Elementos Historia Cr 1

8/13/2019 Elementos Historia Cr 1

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E L E M E N T O S

S A N J O S É D E C O S T A R I C A , A . C .

T i p o g r a f í a N a c i o n a l .f

- • .

1 R 9 2 . ' ' .



E L E M E N T O S

S T O R I E C O S T R I C

R A N C I S C O y V L o N T E P ^ J B A F ^ A N T E S .

(Liibor omnia vincit).

SAX JOSÉ DE COSTA RICA

T I P O G R A F Ì A X A C I O X A L .

1892 .



DEDICATORIA.

A la mem oria veneranda de mi padre

querido.

A las personas que me han estimulado

para la formación de esta obra.

A señor Licdo. don Ricardo Pacheco.

A mis maestros en la Escuela primaria

•y en el Instituto AU icional.

A la juventud costarricense.

E L A U T O R .



I N F O R M E .

S e ñ a r S e c r e t a r i o d e E s t a d o e n e lD e s p a c h o d e I n s t r u c c i ó n P i u c a

]fe leído detenidamente la obra "Elementos deHistoria de Costa Rica," ese rita- por el señor don/francisco M ontero Barran tes, respecto de Li cual sesirvió usted pedirnos informe d los señores don Francisco M aría Iglesias, don Faustino Víqucre y á m í.

Esa. obra- es un trabajo ordenado y metódicamente dispuesto de todo lo que importa conocer acerca dela vida política de Costa Rica,—único aspecto que cupaíses incipientes com o éste puede abarcar la historia ;

en ella, con criterio desapasionado, se exam ina, y enestiio llano y correcto se expone a l a consideración dellector, lo que ha sido del país desde su descubrimiento

hasta 1 8 4 7 . la primera parte es un resumen de losabundantes y preciosos datos que del período colonialse han allegado hasta hoy, compendio muy apropiadopara la enseñanza de la historia de aquel tiempo: lasegunda presenta de un modo completo el movimientode Costa Rica desde su Independencia hasta épocamuy reciente.



Juzgo que el trabajo del señor Montero es digno de a-poyo por parle del Gobierno, f>ucs además deser la primera obra, de su genero escrita en el país,llenará, sirz'ieudo de texto para la enseñan za de historia cu los planteles de educación, un vacio notable.

7dl es, señor Jííiuislro, el concepto que he for

mado acerca- de la obra'dicha, y el cual, cu cumplimiento de mi comisión, tengo la honra de pone;- cuconocimiento de usted.

Con toda consideración me suscribo su atenieserv i do/',

f / J f v I C A l ^ D O p A C l i E C O . .

S a n J o s é , 1" d e F e b r e r o d e 1 3 9 2 .



Secretar ía de Instrucción Pública.

N ? 1 0 6 0 .

P a lac io Nac iona l .

S an José , 1 5 d e F e b r e r o d e 1.892.

El P r es iden te de l a Repúb l i ca

A C U E R D A :

A do p t a r como t ex to pa r a los co leg ios y e scuelas nacionales, la obra in t i tu lada lementos de His-

t o r i a de C o s t a R i ca p o r d o n F r a n c i s c o M o n t e r o B a r r an tes ; impr imi r l a de cuen ta de l Es t ado , en número de 3 , 0 0 0 e jem plares , y abo na r al au tor , com or e t r ibuc ión c onv en ida de su t r aba jo , que da nd o é lob l igado á co r r e g i r l a s p r u eb as , la sum a de qu in ien

tos pesos ($ 5 0 0 - - 0 0 ) que se deduc i r án de even tua l e s de I n s t r ucc ión P úb l i c a .— P ub l íque se .

R u b r i c a d o p o r e l s e ñ o r P r e s i d e n t e .

L E Ó X PÁEZ.



: 0 :

Corr ía el año 1886.

D e s e m p e ñ a b a y o e n el I n s t i t u t o U n i v e r s i t a ri ode Sa n Jos é las cá ted ras de Historia y Geografía,por des ignac ión de l D i r ec to r don Jua n F e r ná nd ezF cr r az .

C are c ie nd o e l pa ís de tex to s de geo graf ía é

h i s to ri a de l mi smo , p r o pú som e e l s eñ o r F c r r a z queintentase la formación de ellos y me ofreció todo suí ipoyo para rea l izar la ta rea .

No qu i se pe r manecer so r do á l a s i n s t anc ias quese me hacían . Fa l to de exper iencia y l leno de fe enel porveni r , en poco t iempo reformé la geograf ía quehab ía escr i to p ar a e l c onc urso de 1 8 8 5 , el cual notuvo efec to y s ign i f icó una bur la sangr ien ta para los

p r esen tados .

F l l ibro se pub l icó de bid o á les esfuerzos delseño r Fcr ra z ; pe ro le jos de pro du ci rm e sa t is facc ióna l g u n a , m o r a l ó p e c u n i a r i a m e n t e , n o o b s t a n t e h a be rse ag ot ad o ya t r es ed ic iones , ha da do p ie á qu elos zo ilos s e ha ya n en sa ña do con t r a mí pa r a pe r ju d ic arm e con toda c lase de ba jezas de qu e só lo e llos

son capaces .L len o de am ar g ur a con ta le s in jus t ic ias , ha b ía

pre sc in d id o po r e l m om en to de la idea de escr ib i r ,en l a med ida de mis capac idades , s iqu ie r a unos e l e m en to s de h i s to r i a pa t r i a , como los que ah o r a p r e -



sen tó , m áx im e cua ndo se me hab ía nega do po r un

M in i s t r o de in s t r ucc ión el más mín im o apo yo pa r aempr ender e l t r abn jo .Of rec í le yo ío rmar v.n tex to para las escuelas ,

e l cua l de be r í a imp r imi r se po r cue n ta de l Es t ad o ,y s in ped i r pa r a mí r emu ner a c ión de un cen tav o ,p u e s m e h a b r í a c o n s i d e r a d o e n t o n c e s m u y b i e n r e t r ibu ido con pres tar ese serv ic io á la pa t r ia .

L a con tes tac ión iué de sde ño sa , y se m e d ijo

que e l t r aba jo que yo p r opon ía hace r gratintamentel o r ea l i za r í a o t r a pe r sona po r enca r do de l Gob ie r no .

A qu é insis ti r? \ o creía qu e el pa tr io t ism o e raun a m on ed a co r r i en te , y aque l l a r e sp ue s t a me h izocomprender la r ea l idad , en opos ic ión á mis i lus ionesde joven .

E n Se t ie m br e rec ién pa sa do tuve (-1 ho no r de

r ec ib i r un a inc i tac ión de l Exce len t í s imo seño r G ene r a l don Á ng e l R od r ígu ez C ju ij ano de A r r oq u ia ,p a r a a s i st ir a l C o n g r e s o G e o g rá fi co H i s p a n o - P o r tu gu és - A m er ic an o que se; r eun i r á en M adr id enO c t u b r e p r ó x i m o .

A e s a i n v i t a c i ó n c o n t e s t é i n m e d i a t a m e n t e a c e p tán do la , y o frec iendo qu e es ta r ía p re se n te en e lCo ng r eso , con l a m i r a p r inc ipa l de hac e r a lg un a

cosa en p r o ve ch o de Co s ta R ica y pa r a r end i r áE sp añ a e l t r i bu to de mi adm i r ac ión y en tus i a sm o , áq u e e s t a m o s o b l i g a d o s t o d o s lo s h i s p a n o - a m e r i c a -nos.

D e an te m an o ha b ía em pr e nd ido con fe l a fo rma ción de es t a h is to r ia , á la s im ple no t ic ia de quese t r a t ab a de l l eva r á cabo d i cho C on gr e so , pa r a



X I

pr e sen ta r l a en él como obsequ io á todos sus miem

br os , que po r e s t e med io conocer án á Cos ta R ica .E l de sa l ie n to se ap od eró un d ía de mi án im o,l i s t a b a p r o p u e s t o a n o d a r u n a p l u m a d a m á s , p o r q u edudaba de l éx i to de mi labor .

E n t o n c e s m i q u e r i d o a m i g o t i G e n e r a l d o nF r an c i sco S e r r a no em pe ñó se con todas sus tue r zasen ven ce r mi r e so luc ión v me a r r an có l a p r o m esade que con t inua r í a e l l i b r o has t a da r l e r emate .

Ta m bié n e l P r e s id en te de la R epú b l i ca v don[ uan F er n án de z P e r r a z m e a l en ta r on : y pa r a co r r es po nd er á e sas pe r so nas gen er os as , a sí com o a l impulso de mi pa t r io t i smo, aquí es tá la His tor ia .

F i la comienza en 1 5 0 2 , en lo que á Cos ta Ricase rehere. y termina, en 1 S 6 0 .

Una h i s to r i a 1 1 0 se hace como una novela*". Esta,

producto de la imaginación de un au tor , no requierees tud ios prev ios , r eg is t r o v co m pa rac ión de: doc umen tos , ex t r ac tos ind i spensab les , e t c .

Por o t ra pa r te , cu an do se t r a ía de hac er porpr i m era vez un a cosa, las dif icul tades son tan g ra ndes que só lo pu ed e co m pr e nd er l a s qu ien se ha yaenc on t r a do en igua les c i r cuns t anc ias ; p a r a los de

más son le t ra muer ta .Yo no p r e t en do ha be r hech o un g r a n t r aba jo ,

n i mu cho m eno s . P r e se n to mi l i b ro con l a m ay orhumi ldad á l a benevo lenc ia de l a s pe r sonas á cuyasmanos l lecrue.

oC r eo más b i en que no m er ezco cen su r a po r lo s

defectos que en él se noten.



X I I

He echado lo s c imien tos . Que vengan aho r a lo s

'verdaderos historiadores á l ev an ta r el edificio, form an do un a ob ra m ag is t ra l , am pl ia , s in care ce r de.ni ng ún de tal le , y con el cr i te r io f ilosófico que cor r e s p o n d a .

Es te l i b r o e s una pequeña o f r enda que depos i to en e l a l ta r sa gr ad o de mi pa t r ia ,— á la cual consa g r o s i em pr e todos mis pen sam ien tos y acc iones .

R és ta m e m ani fes tar , pa ra conclu ir , qu e s in las

obras producidas por la incansable labor ios idad de lm a lo g r a do don Leó n F er n án de z v de l ex imio donM anu e l M ar í a P e r a l t a , no me hab r í a s ido pos ib l eesc r ibir lo rela t ivo á la ép oc a del coloniaje , com o lesuced er í a á cua lqu ie r a o t r a pe r so na qu e in t e n ta r aigual t r abajo .

P a r a e l pe r íodo de 1 8 2 1 á 1 8 2 3 me han serv ido

l a s a c t a s d e l A y u n t a m i e n t o d e C a r t a g o , p u b l i c a d a spor e l s eño r don F r anc i sco Mar í a I g l es i a s .Y pa ra e l r es to de l l ib ro no he ten id o m ás

que mi pro pio es tu d io de las leyes , per iód ico s , m emor ias de Gob ie r no , e t c . , que en pa r t e cons ide r ab lem e f ue ron p r opo r c ion ad os po r e l s eñ o r D oc to r donP anf i lo Va lve r de , po r c lon An ton io P ad r ón y Mor a l es y p o r d o n J o s é B a r r a n t e s C h a v e s . A u n q u e m e

di r ig í á var ias personas para que se s i rv ieran fac i l i t a r m e d a t o s , s ó l o s e d i g n a r o n c o n t e s t a r m e d o n F r a n c isco M ar í a I g l es i a s , don P e d r o M ata r r i t a y donM at í as S and ova l o f r ec i éndomelos cua nd o yo losnece s i t a se . O t r o s no tuv ie r on la co r t e s í a de excu sa r se ó dec i r m e s iqu ie r a un a pa la b r a .

.Permi ta e l c ie lo qu e a lgú n prov ech o re po r te



X I I I

C osta Rica de é l: q ue la ju ve nt u d se insp i re en el

e j emplo de lo s ve r da de r os pa t r io t a s pa r a imi t a r lo ss i empr e y amar l a l i be r t ad y e l p r og r eso , exec r andoel vicio, el fanatismo y la t iranía, que son la infamia-y la muer te mora l de los pueblos .

FRANCISCO MONTERO 13.

S a n J o s é , F e b r e r o d e 1 8 9 2 .



KI.KMENTOS DI: HISTORIA DE COSTA RICA

el de 1 4 3 6 ; algunos dicen que fué el de 1 4 4 5 ; hay

versiones que señalan el de 1 4 4 6 , y otras el de 1451. .Tampoco se sabe con certidumbre la categoría

social á que pertenecía la familia del inmortal geno-

vés . Quieren unos darle un origen noble y otros la

colocan entre la clase media.

El padre de Cristóbal, llamado Domingo Co-'

lombo ó Columbo, era cardador de lana en la ciu

dad de Genova, y poseía escasa fortuna.

Acaso por esta razón no pudo su hijo te rminar

sus estudios en la Univers idad de Pavía, famosa en

aquella época, en la cual estuvo Colón hasta la

edad de doce años.

De regreso á la ciudad de Genova, su espíritu

inquieto le indujo á dedicarse á la marina, que. le

abría amplios horizontes.

Hizo progresos rápidos en la náutica ó cienciadel marino. Los conocimientos matemáticos y cos

mográficos que ya poseía pudo aplicarlos y exten

der los en su nueva profesión, y de aquí que pronto-

se distinguiera entre sus compañeros.

No satisfecho con recorrer el Mediterráneo, don

de varias veces combatió con los piratas turcos qui

to infestaban y con los venecianos, se aven tu ró una

vez en una expedición que llegó hasta Islandia, ytodavía navegó cien leguas al Oeste de aquella isla.

Créese, como veremos más adelante , que allí

adquir ió las pr imeras ideas acerca de la existencia

de t ier ras desconocidas situadas en el hemisferio'

occidental y visi tadas desde el siglo IX por suecos

c islandeses.



l ' O R F R A N C I S C O M O N T E R O B A R R A N T E S . 3 '

En uno de lo s con t inuos comba tes nava les que '

s e l i b r ab an en aq ue l t i emp o , fué incend iada l a naveque Co lón mon taba , y é s t e a r r ibó náu f r ago y pobr eá l a c iudad de L i sboa , cap i t a l de P o r tuga l .

P a r a ga na r s e aqu í la subs i s t enc ia ocu póse end ibu ja r ca r t a s náu t i cas , has t a que t r abó conoc imien to con B ar to lo m é P er e s t r e l lo , m ar in o como é l.

E l P o r tuga l b r i l l aba en tonces con lo s descubr i m ien to s hec hos ba jo e l r e in ad o de don Jua n I I , qu e

f avo rec ía l a s em pr e sas d i r ig idas a l r econ oc im ien tode las cos tas a f r icanas y á poner en comunicación laEur opa con e l As ia .

Co lón s i rv ió en l a s e scu ad r as po r tu gu es as po ra lgú n t iempo , y reco r r ió en e l las la cos ta oc c ide nta lde África.

H a b i é n d o s e c a s a d o c o n d o ñ a I s a b e l M u ñ i z P e

res t re l lo , h i ja de Ba r to lom é, he red ó á la m ue r te deés t e un a va l io sa b ib l io t eca y num er os as ca r t a s quehic ieron surg i r en e l cerebro de Colón la idea de in t en ta r una empr esa a t r ev ida : ha l l a r un camino hac iala Ind ia po r e l Oes te , ó de scu br i r qu izá un m un dodesconocido .

Cr e í ase aún en e l s ig lo X V que l a T i e r r a e r ap lana ; y que av en tu r a r se en e l O cé an o A t l á n t i co

demas iado le jos de las cos tas europeas y af r icanas ,e r a exponer se á pe r ece r .

Pero Colón imaginó que s iendo es fér ico e l g lobo, pod r ía l leg ar a l A s ia po r e l O es te , co mo lo hab ían cons egu ido ya lo s po r tug ue ses d i r ig i én dos e a lEs t e .



4 E L E M E N T O S D E H I S T O R I A D E C O S TA R I CA

P e ns ó ad em ás que e r a impo s ib l e l a ex i s t en c ia

de un hem isfer io oc up ado só lo po r e l agu a , y deaqu í dedu jo l a pos ib i l i dad d e que se en co n t r a sen t i e r ras en él .

D o m i n a d o , p u e s , p o r lo q u e p o d r í a l l a m a r s einsp i r ac ión de l gen io , ded icó se des de lue go á bu s ca r qu ien l e d i e r a e l em en to s pa r a r ea l i za r su pe n s a m i e n t o .

N o qu er i en do p r iva r á su pa t r i a de l a g lo r i a

q u e n e c e s a r i a m e n t e h a b í a d e d a r l e u n d e s c u b r i m i e n to como e l que med i t aba , d i r ig ió se en p r imer t é r mi no á l a S eñ or í a de G eno va , pe r o su p r opo s ic iónf ué r echazada con sa r casmo .

Presen tóse en tonces á c lon Juan I I con la mis m a so lic i tud , y se gú n af irman a lgu no s h is tor ia do res ,e l Rey fué inducido por sus conse jeros á enviar ex

p l o r a d o r e s p o r t u g u e s e s h a c i a l a s r e g i o n e s s e ñ a l a d a spo r Co lón , p a r a q ue e l de scu br im ien to , s i ten í aefec to , se deb iese só lo á mar inos de la Nación .

L an zá r on se é s to s á t r av és de l A t l án t i co ; pe r olas t em pe s tad es l e s ob l iga r o n á r eg r e sa r á l a s p l a ya s de la pa t r ia , s in h a b e r lo gr ad o e l in te n to d ea r r eba ta r á Co lón su g lo r i a .

C ua n do és te reco noc ió la f e lon ía de qu e ha bía

s ido v íc t ima, qu iso bu sc ar en o t ra p ar te e l ap oy oque neces i t aba .

P o br e y s in r ecu r sos de n in gú n gé ner o , em p r e nd ió e l cam ino de Es pa ña , go be r na da á l a s azónp o r l o s R e y e s C a t ó l i c o s d o n F e r n a n d o d e A r a g ó ny doña I sabel de Cas t i l l a .

H a l l áb an se e m p e ñ a d o s lo s e sp año les en l a i'il-



P O R F R A N C I S C O M O N T E R O B A R R A N T E S . 5

t ima gue r r a con t r a los á r ab es de Gr a nad a , q ue s i e te

s ig los an tes hab ían invadid o y d om inad o cas i todoel país.Co lón l legó con su h ijo D ie go á las pu er t as de l

m ona s te r io de l a R áb id a , ce r ca de l pu e r to de P a losde M og ue r , en H uelv a , y a l lí l e aco giero n bo nd a d o s a m e n t e e l p r i o r ó g u a r d i á n F r a y J u a n P é r ez , y F r ay An ton io de Mar chena .

O ye ro n de los lab ios de l pe reg r in o los p lan es

que había formado; y en tus iasmándose con e l los , sep r opus ie r on p r es t a r l e t odo su apoyo , dándo le ca r t a sy r ecom enda c iones pa r a pe r sona jes em inen tes dela Cor te , á f in de que le p resen tasen an te los Reyesy a p o y a r a n s u d e m a n d a .

Dejando Colón á su h i jo Diego en e l conventode la R ábid a , se d i r ig ió á Sa nt a Fe , c iud ad cons

t ru id a f ren te á G ra n ad a pa ra ase d ia r á és ta , y don de se ha l la ban e n to nce s la C or te y todo el e jérc i to .C om o no era la ocas ión prop ic ia pa ra ha ce rse

o í r , esperó pacien temente la conclus ión de la lucha ,que te rm inó con la r endic ión de G ra n ad a y la sa l ida de Boabdi l .

Va l ió se en tonces Co lón de l a s pe r sonas á qu ie nes iba rec om en da do pa ra qu e in fluyesen en e l án i

mo ele los R ey es ; y de sp ué s de m uch as d i lac ioneslog r ó que se no m br a r a un Conse jo , com pu es to ensu m ay or pa r te de teó lo gos , a l cual se en co m en dóel ex am en d e los pro ye cto s de l m ar in o .

Lo s Co nse je r o s op ina r on que Co lón e r a locoy v is ionar io , po rq ue pre ten día sab er m ás que losP ad r e s de l a I g l e s i a y lo s Co sm ógr a f os de la E da d



6 ELEMENTOS DE HISTORIA DI', COSTA RICA

¡Medía, oponiéndose así á ias enseñanzas de la Bi

blia y á las opiniones de los sabios, reputados comotales .

Siguiendo ese dictamen, el Rey don Fernando

desechó los planes de Colón, quien vio frustradas

una vez más las esperanzas que había concebido.

Sin embargo, no perdió la presencia de ánimo

ante aquel revés. Pensó en dirigirse al Rey de

Francia, y aun se asegura que de antemano

había enviado á su hermano Barto lomé Colón áimpetrar la ayuda de Enrique VIII, Rey de Ingla

terra.

Ya dirigía sus pasos hacia Francia, abandonan

do la Corte española, cuando Isabel decidió oir otra

vez á Colón y empeñar hasta sus joyas para armar

las naves que aquél necesitaba, por hallarse exhaus

to el Tesoro de la Nación.Después de tantas penas y sinsabores vio Co

lón colmados sus deseos, pues el 1 7 de Abril de 1 4 9 2

celebró con los Reyes Católicos un contrato por el

cual obtenía los títulos de Almirante, Virrey y Go

bernador de las tierras que descubriese.

Dirigióse al puerto de Palos con el fin de or

ganizar allí la expedición, y consiguió ver prepara

da:-; dos carabelas y una nao tripuladas por 9 0 hombres .

Fueron recomendados á Colón dos marinos ele

renombre, llamados MARTÍN ALONSO y V IC E N T E

YÁÑEZ PINZÓN, que debían acompañarle en el viaje.

El día 3 de Agosto de 1 4 9 2 zarparon la Santa




bu que s , en t re las ac la m acio nes ele un a mul t i tud reu

n ida en l a p l ay a pa r a de sp ed i r á l os exp ed ic ion arios.E st o s se dir igie ron á las is las C an ar i as , el on de

tocaron , y ele aquí en de rez aro n e l rum bo a l O cci den te , pe r d iendo p r on to de v i s t a l a s p l ayas de l Mund o A n t i g u o .

La igno r anc ia de lo s compañer os de Co lón l e sindujo á creer qu e cor r ían á un a m ue r te c ier ta é

inev i tab le en un m ar descono cido y m is ter ioso .Desde los pr imeros d ías de l v ia je se mani fes tó

e l de sco nte n to ele aquél los , q ue d ese ab an vo lv era t rás . E n los s igu ie n te s es ta l la ron sublev acion es ábo r do , y aun se p r e t en de que in t en ta r on ases ina ral j e f e , hab iéndo le s a lvado su he r m an o Ba r to lomé .

D os m eses hab ían t r a scu r r ido s in qu e los o sa

do s av en tu rer os hub iesen v is to ha s ta a ll í ind ic io a l guno que demos t r ase l a p r ox imidad de l a t i e r r a quebuscaba n , pu es cada esp e r an za qu e su r g ía po r unm om en to en sus pechos , p r on to se ve í a desvanec ida .

L le gó á ta l g ra do la insu bo rd in ació n de lost r ipu lan tes que ac om pa ña ba n á Co lón , que le ex i g ie ron a l cab o ele aquel t i em po la vue l ta in m ed ia taá E sp añ a . Pe ro e l g ránele ho m bre no pe rd ía la fe

que en sus cá lcu los ten ía , y p id ió un a p ró r ro g a det re s d ías pa ra ha l la r t i e r ra ó re gr es ar á la pa t r iaque habían de jado .

Aq uí cabe rep et i r lo qu e un escr i to r ha d icho:" S i la , A m ér ic a no hu bie se ex is t ido , D ios la h ab r íahec ho su r g i r de l fondo de l O cé an o pa r a p r e m ia rl a pe r se ve r a nc ia y la fe de aque l g r an de ho m br e . "



8 E L E M E N T O S D E H I S T O R I A D E C O S TA R I C A

Y en efecto: á las clos de la mañana del tercer

día f ijado po r Co lón , el pilo to de la Pinta divisóen t re las indecisas br um as de l m ar un a luz qu e sem ovía en var ia s d i recc ione s , y qu e fué reco noc idaen segu ida como p r oven ien te de t i e r r a .

E r a el 1 2 d e O c t u b r e d e 1 4 9 2 . A l a m a n e c e r y ano qu ed ó dud a a lg un a ace rca de la ex is te ncia de loque se buscaba con ans i a , y T I E R R A fué e l g r i tounánime que sa l ió de todos los pechos , l l enos has ta

a l l í de temores y zozobras .P r os t e r ná r onse todos á lo s p i e s de Co lón como

hom ena je á su gen io , y pa r a ped i r l e pe r dó n po rtodas las o fensas que le hab ían hecho .

L ar g os años de lucha c r ue l con l a imp lacab lefor tuna y con los ho m bre s ; la r ga s v ig i l ias pas ada sso bre los l ibros y los m ap as , ve ían se al fin recom

pe ns ad os con la apa r ic ión ele aqu el la t i e r ra , "e n t re vis ta en sue ño s po r C olón ," la cual es tab a all í p re sen te pa r a a t e s t igu a r l a g r a nd ez a de l descu br ido r .

Colón ac ab ab a de en co nt r ar una i sla ele las .Lucayas ó Bahamas, l l amad a po r los ind íg ena s quela pob laban Guanahani, y qu e aquél apel l idó SanSalvador. H o y no se sabe ex ac ta m en te s i esa is la ,es la conoc ida con e l no m bre de W a t l in g ó la de

Ca t I s l and ó l a Gr an Tur ca , aunque ex i s t en muchasprobabi l idades en favor de la p r imera .

En es te p r imer v ia je descubr ió Colón o t rasi slas imp or ta n te s com o H ai t í y C ub a, q ue l lamó-r e s p e c t i v a m e n t e E s p a ñ o l a y J u a n a .

E n l a Es pa ño la f undó e l p r im er e s t a b lec im ien toe u r o p e o e n el N u e v o M u n d o , d á n d o l e e l n o m b r e




d e La, Navidad. E n las cos tas de la m ism a i sla pe r

d ió una de sus naves .Sat i s fecho e l A lm ira n te de sus desc ubr im ien tos ,de t e r m inó vo lve r á E sp a ña á da r cu en ta de e llos ,l l evand o cons igo p r o duc tos de l a s t i e r r a s r econoc i das y a lg un os na tu r a l e s .

D u r a n t e l a t r a v e s í a e s t u v o á p u n t o d e p e r e c e ren un a t e r r ib l e t em pes tad ; pe r o e s t a vez fuéle p r o p ic ia también la suer te , y logró ar r ibar á una de las

i s las A ¿ores , y de aq uí á Lisb oa , de sd e do nd e en v ió no t ic ia de su l legada á los Reyes Cató l icos .

Inm ens o , inde scr ip t ib le , fué e l en tu s ia sm o delos esp añ ole s a l con oce r e l r es u l tad o de la a t re v id aexped ic ión . Los r eyes r ec ib i e ron al gen ové s en B ar ce lona con g r andes honor es y agasa jos .

Su reg re so á E sp a ñ a se veri ficó e l 1 6 de^Marzo

de 1 4 9 3 .

P r e p a r ó s e u n a s e g u n d a e x p e d i c ió n , c o m p u e s t aes t a vez de 3 nav ios y 1 4 ca r ab e las t r i pu lados po r1 , 5 0 0 ho m br es , qu e sa lió de Cád iz el 2 5 de S e t i em bre de l m ism o año y re gr es ó á d icha c iu dad e l1 1 de Jun io de 1 4 9 6 , d e s p u é s d e h a b e r d e s c u b i e r t oo t ras i s las de l l l amado hoy Mar de las Ant i l las .

E n es te se gu nd o v iaje fundó Co lón la co lo

nia de Isabela en la m ism a i sla de H ai t í , por ha be rs ido de s t ru ida po r los ind ios la p r i m era y mue r tostodos lo s e spaño les que l a gua r nec ían .

D e l p u e r t o d e S a n L ú c a r d e B a r r a m e d a s a li óe l 3 0 d e M a y o d e 1 4 9 8 l a t e r ce r a exped ic ión f o r mada de 6 nav ios qu e l levaba n , ad em ás de los t r ipul an tes , 2 0 0 colonos.



' E E E M E N T e S D T . H I S T O R I A D E C O S T A R I C A

Y a en es ta vez reco noc ió Co lón las cos tas de l

'Cont inen te , desde e l go l fo de Par ia has ta e l r ío Or i noco , en e l cual penet ró creyéndole uno de los cuat ro qu e sa l ían de l Pa ra í so te r re na l , se gú n las idea sde l a época , he r ed ad as de l a E da d M ed ia . As í loescr ib ió á los Reyes Cató l icos .

La g lo r i a conqu i s t ada po r e l descubr ido r de un•mundo h izo q ue p r o n to tuv ie r a en em igo s en t r e lo sm i s i no s q u e le h a b í a n a c o m p a ñ a d o . I m p u t á r o n l e

c r í m e n e s c o m e t i d o s p o r él y p o r s u s h e r m a n o s B a r to lomé y D ieg o , y e l eva r on l a s que jas ha s t a lo s so b e r a n o s d e E s p a ñ a .

A consec uenc ia de t a l e s acusac iones , l os R eyes Ca tó l i cos env ia r on un en ca r ga do ele av e r ig ua rlo s hechos , don F r anc i sco de Bobad i l l a , qu ien l l egóá l a Es pa ño la á t i em po que Co lón se ha l l aba en e l

in ter io r de la i s la co m ba t ie nd o con los ind ios de l•Cibao.El comis ionado no qu i so o i r a l g r ande hombr e .

'Redújo le á p r i s ión con sus he rm an os , y ca rg ad o dec a d e n a s le e n v i ó á E s p a ñ a c o m o u n v e r d a d e r o c ri minal .

U n c l amo r ge ne r a l de ind igna c ión r e son ó ento d a la pe n ín su l a á la no t ic ia de l a te n ta do ; y los

m o n a r c a s , s i n e x a m i n a r s i q u i e r a e l p r o c e s o , m a n d a ron qu e se d iese l ibe r tad á Co lón ap en as pu so lap l a n t a e n p l a y a s e s p a ñ o l a s .

To da v ía é s t e em pr e nd ió un cua r to v ia je con 4nav íos y 1 4 0 hom br es , s a l i endo de S a n L úc ar e l 7d e M a y o d e 1 5 0 2 y r eg r e sa nd o a l m i smo pu er to e l2 5 d e N o v i e m b r e d e 1 5 0 4 .



i 'O K F R A N C I S C O M O N T E R O B A R R A N T E S .

D es pu és de su f rimien tos inaud i to s causad os á

Co lón po r lo s ho m br es y lo s e l em en tos de l a na tu raleza, l legó á la isla Guauaja, en la co sta eleH on du r a s , de don de s igu ió á l a pu n ta Caxina, ent ie r ra f i rme cen t roamer icana .

D esc en d ie nd o hac ia el S u r , r econoc ió toda l acos ta de la A m ér ic a C en t ra l y de Colom bia , has taal golfo ele S a n B las .

C O S T A R I C A , n u e s t r a p a t r i a , h a b í a s i d o d e s

cub ier ta po r e l ge n io de l s ig loOcur r ió e s to en 1 5 0 2 .

P a r a conc lu i r ba s t a ag r eg ar que vue l to Co lóná E sp a ñ a rec ib ió la in faus ta no t ic ia de la m ue r teele I s abe l, su co ns t a n te y m ag ná n i m a p r o tec to r a .

Q ue l e f ue ron n eg ad os iodos sus d e r ech os po r<d R ey F e r na nd o , qu e no qu i so conc eder l e nada .

Y qu e po bre , a cha coso y anciano , pas ó sus ú l t im os añ os en la c iud ad de Val ladol id , do nd e r ind iósu e sp í r i tu a l C r ea do r e l 2 0 de M ay o de 1 5 0 6 .



E L E M E N T O S ] ) E H I S T O R I A DIO C O S T A R I C A

C A P Í T U L O II.

Sumaiño:—Origen d el n o m b r e d e A M É R I C A . — S e

p r e t e n d e n e g a r áC o l ó n l a p r i o r i d a d d e l d e s c u b r i m i e n t o d e l N u e v o M u n d o : r a z o n e s q u e s e a l e g a n .

L M u n d o deColón , qu e de b ie ra l leva r e lno m bre de su descu br ido r , fué l la m ado a lp r inc ip io Indias Occ identales, as í com o Antillas á las i s las de l M ar C ar ib e .U n flo rentino, A m ér ig o Ve spuc ci , se gú n

unos , y A m ér ico Vespu c io , s eg ún o t r o s , ac om pa ñóá A lo nso de O je da enl a p r im er a expe d ic ión qu eés te d i r ig ió de ord en de los R ey es Ca tó l icos hac ial a s r eg iones descub ie r t a s , éhizo todavía t r es v ia jesm á s a l N u e v o M u n d o .

L ev an tó num er os os m ap as ele l a s i s la s y de l a s

costas de t ier ra f i rme ya conocidas , los cuales circul a r o n p o r t o d a E u r o p a . El n o m b r e d e V e s p u c i o s erep i t ió po r tod as las boca s , y m uy pr on to no se l la m ó s in o A M É R I C A al C o n t i n e n t e O c c i d e n t a l.

O t r a ve r s ión a f ir ma qu e es t e no m br e p r ov inoele q i ie los ind io s de N ic ar ag u a l lam aba n Amerricó Aimeric l a s m on tañ as de aque l p a í s s i t ua das ce r -



P O R F R A N C IS C O M O N T E R O P A R R A N T E S . 1 3

ca de Bluef ields, y qu e po r ex ten sió n se apl icó la

misma denominac ión á todo e l Con t inen te .A un no e r a ba s t a n te t am añ a in ju s ti ci a com et i

da con Co lón . E r a nec esar io á la envid ia y á lape r ve r s idad demos t r a r que aqué l no mer ec ía l a g lo r ia de su descubr imien to , y á e l lo se ded icaron conempeño var ios escr i to res de la época .

Evocár onse l a s i deas emi t idas en l a an t igüedadpor P la tón , Hom er o , P to lo m eo y o t r o s , que asegu rab an la ex is te ncia de un a g ra n t ie r ra m is ter iosa ,ace r ca de cuya s ituac ión no es t a ban de acue r do .

D í jo se después que lo s no r mandos , pueb lo aven t u r e r o d e l N o r t e d e E u r o p a , q u e d u r a n t e l a r g o t i e m po aso la ron los com arc as de l O es te y de l Su r pa ravo lve r á su pa t r i a , Esca nd inav ia , ca r ga do s de bo t ín , de sp ué s de ha be r descu b ie r to l a s i sl a s Fcroc y

poses ionáclose de Islandia en el s iglo no ve no [868] ,a v a n z a r o n m á s a l O e s t e h a s t a e n c o n t r a r l a G r o e n landia , donde fundaron co lon ias .

H ar o l do e l Ca bel lud o , r ey de Suecia , ob l igó ám ucho s r eyezu e los y con des á em ig r a r á I s land ia ,qu e en poc o t iem po fué un cen t ro de cu l tu ra en lasheladas . r eg iones de la zona g lac ia l de l Nor te .

E n IOOI d i r ig í a se Biorn á Gr oe n land ia , cuan dof ué a r r eba tado hac ia e l S udoes t e po r una t empes tadqu e du ró po r espa cio de m uch os d ías . L leg ó á unpa í s de he r m oso aspec to , d i s t an te cua t r o d í as denave gac ión de l a Gr o en la nd ia á do nde r eg r es óBiorn en breve .

E st a not icia decidió á L eif Er ic son , hi jo de



1 4 ELEMENTOS DE HISTORIA DE COSTA RICA

Eurico Randa (el Rojo) á embarcarse en un buque

con treinta compañeros para reconocer la comarcadescub ierta.—Llegó á una tierra enteramente de

sierta y pedregosa que llamó Hcllulancl, la cual

abandonó para segui r en busca de otra mejor, tal

como Biorn la había descrito.

Algunos días después arribó en efecto á un

hermoso país, de vegetación pujante y de costas

muv bellas, al cual puso el nombre de Maridan .1 ó

tierra ele bosque.Prosiguiendo el viaje pasó por un estrecho si

tuado entre una isla y el continente, y poco después

halló un gran río que salía de un lago, en cuyas

orillas permaneció durante el invierno, haciendo ex

curs iones al inter ior del país vecino. Allí encontró

racimos de uvas que los escandinavos no conocían,

de donde resultó que Leif denominara la región des

cubierta el Viuland, ó tierra del vino.

Dos hermanos de Leif, Thorzualdy Thortein,

y más tarde Thorfina, llegaron á los mismos luga

res indicados y aún avanzaron hacia el Sur, hasta la

tierra que el último llamó Roj).

En 1 0 1 2 los hermanos Elge y FYiusboge, acom

pañados de una mujer varonil, Freidisa, fueron

desde Noruega hasta el Vinlancl con dos buquestripulados por 66 hombres; y en 1 1 2 1 el Obispo de

Groenlandia , Eurico, visitó el país con el objeto de

predicar el Evangelio á los naturales.

Todo estaba contenido en las sagas ó tradicio

nes islandesas que Colón recogió en su viaje á Is -

landia.



POR FRANCISCO MONTERO BARRANTES. 15

Con tales invenciones se pre tendía demostrar

que el descubridor de América no merecía los honores debidos á su gloria, siendo no más que un

plagiario de la ajena.

A ser ciertos tales hechos, ¿ por qué Colón no

los expuso como argumentos convincentes de la exis

tencia de un mundo, ante los sabios y teólogos en

cargados en Portugal y en España de examinar sus

proyectos, lo cual no hizo nunca?

El se limitó á manifestar sus cálculos matemá

ticos y sus conocimientos cosmográficos, que no lo

graron convencer á los aferrados tradicionalistas

constituidos en jueces suyos.

S i al fin llegó á la meta de sus aspiraciones y

v io sus esperanzas convertidas en hermosa realidad,

debióse únicamente á que un genio tan grande como

el suyo, el de Isabel la Católica, supo comprenderlepor admirable intuición, para darle apoyo y hacer

más tarde de España un vasto Imperio en cuyos

dominios no se ponía jamás el sol.

Hoy la poster idad hace plena justicia á Colón,

reconociendo cuánto valía su talento. Los pueblos

de raza latina y aun los Estados Unidos se dispu

tan á porfía la honra de consignar su glorioso recuerdo en estatuas, monumentos y exposiciones.

S i injustos fueron los contemporáneos del gran

de hombre, las generaciones actuales han vuelto

por los sagrados fueros que de derecho le correspon

dían á aquél, y su nombre glorioso vivirá mientras

la humanidad exista.



I Ó E L E M E N T O S D E H I S T O R I A D E C O S T A R IC A

Acaso a lgún d í a l a Amér ica l l eva r á e l nombr e

del genovés i lus t re para que la r eparac ión sea comp le t a . H oy po r hoy ex i s ten la R epú b l i ca de Co lom bia , l a c iud ad de Co lón , la C olum bia Br i tá n ica y e ld is t r i to federa l de Co lum bia , qu e rec ue rda n tod osal qu e la E u ro p a de l s ig lo X V l lamó loco, y que els ig lo X I X co loca en t re los sab ios y ben efac to resde l a human idad .



P O R F R A N C I S C O M O N T E R O B A R R A N T E S .

C A P Í T U L O III.

fSuLlXiario:—Pobladores de C o s t a R i c a al t i e m p o d e l

d e s c u b r i m i e n t o . — N o m b r e s quel l ev ó e s t e p a í s . — D i e g o de X¡-

c u e s a , p r i m e r G o b e r n a d o r .

A falta ele es tu dio s esp ecia les ac erc a de los

p r i m e r o s p o b l a d o r e s deCos ta R ica , es d e cir, de supreh is tor ia , impide deci r a lgoa p r o x i m a d o enc u a n t o a suor igen , r aza ,

g r ado de cu l tu r a , evo luc iones y revolucion es , e tc .

S í p u e d e o b s e r v a r s e a c t u a l m e n t e enlos ídolos,a r m a s y ar te fac tos de var ia s c lases , que ex is t ían do sr a z a s ó pueb los d i f e r en tes : laq u e h a b i t a b a el N o roes te de l pa ís , en laa c t u a l P r o v i n c i a d e G u a n a c a s te ; y laq u e see n c o n t r a b a e n el cen t r o y el m e d i o d ía , ca r ac t e r i zada p r inc ipa lmen te por los T a l a m a n c a s .

L a p r i m e r a , o r i g i n a r i a a c a s o deMéxico , eram uch o má s c iv il izada q ue la o t ra . C ul t iva ba la t i e r rac o n e s m e r o y ob ten ía ab un da n te s cosechas de cacao ,maíz , y o t ros f ru tos . Tej ía el a l g o d ó n y fundía elel oro y el cob r e . E r a m uy háb i l en la alfarer ía yd a b a álos ob je tos unesmal te f ino éimbor r ab le .

L os ind io s de l Su r no e ran tan indu s t r ioso s ni



i S ELEMENTOS DE HISTORIA DE COSTA RICA

poseían las cualidades ele los del Noroes te. Sus

obras de arte son groseras y prueban la poca cultura que ellos habían alcanzado.

Créese que pertenecían á la familia de los ca

ribes.

Es curioso hacer notar que entre estos últimos

existía la tribu de los Zcguas, Scguas ó Siguas que

quiere decir extranjeros, la cual pertenecía á la na

ción de los chichi-mecas en México, y que desde

aquí emigró á Costa Rica, habiéndose establecido'

en el valle de Coaza, cerca de la bahía del Almiran

te . Cuando Juan Vázquez de Coronado llegó á Tala-

manca, en 1 5 6 4 , habló con ellos en idioma mexicano,.

absolutamente desconocido para, los demás indios de

la comarca.

El problema indicado al principio, está por re

solverse; pe ro los estudios filológicos y arqueológieos que ya han comenzado á hacer personas erudi

tas que se interesan por estas cuestiones, levantarán

quizá pronto el velo que cubre el pasado de los pri

mitivos habitantes de Costa Rica.

Cuando el país fué descubierto encont rábase

dividido en varias naciones de indios, cada una de

las cuales comprendía distintas tribus gobernadas-por caciques que mutuamente se hacían la guerra

para robarse.

Las principales naciones eran:

La de los Votos ó Botos, en la cuenca del río

Pocosol, tributar io del San Juan, desde éste has ta

la cordillera central.



POR FRANCISCO MONTERO PARRANTES. C

J

La ele los dictares, Chorotcgas, Chontes y Co-

rovesics en las vertientes del Golfo de Nicoya.En el interior, las de Pacacci ó Pacaqua, Tari-

bí, Acccrrí, Puririci, Coreos, Coc, Orocci, Abra, l o-

yapán y Guarco.

La cío los Tcotiqucs ó Tayutics, ent re los ríos

Tuis y Pacuare, á cinco leguas de Guarco.

La nación Guisiri, de Chirripó, al Oeste del río

Tarire.

La de los Tariacas, situada entre los ríos Chirripó y Tarire ó Tiliri, sobre el Atlántico.

La de los Aoyac/ucs, colindantes de Tal amancai

en la parte ele Chirripó.

Los Curaros, sobre el río Estrel la.

Los J'iccitas, en Talamanca, en el valle ele Ta

rire .

La nación de los Doraccs ó Dorasqiics, tambiénen Talamanca.

La de los Cabecares en la misma región, así

como la de los Changue¡íes, llamados asimismo

Chanruinas ó Changuincs.

La de los Urinanias.

Los Zeguas ó Siguas,, en Talamanca, como

los anteriores, establecidos en el valle del Duy, cer

ca de la bahía del Almirante.

La nación de los Torrabas ó Te'rrcbcs, entre las

montañas ele Talamanca, el río Tari re y la bahía

antedicha, con par te ele los cuales indios se fundó

el pueblo de Torr aba ó San Francisco, en la vertien

te del Pacífico.



2 0 ELEMENTOS BE HISTORIA 1>K COSTA RICA

Y finalmente, la de los Cotos y Tarncacas (Bo

rucas) sobre el Océano Pacífico y el Golfo Dulce.Supónese que la población de Costa Rica as

cendía á unos sesenta mil indios ( 6 0 , 0 0 0 ) de los que

hoy quedan apenas unos dos mil en Guatuso, (cuen

ca del río Frío), y en Boruca, Torraba, Vi celta, Ca-

bécar, Urén, Bribrí y La Estrella, al Sur del país.

El primer Gobernador de Cos ta Rica fué Dn: -

uo DE NICUESA, á quien se le confinó el mando de

esta región el 9 de Junio de 1 5 0 8 .

Su gobernación se extendía desde el golfo de

Urabá ó de Darién hasta el cabo Gracias á Dios,

susti tuyendo al nombre de Veragua, empledao

hasta allí, el de CASTILLA DEL O R O .

Nicuesa había nacido en Baeza, ciudad de Es paña . Acompañó á Colón en uno de sus viajes, y

se estableció en la Española, donde contribuyó á la

sumisión de los indios, ga na nd o fama de esforzado.

Lleno de ambición quiso adquirir honores y

posición. Comprometióse á armar una expedición á

su costa pa ra someter y poblar la provincia de Ve

rag ua si se le daba el título de Gobernador, comoen efecto lo consiguió.

Nicuesa recorrió una part e del país, al Sur, y

descubrió una isla que llamó Escudo de Veraguas,

en el Océano Atlántico.

Fundó la colonia llamada Nomb re de Dios ; y

desoués de varias peripecias, abandonó el país, em-




b a r c á n d o s e c o n v a r i o s c o m p a ñ e r o s p a r a d i r i g ir s e á

l a E s p a ñ o l a .U n nau f r ag io en lu ga r descono c ido t e r m inó l av ida de N icuesa , cuyo pa r a de r o se igno r ó s i em pr e .



E L E M E N T O S D E H I S T O R I A DEC O S T A R I C A

C A P Í T U L O IV.

Sumario:—Gobernación deP e d r a r i a s D á v i l a . — E x

p e d i c i o n e s del L i c e n c i a d o G a s p a r deE s p i n o s a , deB a r t o l o m é '

H u r t a d o y d e G i l G o n z á l e z d e Á v i l a .

día 2 7 de Ju l io e le 1 5 1 3 exp id ióse l e áP e -> ^ d r a ri a s D á v i la el n o m b r a m i e n t o d e G o b e r -

n a d o r y C a p i t á n G e n e r a l deCast i l la de l«&Vy Oro.

Q u e d a b a e x c l u i d a lapr ov inc ia deV e r a g u a ,

p o r h a l l a r s e p e n d i e n t e a n t e e l T r i b u n a l d e I n d i a s e lp l e i t o e n t a b l a d o e n 1 5 0 8 po r clon D ie g o Co lón cont r a l a co r ona de España , pa r a que se l e r econoc iesenlos t í tu los y p o s e s i o n e s c o n c e d i d o s al A l m i r a n t e yn e g a d o s p o r d o n F e r n a n d o e l C a t ó l i c o .

P e d r a r i a s env ió de P a na m á , dond e r e s id ía , un ae x p e d i c i ó n m a n d a d a por el L i c e n c i a d o E s p i n o s a ,

para reconocer e l Océano Pací f ico , en 1 5 1 9 .

E l L i c e n c i a d o E s p i n o s a l l e g ó h a s t a B u r ic a , ál a en t r a da de Go lf o Du lce , y r eg r esó po r t i e r r a a lD a r i é n c o m e t i e n d o a l p a s o c r u e l d a d e s i n a u d i t a s c o nlos ind ígenas .

P e r o Esp inosa con f ió el e n c a r g o d e s e g u i r r e conociendo el Pacíf ico áH e r n á n P o n c e y B a r t o l o m é



P O R F R A N C I S C O M O N T E R O B A R R A N T E S . 2 3

d e H u r t a d o , q u i e n e s d e s c u b r i e r o n u n e x t e n s í s im o

go l f o que l l amar on San Lúcar ó Sa n Luc as , ac tu a l m e n t e d e N i c o y a .Las I s l a s de l Caño , dos de S an Láza r o , ( Ba l l e

na y Ba l l ena to ) f ue ron as im ismo des cub ie r t a s eneste viaje , y las bahías de las Culebras, h o y Culebra,v de Caldera.

L a exp edic ió n se l imi tó , pue s , á ex plo rar lascos tas é i s las de nues t ro pa ís , s in fundar todavía po

b lac ión a lg un a com o pr inc ip io de co lon izac ión enes t a pa r t e de Cos ta R ica .

E l 1 3 d e S e t i e m b r e d e l m i s m o a ñ o 1 5 1 9 , salióde S a n Lúc ar de Bar r am ec la un a nue va exped ic ióndi r ig ida p o r Gi l Go nzále z de Avi la y e l P i lo to A n dr és N iño , con el in te nt o de de sc ub r ir e l Pacífico,seg ún co n t r a to c e l eb r a do po r e l s eg un do con el

R e v d e E s p a ñ a .L legados á Dar i én a t r avesa r on e l i s tmo y cons t r u y e r o n c u a t r o b u q u e s q u e p r o n t o n a u f r a g a r o n e nla cos ta de l Pací f ico s in haber p res tado n ingún serv i c io impor t an te .

Gi l González v ióse reducido á un es tado deplorab le con sus co m pa ñe ros , en un a cos ta de s ier ta éinsalubre, por lo cual envió á pedir auxi l ios de bu

qu es y ho m br e s á P e d r a r i a s Dáv i l a . P e r o é s t e ne gó uno s y o t ro s á pes ar ele re qu er im ien tos qu e sel e h i c i e ron en no m br e de l R ey de Es pa ña , de j and oá lo s náu f r agos abandonados á su sue r t e .

S i gu ien do á lo la rg o de la cos ta , Go nzález yc ien e spa ño les que aun le qu ed ab an l legar on a l go l fod e San l'iecnle, ho y Caldera, y a ll í en co nt ra ron á



24 E L E M E N T O S D E H I S T O R I A D E C O S T A R IC A

Andr és N iño , que hab ía t r a ído lo s buques cons t r u idos

n u e v a m e n t e e n e l l u g a r d o n d e h a b í a n n a u f r a g a d olos pr imeros, en el Golfo de las Per las .En e l c i t ado go l f o de S an V icen te s e embar ca

r on todo s lo s ex pe d ic ion ar io s y a r riba r on , á P a na má , en do nd e Go nzá lez de Av i la h izo fundir e l o roque hab ía r eco g ido en t r e lo s ind ios que ha b i t a ba nlas r eg iones r eco r r idas po r é l .

A n d r é s d e C e r e c e d a , c o m p a ñ e r o d e E s p i n o s a

en es te v ia je , c i ta en una re lac ión presen tada por é la l R ey de E sp añ a lo s no m br e s de va r io s cac iqu esr es iden tes en Cos ta R ica en aque l en tonces .

De l a misma r e l ac ión se desp r ende que lo s e s pa ño les r econo c ie r on pa r t e cons id e r ab le de l a hoypr ov inc ia de G ua nac as t e , pu es m enc iona lo s cac iq u e s d e jVieoya, Sabaudi, Corcvisi, Diriá, Nam ia-

pí, Orosi, Papagayo y Ñique-,'agua.En es t a exped ic ión log r a r on lo s e spaño les quese bau t i za r an numer osos ind ios , r ec ib i endo de é s to spe r la s y oro , cu yo valo r to ta l a sce nd ía á cerca dec ien to c incuenta mi l pesos , de los cuales se remi t ie ron a l m on arc a esp añ ol co m o t re i n ta y t r es mi l .




C A P Í T U L O V.

Sumario—Principio d e c o l o n i z a c i ó n . — N o t i c i a s sobre-

Ios i n d i o s i n s u l a r e s y r i b e r e ñ o s d e l g o lf o d e N i c o y a . — F e l i p e G u

t i é r r e z , t e r c e r G o b e r n a d o r d e C o s t a R i c a .

R E C O N O C I D A p o r G o n z á l e z d e Á v i l a l a p a r te de n ue st ro pa ís s i tu ad a so br e el Pacífico^P e d r a r i a s D á v i l a e n v i ó d e P a n a m á a l c a p i t á n F r a n c i s c o F e r n á n d e z d e C ó r d o b a áque

fundase una co lon ia .

Fernández fundó en efec to la v i l la de Bruse lasen 1 5 2 4 , l a cua l du r ó poco t i empo ácausa de habers ido des t r u ida dos veces po r lo s mismos españo les .

L a pos ic ión qu e ocu pó es t a poblac ió n no secon oce ha s ta hoy , pu es d if ie ren las op in ione s de losh i s to r i a do r e s en t r e s í. D on L eón F e r ná nd ez se incl ina ác r ee r que ocupó un pu n to en l a cos t a m er i d ional de lapenínsu la e le Nicoya; y clon M an ue l

M ar í a Pe ra l ta c ree qu e fué en la cos ta o r ien ta l de lgo lf o, a l N or t e de P u n ta r en as ,

E s lo c i e r to que F e r ná nd ez de C ór d ob a h i zor epar t imien tos de lo s ind ios de N icoya , Ch i r a y Güe-t a r es en t r e lo s co lonos eleBr use las , s igu iendo lapr ác t i ca e s t ab lec ida po r lo s e spaño les en l a s t i e r r a sd e s c u b i e r t a s .



20 E L E M E N T O S D E H Í S T O R I A D E C O S T A R I C A

E n 1 5 2 7 P e d r a r i a s fué n o m b r a d o G o b e r n a d o r

d e N ic ar ag ua , s in fijarse los l ím ites de su ju r is di cc ión , com o no se le ha b ía n señ ala do a n t es los deCas t i l la de l Oro . E l año an ter ior , 1 5 2 6 , h a b í a v e n i d o P e d r a r i a s á N i c a r a g u a r e g r e s a n d o á P a n a m á a lp o c o t i e m p o , p e r o d e s p u é s d e h a b e r m a n d a d o r e p o bl ar la vi l la de B rus ela s v rec on oc ido las is las delgo l f o de N icoya , que de a l l í en ade lan te pe r t enec ie r on á N ic a r ag ua po r a lgú n t i em po , a s í com o N ico

ya , ó s ea l a ac tua l p r ov inc ia de Guanacas t e .

E n s u s t it u c ió n d e P e d r a r i a s fué n o m b r a d o p a r aG o b e r n a d o r d e C a s t i l l a d e l O r o d o n PEDRO DE LOSR íos , qu ien h i zo des t r u i r , com o an tes F e r n án de z d eCó r dob a , l a m enc iona da v i ll a de Br use l as , po r ne

gárse le ju r i sd icc ión sobre e l la .El his tor iador Oviedo vis i tó las is las del golfo ele

San Lúcar ó Nicoya, y los dominios elcl caciepae elees t e ú l t im o nom br e , que go be r n ab a una t r ibu de a lgunos mil lares ele indios .

Dice Oviedo que en ia i s la e le Chi ra hab ía hast a 5 0 0 gu er re ro s y qu e los p ob la do res ele e l la fabr ic ab an ob je to s ele ba r ro es m al t ad os ó p in tae los

p r im or o sam en te . P a sa ba n lo s ind ios á t i e r r a f irme ácu ltiv ar m aíz, frí joles y ca ca o y á sac ar la m iel deabe jas que en tonces abundaba a l l í .

E n cu an to á los ind ios ele N icoy a , se sa be qu ee r an t ambién ag r i cu l to r es y muy r i cos .

L a s m u j e r e s p o n í a n s e p o r d e l a n t e u n p e d a z ode te la reco gid o con un h i lo en la p ar te po s ter io r .



POR FRANCISCO MONTERO PARRANTES. 27

A Felipe Gutiérrez se le nombró en Diciembre

de 1 5 3 4 para Gobernador ele la provincia de Vera

gua, ó sea la parte de Costa Rica y Nicaragua si

tuada sobre el Atlánt ico, hasta el cabo Grac ias á

Dios .

Peinábanse el cabello, dividiéndolo en dos trenzas

como hoy se hace.Los hombres andaban casi enteramente desnu

d o s . Empleaban como adorno un hueso que les

atravesaba el labio inferior, y que algunos susti

tuían con una especie de alfiler ele oro en forma de

martillo, que se lo quitaban para beber y comer.

Tenían templos llamados teyopas. Adoraban al

Sol, al que hacían sacrificios humanos, comiéndose

después las víctimas.

El licor que empleaban era una bebida fermen

tada de maíz ó sea la chicha que aun hoy se hace

en este país. Fumaban el tabaco que también ellos

cultivaban.

Ten ían mercados ó ferias periódicas muy con

curridas, empleándose en ellas como signo de cam

ino el cacao.

Los bailes eran frecuentes y muy concurridos.

Los hombres y las mujeres bailaban separadamente,

aunque próximos unos á otros. Todo baile termina

ba con la embriaguez de los danzantes, producida

por la chicha que circulaba de mano en mano mien

tras bailaban.



2S E L E M E N T O S I )K H I S T O R I A I)K C O S T A R I C A

Él fundó una co lon ia l l am ada Be lén ó V er a gu a ,

que p r on to desa par e c ió ; y en su t i e m po desc ubr ióA lon so C ale ro e l r ío Sa n Ju an , qu e se l lam ó e l Desaguadero.



P O R F R A N C I S C O M O N T K R O I t A R R A N T K S . 2

)

C A P Í T U L O VI.

Suiuai'io:—Hernán S á n c h e z deB a d a j o z . — ( ¡ o b e r n a -

n a c i ó n d e D i e g o G u t i é r r e z . — S u e x p e d i c i ó n .

I E N D O o ic lc r d e la a u d i e n c i a d e P a n a m á e ldoc to r Ro b les , ce l eb r ó con suy e r n o H e r nández Sánchez e le Baela joz un cont ra to paraconqu i s t a r l a s t i e r r a s s i t uadas sob r e e l A t l án

tico, fuera de la ju r i sd icc ión de l D uc ad o de V er agua , ad jud icado á clon D ie go Colón de sp ué s de l

la rgo p le i to sos ten ido por és te .Sá nch ez de Baela joz v is itó la T ala m an ca ; pe rocuando se ocupaba en someter los ind ios de aquí , e lG o b e r n a d o r d e N i c a r a g u a , R o d r i g o deC o n t r e r a s ,c r e y e n d o q u e s e t r a t a b a deu s u r p a r l e t e r r i t o r i o yder e cho s que l e pe r t en ec ían , l l egó con ge n te a r m ad a ád o n d e e s t a b a el p r i m e r o , leprendió , l e p r ivóde su d inero y ele su g e n te y le env ió pre so áE s

paña para cp ie e l Consejo de ind ias le juzgase .C o m o el R e y d e E s p a ñ a h a b í a n e g a d o su

a p r o b a c i ó n al conve n io ce l eb r ado en t r e e l doc to rR o b l e s y S án che z ele Bada joz ap en as tuvo cono c i m ien to de é l, es te ú l t imo nop u d o d e s e m p e ñ a r u npape l impor t an te en l a conqu i s t a , y colonización eleCos ta R ica .



5 ° ELEMENTOS HISTORI DE OST RI

El primer español que dio á nuestro país el

nombre que tiene, COSTA RICA, fué Diego Gu-tiérrez, Gobernador nombrado en 2 9 de Noviembre

de 1 5 4 0 . *

Creado el Ducado de Veragua con una exten-

sión de 2 5 leguas en cuadro, desde ei río Belén has-

xa la bahía de Zarabaro ó Zorobaró, hoy del Almi-

rante ó Bocas del Toro, dióse al resto del territorio

situado al Norte, hasta el Río Grande ? de

Honduras, al Oeste del cabo Camarón, el nombre de provincia de CARTAGO, limitada por los dos

océanos, con exclusión de lo que estuviese enco-

mendado á otro 1 1 otros Gobernadores.

El Rey de España declaró al propio tiempo

que Gutiérrez tendría derecho para i.avegar libre-

mente en el Desaguadero en común con el Gober-

nador de Nicaragua, no obstante deberse á uno de los capitanes de éste el descubrimiento de dicho río.

No contento Rodríguez de Contreras con la

decisión del monarca español, apeló de ella al Con-

sejo de indias, que confirmó los términos de la real

provisión.

Gutiérrez llegó con poca gente á su destino;

y queriendo contar con bastante, penetró por el

Desaguadero en Nicaragua, donde empleó dos años

en disputas con Contreras. Al fin llegaron á un

avenimiento amistoso por mediación del Obispo de

[*] Don MnmieOIavía Peral ta niega este hecho, y sostiene que muchos años a n t e s , y rjuizá desdo el descubrimiento del p a í s , ya se ll m b Costa Шеи á la par te .•situada sobro el Atlántico, desde Ve-

r gu basta Nicaragua



P O R F R A N C I S C O U O X T K K O I SA R R A X T K S . 3 1

N i c a r a g u a , q u e d a n d o c o m p r o m e t i d o C o n t r e ras , cV-

suminis t rar le los recursos que pudiese s i se le c iabapa r t e de la s u t i l i dades q ue Gu t i é r r ez r ep o r t a se ensu conquis ta .

E l G ob er na do r pe ne t ró en e l pa ís po r e l r íoSucrrc, y á dis tan cia de seis m il las de la cos ta fundóla vil la de Santiago, en e l m ismo lu ga r en que encon t r ó va r io s r anc hos ab an do na do s po r los ind ios .

C om o esca seab an l a s p r ov i s iones t r a ída s de

N ica r ag ua , G u t i é r r ez ex ig ió á va r io s j e f es ind íg ena squ e l e d i e sen a lg un os r ecu r sos ; pe r o é s to s p r opo r c ionar on t an pocos , qu e e l ha m br e come nzó á ha cerse sen t i r .

En ta l s i tuac ión huyeron una noche por la cost a l o s co m pa ñe r os de Gu t i é r r ez , qu ed án do se con é lsólo seis , que le eran más adictos .

C om o se v i ese ob l iga do á ab an do na r e l pa í s ,s e d i r ig ió á l a cos t a pa r a tomar r umbo á N ica r agua- ,pe r o a ll í enco n t r ó un be r ga n t ín co m and ad o po r el.cap i t án B ar r i e n te s qu e l e t r a í a aux i l io s de ge n t e vp e r t r e c h o s d e g u e r r a .

E l mismo be r gan t ín f ué env iado po r Gu t i é r r ezá N o m b re de D ios pa ra espa rc i r l a f ama del r icopa ís qu e ha b ía de co nq uis tar se , con e l ob je to de

a t r a e r a v e n t u r e r o s q u e l e a y u d a s e n e n su e m p r e s a .E f e c t i v a m e n t e l o g r ó s u i n t e n t o d e a u m e n t a r e l

n ú m e r o d e l os e x p e d i c i o n a r i o s . E m b a r c á r o n s e to do s-en e l b er ga nt ín y cu at ro canoas ; , y a l cabo de 7 2 d í asde pe na l id ad es en la cos ta , vo lv ieron á en t ra r en,e l r í o S uer r e has t a t r e in t a mi l l a s de su desembocadura .



3 2 E L E M E N T O S D E H I S T O R I A D E C O ST A R I C A

All í r ec ib ió G ut ié r rez la v i s i ta de los cac ique s

S u er r e y O u ip a , á l o s cua les qu i so ob seq u ia r conuna comida que e l lo s cas i no p r obar on .P o r e s t e t i e m p o h a b í a s e d e s p e r t a d o e n G u t i é

r rez la sed insa c ia b le de l o ro , qu e qu er ía sa t i s facerá todo t r ance .

V a l i ó s e d e e n g a ñ o s p a r a a t r a e r á s u c a m p o ád o s c a c i q u e s q u e e n c a d e n ó a p e n a s l l e g a r o n d o n d eé l , e x i g i é n d o l e s q u e le d i e se n u n a g r a n c a n t i d a d

de o r o y amenazándo les con sup l i c io s s i no lo hac ían .U no de lo s p r i s ion e r os log r ó f ugar se y ex ten

d ió e l a l a r m a en t r e todos lo s ind ios , qu iene s s e p r e p a r a r o n p a r a r e c h a z a r a i n v a s o r.

Gu t i é r r ez s igu ió t i e r r a aden t r o sa lvando l a co r d i l le ra qu e d iv ide las v er t ien tes de l A t lán t ico y e lPacíf ico , ha s ta l leg ar cerca de l va l le de l Guarco,

d o n d e h o y e s t á C a r t a g o .A l l í s e em pe ñó un a t e r r ib l e r e f r iega en t r e lo sesp año les y ce r ca de cu a t r o mi l i nd ios a r m ad os dep ie dra s , flechas y lanza s , s ien do un o de los p r im ero squ e pe r ec i e r on e l m i smo D ie go Gu t i é r r ez , á qu ienlos na tura les le cor taron la cabeza , p ies y manos .

Los pocos e spaño les que pud ie r on sa lva r se l l e ga r on has t a l a cos t a y s e embar ca r on con d i r ecc ión

á N ica r ag ua .— A sí s e f r u st r ó po r e s t a vez e l p r o yec to de conqu i s t a r á Cos ta R ica .



POR FRANCISCO MnKTKRO NARRANTES. 3 3

C A P Í T U L O VII.

Sumai-io:—Nombramiento de Juan Pérez de C a b r e

r a para Gobernador deNue va Car t ago. —Los Licenciados Ju an

d e Cavallón y Ortíz de Elguet a.—Con quis t a deCosta Rica porel Licenciado Cavallón y el Padre Est rad a Ráv ag o.

^.^^^^ON Pedro Gutiérrez deAyala, hijo de don

í{ 7IW Diego Gutiérrez y heredero de los derechos

'<Ípff de éste, fué autorizado por el Rey ele Espa

ña para quenombrara Gobernador de la

provincia de Nueva Car tago.

En consecuencia recibió el nombramiento de

tal Gobernador Juan Pérez de Cabrera, el 22 de Fe

brero de 1 5 4 9 .

Como nada importante hiciera, laAudiencia de

los Confines encargó al Eicenciado Cavallón que

tratase pacíficamente con los indios de Veragua y

que fundase allí una colonia. Al mismo tiempo casi,el Rey de España facultó al Alcalde Mayor ele Ni

caragua pava quepoblase el territorio ele Nueva

Cartago ó Costa Rica, y el Ducado de Veragua ,

entre los elos mares.

La comisión dada al Licenciado Ortiz no tuvo

efecto. Y entre tanto el Licenciado Cavallón mó



3 4 E L E M E N T O S D E H I S T O R I A D E C O ST A R I C A

(i) Don León l 'Y'- .-n.indez.

PRINCIPIO Á LA C O N Q U I S T A REAL Y PERMANENTE J)E

COSTA RICA," l leva da á té rm ino fe liz po r Ju an V áz quez e l e Cor onado , pos t e r io r men te á aqué l .

C a v a l l ó n p a r t i ó d e G u a t e m a l a a c o m p a ñ a d od e s u s c u ñ a d o s S a n c h o y J u a n B a r a h o n a , c o m -T e n i e n t e d e A l c a l d e m a y o r e l p r i m e r o , y c o m oT e s o r e r o e l s e g u n d o , y a d e m á s b a s t a n t e s s o l d a d o sy p r ov i s iones .

U n fra ile e x c l a u s t r a d o , J u a n d e E s t r a d a R á v a -

go, s e a soc ió á l a em pr e sa de Cav a l lón , em ple and oe l c a u d a l q u e h a b í a a d q u i r i d o e n G u a t e m a l a y c o m pr o m et i é nd os e á po b la r el pa í s po r e l l ado de lA t l án t i co , como C ava l lón de ber í a hac e r lo po r e l de lPacíf ico.

" J u a n d e E s t r a d a r e u n i ó e n G r a n a d a ( N i c a r a gu a) ce r ca de t r e sc i en tos ho m br e s , en t r e e llos m ás

d e s e t e n t a s o l d a d o s e s p a ñ o l e s : a l i s t ó d o s b e r g a n t i ne s y va r i a s can oas : acop ió a r m as , m un ic ion es , v í ve res y de m ás cosa s nec esa r ias ; y en e l m es deOctub r e e l e 1 5 6 0 s alió d e G r a n a d a . " ( 1 )

En Nov iembr e de l mi smo año f undó e l ('astillode Austria, pa ra la cual pobla c ión se e l ig ie ron lasp e r s o n a s q u e d e b í a n f o r m a r e l A y u n t a m i e n t o .

La co lon ia v ió se p r on to apu r ada po r l a e scacez

ele a l im en tos y ves t id os , y es t o dec id ió á E s t ra d aR áv ag o á env ia r so ldad os epue b usc ase n en t r e lo sine l ios de la comarca provis iones para su gen te .

L a ten az opos ic ió n ele los ind ios a l es tab lec i m ien to ele l os e sp año les , y l a s l uchas de sa s t r o sa s



ELEMENTOS DE HISTORIA DE COSTA K1CA

el Cabildo de Garcí Muñoz pa ra el Obi spado de

Costa Rica; pe ro el Rey dispuso que este país estuviese sometido en lo eclesiástico al Obispo de Ni

caragua.



i - O R F R A N C I S C O M O N T E R O P A R R A N T E S . 3 7

C A P Í T U L O V i l i .

tetlliiario:—uanV á z q u e z d e C o r o n a d o p r o s i g ú e l a

• c o n q u i s t a d e C o s t a R i c a . — M i g u e l S á n c h e z d e G u i d o y P e d r oY e n e g a s d e l o s R í o s g o b i e r n a n i n t e r i n a m e n t e .

| c = ^ L L i c e n c i a d o L a n d e c h o n o m b r ó A l c a l d e M a yor de l a s p r ov inc ias de Cos ta R ica y Nuev a C a r t a g o á J u a n V á z q u e z d e C o r o n a d o ,cuyo t í tu lo se le l ibró en 1 2 de Jul io de 1 5 6 2 .

Vá zqu ez era ele o r i ge n d is t ing uido , y su pad re ,don Go nzalo V ázq ue z de Co ron ad o , fué "Alguaci lm ayor de l a R ea l Au d ien c ia de Va l l ado l id .

D íc ese qu e e l p r im er o nac ió en S a lam an ca en1 5 2 5 , y qu e en la f amosa U niv ers ida d de a ll í h izoser ios es tudios .

A G u a t e m a l a v i n o re c o m e n d a d o p o r e l m i s m o

R e y d e E s p a ñ a p a r a q u e s e le e m p l e a s e d i g n a m e n te , como pe r sona je capaz é impo r t an te .

N ó m b r a s e l e A l c a l d e M a y o r e n H o n d u r a s ydespués en N ica r agua , y en e s t e ú l t imo pa í s e s t abacu and o se le confi rió el m ism o ca rg o en C os ta R ica .

" V á z q u e z d e C o r o n a d o e n v i ó d e s d e N i c a r a g u aá C o s t a R i c a a l M a e s t r e d e C a m p o J u a n d e O v a l l e

como su ten ien te de Alca lde Mayor , y un navio con



3 8 KI.KMENTOSJDK HISTORIA DE COSTA RICA

soldados, armas y víveres. Compró otro navio que

igualmente hizo cargar de todo lo necesario parala colonia; y el 2 6 de Agos to de 1 5 6 2 partió para

Costa Rica, llevando gente, ganado y caballos."

"Llegó á Nicoya el 6 de Setiembre, donde aguar

dó el navio que debía venir del Realejo y en que ha

bía de atravesar el golfo para ir al puerto de Lande-

c h o . El ganado vacuno y caballar lo envió por tier ra

en dirección á la villa de los Reyes.—Mient ras llega

ba el navio, se ocupó en pacificar los pueblos de Bague 1 (Bagaces) Cotosi ó Cotdn y Zapanci. ( 1 )

Dejó Vázquez de Coronado la villa indicada y

partió con dirección á la de Garcí Muñoz, á donde

llegó el 2 0 de Noviembre de 1 5 6 2 . Cuando estaba

en este lugar se rebe laron los caciques de Garabito

y Coyocho, así como los indios Votos, pero Váz

quez los redujo á la obediencia en breve tiempo.

Más por la persuación que por la fuerza logró

el Alcalde la sumisión de ot ras muchas tribus del

inter ior del país y de la costa del Pacífico.

El capitán Antonio Per ey ra recibió orden de

fundar una colonia en el valle del Guaymí, nombre

que se daba á toda la comarca bañada por la lagu

na de Chiriqíd ó bahía del Almirante ó de Zoroba-

ro , por el mar del Norte y á la comarca de Borucaó Golfo Dulce, has ta la punta Burica, por el mar

del Sur ,' ' ( 2 ) y fundó en efecto la población de

Nueva Cariago en jurisdicción de Turticaca yCoctu.

[1] Don León Fe rn án de z.

P] Don Manuel Ma rí a Per alt a.




M ien t r as e s to ocu r r í a , V ázque z de C or o na do

en pe rso na fundó en el val le d el Guarco la ciudadd e C A R T A G O e n 1 5 6 3 , t r a s l a dá nd ose á e ll a t odoslos hab i t an te s de G ar c í M uñoz , qu e qued ó de spo blada.

Vióse ob l igado á i r en socor ro de Pereyra , a tacado en N ue va C ar t a go po r los ind ios que an te shabía somet ido .

E n Quepo se un ió a l cap i tán D ie g o Ca ro de la

Mesa que iba a l soco r r o de P e r ey r a : j un tos s e embar ca r on pa r a l a bah ía de Cor onado , y á a lguna d i s t a n c i a e n c o n t r a r o n á P e r e y r a , q u e h a b í a a b a n d o n a do su colonia.

En tonces r e so lv ió Vázquez a t r avesa r l a co r d i l l e ra con d i recc ión al A t lán t ic o , g as ta nd o se is d ías p ara l legar á la cumbre de aquél la , desde donde d iv isó

los dos océa nos , l l en an do de regoci jo á los ex pe di cionar ios la vis ta hermosís ima que se les ofrecía .

" L l e g ó á la p r o v i n c ia d e yira, que d io obed iencia , as í como las comarcanas Cabeaca, Zurinza,Meza, y los Mexicanos qu e se ha l lab an en el val le deCoaza; de al l í pasó á la provincia de Texbi y sen tósu cam po en e l pue blo de Corcuzu en el valle de ll.)uy; descubr ió al l í los lavaderos de oro del r ío que

llamó de la Estrella ( C h a n g u i n o l a y T i l o r io ) , c u yor epar t imien to h i zo en Mar zo de 1 5 6 4 . T o m ó p o s e s i ó n•del pueblo de Ccvcría jun to á las i s las Zorabaro enla bah ía de l Almiran te , de la cual tomó también posesión, as í com o del val le del Guaymí. Pa só á lasprovincias de Muño , Tariaca, Buca, Auyaquc yJWoa, que tam bién d ieron obe dien cia . S igu ió á la



_ l O E L E M E N T O S 1)K H I S T O R I A liK C O S T A R I C A

(a) Don León lVrnár.<,<'Z.

provincia ele Tayutiquc ( Tcoiiquc) cuy o cac ique ha

b ía dado y a la obed ienc ia . D e allí fué á la provinciad e Atirro que ha l ló sub levada , y en el p u e b l o de

Corrosi dos so ldados e spa ño le s m ue r to s : l uchó con

l o s na tu r a l e s y se ab r ió p aso pa r a la c iudad de C a r t a g o , en d o n d e se h a l l a b a en M a y o de . 5 6 4 . " (a)

H ec ha s e s t a s c osas dec id ióse Vázqu ez de Co

r o n a d o á ir á E s p a ñ a , p a r a d o n d e p a r t ió a c o m p a ñ á n d o l e D i e g o C a r o de M e z a y A l o n s o de A n g u -

c i ana de G a m b o a .F u é muy b ien rec ib ido por el Re y que le con

ced ió el t í tu lo de A d e l a n ta d o de la p r ov inc ia deC o s t a R i c a p a r a él y sus suceso r es , en 1 5 6 5 , y el deG o b e r n a d o r .

A D i e g o C a r o de M e s a se le n o m b r ó el mismo"a ñ o A l g u a c i l m a y o r del C a b i l d o de C a r t a g o , á p e r

p e t u i d a d .C o n c e d i ó s e á la c iudad de C a r t a g o p r iv i le g i od e a r m a s en la s i g u i e n t e f o r m a :

" U n e s c u d o p a r t i d o en dos p a r t e s : que en lapr imer a pa r t e a l t a e s t é un l eón r ap an te , pue s to ensal to , en c a m p o c o l o ra d o , con una c o r o n a en la cab e z a y con t r e s b a r r as de s a n g r e ; y en la o t r a pa r t ebaja es té un casti l lo de oro en cam po azul ; y por laor la de d i cho escudo se i s águ i l a s ne g r as en c a m p ode p l a t a ; y po r divisa una c o r o n a g r a n d e de o rocon un l e t r e r o que d i g a Fidc ctpaced

V á z q u e z de C o r o n a d o no p u d o g o z a r del frutod e sus c o n q u i st a s , p o r q u e h a b i é n d o s e e m b a r c a d o en



] OR FRANCISCO MONTERO BARRANTES. 41

España con dirección á Costa Rica, pereció en un

naufragio.El tiempo que permaneció en España Vázquez,

gobernó en su nombre como Alcalde Mayor Miguel

Sánchez de Guido. Es te fué reemplazado por Pedro

Venegas de los Ríos, nombrado por la Audiencia

de Panamá para el mismo cargo, que ejerció por

más de un año.



E L E M E N T O S DK H I S T O R I A I)K C O S T A R I C A

C A P Í T U L O I X .

í »iTiiiai io:—Nombramiento d e P E R A F Á N D E R I

B E R A p a r a G o b e r n a d o r d e C o s t a R i c a . — E x p e d i c i o n e s q u e h i

z o . — S u s f u n d a c i o n e s . — N o m b r a m i e n t o r e c a í d o e n é l p a r a C o r r e g i d o r d e N i c o y a .

- ^ s j j y j ^ E R A F A N d e R i b e r a fué n o m b r a d o G o b e r -01 » n a d o r de l pa í s e l 1 9 de Ju l io de 1 5 6 6 , c u a n d o' Ir ^ s e sup o en l a C or t e e spa ño la l a de sg r ac i ad a

¿•sHí», no t icia de la m u e r t e de V áz qu ez de C o ro n a

do, y l l egó á C os ta R ica en 1 5 6 8 .

E l n o m b r a m i e n t o s e e x t e n d i ó p o r c u a t r o a ñ o s ,s e ñ a l á n d o s e l e a l a g r a c i a d o u n a d o t a c ió n a n u a l d e

2 , 0 0 0 pesos .

L le va do R ibe r a de l a f ama co nq u i s t a da po r l aT a la m an ca , á causa de su r iquez a au r í fe r a , qu i sofundar po r acpie l l ado un a co lon ia e s tab le .

Co n es t e fin s a lió de C ar t a g o una exped ic iónd e 7 0 h o m b r e s , m a n d a d a p o r el G o b e r n a d o r , q u ese d i r ig ió por Atirro hac ia e l r ío La Es t re l la .

Como no hub iese un luga r á p r opós i to pa r a l ap r oy ec ta da f undac ión , P e r a f án s igu ió al S u r ha s t aArariba, pu eb lo s i tu ad o f ren te á la ba h ía de l Alm iran te , en la cord i l le ra se ten t r ional .



POR FRANCISCO MOXTKRO BARRANTES. 43

Allí permaneció algunos meses; y habiendo

descubierto el proyecto de fuga que varios soldadostenían, prendió al inst igador, Vicente del Castillo,

y le ahorcó.

Cuando salió de Arariba, atravesó la cordille

ra hacia el Pacífico, reconoció varios pueblos indí

genas, y fundó la colonia de Nombre de Jesús á

diez leguas de la bahía de Coronado y de Golío

Dulce.

Du rant e su ausencia, que duró dos años, go

bernó el país por algún tiempo su teniente Antonio

Pe reyra al que se le siguió causa por las quejas que

contra él se presentaron á la Audiencia de Guate

mala, fundadas en el tratamiento que daba á las fa

milias españolas establecidas en Cartago.

Desengañado Perafán respecto de las inmensas

riquezas que había pensado acumular, decidió, á suvuelta á Car tago, enviar su renuncia del cargo de

Gobernador.

Antes de admitírsele esta última, todavía fundó

en la costa oriental del golfo de Nicoya la ciudad

de Aranjacz y habilitó el puer to de Ribera.

También trasladó la ciudad de Cartago al valle

de Mata Redonda, á Garcí Muñoz, por ser insalu

bre el lugar en que se hallaba, que no era el mismoque hoy ocupa.

Perafán obtuvo el corregimiento de Nicoya

después de haber abandonado el país en que se ha

bía ar ru inado y visto morir á su mujer y á uno ele

sus hoijs,

De be notarse aquí que en tiempo ele Vázquez



4 4 ELEMENTOS DE HISTORIA J»K COSTA RICA

de Coronado se comenzó á emplea r la horrible me

dida llamada de los repartimientos de indios parafavorecer á los españoles, sometiendo á aquéllos fi

la condición de esclavos.

Pcrafán de Ribera siguióla misma vía obligan-

do á todos los indios que sometió, á servir como sier

vos para los cultivos que sus amos emprendiesen, ó

pagar diezmo á estos últimos.

Cuando la Audiencia de Guatemala y el Rey

de España tuvieron conocimiento de tal proceder ,lo reprobaron por indigno. Pero los españoles

que habían recibido repartimientos no quisieron ce

der en manera alguna has ta lograr que más tardo

se reconociese como institución necesaria.

Condenados los indios á la condición de los

ilotas de Esparta, fué desapareciendo su raza poco á

poco hasta quedar un escaso número en los dos siglos siguientes, por efecto del maltrato que recibían,

y de empleárseles en trabajos superiores á sus

fuerzas.



l 'O R F R A N C I S C O M O X T K K O l i A K R A N T K S . 4 5

C A P Í T U L O X .

¡ S í : i L m s . í . i * i t > s — A l o n s o d e A n g u c i a n a d e ( . ¡ a m b o a y D i e

g o d e A r t i e d a C h c r i n o , G o b e r n a d o r e s d e C o s t a R i c a . — M a r t i r i o

d e l P a d r e P i z a r r o .

causa de l abandono que P e r a í an h i zo de l aG obe r nac ión de Co s ta R ica , fué no m br a dop a r a q u e l e s u c e d i e r a d o n D i e g o d e A n g u -c i ana de G am boa , pe r son a je r ico é impor

t an te que r e s id í a en Gr anada de N ica r agua .

A u n q u e r e ci b ió e l n o m b r a m i e n t o e n 1 5 7 3 , nol legó á C os ta Ric a s ino e l añ o s igu ien te , da nd opr in cip io á su go bi er no con la fundación d e la ciud a d de l E S P Í R I T U S A N T O D E E S P A R Z A , ála cual h izo ven i r los h ab i ta n t es de Aranjue z , c iudad que Perafán había fundado .

