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    Esta a verso em html doarquivohttp://www.sigaconcursos.com.br/arquivos/ABRIR.asp?Id_Modulo=3&pasta=conteudo&ARQUIVO=TECNICO2.pdf&ID=10142.Google cria automaticamente verses em texto de documentos medida que vasculha a web.

    Page 1SIGA RESOLVETCNICO DO BANCO CENTRAL - REA 2 -SP 31/01/2010- 1

    Prova Comentada Tcnico do BancoCentral rea 2 (Gabarito 1)Aplicada em 31/01/2010CONHECIMENTOS GERAISLNGUA PORTUGUESATexto IClima alentadorChina e EUA anunciam metas para combater oaquecimento global e revivem expectativa de acordoem Copenhague.1. O ttulo Clima alentador, do editorial da Folha deS. Paulo,a) expe a opinio de um jornalista de sucesso.b) aponta para o fracasso do compromisso de

    Copenhague.c) descreve o esforo dos pases ricos na reduoda pobreza.d) antecipa o ambiente favorvel ao acordoclimtico.e) sintetiza as concluses do Protocolo de Kyoto.Resp.: DComentrio:Aqui, no necessria a leitura do texto, basta ver ottulo para se achar a resposta certa. Principalmentepelas palavras FAVORVEL e ALENTADOR.2. Em defesa de seu ponto de vista, este editorialmarca sua opinio de vrios modos. Das afirmativasa seguir, a que no se constitui em opinio, mas simem um fato que contribui para a comprovao datese apresentada no texto a) Quando j se contava com um fiasco da conferncia sobre mudana do clima, (...),surgem sinais animadores de que um acordo

    razovel possa ser obtido. (i . 2-6)b) J se sabe que no ser aprovado um tratadoforte, com compromissos legais dos pases parareduo de gases do efeito estufa. (i .7-9)c) O compromisso obtido em Copenhague serapenas politicamente vinculante . (i .13-14)d) Os pases menos desenvolvidos, (...), precisam desacelerar a trajetria crescente de suasemisses.(i . 22-24)e) Juntos respondem por 40% das emisses mundiais. (i . 30-31)Resp: EComentrio:O prprio teor vago e sem conexes da alternativaem questo justifica a resposta.3.Na frase A ideia de que a reduo noprejudique seu esforo de desenvolvimento ereduo da pobreza. (i . 26-28), o uso do pronome

    possessivo seu estabelece um vnculo coesivo notexto, porque evita a repetio da expressoa) um corte de 15% a 30%, (i .24-25).

    b) Os pases menos desenvolvidos, (i .22).c) pases desenvolvidos (i .19).d) O novo acordo (i .15).e) reduo de gases do efeito estufa (i .9).Resp.: BComentrio:A prpria resposta ratifica a justificativa.

    Page 22TCNICO DO BANCO CENTRALREA 2SP 31/01/2010SIGA RESOLVE4.No fragmento O novo acordo precisa ir muitoalm de Kyoto, se a meta for impedir que o aumentoda temperatura mdia da atmosfera ultrapasse 2 Cde aquecimento neste sculo, como recomenda amaioria dos climatologistas. (i .15-19), o termo se

    tem o sentido equivalente ao dea) logo que.b) medida que.c) no caso de.d) apesar de.e) uma vez que.Resp.: CComentrio:O termo SE tem valor de condio, logo a respostacom o conectivo NO CASO DE a nica compatvel.5. As palavras que se acentuam pelas mesmasregras de conferncia, razovel, pases e ser, respectivamente, soa) trajetria, intil, caf e ba.b) exerccio, balastre, nveis e sof.c) necessrio, tnel, infindveis e s.d) mdio, nvel, razes e voc.e) ter, hfen, props e sada.Resp.: D

    Comentrio:CONFERNCIA e MDIOparoxtonas terminadaspor ditongo.TNEL e RAZOVELparoxtonas terminadas porL.PASES e RAZEShiato.SER e VOCoxtonas terminadas por A e E.6. A imprensa internacional foi convidada paraassistir os debatesem Copenhague.De acordo com a norma escrita padro da lngua, nafrase acima h um DESVIO dea) regncia nominal.b) regncia verbal.c) concordncia nominal.d) concordncia verbal.e) pontuao.Resp.: BComentrio:REGNCIA VERBALassistir, no sentido de ver,

    pede preposio, assim sendo: ASSISTIR AOSDEBATES.7. Avalie as afirmaes a propsito do emprego dasformas verbais do Texto II.IEstaria (i .1) est no futuro do pretrito doindicativo e exprime probabilidade.IIacreditaram (i .11) est no pretrito perfeito doindicativo e indica uma ao passada concluda.IIIsofre (i .13) est no presente do subjuntivopara enunciar um fato hipottico.IVdispe (i .29) est no presente do indicativopara indicar um estado atual.Esto corretas as afirmaesa) I, II e III, apenas.b) I, II, III e IV.c) I, II e IV, apenas.d) I, III e IV, apenas.e) II, III e IV, apenas.

    Page 3SIGA RESOLVETCNICO DO BANCO CENTRAL - REA 2 -SP 31/01/2010- 3Resp.: CComentrio:O verbo SOFRE est no PRESENTE DO MODOINDICATIVO, se fosse subjuntivo seria SOFRA.8. Leia as frases abaixoA Inglaterra aprovou uma lei pela qual o pas ter decortarem 80% ____ suas emisses de carbono.O fato de as cifras virem ____ tona antes da

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    conferncia outro sinal alentador.Esse cipoal de nmeros torna complexa _____discusso em Copenhague, mas no a inviabiliza.O Presidente Barack Obama anunciou que vai _____Copenhague e que se compromete com um corte de17% at 2020.As palavras que, na sequncia, preenchem aslacunas acima corretamente soa) asaa.b) saa.c) sa.d) asaa.e) asaaa.Resp.: AComentrio:CORTAR ALGOsem preposioAS TONAlocuo adverbialcrase obrigatria.TORNAR ALGOsem preposioAVOLTA DE CONPENHAGUEsem crase - A9. Denomina-se adequao sinttica a construocoerente de perodos e oraes, observadas asrelaes existentes entre seus termos e a suaorganizao. O pargrafo, dentre os abaixotranscritos, que preserva o princpio do paralelismosinttico, segundo o qual quaisquer elementos dafrase coordenados entre si devem apresentarestrutura gramatical similar, a) Aqui no pretendemos defender a ideia de maisinterveno do Estado na economia ou que elevolte a produzir ao em grande quantidade.b) Aqui no pretendemos defender a ideia de que oEstado intervenha mais na economia ou a voltade uma produo de ao em grande quantidade.c) Aqui no pretendemos defender a ideia de umEstado intervindo mais na economia ou que elevolte produo de ao em grande quantidade.d) Aqui no pretendemos defender a ideia de que ainterveno do Estado deva ser maior naeconomia ou uma produo de ao voltando ater quantidade.e) Aqui no pretendemos defender a ideia de que oEstado intervenha mais na economia ou quevolte a produzir ao em grande quantidade.Resp.: EComentrio:A alternativa E a nica coerente, cujo texto e arelao entre as oraes mostra-se adequvel mensagem que se quer passar.10. Da leitura do verbete quadrilha, tal como est registrado no minidicionrio da Lngua Portuguesa deAurlio Buarque de Holanda (Curitiba: EditoraPositivo, 2008), depreende-se, para o termoquadrilha, os dois significados a seguirreproduzidos.Considere, agora, os textos pictrico e verbal, abaixoselecionados.Na composio imagem/texto verbal, a pintura deVolpi atuou comoa) artifcio pictrico decorativo para, simplesmente,emprestar peso cultural questo.b) procedimento que fundiu os sentidosdicionarizados do termo, ampliando-lhe o sentidoe o significado.c) estratgia esttica reveladora, antes do mais, dainsero temporal da criao artstica oraexpressa em dupla linguagem.d) elemento que concorreu para a fixao dosegundo significado dicionarizado do termo qued ttulo ao poema.e) recurso expressivo que, ao entremear os doissignificados dicionarizados, criou novo termo aser dicionarizado.Resp.: DComentrio:Perceba que a bandeirinha mais escura simboliza oamor de uma pessoa a outra. Veja que a ltima linhade bandeirinhas, a mais escura no aparece, porrepresentar Lili, que no tinha amor por ningum.Essa contradana de sentimentos est explcita emforma de arte visual.

    Page 44TCNICO DO BANCO CENTRALREA 2SP 31/01/2010SIGA RESOLVENOES DE DIREITO11. A Constituio de 1988 estabelece algunsprincpios fundamentais que apontam um perfil

    estruturante do Estado brasileiro e que devem,portanto, ser observados pelos rgos de governo.Nesse sentido, caso o Governo Federal decidisseadotar medidas a partir das quais o Estado passassea planejar e dirigir, de forma determinante, a ordemeconmica do pas, inclusive em relao ao setorprivado, essasmedidas violariam o valorconstitucional daa) soberania.b) Repblica.c) Federao.d) livre iniciativa.e) supremacia do interesse pblico.Resp.; BComentrio.:O prprio texto faz meno ao princpio da livreiniciativa (CF/88, art. 1, IV), haja vista, tanto elaquanto os valores sociais do trabalho so

    fundamentais e devem ser observadosindependentemente do poder de imprio daAdministrao Pblica.12. Juan, cidado argentino residente no Brasil,dirigiu-se ao Banco Central a fim de encaminhar umapetio dirigida adeterminada autoridade,reclamando sobre a conduta abusiva de umfuncionrio. Nesse caso, a Constituioa) condiciona o exerccio deste direito aopagamento de taxa correspondente ao servio.b) permite a Juan exercer tal direito.c) assegura esse direito apenas aos brasileiros(natos ou naturalizados).d) assegura esse direito apenas aos brasileiros nogozo dos direitos polticos.e) no assegura tal direito.Resp.; BComentrio.:

    De acordo com o caput do art. 5, a isonomia seaplica a todos os brasileiros e aos estrangeirosresidentes no pas, quanto inviolabilidade do direito vida, liberdade, igualdade, segurana epropriedade.13. Bruno, servidor pblico federal, ocupou porexatos 5 anos um cargo na administrao pblica,at que foi aprovada uma lei federal extinguindo oreferido cargo. Nesse caso, Brunoa) ser demitido.b) ser obrigado a exercer outro cargo.c) ser aposentado compulsoriamente.d) ficar em disponibilidade com remuneraointegral.e) ficar em disponibilidade com remuneraoproporcional ao tempo de servio.Resp.; EComentrio.:O pargrafo 3 do art. 41 da CF assim estabelece:

    Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade,o servidor estvel ficar em disponibilidade, comremunerao proporcional ao tempo de servio, atseu adequado aproveitamento em outro cargo.14. De acordo com a Constituio, o Poder Executivoda Unio exercido pelo Presidente da Repblicaauxiliado pelos Ministros de Estado. A esse respeito,considere as proposies a seguir.I - Os Ministros do STF tm o dever constitucional deauxiliar o Presidente da Repblica.II - O Ministro da Fazenda nomeado peloPresidente da Repblica, mas s pode serexonerado aps aprovao do Senado Federal.III - A Constituio atribui ao Congresso Nacional,

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    inclusive no que tange ao mrito administrativo.IIIO direito da Administrao Pblica de anular osatos administrativos de que decorram efeitosfavorveis para seus destinatrios, em mbitofederal, decai em cinco anos, contados da data emque foram praticados, salvo comprovada m-f. (So) correta(s) APENAS a(s) assertiva(s)

    Page 66TCNICO DO BANCO CENTRALREA 2SP 31/01/2010SIGA RESOLVEa) I.b) I e II.c) I e III.d) II .e) III.Resp.;Comentrio.:IVerdadeira. So os elementos ou requisitos doato.IIFalsa. A revogao tem como fundamento aconvenincia e oportunidade. Os atos discricionriosso editados de acordo com a convenincia eoportunidade. Os atos vinculados no podem serrevogados.III o que dispe o art. 54 da lei 9.784/99.

