Arquitectura 149 - 1930

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Ratificando •

el rumbo

Por la Sociedad de Arquitectos

Evacuando consulta formulada por la Comisión Hono­

raria de la '·Casa de Salud .. , relativa a la pos ibilidad de

adoptar en definitiva para la construcción de su edificio,

proyecto distinto del vencedor en el Concurso de Planos rea­

lizado, la Comisión Directiva de la Sociedad de Arquitectos

hizo suyo el interesante informe de su Comisión de Concur­

sos. que transcribimos a continuación, el que marca con toda

claridad .Y precisión, cual es el lógico y correcto camino a

seguir en el caso concreto planteado, estableciendo a la vez,

importante antecedente para el futuro.

H. Comisión Directiva:

De acuerdo con la pregunta formulada en pri­mer término por la Comisión Honoraria de la Casa de Salud, vuestra Comisión opina que no se puede elegir otro proyecto que no sea el que obtuvo el primer premio para la ejecución de esa obra, puesto que no se deduce otra cosa ni de la Ley de 25 de Junio de 1928 ni de las Bases que rigieron este llamado a concurso de proyec• tos. Y es lógico que asi sea puesto que proce· diendo en otra fo rma se desvirtuaría las finalida· des de estos certámenes, ya que el Concurso Público, es en principio el procedimiento que ase· gura a una En tidad mandante, mediante el juicio de un Jurado competente, obtener cuando menos, una excelente solución del problema propuesto, siempre que haya lugar a un primer premio. Es evidente que lo que atrae y determina la concu .... rrencia de los profesionales a estos certámenes es la promesa formal de que el proyecto que ob· tenga el primer premio será ejecutado. Po{ la seriedad de estos casos, y por la lógica suposi· ción de que el Jurado es la única autoridad ca· pacitada para discernir sobre este asunto, su fallo debe ser respetado y acatado; y respetarlo impli• ca en este caso adoptar para la ejecución de la obra el proyecto vencedor, por tratarse de un concurso para la construccióa de ·un edificio, y nó de un simple concurso de ideas. La Co­misión Honoraria de la Casa de Salud, no puede

ni debe elegir otro proyecto que el premiado pa· ra la construcción de su edificio, puesto que ésto la colocaría en situación de preferencia sobre el Jurado, facultad que no le ha sido conferida por la Ley cilada. La elección de un proyecto en estas condiciones, adolecería de todos los vicios. (sugestiones interesadas, influencias personales. ele.) que se evitan precisamente con el sis tema del Concurso. Vuestra Comisión considera que el hecho de eli~inar de inmediato el proyecto premiado, que quitándole la más mínima posibi· lidad de perfeccionarlo en lo que fuese necesario, constituye un despojo de tal magnitud que obli· garía a la Sociedad de Arquitectos a preconizar entre sus asociados la abstención a los concur· sos, pues no es finalidad profesional el trabajar con la esperanza de vencer en competenci-as de esta naturaleza para que no se ejecuten después las obras premiadas. Un proyecto es una repre· sentación gráfica de un edificio realizado, y un Jurado que falla al discernir el primer premio, de· fine el mejor proyecto, ésto es, el mejor edificio construido.

Es cuanto esta Comisión tiene que informar al respecto.

Montevideo, Abril 2 de 1930.

julio C. Bauzá Daniel Rocco

Mauricio Cravotto

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DE ACTUALIDAD

sociales • consi-ProbleiDas que deben derarse en el o • • de la profesión e¡erCICIO

Lf\BOR DEL f\RQUITECTO f\NTE Lf\ LEGISLf\CION MODERNf\

E L Arquitecto no es sólo un

artista Dada la complejidad de la vida moderna, el Arquitec to de la época actual se ~ncuentra muchas veces frente a pro· blemas que no son

Trabajo presentado d e Arquitectos,

al 111 Congreso Panamericano real izado en Buenos Aires. una cantidad de

AÑO 1927 conocimientos, que si bien eran ajenos a su profesión, eran indispensables para el ejercicio de la misma. Vitrurio en su libro 1 nos dice que el Arquitecto

P.or los Arquitectos

Carlos Pérez Montero, Juan Horacio Labadie

Alfredo R. Campos u Luis . Arrarte Victoria.

TEMA IX-TRABAJO 1 1

artísticos ni técnicos y que sin embargo debe en ... carar con perfecto conocimiento de los mismos y de las causas que los originan. Se trata de los pro ... blemas de orden social.

Es necesario recalcar bien el punto de que el Arquitecto no es sólo un art ista, pues existe la idea, especialmente entre muchos estudiantes y aún entre algunos arquitectos, de que sólo bas­tdn las cualidades artísticas para obtener el éxito. lo que está muy lejos de ser una verdad.

Louvet, en su libro sobre el Arte de la Arqui• lec tura, dice:

"El Arquitecto que no posee más que las cualidades artfsticas, aun poseyéndolas en alto grado, es sin duda alguna .. MUY IMCOM­PLETO; puede decir a su favor que domina la parte más noble de la profesión, pero si no agrega otras cualidades correrá el riesgo de permanecer durante toda su vida como un im· productivo, u sea cual sea su talento, tendrá sólo la reputación de un buen dibujante, de un inventor de lindos proyectos".

Y más adelante agrega: "Es necesario, pues, oponer al espíritu "ar­

tista" el espfritu "arquitecto" , no diciendo " yo soy un artista ", sino diciendo " yo soy un ar­quitecto" , cuyo trtulo con todas las cualidades artísticas y técnicas que posee es digno de orgullo".

Ya en la anti~;¡-üedad, el arquitec'to debía poseer

debe conocer a fon• do. además de las ciencias y artes que tienen co· nexión directa con la arquitectura, como el dibujo, la geometría, la óptica, la aritmética y la física, otras ciencias y artes tales como la astronomía, la medicina, la historia, la música, la jurispruden· cía, la literatura y la filosofía.

" El arquitecto debe tener vastos conocimientos para que en caso de que sea necesario juzgar o examinar los problemas que derivan de las artes y de las ciencias, no tenga la vergüenza de decir que no sabe".

El Arquitecto moderno tambiétl debe ser un erudito de su profesión y entre los problemas que se le presentan se encuen tran, como hemos dicho, las cuestiones sociales relacionadas con la A rquiteclu ra.

No tenían estos problemas los antiguos ni aun los arquitectos del siglo pasado, quienes no co• nocian todavía las cuestiones complejas de la Economía Política, la lucha entre el capital y el trabajo, ni las dificultades que presenta el estudio y la construcción de las viviendas obreras y de las viviendas de costo reducido, ni ningún pro• blema de orden social, porque, de hecho, no existía. Y si hace 20 ó 30 años todo esto era complicado y difíci l, hoy lo es mucho más des· pués de la gran guerra que ha modilicado todo el engranaje de la civilización y cuya consecuen· cia bajo el punto de vista social son todavía un en 1gma.

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Cuán lejos del arte puro se hallan todas estas cuestiones y sin embargo cuán necesario es para el Arquitecto moderno, conocerlas u aplicarlas.

No debe pretenderse que el Arquitecto sea un perito en Sociología, pero si que sea un colabo­rador eficaz de la gran obra en que se hallan empeñados en el mundo entero todos los hom­bres de pensamiento y de trabajo: los sabios maestros y profesores, los políticos, los indus· triales y los técnicos.

La Sociología es una ciencia nueva. Todavía no ha sido posible definirla con exactitud. Es la ciencia de la sociedad, que unos la estudian bajo el punto de vista de la economía y bajo sus aspectos psicológico, físico o biológico, o bajo cualquier otro aspecto que tienda a resolver los problemas de la ciencia social. De esos estudios y de su discusión nacen las ideas y derivan las teorías.