L lamábase e l l uga r en que se e s t ab lec ió l a nue

va ciud ad, el va lle de Coyoclic. Aquí mismo fueronex plo tad as un as ju inas de cobre , que se crev ó serde oro al pr incipio .

A t r av esa nd o todo e l pa í s l l egó á Sucrrc, y allífundó también la c iudad de l C A S T I L L O D E L A U S T R I A ,

n o m b r e e m p l e a d o a n t e s p o r e l P a d r e E s t r a d a R á -vago .



4 6 KI.KMF.NTOS ок HISTORI K OST RI

Por tercera vez trasladóse la ciudad de Cartago

•del valle de Garcí Muñoz al punto que hoy ocupa, datando ele esta época la verdadera fundación de

esta ciudad.

Anguciana de Gamboa dejó una memoria in-

grata por su carácter violento y sus acciones conde-

nables en el ejercicio de su empleo. Cometió actos

tan tiránicos que fué depuesto y procesado, reem-

plazándole como Gobernador de Costa Rica, Nicoya

y Nicaragua, don Diego Artieda y Cherinos, ó Che-

r i no .

Por contrato celebrado entre el Rey de Espa-

ña y el citado Artieda en 1 5 7 3 este último debía

pacificar y poblar la provincia de Costa Rica entre

los siguientes límites:—por el Pacífico, desde los

confines de Nicoya hasta la provincia de Veragua

y por el Atlántico, desde la desembocadura del río

San Juan hasta la misma provincia de Veragua,

inclusive la bahía del Almirante ó Bocas del Toro.

Diósele á Artieda para él y para su sucesor el

título de Gobernador y Capitán General de Costa

Rica, ad zñtam y el mismo título de Gobernador de

Nicaragua y Nicoya, por cuatro años. Los poderes que le dieron además, eran muy

extensos para impulsar el adelanto del país confia-

do á su mando, independizándole casi de la Audien-

cia de Guatemala.

Con tres navios bien tripulados salió Artieda

de líspaña, en 1 5 7 5 En la isla Española le aban-

http://ki.kmf.ntos/

http://ki.kmf.ntos/

http://ki.kmf.ntos/



POR FRANCISCO MONTERO BARRANTE: 47

donaron algunos compañeros: llegó á Bastimentos

y Nomb re de Dios, en la laguna de Chiriquí, y deaquí llegó al Desaguadero, después ele haber perdi

do dos buques y todos los documentos que justifi

caban el carácter ele que iba investido.

En 1 5 7 6 se hizo cargo de la Gobernación ele

Nicaragua, y al año siguiente vino á Costa Rica,

donde residenció inmediatamente á Anguciana de

Gamboa.

Volvió á Nicaragua con el fin de preparar unaexpedición al valle del Guaymi, comprendido en la

jurisdicción de su mando. El día de la Concepción

de Nues tr a Señora, 8 ele Diciembre ele 1 5 7 7 , fundó

la ciudad de Articda del Nuevo Reino de Navarra,

á orillas del río que llamó ele Nues tra Señora de la

O del valle de Guaymí, dos leguas v media distante:

de la costa.

Cuando aep.í se hallaba fué llamado por la Au

diencia de Guatemala, lo cual hizo que al año ele la

fundación de la ciudad de Artieela, fuese ésta desam

parada por sus pobladores.

El puerto ele Caldera fué habilitado por Artie

ela, y fomentado el ensanche de la ciudad del Espí

ritu Santo.

" A fines ele 1 5 8 9 ó principios ele 1 8 9 0 , Artieela volvió á Guatemala, llamado por la Audiencia :

fué suspendido ele su empleo y poco después se en

fermó y murió allí."

Durante la Gobernación ele Artieela se verificó,

el mart irio del Padre Fr ay Juan Pizarro, de cuya

muer te dio cuenta al Rey el Gobernador mismo en



4>S ELEMENTOS DE HISTORIA DE COSTA RICA

carta techada el 1 3 de Marzo de 1 5 9 2 .

El Padre Pizarro quizo catequizar los indios deQuepos, entre los cuales permaneció solo entera

mente, sin compañía de ningún español. En una

orgía de los indios cogieron al misionero, le azota

ron cruelmente, le arrastraron después con una

cuerda at ada al cuello, y finalmente le ahorcaron.

Asegura clon León Fernández que tales supli

cios se debieron á haber mandado azotar el Padre

Pizarro al cacique de la tribu y á otros indios principales, lo que hizo que los indígenas se propus ie

ran cast igar aquel ultraje, como en efecto lo hicie

ron, según queda dicho.



r o R KKANVI.-CO MOXTKRO I1ARR AXTES +9

CAPÍTULO XI.

fc$i.iiTli.ii'ios—Gobernaciones interinas de Bartolomé de

Lences , Gonzalo de Palma y Antonio Pereyra .—Don Fernandode la Cueva , Gobernador y Capitán General de Costa Rica. El

Adelan tado don Gonzalo Vázquez Corona do, G ober nad or inte

r i n o .

y¿^3&íEPUESTO Diego de Artieda del cargoc l u e e j ' c r c ' a > fueron nombrados provisional y

>

"^á0 sucesivamente para Gobernadores de Costai* ^ n[ca¡ Bartolomé de Lences, Antonio Perey

ra v Gonzalo ele la Palma: los dos orimeros en

1 5 9 1 y 1 5 9 2 , y el último en el año siguiente, t 5 9 3 .

Como no hicieron nada cpie merezca mencio

narse, basta consignar aquí sus nombres para cono

cer el orden de sucesión de los Gobernantes de

Costa Rica.

Don Fernando de la Cueva obtuvo los títulos

de Gobernador y Capitán General de Costa Rica el

2 6 de Diciembre de 1 5 9 3 , merced á un contrato ó

capitulación celebrado con el Rey para conquistar,

pacificar )- poblar este país, debiendo fundar una

nueva ciudad, y con la facultad de repartir indios y

terrenos.



5 ° ELEMENTOS DE HISTORIA DE COSTA RICA

En 1 5 9 5 aparece Palma ejerciendo las funcio

nes de Gobernador."En Octubre del mismo año, Tomé de Barrios

acusó ante la Audiencia de Guatemala al Goberna

dor Cueva por haber le embargado un buque que

traía del Perú y tomádole algunas mercaderías: le

acusó también por robos, estafas, cohechos, malt ra

tamientos de los indios, rapto y forzamiento de mu

jeres y por violación de correspondencia. El proce

so duró algunos años, y, aunque probados los car

gos de la acusación en su mayor parte, se ignora su

resul tado; pero es probable que la causa se suspen

diera con la muer te de Cueva." ( 1 )

Cueva falleció legando una memoria infamada,

y sin que Cos ta Rica tuviera que agradecerle una

sola medida que tendiera á sacarla ele la miserable

condición que entonces tenía.El Adelantado don Gonzalo Vázquez de Coro

nado, hijo de Juan Vázquez, recibió ele la Audiencia,

ele Guatemala el nombramiento ele Gobernador in

terino de Costa Rica, por muerte ele Cueva.

A fines del año 1 5 9 9 ó principios de 1 6 0 0 entre')'

en posesión ele su empleo.

En I Ó O I mandó abrir un camino ele muías desde Cartago hasta Chiriquí, para fomentar el comer

cio con Panamá.

En el mismo año prohibió el Rey ele España

que hubiese "la menor nota de esclavitud y servi

dumbre'' entre los indios, como hasta allí había

[1] Don Leó n Fe rn án de z— Hist or ia do Cost a Rica.




existido, porque conocía la opres ión y malos trata

mientos que ellos padecían y que eran causas de quese fueran acabando muy de prisa.

Ap ar te de estos hechos no queda más que re

ferir con relación á Vázquez de Coronado, excepto'

que también fué residenciado como su antecesor.




C A P Í T U L O XII .

Sumario:—DonJ u a n de O c ó n y T r i l l o , G o b e r n a d o r

d e C o s t a R i c a — F u n d a c i ó n , de la c i u d a d de S a n t i a g o de ' l ' a i a -

m a n c a .

^ ^ | ^ ^ L 1 9 de Febrero de 1 6 0 3 "se expidió una

Real cédula nombrando por seis años Go

bernador y Capitán General ele Cos ta Rica

á don Juan ele Ocón y Trillo y encargándo

le la residencia ele sus antecesores don Fe rnando

ele la Cueva y clon Gonzalo Vázquez de Coronado.

En Mayo ele 1 6 0 4 hallábase ya este Gobernador en

posesión de su cargo.''

Por pr imera vez se presentaron en las costas

del país, corsarios ingleses que saquearon la cuenca

del río Su erre y seapodera ron ele un buque que

estaba sur to en la desembocadura del mismo río.

En 1 6 0 5 encomendó el Gobernador al capitándon Alonso Bonilla que pacificase los indios Votos,

ribereños del río San Juan; yal capitán Pedro de

Flores que fuese á Aoyaquc, Atirro y Chirripó, en

Tierra adentro, los cuales indios estaban por con

quistar.

Poco después revocó tales órdenes para d a r s e -



P O R FRANCISCO MONTERO BARRANTES.

las al capitán don Diego de Sojo y Peñaranda, t e

niente de Capitán General de Costa Rica por SuMajestad, quien llegó al Real de Viceita, provincia

de Ateo, en el valle del Duy, y el día JO de Octu

bre de 1 6 0 5 fundó la ciudad de S A N T I A G O DE

T A L A M A N C A , como medio propio para mantener en la

obediencia á los indios de A ico, Viceita, Qucq-ucxque,

Térrcbes, Usabaru, Managua, Xicagua, Sucaquc y

Cabecares.

Nombró asimismo el Ayuntamiento ó Cabildo,compuesto del capitán Flores citado, como Alcalde

ordinario, y del Sargento Martín Beleño, Nicolás de

Rodas, Simón Sánchez y Juan de Arroyo, como

regidores, y Diego de Sosa como escribano público.

Sojo señaló como límites de la jurisdicción de

Santiago de Talamanca toda la ¿ierra y termino

que hay desde lo alto de la cordillera- hasta, la mar

del ÁTortc, y desde el río TARI R E toda la tierra

que corre al Este, hasta el ESCUDO DE VERAGUA, que

es el término que parte esta Gobernación (la de Costa

Rica) de la de VERAGUA.

El Gobernador de Veragua pre tendió en se

guida someter á su jurisdicción el mismo territor io

indicado, y Ocón y Trillo se preparó á defender

los derechos que sus propios títulos y los de sus antecesores le daban sobre él, y al efecto dispuso que

saliese gente armada de Cart ago para rechazar la

que el Gobernador de Veragua había enviado en

un bergantín á Talamanca.

Talamanca es nombre de un lugar de Casti

lla, á siete leguas de Madrid, de donde debía ser



54 ELEMENTOS DE HISTORIA 1>E COSTA RICA

natural clon Diego ele Sojo ó su jefe don Juan de

Ocón y Trillo."Las tribus sometidas casi pacíficamente por

Sojo fueron distribuidas en encomiendas entre los

pobladores de Santiago, como se había hecho hasta

allí en todas par tes donde los españoles establecie

ron su dominación.

Al tiempo que gobernaba Ocón y Trillo vino

á Costa Rica el doctor Pedro de Villarreal, Obispo

de Costa Rica y Nicaragua. Durant e su estada enCartago pretendió rebajar al Gobernador, pero este,

que según se comprende, no era muy amigo de las

gentes de Iglesia, resistió á las exigencias del Obis

po y hasta le impidió varias veces que celebrara

misas y dijese sermones, llevándose toda la gente á

su casa á las horas señaladas pa ra aquellos actos.

Var ias veces se presentaron quejas de vecinosimportantes del país contra Ocón y Trillo por las

exacciones que hacía con ruina de todos. La ciudad

de Cart ago decayó tanto que no parecía sino mon

tón de escombros habitado por una población famé

lica, situación que se prolongó por muchos años,

m á s , y puede decirse que hasta la Independencia.



POR FRANCISCO MONTERO BARRANTES. 5 5

C A P Í T U L O XI I I .

Smnai'io:—El territorio deTal am an ca es consti tuido

v n < Gobernación se pa ra da de la deCosta Rica.—Destrucción de

l a ciudad de Santiago deTala man ca.— Int ént ase reconquis tar la

m i s m a región .—Don Jua n de Mend oza y Medr ano , Gobe rnad or

<ic Costa Rica.

mediados de Febrero de ióiose constituyó

j^JIE el territorio de Talamanca enGobernación

^yjtjtv independiente de Costa Rica, á consecuen-

' e * w « cia de un contrato celebrado en 1 6 0 8 entre

el Presidente dela Audiencia de Guatemala y don

Gonzalo Vázquez de Coronado, para conquis tar y

reducir definitivamente las tribus que allí habitaban.

Al efecto expidióse en íavor deVázquez el tí

tulo de Gobernador del valle deljDuy y Mexicanos,

contra cuyas disposiciones protestó el Gobernador

Ocón y Trillo.Al capitán Sojo y Peñaranda, citado enel ca

pítulo anterior, le dio Vázquez orden de emprender

la conquista, nombrándole Tenien te Gobernador de

la Talamanca oara mayor estímulo.

Con 2 8 hombres penet ró Sojo entre las tribus

de Xicagita y Jíovagua, y llegój á Santi ago de Ta -



ELEMENTOS DE HISTORIA DE COSTA RICA

lamanca, cuyo Ayuntamien to le reconoció en el ca

rácter que investía.Convir tiéndose el mismo Sojo en desalmado y

tirano opresor de los indios, buscó pretextos pa ra

perseguirlos, y llegó hasta á cortarles las orejas y el

cabello y mandó azotarles.

Tales crueldades exci taron el odio y los bríos

belicosos de los indígenas, quienes se levantaron el

2 9 ele Julio de 1 6 1 o y atacaron á Sojo.

El primer encuentro fué muy reñido, pero los

indios obligaron á huir á Sojo, herido como estaba,

con dirección al fuerte de San Ildefonso, de la ciu

dad de Santiago.

Es ta había sido atacada por otra part ida de

indios mientras el Teniente Gobernador era batido-

en la montaña, logrando los asaltantes incendiarla

toda, porque era de madera .Cuando Sojo llegó á Tariaca, (Chi rripó) dis

tante diez leguas de Santiago, dio cuenta á Ocón y

Tri llo de los sucesos ocurridos, y le pidió auxilos-

con urgencia.

El hijo del Gobernador, don Sebastián Chacón

de Luna, Maestre de Campo, y el capitán Diego

del Cubillo, marcharon sobre Talamanca con 2 5

hombres é hicieron huir á los indios, quedando libres los españoles que se habían relugiado en el

fuerte.

Como los soldados cpie acababan de salvar á

los vecinos de Santiago, tenían que regresar á Car-

t a g o , no (pusieron éstos epieelar expuestos á pe re

cer en manos de los indios v resolvieron abandonar



POR FRANCISCO MONTERO PARRANTES. 5 7

la ciudad para establecerse en la de Cartago, des

apareciendo así una vez más la esperanza de poblarcon españoles la Tal amanca y tenerla sujeta al do

minio de la corona de España.

La noticia de tales desgracias llegó hasta Gua-

témala, y la Audiencia dispuso que el doctor Pedro

Sánchez Araque viniese á Costa Rica para reme

diarlas.

Intimóse á Vázquez de Coronado, ya entonces

achacoso y anciano, que cumpliese lo pactado en1 6 0 8 ; pero él no tenía recursos para ello, por lo

cual se excusó.

Sánchez de Araque fué en persona á Tala-

manca, habiendo venido por tierra desde Nicara

gua; pero ni él, ni Ocón y Tril lo y su hijo, ni otros

varios nombrados para someter á los indios y repo

blar la ciudad de Santiago, consiguieron nada, re

sultando infructuosos todos los esfuerzos é inútiles

todos los gastos.

De regreso de Talamanca atravesó Sánchez

las cordilleras de Dota, pasando por el cerro del

Dragón, en el que encontró mineral abundante de

cobre, cpie al principio creyó ser de oro.

En 1 6 1 3 fundó el Gobernador de Cos ta Rica

un presidio que se llamó de Ser71 Mateo de CIiirripÍKpor orden de Sánchez de Araque, el cual presidio

duró hasta 1 7 0 9 .

Don Juan de Mendoza y Medrano fué nombra

do en 1 9 1 3 Gobernador y Capitán General de Cos-



5 « ELEMENTOS DE HISTORIA DE COSTA RICA

ta Rica, por cinco anos, pa ra suceder á Ocón y

Trillo.Dura nt e el tiempo que gobernó, que fué de 3

a ños , se verificaron varias expediciones contra los

indios de distintos puntos, sublevados contra los es

pañoles, cuya dominación querían sacudir.

Con los indios de Talamanca se hicieron cruel

dades horribles por parte de los emisarios de Men

doza. El eco de aquellos infelices repercutió en los

corazones de los miembros de la Audiencia de Gua

temala, quienes mandaron poner preso y procesar

al Gobernador.




C A P Í T U L O XIV.

f??Villl£i i ' * i o s —G o b e r n a c i ó n de da n Alon so del Castil lo

y Gu zmá n, del Capi tán do n Fre y Ju an d e Ech áu z, y del Sargento

M a y o r don G rego rio de Salid ora .

':.'•* * o^j O X Alonso del Cast illo y Guzmán fué nom-

tyí^ bracio por el Rey de Es paña el 1 3 de Mar-

'^JDM 2 0 de 1 6 1 8 , Gobernador y Capitán General

de la provincia de Costa Rica, por el tér

mino de cinco años.

Si se atiende á la miserable situación <en que el

país se hallaba, como antes se expuso, no podía es

perarse que en un tiempo corto se levantara flore

ciente y rico, como sucedía en otras partes de Amé

rica.

De aquí se deduce que Castillo no representa

un gran papel entre los demás Gobernadores , si

bien merece oprobio una acción inicua cometidapor él.

Los indios Aítyaqucs, Careros y Ebcnas se ha

bían rebelado y hecho una liga con otras tribus para

caer sobre la ciudad de Cartago, en número de cer

ca de 2, 0 0 0 .

Sabido esto por el Gobernador, quiso prevenir



Ó O E L E M E N T O S D E H I S T O R I A D E C O S Í A R I C A

el da ño a ta ca nd o á los ind ios en su pro pio te r r i t o

rio. P re se nt ó se á el los con ca rác ter pacífico y lesinv i tó á ce leb rar un a conferenc ia am is tos a en sucampamen to á o r i l l a s de l r í o Tarirc ó Sixmíla.C ua nd o los je fes ind ios l le ga ron don de Cas t i l lo , es tel e s h i zo p r i s ione r o s con o t r o s m ás ha s t a en n úm er ode cua t r oc i en tos , pe r s igu ió á lo s que que r í an a r r e batar le por fuerza á los que habían caído en el lazo,y r eg r esó á Car t ago con su p r esa .

A qu í in s t r uy ó un p r oc eso pa r a ju s t if i ca r quelos ind ios hab ían p r e t en d id o ases in a r lo t r a id o r a -m en te con lo s suyos , y m ien t r as t an to r e tuv o á lo sp r i s ion e r os en l a e r m i t a de la S o ledad , hom br es ,mu je r es y n iños , p o r dos m eses , d evo r ad os po r e lh a m b r e y m a l t r a t a d o s s i n p i e d a d .

M uch os mur i e r on p o r e s t a s causas , doce f ue ron

ah or ca dos y lo s de m ás se d i s t r ibu yer o n como s ie r v o s e n t r e l os e s p a ñ o l e s q u e h a b í a n a c o m p a ñ a d o áCas t i l lo en su expedic ión .

L am en ta b le e r r o r , h ijo de l a i gno r an c ia de l aépoca más b ien que de la mala fe , e l de cons iderará lo s ind ios com o v i le s , c om o r aza d eg r a d ad a quem e r e c í a t o d o r i g o r p a r a e x p l o t a r l a ó p a r a d e s t r u i r la . E l e j emplo de don Ju an V ázq uez de Co r on ad o

no bas tó pa r a pe r suad i r á l o s e spaño les de que emp le an do l a du lzu r a y e l bu en t r a to con los abo r íg e nes , é s to s s e som et í an de bu en g r ad o a l yu go de lc o n q u i s t a d o r i b e ro , y h a s t a a c e p t a b a n l a s d o c t r i n a sr e l ig io sas que se l e s enseñaban .

P e r o no ; in i c i ada l a gu e r r a de ex te r m in io po runa y o t r a pa r t e , l os i nd ios pe r d ie r on co ns t a n te -



POR FRANCISCO MOXTF.KO BARRANTES. 6l

mente, y de aquí que desaparecieran casi tocios cleí

suelo que les había visto nacer.Don Alonso del Castillo se vio reducido á tal

pobreza que pidió una suma del Tesoro Real para

dotar á sus hijas si contraían matr imonio.

El Cabi ldo de Ca rt ago pidió en este tiempo

al Rey que se agregase la provincia de Costa Rica

á la Audiencia de Panamá para mejorar la condi

ción de aquélla por medio de la constante comuni

cación comercial entre ambas, ora viniendo buquesdesde Puertobelo hasta Talamanca, ora aumentando

el tráfico que se hacía por el camino que existía en

tre Ca r ta go y Panamá en una extensión de T O O

leguas.

El Gobernador del Castillo fué procesado po r

haber dicho expresiones injuriosas contra Felipe IV,

Rey de España, llamándole mozuelo de mal seso,de ruin juicio y tontillo, que eran alabanzas, compa

radas con el juicio que aquel monarca ha merecido

de la historia.

Don Fr ey Juan de Echáuz, Capitán de los

Reales Ejércitos y cabal lero de la orden de San

Juan de Jerusalén, reemplazó á Castillo en el cargode Gobernador de Costa Rica por nombramiento

recaído en él el 9 de Mayo de 1 6 2 2 .

Tant o abandono habían hecho los españoles,

de este país, que sólo se contaban en él cincuenta

vecinos oriundos de la madre patria, en estado de

absoluta p ob rez a.




Como vio había rentas ele ninguna clase par a

¡pagar los empleados principales, pidió el Rey deEspaña un informe sobre la conveniencia ó no de

ap-regar á Costa Rica y Nicova á la Gobernación

de Nicaragua, suprimiendo el Gobernador y el Te

sorero de la primera y el Corregidor de la segunda.

La Audiencia de Guatemala opinó cpie se so

metiera á Costa Rica á la jurisdicción de la Audien

cia de Panamá; y ei Gobernador Echáuz, en carta

de 2 8 de Abril de 1 6 2 9 , dirigida al Rey, manifestóla

misma opinión,—dos años después de haberla emi

tido la expresada Audiencia de Guatemala.

Echáuz comisionó á Celedón de Morales para

que pacificase los indios Borucas, que estorbaban

el tráfico entre Costa Rica y Panamá. Morales dis

tribuyó los indios en dos pueblos que llamó San

Diego de Acuña y San Juan de Calahorra, construyó un templo, nombró Alcaldes y Ayuntamientos,

y procuró favorecerlos en lo posible.

Pasado el período de tiempo por que había si

do nombrado Echáuz, fué designado para sustituirlo

don Juan de Villalta en 2 7 de Agos to de 1 6 2 9 , con

los títulos de Gobernador y Capitán general.

Los sucesos acaecidos durante el t iempo que

Gobernó Villalta, son tan escasos y de tan poco

valor, que apenas merecen apuntarse.

Como hubiese dispuesto el Rey que se cobrase

Ja alcabala en el país, impuesto oneroso por ext re -



r O R FRANCISCO MONTERO BARRANTES.

rao, se levantó una información para hacer cons ta r

"qu e en Costa Rica no había explotación ele minasde ningún metal, ni lavaderos de oro, ni obrajes de

tinta añil, ni ingenio ni trapiches de azúcar: que los

vecinos cult ivaban solamente maíz y trigo: que no

había moneda: que la pobreza era tal, que la har ina

y el bizcocho que no se consumían se cambiaban por

ropa para vestirse; y que la fanega de trigo no va

lía más ele diez ó doce reales."

En 1 6 3 4 destruyó un incendio la iglesia ele Ni-coya y algunas casas.

Este Gobernador murió en Car tago; habiendo

nombrado la Adiencia de Guatemala para sucederle

á clon Gaspar ele Agui la r primero, y á don Juan ele

Agüero después, ninguno desempeñó las funciones

ele Gobernador.




C A P Í T U L O X V .

f 4uimíi.v¡<>:—Gobernación de don G r e g o r i o d e S a n d o

v a l . — D o n J u a n C h a v e s y M e n d o z a y don J u a n F e r n á n d e z d e

S a l i n a s d e la C e r d a , G o b e r n a d o r e s d e C o s t a R i c a .

J ^ ^ A R A sustituir á Villalta, el Rey nombró en• • > u i ^ \ g c

i£ j>¿o viembre de 1 6 3 4 Gobernador y

Capitán General de Costa Rica á clon Grc-

4 gorio de Sandoval, del Consejo de Guerra

de los Estados de Flandes.La gobernación ele Sandoval fué altamente be

neficiosa al país, pues sus relevantes cualidades

como hombre público se dieron á conocer muy pres

to en la atinada y progresi sta administración suya,

merced á la cual Costa Rica alcanzó una gran

prosperidad, relativamente.

Como hubiese llegado á Costa Rica por el laclo

del Atlántico, convencióse de que el puerto de Suc-rrc (Pactiare,) no podía servir por más tiempo, ácausa de lo peligroso de la barra del río, en la cual

se habían perdido y a varios buques procedentes deCartagena y Portobelo. Para remediar el mal fundó

otro puerto á dos leguas de aquél, (el de M A T I N A )

de los mejores y más capaces que liay cu estas ludias,



POK FRANCISCO MONTERO BARRANTES. 65

según carta dirigida al Rey por el Cabi ldo de Car-

tago en 1 6 3 9 .Puso en comunicación el interior con el expre

sado puerto por medio de un camino transitable

para recuas de muías, en una distancia de 3 4 le

g u a s , ó hizo construir muelle en el puerto y ranchos

en el camino.

La generosidad de los sent imientos de Sando

val se revela en una carta dirigida á su monarca

para que pusiese remedio á las miserias de los in

dios reducidos, víctimas de sus implacables corregi

dores y encomenderos.

En esa carta se dice que tenían á los indios

todo el año en el monte ocupados en las grangerías

die sus amos, sin permit irles descanso ningún día,

ni aun los de fiesta para oir misa: que no les paga

ban el excesivo trabajo que tenían, y les »• tr atabantan cruel -y rigurosamente, (pie movían á compasión

al verlos.

Quiso también Sandoval establecer un puerto

fluvial sobre el río Sarapiquí, mas halló oposición

tenaz en la Audiencia de Guatemala para ello.

Reparó las iglesias de Cartago, reedificó el

Cabildo é hizo establecer cañerías.El Obispo Fe rnando Núñez Sagredo visitó la

Provincia en 1 6 3 7 .

Por carta de 1 9 de Mayo de 1 6 3 8 ofreció San

doval al Rey reconquistar la Talaiuanca ó valle del

Duy y la provincia del Guayan', á su costa, pidien

do en recompensa que le hiciera merced en ellas ele



06 ELEMENTOS DE HISTORIA UK COSTA RICA

vasallos con perpetuidad y título de Marqués, soli

citud que ningún resultado tuvo.Afirma en esa carta Sandoval, que la Talaman-

ca es muy abundante en frutos de la tierra, rica de

minas ele oro y lavaderos del mismo metal y en ma

dera de cedro.—Que el río Tari re (SixavJa) es

navegable pa ra buques de cualquier porte, sin ries

go ni peligro, y la desembocadura muy capaz. To

do en una distancia de 1 4 leguas, desde la costa

hasta el punto en que estuvo la ciudad de Sanliainh

sobre el mismo río.

"Don Gregorio de Sandoval murió en Cos ta

Rica."

Don Sebastián de O con y Trillo fué nombrado

en 1 6 4 3 para reemplazar á Sandoval, pero por causas que se ignoran no entró en el ejercicio de sus

funciones; y el 1 2 de Mayo ele 1 6 4 4 . se extendió

el título ele Gobernador y Capi tán General á favor

de clon Juan de Chaves y Mendoza, por cinco años.

No consta que es te Gobernador hiciera algo

útil y provechoso al país, como su digno antecesor;

y sólo le citamos en este lugar, para fijar la sucesión cronológica de los Gobernadores de Costa Rica.

El Maest re de campo y Cabal lero de la orden

de Calatrava , don Juan Fernández ele Salinas y ele

la Cerda, nombrado Gobe rnador y Capitán Gen e-



POR FRANCISCO MONTERO BARRANTES.

ral ele Costa Rica el 2 7 de Abril de 1 6 5 0 por real'

cédula de la misma fecha, comenzó á desempeñarsu cargo en Diciembre ele este año.

Casóse con la rebiznieta de don Juan Vázquez

de Coronado, doña María de Temiño, hija de don

Francisco Núñez de Coronado, y en virtud ele este

matrimonio entró en el goce del título ele Adelan

tado de Costa Rica y ele las rentas anexas al mismo.

En 1 6 4 8 solicitó don Francisco de Temiño que

se le facultase para reconqui sta r la Taiainanca, y elRey no accedió á tal demanda. En 1 6 5 2 ó 5 3 vol

vió á hacer la misma solicitud asociado ele don Juan

Fernánelcz ele Salinas, pero tampoco consiguieron

nada entonces.

Es te último abrió de nuevo el puer to ele Sue-

rre al comercio ent re este país y Pucrtobelo, po

blándole de españoles é indios v fundando allí una,aduana.

Durant e su gobernación se fundó la Puebla cie

los Angeles ele Cartago, con negros y mulatos, se

ñalándose un límite pa ra que no se mezclaran con

los cartagineses ele raza española.

También fundó el pueblo ele Jloruca, "etapa

importante y ele gran socorro para los traficantes

ele muías, en el camino ele Panamá."El Gobernador Salinas de la Cerda se grangeó

con su conducta la estimación de sus contempo

ráneos.

ó



68 ELEMENTOS DE HISTORIA DE COSTA RICA

C A P Í T U L O X V I .

Suii iai*io:— G o b e r n a c i ó n d e d o n And rés Arias Mal-

d o n a d o y Velazco.—Don Rodr igo Arias Maldonado v don Juan

d e Obre gón , Gob ern ad ore s interinos.

ON fecha 3 de Junio de 1 6 5 5 nombró el Reyal Maestre de campo don Andrés Arias

Maldonado y Mendoza para suceder á Sali

nas de la Cerda en la Gobernación de Cos

ta Rica.

A los cuatro meses (a) de haber tomado pose

sión de su empleo, salió de Cartago con el fin debuscar un buen puerto en el Atlántico par a reempla

zar los de Sucrrc y Matina, qu e no satisfacían todas

las necesidades del comercio y la navegación.

Acompañóle en esta expedición su hijo clon

Rodrigo, y descubrió en la costa de los indios Ta-

riacas un puerto de gran cantidad de bajeles, segurode todos los vientos de la aguja, porque la entrada dela barra está al Este, guarnecida por un morro á is

lote que hace á la entrada dos canales.

[a] D o n Manu el María Pe ral ta ilice que á los <> m e s e s ; peroA r i a s vino á Cartago el S d e Enero de 1G5Ü y salió par a su expedic i ó n el .12 de Mayo del m ismo año .




Opina don León Fernández que tal puerto era

el actual de Limón, por convenirle todas las señasque dio el Gobernador; y don Manuel María Peral

ta dice que debe corresponder al llamado Puerto

Viejo (Oíd llarbour) entre pun ta Cagüit a (ó Coa-

huita) y punta Carreta, donde paran hoy las em

barcaciones que van á Talamanca.

No perdió el animoso don Rodrigo la ocasión

de someter los indios de esta comarca (Talaman

ca) y logró capturar al cacique y su familia, fundando entre Tariaca- y Chirripó algunos pueblos de

indios, á saber: dcoquique, Chirripó, San Salvador

v (¡uisirí, per tenecientes á la doctrina de San Ma

teo de Chirripó.

Tan relevantes eran las cualidades de don An

drés Arias Maldonado, que á su muerte, acaecida

en Ca rtago el 2 5 de Noviembre de 1 6 6 1 . ePCabildode esta ciudad y el Provincial de la orden de San

Francisco en Nicaragua y Costa Rica, dieron cuen

ta de ella al Rey, diciéndole cpie no habían perdido

un Gobernador sino un padre.

Demuestra esa sent ida frase la cordura y afa

bilidad que había empleado en su gobierno, y de

aquí que todos se: resintieran de la muer te de aquel

dignísimo funcionario.

Imitador de las virtudes de su padre fué don

Rodrigo Arias Maldonado. Teniendo en cuenta es

ta circunstancia, la Audiencia de Guatemala le nom

bró interinamente para desempeñar los mismos car-




gos que su padre había ejercido, facultándole ade

más para que llevase á cabo la conquista de Tala-manca.

Para penetrar de nuevo entre aquellas belicosas

tribus que tan fatales habían sido hasta allí á los

españoles, llevó consigo diez soldados y un fraile,

y llegó á una distancia de 4 0 leguas de Cartago,.

entre los indios Tarircs y Urinamas.

Merced á la dulzura y tratamientos que empleó

con los naturales de las anteriores y de otras tribus,,

se sometieron gustosos al poder español varios ca

ciques y cerca de 1 , 2 0 0 indios, á los cuales hizo

bautizar, estableciéndolos á orillas del río Tari re en

una población que llamó San- Bartolomé Duqiiciba,

con su respectivo Cabildo y demás autoridades.

A cinco leguas de aquí, hacia el Sur, pretendió

formar la población de San Francisco de Conamare,que no tuvo resultado,

Don Rodrigo y los suyos estuvieron sitiados

por los mismos indios que habían prestado obedien

cia. Mientras esto ocurr ía envió á pedir auxilios á.

Ca rt ago, para darle los cuales hubo fuerte oposición

de muchos vecinos de esta ciudad: proceder conde

nable á todas luces.

De regreso en Cartago se empeñó en atr aerpar tidarios á su proyec to de conquista definitiva de

Talamanca, obteniendo en efecto un regular cuer

po de soldados españoles y mulatos, con quienes

emprendió su tercera expedición.

Cuando se hallaban en el centro de la comarca

"en lo más intr incado de sus montañas,—le aba;,i-



r -O R F R A N C I S C O M O X T F . R O R A R R A N T F . S . 7 1

do na r on todo s sus o fic ia le s y so lda do s . "— Ta n to se

l i ab ía hec ho ap r e c i a r de lo s indios, m ás hu m an i t a r ios y rac ion ale s en es te caso q ue los esp añ oles exped ic iona r io s , que s in hac e r l e da ño a lgu no le con du je r on has t a San Bartolomé de don de v ino á C ar -t ago ,—sin que cas t iga r a á l o s dese r to r es y t r a ido r es

P r o f u n d a m e n t e d e c e p c i o n a d o d on R o d r i g o c o n•es te he ch o y con e l de ha be r le ne ga do e l R ey laconf i rmación en pro pie da d de sus t í tu los de G ob er

na do r y C ap i t á n Ge ner a l de Co s ta R ica , au nq ue lefué concedido ' e l de .Marques ale Talamauca, " r e t i r ó se á Gua temala y en t r ó en l a r e l ig ión be t l emí t i ca ,de la (pie fué háb i l é inc an sab le ne go cia do r en R oma, fundado r de e l la en Li m a y su se gu nd o jc lepo r m ue r t e de F r ay P e d r o de S an Joscf Be thencour t . "

iin e l c lau s t ro se l lamó F ra y R od r ig o de laCruz .A nt es de in g re sa r en la v ida m oná s t ica , iué

Alca lde Mayor de N icoya ; y de aqu í v i ene una t r a dición para expl icar el motivo que indujo á don Rodr igo á dejar cd inundo.

Cuén tase que una noche se ha l l aba ya acos t a do, cua ndo oyó l a s ca m pa na s toca r á m uer to . L la

m óle la a ten ción e l hec ho y qu iso av er i gu ar por sím ism o qu ién hab ía fallecido y por qu é do bla ba n enhor a inus i t ada .

Se t ra s la dó á la ig les ia , y c ua nd o l legó al lívio con aso m br o m ucha ge n te en e ll a. Co m o p r e gu nt as e po r qu ién ce le bra ba n exe quia s , se le con .-r e s tóq>ue po r don Rodr igo Ar ias Maldonado , v i endo



7 2 ELEMENTOS DE HISTORIA l)K COSTA RICA

Don Juan de Obregón reemplazó á don Rodrigo Arias como Gobernador de Costa Rica. Nom

brado el 2 6 de Mayo de 1 6 6 4 , comenzó á ejercer

sus funciones hasta el 1 1 de Agos to del mismo año,.

él mismo el que parecía su cadáver colocado en el

féretro.A pesar de su pasmo, creyó que aquél era aviso-

celestial, y por ello renunció al mundo para consa

grar el res to ele su vida á la piedad y las buenas

obras.



POR FRANCISCO ï i O X T K K O PARRANTES.

C A P Í T U L O XVII .

ÎS ix m. ïX X* IO :— El Gobevnador don Jua n Lopez de la

Flor .—Pr imera invasion de los bucaneros en el p a i s .

W$=?^|L- día 2 9 de Junio de 1 6 6 5 tomó posesión

clel cargo de Gobernador v Capi tán Genc-

~$ ¡S> ^ o s t a

^l c Z l

> P a r a que n a ° í a s 'do nom-^ s bracio desde el 1 0 de Agosto de 1 6 6 3 , don

Juan López ele la Flor.La reducción de ios indios de Talamanca no

pudo llevarse á cabo por este Gobernador, porque

los piratas ó corsarios ingleses invadieron el país

en el año 1 6 6 6 y mantuvieron los ánimos en violen

ta espectativa hasta 1 6 7 4 .

El Gobernador inglés de Jamaica apoyaba á

Manspheld y Morgan para que se apoderasen de

Costa Rica con el intento deliberado de someterlaá la dominación británica y establecer una comuni

cación directa entre los dos océanos á través del

país .Los piratas, en número de 1 , 200 , llegaron en

catorce buques al puerto de Matina y allí hicieron

prisioneras á 3 5 personas, escapándose únicamente

un indio llamado Esteban Yapen', que dio parte al



~/+ ¡ELEMENTOS DE HISTORIA DE COSTA RICA

'cura Fray Juan de Luna, y éste al Gobernador.

Este se hallaba dispuesto á hacer frente á losinvasores; y valiéndose, como entendido militar, de

la topografía del suelo, mandó hacer una trinchera

en el desfiladero de Quebrada Honda, en la cual se

parapetó el 1 5 'de Abril de 1 6 6 6 con seiscientos

hombres entre españoles é indios, y acompañado

del capi tán de caballería clon José de Alvarado y

dél os capitanes de infantería don José de Bolívar y

don José de Guevara.

Los filibusteros habían llegado has ta el valle

ele Tur rialba en número de setecientos; y antes de

•avanzar más quis ieron conocer las fuerzas y recur

sos de los españoles para no exponerse á un ira-'

cas; ; .

Después de deliberar si era conveniente atacar

las fuerzas que les cerraban el paso, optaron porret ira rse á toda prisa para evitar la persecusión.

Mientras estuvieron en Turria lba "mataron á

balazos cuantas vacas y muías hallaron al rededor

del pueblo, quemaron las cruces, despedazaron las

imágenes de la iglesia y casas, der ribaron los árbo

les frutales y destrozaron cuanto encontraron."

Cuando supo el Gobernador la fuga precipi ta

da de los filibusteros, envió en su persecución alcapi tán Pedro Ven egas con 5 0 hombres , y él mismo

sigu ió detr ás has ta el Guayabo, de donde despachó

refuerzos para Venegas al mando de los alféreces

Bernabé de Segura, Lorenzo Loria y Diego de

Santiago.

Los filibusteros no pudieron ser alcanzados, con




excepción de unos pocos cpie se rezagaron en el

camino con el cansancio. Reembarcá ronse en Mati-na dejando en la playa casi todos los prisioneros

que habían hecho, y llevándose únicamente 7 in

dios y el español Roque Jacinto Hermoso.

El mismo Gobernador, con noticia de que los

filibusteros habían buscado la alianza de los indios

Tanacas, ribereños del río :\loín, envió después de

la partida de aquéllos al Capitán fuan de Y ida

Martel para que llevase consigo á Cart ago los expresados ¡ndios.

Martt: salió de esta última ciudad con So hom

bres de armas, y cuando estuvo entre los indios les

agasajó amistosamente y les invitó á reunirse den

tro de la iglesia para empadronarlos, según les dijo.

Cuando llegaron todos rié ronse súbitamente aco

metidos por la tropa de Martel, quien nuuuló amarrar y fusilar á siete de los principales, llevándose

consigo á Cartago á 5 6 de aquellos i niel ices, no sm

haber dado antes fuego á toda la población y talado

las sementeras del lugar.

Este hecho salvaje tuvo eco en los miembros

de la Audiencia de Guatemala y fué condenado con

la mayor severidad, como lo será siempre por las

almas honradas y humanitarias.En Agos to de 1666 volvieron á desembarcar

los piratas en Matina, saqueando el valle. Y enían

embarcados en 6 buques .

Para evitar nuevas invasiones dispuso la Real

Audiencia de Guatemala que se fortificasen las bo

ca s de los ríos San Juan y Tan re ó Taura. Enco-



ELEMENTOS DK HISTORIA DE COSTA RICA

mendóse la tar ea al ex -Goberna do r de Costa Rica,

el Ade lan tado don Juan Fernández Salinas de laCerda, ahora Genera l de los Reales ejércitos. Es te

informó que el proyecto era impracticable é inútil,

porque aun llevando á cabo tal obra quedaban otros

puntos vulnerables del país por donde podían pene

tr ar con facilidad los filibusteros.

Reconociendo escrupu losamente todo el curso

del río San Juan y sus riberas, parec ióle único lugar

á propósito pa ra levantar un fuerte, la orilla izquier

da del río, al frente casi y á corta distancia de la

desembocadura del Sarapiquí. Allí construyó un

castillo al cual dio el nombre de San Carlos de

A us triad

Es fuera de duela, dice clon León Fernández,

que á la actividad, inteligencia y pericia militar de

don Juan López de la Flor debió Costa Rica susalvación del saqueo y dest rucción con que la ame

nazaban los filibusteros.—No tuvieron igual suer te

otras provincias.—En Julio de 1 6 6 3 los ingleses

en traron en el río San Juan y saquearon la ciu

dad de Granada, en Nicaragua. El 2 6 de Mayo de

1 6 6 6 , los filibusteros se apodera ron de la isla de

Santa Catalina (Providencia) de donde los desalojó

el Pres iden te de Panamá, clon Juan Pérez de Guz

m a n . — Ha cia la misma fecha saquearon á Vera

guas .—El 1 1 de Julio del mismo año desembarca

ron en la isla del Naranjo, y el 1 8 se apoderaron

de la ciudad de Portobelo y del Castillo de San

tiago."

Sin embargo, Costa Rica tuvo que sufrir dos in-



POR FRANCISCO MONTERO MARRANTES. 77

vasiones de piratas en las playas de Matina, que fue

ron saqueadas otras tantas veces. Una se verificó el2 6 de Junio de 1 6 6 8 , y la otra en Febrero de 1 6 6 9 .

Fsta última fué de bucaneros franceses.

Con motivo de la guerra que estalló ent re

Francia y España en Octubre de 1 6 7 3 , ordenósele

al Gobe rnado r de Costa Rica que estuviese listo á

defender las costas contra los a taques de los fran

ceses.

Don luán López de la Flor íué residenciadoen 1 6 7 5 por el doctor Benito de Novoa Salgado, A i-

sitador de la provincia de Costa Rica por nombra

miento de la Real Audiencia de Guatemala.



•TEMEN TOS PH. HISTORIA DE COSTA RICA

CAPÍTULO X V I I I .

t ix'iii>£ll*3L<>í—Don j uan FraneÍKco Sá enz y Vázquez,

Go b ern ad o r deCosí:i R¡ca.—Gobierno interino dedon Francisco

Antonio deRiva< v Conifera*.

• V Í ^ ^ ^ O R el término decinco -Años lité nombrado

y m& don Juan Francisco Sáenz y Vázquez Gober-

5;uts nador y Capitán General deCosta Rica el

2 2 t j c p ~ c l o r c r o 1 6 7 5 , ensustitución de don

[uan López de laFlor.

A efecto derechazar nuevas invasiones delos

corsarios, oirecio el Gobernador Sáenz construir

fortificaciones sólidas en la boca del río Matina y

en el Pórtete, ácondición de que se leprorrogase

el período demando eneste país ádiez años, y que

se le pagasen sus sueldos anticipadamente por igual

tiempo, así como laconcesión del título de Castella

no perpetuo y que se lepermitiera denominar el

Castillo de la Victoria de la Serradilla.

El Rey atendió enparte la solicitud dedon

Juan Francisco Sáenz, mandando que se lediesen

de laReal Caja 2 , 0 0 0 pesos para queconstruye

se dos torres enlos puntos arriba mencionados.

Emprendedor y celoso de subuen nombre co-



So ELEMENTOS DE HISTORIA DE COSTA RICA

-da cuenta este último de haber perseguido á los

indios Chans~nenes, hab itantes de las cordilleras deChiriquí, que habían abandonado su asiento pa ra

insta larse en el camino de Costa Rica á Panamá,

con el fin de robar las muías y mercaderías con que

se traficaba.

Es incuestionable que el Gobernador Sáenz fué

uno de los más notables que gobernaron á Costa

Rica, por su actividad y esfuerzos en pro de es ta

infeliz colonia. Durante los siete años que duró sumando Adose compelido á rechazar las cont inuas in

vasiones de los corsarios, y quizá sin esta circuns

tancia Cos ta Rica habría podido real izar un gran

progreso relativo, venciendo algunos de los obstácu

los que se oponían á su marcha.

A don Juan l ?rancisco Sáenz se le acusó de

haber comerciado con la tripulación ele una balandra inglesa cpie llegó á Matina y Suer re á fines del

año 1 6 7 7 . Con tal motivo nombró el Presidente de

la Audiencia de Guatemala á don Francisco Anto

nio de Rivas y Cont reras para que siguiese la co

rre spondiente información, y cuando llegó al país

és te , suspendió de sus funciones al Gobernador

reemplazándole él mismo desde el mes de Marzo

has ta el de Set iembre de 1 6 7 8 . No obs tante, donJuan Francisco Sáenz siguió en el mismo puesto

desde el último mes citado en adelante.



I'OR l'K\N( ¡SC<) MONTERO DARRANTES. Si

C A P Í T U L O XIX.

M A M A R I O — G o b e r n a c i ó n (le don Miguel Gómez de

1 .ar a. —Nu ev o saqu eo de la ciu dad de Espa rza y de Ni coy a.

s f \ d i f c | M a e s t r e de campo don Miguel Gómez de

V jfr Lara tomó posesión del Gobierno de la pro-

'^^L v m c ' a de Costa Rica el 2 4 de julio de 1 6 8 1 ,

« • v y c n susti tución de don fuan Francisco Sáenz.

Su nombramiento se 1C ; había conferido el 7 de

Agosto del año anterior.Al mismo tiempo que comenzaba su gobierno,

el Capi tán Bartolomé Sharp, acompañado de Dam-

picr, saqueó las costas del golfo de Nicoya y de

aquí regresó á Inglaterra.

Otros piratas saquearon el valle de Matina cn

Ago sto de 1681 .

Todavía no habían podido l levarse á cabo las

obras de fortificación proyectadas por Sáenz en la

costa Atlántica, ni se contaba con armas y municio

nes para contrarrest ar el poder de los enemigos.

Así lo hizo presen te al Rey en carta de 5 de

Agosto del año citado., y á causa de ella se autorizó

á Gómez de Lara para que fortificase los puertos de

Suerre y Matina.




El Pres idente de la Audiencia de Guatema la

envió 7 7 soldados á Car tago, que unidos á 3 0 queexistían allí constituyeron una compañía paga

da por la Real Hac ienda.—Aunque también recibió

el Gobernador 2 , 0 0 0 pesos par a las fortificaciones

expresadas, no fueron empleados en tales obras, por

juzgarse exigua la cantidad.

Al siguiente año, 1 6 8 2 , Gómez visitó la pro

vincia acompañado de don Juan Francisco Saenz,

y llegó hasta el río Tcliri ó Tarirc, pareciéndoie

puntos á propósito para fortificarlos, una isla situa

da en la desembocadura del río Malina, y Punta

Blanca.

Las doctrinas de indios eran diez, adminis tra

das por religiosos de la orden de San Francisco..

El número de ellos ascendía á 4 0 0 .

A principios de 1 6 8 4 , visitó la provincia de Ni-coya Juan Romero Tamariz, encargado por la Au

diencia de Guatemala, el cual recorrí ó los pueblos

de Nicopasaya, Santa Catalina, Santiago de Chira,

Cangei, San to Do ming o de Cabo Blanco y San

Juan, haciendo azotar con crue ldad inaudi ta los in

dios que habían faltado á las ordenanzas de la pro

vincia.

El célebre corsario y circunnavegante 'William

Dampicr volvió a las costas del golío de Xicoya

en Junio de 1 6 8 4 . Pero no quedó tan impune como

otras veces. Los indios de Nicoya que salieron á

resistir le dicen "que el enemigo pi rata entró en la

provincia hasta el paraje de la hacienda y hato de

don Antonio Con tre ras , nues tro cacique, de donde



POR FRANCISCO M O N T E R O B A R R A N T E S . 83

le desalojamos, saliendo de huida, sin dar le lugar

á que cogiese las lanchas: y habiéndose echado ánado pa ra sus navios, se los quemamos , y cogimos

cuatro cámaras de pedreros de bronce. Por cuya

razón se fueron sin hacer bastimentos, y después,

por el mes de Agosto, por noticia que tuvo nuestro

Alcalde Mayor que en la costa de Cabo Blanco se

habían visto cuat ro navios de enemigos, salimos á

rechazarlos al puerto que llaman de la Dcspcssa (ó

Despensa, en la boca del río Tanpisquc), dondevinieron dos canoas con alguna gente á reconocerle,

y les matamos á diez hombres y á su Capitán y

herimos á otros, sin más pérdida que habernos ma

tado á un indio y herido otro, y por haberse ido el

enemigo á la isla de San Lucas á dar carena, se

nos dio orden, por si volvía, nos estuviésemos en el

puerto, lo cual hicimos, estando acuarte lados hasta,

que supimos que había ídose para el puerto de Rea-

l e xo . " (a), En lamentable situación quedó el país, y NI

el Gobernador Lara ni sus sucesores lograron, en

el transcurso de más de un siglo, que bril lasen me

jores días para él."

En los años de 1 6 8 5 y 1 6 8 6 saquearon los pi

ra tas la ciudad de Esparza, incendiándola segun

da vez.

De nuevo volvieron á la provincia de Nicoya

en Enero y Febrero de 1 6 8 7 , penetraron ¡ 4 leguas

(n) Don J k i i U ' l María Peralta:—Costa Poca y Colombia.



s 4 ELEMENTOS J K HISTORIA I)K COSTA RICA

adentro de la costa, y como no encont raron los ha

bitantes ni las provisiones que buscaban, des truyeron los pueblos, incendiándolos y saqueándolos,—

é hicieron 35 prisioneros entre mujeres y niños de la

costa é isla de Chira , los cuales fueron puestos en

libertad poco después.

En 1 6 8 5 se pr or rogó por cinco años más el

período de mando de don Miguel Gómez de Lara.

El Gobernador de Pa na má armó en 1 6 8 7 una

galera, dos galeones y un bergantín, al mando deAntonio Martín, par a persegui r los piratas del mar

del Sur. Esas naves Herraron á Caldera v fueron

provistas de 1 7 8 quintales de bizcocho enviados des

de Cartago.

En 1 6 8 9 visitó la provincia el Obispo de Nica

ragua y Costa Rica, Fray Nicolás Delgado, habien

do rendido poster iormente un informe al Rey respecto de las misiones de Talamanca.

Bajo la Gobernación de Gómez de Lara se

contaban en el valle de Mat ina 7 8 , 5 0 0 árboles de

cacao repart idos en 5 5 haciendas. Est o en [ 6 S 2 .

"En el juicio de residencia de este Gobernador

se dice que fué excelente, muy recto y caritativo,

que había hecho edificar iglesias de adobes en San

Barto lomé de Barba, San Antonio de Curr irabá ySan Luis de Aserrí: una de cal y piedra en Ujarrás,

y la de San Francisco en Cartago; y hecho reparar

otras iglesias."

Más tarde se le procesó por hechos delictuosos,

no emb ar gan te lo que queda dicho, y su sucesor le

residenció.



VOll FRANCISCO 5IC.XTEKO HARRA NTKS.

C A P Í T U L O XX.

£ ? I U I I £ I I * I O S — G o b e r n a c i ó n de don Manuel de Busta-

m a n t e y Viv ero .—Mis ion es de Tala ma nc a, según relación de-

Fray Francisco de San J o s é .

^i ff ^f jL i i de Mayo de 1 6 9 2 nombró el Rey á

"'?rW^ don Manuel de Bustamante y Vivero para

y$^£> remplaza r e n I a Gobernación de la provin-

«•A^y cia de Costa Rica á don Miguel Gómez de

Lara;—pero no tomó posesión del cargo sino has ta

el 2 8 de Abril de 1 6 9 3 .

Bustamante y Vivero era personaje principal,

pues poseía los títulos de Maestre de Campo y Ca

ballero de la orden de Santiago.

Llegó al [jais por el puer to de Caldera el 2 2 de

Abril citado, y como encontrase en ruinas la ciudad

de Esparza y dispersos sus habitantes, ordenó que

éstos volviesen á repoblar la ciudad y que construyesen casas.

El siguiente año al de su llegada á Cartago, el

Cabildo de esta ciudad le acusó ante la Audiencia,

y el Fiscal de és ta pidió que se suspendiese de

sus funciones al Gobernador, por aparecer en el

respectivo proceso, mérito suficiente para ello.



SúKi.KMKNTos Di-: HISTORIA DI: COSTA RICA

Todos los Gobernadores de Costa Rica habían

hecho grandes esfuerzos para reducir enter amentelos indios Talamancas, á la manera que lo habían,

hecho con los del res to del país. Pero la indómita

altivez de aquellos habitantes de las selvas, por una

parte, y por la otra la falta de tacto y hasta la cruel

dad empleadas con ellos por los conquistadores,

hicieron nugatorios los sacrificios y propósitos en

caminados á la realización del expresado fin.

Los misioneros quisieron lograr por la persua-ción y el amor lo que no había sido posible á los

hombres de armas, representantes de la fuerza. Mas

éstos nulificaban de nuevo lo que aquéllos habían.

hecho, y ya hemos citado el martirio de uno de esos

apóstoles de la religión del Crucificado.

La orden de San Francisco propúsose llevar á

cabo la conversión de los indios que aún vivían entregados á prácticas supersticiosas, para librarles de

la miseria moral y material en (pie se hallaban sumi

dos;—y cuatro de los misioneros, Fr ay Francisco

de San José, Fr ay Pablo Rebullida, Fr ay Antonio

de Andrade y Fray Antonio Margil de Jesús, fuera

de algunos otros, imponiéndose toda clase de pena

lidades A' expuestos á perecer repet idas reces á

manos de los catecúmenos, vieron coronados susesfuerzos con la conversión de innumerables indios,

si bien más tarde hubo mártires entre los mismos

que habían llevado la luz del evangelio á aquellas

comarcas.

Fray Francisco ele San José informó largamen

te al Presidente de la Audiencia sobre el estado de



I ' O K F R A N C I S C O M O X T K R O H A R R A X T K S . 1S7

F a lamanca y ' F e r r aba en r 6 g 7 ; seg ún él ha b ía

5 9 0 casas y nuev e cac iques en t r e los ' F e r r ab as ; 4 2•casas y ca to rce cac iqu es en t re los C ha ng uc ne s ; vn r odu jo c ia to s im po r t an tes r e spe c to de l a s cos tu m br es de los timiamas. Cabecares y Talamancas,

asi com o de las d is ta ncia s en t re los pa len qu es de• a n a misma t r ibu y de las parc ia l idades de ind ios .

Los mis ioneros hab ían formado ig les ias en Za-

:ic;r;¡ni y Quanzaiu en t r e los To r r a ba s , y a t r a ído

al redi l catól ico á miles de indios , q u ed a n d o así some t ida l a Ta lam an ca . P e r o e se e s t a do só lo du r óh a s t a 1 7 0 9 , en qu e se sub leva ron los ind ios pa rasacud i r el yu go de la do mina c ión ex t r a n je r a quet a n t o l es p e s a b a , — y c u y a r e l a c ió n v e r e m o s m á s a d e l an te .

M uy poco se sab e ace rca de todo s los he ch os

que Bu s tam an te y V ive r o l l eva r a á cabo du r an te sug o b e r n a c i ó n . A c a s o h a y a d o c u m e n t o s q u e a c l a re n«••ste pu n to , pe ro no se con oce n ha sta ho v.

Su sucesor le r es idenció .



I ' . I . K M K N T O S D K H I S T O R I A D I' . C O S T A R I C A

C A P Í T U L O X X I .

Hizillill'IO:—Don Francisco Serrano d e Reyna, Gober

n ad o r y Capitán Gener al d e Cos ta Rica.—G obe rna ció n in ter ina

d e d o n Diego d e Herrera C'ampuzano.

^ r O ^ O N lecha j deA g o s t o d e I Ó Q S e l Rev\M P n o m b r o G o b e r n a d o r y C a p i t á n G e n e r a l d e

C o s t a R i c a ád o n F r a n c i s c o S e r r a n o d e R e y -na; pe ro és te se h izo ca rg o de sus em ple os

hasta el 8 de Mayo ele 1 6 9 8 .

F n v i r tud de ped imen to de lo s mis ioner os F r ayF r a n c i s c o d e S a n J o s é y F r a y P a b l o d e R e b u l l id a ,en 1 6 9 8 , e l P r es iden te de laA u d i e n c i a d e G u a t e m ala or de nó dos año s e lespués qu e se a l i s tasen 3 0h o m b r e s d e a r m a s e n laprovincia para ep ie acomp a ñ a s e n áaqué l lo s , s eña lando á cada so ldado la

dotación ele 8 pesos mensuales y la ele 6 0 al cab o dela esco l ta don" ; .Miguel eíe Fc ha va r r ía , M ae s t re de

ca m po de: la pro vin cia ele C os ta Rica.

F r a y P a b l o deR ebuliiela iuneló en el m ism oa ñ o ( 1 7 0 0 ) el pueblo ele 'J \frraba, íormaelo ele indiosepie él sac ó de las m oni añ as .

F n ' 1 7 0 1 f ue r on r econs t r u idas LA.s fortif icaciones



J 'O R F R A N C I S C O M O X T K R O RARRAXTKS. S9

de Quebrada Honda por temerse una invasión de

piratas.El 1 7 de Marzo de i 7 0 2 los Zambos Mosqui

tos , acompañados de ingleses, invadieron y saquea

ron el valle de Matina. En tra ron por el río Jiménez

y de éste pasaron al Reventazón, con el cual se

comunica."

Dedúcese de una car ta dirio-ida por el Gober-

nador al Pres idente de la Audienc ia con fecha 2 1 de

Julio de 1 7 0 3 , que la obra de los misioneros era infructuosa, por cuanto los indios estaban "como an

tes, usando de sus ritos gentílicos, no obs tante os

lárseles predicando y ciando á entender los miste

rios de nuestra santa fe católica."

En 1 7 0 4 vino á Costa Rica el Licenciado clon

Francisco Carmona á seguir causa contra el Gober

nador Serrano, por acusársele de haber comerciado

ilícitamente por el puerto de Moín.

Serrano resultó culpado, y el comisionado de la

Audiencia le envió preso á Guatemala. Aquí se le

condenó á perpetua inhabilitación para desempeñar

empleos políticos ó militares, á pa ga r 6 , 0 0 0 pesos

de multa y á servir en Ceut a.—La multa fué redu

cida á 2 , 0 0 0 pesos.

Fué nombrado en sustitución de Serrano porla misma Audiencia, interinamente, clon Diego ele

He rr er a Campuzano, con el carácter de Goberna

dor v Capitán General.

Entró á ejercer sus íunciones de tal á mediados

de 1 7 0 4 .

Los misioneros Frav Antonio de Andrade, Fray



i)O ELEMENTOS J)E HISTORIA DE COSTA RICA

Pablo de Rebullida y Fray Lucas de Rivera diri

gieron al Presidente ele la Audiencia de Guatemala,con lecha 2 de Julio de 1 7 0 5 , un memorial en que

exponían el estado de las misiones de Talamanca.

Allí aseguraban que se hacía necesario sacar á

los indios Talamancas de sus montañas par a redu

cirlos en poblaciones fijas, por cuanto estaban des

apareciendo con las guer ras cont inuas entre ellos y

las incursiones de los ingleses y Mosquitos, que los

mataban ó esclavizaban en gran número.También pedían que á los indios Changuería

se les poblase en Bornea con treinta familias espa

ñolas, y que para lograr lo que deseaban se arma

sen 7 0 soldados cpie debían establecerse ent re los

Urinamas, como lugar de donde podía ext enderse

<en todas direcciones la influencia y la ayuda que de

•ellos se esperaba.Satisfecho el vecindario de Car tapo de los ser-

O

vicios y del mérito de Fíerrera Campuzano, que

pr ometí a mucho en favor de la provincia, pidió

•que se le nombrase en propiedad pa ra los mismos

cargos que ejercía. Mas el Rey había nombrado

•con anterioridad á quien debía reemplazar á Serra

no Rey na.La primera iglesia ayuda de parroquia fundóse

en Cubujuquí ( H E R K D I A ) , en 1 7 0 6 , bajo la misma

gobernación de Fíerrera.

Este resignó el cargo en manos de su sucesor

do n Lorenzo Antonio de Granda y Balbín, quien

le residenció.



P O R K R A X C I S C O .M O N T I- ' .R O Ü A R K A X T I ' . S , 9 1

C A P Í T U L O X X I I .

¡S$Xllll.SXl*Íos—Gobernación de don L o r e n z o A n t o n i o de

• G r a n d a y I ' a l b í n . — S u b l e v a c i ó n de los i n d i o s de T a l a m a n c a . — I n

f o r m e del O b i s p o G a r r e t . — D e p o s i c i ó n de l G o b e r n a d o r p o r el

C a b i l d o de C a r t a s o .

• ^ ^ ^ O M B R A D O clon L or e n z o A n to n io de G r a n -^1»\T c^a y ^ a ^ D 1 ' n G o b e r n a d o r y C a p i t á n G e n e r a lì^tf d e C o s t a R i c a por R e a l C é d u l a de 5 de Ma -

?¡W$ y 0 de 1 7 0 3 , no t o m ó p o s e s i ó n de *su d e st in o

.sino hasta el 1 ? de M a y o de 1 7 0 7 .N a t u r a l de A s tu r i a s , p r ov inc ia de E s p a ñ a , ha

b í a p r e s t a d o i m p o r t a n t e s s e r v i c i o s al Rey y d e s e m p e ñ a d o e m p l e o s de c o n s i d e r a c i ó n a n t e s de v e n i r á

C o s t a R i c a .A c a b a b a de h a c e r s e c a r g o de la G o b e r n a c i ó n

c u a n d o los M o s q u i t o s i n v a d i e r o n y s a q u e a r o n el

val le de M a t i n a .

C o s t a R i c a se h a l l a b a en tal e s t a d o de mise r i aen es t a época , que el m i sm o G o b e r n a d o r no pod íad i s p o n e r de d i n e r o a l g u n o , y se a c o r d ó e n t o n c e s qu e

s e e m p l e a s e c o m o s i g n o de c a m b i o el cacao pa r at o d a s las t r a n s a c c i o n e s .

U n s u c e s o d e s g r a c i a d o se verificó en S e t i e m b r ed e 1 7 0 9 : la sublevación de los indios de Talamanca



Cj 2 K I . K M K X T O S I IK H I S T O R I A D I'. ' ' O S I \ R I C A

y l a m ue r t e ele dos m is ioner os qu e po r mu cho t i em

po hab ían pe r m an ec ido en t r e e llos , F r a y P ab lo eleReb u l l ida y F r ay A n to n io Za m or a , l uc r a de o t r a sv íc t imas m ás que t am bién hub o .

T o d a l a T a l a m a n c a s e l e v a n t ó e n a r m a s c o n t r alos f ra iles m is ion eros y la esc o l ta qu e ten ían p a rasa lva gua r d ia , á l a voz de P ab lo P r e sb e r e , cac iqu etemible por su in f luencia y su poder . Los ind ios dest r u ye r o n lo s t em plos y cua n to lo s m is ioner os h ab ían

hecho , como s i qu i s i e sen bo r r a r has t a e l ú l t imo ves t ig io de tóe lo poder ex t raño en t re e l los .

O b e d e c i e n d o ó r d e n e s d e l P r e s i d e n t e d e l a A u d iencia e le Guatemala , don Lorenzo e le Gránela a l i s tó 2 0 0 h o m b r e s p a r a m a r c h a r c o n t r a l o s s u b l e v a d o sé im po ner les e l cas t igo de cp ie se ha b ía n he ch omer ecedor es po r lo s a ses ina tos comet idos y e l desco

noc imien to de l domin io e spaño l .E l m i sm o G o b e r n a d o r , a c o m p a ñ a d o d e 1 2 0h o m b r e s l l eg ó h a s t a B o r u c a , h a b i e n d o d a d o o r d e nan tes á clon José de C asa so la y Có r dob a , M ae s t r ed e c a m p o , p a r a q u e c on 8 0 s o l d a d o s í u e s c p o r C h i -r r ipó á S an ¡ o sé Cabéca r , donde deb ían r eun i r se .

E n B o r u c a p u b li c ó u n b a n d o el G o b e r n a d o rof rec iendo perdonar á todos los ind ios que v in iesen

á som ete r se , y am en az án do les de lo con t r a r io conque se r í an qu em ad os v ivos en la g u e r r a qu e l e sd e c l a r a b a .

Los ind ios Tcxabas, Torrabas v í ¡calas j u r a r on obed ienc ia a l G ob er n ad or y é s t e l l egó á S a nJos é Ca béca r , l ug a r de l a c i t a p a r a r eu n i r s e conCasaso la . En es ta ú l t ima poblac ión es tab lec ió e l



'() ( FRANCISCO MOXTF.RO IIARRANTF.S. Cj-

centro de las correrías contra los indios rebelados,

de los cuales hizo más de Ooo prisioneros y principalmente al Jefe Presbere.

Levantóse el proceso en Cartago para castigar

á los delincuentes, y el cacique Presbere fué conde

nado á morir arcabuceado y á que se le cortase des

pués la cabeza pa ra exponerla en una asta. Los

indios restantes íueron repartidos entre los expedi

cionarios en calidad ele siervos ó de esclavos.

Desde esta fecha ( 1 7 1 0 ) cpieció abandonadapor más de cuarenta años toda tentativa ele conquis

ta mili tar ele la Talamanca, y los esfuerzos ele los

Gobernadores se limitaron á mantener en sujeción

la provincia de Boruca, por hallarse en el camine-

de Panamá y ser éste indispensable para el tráfico.)

de ambas provincias." (¿r)

En 1 6 1 1 vino á Costa Rica el Obispo clon Benito Garret y Arloví, v con lecha i'.' de Noviembre-

d e mismo año envió desde León un detallado infor

me al Rey expl icando las causas verdaderas de a

sublevación de los indios Talamancas y ei miserable

estado en que se hallaban las reducciones.

Aseguraba el citado Obispo que los indios eran,

malt ratados tan cruelmente por las autoridades es

pañolas v por los mismos padres franciscanos, parasaciar su codicia, que iban desaparec iendo rápida

mente.

Azotábaseles hasta causarles i a muer te por

pérdida ele sangre, si no entregaban, ei fruto de un



y.-. K l . K M K X T O S H K H I S T O R I A l>K C O S T A R I C A

t rabajo excesivo que se les imponía. Y decía el

O bisp o: "no son t ie rno s d isc ípu los á q u ie ne s se en seña la le.} - de D ios, s ino infel ices esc lavo s qu e consus sudores sangr ien tos s i rven á la codic ia y a l in te rés . "

A l G ob er n ad or G r a nd a v Ba lb ín le acusó deun cr imen a t roz y execrab le . Dice que en su v is i taá Pacaca (el O bi sp o) le p id ieron los ha b i ta n t es conlágr imas en los o jos que represen tase a l Rey la inaud i t a c r ue ld ad usa da con e l lo s po r su G ob er na do r yC a p i t á n G e n e r a l , " q u i e n s i n i e s t r a m e n t e i n f o r m a d o•de que en aquel los cer ros de Pacaca hab ía minera lesde oro , l l amó á los p r in c ip a le s de d icho pu eb lo yt ambién á una mujer , y porque no confesaron lo quepr e t en dí a sac ar su in íerna l am bic ión , los m ar t i r iz óde ta l m an er a á todos , los d eso l ló á azo tes y sus

pe nd ién do los en e l a i re , pe nd ie nd o tod o e l pe so elelos cuerpos de la par te que expl ica el s i lencio de mia i b o r . "

A l a mu je r t ambién l a mar t i r i zó , y desespe r adahu yó á l a m on tañ a don de acaso fué de vo r ad a po ru n a ñ e ra , p u e s a l g u n o s m e s e s d e s p u é s h a l l á r o n s esus hue sos , qu e fueron en te r ra do s en la ig les ia de

P acaca .E l G ob er n ado r , cua l si f uese cas t igo p r o v id en

c i a l , pe r d ió e l hab la po r comple to y quedó r educ idoá un grado ex t remo de f lacura que nada podía cont ra r re s ta r y s in que é l pu die se exp l icar lo qu esen t í a .

Con los ind ios M osq u i to s ce l eb r óse una paz



POR FRANCISCO -MONTERO BARBANTES. tj

onerosa en 1 7 1 i, la cual íué rechazada por la Au

diencia de Guatemala.En 1 7 1 2 volvió á Costa Rica Herrera y Cam-

puzano á hacer las averiguaciones relativas á la

deposición de Gránela v Balbín por el Cabildo de

Cartago.

El 1 8 de Octubre del mismo año murió en Car

tago Gránela y Balbín, y lué reemplazado por don.

José Antonio Lacayo Bidones.



9 6 F.LF.MFXTOS DK HISTORIA "F. COSTA RICA

C A P Í T U L O XXI I I .

Humario:—Gobernaciones i n t e r i n a s de don J o s é An

t o n i o L a c a y o de B r i o n e s y d e P e d r o Rui;: de B u s t a m a n t e .

CABIDA en Guatemala la muerte del Gober

nador deCosta Rica, el Presidente de la

Audiencia nombró con fecha 1 1 de Diciem

bre de 1 7 1 2 ádon José Antonio Lacayo de

Briones para Gobernador interino, y éste entro á

ejercer sus funciones el

1 1 de Mayo de 1 7 1 3 .

Poco é) casi nada puede referirse de este Go

bernador ; pero en su tiempo ocurrieron los sucesos

siguientes:

Los Mosquitos propusieron la paz y el comercio

con laprovincia, pero laAudiencia rechazó todo

trato con ellos si noaccedían áestablecerse en pe

queñas partidas y en los lugares que se les señala

sen, locual nopodían aceptar ellos, dados sus

hábitos ele rapiña y su carácter aven ture ro.

Afines delunero de 1 7 1 4 el Obispo Arloví

excomulgó álos campesinos de laprovincia porque

v.t i habían obedecido una pastoral dirigida por él.

El mismo Obispo acusó al Gobernador de. es-

•¿ar defraudando la Real Placienda éinfringiendo las



Hil< - ') .\\ 'ClSC< i M ( « T K K ( l D A K KA X T '. : 97

ley es qu e sob re el par t ic u lar r eg ían á tod as las co

lon ias . Oneció de m os t ra do en es ta vez qu e e l t a lO b i sp o e r a un e m bu s te r o é in fame que inv en tab ai m a g i n a r i o s d e l i t o s d e p e r s o n a s h o n r a d a s .

En Esp ar z a l evan tóse un con ven to de f ranc is canos á expensas de Lacayo de B idones , no obs t an tela m iser ia de la p rov incia y la escasez de recu rsosd e l m i s m o G o b e r n a d o r .

P e d r o M ar t ínez de U ga r r ió r e s idenc ió a l G obe r n ad or La cay o ; v pa r a r ee m plaz a r á é s t e fuén o m b r a d o G o b e r n a d o r y C a p i t á n G e n e r a l i n te r in oP e d r o R u i z d e B n s t a m a n t e , e n 7 d e D i c i e m b r ede 1 7 1 6 .

C o n t a b a C o s t a R i c a e n e s t e t i e m p o 1 , 1 2 2 h o m bre s ele a rm as , inc lusa un a co m pa ñía de cab al le r íad e 8 0 g ine t es .

E l c l e ro ex i s t en te en to nc es en la p r ov inc ia p r e t en d ía e s t ab lece r su p r edo m in io sob r e l a au to r ida dd e l G o b e r n a d o r m i s m o ; y h a b i e n d o e n t r a d o é s t e e npugna con e l cu r a de Car t ago , e l L icenc iado D iegoÁ n g u l o G a s c ó n , fué e x c o m u l g a d o p o r Á n g u l o , d ecu ya pe na le r e levó e l C abi ld o ec les iás t ico de Leónd e N i c a r a g u a , p o r n o h a b e r O b i s p o .

R u i z d e B u s t a m a n t e fué c o n d e n a d o á p a g a rd o s m u l t a s e x h o r b i t a n t c s , r e l a t i v a m e n t e a l t i e m p oen que es to suced ía, po r h ab er des aca tado ó r d en esde l a Au d ien c ia r e l ac ion ada s con e l p r oc eso deLacayo de B idones .

Le sucedió en e l mando pol í t ico v mi l i ta r de lap r ov inc ia c lon D iego de l a Haya y F e r nández .



9 SKI.l'.MKXTOS l>l'. HISTORIA 1>1'. C O S T A RICA

C A P Í T U L O XXIV

Sumario:—Gobernación de don D i e g o de ¡a Hay;;

b e r n á n d e z , — l i s t a d o de la p r o v i n c i a da C o s t a R i c a .

W f c ^ L 1 5 de Febrero de 1 7 1 8 fué nombrado por

•JÍWN Real cédula don Diego de laIdava v Fer-

~fev¿ nández para Gobernador y Capitán Geno-

r a l c l e Costa R I C A .

El 2 6 de Noviembre del mismo año tomó PO

sesión de su destino.Don Diego de la Haya Fernández fué uno de

los Gobernadores más notables que tuvo laprovin

cia de Costa Rica: mucho se empeñó en saetada del

abatimiento y miseria enque sehallaba, v para

conseguir su objeto hizo gran número de represen

taciones ; mas, por desgracia, laAudiencia de Gua

temala le fué siempre hostil . Ap enas es creíble SI:

laboriosidad; son muchos y muy largos los expedientes que de sutiempo aun seconservan, todos

ellos escritos de su puño y letra." (Don León Fc>--nández).

Para que mejor se comprenda cuan poco había

avanzado laprovincia en el curso de más de dos

siglos, y laindiferencia con (pie hasta entonces se



POR FRANCISCO MONTERO PARRANTES. 9 9

la había mirado por la metrópoli, al revés de todas

las demás colonias españolas, haremos un ext ractodel informe que el Gobernador de la Haya envió al

Rey con fecha 1 5 de Marzo de 1 7 1 9 .

El valle de Malina tenía entonces hasta 8 0 , 0 0 0

árboles de cacao, que si no producían cosechas ex

cesivas se debía al daño que les causaban los tem

porales y los vientos. Sin embargo, daban un pro

ducto de 2 5 á 3 0 mil pesos anuales.

El grano era ele la mejor clase conocida, asípor su tamaño como por la cant idad de aceite que

contenía, que le permitía durar en perfecto buen

estado hasta por ocho y diez años, (a)

En este valle, limitado al Este por el mar, se

encontraba el pequeño puer to llamado el Pórtele y

las cuatro barras de los ríos Jimence: (Reventazón)

Sucrrc (Pacuare), Malina y Moín, por las cualespenetraban los piratas á hacer destrozos en todo el

valle.

Existía en la costa del Pacífico el puer to de

Caldera, pequeño para buques mayores ó de: gran

calado.

Relativamente á otros datos se expresa así el

señor de la Playa.

Esta capital (CARTACO) consta de una iglesiay una ayuda ele parroquia, un convento del señor

San Francisco, dos ermitas y setenta casas fabrica

das de adobes ele tierra y cubiertas ele teja; y á

( ( ( ) En t i éndase que hoy . sucede ot ro t a n t o .



ÏOO ELEMENTOS DE HISTORIA DE COSTA RICA

poca distancia se halla guarnecida por todas partes

de unas montañas eminentísimas, siendo la más elevada la en que está un volcán de agua, pues estan

do separado de esta ciudad más de dos leguas, pa

rece según su altura, que lo tiene sobre ella; y por

tiempo nacen y proceden de este volcán diferentes

temblores que han arruinado y maltratado sus tem

plos y casas."

En medio de las pocas casas con que se halla

esta ciudad, son muchos menos los vecinos que lashabitan por tener sus haciendas de campo en los

contornos de ella, en las que ordinariamente residen

por la suma pobreza del país, pues pasan de más de

trescientas familias las que están en los campos, las

más en casas de paja, atenidas para el preciso ali

mento á criar cuatro cabezas de ganado vacuno y

hacer sus sembrados de maíces; y solamente vienen

á la ciudad en los días festivos par a oír misa ;

y por lo general todos visten rústicamente, conten

tándose las más mujeres de las familias más princi

pales, con una mera saya de picote, mantil la ele

bayeta verde y sombrero blanco, sin que éstas co

nozcan el manto, arracadas, joyas ni sortijas, porque

no las usan, ni menos tienen para comprar dichos

aelherentes "En los linderos ele esta ciudad se hallan los

pueblos de indios naturales nombrados Coot, Uja-

rrás, Toboci, Quircó y el ele los Lavoríos, el de T11

currique y Atirro; en todos los cuales al presente

hay ciento y catorce familias, casi las más desnudas,

y las que se hallan vestidas son ele mastate, cuya



POR FRANCISCO MONTERO BARRANTE: 101

tela es corteza de árboles que la benefician para este

ministerio."Desde esta ciudad, por el camino real pa ra

los valles del Virilla y Barba, con distancia de 4

leguas se hallan los pueblos de Curriravá y A serví,

los dos con se tenta y seis familias de naturales; y

en la circunvalación de los dos referidos pueblos,

en las vegas de los ríos, otras muchas de españoles,

los que viven en la misma positura que los que ha

bitan en los contornos de la ciudad de Cartago."V siguiendo este mismo sendero, á diez le

guas de esta ciudad, está la villa de Barba, com

puesta de una iglesia y ocho casas pajizas; y una

legua de ella, se encuentra con el pueblo de San

¡Bartolomé, que tiene cincuenta v ocho lamillas de

naturales: todo lo cual se halla en un valle bien

prodigo, sembrado de ganados vacunos y de infinitas casas con iamilias de españoles cpie habitan en

dichos campos con la misma miseria que los antece

dentes."

''Desde este pueblo, por el camino real para la

ciudad de Esparza- \ su jurisdicción anexa á esta

provincia, se llega al río llamado Grande, (pie aun

que es estrecho, es profundo; por el cual con una

canoa ó lancha de un palo cavado, pasan de una

parte á otra las personas y cargas , y á nado las

bestias mulares y caballares; y desde dicho río para

llegar al pueblo de Gavavilo, camino para Esparza,

se pasa una montaña de cinco leguas (Monte Agua

cate), bien agria, áspera y elevada, con diferentes

nos y quebradas; desde la cual, y con otras cinco



102 ELEMENTOS 1)K HISTORIA l)K COSTA RICA

leguas de distancia se llega á dicho pueblo de Ga

ra-vito, el cual al presente tiene tres casas de paja yotras tantas familias naturales."

Desde el citado pueblo de Garavito, á la ciu

dad de Espa rza hay cuatro leguas, la cual se com

pone de una iglesia de horcones y barro, cubierta

ele teja, un convento del señor San Francisco, de la

misma fábrica, y catorce casas con otras tantas ía-

milias de españoles y gente de color humilde; vdesde esta ciudad al puerto de la Caldera, que está,

al Sur, hav cuatro leguas. Tiene dos valles en su

jurisdicción nombrados el de Landecho v el de Jua

gares, los QUE se componen de hatos de ganado

vacuno, en los cuales se hacen grandes matanzas

con el hn del sebo QUE trafican á J'anaína, pues de

las reses solamente logran este fruto y la carne la

dejan perder por no haber quien ¡a compre ni consuma \ esta dicha ciudad y su juris

dicción la gobierna un Ten iente Genera l nombrado

por el Capitán General de la provincia."

'd)e esta ciudad de Jisparza, á la par le del

Sur, costa adentro y camino real para Panamá, se

halla, distancia de doce leguas, el pueblo de P a t a c a

con cuarenta y siete familias de natura les ; del cualse sigue al de Quepo con ocho; y desde éste se pasa.,

al de J'oruca QUE t iene más ele cíente; v luego al

de los Tejabas con cincuenta ele dichas familias;

es tando la situación ele los últimos tres pueblos á la

expresada ciudad, el de Quepo treinta leguas, el ele-

J-loruca ochenta y el de los lijabas ochenta y tres;;



i O K FRANCISCO MONTERO PARRANTES.

y estas mismas medidas distan los dichos pueblos á

los de Cartago.En esta provincia se han reconocido cuatro

temperamentos dis tintos en esta forma. El valle de

Alalina v sus costas es en sumo grado caliente v

húmedo. El valle en el cual está fundada la ciudad

de Cartago es frío y húmedo por una niebla que cae

en él bastante espesa, la misma que desciende de

las montañas que la circunvalan, y se continúa todo

el invierno que principia por Abril y fallece en Di

ciembre; el verano es de tres meses, desde Enero

hasta Marzo, en cuyo tiempo también á veces se

frecuentan las dichas nebl inas. Los valles del Virl-

lla y Barba gozan del mismo temperamento y ga

rantías que el de Cartago, aunque por lo frío es más

templado. La ciudad ele Esparza, puerto de la Cal

dera y valles de Bagaccs y Laudcclio de" su jur isdicción son calientes y húmedos, pero no en tanto ex

tremo como el valle de Alalina y sus costas."

