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ÍNDICE

APRESENTAÇÃO ..................................................................................................................................................... 5

SÍNTESE DOS RESULTADOS ..................................................................................................................................... 6

SINAIS CONVENCIONAIS ......................................................................................................................................... 7

SIGLAS .................................................................................................................................................................... 7

PRINCIPAIS CONCEITOS .......................................................................................................................................... 8

NOTAS METODOLÓGICAS ..................................................................................................................................... 10

AMOSTRA POR SECTORES .................................................................................................................................... 10

RAMOS DE ACTIVIDADES...................................................................................................................................... 11

INDICADOR DE CONFIANÇA (IC) POR SECTORES ................................................................................................... 12

INDICADOR DE CLIMA ECONÓMICO ..................................................................................................................... 13

ANÁLISE SECTORIAL ............................................................................................................................................. 14

INDÚSTRIA TRANSFORMADORA ......................................................................................................................... 14

INDÚSTRIA EXTRACTIVA ..................................................................................................................................... 16

TURISMO ............................................................................................................................................................. 18

COMUNICAÇÃO .................................................................................................................................................. 20

COMÉRCIO .......................................................................................................................................................... 22

TRANSPORTES ..................................................................................................................................................... 24

CONSTRUÇÃO ..................................................................................................................................................... 26

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LISTA DE GRÁFICOS

Grafico 1 - Indicador de Clima Económico (VE-MM3) .................................................................................................... 13

Grafico 2 - Indicador de Confiança da Indústria Transformadora (VE-MM3) ................................................................. 14

Grafico 3 - Saldo de Respostas Extremas das Variáveis que Compõem (…) da Indústria Transformadora (VE-MM3) .... 14

Grafico 4 - Limitações de Actividade................................................................................................................................ 15

Gráfico 5 - Principais Factores que limitam a Actividade das Empresas..........................................................................15

Grafico 6 - Indicador de Confiança da Indústria Extractiva .............................................................................................. 16

Grafico 7 - Saldo de Respostas Extremas das Variáveis que Compõem o (…) da Indústria Extractiva (VE-MM3) .......... 16

Grafico 8 - Limitações de Actividade................................................................................................................................ 17

Grafico 9 - Principais Factores que Limitaram a Actividade das Empresas ...................................................................... 17

Grafico 10 - Indicador de Confiança do Turismo ............................................................................................................. 18

Grafico 11 - Saldo de Respostas Extremas das Variáveis que Compõem o Indicador de (…) do Turismo (VE-MM3)...... 18

Grafico 12 - Limitações de Actividade.............................................................................................................................. 19

Grafico 13 - Principais Factores que Limitaram a Actividade das Empresas .................................................................... 19

Grafico 14 - Indicador de Confiança da Comunicação ..................................................................................................... 20

Grafico 15 - Saldo de Respostas Extremas das Variáveis que Compõem o Indicador (…) da Comunicação (VE-MM3) .. 20

Grafico 16 - Limitações de Actividade.............................................................................................................................. 21

Grafico 17 - Principais Factores que Limitaram a Actividade das Empresas .................................................................... 21

Grafico 18 - Indicador de Confiança do Comércio (VE-MM3) .......................................................................................... 22

Grafico 19 - Saldo de Respostas Extremas das Variáveis que Compõem o Indicador (…) do Comércio (VE-MM3) ........ 22

Grafico 20 - Limitações de Actividade.............................................................................................................................. 23

Grafico 21 - Principais Factores que Limitaram a Actividade das Empresas .................................................................... 23

Grafico 22 - Indicador de Confiança dos Transportes (VE-MM3) .................................................................................... 24

Grafico 23 - Saldo de Respostas Extremas das Variáveis que Compõem o Indicador (…) dos Transportes (VE-MM3) ... 24

Grafico 24 - Limitações de Actividade.............................................................................................................................. 25

Grafico 25 - Principais Factores que Limitaram a Actividade das Empresas .................................................................... 25

Grafico 26 - Indicador de Confiança da Construção (VE-MM3) ....................................................................................... 26

Grafico 27 - Saldo de Respostas Extremas das Variáveis que Compõem o Indicador (…)Construção (VE-MM3)…………. 26

Grafico 28 - Limitações da Actividade .............................................................................................................................. 27

Grafico 29 - Principais Factores que limitaram a Actividade das Empresas .................................................................... 27

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Folha de Informação Rápida – Conjuntura Económica - II Trimestre 2018 5

APRESENTAÇÃO

No âmbito da consolidação da produção e difusão de informação estatística oficial, como instrumento

fundamental para a formulação, execução e controlo de políticas públicas, o Instituto Nacional de

Estatística (INE) apresenta mais uma edição da ‘‘Folha de Informação Rápida’’ sobre estatísticas da

Conjuntura Económica de Angola.

A apresentação desta publicação, de periodicidade trimestral, é o resultado de um trabalho iniciado no

terceiro trimestre de 2008 que, completo o ciclo económico, permite a comparação de períodos

homólogos.

A presente publicação tem como principal objectivo, retractar a situação económica do momento e a

disponibilização da informação estatística de curto prazo, permitindo uma maior resposta aos instrumentos

de avaliação e percepção das expectativas dos agentes económicos. A mesma resulta da operação de

recolha contínua do Inquérito de Conjuntura dos sectores da Indústria Extractiva, Indústria

Transformadora, Construção, Comércio, Comunicação, Turismo e Transportes nas províncias de Luanda,

Benguela, Huíla e Cuanza Sul. Cerca de 80% das empresas do país encontram-se localizadas nestas quatro

províncias e empregam aproximadamente 53,50% dos trabalhadores no âmbito nacional.