Y como dice Sighele: "Toda idea o conjunto de ideas que se haya

impuesto a la inteligencia de los más, se traduce fácilmente en reformas prácticas. Y esta es una verdad simple de su evidencia axiomática. Como la obra de los enciclopedistas produjo la Revolu· ción Francesa, así la obra de los sociólogos del siglo XIX fué la causa de las reformas que su· frieron todas las legislaciones en la segunda mi· tad del siglo pasado''.

Podemos apreciar esas reformas en la aplica­ción practica de las leyes y principios de o tras ciencias relacionadas con la Sociología; la Eco· nomía Política, las Ciencias del Derecho, de las Artes, de la Política, de la Organización, etc.

La definición actual del Arquitecto (véase tra­bajo sobre "Responsabilidad Profesional del Ar· quitecto presentado por el señor Carlos Pérez Montero at 1 Congreso Panamt~riccmo de Arqui· tectos, página 13) en la siguiente:

" El artista que compone los edificios, determina las proporciones, las distribuciones, las decora• ciones. las hace ejecutar bajo sus órdenes y hace el arreglo de las cuentas".

Para definir al Arquitecto moderno deberá agregarse a dicha deficición la siguiente:

"Es también el que organiza científicamente la marcha regular de la construcción del edificio o edificios que dirige y estudia los problemas so• ciales atingenten con su profesión".

Si analizamos esta definición vemos en la primera parte que el Arquitecto es el que ordena la ejecución de los trabajos concebidos artfsticamente y en la segunda que es el técnico que organiza en forma científica la marcha regu· lar de esos trabajos.

Bajo esos puntos de vista es el director gene•

ral de la obra, el jefe de todos los que intervie· nen en la construcción del edificio.

La etimología de la palabra "Arquitecto'' encie­rra la expresión precisa de ese cometido.

La palabra "A rquitecto" proviene del latín .4rchitectus, cuyo origen a su vez procede de las palabras griegas Archos que quiere decir " Jefe" y T~ktos que significa "Obrero··, palabra, esta úl­tima, aplicada en su sentido más lato.

Las complicaciones de las ciencias modernas y la dificultad que existe de que una sola persona pueda poseer todos los conocimi~ntos necesarios para resolver eficientemente los problemas que se le presentan, ha traído como consecuencia la especializacíón de los trabajos.

Las Sociedades modernas pueden compararse a una gran máquina formada por todos sus com· ponentes y en la cual cada uno es un engranaje de mayor o menor importancia para la máquina en sí, pero de vital importancia para que aquélla se mueva, porque basta que uno solo de esos engranajes no funcione para que la máquina se detenga.

Llevando esa comparación general a la parti· cular referente a la construcción de edificios, podemos considerar que la máquina (edificio) es el conjun to de todos los engranajes (elemen tos que colaboran en su construcción) y esos ele­mentos que deben marchar al unísono tienen que formar un "frente único" bajo la dirección y la vigilancia de un sólo jefe, director responsable de los trabajos. tse jefe es el Arquitecto: es el gene· ralísimo de la construcción de edificios.

Mientras no existía la especialización, la tarea era más fácil para el Arquitecto.

Un sólo empresario de obras tomaba a su cargo todos los trabajos, la mayoría sencillos y fáciles de ejecutar; los edificios eran de poco costo, sin importancia artística ni constructiva. Hoy las co­sas han variado. El sistema de la subcontratación total indispensable en la especialización, hace qua el Arquitecto sea el director de todos los contra· listas y subcontralistas que lrabajan en o para la obra, los que a su vez son los jefes de los obre• ros que trabajan para cada uno de ellos.

Dichos contratistas y subcontr.:ttistas accionan en la construcción de un edificio cada uno por separado: los albañiles colocando los ladrillas, los carpinteros construyendo puertas y ventanas en un taller, los instaladores sanitarios cclocando cañerías, y así todos Jos demás elementos del "engranaje" edificio.

Pero apesar de esa desunión aparente, existe entre todos ellos una ligazón armónica.

Así como en una orquesta el director con la batuta ejerce su acciór. directriz artística y téc·

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nica sobre todo;; lo:; elcme:-~los que la constituyen, haciéndolos marchar a un compás uniforme, así también en Id construcción de un edificio existe un director artístico y técnico, que organiza la marcha de la obra, que distribuye los diferentes trabajos, unificando en perfecta concordancia el conjunto de todos los contratistas y subcontratis· las y sus respectivos obreros: ese director es el Arquitecto.

Existe, pues, una relación indirecta entre éste y los obreros, presentándosele ahora un problema social que antes no tenía: la organización cienlí• fica del trabajo con la aplicación de las leyes y principios de dicha organización, entre otras las que se refiere a los salarios de Jos obreros, du· ración de las jornadas, formas de los pagos de los obreros, standardización, etc.

El Arquitecto debe conocer bien la aplicación de esas leyes y principios porque si su conexión con los obreros es indirecta, es decir, que se hace por intermediario~ llamados contratistas o sub• . . . .

' contratistas, el resultado del trabajo de aquéllos es directo para el Arquitecto profesional respon· sable y ese resultado no será eficiente si la mar• cha del trabajo no ha sido regular y no ha exis· tido un equilibrio estable entre el salario de los obreros que intervienen en la obra y su producción en la misma.

Porque en la construcción de un edificio no es solamente Id concepción artística y el arte de bien construir, técnicamente hablando, lo que hay que tener en cuenta. El Arquitecto debe tener también el control de la faz económica, en forma de ob· tener dentro del problema que se le ha planteado, un "edificio económico", es decir, cuyo costo no sea mayor del que efectivamente deba tener. Y eso sólo es posible sobre la base de una buena organización, cuyo director general, como hemos dicho, en la época actual, es o debe ser el Ar· quitecto.

Antes y aún ahora la mayoría de la gente con• sidera que un hombre organizador, un buen ad· ministrador es un ser privilegiado.

Es una creencia errónea. No existe dicho privi· legio. La organización hoy en día es una ciencia con leyes y pri-ncipios definidos. Su aplicación práctica, como la de cualquier otra ciencia, podrá variar de acuerdo con la inteligencia y el criterio de los hombres, pero éstos, conociendo esas leyes, serán siempre organizadores.

La "Organización Científica" está basada en el 'Taylorismo".

Su fin esencial es aumentar la producción de cada individuo; los obreros deben producir un máximo dentro de la jornada fijada y obtener una mejor retribución de su trabajo.

He ahí una forma que trata de resolver el difí· cil problema de la lucha entre el capital y el tra .... bajo. ¿Es posible la igualdad de los salarios?

No vamos a estudiar este punto que sería ob .... jeto por sí solo de llenar varios libros. Queremos solamente hacer notar la importancia que tiene para el arquitecto moderno la fijación de Jos sd• larios.

En la construcción de un edificio, la mano de obra es un rubro principal. Forma del 25 al 40 o /o del costo total y este solo dato nos demuestra su importancia.

Si los legisladores dictan leyes que fijan un salario mínimo, éste, que servirá de base para la secuencia en la fijación de los salarios de todos los demás que trabajan en una obra, deberá ser objeto de un estudio prolijo por los especialistas que intervilmen en ese ramo de la industria, y como en la industria de la construcción hemos visto que el director jefe es el Arquitecto, dicho profesional será indicado para . asesorar . a Jos que no conocen nada o conocen muy poco sobre esas cuestiones, que mal estudiadas, pueden oca· sionar resoluciones perjudiciales.

