Jornadas Triestamentales Facultad de Arquitectura y Urbanismo

Universidad de Chile, 07/11/2019

De la violencia estructural a la

deslegitimación total

Javier Ruiz-Tagle Profesor Asistente IEUT

Investigador Asociado CEDEUS PUC

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Resumen de la presentación

Violencia estructural: panorama general El ‘estallido’ social: legitimación de contenidos y formas “Cadenas de violencia” en contexto de deslegitimación total

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Violencia estructural: panorama general

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Violencia estructural: panorama general

Documento 1: Evasión v/s Evasión

DELITOS Y ABUSOS DE LA POBLACIÓN:

DELITOS Y ABUSOS DE LA ELITE:

Evasión masiva y daños al Metro hasta el 19 de octubre

Evasión y elusión de impuestos, fraudes al fisco, colusiones y otras fuentes de desigualdad (1996-2019)

U$D 201 Millones U$D 4.982 Millones

¿A qué equivalen estos U$ 4.982 millones? 33.117.619 pensiones básicas solidarias mensuales

126.621 viviendas sociales 1.538 consultorios

366 colegios municipales 50 kilómetros de Metro

28 hospitales 1,7% del PIB de Chile

25 jornadas de evasión como la del 18-O y 19-O

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Violencia estructural: panorama general

Documento 2: Saqueo v/s Saqueo

DELITOS Y ABUSOS DE LA POBLACIÓN:

DELITOS Y ABUSOS DE LA ELITE:

Destrucción y saqueo del 18 al 25 de octubre

El Saqueo de los Grupos Económicos al Estado Chileno (1978-1990)

U$D 1.780 Millones U$D 23.338 Millones ¿A qué equivalen estos U$ 23.338 millones?

157.342.671 pensiones básicas solidarias mensuales 601.578 viviendas sociales

7.309 consultorios 1.731 colegios municipales

Tren de alta velocidad desde Santiago a Castro 130 hospitales públicos

12 veces Pilar Solidario pensiones (1.5 mill. de personas) 7.8% del PIB de Chile (estimado 2019)

13 veces la destrucción y saqueos de octubre 2019

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Violencia estructural: panorama general

Suma y sigue: Utilidades AFP

Utilidades anuales AFPs al 2019 Fuente: Fundación Sol (desde Superintendencia de Pensiones)

CLP $ 401.884.647.000

Utilidades mensuales CLP $ 33.490.387.250 Monto Pensión Básica Solidaria (PBS) CLP $ 110.201 Cantidad de personas que reciben PBS 584.094 Utilidades AFP repartidas entre beneficiarios de PBS CLP $ 57.337 Pensión "aumentada" CLP $ 167.538 % de aumento 52%

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Violencia estructural: panorama general

Suma y sigue: Cencosud pide ‘perdonazo’

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Violencia estructural: panorama general

Suma y sigue: ¿Boleta o Factura?

SII investigó en 2017: Dueños de empresas descuentan IVA al pagar con factura en supermercados (ítems que no corresponden a su rubro) U$D 33 millones al mes (aunque falta investigar) U$D 396 millones al año: equivale a costo de reconstrucción del Metro Jumbo Los Dominicos: 1/3 de cajas recibe facturas Restoranes en barrio alto: reciben factura, incluso los domingos

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Violencia estructural: panorama general

Deslegitimación de la clase política

Financiamiento ilegal de la política de PENTA y SQM Se detienen muchas investigaciones el 2015 Políticos se ponen de acuerdo para la impunidad (sacan a Fiscal Gajardo) Dueños PENTA y SQM: a clases de ética

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Violencia estructural: panorama general

Deslegitimación de instituciones

Abusos sexuales de la iglesia: incluyendo encubrimientos Femicidios al alza: negligencia e ineficacia de sistema legal y de protección, especialmente en barrios marginales

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Violencia estructural: panorama general

Deslegitimación de instituciones

Rol de canales de televisión: tergiversaciones y sesgos

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Violencia estructural: panorama general

Volviendo a la teoría: lo 'neo' del neoliberalismo (Loic Wacquant, 2012) "la reingeniería y el redespliegue del Estado como la agencia central que define las reglas y fabrica las subjetividades, relaciones sociales y representaciones colectivas adecuadas para activar mercados". Chile: más cercano a un oligopolio nepotista, con élite política corrupta y élite económica delincuente