"Toda esta provincia por lo genera es fecun

da de ganado vacuno, de cerda y cabal lares y de

algunos mulares; y de la misma suerte es abundan

te de granos de maíces, de trigos y de menest ras

como también de raíces y hortalizas, de frutas de latierra y algunas de la Europa. Los maíces en todo el

año se siembran y rinden á cien (?) fanegas por una.

Dos cosechas de tr igo se cogen al año; la una se

siembra por Mayo v la otra por Octubre, y tributan

por una, diez íanegas; ejecutándose unas y otras

labores con el trabajo personal de los pobres ved -



1 0 4 ELEMENTOS DE HISTORIA DE COSTA RICA

nos españoles, respecto á haber muy pocos esclavos-

en toda la provincia, por cuya razón se les ayuda,con algunos indios de los pueblos."




C A P Í T U L O XXV.

Continuación del anterior.

IGUE así la relación del Gobernador de la

Haya:

"Los tratos y comercios de esta provincia

son muy cortos y de poca sustancia para sus

vecinos ; la razón es porque el zurrón de cacao cpie

vale en toda ella veinticinco pesos, para sacarlo del

valle de Matina ála ciudad de Cartago tiene decosto seis pesos, ypara dársele alguna salida es

necesario trancarlo ála provincia de Nicaragua, y

para esto se pag a un peso de derechos y otros cin

co de conducirlo, y las más veces lo venden por

veinte pesos, con que, en lugar de tener algún ade

lantamiento, se atrasan, perdiendo más de la mitad

de su valor."

"Esto mismo sucede con el sebo de vaca quedel valle ele Baga ees comercian con Panamá, res

pecto á que de una res sacan dos ótres arrobas y

las venden cada una á ocho reales á cambio de gé-

ñeros, con que apenas gozan ele ella tres pesos, va

liendo en pié más la dicha cabeza de ganado; y poí

no haber epiien la compre, hacen los dueños dife-



o ELEMENTOS DE HISTORIA DE COSTA RICA

( i En medio de la suma pobreza que tengo re

conocida y hecha relación, son por lo general los

habitadores de esta provincia pleitistas, quiméricos

y revoltosos, y no se encontrarán en toda ella cua

ren ta hombres de mediana capacidad, por ser los

ren tes matanzas solamente con el fin de aprove

charse del poco sebo que tributan."" Los dos géneros referidos son los únicos del

comercio de esta provincia, la nial es la más pobre

y miserable de toda la América, hallándose sus ve

cinos cada día con mayores atrasos en medio de una

muy limitada decencia con que pasan; y por último

la moneda corriente es el grano de cacao, sin que

se conozca el real de plata en lo presente en toda ella,

ni haberse podido descubrir de donde tuvo la derivación y título de Costa Rica siendo tan sumamente

pobre."

" Cosas particulares tengo observadas en esta

provincia en el corto tiempo que tomé posesión de

mis empleos, siendo algunas bastantemente repara

b l e s , pues en toda ella no se halla barbero, cirujano,

médico ni botica;

ni que en la ciudad capital ni enlas demás poblaciones se venda por las calles ni en

las plazas ó tiendas género ninguno comestible; ra

zón por que cada vecino es preciso haya de sembrar

y criar lo que ha de gasta r y consumir en su casa

al año, habiendo de ejemtar esto mismo el Goberna

dor, porque de lo contrario pereciera; y solamente en

la ciudad de Cartago hay pesa de carne de vaca

dos días á la semana."



P O R FRANCISCO M O N T E R O P A R R A N T E S .

demás muy materiales, torpes y limitados y de nin

guna reflexión; de donde se han procreado diferentes historias antecedentemente acaecidas, dimanadas

de lo dicho y de la poca constancia y estabilidad de

el los .""El mismo Gobernador ofreció ai Rey que ha

ría de nuevo la conquista de Talamanca, abandonada

desde el último alzamiento de aquélla; pero no ob

tuvo respuesta del monarca á tal instancia. Y aun

si la hubiera tenido favorable no pudiera realizardicha empresa, pues los mosquitos, excitados y so

corridos por los ingleses de Jamaica, invadieron con

frecuencia las costas del Nor te , presentándose unas

veces como piratas, otras en son de amigos, siem

pre engañando y devastando las haciendas de cacao

•del valle de Matina, como ocurrió en Abril de 1 7 2 4 . "

(M. M. Peralta).

En 1 7 2 0 trasladóse á Espart a el Gobernador

con el fin de defender la costa del Pacífico, á donde

habían llegado en Marzo dos buques corsarios in

gleses con prisioneros capturados en el Sur.

Al año siguiente presentóse en la costa atlán

tica y boca de Matina el Jefe de los mosquitos Aní-

bel, con 2 6 piraguas tripuladas por 5 0 7 hombres.

Como manifestase deseos de entrar en amigables

relaciones con los españoles, reconociendo la sobe

ranía del Monarca de la metrópoli sobre él y los

suyos, el Gobernador aceptó sus proposiciones, y

con fecha 1? de Noviembre de 1 7 2 1 le expidió el tí

tulo de Capi tán de mar y tierra, Gobernador y

Guardacosta del valle de Matina v ele las demás



P O R FRANCISCO M O N T E R O P A R R A N T E S .

C A P Í T U L O X X V I .

5*4umai'io:—Erupciónde l I r a z ú en 1 7 2 3 : — r e l a c i ó n de

d o n D i e g o de laH a y a y F e r n á n d e z . — O t r o s s u c es o s ha s ta la t e r

m i n a c i ó n del g o b i e r n o de é s t e .

f^ L VOLCÁX IRAZÚ, que en épocas remotas

debió dehacer erupciones formidables y

causar cataclismos, despertó desu letargo

en 1 7 2 3 para arruinar aun más la provincia

de Costa Rica y llenar de terror ásus habitantes.,

desconocedores de los fenómenos seísmicos.

El señor de la Haya legó una relación detalla

da de lacitada erupción, lacual es conveniente

trascribir aquí:

'• El día martes 16 deFebrero de este: año de

1 7 2 3 , álas tres de la tarde, se reparó que sobre la

dicha cima (la del Irazú) estaba unplumaje muy

fecundo, el que por entonces pareció era celaje de

la esfera; y habiendo aplicado con cuidado la aten

ción, se reconoció nacía de dicha al tura y que cada

instante iba ámás, fecundando su actividad en hu

mareda renegrida, oscura y tenebrosa, y que corría

la espesura de su materia para los valles de C o r r í -

raba/ y P a r v a por soplar con fuerza el viento Nor

t e , y desde las cinco de la tarde empezó dicha emi-



I I O E L E M E N T O S 1)E H I S T O R I A D E C O S T A R I C A

"A las cu atro de la m a ñ a n a del día 1 7 del cor r i en te , s e oyó un t r ue no ó un r e tu m bo ma yo r quelos an teceden tes con es t r uendo con t inuado , y á po co ra to se vieron so br e las a l tu ra s ele dic ha m es aal gu na s ¡ lamas , las epie á poco t iem po se ocu l ta ronpa ra ac larar e l d ía . Y po rqu e sob re aquel la pa r te

fué ca ye nd o co nt in ua da n ieb la y se co nt in ua ron lost r ue no s con m ayo r r u ido , a l can zán dose lo s un os álo s o t r o s , l ueg o que am ane c ió des pac hé a l ay ud an t e Lu i s de S a laza r con dos so ldados pa r a que sub ie sen á la falda de dich a em inen cia, po r la p a r t e debar lo ven to , á i nqu i r ir y á r a s t r ea r l os f r agm en to squ e pu d ie r a hab er a r r o j ado d i cho vo lcán ; y , hab ien

do vuel to , t r a jo un puñado de cen izas pr ie tas y de l g a d a s , y o t r a s a r enas g r uesas r equemadas , e l e cuyasdos espe cies d ijo e s ta ba n fecun dado s los ca m po s ypo t re ro s de la f a lda de d icha em inen cia qu e m irapa r a e s t a c iudad . "

"y luego que anochec ió sev i o flamear co n t in ua m en te po r l a pa r t e m ás sup er io rde l a eminenc ia , a r r o j ando den t r o l a s l l amas g r ande

porc ió n de bo las de fuego y o t ro s f ragm ento s en cendidos , cuya ba ta l la e le lo d icho eran muy fuer teslo s e s t a l l idos , t r ue no s y r e tu m bo s que f r ecuen ta r onha s t a l a s cua t r o de l a m añ an a de l d í a 1 8 , que, conla cla r ida d ele la au ror a, se oc ul t aro n las l lam as,pe r o no l a s m an ga s de hu m o que po r in s t an tes e s tuvo fluyendo."

.nencia á t ronar ele meel ia en media hora."



P O R F R A N C I S C O M O N T E R O K A R R A N T K S . I I I

" A las g de la mañana , de l d ía 1 8 rec ib í car t a

del R . P . f r ay José Miguel Alvarez , r e l ig ioso y doct r ine r o de l pue b lo de Co r r i r aba t , que es t á de e s t ac iudad cua t r o l eguas po r l a pa r t e de l P on ien te , ca m ino rea l pa ra los va l les de Barba , av isán do m e q ueen aque l pueb lo y sus con to r no s hab ían ca ído g r an des po rc ion es de cen izas y ar en as des de la noc hedel día 1 6 clel co rr ien te, con la co nt inu ació n de m uchos t ruenos , á que le r espondí d i je ra de donde d i

m an ab a , con no t ic ia de lo v is to y ob serv ad o en elvo lcán . C om o á las 1 0 ú 1 1 del día pasé á la calleque es tá de por medio con la de l señor Vicar io paraobservar desde a l l í l as operac iones de d icho vo lcán ,po r de scu br i r se de d icho s it io , es tan do en mi com pa ñ ía los cap i t ane s Juan S an cho de C as t añ ed a , l o sé F e l ipe Be r m úde z y e l al fé rez A n to n io Á ng u lo .T od o s r econoc im os qu e sob r e l a c ima de l a m esasu a l tu r a hab ía a r r o j ado g r an de po r c ión de a r en asy f ragm ento s , ha b ie nd o formado loma en e lla; v .e s t ando r epa r ando lo d i cho , en lo s e s tupendos t r ue nos y t r aquidos que por ins tan tes daba . , v imos comoá las t re s de la ta rd e qu e sal ió po r en tre el hu m oun arco a l pa rec er de poco m ás de un a vara de c ent ro, c om pu es to com o de copos de a lgod ón ó de n i e

ve, seg ún era su b lan cura , y de l g ru es o de cu at rode do s, el cual fué su bie nd o á dos pica s de al tu ra,r ec t amen te , s epa r ándose de l a humar eda , en e l cua les tad o se un ió , t r ans form ánd ose en un a pa lm a, encu ya f igura se m an tu vo com o un a A ve M ar ía , s insubi r n i ba jar de do nd e es taba , y de sp ué s se vo lv ióá su pr im er ser , y fué su b ie nd o pa ra la r eg ió n , d i s -



I I 2 ELEMENTOS DE HISTORIA DE. COSTA RICA

¡minuycndose, y para ello fué arrojando de instante á

instante aquella materia de que era compuesto, hasta que totalmente se deshizo."

A las 6 de la mañana del dicho día 19 volvió

á salir dentro de la humareda otro arco como el de

la tarde antecedente, del mismo tamaño y compues

to de las mismas materias, el cual sin mudar de

figura fué subiendo para la región y disminuyéndo

se hasta que totalmente se deshizo"

En la noche del día 19 hasta en la mañana

del 2 0 , se continuó un rumor sordo debajo de la

tierra por toda la ciudad, que, aplicando el oído,

parecía que ríos de agua corrían por ent re sus ve

nas , lo que causó gran terror en todos, y de rato en

rato arrojaba dicho volcán otras porciones de bolas

y piedras encendidas con mayor abundancia queanteriormente."

" A las cuat ro de la mañana del día 2 0 hubo

un temblor en toda la ciudad, sus valles y sus con

tornos, bas tan temente grande aunque no hizo nin

gún estrago, pero que motivó á los moradores hacer

en los solares y patios casillas de es te ras y cueros

para dormitorios, y á las seis dio dicho volcán un

retumbo tan considerable que uareció tiro de arti

llería de bala de á 4 0 , el cual estremeció toda la

ciudad abriendo las puertas y ventanas que estaban

cerradas, y se fueron cont inuando estos tiros de

hora en hora, creciendo á más sus estrépitos, los

que duraron hasta el anochecer, habiendo habido en

3a tarde otro temblor"



V O R F R A N C I S C O M O N T E R O BARRANTES. 113

' Desde la pr imera noche del día citado se oyó

m i continuo rumor en dicho volcán como que batallaban sus llamas con gr ande fermentación á mane

ra de cien fraguas unidas, y de rato en rato expedía

un tiro como los antecedentes que movía toda la

ciudad."

' 'Alas 1 0 de la noche dio un trueno grande

dicho volcán y arrojó una porción de fragmentos

encendidos y después se cubrió ele niebla toda la

altura y parte de la falda; y habiendo amanecido eldía 2 2 , se hallaron las calles de esta ciudad, sus te

jados, los patios, campos y árboles de los campos

inundados de sus cenizas" _

"En tocio este día ( 2 3 ) fué continuando su fue

go el volcán con grandes humaredas, formando ce

lajes copados como si fueran de nieve y <en la noche

pocas veces se vieron las llamas v el rumor fué

menos."

"Alas 4 de: la mañana del día 2 4 dio truenos

bastante graneles Rato elel día y toda la

noche continuó el luego incesantemente, echando

por ins tantes balas y piedras encendidas, con tal

género de susurro como si á un tiempo muchas fra

guas estuvieran ardienelo."

"Amaneció el día 2 5 con el mismo rumor yfogata." . .

"A las cuatro ele la mañana del día 2 6 dio di

cho volcán algunos traquidos y procedió con su

hoguera sin ruido alguno"

"D es de launa ele la mañana del día 2 7 se re

conoció cpie caían grandes porciones ele cenizas



E L E M E N T O S D E H I S T O R I A D E C O S T A R I C A

sob re es ta c iudad y sus co nto rno s y á las cu at ro se

oyó un g r a n t r uen o en la r eg ión , y v ino á a m an ec erá las d iez , po r ser m uc hís im as las cen iza s qu e l lo vían, y pe rnic iosa s po r ser tan sut i le s qu e, p o r los .ojos, po r las nar ic es y po r la boc a se in t rod ucía n ,ocas ionan do es to r nu do s y to ses . L as ag ua s de lo sr íos y acequias cor r ían hechas c ieno .". "y dicho volc án f recu entó sut a r ea de po r c iones de f uego con p i ed r as y ba l as en

cen dida s , y en par t ic u la r un as de gra n ma gni tud ; ,y todo el res to de la noche cesó el ruido."

"D e sd e en to nce s has t a e l d í a de l a í echa (\ ide Diciembre) se ha ob ser va do la con t inuac ión def uegos , cen izas y a r enas , y pa r t i cu la r men te con ma

yo r au m en to en los d ías de conjunción y opo s ic iónde la luna y en los inmedia tos , hab iendo d ía de cuat ro, s e is y ocho t em blo r es , sin que ha ya d e t r im en -taclo cas a alg un a; y los ca m po s se ha n ler t i l izadocon la porc ión de arenas y cen izas que en e l los hancaído , y qu ed a con su cont inu a ferme ntac ión h a s t aeste día ."



P O R FRA NC ISC O MON TE RO BA RRA NTES ,

C A P Í T U L O XXVII

Continuación, «ei anterior.

y ^ l ^ / V energía desplegada por el Gobernador de

'•$m'% ' a ^ a y a Fe i 'n án de z para contener los abu-

< 3 ^ ^ ¿ r sos de determinadas personas que se consi.

Sfri^ y ae raban acaso con derecho para cometerlos,

hizo que fuese acusado ante la Audiencia de Guate

mala, la cual mandó seguir la correspondiente infor

mación por medio de don José Parrilla, en 1 7 2 4 .La acusación no tuvo resultado fatal para el Go

bernador, pues probó las verdaderas causas que ha

bían impelido á sus enemigos á molestarlo, y las cua

les no eran otras que las enunciadas anteriormen te.

En este mismo año se verificó la abdicación, de

Felipe V de la corona de España en favor de su

hijo don Luis I.

AI año siguiente se celebró el suceso con grandes fiestas en toda la Provincia por varios días se

guidos.

Como llegasen en 1 7 2 6 á Matina tres piraguas,

inglesas cargadas de mercaderí as que ofrecían ven

der álos habitantes, el Teniente de Go be rnad or

9



POR ¡FRANCISCO MONTERO BARRANTES. J I 7

C A P Í T U L O XXVI I I .

íSímilí i vio:—Gobernaeión de don B a l t a s a r F r a n c i s c o

• d e V a l d e r r a m a . — D o n A n t o n i o V á z q u e z de la Q u a d r a , G o b e r n a

d o r d e C o s t a R i c a .

• W ^ ^ L 1 0 de Noviembre de 1 7 2 4 había sido oom-i Í^ K ' brado Gobernador y Capitán General de la

[ provincia de Costa Rica, por Cédula Real,

el Capitán don Baltasar Francisco de Val-

derrama.

En 2 0 de Mayo de 1 7 2 7 entró en ejercicio de

sus funciones.

Con motivo ele haber nombrado Valderrama

un teniente Gobernador para los pueblos de Torraba, Boruca y Quepo en 1 7 2 8 , los frailes que allí se

hallaban sublevaron á los indios para oponerse á la

resolución del Gobernador ele la provincia. Ejem

plo ele mansedumbre y ele sumisión á la autoridad•legal, el ele aepaellos reverendos franciscanos

Otro fraile, Gregorio José Morales, del conven

to ele San Francisco ele Cartago, pretendió asesinar

con puñal al Gobernador; y si éste escapó á la ten

tativa debióse á haber conocido á tiempo los proyec

tos del malvado.



I l S E L E M E N T O S D E H I S T O R I A I ) E C O S T A R I C A

Al Cu ra de Ba rba , Lic enc iado Jua n ele la C ruz

S umbado , s e l e acusó en 1 7 3 4 po r los vec inos deH er ed ia d e que ne ga ba lo s aux i l io s e sp i r i t ua l es á l o sque tes taban s in ciar le cuenta ele el lo , lo cual hacíanalg un os p ar a epie no se ap od era se de sus b iene s , yqu e ad em ás l lev ab a á su cas a las hi jas de familia ,' ' h ac i en do pon er p r es o a l pa r i en te cp ie s e que jab a . "

E l T r i b u n a l d e l a I n q u is i ci ó n d e C a r t a g o p r o cesó a l ex pr es ad o cu ra y le en ce r ró en la cárce l de l

Santo Ofieác.Al sa be r es ta not icia el O bi sp o ele .Nicara gua,

f r ay D ion i s io de V i l l av icenc io , mandó á Va lde r r amaq ue saca se por fuerza de la p r i s ión a l cu ra Su m b a d o ; y como e l G ob er n ad or no obed ec iese fué ex co m ulg ad o po r el O b i sp o y pu es t a l a p r ov inc ia enen t r ed icho .

L a Au d ien c ia ele G ua tem ala o r de nó á V i l lav i cencio ejuc lev an tas e sus con m inac ione s , o ucs enaquel los t iempos aún causaban fa ta les e fec tos en lasa lm as t im or a tas y p r e oc up ad as l a s pen as ele que :t r a t a m o s . " E l ^ O b i s p o o b e d e c i ó . "

C om o se ve ele l o exp ues to , Va ld e r r am a se en con t r ó s i em pr e en pu gn a con l a s ge n t es de so t ana ,q u e p r e t e n d í a n ^ e l í d o m i n i o a b s o l u t o s o b r e t o d o , p o s

te rg an d o la au tor ida d c iv il á un a esca la in fer ior .T en de nc ia man i f i e s ta en e l la s desd e que o lv ida r onlas m áx im as y e l e j emplo de l D iv ino M ae s t r o pa r acon ver t i r s e en ac ap ar a do r es ele b i ene s v g lo r i a sm u n d a n a s .



P O R F R A N C I S C O M O N ' I K R O B A R R A N T E S . I 1 9

D o n A n t o n i o V á z q u e z d e l a O u a d r a r e e m p l a z ó

á Va lde r r ama , una vez e sp i r ado e l manda to de é s t e .D e l a O u a d r a e r a T e n i e n t e C o r o n e l d e l a s m i l i c i a s e spaño las v hab ía s e r v ido po r muchos años enellas.

E l R e y le n o m b r ó G o b e r n a d o r y C a p i t á n G e nera l de Cos ta Rica e l 1 9 d e N o v i e m b r e d e 1 7 3 3 .o e r o c o m e n z ó á d e s e m p e ñ a r a m b o s c a r g o s e l 2 5 deAbr i l de 1 7 3 6 .

N ad a que m er ezca m enc iona r se h izo es t e G obernador has ta su fa l lec imien to , que ocur r ió en Car -t ago en 2 4 de Jun io del m ism o añ o en ou e l legó ála Provincia .



1 2 5 ) ELEMENTOS DE HISTORIA DE COSTA RICA-

C A P Í T U L O X X I X .

Snuiai'io:—Don F r a n c i s c o C a r r a n d i y M e n á n , G o b e r

n a d o r i n t e r i n o de C o s t a R i c a . — - S u v i a j e al v a l l e de M a r i n a y re

l a c i ó n que de él h a c e .

^ 3 § ¿ ^ O N Francisco Antonio ele Carrandi y Me-

HllÍ^ I K ' i n ' a s t u r ' a n 0 , n a t u r a l de la A-illa de Calun-

' ^ ¿ c ^ í,'a' ítié nombrado interinamente por el Pre-

siclente de la Audiencia de Guatemala, Go

bernador y Capitán Genera l de la provincia, en i'.'

de Setiembre de 1 7 3 6 .

Por varios años había sido Alcalde Mayor de

Sonsonate. en el Salvador, y an tes ele: venir áAme

rica había también prestado servicios de importan

cia en los ejércitos españoles.

Carrandi y Menán, animado de nobles senti

mientos respecto ele los indios, expuso los medios

que juzgaba convenientes para impedir la desaparición total ele aejuella desgraciada raza, explotada y

sacrificada inicuamente por clérigos y se:glares; pero

sus observaciones no iueron atenelielas como se me

recían, por parte ele la Audiencia ya indicada.

Fl 1 7 de Setiembre ele 1 7 3 7 recibió orden el

Gobernador, de don Pedro Rivera Yillalón, Capi-



POR FRANCISCO MONTERO PARRANTES. 1 2 1

t a n General del Reino de Guatemala , pa ra que re

conociese en Matina un lugar á propósito para elestablecimiento de un fuerte que contuviese las con

tinuas invasiones de los Mosqui tos en dicho valle y

lugares adyacentes.

Con tal fin salió de Cartago en la fecha indica

da con una comitiva de 7 1 personas, inclusive una

compañía de soldados para escolta y además treinta

y tres ínulas cargadas de Adveres .

Llegó el mismo día la expedición á NuestraSeñora de Ujarraz y de aquí á Santiago, donde per

noctó.

El 1 8 pasó el Gobernador con su comitiva á Juan

Viñas v Turrialba, sufriendo grandes contratiem-

pos á causa del mal camino, del tiempo" lluvioso v

de los pantanos en que se atascaban los hombres y

ios animales.Permanecieron en Turrialba el día 19 para se

car la ropa mojada el anterior.

El 2 0 llegaron todos al rancho del Guayabo,

siendo tan malo el camino, que la" mayor parte de

los expedicionarios cayeron en precipicios de donde

salieron con dificultad.

Del Guayabo llegaron el 2 1 á di,a I^aguna, y

prosiguiendo la marcha fueron á pernoctar en elrancho de Bonilla.

Saliendo al día siguiente, 2 2 , de este último lu

gar, avanzaron hasta Capira, pasando las cuestas de

la Pascua y del Cuajiniquil hasta llegar á la Vista-

de la mar. En esta jo rnada caminaron todos á pie,

porque eran tan estrechos los pasos del camino que




no cabían las bestias de silla ó carga, y los precipi

cios presentaban sumo riesgo para caminar montados.El día 2 3 llegó al rancho del Machete y de

allí al de la canoa del río déla Reventazón, caminan

do por la orilla de éste dos leguas por un bosque

pan tanoso y formado en su mayor parte de árboles

de copal y de palmas reales y de coco.

Allí encontró también el Gobernador haciendas

•antiguas de cacao y graneles árboles de algodón,

desamparadas por sus poseedores á causa de las invasiones de los piratas mosquitos. "E s fértil terr i

torio, dilatado y de mejor calidad que el de Marina,

y el río caudaloso y á propósi to pa ra el comercio

con la mar."

Del Reventazón se dirigieron á Matina pasan

do varios riachuelos y el caudaloso río Pacuare , muy

¡pedregoso, el cual se dividía en dos brazos, á distancia de 5 minutos uno de otro, ambos peligrosos y á

veces intransitables aun en embarcaciones, por la

fuerza de la corriente que lo arrastraba todo.

• Saliendo el 2 6 del rancho de I^acuarc llegó ei

Gobernador á Madre ele Dios y al siguiente día á

Salsipiicdcs y á Matina, donde se alojó en la hacien

da del Sargento Mayor don Tomás Muñoz de la

Trinidad, desde la cual hacienda se oían los tumbosele las olas del Atlántico.

Por la orilla del río avanzó el día 2 9 hasta la

hacienda del capitán Ventura Barrantes. En este

luga r se embarcó toda la tropa en cayucos listos al

efecto; y pasando el Gobernador á la orilla opuesta,

encont ró la caballería alistada por el Tenien te del



P O R F R A N C I S C O M O N T E R O P A R R A N T E S . 1 23

val le ele M ari na p ar a l leg ar ha st a la bo ca del r ío .

C u a r e n t a m i n u t o s c a m i n ó p o r m o n t e ll a no ,l imp io y ag r ad ab le , cub ie r to de á r bo les g r u eso s ye l evad os de m an g le ca t ivo , de m ucha r es ina , y h a l l ando á t r echo s a lg un os pa n ta no s de poca cons ide ración y fácil tránsito.

E l 3 0 de S e t i em br e , á l a s 7 y 4 5 minutos de lam añ an a sa lió e l G ob er n ad or á l a boca de l M at inacon e l cap i tán don An ton io Ló pez de H er re ra , clon

'Tom ás de la Tr i n id ad , clon Jos é de R ob les y C as t ro ,e l S a r g en to M ay or clon An ton io de C ar r a nd i y o t r a sva r i a s pe r sonas , pa r a r econocer e l l uga r que se c r e yese con ven ien te pa r a con s t r u i r e l f ue rt e . N o ha l lándole en la boc a mism a del r ío á am ba s or i l las n iinm ed ia to á é s t a s , sub ió de nuev o l a co r r i en te p a r ad i r ig i r se á un a i sl a pe qu eñ a s i tuada a l a mi t ad de l

r ío y com o á d is tancia cíe m edia le gu a de su d es em b o c a d u r a .

R esu l tó cíe es te reco noc im iento qu e la i sla e raun dep ós i to ele árb ole s y ma leza, s in sucio f i rme qu eoer mi t i e se f undar a l ; y o en él.i o

H a b í a e n M a t i n a 2 3 7 . 1 3 8 árb ole s ele cacao ;¡ 3 7 . 8 4 8 fructif icando y 9 9 . 2 9 0 nuevos , d i s t r ibu idos

en 8 9 h a c i e n d a s .E l v iaje de C ar ra nd i y M en án iué in f ruc tuoso

co m o se de sp re nd e de la r e lac ión an te r ior ; y as í e lva l le de M at in a con t inu ó á me r ced de los m ism osqu e s i em pr e lo hab ían saqu ead o , pa r a que en cua l q u i e r t ie m p o e j e c u t a ra n s u s p i r a t e r í a s i m p u n e m e n t e .

R ef i r iéndo se á o t ros pu nt os en e l m ism o infor m e, Car r and i y Menán d ice lo s igu ien te :



J 2 4 ELEMENTOS DE HISTORIA 1>E COSTA RICA

La ciudad (de Cartago) es húmeda, fría y de

suma polilla, y su más lucido vecindario está compuesto de 4 ó 5 familias. Tiene iglesia parroquial,

2 curas y 1 4 clérigos. Hay un convento de San

Francisco con 1 6 religiosos, 4 ermi tas muy capaces

llamadas de San Nicolás, San Juan, La Soledad y

los Angeles.

La rodean amenos y espaciosos valles de la

branza y regadío para toda clase de granos, caña de

azúcar y hortaliza y cuanto la próvida tierra ofrecepa ra la vida. Por todas sus plazas y calles corre

continuamente agua clara. Como no había carni

cería pública, los pobres tenían que avenirse á la

mala calidad de la carne que se expendía, empleán

dose como moneda el grano ele cacao.

En la jurisdicción de Cartago estaban compren

didos los pueblos de Coi, Quircot, Tobosi, Lavorios,Curridabat, Ascrrí, Barba y Pacaca, cpie contaban

apenas seiscientos indios de ambos sexos en 1 7 3 8 ,

de 1 0 . 0 0 0 que había antes en ellos.

El pueblo de Boruca, elistante 8 0 leguas ele

Cartago, tenía 1 . 0 0 0 indios exclusivamente á la dis

posición del padre doctrinero que los administraba.

En 1 7 3 9 visitó la provincia el Obispo doctor

don Domingo Antonio eleZarataín; y con el consentimiento ó acuerdo ele este prelado, levantó Carran-

di una información para hacer constar los duros tra

tamientos de que eran objeto los indios por pa rt e

de los frailes franciscanos cpie les doctrinaban.

El Gobernador Carrandi y Menán , que tanto

prometía al país con su actividad y cualidades ele



l 'OR F R A N C I S C O M O N T E R O P A R R A N T E S . 1 2 5

m and a ta r io , fué des t i t u ido po r e l P r e s id en te de l a

Audiencia con mot ivo de queja in terpues ta an te es topo r e l cu r a Ve lando .F u é n o m b r a d o e n su r e e m p l a z o d o n F r a n c i s c o

de O laec hea , qu ien re s idenc ió á su an teceso r .O lae ch ea permaneció) en e l pu es t o de sd e Ju l io

d e 1 7 3 9 ha s t a Jun io de l s igu ien te año , en que to m óp o s e s ió n el G o b e r n a d o r y C a p i t á n G e n e r a l n o m b r a do po r e l R ey , don Ju an Ge m m ir y L le ona r t .



i 2 Ú K I - K M E X T O S D i : H I S T O R I A .1)1', CO ST A RICA

C A P Í T U L O X X X .

P"ÍM.ims.s*ios—Gobernación ele donjuán Gemmir y Lleonart.—Censo de la provincia en 1741.—Fundación del fuerre de

San Fernando en la hora del Matina, y su destrucción.—Kstmlode la provincia en esa: período.

^ g ^ ^ O N Juan Gemmir y Lleonart, naturai de Ja

$¡j^ villa de Mata.ru, en Cataluña, fué nombrado

V f í P ? P o r e ^ ^ e } ' c n 2 2 de junio de 1 7 3 8 para su-

' 'r ' ceder á Vázquez de la Ouadra como Gober

nador y Capitán General de la provincia de Costa

Rica, por cinco años.

En [unió de 1 7 4 0 hízose cargo de sus empleos,

después de haber gobe rnado interinamente la pro

vincia los señores Carrandi y Menán, y Olachea, .se

gún queda relacionado en el capítulo que precede.

Gemmir y Lleonart poseía el grado de Tenien

te Coronel de las milicias españolas.Un mes después de haber tomado posesión de

sus empleos, los Mosquitos se presentaron nueva

mente en Matina, y saquearon las haciendas y las

casas.

Al siguiente añ o se dio principio á la construc

ción de un fuerte en la boca del río Matina, el cual

http://mata.ru/

http://mata.ru/



P O R E R A N C I S C O ' . M O X T l ' . K H P A R R A N T E S . ' - 7

s e d e n o m i n ó d e S a n F e r n a n d o . F s t e t e n í a l a f i g u -

r a d e u n h o r n a b e q u e s e n c i l l o , y e s t a b a f o r m a d o d ee s t a c a s c l a v a d a s e n u n t e r r e n o p a n t a n o s o q u e s e

i n u n d a b a c o n l a s c r e c i e n t e s d e l r í o . E s t a b a a r t i l l a

d o c o n 4 c a ñ o n e s d e b r o n c e y d o s d e h i e r r o . , y a d e

m a s t e n í a d o s b a l u a r t e s p a r a l a d e f e n s a .

L a c i u d a d d e E s p a r z a t e n í a e n 1 7 4 1 c i n c o c a

s a s , u n a i g l e s i a p a r r o q u i a l y u n r e d u c i d o c o n v e n t o d e

S a n F r a n c i s c o . L o s v a l l e s d e llagares, Las Cañas

y Landcciio e s t a b a n c o m p r e n d i d o s e n s u j u r i s d i c c i ó n .

P r o d u c í a l a p r o v i n c i a c a c a o , t r i g o , t a b a c o , m a í z . ,

z a r z a , c u l a n t r o , a n í s y c a ñ a d e a z ú c a r , q u e e r a n a i

p r o p i o t i e m p o l o s a r t í c u l o s c o n q u e s e h a c í a e l e s c a

s o y p o c o p r o d u c t i v o c o m e r c i o c o n P a n a m á y Na ja -r a g u a .

L a p o b l a c i ó n a s c e n d í a á 98 9h a b i t a n t e s e n

t r e e s p a ñ o l e s , m e s t i z o s , p a r d o s ó i n d i o s . s o m e t i d o s .L o s p a d r e s m i s i o n e r o s s e p r o p u s i e r o n p e n e t r a r

d e n u e v o e n T a l a m a n c a , a b a n d o n a d a d e s d e J 710..

A n i m a d o s p o r a p o s t ó l i c o c e l o y s i n t e m o r tic- l a s

c o n s e c u e n c i a s f a t a l e s q u e p o d í a n s o b r e v e n i r l e s e n t r e

l o s i n d i o s , l o s p a d r e s A n d r a d e y V e l a s e d i r i g i e r o n

s o l o s á 'ferraba, d o n d e l ú e r o n r e c i b i d o s c o n a g r a d o

p o r l o s i n d í g e n a s .

" S i g u i é r o n l e s l o s p a d r e s á l e n c l i j u r , O t a l a r r u -

c h i y V i d a u r r e , á t o d o s l o s c u a l e s s e s e ñ a l ó s í n o d o .

R e p a r t i é r o n s e é s t o s e n t r e l o s Cabecares y V'iccilas,

y a u n s i n l o g r a r e s c o l t a f u e r o n á r e u n i r s e c o n e l l o s

p o c o d e s p u é s l o s p a d r e s M u r g a , C a b e l l o , N i e l o v

N ú ñ e z . " ( M . M . P e r a l t a ) .

N o m b r a d o v i s i t a d o r d e l a p r o v i n c i a e l T e n i c n -




te Coronel don Luis Diez Navarro , Ingeniero mili

tar, llegó á Cart ago en Febrero de i 7 4 4 , visitó elmencionado fuerte de San Fe rnando , que á pésat

ele su inutilidad había costado 3 9 , 9 0 0 pesos, y dio

después un detallado informe sobre Costa Rica, que

viene á ser casi una repetic ión de lo que hast a aho

ra queda dicho, agregando algunos detalles respec

to de la costa y puertos del mar del Norte.

En Agosto ele 1 7 4 5 fué nombrado por el Rey

el Brigadier don Alonso Fernández de Fleredia Go

bernador de la provincia de Nicaragua y Coman

dan te Genera l de las a rmas de la misma provincia

y de la ele Costa Rica para que evi tase el comercio

ilícito que pudiera hacerse desde el cabo Gracias á

Dios hasta el ríe) Chagres, y en los de Realejo, Sub-

tiava, Nicoya y Sobaco.

Sábese por informes del cura ele Esparza, delmismo año, que esta llamada ciudad tenía entonces

cuatro casas de paja- /¿abitadas por mujeres ancianas

y sin un solo hombre.

Por este tiempo existían ya en el mismo lugar

que hoy ocupa la ciudad de San José los fundamen

tos de ella. Unos pocos ranchos de paja consti

tuían la llamada Villanucaa de la boca del Monte,pero los habi tantes tenían que sufrir ele la falta ele

agua, por hallarse ésta á considerable distancia.

A efecto ele hacer desaparecer este inconve

niente que se oponía al desarrollo ele la población,

el Gobernador, con fecha 2 8 ele Febre ro de 1 7 4 7 ,

autorizó al capitán Manuel de Castro para que pro-



I'OK FRANCISCO MONTERO BARRANTES.

veyese de agua la población y la distr ibuyese ent re

los vecinos, lo cual no pudo conseguirse.Los ingleses y los zambos Mosquitos, á pesar

del fuerte de San Fernando llegaron en el mismo

año al valle de Matina, el cual fué saqueado como

siempre, llevándose los piratas 8 prisioneros. Esto

sucedía en Abril y Mayo.

"El 1 3 de Agosto de este mismo año, á las on

ce del día, de 4 5 á 5 0 ingleses ó igual número dezambos Mosquitos sorprendieron y tomaron el fuer

te de San Fernando, lo quemaron y apresaron la

guarnición: también quemaron algunas casas y se

llevaron el cacao de las haciendas."

Tal desastre se debió en parte principal al mie

do cpie se tenía á los Mosqui tos, cuyo solo nombre

causaba terror en aquella época y aun mucho tiempo

después. Dedos asaltantes murieron dos, y hubo otros

dos muertos y cuatro heridos entre los soldados de

la guarnición.

Entr e tanto, pensábase en Car tago en la suer

te que podía caber á los misioneros cpie se habían

internado en Talamanca, dada la inseguridad en que

se hal laban por falta de una escolta cpie les prote

giese. El Maes tre de Campo don Francisco Fer

nández de la Pastora, se movió á ello en 1 7 4 7 , y

con veinte soldados pagados por él y 2 5 del Rey,

penetró en Talamanca hacia los lugares indicados

por los misioneros como poblados de indios absolu

tamente refractarios á toda luz, y habiendo sacado

de los bosques y montañas 1 2 3 indígenas, los llevó



130 ELEMENTOS D E H I S T O R I A DE COST A RIC A

consigo y los estableció en Hato Viejo, á dos leguas

de la ciudad de Cartago.Don Juan Gemmir y Lleonart murió en Carta

go el 5 de Noviembre de 1 7 4 7 ; y quedó ejerciendo

la gobernación de Costa Rica al fallecimiento de

aquél, el señor Diez Navarro, nombrado por el Bri

gadier don Alonso Fernández de Heredia, interina

mente.



P O R F R A N C I S C O M O X T K R O P A R R A N T E S .

C A P Í T U L O X X X I .

S*5lunario:—Gobernación i n t e r i n a ded o n L u i s D i e z

N a v a r r o . — D o n C r i s t ó b a l I g n a c i o d e S o ri a . G o b e r n a d o r y C a p i

t á n G e n e r a l d e C o s t a R i c a . — - L e r e e m p l a z a n i n t e r i n a m e n t e d o n

F r a n c i s c o F e r n á n d e z d é l a P a s t o ra , d o n J o s é A n t o n i o deO r i a -

m i m o y d o n J o s é G o n z á l e z R a n c a n o .

• / . , . y f e K U E D A d i ch o a n t e s cinc e l T e n i e n t e C o r o -

nel c I n g e n i e r o d o n L u i s D ie z N a v a r r o s u s t i t uyó áG e m m i r y L l e o n a r t e n la G o b e r n a -

^^sua c j / ) n y C a p i t a n í a G e n e r a l d e C o s t a R i c a .P e r sona je de r e l evan tes cua l idades y cum pl ido

se r v ido r de l R ey , hab r í a hec ho acaso g r an de s b i e nes ál a p r ov inc ia s i l a hub ie r a go be r n ad o enp r o p ieda d po r a lgún t i em po cons ide r ab le ; pe r o Co s taR i c a p a r e c í a c o n d e n a d a áviv i r v ida miserab le s iemp r e y át e n e r r a r a s v e c e s g o b e r n a n t e s q u e s e i n t e

resasen por e l b ien públ ico y e s tuv iesen a l en tad ospo r no bl es prop ós i to s en favor de la in íel iz colon ia.

D u r a n t e s u g o b e r n a c i ó n s e l l e v a r o n ácabo dosn u e v a s e x p e d i c i o n e s áT a l a m a n c a , c o m a n d a d a s p o re l mi smo F er nández de l a P as to r a .

De l a r e l ac ión p r esen tada po r é s t e a l Br igad ie r

1 0



1 3 2 E L E M E N T O S D E H I S T O R I A D E C O S T A R I C A

d o n A l o n s o F e r n á n d e z d e H e r e d i a , c o n fe ch a 1 ? d e

J u n i o d e 1 7 4 9 , e x t r a c t a m o s l o s i g u i e n t e :E l 7 de Mar zo de 1 7 4 8 d e s p a c h ó F e r n á n d e z d el a P a s t o r a a l s a r g e n t o P e d r o R o d r í g u e z c o n 5 0 h o m br es pa r a que se d i r ig i e se á Viccita, prev io auxi l iod e l o s B o r u c a s , T o r r a b a s y N o r t e s , y a g u a r d a s e e nSan Juan Bautista la l l e ga da de l mism o F"ernán-dez . E s t e s a lió de C ar t a go e l 2 2 de l c i tado m escon o t ro s c in cue nta so ldad os ; y a l cabo de 3 5 días

e m p l e a d o s e n r e c o r r e r 9 5 l e g u a s d e c a m i n o i n t r a n s i t ab le , pasando r ío s cauda losos y acosado po r e l ma lt i empo , a s í como sus compañer os , l l egó á San JaseCabccar, p r ó x i m o á San Juan Bautista, d o n d e e st ab a R od r ígue z , y a ll í pa r ó a lg un os d í as pa r a repo nerse de las f a t igas de l v ia je .

L os ind ios V ice i t a s hab ían hu ido a l t en e r no t i

c i a de que se ace r caban lo s e spaño les y r e f ug iádose ,ya en la cos ta de l At lá n t ico , ya en las ca be ce ras de lr ío Es t r e l l a , á g r a nd í s im a d i s t anc ia de l l ug a r en queo r d i n a r i a m e n t e r e s i d í a n .

A in s inuac ión de l pa d r e Menc li ju r, F e r n án de zde l a P as to r a d ió l e 3 0 h o m b r e s , y v e i n t e m á s a l p a d r e F r a n c i s c o d e M u r g a , p a r a a t a c a r á l os Viceitase n s u s g u a r i d a s . M u r g a d e b í a c o n d u c i r t a m b i é n 6 0pr i s ione r os , cus tod iados po r l a e sco l t a que l e acomp a ñ a b a . A p e s a r d e g r a n d e s p r e c a u c i o n e s c a y e r o nen un a em bo sca da de lo s ind ios , que m a ta r on doshombr es de lo s t r e in t a de l a exp r esada esco l t a .

Car ec i endo e l e p r ov i s iones lo s so ldados que ha b ía n p e r m a n e c i d o c o n F e r n á n d e z en S a n J u a n B a u t is ta , acpiél resolvió dir igirse con 1 9 de los su yo s á



P O R F R A N C I S C O - M O N T E R O B A R R A N T E S . I 3 3

San Francisco cíe Torraba, dejando en el citado lu

gar los cincuenta soldados restantes á las órdenesde clon Manuel Serrano, para que estuviese listo ápenetrar en Viceita por el Sur si el padre Mendijurlograba hacerlo por el Norte.

Este último logró entrar en Viceita, pero hallólos palenques desiertos y sólo apresó á dos indiasadultas y una pequeña. Como fuesen inútiles todosios esfuerzos hechos hasta allí para conseguir la sumisión de los indios por la fuerza, Fernández resolvió enviarles mensajeros que les ofreciesen la paz ácondición de C jU C V i n i C T c l I l ci establecerse en los llanos de San Francisco de Torraba y que se les ciaríalo necesario para que hiciesen sus casas y sus milpas, á lo cual no quisieron acceder.

El resultado final de esta expedición fué la conducción á Cartago 00437 indígenas, ele los cualeslinos se presentaron voluntariamente y otros fuerontomados por Ja fuerza. C o n ellos se formaron trespueblos: el ele Cabo Blanco, en la península ele Nico-ya, con los adultos rebeldes; el de Tres Ríos, cercade Cartago, con los párvulos; y otro e n el río delPchibayc, entre los pueblos ele Atirro y Tucurrique,

á pedimento de los mismos indios y solamente c o nlos voluntarios.El primero y último no prosperaron porque los

indios huyeron de nuevo álos bosques unos, y otrosmurieron. En cuanto al ele Tres Ríos ó NuestraSeñora del Pilar, recomendábase pocos años después por la honradez y laboriosidad de sus habitan-




tes , q u e c u l t iv a b a n co n p r o v e c h o g r a n d e s e x t e n s i o

nes de t e r r eno .E l O b i sp o de N ica r ag ua y C os t a R ica , doc to rI s id r o M ar í a Bu l lón y F ig ue r oa , p r ev a l i én dos e desu au to r idad y de l a i gno r anc ia de aque l t i empo , o r d e n ó , po rq ue as í l e p lug o , que fuesen d es t ru ida s lascasas s i t uada s á g r a n d i s tanc ia d e la s i g le s i a s p a r r o q u i a l e s , y o b l i g a d o s c o n s i g u i e n t e m e n t e s u s h a b i t a n tes á v iv i r p róx imos á és tas .

E l cura de Cubujuquí ( H e r e d i a ) , m a r c h ó a c o m p a ñ a d o d e v e i n t i c i n c o h o m b r e s a r m a d o s á La Lapida ( i ) y Tiquís p a r a c u m p l i m e n t a r e l m a n d a t o de lO b i s p o , y d e s t r u y ó 2 1 casa s , o b l ig an do á los vec i nos á t r as ladarse á su par roquia ya c i tada .

A don L uis Die z N a v ar ro , qu e falleció en lac i u d a d d e G u a t e m a l a en a b s o l u t o e s t a d o d e p o b r e

za , no ob s ta n te las cu al id ad es qu e le ena l tec ía n ylos serv ic ios qu e ha bía pre s tad o , le suce dió com oG o b e r n a d o r y C a p i t á n G e n e r a l d e C o s t a R ic a , p o rr e a l n o m b r a m i e n t o r e c a í d o e n r 7 4 8 , e l señ or donC ris tób al Ig na cio de Sor ia , quie n vino al 'país en

T r e s s u c e s o s i m p o r t a n t e s , r e l a t i v a m e n t e , t u v i e r on lug a r du r a n t e su gob er na c ión , que du r ó cua t r oa ñ o s : la provis ión de agua ele la lilla Nueva de laboca de l M on te , ac tua l c iudad ele S A N ¡ O S E , cap i ta l ele la R epú bl ica ; la v i s i ta pa s to ra l de l O b is p oM or e l de S a n ta Cr uz : y e l n om br a m ien to de don

(1 ) E s l a p r i ll i e ra vez c jue se c i t a e s te no m br e , que co r ro mp ido-p o s t e r i o r me n t e d i o o r i g e n a l d e Alajiiela. (N . de l A. )



I ' O K F R A N C I S C O M O N T K R O K A K K A N T K S . 135

G r e g o r i o S á c n z p a r a p r i m e r T e n i e n t e d e G o b e r n a

dor de l Val le de Aser r í .Po r e l p r im ero , deb ido á la in te l ige ncia de l

p r esb í t e r o don Ju an de P o m ar y Bu r gos , t en i e n tecura ele Pilla Nueva, s e ob tuv o e l ac r ec en ta m ien tode la pobla c ión de es ta ú l t ima, que no ha br ía p odi do ade lan ta r po r en tonces po r í a l t a de agua bas t an te- para sa t i s iacer todas las neces idades .

En v i r tud de la se gu nd a, e l c i tado O bis po en v i ó á F e r n a n d o V I , R e y d e E s p a ñ a , u n d e t a l l a d oinforme acerca de l es tado ac tua l de la p rovincia , susrecursos , sus neces idades , su poblac ión , e tc .

E l te rcero s ign i f icaba , como e l p r imero , un granpa so da do en la v ía de l p r og re so por la fu tura c iudad de S a n José , pue s lo s in t e r ese s de sus mo r ad ores de en ton ce s po día n de sar r o l la r se mejor ba jo la

d i r ecc ión de una au to r idad de ca t ego r í a e l evada quehab ía d e em pe ña r se en f avo r ece r á sus gobe r na do s .

E n M a r z o y j u n i o d e 1 7 5 3 h ic ieron nu eva sinvas io nes los M osq ui to s en e l va l lo de Mat in a , saqueándo lo todo .

H a b ie n d o sol ici tad o l icencia el señ or de: So r ia¡ ja ra separar se de su empleo por causa de enferme

dad , fué no m br ad o en su reem plaz o e l c i tado F er nández ele la Pastora por el I ' res idente ele la Audienc ia de G ua tem ala .

E n 1 7 5 5 fueron in t im ad os los vec inos de .-¡se-rri é Iscasi't pa ra cpie t r a s lad ase n su res id enc ia áPilla Nueva, c u v o a c r e c e n t a m i e n t o sin d u d a s e q u e r ía fomentar á toda costa; v aunepie los de la úl t ima



J 3 6 K I . E M E N T O S DK H I S T O R I A ]">]•: C O S T A R I C A

pob lac ión pr o t es ta ron co nt ra ta l medida , és ta fué

conf i rmada por la Audiencia .H a l l á b a s e el G o b e r n a d o r e n M a t i n a c u a n d oar r ibó all í una go le ta M os qu i ta (pie fué de co m isad apor él con todo su co nten ido . F n rep res a l ia slos zambos s o r p r e n d i e r o n á F e r n á n d e z d e la P a s t o r ay ios SUYOS t r a sp o r t á nd o le s á Moín , don de d i e r onmuer to a i p r imer o , l l evándose p r i s ione r o a i Ten ien t e Gober nador de l va l l e de Mat ina .

I n t e r i n a m e n t e d e s e m p e ñ ó la G o b e r n a c i ó n d u r an te poco m ás de un año el S a r g en to M ay or donJo sé A nto nio de ü r i a m u n o , (p ie iué- sus t i tu id o er.1757 po r el Co r one l don José Go nzá lez R an ca ño ,am bos en v i r tud de no m br a m ien to de l P r esiden te -de l a Aud ienc ia de Gua temala .

G o n z á l e z R a n c a ñ o h u y ó d e C a r t a g o d is fr a

zado de mujer .



POR FRANCISCO MONTERO N A R R A N T E S . 37

C A P Í T U L O XXXÏ I .

8mnario:—DonMan uel Soler, Gob ern ado r de C o s

ta Rica: su lo cu ra .—D on Franci sco Javi er de Or iam uno , don Fe

d r o Manu el de Aye rdi y don José Anto nio de Oriam uno , Gobe rn a d o r e s in te ri no s.— Fn esta épo ca se da el no mb re de H EREDI Ay el título de villa áCubu juq uí.— Gob erna ció n de don Joaquín,

d e X a va .

V r í ' ^ ^ O N Manuel Soler, guardia de corps del Rey

f^ljlp' de España, fué nombrado por éste Gober-

nador de Costa Rica en2 3 deEnero dee ^ r ¿A i y ^ y } si bien llegó alpaís ámediados de

Setiembre clel año siguiente.

Su período de mando no tiene nada de impor

tante en dos años que duró. Habiendo visitado el

país en 1 7 6 0 el Obispo de Nicaragua, el señor So

ler quiso acompañar le á su regreso hasta Esparza:

pero aquí resolvió abandonarla Gobernación y con

tinuar áNicaragua, como en efecto lo hizo. Al lle

gar á este país perdió larazón, ytrasladado más

tarde áGuatemala murió allí loco.

Reemplazó interinamente al señor Soler el Te

niente Gobernador don Francisco Javier de Oria

muno, por nombramiento de la Audiencia, después

del cual vinieron con el mismo carácter los señores




don P e d r o de A ye r d i y clon Jo sé M ar í a O r i a m un o .

S i s e ex cep túa n l a s n uev as invas iones y s a queos de los Mosqui tos en Mat ina , ver i f icados unasy o t ros en 1 7 Ó 2 y 1 7 6 3 , e l ún ico aco n tec im ien to impo r t a n t e de e s t e pe r ío do se r edu ce á l a e r ecc ión envilla de la pob lac ión de Cu bujuquí , l a cual se de no minó en lo suces ivo H E R E D I A .

G r ac ias á la p r o sp e r id ad de l a ag r i cu l tu r a po rl a s exc e len tes cond ic iones de l t e r r en o que oc up ab an

los vec inos de Cubujuquí y á la co nc ent rac i ón enes t e luga r de aqué l lo s que cons t i t uye r on una pob la ción regular , p idieron que se le diese el t í tu lo de vil la , como en efec to lo cons igu ieron .

Cubujuquí t en ía en 1 7 6 2 o c h o c i e n t a s s e s e n t a ycua t r o f ami l i a s de e spaño les , mes t i zos y mu la tos . Hab ía do sc ie n tas fami l ias qu e co ns t i tu ía n e l núc leo de

la pob lac ión , y qu e ha b i t a ba n en casas cu b ie r t a s det e ja , d i s t r ibu idas en cu a t r o cua d r a s ó m an za na s . L asdemás hab i t ac iones e r an chozas de pa j a .

E n 1 7 6 3 , en 1 ? ele Jun io , qu ed ó de f in i t iva m entee l ev ada á l a ca t eg o r í a de v il la la I nm ac u la da Concepción ele Cu bu juq uí de H er ed ia , po r au to r izac iónde l P r e s id en te ele la Au d ienc ia , don A lons o F e r n án dez de H ere d ia , en cu yo h on or se le d io á aqu él la e l

nombr e que hoy l l eva .E l T e n i e n t e C o r o n e l d o n J o s é J o a q u í n e l e N a

va fué G ob er na do r ele C os ta R ica des de e l 3 eleAbril ele 1 7 6 4 h a s t a 1 7 7 3 .

No fa l tó duran te su gobernación e l azo te de losMosqu i to s que en 1 7 7 6 v in ieron en número e le 3 0 0á Mat ina y s aquear on e l va l l e , l l evándose una con -



l 'O R F R A N C I S C O M O N T E R O P A R R A N T E : '•39

s ide r ab le ca n t idad de qu in ta l e s de cacao y los de m ás

obje tos eme pudieron .P a r a p r ev en i r nue vas invas iones s e t r a tó consu jefe, aca so un inglés , y el co nv en io fué a p ro b ad opor e l Rey de España .

E n lo ec les iás t ico , l a Vi l la N ue va de San loséí l i ó e l evada á l a ca t ego r í a de cu r a to .

Con fechas 4 de Abr i l y 1 5 de Set iembre e le1 7 7 1 , res pe ct iv am en te , los se ño res c lon Lu is Diez

N a v a r r o , r e s i d e n t e e n t o n c e s e n G u a t e m a l a , y e lG ob er na do r don Jos é ele Na va , ve r t i e r on in lo r m esr e l a t ivos á T a l am an ca y á l a expe d ic ión l l evada ácabo po r F e r n án de z de l a P as to r a , i n f o r mes queco m pr u eb an una vez m ás los de r ech os dc„ C os ta R i ca sobre la c i tada reg ión .

T e r m i n a d o e l p e r í o d o d e l a g o b e r n a c i ó n d e

Nava , é s t e pe r manec ió en e l pa í s has t a 1 7 7 S , año en(pie con m ot ivo ele ó r de ne s te rm in an te s de la A ud ienc ia e l e Gua temala l e f ue r on embar gados lo s b i e nes y se le ob l ig ó á m arc ha r á aqu el la c iudad , noobs tan te una en f e r medad que l e imped ía hace r lo .

O be de c ía e s to á m an da tos sup er io r e s elel R e} 'con motiv o ele la qu eja ele va da an te él po r la famil iade N av a , que acu só á é s t e ele ha be r l a ab an do na do

c o m p l e t a m e n t e .N a v a n o l l e g ó á G u a t e m a l a s i n o h a s t a 1 7 8 0 .



1 4 0 •. C E M E N T O S D I '. H I S T O R I A D i : C O S Í A R I C A

C A P Í T U L O X X X I I I .

f*? N M A I ' i o : — G o b e r n a c i ó n d e d o n J u a n F e r n á n d e z d e

B o b a d ü l a : — I n f o r m e s o b re T a l a i n a n c a . — D o n J o s é P c ri é, G o b e r

n a d o r d e C o s t a R i c a . — E s a c u s a d o , s u s p e n d i d o d e su s f u n c io n e s y

a b s u e l t o . — G o b i e r n a n i n t e r i n a m e n t e F e r n á n d e z d e B o b a d ü l a , d o n

J u a n F l o r e s y d o n J u a n P i n i l l o s . — V i s i t a d e O b i s p o ' P r i s t a n . —

F u n d a c i ó n d e l a s p r i m e r a s e s c u e l a s d e l a t i n i d a d y e n s e ñ a n z a p r i

m a r i a , y d e u n h o s p i t a l . — I n f o r m o d e l m i s m o O b i s p o s o b r e l o s

G u a t u s o s .

v ^ ^ ¡ ( O N J ua n F e rn á n de z de B ob ad üla , e x - G o -^ Í O ^ be r na do r de l D ar i én , fué no m br a do pa r a^tDM r e e m p l a z a r á N a v a c o m o G o b e r n a d o r d e

Cos ta R ica en 9 e le Set iembre de 1 7 7 1 , a u n q u e to m ó p o s e s i ó n h a s t a 1 7 7 3 .

En v i r tud de t e r minan tes ó r denes de l Rey á l aAud ienc ia de Gua temala pa r a que v i r t i e se un in íó r -

m e d e t a l l a d o s o b r e l a T a l a m a n c a , a b a n d o n a d a p o rc o m p l e t o d e s d e 1 6 1 0 á 1 6 S 8 y de sd e es ta fechaha s t a hoy , l a ex p r e sa da Au d ienc ia m an dó a l s eño rBobad i l i a que l e s d i e se cumpl imien to .

E l G ob er na do r r emi t ió un m ap a ele aque l l a r e g ión , en que cons t aban ' das mon tañas , su s s i t uac io nes y dis tancias , en la forma posible , por las di í icul-



POR FRANCISCO - M ONTE RO PA RR A N T E S . 4 f

tacles para su formación." " Y por lo perteneciente-

á dar razón de las cualidades de las naciones deindios que pueblan el intrincado espacio de las mon

tañas de la Talamanca exp one . . . . . .que el núme

ro de naciones son tres: la primera v más

inmediata á esta ciudad (Caríago) dista como cien

to y treinta leguas, la segunda como veinte á la

primera, nombrada Vicciía, v í a tercera distante: de

la antecedente, cuarenta , que- llaman Tcrrabat, y

se compone ele nueve parcialidades, cuyos

nombres son IDuas, Zucrscs, Zorcbi, Cunzon, Jisco-

bro, J\i¡nogro, Donomogro, Marún v Cnrquii:. Cor»

estas naciones confinan las cuatro llamadas Ciiau-

guenes, Jdorasqucs, Zcguas y Guaimícs, que: habi tan

en la provincia ele Ve ragu as . Todos estos indios se

conservan en lo intrínseco de las montañas, sin co

municación con los Zambos y Mosepiitos, v antesbien se mantienen en continua guer ra con ellos,

porque éstos tienen su mayor interés en esclavizar

los, vendiéndoles á los ingleses, que es el único mo

tivo por dónele impiden la conversión ele los que

apresan."

Ha ce aquí referencia el Gobernador a l a infor

mación justificada que sobre el mismo asunte) envióá la Audiencia en 1775, á cuvo tenor se repite en

todo.

El señor Peralta dice 'que ese mapa afirma una

vez más la jurisdicción (y la posesión continuada ele

Costa Rica) sobre la bahía del Almirante}- la isla

de Jnk\:/(>;-(> (isla de Cotón 6 Vo/ar)



1 4 2 KLF.MKXTOS I>K HISTORIA J>K COSTA RICA

"En 1 7 7 5 había en el valle ele Marina 1 3 9 ha

ciendas de cacao con 1 7 9 , 4 0 0 árboles."También en el mismo año abrió un camino

al Oes te del Río Grande, salvando el paso por el

Monte Aguacate , el señor Miguel Martínez.

Villa Vieja y sus arrabales contaban en 1 7 7 5 ,

6 , 5 7 2 habitantes entre españoles, mestizos y zam

bos , siendo el mayor número de los segundos.

Las exacciones considerables de los curas die

ron origen á una orden de la Audiencia para cpie el

Gobernador impidiese que aquéllos cobrasen otros

derechos que no fuesen los arancelarios.

Los vecinos de La Lajucla, con la mira de evi

tar el cumplimiento de sus deberes religiosos en

Heredia, á causa de la distancia que para ello

tenían que recorrer, pidieron en 1 7 8 7 que se les

permit iera establecer un oratorio en aquel lugar,

lo cual no consiguieron sino más tarde. También se

íundaban, para hacer la solicitud, en los perjuicios

(pie les causaría abandonar sus bienes muebles é in

muebles para trasladarse á Heredia como se les ha

bía ordenado á fin de que no careciesen de los be

neficios espirituales.

Empeñado el Gobernador de Costa Rica en

prevenir nuevas invasiones de los Moscpiitos, propu

so á su jefe Aparen Talán Delce un tratado de paz.

Es te aceptó la proposición y vino á Ca rt ago en

1 7 7 8 acompañado del capitán Jarince. A ent rambos

se les agasajó de la mejor manera durante su esta

da en la capital de la provincia; y el tr at ado que se



P O R F R A N C I S C O M O N T E R O H AU K A N T E ' 4 3

cele bró con el p r im er Jefe c i tado m erec ió la a pr ob a

c ión de Car los I I I .

T e r m i n a d o e l p e r í o d o d e m a n d o d e F e r n á n d e zde Bobadi l la , e l R ey no m bró pa ra sus t i tu i r le , en 2d e F e b r e r o d e 1 7 7 7 , a l C ap i tán don José Fe r ió .

F l 2 5 de Jun io de l s ig u ie n te añ o , 1 7 7 S , en t ró á

e jercer sus funciones de Gobernador de Cos ta Rica .F n N ov iem br e s igu ie n te p id i e r on los vec inos

de C ar t a go que se pe r m i t i e se la exp or t ac ió n dep r oduc tos y e l comer c io con Car t agena po r e l pue r to de Mat ina . En e l va l le de es te nombre so contab a n e n t o n c e s 3 5 3 , 2 5 4 árbo les de cacao en es tad ode produ cción ó po r prod uci r . Id per m iso iue con

ced ido .H a b i e n d o s i d o a c u s a d o 1 ' e l G ob er n ad or F e r ie

an te l a Aud ienc ia , el P r e s ide n te de é s t a le sus pe n d ió de sus íunc ione s en ju l io de 1 7 S 0 , n o m b r a n d oen su r eem plazo , i n t e r inam en te , a l s eño r F e r nández-de Bobad i l l a . E l A yu n ta m ien to de C ar t a go se cons t i tuy ó en pr inc ipa l ac usa do r de Per ió .

L a t r am i t ac ión de l p r oce so du r ó c ua t r o añosa l cabo de los cuales íueron declaradas ca lumniosasl a s i m p u t a c i o n e s h e c h a s a l G o b e r n a d o r , r e p u e s t oés t e en su des t ino y con de nad os los acusad or es áf ue r t e s penas pecun ia r i a s .

M ien t r as du r ó l a suspens ión de P e r ió l e r eem p laza r on in t e r i ' na y suces ivamen te F e r nández de .




l íobadi l la , qu ien fa l lec ió duran te su mando, don

/Juan F lores y don Juan P in i l los .E n 1 7 S 2 v is i tó la Dióces is e l Obispo don Es teba n Lo r enz o de T r i s t án , pe r so na d ign í s im a po r sui lu s t rac ión , t a l en to y e sp í r i t u p r o g r e s i s t a , am én de•su piedad sin l ímites.

M uy benef ic iosa fué su es tad a en e l pa ís . D u r a n t e e l la dec la r ó pa t r o na de l a c iudad de C ar t a g oá Nues t r a S eñor a de lo s Ánge les y pe r mi t ió a l cu r a

de Hcr ed ia , don Juan Manue l de l Cor r a l , cp i e e s t a b l ec i e se un o r a to r io ó e r m i t a , ay ud a de pa r r oq u ia ,•en La Lajuela .

E l m ism o O b i sp o com pr ó á un seño r Oc ón yTr i l lo pa r te de su casa pa ra qu e en e l la se ce leb rasen los oficios d iv inos , p r ov ey én do la ad em ás de tod olo necesar io , y el 1 2 d e O c t u b r e d e 1 7 8 2 ce lebró la

p r imer a misa en l a hoy c iudad de A la jue la .La p r imer a e scue la e l emen ta l s e f undó en Car t a g o p o r e l G o b e r n a d o r F l o r e s e l 1 6 d e A g o s t o d e lm ism o año . E l O bi sp o of rec ió 1 5 0 p e s o s p a r a q u es e e s t a b l e c i e s e a d e m á s u n a c á t e d r a d e l a t i n i d a d .

A l r e g r e s a r á N i c a r a g u a , el O b i s p o I T i s t á nqu i so r econocer l a s t r i bus ind ígenas s i tuadas a l Nor te de l pa ís en las l l an ura s ele G u at us o (h oy T r i s t á n ) ,

t r i bus ab an do na da s á su p r o p ia sue r t e ha s t a a ll í ypos t e r io r men te á l a v i s i t a . (Otro Ob ispo, el señorDoctor don Bernardo Augusto Thicl, siguiéndolas> aellas y el ejemp lo de Tristán, ha llevado la luce de

la civilización y de la je á los indios Gua tusos, quehoy viven cu contacto con los habitantes del interior,d e s p u é s d e p e r m a n e c e r i g n o r a d o s d u r a n t e u n s i g l o ).




Ta m bié n o fr ec ió con t r ibu i r con dosc ien tos pe

sos pa ra la fundación y sos ten im ien to de un H os pi t a l e n C a r t a g o : y p o s t e r i o r m e n t e e n t r e g ó s e t e c i e n t o spe sos pa ra e l m ism o fin , pe ro no l lega ron á C os taRica.

No obs t an te e l mér i to r e l evan te de e s t e p r e l a d o e j em p l a r , c u y a m e m o r i a d e b i e r a g r a b a r s e enb r o n c e s y m á r m o l e s , p r o n t o t u v o n u m e r o s o s e n e m i g o s , c o m e n z a n d o po r el m i s m o G o b e r n a d o r I d o -

res de qu ie n aqu él dec ía : "M u y va l ien te es la p lum a d e l G o b e r n a d o r F l o r e s , y d u d o m u c h o q u e losea t an to su e spada . "

L o m ás t r i s te de es t a épo ca es la cor ru pciónexces iva á que se hab ía en t r e ga do l a pe qu eñ a so c i edad ex i s t en te en ton ces . S o p r e t e x to de e j e rc i cio sp i a d o s o s s e e n t r e g a b a n t o d o s á o r g í a s y b a c a n a l e s

ve r go nzos í s im as , da nd o e l i n fame e j em plo l a s pe r so na s qu izá m ás ca rac ter iz ad as po r su pos ic ión ypo r su inf luencia. D e el lo t ien e qu e do ler se tod oc o r a z ó n h o n r a d o , p o r q u e s i n p u r e z a d e c o s t u m b r e sla soc ie dad m arc ha a l ab is m o de su ru ina y tod aslas ba jezas a s ie n ta n su po de r en las con cienc ias .

D on Jua n F lo r es fué un G ob er n ad or ú t il a lade lan to m a te r i a l de l a p r ov inc ia . A pa r t e ele o t r a s

ob ras cons truyó) un p ue nt e sob re e l R ío G ra nd e ydes cu br ió las fuen tes te rm ale s s i tua da s á o r i l las de lr ío Agua Ca l i en te , cuya f ama desde en tonces ha idoc o n s t a n t e m e n t e e n a u m e n t o .

O tr o de los ben efa c to res de C os ta R ica fué elPadre don Manuel Antonio Chapul de Torres, d u e ño de tod o e l t e r re no en que ho y se as ie n ta n la ciu -



I 4 6 E L E M E N T O S DI-: H I S T O R I A D I -; C O S T A R I C A

dad de Sa n J os é y sus ba r r io s de l O es te . E n su

t e s t a m e n t o o t o r g a d o el 9 d e A g o s t o d e 1 7 S 3 ced ióá los vec ino s de e s ta ú l t im a c iuda d cu an to pose ía ,con manda to exp r eso de que f uese r e spe tada su vo lun tad .

Res t ab lec ido P e r i é en sus f unc iones de Gober n a d o r y C o m a n d a n t e d e a r m a s á p r i n c ip i o s d e 1 7 S 5 ,

t uv ie r on lug a r desp ués ele e s t a l echa a lg un os suce sos de po ca im po r tan cia , h as ta la m ue r te ele a ¡uél,

acaecida en Enero e le 1 7 8 9 .

L e r e e m p l a z ó i n t e r i n a m e n t e el d ' e n i e n t e G o -bernaelor elon José Antonio ele Oriamuno, epi ien en-t r e gó e l m an do á clon Ju an E s te ba n M ar t ínez deP in i l l o s , nombr ado po r l a Aud ienc ia e l e Gua temala .

. l is te cj fu-ció las funciones de Gobernador hasta1 7 9 0 .



POR FRANCISCO MONTERO PARPANTE: 147.

C A P Í T U L O XXXIV.

StUXiai'ios—Gobernación d e don J o s é V á z q u e z y T c -

l l e z . — D o n T o m á s d e A c o s t a , G o b e r n a d o r p o l í t i c o y m i l i t a r de-

C o s t a R i c a : — s u s e s f u e r z o s e n f a v o r de la m i s m a . — E l o g i o de e s t eG o b e r n a d o r .

y ^ 3 & J O N José Vázquez y Téllez, caballero de la0 1 ^ e n c ^ c i ' ^ c a n t a r a >' personaje español d e

'^k$j^> importancia, íué nombrado por el Re}' e n 17

^ de julio de :r 7S9 para Gobernador de Costa

Rica, y tomó posesión de su cargo el 7 de Noviembre de r 790.

Fué éste el primero que propuso en el país laidea de recoger át od as la s mujeres públicas en una

casa especial.

En un informe (pie envió á la Audiencia d eGuatemala describe la situación precaria de Costa

Rica, cuya agricultura, en vez de prosperar había

decaído tan notablemente, que bien podía decirse

que no existía. Tampoco había comercio exterior.

El cultivo del cacao y del tabaco había ido á menos

por diferentes causas que no estaba en las faculta

des del Gober nador remediarlas.

Con motivo de un a solicitud elevada al Rey1 1




po r don Ju an y don T om ás Ta y lo r , vec inos ele l a

i sl a de S a n A nd r és , aqué l r e so lv ió po r R ea l o r de nf echada en S an Lo r en zo e l 6 de N ov iem br e de1 7 9 5 , q u e t u v i e s e l a m e n c i o n a d a i sl a u n G o b e r n a dor , con dependencia del de la Capitanía General deGuatemala, en ca r ga do a l p r o p io t i em po de l a v ig i l anc ia y de f ensa de l a cos t a de Mosqu i to s . Ese Gobe r n ad or fué clon T o m á s O ' N e i l l e , em ple ad o pocod ig no y cod icio so que m ás t a r de ob tu vo l a ex ten

s ión de su gob ie r no sob r e toda l a cos t a a t l án t i ca deN i c a r a g u a y C o s t a R i c a , d e s d e e l c a b o G r a c i a s áD i o s h a s t a e l r ío C h a g r e s , y l a a g r e g a c i ó n ó d e p e n denc ia de l a misma a l v i r r e ina to de S an ta F e , hechoque ha dad o o r ige n á l a s p r e t en s io ne s de C o lom biasob r e t e r r i t o r io ex c lus iv am en te cos t a r r i cense .

P a r a sus t i t u i r á Vázq uez Té l l ez en e l m an dopol í t ico y m i l i ta r de C os ta Rica , fué no m br ad o e lcap i t án d e in f an te r í a don T o m á s de Ac os ta , na tu ral de la is la de Cuba.

C om en zó sus f unc iones á p r inc ip ios d e Ab r i ld e 1 7 9 7 .

El seño r Acos ta p r opuso á l a Aud ienc ia que sef undase en C an de la r i a un pu eb lo de l ep r os os po rhaber se desa r r o l l ado e l ma l e l e Láza r o de un modon o t a b l e e n C a r t a g o d e s d e e l t i e m p o d e l G o b e r n a d o rF lo r es , qu ien qu i so hac e r o t r o t an to que A co s ta ene l l uga r l l amado Cuso. E l p r o ye c to de am bo s nopudo r ea l i za r se en tonces .



P O R F R A N C I S C O M O N T E R O B A R R A N T E S . 1 4 9

S us c i t ad a un a cues t ión de l ími t e s en t r e H er e -

•dia y Sa n José , e l G ob er na do r A co s ta dec laró qu eel r ío Vir i l la , de sd e su or i ge n ha st a su conf luenciacon e l Río Grande , marcar ía en lo suces ivo la l íneaen t r e am bo s luga r es , y e l r ío S e gu nd o en todo su•curso se pa rar ía las ju r i sd ic c ion es de Ala jue la y H e -redia.

L a ag r i cu l tu r a de l p a í s e r a t an m ise r ab le en1 8 0 2 , que se reducía a l cu l t ivo "de a lguna hor ta l iza

y m aíz. E l va lor de és te era de 4 á 8 rea le s fanega .E n t i em po de escasez adq u i r í a un p r ec io has t a de2 0 r ea l es po r f anega , y s i hab ía cosechas abundantes va l ía has ta 2 r ea l es y m uch as veces no se ven día ni á ese precio ."

E n 1 8 0 2 e r a n T e n i e n t e s d e G o b e r n a d o r d eS an José , Her ed ia , A la jue l a y Bagaces , r e spec t iva

men te , l o s s eño r es c lon José S an tos Lombar do , donF r an c i sco Bon i ll a , don R am ón Gu t i é r r ez y clon S a n t iago Boni l la .

E l p rofesor don Luis Cas t i l lo es tab lec ió en SanJosé , c o n p e r m i s o d e l G o b e r n a d o r , una clase de(dramática e n A g o s t o d e 1 8 0 3 .

D ese oso e l s e ño r Ac os ta de p r o cu r a r e l ad e lan to ele C os ta R ica, sol ici tó de la A ud ien cia qu e

p r o teg iese l a ag r i cu l tu r a , y ad em ás d ec la r ó l i b res dede rec ho s las p la n ta c io ne s qu e se h ic iesen de añ i l,a lgodón , cacao , cafe y caña de azúcar .

Y a po r es te t iem po e l cu l t ivo de l cacao hab ías ido cas i comple t amen te abandonado ; y e l e l e t abacodab a magn í f i cos r end im ien to s á lo s que lo s em br a ban , no ob s t a n te e s t a r e s t an cad o . Aq u í cabe t r a s -




"No se debe desesperar de que ahora q u e d e

preferencia tienen acceso al Gobierno muchas jóve

nes inteligencias, se encuentre algún Ministro de

Hacienda que, comprendiendo el verdadero interés

del país, ponga remedio á tan to mal."

En 1 8 0 7 descubrió don Manuel Alvaraclo una

mina de cobre en La: Cóncavas de Cartago: otra del

mismo metal en el cerro de los Micos, en Escasa;

una de plata en el Río Grande, y otra de oro en

Santa Ana, en la quebrada de Los Lavaderos.

Según nota dirigida al superior por el señor de

Acosta en Marzo de 1 8 0 8 , la población de San Ja

se se había insurreccionado. El Gobernador vino á

esta ciudad á sofocar la revuelta y envió soldados á

custodiar los tabacales; pero 2 0 hombres empeñaron

una refriega con las patrullas armadas y pus ieron

cribir la nota que el señor don Ricardo Fe rnández

Guardia pone en una de las páginas de la Histor iaescrita por su malogrado padre don León Fe rnán

dez. Esa nota dice as í:

" Me parece inútil insistir sobre la mucha ra

zón que asiste al Gobernador clon Tomás de Acosta,

cuando censura el fatal y oneroso sistema del estan

co del tabaco; porque todo el mundo sabe en Costa

Rica que esta planta es una de las fuentes de rique

za de este país, ó mejor dicho, debiera serlo, puesto

que , gracias á nuestro notabilísimo sistema finan

ciero, no hay una sola planta de él en toda la Repú

blica."



P O R F R A N C I S C O M O N T E R O P A R R A N T E S . 15 I.

en p r ec ip i t ada f uga á lo s so ldados , r ob and o ad em ás

una can t idad de t abaco .A los indios de Tres Ríos se les ob l ig ab a á i rha s ta M at in a y Bo ruca á r ec og er p i ta y teñ i r e lh i lo con qu e ha bía n de pa g a r su t r ibu to ; pe ro á pe d im en to de e l los se les ex im ió de ta l ca rg a co nm utándose la en una con t r ibuc ión de 2 7 pesos a l año .

H a b i e n d o a b d i c a d o l a c o r o n a d e E s p a ñ a e l R e yCar los I V en Ba yona , el p ueb lo de C ar t ag o p r o tes

tó su fidelidad a l M on arc a espa ñol , ne gá nd os e ár eco noc er cua lqu ie r a au to r idad ex t r añ a á l a m ad r epat r ia .

Hace poco t i empo que ex i s t í a en l a pa r t e no r des t e de S a n José un a l ag un a cons ide r ab le . E l l at en ía po r causa l a s excavac iones hechas pa r ala fabricac ión de los ad obe s con qu e se co ns t ru ye

ron las p r i m era s cas as d e la poblac ión . E l G ob er n a d o r m a n d ó e n 1 8 0 8 qu e fuese ceg ada , pe ro nopudo e j ecu ta r se en tonces l a ob r a . A l cabo de 6 5 año sse rea l izó ba jo la A dm inis t ra c ió n del G en era l G ua r dia, y hoy existen all í el Parque de Mo'razdu. y m a g níf icos edif icios de moderna construcción.

A pesa r de los es fuerzos de l señ or A co s ta pa ral ev an ta r á C os ta R ica de su pos t r ac ión , no pud o

consegu i r lo . En 1 8 0 9 decía él mismo que no habíaen toda l a Monar qu ía p r ov inc ia t an ind igen te comoés ta , pue s se ha l la ban ge nte s ves t idas de cor teza sde árbo les , y o t ras que para i r a lguna vez á la ig les ia a lqu i laba n ó ped ían pr es ta do s los ves t idos .

E l t abaco , au nq ue es t ancad o , s egún qu ed a d icho , só lo podía ve nd ers e en el pa ís ; y A cos ta pro




pus o que se pe r m i t i e se su exp or t ac ió n á Gua temala , .

M éxico y Perú , á e fec to de ex te nd er su cu l t ivo yau m en ta r l a r iqueza de Co s ta R ica , m ed id a qu e noc o n s in t ió la A u d i e n c i a d e G u a t e m a l a , c o n d e n a n d oas í á es ta p rovincia á la es tagnación .

M i e n t r a s s e h a ll a b a e m p e ñ a d a la g u e r r a d ei n d e p e n d e n c i a e n t r e E s p a ñ a y F r a n c i a , h a b í a a c o r dado la Jun ta cen t ra l de Sevi l la que se convocase áC or t e s á l os R ep r e se n t an te s de tocia l a Nac ión , h a

c iend o ex tens iva es ta d ispos ic ión á las co lon ias u l t r amar inas , que t ambién deb ían env ia r D ipu tados áE s p a ñ a .

Co n ta l m ot ivo e l ig ió C os ta Rica pa ra qu e larepresen tase , a l P resb í te ro don Nico lás Car r i l lo , cpaeno acep tó ; y en tonces fué e leg ido e l P resb í te ro donLor enzo de l Cas t i l l o , que con t r ibuyó á l a i n t e l igen te

labor de do tar á España y sus co lon ias de la f amosaCons t i tuc ión l lamada e le Cádiz , p i so teada más ta rdepor e l despó t i co F e r na nd o V I I , en em igo de todo -t reno ju s to á su t i r an ía od iosa .

N o m b r a d o G o b e r n a d o r d e S a n t a M a r t a , e nN ue va G r ana da , e l s eño r Ac os ta de jó con sen t i m ien to á Co s ta R ica y pasó allí, do nd e p e r m an ec ióh a s t a 1 8 1 3 . P e r o h a b i é n d o s e i n s u r r e c c i o n a d o a q u e l l a

p r ov inc ia la ab an do nó pa r a vo lve r á e s t e pa í s . A nc iano v déb i l, pe ro qu er id o de todo s los qu e ap re c i aban sus v i r tudes , p e r m ane c ió en C ar t ag o ha s t asu fal lecimiento, oc urr ido en la m ism a ciud ad el 2 5ele Abril de 1 S 2 1 .

Lo s em inen tes s e r v i c io s p r e s t ad os po r e l G o be r na do r Ac os ta á la causa del p r o g r e so de n ue s t r a



P O R F R A N C I S C O M O N T E R O P A R R A N T E S . 1 5 3

pa t r i a l e hace n ac r e ed or á que su no m br e ocu pe

un a pá g i na de g lo r i a en nu es t r o s ana les y s e pe r pe túe en l a m em or ia de lo s bu eno s c iuda dano s . S umejo r e log io se r e sume en e l memor ia l que e l Ayunt amien to de Car t ago e l evó á l a Aud ienc ia en 5 d eA g o s t o d e 1 8 0 9 , p id i endo "qu e se le con se r va se enl a G o b e r n a c i ó n d e C o s t a R i c a por su justicia c integridad, por la tranquilidad de su provincia, sus deseos por el progreso de la misma-procitrando que la-

factoría de tabacos proveyese á Lima y á México;•por el progreso de la agricu ltura, por haber abiertocaminos y acequias, hecho puentes, establecido muchas escuelas, tratado de evitar la propagación delmal de Lázaro con un lazareto que no tuvojefecto porfalta de fondos; por haber propagado la vacuna y porsu desinterés y caridad visitando á los enferm os y

r eg a lá nd o le s l a s m ed ic inas qu e hac ía ven i r des deG u a t e m a l a p o r n o h a b e r b o t i c a e n C o s t a R i c a . "

D i c e clon R i c a r d o F e r n á n d e z G u a r d i a : " T a m poco ha y na da en el pa í s qu e r ec ue r de la m em or iad e e s t e e x c e l e n t e G o b e r n a d o r ; m a s n o d u d o q u ep r o n to se ve r á r epa r a do es t e o lv ido , caus ado ú n ica men te po r l a i gno r anc ia que has t a hoy ha hab ido enC os t a R ica de l a s cosas pas ada s , i gno r a nc ia ju s t i

f icada por la carencia de un l ibro de Histor ia ."P lacem os nu es t r a s l a s pa l ab r as de l s eño r F e r

nán dez , pa ra qu e a lg ún d ía sue ne la ho ra de la r epa r ac ión .



