Diversos - Os Protocolos Dos Sabios de Siao 1.1

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Os Protocolos dos Sábios de Sião diversos Published: 2010 Categories(s): Tag(s): pdf 1

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A verdadeira História

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Os Protocolos dos Sábios de Siãodiversos

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OS PROTOCOLOS DOS SÁBIOS DE SIÃO

CAPÍTULO I-Resumo – O direito reside na força. A liberdade éuma idéia. O liberalismo. O ouro a f é a autonomia. O despotismodo capital. O inimigo interno. A multidão. A anarquia. A política e amoral. O direito do mais forte. O poder judaico-maçonico é invencível.O fim justifica os meios. A multidão é cega. O alfabeto político. Asdiscórdias dos partidos. A forma de governo que melhor conduz aonosso fim é a aristocracia. As bebidas alcoólicas. O classicismo. Adevassidão .O princípio e as regras do governo judaico e franco-mação.O terror. Liberdade. Igualdade. Fraternidade. O princípio do governodinástico. A destruição dos privilégios de aristocracia dos cristãos.Cálculo psicológico. Abstração da liberdade. Removibilidade dos rep-resentantes do povo.

ABANDONANDO toda e qualquer fraseologia, estudemos cadaidéia em si mesma e esclareçamos a situação com com -parações ededuções.

Formularei portanto nosso sistema do nosso ponto de vista, e doponto de vista dos cristãos.

É preciso ter em vista que os homens de maus instintos são maisnumerosos que os de bons instintos. Pôr isso se obtêm melhores res-ultados governando os homens pela violência e o terror do que comdiscussões acadêmicas. Cada homem aspira ao poder cada qual sepudesse, se tornaria ditador ao mesmo tempo. Poucos são os que nãoestão prontos a sacrificar o bem geral para conseguir o próprio bem.

1. Quem conteve as feras chamadas homens? Quem os guiou atéagora? No princípio da ordem social submeteram-se à forçabruta e cega, e, mais tarde à lei, que é essa força mascarada. Con-cluo pois ,de acordo com a lei da natureza, que o direito residena força. A liberdade política é uma idéia e não uma realidade. Épreciso saber aplicar essa idéia, quando for necessário atrairas massas populares ao seu partido com a isca duma idéia,se esse partido formou o desígnio de esmagar o partido que seacha no poder. Esse problema torna-se fácil, se o adversário re-cebeu esse poder da idéia de liberdade, do que se chama doque tomar o lugar do antigo enfraquecido pelo liberalismo.

Nos dias que correm, o poder do ouro substituiu o poder dos gov-ernos liberais. Houve tempo em que a fé governou. A liberdade é

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irrealizável, porque ninguém sabe usar dela dentro de justa medida.Basta deixar algum tempo o povo governar-se a si mesmo para que essaautonomia logo se transforme em licença. Então surgem dissessões queem breve se transformam em batalhas sociais, nas quais os Estados seconsomem e em que sua grandeza se reduz a cinzas.

Se o Estado se esgota nas suas próprias convulsões ou se suas co-moções intestinais o põem à mercê dos inimigos externos; pode ser con-siderado irremediavelmente perdido caiu em nosso poder. O despot-ismo do capital, intacto entre nossas mãos aparece-lhe como uma tábuade salvação, à qual, queira ou não queira, tem de ser agarrar para não irao fundo.

Àquele cuja alma liberal quiser considerar esses raciocínios comoimorais, perguntarei; se todo Estado tem dois inimigos e, se lhe é per-mitido, sem a menor pecha de imoralidade, empregar contra o inimigoexterno todos os meios de luta, como, por exemplo, não lhe dar a con-hecer seus planos de ataque ou defesa, surpreendê-lo à noite ou comforças superiores, por que essas mesmas medidas, usadas contra um in-imigo pior, que arruinaria a ordem social e a propriedade seriam ilí-citas e imorais?

1. Um espírito equilibrado poderá esperar guiar com êxito asmultidões por meio de exortações sensatas e pela persua- são,quando o campo está aberto à contradição, mesmo desarrazoada,mas que parece sedutora ao povo, que tudo compre- ende super-ficialmente? Os homens, quer sejam ou não da plebe, guiam-seexclusivamente por suas paixões mesquinhas, suas superstições,seus costumes, suas tradições e teorias sentimentais; são escravosda divisão dos partidos que se opõem a qualquer harmoniarazoável. Toda decisão da multidão depende duma maioria oca-sional ou pelo menos superficial na sua ignorância dos segredospolíticos, a multidão toma resoluções absurdas; e uma espécie deanarquia arruina o governo.

Nosso fim é possuir a força. A palavra "direitos uma idéia ab-strata que nada justifica. Essa palavra significa simplesmente isto. "Dai-me o que eu quero, a fim de que eu possa provar que sou mais doque vós". Onde começa o direito onde acaba?

Num estado em que o poder está mal organizado, em que as leis eo governo se tornam impessoais por causa dos inúmeros direitos que oliberalismo criou ,veio um novo direito o de me lançar, de acordo com alei do mais forte, contra todas as regras e ordens estabelecidas,derrubando-as o de por a mão nas leis, remodelando as instituições e

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tornando-me senhor daqueles que abandonaram os direitos que lhesdava a sua força, renunciando a eles voluntariamente, liberalmente…

Em virtude da atual fragilidade de todos os poderes nossopoder será mais duradouro do que qualquer outro, porque será in-vencível até o momento em que estiver tão enraizado que nenhuma as-túcia o poderá destruir…

Do mal passageiro que ora somos obrigados a fazer nascerá obem dum governo inabalável, que restabelecerá a marcha regular domecanismo da existência nacional perturbação pelo liberalismo. Os res-ultados justifica os meios. Prestamos atenção aos nossos projeto, menosquanto ao bom e ao moral do que quanto ao necessário e ao útil.

Temos diante de nós um plano no qual está exposto estrategica-mente a linha de que não nos podemos afastar sem correr o risco de verdestruído o trabalho de muitos séculos.

Para achar os meios que levam a esse fim, é preciso ter em conta acovardia, a instabilidade, à inconstância da multidão, sua incapacidadede compreender e discernir as condições de sua própria vida e de suaprosperidade. É necessário compreender que a força da multidão é cega,insensata, sem raciocínio, indo para a direita ou para a esquerda. Umcego não pode guiar outro cego sem levá-lo ao precipício; do mesmomodo os membros da multidão, saídos do povo, embora dotados de es-pírito genial, por nada entenderem de política não podem pretenderguiá-la sem botar a perder a nação.

Somente um indivíduo preparado desde a meninice para a auto-cracia é capaz de conhecer a linguagem e a realidade política. Um povoentregue a si própria isto é, aos ambiciosos do seu meio, arruina-sediscordados partidos excitados pela sede do poder, e nas desordens res-ultantes dessa discórdia. É possível às massas populares racionar tran-qüilamente, sem rivalidades intestinais, dirigir os negócios do país, quenão podem ser confundidos com os interesses pessoais? Poderãodefender-se dos inimigos externos? É impossível. Um plano, divididopor tantas cabeças quantas há na multidão, perder sua unidade,tornando-se ininteligível e irrealizável.

1. Somente um autocrata pode elaborar planos vastos e claros,pondo cada coisa em seu lugar no mecanismo da estrutura gover-namental. Concluamos, pois, que um governo útil ao país ecapaz de atingir o fim a que se propõe, deve ser entregue asmãos dum só indivíduo responsável. Sem o despotismo absoluto,a civilização não pode existir; ela não é obra das massas, porém,de seu guia, seja qual for. A multidão é um bárbaro que mostra

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sua barbárie em todas as ocasiões. Logo que a multidão seapodera da liberdade, transforma-a em anarquia, que é o maisalto grau de barbárie.

2. Vede esses animais embriagados com aguardente imbeciliza-dos pelo álcool, a quem o direito de beber sem limites foi dadoao mesmo tempo que a liberdade. Não podemos permitir que osnossos se degradem a esse ponto… Os povos cristãos estãosendo embrutecidos pelas bebidas alcoólicas; sua juventude estáembrutecida pelos estudos clássicos e pela devassidão pre-coce a que a impelem nossos agentes processores, cria- dos,governantes de casas ricas, caixeiros, mulheres públicas noslugares onde os cristãos se divertem. No número das últimas, in-cluo também as mulheres da alta roda, que imitam de boa vont-ade a devassidão e o luxo das perdidas.

3. Somente a força pode triunfar na política, sobretudo se est-iver escondida nos talentos necessários aos homens de Estado.A violência deve ser um princípio a astúcia e a hipocrisia, umaregra para os governos que não queiram entregar sua coroa aosagentes de uma nova força. por isso, não nos devemos deter di-ante da corrupção, da velhacada e da traição, todas as vezes quepossam servir as nossas finalidades. Em política, é preciso to-mar a propriedade de outrem sem hesitar, se por esse meiotemos de alcançar o poder.

Nessa conquista pacífica, nosso Estado tem o direito de substituiros horrores da guerra pelas condenações à morte, menos visíveis emais proveitosas para conservar o terror que obriga os povos a obed-ecerem cegamente. Uma severidade justa, mas inflexível, é o maior fat-or da força dum Estado; não é somente nossa vantagem, porém nossodever, para obter a vitória, seguir esse programa de violência e hipo-crisia. Semelhante doutrina, baseada no cálculo, é tão eficaz quanto osmeios que emprega. Não só por esses meios, mas também por essadoutrina de severidade, nós triunfaremos e escravizaremos todos osgovernos ao nosso suprem governo. Bastará que se saiba que somos in-flexíveis para que cesse toda insubordinação.

1.Nosso triunfo foi ainda facilitado pelo fato de, nas nossas relações

com os homens de que precisamos, saberemos tocar as cordas maissensíveis da alma humana: o cálculo, a avidez, a insaciabilidade dosbens materiais, todas essas fraquezas humanas, cada qual capaz de

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abafar o espírito e iniciativa, pondo a vontade dos homens à disposiçãode quem compra sua atividade.

A idéia abstrata da liberdade deu a possibilidade de persuadir àsmultidões que um governo não passa de gerente do proprietário dospaís, que é o povo, podendo-se mudá-lo como se muda de camisa.

A removibilidade dos representantes do povo coloca-os à nossa dis-posição; eles dependem de nossa escolha.

CAPÍTULO II - Resumo - As guerras econômicas são a base da su-premacia judaica. A administração visível e os "conselheiros Secretos".O êxito das doutrinas destruidoras. A assimilação na política. O papelda imprensa. O preço do ouro e o valor das vítima s judaicas.

1. P RE C I S A M O S que as guerras não dêem, tanto quantopossível, vantagens territoriais. Transportada, assim, a guerrapara o terreno econômico, as nações verão a força de nossa su-premacia, e tal situação porá ambas as partes à disposição de nos-sos agentes internacionais, que têm milhares de olhos de quenenhuma fronteira pode deter. Então, nossos direitos internacion-ais apagarão os direitos nacionais, no sentido próprio da ex-pressão, governando os povos, do mesmo modo que o direitocivil do Estado regula as relações entre seus súditos.

Os administradores, escolhidos por nós no povo, em razão de suasaptidões servis, não serão indivíduos preparados para a administraçãodo país. Assim facilmente se tornarão peões de nosso jogo nas mãos denossos sábios e geniais conselheiros, de nossos especialistas, educadosdesde a infância para administrar os negócios do mundo inteiro. Sabeisque nossos especialistas reuniram as informações necessárias para ad-ministrar segundo nossos planos, tirando-as das experiências da históriae do estudo de todos os acontecimentos notáveis.

Os cristãos não se guiam pela prática de observações imparciaistiradas da história, mas pela rotina teórica, incapaz de atingir qualquerresultado real. Por isso, não devemos contar com eles; que se divirtamainda durante algum tempo, vivendo de esperanças ou de novas diver-sões ou ainda da saudade dos divertimentos que tiveram. Deixemo-losacreditar na importância das leis científicas que lhes inculcamos merasteorias. É com esse fim que constantemente aumentamos por intermé-dio de nossa imprensa sua confiança cega nas leis. A classe intelectualdos cristãos ficará cheia de orgulho com esses conhecimentos e, sem osexaminar logicamente porá em ação todos os dados dessa ciência

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Davi Santana
Realce
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reunidos pelo nossos agentes para guiar seu espírito pelo rumo de queprecisamos.

1. Pelomenos para nós, a influência deletéria dessas tendências deve serevidente.

Temos necessidade de contar com as idéias, os caracteres, astendências modernas dos povos para não cometermos erros na políticae na administração dos negócios. Nosso sistema, cujas partes podem serdispostas diferentemente segundo os povos que encontremos em nossocaminho, somente pode dar resultado se sua aplicação prática forbaseada nos resultados do passo confrontados com o presente.

Os estados modernos possuem uma grande força criadora: a im-prensa. O papel da imprensa consiste em indicar as reclamações que sedizem indispensáveis, dando a conhecer as reclamações do povo, cri-ando descontentes e sendo seu órgão.

1. A imprensa encarna a liberdade da palavra. Mas os Estadosnão souberam utilizar essa força e ela caiu em nossas mãos.Por ela, obtivemos influência, ficando ocultos; graças a ela, ajun-tamos o ouro em nossas mãos, a despeito das torrentes desangue e de lagrimas que nos custou consegui-lo… Resgatamosisso, sacrificando muitos dos nossos. Cada uma de nossas vítimas,diante de Deus vale milhares de cristãos.

CAPÍTULO III - Resumo - A serpente simbólica e sua signi-ficação. Instabilidade do equilíbrio constitucional O terror nos palá-cios. O poder e a ambição. As máquinas de falar dos parlamentos, ospanfletos. Os abusos do poder A escravidão econômica. "A verdade dopovo". Os açanbarcadores e a aristocracia. O exército dos francos-maçons judeus. A degenerescência dos cristãos. A fome e o direito docapital. A vinda e a coroação do "Senhor Universal". O objetivo funda-mental do programa das futuras escolas populares dos franco-maçons.O segredo da ciência da ordem social. Crise econômica geral. Segurançados "Nossos". O despotismo dos franco-maçons é o reinado da razão.Perda dum guia. A franco-maçonaria e a "grande"revolução francesa. Orei déspota é o sangue de Sião Causas da invulnerabilidade dafranco-maçonaria. O papel dos agentes secretos da franco-maçonaria. Aliberdade.

POSSO hoje anunciar-vos que estamos perto do fim. Ainda umpouco de caminho e o círculo da Serpente simbólica que representa

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nosso povo, será encerrado. Quando esse círculo se encerrar, todos osEstados estarão dentro dele, fortemente emoldurado.

1. A força clarividente das pessoas reinantes e a força cega dopovo, divididas por nós, perderem sua importancia separadas ,são tão cegas como um cego sem o seu bordão.

Para impedir os ambiciosos a abusar do poder, opusemos umasàs outras todas as forças, desenvolvendo todas as suas tendências lib-erais para a independência… Encorajamos para esse fim todas astendências, armamos todos os partidos e fizemos do poder o alvo de to-das as ambições. Transformamos os Estados em arenas onde reinam osdistúrbios… Dentro de pouco tempo, as desordens e bancarrotas sur-girão por toda a parte.

Os falastrões inesgotáveis transformaram as sessões dos parla-mentos e as reuniões administrativas em prélios oratórios. Jornalistasaudaciosos e panfletários cínicos atacam diariamente o pessoal admin-istrativo. Os abusos do poder, final- mente, prepararão a queda de to-das as instituições, e tudo será destruído pela multidão enlouquecida.

1. Os povos estão mais escravizados ao trabalho pesado do queno tempo da servidão e da escravidão. É possível livrar-se dummodo ou de outro da escravidão e da servidão. É possível com-pactuar com ambos. Mas é impossível livrar-se da miséria. Osdireitos que inscrevemos nas constituições são fictícios para asmassas; não são reais. Todos esses pretensos "direitos dopovo"somente podem existir no espírito e são para sempre irreal-izáveis. Que vale para o proletariado curvando sobre seu tra-balho, esmagado pela sua triste sorte. O direito dado aosfalastrões de falar, ou o direito concedido aos jornalistas de escre-ver toda espécie de absurdos misturados com coisas serias, desdeque o proletariado não tira das constituições outras vantagenssenão as miseráveis migalhas que lhe lançamos de nossa mesaem troca dum sufrágio favorável às nossas prescrições, aos nos-sos prepostos e aos nossos agentes? Para o pobre diabo, os direitosrepublicanos são uma ironia amarga: a necessidade dum tra-balho quase quotidiano não lhe permite goza-los emcompensação, tiram-lhe a garantia dum galho constante e certo,pondo-o na dependência das greves, dos patrões ou doscamaradas.

