EL CURRÍCULO MONOGRAFIA

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    Dedicatoria

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    DEDICATORIA

    Dedicado a Dios que con su magnificencia, omnipotencia y trascendencia ha

    alumbrado mi camino y me ha apartado de los malos hbitos, he encontrado

    gracias a l, la paz espiritual que buscaba hace mucho tiempo.

    Emanuel Paul Escudero Cristobal

    Dedico el trabajo especialmente a mis padres, quienes son las personas que

    siempre me estn apoyando e incentivando para seguir adelante. Adems

    quiero agradecer a mis verdaderos amigos que me aconsejan para no dejar

    lo que he conseguido hasta ahora. Y tambin a los profesores por darnos

    consejos de superacin tanto en lo personal como en lo profesional.

    Sorely Milagros Chumpitaz Crdenas

    Dedico este trabajo a mis padres y hermanos por el apoyo incondicional que

    me brindan da a da, y a mis profesores por incentivarme a seguir nuestra

    carrera.

    Alfonso Genaro Crdenas Soto

    Este trabajo est dedicado en primer lugar a Dios porque derrama sus

    bendiciones en m. Tambin agradezco a mis padres, mis abuelos, a mi ta y

    a mi hijo, ya que estn apoyndome para que logre realizarme como

    docente.

    Sonia Milagros Hurtado Payano

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    AGRADECIMIENTO

    Se agradece de forma especial al profesor Luis Miguel Snchez Montoya del

    rea de Currculo, quien con mucha dedicacin ensea arduamente, con

    pasin y ahnco todos sus saberes. Por ello este trabajo es el fruto de sus

    enseanzas, demostrando que a travs de la perseverancia y tolerancia,

    puede formar a estudiantes aptos para que se desenvuelvan en la senda

    profesional.

    Todos nosotros estamos encantados de tener a un profesor

    con tantas habilidades, que expresa sus conocimientos de forma fcil y

    accesible para nosotros.

    Por lo tanto esperamos que el profesor Luis miguel Snchez

    Montoya permanezca en esta institucin educativa por muchos, muchos

    aos ms.

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    CONTENIDO INTRODUCCIN ........................................................................................... 7

    RESUMEN ..................................................................................................... 8

    CAPTULO I ................................................................................................... 9

    CURRCULO................................................................................................ 10

    1. BREVE RESEA HISTRICA ............................................................. 10

    2. ETIMOLOGA ....................................................................................... 12

    3. DEFINICIONES DEL TRMINO CURRCULO .................................... 12

    CAPTULO II ................................................................................................ 15

    TEORAS FUNDAMENTALES DEL CURRCULO ...................................... 16

    1. QU ENTENDEMOS POR TEORA DE CURRCULO? .................... 16

    CORRIENTES TERICAS DEL CURRCULO ............................................ 17

    1. TEORAS QUE HACEN UNA OPCION NORMATIVA PARA LA ENSEANZA ........................................................................................... 17

    2. TEORIAS QUE PLANTEAN UN PROCESO TCNICO CIENTFICAMENTE FUNDAMENTADO .................................................. 17

    3. TEORIAS QUE PLANTEAN SOLO LA EXPLICACIN E INVESTIGACIN DEL CURRCULO. .................................................... 18

    4. TEORAS QUE EXPRESAN UNA VISIN CRTICA DEL CURRCULO ................................................................................................................. 18

    5. EL LENGUAJE PRCTICO COMO FORMA DE TRATAR EL CURRCULO ............................................................................................ 19

    6. LA CORRIENTE ENCABEZADA POR STENHOUSE .......................... 19

    7. LA TEORIA CURRICULAR SEGUN GIMENO SACRISTAN, (1988) "EL CURRCULO, UNA REFLEXIN PARA LA PRCTICA" ......................... 20

    8. LA TEORIA CURRICULAR PROPUESTA POR CESAR COLL, (1987) "PSICOLOGA Y CURRICULUM" ............................................................ 21

    CAPTULO III ............................................................................................... 22

    CURRCULO (EDUCACIN) ....................................................................... 23

    1. CARACTERSTICAS BSICAS DEL CURRCULO ................................. 23

    1.1. SISTEMTICO: ................................................................................. 24

    1.2. COHERENTE .................................................................................... 24

    1.3. FLEXIBLE: ......................................................................................... 24

    1.4. INTEGRAL: ....................................................................................... 24

    1.5. FUNCIONAL: ..................................................................................... 24

    1.6. PRCTICO: ....................................................................................... 24

    1.7. TERMINAL: ....................................................................................... 25

    1.8. VINCULADO A LA PRODUCCIN LOCAL Y REGIONAL: ............... 25

    2. LOS ELEMENTOS BSICOS DEL CURRCULUM ................................. 25

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    2.1. OBJETIVOS ...................................................................................... 25

    2.1.1. OBJETIVOS OPERATIVOS ....................................................... 26

    2.1.2. COMPETENCIAS Y CAPACIDADES ......................................... 26

    2.2. CONTENIDOS .................................................................................. 26

    2.2.1. CONTENIDOS CONCEPTUALES .............................................. 27

    2.2.2. CONTENIDOS PROCEDIMENTALES ....................................... 27

    2.2.3. CONTENIDOS ACTITUDINALES ............................................... 27

    2.3. METODOLOGA ................................................................................ 28

    2.3.1. PRINCIPIOS METODOLGICOS .............................................. 28

    2.3.2. MTODOS, ESTRATEGIAS Y TCNICAS DIDCTICAS .......... 28

    2.3.3. ACTIVIDADES Y EXPERIENCIAS DE APRENDIZAJE .............. 28

    2.3.4. RECURSOS DIDCTICOS ........................................................ 29

    2.3.5. ORGANIZACIN DEL AULA ...................................................... 29

    2.4. EVALUACIN ................................................................................... 30

    CAPTULO IV ............................................................................................... 31

    FUENTES Y FUNDAMENTOS DEL CURRCULO ...................................... 32

    1. FUENTES DEL CURRCULO .................................................................. 32

    A.- FUENTE SOCIOLGICA ................................................................... 32

    B.- FUENTE PSICOLGICA .................................................................... 33

    C.- FUENTE PEDAGGICA .................................................................... 33

    D.- FUENTE EPISTEMOLGICA ............................................................ 33

    2. FUNDAMENTOS DEL CURRCULO ....................................................... 34

    2.1. FILOSFICOS .................................................................................. 34

    2.2. SOCIOCULTURALES ....................................................................... 35

    2.3. PEDAGGICOS ............................................................................... 37

    CAPTULO V................................................................................................ 39

    TIPOS DE CURRCULO .............................................................................. 40

    1. CURRCULO ABIERTO ........................................................................... 40

    2. CURRCULO CERRADO ......................................................................... 40

    3. CURRCULO EXPLCITO ........................................................................ 40

    4. CURRCULO LATENTE .......................................................................... 42

    5. CURRCULO OCULTO ............................................................................ 42

    6. CURRCULO ESCONDIDO ..................................................................... 43

    CAPTULO VI ............................................................................................... 44

    LA PRCTICA DOCENTE Y SUS DIMENSIONES ..................................... 45

    1. DOCENTES ............................................................................................. 45

    2. DIMENSIONES DE LA PRCTICA DOCENTE ....................................... 46

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    2.1. DIMENSIN PERSONAL .................................................................. 47

    2.2. DIMENSIN INSTITUCIONAL .......................................................... 47

    2.3. DIMENSIN INTERPERSONAL ....................................................... 48

    2.4. DIMENSIN SOCIAL ........................................................................ 48

    2.5. DIMENSIN DIDCTICA .................................................................. 49

    2.6. DIMENSIN VALORAL (VALRICA) ............................................... 50

    CAPTULO VII .............................................................................................. 51

    CONOCIMIENTOS, CAPACIDADES Y COMPETENCIAS. LAS TRES C ... 52

    1. LA PRIMERA C ........................................................................................ 52

    2. LA SEGUNDA C ...................................................................................... 52

    3. LA TERCERA C ....................................................................................... 53

    CONOCIMIENTO ......................................................................................... 53

    CAPACIDAD ................................................................................................ 54

    COMPETENCIAS ........................................................................................ 56

    CAPTULO VIII ............................................................................................. 58

    LAS CAPACIDADES ................................................................................... 59

    1. QU ENTENDEMOS POR CAPACIDADES? ....................................... 59

    1.1. CUADRO DE CAPACIDADES Y PROCESOS COGNITIVOS .......... 60

    CAPTULO IX ............................................................................................... 65

    COMPILACIN DE ACTIVIDADES POR ESTUDIANTE ............................ 66

    EMANUEL PAUL ESCUDERO CRISTOBAL ........................................... 66

    SORELY MILAGROS CHUMPITAZ CRDENAS .................................... 75

    ALFONSO GENARO CRDENAS SOTO ................................................ 82

    MILAGROS SONIA HURTADO PAYANO ................................................ 90

    ANEXO ........................................................................................................ 94

    BIBLIOGRAFA ............................................................................................ 95

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    INTRODUCCIN

    El mejoramiento de la calidad de la Educacin, se ha convertido en un reto

    que debemos asumir como un deber y un compromiso con el Per; un gran

    reto que indiscutiblemente deber asumir todo Peruano, pero que va a

    comprometer de una forma ms particular y ms directa al profesorado.

    Para asumir y poder llevar a la prctica el gran reto que supone la mejora de

    nuestra calidad de enseanza, lo primero que se necesita hacer, es conocer

    las propuestas formuladas por el Ministerio de Educacin, Cultura y Deporte,

    concretamente a travs del Currculo Bsico Nacional, y reflexionar sobre

    ellas, confrontndola con nuestra experiencia y con nuestra prctica

    educativa. Punto de partida imprescindible para, desde l, protagonizar, en

    un futuro inmediato, una enseanza ms abierta, ms innovadora y ms

    significativa.

    En realidad son los docentes quienes van a protagonizar y a hacer posible la

    realidad de un cambio de una renovacin pedaggica y didctica en los

    centros escolares. El cambio que se quiere emprender para mejorar la

    situacin educativa actual en el Per, slo ser posible si los docentes la

    asumimos de una manera crtica y reflexiva, y si llegamos a sentirla

    verdaderamente como nuestra.

