwv, KaTà
tòv ÈvTETapÉvov Ë O T Î itEpi t r i v S é o u a a v ÉKàaTtov X P ' 1 C Î I V T¿ ¿TtiauváyEiv ntoq
TOÙÇ KtKÏ-ODÇ ÛJÇ ÈTti TÒ KËVTpOV K a i TT( [5] ÖTK)u8fj pETaqiÉpElV ÓEÌ TOOÇ ËK
TOJV TTËplËXÔVTtOV ÊÎÇ TOÎJÇ TCEplEXOpÉVODi;.
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120 Javier Aoiz, Deyvis Deiüz y Bias Bruni Celli
Anth. I I 672, 6-67 3,18
Kaxà TÒ V (piXoÍKEiov yoûv É Ô T Î y o v é a ç pèv Kai à Ô E Xç o ù ç < K a i y u v a í r a m i
iittîSaç, âiq ÉccuTov %piia6ai> .. . O Ù K O Û V Kaxà tf]v a\mi,v à v a X o y i - a v Kai
TÔIV fjuyyevcòv TOÙÇ U È V TtpEößmepouc, rai <Tàç> 7ipeGj3uTÉpaç mç î ià j t i touç
<fi efiô(tç>, ô e i o u ç ri TîiOiSaç,, xovq 8' [10] óu.ri.í.iKac_ <aq àve\|/ioùç, TOÙÇ 5É
v e a n é p o u ç àq TtaîSaç àvex|/uûv. (ÖCTE Ei'pîirai ô i à avjvTÔptov ÙTCOOTIKTI aaipiiç,
i r â ç xpr\ TcpoaipépecOai Cfuy yev eai v, éjtEiSf) rrpoeSi.5á%9rip£v, rr âç T E XP^CÌTEOV
E a m o î ç K a i nô>q y o v e í j a i Kai à5e?. ipoîç , Ë T I 5è yuvaiKi K a i TËKVOIÇ/ n p o c K E i t a i
S' S r i Kai TOVJTOIÇ pÈv [15] ôpokoç, Tiprixéov xovq Ë K T O Û i p í i o u KÚKXOVJ, TOVJTOIÇ5' aî) TLC A IV TOÙC, auyyEVËÎq. àipaipf|OETai (lèv yá p T I TT)Ç EÙvoiaq TÒ K a 9 ' a îpa
5iáaTT)pa J A É O V ö v r p ì v 5' ÔUCÙÇ a r t o u S a o T É a nEpì Tnv É ^ O L I O Í W O Í V ECFTIV.
¡ ÍK OI pÈv yà p à v ËÎÇ TÒ I ÌÉTOIOV , E Ì S i a xf\q ripETÉpaç aÙTÛv ÈvOTâô Eœç [20]
ETIlTEp-VÖpEÖa TÒ pf|KOÇ TT)Ç ItpÔÇ EKaCTTOV TO ItpÓOIOJTOV [673, 1] aXÉOEDJÇ. TO |J.ÈV
oîv c u v É ^ o v Kai TtpayiiaTiKÓiTEpov Eiptirai- [2] xpñ 8' èïra^gfpeîv Kai ratà xi\v
TCÛV Tipooiiyopitciv xpfioiv. xovq pèv étvet|aoi)Ç Kai OEÎOUÇ Kai TTiOiSaç àSEÎxpoùç.
àjtoKaÎ.oî)VTaç TiaTÉpaç T E K ai pT|TÉpaç, T Û V S E [5] cuyyEvâiv TOÙÇ U È V Oeiouç,.
xovq Se à8ÊX,ipiSoùç, TOÎIÇ 8È àvEv|/ioùç„ mq àv Kai Tà xf\ç; riUKÎaç, TtapEuqi Ë V E K O
Tfjç èv TOÎÇ ovouacav ÈKTeveiaç. OÎTOÇ, y à p Tfjç icporjpfjCEôJç ô Tpôrtoç apa pèvà v o n p E Î o v oiiK à p a u p ò v EÍT| Tfjç OÛCÎTIÇ fipív ajtoTiSfiç ítepi ÊKaoTouç, à p a 5 '
àv ETtoTprjvoi Kai [101 J T P O G E V T E Í V O I Ttpàç xr\v í)ír.oSe8EiypévTi.v o îo v crovc&xt|V
TCÙV KÎJKX.O)V. ÈVTaijOa pÉVTOi yEVopÉvoiç oi>K à r a i p o ç T O Û pTieÉvToç Érti yovÈcov
Siopirjpoi) ipavTàÇETai p-VfjiXT). ÈMyOUév yàp av K O T E K E Î V Q V f i v í r a TÒ V TÓTCOV
fjpEv, Ev8a piycÉpa raxpi avvEKpívapEv. á>q xpi] xfi pèv piytpi Tfjç [1 5] oTopyfjç,
TTjÇ S È Tipfjç T Û TCaTpi TÚ Í ÉOV àj IO VÉ pE lV OÎÇ ÈTtOpÉVCûÇ Kal SEÍJpO TlÖElpEV à v ,
<aq TOÙÇ pèv p.TtTpóO£v rcpoaiÎKovTaç oTÉpyEiv KXÉOV jtpéjiEi, xovq 8 ' a û K aTà
TtaTÉpa auyyEVEÎç 8 i à pEÎÇovoç àyEiv Tipfiç.
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Excerpta apud Stobaeum 121
Anth. I I 672, 6-673,18
Corresponde, por tanto, al que aprecia a su familia **" tratar *** a sus padresy hermanos ***, a su esposa e hijos, com o a un o mi sm o .. . consecuentemente,siguiendo la mis ma analogía, también entre los parientes, tratar *** a los másancianos y ancianas como abuelos *** o abuelas, tíos o tías; así, a los [101 de lamisma edad como primos, en cambio, a los más jóvenes como a los hijos de losprimos. De suerte que, en pocas palabras, ha sido expresado un claro precepto enrelación a cómo se ha de tratar a los parientes, puesto que ya hem os mos trad o có modebemos, por una parte, tratarnos a nosotros mismos y cómo, por otra, se ha de
tratar a los padres, los hermanos y a la esposa e hijos. Añádase, entonces, qu e [15]se ha de honrar a los del tercer círculo de la misma manera que a estos (se. los delsegundo) y, a su vez, a los parientes, de la misma manera que a estos últimos. Así,a) ser mayor ¡a distancia de ios lazos de sangre, se suprimirá en algo la benevolencia; nosotros, sin embargo, hemos de esforzarnos diligentemente en la asimilación(62), pues llegaría a su medida [20] si acortáramos, en v i r t u d de nuestro empeño, Ladistancia de la relación respecto a cada persona. [673, 1] En consecuencia, lo esen
cial y más impo rtante queda dicho. [2] Pero es necesario, también, respecto al usode ¡as denominaciones, rebasar la medida llamando hermanos, padres y madres,
a los primos, tíos y tías, y [5¡ entre los parientes, a unos tíos, a otros sobrinos y aotros primos, en tanto sea, asimismo, factible, en razón de las relaciones propiasde la edad y gracias al afecto presente en los nombres. Este m odo de nom brar, enefecto, a la vez que sería no pequeña prueba del celo diligente que está presente ennosotros respecto a cada uno de aquellos, promovería e [10| intensificaría, a su vez,lo ya formulado como estrechamiento de los círculos. Llegados a este punto, no senos muestra inoportuno el recu erdo de la distinción señalada respecto a los padres.Decíamos allí, en efecto, cuando hablábamos de aquel tópico, en donde comparamos a la madre con el padre, que es necesario otorgar más [15] cariño a la madre y
más hon ra al pad re. Consecuentemente con ello, también aquí estableceríamos queconviene más dispensar cariño a los allegados por parte de la madre y dispensar, asu vez, más honra a los parientes por parte de! padre.
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122 Javier Aoiz, Deyvis Deniz y Blas Bruni Celli
Anth. 111696,21-699,5
'IepoKA.Éoi)ç
[ Ë K TOXI OÎKOVOpiKOÛ],
I l pò TtávTtüv ye rapi tíóv Ëpycov. vip &v OIKOÇ ouvÉxExai. T O U T ' OÛV SiaipEXÉov pèv
Kcctà TO î c ^ î a t o v , <OJÔÎE> t â [697,1] uèv àvSpi xà Kœr* àypòv K a i x à rapi x àç
à y o p à ç K a i xf\v àatvnoXiav àvaK eîoOai , -cfj Sé y u v a i K i xà rapì xr\v xaAacnav
K a i c a x o r a v í a v K a i okroq x à KaxoiKiSux xö»v epya>v. oíiSé \ir\v áyeúaxoix; à£,icuxÉov
EÎvai xoijç èxéporjç xâv [5] Êxépaiv. yévoixo yàp äv JIOXE K a i yuvaiKÌ Kax' àypòv
yevopévT| KaöfjKov xà xoîç èpya^qjivoi.ç èjtiaxfjvai Kai tf[v xoij O Ì K O S E O T O T O U xáqiv
èKnXrpaam, Ka i àvSpi rapi xwv K a x à XTIV oÌKÌav è7ticnpo<pfiv rtoiiiaaciâai Kai xà
U È V SiaitY/BÉaSai, xà 5é K ai èmôeîv XW V yivopÉwov. oiVno yà p [101 à v r jtioovoéovto
p â M o v xà xfjq Koivcoviaç, E Ì auppExÉxoiEv àXXj\Xo\.c, xwv àvayKauuv (ppovciSwv.
ÔEÛpo pÉvxoi xcrû X.óyou yEvôpEvoç O Ù K àv ÒKvfjaai poi SOKÓÌ Kai xfjç aiixoupyi-
a ç TioiTKsactôai xiva pvftpnv, È rai EÎKÔÇ xoîç xinèp xfitv Ëpytov EÎpTpÉvoiç Kai xovxo
jipooiEOrjvai. o>ç pÈv xoivov [15] xàvôpi Ka6f|KEi xwv yEcopyiKWv àjrxEOÔai ítóvúiv, xi
S E I Ka i XéyEiv; ov rmXvç yàp ó Kaxà xoûxo Soorai&iiç, àXXà Kairap xoaavXT\q xpwpffç
K a i à rcoviaç xòv vûv Kaxexoitcrp; ßiov, opœç arcàviôç èaxiv <ó > pfi K a i S i ' è a o x o û
[698, 1[ TtpoOupoiipevoç, èpycov Koivcovf[om xwv u r à p o n ó p o u K a i (puxEiaç
K a i xwv âXXtùv xwv Kaxà yewpyiav. SiJCTtEieécjxEpoç 5' ÏCHBÇ, ó npoç OàxEpa xûv
Ëpyoïv, oca yuvaiÇiv à i tovEvépiixa i , j iapara i jâv xà v äv öp a Àôyoç. [4] Kai j iáaxoucrí
ye [5] oÙK à r a ï K Ô ç o i KaOapsióxEpoi, piì Ka 6' Éaux oiiç E Îva i xojïàÇovxEç
à u / a c > 9 a i x a X a a i a ç . è r a i yàp wç èra xò irAfjSoç E Ù X E À Ë Î Ç avSpwrcioK oi Kai xà
xcôv KaxEayóxtov K a i y u v v i S w v <pijX.ov E Î Ç XT]V Èpiwv Èp ya oi av KaxaqiÉpETai
ÇiÎ^w 6IIÎ.ÙXT|TOÇ, où S O K E Ï Kaxà xòv àA.i]ôivcl)TEpov ä v S p a [10] x v y x á v E i v xà E Î Ç
x a ô x a a i > Y K a 6 i é v a i ' max ËyioyE xàx* àv oùS* à v a ù x ô ç craupVwteiïaàipi x o î ç pfi
T EÍ . EÍav TrapEaxTipÉvoiç Ttiöxiv iiTcèp t fj ç É a u x â v à p p e v ô x m o ç K a i cî(o<ppooùvr|ç
àTCTEôOai TOioôSÉ xivoç. E Ì p é v x o i S i à X O I O Û S Ê ßiou 7i£7coif|Koi x iç [àv] é a u x ò vTiàôriç i j i rovoiaç à té icou L15] K a ô a p E Ô o v x a , xi KOi^iiaei K a i K a x à x a û x a xf|
yuvaiKÎ KOivtovfîaai xò v à v S p a ; xàv pè v yàp aXXav Kaxo ïKiô iœv Ëpyoïv pr\ Kai
xò ÏTAÉOV àvSpàoi JtpooTiKeiv fiyiixÉov r\nep y u v a i ^ í v ; È o x i y à p K apaxcüSéaxEpa
K a i pôipîiç SEÓpEva aojp axiK fiç, oïov àXécjai K a i a x a î ç p á ^ a i S i a o x i o a i T E
[20] qvXa K a i í ióoip àv ip fl aa i K a i OKETJT| p E x a S E Ì v a i Kai [699, 1] S i a x i v à ç c a
axptopaTa K a i raxv xò xoùxoiç Ttapajr^Tioiov. Kai xà pèv à r à p à v S p œ v anoxponi
àv- EJ i ipEXpfjaai SÉ xi K a i XTIV yuvaÎKa JtpÉrav, còaxE px\ Tfjç, x a ï . a o i a ç KOIVCOVEÎV
p ó v o v x a î ç e E p a n a i v a i ç , àXXà Kai xô v àXXav Ëpycov xûv [5] ÉTtavSpoxépwv.
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Excerpta apud Stobaeum 123
Anth. I I I 696, 21-699, 5
[21] De Hierocles[Del Económico] (63).
Antes que nada, entonces, sobre los trabajos por los cuales un hogar semantiene cohesionado. Estos, ciertamente, hay que d ist inguir los conforme a loacostumbrado, de modo que [697, 1] el esposo se ocuparía de los asuntos delcampo, de los del agora y de los de la administración de la c iudad, mientras quela esposa, por su parte, se ocuparía de lo relativo a la hilandería, la preparación de
los alimentos y, en general, de los trabajos del hogar (64). De ninguna manera hayque considerar que no toman parte en los trabajos de [5] los otros. En ocasiones,en efecto, incluso para la esposa que está en el campo resultaría un deber el saberde las labores rurales y desempeñar el puesto del señor de la casa; asimismo parael esposo el volver su atención sobre las cosas que ocurren en la casa; a saber,informarse unas veces e inspeccionar otras lo que sucede en esta. De esta manera,[10) se reforzaría aún más los lazos de la comunidad, si ambos compartieran entresí las preocupaciones necesarias. Llegada la exposición hasta este punto, no meparece que resultaría ocioso incluso hacer alguna mención del trabajo manual(65), puesto que es razonable añadir a lo dicho sobre los trabajos también esto.
Puesto que, en efecto, [151 el esposo debe ocuparse de las tareas agrícolas ¿quées preciso aun decir? El argumento es, ciertamente, muy persuasivo, a pesar deser tan grande la molicie y holgazanería que cubre la vida actual; no obstante,es raro quien no está 1698, 1) inclinado por sí mismo a compartir las tareas desiembra, plantación y las restantes tareas de la agricultura. Ahora bien, muchomenos persuasivo es el argumento que exhorta al esposo hacia los otros trabajosque están asignados a la esposa. [4] Así les sucede, [5] no sin cierta razón, a losmás escrupulosos, por suponer que no es propio de ellos dedicarse a la hilandería. Dado que, en efecto, en la mayoría de los casos, vulgares hombrecillos y el
gru p o de los amanerados y afeminados se entregan con celo propio de mujer altrabajo de la lana, no parece [10] r esul tar de un autén tico varó n el condescend era esto. De modo que yo, por mi parte, tampoco aconsejaría fácilmente a los queno ofrecen una prueba perfecta acerca de su v ir i l idad y temperancia dedicarse aesta clase de trabajo. Si, no obstante, alguien se hubiera hecho a sí mismo a travésde tal t ipo de v ida, [15] l impio de toda sospecha de raro ¿qué impediría, entonces,que el esposo compartiera con la esposa esas labores? Ciertamente, de los restantes trabajos propios del hogar ¿no se ha de considerar que convienen aún más alos esposos que, precisamente, a las esposas? En efecto, los hay muy agotadores
y que requieren de fuerza corporal, como, por ejemplo, moler y amasar la harina,también [20] cortar los leños, sacar agua, cambiar de lugar los muebles, 1699, 1]sacudir las alfombras y cualquier actividad similar. Y estas bastarían en relaciónco n los esposos. No obstante, es conveniente añadir alguna también a la esposa,de modo que no sólo comparta con las criadas la hilandería, sino también las otras
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124 Javier Aoìz, Deyvis Denk y Blas Brani Celli
Antìt. I I I 6 9 9 ,5 - 1 5
K a i y à p c i t o j t o v i a ç ä ( | /a o 9 ai rata TT|V èXex>Bépa\ e ì v a t poi. S O K E Ì K a i iiSwp
avipfjoa i <K ai> jrûp àvaK aûaai K ai K Ï . ivn.v KaxaoTpóioai Kai rcáv TÒ TOÓTOIC,
èoiKÓq. noXx> 8' â v àvSpì (paívoito KaXXÍrav ye Éavmjc,, K a i páXiata
V E Ô V I Ç o û o a K a i pr|S£7ta> t e i p u p é v r i [10] KUoqiopiaiç, E Ì Kai Tprjynç ápité>.ejv
aÙTOupyofjoa o u p p E x a o x o i Kai G-uXXoyf\ç èXaiwv, ei 5è napeÎK oi , K a i ö j töpo u
K a i àpÔCTEûJÇ K a i ita paS ôo Eco ç èpyaÀ.£Ìcov TOÎÇ aKarcTOUOiv r\ ipuTeúoixn.
T o ö t o v y à p TOV Tpcurov ËvEKa raiv ëpyûiv O Î K O Ç TcpoôTaToijpEvoç iwc' àv8pàç K a i
yuvaiK Ôç apiaT ' âv poi 115] Ô O K E Î Kaxá yE ravxa S i E ^ a y e c O a i ,
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Excerpta apud St obaeum 125
Anth. I I I 699, 5-15
tareas [5] má s va ro ni le s. Así , en efecto, me parec e ad ec ua do a la mu je r lib re
dedicarse tanto a la preparación de los alimentos como a sacar agua, encender el
fuego, tender la cama y cualquier actividad similar a éstas. Ahora b i e n , en mayor
m edida p are cer ía her mos a a su esposo , especi almen te siend o jov en y aún no
agotada por [10] los embarazos, si también compartiera con sus propias manos la
recogida de la uva y la recolección de la o l i v a , y si fuera posible, también las labo
res de siembra, del labrar y del suministro de las herramientas a los que cavan o
plantan. U n hoga r gobe rnad o por el espos o y la espo sa de esta ma ner a en vist a
de las labores [15] me parece que sería conducido de la mejor manera, al menos a
este respecto.
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G L O S A S D E L A SUDA
D E H I E R O C L E S
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128 Javier Aoiz, Deyvis Denk y Blas Bruni Celli
Suid. s. v . StoAéyoivto ywmQv A, 626 (Adler).
6p.ii.oiev T\ ouvoueria^oiEv. oikwc, 'iEpoKXrjc,-
Suid. s. v. 8ión. A, 1214 (Adler).
eoB' öte Kai àvti toù « O T I » XapßavEtai. oùiio yàp àXXoi TE itoXXoì sai'lEpoKXrjc,.
Suid. s. v. ÉpTtoÒwv" E, 1032 (Adler).
G O O K V J S Ì S I I C , T|' àvt ì toi> Ttpo^eipouq. (pnai yàp- «ràc, ÈpTco0ò)v aitiac,
póvov ETiieìKOTtEÌv. TtoppcoTÉpo) 8è pr|8èv ÈitopÉyEaOcu tate, Siavoiaic».
AuKoüpyoc, 5È èv ió> Katà AuKÓtppovoc,, àvt i tot) (pavEpóv. ilXàttiiv S E àvtì
TOÜ èv pèooj. Taaioc, 8è àvtì t o ò ùnóyuov sai èv x e P ° ' " V i c i yàp Èv xi \
ùnèp Eùpa&oùt; eie; ÈXEuOEpiav àcpaipÉOEi. «àXXà tò icp(i)i£óv, ü àvSpEC,AGiivaioi- touti yàp navtEXüc, ÉpiroSàiv E Ì V C U " . èxprtaato M tf| Xtqsi
'lEpoKXric, te Kaì àXXoi àvtì toü ÈpnoSiou- (OTIO-ÌV èv ß' OiXoootpouuÈvajv
rapì ràv (piXoaóipeiv tic; yàp aùtwv oùxì Kaì eyripe Kai TtaìSac, àvEiXato
Kaì oùciac, EitEpeXrjOri. p.T|8evòc, Èpjto8<ov övtoc,i
Suid. s. v . XÉrjxiy L, 309 (Adler).
noXXii òpiXìa, (pXuapia. tò 8è iiaXaiòv a i KaOèSpai Ka i oi tónou Èv ole;
EÌcóOEOav àflpoi^ópEvoi <piXooo<pEÌv. XÉoxat ÈKaXouvto. O f i w (puoi Kai
'iEpoKXfjc, èv a' OiXoaotpoupÉvtov.
Suid. s. v. tÉpvouor (pàppaKov. T , 301 (Adler).
Tipüoiv. ijyoijvtai. oijtdjq àXXoi tE Kaì 'iEpOKXfjc,.
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Suidae lexicón - Glosas de la Suda 129
Suda. s. v. hmXzyowzo y v v a ^ i v
Conversarían o tratarían. Así Hierocles.
Suda. s. v. B I Ó T I .
A veces es usado en lugar de ÓTI . Así, en efecto, <lo usan> muchos otros ytambién Hierocles.
Suda. s. v. éuTioQCúv
Tucídides, en el l ibro ocho, <lo usa> en lugar de a mano. Pues dice: examinar sólo las causas a mano, y no afanarse en alcanzar algo más allá con lospropósitos. Licurgo, en cambio, en <el discursc» contra Licofrón <lo usa> enlugar de claro. Platón, en lugar de en medio, Iseo, por su parte, en lugar de
próximo y en las manos. Dice en <el discurso> de la obtención de la libertaden favor de Eumates: ayer, Atenienses, por esto está enteramente a mano.Hierocles empleó esta voz, y también algunos otros, en lugar de impe¬
diente. Dice en el l ibro segundo de los Filosoftiména acerca de los filósofos:¿cuál, pues, de ellos no se casó, concibió hijos y se ocupó de sus bienes, nohabiendo nada que lo impidiera?
Suda. s. v. XíapT
Gran reunión, cháchara. Antiguamente, las cátedras y lugares en los que seacostumbraron a estar reunidos para filosofar, fueron llamados lugares deconversación. Así dice también Hierocles en el l ibro pr im ero de Los Filosofu
ména.
Suda. s. v. TÉuvoum ^ápucocov.
Hon ra n , estiman. Así <lo usan> otros y también Hierocles.
