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TRABAJO INFANTIL DOMESTICO Estudios Temáticos Autora: Beatriz Cespedes Sistema de Información Regional sobre Trabajo Infantil – SIRTI- Tel: 511-2150327 / 511- 221-2565, Fax: 511- 4215292. E- mail: [email protected] Las Flores 295 San Isidro, Lima 27. Casilla Postal 14-124, Lima 14. IPEC Sudamérica ORGANIZACION INTERNACIONAL DEL TRABAJO OFICINA REGIONAL PARA AMERICA LATINA Y EL CARIBE Programa Internacional para la Erradicación del Trabajo Infantil – IPEC Estudio de políticas sociales y oferta institucional frente al trabajo infantil - Colombia

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T R A B A J O I N F A N T I L D O M E S T I C O

Estudios Temáticos Autora: Beatriz Cespedes

Sistema de Información Regional sobre Trabajo Infantil – SIRTI- Tel: 511-2150327 / 511- 221-2565, Fax: 511- 4215292. E- mail: [email protected]

Las Flores 295 San Isidro, Lima 27. Casilla Postal 14-124, Lima 14. IPEC Sudamérica

ORGANIZACION INTERNACIONAL DEL TRABAJO

OFICINA REGIONAL PARA AMERICA LATINA Y EL CARIBE Programa Internacional para la Erradicación del Trabajo Infantil – IPEC

Estudio de políticas sociales y oferta institucional frente al trabajo infantil - Colombia

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INDICE

INDICE .......................................................................................................................................................3

I. ANTECEDENTES DE LAS POLÍTICAS SOCIALES Y EL TRABAJO INFANTIL EN COLOMBIA ...............................................................................................................................................6

2.1 POLÍTICAS PÚBLICAS PARA LA INFANCIA EN AMÉRICA LATINA.....................................................6 2.1 LA CUMBRE MUNDIAL EN FAVOR DE LA INFANCIA Y LAS POLÍTICAS PARA LA INFANCIA..............7 2.1 DESARROLLO DE LA POLÍTICA NACIONAL EN MATERIA DE ERRADICACIÓN DEL TRABAJO INFANTIL Y LA PROTECCIÓN DE LOS JÓVENES TRABAJADORES .................................................................8

1..1 Antecedentes .............................................................................................................................8

II. EL TRABAJO INFANTIL Y LA OFERTA INSTITUCIONAL DEL SECTOR SOCIAL ......17

2.1 INSTITUCIONES INTERPELADAS ...................................................................................................17 2.2. PROGRAMAS Y SERVICIOS ENFOCADOS EN LA POBLACIÓN BENEFICIARIA EN EL ÁMBITO NACIONAL 18

2.2.1 Promoción y Fomento .............................................................................................................22 2.2.2 Asistencia a la Niñez y Apoyo a la Familia ........................................................................23

2.3 PROGRAMAS Y SERVICIOS ENFOCADOS EN LA INFANCIA EN EL ÁMBITO DEL DISTRITO CAPITAL. .....29 2.4 PROGRAMAS Y SERVICIOS EN EL ÁMBITO DE LAS LOCALIDADES DE BOGOTÁ: LOS CASOS DE ENGATIVÁ Y KENNEDY. ..........................................................................................................................30

2.4.1 Localidad de Engativá........................................................................................................31 2.4..2 Localidad de Kennedy ........................................................................................................38

III. INSTITUTO COLOMBIANO DE BIENESTAR FAMILIAR ................................................47

IV. CONCLUSIONES Y RECOMENDACIONES..........................................................................54

4.1 CONCLUSIONES ...........................................................................................................................54 4.1.1 Conclusiones generales ......................................................................................................54 4.1.2 Conclusiones particulares o de nivel local................................................................................56

4.2. RECOMENDACIONES....................................................................................................................57 4.2.1 Recomendaciones generales...............................................................................................57 4.2.2 Recomendaciones para el nivel local .......................................................................................59

V. BIBLIOGRAFIA ..............................................................................................................................63

ANEXOS FICHA DE REGISTRO DE ENTREVISTA: MINISTERIO DE EDUCACIÓN NACIONAL.......................................73 FICHA DE REGISTRO DE ENTREVISTA : MINISTERIO DE SALUD................................................................75 FICHA DE REGISTRO DE ENTREVISTA : INSTITUTO COLOMBIANO DE BIENESTAR FAMILIAR....................77 FICHA DE REGISTRO DE ENTREVISTA – CENTRAL UNITARIA DE TRABAJADORES -CUT..........................82 FICHA DE REGISTRO DE ENTREVISTA - DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO DE BIENESTAR SOCIAL .......84 FICHA DE REGISTRO DE ENTREVISTA - ALCALDÍA LOCALIDAD DÉCIMA DE BOGOTÁ - ENGATIVÁ .........86 FICHA DE REGISTRO DE ENTREVISTA - JUNTA ADMINISTRADORA LOCALIDAD DÉCIMA - ENGATIVÁ .....88 FICHA DE REGISTRO DE ENTREVISTA – SECRETARÍA DE GOBIERNO MUNICIPAL - COMISARÍA DE FAMILIA DE LA LOCALIDAD DE ENGATIVÁ.............................................................................................................90 FICHA DE REGISTRO DE ENTREVISTA – INSTITUTO COLOMBIANO DE BIENESTAR FAMILIAR - CENTRO ZONAL ENGATIVÁ...................................................................................................................................92 FICHA DE REGISTRO DE ENTREVISTA - DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO DE BIENESTAR SOCIAL DEL DISTRITO. CENTRO OPERATIVO LOCAL - ENGATIVÁ ..............................................................................94 FICHA DE REGISTRO DE ENTREVISTA - CENTRO DE ATENCIÓN EDUCATIVA LOCALIDAD 10 - ENGATIVÁ 96 FICHA DE REGISTRO DE ENTREVISTA - ALCALDÍA LOCAL DE KENNEDY..................................................99 FICHA DE REGISTRO DE ENTREVISTA – JUNTA ADMINISTRADORA LOCALIDAD 8 KENNEDY .................101 V COMENTARIOS Y PERSPECTIVAS PARA EL PROYECTO.................................................102 FICHA DE REGISTRO DE ENTREVISTA - PERSONERÍA LOCALIDAD 8 KENNEDY ..........................103

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FICHA DE REGISTRO DE ENTREVISTA - CONVENIO UNICEF- DABS PROGRAMA DE DESARROLLO LOCAL. KENNEDY - ENGATIVÁ..........................................................................................................................104 FICHA DE REGISTRO DE ENTREVISTA – INSTITUTO COLOMBIANO DE BIENESTAR FAMILIAR LOCALIDAD..............................................................................................................................................................107 FICHA DE REGISTRO – CADEL KENNEDY .........................................................................................109 FICHA DE REGISTRO – INSTITUTO COLOMBIANO DE BIENESTAR FAMILIAR - SECCIONAL SANTANDER.112 FICHA DE REGISTRO – MINISTERIO DE TRABAJO, SECCIONAL SANTANDER..........................................116 FICHA DE REGISTRO DE ENTREVISTA – SECRETARÍA DEPARTAMENTAL DE EDUCACIÓN.......................118 SECCIONAL SANTANDER .......................................................................................................................118 FICHA DE REGISTRO DE ENTREVISTA – ALCALDÍA DE BUCARAMANGA - SECRETARÍA DE SALUD ........120 FICHA DE REGISTRO DE ENTREVISTA – CENTRO PASTORAL SOCIAL .....................................................122 FICHA DE REGISTRO DE ENTREVISTA – JUNTAS DE ACCIÓN COMUNAL.................................................124 FICHA DE REGISTRO – ASOCIACIÓN CRISTIANA DE JÓVENES ................................................................126

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INTRODUCCION

El estudio sobre Políticas Sociales y Oferta Institucional Frente al Trabajo Infantil Doméstico en Colombia forma parte de un conjunto de estudios que adelanta la Oficina Internacional del Trabajo y el Programa IPEC en el país, con el propósito general de contribuir a la erradicación del trabajo infantil en Colombia y se inscribe en el marco del Proyecto Regional Prevención y Eliminación del Trabajo Infantil Doméstico en Hogares de Terceros en Sudamérica que se desarrolla actualmente en Brasil, Paraguay, Perú y Colombia. Un primer objetivo del estudio, que se desarrolla en el primer capítulo del documento, consistió en hacer un breve análisis de las políticas sociales en la última década desde la perspectiva del trabajo infantil y el Plan nacional de Erradicación del trabajo infantil. El segundo objetivo del estudio, presentado en el segundo capitulo, consistió en identificar y caracterizar la oferta institucional existente orientada a la prevención y atención del trabajo infantil, en general, y del trabajo infantil doméstico en hogares ajenos, en particular, con especial énfasis en las áreas de salud, educación, bienestar, protección, seguridad social, formación para el trabajo y recreación. Para esta investigación se definió como oferta institucional los planes, programas, proyectos y servicios que, en desarrollo de políticas públicas, en las áreas señaladas, contribuyan o potencialmente puedan contribuir a la prevención y erradicación del trabajo infantil así como a la protección de los/as jóvenes trabajadores /as. De acuerdo con los términos de referencia del estudio, se incluyeron de manera selectiva los programas y servicios enfocados en la población beneficiaria, que de acuerdo con el criterio de los entrevistados y la investigadora del estudio fueran más susceptibles de dar sustento y sostenibilidad a las estrategias definidas por el proyecto para la eliminación, en el caso de las (os) niños y niñas que están por debajo de la edad mínima de acceso al empleo, y la protección, en el caso de las (os) adolescentes entre 14 y 18 años. La identificación de la oferta institucional, así como las percepciones sobre la problemática del trabajo infantil y posibilidades para su abordaje se realizó mediante entrevistas con funcionarios /as vinculadas a las instituciones o programas seleccionados y se sistematizaron en las fichas que se presentan en anexo. En algunos casos, especialmente en el nivel local, las instancias entrevistadas no tienen una oferta específica en los términos antes descritos, pero cumplen un papel importante en la localidad en términos de administración o ejecución de políticas públicas, garantía de derechos humanos, gestión con la comunidad, etc. y tienen relación con la infancia y la adolescencia. En tales casos se presenta una síntesis de los aspectos tratados en la entrevista. Se seleccionaron instituciones de orden nacional, así como departamental y local, en los municipios elegidos para llevar a cabo el proyecto de intervención sobre Trabajo Infantil Doméstico en Hogares de Terceros (TID), es decir en Bogotá en las localidades 8 y 10 - Engativá y Kennedy - y en Bucaramanga en las comunas 7, 8 y 9. Si bien las instituciones seleccionadas no corresponden a un barrido exhaustivo de la oferta existente, la información obtenida en este acercamiento a la dinámica institucional y local posibilitará un análisis preliminar sobre la oferta institucional y las políticas sociales, en la perspectiva de orientar la formulación de proyectos de intervención, y es de esperarse continuará profundizándose durante el desarrollo del proyecto. El tercer capitulo presenta algunas conclusiones y recomendaciones generales derivadas del trabajo realizado.

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I. ANTECEDENTES DE LAS POLÍTICAS SOCIALES Y EL TRABAJO INFANTIL EN COLOMBIA

2.1 Políticas públicas para la infancia en América Latina. De acuerdo con recientes estudios1, históricamente América Latina ha presentado una distribución del ingreso altamente inequitativa. A lo largo de la última década, mientras el ingreso Per Cápita se ha mantenido relativamente estable, el coeficiente de Gini2 se ha incrementado de forma significativa. Las investigaciones señalan que América Latina presenta la distribución del ingreso más inequitativa de todas las regiones del globo. Estudiosos de la política social en la región coinciden en señalar la indudable necesidad de incidir en una mejor distribución del ingreso y de los beneficios del crecimiento, y la importancia de implementar reformas estructurales que vayan más allá del mero ámbito económico. Para poder mejorar las condiciones de vida de los niños latinoamericanos es necesario establecer estrategias que incidan en la reforma del Estado y sus sistemas de atención y protección a la infancia. Se requiere también, trabajar en el desarrollo de políticas públicas más participativas y consensuadas, en las que la sociedad sea un actor relevante en el diseño y ejecución de los programas y en el que exista una articulación eficaz entre la política social y económica, de tal forma que se supere la subsidiaridad de la primera en relación a la segunda. La reunión sobre infancia y política social realizada en México a fines de 1999 concluyó que los dos principales espacios de socialización del niño, la familia y la escuela, deben ser los centros neurálgicos de este trabajo compartido, común en pro de los derechos de la infancia y que los sistemas de protección y atención a la infancia, generados e inspirados por la propia Convención de los Derechos del Niño, deben incidir en la prevención de posibles situaciones de desamparo y /o abandono, siguiendo la Doctrina de la Protección Integral y superando la decimonónica visión de la Doctrina de la Situación Irregular. Señala, además que los sistemas benefactores y de atención infantil poco a poco se han ido adaptando a esta visión preventiva y que la estrategia paliativa que durante décadas fue la línea fundamental de acción, debe ser subordinada a una estrategia de prevención de riesgo social en la familia. Para ello se necesita apoyar los esfuerzos de las sociedades latinoamericanas en el desarrollo de sistemas de protección integral y en los programas que inciden en la familia y en la prevención de las situaciones de abandono o desamparo infantil. Por otra parte resalta la necesidad de destinar más y mejores recursos humanos y financieros para el desarrollo de estos sistemas de protección integral. Tradicionalmente el gasto público en materia de infancia ha sido marginal, secundario, lo que se ha traducido en unos servicios públicos de escasa eficacia, baja calidad y residuales de la política social. La Convención de los derechos del Niño y la Cumbre Mundial a Favor de la Infancia constituyen el hito en el trabajo con, para y por los niños. La participación infantil, la infancia como sujeto de derechos, y en general todo lo que de revolución tiene la Convención es, en esencia, un cambio social que afecta no sólo la relaciones entre los niños y el Estado sino entre los niños y adultos,

1 La presente introducción forma parte del texto Infancia y Política Social, Políticas Públicas para la Infancia, presentado en la reunión regional de UNICEF sobre este tema Lomas de Chapultepec, México, D.F. en diciembre de 1999. 2 El coeficiente de Gini mide la distancia entre una distribución del ingreso totalmente equitativa y la distribución real de un país o población. El coeficiente de Gini varia entre 0 y 1; cuando tomar el valor 0 significa que es totalmente equitativa, y a medida que aumenta y se acerca a 1, significa que existe una situación creciente de desigualdad.

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generando nuevas dinámicas, un nuevo grupo social con sus propios intereses y particularidades. La construcción de ciudadanía, la instauración de sistemas de protección y atención a la infancia más preventivos que paliativos, que trabajen en el ámbito familiar, la democratización de las relaciones intrafamiliares, el desarrollo de sociedades mas justas y equitativas, la corresponsabilidad de toda la sociedad en la implementación de programas para, por y con los niños deben constituir los ejes centrales de un trabajo mancomunado tendiente a la construcción y fortalecimiento de políticas públicas a favor de la infancia.

2.1 La Cumbre Mundial en Favor de la Infancia y las políticas para la infancia

Durante la última década, Colombia ha realizado un esfuerzo especial para garantizar a los niños y niñas el ejercicio pleno de sus derechos fundamentales. En el ámbito internacional Colombia participó, en 1990, en la Cumbre Mundial a favor de la Infancia y se comprometió con la Declaración Mundial para la Supervivencia, la Protección y el Desarrollo de todos los niños y niñas del mundo. En cumplimiento de los acuerdos de la Cumbre, durante 1991 se formuló y puso en marcha el Plan Nacional de Acción a Favor de la Infancia - PAFI -, dirigido a los menores de siete años, en el que definió metas concretas en salud, nutrición, agua potable y saneamiento básico, educación y protección especial para los niños y niñas en circunstancias especialmente difíciles. La octava meta del Plan consistió en “Proporcionar protección especial a los niños en circunstancias especialmente difíciles y eliminar las raíces de las causas de tales situaciones”, y fijó indicadores para cuatro temas: discapacidad infantil, trabajo infantil para niños de 10 a 14 años, niños infractores y maltrato infantil. El Consejo Nacional de Política Económica y Social (CONPES) aprobó el PAFI para el período 1991 – 1994, y los principales compromisos adquiridos durante la Cumbre se incluyeron en el Plan Nacional de Desarrollo de 1990 – 1994, primer Plan que introduce una política específica para la infancia. Con el auspicio de UNICEF, a mediados de 1991 se propuso un modelo demostrativo de análisis de situación y definición de un plan de acción en el ámbito regional. Paralelamente, en el nivel nacional se decidió realizar programas específicos, entre los que se destacan el Plan Nacional para la Promoción, Protección y Apoyo a la Lactancia Materna y la Iniciación del Grado Cero para los Preescolares. Posteriormente, en los Planes Nacionales de Desarrollo 1994 - 1998 y 1998 – 2002, se han incorporado, metas y estrategias especificas tendientes a proteger a la infancia y a garantizar el pleno ejercicio de sus derechos. Paralelamente se ha fortalecido el marco legal de protección a la niñez. Una de las metas concretas del Estado Colombiano evidenciada en cada uno de los planes y programas sociales dirigidos a la infancia, ha sido avanzar en la erradicación infantil (menores de 14 años) y en la protección de los jóvenes trabajadores (14 a 17 años). Al respecto, entre los programas para la niñez del Plan de Desarrollo El Salto Social se establece que “Para desestimular el trabajo de 500.000 menores de 14 años, el sector educativo promoverá su escolarización; acción que se reforzará con el otorgamiento de subsidios a mujeres jefes de hogar con hijos en la educación básica. El Ministerio del Trabajo y el ICBF efectuarán una búsqueda activa de menores que realizan trabajos de alto riesgo, y vigilarán el cumplimiento de la legislación; con los entes territoriales, impulsarán planes alternativos para modificar su actividad laboral.” 3 Durante el primer semestre de 1992, se consideró necesario reformular el PAFI; Se incluyeron las políticas y programas definidos para los menores de 18 años y se extendieron las metas

3 Presidencia de la República. Departamento Nacional de Planeación. El Salto Social. Bases para el Plan Nacional de desarrollo 1994 – 1998.

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hasta el final de la década. El PAFI fue diseñado por una comisión intergubernamental e intersectorial coordinada por la Oficina de la Primera Dama de la Nación, con el apoyo de UNICEF; en forma simultánea, y como consecuencia del proceso de descentralización se inició la territorialización del Plan. En 1994 el PAFI se incluyó como política de niñez en el nuevo Plan Nacional de Desarrollo (1994- 1998) y se amplió su perspectiva a un compromiso nacional y a un cambio cultural a favor de la infancia. En 1996, bajo la coordinación de la Consejería para la Política Social de la Presidencia de la Republica y el Departamento Nacional de Planeación – DNP-, se revisaron las metas para el año 2000 con la participación de las entidades de orden nacional comprometidas con el PAFI. En la estrategia del Pacto por la infancia, mecanismo diseñado para descentralizar el PAFI, el Programa Internacional para la Erradicación del Trabajo Infantil – IPEC/OIT, incluyó un módulo sobre la erradicación del trabajo infantil, a fin de que las autoridades locales hicieran visible la problemática y se comprometieran con acciones para abordarla. Como resultado 32 municipios principales formularon planes de acción en el tema. El actual Plan Nacional de Desarrollo (1998 - 2002) incluye en sus políticas la atención integral a la niñez, con énfasis en el fortalecimiento de la promoción y prevención mediante diferentes mecanismos, en los que la sociedad civil tiene un papel preponderante y cuyo eje es el hogar de bienestar y el establecimiento educativo donde la desnutrición, el abuso, el maltrato y la drogadicción, pueden ser detectados más tempranamente. La política actual está encaminada a promover la atención integral de la niñez y la solución de conflictos al interior de la familia y la comunidad, bajo los principios de compromiso, participación, equidad de género y respeto a las diferencias culturales y regionales, tanto en las zonas urbanas como en las rurales. El Plan no hace mención específica al trabajo infantil. En relación con el trabajo infantil el informe de Colombia en seguimiento a la Cumbre señala entre los logros la creación del Comité Interinstitucional para la Erradicación Progresiva del Trabajo Infantil y la Protección del Joven Trabajador y la formulación, de los Planes Nacionales de Acción para la Erradicación del Trabajo Infantil y la Protección del Joven Trabajador, con el liderazgo del Ministerio de Trabajo y Seguridad Social, y la participación de los Ministerios del área social, del Programa IPEC/OIT, así como otras instituciones gubernamentales y los empleadores y trabajadores.

2.1 Desarrollo de la Política Nacional en Materia de Erradicación del Trabajo Infantil y la Protección de los Jóvenes Trabajadores

1..1 Antecedentes Desde comienzos de la década, a raíz de la ratificación de la Convención Internacional de los Derechos del Niño y, la Cumbre Mundial a Favor de la Infancia, el tema del trabajo infantil comenzó a tener presencia específica en el país, a través de acciones que hicieran posible el cumplimiento de las metas propuestas. Si bien con anterioridad se habían realizado los primeros estudios sobre la magnitud y las características de los niños trabajadores, es solo en los noventa cuando se empiezan a desarrollar investigaciones más detalladas y sistemáticas: Documentos de carácter histórico, descriptivo, o sobre la magnitud. El Ministerio de Trabajo y Seguridad Social con el Centro de Estudios de Desarrollo Económico de la Universidad de los Andes, publicaron en 1995 un completo estudio sobre la magnitud y las características del trabajo infantil y juvenil en Colombia4, De la misma manera, algunas instituciones empezaron a concretar acciones destinadas a poner en relieve la problemática de la infancia y la juventud trabajadoras y a sensibilizar tanto a las organizaciones de la sociedad civil como a instituciones del Estado de su responsabilidad en la protección de la infancia. Entre ellas es de mencionar Organizaciones No Gubernamentales tales como la Fundación para el Desarrollo Popular de Manizales, Ciudad 4 Flórez, C. E.; Knaul, F.; Méndez, R.; Niños y Jóvenes: ¿Cuántos y Dónde Trabajan?, Ministerio de Trabajo y Seguridad Social – Universidad de los Andes, Grupo de Publicaciones SENA, Bogotá, 1995.

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Don Bosco , la Casa Socio Laboral, la Corporación Educativa COMBOS, la Fundación Creciendo Unidos, la Casa Taller del Menor Trabajador, la Corporación el Minuto de Dios y Defensa de los Niños Internacional. Un porcentaje importante de estas instituciones es contratado por el Instituto Colombiano de Bienestar Familiar – ICBF, entidad del Estado a cargo del tema de infancia y familia a nivel nacional. Igualmente, bajo el marco de la Convención Internacional de los Derechos del Niño, UNICEF apoyó proyectos pioneros en materia de erradicación del trabajo infantil y protección de jóvenes trabajadores entre los que se destacan proyectos de intervención en el sector minero del carbón en los que tuvieron distintos niveles de participación instituciones del Estado, como el ICBF, CARBOCOL, el Ministerio del Trabajo, el Ministerio de Comunicaciones y la Procuraduría, así como los gobiernos locales involucrados en los proyectos (casos de los municipios de Amagá, Angelópolis y Tópaga). Con Defensa por los Niños Internacional, se llevaron a cabo proyectos de intervención dirigidos a la erradicación del trabajo infantil en la producción de la cebolla en Aquitania, Boyacá y la Central de Abastos de Bogotá. 1.3.2 La Política Nacional de Erradicación del Trabajo Infantil y la Protección de los Jóvenes Trabajadores en Colombia. 5 En 1995 Colombia inicia acciones importantes para el desarrollo de una política nacional dirigida a erradicar el trabajo infantil y proteger a los jóvenes trabajadores. En primer lugar crea una instancia encargada de formularla y ponerla en marcha. Esta es el Comité Interinstitucional, presidido por el Ministro de Trabajo y Seguridad Social e integrado por representantes de las organizaciones gubernamentales, de empleadores, de trabajadores y de la sociedad civil. En segundo lugar, formula el Primer Plan Nacional de Acción en la materia, el cual define los derroteros a seguir por las entidades miembros del Comité para avanzar en el objetivo propuesto. Previamente, en Diciembre de 1994, el Ministerio de Trabajo y Seguridad Social, el Instituto Colombiano de Bienestar Familiar y el Departamento Nacional de Planeación, con el apoyo de la OIT, habían convocado el Seminario Nacional sobre Trabajo Infantil en Colombia, con el objeto de buscar una amplia participación de instituciones nacionales para fijar compromisos en el tema y efectuar recomendaciones que se concretaran en una política nacional de erradicación del trabajo infantil. Para el desarrollo de la política el Estado colombiano solicitó a la Organización Internacional del Trabajo – OIT, asistencia técnica y cooperación, la cual se concretó en 1996 con el inicio en el país del Programa Internacional para la Erradicación del Trabajo Infantil – IPEC.

1.3.2.1 Constitución del Comité Interinstitucional para la Erradicación del Trabajo Infantil y la protección de los jóvenes trabajadores. Mediante Decreto Presidencial No. 859 de Mayo de 1995 se creó el Comité Interinstitucional para la Erradicación del Trabajo Infantil, presidido por el Ministro de Trabajo y Seguridad Social, integrado por los Ministerios de Salud, Educación y Comunicaciones; la Consejería Presidencial para la Política Social, el Departamento Nacional de Planeación, el Instituto Colombiano de Bienestar Familiar, el Instituto Colombiano de la Juventud y Deporte, el Servicio Nacional de Aprendizaje, un representante de las Organizaciones de Trabajadores y uno de las Organizaciones de Empleadores. Como invitados permanentes estableció a la Procuraduría General de la Nación, la Defensoría del Pueblo y UNICEF. Para garantizar su operación el Comité crea una instancia técnica integrada por los delegados técnicos de sus instituciones miembros. Esta se reune regularmente para formular, ejecutar y realizar seguimiento a los planes operativos anuales sobre erradicación del trabajo infantil.

5 Tomado del Manual de funcionamiento de las instancias de coordinación del Plan Nacional para la erradicación del trabajo Infantil y la Protección de los jóvenes trabajadores. OIT – IPEC. Bogotá, 2000

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La Secretaría Técnica de estas instancias las ejercen conjuntamente el Ministerio de Trabajo y Seguridad Social y el Programa IPEC/OIT. Sus funciones están dirigidas al desarrollo de mecanismos para la puesta en marcha del Plan, el fortalecimiento de las instituciones nacionales para asumir los compromisos adquiridos, el brindar asistencia para el ajuste de la legislación nacional a los desarrollos internacionales y la formulación y ejecución de proyectos dirigidos a erradicar el trabajo infantil. El mismo Decreto definió como instancia descentralizada, los Comités Coordinadores Departamentales, en las capitales de departamento. Estos Comités están integrados por los representantes regionales de las entidades nacionales que hacen parte del Comité Interinstitucional y son presididos por los Directores Regionales o Seccionales del Ministerio de Trabajo y Seguridad Social. Plan Nacional de Acción 1996 - 1998 En Diciembre de 1995 el Comité Interinstitucional terminó de definir el primer Plan Nacional de Acción para la Erradicación del Trabajo Infantil y la Protección del Joven Trabajador, como resultado de un análisis de las tendencias, la magnitud y las características del trabajo infantil en el país, y de la oferta institucional presente en ese momento, dirigida a prevenir la vinculación laboral precoz. Este Plan se formuló con una vigencia de tres años, comprendidos entre 1996 y 1998, y contó con la asistencia técnica del Programa IPEC de la OIT. El objetivo general del Plan Nacional de Acción 1996 – 1998 fue avanzar en la prevención de la vinculación laboral precoz; en la erradicación del trabajo de los niños y niñas menores de 14 años, y en la protección de los jóvenes trabajadores iniciando por los que se encontraran en mayores condiciones de explotación, o estuvieran siendo impedidas o dificultadas las condiciones para su desarrollo armónico e integral, a través de acciones concertadas entre las diferentes instituciones y sectores sociales. Entre los principales desarrollos del primer plan vale la pena destacar los siguientes: • Diseño y análisis de la Encuesta sobre Niñez y Adolescencia, en el componente de trabajo

infantil. • Diseño y análisis del modulo sobre trabajo infantil incluido en la Encuesta Nacional de

Hogares en diciembre de 1997 • Elaboración de un análisis actualizado del trabajo infantil y juvenil, con base en la ENH

aplicada en septiembre de 1996 y en la ENA-I aplicada en ese mismo año; y de una comparación de los instrumentos de medición utilizados que arrojaran recomendaciones sobre estos, para estudios futuros.

• Formulación y gestión del proyecto para hacer regular y pormenorizada la medición sobre

trabajo infantil • Constitución de 10 comités departamentales de erradicación del trabajo infantil y

formulación de los respectivos planes de acción. • Realización de la I Reunión Iberoamericana Tripartita de Nivel Ministerial sobre

Erradicación del Trabajo Infantil • Definición de un plan de acción con las organizaciones de trabajadores para la erradicación

del trabajo infantil • Definición de resoluciones y acuerdos de las organizaciones de empleadores para la

erradicación del trabajo infantil • Proyectos puestos en marcha para la erradicación del trabajo infantil:

Diseño del programa de Búsqueda Activa y Atención Integral de niños, niñas y jóvenes trabajadores.

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Diseño de un modelo educativo productivo que tenga como base la educación ambiental, como una forma de desestimular el trabajo infantil, en el municipio de Cerrito Santander. Desarrollo de un módulo de desarrollo personal con niñas en prostitución Educación y sensibilización social sobre la problemática del menor trabajador Posicionamiento y manejo municipal del problema del trabajo infantil en 14 municipios

de los departamentos de Boyacá, Cundinamarca y Tolima. Plan Nacional de Acción 2000 – 2002 Este Plan se formuló con el fin de consolidar los avances alcanzados en desarrollo del primer Plan Nacional de Acción y de renovar el impulso de los diferentes sectores de la sociedad para el desarrollo de programas y acciones más precisos, focalizados y coordinados, que respondan a una problemática cuya magnitud y severidad continúan siendo preocupantes. Una característica fundamental del Plan Nacional de Acción 2000 – 2002 fue su elaboración concertada entre los diferentes sectores sociales, la consulta a más de 140 organizaciones gubernamentales, no gubernamentales, de trabajadores y de empleadores, y el proceso de revisión permanente por parte de los más altos representantes de estas instancias. El objetivo general del Plan Nacional de Acción para la erradicación del trabajo infantil y la protección del joven trabajador 2000 – 2002 consiste en Contribuir con la erradicación progresiva del trabajo infantil, con prioridad en las peores formas, y de la protección de los jóvenes trabajadores entre 15 y 17 años que no estén vinculados a trabajos nocivos y peligros, mediante el desarrollo de programas que modifiquen las causas de la vinculación laboral precoz, aseguren la protección integral y equitativa de los niños y niñas, y garanticen la restitución plena de sus derechos, coordinando para ello, acciones corresponsables en los diferentes niveles territoriales, entre las organizaciones gubernamentales, de trabajadores, de empleadores, no gubernamentales, las niñas, los niños, sus familias y la sociedad en general.

1.3.2.2 Estado actual y avances del Plan Nacional de Erradicación del Trabajo Infantil.6 Desde la formulación del primer Plan Nacional hasta el momento actual, se ha ido llenando de contenido a cada una de las líneas propuestas al punto de configurar una política nacional en materia de trabajo infantil, con el concurso de las entidades de los sectores público, privado, empleados y empleadores, ONG y organismos internacionales; sus principales avances se sintetizan a continuación.

• Análisis de situación El propósito de esta línea ha sido desarrollar mecanismos que permitan hacer seguimiento de la situación del trabajo infantil tanto a nivel nacional como local. En el nivel nacional, con la participación del Departamento Nacional de Estadística - DANE - se avanza en el diseño y puesta en marcha del sistema nacional de información sobre trabajo infantil y la aplicación de una encuesta en profundidad sobre el tema. Con éste proyecto se pretende la recolección de datos confiables para apoyar el desarrollo de intervenciones efectivas contra el trabajo infantil. La información consistirá de datos cuantitativos y cualitativos, recolectados con regularidad y que servirán como herramienta para el diseño, implementación y monitoreo de políticas y programas efectivos en relación con trabajo infantil.

• Sensibilización Esta línea tiene por objeto crear y desarrollar programas de sensibilización y transformación de los patrones culturales que legitiman y promueven el trabajo infantil, especialmente sus peores formas.

6 La información de este aparte corresponde a la entrevista realizada para el estudio a la coordinadora nacional del Programa IPEC en Colombia.

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Una de las ganancias de esta línea es la de contar con canales formales abiertos de divulgación a través del Proyecto de Comunicación para la Infancia - PCIN -, con ubicación institucional en el ICBF. Se cuenta con la franja radial Zona Común, el periódico impreso Pizarra, y materiales impresos y visuales de circulación periódica. Otro aporte importante es el trabajo desarrollado por las organizaciones de trabajadores vinculadas, CGTD, CTC y CUT, quienes vienen desarrollando acciones para sensibilizar, y formar a sus afiliados sobre la erradicación del trabajo infantil. Para apoyar sus acciones han producido diversos materiales visuales y escritos. De la misma manera, el diseño de metodologías orientadas a la formación de formadores y a la sensibilización de grupos focales tales como funcionarios y funcionarias institucionales, familias, niños y niñas, entre los más importantes, ha sido un gran avance de esta línea.

• Políticas públicas A este nivel lo que se ha venido buscando es diseñar y poner en marcha mecanismos para garantizar un desarrollo más preciso y focalizado de políticas públicas relacionadas con la prevención y erradicación del trabajo infantil especialmente en la educación básica y media, la formación para el trabajo, la promoción del empleo adulto, la recreación y el deporte, la salud y nutrición, así como la protección a la infancia y a la familia. Entre los avances más destacados cabe mencionar el desarrollo de herramientas de operación de la política nacional tales como:

- La formulación de planes operativos a través de una metodología que permite precisar las responsabilidades institucionales en el Comité Nacional de erradicación del Trabajo Infantil.

- El diseño y puesta en marcha de mecanismos para el seguimiento y control del

cumplimiento de los compromisos institucionales adquiridos en el Comité.

- La sistematización de la información incorporada al sistema nacional de información sobre trabajo infantil.

- La vinculación activa de 22 instituciones gubernamentales, de empleadores,

trabajadores y ONG que formulan planes institucionales y responden por ellos a través de una oferta institucional concreta.

Al respecto vale la pena mencionar el grado de institucionalización logrado especialmente en los sectores salud y trabajo. En lo que hace referencia al sector salud, los compromisos adquiridos en el Comité se han incorporado a sus planes sectoriales con recursos propios y se está respondiendo a los indicadores propuestos por el Departamento Nacional de Planeación. Por su parte el Ministerio de Trabajo también ha destinado un presupuesto focalizado para el cumplimiento de sus compromisos. Con las demás instituciones del sector social se está gestionando la identificación de los niños y niñas que por su condición de trabajadores son usuarios y usuarias de los programas sectoriales y se ha logrado discriminar los programas que potencialmente apoyan la política de erradicación del trabajo infantil.

• Desarrollo legislativo En lo que se refiere al Desarrollo Legislativo, vale la pena destacar la ratificación del Convenio 182 por parte del Congreso de la República, así como la realización de estudios sobre la legislación en materia de minería artesanal y el trabajo infantil doméstico.

• Intervención directa. En cuanto a Intervención directa se han adelantado proyectos en el sector informal, minería artesanal, explotación sexual, servicio doméstico infantil, comercio callejero y mendicidad. Los principales proyectos en ejecución son los siguientes:

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Programa para la prevención y eliminación del trabajo infantil de minería a pequeña escala en Colombia, ejecutado por Minercol e IPEC conjuntamente..

Proniño, ejecutado por Bell South con la asistencia técnica de IPEC. Atención integral a niños y niñas víctimas de delitos sexuales y de las peores formas de

explotación, ejecutado por el DABS, con la asistencia técnica del IPEC. Erradicación de la explotación sexual infantil en las ciudades de Cartagena de Indias y

Barranquilla, ejecutado por Renacer, financiado y asistido técnicamente por IPEC. Prevención y eliminación del trabajo infantil doméstico en hogares de terceros, ejecutado

por IPEC en asocio con entidades públicas, Unicef y Save the Children. Proyecto de tiempo libre para niños y niñas trabajadores de las plazas de mercado de

Ferias y Quirigua en Bogotá, ejecutado por la CUT.

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II. EL TRABAJO INFANTIL Y LA OFERTA INSTITUCIONAL DEL SECTOR SOCIAL

2.1 Instituciones interpeladas La realización de una primera aproximación a la oferta institucional tanto en el ámbito nacional como en las localidades seleccionadas para la ejecución del proyecto tuvo como propósito identificar información útil para la formulación de programas de acción en materia de trabajo infantil, e iniciar en algunos casos y fortalecer en otros una interlocución con diferentes instancias que potencialmente puedan apoyar el desarrollo del proyecto Para ello se realizó una selección de instituciones, de acuerdo con las prioridades de la OIT en materia de las competencias de cada una de ellas en lo que tiene que ver con la prevención y erradicación del trabajo infantil así como la protección de los y las jóvenes trabajadoras, que sin ser exhaustiva, permitiera dar una perspectiva de sostenibilidad a las estrategias definidas por el Programa IPEC. De acuerdo con este criterio se llevaron a cabo entrevistas con funcionarios y funcionarias de nivel directivo y técnico de instituciones pertenecientes a los sectores educación, salud, protección, bienestar, recreación, y organizaciones de trabajadores, vinculadas al Comité Nacional para la Erradicación del Trabajo Infantil y la Protección de los Jóvenes Trabajadores, en el nivel nacional. En lo relacionado con el nivel departamental, para el caso de Santander y local, tanto en Bogotá como Bucaramanga, se interpeló a instancias con competencia o relación actual o potencial con el proyecto TID. Instituciones de nivel nacional: • Instituto Colombiano de Deporte - COLDEPORTES • Ministerio de Educación Nacional • Ministerio de Salud • Instituto Colombiano de Bienestar Familiar - ICBF • Servicio Nacional de Aprendizaje – SENA • Central Unitaria de Trabajadores - CUT Instituciones del nivel distrital: Departamento Administrativo de Bienestar Social del Distrito - DABS Instituciones de nivel local en Bogotá: localidad 10 - Engativá: • Alcaldía Local • Junta Administradora Local • ICBF Centro Zonal • Centro Operativo Local del DABS • Centro de Atención Educativa Localidad 10 - CADEL • Comisaría de Familia localidad 8 - Kennedy: • Alcaldía Local • Junta Administradora Local

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• ICBF Centro Zonal • Personería • CADEL • Programa de Desarrollo Local Instituciones en Bucaramanga, departamento de Santander: nivel departamental, municipal y comunal. • Instituto Colombiano de Bienestar Familiar • Ministerio de Trabajo Seccional Santander • Secretaría Departamental de Educación • Alcaldía de Bucaramanga - Secretaría Municipal de Salud • Pastoral Social Parroquia Comunas 7, 8, 9 • Juntas de Acción Comunal Comunas 7, 8, 9 • Asociación Cristiana de Jóvenes

2.2. Programas y servicios enfocados en la población beneficiaria en el ámbito nacional Instituto Colombiano de Deporte – COLDEPORTES Uno de los derechos vulnerados a los niños y niñas trabajadoras es el de la recreación: El artículo 31 de la Convención Internacional de los derechos del Niño reconoce el derecho de los niños y niñas al descanso y el esparcimiento, al juego y a las actividades recreativas propias de su edad y a participar libremente en la vida cultural y en las artes. Igualmente señala que los Estados Partes respetarán y promoverán el derecho del niño (y la niña) a participar plenamente en la vida cultural y artística y propiciarán oportunidades apropiadas, en condiciones de igualdad, de participar en la vida cultural, artística, recreativa y de esparcimiento.7 Corresponde de manera especial al Ministerio de Cultura y Coldeportes, diseñar las políticas que permitan desencadenar procesos de formación, creación e investigación en el campo artístico y cultural, por una parte, y la participación en procesos de iniciación, formación, fomento y práctica del deporte, la recreación y el aprovechamiento del tiempo libre como contribución al desarrollo integral del individuo y la creación de una cultura física para el mejoramiento de la calidad de vida de los colombianos, por otra. Igualmente, les corresponde propiciar los mecanismos que permitan la descentralización de estas políticas. Entre la gama de programas que ofrece Coldeportes, corresponde a la Subdirección Técnica la administración de algunos programas que coadyuvarían a la democratización de las políticas antes expuestas en poblaciones en edad escolar. Entre ellos especial importancia tienen los programas de deporte escolar y potencialmente el Plan Nacional de Recreación. El programa de deporte escolar comprende los siguientes proyectos: - Apoyo a festivales escolares, para niños de educación básica primaria, entre 7 y 11

años, su propósito es la detección de talentos, a través del desarrollo de habilidades técnicas en algunos deportes como el atletismo, el fútbol y el juego no competitivo. Se realizan en las plantas físicas de las instituciones educativas con la participación de "selecciones" de distintas escuelas.

- Juegos nacionales intercolegiados, para estudiantes entre 13 y 16 años. El programa opera a través de eliminatorias progresivas intra murales, municipales, regionales, departamentales, zonales, hasta llegar a una final nacional.

- Escuelas deportivas: Son escuelas de formación avaladas por las Alcaldías municipales pero con financiación eminentemente privada, si bien algunos institutos

7 Pacto por la Infancia. Convenio UNICEF – Consejería Presidencial para la Política social. Convención sobre los Derechos del Niño, Art. 31

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departamentales asignan unos pocos recursos para apoyarlas con el pago de entrenadores y otras están a cargo de Cajas de Compensación. En el caso de Bogotá, las Alcaldías Locales contratan, financian y supervisan la escuelas a través de las Unidades Ejecutoras Locales, pero la orientación técnica corresponde al Instituto Distrital de Deportes. El 95% de estas escuelas son de football, el porcentaje restante se distribuye entre patinaje y baloncesto, fundamentalmente. Para los niños no tiene costos.

- Centros de Educación y Cultura Física: Son proyectos dirigidos a niños y jóvenes de estratos I, II y III atendidos por un maestro en jornada complementaria a la jornada escolar; tienen como propósito suplir el alto déficit de maestros de educación física, en vista a la ausencia de estos en el nivel de educación básica primaria y el reducido número para la secundaria.

El Plan Nacional de Recreación, por su parte, se concibe como una respuesta del Estado al derecho de toda la ciudadanía a disfrutar de su tiempo libre, sin distinción social, de edad o de género. Es un proyecto en construcción que apunta a brindar oportunidades lúdicas dentro de una concepción democrática aprovechando los espacios públicos, en el que los niños y niñas de todos los estratos podrán disfrutar de actividades hasta ahora restringidas a sectores limitados de la población. El Instituto ha venido organizando, igualmente, dentro de sus proyectos piloto el Oasis de Paz, que ejecuta la Corporación Día del Niño, para la celebración del día de los niños en el mes de abril con la participación de niños, niñas y jóvenes trabajadores. Ministerio de Educación Nacional El ejercicio del derecho a la educación estipulado tanto en convenios internacionales como en la Constitución colombiana constituye uno de los ejes del propósito de la erradicación del trabajo infantil por ser la escuela y la familia los espacios que mejor favorecen el desarrollo de la infancia. El diseño y puesta en marcha de políticas públicas que favorezcan el acceso y permanencia de todos los niños y niñas a un sistema educativo de calidad constituye una prioridad para el Ministerio de Educación, así como la búsqueda de las condiciones para que las declaraciones de principios se reflejen en la realidad de la infancia y juventud colombianas. Si bien la oferta de la escuela debe garantizar las mismas oportunidades para todos los niños y niñas y no puede constituir otro factor de discriminación social (educación para ricos - educación para pobres), también es cierto que las condiciones a las que están expuestos los niños y niñas trabajadoras, como largas ausencias de la escuela, extraedad, tiempo restringido para la actividad escolar, limitados recursos educativos y experiencias de aprendizaje reducidas, entre otras, hacen preciso la búsqueda de alternativas que permitan la superación de estas limitaciones y favorezcan unas condiciones favorables a todos y todas para alcanzar los logros de aprendizaje esperados. Aunque en general la oferta educativa es homogeneizante, algunos programas educativos han sido diseñados pensando en superar las problemáticas señaladas anteriormente y podrían constituir una oferta mas adecuada y amigable para la población que convoca este estudio. Entre ellos se destacan el de aceleración del aprendizaje escolar, la tele-secundaria, la jornada ampliada, las escuelas saludables y la educación de adultos, la posprimaria rural y los programas de educación continuada. A continuación se presenta una síntesis de sus principales características. Aceleración de aprendizaje. Es una oferta especialmente pensada para población entre 9 y 15 años del sector rural pero con aplicación al medio urbano, que presente al menos tres años de atraso en la educación básica primaria y que tenga conocimientos mínimos de lectura y escritura. Tiene como fin ampliar el potencial de aprendizaje de los/as estudiantes, retenerlos en la escuela y lograr su nivelación educativa para la continuación de sus estudios. Durante el año escolar docentes capacitados atienden el grupo de niños con una metodología centrada en el fortalecimiento personal del estudiante que busca su nivelación e integración a la educación regular, para lo cual se realiza una evaluación permanente del avance de los niños.

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El costo por alumno es de $250.000 al año, (aproximadamente US$ 100) el cual cubre capacitación, módulos, material de apoyo y acompañamiento; estos costos deben ser asumidos por las alcaldías o por alguna una institución financiadora. Tele - secundaria. Es una oferta de educación básica secundaria para sectores rurales con baja densidad de población escolar y recursos limitados. Se desarrolla por grados de un año de duración, como en la educación regular, y exige presencialidad. Se organiza en las plantas físicas de escuelas de básica primaria en sitios estratégicos de la localidad donde puedan beneficiarse la mayor cantidad de veredas. Los niños y jóvenes estudian con el apoyo de materiales audiovisuales y módulos de aprendizaje para cada área y grado. Durante el proceso se cuenta con la supervisión y asesoría de un docente capacitado que actúa como facilitador del proceso de aprendizaje. Jornada ampliada. Tiene como objetivo beneficiar niños y niñas de estratos I y II - escolares o no - con programas de uso creativo del tiempo libre a través de jornadas lúdicas, recreativas, educativas y de desarrollo personal con el acompañamiento de un maestro, y refrigerio incluido; se realiza en alianza con las Cajas de Compensación. Escuela Saludable. Corresponde a una oferta conjunta con el sector de la salud y el ICBF. Constituye un énfasis del Proyecto Educativo Institucional e impulsa la educación en salud bajo una estrategia preventiva con la participación de los y las docentes y la orientación de las seccionales de salud e ICBF. De acuerdo con las características de cada localidad se pueden tratar temas específicos, como riesgos ocupacionales en oficios de la región, lo que permite trabajar de manera focalizada proyectos de prevención del trabajo infantil. Educación de Adultos. Es una oferta que posibilita la continuación de estudios a jóvenes y adultos mayores de 16 años que no pudieron continuar su educación formal o que por ser trabajadores y no disponen de tiempo para estudiar en las jornadas diurnas. Se ofrece en los planteles educativos de las jornadas regulares en horario de 7 a 10 de la noche. Los programas están organizados en Ciclos Lectivos Especiales de un año de duración cada uno, durante los cuales se integran dos o tres grados tradicionales, excepto para los grados 10 y 11 que tienen la misma duración de la jornada diurna. Para su ingreso se requiere acreditar mas de 16 años y certificar los cursos formales realizados con anterioridad. Educación Continuada. Otro programa que por tener una propuesta flexible en términos de requisitos, jornadas y horarios, podría apoyar el proyecto sobre trabajo infantil doméstico, es el Programa de Educación Continuada de CAFAM. Se adapta a personas con limitaciones de tiempo en horarios habituales de la escuela, no tiene requisitos académicos ni de edad para su ingreso; tiene una metodología que permite establecer metas individuales de aprendizaje y avanzar al ritmo de cada estudiante con el acompañamiento y evaluación de docentes capacitados en la metodología. Está organizado en cinco etapas que corresponden a los niveles de la educación formal: Desarrollo de destrezas de lecto escritura (alfabetización), Fundamental (Básica Primaria), Complementaria (Básica Secundaria), Áreas Básicas de interés (Básica Secundaria), y Áreas Avanzadas de Interés ( Media ). Los/as estudiantes pueden matricularse en cualquier época del año y mediante un examen se ubican en el nivel que les correspondiente. Una vez inscritos los alumnos, deben asistir a clase al menos una vez a la semana. Posprimaria Rural. Es un programa que contribuye a que los/as niños de las zonas rurales de los municipios que no tienen servicio de educación secundaria puedan continuar estudios hasta 9o grado, mediante el fortalecimiento de la organización del servicio educativo en los municipios y la

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optimización de sus recursos. Se utiliza la infraestructura educativa y los docentes de la localidad debidamente capacitados.

Ministerio de Salud Corresponde de manera especial al Ministerio de salud y al Sistema General de Seguridad Social en Salud el cumplimiento del artículo 24 de la Convención Internacional de los Derechos del Niño y demás relacionados con garantizar “el disfrute del más alto nivel posible de salud, a servicios de tratamiento de las enfermedades y a la rehabilitación de la salud”.8 Para asegurar este derecho a toda la población, el Ministerio dispone de una legislación que establece programas, procedimientos y mecanismos específicos para hacer posible el acceso a servicios mínimos de calidad, a los beneficios de programas de promoción y prevención en salud pública, y al aseguramiento en riesgos de salud. En relación con la participación del Ministerio en el Plan Nacional de Erradicación del trabajo infantil es importante destacar que sus compromisos corresponden a una focalización de acciones tanto a nivel nacional como territorial sobre la población infantil y juvenil trabajadora, que perfilan el desarrollo de una política sectorial en favor de estas poblaciones. Entre estos compromisos que, como se mencionó, involucran acciones en las seccionales departamentales, se destacan los relacionados con la caracterización y automatización de la información relacionada con trabajo infanto juvenil en el sector informal, el desarrollo de políticas públicas en salud que buscan la ampliación de cupos en régimen subsidiado para población con necesidades básicas insatisfechas, el desarrollo de acciones dirigidas a la protección de la salud para población trabajadora del sector informal dentro del PAB, así como la desvinculación laboral de los/as niños/as y promover la incorporación de los trabajadores informales al sistema de seguridad social y gestionar la vinculación de jóvenes entre 15 y 17 años a actividades no riesgosas. En segundo lugar, se hará mención de los programas que impulsa el Ministerio a nivel nacional relacionados con promoción y prevención encaminados a la democratización de los servicios de salud y que benefician de manera especial a las poblaciones más vulnerables. El Plan de Atención Básica (PAB), es un conjunto de actividades, intervenciones y procedimientos de promoción de la salud, prevención de la enfermedad, vigilancia en salud pública y control de factores de riesgo dirigidos a la colectividad y prestados de manera gratuita y obligatoria por parte del Estado. El Plan se elabora descentralizadamente, bajo las orientaciones de la Dirección de Salud Pública, de acuerdo con unos parámetros establecidos y un diagnóstico seccional. Entre los programas que comprende se encuentran el de agua y saneamiento ambiental, salud sexual y reproductiva, disminución de violencia intrafamiliar y violencia sexual, mortalidad materna, prevención de la drogadicción, escuelas saludables, instituciones amigas de la mujer y la infancia, entre las más importantes. Cada municipio lleva a cabo su PAB a través de sus propios promotores o a través de la contratación de las instituciones prestadoras de salud – IPS - de su red. También desde la Dirección de Salud Pública, a través del grupo de Fomento y Promoción de la Salud, se promueven programas y acciones para la prestación de servicios diferenciados por grupos de edad a los cuales tienen acceso todas aquellas personas vinculadas al sistema de seguridad social subsidiado o contributivo a través del Plan Obligatorio de Salud (POS) que son de obligatorio cumplimiento, tales como: - Esquemas de vacunación, a través del PAI (Programa de Ampliación de la

Inmunización). - Estrategias de Atención Integral de Enfermedades Prevalentes de la Infancia - AIEPI -

tales como las enfermedades inmunoprevenibles, desnutrición, diarrea, infección respiratoria aguda ( para menores de cinco años)

- Detección Temprana de Crecimiento y Desarrollo: Contempla la consulta de niño sano (hasta 10 años) y alteraciones del desarrollo del joven (de 10 a 29 años).

- Control de la salud visual (obligatoria desde los 4 años) y de salud bucal (obligatoria desde los dos años).

8 Convención Internacional de los Derechos del Niño. Artículo 24.

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- Para jóvenes se ofrecen programas de prevención de enfermedades de transmisión sexual, salud sexual y reproductiva y programas para madres gestantes y lactantes.

Instituto Colombiano de Bienestar Familiar - ICBF La misión del Instituto se dirige a la promoción de la familia y el mejoramiento de las condiciones de la niñez a través de acciones de Promoción y Fomento, entendidas éstas como el reto de crear o recrear una cultura a favor de la niñez reconociendo las diferencias y la diversidad, fortaleciendo la familia y generando por parte del Estado y la sociedad condiciones aptas para el desarrollo potencial de los integrantes de la comunidad en especial los niños, jóvenes y ancianos; de Apoyo al Bienestar Familiar que, como su nombre lo indica, pretende reforzar las funciones desarrolladas por la familia y la comunidad partiendo de sus propios recursos, facilitando los medios para lograr un desarrollo armónico y eficaz; y, de Intervenciones Especializadas, dirigidas específicamente a restituir los derechos de los niños, niñas y jóvenes y / o garantizarlos a través de la prestación del servicio público de bienestar familiar en asocio con el Sistema Nacional de Bienestar Familiar, cuando se presenta una situación de vulneración de derechos.9 Cada una de las anteriores acciones comprende una amplia oferta de servicios, entre los que se destacan algunos programas con mayor incidencia potencial en los proyectos sobre trabajo infantil, bien por su apoyo especial a la familia y en ese sentido por su carácter preventivo, bien por estar focalizados en población infantil y juvenil altamente vulnerable y, en el caso del área de Intervenciones Especializadas, por estar directamente dirigidos a niños, niñas y jóvenes sujetos de protección. También vale la pena hacer mención de proyectos comunicacionales desarrollados por la institución, en coordinación con otras instancias, que tienen especial incidencia en la línea de transformación cultural. La programación de las sedes regionales y zonales del Instituto se hace de manera descentralizada a partir de los lineamientos técnicos de programación anuales que elabora la sede, los cuales definen normas básicas para la prestación de servicios. Esto significa que cada regional define su programación anual de acuerdo con estos lineamientos, el presupuesto asignado y las condiciones locales y por tanto la oferta de servicios no es necesariamente homogénea.

2.2.1 Promoción y Fomento De acuerdo con la funcionaria entrevistada, a partir de la participación del Instituto en el Plan de Erradicación del Trabajo Infantil, desde esta área se busca acompañar y fortalecer las familias y tender puentes entre la prevención y la protección y visualizar el problema, a través de la capacitación a madres comunitarias sobre formas de detección del trabajo infantil y factores de riesgo y vulnerabilidad, así como la organización de clubes juveniles, para determinar e incidir en factores de riesgo. En este grupo de acciones que ofrece el ICBF tienen un especial interés para el proyecto las Acciones Pedagógicas, Acciones Comunicacionales y los Observatorios de Infancia y Familia.

• Acciones Pedagógicas Las acciones pedagógicas posibilitan la construcción de un nuevo conocimiento que enriquece las relaciones intrafamiliares, comunitarias e institucionales, que reconozca a los niños, niñas y jóvenes como sujetos de derecho y que promueva los principios de democracia, justicia, respeto y solidaridad. Estas acciones incluyen: - Asesoría pedagógica a los programas de promoción y fomento de los derechos de la niñez y familia que adelantan las instituciones del SNBF. - Coordinar la creación de comités intersectoriales en cada regional con participación de las ONG, OG y sociedad civil con compromisos de apoyo y responsabilidades de formación a las comunidades, familias y servidores públicos en la promoción de los derechos de la niñez .

9 Tomado del Portafolio de Servicios de Bienestar Familiar – 2001. Centro Nacional de Atención Virtual. Bogotá, mayo 30 de 2001.

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- Promover y fomentar que en los Proyectos Educativos Institucionales, en las Escuelas Saludables, en las Escuelas de Padres y familias, en el Educador / a Familiar y otras disposiciones y proyectos institucionales dirigidos a los niños, niñas, jóvenes y familias se desarrollen acciones pedagógicas para fortalecer la cultura de los derechos.

• Acciones comunicacionales Son espacios para la transmisión, creación y recreación de ideas, valores y actitudes que permitan la transformación cultural de la comunidad hacia el respeto y garantía de los derechos de los niños, niñas, jóvenes y familias, a través de la inclusión de las acciones de promoción y fomento en los medios masivos y alternativos de comunicación; a través de estas acciones es posible: - Divulgar por todos los medios los derechos humanos, con énfasis en los Derechos de

los niños, niñas y de la familia, y la Convención sobre los Derechos del Niño. - Promover la participación directa de los niños, jóvenes y los padres y madres de familia

de todas las etnias, respetando la diversidad cultural, en la programación y contenidos de los medios de comunicación.

- Promover la presencia permanente, de temas y programas para los niños y niñas con discapacidad. (ciegos, sordomudos, entre otros) en los medios de comunicación.

- Incluir de manera permanente en todos los medios de comunicación el tema de la drogadicción en la niñez y la juventud, con el fin de prevenirla y darle un tratamiento adecuado que permita su reeducación y rehabilitación.

- Incluir de manera permanente en todos los medios de comunicación, el derecho de la niñez y la juventud a una información y educación sexual y reproductiva objetiva y adecuada que les ayude a vivir responsable y sanamente sus relaciones afectivas y sexuales.

- Incluir de manera permanente en todos los medios de comunicación el derecho de la niñez y la juventud a la vida saludable, lejos de los horrores de la guerra, y el derecho de los niños y niñas víctimas del conflicto armado a la atención del Estado y la comunidad, para la restitución de sus derechos vulnerados.

• Observatorios de infancia y familia.

Son una estrategia metodológica de carácter participativo para generar procesos de investigación, información y formación sobre el cumplimiento de los derechos de los niños, niñas, jóvenes y familias en un ámbito territorial (nacional, regional, municipal o local), con los cuales se pretende: - Proporcionar a los Consejos para la Política Social, información actualizada, confiable y

relevante acerca de la situación y cumplimiento de los derechos de la niñez, con el fin de apoyar la toma de decisiones políticas y la formulación de planes y proyectos dirigidos a la infancia y la familia.

- Identificar la demanda de servicios que apoye el cumplimiento integral y universal de los derechos a los niños, niñas y jóvenes.

- Producir estrategias y recomendaciones para ajustar políticas, proyectos y programas dirigidos a la infancia y la familia.

- Identificar los recursos y servicios institucionales y comunitarios actuales y posibles para garantizar los derechos de la niñez y la familia.

- Conocer el impacto real y factible de las acciones de protección integral en la calidad de vida de los niños, niñas, jóvenes y familias.

2.2.2 Asistencia a la Niñez y Apoyo a la Familia Si bien todos los programas de esta área tienden a fortalecer el núcleo familiar y así evitar situaciones de riesgo el los niños y niñas, algunos de ellos podrían canalizarse más eficazmente para los propósitos de la política de erradicación del trabajo infantil. Se destacan en este grupo el Educador Familiar y la Escuela de Padres; los programas de apoyo a las familias en su función socializadora, de los cuales forman parte los Hogares de Bienestar en todas sus modalidades; y, los Clubes juveniles y prejuveniles.

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• Acciones de apoyo a las familias en formación y desarrollo Su propósito consiste en potencializar la formación y el desarrollo de las familias como contextos de desarrollo humano favoreciendo el ejercicio de los derechos de la niñez y facilitando el cumplimiento de su función socializadora constructora de valores y responsable del desarrollo afectivo a través de procesos de sensibilización educación, formación y participación. Se dirigen a toda la población con énfasis en las familias y grupos en donde están presentes los niños. Educador Familiar: Son acciones que ofrece el ICBF a través de un agente educativo que se denomina Educador Familiar; es una persona (Hombre o Mujer) reconocida por la comunidad, con características de liderazgo, de preferencia bachiller, que viva en la zona, barrio o vereda, que participe en el proceso de selección y capacitación básica. Con su acción dentro de las comunidades se busca contribuir a la construcción de una cultura de Derechos Humanos y a la Resolución Pacifica de Conflictos, favoreciendo la convivencia democrática, el desarrollo armónico de las familias y previniendo la violencia intrafamiliar, mediante diversas estrategias: convocatorias familiares, procesos de educativos, formativos y participativos, construcción y reconstrucción de redes, valores y relaciones como una forma de prevenir el maltrato, el abandono y la violencia intrafamiliar. Sus acciones se llevan a cabo entre familias con niños, niñas y jóvenes de estratos 1 y 2 y de alto riesgo, que participan en los diferentes proyectos que desarrolla el ICBF y el Sistema Nacional de Bienestar Familiar – SNBF - y aquellas que están en zonas de alta conflictividad social. Entre las tareas que desarrollan se cuenta: - Realización periódica de encuentros y sesiones reflexivas, educativas y formativas con

los grupos de familias remitidas por las instituciones del SNBF con el fin de democratizar las relaciones familiares, generar cambios culturales que fortalezcan la capacidad de gestión de la vida familiar, prevenir la ocurrencia de episodios de maltrato y violencia intrafamiliar mejorando las condiciones de vida de las familias.