    En el marco del currculo educativo Peruano, y en respuesta al reto que

    supone el fortalecimiento de la accin escolar como accin profundamente

    humanizadora, surge el concepto y desarrollo curricular de los que llamamos

    Ejes Transversales; dimensin bsica y caractersticas del currculo sobre la

    que se profundizar en el siguiente trabajo, como tambin todo lo referente a

    a las distintas concepciones que envuelven al currculo.

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    RESUMEN

    El currculo se refiere al que y al como de la enseanza, al cmo se

    ensea y se aprende involucrando varias dimensiones: Teoras, conceptos,

    habilidades, concepciones ticas, valores, actitudes, ente otras. Es el

    resultado de un proceso de seleccin y organizacin.

    El que de la enseanza se expresa de diversas maneras o a travs de

    diferentes instrumentos y niveles curriculares: En el marco curricular

    (oficial), en planes y programas de estudio, en los textos escolares, en las

    planificaciones de aula, en el material didctico en las evaluaciones.

    El currculo escolar est compuesto tanto por aquello prescrito

    explcitamente (Currculo Explicito), como por lo que no est explcito en

    ningn plan o documento oficial, pero que forma parte de los

    conocimientos, habilidades, actitudes y valores que los y las estudiantes

    adquieren en su experiencia escolar (currculum explicito u oculto.

    Dentro del currculum de un determinado sistema educacional, hay que

    distinguir entre el currculum oficial, y aquel currculum que ocurre en la

    prctica educativa concreta : currculum implementado

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    CAPTULO I

    CURRCULO: ETIMOLOGA Y DEFINICIN

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    CURRCULO

    1. BREVE RESEA HISTRICA

    Histricamente, el currculo no ha sido entendido de la misma manera en

    todos los mbitos y latitudes. En la cultura europeo-occidental, desde muy

    antiguo se tiene en germen ya la idea de lo que despus se va a denominar

    currculo.

    CURRCULO

    La manera prctica de aplicar teoras

    pedaggicas a travs de una pauta

    ordenada del proceso de enseanza.

    Un plan de accin especifico que

    desarrolla el profesor con los alumnos.

    En princinpio el currculo se vindula al proceso de instruccin sistematico que ocurre

    en la escuela.

    Visto mas integralmente la instruccin y el

    currculo son una sola cosa.

    Es el mediado entre la teora y la realidad

    Se define como

    Por lo tanto

    Sin embargo

    Mapa conceptual Realizado por: Alida Campos

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    En la poca griega y romana exista un conjunto de reglas y normas que

    prescriba el concepto de hombre educado, es decir, de lo que cmo debe

    ser o debe desempearse el joven aristcrata. Ms tarde, en la Europa

    feudal, en los siglos XII y XIII, cuando se fundan y se difunden las

    Universidades (Ponce, 1976: 87), aparece la nocin de trivium y cuadrivium:

    la compilacin y sistematizacin de las artes que definen el saber: la

    lgica, la dialctica y la gramtica, y la aritmtica, la geometra, la msica y

    la astronoma. El currculo es entendido aqu como la relacin de materias

    destinadas a ser aprendidas por los estudiantes, futuros profesionales de

    las artes liberales en la compleja sociedad estamental europea. Aun

    cuando el uso moderno del trmino curriculum (en latn), se remonta ya,

    segn Chiroque (2004:16), al ao 1633 en la Universidad de Glasgow, es

    recin en 1918 cuando Franklin Bobbit en los Estados Unidos precisa en su

    libro: The curriculum, el sentido moderno del trmino. Bobbit enfatiza el

    aspecto de las experiencias de aprendizaje decimos ahora; que implica el

    currculo. Ms tarde, Ralph Tyler en 1949 en los Estados Unidos e Hilda

    Taba en 1962 establecen los fundamentos del currculo desde el punto de

    vista de la racionalidad instrumental. Ellos se fijan en la necesidad de

    establecer cuidadosamente los objetivos como punto inicial de la

    elaboracin curricular, para luego, a partir de all, proceder por etapas

    lgicamente consistentes para alcanzar los objetivos propuestos

    Como se puede observar, la nocin de currculo en la poca moderna

    implica, por un lado, poner en alto la intencionalidad con la cual se elabora el

    currculo y se desarrollan sus procesos, y, por otro, la organizacin y

    sistematizacin delas experiencias de aprendizaje vividas por el estudiante.

    Por su parte, la corriente llamada postmoderna trata de reducir el currculo a

    su mnima expresin o a su eventual desaparicin, pues deja de lado los

    problemas de la formacin integral del educando, finalidad tradicionalmente

    mayor en torno a la cual giraban las discusiones de los docentes interesados

    en el tema. Los postmodernos slo tienen como objetivo, en general,

    solucionar los problemas de la formacin del educando que se presentan a

    corto plazo o las urgencias que se presentan en ciertos lugares o pocas.

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    2. ETIMOLOGA

    Currculo proviene del latn curriculum, de currere, que significa "carrera".

    En sus orgenes el trmino currculo se entenda en un sentido algo ms

    restringido, pues vena asociado a lo que deba ensearse en las escuelas,

    haciendo referencia exclusiva a los contenidos de las disciplinas y al plan de

    estudios de una determinada materia.

    3. DEFINICIONES DEL TRMINO CURRCULO

    El trmino currculo ha tenido numerosas acepciones y por ello

    numerosas definiciones. Algunos autores lo definen como un trmino

    polismico, aunque la mayora coinciden en que subyace la idea de

    planificacin en cuanta previsin anticipada.

    Veamos a continuacin una reaccin de definiciones del trmino a

    estudio con el fin de generar una perspectiva amplia y compleja, de la que

    poder sacar conclusiones individuales. Es importante tener en cuenta que

    cada una de estas definiciones viene avalada por el marco conceptual en el

    que se ha desarrollado.

    Caswell y Campbell, (1935): Currculo como un conjunto de experiencias

    que los alumnos llevan a cabo bajo la orientacin de la escuela.

    Bestor, (1958): currculo como un programa de conocimientos

    verdaderos, vlidos y esenciales, que se transmite sistemticamente en

    la escuela, para desarrollar la mente y entrenar la inteligencia.

    Inlow, (1966): afirma que el currculo es "el esfuerzo conjunto y

    planificado de toda la escuela, destinado a conducir el aprendizaje de

    los alumnos hacia resultados de aprendizaje predeterminados".

    Johnson, (1967): precisa: "en vista de las deficiencias de la definicin

    popular actual, diremos aqu que currculo es una serie estructurada de

    objetivos del aprendizaje que se aspira a lograr. El currculo prescribe (o

    por lo menos anticipa) los resultados de la instruccin".

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    Wheeler ,(1967): indica: "Por currculo entendemos las experiencias

    planificadas que se ofrecen al alumno bajo la tutela de la escuela".

    Foshay, (1969): define el currculo como todas las experiencias que

    tiene un aprendiz bajo la gua de la escuela.

    Taba, Mc Donald (1974): concreta que el currculo es en esencia un plan

    de aprendizaje.

    Stenhouse, (1981): "Un currculo es una tentativa para comunicar los

    principios y rasgos esenciales de un propsito educativo, de forma tal

    que permanezca abierto a discusin crtica y pueda ser trasladado

    efectivamente a la prctica".

    Beauchamp, (1981): "es un documento escrito que disea el mbito

    educativo y la estructuracin del programa educativo proyectado para la

    escuela".

    Dieuzeide, (1983): Entiende por currculo una organizacin sistemtica

    de actividades escolares destinadas a lograr la adquisicin de un cierto

    nmero de conocimientos".

    Zabalza, (1987): "el conjunto de los supuestos de partida, de las metas

    que se desea lograr y los pasos que se dan para alcanzarlas; el conjunto

    de conocimientos, habilidades, actitudes, que se considera importante

    trabajar en la escuela ao tras ao."

    Coll, (1987): "entendemos por currculo el proyecto que preside las

    actividades educativas escolares, precisa sus intenciones y proporciona

    guas de accin adecuadas y tiles para los profesores que tienen la

    responsabilidad directa de sus ejecucin."

    Gimeno Sacristn, (1988): "currculo es el eslabn entre la cultura y la

    sociedad exterior a la escuela y la educacin, entre el conocimiento o la

    cultura heredados y el aprendizaje de los alumnos, entre la teora (ideas,

    supuestos y aspiraciones) y la prctica posible, dadas unas

    determinadas condiciones. El currculo es la expresin y la concrecin

    del plan cultural que una institucin escolar hace realidad dentro de unas

    determinadas condiciones que matizan ese proyecto".

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    DEFINICIN: El currculo es el espacio sociocultural terico-prctico en el

    que se ejerce los procesos de mediacin pedaggica para la formacin

    integral del educando dentro de una propuesta educativa determinada. Por

    ello, el currculo es tambin una propuesta pedaggica para la enseanza y

    el aprendizaje, y una hiptesis de trabajo pedaggico.

    Imgenes sobre currculo:

    Imagen publicada en la pgina web: www.horizontecientifico.com

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    CAPTULO II

    TEORAS FUNDAMENTALES DE CURRCULO

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    TEORAS FUNDAMENTALES DEL CURRCULO

    1. QU ENTENDEMOS POR TEORA DE CURRCULO?

    La teora del currculo es un marco relacionado que da sentido a la

    accin de la escuela al puntualizar las relaciones entre sus elementos, al

    dirigir su desarrollo, uso y evaluacin. La teora Curricular es el marco

    normativo y regulado que proporciona la fundamentacin racional sobre las

    decisiones a tomar en el aula. Coll, (1987), afirma que la teora del currculo

    debe responder a estas preguntas. Qu ensear?, Cundo ensear?,

    Cmo ensear? y Qu, cmo y cundo evaluar?, La respuesta

    adecuada constituye el Diseo Curricular. Elaborar una teora del currculo

    nos exige disear un modelo que no slo anticipe la interpretacin de la

    realidad, sino que, adems la reduzca a mbitos razonables de explicacin y

    comprensin. Los modelos proporcionan reglas y normas para deliberar

    acerca de las actividades e interacciones y tambin para determinar criterios

    de intervencin.