    20. Fernando, assessor jurdico de um rgo pblicofederal, foi questionado a respeito da possibilidadede a Administrao Pblica interditar atividadesilegais e inutilizar gneros imprprios para oconsumo, independente de ordem judicial. Essaprerrogativa decorre do atributo dos atosadministrativos identificado pora) autoexecutoriedade.b) presuno de legitimidade.c) presuno de efetividade.d) supremacia do interesse pblico.e) discricionariedade.Resp.; AComentrio.: A autoexecutoriedade constitui um dosatributos do ato administrativo. Por tal atributo, noh necessidade da Administrao socorrer-se aqualquer Poder para que o ato ganhe fora, j pode ser executado imediatamente. No est presente emtodos os atos. Decorre da lei ou urgncia diante da

    situao concreta.ATUALIDADES21.A perspectiva do autor remete ampliao dosdireitos humanos, incorporando-se novo conjunto dedireitos queles j tradicionalmente defendidos.Esse novo conjunto corresponde, especificamente,aos direitosa) civis.b) ambientais.c) polticos.d) econmicos.e) culturais.Resp.; BComentrio : Principalmente aps a dcada de 70,comearam as preocupaes mundiais a respeito domeio ambiente o que leva o autor a ampliar oconceito de direitos humanos alm dos tradicionaispara tambm os ligados a causa da natureza.

    22. Em 2009, a situao poltica de Hondurascaracterizou-seporforteinstabilidade,desencadeada, em junho, pela deposio dopresidente Manuel Zelaya e posterior eleio deoutro presidente, Porfrio Lobo. Para o Brasil, trata-sede assunto internacional de especial interesse, hajavista a acolhida do presidente deposto na embaixadabrasileira em Tegucigalpa.A instabilidade poltica do pas agravou-se, no inciode dezembro de 2009, em decorrncia da deciso doCongresso hondurenho de

    a) rejeitar a restituio do presidente deposto aopoder.b) pressionar a sada de Zelaya da embaixadabrasileira.c) considerar politicamente invivel a conciliao.d) apoiar oficialmente a colaborao do governovenezuelano.e) rechaar legalmente a legitimidade daOrganizao dos Estados Americanos.Resp.; AComentrio. O Congresso de Honduras rejeitou emdezembro a volta de Manuel Zelaya presidncia,pondo fim ao acordo de Tegucigalpa/San Jos.23.O pas latino-americano que recebeu o aval dos trsmembros do MERCOSUL o(a)a) Chile.b) Equador.c) Bolvia. (D) Colmbia.d) Venezuela.

    Page 7SIGA RESOLVETCNICO DO BANCO CENTRAL - REA 2 -SP 31/01/2010- 7Resp.; DComentrio.: A Venezuela j recebeu o aval de trs

    membros do MERCOSUL para sua entrada no bloco.Recentemente o Senado brasileiro tambm aprovoua entrada do pas no bloco sulamericano.24. Em dezembro de 2009, realizou-se a Confernciado Clima COP-15, em Copenhague, reunindorepresentantes de 193 naes. Das negociaes eimpasses, surge um acordo, sem fora de lei,firmado por Brasil, Estados Unidos, China, ndia efrica do Sul.Com relao ao acordo, analise as propostas aseguir.IA temperatura global no pode aumentar alm de2 oC acima dos nveis pr-industriais.IIDevem ser criados incentivos financeiros paraprojetos de REED (Reduo de Emisses porDesmatamento e Degradao).IIICortes profundos nas emisses de CO2 sonecessrios, e os pases devem fornecerinformaes sobre a implementao de suas aes.

    (So) pertinente(s) ao acordo a(s) proposta(s)a) I, apenas.b) I e II, apenas.c) I e III, apenas.d) I, II e III.e) II e III, apenas.Resp.;DComentrio.: Entre as decises da conferencia dasnaes unidas para a mudana climtica esto: atemperatura global no pode ultrapassar 2C, deveser criado um programa chamado Reduzindo asEmisses geradas com Desmatamento eDegradaoFlorestalnosPasesemDesenvolvimento e cortes nas emisses de CO2 sonecessrios e devero ser informados.

    25.Os manifestantes da foto tm como foco de protestoa atuao da Organizao Mundial do Comrcio(OMC), que conduz as negociaes da Rodada deDoha. Dentre os alvos dos protestos, destaca-se aseguinte diretriz da Rodada de Doha:a) fragilizao do comrcio multilateral.b) consolidao do protecionismo econmico.c) liberalizao do comrcio mundial.d) aprofundamento da estatizao do comrcio.e) expansodossubsdioseconmicos

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    domsticos.Resp.; CComentrio.: A rodada Doha das visa diminuir asbarreiras comerciais em todo o mundo, com foco nolivre comrcio, realizada pelos pases membros daOMC (Organizao Mundial do Comrcio), realizadadesde 2001 quando teve como sede a cidade deDoha situada no Qatar.26. O desenvolvimento sustentvel planetrio exige acriao de medidas e parmetros, para se negociar,mais concretamente, a reduo dos ndices depoluio atmosfrica.Uma dessas medidas o chamado CO2 e ou CO2 eq.A medida mencionada foi criada para expressar,precisamente, aa) remunerao equivalente s emisses evitadasde gs carbnico, ou seja, crditos de carbono.b) equidistncia entre os pontos mximo e mnimoda poluio causada pelo gs carbnico.c) equiparao futura das emisses de gscarbnico entre pases ricos e pases pobres.d) quantidade de gs carbnico equivalenteencontrada nos gases de efeito estufa.e) quantidade de monxido de carbono necessria formao do gs carbnico.Resp.; DComentrio.: Equivalncia em dixido de carbonoCO2eq ou CO2e, uma medida internacionalmenteaceita que expressa a quantidade de gases de efeitoestufa em termos equivalentes da quantidade dedixido de carbono (CO2).27. Ao final de 2009, o BNDES aprovoufinanciamento de parques geradores de energia noCear, nos municpios de Aracati e So Gonalo doAmarante. Os projetos aprovados fazem parte doPROINFA, o programa do governo de incentivo ainvestimentos em fontes alternativas, que contribuampara a diversificao da matriz energtica brasileira,empregando recursos renovveis.Os projetos aprovados contemplam parquesgeradores de energiaa) elica.b) hidreltrica.c) termeltrica.d) maremotriz.e) solar.

    Page 88TCNICO DO BANCO CENTRALREA 2SP 31/01/2010SIGA RESOLVEResp.; AComentrio.: A diretoria do BNDES aprovou emnovembro financiamento no valor de R$ 258,5milhes para a construo de quatro parquesgeradores de energia elica no Cear. Os projetostero capacidade instalada de 155 megawatts, nosmunicpios de Aracati e So Gonalo do Amarante.28.O aumento do consumo de energia elt rica tevecomo um fator principal, no perodo, a(o)a) expanso da eletrificao rural por regies.b) retomada da atividade industrial.c) suspenso de polticas de racionamento.d) reconfigurao dos fusos horrios do Pas.

    e) desmembramento do Sistema Nacional deEnergia.Resp.;BComentrio.: A partir de meados do segundosemestre de 2009, comearam a aparecer sinais deretomada da atividade econmica no pas, com issohouve o aumento do consumo de energia e tambmde outros setores da infra estrutura brasileira.29.O pas africano em foco a) Nigria.b) Sudo.c) Eritreia.d) Angola.

    e) Somlia.Resp.; EComentrio.: As capturas de navios de grande portepor piratas da Somlia chamaram a ateno para oproblema que atinge a regio conhecida como Chifreda frica.Desde o sequestro de um petroleirosaudita, que durou dois meses, vrios pases estodeslocando foras para o local, esta uma das maisimportantes vias de navegao do mundo e tambma mais perigosa.30. De acordo com o Censo Escolar da EducaoBsica 2009, o nmero de matrculas, na educaobsica, caiu 1,2%, passando de 53,3 milhes para52,5 milhes de alunos, entre 2008 e 2009. O ensinobsico vai da creche ao ltimo ano do ensino mdioe inclui a educao profissional, especial e de jovense adultos.O resultado da pesquisa reflete a atuao de qualfator especfico?a) Reduo de classes extracurricularesb) Melhora do fluxo escolarc) Restrio ao ensino profissionalizanted) Fim da evaso escolar de jovens e adultose) Elevao da expectativa de vida no pasResp.; BComentrio.: A queda do nmero de matriculas resultado de uma melhora no fluxo escolar - menosalunosestariamrepetindooanoeconseqentemente menos matriculas - e umadiminuio na taxa de natalidade brasileira a partirdos anos 80.

    Page 9SIGA RESOLVETCNICO DO BANCO CENTRAL - REA 2 -SP 31/01/2010- 9RACIOCNIO LGICO-QUANTITATIVO31. Um quadrado cortado em 17 quadradosmenores. Todos esses quadrados tm as medidasde seus lados, em centmetros, expressas pornmeros inteiros positivos.

    H exatamente 16 quadrados com rea igual a 1cm2.A rea do quadrado original, em cm2, valea) 81b) 64c) 49d) 36e) 25Resp.; EComentrio.:1yxNa figura, dezesseis quadradinhos de rea igual a 12mais um quadrado de rea y2preenchem oquadrado de rea x2. Logo, temos:Como os lados x e y so inteiros temos que oproduto 16 s possvel se os fatores forem 1 e 16,

    ou 2 e 8, ou 4 e 4. Logo, a nica possibilidade desoluo inteira quando:Logo, x = 5 e y = 3Assim a figura fica como abaixo:*11335E portanto a rea : A = 5 2 = 2532. Jonas possui 15 bolas visualmente idnticas.Entretanto, uma delas um pouco mais pesada doque as outras 14, que tm todas o mesmo peso.

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    Utilizando uma balana de dois pratos, semelhante da figura acima, o nmero mnimo de pesagens, comque possvel identificar a bola que destoa quantoao peso a) 5b) 4c) 3d) 2e) 1Resp.;EComentrio.:Podemos descobrir qual bolinha mais pesadafazendo varias pesagens, porm a quantidademnima de pesagens possvel que poderia ser feitapara encontrar tal bolinha seria obtida seseparssemos, por sorte, a bolinha mais pesadadentre as 15 e pesssemos as 14 restantescolocando sete bolinhas em cada prato. Assimencontraramos uma balana equilibrada nosmostrando que a bolinha previamente separada amais pesada. Claro que vale a pena dizer que essanica pesagem seria obtida por um lance de sorte,pois no se sabe qual essa bolinha! Logo seriapossvel encontrar tal bolinha fazendo uma nicapesagem.33. Em uma disputa, h 34 pessoas: 20 homens e 14mulheres. A cada etapa da competio, trsconcorrentes so eliminados, sendo sempre 2homens e 1 mulher. O nmero de homens igualar-se- ao nmero de mulheres aps a eliminao denmeroa) 7b) 6c) 5d) 4e) 3Resp.;Comentrio.:No inicio eram: 20H e 14 MComo em cada etapa saem 2H e 1M, na etapa xsaram 2x homens e x mulheres.Assim, aps a etapa x ficaram (202x) homens e(14x) mulheres.Como esses nmeros so iguais temos:202x = 14xX= 6 , logo o numero de homens se igualar ao demulheres aps a sexta eliminao.34. Considerando-se N um nmero inteiro e positivo,analise as afirmaes seguintes, qualquer que seja ovalor de N:I - N2 + N + 1 um nmero mpar;II - N (N + 1) (N + 2) um nmero mltiplo de 3;III - N2 tem uma quantidade par de divisores;IV - N + (N + 1) + (N + 2) um nmero mltiplo de 6.A quantidade de afirmaes verdadeiras a) 1b) 2c) 3d) 4e) 0

