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Fernando & Yvonn Quijano

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Análise de mercados competitivos

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CAPÍTULO 9 RESUMO

1 Avaliação de ganhos e perdas resultantes de políticas governamentais: excedentes do consumidor e do produtor

2 Eficiência de um mercado competitivo

3 Preços mínimos

4 Quotas e tarifas de importação

5 Impacto de um imposto ou de um subsídio

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Introdução

• Iremos retornar à análise da oferta e da demanda para estudar como ela pode ser aplicada a uma grande variedade de problemas econômicos, que envolvem tanto consumidores quanto empresas ou governos;

• De início será mostrado como os excedentes do consumidor e do produtor podem ser usados no estudo dos efeitos em termos do bem estar de uma política governamental;

• Estes conceitos de excedentes também serão usados para mostrar a eficiência de um mercado competitivo, mostrando o motivo pelo qual o preço e a quantidade de equilíbrio em um mercado competitivo maximizam o bem estar agregado de produtores e consumidores;

• Em seguida serão analisados alguns casos aplicados à análise de oferta e demanda e intervenções governamentais, cujo objetivo consistirá em resolver problemas a fim de mostrar como usar as ferramentas de análise econômica para avaliar a reação dos mercados diante das variações nas condições econômicas ou nas políticas governamentais, para com isto mensurar os resultados em termos de ganhos e perdas para consumidores e produtores.

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AVALIAÇÃO DE GANHOS E PERDAS RESULTANTES DE POLÍTICAS GOVERNAMENTAIS: EXCEDENTES DO CONSUMIDOR (EC) E DO PRODUTOR (EP)

9.1

Revisão dos excedentes do consumidor e do produtor

O consumidor A pagaria $ 10 pelo bem cujo preço de mercado é $ 5 e, portanto, desfruta de um benefício de $ 5.

O consumidor B desfruta de um benefício de $ 2 e o consumidor C, que pagaria pelo bem o mesmo preço de mercado, não desfruta de benefício algum.

O excedente do consumidor, que mede o benefício total para todos os consumidores, é a área sombreada superior, entre a curva da demanda e o preço de mercado.

Excedente do consumidor e do produtor

Figura 9.1

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O excedente do consumidor, que mede o benefício total para todos os consumidores, é a área sombreada superior, entre a curva da demanda e o preço de mercado.

O excedente do produtor mede o lucro total dos produtores mais as rendas referentes aos insumos de produção.

É a área sombreada inferior, entre a curva de oferta e o preço de mercado. Em conjunto, os excedentes do produtor e do consumidor medem o bem-estar decorrente de um mercado competitivo.

Excedente do consumidor e do produtor

Figura 9.1

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Aplicação dos conceitos de excedentes do consumidor e do produtor:Mercado Competitivo e Políticas Governamentais de Controle de Preços

Caso 1: O governo considera ilegal que os produtores cobrem mais do que o preço máximo fixado por ele, que está abaixo do nível que equilibra o mercado.

Observar que isto implica redução da produção e aumento da quantidade demandada.

● Efeitos no bem-estar Ganhos e perdas para consumidores e produtores causados pela intervenção governamental no mercado.

O preço máximo de um bem foi fixado em Pmáx, que está abaixo do preço de mercado P0.

O ganho dos consumidores é a diferença entre o retângulo A e o triângulo B. Há um ganho líquido de excedente do consumidor.

A perda dos produtores é a soma do retângulo A e do triângulo C.

Os triângulos B e C em conjunto medem o peso morto devido ao controle de preços.

Variação do excedente do consumidor e do produtor devido ao controle de preços

Figura 9.2 ● Peso morto Perda líquida de excedente total (considerando-se o excedente do consumidor e do produtor).

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Peso Morto:A perda dos produtores causada pelo controle de preços não é compensada por um aumento do ganho em excedente do consumidor.

O controle de preços resulta em uma perda líquida do excedente total (peso morto).

Portanto, como a variação do excedente do consumidor é dada pela área A – B e a variação do excedente do produtor é dada por - A - C, temos que a variação total do excedente é: (A – B) + (-A - C) = - B - C . Isto representa uma perda de bem estar que é representada pelos triângulos B e C. Este peso morto representa uma ineficiência causada pelo controle de preços.