    BEAUCHAMP, 1982, entiende por teora del currculum el conjunto de

    proposiciones que le dan significado a los fenmenos relacionados con el

    concepto currculum, su desarrollo, su uso y su evaluacin, es decir, una

    teora del currculum debe dar cuenta de la dimensin sustantiva del campo

    del currculo que la compone, aquello que llamamos Currculo, algo con

    entidad propia, y de la dimensin de proceso que est formada por la

    planificacin, la puesta en prctica y la evaluacin del mismo.

    H. TABA, 1974, "Una teora del currculo es una manera de organizar el

    pensamiento sobre todos los asuntos que son relevantes para su evolucin:

    en qu consiste, cules son sus elementos, cmo organizarlos, cules son

    sus fuentes para las decisiones y como la informacin y los criterios

    provenientes de esas fuentes se trasladan a las decisiones acerca del

    currculo".

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    Segn Mc Cutcheon, 1982, la teora del currculo es un conjunto organizado

    de anlisis, interpretaciones y comprensiones de los fenmenos curriculares.

    Dentro de estos fenmenos incluye las fuentes del currculo (los procesos de

    desarrollo, la poltica curricular, la sociologa del conocimiento, etc.) y el

    currculo en uso (la planificacin del profesorado, los materiales, el currculo

    que recibe el alumnado, etc.). A toda teora curricular subyace una fuente

    base valorativa, puesto que la razn de la teora y la investigacin en este

    campo es mejorar alguna cuestin relacionada con el currculo, y no teorizar

    de una forma distante.

    CORRIENTES TERICAS DEL CURRCULO

    1. TEORAS QUE HACEN UNA OPCION NORMATIVA PARA LA ENSEANZA

    Son teoras que se han centrado primordialmente en el aspecto sustantivo

    del currculo, aquellas que definen una opcin concreta respecto a cul debe

    ser el contenido de la prctica instructiva:

    a) Racionalismo acadmico.

    b) El currculum como auto-realizacin.

    c) Crtica y Cambio Social.

    d) Desarrollo de procesos cognitivos.

    2. TEORIAS QUE PLANTEAN UN PROCESO TCNICO CIENTFICAMENTE FUNDAMENTADO

    Estas teoras han marcado el modelo dominante en la teora y la prctica

    curricular.

    Desde sus orgenes, esta concepcin significa un cambio sustancial

    respecto a lo que siempre era el problema del currculo. Si la preocupacin

    principal era "qu" ensear, esta lnea de trabajo muestra su inters por el

    "cmo". El currculo consistir en una serie de experiencias que los nios

    deben tener como medio para alcanzar los objetivos.

  • CURRCULO: COMPILACIN DE TEMAS Y ACTIVIDADES

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    TAYKER, 1993, continuador de esta teora, formula cuatro preguntas que

    deben responderse para desarrollar cualquier currculo:

    Qu objetivos debe pretender lograr la escuela?

    Qu experiencias educativas deben realizarse para lograr esos

    objetivos?

    Cmo pueden organizarse efectivamente esas experiencias?

    Cmo puede determinarse si se han conseguido esos objetivos?

    Sin abandonar este modelo cada vez se le ha otorgado ms importancia a

    las actividades para alcanzar los objetivos y a la evaluacin del logro de los

    mismos.

    3. TEORIAS QUE PLANTEAN SOLO LA EXPLICACIN E INVESTIGACIN DEL CURRCULO.

    A medida que el modelo tecnolgico cobra fuerza, y se intentaba identificar

    las diferentes variables, relaciones y procesos que haba que constituir su

    elaboracin y aplicacin, surge un movimiento preocupado en detectar como

    eran en la prctica esos elementos y procesos.

    De este modo se desarrolla un modelo de investigar y teorizar sobre el

    currculo que pretende tan slo describir y explicar los fenmenos

    curriculares tal y como estos ocurren en la realidad.

    4. TEORAS QUE EXPRESAN UNA VISIN CRTICA DEL CURRCULO

    Este movimiento crtico sobre el currculum nunca ha pretendido ser

    prescriptivo, sino tan slo descriptivo (PINAR Y GRIMET, 1981). Sin

    embargo ese ha sido su problema principal, ya que nunca ha dado

    respuestas prcticas, sino tan slo la crtica.

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    5. EL LENGUAJE PRCTICO COMO FORMA DE TRATAR EL CURRCULO

    Esta teora se caracteriza por su rechazo a la teora. SCHWAB, en una

    serie de artculos (1974-78-83), ha expuesto sus tesis, en la que define que

    el modo adecuado de tratar los problemas del currculo, y de resolverlos, no

    es mediante el uso de teoras, sino mediante la prctica.

    De esta forma, la teora estara al servicio de la modalidad prctica del

    tratamiento del currculo. El mtodo prctico para la solucin de problemas

    del currculo que propone es la deliberacin. Su propuesta dice que la

    construccin del currculo debe contar con la consideracin de cuatro

    tpicos: el alumno, el profesor, el entorno y la materia que se ensea. Ellos

    constituyen las fuentes de decisin del currculo, debiendo tener todos

    iguales rangos.

    6. LA CORRIENTE ENCABEZADA POR STENHOUSE

    Ha tenido dos aspectos de suma importancia, retomar las ideas y

    perspectivas ms interesantes que han aparecido en las corrientes

    anteriores, superando sus defectos, dndole un fuerte contenido educativo a

    su propuesta, y por tanto haber avalado en su trabajo prctico lo que

    defenda en sus obras.

    Para esta teora el currculo no es una serie de respuestas al qu y cmo

    ensear, es una herramienta en las manos del profesor y es l mediante su

    continua bsqueda e investigacin quien va encontrando sus propias

    respuestas a los problemas que ste plantea. Propone que un currculo tiene

    que traducir sus fines educativos en principios de procedimiento, de tal

    modo que constituyan una expresin operativa de lo que significa actuar de

    acuerdo a los fines propuestos. Estos principios no indican que es lo que

    hay que hacer exactamente. Mantienen abierta la decisin de cmo se

    trasladan a las actuaciones del aula, lo cual exige del profesor reflexionar y

    deliberar tanto sobre sus actuaciones como sobre los principios de los que

    aquellos trata de ser su expresin. (1984).

  • CURRCULO: COMPILACIN DE TEMAS Y ACTIVIDADES

    Pgina 20

    De este modo la concepcin de currculo, tanto como la de su investigacin

    es esencialmente problemtica. No es algo que se construye como medio

    para conseguir resultados, sino que constituye la expresin, en materiales y

    principios de actuacin de ideas y valores educativos. Por lo tanto, no es

    algo cerrado y acabado, sino abierto a indagar el carcter esencial del

    propio currculo: la forma de tomar conciencia de la brecha que se abre

    entre las intenciones educativas y la realidad prctica, y la forma de indagar

    en los procedimientos para cerrar dicha brecha. Es a la vez un proyecto

    educativo. No es un medio para educar, sino que en s es educativo.

    7. LA TEORIA CURRICULAR SEGUN GIMENO SACRISTAN, (1988): "EL CURRCULO, UNA REFLEXIN PARA LA PRCTICA"

    El afirma que las teoras del currculo son metateoras sobre los cdigos que

    los estructuran y la forma de pensarlo.

    Son modelos que desarrollan prcticas y perspectivas. Suelen influir en los

    formatos que adopta el currculo de cara a ser consumido e interpretado por

    los profesores, teniendo un valor formativo y profesional para ellos. Ofrecen

    una determinada racionalidad a las prcticas escolares. Se con-vierten en

    mediadoras entre el pensamiento y la accin de los profesores.

    Lo que aprende el alumno en la escuela est mediatizado y organizado en

    funcin de un proyecto cultural que implica una seleccin cultural, en forma

    de contenidos culturales, particularmente organizados y que estn

    codificados de una manera singular. El proyecto cultural se realiza en

    funcin de unas determinadas condiciones polticas, administrativas e

    institucionales. En el contexto surge la escuela como marco cultural

    organizado, que ordena la experiencia de alumnos y profesores. En la

    prctica tambin son fuente de un currculo oculto y paralelo. Este proyecto

    cultural y sus condiciones escolares estn culturalmente condicionados por

    una realidad mucho ms amplia, y que est compuesta por un conjunto de

    supuestos, ideas y valores, que apoyan y justifican esta seleccin cultural.

  • CURRCULO: COMPILACIN DE TEMAS Y ACTIVIDADES

    Pgina 21

    Estas concepciones curriculares implican opciones polticas, concepciones

    psicolgicas y epistemolgicas, unos valores sociales y unas filosofas y

    modelos educativos. Es importante recoger aqu, como Gimeno, entiende

    que toda la estructura Curricular gira en torno a las tareas escolares,

    considerando estas como el contenido de la prctica. Estas tareas pueden

    ser formales o informales.

    8. LA TEORIA CURRICULAR PROPUESTA POR CESAR COLL, (1987): "PSICOLOGA Y CURRICULUM"

    Esta teora es la que sustenta los principios bsicos y tericos del actual

    sistema educativo, por ello la descripcin de la misma, es en definitiva la

    descripcin del resto de los epgrafes de este tema, respondiendo con ellos

    a sus elementos y a sus fuentes.

  • CURRCULO: COMPILACIN DE TEMAS Y ACTIVIDADES

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    CAPTULO III

    CURRCULO VNCULADO A LA EDUCACIN

  • CURRCULO: COMPILACIN DE TEMAS Y ACTIVIDADES

    Pgina 23

    CURRCULO (EDUCACIN)

    El trmino currculo se refiere al conjunto de objetivos, contenidos, criterios

    metodolgicos y de evaluacin que orientan la actividad acadmica

    (enseanza y aprendizaje) Cmo ensear?, Cundo ensear? y Qu,

    cmo y cundo evaluar? El currculo permite planificar las actividades

    acadmicas de forma general, ya que lo especfico viene determinado por

    los planes y programas de estudio (que no son lo mismo que el currculo).

    Mediante la construccin curricular la institucin plasma su concepcin de

    educacin. De esta manera, el currculo permite la previsin de las cosas

    que hemos de hacer para posibilitar la formacin de los educandos.

    El currculo es la expresin pedaggica de los principios, fines y objetivos de

    la educacin, organiza las capacidades, contenidos y actividades de

    aprendizaje de manera global, orgnica y flexible. Hace explcitas las

    intenciones del sistema educativo y sirve de gua para organizar las

    situaciones de aprendizaje, determinar los grados de logro de las acciones

    educativas, definir la interaccin de los sujetos, los elementos y procesos

    curriculares.