2. Sob a nossa direção, o povo destruiu a aristocracia, que era suaprotetora e sua ama de leite natural, porque seu interesse erainsuperável do interesse do povo. Agora, que a aristocracia foi

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destruída, ele caiu sob o jugo dos açambarcadores, dos velhacosenriquecidos , que o oprimem de modo impiedoso.

Nós aparecemos ao operário como os libertadores desse jugo,quando lhe propusemos entrar nas fileiras do exército dos socialistas,anarquistas e comunistas que sempre sustentamos sob o pretexto desolidariedade entre os membros de nossa franco-maçonaria social. A ar-istocracia, que gozava de pleno direito do trabalho dos operários, tinhainteresse em que os trabalhadores estivessem de fato, fossem sadios efortes. Nosso interesse, ao contrário, é que os cristãos degenerem. Nossopoder reside na fome o escraviza à nossa vontade, de modo que elefique sem poder, força e energia de se opor a ela. A fome dá ao cap-ital mais direitos sobre o operário do que a aristocracia recebia dopoder real e legal.

Pela miséria e o ódio invejoso que dela resulta, manobramos asmultidões e nos servimos de suas mãos para esmagar os que seoponham aos nossos desígnios.

Quando chegar a hora de ser coroado nosso soberano universal, es-sas mesmas mãos varrerão todos os obstáculos que se lhe anteponham.

1. Os cristãos perderam o hábito de pensar fora de nossos con-selhos científicos. Por isso, não enxergam a necessidade urgentede fazer o que nós faremos, quando chegar o nosso reinado, isto éensinar nas escolas primárias a primeira de todas as ciências, aúnica verdadeira das ciências da ordem social, da vida humana,da existência social, que exige a divisão do trabalho e, por con-seguinte, a divisão dos homens em classes e condições.

É preciso que cada um saiba que não pode existir igualmente emvirtude das diversas atividades e que cada qual é destinado; que todosnão podem ser igualmente responsável perante a lei; que, por exem-plo, a responsabilidade não é a mês- ma naquele que, pelos seus atos,compromete toda uma classe e naquele que somente atinge sua honra.A verdadeira ciência da ordem social, em cujo segredo não admitimosos cristãos, mostraria a todos que o lugar e o trabalho de cada um de-vem ser diferentes, para que não haja uma fonte de tormentos em con-seqüência da falta de correspondência entre a educação e o trabalho.Estudando essa ciência, os povos obedecerão de boa vontade aospoderes e a ordem social estabelecida por eles no Estado. Ao contrário,no estado atual da ciência, tal que a fizemos, o povo acreditando cega-mente na palavra imprensa, em conseqüência dos erros insinuados àsua ignorância ,é inimigo de todas as condições que julga acima dele,porque não compreende a importância de cada condição.

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Essa inimizade aumentará ainda em virtude da crise econômicaque acabará por parar as operações da Bolsa e a marcha da indústria.

Quando criarmos, graças aos meios ocultos de que dispomos porcausa do ouro, que se acha totalmente em nossas mãos, uma crise eco-nômica geral, lançaremos à rua multidões de operários, simultanea-mente, em todos os países da Europa.

Essas multidões por-se-ão com voluptuosidade a derramar osangue daqueles que invejam desde a infância na simplicidade de suaignorância e cujos bens poderão então saquear.

Elas não tocarão nos nossos, porque conheceremos de antemão omomento do ataque e tomaremos medidas acauteladoras.

1. Afirmamos que o progresso submeteria todos os cristãos ao re-inado da razão. Será esse o nosso despotismo, que saberá ac-almar todas as agitações com justas severidade, extirpando o lib-eralismo de todas as instituições.

Quando o povo viu que lhe faziam tantas concessões e complacên-cia em nome da liberdade, julgou que era amo e senhor, e se lançousobre o poder; porém, naturalmente, foi de encontro com um cego, amuitos obstáculos pôs-se a procurar um guia, não teve a idéia de voltarao antigo e depôs todos os poderes aos nossos pés. Lembrai-vos da re-volução francesa, a que demos o nome de "grande"; os segredos de suapreparação nos são bem conhecidos, por que ela foi totalmente a obrade nossas mãos.

1. A franco-maçonaria externa. A liberdade e a fé. A concorrência in-ternacional do comércio e da indústria. O papel da especulaçãoproveito do rei déspota do sangue do Siaõ, que preparamospara o mundo.Atualmente, somos invulneráveis como força internacional,

porque, quando nos atacam em um Estado, somos defendidos nosoutros. A infinita covardia dos povos cristãos, que rastejam diante daforça, que são impiedosos para a franqueza e para os erros, porém in-dulgentes para os crimes, que não querem suportar as contradições daliberdade , que são pacientes até o martírio diante da violência dumdespotismo ousado, tudo isso favorece nossa independência. Sofrem esuportam dos primeiros ministros de hoje abusos pelo menor dosquais teriam decapitado vinte reis.

Como explicar tal fenômeno e tal incoerência das massas pop-ulares em face de acontecimentos que parecem da mesma natureza?

1. Esse fenômeno se explica pelo fato de fazerem esses dita-dores primeiros ministros dizer baixinho ao povo que se

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causam mal ao Estados, isto é como o fito de realizar a felicid-ade dos povos,direitos iguais para todos. Naturalmente, não selhe diz que essa unidade será feita sob a nossa autoridade.

A palavra "liberdade"põe as sociedades humanas em luta contratoda força, contra todo poder, mesmo o de Deus e o da natureza. Eisporque, no nosso domínio, excluiremos essa palavra do vocabulário hu-mano por ser o princípio da brutalidade que transmuda as multidõesem animais ferozes. É verdade que essas feras adormecem logo quese embriagam com sangue, sendo então, fácil encadeá-las. Mas se nãolhes der sangue, não adormecem e lutam.

CAPÍTULO IV -. O culto do ouro.

TODA república passa por diversas fases. A primeira, com-preende os primeiros dias de loucura dum cego que se atira para adireita e para a esquerda. A segunda é a da demagogia, de onde nascea anarquia; depois, vem inevitavelmente o despotismo, não um despot-ismo exercido por uma organização secreta, que age com tanto menosescrúpulo quanto se acoberta por meio de diversos agentes, cuja sub-stituição não só não a prejudica como a dispensa de gastar seus re-cursos, recompensando longos serviços.

Quem poderá derrubar uma força invisível? Nossa força é assim.A franco-maçonaria externa serve unicamente para cobrir nossosdesígnios; o plano de ação dessa força, o lugar em que assiste são in-teiramente ignorados do público.

A própria liberdade poderia ser inofensiva e existir no Estado,sem prejudicar a liberdade dos povos, se repusesse nos princípiosda crença em Deus, na fraternidade humana, fora da idéia de igualdadecontrariada pelas próprias leis da criação que estabelecem a subordin-ação. Com uma tal fé, o povo se deixaria governar pela tutela dasparóquias e marcharia humilde e tranqüilo sob a direção à distribuiçãode seu pastor espiritual, submetido à distribuição divina dos bens destemundo. Eis porque é preciso que destruamos a fé, que arranquemos doespírito dos cristãos o próprio princípio da divindade e do Espírito, a fimde substituí-lo pelos cálculos e pelas necessidades materiais.

Para que os espíritos dos cristãos não tenham tempo de raciocinar eobservar, é necessários distraí-los pela indústria e pelo comercio.Desse modo, todas as nações procurarão suas vantagens e, lutandocada uma pelos seus interesses, não notarão inimigo comum. Mas, paraque a liberdade possa, assim, desagregar e destruir completamente a

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sociedade dos cristãos, é preciso fazer da especulação a base da in-dústria. Desta forma, nenhuma das riquezas que a indústria tirar daterra ficará nas mãos dos industriais, mas serão sorvidas pela especu-lação, isto é, cairão nas nossas burras.

1. A luta ardente pela supremacia, os choques da vida econômicacriar e já criaram sociedades desencantadas, frias e sem cor-ação.Essas sociedades terão uma profunda repugnância pela polít-ica superior e pela religião. Seu único guia será o cálculo isto é, oouro, pelo qual terão verdadeiro culto, por causa dos bens mater-iais que pode proporcionar. Então, as classes baixas dos cristãosnos seguirão em nossa luta contra a classe inteligente dos cristãosno poder, nossos concorrentes, não para fazer o bem, nemmesmo para adquirir a riqueza, mas simplesmente por ódio dosprivilegiados.

É preciso, bem entendido, que a inteligência do rei correspondaao plano do governo que lhe é confiado. Por isso, somente subirá aotrono depois de ter sido sua inteligência posta em prova pelos Sábios aque nos referimos. A fim de que o povo conheça e ame seu rei, é ne-cessário que converce com o povo na praça pública. Isto produzirá aunião precisa das duas forças que hoje separamos pelo terror.

Esse terror, nos era indispensável durante algum tempo, para queas duas forças caíssem separadamente sob a nossa influência…

O rei dos judeus não deve ficar sob o império de suas paixões,sobretudo sob o império da voluptuosidade: não deve dar por nen-huma face de seu caráter lugar a que seus instintos dominem sua in-teligência. A voluptuosidade obra de modo pernicioso sobre as fac-uldades intelectuais e a claridade de visão, desviando os pensamen-tos para o lado pior e mais animal da atividade humana.

A pessoa do Soberano Universal da estirpe santa de David devesacrificar a seu povo todos os seus gostos pessoais.

Nosso soberano deve ser de exemplar inatacabilidade.

CAPÍTULO V - Resumo - Criação de forte concentração do governo.Os modos da franco-maçonariase apoderardo poder. Por que os Estados não conseguem entender-se. "pre-eleição"dos judeus. O ouro é o motor de todos os mecanismos dosEstados. Os monopólios no comércio e na indústria. A importânciada crítica As instituições "como são vistas". Cansaço causado pelos

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discursos. Como tomar conta da opinião pública? A importância dainiciativa privada. O Governo Supremo.

1. QUE forma de administração se pode dar a sociedades emque por toda parte penetrou a corrupção, em que somente se at-inge a riqueza por meio de surpresas hábeis que são meias vel-hacadas; sociedades em que reina a licença de costumes, emque a moralidade somente se agüenta por causa de castigos eleis austeras, não por princípio voluntariamente aceitos, em queos sentimentos de Pátria e Religião, são abafados por crençascosmopolitas? Que forma de governo dar a essas sociedades,senão a despótica, que descreverei mais adiante? Regularemosmecanicamente todos os atos da vida política de nossos súditospor novas leis. Essas leis irão retomando uma a uma todas as com-placência e todas as liberdades demasiadas concedidas peloscristãos, e nosso reinado se assinalará por um despotismo tãomajestoso que estará em condições, em qualquer tempo e lugar,de fazer calar os cristãos que nos queiram fazer oposição e que es-tejam descontentes.

Dir-nos-ão que o despotismo a que me refiro não está de acordocom os progressos modernos. Provarei o contrário..

1. Quando o povo considerava as pessoas reinantes como puraemanação da Vontade Divina, se submetia sem murmurar ao ab-solutismo dos reis, porém desde o dia em que lhe sugerimos aidéia de seus próprios direitos, considerou essas pessoas comosimples mortais. A Unção Divina caiu da cabeça dos reis, pois quelhe arranca-mos a crença em Deus; a autoridade passou paraa rua, isto é, para um logradouro público e nós nosapoderamos dela.

Demais, a arte de governar as massas e os indivíduos po r meioduma teoria e duma fraseologia habilmente combinados pelas regrasda vida social e por outros meios engenhosos, dos quais os cristãos nãopercebem, faz também parte de nosso gênio administrativo, educandona análise, na observação, em tais sutilezas de concepção que não encon-tram rivais, pois que não há ninguém como nós para conceber planosde ação política e de solidariedade. Somente os jesuítas nos poderiamigualar nesse ponto, porém nós conseguimos desacreditá-los aos olhosda plebe ignora, porque eles nos constituíam uma organização visível,enquanto que nós operávamos ocultamente por meio de nossa

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organização secreta. Aliás, que importa ao mundo o amo que vai ter?Que lhe importa seja o chefe do catolicismo ou nosso déspota do sanguede Sião?

Mas, para nós, que somos o povo eleito, a questão já não éindiferente.

Uma coligação universal dos cristãos poderia dominar-nos por al-gum tempo, porém estamos garantidos contra esse perigo pelas pro-fundas sementes de discórdia que já se não podem mais arrancar deseu coração. Opusemos uns aos outros os cálculos individuais e nacion-ais dos cristãos, seus ódios religiosos e étnicos, que há vinte séculoscultivamos. É por isso que nenhum governo encontrará auxilio emparte alguma: cada qual acreditará um acordo contra nós desfa-vorável a seus próprios interesses. Somos muito fortes e é precisocontar conosco. As potências não podem concluir o mais insignificanteacordo sem que nele tomemos parte.

Per me reges regnant -"por mim reinam os reis". Nossos pro-fetas nos disseram que fomos eleitos por Deus mês- mo para governara terra. Deus nos deu o gênio, a fim de podermos levar a cabo esseproblema. Embora surja um gênio no campo oposto, poderá lutar contranós, mas o recém-vindo não valerá o velho habitante; a luta entre nósserá sem piedade e tal como nunca o mundo presenciou. Além disso,os homens de gênio chegariam tarde. Todas as engrenagens do mecan-ismo governamental dependem dum motor que está em nossas mãos:esse motor é o ouro. A ciência da economia política inventada pornossos sábios, mostra-nos desde muito tempo o prestígio real do ouro.

1. O capital para ter liberdade de ação, deve obter o monopólioda indústria e do comércio; em todas as partes do mundo. Essaliberdade dará força política aos industriais e o povo lhe serásubmetido Importa mais, em nossos dias, desarmar os povos doque levá-los ã guerra; importa mais servir as paixões incandescid-as para nosso proveito do que acalmá-las; importa maisapoderar-se das idéias de outrem e comentá-las do que bani-las.

O problema capital de nosso governo é enfraquecer o espíritopúblico pela crítica; fazer-lhes perder o hábito de pensar, porque areflexão cria a oposição; distrair as forças do espírito em vãs escara-muças de eloquência.

Em todos os tempos, os povos, mesmo os mais simples indivídu-os, tomaram as provas como realidades, porque se satisfazem com aaparência das coisas, e raramente se dão ao trabalho de observar se aspromessas relativas à vida social foram cumpridas . Por isso, nossas

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instituições terão uma bela fachada, que demonstrará eloqüentementeseus benefícios no que concerne ao progresso.

Nós nos apropriaremos da fisionomia de todos os partidos, detodas as tendências e ensinaremos nossos oradores a falarem tanto quetoda a gente se cansará de ouvi-los.

Para tomar conta da opinião pública, é preciso torná-la perplexa,exprimindo de diversos lados e tanto tempo tantas opiniões contraditóri-as que os cristãos acabarão perdidos no seu labirinto e convencidos deque, em política, o melhor é não ter opinião. São questões que a so-ciedade não deve conhecer. Só deve conhecê-las quem a dirige. Eis oprimeiro segredo.

O segundo, necessário para governar com êxito, consiste em multi-plicar de tal modo os defeitos do povo os hábitos, as paixões, as regrasde viver em comum que ninguém possa deslindar esse caso e que oshomens acabem por se não entenderem mais uns aos outros . Essa táticaterá ainda como efeito lançar a discórdia em todos os partidos, desanim-ará qual- quer iniciativa, mesmo genial, e será mais poderosa do que osmilhões de homens nos quais semeamos divergências. Precisamos diri-gir a educação das sociedades cristãs de modo tal que suas mãos seabatam numa impotência desesperada diante de cada questão que exijainiciativa.

