Atps-Fundamentos e Metodologia Da Lingua Portuguesa

download Atps-Fundamentos e Metodologia Da Lingua Portuguesa

of 20

description

ATPS

Transcript of Atps-Fundamentos e Metodologia Da Lingua Portuguesa

Apresentao do PowerPoint

Universidade Anhanguera - Uniderp Centro de educao distncia Curso: PedagogiaDisciplina: Fundamentos e metodologia da lngua portuguesaLuana Marques de Oliveira - RA: 416239 Ueslei Paulo do Nascimento - RA: 431024Professor(EAD): Maria Rosemeire FariasTaquara-RS 15/04/15

1INTRODUO

Escrever como de fala ou falar como se escreve? Eis a questo.A lngua materna (ou lngua nativa) a primeira manifestao lingustica a que uma criana tem contato. A fala que aprendemos quando criana o motor real da comunicao verbal, tornando a linguagem informal a primeira forma de socializao dos indivduos.No entanto, a lngua muda conforme o grupo social, a regio, e o contexto histrico. A maneira que se fala no sul do Brasil diferente de outras regies. So as chamadas variaes lingusticas, objeto de estudo cientfico da Lingustica que tenta explicar como a linguagem humana funciona e como so as lnguas em particular. Quando, numa tradio cultural dentro de um pas, negada a existncia de variantes lingusticas caracterizando-as como deficiente acontece o preconceito lingustico. Por todas esses fatores que o presente trabalho apresenta algumas consideraes sobre o assunto em questo.

PRINCIPAIS DIFERENAS ENTRE FALA E ESCRITAFalaEscrita1. Acontece sempre em um determinado contextos, as referncias so claras( isto aqui, aquela coisa l).1. Deve ser bem especificadas para criar um contexto prprio.2. O falante e o ouvinte esto em contato direto, e a interao acontece por troca de turnos.2. O leitor no est presente quando se escreve e no h interao, exceto na conversa via internet ou telefone celular, embora no to imediata quanto oral.3. O interlocutor , geralmente, algum especifico.3. Muitas vezes, o leitor n conhecido pelo escrito.4. Como existe interao, as reaes so, normalmente, imediatas e podem ser:Verbais: perguntas, comentrio, murmrios, resmungos etc.No verbais: expresses faciais ou corporais.4. No possvel o escritor conhecer a reao imediata do leitor. Ele pode, no entanto, anteciparas reaes comentar no texto. Nas interaes eletrnicas, existem os emoticons( aquelas simpticas carinhas).FalaEscrita5. A fala transitria. Se o interlocutor no compreender alguma coisa, pode interagir.5. A escrita permanente e pode ser lida e relida quantas vezes for necessrio para a compreenso.6. H hesitaes, frases incompletas, pausas e redundncias.6. Espera-se maior estruturao da linguagem, organizada em forma de texto e construda com maior cuidado.7. Existe uma srie de recursos para a transmisso do significado: tonicidade, ritmo e entonao. As expresses faciais e os gestos servem a esse propsito.7. Os recursos so grficos como: pontuao, letra maisculas, aspas, tipo de letras etc. Agora tambm os emoticons.PRINCIPAIS DIFERENAS ENTRE FALA E ESCRITAFONTICA ALTERADA NO MOMENTO DA FALA PEIXE - PEXE OURO - ORO ALFACE - ALFACI

Fonte: http://www.ig10.net/peixes-ornamentais.htmlFonte: http:www.reisman.com.brFonte: http://www.buscasaude.com.br/ortomolecular/beneficios-da-alface/

TRAVESSEIRO - TRAVISSER QUEIJO - QUEJOFONTICA ALTERADA NO MOMENTO DA FALAFonte: http://nepo.com.br/2010/02/18/os-fora-da-caixa/

Fonte: http://www.baratosdaribeiro.com.br/clubedaleitura/2011/05/15/quem-mexeu-no-meu-queijo-por-igor-dias/Fonte: ttp://www.cemara.com.br/blog/index.php/a-escolha-do-travesseiro-pode-influenciar-no-sono/ CAIXA - CAXA FONTICA ALTERADA NO MOMENTO DA FALA

ALMOO - ALMOUCARANGUEIJO - CARANGUEJO GELADEIRA - GELADERA Fonte: http://www.panificadoracerroazul.com.br/produtos/6/almocoFonte: ttp://www.lojasbrejao.com.br/ofertas/geladeira-arno-facilite-crb39-342lts/http://www.teusonhar.com.br/sonhar-caranguejo/VARIAO LINGUSTICAAbbora - fruto da aboboreira, uma planta rasteira da famlia das cucurbitceas, a abbora possui diferentes denominaes no Brasil, como moranga, na regio Sul, e jerimum na regio Norte e Nordeste.Mandioca - uma raiz branca utilizada para a culinria. Ela recebe esse nome na regio sul do Brasil. Na regio Nordeste do Brasil conhecida como macaxeira.Salsicha - um produto de alimentao, feito a partir de carne cruas, gordura animal, ervas, especiarias e outros ingredientes. conhecida como vina em Curitiba e arredores.