    El currculo se concibe como una propuesta para la accin educativa,

    sustentada en una permanente reflexin sobre su aplicacin prctica,

    considerando al currculo de manera integral, en sus tres dominios:

    Hominizacin o el desarrollo de capacidades corpreas, psicolgicas y

    espirituales del hombre; Socializacin o la interrelacin con el mbito social,

    y Culturacin o la recepcin de la cultura y la toma de posicin ante ella por

    las personas.

    1. CARACTERSTICAS BSICAS DEL CURRCULO

    Las siguientes son caractersticas que tipifican al currculo, lo hacen

    coherente con los fines y objetivos educativos y pertinentes con el contexto

    demandado por el sector productivo.

  • CURRCULO: COMPILACIN DE TEMAS Y ACTIVIDADES

    Pgina 24

    1.1. SISTEMTICO: Rene una serie de procesos o actividades de

    aprendizaje (investigacin, exposiciones, seminarios, prcticas, pasantas,

    etc.) organizadas y programadas secuencialmente, asegurando la

    congruencia con todo el sistema educativo.

    1.2. COHERENTE: Existe correspondencia entre los diferentes elementos

    curriculares, as como con la programacin de los mdulos, la

    administracin de los recursos y la infraestructura.

    1.3. FLEXIBLE: Es susceptible de permitir los ajustes necesarios a cualquier

    nivel en la bsqueda de la pertinencia social, a fin de adaptarse a las

    necesidades cambiantes del entorno productivo, a las posibilidades del

    centro de formacin y a los intereses de los alumnos, previa determinacin

    de la validez interna y externa durante su proceso de diseo, desarrollo o

    instrumentacin, ejecucin y evaluacin.

    1.4. INTEGRAL: Articula a los sujetos, los elementos y procesos que

    intervienen en la accin educativa y logra una formacin equilibrada, con el

    aprendizaje de un conjunto de conocimientos, habilidades, destrezas,

    actitudes y valores dentro de una concepcin de desarrollo humano; facilita

    la adquisicin de las competencias tecnolgicas y genricas para ejercer un

    buen desempeo profesional y personal, asimismo propiciar el desarrollo

    local regional y nacional.

    1.5. FUNCIONAL: Se organiza en mdulos afines, que habilitan gradual y

    progresivamente al estudiante para la ejecucin de funciones y tareas

    productivas, posibilitando su insercin al mercado laboral incluso antes de

    haber concluido los estudios.

    1.6. PRCTICO: Propicia las experiencias de aprendizaje directamente

    relacionadas con la formacin tecnolgica, enfatizando los aspectos de

    aplicacin prctica de la carrera.

  • CURRCULO: COMPILACIN DE TEMAS Y ACTIVIDADES

    Pgina 25

    1.7. TERMINAL: Est diseado para ofrecer las experiencias de

    aprendizaje necesarias para garantizar el desempeo de funciones de

    planificacin, organizacin, ejecucin y de supervisin del proceso

    productivo; en los niveles correspondientes a un orden jerrquico

    ocupacional en el mundo laboral.

    1.8. VINCULADO A LA PRODUCCIN LOCAL Y REGIONAL: Los

    contenidos y actividades de enseanza y aprendizaje se planifican a partir

    de las caractersticas del entorno productivo local y regional expresado en el

    Perfil Profesional; as mismo del conocimiento de los recursos y tecnologas

    locales, a fin de aprovecharlas y difundirlas para la solucin de problemas de

    carcter productivo y tecnolgico.

    2. LOS ELEMENTOS BSICOS DEL CURRCULUM

    Podemos considerar elementos bsicos del currculum al conjunto de

    componentes mnimos que integran cualquier currculum educativo:

    2.1. LOS OBJETIVOS

    2.2. LOS CONTENIDOS

    2.3. LA METODOLOGA

    2.4. LA EVALUACIN

    2.1. OBJETIVOS

    Para qu ensear

    Son las intenciones que presiden un proyecto educativo determinado

    y el conjunto de metas y finalidades en que dichas intenciones se

    concretan.

    Definen lo que queremos conseguir, el para qu de la accin

    educativa.

  • CURRCULO: COMPILACIN DE TEMAS Y ACTIVIDADES

    Pgina 26

    2.1.1. OBJETIVOS OPERATIVOS

    Definen las metas de la enseanza en trminos de conductas

    observables y medibles que debe mostrar el alumno.

    Bajo el influjo del paradigma conductista para muchos hablar de

    objetivos es exactamente igual que hablar de conductas que un

    alumno debe mostrar al finalizar una unidad de aprendizaje.

    2.1.2. COMPETENCIAS Y CAPACIDADES

    La evolucin de la psicologa del aprendizaje, como la cada vez

    mayor complejidad de la sociedad, ha hecho que nuestra manera

    de entender los objetivos se vaya modificando de forma sustancial.

    Hoy se tiende a hablar de los objetivos del currculum no en

    trminos de conductas, sino en trminos de competencias y

    capacidades.

    La formulacin de los objetivos curriculares en trminos de

    competencias es una necesidad impuesta por las demandas de la

    sociedad actual a los procesos de formacin.

    Implica un cambio de enfoque desde una enseanza centrada en

    los contenidos (en la materia) a otra centrada en el desarrollo de

    determinadas capacidades cognitivas, motrices, interpersonales

    (es decir, centrada en el alumno) que se consideran relevantes por

    uno u otro motivo.

    2.2. CONTENIDOS

    Qu ensear

    Al pensar la formacin en trminos de un proceso orientado al

    desarrollo de capacidades o competencias, los contenidos se

    convierten bsicamente en herramientas o instrumentos para ese

    fin.

    Son los componentes de una determinada capacidad que deben ser

    aprendidos para el desarrollo de sta.

  • CURRCULO: COMPILACIN DE TEMAS Y ACTIVIDADES

    Pgina 27

    Los contenidos de la enseanza no se entienden en la actualidad

    exclusivamente como conocimientos tericos, sino como saber,

    saber hacer y saber ser, es decir, como contenidos conceptuales,

    contenidos procedimentales y contenidos actitudinales.

    2.2.1. CONTENIDOS CONCEPTUALES

    Son el conjunto de conocimientos tericos que pretendemos que

    sean adquiridos por el alumnado de un determinado proceso

    formativo.

    Incluyen tanto los conceptos propiamente dichos como los principios

    y teoras en que se organizan esos conceptos.

    Tambin engloba aquellos conocimientos que no son otra cosa que

    datos que el alumno debe memorizar, factuales (es decir, hechos),

    con el fin de dejar clara su diferencia con los anteriores.

    2.2.2. CONTENIDOS PROCEDIMENTALES

    Constituyen el conjunto de saberes prcticos que forman la materia

    de un determinado proyecto de formacin, es decir, no son otra cosa

    que las tcnicas, mtodos, estrategias, habilidades o destrezas que

    pretendemos que alguien adquiera a travs de un programa de

    enseanza.

    Lo que en el mundo de la empresa hoy suele denominarse know

    how o saber cmo.

    2.2.3. CONTENIDOS ACTITUDINALES

    Hbitos, valores y actitudes.

    Son necesarios en cualquier currculo formativo por:

    El carcter instrumental, se precisan durante el proceso de

    aprendizaje y son valiosos por s mismos, desde el punto de

    vista del desarrollo personal y social.

  • CURRCULO: COMPILACIN DE TEMAS Y ACTIVIDADES

    Pgina 28

    2.3. METODOLOGA

    Cmo ensear.

    Especifica las actividades y experiencias ms adecuadas para que

    los diferentes tipos de contenidos se aprendan adecuadamente y

    sirvan, realmente, al desarrollo de las competencias y capacidades

    que pretendemos desarrollar en el alumnado.

    Incluye:

    Principios metodolgicos.

    Mtodos, Estrategias, Tcnicas.

    Actividades y experiencias de aprendizaje.

    Recursos y materiales didcticos que se emplearn.

    Organizacin didctica.

    2.3.1. PRINCIPIOS METODOLGICOS

    Determinan las actividades que se llevan a cabo en cualquier

    programa de enseanza.

    Ensear supone elegir y toda eleccin de un material o de un modo

    de ensear algo se hace siempre desde un determinado principio que

    uno asume como adecuado.

    2.3.2. MTODOS, ESTRATEGIAS Y TCNICAS DIDCTICAS

    Los principios metodolgicos dan lugar a diversos mtodos docentes,

    que usarn de determinadas estrategias y tcnicas didcticas, es

    decir, procedimientos concretos de enseanza.

    2.3.3. ACTIVIDADES Y EXPERIENCIAS DE APRENDIZAJE

    Son las acciones que se disean como partes constitutivas de una

    experiencia de aprendizaje, por ejemplo de un curso, y sirven para

    lograr los objetivos de la misma.

    Acciones que realiza un docente para crear un ambiente propicio a

    facilitar el aprendizaje del o los estudiantes.

  • CURRCULO: COMPILACIN DE TEMAS Y ACTIVIDADES

    Pgina 29

    El diseo de experiencias de aprendizaje es una actividad que no es

    fcil de planear, pues se requieren conocimientos de didctica y de

    teoras del aprendizaje.

    2.3.4. RECURSOS DIDCTICOS

    Cualquier material que, en un contexto educativo determinado, sea

    utilizado con una finalidad didctica o para facilitar el desarrollo de las

    actividades formativas.

    Son recursos didcticos los medios concretos que auxilian la labor de

    instruccin y sirven para facilitar la comprensin de conceptos

    durante el proceso de enseanza- aprendizaje.

    Permiten:

    Presentar los temas o conceptos de un tema de una manera

    objetiva, clara y accesible.

    Proporcionar medios variados de aprendizaje.

    Estimulan el inters y la motivacin del grupo.

    Acercan a los participantes a la realidad y a darle significado a lo

    aprendido.

    Permiten facilitar la comunicacin.

    Complementan las tcnicas didcticas y

    Economizan tiempo.