1. O esforço que se exerce sob o regime da liberdade ilimitada éimpotente, porque vai de encontro aos esforços livres de outros.Daí nascem dolorosos conflitos morais, decepções e insucessos.Fatigaremos tanto os cristãos com essa liberdade que os obrigare-mos a nos oferecerem um poder internacional, cuja disposição ser-á tal que poderá sem as quebrar, englobar as forças de todo osEstados do mundo e formar o Governo Supremo.

Em lugar dos governos atuais, poremos um espantalho que se de-nominará Administração do Governo Supremo. Suas mãos se estender-ão para todos os lados como pinças e sua organização será tão colossalque todos os povos terão de se lhe submeter.

CAPÍTULO VI - Resumo - Os monopólios; as fortunas dos cristãosdependem desses monopólios. A aristocracia privada de riqueza territ-orial. O comércio, a indústria e a especulação. O luxo. A alta dosalário e o encarecimento dos gêneros de primeira necessidade. A anar-quia e a embriaguez. O sentido secreto da propaganda das teoriaseconômicas.

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CRIAREMOS em breve enormes monopólios , colossais reser-vatórios de riquezas, dos quais as próprias fortunas dos cristãos de-penderão de tal modo que serão por eles devoradas, como o crédito dosEstados no dia seguinte a uma catástrofe política.

Os senhores economistas aqui presentes devem considerar a im-portância dessa combinação!

Precisamos desenvolver por todos os meios possíveis a importânciade nosso Governo Supremo, representando-o como protetor e remu-nerados de todos os que se lhe submetam voluntariamente.

A aristocracia dos cristãos desapareceu como força política e nãotemos mais que contar com ela; porém, como proprietária de bens territ-oriais, poderá prejudicar-nos na medida da independência de seus re-cursos. É preciso, portanto, arrancar-lhe as suas terras. O melhor meiopara isto é aumentar os impostos sobre os bens de raiz, a fim de endivid-ar a terra, essas medidas manterão a propriedade de territorial numestado de absoluta sujeição como os aristocratas cristãos não sabem, depais e filhos se contentar com pouco, serão rapidamente arruinados.

Ao mesmo tempo, devemos proteger fortemente o comércio e aindústria, sobretudo a especulação, a indústria multiplicaria os capitaisprivados e melhoraria a agricultura, libertando a terra das dívidas cri-adas pelos bancos rurais. É necessário que a indústria tire à terra ofruto do trabalho, como o do capital, que nos dê, pela especulação, odinheiro de todo o mundo lançados, assim, às fileiras dos proletários, to-dos os cristãos se inclinarão diante de nós para terem ao menos odireito de viver.

Para arruinar a indústria dos cristãos, desenvolveremos a especu-lação e o gosto do luxo, desse luxo que tudo devora . Faremos subir ossalários que, entretanto, não trarão proveito aos operários, porque fare-mos ao mesmo tempo, o encarecimento dos gêneros de primeira ne-cessidade, devido, como apregoaremos, à decadência da agricultura eda pecuária; demais, habilmente e profundamente subverteremos asfontes da produção, habituando os operários à anarquia e às bebidas al-coólicas, recorrendo a todas as medidas possíveis para afastar da terraos cristãos inteligentes.

Para impedir que essa situação seja vista prematuramente sobseu verdadeiro aspecto, marcaremos nossos verdadeiros desígnios como pretenso desejo de servir às classes trabalhadoras e de propagar osgrandes princípios econômicos que atualmente ensinamos.

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CAPÍTULO VII - Resumo - Por que é preciso aumentar os arma-mentos. Fermentações, discórdias e ódios no mundo inteiro. Coação daoposição dos cristãos pelas guerras e pela guerra geral. O segredo é openhor do êxito na política. A imprensa e a opinião. Os canhõesamericanos, japoneses e chineses.

1. O aumento dos armamentos e do pessoal da polícia é umcomplemento imprescindível do plano que estamos expondo. Épreciso que não haja mais, em todos os Estados, além de nós,senão as massas de proletários, alguns milionários que nos se-jam dedicados, policiais e soldados.

2. Em toda a Europa, bem como nos outros continentes, devemossuscitar agitações, discórdias e ódios. O proveito é duplo. Dumlado manteremos assim, em respeito todos os países, que saber-ão que poderemos, à nossa vontade, provocar a desordem ourestabelecer a ordem; todos esses países se habituarão, pois, a nosconsiderar como um fardo necessário. Do outro, nossas intrigasembrulharão todos os fios que estenderemos nos gabinetes gover-namentais por meio da política, dos contratos econômicos e doscompromissos financeiros. Para atingir nosso fim, precisaremosdar prova de grande astúcia no decurso dos entendimentos e ne-gociações; mas no que se chama "a linguagem oficial", seguire-mos uma tática oposta ,parecendo honestos e conciliadores. Detal modo os povos e os governos cristãos que acostumamos a ol-har somente a face do que lhes apresentamos mais uma vez nostomarão como benfeitores e salvadores da humanidade.

A qualquer oposição, deveremos estar em condições de fazer de-clarar guerra pelos vizinhos da nação que ousar criar-nos embaraços; e,se esses próprios vizinhos se lembrarem de se aliar contra nós, devemosrepeli-los por meio duma guerra geral.

O mais seguro caminho do êxito em política é o segredo de todasas empresas: a palavra do diplomata não deve concordar com seus atos.

1. Devemos obrigar os governos cristãos a obter de acordo comeste plano, que amplamente concebemos e que já está chegandoà sua meta. A opinião pública que o "grande poder, a imprensa,secretamente já pôs em nossas mãos. Com efeito, com poucasexceções, que não têm importância, a imprensa está toda emnossa dependência. Em uma palavra, para resumir nosso sistemade coação dos governos cristãos da Europa, faremos ver a nossaforça por meio de atentados, isto é, pelo terror: a todos, se todos

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se revoltarem contra nós, responderemos com os canhões amer-icanos, chineses e japoneses.

CAPÍTULO VIII - Resumo - Uso equívoco do direito teórico. Os col-aboradores do regime franco-maçon.. Escolas particulares e educaçãosuperior inteiramente particular. Economistas e milionários . A quem sedeve confiar os postos de responsabilidade no governo.

1. DEVEMOS apropriar-nos de todos os instrumentos que os nos-sos adversários possam empregar contra nós. Devemos buscarnas sutilezas e delicadezas da língua jurídica uma justificaçãopara o caso em que tenhamos de pronunciar sentenças que pos-sam parecer muito ousadas e injustas, porque é misterexprimir essas sentenças em termos que tenham a aparência deser máximas morais muito elevadas, conservando seu caráterlegal. Nosso regime deve rodear-se de todas as forças da civiliza-ção, no meio das quais deverá obrar. Rodear-se-á de publicistas,juris consultos experientes, administradores, diplomatas, enfimhomens preparados po r uma educação superior especial emescolas especiais. Esses homens conhecerão todos os segredos daexistência social, todas as linguagens formadas de letras ou determos políticos, todos os bastidores da natureza humana, todasas cordas sensíveis que deverão saber tocar, Essas cordas são ofeitio do espírito dos cristãos, suas tendências, seus defeitos, seusvícios e suas qualidades, suas particularidades de classe ou decondição. Fica bem entendido que esses colaboradores de gênio donosso governo não serão tomados entre os cristãos, habituados afazer seu trabalho administrativo sem cuidar de sua utilidade.Os administradores cristãos assinam papéis sem ler; serem porinteresse ou por ambição.

Rodearemos nosso governo por uma multidão de economistas.Eis por que as ciências econômicas são as mais importantes a serem en-sinadas aos judeus. Rodear-nos-emos duma plêiade de banqueiros, in-dustriais, capitalistas, e sobretudo, milionários, porque, em suma tudoserá decidido pelas cifras.

Durante certo tempo até o momento em que nãos houver maisperigo em confiar os postos de responsabilidade de nossos Estados anossos irmãos judeus confiá-los-emos a indivíduos cujo caráter seja talque haja um abismo entre eles e o povo, a homens tais que, em casode desobediência às nossas ordens, não lhes resta outra coisa a esperar

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senão a condenação ou exílio, a fim de que defendam nossos interessesaté o derradeiro alento.

CAPÍTULO IX - Resumo- Aplicação dos princípios maçônicos pararefazer a educação dos povos. A palavra de ordem franco-maçonica. Im-portância do anti-judaísmo. A Ditadura da franco-maçonaria. o terror.Aqueles que servem à franco-maçonaria. A força "inteligente a forçacega" dos reinos cristãos. Comunhão do poder com o povo. A arbitrar-iedade liberal. Usurpação da instrução e da educação. Interpretação dasleis. Os metropolitanos.

1. NA aplicação de nossos princípios, prestais atenção ao caráterdo povo no meio do qual vos encontrardes e obrardes; uma ap-licação geral e uniforme desses princípios, antes de refazermos aeducação do povo, não logrará êxito. Mas, aplicando-os prudente-mente, vereis que se não passarão dez anos para se transformaro caráter mais obstinado e para que contemos mais um povoem nossa dependência.

Destruímos todos os governos, exceto o nosso, embora hajaainda muitos governos de direito. Nos dias que correm, se alguns Esta-dos levantam protestos contra nós, fazem-no pró-forma e por nossa or-dem, nossos entendimentos. legais que é conveniente denominar comum termo forte e enérgico: a ditadura. Posso afirmar conscientementeque somos atualmente legisladores; pronunciamos as sentenças dajustiça, condenamos à morte e perdoamos; estamos como chefe de nossastropas montados no cavalo do general comandante. Governaremos commão firme, porque nos apoderamos dos restos dum partido outroraforte e hoje submetido pôr nós. Temos nas mãos ambições desmedidasmuita avidez ardente, vinganças sem piedade, ódios e rancores.

De nós promana o terror que tudo invade. Temos a nosso serviçohomens de todas as opiniões, de todas atrelamosomundo inteiro ao nosso carro: cada qual mina de seu lado os derradeir-os restos do poder, esforçando-se por derrubar tudo o que ainda semantém de pé. Todos os Estados sofrem com essas perturbações, pedemcalma e estão dispostos a tudo a sacrificar pela paz; mas nós não lhedaremos a paz, enquanto não reconhecerem nosso Governo Supremo,abertamente e humildemente.

1.

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2. A fim de que a mão do cego não possa repelir a nossadireção, devemos estar de tempos em tempos em comunicaçõesdireta com ele, senão pessoalmente, pelo menos por meio denossos mais fiéis irmãos. Quando formos um poder recon-hecido, conversaremos nós mesmos com o povo nas praçaspúblicas e o instruiremos sobre as questões políticas, no sentidoque julgarmos necessário.

3. Como verificar o que lhe for ensinado nas escolas de aldeia? Oque disser o enviado do governo ou a própria pessoa reinantenão poderá deixar de ser logo conhecido em todo o Estado,porque será depressa espalhado pela voz do povo. Para nãodestruir prematuramente as instituições dos CRISTAOS temostocado nelas com habilidade, tomando em nossas mãos asmolas de seu mecanismo molas estavam dispostas numa or-dem severa, mas justa; substituímo-la pela arbitrariedade de-sordenada. Tocamos na jurisdição, nas eleições, na imprensa, naliberdade individual, e sobretudo, na instrução e na educaçãoque são as pedras angulares da existência livre.

Mistificamos, embrutecemos e corrompemos a mocidade cristãpor meio duma educação fundada em princípios e teorias quesabemos falsos e que são inspirados por nós.

1. Por cima das leis existentes, sem mudá-las de modo espe-cial, porém somente as desfigurando por interpretações contra-ditórias, obtivemos resultados prodigiosos. Esses resultadosmanifestaram-se ao princípio em comentários que mascararamas leis e, em seguida, as esconderam completamente dos ol-hos dos governos incapazes de se orientarem numa legislaçãoembrulhada.

2. Daí a teoria do tribunal da consciência. Dizeis que se re-belarão de armas em punho contra nós, se, antes d e tempo, outarde, se aperceberem da manobra, mas nós, nesse caso, nospaíses ocidentais, lançaremos mão duma manobra tão ter-rível que as almas mais corajosas tremerão: os metropolitanosjá estarão construídos em todas as capitais e fá-lo-emos ir pelosares com todas as organizações e documentos de todos osEstados.

CAPÍTULO X - Resumo - A força das coisas na política. A"genialidade da baixeza".O que promete o golpe de Estado franco-maçônico. O sufrágio Universal. A estima de si mesmo. Os chefes do

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s franco-maçons. O guia genial da franco-maçonaria. As instituiçõese suas funções. O veneno do liberalismo. A constituição é a escola dasdiscórdias de parti- dos. A era republicana. Os presidentes são cri-aturas da franco maçonaria. Representantes dos presidentes. O"Panamá". O papel da Câmara dos Deputados e do Presidente. Afranco-maçonaria é a força legislativa. A nova constituição republic-ana. Passagem para a "autocracia"franco-maçonica. Momentos daproclamação do "rei universal". Inoculação de doenças e outros mal-efícios da franco-maçonaria.

1. COME ÇO agora repetindo o que já disse e peço-vos quevos lembreis que os governos e povos somente vêem a aparên-cia das causas. E como poderiam deslindar seu sentido íntimo,em se divertir? Importa muito para nossa política conheceresse pormenor: se nos à de grande auxilio,. quando passarmosà discussão da imprensa, de consciência, do direito de associaçãoda igualdade em face da lei, da inviolabilidade da pro-priedade, a habitação, o imposto, da força retroativa da leis.Todas essas questões são de tal natureza que nunca se devetocar nelas direita e claramente diante do povo. No caso emque for necessário abordá-las, é preciso não as enumerar, porémdeclarar em bloco que os princípios do direito moderno serão re-conhecidos por nós. A importância dessa reticência consiste noseguinte: um princípio não especificado deixa-nos a liberdade deexcluir isto ou aquilo, sem que dêem pela coisa enquanto que,enumerando, temos de aceitar o que for enumerado sem reserva.

O povo tem um amor especial e uma grande estima pelos gêniospolíticos e responde a todos atos de violência com as palavras "É umcanalha,bem canalha, mas que habilidade!… Foi uma esperteza, masbem feita, e como é insolente!".

Contamos atrair todas as nações para a construção dum novo edi-fício fundamental, cujo plano traçamos. Eis porque precisamos, antes detudo, fazer provisão de audácia e presença de espírito, qualidades que,na pessoa de nossos atores, destruirão todos os obstáculos que se ante-ponham em nosso caminho. Quando tivermos dado o nosso golpe deEstado, diremos aos povos: "Tudo ia horrivelmente mal, todos so-freram mais do que aquilo que se pode suportar. Destruímos as causasde vossos tormentos, as nacionalidades, as fronteiras, as diversidade demoedas. Sem dúvida. tendes a liberdade de nos jurar obediência, maspodereis fazê-lo com justiça antes de experimentardes o que vos

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damos?… Então, eles nos exaltarão e carregarão em triunfo com umentusiasmo unânime de esperanças. O sufrágio universal que criamospara ser o instrumento de nossa elevação e ao qual habituamos as maisíntimas unidades de todos os membros da humanidade pelas reuniõesde grupos e pelos conchavos, desempenhará pela última vez seu pa-pel para exprimir o unânime desejo da humanidade em nos conhecerde mais perto antes de nos julgar.

1. Para isso, precisamos levar toda a gente ao sufrágio univer-sal, sem distinção de classe e de censo eleitoral, a fim de estabele-cer o despotismo da maioria que se não pode obter das classescensitárias inteligentes. Tendo, assim, habituado toda a gente àidéia de seu próprio valor, destruiremos a importância da famíliacristã e seu valor educativo, deixaremos que se produzam indi-vidualidades que a multidão, guiada por nós, não permitirá quese faça notar, nem mesmo que fale: estará acostumada a ouvirsomente a nós, que lhe pagamos sua obediência e sua atenção.Desta sorte, faremos do povo uma força tão cega que, em toda aparte, só se poderá mover guiada pelos nossos agentes, postosem lugar de seus chefes naturais. Submeter-se-à a esse regime,porque saberá que desses novos chefes dependerão seus ganhos,os dons gratuitos e toda a espécie de bens.