T 5 4 E L E M E N T O S DEH I S T O R I A DEC O S T A R I C A

C A P Í T U L O X X X V .

Sumario:—Gobernación ded o n J u a n deD i o s A y a -

l a . — S í n t o m a s d e i n d e p e n d e n c i a . — D o n J o s é M a r í a Z a m o r a y C o

r o n a d o y e l P a d r e F r a y J o s é A n t o n i o G o i c o e c h e a . — S e c o n c e d eá S a n J o s é e l t í t u l o d e ciudad; áA l a j u e l a y H e r e d i a el d e villa,

y áC a r t a g o e l d e muy noble y muy leal.

% r ^ ^ ^ L d e D i c i e m b r e de 1 8 1 0 t o m ó p o s e s i ó níf§jp del m a n d o de laP r ov inc ia , don Juan de

' S S s D i o s A y a l a , n o m b r a d o G o b e r n a d o r p o lí ti -co y m i l i t a r d e C o s t a R i c a p o r R e a l C é d u l a d e 2 3 d e A g o s t o d e 1 8 0 9 . D es d e e l 3 de Ju l ioele 1 8 1 0 s e ha l l aba enejercicio del m an d o m il i tar .

" D o n J u a n deD i o s deA y a l a e r a n a t u r a l d eP a n a m á y h a b í a s id o G o b e r n a d o r d e l D a r i é n y d eV e r a g u a . P o r d i s p e n s a c o n c e d i d a p o r C a r l o s I I I ,en t r ó a l s e r v i c io como cade te ál a edad de d iez años

y dos meses . Era cap i tán de in fan te r ía y caba l l e r oele l a o r d e n d e S a n t i a g o . " ( D o n L e ó n F e r n á n d e z ) .

E n 1 8 1 1 p i d i e r o n e l G o b e r n a d o r y el C a b i l d oe le Car t ago a l Rey , que lapr ov inc ia de Cos ta R icafuese er ig ida en ob ispado y qu e se conf ir iese la m it r a ep i scopa l a l D eá n ele N ic a r ag ua don Jua n F r a n cisco Vuelves.



P O R F R A N C I S C O M O N T E R O B A R R A N T E S . 1^5

La so l ic i tud no tuvo efec to en tonces , como

tam poc o dos año s más t a r d e en que e l D ip u ta do áC o r t e s , don F lorencio de l Cas t i l lo , p ropuso á és tasla emisión de un decreto con el mismo f in .

Bajo la G ob ern ac ión de l seño r A ya la d ispu sola A ud ie nc ia de G ua tem ala que Co s ta R ica no po d ía com erc ia r po r los pu er tos m en ore s con los demá s pa í ses de l con t inen te , y t am bién p r oh ib ió quetuv iese t r ansa cc io nes con P an am á .

C o m o e s t a l l a s e e n L e ó n d e N i c a r a g u a u n ainsu r r ecc ión co n t r a l a dom inac ión espa ño la en1 8 1 1 , e l vec inda r io de C ar t a go se r eun ió pa r a r a t i ficar su ju ra m e n to de fidelidad a l R ev de E sp añ a .Pero e l e jemplo de aquel la c iudad tuvo eeo en Guan a c a s t e q u e t a m b i é n s e l e v a n t ó c o n t r a l os d o m i n a dores el 3 1 de D ic i embr e de l mi smo año .

Con mot ivo de e s to s acon tec imien tos e l Gober n a d o r m a n d ó á B a g a c e s u n a g u a r n i c i ó n d e 1 0 0ho m br es de l ba ta l lón provincia l , co locó en e l R íoG ra n d e o t ra y d io de a l ta á la mi l ic ia u rb an a .A de m ás se p r oh ib ió toda comun icac ión con l a c iu dad de León .

E n N o v i e m b r e d e 1 8 1 2 e l m i smo ba ta l lón p r o v inc ia l s e ha l l aba en Gr anada a l mando de l S a r gen -

to m ay or don Jua n M an ue l Ca ñas , ha b ie nd o ido al líde o r den de l a Au d ienc ia pa r a ay ud ar a l ^ma n ten i mien to de l o r den .

P o r d e c r e t o n ú m e r o 1 0 8 exp ed ido e r f íCád iz ái'.' de Di c i em br e de 1 8 1 1 p o r l as C o r t e s G e n e r a l e sy ex t r ao r d i na r i a s , s e hab i l i t ó e l pu e r to de J/af//:a..al N o r t e d e C os ta Rica, y se con ced ió á los ha bi-



E L E M E N T O S D E H I S T O R I A D E C'O ST A R I C A

t an tes la g rac ia , por d iez año s , de ex enc ión de de

rech os de los f ru tos y pro du cc ion es de l pa ís que seexpor t a r an po r e l mi smo puer to .P a r a m an ten er l a t r anq u i l ida d en l a p r ov inc ia

se hab ía d i spu es to l a sup r es ión de lo s e s t anq u i l lo sde t aba co y agu ar d ien te y l a de l a a l caba la sob r e l ap r op ied ad , y en e l G ua na ca s t e l a de l de r e cho ded e s t a c e d e g a n a d o .

o

" E n v i r tud de l a C ons t i t uc ión de l a M on ar q u íae s p a ñ o l a d e 1 8 1 2 y de d ive r sa s d i spos i c iones e s pe c i a le s de l a s C or t e s C on s t i t u ye n te s r eun idas en l ai sl a de Le ón , e l s i s t em a r ep r es en ta t iv o se in t r o du joen l a s co lon ias e r ig ida s en p r ov inc ias e sp añ o la s ,con de r echos aná logos á lo s de l a P en ínsu la . "

"As í f ue r on es t ab lec idas l a s d ipu tac iones p r o v inc ia l e s y e l ec to s lo s D ipu tados á Cor t es , que p r es

t a r on n o pocos se rv ic io s á aqu e l l a s p r ov inc ias . C os t a R ica y N ica r ag ua , su j e t a s á l a s e xac c ione s s ecu l a r es de G ua te m ala , de r iv a r on espec ia l e s ven ta j a sclel nu evo s i s tem a y pu die ron c lam ar co nt r a los a bu sos de su m e t r ópo l i p r ov inc ia l , en t r e ga da de l t odoá la in f luencia de unos pocos r icos negocian tes , queten ían todo em pe ño en con se r va r e l m ono po l io de lpo de r y de l com erc io con per ju ic io de las p ro vin cia sd i s t a n t e s y d e l b i e n e s t a r g e n e r a l . "

" L a D i p u t a c i ó n p r o v i n c ia l d e N i c a r a g u a yCos ta R ica , que e r a común á ambas p r ov inc ias y s er eu n ía en Leó n , s e p r o pu so em an c ipa r l a s de l a t u t e l a de Gua temala , y con f echa 2 3 d e M a y o d e1 8 1 4 d i r ig i ó á l a R e g e n c i a d e l R e y n o u n a r e p r e sen tac ión p id i éndo le s e e r ig i e se en Aud ienc ia y Ca-



P O R F R A N C I S C O M O N T E R O P A R R A N T E S .

p i t an ía gen er a l en l a c iudad de L eó n é I n t e nd en c ia

pa r a l a p r ov inc ia de Cos ta R ica . ""La D ipu tac ión desc r ibe l a mise r i a de l pueb lo ,qu e co nt r as ta con las g r an de s r iquez as de l suelo, ,es té r i les po r la fal ta de com ercio y po r la op res iónf iscal que, aun á despecho de las leyes , hace preval ece r e l consu lado de G ua te m ala . " ( M. M. P e r a l t a :Costa Rica y Colombia).

E n O c t u b r e d e 1 8 1 3 las C o r t e s conced ie r on á

Vi l la Nueva de San José e l t í tu lo de ciudad y el devilla á í l e r e d i a y A la jue la . P a r a r eco m pe nsa r laf ide l idad most rada por Car tago en var ias ocas ionesá la cau sa de l R ey y á la m on arq uía se la d io losepí tetos ele muy noble y muy leal

L a D i p u t a c i ó n p r o v i n c i a l d e N i c a r a g u a ) - C o s t aR ica se instaló en L eó n el 2 1 d e N o v i e m b r e d e

1 8 1 3 , a s i s ti endo á e ll a co mo d ipu tado s po r C os t aRica los s eño r es L icen c iado don Ag us t ín Gu t i é r r ezL i z a u r z á b a l y d o n A n s e l m o J i m é n e z . A d e m á s h a b ía s ido no m br a do e l Br ig ad ie r don T o m á s deAcos ta pa r a e l mi smo ca r go .

P a r a D ip u ta do á C or t e s po r la p r ov inc ia deC os ta Rica íué e le g id o e l P re sb í te r o don F lo ren ciodel Cas t i l lo , qu ien merec ió la honra d is t inguid ís ima

de pres id i r las en 1 8 1 3 . A és te le suc edió conigua l ca r ác t e r e l s eño r don José M ar í a Z am or ay Cor onado , pe r sona je p r ominen te de l cua l debemosdar aunque sea una breve no t ic ia .

D ice don F el ip e M ol ina en su Bosquejo deCosta Rica: "L a h i s to r i a de l s eño r Za m or a es unode aqu el los e jem plos no tab les de lo m uc ho qu e e l



15S E L E M E N T O S 1)K H I S T O R I A D E C O S T A R I C A

t a len to pu ed e a lcanza r , cu and o es tá un id o con la

in teg r idad , con un a co ndu cta in tac hab le y con e lam or a l t r abajo : par t i en do de hum i ldes pr inc ip ios ys in e l aux i l io de un gr an pa t r im on io , de re lac ion esde fami l ia n i de pro tec tores poderosos , é l ha sab idolab rar s e una br i l lan te ca r rer a á fuerza de m ér i to yhonr a dez , y ha sab ido t r iun f a r de co n t r a t i e m po s¡pie ta lvez á o t ro ha br ía n de sa le n ta do , ha s ta co loca r se en t r e l a s p r im er a s no tab i l idades d e l a t og a es

p a ñ o l a . "E l s eño r Zam or a nac ió en C ar t a go en 1 7 8 5 .

Pe r ten ec ía á un a res pe tab le famil ia qu e le envió áL eó n á e s tud ia r á l a eda d de 1 3 años . A l lí e s tuv oseis año s c urs an do gra m át ic a , filosofía y de re ch ociv il y can ónic o . A l cab o de ese t iem po ob tuv o e lg r a d o d e b a c h il le r e n a m b o s d e r e c h o s . E n 1 8 0 4

pasó á G ua tem ala á com ple t a r sus e s tud ios y fués o m e t i d o á u n e x a m e n r i g u r o s o e n l as m i s m a s m a t e r i a s q u e h a b í a e s t u d i a d o , o b t e n i e n d o un v e r d a d e r o t riun fo y cau san do á todo s g r an de adm i r ac ión•con la lucidez de su ta le nt o y sus ex te ns o s con ocimien tos .

L leno de nob le ambic ión , e l s eño r Zamor a r e s ol vió p a s a r á E s p a ñ a d e s p u é s d e h a b e r o b t e n i d o

la l icen cia tu ra en G ua tem ala ; y en 1 8 0 9 e m p r e n d i ó•el v iaje l levan do las m ejores rec om en da cio ne s .

A pr es ad o po r un corsa r io e l bu qu e en que iba ,y o b l i g a d o á d e s e m b a r c a r e n l a H a b a n a , h a l l ó s e encom ple to e s t a do e le m ise r i a po r hab ér se l e d espo jadode lo s r ecu r sos que t en ía . P e r o su ene r g ía s e sob r e pu so á es te revés . Aso cióse con un ab og ad o d is tin



P O R F R A N C I S C O M O N T F . R O B A R R A N T E S . x 5 9

guíe lo de la Habana y en poco t iempo l lamó la a ten

ción de la m ism a C or te de E sp añ a , cpie le conf iriósuce s ivam en te t í tu lo s h on r o sos y de p r ove cho enP u e r t o P r í n c i p e p r i m e r o , y e n la m i s m a H a b a n ad e s p u é s .

E n 1 8 4 9 fué no m br a do Voca l de la Ju n ta S u p r e m a d e d i sc i pl in a y a r r e g l o d é l o s T r i b u n a l e s d elR e ino , e s t ab lec ida en M adr id . S upr im ida és t a dosaño s m ás t a r de , e l s eño r Za m or a s igu ió go zan do

de l sue ldo y lo s honor es de Regen te jub i l ado .C o n t r i b u y ó t a n p o d e r o s a m e n t e á l a o r g a n i z a c i ó n

de l a H ac ien da de C uba , qu e má s t a r de , aun qu e r e t i r ado á la v ida pr ivada , se le consu l taba en los asuntos m ás del ic ado s y su op inión era respetada.

Ta m bi én se d i s t ingu ió e l s eño r Za m or a comoescr i to r . Publ icó una Biblioteca de Legislación l 7tramarina, ba s t a n te pa r a hace r i no lv idab le su memor ia .

Do n José M ar í a Za m or a y Co r on ad o e r a alto-de cue r po , de lga do y ba s t a n te e r gu id o . La f ren tee r a a l ta y l e v a n t a d a p e r p e n d i c u l a r m e n t e . S u s m a ne ras eran ins in ua nte s y su con versac ión in s t ruc t iva .E s t a b a a d e m á s d o t a d o d e u n a m e m o r i a p r o d i g i o s a .

E s ve r d ad que el s eño r Z am or a no p r e s tó n in gú n servicio á su pa tr i a ni quizá se ac ord ó de el laj am ás ; pe r o s i em pr e l e que da r á á Co s ta R ica lag lo r i a de que pe r sona je t an d i s t ingu ido nac ie r a ludosu c ielo y resp i ras e en la p r im era ed ad las au ra semba l samadas de su sue lo v i r gen .



l 6 o E L E M E N T O S D E H I S T O R I A D E C O S T A R I C A

I d Gober nador don Juan e l e D ios Aya la t en ías u s a l ud c o n s t a n t e m e n t e q u e b r a n t a d a , p o r c u y o m o t ivo se se pa ró var ia s vec es de sus funciones , en co -

O t r o pe r son a je im po r t an te de e s t a épo ca es e l

P a d r e F r a y J o s é A n t o n i o d e G o i c o e c h e a , q u e n a c i óen Car t ago como e l an te r io r , y que t ampoco p r odu joningún b ien á su pa t r ia .

P e r t e n e c i e n t e á l a o r d e n d e S a n F r a n c i s c o , a d qu i r ió vas to s conoc imien tos en todas l a s c i enc ias yrec ib ió e l t í tu lo de D oc to r en F i losofía , ha b ie nd od e s e m p e ñ a d o l a c á t e d r a d e e s t a a s i g n a t u r a e n l aU n i v e r s i d a d d e S a n C a r l o s , e n G u a t e m a l a . N o o b s t an te e l ca r ác t e r r e l ig io so que t en ía y l a s i deas p r e do m in an te s en la época , él h izo a la rde de c ier ta l ibe r t a d ele pe ns am ien to que no se ave n ía con uno yo t r a s . A b a n do n ó la filosofía esco lás t ica pa ra se gu i rl a exper imen ta l ó ana l í t i ca .

C on t r ib uy ó á la fo rmación ele la "S oc ied ad deamigos de Gua temala , ' ' i n s t i t uc ión e l e p r imer o r den

que p r odu jo e l ade lan to en todas l a s man i f es t ac ionesele la actividad de los hijos del país.

" E l p a d r e G o i c o e c h e a s a b í a h e r m a n a r la t o l e ran cia con e l ze lo evan gé l ico y un esp í r i tu exa ctocon la fe m ás pu ra. D e m od ale s afables y ele u n aconv er sac ión am en a q ue r a ya ba en lo jocoso , s e h i zono tab le , no m en os po r sus luces qu e po r su be ne

vo lenc ia y s enci ll ez apos tó l ica ; de j an do un a m em or i a e p u e s e r á s i e m p r e v e n e r a d a e n C e n t r o A m é r i c a . "




m o n d á n d o l a s á lo s A l c a l d e s d e C a r t a g o . S u m e m o

r ia s i em pr e de be r á s e r g r a t a á C os ta R ica po r qu e seesforzó cuanto pudo por e l b ien de la p rovincia .E l 1 0 de Jun io de 1 8 1 9 fa l lec ió en Car tago es te

e x c e l e n t e G o b e r n a d o r . F a l t a b a p o c o t i e m p o p a r aqu e nu es t r a pa t r i a s acud iese e l yu go de l a op r es ióny figurase au tó no m a é ind ep en d ie n te en t r e los pu e blos l ibres .



1Ú2 E L E M E N T O S D E H I S T O R I A D E C O S T A R I C A

C A P Í T U L O X X X V I .

S E G U N D O P E R Í O D O .

L A I X S T D E F E l S r i D E I S r C I A

tetilxiai'* io s— C ausa s q u e p r e p a r a r o n l a I n d e p e n d e n

c i a . — G o b e r n a c i ó n i n t e ri n a d e d o n J u a n M a n u e l d e C a ñ a s . — D e

c l a ra c i ó n d é l a I n d e p e n d e n c i a e n G u a t e m a l a . — C i r c u l a r d e l s e ñ o r

G a i n z a y A c t a d e I n d e p e n d e n c i a .

^ff^Ap^^- ' t i e m P ° c n d u c Cr i s tóba l Co lón descubr ióe l C on t in en te que hab i t am os , no e r a ya l a

^ ^ « í v ie ja E u r o p a c a m p o á p r o p ó s i t o p a r a q u e~&>~di ge rm inar a , y d iera f ru to en é l la s im ien tep r o l íhca de l a l i be r t ad h um an a . Lo s g r ane les y c t e r -na les p r inc ip ios e le igualdad y f ra tern idad que r ig ieron en p ar te ele la G rec ia an t igu a , y que e l C r is to

se l ló con su sa ng re en la cu m br e de l G ólg ota , noex i s t í an desde e l i n s t an te en que e l I mper io Roman o a c e p t ó p o r d u e ñ o s á l os C é s a r e s , q u e e n c e n a g a dos en e l v i cio y en t r e ga do s a l c r ime n a r r a s t r a r oncons igo a l ab i sm o á ho m br e s y nac io nes pa r a lo scu ale s no ex is t ió e l so l ele la l ib er tad , qu e av er go nza do se ocu l tó cn e l ocaso , suc edié nd ole la luz ar t i -




fic ia l qu e á in terva los a lu m br ab a las Sa tu rna les y

lo s ho r r o r es de l a s Bacan tes .All í es ta ba el e sclav o sujeto á la cad ena , y els i e r vo como pa r t e de l t e r r uño , y l a s hoguer as de l aI nqu i s i c ión quemando he r e j es , y l a mise r i ac l evo r andopueb los . A l lí e s t a ba n l a s cas t a s p r iv i l eg iad as dereyes y señores sacr i f icando a l pueblo para sa t i s face r sus pas iones . Y po r enc ima de todo ese campoele desolación, la sombra de los t ronos y el mister io

del a l ta r , qu e ju n to s se op on ían á la r ed en ción de lpueblo .

P e r o con e l descubr imien to de Amér ica s e mar có un a nu ev a faz . N ue vo s hor iz onte s se ab r iero ná la hu m an id ad a tón i ta , y los lazos d e " la t r ad ic ióne m p e z a r o n á q u e b r a n t a r s e . A p a r e c i ó el a l b a d e u nclía m agn íf ico qu e hoy alum bra, con es pl en do r el

m u nd o co lom bin o. L os su eñ os de los fi lósofos seconv i r t i e r on en r ea l idad . Un sue lo ex ub er a n te s eofrec ió á tod as las m ira da s pa ra pro du ci r la semi l ladel bien, d e la jus t ici a y de la ve rda d, po r los cua lesf ue r on pe r segu idos en l a an t igüedad S ócr a t es yfesucr i s to y mi l m ás cu ya s pa la br as cas i no tuv ieron eco y só lo s i rv ieron para desper tar á la h idra de lma l que lo s devor ó imp lacab le .

L o s c o n q u i s t a d o r e s d e A m é r i c a s o m e t i e r o n l ast r ibu s ab o r íg en es á su d om inac ión t i r án ica . Es t a b l ec ióse aqu í com o en E u r o p a igua l despo t i smo ,com et i é r on se l a s m ism as dep r e dac ione s , púsos e e lm ism o y u g o so br e la cerv iz de los co lonos . M as laguadaña de l t i empo hab ía co r t ado l a s r a í ces de l ve -

I 2



I 6


t u s to tr onc o en qu e se a p o y á ba la t i ran ía , y é s t e no

p u d o v iv ir m á s : l e n t a m e n t e fuese se ca nd o é inc li nándose hacia e l po lvo de la t i e r ra para confundi r secon él.

F a l ta b a e l em puje de un bra zo p ar a cpie sede r r umbar a con es t r ép i to , y e se b r azo f ué e l de Jo r g e W as hi ng to n , e l de M iran da , e l de Bol ívar , e l deS an Mar t ín , e l de H ida lgo y e l de Mor o los .

A l t e r minar e l s io - lo XVI I I y comenzar e l XI X

ver if icóse un a revolu ción inm en sa qu e to do lo t r a s -f o r mó . Nac ió en l a Nueva I ng la t e r r a , c r ec ió enF r a n c i a , a m a m a n t ó á l os h é r o e s s u d - - a m e r i c a n o s ,V de su un ión con e l de r e ch o p r odu jo l a em an c ipa c ión de d iez y oc ho nac ion es y la p ro cla m ac ión delos p r inc ip ios que amer i canos y f r anceses de f end ie r on á cos t a de p r ec iosa s v idas que se ex t in gu ie r on

en los ca m po s de ba tal la ó bajo la cuch i l la fatal dela gui l lot ina.

T o d o qu ed ó t r a s f o r m ado . L os p r iv i leg ios , l a scas t a s , l a s t r ad ic iones , e l desp o t i sm o , hab ían hu id olanz and o imp r eca c ion es cuyos ecos se pe r d ían en e lvac ío . E l ab i sm o ha b ía t r a ga do á los t i r anos , y l at i e r r a d e p r o m i s i ó n d e l a h u m a n i d a d s e p r e s e n t a ba son r i en te y he r m os a pa r a conv ida r á é s t a á go

zar de los benef icios de la l iber tad.E s t a m ism a ins p i ró á F ra nk l in la filosofía ; á

F u l ton y M or s e sus p r o d ig ioso s inven tos de l va po ry e l t e légrafo ; rom pió e l ve lo de l pa sa do pa ra qu ec o n t a r a n l a h i s t o r i a W a s h i n g t o n I r w i n g y B a n c r o f t :t em pló l a s cue r das de l a l i ra de nu m er o sos po et a s p a r a q u e c a n t a r a n l a s g r a n d e z a s d e l N u e v o



i 'O R F R A N C I S C O M O N T E R O B A R R A N T E S .

M un do ; t r azó e l p lan de la o bra de M ar y W arcl

B e e c k e r , La Cabana, del tío Lomas, p a r a h a c e r c o noc er e l v i rus de un a ins t ituc ión de l pa sa do qu eLincoln ex t i rpó luego; y hubo sab ios ,^ar t i s tas , f i l ánt ropos , todo lo que la l iber tad produce .

As í la A m ér ic a l ib re ha da do en un s ig lo loqu e la E u ro p a y e l As ia no ha bía n po did o rea l izaren no ve nta , á pe sa r ele Confucio y L ao t-ze u, deB udd a y Jesús , de S ó cr a t e s y P la tón , de A ve

n-oes y Latero . Aquí la in to lerancia , a l lá la supers t ición, las castas , e l fatal ismo, la idolatr ía , sombras ,sombr as po r doqu ie r .

C on t ra lo suce dido en e l r es to de A m ér ic a , l asc inco nac iones de l i s tmo ob tuv ie r on su independen

c ia sin t r a s to r n os p ro f undos , n i gu e r r a s an g r i en ta , n id e s g r a c i a s d e n i n g u n a e s p e c i e . N u e s t r o s p a d r e sde r r oca r on l a dominac ión españo la e l 1 5 d e S e t i e m b r e d e 1 8 2 1 , con f und iéndose en seg u ida en e l co -mún regoci jo que suceso tan faus to producía , españo les y amer i canos , r ea l i s t a s y demócr a t as , dominado r es y vasa l lo s , que fo r mar on desde aque l m om en to un solo pueblo y una sola famil ia acar iciada por

la l iber tad en su du lce regazo .F e l i z Co s ta R ica que pu ede env ia r ben d ic ion es

mil á l a M ad r e P a t r i a , la E sp añ a nob le , l a Es p añ afuerte , l a E s p a ñ a ge ne ros a , l a que nos d io sus costumbres , su re l ig ión , su lengua , y más que todo , laque nos ens eñó que de bem os mor i r a n tes que se r-esclavos y sopor tar el yugo odioso de la t i ranía, que



1 6 6 E L E M E N T O S T E H I S T O R I A D E C O S T A R I C A

co nd en a á los pue blo s á la c ondic ión de re ba ño s y

l e qu i t a a l hombr e l a d ign idad y l a s demás v i r tudesque su mis ión le ex ige os ten tar .N o s o t r o s n o p o d e m o s d e n o s t a r á E s p a ñ a p o r

e l e s t ado mise r ab le en que Cos ta R ica v iv ió mien t r asfué colonia. ¿Q ué er a la m etró po l i bajo el ce tro deC ar lo s I, de los Fe l ipe I I á IV, de l R ey hech izado ,de Ca r lo s IV y F e r n an do VI I ? E r a l a e sc l ava quede vo ra tod as las a f ren tas , e ra la ves ta l púd ica hu n

d ida en la ign om inia po r los O l iva res y los C al d e r o n e s y o t r o s c u y o s n o m b r e s m a n c h a n l a s p á g i n a sde su his tor ia que destel la fulgores .

Al fin E sp a ñ a fué l ib re com o no so t ro s . Y yasin t i ranos que la opr imieran buscó á sus hi jas de laAmér ica para tes t i f icar les su amor con sus car ic ias .R et ra íd as aqu él las a l p r inc ip io y ofuscadas sus mi

ra da s con el br i l lo de la roja s a n g re qu e en loscam pos de ba t a l l a de r r am ar o n los hé r o es de l a in d e p e n d e n c i a , r e c h a z a b a n l o s r e c l a m o s d e E s p a ñ a yaun l a i n su l t ab an como m ad r e a pó s t a t a y c rue l .

H o y no suced e ya lo mism o . R e le ga do s al o lv ido los v ie jos od ios , fó rma se una socie dad p od er os a d e p r o p a g a n d a , l l a m a d a la U n i ó n Ib e r o A m e r i can a, con el fin de re a n u d ar los roto s lazos q ue

un ían á los h i jos con la m ad re , no pa ra qu e vo lvam os á s e r co lonos , s ino pa r a cons t i t u i r un a pod er o sa f ede r ac ión en e l po r ven i r , que hag a de Es p añ a yA m ér ic a un a so la nac ión y de l a r aza h i s pa no - am e-r icana una sola famil ia , (a)

(a) L o a n t c v i o i ' e s p a r t e d e u n d i s c u r s o p r o n u n c i a d o p o r e l ¡ i nte r en A b i j a d a e l .15 de S et ie m br e de 1SS >.




"L as co lon ias e spaño las , que se ex te nd ía n so

b r e la mi t ad de l C on t ine n te am er i cano , f o r mabanios v i r r e ina tos de N ue va E sp añ a ó Méx ico , P e r ú ,N u e v a G r a n a d a ó T i e r r a F i r m e y B u e n o s A i r e s ; yl as C a p i t a n í a s g e n e r a l e s d e N u e v o M é x i co , G u a t e mala , Ch i l e , C ar aca s , C ub a y F lo r ida . C om pr e n d ían una inmensa ex tens ión de cos t as , g r andes r ío s ,las l lanuras más fér t i les de la t ier ra , r icas minas deo r o y d e p l a ta . E s t a b a n h a b i t a d a s p o r españoles, crio

llos y mestizos, q u e p a g a b a n t ri b u t o y s e e n c o n t r a ban en con dición inferior ; negros esc lavos é indiossom et id os á la cap i tac ión . N o ob s ta n te la f ert il idaddel sue lo , l as co lon ias es tab an en p le na dec ade ncia :los españoles só lo se ocupaban en la explo tac ión e lelas m ina s y ha bía n de sc ui da do el cul t ivo de la t ier ra .L a a g r i c u l t u r a e s t a b a a b a n d o n a d a á l o s n e g r o s y á

los indios . La ind us tr ia y el com ercio era n nulos .L as co lon ias no pod ían co m er c ia r con l as de m áspo tenc ias , n i aun en t r e e l la s mism as . H ab ía pen a dem ue r t e pa r a el co n t r a ba nd o . La m e t r ópo l i t en í a e lmonopol io de la indus t r ia y e l comerc io . Para o b l i

g a r á los colon os á co nsu m ir los vino s y ace i tes deE sp añ a hab ía s ido proh ib ido e l cu l tivo de la v iña ye l o l ivo en México . Ninguna manufac tura podía es

t ab lece r se . E r a ind i spens ab le t r ae r de Es pa ña á lospre cio s cpie f ijara e l G o bi er no de la m etró po li , elh ie r ro m anu fac tu rado , los pañ os , los p ro du cto s in du s t r ia le s de toda espe cie . H abía en toda la A m ér ica e spa ño la caminos , pe r o en ma l e s t ado . S o m et i da s á la au tor id ad a rb i t r ar ia de los v i r reyes , las colonias veían la justicia adm in i s t r ad a en l as A lidien-



1ÓS KI.KMKXTQS DE HISTORIA DE COS TA RIC A

cías por jueces venidos de Europa que no conocían:

ni sus cos tumbres ni sus necesidades. La justicia eravenal: se traficaba con blasones y condecoraciones.

La Inquisición exist ía siempre: la instrucción pú

blica nada valía. La administración estaba cen

tralizada en Madrid, donde se permanecía, respecto

de las colonias, en una ignorancia admirable. En

1 7 0 4 , en ordenanza oficial venida de España se lla

maba á Buenos Aires -una islaP

"La libertad de los Estados Unidos á fines delsiglo diez y ocho, había excitado á los colonos á sa

cudir el yugo de España. Desde 1 7 0 3 , el Conde ele

Aranda, Ministro de Carlos III, aconsejaba al Rey...

en una memoria curiosísima, que renunciara espon

táneamente á sus posesiones americanas, con excep

ción ele las islas, y que creara en el continente, en

favor de tres infantes de su casa, los Reinos eleMéxico, I'erú y Tierra Fi rme. El consejo no fué

aceptado." [F. Marocha], Hisíoirc coniemporainc

de 1 7 8 9 d nos jours\

La guerra empeñada entre España y sus colo

nias , que á toek/trance querían independizarse, ins

piró á los centroamericanos igual deseo, y para con

seguirlo sóio esperaban una ocasión opor tuna que

no tardó mucho tiempo en presentarse.

Ya los síntomas sa habían manifestado en Cen

tro América. "El 5 de Noviembre de 18 ri estalló

en San Salvador una conspiración fraguada por el

Presbí tero don Matías Delgado, don Manuel {osé

Arce, <;i Padre den .Nicolás de Aguí lar, don Juan

Manuel >••• < rúo;ez v otros, con ei oFclo < e- apoce-




r a r se de 3 , 0 0 0 fusiles y m as de $ 2 0 0 , 0 0 0 d e p o s i t a

das en las ca jas rea les , pa ra su s te n t ar con es to spod er os os e l em en tos l a p r oc lamac ión de la I nd e pend enc ia , ó que a sp i r a ban ; pe r o no ex i s t í a unp lan b i en com bina do n i l os r ecu r so s ind i sp ensa b lespa r a un a em pr e sa que , po r o t r a pa r t e , no co n ta batodavía con las s impat ías de todos los pueblos , y e lin te n to f racasó ." ( J . B . C alv o) .

O t r as sub levac iones tuv ie r on luga r en León deN i c a r a g u a e n 1 3 y 2 6 d e D i c i e m b r e d e l m i s m o a ñ o ,y e n G r a n a d a e l 2 2 . T od as f uer on r ep r im idas .

" E n G u a t e m a l a e n 1 8 1 1 y 1 8 1 3 , y de nuevoen S an S a lvador en 1 8 1 4 , m ucho s pa t r io t a s d i s t in g u i d o s f u e r o n p e r s e g u i d o s y p r o c e s a d o s p o r q u eco ns pi ra ba n ó po r sus benéf icas m ani fes tac iones enfavor de la independencia . " (Ibidcm).

Po r razón de l a i s la m ien to en qu e v iv ía C os taRica , po r su red uc ida poblac ión , sum ida en la m áscomple ta ignorancia , y por la ga la que hacía de suf idelidad al R ey , ta le s s uce sos no d es p er ta ro n enel la e l sen t im ien to públ ico ; y fué nec esar io qu e suhe r m an a m ayor , Gu a tem ala , la d i e r a e l e j emplopa ra qu e a l fin se dec id iera á de c la rar s e ind ep en

d ien te .G ob er na ba á l a s azón en Gu a tem ala el Br iga

d ie r don Gab ino Ga inza y en Cos ta R ica e l Ten ien t e Co r one l don Ju an M anu e l C añ as . L as no t i c ia srec ib id as en la p r im era , de ios sucesos de Méx ico ,produjeron una gran efervescencia en todos los án i m os y de t e r m ina r on l a co r r i en te de la op in ión pú -




bl ica en favor ele la co m ple ta sep ara c ió n de la M a

dre Pat r ia .Ga inza no qu i so ó no pu do op on er s e a l cu r so•de los ac on tec im ien tos ; y con fecha 1 4 d e S e t i e m b r e de 1 S 2 1 d i r ig ió l a s igu ien te c i r cu la r qu e p r ec e d ió á l a p r oc lam ac ión de la I nd ep en den c ia :

" ' Asun tos de l mayor in t e r és que pueden ocu r r i rá la f e lic idad y t r a nq ui l i da d púb l icas , ha n l lam ad oen e l d ía to da la a te nc ión de. es t a Su pe r io r id ad ."

" E n s u c o n s e c u e n c i a h e d i s p u e s t o q u e e l Y l m o .So r . xArzobispo y los ind ivid uo s del Ve nl . C ab i ld oEc les i á s t i co , po r ause nc ia de l S r . R eg en te , dos delos S . S . Min is t ros de la A nd a, te r r i to r ia l , e l p r im erAlc l ., dos R eg ido res , y d os de los S índ icos de lA y u n t a m i e n t o C o n s t i t u c i o n a l , d o s i n d i v i d u o s d e l a sC o r p o r a c i o n e s , e l p r i m e r J e fe ó C o m a n d a n t e d e

ca da Cu er p o M i l i ta r de e s t a gu a r n ic ión , e l S r . Aud i to r de Gr r a . , el P r o to m éd ic o , un p r e l ad o de cadao r d en , lo s P ad r e s Cu r a s de l a c iudad y los S e c r e t s .de Go vno . y D ip u tac ión P r ov l . s e r eun i r án e l d í ad e m a ñ a n a 1 5 á las oc ho de el la en el Sa ló n d e Pa lacio, po r lo ta n t o es pe ro [qu e U . ] no fa l ta rán á lah o ra se ñ al ad a á f in ele qu e aux i l ien con sus luces ;y d e q u e d a r e n t e r a d o U . , e s p e r o e l c o r r e s p o n d i e n t e

av iso ."" D i o s g ü e . á U . m s . a s . — P a l a c i o d e G u a t e m a l a

1 4 ele Setb . de 1 8 2 1 . — G a v i n o Gainza . ' '

A consecuenc ia de l a convoca to r i a que p r ecedese r eun ie r on l a s pe r so na s a llí c i t adas , e s t an do p r e sen te un a m u l t i t ud de ge n t e de toda s cond ic ionescpie ped ía l a i n dep end enc ia . D es pu és de ha be r he -



i ' O R F R A N C I S C O M O X T K R O H A R R A X T I ' . S ,

cho uso ele las pa lab ra var ios de los co m pre nd ido s

en la ci rcular , se ex te nd ió la famosa ACTA cpie cont en ía l a dec la r a to r i a exp l í c i ta de que C en t r o A m ér ica asumía la p len i tud de sus derechos .

l i l la dice así:

A C T A D E I N D E P E N D E N C I A .

Palacio Nacional de Guatemala, 15 de Setiembre

de 1 8 2 1 .

D E C R E T O .

S iendo púb l i cos é i ndudab les lo s deseos de in de pe nd en c ia de l G ob ie r n o españ o l q ue po r e sc r i toy ele pa la b ra s ha m ani fe s tado e l pue blo <le es ta capi tal : recibidos por el ú l t imo correo diversos of iciosd e l os A y u n t a m i e n t o s c o n s t it u c io n a l e s , d e C i u d a d

Rea l , Co m i tán y Tu x t l a , en que com un ican ha be rp r oc lamado y ju r ado d i cha I ndependenc ia , y exc i t aná que se haya lo mismo en es ta c iudad: s iendo pos i t ivo que han c i rcu lado iguales o f ic ios á o t ros Ayunt a m i e n t o s : d e t e r m i n a d o d e a c u e r d o c o n l a E x c e l e n t í s ima Diputac ión provincia l , cp ie para t r a tar deas un to tan g r a \ e se reu nie se en uno ele los sa lo ne sde es te pa lac io la m is m a D ipu tac ió n provincia l , e l

i lus t r í s im o señ or Arz obis po , los señ ores ind iv iduos( pie d ip u tas en l a Ex ce le n t í s im a Au d ienc ia t e r r i t o r ia l , e l Venerab le señor Idean y Ca b i ldo Ec les i á s t ico, e l E x c e l e n t í s i m o A y u n t a m i e n t o , el M u y I l u s t r eClaus t r o , e l Consu lado y e l Muy I lu s t r e Co leg io deA bo ga do s , l os p r e l ad os r eg u la r es , j e fes y f unc ionar io s púb l i cos : co ng r e ga do s todos en e l m i smo sa lón :



17 2 K I . l " M I Í X T O S J>1¿ H I S T O R I A IM -: C O S T A R I C A

le ídos los oficios ex pr es ad os : dis cu t ido y med itado*

de ten idamen te e s t e a sun to ; y o ído e l c l amor e l eViva la Independencia, qu e r ep i t e de con t inuo e lpueblo que se ve ía en las ca l les , p laza , pa t io , cor redo r e s y an te sa l a de e s t e pa l ac io , s e aco r dó po r e s t aD i p u t a c i ó n é i n d iv i d u o s d e l E x c e l e n t í s i m o A y u n t a mien to :

1 . Q u e s i e n d o l a i n d e p e n d e n c i a d e l G o b i e r n o 'e spa ño l l a vo lun ta d ge ne r a l de l pu eb lo ele G ua te

mala , y s in per ju ic io de lo que de termine sobre e l lae l Congr eso que debe f o r mar se , e l s eño r J e f e P o l í t i co l a mande pub l i ca r pa r a p r even i r l a s consecuen c ias qu e ser ía n te r r ib les en e l caso qu e la p ro cla mase de hecho e l mi smo pueb lo .

2 . Q u e de sd e lu eg o se circu len of icios á las.p r ov inc ias , po r co r r eos ex t r ao r d in a r io s , pa r a que

s in de m or a a lgu na , s e s i r van p r o ce de r á e l eg i r D i p u t a d o s ó R e p r e s e n t a n t e s s u y o s , y o t r o s c o n c u r r a ná es t a cap i t a l á f o r mar e l C on gr es o qu e de be dec i d i r e l pu n to de I nd ep en de nc ia ge ne r a l y abso lu ta ,,y f ijar, en caso ele ac or da r la , la form a ele G o b ie rn oy l ey f undamen ta l que deban r eg i r .

5 . Q u e pa ra fac il it a r e l no m br am ie nt o ele D ipu ta dos , s e s ir van hace r lo l a s m isma s ju n t as e l ec

tora les de prov incia cpie h ic ieron ó de b iero n hacer las e lecc ion es ele los ú l t im os D ip ut ad os á C or te s .

4 . Q u e e l n ú m e r o d e e s t o s D i p u t a d o s s e a e npro po rc ió n ele un o po r c ad a qu ince mi l ind iv idu os :s in ex cluir ele la c iu da da ní a á los or ig in ar io s eleÁfrica.

5 . Q ue l a s mism as jun tas e l ec to r a l e s ele p r o -




vincia , t en ien do p re se n t es los ú l t im os cens os , se

s i rvan de term ina r , se gú n es ta base , e l nú m er o de-D i p u t a d o s ó R e p r e s e n t a n t e s q u e d e b a n e l e g ir .

6 . Q u e en a t enc ión á l a g r a ve da d y u r g en c iadel asu nto , se s i rvan ha ce r las e lecc iones de m od oque, e l d ía p r i m ero de M arz o de l añ o pró xim o de1 8 2 2 , es tén reu nid os en es ta cap i ta l todo s ios d iput ados .

7 . Que en t r e t an to , no hac iéndose novedad enlas au to r id ad es e s t ab lec idas , s igan és t a s e j e r c i end osus a t r ibuc ione s r e sp ec t iv as con a r r e g lo á l a C on s t i tuc ión , decre tos y leyes , has ta cp ie e l Congreso in d ique- ó de te rm in e lo qu e sea m ás ju s to y benéf ico .

8 . Q u e e l señ or Jefe Pol í t ico Br ig ad ier donGa v ino Ga inza , con t inúe con e l G ob ie r n o super io r ,

pol í t ico y mil i tar ; y para cpie és te tenga el carácterqu e pa re ce pr op io de ¡as ci rc un stan cias , se forme-una ju n t a p r ov i s iona l consu l tiva , com pue s ta de lo sseñores ind iv iduos e le es ta Diputac ión provincia l vdc lo s s eñ o r e s don Mig ue l L ar r e in ag a , M in i s t r o dees ta Au dien cia : D on José de l Val le , Au di to r deG uer r a : M ar q ué s de Ayc in ena : Do c to r don JoséValdés , t e so r e r o de e s t a S an ta I g l es i a : Doc to r don

Á n g e l M a r í a C a n d í n a : y L i c e n c i a d o d o n A n t o n i oR o b l e s , A l c a l d e 3 . con s t i tuc ion al : el p r im ero po r lap r ov inc ia de Le ón ; e l s e gu nd o po r la de Co m ay a-gua , e l t e r ce r o po r Q ue za l t e na ng o , el cua r to po rS o l ó la y C h i m a l t e n a n g o , el q u i n t o p o r S o n s o n a t ey e l s ex to po r C iudad Rea l de Ch iapas .

9. Q u e es t a j u n t a p r ov is iona l consu l t e a l s eñ o r



1 7 4 E L E M E N T O S | ) E H I S T O R I A 1)1'. C O S T A R I C A

J e t e po lí ti co en todos lo s a su n to s econ óm icos y gu

be r na t ivos d ignos de su a t enc ión .1 0 . Q ue la Re l ig ión Ca tó l i ca , qu e hem os p r o fesado en los s ig los an ter io re s y profe sar em os enlos suces ivos, s e conse r v e pu r a é i na l t e r ab le , m an

u ten iendo v ivo e l esp í r i tu de re l ig ios idad que ha d is t i n g u i d o s i e m p r e á G u a t e m a l a , r e s p e t a n d o a l os M i n i s t r o s ec l e s i á s ti cos s ecu la r es y r egu la r es , p r o t e g i é n d o l o s e n s u s p e r s o n a s y p r o p i e d a d e s .

i i . Q u e se pa se oficio á los di gn os p re la do s del a s C o m u n i d a d e s r e l ig i o s a s p a r a q u e c o o p e r a n d o ála paz y sos iego , que es la p r imera neces idad de lospue b los cua nd o pa san de un Go b ie r no á o t r o ,

• d i sp on ga n que sus ind iv iduos ex ho r t en á l a f ra t e r n ida d y con co r d ia á l os qu e es t an do un ido s en e ls e n t i m i e n t o g e n e r a l d e la i n d e p e n d e n c i a , d e b e n e s

t a r lo t am bién en todo lo dem ás , so f ocando pas ion esind iv idua les qu e d iv iden los á n im os y pro du ce n fun e s t a s c o n s e c u e n c i a s .

1 2 . Q u e el E x c e l e n t í s i m o A y u n t a m i e n t o , áqu ien co r r es po nd e la conse r va c ión de l o r de n y t r an qu i l idad , t om e l a s m ed id as m ás ac t ivas pa r a m an t en e r l a im pe r tu r b ab le en toda es t a cap i t a l y pue b losi n m e d i a t o s .

1 3 . Q u e e l señ or je fe Pol í t ico pu bl iq ue a lg únm anif ies to ha c ie nd o no tor io s á la faz de tod os lossen t imien tos gener a l es de l pueb lo , l a op in ión de l a sau to r id ad es y co r po r ac ion es , l a s me d id as de e s t eGo b ie r n o , l a s cau sas y c i r cun s t anc ias que lo dec i d i e r on á p r e s t a r en m ano s de l s eñ o r A lca lde i ? , ápe d im en to de l . pueb lo, .e l j u r a m en to ele i nd ep en de n-



P O R F R A N C I S C O M O N T E R O B A R R A N T E S . .175

cia y f ide l idad a l G ob ier no am er ic an o que se es ta

blezca.1 4 . Q u e i g u a l j u r a m e n t o p r e s t e n la ¡ u n t a p r o v i sional , e l Ex ce le n t í s im o A yu n ta m ien to , el I l u s t r í-s imo se ño r Arz obisp o , los T r ib un al es , Jefes po l í ticosy mi l i t a r es , l o s P r e l ados r egu la r es , su s comun idadesre l ig iosas , Jefes y em ple ad os en las r en tas , au tor i d a d e s , C or p o r a c ion es y t r opa s de l as r e spec t ivasg u a r n i c i o n e s .

15. Q u e el se ño r Jefe Pol í tico, de ac ue rdo cone l E x c e l e n t í s i m o A y u n t a m i e n t o , d i s p o n g a la s o le n -n idad y señ ale e l d ía en qu e e l pue blo de ba ha ce rl a p r o c l a m a c i ó n y j u r a m e n t o e x p r e s a d o d e i n d e p e n dencia .

íó. Q u e el E x c e l e n t í s im o A y u n t a m i e n t o a c u e r de la acu ñac ión de un a m eda l la cpie pe rp et úe en

los s i<dos la memoria del día OL' INCK DI- : SETIEMBREni; M U , O C H O C I E N T O S V E i X T i t \ \ o , que se pro cla m ó sufe l iz independencia .

1 7 . Q ue im pr im iénd ose e s t a ac t a y el man i fi e sto exp r esa do , s e c i rcu le á l as Ex ce le n t í s im as D ipu t a c i o n e s p r o v i n c ia l e s , A y u n t a m i e n t o s c o n s t i tu c i o n a l e s y de m ás au to r id ad es ec l es i á s ti cas r egu la r es , s e cu la res y m i l i ta res p ar a qu e s iend o ac ord es en los

m i s m o s s e n t i m i e n t o s q u e h a m a n i f e s t a d o e s t e p u e blo, se s i rvan obrar con ar reg lo á todo lo expues to-

1 8 . Q u e se can te , e l d ía qu e de s ig ne el señ orJefe Pol í t ico , una misa so lemne de grac ias con as i s t en c ia de l a Ju n t a p r ov i s iona l , de tod as l a s au to r i da de s , co rpo rac ion es y Jefes , ha c ié nd ose sa lvas elear t i l ler ía y t res días ele i luminación.



¡•}G E L E M E N T O S D E H I S T O R I A D E C O S T A R I C A

Palacio nacional ele Guatemala. Septiembre 1 5

ele 1 8 2 1 . — G a v i n o Gainza.—Mariano de Peliraue-11a .—José Mariano Calderón.—José Matías Dcha-

do.—Manuel Antonio Molina.—Mariano de Larra -

ve.—Antonio ele Rivera.—José Antonio de L.arra-

ve.—Isidoro de Valle y Castrieioues.—Mariano de

Ay ci nena.—Pedro de Arroyavc.-—-Lorenzo de Roma-

ña, Secretario.—Domingo Diégucz, Secretario.



P O R FRANCSCOM O N T E R O B A R R A N T E . 1 7 7

C A P Í T U L O X X X V I I .

Hurna—P ROCLAMACIÓN D E L A I N D E P E N D E N C I A E N

' C O S T R I C A . — M a n i f i e s t o delJ e f e P o l í t ú o de G u a t e m a l a . —

A c u e r d o d e laD i p u t a c i ó n p r o v in c i a l d e L e ó n . — A c t a d e I n d e p e n d e n c i a d e C o s t a R i c a .

* ^ j | ^ L r u m o r Je los acon tec im ien to s ver if icadose n G u a t e m a l a h a b í a l l e g a d o áCos ta R ica , y

Íz^¿L s e c s p c r a b a a n s i o s a m e n t e t e n e r c o n o c i m i e n t o^ A ^ y c x a c t 0 j

c e l lo s . H ab ía una agi tac ión

ext raord inar ia en todos los esp í r i tus , que se sen t íandi la ta do s con las au ras de l iber tad q ue át r a v é s del

O c é a n o y de las se lva s l leg ab an áeste r incón.

Por i in l legó e l momento . Alas doc e del días á b a d o 1 3 d e O c t u b r e d el m i s m o a ñ o serecibió laco r r e spo nde nc ia qu e t r a í a e l co r r eo me nsua l d e G uat e m a l a y L e ó n , e n t r e lacual ven ía elM A N I F I E S T O

de l s eño r Ga inzay un acuer do e l e l a D ipu tac ión p r o vincial de L eó n, ac om p añ a do ele un oficio del {efe

Pol í t ico Super ior de la misma c iudad .

E l p r im ero ele los do cu m en tos c i tados dec ía as í :

" O t r o s G o b i e r n o s h a b l a n elen e c e s i d a d e s del

lusco creadas ó a u m e n t a d a s p o r su m a n o , d e p l a n e st r a z a d o s ó providencias medi tadas por e l los , e le au-



1 7 S K I . E . M K X T O S I )K H I S T O R I A .1 »1-: C O S Í A R I C A

t o s p r ove ídos , de m ed id as tom ad as po r e l d i c t am en

de un asesor , ó el consejo de un val ido."" E l G o b i e r n o d e G u a t e m a l a o s h a b l a , c i u d a d a nos , de lo que voso t r os mism os hab é i s p r o c la m ad o . "

" D e s d e el a ñ o d e i S e m p e z a r o n á c o n m o v e r s el as dos Am ér ica s me r id iona l y s ep ten t r io na l : des deen ton ces em pez ar on á de f ender sus de r e cho s y sos t en e r sus t í tu lo s : desd e en to nce s em pez ar on losace ntos , y com enz aron las voces de l iber ta d é inde

p e n d e n c i a . ""G ua tem ala , co locada en m ed io de una y o t r a

A m é r i c a , e r a e s p e c t a d o r a a l e g r e y t r a n q u i l a d e a m b as . Su s hi jos oían con p lace r las voces: ob se rv aba n con gozo los pas os de los que s iem pre han cre í do he rm an os suyos ; y s i no pub l icab an con e l l ab iolos sen t imien tos que había en e l pecho , e ran s in em

b a r g o a m e r i c a n o s : a m a b a n lo q u e e r a a m a d o : d e s e a ban lo que era ans iado ."

"E l m ov im ien to que: se p ro p a g a en lo f ís ico conceler idad , marcha también en lo po l í t ico con rap idez:y era impos ib le que co nm ov ida al Su r y al N or te lam as a de es te cont in en te , s igu iese e l ce n t ro en reposo . "

" R e s o n ó en la N u e v a E s p a ñ a la v oz d e i n d e p e n

denc ia , y los ecos s e oye r o n ai m om en to en G ua te mala : s e ence nd ió en to nc es el dese o qu e j am ás seh a b í a a p a g a d o ; p e r o lo s G u a t e m a l t e c o s , p a cí fi co ss i em pr e y t r anqu i lo s , e sp e r a ba n cpie lo s de M éx icol l egase n á su ú l t imo t é r m ino . D u r ó m ese s e s t a e s -pec ta t iva ; pe r o l a en e r g ía de los s e n t im ien to s c r eceen p r o g r e s ión . La s no t i c ia s de N . E sp a ñ a la au -




1 3

m en tab an á cada co r r eo . S e mov ió Oa xaca ; e l m o

v im iento pa só á Chia pa , que es t á en co ntac to conella.""E r a na tu r a l qu e se com un icase á todas l a s p r o

v inc ias , po rq ue en tod as e l las e s un a la vo lu n taduno el deseo . M an ten er se ind i fe r en tes e r a que dar se a i s lados : ex po ne rse á d iv is iones funes tas : cor ta rrela cio ne s y sufri r tod os los r ies go s."

"E s t e d i scu r so de lo s h i jo s de G ua tem ala p r o

dujo los efec tos de l r ay o . A br as ó los pec hos : encendió los deseos , y e l Gobierno , espectador de e l losc o n s u lt ó a l i n s t a n t e a l a E x c m a . D i p u t a c i ó n P r o v i n cial , l levando á la vis ta los papeles of iciales de Chia-

Pa ." ^ ""Co nf o r m e con su acu er do , m andó que a l d í a

s i g u i e n t e 1 5 de es t e me s, se reu nie sen en Palacio , e l

l imo , señ or Arz obis po , los S S . qu e d ip u ta se laE x c m a . A u d i e n c i a t e rr i to r i a l, e l E x c m o . A y u n t a mien to , e l ven er ab le s e ño r D eá n y Cab i ldo , e l MI . C laus t ro , e l C on sul ad o , el C oleg ió de Abogado s^los Jefes Mi l i ta res y de Rentas , los p re lados regulares y los funcionar ios públ icos ."

"E l Pu eb lo no fué ind i fe ren te á un asu nto queer a suyo . Se reu nió en to r no de l Pa la c io , en la ca

lle, en la plaza , en el po rta l , en el at r io , en el co rre dor y an te sa la . M ani fes tó la m od era c ió n qu e le h a

d i s t ingu ido s i em pr e ; pe r o ac r ed i tó que sab e am ar sucausa y ce l eb r a r sus in t e r eses . "

"C ua n do a lg un os funcionar ios , s in res i s t i r l ainde pen den c ia , dec í an so lam en te que se e sp e r a se o?




resu l tado final de M éxico , un m urm ul lo sordo , per o

per cep t ib l e , i nd icaba l a desesp e r ac ión . Cu an do losPre lad os ú o t ro s em plea do s m ani fes taban cpue la vozde G ua tem ala e s la de A m ér ic a y que e r a p r ec i soate nd er sus acen tos , e l c lam oreo ge ne ra l pub l icabalos voto s ele la opin ión. C ua n do se a ña di ó qu e lains t i tuc ión de nuevo Gobierno y sanción de ley fund a m e n t a l d e b e n s e r o b r a d e l os r e p r e s e n t a n t e s d elos pueblos , los V i v a s f ue r on t ambién seña l i nduda

b le de la vo lun tad genera l . "

" F u é inequív oco el re su l ta d o ele la discusión, yt en iéndo lo p r e sen te ac o r d é de con f o rmidad con loconsu l t ado po r l a Ex cm a . D ip u tac ió n P r ov inc ia l yS S . ind iv iduos de l Ex cm o . A yu n ta m ien to todos lospun tos exp r eso s en e l ac t a que t en go e l hon or decircular ."

"Mirad la , c iudadanos , como e l p re l iminar e le laC a r t a g r a n d e q u e d e b e a s e g u r a r v u e s t r o s d e r e c h o s .G ua te m ala es un todo he r m oso com pue s to ele Car -t a g o y L e ó n , C o m a y a g u a y T e g u c i g a l p a , S a n S a l vado r y S an M igue l , S ac a tepé que z y Escu in t l a ,Q u e z a l t e n a n g o y C h i a p a , S o n s o n a t e y S u c h i t e p é -q u ez , S o ló la , T o t o n i c a p á n y C h i m a l t e n a n g o , V e r a -paz y Ch iqu im ula . Q ue ve ng an á e s t a Ca p i t a l su sD ipu tad os ó R ep r es en tan tes ; que man i f ie s ten á l afaz del m un do la vo lu nt ad ele sus prov incia s: qu edes ignen la forma e le Gobierno y decre ten la Consti tuc ión po lít ica que os ha ele el ev ar á la felicidad áque os l lama la pos ic ión geográf ica de vues t ro sue lo . "

"E s te es e l de seo de l G ob iern o: és ta es la vo-



P O R F R A N C I S C O M O N T E R O P A R R A N T E S , i S l

lun tad de las A uto r ida de s : és tos son los sen t im ien

to s de G ua te m ala . ""Si en todos los países y edades la unión es laíuerza de los Pueblos , en e l p resen te es más que entodo s t iem pos prec isa y necesa r ia . E l G ob ierno larecom ienda á los c iud ada nos : la r eco m iend a á losPueb los : la r eco m iend a á las P rovinc ias . Q ue ha yadiv is iones c uan do la ley m ism ad iv id e en dos soc iedade s á los individu os de un a mism a sociedad: que las

ha ya cua ndo la ley e leva á uno s pueb los sob re laruin a de otros . Pe ro en un G ob iern o l ibre, en ungob iern o que deb e ser ins t ru id o por la v o lun tadm isma de los re pr es en ta n t es ele los pueblos , deb ence sar los m otiv os de división, tr iunfa r la unió n ydesaparecer las causas de los par t idos . "

"Ele g id , c iuda dan os ind iv iduos de las jun tase lec tora les de Provincia , D ipu tad os d ign os de lospueb los que han de r ep r es en ta r ; e l eg id á ho m br e spe ne t ra do s de l . en tus iasmo hero ico de la A m ér ica :e l eg id t a l en tos : buscad gen ios bas t an te g r andes pa ra lormar la legis lación que deba regiros en lo sucesivo."

"Todo va á s e r ob r a vues t r a , c iudadanos . Vues t ra vo lu n tad es la que formará e l C on gre so ; y e l

Congreso que ío r iné is es e l que hará vues t ra ven tura ó in fe lic idad . M edi tad , c iud ada nos , l a obra gr an de que se pon e en vue s t r a s m anos . Vu es t r a vo lun tad dec idirá el G ob iern o; y yo sens ible á los voto squ e m e ha da do el pue blo, sens ible á la conf ianzaque me ha hecho t an to honor , j u r é hoy , j u r a r é cuan do se dec re te vu es t ra Co ns t i tuc ión , ser fie l a l go -



l 8 2 E L E M E N T O S D E H I S T O R I A D E C O S T A R I C A

b ie n io Am er i ca no , y sos t en e r l e con l a s f ue rzas que

h a b é i s p u e s t o á m i m a n d o . — P a l a c i o N a c i o n a l d eG u a t e m a l a , 1 5 d e S e p t i e m b r e d e 1 S 2 1 .

G A V I X O G A I X Z A .

L a p r oc lam a de l a D ipu ta c ión p r ov inc ia l deLeón es t aba conceb ida en lo s t é r minos s igu ien tes :

"A los habitantes de las provincias de Nicara

gua y Costa Rica."Vuestra Diputac ión provincial e Illmo. Prela

do , cu vista de los sucesos que han tenido lugar cuGuatemala el 1 5 del corriente, se han retiñido y deliberado sobre acaecimiento de tanta entidad y trascendencia, extendiendo los siguientes acuerdos:

"i ' . ' La absoluta y total independencia de Gua

temala que parece se ha erigido en'soberana . '"2" La independencia, del Gobierno español hastatanto que se aclaren los nublados del día y puedaobrar esta provincia con arreglo cí lo que exigen susempeños religiosos y verdaderos intereses:'

3 ° Que <- n su consecuencia continúen todas lasautoridades en el libre ejercicio de sus junciones, conarreglo á la Con stitución y á las leyes d

4 ? Que se tomen las medidas más eficaces parala conservación del orden y sostenimiento de los funcionarios públicos, prestándoles el más eficaz auxilio;cu la inteligencia de que el Gobierno castigará severam ente á los perturbadores de la tranquilidad pública y desobedientes á las autoridades. Dado cula. sala de sus sesiones cu León á 2 8 de Setiembre de




1 8 2 1 . — M i g u e l Gon zález Sai-avia.—Fr. A'icolás,

Obispo ele Nicaragua.— Vicente Agüero.—Joaq uín/1 redíala.—D omingo Galarza.—M anuel I^ópcz dela Plata.— Pedro Portocarrcro.—A gustín Gutiérrezddzaurzabal.— Pedro Solís.—José Mi Ramírez.—Juan. Franc isco Águila?', Sido."

C on v is ta ele am bo s do cu m en tos , y de l ac ta deI ndependenc ia p r e in se r t a , e l J e f e P o l í t i co suba l t e r no

v G ob er n ad or mi l it a r, don Jua n M anue l de C aña s ,convocó inm ed ia t a m en te á Cab i ldo p l eno con as i st e n c i a d e l M u y N o b l e y M u y L e a l A y u n t a m i e n t ode Car t ago , de l V ica r io ec l es i á s t i co don P ed r o A lva rado , de l cura don Joaq uín A lva rad o , de los Sa r ge n to s M ay or e s don A gu s t ín B ar ba y clon Jua nD en g o y de l T en ie n t e de M in i s t ro s de l a H ac ie ndad o n M a n u e l G a r c í a E s c a l a n t e . — ' C o m p o n í a n el

A yu n ta m ien to lo s s eñ o r es don S an t i ag o Bon il la ,A l c a l d e 1 ? , don José Me r ced es P e r a l t a , A lca lde 2 ' . ' ,

don Joaq u ín O r ea m un o , P r o cu r a dor S índ ico , donNico lás Car azo , don José M :L Pera l ta , don Juan José Boni l la , clon Fél ix O re am un o y don Na rc iso E squ ive , R eg id o r e s , y don Jos é S an to s Lo m bar d o .P r ocu r ador S índ ico .

R eu nid os en la Sala C ap i tu la r se p roce dió á lalec tura y d iscus ión de los refer idos documentos y seac ord ó en def ini t iva y p or en ton ce s , suje tarse á lod ispues to por la Diputac ión provincia l c íe León; queel Jefe Pol í t ico as i s t iese á los Ayuntamientos de losde m ás lu ga res de la p rov incia á p res id i r l as ses iones qu e deb ían ver if icarse pa ra reso lver so bre el



l c ; 4 E L E M E N T O S D E • H I S T O R I A P E C O S T A M I C A

particular; y cpie el mismo Jefe Polít ico, así como el

Ayun tamien to , v ig i l a sen po r l a conse r vac ión de l o r den y de l a bu en a a r mon ía , p r o cu r an do que no c ir cu lasen no t i c i a s que pud iese n p e r t u r ba r la t ranq u i l i dad .

El de sc on ten to qu e prod ujo ta l r eso luc ión en¡os ha bi ta nt es ele Sa n Jo sé y Alajuela, cpie á tod acos t a que r í an l a i ndep end enc ia de Es pa ña , dec id ióa l Gobierno de la p rovincia á r evocar la d i spos ic iónan te r io r y á ped i r a l os Ay un tam ien tos cpie env iasenl e g a d o s á C a r t a g o c on in s t ru c c i o n e s b a s t a n t e s á d e c id ir en def in i tiva la ve rd ad era co ndu cta qu e debíaadop ta r se en aque l l a s c i r cuns t anc ias .

La M un ic ipa l idad de H er e d ia s e opuso á l a sr eso luc iones de los A yu n ta m ien tos de. S an José yCar t ago , a l egando su nu l idad y r econoc iendo como

leg í t ima la au tor idad de la Diputac ión provincia l de-Le ón ; pe r o á in s t anc ias de l p r im er o de d i chos A yu nt a m i e n t o s c o n v i n o e n e n v i a r á C a r t a g o su L e g a d o ,qu e lo fué don C ipr ia no Pérez . E l de San Jos é erae l P r e sb í t e r o D oc to r clon Jua n de lo s S a n to s M a-d r i z , ex - Dipu tado á Cor t es .

A u n q u e el G o b e r n a d o r C a ñ a s q u i so h a c e r r e

s i s tenc ia a l a v o lun tad de todo un pue b lo que p r oc la m ab a su ind ep en de nc ia , á cuyo f in reu nió en uncu ar tel todo s los fusi les y m un icio ne s, pr o nt o se vioob l ig ado á cede r an te l a ac t i t ud am en az an te que to dos man i f es t aban .

F i n a l m e n t e s e p r o c l a m ó la I n d e p e n d e n c i a eld í a 29 ele O ct ub re de l m ism o añ o 1821 . y se leva n-




t ó e l ac t a s igu ien te qu e r om pió pa r a s i em pr e lo s l a

zos qu e su je tab an la co lon ia á su m et rópol i .

"E n l a c iudad de C ar t a go á los ve in t inuev edías de l m es de O ct ub re de mi l ocho cien tos ve int iuno , con premisas de las p laus ib les no t ic ias de habe r se ju r ado l a i ndependenc ia en l a cap i t a l de Méx i co y en la P rovv de N ica rag ua , ju n t os en cab i ldoex t rao rd in ar io y ab ier t o e l M . N . y L . A . de es ta

c iudad , los se ño res Vic? y C u ra R ector , e l M in is t rode Hac ienda pbc? , i nnumer ab les pe r sonas de d i s t in ción y pu eb lo, se ley ero n los oficios y ba nd o del S .J . P . supe r ior , don M igu el Gon zález Sa rav ia , de 1 1y 18 del co rr ie nt e en qu e confo rme al vofo de lospa r t id os de N ica r ag ua se ju r ó en Leó n e l d í a 1 1de l m ism o l a i nde pen den c ia abso lu ta de l G bno . e s

pa ño l y ba jo e l p lan que ad op te e l imp er io me xicano .— H ab ié nd os e l e ído t am bién un man i fi es to deG ua tem ala sob r e e l ve r da de r o asp ec to de su inde pen den c ia , po r un án im e vo to de todos lo s c i r cuns t an tes s e aco r dó : i" Q u e se pub l ique , p r oc lam e yju r e so l em ne m en te e l j uev es i " de Nov ie m br e l aI n d e p e n d e n c i a a b s o l u t a d e l G o b i e r n o e s p a ñ o l: 2"Que abso lu tamen te s e obse r va r án l a cons t i t uc ión y

l eyes qu e p r o m ulg ue e l I mp er io M ex icano , en e lfi rme co nc ep to de qu e en la ado pció n de es t e plancon s is te la f e licidad y ve rda de ros in tere ses de es tasP r ovs . ; 3? Q u e s e p r o c e d a i n m e d i a t a m e n t e á r ec i b i r e l j u r a m en to co r r esp on d ien te a l s eño r J . P . su ba lte rn o, al M . N . y L. A., al citad o señ or Vic? clonP e d ro Alvarac lo y C ur a Re ctor , y al M in is t ro de



i 8 6 E L E M E N T O S D E H I S T O R I A D E C O S T A R I C A

H a c i e n d a p ú b li c a d o n M a n u e l G a r c í a E s c a l a n t e , y

según e l a r t í cu lo i ?á toda au to r idad : 4 ? Q u e e s t eac ue rdo con inserc ión d e los ar t ícu los de l ba nd o delS . J . P . Super ior , se publ ique por bando: 5 ? I n m e d ia t amen te p r es tó e l S . J . P o l í t i co S uba l t e r no e l j u r amen to en manos de l s eño r A le l e . 1 ? y e l M. N . A . ,V i c ? E c c ? , C u r a R e c t o r , E c c o s . p r e s e n t e s y T e n i e n te de Hac cla. en m an os del ci ta do S . Jefe. L o fi rm ar on los S . S . ab ajo s usc r i tos an te mí el inf rascr i to

S ecr e t ? lo qu e ce r t if i co .—Juan M anu e l de Ca ña s .—P e d r o J o s é A l v a r a d o . — J o s é J o a q u í n A l v a r a d o . —S a n t i a g o B o n i l l a. — J o s é M e r c e d e s P e r a l t a . — M a n u e l G a r c ? E s c a l a n t e . — J o s é S t o s . L o m b a r d o . — R a f .F r a n c ? O s e jo , L e g . p o r U j a r r á s . — G r e g o r i o J o s éR a m í r e z , L e g ? p o r A l a j u e l a . — J u a n d e l os S t o s . M a -d r iz , L e g a d o p o r S a n J o s é . — C i p r i a n o P é r e z , L e g a

d o p o r H e r e d i a . — B e r n a r d o R o d r í g u e z , L e g o , p o rB a r b a . — N i c o l á s C a r a z o . — M a n í , d e la T o r r e . —J o a q . O r e a m u n o . — S a l v a d o r O r e a m u n o . — P e d r o J o s é C a r a z o . — M a n í . J o s é d e B o n i l l a. — N a r c is o E s -q u i v e l . — F r a n c ? S á e n z . — F é l ix O r e a m u n o . — J o s éM í ele P e r a l t a . — M a n í . M í d e P e r a l t a . — T r a n q u i l i n oele B o n i l l a . — V i c e n t e F á b r e g a , c o m o D e l e g a d o d el os A y u n t o s . d e B a g a c e s . — M i g u e l ele B o n il la . —

Joaqu ín Car azo , S ec r e to , de cab?"

E l pod er ío de l l eón ibe r o hab ía t e r m ina do enC en t r o Am ér ica . E s t a e r a l ib r e , é i ba á en t r a r en e lconcier to de las nac iones .



P O R F R A N C I S C O M O V I E R O P A R R A N T E S .

C A P Í T U L O X X X V I I I .

ï I ì l i ; ì'ii>z—Primera J u n t a de G o b i e r n o . — " P a c i ó So

cial Fundam ental interino de Coste Pica."—Anexión á M é x i c o :

s u s c o n s e c u e n c i a s . — P r i m e r a g u e r r a c iv il en C o s t a R i c a . — T r a s l a c i ó n de la c a p i t a l á San J o s é .

N A vez l i b r e C os ta R ica ele t o d a d o m i n a c ión ex t r aña , era n a t u r a l que . p r o c e d i e s e á

la elección de un G o b i e r n o que r e p r e s e n t a s e g e n u i n a m e n t e sus a s p i r a c io n e s y que la

d o t a s e ele una c a r t a f u n d a m e n t a l p a r a a s e g u r a r suor gan izac ión po l í t i ca y social .

P a s a d o s los festejos con que se aco r dó ce l eb r a rl a i n d e p e n d e n c i a , se ins ta ló en C a r t a g o , en 2 de

N o v i e m b r e de 1 S 2 1 , una Junta Superior Gubernativa Interina, c o m p u e s t a de los Legados n o m b r a d o sa n t e r i o r m e n t e por los A y u n t a m i e n to s ele la p r o v i n

cia.Esos Ler rac los eran :

o

D o n J o s é ele los S a n t o s L o m b a r d o , por C a r t a

g o y L a b o r í o :

P r e s b í t e r o d o c t o r don J u a n de los S a n t o s Ma-

driz, por San José :Presb í tero c lon Nico lás Car r i l lo , por E s c a s o .



E L E M E N T O S D E H I S T O R I A D E C O S Í A R I C A

P r e s b í t e r o don M a n u e l A l v a r a d o , por C u r r i d a -

b a t y Aser r í .D o n G r e g o r i o f o s é R a m í r e z , por Ala jue la .D o n J o a q u í n de I g l es i a s , por P a c a c a , Cor,

O u i r c o t y Tobos i .B r. don F r an c i sco Ose jo , por U ja r r as .P r e s b í t e r o don Miguel Boni l la , por E s p a r z a .Don Blas P é r ez , por H e r e d i a .D o n Pío M ur i llo , por B a r b a , y clon Nicolás Ca-

razo, por B a g a c e s .F u é P r e s i d e n t e el p a d r e C a r r i l l o y S e c r e t a r i o

d o n J o a q u í n de Ig les ias .E l m i s m o día p r e s e n t ó el C o r o n e l don J u a n

M a n u e l de C a ñ a s la r e n u n c i a de los e m p l e o s de Je

fe P o l í ti co S u ba l t e r n o , S u bd e le ga do de H a c i e n d aN a c i o n a l y C o m a n d a n t e de a r m as , f undándose pa r aello en los a c h a q u e s que padec ía , su e d a d s e x a g e

n a r i a y o t r o s mo t ivos . La r e n u n c i a fué a d m i t i d ap o r la J u n t a , que a s u m i ó d e s d e l u e g o la a d m i n i s t r a c ión de l Es tado .

E s t a r e d a c t ó un p l an de g o b i e r n o p a r a la p r o v inc ia y lo p a s ó al A y u n t a m i e n t o de C a r t a g o p a r aq u e lo pub l i case y p u s i e s e en v igenc ia , el día 3 de

D i c i e m b r e . El A y u n t a m i e n t o d is p us o que se con

v o c a s e al p u e b l o p a r a el 9 á efecto de p o n e r en suconoc imien to d i cho p l an , que se l l amó " P A C T O S OC IA L

I U N D A i I E N T A L I X T E R I X O B E C o S T A R l C A . "

S e g ú n el m i s m o P a c t o se c o n s t i t u y ó una Jimia interina de Gobierno c o m p u e s t a de lo s P r es b í t e r osd o n J u a n de los S a n t o s M a d r i z , don N i c o l á s C a r r i llo, don P e d r o A l v a r a d o y don N e r e o F o n s e c a , y ele



P O R F R A N C I S C O M O N T E R O B A R R A N T E S

l os s eño r es L om ba r do , I g l e s i a s v Car azo , s i en do

P r e s i d e n t e e l P r e s b í t e r o A l v a r a d o .M ien t ra s se ver i ficaban es tos suceso s en C osta Rica , en M éxico , ten ían lu ga r o t ros de d iv ersaíndole . E s te pa ís luch ab a por concpi is tar su ind ependencia cíesele 1 8 1 0 , en qu e el cura H id al goy Costil la, dio el lamoso gn'lo de Dolores el 1 6 deS e t i em br e . L a lid s igu ió has t a 1 8 2 1 . " E l G e n e ral clon A gu st ín Iturbicle , en c ar g ad o po r el V ir re y

A po da ca de co m ba t i r á ' los ins urg en tes , se un ió áe l los en la v i lla de Igu ala . ü 'D o n o jú , suceso r deAp oda ca , s e de jó im po ner e l t r a t a do de C ór d ob a( 2 7 d e A g o s t o d e 1 8 2 1 ) , que de jaba á l r e r n a n d oV I I el t í tu lo de E m p er ad or cons t i t uc iona l de Méx ico ,per o es t ip u la ba la pa r t id a de las t ropas" esp año las .P istas reh us aro n e jecu tar la conv ención . P r ieron

v e n c i d a s ( M a r z o — A b r i l d e 1 8 2 2 ) , y el 1 8 de Mayode 1 8 2 2 I t u r b i d e se h iz o p r o c l a m a r E m p e r a d o r b ajoe l no m br e de A gu s t ín I po r un pronunciamiento."(E. Marcclial, Histoire conicmporaiue c i tada) .

D u e ñ o I t u r b i d e d e l p o d e r e n • M éx ico p r op usoá l a s p r ov inc ias de . C en t r o A m ér ica su ane x ión alI mper io y l a acep tac ión de l I-dan de Iguala. Porco r r eo ex t r ao r d in a r io que l l egó á C ar t a go el 1 8 de

D i c i e m b r e d e 1 8 2 1 se recibió del se ño r G ain za unofic io a l qu e ac om pa ña b a o t ro de I tu rb ide co nte n iendo la r e f e rida p r opos ic ión . E l A yu n t am ie n top a s ó a m b o s d o c u m e n t o s á la J u n t a G u b e r n a t i v a yconvocó a l pueblo á cab i ldo ab ier to para e l 2 0 delm i s m o m e s . E s t e m i s m o d í a s e r e u n i e r o n el A y u n ta m ie nt o , l a {unta , el Vica r io C ura y de m ás ce le-



.19° E L E M E N T O S D E H I S T O R I A D E C O S T A R I C A

s iás ticos secu lares y reg ula res , pe r so na s ele d is t in

c ión de C ar ta go y vec ino s de es ta c iudad y sus barr ios, en la sa la cap i tu lar y por ta les ." Se leyó en a l tas ó in te l ig ib les voce s de te

n id am en te e l o fic io de l Ex cm o. se ñor clon A gu s t í nde I tu r b ide , Ge ner a l í s im o de M ar y T ie r r a y P r es i de n te ele l a S e r e n í s im a R eg en c ia ele N . E . ( N ue vaE sp añ a) ó igua lm en te el r e fe r ido de i Ex cm o . s eñ o rC ap tn . Gr a l . clon Ga v ino Ga inz a ó imp ues to s que

fueron todos d ich os señ ore s y pa r te de l pu eb lo quea l e fec to se co ng r eg ar o n , í ue r on de uná n im e con s e n t i m i e n t o A D H E R I R S E A I. IM P E R I O M E X I C A N O p O l '

con ceb i r ser e l m ás benéf ico y ele con ven ienc ia qu ese pu ed e pr es en ta r á la P rovr , se gú n la expo s ic iónque hace d i cho Ge ner a l í s im o señ o r I tu r b ide , y quees el su pu es to bajo el cpie ju ró es ta ciud ad la in d e

p e n d e n c i a d e l G o b n o . E s p a ñ o l , a g u a r d a n d o ú n ic a m en te la d i s ipac ión de nu bla do s qu e ha s ta aquí seh a b í a n p r e s e n t a d o r e s p e c t o a l s i s t e m a a d o p t a d o p o rl a cap i t a l de G ua tem ala y a lg un as pob lac iones de lR no . As im ismo se aco r dó á vo to gen er a l : Q u em ien t r a s t an to se e s t ab lezca e l Go b ie r n o I mp er i a lele M éx ico con t inúe es t a Ju n t a G ub er n a t iv a en to das sus a t r ibu cion es con e l m an do ele la P ro v . , de

b i e n d o h a c e r p r e s e n t e á s u t i e m p o al G o b n o . I m p e r ia l lo co nv en ien te y ele nec es id ad qu e es en es t aProv 1. 1 de una Ju n t a pe r m an en te con l a s m ism as fa cu l ta des qu e la de L eó n "

El día 7 ele Mayo de 1 8 2 2 tuvo luga r un t e r r e m oto en toda l a p r ov inc ia y s igu ió t em bla nd o po run m es má s . L lám an sc lo s t em blo r e s de S a n




Es tan i s l a o . R a im un do Ca lvo , que l legó de M at ina

el 1 3 á C ar ta go , d ijo qu e com o a la un a y m edia del a m ad r u ga da de l c i t ado d í a s i e te "hub o t r e s t e r r e -motos tan graneles que aún no se han v is to o t ros deigua l ca lidad : qu e pa sad os qued ó t em bland o s in ce sa r ve in t i cua t r o ho r as ; que después ha segu ido t embla nd o; qu e la t i e r ra se ra jó en m uc has p ar te s eng r i e t a s p r o f undas ve r t i e ndo de e l la s ag ua sa l it r o say aren i l las negras ; que los r íos y bah ías crec ieron y

se inun dar o n , po n ié nd ose t amb ién todas aque l l a sa gu as sa l i t rosas , y po r tod os es tos mot ivos se jun taron tod as las ge n t es pa ra ve n i r se á C ar ta go . . . . "

La vi l la ele Hereel ia había negado su reconocim ien to a l es ta do de cosas crea do por la vo lu n taddel res to del país , y se pu so en relación con el Go b ie rno de Le ón , a l cu al as eg ur ab a su obedienc ia ,

negándose la a l de e s t a p r ov inc ia .E l 1 3 d e E n e r o d e 1 8 2 2 se instaló la nu ev aJ u n t a S u p e r i o r G u b e r n a t i v a e l e g i d a el 1 r por losE le c to r es de P a r t ido . E s t a ba f o r mada po r el L i cenc iado don Raf ae l Bar r oe ta , Presidente.

D o n J o s é M . P e r a l t a , Vicepresidente.

,, Ju an M ora , Secretario.,, S an t ia go Boni l la , locad.

,, Jo sé R afael de G al le go s, ,,,, Jo aq uí n de Igle sias , ,,,, Jo sé M erc ed es Pera l ta , ,,

Suplentes:

Don Joaqu ín P r i e to .,, P e d r o Ca r azo .



1 9 2 E L E M E N T O S DIO H I S T O R I A D E C O S T A R I C A

D o n J u a n A n t o n i o A l f a r o .

S e d i spuso que e l G ob ie r n o r es id i ese t r e s m eses en cada un a de las pobla .c iones de C ar ta go , Sa nJosé, Herecl ia y Alajuela; y que cuatro de susm i e m b r o s f u e s e n r e e m p l a z a d o s a n u a l m e n t e .

A m ed iad os de Ju l io de 1 8 2 2 se rec ib ió en Car tago la no t ic ia de la elección d e I t u r b id e p a r a E m p e rad or con s t i tuc iona l de M éxico , ba jo las ba ses de lP lan de I gua la ; y s e aco r d ó ce l eb r a r so l e m ne m en te

ta l suceso .E l 2 2 del m ism o m es l legó un of icio del G e n e

r a l don V icen te F i lí so la , no m br a do po r I tu r b ide pa r a r eem plaz a r a G a inza , en e l cua l com un ic aba álas au tor ida de s ele C os ta R ica e l ca rác ter con queve nía inves t ido de Jefe Su pe r ior Pol í t ico y m i l i ta rele Centro Amiér ica.

P lab ién dose o r d en ad o qu e todos lo s pueb losp r e s t a s en e l j u r a m en to cons t i t uc iona l a l I m per io ya l C o n g r e s o c o n s t i t u y e n t e d e M é x i c o , e m p e z ó ám an i f es t a r se l a d ive r s idad de op in ion es en t r e l a sau to r idades v lo s gober nados r e spec to á l a f o r ma enque debía aquél hacerse y aun á la legal idad ó i legal idad de l ac to , por en co nt ra r s e en opos ic ión con laley con s t i tu t iv a de l pa ís . C os ta Rica , a l ac ep ta r la

a n e x i ó n a l I m p e r i o , h a b í a s e c o n s i d e r a d o d u e ñ a a b so lu t a de sus des t inos y en l i be r t a d de g o b er na r s ecom o mejo r l e pa r ec i ese . P e r o lo s av an ce s a r b i t r a r io s de I tu r b ide de sp e r t a r on en los án im os l a desconfianza , hac iénd oles pre su m ir q ue vo lv er ían á lam ism a cond ic ión en qu e se ha l l aban du r a n t e e l pe r íodo co lon ia l .



