CAMÕES LÍRICO - PARTE 2

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    A Poesiade Camõe

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    A representação/retrato da amada (mulher aRANDES E!AS CA!"NIAN"S#I

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    $m mo%er de

    olhos#

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    G&neroliter'rio

    Sonetoduas uadras edois teretos;

    *ersosdeassil'+ios;

    esuema rim'tio -abba/abba/cde/cde;

    Rimaemparelhada einterpolada (quadras); rimainterpolada (entre

    tercetos).

    A,,A

    A

    ,,A

    CD

    E

    DCE

     . 0 1 2 3 4 5 -677778o9%er9d:o9lhos9+ran9doe9pi9 a 9do777so +   +  +   +  +  +++777 

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    ema•Representação da amada.

    Assunto

    •O sujeito poético desre%ea mulher amada,concluindo que a sua beleaprodu nele um e!eitoalqu"mico e trans!orma o seu

    #pensamento#.Desen%ol%imento dotema/assunto•Retrato ;eminino ($. %-

    %%)&-lista

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    Desen%ol%imento dotema/assunto

    -ideal de +ele=a!eminino de in>u?niapetraruista;

    -desrição %a

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    Desen%ol%imento dotema/assunto

    • E;eito alu@mio dasarater@stias daamada no suBeitopo&tio& #mágicoveneno# (met';ora do!asc"nio encantamento) trans!ormação do# pensamento# do poeta.

    / amada é

    comparada a uma;eitieira (re!er0ncia aCire, gura damitologia grega queaparece na "disseia e

    que 1cou conecida porter transformado os

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    in

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      $m mo%er de olhos +rando epiedoso

      Sem %er de u? um riso +rando ehonesto  Huasi ;orçado um doe e humilde

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    " ue & umS"NE"L

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    A riati%idadedos autoresmodernosontinua ainda

    hoBe a re%elareos destaanti

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    S"NE" - . 0 1 2 3 4 5 -6++++++++++++++++++++++++++++++++++++

    +++++++++

    +++++++++++++++++++++++++++

    +++++++++

    +

    +

    +

    +

    +

    +

    +

    +

    +

    +++++++++

    ++++++++++++++++++

    +

    +

    +

    +

    +

    +

    +

    +

    +

    A,,A

    A

    ,,A

    C

    DC

    DCD

    C

    DE

    CDE

    - Huadra

    . Huadra

    -Qereto

    .Qereto

    Estrutura

    Rim'tia

    Esuema Rim'tio5 sistema de 'o2aissequenciais atribu"dasa cada 'ariação de

    som9(:uadras 55 ercetos

    Estrutura m&tria Deass@la+os

    ESR$R

    A

    ES

    RTICA

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    6Oi-se que o soneto (pequeno som) !oi in'entado porGiaomo de entini poeta siciliano do século ?@@.

      Petrara (%AB-%AC) tornou-o !amoso e, no século?D@, de'ido ao entusiasmo de +' de iranda, di'ul2ou-seem Eortu2al F Cam-es, no séc . ?D@, .ocage no séc. ?D@@@,

     ntero de 0uental, no séc. ?@?, e 1lorbela 2spanca, noséc. ??, culti'am-no abundantemente, sendo oje

    considerados os maiores e melores cultores desta !ormapoética.

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    6O

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       Juntamente com uma disposição armoniosa de ritmo

    e de rimas, o +om soneto l'ssio distin

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    "utrost t

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    " ue & um*IANCEEL

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    *IANCEE

     - . 0 1 2 3 (ou N 'ersos 5 Redondila enor)++++++++++++++++++

    ++++++++++++++++++++++++++++++

    +

    +

    +

    +

    +

    +

    ++++++

    #/#

    A,,

    CDDCC

    ,,

    !"E5tema

    (*A 'ersos)

    Glosas ou *oltaCA,EVA ( '.)

    CA$DA (A '.)

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    A Don=ela e asami

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    Canti

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    E!WICA

    A tem'tia presente neste poema é aoita de amor pro'ocada pelas saudades do ami2o. O poeta desen'ol'e esta tem4tica

    colocando Pianor no centro de todo oso!rimento amoroso.