- Fomentar y promocionar los valores familiares mediante la participación en convocatorias familiares para celebración de fechas especiales (día del niño, la familia, la paz)

- Propiciar que las familias fortalezcan su red interna de apoyo y la conformación de redes afectivas, económicas, de protección entre familias vecinas o unidas por intereses afines.

- Remitir a las familias que lo requieran a las instituciones y/o servicios de acuerdo con las necesidades particulares.

- Fortalecer la construcción del SNBF en su localidad y/o vecindad mediante la participación en las redes institucionales y comunitarias de atención a la infancia y familia, así como en la construcción de los mapas de riesgo de las familias vulnerables del sector.

Escuela para padres: Es un servicio orientado a fortalecer e impulsar las relaciones humanas de pareja y al interior de las familias, el diálogo, la solidaridad, los valores y el compromiso socio cultural, facilitando a los padres y adultos responsables el cuidado de los hijos e hijas, la función natural de ser los primeros educadores de sus hijos (as). Se dirige a familias con niños, niñas y jóvenes de estratos 1 y 2 y de alto riesgo, que participan en los diferentes proyectos que desarrolla el ICBF y el SNBF y aquellas que están en zonas de alta conflictividad social.

• Apoyo a las familias en su formación socializadora con menores de siete años

Son acciones dirigidas a dar soporte a las familias que pese a ser competentes para asistir y proteger al niño, la niña o el joven, no cuentan con medios suficientes para evitar que su desarrollo armónico sea lesionado y vulnerados sus derechos. Busca apoyar a las familias y fortalecerlas para que puedan cumplir con su función socializadora y garantizarles a los menores de siete años, su desarrollo armónico integral y el ejercicio pleno de sus derechos. Para ello se organizan servicios de atención que apoyan a las familias, de acuerdo con sus características específicas, en lo que ellas requieren para alcanzar el bienestar infantil. Ofrece los siguientes servicios: Hogares Comunitarios de Bienestar, Hogares Infantiles, Lactante y Preescolar y, Jardines Comunitarios.

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• Apoyo a familias para el fortalecimiento de factores protectores de niños y jóvenes de 5 a 18 años

Apoyo a niños y niñas de 7 a 12 años a través de clubes prejuveniles: Es un Programa que busca conformar y consolidar redes y organizaciones prejuveniles y juveniles que operen como espacios de promoción del desarrollo integral de los niños, niñas y preadolescentes en los cuales se facilite el ejercicio de sus derechos, la planeación, ejecución y evaluación de proyectos de desarrollo juvenil de carácter formativo, recreativo, cultural ecológico, deportivo o social. De igual manera, fortalecer la identidad y el sentido de pertenencia, la participación comunitaria como posibilidad de transformación del entorno y facilitar la construcción de proyectos de vida individuales, familiares y colectivos con el apoyo de redes de servicios familiares y sociales. Está dirigido a niños entre 7 y 12 años de edad, de diversa procedencia étnica y de sectores poblacionales con vulnerabilidad socioeconómica y cultural. Busca ofrecer alternativas integrales de desarrollo en consecuencia, impulsa las siguientes acciones: - Creativas y recreativas, a través de las cuales se busca rescatar y potenciar el talento y

la creatividad de los integrantes del club; comprenden actividades lúdicas, deportivas y de tipo artístico.

- Crecimiento y desarrollo personal, con las cuales se busca generar reflexiones críticas del joven frente a su vida, a su familia, a sus relaciones, a su grupo de pares, etc. Se apoya en material didáctico, talleres con expertos, convivencias. Se trabajan temáticas como educación sexual, autoestima, presión de grupo, etc.

- Reforzamiento escolar, con el cual se prioriza el reingreso al sistema educativo formal e informal, así mismo cómo prevenir la deserción y el ausentismo escolar, para lo cual se proporciona refuerzo a las tareas escolares a fin de lograr mejorar niveles de rendimiento.

- Organización, participación y animación juvenil, que pretende la integración de los jóvenes al desarrollo de su comunidad, desde distintos ámbitos ( ecológicos, deportivos, etc.)

- Artísticos y de participación política. - Comunicación, que centra su atención en mejorar los niveles de comunicación y

expresión de los jóvenes, para ello se emplean estrategias audiovisuales como periódicos murales, programas radiales, etc.

- Apoyar la consolidación de bases para la construcción de proyectos de vida individuales y grupales acordes a sus expectativas y posibilidades.

Asistencia integral a jóvenes de 13 a 18 años - clubes juveniles: Son agrupaciones de jóvenes entre 13 y 18 años, de estratos 0 – 1 y 2, escolarizados o desescolarizados, trabajadores, desvinculados o desplazados por el conflicto armado, que se organizan y establecen espacios de encuentro donde identifican colectivamente intereses, necesidades y aspiraciones, para la construcción de proyectos de vida individuales y grupales . Ofrecen actividades que permiten el desarrollo del talento humano en aspectos culturales, deportivos y artísticos; sesiones educativas que motivan reflexiones sobre la familia, los padres y la escuela; acciones para apoyar el mejoramiento de las relaciones entre los miembros del club con espacios escolares y laborales. Están integrados por grupos hasta de 20 jóvenes, coordinados por un Animador Juvenil. Los horarios y frecuencia de reunión son establecidos autónomamente por el grupo de acuerdo con sus necesidades; funcionan en espacios comunitarios, como Casas de la Cultura, de Juventud, Centros Comunales u otros espacios de la comunidad. (iii) Acciones de intervenciones especializadas Ante la presencia de una vulneración de derechos, el ICBF busca intervenir oportuna y eficazmente para evitar secuelas traumáticas en el desarrollo de niños y jóvenes; en los casos en que exista una ruptura del vínculo familiar se toma como medida preventiva la sustitución institucional.

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Un niño, niña o joven está en situación de vulneración de derechos cuando se encuentra en cualquiera de las siguientes condiciones:

- Abandono - Carece de la atención suficiente para la satisfacción de sus necesidades básicas - Se encuentra amenazado su patrimonio - Haya sido autor o partícipe de una infracción penal - Carece de representante legal o existiendo éste incumple con sus obligaciones o

presenta deficiencia moral o mental para asegurar la formación del niño o niña - Fuere objeto de abuso sexual, maltrato físico o mental - Fuere explotado laboral o sexualmente o trabajador en condiciones no autorizadas

por la ley - Presenta graves problemas de comportamiento o desadaptación social - Cuando su salud física o mental se vea amenazada gravemente por las

desavenencias entre la pareja - Presenta deficiencia física, sensorial o mental - Es adicto a sustancias que generen dependencia o se encuentre expuesto a caer

en la adicción - Se encuentre en situación especial que atente contra sus derechos o su integridad - Es víctima del conflicto armado, esté amenazado por un grupo armado, sea

reclutado forzosamente, sea testigo de una infracción a la ley por parte de un actor armado, o sea desvinculado del conflicto armado.

De acuerdo con la entrevista realizada, desde los programas de Intervención directa, o intervenciones especializadas, se ha dado el paso de un esquema de institucionalización a uno de apoyo a la familia y la comunidad, así como a la introducción de los lineamientos de política para la realización de las contrataciones de ONG. Se está verificando una transformación de modelos institucionales en términos de la identificación de los/as niños/as, el ofrecimiento de herramientas de trabajo con las familias y la comunidad y la disponibilidad de una plataforma de derechos como base de la atención. Externado para niños, niñas y jóvenes explotados laboralmente: Para niñas, niños y jóvenes de ambos sexos entre 7 y 18 años, que trabajan desarrollando actividades no autorizadas por el Ministerio de Trabajo, existen las Casa Socio – Laborales, instituciones de medio abierto que tienen como fin vincular a los menores de edad al sistema educativo y fortalecer sus relaciones familiares. En este servicio se contemplan procesos de búsqueda activa e identificación de los niños, niñas y jóvenes, se garantiza su desvinculación de cualquier tipo de explotación laboral, se concerta con el sector educativo para asegurar la permanencia en el sistema básico regular y se brinda asesoría legal respecto a sus derechos como niños, además de capacitación, nivelación escolar y recreación. Así mismo, garantiza la asistencia de la familia a espacios constructores de sociedad y comunidad para que fortalezcan su función y busquen alternativas para mejorar los ingresos. Los niños deben asistir a talleres de formación pre-vocacional y vocacional, gestionados con los entes territoriales, basados en un diagnóstico de aptitudes e intereses que permita orientar su perfil ocupacional y estructurar un proyecto de vida. La permanencia en este servicio no debe ser superior a 6 meses. En la actualidad existen 14 casas de atención sociolaboral distribuidas en Bogotá, Cartagena, Barranquilla, Valledupar, Medellín y Montería.

Servicio Nacional de Aprendizaje – SENA Entre las estrategias diferenciales que se han fijado tanto el Plan Nacional de Erradicación, como el proyecto sobre Trabajo Infantil Doméstico en Hogares de Terceros, de acuerdo con la edad de los niños o jóvenes, se ha concebido la protección y educación de los trabajadores que siendo menores de edad, tienen la edad mínima legal para ingresar a ciertos trabajos de acuerdo con lo establecido por el Código del Menor y el Ministerio del Trabajo. Siendo el foco de las políticas la centralidad de la escuela formal, para los jóvenes trabajadores, la educación

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vocacional y la profesional deben volverse opciones más viables con énfasis en la adquisición de habilidades para aprender. El SENA, en desarrollo de su objetivo de “brindar oportunidades de formación profesional para la incorporación y el desarrollo de las personas en actividades productivas que contribuyan al desarrollo social, económico y tecnológico del país”, ofrece, entre sus programas, uno especialmente dirigido a la Atención a Poblaciones Especiales, que promueve el acceso de las personas en situación de desventaja a los servicios que brinda la institución reconociendo la diferencia y promoviendo la equidad, uno de cuyos grupos objetivo es el de menores trabajadores para facilitar su vinculación al medio socio productivo. En este programa se proporciona a los jóvenes: - Capacitación técnica, en los centros de formación de la institución, a través de cursos

largos de nivel técnico o tecnológico dirigido a bachilleres con un puntaje mínimo del Instituto Colombiano de Fomento de la Educación Superior - ICFES - y cursos cortos con requisito escolar flexible y que se pueden ejecutar a través de convenios con ONG.

- Capacitación en gestión, a través de unidades de gestión empresarial, que tienen como fin constituir, consolidar o fortalecer unidades productivas viables

- Información para el empleo, en centros de información, donde se proporciona orientación, capacitación e información laboral.

Central Unitaria de Trabajadores – CUT La Central Unitaria de Trabajadores es una de las organizaciones de trabajadores-as vinculada al Comité Interinstitucional para la Erradicación del trabajo infantil y dentro de las actividades a que se ha comprometido dentro del Plan Nacional se destacan las de sensibilización, fortalecimiento institucional, y análisis de situación. Las actividades que se realizan dentro del Plan Nacional de Erradicación del Trabajo Infantil orientadas a la sensibilización y difusión de las políticas del Comité dentro de las organizaciones de la Central tienen como objetivo crear una política sobre el trabajo infantil dentro de la CUT, disponer de un plan de acción y hacer presión social para ratificar el Convenio 182, así como establecer una cláusula de compromiso en las convenciones para no contratar niños / niñas en la cadena productiva. Se trabaja con directivas y sindicatos afiliados para la designación de una persona responsable en lo relacionado con Iniciativas Juveniles con la perspectiva de consolidar un equipo nacional y organizar un programa de intervención con poblaciones que han sido identificadas previamente. Dentro del proyecto “Fortalecimiento de las Organizaciones Sindicales y Actores Sociales para la Prevención y Erradicación de las Peores Formas de Trabajo Infantil”, en asociación con la Confederación Internacional de Organizaciones Sindicales – CIOSL / ORIT y la CTC, se adelantó una campaña de sensibilización para visualizar la problemática del trabajo infantil entre sus afiliados, se publicó una cartilla para sindicalistas sobre cómo abordar el problema, y se distribuyó un afiche y un plegable alusivos a la problemática. Por otra parte la Central, a través del Departamento de la Mujer, ha adelantado dos investigaciones en el tema de trabajo infantil relacionadas entre si: la primera, consistió en una indagación inicial sobre niños/as en alto riesgo en Ciudad Bolívar en la que se hizo evidente el alto número de niños, niñas y jóvenes que vinculados al sistema escolar regular simultáneamente trabajan; la segunda, con Save the Children profundiza en la problemática sobre niños y niñas trabajadores en hogares de terceros. Los resultados de esta investigación se encuentran en el documento “Trabajo Doméstico Infantil y Juvenil en Hogares Ajenos.”10 En la primera investigación se realizó un censo sobre trabajo infantil en cuatro colegios y una caracterización sobre sus condiciones de trabajo. La segunda investigación identificó 128 niños/as que trabajaban en hogares de terceros de los cuales se seleccionó los 54 casos 10 UNICEF Colombia - Save the Children UK. Trabajo Doméstico Infantil y Juvenil en Hogares Ajenos. De la formulación de los derechos a su aplicación. Cuatro estudios locales en Colombia. Bogotá, octubre de 2001

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catalogados por las investigadoras "en peores condiciones" (35 niñas y 19 niños). Con esos niños/as se realizaron talleres y jornadas lúdicas con padres y madres de familia para hacer la caracterización del trabajo y compartir información sobre sus derechos. Las poblaciones identificadas en ambas investigaciones fueron beneficiarias del programa de becas de Bell South, que proporciona dotación escolar y el costo de las matrículas a poblaciones necesitadas. Como producto de estas investigaciones la Asociación diseñó un proyecto de intervención. En la línea de intervenciones la Central ha realizado talleres con los / as niños/as trabajadores, en la plaza de mercado del barrio Las Ferias, sobre Derechos de los niños-as, así como para el desarrollo de habilidades y destrezas, con el apoyo de estudiantes de la facultad de Terapia Ocupacional de la Universidad Real de Colombia. A partir del 2002 se ha previsto la realización de un convenio con el SENA para trabajar con practicantes en Fontibón, Ciudad Bolívar y Las Ferias sobre estas mismas temáticas. Finalmente, la Casa de la Mujer de la CUT adelanta el Programa de Atención Integral a la Mujer Trabajadora Doméstica, que se realiza a través de la mutual MAICAM y cuenta con 362 afiliadas en la ciudad de Bogotá. Tiene como objetivo principal la afiliación a Empresas Prestadoras de Salud como Famisanar, Compensar y, próximamente, al Seguro Social a empleadas de servicio doméstico que trabajan por días con diferentes patrones. Hasta la fecha han logrado vincular a 110 trabajadoras; adicionalmente se realizan proyectos de capacitación, apoyo jurídico y bolsa de empleo. Si bien el Programa se adelanta actualmente en Bogotá, tiene como perspectiva ampliarse a otras ciudades del país y emprender un proyecto de vivienda de interés social

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2.3 Programas y servicios enfocados en la infancia en el ámbito del Distrito Capital. Departamento Administrativo de Bienestar Social - DABS Tiene como misión participar en la formulación de las políticas sociales del Distrito Capital y ejecutar acciones de promoción, prevención y protección, desde la perspectiva de derechos, para la inclusión social de las poblaciones que están en situación de vulnerabilidad, mediante la corresponsabilidad y la cogestión entre la familia, la sociedad y el Estado. Esta misión ha posibilitado diseñar el Plan de Acción para el año 2001 – 2004 con programas, proyectos y servicios acordes con las necesidades del Distrito Capital, así como re orientar, en forma paralela, las funciones de los Centros Operativos Locales (COL), entendiendo por éstos las instancias de coordinación administrativa y operativa que el DABS ubica en cada una de las localidades con el propósito de planear, gestionar, organizar, y supervisar la ejecución de los proyectos que se desarrollan a través de las unidades operativas con la población más vulnerable. El Departamento administra su oferta a la población a través de la Subdirección de Intervención Social, integrada por cinco gerencias: Prevención, Orientación y Referenciación (OIR Ciudadanía), Protección, Exclusión Social y Coordinación de Centros Operativos Locales. A continuación se mencionan algunos programas que podrían apoyar el desarrollo de una política de erradicación del trabajo infantil, por la acción preventiva – educativa sobre las familias en condiciones de alta vulnerabilidad o el apoyo o protección a aquellas en situación de emergencia. Gerencia de Prevención Proyecto Mundos para la niñez de 0 a 5 años: Busca la generación de espacios de acogida y socialización para niños /as de 0 a 5, a través de las siguientes modalidades: Jardines Infantiles, Casas Vecinales, Alianzas Amigos de la Niñez (redes de jardines sociales y cupos cofinanciados), y, Acciones Solidarias. Familias gestantes (Bebés sanos /as deseados / as): la organización actual del proyecto tiene como propósito resignificar la maternidad y la gestación; hace énfasis en la familia y en particular en la visibilización y fortalecimiento del rol masculino en el proceso de gestación y crianza; formación para el trabajo; promoción del desarrollo personal (autonomía, empoderamiento, participación); fortalecimiento de los vínculos pro-vida en las familias gestantes; formación en derechos sexuales y reproductivos, puericultura, prevención del maltrato y fomento de la estimulación adecuada; prevención en adolescentes del embarazo no deseado; apoyo a madres gestantes y lactantes en emergencia transitoria; apoyo nutricional para madres gestantes, lactantes y sus hijos / as. y, promoción de procesos de crianza que posibiliten desarrollo de niños /as sanos /as y un adecuado proceso de socialización. Gerencia de Orientación y Referenciación: Tiene como funciones atender de manera transitoria y referenciar oportunamente a servicios sociales a personas y / o grupos que se encuentren en situación de emergencia social. Entre los programas que ofrece, se destacan: Talentos y oportunidades para la generación de ingresos: el banco de talentos es la instancia procesal de encuentro entre los perfiles de la oferta y las necesidades de la demanda; identifica poblaciones; registra información de oferta y demanda; selecciona perfiles y reconoce potencialidades; forma, califica y apoya acreditación; desarrolla acciones pedagógicas de inducción, socialización, desarrollo humano y adaptación laboral; acompaña pedagógicamente el desempeño laboral; desarrolla seguimiento y evaluación; apoya la creación de colectivos y redes. Entre las oportunidades de cualificación ofrece la de atención integral y profesionalización de servicio doméstico con una cobertura actual de 400 mujeres.

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Movilicémonos! Apoyo adecuado y transitorio para familias en riesgo: tiene como objetivo brindar apoyo transitorio y oportuno a personas y / o familias en alto riesgo, para que superen las situaciones de crisis o emergencia, promoviendo entre los /as beneficiarios /as, la cogestión y la responsabilidad. Gerencia de Protección: Centros Amar de Integración: tienen como objetivo atender y proteger transitoriamente a niños, niñas y jóvenes de familias que desarrollan estrategias de supervivencia en calle, buscando disminuir los factores de riesgo y la vinculación a servicios sociales básicos. Busca con los niños y niñas, la adquisición de competencias pedagógicas, la formación de hábitos de vida, auto cuidado y manejo de factores de riego. Con las familias, el fortalecimiento de vínculos, mejorar habilidades prenatales y su vinculación a servicios sociales básicos. Atención integral a niños y niñas víctimas de delitos sexuales y de las peores formas de explotación: Entre sus metas tiene previsto identificar y referenciar anualmente a servicios del distrito a 1.800 niños y niñas menores de 14 años sometidos /as a las peores formas de trabajo infantil. La ejecución del proyecto se focalizará en localidades de la ciudad que ameriten intervención directa, e inicialmente se concentrará la atención en trabajo informal y/o mendicidad y trabajo infantil doméstico. Para este segundo caso, se participa en el proyecto de OIT-IPEC. La identificación y referenciación de los casos se realizará en 20 localidades de Bogotá; La sistematización de los datos se realizará a través del sistema de información de beneficiarios del DABS y el análisis se efectuará entre las dos entidades con el propósito de generar conjuntamente planes de acción.

2.4 Programas y servicios en el ámbito de las localidades de Bogotá: los casos de Engativá y Kennedy. De conformidad con lo dispuesto en el artículo 322 de la Constitución Política, la ciudad de Bogotá, capital de la República y del departamento de Cundinamarca, se organiza como Distrito Capital y goza de autonomía para la gestión de sus intereses, dentro de los límites de la Constitución y la ley. El gobierno y la administración del distrito capital están a cargo del Concejo Distrital, el alcalde mayor, las juntas administradoras locales, los alcaldes y demás autoridades locales y las entidades que el Concejo, a iniciativa del alcalde mayor, cree y organice. Son organismos de control y vigilancia la Personería, la Contraloría y la Veeduría. El gobierno distrital está constituido por el alcalde mayor, los secretarios de despacho y los jefes de departamento administrativo. La estructura administrativa del Distrito Capital comprende el sector central, compuesto por el despacho del alcalde mayor, las secretarías y los departamentos administrativos; el sector descentralizado, conformado por los establecimientos públicos, las empresas industriales o comerciales, las sociedades de economía mixta y los entes universitarios autónomos; y, el sector de las localidades, por las juntas administradoras y los alcaldes locales. 11 Administrativamente el Distrito Capital está dividido en veinte localidades descentralizadas, entre las cuales se seleccionaron las localidades 8, de Kennedy y 10, de Engativá para poner en marcha el proyecto Prevención y Eliminación del Trabajo Infantil Doméstico en Hogares de Terceros en Bogotá. De conformidad con lo establecido en la Constitución Política, “la adopción de planes de

11 República de Colombia. Estatuto Orgánico de Santafé de Bogotá, Distrito Capital. Decreto Ley 1421 de 1993.

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desarrollo constituye una obligación de las entidades territoriales, con el objeto de asegurar el uso eficiente de sus recursos y el desempeño adecuado de las funciones que le han sido asignadas por la constitución y la ley”.12 Estos planes de desarrollo tienen como fundamento el programa de gobierno inscrito por el alcalde y definen los términos del mandato a éste conferido. En el caso de Bogotá, los planes de desarrollo local desarrollan los lineamientos establecidos en el plan de desarrollo del distrito capital “Bogotá para vivir todos del mismo lado”, adoptado mediante decreto No. 440 del 2001, y siguen un curso de diseño y aprobación en el que tanto la ciudadanía (mesas de participación ciudadana) como las instancias designadas para ello ( Juntas Administradoras Locales, entre otras ) tienen la posibilidad y la responsabilidad de intervenir. La información que se presenta a continuación ofrece un acercamiento a la dinámica institucional de estas dos localidades, a través de los planes y programas de algunas instituciones responsables de la prestación de servicios en las comunidades, así como de los puntos de vista de actores responsables de la administración, veeduría o ejecución de políticas públicas.

2.4.1 Localidad de Engativá De acuerdo con el Observatorio local, la localidad comprende 343 barrios conformados en su mayor parte por estrato III, menor presencia de estratos I y II y un barrio estrato IV. El número de habitantes es de 753.000 personas, aproximadamente. Opiniones sobre el Trabajo Infantil en la localidad El trabajo infantil solo parece reconocerse por parte de los y las funcionarias cuando se interpela por el. Antes, parece ser una situación con la que se convive y alterna sin mayor cuestionamiento. Esa es la experiencia vivida con las entidades entrevistadas en la localidad de Engativá. En el caso de la Comisaría de familia, por ejemplo, el trabajo infantil se acepta como una realidad derivada de la pobreza, que debe ser asumida por los y las niñas y frente a la cual, según la Comisaria, muy poco se puede hacer desde esa instancia. Se cumple una función formal de amonestación a las familias y, en caso de reincidencia, de remisión al ICBF. Según los representantes de la Junta Administradora local las problemáticas de infancia más sentidas y reconocidas en la localidad son la drogadicción y la violencia intrafamiliar. En relación con el trabajo infantil, se identifica la prostitución y minería como peores formas de trabajo; el trabajo infantil en hogares de terceros no se identifica como problema visible, pero se expresó el interés por conocer el proyecto y la posibilidad de constituir un puente entre la comunidad y el gobierno local para la difusión y ejecución del mismo. Por parte del CADEL no se dispone de información sobre los estudiantes que trabajan; la problemática del trabajo infantil y juvenil no ha sido objeto de reflexión en la comunidad educativa de la localidad. No obstante, existe la posibilidad de documentar la situación con los /as directivas docentes y orientadores / as escolares. De acuerdo con el consultor en Gerencia Social para el Convenio UNICEF- DABS, en la localidad de Engativá este problema existe, especialmente en los barrios de invasión cercanos al aeropuerto; los mas visibles son el trabajo de niños /as en negocios pequeños de familiares, trabajo en ventas informales, mendicidad y prostitución. Se desconoce si ha habido intervenciones. Información sobre la oferta institucional en la localidad: Alcaldía Local

12 Decreto No. 440 de junio 1 del 2001 por el cual se adopta el Plan de Desarrollo Económico, Social y de Obras públicas para Bogotá D.C. 2001 – 2004.

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En la entrevista con el alcalde local se destacaron tres aspectos o componentes de su administración en los que la política de infancia y familia tendrían relación y que, por tanto, son de interés para el proyecto: El Plan de Desarrollo local, el Consejo local de Política Social y el observatorio local. Plan de desarrollo local: Si bien el Plan de desarrollo local para la vigencia actual aun no había sido aprobado por la JAL al momento de la entrevista, el proyecto contempla algunos programas dirigidos a la infancia y juventud: en el rubro de Productividad se prevé un proyecto destinado a capacitar madres y jóvenes e integrarlos al sistema productivo de la localidad, para ejecutar con el DABS; en el área de Justicia Social, el proyecto Nutrir para el Futuro, dirigido a proporcionar un suplemento alimentario a niñas y niños durante el período escolar; en el área de Salud, el proyecto Salud con Calidad, para operar programas de atención, promoción y servicios médicos domiciliarios en la localidad. En el área de Familia y Niñez se proponen los proyectos de Educación para el amor y familias gestantes, el Programa integral de educación sexual para niños y jóvenes de la localidad y prevención de embarazos no deseados, y el de Capacitación y atención integral a madres gestantes. Consejo Local de Política Social: Es una instancia de coordinación interinstitucional y comunitaria para proponer, formular, concretar y monitorear políticas públicas sociales en la localidad, en relación con la niñez, la juventud, la mujer, las-os adultos mayores, las personas con limitaciones físicas, mentales y sensoriales, en la perspectiva del reconocimiento de sus derechos y de la equidad de género. Tiene como funciones:

• Formular y priorizar propuestas de políticas públicas sociales para el ámbito local, en relación con los temas o grupos poblacionales sobre los que centra su acción.

• Conocer los planes de acción de las distintas entidades y redes que lo conforman y desarrollar metodologías para su coordinación y el aumento del impacto de las políticas establecidas.

• Gestionar recursos para financiar y coofinanciar programas sociales que permitan incrementar la inversión pública local.

• Elaborar y poner en marcha estrategias locales de comunicación y de movilización social para el desarrollo.

• Evaluar la situación social local y efectuar recomendaciones y solicitudes a la instancia técnica del Consejo Distrital de política social.

• Vigilar y evaluar en la localidad el cumplimiento y ejecución de los programas y proyectos sociales contemplados en los planes de desarrollo de los distintos niveles territoriales.

El Consejo podrá crear subcomités temáticos, entre los cuales están considerados, entre otros, los de infancia y familia, y juventud. El Comité local se constituyó mediante el Decreto Distrital No. 679.del 28 de noviembre de 2001. Está conformado por todas las instituciones que tienen que ver con la política social y tiene como propósito integrar y coordinar las acciones del sector. Tiene carácter consultivo. En la localidad agrupa cerca de 30 instituciones tanto gubernamentales como de la sociedad civil. Estos Consejos tienen como antecedente las Mesas de Desarrollo Local, impulsadas por el proyecto de Desarrollo Local de UNICEF en Convenio con el DABS., instancia de coordinación para las políticas de infancia, juventud, familia y género. Observatorio local y centro de documentación: Dirigido y administrado mediante convenio con la ESAP, tiene como finalidad geo-referenciar todas las entidades en cada barrio de acuerdo con la estratificación de Planeación Distrital. La información que proporcione esta instancia puede ser de utilidad para la planeación de cualquier proyecto en la localidad; en el mismo sentido el observatorio, a solicitud del alcalde, podría investigar o procesar información de interés para el proyecto.

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Comentarios y perspectivas para el proyecto: La conformación y consolidación del Consejo local de política social es muy importante dada la gran dispersión de acciones relacionadas con la infancia. Sería pertinente la incorporación de la coordinación del proyecto al Consejo, como instancia de coordinación y acción interinstitucional. Junta Administradora Local Entre las principales responsabilidades de las Juntas Administradoras Locales se cuenta la adopción del plan de desarrollo local, la presentación de proyectos de inversión ante las autoridades competentes, la aprobación del presupuesto anual así como la promoción de la participación y veeduría ciudadana y comunitaria sobre el manejo y control de los asuntos públicos.13 La importancia de conocer el punto de vista de las JAL en este estudio, radica en tener una visión global de cómo se perciben los problemas sociales de la infancia en la localidad, el lugar que ocupan en el plan de desarrollo, así como sondear la visibilidad del trabajo infantil en la comunidad. De acuerdo con la Edil entrevistada, las prioridades del plan vigente se orientan hacia los problemas viales y de seguridad. Se considera que la educación solo ocupa un tercer o cuarto lugar y otras problemáticas de la familia y la niñez, a su juicio, no se identifican como prioridad. Para su operación, la JAL se divide en las comisiones de Educación, Bienestar Social y Salud, Plan y Gobierno. Cada comisión puede invitar a las entidades que guardan relación con la temática de la comisión, las que presentan sus necesidades y proyectos y, por lo que se deduce de la entrevista, la dinámica de participación real de los habitantes en las mesas de participación ciudadana fue muy limitada y estuvo ensombrecida por la tradición del clientelismo. La dinámica local para la elaboración del Plan de desarrollo implica un procedimiento en el que la comunidad tiene espacios de participación y discusión en los cuales se ventilan los problemas de la comunidad, se priorizan y se formulan proyectos para su abordaje. Los encuentros ciudadanos convocados por el Consejo Local de Planeación constituyen el mecanismo por excelencia para diagnosticar y analizar la problemática de la comunidad. De acuerdo con la Edil entrevistada por una parte falta difundir las posibilidades de participación de la ciudadanía en estas instancias de las localidades y, por otra, los-as ciudadanas encuentran estos espacios altamente politizados y corruptos en los que se reproducen todos los vicios de la política tradicional. Comentarios y perspectivas para el proyecto: De acuerdo con el presidente de la JAL, la Junta es importante para el desarrollo de las políticas sociales a nivel local por su situación privilegiada con la comunidad y el gobierno local; la apropiación de la problemática y las políticas para la infancia - como es el caso del proyecto - se deben promover en los espacios que se han creado para propiciar la participación de la comunidad, tales como las mesas de participación ciudadana y los foros de Juntas Comunales. Otros espacios donde sería pertinente hacer lobby para el proyecto, o que pueden proveer información para el mismo son el observatorio social encargado de tener un diagnóstico humano, institucional y geográfico de la localidad, y el Consejo local de política social, instancia en proceso de organización para la coordinación de los proyectos sociales . Secretaría de Gobierno Municipal - Comisaría de Familia La función central de la Comisaría es la de conciliación y resolución de conflictos de carácter familiar. La planta de personal está conformada por 4 Comisarios / as, 2 psicólogas y 2 trabajadoras sociales y cuenta, además, con la colaboración temporal de estudiantes practicantes. La problemática que con más frecuencia se atiende en la Comisaría tiene que ver con violencia intrafamiliar, y su atención copa la capacidad de la institución. 13 República de Colombia. Estatuto Orgánico de Santafé de Bogotá, Distrito Capital. Decreto Ley 1421 de 1993.

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Con el apoyo de las trabajadoras sociales se lleva a cabo una programación anual de carácter informativo y preventivo, orientada a informar a la comunidad sobre aspectos de su competencia. Esta programación es responsabilidad de la Secretaría de Gobierno y si bien aún no se conoce la del presente año, el tipo de actividades que se realiza son charlas, talleres y foros, sobre temáticas tales como violencia intrafamiliar, maltrato infantil, abuso sexual, equidad de género, algunas de ellas efectuadas en coordinación con la Red del Buen Trato. Otra función que se ejerce desde la Comisaría es la de servir como instancia mediadora para la consecución de servicios de salud y protección, especialmente, en relación con los casos que se atienden. Al respecto se hace énfasis en lo limitado de estas gestiones, dada la insuficiencia de los servicios del ICBF y DABS para atender estos casos. En relación con el trabajo infantil, se acepta como una realidad que debe ser asumida por los y las niñas y frente a la cual, según la Comisaria, no se puede hacer nada desde esa instancia. Se cumple una función formal, de amonestación a las familias y, en caso de reincidencia, de remisión al ICBF, pero se asume que el trabajo de los menores de edad en las familias pobres es una necesidad. En casos como la prostitución infantil, esporádicamente se realizan brigadas conjuntas con la policía de menores frente a las cuales se sigue un procedimiento protocolario de remisión al ICBF y a instituciones de protección, como Renacer, en donde se debe adelantar trabajo de tipo terapéutico con los / as niños y de trabajo social con las familias. Al respecto la Comisaria expresa dudas sobre las reales posibilidades de reeducación en medio institucional. Finalmente la funcionaria expresó la imposibilidad de trabajar interinstitucionalmente o de realizar actividades más allá de la atención de casos, debido a la gran demanda por los servicios de la Comisaría, y ejemplifica la situación de congestión de trabajo en la Comisaría con la estrategia por la que se ha optado para atender los casos de alimentos, para los cuales se organizan brigadas masivas los viernes, en espacios como salones comunales, en las que se atiende simultáneamente casos que de manera individual llevaría varios días de trabajo. Comentarios y perspectivas para el proyecto: Eventual vinculación de la temática de trabajo infantil a jornadas educativas de trabajo social en la comunidad, previa sensibilización y capacitación de los /as funcionarios sobre el problema. Instituto Colombiano de Bienestar Familiar - Centro Zonal Engativá La oferta del Centro Zonal obedece a los lineamientos de programación del Instituto a nivel nacional, ajustándose a la demanda de cupos y a la disponibilidad presupuestal En general el número de cupos asignado a cada proyecto en los centros zonales tiene escasas variaciones e igualmente existe muy poca disponibilidad; su ampliación o la apertura de proyectos diferentes a los regulares sólo es posible mediante la realización de convenios con otras entidades.

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Los programas que el Instituto ofrece a través de este Centro zonal son: Protección o atención especializada: Consiste en la recepción, diagnóstico y remisión de casos de maltrato, abuso, violencia intrafamiliar, alimentos, custodia, adopciones de hecho y reglamentación de visitas, principalmente.

• Asistencia al menor abandonado o en peligro: Atención y protección de niños cuyos derechos han sido vulnerados o estén en situación de peligro.

• Asistencia y asesoría a la familia: Asesoría de tipo individual o familiar a través de visitas domiciliarias por parte de dos psicólogas y una practicante. Existe cupo para la atención de 500 familias en la localidad.

• Población desplazada: como parte del sistema nacional de atención al desplazado se atienden por remisión los casos de familias e hijos de desplazados. En general los /as niños /as son integrados a cualquiera de las modalidades de atención.

• Orientación extralegal: Atención extrajudicial a la niñez y la familia. Anualmente se atiende un promedio de 6.000 usuarios.

• Recuperación nutricional: A través de dos nutricionistas y el hospital de Engativá se realizan valoraciones nutricionales y se distribuye complemento nutricional a los niños /as vinculados. Se atiende a 120 menores entre 6 meses y 5 años desnutridos o en riesgo de desnutrición durante seis meses de tratamiento y seguimiento

Acciones de Promoción y Prevención:

• Hogares Comunitarios: Para niños /as menores de cinco años. Hay 425 en la localidad que albergan 5.285 niños y niñas. Tienen un horario flexible de recepción y funcionan desde las seis de la mañana hasta las cuatro de la tarde.

• Hogares Familiares: Para madres gestantes y lactantes y sus bebés de menos de dos años. Se ofrece educación familiar, educación en salud, relaciones familiares, educación nutricional. Actualmente existen 216 unidades de aplicación con un total de 2.784 usuarias.

• Jardines Infantiles: Hay 27 en la localidad, con una cobertura de 4.790 cupos para niños /as entre 2 y 5 años, aunque en algunos casos se reciben bebés menores de 2 años.

• Asistencia Nutricional: A través de restaurantes escolares para 9.732 niños de 5 a 14 años matriculados o no en instituciones educativas.

• Educadores Familiares: 8 agentes educadores atienden 240 familias en el manejo de conflictos familiares.

• Clubes Juveniles y prejuveniles: Espacios para la expresión de los /as jóvenes y el uso del tiempo libre. Su organización y administración se ejecuta mediante convenios con ONG.

• Escuelas de Padres: Hay un cupo para 240 familias al año y están dirigidas a las familias usuarias de los hogares infantiles.

• Mujer (e hijos) Víctima de Maltrato Conyugal: Se proporciona protección familiar por un máximo de tres meses. Hay 10 cupos asignados para un número igual de familias beneficiadas.

Comentarios y perspectivas para el proyecto: Se considera posible participar de un trabajo interinstitucional, a nivel de la localidad, en la identificación y diagnóstico de las os niñas /os trabajadores, la organización de clubes juveniles, el ofrecimiento de alternativas mediante asesoría familiar a familias de origen y, en general asesoría extralegal y acciones de prevención. Con las familias receptoras es posible adelantar actividades de transformación cultural y difusión de los derechos de los /as niños /as y jóvenes.

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Departamento Administrativo de Bienestar Social del Distrito. Centro Operativo Local La oferta del DABS a nivel local abarca programas para diversos tipos de población tales como la infancia, la familia, la tercera edad, pobladores de calle, entre otros. A continuación se presenta la oferta que tendría una mayor relación con la infancia trabajadora y sus familias: Mundos para la niñez de 0 a 5 años: Se desarrolla en 10 jardines infantiles de la localidad. Actualmente tiene una cobertura de 1.640 niños y niñas entre tres meses y cinco años, pertenecientes a estratos 1 y 2 y / o de familias con niveles de SISBEN 1 - 2 - y 3, priorizando las familias que se encuentran en situación de vulnerabilidad socio-familiar. En las unidades operativas los niños y niñas están organizados según sus edades, con criterios flexibles de ubicación de acuerdo con el desarrollo, así:

• Maternal, cubre los niños /as de tres meses a dos años. Este se subdivide a la vez en bebés, gateadores y caminadores.

• Parvulario, de dos a tres años. • Pre kinder, de tres a cuatro años. • Kinder, de cuatro a cinco años.

Atención a familia gestante y lactante: Bebés sanos-as y Deseados-as: Atiende 350 mujeres en gestación y / o lactancia y sus bebés, pertenecientes a los estratos socioeconómicos 1 y 2 y / o niveles 1 y 2 del SISBEN, habitantes de la localidad. Se proporciona un bono nutricional mensual de $35.000 durante un promedio de 10 meses a mujeres gestantes y lactantes para la compra de elementos nutritivos. En coordinación con el hospital de Engativá se brinda atención en salud durante el embarazo y el parto, talleres de preparación y acompañamiento en el embarazo y se adelantan campañas para promover la maternidad y paternidad responsables. Integración familiar y comunitaria: En este programa se busca propiciar el conocimiento entre los y las miembros de la comunidad y educarla en materia de derechos. Ofrece formación ciudadana y comunitaria, orientada a la formación de capital social que propenda por la integración familiar y comunitaria y el ejercicio de la democracia participativa, particularmente en los espacios locales, así como educación no formal e informal orientada a capacitar a la población económicamente activa de los barrios de influencia de los Centros de desarrollo Comunitario, en diferentes artes y oficios, con el fin de potencializar habilidades y destrezas que contribuyan a generar ingresos a las familias. Atención integral a niños y niñas víctimas de delitos sexuales y de las peores formas de explotación: Para la atención de este proyecto, que es nuevo en al localidad, la coordinación interinstitucional estará a cargo de la Red Local del Buen Trato, la cual hará parte constitutiva de los Subcomités de Infancia y Familia del Consejo Distrital de Política Social, cuando éste sea creado. Comentarios y perspectivas para el proyecto: Se reitera el Consejo de Política Social como una instancia importante a nivel local para incidir en diseño de planes y la concreción de políticas públicas. Por otra parte se sugiere la consulta de los diagnósticos locales elaborados por la Secretaría Distrital de Salud en 1998, que proporcionan información relevante sobre las localidades.

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Centro de Atención Educativa - CADEL El CADEL es la instancia descentralizada de la Secretaría de Educación que administra y coordina la prestación de los servicios educativos en el nivel local. Maneja la información estadística educativa de la localidad (matrícula, docentes); el recurso humano (asignación de docentes, directivos y administrativos); plantas físicas (mantenimiento, construcciones); se presta atención al ciudadano en lo relativo a los asuntos educativos de la población; se realiza inspección y vigilancia de los planteles educativos; y cuenta con una oficina jurídica. Oferta educativa de la localidad: Para la jornada diurna Engativá dispone de 64 plantas físicas utilizadas en su mayoría en doble jornada; de acuerdo con informes estadísticos correspondientes al segundo semestre del 2001 contaba con una matrícula de 66.402 estudiantes, según la siguiente distribución:

Matrícula Engativá Jornada Diurna Agosto 2001

Edad / nivel Matricula Grupos

16-17 Preescolar 16-17 Básica Primaria 16-17 Básica Secundaria 16-17 Media

4179 29319 21575 6516

144 799 543 165

Total 61.872

1646

Fuente: CADEL localidad 10. Elaboración del Estudio

El CADEL recibe un promedio de 12.000 solicitudes, cupos que la oferta educativa local está en capacidad de cubrir. No obstante, el 51% de la población en edad escolar se ubica en el sector privado, especialmente en los niveles de preescolar y básica primaria. Jornada nocturna: La jornada nocturna, para mayores de 18 años, se ofrece en 7 planteles, con 112 grupos. Funciona por ciclos integrados, denominados CLEIS (ciclos lectivos especiales integrados ), a los cuales accede el /la alumna previa presentación de un examen de ubicación. Cada ciclo se realiza en un año académico. Cada ciclo comprende varios grados de acuerdo con la siguiente organización:

CICLO GRADOS INTEGRADOS NIVEL I II III IV

1-2-3 4-5 6-7 8-9

Educación

Básica

V VI

10 11

Educación Media

Fuente: CADEL localidad 10 En el mes de agosto de 2001 había 7 grupos de básica primaria con 187 alumnos, 67 grupos de básica secundaria, con 2.737 estudiantes, y 38 grupos con 1.606 estudiantes en el nivel de educación media, para un total de 4.530 estudiantes en la jornada nocturna. Aceleración del aprendizaje: La localidad contó con 8 grupos de aceleración con 180 estudiantes, 59 de ellos en pre-taller y 44 en taller. El acceso a cada nivel se realiza mediante un examen de nivelación, previa acreditación de los cursos formales antes realizados y con aproximadamente tres años por encima de la edad escolar aceptada. Los talleres de aceleración se realizan en aulas de los planteles de la localidad, con maestros capacitados y material especial.

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De acuerdo con la Gerenta del CADEL los problemas educativos más serios y frecuentes de la localidad son la pérdida y la repitencia escolar. El factor explicativo que se asocia a estos fenómenos es la situación económica de las familias. No se dispone de estudios que profundicen en esta problemática. Comentarios y perspectivas para el proyecto: El CADEL no dispone de información sobre los estudiantes que trabajan y la problemática del trabajo infantil no ha sido objeto de reflexión en la comunidad educativa de la localidad. No obstante, existe la posibilidad de levantar esta información con los /as directivas docentes y orientadores / as escolares.

2.4..2 Localidad de Kennedy La localidad de Kennedy fue creada mediante el Acuerdo 26 de1972 como Alcaldía Menor del Distrito Especial de Bogotá. El Acuerdo 2 de 1992, la constituye como localidad 8 del Distrito Capital. Está ubicada en el sector sur occidental de la ciudad, compuesta por estratos del I al IV, con predominio del II y el III; según el Departamento Administrativo de Planeación Distrital en la actualidad cuenta con 912.780 habitantes. La administración local está conformada por la Alcaldía local, la Junta Administradora y las dependencias de la alcaldía: La Secretaría General de Inspecciones, cuatro Inspecciones, la Asesoría de Obras, la Personería local, y la Unidad Coordinadora de Prevención Integral UCPI. Las entidades que tienen sede en la localidad son un hospital de I nivel, Salud, con un CAMI en Patio Bonito; Bienestar Social del Distrito, a través del Centro Operativo Local - COL; la Secretaría de Educación, con el CADEL; el Instituto Colombiano de Bienestar Familiar, con un Centro Zonal; la Comisaría de Familia; el Servicio Nacional de Aprendizaje –SENA -, con un Centro de atención; el Instituto Distrital de Recreación y Deporte con un Polideportivo y la Registraduría Local, entre los más importantes.14 A continuación se presentan los programas, proyectos o funciones que realizan algunas de las anteriores entidades relacionados con la infancia y juventud de la localidad, así como sus percepciones sobre el trabajo infantil y la manera como visualizan un apoyo al proyecto TID. Opiniones sobre el trabajo infantil en la localidad La mayoría de los funcionarios entrevistados coincide en que la Central de Abastos concentra un alto número de niños –as trabajadores, sobre los cuales se han realizado diferentes intervenciones y guiadas por distintas posturas éticas y de política. El Alcalde declara que “el trabajo infantil claramente identificado en la localidad se ubica en Corabastos, en donde ha apoyado desde la administración actual la realización de actividades, como la jornada lúdica y educativa llevada a cabo a fines del año anterior, para la concientización de padres de familia de los niños y niñas y la población infantil.” El evento fue liderado por la Alcaldía y contó con la participación de instituciones como el DABS, la Policía, el Hospital del Sur, la administración de la Central de Abastos y la Defensa Civil. Según el Alcalde local el trabajo de niños y niñas en el servicio doméstico no es visible y desconocía tanto la dimensión del problema como el proyecto auspiciado por la OIT. Las problemáticas más conocidas relacionadas con el trabajo infantil que llegan a su conocimiento a través de la Comisaría de Familia son las de los menores trabajadores informales de la calle y la prostitución infantil. El Edil coordinador del área de educación de la Junta Administradora local señala que la problemática del trabajo infantil en la localidad es muy grave; en su mayoría se relaciona con el sector informal y se concentra en Corabastos, Tintal Central y Tintalito. Como oferta

14 Departamento Administrativo de Planeación Distrital – Subdirección de Expansión y Ordenamiento Territorial. Bogotá, mayo de 2000.

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institucional específica en el sector de Patio Bonito se cuenta con una Casa Socio laboral del ICBF. Según el funcionario, las UPZ (unidades de planeación zonal) 80 y 82 se caracterizan por una alta presencia de niñez y juventud y por tanto es el sector donde las problemáticas como el trabajo infantojuvenil deberían tener un tratamiento preventivo. Según estudios del CADEL la oferta educativa es insuficiente, especialmente en secundaria. Para la Personería, el trabajo infantil no es una problemática que llegue a ese despacho, tampoco se identifica como una problemática visible. En el mismo sentido se expresó la funcionaria del ICBF, quien señaló que estadísticamente el trabajo infantil en hogares ajenos no existe en la localidad y que como en el caso del abuso sexual es un problema que difícilmente sale a la luz pública. Por parte del sector educativo el tema no ha sido relevante hasta el momento. La Gerenta del CADEL expresó que “el tema del trabajo infantil no ha sido una preocupación para los directivos docentes, es como si no existiera. Los problemas de ausentismo escolar se asocian a factores económicos familiares, pero no se profundiza en la búsqueda de factores explicativos”. Por su parte los funcionarios vinculados al Programa de Desarrollo Local UNICEF- DABS señalan, que aunque el trabajo infanto juvenil no es un problema identificado como prioritario en ninguna de las dos localidades (Kennedy y Engativá), en la realidad es un problema presente y creciente, y consideran, a partir de la experiencia del proyecto en estas localidades por más de cinco años, la temática sobre trabajo infantil aun no ha sido abordada sistemáticamente, excepto por el proyecto UNICEF- DNI en Corabastos punto neurálgico de la localidad, alrededor del cual se genera una cadena de empleo informal tanto al interior como al exterior de la Central: ventas informales, servicio de transporte de mercaderías, ventas en los semáforos y prostitución, entre otros. Con el fin de ilustrar las formas como desde la experiencia de trabajo en el sector identifican el abordaje del trabajo infantil, se mencionaron las siguientes:

• Realización de un diagnóstico de la situación del trabajo infantil en la localidad para la Alcaldía Local y el Consejo Local de Empleo por parte de ASISTIMOS, cooperativa de trabajo asociado, durante el período de la anterior administración - Enrique Peñaloza -. (En la entrevista con el actual Alcalde local, manifestó desconocer este estudio).

• La Casa del Menor Trabajador, en Patio Bonito, en donde se proporciona asistencia a los niños y jóvenes trabajadores bajo un enfoque de dignificación y valoración del trabajo infantil, contrario según el punto de vista de UNICEF, a la Convención de los Derechos del Niño.

• Algunas intervenciones tímidas por parte de organizaciones gubernamentales y no gubernamentales orientadas a atender problemas asociados con el trabajo infantil, como el maltrato y la mendicidad, ofrecidas de acuerdo con el enfoque de la situación irregular; es decir, medidas de protección a partir del síntoma sin un enfoque de restitución de derechos.

• Proyecto con el DABS sobre Eliminación de Peores Formas de Trabajo Infantil, de reciente formulación bajo la orientación de la OIT.

La anterior perspectiva confirma, para el caso de la localidad, la necesidad de hacer visible el trabajo de niños y niñas como una vulneración de sus derechos, a animar procesos que permitan la comprensión de esa realidad y la urgencia de políticas públicas que se concreten en las comunidades en una oferta equitativa de servicios de calidad. Información sobre la oferta institucional en la localidad Alcaldía de Kennedy Para el alcalde local las problemáticas que más afectan a la niñez y la juventud en la localidad se relacionan con el acceso y permanencia en el sector educativo. La oferta educativa es

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insuficiente y la deserción o no ingreso a la educación generan consecuencias sentidas como la prostitución, la drogadicción y el trabajo de menores de edad. Para los jóvenes entre 16 y 22 años, existen dos problemas fundamentales: La limitada o casi nula absorción del sector productivo lo que ocasiona un gran desempleo juvenil, y el limitado acceso a la educación superior, consecuencia parcial de la oferta de mala calidad. En relación con las anteriores situaciones en su plan de desarrollo tiene previstos los programas de Mejoramiento y ampliación de la infraestructura educativa, con la perspectiva de crear un centro educativo de carácter tecnológico y de capacitación para la producción, a través del proyecto Capacitación de jóvenes en Pimes y Fami empresas . Sobre este aspecto destaca que a pesar de contar con una sede del Sena en la localidad, no ha sido posible la realización de convenios por dificultades de esa institución para canalizar recursos de la Alcaldía. Por otra parte, el Plan de Desarrollo para el año 2002, en su capítulo sobre Familia y Niñez, contempla los siguientes programas y proyectos:

• Cartas de navegación, para la formulación y puesta en marcha de políticas integrales para mujeres, niñez, familia y juventud.

• Laboro juvenil, para la puesta en marcha de iniciativas que vinculen jóvenes a actividades productivas.

• Nuevas voces, para hacer visibles a los niños y niñas en la localidad. • Familias gestantes, para impulsar procesos de educación prenatal y el fortalecimiento

de las familias. • Familias educadoras, para facilitar el envío de los niños-as a la escuela formal,

mediante apoyos en efectivo y en servicios. • Armarnos de amor, iniciativas y programas de resolución pacífica de conflictos en la

familia y la comunidad. • Consejos tutelares por los derechos de niños-as.

(En la fecha de la entrevista el presupuesto del Plan de Desarrollo Local aun no había sido aprobado) Comentarios y perspectivas para el proyecto: El Alcalde opina que su despacho podría vincularse al proyecto con su presencia en los eventos o actividades promovidas por la coordinación del mismo en la localidad, su difusión a través de medios locales, y con la vinculación del proyecto al Consejo Local de Política Social que se instalará próximamente. Junta Administradora local La junta Administradora local aprueba los planes anuales de inversión de la localidad, de acuerdo con el Plan Local de Desarrollo aprobado. Durante el proceso de elaboración del mismo, la Junta participa en los encuentros ciudadanos convocados por el Consejo local de planeación, en los que en la localidad se ha concedido gran importancia al trabajo por la familia y la niñez. En relación con el trabajo infantil no se ha previsto un proyecto específico. Destaca el Edil entrevistado los siguientes proyectos previstos en el área de niñez y familia para el año 2002, área para la cual se tiene prevista una inversión aproximada de 1.580 millones de pesos, es decir, cerca de US $ 700.000:

• Cartas de navegación para la política social: De acuerdo con el Plan de Desarrollo para Bogotá, este proyecto tiene como objetivos “formular y poner en marcha las políticas integrales con perspectiva de género para mujer, niñez, familia, jóvenes y vejez con participación abierta a todos los sectores sociales. Promover mecanismos y escenarios de participación y comunicación de niños, niñas y jóvenes que los hagan visibles en la ciudad. Diseñar y operar organismos comunitarios para la promoción y protección integral de niños y niñas como sujetos de derechos.” Como parte de este proyecto, se tiene como meta la creación de Consejos tutelares para la protección de los derechos de los niños en las localidades. (Plan de desarrollo Económico social y de Obras Públicas para Bogotá 2001 – 2004 , Bogotá para Vivir todos del mismo lado. )

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• Educación para el amor y las familias gestantes. • Mundos para la niñez y la familia.

(estos últimos dos proyectos forman parte de la oferta del DABS y están descritos en el capítulo correspondiente) El costo total del plan es de $12.000 millones, es decir aproximadamente US$10.000 Personería local Como se mencionó anteriormente, el trabajo infantil no es una problemática que llegue al despacho de la Personería, tampoco se identifica como una problemática visible. En relación con la población infantil, los casos más frecuentes tienen que ver con el acceso a cupos en establecimientos educativos y, en menor grado, de maltrato infantil. Además de la atención de quejas, la personería desarrolla un plan de trabajo dirigido a la información y promoción de los derechos humanos; es un plan elaborado para todas las localidades desde la Personería Distrital, que al momento de la entrevista aun no estaba disponible, pero que la Personera identifica como posibilidad de apoyo al proyecto, mediante la incorporación de algunas actividades de información, sensibilización y vigilancia a su plan local de actividades, y trabajarlo como tema en el Comité de Derechos Humanos. En la localidad existe un Comité de Derechos Humanos el cual es presidido por la Personería y del cual forman parte el Alcalde local, el COL, CADEL y el ICBF, básicamente. En este Comité se presentan y estudian casos sobre violaciones de derechos y se buscan soluciones; se organizan actividades tales como foros, entre los cuales se han desarrollado temas de salud y educación. También se participa en actividades programadas por distintas instituciones de la localidad. Sesiona de manera regular una vez al mes. Convenio UNICEF- DABS: Programa de Desarrollo Local. El Programa de Desarrollo Local es una metodología de intervención social en el ámbito local para el desarrollo de niños, niñas, adolescentes y mujeres de 5 localidades de Bogotá, a través de la promoción de los procesos locales de participación comunitaria, coordinación interinstitucional y comunicación para la movilización social, en torno a derechos de la niñez, la adolescencia y la mujer, con énfasis transversal en prevención de la violencia intrafamiliar y la gestión concertada, para la construcción, ejecución y seguimiento de políticas públicas. Tiene como objetivos aportar a los espacios de coordinación interinstitucional y participación de la comunidad relacionados con niñez, mujer y adolescencia, tecnologías y metodologías de gestión participativa, comunicación y movilización social que les permitan incidir en los procesos de planeación local desde una perspectiva de derechos y género; apoyar la conformación de Consejos Locales para la Política Social y subcomités de infancia y familia, prefigurados por las actuales Mesas de Desarrollo Social y Redes del Buen Trato, como instancias de concertación, participación, coordinación y asesoría para la identificación de procesos dirigidos al diseño e implementación de políticas públicas, la descentralización y el fortalecimiento de la gestión local. El programa desarrolla tres componentes o Subproyectos: Gerencia social, que busca fortalecer la capacidad de planeación y gestión de las administraciones locales y de las entidades encargadas del desarrollo social en lo local, a través de la cualificación de la participación ciudadana, la coordinación interinstitucional, la concertación y el acompañamiento a la formulación de políticas públicas con perspectiva de derechos, la prevención de la violencia intrafamiliar y la participación de niños y niñas en el ámbito local. Este componente se desarrolla en coordinación con entidades que tienen presencia en las localidades, como el DABS, la Secretaría de Salud, Secretaría de Gobierno, actores nacionales como ICBF, Casas de Justicia, Policía Nacional, SENA, organizaciones comunitarias y algunas empresas privadas.

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Comunicación y movilización social, a través del cual se construye una estrategia de comunicación para la movilización social con grupos de las localidades que pertenecen a instituciones y organizaciones que tienen interés en los temas que se discuten en las Mesas de Desarrollo Social y en el desarrollo local. Esta estrategia trabaja en tres aspectos: Un mapa comunicacional, la fábrica de información y una red de agentes locales.

Apoyo a proyectos con grupos en situación de vulnerabilidad, que se expresa en el acompañamiento a los espacios de niñez - redes del buen trato y escuelas amigas de la niñez -, adolescencia, violencia intrafamiliar y fortalecimiento de espacios de la mujer.

El Programa se ejecuta en cinco localidades de la ciudad de Bogotá, a saber: San Cristóbal, Bosa, Kennedy, Engativá y Suba. Comentarios y perspectivas para el proyecto: A nivel de coordinación es importante la presentación y posicionamiento del problema del trabajo infantil en las localidades, para lo cual una instancia apropiada es el Consejo Local de Política Social, en la actual organización de las localidades, o en su defecto, las Mesas de Desarrollo Local. Una herramienta que ofrece posibilidades para la difusión del proyecto entre las instituciones y para la realización de acciones, desde el Programa de Desarrollo Local, es la estrategia de comunicación para la movilización social con su propuesta de mapa comunicacional y fábrica de información, para los cuales se está conformando un equipo integrado por funcionarios / as institucionales y agentes de la comunidad interesados en la comunicación, como el grupo CK8 de la localidad de Kennedy. Instituto Colombiano de Bienestar Familiar El Centro Zonal identifica como su misión institucional la de garantizar la protección integral de los/as niños y niñas de su zona de influencia, a través del desarrollo de tres esferas de acción: de promoción y fomento, de apoyo al SNB y de atención especializada. La institución ha elaborado un portafolio sobre su oferta a partir de un plan indicativo que orienta el quehacer de la institución a partir de la demanda de la comunidad. Los objetivos de los programas y proyectos aparecen descritos en la oferta del ICBF del nivel nacional. Proyectos de Prevención: Apoyo a las familias en formación y desarrollo:

• Hogares Familiares: Con una cobertura de 948 familias en formación. • Educación familiar: Existen 23 líderes comunitarios que atienden 30 familias. • Escuela para padres: Organizadas en las 9 escuelas del sector

Apoyo a las familias en su función socializadora:

• Hogares de bienestar: 709 hogares tiempo completo, con una cobertura de 9217 niños /as

• Hogares múltiples: Es un servicio que se presta en un espacio comunal donde funcionan entre 2 y 6 hogares comunitarios, bajo la orientación de una madre comunitaria por cada hogar. Tienen cupo para 585 niños /as

• Empresariales: Existen 3, patrocinados por La Fayette, Avianca y el Centro de Asesoría Familiar. Cubren un total de 208 niños /as.

Apoyo a las familias para el fortalecimiento de factores protectores y asistencia nutricional:

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• Asistencia nutricional escolar y adolescente: refrigerio reforzado para 9.597 niños /as;

1.490 almuerzos; y 1250 desayunos y almuerzos para convenios con empresa privada. (este proyecto cubre población escolar y no escolarizada)

• Clubes prejuveniles: Para niños /as de 7 a 12 años. Se cuenta con 45 clubes con capacidad de 15 niños cada uno.

• Clubes juveniles: Para jóvenes entre 12 y 18 años. hay 15 clubes organizados con una cobertura de 975 jóvenes.