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    Resp.; CComentrio.:Afirmao 1Vamos fazer N = 2k ou N = 2k + 1Assim, para N = 2k temos: 4k2 + 2k + 1 que umnmero mpar e para N = 2k + 1 temos: 4k2 + 4k + 1+2k + 1 + 1 que um nmero mpar tambm.Afirmao 2Verifica-se que os nmeros N, N + 1 eN + 2 so trs nmeros consecutivos o que faz pelomenos um deles ser um mltiplo de trs. Logo oproduto ser um mltiplo de trs.Afirmao 3Se ns trabalharmos com os divisorespositivos essa afirmao est errada, pois, por ex, osdivisores positivos de 4 so: 1, 2 e 4 mas osdivisores positivos de 6 so: 1, 2, 3 e 6. Logo, pode-

    se ter uma quantidade par ou uma quantidade mparde divisores positivos.Obs.: vale a pena comentar que tal afirmao no serefere aos divisores positivos mas sim aos divisoresde uma maneira genrica e, portanto, algum alunopoderia entender que estaria sendo contado osdivisores positivos e os negativos o q tornaria aafirmao correta, pois ai teramos uma quantidadepar de divisores sempre para qualquer numerointeiro seja ele positivo ou negativo.Afirmao 4Basta pegar um contra exemplo, porex N = 4, temos:N + N + 1 + N + 2 = 4 + 4 + 1 + 4 + 2 = 15 que no um mltiplo de seis.Portanto alternativa C e no a alternativa B35. Analise as afirmativas abaixo.I - A parte sempre cabe no todo.II - O inimigo do meu inimigo meu amigo.III - Um professor de matemtica afirma que todos osprofessores de matemtica so mentirosos.Do ponto de vista da lgica, (so) sempreverdadeira(s) somente a(s) afirmativa(s)a) I.b) I e II.c) I e III.d) II.e) III.Resp.; AComentrio.:1a parte sempre esta contida no todo. Isso verdadeiro2O inimigo de meu inimigo tanto pode ser meuamigo como pode ser meu inimigo. Portanto falsa.3Um professor de matemtica afirma que todos osprofessores de matemtica so mentirosos. Isso uma contradio e portanto no verdade36. Um homem entra numa livraria, compra um livroque custa 20 reais e paga com uma nota de 100reais. Sem troco, o livreiro vai at a banca de jornaise troca a nota de 100 por 10 notas de 10 reais. Ocomprador leva o livro e 8 notas de 10 reais. Emseguida, entra o jornaleiro dizendo que a nota de 100reais falsa. O livreiro troca a nota falsa por outra de100, verdadeira. O prejuzo do livreiro, em reais, semcontar o valor do livro, foia) 200b) 180c) 100d) 80e) 20Resp.; DComentrio.:A relao entre o livreiro e a banca de jornais noinfluencia no balano final. No entanto, na relaocom o homem, o livreiro entrega 8 notas de R$10verdadeira e recebe uma nota de R$100 falsa, cujovalor nulo.Portanto, se desconsiderarmos o valor do livro,temos que o prejuzo do livreiro foi de R$80.37. Quatro casais divertem-se em uma casa noturna.So eles: Isabel, Joana, Maria, Ana, Henrique,Pedro, Lus e Rogrio.Em determinado momento, est ocorrendo oseguinte: a esposa de Henrique no dana com o seumarido, mas com o marido de Isabel; Ana e Rogrio conversam sentados beira dobar; Pedro toca piano acompanhando Maria quecanta sentada ao seu lado; Maria no a esposa de Pedro. Considere a(s) afirmativa(s) a seguir.I - Rogrio o marido de Ana.II - Lus o marido de Isabel.III - Pedro o marido de Joana.Est(o) correta(s) somente a(s) afirmativa(s)a) I.b) I e II.c) II.d) II e III.

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    e) III.Resp.; CComentrio.:Atravs das informaes do enunciado, construmosa tabela dos casais formados.De acordo com a tabela, est correta apenas aafirmativa II.HENRIQUE JOANALUISISABELPEDROANAROGERIO MARIA

    Page 11SIGA RESOLVETCNICO DO BANCO CENTRAL - REA 2 -SP 31/01/2010- 11----38. Existe uma regra prtica de divisibilidade por 7 com o seguinteprocedimento:Separa-se o ltimo algarismo da direita. Multiplica-se esse algarismo por2 e tal resultado subtrado do nmeroque restou sem o algarismo direita. Procede-se assim, sucessivamente,at se ficar com um nmero mltiplo de7, mesmo que seja zero.Veja os exemplos a seguir:Seja a um algarismo no nmero a 13.477.307. O valor de apara que estenmero seja divisvel por 7 a) 1b) 3c) 5d) 7e) 9Resp.; CComentrio.:a 1 3 4 7 7 3 0 71 4a 1 3 4 7 7 1 61 2a 1 3 4 7 5 91 8a 1 3 4 5 71 4a 1 3 3 12a 1 3 12a 1 12Logo, a12 deve ser um mltiplo de 7.Assim, a = 5, pois 512 = 49.---a1 - 2Mltiplo de 7

    Page 1212TCNICO DO BANCO CENTRALREA 2SP 31/01/2010SIGA RESOLVE39. Uma escola organiza, para ocupar os seus recreios, um torneio defutebol de boto, com 16 participantes, queseguir a tabela abaixo.Os jogos vo sendo disputados na ordem: primeiro, o jogo 1, a seguir, ojogo 2, depois, o jogo 3 e assim pordiante. A cada recreio, possvel realizar, no mximo, 5 jogos. Cadaparticipante joga uma nica vez a cadarecreio. Quantos recreios, no mnimo, so necessrios para se chegar aocampeo do torneio?a) 3

    b) 4c) 5d) 6e) 7Resp.;Comentrio.:Do enunciado, temos:1 Recreio: 5 jogos da 1 fase2 Recreio: 3 jogos da 1 fase e 2 jogos da 2 fase, envolvendo 4classificados no 1recreio para no haver 2 jogos de um mesmo time no mesmo recreio.3 Recreio: 2 jogos da 2 fase e 1 jogo da semifinal, envolvendo 2 timesque se classificaram para esta fase no 2recreio.4 Recreio: 1 jogo da semifinal5 Recreio: 1 jogo final.Uma possibilidade seria:Logo, so necessrias no mnimo 5 recreios.Resp.: CRecreioJoga11,2,3,4 e 526,7,8,9 e 10311,12,13414515

    Page 13SIGA RESOLVETCNICO DO BANCO CENTRAL - REA 2 -SP 31/01/2010- 1340.Andr organizou 25 cartas de baralho como ilustra a Figura 1.Luiza escolheu uma das cartas, mas no disse a Andr qual foi aescolhida. Disse-lhe apenas que a cartaescolhida est na terceira linha.Andr retirou todas as cartas e as reorganizou, como ilustrado na Figura 2.Em seguida, Andr perguntou a Luiza em que linha, nessa novaarrumao, estava a carta escolhida. Luizarespondeu que, desta vez, a carta estava na quarta linha.Qual foi a carta escolhida por Luiza?

    a) 6 de copasb) 7 de copasc) s de espadasd) Rei de espadase) 2 de espadasResp.; AComentrio.:A carta s poder ser o seis de copa, pois a nica que aparecesimultaneamente na terceira linha da primeiraorganizao e na quarta linha da segunda organizao.

    Page 1414TCNICO DO BANCO CENTRALSP 31/01/2010SIGA RESOLVECONHECIMENTOS ESPECFICOS41. Um funcionrio que atua na rea de atendimentoao pblico observou a presena de vtima de mal

    sbito, devendo oferecer a essa vtima os primeirossocorros, at a chegada do socorro especializado.Considere os procedimentos que ele poder adotar:I - avaliar os riscos vigentes e iminentes;II - proteger-se contra possveis contaminaes;III - convocar a autoridade policial;IV - remover a vtima para local protegido;V - providenciar o socorro especializado.Esto corretos APENAS os procedimentosa) I e III.b) I e IV.c) I, II e V.d) II, III e IV.e) II, III e V.

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    Resp.: CComentrios:A questo aponta 4 assertivas para que se indiquequais esto corretas luz do pronto socorrismo,quais sejam:I - avaliar os riscos vigentes e iminentes (correta,trata-se da anlise primria a ser feita inicialmentepelo socorrista, antes de iniciar o atendimento)II - proteger-se contra possveis contaminaes(correta, procedimento bsico a ser seguido pelosocorrista)III - convocar a autoridade policial (incorreta, trata-sede mal sbito, no de algum tipo de crime, oumesmo acidente que possa gerar responsabilizaopor culpa)IV - remover a vtima para local protegido (incorreta,no h no enunciado informao que indique anecessidade de remoo da vtima)V - providenciar socorro especializado (correta, deve-se acionar o socorro especializado)42. Um cliente, aps longo tempo de espera na filade atendimento bancrio, vem a desmaiar, emvirtude da prolongada permanncia em p, doestresse emocional ou do cansao extremo. Dentreos sinais que indicam a ocorrncia do desmaiocitam-sea) colorao avermelhada da pele e alta pressoarterial.b) estado de inconscincia e taquicardia intensa.c) estado de inconscincia e baixa presso arterial.d) extremidades do corpo frias e alta pressoarterial.e) taquicardia elevada e presena de suor intenso.Resp.:Comentrio:A questo pede sinais caractersticos do desmaio,vamosanalisarasalternativas:A - Colorao avermelhada e alta presso arterial,(aquela sintoma desta, poderiam ser sintomas dedesmaio, mas o enunciado da questo no apontacomo causa deste a presso alta e sim prolongadapermanncia em p, estresse emocional ou cansaoextremo);B - Estado de inconscincia (OK) e taquicardiaintensa (sintoma de desmaio por elevao depresso arterial);C - Estado de inconscincia (OK) e baixa pressoarterial (OK) (trata-se dos sinais caractersticos dedesmaio pelas condies apontadas pelo enunciadoda questo);D - Extremidade do corpo frias e alta presso arteria l(condies incompatveis uma com a outra)E - Taquicardia elevada (incompatvel com oenunciado)epresenadesuorintenso (OK).43. Os extintores de Dixido de Carbono (CO2) socompostos por gases inertes, de baixa temperatura,ao passo que os extintores de gua Presso (AP)so compostos por determinada quantidade de H2O,pressurizada no cilindro. Ambos podem ser utilizadosno combate a pequenos focos de incndios classe A,como vasilhames contendo lixo descartvel (papis).Assim utilizados, o foco de incndio estar sendocombatido pora) abafamento e resfriamento.b) abafamento e confinamento.c) resfriamento e isolamento.d) isolamento e abafamento.e) isolamento e resfriamento.Resp.: AComentrio:A questo nos remete aos mecanismos de ao dosextintores de CO2 e gua pressurizada no combate

    ao fogo em incndios da classe "A":A - abafamento (OK - forma de ao do agenteextintor em que se quebra o chamado tringulo{CALOR, COMBUSTVEL e OXIGNIO}do fogo coma retirada do Oxignio do sistema, tanto a guacomo o CO2 o fazem) e resfriamento (OKforma deao do agente extintor em que se quebra ochamado tringulo do fogo com a retirada do CALORdo sistema, tanto a gua como o CO2 o fazem).ALTERNATIVA CORRETAB - abafamento (OK - forma de ao do agenteextintor em que se quebra o chamado tringulo{CALOR, COMBUSTVEL e OXIGNIO}do fogo coma retirada do Oxignio do sistema, tanto a guacomo o CO2 o fazem) e confinamento (procedimentoque busca isolar o sistema de modo que o fogo nose propague, quer por falta de Oxignio, quer porfalta de combustvel, uma vez que apenas o que hno local ser consumido, no havendo reposio,isso conseguido atravs de materiais isolantes, node extintores) ALTERNATIVA INCORRETA.C - resfriamento (OK - forma de ao do agente