    /o lon2o do poema, o poeta apresentaesta O

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    !oteNa ;onte est' ianora%ando a talha ehorandoXs ami

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    !oteNa ;onte est' ianora%ando a talha ehorandoXs amiemonstração de que a mani!estaçãoda dor de Pianor obedece a umproesso

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    !oteNa ;onte est' ianora%ando a talha ehorandoXs ami

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    " ue & umaCANIGAL

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    CANIGA

     - . 0 1 2 3 (ou apenas N 5 Redondila enor)++++++++++++

    +

    +

    +

    +

    +

    +

    ++++++

    ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

    !"E5tema

    (N 'ersos)

    Glosas ou *olta(Y8 ou %B 'ersos)

    Repetição

    O Lltimo 'erso das'oltas repetete3tual ouapro3imadamente oLltimo 'erso domote

    A Canti

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    Talta um erto [AR\an

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    $ma mulherdi;erenteKKK

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    2ndechas a :a cativa com quem

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    2ndechas a :a cativa com quemandavade amores na *ndia, chamada.'rbora

     

    Auela ati%aue me tem ati%o

    porue nela %i%o B' não uer ue %i%aKEu nuna %i rosaem sua%es molhosue para meus olhos;osse mais ;ermosaK 

    Nem no ampo>oresnem no &u estrelasme pareem +elasomo os meusamoresKRosto sin

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    2ndechas a :a cativa com quemandavade amores na *ndia, chamada.'rbora

     

    Auela ati%aue me tem ati%o

    porue nela %i%o B' não uer ue %i%aKEu nuna %i rosaem sua%es molhosue para meus olhos;osse mais ;ermosaK 

    Nem no ampo>oresnem no &u estrelasme pareem +elasomo os meusamoresKRosto sin

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    2ndechas a :a cativa com quemandavade amores na *ndia, chamada.'rbora

     

    Auela ati%aue me tem ati%o

    porue nela %i%o B' não uer ue %i%aKEu nuna %i rosaem sua%es molhosue para meus olhos;osse mais ;ermosaK 

    Nem no ampo>oresnem no &u estrelasme pareem +elasomo os meusamoresKRosto sin

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    ema a belea da amada

    Hualidades

    ;@sias

    da amada

    +ela #rosa#, ;ormosa #!ermosa#, rosto

    _sin

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    /tra'és deste poema, percebemos queo sujeito poético se encontra apai3onado

    por uma escra'a que contraria o modeloda muler petrarquista pela suascarater"sticas !"sicas que se encontramdistantes do pré-estabelecido& loiro, olos

    claros e pele branca.Eelo contr4rio, a sua serenidade,

    sensate e calma j4 se inscre'em nestemodelo.

    Conlusão

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    RERA"TSIC"IN"*AD"R!ulher dosdeso+rimentos

    RERA"PSIC"GIC"

    DE C"NIN$IDADEIn>u?nia

    Petraruista

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    A eperi?nia amorosa e a re>eão so+re oGRANDES E!AS CA!"NIAN"S#II

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    " amor & sem dY%idaum tema dominante nasomposições de Camõesem+ora possa so;rerdi%ersos mati=es do

    mais di%er7 tido ao maiss&rio do maisespirituoso ao mais

    tr'

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    Amor & ;o

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    Amor & ;o

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    G&nero liter'rio

    Sonetoduas uadras e doisteretos;

    'ersos deassil'+ios;

    esuema rim'tio -

    a++a/a++a/d/

    ddrima emparelhada einterpolada (quadras); rimaru=ada (tercetos).

    emaRe>eão sobre o /mor.

    AssuntoO sujeito poético tenta

    deOnir o amor,a resentando ara tal uma

    Amor & ;o

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    Desen%ol%imento dotema/assunto

    •/presentação de %'riasdeOnições de amor (''. %-%%),

    recorrendo a uma mesmaestrutura - suBeito (e3pressono verso B e subentendido nosversos 5BB) + prediado (verbo copulativo D predicativo

    do sujeito);o amor, atendendo a al2umasdas suas carater"sticas, éapro3imado a realidadesintensas como o ;o

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    in

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    Amorb

    Amor & ;o

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    -paradoo - #arde sem sever #, #dói' e não se sente#-

    sendo a e3pressão poss"'el deuma realidade contraditria, énatural que encontremos

     paradoxos para de1nir o amor.

    •Cirularidade do poema - osoneto omeça e termina coma mesma pala%ra, iniciada pormaiYsula - #Amor#-, o quepro'a a di>culdade, se nãomesmo a impossibilidade, dede1nir este sentimento; o !actode a pala'ra estar commaiYsula con!ere aosentimento que ela representao estatuto de uma entidade

    (personiOação).