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N O T A S
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Notas
1 . Por lo general los intérpretes han destacado el doble significado ¡exposición elemental de toda la ética y exposición de los fundamentos de la ética) que vori Amim (1906) p. xiii,atribuyó a la expresión ITBUÍTI otoixeíoioic, y su opción po r la segunda acepción. Von Amimdio como ejemplo de la primera acepción la Cari a a M eneceo y subrayó asimismo la sinonimiade esta acepción de OTOi^EÍmoiq c o n el término i mai i i naav^, utilizado por Enesidemo y SextoEmpírico. No mencionó, s i n embargo, la referencia de Aristocles a las iiaupui (nMXttABttfde Enesidemo, un oxímoron, a juicio de Chiesara (2000) p. 127, en el que aToixEÍtuaig era sinónimo de tNN>l<MHMI£ En los extractos de Estobeo, Hiéreteles utiliza el adjetivo oraixEiioSrKcon una significación cercana a la que destaca von Amim, pues califica el matrimonio como
jEptútH M " " i otoixEuuBeaíátTi tíiv KOIVOVUÜV (A i l l l l . II 502, 3 - 4 ) . Menos atención ha recibidola observación de von Arnim sobre el carácter de kurze ínhal t sbúzeicl mung de la expresiónl6potJ,éouc f|BiiíT| ato 1X6unoic,, destinada probablemente a facilitar al lector la identificación
del contenido del rollo (Cf. von Amim (1906) p. vi, Crónert (1906) p. 1 3 9 1 ) . El título propiamente dicho figuraría al final del r ol lo en el colofón, como ocurre en el comentario de Didi¬mo del recto del papiro (Cf. Pearson-Stephens ( 1 9 8 3 ) p. 5 4 ) , si se concuerda con vo n Amim,claro está, en que el final del escrito del verso coincidía c o n el del rollo. Lamentablemente eldeterioro de la sección final del verso del papiro no permite despejar la duda de si efectivamente contenía un colofón c o n indicaciones más precisas sobre el título del texto. El uso deltérmino aiotx£Íü>aic en denominaciones de obras cubre las dos significaciones señaladas porvon Amim. Diógenes Laercio (VII 3 9 ) atribuye al estoico Eudromo una obra con el mismo
titulo que la de Hierodes. Para Bastianini-Long (1992) p. 3 7 3 - 3 7 4 , del contexto de la menciónse puede deducir que el título reflejaba la acepción de otoixeítuon; por la que se inclinabav o n Amim. No obstante, también Diógenes Laercio (Vil 199) informa que entre los escritosde ética de Crisipo figuraba uno titulado 'YjtoTpaipí) toü <f|8iKot» XbyüM irpúc, Stónopov queocupaba solamente un libro, en el que Schenkl ( 1 9 0 9 ) p. 196 n. 2, sugirió un posible paralelodel texto de Hierocles. En la historia d e l uso del término OTOIXEÍUHTLC, Epicuro parece haberrepresentado un hito importante al adoptar un nuevo formato de exposición dirigido a lafácil memorización de su doctrina. En la Carl a a Heródott ) 3 7 , denomina ÉnnopT] K a i O T O I -
xeitoaic, TOV cXiov Bo iúv a este tipo de exposición, que parece haber seguido también en laserie A Ú S E S O O T O I X E I Ó W E I C , mencionada en un escolio de la Carl a a Heródoto (Cf. Diels (1899)
p. 46, Hatchimichali (2011) p . 75) . Diógenes Laercio (I 2 0 ) informa que el ecléctico Potamón
de Alejandría escribió una obra titulada I T O I X E Í Í I I C I C , . Hatchimichali ( 2 0 1 1 ) p. 75 , consideraque constituiría una serie de doctrinas concisas y consolidadas, quizá presentadas medíanteproposiciones simplificadas y de fácil recordación, seguidas de discusión y explicaciones. Eltermino aTOixeitooi; no fue utilizado solo para doctrinas filosóficas o sus principales áreas,
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134 Javier Aoii, Dcyvis Deniz y Bias Bruni Ceiii
sino también para campos particulares del conocimiento. Diógenes Lácrelo (V il 39) se re
fiere, po r ejemplo, a la MEi£topo).OYiKt) OTOixEiüjaic, d e Posídonio. Hatchimichali (201 1| p.74-75, señala asimismo que los EUut t l tíüe de Euclides a l igual que la Harmónica de Aristóxeno
fueron conocidos también con la denominación de ctoixEÚDoic, y que Porfirio calificó las
Cat egoría» de Aristóteles como t fy f nept TÓIV outXoiv XÉ^EÜIV OXut¿ticKHv. Al reseñar la edición
de von Arnim, Crónert (1906) p. 1391, llamó la atención sobre la glosa de Hesiquio otoi-
XriuHTig- BiarijmiKnc, ñ nprátri náSrpiq. Si se acepta la propuesta de lectura de Borgeaud-
lioussel (1969) de Cont radi cciones de i os estoi cos 1035F-1036A, Crisipo, cuyo tratado Sobre el
aso de l a razón Plutarco afirma citar, señalaría que quienes se esfuerzan por implantar un
saber que nos permita conducir nuestta vida coherentemente h an de presentar elemento por
elemento lo que contiene ese saber y hacer avanzar grado a grado a quienes s e conduce a él,
desde el comienzo hasta e l f in , ra i v aimj atoiXEiuúv, rai Karaoioi ; ( i r ,Eiv raúg Eioavonévovc,
óit' ópxflí [lÉxpt tÉÍ-ouc, (Borgeaud-Roussel (1969) p. 74). Cri sipo jugaría así con los términoselemento, OTOIXEÍOV, y grado o rango, aravxóc., construyendo a partir de la expresión común
rara a-raiximc. el neologismo raraoraixíÍEiv (Borgeaud-Koussel (1969) p, 74-75). No es fácil
dirimir, en todo caso, si la glosa de Hesiquio apunta a la primera o a la segunda acepción de
oraixeiuxJic, distinguidas por v on A m i m , como tampoco es tan claro que la Caria a M eneceo
sea un buen ejemplo de la primera acepción, entre otras razones porque la propia naturaleza
de la doctrina epicúrea, al igual que la estoica, parecen hacer de cualquier tipo de exposición
de sus éticas en cierto modo una fundamentación ética. Entre el título y el comienzo del texto
se lee la palabra Oeóq e n cursiva. Von A r n im no la explicó, pero Kórte (1913) p. 241, en su
reseña de la edición de E. M or. indicó que se tTataba de una fórmula augural de inicio o aper
tura. Bastianini-Long (1992) p. 274, corroboraron esta explicación con ejemplos adicionales
a los aportados por Kórte.
2. Esta frase en cursiva de mano distinta a la que escribió el título T|6IKTI oToixEkuoiq
no es en realidad u n título de la columna sino una indicación del argumento que se inicia en
esta para facilitar al lector las búsquedas e n el rollo, Cf. Mutschm an (1911) p. 98-99. Indica
ciones similares en curs iva aparecen en las columnas 1, III, VI, VIH, IX, XI y XII. Fn las colum
nas I, VI y IX aparece solo una indicación, en la III, dos. En los otros casos e s difícil de leer la
o las indicaciones. E n la columna XII parece leerse solo una frase. En la VITI y la IX parecen
estar escritas dos, Cf. Bastianini-Long (1992) p. 274. Indicaciones similares se repiten en las
columnas del comentario de Didimo contenido en el recto del papiro. Mutschman (1911) p,
102, señaló que su tipología es constante y en los escritos históricos prevalecen las iniciadas
con im o me, mientras que en los filosóficos predominan las iniciados con d y t i . como es elcaso efectivamente en el tratado de Hierocles.
3. Es una expresión técnica del estoicismo documentada en Crisipo (SVF III 178) y en
otros testimonios {SVF III 183) que comparte las dificultades de traducción del sustantivo
o¡KEÍ(üaic„ el verbo oiKEioucflcti y sus antónimos y que los estoicos pensaron en contraposi
ción a la tesis epicúrea según la cual e l impulso primario del animal es hacia el placer (Cf.
Boeri-Salles (2014) p. 496-497]. La idea rectora de las traducciones es su vinculación con
OÍKOC,, casa, pero el elenco de propuestas al que da lugar es muy amplio y todas, como seña
lan Boeri-Salles (2014) p. 495, tienen algo de insatisfactorio. Pembroke (1971) p. 114-116, Ker-
ferd (1972) p . 180-184,Gógermanns (1983) p . 181-185,y Bees (2004) p. 204-205, han estudiado
detalladamente estos términos griegos. Grumach (1932) p. 76-77, sostuvo que en la expresióntti npiótov OÍKEIOV, OÍKEIOV poseía su original sentido naif de equiparación con áyañt¡\ . Joose
(2010) ha analizado el significado de OÍKEIOV en el Lysís de Platón y la relación entre OIKEÍOV
y áyaflóv. Philippson (1932) indicó la equivalencia de tó itpiituv OÍKEIOV con la expresión
estoica Trt npóira rata <púaw.
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Notas 135
4. El inciso embriológico (Col I 5-30) pudiera ser una contribución original de Hie
rocles a la exposición de la primera etapa de la oindoaic,, ya que no se encuentra en otrostestimonios. Hierocles no introduce ninguna innovación en la embriología estoica sino quereproduce planteamientos documentados en Crisipo (SVF II 756, 806) que, a juicio de Tiele-man (1991) p. 124-125, estarían ya presentes en Cleantes. Hierocles, en consecuencia, no pretende hacer innovaciones en embriología sioo, por el contrario, utilizar los planteamientosortodoxos de la escuela para afianzar la tesis, también ortodoxa, de que la consideración deTO TEpíOTúv O ¡ K £ Ü ) V constituye el principio de los elementos de ética (Col. I 1-2). Como Hierocles sostiene que el estudio de la percepción y, en especial, de la percepción de sí del animal,conduce a su conocimiento (Col. 1 35-37), la digresión embriológica pareciera concernir a lavinculación entre TO npdrrov O Í K E I O V y la percepción de sí de! animal. Inwood (1984) p. 173¬174, y Bastianini-Long (1992) p. 368-369, consideraron que la digresión iba dirigida contra
tesis que cuestionaban esta vinculación. Para el primero los adversarios eran quienes, comoAntioco, destacaban que los movimientos del recién nacido eran instintivos y casi similares alos de una planta. Para los segundos la tesis a adversar era la de quienes sostenían que el fetoera un animal. Ambas posiciones, en verdad, cuestionaban los planteamientos fundamentales de la embriología estoica (Cf. Bastianini-Long (1992) p. 369-373), pues su tesis central eraque el embrión poseía una naturaleza vegetativa hasta el nacimiento que, al caer en el medioambiente (Col. 1 26-27) como un fruto ya maduro (Cf. Tieleman (1991) p. 117-118), enfriadopor este al respirar, se transformaba en alma. El "gradualismo" (Cf. Inwood (1984) p. 174)de Antioco y la consideración del feto como animal suponían un gran desafio para quienessostenían que la percepción de si era una propiedad que el animal poseía desde el nacimiento. En la cosmología estoica el pneuma, término que suele traducirse por hálito (Boeri-Salles
(2014) p. 267-271), breat h (Long-.Sedley (1987) p. 287-288), y hemos preferido transcribir, per-mea todo el cosmos y da lugar a tres modos de cohesión de entidades de acuerdo al menoro mayor grado de refinamiento: tenor, e^ic., naturaleza, <púaic,, y alma, v^X1) (Cf. Boeri-Salles(2014) p. 267-276). El feto, de acuerdo a los estoicos, pertenece al segundo tipo.
5. Hierocles se refiere a la creencia según la cual los oseznos nacen informes y la osaha de lamerlos para que alcancen su configuración. Aristóteles se refiere a ella en H i sto r ia di t os animal es VI 579a24, también Eliano, H i sto r ia de los animal es I! 19, y Sexto Empírico, EsbozosPirrónicos I 42.
6. La percepción (incluida también bajo el término oavTaoict, Cf. An th . II 503 3-5) y e¡impulso son para loa estoicos las propiedades distintivas del animal (SVF II 714, 844, Anth.
II 503 1-6). A juicio de Inwood (1984) p. 155-157, la inusual y obsesiva localización de Hierocles en la percepción de sí evidenciaba un alejamiento del énfasis "ortodoxo" de Crisipo yCicerón en el fundamento desiderativo de la otseiiorjig. En ambos, según Inwood, el impulsoocupa el lugar prominente en la exposición de la D Í K E Í O J O H ; mientras que la percepción de síapenas aparece mencionada de pasada como condición necesaria de esta. Bastianini-Long(1992) p. 381-385, subrayaron con toda razón que Inwood sustentaba su interpretación enel cotejo de la amplia exposición de B. M or. sobre la percepción de si con pasajes aislados yexposiciones doxográficas extremadamente condensadas. El desbalance era obvio y nadaaseguraba, por consiguiente, la corrección de las conclusiones. Incluso los mismos textos enlos que apoyaba Inwood su interpretación evidenciaban, como mostraron Bastinaini-Long,la ortodoxia del proceder de Hierocles. Lo mismo probaban numerosos testimonios relega
dos por Inwood. Cabe añadir a los fundados argumentos de Bastinaini-Long contra la interpretación de Inwood que la inusual y obsesiva localización de Hierocles en la percepciónde sí que este observa, no constituye una directriz expositiva de la oiKCiaxnc, alternativa a la"ortodoxa", que parte de su base desiderativa, pues en realidad basta recorrer los análisis deHierocles de la percepción de sí para comprobar que en ellos la coimplicación entre percep-
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ción externa y percepción de si no aparece exenta de ingredientes desiderativos (Cf. Col. 1
54-62, II5, 21,24,25, 30,32,34,40, etc.). Corno subraya De Coelho (2010) p. 132, la aíoBrioic.es para Hierocles óppeTucii. Aristóteles reconoció que la facultad perceptiva, que definía alos animales, podía ser descrita también como desiderativa. ÓPEKIIKÓV (Acerca de! t i lma III431al3). Inwood tiene razón al señalar que la insistencia estoica en el reconocimiento de lapercepción de sí como una condición necesaria de las cooductas prepositivas de los animalesreflejaba un avance respecto a teorías precedentes como la de Aristóteles. Suponía reconocer,hablando en términos aristotélicos, que la facultad perceptiva era también desiderativa porque poseía la reflexividad subrayada por los estoicos.
7. Hierocles enfrenta dos posiciones distintas: la de quienes niegan que el anima! tengapercepción de s¡ desde el nacimiento y la de quienes niegan que el animal tenga percepciónde sí. Hierocles no identifica a estos adversarios, por lo que los intérpretes han tratado deponerles nombre. Bastianini-I.ong (1992] p. 390-395, siguiendo a Inwood (1984) p. 171, sostuvieron que los primeros estarían representados por el académico Antioco y sus seguidores. Una de las críticas más recurrentes que se dirigió en la antigüedad a la teoría estoica dela otKeítoaig fue que desnaturalizaba al ser humano. Por un lado, se objetó a los estoicos quedescorpol a rizaban al hombre (Cf. Cicerón, Acerca de l os fi nes IV 25-26, 32-36), pues al hacer dela virtud el único bien invertían y relegaban todo lo que reconocían como natural y valederoen la etapa en la que el individuo no posee todavía la razón y, consiguientemente, no alcanza a reconocer la virtud como el único bien. Por otro lado, se les acusó de intelectual izar yfalsear la naturaleza del niño y del animal al atribuirles percepción de sí (Cf. Séneca, Epíst ol asMorales a Luci l lo 121]. Resulta llamativo que los dos textos estoicos conservados sobre lapercepción de sí (Epíst ol as Morales a Luci l io 121 y E. M or.) estén dirigidos precisamente a en
frentar este tipo de objeción. Antioco y sus seguidores habían propuesto teorías de laoiKEÍoimc,, inspiradas en la estoica, en las que se omitía la percepción de sí. Bastianini-Long(1992) p. 390-395, remiten al testimonio sobre Antioco recogido por Cicerón en Acerca de l osfines V 41, V 9, 24, V 15, 41, en el que se puede apreciar efectivamente cómo para Antioco laconciencia o el conocimiento de si —Antioco no habla de percepción, sensus, de s í— no eraun atributo primario del animal sino que se desarrolla gradualmente y los comportamientosdel animal en su primera etapa eran automáticos, independientes de cualquier respuestaperceptiva, prácticamente como los de una planta (Cf. Bees (2004) p. 146-154, 210-213). Probablemente para enfrentar este tipo de tesis. Séneca (Epíst ol as Morales a Luci l io 121, 9) comienza por subrayar que lo que el animal y el niño poseen propiamente desde el nacimientoes en realidad percepción, sensus, de su propia constitución y no conocimiento de lo que esta
es. Bastianini-Long (1992) p. 390-395, sostuvieron que la refererencia de Séneca a Posidonioy Arquidamo al inicio de la carta 121 evidenciaba que estos habían ya hecho frente a objeciones como las que responde Séneca, dirigidas en su caso contra Crisipo, por haber atribuidoeste percepión de sí al animal. A juicio de Bastianini-Long (1992) p. 390-395, Séneca reproducía planteaminetos de Posidonio en la carta 121. Bees (2004) p. 16-119, dedicó buena parte desu monografía a analizar la carta 121 de Séneca y mostró, como ya había indicado Bruns-chwig (1986) p. 136, que en ella Séneca en absoluto actuaba como doxógrafo de Posidonio,como sostuvieron Bastianini-Long y, con anterioridad, Reinhardt (Cf. Bees (2004) p. 9,17-21,75), sino que utilizaba argumentos que se basaban en materiales que se remontaban hasta elsiglo V o IV para exponer la percepción de sí del animal y hacer frente a esas criticas. Beessubrayó que en el tratamiento que los niños y los animales reciben en la literatura de los si
glos V y IV, se descubren materiales e, incluso, los mismos ejemplos que la literatura estoicaposteriormente reelaborará. A la observación de Bees ha de añadirse, no obstante, que suconsideración permite apreciar asimismo cómo los estoicos desarrollaron significativas modificaciones de tales planteamientos y supieron ver en ellos posibilidades que habían perma-
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pío, calor y no saber si es uno mismo o el vecino quien lo experimenta y si ahora o ayer, o si
está en un sitio u otro, vivo o muerto o si es un hombre o una piedra. Señala asimismo, convocabulario claramente estoico, que al padecer una afección ésta se experimenta como dealgo apropiado o de algo hostil. Como se puede apreciar, en la tradición peripatética la consideración del papel de la facultad sensible en los movimientos voluntarios da lugar a valiosos aportes para su esclarecimiento. Algunos desbordan, incluso, planteamientos asentadosen A cerca del alma. Un buen ejemplo de esto último lo proporciona la vinculación que desarrolla Aristóteles en Acerca del despl azami ent o de los animales y en A cerca de l as part es d
animales entre la corporalidad de los sentidos y la orientación en el espacio requerida para eldesplazamiento de los animales. Aristóteles atribuye en estos textos a la facultad sensiblecogniciones no contempladas en la tipología de los sensibles del A cerca del alma pera orientadas claramente al l el os que corresponde a la facultad sensible: la supervivencia del animal.
Bastianini-Long (1992) p. 395, señalan que la auvaiaOrioic. estoica no presenta un análogo enla psicología aristotélica. Quizás habría que precisar que no presenta un análogo explícito,pues la percepción de sí no parece haber pasado completamente desapercibida para Aristóteles. Badalamenti (1987) p. 65-66, señala que el ámbito polémico delineado por Inwood debería ser complementado con el que, a su juicio, constituía la polémica de Híerocles con losescépticos. Los argumentos que dirige Hierocles a probar la prioridad de la cnjvccíaerjoiqsobre la percepción de los objetos extemos se inscriben, según Badalamenti (1987) p. 66-71,en esta polémica. No es fácil ver en qué medida esta directriz interpretativa —a la que nosreferimos en la próxima nota— contribuye a aclarar la identidad de los adversarios aludidospor Hierocles (Col. I 39-47), pues si Hierocles hubiera tenido presente a los escépticos a lahora de defender la percepción de sí contra sus detractores quizás debería haberse referido
a argumentos como los que encontramos en Cont ra l os mat emát i cos VII310-311, sobre su imposibilidad, a los que Badalamenti, no se refiere. Debían ser bien conocidos puesto que Plo¬tino los tiene presentes en Encadas V 3,1, al ocuparse de la reflexividad. Pero, en todo caso,como también los escépticos cuestionaban la percepción externa, no se entiende en qué grupo de los adversarios mencionados por Hierocles deberían ser incluidos, ya que este señalaexplícitamente las tesis que circunscriben la controversia.
8. En la exposición de la primera prueba (Col. 151-113) de la percepción de sí del animalconcurren los tres términos utilizados como sustantivos y verbos por Hierocles para referirse a ella: aÍc8iio"ic,, drvtí^rjytc, y ouvaíaBrpL^. El primero es el más tradicional, aunque, comomostró Boehm (1996), no es tan antiguo como su amplísima utilización en las obras de Platón
y Aristóteles pudiera hacer suponer. El segundo es más tardío. Es un derivado del verboXci¡t|Jávto que significa tomar, agarrar, pero también recibir. A partir del siglo IV se incrementa su uso como verbo de conocimiento con el significado de captar sea por los sentidoso por la inteligencia. El Teel el o de Platón es un buen testimonio de esta inflexión del sentidoordinario de ).a[i6ávo> (Cf. Long (2006) p. 223-235), que se hará de uso común en las escuelasfilosóficas helenísticas. Términos como percepción, captación, comprensión, concepto, tienen su origen precisamente en la traducción al latín de diferentes vocablos de la filosofíahelenística construidos a pardr del verbo AaiiBávoi. Zuvriío6T|Oi^, al igual que el verboo-uvaio9áveo9o:i, aparece por primera vez en el Corpus aristotélico (Ét i ca Endemi a 1244b25,1245b20 ss., Ét i ca a N i cómaco 1170b4-1170bl0, Hi stor ia de l os animales 534bl8). Para algunos suprimera mención en el estoicismo se encuentra en un pasaje de Crisipo recogido por Dióge-
nes Laercio (Vil 85) en el que se presenta la auvaío-OrtaLq de la propia constitución como elfundamento de la OÍICELUIOII;. Sin embargo, la mención de ouvaíoflnaic. es problemática, puesen la mayoría de los códices, en lugar de o-uvaíoDriaií, enmendación propuesta por Dyroff(1897) p. 37 n. 3, y aceptada, entre otros, por Pohlenz (1940) p. 7, y Schwyzer (1960) p. 351,aparece auvriSrjaiq. Marcovich (2008) en la edición teubneriana de Diógenes Laercio, retoma
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Notas 139
la lectura tradicional ouvEÍSíiot;, al igual que Dorandi (2013) en su reciente edición de Laer¬
cio. Bastianini-Long (1992) p. 384-385, han presentado en detalle las dificultades del pasaje.Deniz (2010) p. 139-142, 72-100, ha enmarcado su análisis en un detallado estudio de los
verbos griegos de estructura ouv + verbum sci endi . Jeremiah (2012) p. 127-137, estudió recien
temente la ' ' ref i exiv isat i on" de oúvoiSa. El verbo auvaiaSávEaScu está presente en dos pasajes
del A cerca del alma de Crisipo, conservados por Galeno en Acerca de las doct ri nas de Hi pócrat esi/ Plat ón. Los pasajes se refieren a las disputas sobre la localización de la sede del principio
rector del alma, tó f|y£uoviKÓv, debidas, según Crisipo, a que no se dispone de una percep
ción clara de dicha sede ni de indicaciones de las que pudieran deducirse (A cerca de l as doc-
t r inas de H ipócrat es y Pl atón II 7.6), aunque la mayoría, a juicio de Crisipo, tienden a localizar
la en el corazón como siendo conscientes, tiraavEi a\ivatSavó(iEvot, de que las afecciones del
pensamiento les suceden en tomo el pecho y, en especial, en tomo al corazón, sobre todo
cuando experimentan penas, temores, ira y, principalmente, furor (11 7, 8). Crisipo señala
igualmente que así como cuando nos molesta un pie o nos duele la cabeza somos conscientes
de que el dolor se da en el pie o en la cabeza, del mismo modo cuando experimentamos el
dolor de las aflicciones, somos conscientes, ouvaiaSavójiEGo:, de que tienen lugar en tomo al
pecho A partir de siglo I d . C , como subrayó Schwyzer (1960) p. 356, el sustantivo
ouva¡081)011; y el verbo auvaiaSávEaetii se utilizaron en los textos de medicina para referirse
a las más diversas expresiones de dolor, molestias o tonos anímicos como pesadez en la ca
beza, bienestar, euforia, irritación en la piel, mareo, desfallecimiento, hormigueo en ¡os
miembros, ahogo, agobio, opresión, etc. Hierocles usa indistintamente los sustantivos
rcioSiiaic,. ávTÍi.TH|nc, y ouvciioeiim; v los verbos correspondientes. Es indudable que, de
acuerdo a la traducción que proponemos de estos términos, de entre las tres expresiones elanimal capta (ávTiXauPávttcu) sus partes, el animal percibe (aioSávETai) sus partes y el ani
mal es consciente (ouvmo9ávEtai) de sus partes, la última ha de resultar al lector la más
aceptable, pues parece referirse con mayor claridad que las otras dos a un percibir interno
que se suele asociar con la reflexividad. Coincidimos con De Carvalho (2010) p. 112-112, en
que esta propensión interpretativa constituye uno de los principales obstáculos que se debe
vencer para aproximarse a £ . Mor. A l abordar el texto de Hierocles desde la contraposición
entre percepción interna y extema y desde la representación están dar de la percepción en
que esta se sustenta se parte en mala posición para comprenderlo. Hierocles se refiere a un
percibir dual, zuvi pol i g en palabras de Forschner (2008) p. 174, cuyo correlato es interno y
extemo a la vez; su relación con este correlato, además, no es asimilable a la existente en el
percibir como es entendido normalmente, ni por el lado del objeto ni por el lado del sujetopercipiente, si bien el hecho de que Hierocles use indistintamente los té rminos ainBriaiq,
ávriAnyií y ouvaioflrimc, sugiere que tal percibir no era una modalidad cognitiva que estos
términos no pudieran expresar, como indica la propia historia del verbo ai oOávzaBai (Cf.