2. Um plano de governo deve sair pronto duma única cabeça,porque seria incoerente, se diversos espíritos tomassem a s i atarefa de estabelecê-lo. Por isso devemos conhecer um plano deação, mas não discuti-lo, a fim de não quebrar seu caráter genial,a ligação entre suas várias partes, a força prática e a signi-ficação secreta de cada um de seus pontos. Se o sufrágio universalo discutir e modificar, guardará o vestígio de todas as falsas con-cepções dos espíritos que não terão penetrado a profundeza e lig-ação dos desígnios. É necessário que nossos planos sejam fortes ebem concebidos . Por essa razão, não devemos lançar o trabalhogenial de nosso chefe aos pés da multidão nem mesmodesvendá-lo a um agrupamento restrito.

Esses planos não derrubarão no momento as instituições modernas.Mudarão somente a sua economia e, por conseguinte, todo o seudesenvolvimento, que, assim, se orientarão de acordo com nossosprojetos.

1. As mesmas coisas mais ou menos existem em todos os paísescom nomes diferentes: a Representação, os Ministérios, o Senado,o Conselho de Estado, o corpo Legislativo e o Corpo Executivo.

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Não preciso explicar-vos o mecanismo das relações entre institu-ições porque o conheceis bastante; notai somente a alguma fun-ção importante do Estado e peço-vos notar ainda que é a função enão a instituição em si que considero importante; portanto, nãosão as instituições que são importantes , porém suas funções. Asinstituições dividiram entre si todas as funções do governo:funções administrativas, legislativa, executiva. Por isso, elas tra-balham no organismo do estado como os órgãos no corpo hu-mano. Se prejudicarmos uma parte da máquina do Estado, oEstado ficará doente, como o corpo humano morrerá.

Quando introduzimos no organismo do estado o veneno do liberal-ismo, toda a sua constituição política foi muda- da: os Estados caíramdoentes com uma doença mortal: a decomposição do sangue; não restamais do que esperar o fim de sua agonia.

1. , como bem o sabeis, não é mais do que uma escola de discórdias,de agitações estéreis dos partidos; em uma palavra, é a escola detudo o que faz com que um Estado perca sua individualidade esua personalidade. A tribuna, assim como a imprensa, condenouos governos à inação e à fraqueza; tornou-os pouco necessários in-úteis; é isso que explica que sejam derrubados. A era republicanase tornou, então possível, quando substituímos o governante poruma caricatura de governo, por um presidente tomado na mul-tidão, no meio de nossas criaturas, de nossos escravos. Aí está ofundo da mina que cavamos Do liberalismo nasceram os gov-ernos constitucionais, que substituíram, para os cristãos, a autocra-cia salutar, e a constituição sob o povo dos cristãos, ou melhor,sob os povos cristãos.

2. Em futuro próximo, criaremos a responsabilidade dos pres-identes, então, faremos passar sem grande esforço coisas, cuja re-sponsabilidade caber à nossa criatura. Que nos importa que asfileiras daqueles que produzam, por falta de presidentes capazes,embaraços que desorganizem completamente o país?

3. Para chegar a esse resultado, maquinaremos a eleição de pres-identes que tenham em seu passado uma tara oculta, algum"panamá". O receio de revelações, o desejo próprio a cadahomem que chega ao poder de conservar seus privilégios, vant-agens e honras ligadas à sua condição, farão com que sejam fiéisexecutores de nossas ordens. A Câmara dos deputados cobrirádefenderá, elegerá presidentes, porém nós lhe retiraremos odireito de propor leis, de modificá-las; esse direito será atribuído

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ao presidente responsável, que se tornará mero joguete em nossasmãos.

O poder do governo se tornará, sem dúvida, o alvo de todos osataques. Nós lhe daremos para sua defesa o direito de apelo à decisão dopovo, sim por intermédio de seus representantes, isto é, recorrendo anosso servidor cego, a maioria. Daremos, além disso, ao presidente, odireito de declarar guerra. Fundamentalmente este último direito,dizendo que o presidente, como chefe das forças armadas do país, deveter ao seu dispor, para defender a nova constituição republicana, todaselas, pois será o representante responsável dessa constituição.

Nessas condições, o chefe do santuário estará em nossas mãos eninguém, exceto nós, dirigirá mais a força legislativa.

Demais retiraremos à câmara, introduzindo na nova constituiçãorepublicana, o direito de interpretação sob o pretexto de salvaguardar osegredo político. Restringiremos pela nova constituição o número dosrepresentantes ao mínimo, o que terá por efeito diminuir tanto as paixõespolíticas quanto a paixão pela política. Se, contra toda expectativa, elasdespertarem mesmo nesse pequeno número dos representantesreduzílo-emos a nada, apelando para a maioria do povo…

1. Do presidente dependerá a nomeação dos presidentes e vice-presidente da Câmara e do Senado. Em lugar das sessões parla-mentares constantes, limitaremos a reunião do Parlamento a al-guns meses. Além disso, o presidente, como chefe do poder exec-utivo, terá o direito de convocar ou dissolver o parlamento, e, nocaso de dissolução de adiar a nova convocação. Mas para que asconseqüências de todos esses atos, na realidade ilegais, não re-caiam sobre a responsabilidade do presidente, estabelecida pôrnós, o que prejudicaria nossos planos, sugerimos aos ministrose aos outros funcionários que rodeiem o presidente a idéia depassar pôr cima de suas disposições com as medidas que elespróprios tomem; deste modo, ficarão responsáveis em seulugar… Aconselhamos confiar esse papel sobretudo ao senado,ao Conselho de Estado, ao Conselho de Ministros, de preferênciaa um indivíduo só.

O presidente interpretará, dócil ao nosso desejo as leis existentes,que possam ser interpretadas diretamente; anu-las-à, quando lhe apon-tarmos essa necessidade; terá o direito de propor leis provisórias e aténova reforma da constituição, com o pretexto do supremo bem doEstado.

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Essas medidas nos darão o meio de destruir pouco a pouco, passoa passo, tudo o que, a princípio, quando de nossa tomada do poder,formos forçados a introduzir nas constituições dos Estados; passaremosdaí, imperceptivelmente supressão de toda a constituição,. quandochegar a hora de reunir todos os governos sob a nossa autocracia.

O reconhecimento de nossa autocracia pode ocorrer antes dasupressão da constituição, se os povos fatigados pelas desordens epela frivolidade de seus governantes exclamarem: "Expulsai-os e dai-nosum rei universal que nos possa reunir e destruir as causas de nossasdiscórdias: as fronteiras das nações, as religiões, os cálculos dos Esta-dos; um rei que nos dê a paz e o repouso que não podemos obtercom nossos governantes e representantes!"

Vós mesmo sabeis muito bem que, para tornar possíveis taisdesejos, é preciso perturbar constantemente, em todos os países, as re-lações entre o povo e o governo, a fim de cansar todos pela desunião,pela inimizade, pelo ódio, mesmo pelo martírio, pela fome, pela inocu-lação de doenças, pela miséria, a fim de que os cristãos não vejamoutra salvação senão recorrer à nossa plena e definitiva soberania.

Se dermos aos povos tempo para respirar, talvez jamais se ap-resente a ocasião favorável.

CAPÍTULO XI - Resumo - O programa da nova constituição. Alguns por-menores sobre o golpe de Estado proposto. Os cristãos são carneiros. AFranco-maçonaria secreta e suas lojas de "fachada".

O conselho de Estado será proposto a sublinhar o poder do gov-erno; sob a aparência dum corpo legislativo, será, na realidade, umacomissão de redação das leis e decretos do governante.

Eis aqui o programa da nova constituição que elaboramos. Criamosa lei, o direito e o tribunal:

1) sob a forma de propostas ao corpo legislativo;2) pôr decretos do presidente sob a forma de ordens gerais, pôr atos do

Senado e decisões do Conselho de Estado, sob a forma de ordenasministeriais;

3) no caso em que seja julgado oportuno, sob a forma de golpe deEstado. Agora que, aproximadamente, estabelecemos esse modusagendi, ocupemo-nos das medidas que nos servirão para rematar atransformação do Estado no sentido que já expusemos. Refiro-me à liber-dade de imprensa, ao direito de associação, à liberdade de consciência,ao princípio eletivo e a muitas outras coisas que deverão desaparecer do

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repertório humano ou serem radicalmente mudadas, quando for procla-mada a nova constituição. Somente nesse momento ser-nos-à possívelpublicar ao mesmo tempo todas as nossas ordens. Em seguida todamudança sensível será perigosa e eis porque: se essa mudança se op-erar num sentido de rigorosa severidade, pode desencadear o deses-pero provocado pelo receio de novas modificações do mesmo teor; se,pelo contrário, se operar no sentido de complacência ulteriores, dirse-àque reconhecemos nossos erros e isto empanará a auréola de infalibilid-ade do novo poder ou dirão que tivemos medo e formos obrigados aconcessões que ninguém nos agradecerá, porque as julgarão devidas.Num e noutro caso, ficaria prejudicado o prestígio da nova constituição.Queremos que, no próprio dia de sua proclamação, quando os povos es-tiverem estupefatos com o golpe de Estado que acabar de efetuar-se,quando ainda estiverem mergulhados no terror e na perplexidade,queremos que, nesse momento, reconheçam que somos tão fortes, tãoinvulneráveis, tão poderosos que não fazemos o menor caso deles; que,somente não daremos atenção às suas opiniões e aos seus desejos, masestamos prontos e preparados com indiscutível autoridade, para rep-rimir qualquer expressão, qualquer manifestação desses desejos e opin-iões; que nos apoderamos de uma só vez de tudo o que precisamos eque, em caso algum, partilharemos com eles nosso poder.Então, fecharãoos olhos e esperarão os acontecimentos .

Os cristãos sãos um rebanho de carneiros e nós somos os lobos! Ebem sabeis o que acontece aos carneiros quando os lobos penetram noredil !

Fecharão ainda os olhos sobre tudo o mais, porque nós lhes pro-meteremos restituir todas as liberdades confiscadas, quando seaquietarem os inimigos da paz e os partidos forem reduzidos àimportância.

É inútil dizer que esperarão muito tempo esse recurso aopassado…

Para que teríamos inventado e inspirado aos cristãos toda essapolítica, sem lhes dar os meios de penetrá-la, para que, senão para al-cançar o que nossa raça quer alcançar secretamente por não poder,como raça dispersa, alcançar diretamente? Isso serviu de base à nossaorganização da franco-maçonaria secreta, que ninguém conhece e cujosdesígnios não são sequer suspeitados pelos tolos cristãos, atraídos pornós ao exército visível das lojas, a fim de desviar os olhares de seuspróprios irmãos.

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Deus nos deu, a nós, seu povo eleito, a dispersão e, nessa fraquezade nossa raça se encontra a força que nos trouxe hoje ao limiar dodomínio universal.

Resta-nos pouca coisa a edificar sobre esses alicerces.

CAPÍTULO XII - Resumo - Interpretação maçônica da palavra"liberdade". Futuro da imprensa no reino dos franco-maçons. O con-trole da imprensa. As agências de correspondentes. Que é o progressopara os franco-maçons? A solidariedade dos franco-maçons na impren-sa moderna. Excitação das exigências "sociais"províncias. Infalibilid-ade do novo regime.

DEFINIREMOS da seguinte maneira a palavra "liberdade", quepode ser interpretada de vários modos:

A liberdade é o direito de fazer o que a lei permite. Tal inter-pretação da palavra nos tempos que vão vir fará com que toda liber-dade esteja em nossas mãos, porque as leis destruirão ou criarão oque nos for agradável, segundo o programa que já expusemos.

1. Com a imprensa, agiremos, do seguinte modo. Que papeldesempenha agora a imprensa? Serve para acender as paixõesou conservar o egoísmo dos partidos. Ela é vã, injusta, mentirosae a maioria .das pessoas não compreende absolutamente paraque serve. Nós lhes poremos sela e fortes rédeas, fazendo omesmo com todas as obras imprensas, porque de que serviria nosdesembaralharmos da imprensa, se servíssemos de alvo à bro-chura e ao livro? Transformaremos a publicidade, que hoje noscusta caro, porque nos permite censurar os jornais, em uma fontede renda para nosso Estado. Criaremos um imposto especialsobre a imprensa. Exigiremos um caução, quando se fundaremjornais ou oficinas de impressão. Assim, nosso governo ficarágarantido contra qualquer ataque da imprensa. Oportunamente,aplicaremos multas sem piedade. Selos, cauções e multas darãoenorme renda ao Estado.

2. É verdade que os jornais de partido poderiam ficar acima dosprejuízos em dinheiro ; mas os suprimentos logo ao segundoataque. Ninguém tocará impunemente a auréola de nossa in-falibilidade governamental. Pretextaremos, para suprimir um jor-nal, que ele agita os espíritos sem motivo ou sem razão. Peço-vos notar que, entre os jornais que nos atacarão somente os pon-tos, cuja modificação nós desejarmos.

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3. Nada serão comunicado à sociedade sem nosso controle. Esteresultado já foi alcançado em nossos dias, porque todas as notí-cias são recebidas por diversas agências, que as centralizam detoda a parte do mundo. Essas agências estarão, então inteiramenteem nossas mãos, só publicarão o que consentirmos.

Se, no momento atual, já soubermos apoderar-nos dos espíritos dassociedades cristãs de tal modo que todos olham os acontecimentosmundiais através dos vidros de cor dos óculos que lhes pusemos aos ol-hos, se já, em nenhum Estado, não há mais fechaduras que nos im-peça o acesso de que os cristãos tolamente denominam segredos doEstado, que será quando formos os donos reconhecidos do universo sobo domínio de nosso rei universal?

1. Quem quer que deseje ser editor, bibliotecário ou impressor,será obrigado a obter um diploma, o qual, no caso de seu possuid-or se tornar culpado dum malefício qualquer, será imediata-mente confiscado. Com tais medidas, o instrumento dopensamento se tornará um meio de educação nas mãos de nossogoverno, o qual não permitirá mais às massas populares di-vagarem sobre os benefícios do progresso. Quem é que, entre nós,não sabe que esses benefícios ilusórios levam diretamente a son-hos absurdos. Desses sonhos se originaram as relações anárquicasdos homens entre si e com o poder, porque o progresso, ou mel-hor, a idéia do progresso foi que deu a idéia de todas as eman-cipações, sem fixar seus limites… todos aqueles que chamamosliberais são anarquistas, senão de fato, pelo menos depensamento. Cada qual deles busca as ilusões da liberdade e caina anarquia, protestando pelo simples prazer de protestar..

Voltemos a impressa. Nós a gravaremos, como tudo quanto se im-prima, com impostos em selo a tanto por folha ou pagina, e comgarantias; os volumes de menos de 30 paginas serão tributados com odobro. Registrá-los-emos na categoria das brochuras, primeiro para re-duzir o número de revistas, que são o pior dos venenos, segundoporque essa medida obrigará os escritores a produzir obras muito lon-gas, que serão pouco lidas, sobretudo por causa de seu custo. Pelo con-trário, o que nó s mesmos editarmos para muitos espíritos, na tendên-cia que tivermos estabelecido, será barato e lido por toda a gente. O im-posto matará o vão desejo de escrever e o temor da punição porá osliteratos na nossa dependência.

Se houver quem deseja escrever contra nós, não haverá ninguémque imprima. Antes de aceitar uma obra para imprimir, o editor ou

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impressor consultará as autoridades a fim de obter a necessária autor-ização. Deste modo, conhecer-mos de antemão as emboscadas que nosarmem e as destruiremos, dando explicações com antecedência sobre oassunto tratado.

1. A literatura e o jornalismo são as duas forças educativas maisimportantes; por isso, nosso governo será o proprietário damaioria dos jornais. Assim, a influência perniciosa da imprensaparticular será neutralizada e adquiriremos enorme influênciasobre os espíritos. Se autorizarmos dez jornais, fundaremos logotrinta, e assim por diante.