O inquérito aos sectores da Indústria Extractiva e do Turismo foi implementado no 1º trimestre de 2011.

Por essa razão só a partir do 1º trimestre de 2012, com a existência de dados de períodos homólogos, foi

possível iniciar a apresentação de gráficos adicionais que permitem a análise da evolução dos dois sectores.

No 3º trimestre de 2013, teve início o inquérito ao sector de Comunicação e, pela mesma razão, só a partir

do 3º trimestre de 2014, foi possível apresentar os respectivos gráficos.

O INE aproveita essa oportunidade para agradecer às entidades informadoras e a todos que colaboraram

de forma directa ou indirecta tornando possível a elaboração desta publicação.

Eventuais comentários, críticas, sugestões ou esclarecimentos, para melhorar a presente publicação,

poderão ser remetidos ao Instituto Nacional de Estatística, Departamento de Contas Nacionais e

Coordenação Estatística-DCNCE.

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Folha de Informação Rápida – Conjuntura Económica - II Trimestre 2018 6

SÍNTESE DOS RESULTADOS

De forma resumida apresentam-se as tendências do Indicador de Confiança (IC) dos sete sectores, tendo por base a resposta ao Inquérito de Conjuntura às empresas seleccionadas que influenciaram o Clima Económico em Angola no 2º Trimestre de 2018. De maneira geral, a maior parte dos sectores em análise apresentaram evolução homóloga positiva e Conjuntura Económica desfavorável.

A Conjuntura Económica é desfavorável para os sectores da Indústria Transformadora e da Indústria Extractiva, tendo em consideração que os respectivos Indicadores mantiveram a tendência decrescente, em relação ao trimestre anterior e evoluíram negativamente em relação ao período homólogo.

Indústria Transformadora Indústria Extractiva

Pese embora a evolução positiva dos Indicadores dos sectores do Turismo e da Comunicação em relação ao período homólogo, os mesmos apresentaram tendência negativa e permaneceram abaixo da média da série. A Conjuntura Económica permaneceu desfavorável para ambos os sectores.

Turismo Comunicação

O Indicador de Confiança no Comércio e nos Transportes registou tendências positivas e evoluíram favoravelmente em comparação ao período homólogo. No entanto, a Conjuntura Económica no Comércio manteve-se desfavorável; pois continuou em terreno negativo, enquanto para os Transportes passou a favorável. Comércio Transportes

Não obstante a tendência e a evolução homóloga positiva do Indicador de Confiança do sector de construção, a Conjuntura Económica permaneceu desfavorável.

Construção

2530

32

3637

332923 252014 13

15 1815 14 1719

9

1118

121610

143 3

-11-14

-29-36-37

-19-23

0-3

-3-8

-17-26

-60

-40

-20

0

20

40

60

ICE Média

-1

915 18

11 48

18

1825

31

1420

17

11 0

-17

-20

-30

-28

-31-30 -29-28

-17

-6-2 -4

-15-16

-40

-20

0

20

40

IC Média

10

-6 -7 -8-2 -2

2

-4 -2 -1

1216 18 16

13

9 0-7

-29

-43-55

-53

-42-48

-35-28

-20-18

-25-27

-60

-40

-20

0

20

40

IC Média

86 7673

66 6662

54

36

21

0 -2-6

9

4

16 1723

27 2618

-20

0

20

40

60

80

100

IC Média

24 21

1812

812

1517

15 1413121314

16

12 1216

242317

12

1516 179

2

-12-25

-37-40-41

-38-33

-30-33

-36-30

-26-24

-60

-40

-20

0

20

40

IC Média

5448 4437

26 19

12

21

13

202226

32

2527

35363842 4233

21 2727

3230 35

29 17

-9

-17-20

-3-14-11

-18-9 -3 1 7

-50

0

50

100

IC Média

3357 59 52

183 -6

-19-40-46 -37

-20 -18

-15-10

-4 -6

-15 -25-23-26-39-30-27-25

-35-52

-67 -67-74-59 -66

-60 -59-64 -58-55

-45-46

-34

-100

-50

0

50

100

IC Média

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Folha de Informação Rápida – Conjuntura Económica - II Trimestre 2018 7

SINAIS CONVENCIONAIS % Percentagens

SIGLAS

Kz. Kwanza, unidade monetária de Angola

IC Indicador de Confiança ICE Indicador de Clima Económico INE Instituto Nacional de Estatística MM3 Média Móvel três termos SRE Saldo de Respostas Extremas VE Valores Efectivos VVN Volume de Negócios

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Folha de Informação Rápida – Conjuntura Económica - II Trimestre 2018 8

PRINCIPAIS CONCEITOS

Actividade Económica: resultado da combinação dos factores produtivos (mão-de-obra, matérias-primas,

equipamento, etc.), com vista à produção de bens e serviços. Independentemente dos factores produtivos

que integram o bem ou o serviço produzido, toda a actividade pressupõe, em termos genéricos, uma

entrada de produtos (bens ou serviços), um processo de incorporação de valor acrescentado e uma saída

(bens ou serviços).