Proyectos de protección:

• Hogares sustitutos: Existen dos en la localidad con tres cupos. • Atención terapéutica para la familia: Existe un contrato para una capacidad de 8

familias. • Atención en zona: Atención extrajudicial, atención en procesos civiles, recuperación

nutricional ambulatoria (150 cupos, para una duración de 6 meses por familia). Adicionalmente a los anteriores proyectos el Centro dispone de una unidad móvil con la cual se realizan acciones para afianzar procesos "Ad Hoc" de manera temporal. En Corabastos y el matadero se han realizado actividades con las familias trabajadoras. Comentarios y perspectivas para el proyecto: En tanto se diagnostique vulneración de derechos, el Centro podrá vincular a las familias identificadas a sus proyectos de capacitación y fortalecimiento familiar, especialmente para las familias de origen. Para las /os niños identificados como trabajadores se podría facilitar su vinculación a los clubes prejuveniles y juveniles en los que se trabaja en aspectos de fortalecimiento personal, recreación y uso del tiempo libre. Centro de Atención Educativa - CADEL De acuerdo con el Departamento Administrativo de Planeación Distrital, la localidad 8 tiene hoy un total de 912.780 habitantes, de los cuales 194.652 son menores de 18 años.15

Población en edad escolar 1997 - 2005

Edad / año 1997 2005 5 - 6 Preescolar 7 - 11 Básica Primaria 12- 15 Básica secundaria 16- 17 Media

31.700 74.205 59.280 29.467

39.829 93.948 64.607 30.730

TOTAL 194.652 229.114 Fuente: CADEL. Elaboración del estudio Oferta educativa de la localidad: La localidad dispone de 74 plantas físicas oficiales con capacidad para cerca de 90.000 estudiantes de todos los niveles y 143 jornadas, de acuerdo con la siguiente distribución:

Cobertura del sector educativo de la localidad Kennedy 2001

15 Departamento Administrativo de Planeación Distrital. Subdirección de Expansión y Ordenamiento Regional. Guía Urbanística de Kennedy. Bogotá, mayo de 2000.

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Fuente: CADEL Del total de la matrícula oficial de la localidad, 4.550 alumnos estudian en jornada nocturna; existen dos aulas de aceleración cada una con dos niveles, en las que se trabaja con niños y niñas en extraedad. El sector privado acoge casi el 50% de la población estudiantil en 746 plantas físicas, con mayor concentración del nivel preescolar. Para el nivel de educación superior existe una sede de la Universidad Nacional Abierta y a Distancia - UNAD. La oferta educativa en la localidad es insuficiente. De acuerdo con los datos de Planeación Distrital, aproximadamente 25.000 niños, niñas y jóvenes se quedarían sin cupo en planteles educativos de la localidad, número que aumentaría a más de 54.000 si no se incrementa el número de cupos. Kennedy se ubica entre las cuatro localidades del Distrito con mayor volumen de inscripción - 14.000 niños y jóvenes cada año -, pero duplica el número de establecimientos en relación con las tres restantes. De estos 14.000 aspirantes solo 5.000 obtienen cupos oficiales, los 9.000 restantes ingresan o continúan en el sector privado. La mayor demanda se da para preescolar y grado 6º. Aproximadamente 10.000 de las solicitudes anuales provienen del sector de Patio Bonito, en donde se ubica la mayor cantidad de población infantil y juvenil de estratos I y II. Este sector se caracteriza por estar constituido por asentamientos de reciente legalización, alto número de desplazados, alto grado de desempleo y economía informal derivada de la cercanía de Corabastos, y concentración de trabajo infanto-juvenil. La oferta educativa se concentra en los sectores de estratos III y IV. La antiguamente denominada zona 1, con una extensión de 1626 hectáreas ubicada entre el río Tunjuelito y la localidad de Bosa solamente tiene 17 plantas físicas, 14 de ellas con doble jornada y concentra la problemática social de la localidad: salubridad, violencia, convivencia, con Corabastos como eje económico, que genera circuitos de trabajo formal e informal. En cuanto a la calidad de la educación no existen grandes diferencias entre las localidades de la ciudad, auque parece haber una coincidencia entre las evaluaciones más bajas en las zonas periféricas. Comentarios y perspectivas para el proyecto: A través de las orientadoras escolares es posible indagar sobre la situación de trabajo infantil de los y las estudiantes y hacer contrastaciones con los datos de extra edad y otras variables, que aporten al análisis de los factores asociados a la calidad educativa. En relación con la población del proyecto se les podría dar un tratamiento especial, como en el caso de los niños y niñas desplazados, con el propósito de garantizar su asistencia a la escuela. Esto significa asignarles prioridad para otorgar los cupos escolares, o la creación de talleres de aceleración del aprendizaje, en caso de ser necesario

2.5 Programas y servicios enfocados en la población beneficiaria en el municipio de Bucaramanga La oferta institucional para el municipio de Bucaramanga presentada en esta sección, así como las opiniones y percepciones sobre el trabajo infantil y en particular sobre el trabajo infantil en

Nivel Educativo Sector Oficial Sector Privado Preescolar Básica Primaria Básica Secundaria Media

5.480 39.333 32.525 13.331

Total 89.769 85.000

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hogares de terceros, corresponden a las de una selección de instituciones que incluye nivel departamental, municipal, y organizaciones de orden local, que tienen como característica general sus competencias en relación con la infancia. La mayor parte de ellas está vinculada al Comité Departamental para la Erradicación del Trabajo Infantil y la Protección del Joven Trabajador, o a la ejecución del proyecto sobre trabajo doméstico infantil, en alguna de sus etapas. Opiniones sobre el trabajo infantil en Bucaramanga y el Comité Departamental de Erradicación del Trabajo Infantil. Un sondeo entre las instituciones entrevistadas sobre cómo se percibe el trabajo infantil en la ciudad parece indicar que el trabajo de niños –as y jóvenes continúa invisible o por lo menos no es percibido como una vulneración de derechos entre la población y no constituye prioridad en las políticas del departamento: En pocos casos se encuentra una focalización de las políticas institucionales y a la prevención o a la atención de esta situación. El coordinador del Grupo Programático del ICBF, por ejemplo, opina que “en Santander el trabajo infantil no es mal visto, por el contrario, se supone que es útil para los niños. Solamente en los últimos años ha comenzado a visualizarse como una condición de desigualdad. La situación del trabajo infantil doméstico es peor porque ni siquiera se conoce, y es de suponer que con la agudización de la situación de violencia, especialmente en el campo, este problema haya aumentado en los años recientes. Sin embargo, en el caso de Santander, la situación no está documentada.”16 Según el Padre García, Párroco de la Comuna 8, “al menos el 60% de niños/as del sector trabaja desde los 10 años en talleres de zapatería, en los semáforos, vendiendo mercado, como empleadas domésticas, en casetas de los centros comerciales, en tiendas de abarrotes y en prostitución.” 17 Por su parte la ONG responsable de la búsqueda activa de los – as trabajadores infantiles domésticos en la Comuna 9 señaló que “ la dificultad para acceder a ellos en el sector podría confirmar que la invisibilidad de este trabajo obedece a la intuición o conciencia social de la explotación del TI o de que "algo no está bien”.18 El estudio sobre Las Niñas y Jóvenes Trabajadoras en Hogares de Terceros, realizado para UNICEF y Save the Children, en el caso de Bucaramanga, señala que las empleadoras entrevistadas “están convencidas de que ayudan a las niñas y a su familia dándoles trabajo” y que con frecuencia mencionan como un favor o una indulgencia permitirles cosas que son derechos fundamentales como disponer de tiempo libre, estudiar, visitar a su familia o jugar.19 En el departamento, el Comité Departamental de Erradicación del trabajo infantil está organizado hace tres años y en la actualidad está conformado por el Ministerio de Trabajo, el ICBF, la Policía de Menores, el SENA, la Defensoría del Pueblo, el Ministerio de Comunicaciones, la Gobernación de Santander a través del despacho de la Primera Dama, las Secretarías de Desarrollo Social, Educación, Planeación y Salud; la Cámara de Comercio, varias Ong, como la Fundación Estructurar, ACJ, Corporación Minuto de Dios, Centro de Protección del Niño, Club Kiwanis la Hormiga y Niños de Papel; la Personería, y la Alcaldía de Bucaramanga, a través de la Secretaría de Salud y la Oficina Asesora de Paz. De acuerdo con el informe de actividades del año 2000, el Comité ha realizado actividades de acercamiento para búsqueda activa en Centro-abastos a través de jornadas recreativas y de salud; así como talleres de sensibilización sobre riesgos de trabajo con padres y madres de familia, en coordinación con redes contra el maltrato y el Juzgado 4o. de familia; se diseñó un proyecto para la erradicación del trabajo infantil en ese lugar y la capacitación de funcionarios para adelantar el proceso de recolección de información y caracterización de la población trabajadora. Por otra parte, se ha elaborado el plan seccional de salud ocupacional de 16 Entrevista realizada para el estudio. Bucaramanga, diciembre 17 de 2001. 17 Entrevista realizada para el estudio. Bucaramanga, diciembre 19 de 2001. 18 Asociación Niños de Papel, entrevista realizada para el estudio. Bucaramanga, diciembre 17 de 2001. 19 Save the Children Reino Unido – UNICEF Colombia: Trabajo Doméstico Infantil y Juvenil en Hogares Ajenos. De la formulación de los derechos a su aplicación. Bogotá, octubre de 2001.

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Santander, que incluye la realización de un estudio para el mejoramiento de las condiciones laborales y de salud de los niños/as trabajadores de Centro Abastos. El mismo plan contempla la realización de cinco encuentros sobre trabajo infantil con funcionarios del Ministerio de Trabajo, Personería, ICBF y Defensoría, entre otros, en los municipios de Vélez, San Gil, Socorro, San Vicente y Málaga, orientados a la construcción del plan del menor trabajador para la prevención de riesgos. Algunos de los funcionarios entrevistados consideran que el Comité se encuentra en una etapa de consolidación y que se requiere una mayor coordinación entre los niveles departamental y municipal, así como avanzar en la apropiación de la política sobre trabajo infantil y del papel del Comité. Igualmente opinan sobre la importancia de posicionar el tema del trabajo infantil en las instituciones y de la integración y funcionamiento del Consejo de Política Social para la coordinación de las políticas de infancia y familia. Información institucional Instituto Colombiano de Bienestar Familiar, Centro Regional Florida Blanca Programas regulares. Los programas ofrecidos por la institución corresponden al desarrollo de los lineamientos de programación del nivel central, adaptados a los requerimientos de la demanda en la región. La institución no cuenta con un rubro particular para niños y / o jóvenes trabajadores y por tanto no tiene un proyecto específico; su atención se da como parte del conjunto de acciones de la institución de carácter preventivo, a través de los centros zonales, de atención a situaciones particulares, como sería para el otorgamiento de permisos de trabajo, y de protección, en caso de vulneración de derechos. Para la lectura del cuadro correspondiente a las metas sociales del ICBF regional Santander correspondiente al año anterior, presentado en la siguiente página, es conveniente aclarar que la correspondencia entre número de cupos y cantidad de usuarios en el caso de los proyectos de Apoyo a Familias en Formación y Desarrollo no se corresponden en relación uno a uno dado que el número de cupos asignado no corresponde a un número de individuos sino de unidades familiares. La disponibilidad de cupos por programa es variable, dependiendo del tipo de programa y su duración. (descritas en ICBF ámbito nacional) Perspectivas para el proyecto. De acuerdo con el decreto 1137/99 corresponde al ICBF buscar el posicionamiento del tema de infancia y familia. Con el propósito de identificar y desarrollar estrategias para ello, durante el año 2001, la regional realizó una investigación con la Universidad Industrial de Santander y PROINAPSIA (Programa Integral de Intervenciones Interdisciplinarias en Salud) a través de la cual se desarrolló una metodología participativa para la elaboración de diagnósticos locales sobre la situación de la niñez en las comunidades y se creó una página web para tal fin (wwwagatas.com). A través de esta página sería posible darle visibilidad a la problemática del trabajo infantil, así como a las iniciativas nacionales y departamentales en torno al tema. De la misma manera es posible impulsar el tema a través del programa "A Gatas" con radios comunitarias, que en el 2002 se va a desarrollar en 10 emisoras de Bucaramanga. Desde la oferta regular, de acuerdo con las condiciones institucionales en la región, la población identificada como trabajadores infantiles domésticos, potencialmente podría ser beneficiada por el conjunto de acciones consideradas de carácter preventivo del ICBF (Hogares de Bienestar, a través de los respectivos Centros Zonales. De protección, en caso de ausencia de respaldo familiar ( declaratoria de abandono o peligro) o vulneración de derechos, para lo cual existen 320 cupos asignados en la regional para gestión contratada en intervención. De la misma manera podrían participar en los programas diseñados para el fortalecimiento de las familias, como los de "atención terapéutica" (asistencia con trabajo social) y programas abiertos.

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III. INSTITUTO COLOMBIANO DE BIENESTAR FAMILIAR

Regional Santander Metas sociales 2001

PROYECTO UNIDADES DE SERVICIO

CUPOS USUARIOS

PREVENCIÓN Apoyo a las familias en formación y desarrollo HCBI-FAMI 128 1792 3584 Educador Familiar 8 480 1920 Escuela para Padres 15 900 3600 Apoyo a las familias en su función socializadora con los niños y niñas menores de 7 años

HCBI Tiempo Completo 514 6168 6168 HCBI Múltiples Tiempo Completo

2 24 24

Hogares Infantiles 16 1784 1784 Lactantes y preescolares 4 360 360 Apoyo a la atención de niños sordos

4 48 48

Apoyo a las familias para el fortalecimiento de factores protectores de niños , niñas y jóvenes de 5 a 18 años

Desayuno 5 560 560 Refrigerio reforzado 3 145 145 Almuerzo 6 672 672 Desayuno – Almuerzo Empresa privada

47 8021 8021

Clubes Prejuveniles 80 1200 1200 PROTECCIÓN Atención en medio familiar

En situación de abandono o en peligro de abandono

70 94 188

Con discapacidad 40 45 45 Adopciones 290 Atención en medio social

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comunitario Gestión contratada en semi internado con discapacidad

1 10 10

Gestión contratada en externado con discapacidad

1 10 10

Gestión contratada en intervención

En situación de peligro 2 160 360 En conflicto con la ley 1 80 160 Atención terapéutica a la familia

2 402 804

Atención en zona

Extrajudicial 19927 Procesos civiles 453 Asistencia y asesoría a la familia

2 335 670

Atención en medio institucional

Instituciones de Protección En situación de abandono o peligro de abandono

5 169 169

Con discapacidad 2 98 98 Con patologías siquiátricas 1 17 17 Consumidora de sustancias sicoactivas

2 17 34

Pobladora de la calle 1 15 360 Instituciones de reeducación Centro de recepción 1 25 600 Centro de observación 1 40 160 Centro cerrado 1 20 20 Centro semicerrado 1 60 60 Atención a través de convenios

Preparación para la vida social y orientación vocacional

8 16 16

Recuperación nutricional 1 85 85 TOTAL BUCARAMANGA

975

23852

52582

Fuente: ICBF Seccional Santander

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Ministerio del Trabajo y Seguridad Social La seccional no desarrolla proyectos específicos para niños /as trabajadores, excepto los que se realizan desde el Comité Departamental de Erradicación. De las funciones que les corresponde, de acuerdo con sus competencias y los lineamientos nacionales, las que guardan relación con la población menor de 18 años y en ese sentido constituiría la oferta de la seccional, son: Oficina de riesgos profesionales: Realiza capacitación sobre riesgos profesionales y derechos laborales a jóvenes trabajadores, a través de talleres. Oficina de Inspección y Vigilancia: Realiza visitas a empresas para verificación de permisos y afiliación a la seguridad social. Grupo de Trabajo, Empleo y Seguridad Social: Otorga permisos de trabajo a jóvenes mayores de 14 años, previa autorización de los padres de familia o el Defensor de familia, de acuerdo con el Código sustantivo del trabajo y el Código del menor. Durante el año 2001 se otorgaron 917 permisos y se negaron 14. Esta oficina también atiende demandas laborales en caso de violación de derechos. Perspectivas para el Proyecto. Las funcionarias entrevistadas visualizan como perspectiva de apoyo al proyecto sobre trabajo infantil doméstico desde el Comité, la movilización y sensibilización sobre el trabajo infantil en hogares ajenos y, desde el Ministerio, hacer los requerimientos a los /as empleadores para garantizar derechos laborales. Secretaría Departamental de Educación Oferta educativa en las Comunas 7, 8 y 9. En el sector de la comuna 9 se concentran cuatro de los colegios más grandes de Bucaramanga que reciben estudiantes de todos los sectores de la ciudad: Ellos son, Nacional de Comercio: Ofrece primaria y bachillerato y tiene una capacidad para cerca de 2.000 estudiantes de ambos sexos. Aurelio Martínez Mutis: Institución de educación básica y media de carácter municipal para aproximadamente 2.000 estudiantes, en tres jornadas. Es mixto y tiene metodología Cafam (descripción en ficha del Ministerio de Educación). Colegio del Pilar: Institución femenina con énfasis Académico, Comercio y Humanidades, para 2.000 niñas y jóvenes. Maria Goretti: Énfasis Académico, para 2.000 estudiantes. En el barrio Mutis está ubicado el Colegio Colombo Italiano, de carácter oficial, mixto; una escuela primaria; un colegio privado mixto y varios preescolares de carácter privado. En el sector de Estoraques, que según la entrevistada sería una zona de expulsión de niñas-os trabajadores, hay una escuela pública para 200 niños y niñas. Se cuenta, además, con un plantel de énfasis técnico, el Instituto Técnico de Educación Superior - ITAE -. Por otra parte, El SENA tiene convenio con dos de los colegios mencionados (Aurelio Martínez y El Pilar), para el acompañamiento de la educación media técnica. La comuna 8, es un sector compuesto primordialmente por estratos I y II y se suple de la oferta educativa de la comuna 7. En la comuna 9 se ubican las siguientes instituciones: - Instituto Oficial La Libertad, de educación básica y media. - Colegio privado La Libertad, con preescolar, media y básica. - Escuela pública San Martín, de básica primaria.

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En el barrio El Diamante se ubica el Colegio Cooperativo para educación básica y media y en La Pedregosa hay una escuela primaria. De acuerdo con la funcionaria la oferta educativa de la zona de influencia del proyecto es insuficiente porque atiende demanda de Bucaramanga y su área metropolitana. Perspectivas para el Proyecto sobre Trabajo Infantil Doméstico. Según la funcionaria entrevistada, la Aceleración del Aprendizaje es una modalidad de enseñanza aconsejable para la población infantil trabajadora; si bien es un tipo de oferta pensada para el sector rural, dadas sus características, podría ajustarse a la población del proyecto: niños /as en extraedad, desertores del sistema. Trabaja con grupos de 25 personas y un maestro, ubicados o adscritos a una institución educativa que hace la acreditación correspondiente. La metodología hace énfasis en un trabajo psicoafectivo con el – la estudiante y el desarrollo de habilidades de lectoescritura y matemáticas. En un año de aceleración se adelantan dos cursos. Los maestros requieren una capacitación especial y se trabaja con material modular para el manejo del /la estudiante, sin que ello signifique erogación para ellos. Se sugiere trabajar grupos piloto de niños /as trabajadores con el modelo de aceleración del aprendizaje, para lo cual se requeriría disponer de la caracterización de los grupos, a efecto de la capacitación del personal docente y hacer los ajustes necesarios a la metodología. Por otra parte, se señala la conveniencia de involucrar la Secretaría de Educación municipal y la Dirección de núcleo al Comité Departamental. Igualmente, sería oportuno trabajar la propuesta metodológica como propuesta de política educativa para el TI, desde el Ministerio de Educación Nacional y contar con la asistencia técnica y la disponibilidad presupuestal adecuadas. Alcaldía Municipal Convenio Alcaldía de Bucaramanga – Secretaría de Salud Municipal – Ministerio de Trabajo. Este Convenio se extiende por un año (mayo 01 – marzo 02 ) y tiene como propósito generar una política en salud para los trabajadores del municipio de Bucaramanga, a través de la conformación de un grupo de salud ocupacional, dependiente de la sección de Salud Pública de la Secretaría Municipal de Salud, y la formulación de un plan. Entre las actividades previstas se desarrolla un diagnóstico sobre el menor trabajador en el sector informal que incluye indagar sobre formas de trabajo, factores de riesgo, etc., que permitan direccionar acciones de políticas públicas tanto del sector de la salud como del Ministerio de trabajo, instituciones que han unido esfuerzos para la implementación de políticas municipales, de acuerdo con los lineamientos de la Ley 60 de descentralización, con asignación presupuestal en el Plan de Salud Ocupacional del PAB del año 2001. De acuerdo con los términos de referencia del Convenio, como resultado de este diagnóstico, se dispondrá de variables epidemiológicas, información sobre formas de trabajo, horarios, migraciones, condiciones de riesgo, poblaciones vulnerables, formas asociativas de trabajo, información sectorizada por comunas, información que permitirá hacer control de riesgos profesionales, fortalecimiento de formas asociativas de trabajo, capacitación y gestión en salud ocupacional, entre otras acciones. Hasta el momento de la entrevista – diciembre 18 -, se había adelantado una primera fase de documentación sobre antecedentes, se estaba definiendo el instrumento para recolección de información y la preparación de la estrategia de barrido, y se esperaba haber concluido el estudio en abril o mayo del 2002. Perspectivas para el proyecto. La población identificada por el proyecto se puede constituir en prioridad para algunos programas del PAB, como el de prevención del maltrato infantil, capacitación para la prevención del abuso sexual, salud sexual y reproductiva, entre los más pertinentes. Igualmente, se podría gestionar su acceso preferencial al régimen subsidiado de salud.

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La población menor de 14 años, o sus familias pueden ser beneficiarias del PAI (Plan de Atención en Inmunización). Pastoral Social Parroquia Comuna 9 La parroquia cubre 8 barrios de la comuna 9: Antonia Santos, los Soles, Sol I, Quebrada de la I., San Pedro, San Martín Alto y Bajo, todos ellos compuestos fundamentalmente por estratos 0, 1 y 2. Existe un alto número de niños, niñas y jóvenes; según el Párroco, en la noche de la Eucaristía del 20 de diciembre se contaron 822 niños /as entre 2 y 15 años. Actividades del Centro Pastoral: La actividad del Centro Pastoral en la comunidad está organizada en siete grupos denominados "Ministerios" apoyados por un equipo de 68 voluntarios / as que pertenecen a la comuna. Una de las actividades de la parroquia es la Litúrgica, que guarda relación con la vida espiritual de quienes viven en la comunidad y tiene que ver con los matrimonios, bautizos (entre 20 y 30 mensuales), confirmaciones y primeras comuniones ( 500 anuales ). El grupo de evangelización, encargado de estas actividades, está compuesto por 15 personas que realizan visitas casa a casa informando sobre las actividades de la pastoral y determinando sus problemáticas e inquietudes. Efectúan 3 entrevistas domiciliarias por familia al año. Grupo de Alabanza: Conformado por jóvenes entre 12 y 18 años que bailan y animan durante la Eucaristía. Música: Compuesto por un grupo de 15 personas entre 14 y 25 años. Conforman una orquesta que anima actividades en la parroquia y la comunidad en general. Pastoral Social. Integrado por 22 personas que hacen visitas domiciliarias para determinar el estado físico de las residencias y necesidades materiales de la gente. Organizan actividades de autoconstrucción para mejoramiento físico de las casas y se ocupan de labores sociales en la comunidad para apoyar a los habitantes de menos recursos con mercados, utensilios de cocina, ropa, etc. En promedio se distribuyen 300 mercados mensuales. Salud: Ministerio conformado por 10 personas, 8 médicos de varias especialidades y 2 abogados. Se maneja un pequeño dispensario en la sede de la Pastoral, donde se atiende a los vecinos y se distribuyen medicamentos. Ministerio extraordinario de la Eucaristía. Conformado por 21 adultos / as en el que se forma a laicos para la Eucaristía (lectores, acólitos o Ministros extraordinarios). Ministerio de servicios varios: Grupo de personas que realiza actividades de apoyo como aseo, sonido, ventas, etc. Otra actividad que se realiza por parte de la parroquia es la de catequesis. En la actualidad existe un grupo de 25 catequistas que forman a 400 niños y niñas entre 8 y 16 años, todos los domingos en dos horarios, según grupo de edad, de 8 a 10 AM y de 10 a 12 M. Trabajan sobre cuatro cartillas elaboradas por el Padre García.

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Percepción sobre la oferta institucional en la comuna 9 y perspectiva para el proyecto Según el párroco, la oferta educativa primaria es insuficiente (3 escuelas); muchos niños y niñas se quedan por fuera del sistema escolar por falta de cupos; Hay un puesto de salud pero también es insuficiente. Se advierte un alto número de embarazos en adolescentes; hay uno o dos hogares comunitarios; existen varias iglesias (no todas católicas), pero no se registra una fuerte participación en ellas, excepto la de la Parroquia de San Martín; la infraestructura deportiva / recreativa es muy limitada. El contacto con esta parroquia es muy importante dada la influencia y gestión del Párroco con su comunidad. Moviliza y aglutina de forma masiva feligreses no solo de la comuna sino de toda la ciudad, dado su interés por el bienestar espiritual y material de la gente, la manera de relacionarse con los habitantes y el dinamismo de sus liturgias. Juntas de Acción Comunal En reunión con diez miembros de diferentes Juntas de Acción Comunal se realizó un sondeo sobre la oferta institucional de la zona y sus posibilidades e interés de apoyar el proyecto. A continuación se presenta una síntesis de los temas tratados. En relación con la oferta de servicios en el sector se mencionó la existencia de Juntas de acción Comunal en todos los barrios, una casa de la juventud fuera de funcionamiento, varias concentraciones escolares, centros de salud en Paulo VI (C7), La Libertad y Antonia Santos (C9), tres en Mutis (C8), según ellos estos centros están siendo privatizados y sus costos son mas altos que los de las droguerías; un Centro de Atención Integral - CAI - y próximamente se va a organizar una Estación de Policía y una biblioteca satélite en Provenza (C9). Por otra parte Mencionaron el trabajo de algunas ONG en el sector, como CODECOSAN (en medio ambiente y reciclaje de basuras), DEMOCRANEANDO (organizaciones juveniles), COMPROMISO (autogestión comunitaria) y la Red de Solidaridad, con una olla comunitaria. La anterior lista de instituciones es solo una aproximación y no corresponde a un listado exhaustivo, pero ilustra la imagen que tienen los pobladores sobre la oferta institucional en su sector; en general se opina que la presencia institucional es insuficiente y hay incredulidad sobre el trabajo que realizan las ONG (nada sirve, nadie cumple, todo es un negocio). Apoyo al proyecto. Debido a la posición antes expresada frente al trabajo de las ONG y las instituciones del Estado, los y las representantes no mostraron una actitud de abierta colaboración, sin embargo algunos de ellos – as se comprometieron a hacer voceo en los barrios y a comunicarse con Niños de Papel si lograban averiguar la información que se requería para la búsqueda activa de niños trabajadores en hogares ajenos, lo que indica la posibilidad de trabajar con ellos a partir de planteamientos claros y acciones concretas. De hecho, el presidente de la JAC del barrio San Martín acompañó a la investigadora a hacer un recorrido por el sector, a solicitud del Párroco. La vinculación de las Juntas es muy importante para el proyecto dada la influencia que, en general sus miembros tienen sobre la comunidad. Un factor en contra es la mala opinión que se tiene sobre el trabajo institucional por la creación de falsas expectativas. Para iniciar con éxito un proyecto en estas comunidades sería oportuna la socialización del proyecto entre sus habitantes con un lenguaje adecuado y teniendo una estrategia de transformación cultural clara que tenga en cuenta las opiniones y valores de estos sectores sobre el trabajo infantil. Asociación Cristiana de Jóvenes La mayor parte de la oferta de la institución forma parte de la contratación del ICBF. Su población prioritaria es, en consecuencia la ubicada en los estratos I y II, y la participación de niños – as y jóvenes en ellos está sujeta al número de cupos contratados. A continuación se describen los programas y actividades que desarrolla la Asociación.

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Clubes juveniles y prejuveniles: Es un programa preventivo para niños y niñas entre 7 y 12 años en el que se trabaja sobre el uso del tiempo libre con grupos de 15 chicos – as con un animador previamente capacitado; cada grupo se reúne en promedio 4 horas a la semana. En Bucaramanga existen actualmente 80 clubes, con 1.200 niños y niñas; de ellos, hay 3 clubes funcionando en la comuna 7, 9 en la comuna 9, y 12 en la comuna 8. Juventud sin fronteras: Es un programa dirigido a menores de 18 años que han tenido dificultades con la ley. La Asociación trabaja actualmente con 80 jóvenes en talleres pedagógicos, de capacitación, y en actividades de apoyo con sus familiares. Educador Familiar: Es un programa llevado a cabo a través de animadores comunitarios, con capacitación en el manejo de la problemática familiar, que realizan acciones de capacitación y fortalecimiento a familias en situación de vulnerabilidad. Atención terapéutica: Mediante un equipo de psicología y trabajo social se atienden problemáticas familiares. Se trabaja mediante convenio con ICBF en coordinación con todas las sedes zonales; en la actualidad se cubren 3.000 familias de Bucaramanga y el área metropolitana. Joven opción de vida: Cubre 120 jóvenes en alto riesgo entre 12 y 24 años, de las comunas 4, 9 y 14. Especialmente busca prevenir drogadicción y delincuencia juvenil. Se realizan talleres formativos en comunidad, capacitación para el empleo, apoyo de iniciativas productivas. En la actualidad se está conformando un equipo para hacer intervención terapéutica. Se realiza en coordinación con ACJ Suiza. Voluntarios: Es el programa de formación de líderes de la ACJ para vincularse como animadores de los programas que desarrolla la organización. Presencia institucional. De acuerdo con las funcionarias entrevistadas, en la comuna 7 hay una alta concentración de oferta educativa representada en escuelas primarias, colegios de educación básica y media, en jornadas diurna y nocturna; se cuenta, inclusive, con instituciones tecnológicas; El ICBF tiene presencia a través de los Hogares de Bienestar y Clubes prejuveniles administrados por la ACJ; las Juntas de Acción Comunal, organizadas en todos los barrios y con diferentes niveles de desarrollo constituyen la primera instancia de ingreso de cualquier clase de proyecto a los barrios y tienen gran capacidad de convocatoria; en relación con algún liderazgo en particular, se hizo especial mención del padre Jorge García, como líder religioso del sector. Por otra parte, entre las ONG que trabajan con infancia y familia, se mencionaron Instituciones vinculadas a programas de protección y prevención, con distintos énfasis - libertad asistida, abandono, discapacidad, etc.- tales como Elogios, Refugio Social, Hogar San José, Hogares Teresa Toda, Niños de Papel, CENPRONI, La Ciudadela del Niño, Instituto Santa Inés, SOS Aldea del Niño, Hogares Madre FINDED y ASOCORMEN.

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IV. CONCLUSIONES Y RECOMENDACIONES

4.1 Conclusiones El recorrido realizado por las instituciones interpeladas en el estudio permite establecer conclusiones de orden general, varias de las cuales ameritan la determinación de decisiones, a los niveles a que haya lugar, en la línea de diseñar y poner en marcha políticas públicas para la infancia con una verdadera perspectiva de derechos, bajo el reconocimiento del trabajo infantil como una vulneración de derechos y en el marco de la legislación nacional e internacional ratificada por el país en esta materia.

4.1.1 Conclusiones generales • Apropiación de la política nacional de erradicación del trabajo infantil: Si bien es cierto la temática del trabajo infantil ha tenido un importante posicionamiento en algunos niveles de la institucionalidad nacional, se observa un diferente grado de apropiación en cada una de las instituciones y, aun no se puede afirmar que la política de erradicación del trabajo infantil haya sido incorporada plenamente a las políticas sectoriales. En general la oferta institucional tiene como propósito beneficiar al mayor número de usuarios con las mejores características posibles del servicio que le corresponde ofrecer, en cuanto a calidad se refiere, pero en pocos casos se tiene en cuenta la especificidad del consumidor, para hablar en términos de mercado. En cuanto al Plan Nacional de Erradicación, la focalización de las políticas públicas aun tiene un largo trecho por recorrer. Entre los esfuerzos más importantes que se pueden mencionar, a este nivel, cabe destacar el que adelanta el Ministerio de Salud tanto en el ámbito nacional como seccional al diagnosticar el empleo informal, incluyendo el trabajo infantil y el desarrollo de acciones dirigidas a la protección de la salud de la población trabajadora de este sector dentro del Plan de Atención Básica, así como la desvinculación laboral de los –as niños –as y promover la incorporación de los trabajadores informales al sistema de seguridad social. A esto se suman las actividades desarrolladas por las asociaciones de empleadores al promover la cohesión de los gremios para la implementación de actividades dirigidas a erradicar el trabajo infantil. Otra labor importante de resaltar es la del Programa IPEC quien ha prestado asistencia técnica y financiera para la puesta en marcha de proyectos tales como el desarrollo del Sistema Nacional de Información, en asocio con el DANE; el de Erradicación de la Explotación Sexual Infantil, implementado por Renacer; el de Erradicación del trabajo Infantil en la Minería Artesanal, en conjunto con Minercol; los proyectos de sensibilización de los afiliados con las tres centrales obreras. Finalmente a estos esfuerzos también se une otro organismo internacional, UNICEF, quien desarrolla proyectos que apoyan cada una de las líneas de acción del Plan, enfatizando en la perspectiva de derechos. Por todo lo anterior es evidente que la presencia del IPEC en Colombia, la existencia del Comité Interinstitucional para la Eliminación del Trabajo Infantil y la Protección de los Jóvenes Trabajadores, así como los Planes Nacionales de Erradicación del trabajo Infantil, han logrado un compromiso hacia la niñez y la juventud trabajadoras del país por parte de las instituciones vinculadas, que sin su presencia y a pesar de otros esfuerzos importantes en materia de promoción, seguimiento y vigilancia de los derechos del Niño, no se hubiera logrado, la visibilización del trabajo infantil como vulneración de derechos y el diseño de una política nacional en esta materia.

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• La garantía de derechos como paradigma de planeación: El enfoque programático institucional en general está centrado en la oferta de servicios, más que en la garantía o restitución de derechos. Este hecho es especialmente visible al pasar del nivel nacional al local, tránsito en el cual de enunciados programáticos de principio que corresponden a una perspectiva de derechos, se encuentra, en muchos casos, programas diseñados bajo la óptica de estar dirigidos a individuos beneficiarios detentores de necesidades. Sin embargo, vale la pena mencionar como esfuerzo importante el caso del Departamento Administrativo de Bienestar Social del Distrito, institución adscrita a la Alcaldía de Bogotá, en el que sobresale la intención por hacer coherente la misión institucional adoptada guiada por los principios de la Convención internacional de los Derechos del Niño, con una programación con enfoque de derechos, que en relación con el trabajo infantil ha dado inicio al proyecto Atención Integral de Niños y Niñas Víctimas de Delitos Sexuales y de las Peores Formas de Explotación. También es importante subrayar el cambio de énfasis programático del ICBF, en el cual se observa un trabajo más dirigido al fortalecimiento de las familias que al de “protección” entendida bajo el viejo paradigma de la situación irregular en el que el niño y la niña eran más objetos de programas, o de adopción de medidas de protección, en su mayor parte de institucionalización. • Cobertura de los programas: Todas las instituciones se plantean como propósito la ampliación de sus coberturas y la democratización de sus servicios y aunque se haya avanzado en ello, es sorprendente observar cómo el acceso a derechos básicos como la salud, la educación o la recreación, aun se encuentra elitizado, y que el sector privado tiene un peso demasiado importante, quedando por fuera de los servicios del Estado amplios sectores de la población. A nivel de las localidades seleccionadas para el proyecto, por ejemplo, cerca de un 50 % de la educación recae en el sector privado; por otra parte, los funcionarios de Coldeportes son enfáticos al afirmar que la recreación es un bien que pertenece a sectores privilegiados, y así mismo es conocida la limitada cobertura de la seguridad social en los estratos más bajos. Por su parte, los cupos del Instituto Colombiano de Bienestar Familiar, aun reconociendo la presencia de esta institución en todos los rincones del país, son muy limitados para los requerimientos de la población más vulnerable. • Imagen cultural del trabajo infantil: Persiste en el imaginario tanto de funcionarios–as como de la población en general, el determinismo pobreza – trabajo infantil. Este continúa siendo considerado una alternativa válida e inexorable, no para superar la pobreza, pero si para aliviarla. Los argumentos para combatir el trabajo infantil, cuando se dan, son más de orden moral que ético o económico. • Perspectiva de género: Un planteamiento con perspectiva de género en términos de la oferta programática es prácticamente inexistente. Como en el caso de la perspectiva de derechos, la perspectiva de género se puede encontrar en algunos enunciados de política – como el caso del Servicio Nacional de Aprendizaje, ICBF, DABS – y algunas otras instituciones, pero en la operación de los programas estos enunciados no se corresponden, así formen parte del lenguaje de algunas funcionarias y excepcional número de funcionarios varones. Esta perspectiva aun no constituye una práctica de análisis y planeación, antes por el contrario, es objeto de vulgarización o de tolerancia en el mejor de los casos. En el caso del trabajo en hogares de terceros la condición de “servidora doméstica”, se asocia al rol tradicional de las mujeres ligado al mantenimiento y cuidado del hogar, así como con la reproducción de la fuerza de trabajo de los integrantes de la familia, y presenta dificultades o resistencias para ser reconocido como un trabajo. En tal sentido la vinculación de niñas a estos oficios no podría ser otra cosa que prepararse para la vida, algo así como aprender a caminar y que ha formado parte de la vida de las mujeres “por toda la vida”. Las instituciones en las que de alguna manera se podrían observar especificidades en su oferta están más relacionadas con la diferencia de sexo que de género, como sería el caso de los programas del sector de la salud.

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• Programas y proyectos que contribuyen a la erradicación del Trabajo Infantil y al proyecto sobre trabajo Infantil Doméstico en Hogares de Terceros:

Si bien la ampliación de la cobertura de los programas de las instituciones del sector social, así como la optimización de su calidad son decisivos para el logro del propósito de erradicar el trabajo infantil, se han identificado algunos programas y proyectos que por sus características de focalización de población, flexibilidad o pertinencia social podrían contribuir de manera eficiente en el éxito de erradicar y prevenir el trabajo infantil doméstico. La mayoría de ellos requerirían una eventual contextualización y ajuste a los objetivos particulares de la intervención. En el sector de la educación se destacan los programas de Aceleración del Aprendizaje, Tele-secundaria, Jornada Ampliada y Escuela Saludable. En cuanto a programas educativos con énfasis en la educación vocacional, los programas de capacitación del SENA de tipo técnico y tecnológico, así como los de capacitación en gestión. En el área de recreación los Centros de Educación y Cultura Física, las escuelas deportivas, así como la perspectiva del Plan Nacional de Recreación. En el área de protección se destacan los Clubes juveniles y prejuveniles del ICBF, programas dirigidos al fortalecimiento de las familias, en particular el Educador(a) Familiar, Escuelas para Padres (y Madres) y los Externados para niñas, niños y jóvenes explotados laboralmente, asegurando en ellos una orientación coherente con los principios de la Convención Internacional de los derechos del Niño. A nivel de coordinación de la política de infancia, son especialmente interesantes los planteamientos definidos para los Consejos Locales de Política Social y los Observatorios de Infancia y Familia. En cuanto a programas de bienestar llama la atención el proyecto Talentos y Oportunidades para la generación de ingresos, el proyecto de Atención Integral a niños y niñas Víctimas de Delitos Sexuales y de las Peores Formas de Explotación, así como, eventualmente, los Centros Amar de Integración del DABS. En el área de la salud revisten especial interés los programas dirigidos a la promoción y prevención en salud pública, de manera especial, los de Salud Sexual y Reproductiva y Detección Temprana de Crecimiento y Desarrollo. En cuanto a la labor de las organizaciones de trabajadores - as, además de avanzar en la consolidación de una política sobre trabajo infantil entre las organizaciones asociadas, en el caso particular de la Central Unitaria de Trabajadores, de destaca la labor de organización, educación y mejoramiento de condiciones de vida que se adelanta con trabajadoras domésticas adultas programa, en el cual sería pertinente introducir un componente de prevención del trabajo infantil Finalmente, cada institución desarrolla acciones comunicativas de información, sensibilización, educación, etc. para la población usuaria de sus programas, que podrían contribuir a la conformación de una estrategia de comunicación para el caso del trabajo infantil y de manera particular para el proyecto sobre trabajo infantil doméstico, con el concurso de las experiencias institucionales y de manera especial por el proyecto de comunicación para la infancia y la mujer, coordinado por el ICBF.

4.1.2 Conclusiones particulares o de nivel local A continuación se destacan algunas situaciones referidas a las entrevistas realizadas en el ámbito departamental, en el caso de Santander, así como local, tanto para las Comunas 7, 8 y 9 de Bucaramanga, como las localidades 8 y 10 de Bogotá, correspondientes a Kennedy y Engativá respectivamente. • En primer lugar hay que destacar la actitud de colaboración de las instituciones y personas entrevistadas para poner sus programas, posibilidades y competencias al servicio del proyecto; a pesar de la gran cantidad de responsabilidades relacionadas estrictamente con el

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cumplimiento de sus funciones, hecho que incidió en la consecución y desarrollo de las entrevistas, el tema del trabajo infantil en hogares ajenos despertó un gran interés y sin excepción se manifestó la disposición para incorporarse al desarrollo del proyecto. • A nivel local es notable la falta de reconocimiento del trabajo infantil como fenómeno no deseable. En el caso de las localidades de Bogotá, a pesar de tener presencia de toda la institucionalidad nacional, el tema no corresponde a una preocupación visible por parte de los –as funcionarios y, en consecuencia, la documentación sobre el trabajo de los niños y niñas de las localidades es mínimo por no decir que inexistente y el abordaje del fenómeno del trabajo infantil se ha dado de manera coyuntural. Si bien en los Planes de Desarrollo Local existe un capítulo para Infancia y Familia, en ellos se observan solo algunos programas tradicionales de las instituciones de protección o bienestar. En cuanto análisis de situación y percepción del problema, lo que parece más grave es lo que se ve: en el caso del trabajo infantil el trabajo informal de los semáforos y las ventas callejeras; el que no se ve no existe, como es el servicio doméstico. • De las dos localidades objeto de intervención por parte del proyecto en Bogotá, es evidente la concentración de niños y jóvenes trabajadores en la central de abastos, Corabastos, la mayor en la localidad de Kennedy y muy probablemente en la ciudad. Sin embargo, aun no ha sido objeto de una intervención seria por parte del gobierno local y aparte de acciones coyunturales solamente este sector ha tenido una intervención sistemática por parte de un convenio entre UNICEF y Defensa por los niños Internacional, sin que de ella se cuente con una sistematización o resultados divulgados de los que se pudiera derivar recomendaciones para la acción. • En las entrevistas con organizaciones de la comunidad o cercanas a ella se identificó una gran prevención de los pobladores frente a proyectos institucionales o gubernamentales, por la falta de participación de ellas en los proyectos y la falta de divulgación de sus propósitos, actividades y resultados; la coyuntura electoral aumenta esta actitud negativa.

4.2. Recomendaciones En correspondencia con las conclusiones destacadas en el anterior aparte, las recomendaciones a continuación están referidas, en primer lugar, a aspectos que atañen de manera general a las instituciones entrevistadas, para luego hacer algunas recomendaciones más particulares o específicas relacionadas con posibilidades a explorar a nivel local.

4.2.1 Recomendaciones generales • Centralidad de la educación: En términos de políticas públicas es necesario tener en la mira que los dos principales espacios de niño, la familia y la escuela, deben ser los centros neurálgicos de cualquier trabajo compartido, en pro de los derechos de la infancia y que los sistemas de protección y atención a la niñez y adolescencia generados e inspirados por la Convención de los Derechos del Niño, deben incidir en la prevención de posibles situaciones de desamparo y/o abandono, siguiendo la Doctrina de la Protección Integral y superando la visión de la Doctrina de la Situación Irregular. • Participación de los niños, niñas y jóvenes en los temas que les competen: En la perspectiva de uno de los derechos menos tenidos en cuenta en los proyectos de infancia y sobre el cual se hacía énfasis en el Informe de Seguimiento a la Cumbre Mundial de la Infancia, el proyecto sobre Trabajo Infantil en Hogares Ajenos debe garantizar que los niños y niñas participen en su construcción y seguimiento. Se deben buscar estrategias para que ellos y ellas estén directamente incluidos en la investigación y diagnóstico de sus necesidades, así como participar en el diseño, desarrollo, gestión, ejecución y evaluación de los programas. Los investigadores, planificadores y proveedores de servicios deberían estar dispuestos a escuchar

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y a comunicarse con los niños y niñas y a interpretar adecuadamente sus puntos de vista sobre los programas de los que, hasta el momento, solo han sido objeto de intervención o beneficio. • Perspectiva de género: La sistematización de las investigaciones realizadas con el auspicio de Save the Children y UNICEF sobre el Trabajo Infantil y Juvenil en Hogares Ajenos abunda en razones sobre por qué preguntarse cómo somos y nos hacemos mujeres, y hombres en la actualidad, es imprescindible para desarrollar, fortalecer y dotar de nuevos contenidos los valores de igualdad, justicia y libertad, que la humanidad ha conquistado en el curso de su existencia. En el mismo sentido los programas, proyectos y acciones de la sociedad y sus instituciones tendrán una dimensión de sentido cuando consulten cómo somos y nos hacemos hombres y mujeres. Para dar este contenido a políticas y programas se requiere disponer de investigadores –as, planificadores –as y funcionarios –as sensibilizados y formados bajo este enfoque. Para el caso de acciones que tengan que ver con el trabajo infantil doméstico, “construir una perspectiva de género es una condición para hacer posible que las palabras, acciones y sentimientos de amplios sectores de la población que durante mucho tiempo permanecieron invisibilizadas y silenciadas, sean reconocidas y escuchadas” .20 • Políticas y Programas institucionales de carácter nacional En relación con la educación, la investigación sobre trabajo Doméstico infantil en Hogares Ajenos muestra cómo el trabajo doméstico puede resultar incompatible con la escolaridad y cómo permanecer en el sistema educativo y lograr niveles superiores de educación exige esfuerzos muy grandes y condiciones especiales. El perfil de los–as niños trabajadores o en situación de vulnerabilidad, así como su contexto familiar y social hacen pensar en que son prioritarias las acciones que el sistema educativo realice con miras a lograr el reintegro y retención de esta población a la escuela. Entre las acciones que se podrían realizar a partir de las sugerencias de los mismos funcionarios –as entrevistados se destacan: - Explorar la situación laboral de los y las estudiantes, su incidencia en la permanencia en la escuela, logros de aprendizaje, pertinencia de contenidos educativos, adecuación de horarios, etc. Adelantar una estrategia para llevar a cabo una caracterización y búsqueda activa a través de consejeros –as escolares, directores –as de curso, directores –as de núcleo, con la participación de los y las estudiantes, en sectores vulnerables y formular Proyectos Educativos Institucionales que tengan como eje el trabajo infantil y el papel de las instituciones escolares con los-as estudiantes y padres y madres de familia en la transformación cultural frente a ese problema. - Organizar programas de Aceleración del Aprendizaje para la población de niños, niñas y jóvenes identificada y desarrollarlos como la propuesta desde el sector educativo para facilitar el reingreso de los-as niños trabajadores a la escuela formal; en igual forma trabajar grupos de tele-secundaria y jornada ampliada. - Contextualizar la capacitación de los y las docentes para talleres de aprendizaje en la problemática del trabajo infantil con perspectiva de género. - Asegurar la vinculación de los –as niños a la educación formal, en todos los casos. También se requiere promover cambios culturales, sociales y legales para construir una sociedad más solidaria con la familia y con los niños y niñas, promoviendo medidas para que los adultos puedan combinar exitosamente su rol de padres con su rol productivo. Para tal fin, además de las acciones que se puedan desarrollar desde la escuela, existen programas con potencialidad para apoyar un cambio de mentalidad a nivel de las comunidades tales como las Escuelas para Padres (y madres), el programa de Educadores Familiares, incluyendo el tema del trabajo infantil en sus reflexiones, y asegurando una perspectiva de derechos en programas contratados por el ICBF para los -as niños -as trabajadores en la línea de la Convención y demás normas internacionales.

20 Tres consideraciones sobre perspectiva de género. En UNICEF – Save the Children, Trabajo doméstico infantil y juvenil en hogares ajenos. Bogotá, octubre 2001.

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Para afectar la cultura desde acciones comunicacionales se sugiere aprovechar la experiencia ganada con el proyecto de comunicaciones del ICBF para diseñar una estrategia de medios con énfasis en el Trabajo Infantil Doméstico, a través del diseño de ejes temáticos uno de los cuales debería ser el trabajo infantil en el ciclo de la reproducción de la pobreza. En lo relacionado con la educación para jóvenes se propone, en concordancia con las propuestas de reformas legales, adelantar acciones afirmativas orientadas al reconocimiento del oficio doméstico como trabajo y no como servicio, promover y gestionar con instituciones como el SENA la realización de programas para la profesionalización del mismo en su componente de empleo para jóvenes en situación de vulnerabilidad, así como promover el tema entre las asociaciones de trabajadoras del Hogar como la mutual MAICAM de la Casa de la Mujer de la CUT. Por otra parte, también en relación con el SENA, se considera pertinente fortalecer y descentralizar los programas de formación profesional para jóvenes trabajadores, incorporar en ellos de manera efectiva la perspectiva de género, y vincular a esta institución en los proyectos de intervención local para apoyar con su experiencia los programas de generación de ingresos. Finalmente se sugiere la vinculación, en la medida de lo posible, a los niños y niñas identificadas en proyectos antecedentes - UNICEF, Save the Children, Corabastos -, a los proyectos de intervención iniciados por la OIT - IPEC.

4.2.2 Recomendaciones para el nivel local El desarrollo de proyectos en el nivel local requiere su vinculación a la dinámica de la localidad o comunidad particular y el reconocimiento de cada una de las instancias, tanto de gobierno como comunitarias, que allí tienen asiento, así como de los roles que cada una de ellas desempeña. El acercamiento a esta dinámica a través del estudio de oferta institucional realizado, permite sugerir algunas recomendaciones para orientar algunos caminos al proyecto de intervención, pero sobre todo insta a profundizar y explorar otras posibilidades de la dinámica comunitaria. • Vinculación a los Consejos Locales de Política Social: En el caso de Bogotá, el Programa de Desarrollo Local del Convenio UNICEF- DABS ha establecido un antecedente interesante en cuanto al diseño y puesta en marcha de políticas para la niñez en las localidades y ha dado pistas para el funcionamiento de la instancia que de manera reciente se ha instaurado para la coordinación de políticas y programas sociales, como son los Consejos Locales de Política Social. La vinculación de la coordinación local del proyecto sobre trabajo infantil doméstico a estas instancias podría fortalecer a la localidad (o municipio en el caso de Bucaramanga), en la formulación, ejecución y seguimiento de políticas de niñez en lo relacionado con la prevención y erradicación del trabajo infantil, tema aun poco tratado en las localidades, a través de la experiencia de la metodología del IPEC y se posicionaría en el lugar que le corresponde en términos de coordinación interinstitucional. • Vinculación a los planes de Desarrollo Local: Un segundo propósito a alcanzar a nivel local o municipal, sería la vinculación del tema a los planes de desarrollo local con la dinámica que ello implica en las mesas de participación ciudadana, como etapa preparatoria. Una estrategia de comunicación a nivel local que aproveche los recursos institucionales existentes es decisiva en el posicionamiento del tema. Al respecto, las investigaciones antecedentes citadas coinciden en señalar la necesidad de construir voluntad política en los ámbitos gubernamentales de los niveles locales, regionales y nacionales, que permita reconocer el trabajo doméstico infantil y juvenil como un problema como condición necesaria para incorporarlo de manera explícita en los planes de desarrollo locales, y ante el cual se formulen alternativas de acción en las instituciones ejecutoras de políticas sectoriales de salud y educación, entre otras. Las localidades disponen de instancias, mecanismos y canales de comunicación y consulta formales y no formales tales como las Juntas de Acción Comunal, los foros de Juntas Comunales, y los líderes comunitarios, que constituyen herramientas para tener en cuenta en una estrategia comunicativa.

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• Diseño de una estrategia comunicativa y análisis de situación del trabajo infantil y juvenil de nivel local construidos participativamente: A este nivel cabe citar espacios abiertos y disponibles como el “mapa comunicacional” y la “fábrica de información” del componente de comunicación y movilización social del Programa de Desarrollo Local, en el caso de Bogotá, o la pagina web y el programa radial “A Gatas” del Centro Zonal del ICBF en Bucaramanga, entre otros. Con el fin de disponer de información útil para la planeación las localidades están organizando, igualmente, observatorios sociales (como en Engativá) que son alimentados con información relevante de las instituciones que tienen presencia en la localidad, como las Comisarías de Familia, las Personerías, los Centros Operativos Locales, etc. Un análisis de situación de la infancia construido desde la escuela sería muy formativo y útil; los Centros de Atención Educativa –CADEL- ofrecen una excelente oportunidad para coordinar la elaboración de ese diagnóstico. Un punto de partida consiste en la recuperación de los diagnósticos locales de Salud realizados por la seccional para la preparación del Plan de Atención Básica en Salud. Un elemento para tener en cuenta en la estrategia de comunicación y cambio cultural sería lo que Antanas Mockus llamaría el concepto moral de la población: Se afirma que el trabajo infantil no existe, que es natural, que es una necesidad de los pobres...sin embargo se esconde: se intuye que hay algo que está mal, que no funciona. Pareciera que hay una conciencia moral que indica que el sitio de los niños y niñas no es el trabajo. • Restitución del derecho a la recreación: El disfrute o restitución del derecho a la recreación y uso del tiempo libre no significa solamente disponer de tiempo libre, aunque lo implica. Significa, además, proporcionar oportunidades reales de recreación y cultura apropiados para los niños y las niñas que han sido privadas de esta posibilidad y cuya gama de imaginarios recreativos ha sido condicionada exclusivamente a la televisión dentro de las casas, “ir al parque”, “visitar a la familia” o “salir con las amigas”21. Al respecto la investigación sobre trabajo infantil en hogares de terceros señala que “las niñas que están en peor situación son las que están solas en Bogotá, tienen a la familia lejos y además no estudian. Ellas están sometidas al encierro, a la nostalgia y a la total merced del empleador. Son niñas que no tienen tiempo libre porque no pueden emplearlo en nada; si no trabajan se encuentran con una cantidad de tiempo que no tienen en qué invertir y que les resulta penoso, pesado y deprimente“. Y por otra parte señala: ”la representación de una ciudad peligrosa y la desconfianza de los empleadores limita el acceso a espacios públicos, aunque Bogotá tenga una oferta grande a nivel recreativo, que puede ser muy barata y a la que las chicas podrían acceder, el temor les impide hacer uso de la misma. Es ahí donde impera la necesidad de plantear alternativas , crear espacios donde puedan socializar y disminuir las relaciones de desconfianza mutua que caracteriza la relación empleador – empleada, así como las inseguridades que se derivan de la forma como se percibe el medio.” 22 De acuerdo con las oportunidades exploradas con las instituciones se encuentra la de organizar clubes juveniles y prejuveniles en las localidades o comunas y capacitar animadores - as juveniles para trabajar con grupos identificados, como posibilidad de promoción y enriquecimiento personal, autoestima, sentido de pertenencia, participación, proyecto personal y refuerzo escolar. En el caso de Bogotá es posible negociar con las alcaldías, el Instituto Distrital de Cultura y Turismo y el Instituto Distrital de Recreación y Deportes la realización de proyectos de recreación en espacios públicos ligados al acondicionamiento de lugares como los clubes juveniles, parque públicos o casas comunales como espacios de encuentro. • Movilización Social: Finalmente es importante canalizar la movilización lograda en las comunidades donde se han realizado los estudios preliminares y donde el tema del trabajo infantil ha circulado, para establecer una estrategia de trabajo conjunta con las instituciones y las poblaciones

21 Op. CIT. pag 172 22 OP CIT Pag 107

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involucradas (niños, niñas y jóvenes, familias, habitantes, funcionarios y funcionarias, líderes comunitarios, organizaciones presentes en las comunidades) con un fuerte componente comunicacional y en la que se pueda concretar el rol de cada una en la prevención y erradicación del trabajo infantil.

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Anexo 1: Cuadro 1: Instituciones entrevistadas según sector y nivel

Nivel SECTOR

Nacional Departamental

Distrital Municipal Local Comunal

Educación Ministerio de Educación Servicio Nacional de Aprendizaje SENA

Secretaria de Educación de Santander

CADEL Kennedy CADEL Engativá

Salud Ministerio de Salud

Secretaria Municipal de Salud de Bucaramanga

Dispensario de Salud Comuna 8

Recreación Instituto Colombiano del Deporte Coldeportes

Seguridad Social

Ministerio de Trabajo Y Seguridad Social, Seccional Santander

Protección/ Bienestar

Instituto Colombiano de Bienestar Familiar ICBF

ICBF Centro Zonal Florida Blanca Santander

Departamento Administrativo de Bienestar Social DABS

ICBF Centro Zonal Kennedy, Engativá COL-DABS Kennedy, Engativá

Asociaciones de Trabajadores

Central Unitaria de Trabajadores CUT

Administración de Gobierno

Alcaldía Local Kennedy, Engativá Junta Administradora Local Kennedy, Engativá Personería Kennedy Comisaria de Familia Engativá

Juntas de Acción Comunal. Comunas 7,8,9. Bucaramanga

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Cooperación Internacional

Programa de Desarrollo Local UNICEF, DABS Kennedy, Engativá

Religioso Pastoral Social comuna 8

Organización no Gubernamental

Asociación Cristiana de Jóvenes Asociación Niños de Papel

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Anexo 2: Contactos institucionales: Estudio sobre Políticas Sociales y Oferta Institucional Frente al trabajo Infantil Doméstico. Listado Oferta Institucional - Nivel Nacional – Distrito Capital

INSTITUCION NOMBRE CARGO TEFEFONO CORREO ELECTRONICO

Instituto Colombiano del Deporte

Sandra Gómez Subdirección de Planeación 437-70-30ex 3068 Av. 68 55-65

Luis Eduardo Lombo

Coordinador Nacional Sector Formativo 437-70-30 ex. 2040 [email protected]

Juan Carlos Arango Subdirección Técnica 437-70-30 ex 2009 Departamento Administrativo de Bienestar Social

Olga Isaza Gerenta Prevención 344-64-19 [email protected] CLL 11 8-44 Of. 507

Edith Porras Gerenta Oir Ciudadanía Adela de Villate Gerenta Protección Luz Miryan Arcila Coordinadora Centros Operativos

zonales

María Cristina Hurtado

Subdirectora Intervención Social

Ministerio de Salud Marcela Soler 336-50-66 ex 1902 [email protected] Dolly Ovalle Coordinadora grupo de Sistemas de

Información

Luz Helena Monsalve (Dalila Mendoza)

Jefe grupo Fomento y Promoción de la Salud

336-50-68 ex 1215

[email protected]

Ministerio de Educación Lucía León Dirección de Calidad de la Ed. Preescolar, Básica y Media

315-77-77 ext 2109/2116

[email protected]

Central Unitaria de Trabajadores

Jimena Lombana

Casa de la Mujer 368-34-15 571-56-74

Cl. 27ª 36-26 [email protected]

Ana Isabel Pavas Casa de la Mujer 368-34-15 571-56-74

Cl. 27ª 36-26 [email protected]

ICBF Maria del Pilar Granados

Directora Técnica 437-76-30 ext 3141

[email protected]

Lilias Florez Subdirección Intervenciones Especiales 437-76-30 ex. 3201/02 [email protected] Servicio Nacional de Aprendizaje

Constanza Monsalve

Dirección Empresarial 546-15-00 ex 2197 [email protected] Cl. 57 8-69 T norte p 7

Andrea Gómez Dirección Empresarial 546-15-00 ex2197 [email protected]

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Prevención y Eliminación del Trabajo Infantil Doméstico en Hogares de Terceros en Colombia Estudio sobre Políticas Sociales y Oferta Institucional Frente al trabajo Infantil Doméstico Listado Oferta Institucional - Nivel local: Engativá

INSTITUCION NOMBRE CARGO TEFEFONO CORREO ELECTRONICO

DABS-COL Héctor Fabio Rodríguez Director 437-10-77 252-48-55

Cl 70 78-07 [email protected]

CADEL Cecilia Galviz Gerente 6303876 6606488

Cr. 59 No. 59 A 34

ICBF Ma. Victoria Sabogal Luz Dary Rodríguez

Directora centro zonal Directora (E)

4428433/34/35/36

Cr. 103 No. 73-13 Alamos Nte.