    2.3.5. ORGANIZACIN DEL AULA

    Es necesaria la creacin de un ambiente para aprender, esto tiene su

    expresin en las condiciones del saln de clase, en la decoracin, en

    la disciplina de trabajo, en la preparacin del maestro, en la

    organizacin social de la escuela y, en definitiva, en las ideas

    universales que sustenten la educacin.

    Entre los elementos organizativos tiene particular inters el referido a

    la distribucin del tiempo y del trabajo, que permitir capacitar a los

    estudiantes en la organizacin responsable de sus actividades, en la

  • CURRCULO: COMPILACIN DE TEMAS Y ACTIVIDADES

    Pgina 30

    adquisicin de aprendizajes, de experiencias, destrezas y habilidades

    de trabajo.

    2.4. EVALUACIN

    Hace referencia a los procesos de control y reformulacin del proceso

    de enseanza y aprendizaje.

    Una evaluacin autntica no puede reducirse a:

    o Examinar y calificar los resultados obtenidos.

    o El rendimiento de los alumnos.

    Por el contrario, debe incorporar un anlisis y valoracin del proceso

    que ha llevado a esos resultados.

    La evaluacin no puede limitarse a lo que el alumno ha hecho o

    dejado de hacer. Debe incluir tambin, y en el mismo nivel de

    importancia, la propia enseanza, tanto en lo que se refiere a su

    planificacin como en lo relativo a su desarrollo prctico a lo largo del

    curso de formacin seguido.

  • CURRCULO: COMPILACIN DE TEMAS Y ACTIVIDADES

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    CAPTULO IV

    FUENTES Y FUNDAMENTOS DEL CURRCULO

  • CURRCULO: COMPILACIN DE TEMAS Y ACTIVIDADES

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    FUENTES Y FUNDAMENTOS DEL CURRCULO

    El desarrollo Curricular ha de sustentarse sobre unas bases para su

    elaboracin. Esto es lo que conocemos como fuentes del currculo, las

    cuales hacen referencia de forma ms o menos explcita a una sntesis de

    las distintas posiciones filosfico, cientfico y social.

    Cuando pretendemos plasmar en la realidad un determinado proyecto

    Curricular con la intencin de que este sea real y vlido para modificar la

    realidad, no podemos hacerlo de otra manera que no sea partiendo de esa

    misma realidad y de sus necesidades, para ello lo correcto es realizar un

    estudio sistmico que se nutra entre otras cuestiones de lo que

    denominamos fuentes del currculo.

    1. FUENTES DEL CURRCULO

    Es en las fuentes donde encontramos la informacin precisa para elaborarlo.

    Suelen destacarse cuatro tipos de fuentes del currculo, cada una de las

    cuales realizan una aportacin y proporciona una informacin especfica:

    A.- FUENTE SOCIOLGICA

    Se refiere a las demandas sociales y culturales acerca del sistema

    educativo, a los contenidos de conocimientos, procedimientos, actitudes que

    contribuyen al proceso de socializacin de los alumnos, a la asimilacin de

    los saberes sociales y del patrimonio cultural de la sociedad.

    El currculo ha de recoger la finalidad y funciones sociales de la educacin,

    intentando asegurar que los alumnos lleguen a ser miembros activos y

    responsables de la sociedad a la que pertenecen.

  • CURRCULO: COMPILACIN DE TEMAS Y ACTIVIDADES

    Pgina 33

    B.- FUENTE PSICOLGICA

    Nos va a aportar la informacin sobre los factores y procesos que

    intervienen en el crecimiento personal del alumno (que es la finalidad ltima

    de la educacin).

    El conocimiento de las regularidades del desarrollo evolutivo en las distintas

    edades y de las leyes que rigen el aprendizaje y los procesos cognitivos en

    los seres humanos, ofrece al currculo un marco indispensable acerca de las

    oportunidades y modos de la enseanza: cundo aprender, qu es posible

    aprender en cada momento, y cmo aprenderlo.

    C.- FUENTE PEDAGGICA

    Recoge tanto la fundamentacin terica existente como la experiencia

    educativa adquirida en la prctica docente. La experiencia acumulada, a lo

    largo de los ltimos aos, constituye una fuente indiscutible de conocimiento

    Curricular.

    En concreto, el desarrollo Curricular en el aula, la docencia real de los

    profesores, proporciona elementos indispensables a la elaboracin del

    currculo en sus fases de diseo y de posterior desarrollo. Ya que el diseo

    Curricular lo que pretende es transformar y mejorar la prctica, se ha de

    partir de la prctica pedaggica, recibiendo informacin sobre la misma y,

    una vez analizada, conocer los fallos para corregirlos.

    D.- FUENTE EPISTEMOLGICA

    Tiene su base en los conocimientos cientficos que integran las

    correspondientes reas o materias curriculares. La metodologa, estructura

    interna y estado actual de conocimientos en las distintas disciplinas

    cientficas, as como las relaciones interdisciplinares entre estas, realizan

    tambin una aportacin decisiva a la configuracin y contenidos del

  • CURRCULO: COMPILACIN DE TEMAS Y ACTIVIDADES

    Pgina 34

    currculo, ya que nos permitir separar los conocimientos esenciales de los

    secundarios.

    2. FUNDAMENTOS DEL CURRCULO

    Aunque gran parte de los fundamentos del currculo estn escritos grosso

    modo en las pginas que anteceden, en lo que sigue haremos unas breves

    indicaciones evitando en lo posible repetir.

    2.1. FILOSFICOS

    a. Es una instancia de valores, porque la prctica educativa est orientada

    teleolgicamente hacia la transformacin social sin los cuales dicha

    transformacin no sera posible. Esta orientacin teleolgica otorga a la

    educacin su carcter especfico de educacin.

    b. El currculo es una actividad terico-prctica de carcter especfico, un

    conjunto especfico de relaciones sociales, las cuales exhiben dos

    caractersticas: una, prctica u objetiva, y otra intencional o teleolgica.

    Ello supone, como punto de partida inicial, adems de la determinacin

    de los fines del currculo, una relacin del docente con el saber y con el

    conocimiento y por consiguiente, el empleo de criterios de seleccin

    determinados respecto de lo que se considera valioso transmitir

    mediante la prctica pedaggico-educativa.

    c. La naturaleza de los saberes y conocimientos que se producen-

    reproducen en el currculo, est definida por la forma cmo se concibe la

    relacin de la teora con la prctica. Esta definicin lleva a un

    compromiso del docente con los saberes y conocimientos, compromiso

    que significa a su vez la forma concreta de cmo el docente acta en la

    prctica, principalmente ante situaciones pedaggicas dadas. Los

    criterios de seleccin de los contenidos curriculares se formulan, en el

    sistema de educacin oficial, en forma abstracta y general. Es necesario

    abrir el currculo a la realidad y dar cabida no slo a la diversidad (y

    diferenciacin) sociocultural, sino tambin a las aspiraciones populares y

    a las posibilidades de cambio.

  • CURRCULO: COMPILACIN DE TEMAS Y ACTIVIDADES

    Pgina 35

    d. En la actualidad, el currculo oficial pasa por alto las diferencias sociales,

    culturales y de carcter tnico que caracteriza la sociedad peruana,

    dando una imagen unilateral del pas y favoreciendo la visin urbana,

    europea y blanca, propia de los sectores dominantes del pas.

    e. Se hace cada vez ms mayor la influencia de una racionalidad o

    pensamiento instrumental, para el que el problema fundamental reside

    en escoger los medios ms idneos para obtener resultados prefijados,

    dejando de lado los aspectos ticos y valorativos implicados en el

    escogimiento, generacin y desarrollo de esos medios, estos supuestos

    ticos y valorativos son precisamente la razn de ser de la educacin.

    f. Se observa la presencia notoria de un pensamiento ahistrico, que se

    manifiesta por ejemplo en la erradicacin constante, en el currculo, de

    los cursos que tienden al desarrollo de un pensamiento reflexivo

    respecto de s mismo, de la sociedad y de la historia. Con esta

    orientacin, se trata de formar un pensamiento nico, pragmatista e

    inmediatista, incapaz de pensar el futuro y la utopa.

    2.2. SOCIOCULTURALES

    a. El currculo tiene que estar orientado a la solucin de los problemas

    fundamentales de la sociedad peruana, la misma que, como lo hemos

    indicado ya, es una sociedad profundamente escindida segn criterios

    socioculturales. El problema nacional subsiste todava a pesar de todos

    los cambios que se experimentan hoy en da, y el currculo debe

    constituirse en una herramienta embarcada en ese compromiso. El

    currculo, para ser pertinente y socialmente significativo, debe dar

    importancia al desarrollo de la diversificacin curricular, y profundizar las

    vas educativas y pedaggicas para ampliar este objetivo.

    b. Por otro lado, la formacin profesional docente est orientada hacia los

    sectores urbanos, y, ms estrictamente, hacia los sectores urbanos

    medios y altos. Se hace omisin de la problemtica educativa de las

    zonas urbanos-marginales, y, por supuesto, de un verdadero enfoque

    para la educacin en los sectores urbanos marginales. Las grandes

    masas de la poblacin rural y, en general, provinciana rural, de

  • CURRCULO: COMPILACIN DE TEMAS Y ACTIVIDADES

    Pgina 36

    raigambre andina, estn olvidadas por el currculo oficial de formacin

    docente. Para ste, no hay pobreza en todos los significados

    econmicos, sociales y culturales de este trmino, no existe falta de

    posibilidades de actualizacin pedaggica, etc. Falta construir en

    nuestro pas, una pedagoga para esos sectores rurales y urbano-

    marginales.

    c. El currculo es una de las formas la forma pedaggica- de cmo se

    materializa el poder, poder entendido no solamente como el referido al

    Estado sino el que se presenta en toda agrupacin humana. La forma

    especfica de cmo se ejercita el poder le llamamos poltica, y la poltica

    curricular es la forma cmo llevar a cabo una propuesta curricular. De

    este modo, el problema principal de todo currculo, desde el punto de

    vista social, es el de la definicin de quin tiene el poder, es decir, el

    control de la poltica curricular. Una propuesta curricular realmente seria

    est orientada a convertir a los docentes y a los educandos en sujetos

    de su propia educacin, es decir, orientada a cmo los sujetos de la

    educacin, docentes y alumnos, pueden tener la autonoma y la

    capacidad para conducir ellos mismos su teora y su prctica respecto

    de su propia formacin.