Actividade Principal: representa a maior importância no conjunto das actividades exercidas pela actividade

económica. A determinação da mesma é feita com base nos seguintes critérios: 1. Volume de Negócios; 2.

Pessoal ao Serviço e 3. Produção.

Base Monetária: soma de papel-moeda e reservas bancárias.

Despesa: total dos gastos efectuados pelos agentes económicos na aquisição de bens e serviços finais

produzidos pela sociedade.

Depreciação de Bens: parte do valor da benfeitoria causada por obsolescência física, económica ou

funcional.

Depreciação da Moeda: perda do valor de uma unidade monetária pela variação dos preços na economia

Empresa: entidade (correspondendo a uma unidade jurídica ou ao mais pequeno agrupamento de

unidades jurídicas ou institucionais) dotada de autonomia de organização e de decisão na afectação dos

recursos às suas actividades de produção, exercendo uma ou várias actividades, num ou vários locais.

Indicador de Confiança: percepção dos empresários sobre o desempenho tendencial do respectivo sector

de actuação num período curto determinado.

Índice de Preços no Consumidor: indicador económico que serve para medir a variação de preços de um

conjunto de bens e serviços seleccionados no tempo e no espaço.

Impostos: pagamentos obrigatórios cobrados pelas administrações públicas às unidades residentes pela

produção, venda, compra ou utilização de bens e serviços que incidem sobre os custos de produção.

Investimento: conjunto de importâncias despendidas com a aquisição de imobilizado que a unidade

estatística de observação utiliza como meio de realização dos seus objectivos.

Juros: termos do instrumento financeiro acordado entre um mutuante e um mutuário, os juros são o

montante a pagar pelo segundo ao primeiro ao longo de um determinado período de tempo sem reduzir o

montante do capital em dívida. Incluem os rendimentos de propriedade relativos a créditos financeiros, tais

como os depósitos bancários e outros análogos, títulos ao curto prazo, obrigações e outros créditos.

Limitação de Actividade: existência de factores que impedem o normal funcionamento da empresa.

Preço de Venda: preço médio dos bens ou serviços vendidos pela empresa.

Produtos Comercializados: distribuição percentual dos produtos comercializados pelas empresas tendo

como referência as origens nacionais ou estrangeiras.

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Folha de Informação Rápida – Conjuntura Económica - II Trimestre 2018 9

Produção: combinação dos factores produtivos (mão – de - obra, matérias primas e equipamentos), com

vista a produzir um determinado bem ou serviço.

Produto Interno Bruto (PIB): somatório do valor dos bens e serviços finais produzidos dentro das fronteiras

geográficas de um país, sem que se exclua desse total o desgaste do stock de capital verificado no período.

Renda: somatório das remunerações recebidas pelos proprietários dos factores de produção com

retribuição pela utilização de seus serviços nas actividades produtivas.

Stocks: montante de mercadorias existentes no armazém.

Saldo de Respostas Extremas (S.R.E): diferença entre as respostas positivas e negativas divididas pelo

número de respostas.

Saldo: valor final obtido no final numa determinada rubrica e num determinado período.

Taxa de Câmbio: poder de compra de uma moeda em relação à outra.

Transferências: fluxos que originam receitas ou despesas entre os agentes de transacções e que não têm

como contrapartida um produto (bem ou serviços).

Vendas: total das importâncias facturadas (em Kwanzas) durante o período em referência.

Volume de Negócios (VVN): total das importâncias facturadas (em Kwanzas) durante o período em

referência, corresponde ao somatório das vendas de mercadorias e das prestações de serviços.

Variação Homóloga: comparação de um determinado indicador em períodos semelhantes intercalado por

intervalos de épocas.

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Folha de Informação Rápida – Conjuntura Económica - II Trimestre 2018 10

NOTAS METODOLÓGICAS Os resultados do inquérito qualitativo de conjuntura não são apresentados em termos quantitativos, ou seja, quanto foi ou cresceu a economia, mas sim em como variou o comportamento ou a tendência da economia (p. ex. aumento, diminuição, estabilização).

Os números ilustrados nos gráficos representam a intensidade das principais variáveis do indicador de

confiança (IC) dos sectores da Indústria Extractiva, Indústria Transformadora, Construção, Comércio,

Turismo, Transportes e Comunicação tendo em conta as opiniões de 661 empresas distribuídas nas quatro

províncias, objecto de observação.

O Indicador de Clima Económico (ICE) é um instrumento de avaliação das expectativas dos empresários

sobre a evolução da economia no curto prazo. Este indicador é resultado da média aritmética simples dos

Saldos das Respostas Extremas (SER) das variáveis que compõem os diferentes Indicadores de Confiança

(IC) sectoriais após a sua normalização e aplicada a média móvel.

AMOSTRA POR SECTORES

Indústria Extractiva: constituída por 32 empresas com maior relevância na economia. A província de Luanda apresenta maior número de empresas com 29, seguida de Benguela e Huíla, com 2 e 1, respectivamente.

Indústria Transformadora: constituída por 150 empresas distribuídas por Luanda com 81, Benguela com 30, Cuanza Sul com 23 e Huíla com 16.

Construção: 50 empresas das quais, Luanda com 27, Benguela com10, Cuanza Sul com 8 e Huíla com 5.