Boehm (1996), Schirren (1998), el uso de ouvmo9áveoBai y auvaiaeriaic, en Aristóteles (Ét i caEndemia 1244b25, 1245b20 ss„ Ét i ca a Ni cómaco 1170b4-1170bl0, Histor ia de los animal es534bl8) y en Alejandro de Afrodisia, asi como e l empleo de ÚVTÍÍ .TII ¡ I I$ en Enomao deGadara
(Cf. Hammerstaedt (1988) p. 102, 103). Hierocles no dice que el animal percibe, capta o es
consciente de sus partes sino que lo es de sus partes y del uso, xpeia (Cf. De Carva lho (2010)
p. 116 n. 17) o función, Épyov, de estas partes. Percibir el uso o función de algo parece consti
tuir un caso de percepción con características singulares. Si se trata además de algo de un
percipiente, que es concebido por los estoicos como una mezcla tota! de dos entidades cor
porales, cuerpo y alma (£. M or. Co l. rV 3-10, Boeri-Salles (2014) p. 305-306,399-400), la singu
laridad se incrementa. Pero si a ello se añade que el uso atañe a la inserción del percipiente
en el mundo exterior y a su constante e ineludible atención (npoacixij, Cf. £ . Mor. Col. V 4-5)
y transacción (ávriArivic.) con él se hace evidente que se está ante un modo de cognición
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digno do considerar. Como mostró Wieiand (1992) p. 177-181, 252-262, Platón fue especial
mente receptivo a la singularidad del fililí mu llllifiW» II constituido por los saberes técnicos.Como saberes de uso estos no son plenamente articulables ni objetivables y guardan por ellomismo con su poseedor una relación mucho más estrecha que otros tipos de conocimiento,lo que se traduce, a juicio de Wieiand, en que constituyen un peculiar modo de reflexividad.Platón utiliza en numerosas ocasiones para expresar el saber de expertos y artesanos el verboÉJEdicu {Repúbl i ca 488d, 522e, 598c, 601a, 601c, Cr i tó i i 47b, Teel eío 145d, Pr v lágoras 327c, Fedro268a, 275e), un verbo, según Boehm (1996) p. 430^)59, proveniente, como maltóvenero, delverbo eiiüi. Bénatouil (2006) p. 19-40, ha puesto de relieve la especificidad de) tratamientoestoico del uso, xpeía, de las partes de los animales respecto a las consideraciones de Aristóteles, Galeno y los epicúreos. Las referencias de Hierocles a la conciencia de los animales deluso de sus partes tienen precedentes en Séneca (Epíst ol as Morales a Luci l io 121). Este interpreta el comportamiento de niños y animales recién nacidos como utilización de un arte provisto por la naturaleza. Para esclarecer sus características y las habilidades que la hacen posiblela compara con el uso de las técnicas y artes adquiridas mediante aprendizaje. Séneca entiende que en el caso del arte que provee la naturaleza al viviente, el viviente mismo constituyeel instrumento y el objeto de tal arte. La naturaleza pone al animal en condiciones de un usode sí, USU3 mi , dirigido a su cuidado, cura, tutela y diligencia (Epíst ol as Morales a Luci l io 121,17, 21, 24) que a diferencia del uso de las artes, técnicas y objetos, nunca cae en desuso o seolvida (121, 20, 24). Séneca insiste en que el carácter específico de estas habilidades se traduce en la regularidad de sus expresiones (121, 22). Otro aspecto destacado por Séneca es laagilidad y presteza con la que los animales hacen uso de sus partes (121, 5-9) así como su
perseverancia en tratar de dominar el uso de algunas de estas a pesar de que ello les suponga dolor lo cual, además de constituir un buen argumento contra lo epicúreos (Cf. Boeri-Sa-Ues (2014) p. 497), quienes sostenían que el animal y el niño desde que nacen buscan el placer, muestra que la percepción de sí posee un aspecto funcional muy interesante, pues sibien, como aclara Séneca a quienes recusan la percepción de sí de animales y niños, esta representa un conocimiento inarticulado, tosco, se trata ciertamente de una comprensión práctica en el doble sentido de la palabra: orientada a la acción y eficiente para ella. De nadaserviría reparar en conceptos y definiciones de las partes del cuerpo (dificilísimos de alcanzar muchas veces incluso para los anatomistas, como observaba Galeno, contraponiendo suaporia a la facilidad con la que los animales usan sus partes (Cf. Bénatouil (2006) p. 27)para caminar, ver o luchar, pues más bien entrabarían estas actividades. El stiisus SIÍÍ y la
ouvaio9t]on; de la que hablan Séneca y Hierocles no constituye una reflexividad que entrabaactividades (Cf. Plotino, Encadas I 4, 9) sino, por el contario, es, como el propio término griego ávti?-r|i(iiq pareciera sugerir, una especie de/iriílincl: que, lejos de entrabar la actividad, lasostiene evaluando y calibrando constantemente su desarrollo y la transacción que implicacon el medio, lo que pone además de relieve su intrínseco carácter referencial y normativo(Cf. Engberg-Pedersen (1990) p. 70-72, Bermúdez (1998) p. 158-160, Deniz (2010) p. 121-124).Séneca y Hierocles, como señalamos, parecen insistir en la percepción de si contra algunosacadémicos, pero al presentarla como una dotación natural del animal, surgida con el nacimiento, como señala Hierocles (Col. 1 37-39) y repite Galeno prácticamente con las mismaspalabras (Cf. Bees (2004) p. 101 n. 74), defienden una tesis que fue blanco de los ataques delos epicúreos, quienes rechazaban la idea de la providencia divina y subrayaban que los logros del hombre, al igual que el uso de sus sentidos y miembros, eran resultado de su propioesfuerzo a través del ensayo y error (Cf. Bees (2004) p. 98-109). Bénatouil ha calificado laposición del estoicismo sobre el uso y la función de los órganos de los animales como un f¡-nalismo a posteriori y ha mostrado sus convergencias y diferencias con las consideracionesde Aristóteles y Galeno y de Lucrecio, Cf. Bénatouil (2006) p. 32-42. En la primera prueba de
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la percepción de sí Hierocles simplemente la vincula a las dos propiedades mediante las que
tradicionalmente se definía al animal: la percepción y el movimiento, a diferencia de la segunda prueba, en la que la percepción de sí aparece enmarcada en la consideración de iadefensa del animal frente a otros animales y da lugar a múltiples ejemplos y a planteamientos más específicos. Sin embargo, la aparente generalidad de la primera prueba encierraimportantes señalamientos respecto a la coimplicación entre la percepción de sí y la extemay sobre el significado del pronombre reflexivo éctutoú. En la prueba se apela a nuestra experiencia interna (Col. 1 55-11 1). Como en los otros casos (Col. IV 58-60) en que recurre a la experiencia de los hombres, Hierocles no está interesado en destacar notas específicas de lapercepción de sí del hombre sino en aprovechar su accesibilidad para aclarar la percepciónde sí del animal en general. Bajo este aspecto tal apelación cumple la función de corroborarla estructura referencial del uso, xpEÍa, de los sentidos y de los miembros del animal. Sus
funciones están referida a algo que no es el propio animal: cualidades sensibles de los objetosextemos, objetos a alcanzar o desplazar, distancias a recorrer, etc. El iisus siií del animal implica, en consecuencia, el uso de algo que no es el animal, lo que parece configurar ciertaconciencia de los límites espaciales del cuerpo. Pero la apelación de Hierocles a nuestra experiencia esclarece también la percepción de sí bajo una perspectiva inversa, aunque complementaria a 1.1 indicada. Cada uno de los ejemplos do la utilización de nuestras partes dt'lcuerpo es precedido por la expresión "cuando queremos..." (Col. I 56, 59, Col. II1). La consideración del IÍSIÍS Sui del animal bajo esta perspectiva descubre un aspecto fundamental dela percepción de sí. Evidencia que la utilización de las partes del cuerpo no sólo trasluce unahabilidad parecida, en cierto modo, a la de expertos y artesanos, sino también poder sobreellas. La percepción de sí encierra cierta representación del cuerpo como lo sometido al po
der del animal, lo cual ofrece otro ejemplo más de cómo la percepción de sí fundamenta laapropiación y familiarización expresadas por el término oiicEÍtomc,. E l "sí" y "la propia constitución" (Cf. sobre estos dos momentos De Coelho (2010) p. 129-130) nombrados en las expresiones "percepción de sí" y "percepción de la propia constitución" parecen de algunamanera configurase para los animales y los niños a través de esta experiencia básica de losometido a su poder (Cf. Bermúdez (1998) p. 148-151). Los académicos quizás entrevieroneste aspecto de la auvaiofÍTiaic, estoica, pues en uno de los planteamientos adversos que Ci cerón les atribuye, se afirma que el animal recién nacido no entiende qué puede (Acerca de ¡os
fines V 24). Las críticas a la teoría estoica de la oiiceicoau; del autor anónimo del Comentar i o al
Teet ei o corroboran el nexo que establecemos entre i pt ia y poder, pues al destacar que noestamos apropiados o familiarizados con partes como un ojo, un dedo, las uñas o los cabellos
de la misma manera, ya que, de hecho, su pérdida en absoluto da lugar al mismo tipo deextrañamiento (Col. VI 3-16), ponen de relieve algo que no podía escapar a Hierocles, a saber, que no todas las partes del cuerpo están en la misma medida sometidas al poder delanimal ni caen, consiguientemente, de la misma manera en la esfera de la percepción de sí.Un pasaje de Enomao de Gadara sobre la aviva ícenme,, que Badalamenti (1987) p. 72-73,utiliza para tratar de adscribir a Hierocles una intención polémica antiescéptica, apoya también, a nuestro parecer, la vinculación entre auvaía6rpi^ y poder que hemos destacado.Enomao, quizás contemporáneo de Hierocles, subraya que la o-uviiíaSriirij; y ÜVI:Í\T|I¡III; denosotros mismos —son los términos que Enomao utiliza (Cf. Hammerstadt (1988) p. 102)—refuta el determinismo estoico, pues, a su juicio, el modo en que nos percibimos a nosotrosmismos es también el modo en que nos damos cuenta de lo voluntario y lo forzoso en nosotros (Cf. Hammerstadt (1988) p. 103).
9. La segunda prueba de la percepción de sí contempla numerosos ejemplos de comportamientos do animales, algunos pertenecientes a la tradición de los núrabil ia, que paraHierocles no pueden explicarse sin la ativccíaGriaic,. Hierocles engloba estos comportamien-
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tos en dos direcciones: amenazas y treguas o acuerdos (Col. III 22-23). Prácticamente la tota
lidad de los ejemplos tienen que ver con el primer caso. Lamentablemente, pues fue un temadebatido en la antigüedad (Cf. Sorabji (1993), Coldschmidt (1977) p. 43-57), Hierocles no sedetiene, al menos en las columnas recuperadas, en el nexo entre la ouvaio8r|o-ic. y las treguasO pactos entre animales, sólo recoge un ejemplo que parecería reflejar la inexistencia de amenazas entre anímales, el caso de los pollitos caseros y los toros y lebratos (Col. IV 39-41). En¡os extractos menciona, sin hacer ningún comentario que pudiera iluminar al respecto, ladomesticación de animales salvajes y hostiles por naturaleza al hombre (Anih. II 661, 8-12),tema que también fue de interés en la antigüedad. En E, Mor . Hierocles incluye lacónicamente entre las captaciones de las superioridades de los otros animales que la oliva ícenme, haceposible, el reconocimiento por parte de todo el género de los irracionales de la superioridadque otorga al hombre la posesión de la razón (Col. III46-52). La profusión de ejemplos que
recoge Hierocles ha sido achacada a su inclinación retórica. Quizás por ello no se ha reparado en que no sólo tratan de probar la existencia de la percepción de si del animal sino queresultan también muy valiosos para esclarecer la coimplicación entre la percepción de sí y lade lo extemo y el significado que en la expresión percepción de sí posee este último términoreflexivo. La primera prueba, como mostramos en la nota precedente, permitía una aproximación a ambos aspectos. La segunda prueba permite mayores precisiones. En la nota precedente mostramos cómo en la percepción de sí del animal este sí se'configura como lo quele es propio en el sentido de lo sometido a su voluntad y acotado espacialmente bajo ella. Enla segunda prueba se afinan y articulan estas aproximaciones. Los ejemplos de Hieroclessobre las habilidades de los animales para atacar y defenderse evidencian, como ha destaca
do De Coelho (2010) p. 114-118, que la percepción de sí que prueba el uso de sus partes noequivale a un percibir fragmentariamente estas partes y sus usos sino a un percibir que incluye la distinción entre las partes y la coordinación de sus usos así como la evaluación de laidoneidad (Col. I 53) en que se encuentra cada parte para el uso (Cf. Bermúdez (1998) p.158-160) y una comprensión evaluativa del todo que es configurado como el sí mismo, queotorga al animal la capacidad de sacrificar determinadas partes para salvarse (Col. III 9-19),lo que revela claros aspectos normativos de la percepción de si y cómo las ideas de apropiación y familiarización que expresa el término OÍKCÍEOOIC, están vinculadas a ella. La distinciónque la ouvaiaerpiq posibilita entre partes vulnerables y fuertes (Col. II 19-31, III 2-9), entrepartes inconvenientes y útiles (Col. fl 47-111 2) o entre partes prescindibles e imprescindibles(Col. III9-19), no es un discriminar a si mi la ble a la simple identificación y distinción de obje
tos o cualidades, sino que constituye un distinguir, articular y hacer efectivos usos orientados al usus SKI del animal. De hecho Hierocles presenta cada una de estas distinciones a través de ejemplos de cómo los animales hacen uso de ellas. A primera vista pareciera que suesfera es el animal o, más propiamente, lo que Bermúdez (1998) p. 131-162, denomina Otebodl]/ scl f, sin embargo, uno de los principales aportes de la segunda prueba de Hierocles, esponer de relieve que en el marco de la hostilidad entre animales la captación de superioridades (Col. III19-21) en el otro se da en conjunción con la captación del sí mismo que acabamosde analizar. Las cualidades del otro son vistan en función del sí mismo y en este sentidoconstituyen, como observa De Coelho (2010) p. 119, una cierta proyección del sí mismo delanimal. Pero ocurre también lo inverso: la articulada captación de sí mismo que expone lasegunda prueba de Hierocles está también referida a la captación de lo extemo al animal,más precisamente, de las capacidades de otros animales. En la primera prueba se atisbaba ladistinción entre el sí mismo y lo exterior, en la segunda lo exterior no sólo aparece para elanimal como algo distinto de él sino además como apropiado u hostil bajo la figura de mediopara desplazarse y afrontar (aire, tiena, agua o hendidura infranqueable), depredador opresa. En ambos contextos resulta manifiesta la coimplicación de la percepción de sí y la de
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lo externo. Una de las muestras m ás representativas de esto último se puede apreciar en el
caso del animal que hemos propuesto identificar con la llamada ardilla volad ora, OKÍoupoc,(Col. II 34-46). Hierocles señala que si va a saltar es consciente, ovvoioeávEtat, de cuánto seextiende la distancia , toú KÓOOV éitTEÍVETai xó StáaTEjia, ante ella. Si confía en alcanzar ellado opuesto salta, si no, se deja caer hinchándose para amortiguar la caída. Si se preguntacuál es exactamente el complemento de ouvaioSávETai no cabe responder que lo es ni el símismo ni la anchura del barranco, porque lo son los dos conjuntamente. Resulta llamativoque Aristóteles haya utilizado el término a-uvcttaBtiau; en Hi stor ia de l os animales 534bl8 conun sentido cercano al que encontramos en el pasaje de Hierocles (Cf. Sorabji (2005) p. 160).También Alejandro de Afrodisia (Acerca del a lma 50,18- 51,6) utiliza el verbo ouvainaávEoftaipara referirse a la percepción de la distancia. La ativoíaerpiq estudiada por los estoicos nofue el modo de reflexividad en la que se interesaron por lo general los filósofos. Salvo algunas excepciones como la de F. Olivi (Cf. Toivanen (2009)), los filósofos centraron más bien elestudio de la reflexividad, como mostramos in f ra nota 19, en la reflexividad humana y sefocalizaron en el nexo entre racionalidad, incorporeidad y reflexividad, Brunschwig (1986)p. 137, fue el primero en señalar que el modo de conciencia que los estoicos llamaron percepción de sí la denominaríamos hoy en día propíoceptiva. Bastianini-Long (1993) p. 98-99,posteriormente desarrollaron a partir de las obras de Ch . Sherrington, The I ntegrat i ve Acti onofthe Nenióos Syslem (1906) y T. Sacks, The M an w ho M islook hi s W ife for a Hat (1987) algunasindicaciones al respecto. A su juicio la propiocepción constituye una forma de percepcióndiferente de la exterocepión pero normalmente ambas trabajan conjuntamente. Una de susfunciones es el continuo monitoreo de la posición, tono y movimiento de las partes moviblesde nuestro cuerpo. Gracias a ella alcanzamos también percepción de nosotros mismos, puesmediante ella percibimos el cuerpo como algo propio. Bastian ini-Lon g entienden que la pro
piocepción contribuye a capacitar al animal para funcionar internamente como un todo organizado, coordinando sus movimientos y asegurando que el despliegue de su cuerpo seaapropiado al medio circundante. Martin (2006) p 18-19, criticó la equiparación de la propiocepción con la ouvoirjertCTiQ estoica propuesta por Bastianini-Long, pues consideró que relegaba tres aspectos fundamentales de esta: la naturaleza práctica, el componente normativo yel carácter de condición necesaria del impulso. La crítica de Martin no hace justicia a losplanteamientos de Bastian ini-Long, que, en verdad, apuntaban a un concepto de propiocepción mucho más amplio que el que Martin les atribuye. Sus objeciones no son convincentessi se confrontan con este y mucho menos si las confrontamos con el tratamiento de la propiocepción desarrollado por Bermúdez (1998). Su aproximación a la propiocepción revela convergencias con el concepto estoico de auvaíaBrptg, pues el interés en la propiocepción se
enmarca en el propósito de analizar las formas de conciencia de sí más primitivas, es decir,la del niño en sus primeras etapas y la de los animales. Bermúdez atribuye a la concienciapropíoceptiva la captación del cuerpo como una instancia diferenciada en el campo perceptivo. A su juicio constituye el modo quizás más primitivo de registrar la distinción entre"self" y "nonself" e implica cierta conciencia de los límites del cuerpo y de que éste puederesponder a la voluntad del niño o el animal, Bermúdez (1998) p. 148-151. Bermúdez (1998)p. 131-162, pone de relieve asimismo diversos aspectos prácticos y normativos de la propiocepción que quitan valor a las objeciones de Martin y concuerdan con los análisis de la percepción de sí que hemos presentado. A su parecer, incluso en la propiocepción entendida, ensentido restringido, como continuo monitoreo de la posición, tono y movimiento de las partes movibles de nuestro cuerpo, están presentes aspectos prácticos y normativos, Bermú dez
(1998) p . 158-161.
10. Como señalamos en la nota siguiente, von A m i m remitía en una nota a un pasaje de
Galeno en que destacaba la habil idad del áspid escupidor para oufiuETpEiv la distancia. Bees
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(2004) p. 97, recoge un pasaje de Acerca de l a abst i nenci a 111 9, en el que Porfirio señala có mo
los animales conocen sus partes débiles y fuertes y destaca asimismo cómo saben servirsede partes de su cuerpo u otros medios para defenderse. Entre los ejemplos Porfirio incluye
el caso del áspid escupidor cuyo habitat sitúa en Egipto, como hace Hierocles con el castor
(Col. 111 9-11). A juicio de Bees el testo de Porfirio sugiere conocimiento de E. M or.
11. Von Arnim (1906) p. 11, citaba en una nota a la mención del áspid denominadoescupidor (Col. II 12), un pasaje de Galeno en el que este se refería a su habilidad paraou|iu£tp£ív la extensión de la distancia al escupir el veneno hacia sus victimas. En Col . II37-38 Hierocles destaca que la ardilla voladora es consciente, tnivatoSávErai, de cuánto seextiende una determinada distancia ante ella. El contexto evidencia un significado muy interesante del verbo ouvaioQávEoSat, muy parecido al de oupjiEtpEÍv utilizado por Galeno,pues en ambos casos el correlato, como mostramos, es dual: una distancia y el sí mismo
de l animal, o má s específicamente, sus capacidades para lanzar el veneno, en un caso, parasaltar en el otro.
12. AÉp>.-Ea8(ii es uno de los verbos homéricos, caídos en desuso en la época clásica,
para expresar un tipo específico de mirada, en su caso la mirada terrible que se asimilaba a
la de la serpiente de cuyo nombre, 5póx<ov, según Snell proviene el verbo (Cf. Snell (1963)
p. 18-19, asimismo Prier (1989) p. 29-30). Parece pues un cultismo, aunque, de acuerdo a un
testimonio de Aulo Gelio (N oches Áti cas XIV), también Crisipo usó el verbo SépKecíkn para
referirse a la mirada directa y terrible que los pintores tratan de reproducir cuando repre
sentan a la Justicia. Curiosamente Crispo usa la expresión 5£5opKÓc, pXíítuuoa. Snell observa
que en Homero SÉpKEfflkii, con complemento de objeto, significa "s u mirada se dirige a algo,
recae sobre algo" (Snell (1963) p. 19). Cabe señalar que en el pasaje de Hierocles 5£p\-£fT8mparece ser usado en este sentido pero quizás incorporando también la antigua connotación
emocional que subraya Snell. Probablemente con el uso de este verbo Hierocles quiere des
tacar el terror o la tensión que resplandece en la mirada fija del león ante la amenaza de los
cuernos del toro. Si así fuera el caso, representaría una excelente elección léxica para poner
de relieve la coimplicación entre la percepción de sí del animal y la de lo externo.
13. Hierocles inicia la demostración de la segunda propiedad de la percepción de síde l animal anunciada en Col. I 49-20. Hierocles fundamenta su simultaneid ad con el nacimiento del animal en tesis básicas de la física estoica que le permiten también dar razón delhecho de que incluso en la circunstancia en que más improbable pareciera la percepción desí, en la fase del sueño, el animal tiene percepción de sí. Determinados comportamientosde l durmiente, que evidencian una atención al mundo circundante similar a la de la vigilia,corroboran, a juicio de Hierocles , la presencia de la percepción de sí en la fase del sueño (Col .IV 54-V 30). Hierocles subraya cuatro tesis de la física estoica: la corporeidad del alma (Col .III 56-IV 3), la mezcla completa existente entre cuerpo y alma, diferenciable de otros tipo demezcla como la yuxtaposición o confusión entre cuerpos (Col . IV 3-IV 22), la carac terizac ióndel alma como facultad perceptiva (Co l, IV 27) y la atribución al alma del movimiento tónicoque cohesiona al animal (Col. IV 27-IV 53). Estos pasajes, dada su importancia como testimonios de la física estoica, han sido muy estudiados, por lo que nos limitaremos a ofreceralgunas indicaciones necesarias para la comprensión del texto y remitimos al lector a lasminuciosas explicaciones de Bastianini-Long (1902) p. 409-423,433-435 y Boeri-Salles (2014)p. 302-314, 397^00,358-360.
14. No queda claro sí Hierocles se refiere a textos propios o a textos de la escuela estoi
ca. En cualquier caso debía tratarse de escritos que defendían la corporeidad del alma y tra
taban de refutar los planteamientos de quienes atribuían al alma un caráct er extraordinario,
que seguramente debe ser identificado con la incorporeidad. Muy probablemente se trata de
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los platónicos. Hierocles destaca la corporeidad del alma para subrayar que está sometida a
los mismos procesos físicos a los que están sometidos todos los cuerpos: contacto, presión,
impacto, resistencia.
15. De este pasaje y de la argumentación de Col. VI 10-22 en la que Hierocles subrayaque toda facultad hegemónica ha de comenzar por ejercer la cohesión sobre si misma, Ba-dalamenti (1987) p. infiere que Hierocles atribuye a la percepción de sí anterioridad lógicay cronológica sobre la percepción de los objetos extemos. A su juicio, como ya señalamos,Hierocles la destaca para enfrentar a los escépticos. Bashanini-Long (1992) p. 416-417, consideran que aunque Hierocles no se refiere al llamado tacto interno, su razonamiento lopresupone y consti tuye el mejor instrumento para comprenderlo. Hierocles , en efecto, nodestaca el tacto en sus consideraciones sobre la percepción de sí y el comportamiento de losanimales ni se refiere al llamado tacto interior al que, según Aecio <SVF II 852), los estoicos
atribuían esta percepción. Sin embargo, es obvio que, sirviéndose de tesis de la física estoicafundamenta en la tangibilidad y total interpenetración de cuerpo y alma la continuidad dela percepción de sí en la vida del animal. También Lories (1998) p. 259-276, ha sostenido,a nuestro parecer infructuosamente, que el tacto interno mencionado por Cicerón y Aecioconstituye una expresión un tanto vaga y no específicamente estoica para designar lo queHierocles denomina mivaiaBiiair, (Cf. Lloyd (1964) p . 188-200, Tsouna (1998) p. 18-20). EnAcerca del sueño y l a v igi l ia Aristóteles señala que la capacidad común que acompaña a todoslos sentidos, mediante la que uno percibe que ve y oye, tiene por base una sección co mú na todos los órganos sensoriales que denomina TO xiipínv ciio9ri Tl ÍP 1" v (455a21), órgano en elque todos los sentidos convergen. No obstante, Aristóteles destaca la especial vinculaciónexistente entre este órgano y el del tacto: tomo 5' «jia T<S> flwwieiaj (láXioia úírápxei (455a22-
23). El texto encierra algunas ambigüedades que, aunadas a algunas observaciones de Aristóteles sobre el órgano y el medio del tacto, posibilitaron interpretaciones como la de Miguel de Éfeso quien sostuvo que el sentido común, que identifica con TO Kupíov cttaferWjpMH(455a21), y el tacto son lo mismo, de modo que el sueño constituía una afección del sentidode l tacto. También la vigilia y la reflexividad perceptiva que le caracteriza habrian de definirse, en consecuencia, por el tacto (Miguel de Efeso, ¡n Pan-a Natural i a cot nmatíar i a 48,4-11).Aristóteles subrayó la complejidad que encierra el tacto, pues no es fácil dirimir si es uno ovarios sentidos ni cuál es su órgano (A cerca del a lma 472bl8-22). En el siglo XIII, Pedro Olivi,al abordar la cuest ión de si el tacto se divide en varias potencias, prestó también especialatención al nexo entre tacto y reOexividad. En la Quaestio LX1 de las Quaesl i ones in SecunduM
Libnim Senl ent i anim , Pedro Olivi subraya que todo el cuerpo del animal es órgano del tactoy expande su dominio hasta hacer del tacto la modalidad más elemental de percepción desi . Además de las cualidades tradicionales Olivi le atribuye la percepción de la disposición eindisposición de los propios órganos y de todo el cuerpo, las necesidades del cuerpo, comoel hambre y la sed, la saciedad, la pluralidad de sensaciones de la piel, la disposición ágil olenta de nuestros miembros, su fuerza o debilidad, su integridad o daño y el placer o dolorque causan, la postura o posición estable y en reposo o inestable e inquieta de los miembros.Olivi destaca que prácticamente todo el cuerpo es capaz de sentir mediante el tacto, incluyendo a los órganos de los otros sentidos: el encandila miento lo percibe el ojo pero tambiénel tacto a través de la molestia del ojo. El tacto no percibe el sonido pero sí la agitación queproduce el zumbido en el oído y su molestia. El tacto, en fin, nos provee de una evaluaciónde l estado de nuestro cuerpo, que incluye, por supuesto, el de los sentidos, y constituye asíla forma básica de reflexividad (Cf. Yrjónsuuri (2008) 101-116, Toivanen (2009) p . 303-313).