ALCALDÍA César Orozco Alcalde local 436-42-32/36/39 Av. Cl 68 no. 83-05 Sta. Helenita

JAL Orlando Daza Irma Romero

Presidente Edil

295 60 03/42 Cl 55 No. 69-34 Normandía [email protected]

DABS - UNICEF Raúl Lazala Consultor Gerencia Social 269 85 11 Cr. 43 22C48 quizá[email protected]

COMISARÍA DE FAMILIA

Cecilia Galviz Olga Lucia Monsalve

Comisaria de Familia Trabajadora Social

438 11 12 437 37 51

Av. Cl. 68 No 77ª11 2º piso

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Prevención y Eliminación del Trabajo Infantil Doméstico en Hogares de Terceros en Colombia Estudio sobre Políticas Sociales y Oferta Institucional Frente al trabajo Infantil Doméstico Listado Oferta Institucional - Nivel Local: Kennedy

INSTITUCION NOMBRE CARGO TEFEFONO DIRECCIÓN / CORREO ELECTRONICO

DABS-COL Fabiola Peña Directora 452-77-96 Cr. 74 43-01 CADEL Blanca Z. de Molano

Gilma Aguirre Gerenta Asistente Gerencia

452 46 15/16 Cr. 79 No. 38B01 sur [email protected]

ICBF Nelly Olarte Directora Centro Zonal 452-15-76 Cl. 38 C sur No. 72ª12 ALCALDÍA Manuel Armando Díaz Alcalde Local 264 92 54 ex. 103 T. 80 No. 41ª34 sur

[email protected]

PERSONERÍA Elicina Ortega Personera local 454 40 08 T. 80 No. 41ª34 sur DABS - UNICEF Marta Sofía Ardila

Jorge Camacho Raúl Lazala

Coordinadora Programa Consultor Comunicaciones Consultor en Gerencia Social

344 46 30 ex. 2022/23/31

Cl.12 No. 3-79 [email protected]

JAL Anita Liévano Adolfo Duarte

Presidenta Edil

293 40 24 ex. 142 451 12 98

T. 79 No. 41bis – 00 sur [email protected]

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Prevención y Eliminación del Trabajo Infantil Doméstico en Hogares de Terceros en Colombia Estudio sobre Políticas Sociales y Oferta Institucional Frente al trabajo Infantil Doméstico Listado Oferta Institucional - Nivel Local: Bucaramanga

INSTITUCION NOMBRE CARGO TEFEFONO CORREO

ELECTRONICO DIRECCION

Ministerio de Trabajo Santander

Marlene Cadena Coordinadora Oficina Riesgos Profesionales

6302983 Cl. 31 No. 13-71 Of. 205

Maria Eugenia Jaramillo Profesional Oficina Inspección y Vigilancia Alcaldía Alba L Pinilla Asesora de Paz 6423956 [email protected] Gobernación: Secretaría de Educación

Luz Marina Uribe Coordinadora de Programas y Proyectos 6437133 6425671

ACJ Santander Mercedes Castillo Amparo Ariza

Directora General Coordinadora de Programa

6351652 6804072

[email protected]

Asociación Niños de Papel

Martha P Osorio Berenice Valero

Directora Técnica 6305970

ICBF Centro Regional

Antonio Cursio Coordinador grupo Programático 640 27 24 640 15 49

[email protected] Vía Café Madrid, entrada barrio La juventud, B/manga

Centro Zonal Luis Carlos Galán

Clara Inés Cote Coordinadora 652 30 96 642 40 72

Cl 41 No. 4-19 La joya, Bucaramanga

Centro Zonal Carlos LLeras Restrepo:

Guido Fernando Valencia Coordinado 670 26 16 630 29 64

Cr 13 No. 42-16, Bucaramanga

Alcaldía: Secretaría de Salud

Carlos Alberto Alvarez Coordinador Convenio Alcaldía - Secretaría de. Salud - Mintrabajo

652 41 35 6471111 cod 40674

Alcaldía Municipal Secretaría de Salud 5 [email protected]

Parroquia de San Martín Alto

Padre Jorge García Párroco 6 31 90 51 671 13 45 ex. 288

Cr. 32 No. 87-87 B/manga

Juntas de Acción Nieves Ávila JAC San Gerardo C8 641 42 14

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Comunal Comunas 7, 8, 9

Otilia Esparza Fiscal JAC Juan XXIII C8 647 30 74 José Luis Poveda JAC San Pedro Claver 681 68 32 David Vera Tesorero JAC Juan XXIII Cr. 9 No. 69 - 15 Julio A. Oliveros Presidente JAC Brisas del Mutis 641 74 04 Heriberto Barreto Presidente JAC Manzanares 644 75 52 Luis Felipe Cuadros Presidente JAC Los Héroes 641 44 34 Gilberto Durán Moreno Presidente JAC San Martín 651 57 13 María Eleida Sarmiento El Diamante 682 80 59 Gustavo Rondón Presidente JAC Balconcitos 641 76 08

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Ficha de registro de Entrevista: Ministerio de Educación Nacional

I IDENTIFICACIÓN INSTITUCIONAL Nombre Dirección

Ministerio de Educación Nacional Centro Administrativo Nacional CAN P.4 Bogotá SECTOR:

Educación Salud Bienestar Seguridad Social Recreación y Cultura Otro X

Si otro, cuál?

(a) CARÁCTER Y NIVEL: Oficial Privado Otro Nacional Departamental Municipal Local

X X Si otro, cuál?

II IDENTIFICACIÓN DE FUNCIONARIO /A /S ENTREVISTADOS Nombre Cargo Direcciones y teléfonos

Lucia león Profesional Dirección de Calidad de Educación Preescolar básica y Media.

Ave. Dorado CAN TEL 315 77 77 ex. 2116 [email protected]

III IDENTIFICACIÓN DE PROGRAMAS O PROYECTOS Dependencia Responsable Funcionario / a responsable Nombre

Dirección de Calidad de la Educación

Clara Agudelo 1. Aceleración del aprendizaje

Mary Luz Isaza 2. tele secundaria

Carmen Cecilia Suárez 3. Jornada Ampliada

Ligia Nieto 4. Escuela Saludable Raúl Martínez 5. Educación de Adultos

SÍNTESIS DEL PROGRAMA O PROYECTO Los programas relacionados en primera instancia forman parte de la oferta comprometida con el Plan Nacional de Erradicación del Trabajo Infantil y corresponden a juicio de la entrevistada a los que podrían corresponder de mejor manera a la demanda de TI /TID .En segundo lugar se relacionan otros programas orientados al mejoramiento de la calidad o cobertura de la educación y, por tanto, tienen un carácter preventivo y cumplen con el propósito del Ministerio de garantizar el derecho a la educación de toda la población y no solo a la atención de una población específica. 1. Aceleración de aprendizaje. Es una oferta especialmente pensada para población de sector rural entre 9 y 15 años, que presente al menos tres años de atraso en la educación básica primaria y que tenga conocimientos mínimos de lectura y escritura. Tiene como fin ampliar su potencial de aprendizaje, retenerlos en la escuela y lograr su nivelación educativa para la continuación de sus estudios. Tiene un año de duración, tiempo durante el cual docentes capacitados atienden el grupo de niños con una metodología centrada en el fortalecimiento personal del estudiante y los nivelan para poder integrarse a la educación regular, para lo cual se está realizando una evaluación permanente del avance de los niños. El costo por alumno es de $250.000 al año, el cual cubre capacitación, módulos, material de apoyo y acompañamiento. estos costos deben ser asumidos por las alcaldías o ser financiados por alguna una institución. 2.Tele - secundaria.

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Los cursos tienen un año de duración, como en la educación regular y exigen presencialidad. Se organizan en una escuela de básica primaria en un sitio estratégico de la localidad donde puedan beneficiarse la mayor cantidad de veredas. Los niños y jóvenes estudian con el apoyo de materiales audiovisuales y módulos de aprendizaje para cada área y grado. Durante el proceso se cuenta con la supervisión y asesoría de un docente capacitado que actúa como facilitador del proceso de aprendizaje. 3. Jornada ampliada. Tiene como objetivo beneficiar niños y niñas de estratos I y II - escolares o no - con programas para hacer uso del tiempo libre en jornadas lúdicas, recreativas, educativas y de desarrollo personal con refrigerio y acompañamiento de un maestro. Se realiza en alianza de las cajas de compensación. 4. Escuela saludable. Corresponde a una oferta conjunta con el sector de la salud, y el ICBF. Constituye un énfasis del Proyecto Educativo Institucional e impulsa la educación en salud bajo una estrategia preventiva con la participación de los y las docentes y la orientación de las seccionales de salud e ICBF. De acuerdo con las características de cada localidad se pueden tratar temas específicos, como riesgos ocupacionales en oficios de la región, etc. 5. Educación de adultos. Es una oferta descentralizada animada desde el nivel central con orientaciones y lineamientos para los niveles regionales para promover acciones. En ese sentido a nivel del Ministerio se maneja mas como una estrategia de comunicación que como un programa. En los niveles locales se ofrece en jornadas nocturnas para jóvenes mayores de 16 años en los planteles educativos de las jornadas regulares. Los programas están organizados en Ciclos Lectivos Especiales de un año de duración cada uno, y durante los cuales se integran dos o tres grados tradicionales, excepto para los grados 10 y 11 que tienen la misma duración de la jornada diurna. Para su ingreso se requiere acreditar más de 16 años y las certificaciones de los cursos formales realizados. Otro programa que por tener una propuesta flexible en términos de requisitos, jornadas y horarios, podría apoyar el proyecto TID, es el Programa de Educación Continuada de CAFAM. No existen requisitos académicos ni de edad para su ingreso; es flexible, pues permite establecer metas individuales de aprendizaje y avanzar al propio ritmo. Está organizado en cinco etapas que corresponden a los niveles de la educación formal: Desarrollo de destrezas de lecto escritura (alfabetización), Fundamental (Básica Primaria ), Complementaria (Básica Secundaria) Áreas Básicas de interés (Básica Secundaria), y Áreas Avanzadas de Interés ( Media ). Los/as estudiantes pueden matricularse en diferentes meses del año y mediante un examen se ubican en el nivel correspondiente. Una vez inscritos, deben asistir a clase al menos una vez a la semana. Para el sector rural existe la Posprimaria Rural. Es un programa que contribuye a que los/as niños de las zonas rurales de los municipios que no tienen servicio de educación secundaria puedan continuar estudios hasta 9o grado, mediante el fortalecimiento de la organización del servicio educativo en los municipios y la optimización de sus recursos. Se utiliza la infraestructura educativa y los docentes de la localidad debidamente capacitados. V COMENTARIOS Y PERSPECTIVAS PARA EL PROYECTO Como oferta educativa que tiene en cuenta las características de los /as estudiantes y propicia la reinserción o nivelación de los/as estudiantes en el sistema educativo, la aceleración del aprendizaje parece ser la oferta educativa actual que se ajusta mejor a la problemática del TI.

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Ficha de registro de Entrevista : Ministerio de Salud

I IDENTIFICACIÓN INSTITUCIONAL Nombre Dirección

Cr. 13 Cl. 33 - 32 Bogotá SECTOR:

Educación Salud Bienestar Seguridad Social Recreación y Cultura Otro X Si otro, cuál? CARÁCTER Y NIVEL:

Oficial Privado Otro Nacional Departamental Municipal Local X X

Si otro, cuál? II IDENTIFICACIÓN DE FUNCIONARIO /A /S ENTREVISTADOS

Nombre Cargo Direcciones y teléfonos Marcela Soler Grupo Fomento de la Salud de

los Trabajadores [email protected] 336 50 66 ex. 1912

Dalila Mendoza Dirección de Promoción y Prevención

[email protected] dmendozaminsalud.gov.co 336 50 66 ex. 1215

III IDENTIFICACIÓN DE PROGRAMAS O PROYECTOS

Dependencia Responsable Funcionario / a responsable Nombre Fomento de la Salud de los Trabajadores

Juan Vicente Conde 1. Plan Nacional de Erradicación del TI.

Luz Helena Monsalve 2. Promoción y prevención IV SÍNTESIS DEL PROGRAMA O PROYECTO 1. Plan Nacional de Erradicación del TI. El plan operativo del 2001 contempla acciones en cuatro campos: - Subsistema nacional de información, que a partir del mes de enero 2002 aportará información sobre morbilidad de menores trabajadores del sector formal y caracterización del trabajo informal. (Se anexa información sobre menores de 18 años trabajadores del sector formal cotizantes ) - Caracterización de la población laboral de menores de edad en el sector informal. Está en proceso la realización de estudios para conocer las condiciones de salud y trabajo de los trabajadores del sector informal en 21 secciones del país, establecer prioridades de intervención y formular un plan de promoción y prevención. El estudio contempla una encuesta sociodemográfica, el estudio sobre condiciones de salud y perfil de morbilidad y el estudio de condiciones de trabajo y perfil de riesgos. Se realiza a través de las direcciones seccionales de salud y se desarrollará durante los años 2002 y 2003. - Desarrollo de políticas públicas en salud. Se busca la ampliación de cupos en régimen subsidiado para población con NBI y desarrollar acciones dirigidas a la protección de la salud para población trabajadora del sector informal dentro del PAB, así como a la desvinculación laboral de los/as niños/as. - Intervención directa. Tiene como propósito promover la incorporación de los trabajadores informales al sistema de seguridad social y gestionar la vinculación de jóvenes entre 15 y 17 años a actividades no riesgosas, mediante la realización de visitas de inspección a lugares de trabajo, así como la realización de actividades de promoción y prevención de manera conjunta con las direcciones territoriales del Ministerio de Trabajo. 2. Promoción y prevención. Dentro de los programas regulares del Ministerio es en este grupo donde se ubican los programas que, sin obedecer a una focalización de la población beneficiaria de los proyectos de TI, están orientados a la democratización de los servicios de salud en la población infantojuvenil.

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El Plan de Atención Básica (PAB), es un conjunto de actividades, intervenciones y procedimientos de promoción de la salud, prevención de la enfermedad, vigilancia en salud pública y control de factores de riesgo dirigidos a la colectividad y prestados de manera gratuita y obligatoria por parte del Estado. El Plan se elabora descentralizadamente, bajo las orientaciones de la Dirección de Salud Pública, de acuerdo con unos parámetros establecidos y un diagnóstico seccional. Entre los programas que comprende se encuentran el de agua y saneamiento ambiental, salud sexual y reproductiva, disminución de VIF y violencia sexual, mortalidad materna, prevención de la drogadicción, escuelas saludables, instituciones amigas de la mujer y la infancia, entre las más importantes. Cada municipio lleva a cabo su PAI a través de sus propios promotores o a través de la contratación de IPS de su red. También desde la Dirección de Salud Pública, a través del grupo de Fomento y Promoción de la Salud, se promueven programas y acciones para la prestación de servicios diferenciados por grupos de edad a los cuales tienen acceso todas aquellas personas vinculadas al sistema de seguridad social subsidiado o contributivo a través del Plan Obligatorio de Salud (POS) que son de obligatorio cumplimiento, tales como: - Esquemas de vacunación, a través del PAI (Programa de ampliación de la inmunización) que se inicia durante el primer año de vida ; - Estrategias de atención integral de enfermedades prevalentes de la infancia - AIEPI - tales como las enfermedades inmunoprevenibles, desnutrición, diarrea, IRA( para menores de cinco años) - Detección temprana de crecimiento y desarrollo: consulta de niño sano (hasta 10 años) y alteraciones del desarrollo del joven (de 10 a 29 años). - Incluye también el control de la salud visual (obligatoria desde los 4 años), así como de salud bucal (obligatoria desde los dos años). - Para jóvenes se ofrecen programas de prevención de ETS, salud sexual y reproductiva y programas para madres gestantes y lactantes. V COMENTARIOS Y PERSPECTIVAS PARA EL PROYECTO 1. Información sobre número de cotizantes al Régimen Contributivo de Seguridad Social De acuerdo con el grupo Coordinador de Sistemas de Información del Ministerio de Salud, en el país hay 10.737 trabajadores /as menores de 18 años vinculados al régimen contributivo de salud de los cuales 5.462 son mujeres jóvenes y 5.275 son varones. (Menores de 18 años con permiso de trabajo. El total de beneficiarios del régimen contributivo es de 3. 579.345 menores de 18 años, de los cuales 1.786.003 son mujeres jóvenes y 1.793.342 son varones. Debido al tipo de información que se maneja en las encuestas no es posible discriminar el tipo de trabajo que desempeñan estas /os jóvenes. Eventualmente el Ministerio de Trabajo podría discriminar esta información derivada de la solicitud de permisos de trabajo.

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Ficha de registro de Entrevista : Instituto Colombiano de Bienestar Familiar

I IDENTIFICACIÓN INSTITUCIONAL Nombre Dirección Instituto Colombiano de Bienestar Familiar Av. Cr. 68 Cl. 64 - 54 Bogotá SECTOR: Educación Salud Bienestar Seguridad Social Recreación y Cultura Otro X Si otro, cuál? Protección CARÁCTER Y NIVEL: Oficial Privado Otro Nacional Departamenta

l Municipal Local

X X Si otro, cuál? II IDENTIFICACIÓN DE FUNCIONARIO /A /S ENTREVISTADOS Nombre Cargo Direcciones y teléfonos Lilias Flores Dirección 437 76 30 ex. 3201/02

[email protected] III IDENTIFICACIÓN DE PROGRAMAS O PROYECTOS Dependencia Responsable Funcionario / a responsable Nombre Dirección Técnica Maria del Pilar Granados Plan de Erradicación del Trabajo

Infantil y protección del Joven trabajador.

Subdirección de Intervenciones Especializadas

Adriana Castro Atención en medio familiar Atención en medio social comunitario Atención en medio institucional Convenios

Subdirección de Apoyo al Bienestar Familiar

Familias en formación y desarrollo Socialización de niños/as menores de 7 años Fortalecimiento de factores protectores de niños/as entre 5 y 18 años. Poblaciones especiales Grupos étnicos Situaciones de emergencia

Oficina de Prensa

Protección de la Infancia y la Mujer a través de los medios de comunicación.

IV SÍNTESIS DEL PROGRAMA O PROYECTO En relación con el Plan de Erradicación del Trabajo Infantil. 1. Desde los programas de prevención se busca acompañar y fortalecer las familias y tender puentes entre la prevención y la protección y visualizar el problema, a través de: - capacitación a madres comunitarias sobre formas de detección del trabajo infantil y factores de riesgo y vulnerabilidad. - clubes juveniles, para determinar e incidir en factores de riesgo. 2. Sistema de información. Tiene como propósito la consolidación de un sistema de información que permita la recolección, análisis y

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difusión de información cuantitativa y cualitativa que permita el desarrollo de políticas para la prevención del TI y la protección de los /as trabajadores jóvenes. ( identificación de variables para introducir al sistema, análisis de cohortes, perfil social de los usuarios del sistema de bienestar. 3. Intervención directa (atención). En los programas de intervenciones especiales el plan de erradicación ha favorecido el paso de un esquema de institucionalización a uno de apoyo a la familia y la comunidad así como a la introducción de los lineamientos de política para la realización de las contrataciones de ong. se está verificando una transformación de modelos institucionales en términos de la identificación de los/as niños/as, ofrecimiento de herramientas de trabajo con las familias y la comunidad y tener una plataforma de derechos como base de la atención. Especial énfasis se ha dado con las instituciones que trabajan de manera directa con menores trabajadores. En la actualidad existen 14 casas de atención sociolaboral distribuidas en Bogotá, Cartagena, Barranquilla, Valledupar, Medellín y Montería. En esas instituciones se hace la identificación de la población beneficiaria, asesoría legal en coordinación con la oficina de permisos del ministerio de trabajo, gestión para asegurar la educación de los niños/as y capacitación para los jóvenes, así como trabajo con las familias. Programas regulares. La descripción de los programas regulares que el instituto ofrece a nivel nacional aparecen en el portafolio institucional anexo. no se transcriben en la ficha dada la extensión de la oferta. Se transcribe el índice. Servicios de Bienestar Familiar: El Estado Colombiano a través de las Instituciones está trabajando con el compromiso de garantizar la efectividad de los derechos de la niñez ratificados en la Constitución Política de 1991 y contemplados en las diferentes normas jurídicas, entre ellas el Código del Menor. A partir de lo anterior, el ICBF desde su creación ha tenido como misión la promoción de la familia y el apoyo para el mejoramiento de las condiciones de la niñez y ha tomado los principios constitucionales como valores a promover o fines de su hacer, desarrollando a favor de la infancia las siguientes acciones: De Promoción y Fomento, entendidas éstas como el reto de crear o recrear una cultura a favor de la niñez reconociendo las diferencias y la diversidad, fortaleciendo la familia y generando por parte del Estado y la sociedad condiciones aptas para el desarrollo potencial de los integrantes de la comunidad en especial los niños, jóvenes y ancianos”23. De Apoyo al Bienestar Familiar, como su nombre lo indica, pretende reforzar las funciones desarrolladas por la familia y la comunidad partiendo de sus propios recursos, facilitando los medios para lograr un desarrollo armónico y eficaz. De Intervenciones Especializadas, dirigidas específicamente a restituir los derechos de los niños, niñas y jóvenes y /o garantizarlos a través de la prestación del servicio publico de bienestar familiar en asocio con el Sistema Nacional de Bienestar Familiar, cuando se presenta una situación de vulneración de derechos. Índice i. Acciones de promoción y fomento. 1. Acciones pedagógicas 2. Acciones comunicacionales 3. Observatorios de infancia y familia. 4. Redes ii. Asistencia a la niñez y apoyo a la familia para posibilitar a los niños /as el ejercicio de sus derechos Acciones de apoyo a las familias en formación y desarrollo Familia, mujer e infancia- fami – hogares comunitarios de bienestar 1.2 Materno infantil 1.3 Educador familiar 23 Subdirección Promoción y Fomento, Grupo Políticas, Formulación de una Política Pública de Promoción y Fomento desde la perspectiva de Derechos, Junio/00

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1.4 Escuela para padres 2. Apoyo a las familias en su formación socializadora con menores de siete años. Hogares comunitarios de bienestar 2.1.1. Hogares comunitarios de bienestar múltiple 2.1.2. Hogares comunitarios de bienestar empresariales. 2. 2. Hogares infantiles 2. 3 Lactantes y preescolares 2.4. Jardines comunitarios 2.5. Apoyo a la socialización de niños sordos 3. Apoyo a familias para el fortalecimiento de factores protectores de niñ@as y jóvenes de 5 a 18 años Asistencia nutricional al escolar y adolescente . Apoyo a niñ@s de 7 a 12 años a través de clubes prejuveniles 3.3. Asistencia integral a jóvenes de 13 18 años- clubes juveniles 4. Apoyo a sectores poblacionales específicos Apoyo para el fortalecimiento social y cultural de grupos étnicos 4.2. Apoyo a familias indígenas en formación y desarrollo Apoyo a familias indígenas en su función socializadora con menores de siete años. 4.4. Apoyo a familias indígenas para el fortalecimiento de factores protectores de niños /as y jóvenes de 5 a 18 años. 4.5. Apoyo a la población rural dispersa 5. Asistencia en situación de emergencia 5. 1 Afectados por desastres naturales 5. 2 Desplazados por la violencia iii. Acciones de intervenciones especializadas proyecto protección integral a la niñez y la familia con alta vulnerabilidad Atención en medio familiar 1.1. Hogar sustituto 1.1.1 .Hogar amigo 1. 2. Casa hogar de protección: 1. 3. adopciones 2. Atención en medio social comunitario 2.1. Semi-internado Semi-internado para niños, niñas y adolescentes en situación de peligro Seminternado para niños, niñas y jóvenes con discapacidad en situación de abandono o peligro 2.1.3 Semi-internado para niños, niñas y jóvenes con patología psiquiátrica en situación de abandono o peligro 2.2. Externado 2.2.1. Externado para niños, niñas y jóvenes en situación de peligro 2.2.2. Externado para niños, niñas y jóvenes con consumo de sustancias psicoactivas 2.2.3. Externado para niños, niñas y jóvenes explotados laboralmente Intervención de apoyo Intervención de apoyo para niños, niñas y jóvenes en situación de peligro 2.3.2. Intervención de apoyo para niñas, niños y jóvenes con patología psiquiátrica y en situación de peligro 2.3.3. Intervención de apoyo para niños, niñas y jóvenes con consumo de sustancias psicoactivas 2.3.4. Intervención de apoyo para niños, niñas y jóvenes explotados sexualmente (acercamiento y centro ambulatorio) Intervención de apoyo para niños, niñas y jóvenes en conflicto con la ley por infracción o contravención 2.3.6. Intervención de apoyo para niños, niñas y jóvenes como víctima del conflicto armado

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2. 4. Atención terapéutica a la familia Atención en zona: 2.4.1. Atención extrajudicial 2.5.1. Asistencia en procesos civiles 2.5.1.1. Alimentos 2.5.1.2 Regulación de visitas 2.5.1.3. Custodia y cuidado personal 2.5.1.4. Investigación paternidad maternidad- filiación 2.5.1.5. Patria potestad 2.5.1.6. Guardas 2.5.1.7. Permiso para salir del país a menores de 18 años 2. 5. 2 Asistencia y asesoría a la familia 2. 5. 3 Unidades móviles 3 . Atención en medio institucional 3.1. Instituciones de protección - internado 3.1.1.Instituciones para niños, niñas y jóvenes en situación de abandono o peligro. 3.1 2.Instituciones para niños, niñas y jóvenes con discapacidad 3.1 3.Instituciones para niños, niñas y jóvenes con patología psiquiátrica 3.1.4.Instituciones para niños, niñas y jóvenes consumidores de sustancias psicoactivas 3.1.5.Instituciones para niños, niñas y jóvenes explotados sexualmente 3.1.6 Instituciones para adolescentes gestantes 3.1.7 Instituciones para atención de niños, niñas y jóvenes pobladores de calle 3.1.8 Centros de emergencia 3.1.9.Casa refugio para la mujer maltratada y sus hijos 3.2. Instituciones de reeducación- jóvenes en conflicto con la ley 3.2.1. Centro de recepción 3.2.2. Centro de observación 3.2.3. Centro cerrado 3.2.4. Centro semi cerrado 3.2.5. Residencias de egreso 3.2.6. Centro de protección especial para atención de niños, niñas y jóvenes en conflicto con la ley por contravención 3.2.7. Centro de atención inmediata para niños, niñas y jóvenes desvinculados del conflicto armado–ceai 4. Atención a través de convenios 4.1. Pruebas biológicas de paternidad 4.2. Recuperación nutricional 4.3. Preparación para la vida social y productiva 4.4. Programa de apoyo a niños de la calle en Colombia (unión europea): V COMENTARIOS Y PERSPECTIVAS PARA EL PROYECTO 1. Concreción de las políticas de bienestar a nivel regional: Se da a través de los lineamientos de programación anuales, que definen normas básicas para la prestación de servicios. Cada regional define su programación anual de acuerdo con estos lineamientos, el presupuesto asignado y las condiciones locales. 2. Una de las áreas que ofrece gran potencial en lo relacionado con la transformación cultural del proyecto TID es en la producción de productos de comunicación en el cual el proyecto de Protección de la Infancia y la Mujer desarrolla un trabajo importante. Fue muy difícil conseguir la entrevista debido a que nadie se sentía responsable ante el Comité. Varias funcionarias estuvieron encargadas mientras que la titular estaba en licencia de maternidad.

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Ficha de registro – Servicio Nacional de aprendizaje - SENA I IDENTIFICACIÓN INSTITUCIONAL Nombre Dirección Servicio Nacional de aprendizaje - SENA Cl. 57 No. 8-69 Torre Nte. P. 7 Bogotá SECTOR: Educación Salud Bienestar Seguridad Social Recreación y Cultura Otro x Si otro, cuál? Formación para el trabajo CARÁCTER Y NIVEL: Oficial Privado Otro Nacional Departamental Municipal Local x x Si otro, cuál? II IDENTIFICACIÓN DE FUNCIONARIO /A /S ENTREVISTADO Nombre Cargo Direcciones y teléfonos Andrea Gómez Asesora de la Dirección

Empresarial [email protected] 6 32- 48-23 ex. 2148

Constanza Monsalve Asesora Dirección Empresarial [email protected] 6 32-48-23 ex. 2147

III IDENTIFICACIÓN DE PROGRAMAS O PROYECTOS Dependencia Responsable Funcionario / a responsable Nombre Grupo desarrollo Empresarial Andrea Gómez Programa a Poblaciones

especiales IV SÍNTESIS DEL PROGRAMA O PROYECTO Programa Atención a Poblaciones especiales: Este programa promueve el acceso de las personas en situación de desventaja a los servicios que brinda la institución reconociendo la diferencia y promoviendo la equidad. Su objetivo es brindar formación profesional integral a población en situación de desventaja para facilitar su vinculación al medio socio productivo. Uno de los grupos objetivo de este programa es el de menores trabajadores. El programa ofrece capacitación técnica, capacitación en gestión e información para el empleo: -Capacitación técnica, en Centros de formación del Sena, a través de cursos largos de nivel técnico o tecnológico para bachilleres con un puntaje mínimo del ICFES; y cursos cortos de requisito escolar flexible y que se pueden ejecutar a través de convenios con ONG. (Adecuado para los/as jóvenes) -Capacitación en Gestión, a través de unidades de gestión empresarial, con el fin de constituir, consolidar o fortalecer unidades productivas con viabilidad productiva. -Información para el empleo, en centros de información, donde se proporciona orientación, capacitación e información laboral. En relación con el Plan Nacional de erradicación del trabajo Infantil el Sena se ha comprometido a capacitar adultos de familias de niños/as trabajadores, vincular jóvenes trabajadores entre 15 y 17 años a sus programas de formación profesional, a prestar sus servicios de información sobre el empleo a padres de menores trabajadores y a contribuir a la descentralización del Plan con la participación de representantes regionales a los Comités. V COMENTARIOS Y PERSPECTIVAS PARA EL PROYECTO Se anexa plegables informativos sobre toda la oferta de la dirección y el servicio de información para el empleo. En Bogotá y Santander se intentó entrevistar a los representantes local y regional, respectivamente y no fue posible conseguirlos ni siquiera telefónicamente.

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Ficha de registro de Entrevista – Central Unitaria de Trabajadores -CUT I IDENTIFICACIÓN INSTITUCIONAL Nombre Dirección Central Unitaria de Trabajadores -CUT Cl. 27A No. 36-26 Bogotá

Tel. 368 34 15 / 571 56 74 SECTOR: Educación Salud Bienestar Seguridad Social Recreación y Cultura Otro Si otro, cuál? Organización de Trabajadores CARÁCTER Y NIVEL: Oficial Privado Otro Nacional Departamental Municipal Local X X Si otro, cuál? Organización de trabajadores II IDENTIFICACIÓN DE FUNCIONARIO /A /S ENTREVISTADOS Nombre Cargo Direcciones y teléfonos Jimena Lombana Presidenta Asociación Iniciativa

Juvenil [email protected] [email protected]

III IDENTIFICACIÓN DE PROGRAMAS O PROYECTOS Dependencia Responsable Funcionario / a responsable Nombre Departamento de Infancia Trabajadora AIJ

Ana Isabel Pavas 1. Relación con el Comité de Erradicación del TI

2. Proyectos de Investigación / intervención

3. En asociación con otras organizaciones

Casa de la Mujer. Cl.47 No. 25-47 TEL 323 15 32

Rosario Calle 4. Programa de atención integral a la mujer trabajadora Doméstica

IV SÍNTESIS DEL PROGRAMA O PROYECTO 1. Relación con el Comité Nacional de Erradicación del Trabajo Infantil. Las actividades que se realizan dentro del proyecto que se adelanta con la CUT están orientadas a la sensibilización y difusión de las políticas del Comité en relación con el trabajo infantil y la protección de los jóvenes trabajadores dentro de las organizaciones de la CUT. Tienen como objetivo crear una política sobre el TI dentro de la CUT, disponer de un plan de acción y hacer presión social para ratificar el Convenio 182, así como establecer una cláusula de compromiso en las convenciones para no contratar niños / niñas en la cadena productiva. Se trabaja con directivas y sindicatos afiliados para la designación de una persona responsable lo relacionado con Iniciativas Juveniles con la perspectiva de consolidar un equipo nacional y organizar un programa de intervención con poblaciones que han sido identificadas previamente. 2. Investigación / intervención A través del Departamento de la Mujer se han hecho dos investigaciones relacionadas entre si: La primera, sobre niños/as en alto riesgo en Ciudad Bolívar, la segunda con Save the Children, sobre niños y niñas trabajadores en hogares de terceros. Los resultados de esta investigación se encuentran en el documento “Trabajo Doméstico Infantil y Juvenil en Hogares de Terceros.” En la primera investigación se realizó un censo sobre TI en cuatro colegios y una caracterización sobre sus condiciones de trabajo. La segunda investigación identifica 128 casos de niños/as que trabajan en hogares de terceros y se seleccionan los 54 casos "en peores condiciones" (35 niñas y 19 niños). Con esos niños/as se realizaron talleres y jornadas lúdicas con padres y madres de familia para hacer la caracterización del trabajo y compartir información sobre sus derechos. Las poblaciones identificadas en ambas investigaciones han

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sido beneficiarias del programa de becas de Bell South, que proporciona dotación escolar y el costo de las matrículas escolares a poblaciones necesitadas. Como producto de estas investigaciones la Asociación diseñó un proyecto de intervención pero aun no cuenta con financiación para su ejecución. Por otra parte, en la plaza de mercado del barrio Las Ferias se realizan talleres con los/as niños/as trabajadores sobre sus derechos, y habilidades y destrezas, con estudiantes de la facultad de Terapia Ocupacional de la Universidad Real de Colombia. A partir del 2002 va a haber un convenio con el SENA para trabajar con practicantes en Fontibón, Ciudad Bolívar y Las Ferias. 3. Dentro del proyecto “ Fortalecimiento de las organizaciones Sindicales y Actores Sociales para la Prevención y Erradicación de las Peores Formas de Trabajo Infantil”, en asociación con la Confederación Internacional de Organizaciones Sindicales – CIOSL /ORIT y la CTC, se adelantó una campaña de sensibilización para visualizar la problemática del TI entre sus afiliados, se publicó una cartilla para sindicalistas sobre cómo abordar el problema, y se distribuyó un afiche y un plegable alusivos a la problemática. 4. Programa de atención integral a la mujer trabajadora doméstica. Es un proyecto que se realiza a través de la mutual MAICAM, que cuenta con 362 afiliadas en la ciudad de Bogotá. Tiene como objetivo principal la afiliación a EPS como Famisanar, Compensar y próximamente al Seguro social a empleadas de servicio doméstico que trabajan por días con diferentes patrones. Hasta la fecha han logrado vincular a 110 trabajadoras. Adicionalmente se realizan proyectos de capacitación, apoyo jurídico y bolsa de empleo. Si bien el Programa se adelanta en Bogotá, tiene como perspectiva ampliarse a otras ciudades del país y emprender un proyecto de vivienda de interés social. V COMENTARIOS Y PERSPECTIVAS PARA EL PROYECTO Sondear la posibilidad de trabajar con las niñas y niños identificados por los proyectos de investigación bajo los lineamientos del proyecto TID.

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Ficha de registro de entrevista - Departamento Administrativo de Bienestar Social I IDENTIFICACIÓN INSTITUCIONAL Nombre Dirección Departamento Administrativo de Bienestar Social Cl. 11 8-49 Bogotá SECTOR: Educación Salud Bienestar Seguridad Social Recreación y Cultura Otro x Si otro, cuál? CARÁCTER Y NIVEL: Oficial Privado Otro Nacional Departamenta

l Municipal Local

x x Si otro, cuál? II IDENTIFICACIÓN DE FUNCIONARIO /A /S ENTREVISTADOS Nombre Cargo Direcciones y teléfonos Olga Isabel Isaza Gerenta de Prevención [email protected]

344-64-19 III IDENTIFICACIÓN DE PROGRAMAS O PROYECTOS Dependencia Responsable Funcionario / a responsable Nombre Subdirección de Intervención Social

1. Gerencia de Prevención Olga Isaza 1.1 Mundos para la niñez de 0 a 5 años

1.2 Familias Gestantes: bebés sanos /as deseados /as

2. Gerencia OIR Ciudadanía

Edith Porras 2.1 talentos y oportunidades para la generación de ingresos

2.2 Movilicémonos! apoyo adecuado y transitorio para familias en riesgo

3. Gerencia de Protección Adela de Villate 3.1 Centros AMAR de integración 3.2 Atención integral a niños y

niñas víctimas de delitos sexuales y peores formas de explotación

IV SÍNTESIS DEL PROGRAMA O PROYECTO El DABS ha definido como su misión, participar en la formulación de las políticas sociales del Distrito capital y ejecutar acciones de promoción, prevención, protección y reestablecimiento, desde la perspectiva de derechos, para la inclusión social de las poblaciones que están en situación de vulnerabilidad, mediante la corresponsabilidad y la cogestión entre la familia, la sociedad y el Estado. 1. Gerencia de Prevención: 1.1 Proyecto Mundos para la niñez de 0 a 5 años: Busca la generación de espacios de acogida y socialización para niños /as de 0 a 5, a través de las siguientes modalidades: Jardines infantiles, Casas Vecinales, Alianzas Amigos de la Niñez (redes de jardines sociales y cupos cofinanciados), acciones solidarias. 1.2 Familias gestantes: Bebés sanos /as deseados /as: La organización actual del proyecto Busca: resignificar la maternidad y la gestación; hace énfasis en la familia y en particular en la visibilización y fortalecimiento del rol masculino en el proceso de gestación y

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crianza; formación para el trabajo; promoción del desarrollo personal (autonomía, empoderamiento, participación); fortalecimiento de los vínculos pro-vida en las familias gestantes; formación en derechos sexuales y reproductivos, puericultura, prevención del maltrato y fomento de la estimulación adecuada; prevención en adolescentes del embarazo no deseado; apoyo a madres gestantes y lactantes en emergencia transitoria; apoyo nutricional para madres gestantes, lactantes y sus hijos /as (bono, formación de hábitos de alimentación adecuados); Promoción de procesos de crianza que posibiliten desarrollo de niños /as sanos /as y un adecuado proceso de socialización. 2. Gerencia de orientación y referenciación: OIR CIUDADANIA Tiene como funciones atender de manera transitoria y referenciar oportunamente a servicios sociales a personas y /o grupos que se encuentren en situación de emergencia social. 2.1 talentos y oportunidades para la generación de ingresos: El banco de talentos es la instancia procesual de encuentro entre los perfiles de la oferta y las necesidades de la demanda: identifica poblaciones; registra información de oferta y demanda; selecciona perfiles y reconoce potencialidades; forma, califica y apoya acreditación; desarrolla acciones pedagógicas de inducción, socialización, desarrollo humano y adaptación laboral; acompaña pedagógicamente el desempeño laboral; desarrolla seguimiento y evaluación; apoya la creación de colectivos y redes. Entre sus oportunidades de cualificación tiene la de atención integral y profesionalización de servicio doméstico (400 mujeres) 2.2 Movilicémonos! Apoyo adecuado y transitorio para familias en riesgo: Tiene como objetivo brindar apoyo transitorio y oportuno a personas y /o familias en alto riesgo, para que superen las situaciones de crisis o emergencia, promoviendo entre los /as beneficiarios /as, la cogestión y la responsabilidad. Las modalidades de este proyecto son la de Atención Oportuna al ciudadano y la Intervención Social Focalizada. Una de las poblaciones objetivo es el sector de Santa Inés (pobladores del Cartucho) 3. Gerencia de Protección: 3.1 Centros amar de integración: Tiene como objetivo atender y proteger transitoriamente a niños, niñas y jóvenes de familias que desarrollan estrategias de supervivencia en calle, buscando disminuir los factores de riesgo y la vinculación a servicios sociales básicos. Busca con los niños y niñas, la adquisición de competencias pedagógicas, la formación de hábitos de vida, auto cuidado y manejo de factores de riego. Con las familias, el fortalecimiento de vínculos, mejorar habilidades prenatales y la vinculación a servicios sociales básicos. 3.2 Atención integral a niños y niñas víctimas de delitos sexuales y de las peores formas de explotación: Entre sus metas tiene previsto identificar y referenciar anualmente a servicios del distrito a 1.800 niños y niñas menores de 14 años sometidos /as a las peores formas de trabajo infantil. La ejecución del proyecto se focalizará en localidades de la ciudad que ameriten intervención directa, e inicialmente se concentrará la atención en trabajo informal y /o mendicidad y trabajo infantil doméstico. Para este segundo caso, TID, se participará en el proyecto de OIT-IPEC. La identificación y referenciación de los casos se realizará en 20 localidades de Bogotá La sistematización de los datos se realizará a través del sistema de información de beneficiarios del DABS y el análisis se efectuará entre las dos entidades con el propósito de generar conjuntamente planes de acción. V COMENTARIOS Y PERSPECTIVAS PARA EL PROYECTO 1. Los programas y proyectos reseñados corresponden a una selección de todos los servicios del DABS que potencialmente tendrían mayor relación con los objetivos de la OIT en relación con el trabajo infantil 2. El nivel de concreción de los proyectos en el nivel local se da a través de los Centros Operativos Locales, 16 en Bogotá. 3. La instancia con mayor responsabilidad sobre la temática de trabajo infantil corresponde a la gerencia de protección, a través del proyecto 7320.

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Ficha de registro de Entrevista - Alcaldía Localidad Décima de Bogotá - Engativá I IDENTIFICACIÓN INSTITUCIONAL Nombre Dirección Alcaldía Localidad Décima de Bogotá - Engativá Av. Cl. 68 78-07 Santa Helenita, Engativá, Bogotá SECTOR: Educación Salud Bienestar Seguridad Social Recreación y Cultura Otro x Si otro, cuál? Administración Local CARÁCTER Y NIVEL: Oficial Privado Otro Nacional Departamental Municipal Local X X Si otro, cuál? II IDENTIFICACIÓN DE FUNCIONARIO /A /S ENTREVISTADOS Nombre Cargo Direcciones y teléfonos César Orozco Alcalde local Av. Cl 68 78-07 Sta. Helenita,

Engativá. TEL 436 42 36 Miguel Ángel Castillo Coordinador Grupo de Gestión

Jurídica Alcaldía local Tel. 436 42 36 [email protected]

III IDENTIFICACIÓN DE PROGRAMAS O PROYECTOS Dependencia Responsable Funcionario / a responsable Nombre Alcaldía Local Alcalde local Consejo Local de Política Social

Observatorio Social IV SÍNTESIS DEL PROGRAMA O PROYECTO Observatorio local y centro de documentación: Dirigido y administrado mediante convenio con la ESAP, tiene como finalidad geo-referenciar todas las entidades en cada barrio de acuerdo con la estratificación de Planeación Distrital. La localidad comprende 343 barrios conformados en su mayor parte por estrato III, menor presencia de estratos I y II y un barrio estrato IV. El número de habitantes es 753.000 personas, aproximadamente. Las instituciones con mayor peso en el área de la infancia son el DABS, la UCPI y el CADEL Consejo Local de Política Social: Es una instancia de coordinación interinstitucional y comunitaria para proponer, formular, concretar y monitorear políticas públicas sociales en la localidad, en relación con la niñez, la juventud, la mujer, las-os adultos mayores, las personas con limitaciones físicas, mentales y sensoriales, en la perspectiva del reconocimiento de sus derechos y de la equidad de género. Tiene como funciones: Formular y priorizar propuestas de políticas públicas sociales para el ámbito local, en relación con los temas o grupos poblacionales sobre los que centra su acción. Conocer los planes de acción de las distintas entidades y redes que lo conforman y desarrollar metodologías para su coordinación y el aumento del impacto de las políticas establecidas. Gestionar recursos para financiar y coofinanciar programas sociales que permitan incrementar la inversión pública local. Elaborar y poner en marcha estrategias locales de comunicación y de movilización social para el desarrollo. Evaluar la situación social local y efectuar recomendaciones y solicitudes a la instancia técnica del Consejo Distrital de política social. Vigilar y evaluar en la localidad el cumplimiento y ejecución de los programas y proyectos sociales

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contemplados en los planes de desarrollo de los distintos niveles territoriales. El Consejo podrá crear subcomités temáticos, entre los cuales están considerados, entre otros, los de infancia y familia, y juventud. El Comité local se constituyó mediante el Decreto Distrital No. 679.del 28 de noviembre de 2001. Está conformado por todas las instituciones que tienen que ver con la política social y tiene como propósito integrar y coordinar las acciones del sector. Tiene carácter consultivo. En la localidad agrupa cerca de 30 instituciones tanto gubernamentales como de la sociedad civil. (En el momento de la entrevista estaba recién constituido y aún no se había reunido por primera vez.) Estos Consejos tienen como antecedente los Consejos locales de Política Social impulsados por el proyecto de Desarrollo Local de UNICEF en Convenio con el DABS., instancia de coordinación para las políticas de infancia, juventud, familia y género. El Plan de Desarrollo Local para la vigencia de 2002 no se había aprobado al momento de la entrevista. Entre los programas previstos dirigidos a la infancia y juventud se identificaron los siguientes proyectos: en el rubro de Productividad, uno dirigido a capacitar madres y jóvenes e integrarlos al sistema productivo de la localidad, con el DABS; en el área de Justicia Social, el proyecto Nutrir para el Futuro, dirigido a proporcionar un suplemento alimentario a niñas y niños durante el período escolar; el área de salud, el proyecto Salud con Calidad, para operar programas de atención, promoción y servicios médicos domiciliarios en la localidad. En el área de familia y niñez se proponen los proyectos de Educación para el amor y familias gestantes, el Programa integral de educación sexual para niños y jóvenes de la localidad y prevención de embarazos no deseados, y el de Capacitación y atención integral a madres gestantes. V COMENTARIOS Y PERSPECTIVAS PARA EL PROYECTO La conformación y consolidación del Consejo local de política social es muy importante dada la gran dispersión de acciones relacionadas con la infancia. La perspectiva en relación con el proyecto TDI seria incorporarse al Consejo como instancia de coordinación y acción interinstitucional. Contactos Instituciones locales sugeridos: IDCT: Oscar Mauricio López UCPI: Sandra Tenjo CADEL: Ana Cecilia Gálviz JAL: Orlando Daza, Presidente

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Ficha de registro de Entrevista - Junta Administradora Localidad Décima - Engativá I IDENTIFICACIÓN INSTITUCIONAL Nombre Dirección Junta Administradora Localidad Décima - Engativá

Cl. 55 No. 69-34 barrio Normandía - Bogotá

SECTOR: Educación Salud Bienestar Seguridad Social Recreación y Cultura Otro X Si otro, cuál? Administración local CARÁCTER Y NIVEL: Oficial Privado Otro Nacional Departamental Municipal Local X X Si otro, cuál? II IDENTIFICACIÓN DE FUNCIONARIO /A /S ENTREVISTADOS Nombre Cargo Direcciones y teléfonos Orlando Daza Presidente Junta Administradora

Local Cl. 55 No. 69-34 TEL: 29560 03/42

Irma Romero

Edil [email protected] TEL: 295 60 03/42

III IDENTIFICACIÓN DE PROGRAMAS O PROYECTOS ( tratados durante la entrevista) Dependencia Responsable Funcionario / a responsable Nombre Junta Administradora Local Presidente Funciones JAL Plan de desarrollo local

Percepción sobre el TI y el TID y Observatorio social

IV SÍNTESIS DEL PROGRAMA O PROYECTO Funciones de la Junta. De acuerdo con el artículo 324 de la Constitución corresponde a la JAL la aprobación del presupuesto anual para el Plan de Desarrollo. Las prioridades del plan vigente se orientan hacia los problemas viales y de seguridad. Se considera que la educación solo ocupa un tercer o cuarto lugar y otras problemáticas de la familia y la niñez, a su juicio, no se identifican como prioridad. Para su operación, la JAL se divide en comisiones de Educación, Bienestar Social y Salud, Plan y Gobierno. Cada comisión puede invitar a las entidades que guardan relación con la temática de la comisión, las que presentan sus necesidades y proyectos. Desde el punto de vista de la política social las entidades más fuertes en la localidad son el ICBF, y el COL-DABS. El Plan de Desarrollo Local. La dinámica local para la elaboración del Plan de desarrollo conlleva un procedimiento en el que la comunidad tiene espacios de participación y discusión en los cuales se ventilan los problemas de la comunidad, se priorizan y se formulan proyectos para su abordaje. Los encuentros ciudadanos convocados por el consejo local de planeación constituyen el mecanismo por excelencia para diagnosticar y analizar la problemática de la comunidad. De acuerdo con la Edil entrevistada por una parte falta difundir las posibilidades de participación en las localidades y, por otra, los-as ciudadanas encuentran estos espacios altamente politizados y corruptos en los que se reproducen todos los vicios de la política tradicional. Conocimiento de la problemática del TI. La problemática de infancia más sentida y reconocida es la drogadicción y la violencia intrafamiliar. En relación con el TI, se conoce la política nacional y la problemática de prostitución y minería como

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peores formas de trabajo. El proyecto TID no se conoce en esta instancia y sería importante ya que constituye el puente entre la comunidad y el gobierno local. V COMENTARIOS Y PERSPECTIVAS PARA EL PROYECTO De acuerdo con el presidente de la JAL, la relación con la Junta es importante para el desarrollo de políticas sociales a nivel local por su situación privilegiada con la comunidad y el gobierno local. Una instancia para compartir las acciones de la JAL y otras situaciones de importancia para la comunidad son los foros de Juntas Comunales en las que se podría hacer presentación del proyecto. Algunos espacios donde sería pertinente hacer lobby para el proyecto, o que pueden proveer información para el mismo: - El observatorio social encargado de tener un diagnóstico humano, institucional y geográfico de la localidad. - El Consejo local de política social, instancia en proceso de organización para la coordinación de los proyectos sociales.

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Ficha de registro de entrevista – Secretaría de gobierno municipal - Comisaría de Familia de la localidad de Engativá I IDENTIFICACIÓN INSTITUCIONAL Nombre Dirección Secretaría de gobierno municipal - Comisaría de Familia de la localidad de Engativá

Ave. Cl. 68 No. 77ª11, 2º piso, Bogotá

SECTOR: Educación Salud Bienestar Seguridad Social Recreación y Cultura Otro X Si otro, cuál? Administración municipal CARÁCTER Y NIVEL: Oficial Privado Otro Nacional Departamental Municipal Local X X Si otro, cuál? II IDENTIFICACIÓN DE FUNCIONARIO /A /S ENTREVISTADOS Nombre Cargo Direcciones y teléfonos Cecilia Galviz Comisaria de Familia Ave. Cl. 68 No. 77ª11, 2º piso

TEL. 660 64 86 cel. 679 04 02 Olga Lucia Monsalve Trabajadora Social III IDENTIFICACIÓN DE PROGRAMAS O PROYECTOS: No aplica Dependencia Responsable Funcionario / a responsable Nombre

IV SÍNTESIS DEL PROGRAMA O PROYECTO : Síntesis de la entrevista La función central de la Comisaría es la de conciliación y resolución de conflictos de carácter familiar, 24 horas al día. Cuenta con 4 Comisario/as, 2 psicólogas y 2 trabajadoras sociales de planta y cuenta, además, con la colaboración temporal de estudiantes practicantes. La problemática que con más frecuencia se atiende en la Comisaría tiene que ver con violencia intrafamiliar, y su atención copa la capacidad de la Comisaría. Con el apoyo de las trabajadoras sociales se lleva a cabo una programación anual de carácter informativo y preventivo, orientada a la comunidad. Esta programación es responsabilidad de la Secretaría de Gobierno y aún no se conoce la del presente año. La programación del año anterior (2001), incluyó actividades como charlas, talleres y foros, sobre temáticas tales como VIF, maltrato infantil, abuso sexual, equidad de género, algunos de ellos efectuados en coordinación con la red del buen trato. Otra función que se ejerce es la de servir como instancia mediadora para la consecución de servicios de salud y protección, especialmente, en relación con los casos que se atienden. Al respecto se hace énfasis en lo limitado de estas gestiones, dada la insuficiencia de los servicios del ICBF y DABS para atender estos casos. En relación con el trabajo infantil, se acepta como una realidad que debe ser asumida por los y las niñas y frente a la cual, según la Comisaria, no se puede hacer nada desde esa instancia. Se cumple una función formal, de amonestación a las familias y, en caso de reincidencia, de remisión al ICBF pero se asume que el trabajo de los menores de edad en las familias pobres es una necesidad. En casos como la prostitución infantil, esporádicamente se realizan brigadas conjuntas con la policía de menores frente a las cuales se sigue un procedimiento protocolario de remisión al ICBF y a instituciones de protección, como Renacer, en donde se supone realizan trabajo de tipo terapéutico con los/as niños y

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de trabajo social con las familias. La Comisaria expresa dudas sobre las reales posibilidades de reeducación en medio institucional. Finalmente la funcionaria expresó la imposibilidad de trabajar interinstitucionalmente o de realizar actividades más allá de la atención de casos, debido a la gran demanda por los servicios de la Comisaría, y ejemplifica la situación de congestión con la manera como se ha optado por atender los casos de “alimentos”, a través de brigadas masivas los viernes, en las que se atiende simultáneamente casos que de manera individual llevaría varios días de trabajo. V COMENTARIOS Y PERSPECTIVAS PARA EL PROYECTO Eventual vinculación de la temática de trabajo infantil a jornadas educativas de trabajo social en la comunidad, previa sensibilización y capacitación de los/as funcionarios sobre el problema

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Ficha de registro de Entrevista – Instituto Colombiano de Bienestar Familiar - Centro Zonal Engativá I IDENTIFICACIÓN INSTITUCIONAL Nombre Dirección Instituto Colombiano de Bienestar Familiar - Centro Zonal Engativá

Cr. 103 No. 73-13 barrio Álamos Norte, Bogotá

SECTOR: Educación Salud Bienestar Seguridad Social Recreación y Cultura Otro X Si otro, cuál? Protección CARÁCTER Y NIVEL: Oficial Privado Otro Nacional Departamental Municipal Local X X Si otro, cuál? II IDENTIFICACIÓN DE FUNCIONARIO /A /S ENTREVISTADOS Nombre Cargo Direcciones y teléfonos Luz Dary Rodríguez Directora (E) 442 84 33 /34 /35 /36 III IDENTIFICACIÓN DE PROGRAMAS O PROYECTOS Dependencia Responsable Funcionario / a responsable Nombre Centro zonal Maria Victoria Sabogal 1. Protección o atención

especializada a niños en situación de abandono o peligro

2. Asistencia y asesoría a la familia

3. Desplazados 4. Orientación extralegal 5. Recuperación nutricional 6. Hogares Comunitarios 7. Hogares fami 8. Jardines Infantiles 9. Asistencia Nutricional 10. Educadores Familiares 11. Clubes Juveniles 12. Escuelas de Padres 13. Mujer víctima de maltrato

Conyugal. IV SÍNTESIS DEL PROGRAMA O PROYECTO 1. Protección o atención especializada: Recepción, diagnóstico y remisión de casos de maltrato, abuso, violencia intrafamiliar, alimentos, custodia, adopciones de hecho, reglamentación de visitas. 1.1 asistencia al menor abandonado o en peligro: Atención y protección de niños cuyos derechos han sido vulnerados o estén en situación de peligro. 1.2 Asistencia y asesoría a la familia: Asesoría de tipo individual o familiar a través de visitas domiciliarias por parte de dos psicólogas y una practicante. Existe cupo para la atención de 500 familias en la localidad. 1.3 Desplazados: como parte del sistema nacional de atención al desplazado se atienden por remisión los casos de familias e hijos de desplazados. En general los/as niños/as son integrados a cualquiera de las modalidades de atención. 1.4 Orientación extralegal: Atención extrajudicial a la niñez y la familia. Anualmente se atiende un promedio de 6.000 usuarios.

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1.5 Recuperación nutricional: A través de dos nutricionistas y el hospital de Engativá se realizan valoraciones nutricionales y se distribuye complemento nutricional a los niños/as vinculados. Se atiende a 120 menores entre 6 meses y 5 años desnutridos o en riesgo de desnutrición durante seis meses de tratamiento y seguimiento. 2. Acciones de Promoción y Prevención. 2.1 Hogares Comunitarios: Para niños/as menores de cinco años. Hay 425 en la localidad que albergan 5.285 niños y niñas. Tienen un horario flexible de recepción y funcionan desde las seis de la mañana hasta las cuatro de la tarde. 2.2 Hogares Fami: Para madres gestantes y lactantes y sus bebés de menos de dos años. Se ofrece educación familiar, educación en salud, relaciones familiares, educación nutricional. Actualmente existen 216 unidades de aplicación con un total de 2.784 usuarias. 2.3 Jardines Infantiles: Hay 27 en la localidad, con una cobertura de 4.790 cupos para niños/as entre 2 y 5 años, aunque en algunos casos se reciben bebés menores de 2 años. 2.4 Asistencia Nutricional: A través de restaurantes escolares para 9.732 niños de 5 a 14 años matriculados o no en instituciones educativas. 2.5 Educadores Familiares: 8 agentes educadores atienden 240 familias en el manejo de conflictos familiares. 2.6 Clubes Juveniles y prejuveniles: Espacios para la expresión de los/as jóvenes y el uso del tiempo libre. Su organización y administración se ejecuta mediante convenio con ONG. 2.7 Escuelas de Padres: Hay un cupo para 240 familias al año y están dirigidas a las familias usuarias de los hogares infantiles. 2.8 Mujer (e hijos) Víctima de Maltrato Conyugal: Se proporciona protección familiar por un máximo de tres meses. Hay 10 cupos asignados para un número igual de familias beneficiadas. V COMENTARIOS Y PERSPECTIVAS PARA EL PROYECTO 1. Los lineamientos de programación son distribuidos a todas las regionales y centros zonales, por tanto los programas son básicamente los mismos; lo que varía de un centro zonal a otro son las coberturas. 2. El número de cupos asignados a cada proyecto en los centros zonales tiene escasas variaciones y en general existe muy poca disponibilidad. Solamente mediante convenios con otras entidades es factible su ampliación o la apertura de proyectos diferentes. 3. Como perspectiva en relación con el proyecto o la problemática del TID, se considera posible participar de un trabajo interinstitucional, a nivel de la localidad, en la identificación y diagnóstico de las/os niñas/os trabajadores, la organización de clubes juveniles, el ofrecimiento de alternativas mediante asesoría familiar a familias de origen y, en general asesoría extralegal y acciones de prevención. Con las familias receptoras es posible adelantar actividades de transformación cultural y difusión de los derechos de los/as niños/as y jóvenes.

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Ficha de registro de entrevista - Departamento Administrativo de Bienestar Social del Distrito. Centro Operativo Local - Engativá I IDENTIFICACIÓN INSTITUCIONAL Nombre Dirección Departamento Administrativo de Bienestar Social del Distrito. Centro Operativo Local - Engativá

Cl. 70 No. 78-07 Santa Helenita, Bogotá

SECTOR: Educación Salud Bienestar Seguridad Social Recreación y Cultura Otro x Si otro, cuál? CARÁCTER Y NIVEL: Oficial Privado Otro Nacional Departamental Municipal Local X x Si otro, cuál? II IDENTIFICACIÓN DE FUNCIONARIO /A /S ENTREVISTADOS Nombre Cargo Direcciones y teléfonos Héctor Fabio Rodríguez Director TEL: 436-18-32 III IDENTIFICACIÓN DE PROGRAMAS O PROYECTOS Dependencia Responsable Funcionario / a responsable Nombre COL Héctor Fabio Rodríguez 1. Mundos para la niñez de 0 a 5

años 2. Atención a familia gestante y

lactante 3. Centro de desarrollo

comunitario Santa Helenita 4. Integración familiar y

comunitaria 5. Atención integral a niños y

niñas víctimas de delitos sexuales y de las peores formas de explotación.

IV SÍNTESIS DEL PROGRAMA O PROYECTO (Objetivos, actividades, duración, requisitos, cobertura) 1. Mundos para la niñez de 0 a 5 años: Se desarrolla en 10 jardines infantiles de la localidad y actualmente tiene una cobertura de 1.640 niños y niñas entre tres meses y cinco años, pertenecientes a estratos 1 y 2 y/o de familias con niveles de SISBEN 1-2- y 3, priorizando las familias que se encuentran en situación de vulnerabilidad socio-familiar. En las unidades operativas los niños y niñas están organizados según sus edades con criterios flexibles de ubicación de acuerdo con el desarrollo así: Maternal, cubre los niños/as de tres meses a dos años. Este se subdivide a la vez en bebés, gateadores y caminadores. Parvulario, de dos a tres años. Prekinder, de tres a cuatro años. Kinder, de cuatro a cinco años. 2. Atención a familia gestante y lactante: Bebés sanos-as y Deseados-as Atiende 350 mujeres en gestación y / o lactancia y sus bebés, pertenecientes a los estratos socioeconómicos 1 y 2 y / o niveles 1 y 2 del SISBEN, habitantes de la localidad. Se proporciona un bono nutricional mensual de $35.000 durante un promedio de 10 meses a mujeres gestantes y lactantes para

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la compra de elementos nutritivos. En coordinación con el hospital de Engativá se brinda atención en salud durante el embarazo y el parto, talleres de preparación y acompañamiento en el embarazo y se adelantan campañas para promover la maternidad y paternidad responsables. 3. Integración familiar y comunitaria En este programa se busca propiciar el conocimiento entre los y las miembros de la comunidad y educarla en materia de derechos. Ofrece formación ciudadana y comunitaria orientada a la formación de capital social que propenda por la integración familiar y comunitaria y el ejercicio de la democracia participativa particularmente en los espacios locales, así como educación no formal e informal orientada a capacitar a la población económicamente activa de los barrios de influencia de los CDC, en diferentes artes y oficios, con el fin de potencializar habilidades y destrezas que contribuya a generar ingresos a las familias. 4. Atención integral a niños y niñas víctimas de delitos sexuales y de las peores formas de explotación Para la atención de este proyecto, nuevo en la localidad, la Atención Integral a niñas y niños en Abuso y Explotación Sexual, la coordinación interinstitucional estará a cargo de las Red Local del Buen Trato, la cual hará parte constitutiva de los Subcomités de Infancia y Familia del Consejo Distrital de Política Social, cuando éste sea creado. V COMENTARIOS Y PERSPECTIVAS PARA EL PROYECTO La Secretaría distrital de Salud elaboró diagnósticos locales que proporcionan información relevante sobre las localidades, en 1998. Según este diagnóstico, la localidad tiene 712.043 habitantes Una instancia importante a nivel local para incidir en términos de diseño de planes y la concreción de políticas públicas es el Consejo de Política Social, con el Alcalde local a la cabeza. Tiene un énfasis especial en niñez y lo conforman representantes de los sectores de la salud, educación, cultura, la policía comunitaria, el DABS, ICBF y organizaciones de la comunidad y ONG. Entregó documento electrónico sobre el Portafolio de servicios del COL en la localidad y un directorio institucional. En todas las localidades la estructura de oferta de servicios de los COL es muy similar, excepto porque se hayan seleccionado para la ejecución de algún proyecto piloto.