Comércio: 300 empresas com maior relevância no sector onde Luanda conta com 162, Benguela com 60, Cuanza Sul com 45 e Huíla com 33.

Turismo: 49 empresas do sector, as mais representativas. A província de Luanda apresenta maior número com 45, seguida da Huíla com 3 e Benguela com 1.

Transportes: 50 empresas, das quais Luanda com 27, Benguela com 10, Cuanza Sul com 8 e Huíla com 5.

Comunicação: 30 empresas, todas localizadas em Luanda.

Período de Recolha: quatro semanas

Início da Recolha: última semana do trimestre ou primeira semana do trimestre seguinte

Âmbito Geográfico: Benguela, Huíla, Luanda e Cuanza Sul

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Folha de Informação Rápida – Conjuntura Económica - II Trimestre 2018 11

RAMOS DE ACTIVIDADES Sectores: Indústria Transformadora, Construção, Comércio, Transportes, Turismo e Indústria Extractiva.

Indicador de Clima Económico (ICE): Média aritmética simples das seguintes variáveis:

Comércio em Estabelecimentos:

1. Vendas; 2. Perspectiva de Encomendas; 3. Actividade Actual; 4. Perspectiva de Actividade.

Construção:

1. Actividade Actual; 2. Perspectiva da Carteira de Encomendas; 3. Perspectiva de Emprego.

Indústria Transformadora:

1. Produção Actual; 2. Volume de Negócios; 3. Perspectivas da Produção; 4. Stocks.

Transporte:

1. Actividade Actual; 2. Perspectivas da Actividade; 3. Perspectivas de Emprego.

Turismo:

1. Actividade actual; 2. Perspectiva de actividade; 3. Perspectiva de emprego;

Indústria Extractiva:

1. Produção; 2. Perspectiva de produção; 3. Perspectiva de exportação; 4. Perspectiva de emprego.

Comunicação:

1. Actividade Actual; 2. Perspectiva de Actividade; 3. Perspectiva de procura dos serviços.

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Folha de Informação Rápida – Conjuntura Económica - II Trimestre 2018 12

INDICADOR DE CONFIANÇA (IC) POR SECTORES

Para o Sector da Indústria Transformadora, são consideradas as seguintes variáveis principais:

1. Produção Actual; 2. Perspectivas da Produção; 3. Perspectivas do Emprego.

Sector de Construção:

1. Carteira de encomendas actual: 2. Perspectivas da actividade; 3. Perspectivas de emprego.

Sector do Comércio:

1. Actividade actual; 2. Perspectivas de actividade; 3. Stocks.

Sector dos Transportes:

1. Actividade actual; 2. Perspectivas da actividade; 3. Perspectivas de emprego;

Turismo:

1. Actividade da Empresa; 2. Perspectiva da Empresa; 3. Perspectiva de Emprego.

Indústria Extractiva

1. Produção; 2. Perspectiva de produção; 3. Perspectiva de Exportação.

Comunicação

1. Actividade Actual; 2. Perspectiva de Actividade; 3. Perspectiva de procura dos serviços.

Saldo de Respostas Extremas (SRE): diferença entre as respostas positivas (+1) e respostas negativas (-1), dividido pelo número total de respostas, i.e., SRE= [(S. Positivo – S. Negativo)] /N. Ponderação: número de pessoas ao serviço (NPS), atribuindo o peso relativo das empresas.

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Folha de Informação Rápida – Conjuntura Económica - II Trimestre 2018 13

INDICADOR DE CLIMA ECONÓMICO De acordo com os resultados do 2º trimestre de 2018, o indicador do Clima Económico contrariou a tendência positiva dos últimos cincos trimestres consecutivos, continuando abaixo da média da série, apesar da evolução positiva, quando comparado ao período homólogo. A Conjuntura Económica permaneceu desfavorável.

Gráfico 1 - Indicador de Clima Económico (VE-MM3)

Indicador de Confiança e Respectivas Séries de Base (MM3, SRE, Séries Corrigidas de Sazonalidade)

Início da Média* Mínimo Máximo

Série Valor Valor Data Valor Data

1 Indicador de Confiança Comercio em Estabelecimento (2+3+4)/3 3º T 2008 0 -41 2ºT 2016 24 3ºT 2008

2 Actividade Actual 3º T 2008 -7 -48 2ºT 2017 26 2ºT 2014

3 Perspectiva Actividade 3º T 2008 21 -32 4ºT 2015 63 3ºT 2008

4 Stocks com sinal invertido 3º T 2008 -15 -59 2ºT 2016 21 2ºT 2013

9 Indicador de Confiança Construção (10+11+12)/3 3º T 2008 -34 -74 4ºT 2015 59 1ºT 2009

10 Carteira de Encomenda Actual 3º T 2008 -35 -67 3ºT 2015 52 1ºT 2009

11 Perspectiva de Actividade 3º T 2008 -23 -87 4ºT 2015 54 4ºT 2008

12 Perspectiva de Emprego 3º T 2008 -20 -70 4ºT 2015 72 4ºT 2008

17 Indicador de Confiança da Indústria Transformadora (18+19+20)/3 3º T 2008 7 -37 2ºT 2016 37 3ºT 2009

18 Produção Actual 3º T 2008 3 -51 1ºT 2016 57 3ºT 2008

19 Perspectiva Produção 3º T 2008 24 -20 2ºT 2016 54 3ºT 2008

20 Perspectiva de Emprego 3º T 2008 -4 -44 2ºT 2016 41 3ºT 2009

21 Indicador de Confiança Transportes e Serviços Auxiliares aos Transportes (22+23+24)/3 3º T 2008 19 -20 2ºT 2016 54 3ºT 2008