Bastianini-Long (1992) p. 41fj-417, consideran que Hierocles en Col. IV 22-53 y VI 10-22 serefiere al tacto interior y sugieren que la idea contemporánea de propiocepción contribuyea comprender sus planteamientos. No obstante, como hemos mostrado en las notas prece-
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tientes, los trabajos recientes sobre la propiocepción insisten precisamente en la interdepen
dencia entre propiocec ión y exterocep ción. Hiéreteles pareciera orientarse también en todomomento en esta dirección. Quizás habría que considerar por ello que, aunque Hiéretelessubraya que la fuerza cohesionante o hegemónica (Co l. VI 10-22) constituida por el alm ase ejerce primariamente sobre sí misma, ello no significa que lo haga sin remisión algunaal exterior del ani mal , pues pudiera pensarse, por ejemplo, que cohesionar y mantener unaunidad implica de alguna manera hacer frente a fuerzas disgregadoras externas. O, en unsentido más general, diferenciarse de lo externo.
16. A juicio de Bastianini-Long (1992) p. 427, Hiéreteles se refiere a estos versos queEurípides pone en boca de Políxena en Hécuba 569-571: Y el l a, aun muñéndose, t enía, con todo,gran cui dado de caer en buena post ura, ocul t ando lo que es menester ocult ar a l a m nes (569-571) (Eurípides, Tragedi as, traducción de ]. A. López Férez, Madrid, 1992). Ramelli
(2009) p. 50-51, sugiere que quizás Hiéreteles se refería a Ifígenia.
17. Los verbos citados por Hiéreteles son neologismeis creadeis por los cirenaicos paradescribir estados perceptivos sin hacer referencia a nada más allá de las afecciones del sujeto(Cf. Tsouna (1998) p. 30). El pasaje ha sido interpretado en dos direcciones: varios autoresentienden que Hierocles los utiliza sin estar comprometido con sus implicaciones cirenaicas,mientras que Badalamenti (19H7) p. 66-73, sostiene que se apropia de su connotación cire-naiea para subrayar la irrefulabilidad de la percepción de sí, de la cual carece la percepciónde los objetos externos. Entre los primeros, Bastianini- Long (1992) p. 433, alegan que talesverbos se habían hecho de uso común en la época de Hiéreteles para indicar el aspecto subjetivo de las impresiones sensibles sin connotar la epistemetlogía cirenaica y dan como pruebatres pasajes de Sexto Empírico: Cernirá Jos mat emát i cos Vi l 293, 367, VI H 211. Hrunschwig
(1986) p. 142 n. 52, señala que Hierocles no está interesado en el valor gnoseológico de lasimpresiones sensoriales sino únicamente en vincular la conciencia de blancura o dulzor conla conciencia de esta impresión, independientemente de cual pueda ser su valor objetivo.Pembroke (1971) p. 118, ve en el pasaje una conjunción de la tesis cirenaica con la posicióndel sentido común. A su juicio, Hierocles da por buena la perspectiva del sentidei comúnacerca de la existencia de los objetos extemos y arguye que es imposible darse cuenta de ellossin que el sujeto esté consciente de que él es " the loctts of the corresponding sensal i ons" . Inwood(1984) p. 166, sugiere igualmente que Hierocles adapta la tesis cirenaica a sus intereses. Paraél Hierocles la conjuga con la concepción estoica del self como una íntima unión del cuerpoy el alma corpeirea percipiente. Co mo el alma también está mezclada con el aia6nTf|piov, alser este " w hi t ened" , señala Inwood, el alma corpórea es consciente tanto de si misma como
del objeto externo. El pasaje, a juicio de Inwoetd, no se comprende si se parte del dualismopsiquico-físico o se asume la incorporeidad del alma, l'etr su parte, Badalamenti (1987) p.66-73, destaca que el pasaje de Hierocles es una muestra de los argumentos mediante los queel estoicismo de la época reformulaba una vieja polémica de la escuela contra los escépticos.En otros filósofos contemporáneos, como el cínico Enomao de Gadar a, según Badalamenti,se esgrimía también la auvata8rpic, como un tipo de percepción evidente e indubitable quelos escépticos no podían objetar. Para Badalamenti el interés de Hierocles por subrayar enE. M or. la independencia y la precedencia de la percepción de sí respecto a la percepciónde lo externo se inscribía en este marco polémico. En la nota 7 hemos tratado de mostrarla incorrección de esta tesis de Badalamenti, por lo que nos limitaremos a evaluar ahora suanálisis del pasaje al considerar conjuntamente las interpretaciones reseñad as. Alegar tres
pasajes de un filósofo que discute epistemología para probar el uso común de determinadasexpresiones no resulta muy convincente y más si se repara en que Hierocles introduce losverbos creados por los cirenaicos con la fórmula de cortesía ipépe eintív (Col. VI 3), mediante la que, pudiera pensarse, prepara o pide excusas al lector por la rareza de tales verbos.
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aunque también ipÉpr rineiv pudiera ser una fórmula de cortesía para excusar la irrupción de
nuestra experiencia, la de los hombres, en un argumento que concierne al anim al en general(Cf, xaBóí.ou en VI1 y KOÍ en VI. 4), pues no se ha de olvidar que el tema en el que se inscribe
el pasaje es la percepción de sí del animal y su coimplicación con la percepción de algo ex
temo. Obviar esto ultimo es, a nuestro juicio, la principal falla de la lectura de Badalamenti,
v reparar en ello nos parece precisamente la directriz adecuada para interpretar el pasaje de
Hierocles. Habría que preguntarse, en consecuencia, qué es propiamente extrapolable a los
animales en el pasaje de Hierocles. Estimamos que la respuesta se puede alcanzar si se focali
za el análisis no en las "impresiones" o en el "aspecto subjetivo de las impresiones sensibles"
sino en otro aspecto en cierto modo más básico: la titularidad de las percepciones del mundo
externo. Hierocles, como mostramos, destaca que el percibir constituye un uso de nuestras
partes como lo constituye el caminar o el agarrar algo. Hierocles pareciera encontrar en los
verbos forjados por los cirenaicos un óptimo recurso expresivo para destacar la titularidad
de las percepciones que se deriva de este uso y la coimplicarión entre la percepción de sí y la
de lo extemo. Como señalamos supra nota 12, el uso del arcaísmo Sépveeriku en Col . III 23-25
quizás responde al mismo fin. Aristocles objetó a los cirenaicos que al hacer de las alecciones
lo único aprehensible relegaban múltiples contenidos de su aprehensión (Cf. Chiesa ra (21X11)
p. 32-36, 136-142). Uno de ellos era el reconocimiento por parte de la persona de tales apre
hensiones como suyas. Tsouna (1998) p. 6b, observa que los cirenaicos hubieran aceptado
Ihat i t k, hgi adly ímpoísi bl e l o dissoti ate one pathos fram onael f (Cf. asimismo Deniz (201!''.)
p. 85-88). Además del tipo de verbos mencionados por Hierocles, los cirenaicos forjaron
expresiones adverbiales como XeuKavnKÜic, SiatE8f)vui y liixpavtiKióc, K i v t í t a i (Sexto Empí
rico, Contra los ntótemal i eos VII 192). El siguiente comentario de Tsouna Tsouna (1998) p. 66
n. 9, sobre estos neologismo apoya la lectura que proponemos del pasaje de Hierocles: "ftis w or lh nuUÚMg l l ta t I he verbal and adverbi al neol ogi smo expr essi ng pat he may i ndi cale, preci l l i a l t be Cyr enai cs real i sed I he lógica! impossibi l i l y of dissoci at i ng a pal i tos from I he subj ecl und going i t . I n expr esssions flicft M " I am w hi t ened" and " I am af feet ed w hi tely" , t he af feet ed subj ect indicated ei t her by I he fi r i t -person singular personal pr onoun or by tl i e fi rst-person singul ar pass ending of I he iv rb" . Asi como al hablar de la continuidad de la percepción de si durante el
sueño del animal Hiemcles (Col . IV 58-60) recurre a nuestra experiencia simplemente por su
accesibilidad sin que esto suponga ni que nuestro sueño ni que nuestras percepciones sean
consideradas por su especificidad así también la mención de los verbos cirenaicos no parece
• sino al uso de un recurso expre sivo para poner de relieve la titularidad de las
percepciones en los animales en general.
18. Asentimiento, (ruy>.-ciTá8rou;, es un concepto fundamental de la teoría de la per
cepción y !a epistemología estoica (Cf. loppolo que alcanza gran relieve asim ismo
en la ética de Epicteto como marca distintiva de lo que está en nuestro poder y representa
una importante contribución estoica al debate helenístico en tomo al criterio de verdad.
Asentimiento es un acto mental mediante el cual el sujeto da su consentimiento al contenido
proposicional de las impresiones, qxxvtcraiai (Cf . Boeri-Salles (2014) p. 125-126). Hierocles
es muy escueto y las líneas siguientes están deterioradas, por lo que no sabemos si ofrecía
alguna consideración adicional. Su afirmaciones relevante, pues concierne a un tema difícil,
el supuesto asentimiento del animal recién nacido a las impresiones, ipavtaoini (Cf. SVF II
979,991). Quizás, como sugieren Bastianíni-I.ong (1996) p. 438, con la expresión TÚ mfkxvóv
Hierocles se refiere al tipo de impresión que los estoicos denominar on convincente, persua
siva, riBavfi qjavTaoia (SVF II 65). Se trataría en todo caso de impresiones preconceptuales
o no racionales, ya que pertenecen a seres desprovistos de razón. N i Bastian ini- Long ni
Kamelli prestaron especial atención a este tema, a diferencia de Bees (20(14) p. 200-218, para
quien era crucial probar, en defensa de su interpretación de la OIKEIOXTI; como Cenel i sche
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148 ¡avier Aoiz, Deyvis Deniz y Blas Brani Celli
Programnnmmg des Veri i al t ens. que los comportamientos del anim al recién nacido no podían
ser asimilados a las acciones que presuponían asentimiento, auy m i ó t e me,, y traslucían másbien un proceso mecánico determinado por la naturaleza, que era en realidad el sujeto de
la diKEUuaic,. Hees (2004) p . 210-225, trató de mostrar que en la UÍKEÍÜKTLC, operaba una ipav-
xaoTis r i cpúaic, sin asentimiento, atryra 'iá8£aic,, planteamiento al que ya Labarriérre había
dedicado un artículo en el que mostraba las tensiones doctrinales que la "delicada cuestión
del asentimiento animal" suponia para el estoicismo. Este, a su juicio, a la vez que escindía
en mayor medida que la tradición el mundo animal y el mundo humano pretendía hacer un
uso doctrinal de la animalidad para asentar teorías tan fundamentales como la de la oikeio-
sis en la que no parecía fácil despojar a la synaisthesis de algo parecido al asentimiento (Cf.
Labarriére (1993) p. 244,248-249).
19. Von Amim (1906), p. xxxii-xxxiii, reconoció que se trababa de una fina observación,
pero, consecuente con su poca estimación de las capacidades de Hierocles, consideró que no
era suya y que Hierocles, UJM Vez más, había interpretado mal su sentido y la despl azó de su
contexto original para insertarla incorrectamente en un argumento diferente. Las considera
ciones de von Amim contienen, en verdad, apreciaciones subjetivas en las que no merece la
pena detenerse, pero sí es relevante reparar en cuál era para von Amim el sentido y el con
texto original de la fina observación que Hierocles, según él, tomó prestada de otro filósofo.
A juicio de von Arnim la observación que Hierocles utiliza fue dispuesta por su autor para
probar no el amor de si del animal sino la inmanencia de la percepción de sí en la de lo ex
temo. Cuando esta última, sostenía von A m i m , se contrae mucho, los niños, al menos, se
sienten amenazados, lo que a su juicio suministraba una excelente prueba de la inmanencia
de la percepción de sí en la percepción de lo externo. Brunschwig(1986) p. 143-144, consideró
igualmente que se trataba de una espléndida observación que por su precisión y realismoestaba muy por encima de la mayor parte de los textos comparables de la literatura antigua,
y estimó, como posteriormente Bastianini-Long (1992) p. 440, que Hierocles podía haber
hecho un mejor uso de ella. Brunschwig señaló, contra el parecer de von A m i m , que la ob
servación valía para las dos líneas argumentativas: la del amor de si del animal y la de la
percepción de sí. La acertada afirmación de Brunschwig permite poner de relieve una carac
terística de la interpretación de von Amim que va más allá de! problema de la correcta o
incorrecta inserción de la observación en cuest ión en un argumento u otro y ratifica la gene
rosa valoración de Brunschwig de la observación de Hierocles. Nos referimos a la empobre-
cedora y equívoca interpretación de la percepción de sí, o si se prefiere de la auvato9r|Cíi;
estoica, ofrecida por von Amim y Badalamenti (Cf. Deniz (2010) p. 116-120). Para sustentar
esta afirmación y comprender el aporte que supone la CTDvaioUrici?. estoica al problema de lareflexividad en la antigüedad se ha tomar en cuenta có mo fue abordada la reflexividad per
ceptiva en Aristóteles y có mo fueron reorientados sus planteamientos posteriormente en los
comentaristas griegos (Cf. Aoiz (2010). El análisis de la pluralidad de significados de
aia6ávEa8cii que ofrece Aristóteles constituye uno de los principales marcos de discusión de
la privac ión perceptiva en la filosofia antigua. A su juicio a cada sentido le corresponde la
discriminación del dominio propio circunscrito por dos contrarios, pero también la de lo
opuesto a dicho dominio: lo invisible (la oscuridad), lo inaudible (el silencio), etc. (A cerca del
a lma 421b3-6,422a20-21,418b28). Aristóteles destaca la significación plural de la alfa privati
va para poner de relieve que, por ejemplo, invisible, áópaiov, no significa sólo lo completa
mente imposible de ver, sino también lo que bajo ciertas circunstancias no puede ser visto o
aquello que a penas puede verse o se ve mal (A cerca de! a lma 422a21-31,421b6-8,424al0-15,M etafísica 1022b32-1023a7). Al analizar la fantasía señala Aristóteles: además, no decimos,cuando estamos en act iv idad acert adament e respecto a! sensi bl e, que esto nos parece más bi en cuando no percibi mos durament e (Aceren del alma 428a12-15). Si distinguimos cu
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percibimos acertadamente y cuándo no percibimos claramente y en el primer caso utiliza
mos la expresión "veo..." y en el segundo "me parece..." es porque percibimos tanto nuestraactividad perceptiva como su calidad. Aristóteles observa que a la conciencia de ésta última
le son además manifiestas las condiciones de su deficiencia, por ejemplo la luz tenue, la lejanía del objeto o su pequenez. El mismo planteamiento vale para los casos, ya no de percep
ción deficiente, sino de plena deficiencia de la percepción: cuando estamos en una completa
oscuridad percibimos que no vemos, al igual que cuando hemos sido encandilados. En am
bos casos nos son también manifiestas las circunstancias de la inactividad del sentido. En
referencia a la audición, Aristóteles observa que contamos con una señal de si oímos o no: si,
al tapamos el oído, este resuena permanentemente como un cuerno (A cerca ¡i cl a lma 420al5-
17). Cabe, no obstante, tanto en los casos de percepción deficiente como en los de plena de
ficiencia de percepción, que la privación sea imputable no a factores externos sino a los
propios órganos perceptivos. Se puede, ciertamente, cerrar los párpados y también entonces,
subraya Aristóteles, sobreviene la oscuridad (A cerca de! sueño y ia v igi l i a 437a25). Pero esta
puede ser resultado asimismo de situaciones dramáticas. Aristóteles observa que a quienes
son heridos en la sien en la guerra les parece sobrevenir la oscuridad, como si se hubiera
apagado una lámpara (Acerca del sueño y l a vigi l i a 438bl2-l 5). Privaciones de este tipo son, enverdad, las más alarmantes para los seres dotados de percepción y revelan, en un modo es
pecialmente intenso, la reflexividad que traslucen las privaciones perceptivas. Aristóteles
atribuye expresamente tal conciencia perceptiva a una Búvautq que acompaña a todos los
sentidos y la adscribe a un órgano en el que todos ellos convergen (A cerca del sueño y la i f i gi l i a
455a33-34). Una prueba de esta convergencia es que cuando estamos en total oscuridad y no
vemos aguzamos los otros sentidos. Lo mismo ocurre cuando nos damos cuenta de que unsentido no percibe claramente o de que está dañado; los sentidos se corrigen y se compensan
entre sí. Para Aristóteles, en consecuencia, la reflexividad perceptiva representa un factor
esencial del ejercicio de la facultad sensible y está orientada al logro de la función que Aris
tóteles otorga al percibir: la supervivencia mediante la obtención de los elementos requeri
dos del medio y el alejamiento de los agentes destructivos. Al operar como una especie de
vigilancia de la actividad (Cf. Oehler (1997) p. 26-34,39-40), inactividad (Cf. Prisciano, Mete-
phrasis i u Theophrasl uni 21, 32-22, 33) y funcionamiento de los sentidos, la reflexividad per
ceptiva resulta un factor imprescindible para conseguir información adecuada del entorno
pero a la vez para hacerle patente al hombre la pertenencia de sus sentidos y percepciones y,
con ello, la propia identidad a preservar (Cf. Gregoric (2007) p. 190-192). Los comentaristas
neoplatónicos prestaron especial atención a las consideraciones de Aristóteles sobre la reflexividad perceptiva porque atañen a un tema central de su filosofía: la conversión o ascen
sión del alma hacia sí misma. Determinar en qué medida es atribuible esta al percibir huma
no y diferenciarla de modalidades de conversión o ascensión del alma superiores constituyó
para ellos una tarea fundamental de su quehacer filosófico. En sus planteamientos sobresa
le n dos directrices interpretativas fundamentales: ta vinculación entre reflexividad e incor
poreidad y la adscripción de la reñexividad a la racionalidad. Para Simplicio (Prisciano, en
realidad, a juicio de Perkams (2008) p. 149-154), por ejemplo, Aristóteles atribuye la reflexi
vidad perceptiva únicamente al hombre. Simplicio conviene en esta tesis, pues entiende que
el volverse hacia sí mismo, TO upó? ÉauTf|v Émotoéipeiv, es atribuible sólo al modo de vida
que participa de la razón y requiere un poder separado del cuerpo (ín l i bros A rislolel i s Deanima comment ari a 187, 29). Dado que todo cuerpo posee diferentes partes de sí mismo en
diferentes lugares, al cuerpo le es imposible convergir y reunirse en sí mismo (I bídem , 187,
33-35, Cf . Perkams (20O8| p. 59-60). La razón se extiende en el hombre hasta la percepción y
por ello puede en cierto modo esta conocerse a sí misma, A diferencia de la reflexividad ra
cional, que está dirigida tanto a la actividad de la razón como a su esencia, la reflexividad
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15Ü lavier Aoiz, Deyvis Deniz y Blas Bruni Celli
perceptiva alcanza únicamente la actividad, lo que significa que esté anclada en esta activi
dad y en la vinculación a los objetos individuales que la suscitan (Cf. Putallaz (1991) p. 43-46,64-69). No obstante, Simplicio reconoce que el propio sujeto de la percepción puede ser en
cierto modo tematizado a través de este modo de reflexividad dirigida a la actividad, pues,
por ejemplo, en la oscuridad la vista intenta ver algo y al no lograr ver objeto alguno se tiene
conciencia, a í n a lóenme,, del t ratar de, Tr¡v uripav (ín l i bros A ri st ot eüs De anima conunent ari a,189,15-28, Cf. Perkams (2008) p. 337-341). No se han conservado textos en los que Aristóteles
se ocupe de la reflexividad de los niños y los animales. Para tratar de reconstruir su posición
al respecto habría que preguntarse si en su filosofía converge la temática esbozada en torno
a las privaciones perceptivas y la reflexividad con la que se centra en la explicación de los
movimientos voluntarios de niños y animales, a los que, ademá s de las numerosas conside
raciones dispersas en los escritos psicológicos y éticos, dedicó un tratado. Acerca del movi mi ent o de los animal es. En este escrito resulta especialmente manifiesto que la facultad percep
tiva, como se indica también en esos escritos, constituye un fenómeno plural y unitario en el
que la percepción propiamente dicha, el deseo, la fantasía y el desplazamiento se articulan
en un todo orientado a la supervivencia del animal. En la medida en que para Aristóteles la
facultad perceptiva caracteriza al animal en general cabria pensar que la funcionalidad que
parece reconocer en la reflexividad perceptiva sería también para él alriLiuible de alguna
manera a los niños y a los animales, l^is planteamientos de Hierocles sobre la o-uvaioer|oi; y
la privación perceptiva de los niños complementan los análisis de Aristóteles sobre la facul
tad sensible y los movimientos voluntarios de los animales y los niños y abordan la reflexi
vidad desde una directriz relegada por los comentaristas griegos de Aristóteles. Hierocles
pareciera observar a Aristóteles que la facultad perceptiva era desiderativa en la mismamedida en que poseía nuvainfliicic,. A sus comentaristas griegos podría haber objetado que
la reflexividad en absoluto implicaba ni la razón ni la incorporeidad.
20. E l deterioro de las lineas en las que Hierocles parece haberse referido a un proceso
de articulación y perfeccionamiento de las impresiones, epavirtaiai, es especialmente lame n
table. Lo mismo cabe decir de la controversia entre Cleantes y C risi po a la que alude en Co l.
VII10-11.
21. E n esta columna debía comenzar el tratamiento del fin último, no obstante las pocas
líneas conservadas no permiten representarse có mo abordaba Hierocles el tema. En la lineas
52, 54 y 55 de la Col. XII se puede leer de nuevo el término -téAoc,, pero el deterioro de las
C o l . X y XI hace imposible reconstruir su posible vinculación con el tratamiento iniciado enla Co l. XI. Bastinaini-Long (1992) p. 287 conjeturaron que, tras haberse referido al fin último,
Hierocles pasaría a discutir otros puntos clásicos de la ética estoica como la virtud, los bienes
y los males, los indiferentes y los deberes.
22. Estas líneas son muy valiosas porque presentan una clasificación de la oiKelcuaic,
que sólo está documentada en Hierocles y, en términos parecidos, en la Co l. VI I de! anóni
mo Comentari o al Jeei et o. En este se distingue entre una OÍKEÍIUOIC, aipETiKÍi, centrada en la
escogencia de los bienes extemos y una oiKEÍtuoic, Kr|5E|i.üviitri, a la que concierne el cuidado
y la preocupación por personas. Hierocles distingue en Col. IX 3-10 entre una OÍKEÍOXJIC, EÚ-
vorpiKt] y atEpKTixií y otra atpETiKij, aunque en Col. IX 12, si se acepta la lectura de Práchter
que incorporamos, pudiera haberse referido también a una ciiKeitucic. KT$E|ioviKr|. No está
claro si Hierocles reconoce además una OÍKEÍOXTIC, EKXEKIOOÍ O este último adjetivo es una
mera var iat i o del anterior adjetivo aipEiiKi). Esta, a juicio de Alesse (2008) p. 449-455, se tra
taría de una apropiación selectiva que podría definirse como instrumental, dirigida a cosas
que no son deseadas por sí mismas. Alesse sugiere que la introducción de este modo de
OÍKEÍÜXTIC, refleja la influencia de planteamientos peripatét icos y señala que probablemente
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Notas 151
Hierocles establecía una analogía proporcional entre animales y hombres respecto a los mo
d o s de OÍKEÍÜXJIC, indicados.23 . Cf. Anth. U 502 15-20. A juicio de von Amim (1906) p. 43, con la expresión lo más
admirable Hierocles se refería a la con fraternización entre miembros de ejércitos en pugna.