2. O público nem desconfiará disso. Todos os jornais editadospor nós terão, aparentemente, tendências e opiniões as maisopostas, o que despertará a confiança neles e atrairá a eles nossosadversários confiante, que cairão na armadilha e se tornarãoinofensivos

Os órgãos de caráter oficial virão em primeiro plano. Valerãosempre pelos nossos interesses e por isso sua influência será quasenula.

No segundo plano, poremos a pretensa oposição. Um órgão pelomenos deve ser o antípoda de nossas idéias. Nossos adversários tomarãoesse falso opositor como seu aliado e nos mostrarão seu jogo.

Nossos jornais serão de todas as tendências; uns aristocráticos; out-ros republicanos, revolucionários ou mesmo anarquistas, enquanto exi-stir a constituição, bem entendido.

Terão, como o deus indú Vichnú, cem mãos, cada uma das quaisacelerará a mudança da sociedade; essas mãos conduzirão a opinião nosentido conveniente aos nossos fins, porque um homem muito agitadoperde a faculdade de raciocinar e facilmente se abandona à sugestão. Osimbecis que pensarem que repetem a opinião de seu partido repetirãonossa opinião ou a que nos convier. Imaginarão que seguem o órgão deseu partido e seguirão na realidade, a bandeira que arvorarmos por ele.

1. Para dirigir nesse rumo nosso exército de jornalistas,deveremos organizar essa obra com cuidado muito especial. Sob onome de escritório central de imprensa, organizaremos reuniõesliterárias, nas quais nossos agentes darão, sem que ninguémdesconfie, a palavra de ordem e os sinais. Discutindo e contrad-izendo nossa iniciativa de modo superficial, sem penetrar noâmago das questões, nossos órgãos entreterão vaga polêmica comos jornais oficiais, a fim de nos dar os meios de nos

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pronunciarmos mais claramente do que o poderíamos fazer nasnossas primeiras declarações oficiais.

Esses ataques desempenharão ainda o papel de fazer com quenossos súditos se julguem garantidos de falar livremente; isso dará, de-mais a nossos agentes motivos para dizerem e afirmarem que os órgãosque se declaram contra nós nada mais fazem do que falar á toda, poisque não podem achar verdadeiras razões para refutar seriamentenossas medidas.

Tais processos, despercebidos da opinião pública, porém seguros,certamente atrairão para nós a atenção e a confiança pública.Graças aeles, excitaremos e acalmaremos, conforme for preciso, os espíritos, nasquestões políticas, persuadindo-os ou desanimando-os, imprimindo oraa verdade, ora a mentira, confirmando os fatos ou os contestando, se-gundo a impressão que fizerem no público, apalpando sempre prudente-mente o terreno antes de dar um passo… Venceremos infalivelmentenossos adversários, porque eles não terão à sua disposição órgãos emque se possam pronunciar até o fim, devido às medidas a que já aludi-mos. Não teremos necessidade de refutá-los profundamente…

Refutaremos energicamente em nossos órgãos oficiosos os balõesde ensaio lançados por nós na terceira categoria de nossa imprensa, emcaso de necessidade.

Já agora, nas formas do jornalismo francês, pelo menos existe umasolidariedade franco-maçônica. Todos os órgãos da imprensa estão lig-ados entre si pelo segredo profissional; semelhantes aos antigos áugures,nenhum de seus membros revelará o segredo de suas informações, senão receber ordem para isso. Nenhum jornalista ousará trair esse se-gredo, porque nenhum deles será admitido na órbita da literatura, setiver uma mancha em seu passado: essa mancha seria imediatamenterevelada. Enquanto tais manchas forem conhecidas somente por alguns,a auréola do jornalista atrairá a opinião da maioria do país e ele seráseguido com entusiasmo.

1. Nossos cálculos se estendem sobretudo para a província. É ne-cessário que nela excitemos esperanças e aspirações opostas às dacapital que faremos passar com espontâneas. É claro que a fonteserá sempre a mesma; elas partirão de nós. Enquanto, não des-frutamos o poder de modo completo, teremos, às vezes, necessid-ade de envolver as capitais pelas opiniões da maioria mano-brada por nossos agentes. É necessário que as capitanias, nosmomentos psicológicos, não discutam o fato consumado, por issoque já foi aceito pela opinião provincial.

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Quando entrarmos no novo regime que preparará nosso reinado,não poderemos tolerar a revelação da desonestidade pública pela im-prensa, será necessário que se creia que o novo regime satisfaz tão bemtoda a gente que os próprios crimes desapareceram… Os casos de

manifestação da criminalidade não deverão ser conhecidos de suas ví-timas e de suas testemunhas acidentais.

CAPÍTULO XIII - RESUMO - A necessidade do pão quotidiano. Asquestões políticas. As questões industriais . As diversões. As casas dopovo. A verdade é uma só. Os grandes problemas.

1. Alguns imbecis, acreditando-se instrumentos da sorte, se lançarãosobre essas novas questões, sem compreender que nada entendemdo que querem discutir. As questões da política não são acessíveisa ninguém, exceto àqueles que as criaram. Há muitos séculos, eque a dirigem.

Por tudo isso, vereis que, procurando a opinião da multidão, nãofazemos mais do que facilitar a realização de nossos desígnios, e podeisnotar que parecemos buscar a aprovação, não de nossos atos, mas denossas palavras, pronunciadas nesta ou naquela ocasião. Proclamamosconstantemente que, em todas as nossas medidas, tomamos por guia aesperança unida à certeza de ser úteis ao bem de todos.

Para afastar os homens muito inquietos das questões políticas, pore-mos antes das pretensas questões novas as questões industriais. Quegastem sua fúria nesse assunto. As massas consentirão em ficar inativas,a repousar de sua pretensa atividade política ( a que nós mesmos as ha-bituamos, a fim de lutar por seu intermédio contra os governos doscristãos, com a condição de ter novas ocupações; nós lhes inculcaremosmais ou menos a mesma direção política. A fim de que nada consigampela reflexão, nós as desviaremos pelos jogos, pelas diversões, pelaspaixões, pelas casas do povo… Em breve, proporemos pela imprensaconcursos de arte, de esporte, de toda a espécie: esses interessesalongarão definitivamente os espíritos das questões em que teríamos delutar com eles. Desabituando-se os homens cada vez mais de pensarpor si, acabarão por falar unanimemente de nossas idéias, porque sere-mos os únicos que proporemos novos rumos ao pensamento… por inter-médio de pessoas que se não suspeite sejam solidários conosco.

1. Por isso, impeliremos os espíritos a inventar toda a espécie deteorias fantásticas, modernas e pretensa mente progressistas;porque teremos virado a cabeça a esses cristãos imbecis,

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complexo êxito, por meio dessa palavra progresso, não havendouma só mentalidade entre eles que veja que, sob essas palavras, seesconde um erro em todos os casos em que se não tratar de in-venções materiais, porque a verdade é uma só e não poderia pro-gredir. O progresso, como idéia falsa, serve para obscurecer, salvonós, os eleitos de Deus e sua guarda.

2. Quando vier o nosso reinado, nossos oradores raciocinarãosobre os grandes problemas que emocionaram a humanidade,para leva-la afinal ao nosso regime salutar. Quem duvidará, en-tão que todos esses problemas foram inventados por nós deacordo com um plano político que ninguém adivinhou dur-ante séculos.

CAPÍTULO XIV - Resumo - A religião do futuro. A servidão futura.Impossibilidade de conhecer os mistérios da religião do porvir. A porno-grafia e o futuro da palavra imprensa.

1. Quando vier nosso reino, não reconheceremos a existência denenhuma outra religião a não ser a de nosso deus único, com aqual nosso destino está ligado, porque somos o Povo Eleito, peloqual esse mesmo destino está unido aos destinos do mundo. Porisso, devemos destruir todas as crenças. Se isso faz nascer osateus contemporâneos, esse grau transitório não prejudicaránossa finalidade, mas servirá de exemplo às gerações que ouvirãonossas prédicas sobre a religião de Moisés, cujo sistema estóico ebem concebido terá produzido a conquista de todos os povos.Faremos ver nisso sua verdade mística, em que, diremos, repousatoda a sua força educativa. Então, publicaremos em todas asocasiões artigos em que compararemos nosso regime salutar comos do passado. As vantagens do repouso obtido após séculos deagitação porão em relevo o caráter benéfico de nosso domínio. Oserros das administrações dos cristãos serão descritos por nós comas cores mais vivas. Excitaremos tal repugnância por eles que ospovos preferirão a tranqüilidade da servidão aos direitos dafamosa liberdade que tanto tempo os atormentou, que lhes tirouos meios de vida, que os fez serem explorados por uma tropeliade aventureiros, os quais nem sabiam o que estavam fazendo…As inúteis mudanças de governo a que impelimos os cristãos,quando minávamos seus edifícios governamentais, terão de taljeito fatigado os povos que preferirão tudo suportar de nós ao

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risco de novas agitações. Sublinharemos muito particularmente oserros históricos dos governos cristãos, que, por falta dum bemverdadeiro, atenazaram durante tantos séculos a humanidade, nabusca de ilusórios bens sociais, sem dar fé que seus projetossomente faziam agravar, ao invés de melhorar, as relações da vidahumana…

Nossos filósofos discutirão todos os defeitos das crenças cristãs,mas ninguém poderá discutir jamais nossa religião de seu verdadeiroponto de vista, por que ninguém a conhecerá a fundo, salvo os nossos,os quais nunca ousarão trair seus segredos…

Nos países que se denominam avançados, criamos uma literaturalouca, suja, abominável. Estimulá-la-emos ainda algum tempo apósnossa chegada ao poder, a fim de bem fazer ressaltar o contraste de nos-sos discursos e programas com essas torpeza…

Nossos Sábios, educados para dirigir os cristãos, comporão dis-cursos, projetos, memórias, artigos, que nos darão influência sobre os es-píritos e nos permitirão dirigi-lo para as idéias e conhecimentos quequisermos impor-lhes.

CAPÍTULO XV - Resumo - Golpe de Estado mundial em um dia. Ascondenações à morte. A futura sorte dos franco-maçons cristãos. Ocaráter místico do poder. Multiplicação das lojas maçonicas. A admin-istração central dos Sábios . A questão Azef. A franco-maçonaria é oguia de todas as sociedades secretas. A importância do êxito público. Ocoletivismo. As vítimas. As condenações à morte de franco-maçons.Queda do prestígio das leis e da autoridade . A preleção. Brevidade eclareza das leis do reino futuro. Obediência à autoridade. Medidas con-tra o abuso do poder. Crueldade das punições. Limite de idade para osjuizes. O liberalismo dos juizes e do poder. O dinheiro mundial . O abso-lutismo da franco-maçonaria. Direito de cassação. "O aspecto particu-lar do futuro "governo". O direito do mais forte como direito único. Orei de Israel é o patriarca do mundo.

QUANDO, afinal, começarmos a reinar com o auxílio de golpes deEstado preparados em toda a parte para o mesmo dia, depois da confis-são de nulidade de todos os governos existentes (ainda passará muitotempo antes disso, talvez um século), providenciaremos para que nãohaja conspiradas contra nós. Para esse efeito, condenaremos à morte to-dos os que receberem nosso advento de armas em punho. Toda novacriação de qualquer sociedade secreta será punida com a morte. Aquelas

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que ora existem, que conhecemos, que nos serviram e ainda nos servem,serão abolidas e somente permitidas nos continentes afastados daEuropa. Assim trataremos os franco-maçôns cristãos que saibam demasi-ado; os que pouparmos por qualquer razão viverão no perpétuo temordo exílio para essas regiões.

Publicaremos uma lei, segundo a qual os antigos membros das so-ciedades secretas deverão deixar a Europa, centro de nosso governo.

As decisões de nosso governo serão definitivas e sem apelo.1. Nas sociedades cristãos em que semeamos tão profundas raízes

de dissensão e protestantismo, só se pode restabelecer a ordempor meio de medidas cruéis, que demonstrem a inflexibilidadedo poder: é inútil prestar atenção às vítimas que caiam em holo-causto ao bem futuro. O dever de todo governo que reconheceque existe não é somente gozar seus privilégios mas exercer seusdeveres e alcançar o bem, embora à custa dos maiores sacrifícios.Para um governo ser inabalável, é preciso reforçar a auréola desuas forças, o que só se obtém mediante a majestosa inflexibilid-ade do poder, que deve possuir os sinais duma inviolabilidademística, da escolha feita por Deus. Assim era até seus últimos tem-pos a autocracia russa- nosso único inimigo sério no mundo in-teiro, com o Papado. Lembrai-vos do exemplo da Itália, en-sopada de sangue, não ousando tocar em um cabelo de Sila, quederramara esse sangue: Sila estava divinizado pelo seu poder aosolhos do povo, martirizado por ele, e sua volta audaciosa ã Itália otornava inviolável… O povo não toca naquele que o hipnotizapela sua coragem e fortaleza de alma.

2. Se verificarem desordens, isto significará que tivemos necessidadede perturbações, para destruir uma solidariedade demasiadogrande. Se houver uma conspirata no seu seio, o chefe da mesmasomente poderá ser um de nossos mais fiéis servidores. É naturalque sejamos nós e ninguém mais quem conduza os negócios dafranco-maçonaria, porque nós sabemos aonde vamos, conhecemosa finalidade de toda a ação, enquanto que os cristãos nada sabem,nem mesmo o resultado imediato geralmente se contentam comum êxito momentâneo de amor próprio na execução de seu plano,sem mesmo dar fé que esse plano não provém de sua iniciativa,mas que lhes foi por nós sugerido.

3. Os cristãos entram nas lojas por curiosidade ou com a esper-ança de comer uma fatia de bolo público com o nosso auxílio, al-guns até para ter a possibilidade de exprimir diante duma

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assistência seus sonhos irrealizáveis e sem base: têm a sede daemoção, do êxito e dos aplausos, que nós dispensarmos sempresem avareza. Nós lhe damos esse êxito para aproveitar o contenta-mento próprio que dele resulta e graças ao qual os homens aceit-am nossas sugestões sem se dar conta disso, plenamente per-suadidos que exprimem em sua infalibilidade suas idéias e quesão incapazes de se apropriarem das dos outros… Não podeisimaginar como se podem levar os cristãos mais inteligentes a umaingenuidade inconsciente, com a condição de torná-los contentescom eles mesmos, e, ao mesmo tempo, como é fácil desencorajá-los com o menor revés embora somente fazendo cessar osaplausos, o que os obriga a uma obediência servil, a fim de obternovo triunfo.

Tanto os nossos desdenham esses triunfos, contanto que realizemnossos projetos, quanto os cristãos estão prestes a sacrificar seus proje-tos, contanto que consigam êxito. Essa psicologia facilita consideravel-mente a tarefa de dirigi-los. Esses tigres na aparência têm almas decarneiro e suas cabeças são inteiramente vazias. Demo-lhes, como isca,o sonho da absorção da individualidade humana na unidade simbólicado coletivismo. Ainda não desconfiaram nem desconfiarão tão cedo queessa isca é uma evidente violação da mais importante das leis danatureza, que fez, desde o primeiro dia da Criação, cada ser diferentedos outros, precisamente porque afirma sua individualidade.

O fato de os termos podido conduzir a essa loucura e cegueira nosprova com a maior clareza como seu espírito é pouco desenvolvido emrelação ao nosso. Essa circunstância é a maior garantia de nosso êxito.Como nossos antigos sábios foram clarividentes, dizendo que, para at-ingir um fim, não se devem olhar os meios e contar o número das víti-mas dos brutos cristãos e, embora tenhamos sacrificado muitos dos nos-sos, demos na terra ao nosso povo um poder com que ele nunca ousarasonhar. As vítimas relativamente pouco numerosas dos nossos o têmpreservado de sua perda.

1. A morte é o fim inevitável de todos. Vale mais acelerar o fimdaqueles que pões obstáculos à nossa obra do que o nos- so, poisque criamos essa obra. Daremos a morte aos franco-maçons demaneira que ninguém, salvo seus irmãos, possa desconfiar, nemmesmo as próprias vítimas de nossas condenações. morrerão to-dos, quando se tornar necessário, como se fosse de doença nat-ural… Sabendo disso, a própria confraria não ousará protestar.Essas medidas extirparão do seio da franco-maçonaria todo

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germe de protesto. Pregando aos cristãos o liberalismo, mante-mos nosso povo e nossos agentes numa obediência completa.