22 Actividade Actual 3º T 2008 8 -28 2ºT 2016 39 3ºT 2008

23 Perspectiva Actividade 3º T 2008 48 2 2ºT 2016 94 3ºT 2008

24 Perspectiva Emprego 3º T 2008 3 -47 2ºT 2017 47 2ºT 2009

25 Indicador de Confiança do Turismo (26+27+28)/3 1º T 2011 -12 -55 1ºT 2016 18 1ºT 2014

26 Actividade da Empresa 1º T 2011 -23 -62 2ºT 2016 7 2ºT 2014

27 Perspectiva da Empresa 1º T 2011 6 -43 4ºT 2015 37 1ºT 2014

28 Perspectiva de Emprego 1º T 2011 -19 -66 1ºT 2016 11 1ºT 2014

29 Indicador de Confiança da Indústria Extractiva (30+31+32)/3 1º T 2011 -2 -31 1ºT 2016 31 1ºT 2016

30 Produção 1º T 2011 -11 -56 1ºT 2016 42 1ºT 2014

31 Perspectiva de Produção 1º T 2011 2 -36 2ºT 2012 48 1ºT 2013

32 Perspectiva de Exportação 1º T 2011 4 -18 1ºT 2016 25 4ºT 2011

33 Indicador de Confiança de Comunicação(34+35+36)/3 3º T 2013 34 -6 2ºT 2016 86 3ºT 2013

34 Actividade Actual 3º T 2013 22 -6 4ºT 2015 67 1ºT 2014

35 Perspectiva Actividade 3º T 2013 37 1 4ºT 2015 98 3ºT 2013

36 Perspectiva de Procura dos Serviços 3º T 2013 41 -25 2ºT 2016 95 2ºT 2014

37 Indicador de Clima Económico 3º T 2008 4 -34 2ºT 2016 31 2ºT 2009

14

2526

31

24

25 2520

102 5

10

10 10 10 10 10 11 12

1318 17 18 19 19 1611

2

-9

-20 -29

-34-32 -33

-24 -21-17-15-14

-15

-40

-20

0

20

40

ICE Média

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Folha de Informação Rápida – Conjuntura Económica - II Trimestre 2018 14

ANÁLISE SECTORIAL

INDÚSTRIA TRANSFORMADORA

No período em referência, o Indicador de confiança da Indústria Transformadora manteve a tendência negativa em relação aos quatros trimestres anteriores e ao período homólogo, permanecendo abaixo da média da série. A Conjuntura Económica no Sector é desfavorável.

Gráfico 2 - Indicador de Confiança da Indústria Transformadora (VE-MM3)

Esta tendência deveu-se ao comportamento negativo das variáveis produção e perspectiva de emprego.

Gráfico 3 - Saldo de Respostas Extremas das Variáveis que Compõem o Indicador de Confiança da Indústria Transformadora (VE-MM3)

2530

32

3637

3329

23 2520

14 13

1518

15 1417 19

9

1118

1216

1014

3 3

-11

-14

-29 -36

-37

-19 -23

0-3

-3-8

-17 -26

-50

-40

-30

-20

-10

0

10

20

30

40

50

ICE Média

5747 42

3125 23 23 17 19 20 21 23

1323

6 91

1711 16

4

1811 12 13

6-5

-29-38

-48 -51 -47

-23-30

-1

-11-16

-18-32

-40

54 45

443845 41 45

39 4131

2416

2532

37 3643 43

3827

3425 30

19

3222 26

18 17

-2

-16 -20

-4 -8

14 13 15 10 60

-60

-40

-20

0

20

40

60

80

Produção actual Perspectiva de Produção

2429 30

39 4134

2114 14

81 0

8

0

3-1

7

-3 -3-8 0

-1

9

-1 -4

-19-13

-22 -20

-37 -40-44

-32 -31

-12 -11 -9

-17-25

-37-50

-40

-30

-20

-10

0

10

20

30

40

50

Perspectiva de Emprego

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Folha de Informação Rápida – Conjuntura Económica - II Trimestre 2018 15

No que concerne às limitações, menos empresas tiveram constrangimentos ao desenvolverem as suas actividades em comparação ao período homólogo.

Gráfico 4 - Limitações de Actividade

A Falta de matéria prima, excesso de burocracia, bem como a falta de água e energia electrica, foram os principais constrangimentos. No entanto, as dificuldades financeiras e equipamentos infucientes, também dificultaram as actividades do sector.

Gráfico 5 - Principais Factores que limitaram a Actividade das Empresas

83

77

2017-II 2018-II

74

75

76

77

78

79

80

81

82

83

84

54

11

3742

18

3840

62

41

24

Dificuldades financeira Excesso de burocracia Falta de materia prima Falta de água e energia Equipamento insuficiente

0

10

20

30

40

50

60

70

2017-II

2018-II

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Folha de Informação Rápida – Conjuntura Económica - II Trimestre 2018 16

INDÚSTRIA EXTRACTIVA

Com base na opinião dos empresários do sector da Indústria extractiva, a Conjuntura económica no

período em referência prosseguiu desfavorável, o indicador observou uma tendência negativa face ao

trimestre anterior e em relação ao período homólogo, permanecendo abaixo da média da série.