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Ficha de registro de entrevista - Centro de Atención Educativa localidad 10 - Engativá I IDENTIFICACIÓN INSTITUCIONAL Nombre Dirección Centro de Atención Educativa localidad 10 - Engativá

Cr. 59 No.59-39 Bogotá

SECTOR: Educación Salud Bienestar Seguridad Social Recreación y Cultura Otro X Si otro, cuál? CARÁCTER Y NIVEL: Oficial Privado Otro Nacional Departamental Municipal Local X X Si otro, cuál? II IDENTIFICACIÓN DE FUNCIONARIO /A /S ENTREVISTADOS Nombre Cargo Direcciones y teléfonos Cecilia Galviz Gerenta Cr. 59 No. 59-39 Bogotá

TEL. 660 64 86 cel: 679 04 02 III IDENTIFICACIÓN DE PROGRAMAS O PROYECTOS Dependencia Responsable Funcionario / a responsable Nombre CADEL Cecilia Galviz Educación preescolar

Educación básica primaria

Educación básica secundaria

Educación media Talleres de aceleración IV SÍNTESIS DEL PROGRAMA O PROYECTO (Objetivos, actividades, duración, requisitos, cobertura) El CADEL es la instancia descentralizada de la Secretaría de Educación que administra y coordina la prestación de los servicios educativos en el nivel local. Maneja la información estadística educativa de la localidad (matrícula, docentes); el recurso humano (asignación de docentes, directivos y administrativos); plantas físicas (mantenimiento, construcciones); se presta atención al ciudadano en lo relativo a los asuntos educativos de la población; se realiza inspección y vigilancia de los planteles educativos; y cuenta con una oficina jurídica. Oferta educativa de la localidad: Jornada diurna: Engativá dispone de 64 plantas físicas utilizadas en su mayoría en doble jornada; de acuerdo con informes estadísticos del segundo semestre del 2001 contaba con una matrícula de 66.402 estudiantes, según la siguiente distribución:

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Matrícula Engativá Jornada Diurna Agosto 2001 Edad / nivel

Matricula Grupos

16-18 Preescolar 16-18 Básica Primaria 16-18 Básica Secundaria 16-17 Media 4179 29319 21575 6516 144 799 543 165 Total 61.872 1646 El CADEL recibe un promedio de 12.000 solicitudes, cupos que la oferta educativa local está en capacidad de cubrir. No obstante, el 51% de la población en edad escolar se ubica en el sector privado, especialmente en los niveles de preescolar y básica primaria. Jornada nocturna: La jornada nocturna, para mayores de 18 años, se ofrece en 7 planteles, con 112 grupos. Funciona por ciclos integrados, denominados CLEIS (ciclos lectivos especiales integrados ), a los cuales accede el /la alumna previa presentación de un examen de ubicación. Cada ciclo se realiza en un año académico. Cada ciclo comprende varios grados de acuerdo con la siguiente organización: CICLO GRADOS INTEGRADOS NIVEL I II III IV 1-2-3 4-5 6-7 8-9 esto no es básica secundaria? Educación Básica V VI 10 11 Educación Media

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En el mes de agosto de 2001 había 7 grupos de básica primaria con 187 alumnos, 67 grupos de básica secundaria, con 2.737 estudiantes, y 38 grupos con 1.606 estudiantes en el nivel de educación media, para un total de 4.530 estudiantes en la jornada nocturna. Aceleración: La localidad contó con 8 grupos de aceleración con 180 estudiantes, 59 de ellos en pre-taller y 44 en taller. El acceso a cada nivel se realiza mediante un examen de nivelación, previa acreditación de los cursos formales antes realizados y con aproximadamente tres años por encima de la edad escolar aceptada. Los talleres de aceleración se realizan en aulas de los planteles de la localidad, con maestros capacitados y material especial. De acuerdo con la Gerenta del CADEL los problemas educativos más serios y frecuentes de la localidad son la pérdida y la repitencia. El factor explicativo que se asocia a estos fenómenos es la situación económica de las familias. No se dispone de estudios que profundicen en esta problemática.

V COMENTARIOS Y PERSPECTIVAS PARA EL PROYECTO El CADEL no dispone de información sobre los estudiantes que trabajan y la problemática del TI no ha sido objeto de reflexión en la comunidad educativa de la localidad. No obstante, existe la posibilidad de levantar esta información con los/as directivas docentes y orientadores / as escolares.

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Ficha de registro de entrevista - Alcaldía Local de Kennedy I IDENTIFICACIÓN INSTITUCIONAL Nombre Dirección Alcaldía Local de Kennedy T. 80 No. 31 A 34 sur, Bogotá SECTOR: Educación Salud Bienestar Seguridad Social Recreación y Cultura Otro X Si otro, cuál? Administración local CARÁCTER Y NIVEL: Oficial Privado Otro Nacional Departamental Municipal Local X X Si otro, cuál? II IDENTIFICACIÓN DE FUNCIONARIO /A /S ENTREVISTADOS Nombre Cargo Direcciones y teléfonos Manuel Armando Díaz Alcalde local [email protected] III IDENTIFICACIÓN DE PROGRAMAS O PROYECTOS Dependencia Responsable Funcionario / a responsable Nombre Alcaldía local Alcalde local 1. Proyecto Plan de Desarrollo Local

IV SÍNTESIS DEL PROGRAMA O PROYECTO Plan de desarrollo local: Las problemáticas que más afectan a la niñez y la juventud en la localidad se relacionan con el acceso y permanencia en el sector educativo. La oferta educativa es insuficiente y la deserción o no ingreso a la educación generan consecuencias sentidas en la localidad como la prostitución, la drogadicción y el trabajo de menores de edad. Para los jóvenes entre 16 y 22 años, existen dos problemas fundamentales: La limitada o casi nula absorción del sector productivo lo que ocasiona un gran desempleo juvenil, y el limitado acceso a la educación superior, consecuencia parcial de la oferta de mala calidad. En consecuencia en su plan de desarrollo tiene previstos los programas de Mejoramiento y ampliación de la infraestructura educativa, con la perspectiva de crear un centro educativo de carácter tecnológico y de capacitación para la producción, a través del proyecto Capacitación de jóvenes en Pimes y Fami empresas . A pesar de contar con una sede del Sena, no ha sido posible la realización de convenios por dificultades de esa institución para canalizar recursos de la Alcaldía. El Plan de Desarrollo para el año 2002, en su capítulo sobre Familia y Niñez, contempla los siguientes programas y proyectos: Cartas de navegación, para la formulación y puesta en marcha de políticas integrales para mujeres, niñez, familia y juventud. Laboro juvenil, para la puesta en marcha de iniciativas que vinculen jóvenes a actividades productivas. Nuevas voces, para hacer visibles a los niños y niñas en la localidad. Familias gestantes, para impulsar procesos de educación prenatal y el fortalecimiento de las familias. Familias educadoras, para facilitar el envío de los niños-as a la escuela formal, mediante apoyos en efectivo y en servicios. Armarnos de amor, iniciativas y programas de resolución pacífica de conflictos en la familia y la comunidad. Consejos tutelares por los derechos de niños-as. (En la fecha de la entrevista el presupuesto del Plan de Desarrollo Local aun no había sido aprobado) Percepción del TI /TID

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El trabajo infantil claramente identificado en la localidad se ubica en Corabastos, en donde se ha apoyado la realización de algunas actividades, como la jornada lúdica y educativa llevada a cabo a fines del año anterior, para la concientización de padres de familia de los niños y niñas y la población infantil. El evento fue liderado por la Alcaldía y contó con la participación de instituciones como el DABS, la Policía, el Hospital del Sur, la administración de la central de abastos y la Defensa Civil. Según el Alcalde local El TID no es visible y desconocía tanto la dimensión del problema como el proyecto. Las problemáticas más conocidas relacionadas con el TI que llegan a su conocimiento a través de la Comisaría de Familia son las de los menores trabajadores informales de la calle y la prostitución infantil. V COMENTARIOS Y PERSPECTIVAS PARA EL PROYECTO El Alcalde opina que su despacho podría vincularse al proyecto con la presencia del Alcalde en los eventos o actividades promovidas por la coordinación del mismo en la localidad, la difusión del mismo a través de medios locales, y con la vinculación del proyecto al Consejo Local de Política Social que se instalará próximamente.

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Ficha de registro de Entrevista – Junta Administradora localidad 8 Kennedy I IDENTIFICACIÓN INSTITUCIONAL Nombre Dirección Junta Administradora localidad 8 Kennedy T. 79 No. 41bis00 sur, Bogotá SECTOR: Educación Salud Bienestar Seguridad Social Recreación y Cultura Otro X Si otro, cuál? Gobierno Local CARÁCTER Y NIVEL: Oficial Privado Otro Nacional Departamental Municipal Local X X Si otro, cuál? II IDENTIFICACIÓN DE FUNCIONARIO /A /S ENTREVISTADOS Nombre Cargo Direcciones y teléfonos Adolfo Duarte Edil Comisión Infancia y Familia [email protected] III IDENTIFICACIÓN DE PROGRAMAS O PROYECTOS Dependencia Responsable Funcionario / a responsable Nombre JAL Plan de inversión anual plan de

desarrollo local IV SÍNTESIS DEL PROGRAMA O PROYECTO 1. Plan de desarrollo local: La junta Administradora local aprueba los planes anuales de inversión de la localidad, de acuerdo con el Plan Local de Desarrollo aprobado. Durante el proceso de elaboración del mismo, la Junta participa en los encuentros ciudadanos convocados por el Consejo local de planeación, en los que en la localidad se ha concedido gran importancia al trabajo por la familia y la niñez. En relación con el trabajo infantil no se ha previsto un proyecto específico. Para el año 2002 en el área de niñez y familia se tiene prevista una inversión aproximada de 1.580 millones para los siguientes proyectos: Cartas de navegación para la política social: De acuerdo con el Plan de Desarrollo para Bogotá, este proyecto tiene como objetivos “formular y poner en marcha las políticas integrales con perspectiva de género para mujer, niñez, familia, jóvenes y vejez con participación abierta a todos los sectores sociales. Promover mecanismos y escenarios de participación y comunicación de niños, niñas y jóvenes que los hagan visibles en la ciudad. Diseñar y operar organismos comunitarios para la promoción y protección integral de niños y niñas como sujetos de derechos.” Como parte de este proyecto, se tiene como meta la creación de Consejos tutelares para la protección de los derechos de los niños en las localidades. (Plan de desarrollo Económico social y de Obras Públicas para Bogotá 2001 – 2004 , Bogotá para Vivir todos del mismo lado. ) Educación para el amor y las familias gestantes. Mundos para la niñez y la familia. (estos últimos dos proyectos forman parte de la oferta del DABS y están descritos en el capítulo correspondiente) El costo total del plan es de 12.000 millones. ( copia electrónica del plan de desarrollo 2002) 2. Percepción sobre el TI: La problemática del trabajo infantil en la localidad es muy grave; en su mayoría se relaciona con el sector informal; se concentra en Corabastos, Tintal Central y Tintalito. Como oferta institucional específica en el sector de Patio Bonito se cuenta con una Casa Socio laboral del ICBF. Las UPZ 80 y 82 se caracterizan por la alta presencia de niñez y juventud y por tanto es el sector donde las problemáticas como el trabajo infantojuvenil deberían tener un tratamiento preventivo. Según estudios del CADEL la oferta educativa es insuficiente, especialmente en secundaria. La Fundación Social está trabajando en un diagnóstico en esta zona, con el propósito de hacer una

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estrategia piloto de planeación local (Asdrúbal Romero es el responsable del proyecto)

V COMENTARIOS Y PERSPECTIVAS PARA EL PROYECTO Contactos recomendables para proyecto de intervención: Elicina Ortega: Personera Monseñor Fernando Sabogal Viana: Proyecto Arquidiócesis sobre Pastoral Social Asdrúbal Romero: Fundación Social, Proyecto Planeación Local

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Ficha de registro de entrevista - PERSONERÍA LOCALIDAD 8 KENNEDY I IDENTIFICACIÓN INSTITUCIONAL Nombre Dirección PERSONERÍA LOCALIDAD 8 KENNEDY T. 80 No. 41ª34 sur - Bogotá SECTOR: Educación Salud Bienestar Seguridad Social Recreación y Cultura Otro X Si otro, cuál? Administración local – Control y Vigilancia CARÁCTER Y NIVEL: Oficial Privado Otro Nacional Departamental Municipal Local X X Si otro, cuál? II IDENTIFICACIÓN DE FUNCIONARIO /A /S ENTREVISTADOS Nombre Cargo Direcciones y teléfonos Elicina Ortega Personera 452 40 08 III IDENTIFICACIÓN DE PROGRAMAS O PROYECTOS Dependencia Responsable Funcionario / a responsable Nombre Personería local Personera Comité de Derechos Humanos

IV SÍNTESIS DEL PROGRAMA O PROYECTO El trabajo infantil no es una problemática que llegue al despacho de la Personería, tampoco se identifica como una problemática visible. En relación con la población infantil, los casos más frecuentes tienen que ver con el acceso a cupos en establecimientos educativos y, en menor grado, de maltrato infantil. Además de la atención de quejas, la personería desarrolla un plan de trabajo dirigido a la información y promoción de los derechos humanos; es un plan elaborado para todas las localidades y aun no está disponible. En la localidad existe un Comité de Derechos Humanos el cual es presidido por la personera y del cual forman parte el Alcalde local, El COL, CADEL, ICBF y DABS, básicamente. En este Comité se presentan y estudian casos sobre violaciones de derechos y se buscan soluciones; se organizan actividades tales como foros, entre los cuales se han realizado sobre temas de salud y educación. También se participa en actividades programadas por distintas instituciones de la localidad. Sesiona de manera regular una vez al mes. V COMENTARIOS Y PERSPECTIVAS PARA EL PROYECTO La personera tiene poco tiempo en la localidad. Vislumbra como posibilidad de apoyo al proyecto, incorporar algunas actividades a su plan anual de actividades, y trabajarlo como tema en el Comité de Derechos Humanos

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Ficha de registro de entrevista - Convenio UNICEF- DABS Programa de Desarrollo Local. Kennedy - Engativá I IDENTIFICACIÓN INSTITUCIONAL Nombre Dirección Convenio UNICEF- DABS Programa de Desarrollo Local. Kennedy - Engativá

Cl. 12 No. 3-79 Bogotá TEL 344 46 30 ex. 2022/23

SECTOR: Educación Salud Bienestar Seguridad Social Recreación y Cultura Otro X Si otro, cuál? Cooperación Internacional CARÁCTER Y NIVEL: Oficial Privado Otro Nacional Departamental Municipal Local X Si otro, cuál? II IDENTIFICACIÓN DE FUNCIONARIO /A /S ENTREVISTADOS Nombre Cargo Direcciones y teléfonos Marta Sofía Ardila Coordinadora Programa [email protected] Jorge Camacho Consultor Comunicaciones Raúl Lazala Consultor en Gerencia Social [email protected] III IDENTIFICACIÓN DE PROGRAMAS O PROYECTOS Dependencia Responsable Funcionario / a responsable Nombre UNICEF - DABS Marta Sofía Ardila Programa de Desarrollo Local Percepción de la problemática del TI

en las localidades de Kennedy y Engativá

IV SÍNTESIS DEL PROGRAMA O PROYECTO ( Entrevista con la coordinadora del Programa de Desarrollo Local para Bogotá.) El Programa de Desarrollo Local Es una metodología de intervención social en el ámbito local para el desarrollo de niños, niñas, adolescentes y mujeres de 5 localidades de Bogotá, a través de la promoción de los procesos locales de participación comunitaria, coordinación interinstitucional y comunicación para la movilización social, en torno a derechos de la niñez, la adolescencia y la mujer, con énfasis transversal en prevención de la violencia intrafamiliar y la gestión concertada, para la construcción, ejecución y seguimiento de políticas públicas. El programa tiene como objetivos aportar a los espacios de coordinación interinstitucional y participación de la comunidad relacionados con niñez, mujer y adolescencia, tecnologías y metodologías de gestión participativa, comunicación y movilización social que les permitan incidir en los procesos de planeación local desde una perspectiva de derechos y género; apoyar la conformación de Consejos Locales para la Política Social y subcomités de infancia y familia, prefigurados por las actuales Mesas de Desarrollo Social y Redes del Buen Trato, como instancias de concertación, participación, coordinación y asesoría para la identificación de procesos dirigidos al diseño e implementación de políticas públicas, la descentralización y el fortalecimiento de la gestión local. El programa desarrolla tres componentes o Subproyectos: Gerencia social, que busca fortalecer la capacidad de planeación y gestión de las administraciones locales y de las entidades encargadas del desarrollo social en lo local, a través de la cualificación de la participación ciudadana, la coordinación interinstitucional, la concertación y el acompañamiento a la formulación de políticas públicas con perspectiva de derechos, la prevención de la violencia intrafamiliar y la participación de niños y niñas en el ámbito local.

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Este componente se desarrolla en coordinación con entidades que tienen presencia en las localidades, como el DABS, la Secretaría de Salud, Secretaría de Gobierno, actores nacionales como ICBF, Casas de Justicia, Policía Nacional, SENA, organizaciones comunitarias y algunas empresas privadas. Comunicación y movilización social, a través del cual se construye una estrategia de comunicación para la movilización social con grupos de las localidades que pertenecen a instituciones y organizaciones que tienen interés en los temas que se discuten en las Mesas de Desarrollo Social y en el desarrollo local. Esta estrategia trabaja en tres aspectos: Un mapa comunicacional, la fábrica de información y una red de agentes locales. Apoyo a proyectos con grupos en situación de vulnerabilidad, que se expresa en el acompañamiento a los espacios de niñez - redes del buen trato y escuelas amigas de la niñez -, adolescencia, violencia intrafamiliar y fortalecimiento de espacios de la mujer. El Programa se ejecuta en cinco localidades de la ciudad de Bogotá, a saber: San Cristóbal, Bosa, Kennedy, Engativá y Suba. V COMENTARIOS Y PERSPECTIVAS PARA EL PROYECTO A partir de la experiencia del proyecto en estas localidades, la temática sobre trabajo infantil aun no ha sido abordada, excepto por el proyecto UNICEF- DNI en Corabastos. A nivel de coordinación es importante la presentación y posicionamiento del problema en las localidades, para lo cual una instancia apropiada es el Consejo Local de Política Social, en la actual organización de las localidades, o en su defecto, las Mesas de Desarrollo Local. Una herramienta que ofrece posibilidades para la difusión del proyecto entre las instituciones y para la realización de acciones, desde el Programa de Desarrollo Local, es la estrategia de comunicación para la movilización social con su propuesta de mapa comunicacional y fábrica de información, para los cuales se está conformando un equipo integrado por funcionarios/as institucionales y agentes de la comunidad interesados en la comunicación, como el grupo CK8 de la localidad de Kennedy. Entrevista con el Consultor en Gerencia Social del Programa de desarrollo Local en Bogotá Percepción de la problemática del TI en las localidades de Kennedy y Engativá La entrevista realizada al consultor tuvo como propósito indagar sobre el problema del TI/TID, así como las formas de intervención en las localidades seleccionadas en Bogotá en razón a su amplio conocimiento en la gestión de la política local en el Distrito Capital. Aunque no es un problema identificado como prioritario en ninguna de las dos localidades, en la realidad es un problema presente y creciente. En el caso de Kennedy el punto neurálgico es Corabastos, alrededor de la cual se genera una cadena de empleo informal tanto al interior como al exterior de la Central. (ventas informales, servicio de transporte de mercaderías, ventas en los semáforos y prostitución, entre otros) Las tres experiencias de abordaje del problema que conoce son: - Realización de un diagnóstico de la situación del TI en la localidad para la Alcaldía Local y el Consejo Local de Empleo por parte de ASISTIMOS, cooperativa de trabajo asociado, durante el período de la alcaldía de Enrique Peñaloza. (En la entrevista con el actual Alcalde local, manifestó desconocer este estudio) - La Casa del Menor Trabajador, en Patio Bonito, en donde se da asistencia a los niños y jóvenes trabajadores bajo un enfoque de dignificar y valorar el trabajo infantil, contrario a la Convención de los Derechos del Niño. Algunas intervenciones tímidas por parte de organizaciones gubernamentales y no gubernamentales orientadas a atender problemas asociados con el TI, como el maltrato y la mendicidad, ofrecidas de acuerdo con el enfoque de la situación irregular: medidas de protección al síntoma sin un enfoque de restitución de derechos. - Proyecto con el DABS sobre eliminación de peores formas de trabajo infantil, de reciente formulación. En la localidad de Engativá este problema existe, especialmente en los barrios de invasión cercanos al aeropuerto; los más visibles son el trabajo de niños/as en negocios pequeños de familiares, trabajo en ventas informales, mendicidad y prostitución. Se desconoce si ha habido intervenciones.

COMENTARIOS Y PERSPECTIVAS PARA EL PROYECTO Lo más reiterado de la entrevista fue el enfoque con el que se hacen las intervenciones, que no

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corresponde a la perspectiva de erradicación, sino de valoración del trabajo infantil. Sería importante profundizar sobre este aspecto. Nota de la consultora: En mi experiencia como Oficial de Derechos del Niño en UNICEF, esa ha sido una tendencia presente en la localidad, especialmente auspiciada por ONG que trabajaban con el ICBF, de manera particular en la Casa del Menor Trabajador.

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Ficha de registro de Entrevista – Instituto Colombiano de Bienestar Familiar Localidad I IDENTIFICACIÓN INSTITUCIONAL Nombre Dirección Instituto Colombiano de Bienestar Familiar Localidad Cl. 38 C sur No. 72ª12 Ciudad Kennedy SECTOR: Educación Salud Bienestar Seguridad Social Recreación y Cultura Otro X Si otro, cuál? CARÁCTER Y NIVEL: Oficial Privado Otro Nacional Departamental Municipal Local X X Si otro, cuál? II IDENTIFICACIÓN DE FUNCIONARIO /A /S ENTREVISTADOS Nombre Cargo Direcciones y teléfonos Nelly Olarte Directora Centro Zonal 452 15 76 III IDENTIFICACIÓN DE PROGRAMAS O PROYECTOS Dependencia Responsable Funcionario / a responsable Nombre Centro Zonal Directora Subproyectos de Prevención:

1. Apoyo a las familias en formación y desarrollo 2. apoyo a las familias en su función socializadora 3. Apoyo a las familias para el fortalecimiento de factores protectores de niños/as y asistencia nutricional

Subproyectos de Protección: 1. Atención en medio familiar 2. Atención en medio social comunitario 3. Atención en medio institucional

IV SÍNTESIS DEL PROGRAMA O PROYECTO El Centro Zonal tiene como propósito garantizar la protección integral de los/as niños y niñas de su zona de influencia, a través del desarrollo de tres esferas de acción: de promoción y fomento, de apoyo al SNB y de atención especializada. La institución ha elaborado un portafolio sobre su oferta a partir de un plan indicativo que orienta el quehacer de la institución a partir de la demanda de la comunidad. Los objetivos de los programas y proyectos aparecen descritos en la oferta del ICBF del nivel nacional Proyectos de Prevención: Apoyo a las familias en formación y desarrollo: - Hogares Fami: Con una cobertura de 948 familias en formación. - Educación familiar: Existen 23 líderes comunitarios que atienden 30 familias. - Escuela para padres: Organizadas en las 9 escuelas del sector Apoyo a las familias en su función socializadora: - Hogares de bienestar: 709 hogares tiempo completo, con una cobertura de 9217 niños/as - Hogares múltiples: Es un servicio que se presta en un espacio comunal donde funcionan entre 2 y 6 hogares comunitarios, bajo la orientación de una madre comunitaria por cada hogar. Tienen cupo para 585 niños/as

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- Empresariales: Existen 3, patrocinados por La Fayette, Avianca y el Centro de Asesoría Familiar. Cubren un total de 208 niños/as. Apoyo a las familias para el fortalecimiento de factores protectores y asistencia nutricional: - Asistencia nutricional escolar y adolescente: refrigerio reforzado para 9.597 niños/as; 1.490 almuerzos; y 1250 desayunos y almuerzos para convenios con empresa privada. (este proyecto cubre población escolar y no escolarizada) - Clubes prejuveniles: Para niños/as de 7 a 12 años. Se cuenta con 45 clubes con capacidad de 15 niños cada uno. - Clubes juveniles: Para jóvenes entre 12 y 18 años. hay 15 clubes organizados con una cobertura de 975 jóvenes. Proyectos de protección: - Hogares sustitutos: Existen dos en la localidad con tres cupos. - Atención terapéutica para la familia: Existe un contrato para una capacidad de 8 familias - Atención en zona: Atención extrajudicial, atención en procesos civiles, recuperación nutricional ambulatoria (150 cupos, para una duración de 6 meses por familia) Adicionalmente a los anteriores proyectos el centro dispone de una unidad móvil con la cual se realizan acciones para afianzar procesos "Ad Hoc" de manera temporal. Por ejemplo en Corabastos y el matadero, con las familias trabajadoras. V COMENTARIOS Y PERSPECTIVAS PARA EL PROYECTO Estadísticamente el TID no existe en la localidad, como en el caso del abuso sexual. En tanto exista vulneración de derechos, el centro podrá vincular a las familias identificadas a sus proyectos de capacitación y fortalecimiento familiar, especialmente para las familias de origen. Para las/os niños identificados existen los clubes prejuveniles y juveniles en los que se trabaja en aspectos de fortalecimiento personal, recreación y uso del tiempo libre. Igualmente se pueden vincular a la red institucional que se da en torno a todos sus programas, a pesar de la gran dificultad que existe para la articulación de acciones. Instituciones clave para establecer coordinación: Alcaldía: Gabinetes locales/ Consejo de política social. DABS: Maneja la secretaría técnica del Consejo local de política social. JAL: Relación con el Plan de desarrollo local

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Ficha de registro – CADEL KENNEDY I IDENTIFICACIÓN INSTITUCIONAL Nombre Dirección CADEL KENNEDY Cr. 79 No. 38B01 sur, Bogotá SECTOR: Educación Salud Bienestar Seguridad Social Recreación y Cultura Otro X Si otro, cuál? CARÁCTER Y NIVEL: Oficial Privado Otro Nacional Departamental Municipal Local X X Si otro, cuál? II IDENTIFICACIÓN DE FUNCIONARIO /A /S ENTREVISTADOS Nombre Cargo Direcciones y teléfonos Blanca de Molano Gerenta [email protected]

452 46 15/16 Gilma Aguirre Asistenta de Gerencia III IDENTIFICACIÓN DE PROGRAMAS O PROYECTOS Dependencia Responsable Funcionario / a responsable Nombre CADEL Blanca de Molano Oferta educativa en la localidad de

Kennedy IV SÍNTESIS DEL PROGRAMA O PROYECTO De acuerdo con el Departamento Administrativo de Planeación Distrital, la localidad 8 tiene hoy un total de 912.780 habitantes, de los cuales 194.652 son menores de 18 años. (Departamento Administrativo de Planeación Distrital. Subdirección de Expansión y Ordenamiento Regional. Guía Urbanística de Kennedy. Bogotá, mayo de 2000.) Población en edad escolar 97/2005 Edad / año 1997 2005 5 - 6 Preescolar 7 - 11 Básica Primaria 12- 15 Básica secundaria 16- 17 Media 31.700 74.205 59.280 29.467 39.829 93.948 64.607 30.730 TOTAL 194.652 229.114

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Fuente: CADEL Oferta educativa de la localidad: La localidad dispone de 74 plantas físicas oficiales con capacidad para cerca de 90.000 estudiantes de todos los niveles y 143 jornadas, de acuerdo con la siguiente distribución: Cobertura del sector educativo de la localidad Kennedy 2001 Nivel Educativo Sector Oficial Sector Privado Preescolar Básica Primaria Básica Secundaria Media 5.480 39.333 32.525 13.331 Total 89.769 85.000 Fuente: CADEL Del total de la matrícula oficial de la localidad, 4.550 alumnos estudian en jornada nocturna; existen dos aulas de aceleración cada una con dos niveles, en las que se trabaja con niños y niñas en extraedad. El sector privado acoge casi el 50% de la población estudiantil en 746 plantas físicas, con mayor concentración del nivel preescolar. Para el nivel de educación superior existe una sede de la Universidad Nacional Abierta y a Distancia UNAD. La oferta educativa en la localidad es insuficiente. De acuerdo con los datos de Planeación Distrital, aproximadamente 25.000 niños, niñas y jóvenes se quedarían sin cupo en planteles educativos de la localidad, número que aumentaría a más de 54.000 si no se aumenta el número de cupos. Kennedy se ubica entre las cuatro localidades del Distrito con mayor volumen de inscripción - 14.000 niños y jóvenes cada año -, pero duplica el número de establecimientos en relación con las tres restantes. De estos 14.000 aspirantes solo 5.000 obtienen cupos oficiales, los 9.000 restantes ingresan o continúan en el sector privado. La mayor demanda se da para preescolar y grado 6º. Aproximadamente 10.000 de las solicitudes anuales provienen del sector de Patio Bonito, en donde se ubica la mayor cantidad de población infantil y juvenil de estratos I y II. Este sector se caracteriza por estar constituido por asentamientos de reciente legalización, alto número de desplazados, alto grado de desempleo y economía informal derivada de la cercanía de Corabastos, y concentración de trabajo infarto-juvenil. La oferta educativa se concentra en los sectores de estratos III y IV. La antiguamente denominada zona 1, con una extensión de 1626 hectáreas ubicada entre el río Tunjuelito y la localidad de Bosa solamente tiene 17 plantas físicas, 14 de ellas con doble jornada y concentra la problemática social de la localidad:

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salubridad, violencia, convivencia, con Corabastos como eje económico, que genera circuitos de trabajo formal e informal. En cuanto a la calidad de la educación no existen grandes diferencias entre las localidades de la ciudad, auque parece haber una coincidencia entre las evaluaciones más bajas en las zonas periféricas. V COMENTARIOS Y PERSPECTIVAS PARA EL PROYECTO El tema del trabajo infantil no ha sido una preocupación para los directivos docentes, es como si no existiera. Los problemas de ausentismo escolar se asocian a factores económicos familiares, pero no se profundiza en la búsqueda de factores explicativos. Es posible indagar con las orientadoras escolares, por ejemplo, sobre la situación de trabajo infantil de los y las estudiantes y contrastarlo con datos de extra edad y otras variables, que aporten al análisis de los factores asociados a la calidad educativa. En relación con la población del proyecto se les podría dar un tratamiento “especial”, como en el caso de los niños y niñas desplazados, con el propósito de garantizar su asistencia a la escuela. Esto significa asignarles prioridad para otorgar los cupos escolares, o la creación de talleres de aceleración del aprendizaje, si es necesario.

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Ficha de registro – Instituto Colombiano de Bienestar Familiar - Seccional Santander I IDENTIFICACIÓN INSTITUCIONAL Nombre Dirección Instituto Colombiano de Bienestar Familiar - Seccional Santander

Vía Café Madrid, entrada barrio La Juventud Bucaramanga

SECTOR: Educación Salud Bienestar Seguridad Social Recreación y Cultura Otro X Si otro, cuál? Protección CARÁCTER Y NIVEL: Oficial Privado Otro Nacional Departamental Municipal Local X X Si otro, cuál? II IDENTIFICACIÓN DE FUNCIONARIO /A /S ENTREVISTADOS Nombre Cargo Direcciones y teléfonos Antonio Cursio Coordinador Grupo Programático [email protected]

640 27 24 / 640 15 49 III IDENTIFICACIÓN DE PROGRAMAS O PROYECTOS Dependencia Responsable Funcionario / a responsable Nombre Centro Zonal Luis Carlos Galán Barrio La Joya. Cl. 41 No. 4-19 TEL 652 30 96 / 642 40 72

Clara Inés Cote Programas de Protección

Centro Zonal Carlos Lleras Restrepo: cr. 13 No. 42-16 TEL 670 26 16/ 630 29 64

Guido Fernando Valencia Programas de Prevención

* se anexa portafolio de servicios con metas sociales y financieras.

Grupo Programático Antonio Cursio Participación en el Comité Departamental de Erradicación del T.I.

IV SÍNTESIS DEL PROGRAMA O PROYECTO 1.Programas regulares. Los programas ofrecidos por la institución corresponden a los lineamientos de programación del nivel central. La institución no cuenta con un rubro particular para niños y/o jóvenes trabajadores y por tanto no tiene un proyecto específico. Su atención se da como parte del conjunto de acciones de la institución de carácter preventivo, a través de los centros zonales o de atención a situaciones particulares, como sería para la solicitud o requerimiento de acciones de protección, en caso de vulneración de derechos. 2. Participación en el Comité Departamental para la Erradicación del Trabajo Infantil. 2.1 Percepción y políticas sobre TI. En Santander el trabajo infantil no es mal visto, por el contrario, se supone que es útil para los niños. Solamente en los últimos años ha comenzado a visualizarse como una condición de desigualdad. La situación del TID es peor porque ni siquiera se conoce, y es de suponer que con la agudización de la situación de violencia, especialmente en el campo, este problema haya aumentado en los años recientes. Sin embargo en el caso de Santander la situación no está documentada. El Comité existe hace tres años aproximadamente y se encuentra en una etapa de consolidación. En su composición el comité es un reflejo de la estructura nacional, en tanto está conformado por instituciones

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descentralizadas del nivel nacional, y la participación de algunas ONG. Sólo recientemente se ha logrado la vinculación de algunas instituciones del nivel municipal. El Comité dio prioridad, como zona de intervención, al Centro de abastos por la alta presencia de menores realizando diversas actividades de subsistencia: recogen desechos de productos para el consumo familiar, acarrean mercados, revenden productos. Su presencia allí empieza a configurar otro tipo de problemas como el de prostitución infantil. Una de las actividades adelantadas por los mismos funcionarios del comité, ha sido la realización de un censo y caracterización de la población trabajadora en Centro Abastos. El entrevistado señala como una de las principales dificultades del Comité, la limitada coordinación con el nivel municipal, la cual aun no se ha apropiado ni de la política sobre trabajo infantil ni de la estructura de apoyo que el comité representa. 3. Acciones coyunturales desarrolladas a través del Instituto: De acuerdo con el decreto 1137/99 corresponde al ICBF buscar el posicionamiento del tema de infancia y familia. Durante el año 2001 la regional realizó una investigación con la Universidad Industrial de Santander y PROINAPSIA (Programa Integral de Intervenciones Interdisciplinarias en Salud) que buscaba identificar y desarrollar estrategias de posicionamiento de la problemática de infancia y familia en el departamento. La propuesta desarrolla una metodología participativa para la elaboración de diagnósticos locales sobre la situación de la niñez en las comunidades. Se creó una página web para tal fin (agatas.com) y se tiene como perspectiva dar inicio a este diagnóstico. A través de esta página sería posible promover la problemática del T. I , así como las iniciativas nacionales y departamentales en torno al tema 4. Acercamiento al proyecto TID: Participación en la presentación del proyecto en el Comité departamental Participación en el taller de OIT sobre seguimiento al proyecto Participación seminario internacional del proyecto Coordinación con Niños de Papel para la búsqueda activa en las comunas seleccionadas a través de las madres comunitarias. PROYECTO UNIDADES DE

SERVICIO CUPOS USUARIOS

PREVENCIÓN Apoyo a las familias en formación y desarrollo HCBI-FAMI 128 1792 3584 Educador Familiar 8 480 1920 Escuela para Padres 15 900 3600 Apoyo a las familias en su función socializador con los niños y niñas menores de 7 años

HCBI Tiempo Completo 514 6168 6168 HCBI Múltiples Tiempo Completo

2 24 24

Hogares Infantiles 16 1784 1784 Lactantes y preescolares 4 360 360 Apoyo a la atención de niños sordos

4 48 48

Apoyo a las familias para el fortalecimiento de factores protectores de niños , niñas y jóvenes de 5 a 18 años

Desayuno 5 560 560 Refrigerio reforzado 3 145 145 Almuerzo 6 672 672 Desayuno – Almuerzo Empresa privada

47 8021 8021

Clubes Prejuveniles 80 1200 1200

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PROTECCIÓN

Atención en medio familiar En situación de abandono o en peligro de abandono

70 94 188

Con discapacidad 40 45 45 Adopciones 290 Atención en medio social comunitario

Gestión contratada en semi internado con discapacidad

1 10 10

Gestión contratada en externado con discapacidad

1 10 10

Gestión contratada en intervención

En situación de peligro 2 160 360 En conflicto con la ley 1 80 160 Atención terapéutica a la familia

2 402 804

Atención en zona Extrajudicial 19927 PROYECTO UNIDADES DE

SERVICIO CUPOS USUARIOS

Procesos civiles 453 Asistencia y asesoría a la familia

2 335 670

Atención en medio institucional

Instituciones de Protección En situación de abandono o peligro de abandono

5 169 169

Con discapacidad 2 98 98 Con patologías siquiátricas 1 17 17 Consumidora de sustancias sicoactivas

2 17 34

Pobladora de la calle 1 15 360 Instituciones de reeducación Centro de recepción 1 25 600 Centro de observación 1 40 160 Centro cerrado 1 20 20 Centro semicerrado 1 60 60 Atención a través de convenios Preparación para la vida social y orientación vocacional

8 16 16

Recuperación nutricional 1 85 85 TOTAL BUCARAMANGA 975 23852 52582 V COMENTARIOS Y PERSPECTIVAS PARA EL PROYECTO 1. Perspectivas - De acuerdo con las condiciones institucionales en la región, la población identificada como TID potencialmente podría ser beneficiada por el conjunto de acciones consideradas de carácter preventivo del ICBF (Hogares de Bienestar, a través de los respectivos Centros Zonales. De protección en caso de ausencia de respaldo familiar (declaratoria de abandono o peligro) o vulneración de derechos, para lo cual existen 300 cupos asignados en la regional. De la misma manera podrían participar en los programas diseñados para el fortalecimiento de las familias, como "atención terapéutica" (asistencia con trabajo social) y programas abiertos (80 cupos). Habitualmente todos los cupos del Instituto están completos, pero existe rotación permanente de acuerdo con la duración prevista para cada tipo de programa. De todas formas se resalta que hay limitación de cupos y de recursos. - Impulsar el tema a través del programa "A Gatas" con radios comunitarias, que en el 2002 se va a desarrollar en 10 emisoras de Bucaramanga.(apropiación de la política de infancia a nivel local)

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2. recomendaciones - Impulsar la vinculación de las instituciones del nivel municipal y buscar una mayor apropiación del Comité por las instancias departamentales. - Vinculación de las áreas de salud, educación del nivel departamental y el SENA. - Organización de una instancia local que asuma la problemática de Bucaramanga. - Darle vida al Consejo de Política Social impulsado por el ICBF. - Impulsar un mayor posicionamiento del tema del TI en el ICBF.

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Ficha de registro – Ministerio De Trabajo, Seccional Santander I IDENTIFICACIÓN INSTITUCIONAL Nombre Dirección Ministerio De Trabajo, Seccional Santander Cl. 31 No. 13-71 Of. 205 Bucaramanga SECTOR: Educación Salud Bienestar Seguridad Social Recreación y Cultura Otro X Si otro, cuál? CARÁCTER Y NIVEL: Oficial Privado Otro Nacional Departamental Municipal Local X X Si otro, cuál? II IDENTIFICACIÓN DE FUNCIONARIO /A /S ENTREVISTADOS Nombre Cargo Direcciones y teléfonos Marlene Cadena Coordinadora Riesgos

Profesionales Cl. 31 No. 13-71 Of. 205 Bucaramanga. TEL 630 29 83

Maria Eugenia Jaramillo Profesional Of. Inspección y Vigilancia

Idem.

III IDENTIFICACIÓN DE PROGRAMAS O PROYECTOS (Funciones) Dependencia Responsable Funcionario / a responsable Nombre Oficina de Riesgos Profesionales Marlene Cadena 1. Riesgos profesionales

Oficina de Inspección y Vigilancia Maria Eugenia Jaramillo 2. Inspección y Vigilancia Grupo de Trabajo Empleo y Seguridad Social

3. Permisos de trabajo

Oficina de Riesgos Profesionales 4. Compromisos y actividades con el Comité Departamental.

IV SÍNTESIS DEL PROGRAMA O PROYECTO Oferta regular. La seccional no desarrolla proyectos específicos para niños /as trabajadores, excepto los que se realizan desde el Comité Departamental de Erradicación. De las funciones que les corresponde, de acuerdo con los lineamientos nacionales, las que guardan relación con la población menor de 18 años y en ese sentido constituiría la oferta de la seccional, son: 1.1 Oficina de riesgos profesionales: Capacitación sobre riesgos profesionales y derechos laborales a jóvenes trabajadores a través de talleres. 1.2 Oficina de Inspección y Vigilancia: Realiza visitas a empresas para verificación de permisos y afiliación a la seguridad social. 1.3 Grupo de Trabajo, Empleo y Seguridad Social: Otorga permisos de trabajo a jóvenes mayores de 14 años, previa autorización de los padres de familia o el Defensor de familia, de acuerdo con el Código sustantivo del trabajo y el Código del menor. Durante el año 2001 se otorgaron 917 permisos y se negaron 14. Esta oficina también atiende demandas laborales en caso de violación de derechos. A partir de la obligación de afiliar los/as empleadas de servicio doméstico a la seguridad social, se ha notado un incremento en la solicitud de permisos. Esta estadística se puede obtener revisando las solicitudes pero no es objeto de procesamiento regular por parte de la seccional. Se podría solicitar por la coordinación del Proyecto TID o la coordinación del IPEC. 2. Compromisos y actividades con el Comité Departamental. En coordinación con la secretaría departamental de salud se ha elaborado el plan seccional de salud

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ocupacional de Santander, para lo cual se ha establecido un Convenio interinstitucional. El plan incluye la realización de un estudio para el mejoramiento de las condiciones laborales y de salud de los niños/as trabajadores de Centro Abastos. Igualmente, contempla la realización de cinco encuentros sobre trabajo infantil con funcionarios del Ministerio de Trabajo, Personería, ICBF y Defensoría, entre otros, en los municipios de Vélez, San Gil, Socorro, San Vicente y Málaga, orientados a la construcción del plan del menor trabajador para la prevención de riesgos ocupacionales. El Comité, por otra parte ha centrado su acción en el centro Abastos donde se ha realizado búsqueda activa de niños y jóvenes trabajadores, jornadas de salud, vacunación, tamizaje visual, peluquería y jornadas de recreación con los/as niños/as identificados, así como talleres de sensibilización con padres y madres de familia, en coordinación con redes contra el maltrato y juzgado 4o. de familia, sobre riesgos de trabajo. V COMENTARIOS Y PERSPECTIVAS PARA EL PROYECTO Las funcionarias entrevistadas visualizan como perspectiva de apoyo al proyecto TID, la movilización desde el Comité, y desde el Ministerio, hacer los requerimientos a los/as empleadores para garantizar derechos laborales de las-os jóvenes.

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Ficha de registro de Entrevista – Secretaría Departamental de Educación.

Seccional Santander I IDENTIFICACIÓN INSTITUCIONAL Nombre Dirección Secretaría Departamental de Educación. Seccional Santander

Edificio de la Gobernación Of. 226 Bucaramanga

SECTOR: Educación Salud Bienestar Seguridad Social Recreación y Cultura Otro X Si otro, cuál? CARÁCTER Y NIVEL: Oficial Privado Otro Nacional Departamental Municipal Local X X Si otro, cuál? II IDENTIFICACIÓN DE FUNCIONARIO /A /S ENTREVISTADOS Nombre Cargo Direcciones y teléfonos Luz Marina Uribe Coordinadora de Programas y

Proyectos Edificio de la Gobernación Of. 226 TEL Of. 630 40 25 res 648 71 33 / cel 383 06 48

III IDENTIFICACIÓN DE PROGRAMAS O PROYECTOS Dependencia Responsable Funcionario / a responsable Nombre Secretaría Departamental de Educación

Luz Marina Uribe 1. Oferta educativa en las comunas 7, 8, 9.

2. Aceleración del aprendizaje. IV SÍNTESIS DEL PROGRAMA O PROYECTO 1. Oferta educativa en la Comuna 7. En el sector se concentran cuatro de los colegios más grandes de Bucaramanga que reciben estudiantes de todos los sectores de la ciudad: Ellos son, - Nacional de Comercio. Ofrece primaria y bachillerato y tiene una capacidad para cerca de 2.000 estudiantes de ambos sexos. - Aurelio Martínez Mutis. Institución de carácter municipal para aproximadamente 2.000 estudiantes de educación básica y media, en tres jornadas. Es mixto y tiene metodología Cafam (descripción en ficha del Ministerio de Educación). Se han hecho contactos con la rectoría para ofrecer cupos para la población TID. - Colegio del Pilar. Institución femenina con énfasis académica, comercio y humanidades, para 2.000 niñas y jóvenes. - Maria Goretti. Énfasis académico para 2.000 estudiantes. En el barrio Mutis está ubicado el colegio Colombo Italiano, de carácter oficial, mixto; una escuela primaria; un colegio privado mixto y varios preescolares de carácter privado. En el sector de Estoraques (expulsor), hay una escuela pública para 200 niños y niñas. Se cuenta, además, con un plantel de énfasis técnico, el Instituto Técnico de Educación Superior - ITAE -. Por otra parte, El SENA tiene convenio con dos de los colegios mencionados (Aurelio Martínez y El Pilar), para el acompañamiento de la educación media técnica. Oferta educativa en la comuna 8. Es un sector compuesto primordialmente por estratos I y II y se suple de la oferta de la comuna 7.

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Oferta educativa de la comuna 9. - Instituto oficial La Libertad: Básica y media. - Colegio privado La Libertad, con preescolar, media y básica. - Escuela pública San Martín: Básica primaria En El Diamante se ubica el Colegio Cooperativo para educación básica y media. En la Pedregosa hay una escuela primaria. De acuerdo con la funcionaria la oferta educativa de la zona de influencia del proyecto es insuficiente porque atiende demanda de Bucaramanga y su área metropolitana. 2. Aceleración del Aprendizaje. Es una modalidad de enseñanza aconsejable para la población TID; si bien es un tipo de oferta pensada para el sector rural, dadas sus características, podría ajustarse a la población del proyecto: niños/as en extraedad, desertores del sistema. Se trabaja con grupos de 25 personas y un maestro, ubicados o adscritos a una institución educativa que hace acreditación. La metodología hace énfasis en un trabajo psicoafectivo, el desarrollo de habilidades de lectoescritura y matemáticas. En un año de aceleración se adelantan dos cursos. Los maestros requieren una capacitación especial y se trabaja con material modular. Los módulos son para el manejo del /la estudiante y no representan costos para el /ella. V COMENTARIOS Y PERSPECTIVAS PARA EL PROYECTO 1. Se sugiere trabajar grupos piloto de niños/as trabajadores con el modelo de aceleración del aprendizaje. Esto implica disponer de la caracterización del grupo para hacer la capacitación del personal docente y hacer los ajustes necesarios a la metodología. 2. Hacer el lobby en el Ministerio de educación para trabajar la propuesta metodológica como propuesta de política educativa para el TI, desde el punto de vista técnico y presupuestal. 3. Capitalizar la vinculación con la primera dama del departamento para potencializar tanto el Comité de Erradicación, como el proyecto TDI, que requiere involucrar la Secretaría de Educación municipal y la Dirección de núcleo.

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Ficha de registro de Entrevista – Alcaldía de Bucaramanga - Secretaría de Salud I IDENTIFICACIÓN INSTITUCIONAL Nombre Dirección Alcaldía de Bucaramanga - Secretaría de Salud Alcaldía Municipal, 5 piso, Bucaramanga SECTOR: Educación Salud Bienestar Seguridad Social Recreación y Cultura Otro X Si otro, cuál? Gobierno municipal CARÁCTER Y NIVEL: Oficial Privado Otro Nacional Departamental Municipal Local X X Si otro, cuál? II IDENTIFICACIÓN DE FUNCIONARIO /A /S ENTREVISTADOS Nombre Cargo Direcciones y teléfonos Carlos Alberto Álvarez Cortés Coordinador Convenio Alcaldía -

Ministerio de Trabajo - Sec. SaludAlcaldía TEL 652 41 35 647 11 11 cod. 40674 [email protected]

III IDENTIFICACIÓN DE PROGRAMAS O PROYECTOS Dependencia Responsable Funcionario / a responsable Nombre Secretaría Municipal de Salud Carlos Alberto Álvarez Convenio Alcaldía Municipal –

Secretaría de Salud - Ministerio del Trabajo

IV SÍNTESIS DEL PROGRAMA O PROYECTO 1. El Convenio. El propósito del convenio es generar una política en salud para los trabajadores del municipio de Bucaramanga, para lo cual plantea la conformación de un grupo de salud ocupacional, dependiente de la sección de Salud Pública de la secretaría municipal de salud. Su duración va de mayo/01 a marzo/02, con posibilidad de extensión hasta junio/02. . Acciones desarrolladas y posibilidades que ofrece el convenio: - Acercamiento al proyecto TID con IPEC: Información sobre el proyecto, participación en taller y seminario internacional. - Inclusión de actividades para menores trabajadores dentro del PAB: Elaboración de un diagnóstico del menor trabajador informal ( formas de trabajo, factores de riesgo, etc. ), que permita direccionar acciones de políticas públicas. Este trabajo corresponde a una política nacional en la que los Ministerios de Trabajo y Salud han unido esfuerzos para la implementación de políticas municipales, de acuerdo con los lineamientos de la Ley 60 de descentralización. En el PAB/01 se asignan recursos para el plan de salud ocupacional, en el cual se ha privilegiado el sector informal de la economía, donde se ubican los niños-as y jóvenes trabajadores. De acuerdo con los términos de referencia del convenio, como resultado de este diagnóstico, se dispondrá de variables epidemiológicas; información sobre formas de trabajo, horarios, migraciones; condiciones de riesgo; poblaciones vulnerables; formas asociativas de trabajo; información sectorizada por comunas. Estado actual: Se ha adelantado una primera fase de documentación, sobre antecedentes, se está definiendo el instrumento para recolección de información y la preparación de la estrategia de barrido. Estará concluido en abril o mayo/02. Perspectivas: A partir de los resultados de este diagnóstico se podrá hacer control de riesgos profesionales, fortalecimiento de formas asociativas de trabajo, capacitación y gestión en salud ocupacional, entre otras acciones. .

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2. Relación con el Comité Departamental para la Erradicación del TI. De acuerdo con el funcionario entrevistado, La Secretaría de Salud se vinculó a través del grupo de Salud Pública, a partir del mes de noviembre/01 por invitación de la coordinación del proyecto TID, al igual que a la secretaría de, educación y la oficina asesora de paz. 3. Oferta regular de la secretaría en relación con el proyecto TID. - La población identificada por el proyecto se puede constituir en prioridad para algunos programas del PAB, como el de prevención del maltrato infantil, capacitación, prevención del abuso sexual, salud sexual y reproductiva. Igualmente se podría gestionar su acceso preferencial al régimen subsidiado de salud. - La población menor de 14 años, o sus familias puede ser beneficiaria del PAI (plan de atención en inmunización). V COMENTARIOS Y PERSPECTIVAS PARA EL PROYECTO - Socialmente el TID no se percibe como un problema, ni a nivel personal ni institucional. - El entrevistado considera importante invitar al comité a la Secretaría de Educación Municipal, así como a la Secretaría de Desarrollo Social, por el rol que juegan en el diseño y ejecución de las políticas sociales del municipio.

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Ficha de registro de Entrevista – Centro Pastoral Social I IDENTIFICACIÓN INSTITUCIONAL Nombre Dirección Centro Pastoral Social Cr. 32 No.87-87 Altos de San Martín, Bucaramanga SECTOR: Educación Salud Bienestar Seguridad Social Recreación y Cultura Otro X Si otro, cuál? Religioso CARÁCTER Y NIVEL: Oficial Privado Otro Nacional Departamental Municipal Local X X Si otro, cuál? Religioso II IDENTIFICACIÓN DE FUNCIONARIO /A /S ENTREVISTADOS Nombre Cargo Direcciones y teléfonos (P) Jorge García Párroco Comuna 9 Universidad Santo Tomás, Grupo

de Pastoral, TEL 671 13 45 ex. 288 Centro Pastoral Altos de San Martín Cr. 32 No. 87-87

III IDENTIFICACIÓN DE PROGRAMAS O PROYECTOS Dependencia Responsable Funcionario / a responsable Nombre Parroquia Comuna 9 P. Jorge García Pastoral Social

IV SÍNTESIS DEL PROGRAMA O PROYECTO La parroquia cubre 8 barrios de la comuna 9: Antonia Santos, los Soles, Sol I, Quebrada de la I., San Pedro, San Martín Alto y Bajo, todos ellos compuestos fundamentalmente por estratos 0, 1 y 2. Existe un alto número de niños, niñas y jóvenes (en la noche de la Eucaristía del 20 de dic. se contaron 822 niños/as entre 2 y 15 años). Centro Pastoral: La actividad del Centro Pastoral en la comunidad está organizada en siete grupos denominados "Ministerios" apoyados por un equipo de 68 voluntarios /as que pertenecen a la comuna. 1. Una de las actividades de la parroquia es la Litúrgica, que guarda relación con la vida espiritual de quienes viven en la comunidad y tiene que ver con los matrimonios, bautizos (entre 20 y 30 mensuales), confirmaciones y primeras comuniones ( 500 anuales ). El grupo de evangelización, encargado de estas actividades, está compuesto por 15 personas que realizan visitas casa a casa informando sobre las actividades de la pastoral y determinando sus problemáticas e inquietudes. Efectúan 3 entrevistas domiciliarias por familia al año. 2. Grupo de Alabanza. Conformado por jóvenes entre 12 y 18 años que bailan y animan durante la Eucaristía. 3. Música: compuesto por un grupo de 15 personas entre 14 y 25 años. Conforman una orquesta que anima actividades en la parroquia y la comunidad en general. 4. Pastoral Social. Integrado por 22 personas que hacen visitas domiciliarias para determinar el estado físico de las residencias y necesidades materiales de la gente. Organizan actividades de autoconstrucción para mejoramiento físico de las casas y se ocupan de labores sociales en la comunidad para apoyar a los habitantes de menos recursos con mercados, utensilios de cocina, ropa, etc. En promedio se distribuyen 300 mercados mensuales. 5. Salud. Ministerio conformado por 10 personas, 8 médicos de varias especialidades y 2 abogados. Se maneja un pequeño dispensario en la sede de la Pastoral, donde se atiende a los vecinos y se distribuyen medicamentos.

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6. Ministerio extraordinario de la Eucaristía. Conformado por 21 adultos /as en el que se forma a laicos para la Eucaristía (lectores, acólitos o Ministros extraordinarios). 7. Ministerio de servicios varios. Grupo de personas que realiza actividades de apoyo como aseo, sonido, ventas, etc. Catequesis: Otra actividad que se realiza por parte de la parroquia es la de catequesis. En la actualidad existe un grupo de 25 catequistas que en la actualidad forman a 400 niños y niñas entre 8 y 16 años, todos los domingos en dos horarios, según grupo de edad, de 8 a 10 AM y de 10 a 12 M. Trabajan sobre cuatro cartillas elaboradas por el Padre García. Percepción sobre el TI. Según el Padre, al menos el 60% de niños/as trabaja desde los 10 años en talleres de zapatería, en los semáforos, vendiendo mercado, como empleadas domésticas, en casetas de los centros comerciales, en tiendas de abarrotes y en prostitución. Ninguna de las actividades que se adelantan en la parroquia trabaja sobre este grupo focal, pero se podrían orientar acciones específicas, para la prevención del TI entre las familias de origen, así como de sensibilización con las familias receptoras. Percepción sobre la oferta institucional en la comuna 9. - La oferta educativa primaria es insuficiente (3 escuelas); muchos niños y niñas se quedan por fuera del sistema escolar por falta de cupos. - Hay un puesto de salud pero también es insuficiente. Se advierte un alto número de embarazos en adolescentes. - Hay uno o dos hogares comunitarios. - Existen varias iglesias (no todas católicas), pero no se registra una fuerte participación en ellas, excepto la de la Parroquia de San Martín. - La infraestructura deportiva / recreativa es muy limitada. V COMENTARIOS Y PERSPECTIVAS PARA EL PROYECTO Sería pertinente para el proyecto entrar en contacto con COMPROMISO - Corporación para el Desarrollo del Oriente, organización de gestión comunitaria en la comuna 7 que trabaja en proyectos de generación de ingresos para la población. Director: Saúl Celis. Cr. 18 No. 36-24 Of. 601 TEL 652 41 34 / 652 66 98 Bucaramanga. El contacto con esta parroquia es muy importante dada la influencia y gestión del Párroco con su comunidad. Moviliza y aglutina de forma masiva feligreses no solo de la comuna sino de toda la ciudad, por su interés por el bienestar espiritual y material de la gente, por la manera de relacionarse con los habitantes y el dinamismo de sus liturgias.

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Ficha de registro de Entrevista – Juntas de Acción Comunal I IDENTIFICACIÓN INSTITUCIONAL Nombre Dirección Juntas de Acción Comunal Comunas 7, 8, 9 de Bucaramanga SECTOR: Educación Salud Bienestar Seguridad Social Recreación y Cultura Otro X Si otro, cuál? Comunitario CARÁCTER Y NIVEL : Oficial Privado Otro Nacional Departamental Municipal Local X X Si otro, cuál? Organización comunitaria II IDENTIFICACIÓN DE FUNCIONARIO /A /S ENTREVISTADOS Nombre Cargo Direcciones y teléfonos Nieves Ávila JAC San Gerardo C8 641 42 14 Otilia Esparza Fiscal JAC Juan XXIII C8 647 30 74 José Luis Poveda JAC San Pedro Claver 681 68 32 David Vera Tesorero JAC Juan XXIII Cr. 9 No. 69 - 15 Julio A. Oliveros Presidente JAC Brisas del Mutis 641 74 04 Heriberto Barreto Presidente JAC Manzanares 644 75 52 Luis Felipe Cuadros Presidente JAC Los Héroes 641 44 34 Gustavo Rondón Presidente JAC Balconcitos 641 76 08 Gilberto Durán Moreno Presidente JAC San Martín 651 57 13 María Eleida Sarmiento El Diamante 682 80 59 III IDENTIFICACIÓN DE PROGRAMAS O PROYECTOS : No aplica Dependencia Responsable Funcionario / a responsable Nombre IV SÍNTESIS DEL PROGRAMA O PROYECTO (de la reunión) La Asociación Niños de Papel citó a las JAC de las tres comunas para identificar formas de apoyo para la aplicación de las encuestas del RAS. Adicionalmente se aprovechó la reunión para hacer un sondeo sobre la oferta institucional de la zona y sus posibilidades e interés de apoyar el proyecto. Asistieron 10 integrantes de juntas de diferentes barrios. 1. Sobre la oferta. - Una casa de la juventud, fuera de funcionamiento. - Todos los barrios tienen JAC - Varias concentraciones escolares - Varias ONG han trabajado recientemente o trabajan en el sector, tales como CODECOSAN (en medio ambiente y reciclaje de basuras), DEMOCRANEANDO (organizaciones juveniles), COMPROMISO (autogestión comunitaria), entre otras. - Red de Solidaridad, olla comunitaria - Centros de salud: En Paulo VI (C7), La Libertad y Antonia Santos (C9), tres en Mutis, según ellos estos centros están siendo privatizados y sus costos son mas altos que los de las droguerías. - Un CAI y se va a organizar una Estación de Policía. - Una biblioteca satélite en Provenza (C9) Conclusión: La anterior lista de instituciones es solo una aproximación y no corresponde a un listado exhaustivo. En general se opina que la presencia institucional es insuficiente y hay incredulidad sobre el trabajo que realizan las ONG (nada sirve, nadie cumple, todo es un negocio)

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2. Apoyo al proyecto. Debido a la posición antes expresada frente al trabajo de las ONG y las instituciones del Estado, los y las representantes no mostraron una actitud de abierta colaboración, sin embargo se comprometieron a hacer voceo en los barrios y a comunicarse con Niños de Papel si logran averiguar información pertinente. De hecho, el presidente de la JAC del barrio San Martín acompañó a la investigadora a hacer un recorrido por el sector, a solicitud del Párroco. V COMENTARIOS Y PERSPECTIVAS PARA EL PROYECTO La vinculación de las Juntas es muy importante para el proyecto dada la influencia que, en general sus miembros tienen sobre la comunidad. Un factor en contra es la mala opinión que se tiene sobre el trabajo institucional por la creación de falsas expectativas. Por otra parte es necesario pensar en una presentación del proyecto a este sector con un lenguaje adecuado y teniendo una estrategia de transformación cultural clara que tenga en cuenta las opiniones y valores de estos sectores sobre el trabajo infantil. Es difícil lograr apertura de la comunidad frente a posturas institucionales poco claras para los habitantes. De la visita de observación a uno de los sectores, el aledaño a la Pastoral Social, se observa la disposición de colaboración de la gente si el padre Jorge García lo avala.