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Se a demanda é suficientemente inelástica, o triângulo B pode ser maior que o retângulo A. Nesse caso, os consumidores sofrem uma perda líquida decorrente do controle de preços.

Efeito do controle de preços quando a demanda é inelástica

Figura 9.3

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Podemos resolver este sistema de equações igualando Qs e Qd , considerando o preço do barril de petróleo igual a $ 50. Assim, o preço e a quantidade de equilíbrio no mercado competitivo serão:$ 6,40 por mpc e 23 tpc.Sob a regulamentação do governo o preço máximo permitido é de $ 3 por mpc. Isto implica uma oferta de 20,6 tpc e uma demanda de 29,1 tpc.Calculando as áreas do retângulo e dos triângulos podemos calcular os efeitos sobre o bem estar (EP e EC) desta política do governo.Substituindo a quantidade ofertada de 20,6 na equação de demanda podemos determinar que a linha vertical em 20,6 tpc cruza a curva de demanda no preço de $ 7,73 mpc.As áreas referentes a EP e EC são então determinadas:A = (20,6)*(6,40 – 3) = $70,04B = (1/2)*(23 – 20,6)*(7,73 - 6,4) = $1,60C = (1/2)*(23 – 20,6)(6,4 – 3) = $4,08

Oferta: QS = 15,90 + 0,72PG + 0,05PP

Demanda: QD = 0,02 – 1,8PG + 0,69PP

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Variação do EC = A – B = 70,04 – 1,6 = $68,44Variação do EP = - A – C = - 70,04 – 4,08 = $ -74,12Peso morto = - B – C = - 1,6 – 4,08 = $ -5,68

Observe que a maior parte do peso morto vem do triângulo C, isto é, para aqueles consumidores que não conseguiram obter gás natural por causa da regulamentação de preços pelo governo que acabou por reduzir a oferta (isto gerou escassez).

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Oferta: QS = 15,90 + 0,72PG + 0,05PP

Demanda: QD = 0,02 – 1,8PG + 0,69PP

O preço de equilíbrio do mercado de gás natural é de $ 6,40 por mpc e o preço máximo permitido é de $ 3,00.

O resultado é uma escassez de 29,1 – 20,6 = 8,5 tpc.

O ganho do consumidor é o retângulo A menos o triângulo B, e a perda dos produtores é o retângulo A mais o triângulo C.

O peso morto é a soma dos triângulos B e C.

Efeito do controle de preço do gás natural

Figura 9.4

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EFICIÊNCIA DE UM MERCADO COMPETITIVO9.2Para avaliar o resultado do funcionamento do mercado recorremos ao conceito de eficiência econômica.

Conforme visto, o controle de preços pode criar um peso morto. Por isso, esta polítca do governo impõe um custo de eficiência à economia.

Assim ,juntos EP e EC são reduzidos por um valor igual ao peso morto.

Convém destacar que isto não implica que esta política seja necessariamente ruim, pois ela pode estar atendendo objetivos considerados importantes pelos indivíduos por meio do governo.

Justifica-se a intervenção do governo na economia para corrigir as falhas de mercado

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EFICIÊNCIA DE UM MERCADO COMPETITIVO9.2Falhas de Mercado

Caso o único objetivo fosse atingir a eficiência econômica, seria melhor que não houvesse intervenção do governo em um mercado competitivo.

Mas nem sempre este argumento é justificado, pois podem ocorrer as chamadas falhas de mercado.

Assim, uma falha de mercado ocorre quando o sistema de livre competição não aloca os recursos de maneira eficiente e os preços não fornecem os sinais adequados aos consumidores e produtores.

Portanto, como o mercado não regulamentado é ineficiente, isto é, não maximiza os excedentes do produtor e do consumidor, justifica-se a intervenção do Estado na economia.

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EFICIÊNCIA DE UM MERCADO COMPETITIVO9.2

Há duas situações importantes nas quais pode ocorrer uma falha de mercado:1. Externalidades2. Ausência de informações

●Eficiência econômica Maximização dos excedentes do consumidor e do produtor em conjunto.