Gráfico 6 - Indicador de Confiança da Indústria Extractiva

A tendência negativa do Indicador em relação ao período homólogo, deveu-se ao comportamento das variáveis Produção e Perspectivas de Produção.

Gráfico 7 - Saldo de Respostas Extremas das Variáveis que Compõem o Indicador de Confiança da Indústria Extractiva (VE-MM3)

-1

915 18

11 48

18

1825

31

1420

17

11 0

-17

-20

-30

-28

-31 -30 -29-28

-17

-6-2 -4

-15-16

-40

-30

-20

-10

0

10

20

30

40

IC Média

-29

-6

411

1-6

-49

2

1620

3142

34

10

-12

-33

-22

-45 -42

-56-51 -51 -52

-35

-6

4

16

-28

-40

126

17 1914

4

18

3648 48 46

32

147 9

2

-21

-36 -35-24

-19

-22

-27 -24-13 -8 -9

-21-14

-8

-80

-60

-40

-20

0

20

40

60

Produção Perspectiva de Produção

1519

24 2520

1311

810 10

13

63

1013

11

2 -2

-8

-17 -18 -16

-10 -9-5 -3

0-6 -3 0

-20

-10

0

10

20

30

Perspectiva de Exportação

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Folha de Informação Rápida – Conjuntura Económica - II Trimestre 2018 17

No período em referência, menos empresas tiveram limitações ao desenvolverem as suas actividades em relação ao trimestre homólogo.

Gráfico 8 - Limitações de Actividade

Equipamentos Insuficientes e as dificuldades financeiras, foram os principais constrangimentos no sector. A falta de recursos humanos especializados, o elevado absentismo da força de trabalho, bem como o excesso de interferências e regulamentações estatais, de igual modo limitaram as actividades do sector.

Gráfico 9 - Principais Factores que Limitaram a Actividade das Empresas

61

53

2017-II 2018-II

48

50

52

54

56

58

60

62

3533

25 2528

11

16

9

0 0

Dificuldades financeira Equipamentos insuficiente

Falta de mão-de-obra especializada

Elevado absentismo da mão de obra

Excesso de interferências e

regulamentações estatais

0

5

10

15

20

25

30

35

40

2017-II

2018-II

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Folha de Informação Rápida – Conjuntura Económica - II Trimestre 2018 18

TURISMO

A Conjuntura no sector do Turismo é desfavoravel, o Indicador de Confiança manteve a tendência negativa do trimestre anterior. No entanto, evoluiu favoravelmente em relação ao período homólogo, apesar de ter permanecido abaixo da média da série.

Gráfico 10 - Indicador de Confiança do Turismo

A tendência negativa do Indicador face ao período homólogo resultou do comportamento de todas as variáveis que compõem o sector.

Gráfico 11 - Saldo de Respostas Extremas das Variáveis que Compõem o Indicador de Confiança do Turismo (VE-MM3)

10

-6 -7 -8 -2 -2

2

-4 -2 -1

1216 18 16

13

9 0-7

-29

-43

-55-53

-42-48

-35-28

-20 -18

-25-27

-60

-50

-40

-30

-20

-10

0

10

20

30

IC Média

-8

-17

-27 -24 -23-15

-20 -17

-9 -8 -5 -3 5 70

-4 -8

-10

-24

-41

-55-62

-53-59

-42-35

-29 -31

-41 -37

33

15 116

1924 28

14 13 13

2632

37 33 3225

18

2

-24

-43 -43-36

-21 -24-15

-1

8 11

-10-16

-80

-60

-40

-20

0

20

40

60

Actividade da Empresa Perspectiva da Empresa

6

-3

-4 -6 -1

-4

-1

-11 -8 -8

4 9 11 8 8 5

-9 -13

-39-46

-66 -62-53

-59-48 -50

-38 -34-26 -27

-80

-60

-40

-20

0

20

Perspectiva de Emprego

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Folha de Informação Rápida – Conjuntura Económica - II Trimestre 2018 19

Quanto às limitações, mais empresas registaram constrangimentos ao desenvolverem as suas actividades em comparação ao período homólogo.

Gráfico 12 - Limitações de Actividade

Na opinião dos empresários, a insuficiência da procura, as dificuldades financeiras, bem como a insuficiência da capacidade de oferta, foram os principais constrangimentos. Entretanto, o excesso de burocracia e regulamentações estatais e os preços de venda demasiado elevados, similarmente limitaram as actividades no sector.

Gráfico 13 - Principais Factores que Limitaram a Actividade das Empresas

86

91

2017-II 2018-II

83

84

85

86

87

88

89

90

91

92

25

8

44

33

12

24

8

74

1014

Insuficiência da procura Preços de venda demasiado elevados

Dificuldades financeiras Excesso de burocracia e regulamentações

estatais

Insuficiência da capacidade de oferta

0

10

20

30

40

50

60

70

80

2017-II

2018-II

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Folha de Informação Rápida – Conjuntura Económica - II Trimestre 2018 20

COMUNICAÇÃO

No período em refrência, o Indicador de Confiança da Comunicação contrariou a tendência positiva dos

últimos quatro trimestres e evoluiu desfavoravelmente em relação ao período homólogo, permanecendo

abaixo de média da série. A Conjuntura no sector é desfavorável.