    d. En efecto, lograr sujetos autnomos, es decir, con capacidad de decidir,

    sujetos reflexivos, con capacidad de pensamiento crtico, sujetos con

    capacidad de investigacin para conocer y actuar sobre la realidad,

    sujetos con conciencia social, es decir, sujetos con capacidad para

    desarrollarla organizacin social y ejercer el liderazgo, comprometidos

    con la transformacin social y con una definicin de valores humanos los

    ms altos posibles, esa es una caracterstica de una propuesta

    educativa verdadera.

    e. El currculo oculto, el conjunto de significaciones culturales distintos,

    por lo general contrapuestos y contradictorios, que se dan al mismo

    tiempo -como la otra cara de la luna- de la puesta en prctica de la

    labor educativa, este currculo oculto adquiere ese carcter de

    contraposicin y de contradiccin debido a su vez al carcter

    contradictorio y frustrante de la sociedad en la que viven los educandos,

    y tambin los maestros. En una sociedad ms democrtica (desde el

  • CURRCULO: COMPILACIN DE TEMAS Y ACTIVIDADES

    Pgina 37

    punto de vista social, econmico e ideolgico), el signo, es decir, el

    carcter de ese currculo oculto debe cambiar. No se trata de eliminar

    dicho currculum oculto porque ello es base del desarrollo de la

    subjetividad individual, propia de cada cual, sino de estimularlo pero

    dentro de otras condiciones sociales, culturales y, sobre todo, educativo-

    pedaggicas. Uno de los recursos pedaggicos para ese estmulo es el

    cultivo y desarrollo de la dialogicidad, de la comunicacin oral y escrita

    2.3. PEDAGGICOS

    a. La mediacin que ejerce el currculo se da a dos niveles:

    1 a un nivel sociocultural, como el lugar social que se interpone

    entre la cultura objetiva y la cultura subjetivada en el educando, esto

    lo hemos dicho ya. Esa interposicin consiste en una casi infinita

    gama de procesos de enseanza y de aprendizaje a resultas de los

    cuales el educando se incorpora a la cultura preexistente, pero ello no

    es un proceso mecnico sino dialctico puesto que lo que se

    interpone resulta al mismo tiempo modificado por el propio proceso

    de incorporacin. Lo que se incorpora resulta necesariamente

    incorporado a la cultura total externa, y, al mismo tiempo lo que se

    aprende modifica tambin esa cultura total.

    El 2 es un nivel ontogentico, directamente relacionado con la

    prctica educativa concreta, con lo que hace el docente en el aula

    frente a sus alumnos. La prctica de este nivel es lo que caracteriza

    al docente como pedagogo, como el encargado o responsable de

    formular y llevar a la prctica la planificacin y el diseo curricular de

    los objetivos, contenidos, secuenciacin, mtodos, medios y

    materiales, y evaluacin. En este sentido, el docente se define como

    mediador. Entonces, en la mediacin pedaggica existen dos niveles:

    uno, por el que se selecciona una parte o una faceta de la cultura

    para ser enseada, nivel que est ms en relacin con lo que

    hemos denominado el aspecto previsional del currculo a cargo

    fundamentalmente, en nuestro caso, del Ministerio de Educacin, y el

    segundo nivel, por el que el docente pone en prctica de acuerdo a

  • CURRCULO: COMPILACIN DE TEMAS Y ACTIVIDADES

    Pgina 38

    sus condiciones y perspectivas, aquello que el currculo en general ha

    establecido como propuesta de enseanza y de aprendizaje. Este 2

    nivel est relacionado tanto con las funciones y obligaciones

    concretas y establecidas como propias del docente, como con su

    estilo de enseanza idiosincrsico y con sus posibilidades de

    innovacin.

    b. ltimamente, en las polticas gubernamentales del pas, est

    adquiriendo una importancia cada vez mayor lo que se viene

    llamando cultura de la evaluacin, la misma que tiene ms de

    imposicin, de punicin, de castigo y de desprecio por la educacin,

    que de una evaluacin entendida como balance, como crtica y

    autocrtica para el perfeccionamiento del ser humano en todas sus

    dimensiones humanas.

    c. La comprensin de los mecanismos y procesos a travs de los cuales

    se efecta la conversin de la cultura externa en cultura incorporada

    o subjetivada remite a una concepcin de pedagoga en relacin con

    el currculo, que se fundamenta en tres campos: el estudio de los

    determinantes socioculturales que obran en la prctica educativa, el

    estudio de la pedagoga en tanto sistemas de accin y de interaccin

    entre los sujetos de educacin y, tercero, el estudio de los procesos

    de enseanza-aprendizaje.

  • CURRCULO: COMPILACIN DE TEMAS Y ACTIVIDADES

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    CAPTULO V

    TIPOS DE CURRCULOS

  • CURRCULO: COMPILACIN DE TEMAS Y ACTIVIDADES

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    TIPOS DE CURRCULO

    1. CURRCULO ABIERTO Es una concepcin cuya responsabilidad recae en los docentes o equipos

    de estos, en cada una de las reas de la enseanza.

    Los objetivos son definidos en trminos generales, terminales y

    expresivos.

    Quien elabora el programa y quien lo aplica es directamente el

    profesor.

    El currculo es un instrumento para la programacin.

    Subraya la creatividad en el aula y en el contexto.

    Propuesta de interaccin entre el sistema y lo que le rodea, est

    sometido a un continuo proceso de revisin y reorganizacin.

    2. CURRCULO CERRADO

    Es una concepcin en la cual se presentan detalladamente los logros, los

    contenidos. Material didctico y mtodos a utilizar por otros profesores en

    cada una de las reas de la enseanza.

    Los contenidos son definidos en trminos conductuales y operativos.

    La elaboracin del programa y la aplicacin del mismo es a cargo de

    diferentes personas.

    Currculo: programacin.

    Transmite conocimientos entre alumno receptor y maestro transmisor

    Investigacin, laboratorio.

    Sus objetivos, contenidos y estrategias pedaggicas estn ya

    determinadas por lo tanto a enseanza es idntica para todos los

    alumnos.

    3. CURRCULO EXPLCITO

    Analiza el sistema educativo y lo que aprenden los alumnos a su paso por

    las instituciones educativas.

  • CURRCULO: COMPILACIN DE TEMAS Y ACTIVIDADES

    Pgina 41

    El currculo explicito u oficial aparece claramente reflejado de manera

    directa, indicando tanto las normas legales, los contenidos, los

    programas oficiales, los proyectos educativos del centro y el currculo

    que cada docente desarrollara en el aula.

    El currculo explicito desarrolla al mximo todo aquello que tenga que

    ver con el que hacer, como hacer y cuando hacerlo.

    Factores: estilos pedaggicos, configuracin de tareas, tipos de

    evaluacin, control de la enseanza, formacin del profesorado, modo

    de planificar en funcin de la concepcin individual de la enseanza.

    3.1. CARACTERSTICAS DEL CURRCULO MANIFIESTO

    a) Existe un proyecto Curricular, cuyo proceso de desarrollo se concretiza

    por la explicitacin de todos aquellos factores, caractersticas, rasgos,

    cualidades, necesidades que afectan al proceso de enseanza-

    aprendizaje y que tienen que ver tanto con el profesor, como con los

    alumnos, como con la institucin concreta, como con el contexto

    espacio-temporal donde se realiza. Este proceso de explicitacin va a

    tender a guiar tanto la prctica pedaggica diaria como el marco

    referencial sobre el cual esta prctica ha de estas sustentada.

    b) Las normas reguladoras del funcionamiento interno son explcitas y

    claras.

    c) En cada etapa educativa se conoce a priori lo que el alumno debe

    conocer-aprender.

    d) Un currculo se desarrolla al mximo por todos los profesionales que

    realizan la tarea de enseanza, explicitando, tambin el marco de

    referencia de las teoras psicopedaggicas que sustentan la prctica

    educativa, y el desarrollo y proceso de adaptacin particular.

    e) El desarrollo pedaggico est muy explicitado en cada una de sus

    etapas.

    f) Se ofrecen pautas o guas respecto a las necesidades de cada nio y

    cada etapa.

  • CURRCULO: COMPILACIN DE TEMAS Y ACTIVIDADES

    Pgina 42

    g) Los criterios de evaluacin deben ser explcitos, tanto en relacin con

    el alumno, como con el proceso como con cada uno de los agentes.

    h) El currculo manifiesto explicitar al mximo todo aquello que tenga

    que ver, en su prctica, con el qu hacer, cundo hacerlo y cmo

    hacerlo.

    4. CURRCULO LATENTE

    Comprende lo que aparece plasmado en el currculo, lo que se ensea al

    estudiante y es medible. El currculo latente afecta la manera de planificar

    los estilos pedaggicos, el cmo se utiliza los materiales, configuracin de

    tareas, tipos de evaluacin y formacin de los docentes.

    Las intenciones que no estn formadas y que contribuyen tambin en

    forma positiva o negativamente a la educacin son implcitas y estos

    aprendizajes que se dan sin que hayan sido previstos es lo que forma

    el currculo latente.

    Existe una serie de intervenciones implcitas en la escuela que los

    alumnos estn de un modo latente aprendiendo por ejemplo: a vivir en

    multitud, a aceptar a una autoridad, a recibir premios y castigos, a

    identificar las expectativas de cada uno, a situarse en un grupo.

    Factores: estilos pedaggicos, configuracin de tareas, tipos de

    evaluacin, control de la enseanza, formacin del profesorado, modo

    de planificar en funcin de la concepcin individual de la enseanza.

    5. CURRCULO OCULTO

    Torre Santom (1994) define el currculo oculto todos aquellos

    conocimientos, destrezas, actitudes y valores que se adquieren

    mediante la participacin en el proceso de la enseanza y el

    aprendizaje.

    El currculo oculto no tiene su origen en la normatividad sino en el

    resultado de ciertas prcticas institucionales, el currculo oculto por no

    estar escrito permite que se pueda aprender ms por las relaciones

  • CURRCULO: COMPILACIN DE TEMAS Y ACTIVIDADES

    Pgina 43

    sociales que se establecen y por las actividades que se manifiestan, es

    decir se aprende ms por lo que se hace que por lo que se dice.