La fijación de los alquileres, es decir, la renta que deben producir los edificios, está en relación directa con el valor de Jos mismos. Es decir que el capital empleado en la construcción de un edificio, deberá redituar un inter.Zs que guarde relación con el tipo de interés en plaza para la colocación del dinero. Si la construcción aumenta de precio, sin el aumentv correlativo de los al• quileres, los capitales a emplearse en aquélla ten• drán otro destino y toda la industria de la cons• trucción se resentirá.

Es el Arquitecto que deberá estudiar esos fe· nómenos económicos, verificando con la estadís .. · tica comparativa, los resultados que en la marcha progresiva de la edificación han tenido los au· mentos de los salarios v las diferencias de precios en los materiales de construcción.

Esos curvas comparativas se relacionarán a su vez con el aumento de la población y con la cur• va de alquileres, obteniéndose en !lSa forma Jos datos necesarios para fijar en condiciones dadas de trabajo, el salario mínimo que en ese momento permitirá Id marcha normal de la construcción e industrias afines.

Para el caso de nuestro país debe hacerse notar que la industria de la construcción en la ciudad de Montevideo es la más importante y en la que trabaja mayor número de obreros (1 ).

La importancia del rol del Arquitecto como

( 1) Véase el estudio sobre la estadística de la Edificación en la Ciudad de Montevideo, presentado a este mismo Congreso por el Arquitecto t:arlos Pérez Montero.

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principal elemenlo para asesorar la fijación legal de los salarios de las obras que intervienen en la construcción es muy grande.

De su opinión dependerá la solución lógica de ese problema social. El aumento mal estudiado de los salarios es un arma de dos filos, pues s; bien el obrero gana más, también como el costo de la construcción aumenta, correlativamente au· mentan los alquileres y la mayor ganancia se disolverá con el mayor costo de la vida.

Pero este problema puede tener también solu· ción y es el arquitecto que puede resolverlo, con la aplicación de la organización cienlifica a la construcción de los edificios.

Las salarios pueden aumentarse y pueden tam• bién fijarse las bases legales de los mismos, pero a costa de una mayor y mejor producción.

" Los habitantes de un mismo país civilizado llegan a ser dos veces más ricos cada vez que llegan a duplicar su producción, porque entonces cada uno puede llegar a consumir en término medio dos veces más .:osas útiles o agrada· bies ... " (Le Chatelier).

El ejemplo de Taylor en ese sentido es suge• rente:

En una gran fundición de acero americana se aplicaron los métodos de organización científica a un grupo de obreros y se comparó el resultado con otro grupo de obreros que trabajaban por el sistema antiguo, es decir, por desgracia, el sistema actual en nuestro país.

El ensayo se hizo durante el plazo de 3 años y el trabajo a efectuarse era la extracción del mineral.

A los 3 anos el res!lltddo fué el siguiente:

Antiguo sistema

Número de obreros . . . . . . . . . . . 400 a 600 Promedio de toneladas extraí-

das por hombre y por día.. i6 Jornal medio diario . . . . . . . • . f. t5 Costo de extracción por tone-

lada de material. . . • . . . . . . O. 07!

Sistema de organización

científica

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0.083

El resultado, como puede apreciarse, ha sido extraordinario. El costo de la extracción fué me• nos de la mitad y los obreros ganaban más de un 50 °lo sobre el jornal primitivo.

Pero si ésto era ~xtraordinario, lo era más aún

el efecto producido por este sistema en los mis· m os obreros. T ay lor nos cuenta este resultado:

"Una investigación prolija sobre la condición de "esos hombres demostró que sobre t 40 obreros "sólo 2 eran considerados ·beodos. Muchos entre "ellos economizaban y <1 pesar de eso vivían con "mayores comodidades que antes. Estos hombres "constituían el mejor conjunto de obr!lros que el "autor haya visto y los obreros consideraban a " sus patrones como sus mejores amigos, no como "negreros que los forzab.m a trabajar más de lo "que podían, a jornal reducido, sino como cama· "radas a quienes se les ensenaba a trabajar y se "les ayudaba a ganar sularios mucho más eleva· "dos que antes··.

En este país se han aplicado varias veces estas leyes y principios de organización con resultados sorprendentes.

En un conjunto de 30 oficiales albañiles. que colocaban ladrillos haciendo paredes, el trabajo fué duplicado. De 1 OOU ladrillos por día y por oficial que colocaban en el antiguo sistema, colo· caran 2. t 00 con el nuevo sistema y hubo algu· nos que llegaron a colo.:ar 12n un día 3.200 la· dril\ os!

El jornal de cada obrero fué dos veces mayor. De modo, pues. que es posible aumentar el sa·

!ario y disminuir el costo de la construcción, au· mentando el producido de cada hombre en el mismo lapso de tiempo.

Ensenar ésto a los contrdtistas y subcontratis• tas es cometido del Arquitecto y esto~ nuevos sistemas de trabajo para aumentar la producción los estudiará ese profesional en los establecimien· tos de enseñanza.

Con los conocimientos necesarios, el Arquitecto no sólo servirá de asesor a los hombres de go• bierno para el estudio sobre la legislación y re· glamentación del trabajo, sinó que también podra ser árbitro para la conciliación y arbitraje en to· das lds cuestiones obreras (huelgas, discusión so ... bre s-alari0s, etc.) y en el estudio de la participa• . . ción del obrero en las ganancias.

Intervendrá en la legislación sobre prevención de los accidentes del trabajo (andamiajes). sobre el retiro obrero y las cooperativas y en el estu· dio, construcción y financiación de las casas para obreros y casas de construcción económica y en 1 :t venta de casas por pisos y por apartamentos.

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§AN AT01Rl10

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E L Sanatorio Dr. r\lfrcdo Canzani esiá de · ti­nado a cirujía de seiiordS y partos. La ubi­

cac ión es central pero la cal le en que está situado

es tranquila como corresponde a la índole del edificio.

Lln jardín lo separa ele la ví,, pública a fin de

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ENTRADA

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aisldrlo dl!l movJmJenlo del Jráfico y de propor· cionarlc la independencia necesaria. Este peque· 1io jardín e Já adonwdo con una fuente de azu~

lejos.

Un porche da acceso al corredor ele enlrc1cla

y con la admini tración. Contiguo a esle local eslá el escritorio del médico.

Del hall parten la escale ra y el aseen or. Se han dispuesto también locales paru los teléfonos y para guardar la camilla.

HALL

por donde circulan los automóviles. Este corre­dor presenta una sobria decoración en piedra •· París .. y está cubierto en bóveda de medio punto y de aristas.

El ves tíbulo comunica directamente con el hall

Los dormitorios des tinado ~ a los enfermos es· tán distribuidos en dos planta . Cada uno de ellos posee para su uso exclusivo un lavabo y

un ropero. En la planta alta, separado por una portada,

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Page 23: Arquitectura 149 - 1930

.LlJOJlfECTU~

se halla la sccc1on propiam~nle médica. en lclS mejores condiciones de independencia, ele ilumi ·

nación y ventilación. Consta ele una sala de curaciones séplicas, untl

sala de operacione!:>, la sala ele partos y la sa la

ladas, ventanales dobles de hierro, iluminación ar· lificial adecuada. tubo para alejamiento de los residuo -, etc.

Los revestimientos son ele baldo as blancas, pero en la s:1la de operaciones las baldosas son

SALA DE P ARTOS

de esterilizaciones donde están los lavabos de los . . Clrll)anos. Como es natural, estos locales están construí·

dos de acuerdo con las exigencias de la cirujía moderna. Parede revestidas de baldosas esmal·

azules. Del mismo tono está pintado el resto de las paredes y el techo. La elección de este co· lor, en lugar del blanco, tiene por objeto evitar los reflejos molestos para el cirujano, de acuerdo con lo , actuales principios ele la ci rujía.