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Violencia estructural: panorama general

Baja participación política: Promoción del individualismo a partir de la Constitución y las políticas sociales focalizadas Cercos de la Constitución haciendo que cualquier conglomerado político sea irrelevante e ineficaz

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El ‘estallido social’: legitimación de contenidos

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El ‘estallido social’: legitimación de CONTENIDOS

A DIFERENCIA DEL PERIODO 1970-1990: Ausencia de partidos políticos (deslegitimados): revolución ciudadana sin caudillos (G. Salazar), ciudadanización de la política (PNUD), NO anarquía (lectura historiadores conservadores) Ausencia de influencias internacionales (ej. no está Fidel Castro visitando ‘la experiencia chilena’) ¿Desde dónde se legitima el movimiento entonces? Experiencia material (individual y familiar) de violencia estructural

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El ‘estallido social’: legitimación de CONTENIDOS

VIDA EN BARRIOS MARGINALES (Fuente: Proyecto MUEI)

Desertificación institucional: no entran policías, bomberos, ambulancias, correos, cajeros automáticos, supermercados, etc. Ineficacia e negligencia institucional: más de 60 programas atendiendo a una sola población, sin resultados positivos Estigmatización: discurso de la inseguridad manipulado por otros, provoca quiebre comunitario y retiro a la esfera privada

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El ‘estallido social’: legitimación de CONTENIDOS

Contreras et al., 2005: Vulnerabilidad en Chile 90% de población en situación de vulnerabilidad: posibilidad de caer en la pobreza Problemas: malas pensiones, deudas de todo tipo, posibilidad de tener enfermedades catastróficas, precios de vivienda por el cielo, cuentas que suben, educación y salud muy cara, viven en zonas de sacrificio ambiental, etc.

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El ‘estallido social’: legitimación de CONTENIDOS

Contreras et al., 2005: Vulnerabilidad en Chile Solo 20% de población pobre: pero vulnerabilidad llega hasta el 90% (toman decisiones poco óptimas para protegerse de shocks) Mucha población entrando y saliendo de pobreza: incluyendo 2 decil mas rico (p. 80-90) Ser clase media en Chile: no da seguridad

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El ‘estallido social’: legitimación de CONTENIDOS

Contreras et al., 2005: Vulnerabilidad en Chile Gran cantidad de población: ingresos alrededor de línea de la pobreza (altamente vulnerables) Grupos más vulnerables: arrendatarios, hogares jóvenes, familias grandes, trabajadores del sector privado, hogares con bajos niveles de educación, hogares con problemas de salud

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El ‘estallido social’: legitimación de CONTENIDOS

Grupos sociales entre percentiles 90 a 96-98: Viven relativamente cómodos en actual sistema (aunque si sufren enfermedades catastróficas, también hacen bingos) El 1-2% más rico: se beneficia abiertamente del actual modelo, y no va a ceder fácilmente a cambiarlo

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GRUPO SOCIAL INGRESO MENSUAL x PERSONA FUENTE Mediana (p 50) $232.823 CASEN 2017

Percentil 90 $648.628 CASEN 2017

Percentil 91 $687.500 CASEN 2017

Percentil 92 $735.552 CASEN 2017

Percentil 93 $795.020 CASEN 2017

Percentil 94 $868.022 CASEN 2017

Percentil 95 $963.222 CASEN 2017

Percentil 96 $1.092.849 CASEN 2017

Percentil 97 $1.260.870 CASEN 2017

Percentil 98 $1.522.620 CASEN 2017

Percentil 99 $2.050.000 CASEN 2017

1% más rico $14.964.268 López et al., 2013

0.1% más rico $82.917.226 López et al., 2013

0.01% más rico $459.446.908 López et al., 2013

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El ‘estallido social’: legitimación de CONTENIDOS

DE INGRESOS A RIQUEZAS (La vivienda en el centro de la riqueza) Vivienda como principal patrimonio de cualquier familia Hoy como mecanismo de inversión: para suplir pensiones (micro-inversionistas) y para extraer renta (inver. institucionales: financiarización) Precios subiendo mucho más rápido que ingresos: 25, 30, 35, 40% housing cost burden