24. El adverb io c ti , el prefijo upóc, de npuoüioXauBávui (Cf . el sentido simi lar d e
npKKiEvOuuETÉov en E. M or. Col. IV 3 y X I I 54-55) y la conjunción icai muestr an claramente
que al fragmento extractado por Estobeo precedían otras consideraciones de Hierocles sobre
los dioses que Estobeo no recogió. Philippson (1933) p. 105, conjeturó, apoyándose en las
observaciones de E. Zeller (1865) p. 289-290, sobre la relación del estoicismo con la religión,
que podrían referirse al modo de venerar a los dioses.
25. E l imperfecto rjv no parece poseer el uso definicional, común desde Aristóteles, sino
más bien remitir también, como ya señaló Práchter (1901) p. 8-9,322-323, a un texto anterioren el que Hierocles se ocupaba de las virtudes. Podría, por ello, entenderse quizás como
imperfecto de nn¡ aunque el imperfecto de eivai. al igual que en español era , sirve perfecta
mente para remitir al lector a otro texto o pasaje del autor, referencia que en la proposición
que comentamos refuer/a la presencia d e l rai (una significación simil ar tiene f|v en Anth. II
641 22 y qui zás también en la expresión f|v 6 cipa ttd de E. M or. C ol . IV , 34). Práchter sos
tenía que se trataría de un capitulo cuyo contenido estaba indicado en el extracto dedicado
al trato de los parientes con la expresión EJIEISTI npoE8i8áx8r|prv. I F Xpetiirov rauraiq
{Anth. II 672, 12-13), pues, a su juicio, l a teoría de las virtudes podría formularse en último
extremo como el recto comportamiento de cada uno respecto a sí mismo. Para Práchter, el
libro primero d e los 4>iXoooq>oú|icva, mencionado en la Suda , contenía la exposición d e las
virtudes. A ésta seguiría, ya fuera en e l propio libro primero 0 bien en el segundo, la doctrinade los deberes iniciada con el extracto sobre los dioses que comentamos. En todo caso, el itEpi
ráuou pertenecería, como probaba para Práchter la glosa É|iito6<i>v de la Suda , al segundo li
bro de losiI>ií.oooq>oúiiEva y seria posteriora los capí tulos sobre los deberes. J. I'earson en sus
l 'rolegomena, reimpresos en la edición de Hierocles de Needban (1709) p. xxxvi-xxxvii, defen
di ó una disposición parecida de los extractos de Estobeo en los *LÍ.oaoipoúpEva. Von Amim
(1906) p xii, desestimó estos planteamientos de Práchter porque, según él, el capitulo sobre
las virtudes y los capítulos sobre los deberes siempre estaban separados en la ética estoica,
ya que el primero trataba del ideal ético que se pensaba corporeizado en el sabio, mientras
q u e los consagrados a los de be r e s proveían reglas prácticas que también el no sabio podía
cumplir. El capitulo niiic, IF x p E c m o v Éautoic, que postulaba Pr áchter no podía identif icarse
con el consagrado a las virtudes sino que pertenecía también al tratamiento de los deberes.
Para von Amim (1906) p. xii-xiii, a la doctrina de los deberes, de la que eran exponentes los
extractos, precedía un capitulo escrito no en un tono popular, práctico y parenético como
éstos, sino más bien teórico, orientado a fundamentar la ética a través de la doctrina de las
virtudes y el tratamiento de los bienes, el fin último y la UÍKEÍOICUI;. A su juicio E. Mor. consti
tuían este capitulo teórico que serv ia de introducción a la doctrina de los deberes contenida
en los extractos de Estobeo. Phil ippson (1933 ) p. 106, 111-113, replan teó las tesis de l'rachter
y von Amim a partir de una hipótesis interpretativa que ya von Amim (1906) p. xv, había
desechado: que sólo podría aceptarse que los *iXocio<poúfiEvef se ocupaban de ética si tam
bién se acepta que se ocupaban de tísica y lógica, es decir, si se entiende que constituían una
exposición completa de la filosofía estoica. Hierocles habría desarrollado bajo este titulo,entonces, un compendio de la filosofía estoica que comenzarí a con una present ación de la
ética dividi da en dos parles. 1J pr imera, que corre sponder ía a E. M or., estaría centrada en
la doctrina de los verdaderos bienes y m a l e s y ocuparía dos libros. Del primero de es tos se
conserva en E. M or., a juicio de l*hilippson, el comienzo, centrado en la consideración de xa
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152 Javier Aoiz, Deyvis Deniz y Blas Bruni Cellí
npgj-cüv OÍKEÍOV y el XÉ?-OC,. E l final de l segundo libro comprende ría la descripción del sabio y
a ella pertenecería la cita de la glosa ÉJIJIOSÓIV de la Suda. La segunda parte de la sección éticade la obra estaría dedicada a la exposición de los deberes. Las partes dedicadas a la lógica
y la física no se nos han conservado o quizás, conjetura Phil ippson (1933) p. 113, Hieroc les
no llegó a escribirlas. Philippson (1933) p. 107-111, justificó esta ordenación de la exposición
de la ética estoica en varios testimonios de Séneca (Epístol as M orales a Luci l io 94 y 95) que, a
su vez, refieren a Cleantes y Posidonio, del académico Filón y de Eudoro de Alejandría. En
todos ellos se distinguen las dos secciones de la ética mencionadas y se presentan al respec
to denominaciones como SÓTUÍITU, úitudrjKai, napaívEoic, que, según Philippson, se pueden
constatar en Hierocles. A ellas nos referiremos en las notas correspondientes. Así, a juicio de
Philippson (1933) p. 111, la segunda parte de la sección ética de los OtAoctoajounEva podría
haberse titulado napcivEixtxfi ÉBucri (como en Séneca) o quizás ó UBO&TITIKÓC, Xáyac, (como en
Filón y Eudoro). Años más tarde, Giusta (1964) p. 170-174, 204-205 y 317-324, sin referirse alartículo de Philippson , subray ó que los textos de Hierocles, al igual que numerosas expo
siciones de ética de la antigüedad, seguían la BiaípEoic, de la ética de Eudoro, lo cual, a su
juicio, reforzaba la tesis de von Amim de que E. M or. y los extractos de Estobeo formaban
parte de una misma obra. Giusta (1964) p. 170-171, 173-174, 204, sostenía asimismo que la
Siaiptmc, de la ética de Eudoro permitía corregir la errónea ordenación de los extractos pro
puesta por von Amim y que no podía descartarse que la presencia de la BicúpECtc, de Eudoro
en la exposición de Tauro de la ética estoica, contenida en Noches Áti cas Xil 5, se debiera a su
derivación de E. M or.
26. Sin pretender insistir en la problemática de la unidad de la obra de Hierocles , debe
señalarse, no obstante, que el pasaje deja entrever el escrupuloso apego de Hierocles a lavocación de sistema que es inherente al proyecto filosófico estoico. Para C ris ipo no había co
mienzo más apropiado, oiteióiepiiv, para la discusión sobre los bienes y males, las virtudes y
la felicidad, que partir de la especulación física y estudiar la naturaleza común y el gobierno
del cosmos (SVF III 68). En el extracto que analizamos Hierocles, a diferencia de E. Mo r.,
poniendo como marco especulativo el adecuado y justo gobierno del cosmos por parte de
los dioses, se hace eco de la orientación de Crisipo con el propósito de ofrecer sus considera
ciones éticas. En el extracto sobre los dioses Hierocles habla de bienes, males e indiferentes,
así como del vicio y las virtudes, en un ir y venir expositivo entre cuestiones físicas y propia
mente éticas. Su itinerario expositivo se asemeja mucho al que el propio Estobeo, quizá apo
yándose en Ario Dídimo, transmite de la ética estoica, el cual se diferencia de las otras dos
fuentes más importantes, a saber, Diógenes Laercio Vi l 84-131 y Acerca de los fi nes
III 16-34,
62-72, por no iniciarse con las consideraciones acerca del impulso, nEpt opiiñc,. Sin mencionar
su núm ero , Hierocles habla en plural de las virtudes, destacando una caracterís tica, |iia yóp
H& que les es propia: la inmutabilidad y firmeza, i \ ánEtantuictia K a ' MtoióTnc,. A nuestra
parecer, Hierocles no presenta propiamente la inmutabilidad y firmeza como una virtud,
como sugirió, Long (1996) p. 300, quien destacaba además que sólo Epíc teto (Di sert acionesIII 2, 8) y Hierocles utilizaron el sustantivo ¿.(lEXaiuioaía y únicamente este último calificó
la firmeza, peBaiótric, como una virtud. Con toda probabilidad se ha entender que Hierocles
habla, al menos de forma general, de las cuatro virtudes primarias que fueron defendidas
casi uniformemente por los miembros de la escuela , sin que haya que descartar, no obstante,
que a través del plura l también asuma las restantes virtudes secundarias (Cf. SVF III 264). El
punto focal, sin embargo, está en lo que caracteriza las virtudes y no propiamente en su des
cripción o definición particular. Debe tenerse en cuenta, entonces, que el carácter inmutabley firme lo predicaron también los estoicos de la ciencia ( S V F I 68, III 112). En consecuencia se
ha de puntualizar lo siguiente. La filosofía estoica empleó la voz hábito, e ic., para referirse
tanto a la ciencia como a las artes y la voz índole SiaHECHt;, para las virtudes. La diferencia-
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Notos 153
ción funda mental estriba en que las primeras admiten disminución y crecimiento, mientras
que las segundas no admiten crecimiento, ávEnÍTauic,, 0 disminución ÚVÚVETÚC, ( SV F II 393).La innovación con respecto a la terminología aristotélica busca enfatizar el caráct er corpór eo
déla noción de virtud: las virtudes, siempre están presentes, a e i jjáv napóvta ai á p E t a i (SVF
111 102). En razón de lo expuesto, llama la atención la preferencia del extracto por el genérico
U t a yáp tic, en lugar del específico 8iá8Eoic, TIC, (Cf. SV F I 202, III 459). Trátese, entonces, de
una omisión o simplemente de una formulación genérica, la expresión presupone, no obs
tante, la noción de índole, no la de hábito, pues para los estoicos lo propio de las virtudes
es la inmutabilidad y firmeza, la cual, naturalmente, encaman los dioses, encargados del
gobierno del cosmos (Cf. SVF III 4).
27. Ramelli (2009) p. 97, llama la atención al comentar este pasaje sobre el rechazo
estoico del perdón v ofrece bibliografía actualizada acerca del debate al que este tópico dio
lugar en el estoicismo romano.
28. ¿Q ué quieren significar a este respecto esos versos escogidos de Homero para él (se.
Crisipo)? Se pregunta exaspe rada mente Ga len o (SVF II 906), quien al extractar pasajes per
tenecientes al Acerca del al ma de Crisipo, objeta la localización cardiocéntrica del rr/E(ioviKÓv
así como la cohabitación de las pasiones y la razón e insiste en que resulta superfluo e ineficaz echar mano de pasajes de poetas o emplear etimologías como testimonios, pues no con
ducen a conclusión alguna y constituyen además pérdida de tiempo y vana fatiga (SVF II
883) (Sobre la crítica de Galeno al proceder de Crisipo C f. Tieleman (1996) p. 219-248). Los
estoicos, no cabe duda, citaron a Homero y otros poetas profusamente. N o obstante, deter
minar el propósito de estas referencias, ha sido desde la antigüedad, y aún hoy lo es, tema
ampliamente debatido, y no fácil de saldar. Van Sijl (2010) p. 107, se ha referido con toda
razón a una Babel de voces. Por lo general se habla de los estoicos como alegoriza do res, unacaracterización no del todo precisa y más bien desorienta dora a la hora de explicar có mo
entendieron los filósofos estoicos la tradición poética que les antecedía. Desde luego, comoseñala Goulet (2005) p. 93, si por estoicismo se enriende el estoicismo antiguo la supuesta
alegoría estoica de Homero está históricament e muy mal documentada. Numerosos frag
mentos v testimonios permiten establecer, como ha mostrado recientemente Van Sijl (2010)p. 128-133, que Zenón, Cleantes y Crisipo se interesaron ampliamente en Homero y que su
aproximación, contra lo que ha sostenido Ramelli (2007) p. xiii, xxviii , no era sistemática
mente alegórica, aun cuando no se pueden descartar posibles aproximaciones alegóricas en
algunas obras de Perseo, Herilio o Cleantes (Cf. Goulet (2005) p. 105. Van Sijl (2010) p. 118)
o en la interpretación de Crisipo del mural del templo de Hera en Samos o del relato del
nacimiento de Atenea de Hesíodo (Cf. Van Sijl (2010) p. ¡27-131). Long (1992) p. 46-48, cuestionaba por qué los estudiosos habían difundido la creencia en el alegorismo estoico. A su
juicio se debía a dos razones: la errónea adscripción de Heráclito al estoicismo, quien en
Alegorías de Homero V 2, definió la alegoría y presentó a Homero como un alegorista en sen
tido pleno, v a la sobre valoración e incorrecta interpretación del pasaje de De la nat uraleza del os di oses I 41 en el que Cicerón señala que Crisipo trataba de hacer que Homero y Hesíodo
parecieran estoicos. Long (1992) p. 70, insiste en que, lejos de sostener que Homero y Hesío
do eran protoestoicos o criptoestoicos, los estoicos centraron sus esfuerzos más bien en iden
tificar la sabiduría antigua decantada en los mitos que los poetas transmitían y a veces defor
maban. A un fin similar se orientaba el empleo de la etimología como recurso interpretativo,
E^ijyiinii;, que persigue establecer, tras pescar pasajes puntualmente específicos, un puente
entre la posible sabiduría antigua recogida en los poemas y la doctrina estoica (S VF I 104,11908, 1021). Los estoicos no pretenden descifrar mensajes crípticos en las creaciones de los
poetas ni ver en ellos estoicos en ciernes. Tampoco pretendieron alegorizar la poesía, comohizo ver Heráclito en las A l egorías de Homero I 3, atribuyéndole a l poeta una perspectiva filo-
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154 Javier Aoiz, Deyvis Deníz y Blas Brimi Celli
sófica, (pií-cioóipoi) SEupiac,, para poder salvar la negligencia y, si se quiere, desprecio, que
hacia lo divino, itEpí xr] c, EÍC, TÓ 8E¡OV óXiytspiai;, se declara en los poemas. También el Pseu¬do- Plutarco Vida y obra de H omero II 70, considera a Homero, un alegorista y centra la tarea
del exégeta en demostrar el conocimiento por parte de Homero de las verdades filosóficas,
aunque curiosamente, como destaca Long (1992) p. 84, sea visto como la fuente de doctrinas
filosóficas contradictorias. La aproximación estoica a Homero o Hesíodo trasciende lo litera-
rio-filológico y es filosóficamente interesada. C onstituye, como indica Long (1992) p. 65, una
hermenéutica fundamentalmente historicista. Van Sijl ha mostrado convincentemente su
dependencia de la conceptuación estoica de las npÓAeyeic, como nociones fundamentalmen
te verdaderas pero inarticuladas y de la K uit urgcschichte estoica. La s preconcepciones primi
genias quedaron fijadas en el lenguaje y en la tradición cultural, particularmente en la tradi
ción poética, aunque los poetas en ocasiones las desfiguren. A los estoicos, en consecuencia,
no les interesaba tanto el poeta o ¡os poemas por sí mismos si no ambos en tanto depositarios,a veces no muy fieles, de preconcepciones ancestrales que contenían verdades inarticuladas
cuyo esclarecimiento y sistematización constituía para los estoicos un ingrediente relevante
de la fundamentación de su propia filosofía. A juicio de Van Sijl (2010) p. 251, incluso en
Cornuto se pueden comprobar estos planteamientos y la inexistencia de un tratamiento sis
temáticamente alegórico de Homero por parte de los estoicos. Lo mismo cabe decir del testi
monio sobre la interpretación de Homero por parte de Zenón recogido en la D i sert aci ón 53
4-5 de Dión Crisóst omo. Allí se señala que Zenón en nada reprochaba los versos de Homero
y que trató de explicar y enseñar, para que no pareciera que Homero se contradecía y era
inconsistente, que este escribió algunas cosas conforme a verdad, K a r a áJ .í]8Eiav, y otras
conforme a opinión, raía Só^av. Dión destacó que este argumento lo había propuesto An-
h'stenes, aunque no lo trabajó en detalle como Zenón y su discípulo Perseo. No es fácil esta
blecer, debido a la carencia de testimonios específicos, el sentido de esta distinción, aunque
el significado preciso del término opinión en el sistema estoico parece ser, como han mostra
do Campos (2003) p. 101-103 y V an Sijl (2010) p. 206-212, un buen hilo conductor. Cam pos
ha sugerido que la distinción, quizás orientada a salvar la inteligibilidad del poema, pudo
haber sido puesta también al servicio de la función educativa que los estoicos a tribuyeron a
la lectura de Homero y los poetas, función sobre la que De Lacy (1948) p. 269, había llamado
la atención y en la que también ha insistido Gourinat (2000) p. 141-142. A juicio de De Lacy
(1948) p. 269-270, los estoicos entendieron que una audiencia no educada es incapaz de apre
ciar el discurso filosófico y sostuvieron que debe ser conducida gradualmente a la filosofía y
a la instrucción moral a través de la poesía, por lo que la consideraron una especie de preparación a la filosofía. De Lacy (1948) p. 263, 271, y Campos (2003) p. 107, insisten desde esta
perspectiva en que los estoicos destacaron la utilidad como uno de los criterios de validación
de los poemas. Como es sabido, en la definición de arte que manejaban los estoicos se le
atribuye un cierto fin útil, EÜXPIOTOV, para las acciones de la vida (5VF1194). Las observacio
nes precedentes permiten explicar las referencias de Hierocles a Homero. Lejos de estar en
marcadas en el supuesto empleo sistemático de alegorías, son traídas a colación, no eviden
ciando, por lo demás , empleo de etimologías, para reforzar puntualmente la doctrina estoica,
si n presentar al poeta como un filósofo estoico, sino más bien como el depositario de un
acervo cultural que en ocasiones resulta provechoso citar con fines propedéuticos. Así, en los
extractos de Estobeo, Hierocles, persiguiendo una explicación propedéutica de las cosas de
la vida, cita a Homero para contrastar y reforzar su s propias prescripciones. En unos casosrecurre al poeta como auct orit as, es decir, como a alguien que se expresa rara a>.r|8Etav y en
otros desestima su s versos como propios de quien habla rara Sú civ. En la primera mención
{Anth. 163,6), el a la ligera, aúioaxEaLúic,, que califica la referencia a los versos de Homero se
ha de enmarcar en el t a x á 5óc_av de Zenón. La referencia al poeta hace de término de con-
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Notas 155
traste para resaltar la conveniencia de la prescripción filosóficamente razonada frente a lo
dicho poéticamente. En la segunda mención (Anth. II 181, 8), por el contrario, la oportunidad, Kcupóv ixeiv, de los versos ha de enmarcarse en el xata áXriflciav zenoniano, pues lo
expresado poét icam ente no sólo no contradice la prescr ipción filosófica, sino que, por el
contrario, la refuerza. Como indicó Práchter (1901) p. 21, Máximo de Tiro utiliza estos mismos versos de Homero para respaldar el mismo argumento de Hierocles. La expresión Kara
TÓV DauuaaiiuiaTov ' Ojinpov, de la tercera mención (Anth. II 505, 20-22), aun cuando no evi
dencie un juicio valorativo del propio Hierocles hacia Homero, predispone, no obstante, a
quien lo escucha en términos favorables hacia el poeta, pues la referencia viene a reforzar la
argumentación filosófica, ya que se presenta al poeta como alguien que habla conforme a
verdad k-ara áXñSEiav. Se trata además de unos versos que son muy citados en la tradición
temática de los Económi cos, empezando por el Económi co pseudoaristotélico (Cf. Práchter
(1901) p. 78-79). Este mismo extracto (Auth. II 506, 23-26), pudiera quizás contener una cita
de Homero también en término positivos (M oda XI 654, XIII 775, u Odi sea XX 135). Lo mismo
cabe decir de otro pasaje del extracto sobre el amor fraterno (Anlh. II 664, 6-7) que podrí a
representar una cita de ¡l i ada XXII 126 u Odi sea XIX 163, aunque también pudiera referir a
Platón (Repúbl i ca 544d6-8 o Apol ogía de Sócra t es 34d). Dos referencias a Margites (Col. IV 22¬
24, VI43-46) constituyen la únicas menciones a Homero en E. M or., siempre que, claro está,
presupongamos que para Hierocles la homónima obra hubiera sido compuesta por el poeta
(Cf. Aristóteles, Poét i ca 1448b31) ss.). Si asi fuera el caso, la primera referencia, aunque indi
recta, no pierde alcance propedéutica, aun cuando no se apela i pasaje alguno, bien icaiá
akr& t lav o xa ta Só^av, con el pro pós ito de reforzar una tesis o prescripción. Su referencia,
puede decirse, es aún más radical, en tanto
que Hierocles se vale de la proverbial estupidez
y necedad de Margites (Cf. A l ci lnades 2 147e8) para argumentar de forma directa a favor de
su tesis central (el animal se percibe ininterrumpidamente a si mismo) , y, a su vez, responder
de forma indirecta a quienes niegan que esto sea posible, aun admitiendo, como lo haría
Margites, que el alma es una facultad perceptiva. La segunda mención a Margites (Col. VI
43-46) responde a un propósito similar.
29. No es fácil decidir si Hierocles señala que los castigos individuales están orientados
a que la persona modifique su actitud (Éitioipoq)!]) y en el futuro tome mejores decisiones que
en el pasado o quiere más bien decir que sirven para que los demás, observando su castigo,
y quizás su ÉJiLcipoipiT, tomen mejores decisiones. A favor de esta segunda lectura habla un
pasaje de Crisipo recogido por Plutarco (Cont radi cci ones de los estoi cos 1040C), pero las dos
lecturas resultan gramaticalmente aceptables. Ya Platón, distinguió, como observa Ramelli(2009) p. 100, el aspecto punitivo v el aspecto educativo o terapéutico del castigo.
30. Los estoicos identificaban el bien en sentido estricto con la virtud y el mal con el
vicio, y consideraban todo lo demá s como moral mente indiferente o neutro ( S V F l l l 117). No
obstante, en lo moralmente indiferente, que denomi naron i ó |iÉoa, tú óv á ..¡ «ov. TÚ UE-
i a£ ,i >. TÚ áSiáipopa, distinguieron entre lo conforme a naturaleza y lo contrario a naturaleza.
Llamaron a lo primero ta irpunyurva, ta itpoirrovutva (Cf. Anlh. II 502,10, Boeri-Salles (2014)
p. 650-652), que hemos traducido por lo preferido, y a lo segundo tú ánoupoirfUÉva. Como
indicamos en la Introducción y en la nota 39 no todos los estoicos consideraron estas distin
ciones coherentes con la doctrina estoica de la autosuficiencia de la virtud para la felicidad.