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Page 24: Arquitectura 149 - 1930

Cada una de las plantas del sanatorio posee su ti anería y sus baños completo .

Los servicios están alojados en la parte posre· ri or de la planta baja y en el subsuelo. Aquí también se ha ubicado la Cd!dera de la cale·

con plantas. De esta manerd los habitante del sanatorio pueden di frutar cómodamente del es· pléndido panorama de la ciudad que se descubre desde la azolea .

Como el cm a torio está de · tinado a la seño·

-•

F A CHADA SOBRE EL JARDIN

facción y el horno incinerador de residuos. La azotea, hasta la cual llega la escalera y el

ascensor, e tá dispuesta en forma de que pueda utilizarse corno terraza de paseo. Con e e moti · vo se han colocado varios bancos y una pérgola

ras. se ha querido atenuar el carácter "hospi ta· !ario.. del edificio. e ha procurado, en cam • bio, que presznte un ambiente familiar, no falto de alegría, que haga más agradable la estadía de las enfermas y dulcifique la nostalgia del hogar.

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Page 25: Arquitectura 149 - 1930

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A este fin responden una serie de detalles, en · tre los cuales puede citarse la pintura de los dor .. mitorios en ronos uniformes y suaves que varían de una él otra pieza y armonizfln con el color del rnoblélje .

Entre los ornamentos del jardín figura una ar .. tística fuenre ejecutada por el escultor Ramón Bauzá.

Los jardines proporcionan al sanatorio un cua· dro de color, de luz y de alegría. Constituyen

VISTA. DEL .JARDI~

En el mismo sentido se ha cuidado especial· mente el trazado y ornato de los jardines que se ex tienden hasta la casa del médico director, quien está así en comunicación inmediata con el sa· na torio.

además un agradable motivo de esparcimiento que tiene su utilidad especialmente para distrae• ción de los niños que visitan en gran número a las enfermas corno ucede generalmente en es ta clase de sanatorios.

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Page 26: Arquitectura 149 - 1930

ti edificio csJá construid o de acuerdo con los pr-::ccptos modernos ck lc1 higiene: pc1vimentos

y zócalos monoliiicos, poreclcs estucadas, án ..

gulos curvos cr1 muros y t.zchos. bandera·

tienen fri o de mármol de color. Son también del mismo material la e · calinatd del vestíbulo y

la escalera. La fachadc1 principal es sobria y sencilla. En

VISTA DE LA AZOTEA

las movibles en toda las

alambre en las lll\Sillc1 ' ,

1 ra 1, etc.

El corredor ele en trada, el

aber turas, Jejido

calefacción

vestíbulo y el

de e en ...

hall

armonía con el interior del edificio se ha querido

que presente un a. pecio amable y ri sueño. Lo mismo sucede con las tres fachadas interiores

sobre el jardín.

-86 -

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En la Sociedad de Arq uitectos

RENOV ACIO N DE AUTORIDADES

Acta de l a Asam b lea G o ElKtraor~inaria

Á CTA N.0 107. En Montevideo, a ~ 1 de Fe· brero de 1930, respondiendo a la tercera y

última convocatoria, para celebrar Asamblea Ge 6

neral Extraordinaria. hacen acto de presencia los siguientes asociados : Alfredo R. Ca mpos, Mau· ricio Cravotto. Jul io C. Bauzá. Rafael Terra Aro ... cena, Carlos A. Surraco, Juan A. Scasso, Rodolfo Vigouroux. Juan A. Rius. ]. P. Sierra Morató, Amadeo ]auge, Osear Ferreira, Milton Puente, Luis Durán Veig·a, José B. Vil lavedra, A. de ~vial• herbe, Luis Arrarte Victo ri a, José C. Williman, ]u• lio Bastos ~<liche , E. Durán Guani, Héc tor Mon• d ino, Leopoldo C. Agorio, Héclo r Vera Salvo. L uis A. Barbé, Enrique Casamajou. F. Vazquez Etcheveste, Hipólito Tourn:er. M. Pácz Seré, Luis R. Crocco. Carlos Gc1rcí~ Arocena, Mario Mo· reau, julio Butler, E lías Ciurich, Héctor A. Paga 6

ni, A. lsola Piria, G. Armas O · Slwnahan y An .... tonio Camp. Declarado abierlo el acto a la ho ... ra 19, se resuelve por unanimidad designar Pre· sidente y Secretario ad • hO'-', a Jos Arquitectos Alfredo R. Campos y R. Terra Arocena . O cu .... pada la Presidencia por el Arquitec to Campos, manifiesta que es tá a consideración el primer punto de la orden del día, o sea consideración de la RENUNCIA DE LOS MIEMBROS DE LA COMISION DIRECTIVA. El Sr. Scasso en breves palabras da cuenta de los motivos que han tenido los Miembros ele la Com\sión Direc .... tiva para presentar renuncia, de sus cargos, ba• sados principalmente e~1 acompañar en su renun• cía al Sr. Presidente Arqui tecto Don Horacio Acosta y Lara, cuyos fundamentos para presen· ¡aria es ya conocido por todos los presentes. Luego de un detenido cambio de ideas, y consi· derando que la renuncia presen tada por los M iembros de la Comisión Directiva, es con ca ... rácfer indeclinable, y considerando además que el número de Suplentes actuales, no podrían reemplazar a los Miembros dimitentes, y han ex ... presado además sus deseos de renunciar esos cargos, se resuelve : Acéptase la renuncid pre ... sentada por Jos Miembros de la Comisión Direc"'

tiva, a quien\?s se les tribu ta un voto de aplauso por los valiosos sen·icios prestados a la Socie ... dad. Ac to seguido el Sr. Presiden te manifiesta que se va a proceder a la elección de nuevas autoridades de acuerdo con lo establecido en la orden del día. y teniendo en cuenta la facultad que le con fiere el Artículo 26.0 , de los Estatutos, designa pura formar la Comisión receptora de votos a los Arquitectos Bauzá, Cravolto y Terra Arocena. Verificado el escrutinio se obtiene el siguiente resultado:

Titulares. - Arquitectos : Horacio Acosta y Lara, Mouricio Cr<wotto, Elías Ciurich, Rodolfo L. Amargós, Luís Durán y Veiga, Carlos A. Su• rraco. Daniel Rocen, Juan M. Mariar:o, Leopoldo Carlos Agorio, c lzeario Boix, Luís A. Barbé, Eu ... genio P. Boroffio. Julio C. Bauzá, Rodolfo L. Vi· gouroux y Juan A. Scasso.

Suplentes . - t\rquitectos : Armando Acosta y Lara, Buenaventura Addiego, Héctor M ondino, \talo Dighiero. Robe rto Garese, A. de Malherhe, Enrique Durán GtHmi, Modesto Paez Seré, J. P. Sierrc:1 Morató, Rosendo Quinteiro. Guillermo Ar ... mas, Alfredo R. Campos, Hércules Mazzucheli, Juan Antonio Rius y Rafael Terra Arocena.

En consecuencia el señor Presidente proclama a las personas nombradas para formar la Comi• sión Directiva de la Sociedad por el período le· gal reglamentario, debiendo la Comisión Direcli• va declarar por sorteo los siete M iembros E}Ue cesarán en junio del corriente año. ARQUITEC· TOS NO SOCIOS. Por unanimidad se resuel• ve: Solici tar de la nueva Comisión Directiva, inicie gestiones an te los Arquitectos no Socios de la Sociedad, para que ingresen a ella. PIRMA DE LA PRESENTE ACTA. Facúltase a los

Arquitectos señores fael Terra Arocena, te Acta.