    Se refiere aquellos aspectos de la vida cotidiana de las escuelas que

    no estn previstas en un currculo explicito pero que estn presentes

    en cualquier tipo de intervencin educativa.

    Es aquel que se transmite de manera implcita, no aparece escrito pero

    tiene gran influencia en el aula. Es denominado tambin implcito

    latente o no intencional.

    Se identifica el currculo oculto por todo aspecto y experiencias de la vida

    cotidiana que no estn plasmados en el Plan de Estudios, ni en los

    Proyectos, ni en aspectos normativos de la Institucin, pero que son

    trascendentales por la efectividad en los cambios de comportamientos y

    actitudes. Se utiliza como reforzador de las normas bsicas sociales. Estas

    acciones pedaggicas del currculo oculto suelen tener un positivo y fuerte

    impacto en los estudiantes que cualquier otro currculo operacional, pues

    est articulado con temas tan importantes como el sexo, la convivencia,

    reconocimiento de la autoridad escolar, respeto por la vida en todas sus

    formas, normas y valores.

    Para Dreeben, citado por Sacristan (1984) el currculo oculto abarca tres

    tipos de resultados: los resultados no previstos y considerados negativos,

    los resultados pretendidos a travs de una parte del currculo implcito y los

    resultados ambiguos y genricos.

    6. CURRCULO ESCONDIDO

    Conformado por todo lo que se ensea implcitamente, utilizando las

    experiencias escolares. Se asimila como el currculo que no ha sido

    planificado, ni reconocido por las autoridades escolares, presentado por los

    maestros y recibido inconscientemente por los estudiantes. Puede ser

    positivo o negativo en lo afectivo o en la latitudinal.

  • CURRCULO: COMPILACIN DE TEMAS Y ACTIVIDADES

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    CAPTULO VI

    LA PRCTICA DOCENTE Y SUS DIMENSIONES

  • CURRCULO: COMPILACIN DE TEMAS Y ACTIVIDADES

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    LA PRCTICA DOCENTE Y SUS DIMENSIONES

    1. DOCENTES

    La prctica docente trasciende una concepcin tcnica del rol del profesor.

    El trabajo del maestro est situado en el punto en que se encuentran el

    sistema escolar (con una oferta curricular y organizativa determinada), y los

    grupos sociales particulares. En este sentido, su funcin es mediar el

    encuentro entre el proyecto poltico educativo, estructurado como oferta

    educativa, y sus destinatarios, en una labor que se realiza cara a cara

    (Fierro, Fortoul & Rosas, 1999, pp.20-21).

    La prctica docente es de carcter social, objetivo e intencional. En ella

    intervienen los significados, percepciones y acciones de las personas

    involucradas en el proceso educativo (alumnos, docentes, padres,

    autoridades, etc.). Tambin intervienen los aspectos poltico-institucionales,

    administrativos y normativos, que en virtud del proyecto educativo de cada

    pas, delimitan el rol del maestro.

    Maestros y estudiantes se constituyen en sujetos que participan en el

    proceso (no son objetos ni meros productos). De este modo, los docentes

    son los encargados de llevar a cabo y tambin de articular los procesos de

    aprendizaje y generacin de conocimientos, de recrearlos, a travs de la

    comunicacin directa, cercana y profunda con los alumnos y las alumnas

    que se encuentran en el aula.

    Es decir, la prctica docente supone una diversa y compleja trama de

    relaciones entre personas: La relacin educativa con los alumnos es el

    vnculo fundamental alrededor del cual se establecen otros vnculos con

    otras personas: los padres de familia, los dems maestros, las autoridades

    escolares, la comunidad. Se desarrolla dentro de un contexto social,

    econmico, poltico y cultural que influye en su trabajo, determinando

    demandas y desafos. Ella implica relaciones con:

  • CURRCULO: COMPILACIN DE TEMAS Y ACTIVIDADES

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    Con los alumnos y alumnas: relacin que se da por medio de un saber

    colectivo y culturalmente organizado, que la escuela plantea para el

    desarrollo de las nuevas generaciones.

    Con otros maestros. El docente participa tanto en relaciones internas

    con los docentes que trabajan en la misma institucin, como en

    colectivos y gremios, a travs de organizaciones sindicales para

    negociar sus condiciones laborales.

    Con los padres de familia.

    Con las autoridades.

    Con la comunidad.

    Con el conocimiento.

    Con la institucin. La escuela se configura como el escenario de

    formacin continua del maestro y recrea el marco normativo y la

    regulacin administrativa del sistema.

    Con todos los aspectos de la vida humana que van conformando la

    marcha de la sociedad.

    Con un conjunto de valores personales, sociales e instruccionales, pues

    tras sus prcticas, est el propsito de formar un determinado tipo de

    hombre y un modelo de sociedad.

    La prctica docente est muy vinculada a la gestin, pues ella implica la

    construccin social de las prcticas en la institucin escolar. La gestin

    corresponde al conjunto de procesos de decisin, negociacin y accin

    comprometidos en la puesta en prctica del proceso educativo, en el

    espacio de la escuela, por parte de los agentes que en l participan. La

    gestin escolar supone a la gestin pedaggica, que corresponde a el

    conjunto de prcticas dirigidas explcitamente a conducir los procesos de

    enseanza.

    2. DIMENSIONES DE LA PRCTICA DOCENTE Al considerar la prctica docente como una trama compleja de relaciones, se

    hace necesario distinguir algunas dimensiones para un mejor anlisis y

    reflexin sobre sta:

  • CURRCULO: COMPILACIN DE TEMAS Y ACTIVIDADES

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    2.1. DIMENSIN PERSONAL

    El profesor ante todo es un ser humano, por tanto, la prctica docente es

    una prctica humana. El docente debe ser entendido como un individuo con

    cualidades, caractersticas y dificultades; con ideales, proyectos,

    motivaciones, imperfecciones. Dada su individualidad, las decisiones que

    toma en su quehacer profesional adquieren un carcter particular.

    En este mbito, la reflexin se dirige a la concepcin del profesor como ser

    histrico, capaz de analizar su presente con miras a la construccin de su

    futuro. Es importante mirar la propia historia personal, la experiencia

    profesional, la vida cotidiana y el trabajo, las razones que motivaron su

    eleccin vocacional, su motivacin y satisfaccin actual, sus sentimientos de

    xito y fracaso, su proyeccin profesional hacia el futuro.

    2.2. DIMENSIN INSTITUCIONAL

    La escuela constituye una organizacin donde se despliegan las prcticas

    docentes. Constituye el escenario ms importante de socializacin

    profesional, pues es all donde se aprenden los saberes, normas, tradiciones

    y costumbres del oficio. En este sentido, la escuela es una construccin

    cultural en la que cada maestro aporta sus intereses, habilidades, proyectos

    personales y saberes a una accin educativa comn.

    La reflexin sobre esta dimensin enfatiza las caractersticas institucionales

    que influyen en las prcticas, a saber: las normas de comportamiento y

    comunicacin entre colegas y autoridades; los saberes y prcticas de

    enseanza que se socializan en el gremio; las costumbres y tradiciones,

    estilos de relacin, ceremonias y ritos; modelos de gestin directiva y

    condiciones laborales, normativas laborales y provenientes del sistema ms

    amplio y que penetran en la cultura escolar.

  • CURRCULO: COMPILACIN DE TEMAS Y ACTIVIDADES

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    2.3. DIMENSIN INTERPERSONAL

    La prctica docente se fundamenta en las relaciones de los actores que

    intervienen en el quehacer educativo: alumnos, docentes, directores, madres

    y padres de familia. Estas relaciones son complejas, pues los distintos

    actores educativos poseen una gran diversidad de caractersticas, metas,

    intereses, concepciones, creencias, etc. La manera en que estas relaciones

    se entretejen, constituyendo un ambiente de trabajo, representa el clima

    institucional que cada da se va construyendo dentro del establecimiento

    educativo.

    El anlisis de esta dimensin supone una reflexin sobre el clima

    institucional, los espacios de participacin interna y los estilos de

    comunicacin; los tipos de conflictos que emergen y los modos de

    resolverlos, el tipo de convivencia de la escuela y el grado de satisfaccin de

    los distintos actores respecto a las relaciones que mantienen. Finalmente, es

    fundamental analizar la repercusin que tiene el clima escolar en la

    disposicin de los distintos miembros de la institucin: docentes, directivos,

    administrativos, apoderados y estudiantes.

    2.4. DIMENSIN SOCIAL

    La dimensin social de la prctica docente refiere a el conjunto de

    relaciones que se refieren a la forma en que cada docente percibe y expresa

    su tarea como agente educativo cuyos destinatarios son diversos sectores

    sociales.

    Adems de esto, se relaciona con la demanda social hacia el quehacer

    docente, con el contexto socio-histrico y poltico, con las variables

    geogrficas y culturas particulares. Por otro lado, es esencial rescatar el

    alcance social que las prcticas pedaggicas que ocurren en el aula tienen

    desde el punto de vista de la equidad.

  • CURRCULO: COMPILACIN DE TEMAS Y ACTIVIDADES

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    El anlisis de esta dimensin implica la reflexin sobre el sentido del

    quehacer docente, en el momento histrico en que vive y desde su entorno

    de desempeo. Tambin, es necesario reflexionar sobre las propias

    expectativas y las que recaen en la figura del maestro, junto con las

    presiones desde el sistema y las familias.

    Es necesario, asimismo, reflexionar sobre la forma que en el aula se

    expresa la distribucin desigual de oportunidades, buscando alternativas de

    manejo diferentes a las tradicionales.

    2.5. DIMENSIN DIDCTICA

    Esta dimensin se refiere al papel del docente como agente que, a travs

    de los procesos de enseanza, orienta, dirige, facilita y gua la interaccin de

    los alumnos con el saber colectivo culturalmente organizado para que ellos,

    los alumnos, construyan su propio conocimiento.

    En este sentido, la funcin del profesor, en lugar de transmitir, es la de

    facilitar los aprendizajes que los mismos estudiantes construyan en la sala

    de clases.