●Falha de mercado Situação na qual um mercado competitivo desregulamentado (sem intervenção do governo) é ineficiente porque os preços não fornecem sinais adequados aos consumidores e produtores.

●Externalidades Ações de um consumidor ou de um produtor que têm influência sobre outros produtores ou consumidores, mas que não são levadas em consideração na fixação do preço de mercado.

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Quando o preço mínimo regulamentado é P2, somente Q3 será demandado.

Se Q3 é produzido, o peso morto é dado pelos triângulos B e C.

Ao preço P2, os produtores gostariam de produzir mais que Q3. Fazendo isso, o peso morto seria ainda maior.

Perda de bem-estar quando um preço mínimo é fixado acima do preço de equilíbrio

Figura 9.5

Caso 2: Já analisamos os efeitos de um preço máximo (preço mantido abaixo do preço de mercado). Vamos proceder agora à análise de preço mínimo acima do preço de mercado (preço estabelecido pelo governo acima do preço de equilíbrio de mercado)

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PREÇOS MÍNIMOS9.3

Assim como em outras políticas, na política de preços mínimos também podemos mostrar como a análise da oferta e da demanda pode ser usada na sua compreensão e avaliação.

Observaremos então como os desvios do equilíbrio de mercado competitivo acarretam custos de eficiência.

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PREÇOS MÍNIMOS9.3

Algumas vezes a política do governo visa a elevar os preços acima dos níveis de mercado, ao invés de reduzi-los.

Uma maneira de fazer isto é por meio da regulação direta, tornando ilegal a cobrança de um preço inferior a um nível mínimo especificado. Ex. Salário mínimo

Em termos da modelagem microeconômica podemos supor um preço Pmin fixado pelo governo maior do que o preço de mercado. A este preço os produtores vão ofertar um quantidade maior do que os consumidores estão dispostos a demandar.

Isto fará com que haja agora uma oferta excessiva e não comercializada.

Nosso objetivo agora será determinar as mudanças nos excedentes do produtor e do consumidor.

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PREÇOS MÍNIMOS9.3

O preço é regulamentado de forma que não seja inferior a Pmín. Os produtores vão querer ofertar Q2, mas os consumidores comprarão apenas Q3 (devido ao preço mais elevado de agora).

O retângulo A representa uma perda de excedente daqueles consumidores que estarão pagando o preço mínimo.

O triângulo B mostra a perda de excedente dos consumidores que estarão deixando o mercado deste bem devido ao seu preço mais alto.

Então, a perda total de excedente do consumidor é: - A- B

Preço mínimo

Figura 9.7

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PREÇOS MÍNIMOS9.3

Embora os produtores recebam um preço mais alto, representado pelo retângulo A, a queda nas vendas que passam de Q0 para Q3 resulta em perda de excedente, dada pelo triângulo C.

Além disso, os produtores tb têm um custo de expansão da produção de Q0 para Q2.

Como a qtd efetivamente demanda e vendida é Q3, não há receita capaz de cobrir o custo da produção Q2 – Q3.

Portanto, a área sob a curva de oferta entre Q2 e Q3 representa o custo desta produção , o trapézio D.

Se os produtores de fato ofertarem Q2, o montante Q2 – Q3 não será vendido e a variação do excedente do produtor será A – C – D.

Nesse caso, os produtores em conjunto estarão em pior situação.

Variação ET= EC+EP= -B-C-D

Preço mínimo

Figura 9.7

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Embora o salário de equilíbrio seja w0, as empresas são obrigadas a pagar pelo menos wmín.

Isso resulta em desemprego no montante igual a L2 – L1, e o peso morto é dado pelos triângulos B e C.

Salário-mínimoFigura 9.8

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QUOTAS E TARIFAS DE IMPORTAÇÃO9.5

Os países utilizam quotas ou tarifas de importação para proteger os produtores domésticos. Na prática isto significa que o preço interno de um bem está acima do preço internacional e os produtores nacionais não são competitivos sob as condições de livre comércio (mercado).

Na ausência de tais instrumentos de proteção comercial internacional, um país importará um bem quando o seu preço mundial (Pw) estiver abaixo do preço do mercado interno (Po).