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Ficha de registro – Asociación Cristiana de Jóvenes I IDENTIFICACIÓN INSTITUCIONAL Nombre Dirección Asociación Cristiana de Jóvenes Cr. 24 No. 35-12, Bucaramanga SECTOR: Educación Salud Bienestar Seguridad Social Recreación y Cultura Otro X X Si otro, cuál? CARÁCTER Y NIVEL: Oficial Privado Otro Nacional Departamental Municipal Local x x Si otro, cuál? Organización no Gubernamental II IDENTIFICACIÓN DE FUNCIONARIO /A /S ENTREVISTADOS Nombre Cargo Direcciones y teléfonos Amparo Ariza Coordinadora de Programas Cr. 24 No. 35-12 Bucaramanga

635 16 52/ 680 40 72 [email protected]

III IDENTIFICACIÓN DE PROGRAMAS O PROYECTOS Dependencia Responsable Funcionario / a responsable Nombre Coordinación de programas Amparo Ariza Oferta de la ACJ

1.Clubes prejuveniles y juveniles 2.Juventud sin fronteras 3.Educador familiar 4.Atención terapéutica 5.Joven opción de vida 6.Voluntarios

Opiniones sobre la oferta institucional en las Comunas

IV SÍNTESIS DEL PROGRAMA O PROYECTO La mayor parte de la oferta de la institución forma parte de la contratación del ICBF. Su población prioritaria es, en consecuencia los estratos I y II de la población y la participación de niños –as y jóvenes a ellos está sujeta a la número de cupos contratados. 1. Clubes juveniles y prejuveniles. Entre los convenios que ejecuta la ACJ con el ICBF se cuenta el de Clubes prejuveniles. En la actualidad existen 80 clubes, con 1.200 niños entre 7 y 12 años. Es un programa preventivo en el que el énfasis es el uso del tiempo libre y tiene una intensidad de 4 horas a la semana. En la actualidad existen 3 clubes en la comuna 7, 9 en la comuna 9, y 12 en la comuna 8. Cada uno está conformado por 15 niños y niñas entre 7 y 12 años, cada uno con un líder o animador-a. También se han realizado convenios con la Alcaldía para la organización de clubes juveniles para jóvenes entre 12 y 17 años. En la actualidad no tienen convenio. 2. Juventud sin fronteras. Es un programa desarrollado mediante convenio con el ICBF con menores de 18 años que han tenido dificultades con la ley. Actualmente trabajan con 80 jóvenes en talleres pedagógicos, de capacitación, y con sus familiares. 3.Educador Familiar. Realiza acciones de capacitación y fortalecimiento a familias en situación de vulnerabilidad. 4. Atención terapéutica. Mediante un equipo de psicología y trabajo social se atienden problemáticas familiares. Se trabaja mediante convenio con ICBF en coordinación con todas las sedes zonales. se cubren 3.000 familias de

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Bucaramanga y el área metropolitana. 5. Joven opción de vida. Cubre 120 jóvenes "en alto riesgo" entre 12 y 24 años, de las comunas 4, 9 y 14. Especialmente busca prevenir drogadicción y delincuencia juvenil. Se realizan talleres formativos en comunidad, capacitación para el empleo, apoyo de iniciativas productivas. En la actualidad se está conformando un equipo para hacer intervención terapéutica. Se realiza en coordinación con ACJ Suiza. 6. Voluntarios. Es el programa de formación de líderes de la ACJ para vincularse como animadores de los programas que desarrolla la organización. V COMENTARIOS Y PERSPECTIVAS PARA EL PROYECTO 1. Contexto de la entrevista. El primer acercamiento institucional en Bucaramanga para el estudio de Oferta Institucional se dio con la ACJ y la Asociación Niños de Papel y tuvo como propósito indagar la presencia institucional y de otras ONG en los sectores de influencia del proyecto, sus percepciones sobre el problema y determinar un plan de entrevistas en la ciudad y la Comuna. Una primera reunión se realizó conjuntamente entre ACJ y Niños de Papel, y en ese sentido, la información aquí sintetizada corresponde a las opiniones de las dos ONG. La segunda, correspondió a una entrevista con la directora de la ACJ, centrada en la oferta de servicios de la institución y se sintetiza en la primera parte de la ficha. 2. Percepción sobre el TID y el proyecto. De acuerdo con las entrevistadas la selección de la zona de intervención no obedeció al conocimiento sobre el TID, sino por variables que podían favorecer su presencia, tales como la composición socioeconómica (estratos I, II y III, fundamentalmente), un importante desarrollo habitacional de estratos III , que hacia suponer la contratación de servicio doméstico "no calificado", además de otros factores favorables al proyecto, tales como la presencia institucional de sectores como el educativo. No obstante los anteriores presupuestos, ha habido dificultad para acceder a los/as TID. La hipótesis que se manejaba era que los niños y niñas de las Comunas 8 y 9 saldrían a trabajar a la C7. La Hipótesis actual es que los niños/as de sectores bajos no salen de su comuna, sino que van a trabajar donde vecinos o familiares de su mismo sector. En los sectores medios no se percibe capacidad de contratación de este servicio, y el acceso a los niveles altos es muy difícil. La dificultad para acceder a los/as TID en el sector podría confirmar que la invisibilidad de este trabajo obedece a la intuición o conciencia social de la explotación del TI o de que "algo no está bien". 3. Presencia institucional. - En la comuna 7 hay una alta concentración de oferta educativa: Escuelas primarias, colegios de educación básica y media, diurnos y nocturnos, y aun instituciones tecnológicas. - El ICBF cuenta con Hogares de Bienestar, Clubes prejuveniles (administrados por ACJ) - Las JAC que constituyen la primera instancia de ingreso a los barrios y tienen capacidad de convocatoria. - Especial mención se hizo del padre Jorge García, como líder religioso del sector. 4. ONG que trabajan con infancia y familia. Instituciones que trabajan en programas de protección y prevención, con distintos énfasis (libertad asistida, abandono, discapacidad, etc.): Elogios, Refugio Social, Hogar san José, Hogares Teresa Toda, Niños de Papel, CENPRONI, La Ciudadela del Niño, Instituto santa Inés, SOS Aldea del Niño, Hogares Madre Finded, ASOCORMEN. Como resultado de esta entrevista se concretaron reuniones con las JAC de las comunas involucradas en el RAS y el Párroco del sector La directora de la Asociación recomienda hacer llegar a la entidad ejecutora del proyecto en Bucaramanga la información recogida durante la investigación de oferta institucional en el municipio.

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ORGANIZACION INTERNACIONAL DEL TRABAJO

OFICINA REGIONAL PARA AMERICA LATINA Y EL CARIBE Programa Internacional para la Erradicación del Trabajo Infantil – IPEC

T R A B A J O I N F A N T I L D O M E S T I C O

Sistema de InforTel: 511-2150327 / 51

Las Flores 295

Estudio de políticas sociales y oferta institucional frente altrabajo infantil – Colombia Resumen Ejecutivo

Estudios Temáticos Autora: Beatriz Cespedes

mación Regional sobre Trabajo Infantil – SIRTI- 1- 221-2565, Fax: 511- 4215292. E- mail: [email protected]

San Isidro, Lima 27. Casilla Postal 14-124, Lima 14. IPEC Sudamérica

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Las denominaciones empleadas, en concordancia con la práctica seguida en las Naciones Unidas, y la forma en que aparecen presentados los datos en las publicaciones de la OIT no implican juicio alguno por parte de la Oficina Internacional del Trabajo sobre la condición jurídica de ninguno de los países, zonas o territorios citados o de sus autoridades, ni respecto de la delimitación de sus fronteras. La responsabilidad de las opiniones expresadas en los artículos, estudios y otras colaboraciones firmados incumbe exclusivamente a sus autores, y su publicación no significa que la OIT las sancione. Las referencias a firmas, procesos o productos comerciales no implican aprobación alguna por la Oficina Internacional del Trabajo, y el hecho de que no se mencionen firmas, procesos o productos comerciales no implica desaprobación alguna. Las publicaciones de la OIT pueden obtenerse en las principales librerías o en oficinas locales de la OIT en muchos países, o pidiéndolas a: Las Flores 295, San Isidro, Lima 27-Perú, Apartado 14-124, Lima, Perú. Vea nuestro sitio en la red: www.oit.org.pe. _______________________________________________________________________________________ As denominações empregadas, que estão de acordo com a prática seguida pelas Nações Unidas e a forma em que aparecem apresentados os dados nas publicações da OIT não implicam nenhum juízo pela Organização Internacional do Trabalho sobre a condição jurídica de nenhum dos países, regiões ou territórios ou de suas autoridades, ou no que diz respeito à delimitação de suas fronteiras. A responsabilidade pelas opiniões expressas em artigos assinados, estudos ou outras contribuições assinadas incumbe exclusivamente a seus autores e a publicação desses não implicam a aprovação pela OIT das opiniões neles expressadas. As referências a nomes de firmas, produtos comerciais e processos não implicam a aprovação da Organização Internacional do Trabalho e, o fato de que não se mencione firmas, produtos comerciais ou processos, não é um sinal de desaprovação. As publicações da OIT podem ser obtidas em: BRASIL: Organização Internacional do Trabalho OIT – Setor de Embaixadas Norte Lote 35 Brasília DF, CEP 70800-400 PERU: Las Flores, San Isidro, Lima 27-Peru, ou pela Caixa Postal 14-124, Lima, Peru. Visite nosso endereço na Internet: www.oit.org.pe The designations employed, which are in conformity with United Nations practice, and the presentation of material therein do not imply the expression of any opinion whatsoever on the part of the International Labour Office concerning the legal status of any country, area or territory or of its authorities, or concerning the delimitation of its frontiers. The responsibility for opinions expressed in signed articles, studies and other contributions rests solely with their authors, and publication does not constitute an endorsement by the ILO of the opinions expressed in them. Reference to names of firms, commercial products and processes does not imply their endorsement by the International Labour Office, and any failure to mention a particular firm, commercial product or process is not a sign of disapproval. ILO publications can be obtained in Las Flores 295, San Isidro, Lima 27-Peru, or through PO Box 14-124, Lima, Peru. Visit the ILO web site: www.oit.org.pe.

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INDICE

INDICE....................................................................................................................................................................3

1. INSTITUCIONES INTERPELADAS ..........................................................................................................4

SECTOR ...........................................................................................................................................................4

2. CONCLUSIONES ..........................................................................................................................................6

2.1 CONCLUSIONES GENERALES ............................................................................................................................6 2.2 CONCLUSIONES PARTICULARES O DE NIVEL LOCAL .........................................................................................8

3. RECOMENDACIONES ................................................................................................................................9

3.1 RECOMENDACIONES GENERALES.....................................................................................................................9

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Para esta investigación se definió como oferta institucional los planes, programas, proyectos y servicios que, en desarrollo de políticas públicas, en las áreas señaladas, contribuyan o potencialmente puedan contribuir a la prevención y erradicación del trabajo infantil así como a la protección de los/as jóvenes trabajadores /as. Se incluyeron de manera selectiva los programas y servicios enfocados en la población beneficiaria, que fueran más susceptibles de dar sustento y sostenibilidad a las estrategias definidas por el proyecto para la eliminación, en el caso de las(os) niños y niñas que están por debajo de la edad mínima de acceso al empleo, y la protección, en el caso de las(os) adolescentes entre 14 y 18 años.

1. Instituciones interpeladas La realización de una primera aproximación a la oferta institucional tanto en el ámbito nacional como en las localidades seleccionadas para la ejecución del proyecto “Prevención y Eliminación del Trabajo Infantil Doméstico en Hogares de Terceros en Colombia” tuvo como propósito identificar información útil para la formulación de programas de acción en materia de trabajo infantil, así como iniciar en algunos casos y fortalecer en otros una interlocución con diferentes instancias que potencialmente puedan apoyar el desarrollo del proyecto. Para ello se realizó una selección de instituciones, de acuerdo con las prioridades de la OIT en materia de las competencias de cada una de ellas en lo que tiene que ver con la prevención y erradicación del trabajo infantil así como la protección de los y las jóvenes trabajadoras, que sin ser exhaustiva, permitiera dar una perspectiva de sostenibilidad a las estrategias definidas por el Programa IPEC. De acuerdo con este criterio se realizaron entrevistas con funcionarios y funcionarias de nivel directivo y técnico de instituciones pertenecientes a los sectores educación, salud, protección, bienestar, recreación, y organizaciones de trabajadores, vinculadas al Comité Nacional para la Erradicación del Trabajo Infantil y la Protección de los Jóvenes Trabajadores, en el nivel nacional. En lo relacionado con el nivel departamental, para el caso de Santander y local, tanto en Bogotá en las localidades 8 y 10 - Engativá y Kennedy - como en Bucaramanga en las comunas 7, 8 y 9 se interpeló a instancias con competencia o relación actual o potencial con el proyecto TID. A continuación se presenta un cuadro descriptivo de las instituciones con las que se realizó entrevista, de acuerdo con el ámbito y sector al que pertenece.

Instituciones entrevistadas según sector y nivel

Nivel SECTOR Nacional Departamental Distrital Municipal Local Comunal

Educación Ministerio de Educación Servicio Nacional de Aprendizaje SENA

Secretaria de Educación de Santander

CADEL Kennedy CADEL Engativá

Salud Ministerio de Salud

Secretaria Municipal de Salud de Bucaramanga

Dispensario de Salud Comuna 8

Recreación Instituto Colombiano del Deporte Coldeportes

Seguridad Social Ministerio de Trabajo Y Seguridad Social, Seccional Santander

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Protección/ Bienestar

Instituto Colombiano de Bienestar Familiar ICBF

ICBF Centro Zonal Florida Blanca Santander

Departamento Administrativo de Bienestar Social DABS

ICBF Centro Zonal Kennedy, Engativá COL-DABS Kennedy, Engativá

Asociaciones de Trabajadores

Central Unitaria de Trabajadores CUT

Administración de Gobierno

Alcaldía Local Kennedy, Engativá Junta Administradora Local Kennedy, Engativá Personería Kennedy Comisaria de Familia Engativá

Juntas de Acción Comunal. Comunas 7,8,9. Bucaramanga

Cooperación Internacional

Programa de Desarrollo Local UNICEF, DABS Kennedy, Engativá

Religioso Pastoral Social comuna 8

Organización no Gubernamental

Asociación Cristiana de Jóvenes Asociación Niños de Papel

Se entrevistó a funcionarios–as o representantes de un total de 26 instituciones cuyas informaciones, opiniones y comentarios se encuentran sistematizados en igual número de guías que se han anexado al informe ampliado en el que se hace un análisis de la información obtenida en cada institución. El contenido fundamental de las entrevistas corresponde, por una parte, a las opiniones sobre el trabajo infantil, los compromisos institucionales en relación con el Comité de Erradicación del Trabajo Infantil y las perspectivas institucionales para apoyar el desarrollo del proyecto TID. El énfasis de la indagación consistió en determinar los programas o servicios enfocados o que potencialmente pudieran cubrir la población beneficiaria del proyecto. En ese sentido los proyectos referenciados no corresponden a la totalidad de la oferta de cada institución, tarea que por demás hubiera sido muy dispendiosa, sino que corresponde a una selección realizada a partir del criterio de las personas entrevistadas y la investigadora del estudio.

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A continuación se presentan las conclusiones y recomendaciones derivadas del trabajo realizado. 2. Conclusiones

El recorrido realizado por las instituciones interpeladas en el estudio permite establecer conclusiones de orden general, varias de las cuales ameritan la determinación de decisiones, a los niveles a que haya lugar, en la línea de diseñar y poner en marcha políticas públicas para la infancia con una verdadera perspectiva de derechos, bajo el reconocimiento del trabajo infantil como una vulneración de derechos y en el marco de la legislación nacional e internacional ratificada por el país en esta materia. 2.1 Conclusiones generales

• Apropiación de la política nacional de erradicación del trabajo infantil:

Si bien es cierto la temática del trabajo infantil ha tenido un importante posicionamiento en algunos niveles de la institucionalidad nacional, se observa un diferente grado de apropiación en cada una de las instituciones y, aun no se puede afirmar que la política de erradicación del trabajo infantil haya sido incorporada plenamente a las políticas sectoriales. En general la oferta institucional tiene como propósito beneficiar al mayor número de usuarios con las mejores características posibles del servicio que le corresponde ofrecer, en cuanto a calidad se refiere, pero en pocos casos se tiene en cuenta la especificidad del consumidor, para hablar en términos de mercado. En cuanto al Plan Nacional de Erradicación, la focalización de las políticas públicas aun tiene un largo trecho por recorrer. Entre los esfuerzos más importantes que se pueden mencionar, a este nivel, cabe destacar el que adelanta el Ministerio de Salud tanto en el ámbito nacional como seccional al diagnosticar el empleo informal, incluyendo el trabajo infantil y el desarrollo de acciones dirigidas a la protección de la salud de la población trabajadora de este sector dentro del Plan de Atención Básica, así como la desvinculación laboral de los –as niños –as y promover la incorporación de los trabajadores informales al sistema de seguridad social. A esto se suman las actividades desarrolladas por las asociaciones de empleadores al promover la cohesión de los gremios para la implementación de actividades dirigidas a erradicar el trabajo infantil. Otra labor importante de resaltar es la del Programa IPEC quien ha prestado asistencia técnica y financiera para la puesta en marcha de proyectos tales como el desarrollo del Sistema Nacional de Información, en asocio con el DANE; el de Erradicación de la Explotación Sexual Infantil, implementado por Renacer; el de Erradicación del trabajo Infantil en la Minería Artesanal, en conjunto con Minercol; los proyectos de sensibilización de los afiliados con las tres centrales obreras. Finalmente a estos esfuerzos también se une otro organismo internacional, UNICEF, quien desarrolla proyectos que apoyan cada una de las líneas de acción del Plan, enfatizando en la perspectiva de derechos. Por todo lo anterior es evidente que la presencia del IPEC en Colombia, la existencia del Comité Interinstitucional para la Eliminación del Trabajo Infantil y la Protección de los Jóvenes Trabajadores, así como los Planes Nacionales de Erradicación del trabajo Infantil, han logrado un compromiso hacia la niñez y la juventud trabajadoras del país por parte de las instituciones vinculadas, que sin su presencia y a pesar de otros esfuerzos importantes en materia de promoción, seguimiento y vigilancia de los derechos del Niño, no se hubiera logrado, la visibilización del trabajo infantil como vulneración de derechos y el diseño de una política nacional en esta materia.

• La garantía de derechos como paradigma de planeación: El enfoque programático institucional en general está centrado en la oferta de servicios, más que en la garantía o restitución de derechos. Este hecho es especialmente visible al pasar del nivel nacional al local, tránsito en el cual de enunciados programáticos de principio que corresponden a una perspectiva de derechos, se encuentra, en muchos casos, programas diseñados bajo la óptica de estar dirigidos a individuos beneficiarios detentores de necesidades. Sin embargo, vale la pena

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mencionar como esfuerzo importante el caso del Departamento Administrativo de Bienestar Social del Distrito, institución adscrita a la Alcaldía de Bogotá, en el que sobresale la intención por hacer coherente la misión institucional adoptada guiada por los principios de la Convención internacional de los Derechos del Niño, con una programación con enfoque de derechos, que en relación con el trabajo infantil ha dado inicio al proyecto Atención Integral de Niños y Niñas Víctimas de Delitos Sexuales y de las Peores Formas de Explotación. También es importante subrayar el cambio de énfasis programático del ICBF, en el cual se observa un trabajo más dirigido al fortalecimiento de las familias que al de “protección” entendida bajo el viejo paradigma de la situación irregular en el que el niño y la niña eran más objetos de programas, o de adopción de medidas de protección, en su mayor parte de institucionalización.

• Cobertura de los programas: Todas las instituciones se plantean como propósito la ampliación de sus coberturas y la democratización de sus servicios y aunque se haya avanzado en ello, es sorprendente observar cómo el acceso a derechos básicos como la salud, la educación o la recreación, aun se encuentra elitizado, y que el sector privado tiene un peso demasiado importante, quedando por fuera de los servicios del Estado amplios sectores de la población. A nivel de las localidades seleccionadas para el proyecto, por ejemplo, cerca de un 50 % de la educación recae en el sector privado; por otra parte, los funcionarios de Coldeportes son enfáticos al afirmar que la recreación es un bien que pertenece a sectores privilegiados, y así mismo es conocida la limitada cobertura de la seguridad social en los estratos más bajos. Por su parte, los cupos del Instituto Colombiano de Bienestar Familiar, aun reconociendo la presencia de esta institución en todos los rincones del país, son muy limitados para los requerimientos de la población más vulnerable.

• Imagen cultural del trabajo infantil: Persiste en el imaginario tanto de funcionarios–as como de la población en general, el determinismo pobreza – trabajo infantil. Este continúa siendo considerado una alternativa válida e inexorable, no para superar la pobreza, pero si para aliviarla. Los argumentos para combatir el trabajo infantil, cuando se dan, son más de orden moral que ético o económico.

• Perspectiva de género: Un planteamiento con perspectiva de género en términos de la oferta programática es prácticamente inexistente. Como en el caso de la perspectiva de derechos, la perspectiva de género se puede encontrar en algunos enunciados de política – como el caso del Servicio Nacional de Aprendizaje, ICBF, DABS – y algunas otras instituciones, pero en la operación de los programas estos enunciados no se corresponden, así formen parte del lenguaje de algunas funcionarias y excepcional número de funcionarios varones. Esta perspectiva aun no constituye una práctica de análisis y planeación, antes por el contrario, es objeto de vulgarización o de tolerancia en el mejor de los casos. En el caso del trabajo en hogares de terceros la condición de “servidora doméstica”, se asocia al rol tradicional de las mujeres ligado al mantenimiento y cuidado del hogar, así como con la reproducción de la fuerza de trabajo de los integrantes de la familia, y presenta dificultades o resistencias para ser reconocido como un trabajo. En tal sentido la vinculación de niñas a estos oficios no podría ser otra cosa que prepararse para la vida, algo así como aprender a caminar y que ha formado parte de la vida de las mujeres “por toda la vida”. Las instituciones en las que de alguna manera se podrían observar especificidades en su oferta están más relacionadas con la diferencia de sexo que de género, como sería el caso de los programas del sector de la salud.

• Programas y proyectos que contribuyen a la erradicación del Trabajo Infantil y al proyecto sobre trabajo Infantil Doméstico en Hogares de Terceros:

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Si bien la ampliación de la cobertura de los programas de las instituciones del sector social, así como la optimización de su calidad son decisivos para el logro del propósito de erradicar el trabajo infantil, se han identificado algunos programas y proyectos que por sus características de focalización de población, flexibilidad o pertinencia social podrían contribuir de manera eficiente en el éxito de erradicar y prevenir el trabajo infantil doméstico. La mayoría de ellos requerirían una eventual contextualización y ajuste a los objetivos particulares de la intervención. En el sector de la educación se destacan los programas de Aceleración del Aprendizaje, Tele-secundaria, Jornada Ampliada y Escuela Saludable. En cuanto a programas educativos con énfasis en la educación vocacional, los programas de capacitación del SENA de tipo técnico y tecnológico, así como los de capacitación en gestión. En el área de recreación los Centros de Educación y Cultura Física, las escuelas deportivas, así como la perspectiva del Plan Nacional de Recreación. En el área de protección se destacan los Clubes juveniles y prejuveniles del ICBF, programas dirigidos al fortalecimiento de las familias, en particular el Educador(a) Familiar, Escuelas para Padres (y Madres) y los Externados para niñas, niños y jóvenes explotados laboralmente, asegurando en ellos una orientación coherente con los principios de la Convención Internacional de los derechos del Niño. A nivel de coordinación de la política de infancia, son especialmente interesantes los planteamientos definidos para los Consejos Locales de Política Social y los Observatorios de Infancia y Familia. En cuanto a programas de bienestar llama la atención el proyecto Talentos y Oportunidades para la generación de ingresos, el proyecto de Atención Integral a niños y niñas Víctimas de Delitos Sexuales y de las Peores Formas de Explotación, así como, eventualmente, los Centros Amar de Integración del DABS. En el área de la salud revisten especial interés los programas dirigidos a la promoción y prevención en salud pública, de manera especial, los de Salud Sexual y Reproductiva y Detección Temprana de Crecimiento y Desarrollo. En cuanto a la labor de las organizaciones de trabajadores - as, además de avanzar en la consolidación de una política sobre trabajo infantil entre las organizaciones asociadas, en el caso particular de la Central Unitaria de Trabajadores, de destaca la labor de organización, educación y mejoramiento de condiciones de vida que se adelanta con trabajadoras domésticas adultas programa, en el cual sería pertinente introducir un componente de prevención del trabajo infantil Finalmente, cada institución desarrolla acciones comunicativas de información, sensibilización, educación, etc. para la población usuaria de sus programas, que podrían contribuir a la conformación de una estrategia de comunicación para el caso del trabajo infantil y de manera particular para el proyecto sobre trabajo infantil doméstico, con el concurso de las experiencias institucionales y de manera especial por el proyecto de comunicación para la infancia y la mujer, coordinado por el ICBF. 2.2 Conclusiones particulares o de nivel local A continuación se destacan algunas situaciones referidas a las entrevistas realizadas en el ámbito departamental, en el caso de Santander, así como local, tanto para las Comunas 7, 8 y 9 de Bucaramanga, como las localidades 8 y 10 de Bogotá, correspondientes a Kennedy y Engativá respectivamente.

• En primer lugar hay que destacar la actitud de colaboración de las instituciones y personas entrevistadas para poner sus programas, posibilidades y competencias al servicio del proyecto; a pesar de la gran cantidad de responsabilidades relacionadas estrictamente con el cumplimiento de sus funciones, hecho que incidió en la consecución y desarrollo de las

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entrevistas, el tema del trabajo infantil en hogares ajenos despertó un gran interés y sin excepción se manifestó la disposición para incorporarse al desarrollo del proyecto.

• A nivel local es notable la falta de reconocimiento del trabajo infantil como fenómeno no

deseable. En el caso de las localidades de Bogotá, a pesar de tener presencia de toda la institucionalidad nacional, el tema no corresponde a una preocupación visible por parte de los –as funcionarios y, en consecuencia, la documentación sobre el trabajo de los niños y niñas de las localidades es mínimo por no decir que inexistente y el abordaje del fenómeno del trabajo infantil se ha dado de manera coyuntural. Si bien en los Planes de Desarrollo Local existe un capítulo para Infancia y Familia, en ellos se observan solo algunos programas tradicionales de las instituciones de protección o bienestar. En cuanto análisis de situación y percepción del problema, lo que parece más grave es lo que se ve: en el caso del trabajo infantil el trabajo informal de los semáforos y las ventas callejeras; el que no se ve no existe, como es el servicio doméstico.

• De las dos localidades objeto de intervención por parte del proyecto en Bogotá, es evidente la

concentración de niños y jóvenes trabajadores en la central de abastos, Corabastos, la mayor en la localidad de Kennedy y muy probablemente en la ciudad. Sin embargo, aun no ha sido objeto de una intervención seria por parte del gobierno local y aparte de acciones coyunturales solamente este sector ha tenido una intervención sistemática por parte de un convenio entre UNICEF y Defensa por los niños Internacional, sin que de ella se cuente con una sistematización o resultados divulgados de los que se pudiera derivar recomendaciones para la acción.

• En las entrevistas con organizaciones de la comunidad o cercanas a ella se identificó una

gran prevención de los pobladores frente a proyectos institucionales o gubernamentales, por la falta de participación de ellas en los proyectos y la falta de divulgación de sus propósitos, actividades y resultados; la coyuntura electoral aumenta esta actitud negativa.

3. Recomendaciones En correspondencia con las conclusiones destacadas en el anterior aparte, las recomendaciones a continuación están referidas, en primer lugar, a aspectos que atañen de manera general a las instituciones entrevistadas, para luego hacer algunas recomendaciones más particulares o específicas relacionadas con posibilidades a explorar a nivel local. 3.1 Recomendaciones generales

• Centralidad de la educación:

En términos de políticas públicas es necesario tener en la mira que los dos principales espacios de niño, la familia y la escuela, deben ser los centros neurálgicos de cualquier trabajo compartido, en pro de los derechos de la infancia y que los sistemas de protección y atención a la niñez y adolescencia generados e inspirados por la Convención de los Derechos del Niño, deben incidir en la prevención de posibles situaciones de desamparo y/o abandono, siguiendo la Doctrina de la Protección Integral y superando la visión de la Doctrina de la Situación Irregular.

• Participación de los niños, niñas y jóvenes en los temas que les competen: En la perspectiva de uno de los derechos menos tenidos en cuenta en los proyectos de infancia y sobre el cual se hacía énfasis en el Informe de Seguimiento a la Cumbre Mundial de la Infancia, el proyecto sobre Trabajo Infantil en Hogares Ajenos debe garantizar que los niños y niñas participen en su construcción y seguimiento. Se deben buscar estrategias para que ellos y ellas estén directamente incluidos en la investigación y diagnóstico de sus necesidades, así como participar en el diseño, desarrollo, gestión, ejecución y evaluación de los programas. Los investigadores, planificadores y

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proveedores de servicios deberían estar dispuestos a escuchar y a comunicarse con los niños y niñas y a interpretar adecuadamente sus puntos de vista sobre los programas de los que, hasta el momento, solo han sido objeto de intervención o beneficio.

• Perspectiva de género: La sistematización de las investigaciones realizadas con el auspicio de Save the Children y UNICEF sobre el Trabajo Infantil y Juvenil en Hogares Ajenos abunda en razones sobre por qué preguntarse cómo somos y nos hacemos mujeres, y hombres en la actualidad, es imprescindible para desarrollar, fortalecer y dotar de nuevos contenidos los valores de igualdad, justicia y libertad, que la humanidad ha conquistado en el curso de su existencia. En el mismo sentido los programas, proyectos y acciones de la sociedad y sus instituciones tendrán una dimensión de sentido cuando consulten cómo somos y nos hacemos hombres y mujeres. Para dar este contenido a políticas y programas se requiere disponer de investigadores –as, planificadores –as y funcionarios –as sensibilizados y formados bajo este enfoque. Para el caso de acciones que tengan que ver con el trabajo infantil doméstico, “construir una perspectiva de género es una condición para hacer posible que las palabras, acciones y sentimientos de amplios sectores de la población que durante mucho tiempo permanecieron invisibilizadas y silenciadas, sean reconocidas y escuchadas” .1

• Políticas y Programas institucionales de carácter nacional En relación con la educación, la investigación sobre trabajo Doméstico infantil en Hogares Ajenos muestra cómo el trabajo doméstico puede resultar incompatible con la escolaridad y cómo permanecer en el sistema educativo y lograr niveles superiores de educación exige esfuerzos muy grandes y condiciones especiales. El perfil de los–as niños trabajadores o en situación de vulnerabilidad, así como su contexto familiar y social hacen pensar en que son prioritarias las acciones que el sistema educativo realice con miras a lograr el reintegro y retención de esta población a la escuela. Entre las acciones que se podrían realizar a partir de las sugerencias de los mismos funcionarios –as entrevistados se destacan: - Explorar la situación laboral de los y las estudiantes, su incidencia en la permanencia en la escuela, logros de aprendizaje, pertinencia de contenidos educativos, adecuación de horarios, etc. Adelantar una estrategia para llevar a cabo una caracterización y búsqueda activa a través de consejeros –as escolares, directores –as de curso, directores –as de núcleo, con la participación de los y las estudiantes, en sectores vulnerables y formular Proyectos Educativos Institucionales que tengan como eje el trabajo infantil y el papel de las instituciones escolares con los-as estudiantes y padres y madres de familia en la transformación cultural frente a ese problema. - Organizar programas de Aceleración del Aprendizaje para la población de niños, niñas y jóvenes identificada y desarrollarlos como la propuesta desde el sector educativo para facilitar el reingreso de los-as niños trabajadores a la escuela formal; en igual forma trabajar grupos de tele-secundaria y jornada ampliada. - Contextualizar la capacitación de los y las docentes para talleres de aprendizaje en la problemática del trabajo infantil con perspectiva de género. - Asegurar la vinculación de los –as niños a la educación formal, en todos los casos. También se requiere promover cambios culturales, sociales y legales para construir una sociedad más solidaria con la familia y con los niños y niñas, promoviendo medidas para que los adultos puedan combinar exitosamente su rol de padres con su rol productivo. Para tal fin, además de las acciones que se puedan desarrollar desde la escuela, existen programas con potencialidad para apoyar un cambio de mentalidad a nivel de las comunidades tales como las Escuelas para Padres (y 1 Tres consideraciones sobre perspectiva de género. En UNICEF – Save the Children, Trabajo doméstico infantil y juvenil en hogares ajenos. Bogotá, octubre 2001.

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madres), el programa de Educadores Familiares, incluyendo el tema del trabajo infantil en sus reflexiones, y asegurando una perspectiva de derechos en programas contratados por el ICBF para los -as niños -as trabajadores en la línea de la Convención y demás normas internacionales. Para afectar la cultura desde acciones comunicacionales se sugiere aprovechar la experiencia ganada con el proyecto de comunicaciones del ICBF para diseñar una estrategia de medios con énfasis en el Trabajo Infantil Doméstico, a través del diseño de ejes temáticos uno de los cuales debería ser el trabajo infantil en el ciclo de la reproducción de la pobreza. En lo relacionado con la educación para jóvenes se propone, en concordancia con las propuestas de reformas legales, adelantar acciones afirmativas orientadas al reconocimiento del oficio doméstico como trabajo y no como servicio, promover y gestionar con instituciones como el SENA la realización de programas para la profesionalización del mismo en su componente de empleo para jóvenes en situación de vulnerabilidad, así como promover el tema entre las asociaciones de trabajadoras del Hogar como la mutual MAICAM de la Casa de la Mujer de la CUT. Por otra parte, también en relación con el SENA, se considera pertinente fortalecer y descentralizar los programas de formación profesional para jóvenes trabajadores, incorporar en ellos de manera efectiva la perspectiva de género, y vincular a esta institución en los proyectos de intervención local para apoyar con su experiencia los programas de generación de ingresos. Finalmente se sugiere la vinculación, en la medida de lo posible, a los niños y niñas identificadas en proyectos antecedentes - UNICEF, Save the Children, Corabastos -, a los proyectos de intervención iniciados por la OIT - IPEC.

3.2 Recomendaciones para el nivel local El desarrollo de proyectos en el nivel local requiere su vinculación a la dinámica de la localidad o comunidad particular y el reconocimiento de cada una de las instancias, tanto de gobierno como comunitarias, que allí tienen asiento, así como de los roles que cada una de ellas desempeña. El acercamiento a esta dinámica a través del estudio de oferta institucional realizado, permite sugerir algunas recomendaciones para orientar algunos caminos al proyecto de intervención, pero sobre todo insta a profundizar y explorar otras posibilidades de la dinámica comunitaria.

• Vinculación a los Consejos Locales de Política Social: En el caso de Bogotá, el Programa de Desarrollo Local del Convenio UNICEF- DABS ha establecido un antecedente interesante en cuanto al diseño y puesta en marcha de políticas para la niñez en las localidades y ha dado pistas para el funcionamiento de la instancia que de manera reciente se ha instaurado para la coordinación de políticas y programas sociales, como son los Consejos Locales de Política Social. La vinculación de la coordinación local del proyecto sobre trabajo infantil doméstico a estas instancias podría fortalecer a la localidad (o municipio en el caso de Bucaramanga), en la formulación, ejecución y seguimiento de políticas de niñez en lo relacionado con la prevención y erradicación del trabajo infantil, tema aun poco tratado en las localidades, a través de la experiencia de la metodología del IPEC y se posicionaría en el lugar que le corresponde en términos de coordinación interinstitucional.

• Vinculación a los planes de Desarrollo Local: Un segundo propósito a alcanzar a nivel local o municipal, sería la vinculación del tema a los planes de desarrollo local con la dinámica que ello implica en las mesas de participación ciudadana, como etapa preparatoria. Una estrategia de comunicación a nivel local que aproveche los recursos institucionales existentes es decisiva en el posicionamiento del tema. Al respecto, las investigaciones antecedentes citadas coinciden en señalar la necesidad de construir voluntad política en los ámbitos gubernamentales de los niveles locales, regionales y nacionales, que permita reconocer el trabajo doméstico infantil y juvenil como un problema como condición necesaria para incorporarlo de manera explícita en los planes de desarrollo locales, y ante el cual se formulen alternativas de acción en las instituciones ejecutoras de políticas sectoriales de salud y educación, entre otras. Las localidades

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disponen de instancias, mecanismos y canales de comunicación y consulta formales y no formales tales como las Juntas de Acción Comunal, los foros de Juntas Comunales, y los líderes comunitarios, que constituyen herramientas para tener en cuenta en una estrategia comunicativa.

• Diseño de una estrategia comunicativa y análisis de situación del trabajo infantil y juvenil de nivel local construidos participativamente:

A este nivel cabe citar espacios abiertos y disponibles como el “mapa comunicacional” y la “fábrica de información” del componente de comunicación y movilización social del Programa de Desarrollo Local, en el caso de Bogotá, o la pagina web y el programa radial “A Gatas” del Centro Zonal del ICBF en Bucaramanga, entre otros. Con el fin de disponer de información útil para la planeación las localidades están organizando, igualmente, observatorios sociales (como en Engativá) que son alimentados con información relevante de las instituciones que tienen presencia en la localidad, como las Comisarías de Familia, las Personerías, los Centros Operativos Locales, etc. Un análisis de situación de la infancia construido desde la escuela sería muy formativo y útil; los Centros de Atención Educativa –CADEL- ofrecen una excelente oportunidad para coordinar la elaboración de ese diagnóstico. Un punto de partida consiste en la recuperación de los diagnósticos locales de Salud realizados por la seccional para la preparación del Plan de Atención Básica en Salud. Un elemento para tener en cuenta en la estrategia de comunicación y cambio cultural sería lo que Antanas Mockus llamaría el concepto moral de la población: Se afirma que el trabajo infantil no existe, que es natural, que es una necesidad de los pobres, sin embargo se esconde: se intuye que hay algo que está mal, que no funciona. Pareciera que hay una conciencia moral que indica que el sitio de los niños y niñas no es el trabajo.

• Restitución del derecho a la recreación: El disfrute o restitución del derecho a la recreación y uso del tiempo libre no significa solamente disponer de tiempo libre, aunque lo implica. Significa, además, proporcionar oportunidades reales de recreación y cultura apropiados para los niños y las niñas que han sido privadas de esta posibilidad y cuya gama de imaginarios recreativos ha sido condicionada exclusivamente a la televisión dentro de las casas, “ir al parque”, “visitar a la familia” o “salir con las amigas”2. Al respecto la investigación sobre trabajo infantil en hogares de terceros señala que “las niñas que están en peor situación son las que están solas en Bogotá, tienen a la familia lejos y además no estudian. Ellas están sometidas al encierro, a la nostalgia y a la total merced del empleador. Son niñas que no tienen tiempo libre porque no pueden emplearlo en nada; si no trabajan se encuentran con una cantidad de tiempo que no tienen en qué invertir y que les resulta penoso, pesado y deprimente“. Y por otra parte señala: ”la representación de una ciudad peligrosa y la desconfianza de los empleadores limita el acceso a espacios públicos, aunque Bogotá tenga una oferta grande a nivel recreativo, que puede ser muy barata y a la que las chicas podrían acceder, el temor les impide hacer uso de la misma. Es ahí donde impera la necesidad de plantear alternativas , crear espacios donde puedan socializar y disminuir las relaciones de desconfianza mutua que caracteriza la relación empleador – empleada, así como las inseguridades que se derivan de la forma como se percibe el medio.” 3 De acuerdo con las oportunidades exploradas con las instituciones se encuentra la de organizar clubes juveniles y prejuveniles en las localidades o comunas y capacitar animadores - as juveniles para trabajar con grupos identificados, como posibilidad de promoción y enriquecimiento personal, autoestima, sentido de pertenencia, participación, proyecto personal y refuerzo escolar. En el caso de Bogotá es posible negociar con las alcaldías, el Instituto Distrital de Cultura y Turismo y el Instituto Distrital de Recreación y Deportes la realización de proyectos de recreación en espacios 2 Op. CIT. pag 172 3 OP CIT Pag 107

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públicos ligados al acondicionamiento de lugares como los clubes juveniles, parque públicos o casas comunales como espacios de encuentro.

• Movilización Social: Finalmente es importante canalizar la movilización lograda en las comunidades donde se han realizado los estudios preliminares y donde el tema del trabajo infantil ha circulado, para establecer una estrategia de trabajo conjunta con las instituciones y las poblaciones involucradas (niños, niñas y jóvenes, familias, habitantes, funcionarios y funcionarias, líderes comunitarios, organizaciones presentes en las comunidades) con un fuerte componente comunicacional y en la que se pueda concretar el rol de cada una en la prevención y erradicación del trabajo infantil.

15-05-02. Beatriz Céspedes. Colombia Estudio Oferta Institucional Resumen Ejecutivo. V.F.

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T R A B A J O I N F A N T I L D O M E S T I C O

Sistema de Información Regional sobre Trabajo Infantil – SIRTI-

Tel: 511-6150327 / 511- 615-0395, Fax: 511- 6150400. E- mail: [email protected] Las Flores 275 San Isidro, Lima 27. Casilla Postal 14-124, Lima 14.

IPEC Sudamérica

ORGANIZACION INTERNACIONAL DEL TRABAJO

OFICINA REGIONAL PARA AMERICA LATINA Y EL CARIBE Programa Internacional para la Erradicación del Trabajo Infantil – IPEC

Políticas Sociales y Oferta Institucional Frente al Trabajo Infantil Doméstico Colombia Fichas de Entrevistas

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Las denominaciones empleadas, en concordancia con la práctica seguida en las Naciones Unidas, y la forma en que aparecen presentados los datos en las publicaciones de la OIT no implican juicio alguno por parte de la Oficina Internacional del Trabajo sobre la condición jurídica de ninguno de los países, zonas o territorios citados o de sus autoridades, ni respecto de la delimitación de sus fronteras. La responsabilidad de las opiniones expresadas en los artículos, estudios y otras colaboraciones firmados incumbe exclusivamente a sus autores, y su publicación no significa que la OIT las sancione. Las referencias a firmas, procesos o productos comerciales no implican aprobación alguna por la Oficina Internacional del Trabajo, y el hecho de que no se mencionen firmas, procesos o productos comerciales no implica desaprobación alguna. Las publicaciones de la OIT pueden obtenerse en las principales librerías o en oficinas locales de la OIT en muchos países, o pidiéndolas a: Las Flores 295, San Isidro, Lima 27-Perú, Apartado 14-124, Lima, Perú. Vea nuestro sitio en la red: www.oit.org.pe. ___________________________________________________________________________________________ As denominações empregadas, que estão de acordo com a prática seguida pelas Nações Unidas e a forma em que aparecem apresentados os dados nas publicações da OIT não implicam nenhum juízo pela Organização Internacional do Trabalho sobre a condição jurídica de nenhum dos países, regiões ou territórios ou de suas autoridades, ou no que diz respeito à delimitação de suas fronteiras. A responsabilidade pelas opiniões expressas em artigos assinados, estudos ou outras contribuições assinadas incumbe exclusivamente a seus autores e a publicação desses não implicam a aprovação pela OIT das opiniões neles expressadas. As referências a nomes de firmas, produtos comerciais e processos não implicam a aprovação da Organização Internacional do Trabalho e, o fato de que não se mencione firmas, produtos comerciais ou processos, não é um sinal de desaprovação. As publicações da OIT podem ser obtidas em: BRASIL: Organização Internacional do Trabalho OIT – Setor de Embaixadas Norte Lote 35 Brasília DF, CEP 70800-400 PERU: Las Flores, San Isidro, Lima 27-Peru, ou pela Caixa Postal 14-124, Lima, Peru. Visite nosso endereço na Internet: www.oit.org.pe

___________________________________________________________________________________________ The designations employed, which are in conformity with United Nations practice, and the presentation of material therein do not imply the expression of any opinion whatsoever on the part of the International Labour Office concerning the legal status of any country, area or territory or of its authorities, or concerning the delimitation of its frontiers. The responsibility for opinions expressed in signed articles, studies and other contributions rests solely with their authors, and publication does not constitute an endorsement by the ILO of the opinions expressed in them. Reference to names of firms, commercial products and processes does not imply their endorsement by the International Labour Office, and any failure to mention a particular firm, commercial product or process is not a sign of disapproval. ILO publications can be obtained in Las Flores 295, San Isidro, Lima 27-Peru, or through PO Box 14-124, Lima, Peru. Visit the ILO web site: www.oit.org.pe.

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Indice

Introducción 2 Instituciones entrevistadas de nivel nacional 1. Instituto Colombiano de Deporte – COLDEPORTES 3 2. Ministerio de Educación Nacional 5 3. Ministerio de Salud 7 4. Instituto Colombiano de Bienestar Familiar – ICBF 9 5. Servicio Nacional de Aprendizaje 14 6. Central Unitaria de Trabajadores – CUT 16 Instituciones entrevistadas de nivel Distrital 1. Departamento Administrativo de Bienestar Social del Distrito – DABS 18 Bogotá, localidad Engativá: 1. Alcaldía local 20 2. Junta Administradora local 22 3. Comisaría de Familia 24 4. ICBF Centro Zonal 26 5. Centro Operativo Local 28 6. CADEL 30 Bogotá, localidad Kennedy: 1. Alcaldía local 32 2. Junta Administradora Local 34 3. Personería 36 4. Programa de Desarrollo Local 37 5. ICBF Centro Zonal 40 6. CADEL 42 Instituciones entrevistadas de nivel departamental / municipal / local Bucaramanga: 1. Instituto Colombiano de Bienestar Familiar 44 2. Ministerio de Trabajo Seccional Santander 48 3. Secretaría Departamental de Educación 50 4. Alcaldía de Bucaramanga - Secretaría Municipal de Salud 52 5. Pastoral Social Comuna 7, 8, 9 54 6. Juntas de Acción Comunal Comunas 7, 8, 9 56 7. Asociación Cristiana de Jóvenes 58

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Introducción

El estudio sobre Políticas Sociales y Oferta Institucional Frente al Trabajo Infantil Doméstico en Colombia forma parte de un conjunto de estudios que adelanta la Oficina Internacional del Trabajo y el Programa IPEC en el país, con el propósito general de contribuir a la erradicación del trabajo infantil en Colombia y se inscribe en el marco del Proyecto Regional Prevención y Eliminación del Trabajo Infantil Doméstico en Hogares de Terceros en Sudamérica que se desarrolla actualmente en Brasil, Paraguay, Perú y Colombia. Uno de los objetivos del estudio consiste en identificar y caracterizar la oferta institucional existente orientada a la prevención y atención del trabajo infantil con especial énfasis en el TID, en las áreas de salud, educación, bienestar (protección), seguridad social, y cultura y recreación. Para el estudio se define como oferta institucional los planes, programas y proyectos que, en desarrollo de políticas públicas garantistas de derechos para la infancia, en las áreas señaladas, contribuyan o potencialmente puedan contribuir a la prevención y erradicación del trabajo infantil así como a la protección de los/as jóvenes trabajadores /as. De acuerdo con los términos de referencia del estudio, se incluyeron de manera selectiva los programas y servicios enfocados en la población beneficiaria, de acuerdo con el criterio de los entrevistados, susceptibles de dar sustento y sostenibilidad a las estrategias definidas por el proyecto para la eliminación, en el caso de las (os) que están por debajo de la edad mínima de acceso al empleo, y la protección, en el caso de las (os) adolescentes mayores. La identificación actual o potencial de esta oferta, así como las percepciones sobre la problemática del TI y posibilidades para su abordaje se realizaron mediante entrevistas con funcionarios /as vinculadas a las instituciones o programas seleccionados y se sistematizaron en las fichas que se presentan a continuación. En algunos casos, especialmente en el nivel local, las instancias entrevistadas no tienen una oferta específica en los términos antes descritos, pero cumplen un papel importante en la localidad en términos de administración o ejecución de políticas públicas, garantía de derechos humanos, gestión con la comunidad, etc. y tienen relación con la infancia y la adolescencia. En tales casos se presenta una síntesis de los aspectos tratados en la entrevista. Se seleccionaron instituciones de orden nacional, así como departamental y local, en los municipios elegidos para llevar a cabo el proyecto de intervención sobre Trabajo Infantil Doméstico en Hogares de Terceros (TID), es decir en Bogotá en las localidades 8 y 10 (Engativá y Kennedy) y en Bucaramanga en la comuna 7, 8 y 9. Si bien las instituciones seleccionadas no corresponden a un barrido exhaustivo de la oferta existente, la información obtenida en este acercamiento a la dinámica institucional y local posibilitará un análisis preliminar sobre la oferta institucional y las políticas sociales, en la perspectiva de orientar la formulación de proyectos de intervención, y es de esperarse continuará profundizándose durante el desarrollo del proyecto.

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PREVENCIÓN Y ELIMINACIÓN DEL TRABAJO INFANTIL DOMÉSTICO EN HOGARES DE TERCEROS EN COLOMBIA.

Ficha de registro de Entrevista – Oferta Institucional

I IDENTIFICACIÓN INSTITUCIONAL Nombre Dirección

COLDEPORTES Av. Cra 68 No.55-65 Bogotá www.coldeportes.gov.com

SECTOR:

Educación Salud Bienestar Seguridad Social Recreación y Cultura Otro X Si otro, cuál? CARÁCTER Y NIVEL:

Oficial Privado Otro Nacional Departamental Municipal Local X X

Si otro, cuál? II IDENTIFICACIÓN DE FUNCIONARIO /A /S ENTREVISTADOS

Nombre Cargo Direcciones y teléfonos Juan Carlos Arango Técnico 437 70 30 ex. 2009

[email protected] Luis Eduardo Lombo Técnico Sandra Gómez

Subdirección de Planeación y Apoyo Tecnológico al Sistema del Deporte

[email protected]

III IDENTIFICACIÓN DE PROGRAMAS O PROYECTOS

Dependencia Responsable Funcionario / a responsable Nombre Subdirección Técnica William Rojas

Luis Eduardo Lombo 1. Deporte Escolar

Patricia Cárdenas Juan Carlos Arango

2. Recreación

IV SÍNTESIS DEL PROGRAMA O PROYECTO La subdirección técnica maneja tres programas: los de sector competitivo, que comprende el deporte escolar, alto rendimiento y deporte para todos. La recreación y los proyectos especiales. 1. Deporte escolar. Comprende los siguientes proyectos: - Apoyo a festivales escolares. Para niños de educación básica primaria, entre 7 y 11 años, su propósito es detección de talentos. Se busca desarrollar habilidades técnicas en algunos deportes como atletismo y fútbol y el juego no competitivo. Se realizan con la participación de "selecciones" de distintas escuelas en una institución educativa - Juegos intercolegiados. Para estudiantes entre 13 y 16 años. Son de carácter nacional y opera a través de eliminatorias progresivas intra murales, municipales, regionales, departamentales, zonales hasta una final nacional. - Escuelas deportivas: Son escuelas de formación deportiva avaladas por las alcaldías municipales pero con financiación privada, aunque algunos institutos departamentales asignan unos pocos recursos para apoyarlas con el pago de entrenadores, otras están a cargo de Cajas de Compensación. En el caso de Bogotá las alcaldías contratan, financian y supervisan a través de la UEL. La orientación corresponde al Instituto Distrital de Deportes. Para los niños no tiene costos. El 95% de estas escuelas son de football, el

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resto se distribuyen entre patinaje y baloncesto, fundamentalmente. (Henry Nipón, Instituto de recreación y deporte, ex. 5116) - Centros de Educación y Cultura Física: Son proyectos atendidos por un maestro en jornadas extraescolares en jornada complementaria de estratos I, II y III; tienen como fin suplir el alto déficit de maestros de educación física que no hay para básica primaria y para la secundaria el número es mínimo. ( IRD, Centros de educación Física, Santiago Peña, TEL 660 54 00 ex. 5119) 2. Recreación. Hasta ahora ha sido un área de trabajo con un alcance limitado, pero se intenta democratizarla a través del diseño y ejecución de un Plan Nacional de Recreación, que tiene por objetivo llegar a toda la población en espacios públicos. Como proyectos piloto se han desarrollado los siguientes proyectos: - Nuevo comienzo, para adultos - Oasis de Paz, que ejecuta la Corporación DIA del Niño, a través de la cual se ha organizado el día de los niños en el mes de abril con la participación de las primeras damas. V COMENTARIOS Y PERSPECTIVAS PARA EL PROYECTO Contactar en Bucaramanga a Miguel Angel Remolino. Instituto Departamental de Recreación y Deporte

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PREVENCIÓN Y ELIMINACIÓN DEL TRABAJO INFANTIL DOMÉSTICO EN HOGARES DE TERCEROS EN COLOMBIA.

Ficha de registro de Entrevista – Oferta Institucional

I IDENTIFICACIÓN INSTITUCIONAL Nombre Dirección

Ministerio de Educación Nacional Centro Administrativo Nacional CAN P.4 Bogotá SECTOR:

Educación Salud Bienestar Seguridad Social Recreación y Cultura Otro X

Si otro, cuál? CARÁCTER Y NIVE:

Oficial Privado Otro Nacional Departamental Municipal Local X X

Si otro, cuál? II IDENTIFICACIÓN DE FUNCIONARIO /A /S ENTREVISTADOS

Nombre Cargo Direcciones y teléfonos Lucia león Profesional Dirección de Calidad

de Educación Preescolar básica y Media.

Ave. Dorado CAN TEL 315 77 77 ex. 2116 [email protected]

III IDENTIFICACIÓN DE PROGRAMAS O PROYECTOS

Dependencia Responsable Funcionario / a responsable Nombre Dirección de Calidad de la Educación

Clara Agudelo 1. Aceleración del aprendizaje

Mary Luz Isaza 2. tele secundaria

Carmen Cecilia Suárez 3. Jornada Ampliada

Ligia Nieto 4. Escuela Saludable Raúl Martínez 5. Educación de Adultos IV SÍNTESIS DEL PROGRAMA O PROYECTO

Los programas relacionados en primera instancia forman parte de la oferta comprometida con el Plan Nacional de Erradicación del Trabajo Infantil y corresponden a juicio de la entrevistada a los que podrían corresponder de mejor manera a la demanda de TI /TID .En segundo lugar se relacionan otros programas orientados al mejoramiento de la calidad o cobertura de la educación y, por tanto, tienen un carácter preventivo y cumplen con el propósito del Ministerio de garantizar el derecho a la educación de toda la población y no solo a la atención de una población específica. 1. Aceleración de aprendizaje. Es una oferta especialmente pensada para población de sector rural entre 9 y 15 años, que presente al menos tres años de atraso en la educación básica primaria y que tenga conocimientos mínimos de lectura y escritura. Tiene como fin ampliar su potencial de aprendizaje, retenerlos en la escuela y lograr su nivelación educativa para la continuación de sus estudios. Tiene un año de duración, tiempo durante el cual docentes capacitados atienden el grupo de niños con una metodología centrada en el fortalecimiento personal del estudiante y los nivelan para poder integrarse a la educación regular, para lo cual se está realizando una evaluación permanente del avance de los niños. El costo por alumno es de $250.000 al año, el cual cubre capacitación, módulos, material de apoyo y acompañamiento. estos costos deben ser asumidos por las alcaldías o ser financiados por alguna una institución.

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2.Tele - secundaria. Los cursos tienen un año de duración, como en la educación regular y exigen presencialidad. Se organizan en una escuela de básica primaria en un sitio estratégico de la localidad donde puedan beneficiarse la mayor cantidad de veredas. Los niños y jóvenes estudian con el apoyo de materiales audiovisuales y módulos de aprendizaje para cada área y grado. Durante el proceso se cuenta con la supervisión y asesoría de un docente capacitado que actúa como facilitador del proceso de aprendizaje. 3. Jornada ampliada. Tiene como objetivo beneficiar niños y niñas de estratos I y II - escolares o no - con programas para hacer uso del tiempo libre en jornadas lúdicas, recreativas, educativas y de desarrollo personal con refrigerio y acompañamiento de un maestro. Se realiza en alianza de las cajas de compensación. 4. Escuela saludable. Corresponde a una oferta conjunta con el sector de la salud, y el ICBF. Constituye un énfasis del Proyecto Educativo Institucional e impulsa la educación en salud bajo una estrategia preventiva con la participación de los y las docentes y la orientación de las seccionales de salud e ICBF. De acuerdo con las características de cada localidad se pueden tratar temas específicos, como riesgos ocupacionales en oficios de la región, etc. 5. Educación de adultos. Es una oferta descentralizada animada desde el nivel central con orientaciones y lineamientos para los niveles regionales para promover acciones. En ese sentido a nivel del Ministerio se maneja mas como una estrategia de comunicación que como un programa. En los niveles locales se ofrece en jornadas nocturnas para jóvenes mayores de 16 años en los planteles educativos de las jornadas regulares. Los programas están organizados en Ciclos Lectivos Especiales de un año de duración cada uno, y durante los cuales se integran dos o tres grados tradicionales, excepto para los grados 10 y 11 que tienen la misma duración de la jornada diurna. Para su ingreso se requiere acreditar más de 16 años y las certificaciones de los cursos formales realizados. Otro programa que por tener una propuesta flexible en términos de requisitos, jornadas y horarios, podría apoyar el proyecto TID, es el Programa de Educación Continuada de CAFAM. No existen requisitos académicos ni de edad para su ingreso; es flexible, pues permite establecer metas individuales de aprendizaje y avanzar al propio ritmo. Está organizado en cinco etapas que corresponden a los niveles de la educación formal: Desarrollo de destrezas de lecto escritura (alfabetización), Fundamental (Básica Primaria ), Complementaria (Básica Secundaria) Áreas Básicas de interés (Básica Secundaria), y Áreas Avanzadas de Interés ( Media ). Los/as estudiantes pueden matricularse en diferentes meses del año y mediante un examen se ubican en el nivel correspondiente. Una vez inscritos, deben asistir a clase al menos una vez a la semana. Para el sector rural existe la Posprimaria Rural. Es un programa que contribuye a que los/as niños de las zonas rurales de los municipios que no tienen servicio de educación secundaria puedan continuar estudios hasta 9o grado, mediante el fortalecimiento de la organización del servicio educativo en los municipios y la optimización de sus recursos. Se utiliza la infraestructura educativa y los docentes de la localidad debidamente capacitados. V COMENTARIOS Y PERSPECTIVAS PARA EL PROYECTO Como oferta educativa que tiene en cuenta las características de los /as estudiantes y propicia la reinserción o nivelación de los/as estudiantes en el sistema educativo, la aceleración del aprendizaje parece ser la oferta educativa actual que se ajusta mejor a la problemática del TI.

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PREVENCIÓN Y ELIMINACIÓN DEL TRABAJO INFANTIL DOMÉSTICO EN HOGARES DE TERCEROS EN COLOMBIA.

Ficha de registro de Entrevista Oferta Institucional

I IDENTIFICACIÓN INSTITUCIONAL Nombre Dirección

MINISTERIO DE SALUD Cr. 13 Cl. 33 - 32 Bogotá SECTOR:

Educación Salud Bienestar Seguridad Social Recreación y Cultura Otro X Si otro, cuál? CARÁCTER Y NIVEL:

Oficial Privado Otro Nacional Departamental Municipal Local X X

Si otro, cuál? II IDENTIFICACIÓN DE FUNCIONARIO /A /S ENTREVISTADOS

Nombre Cargo Direcciones y teléfonos Marcela Soler Grupo Fomento de la Salud de

los Trabajadores [email protected] 336 50 66 ex. 1912

Dalila Mendoza Dirección de Promoción y Prevención

[email protected] dmendozaminsalud.gov.co 336 50 66 ex. 1215

III IDENTIFICACIÓN DE PROGRAMAS O PROYECTOS

Dependencia Responsable Funcionario / a responsable Nombre Fomento de la Salud de los Trabajadores

Juan Vicente Conde 1. Plan Nacional de Erradicación del TI.