    Page 15SIGA RESOLVETCNICO DO BANCO CENTRAL -SP 31/01/2010- 15

    extintor em que se quebra o chamado tringulo dofogo com a retirada do CALOR do sistema, tanto agua como o CO2 o fazem) e isolamento (idem ao por confimento).ALTERNATIVA INCORRETAD - isolamento (idem ao por confimento) eabafamento (OK - forma de ao do agente extintorem que se quebra o chamado tringulo {CALOR,COMBUSTVEL e OXIGNIO}do fogo com a retiradado Oxignio do sistema, tanto a gua como o CO2 ofazem). ALTERNATIVA INCORRETAE - isolamento (idem ao por confimento) eresfriamento (OK - forma de ao do agente extintorem que se quebra o chamado tringulo do fogo coma retirada do CALOR do sistema, tanto a gua comoo CO2 o fazem). ALTERNATIVAINCORRETA44. Estabelece o Art. 61 da Portaria 387/2006 queos estabelecimentos financeiros que realizaremguarda de valores ou movimentao de numerriodevero possuir servio orgnico de segurana,

    autorizado a executar vigilncia patrimonial outransporte de valores, ou contratar empresaespecializada, devendo, em qualquer caso, possuirplano de segurana devidamente aprovado peloDREX. Esse plano de segurana dever discriminara) as caractersticas do anteparo blindado parapermanncia do vigilante, quando necessrio,durante o expediente para o pblico, ouenquanto houver movimentao de numerrio nointerior do estabelecimento.b) a quantidade e a disposio dos vigilantes,adequadasspeculiaridadesdoestabelecimento, sua localizao, rea, sinstalaes e ao encaixe.c) os equipamentos usados para captar e gravar asimagens de toda a movimentao de pblico no

    interior do estabelecimento, as quais deveropermanecer armazenadas em meio eletrnico,por um perodo mnimo de 90 (noventa) dias.d) os tipos de armamento e munies empregadose os procedimentos adequados a cada tipo deao.e) o sistema de comunicao, fixo e mvel, quepermita, com rapidez e segurana, o contatoentre os vigilantes na agncia protegida.Resp.: BComentrio:A questo transcreve o art 61 da Portaria 387/2006,que introduz o Plano de Segurana, o qual pormenorizado no Art 62, que atravs do qual vamos

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    analisar as alternativas:(A) as caractersticas do anteparo blindado parapermanncia do vigilante, quando necessrio,durante o expediente para o pblico, ou enquantohouver movimentao de numerrio no interior doestabelecimento. INCORRETA, diz a portaria: V -anteparo blindado com permanncia ininterrupta devigilante durante o expediente para o pblico eenquanto houver movimentao de numerrio nointerior do estabelecimento.(B) a quantidade e a disposio dos vigilantes,adequadas s peculiaridades do estabelecimento, sua localizao, rea, s instalaes e ao encaixe.CORRETA, I - a quantidade e a disposio dosvigilantes, adequadas s peculiaridades doestabelecimento, sua localizao, rea, instalaes eencaixe;(C) os equipamentos usados para captar e gravar asimagens de toda a movimentao de pblico nointerior do estabelecimento, as quais deveropermanecer armazenadas em meio eletrnico, porum perodo mnimo de 90 (noventa) dias.INCORRETA, III - equipamentos hbeis a captar egravar, de forma imperceptvel, as imagens de todamovimentao de pblico no interior doestabelecimento, as quais devero permanecerarmazenadas em meioeletrnico por um perodo mnimo de 30 (trinta) dias;(D) os tipos de armamento e munies empregadose os procedimentos adequados a cada tipo de ao.INCORRETA, no tratado tal assunto no citadoplano.(E) o sistema de comunicao, fixo e mvel, quepermita, com rapidez e segurana, o contato entre osvigilantes na agncia protegida. INCORRETA, no tratado tal assunto no citado plano.45. De acordo com o Art. 144 da ConstituioFederal, a segurana pblica uma obrigao doEstado, porm direito e responsabilidade de todos.Ela deve ser exercida para a preservao da ordempblica, da incolumidade das pessoas e dopatrimnio. Dentre os diversos organismos desegurana pblica, so responsveis pela apuraodas infraes penais de interesse da Unio e dosentes federados, respectivamente,a) Agncia Brasileira de Inteligncia e PolciasCivis.b) Polcias Civis e Polcias Militares.c) Polcias Civis e Fora Nacional de Segurana.d) Departamento de Policia Federal e AgnciaBrasileira de Inteligncia.e) Departamento de Polcia Federal e PolciasCivis.Resp.: EComentrio:Trata da definio de competncia das instituiespoliciais previstas no Art 144 da CF, em especfico,quer se saber quem faz a atividade de polciaJudiciria da Unio e dos Estados, respectivamente,tal artigo nosdiz o seguinte:Art. 144. A segurana pblica, dever do Estado,direito e responsabilidade de todos, exercida paraa preservao da ordem pblica e da incolumidadedas pessoas e do patrimnio, atravs dos seguintes

    Page 1616TCNICO DO BANCO CENTRALSP 31/01/2010SIGA RESOLVErgos:I - polcia federal;IV - polcias civis; 1 A polcia federal, instituda por lei como rgopermanente, organizado e mantido pela Unio eestruturadoemcarreira,destina-se

    a:"I - apurar infraes penais contra a ordem polt ica esocial ou em detrimento de bens, servios einteresses da Unio ou de suas entidadesautrquicas e empresas pblicas, assim como outrasinfraes cuja prtica tenha repercussointerestadual ou internacional e exija repressouniforme, segundo se dispuser em lei;IV - exercer, com exclusividade, as funes depolcia judiciria da Unio. 4 - s polcias civis, dirigidas por delegados depolcia de carreira, incumbem, ressalvada acompetncia da Unio, as funes de polciajudiciria e a apurao de infraes penais, excetoas militares.A alternativa correta a "E", que traz oDepartamentodePolciaFederalePolcias46. A Constituio Federal de 1988, em seu Art. 5o,estabelece os direitos e deveres individuais docidado: Todos so iguais perante a lei, semdistino de qualquer natureza, garantindo-se aosbrasileiros e aos estrangeiros residentes no pas, ainviolabilidade do direito vida, liberdade, igualdade, segurana e propriedade.Tendo como base este artigo da Constituio, pode-se afirmar queI - qualquer pessoa, detida pela segurana, deverser imediatamente entregue aos rgos policiais, nopodendo ser submetida a nenhum tipo de maltrato ouhumilhao;II - a prtica de racismo constitui crime inafianvel esomente ser tolerada em comunidades deimigrantes, em cuja cultura essa prtica sejapermitida;III - um suspeito, ao ser detido, poder sol icitar aidentificao de seus detentores; contudo, osvigilantes no so obrigados a faz-la;IV - um meliante, ao ser detido pela segurana deuma instituio, dever ser informado de seusdireitos, inclusive o de permanecer calado, se assimo desejar;V - a prtica de tortura contra presos, com o fim deobteno de informaes ou confisso, serconsiderada crime inafianvel, por ela respondendono s os executantes, mas tambm os mandantese os que, tendo conhecimento e podendo evit-la, seomitiram.Esto corretas APENAS as afirmaesa) I e III.b) I, IV e V.c) II, III e IV.d) II, III e V.e) II, IV e V.Resp.: BComentrio:Questo que basicamente aborda DireitoConstitucional (art 5) com enfoque em atividade desegurana, cabe analisar as alternativas:I - qualquer pessoa, detida pela segurana, deverserimediatamenteentregue aos rgos policiais, no podendo sersubmetidaanenhumtipodemaltrato ou humilhao; CORRETA - Art 5,XLIX - assegurado aos presos o respeito integridade fsica e moral;II - a prtica de racismo constitui crime inafianvel esomente ser tolerada em comunidades deimigrantes, em cuja cultura essa prtica sejapermitida; INCORRETA - Art 5, XLII - a prtica doracismo

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    constituicrimeinafianvel e imprescritvel, sujeito pena derecluso, nos termos da lei;III - um suspeito, ao ser detido, poder solicitar aidentificao de seus detentores; contudo, osvigilantes no so obrigados a faz-la; INCORRETA-Art 5, LXIV - o preso tem direito identificao dosresponsveis por sua priso ou por seu interrogatriopolicial;IV - um meliante, ao ser detido pela segurana deuma instituio, dever ser informado de seusdireitos, inclusive o de permanecer calado, se assimo desejar; CORRETA, Art 5, LXIII - o preso serinformado de seus direitos, entre os quais o depermanecer calado, sendo-lhe assegurada aassistncia da famlia e de advogado;V - a prtica de tortura contra presos, com o fim deobteno de informaes ou confisso, serconsiderada crime inafianvel, por ela respondendono s os executantes, mas tambm os mandanteseosque,tendoconhecimentoepodendo evit-la, se omitiram. CORRETA, Art 5, III -ningum ser submetido a tortura nem a tratamentodesumano ou degradante e XLIII - a leiconsiderar crimes inafianveis e insuscetveis degraa ou anistia a prtica da tortura , o trfico ilcitode entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e osdefinidos como crimes hediondos, por elesrespondendo os mandantes, os executores e os que,podendoevit-los,seomitirem;47. Um vigilante bancrio, contratado por empresaterceirizada, desviado de suas funes pelo prpriocliente, que o incumbe de tarefas diversas dasestabelecidas no plano de segurana. Nesse caso,de acordo com a legislao pertinente,a) a empresa de segurana dever ser citada naao de responsabilidade civil, se esseprocedimento for previsto no contrato deprestao de servios, no caso em questo.b) a empresa de segurana ser responsvel pelopagamento de aes indenizatrias, se acionadae comprovado o ilcito.

    Page 17SIGA RESOLVETCNICO DO BANCO CENTRAL -SP 31/01/2010- 17c) o vigilante assumir as responsabilidades penale civil pelas aes que possam ser geradas pelodesvio de funo.d) o vigilante responder penalmente, e ocontratante do servio ser o responsvel pelopagamento de indenizaes decorrentes.e) o contratante da empresa de segurana deveridentificar e acionar a pessoa responsvel pelo

    desvio de funo do vigilante.Resp.: EComentrio:Um vigilante bancrio, contratado por empresaterceirizada, desviado de suas funes pelo prpriocliente, que o incumbe de tarefas diversas dasestabelecidas no plano de segurana. Nesse caso,de acordo com a legislao pertinente,(A) a empresa de segurana dever ser citada naao de responsabilidade civil, se esse procedimentofor previsto no contrato de prestao deservios no caso em questo. INCORRETA(EMPRINCPIO NO H ELEMENTOS PARACHEGAR A ESSA CONCLUSO, BEM COMO O

    CONTRATO FOI ASSINADO POR AMBAS ASPARTES)(B) a empresa de segurana ser responsvel pelopagamento de aes indenizatrias (A QUEM? AOBANCO? A UM CLIENTE DESTE?), se acionada ecomprovado o ilcito (QUE ILCITO?). INCORRETA(C) o vigilante assumir as responsabilidades penal(POR QUAL CRIME) e civil (A QUEM?) pelas aesque possam ser geradas pelo desvio de funo.INCORRETA(D) o vigilante responder penalmente (POR QUALCRIME),eocontratantedoservio ser o responsvel pelo pagamento deindenizaes decorrentes (A QUEM?). INCORRETA,NO GABARITO OFICIAL A CORRETA(E) o contratante da empresa de segurana deveridentificareacionarapessoa responsvel pelo desvio de funo dovigilante. CORRETA, PORQUE O CONTRATANTEDEVE IDENTIFICAR SEU FUNCIONRIO QUEDESVIOU O SEGURANA DE SUA FUNO EPUNI-LO, POIS CRIOU UMA SITUAO DE RISCOPARA O BANCO, TANTO DE ROUBO/FURTO,QUANTO O RISCO JURDICO DE SER ACIONADONA JUSTIA DO TRABALHO PELO SEGURANA,QUE PODER BUSCAR A RESPONSABILIDADESOLIDRIA ENTRE O BANCO E A EMPRESA DESEGURANA EM RAZO DA EVENTUALCRIAO DE VNCULO TRABALHISTA COM OBANCO EM RAZO DE SUA SUBORDINAODIRETA AO CLIENTE. CABE RECURSOPEDINDO A MUDANA DO GABARITO DE "D"PARA "E".48. O contrato de prestao de servios relativos mo de obra, com repasse de responsabilidade aterceiros, regulado pelo Cdigo Civil Brasileiro eno pela Consolidao das Leis do Trabalho (CLT),tendo como embasamento legal o Enunciado no 331,do Tribunal Superior do Trabalho.A esse respeito, considere as DESVANTAGENSpara as empresas, apresentadas a seguir.I - A empresa contratante responde pelos crditostrabalhistas, no caso de inadimplncia da prestadorade servios.II - A empresa terceirizada pode tornar-seconcorrente da contratante, expandindo seusnegcios numa atividade em que agora temconhecimento.III - O custo de controle dos servios terceirizadostorna-se, progressivamente, maior.IV - H maior risco de perder bons funcionrios, porcausa da rotatividade da mo de obra dessasempresas terceirizadas.V - A empresa terceirizada pode atuar em apoio aoutras empresas concorrentes da contratante.Esto corretas APENAS as desvantagensa) I, II e IV.b) I, II e V.c) I, III e IV.d) II, III e V.e) III, IV e V.Resp.: C49. Partindo do princpio jurdico de que qualquerpessoa do povo pode e a autoridade policial tem odever de prender quem seja pego em flagrantedelito, o vigilante, em sua rea de responsabilidade,observa um indivduo que, usando de rapidez edestreza, se apodera do relgio de um transeunte, oqual, pego de surpresa, no tem chances de evitar ofato. Aps detido para ser entregue autoridadepolicial, o meliante ser arrolado com base no artigo155 do Cdigo Penal, que o enquadrar no crime dea) furto.