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QUOTAS E TARIFAS DE IMPORTAÇÃO9.5

Em um mercado livre, o preço interno é igual ao preço mundial, Pw. A quantidade demandada total, Qd é consumida, da qual QS é a quantidade ofertada internamente e o restante é importado.

Quando as importações são eliminadas, o preço sobe para P0. O ganho dos produtores é o trapézio A.

A perda dos consumidores é A + B + C, sendo o peso morto igual a B + C.

Tarifa ou quota de importação para eliminar importações

Figura 9.14

●Quota de importação Limite da quantidade de uma mercadoria que pode ser importada.

●Tarifa de importação Imposto sobre uma mercadoria importada.

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QUOTAS E TARIFAS DE IMPORTAÇÃO9.5

Os consumidores que ainda adquirirem obem (em Q0) pagarão mais e sofrerão perda de EC dada pela soma de A + B.

Devido ao preço mais alto, alguns consumidores deixarão de adquirir o bem e então haverá uma perda adicional de EC, dada por C.

A variação total de EC = -A-B-C

Do lado dos produtores haverá elevação da produção (Q0) e o preço será P0. Assim há aumento de EP dado por A.

A variação total de excedentes é = EC=EP = -B-C

Há peso morto, pois os consumidores perdem mais do que o ganho dos produtores

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OBS: as importações podem ser reduzidas a zero por meio da imposição de uma tarifa suficientemente grande. Esta tarifa teria que ser igual ou maior do que a diferença entre P0 e Pw.

Com esta tarifa não haveria receita do governo proveniente da arrecadação de imposto, de forma que o impacto sobre consumidores e produtores seria igual ao caso de haver quotas de importação.

Frequentemente este tipo de política é feita com vistas à redução e não à eliminação das importações. Isto pode ser feito por meio de uma tarifa ou quota de importação, conforme o gráfico ao lado.

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Sob livre comércio, o preço interno será igual ao preço internacional do bem (Pw). A qtd importada será Qd – Qs.

Suponha que uma tarifa de importação de por unidade passe a ser cobrada. Assim, o preço interno aumentará para P* (soma do preço internacional mais a tarifa).

A este preço a produção interna aumentará e o consumo interno terá redução.

A variação do EC = -A-B-C-D

A variação do EP = A

A arrecadação do governo é = D (tarifa de importação vezes qtd importada)

A variaçao total de bem estar = EC + EP + receita do governo = -A-B-C-D+A+B = -B-C (peso morto)

B = perda decorrente da produção interna não vendida

C = perda decorrente da queda do consumo

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Quando as importações são reduzidas, o preço interno aumenta de Pw para P*.

Isso pode ser obtido por fixação de uma quota ou de uma tarifa

T = P* – Pw.

O ganho dos produtores internos é novamente o trapézio A.

A perda dos consumidores é A + B + C + D. Utilizando a tarifa, o governo ganha D — a receita proveniente da tarifa —, e a perda interna líquida é, portanto, B + C.

Se, por outro lado, é fixada uma quota, o retângulo D torna-se parte dos lucros dos produtores estrangeiros, e a perda interna líquida é, portanto, B + C + D.

Tarifa ou quota de importação (caso genérico)

Figura 9.15

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QUOTAS E TARIFAS DE IMPORTAÇÃO9.5

A quota de Açúcar nos EUA

Mercado do açúcar em 2005:Produção EUA: 15,2 bi librasConsumo EUA: 20,5 bi librasPreço nos EUA: $ 0,27 por libraPreço mundial: $ 0,12 por libra

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Ao preço mundial de $ 0,12, a produção interna dos EUA teria sido apenas de 2,6 bilhão de libras e o consumo de 23,95 bilhões de libras, sendo a maior parte importada. Porém, ao favorecer ao produtores nos EUA, o estabelecimento de quotas fez com que as importações foram limitadas 5,3 bilhões de libras, o que resultou na elevação do preço para $ 0,27

Quota de açúcar em 2005

Figura 9.16 Oferta nos Estados Unidos: QS = 7,48 + 0,84P

Demanda nos Estados Unidos : QD = 26,7 0,23P

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O custo desta política para os consumidores é dado pela perda de excedente do consumidor. Ela é dada pela soma do trapézio A ($1.335 milhões) com o triângulo B ($ 945 milhões) mais o triângulo C ($255 milhões) mais o retângulo D ($795 milhões).