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El ‘estallido social’: legitimación de CONTENIDOS

ALZAS DE PRECIOS EN VIVIENDA (1) Reducción tamaño hogar (círculo vicioso con reducción

tamaño vivienda) (2) entrada capitales financieros para compra de terrenos, y

financiamiento y compra de proyectos, (3) aumento de compra de vivienda para inversión (4) desregulación de mercado de suelo y de arriendo

(derivada en densificación intensiva), (5) inversiones del Estado que no recuperan plusvalías (ej.

líneas de Metro) (6) re-inversión inmobiliaria en zonas degradadas (7) penetración de arriendos turísticos (ej. AirBnb)

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El ‘estallido social’: legitimación de CONTENIDOS

Martínez, Felipe & Uribe, Francisca (2017) Distribución de Riqueza No Previsional de los Hogares Chilenos. Documento de Trabajo Banco Central de Chile, 806, pp. 1-26

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El ‘estallido social’: legitimación de CONTENIDOS

“Continúa el desarrollo del negocio de renta residencial, segmento del mercado en que inversionistas poseen departamentos para arriendo, en lotes de cien o más unidades y muchas veces edificios completos.” [El Mercurio, 24/02/2018]

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Propiedades exentas: $33 millones avalúo fiscal => 2350 UF valor comercial

Fuente: Conservador de Bienes Raíces (BB.DD. Inciti)

20 personas que más compraron viviendas exentas (<2350 UF) el 2016 N° Propiedades Renta anual (5% propiedad) Contribuciones c/avalúo fiscal Contribuciones c/valor mercado

1 222 $ 718.705.664 $ 73.703.947 $ 143.741.133 2 161 $ 521.223.477 $ 53.451.961 $ 104.244.695 3 153 $ 495.324.174 $ 50.795.963 $ 99.064.835 4 120 $ 388.489.548 $ 39.839.971 $ 77.697.910 5 119 $ 385.252.135 $ 39.507.971 $ 77.050.427 6 37 $ 119.784.277 $ 12.283.991 $ 23.956.855 7 32 $ 103.597.213 $ 10.623.992 $ 20.719.443 8 26 $ 84.172.735 $ 8.631.994 $ 16.834.547 9 24 $ 77.697.910 $ 7.967.994 $ 15.539.582

10 23 $ 74.460.497 $ 7.635.994 $ 14.892.099 11 22 $ 71.223.084 $ 7.303.995 $ 14.244.617 12 21 $ 67.985.671 $ 6.971.995 $ 13.597.134 13 21 $ 67.985.671 $ 6.971.995 $ 13.597.134 14 21 $ 67.985.671 $ 6.971.995 $ 13.597.134 15 20 $ 64.748.258 $ 6.639.995 $ 12.949.652 16 20 $ 64.748.258 $ 6.639.995 $ 12.949.652 17 20 $ 64.748.258 $ 6.639.995 $ 12.949.652 18 19 $ 61.510.845 $ 6.307.995 $ 12.302.169 19 17 $ 55.036.019 $ 5.643.996 $ 11.007.204 20 16 $ 51.798.606 $ 5.311.996 $ 10.359.721

TOTAL $ 3.606.477.971 $ 369.847.733 $ 721.295.594 Total dólares U$ 5.363.510 U$ 550.033 U$ 1.072.702

Lagos Bachelet II Piñera II Piñera I Bachelet II J a v i e r R u i z - T a g l e - I n s t i t u t o d e E s t u d i o s U r b a n o s y T e r r i t o r i a l e s - P o n t i f i c i a U n i v e r s i d a d C a t ó l i c a d e C h i l e

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El ‘estallido social’: legitimación de CONTENIDOS

Volviendo a la legitimación, dos hipótesis: ¿Por qué no estalló todo antes?