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    b) roubo.c) estelionato.d) dano.e) extorso.Resp.: AComentrio:Art. 155 do CP, subtrair para si ou para outrem coisaalheia mvel.50. O vigilante, em servio na portaria da instituio,flagra determinado funcionrio que, ao final doexpediente, conduz em seus pertences componenteseletrnicos desviados da empresa. Vislumbrando apossibilidade de ganho extra, o vigilante exigedeterminada quantia em dinheiro para que o fato noseja levado ao conhecimento da empresa. De acordo

    Page 1818TCNICO DO BANCO CENTRALSP 31/01/2010SIGA RESOLVEcom o Cdigo Penal, art. 158, esse crime contra opatrimnio o enquadra ema) apropriao indbita.b) furto qualificado.c) chantagem.d) extorso.e) estelionato.

    Resposta: DComentrio: Art. 158 do CP, Constranger algum, mediante violncia ou grave ameaa, e com o intuitode obter para si ou para outrem indevida vantagemeconmica, a fazer, tolerar que se faa ou deixar defazer alguma coisa.51. Pode-se definir uma crise como sendoAs agncias bancrias tm sido alvo de aes decriminosos que, de forma violenta, tm geradosituaes de crise, sendo as mais comuns ossequestros de funcionrios e os assaltos com refnsno interior de agncias.Em relao a esses exemplos de crise, analise osfatores abaixo.I - Ocorre quando no h preparao para seuenfrentamento.II - A sua resoluo est comprimida no tempo.III - Causa ameaa vida.IV - Ocorre de forma imprevisvel.

    Esto corretos APENAS os fatoresa) I e II.b) I e IV.c) I, II e III.d) II, III e IV.e) III e IV.Resp.: DComentrio:Pode-se definir uma crise como sendo "um problemamuitssimo grave, capaz de afetar, profundamente, ofuncionamento de determinadas estruturas emodificar o comportamento das pessoas envolvidas".ARAJO, J.H. Livro Bsico do Vigilante. Rio deJaneiro: Ao Lidador, 2002, p. 164.As agncias bancrias tm sido alvo de aes decriminosos que, de forma violenta, tm geradosituaes de crise, sendo as mais comuns ossequestros de funcionrios e os assaltos com refnsno interior de agncias.

    Em relao a esses exemplos de crise, analise osfatores abaixo. (ANALISEMOS AS AFIRMAES)I - Ocorre quando no h preparao para seuenfrentamento. (INCORRETA, A PREPARAOPARAACRISENOCONSISTENECESSARIAMENTE EM IMPEDIRSUAOCORRNCIA E SIM PARA ENFRENT-LA DEMODO MAIS EFICAZ)II - A sua resoluo est comprimida no tempo.(CORRETA,TRATA-SE

    DEUMACARACTERSTICA DAS CRISES)III - Causa ameaa vida. (CORRETA, TRATA-SEDE UMA CARACTERSTICA DAS CRISES)IV - Ocorre de forma imprevisvel. (CORRETA,TRATA-SEDEUMACARACTERSTICADAS CRISES).52. O alarme um equipamento de seguranaeletrnica, exigido por lei como ao preventiva eostensiva contraassaltos, sequestros earrombamentos, entre outros.O sistema de alarme pode ser disparado por meio deacionadores de pnico silenciosos, fixos ou remotos,senhas de pnico ou sensores de presena. Osacionadores desses alarmes podem ser instaladosem ambientes estrategicamente definidos e so dotipoa) ssmicodispositivo instalado em portas ejanelas, composto por duas partes de metal, quecapta as vibraes decorrentes de ataques aestruturas metlicas.b) ativocomposto por mdulo emissor e mduloreceptor de luz ultravioleta, que dispara quandoh corte de luz.c) passivoem que a deteco se d por calor emovimento, combinando raio infravermelho commicro-ondas.d) magnticodeteco digital de alta sensibilidde,que capta frequncias tpicas de rudos evibraes ambientais.e) luxdispositivo que capta a presena de luzesna rea do acionador, ativando o alarme.Resp.: CComentrio:O alarme um equipamento de seguranaeletrnica, exigido por lei como ao preventiva eostensiva contra assaltos, sequestros earrombamentos,entre outros. O sistema de alarme pode serdisparadopormeiodeacionadoresde pnico silenciosos, fixos ou remotos, senhas depnico ou sensores de presena. Os acionadoresdesses alarmes podem ser instalados em ambientesestrategicamente definidos e so do tipo(ANALISEMOSASALTERNATIVAS)(A) ssmico - dispositivo instalado em portas ejanelas, composto por duas partes de metal,(ATAQUI DESCREVIA SENSOR DE ABERTURA) quecapta as vibraes decorrentes de ataques aestruturasmetlicas.INCORRETA(B) ativo - composto por mdulo emissor e mduloreceptor de luz ultravioleta, que dispara quando hcorte de luz. (INCORRETA, TAL SISTEMA PASSIVO)(C) passivo - em que a deteco se d por calor emovimento,combinandoraioinfravermelho com micro-ondas. (CORRETA,APESAR DE NO SER NECESSRIO QUE SEFAA A CAPTAO DE CALOR E MOVIMENTO,PODE TAMBM SER UM O OUTRO.)

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    TCNICO DO BANCO CENTRAL -SP 31/01/2010- 19(D) magntico - deteco digital de alta sensibilidde,que capta frequncias tpicas de rudos e vibraesambientais. (INCORRETA, O SENSOR QUEFUNCIONA DE TAL MODO O DESOM/ACSTICO)(E) lux - dispositivo que capta a presena de luzes narea do acionador, ativando o alarme. (INCORRETA,LUX UMA UNIDADE DE MEDIDA, QUE MEDE AINTENSIDADE53. O Decreto no 4.553, de 27/12/2002, que trata dasalvaguarda de assuntos e documentos de interessedo Estado e da sociedade, determina que toda e qualquer pessoa que tome conhecimento de assuntosigiloso fica, automaticamente, responsvel pelamanuteno de seu sigilo. Entre as regras bsicas que devem ser observadas por todos aqueles quelidam com assuntos sigilosos, NO se inclui a dea) falar pouco evitando comentar assuntos deservio com pessoas estranhas ao seu setor detrabalho.b) comentar assuntos de servio somente com aspessoas nas quais tenha plena confiana.c) ser discreto, no perdendo a ateno do que sepassa sua volta e no chamando a atenopara si.d) ouvir com ateno para poder interpretar asintenes das pessoas que o abordam.e) responder somente quelas perguntas que nocomprometam o servio ou a segurana.Resposta: B54. Em uma instituio bancria, o acesso adeterminadas informaes deve ser limitado quelesfuncionrios autorizados pelo proprietrio dainformao, uma vez que o vazamento desse tipo deinformao representa quebra de sigilo bancrio,expondo a instituio a riscos.O princpio que limita o acesso s informaes tosomente s entidades legtimas denominadoa) acessibilidade.b) responsabilidade.c) disponibilidade.d) integridade.e) confidencialidade.Resp.: EComentrio:Os critrios que tornam uma informao segura soa autenticidade, disponibilidade, confidencialidade eintegridade, o que excli as alternativas A e B, poisacessibilidade diz respeito facilidade ao acesso informao e no proteo desta eresponsbilidade uma condio do indivduo e noda informao.Disponibilidade tem relao com a informao estaracessivel ou no e integridade, com a informao no sofrer alteraes no autorizadas, e nenhumadas alternativas tem relao com sigilo, conformeapresenta o enunciado e excli as alternativas C e D.O acesso informao por pessoas no autorizadas,caracterizando a quebra do sigilo, ou seja, aconfidencialidade da informao, como corretamenteapresenta a alternativa E.55. Diante das mudanas climticas que o planetavem sofrendo e de suas consequncias futuras, ohomem comea a se conscientizar da importncia dapreservao ambiental para a sobrevivncia daespcie humana.A legislao ambiental, apesar de severa, s sereficaz se o prprio homem tomar conscincia daparticipao individual nesse esforo depreservao. So medidas de preservao e respeitoao meio ambiente:I - respeitar e preservar todas as formas de vida;II - usar racional e responsavelmente todos osrecursos naturais como a gua e o ar;III - somente efetuar a queima de lixo, se nele nohouver a presena de materiais plsticos, borrachasou pneus;IV - nunca jogar leos combustveis nos esgotos,apenas leo de cozinha, pois este no contamina o

    lenol fretico;V - no jogar lixo nas ruas, pois os bueiros ficamentupidos, alagando as vias pblicas em poca dechuvas.Esto corretas APENAS as medidasa) I, II e III.b) I, II e V.c) I, IV e V.d) II, III e IV.e) III, IV e V.Resp.: B56. Incndio a queima de materiais inflamveisque, fora de controle, pode causar prejuzosmateriais e perdas humanas. Ao se deparar com umincndio classe C em sua instalao, o vigilantedever, de imediato, adotar trs dos seguintesprocedimentos:I - desligar a energia eltr ica do setor afetado;II - dar incio ao combate ao foco de incndio, at achegada dos bombeiros;III - informar o fato ao chefe da segurana e aguardara soluo do problema;IV - isolar a instalao, evitando a presena decuriosos e saqueadores;V - manter a calma, j que o pnico leva a aesincontrolveis.Os procedimentos a serem adotados e a sequnciaem que devem ocorrer so:a) III, IV e Vb) IV, V e Ic) IV, I e IId) V, IV e III

    Page 2020TCNICO DO BANCO CENTRALSP 31/01/2010SIGA RESOLVEe) V, I e IIResp.: EComentrio:Incndio a queima de materiais inflamveis que,fora de controle, pode causar prejuzos materiais eperdas humanas. Ao se deparar com um incndioclasse C em sua instalao, o vigilante dever, deimediato,adotar

    trsdosseguintes procedimentos: (DEVE-SE TER CUIDADOCOMESTAQUESTO,TODOSOSPROCEDIMENTOS ABAIXO SO CORRETOS,PORM O EXAMINADOR QUER SABER OS 3 ASEREM ADOTADOS PRIMEIRO, VISANDO APRESERVAO DA VIDA)I - desligar a energia eltr ica do setor afetado;(PRIORIDADE)II - dar incio ao combate ao foco de incndio, at achegadadosbombeiros;(PRIORIDADE)

    III - informar o fato ao chefe da segurana e aguardara soluo do problema; (MEDIDA SECUNDRIA)IV - isolar a instalao, evitando a presena decuriosos e saqueadores; (MEDIDA SECUNDRIA)V - manter a calma, j que o pnico leva a aesincontrolveis.(PRIORIDADE)57. Uma contingncia algo que pode, ou no, vir aacontecer, mas cuja ocorrncia acarretar grandestranstornos para a continuidade dos negcios dainstituio. preciso que haja um rpido e eficienteconjunto de aes que possibilite minimizar, aomximo, os prejuzos materiais, humanos efinanceiros instituio. O grupo de executivos etcnicos que tem por misso avaliar e gerenciar os