Luz Helena Monsalve 2. Promoción y prevención IV SÍNTESIS DEL PROGRAMA O PROYECTO 1. Plan Nacional de Erradicación del TI. El plan operativo del 2001 contempla acciones en cuatro campos: - Subsistema nacional de información, que a partir del mes de enero 2002 aportará información sobre morbilidad de menores trabajadores del sector formal y caracterización del trabajo informal. (Se anexa información sobre menores de 18 años trabajadores del sector formal cotizantes ) - Caracterización de la población laboral de menores de edad en el sector informal. Está en proceso la realización de estudios para conocer las condiciones de salud y trabajo de los trabajadores del sector informal en 21 secciones del país, establecer prioridades de intervención y formular un plan de promoción y prevención. El estudio contempla una encuesta sociodemográfica, el estudio sobre condiciones de salud y perfil de morbilidad y el estudio de condiciones de trabajo y perfil de riesgos. Se realiza a través de las direcciones seccionales de salud y se desarrollará durante los años 2002 y 2003. - Desarrollo de políticas públicas en salud. Se busca la ampliación de cupos en régimen subsidiado para población con NBI y desarrollar acciones dirigidas a la protección de la salud para población trabajadora del sector informal dentro del PAB, así como a la desvinculación laboral de los/as niños/as. - Intervención directa. Tiene como propósito promover la incorporación de los trabajadores informales al sistema de seguridad social y gestionar la vinculación de jóvenes entre 15 y 17 años a actividades no riesgosas, mediante la

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realización de visitas de inspección a lugares de trabajo, así como la realización de actividades de promoción y prevención de manera conjunta con las direcciones territoriales del Ministerio de Trabajo. 2. Promoción y prevención. Dentro de los programas regulares del Ministerio es en este grupo donde se ubican los programas que, sin obedecer a una focalización de la población beneficiaria de los proyectos de TI, están orientados a la democratización de los servicios de salud en la población infantojuvenil. El Plan de Atención Básica (PAB), es un conjunto de actividades, intervenciones y procedimientos de promoción de la salud, prevención de la enfermedad, vigilancia en salud pública y control de factores de riesgo dirigidos a la colectividad y prestados de manera gratuita y obligatoria por parte del Estado. El Plan se elabora descentralizadamente, bajo las orientaciones de la Dirección de Salud Pública, de acuerdo con unos parámetros establecidos y un diagnóstico seccional. Entre los programas que comprende se encuentran el de agua y saneamiento ambiental, salud sexual y reproductiva, disminución de VIF y violencia sexual, mortalidad materna, prevención de la drogadicción, escuelas saludables, instituciones amigas de la mujer y la infancia, entre las más importantes. Cada municipio lleva a cabo su PAI a través de sus propios promotores o a través de la contratación de IPS de su red. También desde la Dirección de Salud Pública, a través del grupo de Fomento y Promoción de la Salud, se promueven programas y acciones para la prestación de servicios diferenciados por grupos de edad a los cuales tienen acceso todas aquellas personas vinculadas al sistema de seguridad social subsidiado o contributivo a través del Plan Obligatorio de Salud (POS) que son de obligatorio cumplimiento, tales como: - Esquemas de vacunación, a través del PAI (Programa de ampliación de la inmunización) que se inicia durante el primer año de vida ; - Estrategias de atención integral de enfermedades prevalentes de la infancia - AIEPI - tales como las enfermedades inmunoprevenibles, desnutrición, diarrea, IRA( para menores de cinco años) - Detección temprana de crecimiento y desarrollo: consulta de niño sano (hasta 10 años) y alteraciones del desarrollo del joven (de 10 a 29 años). - Incluye también el control de la salud visual (obligatoria desde los 4 años), así como de salud bucal (obligatoria desde los dos años). - Para jóvenes se ofrecen programas de prevención de ETS, salud sexual y reproductiva y programas para madres gestantes y lactantes. V COMENTARIOS Y PERSPECTIVAS PARA EL PROYECTO 1. Información sobre número de cotizantes al Régimen Contributivo de Seguridad Social De acuerdo con el grupo Coordinador de Sistemas de Información del Ministerio de Salud, en el país hay 10.737 trabajadores /as menores de 18 años vinculados al régimen contributivo de salud de los cuales 5.462 son mujeres jóvenes y 5.275 son varones. (Menores de 18 años con permiso de trabajo. El total de beneficiarios del régimen contributivo es de 3. 579.345 menores de 18 años, de los cuales 1.786.003 son mujeres jóvenes y 1.793.342 son varones. Debido al tipo de información que se maneja en las encuestas no es posible discriminar el tipo de trabajo que desempeñan estas /os jóvenes. Eventualmente el Ministerio de Trabajo podría discriminar esta información derivada de la solicitud de permisos de trabajo.

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PREVENCIÓN Y ELIMINACIÓN DEL TRABAJO INFANTIL DOMÉSTICO EN HOGARES DE TERCEROS EN COLOMBIA.

Ficha de registro de Entrevista – Oferta Institucional

I IDENTIFICACIÓN INSTITUCIONAL Nombre Dirección

Instituto Colombiano de Bienestar Familiar Av. Cr. 68 Cl. 64 - 54 Bogotá SECTOR:

Educación Salud Bienestar Seguridad Social Recreación y Cultura Otro X

Si otro, cuál? Protección CARÁCTER Y NIVEL:

Oficial Privado Otro Nacional Departamental

Municipal Local

X X Si otro, cuál? II IDENTIFICACIÓN DE FUNCIONARIO /A /S ENTREVISTADOS

Nombre Cargo Direcciones y teléfonos Lilias Flores Dirección 437 76 30 ex. 3201/02

[email protected] III IDENTIFICACIÓN DE PROGRAMAS O PROYECTOS

Dependencia Responsable Funcionario / a responsable Nombre Dirección Técnica Maria del Pilar Granados Plan de Erradicación del Trabajo

Infantil y protección del Joven trabajador.

Subdirección de Intervenciones Especializadas

Adriana Castro Atención en medio familiar Atención en medio social comunitario Atención en medio institucional Convenios

Subdirección de Apoyo al Bienestar Familiar

Familias en formación y desarrollo Socialización de niños/as menores de 7 años Fortalecimiento de factores protectores de niños/as entre 5 y 18 años. Poblaciones especiales Grupos étnicos Situaciones de emergencia

Oficina de Prensa

Protección de la Infancia y la Mujer a través de los medios de comunicación.

IV SÍNTESIS DEL PROGRAMA O PROYECTO En relación con el Plan de Erradicación del Trabajo Infantil. 1. Desde los programas de prevención se busca acompañar y fortalecer las familias y tender puentes entre la prevención y la protección y visualizar el problema, a través de:

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- capacitación a madres comunitarias sobre formas de detección del trabajo infantil y factores de riesgo y vulnerabilidad. - clubes juveniles, para determinar e incidir en factores de riesgo. 2. Sistema de información. Tiene como propósito la consolidación de un sistema de información que permita la recolección, análisis y difusión de información cuantitativa y cualitativa que permita el desarrollo de políticas para la prevención del TI y la protección de los /as trabajadores jóvenes. ( identificación de variables para introducir al sistema, análisis de cohortes, perfil social de los usuarios del sistema de bienestar. 3. Intervención directa (atención). En los programas de intervenciones especiales el plan de erradicación ha favorecido el paso de un esquema de institucionalización a uno de apoyo a la familia y la comunidad así como a la introducción de los lineamientos de política para la realización de las contrataciones de ong. se está verificando una transformación de modelos institucionales en términos de la identificación de los/as niños/as, ofrecimiento de herramientas de trabajo con las familias y la comunidad y tener una plataforma de derechos como base de la atención. Especial énfasis se ha dado con las instituciones que trabajan de manera directa con menores trabajadores. En la actualidad existen 14 casas de atención sociolaboral distribuidas en Bogotá, Cartagena, Barranquilla, Valledupar, Medellín y Montería. En esas instituciones se hace la identificación de la población beneficiaria, asesoría legal en coordinación con la oficina de permisos del ministerio de trabajo, gestión para asegurar la educación de los niños/as y capacitación para los jóvenes, así como trabajo con las familias. Programas regulares. La descripción de los programas regulares que el instituto ofrece a nivel nacional aparecen en el portafolio institucional anexo. no se transcriben en la ficha dada la extensión de la oferta. Se transcribe el índice. Servicios de Bienestar Familiar: El Estado Colombiano a través de las Instituciones está trabajando con el compromiso de garantizar la efectividad de los derechos de la niñez ratificados en la Constitución Política de 1991 y contemplados en las diferentes normas jurídicas, entre ellas el Código del Menor. A partir de lo anterior, el ICBF desde su creación ha tenido como misión la promoción de la familia y el apoyo para el mejoramiento de las condiciones de la niñez y ha tomado los principios constitucionales como valores a promover o fines de su hacer, desarrollando a favor de la infancia las siguientes acciones:

De Promoción y Fomento, entendidas éstas como el reto de crear o recrear una cultura a favor de la niñez reconociendo las diferencias y la diversidad, fortaleciendo la familia y generando por parte del Estado y la sociedad condiciones aptas para el desarrollo potencial de los integrantes de la comunidad en especial los niños, jóvenes y ancianos”1. De Apoyo al Bienestar Familiar, como su nombre lo indica, pretende reforzar las funciones desarrolladas por la familia y la comunidad partiendo de sus propios recursos, facilitando los medios para lograr un desarrollo armónico y eficaz. De Intervenciones Especializadas, dirigidas específicamente a restituir los derechos de los niños, niñas y jóvenes y /o garantizarlos a través de la prestación del servicio publico de bienestar familiar en asocio con el Sistema Nacional de Bienestar Familiar, cuando se presenta una situación de vulneración de derechos. Índice

1 Subdirección Promoción y Fomento, Grupo Políticas, Formulación de una

Política Pública de Promoción y Fomento desde la perspectiva de Derechos, Junio/00

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i. Acciones de promoción y fomento. 1. Acciones pedagógicas 2. Acciones comunicacionales 3. Observatorios de infancia y familia. 4. Redes ii. Asistencia a la niñez y apoyo a la familia para posibilitar a los niños /as el ejercicio de sus derechos 1. Acciones de apoyo a las familias en formación y desarrollo 1.1 Familia, mujer e infancia- fami – hogares comunitarios de bienestar 1.2 Materno infantil 1.3 Educador familiar 1.4 Escuela para padres 2. Apoyo a las familias en su formación socializadora con menores de siete años. 2.1 Hogares comunitarios de bienestar 2.1.1. Hogares comunitarios de bienestar múltiple 2.1.2. Hogares comunitarios de bienestar empresariales. 2. 2. Hogares infantiles 2. 3 Lactantes y preescolares 2.4. Jardines comunitarios 2.5. Apoyo a la socialización de niños sordos 3. Apoyo a familias para el fortalecimiento de factores protectores de niñ@as y jóvenes de 5 a 18 años 3.1 Asistencia nutricional al escolar y adolescente . 3.2 Apoyo a niñ@s de 7 a 12 años a través de clubes prejuveniles 3.3. Asistencia integral a jóvenes de 13 18 años- clubes juveniles 4. Apoyo a sectores poblacionales específicos 4.1 Apoyo para el fortalecimiento social y cultural de grupos étnicos 4.2. Apoyo a familias indígenas en formación y desarrollo 4.3 Apoyo a familias indígenas en su función socializadora con menores de siete años. 4.4. Apoyo a familias indígenas para el fortalecimiento de factores protectores de niños /as y jóvenes de 5 a 18 años. 4.5. Apoyo a la población rural dispersa 5. Asistencia en situación de emergencia 5. 1 Afectados por desastres naturales 5. 2 Desplazados por la violencia iii. Acciones de intervenciones especializadas proyecto protección integral a la niñez y la familia con alta vulnerabilidad 1. Atención en medio familiar 1.1. Hogar sustituto 1.1.1 .Hogar amigo 1. 2. Casa hogar de protección: 1. 3. adopciones 2. Atención en medio social comunitario

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2.1. Semi-internado 2.1.1 Semi-internado para niños, niñas y adolescentes en situación de peligro 2.1.2 Seminternado para niños, niñas y jóvenes con discapacidad en situación de abandono o peligro 2.1.3 Semi-internado para niños, niñas y jóvenes con patología psiquiátrica en situación de abandono o peligro 2.2. Externado 2.2.1. Externado para niños, niñas y jóvenes en situación de peligro 2.2.2. Externado para niños, niñas y jóvenes con consumo de sustancias psicoactivas 2.2.3. Externado para niños, niñas y jóvenes explotados laboralmente 2.3. Intervención de apoyo 2.3.1. Intervención de apoyo para niños, niñas y jóvenes en situación de peligro 2.3.2. Intervención de apoyo para niñas, niños y jóvenes con patología psiquiátrica y en situación de peligro 2.3.3. Intervención de apoyo para niños, niñas y jóvenes con consumo de sustancias psicoactivas 2.3.4. Intervención de apoyo para niños, niñas y jóvenes explotados sexualmente (acercamiento y centro ambulatorio) 2.3.5. Intervención de apoyo para niños, niñas y jóvenes en conflicto con la ley por infracción o contravención 2.3.6. Intervención de apoyo para niños, niñas y jóvenes como víctima del conflicto armado 2. 4. Atención terapéutica a la familia 2.4. Atención en zona: 2.4.1. Atención extrajudicial 2.5.1. Asistencia en procesos civiles 2.5.1.1. Alimentos 2.5.1.2 Regulación de visitas 2.5.1.3. Custodia y cuidado personal 2.5.1.4. Investigación paternidad maternidad- filiación 2.5.1.5. Patria potestad 2.5.1.6. Guardas 2.5.1.7. Permiso para salir del país a menores de 18 años 2. 5. 2 Asistencia y asesoría a la familia 2. 5. 3 Unidades móviles 3 . Atención en medio institucional 3.1. Instituciones de protección - internado 3.1.1.Instituciones para niños, niñas y jóvenes en situación de abandono o peligro. 3.1 2.Instituciones para niños, niñas y jóvenes con discapacidad 3.1 3.Instituciones para niños, niñas y jóvenes con patología psiquiátrica 3.1.4.Instituciones para niños, niñas y jóvenes consumidores de sustancias psicoactivas 3.1.5.Instituciones para niños, niñas y jóvenes explotados sexualmente 3.1.6 Instituciones para adolescentes gestantes 3.1.7 Instituciones para atención de niños, niñas y jóvenes pobladores de calle 3.1.8 Centros de emergencia 3.1.9.Casa refugio para la mujer maltratada y sus hijos 3.2. Instituciones de reeducación- jóvenes en conflicto con la ley

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3.2.1. Centro de recepción 3.2.2. Centro de observación 3.2.3. Centro cerrado 3.2.4. Centro semi cerrado 3.2.5. Residencias de egreso 3.2.6. Centro de protección especial para atención de niños, niñas y jóvenes en conflicto con la ley por contravención 3.2.7. Centro de atención inmediata para niños, niñas y jóvenes desvinculados del conflicto armado–ceai 4. Atención a través de convenios 4.1. Pruebas biológicas de paternidad 4.2. Recuperación nutricional 4.3. Preparación para la vida social y productiva 4.4. Programa de apoyo a niños de la calle en Colombia (unión europea): V COMENTARIOS Y PERSPECTIVAS PARA EL PROYECTO 1. Concreción de las políticas de bienestar a nivel regional: Se da a través de los lineamientos de programación anuales, que definen normas básicas para la prestación de servicios. Cada regional define su programación anual de acuerdo con estos lineamientos, el presupuesto asignado y las condiciones locales. 2. Una de las áreas que ofrece gran potencial en lo relacionado con la transformación cultural del proyecto TID es en la producción de productos de comunicación en el cual el proyecto de Protección de la Infancia y la Mujer desarrolla un trabajo importante. Fue muy difícil conseguir la entrevista debido a que nadie se sentía responsable ante el Comité. Varias funcionarias estuvieron encargadas mientras que la titular estaba en licencia de maternidad.

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PREVENCIÓN Y ELIMINACIÓN DEL TRABAJO INFANTIL DOMÉSTICO EN HOGARES DE TERCEROS EN COLOMBIA.

Ficha de registro – Oferta Institucional

I IDENTIFICACIÓN INSTITUCIONAL Nombre Dirección

Servicio Nacional de aprendizaje - SENA Cl. 57 No. 8-69 Torre Nte. P. 7 Bogotá SECTOR:

Educación Salud Bienestar Seguridad Social Recreación y Cultura Otro x

Si otro, cuál? Formación para el trabajo CARÁCTER Y NIVEL:

Oficial Privado Otro Nacional Departamental Municipal Local x x

Si otro, cuál? II IDENTIFICACIÓN DE FUNCIONARIO /A /S ENTREVISTADO

Nombre Cargo Direcciones y teléfonos Andrea Gómez Asesora de la Dirección

Empresarial [email protected] 6 32- 48-23 ex. 2148

Constanza Monsalve Asesora Dirección Empresarial [email protected] 6 32-48-23 ex. 2147

III IDENTIFICACIÓN DE PROGRAMAS O PROYECTOS

Dependencia Responsable Funcionario / a responsable Nombre Grupo desarrollo Empresarial Andrea Gómez Programa a Poblaciones

especiales IV SÍNTESIS DEL PROGRAMA O PROYECTO Programa Atención a Poblaciones especiales: Este programa promueve el acceso de las personas en situación de desventaja a los servicios que brinda la institución reconociendo la diferencia y promoviendo la equidad. Su objetivo es brindar formación profesional integral a población en situación de desventaja para facilitar su vinculación al medio socio productivo. Uno de los grupos objetivo de este programa es el de menores trabajadores. El programa ofrece capacitación técnica, capacitación en gestión e información para el empleo: -Capacitación técnica, en Centros de formación del Sena, a través de cursos largos de nivel técnico o tecnológico para bachilleres con un puntaje mínimo del ICFES; y cursos cortos de requisito escolar flexible y que se pueden ejecutar a través de convenios con ONG. (Adecuado para los/as jóvenes) -Capacitación en Gestión, a través de unidades de gestión empresarial, con el fin de constituir, consolidar o fortalecer unidades productivas con viabilidad productiva. -Información para el empleo, en centros de información, donde se proporciona orientación, capacitación e información laboral. En relación con el Plan Nacional de erradicación del trabajo Infantil el Sena se ha comprometido a capacitar adultos de familias de niños/as trabajadores, vincular jóvenes trabajadores entre 15 y 17 años a sus programas de formación profesional, a prestar sus servicios de información sobre el empleo a padres de menores trabajadores y a contribuir a la descentralización del Plan con la participación de representantes regionales a los Comités.

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V COMENTARIOS Y PERSPECTIVAS PARA EL PROYECTO Se anexa plegables informativos sobre toda la oferta de la dirección y el servicio de información para el empleo. En Bogotá y Santander se intentó entrevistar a los representantes local y regional, respectivamente y no fue posible conseguirlos ni siquiera telefónicamente.

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PREVENCIÓN Y ELIMINACIÓN DEL TRABAJO INFANTIL DOMÉSTICO EN HOGARES DE TERCEROS EN COLOMBIA.

Ficha de registro de Entrevista – Oferta Institucional

I IDENTIFICACIÓN INSTITUCIONAL Nombre Dirección

Central Unitaria de Trabajadores -CUT Cl. 27A No. 36-26 Bogotá Tel. 368 34 15 / 571 56 74

SECTOR:

Educación Salud Bienestar Seguridad Social Recreación y Cultura Otro Si otro, cuál? Organización de Trabajadores CARÁCTER Y NIVEL:

Oficial Privado Otro Nacional Departamental Municipal Local X X

Si otro, cuál? Organización de trabajadores II IDENTIFICACIÓN DE FUNCIONARIO /A /S ENTREVISTADOS

Nombre Cargo Direcciones y teléfonos Jimena Lombana Presidenta Asociación Iniciativa

Juvenil [email protected] [email protected]

III IDENTIFICACIÓN DE PROGRAMAS O PROYECTOS

Dependencia Responsable Funcionario / a responsable Nombre Departamento de Infancia Trabajadora AIJ

Ana Isabel Pavas 1. Relación con el Comité de Erradicación del TI

2. Proyectos de Investigación / intervención

3. En asociación con otras organizaciones

Casa de la Mujer. Cl.47 No. 25-47 TEL 323 15 32

Rosario Calle 4. Programa de atención integral a la mujer trabajadora Doméstica

IV SÍNTESIS DEL PROGRAMA O PROYECTO 1. Relación con el Comité Nacional de Erradicación del Trabajo Infantil. Las actividades que se realizan dentro del proyecto que se adelanta con la CUT están orientadas a la sensibilización y difusión de las políticas del Comité en relación con el trabajo infantil y la protección de los jóvenes trabajadores dentro de las organizaciones de la CUT. Tienen como objetivo crear una política sobre el TI dentro de la CUT, disponer de un plan de acción y hacer presión social para ratificar el Convenio 182, así como establecer una cláusula de compromiso en las convenciones para no contratar niños / niñas en la cadena productiva. Se trabaja con directivas y sindicatos afiliados para la designación de una persona responsable lo relacionado con Iniciativas Juveniles con la perspectiva de consolidar un equipo nacional y organizar un programa de intervención con poblaciones que han sido identificadas previamente. 2. Investigación / intervención A través del Departamento de la Mujer se han hecho dos investigaciones relacionadas entre si: La primera, sobre niños/as en alto riesgo en Ciudad Bolívar, la segunda con Save the Children, sobre niños y niñas trabajadores en hogares de terceros. Los resultados de esta investigación se encuentran en el documento “Trabajo Doméstico Infantil y Juvenil en Hogares de Terceros.”

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En la primera investigación se realizó un censo sobre TI en cuatro colegios y una caracterización sobre sus condiciones de trabajo. La segunda investigación identifica 128 casos de niños/as que trabajan en hogares de terceros y se seleccionan los 54 casos "en peores condiciones" (35 niñas y 19 niños). Con esos niños/as se realizaron talleres y jornadas lúdicas con padres y madres de familia para hacer la caracterización del trabajo y compartir información sobre sus derechos. Las poblaciones identificadas en ambas investigaciones han sido beneficiarias del programa de becas de Bell South, que proporciona dotación escolar y el costo de las matrículas escolares a poblaciones necesitadas. Como producto de estas investigaciones la Asociación diseñó un proyecto de intervención pero aun no cuenta con financiación para su ejecución. Por otra parte, en la plaza de mercado del barrio Las Ferias se realizan talleres con los/as niños/as trabajadores sobre sus derechos, y habilidades y destrezas, con estudiantes de la facultad de Terapia Ocupacional de la Universidad Real de Colombia. A partir del 2002 va a haber un convenio con el SENA para trabajar con practicantes en Fontibón, Ciudad Bolívar y Las Ferias. 3. Dentro del proyecto “ Fortalecimiento de las organizaciones Sindicales y Actores Sociales para la Prevención y Erradicación de las Peores Formas de Trabajo Infantil”, en asociación con la Confederación Internacional de Organizaciones Sindicales – CIOSL /ORIT y la CTC, se adelantó una campaña de sensibilización para visualizar la problemática del TI entre sus afiliados, se publicó una cartilla para sindicalistas sobre cómo abordar el problema, y se distribuyó un afiche y un plegable alusivos a la problemática. 4. Programa de atención integral a la mujer trabajadora doméstica. Es un proyecto que se realiza a través de la mutual MAICAM, que cuenta con 362 afiliadas en la ciudad de Bogotá. Tiene como objetivo principal la afiliación a EPS como Famisanar, Compensar y próximamente al Seguro social a empleadas de servicio doméstico que trabajan por días con diferentes patrones. Hasta la fecha han logrado vincular a 110 trabajadoras. Adicionalmente se realizan proyectos de capacitación, apoyo jurídico y bolsa de empleo. Si bien el Programa se adelanta en Bogotá, tiene como perspectiva ampliarse a otras ciudades del país y emprender un proyecto de vivienda de interés social. V COMENTARIOS Y PERSPECTIVAS PARA EL PROYECTO Sondear la posibilidad de trabajar con las niñas y niños identificados por los proyectos de investigación bajo los lineamientos del proyecto TID.

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PREVENCIÓN Y ELIMINACIÓN DEL TRABAJO INFANTIL DOMÉSTICO EN HOGARES DE TERCEROS EN COLOMBIA.

Ficha de registro – Oferta Institucional

I IDENTIFICACIÓN INSTITUCIONAL Nombre Dirección

Departamento Administrativo de Bienestar Social Cl. 11 8-49 Bogotá SECTOR:

Educación Salud Bienestar Seguridad Social Recreación y Cultura Otro x Si otro, cuál? CARÁCTER Y NIVEL:

Oficial Privado Otro Nacional Departamental

Municipal Local

x x Si otro, cuál? II IDENTIFICACIÓN DE FUNCIONARIO /A /S ENTREVISTADOS

Nombre Cargo Direcciones y teléfonos Olga Isabel Isaza Gerenta de Prevención [email protected]

344-64-19 III IDENTIFICACIÓN DE PROGRAMAS O PROYECTOS

Dependencia Responsable Funcionario / a responsable Nombre Subdirección de Intervención Social

1. Gerencia de Prevención Olga Isaza 1.1 Mundos para la niñez de 0 a 5 años

1.2 Familias Gestantes: bebés sanos /as deseados /as

2. Gerencia OIR Ciudadanía

Edith Porras 2.1 talentos y oportunidades para la generación de ingresos

2.2 Movilicémonos! apoyo adecuado y transitorio para familias en riesgo

3. Gerencia de Protección Adela de Villate 3.1 Centros AMAR de integración 3.2 Atención integral a niños y

niñas víctimas de delitos sexuales y peores formas de explotación

IV SÍNTESIS DEL PROGRAMA O PROYECTO El DABS ha definido como su misión, participar en la formulación de las políticas sociales del Distrito capital y ejecutar acciones de promoción, prevención, protección y reestablecimiento, desde la perspectiva de derechos, para la inclusión social de las poblaciones que están en situación de vulnerabilidad, mediante la corresponsabilidad y la cogestión entre la familia, la sociedad y el Estado. 1. Gerencia de Prevención: 1.1 Proyecto Mundos para la niñez de 0 a 5 años: Busca la generación de espacios de acogida y socialización para niños /as de 0 a 5, a través de las siguientes modalidades: Jardines infantiles, Casas Vecinales, Alianzas Amigos de la Niñez (redes de

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jardines sociales y cupos cofinanciados), acciones solidarias. 1.2 Familias gestantes: Bebés sanos /as deseados /as: La organización actual del proyecto Busca: resignificar la maternidad y la gestación; hace énfasis en la familia y en particular en la visibilización y fortalecimiento del rol masculino en el proceso de gestación y crianza; formación para el trabajo; promoción del desarrollo personal (autonomía, empoderamiento, participación); fortalecimiento de los vínculos pro-vida en las familias gestantes; formación en derechos sexuales y reproductivos, puericultura, prevención del maltrato y fomento de la estimulación adecuada; prevención en adolescentes del embarazo no deseado; apoyo a madres gestantes y lactantes en emergencia transitoria; apoyo nutricional para madres gestantes, lactantes y sus hijos /as (bono, formación de hábitos de alimentación adecuados); Promoción de procesos de crianza que posibiliten desarrollo de niños /as sanos /as y un adecuado proceso de socialización. 2. Gerencia de orientación y referenciación: OIR CIUDADANIA Tiene como funciones atender de manera transitoria y referenciar oportunamente a servicios sociales a personas y /o grupos que se encuentren en situación de emergencia social. 2.1 talentos y oportunidades para la generación de ingresos: El banco de talentos es la instancia procesual de encuentro entre los perfiles de la oferta y las necesidades de la demanda: identifica poblaciones; registra información de oferta y demanda; selecciona perfiles y reconoce potencialidades; forma, califica y apoya acreditación; desarrolla acciones pedagógicas de inducción, socialización, desarrollo humano y adaptación laboral; acompaña pedagógicamente el desempeño laboral; desarrolla seguimiento y evaluación; apoya la creación de colectivos y redes. Entre sus oportunidades de cualificación tiene la de atención integral y profesionalización de servicio doméstico (400 mujeres) 2.2 Movilicémonos! Apoyo adecuado y transitorio para familias en riesgo: Tiene como objetivo brindar apoyo transitorio y oportuno a personas y /o familias en alto riesgo, para que superen las situaciones de crisis o emergencia, promoviendo entre los /as beneficiarios /as, la cogestión y la responsabilidad. Las modalidades de este proyecto son la de Atención Oportuna al ciudadano y la Intervención Social Focalizada. Una de las poblaciones objetivo es el sector de Santa Inés (pobladores del Cartucho) 3. Gerencia de Protección: 3.1 Centros amar de integración: Tiene como objetivo atender y proteger transitoriamente a niños, niñas y jóvenes de familias que desarrollan estrategias de supervivencia en calle, buscando disminuir los factores de riesgo y la vinculación a servicios sociales básicos. Busca con los niños y niñas, la adquisición de competencias pedagógicas, la formación de hábitos de vida, auto cuidado y manejo de factores de riego. Con las familias, el fortalecimiento de vínculos, mejorar habilidades prenatales y la vinculación a servicios sociales básicos. 3.2 Atención integral a niños y niñas víctimas de delitos sexuales y de las peores formas de explotación: Entre sus metas tiene previsto identificar y referenciar anualmente a servicios del distrito a 1.800 niños y niñas menores de 14 años sometidos /as a las peores formas de trabajo infantil. La ejecución del proyecto se focalizará en localidades de la ciudad que ameriten intervención directa, e inicialmente se concentrará la atención en trabajo informal y /o mendicidad y trabajo infantil doméstico. Para este segundo caso, TID, se participará en el proyecto de OIT-IPEC. La identificación y referenciación de los casos se realizará en 20 localidades de Bogotá La sistematización de los datos se realizará a través del sistema de información de beneficiarios del DABS y el análisis se efectuará entre las dos entidades con el propósito de generar conjuntamente planes de acción. V COMENTARIOS Y PERSPECTIVAS PARA EL PROYECTO 1. Los programas y proyectos reseñados corresponden a una selección de todos los servicios del DABS que potencialmente tendrían mayor relación con los objetivos de la OIT en relación con el trabajo infantil 2. El nivel de concreción de los proyectos en el nivel local se da a través de los Centros Operativos Locales, 16 en Bogotá. 3. La instancia con mayor responsabilidad sobre la temática de trabajo infantil corresponde a la gerencia de protección, a través del proyecto 7320.

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PREVENCIÓN Y ELIMINACIÓN DEL TRABAJO INFANTIL DOMÉSTICO EN HOGARES DE

TERCEROS EN COLOMBIA. Ficha de registro de Entrevista – Oferta Institucional

I IDENTIFICACIÓN INSTITUCIONAL

Nombre Dirección Alcaldía Localidad Décima de Bogotá - Engativá Av. Cl. 68 78-07 Santa Helenita, Engativá, Bogotá SECTOR:

Educación Salud Bienestar Seguridad Social Recreación y Cultura Otro x Si otro, cuál? Administración Local CARÁCTER Y NIVEL:

Oficial Privado Otro Nacional Departamental Municipal Local X X

Si otro, cuál? II IDENTIFICACIÓN DE FUNCIONARIO /A /S ENTREVISTADOS

Nombre Cargo Direcciones y teléfonos César Orozco Alcalde local Av. Cl 68 78-07 Sta. Helenita,

Engativá. TEL 436 42 36 Miguel Ángel Castillo Coordinador Grupo de Gestión

Jurídica Alcaldía local Tel. 436 42 36 [email protected]

III IDENTIFICACIÓN DE PROGRAMAS O PROYECTOS

Dependencia Responsable Funcionario / a responsable Nombre Alcaldía Local Alcalde local Consejo Local de Política Social

Observatorio Social IV SÍNTESIS DEL PROGRAMA O PROYECTO Observatorio local y centro de documentación: Dirigido y administrado mediante convenio con la ESAP, tiene como finalidad geo-referenciar todas las entidades en cada barrio de acuerdo con la estratificación de Planeación Distrital. La localidad comprende 343 barrios conformados en su mayor parte por estrato III, menor presencia de estratos I y II y un barrio estrato IV. El número de habitantes es 753.000 personas, aproximadamente. Las instituciones con mayor peso en el área de la infancia son el DABS, la UCPI y el CADEL Consejo Local de Política Social: Es una instancia de coordinación interinstitucional y comunitaria para proponer, formular, concretar y monitorear políticas públicas sociales en la localidad, en relación con la niñez, la juventud, la mujer, las-os adultos mayores, las personas con limitaciones físicas, mentales y sensoriales, en la perspectiva del reconocimiento de sus derechos y de la equidad de género. Tiene como funciones: - Formular y priorizar propuestas de políticas públicas sociales para el ámbito local, en relación con los temas o grupos poblacionales sobre los que centra su acción. - Conocer los planes de acción de las distintas entidades y redes que lo conforman y desarrollar metodologías para su coordinación y el aumento del impacto de las políticas establecidas. - Gestionar recursos para financiar y coofinanciar programas sociales que permitan incrementar la

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inversión pública local. - Elaborar y poner en marcha estrategias locales de comunicación y de movilización social para el desarrollo. - Evaluar la situación social local y efectuar recomendaciones y solicitudes a la instancia técnica del Consejo Distrital de política social. - Vigilar y evaluar en la localidad el cumplimiento y ejecución de los programas y proyectos sociales contemplados en los planes de desarrollo de los distintos niveles territoriales. El Consejo podrá crear subcomités temáticos, entre los cuales están considerados, entre otros, los de infancia y familia, y juventud. El Comité local se constituyó mediante el Decreto Distrital No. 679.del 28 de noviembre de 2001. Está conformado por todas las instituciones que tienen que ver con la política social y tiene como propósito integrar y coordinar las acciones del sector. Tiene carácter consultivo. En la localidad agrupa cerca de 30 instituciones tanto gubernamentales como de la sociedad civil. (En el momento de la entrevista estaba recién constituido y aún no se había reunido por primera vez.) Estos Consejos tienen como antecedente los Consejos locales de Política Social impulsados por el proyecto de Desarrollo Local de UNICEF en Convenio con el DABS., instancia de coordinación para las políticas de infancia, juventud, familia y género. El Plan de Desarrollo Local para la vigencia de 2002 no se había aprobado al momento de la entrevista. Entre los programas previstos dirigidos a la infancia y juventud se identificaron los siguientes proyectos: en el rubro de Productividad, uno dirigido a capacitar madres y jóvenes e integrarlos al sistema productivo de la localidad, con el DABS; en el área de Justicia Social, el proyecto Nutrir para el Futuro, dirigido a proporcionar un suplemento alimentario a niñas y niños durante el período escolar; el área de salud, el proyecto Salud con Calidad, para operar programas de atención, promoción y servicios médicos domiciliarios en la localidad. En el área de familia y niñez se proponen los proyectos de Educación para el amor y familias gestantes, el Programa integral de educación sexual para niños y jóvenes de la localidad y prevención de embarazos no deseados, y el de Capacitación y atención integral a madres gestantes. V COMENTARIOS Y PERSPECTIVAS PARA EL PROYECTO La conformación y consolidación del Consejo local de política social es muy importante dada la gran dispersión de acciones relacionadas con la infancia. La perspectiva en relación con el proyecto TDI seria incorporarse al Consejo como instancia de coordinación y acción interinstitucional. Contactos Instituciones locales sugeridos: IDCT: Oscar Mauricio López UCPI: Sandra Tenjo CADEL: Ana Cecilia Gálviz JAL: Orlando Daza, Presidente

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PREVENCIÓN Y ELIMINACIÓN DEL TRABAJO INFANTIL DOMÉSTICO EN HOGARES DE TERCEROS EN COLOMBIA.

Ficha de registro de Entrevista – Oferta Institucional

I IDENTIFICACIÓN INSTITUCIONAL Nombre Dirección

Junta Administradora Localidad Décima - Engativá Cl. 55 No. 69-34 barrio Normandía - Bogotá SECTOR:

Educación Salud Bienestar Seguridad Social Recreación y Cultura Otro X Si otro, cuál? Administración local CARÁCTER Y NIVEL:

Oficial Privado Otro Nacional Departamental Municipal Local X X

Si otro, cuál? II IDENTIFICACIÓN DE FUNCIONARIO /A /S ENTREVISTADOS

Nombre Cargo Direcciones y teléfonos Orlando Daza Presidente Junta Administradora

Local Cl. 55 No. 69-34 TEL: 29560 03/42

Irma Romero

Edil [email protected] TEL: 295 60 03/42

III IDENTIFICACIÓN DE PROGRAMAS O PROYECTOS ( tratados durante la entrevista)

Dependencia Responsable Funcionario / a responsable Nombre Junta Administradora Local Presidente Funciones JAL Plan de desarrollo local

Percepción sobre el TI y el TID y Observatorio social

IV SÍNTESIS DEL PROGRAMA O PROYECTO Funciones de la Junta. De acuerdo con el artículo 324 de la Constitución corresponde a la JAL la aprobación del presupuesto anual para el Plan de Desarrollo. Las prioridades del plan vigente se orientan hacia los problemas viales y de seguridad. Se considera que la educación solo ocupa un tercer o cuarto lugar y otras problemáticas de la familia y la niñez, a su juicio, no se identifican como prioridad. Para su operación, la JAL se divide en comisiones de Educación, Bienestar Social y Salud, Plan y Gobierno. Cada comisión puede invitar a las entidades que guardan relación con la temática de la comisión, las que presentan sus necesidades y proyectos. Desde el punto de vista de la política social las entidades más fuertes en la localidad son el ICBF, y el COL-DABS. El Plan de Desarrollo Local. La dinámica local para la elaboración del Plan de desarrollo conlleva un procedimiento en el que la comunidad tiene espacios de participación y discusión en los cuales se ventilan los problemas de la comunidad, se priorizan y se formulan proyectos para su abordaje. Los encuentros ciudadanos convocados por el consejo local de planeación constituyen el mecanismo por excelencia para diagnosticar y analizar la problemática de la comunidad. De acuerdo con la Edil entrevistada por una parte falta difundir las posibilidades de participación en las localidades y, por otra, los-as ciudadanas encuentran estos espacios altamente politizados y corruptos en los que se reproducen todos los vicios de la política tradicional.

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Conocimiento de la problemática del TI. La problemática de infancia más sentida y reconocida es la drogadicción y la violencia intrafamiliar. En relación con el TI, se conoce la política nacional y la problemática de prostitución y minería como peores formas de trabajo. El proyecto TID no se conoce en esta instancia y sería importante ya que constituye el puente entre la comunidad y el gobierno local. V COMENTARIOS Y PERSPECTIVAS PARA EL PROYECTO De acuerdo con el presidente de la JAL, la relación con la Junta es importante para el desarrollo de políticas sociales a nivel local por su situación privilegiada con la comunidad y el gobierno local. Una instancia para compartir las acciones de la JAL y otras situaciones de importancia para la comunidad son los foros de Juntas Comunales en las que se podría hacer presentación del proyecto. Algunos espacios donde sería pertinente hacer lobby para el proyecto, o que pueden proveer información para el mismo: - El observatorio social encargado de tener un diagnóstico humano, institucional y geográfico de la localidad. - El Consejo local de política social, instancia en proceso de organización para la coordinación de los proyectos sociales.

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PREVENCIÓN Y ELIMINACIÓN DEL TRABAJO INFANTIL DOMÉSTICO EN HOGARES DE TERCEROS EN COLOMBIA.

Ficha de registro – Oferta Institucional I IDENTIFICACIÓN INSTITUCIONAL

Nombre Dirección Secretaría de gobierno municipal - Comisaría de Familia de la localidad de Engativá

Ave. Cl. 68 No. 77ª11, 2º piso, Bogotá

SECTOR:

Educación Salud Bienestar Seguridad Social Recreación y Cultura Otro X Si otro, cuál? Administración municipal CARÁCTER Y NIVEL:

Oficial Privado Otro Nacional Departamental Municipal Local X X

Si otro, cuál? II IDENTIFICACIÓN DE FUNCIONARIO /A /S ENTREVISTADOS

Nombre Cargo Direcciones y teléfonos Cecilia Galviz Comisaria de Familia Ave. Cl. 68 No. 77ª11, 2º piso

TEL. 660 64 86 cel. 679 04 02 Olga Lucia Monsalve Trabajadora Social III IDENTIFICACIÓN DE PROGRAMAS O PROYECTOS: No aplica

Dependencia Responsable Funcionario / a responsable Nombre

IV SÍNTESIS DEL PROGRAMA O PROYECTO : Síntesis de la entrevista La función central de la Comisaría es la de conciliación y resolución de conflictos de carácter familiar, 24 horas al día. Cuenta con 4 Comisario/as, 2 psicólogas y 2 trabajadoras sociales de planta y cuenta, además, con la colaboración temporal de estudiantes practicantes. La problemática que con más frecuencia se atiende en la Comisaría tiene que ver con violencia intrafamiliar, y su atención copa la capacidad de la Comisaría. Con el apoyo de las trabajadoras sociales se lleva a cabo una programación anual de carácter informativo y preventivo, orientada a la comunidad. Esta programación es responsabilidad de la Secretaría de Gobierno y aún no se conoce la del presente año. La programación del año anterior (2001), incluyó actividades como charlas, talleres y foros, sobre temáticas tales como VIF, maltrato infantil, abuso sexual, equidad de género, algunos de ellos efectuados en coordinación con la red del buen trato. Otra función que se ejerce es la de servir como instancia mediadora para la consecución de servicios de salud y protección, especialmente, en relación con los casos que se atienden. Al respecto se hace énfasis en lo limitado de estas gestiones, dada la insuficiencia de los servicios del ICBF y DABS para atender estos casos. En relación con el trabajo infantil, se acepta como una realidad que debe ser asumida por los y las niñas y frente a la cual, según la Comisaria, no se puede hacer nada desde esa instancia. Se cumple una función formal, de amonestación a las familias y, en caso de reincidencia, de remisión al ICBF pero se asume que el trabajo de los menores de edad en las familias pobres es una necesidad.

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En casos como la prostitución infantil, esporádicamente se realizan brigadas conjuntas con la policía de menores frente a las cuales se sigue un procedimiento protocolario de remisión al ICBF y a instituciones de protección, como Renacer, en donde se supone realizan trabajo de tipo terapéutico con los/as niños y de trabajo social con las familias. La Comisaria expresa dudas sobre las reales posibilidades de reeducación en medio institucional. Finalmente la funcionaria expresó la imposibilidad de trabajar interinstitucionalmente o de realizar actividades más allá de la atención de casos, debido a la gran demanda por los servicios de la Comisaría, y ejemplifica la situación de congestión con la manera como se ha optado por atender los casos de “alimentos”, a través de brigadas masivas los viernes, en las que se atiende simultáneamente casos que de manera individual llevaría varios días de trabajo. V COMENTARIOS Y PERSPECTIVAS PARA EL PROYECTO Eventual vinculación de la temática de trabajo infantil a jornadas educativas de trabajo social en la comunidad, previa sensibilización y capacitación de los/as funcionarios sobre el problema

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PREVENCIÓN Y ELIMINACIÓN DEL TRABAJO INFANTIL DOMÉSTICO EN HOGARES DE TERCEROS EN COLOMBIA.

Ficha de registro de Entrevista – Oferta Institucional I IDENTIFICACIÓN INSTITUCIONAL

Nombre Dirección Instituto Colombiano de Bienestar Familiar - Centro Zonal Engativá

Cr. 103 No. 73-13 barrio Álamos Norte, Bogotá

SECTOR:

Educación Salud Bienestar Seguridad Social Recreación y Cultura Otro X Si otro, cuál? Protección CARÁCTER Y NIVEL:

Oficial Privado Otro Nacional Departamental Municipal Local X X

Si otro, cuál? II IDENTIFICACIÓN DE FUNCIONARIO /A /S ENTREVISTADOS

Nombre Cargo Direcciones y teléfonos Luz Dary Rodríguez Directora (E) 442 84 33 /34 /35 /36 III IDENTIFICACIÓN DE PROGRAMAS O PROYECTOS

Dependencia Responsable Funcionario / a responsable Nombre Centro zonal Maria Victoria Sabogal 1. Protección o atención

especializada a niños en situación de abandono o peligro

2. Asistencia y asesoría a la familia

3. Desplazados 4. Orientación extralegal 5. Recuperación nutricional 6. Hogares Comunitarios 7. Hogares fami 8. Jardines Infantiles 9. Asistencia Nutricional 10. Educadores Familiares 11. Clubes Juveniles 12. Escuelas de Padres 13. Mujer víctima de maltrato

Conyugal. IV SÍNTESIS DEL PROGRAMA O PROYECTO 1. Protección o atención especializada: Recepción, diagnóstico y remisión de casos de maltrato, abuso, violencia intrafamiliar, alimentos, custodia, adopciones de hecho, reglamentación de visitas. 1.1 asistencia al menor abandonado o en peligro: Atención y protección de niños cuyos derechos han sido vulnerados o estén en situación de peligro. 1.2 Asistencia y asesoría a la familia: Asesoría de tipo individual o familiar a través de visitas domiciliarias por parte de dos psicólogas y una practicante. Existe cupo para la atención de 500 familias en la localidad. 1.3 Desplazados: como parte del sistema nacional de atención al desplazado se atienden por remisión los

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casos de familias e hijos de desplazados. En general los/as niños/as son integrados a cualquiera de las modalidades de atención. 1.4 Orientación extralegal: Atención extrajudicial a la niñez y la familia. Anualmente se atiende un promedio de 6.000 usuarios. 1.5 Recuperación nutricional: A través de dos nutricionistas y el hospital de Engativá se realizan valoraciones nutricionales y se distribuye complemento nutricional a los niños/as vinculados. Se atiende a 120 menores entre 6 meses y 5 años desnutridos o en riesgo de desnutrición durante seis meses de tratamiento y seguimiento. 2. Acciones de Promoción y Prevención. 2.1 Hogares Comunitarios: Para niños/as menores de cinco años. Hay 425 en la localidad que albergan 5.285 niños y niñas. Tienen un horario flexible de recepción y funcionan desde las seis de la mañana hasta las cuatro de la tarde. 2.2 Hogares Fami: Para madres gestantes y lactantes y sus bebés de menos de dos años. Se ofrece educación familiar, educación en salud, relaciones familiares, educación nutricional. Actualmente existen 216 unidades de aplicación con un total de 2.784 usuarias. 2.3 Jardines Infantiles: Hay 27 en la localidad, con una cobertura de 4.790 cupos para niños/as entre 2 y 5 años, aunque en algunos casos se reciben bebés menores de 2 años. 2.4 Asistencia Nutricional: A través de restaurantes escolares para 9.732 niños de 5 a 14 años matriculados o no en instituciones educativas. 2.5 Educadores Familiares: 8 agentes educadores atienden 240 familias en el manejo de conflictos familiares. 2.6 Clubes Juveniles y prejuveniles: Espacios para la expresión de los/as jóvenes y el uso del tiempo libre. Su organización y administración se ejecuta mediante convenio con ONG. 2.7 Escuelas de Padres: Hay un cupo para 240 familias al año y están dirigidas a las familias usuarias de los hogares infantiles. 2.8 Mujer (e hijos) Víctima de Maltrato Conyugal: Se proporciona protección familiar por un máximo de tres meses. Hay 10 cupos asignados para un número igual de familias beneficiadas. V COMENTARIOS Y PERSPECTIVAS PARA EL PROYECTO 1. Los lineamientos de programación son distribuidos a todas las regionales y centros zonales, por tanto los programas son básicamente los mismos; lo que varía de un centro zonal a otro son las coberturas. 2. El número de cupos asignados a cada proyecto en los centros zonales tiene escasas variaciones y en general existe muy poca disponibilidad. Solamente mediante convenios con otras entidades es factible su ampliación o la apertura de proyectos diferentes. 3. Como perspectiva en relación con el proyecto o la problemática del TID, se considera posible participar de un trabajo interinstitucional, a nivel de la localidad, en la identificación y diagnóstico de las/os niñas/os trabajadores, la organización de clubes juveniles, el ofrecimiento de alternativas mediante asesoría familiar a familias de origen y, en general asesoría extralegal y acciones de prevención. Con las familias receptoras es posible adelantar actividades de transformación cultural y difusión de los derechos de los/as niños/as y jóvenes.

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PREVENCIÓN Y ELIMINACIÓN DEL TRABAJO INFANTIL DOMÉSTICO EN HOGARES DE TERCEROS EN COLOMBIA.

Ficha de registro – Oferta Institucional I IDENTIFICACIÓN INSTITUCIONAL

Nombre Dirección Departamento Administrativo de Bienestar Social del Distrito. Centro Operativo Local - Engativá

Cl. 70 No. 78-07 Santa Helenita, Bogotá

SECTOR:

Educación Salud Bienestar Seguridad Social Recreación y Cultura Otro x Si otro, cuál? CARÁCTER Y NIVEL:

Oficial Privado Otro Nacional Departamental Municipal Local X x

Si otro, cuál? II IDENTIFICACIÓN DE FUNCIONARIO /A /S ENTREVISTADOS

Nombre Cargo Direcciones y teléfonos Héctor Fabio Rodríguez Director TEL: 436-18-32 III IDENTIFICACIÓN DE PROGRAMAS O PROYECTOS

Dependencia Responsable Funcionario / a responsable Nombre COL Héctor Fabio Rodríguez 1. Mundos para la niñez de 0 a 5

años 2. Atención a familia gestante y

lactante 3. Centro de desarrollo

comunitario Santa Helenita 4. Integración familiar y

comunitaria 5. Atención integral a niños y

niñas víctimas de delitos sexuales y de las peores formas de explotación.

IV SÍNTESIS DEL PROGRAMA O PROYECTO (Objetivos, actividades, duración, requisitos, cobertura) 1. Mundos para la niñez de 0 a 5 años: Se desarrolla en 10 jardines infantiles de la localidad y actualmente tiene una cobertura de 1.640 niños y niñas entre tres meses y cinco años, pertenecientes a estratos 1 y 2 y/o de familias con niveles de SISBEN 1-2- y 3, priorizando las familias que se encuentran en situación de vulnerabilidad socio-familiar. En las unidades operativas los niños y niñas están organizados según sus edades con criterios flexibles de ubicación de acuerdo con el desarrollo así: Maternal, cubre los niños/as de tres meses a dos años. Este se subdivide a la vez en bebés, gateadores y caminadores. Parvulario, de dos a tres años. Prekinder, de tres a cuatro años. Kinder, de cuatro a cinco años.

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2. Atención a familia gestante y lactante: Bebés sanos-as y Deseados-as Atiende 350 mujeres en gestación y / o lactancia y sus bebés, pertenecientes a los estratos socioeconómicos 1 y 2 y / o niveles 1 y 2 del SISBEN, habitantes de la localidad. Se proporciona un bono nutricional mensual de $35.000 durante un promedio de 10 meses a mujeres gestantes y lactantes para la compra de elementos nutritivos. En coordinación con el hospital de Engativá se brinda atención en salud durante el embarazo y el parto, talleres de preparación y acompañamiento en el embarazo y se adelantan campañas para promover la maternidad y paternidad responsables. 3. Integración familiar y comunitaria En este programa se busca propiciar el conocimiento entre los y las miembros de la comunidad y educarla en materia de derechos. Ofrece formación ciudadana y comunitaria orientada a la formación de capital social que propenda por la integración familiar y comunitaria y el ejercicio de la democracia participativa particularmente en los espacios locales, así como educación no formal e informal orientada a capacitar a la población económicamente activa de los barrios de influencia de los CDC, en diferentes artes y oficios, con el fin de potencializar habilidades y destrezas que contribuya a generar ingresos a las familias. 4. Atención integral a niños y niñas víctimas de delitos sexuales y de las peores formas de explotación Para la atención de este proyecto, nuevo en la localidad, la Atención Integral a niñas y niños en Abuso y Explotación Sexual, la coordinación interinstitucional estará a cargo de las Red Local del Buen Trato, la cual hará parte constitutiva de los Subcomités de Infancia y Familia del Consejo Distrital de Política Social, cuando éste sea creado.

V COMENTARIOS Y PERSPECTIVAS PARA EL PROYECTO La Secretaría distrital de Salud elaboró diagnósticos locales que proporcionan información relevante sobre las localidades, en 1998. Según este diagnóstico, la localidad tiene 712.043 habitantes Una instancia importante a nivel local para incidir en términos de diseño de planes y la concreción de políticas públicas es el Consejo de Política Social, con el Alcalde local a la cabeza. Tiene un énfasis especial en niñez y lo conforman representantes de los sectores de la salud, educación, cultura, la policía comunitaria, el DABS, ICBF y organizaciones de la comunidad y ONG. Entregó documento electrónico sobre el Portafolio de servicios del COL en la localidad y un directorio institucional. En todas las localidades la estructura de oferta de servicios de los COL es muy similar, excepto porque se hayan seleccionado para la ejecución de algún proyecto piloto.

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PREVENCIÓN Y ELIMINACIÓN DEL TRABAJO INFANTIL DOMÉSTICO EN HOGARES DE TERCEROS EN COLOMBIA.

Ficha de registro – Oferta Institucional

I IDENTIFICACIÓN INSTITUCIONAL Nombre Dirección

Centro de Atención Educativa localidad 10 - Engativá

Cr. 59 No.59-39 Bogotá

SECTOR:

Educación Salud Bienestar Seguridad Social Recreación y Cultura Otro X

Si otro, cuál? CARÁCTER Y NIVEL:

Oficial Privado Otro Nacional Departamental Municipal Local X X

Si otro, cuál? II IDENTIFICACIÓN DE FUNCIONARIO /A /S ENTREVISTADOS

Nombre Cargo Direcciones y teléfonos Cecilia Galviz Gerenta Cr. 59 No. 59-39 Bogotá

TEL. 660 64 86 cel: 679 04 02 III IDENTIFICACIÓN DE PROGRAMAS O PROYECTOS

Dependencia Responsable Funcionario / a responsable Nombre CADEL Cecilia Galviz Educación preescolar

Educación básica primaria

Educación básica secundaria

Educación media Talleres de aceleración IV SÍNTESIS DEL PROGRAMA O PROYECTO (Objetivos, actividades, duración, requisitos, cobertura) El CADEL es la instancia descentralizada de la Secretaría de Educación que administra y coordina la prestación de los servicios educativos en el nivel local. Maneja la información estadística educativa de la localidad (matrícula, docentes); el recurso humano (asignación de docentes, directivos y administrativos); plantas físicas (mantenimiento, construcciones); se presta atención al ciudadano en lo relativo a los asuntos educativos de la población; se realiza inspección y vigilancia de los planteles educativos; y cuenta con una oficina jurídica. Oferta educativa de la localidad: Jornada diurna: Engativá dispone de 64 plantas físicas utilizadas en su mayoría en doble jornada; de acuerdo con informes estadísticos del segundo semestre del 2001 contaba con una matrícula de 66.402 estudiantes, según la siguiente distribución:

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Matrícula Engativá Jornada Diurna Agosto 2001

Edad / nivel Matricula Grupos

16-17 Preescolar 16-17 Básica Primaria 16-17 Básica Secundaria 16-17 Media

4179 29319 21575 6516

144 799 543 165

Total 61.872

1646

El CADEL recibe un promedio de 12.000 solicitudes, cupos que la oferta educativa local está en capacidad de cubrir. No obstante, el 51% de la población en edad escolar se ubica en el sector privado, especialmente en los niveles de preescolar y básica primaria. Jornada nocturna: La jornada nocturna, para mayores de 18 años, se ofrece en 7 planteles, con 112 grupos. Funciona por ciclos integrados, denominados CLEIS (ciclos lectivos especiales integrados ), a los cuales accede el /la alumna previa presentación de un examen de ubicación. Cada ciclo se realiza en un año académico. Cada ciclo comprende varios grados de acuerdo con la siguiente organización:

CICLO GRADOS INTEGRADOS NIVEL I II III IV

1-2-3 4-5 6-7

8-9 esto no es básica secundaria?

Educación

Básica

V VI

10 11

Educación Media

En el mes de agosto de 2001 había 7 grupos de básica primaria con 187 alumnos, 67 grupos de básica secundaria, con 2.737 estudiantes, y 38 grupos con 1.606 estudiantes en el nivel de educación media, para un total de 4.530 estudiantes en la jornada nocturna. Aceleración: La localidad contó con 8 grupos de aceleración con 180 estudiantes, 59 de ellos en pre-taller y 44 en taller. El acceso a cada nivel se realiza mediante un examen de nivelación, previa acreditación de los cursos formales antes realizados y con aproximadamente tres años por encima de la edad escolar aceptada. Los talleres de aceleración se realizan en aulas de los planteles de la localidad, con maestros capacitados y material especial. De acuerdo con la Gerenta del CADEL los problemas educativos más serios y frecuentes de la localidad son la pérdida y la repitencia. El factor explicativo que se asocia a estos fenómenos es la situación económica de las familias. No se dispone de estudios que profundicen en esta problemática.

V COMENTARIOS Y PERSPECTIVAS PARA EL PROYECTO El CADEL no dispone de información sobre los estudiantes que trabajan y la problemática del TI no ha sido objeto de reflexión en la comunidad educativa de la localidad. No obstante, existe la posibilidad de levantar esta información con los/as directivas docentes y orientadores / as escolares.

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PREVENCIÓN Y ELIMINACIÓN DEL TRABAJO INFANTIL DOMÉSTICO EN HOGARES DE TERCEROS EN COLOMBIA.

Ficha de registro – Oferta Institucional

I IDENTIFICACIÓN INSTITUCIONAL Nombre Dirección

Alcaldía Local de Kennedy T. 80 No. 31 A 34 sur, Bogotá SECTOR:

Educación Salud Bienestar Seguridad Social Recreación y Cultura Otro X Si otro, cuál? Administración local CARÁCTER Y NIVEL:

Oficial Privado Otro Nacional Departamental Municipal Local X X

Si otro, cuál? II IDENTIFICACIÓN DE FUNCIONARIO /A /S ENTREVISTADOS

Nombre Cargo Direcciones y teléfonos Manuel Armando Díaz Alcalde local [email protected] III IDENTIFICACIÓN DE PROGRAMAS O PROYECTOS

Dependencia Responsable Funcionario / a responsable Nombre Alcaldía local Alcalde local 1. Proyecto Plan de Desarrollo Local

IV SÍNTESIS DEL PROGRAMA O PROYECTO Plan de desarrollo local: Las problemáticas que más afectan a la niñez y la juventud en la localidad se relacionan con el acceso y permanencia en el sector educativo. La oferta educativa es insuficiente y la deserción o no ingreso a la educación generan consecuencias sentidas en la localidad como la prostitución, la drogadicción y el trabajo de menores de edad. Para los jóvenes entre 16 y 22 años, existen dos problemas fundamentales: La limitada o casi nula absorción del sector productivo lo que ocasiona un gran desempleo juvenil, y el limitado acceso a la educación superior, consecuencia parcial de la oferta de mala calidad. En consecuencia en su plan de desarrollo tiene previstos los programas de Mejoramiento y ampliación de la infraestructura educativa, con la perspectiva de crear un centro educativo de carácter tecnológico y de capacitación para la producción, a través del proyecto Capacitación de jóvenes en Pimes y Fami empresas . A pesar de contar con una sede del Sena, no ha sido posible la realización de convenios por dificultades de esa institución para canalizar recursos de la Alcaldía. El Plan de Desarrollo para el año 2002, en su capítulo sobre Familia y Niñez, contempla los siguientes programas y proyectos: Cartas de navegación, para la formulación y puesta en marcha de políticas integrales para mujeres, niñez, familia y juventud. Laboro juvenil, para la puesta en marcha de iniciativas que vinculen jóvenes a actividades productivas. Nuevas voces, para hacer visibles a los niños y niñas en la localidad. Familias gestantes, para impulsar procesos de educación prenatal y el fortalecimiento de las familias. Familias educadoras, para facilitar el envío de los niños-as a la escuela formal, mediante apoyos en efectivo y en servicios.

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Armarnos de amor, iniciativas y programas de resolución pacífica de conflictos en la familia y la comunidad. Consejos tutelares por los derechos de niños-as. (En la fecha de la entrevista el presupuesto del Plan de Desarrollo Local aun no había sido aprobado) Percepción del TI /TID El trabajo infantil claramente identificado en la localidad se ubica en Corabastos, en donde se ha apoyado la realización de algunas actividades, como la jornada lúdica y educativa llevada a cabo a fines del año anterior, para la concientización de padres de familia de los niños y niñas y la población infantil. El evento fue liderado por la Alcaldía y contó con la participación de instituciones como el DABS, la Policía, el Hospital del Sur, la administración de la central de abastos y la Defensa Civil. Según el Alcalde local El TID no es visible y desconocía tanto la dimensión del problema como el proyecto. Las problemáticas más conocidas relacionadas con el TI que llegan a su conocimiento a través de la Comisaría de Familia son las de los menores trabajadores informales de la calle y la prostitución infantil. V COMENTARIOS Y PERSPECTIVAS PARA EL PROYECTO El Alcalde opina que su despacho podría vincularse al proyecto con la presencia del Alcalde en los eventos o actividades promovidas por la coordinación del mismo en la localidad, la difusión del mismo a través de medios locales, y con la vinculación del proyecto al Consejo Local de Política Social que se instalará próximamente.

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PREVENCIÓN Y ELIMINACIÓN DEL TRABAJO INFANTIL DOMÉSTICO EN HOGARES DE TERCEROS EN COLOMBIA.