Assim, os consumidores perderam $ 3,3 bilhões.

Figura 9.16 Oferta nos Estados Unidos: QS = 7,48 + 0,84P

Demanda nos Estados Unidos : QD = 26,7 0,23PQuota de açúcar em 2005

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O ganho dos produtores é dado pelo aumento de excedente do produtor. Ele é dado pelo trapézio A ($1,3 bilhão).

O retângulo D ($795 milhões) representa o ganho dos produtores estrangeiros que venderam dentro do sistema de quotas por um preço mais alto.

A soma dos triângulos B e C representa o peso morto no valor de $ 1,2 bilhão.

Figura 9.16 Oferta nos Estados Unidos: QS = 7,48 + 0,84P

Demanda nos Estados Unidos : QD = 26,7 0,23PQuota de açúcar em 2005

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IMPACTO DE UM IMPOSTO OU DE UM SUBSÍDIO9.6

Pc é o preço (incluindo o imposto) pago pelos compradores.

Pv é o preço que os vendedores recebem menos o imposto.

Aqui, a carga fiscal é repartida entre compradores e vendedores.

Os compradores perdem A + B e os vendedores perdem D + C, enquanto o governo arrecada A + D.

O peso morto é B + C.

Incidência de um imposto

Figura 9.17

O equilíbrio de mercado exige que quatro condições sejam satisfeitasapós a implementação do imposto: QD = QD(Pb) (9.1a)

QS = QS(Ps) (9.1b)QD = QS (9.1c)PC − PV = t (9.1d)

● Imposto específico Imposto que é cobrado na forma de uma determinada quantia de dinheiro por unidade vendida.

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O equilíbrio de mercado exige que quatro condições sejam satisfeitasapós a implementação do imposto:

QD = QD(Pb) qtd vendida e o preço pago pelo comprador Pc, devem estar sobre a curva de demanda, pois o consumidor está interessado só no que irá pagar

QS = QS(Ps) qtd vendida e o preço líquido recebido pelo vendedor Pv, devem estar sobre a curva de oferta, pois os vendedores estão interessados só no valor líquido do imposto

QD = QS qtd demandada deve ser à qtd ofertada

PC − PV = t a diferença entre o preço que o comprador paga e o vendedor recebe deve ser igual ao imposto, t

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(a) Se a demanda for muito inelástica em relação à oferta, a carga fiscal recairá principalmente sobre os compradores.

O impacto de um imposto depende das elasticidades de oferta e de demanda

Figura 9.18

(b) Se a demanda for muito elástica em relação à oferta, a carga fiscal incidirá principalmente sobre os vendedores.

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Um subsídio pode ser interpretado como um imposto negativo. De maneira análoga ao caso do imposto, o benefício de um subsídio é dividido entre compradores e vendedores, dependendo das elasticidades relativas da oferta e da demanda.

SubsídioFigura 9.19

Os efeitos de um subsídio

Condições para que se tenha equilíbrio de mercado com um subsídio:

QD = QD(Pb) QS = QS(Ps) (9.2b)QD = QS (9.2c)Ps − Pb = s (9.2d)

●Subsídio Apoio financeiro fazendo com que o preço de compra fique abaixo do preço de venda; ou seja, uma taxa negativa.

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As mesmas 4 condições necessárias ao balanceamento do mercado no caso do imposto se aplicam ao subsídio com a seguinte diferença: a diferença entre o preço dos vendedores e o preço dos compradores é igual ao subsídio.

QD = QD(Pb) qtd vendida e o preço pago pelo comprador Pc, devem estar sobre a curva de demanda, pois o consumidor está interessado só no que irá pagar

QS = QS(Ps) qtd vendida e o preço líquido recebido pelo vendedor Pv, devem estar sobre a curva de oferta, pois os vendedores estão interessados só no valor líquido do imposto

QD = QS qtd demandada deve ser à qtd ofertada

PC − PV = t a diferença entre o preço que o comprador paga e o vendedor recebe deve ser igual ao importsto, t