Fonte: ttp://www.brasilescola.com/saude/abobora.htmFonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/MandiocaFonte: http://www.revistaescola.abril.com.br

Estojo - pequena bolsa para guardar, transportar e organizar lpis, caneta e pequenos objetos escolares e de uso pessoal. Em algumas localidades do estado do Paran e Santa Catarina, conhecido como penal.Canjica o nome dado a uma espcie de milho branco e tambm ao prato que preparado com esse milho e outros ingredientes. No Nordeste, o prato recebe o nome de munguz, em Minas Gerais de piruruca, no Rio de Janeiro de canjiquinha e no Sudeste de curau.

Refrigerante - uma bebida gasosa, no alcolica e no fermentada fabricada industrialmente. No estado do Paran conhecida como gasosa e em Minas Gerais como tubana.VARIAO LINGUSTICAFonte: http://cheirodevanilla.blogspot.com.br/2012/02/penal-pencil-case.htmlFonte: http://editoraeuropa.com.br/vegetarianos/canjica/

Fonte: http://restauranteemsp.com.br/blog/refrigerantes-que-marcaram-nossa-infancia/Urucum, nome da planta, tem sua origem na Floresta Amaznica e muito utilizada pelos ndios. Nas culinria nordestina chamado por urucum, e na regio sul por colorau, que o p obtido da planta.

No Sul, este legume mais conhecido por salso, embora hoje, em funo das grandes redes de mercados, o nome aipo tambm esteja mais difundido. Mas na regio nordeste aipo. VARIAO LINGUSTICAFonte: http://imacbyartes.blogspot.com.br/2011/04/urucum.htmlFonte: ttp://www.cnph.embrapa.br/hortalicasnaweb/aipo.htmlNO SE FALA COMO SE ESCREVE

Em todas as lnguas, as pessoas falam de um jeito e escrevem de outro. A fala e a escrita so duas modalidades diferentes da lngua. A lngua escrita exige certos padres, em comparao s regras da gramtica normativa. Isso ocorre porque, ao falar, as pessoas podem recorrer a outros expedientes para que a comunicao ocorra. Pode-se, por exemplo, pedir que se repita o que foi dito. Ainda h os gestos, os trejeitos individuais, etc. que nos auxiliam a entender o nosso interlocutor. J na linguagem escrita, a interao mais complicada, o que torna necessrio assegurar que o texto escrito d conta da comunicao. Por essa razo, a fala e a escrita exigem conhecimentos diferentes. O portugus na variante padro exige que se escreva corretamente. Essas diferenas geram muitos conflitos.

Nesta placa tem dois erros ortogrficos: CEM e AGROTOXIO. SEM e AGROTXICO so as formas corretas.

FONTE: libertosdoopressor.blogspot.com

FONTE:http://caloteiro.blogspot.com.br/2012/02/top-7-placas-com-erros-de-ortografia.htmlNesta placa tem dois erros ortgraficos;VENDE-SI e e CAZA.VENDE-SE e CASA so as formas corretasAlm disso, o N est espelhado.EXEMPLOS DE ERROS ORTOGRFICOSFONTE: turma304.escolanereuramos.com.br

Nesta placa tem um erro ortogrfico: IRMES. IRMOS a forma correta.

FONTE:http://libertosdoopressor.blogspot.com.br/2011/08/erros-ortograficos-incriveis-em-placas.htmlNesta placa tem um erro ortogrfico: CREXE CRECHE a forma correta.EXEMPLOS DE ERROS ORTOGRFICOSLINGUAGEM VERBAL E A COMUNICAO

O PODER DA PALAVRA

A comunicao constitui a base das relaes interpessoais, sendo um elemento fundamental na construo do homem enquanto ser.Comunicao verbal todo tipo de passagem ou troca de informaes por meio de linguagem escrita ou falada. Nem a lngua, nem a fala so imutveis. A lngua evolui transformando, historicamente, algumas palavras que perdem ou ganham certos fonemas.Dentro do nosso processo de aprendizagem seguidamente nos pedem no s para adquirir informao, mas tambm sermos capazes de compreend-la e comunic-la. Por isso importante que desenvolvamos nossa capacidade para planificar e produzir informaes tanto oral quanto escrita.

ESOPO: A melhor e a pior coisa do mundo Com muita simplicidade e sabedoria esta parbola nos leva a refletir de que somos aquilo que falamos. Com a lngua voc pode escolher as palavras, se vai usa-ls para o bem ou o para mal. O que acontece na maioria das vezes, que a nossa lngua acaba denegrindo a imagem de algum ou material. Devemos nos policiar, frear a nossa lngua quando vamos falar a respeito da vida de alguem ou de algo.A verdade que devemos aprender a usar a lngua para denunciar as injustias que geralmente nos calamos diante dela.

www.canstockphoto.com.br/-imagens/conversando.htm.