Ficha de registro de Entrevista – Oferta Institucional

I IDENTIFICACIÓN INSTITUCIONAL Nombre Dirección

Junta Administradora localidad 8 Kennedy T. 79 No. 41bis00 sur, Bogotá SECTOR:

Educación Salud Bienestar Seguridad Social Recreación y Cultura Otro X Si otro, cuál? Gobierno Local CARÁCTER Y NIVEL:

Oficial Privado Otro Nacional Departamental Municipal Local X X

Si otro, cuál? II IDENTIFICACIÓN DE FUNCIONARIO /A /S ENTREVISTADOS

Nombre Cargo Direcciones y teléfonos Adolfo Duarte Edil Comisión Infancia y Familia [email protected] III IDENTIFICACIÓN DE PROGRAMAS O PROYECTOS

Dependencia Responsable Funcionario / a responsable Nombre JAL Plan de inversión anual plan de

desarrollo local IV SÍNTESIS DEL PROGRAMA O PROYECTO 1. Plan de desarrollo local: La junta Administradora local aprueba los planes anuales de inversión de la localidad, de acuerdo con el Plan Local de Desarrollo aprobado. Durante el proceso de elaboración del mismo, la Junta participa en los encuentros ciudadanos convocados por el Consejo local de planeación, en los que en la localidad se ha concedido gran importancia al trabajo por la familia y la niñez. En relación con el trabajo infantil no se ha previsto un proyecto específico. Para el año 2002 en el área de niñez y familia se tiene prevista una inversión aproximada de 1.580 millones para los siguientes proyectos: - Cartas de navegación para la política social: De acuerdo con el Plan de Desarrollo para Bogotá, este proyecto tiene como objetivos “formular y poner en marcha las políticas integrales con perspectiva de género para mujer, niñez, familia, jóvenes y vejez con participación abierta a todos los sectores sociales. Promover mecanismos y escenarios de participación y comunicación de niños, niñas y jóvenes que los hagan visibles en la ciudad. Diseñar y operar organismos comunitarios para la promoción y protección integral de niños y niñas como sujetos de derechos.” Como parte de este proyecto, se tiene como meta la creación de Consejos tutelares para la protección de los derechos de los niños en las localidades. (Plan de desarrollo Económico social y de Obras Públicas para Bogotá 2001 – 2004 , Bogotá para Vivir todos del mismo lado. ) - Educación para el amor y las familias gestantes. - Mundos para la niñez y la familia. (estos últimos dos proyectos forman parte de la oferta del DABS y están descritos en el capítulo correspondiente) El costo total del plan es de 12.000 millones. ( copia electrónica del plan de desarrollo 2002) 2. Percepción sobre el TI: La problemática del trabajo infantil en la localidad es muy grave; en su mayoría se relaciona con el sector informal; se concentra en Corabastos, Tintal Central y Tintalito. Como oferta institucional específica en el

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sector de Patio Bonito se cuenta con una Casa Socio laboral del ICBF. Las UPZ 80 y 82 se caracterizan por la alta presencia de niñez y juventud y por tanto es el sector donde las problemáticas como el trabajo infantojuvenil deberían tener un tratamiento preventivo. Según estudios del CADEL la oferta educativa es insuficiente, especialmente en secundaria. La Fundación Social está trabajando en un diagnóstico en esta zona, con el propósito de hacer una estrategia piloto de planeación local (Asdrúbal Romero es el responsable del proyecto) V COMENTARIOS Y PERSPECTIVAS PARA EL PROYECTO Contactos recomendables para proyecto de intervención: Elicina Ortega: Personera Monseñor Fernando Sabogal Viana: Proyecto Arquidiócesis sobre Pastoral Social Asdrúbal Romero: Fundación Social, Proyecto Planeación Local

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PREVENCIÓN Y ELIMINACIÓN DEL TRABAJO INFANTIL DOMÉSTICO EN HOGARES DE TERCEROS EN COLOMBIA.

Ficha de registro – Oferta Institucional

I IDENTIFICACIÓN INSTITUCIONAL Nombre Dirección

PERSONERÍA LOCALIDAD 8 KENNEDY T. 80 No. 41ª34 sur - Bogotá SECTOR:

Educación Salud Bienestar Seguridad Social Recreación y Cultura Otro X Si otro, cuál? Administración local – Control y Vigilancia CARÁCTER Y NIVEL:

Oficial Privado Otro Nacional Departamental Municipal Local X X

Si otro, cuál? II IDENTIFICACIÓN DE FUNCIONARIO /A /S ENTREVISTADOS

Nombre Cargo Direcciones y teléfonos Elicina Ortega Personera 452 40 08 III IDENTIFICACIÓN DE PROGRAMAS O PROYECTOS

Dependencia Responsable Funcionario / a responsable Nombre Personería local Personera Comité de Derechos Humanos

IV SÍNTESIS DEL PROGRAMA O PROYECTO El trabajo infantil no es una problemática que llegue al despacho de la Personería, tampoco se identifica como una problemática visible. En relación con la población infantil, los casos más frecuentes tienen que ver con el acceso a cupos en establecimientos educativos y, en menor grado, de maltrato infantil. Además de la atención de quejas, la personería desarrolla un plan de trabajo dirigido a la información y promoción de los derechos humanos; es un plan elaborado para todas las localidades y aun no está disponible. En la localidad existe un Comité de Derechos Humanos el cual es presidido por la personera y del cual forman parte el Alcalde local, El COL, CADEL, ICBF y DABS, básicamente. En este Comité se presentan y estudian casos sobre violaciones de derechos y se buscan soluciones; se organizan actividades tales como foros, entre los cuales se han realizado sobre temas de salud y educación. También se participa en actividades programadas por distintas instituciones de la localidad. Sesiona de manera regular una vez al mes. V COMENTARIOS Y PERSPECTIVAS PARA EL PROYECTO La personera tiene poco tiempo en la localidad. Vislumbra como posibilidad de apoyo al proyecto, incorporar algunas actividades a su plan anual de actividades, y trabajarlo como tema en el Comité de Derechos Humanos

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PREVENCIÓN Y ELIMINACIÓN DEL TRABAJO INFANTIL DOMÉSTICO EN HOGARES DE TERCEROS EN COLOMBIA.

Ficha de registro – Oferta Institucional

I IDENTIFICACIÓN INSTITUCIONAL Nombre Dirección

Convenio UNICEF- DABS Programa de Desarrollo Local. Kennedy - Engativá

Cl. 12 No. 3-79 Bogotá TEL 344 46 30 ex. 2022/23

SECTOR:

Educación Salud Bienestar Seguridad Social Recreación y Cultura Otro X Si otro, cuál? Cooperación Internacional CARÁCTER Y NIVEL:

Oficial Privado Otro Nacional Departamental Municipal Local X

Si otro, cuál? II IDENTIFICACIÓN DE FUNCIONARIO /A /S ENTREVISTADOS

Nombre Cargo Direcciones y teléfonos Marta Sofía Ardila Coordinadora Programa [email protected] Jorge Camacho Consultor Comunicaciones Raúl Lazala Consultor en Gerencia Social [email protected] III IDENTIFICACIÓN DE PROGRAMAS O PROYECTOS

Dependencia Responsable Funcionario / a responsable Nombre UNICEF - DABS Marta Sofía Ardila Programa de Desarrollo Local Percepción de la problemática del TI

en las localidades de Kennedy y Engativá

IV SÍNTESIS DEL PROGRAMA O PROYECTO ( Entrevista con la coordinadora del Programa de Desarrollo Local para Bogotá.) El Programa de Desarrollo Local Es una metodología de intervención social en el ámbito local para el desarrollo de niños, niñas, adolescentes y mujeres de 5 localidades de Bogotá, a través de la promoción de los procesos locales de participación comunitaria, coordinación interinstitucional y comunicación para la movilización social, en torno a derechos de la niñez, la adolescencia y la mujer, con énfasis transversal en prevención de la violencia intrafamiliar y la gestión concertada, para la construcción, ejecución y seguimiento de políticas públicas. El programa tiene como objetivos aportar a los espacios de coordinación interinstitucional y participación de la comunidad relacionados con niñez, mujer y adolescencia, tecnologías y metodologías de gestión participativa, comunicación y movilización social que les permitan incidir en los procesos de planeación local desde una perspectiva de derechos y género; apoyar la conformación de Consejos Locales para la Política Social y subcomités de infancia y familia, prefigurados por las actuales Mesas de Desarrollo Social y Redes del Buen Trato, como instancias de concertación, participación, coordinación y asesoría para la identificación de procesos dirigidos al diseño e implementación de políticas públicas, la descentralización y el fortalecimiento de la gestión local. El programa desarrolla tres componentes o Subproyectos: Gerencia social, que busca fortalecer la capacidad de planeación y gestión de las administraciones

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locales y de las entidades encargadas del desarrollo social en lo local, a través de la cualificación de la participación ciudadana, la coordinación interinstitucional, la concertación y el acompañamiento a la formulación de políticas públicas con perspectiva de derechos, la prevención de la violencia intrafamiliar y la participación de niños y niñas en el ámbito local. Este componente se desarrolla en coordinación con entidades que tienen presencia en las localidades, como el DABS, la Secretaría de Salud, Secretaría de Gobierno, actores nacionales como ICBF, Casas de Justicia, Policía Nacional, SENA, organizaciones comunitarias y algunas empresas privadas. Comunicación y movilización social, a través del cual se construye una estrategia de comunicación para la movilización social con grupos de las localidades que pertenecen a instituciones y organizaciones que tienen interés en los temas que se discuten en las Mesas de Desarrollo Social y en el desarrollo local. Esta estrategia trabaja en tres aspectos: Un mapa comunicacional, la fábrica de información y una red de agentes locales. Apoyo a proyectos con grupos en situación de vulnerabilidad, que se expresa en el acompañamiento a los espacios de niñez - redes del buen trato y escuelas amigas de la niñez -, adolescencia, violencia intrafamiliar y fortalecimiento de espacios de la mujer. El Programa se ejecuta en cinco localidades de la ciudad de Bogotá, a saber: San Cristóbal, Bosa, Kennedy, Engativá y Suba. V COMENTARIOS Y PERSPECTIVAS PARA EL PROYECTO A partir de la experiencia del proyecto en estas localidades, la temática sobre trabajo infantil aun no ha sido abordada, excepto por el proyecto UNICEF- DNI en Corabastos. A nivel de coordinación es importante la presentación y posicionamiento del problema en las localidades, para lo cual una instancia apropiada es el Consejo Local de Política Social, en la actual organización de las localidades, o en su defecto, las Mesas de Desarrollo Local. Una herramienta que ofrece posibilidades para la difusión del proyecto entre las instituciones y para la realización de acciones, desde el Programa de Desarrollo Local, es la estrategia de comunicación para la movilización social con su propuesta de mapa comunicacional y fábrica de información, para los cuales se está conformando un equipo integrado por funcionarios/as institucionales y agentes de la comunidad interesados en la comunicación, como el grupo CK8 de la localidad de Kennedy. Entrevista con el Consultor en Gerencia Social del Programa de desarrollo Local en Bogotá Percepción de la problemática del TI en las localidades de Kennedy y Engativá La entrevista realizada al consultor tuvo como propósito indagar sobre el problema del TI/TID, así como las formas de intervención en las localidades seleccionadas en Bogotá en razón a su amplio conocimiento en la gestión de la política local en el Distrito Capital. Aunque no es un problema identificado como prioritario en ninguna de las dos localidades, en la realidad es un problema presente y creciente. En el caso de Kennedy el punto neurálgico es Corabastos, alrededor de la cual se genera una cadena de empleo informal tanto al interior como al exterior de la Central. (ventas informales, servicio de transporte de mercaderías, ventas en los semáforos y prostitución, entre otros) Las tres experiencias de abordaje del problema que conoce son: - Realización de un diagnóstico de la situación del TI en la localidad para la Alcaldía Local y el Consejo Local de Empleo por parte de ASISTIMOS, cooperativa de trabajo asociado, durante el período de la alcaldía de Enrique Peñaloza. (En la entrevista con el actual Alcalde local, manifestó desconocer este estudio) - La Casa del Menor Trabajador, en Patio Bonito, en donde se da asistencia a los niños y jóvenes trabajadores bajo un enfoque de dignificar y valorar el trabajo infantil, contrario a la Convención de los Derechos del Niño. Algunas intervenciones tímidas por parte de organizaciones gubernamentales y no gubernamentales

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orientadas a atender problemas asociados con el TI, como el maltrato y la mendicidad, ofrecidas de acuerdo con el enfoque de la situación irregular: medidas de protección al síntoma sin un enfoque de restitución de derechos. - Proyecto con el DABS sobre eliminación de peores formas de trabajo infantil, de reciente formulación. En la localidad de Engativá este problema existe, especialmente en los barrios de invasión cercanos al aeropuerto; los más visibles son el trabajo de niños/as en negocios pequeños de familiares, trabajo en ventas informales, mendicidad y prostitución. Se desconoce si ha habido intervenciones.

COMENTARIOS Y PERSPECTIVAS PARA EL PROYECTO Lo más reiterado de la entrevista fue el enfoque con el que se hacen las intervenciones, que no corresponde a la perspectiva de erradicación, sino de valoración del trabajo infantil. Sería importante profundizar sobre este aspecto. Nota de la consultora: En mi experiencia como Oficial de Derechos del Niño en UNICEF, esa ha sido una tendencia presente en la localidad, especialmente auspiciada por ONG que trabajaban con el ICBF, de manera particular en la Casa del Menor Trabajador.

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PREVENCIÓN Y ELIMINACIÓN DEL TRABAJO INFANTIL DOMÉSTICO EN HOGARES DE TERCEROS EN COLOMBIA.

Ficha de registro de Entrevista – Oferta Institucional

I IDENTIFICACIÓN INSTITUCIONAL Nombre Dirección

Instituto Colombiano de Bienestar Familiar Localidad 8 Cl. 38 C sur No. 72ª12 Ciudad Kennedy SECTOR:

Educación Salud Bienestar Seguridad Social Recreación y Cultura Otro X Si otro, cuál? CARÁCTER Y NIVEL:

Oficial Privado Otro Nacional Departamental Municipal Local X X

Si otro, cuál? II IDENTIFICACIÓN DE FUNCIONARIO /A /S ENTREVISTADOS

Nombre Cargo Direcciones y teléfonos Nelly Olarte Directora Centro Zonal 452 15 76 III IDENTIFICACIÓN DE PROGRAMAS O PROYECTOS

Dependencia Responsable Funcionario / a responsable Nombre Centro Zonal Directora Subproyectos de Prevención:

1. Apoyo a las familias en formación y desarrollo 2. apoyo a las familias en su función socializadora 3. Apoyo a las familias para el fortalecimiento de factores protectores de niños/as y asistencia nutricional

Subproyectos de Protección: 1. Atención en medio familiar 2. Atención en medio social comunitario 3. Atención en medio institucional

IV SÍNTESIS DEL PROGRAMA O PROYECTO El Centro Zonal tiene como propósito garantizar la protección integral de los/as niños y niñas de su zona de influencia, a través del desarrollo de tres esferas de acción: de promoción y fomento, de apoyo al SNB y de atención especializada. La institución ha elaborado un portafolio sobre su oferta a partir de un plan indicativo que orienta el quehacer de la institución a partir de la demanda de la comunidad. Los objetivos de los programas y proyectos aparecen descritos en la oferta del ICBF del nivel nacional Proyectos de Prevención: Apoyo a las familias en formación y desarrollo: - Hogares Fami: Con una cobertura de 948 familias en formación. - Educación familiar: Existen 23 líderes comunitarios que atienden 30 familias. - Escuela para padres: Organizadas en las 9 escuelas del sector Apoyo a las familias en su función socializadora:

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- Hogares de bienestar: 709 hogares tiempo completo, con una cobertura de 9217 niños/as - Hogares múltiples: Es un servicio que se presta en un espacio comunal donde funcionan entre 2 y 6 hogares comunitarios, bajo la orientación de una madre comunitaria por cada hogar. Tienen cupo para 585 niños/as - Empresariales: Existen 3, patrocinados por La Fayette, Avianca y el Centro de Asesoría Familiar. Cubren un total de 208 niños/as. Apoyo a las familias para el fortalecimiento de factores protectores y asistencia nutricional: - Asistencia nutricional escolar y adolescente: refrigerio reforzado para 9.597 niños/as; 1.490 almuerzos; y 1250 desayunos y almuerzos para convenios con empresa privada. (este proyecto cubre población escolar y no escolarizada) - Clubes prejuveniles: Para niños/as de 7 a 12 años. Se cuenta con 45 clubes con capacidad de 15 niños cada uno. - Clubes juveniles: Para jóvenes entre 12 y 18 años. hay 15 clubes organizados con una cobertura de 975 jóvenes. Proyectos de protección: - Hogares sustitutos: Existen dos en la localidad con tres cupos. - Atención terapéutica para la familia: Existe un contrato para una capacidad de 8 familias - Atención en zona: Atención extrajudicial, atención en procesos civiles, recuperación nutricional ambulatoria (150 cupos, para una duración de 6 meses por familia) Adicionalmente a los anteriores proyectos el centro dispone de una unidad móvil con la cual se realizan acciones para afianzar procesos "Ad Hoc" de manera temporal. Por ejemplo en Corabastos y el matadero, con las familias trabajadoras. V COMENTARIOS Y PERSPECTIVAS PARA EL PROYECTO Estadísticamente el TID no existe en la localidad, como en el caso del abuso sexual. En tanto exista vulneración de derechos, el centro podrá vincular a las familias identificadas a sus proyectos de capacitación y fortalecimiento familiar, especialmente para las familias de origen. Para las/os niños identificados existen los clubes prejuveniles y juveniles en los que se trabaja en aspectos de fortalecimiento personal, recreación y uso del tiempo libre. Igualmente se pueden vincular a la red institucional que se da en torno a todos sus programas, a pesar de la gran dificultad que existe para la articulación de acciones. Instituciones clave para establecer coordinación: Alcaldía: Gabinetes locales/ Consejo de política social. DABS: Maneja la secretaría técnica del Consejo local de política social. JAL: Relación con el Plan de desarrollo local

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PREVENCIÓN Y ELIMINACIÓN DEL TRABAJO INFANTIL DOMÉSTICO EN HOGARES DE

TERCEROS EN COLOMBIA. Ficha de registro – Oferta Institucional

I IDENTIFICACIÓN INSTITUCIONAL

Nombre Dirección CADEL KENNEDY Cr. 79 No. 38B01 sur, Bogotá SECTOR:

Educación Salud Bienestar Seguridad Social Recreación y Cultura Otro X

Si otro, cuál? CARÁCTER Y NIVEL:

Oficial Privado Otro Nacional Departamental Municipal Local X X

Si otro, cuál? II IDENTIFICACIÓN DE FUNCIONARIO /A /S ENTREVISTADOS

Nombre Cargo Direcciones y teléfonos Blanca de Molano Gerenta [email protected]

452 46 15/16 Gilma Aguirre Asistenta de Gerencia III IDENTIFICACIÓN DE PROGRAMAS O PROYECTOS

Dependencia Responsable Funcionario / a responsable Nombre CADEL Blanca de Molano Oferta educativa en la localidad de

Kennedy IV SÍNTESIS DEL PROGRAMA O PROYECTO De acuerdo con el Departamento Administrativo de Planeación Distrital, la localidad 8 tiene hoy un total de 912.780 habitantes, de los cuales 194.652 son menores de 18 años. (Departamento Administrativo de Planeación Distrital. Subdirección de Expansión y Ordenamiento Regional. Guía Urbanística de Kennedy. Bogotá, mayo de 2000.)

Población en edad escolar 97/2005

Edad / año 1997 2005 5 - 6 Preescolar 7 - 11 Básica Primaria 12- 15 Básica secundaria 16- 17 Media

31.700 74.205 59.280 29.467

39.829 93.948 64.607 30.730

TOTAL 194.652 229.114 Fuente: CADEL Oferta educativa de la localidad: La localidad dispone de 74 plantas físicas oficiales con capacidad para cerca de 90.000 estudiantes de todos los niveles y 143 jornadas, de acuerdo con la siguiente distribución:

Cobertura del sector educativo de la localidad Kennedy 2001

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Fuente: CADEL Del total de la matrícula oficial de la localidad, 4.550 alumnos estudian en jornada nocturna; existen dos aulas de aceleración cada una con dos niveles, en las que se trabaja con niños y niñas en extraedad. El sector privado acoge casi el 50% de la población estudiantil en 746 plantas físicas, con mayor concentración del nivel preescolar. Para el nivel de educación superior existe una sede de la Universidad Nacional Abierta y a Distancia UNAD. La oferta educativa en la localidad es insuficiente. De acuerdo con los datos de Planeación Distrital, aproximadamente 25.000 niños, niñas y jóvenes se quedarían sin cupo en planteles educativos de la localidad, número que aumentaría a más de 54.000 si no se aumenta el número de cupos. Kennedy se ubica entre las cuatro localidades del Distrito con mayor volumen de inscripción - 14.000 niños y jóvenes cada año -, pero duplica el número de establecimientos en relación con las tres restantes. De estos 14.000 aspirantes solo 5.000 obtienen cupos oficiales, los 9.000 restantes ingresan o continúan en el sector privado. La mayor demanda se da para preescolar y grado 6º. Aproximadamente 10.000 de las solicitudes anuales provienen del sector de Patio Bonito, en donde se ubica la mayor cantidad de población infantil y juvenil de estratos I y II. Este sector se caracteriza por estar constituido por asentamientos de reciente legalización, alto número de desplazados, alto grado de desempleo y economía informal derivada de la cercanía de Corabastos, y concentración de trabajo infarto-juvenil. La oferta educativa se concentra en los sectores de estratos III y IV. La antiguamente denominada zona 1, con una extensión de 1626 hectáreas ubicada entre el río Tunjuelito y la localidad de Bosa solamente tiene 17 plantas físicas, 14 de ellas con doble jornada y concentra la problemática social de la localidad: salubridad, violencia, convivencia, con Corabastos como eje económico, que genera circuitos de trabajo formal e informal. En cuanto a la calidad de la educación no existen grandes diferencias entre las localidades de la ciudad, auque parece haber una coincidencia entre las evaluaciones más bajas en las zonas periféricas.

Nivel Educativo Sector Oficial Sector Privado Preescolar Básica Primaria Básica Secundaria Media

5.480 39.333 32.525 13.331

Total 89.769 85.000

V COMENTARIOS Y PERSPECTIVAS PARA EL PROYECTO El tema del trabajo infantil no ha sido una preocupación para los directivos docentes, es como si no existiera. Los problemas de ausentismo escolar se asocian a factores económicos familiares, pero no se profundiza en la búsqueda de factores explicativos. Es posible indagar con las orientadoras escolares, por ejemplo, sobre la situación de trabajo infantil de los y las estudiantes y contrastarlo con datos de extra edad y otras variables, que aporten al análisis de los factores asociados a la calidad educativa. En relación con la población del proyecto se les podría dar un tratamiento “especial”, como en el caso de los niños y niñas desplazados, con el propósito de garantizar su asistencia a la escuela. Esto significa asignarles prioridad para otorgar los cupos escolares, o la creación de talleres de aceleración del aprendizaje, si es necesario.

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PREVENCIÓN Y ELIMINACIÓN DEL TRABAJO INFANTIL DOMÉSTICO EN HOGARES DE TERCEROS EN COLOMBIA.

Ficha de registro – Oferta Institucional: Bucaramanga

I IDENTIFICACIÓN INSTITUCIONAL Nombre Dirección

Instituto Colombiano de Bienestar Familiar - Seccional Santander

Vía Café Madrid, entrada barrio La Juventud Bucaramanga

SECTOR:

Educación Salud Bienestar Seguridad Social Recreación y Cultura Otro X Si otro, cuál? Protección CARÁCTER Y NIVEL:

Oficial Privado Otro Nacional Departamental Municipal Local X X

Si otro, cuál? II IDENTIFICACIÓN DE FUNCIONARIO /A /S ENTREVISTADOS

Nombre Cargo Direcciones y teléfonos Antonio Cursio Coordinador Grupo Programático [email protected]

640 27 24 / 640 15 49 III IDENTIFICACIÓN DE PROGRAMAS O PROYECTOS

Dependencia Responsable Funcionario / a responsable Nombre Centro Zonal Luis Carlos Galán Barrio La Joya. Cl. 41 No. 4-19 TEL 652 30 96 / 642 40 72

Clara Inés Cote Programas de Protección

Centro Zonal Carlos Lleras Restrepo: cr. 13 No. 42-16 TEL 670 26 16/ 630 29 64

Guido Fernando Valencia Programas de Prevención

* se anexa portafolio de servicios con metas sociales y financieras.

Grupo Programático Antonio Cursio Participación en el Comité Departamental de Erradicación del T.I.

IV SÍNTESIS DEL PROGRAMA O PROYECTO 1.Programas regulares. Los programas ofrecidos por la institución corresponden a los lineamientos de programación del nivel central. La institución no cuenta con un rubro particular para niños y/o jóvenes trabajadores y por tanto no tiene un proyecto específico. Su atención se da como parte del conjunto de acciones de la institución de carácter preventivo, a través de los centros zonales o de atención a situaciones particulares, como sería para la solicitud o requerimiento de acciones de protección, en caso de vulneración de derechos. 2. Participación en el Comité Departamental para la Erradicación del Trabajo Infantil. 2.1 Percepción y políticas sobre TI. En Santander el trabajo infantil no es mal visto, por el contrario, se supone que es útil para los niños. Solamente en los últimos años ha comenzado a visualizarse como una condición de desigualdad. La situación del TID es peor porque ni siquiera se conoce, y es de suponer que con la agudización de la

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situación de violencia, especialmente en el campo, este problema haya aumentado en los años recientes. Sin embargo en el caso de Santander la situación no está documentada. El Comité existe hace tres años aproximadamente y se encuentra en una etapa de consolidación. En su composición el comité es un reflejo de la estructura nacional, en tanto está conformado por instituciones descentralizadas del nivel nacional, y la participación de algunas ONG. Sólo recientemente se ha logrado la vinculación de algunas instituciones del nivel municipal. El Comité dio prioridad, como zona de intervención, al Centro de abastos por la alta presencia de menores realizando diversas actividades de subsistencia: recogen desechos de productos para el consumo familiar, acarrean mercados, revenden productos. Su presencia allí empieza a configurar otro tipo de problemas como el de prostitución infantil. Una de las actividades adelantadas por los mismos funcionarios del comité, ha sido la realización de un censo y caracterización de la población trabajadora en Centro Abastos. El entrevistado señala como una de las principales dificultades del Comité, la limitada coordinación con el nivel municipal, la cual aun no se ha apropiado ni de la política sobre trabajo infantil ni de la estructura de apoyo que el comité representa. 3. Acciones coyunturales desarrolladas a través del Instituto: De acuerdo con el decreto 1137/99 corresponde al ICBF buscar el posicionamiento del tema de infancia y familia. Durante el año 2001 la regional realizó una investigación con la Universidad Industrial de Santander y PROINAPSIA (Programa Integral de Intervenciones Interdisciplinarias en Salud) que buscaba identificar y desarrollar estrategias de posicionamiento de la problemática de infancia y familia en el departamento. La propuesta desarrolla una metodología participativa para la elaboración de diagnósticos locales sobre la situación de la niñez en las comunidades. Se creó una página web para tal fin (agatas.com) y se tiene como perspectiva dar inicio a este diagnóstico. A través de esta página sería posible promover la problemática del T. I , así como las iniciativas nacionales y departamentales en torno al tema 4. Acercamiento al proyecto TID: Participación en la presentación del proyecto en el Comité departamental Participación en el taller de OIT sobre seguimiento al proyecto Participación seminario internacional del proyecto Coordinación con Niños de Papel para la búsqueda activa en las comunas seleccionadas a través de las madres comunitarias.

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PROYECTO UNIDADES DE SERVICIO

CUPOS USUARIOS

PREVENCIÓN Apoyo a las familias en formación y desarrollo

HCBI-FAMI 128 1792 3584 Educador Familiar 8 480 1920

Escuela para Padres 15 900 3600 Apoyo a las familias en su función socializador con los niños y niñas menores de 7 años

HCBI Tiempo Completo 514 6168 6168 HCBI Múltiples Tiempo

Completo 2 24 24

Hogares Infantiles 16 1784 1784 Lactantes y preescolares 4 360 360

Apoyo a la atención de niños sordos

4 48 48

Apoyo a las familias para el fortalecimiento de factores protectores de niños , niñas y jóvenes de 5 a 18 años

Desayuno 5 560 560 Refrigerio reforzado 3 145 145

Almuerzo 6 672 672 Desayuno – Almuerzo

Empresa privada 47 8021 8021

Clubes Prejuveniles 80 1200 1200

PROTECCIÓN

Atención en medio familiar En situación de abandono o en

peligro de abandono 70 94 188

Con discapacidad 40 45 45 Adopciones 290

Atención en medio social comunitario

Gestión contratada en semi internado con discapacidad

1 10 10

Gestión contratada en externado con discapacidad

1 10 10

Gestión contratada en intervención

En situación de peligro 2 160 360 En conflicto con la ley 1 80 160

Atención terapéutica a la familia

2 402 804

Atención en zona Extrajudicial 19927

PROYECTO UNIDADES DE SERVICIO

CUPOS USUARIOS

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Procesos civiles 453 Asistencia y asesoría a la

familia 2 335 670

Atención en medio institucional

Instituciones de Protección En situación de abandono o

peligro de abandono 5 169 169

Con discapacidad 2 98 98 Con patologías siquiátricas 1 17 17

Consumidora de sustancias sicoactivas

2 17 34

Pobladora de la calle 1 15 360 Instituciones de reeducación

Centro de recepción 1 25 600 Centro de observación 1 40 160

Centro cerrado 1 20 20 Centro semicerrado 1 60 60

Atención a través de convenios

Preparación para la vida social y orientación vocacional

8 16 16

Recuperación nutricional 1 85 85 TOTAL BUCARAMANGA 975 23852 52582

V COMENTARIOS Y PERSPECTIVAS PARA EL PROYECTO 1. Perspectivas - De acuerdo con las condiciones institucionales en la región, la población identificada como TID potencialmente podría ser beneficiada por el conjunto de acciones consideradas de carácter preventivo del ICBF (Hogares de Bienestar, a través de los respectivos Centros Zonales. De protección en caso de ausencia de respaldo familiar (declaratoria de abandono o peligro) o vulneración de derechos, para lo cual existen 300 cupos asignados en la regional. De la misma manera podrían participar en los programas diseñados para el fortalecimiento de las familias, como "atención terapéutica" (asistencia con trabajo social) y programas abiertos (80 cupos). Habitualmente todos los cupos del Instituto están completos, pero existe rotación permanente de acuerdo con la duración prevista para cada tipo de programa. De todas formas se resalta que hay limitación de cupos y de recursos. - Impulsar el tema a través del programa "A Gatas" con radios comunitarias, que en el 2002 se va a desarrollar en 10 emisoras de Bucaramanga.(apropiación de la política de infancia a nivel local) 2. recomendaciones - Impulsar la vinculación de las instituciones del nivel municipal y buscar una mayor apropiación del Comité por las instancias departamentales. - Vinculación de las áreas de salud, educación del nivel departamental y el SENA. - Organización de una instancia local que asuma la problemática de Bucaramanga. - Darle vida al Consejo de Política Social impulsado por el ICBF. - Impulsar un mayor posicionamiento del tema del TI en el ICBF.

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PREVENCIÓN Y ELIMINACIÓN DEL TRABAJO INFANTIL DOMÉSTICO EN HOGARES DE TERCEROS EN COLOMBIA.

Ficha de registro – Oferta Institucional I IDENTIFICACIÓN INSTITUCIONAL

Nombre Dirección Ministerio De Trabajo, Seccional Santander Cl. 31 No. 13-71 Of. 205 Bucaramanga SECTOR:

Educación Salud Bienestar Seguridad Social Recreación y Cultura Otro X Si otro, cuál? CARÁCTER Y NIVEL:

Oficial Privado Otro Nacional Departamental Municipal Local X X

Si otro, cuál? II IDENTIFICACIÓN DE FUNCIONARIO /A /S ENTREVISTADOS

Nombre Cargo Direcciones y teléfonos Marlene Cadena Coordinadora Riesgos

Profesionales Cl. 31 No. 13-71 Of. 205 Bucaramanga. TEL 630 29 83

Maria Eugenia Jaramillo Profesional Of. Inspección y Vigilancia

Idem.

III IDENTIFICACIÓN DE PROGRAMAS O PROYECTOS (Funciones)

Dependencia Responsable Funcionario / a responsable Nombre Oficina de Riesgos Profesionales Marlene Cadena 1. Riesgos profesionales

Oficina de Inspección y Vigilancia Maria Eugenia Jaramillo 2. Inspección y Vigilancia Grupo de Trabajo Empleo y Seguridad Social

3. Permisos de trabajo

Oficina de Riesgos Profesionales 4. Compromisos y actividades con el Comité Departamental.

IV SÍNTESIS DEL PROGRAMA O PROYECTO 1. Oferta regular. La seccional no desarrolla proyectos específicos para niños /as trabajadores, excepto los que se realizan desde el Comité Departamental de Erradicación. De las funciones que les corresponde, de acuerdo con los lineamientos nacionales, las que guardan relación con la población menor de 18 años y en ese sentido constituiría la oferta de la seccional, son: 1.1 Oficina de riesgos profesionales: Capacitación sobre riesgos profesionales y derechos laborales a jóvenes trabajadores a través de talleres. 1.2 Oficina de Inspección y Vigilancia: Realiza visitas a empresas para verificación de permisos y afiliación a la seguridad social. 1.3 Grupo de Trabajo, Empleo y Seguridad Social: Otorga permisos de trabajo a jóvenes mayores de 14 años, previa autorización de los padres de familia o el Defensor de familia, de acuerdo con el Código sustantivo del trabajo y el Código del menor. Durante el año 2001 se otorgaron 917 permisos y se negaron 14. Esta oficina también atiende demandas laborales en caso de violación de derechos.

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A partir de la obligación de afiliar los/as empleadas de servicio doméstico a la seguridad social, se ha notado un incremento en la solicitud de permisos. Esta estadística se puede obtener revisando las solicitudes pero no es objeto de procesamiento regular por parte de la seccional. Se podría solicitar por la coordinación del Proyecto TID o la coordinación del IPEC. 2. Compromisos y actividades con el Comité Departamental. En coordinación con la secretaría departamental de salud se ha elaborado el plan seccional de salud ocupacional de Santander, para lo cual se ha establecido un Convenio interinstitucional. El plan incluye la realización de un estudio para el mejoramiento de las condiciones laborales y de salud de los niños/as trabajadores de Centro Abastos. Igualmente, contempla la realización de cinco encuentros sobre trabajo infantil con funcionarios del Ministerio de Trabajo, Personería, ICBF y Defensoría, entre otros, en los municipios de Vélez, San Gil, Socorro, San Vicente y Málaga, orientados a la construcción del plan del menor trabajador para la prevención de riesgos ocupacionales. El Comité, por otra parte ha centrado su acción en el centro Abastos donde se ha realizado búsqueda activa de niños y jóvenes trabajadores, jornadas de salud, vacunación, tamizaje visual, peluquería y jornadas de recreación con los/as niños/as identificados, así como talleres de sensibilización con padres y madres de familia, en coordinación con redes contra el maltrato y juzgado 4o. de familia, sobre riesgos de trabajo. V COMENTARIOS Y PERSPECTIVAS PARA EL PROYECTO Las funcionarias entrevistadas visualizan como perspectiva de apoyo al proyecto TID, la movilización desde el Comité, y desde el Ministerio, hacer los requerimientos a los/as empleadores para garantizar derechos laborales de las-os jóvenes.

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PREVENCIÓN Y ELIMINACIÓN DEL TRABAJO INFANTIL DOMÉSTICO EN HOGARES DE TERCEROS EN COLOMBIA.

Ficha de registro de Entrevista – Oferta Institucional

I IDENTIFICACIÓN INSTITUCIONAL Nombre Dirección Secretaría Departamental de Educación. Seccional Santander

Edificio de la Gobernación Of. 226 Bucaramanga

SECTOR: Educación Salud Bienestar Seguridad Social Recreación y Cultura Otro

X Si otro, cuál? CARÁCTER Y NIVEL: Oficial Privado Otro Nacional Departamental Municipal Local

X X Si otro, cuál? II IDENTIFICACIÓN DE FUNCIONARIO /A /S ENTREVISTADOS Nombre Cargo Direcciones y teléfonos Luz Marina Uribe Coordinadora de Programas y

Proyectos Edificio de la Gobernación Of. 226 TEL Of. 630 40 25 res 648 71 33 / cel 383 06 48

III IDENTIFICACIÓN DE PROGRAMAS O PROYECTOS Dependencia Responsable Funcionario / a responsable Nombre Secretaría Departamental de Educación

Luz Marina Uribe 1. Oferta educativa en las comunas 7, 8, 9.

2. Aceleración del aprendizaje. IV SÍNTESIS DEL PROGRAMA O PROYECTO 1. Oferta educativa en la Comuna 7. En el sector se concentran cuatro de los colegios más grandes de Bucaramanga que reciben estudiantes de todos los sectores de la ciudad: Ellos son, - Nacional de Comercio. Ofrece primaria y bachillerato y tiene una capacidad para cerca de 2.000 estudiantes de ambos sexos. - Aurelio Martínez Mutis. Institución de carácter municipal para aproximadamente 2.000 estudiantes de educación básica y media, en tres jornadas. Es mixto y tiene metodología Cafam (descripción en ficha del Ministerio de Educación). Se han hecho contactos con la rectoría para ofrecer cupos para la población TID. - Colegio del Pilar. Institución femenina con énfasis académica, comercio y humanidades, para 2.000 niñas y jóvenes. - Maria Goretti. Énfasis académico para 2.000 estudiantes. En el barrio Mutis está ubicado el colegio Colombo Italiano, de carácter oficial, mixto; una escuela primaria; un colegio privado mixto y varios preescolares de carácter privado. En el sector de Estoraques (expulsor), hay una escuela pública para 200 niños y niñas. Se cuenta, además, con un plantel de énfasis técnico, el Instituto Técnico de Educación Superior - ITAE -. Por otra parte, El SENA tiene convenio con dos de los colegios mencionados (Aurelio Martínez y El Pilar), para el acompañamiento de la educación media técnica.

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Oferta educativa en la comuna 8. Es un sector compuesto primordialmente por estratos I y II y se suple de la oferta de la comuna 7. Oferta educativa de la comuna 9. - Instituto oficial La Libertad: Básica y media. - Colegio privado La Libertad, con preescolar, media y básica. - Escuela pública San Martín: Básica primaria En El Diamante se ubica el Colegio Cooperativo para educación básica y media. En la Pedregosa hay una escuela primaria. De acuerdo con la funcionaria la oferta educativa de la zona de influencia del proyecto es insuficiente porque atiende demanda de Bucaramanga y su área metropolitana. 2. Aceleración del Aprendizaje. Es una modalidad de enseñanza aconsejable para la población TID; si bien es un tipo de oferta pensada para el sector rural, dadas sus características, podría ajustarse a la población del proyecto: niños/as en extraedad, desertores del sistema. Se trabaja con grupos de 25 personas y un maestro, ubicados o adscritos a una institución educativa que hace acreditación. La metodología hace énfasis en un trabajo psicoafectivo, el desarrollo de habilidades de lectoescritura y matemáticas. En un año de aceleración se adelantan dos cursos. Los maestros requieren una capacitación especial y se trabaja con material modular. Los módulos son para el manejo del /la estudiante y no representan costos para el /ella. V COMENTARIOS Y PERSPECTIVAS PARA EL PROYECTO 1. Se sugiere trabajar grupos piloto de niños/as trabajadores con el modelo de aceleración del aprendizaje. Esto implica disponer de la caracterización del grupo para hacer la capacitación del personal docente y hacer los ajustes necesarios a la metodología. 2. Hacer el lobby en el Ministerio de educación para trabajar la propuesta metodológica como propuesta de política educativa para el TI, desde el punto de vista técnico y presupuestal. 3. Capitalizar la vinculación con la primera dama del departamento para potencializar tanto el Comité de Erradicación, como el proyecto TDI, que requiere involucrar la Secretaría de Educación municipal y la Dirección de núcleo.

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PREVENCIÓN Y ELIMINACIÓN DEL TRABAJO INFANTIL DOMÉSTICO EN HOGARES DE TERCEROS EN COLOMBIA.

Ficha de registro de Entrevista – Oferta Institucional

I IDENTIFICACIÓN INSTITUCIONAL Nombre Dirección

Alcaldía de Bucaramanga - Secretaría de Salud Alcaldía Municipal, 5 piso, Bucaramanga SECTOR:

Educación Salud Bienestar Seguridad Social Recreación y Cultura Otro X Si otro, cuál? Gobierno municipal CARÁCTER Y NIVEL:

Oficial Privado Otro Nacional Departamental Municipal Local X X

Si otro, cuál? II IDENTIFICACIÓN DE FUNCIONARIO /A /S ENTREVISTADOS

Nombre Cargo Direcciones y teléfonos Carlos Alberto Álvarez Cortés Coordinador Convenio Alcaldía -

Ministerio de Trabajo - Sec. SaludAlcaldía TEL 652 41 35 647 11 11 cod. 40674 [email protected]

III IDENTIFICACIÓN DE PROGRAMAS O PROYECTOS

Dependencia Responsable Funcionario / a responsable Nombre Secretaría Municipal de Salud Carlos Alberto Álvarez Convenio Alcaldía Municipal –

Secretaría de Salud - Ministerio del Trabajo

IV SÍNTESIS DEL PROGRAMA O PROYECTO 1. El Convenio. El propósito del convenio es generar una política en salud para los trabajadores del municipio de Bucaramanga, para lo cual plantea la conformación de un grupo de salud ocupacional, dependiente de la sección de Salud Pública de la secretaría municipal de salud. Su duración va de mayo/01 a marzo/02, con posibilidad de extensión hasta junio/02. . Acciones desarrolladas y posibilidades que ofrece el convenio: - Acercamiento al proyecto TID con IPEC: Información sobre el proyecto, participación en taller y seminario internacional. - Inclusión de actividades para menores trabajadores dentro del PAB: Elaboración de un diagnóstico del menor trabajador informal ( formas de trabajo, factores de riesgo, etc. ), que permita direccionar acciones de políticas públicas. Este trabajo corresponde a una política nacional en la que los Ministerios de Trabajo y Salud han unido esfuerzos para la implementación de políticas municipales, de acuerdo con los lineamientos de la Ley 60 de descentralización. En el PAB/01 se asignan recursos para el plan de salud ocupacional, en el cual se ha privilegiado el sector informal de la economía, donde se ubican los niños-as y jóvenes trabajadores. De acuerdo con los términos de referencia del convenio, como resultado de este diagnóstico, se dispondrá de variables epidemiológicas; información sobre formas de trabajo, horarios, migraciones; condiciones de riesgo; poblaciones vulnerables; formas asociativas de trabajo; información sectorizada por comunas. Estado actual: Se ha adelantado una primera fase de documentación, sobre antecedentes, se está definiendo el instrumento para recolección de información y la preparación de la estrategia de barrido.

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Estará concluido en abril o mayo/02. Perspectivas: A partir de los resultados de este diagnóstico se podrá hacer control de riesgos profesionales, fortalecimiento de formas asociativas de trabajo, capacitación y gestión en salud ocupacional, entre otras acciones. . 2. Relación con el Comité Departamental para la Erradicación del TI. De acuerdo con el funcionario entrevistado, La Secretaría de Salud se vinculó a través del grupo de Salud Pública, a partir del mes de noviembre/01 por invitación de la coordinación del proyecto TID, al igual que a la secretaría de, educación y la oficina asesora de paz. 3. Oferta regular de la secretaría en relación con el proyecto TID. - La población identificada por el proyecto se puede constituir en prioridad para algunos programas del PAB, como el de prevención del maltrato infantil, capacitación, prevención del abuso sexual, salud sexual y reproductiva. Igualmente se podría gestionar su acceso preferencial al régimen subsidiado de salud. - La población menor de 14 años, o sus familias puede ser beneficiaria del PAI (plan de atención en inmunización). V COMENTARIOS Y PERSPECTIVAS PARA EL PROYECTO - Socialmente el TID no se percibe como un problema, ni a nivel personal ni institucional. - El entrevistado considera importante invitar al comité a la Secretaría de Educación Municipal, así como a la Secretaría de Desarrollo Social, por el rol que juegan en el diseño y ejecución de las políticas sociales del municipio.

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PREVENCIÓN Y ELIMINACIÓN DEL TRABAJO INFANTIL DOMÉSTICO EN HOGARES DE TERCEROS EN COLOMBIA.

Ficha de registro de Entrevista – Oferta Institucional

I IDENTIFICACIÓN INSTITUCIONAL Nombre Dirección

Centro Pastoral Social Cr. 32 No.87-87 Altos de San Martín, Bucaramanga SECTOR:

Educación Salud Bienestar Seguridad Social Recreación y Cultura Otro X Si otro, cuál? Religioso CARÁCTER Y NIVEL:

Oficial Privado Otro Nacional Departamental Municipal Local X X

Si otro, cuál? Religioso II IDENTIFICACIÓN DE FUNCIONARIO /A /S ENTREVISTADOS

Nombre Cargo Direcciones y teléfonos (P) Jorge García Párroco Comuna 9 Universidad Santo Tomás, Grupo

de Pastoral, TEL 671 13 45 ex. 288 Centro Pastoral Altos de San Martín Cr. 32 No. 87-87

III IDENTIFICACIÓN DE PROGRAMAS O PROYECTOS

Dependencia Responsable Funcionario / a responsable Nombre Parroquia Comuna 9 P. Jorge García Pastoral Social

IV SÍNTESIS DEL PROGRAMA O PROYECTO La parroquia cubre 8 barrios de la comuna 9: Antonia Santos, los Soles, Sol I, Quebrada de la I., San Pedro, San Martín Alto y Bajo, todos ellos compuestos fundamentalmente por estratos 0, 1 y 2. Existe un alto número de niños, niñas y jóvenes (en la noche de la Eucaristía del 20 de dic. se contaron 822 niños/as entre 2 y 15 años). Centro Pastoral: La actividad del Centro Pastoral en la comunidad está organizada en siete grupos denominados "Ministerios" apoyados por un equipo de 68 voluntarios /as que pertenecen a la comuna. 1. Una de las actividades de la parroquia es la Litúrgica, que guarda relación con la vida espiritual de quienes viven en la comunidad y tiene que ver con los matrimonios, bautizos (entre 20 y 30 mensuales), confirmaciones y primeras comuniones ( 500 anuales ). El grupo de evangelización, encargado de estas actividades, está compuesto por 15 personas que realizan visitas casa a casa informando sobre las actividades de la pastoral y determinando sus problemáticas e inquietudes. Efectúan 3 entrevistas domiciliarias por familia al año. 2. Grupo de Alabanza. Conformado por jóvenes entre 12 y 18 años que bailan y animan durante la Eucaristía. 3. Música: compuesto por un grupo de 15 personas entre 14 y 25 años. Conforman una orquesta que anima actividades en la parroquia y la comunidad en general. 4. Pastoral Social. Integrado por 22 personas que hacen visitas domiciliarias para determinar el estado físico de las residencias y necesidades materiales de la gente. Organizan actividades de

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autoconstrucción para mejoramiento físico de las casas y se ocupan de labores sociales en la comunidad para apoyar a los habitantes de menos recursos con mercados, utensilios de cocina, ropa, etc. En promedio se distribuyen 300 mercados mensuales. 5. Salud. Ministerio conformado por 10 personas, 8 médicos de varias especialidades y 2 abogados. Se maneja un pequeño dispensario en la sede de la Pastoral, donde se atiende a los vecinos y se distribuyen medicamentos. 6. Ministerio extraordinario de la Eucaristía. Conformado por 21 adultos /as en el que se forma a laicos para la Eucaristía (lectores, acólitos o Ministros extraordinarios). 7. Ministerio de servicios varios. Grupo de personas que realiza actividades de apoyo como aseo, sonido, ventas, etc. Catequesis: Otra actividad que se realiza por parte de la parroquia es la de catequesis. En la actualidad existe un grupo de 25 catequistas que en la actualidad forman a 400 niños y niñas entre 8 y 16 años, todos los domingos en dos horarios, según grupo de edad, de 8 a 10 AM y de 10 a 12 M. Trabajan sobre cuatro cartillas elaboradas por el Padre García. Percepción sobre el TI. Según el Padre, al menos el 60% de niños/as trabaja desde los 10 años en talleres de zapatería, en los semáforos, vendiendo mercado, como empleadas domésticas, en casetas de los centros comerciales, en tiendas de abarrotes y en prostitución. Ninguna de las actividades que se adelantan en la parroquia trabaja sobre este grupo focal, pero se podrían orientar acciones específicas, para la prevención del TI entre las familias de origen, así como de sensibilización con las familias receptoras. Percepción sobre la oferta institucional en la comuna 9. - La oferta educativa primaria es insuficiente (3 escuelas); muchos niños y niñas se quedan por fuera del sistema escolar por falta de cupos. - Hay un puesto de salud pero también es insuficiente. Se advierte un alto número de embarazos en adolescentes. - Hay uno o dos hogares comunitarios. - Existen varias iglesias (no todas católicas), pero no se registra una fuerte participación en ellas, excepto la de la Parroquia de San Martín. - La infraestructura deportiva / recreativa es muy limitada. V COMENTARIOS Y PERSPECTIVAS PARA EL PROYECTO Sería pertinente para el proyecto entrar en contacto con COMPROMISO - Corporación para el Desarrollo del Oriente, organización de gestión comunitaria en la comuna 7 que trabaja en proyectos de generación de ingresos para la población. Director: Saúl Celis. Cr. 18 No. 36-24 Of. 601 TEL 652 41 34 / 652 66 98 Bucaramanga. El contacto con esta parroquia es muy importante dada la influencia y gestión del Párroco con su comunidad. Moviliza y aglutina de forma masiva feligreses no solo de la comuna sino de toda la ciudad, por su interés por el bienestar espiritual y material de la gente, por la manera de relacionarse con los habitantes y el dinamismo de sus liturgias.

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PREVENCIÓN Y ELIMINACIÓN DEL TRABAJO INFANTIL DOMÉSTICO EN HOGARES DE TERCEROS EN COLOMBIA.

Ficha de registro de Entrevista – Oferta Institucional

I IDENTIFICACIÓN INSTITUCIONAL Nombre Dirección

Juntas de Acción Comunal Comunas 7, 8, 9 de Bucaramanga SECTOR:

Educación Salud Bienestar Seguridad Social Recreación y Cultura Otro X Si otro, cuál? Comunitario CARÁCTER Y NIVEL :

Oficial Privado Otro Nacional Departamental Municipal Local X X

Si otro, cuál? Organización comunitaria II IDENTIFICACIÓN DE FUNCIONARIO /A /S ENTREVISTADOS

Nombre Cargo Direcciones y teléfonos Nieves Ávila JAC San Gerardo C8 641 42 14 Otilia Esparza Fiscal JAC Juan XXIII C8 647 30 74 José Luis Poveda JAC San Pedro Claver 681 68 32 David Vera Tesorero JAC Juan XXIII Cr. 9 No. 69 - 15 Julio A. Oliveros Presidente JAC Brisas del Mutis 641 74 04 Heriberto Barreto Presidente JAC Manzanares 644 75 52 Luis Felipe Cuadros Presidente JAC Los Héroes 641 44 34 Gustavo Rondón Presidente JAC Balconcitos 641 76 08 Gilberto Durán Moreno Presidente JAC San Martín 651 57 13 María Eleida Sarmiento El Diamante 682 80 59 III IDENTIFICACIÓN DE PROGRAMAS O PROYECTOS : No aplica

Dependencia Responsable Funcionario / a responsable Nombre IV SÍNTESIS DEL PROGRAMA O PROYECTO (de la reunión) La Asociación Niños de Papel citó a las JAC de las tres comunas para identificar formas de apoyo para la aplicación de las encuestas del RAS. Adicionalmente se aprovechó la reunión para hacer un sondeo sobre la oferta institucional de la zona y sus posibilidades e interés de apoyar el proyecto. Asistieron 10 integrantes de juntas de diferentes barrios. 1. Sobre la oferta. - Una casa de la juventud, fuera de funcionamiento. - Todos los barrios tienen JAC - Varias concentraciones escolares - Varias ONG han trabajado recientemente o trabajan en el sector, tales como CODECOSAN (en medio ambiente y reciclaje de basuras), DEMOCRANEANDO (organizaciones juveniles), COMPROMISO (autogestión comunitaria), entre otras. - Red de Solidaridad, olla comunitaria - Centros de salud: En Paulo VI (C7), La Libertad y Antonia Santos (C9), tres en Mutis, según ellos estos centros están siendo privatizados y sus costos son mas altos que los de las droguerías. - Un CAI y se va a organizar una Estación de Policía.

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- Una biblioteca satélite en Provenza (C9) Conclusión: La anterior lista de instituciones es solo una aproximación y no corresponde a un listado exhaustivo. En general se opina que la presencia institucional es insuficiente y hay incredulidad sobre el trabajo que realizan las ONG (nada sirve, nadie cumple, todo es un negocio) 2. Apoyo al proyecto. Debido a la posición antes expresada frente al trabajo de las ONG y las instituciones del Estado, los y las representantes no mostraron una actitud de abierta colaboración, sin embargo se comprometieron a hacer voceo en los barrios y a comunicarse con Niños de Papel si logran averiguar información pertinente. De hecho, el presidente de la JAC del barrio San Martín acompañó a la investigadora a hacer un recorrido por el sector, a solicitud del Párroco. V COMENTARIOS Y PERSPECTIVAS PARA EL PROYECTO La vinculación de las Juntas es muy importante para el proyecto dada la influencia que, en general sus miembros tienen sobre la comunidad. Un factor en contra es la mala opinión que se tiene sobre el trabajo institucional por la creación de falsas expectativas. Por otra parte es necesario pensar en una presentación del proyecto a este sector con un lenguaje adecuado y teniendo una estrategia de transformación cultural clara que tenga en cuenta las opiniones y valores de estos sectores sobre el trabajo infantil. Es difícil lograr apertura de la comunidad frente a posturas institucionales poco claras para los habitantes. De la visita de observación a uno de los sectores, el aledaño a la Pastoral Social, se observa la disposición de colaboración de la gente si el padre Jorge García lo avala.

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PREVENCIÓN Y ELIMINACIÓN DEL TRABAJO INFANTIL DOMÉSTICO EN HOGARES DE TERCEROS EN COLOMBIA.

Ficha de registro – Oferta Institucional I IDENTIFICACIÓN INSTITUCIONAL

Nombre Dirección Asociación Cristiana de Jóvenes Cr. 24 No. 35-12, Bucaramanga SECTOR:

Educación Salud Bienestar Seguridad Social Recreación y Cultura Otro X X

Si otro, cuál? CARÁCTER Y NIVEL:

Oficial Privado Otro Nacional Departamental Municipal Local x x

Si otro, cuál? Organización no Gubernamental II IDENTIFICACIÓN DE FUNCIONARIO /A /S ENTREVISTADOS

Nombre Cargo Direcciones y teléfonos Amparo Ariza Coordinadora de Programas Cr. 24 No. 35-12 Bucaramanga

635 16 52/ 680 40 72 [email protected]

III IDENTIFICACIÓN DE PROGRAMAS O PROYECTOS

Dependencia Responsable Funcionario / a responsable Nombre Coordinación de programas Amparo Ariza Oferta de la ACJ

1.Clubes prejuveniles y juveniles 2.Juventud sin fronteras 3.Educador familiar 4.Atención terapéutica 5.Joven opción de vida 6.Voluntarios

Opiniones sobre la oferta institucional en las Comunas

IV SÍNTESIS DEL PROGRAMA O PROYECTO La mayor parte de la oferta de la institución forma parte de la contratación del ICBF. Su población prioritaria es, en consecuencia los estratos I y II de la población y la participación de niños –as y jóvenes a ellos está sujeta a la número de cupos contratados. 1. Clubes juveniles y prejuveniles. Entre los convenios que ejecuta la ACJ con el ICBF se cuenta el de Clubes prejuveniles. En la actualidad existen 80 clubes, con 1.200 niños entre 7 y 12 años. Es un programa preventivo en el que el énfasis es el uso del tiempo libre y tiene una intensidad de 4 horas a la semana. En la actualidad existen 3 clubes en la comuna 7, 9 en la comuna 9, y 12 en la comuna 8. Cada uno está conformado por 15 niños y niñas entre 7 y 12 años, cada uno con un líder o animador-a. También se han realizado convenios con la Alcaldía para la organización de clubes juveniles para jóvenes entre 12 y 17 años. En la actualidad no tienen convenio. 2. Juventud sin fronteras. Es un programa desarrollado mediante convenio con el ICBF con menores de 18 años que han tenido dificultades con la ley. Actualmente trabajan con 80 jóvenes en talleres pedagógicos, de capacitación, y con sus familiares.

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3.Educador Familiar. Realiza acciones de capacitación y fortalecimiento a familias en situación de vulnerabilidad. 4. Atención terapéutica. Mediante un equipo de psicología y trabajo social se atienden problemáticas familiares. Se trabaja mediante convenio con ICBF en coordinación con todas las sedes zonales. se cubren 3.000 familias de Bucaramanga y el área metropolitana. 5. Joven opción de vida. Cubre 120 jóvenes "en alto riesgo" entre 12 y 24 años, de las comunas 4, 9 y 14. Especialmente busca prevenir drogadicción y delincuencia juvenil. Se realizan talleres formativos en comunidad, capacitación para el empleo, apoyo de iniciativas productivas. En la actualidad se está conformando un equipo para hacer intervención terapéutica. Se realiza en coordinación con ACJ Suiza. 6. Voluntarios. Es el programa de formación de líderes de la ACJ para vincularse como animadores de los programas que desarrolla la organización. V COMENTARIOS Y PERSPECTIVAS PARA EL PROYECTO 1. Contexto de la entrevista. El primer acercamiento institucional en Bucaramanga para el estudio de Oferta Institucional se dio con la ACJ y la Asociación Niños de Papel y tuvo como propósito indagar la presencia institucional y de otras ONG en los sectores de influencia del proyecto, sus percepciones sobre el problema y determinar un plan de entrevistas en la ciudad y la Comuna. Una primera reunión se realizó conjuntamente entre ACJ y Niños de Papel, y en ese sentido, la información aquí sintetizada corresponde a las opiniones de las dos ONG. La segunda, correspondió a una entrevista con la directora de la ACJ, centrada en la oferta de servicios de la institución y se sintetiza en la primera parte de la ficha. 2. Percepción sobre el TID y el proyecto. De acuerdo con las entrevistadas la selección de la zona de intervención no obedeció al conocimiento sobre el TID, sino por variables que podían favorecer su presencia, tales como la composición socioeconómica (estratos I, II y III, fundamentalmente), un importante desarrollo habitacional de estratos III , que hacia suponer la contratación de servicio doméstico "no calificado", además de otros factores favorables al proyecto, tales como la presencia institucional de sectores como el educativo. No obstante los anteriores presupuestos, ha habido dificultad para acceder a los/as TID. La hipótesis que se manejaba era que los niños y niñas de las Comunas 8 y 9 saldrían a trabajar a la C7. La Hipótesis actual es que los niños/as de sectores bajos no salen de su comuna, sino que van a trabajar donde vecinos o familiares de su mismo sector. En los sectores medios no se percibe capacidad de contratación de este servicio, y el acceso a los niveles altos es muy difícil. La dificultad para acceder a los/as TID en el sector podría confirmar que la invisibilidad de este trabajo obedece a la intuición o conciencia social de la explotación del TI o de que "algo no está bien". 3. Presencia institucional. - En la comuna 7 hay una alta concentración de oferta educativa: Escuelas primarias, colegios de educación básica y media, diurnos y nocturnos, y aun instituciones tecnológicas. - El ICBF cuenta con Hogares de Bienestar, Clubes prejuveniles (administrados por ACJ) - Las JAC que constituyen la primera instancia de ingreso a los barrios y tienen capacidad de convocatoria. - Especial mención se hizo del padre Jorge García, como líder religioso del sector. 4. ONG que trabajan con infancia y familia. Instituciones que trabajan en programas de protección y prevención, con distintos énfasis (libertad asistida, abandono, discapacidad, etc.): Elogios, Refugio Social, Hogar san José, Hogares Teresa Toda, Niños de Papel, CENPRONI, La Ciudadela del Niño, Instituto santa Inés, SOS Aldea del Niño, Hogares Madre Finded, ASOCORMEN.

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Como resultado de esta entrevista se concretaron reuniones con las JAC de las comunas involucradas en el RAS y el Párroco del sector La directora de la Asociación recomienda hacer llegar a la entidad ejecutora del proyecto en Bucaramanga la información recogida durante la investigación de oferta institucional en el municipio. Beatriz Céspedes S. Colombia. Estudio Oferta Institucional. Anexo fichas de registro 15-05-02