Graças à nossa influência, a execução das leis dos cristãos está re-duzida ao mínimo. O prestígio das leis foi minado pelas interpretaçõesliberais que nelas introduzimos. Nas causas e questões de política e deprincípio, os tribunais decidem, como lhes prescrevemos, vendo ascoisas pela face que lhes apresentamos. Servimo-nos para isso do inter-médio de pessoas com as quais ninguém pensa que tenhamos nada decomum, da opinião dos jornais e de outros meios ainda. Os própriossenadores e a administração superior aceitam cegamente nossos con-selhos. O espírito puramente animal dos cristãos não é capaz de análise ede observação, ainda menos de prever aonde podem levar certos modosde apresentar uma questão.

1. É nessa diferença de aptidão para pensar, entre nós e oscristãos, que se pode ver claramente o sinal de nossa eleição e amarca de nossa humanidade. O espírito dos cristãos é instintivo,animal. eles vêem, mas não prev6em e não inventam, salvo ascoisas materiais. Vê-se por aí com a maior clareza que a próprianatureza nos destinou para dirigir e governar o mundo.

2. Quando chegar o tempo de governarmos abertamente e demostrarmos os benefícios de nosso governo, refaremos todas as le-gislações: nossas leis serão breves, claras, inabaláveis, semcomentários, tanto que todos as poderão conhecer bem. O traçopredominante dessas leis será a obediência às autoridades levadaa um grau grandioso. Então, todos os abusos desaparecerão emvirtude da responsabilidade de todos até o último perante aautoridade superior do representante do poder. Os abusos depoder, os funcionários inferiores serão punidos tão severamenteque cada um deles perderá a vontade de tentar a experiência.Seguiremos com um olhar inflexível, cada ato da administração deque dependa a marcha da máquina governamental, porque a li-cença na administração produz a licença universal: todo caso deilegalidade ou abuso será punido de maneira exemplar. O roubo, acumplicidade solidária entre funcionários administrativos desa-parecerão após os primeiros exemplos dum castigo rigoroso. Aauréola de nosso poder exige punições eficazes, isto é, cruéis, àmenor infração das leis, porque qualquer infração atinge o prestí-gio superior da autoridade. O condenado severamente punido ser-á como um soldado que tombou no campo de batalha administrat-ivo pela Autoridade, os Princípios e a Lei, que não admitem que

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o interesse particular domine a função pública, mesmo por partedaqueles que dirigem o carro da sociedade. Nossos juizes saberãoque, querendo gabar-se de tola misericórdia, violam a lei dajustiça instituída para edificar os homens, castigando os crimes, enão para que os juizes mostrem sua generosidade. É permitidodar prova dessas qualidades na vida privada, mas não na vidapública, que é como a base de educação na vida humana.

Nosso pessoal judiciário não poderá servir de pois de cinqüentae cinco anos, em primeiro lugar porque os velhos são mais arraigadosàs opiniões preconcebidas e menos aptos a obedecer às novas orde-nações, em segundo porque isso nos permitirá mais facilmente renovar esse mesmo pessoal, o qual, assim, nos ficará mais submetido: quemquiser conservar seu posto terá de obedecer cegamente, a fim demerecer esse favor. Em geral, nossos juizes serão escolhi- dos por nóssomente entre os que saibam bem que seu papel é punir e aplicar as leis,não fazer liberalismo em detrimento do Estado, como atualmente oscristãos praticam. As mudanças servirão ainda para destruir a solidar-iedade coletiva da classe, ligando todos aos interesses do governo, doqual dependerá a sua sorte. A nova geração de juizes será educada detal modo que considera inadmissíveis abusos que possam atingir a or-dem estabelecida nas relações de nossos súditos entre si.

1. Nos dias que correm, os juizes cristãos, nãos tendo uma idéiajusta de sua tarefa, sãos indulgentes para todos os crimes, porqueos atuais governantes, nomeando os juizes para seus ofícios, nãotomam o cuidado de lhes inspirar o sentimento do dever e a con-sciência da obra que deles se exige. Do mesmo modo como o an-imal manda seus filhotes em busca de uma presa, os cristãos dãoa seus súditos lugares de boa renda, sem cuidar de lhes explicar afinalidade por suas próprias forças, pelos atos de sua própriaadministração.

2. Tiremos, pois, dos resultados desses atos mais uma lição para onosso regime. Expulsaremos o liberalismo de todos os postos im-portadores de nossa administração, dos quais dependerá a edu-cação dos subordinados em vista de nossa ordem social. Somenteserão admitidos a esses postos aqueles que forem por nós educa-dos para o governo administrativo. Podem observar-nos que acompulsória dos velhos funcionários custará caro ao tesouro.Responderemos de entrada que se procurará para eles umemprego particular que substitua o público; depois, que, estando

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todo o dinheiro do mundo concentrado em nossas mãos, nossogoverno não pode recear despesas excessivas.

3. Nosso absolutismo será em tudo coerente. Por isso, nossavontade será respeitada e obedecida sem contestação todas asvezes que dermos ordens. Ela não se preocupará com nenhummurmúrio, com nenhum descontentamento, castigando demaneira exemplar toda e qualquer revolta.

4. Aboliremos o direito de cassação, do qual seremos os únicos adispor como governantes, porque não devemos deixar nascer nopovo a idéia de ser possível uma decisão injusta pronunciadapelos juizes nomeados por nós. Se uma coisa semelhante aconte-cer, nós mesmos cassaremos a sentença, porém punindo tão exem-plar o juiz por não ter compreendido seu dever e seu papel queisso jamais se repetirá. Repito mais uma vez que conheceremoscada passo de nossa administração, vigiando bem para que opovo fique contente conosco, porque ele tem o direito de exigirdum bom governo bons funcionários.Nosso governo assumirá o aspecto duma tutela patriarcal,

manifestando-se de modo paternal. Nosso povo e nossos súditos verãonele um pai que cuida de todas as relações recíprocas dos súditos entresi, assim como de suas relações com o governo. Então, penetrar-se-ão detal modo desse espírito que lhes será impossível passar sem essa tutelae essa direção se quiserem viver em paz tranqüilos; reconhecerão a auto-cracia de nosso governo com uma veneração vizinha da adoração,sobretudo quando se convencerem que nossos funcionários não sub-stituem nosso poder pelo seu e somente executam ordens cegamente. Fi-carão satisfeitos conosco por termos regulado sua vida como fazem ospais prudentes que querem criar seus filhos no sentimento do dever e deobediência. Porque os povos, em relação aos segredos de nossa política,são eternamente menores, assim como seus governos…

1. Como vedes, fundo nosso despotismo sobre o direito e o dever:o direito de exigir o cumprimento do dever é o primei- ro deverdum governo que seja o pai de seus governadores. Ele tem odireito do mais forte e deve usá-lo para dirigir a humanidadepara a ordem estabelecida pela natureza, isto é, para obediência.Tudo obedece no mundo, senão aos homens, pelo menos às cir-cunstâncias ou à sua própria natureza, e, em todo caso, ao maisforte. Sejamos, portanto, o mais forte para o bem.

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Deveremos saber sem hesitar, sacrificar alguns indivíduos isolados,violadores da ordem estabelecida, porque há uma grande força edu-cativa no castigo exemplar do mal.

Se o rei de Israel puser sobre sua cabeça sagrada a coroa que aEuropa lhe oferecerá, tornar-se-á o patriarca do mundo. as vítimas ne-cessárias, feitas por ele, em obediência à utilidade, jamais atingirão onúmero das vítimas oferecidas durante séculos à loucura das grandezaspelas rivalidades dos governos cristãos.

Nosso rei estará em constante comunhão com o povo: dirigir-lhe-ádiscursos da tribuna, que logo a fama espalhará pelo mundo inteiro.

CAPÍTULO XVI - Resumo - As universidades tornadas inofensivas.O classicismo substituído. A educação e a profissão. Propaganda daautoridade do "Governo nas escolas. Abolição do ensino livre. As novasteorias. A independência do pensamento. O ensino pela imagem.

1. A fim de destruir todas as forças coletivas, exceto as nossas,supriremos as universidades, primeira etapa do coletivismo, efundaremos outras com um novo espírito. Seus reitores e profess-ores serão preparados secretamente para a sua tarefa por meiode programas de ação secretos e minuciosos, dos quais se nãopoderão afastar uma linha. Serão nomeados com uma prudênciamuito especial e serão inteiramente dependentes do governo.

2. Excluímos do ensino o direito cívico, assim como tudo o queconcerne às questões políticas. Essas matérias serão ensinadas a al-gumas dezenas de pessoas, escolhidas por suas faculdades emin-entes. as universidades não devem deixar sair de seus muros fed-elhos que formem projetos de constituição, como se compusessemcomédias ou tragédias, e que se ocupem de questões políticas queseus próprios pais nunca entenderam. O mau conhecimento que amaioria dos homens têm das questões políticas faz deles utopistase maus cidadãos; podeis verificar pessoalmente o que sua edu-cação geral fez dos cristãos. Foi preciso que introduzíssemos emsua educação todos os princípios que tão brilhantemente en-fraqueceram sua ordem social. Mas, quando estivermos no poder,afastaremos da educação todas as matérias de ensino que possamcausar perturbação e faremos da mocidade crianças obedientes àsautoridades, armando quem os governa, como um apoio e uma es-perança tranqüilidade e paz.

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Substituiremos, o classicismo, assim como todo o estudo dahistória antiga, que apresenta mais exemplos do que bons, pelo estudodo programa do futuro. Riscaremos da memória dos homens todos os fa-tos dos séculos passados que não forem agradáveis, somente conser-vando dentre eles os que pintem os erros dos governos cristãos. A vidaprática , a ordem social natural, as relações dos homens entre si, aobrigação de evitar os maus exemplos egoístas, que espalham a sementedo mal e outras questões semelhantes de caráter pedagógico ficarão noprimeiro plano do programa de ensino, diferente para cada profissão eque não generalizará o ensino sob pretexto algum. Esse modo de encarara questão tem uma importância especial.

Cada classe social deve ser educada dentro de limites severos, con-forme o destino e a tarefa que lhes são próprias. Os gênios acidentaissempre souberam e sempre saberão infiltrar-se nas outras classes; porémdeixar penetrar em classes estranhas gente sem valor, permitindo-lhetornar os lugares que pertencem a essas classes pelo nascimento e pelaprofissão, por causa desses casos experimentais, é rematada loucura.Sabeis bem como tudo isso acabou para os cristãos, que consentirão emtão berrante monstruosidade.

Para que o governo tenha o seu lugar que lhe compete nos coraçõese nos espíritos de seu súditos, é necessário, enquanto durar, ensinar a to-do o povo nas escolas e na praça pública, qual a sua importância, quaisseus deveres e como sua atividade produz o bem do povo.

Aboliremos todo ensino livre. Os estudantes terão o direito de sereunirem a seus pais, como em clubes, nos estabelecimentos escolares;durante essas reuniões, nos dias de festa, os professores farão conferên-cias, na aparência livres, sobre as relações dos homens entre si, sobre asleis da imitação, sobre as desgraças provocadas pela concorrência ilim-itada, enfim, sobre a filosofia das novas teorias, ainda ignoradas pelomundo. Faremos dessa teorias um dogma e dele nos servi- remos paraconduzir os homens à nossa fé. Quando eu tiver terminado a exposiçãode nosso programa de ação no presente e no futuro, dir-vos-ei quais asbases dessas teorias.

Em uma palavra, sabendo, pela experiência de muitos séculos, queos homens vivem e se dirigem pelas idéias, que essas idéias somente sãoinculcadas aos homens pela educação, ministrada com êxito igual em to-das as idades por processos diferentes, bem entendido, absorveremos eadotaremos, em nosso proveito, os derradeiros clarões da independên-cia de pensa mento, que de há muito já dirigimos para as matérias eidéias de que carecemos. O sistema de repressão do pensamento já está

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em vigor no método denominado do ensino pela imagem, que devetransformar os cristãos em animais dóceis, que não pensam e esperam arepresentação das coisas e imagens, a fim de compreendê-las… NaFrança, um de nossos melhores agentes, Bourgeois, já proclamou novoprograma de educação pela imagem.

CAPÍTULO XVII Resumo – O foro A influência dos padres cristãos.A liberdade de consciência. O rei dos judeus, patriarca e papa. Meios deluta contra a Igreja atual. Problemas de imprensa contemporânea. Or-ganização da polícia . A polícia voluntária. A espionagem pelo modeloda sociedade judaica. Os abusos do poder.

O foro cria homens frios, cruéis, cabeçudos, sem princípios, que,em todos os momentos se colocam num terrenos impessoal, puramentelegal. Então habituados a tudo empregar no interesse da defesa de seusclientes e não para o bem social. Geralmente, não recusam causa alguma,procurando obter absolvições a todo preço, recorrendo às sutilezas dajurisprudência; assim, desmoralizam os tribunais. Permitindo essaprofissão dentro de limites estreitos, faremos de seus membros, paraevitar aquele mal, funcionários executivos. Os advogados serão priva-dos, assim como os juizes, do direito de comunicar com os demandistas;receberão as causas no tribunal, analisá-las-ão conforme os pareceres e osdocumentos dos autos, defenderão os clientes depois de seu interrog-atório pelo tribunal, uma vez esclarecidos os fatos, e receberão hon-orários independentemente da qualidade do processo. Deste modo,teremos uma defesa honesta e imparcial, guiada, não pelo interesse, maspela convicção. Isto suprimirá, entre outras coisas, a atual corrupção dosassessores, que não consentirão mais em dar ganho de causa somente aquem paga.

Já tomamos as providências para desacreditar classe dos padrescristãos, desorganizando, assim, sua missão, que, atual- mente, poderiaatrapalhar-nos bastante. Sua influência sobre os povos mingua dia a dia.Por toda a parte foi proclamada a liberdade de consciência. Por con-seguinte somente certo número de anos nos separa ainda da completaruína da religião cristã; acabaremos mais facilmente as outras religiões,porém ainda é muito cedo para falar disso. Poremos o clericalismo e osclericais num âmbito tão estreito que sua influência será nula em com-paração à que outrora tiveram.

Quando chegar o momento de destruir definitivamente a cortepapai, o dedo de uma mão invisível apontá-la-á aos povos. Mas quando

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os povos se lançarem sobre ela, nós apareceremos como seus defensoresa fim de não permitir o derramamento de sangue. Com essa manobra,penetraremos no seio da praça e dela só sairemos quando a tivermoscompleta- mente arruinado.

O rei dos judeus será o verdadeiro papai do universo, o patriarca daIgreja Internacional.

Mas, enquanto não tivermos educado a mocidade nas novascrenças de transição, depois da nossa, não trocaremos abertamente nasigrejas existentes, sim lutaremos contra elas pela crítica, excitando asdimensões.

Em geral, nossa imprensa contemporânea desvendará os negó-cios do Estado, as religiões, a incapacidade dos cristãos e tudo isso emtermos os mais desaforados, a fim de desmoralizar de todas maneiras,como só nossa raça genial sabe fazê-lo.

1. Nosso regime será a apologia do reinado de Vichnu, que ésímbolo, segurando cada uma de nossas cem mãos umamanivela de máquina social. Veremos tudo sem auxílio da políciaoficial, que, como nós a preparamos para os cristãos, impede ho-je os governos de ver. No nosso programa, um terço dos súditosvigiará os outros por sentimento de dever, para servir voluntaria-mente o Estado. Então, não será vergonhoso ser delator e espião;pelo contrário, será louvável; mas as delações infundadas serãocruelmente punidas, a fim de que não se abuse desse direito.

Nossos agentes serão escolhidos na alta sociedade como tambémnas classes baixas, no seio da classe administrativa que se diverte, entreos editores, impressores, livreiros, caixeiros operários cocheiros e laicos,etc..

Essa polícia, desprovida de direitos não autorizada a agir por sipor conseguinte sem poderes, somente fará testemunhar e denunciar;a verificação de seus informes e as prisões dependerão dum grupo deinspetores de polícia; as prisões mesmo serão executadas pelo corpo degendarmes e pela polícia municipal. Aquele que não tiver apresentadoseu relatório sobre o que viu e ouviu em matérias de questões polít-icas será considerado culpado de fraude ou cumplicidade, como se est-ivesse prova do que houvesse cometido esses dois crimes.