Alfredo R. Campos y Ra ... para firmar la presen•

No siendo para más el acto se levantó la sesión

a la hora 20 y 30.

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. -- -- ~ - ~---- ~- - - ----- ------- - -- - ~~._

Facultad de Arquitectura Trabajo~ escritos del examen de U rbanismo

Del alumno J U A N P 1 E R 1 CA M PO MAR

pLAN de descongestionamiento del centro de - Montevideo, y previsiones para evitar los

inconvenienres de esa índole en el futuro, basadas en las directivas generales de Urbanismo.

El problema de Montevideo es el problema de la mayor parte de las ciudades de nuestros días, que han visto indiferentes crecer su población de una manera absolutamente imprevisible, multi· plicarse los extendidos barrios, sin atractivos de los alrededores, aumen tar su tráfi co enormemente, lo mismo que la densidad de población en las zonas de habitación centrales, sin remediar esos males cuando la cura hubiera resultado oportuna y relativamente fácil.

1os encontramos hoy con el centro congestio· nddo, sofocado, con el tráf1co embotellado; el motor de la ciudad "grippe" como dice muy bien Le Corbusier, y con el agravante de estar imposibili tados, por infinidad de factores y cir· cunsiancias especiales, y fácilmente comprensibles, de trasladar este centro a o tro punto, para tra· zarlo de acuerdo con las directivas del urbanismo moderno.

Luego la única solución razonable por el mo· mento es tratar de corregir esa sofocación, esa congestión por medio de la "medicina" o la "ciruiía" según los casos, es decir, por medio de ensanches o reciificaciones o por medios radicales

· de trazados de nuevas avenidas o diagonales. Lo que primero salta a la vista en el centro de Mon· tevideo, es la no muy eficaz aplicación del prin· cipio de la división de funciones, principio indis· cutido actualmente y aplicable a todas las aclivi .. dades, pues a pesar de haber una zona bancaria, una zona principal de comercio, una zona ele es· critorios, de barracas, de habitación, etc., más o menos determinados, edificios de distinta índole y función se encuentran agrupados, mientras que reparticiones y oficinas complementarias están separadas por grandes distancias.

Mucho tiempo atrás, cuando se empezaron a emplazar y construir edificios públicos, hubiera sido necesario pen~ar en ordenar, como lo han hecho y continúan haciendo las grandes ciudades que están resolviendo el mismo problema, edifi· cios afines alrededor de espacios libres, para evitar recorridos inútiles, pérdidas de tiempo y sobretodo para poder reunir en ellos, sin conges• tión, el tráfico de vehículos y peatones que a esos centros acuda.

El centro de Montevideo tiene carencia casi absoluta de espacios varios y libres propicios al desarrollo de una gran circulación o ·a la con .. centración de la misma.

Las calles resultan, salvo algunas excepciones, insuficientes para con tener el imponente tráfico que por ellas se desliza, sobre todo en ciertas ho· ras del día: las de apertura o cierre de comer· cios, bancos, oficinas, ele.

Por lo tanto un ensanche conveniente de algu .. nas de ellas, parece a primera vista una solución aceptable; pero analizando un poco a fondo la cuestión, nos daremos cuenta que con el ensanche solucionamos sólo temporariamente el problema planteado, sin tener en cuenta el futuro que nos mostrará la ineficacia de la solución.

El problema hay que encararlo de una manera más amplia, más científica, más lógica, más en consonancia, en fin, con las directivas del Urba· nismo moderno, directives que entrañan resolución total y no parcial de los problemas que plantean las ciudades en nuestros días, para que dichas soluciones sean de resultados prácticos y definí· ti vos.

Por lo tanto no se podría resolver especial · mente el problema del centro de Montevideo, prescindiendo en absoluto de la totalidad ele la ciudad.

En efecto, para descongestionar el centro, es necesario que las corrientes de circulación que a él afluyen de las distintas partes ele la ciudad, sean perfectamente encauzadas y llevadas a su destino, directamente, sin necesidad de sumarse y mezclarse a la corriente que llevan otros, tal vez lejano.

Inversamente, las corrientes que salgan del cen tro de la ciudad, deben encauzarse por calles y avenidas de suficiente anchura, de manera de repartir ese tráfico hacia la periferia lo más di .. rectamen te posible. Y por razones obvias, esa bi· furcación o clasificación debe hacerse lo más cerca posible del punto de partida o llegada: el centro.

No hay duda ninguna que la prolongación de la calle Uruguay para el acceso portuario, la misma rambla Portuaria (ambas proyectadas y aprobadas) y la Rambla Sur en vías de termina· ción, aunque tratadas y proyectodas como temas aislados y de zona, en Jugar de responder a un plano regulador de la ciudad, plano que ya ne .. cesitamos urgentemente, so pena ele no conseguir nunca unidad urbana, resolverán de una manera bastan te adecuada algunos problemas de tráfico urgentes.

Lo mismo puede decirse respectú de la prolon· gación de la Avenida Agraciada, que unirá más rap'idamcnte el centro con 1a Aguada, a pesar de todos los defectos e inconvenientes que importa

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1

J

su trazado y que son bien conocidos. Pero lo que mejor resolvería el problema de la

congestión del núcleo motriz, sería el estudio de la traslación de algunos centros a otro lugar de la ciudad, formando una agrupación o centro -<:fvico de carác.ter gubernativo administrativo, etc., pues el ensanchar calles· y trazar nuevas arterias . diagonales tiene el inconveniente de plantear nue• vos prob!emas, sobre todo econó~icos; problemas de difícil solución en Montevideo donde existen, Jo sabemos o . Jo presentimos bien, demasiacto número de calles.

La traslación del centro de gobierno o admi• nistrativo sería una solución descongestionable de gran valor, y ya ha sido estudiada y propuesta en algunos de los planos reguladores de la ciu· <iad de Montevideo y los alrededores, presentados .a raíz del concurso abierto de Jos técnicos en el (jno de 1911.

Además de las ventajas con respecto al trá· fico, que son evidentes, desde que ·se obtendría por ese medio una afluencia de actividades, in· -dependiente de las desarrolladas en el centro ac• lual, las ventajas inherentes al contacto de deter• minados edificios imposible de realizar en la ciu· <iad viei<r (Palacio .. de Gobi~rno, Ministuioc;;, etc.) .serían innuméÍ'ables agrega.ndose a éstos las con· vcniencias de orden artístico, pues esa anupa· -ción de edificios públicos bien estudiada y ar· monizada, conlribuiría en mucho a la belltza de la ciudod. - Y bien sabemos que Montevideo pródiga en bellezas naturales, carece casi en ab• soluto de belleza, ornamentales, arquitectónicas de conjunto, de valores positivos. - Ahora bien: ¿dónde se ubicaría ese centro a crearse? Lugares estratégicos por su situación y su topografía no faltan y las soluciones propuestas en el citado concurso son muchas y dignas de tenerse en -cuenta; en los alrededores de la plaza Libertad, en la confluencia de la Avedida 18 de julio y Constituyente, o en la de Avenida 18 de julio y Brandzen o en un lugar intermedio entre la plaza -citada y la calle Médanos.