POR I-'RANCMKCn MONTERO BARRANTES. » 9 3

Por otra parto el sentimiento republicano exis

tía la tente en tocios los pechos, y había sidopor la incerticlumbre acerca del porvenir y por la

•debilidad ele la provincia, por lo que ésta había con

sentido en la anexión al Imperio.

El General Palísola, epie se manifestó al princi

pio bien dispuesto en favor ele los destinos de Cen

tro América, se empeñó después en vencer la opo

sición del noble pueblo de San Salvador hacia las

miras ambiciosas de Agustín I. Para ello marchócon fuerzas considerables sobre aquella plaza y la

puso sitio, librándose cont inuamente reñidas luchas

entre sitiados y sitiadores, has ta que aquéllos se

rindieron.

Estos sucesos daban un aspecto poco favorable

á la situación y prestaban ánimo á los republicanos

pa ra hacer su propag anda con el objeto ele sacudirtoelo yugo ú opresión extraña.

Costa Rica, aunepie distante del campo en epie

las fuerzas enemigas se destruían, se hallaba sin em

bargo agitada en el interior por las facciones cpie

amenazaban levantar su cabeza y por la terquedad

de Plereelia en no querer reconocer el gobierno de

la provincia. Al contrario, esta ciudad se había

puesto en comunicación con don Miguel GonzálezSaravia, Gobernador de León, epie odiaba á Costa

Rica y ofrecía á aquélla entrar al país con fuerzas

cpie le obligaran á permanecer unido al imperio.

Pero el patriotismo es fuerza incontrastable que

á nada teme, que todo lo desafía, y que acepta en últi

mo caso hasta el martirio. Deesa granelísima virtud




es t ab an pos e ído s los cos ta r r icense s , com o lo es tán

s i emp r e , y los r e su l t a dos no se ha r í a n esp e r a r m ucho t i empo .A la un a y m edia de la m añ an a de l ve in te de

F e b r e r o d e 1 8 2 3 se lev an tó en m asa e l pu eb lo deCar t ago y ob l igó a l A lca lde 2 ? á r e u n i r e l A y u n t a m ien to pa r a exp one r l e su sen t i r y sus vo tos . E lP r e s i d e n t e de l G o b i e r n o p r o v is i o n al , d o n H e r m e n e g i ldo Boni l la , in ter rogó a l pueblo sobre e l ob je to de

l a r e u n i ó n y é s t e r e s p o n d i ó u n á n i m e : " Q u e d e t e s ta e l G ob ier no Im pe r ia l com o in jus to y opres or , yque p r oc lam a en p r im er lug a r l a conse r vac ión d é laR e l ig ión Ca tó l ica , Apos tó l i ca , R om an a , ba se de l asoc iedad y l a ún ica ve r dader a , y e l Gob ie r no Repub l i cano F e de r a t iv o con l a R epúb l i ca de C o lo m bia ,po r e s t a r í n t im am en te pe r su ad id os que es el G o

b i e r n o m á s a n á l o g o a l h o m b r e y q u e m á s s e a c o m o da con sus in t e r eses . "

E l A lca lde , á no m br e del A yu n ta m ien to , r econ v ino a l pue blo qu e ref lex ionase suf ic ien tem ente , po r que no t en ie nd o en l a ac tua l idad m ás apo yo y de fensa la p rovincia que e l la misma, e ra por tan to necesa r io consu l t a r l os m ed ios de qu e deb ía d i sp on eren caso de invas ión p or el Imp er io , y que ser ía m uy

dolo roso fuese la p rov incia e l ju g u e te de l op res or , álo cual contes tó :

"Q u e e l pue b lo e s t ab a en te nd ido de todo , yque en tus i a s t a de su l i be r t ad , e s t ab a p r o n to y dec i dido á sacr i f icar sus int er es es y vida po r la co ns ervación de la R el ig ión y de l s i s tem a dem oc rá t ico ,cu ya s ba se s de be rá n fija rse po r la p ro vinc ia en ter a




14

c u a n d o s e h a l le l e g í t i m a m e n t e c o n g r e g a d a ; y q u e

es t án p r o n to s á p r e se n ta r una l is t a ó susc r ipc ión delos su je tos ó personas más decid idos por e l s i s tema,para que de e l los se forme un escuadrón ó compañíade in fan ter ía , y p r om et en ser los p r im ero s en sos te ne r e l s i s t ema democr á t i co . "

E l A yu n t am ien to acced ió á lo man i f es t ado po re l pueb lo , mandando que se so l emnizase l a dec la r a c ión de Republ ican ismo con t res d ías de i luminación

ge ne r a l y con o t r a s dem os t r ac ione s de a l eg r í a . R ecom end ó á todos lo s p r e se n te s l a m oder a c ión pa r aev i tar un ch oq ue con las fuerzas del cua r tel , m ient r a s s e comun icaba á l a j un ta Guber na t iva y a l Com an da n t e lo acaec ido . "C on es to e l pueb lo g r i tó :Viva la Religión Sania cíe nuestros "padres, que

conservaremos y defenderemos con nuestra sanc'reViva el sistema- IZcpub licano federativo, por el aueigualmen te darem os nuestras vidas, Viva- la- lixem a.Junta de Gbno. y el M. N . Ayuntamiento de es/aciudad/

E l m ismo d ía ve in t e de F e b r e r o se r eun ió denuev o e l A yu n t am ie n t o y con s ignó e l ac t a s igu ien te :

"Are? 2 ? Se dio c ue nt a con un oficio de S. E .(e l P re s id en te ele la ju n t a de G ob ier no ) de fecha de

ayer , en que par t ic ipa los acontec imien tos de la c iudad ele S a n José , C ur r i da ba t y P ueb lo N uev o ( T r e sRíos ) que se han dec la r ado como és t e en l a mañanade es te d ía , po r e l s i s te m a repu bl ica no íede ra t ivo yqu e en v is ta e le tod o ha d ispue s to S . E . , q ue se con vo qu e á tod os los pu eb los ele la provv á reu nir se el




clos de Marzo en es ta c iudad , por medio de Diputa

dos r ep r es en tan tes y po r e l m i smo o r den qu e es t áse ña la do en e l a r t? déc im o del Pac to , pa ra qu e to do s en v is ta de l es ta do de la P r ov . y con resp ec to álos c i tado s vec inos , dec id an y es tab lezca n á p lura l i da d en asam blea gener a l , l o qu e sea má s con f o r meá la p rovincia y más adecuado á la conservación desus l eg í t imos de r echos , cu idando en t r e t an to l a s au to r id ad es qu e se gu a r de e l o r den y no se pe r tu r b e

la t r anqu i l idad púb l i ca en maner a a lgunaC on sec ue nc ia de esa con voc ator ia fué la e lec

c ión de una Asamblea que se inaugur ó e l 4 d e M a r zo de 1 8 2 3 ba jo l a p r es id enc ia de don Jos é M ar í aPe ra l ta , s ien do Se cre tar i o e l Bac hi l le r don Rafae lP Yanci sco Ose jo . P r o po n ía se e l m an ten im ien to elel a paz y t r anqu i l idad púb l i cas mien t r as s e daba una

org an iza ció n firme á la prov incia ; "p er o las dif icultades e r an g r aves y l a s compl i cac iones in t e r io r es c r e c í an á m ed id a qu e los impe r i a l i s ta s , ap oy ad os enP l e r e d i a y C a r t a g o , c r e í a n q u e p o d r í a n h a c e r s e d u e ños de la s i tuac ión ."

En es tas d i f íc i les c i rcuns tancias , l l egó e l cor reot r ayendo l a f unes t a no t i c i a de haber sucumbido S anS a lv ado r , cuya p l aza ha b ía ocu pad o F i l í so l a e l 9 de

F"ebrero an ter io r , y de ser G ra n a d a e l t e a t ro de sg r a c i a do en que S a r av ia fijaba sus m i r as . R ea n i m aaqu e l j e fe y en em igo de C os ta R ica l a s e sp e r a nz asc ie los de la v i l la de P lere d ia y co ntá nd os e ya conla v i c to r i a anu nc ia su p r ó x im a m ar c ha sob r e e s t aPro vinc ia . " ( J . B . C alvo . )

L l e n o d e a n g u s t i a el A y u n t a m i e n t o d e C a r t a g o




•en vis ta de la s i tuació n, tom ó el s ig uie nte ac ue rdo

en sesión de 2 4 de l mi smo me s de Mar zo : " 3 ? H a b ida cons ide rac ión á la sue r te de sg rac iad a qu e seprepara á es ta p rovincia por la r es i s tencia en obedecer y ju ra r e l Im pe r io M exic ano . A la d iverge nciade la op in ión en t re los m ism os pueb los , de s i s tema :á la deb i l idad y n inguna d isc ip l ina de los pocos quepe r m ane ce n aún , s in t r a s l a da r s e á l os m on tes . A lca rá cte r firme y co ns ta nt e de los de la vi l la de H e -

reclia , que l lam an inc es an tem en te las t rop as imp er ia l e s y e s t án da ndo los má s a r duo s p r ep a r a t iv ospa r a ayu dar l e s . A los n ing uno s cauda les n i pe r t r e chos que hay para res i s t i r cua lesquiera tuerza ex t raña , y pr in c ip a lm en te e l n in gú n en tu s iasm o y va lorque se encuent ra en los su je tos de pr imero y segundo orden , y m uch o m eno s en e l pueb lo que se in t im ida y ac ob ar da con sólo las not icias lejanas de lagu er r a , que p r o ba b le m en te y s in pe l ig r o de e r r o rse puede asegur a r , hu i r í an todos cuando e l enemigose acerc ase . En ta les c i rcun s tanc ias y en las deser los m ales de la gu er ra , del saq ue o y de la conquis ta los m ás ho r roro sos , t em ib les y desas t r o sos , qued e t e s t a y a b o r r e c e e s t e A y u n t a m i e n t o , c o m o P a d r ey Pro tec tor d e es ta c iudad , los rep res en ta á la Exnr . 1

D i p u t a c i ó n , a l S o r . C o m a n d a n t e G e n e r a l d e A r m a sy al Sr . Jefe Pol í t ico é In te n de nt e de la Prov incia ,pa ra que to m án do los en con s iderac ión , se s i rvanper mi t i r á e s t e Ayun tamt? y vec indar io , j u r a r e l I mper io M exic ano , conforme lo acord ó S . E . en ca to r ce de D ic i em br e y ve in t i t r é s de E ne r o de e s t e año ,cu ya sup er io r p rov iden cia no es tá d er og ad a, y s í



li)S E L E M E N T O S D E H I S T O R I A D E C O S T A R I C A

cor roborada por o t ra e le 2 8 del m ism o m es y año;:

p u e s a u n q u e h a n m e d i a d o l as c o n v o c a t o r i a s d e L e ga do s y D ipu ta do s , con todo , aqué l l a ha qu eda doen su fuerza y vigor porque no se ha recibido ordenen con t rar io . E s te Ay un tam ien to , concil ianclo es to s pri nc ipio s con los de la P'rovV, d es e a y qu ie re ,s i es pos ib le y adaptab le , l a conservación de las autor i da de s es tab lec ida s en e l d ía , y qu e es to sea loúnic o qu e se re p re se nt e y pid a á S . M. L, modif i

cán do se la Ju n ta á só lo e l ca rác ter de provincia l , yqu e po r lo mism o se de te ng a e l c or reo y se imp idael curso de la r epresen tac ión de la P rov . 1 á S. M. I.,s i ¡ as r ef lex iones de es ta C orp ora c ió n fuesen a pr ec i ada s po r l a s au to r ida des ind icadas ; pu es e s t eA y u n t a m t ? , r e s p e t a n d o s u o p i n i ó n y a u t o r i d a d , p r o t e s t a no se r r e spo nsab le de los m a les que l a de t en

c ión de l j u r a m en to l l egue á causa r , ex ig i end o pa r asu cub ier to e l r ec ibo de es te acu erd o qu e en jus t ic iase serv i rán da r de n t ro de te rce ro d ía , ya pa ra losf ines que haya lugar en caso de negat iva , y ya paraseñ ala r e l d ía y da r las m edid as con ven ien tes en e lde qu e se d i gn en acce der á es ta so l ic i tud . Con locual se ter m in ó la sesión. -—Joaauín de ig le s i as .—F r a n c ? S á e n z . — A n t o l i n o R a m í r e z . . — T o m á s B r e n e s .

— R a m ó n G r a n a d o s . — M a r c o s L o a y z a . — F r a n c .P e r a l t a . — J o s é M a r í a B o n i l la . — T r a n q u i l i n o d e B o n i l l a .— Joaq n . Es t a n i s l a o Car az o , S ec r e t . de Cab .'"

E l 3 0 de M arz o se reu nió en la Sala C ap i tu lar .7 inmenso pueblo, seg ún reza el ac ta resp ect iva ,qu e ju ró e l Im per io , adm i t ió la r en un cia de tod asl as au to r idades ex i s t en tes y e l ig ió o t r a s nuevas



P O R F R A N C I S C O M O N T E R O P A R R A N T E S . 199

q u e f u e r o n j u r a m e n t a d a s p o r e l C o m a n d a n t e y J e f e

Pol í t ico en forma que recono cía e l po de r de I tu rb i -de sob r e Cos ta R ica .E s t e suceso obe decía á un a consp i rac ión fra

gu ad a de an tem an o po r los s eño r es don Joaqu ínO r e a m u n o y h e r m a n o s , d o n J o a q u í n C a r a z o , d o nJu an De ng o , clon Jua n Ñ eco y o t ro s que es t ab anen conn ivenc ia con la imp er ia l i s ta H er ed ia . E l r e su l tado se comunicó á los demás pueblos y és ta fué

la ch ispa qu e ence ndió la p r im era gu er ra c iv il en laRepúb l i ca de Cos ta R ica .

L o s r e p u b l i c a n o s joscfinosy alajuclcnscs, r eun idosen San José , dec id ieron mantener su reso luc ión anter io r de que fuese la República la única forma deGo b ie r no , y m ar ch ar on sob r e C ar t a go en l a nochedel 4 de Abr i l de 1 8 2 3 . A l a m a n e c e r s e e n c o n t r a

ron en e l a l to de O ch om og o con l o s c a r t a g i n e s e squ e ven ían á r echaza r lo s . E r an j e f e s de l a s tuerzasJosef inas don Jo sé G re g o r i o .Ramírez y d o n i o s é -

A n t o n i o P i n t o .

E l f u e g o e m p e z ó á l a s c i n c o d e . la. m a ñ a n a c o n

t o d o a r d i m i e n t o d e a m b a s pa r t e s y los ca r t ag inese sluc i e r on numer osas v í c t imas e n s u s cont rar ios , p e r

d i e n d o e l l o s c u a t r o s o l d a d o s . S i n d e c i d i r s e l a s u e r t e

p o r n i n g u n o d e i o s b a n d o s , e l R e v e r e n d o P a d r e

F r a y F r a n c i s c o Q u i n t a n a , ( que ya a n t e s h a b í a a r r a n

cado de r a í z l a s enemis t ades , r enc i l l a s é inqu ie tudesq u e y a d e s g r a c i a d a m e n t e a s o m a b a n e n t r e e l A y u n t amien to de Car t ago y e l Gbno . S uper io r de l a P r o

vincia y los vec inos de la m ism a ciud ad ) , se presentó .en medio de l o s c o m b a t i e n t e s c o n un cru-




cifijo en la m ano , pid ien do la sus pe nsió n d e host i l i

da de s en nom bre de l c r i s t ian ism o; y á inv i tac ión d eot ra s pe rso na s de la an t ig ua c iudad , se t r a t ó de lapaz , y a l e fecto dos com is ionado s por cada pa r tere un id os en el ce ntro del lu ga r del co m ba te, f irmaron la capi tulació n y as í ter m in ó aq ue l la luch a enqu e m ás de ve in te v idas hab ían s ido sacr if icadas e na r as de la pa t r i a , au nq ue po r un ma l en ten d id o pa t r io t i smo." ( J . B . Calvo . )

"R am írez , que pro tes tó la paz y arm onía , fingióla nec es idad de en t ra r á la p laza de C ar ta g o consus t rop as , á en to na r al D ios de los Ejé rci tos elh imno de paz en t r e pueb los he r manos , y p r oceder ála ins ta lac ión de un Gobierno especta t ivo con au tor ida des imp arc ia les , com o se ha b ía cap i tu lado , á loq u e a c c e di ó C a r t a g o e n t r e g a n d o l as a r m a s a l m a n

do de aque l C om an da n te , c r e ye nd o r es t ab lec ido e lo r d e n . A p e n a s R a m í r e z s e h u b o a p o d e r a d o d elcuar te l , cuando toma e l carác ter de vencedor , a ter ra ,ar re dra , y á todo s asu s ta . H u y e n los crédu los c iudadanos obse r vando aque l f r aude , pe r o Ramí r ez l l e van do ade la n te sus mi r as , pub l i ca un ba nd o en quegar an t i za v idas , pe r sonas y b i enes de todos lo s ve c inos de Car t ago en gener a l , o f i c i a a l Ayun tamien

to y al Alcalde i hac iendo l a s mismas p r omesas , yam en az an do cp ie s i no lo A e r i f i c a n s e t end r án po rsospechosos y s e les conf iscarán sus bienes; s e a p a recen vaci lan tes y apenas l legan á la v i s ta d e aqueldés po ta , cua nd o los va de ten ien do de un o en uno ,h a s t a h a c e r u n a p resa con qu e d iver t i r su ap ar en tet r iunfo , l l evándoselos c o n s i g o á S an fosé y t a m b i é n




t oda s l a s a r m as de C ar t a go , de j ándo la op r im ida de

un p ique te de so ldados que s igu iesen hac iendo p r e sos con form e á su anto jo y su ca pr ic ho . (*)D e es te m odo con cluyó la con t ien da f ra tr ic ida

que só lo po r una ma la in t e l igenc ia en t r e pueb los decom une s a sp i r ac iones y po r l a pus i l an im idad de l a sau tor id ad es pu do ver i f icar se .

L a cap i ta l de la p rovincia fué des de en ton ce sla ciudad de San José, s i tuada en el centro del país ,

y que as í por es ta c i rcuns tancia como por su ráp idopr o g r e so es t a ba l l am ada á s e r l a me t r ópo l i de unaR epúb l ica l ib re , como C a r t a g o lo hab ía s ido de lacolonia.

( *) E x p o s i c i ó n (l e l a M u n i c i p a l i d a d d e C a r t a z o , d e 1 7 d e M; ¡ \ ode 1S24 , c i t a da po r J . B . Ca lv o . "




C A P Í T U L O X X X I *

t ? 5 x i i i i £ i L i * i o ; — L a r e v o l u c ió n e n M é x i c o . — C o n v o c a t o r i a

d e F il í so l a p a r a la f o r m a c i ó n d e u n C o n g r e s o C e n t r o a m e r i c a n o . —

L a F e d e r a c i ó n . — L a A s a m b l e a C o n s t i t u y e n t e d e C o s t a R i c a . —E l e c c i ó n d e d o n J u a n M o r a F e r n á n d e z p a r a p r i m e r J e fe d e l E s -

l a d o . — P r i m e r a C o n s t i tu c i ó n d e C e n t r o A m é r i c a .

^ T U R B I D E , E m p e r a d o r d e M é xic o, no q u e-¡yi |C r ía de sp ué s de su eleva ción al sol io , f reno¡W?^ a lg un o á sus m i r as am bic iosas de dom ina-

'•fb^tt c

i ó n a b s o l u t a . E l C o n g r e s o m e x i c a n o , q u een m an er a a lg un a que r í a pa r t i c ip a r de los p r op ós i to s de l Em pe r ad or , fué d i sue l to po r é s t e . " E n t o n ces los adv er sa r io s de l nuev o Em pe r ad or , S a n iaA n a , Vic tor ia , B ravo y G ue r re ro , ap ela ron á lasa r r e a s ( E n e r o d e 1 8 2 3 ) . I tu r b ide , ab an do na do eletodo e l m und o, abdicó e l 1 9 de Mar zo de l mi smoañ o y se em bar c ó p a r a Eu r op a . L a R epúb l i ca fué

pro cla m ad a en M éxico . I tu rb i de vo lv ió a l añ o s i gu ien te y t r a tó de rec ob rar la coro na; pe ro fué ve ncido y fusilado."

M ien t r as e s to suced ía en aque l pa í s, e l G en er a l F i l í so l a tomaba cuan tas med idas c r e í a conducen t e s al m an ten im ien to de la adh es ión de C en t r oAmér ica a l I mper io , excep to e l S a lvador que no l a




hab ía acep tado y que con t inuaba en lucha desespe

rada y hero ica cont ra e l c i tado Jefe .Cuando F i l í so la se convenció e le la impotenciade los im pe r ial is tas p a ra ve nce r al e jérci to l iberalm e x i c a n o , y ya t r iunfa n te és te , convocó á la D ipu t ac ión p r ov inc ia l de Gua temala pa r a comun ica r l e l ar e in s t a l ac ión de l C on gr e so m ex icano y p r o pon er l eq u e i n m e d i a t a m e n t e d e c r e t a s e la c o n v o c a t o r ia d eun Congreso de tod as las p rov incias de l C en t ro en

aqu el la c iudad , a jus tánd ose a l p lan de 1 5 d e S e t i e m b r e d e 1 8 2 1 .

Em i t ido e l dec r e to cesa r on a l m om en to todasl as d iv i s iones que t en ían ana r qu izado á Cen t r o Amér ica . Sa rav ia de jó ele sus ten tar la lucha en t re leon e s e s y g r a n a d i n o s e n N i c a r a g u a , H o r e d i a s e s o m et ió a l G ob ier no ele Co s ta Rica , y e l Sa lvad or sev io lib re de la gu er ra que F i l í so la le ha b ía d ec lara do s in t r egua .

E n v ir tud e¿e la expresa da, conv oca tor ia , laA s a m b l e a c o s t a r r ic e n s e a c o r d ó e n v i a r D i p u t a d o s áG ua tem al a pa ra q ue t r a ta sen ele la un ión de lasc inco provinc ias cíe an t igu o re ino , con de term ina da s res t r icc ione s , ex pr es an do al p rop io t iem po cpieaquél los no i r ían mien t ras F i l í so la y las t ropas mexi

canas á su mando permaneciesen a l l í .Ya e l Congr eso se hab ía in s t a l ado e l 2 4 ele Ju

n io con los R ep re se n ta n t es ele las d em ás p rovinc iasqu e á. esa fecha se ha l lab an en G uate m ala , com enzado sus ses iones e l 2 9 de l mi sm o mes y tom adola deno m inac ión de Asamblea. Nacional Constituyente. Su pr imer ac to fué decre tar en 1 ? de Ju l io de



2 0 4 E L K M F . X T O S 1)K H I S T O R I A I ) K C O S T A 1 UC A

1 8 2 3 que ¡as provincias de que se com ponía el reino

de Guatemala eran libres c independientes de la antigua, España, de México y de cualquiera otra potencia, así del antiguo como del nuevo mundo; y que1 1 0 eran ni debían ser el patrimon io de persona ni

familia, alguna.El mism o dec r e to d i spon ía que Gu a tem ala , E l

S a l v a d o r , H o n d u r a s , N i c a r a g u a y C o s t a R i c a s el lamar ían en lo suces ivo P R O V I N C I A S U N ID A S D E L

C E N T R O D E A M É R I C A . E se de cre to fué rat i f icado en1 de Oc tub r e s igu ien te pa r a que su va l idez no pu d ie r a en m an er a a lg un a se r pu es t a en duda , conm ot ivo de no ha l la r se pr es en tes la p r im er a vez losD i p u t a d o s d e C o s t a R i c a .

E n 2 de Ju l io la A sa m bl ea dec re tó la d iv is iónde l G ob ie r n o en t r e s pod er es : E jecu t ivo , Le g i s l a t i

va y jud ic ia l . E l p r im ero lo e jercer ían t r es pe rso nas de nombr amien to y l i b r e r emoc ión de l a Asamblea : é s ta e jercer ía e l seg un do ; y e l Po de r Jud ic ia lr e s id i rí a en los T r ibu na les ex i s t en tes pa r a l a adm i n is t rac ión de jus t ic ia .

T am bié n se d i spuso r econ ocer la de ud a púb l i ca, y que la única rel igión de la Federación fuese laCa tó l i ca , Apos tó l i ca , R om an a .

P r ac t i cad a la e l ecc ión oa r a m iem br os de l P od erA,

Ejecut ivo , és t a rec ay ó en los señ ore s clon M an ue lJosé Ar ce , don P e d r o M ol ina y don F e l ip e V i l la -co r t a . M as com o se ha l l a se au sen te A r ce se nom br ó com o sus t i t u to á don A n to n io R iv e r a Ca bez as ,miembr os todos de l pa r t ido l i be r a l .

En tan to que los an ter io res sucesos se ver i f ica-



P O R F R A N C I S C O M O N T E R O P A R R A N T E S . - ° 5

ban en Gu a tem ala , t en de n te s todos á la o r gan iza

ción de las cinco pro vin cia s en un a sola, nac ión qu ese hiciese fuer te y res pe tab le com o lo ex igía n losd ic tad os de pa t r io t i sm o en aquel en to nce s y lo ex i gen hoy, en el in te r ior d e C os ta Rica se t raba jab atam bién p o r do ta r al pa í s de Gob ie r no y l eyes queenc auz asen su pr og re so m ed ian te la t r anqui l idad cielos án im os y bajo los aus picio s de un a paz sól ida yes t ab le . S e convocó una As am blea de R epr e sen

tes de todos Jos Pueblos , la cual se reunió en la nueva Ca pi ta l , do nd e res id ía la Ju n t a de Go biern o déla Provincia .

" L a A s a m b l e a G e n e r a l d e c r e t ó el n u e v o E s t a tut o Pol í t ico, co ns ig na nd o en su ar t ículo i'.' que lap r ov inc ia de C os ta R ica e r a l ib r e é i ndep end ie n tey se ha l laba en poses ión exclus iva de su soberan ía :en el ar t ículo

2'.' que se r í a de pen d ien te ó con f eder a

da ún ica m en te ele la Po tenc ia A m er ic an a á la cualle co nv inie ra ad he r irs e ; redujo á cinco el n úm erode voca les de la Ju n t a Sup er ior Gu bern at iva , en vezde los s iete de que en su pr incipio constaba ; y ensu ar t ículo ió dispuso que el Gobierno Supremo cíela Provincia y autor idades pol í t icas , mil i tar y de hacienda , res idie ran en la ciudad de San José, como

capi ta l de e l la , se gú n lo hab ía dec la rado la A sam ble a en sesión 7Í ', a l ar t ículo P .' d e d o s de M ay odel mismo año de 1 8 2 3 . "

" E n lo ge ne ra l es ta ley e ra la m isma pr imi t i va, emit ida con el nombre ele Pació Social Fúndame nial interino de Costa Pica." ( j . B . CalvoJ

El 1 0 ele: M ay o se ins ta ló e l nuevo Go bierno ,



б E L E M E N T O S D E H I S T O R I A D E C O S T A R I C A

• compues t o de los s e ño r e s P r e sb í t e r o clon Man u e l

Alvaraclo, P r e s i d en t e ; don Eu s eb i o Rod r í guez , V i-cep r e s i d en t e ; D on J o s é Áng e l Vidal , Sec r e t a r i o ; y Voca l e s don S a n t i a g o Boni l la y don J o s é T o m á s Gómez .

L o s con sp i r ado r e s de Ca r t a g o del 2 9 de Ma r z o hab í an s ido p r o c e s a do s d e s pu é s de su conducc ión á S an Jo s é ; pe r o un j u r a d o cons t i t u ido po r la A s a m -b lea les man d ó pon e r en l iber tad .

E l Gene r a l Pdlísola hab í a sido n omb r a d o Jefe Polí t ico de Gua t ema l a , como r e compen s a p o r la •convocatoria de 2 9 de Mar zo ; pe r o como ex i s t í a en con t r a s u y a un a opos ic ión formidable d e los mismos E s t a d o s , vióse ob l i g ado á sal ir de Gu a t em a l a con sus t r o p a s el 3 de Ago s t o de 1 8 2 3

Ap r o v e c h a n d o es t a c i r cuns t anc ia , el cap i t án don Rafae l Ar iza se sub levó con la t r opa que co-man d a b a , el 1 4 . d e Se t i emb r e s i gu i en t e . Como con -secuenc ia de es te hecho se n omb r ó un nuevo G o-b i e r no Ejecu t ivo compue s t o ele los s eño r e s don J o -sé S a n t i a g o Milla, don J u a n Vic en t e Vi l l acor t a y don T o m á s An t on i o P loran . Fu e r z a s del Sa l v ado r l l ega ron á Gua t ema l a y man t uv i e r on i n t r anqu i l o s lo s espí r i tus , ha s t a qu e se r e t i r a ron el 3 ele Nov i em -

b re . • El 2 7 ele Dic i emb r e s igu ien t e , la As amb l e a N a -

ciona l Con s t i t u y en t e m a n d ó pub l i c a r el p r oy e c t o de ba s e s cons t i t uc iona le s qu e a d o p t a b a p a r a la Repú -bl ica de Cen t r o Amé r i c a el s i s t ema ele Gob i e r n o popular, representativo y federal; y a d em á s fijaba c ie r t a s r eg l a s pa r a qu e cada p rov in c i a se o r g an i z a s e

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como Es tado de l a f u tu r a Un ión . " ( F e l ipe Mol ina ) . .

L a m isma A sam ble a dec r e tó á in i ci a tiva deP r e s b í t e r o D o c t o r d o n S i m e ó n C a ñ a s , e l ¿as Casas de C en t r o Am ér ica , apo yad o po r lo s s eño r esclon Fr an cis co B ar ru nd ia y clon M ari an o Gálvez, laabso lu ta manumis ión de lo s e sc l avos de ambossexo s qu e hu bies e en todo s los Es ta do s de la l r e -de r ac ión , deb iendo se r indem nizados sus p r op ie t a r ios . E se de cre to t iene fecha 1 7 de Abri l de 1 8 2 4 ;

y en 2 3 de l m ismo se d ispu so que todo ho m bre era .l ibre en la R epú blic a, qu e no po día ser esclavo elqu e l leg ara á tocar su te r r i to r io , ni c iud ada no e l quetrafica ra con esc lavo s. M ás de mil infelices esc lavo squ eda r on as í en l i be r t ad ; y e l S up r em o Go b ie r n eF e de r a l fué e l p r im er o que se ap r e su r ó á m anu m i t i r á los qu e cad a un o de sus m iem br os tenía, s in

ex ig i r por e l lo indemnización .Con fecha 5 de M ayo de 1 8 2 4 l a As am bleadec r e tó que tuv ie r an C on gr e so lo s c inco Es tad os vque se compus ie r a e l de Cos ta R ica de once r ep r e sen tan tes que deber í an r eun i r se en S an José .

E n cum pl im ien to de esa d ispos ic ión se proced ió en C os t a R ica á la e lecc ión de D ipu tad os . E l6 de S e t i em br e s igu ien te s e in s ta ló e l Co ngr e so ,

con as i s tencia de la jun ta Gubernat iva provincia , e lClero , l a Munic ipa l idad , los je fes Mi l i ta res y de Rentas y C om is ió n pre pa ra t or i a . E l Jefe Pol í tico rec ib ió e l ju ra m en to á los R ep re se n t an te s en la ig les iade la M erced , sob re los E va ng el io s , de spu és de laacc ión ele gr ac ias qu e tod os h abía n ido á da r enaq ue l t em plo . F ue r on e l eg idos lo s m iem br os de la



2 0S E L E M E N T O S D E H I S T O R I A D E C O S T A R I C A

M e s a r e s u l t a n d o d e s i g n a d o s : p a r a P r e s i d e n t e , e l

Lic. A gu s t ín Gu t i é r r ez L izau r zába l ; pa r a V ic ep r e s iden te , e l c iudadano c lon Víc tor de la Guard ia ; para pr im er Sec re tar io , e l L ic . don M anu el A gu i lar ;y p a r a s e g u n d o S e c r e t a r i o e l c i u d a d a n o S a n t o s L o m b a r d o . — E n s e g u i d a s e d e c l a ró : q u e e l C o n g r e s oC o n s t i t u y e n t e d e l E s t a d o d e C o s t a R i c a q u e d a b aleg í t imamen te in s t a l ado .

D o s d ías de spué s , ó sea e l 8 d e S e t i e m b r e , p r o ced ió e l Congreso á la elección de Jefes primero y segundo del Estado con ar re gl o á lo dis pu es to en el ar t ículo 7 ? de l decre to de 5 de Ma yo , y r e su l t a r on e l ec to s po r m ayo r í a de vo tos pa r a p r im er o e l c iud ad anodon Juan Mor a ; y pa r a s egundo , e l c iudadano Mar ia n o M o n t e a l e g r e , q u e j u r a m e n t a d o s e n s e g u i d a , t o m ar on po ses ión de sus ca r go s , cesan do de hech o la

Jun ta Guber na t iva en sus f unc iones .M ien t r a s C os ta R ica se o r g an iza ba de e s t e

modo , s e con t inu aba en G ua tem ala l a e l abo r ac iónde l a C ar t a F u nd am en ta l de l a F ede r ac ión , qu e a lf in fué decretada el 2 2 d e N o v i e m b r e d e 1 8 2 4 , j u r a da el 1 5 d e Ab r i l de 1 8 2 5 y s anc ionad a e l 1 ? d eS e t i e m b r e s i g u i e n t e .

Cen t r o Amér ica e r a una so la Nac ión , una so lafami lia ; pe ro los od ios de ba nd er ía , l as am bic ione sd e s e n f r e n a d a s , la i g n o r a n c i a e x p l o t a d a i n i c u a m e n t epor los qu e no ten ían o t ra m ira qu e e l in te rés pe r sonal con t ra e l de un gr an pueb lo , su sc i ta r on m uypr o n to luchas y d iv i s iones que d i e r on com o r es u l t a do la d iso luc ión de los lazos que á las c inco herma-



] o E F R A N C I S C O M O N T E R O B A R R A N T E S . 2 09

ñas de l C en t ro hab ían un ido y que e l pa t r io t i sm o

r ec lamaba que no se r ompiesen j amás .




C A P Í T U L O X L .

H ' t l l X l » X * Í O S — A d m i n i s t r a c i ó n d e d o n J u a n M o r a F e r

n á n d e z . P r i m e r J e f e y F u n d a d o r d e l a s in s t i t u c i o n e s d e C o s t a

R i c a .

^ N S T A L A D O el C o n g re s o C o n s ti tu y e nt eele C os ta R ica y no m bra do e l Jefe de l E s t ado, se gú n qu ed a d icho , e l p r i m ero lanzó e ls ig u ie n te mani f ies to , qu e por e l pa t r io t i sm o

de que da m ue s t r a c r eem os d ig no de t r a sc r ib i r lo

aquí :" M A N I F I E S T O D E L C O N G R E S O A L O S

H A B I T A N T E S D E L E S T A D O D E

C O S T A R I C A .

Vues t ro Congreso l leno de l más du lce ¡ rozo ospa r t ic ip a ha be rse ins ta lado y con s t i tu ido e l se i s de l

co r r i en te , d í a m em or ab le y d ig no de señ a la r se conle t r a s de o r o en l as pá g in as de nu es t r a H i s to r i a , yde ce lebrar se por voso t ros y vues t ros h i jos con f ies tas c ív icas y los m ay or es regoc i jos . E n é l se ha ncum pl ido vu es t r o s vo tos , y sup ues to que es ob r a de\mes t r a vo lun tad l leg ó el m o m e nt o feliz en qu e elC on gr es o comienza sus s es iones púb l i cas , y á da r

http://mestra/

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P O R F R A N C I S C O M O N T E R O P A R R A N T E S . ti

e l l l eno á sus s a g r ad as ob l igac iones . N o ti ene o t r o s

deseos n i sus miras se d i r igen á o t ra cosa que á haceros fel ices po r cu an tos m edio s le p ro po rc io nevu es t ro sue lo . B ien sabé is la dec ad enc ia no tab i l í s i m a en qu e en cu en t r a vue s t r o s f ondos púb l i cos y loexhaus tas que se ha l l an l a s a r cas nac iona les de l Es t a d o , en té rminos de no a lcanzar n i aun para lo prec i so y nec esa r io . C on ha r to do lor os lo anu ncia ; pe roos a segu r a que vues t r a s con t r ibuc iones s e r án r e l ig io

sa m en te t r a t ad as con l a m ay or econo mía : vue s t r o sde rec ho s será n af ianzados sob re los pr inc ip io s e te r nos é impr esc r ip t ib l e s de l i be r tad , i gua ldad , s egu r i d a d y p r o p i e d a d . R e s i d i e n d o e n v u e s t r o s R e p r e se n ta n te s e l P od er Le g i s l a t ivo , da r á n l a p r im er am a n o á l a g r a n d e o b r a d e v u e s t r a r e g e n e r a c i ó n p o l ít ica , d ic tan do leye s an álo ga s á vu es t ro pa ís y á

vue s t r o s u sos y cos tu m br es , de m odo que r e du nd entod as en benef ic io ge ne ra l , ob je to pr im ar io de losd e s v e l o s d e v u e s t r o C o n g r e s o . E s t a d s e g u r o s q u eno t r a t a de o t r a cosa s ino f o r mar vue s t r a Co ns t i t u c ión conforme á las bases de la Federa l que no per de rá ja m á s de v is ta . E n la m ism a forma d ic tará lasl eyes , o r d e n a n z a s y r e g l a m e n t o s c a p a c e s ele m u d a rde aspe c to e l p r ec ioso E s ta do de Co s ta R ica . V i

v id conf iados que de terminará los gas tos de la Admin i s t r ac ión púb l i ca y con opor tun idad dec r e t a r á lo sim pue s tos que se ven m uy necesa r io s é ind i spe nsa b les pa r a l l ena r e l cupón en lo s gas to s gener a l es ypa r t i c u la r e s de l m i sm o Es tad o . T r a t a r á con la m ayor ef icac ia e le e r ig i r aquel los es tab lec imien tos , Cor -

1 5



2 1 2E L E M E N T O S D E H I S T O R I A 1)K C O S T A R I C A

p o r a c i o n e s y T r i b u n a l e s q u e s e a n m á s c o n v e n i e n t e s

y prec iso s pa ra e l me jor o rde n en jus t ic ia , econ om ía ,in s t r ucc ión púb l i ca y de m ás r am os de adm in i s t r a c ión . F in a l m en te cum pl i rá , com o os lo of rece , contod as sus a t r ibuc ion es , gu a r d án do la s con l a m ay orc i rcunspección y re l ig ios idad .

A l o f r ece ros vue s t r o C on gr es o l a obse r vanc iapu n tu a l ele l a s L ey es Co ns t i t u t iv as y f undam en ta l esde l a A sam ble a F e de r a l , b i en conoce lo g r a nd ioso

de sus em pr e sas y l a g r a ve d i fi cul tad de de se m pe ñar l a s deb idamen te ; pe r o po r o t r a pa r t e cuen ta convu es t r a s luces, d i sc rec ión y p r u de nc ia pa r a q ue coo pe r é i s á t an g r an de ob r a y d ig na de vu es t r o s de seos . A es t e fin con vida igua lm en te á los M inis t ro sde l A l t a r , á l o s m ed ian er o s en t r e D io s y lo s hom bres para que en sus d iar ios sacr i f ic ios recomienden

m u y e s p e c i a l m e n t e á v u e s t r o C o n g r e s o e n t é r m i n o sq u e el E s p í r i t u S a n t o s e d i g n e m i s e r i c o r d i o s a m e n t eo í r sus preces y ref luyan sobre noso t ros las luces yd o n e s q u e t a n t o n e c e s i t a m o s . O c u r r i d t a m b i é n v o so t r os á e s t a f uen te de bo nd ad pa r a que un id asv u e s t r a s s ú p li c a s á l as d e v u e s t r o s R e p r e s e n t a n t e sa l can cem os todo e l ac i e r to en nu es t r a s de l ibe r ac io n e s . — A g u s t í n Gutiérrez Lizaurzábal, Diputado

Presidente.—Manuel Aguilar, Diputado Secretario'."

Unidos en l a común asp i r ac ión de o r gan iza r e lpaís , da r l e l eyes , c r e a r r en ta s , f om en ta r l os r am osde l a r iqueza nac iona l , r eg lamen ta r l a s a t r ibuc ionesde tod as las au tor ida de s y toc ias las ins t i tuc ion es ,e l J e fe de l Es t ad o , el C on gr es o C on s t i t u ye n te y el




P u e b l o c o s t a r r i c e n s e d i e r o n c o n s t a n t e m e n t e m u e s

tra s de su civismo, de su co rd ur a y de sus idea s pr og r e s i s t a s y g e n u i n a m e n t e l ib e r a le s .L a s i tuac ión geo gráf ica de l pa ís y e l ca rác ter

de sus ha b i t a n te s f avo r ec ie r on po r m odo adm i r ab lela real izac ión de aq uel lo s en un pr inc ipio ideales ,s in que fueran ób ice que se opus iera , l as cont iendasc iv iles susc i tada s en los de m ás E s t ad os cpie as í an i qu i l aban sus f uer zas e s t é r i lm en te , de m os t r a nd o que

no sab ían hac er uso de la l iber ta d que les d ep ar ar al a e t e r na P r ov idenc ia de l a H i s to r i a como don ina p r ec i ab le .

En Co s ta Rica la ges tac ión fué len ta y labo r iosa pe ro de benéf icos res ul ta do s; y pa ra cpie sec o m p r e n d a e s t a v e r d a d , h a r e m o s u n r e s u m e n d e l a spr inc ipa les d ispos ic iones l levadas á cabo ba jo la ad

m in is t rac ió n d e don Jua n .Mora .P o r dec r e to de 2 3 d e S e p t i e m b r e d e 1 8 2 4 elC on gr es o inv itó á t odas l a s Co r po r ac ion es , au to r i dad es y pe r so na s pa r t i cu la r es de cua lqu ie r a cond i c ión pa r a que p r esen ta r an p r oyec tos sob r e e l me jo rme d io que cada uno con s ide r ase pa r a cons t i t u i r elPis tado.

C o n s i d e r a n d o l o s g r a n d e s a b u s o s q u e s e c o m e

t ían en la pe t ic ión de l imosn as , de sdo rosa s de lare l ig ión y per jud ic ia les a l E s ta do , se p roh ib ió enl o s p u e b l o s t o d a d e m a n d a p a r a s a n t o s ó p a r acua lesqu ie r a o t r o s ob je to s p i adosos , pud iéndose ún i camen te e s t ab lece r en l a s i g l e s i a s un depós i to pa r a.1 os do na tiv os de los f ieles.

E n 3 0 d e S e t i e m b r e d e 1 8 2 4 se conc edió in -



2 1 4 E L E M E N T O S DE. H I S T O R I A D E C O S T A R I C A

d u l t o g e n e r a l á t o d o s los r eos de de l i t o s com et idos

h a s t a el 6 del m i s m o mes, y se m a n d ó d e v o l v e r íosc a u d a l e s e m b a r g a d o s á los a u t o r e s de las s ed ic ionesd e 2 9 ele M a r zo y 5 de A b r i l del año an te r io r .

E l C o n g r e s o p r o h i b i ó en 1 8 de O c t u b r e la ed i ficación y reedificación ele t e m p l o s p a r r o q u i a l e s ,vo t ivos ó c o n v e n t u a l e s en el E s t a d o , sin p r e v i a li

cencia del L e g i s l a t i v o o b t e n i d a por m e d i o del Go

bierno .

E l ve in t i s i e t e del m i s m o mes se d e c r e t ó que elE s t a d o t u v i e r a un e s c u d o de a r m a s que s e r í a un

círculo de c o r d i l le r as de v o l c a n es , d e n o t a n d o su po

sición y s e g u r i d a d : en el c e n t r o un b r a z o y teti l lai z q u i e r d a d e s c u b i e r t a s , en s e ñ a l de cpie los c o s t a r r i c e n s e s e n t r e g a b a n su co r azón á sus h e r m a n o s y

c o n s a g r a b a n sus b r a z o s en de f ensa de la P a t r i a .

E n t o r n o del c í rcu lo habr ía la l e y e n d a s i g u i e n t e :" E S T A D O L T I i R E D E COSTA RICA."

En a t enc ión á que el e s t a b l e c i m i e n t o de un

c u ñ o p a r a a m o n e d a r el oro y la p l a t a e l eva r í a al

E s t a d o á un g r a d o c o n s i d e r a b l e ele p r o s p e r i d a d , y á

q u e el r a m o de m i n e r í a t e n d r í a g r a n d e p r o t e c c i ó n ,se e s t ab lec ió una C a s a de M o n e d a p r o v i s i o n a l , en

la cual se m an dó acuña r , pa r a s a t is f ace r las g r a v e s

n e c e s i d a d e s del pa í s , la s u m a de d o s c i e n t o s mil pe sos en cob r e , de t r e s va lo r es y pesos d i s t in to s , ó sea

m o n e d a s de un r ea l , de m e d io y ele un cuar t i l lo .

E l 1 0 de N o v i e m b r e de 1 8 2 4 el C o n g r e s o e r i g ió en ciudades las vi l las de C o n c e p c i ó n ele H e r e d i ay San J u a n N e p o n u c e n o ele Ala jue la ; y en villasl a s pob lac iones ele San M i g u e l ele Escas i i , ele Con-




•cepción de Bagaces y Asunción de Barba .

Co n fecha 2 5 de l m ism o m es se expid ió un decre to en qu e se inv i tab a á tod os los c iud ad an os áque es t ab lec i esen en cua lqu ie r pu eb lo de l E s t a doun pap el públ ico per iód ico , considerando, dice eld e c r e t o , q u e l a p a s e p r i n c i p a l d e u n g o i u e r . n o l i -

b r e E S L A I L U S T R A C I Ó N , y qUC ¿O S pTOgTCSOS de ésülpuede proporcionar ¿os ¿a edición de periódicos mal í use ritos.

D e s e a n d o e l C o n g r e s o p r o c u r a r d e t o d o s m o dos la difusión d e las luces , d ec ret ó qu e el Go bie rno, po r cu an tos m edios es tuv ieran á su a lca nce ,p r om ov ie r a el e s t ab lec im ien to de casas púb l i cas deenseñanza en todos lo s pueb los , p r opon iendo áaqu el Cu erp o los arb i t r io s que es t im ara "convenientes para la consecución ele empresas tan benéf icas .

Por decre to de d iez de Dic iembre s igu ien te se er i gió en Sa n fosé una. C asa p úbl ica de en se ña nz ab a j o e l p a t r o n a t o d e S A N T O T O M Á S , d e b i é n d o s een se ñ ar en e lla, ade m ás de las len gu as ú t iles y e lem en tos de lec tura y esc r i tu ra , F i losof ía , D ere ch oCiv i l y Canónico y Teología . Los cursan tes podr íano bt e ne r el g ra d o de Ba chi l ler cpie les confer i ría elR ec tor de la Ca sa .

S eña lábase como do tac ión de l e s t ab lec imien to :1" Su s fondos ; 2 ? E l so bra n te de l r am o de prop ios

y arb i t r ios de la ciud ad de San José, de duc ido s losga s to s ord in ar ios de la M unic ipa l ida d ; 3? Lo s cuar tos de C oleg io de los cu ras ; 4? L a pa r te dec imalque l a s L ey es de E sp añ a ap l i caban al Co leg io deLeón; 5 ' .1 E l va lor de los cañ on es y pe r t re ch os ven-

http://goiuer.no/

http://goiuer.no/



2 I Ó E L E M E N T O S 1)K H I S T O R I A ] ) K C O S T A R I C A

cliclos al E st ad o; y ó? L os nu ev os arb i t r io s qu e

p r e s e n t a r a e l G o b i e r n o .P a r a com pe le r á l o s D ipu tad os á a s i s ti r pun

tu a l m en te á las ses io nes y ev i ta r as í los per ju ic iosque producía á la causa públ ica la fal ta de as is tencia, ,s e d i spuso que r equ er ido e l D ipu tad o m or oso po rdos veces , se le imp us iese á la te r ce ra un a m ul ta de5 0 á 500 pe sos y se le de s t i tu ye se y dec lara se in digno de la conf ianza públ ica.

El 2 6 de Enero de 1 8 2 5 se emit ió ia LF.V F U N

D A ME N T A L D E L E S T A D O , que en t r e sus m ás impor t an tes d i spos i c iones cons ignaba que Cos ta R ica e r ay se r í a s i em pr e l i b re ó ind ep en d ie n te de Es pa ña ,Méx ico y cua lesqu ie r a o t r a po tenc ia ó Gob ie r noex t r an je r o , y no se r í a j amás e l pa t r imon io de n in g un a fami lia ó pe rs on a: qu e e l Es ta do era y ser ía

uno de los cpie formaban la Fe de rac ión de Ce n t roAm ér ica : que el G ob ie r no se r í a pop u la r r ep r es en ta t ivo y es t ar ía d iv id ido en Le gis la t iv o , E jecu t ivo ,Judic ia l y C on ser va do r : qu e la R el ig ió n ofic ia l se r íala Cató l ica , Ap os tó l ica , R om an a: que pa ra ser e lector se req ue r ía ser ci ud ad an o en ejercicio de. susde r echos , m ayo r de edad , y t e ne r una p r o p ie da dque no bajara de cien pesos; y que en cada pueblo, ,

po r pe qu eñ o que fuera , ha b r í a un a M un ic ipa l idade 1 e gi d a j > o pul a rm en t e.

Reso lv iendo una consu l t a de l P oder E jecu t ivo ,e l Congreso reso lv ió en 29 de l mismo mes de Enero de 1825, cque los pu eb los de N ic oy a y S a n taC r u z d e b í a n c o n s i d e r a r s e i n t e r i n a m e n t e a g r e g a d o sal Estado hasta la resolución def ini t iva de los Altos



P O R F R A N C I S C O M O X T K R O P A R R A N T E S . 2 1 7

P o de r es de l a F ed er ac ió n , y que en t r e t an to f uesen

pr o teg idos con t i no , c i r cunspecc ión y p r udenc ia co mo cualqu iera o t ro lugar de l pa ís .

E n 2 de ju l io de l m ismo añ o se sus t i tuy ó lad e n o m i n a c i ó n d e Pueblo de los 7 res Píos por la deP Ü J C B L O B E N U E S T R A S E Ñ O R A P E Í , P I L A R P E L A

U N I Ó N .

E l 1 9 de S e t i em br e s igu ien te s e dec r e tó que álo s desc ubr ido r es de caminos , pue r to s , ó cua lesqu ie -

qu iera ob je tos de indus t r ia qu e rep or tar an benefic io ,s e l e s conc eder í an p r em ios co r r e spo nd ie n tes a l mé r i to de sus desc ubr im ien to s , as í com o á los nu evo se m p r e s a r i o s a g r í c o l a s .

E l 2 9 de igual mes se er ig ió el E s ta do de C os taRica en Ob i spado independ ien te de l de N ica r agua , yla igles ia par roq uia l ele Sa n Jos é en C at ed ra l ; y se

n o m b r ó p a r a p r i m e r O b i s p o a l R e v e r e n d o P a d r eDoc to r F r ay Lu i s Gar c í a . Es t a d i spos i c ión no tuvoefecto.

El pr im er pr oy ec to ele íund ación ele un a colon ia en Cos ta Rica fué presen tado por e l ing lés Mr .Juan H ale ; y co ns id era nd o el C on gre so la u t i l idadque t raer ían a l Es tado las nuevas co lon ias y la conform ida d en cpie su ad m isión se: ba ila ba con los

pr inc ip ios de h um an ida d y c iv i lizac ión , dec re tó en1 5 e le Octubre la aprobación de l expresado proyecto , c o n c e d i e n d o 6. la colonia una legu a cu ad ra da elete r re no en e l lug ar qu e prefi riese . F o rm a n aso unaciud ad de cien famil ias , d ividida en m an za na s yés ta s en so lare s pa ra las r espe ct iva s ed i f icac iones .El va lor de los sola res ve nd ido s se apl ic ar ía á h:



2l8 ELEMENTOS DE HISTORIA DE COSTA RICA

composición de caminos, puentes, calzadas y ríos ó

canales de navegación.Como el Gobierno de la Federación hubiese

cont ratado en Europa un empréstito de 7 millones

de pesos para los cinco Estados , el Congreso de

Cos ta Rica dispuso que se pidiesen 8 0 0 , 0 0 0 pesos

para invertirlos en compra de máquinas para minas

y para agricultura, en favorecer á los empresarios

de ambas, en la implantación de nuevos cultivos

que produjesen frutos comerciables, en el estable

cimiento de casas de enseñanza pública ele las cien

cias más útiles y aun necesarias, en la provisión de

ana biblioteca, en la Máquina del Cuño, en la im

prenta ó imprentas necesarias para la ilustración

pública y formar el espíritu del ciudadano y en la

apertu ra de caminos á los puertos de ambos mares

y á las Repúblicas de Nicaragua y Colombia.Una conspiración fraguóse en Alajuela á fines

'de Enero de 1 8 2 6 , con el fin de derrocar al Gobier

no existente y someter de nuevo el país á la domi

nación de España . Encabezábala el español José

Zamora. El señor Mora, Jefe del Estado, reprimió

con energía y pronti tud la rebelión, y con lecha 8

de Febrero decretó el confinamiento de los sedicio

sos principales al presidio de la Libertad y dest inó

á los demás al servicio de las armas. A consecuen

cia de tal disposición fué acusado ante el Congreso

por el ciudadano clon Braulio Carriilo, como infrac

tor de la Constitución; pero aquel Cuerpo recono

ció que el señor Mora había obrado de conformidad

con las facultades que la Ley Fundamenta l le con-




(a ) E s s e n s i b l e q u e h o y n o e s t é v i g e n t e e l e x p r e s a d o D e c r e t o d e2 4 d e D i c i e m b r e d e 1 S2 4 , p a r a q u e á a l g u n o s ^ D i p u t a d o s le s e n t r a r ae l pa t r io t i sm o á l a fue rza . (N . de l A) .

feria , y dec laró qu e se hab ía hec ho ac ree do r á la

gr a t i t ud de l pa ís .E n c u m p l i m i e n t o d e l d e c r e t o d e 2 4 d e D i c i e m b r e d e 1 8 2 4 s e dec la r ó a l c iudad ano don Jos é Joa qu ín P r i e to , D ipu tado sup len te po r Car t ago , i ncu r -so en la m ul ta de c ien pes os des t inad os a l T es or oPúbl ico , de pu es to de l r e ferido des t in o ó in d ign o dela conf ianza públ ica , por ha be rse ne ga do á com par ece r a l a s s es iones de l Congr eso , (a)

E l 1 1 d e M a y o d e 1 8 2 6 se d ec re tó e l es ta b lecimiento de fer ias anuales durante las f ies tas cívicasen cada una de las cuat ro c iudades pr inc ipa les y enel pue blo de To r ra ba ; y en 1 ? de E ne r o y 2 de P o b r e r o , r e s p e c t i v a m e n t e , e n E s p a r z a y N i c o y a . P r o p o n íase e l C on gr es o con es ta m edida impulsa r las r elac iones comerc ia les en t re los pueblos de l in ter io r y

con lo s ex t r a n je r o s que l l egasen á P un ta r e na s ,ex tend iéndose además á lo s que ( pus i esen t r ae r p r o duc tos de Co lombia y N ica r agua .

E l 7 de Junio se expidió un decreto por el cualse fundaba un hosp i ta l genera l l l amado de San Juande Dios , encomendándose a l Jefe Pol í t ico la formac ión de un R eg lam en to del mi sm o y de l La za r e to ,as í com o la e lecc ión de l lug ar m ás ad ecu ad o pa ra

p lan tea r d i cho Hosp i t a l , y e l l evan tamien to de l p l a no del edif icio qu e ha bía ele co nst ruir se.

Hab ida cons ide r ac ión de que l a o l iga r qu ía Guatemal teca in f lu ía en las dec is iones de l Gobierno Fe-



2 2 0 E L E M E N T O S D E H I S T O R I A l>K C O S T A R I C A

d e r a l : d e q u e l o s R e p r e s e n t a n t e s d e G u a t e m a l a p o r

r azón de su m ay or nú m er o sob r e los de todos lo sE s t a d o s d e la F e d e r a c i ó n , t e n í a n u n a p r e p o n d e r a n c ia incons t i tuc ional y escandalosa ; y de que las f acc iones s e hab ían l eva n tad o en aque l l a c iudad am enaz and o á l a s au to r idad es ; po r toda s e s t a s r azone sso li c itó e l G ob ie r no cos t a r r i cen se de l a A sam ble aF ed er a l qu e és t a t r a s l a da se su a s i en to á un pu n tofuera de l E s t ad o de G ua tem ala , pu es ele lo co nt ra

r io Cos ta R ica no r econocer í a en lo suces ivo cua les q u i e r a a c u e r d o s d e l C o n g r e s o ó S e n a d o , e m i t id o sen ses ión en que la r ep r e sen tac ión de lo s de m ás E s t ado s no exc ed ie r a á l a de l de Gu a tem ala . E s t e de creto fué emit ido en 2 9 ele S et ie m b re ele 1 8 2 6 .

Q u e r i e n d o e l G o b i e r n o q u e h u b i e s e u n c a m i n oa l A t l án t i co , po r l a s g r an de s ven ta j a s qu e r epo r t a

r í a al E s t ad o , aco r dó o t o r ga r un p r em io ele 5 0 0pesos en d ine r o y 1 , 0 0 0 en t ie r ra s ba ldí as á epaien-qu iera qu e de scu br ie se un a v ía ele co m unic ació ncon la r a da ele Sa n Ju an . A d em ás se le sa t i s far íantodos los gas tos cp ie e l t r abajo causara . ( 1 3 eleMarzo ele 1 8 2 7 ) .

H a b i é n d o s e d i s u e lt o la A s a m b l e a F e d e r a l r e u n ida en Gua temala , á causa de l a gue r r a c iv i l encen

d ida en aqu e l E s t a do po r pas ion es b as t a r da s , l aA sam ble a ele C os ta R ica , con s ide r and o qu e l a R epúb l ica se ha l lab a ex pu es ta á de sa pa re ce r ele en treoí nú m er o ele las nac iones , si pa íses ex t rañ os , va l ié ndose de l t í tu lo ele p ro tec tore s , se ap o de ra ba n elee l la , p r ivándola de su independencia y l iber tad : que:s i endo Co s ta R ica pa r t e i n t e g r a n te ele e ll a e s t a r í a



P O R F R A N C I S C O M O N T E R O P A R R A N T E S

ex pu es ta á ser en vu el ta en la ru ina ; y que era uno

ele los más sag r ad os é in t e r es an te s deb er es de l E s tado cooperar á la r eorganizac ión de l cuerpo socia lá que per te nec ía , de cre tó con fecha 2 4 de Marzod e 1 8 2 8 que C os ta R ica r econoc ía y pe r m ane c íaun ida a l Gob ie r no F eder a l S upr emo , y con t r ibu i r í a ,por todos los medios á su a lcance a l r es tab lec imiento de l o rden cons t i tuc ional a l te rado . Fué au tor izadoel E jec u t ivo p ara que no m br ara uno ó dos comis io

nad os ce r ca de l G ob ie r no S up r em o , é i gua lm en teenv iase o t ro s á los G ob iern os par t ic u lare s de losE s t ad os en so l ic i tud d e la adopción de m edid asconc i l ia tor ias pa ra la adquis ic ión de la t r anqu i l idad .

L a s p r i m e r a s o r d e n a n z a s m u n i c i p a l e s ó R e g l a m en to de l a s Mu n ic ipa l idade s s e em iüó en 1 3 deJu nio de l m ismo año .

El es tab lec imien to de la mi l la mar í t ima para favo rec er la pes qu er ía , l a m ar in a y la e laborac ión desal, da ta de l decre to de 2 0 de Junio c itad o.

Diez días de sp ué s se disp uso , de acu erd o cor¡l a Ley F undamen ta l , que se p r oced ie r a á l a r enovac ión de a lgun os m iem br os de lo s P ode r es Le g i s l a t i vo y C on serv ad or , y de l Je te y Vic e-Je le de l Es tad o ,po r ace r ca r se e l t é r mino de l manda to pa r a que r e s

pec t ivamen te hab ían s ido e l eg idos .E n aten ció n á cpie se ha l laba n [y se hai lan hoy

día] incu l tos y de s ier to s macháis y vas tos te r r enos; qu e és to s m ien t r a s lo f ue ran pe r m ane cer í aninú t i les é in f ruc tuosos a l b ien gen era l ; qu er ie nd opr om ove r e l e sp í r it u de em pr esa . Ja. A s a m b l e a d e c r e tó en 2 9 d e O c t u b r e d e 1 8 2 8 : r . ' qu e se conc edía




po r och o año s á los que se es ta b lec iesen en las r ibe-

r asde l Nor t e , Es t e y S u r , e l t e r r eno que cu l t ivasen y-una cab al ler ía m ás; 2 ? que ad em ás de lo an te r i o r s ec iaría o t ra caba l le r ía a l que cu l t iva se caca o ó m ad eras de t in te; y 3 ? á los cr ia do res de g an a do se lesconceder ía un s i t io por e l es tab lec imien to de ve in t i cinco á mil reses; y de dos mil ar r iba, dos s i t ios porc inco año s con t inua dos . S i los ú l t imos se es ta b le c ían den t ro de los dos p r im ero s añ os de la em is ión

del dec re to , p re m iar ía se le s con t res cab al le r ías det ie r ra .

R e u n i d a l a A s a m b l e a e l d í a 1 ? de Marzo de1 8 2 9 , proce dió a l ex am en de las ac tas e lec to ra lesl ev an tad as en e l Es t ad o pa r a l a s e l ecc iones r e í e r i -da s an tes , y de la com puta c ión resu l tó ree le c to pa rajefe de C os ta Rica e l c iu da da no don Ju an Mo ra ,

po r unan imidad .La Asa m ble a r ee l ig ió igu a lm en te á clon Raf ae lGa l l egos pa r a V ic e - Je f e de l Es t ado ; y nom br ó pa r aP r e s ide n te de l a C or t e S up er io r de Jus t i c i a al L i cenc iado don Ag us t ín Gu t i é r r ez . E l 8 de l mismomes se d io p oses ión de sus em ple os á todo s losno m br a do s y s e l e s j u r a m en tó , ce l e b r án dos e el ac tocon salv as de ar t i l ler ía y fusilería y o tra s div ers io

nes , pa r a "en san cha r el ce lo , pa t r io t i smo é in t e r éscon qu e cad a c os t ar r ic en se pr op en de á la f e lic idadele la patr ia. ' '

E l iv de A bri l de 1 8 2 9 se d ic tó e l s ig u ie n tedec r e to que po r su imp or t anc ia c r eem os nece sa r iot rascr ib i r lo :

" L a A s a m b l e a C o n s t i t u c i o n a l d e l E s t a d o l i b r e




de Costa Rica, c ier ta de que á la fecha no exis te en

e je r ci cio r e l iqu ia a lg un a de l a F ed er ac ión Ce n t r oA m e r i c a n a : r e c o r d a n d o q u e t o d a s l a s t e n t a t i v a s p a ra e l r es ta b lec im ien to de aquel e jerc ic io han s idoinút i les : con pre se nc ia de qu e s i b ien de he ch o noexis te la Fe de rac ión , és ta no p ue de de jar de ser lode de r echo mien t r as que lo s pueb los todos que con cu r r i e r on l ega lmen te á f o r mar lo , no concu r r an ár om per lo de l a mism a m ane r a : r e f lex ionando que en

van o ha p r o cu r ad o po r su pa r t e C os ta R ica , ob r a rs iempre s in perder de v is ta e l pac to nac ional : cons id era nd o qu e en tod o con cep to se ha l la a i s lada ven ab so lu ta or fandad: a te nd ien do en hn á que es tas i tuac ión le acar rea en todo concepto males inca lenlab les po r no ha be r qu ien , de pa r t e d e - l a F ed er a c ión , p r ov ea ace r ca de su p r os pe r id ad y segu r idadin ter io r y ex ter io r , n i poder hacer lo por s í misma n iadmin i s t r a r se , ha ven ido á dec la r a r y dec r e t a :

A un qu e el E s t ad o de Cos ta Rica es uno de losq u e c o m p o n e n la R e p ú b l i c a F e d e r a l C e n t r o a m e r i cana , r esume en s í [mien t ras se res tab lecen las Sup r e m a s A u t o r i d a d e s g e n e r a l e s d e la m i s m a ] la p l e ni tu d de su so be ra ní a y se de cla ra en ejercicio deel la , s in sujeción ni res po ns ab i l ida d á otro qu e á s í

m i s m o . A l C o n s e j o R e p r e s e n t a t i v o . — D a d o , e t c . —Manuel Aguilar, D i p u t a d o P r e s id e n t e . —J o a q u í nRivas, D i p u t a d o S e c r e t a r i o .— J u a n Diego Bonilla,D i p u t a d o S e c r e t a r i o . ' '

Para no hacer d i fusa es ta re lac ión , por más queel la impor ta a l pa ís en tero para conocer cómo y porqu ién es se echó la ba se de l p r og re so nacional , bás -




Leños dec i r qu e du ra n t e e l se gu nd ó pe r ío do ele la

adm inis t rac ión del señ or M ora se d ic ta ron co ns tan t e m e n t e d i s p o si c io n e s t e n d e n t e s á r e m o v e r c u a n t o sobs tác u los se opon ían á l a com ple t a o r gan izac iónele C os ta R ica en todos los ram os , a l m an ten im ie nt oele la F e de r ac ión C en t r o am er i ca na , y á de sp e r t a ren los ci u da da no s la co nc ien cia ele su s d e b e re s y desus de r echos pa r a que cumpl i esen lo s p r imer os med ian te e l r e s pe to á la au to r idad l ega l y r ec l am asen

los se gu nd os cu an tas veces fuesen con culc ado s poravances de la t i r an ía .

D o n J u a n M o r a y F e r n á n d e z n a c ió e n S a nJo sé el 12 de Ju lio ele 1 7 8 4 , y sus res tos se ha l lanen hum i lde tu m ba en e l ce m en ter io ele la m ism aciudad , con senci l la láp ida qu e reza la ley en da pu es ta al pr incipio ele es te capí tulo .

" Dotado de un espír i tu ref lexivo y ele un buene n t e n d i m i e n t o , s i n m á s e d u c a c i ó n q u e l a c p i c é l m i s m o hab ía podielo pro po rc i on ars e po r m edio ele lal ec tu r a , y s in o t r o s p r e pa r a t iv os que l a exp er i enc iaad qu i r ida en e l de se m pe ño de la SubdelegacieSn d eun pecpicño dis t r i to , epie era un em pl eo ele or de ninfer ior en la gera repi ía colonial , e l se ño r M o ra tuv ola g lor ia de pres id i r los des t inos e le su pa t r ia cuan

do ésta se colocó en el número ele los pueblos l ibres ,con s t i t uyén dos e en E s t a d o de la f ede r ac ión d e C en t ro A m ér ic a , y tuvo ad em ás e l a r te y ra ra fe lic idad•de conducir á puer to seguro la naveci l la pol í t ica cpiele e s t a b a e n c o m e n d a d a y ele g o b e r n a r l a e n p a z p o respac io ele ocho año s con t inua dos , s a lv ánd o la de. las borrascas ele la revolución."



I ' O R F R A N C I S C O M O N T E R O M A R R A N T E S 225

La recti tud, la calma, el desprendimiento y

'os principios liberales de una política progresiva yconservadora á un mismo tiempo, fueron las calicla-aes que distinguieron la administración del señorMora, y su mayor elegió se encuentra consignadoen aquel decreto que, al acabar su segundo período,emitió la legislatura, mandando que su retrato fuesecolocado en el salón de sesiones de la Asambleacon esta inscripción al pie: OCUPA ESTE LUGAR EL

CIUDADANO Ex—J E FE j UAN M<>U.\, l'OR SUS VIRTUDES,V LE OCUPARÁN SUCESIVAMENTE LOS QUE, EN EL M I S

MO DESTINO, SE HAGAN IUGNOS ])e Ex. [Felipe Molina, bosquejo de la República de Costa R i c a ] .

Falta ag re ga r que en esa grande labor le tocóparte impor tantí sima al señor don Joaquín Bernardo Calvo, pat riota eminente, que desde la simple

condición ele maestro de enseñanza primaria supoelevarse a la categoría de Secretario General delGobierno del señor Mora, a- siguió con el mismocarácter en administraciones posteriores.



2 2 Ô E L E M E N T O S DEH I S T O R I A DEC O S T A R I C A

C A P Í T U L O X L I .

Mamario:—Administraciones de d o n J o s é R a f a e l d e -

G a l l e g o s y ded o n B r a u l i o C a r r i l l o . — S e g u n d a g u e r r a ci v il .

A B I E N D O e s p i r a d o el t é r min o de la Ad

minis t rac ión de don Ju an M ora , la A s a m b lea Con s t i t uc iona l e l ig ió pa r a J e fe S u pr e m o d e l E s t a d o ádon Raf ae l Ga l l egos , y

par a V ice - Je f e al c i u d a d a n o d o n M a n u e l F e r n á n d e zpor decreto ele dos ele Marzo ele 1 8 3 3 , s e ñ a l á n d o s eel día 9 pa ra da r pose s ión ele sus des t inos álosn o m b r a d o s .

E l impu l so dado al pa ís po r clon Ju an M or a no

se de tuv o bajo la Ad m inis t rac ión de l señ or G al le go s .N u e v a s d i s po s i ci o n e s e n c a m i n a d a s al b i en ge ner a ly al m a n t e n i m i e n t o d e laF e d e r a c i ó n C e n t r o a m e r i cana se d i c t a r on t ambién enes t e pe r íodo ; pe r o lasa m b i c i o n e s p e r s o n a l e s c o m e n z a b a n á mani f es t a r

se . Los in tereses e le lap a t r i a s e r í a n p o s p u e s t o s álosd e d e t e r m i n a d o s i n d iv i d u os , y B clo na sacr i f icar íav íc t imas ásu rencor .

E l t abaco , f uen te cegada der iqueza nacional ,a u n q u e e s t a n c a d o e n t o n c e s , n o s e i m p o r t a b a d e l e x ter ior s ino epte se cul t ivaba en el pa ís p or cu en ta elep a r t i c u l a r e s . E n d e c r e t o de2 9 ele A go sto de 1 8 3 3 .



Р О К F R A N C I S C O M O X T E R O В Л К К Л Э Т К Н . 2 2 7

se m a n d ó q u e se a um e n t a s e en con s id e r ab l e can t i -

d ad su cul t ivo, y qu e se p a g a s e á Los cos eche r a s á r a zón ele un r ea l la l ib ra ele I Í y 2 . clase, y á oche) r ea l e s la a r r o b a d e c la se infer ior á aqué l l a s .

\ a en e s t e t i empo exis t í a un a imp r e n t a en el pa í s , y la p r ime r a p r e n s a fué i n t roduc ida po r don Migu e l Ca r r a n z a . S in conoc im ien t o s t ipográf icos casi, unos cu an t o s af icionados a p r e n d i e r on á com-p o n e r y formar , y p r on t o h u b o per iód icos quehic ie -

ron la opos ic ión al Gob i e r n o , goz ando de ampl ia li-b e r t a d . Pub l i c á r on s e en e s t a é p o c a El Xг Ti с i oso -

nk ' rs l, La Tertulia y El Correo Costo Rica. -n i c amen t e se dec r e t ó u n a ley ó r e g l amen t o ele im -p r e n t a cpie s e ñ a l a b a como del i tos que los t r ibuna le s ele jus t icia deb í an j uzga r , la conci tac ión á t r a s t o r n a r el o rden públ ico , la ca lumn ia , injuria ó chíamación

con t r a pa r t i cu l a r e s si é s t o s se (¡nejaban elel ag r av io . Con la mir a de a p a g a r el espí r i tu de l oca l i smo ,

si no des t ru i r lo , ex c i t a d o á causa de los ceíos que c au s a b a á la s p rov in c i a s q u e S an Jo s é iuese la cap i -ta l elel l i s t a d o , la As amb l e a Ord in a r i a ele m i s m o

d i s pu so en 1 5 de Ma r z o ele 1 8 3 4 epie las Sup r ema s Au t o r i d a d e s r e s id ie r an a n u a lme n t e en cada una de la s c i u d ad e s ele Alajue la , He r cd i a . Ca r t a g o y San

José , en el o rden i nd icado . Piste dec r e t o lúe d e r o -g a d o el 2 7 ele Ago s t o ele 1 8 3 5

P o r l icencia conced id a al s eño r Ga l l egos pa r a s e p a r a r s e ele su s funciones , y e s t ando ausente: el Vice-{efe , fué n omb r a d o pa r a j e fe S u p r emo prov¡-

i o




s iona l de l E s t a do e l L ice nc iad o A gu s t ín G u t i é r r e z

Lizaurzábal , en 2 de Ju l io de T 8 3 4 .Desde que l a Asamblea dec la r ó e l ec to a l s eño r

Ga l l egos , l eva n tós e con t r a é l un a opos ic ión f o rmi dab le qu e se f undaba p r in c ip a lm en te en l a i l ega l idadcon que se p r oce d ió á no m br a r l e J e f e S u pr em o .D es pu és se l e ac usa ba de i r r e so luc ión y t imidez enel m ane jo de la cosa púb l ica , si b ien se p ro po ní a c-conom iza r en lo pos ib l e l a s r e n ta s nac iona les pa r a

l l ena r l a s a r cas . C r ey ó qu e no se e s t im aba n sus e s fuerzos , y s in ab r ig ar en su no ble pe ch o la m en orambic ión , p r e se n tó a l a A sam ble a su r enun c ia , quele fué ad m i t ida en a tención á las g r av es ca us as enque la fundaba , por decre to de 4 de Mar zo de 1 S 3 5 ,

h a b i é n d o s e n o m b r a d o e n su r e e m p l a z o , m i e n t r a s e lV i c e - J e fe s e p r e s e n t a b a , a l D i p u t a d o d o n J u a n j o -

sé Lar a .N o m b r a d o s p o r la l e g i s l a t u r a l o s c i u d a d a n o s

d o n N i c o l á s U l l o a y d o n M a n u e l A g u i l a r s u c e s i v a m en te pa r a J e fe de l Es t ad o , é s to s no ac ep ta r o n ; enta l v i r tud dec r e tó l a misma Asamblea cp ie e l p r imerdo m ing o de Abr i l de l año c i t ado , toda s l a s Ju n t asE le c to r a l e s de P a r t ido se r eun ie r an pa r a e l eg i r l ape r so na que deb ía sus t i t u i r a l s eñ o r G a l l eg os enp r op iedad , dec l a r ándose que e l pe r íodo de l a e l ecc iónr e s u l t a n t e t e r m i n a r í a e n 2 S d e F e b r e r o d e 1 8 3 7 ,como s i hub iese p r inc ip i ado en 1 8 3 3 .

S i g u i e n d o p r á c t i c a s a n t i g u a s d e p e o r e s t ie m pos , ex i s tí a en C os ta R ica e l one r oso im pue s to l la mado e l Diezmo q u e p e s a b a s o b r e la a g r i c u l t u r a y



P O R F R A N C I S C O M O N T E R O P A R R A N T E S 2 2 9

' la p ro p ie da d , sacr i ficando a l pue blo pa ra sub ven i r

a l a s ex ig enc ias de l cu lto r e lig io so . La A sam ble a•decre tó su abol ic ión (Marzo 3 1 de 1 S 3 5 J y qu e elt e so r o de l E s t a do qu ed ase hecho ca r go de l a s a t en c iones de l cu l to que aquel impues to hubiese cubier to hasta al l í .

P ra c t ic ad a la e lecc ión p ar a | c íe Su pr em o del

Es tado , r ecayó en e l L icenc iado don Br au l io Car r i llo, que tom ó pose s ión e l 5 de M ay o de 1 8 3 5 .

"N ad ie t iene , en nu es t ro conc epto , m ás t í tu loscpie Car r i l lo , á oc up ar un lu ga r en t re las ce leb r idades de su pa t r ia , h ab ien do s ido es ta m ism a e l t ea t ropr inc ipa l de sus g lor ias , v do nd e de sp leg ó las em ine n te s cua l idades que lo p r oc lam an hom br e tic E s

tado , las do s ve ce s qu e estu vo al f rente de la ad m in is t rac ión ."" E l s e ñ o r C a r r il lo n ac ió e n C a r t a g o en 1 8 0 0 ,

ó h izo sus es tud ios en la Univers idad de León donde se rec ib ió de ab og ad o . Al lí pu do ob serv ar decerca e l es pa nto so ca rác te r que la r evolución tom ó•en aque l l i s ta do , en la cual su he rm an o y p ro te c to rc lon Bas i l io h izo un papel memorable . "

"D es pu és de v i a ja r po r H on du r as , S a lva dor yG ua te m ala , r e s t i t u ido á su pa t r i a en 1 S 3 0 , inicióse•don Braul io Carr i l lo en la carrera públ ica, s i rviendola F isca l ía de la Cor te Suprema de Jus t ic ia , de donde asc end ió po r e lecc ión po pu la r á la P re s ide nciade l m i smo Tr ibu na l cuyos des t inos de sem pe ñó á s a t isfacción general , dando á conocer en el los su i lns-



230 E L E M E N T O S J . I E H I S T O J U A P E C O S T A R I C A

t r ac ión y t a l e n t o s y c o m e n z a n d o á ad qu ir i r influjo

y popu la r idad . "E n s e g u i d a e n c o n t r a m o s á Car r i l lo , aso ciad o

d e o t r o s j ó v e n e s q u e c o m o ó d e s p u n t a b a n , f o rm a n do la oposición al G o b i e r n o de clon Juan Mora, en t o n c e s en su s e g u n d o p e r ío d o . T r a t ó s e en aque l l aé p o c a de d e s t r u i r el m onop o l io que e j e rc í an en laadm in i s t r ac ió n de ju s ti c i a c i e r to núm er o de l e t r ados

v ie jos que res id ían en el pa í s , y C ar ril lo íué ele los-epie se p r o n u n c i a r o n c o n t r a los l e t r ado s op inando-p o r q u e c u a l q u i e r a c i u d a d a n o sin dis t in ción fuese e-l e g i b l e p a r a l a s M a g i s t r a t u r a s y J u z g a d o s . Sin emb a r g o la opos ic ión de e n t o n c e s se cond ujo con muc h a p r o p i e d a d , r e s p e t a n d o la ley y el o r den es t ab le cido."

' E n 1 8 3 4 el s eño r Car r i l l o tom ó as i en to en elC o n g r e s o F e d e r a l , á la s azón r eun ido en S o n s o n a -te , como uno ele los R ep r es en tan tes de C os ta R ica ,a c o m p a ñ a n d o á d i ch o C u e r p o c u a n d o se t r a s l a d ó á

l a c iudad de l Sa lvador , que se hab ía dec la r ado d i s t r i to federal . P res en ció al lí la l uc h a e m p e ñ a d a ent r e el G o b i e r n o N a c i o n a l y la a d m i n i s t r a c i ó n delS a l v a d o r á c a r g o e n t o n c e s del J e í e San .Ma rtín, lu

c h a q u e t e r m i n ó con la d e r r o t a c o m p l e t a de dichaa d m i n i s t r a c i ó n y la reno-ración de todos los po dere s ,de l Es t ad o . Car r i l l o no p u d o m e n o s q u e l e v a n t a rsu voz c o n t r a las d e m a s í a s del P o d e r N a c i o n a l , p r o c u r a n d o m o d e r a r las p e r s e c u c i o n e s y de f end iendos i e m p r e el p r inc ip io de la S o b e r a n í a d e l os E s t a dos ."



I ' O R F R A N C I S C O M O N T E R O P A R R A N T E S . 2 3 1

"S a l ió de l Congr eso en 1 8 3 5 , y r e g r e s ó á C o s

ta R ica a pu nt o cpie se pra c t ic ab an las e lecc io nespara la p r imera s i l la de l E jecu t ivo , por renuncia de lseñor Gal legos , y tocó le á Car r i l lo ser l l amado porel vo to de sus con c iud ada nos pa r a l l ena r e l t i em po que f a l t aba de l pe r íodo co r r espond ien te a l enunc i ado señ o r Ga l l ego s . " f D o n F e l ip e Mol ina , Bosquejo de la República de Costa Rica.)

Cont r a lo s p r ecep tos y t endenc ias de l a I g l e s i a

'Cató lica , que ha ins t i tu ido nu m ero so s d ías fest ivosen el año, en t iempo' del señor Carr i l lo se disminu=yer o n és to s, óde c r e to de 2 8 d e A g o s t o d e 1 S 3 5 J

de cla ran do qu e era n d ías de t r abajo todo s los de lañ o , ex ce p tu an do lo s dom ingos , e l p r im er o de l aPascua de l nac imien to de l Señor , e l d ía de Corpus ,Asce ns ión , j uev es y V ie r n es S an tos , lo s de S an Juan ,

S an P ed r o y S an t i ago , y lo s de l r e spec t ivo pa t r onoen cada, lu ga r; y día s cívicos el 1 5 d e S e t i e m b r e yel 1 7 d e M a y o . Q u e d a b a n t a m b i é n p r o h i b i d a s l asp r oce s ione s f ue ra de l t em plo . M ot ivó ese de c r e toia cons id erac ión d e qu e los m uch os d ías de pre ce pto y g u ar d a re l ig iosa per jud ican la m ora l públ ica yre t r as an la p ro sp er id ad de l Es tad o: de que por su'número disminuyen la acción del t rabajo no sólo en

el los s ino en los que s iguen inmedia tamente ; y quela re l ig ión ju s ta m en te co nd en a la oc ios idad y reprueba la p rofanación de l templo des t inado á las o -b ra s de v i r tud . P r op us o e l an ter io r de cre to e l c iudadano don Manue l An ton io Bon i l l a .

E n 2 7 de A go s to de l mi sm o año , po r va r i a scon s ide r ac iones , dec r e tó la As am blea que és t a y a l




Consejo residirían en la ciudad de Heredia, y el E-

jecutivo y la Cor te Suprema de Just icia en la de-San José, mientras que en el MURCIÉLAGO, que sería

la capital, se hacían los edificios necesarios.

El puente magnífico de maniposter ía que se

encuentra sobre el río Virilla, en la carretera nacio

nal, fué construido en esta época, á virtud del decre

to que así lo dispuso, emitido en 2 o del mismo mes..