Assim como hoje nossos irmãos são obrigados sob sua própriaresponsabilidade, a denunciar á sua comunidade nossos renegadosou as pessoas que empreendam qualquer coisa contrária à nossacomunidade; assim, no nosso reino universal, será obrigado, para todosos nossos súditos servir, desta forma, o Estado.

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Tal organização destruirá os abusos da força, da corrupção, tudo oque nossos conselhos e nossas teorias dos direitos sobre-humanos in-troduziram nos hábitos dos cristãos… Mas como teríamos obtido deoutro modo o crescimento das causas de desordem na sua adminis-tração? Porque outros meios? …

Um dos mais importantes desses meios são os agentes encar-regados de estabelecer a ordem. A estes serão deixada a possibilidadede fazer ver e desenvolver seus maus instintos, inclinações e caprichos,abusando de seu poder, aceitando, enfim, gorjetas.

CAPÍTULO XVIII - Resumo - Medidas de segurança. Vigilância dosconspiradores. Uma guarda aparente é a ruína do poder. A guarda do reidos judeus. O prestígio místico do poder. Prisão à primeira suspeita.

1. Quando nos for necessário reforçar as medidas de proteçãopolicial, que arruinam tão rapidamente o prestígio do poder, sim-ularemos desordens, manifestações de descontentamento expres-sas por bons oradores. Juntar-se-ão a eles pessoas que alimentamos mesmo sentimentos. Isto nos servirá de pretexto para autoriz-ar buscas e vigilâncias, cujos agentes serão os servidores quetivermos no seio da polícia dos cristãos.

2. Como a maioria dos conspiradores trabalha por amor a arte,por amor do palavrório, não os incomodaremos antes que obremde qualquer maneira; contentar-nos-emos em introduzir noseu meio, elementos de vigilância… É preciso não esquecerque o prestígio do poder decresce, se somente descobre con-spirações contra ele próprio: isto implica a confissão de sua im-potência ou, o que é pior, da injustiça de sua própria causa.sabeis que destruímos o prestígio das pessoas reinantes doscristãos pelos freqüentes atentados organizados por nossosagentes, carneiros cegos de nosso re- banho; é fácil, por meio dealgumas frases liberais, impedir ao crime, desde que tenha umacor política. Forçaremos os governantes a reconhecer sua impot-ência por medidas de segurança claras que tomarão e, assim, ar-ruinaremos o prestígio do poder.Nosso governo será guardado por uma guarda quase imper-

ceptível, porque não admitiremos, nem por pensamento, que possa ex-istir contra ele uma facção contra a qual não esteja em estado de lutare seja obrigado a se esconder.

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Se admitíssemos esse pensamento, como o faziam e ainda fazemos cristãos, assinaríamos uma sentença de morte; senão a do soberanomesmo pelo menos a de sua dinastia em futuro próximo.

Segundo as aparências severamente observadas, nosso governo sóusará de seu poder para o bem do povo, nunca para suas vantagenspessoais ou dinásticas. Por isso, observando esse decoro, seu poderserá respeitado e salvaguardado por seus próprios súditos. Adotá-lo-ãocom a idéia de que cada cidadão dele depende, porque dele dependerá aordem social.

Guardar o rei abertamente é reconhece r a fraqueza da organiz-ação governamental.

Nosso rei, quando estiver no meio de seu povo, estará semprerodeado por uma multidão de homens e mulheres que serão tomadoscomo curiosos e ocuparão os lugares mais próximos a ele, como poracaso, os quais conterão as fileiras dos outros, fazendo respeitar a ordem.Isso será um exemplo de moderação. Se houver no povo um solicitadorque procure apresentar um súplica, abrindo passagem através dosgrupos, as primeiras filas devem aceitar essa súplica e entregá-la ao reiaos olhos do suplicante, a fim de que todos saibam que o que se ap-resenta chega ao seu destino e que há, por conseguinte um controle dopróprio rei. A auréola do poder exige que o povo possa dizer: "Se eusoubesse"ou "Se o rei souber".

Com a instituição da guarda oficial desaparece o prestígiomístico do poder; todo homem dotado de certa audácia julga-se donodesse poder, o faccioso conhece sua força e espreita a ocasião decometer um atentado contra esse poder. Pregamos outra copias aoscristãos e vimos aonde os têm conduzido as medidas abertas desegurança!

Prenderemos os criminosos à primeira suspeita mais ou menosfundada: o receio de cometer um erro não pode ser uma razão parapermitir a escapula aos indivíduos suspeitos de delito ou crime político,para os quais seremos verdadeira- mente sem piedade. Se pode ainda,forçando um pouco o sentido das coisas, admitir o exame dos motivosnos crimes comuns, não há desculpa para as pessoas que se ocupemcom questões que ninguém, salvo o governo, pode compreender. Mesmotodos os governos, não são capazes de compreender a verdadeirapolítica.

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CAPÍTULO XIX - Resumo - O direito de apresentar súplicas e proje-tos. A s funções. Os crimes políticos julgados pelos tribunais. A pro-paganda dos crimes políticos.

Se não admitimos que cada um se ocupe de política diretamente,estimularemos, em compensação, todo relatório e toda petição que soli-cite do governo medidas a bem do povo: isso nos permitirá ver os errose fantasias de nossos súditos, aos quais responderemos pela execução doprojeto em questão ou por uma recusa sensata, que demonstrará apouca inteligência de seu autor.

As facções não passam dum cachorrinho latindo contra um ele-fante. Para um governo bem organizado, não do ponto de vista policial,mas social, o cãozinho, ladra contra o elefante, porque não conhece seulugar nem seu valor. Basta demonstrar por um bom exemplo a im-portância de um e de outros para que os cãozinhos deixem de latir e seponham a festejar com a cauda logo que avistem o elefante.

1. Para tirar o prestígio da bravura ao crime político, nós o pore-mos no mesmo banco de réus do roubo, do homicídio e de todosos crimes abomináveis e vis. Então, a opinião pública confundirá,no seu modo de pensar, essa categoria de crimes com a igno-mínia de todos os outros, cobrindo-a com o mesmo desprezo. Nósnos propusemos, e espero que tenha-mos alcançado isso, impediros cristãos de combater as facções políticas dessa maneira.

Com esse fim, pela imprensa, nos discursos públicos, nos manuaisde história, fizemos a propaganda do martírio, na aparência aceitopelo facciosos para o bem comum. Essa propaganda aumentou oscontingentes dos liberais e atraiu milhares de cristãos ao nossorebanho.

CAPÍTULO XX - Resumo – O programa financeiro. O impostoprogressivo. Percepção progressiva em selos. Caixa de fundos emvalores-papel e estagnação do dinheiro. Tribunal de Contas. Aboliçãoda representação. Estagnação dos capitais. Emissão de dinheiro. Ocâmbio do ouro. O Câmbio do custo do trabalho. O orçamento. Os em-préstimos do Estado. A série de títulos ao juro de 1%. As ações industri-ais. Os governantes dos cristãos: os favoritos: os agentes dos franco-maçons.

1. FALAREMOS agora sobre o programa financeiro que reserveipara o fim de meu relatório como o ponto mais difícil,

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culminante e decisivo de nossos planos. Abordando-o, lembrarvos ei que já vos disse, em forma de alusão, que a soma denossos atos se resume em uma questão de cifras.

Quando nosso reinado chegar, nosso governo absoluto evitarápara sua própria defesa, sobrecarregar muito as massas populares deimpostos, não esquecendo seu papel de pai e roteiro. Mas, como a or-ganização, obter os meios necessários para isso. por isso devemos pre-parar cuidado somente o equilíbrio financeiro.

Nosso governo, o rei possuirá a ficção legal da propriedade legalde tudo o que houver no Estado, o que é fácil de realizar; poderáportanto, recorrer ao confisco legal de todas as somas de dinheiro quejulgar necessárias para regular a circulação de capitais no Estado. VÊ-sepor aí que a taxação deve consistir principalmente num imposto pro-gressivo sobre a propriedade. Desse modo, os impostos serão perce-bidos, sem o agravo e sem ruína, numa proporção de percentagem re-lativa à posse. Os ricos devem compreender que seu dever é por umaparte de seu supérfluo à disposição do Estado, porque este lhes garantea segurança do resto e o direito de um ganho honesto, digo honesto,porque o controle da propriedade acabará com toda a pilhagem legal.

Essa reforma social deve vir de cima, porque seu tempo chegou eé necessário como um penhor de paz. O imposto sobre os pobres é umasemente de revolução e é prejudicial ao Estado, que perde grandelucro correndo atrás de pequenos proveitos. Independentemente disso,o imposto sobre os capitalistas diminuirá o crescimento das riquezasdas pessoas privadas, em cujas mãos nós as concentramos atualmentepara contra balançar a força governamental dos cristãos, isto é as fin-anças do estado.

1.2. A força sobre nosso rei se apoiará será o equilíbrio e a

garantia da paz. É necessário que os capitalistas sacrifiquempequena parte de seus rendimentos para assegurar o funciona-mento da máquina governamental. As necessidades do Estadodevem ser pagas por aqueles a quem suas riquezas permitamfazer isso sem sacrifício. Ta l medida destruirá o ódio do pobrecontra o rico, no qual aquele verá uma força financeira útil aoEstado, sustentáculo da paz e da prosperidade, pois que é orico quem provê os recursos necessários esses novospagamentos, ser-lhe-ãos entregues prestações de contas do des-tino dessas quantias, excetuando-se, bem entendido, as somas

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que forem aplicadas às necessidades do trono e das instituiçõesadministrativas.

3. A pessoa reinante não possuirá propriedade pessoal,porque tudo o que existia no estado é dela, senão uma coisa con-tradiria a outra: os recursos pessoais anulariam o direito de pro-priedade sobre as posses de todos. Os parentes da pessoa rein-ante, exceto seus herdeiros, que são igualmente mantidos à custado Estado, devem se colocar nas fileiras dos servidores doEstado ou trabalhar para adquirir o direito de propriedade: oprivilégio de pertencer à família real não deve servir de pre-texto para pilhar o Tesouro.

4. A compra duma propriedade, a aceitação duma herança serãotaxadas com um imposto de selo progressivo. A transmissãoduma propriedade em dinheiro ou de outra forma, não declaradanesse imposto de selo, necessariamente nominal, será a gravadacom uma taxa de tanto por cento por conta do antigo proprietário,da data da transferência até o dia em que a fraude fordescoberta. Os títulos de transferência deverão ser apresentadostodas as semanas ao Tesouro local, com a designação do nomepróprio, do de família e do domicílio do antigo e do novo propri-etário. Esse registro só será obrigatório a partir duma quantia fixaque exceda os preços comuns de compra e venda do necessário,sendo os outros passíveis unicamente dum imposto em selobastante mínimo, para cada unidade.

Calculai quanto esses impostos farão exceder a nossa renda sobrea dos Estados cristãos. A caixa dos fundos do Estado deverá contercerto capital de reserva , devendo tudo o que exceder a esse capital serposto em circulação. Organizar-se-ão com essas reservas obras públicas.A iniciativa desses trabalhos resultando dos recursos dos Estado ligaráforte- mente a classe operária aos interesses do Estado e às nossas rein-antes. Parte dessas somas será atribuída a prêmios para invenções e àprodução.

De modo algum é preciso, fora das somas fixadas e largamentecontadas, reter, mesmo que seja uma simples unida- de, nas caixas doEstado, porque o dinheiro é feito para circular e toda estagnação dedinheiro tem perniciosa repercussão sobre o funcionamento do mecan-ismo do Estado, cujas engrenagens ele deve azeitar: a falta de óleo podeparar a marcha regular da máquina.

1. As conseqüências de tal fato já são suficientemente senciveis.

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Teremos também um Tribunal de Contas e o governante encon-trará em todo tempo nele uma prestação completa de contas, com as re-ceitas e despesas do Estado, excetuando-se as contas do mês ainda nãoterminado e do mês anterior ainda não entregue.

O único indivíduo que não tem interesse em pilhar as caixas doEstado é seu proprietário, o governante. Por isso seu controle tornaráimpossíveis os prejuízos e os desperdícios. A representação que tomaprecioso tempo ao governo com as recepções exigidas pela etiqueta, ser-á suprimida., a fim de que ele tenha tempo de controlar e refletir. Seupoder não ficará mais à mercê dos favoritos que rodeiam o trono paralhe dar brilho e pompa, porém que não defendem os interesses do Esta-do e sim os próprios.

1. As crises econômicas têm sido produzidas por nós entre oscristãos, com o único fim de retirar dinheiro da circulação. Capi-tais enormes ficaram estagnados, retirando dinheiro dos estados,que foram obrigados a recorrer a esses mesmos capitais ,a fim deter dinheiro. Esses empréstimos sobre carregaram as finançasdos estados com o pagamento de juros, escravizando-os ao capital.A concentração da indústria nas mãos dos capitalistas quemataram a pequena indústria, absorveu todas as forças do povoe, ao mesmo tempo, as do Estado…

A atual emissão de dinheiro em geral não corresponde à cifra doconsumo por cabeça e, por conseguinte, não pode satisfazer todas asnecessidades dos trabalhadores. A emissão de dinheiro deve estar em re-lação com o crescimento da população, no qual devem ser computadasas crianças porque consomem e gastam desde que nascem.

A revisão da cunhagem das moedas é uma questão essencialpara o mundo inteiro. Sabeis que o câmbio ouro foi pernicioso paraos Estados que o adotaram, porque não pode satisfazer o consumo dedinheiro, tanto mais que retiramos da circulação a maior quantidade deouro possível.

Devemos criar uma moeda baseada sobre o trabalho, seja de pa-pel ou de madeira. faremos um.

Cada departamento, cada distrito terão suas estatísticas para essefim. A fim de que não haja demora na entrega de dinheiro para as ne-cessidades do Estado, as quantias e as datas de sua entrega serão fixadaspor emissão de dinheiro de acordo com as necessidades normais decada súdito, aumentando-a conforme os nascimentos e as mortes. umdecreto do governo. assim, será destruído, o protetorado do ministério

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das Finanças que não poderá favorecer uma região em detrimento deoutras.

1. E como o orçamento do ao seguinte é calculado sobre o total doorçamento geral, a diferença anual normal é de 50% e o orça-mento anual triplica de dez em dez anos. Graças a tais pro-cessos, aceitos pelo descuido dos Estados cristãos, suas caixas es-tão sempre vazias. Os Empréstimos que vieram em conseqüên-cia devoraram os restos e levaram todas as nações à bancarrota.

Todo empréstimo demonstra fraqueza do Estado e incompreensãodos direitos do Estado. Os empréstimos, como a espada de Dâmocles,estão suspensos sobre a cabeça dos governantes, que, em lugar de to-mar aquilo de que necessitavam, aos seus súditos por meio dum im-posto temporário ,estendem a mão, pedindo esmola aos nossos ban-queiros . Os empréstimos externos são sanguessugas que, em caso al-gum, se podem arrancar do corpo do Estado, salvo se o largarem porsi ou se ele se extirpar radicalmente. Mas os Estados cristãos não osarrancam e continuam a por outros, embora tenham de parecer comessa sangria voluntária.

Na realidade, que é o empréstimo senão isso, sobretudo o emprés-timo externo? O empréstimo é uma emissão de letras de câmbio do gov-erno ,contendo um obrigação a certa taxa de juros, proporcional ao totaldo capital empregado .se o empréstimo for taxado em 5%, em vinte anoso Estado terá pago, sem utilidade alguma, tanto de juros quanto o capit-al, em quarenta anos o dobro, em sessenta o triplo e a dívida semprepor pagar.

Vê-se, assim, que, sob a forma de imposto individual, o Estadotoma os últimos vinténs dos pobres contribuintes para pagar aos ricosestrangeiros aos quais tomou dinheiro emprestado, ao invés de ajuntarsuas riquezas para provar as suas necessidades, sem o peso dosjuros.