Gráfico 14 - Indicador de Confiança da Comunicação

O comportamento do Indicador em relação aos trimestres anteriores e ao período homólogo, resultou da redução da variável, Actividade Actual.

Gráfico 15 - Saldo de Respostas Extremas das Variáveis que Compõem o Indicador de Confiança da Comunicação (VE-MM3)

86 7673

66 6662

54

36

21

0 -2-6

9

4

16 1723

27 2618

-20

0

20

40

60

80

100

IC Média

6758 56

47 49

36 32

1420

4 9 616 8

3 5 513

-5 -6

98

7970

57 5362 57

42

17

1 2 1

197

29 24 27 3141

31

-20

0

20

40

60

80

100

120

Actividade Actual Perspectivas de Actividade

91 92 94 95 9487

72

51

25

-5

-18-25

-9

-3

1422

35 3643

28

-40

-20

0

20

40

60

80

100

120

Perspectiva procura serviço

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Folha de Informação Rápida – Conjuntura Económica - II Trimestre 2018 21

Quanto às limitações, constatou-se que mais empresas tiveram dificuldades ao desenvolverem as suas actividades em comparação ao período homólogo.

Gráfico 16 - Limitações de Actividade

Na pinião dos empresários, os principais factores que limitaram as actividades foram: Dificuldades

financeiras, a Concorrência, Excesso de burocracias e regulamentações estatias, Pouca Procura, e por fim

as Dificuldades na obtenção de créditos bancários.

Gráfico 17 - Principais Factores que Limitaram a Actividade das Empresas

57

96

0

20

40

60

80

100

120

2017-II 2018-II

5247

11

23

4442

90

38

5156

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Pouca Procura Dificuldades Financeiras Dificuldades na obtençãode créditos bancários

Excesso de burocracia eregulamentações estatais

Concorrência

2017-II

2018-II

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Folha de Informação Rápida – Conjuntura Económica - II Trimestre 2018 22

COMÉRCIO

No período em referência, o Indicador de Confiança do sector do Comércio manteve a tendência positiva dos três trimestres anteriores e evoluiu favoravelmente, em relação ao período homólogo. No entanto, permaneceu abaixo da média da série, continuando desfavorável a Conjuntura no Sector do Comércio.

Gráfico 18 - Indicador de Confiança do Comércio (VE-MM3)

O comportamento positivo do Indicador de Confiança no sector do Comércio foi influenciado pelas variáveis que o compõem.

Gráfico 19 - Saldo de Respostas Extremas das Variáveis que Compõem o Indicador de Confiança do Comércio

(VE-MM3)

24 21

1812

812

15 17

15 14 1312 13 14

16

12 1216

24 2317

12

15 16 17

9

2

-12

-25

-37

-40 -41-38

-33-30

-33-36

-30-26-24

-50

-40

-30

-20

-10

0

10

20

30

IC Média

15 13 125 1

712 10

5-1 -1 -7 0

6 9 6-1

1 4 5 5

1319

2614

6-12

-16-28

-33-35

-34-41

-31

-43 -46 -48-38

-30-36

6356

4838

3036 37

44 40 4046 44 47

40 41 41 42 41 40 41 37

23 24 24

38

2218

-2 -12

-32

-30 -31 -14 -20 -3 -10 -12 -10 -10 2

-60

-40

-20

0

20

40

60

80

Actividade Actual Perspectiva de Actividade

-6

-7 -6 -7 -5 -7

-5-4 -3 3 -3 -2

-9

-3 -2

-4

-4 6

1621

1810

4-2 -1 -1

-20 -19

-35

-46-54

-58 -59

-49-44 -44

-48-41

-37 -38

-70

-60

-50

-40

-30

-20

-10

0

10

20

30

Stocks

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Folha de Informação Rápida – Conjuntura Económica - II Trimestre 2018 23

Analogamente, no período em referência, menos empresas registaram constrangimentos ao desenvolverem as suas actividades.

Gráfico 20 - Limitações de Actividade

De acordo com os empresários, o excesso de burocracia e regulamentações estatais, as dificuldades financeiras e a ruptura de stocks, foram os principais constrangimentos do sector em análise. A insuficiência da procura, bem como os preços de vendas demasiado elevados, também limitaram as actividades das empresas do sector do Comércio.

Gráfico 21 - Principais Factores que Limitaram a Actividade das Empresas

91

86

2017-II 2018-II

83

84

85

86

87

88

89

90

91

92

57

39

47

15

41

36

45

32

14

38

Ruptura de stocks Excesso de burocracia e regulamentações estatais

Insuficiência da procura Preços de venda demasiado elevados

Dificuldades Financeiras

0

10

20

30

40

50

60

2017-II

2018-II

Page 24: Director Geral Editor Instituto Nacional de Estatística · estatística de observação utiliza como meio de realização dos seus objectivos. Juros: termos do instrumento financeiro

Folha de Informação Rápida – Conjuntura Económica - II Trimestre 2018 24

TRANSPORTES

O Indicador de Confiança no sector dos Transportes conservou a tendência positiva em relação ao trimestre anterior e ao período homólogo. Não obstante as tendências positivas, o Indicador permaneceu abaixo da média da série. A Conjuntura Económica manteve-se desfavorável para o sector dos Transportes.