31. Co mo su bray ó Bonhóffer (1902) p. 899-91X), no se debe perder de vista, al leer estospasajes de Hierocles sobre los dioses y U>s padecimientos de los hombres que para los estoi
cos, como el mismo Hierocles repite, el mal en sentido estricto es única y exclusivamente
resultado del virio (Anlh. 1 181, 12-13,1 182 6-7). No obstante, algunos intérpretes han visto
en las consideraciones de Hierocles desviaciones o inflexiones de la ortodoxia estoica. Long
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Notas 157
l os dioses III permite cierta aproximación. Prachter (1901) p. 22, reconocía también versiones
mucho menos tajantes de la relación entre la divinidad y la materia basadas en la comparación con la actividad del artesano en las que se señalaba que asi como el artesano relega ensu trabajo bajo ciertos aspectos la materia con la que trabaja en aras de la obra completa final,as i también dios relega en aras de la economía del todo ciertos aspectos que pudieran identificarse con el ámbito de la materia (SVF II 338-330, Cicerón üe l a mfililí il de tos di oses III
86). Para Prachter (1901) p. 23-25, la contraposición entre los cuerpos celestres v la materiaterrestre no era de raigambre platónica sino aristotélica y representaba, en realidad, un desarrollo de planteamientos estoicos clásicos. I'ara Umg, Isnardi y Ramelli, la vinculaciónentre la materia y el mal y la contraposición entre los astros v los cuerpos terrestres, señaladas por Hierocles, representaban la irrupción en el estoicismo de un dualismo ajeno al monismo prnvidencialista de la escuela. A nuestro parecer esta interpretación de los pasajes de
Hierocles es innecesaria y excesiva. Los extractos de Hierocles sobre los dioses, como biendestacó Práchter. constituyen ciertamente un documento incompleto de los planteamientosde Hierocles sobre el tema. Se echa en falta, por ejemplo, un tópico central de la teodicea; laexculpación de los dioses de los padecimientos del hombre virtuoso (Cf. Long (1968) p. 331,S V f II 338, Cicerón De l a natural eza de l os di oses III 79, 81). No obstante, por lo que podemosjuzgar a partir de los extractos conservados, 1 lierocles no afirma que la causa del mal sea lamateria ni tampoco que sea la principal causa de nuestros padecimientos. Del primero lo esexclusivamente el vicio y de estos, como hemos señalado, lo es en parte la materia, pero lo estambién la fortuna y, en mavor medida, el vicio. Hierocles no sustantiva la materia comocausa de nuestros padecimientos y mucho menos como causa del mal, señala simplementealgo que no tiene el dramátic o alcance cosmológico que. apresuradamente, le atribuyen losintérpretes mencionados y sí una gran tradición en la filosofía antigua en general, a saber,que el mundo en el que el hombre habita presenta resistencias, obstáculos (Cf. Anth. II 664,1) e inestabilidades (Cf. la propuesta ™ Si ésiyria... <áotaiá éoriv óxrt' ÉviolE icai tiúvSuaxpno-tiov «111« eivai> de Philippson (1933) p. 106, para colmar la laguna en Anth. II 182,30) que le caucan padecimientos. Cicerón se refirió claramente a este planteamiento estoicoen Di' la natural eza de los di oses II 35-36, mediante un verbo muy cercano a la expresión utilizada por Hierocles: o&sislere. La conciliación de esta interpretación con la teodicea clásica deCrisipo no resulla problemática, pues no se habla de una obstaculización a la actividad dedios (SVF II 269, De la natural eza de los di oses II 36) sino a la vida del hombre: obstaculización,por otra parte, tan asimilable y prevista en la economía del universo que la naturaleza misma, es decir dios, provee al hombre de medios y aliados para enfrentarla [Anth. II 664, 4-12).Long (1996) p. 305-306, vio en los pasajes del extracto que consideramos planteamientos tan
alejados de la ortodoxia estoica que le llevaron a preguntase si éste no pertenecería más biena Hierocles de Alejandría. Sin embargo debería haberse preguntado si estos planteamientostienen eco en oíros extractos de Hierocles y si en verdad Hierocles de Alejandría hace de lamateria un limite al poder del demiurgo y el origen del mal. Hemos mostrado que la primerapregunta tiene una respuesta afirmativa. Para obtener una respuesta negativa a la segunda lehubiera bastado con reparar en las consideraciones al respecto de Prachter (1901) p. 19-20,pues, en efecto, Hierocles de Alejandría no sostenía las tesis (Cf. Schibli p. 336-338, Hadot p.24-30) que Long presupone al poner en duda la pertenencia del extracto a Hierocles el estoico.
32. Sobre la utilización de la etimología en el estoicismo Cf. supra nota 28. Epicteto
(Disertaciones II 10,11) observaba que la consideración de los nombres (ciudadano, padre,hermano, etc.) siempre sugería los actos que eran apropiados a cada una de estas figuras.
33. Como observó Prachter (1901) p. 35, el texto de Hierocles e incluso el ejemplo de la
mano recuerda un pasaje inicial de la Pol ít i ca de Aristóteles (1 1253al9-29) peni también un
pasaje de Epicteto (D i sert aci ones II10,4-5). No obstante, tanto Prachter (1901) p. 336-37, como
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158 Javier Aoiz, Deyvis Deniz y Blas Bruni Celli
Ramelli (2009) p. 104-105, destacan que la tesis estoica de ¡a unidad del cosmos suponía un
tratamiento de la relación entre el todo y las partes distinto del aristotélico. La insistencia deHiérveles en señalar l a identidad de lo út i l para el ciudadano v lo útil para la patria (v a la inversa) parece apuntar a esta reformulación estoica, pues lo útil es considerado por Hierocles• partir de su identificación con lo verdaderamente provechoso, es decir, el bien, la vir tud ,encamada en Zeus , y el sabio (Cf. Bonhóffer (1894) p. 95). Hierocles considera la figura delciudadano y la de la patria a partir de esta tesis central del estoicismo. Los epicúreos, por elcontado, comprenden lo útil a la comunidad a partir de la segu ridad, uiPfoAl 10, provista porun a invención, los pactos, que consideran netamente humana (Cf. Goldschmidt (1977) 71-83,201-203, Müller (1972) p. 73-76,96-104).
34. El comienzo del extracto se presenta como una conclusión de lo que se acaba de exponer; sin embargo e l extracto que le precede en la compilac ión de Estobeo no satisface estaestructura argumentativa. Práchter (1901) p. 37, conjeturó que el puente entre este extracto yel que analizamos vendría dado por un texto en el que se señalaría que lo verdaderamenteútil es la virtud, lo cual explicaría que el extracto comience con el señalamiento de que comportarse adecuadamente con la patria implica estar alejado de toda pasión y enfermedad delalma (Cf. Epicteto, D i sert aci ones II 17, 31). Hierocles parece orientar su argumentación desdeun a de las paradojas estoicas que tanto chocaron a los antiguos: la afirmación de que sólo elsabio es libre y ciudadano. Sólo el sabio, en efecto, está libre de toda pasión y enfermedad delalma. Vogt (2008) p. 76,80, 99,111,128-135, ha analizado el valor epistemológico y normativo de esta paradoja y ha señalado que la redefinición del vocabulario ordinario que inspirano supone discontinuidad con este.
35. Práchter (1901) p. 39-40, apreció un aire conservador en el rechazo de la mLvuupyLude leyes y costumbres que se revela también en las quejas sobre el presente del fragmento deHierocles extraído de su supuesto Económi co (Ant l i . III 697 16-18). Séneca señala que segúnPosidonio los sabios, entre los que incluve a Zalenco, fueron los legisladores del pasado(Epísto l as M oral es a Luci l io 90, 6). Los epicúreos se inscriben, por el contrario, en una tradiciónanti-vupoeéiriq (Cf. Campbell (2003) p. 275-276, 304-310).
36. Sobre la relación entre la ley y la costumbre en el estoicismo y la influ encia de Aristóteles Cf. Práchter (1901) p. 42^3. Práchter señala que la alta valoración de la costumbre sedebe a su mayor proximidad a la naturaleza, ya que no es resultado de un acto voluntario deestablecimiento, Oéoic,, como las leyes. Ramelli (20O9) p. 11)7, ofrece bibliografía actualizadasobre el tema.
37. Práchter, ademá s de analizar meticulosamente los extractos de Hierocles sobre
el matrimonio e indicar numerosísimas concordancias de sus planteamientos con estoicos
como Antípatro, Séneca, Musonio Rufo y Epicteto, con el rétor Teón, Cicerón y Dión de
Prusa, dedicó un extenso excurso a la historia del tópico nepi yópou (Cf. Práchter (1901) p.
121-150) que, como señalamos en la introducción, fue reconocido en la primeras reseñas
de H icrok ia áer Sl oi ker como uno de los aportes de la obra. Ramelli (2009) p. 108-123, no se
refiere a estos análisis de Práchter al comentarlos, a pesar de que sus notas están orientadas
fundamentalmente a mostrar concordancias y paralelos de los planteamientos de Hierocles
sobre el matrimonio con varios de los autores considerados por Práchter y presentar una ex
tensa bibliografía actualizada al respecto. En el excurso sobre el tópico nepi yápou Práchter
sostuvo que su origen no estaba propiamente, como había sostenido Bock (1896), en Aristóteles y los primeros peripatéticos sino en las diatribas estoicas, las cuales incorporaban al
gunos planteamientos que la estoa antigua y media había adaptado de Aristóteles. Foucault
(1986) p. 147-164, y Deming (2004) corroboraron la impronta estoica del tópico rcrpi fd fioven
la antigüedad- Como señalamos, a partir del Económi co de Jenofonte y el pseudo-aristotélico
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Notas 159
Económico se documenta una tradición temática muy amplia que incluye la consideración de
múltiples temas relacionados con el matrimonio, como la elección de la esposa, la relaciónentre los esposos, las relaciones con los hijos, el trato de la esposa hacia los esclavos, los
argumentos a favor y en contra del matrimonio, el debate en tomo a si el sabio debe o no
casarse, etc. Estobeo titula el extracto con la indicación EK toü Ilcpi TÓUUD, pero en la primera
línea del extracto (Anl h. II 603, 8-604, 3), encabezado con la simple indicación '[epoK^iouc,,
Hierocles se refiere al tópico acerca del matrimonio y la procreación, nept TOTI yáuou Kai xfjc,
mufionoiiac,. Práchter (1901) p. 66-67, destacó que no era fácil decidir si el texto de Hierocles
extractado por Estobeo tendría como titulo esta segunda denominación, abreviada por Es
tobeo en el encabezamiento del primer extracto (Ant h. II 502 ,1-7) o bien sería este último el
título escogido por Hierocles dado que el tópico itEpi yápou incluía usualmente considera
ciones sobre la procreación.
38. La ausencia de partículas de conexión sugería, a juicio de Philippson (1933) p. 103,
que se trataba del comienzo de una sección independiente. En su opinión este extracto se
guía al dedicado a las actividades del hogar (Ani h. 01696, 21-698,4). Chista era de la misma
opinión. El eco del comienzo de la Polít i ca de Aristóteles en el texto de Hierocles parece claro.
A juicio de Práchter (1901) p. 67, los estoicos se apropiaron tempranamente de planteamien
tos de la Po lít i ca de Aristóteles.
39. No es fácil decidir el alcance de la expresión év toíc, riEpi OÍKOJV. Práchter (1901) p.
8, interpretó que Hierocles se referia al Económi co. Lo mismo consideró Giusta (1964) p. 172¬
173. A su juicio el Económi co precedía al irepi yáuou. Las dificultades del matrimonio y las
turbaciones originadas por los hijos constituían un tópico documentado desde Hesíodo al
que se habían referido en el pasado Anaxágoras, Demócritoy Antifonte (Cf. Pendrick (2002)p. 192-197,380-388). En el helenismo alcanza particular relieve la cuestión de si el sabio debe
o no casarse y engendrar hijos. Teofrasto y los cínicos respondieron negativamente. También
Epicuro, según algunos testimonios, se orientó en la misma dirección. Lo s estoicos, por el
c o ntr a r io , parecen haber respondido afirmativamente (Cf. Schofield (1999) p. 119-127). El
texto de Hierocles presenta, no obstante, una matización importante pues si bien incluye
el matrimonio entre lo preferido, es decir, entre los indiferentes conformes a naturaleza,
destaca que bajo ciertas circunstancias no resulta preferible (Cf. Cicerón, Acerca de los fi nesIII68). Isnardi (1989) p. 2224-2225, señala que el concepto estoico tradicional, rechazado por
Aristón (Cf. loppolo (1908) p. 149-154). era ta itporr/uÉva y que el término ra nporiyoújiEvov,
utilizado por Hierocles, se debe probablemente a Antípatro. Forschner (1981) 192-196, ana
lizó el término nepiotamc, y la diferencia entre ra6f|KOVTa nEptatatiKÓ y KOBTIKOVTB avenitEpioTádEco^, haciendo énfasis en su relación con las consideraciones de ta tradición filosófi
ca en t o m o a los bienes externos y la vinculación entre las acciones y las circunstancias. Vogt
(2008) p, 193-198, presenta un ba la nc e actualizado de las interpretaciones de la distinción
entre estos términos de la ética estoica. Cf. asimismo Boeri-Salles (2014) p. 686-690.
40. Práchter (1901) p. 70, consideraba probable que el término auvSuaaiiKÓc, fuera uno
de los elementos de la Pol i t ka de Aristóteles adoptado por los estoicos. Hierocles usa tam
bién el término cu v a c a r í ti KÓC, en £. M or. (Col. XI 15).
41. Es una metáfora que Hierocles también usa en E. Mor. (Col. II50-51) referida a los ani
males. En este texto califica asimismo a la naturaleza de habilísima, Seivñ (E. M or. Col. Vil 3).
42. En este pasaje se puede comprobar la pluralidad de significados del térmi no ipúm;,
en el estoicismo. Sobre la diferenciación entre la planta y el animal Cf. E. M or. IV 24-27, y
supra nota 4.
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Notas 161
los hombres en el manejo de los as unios de la vida, pues su inmadurez, la mala elección de la
esposa y la realización del matrimonio por motivos espurios son las causas de un matrimonio pesado y difícil de sobrellevar. Hierocles los acusa además de absurdos, pues ai estimar
que el matrimonio es pesado y difícil cometen la estupidez de buscar de cualquier manera v
en cualquier lugar amigos y compañeros como aliados contra futuras desgracias y rechazar
la alianza y el auxilio del matrimonio y los hijos, provistos por la naturaleza, las «alumbres
y los dioses. También a los segundos los acusa de incoherentes, pues al negarse a engendrar
hijos acusan a sus propios padres, quienes les engendraron, de insensatos. Sin embargo no
por ello abandonan la vida sino que se complacen en seguir vivos.
47. A diferencia de Musonio, quien sostenía que se han de criar a todos los hijos (Cf.
Ramelli (2009) p. 118-119), Hierocles señala que se ha de criar al mayor número posible y re
conoce que la mayor parte no lo hace por amor a la riqueza y temor a la pobreza. El extractocontiene argumentos adicionales sobre la utilidad del matrimonio y reconoce en este y en la
procreación un deber, una deuda y un acto de gratitud hacia los padres. Hierocles se había
referido ya a la utilidad que los hijos suponen para los padres. Ahora amplia el ámbito de
los favorecidos a los abuelos, los amigos y los parientes, l'ara todos ellos los hijos son una
garantía de seguridad, itoipáí-eta, contra las vicisitudes de la vida. Hierocles insiste una v
otra vez en cómo las diversas relaciones sociales constituyen auxilios y alianzas naturales
contra estas. El matrimonio y la procreación son el fundamento de este tejido social y en
último término de la patria. Su existencia y permanencia depende de ellos; por eso Hierocles
subraya que prácticamente no engendramos hijos tanto para nosotros mismos como para la
patria, pues su seguridad y permanencia depende de ello.
48. Tanto en este pasaje como en Anth. II 660, 18, el término npóownov, persona, no es
utilizado por Hierocles en un sentido activo, es decir, en referencia al sujeto de npoaipíoiq,
de elección de vida, que aflora en Epicteto como signo distintivo del concepto de "persona"
(Cf. Foschner (2005) p. 312-317) sino en sentido pasivo, como objeto de determinados debe
res (Cf. Práchter (1901) p. 53).
49. La compar ación de los padres con los dioses es tradicional en la cultura griega. Prá
chter (1901) p. 45-18, aporta numerosos testimonios de ello, como por ejemplo Él ka a Nkóma- co IX 1365a 23-25. Señala asimismo que la calificación de los padres como segundos dioses es
de impronta estoica y se deriva de la tesis estoica de la unidad del cosmos y la presencia del
logos divino en todos los ámbitos del mundo. Del paralelo tradicional entre dioses y padres
los estoicos pasaron a su calificación de dioses terrenales. La casa es asimilada a un temploen el que los hijos han sido consagrados por la naturaleza como auxiliares y sacerdotes al
cuidado de los dioses domésticos, es decir, los padres (Anf/¡. I I 642,1-5).
50. También Aristóteles señalaba en Ét i ca a Nkómaca VIH !163b 14-26, que nunca se
puede colmar el honor debido a los dioses ya los padres. El hijo siempre es deudor del padre
y debe pagar, pero nada puede saldar la deuda de lo que el padre ha hecho por él. Hierocles
complementa la idea con una consideración que tampoco es extraña a Aristóteles: como los
hijos son obra de los padres pudiera decirse que incluso las acciones de los hijos son obra
de estos.
51. El pasaje es otra muestra de la huella de Jenofonte en los extractos de Hierocles.
En Recuerdos de Sócra t es II 3-6, Sócrates hace ver a su hijo Lamprocles el agradecimiento quelos hijos deben a sus padres, pues además de darles el ser, los crian y educan y cuando son
pequeños y no pueden dar • entender qué les falta, la madre conjetura lo que les conviene
e intenta satisfacerles. Kamelli (2009) p. 121-222, ha subrayado que los estoicos romanos
repararon en aspectos de Sócrat es muy diferentes de los enfatizados por Platón. Les interesó
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162 Javier Aaiz, Deyvis Deniz y BííJS Bruni Ceiii
más la conducta de Sócrates que los planteamientos teóricos que desarrolla Platón a partir
de Sócrates.52. El extracto presenta dos marcas de su condición fragmentaria. En An th . II 643, 4,
Hierocles señala que se ha de infundir en los padres en pri mer lugar una buena disposiciónde ánimo, lo que hace suponer que tras las correspondientes observaciones mencionaba, almenos, una segunda obligación de los hijos hacia los padres. En el texto conser vado, ciertamente, no está tratada. El extracto concluye, asimismo, con la observación de que es grato alos padres que los hijos honren a quienes ellos quieren y favorecen, de ahí que estos debanquerer a los parientes y velar por ellos. Hierocles señala que a partir de este señalamiento seesboza el descubrimiento de otros deberes ni pequeños ni casuales, entre los cuales parecenincluirse los resultantes de la preocu pac ión de los hijos por sí mismos, tó pic o que no aparece
tratado en los extractos de Estobeo, aunque quizás en An th . II 673, 12-14, se deba ver unamención a este tópico.
53. Como destacaron Philippson (1933) p . 107-110 y Ciusta (1964) p. 170-173. í>jto8nKTi
{Anth. II 660,15, Anth. II 672), 6*08*1800 (Ant h. 1731,1-2) y itpócftunuv (Ant h. II 660 18) sontérminos técnicos de la parenética estoica. Séneca consideró las diferencias entre preacepl a ydecret a (fióyuaTti) y criticó las posiciones de quienes, como Aristón (Cf. loppolo (1980) p. 123¬130) estimaban irrelevante los preceptos o, por el contrario, consideraban que estos bastabanpara regular la vida y que los decreta o principios de la sabiduría moral eran superfluos. Ajuicio de Séneca los preceptos son útiles, pero requieren del principio ordena dor constituidopor los decret a o hcr¡\ i at.a (Cf. Epístol as M orales a Luci l io 94 y 95). Sobre estas dos cartas de Sneca Cf. Mits¡5 (1993) p, 293-312 y Vogt (2008) p. 193-198, quien discute las interpretacionesmás recientes de la distinción entre preacept a y decret a. Sobre el concepto estoico de npóotonovCf. Forschner (2005).
54. P rách ter recon oció que no había encontrado ningun a corresp onde ncia exacta deeste pensamiento en la antigüedad, aunque existían planteamientos análogos en varias tradiciones (Cf. Prácht er (1901) p. 54-55). Ramelli (2009) p. 123-124, en su comentario al pasajeofrece una extensa bibliografía sobre los paralelos entre el Nuevo Testament o, Hierocles y lafilosofía moral helenística.
55. Este apotegma era atribuido al socrático Euclides (Cf. Humbert (1995) p. 299). Lorecoge también Plutarco en el tratado D e la ira (462C) y en Del amor frat erno (489D), lo que a
juicio de Práchter indica que se trataba de un dicho muv citado, Cf. Práchter (1901) p . 58-59.56. La misma comparación se encuentra en Recuerdos de Sócrat es II 3,17, de Jenofonte,
un autor muv apreciado por los estoicos, cuyo influjo parece haberse acrecentado en la filosofía popular estoica. Sus huellas son claras en varios pasajes de los extractos de Hierocles.
57. Es una comparación recurrente en el estoicismo, como prueban las numerosas correspondencias recogidas por Práchter (1901) p. 60, entre las cuales, sin embargo, no aparece
una de las cartas de Séneca (Epístol as M orales a Luci l io 96) en la que se compa ra la vid a a lamilicia. Gigante (1967) p. 461-462, llamó la atención sobre esta carta en una breve nota alpasaje de Hierocles y señaló que Leopardi se interesó por este texto de Hierocles.
58. Cf . Homero, Odi sea XfX163, l i t ada XXI1126, y Platón, Repúbl i ca 544d6 ss., y Apo l ogía 34d.
59. Cf . £. Mor. Col. XI18-20.
60. Este extracto y, en concreto, su imagen de los círculos concéntricos constituye unode los pasajes de Hierocles más célebres y citados hoy en día. Curiosamente Práchter (1901)p. 9-10, 61-63, no le dedicó mucha atención. Se interesó por la indicación que, a su juicio,contiene (Ant h. ¡I 672, 12-13) respecto al supuesto capitulo sobre las virtudes señalado en
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No lu s 163
Anth. 1 63, 10-11 (Cf. ntpTtl nota 25), destacó algunas correspondencias de la imagen de los
:irt ulos concéntricos y mostre, h filiación estoica de varios términos utilizados por Hieroclesen el extracto. Práchter subrayó la predisposición de los estoicos a utilizar ejemplos gráficos
y observó que también Séneca utiliza la imagen de los círculos concéntricos (Epístol as M oral esa Luci l io 12 6), aunque, en su caso, está dirigida a representar, al igual que la imagen de la
escalera de la que se acompaña, las etapas de la vida de la persona. Llama la atención que
Práchter no se refiera a la OÍK-EÍOIOIC, social, que la mayoría de los intérpretes contempo rá
neos ve n plasmada en el extracto de Hierocles, aunque, en verdad, tampoco se refiere a
la olKekxnc, al comentar otros pasajes, como Ar i lh . I I 502, 20-503,10, en el que su presencia
pareciera obvia. En realidad Práchter no saca a relucir la teoria de la oiiceúoeiic, a lo largo de
sus minuciosos análisis dedicados a probar la impronta estoica de los extractos de Hierocles.
Diversos testimonios (Cf. Plutarco, Contr adi cciones de l os estoi cos 1038B. Porfirio, Acerca de l a
abstinencia ¡II 19,2, Cicerón, Acerca de l os fines II I 62 ss., Acerca de los deberes I 11-12) y críticasde los adversarios {Coment ari o al Teet et o) evidencian que los estoicos hicieron de la OÍKEÚUOIC,
el origen de la justicia. Schofield (1995) ha mostrado que, en realidad, al igual que en otrostemas (Cf. supra nota 26) los estoicos desarrollaron una aproximación dual a ¡a justicia: una
a partir de la teoria de la UÌKEÌGIOIC, y otra a partir de la física, específicamente, de la teología
estoica racionalista.
61. Cf. Epicteto, Enmi i r id ion 33, 7. Aunque en el fragmento se destaca que los círculos
concéntricos conciernen a las relaciones entre las personas, no se puede dejar de lado esta
referencia a las cosas marcada en el primer círculo, pues, cabe preguntarse (Cf, De Coelho
(2010) 121-122,132-134) si es aplicable en algún sentido también a ellas, o más precisamente
a nuestra relación con las cosas, el modelo de los círculos concéntricos. En E. Mor. Col . IX5-6,7-8, Hierocles, como señalamos, se refiere a una UÍKEKIHJIC, aipEiuoí y ÉKXEKTIKTI referida
a las cosas extemas. El modelo de los círculos concéntricos encierra implícitamente por su
iteración una complejidad en la que no se suele reparar, pues, como observa Boeri (2013) p.
243-244, la extensión o expansión del interés por mí hacia el interés de los dem ás, constituye
una dinámica que atañe a toda persona, por lo que obviamente, la expansión de los círculos
no puede ser asimilada a una especie de onda unidireccional ya que el modelo es mucho
más complejo.