1. Enquanto os empréstimos foram internos, os cristãos somentetransferiam o dinheiro do bolso dos pobres para o dos ricos. Mas,quando nos compramos as pessoas necessárias para transpor-tar os empréstimos para o estrangeiro, todas as riquezas dos esta-dos passaram para nossas caixas e todos os cristãos começaram anos pagar um tributo de sujeição. Se a leviandade dos governoscristãos, no que concerne aos negócios do Estado, se a corrupçãodos ministros ou a falta de inteligência financeira dos outros gov-ernantes sobrecarregaram seus países de dívidas que não podem

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reembolsar, é preciso que saibas que isso nos custou muito din-heiro e esforço!

Não permitiremos a estagnação do dinheiro. Por isso, não con-sentiremos que haja apólices do Estado, excetuando-se uma série a 1%,a fim de que os juros não entreguem a força do Estado à sucção dassanguessugas. o direito de emitir título ficará unicamente reservado àscompanhias industriais, que não farão grande sacrifício, pagando juroscom seus lucros, enquanto que o Estado não retira do dinheiro quetoma emprestado o menor lucro, pois que o gasta e não realiza com eleoperações frutuosas.

As ações industriais serão adquiridas pelo próprio governo , que,de tributário de impostos, como éagora, se transformará em empresta-dor por cálculo tal medida fará cessar a estagnação de dinheiro, o para-sitismo e a imprensa, que nos eram úteis quando os cristãos viviam in-dependente, mas que são indesejáveis no nosso regime.

Como é evidente a falta de reflexão puramente animal doscérebros cristãos! Eles nos pediam dinheiro emprestado com juros, semrefletir que precisariam tomar esse mesmo dinheiro, acrescido dos jur-os, nas sarças do Estado, para nos pagar! Que de mais simples do queir buscar o dinheiro de que careciam no bolso dos contribuintes?…

Isso prova a superioridade geral de nosso espírito que soubeapresentar-lhes a questão dos empréstimos de tal forma que nelasomente viram vantagens para eles.

Os cálculos que apresentamos, esclarecidos, quando for oportuno,pela luz das experiências seculares, cuja matéria nos foi fornecidapelos Estados cristãos, distinguir-se-ão por sua clareza e segurança,mostrando a todos, evidentemente, a utilização de nossas inovações.Acabarão com os abusos graças aos quais temos os cristãos em nossopoder, mas sem admiti-los no nosso reino.

Estabeleceremos tão bem nosso sistema de contas que, nem o gov-ernante, nem o mais ínfimo funcionário desviar a menor soma de seudestino sem que isso seja notado. Também não lhe poderão dar outrodestino fora do indicado, de uma vez por todas, dentro de nosso planode ação.

Não é possível governar sem um plano definido. Os próprios her-óis que seguem um rumo certo, porém sem reservas determinadas,parecem a meio caminho. Os Chefes cristãos, a quem outrora aconsel-hamos que se distraíssem dos cuidados do Estado com recepções repres-entativas, com o protocolo e com divertimentos, não passavam de biom-bos de nosso governo oculto. As prestações de contas dos favoritos que

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os substituíam à frente dos negócios públicos eram feitas para eles pelosnossos agentes e satisfaziam todas as vezes os espíritos clarividentescom as promessas de futuras melhoras e economias… Que economi-as?… Novos empréstimos?… Poderiam perguntar isso não pergun-tavam aqueles que liam nossas prestações de contas e nossos proje-tos… sabeis a que ponto os levou esse pouco caso a que desordem fin-anceira chegaram, a despeito da admirável atividade de seus povos.

CAPÍTULO XXI Resumo - Os empréstimos internos. O Passivo e osimpostos. As convenções. As caixas econômicas e a renda. Supressãoda bolsa de fundos públicos. Taxação dos valores industriais.

1. ACRESCENTAREI ao que já vos expus na reunião anteriorum explicação minuciosa dos empréstimos internos. Sobre os ex-ternos, nada mais direi, porque eles abarrotaram nossas burrascom o dinheiro nacional dos cristãos, mas para o nosso Estadonão haverá mais nada estrangeiro, porque nada haverá exterior.Aproveitamos a corrupção dos administradores e a negligênciados governantes para receber somas duplas, triplas e ainda maisfortes, emprestando ao governo dos cristãos dinheiro que não eraabsolutamente necessário às nações. Quem poderia fazer amesma coisa para nós?… Por isso, somente exporei com por-menores os empréstimos internos.

2. Quando lançam um empréstimo, os Estados abrem uma sub-scrição para a compra de títulos. A fim de que estes sejamacessíveis a todos, criam bônus de cem até mil; ao mesmotempo, fazem um abatimento para os primeiros subscritores. Nodia seguinte, há uma alta de preço artificial, com o pretexto deque toda a gente os procura. Alguns dias depois, as arcas do Te-souro dizem, estão cheias e já se não sabe mais onde por dinheiro (então por que continuam a Tomá-lo?) A subscrição excede váriasvezes a emissão do empréstimo tal é a confiança que se temnas letras de câmbio do governo.

3. Esgotado o crédito, torna-se preciso cobrir, não somente o emprés-timo, mas ainda os seus juros, com novos impostos, os quais nãopassam dum passivo para cobrir os passivo…

4. Mais tarde, vem o tempo das conversões, que somente di-minuem o pagamento de juros e não cobrem as dívidas, as quaissó poderão ser feitas de então por diante com o consentimentodos emprestadores: anunciando-se um conversão, oferece-se a

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restituição do dinheiro aos que não queiram converter seus títu-los. Se todos exprimissem o desejo de retomar seu dinheiro ,osgovernos estariam presos na sua própria armadilha e se en-contrariam na possibilidade de pagar o dinheiro que oferecem.Felizmente, os súditos dos governos cristãos pouco versados emmatéria de finanças sempre preferiram prejuízos no valor dostítulos e diminuições de juros ao risco de novas colocações de cap-ital, dando assim, aos governos a possibilidade de se desfazeremdum passivo de muitos milhões.

Agora, com as dívidas externas , os cristãos nem pensam emfazer nada semelhante, porque sabem que reclamaríamos todo o nossodinheiro.

Desta forma, uma bancarrota reconhecida demonstrará definit-ivamente às nações a ausência de ligação entre os interesses dos povose os de seus governos.

Chamo toda a vossa atenção sobre esse fato e sobre o seguinte:hoje todos os empréstimos internos estão consolidados pelas dívidasque se denominam flutuantes, isto é, pelas dívidas, cujos vencimentossão mais ou menos próximos. Essas dívidas são constituídas pelo din-heiro depositado nas caixas econômicas e nas caixas de reserva. Comoesses fundos permanecem muito tempo em mãos do governo, se evap-oram para pagar os juros dos empréstimos externos e em seu lugar secolocam somas equivalentes em depósito de renda.

São estes últimos que tapam todos os buracos dos cofres dos Esta-dos, entre os cristãos.

1. Quando subirmos ao trono do mundo, todos esses truques definanças serão abolidos sem deixar vestígios, porque não corres-ponderão mais aos nossos interesses supriremos igualmentetodas as Bolsas de fundos públicos, porque não admitiremos queo prestígio de nosso poder seja abalado pela variação de preçode nossos títulos. Uma lei declarará seu valor completo, semflutuação possível, porque a alta dá lugar à baixa, foi assim que oinício de nosso plano, joga- mos com os valores dos cristãos.

2. Substituiremos as Bolsas por grandes estabelecimentos decrédito especial, cujo destino será taxar os valores de crédito es-pecial, cujo destino será taxar os valores industriais de acordocom as vistas do governo. Esses estabelecimentos estarão em situ-ação de lançar até quinhentos milhões de ações industriais em umdia. Desta maneira, todas as empresas industriais dependerão denós. Podeis imaginar que poder adquiriremos assim.

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CAPÍTULO XXII - Resumo - O segredo do futuro. O mal secularbase do bem futuro. A auréola do poder e sua adoração mística.

Em tudo o que vos expus até aqui, esforcei-me em mostrar o se-gredo dos acontecimentos passados e presentes de sua realização.Mostrei-vos o segredo de nossas relações com os cristãos e de nossasoperações financeiras. Resta-me pouca coisa ainda a dizer sobre esseassunto.

Possuímos a maior força moderna - O Ouro: podemos em doisdias retirá-lo de nossos depósitos na quantidade que nos apetecer.

1. Devemos ainda demonstrar que nosso governo foi predesti-nado por Deus? Não provaremos com essa riqueza que todo omal que fomos obrigados a fazer durante tantos séculos serviu,afinal, para o verdadeiro bem, para por tudo em ordem? … Ei-la,a confusão das noções do bem e do mal. A ordem serárestabelecida, um tanto pela violência, mas enfim serárestabelecida. Saberemos provar que somos benfeitores, nós queà terras tormenta da restituímos o verda -deiro bem, a liberdadedo indivíduo, que poderá gozar o repouso, paz e dignidade derelações, com a condição, bem entendido, de observar as leisque a liberdade não consiste na devassidão e no direito à licençade idêntico modo, a dignidade e a força do homem não con-sistem no direito de cada um proclamar princípios destruidores,como o direito de consciência, o de igualdade e coisas semel-hantes; também o direito do indivíduo não consiste de modo al-gum no direito de A verdadeira liberdade consiste na inviolabil-idade de todas as leis da vida em comum; a dignidade humanaconsiste na consciência de seus direitos e, ao mesmo tempo, dosdireitos que se não possuem, e não unicamente no desenvolvi-mento fantasista do temo de seu Eu.

2. Nosso poder será glorioso, porque será forte , governando edirigindo, e não andando a reboque de líderes e orado -res quegritam palavras ocas, denominando-as grandes princípios, asquais, na verdade, não passam de utopias. Nosso poder será oárbitro da ordem que fará toda a felicidade dos homens. Aauréola desse poder provocará a adoração mística e a vener-ação do povo. A verdadeira força não transige com direito al-gum, nem mesmo com o direito divino: ninguém ousa atacá-lapara que lhe arrancar a menor parcela de seu poder.

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CAPÍTULO XXIII - Resumo - Redução da produção dos objetos deluxo. A pequena indústria. O desemprego. Interdição da embriaguez.Condenação à morte da antiga sociedade e sua ressurreição sobuma nova forma. O eleito de Deus.

1. PARA que os povos se habituem à obediência, é necessáriohabituá-los à modéstia, diminuindo, por conseguinte a produçãodos objetos de luxo. Assim, melhoraremos os costumes corromp-idos pela rivalidade do luxo. restabeleceremos a pequena in-dústria que prejudicará os capitais particulares dos fabricantes.Isto é ainda preciso, porque os grandes fabricantes dirigem,muitas vezes sem o saber, é verdade, o espírito das massas con-tra o governo. Um povo que se ocu -pa de pequenas indústriasnão conhece o desemprego, prende-se à ordem existente, e, con-sequentemente, à força do poder. o desemprego é o que há demais perigoso para o governo. Para nós, seu papel estará ter-minado logo que nos apossemos do poder. A embriaguez serátambém proibida por lei e punida como crime contra a hu-manidade, porque ela transforma os homens em bestas sob a in-fluência do álcool.

Os súditos - repito-o mais uma vez - só obedecem cegamente auma mão firme, completamente independente deles, na qual sintamum gládio para sua defesa e um apoio contra os flagelos sociais. Quenecessidade têm de ver em seu rei uma alma angélica? Devem vernele a personificação da força e do poder.

1. O soberano que tomará o lugar dos governos atuais, que ar-rastam sua existência no meio de sociedades desmoraliza- daspor nós, que renegaram mesmo o poder de Deus e no seiodas quais se eleva de todos os lados o fogo da anarquia, essesoberano deve, antes de tudo, apagar essas labaredas devoradas.Por isso, será obrigado a condenar à morte essas sociedades, em-bora tenha de afogá-las no próprio sangue para ressuscitá-lassob a forma dum exército regular- mente organizado, lutandoconscientemente contra toda infecção capaz de ulcerar o corpodo Estado.

2. Esse eleito de Deus foi escolhido lá em cima para quebrar asforças insensatas movidas pelo instintos e não pela razão, pelahonestidade e não pela humanidade. Essas forças triunfamagora, pilham, cometem toda a sorte de violências sob o pretexto

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de liberdade e direitos. Elas destruíram toda a ordem na so-ciedade para erguer sobre as ruínas o trono do rei de Israel; masseu papel estará terminado no momento da elevação desserei ao trono. Então será preciso afastá-las de seu caminho,sobre o qual não deve haver o menor obstáculo.

Aí poderemos dizer aos povos: agradecei à Deus e inclinai-vos diante daquele que traz sobre o rosto a marca da predestinação,para o qual Deus mesmo guiou sua estrela, a fim de que ninguémexceto ele, pudesse livrar-vos de todas as forças e de todos os males.

CAPÍTULO XXIV - Resumo - Fortalecimento das bases do rei David.Preparação do rei. Afastamento dos herdeiros diretos . O rei e seus trêsiniciadores. Inatacabilidade dos costumes públicos do rei dos Judeus.

PASSAREI agora aos meios de assegurar as raízes dinásticasdo rei.

1. Os mesmos princípios que até hoje deram a nossos Sábios adireção de todos os negócios do mundo nos guiarão. Dirigiremoso pensamento de toda a humanidade.

2. Vários membros da raça de David prepararão os reis eseus herdeiros, escolhendo os últimos, não segundo o direi- tohereditário, mas conforme suas eminentes aptidões; iniciá-los-ãonos segredos mais íntimos da política e nos planos de governo,com a condição, todavia, de ninguém ser posto a par de taissegredos. O fim de tal modo de ação é que to- da a gentesaiba que o governo somente pode ser confiado aos iniciadosnos mistérios de sua arte.

Unicamente à essas pessoas será ensinada a aplicação dos planospolíticos, a inteligência da experiência dos séculos, todas as nossas ob-servações sobre as leis político-econômica e sobre as ciências sociais,em uma palavra todo o espírito dessas leis, que a própria naturezaestabeleceu inabalavelmente para as relações entre os homens.

Os herdeiros diretos serão muitas vezes afastados do trono, desdeque, durante seus estudos, dêem provas de leviandade, doçura e outrasqualidades perniciosas ao poder, que tornam incapaz de governar eprejudicam a função real.

Só os que sejam absolutamente capazes dum governo firme, in-flexível até a crueldade, receberão o poder das mãos de nossos Sábios.

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Em caso de enfermidade que produza o enfraquecimento davontade, os reis deverão, de acordo com a lei, entregar as rédeas dogoverno em mãos novas e capazes.

Os planos de ação do rei, seus planos imediatos, com mais fortesrazões seus planos mediatos, deverão ser ignorados mesmo poraqueles que designe como seus primeiros conselheiros.

Exclusivamente o rei e seus três iniciadores conhecerãoo futuro.

Na pessoa do rei, senhor de si mesmo e da humanidade, graçasa uma vontade inquebrantável, todos acreditarão ver o destino comseus caminhos desconhecidos. Ninguém saberá o que o rei quer al-cançar com suas ordens e, por isso, ninguém ousará pôr-se de travésnum caminho ignorado.

1. É preciso, bem entendido, que a intelig6encia do rei cor-responde ao plano do governo que lhe é confiado. Por isso,somente subirá a trono depois de ter sido sua inteligência postaem prova pelos Sábios a que nos referimos. A fim de que opovo conheça e ame seu rei, é necessário que converse com opovo na praça pública. Isto produzirá a união precisa dasduas forças que hoje separamos pelo terror.

Esse terror nos era indispensável durante algum tempo, paraque as duas forças caíssem separadamente sob a nossa influência…

1. O rei dos judeus não deve ficar sob o império de suaspaixões, sobretudo sob o império da voluptuosidade: não devedar por nenhuma face de seu caráter, lugar a que seus in-stintos dominem sua inteligência. A voluptuosidade obra demodo pernicioso sobre as faculdades intelectuais e a claridadede visão, desviando os pensamentos para o lado pior e maisanimal da atividade humana.

A pessoa do Soberano Universal da estirpe santa de David devesacrificar a seu povo todos os seus gostos pessoais.

Nosso soberano deve ser de exemplar inatacabilidade

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