Dos móviles poderosos han influido sobre el

pueblo costarr icense para, hacerle abandonar de vezen cuando la apatía que manifiesta por la política,

lanzándole alas vías dehecho en las ocasiones que so

ban presentado: esos móviles son la cuestión religio

sa y los impuestos directos sobre la propiedad. E-

llos produjeron la segunda guerra civil en Costa Ri

ca, que si bien inmoló numerosas víctimas, no pasó-

á mayores excesos, como sucede siempre, por la e-nergía con que fué reprimida.

El decreto que abolía el diezmo para la iglesia,

y creaba en su lugar una contribución directa para,

el Estado, io margen á una rebelión armada cic

las ciudades de Cartago, Alajucla. y Heredia, que

cundió á Esparza, Minorad del Aguacate , Barba.,

Curriclabat, La Unión, Tobosi, Ouircot, Cot, Paraí

so, Orosi, Tucurrique y Turr ialba, quedando fielesal Gobierno únicamente San José, Escasú y Paca-

ca.

La revolución estalló en Cartago á las 1 0 de la;

noche del 2 6 de Set iembre de 1 8 3 5 , desconociendo

los Supremos Poderes del Estado y pronunciándose

contra ellos v la Constitución. El Gobierno trató de




con tene r l a po r med ios p r uden tes y conc i l i a to r io s de

qu e abu sa r on lo s in su r ge n te s . Co nve nc ido e l m i smoG ob ie rn o ele la inut i l id ad de sus esfuerzos p a ra evita r la e fus ión de sa ng re , dec laró en 6 de O ct ub res igu ien te r ebe lada s con t r a l a Co ns t i t uc ión y l a s A uto r id ad es de l Es t ad o , l a s c iudad es de C ar t ag o ,H e re d ia y Ala jue la as í com o todos sus funcionarios, y en v igencia las leyes mi l i ta res como en t iempo de campaña, es dec i r , en es tado de s i t io .

Lo s ca r t ag ine ses , m ás o sado s qu e sus a l i adosde l a s o t r a s p r ov inc ias , avanza r on en númer o cons i de r a b le con t r a S a n José , a t r inc he r án do se á o r i ll a sde la m ism a, e n el alto ele la Cuesta de Moras, enla hac ienda de don S an t i ago Mi l l e t . E l 1 4 d e O c t u b r e s e em pe ñó a llí una enc a r n iz ada lucha á l a s 1 0ele l a m añ an a hac ie ndo los en em igo s num er os asvíct imas con un cañón que tenían, en las íuerzas eleG o b i e r n o , c o m p l e t a m e n t e i n e x p e r t a s y e p i e a v a n z a ban á pec ho desc ub ie r to hac ia l a s t r i nche r as . Es t asf ue ron tom ad as a l a ba yo ne ta , y en to nce s los ca r t a g i n e s e s h u y e r o n h a s t a O c h o m o g o d o n d e h i c i e r o n r e s i s tencia de nu ev o , s ien do o t r a vez ven cido s . A lasonce ele la no ch e en t ra ba n los josefmos en C ar ta goha l l an do l a c iudad co m ple t am en te d es i e r t a po r l a

f uga de sus mor ador es .' 'D e sp u és ele es te t r iunfo se h ic ieron nue vos

esfuerzos para ev i ta r la cont inuación e le la campaña;p e r o n o h a b i e n d o q u e r i d o s o m e t e r s e H e r e d i a y A -la jue la, cuy os e jérc i tos se ha l lab an pa ra pe ta do s enla m a rg e n occ ide nta l del V ir i l la con s iete: p iezas dear t i l l e r ía y cerca de 3 , 0 0 0 hombres , en t re in fan tes y



2 34 E L E M E N T O S L E H I S T O R I A L E C O S T A R I C A

dra go ne s , fueron a ta ca do s á las och o y m ed ia ele la

m añ an a po r l a s f uer zas de l G ob ie r n o en nú m er o de1 , 0 0 0 hom br es , p o r t r e s pu n to s d i f e ren tes ; des pué sde do s ho ra s de fuego fueron desa lo jado s y pe rse gu id os ha s t a Her ec l ia . T o m a d a aque l l a p l aza á l a sdos de la ta rde , una par te de las t ropas cont inuó lam ar c ha sob r e A la jue la , do nd e se em pe ñó e l a t a qu eá las cinco de la tar de , y co nc luy ó con la vic tor iade l G ob ie r n o á l a s ocho de l a noche , qu ed an do as í

des t r u ida l a f o r midab le in su r r ecc ión l l amada La Ligad (}. B . C a l v o . j

Consecuencia de esa guer ra c iv i l fueron los de-¿ r e t o s d e 2 9 y j r d e O c t u b r e y 2 9 d e N o v i e m b r e .E l p r im er o o r d en ab a á lo s in su r r ec tos la devo luc iónde todas las 3.riTlclS de fuego , ex ce pto p is to la s , ba jopena de c incuen ta pesos de mu l t a y un año de des

t i e r r o . E l s eg un do p r ev en ía que se p r e sen tas en a s e rjuzgados po r e l r e spec t ivo T r ibuna l l o s s eño r es Máx i m o C o r d e r o , J o a q u í n B e r n a r d o C a l v o , J o a q u í n I -g l e s i a s , F r a n c i s c o P e r a l t a , M a n u e l P e r a l t a , P r e s b í t e r o José F r an c i sc o P e r a l t a , N ico lás U l loa , JuanP ab le ; C as t r o ( a ; M elóndez , Jo s ' ' M ar í a A lva r ad o ,P r e s b í t e r o J o s é A n d r é s R i v e r a , J o s é M a r í a V o l io ,P on ías Gar c í a , P ed r o Mayor ga , Juan José Bon i l l a ,

Raf ae l Moya , B las P é r ez , P r esb í t e r o Manue l Gu t i é r r ez , P r esb í t e r o Joaqu ín Bon i l l a , Juan Ar r i e t a , Ber -n a r d i n o A r r i e t a , J o s é L e ó n F e r n á n d e z , P r e s b í t e r oMigue l S a r r e t , P ed r o Ru iz , P ed r o Rucabac lo , P ed r oD e n g o , T r a n q u i l i n o B o n il la , N i c o l á s F e r n á n d e z ,Jos é S a l inas , M aur i c io S a l inas , Jo sé F r an c i sco F on -se ca, P i l a r F on seca , Jua n V iñas , Jo sé M ar í a F lo r es ,



i ' O R K R A N C I S C " M O N T K R O 1 I A K K A X T K S

M a n u e l M e l é n d e z , J u a n S a l d a ñ a , F e r n a n d o \ a r g a s ,

P r es b í t e r o José M ar í a Ar i as , P r es b í t e r o G abr i e lP a d i ll a , J u a n J o s é L a r a , S o l e d a d C a l d e r ó n , V e n t u r a P e r e i r a , V en tu r a Ga r r o , Te ies f o r o P e r a l t a , V i c e n t e A g u i l a r , R a m ó n J i m é n e z , P r e s b í t e r o N i c o l á sC a r r i ll o y P r e s b í t e r o C a r m e n C a l v o . S i lo s e x p r e sados ind iv iduos no co m par e c ían , qu eda r í an po r e lm ismo he ch o fuera de la ley los d iez pr im ero s , d e b iend o se r f u si lados cu an do se l e s cap tu r ase ; d e s t e

r ra do s los doc e s ig u ie n te s por d iez año s , los d iezinmed ia tos po r c inco , y lo s demás po r t r e s . Ademáslo s b i e n e s d e c a d a u n o q u e d a r í a n á m e r c e d d e l G o b ie r no pa r a em ba r g a r lo s y con fi sca r lo s á e f ec to dein de m niz ar los per juicios ele la rev olu ció n.

E l dec r e to de 2 9 ele N ov iem br e c i t ado im po n í am ul t a s á l os s igu ien te s : a l P r e sb í t e r o Jos é M ar í a

Ar ias , t r e sc i e n tos pesos : al P r e sb í t e r o José G abr i e lP ad i l l a , qu in i e n tos : a l P r es b í t e r o C ar m en Ca lvo ,se i sc i en tos : á Juan José Lar a , mi l : á Jo sé León F er n á n d e z , t r e i n t a : á P e d r o R u í z , c i n c u e n t a : á F e r n a n do V ar ga s , och en ta : á Ju an A r r i e t a , c ien : á M au r i cio Sa l ina s , do s mil : á Jo sé Pda ncis co P"onseca. o-cho cien tos : á P i la r Fo nse ca , se i sc ien tos : á Jo aq uí nB r uno P r i e to , cu a t r oc i en to s : á V ice n te Agu i l a r , s e i s

c i en tos : á Enseb io P r i e to , c i en : á F é l ix Echavar r í a ,c u a r e n t a ; y á S a n t i a g o O r t e g a , t r e i n ta . A s i m i s m oser ía su ba s ta da la te r ce ra pa r te ele los b i en es deJ o a q u í n B e r n a r d o C a l v o , J o a q u í n I g l e s i a s , F r a n c i s c o P e r a l t a , M a n u e l P e r a l t a , P r e s b í t e r o J o s é F r a n c is co P e r a l t a , P r e s b í t e r o J o s é A n d r é s R i v e r a , P r e s b í t e r o M a n u e l G u t i é r r e z , P r e s b í t e r o M i g u e l S a r r e t



E L E M E N T O S 1)1-: H I S T O R I A D E C O S T A R I C A

y Tr anqu i l ino Bon i l l a .

T a m b i é n fu ero n d e r o g a d o s lo s d e c r e t o s s o b r esup r es ión de l diezmo y dism inuc ión de días fes t ivos ,que t an f at al e s r e su l t ado s hab ían dado , p r o cu r an dode esc modo conci l ia r los án imos .

En jun io de 1 8 3 6 fué invad ido el G ua na ca s t epo r f ue rzas n i c a r a gü en ses y de em ig r a do s de l pa í sá las ó rd en es de don M an ue l Ou i jano , don Pedro*A v e l l á n y d o n M a n u e l D e n g o . L o s g u a n a c a s t e c o sle jos de un i r se á los inva sores , l es r ech az aron ab ier t a m e n t e , p e r m a n e c i e n d o h e l e s a l G o b i e r n o . A l a -p r ox imar se l a s t r opas que és t e env ió huyer on á N i c a r a g u a p r e c i p i t a d a m e n t e .

L a A s a m b l e a , p a r a d a r u n a m u e s t r a d e a p r e c i oá lo s l ea l e s guanacas t ecos po r e l va lo r y en tus i a smocon que se defendieron , concedió en 2 5 d e A g o s t o

del mismo año e l t í tu lo de ciudad á la pob lac ión deG ua na ca s t e , hoy L ibe r i a , y dec la r ó á todos lo s ha b i t a n t e s d e l d e p a r t a m e n t o e x e n t o s p o r u n a ñ o d ela cont r ibución de caminos .

A fines del año 1 8 3 6 s e v io am en az ad o e l pa í spor la más te r r ib le e le las ep idemias : e l cólera mor-bus, q u e e n e l d e p a r t a m e n t o d e O l a n c h o , N i c a r a g u a ,

h a c í a d e s t r o z o s . P e r o l a s m e d i d a s p r e c a u t o r i a s t o madas po r e l Gob ie r no imp id ie r on que e l c r ue l azo t e pene t r ase en Cos ta R ica .

E n 1 ? de M ar zo ele 1 8 3 7 d e c l a r ó la A s a m b l e aCo ns t i tuc ion a l que hab ía conc lu ido e l pe r ío do de l aAd m in i s t r ac ión de clon Br au l io Car r i l lo , y no m br óJ e f e S u p r e m o P r o v i si o n a l a l C o n s e j e r o P r e s i d e n t e



P O R F R A X C I . S C O M O X T K R O P . A K R A X T K S . 23 7

c iud ada no don Joaq u ín M or a , qu ien tomó poses ión

el mismodía.



K U i M K N T O S I) -'. H I S T O R I A D E C O S T A R I C A

C A P Í T U L O X L I I .

?Atl.LILXM.*i.os—Administración de don M a n u e l A g u i l a r :

•e s d e r r o c a d o . — S e g u n d a a d m i n i s t r a c i ó n de don B r a u l i o C a r r i l l o .

|> . r ; f f^ f ¡C c i u d a d a n o don J o a q u i n M o r a d e s e m p e ñ óel ca rg o a t rá s referido , ha s ta el 17 ele A-g o s t o de 1 S 3 7 , en qu e t o m ó p o s e s i ó n el Jefee lec to po r el p u e b l o , L i c e n c i a d o d o n M a n u e l

A g u i l a r . El V ice - Je f c , t am bién e l ec to po pu la r m en te ,fué don Juan Mora .

D o n M a n u e l A g u i l a r h a b í a e s t u d i a d o l e y e s enL e ó n ele N i c a ra g u a y ob ten ido a l l í el t í tu lo de L i

cenc iado . E n r 8 2 4 fué n o m b r a d o Asesor Generald e l E s t a d o y ofreció servir esc e m p l e o g r a t u i t a m e n te, en a t e n c i ó n á la p o b r e z a de ¡as re n t as púb l icasy o b e d e c i e n d o m á s b i e n á un s e n t i m i e n t o ele p a t r i o t i s m o a b n e g a d o ele que s i e m p r e dio vivo ejem plo.

E j e r c i ó d e s p u é s los c a r g o s de I n t e n d e n t e G en e r a l, S e n a d o r , M i n i s t ro G e n e r a l , M a g i s t r a d o del a C o r t e S u p r e m a de Jus t ic ia , &, v en t o d o s seg r a n g e ó el afecto de los c o s t a r r i c e n s e s y p r o b ó susc a p a c i d a d e s .

A pe na s fué e l eg ido pa r a r eg i r l o s des t in os de l E s -



P O R F R A N C I S C O M O N T E R O I i A K K A N T K S . 2 39 .

t ado , se t ra m ó un a co nsp irac ión co ntr a éi con el fin

de pro cla m ar á don Brau l io Ca r r i l lo en su lu ga r yá d o n L u z B l a n c o c o m o C o m a n d a n t e G e n e r a l d elas a r m as . E ra n los Jefes pr in c ip a le s de aqu él la e lD ip u t ad o V ice n te V i l l a seño r , e l Co nse je r o don V i cen te Es ca lan te y los s eño r es clon A le j an d r o E sc a lan te y don Ju an M ur i l lo . E l señ or A gu i lar , conadm i r ab le en e r g ía sof ocó e l m ov im ien to , que es t a lló en la noche del 2 6 ele A go s to , ap reh en dió á los

cab eci l las y les so m etió á juicio co nío rm e á la ley;pero e l 2 8 de Set iem bre , s igu ien te d ec re tó ¡a suspen s ión de l a causa , m ien t r a s la A sam ble a aco r d a ba lo co nv en ien te, y la t ras lac ión de tod os los ci tados consp i r ado r es ad D i s t r i t o F eder a l .

E l 2 9 de N ov iem br e de mism o año iné e r ig idaen v¡lla la poblac ión de x i c o V A pa r a p r e m ia r suc o n s t a n t e a d h e s i ó n a l l i s t a d o y s u r e s p e t o á las inst i tuc iones .

E n i ' . ' d e D i c i e m b r e d e 0 8 3 7 d e c r e t ó l a A s a m blea qu e las p ro s t i tu tas esca nda losas , v ic iosas y vag a s , prev ia una in formación sumar ia en que se compr ob ar la su m ala con duc ía , ser ía n de s t in ad as á los.pu er t os de C ald era y a l a t ina .

l ana no tab le d i spos i c ión que honr a á sus au to

res , fué la d ic tad a e l m ism o d ía 1 ? de D ic i embr e , ,po r la cual se pe rm i t ía qu e re gr es ar an a l sen o de ¡apa t r ia y de sus fami lias todo s los em ig rad os y expu lsos con m ot iv o ele las con m oc ione s po l í t icas de1 S 3 5 , los qu e qu ed ab an en p l eno goc e de sus de r e

chos y sin ob l igac ión de pa g ar l a s pe na s pe cu n i a r i a s que aun tuv iesen pend ien tes .




F uer a de l a s enunc iadas med idas d i c t adas ba jo

l a adm in i s t r ac ión de l s eñ o r Ag u i l a r , hub o o t r a s t en de n te s a l m e jo r am ien to de lo s caminos , a r t e r i a s delos pue blos ; a l des ar ro l lo de la ins t rucc ión públ ica ;á la fo rmación de un puer to mayor en Mat ina , &.

Pero los opos i to res a l Gobierno no cesaban ensus m aqu inac io nes pa r a des t r u i r e l o r d en ex i s t en tey crear un nuevo es tado de cosas ; "y e l 2 7 d e M a yo de 1 8 3 8 se d io en C os ta R ica e l p r im er go lpe

de cua r t e l ; s e de pus o y de po r tó a l s eño r A gu i l a r ya l V ice-Jefe d on Jua n M ora , y se pro clam ó Jefe de lE s ta do a l s eño r L icenc iado don Br au l io Ca r r i ll o . "

" A q u e l a c o n t e c i m i e n t o n o a p a g ó e l g r a n p a t r io t i smo de l s eño r L icenc iado don M anu e l A gu i la r , qu ien s iempre procuró serv i r á su pa ís en cuanto le fué posible; y as í la m u e r t e le so rp re nd ió el 6

de Jun io de 1 8 4 6 ,

c u a n d o á l a s a z ó n r e p r e s e n t a b aá C o s t a R i c a e n la d ie t a C e n t r o a m e r i c a n a r e u n i d aen ton ces , " ( j . B . Ca lvo . )

E r ig id a l a d i c t a du r a en Co s ta R ica , el L icen c iado don Bra ul io C ar r i l lo no ce jó en su pr op ós i tode pro m ov er e l ad ela n to de l pa ís en tod as d i recc iones , si b ien a l gu na s de sus d ispo s ic ione s de es ta é -

poca l levan un se l lo especia l de dureza que se aven ía ma l con lo s p r inc ip ios d e ju s t i c i a q ue de be n p r e s id ir t odo s lo s ac to s de un m an da ta r io .

Como todos lo s d i c t ado r es , qu i so t ene r una es pec ie de Conse jo q ue com pa r t i e se la r e sp ons ab i l ida dde las r eso luc io nes de l E jec u t ivo : ese C ons ejo sel l amó Cám ara Consultiva.



) " > K F R A N C I S C O M O N T E R O B A R R A N T E S . 24 .I

" N o p o d e m o s m e n o s d e d e p l o r a r la m a n e r a

c m que Car r i l l o s e ap od er ó de l a s r i end as de l G ob ie rno e s ta se gu nd a vez , s iend o e l p r im ero en d ar e líunes to e j emplo de concu lca r e l o r den con s t i t uc io na l, cuya v iol ac ión j a m ás hab ía pod id o con sum ar sea n t e r i o r m e n t e . T a m p o c o a p r o b a r e m o s su s i s t em ade abs o lu t i s m o in ter io r y de com ple ta d isociac iónr e s p e c t o á l os d e m á s E s t a d o s q u e a n t e s c o m p u s i e r on la F e d e r a c i ó n C e n t r o a m e r i c a n a ; p e r o p o r o t r a

pa r te es fuerza confesar que Ca r r i l lo c ubr ió congr an de s hech os el c r imen de u su r p ado r ; y que e lcurso de los acontecimientos ha just i f icado su pol í t i ca ex te r io r . "

" C o n o c i d a p o r u n a l a r g a y c o s t o sa e x p e r i e n c ia la r ep ug na nc ia ó inep t i tud de lo s Es t ad os , eno r den á sos t e ne r un go b ie r n o gen er a l , l a i dea m ás

s i m p l e y q u e n e c e s a r i a m e n t e d e b í a p r e s e n t a r s e ácua lqu ie r a ho m br e que pen sase con exac t i t ud , e r ala de ais la r y fort if icar á C os ta Rica, ha st a d on d ealcan zase n sus prop ios recurso s . F ié aquí ei p lanqu e Ca r r i l lo se pro pu so v e l qu e s igu ió con u n acons tan c ia y un ac i e r to adm i r ab le , co ns ag r an do to da su a ten ción al a r re g l o de la ha c ie nd a públ ica , ála d isc ip l ina de las t ropas y a l acopio de e lementos

d e g u e r r a . ""E l fué qu ien rea lm en te echó los c im ien tos de

la orga niza c ión de la R ep úb l ica en todo s los ram os ,y á qu ien debe Cos ta Rica la cancelac ión de su deuda ex t r an je r a y e l e s t ab lec imien to de lo s Cód igos . .. . en m ate r ia pen al , c iv il y de pro ce dim ien tos . L ao r gan izac ión que d io á los t r ibu na les y juz ga do s h a




se r v ido de pau ta pa r a todos lo s a r r eg los que se ha?

h e c h o p o s t e r i o r m e n t e . . . ""S ob res a l í a Ca r r i l lo po r su ce lo en pe rse gu i

el v icio y ca st i ga r á los cr im inales , y po r su pu rez ;en el manejo de los caudales públ icos , as í como poe l cu ida do que pon ía en que todo s los em plea doc u m p l i e s e n e x a c t a m e n t e s u s d e b e r e s , d á n d o l e s ém ismo e l e jem plo de una labor io s idad in fa t igab le . '

H a b i e n d o h e c h o d e s a p a r e c e r p o r m e d i o d e u r aexces iva seve r idad em plea da en la r ep r es ión de todas las insur recc iones , " todo pr inc ip io e le opos ic ión}• con s ide r and o ya conso l idada su dom inac ión , Cur r il lo se ofusco ha s ta el ex t re m o de d ec lara r se jckp er pe tu o ó inv io lab le de Cos ía Rica , em i t ien do coi-fecha 8 de M arz o de 1841 la qu e l lam ó Ley de (laraníías, en que se so br ep on ía á ios de rec ho s po l í t ;

eos de los cos tar r icenses , p re tendiendo que los pueblo s le ha bí an confer ido fac ul ta de s s in l ímites pa r ;con s t i tu i r e l E s t ad o de la m an era qu e tuv iese poc o n v e n i e n t e . "

" E r a C a r r i l l o p e q u e ñ o d e e s t a t u r a , i n c l i n a n d ose á la obes idad . L len o de ros t ro , con ( jos g ra n d ey pr om in en te s v de se m bla n te gra ve , a i cual c lab:c ier to a i re de ve jez pr em a tu ra la c i rcun s tanc ia dst ene r l a cabeza cas i en te r amen te despob lada de cabe l los )• ser és tos ca ne s , lo m ism o que la ba rb a. Eisus facc iones se no tab a m uc ha reso luc ión y iucrz ;de vo lun tad . S i b i en po r una pa r t e e r a uescu ida tken su t r a t o , ha s ta toca r en el des a l iño y asp ere zaer a po r otra p a r t e senci l lo en su por te co m o fu netona r io públ ico : en em ig o del íaus to y de la os te n ta



P O R F R A N C I S C O M O N T E R O P A R R A N T E S . 24 3-,

c ión y sum am en te f r uga l y a r r e g la do en sus cos tu m

b r e s p r i v a d a s . " {Felipe Molina: obra citada).E m it i do el fallo an ter i or , qu e es el de la his tor i a , po r uno de lo s m ás p r o m ine n te s r epúb l i cos deC en t r o Am ér ica , á qu ien no ce ga ba n pas ione s n it r a s to r naban qu imer as p l a tón icas , á noso t r os no nos .toca s ino co nd en sa r l os p r inc ipa les ac to s de l a ad min i s t r ac ión á que ven imos r e f i r i éndonos .

P a r a p r omover e l desa r r o l lo de l pue r to de Ca l

dera en e l Pací f ico , se ce lebró en pr inc ip ios de Enero de 1 8 3 9 un a co n t r a t a con el P r es b í t e r o don M anue l Gu t i é r r ez pa r a l a cons t r ucc ión de casa y a lmace ne s de l E s t ad o en aque l l uga r , y s e o r d en ó a l Ce-m a n d a n t e e l c u m p l i m i e n t o d e c i e r ta s m e d i d a s q u efavorec ían á los hab i tan tes .

E n 2 4 de l m i smo mes y año de c r e tó Ca r r i l lo qu e se lev an tas e una suscric ión vo lun tar i a en to cio el E st ad o, p a ra co ns trui r en la vi l la de la U ni ónuna casa con su f i c i en tes capac idades pa r a e s t ab lece ren e ll a l a ens eña nz a ge ne r a l en todos sus r a m o s yqu e su t e so r o pu d ie r a sos t ene r . L a d i spos i c ión notuvo e f ec to po r que no hubo pe r sonas que se susc r i biesen con tan laudable f in .

Á f ines de M ay o de 1 8 3 9 s e d e s c u b r i ó u n a

c o n s p i r a c i ó n c o n t r a e l G o b i e r n o , t r a m a d a p r i n c i p a l m e n t e p o r l os s e ñ o r e s F é l i x M o r a , R a m ó n C h a v a -r rí a , V icen te N av ar r o y M anue l M eléndez . Juzgados és tos por un Co nsejo de gu er r a , fueron cond e n a d o s e n 2 1 de ju n io á la pe na cap i ta l y los de m ás qu e ap arec ían com pl icados , á la de pre s id io .

UT



2 4 4 E L E M E N T O S D E H I S T O R I A D E C O S 'l 'A R I C A

P e r o e l s e ñ o r C a r r il l o c o n m u t ó p o r e x t r a ñ a m i e n t o

c lo r an te d i ez año s l a p r im er a de d i chas pen as y po rserv ic io mi l i ta r la impues ta á los demás .

E l p u e b l o d e T u c u r r i q u e t e n í a e n e s t e a ñ o s o la m en te on ce fami l ias de ind ios , qu e v iv ían en la m ásm ise r ab le s i t uac ión . P a r a r em ed ia r l a s e d i spu sot r a s l a da r l a s a l pue b lo de C o t don de se l e s da r í a hab i t ac ión , t i e r r a s de l abo r y lo dem ás qu enec es i t a se n , pa r t e po r cu en ta de l T es o r o púb l i co y

par t e po r ayuda de lo s hab i t an tes de Co t .P a r a f avo r ece r á l o s hab i t an tes de ATEXAS, que

c o m e n z a b a á f o rm a r s e , s e m a n d ó p a g a r á l os p r o p ie tar i os e l t e r re no nec esa r io , á r azón ele c inco pe sos cada manzana , deb iendo ab r i r s e ca l l e s r ec t a s devein t ic inco varas de ancho y c ien de la rgo , y reser va r se u na m an za na pa r a ed if ic io s púb l i cos y o t r a

p a r a p l a z a . ( 2 5 d e F e b r e r o d e 1 8 4 0 . )El puer to de Ca lde r a hab ía s ido hab i l i t ado pa

ra, e l co m erc io e xt er io r p or de cr et o fede ral ele 2 3 eleEner o e l e 1 8 3 5 , po r las ve nta jas qu e ofrecía á lase m b a r c a c i o n e s s u c ó m o d a y s e g u r a b a h í a y p o r q u ed ur an te la co lon ia era e l qu e ex is t ía . Pe ro la insa-lubr ielad del cl ima ha bí a nul i f icado to do s los esfuerzos in t e n ta do s pa r a da r l e im po r t an c ia y desa r r o l lo ,

y po r esa razón acóre lo e l G ob iern o , en 2 6 de Po br er o de l m ism o año , la r eha bi l i tac ión de l pmcrio dePUNTAREXAS, en e l go lfo de Nic oya , co nc ed ien do

to d a c lase ele ven ta ja s á sus po bl ad or es pa ra la•construcc ión ele edif icios y p a ra cu ltivo s en la co sta .

E n P o b r e r o s i g u i e n t e í u e r o n e x t r a ñ a d o s á p e r pe tu id ad de l E s t ad o los s eñ o r es A le j and r o , Raf ae l




y Jua n V ice n te Esc a lan te , Cor ne l io O u i r ós y V i

cen te C as t r o , p rev in ién do les que s i vo lv ían a l t e r r i to r io s e r í an inm ed ia t a m en te pas ado s po r l a s a r m as .P o r dec r e to de 21 de Abr i l de 1 8 4 0 se d ispuso

que e l e scudo de a r m as de l Es t ad o se r í a un a es t r e l la r ad ian te co loc ada en e l ce n t ro de un c í rcu lo defondo celeste y con la inscr ipción en la ci rcunferenciaele E S T A D O L I B R E D E C O S T A R I C A . E l p a bel lón co ns t ar ía de t r es fa jas hor izo nta les , b lan cas

la super ior é infer ior y azul celes te la del centro , enla cual i r ía d ibu jado e l escud o del E s ta do . Es t e de c r e t o fué d e r o g a d o en 2 0 d e A b r i l d e 1 8 4 2 p o r e lGe ne r a l Mo r azán , qu ien puso en v igenc ia el em i t ido ba jo la adminis t rac ión de c lon Juan Mora , r e la t i vo al mismo objeto .

En S e t i em br e l l egó a l pu e r to de P u n ta r en as , en

l a b a r c a m e r c a n t e Águila, e l señ or don |oa qu ínM or a , p r osc r i to po r Car r i l l o . H ab iénd ose le ex ig idoal cap i tán clel bu qu e la en t re g a de aquél , ne gó se áe llo y l evó anc las inm ed ia t am en te , aun de jando ent i e r r a todo s sus pap e les . I nd ign ad o Car r i l l o dec r e tó qu e cua ndo M or a pud iese s e r hab ido se le pas a s e p o r l a s a r m a s i n m e d i a t a m e n t e , s ie n d o r e s p o n s a b les las au tor idades que ta l no h ic iesen .

En 3 de Mayo de 1 8 4 1 la C á m a r a C o n s u l t i v adec la r ó e l ec to po pu la r m en te a l s eño r clon M anu e lAn ton io Bon i l l a pa r a S e gu nd o Je fe clel Es t ad o ,qu ien tom ó poses ión y p r e s tó e l j u r a m en to e l 2 7 delmismo mes .

D ur a n t e l a adm in i s t r ac ió n de clon Br au l io Ca r r i l l o tuvo luga r un acon tec imien to desas t r o so : el le-




rremoto de Cartago. E l 1 ? d e S e t ie m b r e d e 1 8 4 1

ha l l áb anse todos lo s vec inos en l a m ás com ple t at r anqu i l idad cua ndo f uer on so r p r en d ido s po r s acu d im ien tos s e í smicos y r u idos sub te r r á ne os que cau saban t e r r o r . E l momen to t e r r ib l e l l egó en l a s p r imer as ho r as de l a mañana de l d í a s igu ien te , dos de S e t i em br e . C om o á l a s s e is un t e r r e m oto sacud ió todala c iudad , y poco des pué s qu ed ab a só lo un m ontón de e scom br os en luga r de l a an t igu a c iudad m e

t r ó p o li d e l E s t a d o . T a m b i é n l a s d e m á s p o b l a c i o n e ssuf r ie ron las con secu enc ias , y du ra n t e var ios d íasse gu ido s la a tm ósfera se oscurec ió con un a l luv iade cen iza y a r e na que todo lo invad ía , pe ne t r a nd ohasta el in ter ior de las casas .

Ca r r i ll o dec r e tó que l a c iudad de C ar t a go sor eed i fi case en e l mi sm o em plaz am ien to qu e ocu pa

ba , d i sp on ien do qu e las nu ev as ca l les tuv iesen d iezy se is va r as de an ch ur a y que no se con s t r uye sencasa s de m ás de un p iso , pa ra ev i ta r de sg rac ias enun caso sem ejan te a l acaec ido . L a p lan ta se fijó po re l señ or clon S im ón Oro zco , sa l va do reñ o res id en teen e l pa ís . G rac ia s á es te de cre to , C a r t a g o es hoyun a prec iosa c iudad con sus ca l les an ch as y t i radas ,á co r de l que con t r as t an no tab lem en te con l a s an

gostas y torcidas ele la misma capi tal .L a r ig idez r ay an a en desp o t i sm o con que ca

s i en tod os sus ac tos ob ró clon Bra ul io C arr i l lo : laspe r se cuc iones con t r a em inen tes pe r sona jes qu e e lpueblo quer ía : e l cadalso po l í t ico levantado para in molar á los revolucionar ios ; todas es tas causas conc i ta ron e l od io de la ge ne ra l i da d , cpie su sp i rab a po r -




qu e l l ega r a e l m om en to en que Car r i l l o de j a r a e l

po de r y dev olv ie ra a l pa ís sus ins t i tuc ion es y lat r anqu i l idad qu e l e hab ía a r r e ba tad o .Morazán fué qu ien dio fin á esa do m ina ció n.

El pac to de l Joc o te es tab lec ió en Co s ta R ica unnuev o Go b ie r no , y Car r i l l o de jó l a pa t r i a ad on de nodeb ía vo lve r j amás .

"O b l ig ad o á pe r eg r in a r po r l a s r epúb l i cas de lSur y luego por e l Es tado de l Sa lvador , f i jó por ú l

t im o en éste su dom ici l io , en la ciud ad de Sa n M iguel , donde v iv ía consagrado a l e jerc ic io de su profes ión y se oc up ab a en a l gu no s t r abajos de m inasq u e h a b í a e m p r e n d i d o , c u a n d o p l u g o á l a P r o v i d e n c ia po ne r un fin t r ág ico á sus d ías . C ier to en em ig opersonal suyo , á qu ien había ganado un^ple i to refer e n t e á l a p r op ieda d de l a s m ismas minas , ap r ov e

ch án do se de l a s r evu e l t a s c iv i le s en que po r de sg r a c i a e s t aba envue l to aque l pa í s , y acompañándose deo t ros fac inerosos le sor pre nd ió en un bo squ e so l i ta rio, á do nd e se ha b ía refug iad o con no t ic ia de quese le per seguía , cerca de su hab i tac ión en e l pueblode l a S oc iedad , v le d io m ue r t e de sa p ia da da m en te ,s ac i ando as í su an t iguo r enco r . "

P is te de sg rac iad o aco nte c im ien t o se ver ii icó enT S - I

Más t a r de , en i.S49, e l G ob ie r n o d i spus o qu eios res tos de don Bra ul io C arr i l lo fuesen t ra íd os áS an fosé y dep os i t ad os en un ma uso leo l eva n tad oá cos t a de l T es o r o Na c iona l , pe r o e sa d i spos i c ión ,com o o t ra s m uch as de igual im por ta ncia , no ha s ido cum pl ida , y los G ob iern os se conform an con que



2 4 S E L E M E N T O S D E H I S T O R I A D E C O S T A R I C A

l a memor ia e le nues t ros Q T a n c l e s h o m b r e s s e g u a r d e

en las pá g in as de la his tor ia , qu e na die lee, en veze le pe r pe tua r l a en monumen tos que r ecuer den á cáe l apa so á las ge ne rac ion es los m ér i tos de los ex im iosfunelaelores ele la República, tanto en la paz como enla gue r r a . ( * J

(*) l i s ju s to con s ign a r aq u í qu e ya ex i s t en en e l yaís d o s m o n u me n t o s c o n me mo r a t i v o s d e l a s g l o r i a s d e l a p a t r i a : l a e s t a t u a d e J u a nS a n t a m a r í a e n A l a j u e la y e l d e l a C a m p a ñ a N a c i o n a l : a m b o s d e b i d o s á la Ad m i n i s t r a c i ó n d e d o n B e r n a r d o S o t o , 6 i n a u g u r a d o s en l aac tua l de l L ic . Rodr íguez . [N. de l A. )



I * OR F R A N C I S C O M O N ' l K R O B A R R A N T E S . 2 T Q .

C A P Í T U L O X L I I I .

Hiniario:—KG e n e r a l d o n F r a n c i s c o M o r a z á n : — s u s

a n t e c e d e n t e s : — s u g o b i e r n o e n C o s t a R i c a : — s u m u e r t e .

'^ROBLEMA his tór ico por do m as com pl ica-J 3 l ^ d*° ) ' difícil de re so lv er e s el q u e se re la ci o- 4<cfkl n a con es a f igura ele la hi sto ria de C e n tr o

«s'& •?) A m é ri c a en g e n e ra l y ele C o st a R ica en p a rt icular .

Y decimos dif íci l y complicado, porepie el part ido l ibera l y un ion is ta de la A m ér ic a C en t ra l hahecho ya l a apo teos i s e l e Mor azán dec la r ándo le hé roe y m ár t i r ele la ide a g ra nd io sa ele la un ión elelas c inco repúbl icas , y v íc t ima desgrac iada e le la ig no ran cia ele un pu eb lo leal y vale roso , á quie n se a-cusa de l c r imen imb or r ab le é i n f aman te de ha be rd a d o m u e r t e al an t ig uo Pre s ide n te ele la P e -

de r ac ión , alque t ra taba e le res tab lecer la ¡ ja raque se c imen tase só l idamen te ) " luc r a d igna de f igu ra r en tre los pu eb los graneless y cul tos .

P ar a los con t rar ios , ó sea pa ra e l pa r t id o conserv ado r , M ora zá n es un a figura en tec a , un aud azusurpador , un ambic ioso vu lgar , s in gen io , s in pres t ig io , s in na da e levad o qu e le ha g a sobre sa l i r en t re



' 2 50 E L E M E N T O S D E H I S T O R I A D E C O S T A R I C A

sus co n te m po r án eo s y apa r ec e r t r a s f igu r ado en e l

T a b o r d e la g r a n d e z a h u m a n a .A qu é nos a t enem os? E l hum i lde au to r de e s tas l íneas es un io n is ta de corazón: qu iere qu e C en t ro A m ér i ca sea un a so la fami lia p re s id ida po re l p r o g r e so y a l im en ta da po r l a l i be r t ad : anh e lapo r l a desa par i c ió n de lo s t i r anu e lo s en es t a t i e r r abe nd i t a y po r qu e im per e n po r s i em pr e l a paz y e ld e r e c h o en ín t imo conso r c io : qu ie r e la dem ocr a c ia

-como forma ele go bie rno en la nac ión C en t ro am er i can a, y qu e un día los hi jos de és ta no rec on oz ca n o-t r o s l ími t e s t e r r i t o r i a l e s que los ex i s t e n tes con M éx ico a l N O . y con Co lom bia a l S E .

É l s e inc lina r ev e r e n te an te l a som br a deJo sé T r in i da d C aba nas , de José Cec i l io de l Va l l e,'d e G e r a r d o B a r r io s , d e M á x i m o J e r e z y d e F r a n

c isco M or azá n . E l am a los idea l es qu e sus t en ta r onaque l lo s pa t r i c io s , y pése l e á qu ie nqu ie r a , j uz ga a lúl t im o com o u na víct ima á (piden no inm oló el pu eb lo de Cos ta Rica , s ino las pas iones de la época , losen em ig os de la un ión , l a t i r an ía en t r o n iza da enC en t r o Am ér ica , s i endo és t a , t oda , l a ve r da de r a m e n t e r e s p o n s a b l e d e la m u e r t e d e a q u e l g r a n d eh o m b r e .

Cos ta R ica no asesinó á M oraz án , com o lo d i c e n s i e m p r e E l S a l v a d o r y H o n d u r a s . C o s t a R i c atuv o pe r f ec to de r e ch o pa r a in su r r ec c iona r se con t r a•él, de r r o ca r lo y da r l e m ue r t e l ega l . P e r o Co s ta R i -ea dep lo r a hoy aque l hec ho que qu i s i e r a r e l e ga r e lolv ido s i po sible fuese, y m ás cu erd a, más f ratern alqu e sus he r m ana s , s e r í a l a p r im er a en con t r ibu i r á



l'Oli F R A N C I S C O M O N T E R O B A R R A N T E S .

l a un ión ce n t r o am er i ca na cua ndo no f uesen l a s pa

s iones l a s que ob r a sen s ino e l ve r da de r o pa t r io t i s m o, la jus t icia y la leg al id ad .P a r a que se com pr e nd a e l desc r éd i to en qu e

había ca ído la idea de la Fe de rac ión y las cau sasque lo m o t iva r on , cop ia r em os aqu í dos docu m en to scpie ten em os a la v i s ta : de spu és juz gu en los u top is tas s i C os ta R ica fué cr iminal al g r ad o qu e sus de t r ac to r es qu ie r en .

" L a C o n s t i t u c i ó n d e 8 2 4 , in f r ing ida tan tas veces p a ra ase sina r , pro scr ib ir y conf iscar, se la hav i sto na da r en sa ng r e que sus mism os p r ev a r i ca do r es han hec ho ve r t e r á su nom br e pa r a sos t e ne r sui n t e g r i d a d . S i m u l t á n e a m e n t e s e a p o d e r ó d e l ospue b los e l s en t im ien to de su me jo r a . N ica r a gu a e lp r im er o , ex p r e sa ele una m an er a so l em ne e l acen

to de su l i be r t ad : H on du r as , C os ta R ica , G ua tem ala, los A ltos y el Sa lva do r , rep i ten el eco vi tal des o b e r a n í a é i n d e p e n d e n c i a : e r i g e n su R e p r e s e n t a c ión en Asambleas Cons t i t uyen tes : de l egan sus po d e r e s e n R e p r e s e n t a n t e s p a r a u n a C o n v e n c i ó n N a c ional: señ alan e l pu nt o de reunión , ó se pres tan ácon cur r i r don de qu ie ra qu e ex is ta la ma yor ía ; y s inem ba r go e l r u ido de l a s a r m as v i ene á en to r p ec e r

la m a j e s t u o s a m a r c h a d e la N A C I Ó N . ¿ F n d ó n de es t á e l obs tá cu lo que m ot iva e l choq ue en t repueb los he r m an os que p r o fesan los mism os p r inc i pios ? . .

"L a d inas t í a F e de r a l so s t i ene una lucha san gr ie n t a con e l ob je to de bus car en la su er te de lasa r mas l a dominac ión que se e scapa de l a p l an ta s a -



Kl .KMKXTO.S l.)lí H I S T O R I A DI-. U I S I ' A R I C A

crílega que intenta sofocar el grito doloroso del in

feliz pueblo Centroamericano."

"Ahü Feliz y muy feliz sería Cent ro América

si como los Estados Unidos tuviésemos los ilustres

Washington, Mádison, Hámilton y los dos Morris-

El titulado Gobierno Federa l ¿no podría de

clarar él mismo su flaqueza, como lo hizo el Gobier

no de la América del Norte? Y el señor Morazán

no pudiera separarse de la administración del Salvador en obsequio de la humanidad? Par a esto se

necesita un esfuerzo superior; y este esfuerzo sólo

pueden hacerlo las almas virtuosas: lo veremos."

Lo anterior, suscrito por El amante de los Pue

blos, y fechado en León á 2 de Octubre de 1 8 3 9 , es

de una hoja titulada G R I T O DI: I,A HUMANIDAD. Va

mos al segundo documento. " / : / Tiempo', periódico de Guatemala, en el número 62, pág. 2 4 9 , de

1 de Enero de 1 S 4 0 , decía lo siguiente:

" C E N T R O AMÉRICA.—Dos años de contiendas

sangrientas han dado por resultado la desaparición

del gobierno general que sólo servía de gravamen

y nunca produjo la menor utilidad al país, consumía

las rentas, dilapidaba los intereses comunes, des

acreditaba a Centro América en sus relaciones exte

riores, que no supo cultivar ni aumentar, y sólo sir

vió para hollar los derechos de los Estados, maltra

tar á sus autoridades, y llevar por todas part es la

guerra, el destierro y la devastación de propieda

des."

"Un tal Gobierno (pie no hizo jamás el bien, v



P O R F R A N C I S C O M O N T E R O P A R R A N T E S . - 53

qu e ha s ido au tor de tan tos m ales , con razón ha si

do desc ono cido de los pu eblo s y de las au tor ida de sde todos los Es t ad os . En 8 2 1 s e p r oc lam ó nu es t r ainde pen den c ia y s e pas a r on a lga inos años an tes q uese v iera la Co ns t i tuc ión . Lo s pr im ero s funcionar ios e leg idos l ib rem en te por la nac ión fueron lueg odes t i tu idos en 8 2 9 ; sus pe r so na s a jadas , y desd e en ton ces , no sólo se e s tab leció el funesto ejem plo dela ines tab i l idad , s ino cp ie se ad op taro n m edios inc i

vi les y un s i s t ema de con t r ap r inc ip ios que p r ec i sa m en te deb ía p r od uc i r e l desc r éd i to y m enosp r ec iode lo que p r e t en d ía l l am ar se gob ie r no , y no e r a o-t ra cosa que una combinación o l igárquica d i r ig ida ásos t ene r mezqu inos in t e r eses p r ivados . "

"D isue l to , pue s , es te cos toso é inú ti l ap ar a t oqu e se l lam ab a go bie rno federa l, los E s ta do s han

en t ra do en e l p len o uso v poses ión de los de rec ho sde ind epe nd enc ia , y hac en es fuerzos p ara reun i r seen Convención , á f in de es tab lecer en e l la un nuevoy más conven ien te pac to de un ión . "

Tr a sc r i to lo an te r io r qu ed a e l conv enc im ien tode qu e la Un ión no ex is t ía de hec ho n i de de rec hod e s d e 1 8 3 9 . ¿E s tab a ob l ig ada Cos ta R ica á sos t e ne r más t a r d e l a s p r e t en s ion es de M or azán de r e s

tab lec er la federación por la fuerza, de i as arm as?¿E l l a so l a deb ía empeñar se en una guer r a con t r a lo sde m ás Es tados'? ¿Por am or á la r eco ns t i tuc ión de lgrandioso ed i f ic io soc ia l Cent roamer icano , deb ía sop or ta r s in profer i r un a queja las violenc ias de M orazán? Xo El pue blo de C os ta Rica t iene la a l t i vez pr imi t iva de Es pa ña , su m ad re . T ie ne la con-



2 5+ E L E M E N T O S D E H I S T O R I A D E C O S T A R I C A

ciencia de su d ig n id ad y de sus der ech os , y no po

d ía co nse nt i r los ab uso s de M ora zán y los suy ospa r a l leva r la gu e r r a a l r e s to de C en t r o Am ér ica ,pe san do todas l a s cons ecue nc ias sob r e C os ta R ica ,que só lo deseaba la paz y concord ia con sus hermanas .

S e n t a d o á m a n e r a d e p r e m i s a s lo q u e q u e d aex pu es to , ha rem os la r e lac ión cíe la l l eg ad a de M orazán á C os t a Rica , su adm inis t rac ión en es t e pa ís ,

y la revolució n qu e cond ujo al caud i l lo á la tu m ba.

D o n F r a n c i s c o M o r a z á n n a c ió e n T e g u c i g a l p ae n O c t u b r e d e 1 7 9 2 . F u é su pa d r e un an t i l l anof rancés y su m ad re una ho nd ur en a . Viv ió los pr i mer os años en Tex ígua t , y más t a r de se mezc ló enl a g u e r r a civ il q u e d e s g a r r a b a á s u p a t r i a . D e s e m peñ ó p ape l im por t a n t í s im o en la po l í ti ca de C en t r o A m é r i c a d e s d e a n t e s d e 1 8 3 0 , en que fué e leg idoP r es iden te de l a F eder ac ión .

Lo s de só rde ne s de que fué tea t ro e l t e r r i to r ioC e n t r o a m e r i c a n o , o b l i g a r o n á M o r a z á n á l u c h a rs u c e s i v a m e n t e e n el S a l v a d o r y G u a t e m a l a c o n t r aCo r ne jo y C ar r e r a , j e f e aqué l de l p r im er E s t ad o yu s u r p a d o r é s t e d e l p o d e r e n G u a t e m a l a .

V e n c i d o M o r a z á n p o r C a r r e r a y s u s h o r d a svan dál ica s en la p laza d e G ua tem ala , qu ed ó ele he ch od i sue l t a l a F e de r ac ión , y M or az án se v io ob l ig ado áemig r a r , d i r ig i éndose a l P e r ú en 1 8 4 0 .

F i jas sus m i r ada s en C os ta R ica , ab an do nó e ldes t i e r r o en 1 8 4 2 y se d i r ig ió a l Sa lvador á rec lu targente para ven i r á es te pa ís .




A q u í c a b e u n a d i g r e s ió n . E l D o c t o r M o n t ú -

far a f i rma qu e don Brau l io Ca r r i l lo od ia ba la ideade un ión C en t r oa m er i c an a , po r cua n to fué e l p r im er o en r om pe r con e l la y de c r e t a r pa r a C os ta R icaun esc udo de arm as y un pab el lón d is t in to s de losde la Fe de rac ión . C ree as im ism o qu e C ar r i l lo fuéso rpr en did o con la invas ión de M ora zá n á qu ien lasu pu es ta t r a ic ión de Vi l las eño r le d io e l po de ry causó e l de s t ie r ro de l p r im ero . C on vie ne rec

t if icar en es te pu nt o a l D oc to r M ontúfar . Ca r r i l loe r a un io n i s t a ; pe r o en v i s ta de l a com ple t a de so r g a n izac ión en qu e se ha l la ban los E s ta do s , qu iso pre ve ni r los m ale s que le ac ar re ar ía á su pa t r ia la adhesión al Pacto federal , cuando todos los lazos es taban r o tos , y po r e so dec r e tó la ab so lu t a" inde pen denc ia de Cos ta R ica .

H a b i e n d o r e u n i d o M o r a z á n 5 0 0 h o m b r e s c o nel r espect ivo equipo bé l ico , embarcóse en las cos tassa lv ado r eña s con r um bo á C os ta R ica, y el 7 de A-bril de 1 8 4 2 p r e s e n t á r o n s e e n Caldera c inco navesqu e conduc ían á M or az án y los suyos , qu ien es de s e m b a r c a r o n a c t o c o n t i n u o a to rnaron poses ión de ;p u e r t o .

L a ¡a lta de co m unic acio nes ráp ida s en aque l la

época impid ió que Car r i l lo tuv iera conocimiento de lsuceso an tes de la noche de l S ; pero apenas lo supe-en t r egó e l mando a l V ice - Je f e de l Es t ado , don Manuel A nto nio Boni l la , y d ispu so que se reu nie ra to do el ejército y que se levantaran las demás fuerza:- ;que h i e r an necesa r i a s pa r a l a de f ensa de l Es t ado .

Car r i l l o d io e l m an do de las t rop as a l G en era l




clon V icen te Vi l laseñor , qu e sa l ió de Sa n Jo sé con

7 0 0 h o m b r e s a l e n c u e n t r o d e M o r a z á n . E s t e l le g óel 1 0 á Sarc h í , y e l d ía s ig u ie n te se pu so en m ovi m ien to so bre Ala jue la . E n e l pu nt o l lama do e l Jo co te s e av i s t a r on l a s f uer zas ene m igas ; pe r o an tesde en t r a r en lucha, Mo r azán p r o pu so una en t r ev i s t aá Vi l laseñor , de la cual r esu l tó un convenio que ponía al ú l t im o con to da s sus t ro pa s á dispo sición deM or azá n , f r a t e r n i zando en seg u ida sa lv ado r eño s y

cos t a r r i censes .E l pr es t ig io ele M ora zá n com o jefe m il i tar en

ten did o: su pro cla m a a l pu eblo de C os ta Rica of rec i éndo le una e r a de comple t a l ega l idad y conco r d ia ;y f inalmente el de seo ar di en te de ese m ism o pu eb lode sacu di r e l y ug o de la d ic tad ura de Ca r r i l lo , t r a j e r on como consecuenc ia que aqué l s e h i c i e se dueño

del pa ís s in d isp ara r un t i ro , y qu e tod os ó la m ay orpa r t e le cons ide r asen com o su ve r da de r o l i be r t a dor.

T a n to en A la jue la como en H er e d ia y en S a nJosé , se le r ec ib ió con en tus ia sm o. C ar r i l lo le hab ía ped ido ga ra n t ía s pa ra é l y su fami lia yp ar a c lon M an ue l A nto nio Boni l la , y M ora zá n

no tuvo d if icu ltad en con ced érse la s , ob ran do as í com o bu en po l ít ico y ho m br e de corazón , s i b ien C ar r il lo fué expa t r iac lo po r dos años , du ra n t e los cuales por n ingún caso podr ía vo lver a l pa ís .

R e p r o d u c i r e m o s a q u í u n a c a r t a d i r i g id a d eC a r t a g o c o n f e c h a 4 d e O c t u b r e d e 1 8 4 2 y pub l i ca

r la en " E l Redactor Oficial de Honduras," n'.1 4 8 , d e



I ' O R K R A N Í 1 S C " M O N T E R O B A R R A N T E S . 2 5 7

3 0 de D i c i e m b r e del m i s m o ano, p a r a la me jo r in

t e l i genc ia de n u e s t r a n a r r a c i ó n . (*)D i c e así:

" C A R T A de COSTA RICA . Car tag o, Oct ubr e 4

de 1 8 4 2 . S o br e cosas púb l i cas te cons ide r o ans io so de saber , p or qu e cosas graneles no d u d a r á s te

com un ica r é ; pe r o pa r a in f o r m ar t e m inuc iosa m en te ,l o h a r é c o m e n z a n d o mi r ev i s t a desd e sus pr inc ip ios ,y si por minuc iosa la r e l ac ión ó que c a r e z c a ele or

tograf ía , ele f lores retór icas y a r r e g l o te i n c o m o d a se su l ec tu r a , ten pac ienc ia , que en r e c o m p e n s a ele

la difusión y defectos , te ofrezco ex ac t i tu d y v e r d a den la n a r r a c i ó n . Se a p a r e c i ó M o r a z á n con v e i n t e y

dos pe r son as en t r e J e fes y Oficiales en T á r c o l e s( p u n t o ele e s t a cos t a ) y c o m o no le p a r e c i ó p r u d e n t e i n t e r n a r s e , se d i r ig ió al Es tado e le l Sa lvador , y

h a b i é n d o s e i n t r o d u c i d o en San M i g u e l y ofreciend o un b u e n a r m a m e n t o á aque l vec inda r io , ( s eg únun so ldado suyo) se r eun ie r on ce r ca ele 3 0 0 h o m b res , cpie llevó á b o r d o p a r a e n t r e g a r l e s las a r m a sof rec idas , y l u e g o que los tuvo en el b u q u e , les int i m ó p e n a ele la v ida si al gu no dec ía cpie ve nía n forza do s. V ar io s of iciales que v i n ie r o n i g n o r a b a n á

do nd e e r an condu c idos . T en ía r e l ac iones s e c r e t a s

con pocos vec inos de es te Estaelo , á qu iene s hab íac o m u n i c a d o su v e n i d a . El 7 de Abr i l l l egó á Cal-

L a c a r t a a l u d i d a e s t á c o p i a d a l i t e r a l m e n t e , c o m o d o c u m e n t o h i s t ó r i c o . No h e m o s q u e r i d o a l t e r a r l a por la m i s m a r a z ó n . A u n q u e no e s t á s u s c r i t a , so no s ha a s e g u r a d o por p e r s o n a e n t e n d i d a , quee l a u t o r do esa r e l a c i ó n es don F r a n c i s c o do P a u l a ( í n t i é r r e z , c u ñ a d od e don F r a n c i s c o M\' O r e a m u n o . (N . del A.)




olera , de do nd e d i r ig ió al in ter io r m uch ís im os e jem

p la r e s de un a p r oc la m a , o f rec iendo ga r an t í a s & . ,con cuyo a r d id em pe zó á p r ep a r a r l a s m asa s á sufavor, y com o poco ne ces i tab an , po r la od io s idadqu e se a t ra jo Car r i l lo po r var ia s d isp os ic ion es t i r á n i cas y m uch os mo t ivos que d io pa r a s e r abo r r ec i do, pu do en t r a r . D e aqu e l pu e r to s e d i r ig ió con l av io l enc ia pos ib l e , cua ndo ya e l E s t a do t en ía so b r el as a r m as poco m ás de dos mil ho m br e s . V i l l a sc -

ño r ( que D ios t e ng a en ve r da der o des can so ) e r a e 1que mandaba e l e j é r c i to que sa l ió á encon t r a r se conM o r a z á n ; t r a y e n d o é s t e c o m o 3 8 0 h o m b r e s p o r t o cios y aquél l levaba como 7 0 0 . Se esp arc ió en e lE s t a do l a voz de que t r a í a com o 2 , 0 0 0 h o m b r e s ;y las in t r igas de a lgunos , y a lgún temor de la t ropay of iciales nuestros , fué la causa de que en las inme

d iac iones de A la jue la ( c iudad cas i p r onunc iada con t r a Car r i l l o en aque l lo s momen tos ) ce l eb r a r anam ba s fuerzas los t r a ta do s de l Joco te , en qu e seo fr ec ían ga r an t í a s p a r a todo e l e j é r c i to y E s t a do ,de bie nd o sa l ir Ca r r i llo , de jand o en su lu ga r á M o-raz an . El res to del ejérci to se ex al tó m uc ho conl a n u e v a d e l p r o n u n c i a m i e n t o ; y a u n q u e n o a c o b a r dó, ya a lg un os vecinos em pe za ron á inf lu ir en favor

d e M o r a z á n , p a r a e n t r a r e n t r a t a d o s , s a b i e n d o C a r r il lo que ya no se le quer ía , á pe sar de l ab or re c im ien to á to d a fuerza ele fuera. El 1 3 de A br i l en t ró áSan José , y fué desarmado todo e l e jérc i to de l Es tado, que. se re t i ró á sus t r ab ajo s ac os tum bra do s . D iosu paseo t r iunfa l por todas las c iudades de l Es tado ,s i endo r ec ib ido en t r e a r cos t r iun f a l es , ac l a m ac io nes




1 8

y sa lvas de ar t i l l e r ía . E n poco t iem po re un ió un a

A s a m b l e a d e t ím i d o s d i p u t a d o s , q u i e n e s d e c r e t a r o nen c i e r t a maner a l a r econqu i s t a de l a Repúb l i ca , f a cu l t ándo le pa r a s aca r de C os ta R ica los ho m br e s yl os d e m á s r e c u r s o s n e c e s a r i o s . E m p e z a r o n l a s c o n t r ibuc iones fo r zosas , con no m br e de co n t r a to ó em pré st i to , y en fin se t i tu la ro n forzosas , qu e con lasr e c l u t a s q u e e m p e z a r o n , t o m a n d o p r o p i e t a r i o s (p o rser lo cas i todo s los ha b i tan te s cleí E s t ad o) y p ad re s

de fami l ia , de b ie nd o m uc ho s so ld ad os y of ic ia lescon t r ibu i r con pe r son as y bo l sas , s e fué e xa sp er a n do t an to e l pue b lo que hub ie r o n po r M ayo y Jun iodos t en ta t ivas pa r a a r r an ca r l e e l po de r que e l pu e blo le conf iara, con objeto de ha ce r los felices . L leg ó á p e r s u a d i r s e q u e e r a a b s o l u t a m e n t e i m p o s i b l epu die ra m ov erse con res u l ta do feliz e l pue blo , y s i gu ió dan do p r ov id enc ias t e r r ib l e s . E n el de pa r t a

m en to de G uan aca s t e , f ron te ri zo de N ica r ag ua , s eco locó a l G en er a l E n r i qu e R ivas de Co m anda n te -Ge ner a l , á Jo s é Ma r í a P r ad o ( ch ap ín ) de Jc i e P o l í t ico y M anu e l Á ng e l Mo l ina , C om an da n t e loca l deG u a n a c a s t e . ( D i g r e s i ó n . ) M o l i n a s e e n a m o r ó d ela señ or i ta Josefa E l izon do , qu e le cor re spo nd ía , yha b ien do co r r ido l a s d i l i genc ias nece sa r i a s M ol inat ra tó de efec tuar su m at r im on io ; m as la señ or i ta ( áqu ien h i c i e r on a lg un as pe r so na s que l a ap r ec i ab an ,des i s t i r de su en lace ) , co n te s tó qu e de sus b i e ne s s a t i s far ían todos los ga s to s , y qu e ya no p en sa b a casa r se . E l pa d r e de C he p i t a s e d i r ig ió con ne go c ios pro pio s á es ta c iuda d y de jó en su ha c i en da do



2 Ó 0 E L E M E N T O S D E H I S T O R I A D E C O S T A R I C A

g a n a d o ( c o m o 7 l e g u a s d e l G u a n a c a s t e ) á l a s e ñ o

r i ta , l a hermana y un hermano como de d iez y se i saños , en po de r clel m an da do r que e r a ho m br e h onr ado y va l i en te . M ol ina , en ausen c ia de don An to nio El izondo, se dir igió con 6 0 7 ho m br e s á l a ha c i enda á r obar se á l a s eño r i t a ; pe r o a l momen to queent ró , á pesar de es tar enmascarados , conoció la vozde Mol ina y d io gr i to s á cpie acu diero n e l m an da do r , e l he r m an o y un jo r n a le r o , q u iene s á c inchazos

y bo f e t ad as los h i c ie r on co r r e r . L ue go que am an ec ió po r qu e e r a aún de m ad r u ga da , s e d i r ig ie r on a lG uan aca s t e , y en un ión de l j uez de iy1 in s t anc ia s e ño r I s id r o R eye s , s e e scon d ie r on . M ol ina t en ía a l gu no s rese n t im ien tos po r f rio leras con e l G en era lR ivas , y hab iénd ose d i r ig ido de l a hac ienda pa r a lav i l l a de Bagaces , r eun ió 1 0 so ldados ma l a r m ado s

ele fus iles y re g re só a l Gu an ac as te ; ad vi r t ié nd osequ e ya R ivas l eva n tab a un p r oceso co n t r a M ol inay cóm pl ices , de lo que és te es tab a im pu es to po rG u e r r e r o , u n z á n g a n o q u e h a b í a n o m b r a d o su s e g u n d o . A la m a d r u g a d a d e l s i g u i e n t e d í a l l e g a r o na l G ua na ca s t e y recon ven id os po r e l quién vive?con tes tó Mol ina : "Nicaragua.'1' R i v a s y e l a y u d a n te Gui l len (E du vi g is ) qu e es tab an á la cab eza ele

v e i n t e s o l d a d o s g u a n a c a s t e ñ o s , q u e y a e s t a b a n g a na do s po r M ol ina , sa l ie ron con sus es pa da s á encon t r a r se con M ol ina , y r econ v in iénd o lo R ivas po res te desorden , le contes tó Mol ina con un t i ro de sable, que qu i t án do se R ivas , p r e sen tó su e sp ad a y sela en va inó en la ca ña clel b ra z o de rec ho ce rca de lamu ñeca , e n t r e am bos huesos á M ol ina epie e s t ab a á



P O R F R A N C I S C O M O N T E R O P A R R A N T E S . 2 Ó I

caba llo : s in t i éndose he r ido m an da á sus so ldad os

hacer fuego , y descargándole como d iez y se i s t i rosl e pe ga r on sei s y ya ca ído le h i r i e ron g r av em en tecon l a s ba yo ne tas t amb ién ; supon iéndo lo ya m uer to y d i r ig ie nd o un go lpe de fusil a l A y ud an te G ui l len , y hab iéndo lo de r r iba do le d i e r on una es toc adaen la ing le . A m bo s he r ido s a l m om en to fueron ásus casas , y des pué s de confesados y o leado s m ur ie r on . P r a do da pa r t e á M or azán , d i c i endo que

M ol ina se ha l la ba en e l caso de sos ten erse en e lD ep ar t a m en to si no se to l e r ab a e l a ses ina to . M ol ina pa r a e sp e r a r á M or azá n da ó r de nes pa r a r eu n i r tod a la fuerza pos ib le , y se hac e pro cla m ar Co m an da n te Ge ner a l ; y h ab ien do l l amado al a lfé rez M anu el Góm ez, au nq ue ele o r ige i i za pa ter o jo -sefino, qu e e r a C om an da n te de B aga ces y e s hon rado y va l ien te y muy ins t ru ido en la car rera , qu ien

al m om en to de la l l ega da a l G ua na ca s te formó e lp lan de am ar ra r á M ol ina en un ión de o t ros ofic iales, lo que cons igu ió á t i empo de que l a mayor pa r te de la fuerza de M ora zán cam inaba , y ha b ie nd oGómez dado pa r t e , s e l e d i e r on dos g r ados y quedóde C o m an d an te de las f ron teras . M ol ina , qu e eracon duc ido pa ra e l in ter io r fué fusi lado en P un ta re -

ñ a s y G u e r r e r o e n G u a n a c a s t e . M o r a z á n t r a tó d eap r ov ec ha r e s t a c i r cuns t anc ia y m an dó l a d iv is iónque m ar c ha ba a l d i cho pue r to . A pu r ó l a r ec lu t a ycon t r ibuc ión m ensu a l ha s t a l l ega r á 2 0 , 0 0 0 pesos ,todo lo que cons t e r nó al E s t ad o en te r o , y s e de ses pe r ó t an to e l pueb lo que dec ían p r ivadamen te á susam igo s su pe r io r es que no sa l ían á pe l e a r con t r a



2 Ó 2 E L E M E N T O S D E H I S T O R I A D E C O S T A R I C A

en em igo s que no los hab ían ofendido , y que po r la

pa t r i a s í mor í an gus tosos como suced ió p r onunc ián dose Sa n José , H er ed ia y Ala jue la ; y au nq ue supr im er in te n to fué t r iunfar á la ba yo ne ta , an im ad osde la fuerza f ís ica de cada uno, por su corpulencia ym u c h e d u m b r e , D i o s q u i so q u e M o r a z á n m a n d a s e1 3 0 q q . c n 1 3 ca r r e t adas , e l e pó lvo r a y p lomo , sob r a dos e l emen tos pa r a una guer r a aun más d i l a t ada , l oqu e se d i r ig ía pa ra el pu er to ; pero en Ala jue la , qu e

es t r áns i to , r ec ib ieron es tos e le m en tos en t re ac lam a c i o n e s . "

P r os igue l a r e l ac ión an te r io r en e l númer o 4 8del mism o per iód ico , ele es ta m an er a :

" E l d o m i n g o 1 1 d e S e t i e m b r e , r e s u e n a n p o rtod as pa r te s los v ivas á la san ta l iber tad , nu es t rop a d r e S a n J o s é , N u e s t r a S e ñ o r a d e l os A n g e l e s y

v ivan los pu eb los un id os qu e c iaban los so lda dos yr ec lu t as con que Mor a zán con taba pa r a em pez ar l ar e c o n q u i s t a d e C e n t r o A m é r i c a . S e p r e s e n t a n l osp r im er o s que e r an de S an José , en l a s i nmed iac io nes ele su p laz a ; y au nq ue és tos ten ían m uy poc opa r q ue p o r q u e se t r aba ja en A la jue la que d i s t a 6leguas ( ' • ) e le San José, y ya tenían ofrecido por unen viad o que ese d ía á las t r e s de la ta rd e es ta r ían

e n n ú m e r o d e 8 0 0 ho m br es en Sa n José , inc lus ivemás ele 1 5 0 C a r ta go s que ya iban á la exp edic ió nqu i jo t esca . M or azá n que ya ten ía pa r t e an t i c ipad oh a b í a r e u n i d o 3 0 ó 4 0 cab al los en epie mo ntaro n.sus o f i c i a l e s , pe r o p r esumía que e l p r onunc iamien to

http://130qq.cn/

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no era genera l y sí de 4 josefinos. Rompió el fue

go dicho día á las S de la mañana, salieron partidasy luego que se encontraron con el pueblo se reple

gaban á la plaza después de algunos tiros que ma

taban ó herían oficiales y soldados por la inmedia

ción en que se hallaban. En ese día murió Lazo,

Gómez (de Morazán) y otros dos oficiales á más de

A-arios soldados, resultando heridos A. Ruiz, hijo de

Morazán, lüulnes y otros. Llegaron los de Alajue-

la y Heredia y ya el fuego fué vivo por ambos partidos. En los días domingo, lunes y martes con

servó Morazán la plaza y asimismo 3 0 4 manzanas

que perdía en las noches, porque concentraba su

fuerza al principal, que estaba en la manzana iz

quierda de la plaza, cuya posesión defendió siempre

con intrepidez y no perdió hasta su retirada. Su

fuerza constaba como de 4 0 oficiales y So soldados

Migueleños y Texiguas, y como 1 5 0 Costar ricas.

seducidos de mil maneras. La fuerza de los pue

blos no será fácil atinar; pero podré deducir con se

guridad que entre armados de palos, mácheles, fusi

les y piedras, (inclusas) mujeres, pasaba el número

de 5 , 0 0 0 . Los oficiales muy pocos y casi no eran

necesarios; sirviendo poco aunque se distinguieron

algunos. Todos los de la plaza han peleado admi

rablemente. Se intentaron pocos tratados verbales y

escritos; pero no hubo avenimiento por la obstinación

de ambas partes. Los pueblos ofrecieron garantías

en el primer tratado, pero que saliesen todos, y Mora

zán contestó que perdonaría, como General á los 4 jo-

sejinos pronunciados, y que no salía del distado ere-



2 6 4 K L E J I K X T O S D K H I S T O R I A 11V. C O S T A R I C A

vendólos solos, y com o é l d i r ig ió 3 órd en es á Saje t

q u e e s t a b a e n P u n t a r e n a s c o n 4 0 ó 5 0 oficiales yc o m o 2 0 0 h o m b r e s , p e n s ó d i s p e r s a r l o s , c u y a s ó r d e ne s en el c í rculo es tre ch o del s i t io eme le io rm ar oniuero n in te rce p ta do s . Cre ía , pue s , que Sajet , losAla jue leños y aun C ar t a go s lo aux i l i aban . Lo sú l t imos efec t iva m ente fueron en nú m er o de 6 0 ym a n d a d o s p o r R a s c ó n , el C o m a n d a n t e d e e s t a p l aza, Bb.u, L an d o y ot ro s oficiales de es ta ciud ad; p e

ro los Ala jue las , qu e v in ieron á en co nt ra r los , l esd ieron un a ca rg a que les h ic ieron 2 2 her idos y 3 ó4 m u e r t o s , y l l e g a ro n c o m p l e t a m e n t e d e r r o t a d o saq uí . El lune s , v ie nd o este de sca lab ro los cpie fueron de es ta ciudad y se gú n las not icias qu e ve nía n,fué p r ec i so que el C om an da n t e M ay or ga inv i t a sea l vec indar io para pronunciar se en favor de los pue

blos; y hab iéndose reunido unos pocos vec inos , por q u e e s t á b a m o s a l g u n o s a u s e n t e s e n n u e s t r o s t r a b a jo s y o t r o s huy end o , se p r o nun c ia r o n e l m ar t e s . E neste día se apuró el fuego contra la plaza; y habiéndose e sca sead o e l pa r q ue de M or azán suspe nd ió elsuy o y los pue blos tom aro n la casa de D. A le jan droE sc al an te en qu e es ta ba la f ami lia de M ora zá n qu ese t r a tó con toda cons ide r ac ión ; y á la m ad r u ga da

se re t i ró (M or az án ) rom pie nd o la l ínea , pa ra es tac iu d a d ( C a r t a g o ) la q u e e s t a n d o t a m b i é n p r o n u n cia da le rec ibió tan m al, cpie se le pre nd ió, co m o a-s imism o a l M inis t ro G en era l Sarav ia , Vi l lascñor ,Vigi l m en or P . y otro s m uc ho s of iciales y so ldados ,de su er te qu e á la f echa es tán todo s pr i s ion eros yson los s igu ien tes : C ab an as . P . Ra scón , á qu ien ya




se le D I O pasapor t e pa r a Méj i co po r Mat ina , Or e l l a -

na , Máx imo Cor der o , Gonza l i to s , dos P in tos , Chico M or azán , Ga r c í a de l R ío , M anue l Zep eda , Á ngu lo ( N . ) , P a d r e D r . I s id r o M enénd ez , Esp inoz a ,oficial y no el Licdo., Cojo Ba r r ios , Vig i l , Lo zan o ,Cr uz , Es t eban T r av ieso y o t r o s has t a e l númer o de3 0 of iciales pr is ioneros , inclusive el número de her idos , q u e s on A n t o n i o R u iz , N a c h o Z e p e d a . m u y L I -

ge r am en te , Bu lnes , Joa qu ín B lau , Lanc ia e l l av an

de r a y dos mu la tos , E sp ina r y dos ó t r e s más ; ex c luyen do e l nú m er o de m uer to s , que son : M or azán ,fusilado á la p ar de Vil las eño r , e l G en er al M igu elSai-avia, de un ataque tan fuer te de nervios al t iempo ele su pr is ión, que duró un minuto A L O más , La zo, Ch ico Gómez , M ela r a y o t r o s has t a pan núm er ode 1 2 po r todos . "

"D es pu és de la p r i s ión de M oraz án y de loscom pañ er os aqu í , l l ega r on en nú m er o com o ele 5 5 0

hombres en t re josef inos y a la jue las que se los l levar on e l 1 5 ( cé l eb r e an ive r sa r io ) , y á las inm ediac iones de S an José ya aco m pa ñab an á los p r i s ione r osc o m o 3 , 0 0 0 ho m br e s de l a s cua t r o p r inc ipa les d u eles; y á su l leg ad a á Sa n Jo sé hab ía en la p la zay cal les como 5 ó 6 , 0 0 0 h o m b r e s ; pero tan en silen

cio el pueblo que no se le dirigió un solo insulto, nigrito ni cosa que lo pareciera."

"Bien cus tod ia do á la l l egad a , de sp ué s ele hacer le m uy pocos pe ro te r r ib les carg os , ¿por quéen g añ ó a l pue blo e lel E s t ad o no cum pl iendo las p ro m es as ele sus pro cla m as, y lo t ra tó con ta nt o r igor?¿Por qué of rec ió a l Es tado de Nicaragua és te , como



2 66 E L E M E N T O S D E H I S T O R I A D E C O S T A R I C A

d e p a r t a m e n t o , a s e g u r á n d o l e s q u e a q u í n o h a b í a

quien pudiese d i r ig i r l a cosa públ ica? y o t ros cargosm en ore s á que poco con tes tó , con qu e eran ard ide sde gu er r a . Se confesó m uy b ien con e l Vicar io g ene ral del E st ad o, y escr ibió su hi jo Ch ico su tes ta m en to cer rad o . Vi l lase ñor se confesó y reconcil ió ,y l levándo los á la p laza , M ora zán p or sus p ies , como de pas eo , Vi l laseñ or en un a s il la , po r es ta r g ra ve de una puña lada que se hab ía dado l a v í spe r a en

el cos tado izquierdo , y un poco a le targado por unosvas os de láu da no y é ter qu e tom ó dos ó t r es ho rasan tes de qu e lo t i r a ra n . A su l leg ad a á la p laza p i d ió (M ora zá n) el m an do de los fuegos , s in se n ta r seen e l ban qui to , abr ié ndo les la cam isa y d ic iéndolesá los t i r adores "apuntad bien, hijos." Se desp id ióde los of ic ia les y sac erd ote s q ue es t ab an inm edia tos : vo lv iendo á Vi l laseñor , "Adiós, amigo, hasta lamuerte:''' cua ndo obse r vó que un so ldado no ap un tab a , le r econ vino , y (és t e) le con tes tó qu e era dereserva , á lo que reprodujo : ahora bien, F U E G O Asu caída dijo: mátenme, mátenme,'1 e l ec t ivam en te e lde r e se r va lo de spe nó . F u er o n co locados jun to s ,d i c i endo a lgu nos so ldados : " eso es, que vay an jun to s con ver sa ndo sus m ismas p i ca r d ías y p l ane s ; " y

o t r o , "cobí jen los con la m ism a cobija, qu e s iem preel los lo h ic ieron as í . " T re s ó cu at ro d ías de sp ué sde en te r r ados f ue r on a lgunos de l pueb lo á exhumarlos cadá ver es , du da nd o que M or azán e f ec t ivamen tehu bie ra m ue r to , y po r la cor rupc ión en qu e lo en c o n t r a r o n s e a c a b a r e n s u s d u d a s . D e s u e r t e q u een la sen tencia no hubo más que e l pueblo era juez ,




cue rpo de l de l i to , acu sad or , t es t igo y e jecu tor . As í

es qu e com o el pu eb lo no ten ía otro obje to en lagu er ra , se ret i ra ro n casi tod os a sus casas , com o sita les cosas hubieran sucedido , s in in ten tar nada conlos pr i s ion eros , qu e en pocos d ías com ienzan var iosá an da r por las ca l les con en ter a l iber tad , m ien t rasde sap ar ec e S a je t , pa r a r emi t i r lo s á t odos pa r a Ch i -r iqu í. E n tod a la ca m pa ña d isp ara r ían de la p lazac o m o 1 4 ó 1 6 , 0 0 0 t i ros y de los pueblos como 2 0 0 ,

0 0 0 . 1 0 0 de cañón de la plaza, y 2 ó 3 0 0 de fuera.S o br e lo s m ue r to s en gen er a l exc ede r án ele 1 0 0 vlos her idos de 2 0 0 ; pe ro con cer teza lue go que seav er ig üe po r e l G ob ie r no t e lo com un ica r e .

" T a m b i é n c on F r a n c i s c o M a r í a O r e a m u n o ,

mi he r m an o po l ít i co , que es M in i s tr o , no m br a docon ap r obac ión gener a l de l Es t ado , nos in t e r esamosen que según la escasez del erar io lo permita, se lesp on g a pens ión á las v iuda s y huér fan os de los mis mos finados."

Ahor a conv iene hace r a lgunas ac l a r ac iones . Lacar ta t r asc r i ta a f irma qu e e l pueblo ob ró por supro pia cue nta, s in jefes ni of iciales qu e lo dir ig ie

sen en la sa n g r i en ta lucha de t res días , y qu e élso lo fué juez , t es t igo y e jecu tor de M oraz án . E s t ono es c ier to , y vamos á probar lo .

E l Gener a l c lon F lo r en t ino A l f a r o e s t aba nombr ado po r Mor azán pa r a mandar l a s t r opas que de b ían sa li r de A la jue la pa r a N ic a r ag ua e l d í a 1 1 ,

pr im er o de la r evolución . F l ízose le c re er á Alfaro



2ÓS E L E M E N T O S D E H I S T O R I A D E C O S T A R I C A

que de é l d ep en día la des t ruc c ión de l r ég im en im

pl an ta do po r ?víorazán )• se le instó p a ra qu e sesub lev ase con sus t ro pa s , com o en efecto lo hizo,de cla rán do se en rebel ión co nt ra su Jefe . M ien t ra ses to sucedía en Ala jue la , e l señor don Antonio P into, po r tu gu és y je fe de una de las p r inc ipa le s famil ias de l ¡ ja is , qu e an tes ha b ía ten ido ing ere nc ia enla po l í tica con pro vec ho pa ra C os t a Rica , se pu soal f rente de los rev olu cio na r ios de Sa n Jo sé y dio

todas l a s d i spos i c iones pa r a e l a t aque con t r a Mor a -zán , s iendo desde aquel momento e l p r inc ipa l f ac torde los sucesos pos ter io res .

E l s eño r P in to l anzó l a s igu ien te p r oc lama quee n c o n t r a m o s e n e l "Boletín Nicarag üense," n ú -m e r o 1 3 , p á g i n a 1 8 , de 5 d e O c t u b r e . d e 1 8 4 2 . — ' D i

ce así:

" S O L D A D O S D E C O S T A R I C A . "

" M ucho t i em po ha que e l des en t r e no de unaambición audaz meditaba recobrar , con el sacr i f iciode vuestra patr ia , la s i l la de que le ar rojó la opiniónpú b l i ca .— Cu an do e l caud i llo co m enza r a á r ea l iza rsu pr oy ec to fatal , vo so tros op usis teis la m ás firmer es i st enc ia : ab and on as t e i s vue s t r a s íami l ia s y hog a

res pa ra ocu l taros en los esp eso s b osq ue s qu e c i rcun dan las pob lac ion es de l E s ta do : suf ri s te i s la in tem pe r ie y os som et i s te i s á todo gé ne ro ele p r iva c iones , an tes cpie m arc ha r á hos t i l izar á vu es t roshe r m an os N ica r ag üe nse s ; pe r o t an nob les e s fue r zosfueron en vano : e l t i r ano de cre tó e l em ba rg ode vu es t ras p ro pie da de s y la p r i s ión ele vu es t ra s

http://octubre.de/

http://octubre.de/

http://octubre.de/



I 'O R F R A N C I S C O M O N T E R O R A M E A N T E S . 2G9

caras espo sas . Su s lam ento s , en la igno m inia

ele una cárcel , s in ab la nd ar el coraz ón de aque linex ora b le je fe , pe ne t ra ro n á las m on ta ña s y e l ecores on an te de sus de sgra c ia s os ob l igó á de jar lag r a t a gu a r i da de l a s f ie ras pa r a p r e sen ta r o s en lo scua r te les , com o único m edio de l ibe r tar á vu es t rassens ib l es com pañ er as , cuya s l ág r im as bañ ar on lo se s l a b o n e s d e a q u e l l a s c a d e n a s . — M a ñ a n a i b a i s ámar char de invaso r es . E l p r e t end ido conqu i s t ado r

de C en t r o Am ér ica s e soñ aba dom inar l a : vu es t r a svidas, int ere se s y ho no r, tod o lo iba á sacrif icar ásus cona tos ; y C os t a Rica , nu es t ra cara pa t r ia , ques i em pr e ha r e sp e tad o el de r ech o in t e r nac iona l , yque no ab r iga o t rqs sen t im ien to s cpie de í r a te rn i -tlacl y un ión p a ra con los d em ás E st a d o s d"e la R e públ ica, fuera el b lan co de su ind ign aci ón do nd e seenarbolara e l es tandar te de la d i scord ia c iv i l . "

' 'Vo so t r os habé i s em pu ña do l a s a r m as ; pe r ocon el sec reto desig nio de salv ar á la Na ción , y enes t e in s t an te habé i s p r on unc iado vue s t r a causa ycom enzad o á de f ender la . S o ldado s : vue s t r a e m pr e sa es la de los héro es : con t inua dla con de nue do ,s in ab us ar ele vu es tra s fuerzas. A o os olvidas queel contrario cuando se rinde, de/a de ser un enemiga

v >asa solamente el ser un hombre c;> la desgracia;leudedle una mam ) protectora, y ejerced cu todas 'vuestras fatigas, las virtudes de que siempre se hallanadornados los que, como vosotros, son "vállenles yfilantrópicos. — S o l d a d o s : m e h a b é i s p r o c l a m a d ovu estr o Jefe de arm as, y voy á tom ar la pa r te queme co r r e spo nd e en vue s t r a ca us a : e ll a e s j u s t a , y



270 E L E M E N T O S 1)1. HI S T O RI A 1)K C OS TA RIC A

por tal circunstancia me hallo decidido á sacrificar

en su defensa mis intereses, mi reposo, mi sangre ymi vida misma.—Muramos por conservar el crédito

del Estado, porque Costa Rica no cometa el crimen

de atentar contra los derechos ele pueblos sobera

nos, y porque con ellos no haya más que una alian-

' za fraternal de que resulten los bienes que hagan

feliz á la Nación.- -Estos son los sentimientos de

vuestro camarada. compatriota y amigo.—Antonio

Pinto.—San José, Set iembre 1 1 de 1 8 4 2 . "

Terminada la lucha cruenta con el sacrificio del

General Morazán á las 6 de la tarde del 15 de Se

tiembre en la esquina SO. de la plaza principal de

San José, al día siguiente publicó Pinto la ORDEN

o ENERAR que trascribimos:

"El General en Jeíe del Ejército de los pue

blos unidos: en atención á que está quieto el interior del Estado por la completa derrota de la mayor

parte de las iuerzas que en él tenía el General Mo

razán: y d que leí intención de los mismos pueblos no

es de dañar d las personas que no han cansado niales

directos al mismo dislado; que en este caso deben

considerarse los que aun andan prófugos, ordena:

]'. Que todos los individuos del Ejército del Gene

ral Morazán, sea cual fuere su clase y condición, sepresenten dentro del perentor io término de cuatro

días á esta Comandancia, bajo la garantía de sus

vidas y propiedades; pero con calidad de que si no

lo verificasen, quedarán fuera de e l l a s . —2 ? Que una

vez presentados, permanecerán en arresto, mientras

el General Sa je t se rinde con las fuerzas de su man-



P O R E R A N C I S C O M O N T E R O P A R E A N T E S . 27 t

do, ó qu e la de los pu eb los lo obl ig uen á ver i ficar lo .