62. Hierocles, como señalamos, se refiere en £. M or. a la OLKEÍOKTIC, EÚVOIITIKIÍ del animal consigo mismo (Col. IX 3-9). Lamentablemente lo recuperado de esta columna y de la
siguiente se reduce a unas diez líneas, por lo que desconocemos las consideraciones de Hie
rocles sobre esta modalidad de la OÍKEÍUIOK;. Para mostrar la imposibilidad de fundamentarla justicia en la oiKEiiuaic, el anónimo Coment ari o al Teel et o pone de relieve la existencia de una
oposición insalvable entre la ÜÍKEÍOXIIC, npóc, Éauui y la social a partir del señalami ento de que
ni siquiera la primera trasluce homogeneidad, ya que no nos apropiamos o estamos fami
liarizados con nuestras partes de la misma manera; no estamos apropiados o familiarizados
con los ojos o un dedo como lo estamos con el cabello o las uñas, como lo prueba el hecho de
que no nos "extrañamos" por igual frente a su pérdida, sino más en unos casos y menos en
los otros (Coment ari o al Teet el o Col . V 6-16, Cf . Bastianini-Sedley (1995) p. 491-493), Hierocles
reconoce asimismo que la atenuación de los lazos de sangre merma la benevolencia. Hiero
cles no ve en ello objeción alguna a su modelo de los círculos concéntricos. Más bien orienta
este hecho a poner de relieve que el modelo integra facticidades y tareas morales. Hierocles
subraya, en efecto, que hemos de compensar la atenuación de la benevolencia esforzá ndonoscon diligencia y empeño en la asimilación de los otros (Ant h. II 672, 16-20). En el extracto
sobre la amistad fraterna Hierocles señala que la propia naturaleza nos ha provisto con una
gran ayuda para asimilar a quienes no están ligados con nosotros por lazos de sangre: la ra
zón (Ant h. II 664, 4-11). En este extracto utiliza el verbo é^tfiuiouai (Ant h. I! 664,10). En el que
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164 Javier Aoiz, Deyvis Deitiz y Blas Brwú Celii
comentamos emplea el sustantivo r^ouoicucnc,, que, como observan Boeri-Salles (21)14) p. 527,
evoca la expresión platónica óuoíiuaic, Beii). Ambos térmi nos (é^iSióonai, é^onoítooic,) poseenla misma estructura y probablemente han de ser interpretados a partir del estrechamiento de
los circuios, ouvoXKrj TCÜV KÚKXOIV que Hiéreteles presenta como precepto derivado del mo
delo de los círculos concéntricos (AHffi. II 673, 9-11). A juicio de Blundell (1990) la continui
dad entre la uiseícuene, personal y la social que muestra el extracto de Hierocles suscita una
cuestionable extensión del egoísmo al altruismo, que en todo caso sólo en el sabio se cumple.
Sólo en estese subsume la OÍKEUOOIC, social en la oix-EÍtuaic, personal y se da una perfecta uni
dad entre la preocupación por uno mismo y la preocupación por los demás, Blundell (1990)
p. 235-236. McCabe conjetura que en el estoicismo se dieron dos versiones de la OÍKEÍOXIIC,
social inconsistentes. La primera, proveniente de Crisipo, se fundamentaba en la idea de la
identificación con el otro (MacCabe (2005) p. 426-4289, mientras que la segunda, de la que el
extracto de Hierocles sería una muestra, se centraba en la idea de la extensión del egoísmo
[ Ibidem p. 419-424). Algra (2003) p. 289-291, observó que constituía una incorrecta directriz
interpretativa abordar la teoría estoica de la OÍKEYGKJIC, social a partir de la equiparación con
temporánea entre justicia e imparcialidad. Sorabji ha sugerido resonancias del extracto de
Hierocles en Tertuliano y precedentes de la tensión entre la extensión del yo de Hierocles y
su vulnerabilidad en Cicerón, Cf. Sorabji (2005) p , 43-44, 194.
63. En el aparato crítico Hense {Ai üh. III 696) ponía bajo sospecha el titulo del extracto
e indicaba que Prachter era del mismo parecer, por lo que editó ÉK toú OÍKOVOUIKOO entre
corchetes. Natali (1995) mostró la amplitud de los significados del término economía en la
antigüedad y señaló cómo a partir del Económi ca de Jenofonte y el pseudo-a risco tél ico Ecoiró-
mica se documenta una tradición temática mu y amplia en la que caben desde reflexiones ent o m o a la definición de la riqueza y la adquisición y manejo de bienes hasta observaciones
sobre las cual idades y caracterí sticas de la casa o sobre la vida cotidiana del propietario
rural pasando por todo tipo de consideraciones sobre las múltiples relaciones existentes en
tre los que habitan la casa: entre el marido y la esposa, entre la madre y los hijos, e n t r e los
dueños de la casa y los diferentes tipos de esclavos, etc. Resulta, por ello, una literatura muy
interesante para apreciar las inflexiones que las filosofías helenísticas introdujeron en los
numerosos tópicos que acogía. En Jenofonte y Aristóteles la eco nom ía de la que se ocupaba
los tratados denominados Económico era considerada como una especie de conocimiento
práctico incluido en la ética. Las reformulaciones de la ética desarrolladas por las filosofías
helenísticas subrayaron en esta temática tradicional tópicos que no habían sido centrales,
como, por ejemplo, la vinculación del sabio con todo lo que significaba la casa. A juicio de
Isnardi (19H9) p. 2202-2203, no se podía afirmar con certeza si los extractos del Jtepi yóiiínj y
del DtaovOlUKÓf formarían parte del todo constituido por el tratado de los deberes del que
parecían formar parte el resto de los extractos o bien o eran dos tratados independientes.
64.1'or lo que se puede juzgar a partir del Económi co Vi l 22-31 de Jenofonte y del pseu
do-aristotélico Económi co I, un tópico central de este tipo de obras era la división de las
ocupaciones de esposos y esposas y su justificación mediante la apelación a las capacidades
distintas de u n o s y otras. En general, como se comprueba también en los extractos sobre
el matrimonio de Hierocles (Antíl. II 504 2-3, ¡4 , 3, 24- 506, 5) al hombre se asignaban las
actividades fuera de casa y a la mujer las domésticas, aunque Hierocles insiste también en
el intercambio de las actividades del hombre y la mujer, al que se referían asimismo autorescomo Musonio Rufo (Cf. Ramelli (2009) p . 129-130), en tanto contribuía a la virtud, la cual
concernía del mismo modo a! hombre y a la mujer.
65. Prachter (1901) p. 64-65, señaló que las consideraciones de Hierocles sobre la
QÜrmjpyicf respondían al espíritu de Musonio Rufo. También Ramelli (2009) p. 131-132, in -
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Nota 165
siste en ello y destaca concordancias con Dión. A su juicio, Hierocles defiende la uÚTutipYm,
al igual que otros estoicos, en claro contrasto con la actitud de desprecio del trabajo manualcaracteristico de la Grecia clásica. No obstante, ya Jenofonte, un autor muy valorado por losestoicos y, como hemos mostrado, claramente presente en los extractos de Hierocles, destacaba en EoanJwto IV el efecto nocivo en el cuerpo y en el espíritu de los oficios manuales de
la c iudad v recomendaba la agricultura como un a actividad noble que genera placer, incremento de la hacienda y entrenamiento del cuerpo para hacer cuanto corresponde a un hombre libre. En este contexto Jenofonte relata la anécdota (Económi co IV 20-25) en la que Cirose enorgullece de haber plantado árboles con sus propias manos y señala que no hay un díaen que deje de ejercitarse en las tareas agrícolas. Así como las tareas agrícolas proporcionanvigor y salud al hombre libre así también amasar y humedecer la harina, sacudir y plegarmantas y vestidos, son ejercicios que Jenofonte recomienda a la mujer libre en beneficio de
su salud y aspecto (Cf. Jenofonte, Económi co X 10-12).
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GLOSARIO:VOCES Y TEMAS SEMÁNTICOS
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G L O S A R I O :V O C E S Y T E M A S SEMÁNTICOS
A .
ay.
á y e i v : d i s p e n s a r ( s c . e s t i m a c i ó n / h o n r a ) .
Anth. I 731,11 & I I 6 7 3 , 1 8 .
CtycíYeív/ttYovTai: casarse. Anth. I I 506,
10 & 506,14.
á x O é v T o : ser c o n d u c i d o . Anth. I I 662, 8.
( S i á - é cJ+ rr , . S i e t ;óye o0 a t /5 i e ^ o .y( ü Yi i :
s e r c o n d u c i d o / c u r s o de v i d a .
Anth. I I 699, 15 & I I 505,1.
(e icj+oy. EÍ0T|ypéva: i n t r o d u c i r . Anth.
I 734, 6.
(7ic¡pá)+ay. JiapfiyceyEv/napTiYpévov:
i n t r o d u c i r / h a b e r s i d o t r a í d o . Anth. I I 664, 5 & I I 6 0 4 , 1 6 .
cíyaG.
áyaB{á/oic,/6]v): b i e n e s . Anth. I I 1 8 2 , 4;
182, 5; 181,13; 182, 8; E. Mor. V I 5 8
& X I I 1 8 .
áyae(oí/6v/óe) : b u e n o . Anth. I I 503, 21;
1733,14 & I I 182,1.
á ya Oo- n oi fócJ . c i ya Oo- Tcoi oü :benefactor. Anth. I I 1 8 1 , 27.
ayan.
áyarcriceoic , : afecto. Anth. I I 662, 6.
«yelaoT.
(oúv)+aY£Í.acfT. oi)vc<YEÍ.o:aT(iKÓc J/
I K O Ú C J : gregario. Anth. I I 5 0 2 , 17
& E . Mor. X I 1 5 .
cupe.a í p e o i v : e l e c c i ó n / e s c u e l a. Anth. I I 6 4 1 ,
4 & E. Mor. V I I I 1 0 .
cnpeÍTiKií/TiKCüc,): e lect ivo/
e l e c t i va me n t e . E . Mor. I X 5 & I X 7.
(ccv)+aipE. á v c t i p e í v : matar. E. Mor. I I
16. á vc í í p e cn c , : d e s t ru cc i ón . Anth.
I I 7 32,13 & E. Mor. V I I 9.
( a u 0 ) + a i p e . a ú e a i p é t o i c , : d e c i s i ó n
p r o p i a . Anth. I I 1 8 1 , 1 6 .
(SiJ+rxipe. SiopeTÉov: hay que
dist inguir . Anth. I I I 696,23.
(ecj+cupe. Encapé-e toe,: e sp e c i a l me n t e .
Anth. I I 661,6.
(ítpó)+cctpe. j tpoaípe(oiv/oEi) :
d e c i s i ó n / e l e c c i ó n . Anth. 164,14 &
I I 604,9.
uioO.
aioO(ávETai): percibir . E Mor. I l a ; K T X .
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170 Javier Aoiz, Deyvis Deniz y Blas Brani Celli
aíc>e(T|cíei): percepción. E. Mor. 1 32;
KTX.
aio-6(r|TiKf|): perceptivo. E. Mor. IV 24
& IV 42.
(ává)+cuo6. avaicf6í|T(iX,. hallarse
carente de percepción, E, Mor.
I I 4 .
(«vd-EJtí)+ctir56. d:vE7raí(T8r|Tov. estar
desprovisto de percepción. £.
Mor. IV 55.
(cóv)+cacf6. aovaíoOnRic,. conciencia.
E. Mor. I I 3; KTX. OUVCCIOOÓVETOI.
tener conciencia/ser consciente.
E. Mor. II 20; KTX.
CUTI.
ornta/oi/oc,): causa/causante. Anth. I I
182,10; 164,3 & II181,14; II181,
12; 182, 3 & E. Mor. I II19
afr í fac j : causa. Anth. I I 506,16 & £.Mor. VI 40.
CÍKOp.
cocapl.Tic,): rápidamente/corto. Anth. I
733,21 & E. Mor. XII14.
CÍKOXOUO.
ÓKÓXOUOOV : inherente/consecuente.
Anth. II 60 3, 11 & I I 671, 5.
(¿reí.) +OKOJ,OU0. EJictKoXouetoóaac,):acompañar. E. Mor. V 8.
(EÜ-JtapáJ+OLicoí.o'uO.Euitripc(K:oX.oo6(fjTCúi;): fácil de
deducir . E. Mor. IV 57.
cx\\r\\.
áXXf\\(o\q/o\>q/mv}: entre sí/unos con
otros. Anth. II505,13,14; II 663,
13,14,16; I I 671,11; I I I 697,11 & II
663,19.
CíJ.XoTpiO.
i1>.XoTpi((i)|j.ÉvoU5 /<ótctL): extrañarse.
Anth. II 503,16 & E. Mor. V I 34.
ap a: conjunta mente/a la vez/tanp r o nto como. Anth. I 731,10,13; I I
673, 8, 9. E. Mor. I 6; I 38; I I 27; V I
23; V n 41 & V I I 48.
apikX.
apiXX(av): confrontación. Anth. II 506,
21.
(Sió:)+api?X SiapiXí-ai^. lucha. E.Mor. I I11 & I I I 25.
avajK.
ávay K(a\ a /a\ aq/aío\ q/alo ¡;/mtrxaxQq/
cu<av/): necesario. Anth. I I 643, 20;
I I 644, 3; ü 504, 9; I I 642, 9; I I 502,
2; II642,13; III697,11.
áváyKiy. necesidad. £, Mor. III17.
Loe. ÚJt'ctváYKT|c.: forzosamente.
E. Mor. VII12.
ávavyKá^ei: forzar. E. Mor. VI 50.
(jcpóol+ctvayK. JtpooavayKá^eiv:
obligar. Anth. I I 642,16,
ávEu: sin. Anth. I I 502,11; I I 503,13,14;
I I 604,10 & E. Mor. 1114.
CtJjLO.
á^Kov/oTjpEvog /ájCJEiEv/üJTéov):
merecedor/ser considerado. Anth. I I 662, 2; II60 3, 23; I I
662,13; II661,12; II 64 4, 8, I I I
697, 4 & £. Mor. VII17. ct^íto^.
merecidamente. Anth. I 64, 4.
(ctjrj+a^io. ájiác ;iov: desdeñable.
E.Mor. II13.
CCItT.
cxTtT(EC>6ai/ov): ocuparse/tocar/
palpable. Anth. II 64 3, 23; I I I 697,
15; III 698,13; III 699, 5; E. Mor. V
56 & I I I 58.
7/21/2019 Helmántica
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Glosario: noces y lemas semánticos 171
(jipcicj+ctiri . TipoaáTixouoi: im po ne r/
tocar. Anth. I 64, 4 & II671,16.
apeo.
( 8 ú o ) + a p e o . S o o a p e o t e í . aborrecer. £ .
Mor. V I 29, 46. Socfapeoxrjoettn;.
abo r r ec im iento . E . Mor. V I 47.
(eó)+cíp eo. Eijope oTeiv. compl acerse .
Anth. II 604,15; E. Mor. V I 2 8 , 33,
48. eó o péo Tr io iv . C o m pl ac en cia .
Anth. I 734, 9.
ópXlero'/óuevov/opévoD): dar
com ien zo /i n icia r /regir / ser
gobernado. E . Mor. 1 7; EEI 8; V 46;
V I 1 1 ; V I 2 0 ; Anth. I I5 0 3 ,1 3 ,1 4 .
Ópx(Ttv/f|q ): p r i n c i p i o . £ . Mor. 11; 136;
V I 1 8 & X I I 2.
ápx(iKT|): rector. E . Mor. V I 1 9 .
Loe. á í t ' apxfrjc) : inicial /desde elc o m i e n z o . Anth. I 63,10; I I 1 8 2 , 1 ;
115 & VI 9.
Loe. apx(ii<;>: ori gi na ri o, Anth. I
734 ,1 .
apxIov/ovTocyovmCj/cüv) : gobernar/
arconte. Anth. I I 1 3 ,1 4 ; II 605, 4.
(KCÍTÓÍ+CÍPX. Kcticípxiiv: fun dam ent o.
E. Mor. V I I 1 9 .
Lo e . Kctx ' apxág e n lo s pr im er o s
momentos. E . Mo r . Vi l 58 & V I H
23.
( í ) j ió)+cipx. úitápxouaiv : obtener/'ser'.
Anth. I I 663,19 & E . Mor . V I I 5.
ccaOev.
áaeév (Eiav /ñ/<ó v ) : debi l idad. Anth. II
642,11; E . Mor. I I 1 9 & I I I 21.
B.
Ba(iv|.
(ávTi)+B aiv . àvTiBaTtKÓq. cap aci dad
de ofrecer r es is tencia . E . Mor. I V
47,
( r capái+Po iv . jcapañaívEiv:
t r ansg r edir . Anth. II 733,12.
(rtpó)+Baiv. Jipopfivcíi : avanzar. E. Mor.
V I I 45.
(critvj+pctiv. aupBaíV£i/ounPépr|K£v:
r e s u l t a r . Anth. I I 5 06 , 11 & I I
664, 18.
PccX(X)-PoX.
p ó U I r a v ) : colocarse. Anth. I 734,10.
(è ; ; i )+PaÀ(X) .è jupàM.o o o civ : di r ig i r
(se. l a a t e n c i ó n ) . Anth. II 505,17.
(ii£rá)+paA.(X).p,eTapáXXoi)Ciiv/
u e m B à U - e i : c a m b i a r /t r ansf o r m ar . Anth. I 63,16; II 662,
13; E . Mo r. 121 , 26.
PET«PO>.(TÍ5): c a m b i o . Anth. II 662, 4.
(Kep' i )+^aX(X) . TtEpipáXíJ.ovtec,/
J .onoiv): l a n z a r / c u b r i r . Anth. II
181,15 & I 64 ,4 .
(7rpó)+Sa?.(>.)- rcpopaiAouevouc,: tener
presente. Anth. I I 641,14.
(oi)\)+pa>.(X). ouu.páM.EOOai:
co ntr ibuir . Anth. 11181,10.
rijsépi+PoA.(f|v/ácJ: exceso/
excepcio nal . Anth . I I 662,14 & E.
Mor. II 52.
pe3aio,
pE3ai(oùv/ÒTcttoi /ótr ig : consolidar /
f i r m e z a . £ . Mor. VI 53; Anth. 162,
12 & II 641,7.pOOK.
7/21/2019 Helmántica
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170 Javier Aoiz, Deyvis Deniz y Bias Brani Celli
ai<j6(f|aei): percepción. E, Mor. 132;
KtX.
ciio-e(iiTiKÍt): perceptivo. E. Mor. iV 24
& IV 42.
(ává)+ctioO. ávaioOri-iaic;. hallarse
carente de percepción. E. Mor.
I I 4.
(ávó -EníJ +oic fS . ávE7to:íc6TiTov. estar
desprovisto de percepción. E.
Mor. IV 55.(oúv)+o :iae. cvvaíowTicuc,. conciencia.
£. Mor . I I 3; KT X. ovvaiaSáveTai.
tener conciencia/ser consciente.
E. Mor. II 20 ; KxX .
a m .
am(a/oi/ocJ: causa/causante. Antk. I I
182,10; I 64, 3 & II 181,14; II181 ,
12; 182, 3 & £. Mor. I I I 19
cri-úíaq): causa . Anth. I I 506, 16 & £. Mor. V I 40.
OKOp.
cocapOic,): rápidamente/corto. Anih. 1
733,21 & E. Mor. XII 14.
ÓKÓXOUOOV : inherente/consecuente.
Anth. II 60 3, 11 & I I 671, 5.
(éití)+OKOXOIJ9. enciKoi-ouSioiicTat,):acompañar. E. Mor. V 8.
(E Ú-7iapá)+ttKoXoo8.EÚrcapaKoí.ou0(í|'ttüc,): fácil de
deducir . E. Mor. IV 57.
aXXr\X.
äXKf\Xlqiq/ovq/&v): entre sí/unos con
otros. Anth. II505,13,14; II663,
13,14,16; II 671,11; I I I 697,11 & II
663,19.
aXXoxpio.
iÍXÍ.OTpi(touÉvouc/(i)Tai|: extrañarse.
Anth. I I 503,16 & E. Mor. VI 34.
apa: conjunta mente/a la vez/tan
p r o nto como. Anth. I 731,10,13; I I
673, 8, 9. £. Mor. I 6; I 38; I I 27; V I
23; V I I 4 1 & V I I 48.
a\i\XX.
cni\XX(av): confrontación. Anth. II506,
21.
(Siá)+apiJ.X. 5ICÍLIÍ>.},O:IC,, lucha. E.Mor. I I11 & I I I 25.
ava^/Klaia/aíaq/aioiq/aío^/cíiÓTCí -cot;/
a i áW ) : necesario. Anth. I I 643, 20;
I I 644, 3; I I 504, 9; II 642,9; II 502,
2; II 642,13; I I I 697,11.
ávayicTi: necesidad, £, Mor. III 17.
Loe. bu avceyicTic,: forzosamente.
E. Mor. VII12.
avavyKÓCei: forzar. £. Mor. VI50.
(jipóot+avayK, npoaavayicá^ew:
obligar, Anth.U 642,16.
aveu: sin. Anth. I I 502,11; I¡ 503,13,14;
I I 604,10 & £, Mor. II14.
a^io.
áE ,i(o v/oópevoq /woEiEv/co'iéov):
merecedor/serconsiderado. Anth. I I 662, 2; I I 603, 23; I I
662,13; I I 661,12; I I 644, 8, I I I
697, 4 & E. Mor. VII17. á£iwc,.
merecidamente. Anth. I 64, 4.
(ciTt]+o^io. cuiál;iov: desdeñable.
EMor. II13.
cent.
aTCT(ec¡eai/dV): ocuparse/tocar/
palpable. Anth. I I 643, 23; I I I 697,15; I I I 698,13; I I I 699, 5; E. Mor. V
56 & I I I 58.
7/21/2019 Helmántica
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Glosario: voces y temas semánticos
(ir.póc,)+aiir. Ttpoaa nTouen: im po ne r/
tocar. A t t th . 1 64, 4 & II 671,16.
apeo.
(6vc¡)-t-apE0. Socape<JTE¡. aborrecer. £ .
Mor. V I 29, 46. Suctapec nrioecüc, .
aborrecimiento. E. Mor. V I 47.
(eó)+ apeo . EÓapeoreív. complacerse.
Anth. I I 604,15; £ . Mor. V I 28, 33,
48. EwpécT.ncnv'. Complacencia.
Anth. 1734,9.
«PX-
ápxlerai /ópevov/opÉvou|: dar
comienzo/inic iar /regir /ser
gobernado. £ . Mor. I 7; I I I 8 ; V 46;
V I 1 1 ; VI 20; Anth. II 503,13, 14.
«P XI uV nc , )'- pr in cip io . E. Mor. 11; I 36;
V I 1 8 & XII 2.
ápxUtcii): rector. E . Mar. V I 19 .
Loc. àit àpxirji;) : ini cia l/d esd e el
c o m i en zo . Anth. I 63,10; I I182,1 ;
115 & VI 9.
Loc. èfj ápxíflí): originario. An/Í?. I
734,1.
à p x( o v/ ov ro c/ov r a c, /iuv ) ; gober n a r/
arconte. Anth. I I 1 3 , 1 4 ; II 605, 4.
(Ka tál +ap x- vata pxrjv : fundame nto.
£. Mor. V I I 19.
Loc. sai ' ápxác; : en los primeros
m om ent os . £ . Mor. VI I 58 & VIII
23.
(únó)+apx. únápxcaioiv; obtener/'ser'.
Anth. II 663, 19 & E , Mor. V i l 5.
aaSev.
áa6ev(Eiav/ í i /wv) : debi l idad. Anth. II
642,11; E. Mor. II19 & III 21.
171
B,
Pa(iv).
(ávti)+(3ciiv. ávTipaTiKÓc,. capacidad
de ofrecer resistencia. E. Mor. IV
47.
( n ap á) + 8ai v . n ap ap aí v E i v :
transgredir . Anth. I I 7 3 3 , 1 2 .
(npó)+Paw. npoprjvai: avanzar. E. Mor.
V i l 45.
(cnjv)+paiv. ooppaívei/ouLipépriKev:
resultar . Anth. II 506 , 11 & II
664, 18.
PaX(X)-poX.
páXX((uv): colocarse. Anth. I 734,10.
(£iií)+PaX(X).ÉJtipáXXoijaav: dirigir
(se. la atención). Anth. II 505,17.
(peTá)+paX(X).ueT«páí.Xouoiv/
pEiaPáXXEi: cambiar/transformar. Anth. I 63,16; II 662,
13; E. Mor. I 21, 26.
u.ETCipoX(fj<;): cambio. Anth. II 662, 4.
(nepi)+paX(X). jt£piPáX(XovtEC,/
Xouoiv) : lanzar/cubrir . Anth. II
181,15 & I 64, 4.
(npó)+paX(X). «ipopaXXonévouc,: tener
presente. Anth. II 641,14.
(oín' l+paXlX). ouppáXXEoeai :
contribuir . Anth. II181, 10.
(ú»rép)+poX(f|v/ác,): exceso/
excepcional . Anth. II 662,14 Si E.
Mor . II 52.
Pepaio.
P £ P a i (oü v/ó t a t oi / ó t n e j : con sol id a r/
firmeza. E. Mor. VI 53; Anth. 162,
12 & II 641, 7.
7/21/2019 Helmántica
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172 Javier Aciiz, Deyvis Deniz y Blas Bruni Ceili
ynpo-BuoKio'úc.): sustentador/soporte
de la vejez. Anlh. I I 603.17, 22.
fJpaS.
ppaSleic/uTépcüv): lento. E. Mor. I 42
& I 39.
Ppa8(úvEi): tardar. E. Mor. I 26.
PP«X
ppctxivcyÉcO: breve/pequeño/poco.
Anlh. II 642,9; I I 671,15; E. Mor. I
34 & V 16.
n
Y K Y I V - Y E V - Y O V .
(cfóvJ+YEv, ouYYEvéci: parientes. Anlh.