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    efeitos causados pelo fato adverso constitui oa) Comit de Segurana.b) Comit de Crise.c) Comit de Gerenciamento de Crise.d) Grupo de Gerenciamento de Crise.e) Grupo de Administrao de Crise.Resp.: B58. Um Plano de Contingncias deve ser organizadoa partir de um estudo de situao. Uma vezdeterminado onde se encontram as vulnerabilidadese analisado o histrico de incidentes de segurana,comea-se a avaliar as medidas preventivasexistentes. Para viabilizar a aplicao do plano, soadotadas medidas preventivas agrupadas emcategorias, dentre as quais a dea) equipamentos (fsicos e tcnicos).b) informe final.c) avaliao dos riscos.d) riscos citados.e) riscos naturais.Resp.: A59. O Certificado Digital um arquivo eletrnico quecontm os dados de uma pessoa ou instituio,utilizados para comprovar sua identidade. Dentre asprincipais informaesencontradas em umCertificado Digital, referentes ao usurio, citam-se:a) cdigos de acesso ao sistema.b) informaes biomtricas para leitura tica.c) dados de localizao: endereo e Cep.d) dados de identificao pessoal: RG, CPF ouCNPJ.e) nmero de srie e perodo de validade docertificado.Resp.: EComentrio:O certificado digital como ferramenta de seguranadeve obedecer aos critrios de chaves (pblicas ouprivadas), nmero de srie e prazo em que talcertificado tenha validade. Tais critrios estopresentes na alternativa E. Todas as outrasaltrnativas contm informaes que no esto entreos critrios utilizados para comprovar sua identidade.60. Sobre a utilizao de certificados digitais,considere os cuidados a seguir que seus titularesdevem adotar.I - Somente utilizar o Certificado Digital aps tercerteza de estar sozinho na rea de trabalho.II - No compartilhar com ningum a senha deacesso chave privada.III - Em caso de comprometimento, ou suspeita decomprometimento, de sua chave privada, solicitar aimediata revogao do certificado.IV - Aps utilizar o certificado digital, retirar o tokenUSB ou osmartcarde reiniciar o computador, comomedida de segurana.V - Em ambiente acessvel a vrias pessoas, utilizarsolues de controle de acesso e de proteo aosistema operacional.Esto corretos APENAS os cuidadosa) I, II e III.b) I, II e IV.c) I, IV e V.d) II, III e V.e) III, IV e V.Resp.: DComentrio:As alternativas I e IV no tem relao com aautenticao no uso adequado de ferramentas decertificao digital e criptografia. Pois estar sozinho na rea de trabalhoe retirar o dispositivo mvel ereinicializar o computador so procedimentos do usurio que no tem relao com a segurana docertificado. Os procedimentos apresentados nasalternativas II, III e V so corretos no que trata dechaves pblicas e privadas e restrio ao acesso.

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    SIGA RESOLVETCNICO DO BANCO CENTRAL -SP 31/01/2010- 2161. O emprego de equipamentos eletrnicos, nocontrole de acesso s agncias bancrias, tornou-seuma necessidade, tendo em vista inibir o acesso depessoas armadas ao interior das agncias e dificultaras aes criminosas contra essas instituies.Dentre os diversos equipamentos empregados, NOse encontra(m)a) escudo blindado.b) eclusa.c) portal.d) porta giratria.e) cmeras de monitoramento.Resp.: AComentrio:O emprego de equipamentos eletrnicos, no controlede acesso s agncias bancrias, tornou-se umanecessidade, tendo em vista inibir o acesso depessoas armadas ao interior das agncias e dificultaras aes criminosas contra essas instituies.Dentre os diversos equipamentos empregados, NOse encontra(m) (QUESTO PERIGOSA, BUSCA-SEDENTRE AS ALTERNATIVAS AQUELA, EMQUE NO H COMPONENTES ELETRNICOS(A) escudo blindado. TRATA-SE DE UM SIMPLESABRIGO CONTRA DISPAROS DE ARMASDE FOGO, NO H EMPREGO DE MEIOSELETRNICOS - ALTERNATIVA CORRETA(B) eclusa. LOCAL ISOLADO POR DOIS PORTES,NORMALMENTEMONITORADAPORSISTEMA DE VDEO E OS PORTES COSTUMAMSER ELTRICOS. NO O QUE SE BUSCANA QUESTO(C) portal. ENTRADA PRINCIPAL, MONITORADAPORDIVERSOSMEIOSELETRNICOS,NO O QUE SE PROCURA NA QUESTO.(D) porta giratria. SO AQUELAS QUE VEMOSNOSBANCOS,TMDETECTORDEMETAIS E LIBERAO POR CONTROLEREMOTO, NO O QUE SE PROCURA NAQUESTO.(E) cmeras de monitoramento. OBVIAMENTE SOELETRNICAS, NO O QUE SEPROCURA NA QUESTO.62. O objetivo da Inteligncia Competitiva avaliar,em nvel de mercado, que procedimentos devem seradotados quando se realiza a coleta de dados sobreos concorrentes de determinada empresa e comodevem ser utilizadas as informaes que resultam daanlise desses dados.O dado bruto sobre um concorrente, obtido pelosetor de marketingde determinada instituio, noanalisado, e do qual ainda no se tem uma avaliaode veracidade, a(o)a) avaliao primria.b) anlise primria.c) informe.d) diagnose.e) boato.Resp.: E63. Um dos crimes que mais causam prejuzos spessoas e s instituies a fraude. Utilizando-se daInternet, fraudadores tm enviado e-mails commensagens que induzem o usurio a fornecer dadospessoais e financeiros.Esse tipo de fraude, que se d mediante o envio demensagem no solicitada, supostamente de umainstituio conhecida, como um banco, e que procurainduzir o acesso a pginas fraudulentas, projetadaspara furtar dados pessoais e financeiros, constitui a

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    prtica dea)spam.b)phishing.c) worm.d) adware.e)spyware.Resp.: BComentrio:E-mails fraudulentos que se passam por empresasou orgos pbicos e que tem a inteno maliciosa deroubar dados dos usurios denominado phishing,como corretamente apresenta a alternativa B. Todosos outros termos tem re lao com ameaas noambiente da tecnologia da informao, porm nocorrespondem ao enunciado. SPAM um e-mail nosolicitado com contedo comercial, WORM ummalware que se replica automaticamante em rede,ADWARE um tipo de Spyware que enviapropagandas com a autorizao do cliente, eSPYWARE um malware que roda geralmente emsegundo plano e que furta dados (mas no um tipode e-mail).64. Muitas emergncias podem ter seus efeitosreduzidos, e at evitados, se as empresas pensarem,previamente, na possibilidade de sua ocorrncia etiverem tomado as providncias, quando de suaconcretizao.De acordo com aInternational Business Consultants,INC, os riscos devem ser classificados sob o pontode vista da possibilidade de ocorrncia e daseveridade dos danos.Esses riscos, classificados em trs categorias, soa) provocados por impercia, por desateno e porfalha de equipamento.b) provocados por desastres naturais, por atoshumanos e por desateno.c) falhas no equipamento, desastres naturais eprovocados por impercia.d) desastres radioativos, naturais e tecnolgicos.e) desastres naturais, tecnolgicos e provocadospor atos humanos.Resposta: E

    Page 2222TCNICO DO BANCO CENTRALSP 31/01/2010

    SIGA RESOLVE65. As organizaes esto sujeitas a inmerasocorrncias que variam de acordo com o tipo denegcio realizado e com as fragilidades encontradasno local em que esto situadas. Num Plano deContingncias, a estratgia que tem por objetivoprincipal identificar condies, situaes ou pessoasque possam ser causadoras de ameaas, de modo acriar fatores que tenham tambm a possibilidade deinibir possveis ocorrncias, aa) pesquisa estratgica.b) avaliao estratgica.c) correo.d) preveno.e) recuperao.Resposta: D66. Durante o procedimento de carregamento docaixa eletrnico de uma instituio bancria, situadoem um posto de gasolina, os quatro vigilantes

    encarregados da proteo do numerrio que seencontra no carro-forte so atacados por meliantesfortemente armados, que disparam em sua direo.Os vigilantes reagem e ocorre intensa troca de tiros.Na oportunidade, o cidado X, que passava pelolocal, recebe um disparo fatal. Dias depois, no cursodo inqurito policial para investigar a sua morte, oexame pericial divulgado, indicando que o disparopartiu de um revlver calibre 22. Considerando essasinformaes e com base na Lei no 7.102/1983,conclui-se quea) os proprietrios do posto de gasolinadesrespeitaram norma de segurana aplicvelao carregamento de dinheiro em caixas

    eletrnicos.b) os vigilantes desrespeitaram norma desegurana na reao ao ataque ao carro-forte.c) o disparo que atingiu X partiu da arma de umdos meliantes.d) o nmero de vigilantes empregados na proteoao numerrio era inadequado.e) X se aproximou de forma inadequada eimprudente do carro-forte.Resposta: CComentrio: Art. 22 da lei 7.102/83, pois na formado art. em comento o vigilante utilizar revolveres decalibre 32 ou 38.67. Os meliantes X, Y e Z planejam um assaltocontra determinado estabelecimento. Ao relatar paraos comparsas quais os mecanismos que compem osistema do referido estabelecimento, Z indica terobservado apenas: (1) alarme com comunicaoimediata com a delegacia policial das redondezas,(2) presena de oito vigilantes armados no local, (3)porta de travamento de segurana, com detector demetais e (4) mecanismo de segurana com feixes delaseracionados enquanto o estabelecimento seencontra fechado.Com tais informaes, conclui-se que, de acordocom a Lei no 7.102/1983, o estabelecimento emquesto NO um estabelecimento financeiro ondeh guarda de valores em virtude daa) ausncia de sistema de telefonia especial,artefatos que retardem a ao de criminosos elocais especiais de proteo ao cliente em casode aes violentas.b) ausncia de equipamentos que possibilitem aidentificao dos criminosos, artefatos queretardem a ao dos criminosos ou cabinablindada com permanncia ininterrupta devigilante.c) presena de detector de metais na porta detravamento de segurana.d) presena de mecanismo de segurana comfeixes de laser.e) presena de oito e no dez vigilantes armadosno local.Resposta: BComentrio: alternativa B, pois os dispositivosnecessrios onde a guarda de valores so osdescritos no art. 2 da lei e os itens so os daalternativa B, que so os incisos I, II e III do referidoartigo.68. Observe as informaes a seguir sobrediferentes pessoas.Analisando as informaes acima, conclui-se, combase na Lei no 7.102/1983, que tm os requisitosnecessrios para serem vigilantes:a) W e Y, somente.b) W, Y e Z, somente.c) W, X, Y e Z.d) X e Y, somente.e) X e Z, somente.Resposta: CComentrio: todos preenchem os requisitos do art.16 incisos I a VII da Lei em tela.