3? Q u e es t a o r d en se imp r ima pa r a que c i rcu le conm á s p r o n t i t u d . — C u a r t e l g e n e r a l e n S a n J o s é, á 1 6de Set iembre e le 1 8 4 2 . — A N T O N I O P i n t o . "

E l 2 1 de l m ismo m es d i r ig ió e l seño r P in touna c i r cu la r á l o s Go b ie r n os de C en t r o Am ér ica ,dán do le s cu en ta de los acon tec im ien tos , y conceb i da en los s igu ien tes té rminos :

" Desde e l 1 1 de Ab ri l en qu e el G en era l Vi

cen te V i l lascñ or s in au tor izac ión de l G ob iern o dees te Es tado ce lebró en e l para je nombrado e l Jocote las cap i tu lac ione s de qu e ya de be es tar imp ues tosu G ob ierno , Co s ta R ica ba jo e l m an do del G en era lM ora zán ha suf rido la esc lav i tud m ás inaud i ta yom ino sa y los u l t r a jes más crue les que ja m ás pe saron so bre los pu eb los aun de aqu él los qu e no ha n

ad op ta do e l g r an s i s tem a de l iber tad , todo con e ls in i e s t ro des ign io de hace r sucum bi r y de gob er na r l o s Es t ados de l a ex t ingu ida F eder ac ión cen t r o a m e r i c a n a . "

" Cos ta R ica se opuso ine r t emen te á sus mi r as ,po r qu e s i em pr e ha sab ido r e sp e ta r v conse r va r í n t e gra la soberan ía é independencia de los mismos P is tados , y com o e l t i r ano se hab ía pro pu es t o l levar á

ca bo sus pérf idos in ten to s aun á cos ta de sacr if icare l E s t a do á su ambic ión , pa r a conse gu i r lo dec r e tófusi laciones, conf iscaciones, pr is ion es á tod a clase depe r so na s de am bos sexos , pon iendo en juego todoslos a te n t ad o s que le sug i r ió su am bic ión . Su sacr i le ga mano se echó sobre toda especie de caudales , fondos públ ic os , c ap el la nía s , cofradías, fábr icas , e tc . , e tc ."



272 EL EM EN TO S D E H I ST ORI A D E COSTA RICA

Errantes los costarricenses por los bosques,

ya no podían sufrir tantas vejaciones y padecimientos, y el 1 1 del presente mes volaron en masa todos

los pueblos del Estado á tomar las armas con el

noble fin de derrocar el. tirano y qui tar el opresor

que tanto los a f l ig í a .—Dio pues, este día entre las

siete y las ocho de la mañana el gri to de libertad ó

•muerte con pequeño número de armas que los opri

midos pudieron conseguir para recobrar su perdida

libertad y derechos violados.—El valeroso pueblode Alajuela en donde había un depósi to de armas,

voló pronto al auxilio del de San José, que á la vez

se hallaba sin otro recurso que la animosidad, suce

diendo en hecho tan heroico los de las ciudades de

Heredia y Car tago. To dos los vecinos contr ibuye

ron á presenta r las pequeñas porciones de plomo

y pólvora que pudieron conseguir, y habiendo logrado tomar las casas de pólvora, con este auxilio

fué emprendida la toma de la plaza, que se ejecutó

sin re trogradar una sola línea hasta quedar el ene

migo reducido á la manzana que contiene el cuartel

principal."

El día 1 3 propuso tra tados el caudillo enemi

go , que á las dos de la mañana del siguiente, antes

de obtener la contestación, evacuó la plaza con pér

dida considerable de su ejército, y habiéndosele

perseguido cayó prisionero con algunos oficiales en

la ciudad de Cartago, en donde igualmente fué cap

turado el traidor Vicente Villaseñor con el Minis

tro General , Brigadier señor Miguel Saravia, quien

al tiempo de prender lo se envenenó, exhalando allí



P O R F R A N C I S C O M O X T ] ' . K O P A R R A N T E S . 2 7 3

el ú l t imo a l ien to con te r r ib les de m ost ra c io ne s de

furor . E l Genera l Morazán y Vi l laseñor conducidosá es ta c iudad fueron juz ga do s y p asa do s po r lasarmas á las seis de la tarde del día 1 5 .

" R es ta b lec ido el o rde n y los derech os de l ho m br e cos t a r r i cense , r e s t aba aún que e l Gener a l I s ido ro Sajet , que hab ía m arc ha do ya con a lg un a tuerzaa l D ep ar t a m en to de G ua nac as t e con e l ob je to deinvad i r ese Es tad o , r ind iese las a rm as . Al e íec to

fueron dos en vi ad os con instruc cio nes suf icientespa ra of recer le ga ra n t ía s s in o t ra cons iderac ión quela de ev i t a r el de r r a m am ien to de san g r e . E l ha r e s i st i do in su l t an do g r a ve m en te ad E s ta do á qu ienahora., te n g o el ho no r de re pr es en ta r . E xi s t en fuerzas m ás qu e suf icientes para, red uc ir á J a na da lasde su m ando , que ap en as exc ede r á su núm er o dedosc ien tos ho m br es co nta nd o con los of ic ia les qu eco nse r va .— N o por deb i l idad s ino po r omi t i r v í ct imas y sa lvar los e lementos de guer ra que se ha l laná bo rdo de dos bu qu es , de los cuales uno de e l lospe r te ne ce a l E s ta do , se les of rec ió ga ran t ía s . E lnúmero de fus i les ex t ra ídos y á bordo de los mismosbu qu es es de dos mil , s in con tar con o t ro con s idera ble de lanz as , sab les , es t r ibo s y diez ca ño ne s con el

co rres p ondi e n te p arqu e ."" H e c r e ído necesa r io hac e r e s t a s ma n i f es ta

c iones á su G ob ie r no po r m ed io de u s t ed pa r a quesi lo t ie ne á bien, se s i rva dic tar las disp osicio nesqu e ex ige el caso en a ten ción á qu e el G en era l S aje t po dr á ar r ib ar á a lgu no ele los p un tos d e escEs tado y causa r daños á su t r anqu i l idad . "




" M e suscr ibo ele us te d con tod a con s iderac ióna t e n t o s e r v i d o r . — A nt o ni o Pinto i'

A l os d o c u m e n t o s a n t e r i o r e s d e b e m o s a g r e g a re l t e s t am en to de l G en er a l M or azán , qu e t i ene , a s ícomo aqué l lo s, una im por t a nc ia h i s tó r i ca incon tes tab le .

"San José, Setiembre 1 5 de 1 8 4 2 . "

" Día del aniversario de la Independencia cuyaintegridad he querido man tener."

' ' E n e l nom br e de l A ut or de l U niv ers o encuya r e l ig ión muer o . "

" D E C L A R O q u e s oy c a sa d o y d e jo á m i m u j e r po r ún ica a lbacea . "

" De c la r o que todos lo s in t e r ese s qu e pose ía

míos y de mí esposa , los he ga s t ad o en da r un gob ie rno de leye s á Cos ta R ica lo mism o qu e ( 1 8 , 0 0 0 )

diez y och o mil pe so s y sus réd i to s qu e ad eu do als e ñ o r g e n e r a l P e d r o B e r m ú d e z . "

"Dec la r o que no he mer ec ido l a muer t e , po r queno he com et ido m ás fal ta que da r l ibe r tad á C os taRica y pro cu rar la paz de la R epú bl ica . D e cons i g u i e n t e , m i m u e r t e e s u n a s e s i n a t o , ta n t o m a s a g r a

van te , cuan to que no se me ha juzga do n i o íd o . — Y ono he hec ho m ás q ue cum pl i r las ó rd e n es de laA sam blea , en con son anc ia con mis de se os ele reor gan iza r l a Repúb l i ca . "

" P r o t es to cp ie la r eun ión de so ld ado s q u e hoyocas iona mi m uer t e , l a he h ech o ún ic am en te pa r ad e fe n d e r el d e p a r t a m e n t o d e G u a n a c a s t e , p e r t e n e -




cíen te a l Es tado , amenazado , sega ' in las comunicacio

nes de l comandan te de d i cho depar t amen to , po r f ue r zas de l E s t a do de N ica r ag ua . Q ue si ha cab ido e ivmis des eos e l usa r desp ué s de a lgu na s de es tas fuerzas pa ra pac i ficar la Re públ ica , só lo era to m an dode aqué l lo s que vo lun ta r i amen te qu i s i e r an mar char ; .p o r q u e j a m á s s e e m p r e n d e u n a o b r a s e m e j a n t e c onhombr es f o r zados . "

" Declaro que ai asesinato se ha unido la fal ta ,

d e p a l a b r a q u e m e d io e l comis ionado Espinach , deCar t ago , de s a lva r me l a v ida . "

" D e c l a r o q u e m i a m o r á C e n t r o A m é r i c a m u e re con m igo . Ex ci to á la ju ve nt ud que es la l l am ad a áda r v ida á es te pa ís que de jo con sen t im ien to , p orquedar ana r qu izado , y deseo que imi t en mi e j emploele m orir con f irmeza, an te s qu e dejar lo ab a nd o n ad o

a l d e s o r d e n e n q u e d e s g r a c i a d a m e n t e h o y s e e n c u e n t r a . "" D ec la r o que no t en go en em igo s , n i el men or

rencor l levo al sepulcro contra mis asesinos, que lospe r dono , v deseo e l mayor b i en pos ib l e . "

"M ue r o con e l s en t im ien to de hab er c aus ado a l gu no s m ales á mi pa ís , au nq ue con e l ju s t o des eode p r ocu r a r l e su b i en; y e s t e s en t im ien to se au m en

ta porque cuando había rec t i f icado mis op in iones enpol í t ic a en la ca rre ra de la revoluc ión, y creía hace r l e e l b i en qu e me hab ía p r om et ido pa r a subsa nar de es te modo aquel las fal tas , se me qui ta la vidain jus t amen te . ' '

" E l deso r den con que esc r ibo , po r no haber se -

1 9




m e dad o m ás que t r e s ho r as de t i em po pa r a m or i r ,m e hab ía hec ho o lv ida r que t e ng o cu en tas con l acasa de Mr. M. Bennet ele resul tas clel cor te de made ra s en la cos ta de l N or t e , en las qu e con s ide roalcanzar una can t idad de d iez á doce mi l pesos , quepe r t en ec en á mi mu je r, en r e t r ibuc ión de l a s pé r d i das que ha t en ido en sus b i enes pe r t enec ien tes á l ah a c i e n d a d e J u p u a r a , y t e n g o a d e m á s o t r a s d e u d a squ e no ig no r a el s eñ o r C r uz Lo zan o . "

'£

Q u i e r o q u e e s t e t e s t a m e n t o s e i m p r i m a e nla par te que t iene re lac ión con mi muer te y los negocios públ icos . "

" F . MORAZÁN. ' '

El seño r Lozan o , c i t ado en el an te r io r t e s t am en to , l e d io pub l i c idad ag r egándo le e s t a no ta :

" C o m o a p o d e r a d o d e la s e ñ o r a A l b a c e a , p u

b l ico e s t e t e s t am en to ín t e g r a m en te , y no só lo l a sc l áusu las que e l t e s t ado r o r denó que se impr imiesen ;con adver t enc ia que en lo s momen tos de sa l i r a l pa t íbu lo e l G ene r a l M or a zán en ca r gó á su h ijo F r an c i sco y a l s eño r Mar i ano Mon tea leg r c que av i sa r aná su a lbac ea t r a s la da se sus cen izas á es ta c iudad ,po r se r e l pue b lo que m ás b i en l e hab ía c o r r e spo nd ido , y cuy a c láusu la no hab ía c on s ig na do en su

tes t am en to po r qu e lo d i c tó en m ed io clel t um ul to . "S an S a lvador , Ju l io 3 1 d e 1 8 4 3 .

" C R U Z L O Z A N O . "

H e m o s c r e í d o n e c e s a r i o c o p i a r l o s d o c u m e n t o sh i s tó r icos que p r e ced en pa r a que se ju zg ue con ab so lu t a imp ar c i a l idad á M or a zá n , s in que pa s io ne s




i nnob les ob r en en e l án imo se r en o y r epo sado que

deb e ca rac ter i za r ha s ta los ac tos y los ju ic ios m ásp e q u e ñ o s d e c a d a h o m b r e .Eso s doc um en to s puede , si s e qu ie r e , cons ide

r á r se l e s com o e l contra de la tan de ba t ida cues t iónele In ju st i ci a ó injust icia con qu e o bró C os ta Ric aa l da r muer t e á Mor azán . E l pro será sin eludaalguna las d ispos ic iones emi t idas por e l mismocaudi l lo en es te pa ís , l as cuale s va m os á en um era r .

A efecto ele d er og ar , co rre gi r ó reform ar lasl eyes d i c t ad as po r Car r i l l o du r an te su seg un da ad min i s t r ac ión , s e nom br ó un a Ju n t a com pue s ta elet res vec inos ele cad a c iudad de l Es tado , m ien t rasl a A sam ble a pod ía r eun i r se . Lo s seño r es donLuz Blanco , don Joaquín Bernardo Calvo , c lonRaf ae l Ga l l egos , don F r anc i sco M. Or eamuno , don

R a m ó n J i m é n e z , d o n P e d r o M a y o r g a , d o n ¡ o s é S e -g r eel a , don Raf ae l M oya , don G or d iano P a n la gu a ,don José M ar í a A l fa r o , don José L eón F e r n án de zy don I gna c io S ab or ío f o r mar on la ex p r e sa da Jun ta ,que comenzó sus s es iones e l 2 1 ele Abril ele 1 8 4 2 .

E l 2 0 de l m ism o m es fué de ro ga do e l de cre toele 2 1 ele Abril de 1 8 4 0 , qu e de s ig na ba el pabe l lón ,esc ud o de arm as y t ipo ele la m on ed a que deb ía

usa r se en e l P i s t ado , quedando r es t ab lec ido e l an te r io r , r e la t ivo a l mismo obje to .

As imismo se de r ogó e l dec r e to en que e l s eño rCar r i l lo dec laraba de f ies ta nac ional e l d ía 1 7de M ay o , an ive r sa r io de su u su r pac ión de l pode r .

E n 2 3 ele M ay o se de ro gó com o in jus ta é impol í t ica la o rde n de l m ismo seño r Car r i l lo , f echa 2 8




d e M a y o d e 1 8 3 8 , en qu e se dec la r a ba qu e e l a r m a

m en to ex i s t en te en l a cap i ta l de l E s t a do l e co r r es po nd ía á és ta , com o un t rofeo m i l i ta r de la ca m pa ña ele 1 8 3 5 .

Queda d i cho que don Br au l io Car r i l l o s e hab íadec la r ado Je fe pe r pe tuo é inam ov ib le de l E s t a do ,a n u l a n d o l a ley fundamental y r e e m p l a z á n d o l a co nla l l amada de garantías. M or azá n d i c tó e l s igu ien tedec r e to en 6 de Jun io de 1 8 4 2 .

"El General Jefe Supremo I'nreisorio del Estado de Costa Rica.

"CONSIDERANDO: que e l s eño r L icenc iado Br a u l io Ca r r i l lo po r un ac to de l m ás esc and alos o de sp ot i smo y de s t r u ye nd o po r su bas e la sob er an ía de lpu eb lo se a br og ó la facul tad de a nu la r la ley fundam en ta l de l Es t ad o , su s t i t uy énd o la e l D ec r e to de

8 de M ar zo de 1 8 4 1 en que é l mismo se dec laraJefe pe rp et uo é inam ovib le y pr iv a á los co s tar r i cense s de l i nd i sp u tab le de r e cho que t i enen todo slos c iudadanos pa r a e l eg i r á su S upr emo Mag i s t r a d o : t e n i e n d o p r e s e n t e q u e d i c h o D e c r e t o d e8 de M ar zo a r r eb a ta á l os pue b los l a p r im er a y l am ás p r ec iosa de l a s ga r an t í a s púb l icas , pu es to queles n ieg a la f acu ltad de reu ni r se en A sa m bl ea po r

me d io de sus l eg í t imos r ep r es en tan tes , pa r a d i c t a rsus p r op ias l eyes y r e s ide nc ia r á sus sup r em os func ionar ios sobre la m an e ra en cpie las ha ya n c um pl i do , resp on sab i l ida d ele qu e e l Lic enc iado Ca r r i l lo see lec laró á s í m ism o ex ento ; a te nd ien do á qu e s i l ad e s o r g a n i z a c i ó n i n t r o d u c i d a e n l os P o d e r e s C o n s t i tuc iona les de l E s t ad o po r conse cuenc ia de l r e f e r id o



POR FRANCISCO MONTERO PARRANTES.

decreto de 8 de Marzo, ha hecho hasta ahora nece

sario tolerar su existencia por los mayores malesque resultarían de una paralización absoluta de Ja

marcha administrativa: dictados ya los reglamentos

por medio de los cuales el Gobierno la organiza

provisionalmente y mientras se reúne la Asamblea,

no debe permit ir sin hacerse reo de una culpable

tolerancia el que desaparecida aquella urgente ne

cesidad la sobreviva un solo día dicho decreto, que

es un monumento de oprobio y vergüenza para loscentroamericanos, así como un obstáculo para que

los costarricenses celebren con plena libertad las

elecciones de sus Diputados, de acuerdo con el voto

público que reclama imperiosamente su derogatoria,

DKCRKTA: "

Are. i'.' Se declara insubsistente, nulo, de nin

gún valor ni efecto, el decreto exoedido por el Li

cenciado Braulio Carrillo en 8 de Marzo de 1 8 4 1 .

Art. 2? En consecuencia se declaran res table

cidas en todas sus partes las garant ías individuales

y políticas consignadas en la Constitución del Esta

do de 2 1 de Enero de 1 8 2 5 , y especialmente las

(pie tra tan de las elecciones de las Supremas Auto

ridades, reglamentadas por decretos posteriores delCuerpo Legislativo

Art. 4 ? -

Art. 5» -

Dado en San José, á seis de Junio de 1 8 4 2 . —

FRANCISCO MOKAZÁX. Al Ministro general del Des-



2 8o E L E M E N T O S D E H I S T O R I A D E C O S T A R I C A

p a c h o s e ñ o r G e n e r a l J o s é M i g u e l S a i-avia . "

D e acue r do con e l dec r e to que an te ced e seemit ió el de 1 1 de l m ism o mes , que en la pa r te resolutiva dice á la tetra:

" Ar t . i ? Se conv oca á los pue blos de l E s ta dopar a que e l i j an D ipu tados con ampl io s poder es pa r aq u e l o s r e p r e s e n t e n e n A s a m b l e a C o n s t i t u y e n t e q u ede be rá reun irse en la ciud ad de Sa n Jo sé el iü delp r óx imo en t r an te Ju l io .

Ar t . 2 . Las e lecc iones se prac t icarán en la jo r n ia es tab lec ida po r el c i tado de cre to de 4 de ju liocíe 1 S 3 8 , y tabla á él adjunta, que al e lecto se haránre impr imir y c i rcu lar en e l p resen te .

A r t . 3 . La s e l ecc iones p r im ar i a s com enzar áne l d o m i n g o 1 9 de l cor r ie n te : l as de pa r t ido se ten d r á n e l do m ingo s igu ien te , y en el p r óx im o inme

d ia to las de Diputados .A r t . 4 . L o s r e p r e s e n t a n t e s c o n c u r r i rá n á e s t aciud ad t res días an te s del se ña lad o 'para la insta lac ión de la As am blea , y r eun ido s en ju n ta s p r e pa r a -t o n a s , por lo m en os en la m itad del nú m er o de iosqu e deben f o rmar aque l Cuer p o , p r o ced er á n á ca li f icar sus respect ivas credenciales as í como las de losind iv iduos que aun no haya n concur r ido ; qu ed an do

sus actos , en caso de dud a, sujetos á la revis ión d ela Asamblea cuando se ha l l e i n s t a l ada . "

E l 1 0 de Ju l io s e in s t a ló so l e m ne m en te l a nue v a A sa m bl ea e lec ta á v i r tud de l dec re to t r asc r i to .E s t a ba com pue s ta de lo s s eñ o r es lo sé F r an c i sc oP e r a l t a , D i p u t a d o p o r C a r t a g o , P r e s i d e n t e : i s id r oM ené nde z , V ic ep r es id en te , D ipu tad o po r S an f osé:



P O R F R A N C I S C O M O N T E R O P A R R A N T E S . 2 8 l

J u a n J o s é B o n il la , D i p u t a d o p o r C a r t a g o : — P í o M u -

rillo, D i p u t a d o p o r H e r e d i a : — J u a n M o r a , D i p u t a d op o r S a n J o s é : — J o a q u í n R i v a s, í d e m : — J o s é L e ó nF e r n á n d e z , D i p u t a d o p o r A l a ju e l a :— J e s ú s V a r g a s , D i p u t a d o p o r E s c a s ú : — R a f a e l M o y a , D i p u t a do po r P le r ec l i a :—Jo aqu ín P lo r es , í dem :— Joa qu ínB e r n a r d o C a l v o , D i p u t a d o p o r S a n J o s é , S e c r e t a rio; y R a m ó n G ó m e z , D i p u t a d o p o r e l P a r a í s o ,P r o s e c r e t a r i o .

E s t a A s a m b l e a n o m b r ó J ef e S u p r e m o P r o v i s ional de l Es tado a l Benemér i to Genera l en Jefe de lE jé r c i to Na c iona l y L ibe r t ad o r de C os ta R ica , s e ño r F r anc i sco Mor azán , po r unan imidad de vo tos , yle d io pose s ión de l ca rgo e l m ismo d ía 1 5 de ju l iod e 1 8 4 2 .

Seis d ías de sp ué s expid ió la A sa m ble a e l de

c r e to s igu ien te :"La Asamblea- Constituyente ele Costa Rica,

CONSIDERANDO:

i? O u e la pos ic ión topo gráf ica de C os t a Rica ,sus in te res es , re lac ione s y s im pat ía s la l l ama n á serpa r t e i n t e g r an te de C en t r o A mé r ica , como ¡o has ido desde, a n t es de l g lor ioso pro nu nc iam ien to de

ind ep en de nc ia abso lu ta de l a dom inac ión españo la .2 ? O ue po r t an ju s t a s cons ide r ac iones concu

r r ió con los de m ás E s ta do s á acor da r e l pac to de8 2 4 , por e l cual se p ro clam aro n y co ns t i tu yero n enNac ión sober ana , l i b r e é i ndepend ien te , aco r dandolas bases pa r a un Gob ie r no que lo s r ep r esen ta r a enel ex ter io r y co nse rva se la un id ad nacional , y pa ra




ciarle inst ituciones análogas á sus necesidades é in

tereses, en la capacidad de Estados independientes-entre sí y ligados por la Constitución general.

3? Que si los vínculos de asociación política de

los mismos Estados, aparecen rotos por la vías de

hecho, el pueblo de Costa Rica no ha desconocido la

conveniencia de restablecer el imperio de las leyes,

darle vida á la República y consolidar la paz que

tanto interesa al honor, respeto y bienestar de la

•misma.

4" Que una triste experiencia adquirida con

inmensos sacrificios convence que la dislocación de

los Estados los ha comprometido en sus relaciones

exteriores y puesto á merced de las disencione.s in

testinas.

5? Que Costa Rica no habría sufrido la cala

midad con que la afligiera el tirano, si á la sombrade un Gobierno de leyes en la República, sus votos

no hubiesen sido sofocados por las facciones que

eran consiguientes á la completa desorganización

de aquéllos.

ó'.1 Que para evitar nuevas y dolorosas conse

cuencias en la marcha política del Estado, es no sólo

conveniente y necesario sino de la más urgen te im

portancia, promover por cuantos medios sean al

alcance, la reorganización genera l de la República,

y el establecimiento en ella de un Gobierno liberal,

sólido y fuerte, con unanimidad de votos,

DECRETA:

Art. i'.' El Estado de Costa Rica que, p o ruña




mano a t rev ida y cr iminal , fué sus t ra ído de las leyes

y au to r id ad es nac iona les c r ea das á v i r tud del pac tog e n e r a l , p e r t e n e c e á l a R e p ú b l i c a d e C e n t r o A m é r ica y es y se rá p ar te in te gr an te de e l la , seg ún loe x p r e s a l a l e y f u n d a m e n t a l d e 2 1 d e E n e r o d e 1 8 2 5 .

A r t . 2 . E l E s t ad o de Co s ta R ica qu ie r e dec i d id am en te l a r eo r g an iz ac ió n de l a R epú b l i ca á queper t e ne ce , y exc i t a , pa r a t an g r an d io so ob je to , éin t e r es a el pa t r io t i sm o de todos los ce n t r oa m er i

canos .A r t . 3 . E l E s t a do de Co s ta R ica co ncu r r i r á

con los dem ás E s ta do s po r med io de sus r ep r es en t an tes e l ec to s d i r e c t a m en te po r e l pue b lo con am p l io s pod er es , á un g r an C on gr e so ó A sam ble aC on s t i tuy en te , que se oc up ar á en l a f o rmac ión deun nuev o p acto ba jo ba ses só l idas q ue h ag a n lap r o s p e r i d a d p ú b li c a y d e n u n a v e r d a d e r a s e g u r i d a din ter io r y ex ter io r .

A r t . 4 . El Poder Ejecutivo del Estado queda-autorizado para obrar como convenga d fu- de quetenga efecto la reorganización de la República y establecimiento de la, unidad u-aciouad, que reclamanaltamen te los deseos e intereses de los centroam ericanos.

Comuniqúese a l P oder E jecu t ivo pa r a su cump l imien to y pub l i cac ión .— D ado en l a c iudad de S a nJosé , á los ve int e días del m es de Jul io de 1 8 4 2 . —

J o s é F r a n c i s c o P e r a l t a , P r e s i d e n t e . — J o a q u í n B .C a lv o , D i p u t a d o S e c r e t a r i o . — F é l i x S a n c h o , D i p u t ado S ec r e t a r io . "

El an ter io r decre to fué modi f icado por las Cons-



2 8 4 K I . E 1 I K X T O S l ) K H I S T O R I A ) « C O S T A R I C A

t i t uc iones de 1 8 4 4 y 1 8 4 7 , y d e ro g a d o finalmente

por la de 1 8 4 S que declaró en su ar t ícu lo 2 ? á C o s t a R i c a R e p ú b l i c a s o b e r a n a ó i n d e p e n d i e n t e , c u a n d oy a n o q u e d a b a e s p e r a n z a a l g u n a d e r e s t a b l e c e r l au n i d a d c e n t r o a m e r i c a n a , la R e p ú b l i c a d e n u e s t r o sp a d r e s .

P o s t e r i o r m e n t e , e n 2 7 de l c i tado mes de ju l io ,e l Cuer po Leg i s l a t ivo d i spuso vo ta r acc ión de g r a c ias á la d iv isión qu e a l m an do de M ora zá n v ino á

da r l i be r t ad á C os ta R ica . ( S o n l a s pa l ab r as de lt ex to ) : ma n i f es t a r el r econ oc im ien to de los cos t a r r i ce nse s á los ge ne ra le s , j e ies , of ic ia les y so ld ado s dela m ism a d iv isión : de no m ina r á es ta División Libertadora de Costa Rica; y obs equ ia r a l G en er a lV i l l a seño r con una m eda l l a de o r o á n om br e de lEs tado . La meda l l a t end r í a en e l anver so l a s a r mas

na cio na les y un a ley en da en la c i rcunferencia , qu edi jera: Costa Rica al mérito reconocido del GeneralVicente Villaseñor.

"Ya el 1 5 an ter io r ha b ía s ido de cre tad o lo sig u i e n t e :

' L a A s a m b l e a C o n s t i t u y e n t e d e l E s t a d o d eCos ta Rica , deseando c iar un tes t imonio públ ico desus s en t im ien tos ele g r a t i t ud hac ia e l B ene m ér i toseñ or Fran cis co M oraz án , á cu yo s sacri fic ios y pa t r ió t icos es fuerzos de be e l E s t a do su l iber tad y lag lo r i a de se r r eg ido po r un G ob ie r n o que es e l ba lua r t e de su segu r idad y demás b i enes soc ia l e s : quepo r lo m ism o es co nv en ien te fija r de un a m an er ai r r evo cab le l a m em or ia de ios im po r t an tes s e r v i c io scpie d ic ho señ or Ge ne ra l ha pr es tad o á la cau sa de



I'OR FRANCISCO MOXTF . RO MARRANTES. 285

Costa Rica, consignando su nombro con el mejor

distintivo con un acto solemne ele la representacióndel pueblo, con unanimidad de votos, lia venido en

decretar y DECRETA:

Artículo único. El Benemérito General señor

Francisco Morazán se denominará, en lo sucesivo.

" LIBERTADOR DE COSTA RFCA." Comuniqúese al

Poder Ejecutivo para que se imprima, publique y

circule.'—Dado en San ¡osé á los quince días del

mes de julio de 1 8 4 2 . — ¡osé Francisco Peralta, Pre

sidente.— Joaquín B. Calvo, Diputado Secretario.—

i/élix Sancho, Diputado Secretario."

Por decreto de 2 4 ele Agosto la Asamblea de

claró nulo, atentatorio y criminal tóelo lo practicado

por Carrillo en el ejercicio del Poder Ejecutivo, del

Legislativo y del Constituyente, y por consecuencia

nulos sus decretos, reglamentos, órdenes y resoluciones, v su decrete de: 8 de Marzo tantas veces ci

t a do , ele liases y garantías.

Otro decreto de 2 5 del mismo mes declaraba

que el Departamento ele Guanacaste era parte: in

tegrante ele Estado y excitaba al Ejecutivo para

que por todos los medios necesarios conservase ¡a

integridad nacional, su dignidad y sus derechos.

Con lecha 1 ? ele Setiembre se acordó la erec

ción en la ciudad ele Cartago ele una casa de ense

ñanza, cuyo patrón sería San Luis Gonzaga, seña

lándose los fondos con epie se dotaba la misma.

Con Morazán no murió la grande idea de la

reconstrucción de la patria común. Ella vive y se

desarrolla en todos los pechos nobles, y el sol que:




se pon ía en los m om en tos de l a m ue r t e de aqué l ,

vo lve rá á ap are ce r rad io so y ma gní f ico en e l c ie lod e C e n t r o A m é r i c a u n i d a .



P O R F R A N C I S C O M O N T E R O P A R R A N T E S

C A P Í T U L O X L I V .

?SU.m£t,l'*io:—Administración de don Jo sé M a r ía Alfar»».

^ D E S C O N O C I D A S por ac t a do 2 3 de Se-

j^P^ t i e m b r e las a u t o r i d a d e s del E s t a d o que

h a b í a n r e g i d o d e s d e la l l e g a d a del Ge

n e r a l M o r a z á n , fué p r oc lamado l e f e p r ov i sor io el s e ñ o r don J o s é M a r í a A l fa ro , y C o m a n d a n t eg e n e r a l el s e ño r clon A n to n io P in to , qu iene s hab ían

e s t a d o á la c a b e z a del p u e b l o d u r a n t e la i n s u r r e c c i ó n t e r m i n a d a el 1 5 . "

" Para a le jar el t e m o r ele n u e v o s t r a s t o r n o s se

pr oh ib ió la e n t r a d a al p a í s ele las p e r s o n a s que es

t uv ie r an jue r a ele él por cau sas po l í t icas , h as t a que

r e u n i d a la R e p r e s e n t a c i ó n del E s t a do r eso lv ie r acuá les pod r í an vo lve r sin p e l i g r o de la t ranept i l idadpub l i cad ' (J. B. Ca lvo ) .

N o o b s t a n t e la o r d e n d a d a por el s eño r P in top a r a que se p r e s e n t a r a n á la C o m a n d a n c i a los in

d i v i d u o s que hub iesen mi l i t ado á las ó r d e n e s de

M o r a z á n , g a r a n t i z á n d o l e s la v ida y la p r o p i e d a d ,a l g u n o s no lo h a b í a n h e c h o aún h a s t a el 6 ele Oc

t u b r e . En es ta fecha d ispuso el señ or Alfaro l lam ar los ele n u e v o y bajo la m i s m a g a r a n t í a , p r e s u m i e n d o



28 S E L E M E N T O S D E H I S T O R I A D E C O S T A R I C A

q u e la c i t ada o r den no h a b í a l l e g a d o á no t ic ia d e

aqué l lo s que e s t ab an ocu l to s .E n i? de N o v i e m b r e se d e c r e t ó la fundaciónde un periódico titulado " Ei . MKXT OR C OS T ARRI

CENSE," que d e b í a p u b l ic a r s e s e m a n a l m e n t e . El

c o n s i d e r a n d o que e n c a b e z a ta l d i spos i c ión mer eceser conocido por los p r inc ip ios que sus t e n ta . D iceasí:

" C o n s i d e r a n d o : que la op in ión públ ica , que de

b e ser el o r ácu lo de un Gob ie r no l i b r e y popu la r ,no puede conocer se b i en si no es e x p r e s á n d o s e b a jolos auspicios de la AUGUSTA EIUERTAD DE IMPRENTA,

y que t a m p o c o p u e d e i l u s t ra r s e si no es con la pu

blicación de los p e n s a m i e n t o s y el d e b a t e de los

escr i tos , ele que r e su l t a t r i un f an te la v e r d a d ; y me

d i t a n d o , que en t o d o t i e m p o la mar cha po l í t i ca cíe

l o s pueb los ha t e n i d o r e g u l a r i d a d y ac i e r to con lacooper ac ión de los h o m b r e s i l u st r a d o s ; y que la ac

tual posición de C o s t a R i c a d e m a n d a i m p e r i o s a m e n t e la de sus hijos al desa r r o l lo de p r o y e c t o sú t i les y á la ind icac ión ele m e d i d a s i m p o r t a n t e s á la

conse r vac ión y p r o s p e r i d a d del E s t a d o , d e c r e t a : " &.

El dec r e to de 9 del m i s m o mes d i s p o n í a en su

ar t ícu lo I'.1 que t o d a s las p e r s o n a s á q u i e n e s se les

h u b i e s e s u b a s t a d o sus b i e n e s por h a b e r r e h u s a d ot o m a r las a r m a s en el ejérci to que d e b í a m a r c h a rs o b r e los d e m á s E s t a d o s , se p r e s e n t a r a n á reclam a r l o s a n t e el I n t e n d e n t e g e n e r a l d e n t r o del p e r e n tor io té rmino de un mes , a c r e d i t a n d o su d e m a n d a

•con los jus t i f ica t ivos co r re sp on di en te s .

E l s eñ o r doc to r clon Jo sé M ar í a C as t r o , S e c r e -



I ' O R F : A X U S : ; M MO X' I K RO I iARRAXT K: 2 S9

' ca r io o Minis t ro genera l de l Despacho en es ta épo

ca, á qu ien reemp lazó con igual ca rác ter don F ra n c is co M a r í a O r e a m u n o , fué n o m b r a d o p a r a r e p r e sen ta r á Co s ta R ica an te e l Go b ie r no de N ic a r ag uacomo Co m is ionado , á e f ec to de ce l eb r a r t r a t ad oscon és te pa ra af ianzar la a rm on ía y paz qu e na tura l mente deb ía ex is t i r en t re los c los Es tados .

La exhaus tez de l Teso r o P úb l i co y l a neces idadde a r b i t r a r r ecu r so s pa r a m an ten er sob r e l a s a r m as

las t ropas s i tuadas en la cos ta de l Pací f ico para repe le r á Saje t, ob l iga ron a l G ob iern o á lev an tar unem pré s t i to forzoso de d iez mi l pesos , qu e de sp ué sse e levó á ve in te mil, d i s t r ibu ido en t re 2 6 p r o p i e t a r ios ele las cu atr o c iud ad es del E st ad o , en pro por=ción del capi tal de cada uno, pero s in s i ibir las cuotas de 5 0 0 pesos n i ba jar de 1 0 0 .

D ec re to inca l if icab le , a l t am en te inm oral y quepr ue ba á lo qu e pu ed e l leg ar la o fuscación po l í t icaa t e n t an do con t r a l a s ga r an t í a s de l c iuda dan o , e s e ls i g u i e n t e :

"E l Jefe Su pr em o Prov isor io de l P is tado deCos ta R ica . "

"E n v is ta de las ten ta t iv as cpie los en em igo sde l a hum an ida d han em plea do pa r a sub ver t i r e l

o rd en públ ico y da r m ue r te á la do lor ida pa t r ia ; t e m e r o s o d e q u e a u n e x i st a n h o m b r e s d e s n a t u r a l i z a dos que , qu er ie nd o m ed ra r en la ru in a de la soc iedad , p r e t e nd an so r p r e nd er á l os incau tos y congr i to s ed ic io so , de r r oc a r á l a s au to r ida des l eg í t im asdel E s ta do , p ar a es ta b le cer en é l un po de r i legal ,a r b i t r a r io y t i r án ico que usu r pe los de r e cho s m ás



2 0 O E L E M E N T O S D E H I S T O R I A D E C O S T A R I C A

s a g r a d o s d e l h o m b r e y d e l c i u d a d a n o ; q u e d e s t r u y a

las ley es y las ga ran t ía s , y qu e so bre su t ro no des a n g r e y d e c a d á v e r e s d e c r e t e la a b o li c ió n d e l ospr in c ip io s de ex is te ncia po l í t ica ; s ien do e l p r i m erode sus d eb ere s la con serv ació n de l Es ta d o en e lgo ce de sus ins t i tuc io nes l ib res ; suf ic ien tem enteau to r i z ado pa r a d i c t a r m ed id as á t an g r a nd ios o fin ,ha ven ido en dec r e t a r y dec r e t a :

A rt . i'.' Tocio el que, en cu alq uie r p u n to del

Es tad o , á p r e senc ia de t r op a ó de ge n t e r eun idacon armas ó s in e l las , l evantase la voz desconociendo a l G ob iern o , ó a l<nma o t ra au tor i da d leg í t im ade las que r igen a l pa ís , ó p roclamase por au tor idadá cu alqu iera par t icu lar , ó em ple ad o cpie no lo seaen aqu el des t ino á cpie se le p rocla m a, qu ed a , ipsopacto, fuera de la le)-.

A r t . 2 En consecuenc ia , cua lqu ie r a puede epata r le la vida , y el cpie lo verif iqu e se rá gratif icado,,p re v ia jus t if icac ión de l hec ho , con qu in ien tos peso s ,q u e s e le p a g a r á n i n m e d i a t a m e n t e , d el T e s o r o p ú bl ico, )• un em pleo a ju i c io de l Go b ie r n o .

A r t . 3 ? E l que de he ch o y por un g o lp e de sed i c ión , l l egase á apoder a r se de l mando S upr emo , s e r át ra id or a l E s ta do , y e l qu e le dé m ue r te hac e un

bien á su pa t r ia , será de c la rad o be ne m ér i to , y rec i b i rá en premio c inco mi l pesos .

A r t . 4 ? E s t e dec r e to s e imp r imi r á y c i r cu la ráen tod os los pu eb los de l E s ta do ; y en los m ismo sse publ icará por bando por t r es d ías fes t ivos , en loscu at ro án gu los de la p laza pr inc ip a l de cad a uno ,y en los resp ect iv os á un a m an za na de d is ta ncia de



POR FRANCISCO MONTERO PARRANTES.

la expresada plaza. Dado en San José, á veint icua

tro de Diciembre de mil ochocientos cuarenta ydos.—José M:.1 Alfaro.—Al Ministro general del

Despacho, Sr. Dr. José María Castro."

Afortunadamente tal disposición no tuvo nin

guna consecuencia, y al desaparecer las circuns tan

cias que la motivaron quedó de hecho insubsistente.

La Administración del señor Al taro se inició

en 1 8 4 3 con el decreto de expulsión de don Modes

to Guevara, Mercedes Jiménez y Pedro Patrrujiacomo trastornadores del orden público y mientras

se consntuía el país; pero el señor Guevara volvió

al cabo de cinco meses y pidió con instancias que:

se le juzgase para conocer la causa de su expulsión,

lo cual no pudo obtener, probándose así la injusticia

de que había sido víctima.

Pa ra poner fin al régimen anormal en que seencontraba el país desde Set iembre anterior, resta

bleciendo el imperio de la ley, convocó el señor Al-

faro á elecciones pa ra Diputados á una Asamblea

Constituyente, con fecha 5 de Abril.

Honra y prez de esta Administración, en la

cual tomó parte activa el ilustre doctor Castro dán

dole el timbre de alt amente progresis ta y liberal, es

el decreto de fundación de la U N I V E R S I D A D DI: SAN

TO TOMÁS, en lugar de la antigua casa de enseñan

za del mismo nombre, dictado en 3 de Mayo de

1 8 4 3 .

Esa important ísima disposición, monumento y

2 0




glor ia para qu ienes la d ic taron , d ice as í en sus con

s i d e r a n d o s :" E l J e fe S u pr e m o P r ov i so r io de l E s t ad o ele

Cos ta R ica . "

" D es eo so de of recer á los cos ta r r ice nse s e lm an an t ia l m ás fecundo de fe l ic idades públ icas , yc o n s i d e r a n d o :

1 Q u e só lo la i lus t rac ión po ne a l ho m br e en

e l impor t an te conoc imien to de sus de r echos y ob l i gac iones ; que r e f r ena y d i r ige sus pas iones ; ques i em br a en su co r azón lo s gé r m en es de l a d ig n id ady del hon or , y qu e insp i rán do le sub l im es y no ble ssen t im ien tos , l e ha ce jus to , ú t il , benéf ico y p a t r io ta :

2 ? Q u e ele es ta m an er a la i lus t rac ión es e l ba lua r t e i ndes t r uc t ib l e de l a l i b e r t ad de lo s pueb los ,e l firme ap oy o de su t r an qu i l ida d , e l Pa la d ió n de

s u s d e r e c h o s y l a p r i m o r d i a l c a u s a d e s u e n g r a n d e c i m i e n t o y p r o s p e r i d a d :

31? Q ue po r lo m ismo , e s e l p r im er de be r deun bu en G ob ie r n o p r o m ov er l a i n s t r ucc ión púb l i ca ,ae lop tanclo l a s m ed id as que pa r e zca n m ás se gu r asp a r a o b t e n e r e s t e g r a n d i o s o é i m p o r t a n t e o b j et o , ypa r a l l ena r a s í l o s ve he m en tes y ju s to s dese os de l

pueb lo su comi ten te :4? Q u e e l m ed io m ás ace r t ad o pa r a ve r if ica rlo

•es e l de p la n t ea r un es ta b le c im ien to c ient íf ico g en e ral , con l a s dependenc ias conven ien tes , donde e l en t u s i a s m o d e l a e s t u d i o s a j u v e n t u d s e s o s t e n g a yav ive con la e sp e r a nz a l i son je r a de l a s con de co r a c ione s , y qu e e l t a l en to y las luces ad qu i r id as á



l ' M R F R A N C I S C O M O X T F . R O | A R E A N T K S . 293

cos t a de p r i v a c i o n e s y d e s v e l o s , t e n g a n la r e c o m

p e n s a y d is t inc ión de los g ra d o s cient í ficos:5 ? Oue si las c i r c u n s t a n c i a s de C o s t a R i c a han

-es tado has ta ahora en opos ic ión á e s t a i m p o r t a n t em e d i d a , b u r l a n d o los esfuerzos del p a t r i o t i s m o y

o b l i g a n d o á los j ó v e n e s del E s t a d o á busca r , á g r a n des d i s t anc ias v en e x t r a ñ o p a í s , las ideas y los tí

t u lo s del s abe r ; á las m e j o r a s que Cos ta R ica cuen ta en su r iqueza , y al a u m e n t o de sus h a b i t a n t e sc o r r e s p o n d e que el G o b i e r n o h a g a c u a l e s q u i e r a sa

cr i f ic ios ¡ jo rque en el E s t a d o se cu l t iven las cienciasy se p r o p o r c i o n e n sus h o n o r e s á la j u v e n t u d que las

adqu ie r a :

ó? Oue s iend o es ta c iudad [San Tose] la más

g r a n d e de todo el E s t a d o ; la que o c u p a el cen t r ode l mismo y de sus p r inc ipa les pob lac iones ; la ú n i

ca que t i ene una casa de enseñanza , cuyes f ondos yr e n t a s son c o n s i d e r a b l e s , v la que p o s e e más e l e m e n t o s p a r a la edu cac ión cient íf ica; la r azón , la j u s ticia, la conven ienc ia púb l i ca y la e c o n o m í a e x i g e nq u e sea en e l la donde se p l a n t e e el e s t ab lec imien togener a l l i t e r a r io ; ha t e n i d o á b i e n d e c r e t a r v de

creta .

A r t . i' . ' Se e r i g e en U N I V E R S I D A D la C a s a dee n s e ñ a n z a p ú b l i c a ele e s t a c iudad , qu ed an do ba joios ausp ic ios de S A N T O T O M A S , a n tig u o p a t r ó nde d i cha casa . " [ S ig uen 5 ar t ícu los más].

E n 1 3 clel m ism o mes se m a n d ó o b s e r v a r y

c u m p l i r el p a c t o de c o n f e d e r a c i ó n a j u s ta d o en G u a t e m a l a el 7 de O c t u b r e de 1 8 4 2 e n t r e los d e m á s



ELEMENTOS DE HISTORIA DE COS TA RI CA

Estados de Centro América, al cual se adhirió Cos

ta Rica.La Asamblea Consti tuyente se instaló en San

José el i? de Junio, y cinco días después decretó

que el señor Alfaro continuara como Jefe del Esta

do mientras se promulgaba la Constitución y se ele

gían nuevas Autoridades Supremas.

El señor don Francisco Mr Oreamuno fué de

signado por la misma Asamblea para Vice—(cíe

Provisorio del Pistado.El 3 1 de Julio se decretó la fundación de una

población nueva en el valle de Turrialba, poniéndo

la bajo la protección de la Virgen de Guadalupe,,

cuyo nombre tendría.

La Asamblea declaró en 2 5 de Agosto ele 1 8 4 3 ,

que Costa Rica concurría á la reorganización de la

República [de Centro Amér ica] , como parte integr an te de ella, prestándose libremente á enviar sus

Representantes, electos popularmente, al punto

que se designara , luego cpie los Pistados acordaran

la convocatoria de un Congreso que decretase la

forma de Gobierno que hubiera de adoptarse y las-

bases para la Consti tución genera l.

El 2 5 de Noviembre se estableció una junt a de

agricultores denominada "SOCIEDAD E C O N Ó M I C A I T I

NERARIA" con el fin de abrir caminos y mantener en

buen estado los existentes, principalmente el de

Puntarenas, par a mantener expedito el tráfico y

fomentar la agricul tura en aquellas regiones qu e

por íalta de vías ele comunicación permanecían in

cultas.




E l i n c r e m e n t o a d m i r a b l e de las villas ele San

R a m ó n y P a l m a r e s d a t a de la Admin i s t r ac ión de lseñ o r A l f a ro . E s t e fué qu ien d i spuso en 1 9 de E n e r o de 1 8 4 4 q u e se fundase en el l u g a r l l a m a d o ent o n c e s P a l m a r e s u n a p o b l a c i ó n qu e se d e n o m i n a r í aSAN RAMÓN, d á n d o s e l e á cada famil ia un so l a r ene p u n t o en q u e la pob lac ión deb ía de f o r mar se ya d e m á s d o s m a n z a n a s d e t e r r e n o p o r p e r s o n a . T a m bién se d e s t i n a b a p a r a los p o b l a d o r e s u n a l e g u a

c u a d r a d a de t e r r e no pa r a sus l abo r es ag r í co las . L apob lac ión se ío r mó y ho y es un a de l a s p r im er a svillas de la Re púb l i ca , qu e po r su i m p o r t a n c ia y e x t e n s i ó n t e n d r á p r o n t o el t í tu lo de c iuda d .

D e s e a n d o la A s a m b l e a no omi t i r med io a lgunode con t r ibu i r á la felicidad púb l ica po r el de la reor g a n i z a c i ó n de C e n t r o A m é r ic a ; y en vi sta de. lo d e

c l a r ado po r dec r e to de ó e le Dic iembre de 1 8 4 3 ,

porel cual Cos ta Rica se adher ía a l pac to e le Chinanelegaele 2 7 ele funio de 1 8 4 2 , a c o r d ó n o m b r a r en 2 1 deE n e r o del s igu ien te año al D i p u t a d o d on F é ü x S a n c h o p a r a D e l e g a d o á la Dic ta Coníec lera t iva qued e b í a r e u n i r s e en la ciudad, ele San V ice nte , E st ad odel Salvador .

H a l l á b a s e a c c i d e n t a l m e n t e s e p a r a d o e l e su car

g o el s eño r A i i a r o . v en su l u g a r el \ ice—|ele donf r a n c i s c o o t a r í a O r e a m u n o , c u a n d o l u é e m i t i d a laCoxs'n'JTciéhv P O L Í T I C A del Estaelo , de 9 de .-¡drile/e : 8 4 4 .

C o n a r r e g l o á es ta nue va C ar la Pdmelamenta lse p r oced ió á e lecc iones para , j e fe del Estaelo , conc u r r i e n d o á s u í r a g a r 2 , 2 8 1 ciudadanos, ele los cuales



3 9 6 K l . K M K X T O S > '. H I S T O R I A D F . V O s T A R I C A

d i e ro n su v o t o a l s e ñ o r O r e a m u n o 1 , 5 4 1 . En con

s e c u e n c i a l a s C á m a r a s L e g i s l a t i v a s d e c l a r a r o n áés t e e l ec to Je f e S upr emo de l Es t ado , l eg í t ima y po pu la r m en te , y le d i e r on poses ión el 21 d e N o v i e m br e de 1 8 4 4 .

E n 29 d el m i s m o m e s la C á m a r a d e R e p r e s e n tan tes reconoció los impor tan tes serv ic ios que e l e .x -Jefe Prov iso r io , seño r José M ar ía Al íaro , ha b íap r es t a do á C os ta P ica , y dec la r ó que és t e hab ía

con t r a ído un m ér i to d i s t ingu id o y que e r a ac r e ed orá l a g r a t i t ud púb l i ca . D i gn a r ec om pe nsa a l c iuda da no ab n eg ad o que en m om en tos c iiííc iies pa ra lapat r ia se puso a l f r en te de sus des t inos para sa lvar la de la an arq uía y enc auz ar la po r la v ía de l o rd env la lega l idad , lo cual co nsig uió , r et i rá nd os e des-J L A O

p u e s c o m o n u e v o C i n c m a í o á i a osc ur ida d de lav ida p r ivada .

D es pu és lo ve r em os ap a r e ce r en l a e scena po l í ti ca y m arc ha r a l de s t ie r ro po r las caus as que ensu luga r exp l i ca r emos .



P O R F R A N C I S C O M O X T K R O P A R R A N T E S . 297

C A P Í T U L O X L V .

SLXLLIAI ' ios—•Admin is t rac ión de don F r a n c i s c o M a r í a

O r e a m u n o . — L e r e e m p l a z an i n t e r i n a m e n t e d o n R a f a e l M o y a y

d o n J o s é R a fa e l G a l l e g o s . — P r o n u n c i a m i e n t o de 1S4Ó y e l e v a c i ó nd e don J o s é M a r í a A l fa r o al p o d e r . — N u e v a C o n s t i t u c i ó n . — F -

l c c c i ó n de D o c t o r C a s t r o p a r a J e f e del E s t a d o .

y^¿ sx¡£A r e p u t a c i ó n h o n r o s í s i m a c o n q u i s t a d a por

,?>?5-s't el s e ñ o r O r e a m u n o en el d e s e m p e ñ o de ios

$ £ Ü V . d ive r sos pu es to s púb l i cos oue hab ía t en ido ,

&7avvivy , l l c r e c ¡ 5 ] a d is t inc ión que sus c o n c i u d a d a n o sl e d i s p e n s a r o n e n c a r g á n d o l e la d i recc ión de. los ne

goc ios púb l icos , s egú n que da ex p r e sad o en el c a p í tu lo an ter io r .

S e c o m p r e n d e r á , muy b i en que la a m b i c i ó n de

m a n d o no t e n í a a l b e r g u e en el p e c h o de a q u e l pa

f r ic io , cuando d igamos que d e s p u é s de su elección se

n e g ó á a c e p t a r el c a r g o que los p u e b l o s le c o m e r í a n , p r e s e n t a n d o á las Calmaras leg is la t ivas la d i m i s ión lormal , que é s t a s no le adm i t ie ro n , ¡ l indadoen su q u e b r a n t a d a s a lu d .

C o m p e l i d o á p r e s t a r su a c e p t a c i ó n y j u r a m e n to en la f ec ha a n t e s e x p r e s a d a , p e r m a n e c i ó en su

p u e s t o h a s t a D i c i e m b r e de 1 8 4 4 , en que solicitó li

cenc ia del S e n a d o p a r a s e p a r a r s e de aqué l , l i x p i -



2()8 ELEMENTOS DE HISTORIA DE COSTA RICA

ráelo el término se negó ro tundament e á continuar

en el ejercicio de sus funciones, y á las 11 de la noche del veintiséis de Abrü de 1 8 4 5 la Asamblea ex

pidió el siguiente decreto:

"La Asamblea genera l del Estado libre de

'Costa Rica, considerando: 1? que el Jefe del Esta

do Sr. Franc isco María Oreamuno, reti rado del e-

jercicio del Poder Ejecutivo por licencia concedida

por el Senado, conforme al artículo 1 3 4 de la Cons

titución, hizo dimisión de su destino, apoyado encausales que no ha podido justificar en los diferen

tes términos al efecto: 2 " que declarada, por tan

to , sin lugar dicha renuncia y expirado el término

de la licencia del Senado desde el 1 6 de Enero úl

timo, el expresado Jefe ha rehusado y rehusa aún,

con obstinación, tomar las riendas del Ejecutivo,

desairando así las diferentes y honoríficas excitacio

nes que por diversos medios le ha hecho el Cuerpo

Legislativo, y faltando notoriamente al texto del ar

tículo 6 3 de la Consti tución y al solemne juramento

que prestó al tomar posesión de su alto encargo: 3 ' . '

(pie en tales circunstancias es un deber del Poder

Legis lativo promover la responsabil idad en que ha

incurrido el preci tado jefe; con presencia de las

fracciones 2 4 y 2 9 artículo IOÓ y artículos 1 8 5 y 1 8 6de la Const itución, ha venido en declarar y decla

ra:

Art ículo único:—ha l imar á formación de causaO

contra el jefe del Estado señor FYancisco María

Oreamuno.—Dado en la ciudad de San José, á las

once de la noche del veintiséis de Abril ele mil o-



POR F R A N C I S C O MONTKRO P A R R A N T E S .

chocientos cuarenta y cinco.—José María Castro, Re

presentante Presidente.—Rafael Ramírez, Representan te primer .Secretario .-Gordiano Fernández, Re

presentante segundo Secretario."

Esa disposición no podía rebajar la dignidad

del señor Oreamuno, y probaba por otra parte la

enérgica decisión del Poder Legislat ivo que con

tras ta notablemente con la debilidad, por no decir

servilismo, con que ha procedido en otras ocasiones,

desconociendo su elevada y trascendental misión quedesempeña en nombre de los sagrados intereses del

pueblo.

\ decimos que no rebajaba al señor Oreamu

no , porque según la frase de Carlota Corday

Le crime fait la houle. el non pas l'cchapana'.

(El crimen causa la deshonra, y no el cadalso.J

¿Qué causa indujo á aquel hombre á obrar a-sí? Don foaquín B. Calvo h. la explica de este modo:

''Convencido de que existían maquinaciones v

con la idea de cpie en la íuerza armada había algu

nos oposi tores á su Gobierno ó aspirantes á un

cambio en su personal, no queriendo verse en el

caso de emplear medidas enérgicas para conservar

una posición que se le había brindado espontánea

mente, presentó su renuncia .". ..

Que el señor Oreamuno era un patriota, no ca

be dudarlo: io prueba de ello desempeñando pues

tos públicos en los momentos más difíciles y situa

ciones más complicadas para la patria . En 1 8 5 6 era

Vicepresidente de la República y estaba enca rgado

del Poder Supremo, cuando el cólera invadió el país



3 0 0 E L E M E N T O S D E H I S T O R I A > K C O S T A R I C A

P ar a r eem plaz a r á clon F r a nc i s co Ma r í a O r e a m uno com o j ef e de l E s t a do , l a s C ám ar as des igna ron a i señor don Ralae l Moya, en su ca l idad de Se

nad or m ás an t ig uo , con f o rme á l a Co ns t i t uc ión v i -gen te ; y t e r minado e l pe r íodo que l a misma seña la ba, fué su st i tu ido po r el se ño r don ¡osé R afael deGa l l ego s , t am bién en su ca r ác t e r de S e na do r , el i ?de Mayo ele 1 8 4 5 .

El señ or G al le go s , epae ya en o t ra ép oc a ha bíago be r n ad o e í pa í s, e r a un a ga r a n t í a cíe paz y p r o g r eso ; pe r o encon t r ó obs t ácu los en su camino , y eneí mes ele junio ele 1 8 4 0 fué des poja do de l po de rpor un a subleva ción mi l i ta r.

E n 7 del ci tad o me s los je íes ele los cu at ro reg im ien to s e s t ab lec idos en S an fo sé , C ar t ag o , i i e -rec lia y Ala jue ía des con ocie ron a l Jefe Su pr em o dell i s t ad o , so p r e t e x to de qu e l a Con s t i t uc ión no e r a a -c lecuacla a l pa ís y qu e por co ns igu ien te deb ía re ior -

m ar se ó d i c t a r se o t r a nueva . Co nv ocá bas e en elac t a r e spec t iva una A sam ble a Co ns t i t uy en te , y s el lam ab a a l e jerc ic io de l Po de r E je cu t iv o al señ ordon José Mar í a A l taro , qu ien se hizo c a rg o ele lad ic tadura que las t ropas le confer ían .

El D oc to r M on túfar d ice á es te resp ec to lo s ig u i e n t e :

cau san do num er oso s e s t r a go s . Un a de l a s v í c t imas

íué e l s eño r O r e am un o , que descen d ió á l a t u m bac a r g a d o d e m e r e c i m i e n t o s .



P O R F R A N C I S C O M O N T E R O P A R R A N T E S . 3 O I

"D o n Rafae l Ga l leg os era un ho m bre ele b ien ,

in t ach ab le en su condu c ta , cua l idades que ce r r ab anlas pu e r t a s á i nm od er a da s é i l eg í t im as amb ic io nes ."

"L os reg im ien tos pr inc ipa le s de l e jérc i to de lEs tado n inguna o f ensa hab ían r ec ib ido de Ga l l egosn i ten ían nada que deci r cont ra su persona ."

"T r e s ó cua t r o ind iv iduos hab ían log r a do a lu cinar á los Jeles ."

' 'M u c h o s p r o p i e t a r i o s , p a r i e n t e s y a m i g o s s a bían lo cpie iba á su ce de r y pud iero n ev i tar lo ."

"E l Jefe de l E s t a d o se op uso pa ra qu e no hu b ie ra efus ión de sa ng re , y por qu e no amar ); un as illa que só lo am ar gu r a s e hab ía p r o por c iona do endos pe r íod os h is tór ico s qu e en e l la es tuv o ."

"Todav ía hay r ecuer dos v ivos de dos pe r sonas ,

po r qu e no hace much os años que ba ja r on á l a t umba , don José Ma r ía Al íaro y don R aíae i Ga üe go s , ypue de p r eg un ta r se á l os cos t a r r i cen ses si r econ oc iendo tod as las v i r tu de s c ív icas qu e a señ or Al íaroad orn an , pod r ía e l pu eb lo y el e jérc i to l lam ar lo p ar a que sa lva r a á C os ta R ica de don Rafael G a l l e gos ."

" L a caíd a de ída i le go s fué un a intr iga dio m uy1 J O C O S . "

" ' C ó m o es qu e se l evan ta el e j e rc i to con t r aun ¡efe á qu ien todos respetan y á qu ien no se puede ec h ar en ca ra un a sola faltar' '

"L as cons ide r ac iones y m i r am ien to s con que



3 ° ~ E L E M E N T O S DE HISTORIA D E COS TA RICA

á Gallegos, prueban la veneración que inspiraba al

público aquel ciudadano honrado."

En 1 0 de Junio declaró el señor Alfaro, pa ra

que el régimen administra tivo de los pueblos con

tinuara sin interrupción hasta tan to se adopta ra o-

tro que mejor conviniera á los intereses de los mis

m o s , que los Senadores y Magistrados y todos los

demás empleados públicos cont inuarían en ejercicio

de sus funciones como hasta allí, y que era deber

de las autoridades políticas y mili tares cuidar delorden público, de la seguridad de las personas y

bienes y de que ias leyes fueran puntualmente cum

plidas.

Afianzada la paz interior clel Estado, decretó el

mismo señor Alfaro en i'.' de Julio siguiente que se

procediera á la elección de Representantes á una

Asamblea Const ituyente, que deberí a instalarse en

San Jos '' el 15 ele Setiembre del mismo año.

El iS de Agosto declaró la Cámara de Sena

dores que el Doctor don José María Castro había

sido electo popularmente para Vice-Jefe clel Esta

do, y señaló el 1 " de Setiembre para darle posesión;

acto que fué postergado por la renuncia que el mis

mo Doctor Cast ro presentó clel cargo aludido, la

cual no le fué admitida.instalada la Asamblea el día señalado al efec

to , en que también tomó posesión el Vice-Jefe elec

to , acordó al siguiente suspender las sesiones mien

tras una Comisión especial, compuesta ele los Dipu

ta do s Nazario Toledo, Jacinto García, Lucas Al va

r a d o , José María Zamora y Pedro Saborío, redac-




t ab a un p r o ye c to de Con s t i tuc ión que s i r v ie r a de

base á las d iscus iones .E l 2 1 d e E n e r o d e 1 8 4 7 emi t ió la Asamblea lan u e v a C o n s t i t u c i ó n , s u s c r i t a p o r l o s D i p u t a d o s N a -za r io To led o , J a c in to Ga r c í a , l u án A l fa ro Ru iz , P e d r o S a bor ío , Ju an Raf ae l M or a , S a tu r n ino T ino co .J o s é A n t o n i o C h a m o r r o , J o s é M a r í a Z a m o r a , J u a nGonzá lez , Joaqu ín F lo r es , Cas imi r o Ouesada , F é l ixS an cho , Joa qu ín B er n a r d o Ca lvo , A n ton io Car r i l lo ,

L u c a s A l v a r a d o y M i g u e l M o r a . E l l a d e c l a r a b a ,en t re o t r as cosas , que e l E s ta do era un o de loscuerpos po l í t icos cp ie hab ían formado la nac ión Cent r oa m er i c ana , y que concu r r i r í a á su r eo r gan izac ión ,c u a n d o l os d e m á s E s t a d o s e s t u v i e ra n J e a c u e r d opar a e l e s t ab lec imien to de un nuevo pac to de un iónsoc ia l :— es tab lec í a com o ún ica r e l ig ión de l E s t a dola Ca tó l i ca , Apos tó l i ca y Romana , s in to l e r anc ia pa r a e l e j er c ic io de o t r a : — da ba al P o de r Le g i s l a t ivol a d e n o m i n a c i ó n d e C o n g r e s o , c u y o P r e s i d e n t e n a t os e r ía e l V i c e p r e s i d e n t e d e l E s t a d o : — s e ñ a l a b a e nse is añ os la dur ac ió n de l pe r ío do cons t i tuc io nal de lP r e s id en te y V icep r es id en te del Es t ad o ; y finalmente , q u e p a r a r e f o r m a r , a d i c i o n a r ó d e r o g a r l a C o n s t i tución e ra ne ce sa r io u na sol ici tud firmada po r la m a

yo r í a de todos lo s cue r pos mun ic ipa les de l Es t ado yad o pt ad a po r dos te rc io s de los ind iv iduos de l Con - ;

gr eso .

L a A s a m b l e a C o n s t i t u y e n t e d e c la r ó t e r m i n a da s sus funcione s en iV de M ay o, y el m ism o día sei n s t a l ó e l C o n g r e s o C o n s t i t u c i o n a l .

E s t e d e c l a r ó e l 5 de l m i smo m es , que con f o r m e




a la Cons t i tuc ión y a l decre to de 2 5 ele F e b r e r o a n

t e r io r , e l s eño r D oc to r don Jos é M ar í a C as t r o ha b í a s id o e l e c to p o p u l a r m e n t e P r e s i d e n t e d e l E s t ado , y V icep r es id en te e l s eño r don José M ar í a A l fa -ro.

E l 8 d e M a y o d e 1 8 4 7 s e ; i n a u g u r ó l a a d m i n i s t r ac ión de l D oc to r Ca s t r o , y con e l la un a nuevae r a d e p r o g r e s o p a r a C o s t a R i c a .



J ' O R FR A N C IS C O MO X T F. R O BARRANTES. 3°5

C A P Í T U L O XLYÍ.

8 i u n a i ' i o : — P r i m e r a admin istra ción del Doct or don

J o s é Mar ía Cast ro.—Revo luc ione s de Alajuela y He rc di a. —Re

n u n c ia del Do ct or Castr o.

^"•""^UEDA dicho en el capítulo que precede,

epue el clía S de Mayo de 1 8 4 7 tomó posesión

de la Pres idencia del Est ado el Doc tor don

)osó María Castro, electo por la voluntad de

los pueblos.

Costa Rica debía esperar mucho del Doctor

Castro en la dist inguida posición que ocupaba. Sus

ideas elevadas y eminentemente progresistas, su

buena educación adquirida tanto en el hogar como

en las aulas ele la Universidad de León, y la aspira

ción legítima de ser útil á la patria y legar á la pos

teridad un nombre unido á grandes hechos, todo

esto augu raba una era nueva que abriría al paísamplios horizontes y le marcaría la ruta del progre

so para no detenerse jamás.

Es ele lamentar solamente epte varias revolu

ciones encaminadas á derrocar el poder constituido

legítimamente , causaran el derramamiento de san

gre entre hermanos v perturbaran la marcha




pac íf ica de l pa í s en l a s en da que hab ía e m p r e n

dido. S in d esc u id ar n iño-uno ele los d ive rsos ra m os d eo

l a adm in i s t r ac ión púb l ica , el D oc to r C as t r o ded icóun a a t enc ión p r e f e r en te á l a ense ñan za , qu e se p r o ponía desar ro l la r aun más a l lá de lo que la s i tuac iónclel pa í s pe r m i t í a en ton ces , ad e la n tá nd ose a s í á l aépoca .

F u é é l qu ie n pr op u so y ob tuv o la e recc ión dél a U n i v e r s i d a d d e S a n t o T o m á s b a j o l a a d m i n i s t r a c ión de clon Jo sé M ar í a Alfaro , cuy o M inis t ro g e ne r a l e r a en tonce s , y ad em ás o t r a s d i spos i c io nesqu e ho nr an ¡a m em or ia de acp ie l ¡ efe y le p re se nt an hoy á nu es t r o s o jo s como l ibe ra l y p r o g r e s i s ta.

U na vez en e l po de r , e l D oc to r C as t ro clió va

do á sus asp i rac ion es con res pe cto á la ins t ruc c iónpúbl ica , y un o de sus pr im ero s ac tos fué e l de decre tar la fundación de un Liceo genera l para la educac ión de n iñas de todos lo s depar t amen tos c l e l Es ta do p a ra eme és ta s á su vez difun diera n la luz. enellos.

Ese dec r e to d i ce :"E l P r e s ide n te de l E s t ad o ele C os t a R ica""P er s ua d id o de que uno de lo s ob je to s m ás in

fluen tes en la m ora l púb l ica y m ás im po r ta n t es a lb ie ne s ta r soc ia l, es la edu cac ión de l be l lo sexo , dedonde sa le la h i ja amorosa cp ie ha laga y du lc i f ica laancian idad de sus padres , l a f ie l esposa que hace lad icha clel ho ga r dom és t i co , y l a t i e r na m ad r e d es t i na da po r l a na tu r a l ez a á f o rmar , com o p r im er a




2 1

m ae s t r a , e l co r azón de l h om br e : pe r sua d id o as imsL

m o, de que en e l e s t ado de p r og r eso y de pob lac iónen que se en cu en t r a Co s ta R ica , ya e s op o r tu no yp r ec i so e r ig i r casas de en señ an za púb l i ca pa r a n i ñ a s e n t o d o s l os d e p a r t a m e n t o s d e l E s t a d o , y s i en do ind isp ens able , pa ra ver if icar lo , p re pa ra r an tes eln ú m e r o d e m a e s t r a s , m e d i a n t e l a p l a n t a c i ó n d e u n aescue la gen er a l ; po r t an to , y cum pl i endo con e l s a g r a do de be r qu e l e im po ne e l a r t í cu lo 1 6 S d e la

Cons t i tuc ión , dec r e t a : "" A r t í c u l o 1 . Se ab r ir á en es ta ciudad , á la

m a y o r b r e v e d a d p o s i b le , y p e r m a n e c e r á p o r e s p a c io de c inco año s , un Liceo ge ne ra l p ar a la edu cac ión ó ins t ruc c ión de n iñ as de todo s los de pa r ta m e n t o s d el E s t a d o . " „

"Ar t í cu lo 2 . A l e fec to , e l Gob ie r n o to m ar á

d e s d e l u e g o l as m e d i d a s c o n v e n i e n t e s p a r a h a c e rven i r de E ur op a una ó dos señ o r a s que t e ng an la s.v i r t u d e s y c a p a c i d a d e s n e c e s a r i a s p a r a r e g e n t a r d i cho Liceo ."

" A r t í c u l o 3 . Se da rá n en ól leccion es de lectura , escr i tu ra y contab i l idad , se enseñarán los id iomas español , f r ancés é i ta l iano , p r inc ip ios de lóg ica ,ele re l ig ión cr i s t iana , de m ora l , v i r tu d y urb an ida d ,

ele geo graf ía , de hi s to r ia na tu ra l y un ive rsal , y elemúsica , y se ins t ru i rá en toda propiedad en la costura , e l d ibu jo , e l bordado , y todo lo demás que lucre dab le y cont r ibuyente á la per fecc ión f í s ica y moral de la m u je r . - . . ...




" D a d o en la c iud ad de Sa n José , á c l iez inueve

d e M a r z o d e 1 8 4 7 . José María Castro. Al se ño rM i n i s t r o d e R e l a c i o n e s y G o b e r n a c i ó n J o a q u í n B e r n a r d o C a l v o . "

E n t r e in t a de Jun io s igu ie n te s e m an dó ab r i ren l a cap i t a l un a A ca de m ia de d ibu jo y p in tu r a po re l té r m ino de dos año s , ba jo la inspec ción d e la U -n ive r s idad .

Hab iéndose in i c i ado l a i dea de r eun i r en Na-•caoms u n a D i e t a c e n t r o a m e r i c a n a p a r a t r a t a r d e l ar e o r g a n i z a c i ó n d e l a R e p ú b l i c a F e d e r a l , t e n t a t i v aqu e n i ng ún efecto tuv o com o no la ha b ía n ten idolas de S on son a te , S an V ic en te y Ch inanc lega , e lG o b i e r n o d i s p u s o e n v i a r d o s r e p r e s e n t a n t e s d e r e cono c ida i l u s tr ac ión y pa t r io t i sm o , pa r a que p r op u

s i e r an lo s igu ien te : p r imer o , que se dec la r ase r o to éin su bs i s t en te e l pac to de 1824 des de qu e lo s E s t a dos se dec la r a r on l ib r es , sob er a no s é inde pen d ien t e s : s e g u n d o : q u e c o n c u r r i e r a n c o n l os R e p r e s e n t an tes de lo s de m ás E s ta do s á f o r mar e l p r o ye c toele reo rga niz ac ión nacional ; y te rce ro , qu e se no m br as e un a D ie ta ele t r es ind iv idu os con e l no m br eele " D I E T A N A C I O N A L D E C E N T R O A M É R I C A " , cuyo

ún ico ob je to s e r í a r e p r es en ta r á l a Na c ión an te l a sR e p ú b l i c a s y N a c i o n e s e x t r a n j e r a s , a d m i t ir M i n i s t r o s , C ón su les y to da c lase ele d ip lo m át ico s qu e a-•cree l ita ran cerca ele los E s t a d o s de Ce nt ro A m ér ica ,y m a n t e n e r , e n u n a p a l a b r a , l a s R e l a c i o n e s E x t e r io r es . L as pe r so na s de s ig na da s pa r a t a i fin f ue ron c lon Joacju ín Bernardo Calvo y don Juan Anto-



P O R F R A N C I S C O M O X T K R O P A R R A N T E S 3 0 9

n io A lva r ad o pa r a p r op ie t a r io s , y clon José M ar í a

Bon i l l a pa r a sup len te .El cul t ivo clel tab ac o se ha bí a he ch o en el pa ísoor cu en ta ele pa r t icu la res , qu iene s ve nd ían a l G ob ie rno e l p ro du cto conform e á co nt ra to s ; pe ro e lD oc to r C as t r o d i spuso po r dec r e to de 2 7 A g o s t o•que en lo su ce siv o las si em br as y bene ficio clel ex pre sa do ar t ícu lo se h ic ieran p or cu en ta y r iesg o clelGob ie r no , y d i c tó l a s r eg las conducen tes .

E n 1 0 de S e t i em br e se ha l l aba e l D oc to r C as t ro en R ío Gr an de c uan do rec ib ió av iso de qu e en A-la jue l a s e t r amaba una r evo luc ión con t r a su Gob ie r no. E l se ap res ur ó á vo lver á Sa n ¡osé , y tom an doá los consp i radores des t ruyó e l p lan y les somet ió ájuicio.

D o s d í a s d e s p u é s o r d e n ó q u e n o h u b i e s e d e p ó

si tos cíe a rm a s ú otr os ele m en to s bél icos fuera de lacap i ta l , y qu e los ex is te n te s en o t ro s lug are s fuerant r a s l a d a d o s i n m e d i a t a m e n t e al C u a r t e l p r i n c ip a l d eSan José .

T a l m ed ida p r odu jo en A la jue la t r e m en da ex c i tac ión , y los señ ore s M anue l C as t ro , F lo ren t in oAl faro, Jo sé M ar ía Alfaro, ¡ua n ¡ . L a ra , M igu elH e r r e r a , F r a n c i s c o G o n z á le z , P e d r o S a b o r í o , D o

m ingo Gonzá lez , Ju an S anc lova l, S ix to Ar i as , P e d r oMuñoz , Evar i s to Gu t i é r r ez , Tomás S anc lova l , Mar cos R uiz y B en i to Ro jas , e lev aron un a expos ic ióna l P r e s id en te m an i f es t ándo le l a sumis ión m ás comple ta á sus órdenes , pero en la cual se revelaba la e -íe rvesecncia de los án imos .

E n seg u ida fué conv ocado el C on gr es o ex t r a




or d ina r i am en te pa r a que conoc ie r a de l a r enunc ia ,

p r esen tada de l des t ino de V icep r es iden te po r e l s e ño r don Jos é M ar ía Alfaro , y pa ra o t ros asun tos deg r ave cons ide r ac ión .

A nt es de in s ta la r se aqu el C ue rpo , e l Doctor -Cas t r o pub l i có un dec r e to conced iendo amnis t í a ge nera l y com ple ta par a tod os los de l i tos po l í ticos qu ese hu bi er an co m etid o de sd e el i'.' de M arz o ha st a el1 8 d e S e t i e m b r e d e 1 8 4 7 , mandando co r t a r l a s cau

sas in s t au r ada s , y pon iend o en l i be r t ad á todos losreos po l í t icos .

E l 3 0 d e S e t i e m b r e e l C o n g r e s o a d m i t ió l a e x p r e s a d a r e n u n c i a y m a n d ó p r o c e d e r á e le c c i o n e spa r a v i ce - p r es id en te de l Es t ad o , en r eem plazo de lseñor Alfaro .

D es pu és de ha be r con f i rmado l a am ni s t í a de

cre tad a po r e l E jecu t ivo , e l m ismo Co ng re so confi r ió a l Doc to r Cas t r o po r dec r e to de 2 d e O c t u b r es igu ien te e l t í tu lo de B E N E M É R I T O D E L E S T A D O , enseña l de ag r a do y cons ide r ac ión po r l a s m ed id asd ic ta da s pa ra sofocar la cons p i rac ión de l m es an te r io r . F i r m a n N a z a r i o T o l e d o , J u a n M o r a y J u a nRaf ae l Reyes .

L a ca lma no hab ía pod ido r es t ab lece r se en A-

la jue la . Al l í se gu ía co nsp i rán do se s in cesar , y a lf in es ta l ló un a revo lució n el 5 d e O c t u b r e d e 1 S 4 7 .

S u s je fe s era n los señ ore s don Jo sé M ar ía Alfaro ,J u a n P a b l o C a s t r o , F r a n c i s c o A r i a s y S a n t i a g o R a m o s , qu ien es a r m ar o n ge n t e qu e á l a s ó r d en es de ls e ñ o r F r a n c i s c o E m i g d i o A q u e c h e m a r c h ó s o b r eP íe r ed ia y tom ó pos es ión de e s t a p l aza , ob l ig an do



P O R F R A N C I S C O M O N T E R O P A R R A N T E S . 3 I I

•á la fuerza al lí ex is t en te á re pl eg ar se con dirección

•á San José.A la no t ic ia de ta les aco ntec im ien to s e l P re s i de n te convo có a l C on gr es o pa ra e l d ía 6 á fin depedi r le las f acu l tades necesar ias para repr imir la in sur recc ión .

C on ce did as las f acu l tades nec esa r ias a l E je cut ivo y sus pe nso el o rden Co ns t i tuc ion al , el D oc to rC as t r o d i spuso que todos los cos t a r r i cen ses y cen

t r oam er i ca nos r e s id en tes en e l pa í s, de 1 4 á 5 0 a-ños de edad , se p r es en ta ra n en e l t é rm ino ele 3 h o r as á t omar l a s a r mas pa r a comba t i r á l o s r evo luc io na r io s , ba jo pe na de ser juzg ado c om o t ra id or elc |uo no obedeciese.

E l 7 sal ió de San José la va ng ua rd ia , á la cualse íué á re un ir el D oc to r C astro , pu es to al ¡ rente de

¡as t ro pa s Josef inas , en el pu nt o l lam ad o la A sun ción .Los o r im er os en em m os que se av i s t a r o n , en

núm er o de 100 hom br es , la m ayo r pa r t e m en ta dos ,sos tuv ieron en Río Segundo un t i ro teo cont ra 6 so l -ciados al manólo ele c ap itá n don Ju an íju iró s, jovende ar ro jo tem erar io , que ob l igó á hu i r á sus ad ver sar ios cogiéndoles cuat ro pr i s ioneros , y var ios caba

l los aperados á los demás .V an o s de: lo s in su r r ec tos pa r l am en ta r o n pa r a

pedir garant ías y epie se les dejase pasar al lado delas fuerzas c 'ul Gobierno, y así se les concedió.

E l 8 ava nzó el D oc to r C as t r o sob r e ia p r op iaciud ad ele Alaju ela, v á la en tra d a hu bo tod av ía algu no s t ir o s que causa r o n nueva s v í c t imas en t r e lo s



3 1 2 E L E M E N T O S P K H I S T O R I A | ) K C O S T A R I C A

so lda dos de Sa n José . V enc ida la r es i s tencia , á las .

d iez y media de la mañana de l mismo d ía las t ropasdel G ob iern o con su je fe á la cab eza e n t ra ba n en lap laza de aquel la c iudad .

Es tos in faus tos sucesos ocu r r ido s en t r e jo s eh -nos y a la juc lens es no recono cían o t ra cau sa ve rda de ra qu e el loca l i smo, ex plo tad o con m añ a por l inos pocos que p r e t end ían hace r od iosa l a he ge m onía de Sa n ¡osé, y qu e así lan za ba n á la luch a f ra

t r ic ida á pue blos qu e s ie m pr e han ten id o v t ieneni i j.

l as m ism as asp i ra c ion es é igual carác ter , y qu e antes , un idos , hab ían fundado la R epú bl ica , co r ta nd ode un so lo ta jo las asp i rac iones de los monarquis tas ,qu e aun qu er ían ren di r vasa l la je á un pod er ex t ra ño.

L os hi jos de A lajue la son hero icos , d ig no s, de

su p r e m as asp i r ac iones al p r o g r e so v á t odo lo quees noble y grande .

A m an la l iber tad con de l i r io y s iem pre se hansacr if icado pa ra defender la . Y es to no es qu i ta riguales t í tu los a l r es to de) pa ís , pues to que una so laes la r aza y en re a l idad todo con s t i tuy e un a gra nfamil ia . P er o en ei caso á 'que ha ce m os refe ren cia

no p r e t e nd em os p r o ba r en aqué l lo s cobar d ía ni s iqu ie ra deb i l idad , s ino m os t ra r có m o por un a m alain te l igencia de muy pocos fué provocado e l Gobier n o á un a lucha qu e no ten ía razón de ser , r esu l tan do l a s des g r ac i as con s igu ie n tes á la s i tuac ión ano r mal c r ea da en ton ces .