En fin una solucion excelente, a mi modo de ver, es la propuesta en las inmediaciones de la Avenida 18 de julio y Sierra, núcleo importante de la nueva ciudad, lo que no impide de ninguna manera crear el centro municipal compuesto con -el Palacio Municipal, en los alrededores del lugar designado para el mismo. Con la construcción de -estos centros se obtendría una división y especia• lización de actividades públicas y una repartición del tráfico en distintos sitios, con lo que el cen tro aclual resultaría menos congestionado. Efectuado perfectamente el estudio de estos centros, en lo que se refiere a su composición integral y a las relaciones con los demás directos y eficientes, -debería estudiarse aún una mayor descongestión

del centro, revisando metódicamente el trazado de la red tranviaria, bastante defectuoso, tratando de simplificarlo, suprimirlo o trasladarlo donde sea conveniente.

Es bastante conocido el defecto de dicha red en Jo que concierne a la salida de los tranvías . .

por la calle Sarandí, factor esencial de congestio· namiento de dicha calle. - Debería estudiarse otra salida más exrerior al centro

Otra cuestión fundamental planteada por el au• mento imprevisible de la circulación automóvil en los últimos di~z anos, es lo que se refiere al estacionamiento de dichos vehículos.

Faltan lugares para efectuarlo cómodamente en las zonas centrales, tan concurridas.

La única solución aceptable, para este asunto. está a mi modo de ver, en manos del experto cirujatw .. que disponga de una o varias manzanas con ese fin, convenientemente distribuidas en los lugares más necesarios; pero esto no impide en absoluto el estudio de lugares de estacionamie.nto de menor superficie pero en varios pisos, ya sub· terráneos, ·y·a elevados. Todo lo que se haga en ese sentido será siempre beneficioso.

Analizada la congestión proveniente del tráfico, deberá estudiarse Ja-.. producida por la excesiva densidad, no ya del centro de negocios, de co· mercio, que debería ser aumentada para que el contacto requerido por Jos mismos fuera mayor, sinó de la zona habitación que fatalmente exis• tirá siempre en el cen tro de las ciudades.

La consecuencia que se saca inmediatamente es que en la zona central no existen espacios libres destínados a proveer de oxígeno a dichos habi· tantes. Si bien es cierto que la rambla Sur con• tribuye en algo a solucionar ese estado de cosas, debería tenerse presente al efectuar las nuevas construcciones, la disminución de la densidad y el aumento de las plantaciones, para lo cual, la única solución posible, dado el valor de dichos terrenos, consiste en elevarse, estudiando habita· ciones colectivas, en redientes, para que la super• ffcie iluminada" y aireada sea mayor. .

Y como pueden ~studiarse éstos y ot:os temas con la amplitud debida a su importancia?

La respuesta es clara y terminante. Abocándo· nos inmediatamente a la confección de un plano regulador de nuestra ciudad y sus alrededores, con vistas a un futuro que hará de ella una de las más grandes y bellas del Plata.

Hay entre Jos técnicos nacionales aptitudes y capacidades, ya puestas ampliamente de mani• fiesto en muchas oportunidades, para resolver este arduo problema con beneficios innegables pa• ra nuestro creciente desarrollo y nuestro progreso evidente.

1930.

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Page 30: Arquitectura 149 - 1930

Del alumno L U 1 S C A V 1 G L 1 A R E P E T T O

f

Plan de descongestion~miento del Centro de Montevideo y previsiones para evitar Jos incon· venientes de esa índole en el futuro, basadas en las directivas generales del Urbanismo.

1 - Estado actual

Montevideo sufre actualmente del mal que con toda sensatez podría llamarse "de las grandes ciudades".

Y ese mal es quizás lo único que caracteriza a nuestra capital como gran ciudad entendiéndose por tal, las aglomeraciones que por razón de su fuerza de atracción centrípeta, crecen, se inflan, sobrepasando los cálculos más optimistas y al mismo tiempo más imprevisores.

Nuestra capital lucha actualmente con los resul· fados desastrosos de la apncación de un plan originario, que aunque bien planteado en su épo .... ca, fué mal extendido y a:TJpliado para nuevos crecimientos. Ante todo es muy .difícil deslindar lo que propiamente podría entenderse como cen• tro de Montevideo.

El centro de gravedad situado hasta hace muy poco tiempo en la ciudad vieja se va desplazan· do hacia el Este, siguiendo la trayectoria de nues• tra avenida central.

Señalar su ubicación exacta actual es un poco difícil pues a medida que se ha ido trasladando, ha extendido lógicamente su radio de acción. -Sin embargo el centro de la ciudad se encuentra teóricamente en la ciudad vieja, que es la parle más congestionada. - La ciudad vieja presenta a ciertas horas del día el aspecto de una ciudad cuya red viaria, no da cabida suficiente y cómo· da al tráfico que por ella se encauza. - La cir· culación embotellada hace pensar que no está muv lejano el día en que se llegue a la completa paralización. - El problema de la circulación e~

el hecho urbanístico que está más al alcance del sentimiento de crítica de cualquier habitante de la ciudad, y aunque es en realidad el reflejo más directo de nuestra vibración urbana, no es el úni .... co ni el más importante si se estudia el problema desde o tro punto de vista, cual podría ser la higiene.

Nuestra ciud.3d conserva, sñlvo pequeñas modi­ficaciones en su núcleo central y algunas de más importancia en su periferia, el plan que nos le· garon nuestros antecesores.

Este plan que fué en un día suficiente, cómodo e higiénico, para nuestros abuelos, ha llegado a ser completamente inadecuado a la vida ciudada· na para· la presente. Siguiendo los dos princi· pios fundamentales del urbanismo, descongeslio· namhmto del centro de las ciudades y subdivisión de funciones podría hacerse obra provechosa en Montevideo. La descongestión central en efecto, no se soluciona con ensanchar las calles y des• viar el tráfico; este último siempre existirá y cuan .... lo más facilidades le otorguemos, mayor será su im¡)ortancia y · mayorés serán ·por lo mismo · lás ventajas que de él obtengan Jos habitantes.

El ensanche de calles es una solución que de• be abordarse con mucha mesura y sólo después

-

de un prolijo estudio de conjunto de las zonas­estudio que tiene una importancia y una exten­sión mayor de lo que a primera vista pa­rece.

Conlínuamente salen a luz proyectos de ensan­che y apertura de nuevas calles y avenidas; per<>­desgraciadamente estos problemas se estudian aislados y muchas de las veces con desconoci­miento absoluto de la necesidad que llenarán di­chas mejoras.

La falla de un plano regulador y de previsión .. futura de Montevideo, se hace sentir imperiosa­mente, siempre que se estudia un problema ur­banístico.

JI - Lo que debe hacerse

Montevideo debe ser provisto de una red via­ria , calles y avenidas, que ponga en contacto di­recto los diferentes núcleos urbanos. Jos distintos. centros existentes y a crearse, que son muchos. Deben obtenerse salidas y accesos fáciles del nú­cleo originario, ciudad vieja; comunicación cómo­da y rápida de los distintos barrios con la zona de las playas, etc. Deben estudiarse l: . .:gares para estacionamiento de vehículos convenientemente distribuidos.

En Montevideo no se ha hecho nada que re­vele el conocimiento del principio de la división de funciones y si bien es cierto que tenemos una zona portuaria, una zona bancaria, ~omercial, re­sidencial, ele., nada se ha hecho para mejorarlas. limitarlas y darles las ventajas que trae apareja­do un plan regulador. La división de funciones. es uno de los medios radicales contra el descon• gestionamiento. La creación de centros de im­portancia facilita mucho el cumplimiento de las obligaciones que nos impone la vida diaria. Aca· so son indiscutibles las ventajas que repor taría a nuestra ciudad, mejor quizás que a ninguna o tra. la creación de un centro de gobierno, o tros ad· ministrativos, ele., bien ligados entre sí y con acceso directo desde los núcleos importantes que la fo rman.

