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EXERGIA Conceito de Exergia; Tipos de Exergia; Cálculo de Exergia; Balanços de Exergia; ESTE021-17 - Termodinâmica Aplicada II

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EXERGIA

• Conceito de Exergia;

• Tipos de Exergia;

• Cálculo de Exergia;

• Balanços de Exergia;

ESTE021-17 - Termodinâmica Aplicada II

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Conceito de Exergia

Exergia Parcela da energia “realmente” útil

Exergia Potencial de aproveitamento da energia

Exergia Máxima quantidade de trabalho

disponível para a uma substância a

um dado estado termodinâmico.

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Conceito de Exergia

Segundo Szargut et al. (1988): “exergia é a quantidade de trabalho obtido

quando uma massa é trazida até um estado de equilíbrio termodinâmico

com os componentes do meio ambiente (estado morto), através de

processos reversíveis, envolvendo interação apenas com os componentes

do meio ambiente.

Estado morto: substância esta em equilíbrio termodinâmico com o meio.

Temperatura e pressão iguais a do meio (equilíbrio térmico e mecânico);

Não possui energia cinética e nem potencial (velocidade nula e altura nula

em relação um nível de referência);

Não reage quimicamente com as substância do meio (equilíbrio químico);

TAMBEM CONHECIDA COMO DISPONIBILIDADE

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Ambiente de Referência

Equilíbrio térmico

Equilíbrio mecânico

Equilíbrio químico

temperatura

pressão

composição química

Tradicionalmente: temperatura (25ºC) e pressão (101,3 kPa)

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Tipos de Exergia

exergia

exergia potencial

exergia cinética

exergia física

exergia química

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Tipos de Exergia

Exergia cinética2

V2

cinética

Exergia potencial gzpotencial

Exergia física P,Tffísica

Exergia química químicacomposiçãofquimica

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Determinação da Exergia Física

P

T

Po

To)útil(fW

Po To

Q

MTW

To

(P) e (T) temperatura e

pressão em um determinado

estado termodinâmico e (Po) e

(To) no estado morto.

Máquina Térmica

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Determinação da Exergia Física

A equação de conservação da energia para um sistema, desprezando-se as

variações de energia cinética e potencial para este sistema, pode ser escrita por:

Para este sistema temos

dUWQ

dUWQ

O trabalho diferencial pode ser descrito por:

dVPW

dVPPPW oo

dVPdVPdVPW oo

dVPdVPPW oo dVPWW oútilF

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T

T1 o

Q

WMT

QWMT

Determinação da Exergia Física

Q

MTW

To

Considerando uma máquina térmica

reversível (Carnot) tem-se:T

A eficiência deste ciclo pode também ser

escrita por:

Reescrevendo temos:

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QT

T1W o

MT

T

TQQW o

MT

T

QdS

Determinação da Exergia Física

Para um processo reversível tem-se da definição de entropia:

dSTQW oMT dSTWQ oMT

TdSQ

Substituindo e rearranjando temos:

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Determinação da Exergia Física

Assim, da equação inicial de balanço de energia temos:

dUWQ

dUdVPWdSTW oútilFoMT

Rearranjando temos:

dSTdVPdUWWW ooMTútilFútil_total

A soma de todas as parcelas de trabalho possíveis de serem

realizadas pelo sistema desde o estado inicial ao estado mortoútil_totalW

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Determinação da Exergia Física

Chamando o estado inicial (1) e o estado do ponto morto (o) e integrando entre os

dois estados temos:

o

1

o

o

1

o

o

1

o

1

útil_total dSTdVPdUW

Simplificando, rearranjando e representado o máximo trabalho total útil por ()

o1oo1oo1 SSTVVPUU (exergia física total)

gz2

VssTvvPuu

2

ooooosist

Por unidade de massa e considerando numa só expressão as exergias cinética e

potencial tem-se a seguinte expressão, que é válida para um sistema:

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Determinação da Exergia Física

Para um fluxo de massa pode-se escrever:

escsistfluxo

Exergia de fluxo

Exergia de sistema

Exergia de escoamento

VPPVPPV ooesc

Substituindo

vPPgz2

VssTvvPuu o

2

ooooofluxo

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vPPgz2

VssTvvPuu o

2

ooooofluxo

Determinação da Exergia Física

gz2

VssTvPuPvu

2

ooooofluxo

gz2

VssThh

2

ooofluxo

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Reescrevendo

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Meios de Transferência de Exergia

Transferência de Calor

Trabalho

Fluxo de massa

T

T1QEx o

calor

WEx trabalho

mEx massadefluxo

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Principio de Diminuição da Exergia e a Destruição da Exergia

Balanço de Energia:

Balanço de Entropia:

(1)

(2)

Multiplicando a equação (2) por To e subtraindo da equação (1) temos:

Considerando um sistema isolado

(3)

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Principio de Diminuição da Exergia e a Destruição da Exergia

ooooo SSTVVPUU

Considerando que a exergia de um sistema pode ser escrita por:

12o1212 SSTEE

(4)

(6)

Desde que:

12o1212 VVPUUEE

1212o12gero SSTEEST

A variação de Exergia pode ser escrita por:

(5)

Combinando com a equação (3) tem-se

(7)12geroST

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Principio de Diminuição da Exergia e a Destruição da Exergia

0ST 12gero

Uma vez que a temperatura To é a absoluta e a geração de entropia (Sger) é

sempre positiva, tem-se

0isolado12

A equação expressa o chamado principio de diminuição de exergia, ou

seja, a exergia de um sistema isolado sempre diminui ou no caso limite

(processo reversível) permanece constante.

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Princípio de Diminuição da Exergia e a Destruição da Exergia

Irreversibilidades tais como:

• Transferência de calor com diferenças finitas de temperatura;

• Expansão não resistida

• Atrito

• Reações químicas

Tais irreversibilidades levam a geração de entropia (Sger) e geração de entropia

sempre destrói exergia

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Principio de Diminuição da Exergia e a Destruição da Exergia

0STI gero

A “destruição de exergia” é proporcional a exergia gerada, como mostrado na

equação:

Denomina-se o termo “I” como destruição de exergia, ou simplesmente de

Irreversibilidade. Lembrando que a irreversibilidade é proporcional a entropia

gerada, podemos resumir o principio de diminuição da exergia por:

impossívelprocesso0

reversívelprocesso0

elirreversívprocesso0

Ise

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Balanços de Exergia

Sistema

sistemadestruidasaídaentradaExExExEx

dt

dExIWQ

T

T1 k

k

o

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Balanços de Exergia

Volumes de Controle

VCdestruidasaídamassaentradamassatrabalhocalor ExExExExExEx

dt

dExImmWQ

T

T1 VC

sseek

k

o

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Eficiências Exergéticas

Eficiência Racional:

Eficiência Segundo Tipo:

insumo

produto

entrada

saída

Ex

Ex