Para la mayor par te e le los Gobiernos , todo loque con la p o l í t i c a su roza en op osic ión á ¡o que



P O R F R A N C I S C O M O N I E R O P A R R A N T E S . 3 1 3

. sost ienen, se ab ul ta por m a n er a form idable y se les

p r e se n ta con en o r m es p r opo r c ione s . As í e s ques iem pre do m ina en las es feras de l po de r un cr i te r iodis t in to clel qu e se ha l la abajo, en las m asa s , ó enlos que s in to m ar pa r te en las in t r ig as pa lac ieg asmi r an y ex am inan con ca lma todas l a s cues t ion espúbl icas .

Po r o t r a pa r te , el t i em po y la d is tancia pe rm it en juz ga r los ac on tec imien tos de d i f e ren te m an er a

qu e en la ép oc a y lu g ar en qu e se ver i f icaron. \as í hoy vem os con do lor las m ed ida s sev eras qu ean tes se d ic taro n y no s res ie n te la dure za de l lenguaje e m ple ad o pa ra ca li ficar las pe r so na s y las cosas.

El D oc to r Ca s t r o d i c tó va r io s dec r e to s con t r alos revo lucio nar io s de Ala jue la . E l de 8 de O ctu

b r e m a n d a b a t r a s l a d a r t o d o el a r m a m e n t o y p e rt rec ho s de g u e r r a ex is te n te s en Ala jue la , á los a l macenes de la cap i ta l .

E l de 1 5 de l m ismo m es decla rab a d isue l tas lasfuerzas mi l ic ianas y supr imidas las p lazas ve teranasde la m ism a c iudad , y todo s sus ha b i t an tes su je tosal fuero común.

T am b ié n se em it ió en esc: día el de cr et o s i

g u i e n t e :" J O S É M A R Í A C A S T R O , P r e s i d e n t e d e l E s t a d o y

General en jefe clel Ejérci to protector de la ley."

"CONSIDERANDO: qu e clel pro ce so instru ido p ara av er i gu ar e l o r ig en y pr og re so ele la conjurac iónqu e esta l ló en la c iuda d de Ala juela el 5 del p re sen te mes , con t r a e l o r den y t r anqu i l idad d e i E s t a -




do, ap a r e ce com o au to r p r inc ipa l de l t r a s to r n o e l

seño r José M ar í a A l f a ro , de aque l vec indar io , cuyocr imen es ya d e re inc id enc ia . "

"Q u e en t r e los ag en te s p r inc ipa le s de l m i smot r as to r n o r esu l t an los m ás exa l t ad os Ju an P ab loC a s t r o [ a ] Pencas, F r a n c i s c o A r i a s y S a n t i a g o R a mos de d icho vecindar io ; y"

" Q u e a u n q u e e l s e ñ o r F l o r e n t i n o A l f ar o n o a -pa rec e cóm pl ice po r hecho s pos i t ivo s en la r evo luc ión , l a p r epa r ó po r no haber cumpl ido exac tament e l a p r ov idenc ia gub er na t iva , com un ica da á l a C o-ananclancia ge ne ra l e l 12 de l p ró x im o pa sa do bajoe l nú m er o 17 o , que d i sp on ía s e t r a s l ad asen á lo s a l m ac en es de es t a cap i ta l los e lepós i tos ele a rm as ye l e m e n t o s d e g u e r r a e x i s t e n t e s e n a q u e l D e p a r t a m e n t o . "

" D e s e a n d o a s i m i s m o p o n e r t é r m i n o a l p r o c e s o ,y conc i l iar la sat isfacción púb l ica con la len ida d a-e lop tada por la p r es en te adm inis t ra c ió n , en uso elelas facu l tades qu e m e com pete n , de cre to :"

"Ar t í cu lo 1 ? Se conf inan los reo s Jo sé M arí aAlfaro y F lo ren t in o Alfaro a l pu eb lo ele T or ra ba ,e l p r im ero por se i s añ os y e l se gu nd o por uno: es

ta rá n all í sujetos á la vig i lan cia esp ecia l de las autor id ade s , y qu ed an fuera de la p ro tec c ión de lasl eyes; y r e sp ons ab le s con sus b i enes , si qu eb r an ta -sen el conf inamiento.

"A r t ícu lo 2 . Se conf ina a i r eo Ju an Pa bloCas t ro [a] Pencas a l pueblo e le Oros i por dos años ,ba jo la v ig i lancia espec ia l de aq uel la s au tor id ad es ;




s i endo r esponsab le con su pe r sona y b i enes , s i que

b r an ta e l con f inamien to . "' ' A r t í cu lo 3 . S e p r e s e n t a r á n á s e r j u z g a d o s e nel té rmino de 9 d ías los reos Francisco Ar ias y Sant iago Ramos , ba jo las penas cp ie es tab lece e l decret o n ú m e r o 1 2 d e 5 del co rr i en te y á que está sujetoel c r imina l F r an c i sco E m igd io A qu ech e . "

E l an te r io r dec r e to ho nr a a l D oc to r C as t r opo rqu e conf inaba á reos po l í t icos qu e hab ían levan

tado e l es tandar te de la guer ra c iv i l , y no a lzaba e lcac la lzo pa ra ve r te r la sa ng re de los cos tar r icen seso íuscados po r a lgún t i empo .

Para sa t i s facer los gas tos causados por la r evoluc ión se impuso una cont r ibución proporc ional fo r zosa á todos los hab i tan tes de Ala jue la has ta la boc a d e l M o n t e A g u a c a t e .

Una vez a l e j adas l a s sospechas de nuevas tu r bu lencias e l Gobierno res tab lec ió e l o rden cons t i tu cional con fecha 15 de O ct ub re .

E n 9 de N ov iem br e de l m i smo año d i spuso e lP o de r Le g i s l a t ivo que a l C on gr e so Co ns t i t uc iona len cue rpo , a l P r es ide n te de l E s ta do , a l Vic epre s i de n t e en e jerc ic io de l Po de r E jec u t ivo y á la Supre m a C or te de jus tic ia , t am bié n en cue rpo , se les

d iese de pa la bra y por escr i to el t r a tam ie nto de Excelencia y el de señor en tod os los acto s pú bl ico s úoficiales.

E s t a m e d i d a a n t i d e m o c r á t i c a l u é d e r o g a d a , c o mo ta l, ba jo la ad m inis t ra c ió n de l Lice nciad o donB e r n a r d o S o t o á p r o p u e s t a d el M i n i s t r o d o c t o r d o nC a r l o s D u r a n . L a s e nc il le z r e p u b l i c a n a d e l o s p r o -



3 1 G K Í , E M E X T O S 1>K H I S T O R I A I>K C O S T A RICA

ce r es de la I nd ep en de nc ia y ele l os p r im er os go be r

nantes de todos y cada uno e le los Es tados de Cent ro A m ér ica , hab ía es tab lec ido e l uso de la pa la br aciudadano en e l t r a tam ie nt o oficia l, pa ra des t ru i r lasr esp icenc ias a l an t igu o r ég im en en que l a s cas t a sp r iv i l eg iad as e s t ab lec í an un a va l la p r o tun da en t r eella s y el pu eb lo . E l t í tu lo ele ciudadano es qu izáele m ás im por t an c ia po r qu e r ec ue r da los de ber e s yde r ec hos qu e é l apa r e j a y da d ig n id ad igua l an te

las leye s a l l ab r ieg o com o a l m ag n at e , a i h ijo de lpu eb lo com o a l qu e se cree ele raz a sup er io r y pr i v i l eg iada .

F ué du r an te l a admin i s t r ac ión e l e l Doc to r Cas t ro qu e se cre aro n las p laz as de médicos del puebloen tod as las p rovinc ias , y las ju n ta s de car id ad .

E l 1 3 e le Noviembre e l Congreso c l ió a l Doctor

Cas t ro e l g rado e le G E N E R A L D E D I V I S I Ó N ; y m a n d óad em ás ba t i r un a m eda l la de oro con las a r m as elelE s t a do y una l ey end a en el an ver s o que d i je r a : ' ' A LB E N E M É R Í T O P R E S I D E N T E D EL E S T A D O v G E N E R A L

EN J E E E D E L E J É R C I T O , S E Ñ O R D O C T O R D ON J O S É

M A R Í A C A S T R O " , y en e l r eve r so " L o s i ' U E i u . o s D E

C O S T A R I C A A G R A D E C I D O S . "

E l m ism o elía se de cla ró la elección rec aíd a en

e l s eñ o r don Jua n Ra ía e l M or a pa r a V icep r es iden te de l E s ta do , po r la vo lun tad pop ular , y se seña lóel 2 1 pa r a da r l e pose s ión elel ca r go . E l s eño r M or a p r e sen tó a l C on gr es o l a r enu nc ia elel ex p r e sa dodes t ino , pero no le fué admi t ida .

E n D ic i e m br e se descu br ió una nuev a consp i r ac ión con t r a e l Go b ie r no , y en ' cons ecue nc ia é s t e




conf inó á M oíx , en la co sta A tlán t ica , á los se ño res

P r e s b í t e r o L u i s F r a n c i s c o P é r ez , M a n u e l S e g u r a ,R o s a D e l g a d o , V i c e n t e C a l v o , F r a n c i s c o L ó p e z .Pa tr ic io Ort iz , R afaeí So lan o y ¡osé N ov oa ; lost res p r im ero s por 6 año s , y los de m ás por .} . K¡e x p r e s a d o p u e r t o d e M o í n íu é d e c l a r a d o p u n t o g e ne ral de co nf in am ien to pa ra tocios ios reo s de del i tos po l í t icos , á qu ien es no se ap l ic ara la pe na cap i tal.

N o o b s t a n t e l a s p e s q u i s a s h e c h a s p a r a c a p t u r a r á l os s eñ o r e s F r a nc i sco E . A que chc , F r anc i scoA n a s y S a n t i a g o R a m o s , e s to s n o h a b í a n p o d i d oser hab idos . Se d ispu so qu e toda pe rso na de cual qu ie r s exo que d i r ec t a ó ind i r ec t amen te l e s d i e r a a -siio, ser ía conf inada por t r es años á Moín ; y .por unaño e l que no de la tase e l lugar donde es tuv ieren o-cu l tos .



ELEMENTOS P K H I S T O R I A DE COST A RI CA

C A T Í T ü L O X L V I I .

<. «itini i s t eióai fiel îaiitei-ioi*

H ¿ £ = # L Doctor Castre» vivía sobro un volcán. Su

^j^fe^ administrac ión señala una serie no interrum-

ÍZ¡ é pida de conjuraciones que, ahogadas una

vez, aparecían de nuevo con más fuerza co

mo el ave Fénix.

Alas le queda la gloria á aquel patricio de no

haber establecido el cadalso político para, aniquilar

á sus enemigos y conservarse en el poder en este

per íodo ni t ampoco en el siguien te de su mando,

prefiriendo descender del solio presidencial por vo

luntad propia, antes que empapar sus manos en

la sangre de sus conciudadanos.

A principios del año 1 8 4 8 parecía asegurada la

tranquil idad del país, y el Doc tor Cas tro empren

dió un viaje á Puntarenas , depositando el poder enel Vicepresidente Mora. Queriendo aprovechar es

ta circunstancia, estalló en la noche del 2 8 de Mar

zo una revolución en Alajuela, encabezada por don

Juan Alfaro Ruiz, don Benito Rojas ydon Pedro

Saborío, quienes lanzaron una proclama y celebra

ron una sesión en cpie se desconocían las autoridades




cons t i t u idas , l l amando á lo s pueb los á l a l ucha con

t r a e l Gob ie r no .L a r e l ac ión de e sos hech os la enc on t r am os ene l n ú m e r o 7 1 , a ñ o 2 , d e " E l C o s t a r r i c e n s e , " s e m a n a r io ofic ia l qu e en ton ce s se pub l icaba . H ela aquí :

••Traiiqiiüidad."

"N os es dem as iad o sens ib l e anu nc ia r que laiqu ie tu d púb l ica fué tu rb ad a po r e l g r i to revolucio

na r io qu e tuvo lug ar en la c iuda d de Ala jue la en lanoche de l 2 8 d e M a r z o p r ó x i m o p a s a d o , p o r q u e l i -

na facc ión l iber t ic ida ap od erá nd os e de 4 5 0 fusilesq u e e l G o b i e r n o h a b í a c o n t r a t a d o en P u n t a r e n a spara comple tar la do tac ión de l E jérc i to pro tec tor dela ley, y 5 0 cpie tenía al l í de po si ta do s, co nta nd o cono t r os e l emen tos de guer r a que desde luego es t aban

pr ep ar ad os an te r io r m en te po r l a mism a f acción,in s t au r ó és t a una ac t a aná r qu ica en que p r oc lamabapr inc ip ios e scan da loso s de ve ng an za y de san g r e ,y en la que se descubr ía una zana v íu ror inaudi toscont ra las au tor idades y pueblos f ie les á sus ins t i tu cion es . El* G ob ier no , al pr i m er aviso de tan cr iminal at en ta do , hizo re so na r .en la cap i tal y en los o-t r o s de pa r t a m en to s l a voz de a l a r ma , y mu v t em

p r a n o d e l a m a ñ a n a d e l 2 9 con taba con so ldadosdecid idos y con tod a c lase de recu rsos pa ra redu ci ra l o r de n á lo s sub leva dos . i d r eg im ien to de P le r e -d ia h i zo mar char muy t empr ano una descub ie r t a so b r e e l R ío S e gu nd o , t é r m ino de l a j u r isd i cc ión deAla jue la , y en aq uel pu nt o los a na rq ui s ta s d ieronpr inc ip io á l a s hos t i l i dades , de donde r e su l tó he r ido




gr av em en te un o fic ia l he r e d ian o , qu e m ur ió a l s i

g u i e n t e d ía . E n t r e t a n t o e l G o b i e r n o d io o r d en ála va ng ua rd ia pa ra d i r ig i r s e á la p laza de A la jue la ,oc up án do la á viva fuerza en caso de qu e la facciónno se r ind iese en t r e ga nd o l a s a r m as qu e ha b ía u -s impado: los va l ie n tes defen sores de l o r de n v o lar onen el mismo cl ía veint inueve á l lenar su deber y darv ida a l Es t ad o ; y m ien t r a s s e ocu pab an en R ío S e gu nd o de formar e l p lan ele a ta qu e , po rq ue los

reb eld es en vez de o í r l a voz de l G ob ier no pr o voca ban l a j u s t a i nd ign ac ión de lo s pueb los , l l egópar t e de l a f ue r za con e l Es t ado Mayor gener a l : so bre la marcha e l Genera l en Jefe d io la se ña l de a-taq ue , y t r ab ad a la lid , los v a l ie n te s defe nso res de lo r d e n d i s p u t a r o n á s u s e n c a r n i z a d o s e n e m i g o s p a l m o á p a l m o e l t e r r e n o q u e o c u p a b a n , d e s a l o j á n d o los con f i rmeza de sus posiciones ventajosas del RíoS e gu nd o , M ol ino , C i r u e las y E l A r r oy o , y en se guida de las casas , p laza y cementer io de la c iudad ,e n c u y o s p u n t o s h a c í a n u n a r e s i st e n c i a d e s e s p e r a d apo rq ue ya no les e ra pos ib le oc u l ta r su cr im en n isa lva r se dé l a cuch i l l ada de la L ey que t an to se l e sap r o x im aba , ha s t a que á l a s cu a t r o y m ed ia de l at a r d e a q u e l l a p l a z a y t o d o e l c a m p o e n e m i g o q u e

dó ya por las fuerzas de l G ob iern o , sa lu dá nd os e yae l P a b e l l ó n d e l E s t a d o , q u e o n d u l a b a s o b r e n u e s t r ohor i z on te con l a po m pa y m a jes t ad con qu e de vezen cua ndo a pa r ec e en nu es t r a s p l aza s y al qu e s i emp r e se le hace n lo s hono r es de o r d en an za . T e r m i nad o el s a ng r i e n to co m ba te q ue esa f acción d esn a tu r a l i za da p r e pa r ó al he r o í sm o de lo s de f en so r es de



P O R F R A N C I S C O M 0 N T K R 0 M A R R A N T E S . 3 2 1

la lev v de l o rde n , és tos se oc up aro n en reco noc er

ol cam po y en r eco ger los he r id os y m uer to s qu eha bía n qu ed ad o . U no de e l los fué e l va l ien te yv i r tuoso Je íe de Es t a do M ay or gener a , Co r one lclon S im ón O rozco , cíe g ra ta m em or ia pa ra e l pa ís ,y d e q u e h a b l á r o n l o s p o s t e r i o r m e n t e . "

" L a v a n g u a r d i a d e l E j é r c i t o q u e e n t r ó e n a c c ión era compues ta de so ldados de la cap i ta l y par te ele Heredia; v la reserva de individuos de la mis

m a cap i t a l y de C ar t a go y H er ed ia , d i spue s tos co mo los pr i m ero s á pe lea r con decis ión por el r es table cim ien to de ord en . A m ás ele las fuerzas qu em ar c har o n al com ba te , qu ed ab a un r e fue r zo cons i derab le en cada una de las p lazas , a l mismo t iempoque r od ea ba n á S . E . el s eño r V icep r es ide n te enejerc ic io clel Su pr em o Po de r E jec u t ivo de l E s ta do ,los m iem bro s ele tod as las co rpo rac ion es y los vec i nos pr inc ipa les de la cap i ta l . "

D eb e la da l a i n su r recc ión y som et ida al Gob ie r no la p laza de Ala jue la , e l \ i cep res id en te M orapub l i có l a s igu ien te p r oc lama:

' ' E l , V l C E I ' R K S DEXTK O K I , E s T A l x i D E C O S T A

RICA E X EJERCICIO D E L SUPREMO PODER EJ EC UT I

VO,A SL'S C O X c ' U " H Á D A N O S . "

" C O S T A R R I C E N S E S : eno rgul le c ido ele vu es t ro valor, yo, en no m br e ele la pa tr ia cpie ha bé is salv ad o,o s d o y g r a c i a s . T o d o s h a b é i s m o s t r a d o s e r d i g nos h ijos clel su elo en q ue na ci ste is . . . , A p e sa r d ela sorpresa suf r ida por una t r a ic ión que nos era im-




pos ib le imaginar , l as fuerzas reunidas de improviso ,

en co r to núm er o , y de sp r e ven ida s pa r a l a c r u da lu c h a s o s t e n i d a c o n t r a l o s r e b e l d e s [ p r e p a r a d o s m u c h ot i e m p o h a , ] h a n c o l m a d o n u e s t r a e s p e r a n z a . "

N ue s t r o s b r a vos so ldados , a l m an do de su va l i en te Gener a l , después de haber desa lo j ado a l ene m igo á v iva fuerza de sus ven ta jos as pos ic iones enRío S e gu nd o , l os Mol inos , l a s C i r ue las y e l A r r o yo, ocu par o n aye r á l a s cua t r o y m ed ia de l a t a r de

la c iudad de A la jue la no obs t an te e l desespe r ado a -r rojo con que los facciosos defendieron la plaza. Poses ionado e l E jérc i to expedic ionar io de todos los a-t r inch er am ien to s , pe r s igu ió a l ene m igo , que se d i s pe r só a t e r r o r i za do en d i s t in t a s d i r ecc iones . "

"E n los pa r te s rec ib idos de l G en er a l en Jefe ,se rec om ien da e l de nu ed o , b iza r r ía y d ic is ión de los

jefes , oficiales y so ld ad os qu e pe lea ron en defensadel orden y de la ley."

" L E A L E S D E F E N S O R E S D E LA P A T R I A : y o o s l o

r ep i to en no m br e de e ll a: habé i s cum pl ido vu es t r odeb er ; ya pe lea nd o en e l ca m po de hon or , ya rod e á n d o m e en lo s m o m e n t o s d e l p e l i g r o . "

" O s j u r o c o r r e s p o n d e r á v u e s t r o n o b l e c o m

po r tam ien to , á la conf ianza qu e en mí hab éis de po s i t ado : e s t án tom ad as ya l a s m ed ida s m ás en é r g i cas ; y me l i songeo de poder a segu r a r os que es t e ú l t im o sacri ficio os va ldrá paz y se gu r id ad talvez e-te r na s . E s t e es mi deseo , es ta es la es pe ran za quec r eo se r á cum pl ida , g r a c i as á vu es t r a ab ne gac ión ypa t r io t i smo .



POR FRANCISCO MONTERO BARRANTES. 323,

"VIVA COSTA RICA REGENERADA."

San José, Marzo 3 0 ele 1 8 4 S .

Juan Rafael Moral

Er a entonces Ministro ele Hacienda y Guerra

el señor don Manuel José Carazo; y ele Relaciones

y Gobernación don Joaquín Bernardo Calvo.

La muerte clel Coronel clon Simón Orozco fué

sent ida en ext remo por el Gobierno, quien dispuso

que su cadáver fuera embalsamado, operación que

practicó el francés Doctor clon Santiago Bourdón,.

y que se le tributasen honras fúnebres con la mayor-

solemnidad. Además se mandó poner su retrato-

en el salón clel Despacho del Ejecutivo, y su hijo ú-

nico Leónidas fué adoptado por la nación que cui

daría de que se le educase por manera distinguida,desde la edad ele diez años hasta la de veinticinco.

En Alajuela quedó una guarnición de 3 0 0 hom

bres con la respectiva oficialidad, imponiéndose á

los propietar ios clel departamento la obligación de

mantener á su costa aquella fuerza hasta que todas

las armas empleadas por los revolucionarios fueran

recogidas y trasportadas á la capital.

A la señora Juana Acuña, viuda clel Tenien te

Sant iago Genovés que murió en el encuentro de

Río Segundo, se le señaló una pensión ele veinte

pesos mensuales mientras viviese.

Apenas recibió el Doctor Castro las noticias de




l o que pasaba en e l i n t e r io r de l pa í s , abandonó p r e

c i p i t a d a m e n t e á P u n t a r e n a s y s e p u s o e n m a r c h ap ar a Sa n José , á do nd e l leg ó á las se i s de la ta rd ede l 1 " de Ab r i l . Se le r ec ib ió con gr an en tus iasm opo r todo e l pue b lo y en s egu ida e l V icep r es id en tepa só á su casa á dar le cu en ta de tod o io ocu r r idohas t a aque l momen to y á i nv i t a r l e pa r a que f uese áve r e l ca dá ve r de Oroz co en la ig les ia de l C arm en ,d o n d e e s t a b a d e p o s i t a d o .

E l d í a 3 r eg r es a r o n de A la jue la 6 0 0 h o m b r e sdel e jérc ito , y en t ra ro n á Sa n José en m edio de losv ivas y ap laus os de la m ul t i tud que ha bía sa l ido ásu encuen t r o .

D on Ju an R af ae l M or a depo s i tó e l po de r al s ig u i e n t e d í a , 4 , en e l P r e s id en te de l Es t ad o . D i r i g ió a l pueblo una proclama cuyo pár rafo f ina l dec ía

así:C O S T A R R I C E N S E S : h o y e n t r e g o el m a n d o S u

p r e m o d e l E s t a d o a l E x c e l e n t í s i m o B e n e m é r i t o G e ne r a l P r e s ide n te , á qu ien des de e l m om en to de l arebel ión se le r ep i t ie ron av isos de toc ias las ocur rencias, po r d is t in tas d i recc iones : y e l que , sa lv an dolos r ie sg os qu e ofrecía la posición clel e ne m ig o, vo

ló á e s t a cap i t a l do nd e ha l l ega do s in nov eda d a l gu na . C áb em e l a s a ti sf acc ión de r e t i r a r m e á misne go cio s pa r t icu lare s , de jan do en la s il la a l q uep u e d e ha ce r la fel icidad de la pa tr ia : á és ta dir ijomis m ás ard ien tes vo tos : á e l la sacr if icaré , en todoeven to , mi b i e ne s t a r y mi ex i s t enc ia .

N ad a m e se r ía m ás g r a to que c la ros una p r ue -




b a inequ ívoca de mis s en t im ien to s . "

"S an José , Abr i l 4 de 1 S 4 8 . "

"Juan. Rafael M oral'

Co n fecha 6 de l m ism o m es de cre tó e l D oc to rC a s t r o :

1 Q u e á ca da un o ele los jefe s y oficialesv e n c e d o r e s e l 2 9 de M arzo se les obs equ iase con l i

na m eda l la de oro para los p r im ero s v de p la ta p ara los segamclos . E sa m ed al la ser ía ci rcular , te ndr í a en la pa r te sup er io r un a pe qu eñ a coro na figura de laurel : en el ce ntro , po r el an ve rso , dos b an de r as c r uzadas , y po r el r eve r so dos e s pa da s t am bién cruz ada s : en la o r la de l p r i m er lado es ta le y e n d a : " P R E M I O AL V AL OR ; 1 8 4 8 " y en la de l se gu ndo es ta o t ra : " G L O R I O S A J OR N A DA D E L 2 9 D E M A R

ZO."

2 . A la c lase de t r o p a se le de s ig na ba un d is t in t ivo , seg ún la ca teg or í a de cad a uno .

3 . A ca da viu da se le ciarían 5 0 pes os de lT es or o Públ ico , ó b ien á ios h i jos ó m ad res de losque mur i e r on en l a campaña .

El per iód ico of ic ia l exp l icaba las causas que ha

b ían or i g in ad o la r evolución de Ala jue la . E ra lapr inc ipa l , á su en ten de r , e l dese o de eva di r se losvec inos de aque l l a p r ov inc ia de l pago de una pa r t ede l a con t r ibuc ión que se l e s impuso pa r a r e in t eg r a ra l E r a r io de lo s gas to s impend idos po r consecuenc iaele los ac on tec im ien tos ele O c tu b re elcl 4 8 ; y la se gunda e l deseo t ambién e l e t ene r a r mas y e l emen tos




cap i t a l n i n inguno de lo s o t r o s depar t amen tos o s in

q u i e t a b a n , y n u n c a m a s a s d e h o m b r e s l a b o r io s o s yp r o p ie t a r io s po r s í s e sub leva ban s in t a l e s mo t i -vos.

" . . G u a n a c a s t e , C a r t a g o , H e r e d i a y S a n J o sé s i en ten de igua l m an er a que e l Go b ie r no : n in gú nr esen t im ien to o s gu a r d an : qu ie r en vu es t r a f e li cidady sus votos son por el la ."

"Respecto de voso t ros , lo que á mí me toca esec ha r un den so ve lo sob re lo pa sad o , cu ida r de•vues tro b ie ne s ta r y ex ho r ta ro s á la paz y á la obe d iencia en qu e só lo pu ed e en co nt r ar s e la f el ic idadh u m a n a . "

"T al es , mis qu er id os co m pa t r io ta s , e l ob je to•que ho y m e ha cond ucido á vues t ro" ho ga r . H et ra íd o en la m an o un a ra m a de. o livo , y a l sa lu da

ros , os la b r in do de corazón . Su pe que de sea ba ises te ins tan te , y con ocien do cuán to expl ica es ta d ispos ic ió n no he qu er id o re ta rda r lo . A qu í me tenéis :mis brazos es tán ab ier tos para rec ib i ros . "

"E l d ía de l co nv enc im iento parec e que ha l le g a d o : la voz pe ne t ra n t e de l do lor se a taca : ochom eses de zozo bras , de desconf ianzas y de zana ba

ldan y co nm ue ve n; calm a la agi ta ción ; el sol de la•concord ia br il la , y C os ta Rica se une y re ge ne ra "Ala juc la , Mayo 7 de 1 8 4 8 . José María Castro.

Los f i lan t róp icos sen t imien tos de l Doctor Cast r o s e de m ues t r an una vez má s . P r ué ba lo el dec r e to expedido por é l en 1 3 de l me s de M ay o c i tado ,•que dice así:



3 2S E L E M E N T O S D E H I S T O R I A D E C O S T A R I C A

D E C R E T O C H E

"El General Presidente del Estado de CostaRica."

"C on pre sen cia ele la cau sa ins t ru ida co nt ralos au tor es y cóm pl ices de la conjurac ión es ta l la daen la ciud ad de Ala juela el 28 ele M ay o úl t im o, yc o n s i d e r a n d o : "

i ' - ' Q u e cíe la sen tenc ia pro nu nc iad a por e l

Consejo e le guer ra ord inar io en se i s de es te mes , r e su l tan co nd en ad os á pe na cap i ta l los reos P lác idoS u á r e z . I g n a c i o S a b o r í o , R a m ó n F e r n á n d e z , L o -r enzo S o ló r zano , Juan Rafae l R am os y Raf ae l U ga l -d e; y á des t i e r r o po r t i empo , José A n to n io Á ng u lo ,S ix to A r ias , M an ue l Al faro y Ju l ián O ca m po ;"

" 2 " c;¡ue a u n q u e e st e fallo, ele q u e el C ons ejo-es t rec ha do por la le \ ' no pod ía presc ind i r , es conforme en un todo con las d ispos ic iones de l derecho .no se ajusta d los principios en que está basada la

presente Adm inistración, nial program a- de su pilan trópica conduc ta; y

3 ' . ' (¡uc en t re 25 reos au sen tes , qu e es tá n porsen ten ciar s e , ha y m uch os ejue, por la g ra ve da d elesu c r imen com pr ob ado , e s s e gu r a su con dena c ión á

m ue r te . Pa ra ev i ta r tan te r r ib le ca s t igo y da r á lacausa e l t é r m ino m ás p r o n to y m ás com pa t ib l e conla len ida d ad op tad a , en uso de sus am pl ias íac u l ta -eles, i) . I ; C ¡ ; K T A : "

"A r t ícu lo i ' . ' Se cor ta la cau sa se gu ida po rcon sec uen cia de. l a conjurac ión de M arzo ú l t imo , yla pe na cap i ta l ap l icada por el Co nse jo de g u er ra




or d ina r io en sen tenc ia de 6 de l co r r i en te , s e con m u

ta en ex t r añ am ien to clel t e r r i t o r io de l E s t a do qu esu f r i r án : P l ác ido S uár ez , po r s i empr e ; I gnac io S abo-r ío y R a m ó n F e r n á n d e z p o r o c h o a ñ o s , y J u a n R a fael R am os v Raf ae l U ga id e oo r t r e s . L a m ism apena se conmuta r e spec to e l e Lor enzo S o ló r zano enc inco años de con f inamien to en P un ta r enas . "

"A r t ícu lo 2 . Po r igua l t i em po se conf inan ál a c iudad de E spa r za , Raf ae l S o ló r zan o y P e d r o

S a b o r í o , s i e m p r e q u e s e p r e s e n t e n a l S u p r e m o G o b ie r n o de n t r o de l pe r en to r io t é r m ino ele cu a r e n tadías ; qu ed an do en caso con t r a r io su je to s a l r e su l t a do ele un nuevo juicio ."

"A r t í cu lo 3 . S a ld r án de l t e r r i t o r io de l E s t a doen e l p rec iso té rm ino ele d iez d ías , G re go r io B ar ra n tes y N iev es Go nzález , á cp iienes se ex pu lsa po rc inco año s lo m ism o epie á Jo sé A nto nio Á ng ulo ."

Ar t í cu lo 4 . N o po dr án vo lve r al Es t ad o enn i n g ú n t i e m p o , N a p o l e ó n B e n í t e z y F r a n c i s c o G o n zález, colo m bian os, n i an te s ele diez año s Juan Al taro Ruiz y Beni to Rojas ; n i an tes e le c inco , DomingoGonzá lez .

"A r t ícu lo 5. Se indu l tan los reos S ix to A r ias ,M a n u e l A l faro, Ju li án O cam po , S a lvad or S o ló r z a

no, Cas imiro Ruiz , Luciano AlIaro , (uan Rafae l Pa-n i a g u a , C r i s t ó b a l M o n d r a g ó n , A n t o n i o C á s t r a l o ,Juan M éndez , R am ón P o r tugu és , Jul ián J imén ez ,F e l ipe Muñoz y Ramón P ad i l l a ; pe r o t an to lo s b i e nes ele és tos com o los de los de m ás co m pre nd ido sen los a r t í cu los an te r io r es , son m an co m un ad a y so l idar ia m ente resp on sab les á la inde m niza ción de los.



' 3 3 ° E L E M E N T O S D E H I S T O R I A D E C O S T A R I C A

. "gastos hec ho s po r e l t eso ro públ ico con m ot iv o de

la con ju r ac ión ind ica da . "Art ículo 6?" D a d o en la c iu dad de S an José , á la un a de

la mañana de l d í a 1 3 d e M a y o d e 1 8 4 8 . José María Castro. A l J e í e de S ecc ión en ca r g ad o de l M i -

m is t e r io de H ac ien da y G uer r a , s eño r clon Modesto'Guevara."

T r e s d í as de spu és qu ed ó r es t ab lec id o e l o r d en

•cons t i tuc ional en todo e l Es tado .Un camino a l Nor t e , una comun icac ión d i r ec t a

con el oc éa no A tlá nt i co , fácil y ex pe di ta , fué en to d o t i e m p o e l s u e ñ o d e l o s p r o h o m b r e s d e C o s t a R i ca , que po r e se med io c r e í an que l l ega r í a e l p r og r e s o á s e n ta r sus r ea l es en e s t e pa í s . A l D oc to r C as e r o t a m b i é n l e d o m i n ó e s e p e n s a m i e n t o y q u i s o r e a

l izar lo á tod o t ran ce , pa ra lo cual dictó un a se r ieele disp osic ion es en ca m in ad as á tal fin, qu e s i b ienmo p r odu je r on e l r e su l t ado ape tec ido , s í p r ueban l a smi r as p r og r es i s t a s cp ie d i r ig í an a l gober nan te .

E n 2 1 de Jun io l e f ué admi t ida po r e l Congr e so C ons t i tuc io na l a l señ or don Ju an Rafae l M ora ,la r enuncia que presen tó de l cargo e le la Viceprcs i -•dei icia del Estado, y d io á és te un tes t imonio ele pú-

•blica g ra t i t ud p or sus serv icios .P r ac t i cad as l a s r e sp ec t iva s e l ecc iones pa r a V i

ce pre s id en te del Es ta do , r esu l tó e lec to el s eñ or clonM a n u e l J o s é C a r a z o , q u i e n i n m e d i a t a m e n t e p r e s e n tó la dim isión, que le fué ad m it ida .

En dec r e to emi t ido po r e l Congr eso en 3 0 deS e t i embr e y s anc ionado e l d í a s igu ien te po r e l E je -




c u ti v o, s e s u s t i t u y ó e l t ít u lo d e E S T A D O q u e h a s t a en tonces hab ía l l evado Cos ta R ica , po r *e l de REP Ú B L I C A . A e s t e r e s p e c t o d ic e clon F e l i p e M o l ina en su Bosquejo lo s igu ien te :

"A pe t i c ión un án im e de l a s M un ic ipa l idades ,e l C on gr es o clel E s t ad o dec la r a que és t e s e cons i de ra en e l e jerc ic io p le no de su sob eran ía , con ab so lu t a ind ep en de nc ia ele c ua lqu ie r a o t r o E s t a do óN a c i ó n , d e b i e n d o l l a m a r s e e n a d e l a n t e "REPÚBLICA

D E C O S T A R I C A . " E n es to no se h izo m ás qu e conf i rmar la dec lara tor ia hecha d iez años an tes , a l mis m o efecto , con la dife ren cia qu e es ta úl t im a vez sede te r m inó , au nq ue sin r en un c ia r á l a pos ib i li dad deun a un ión u l te r io r con los de m ás E s ta do s , a l l l evaren t r e t an to , ade lan te , e l p r inc ip io de sob er a n ía ab so lu t a en toda s sus cons ecue nc ias y ap l i cac iones ,com o s i no ex i s t i e se s em eja n te pos ib i l i dad . C os taRic a se v io e s t r ec ha da po r l a s c i r cu ns t an c ias á t o m a r e s t a g r a v e r e s o lu c i ó n . T o d a s l a s t e n t a t i v a shec has des pué s de d i sue l t a l a F ed er ac ión , á e fec tode r eo r gan iza r un gob ie r no gener a l , hab ían s ido in f r uc tuosas . N in gu no ele los Es t ad os dab a m ue s t ra s de de se ar la un ión con s ince r idad . ' '

" L a s c l i í e r e n t c s c o n v e n c i o n e s ó D i e t a s g e n e r a

l e s que suc es iv am en te s e em plaza r on pa r a lo s L la nos de S an ta R OS el, C- l l 111 ¿I 11 (.l e i ct, S o n s o n a t e , N a -caom c, e tc , e tc , se hab ían í ru s t ra do po r la concu rrenc ia, ya ele un E sta do , ya ele otro ; y es ta defecc ión , á veces invo lun ta r i a , como p r oceden te de t r a s to rnos domés t icos , e ra , en o t ras ocas iones , e l e fec toele po ca s inc er ida d en sus pro tes tac ion es , r e fere n tes



3 3 - E L E M E N T O S D E H I S T O R I A D E C O S T A R I C A

al es ta b lec im ien to ele un v ínculo com ún.

"Si los t res Estados del Medio habían Hopeadoal pu nt o d'e con ven i r en c ier tos pa c to s y de cr ea ren apa r i en c ia un Go b ie r n o Na c iona l , aque l lo s m is mo s pac tos y l a s f o rmas qu im ér i cas de l l l ama do G ob i e r n o e s t a b a n c l a r a m e n t e d e m o s t r a n d o q u e d i c h o sE s t ad os s í l a adm i t ían la un ión ba jo co nd ic io nes imp r ac t i cab les , e s to e s : s in de sp r en de r se de n i ng un apa r te de su pod er ; qu e qu er ía n ser y no ser a l m is

m o t iem po , y qu e no era íác il av er ig ua r cuáles era ns u s v e r d a d e r a s i n t e n c i o n e s . "

"P u ed e dec i r se eme ac iuc llos E s t a d o s ele C en t ro A m ér i ca ja m ás han ten ido pr inc ip ios l ijos, dec i d i é n d o s e r e s u e l t a m e n t e á s e g u i r c on c o n s t a n c i a u np r o g r am a cua lqu ie r a , ya fuese de f ede r a li smo , má só m en os laxo, ya fuese ele ais lam ien to, ya fuese p a

ra formar un a nacio nal idad co m pac ta . S i han desea do la un ión , no ha n ac er ta do en los m edio s dea lcanzar es te b ien ."

"L os pac tos ele un ión ce leb rad os en t re e l Sa l v a d o r , H o n d u r a s y N i c a r a g u a , só lo ha b ía n se r v ido ,h a s t a 1 8 4 8 , p a r a e n c e n d e r g u e r r a s f r e c u e n t e s e n t r elo s con f eder ados . "

P o r e s to G u a t e m a l a , p e r d i e n d o t o d a e s p e r a n

za, hab ía ya tom ado e l ca r á c t e r de R epú b l i ca inde p e n d i e n t e d e s d e 1 8 4 7 . ' '

N i c a r a g u a s e c o n d u c í a d e h e c h o , c o m o t a l , d e s -de 1 8 4 4 , env iand o m is iones d ip lom át i cas a ex te r io r ,s o li c it a n d o p r o t e c t o r a d o s d e M o n a r c a s e u r o p e o s , r e conoc iendo ind i r ec t am en te l a ex i s t enc ia ele l a N ac ión M osq ui ta , y d isp on ien do po r sí so la y pa ra




su exclus ivo prov ec ho en cosas ele la m ás a l ta t r a s

cend enc ia , s in aco r da r s e de l a de ca n ta da un ión n ide los derechos de Cos ta Rica . "

" T o d a s é s t a s y o t r a s p o d e r o s a s r a z o n e s q u e s e r ía la rgo enumerar , obraron en e l án imo de los costar r ice ns es pa ra induci r los á de hn i r su pos ic ión pol í tica, á hn de po de r es t ab lec er , bajo un pie sól ido,r e l ac iones in t e r na c ion a les con l a s po te nc ias ex t r an je ra s y de pr oc ur ar en su am is ta d y a l ianza , l as ga

r an t í a s que no l e s l uc r a dad o con seg u i r en t r e sush e r m a n o s d e C e n t r o A m é r i c a á c a u s a d e l d e s o r d e ny con tus ión de ideas que desg r ac i adamen te han r e i nado all í ."

" D i g a m o s , p u e s , q u e d i c h a m e d i d a d e b e c o n s ide r a r se c om o un ac to ind i spe nsab le do p r o p ia co nse rvac ión , la cual tuvo e l D oc to r C as t ro ,Pres iden te en aquel la época , e l mér i to e le p romovery l levar ad ela n te con nrm eza ."

E l 15 de S e t i em br e an te r io r hab ía s ido e m i t idop o r l a A s a m b l e a C o n s t i t u y e n t e ele G u a t e m a l a , u n oele cuyos R ep r e se n ta n te s e r a e l D oc to r M on tuf ar ,un decre to que decía as í :

"A r t í cu lo i " E l E s t a do ele G ua te m al a e s un anac ión sob er an a , una R epú b l i ca l i b r e é i nde pen

d ien te . ""A rt íc ul o 2 '.' A no m br e ele la R ep úb lic a y sólo

po r la R epú bl ica , serán da da s las leves , los de cre to s y s en tenc ias y s e e s t ab lece r án pac tos y t r a t adoscon l a s nac ion es ex t r a n je r a s . "

" A r t í c u l o 3? L a l e y i u n d a m e n t a l e s t a b l e c e r áá l a Repúb l i ca sob r e e l ¡ andamen to e l e una indepen -




c ienc ia abso lu ta y o r denar á lo s poder es púb l i cos ba

j o las ba ses de la l ibe r tad po pu lar y nac iona l . "El a r t ícu lo cuar to se ref ie re á la r eorganizac iónd e la n a c ió n c e n t r o a m e r i c a n a c u a n d o s e p r o p u s i e r ade un m odo ju s to , e s t ab le , po pu la r y con ven ien te m e n t e .

C om o se ve , C os ta R ica fué la ú l t im a en de c l a r a r su indep ende nc ia , y e l D oc to r C as t r o hab íadado e l año an ter ior , 1 S 4 7 , con profu nda pen a , e l

ú l t imo ad iós á la Federac ión ; ' ' ad iós que en la fraternidad jamás se pronuncia sin lágrimas."



POR F R A N C I S C O M O N T E R O B A R R A N T E S . 335

C A P Í T U L O X L V I I I .

Continuación del anterior.

WJ § ^ L mes de Noviembre de 1 8 4 8 se señaló por

P varios decretos encaminados áhonrar por

^éíá, manera just a álos servidores esclarecidos

de la pa tr ia ó que por otros motivos fuesen

dignos de la consideración pública, una vez apaga

do el fuego de las pasiones y aquilatado el mérito

de los individuos.En 6 del citado mes se declaró á clon Juan Mo

ra Benemerito de la Patria, y se le concedió una

pensión vitalicia de cincuenta pesos mensuales, en

atención ácpie merecía la grat itud pública como li

no de los primeros proceres de nuestra independen

cia, como el primer Presidente consti tucional que

ilustró su nombre con el del Estado, y por sus de

sinteresados servicios hechos sin interrupción 110 ìli c -nos que por la probidad de su conduela acrisolada.

Dispúsose que las cenizas del Licenciado clon

Braulio Carrillo fuesen trasladadas del Salvador á

esta capital, puestas en una urna y colocadas en la

Iglesia matriz mientras se construía el mausoleo

que debía contenerlas.




U n de cre to igua l se d ic tó con res pe cto á don

M an ue l A gui la r , qu e hab ía fa llec ido en e l Sa lva dor .E n o t r o dec r e to s e d i spon ía que f ue ran ex hu

m a d o s l os r e s t o s d e l G e n e r a l M o r a z á n p a r a r e m i t i rlos a l G ob iern o de l Sa lva do r con tod a so le m nidad; y qu e se les h ic iesen ho nr as fúnebres en la c i t ada I g l es i a ma t r i z .

Conced ióse indu l to á va r io s de lo s r evo luc iona

r ios de Ala jue la y se m an dó dev olver á es t a c iud adla con t r ibuc ión de gu er r a que se le hab ía im pues to .( D e c r e t o d e 1 5 d e N o v i e m b r e . ) E l 2 7 tam bié n fuer on indu l t ados Juan A l f a r o Ru iz y F r anc i sco Emig -d i o A q u e c h e .

D on José M ar í a A l f ar o , que se ha l l a ba en D av id , d ep ar t a m e n t o de Ch i r iqu í , so li ci tó de l Go b ie r

no que le permi t iese vo lver a l pa ís , y e l Doctor Cast r o accedió á la d e m a n d a s in d i ficu ltad .E n 1 7 d e E n e r o d e 1 8 4 9 s e m an dó ab r i r una

c á t e d r a d e F a r m a c i a e n la U n i v e r s i d a d d e S a n t oT o m á s .

Pa ra favorecer la l iber ta d de indus t r ia , com ofuente de la r iquez a públ ica , se de claró ar t íc ulo del ib re y l íc ito com erc io e l t ab ac o de l pa ís con ocido

con el nombre ele Chircagre y q ue su cul t ivo se har í a po r pe r so na s que ob tuv iesen pa ten te .

E l Co r one l clon Jos é M ar í a C añ as com enzó áfigurar en la po lít ic a del pa ís d es d e 1 8 4 9 . E n 1 "ele jun io de es te año fué nombrado por e l P res ident e p a r a d e s e m p e ñ a r l as C a r t e r a s d e H a c i e n d a yG uer r a , que á l a s azón es t ab an vac an tes . E l pa -



l ' O R F R A N C I S C O M O N T E R O K A R R A N T E S . 3 3 7

t r io t i s m o del señ or C añ as 1c hac ía d ig no de aqu el

pue s to y as í lo reco noc ía e l D octo r C as t ro a l l la mar le á su lado.E s prec iso dec i r qu e en E n er o de es te año ha

b ía s ido p r o m ulg ad a una nue va Co ns t i t uc ión de l aR ep úb lica , en la cual se es ta ble cía epae la du rac ión•del per íodo pres idencia l ser ía 6 años y que e l PoderLeg i s l a t ivo r e s id i r í a en una so la Cámar a .

La p r ensa gozaba de una l i be r t ad abso lu ta que

n ing ún desm án de l po der p r e t e nd ió aho ga r . I da -•cíansele a l G ob iern o co ns tan tes incu lp acion es y losescr i tos eran sub vers ivo s co nt ra e l m ism o y e l o r den . E l pe r iód ico ohc ia l co n te s t a ba s i em pr e conm esu r a y t r anqu i l idad r ec om en da nd o l a d i scus iónserena y exci tando e l pa t r io t i smo e le toc io e l pueblopa r a qu e é l i n sp i r as e l a s obse r vac io nes que conv en ía ha ce r a l G ob iern o , s i e l las se en ca m ina ba n a lb i en gener a l .

No cesaban lo s enemigos de l Doc to r Cas t r o enla ta rea e le c rear le d i f icu l tades y en torpecer la mar cha pr ós pe ra ele la nac ión . E n .Se t iem bre y O ctu b r e s e d e s c u b r i e r o n n u e v a s c o n s p i r a c i o n e s e n D e recha y Ala jue la c on t ra la A dm inis t rac ión de acp ió l.E l Gob ie r no l a s r ep r imió .

El se ño r clon M an ue l Jos é C ara zo renu nció laYicepres idencia de la Repúbl ica y fué e lec to por segu nd a vez pa r a aque l ca r g o el s eño r clon Ju an R afael Mora.

A nt e la ac t i tu d de ios op os i to res que le hac íancru da gu er r a , el D oc to r C as t ro prefi rió de jar e l sol io á em ple ar m ed ida s t i r án icas cpic acaso hu bie ran



3 3 § E L E M E N T O S D E H I S T O R I A D E C O S T A R I C A

her id o l a s i n s t i tuc iones dem ocr á t i cas que r eg ían e l

p a í s . Y as í, en N ov iem br e de 1 8 4 9 e l evó a l C ong r e so su r enu nc ia en los t é r m ino s que se ex p r e san á con t inuac ión :

" S E Ñ O R : "

" L l a m a d o á la P r e s i d e n c i a d e l a R e p ú b l i c a p o re l vo to de mis compat r io tas , e l 8 d e M a y o d e 1 8 4 7 ,

c r e í p r op io de mi pa t r io t i smo no r ehusa r l a con f i an

za con que se m e ho nr ab a , y l a ace p té con r es ign ac ión y v ivo reco no cim iento . En conform idad , p r oc u r é c o r r e s p o n d e r á. e l la de un a m an er a d ig na de míy m ás d ig na aún de l ho no r y créd i to ele mi pa t r ia :lo s hecho s , no l a s pa l ab r as pa r ec en co m pr o ba r lo . "

"D es pu és ele ha be r so focado va r i a s con ju r ac io ne s pa ra sa lvar á la soc ieda d ele la an ar qu ía y rev in-

d icar las leye s u l t r a jadas , em ple é la c lem enc ia y lag e n e r o s i d a d p a r a e n j u g a r la s l á g r i m a s y m i t i g a r e lr igo r de l a j u s t ic i a . S a t i s fecho de h ab er cum pl idocon mis de be r es y ele no ha be r en sa n gr en ta do e lcad also po l í tico , e levé mi ren un cia a l C on g re so ele8 4 8 y le ro gu é epie la adm i t ie ra , com o un a rec om pe ns a deb ida á mis déb i l e s s e r v i c io s . L as ma n i f es tac ion es ele los pue blos , los vo tos del Ej érc i to y la

d e l i b e ra c i ó n u n á n i m e d e l o s h o n o r a b l e s D i p u t a d o s ,ne ga r on l a adm is ión y me impe l i e r on á co n t in ua ren e l m an do con t ra mi vo lun tad y con per ju ic io elemis pa r t i c u la r e s in t e r ese s . O b l iga do , po r dec i r loasí , á so bre l lev ar el pe so ele los ne go cio s pú bl ico s ,qu ise al m en os qu e este sacr if icio no fuese es tér i lpara mi pa t r ia y concebi e l des ign io , con e l podero-




so apoyo del Congreso , de dar le ex is tencia po l í t ica ,

e l evánd o la a l pue s to m er ec ido de nac ión ind epe nd ien te : a lcan zado es te t im bre g lor ioso pa ra e l la , l apu se en re lac ión con los go bie rno s c iv il izados deEur opa , po r med io de una l egac ión d ip lomát i ca de b i d a m e n t e a c r e d i t a d a . C o n v e n c i d o a l m i s m o t i e m po de qu e la paz ex ter io r y la t r an qu i l ida d in ter io rson los b ien es m ás ap rec ia b les pa ra los pue blos yun a nece s idad u r ge n t e pa r a el de C os ta R ica , me con

sag ré , con v iva so l ic i tud , á m an te ne r ina l te rab les lasre lac ion es ele am is tad que fe l izmente ex is ten en t rel a R e p ú b l i c a y lo s E s t a d o s h e r m a n o s d e C e n t r o A -m érica; y m e c on traje en el in te r ior á eje cu tar laCo ns t i t uc ión y l eyes s anc io nada s , no m eno s que álos b i enes m a te r i a l e s qu e he pod id o p r om ove r . M asá pe sa r de tan tos es fuerzos, em ple ad os con e l m ás

pu ro am or a l pa ís , no m e ha s ido da ble ev i ta r lacr i si s agr íc o la y com erc ia l en qu e nos ha l la m os;po r que ma les de e s t e géner o es t án f ue r a de l domi n io de la po l í t ica de los G ob iern os , y p or q u e sonconformes con la na tura leza de las cosas , n i t ampoco m e ha s ido pos ib l e ob r a r e l m i l ag r o de con ten tar á todos , sa t i s fac iendo sus de seo s . D e aqu í nac ecp ie un r onco susu r r o de lo s ma lcon ten tos me anun

c ia la neces idad de co locarme en la c rue l a l te rna t ivade em plea r l a e sp ad a de l a l ey con t r a nuev os sed i c iosos ó de sucu m bi r á sus m aqu inac ion es con apa r iencias de m ag is t ra do débi l ; y com o no qu iero sere l t i r an o de mi pa t r ia ni l l evar e l ep í te to de im bé cil, porque se confunda la moderac ión con la deb i l i -




dad , he r e sue l to dec id idamen te e l eva r , po r s egunda

vez , mi r enun c ia a l C on gr e so . Ta m bi én dese o po de r m e con sag r a r a l cu idado de mis pa r t i c u la r e s in t e r e ses pa r a cum pl i r con l a s ob l igac iones qu e hecon t r a ído , p o r consecue nc ia de l ab an do no en que lo she ten id o á cau sa de mi ded ica c ión á la v ida pú bl i ca . Po r ú l t imo , de seo co nt ra er m e a l b ien de mi fami l i a que me r ec l ama pa r a su t r anqu i l idad domés t i ca . M as es t a de t e r m inac ión no deb i l i t a r á e l cum

p l im ien to de mis púb l i cos de be r es n i mi a r d i en tepa t r io t i sm o . As í , lo s nuev os m ag i s t r ad os de benco nta r con mi obe dien cia y con mi coop erac ión , pu esde bo da r e jem plo de obe dien cia á las ley es y der es pe to a l G ob ie r no pa r a ac r e d i t a r que es s ince r aen mí la convicción de que una sociedad no puede ser

feliz sino cuando sus miem bros eligen con libertad yobedecen con resignación?

S a n J o s é , N o v i e m b r e 1 6 d e 1 8 4 9 .

S eñor .

José María Castro.

La r enunc ia p r e in se r t a f ué somet ida a l e s tud iode un a com is ión , y és ta p re se n tó e l s igu ien te d ic ta

men :

excelentísimo congreso con stitucio na l

" L a C o m i s i ó n e n c a r g a d a d e i nf o rm a r a c e r c a d el a r e n u n c i a q ' h a e l e v a d o a l E x c e l e n t í s i m o C o n g r e s o d e l a R e p ú b l i c a e l B e n e m é r i t o G e n e r a l P r e s i d e n te , en cu m pl im ien to de su de be r os mani f ies ta : qu e




s i po r una pa r t e e s s ens ib l e y aún inconven ien te ad

mi t i r la , por o t ra es forzoso hacer lo , median te que lavo lun tad de S . E . es ya re i te rad a , dec id ida , incont r a s t a b l e . P a r t i e n d o d e e s t e c o n v e n c i m i e n t o p a r e ce qu e la Co m is ión deb e l imi ta r se á ind icar qu e losse r v ic io s p r e s t ad os po r e l Ge ner a l C as t r o son t anbm por t an tes y e sc l a r ec idos qu e e l C on g ie so no pu ede o lv idar los en c i rcun s tanc ia tan so lem ne, cu an doson ya de l dom inio de la. h i s to r ia . A de m ás e l C on

gre so , pa ra ser co ns ec ue nte con sus ac tos , es tá enel deber de dar un públ ico tes t imonio de la r ec t i tudde sus pr inc ip io s , pu es en su a locución á los pu eb los acaba de enunc ia r : que "e l Gob ie r no ac tua l hae l evado á nues t r a pa t r i a a l pues to mer ec ido de Repúb l i ca inde pen d ien te ; que la ha da do in s t i t uc ionesrazonables y la ha pues to en contac to con las nac iones c iv i lizadas de l m un do ."

P o r t an to l a Com is ión p r o po ne á vue s t r a de l ibe r ac ión e l p r oyec to de dec r e to que s igue .

E l E x c e l e n t í s i m o C o n g r e s o e t c .A r t í cu lo 1? E l C on gr es o ad m i te , no s in m u

cho sen t im ien to , l a r enu nc ia de l P r e s id en te de l aR e p ú b l i c a , B e n e m é r i t o G e n e r a l d o n J o s é M a r í aCas t r o .

A r t í c u l o 2 ? S e d a n a l B e n e m é r i t o G e n e r a l d o nJo sé M ar í a Ca s t r o , á no m br e de l a Rep úb l i ca , po rsus esc larec idos é impor tan tes serv ic ios , l as más exp r es ivas g r ac i as .

A r t í c u l o 3 ? S e d e c l a r a a l B e n e m é r i t o G e n e r a lC a s t r o , " F U N D A D O R D E LA R E P Ú B L I C A D E CO S T A R I

CA."




A r t íc u l o 4 ?

E s t o pa rec e á la Co m is ión , m as vos , señ or ,acordaré is lo mejor .S a la de Comis ión , S an José , Nov iembr e 1 6 d e

1 8 4 9 . Reyes-Zamora-Gutiérrez.S e c r e t a r í a d e l C o n g r e s o N a c i o n a l . S a n J o s é ,

N ov iem br e d i ec isé i s de mil ochoc ien tos cu a r e n ta ynueve .

Le ído e l an te r io r d i c t amen y pues to a l momen

to en disc usió n, fué ap ro ba do en tocias su s pa r te s .Guevara-Zamora?

El mismo d ía una Comis ión de l Congr eso pusoen m ano s de l D oc to r C as t r o l a me da l l a á que enot ro lugar h ic imos referencia .

P o r en co n t r a r se au se n te de la cap i t a l e l V ice pres iden te , se puso a l f r en te de l Poder E jecu t ivo e l

D ipu tad o clon M igue l M or a , m ien t r a s aqué l vo l vía.

L a p r i m e r a a d m i n i s tr a c i ó n d el D o c t o r C a s t r ohabía conclu ido .




C A P Í T U L O X L I X .

Sumario:—Administración ded o n J u a n R a f a e l M o r a

h a s t a lai n i c i a c i ó n d e laC a m p a ñ a N a c i o n a l c o n t r a l o s filib uste ro s.

L . 2 6 d e N o v i e m b r e de 1 8 4 9 , el V icep r es i -

fden te don Juan Raf ae l Mor a se enca r gó de lPo de r E jecu t ivo , conformef á la C on s t i tuc ióny m i e n t r a s sepr ac t i caban e l ecc iones pa r a

P r e s ide n te d e l a Repú b l i ca .

P r a c t i c a d a s é s t a s , el s e ñ o r M o r a o b t u v o lap r e f e renc ia de sus con c iud ada nos pa r a r eg i r l o s des t i nos del país por el t i e m p o quefal taba al D o c t o rCas t r o pa r a conc lu i r su pe r íodo , ó s e a h a s t a el 8 d eM a y o d e 1 8 5 3 .

Don Juan Raf ae l Mor a nac ió en S an José el 8d e F e b r e r o d e 1 8 1 4 . S u pad r e , que e r a comer c ian te ,le ded icó ál a mi sma ca r r e r a , y el f u tu r o P r e s id en te

de Cos ta R ica , g r ac i as á lagen ia l amab i l idad quele ca r ac t e r i zaba , ad em ás dep r o s p e r a r en los ne

goc ios mer can t i l e s ser o d e ó deuna a tmós f e r a dep o p u l a r i d a d q u e lel levó áo c u p a r l o s p r i m e r o s p u e s tos de laNación .

Y a le he m os v is to figurar com o V ice pre s id en teen ejercicio del P o de r E jecu t ivo en el p e r í o d o de




m an do de l D oc to r C as t r o y d u r a n te l a f o r midab le

insur recc ión de Ala jue la , tocándole á é l d ic tar todasl as m ed id as t en de n te s á l a r ep r es ión de l a misma ,como en efecto lo consiguió.

L a Ad m in i s t r ac ión de don Ju an Raf ae l M or as ign if ica pa r a C os ta R ica un a époc a de p r o g r e som a t e r i a l s o r p r e n d e n t e , t a n t o m á s n o t a b l e c u a n t oqu e po r la esca sa pob lac ión de l pa ís , p or e l r en di m i e n t o r e l a t i v a m e n t e p e q u e ñ o d e l a s r e n t a s p ú b l i cas y po r la inc ip iencia de la ag r icu l tu r a y de l come r c io , no e r a lóg ico esp e r a r que se e m pr e nd ie r an ob r a s cu an t io sas y va r i a s , p r o p ia s de un a nac iónm u c h o m á s g r a n d e y p r ó s p e r a .

L a c iudad de S a n José , cap i t a l de l a R epú b l i ca, v ióse af l ig ida po r un te r re m ot o acae cido á lass i e t e y t r e s cua r to s de l a m añ an a de l 1 8 de Mar zo

d e 1 8 5 1 , a s í como a lgunas o t r a s pob lac iones de l i n t e r io r . E n l a p r im er a su f ri e ron con s ide r ab le m en te1 4 5 cas as de l a s qu e m an dó des t r u i r 1 8 l a po li cí a-E l fen óm en o seísm ico se ver if icó con direcc ión deNor te á S u r , como s i hub iese t en ido o r igen en unode lo s vo lcanes Bar ba ó P oás .

P oc o t i em po desp ué s unos va r io lo sos ven idos

d e T é r r a b a p r o p a g a r o n l a t e r r i b l e e p i d e m i a e n C a r -t a g o ; pe ro co m ba t ido ef icazmen te e l mal no tuv oconsecuenc ias de cons ide r ac ión .

E n 2 8 de Ju l io de l m i sm o año dec r e tó e l G ob ierno , con e l f in de dar incremento á la agr icu l tu ray de favore cer á las clases p ob re s de la socie dad ,qu e lo s t e r r e no s ba ld íos qu e se cu l t ivasen pa sa r í a n




á se r p r o p ie da d de lo s r e spec t ivos ind iv iduos que

tal h icieran.A l P r e s id en te M or a se l e a t ac ab a con r udeza ,p r o cu r an do ab r i r l e un a s ima á sus p l a n ta s pa r a quese hun d iese . L a opos ic ión de de t e r m ina do c í rcu lo ,c r ec ía d i a r i am en te , y a un ind iv iduos de l C on gr es ocoa dyu vab an á t a l fin . E xa sp er a do , s i a s í pu ed e de c i rse , e l P r es id en te de la Re púb l ica , r eso lv ió pr esen ta r a l P o de r Le g i s l a t iv o su r enunc ia , en 2 8 d e

E n e r o d e 1 8 5 2 , h a c i e n d o p r e s e n t e q u e o p t a b a p o res to ú lt imo an tes que em plea r m ed id as s ev e r as ,como l a s c i r cuns t anc ias pa r ec í an imponér se lo ; yun ien do l a acc ión á l a s pa l ab r as , ab an do nó l a P r e s idencia .

A qu el Po de r no qu iso ac ep tar la d imis ión de lseñor Mora y le p rev ino que cont inuara en sus fun

c iones of rec iéndole de su par te todo e l apoyo necesar io p ar a qu e e l p r og re so de l pa ís no suf r ie ra m enoscabo .

M or a no que dó sa t is f echo . P a r a des t r u i r l aopos ic ión que pa r te de los Dip ut ad os le hac ían ,dec r e tó en 3 0 de l m i sm o m es de E ne r o l a d i solu c ión de l C on gr e so y m an dó p r o ced er á e l ecc ionespara la fo rmación de o t ro nuevo .

E n es te añ o la v i rue la vo lv ió á ap are ce r conm ás fuerza qu e en e l an t er i o r y causó ba s ta n t esv íc t imas .

Pu nt ar en as , ún ico pu er t o en e l Pacíf ico , ca recía de un Hospital y un faro, la au se nc ia de loscuales se hac ía sen t i r cada d ía m ás , á m ed ida quelos ex t ran jeros af lu ían á nues t ras p layas y que ma-




yor número de naves arribaban allí. Los decretos

de 1 4 y 1 7 de Marzo crearon respectivamente, unoy otro, y Puntarenas contó desde entonces con aque

llos adelantos.

Tampoco San José tenía un hospital. Aunque

varias veces se había intentado su establecimiento,

causas poderosas contrarrest aban las disposiciones

encaminadas á tal fin. En 1 8 4 5 ordenóse formal

mente la creación del de SAN JUAN DE D I O S y tam

poco se llevó á cabo la disposición. Pero el decretode 1? de Julio de 1 8 5 2 , dictado por el señor Mora

para que se cumpliera aquél, trajo como consecuen

cia la creación del mencionado establecimiento, que

hoy es uno de los mejores timbres de orgullo para

Costa Rica.

El 8 de Agosto del mismo año falleció en Car-

t a g o , á las 9 de la mañana una de las lumbreras delpa í s , el Presbí tero Doctor clon Juan de los Santos

Madriz, que á la sazón tenía como 6 7 años. El Doc

tor Madriz es un ejemplo vivo de las virtudes del Sa

cerdote cristiano y del amor más ardiente á la pa

tria. Diputado á las Cortes de España, procer de

la Independencia, Diputado á la Asamblea Consti

tuyente de la Federación, Rector de la Uuniversi-

clacl de Santo Tomás, etc., etc., en todos los cargosque ejerció supo conquistar merecimientos que ha

rán por siempre inmortal su memoria en los anales

de Costa Rica, su patria adorada.

Monsieur Adolfo Marie, distinguido francés re

sidente en el país, hombre de pluma tajante y de

lógica aniquiladora en la polémica, desde el princi-




pió log ró a t ra er la a tención de l G ob iern o con los

escr i tos qu e rev elab an su c lara in te l igencia . C om ored ac to r de la G ac eta ofic ia l co m bat ió co ns ta n te m en te á l os f ede r a l is t a s cen t r oam er i ca nos . En S e t i e m b r e d e 1 8 5 2 fué no m br a do S ub sec r e t a r io deRe lac iones Ex te r io r es , pues to que ocupaba aún en1 8 5 6 , d u r a n t e l a e p o p e y a c e n t r o a m e r i c a n a q u e t e r minó con la r endic ión de Wil l iam Walker en la p laza de Rivas .

E l pe r íod o p r es idenc ia l y v i cep r es idenc ia l de b í a t e r m i n a r e n M a y o d e 1 8 5 3 . Con ta l m ot ivo de c r e tó e l C on gr es o en 2 3 de Nov iembr e e l e 1 8 5 2

que se p r ac t i ca r an e l ecc iones de P r e s ide n te y V ice p r es id en te , t e r m ina da s l a s cua les r e su l t a r o n f avo re c idos e l m ism o señ or M or a pa ra e l p r i m er ca rgo yd o n P d a n c is c o M a r í a O r e a m u n o p a r a el s e g u n d o ,

ambos por se i s años .Por decreto ele 3 0 de M ay o ele 1 8 5 4 se dio lad e n o m i n a c i ó n d e M O R A C I A á l a p r ov inc ia de Gu anacaste y la ele Libcria á la ciu dad capi tal .

E n Jun io la la ng os ta inv adió e l pa ís y , com osuc ed e s iem pre , l a ag r icu l tu ra sufr ió pé rd id as in mensas con l a p l aga .

L a c a r r e t e r a n a c i o n a l e l e C a r t a z o á P u n t a r e n a s

e x i g í a y e x i g e c o n s t a n t e m e n t e g a s t o s d i s p e n d i o s o spa r a su conse r vac ión en buen e s t ado . H a s t a 1 8 5 4

esos gas to s s e hac ían pa r t e po r lo s in t e r esados inmed i a t a m e n t e y p a r t e c on i m p u e s t o s c r e a d o s p a r a e s eobje to . E n el p ro pó s i to de ha ce r de esa v ía la m ásexp ed i t a pa r a l a i n t r oducc ión y exp or t ac ión de losa r t í cu los de com er c io po r P u n ta r en as , e l C on gr e so




f acu l tó a l E jecu t ivo pa r a que con t r a t a r a un empr és

t i to de c ien to c inc uen ta mi l pe sos ($ 1 5 0 , 0 0 0 ) quese emplear ían exclus ivamente en las mejoras que lac a r r e t e r a n e c e s i t a s e . ( 5 de ju l io ) .

Co m o com plem en to de e sa m ed ida v ino e l de c r e to de 2 de Ag os to s igu ien te , d i spo n iend o qu e lo sgas tos de conservación de la misma v ía se h ic ieranen lo suces ivo por cuenta de l Tesoro públ ico .

D eb ido a l desa r r o l lo qu e hab ía a l canz ado l a

pob lac ión de DESAMPARADOS, en la provincia de SanJosé , se le con ced ió el t í tu lo de Villa po r dec r e tod e 4 de Ju l io de 1 8 5 5 .

E l 1 ? ele Fe br e ro de 1 8 5 6 fa l lec ió en Washington don Fel ipe Mol ina .

Gua temal t eco de o r igen , á Cos ta R ica l e ded i -có l a mayor pa r t e de su v ida , empleando en su se r

v icio la g ran dís im a in te l ige ncia cpie lo ad orn ab a ,con no tab le l abo r io s idad y pa t r io t i sm o . D es pu és deha be r pre s ta do im po r ta n t es serv ic ios en e l pa ís e lD oc to r C as t r o l e nom br ó po r e l m es de S e t i em br ed e 1 8 4 8 p a r a r e p r e s e n t a r á C o s t a R i c a e n R o m a ,M adr id , P a r í s y L on dr e s . A yu da do de clon F e r n an do de Lor enzana , Mar qués e l e Be lmon te y Min i s t r ode C os ta Ric a en e l V at ica no , ob tuv o del P a p a P ío

I X l a e r ecc ión de C os ta R ica en O b i s pa do , pa r ar eg i r e l cua l s e des ignó a l P r esb í t e r o don Anse lmoLló r en te y L am en te , qu e fué e l p r im er Ob i spo dela Diócesis .

Además e l mi smo señor Mol ina ce l eb r ó t r a t ados

con E sp añ a , F r a nc ia , I ng la t e r r a , l os P a í se s Ba jos

( H o l a n d a ) y l os E s t a d o s U n i d o s , c o n q u i s t a n d o la




fama de háb i l d ip lom át ico y las con s idera c ion es de

qu ienes l e t r a t aban .E n 1 8 5 i pub l i có en N ue va Y or k su imp or t an t ís imo "Bo sqtie jo de la República de Costa Rica"q u e d io á co no ce r el p aís en el ex ter ior , ha sta all íi gn o r a n te de lo que e r a C os ta R ica ; y t am biéno t r as ob r as sob r e l a s cues t iones de l ími t e s pend ien t e s c o n N i c a r a g u a y con Colombia .

L a m ue r t e de l s eño r M ol ina en aque l l a épo ca

fué un gr av e y do loro so aco nte c im ien to en los m om e n t o s m i s m o s e n q u e C o s t a R i c a s e p r e p a r a b apa r a a r r o j a r de l sue lo n i c a r a gü en se a l audaz inva so r que lo hab ía so juzgad o y que am en az ab a l a i n dependenc ia de l r e s to de l a Amér ica Cen t r a l .



A D V E R T E N C I A

Afinque en el "Preám bulo" dije que esle

libro comprendía la Historia de los sucesos

ocurridos en Costa Rica desde 1502 hasta1860, las dimensiones que ha alcanzado la

obra me obligan á cortar la narración en 1856,

áfin de publicar otro tomo que contenga lo

acaecido en los últimos 3 6 años, dpartir del

citado año 1856.

F R A N C I S C O M O N T E R O B .



I l s T I D j I O H ] .

DEDICATORIA.

INFORME.

ACUERDO.

PREÁMBULO.

CAPÍTULOS: PÁGINAS:I Cr i s tóba l Co lón : sus p r im eros año s : sus v ia jes :

su c ree nc ia ace rca de l a ex i s t en c ia de un N ue voM u n d o .— S o l i c i t a a p o y o p a r a d e s c u b r i r l o . - - -L ea m p a r a n l o s R e y e s C a t ó li c o s d e E s p a ñ a . — S u sv i a je s . — De s c u b r i m i e n t o d e Co s t a R i c a i

I I O r i g e n d el n o m b r e d e A M É R I C A . — S e p r e t e n d e n e g a r á Co l ó n l a p r i o r i d a d d e l d e s c u b r i mi e n t o d e l N u e v o M u n d o : r a z o n e s q u e s e a l e g a n . . . 12

I I I P o b l a d o r e s d e Co s t a R i c a al t i e m p o d e l d e s c u b r i m i e n t o . — N o m b r e s q u e l le v ó e s te p a í s . — D i e g o d e N i c u e s a , p r i m e r G o b e r n a d o r 17

I V G o b e r n a c i ó n d e P e d r a r i a s D á v i l a . — E x p e d i c i o n e s d e l L i c e n c i a d o G a s p a r d e E s p i n o s a , d e Ba r t o l o m é H u r t a d o y d e G i l G o n z ál ez d e Á v i l a . . . 2 2

V P r i n c i p i o d e c o l o n i z a c i ó n .— No t i c i a s s o b r e l o sind ios insu la res y r ibe reños de l go l fo de Nico-y a . — F e l i p e G u t i é r r e z , t e r c e r G o b e r n a d o r d eCo s t a R i c a 2 2

V I H e r n á n S á n c h e z d e B a d a j o z . — G o b e r n a c i ó n d eD i e g o G u t i é r r e z . — S u e x p e d i c ió n 2 9

V I I N o m b r a m i e n t o d e J u a n P é r ez d e C a b r e r a p a r a

G o b e r n a d o r d e N u e v a C a r t a g o . — L o s L i c e n c i a d o s J u a n d e C a v a l l ó n y Or t íz d e E l g u e t a .—Co n q u i s t a d e Co s t a R i c a p o r e l L i c e n c i a d o Ca v a l l ó n y e l P a d r e E s t r a d a R á v a g o 33

V I I I J u a n V á z q u e z d e C o r o n a d o p r o s i g u e l a c o n q u i s t a d e C o s t a R i c a . — M i g u e l S á n c h e z d e G u i d oy P e d r o V c n e g a s d e l o s R í o s g o b i e r n a n i n t e r in a m e n t e 3 7

I X N o m b r a m ie n to d e P E R A F Á N D E R I V E R A



I N D I C E .

C A P Í T U L O S : P Á G I N A S :

V i v e r o . — M i s i o n e s d e T n l a m a n c a , s e g ú n r e l ac i ó n d e F r a y F r a n c i s c o d e S a n J o s é 85X X I D o n F r a n c i s c o S e r r a n o d e R e y n a , G o b e r n a d o r

y C a p i t á n G e n e r a l ele C o s t a R i c a . — G o b e r n a c i ó n i n t e r i n a d e d o n D i e g o d e H e r r e r a C a m p u -z a n o 88

X X I I G o b e r n a c i ó n d e d o n L o r e n z o A n t o n i o d e G r a n -d a y B a l b í n . — S u b l e v a c i ó n d e l o s i n d i os d e T a -l a m a n c a . — I n f o r m e d el O b i sp o G a r r e t . — D e p o s i ci ó n d e l G o b e r n a d o r p o r e l C a b i l d o d e Ca r -

t a g o 9 1X X I I I G o b e r n a c i o n e s i n t e r i n a s d e d o n J o s é A n t o n i oL a c a y o d e Br i o n e s y d e P e d r o R u i z d e Bu s t a -m a n t e 96

X X I V G o b e r n a c i ó n d e d o n D i e g o d e l a H a y a y F e r n á n d e z . — E s t a d o d e l a p r o v i n c i a d e C o s t a R i c a . 98

X X V C o n t i n u a c i ó n d e l a n t e r i o r " 105X X V I E r u p c i ó n d e l I r a zú e n i 7 2 3 : - - r e l a c i ó n d e d o n

D i e g o d e l a H a y a y F e r n á n d e z . — O t r o s s u c e so s

h a s t a la t e r m i n a c i ó n d e l g o b i e r n o d e e s t e 109

X X V I I C o n t i n u a c i ó n d e l a n t e r io r 1 1 5X X V I I I G o b e r n a c i ó n d e d o n B a l t a s a r F r a n c i s c o d e V a l -d e r r a m a . — D o n A n t o n i o V á z q u e z d e l a Q u a d r a ,G o b e r n a d o r d e C o s t a R i c a 1 17

X X I X D o n F r a n c i s c o C a r r a n d i y M c n á n , G o b e r n a d o ri n t e r i n o d e Co s t a R i c a .— S u v i aj e a l v a l l e d eMa t i n a y r e l a c i ó n q u e d e é l h a c e 120

X X X G o b e r n a ci ó n d e d o n J u a n G e m m i r y L l e o n a r t -Ce n s o d e l a p r o v i n c i a e n 1 7 2 1 . — F u n d a c i ó n d e lf u e r t e d e S a n F e r n a n d o e n l a b o c a d e l Ma t i n a ,

y s u d e s t r u c c i ó n .— E s t a d o d e l a P r o v i n c i a e ne s t e p e r í o d o 126

X X X I G o b e r n a c i ó n i n t e r i n a d e d o n L u i s D i e z N a v a r r o . — D o n C r i s t ó b a l I g n a c i o d e S o r i a , G o b e r n a d o r y C a p i t á n G e n e r a l d e C o s t a R i c a . — L er e e m p l a z a n i n t e r i n a m e n t e d o n F r a n c i s c o F e r n á n d e z d e l a P a s t o r a , d o n J o s é A n t o n i o d e Or i a -m u n o y d o n J o s é G o n z á l e z R a n c a n o 1 3 1

X X X I I D o n M a n u e l S o le r , G o b e r n a d o r d e C o s t a R i c a :s u l o c u r a . — D o n F r a n c i s c o J a v i e r d e O r i a m u -



Í N D I C E

C A P Í T U L O S : P Á G I N A S :

no , don Pedro Manuel de Ayc rdi y don José

Antonio de Oriamuno, Gobernadores interi

no s.— En esta época se da el no mb re de H E -

R E D I A y el título de villa á Cubujuqu .—Go

ber nac ión de don Joaquín de Nav a

XX XI II Gober nación de don Jua n Fern ánde z de Boba-

dilla:—Informe sobre Talamanca.—Don José

Perié, Gob ern ado r de Costa Rica .—Es acusa

d o , suspend ido de sus funciones y absuelto.—•

Gobi erna n in terin amen te Fer nánd ez de Boba-

dilla, don Jua n Flor es y don Ju an Pinillo s.—

Visita del Obispo Trist án.— Fund aci ón de las

primeras escuelas de latinidad y enseñanza pri

mari a, y de un hos pita l.—In forme del mism o

Obispo sobre los Guatusos

X X X I V Gob ern aci ón de don José Vázquez y Téllez.—

Don To má s de Acosta, Gobern ado r político y

mili tar de Cos ta Rica:—sus esfuerzos en favor

de la misma.—Elo gio de este Gob er na dor .

X X X V Gober nación de don Jua n de Dios Ayala.—Sí n

tomas de independencia.—Don José María Za

mora y Coronado y el Padre Fray José Antonio

Goic oechca .—Se concede á San José el título

de ciudad; á Alajucla y Her cdi a el de villa, y

á Cartago el de muy noble y muy leal

XXXVI Causas que prepararon la Independencia.—Go

berna ción interina de don Jua n Manuel de Ca

ñas.—Dec laraci ón de la Inde pend enci a de Gua

tem ala .—Ci rcu lar del señor Gainza y Act a de

Independencia

XXXVI I P R O C L A M A C I Ó N D E L A I N D E P E N D E N C I A E N

C O S T A R I C A . — M a n i f i e s t o del Jefe Político de

Guatemala.—Acuerdo deda Diputación provin-

140

147

154

S E G U N D O P E R Í O D O .



I N D I C E .

C A P Í T U L O S : P A G I N A S :

c i al d e L e ó n . — A c t a d e I n d e p e n d e n c i a d e C o s ta R i ca 177

X X X V I I I P r i m e r a J u n t a de G o b i e r n o . — "Pacto SocialFundam ental interino de Costa Rica.''—Anex ió n á M é x i c o : su s c o n s e c u e n c i a s . — P r i m e r ag u e r r a c iv il e n Co s t a R i c a .— T r a s l a c i ó n d e l a

cap i t a l á San José 1S7X X X I X L a r e v o l u c i ó n e n M é x i c o . — C o n v o c a t o r i a d e F i -

l í so l a p a r a l a f o r m a c i ó n d e u n Co n g r e s o Ce n t r o a m e r i c a n o . — L a F e d e r a c i ó n . — L a . A s am b l eaC o n s t i t u y e n t e d e C o s t a R i c a . — E l e c c i ó n d e d o n

J u a n M o r a F e r n á n d e z p a r a p r i m e r J e f e d e l E s t a d o . — P r i m e r a C o n s t it u c ió n d e C e n t r o A m é r ica 202

X L A d m i n i s t r a c i ó n d e d o n J u a n M o r a F e r n á n d e z ,p r i m e r J e f e y F u n d a d o r d e l a s i n s t i t u c i o n e s d eCo s t a R i c a 2 1 0

X L I A d m i n i s t r a c i o n e s d e d o n J o s é R a f a e l G a l l e g o s f

d e d o n B r a u l i o C a r r i l l o . — S e g u n d a g u e r r a c iv il . 2 2 6X L I I A d m i n i s t r a c i ó n d e d o n M a n u e l A g u i l a r : e s d e

r r o c a d o . — S e g u n d a A d m i n i s t r a c i ó n d e d o n

Br a u l i o Ca r r i l l o 2 3 8X L H I E l G e n e r a l d o n F r a n c i s c o M o r a z á n : s u s a n t e c e

d e n t e s : — s u g o b i e r n o e n C o s t a R i c a : — s u m u e r t e . 2 4 9X L I V A d m i n i s t r a c i ó n d e d o n J o s é M a r í a A l f a ro 2 S7

X L V A d m i n i s t r a c i ó n d e d o n F r a n c i s c o M a r í a O r e a -m u n o . — L e r e e m p l a z a n i n t e r i n a m e n t e d o n R a f ae l M o y a y d o n J o s é R a f a e l G a l l e g o s . — P r o n u n c i a mi e n t o d e 1 8 46 y e l e v a c i ó n d e d o n J o s éM a r í a A l f a ro a l P o d e r . — N u e v a C o n s t i t u c i ó n . —E l e c c i ó n d e l D o c t o r Ca s t r o p a r a J e fe d e l E s t a

d o 2 9 7X L V I P r i m e r a a d m i n i s t r a c i ó n d e l D o c t o r d o n J o s é

M a r í a C a s t r o . — R e v o l u c i o n e s d e A l a j u cl a y H c -

r e d i a . — R e n u n c i a d e l D o c t o r C a s t r o 3 05X L V I I C o n t i n u a c i ó n d e l a n t e r i o r 3 1 S

X L V H I C o n t i n u a c i ó n d e l a n t e r i o r 3 35

X L I X A d m i n i s t r a c i ó n d e d o n J u a n R a fa e l M o r a h a s t a l a i n i c i a c i ó n d e l a C a m p a ñ a Na c i o n a l c o n t r alos filibusteros , . 343



ERRATAS NOTABLES.

Página. Línea. Dice. Léase.

I XI3 1885 1886.

58 Fiay Fray

12 4 á las las

2 9 5 Hernández Hernán

43 3° hoijs hijos

5° 1 Palma Cueva

57 29 9r3 1613

¿3 I3 Adiencia Audiencia

68 7 Mendoza Velazco

168 26 sa se

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' 75 11 solennidad solemnidad

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