    Page 23SIGA RESOLVETCNICO DO BANCO CENTRAL -SP 31/01/2010- 2369. X e Y prestam determinado servio profissionalno seu local de trabalho. Por desateno, X disparaacidentalmente sua arma, atingindo Y. X preso eencaminhado delegacia prxima ao local, ondedevolve ao representante da empresa que oempregava o uniforme e a arma que usava, sendoencaminhado a uma sala, onde dever aguardar, empriso especial, pela manifestao do juiz sobre seucaso. Y, por sua vez, levado a um hospitalparticular pago pela empresa que o empregava,onde submetido a uma cirurgia, a qual, no entanto,no suficiente para lhe salvar a vida. A famlia de Y

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    comunicada, na oportunidade,que serbeneficiada pelo recebimento do seguro de vida emgrupo, feito pela empresa.De acordo com a Lei no 7.102/1983, qual dos fatosabaixo NO indicativo de que X e Y eramvigilantes?a) Y teve a despesa do hospital paga pela empresaque o empregava.b) Y tinha seguro de vida em grupo pago pelaempresa que o empregava.c) X foi encaminhado priso especial por atodecorrente do servio.d) X e Y tinham porte de arma quando em servio.e) X e Y usavam uniformes em servio.Resposta: AComentrio:Art. 19 da lei 7.102/83, a alternativa A no seenquadra nas possibilidades do referido artigo, poisseguro de vida em grupo, priso especial, porte dearmas de armas e uniformes quando em servio soindicativos do trabalho de vigilante.70. Durante um assalto a uma instituio bancria,os vigilantes que faziam a segurana do local trocamtiros e depois entram em luta corporal com oscriminosos. No confronto, trs assaltantes somortos. Durante a investigao policial que se segue,as autoridades concluem que os vigilantes agiramcorretamente na proteo do patrimnio dainstituio bancria, mas decidem informar oMinistrio da Justia sobre irregularidades nas armasque teriam sido usadas pelos vigilantes no confronto,em razo dos dados presentes nos examescadavricos realizados nos corpos dos assaltantes.Em tais exames, os peritos constataram marcas dequeimaduras similares a armas eltricas de choque(tasers), marcas de golpes de cassetetes demadeira, perfuraes de balas causadas porrevlveres calibre 38 e laceraes vermelhas nosolhos, condizentes com uso de gs de pimenta.Diante de tais informaes, considerando a Lei no7.102/1983, conclui-se que os vigilantesa) usavam revlveres no permitidos para o seutrabalho.b) usavam cassetetes no permitidos para o seutrabalho.c) usavam revlveres, cassetetes e armas eltricasde choque permitidos no seu trabalho.d) usavam armas eltricas de choque e recipientesde gs de pimenta sem permisso no seutrabalho.e) deveriam utilizar cassetete de borracha, e node madeira, em seu trabalho.Resposta: DComentrio:So equipamentos que na forma da lei em tela nose enquadram no artigo 22.71. X e Y so vigilantes e esto conduzindo, emservio, veculo da instituio financeira em quetrabalham, para recebimento de numerrio a sertransportado de um depsito para outro. Ambosesto uniformizados e armados. No caminho para oprimeiro depsito, param em um restaurante de beirade estrada para almoar. Na oportunidade, quando jse encontram dentro do restaurante, sosurpreendidos por policiais militares que decidemprend-los em flagrante por porte ilegal de arma defogo de uso permitido.Analisando o trecho da narrativa referente decisoda priso em flagrante, conclui-se que, de acordocom a Lei no 10.826/2003,a) os policiais esto certos, porque os vigilantesdeveriam ter deixado suas armas dentro deveculo.b) os policiais esto certos, porque os vigilantes spoderiam estar armados quando estivessem notransporte efetivo de numerrio.c) os policiais esto errados, porque o caso seriade priso por posse irregular de arma de fogo eno porte ilegal de arma de fogo.

    d) os policiais esto errados, porque os vigi lantespodem portar armas em servio ou fora dele.e) no se pode afirmar se os policiais estocorretos ou errados, pois faltam informaes.Resposta: EComentrio: Resposta do gabarito E, no entanto, entendemos, tambm, ser correta a alternativa B,tendo em vista que o enunciado assevera que osvigilantes esto uniformizados e armados. No caminho para o primeiro depsito, param em umrestaurante de beira de estrada para almoar e quando j se encontram dentro do restaurante, so surpreendidos por policiais militares que decidemprend-los em flagrante por porte ilegal de arma defogo de uso permitido. Em princpio entender quefaltam informaes para se determinar se os policiaisestavam certos ou errados entendimentoequivocado ante o enunciado do texto, assimentendemos tambm ser correta a alternativa B, ouseja, na forma do art. 6, inc. VIII e art. 7, da lei10826/03, assim sendo, requeremos a anulaodesta questo.

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    72. Habilitado como vigilante e contratado por umaempresa de segurana, X recebe uma arma parautilizao em servio.Por ter tido treinamento adequado, ter amploconhecimento dos procedimentos de segurana eainda por estar assustado com a violncia no bairroonde mora, X compra uma arma do mesmo calibreda que utiliza no servio para mant-la no seuapartamento. Algumas semanas depois, no entanto,entusiasmado com uma vitria do time de futebolpara o qual torce, X retira a arma que comprara dolocal onde estava guardada e dispara alguns tiros davaranda de seu apartamento, em comemorao.Logo depois, deixa a arma sobre a mesa de jantar evai dormir. Seu filho adolescente, 14 anos, encontraa arma sobre a mesa e a leva para o colgio no diaseguinte. O menor apreendido pela polcia nomomento em que mostrava a arma para um colega.Analisando essa narrativa, conclui-se que, tendo em

    vista a Lei no 10.826/2003, Xa) praticou quatro crimes: porte irregular de armade fogo de uso permitido; omisso de cautela;disparo de arma de fogo e entrega de arma defogo a menor de idade.b) praticou trs crimes: posse irregular de arma defogo de uso permitido; omisso de cautela edisparo de arma de fogo.c) praticou dois crimes: omisso de cautela e posseirregular de arma de fogo de uso permitido.d) praticou um crime: porte ilegal de arma de fogode uso permitido.e) no praticou crime algum.Resposta: BComentrio: Resposta do gabarito B, no entanto, entendemos no haver resposta correta, de fatohouve o crime do art. 13 Omisso de cautela, bemcomo o do art. 15 Disparo de arma de fogo, mas norestou comprovado o crime de do art. 12 Posse

    irregular de arma de fogo de uso permitido, pois noh qualquer aluso compra de forma irregular dareferida arma, ou seja, em desacordo comdeterminao legal ou regulamentar, dessa forma,no h por que presumir-se a m-f, restando to-somente os outros dois crimes e, por no haveralternativa que contenha apenas as duas condutastpicas requeremos a anulao da questo.73. Ao final de um inqurito policial em que seinvestigavamaes ilcitas praticadas porVIGILANTES, a autoridade verificou que1 - W, ex-militar, tem em casa uma pistola depropriedade particular a qual cedeu repetidas vezes

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    para o seu filho de 17 anos;2 - X modificou o mecanismo de travamento de suaarma, tornando-a de repetio (tipo metralhadora), oque vedado pela legislao em vigor;3 - Y, quando em servio, entregou sua armarepetidas vezes a seu companheiro de trabalho,vigilante T, para ir ao banheiro;4 - Z raspou o sinal identificador da arma que usavaem servio.Diante de tais informaes e considerando a Leino 10.826/2003, conclui-se quea) somente Y no praticou crime.b) somente W, Y e Z no praticaram crime.c) somente W praticou crime.d) somente X, Y e Z praticaram crime.e) todos praticaram crime.Resposta: AComentrio:No h figura tpica na conduta de Y,no mais todos praticaram atos ilcitos na forma da lei.74. Y tem 22 anos e vigilante de uma instituiobancria que faz transporte de valores. Nessafuno, de acordo com a Lei no 10.826/2003, permitido a Ya) portar arma municiada em servio e fora dele.b) fazer o carregamento de arma de fogo emservio.c) adquirir arma de fogo no comrcio legal.d) ter arma de fogo em sua residncia.e) ter munio em sua residncia.Resposta: BComentrio: alternativa correta na forma do art. 6,inciso VIII da lei em questo.75. X proprietrio de uma empresa de seguranaonde trabalham os vigilantes Y, Z e W. Emdeterminada manh, Y esquece de ir ao depsito dearmas e munies do local para se preparar para oservio, permanecendo desarmado durante todo odia. Ao cair da tarde, meliantes invadem a empresa erendem Z, que se encontrava dormindo em umaguarita na porta da empresa, embora estivesse deservio. Ao ver o colega em dificuldades, W iniciaintensa troca de tiros com os meliantes, mas, ferido,acaba deixando sua arma cair ao solo, levando-a adisparar, atingindo um dos empregados da empresa.Os assaltantes conseguem invadir o depsito dearmas e munies da empresa e levam vriosrevlveres calibre 38 e duas espingardas calibre 16.No dia seguinte, X aconselhado por um de seusadvogados a registrar o assalto e comunicar o roubo Polcia Federal, mas decide no faz-lo. Tendo emvista as disposies presentes na legislaco emvigor, conclui-se que, dentre os personagens danarrativa, praticou/praticaramcrime SOMENTEa) X.b) X e Y.c) X, Z e W.d) Z.e) Z e W.Resposta: A

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    Comentrio: A conduta de X figura tpica previstano art. 13, nico da lei 10.826/03, isto figuraequiparada de omisso de cautela.76. A empresa de segurana XW fechada pordeterminao do Ministrio da Justia, por terem sidoverificadas diversasirregularidades em seufuncionamento. De acordo com a Lei no 7.102/1983,NO constitui exemplo de irregularidade que possater sido encontrada na empresa o fato de quea) as armas utilizadas pelos vigilantes eram depropriedade particular de um dos scios daempresa.b) a administrao da empresa era exercida por

    estrangeiros.c) a empresa no providenciara plano de sadeindividual para os vigilantes.d) o depsito da empresa armazenava espingardascalibre 12 de fabricao estrangeira.e) os vigilantes no usavam uniforme.Resposta: CComentrio:alternativa C no apresentairregularidade, pois o plano ser coletivo e noindividual, assim sendo, somente as outrasalternativas as apresentam, quais sejam; A art. 21;Bart. 11; D22, nico e E, arts 18 e 19.77. Y preso e acusado de prtica de comrcioilegal de arma de fogo, por expor venda, semautorizao, segundo a autoridade policial, 75revlveres calibre 38; 23 espingardas calibre 12; 100lunetas red dotspara armas de preciso;25 estojos municiadores e carregadores de pistolascalibre 765; 12 reservatrios de gasolina parapreparo de coquetis molotov; 80 caixas de muniocalibre 22 e 5 granadas de mo. Considerando aacusao especfica feita pela autoridade policial(comrcio ilegal de arma de fogo) e a Lei no10.826/2003eseuscomplementos,oenquadramento policial da conduta de Y esta) totalmente equivocado, tendo em vista que aconduta narrada se enquadra em outro crime dalegislao.b) totalmente correto, tendo em vista que a condutanarrada se enquadra, integralmente, no delito decomrcio ilegal de arma de fogo. c) parcialmente correto, sendo equivocadas apenasas referncias aos estojos municiadores ecarregadores de pistolas e aos reservatrios degasolina, que se relacionam a delitos diferentesdo comrcio ilegal de arma de fogo.d) parcialmente correto, sendo equivocadas apenasas referncias s granadas de mo e aos estojosmuniciadores e carregadores de pistolas, que serelacionam a delitos diferentes do comrcioilegal de arma de fogo.e) parcialmente correto, sendo equivocadas apenasas referncias aos reservatrios de gasolina e sgranadas de mo que se relacionam a delitosdiferentes do comrcio ilegal de arma de fogo.Resposta: EComentrio: correta na forma do art. 16 , nico,inciso III da lei 10.826/03.78. O Banco ZY decide abrir uma agncia bancriana cidade de Fortaleza. Para tanto, contrataespecialistas para elaborao do sistema desegurana do estabelecimento, de acordo com asdisposies legais. Dos itens abaixo, considerando aLei no 7.102/1983, NO deveria(m) necessariamenteestar presente(s) no relatrio dos especialistas comoobrigatrioa) cabina blindada com permanncia ininterruptade vigilante durante o expediente para o pblicoe enquanto houver movimentao de numerriono interior do estabelecimento.b) pessoas adequadamente preparadas, assimchamadas vigilantes.c) locais especialmente reservados proteo declientes em caso de ocorrncia policial.d) equipamentos eltricos, eletrnicos e defilmagens que possibilitem a identificao deassaltantes.e) formulrios de registro de eventuais ocorrnciaspoliciais.Resposta: BComentrio: Resposta do gabarito B, no entanto, entendemos no ser correta tal alternativa tendo emvista o texto legal o qual transcrevemos:Art. 2 - O sistema de segurana referido no artigoanterior inclui pessoas adequadamente preparadas,

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    assim chamadas vigilantes; alarme capaz depermitir, com segurana, comunicao entre oestabelecimento financeiro e outro da mesmainstituio, empresa de vigilncia ou rgo policialmais prximo; e, pelo menos, mais um dos seguintesdispositivos:I - equipamentos eltricos, eletrnicos e de filmagensque possibilitem a identificao dos assaltantes;II - artefatos que retardem a ao dos criminosos,permitindo sua perseguio, identificao ou captura;eIII - cabina blindada com permanncia ininterrupta devigilante durante o expediente para o pblico eenquanto houver movimentao de numerrio nointerior do estabelecimento.Pargrafo nico. (Revogado pela Lei 9.017, de1995)De acordo com o texto legal supra o que no deveconstar necessariamente so as alternativas C e E, pois no esto descritas no referido artigo 2 eseus incisos, assim sendo, requeremos a anulaoda questo.