GNEROS LITERRIOSA Literatura a arte que se manifesta pela palavra, seja ela falada ou escrita. (das autoras)

Os gneros literrios so conjuntos de princpios semnticos, estilsticos e formais usados pelos autores em suas criaes para qualific-las de acordo com a sua perspectiva da realidade e para quem se destinam.Dividem-se em: LRICOSeu nome vem de lira, instrumento musical que acompanhava os cantos dos gregos. Textos de carter emocional centrados na subjetividade dos sentimentos da alma. Predominam as palavras e pontuaes de 1 pessoa. O eu - lrico que pode ser masculino ou feminino independente do autor.

DRAMTICO Representam o gnero dramtico os textos, em poesia ou prosa, feitos para serem representados teatralmente. Compreende as seguintes modalidades:Tragdia: a representao de um fato trgico, apto a despertar compaixo e terror.

GNEROS LITERRIOSComdia: a representao de um fato inspirado na vida e no sentimento comum, de riso fcil, geralmente critica os costumes.Tragicomdia: a mistura do trgico com o cmico. Antigamente significava a mistura do real com o imaginrio.Farsa: pequena pea teatral, de carter ridculo e caricatural, criticando a sociedade e seus costumes.

PICONa estrutura pica temos: o narrador, que conta a histria praticada por outros no passado; a histria, a sucesso de acontecimentos; as personagens, em torno das quais giram os fatos; o tempo, o qual geralmente se apresenta no passado e o espao, local onde se d a ao das personagens. Quando as aes so narradas por versos, temos o poema pico ou Epopeia.

GNERO NARRATIVO visto como uma variante moderna do gnero pico. Caracterizado por se apresentar em prosa.Encontramos as seguintes modalidades: romance, novela, conto, fbula e crnica.

pico (narrativo)

COMDIAO vocbulo comdia vem do Grego komodia, que derivou de kmos (= festim popular), ou de komas (= aldeia). Segundo Aristteles, em sua Arte Potica, os comediantes adotaram esse nome por "andarem os atores de aldeia em aldeia, por no serem prezados na cidade". Para diferenciar a comdia da tragdia, Aristteles diz que, "enquanto esta ltima trata essencialmente de homens superiores (heris), a comdia fala sobre os homens inferiores (pessoas comuns da sociedade, a plis)". A comdia um tipo de gnero teatral que tem por objetivo criticar, satirizar a sociedade e o comportamento humano atravs do ridculo. Visa provocar o riso, o prazer e a diverso e, a princpio, surgiu dos cantos feitos em homenagem a Dionsio na Grcia, ou Baco em Roma. Sua apario oficial se daria em 486 a. C. Sua evoluo da comdia na Grcia se deu em trs fases: Comdia Antiga, Comdia Mediana, Comdia Nova.Em Roma, apesar da comdia no ter alcanado os nveis atingidos na Grcia, distinguiram-se os seguintes tipos de comdia: Atelanas, Paliata, Togata.Durante a idade Mdia a comdia praticamente desapareceu para ressurgir na Renascena. Inicialmente destacou-se Gil Vicente com o teatro popular. Depois floresce na Itlia com a Comdia Dell'arte, na Inglaterra (Shakespeare, e outros), na Frana (Molire) e muitos outros que elevaram a comdia a um patamar pouca vezes igualados.

CONSIDERAES FINAIS

Dominar a linguagem oral e escrita fundamental para o exerccio da cidadania. atravs do domnio da lngua que o sujeito constri conhecimentos, conquista condies efetivas de se manifestar, expressa suas ideias, partilha seus saberes, elabora perguntas, formula respostas; enfim, amplifica sua viso de mundo para conseguir atuar como sujeito ativo na sociedade e assim marcar uma posio de ordem social dentro do contexto cultural em que vive. obrigao da escola aceitar a criana em sua singularidade, respeitando sua cultura, sua forma de se expressar. Contudo, tambm dever da escola, ensinar aos alunos a utilizar a linguagem oral e escrita de forma competente, nas diferentes situaes comunicativas, em diferentes situaes.Os educadores devem planejar sua prtica pedaggica de maneira que os alunos tenham acesso aos diferentes gneros textuais circulantes na sociedade contempornea, tendo sempre o zelo de contextualizar o material com a realidade a ser trabalhada.

REFERNCIAS

BORBA, Daniela Farias Garcia de; BORBA, Marcelo Barros de. Variao Lingustica na Culinria Brasileira: Regies Nordeste e Sul. Disponvel em: http://www.reitoria.uri.br/~vivencias/Numero_010/artigos/artigos_vivencias_10/l27.htm. Acesso em 14 maro 2015.GOMES, Maria Lucia de Castro. Metodologia do Ensino de Lngua Portuguesa. Curitiba. IBPEX. 2011.SRGIO, Ricardo. A comdia: estudos literrios. Disponvel em: htttp://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/2173912. Acesso em 16 de maro de 2015.STALLONI, Yves. Os gneros literrios. Rio de Janeiro. DIFEL, 2001.ESOPO. A melhor e a pior coisa do mundo. Disponvel em: .Acesso em 10 maro 2015.