Acaso no es de urgente necesidad la creación de plazas de estacionamiento. a nive l o subterrcí· neos que darían a nuestra ciudad, aún sin modi­ficar su red viaria, grandes facilidades para el tráfico ?

No se ven claramente los inconvenientes que derivan de Jo que podríamos llamar garage ca· llejero ?

Es necesario extirpar de raiz esa moda o cos· lumbre de nuestros dirigentes públicos, de querer ubicar los edificios públicos en los escasos espa­cios libres centrales de que disponemos.

Es menester comprender el ridículo de nuestra policía de tráfico, con sus ordenanzas absurdas de velocidad, estacionamiento, etc., que nada sub· sanan y que nada reglamentan y lo único que hacen es complicar la existencia, de por sí bas­tante complicada.

A pesar de lo cual justo es reconocer que, pa­ra realizar obra en este sentido, las circunstancias son difíciles y Jos obstáculos numerosos.

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Page 31: Arquitectura 149 - 1930

f6GHAS PARA 6ftTH66AS 06 PHOY6GTOS Y 6d6CUCIOft 06 6SOUIGIOS LOS CURSOS COM ENZARAN EL 10 DE M ARZO DE 1930

Semestres Tema del 1 er. proyecto Entrega Examen Exposlclon Tema del ur. E&QII- Ejecacldl Examen IIPIIICijl clo Facultativo - - - - -- -

Un IÚ11l p ara- di· - Un pequeño mer· 29 Abr. 29 Abr. 1 y 11 cado de f rutos de 24 Abr. 25 Abr. 25 Abr. vu lgación geo· 28 A br.

mar en Pocitos. gráfica .

Una oficina de Un café de úllimas

111 y IV 26 Abr. 28 Abr. 28 Abr. noticias ~9 Abr. oO Abr. oO Abr. comunicaciones. ópf ico· acúslicas.

Un d ispensario . Un pequeñ·o barrio ' ... - Mayo 3 Mayo V y V I 29 Abr. oO Abr. 30 Abr. para examen oO Abr. 0

de artesanos. médico general.

Tema dtl a,o proyecto rema dtl 1°. B. Facal. 1 1 U na oficina de tu• 1 pabellón de ac·

1 y 11 ristas en el t 3 Jun . t 4 Jun. 17 Jun. ceso a una plz. co· 17 jun. 1 R Jun. t 8 Jun. muelle Maciel mere. subterránea.

Un <.t cuul)xrúu de l'llln

111 y IV La casa del niño 17 jun. t 8 Jun. 18 Jun. aér·ea v lerTe:;tl'c en In::; 18 )un. 1 R Jun. 18 Jun. ' veciurlades de un al' r·n p Ut>l'i " . •

Un edificio para 1 recreo público in· . V y VI Expo. de vehículos ~O Jun. 21 ju n. 21 jun. vernal en la ca rre· 21 J ll n. 2o Jun. 23 Jun.

de trae. mecánica . lera a Colonia.

COM POSICION DECORATIVA .

Curso Pr·eparatol'iO ' n rlo A hri t Ex amen ,, tle Mav o Entregas do tr·ubajos ' •

1 2i rle M a vo !1 rl e .Junio Prof. Relloni y llaz7.UrTO • 'i tle Junio

- -Tema dtl ter. Entrega Examen Exposlclon Tema dell &r. EsquJ. EJecuciOn Examen EIPOIICI8a proyecto clo Fa cultatlvo

--·CIIPDIICIOn Decorativa Un palco de

1 y 11 orquesta en 1 O Abr. 1 t Abr. t 2 Abr. Un kiosco de 1 t Abr. 12 Abr. 12 Abr. Pro.f. lrqto. un salón de ventas . dalt P. Sierra Morato fiestas

ca m ,aslclán Decorativa 1 Un pabellón en 111 y IV Un sa Ión ele 11 Abr. 12 Abr. 12 Abr. una fe Jii.a de 12 Abr. 21 Abr. 22 Abr. Prof. Arqtos. fiestas

muestras '1.1rena ~aanlcO y Rlus Tema dtl z.o rema del J. o E1q11-

1 oroyecto clo Facultatln -~aaposlclon Decorativa

1 1 L a entrada a

1 1 ' 11 Una fuen te - Jun. 7 j un. 7 Jun. un espectáculo 9 Jun. 1 O Jun. 10 jun. Prof. Arqto. lu:11inosa ()

1 1 ' novedoso ...lose P. Slura morato

-CIIPOIICién Decorativa

1 111 J IV Una isla 6 Ju n. 7 j un. 7 Ju n. Un vzstíbulo 9 jun. 10 Jun. 10 Jun. Prof. Ar•tos. de hotel Lerena duaniU y Rlus

VIl Y VIII SEMESTRES DE CURSO

Tema de Pro.yecto:

Proyectos de Arquitectura Pror. Arq. Josó P . Carrú ~~~~.~~~~~~~~~

Esquicio de 10 d ías Tema del esquicio':. Un e:;lahlecirniento de ba rio,; Entrega d"l Proyecto: 15 de Junio Empieza el 10 de Mat·zo

MODELADO 1 Y 11 CURSO Un Insti tuto arqueológico

l\lonumenlo CQnmemornliYo de la 1 ntlepentlencia 1

Entrega de pt·oyecto: 2 de Junio Concurso de 1G Lwrar : i :J y ~4 de Junio 1

VIII Y IX SEMEST RES DE CURSO COMPOS I CION O ECORATIVA V Y VI

Prvfs. : Arqtos. J . P. Carr~ y M. Cra voLto

Tema del concur~o :

Un m1ís Lil Olím pico

Toma de proycclo: Un paseo cubierto 11 Entrega de proyecto: 5 de Junio Tema tle esquicio: Una r·otisset·ie ~:squicio de 8 hora!>: 7 de Junio

IX Y X SEMESTRES DE CURSO Proyectos de Arquitectura. P rof Arq. J. P CatTé

Tema de proyecto: Una estación de turismo 11 Entrega de pr·oyecto: 20 de Junio Tema de esr1uicio: Una casa de retiro para artistas Esquicio de 10 días: Empieza el 1U de ~ar:w

'

· .NOTAS: - Los proyectos se recibirüo hasta el tV del fijado en el cuadro. en el salón de exposición; el Secretario o los empleados haráa el co ntralor· debido y en presencia del estudiante cubrit·án el nombr·e y sl•llar<ín el proyecto. Kl apellido del alumno escrito cl!lrarrrente y la firma del profesor se colocaritn en un espacio do O.OG x 0.114.

Todo proyecto que no se ajuste estrictamente a t odas la:; condiciones indicadas en los programas y en el presente rnadro no será clusificado. Los proyectos scr<ín retirados por los estutl ianles al d ía siguiente de efectuada la exposición, y la Secretaría, después de ese plazo, no se responsabílizar1í por el exlt·avío de los mismos. Los proyectos cla~i ficados desde 6 puntos serán retirados por la Bedelía y entt·cgados a los e!ltudiantes previu aviso.

L.OS PL.AZOS SON ABSOL-UTAMENTE IMPRORROQABL.IES

- 91 -

Page 32: Arquitectura 149 - 1930

Iniciativa digna de eDlulación

En pró de nuestra profesión

Transcribimos de la revista " Pencil Points .. del me&

de Diciembre, el artículo que va a continuación y el texto

del folleto que le sigue, referentes a las actividddes de la

" lllinois Sociely of Architects " en pró del mayor conocimiento

de nuestra profes ión, a fin de provocar emulación en nuestro

ambiente, con beneficiosas consecuencias para los profesiona­

les, para los propietarios y para la colectividad en general.