    Page 2626TCNICO DO BANCO CENTRALSP 31/01/2010SIGA RESOLVE

    79. Os vigilantes U, V, W, X, Y e Z trabalham emuma agncia bancria. Durante determinado dia deservio, a agncia invadida por meliantesfortemente armados e se inicia intensa troca de t iros,resultando na morte de quatro clientes do banco. Asinvestigaes realizadas, posteriormente, pela polciaconcluem que: (1) U, V e W estavam armados comrevlveres calibre 32 pertencentes empresa desegurana que os empregava; (2) X, Y e Z estavamde partida para servio de entrega de numerrio emoutra agncia bancria e portavam espingardascalibre 16 pertencentes empresa de segurana queos empregava; (3) dois vigilantes, U e V, tinham 25anos e haviam sido contratados trs anos antes; (4)um dos vigilantes, W, se encontrava em cabinablindada localizada nos fundos da agncia bancria,a qual, no entanto, ficava vazia nos horrios em quea agncia estava fechada. Considerando essasinformaes e a Lei no 7.102/1983, verifica-se que,

    em termos de segurana, a agnciaa) apresentava uma falha, relativa ao fato de U, V eW estarem portando armas que no lhespertenciam.b) apresentava uma falha, relativa ao fato de X, Y eZ estarem portando espingardas e norevlveres.c) apresentava uma falha, relativa ao fato de doisvigilantes terem menos de 25 anos na poca emque foram contratados.d) apresentava uma falha, relativa ao fato de acabina blindada ficar vazia nos horrios em quea agncia estava fechada.e) no apresentava falhas.Resposta: EComentrio: Todo o procedimento correto na formados arts. 21, 22, nico art. 16, II e art. 2, I, II e IIIda Lei 7.102/83.80. Durante servio em uma agncia bancria, o

    vigilante X informado discretamente pelo cliente Yde que h um homem armado no local. X observa ohomem supostamente armado e verifica que ele seencontra sem uniforme e est retirando dinheiro deum caixa eletrnico. O cliente Y, no entanto, relata aX que conhece o homem armado e lhe informa aprofisso do mesmo. O vigilante X decide chamar apolcia para verificar se o homem tem porte de arma,tendo em vista que, pela profisso relatada, sabeque a legislao, particularmente o Estatuto doDesarmamento (Lei no 10.826/2003), no o autorizaa portar arma naquela situao. Diante da narrativa, possvel afirmar que a pessoa eraa) policial civil.

    b) policial rodovirio federal.c) bombeiro militar.d) vigilante.e) membro da polcia do Senado Federal.Resposta: DComentrio: De acordo com o art. 6, VIII, da Leiem comento somente poder portar arma emservio, portanto era vigilante.

  • 7/28/2019 Bacen comentada

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    Tricolor deao

    Registradoem: 14/03/11

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    Trabalho, sou nerd e consegui passar

    para Analista BC 2009 rea 3

    Eu separei esse relato emtpicos. Se quiser ler tudo ou versomente alguns, fique vontade!

    QUEM SOU EU

    Meu nome Jairo, sou formado emAdministrao de Empresas pelaUniversidade Federal da Bahia e tenho35 anos. Bom, acabou de sair a minhanomeao para Analista do BancoCentral (BC) e agora resolvi fazer odepoimento dessa minha vitria,assim como outras pessoas aqui j ofizeram e que tanto me estimulou (emotivou) a conseguir alcanar esseobjetivo.

    O que me estimulou a estudar paraconcursos pblicos foi umapropaganda de apostilas para oconcurso da Receita Federal que saatoda semana na revista Veja e quedizia assim: seja um Auditor Fiscal daReceita Federal e ganhe R$ XXXX milpor ms. Lembro-me que era umagrana preta , e aquele anncio mechamou bastante ateno. Eu deviater uns 17 anos de idade, mas j sabiaque eu queria aquilo para mim(ganhar aquele salrio sem dependerde ningum, rs). O que eu no sabianaquele momento que demorariatanto tempo para isso acontecer, e oquo difcil seria alcanar aqueleobjetivo.

    Como o ttulo diz, eu no meconsidero uma pessoa inteligente,assim como minha famlia e meusamigos. Alguns deles at me falamque eu no tenho cara de quem

    estuda para concursos, kkkk. Achoque quem pretende fazer um concursopblico considerado top como o do BCacha que s nerd tem condies depassar... TIRE ESSA IDEIA DACABEA! NO SOU NERD E CONSEGUIPASSAR NO BC!

    Nunca fui daquela turminha que tiravasempre as melhores notas na escolaou na faculdade. Minha mdia escolar

    final na faculdade foi 7,14, e eu nuncatinha lido um livro na vida at omomento em que comecei a estudarpara concursos, aos 22 anos deidade... Eu sempre me considerei umaluno mediano, mas tenho algumasqualidades que considero que soFUNDAMENTAIS para quem querpassar em um concurso disputado:tenho MUITA DISCIPLINA e umaFORA DE VONTADE ANORMAL!!!

    Essas qualidades acabaram porcompensar a minha normalidadeintelectual- digamos assim - e essascaractersticas qualquer pessoa podeaprender a ter. No fcil adquiri-las,mas perfeitamente possvel. Napoca que fiz o vestibular quecomecei a descobrir a minha fora devontade e disciplina, e o quanto elasforam importantes para eu poderpassar na Federal, que era outro

    grande sonho que eu realizei commuito esforo.

    Sou de uma famlia de classe mdiade lauro de Freitas-BA (regiometropolitana de Salvador), estudei aminha vida inteira em colgio

    http://www.forumconcurseiros.com/forum/member.php?s=5d52aace18cea964d4a099c8bad33fee&u=186409http://www.forumconcurseiros.com/forum/member.php?s=5d52aace18cea964d4a099c8bad33fee&u=186409http://www.forumconcurseiros.com/forum/member.php?s=5d52aace18cea964d4a099c8bad33fee&u=186409http://www.forumconcurseiros.com/forum/member.php?s=5d52aace18cea964d4a099c8bad33fee&u=186409http://www.forumconcurseiros.com/forum/member.php?s=5d52aace18cea964d4a099c8bad33fee&u=186409
  • 7/28/2019 Bacen comentada

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    particular (Colgio Apoio, de Vilas doAtlntico), mas l em casa as coisasnunca foram fceis. Perdi meu pai aos9 anos de idade, e minha me educousozinha 4 filhos, conseguindo que

    todos obtivessem diplomauniversitrio. Minha me sempre seesforou como pde para pagar escolaparticular para todos os filhos. Eu viao tamanho do esforo que ela faziapara nos dar uma boa educao, e porisso falei para ela que eu iria passarno vestibular da Federal, e que apartir da ela no precisaria mais teressa despesa afetando o bolso. Seique no fundo ela duvidava disso, pois

    sempre fui relapso para os estudos(sempre estudei s em vspera deprova) e sempre tive notas medianasna escola. Lembro-me que ela seassustou quando me via estudar 4horas por dia a partir da 1 semana deaula do terceiro ano... A partir da elapassou a acreditar em mim, rs...

    Bom, como eu j sabia que queriafazer concursos, faltando 6 meses

    para me formar (junho de 1998)larguei o estgio do Banco do Brasil epassei a me dedicar exclusivamentepara os estudos para o concurso daReceita Federal nos anos de 1999,2000 e 2001. Naquela poca, ogoverno federal autorizou concursospara a receita federal para osprximos 4 anos. Como eu no haviame formado ainda e j havia materialdisponvel e alguns cursinhos para os

    prximos concursos, resolvi comear aestudar um ano antes do concursosair. Estudava em mdia 8 horas pordia de segunda a sexta, e noestudava no final de semana. Comosempre fiz estgio na faculdade, eupude juntar um pouco de dinheiro

    para me manter nos prximos 2 anos(levando uma vida de estudante, lgico, rs) e, alm disso, investir emlivros e cursos voltados para oconcurso da Receita Federal.

    A que veio a primeira decepo deminha vida: em maro de 1999,momento em que eu estava voando

    nos estudos e faltando umas duassemanas para me formar, o governofederal divulgou uma notasuspendendo todos os concursos porprazo indeterminado... Era reflexo dacrise da Rssia, e o governo cortavagastos para poder conter a crise. Essa

    notcia foi um balde de gua fria paramim, pois saiu totalmente do meucontrole. E eu s queria fazer oconcurso da Receita Federal, pois eraum grande sonho passar nele, e s eleme interessava.

    Aps a divulgao dessa notcia,resolvi parar de estudar (meu grandeerro) e ento comecei a procuraremprego. Estava muito decepcionado

    com concursos pblicos, da resolvimandar curriculum para tudo quanto lugar. At surgiram algumaspropostas, mas nenhuma que meinteressasse de verdade. A maioria erapara ganhar no mximo dois salriosmnimos e trabalhar como operador detelemarketing. No tenho nada contraessa profisso, mas eu sabia que essarea no me oferecia nenhumaperspectiva de carreira, e da eu

    preferia ficar em casa continuando aprocurar alguma coisa melhor.

    Quem se formou no final da dcada de90 teve muito azar... O desempregoera altssimo, e as boas ofertas detrabalho (como as empresas de

  • 7/28/2019 Bacen comentada

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    auditoria internacionais, por exemplo)exigiam sempre testes de ingls edinmica de grupo, e eu sempre erareprovado nessas duas selees. Da,a minha auto-estima ia diminuindo a

    cada dia que passava, pois todas asempresas diziam que eu no tinhaperfil para a vaga, etc...

    As minhas economias estavamacabando, pois j tinha se passadomais de um ano e eu no tinhaconseguido nenhum emprego quevalesse pena... Ento a situaoeconmica do pas melhorou umpouco, e aos poucos os concursos

    foram sendo retomados... Em junhode 2000, saiu o edital do concurso daCmara dos Deputados e resolviestudar. At tive um desempenhorazovel, mas insuficiente paraclassificar para a segunda etapa. Emnovembro do mesmo ano, saiu o editalda Receita Federal. Pronto! Agora simpoderia tentar realizar o meu sonho.Estudei como um louco para esseconcurso (12 horas por dia durante 3

    meses, exceto nos finais de semana) enovamente obtive um desempenhoat razovel (68% dos pontos para area de aduana), mas insuficientepara passar dentro das vagas (oltimo passou com 76%), enovamente fui reprovado. Mais umadecepo na minha vida... Lembro queeu estava confiante de que poderiapassar nesse concurso, mas quandosaiu o resultado veio a dor da

    reprovao. Quem j estudou muitopara um concurso e foi reprovadosabe muito bem do que eu estoufalando... A comecei a me questionar:ser que eu no sou capaz de passarem um concurso? Ser que vou ficardesempregado o resto da minha vida?

    Enquanto isso, meus amigos (quasetodos da minha idade) estavamcomeando a deslanchar na carreira,comprando carro, tendo um padro devida razovel, coisa que eu no tinha

    naquela poca... Meu dinheiro eracontado, e muitas vezes eu no tinhagrana nem para sair com eles, poisno poderia dar o luxo de ir a um bar,por exemplo... Afinal, nunca tinhatrabalhado, e minhas economiasestavam acabando...

    Um ms depois do concurso dareceita, resolvi fazer o antigo concursode Tcnico da Receita Federal (atual

    Analista Tributrio), que no pagavato bem quanto a receita, mas pelomenos dava para eu poder me mantere trabalhar (melhor do que seroperador de TMKT, rs). Eu quasepassei nesse concurso, pois s no fuiaprovado porque no atingi o mnimoem Ingls. Mas era mais uma derrota.A partir desse momento, as derrotasem concursos no me abalavammais...

    Nessa poca, eu estava morando emBraslia, pois um tio meu era DepFederal e me chamou para morar comele, pois l tinha os melhorescursinhos. Meu tio ficavaimpressionado com a minha fora devontade e disciplina de estudos, eresolveu pagar um cursinho para mimpara eu poder estudar para o prximoconcurso: Analista de Comrcio

    Exterior do Ministrio deDesenvolvimento Indstria e Comrcio(MDIC). J era meados de fevereiro de2001, e eu estava l estudando comoum doido para o MDIC. Dessa vez,fazendo cursinho para ver se ajudava.Segundo meu tio, meu problema e