II 671,3; KTX.
oovYEv(Éorepov): familiar.
Anth. II 505, 3. avyyev(iKT\/
iKf|Cj>. familiar/paren tal (se.apropiación) Anth. II 505, 1 Sz E.
Mor. I X 4.
ípiAo-cuYYvrj; amor parental. Anth. I I
604, 25.
-¡\VK.
yJ.DKla^opévMV): endulzarse. E. Mor.
V I 5.
Yí-uMéiog: dulce. E. Mor. V I 5
yvto.
Yvú(vcu); reconocer. £. Mor. V 13.
eYvuoav. Anth. I 63,16.
Yv<ó(|jn): intencionalmente. Anth, I I
664,15.
YV(b(oiv): conocimiento. E. Mor. 1 35.
(tt)+Yviii. áyvoeiv. poner en duda/
desconocer. E. Mor. I 43; I I I 12 &
Anth. II 664, 5.
¿YvonTCov: se ha de desconocer/
ignorar. E. Mor. i 37; I I I 56 & V I10.
(Ó7tó)+Yvw. áítéYveicev: desestimar. E.
Mor. I I 54.
(Kará)+YV(i). K C I T É Y V E K E V : condenar. E.
Mor. I I 55. KcctáYVíooiv: condena.
E. Mor. V I 49 .
(EÍ>)+YV<O. evYvwuoeji: bienintencionado.
Anth. II662,1.
A.
Ó I U L I O V .
8aiuóv(iov): divinidad/manes. Anlh. 1
63,14; I I 605, 11.
SaipoviLiuc,): divinamente. E. Mor. I V
6.
(EV)+8CUUO. evoopovEoiÉpo). muyfavorable. Anth. 11605,12.
S O K T U X .
8aKtúX(ou/(ov): dedo. Anth. I I 732,13
& I I 732,1
SiSaOK.
6i8á<JK(a>.oí/aXoi): maestro. Anlh.
502, 21; II 643,1; E. Mor. I I 51.
SifiáEjavTEC,. enseñar. Anth. I I 643, 3.
SinveK.
SinvEKléq/Eiq/r^/iag: continuo/
permanentemente. Anth. I I 640,
12; I I 641, 5; II 641, 20; E . Mor. III
Ib & I V 44.
filón- porqué/que. Anth. 1 732,14; I I
604,18 & ap. Suda.
5ixa: sin. Anth. I I 732,17; I I 663 9; E .
Mor. V I 2 & VI I 13 .
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174 javier Aoiz, Deyvts Deniz y Blas Bruni Celli
Oe.
(5iá)+9e. 8io8é(oe(0i ;/cng: índole. Anth.II506,17; E . Mor. V 14 & V 19.
( jrapá)+6E. jrccpáeeoit;: yuxtaposición.
E . Mor. I V 10. TtapaOéoeai.
ofrecer. E . Mor. I V 60.
(oóv-Kará)+0e. cuy Katar í9eTai : dar
asentimiento. E. Mor. V I "27.
(í)7tó)+9e. úno6Éo6<xi: prescribir.
Anth. 1731,1; I I 502,19, KTX.
\)7co6fiKTi: prescripción. Anth. I I
660,5 & 672, 11.
Oeparc
OepaicfevTiKwg: solícitamente. Anth.
I I 5 0 4 , 3.
9epajt(eío:/óvT(av): cuidado/criado.
Anth. I I 642,5, 17; 505,17.
9epajr(eíieiv): cuidarse. E. Mor. V I I 18 .
0t.pll .
6ep)i.(aivo[iévo)v): acalorarse, E. Mor.
V I 6.
6epu.íoó): calor. £. Mor. V I 5.
(7:apá)+9ep)i. írapci9Ép)j.ou: acalorado.
,4 uf/i. 1733,16.
0-un.
(Év)+9uu. ÉveopriieEi^/efjvai);
reflexionar/tener en cuenta. Anth. I I 661, 2 & £. Mor. I 3.
ÉvGopeTÉov: hay que considerar/
tener en cuenta. Anth. I I 663,1, 20
& E . Mor. I 31.
(eú)+9uu. ev9-uu.ri.av): buena
disposición de ánimo, Anth. I I
643, 4, 8 & 22.
(itpó)+9up. ^po9tip(ictic J): deseo. Anth.
Í I 5 0 3 , 5 ; KTX,
(Tipóc-Év)+0op. jtpooev9ujie(t£ov):asimismo se ha de considerar. £.
Mor. I V 3 & X I I 53.
eop.
9íip(ar ,E): salida al exterior. E . Mor. I20.
9i)p(aíoc J): fuera de casa. Anth. II 504.
ei ipa iq . puerta. I I 506 19.
I.
iuep.
ip E(i)ptiiv: desear. Anth. I 732, 6.
(e)Tpepov: amor de sí. £. Mor. V I I 4.
i a t p .
ÍOTP(IKIÍ): médica (se. ciencia). Anth. I I
182,19.
iatpfoíc,): médico. E . Mor. I I I14 .
K .KOLlp.
KCiip(kov): partes vitales (se. miembros
u órganos). E. Mor. IV 14. iccupíov.
adecuado. E . Mor. Vil 53.
Kaip(óg: ocasión/oportuno. Anth. I 64,
10; £. Mor. 15; KXX.
(ct)+Kcap. araipocyáKaipLüc;inoportuno. Anth. I I 673,11 & £.
M or . Vl i 51.icaic.
KOK(CÜV): males. Anth. 1 64, 2; KTK
iCKK(íotcJ; vicio. Anth. II181,12; K I \ .
h-aKo-r[6(eux): malignidad. Anth. 164, 5.
KCCKO-UOIEÍV: hacer mal. Anth. I I181 ,
27. KaKO-ítoinUKÓq: hacedor de
males. Anth. II182, 2.
Loe. KctKtüi; Ttáoxeiv. Anf/¡. II182,10.K£VT.
KÉvT(poiq /rov): aguijón/centro. E, Mor.
I I10 ; Anth. I I 671, 13 ;KTX.
7/21/2019 Helmántica
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Glosario: voces y temas semánticos 175
icepavv.
KÉKpaTai: mezclarse. E. Mor. IV 41 & 46.
Kp&cnc,: mezcla. E. Mor. I V 8.
(cí)v)+Kepavv. cjyicéKpccTCíi./
C(UYicpaeT)va¡. fundirse/
mezclarse . E . Mor. I V 6, 22 &
Antft. II 664,14.
K£<páX(cuov): punt o capital/
encabezamiento. Anth. II 504, 22& E . Mor . V I 2.3.
K£<paX{«v<i)OT|): central (se.
pensamiento) . Anth. I I 6 4 1 , 4 .
K£(pc(X(Tiv): cabeza. E. Mar. II 23; KTX.
(cí>Y)+K£(pct?.. cuYKEKE<paXaitóc>8to.
recapitular. Ántft. I 732,14.
KTl8.
KT)S(E|iOVÍá/£U,<Í>v); cuidado/protección/
solícito. Anth. I I 5 0 5 , 1 8 ; I I 642,16;
I I 644 ,13 & II 50 4, 20.
KT]S (£poviKfi) : solí cita men te afectiva.
E . Mor. IX "12.
KAOUOLI.
KÍ,CCU0P(<Í»5EO0; gimiente. Anth. II 642,
21.
KXaup(í^ETai): gemir, £. Mor, V 59.
KOIVWV.
K o i v t i ) v ( í a v ) : c o m u n i d a d . Anth. ¡ I 5 0 2 ,
3; K-TA.
K'OOLi.
KÓopíov): cosm os/ ador no . Anth. 163,
18 & II 505, 6.
( 5 i á ) + K o o p . 5iaKEKOojuiM.évcí.
embellecer . Anth. 505,10.
KpOET.
(á)+icpaa(íav) : incontinencia. Au(/¡ . II
182,15 & 21.
A.
Xcc(p)B-Xr|B.
(KVTÍ)+Í.CC(P)3. rxvTiXáBEoOoi: captar.
E . Mor. V I 21.
(CIVTÍ)+X.T|8. avt iXr iviv : captac ión. E .
Mor. 1 45; I I I 2 1 ; I V 51; Kt%.
Loe. ávTiXujtTiKcóc, elxe: Tener
capt ació n. E . Mor, I I I 51.
(5ta)+J,riB. SieiXnipÉVRi; comprender ,
Anth. I I 1 8 1 , 1 1 & II182, 8.
(jipóc-5iá)+Í.T|p. jrpoo5ia?.TinTÉov:
asi mis mo se ha de considerar.
Anth. 163,8.
\ty-\oy.
(ává)+í.OY( íc(v/ov): a na logia /d e forma
an ál o g a . Anth. I I 672, 7 & E . Mor.
V I 6.
(ává)+\oy. áva XoYt ícmc íicu ) : colegir. Anth. 163,15.
X E K T É O V : se debe hablar. Anth. I I 640, 7,
(a.vá-ávxí)+).£y. Ó: VC (VTÍ > . £KTOV:
incon trove rtible . E . Mor. V 61.
X Ó7( o c / o v ) : a r g u m e n t o / r a z ó n /
exposic ión. Aiiffi . I I 1 8 1 , 2 4 ; E .
Mor, I V 49,1 2; K T X
XoyiioLioic/oi;): razonamiento. Anth. 1
732, 8; II 604,12 & E . Mor. V I 50.
XeoK.
A.£5jK(aivo[i£V(úv): emblanquea rse. E .
Mor . V I 4 .
¡ U U K ( O Ú ) : blanco. E . Mor. V I 3 .
M .
pa(v)9.
(á)+ua6. áu«e ( íav/f[C,) :
desconocimiento/ser
7/21/2019 Helmántica
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176 Javier Ao'iz, Deyvis Demz y Blas Bnmi Ceili
desconocedor. Anth. I I 643,17 &
E. Mor. I I 27.
uáx<1 v /rig:batalla/incoherencia.E.
Mor. II 5; XI 20 & Anth. II604,14.
u.áx(ono): combatir, E. Mor. III 23.
(cúv)+)ic<x- o\>fip.ax(ía/avct ): alianza/
al iado. Anth. I I 507, 4 , 1 ; K IX ,
UOpTUp.
uop-cópíta): tes timon io. E. Mor. IV 53.|ie(0p.
Hép(ouc,/cov): parte. Arztíi. I 732,13; E .
Mor. 151; KTX.
(oúv-KaTÓ:)+ueip. ooyKaOEipapLLÉviov:
c ompa rt i r un mismo destino.
Anth. I I 505,12.
ueiyv.
uiyípa /uaToc,): mezcla. Anth. I 730,13& IV 7.
uerp.
U£Tp(iav/ioc,/iov): moderado/
mesurado/medido. Anth. I I
505,1; 661,13; 672,19. geTpíioc,.
moderadamente. Anth. II 662,1.
(á )+Lietp. áiiEtpiav: desmesura. E .
Mor. n 58.
pÉTp(ov): medida. Anth. I I 640,11.(éjn)+p£Tp. éít tpeTpleiv/fioail : rebasar
la medida. Anth. I I 673,2 & II I
699, 2 .
(oovj+perp. o o p p e T p i c i v : proporción.
Anth. I I 605,10. (á-ovv)+\w.xp.
áouuueTpíac,: desproporción. E . Mor.
II55.
uéxpi: hasta. Anth. II505,15; E . Mor. I
13; IV 18&V8.
piixav(fi) ; por todos los medios. Anth.
I I 663, 7.
prixav(opévii): ingeniárselas. £. Mor.
I I 4 5 ; K %X.
(ui)pvn.
HVT|(PT|): recuerdo/mención. Anth. I I
6 7 3 , 1 2 & I I I 697, 13. uvrKaOeíe):
mencionar. Anth. I I 6 40 , 7.
(i>Jtó)+uvT|. ÍIJIÓUVTIOIV: recuerdo/
recordatorio. E . Mor. I 49
(ÓJtó)+LiVT|. ÚJtoinpviioiceiv: reparar en.
E. Mor . V I I 1 7 & V 61.
uvQ.
puOo-í-oyeircti: tabular. E . Mor. I 29.
N .
vo.
voú: en tend imi ento . ABfíi. I 63, "20 .
Loe. TÓV exovTa voúv; el sensato.
Anth. I I 5 02 , 12.
(a)+vo. óvórproc.: insensato. Anth. I
732,1 & 6.
(8iá)+vo. Siávo(iaic,/o:c,): mente. Anth.
1 7 3 3 , 4 ; KT X . & E . Mor. I V 15.
(EÚ)+VO. eijvo(íag: benevolencia. E .
Mor. X I 21; Anth. I I 504, 12; KTX.
eüvonTiKij: benévola (se. apropiación).
£. Mor. I X 3 . OTEPKTIKWC,:
benévolamente. E. Mor. I X 6.
(jtpó)+vo. jtpóvoicxv: preocupación. E,
Mor. V 17.
rcpovvcmrjav: preocuparse. Anth. I I
604, 6; K I A .
(cnjv)+vo. cnjvvoEív: comprender. £.
Mor. I "50.
VUKt.
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Glosario: voces y temas semánticos 177
vi)KT(íúp): d e noche : Anth. I I 643,5 & E .
Mor. V 6.
qv\(a/oic,/ov): l e ñ o / m a z a . Anth. I II
698, 20; E. Mor. I I 2 9 & V 20.
O .
OIK.
O IK (E ÍC Í /O O) : p r o p i o . Anth. 503, 4; E .
Mor. 12; K T X .
oiií(Ei.ó'CTiTa): f a m i l i a r i d a d . Anth. I I604, 22; KZX.
oÍK(eioí jTcu) : apropiarse. E . Mor. V I
Ib ; KTÍ. .
o i i c f e í ta o i g : a p r o p i a c i ó n . £ . Mor. V I I20; KTÍ. .
oÍK|exu)v): los de casa/criado. Anth. I I
504,20; Ant h.'ñ 661,2.
OÍK(ÍCC): hogar/casa. ¿bJífe. 503, 12; KTX.
OÍK(O5EC¡;IÓTOU): s e ñ o r de la casa.
Anth. I II697, 7.
OÍK(OVO|IIKOÍ>): e c o n ó m i c o . Anth. I II
696, 21.OIK(OC,): h o g a r . Anth. I I 502, 5; KTX.
oÍK(oijpEv): h a b i ta r . E . Mor. X I 15.
(5iá)+oiK. SioiKOíev: gobernar. Anth.
163,18.
(KciTáj+oiK. KCíxoiKÍSia: del hogar/
c a se r o . Anth. I I I 697, 3, 698, 16 &
E . Mor. I I I 40.
oXe.ep.
óí.éep(iov): f u n e s to . E . Mor. I I I 29.
oXe9(pov): r u i n a . Anth. I I506,18 & £.
Mor. V I 4 8 .
ovop.
óvo|i(ó^eiv|: denominar. E . Mor. V I H25.
övoplct/cuog: nombre/apelativo.
Anth. I 731, 4 ; I I 641, 22; I I 6 7 3 ,
7 & E . Mor. I X *10 (v. A r n i m
Umschrif t) .
opp.
ópp(i\/fj/f¡c]: impulso. E . Mor. V I ! 46; I,
3 3 & I V 26.
ópp(TiTiK-ii): capacidad de impulso. E . Mor. I V 26.
óp|i(iioavTa): precipitarse. E. Mor, V
57.
(ánó)+opp. á<popu(áCj/fic,): ocasión/
p u nto de partida. Anth. I I 506, 2 7
& I I 6 4 4 , 1 0 .
OK.
öip0aX(u.ot/(bv): ojos. Anth. I I 663, 3 ; E . Mor. 1 5 5; KTX.
o>|((iv): vista/aspecto exterior, E , Mor,
I I 49; KZX.
{KCÍTCCJ+OTT. mTOVLióuevov: contemplar.
Anth. I I 503, 7.
(KOÓC,)+OK. npoocÓJtou: fig ura/ros tro .
E.Mor .lV *20. Anth. I I 661,11.
persona. Anth. I I 640, 7; 660, 15,
IX
TIOS.
Trá9(oc,/<í)v); pasión /afección. Anth. I
733, 8; E . Mor. I V 21; KTX.
Loe. TI rcáOtoiuEv): pasar algo (se.
infortunio) . -4MÍA. I I 603, 20.
nóetovuev): Anth. I I 603, 20.(á)+7[ri6. ánaSi-.q: indemne. £ . Mor.
V I 57.
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178 Javier Aoiz, Deyvis Deiiiz y Bias Bruni Celh
(8vc,)+nct8. Surjitnefj: vulnerable. E,
Mor. II 20.
(etj)+7t(x6. eorcccOíac,: sensibilidad. E
Mor. I I 28 & I I I 3 .
Loe. ti wMKoiuev): p a s a r aigo (se.
infortunio) . Antk. II 603,20.
(aí>v)+jia. aouTra flei;: compa sivo/
empático/s im patét ico . Anth.
I I 503, 23; KTÍ. & E. Mor. TV 11.
CÍOLUECCOÍCÍC,. s impat ía . E . Mor. I V
10.
TCCCtpl.
j ictTpí(oi/5og: patria. Anth. 1730, 7;
KTÍ. & E . Mor. X I 11 .
7t£t8.
7ri6ctvóv: persuasivo/convincente.
Afitft. I 63 ,1 5 & £ . Mor. I V 54.
TuOavcuTaTTiv. prob able . E. Mor.
I V 30.
7I17IT.
(ó>|ieT:á)+cciiT. ciueTajtTLucfíra:
i n m u t ab i l i d ad . Anth. I 63,11.
TtlOT.
T i i o T ( i v / i g : prueba. Anth. íl i 698,13; E .
Mor. n i ; KtX.
JUOTÓ.: vale der o. £ . Mor. I V 54.
nioteúei: confiar en. £. Mor. II 52.
JI VEU.
jtveüLio; ; pneuma. E. Mor. 113; K X X .
HVEUIIO;T(O(O-W). it£7tvEi)prxi;coLj.év[p:
inflar. E. Mor. I I 4 3 .
TtoS.
(év)+no5. É(iJroS(íi;eTOM): obstaculizar.
Anth. I I 182 , 18 .
ÉLiTtoSwv: impediente. Anth. I I 502, 14.
& apud. Suda.
( j i c t p á ) + T t o § . T r a p a j i o 8 ( i C L i 6 g :
impedimento. E. Mor. I V 16.
P.
pop.
p<íjp(ri/nc,): fu erz a co rp or al /v ig or .
Anth. IH 698,19; E. Mor. V 25 &
V I I 56.
pcop(cí?.Éa): parte fuerte. E. Mor. II19.
X.
GCClp.
ca <p (fig: claro. Anth. 11 660,16; K T X
oaípiBC,: c laramente. £. Mor. I I I 5.
(f i )+o«ip. áoaqníg poco claro. E. Mor,
V I I 60.
(5iá)+ccifp. 5iaccí<p(íicjc<i/oír|v):
i n d i c ar / i n d i c ar c l a r am ent e . Anth.
I I 642, 23 & E. Mor, V I I 5 1 .
o ice?..
aKÉÍ.(Eo iv/ril: pi er na . E. Mor. 1 60; KTX.
& A n f / i . I I 663,3 .
oíte(i)p.
oítépípa/uctTct): semen/ semil la . E .
Mor. I 5,1 4 & Anth. I I 662,5.
oTEpy.
OTÉpYtwcjiv): a m a r (se. filio-parental).
Anth. I I 644, 7; KTA,
ciTepic(Téov): se ha de querer. Anth. I I
644, 8.
CT£pK(TiKf]): af ect iv a (se. apr op ia ci ón ).
E . Mor. I X 3. aTEpTiKiüc,.
afect ivamente. £ . Mor. I X 6.
(I)OTTI.
(5iá)+oTr|. BiáoTriuoi: distancia. Anth.
I I 663, 19; II 672,17; E , Mor. I I 37
& I I 60.
(jtepí)-KTTT]. JiEpícTCíoic,: ci rcu ns ta nc ia .
Anth. I I 502,11; KTJ..
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Glosario; voces y temas semánticos 179
(aíi v)+csxr\ . coemí(LiaTi ) : s i s tema. Anth.
I 732, 9; 10 & II 605,9.
KtX. oucfTaoiv; c o n s t i t u c i ó n . E . Mor.
V I 5 2 ; K*JL.
OTOIX
OTOix(eio)5eoTáTr|): m á s e lementa l .
Anth. I I 502 , 4.
oto ix le íü iovc j : fundamentac iórt/
' e l e m e n t o . E . Mor. 12; KTÁ.
OTPCÍT.O Tp a T - i iy i i(LiáT(ov] : es t ra tagema. Anth.
I I 664 , 4.
( á ) + c t p a r . áarpctTTiY'iTroc,:
d e s p r o v i s t o d e estrategia . E . Mor.
I I I 2 8 .
c-w(i>¡;.
CTí&^etv/ouoa): salvar. Anth. 1732, 5 ; E .
Mor. V I 1 5 & 39.
(Tuepíl+oipr,.
ítepiatií^ei: p r e s e r v a r . AIIÍ/Í. I 732 , 4.
ocoT(r|píav/npícte): salvación. E . Mor,
I I I 5 ; A M f / L l 7 3 2 , ' l O ; K T ? . .
cfioTftpicc m e d i o s d e sa lvac ión. E . Mor.
V I 58.
OÜJp,QT.
oüj|i(C(Toc ; /a'üti)v): c u e r p o . E . Mor. 18;
ArtfJi, II 505,15; K T X
awpaltiKcóv): c o r p o r a l . Anth. I 64, 4; E ,
Mor. IV 12 ; KTX.
T.
tar ja .
Tat^eic/Ecoc,): s e cu e nc i a / s u cesión/
puesto . E. Mor. 110; Anth. II 605, 2& II I 697, 7.
(ávtí)+tací<T. áv-rvtcíKTOv: resistencia.
Anth. I I 644,1 . CÍVÚTCÍ^IV.enfrenta miento. £ . Mo r. I I 7.
TE (l)V-TOV.
Tetv(c £pévn): tensar . E . Mor. I V 44.
tetópevoCj. es tar dirig ido hacia.
Anth. I I 5 0 3 , 8 .
(ñvó)+TEiv, ávaTETop ,évT i: extendida.
E . Mor. XII17.
(Év)+T£iv. ÉVTEÍVOUEV: dirigirse hacia.
E . Mor. I 57. évT£TC<p.Évov: estar
dir igido a. Anth. I I 672, 2.
TÓV(OV/OU): tono . E . Mor , I V 32 & V 15.
TO(VIKI'IV): tónico f s c movimiento) . £ .
Mor, IV 32 & 36.
(ó:)+TEiv. ¿trovoc; distónico. E . Mor. V
*15.
(aóv )+tov. clJVTOvov: r ígido. Anth. II
505,18,
T£KLiail)p.
T E K pf i ( p i o v ) : testimonio. £ . Mor . V 19
& V O 15.
tr|p.
(8iá)+tiip. 8iatr|pfjc jri i : mantener.
Anth. I I 504,18 .
(oóv)+tT|p, owTnpf|(cnv/ciECüg:
preservación, E . Mor. V I I 1 & VI55.
ouvEepetv: preservar. Anth. I 733,12 &
£ . Mor. V I I 4 4 .
t p a v .
Tpaviúq/ÓTiytoc,): c laro/c lar idad. £ .
Mor. V I I 53 & 55.
Xpa.xr \ X .
Tpáxr|í.(ovAp)L cuello. E . Mor. I I I 36, 37
&Anth. 1733,20.
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Glosario: voces y temas semánticos 181
(eú)+xpo:. EÍ>xpiícíT(i)v: útil. Anth. I I
181,14.
(5 úc J+ xp a. 5v)CixpT|Cf(ta/t(i)v): ad ve rs o/
íriütiL Anth- I I 1 8 2 , 1 1 & E . Mor.
1156.
XÚ(oiv): difusión . Anth. II 604 , 4.
(Siá)+xi>. 5táxi)c;iv: distensión. Anth.
II 504 ,15 .
(enjv)+xu. c úy xuo - Lv : confusión. £ . Mor. V I I I 3.
vuxlñ?) : a lma: Anth. I 733 , 9 ; E . Mor. I
17; KTX.
(év)+nnjx- épijróxcov: ser an i m ad o . E .
Mor. 14 .
a
topo.
lóplccv/ac,): hora fijada. E . Mor. fV 61
& V 7 .
N O M B R E S Y LUGARES
'HpaK/.fjç,: E . Mor. V 20.
lepoK>.fjç: Anth. 1 6 3 , 6 , K I Í . ; E . Mor. 1 1 & apud Suda.
Ki.eôv0Tiç: E. Mor. V n i 11.
AoKpoí: Anth. 1733 ,19 .
Mop7EÎTT|Ç: E . Mor. I V 2 3 & V I 4 4 .
ZôJ .eo<oç : Anth. I 733,19.
NeîXoç: E . Mor. I I I 1 1 .
nXcVcwv: Anth. I I 181,2 4.
Xpuouti toç : E . Mor. V I I I 1 0 & 11.
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