    El anlisis de esta dimensin se relaciona con la reflexin sobre la forma en

    que el conocimiento es presentado a los estudiantes para que lo recreen, y

    con las formas de ensear y concebir en proceso educativo. Con este fin, es

    necesario analizar: los mtodos de enseanza que se utilizan, la forma de

    organizar el trabajo con los alumnos, el grado de conocimiento que poseen,

    las normas del trabajo en aula, los tipos de evaluacin, los modos de

    enfrentar problemas acadmicos y, finalmente, los aprendizajes que van

    logrando los alumnos .

  • CURRCULO: COMPILACIN DE TEMAS Y ACTIVIDADES

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    2.6. DIMENSIN VALORAL (VALRICA)

    La prctica docente no es neutra, inevitablemente conlleva un conjunto de

    valores. Cada profesor, en su prctica educativa, manifiesta (de modo

    implcito o explcito) sus valores personales, creencias, actitudes y juicios.

    En definitiva, el maestro va mostrando sus visiones de mundo, sus modos

    de valorar las relaciones humanas y el conocimiento y sus maneras de guiar

    las situaciones de enseanza, lo que constituye una experiencia formativa.

    Reglas explcitas e implcitas y las sanciones, tambin constituyen instancias

    de formacin valrica.

    El anlisis de esta dimensin enfatiza en la reflexin sobre los valores y

    conductas, las maneras de resolver conflictos, y las opiniones sobre

    diversos temas; elementos que el maestro de algn modo transmite a los

    estudiantes. Implica reflexionar sobre los valores personales, especialmente

    sobre aquellos relacionados con la profesin docente, y analizar como la

    propia prctica da cuenta de esos valores. Por otro lado, es importante

    reflexionar sobre la vida cotidiana de la escuela y acerca de los valores que

    mueven las actuaciones y relaciones, los cuales se constituyen en

    instrumentos de formacin.

    En la prctica docente, al ser de carcter social, intervienen diversos

    procesos, que constituyen la compleja trama de relaciones con las cuales el

    maestro debe vincularse. De esta forma, se pueden distinguir algunas

    dimensiones que nos permiten analizar y reflexionar sobre nuestras propias

    prcticas en los diversos mbitos que se encuentra inserto el maestro desde

    su rol en la comunidad escolar.

  • CURRCULO: COMPILACIN DE TEMAS Y ACTIVIDADES

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    CAPTULO VII

    CONOCIMIENTOS, CAPACIDADES Y

    COMPETENCIAS. LAS TRES C

  • CURRCULO: COMPILACIN DE TEMAS Y ACTIVIDADES

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    CONOCIMIENTOS, CAPACIDADES Y COMPETENCIAS. LAS TRES C

    La sociedad suele desear que el profesorado transmita conocimiento a sus

    alumnos, las empresas capacidades y ltimamente (desde los planes

    formativos) se nos pide que formemos en competencias. Conocimientos,

    Capacidades y Competencias. Caramba dirn algunas, 3 C, una puede, dos

    ya es difcil, pero tres puede resultar excepcional (al menos para una misma

    persona y en una misma asignatura).

    1. LA PRIMERA C, la que todos tenemos asumido que se consigue con

    facilidad: el conocimiento. Pero, Qu es el conocimiento?, pues en este

    punto no nos complicamos mucho la vida, el conocimiento es lo que

    transmite el profesorado a sus alumnos; asumimos y presuponemos que el

    profesorado sabe de lo que est hablando, lo tiene actualizado y adems

    sabe transmitirlo de tal forma que el alumnado es capaz de asimilarlo. Esta

    caracterstica hace que el alumnado no se tenga que preocupar mucho de

    identificar el conocimiento: es el que suelta el profesorado. Sin embargo, el

    conocimiento es algo que est continuamente en evolucin, cambia (eso

    seguro); pero no sabemos ni cundo ni cmo (eso tambin es seguro); por

    tanto todos nosotros, profesorado y alumnado, tenemos que aprender a

    identificar el conocimiento y a entender que puede cambiar y evolucionar.

    Enseamos algo de esto a nuestro alumnado?, si la respuesta es que no,

    entonces no estaremos transmitiendo conocimiento, estaremos

    transmitiendo informacin (y en algunos casos ni est actualizada ni

    sabemos transmitirla).

    2. LA SEGUNDA C, la que ya es un poco ms difcil: las capacidades.

    Muchas empresas al contratar trabajadoras dan ms importancia a las

    aptitudes, a las cualidades, a los valores, a la predisposicin a aprender, es

    decir, a las capacidades. A veces el profesorado se queja de que se d ms

    importancia, por parte de las empresas, a las capacidades que al

    conocimiento; pero lo cierto es que, no hacemos nosotros lo mismo?

  • CURRCULO: COMPILACIN DE TEMAS Y ACTIVIDADES

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    Cuando al inicio del curso llega nuestro alumnado, no solemos querer que

    nos vengan ya con el conocimiento, que eso ya se lo ensearemos nosotros

    (por cierto, lo mismo piensan las empresas), deseamos que nos vengan con

    capacidades, la capacidad de escuchar, la aptitud positiva ante la formacin,

    la capacidad de aprender, bueno, pues si tanto el profesorado como las

    empresas deseamos que las personas tengan capacidades, pues digo yo

    que por qu nadie les forma o al menos promueve el afloramiento de las

    capacidades?.

    3. LA TERCERA C, la excepcional: las competencias. Tengo que reconocer

    que en esto de la tercera C (no hay dos sin tres dirn algunos) somos un

    poco fantasmas; todos presumimos de conseguirla y adems lo ponemos

    por escrito (en los programas); formamos en competencias genricas (que

    por cierto si nos pidieran que explicramos el significado de alguna de ellas,

    lo tendramos difcil), formamos en competencias especficas de la profesin

    a la que se supone que llegar el alumnado cuando finalice los estudios

    (que por cierto, si nos pidieran identificar cules son los procesos, servicios

    y tipos de empresas donde nuestro alumnado trabaja, muchos de nosotros

    lo tendramos difcil). Por tanto, primero deberamos entender qu son las

    competencias, identificarlas y al menos relacionar nuestros programas

    formativos con los procesos, servicios y tipos de empresas donde trabajarn

    (o al menos deberan trabajar) los futuros profesionales que estamos

    formando.

    Conocimientos, Capacidades y Competencias 3C o C3, tanto da; las pongo

    en maysculas porque las c tienen que ser de calidad, sino no son c, seran

    un simulacro de c, estaramos fingiendo (una, dos y hasta tres veces), por

    tanto me hago una pregunta: cuntas C somos capaces de llevar a cabo

    en una misma asignatura?

    CONOCIMIENTO: El conocimiento es un conjunto de informacin

    almacenada mediante la experiencia o el aprendizaje (a posteriori), o a

    travs de la introspeccin (a priori). En el sentido ms amplio del trmino, se

  • CURRCULO: COMPILACIN DE TEMAS Y ACTIVIDADES

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    trata de la posesin de mltiples datos interrelacionados que, al ser tomados

    por s solos, poseen un menor valor cualitativo.

    Para el filsofo griego Platn, el conocimiento es aquello

    necesariamente verdadero (episteme). En cambio, la creencia y la

    opinin ignoran la realidad de las cosas, por lo que forman parte del

    mbito de lo probable y de lo aparente.

    El conocimiento tiene su origen en la percepcin sensorial, despus llega al

    entendimiento y concluye finalmente en la razn. Se dice que el

    conocimiento es una relacin entre un sujeto y un objeto. El proceso del

    conocimiento involucra cuatro elementos: sujeto, objeto, operacin y

    representacin interna (el proceso cognoscitivo).

    La ciencia considera que, para alcanzar el conocimiento, es necesario

    seguir un mtodo. El conocimiento cientfico no slo debe ser vlido y

    consistente desde el punto de vista lgico, sino que tambin debe ser

    probado mediante el mtodo cientfico o experimental.

    La forma sistemtica de generar conocimiento tiene dos etapas: la

    investigacin bsica, donde se avanza en la teora; y la investigacin

    aplicada, donde se aplica la informacin.

    Cuando el conocimiento puede ser transmitido de un sujeto a otro mediante

    una comunicacin formal, se habla de conocimiento explcito. En cambio, si

    el conocimiento es difcil de comunicar y se relaciona a experiencias

    personales o modelos mentales, se trata de conocimiento implcito.

    CAPACIDAD: Se puede interpretar como el potencial o la aptitud inherente

    en todas las personas para adquirir conocimientos y destrezas nuevas. El

    objetivo no consiste en alcanzar un nivel predefinido en las capacidades sino

    en guiar a los alumnos por el camino del aprendizaje a lo largo de la vida.

  • CURRCULO: COMPILACIN DE TEMAS Y ACTIVIDADES

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    Siguiendo a Mauri (1990) se entiende por capacidad "el poder o

    potencialidad que uno tiene en un momento dado de llevar a cabo una

    actividad entendida en sentido amplio (razonar, pensar, controlar el proceso,

    moverse, relacionarse con otros, actuar de modo autnomo).

    Por otro lado Dorsch (1985) define la capacidad como "la totalidad de

    condiciones necesarias para el ejercicio de una determinada actividad" y

    Hacker (1973) como "sistemas consolidados de procesos psicolgicos

    generalizados".

    Segn Gagn-Briggs (1979) podemos distinguir los siguientes tipos de

    capacidades (taxonoma o clasificacin):

    Informacin verbal.

    Habilidades intelectuales.

    Estrategias cognitivas.

    Actitudes.

    Habilidades motoras.

    Gardner define la inteligencia como una capacidad. Hasta hace muy poco

    tiempo la inteligencia se consideraba algo innato e inamovible. Se naca

    inteligente o no, y la educacin no poda cambiar ese hecho. Tanto es as

    que en pocas muy cercanas a los deficientes psquicos no se les educaba

    porque se consideraba que era un esfuerzo intil.

    Al definir la inteligencia como una capacidad Gardner la convierte en una

    destreza que se puede desarrollar. Gardner no niega el componente

    gentico.

    Todos nacemos con unas potencialidades marcadas por la gentica. Pero

    esas potencialidades se van a desarrollar de una manera o de otra

    dependiendo del medio ambiente, nuestras experiencias, la educacin

    recibida.

  • CURRCULO: COMPILACIN DE TEMAS Y ACTIVIDADES

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    Gran aportacin de Gardner, no hay una inteligencia, una capaci