2019 2017 2015 2013 2011 2009 2007 2005

1. La Concertación y la Nueva Mayoría fueron mucho mejores ‘legitimadores’… y…

DESTAPES DE DELITOS Y ABUSOS (2008-2019)

2. DOS COPAS AMÉRICAS (2015 y 2016)

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“Cadenas de violencia” en contexto de deslegitimación total

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“Cadenas de violencia” en contexto de deslegitimación

Violencia estructural (permanente y episódica): más legitimidad a protesta y a violencia civil Marcos morales de violencia se trasladan: (desde lo que eran antes), actos violentos desde la sociedad civil dejan de tener tanta carga negativa (más legitimidad, discurso encapuchados), ‘estallido’ no terminó, sino que empezó con quema de metros Respuesta: más llamados a represión (legitimación de violencia del Estado), da forma a cadena de violencias (Historia violenta: 30 golpes de Estado –o intentos- desde 1781)

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“Cadenas de violencia” en contexto de deslegitimación

Cadena de violencias (Moser & Horn, 2011): violencia opera sistemáticamente, e involucra un amplio rango de procesos interconectados. Hay varios tipos de violencia, procesos que las articulan, y un contexto en donde se inscriben

Daños humanos sociedad civil (17/10 a 01/11, Fuente: INDH)

Daños humanos Carabineros (17/10 a 01/11, Fuente: Carabineros)

4.316 detenciones 1.574 heridos (*Cruz Roja dice 2.500) 157 heridas ojos (*Col. Médico: 180) 132 querellas por otras torturas 18 querellas por violencia sexual 5 querellas por homicidio

977 heridos (*CIPER halló registro de solo 161, reportados por Hospital de Carabineros)

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“Cadenas de violencia” en contexto de deslegitimación

TIPOS DE VIOLENCIA CIVIL: (Independiente de juicios morales, foco en legitimación social de violencia) Violencia y destrucción politizada y selectiva: símbolos del abuso, protección/mantención de resto de movimiento como pacífico (menos deslegitimada) Violencia y destrucción despolitizada, no selectiva: rabia descontrolada, integración en la violencia (deslegitimada, aunque hay signos de empatía)

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“Cadenas de violencia” en contexto de deslegitimación

TIPOS DE VIOLENCIA CIVIL: Saqueos por auto-abastecimiento: “para llenar refrigerador en contexto incierto” (relativamente menos deslegitimado) Saqueos por supervivencia: ej. robos de TVs o pañales para venderlos y cambiarlos por dinero (deslegitimado y estigmatizado) Saqueos por consumo: impulso desde consumismo, parte de correlación entre desigualdad y delincuencia (deslegitimado y estigmatizado)

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“Cadenas de violencia” en contexto de deslegitimación

ELEMENTO COMÚN EN VIOLENCIA CIVIL Gran mayoría de hechos perpetrados por población más pobre, marginal y miserable: desde madres solteras de empleo precario (saqueo de supervivencia), universitarios deudores del CAE y 1ra generación profesional (violencia politizada), hasta jóvenes escapados del SENAME (violencia politizada y despolitizada) Trasfondo de clase en hechos de violencia: ha generado cierta empatía y legitimación

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“Cadenas de violencia” en contexto de deslegitimación

LA VIOLENCIA MARGINAL (Kessler, 2019) Horizonte de precariedad duradera: segunda generación de inestables laborales Muerte de otros jóvenes es recurrente: muerte no es disuasiva para el delito (muerte es"opción posible de un curso de vida elegido") Lógica de la provisión: "cualquier recurso provisto es legítimo si permite cubrir una carencia, no importa el medio utilizado" (desde necesidades básicas a bienes suntuarios)

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“Cadenas de violencia” en contexto de deslegitimación

CONTROL SOCIAL NO SE HACE POSIBLE CUANDO SE PIERDE LA LEGITIMIDAD Deslegitimación directa con Carabineros: por abusos económicos (Paco-gate), y atropellos a los derechos humanos Deslegitimación generalizada del gobierno: por violencia estructural y desigualdad ante la ley

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¿ ASAMBLEA CONSTITUYENTE COMO SALIDA?

Permitiría asegurar mínimos de bienestar que hoy no son posibles según Constitución de 1980 Como instrumento en sí mismo, se transforma en el único mecanismo efectivo (y convincente) para el armisticio social y para re-legitimar la democracia

…ESCUCHEMOS A FERNANDO ATRIA, MUCHAS GRACIAS…