    Amor & ;o

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    um ;o

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    cEu antarei de amor tão

    doemente

    E t i d tã

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    Eu antarei de amor tãodoementepor uns termos em si tão

    onertadosue dous mil aidentesnamorados;aça sentir ao peito ue nãosenteK

    Tarei ue Amor a todosa%i%entepintando mil se

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    Eu antarei de amor tãodoementepor uns termos em si tãoonertadosue dous mil aidentes

    namorados;aça sentir ao peito ue nãosenteK

    Tarei ue Amor a todosa%i%ente

    pintando mil se

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    Eu antarei de amor tãodoementepor uns termos em si tãoonertadosue dous mil aidentes

    namorados;aça sentir ao peito ue nãosenteK

    Tarei ue Amor a todosa%i%ente

    pintando mil se

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    Eu antarei de amor tãodoementepor uns termos em si tãoonertadosue dous mil aidentes

    namorados;aça sentir ao peito ue nãosenteK

    Tarei ue Amor a todosa%i%ente

    pintando mil se

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    A representação da Nature=a ("C$SA!"EN$S)

    GRANDES E!AS CA!"NIAN"S#III

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    A Nature=a ora re>ete o estadode esp@rito do suBeito po&tio oraaentua a sua dor dor essa uemuitas %e=es & onseu?nia da

    morte da amadaK

    Nos sonetos amonianos aNature=a aparee tam+&m omoum espaço id@lio um lu

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    ous amoenus=3pressão latina que si2ni1ca #lu2ar ameno#. rata-se de

    um dos tpicos da literatura cl4ssica, usado com

    !requ0ncia na época medie'al e renascentista e que seopKe a locus horrendus empre2ue no Romantismo.

    O locus amoenus  consiste numa descrição dapaisa

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    Se elena

    apartar#

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    !ote seuSe elena apartar G&nero liter'rio

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    Se elena apartardo ampo seusolhosnaserão a+rolhosK

    *oltas

    A %erdura amena

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    Se elena apartardo ampo seusolhosnaserão a+rolhosK

    *oltas

    A %erdura amena

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    pdo ampo seusolhosnaserão a+rolhosK

    *oltas

    A %erdura amena

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    pdo ampo seusolhosnaserão a+rolhosK

    *oltas

    A %erdura amena

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    pdo ampo seusolhosnaserão a+rolhosK

    *oltas

    A %erdura amena

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    A ;ermosura desta ;resaserra

    G&nero liter'rio

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    A fermosura desta fresca serra,

    e a sombra dos verdes castanheiros,

    o manso caminhar destes ribeiros,

    donde toda a tristeza se desterra;

    o rouco som do mar, a estranha terra,o esconder do sol pelos outeiros,

    o recolher dos gados derradeiros,

    das nuvens pelo ar a branda guerra;

    enfim, tudo o que a rara natureza

    com tanta variedade nos ofrece,

    me está (se não te vejo) magoando.

    em ti tudo m!enoja, e me avorrece;

    sem ti, perpetuamente estou passando

    nas mores alegrias, mor tristeza.

    gSoneto-duas uadras e doisteretos;

    -'ersos deassil'+ios;-esuema rim'tio que !o2eao abitual nos tercetos,

    a++a/a++a 

    /de/deema•#epresentação da.ature$a.

    Assunto•9 sujeito poético descreveuma 3atureza ale

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    A fermosura desta fresca serra,

    e a sombra dos verdes castanheiros,

    o manso caminhar destes ribeiros,

    donde toda a tristeza se desterra;

    o rouco som do mar, a estranha terra,o esconder do sol pelos outeiros,

    o recolher dos gados derradeiros,

    das nuvens pelo ar a branda guerra;

    enfim, tudo o que a rara natureza

    com tanta variedade nos ofrece,

    me está (se não te vejo) magoando.

    em ti tudo m!enoja, e me avorrece;

    sem ti, perpetuamente estou passando

    nas mores alegrias, mor tristeza.

    gSoneto

    Desen%ol%imento dotema/assunto

    • &escrição da 3aturezacomo locus amoenus (

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    A fermosura desta fresca serra,

    e a sombra dos verdes castanheiros,

    o manso caminhar destes ribeiros,

    donde toda a tristeza se desterra;

    o rouco som do mar, a estranha terra,o esconder do sol pelos outeiros,

    o recolher dos gados derradeiros,

    das nuvens pelo ar a branda guerra;

    enfim, tudo o que a rara natureza

    com tanta variedade nos ofrece,

    me está (se não te vejo) magoando.

    em ti tudo m!enoja, e me avorrece;

    sem ti, perpetuamente estou passando

    gSoneto

    in