Gráfico 22 - Indicador de Confiança dos Transportes (VE-MM3)

A tendência positiva do Indicador em relação ao período homólogo resultou do aumento da actividade Actual, perspectivas de emprego e das boas perspectivas de actividades do sector.

Gráfico 23 - Saldo de Respostas Extremas das Variáveis que Compõem o Indicador de Confiança dos Transportes (VE-MM3)

54 484437

26 19

12

21

13

20

22 26

32

25 27

35 36 38 42 4233

21 27 27

32 30 35

29 17

-9

-17-20

-3 -14

-11-18

-9 -3 17

-40

-20

0

20

40

60

IC Média

39

31 2415

-3 -4 -107 2

12 14 1813 13 10

23 2638 38 39 38

2919

12 714 15 18

3-12

-20-28

-15

-27-14-25

-11

-4 -9

-17

94

7364

49 4739 37

44 46 4551

6477

7178 75

6856 56 56

4937

4754

6756 60 56 54

23

102

2110 12

1927 31

38

56

-40

-20

0

20

40

60

80

100

120

Actividade Actual Perspectiva de Actividade

28

41 4347

36

23

10 13 14

5 2 -55 -8 -8

-6

1320

27 29 3125

16 1622 21

29

13

-7

-39-40-33

-16

-26-30

-47-43

-37

-27-19

-60

-40

-20

0

20

40

60

Perspectiva de Emprego

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Folha de Informação Rápida – Conjuntura Económica - II Trimestre 2018 25

De acordo com os empresários, menos empresas registaram limitações ao desenvolverem as suas actividades em relação ao mesmo período do ano anterior.

Gráfico 24 - Limitações de Actividade

Segundo os empresários, as dificuldades financeiras, as dificuldades na obtenção de crédito bancário e as dificuldades em contratar pessoal qualificado, foram os principais constrangimentos no sector. A insuficiência da procura e a concorrência também limitaram o desempenho das empresas do sector dos Transportes.

Gráfico 25 - Principais Factores que Limitaram a Actividade das Empresas

89

50

2017-II 2018-II

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

24

79

36

47

107

51

30

21

27

Concorrência Dificuldade Financeira Dificuldades na obtençãode creditos bancários

Insuficiência da procura Dificuldade em encontrarpessoal qualificado

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

2017-II

2018-II

Page 26: Director Geral Editor Instituto Nacional de Estatística · estatística de observação utiliza como meio de realização dos seus objectivos. Juros: termos do instrumento financeiro

Folha de Informação Rápida – Conjuntura Económica - II Trimestre 2018 26

CONSTRUÇÃO

O Indicador de Confiança no sector da Construção contrariou a tendência negativa do trimestre anterior e evoluiu favoravelmente em relação ao período homólogo, mas ainda assim permaneceu abaixo da média da série. A Conjuntura Económica continuou desfavorável para o sector de Construção.

Gráfico 26 - Indicador de Confiança da Construção (VE-MM3)

A evolução favorável em relação ao período homólogo deveu-se à melhoria de todas as variáveis que compõem o indicador.

Gráfico 27 - Saldo de Respostas Extremas das Variáveis que Compõem o Indicador de Confiança da Construção

(VE-MM3)

33

57 5952

183 -6

-19

-40-46-37

-20 -18

-15

-10

-4 -6

-15 -25-23 -26-39

-30-27-25-35

-52-67 -67

-74-59

-66

-60 -59-64

-58-55

-45-46

-34

-100

-80

-60

-40

-20

0

20

40

60

80

IC Média

21

4452

38

8

-3 -2-6

-38-47-48

-34 -35-44 -46-46 -40

-52-59-63-60-58

-48-41

-35 -37-53

-66-67-65

-50-60-60

-53-59

-43-42-36-39-41

34

5447

40

137 4

-4-15

-22-24-15-10

516 18 13

40

-1-11

-20-26-25-29

-41

-60

-77-77-87-70

-78-67-69-70-69-65

-52 -55

-27

-100

-80

-60

-40

-20

0

20

40

60

80

Carteira de Encomenda Actual Perspectiva de Actividade

42

72 70 66

199

-13

-25

-54 -55

-38

-11 -9 -5 0

9 7 2-4 -5 -15

-21

-16 -14-10

-28

-43

-57 -57-70

-56 -61-52 -55

-61 -62 -57-46 -45

-33

-80

-60

-40

-20

0

20

40

60

80

Perspectiva de Emprego

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Folha de Informação Rápida – Conjuntura Económica - II Trimestre 2018 27

As empresas do sector da Construção registaram menos dificuldades ao desenvolverem as suas actividades em comparação ao período homólogo.

Gráfico 28 - Limitações da Actividade

De acordo com os empresários os factores que limitaram as actividades das empresas construtoras foram: Falta de matéria-prima, Nível elevado da taxa de juro, Insuficiência da procura, Excesso de burocracia, bem como a Deterioração das perspectivas de vendas.

Gráfico 29 - Principais Factores que limitaram a Actividade das Empresas

99

61

2017-II 2018-II

0

20

40

60

80

100

120

28

9

2325

16

39

1113

11

37

Falta de materiais Excesso de burocraciase regulamentação

estatais

Insuficiência da procura Deterioração dasperspectivas de vendas

Nivel elevado da taxade juro

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

2017-II

2018-II

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