L A Sociedad de Arquitectos de lllinois ha mandado una comunicación a sus socios

que dice: " Estimado consocio: Vd. recordará que Marck Twain decía del tiempo que todo el mun• do estaba rezongando siempre contra él, pero que nunca había visto a nadie que hiciera algo para mejorarlo. Y por muchos años nosotros nos hemos estado quejando de la ignorancia del pú• blico y sobre lo poco que comprende el valor y la necesidad de los servicios de un arquitec to. Pero nadie, hasta ahora, ha hecho nada por re· mediarlo.

"Ahora la Sociedad de Arquitectos de lllinois ha preparado cuidadosamente un plan de divul­gación que abarca todo el estado. El folleto dd­junto, " En realidad qué hace un arquitecto para su cliente", es el primer~ de una serie de piezas informativas que se mandará a .una lista elegida de 10.000 personas que habitan en todo el esta· do de lllinois. (Véase en lds dos páginas siguien• tes la reproducción del folleto).

"Cada uno de estos folletos va a poner en evi· dencia las principales funciones del arquitecto o va a hablar de la experiencia especializada, habi· lidad natural, integridad, y otras cualidades de un arquitecto de prestigio. Ellos van a insislir sobre el hecno de que un arquitecto tiene títulos para merecer honorarios proporcionados al valor del servicio que rinde''.

Este es un ejemplo que pueden seguir otras

sociedades de arquitectos. Algunas ya han dado un paso en tal sentido. Otras lo es tán planeando. Recientemente, el presidente de la Sociedad de Arquitectos de Michigan, escribía a sus miembros en el boletín de la asociación: "La profesión está en una situación muy crítica, tal vez la más crí· lica de su historia. La gran mayoría de arquitec• tos en el estado sufre la falta de trabajo, y ape­nas si pueden continuar la lucha. Estamos frente a una dura batalla. Y la batalla interesa a todos los arquitectos".

Y tiene razón. Todo arquitecto, no importa cuán próspera sea su situación, tiene algo que ganar al mantener su profesión en estado floreciente. Todos los arquitectos pueden poner su grano de arena, aprovechando todas las oportunidades pa• ra imprimir en el ánimo de su comunidad el va• lor. de los servicios del -.a rquitecto. Si los hombres de la profesión no muestran voluntad para ha­cerlo, ellos verán más y más su campo in vadido por otros facto res de la industria de la construc­ción- corporaciones con departamentos de ar­quitectura, contratistas con dibujantes asalariados, y organizaciones inmobiliarias ofreciendo servi­cios arquitectónicos gratuitamente. Estos elemen• tos son todos activos y es tiempo para los arqui­tectos de serlo también; y mucho nos alegramos que la Sociedad de Arquitectos de lllinois haya dado el ejemplo, emprendiendo con todo entu• siasmo y energía la defensa de la profesión.

-92-

Page 33: Arquitectura 149 - 1930

'

.

n realidad, que hace ·un AR UITECTO -para su CLIENTE?

• • serVICIOS de un arqui tecto moderno se desarrollan

·.co~nunmente en cinco etapas que pueden definirse como §igue:

1 LOS ESTUDIOS PRELIMINARES,

que son realmente el dignóstico del pro­

blema de la futura construcción, comien­

zan primero con un cuidadoso interroga­

torio al cljente sobre cuáles son los deseos

que quiere ver cumplidos. En este estudio

el arquitecto debe estar suficientemente

familiarizado con las aspiraciones humana

para leer ~ntre palabras el deseo inex­

presado.

Y a estos deseos debe agregar aquellos

factores que su propia habilidad y 6Xpe­

riencia le dicten como esenciales para la

completa y exacta solución de ese proble­

ma, tales como la ubicación de las habita­

ciones para asegurar comodidad y confort,

el uso de materiales adecuados para edifi-

. cios industriales, etc.

Al estudiar estos problemas, el arqui­

tecto debe también considerar las condi­

ciones locales; presente y futuro de los

bienes raíces; facilidades de transporte;

cualidades de las propiedades contiguas;

servicios públicos, incluyendo cloacas, gas,

agua, calefacción, electricidad, etc.

Una vez que el plan esquemático #

esta

concluido, se deberá entonces proyectar

un exterior que sea una lógica interpreta-

\

ción de este plan: agradable en su aspecto,

armonioso en su combinación de colores y

de un costo apropiado al carácter de su

destino y al estilo de sus adyacentes.

A continuación preparará un presupuesto

aproximado de costo'. Este se basa en la

superficie a cubrirse, en el volumen y en

otros factores similares. No puede hacerse

un cálculo exacto hasta que los planos y

especifiéaciones determinen las cantidades

reales de material y labor.

A esta altura el arquitecto consulta con

el cliente para saber si desea seguir ade­

lante con el plano original así detallado o

si debe ser modificado para reducir el

costo o aumentar su eficiencia. Si hicieran

falta modificaciones, deben ser preparadas

en forma preliminar y presentarse un nue­

vo presupuesto aproximado.

NOTA. - Las formas usuales de acuerdo entre el arqui tecto y su cliente estipulan que los "eslu· dios preli minares .. deben ser modificados y re• modificados por el arquitec to hasta que el pro• blema particular del cliente hay a sido resuello. Duran te este período el cliente puede, razona· blemente, cambiar de idea hacia ur• proyecto dado tantas veces como lo desee y sin incurrir por ello en ningún extra. Este trabajo del "estudio preliminar'', representa comunmente alrededor de un quinto del servic io completo del arquitecto.

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2 LOS PLANOS DEFINITIVOS a

escala constituyen el paso siguiente. En ~sta segun·da importante función del arqui­tecto, éste prepara planos que indican las

medidas de las distintas partes, especifica los materiales, etc.

NOTA. - En este trabajo el arquitecto emplea varios dibujan tes, proyectis tas, etc, y los salarios y costo del material. como así también las pro· habilidades de erro res son tan grandes que no pueden ser hechos cambios de importancia, ex· ceplo a un costo extra para el cljente. Dado que los " planos definitivos' ' son perfeccionados en una especie de proceso evolutivo, alterar la conli· nuidad de éste, es aumentar la probabi lidad de omisiones. repeticiones, etc. Es mejor para el cliente no apurar el proyecto, introduciendo en él todas las modific<'tciones que le sugiera la re.­flexión, para evitar la necesidad de introducir al· te raciones de importancia en los .. planos definitivos. Estos representan unas tres décimas ·partes del lrabaio del arquitecto.

3 LAS ESPECIFICACIONES, redac-

tadas con cuidado y claridad y cubriendo los detalles que no figuran en los planos, es la tarea siguiente del arquitecto. Antes de escribir estas especificaciones deberá revisar distintos catálogos de materiales; inspeccionar y probar muestras de mate­riales y de artefac_tos diversos; entrevistar vendedores comparando los precios del

mercado; determinar qué es lo más apro­piado para la obra y en general desempeñar el rol de agente comprador para su cliente.

NOTA. - Antes de que un edificio esté termi· nado y amueblado, listo para ser ocupado, 25 o más con tratos son generalmente suscriplos. Y como se requieren generalmente cinco presupues• tos antes de adjudicar cada uno de ellos, son necesarias 125 o más entrevistas. Al ser recibidos los presupuestos, serán abiertos, leídos y puestos en un cuadro comparati vo, tarea que frecuente• mente implica varios días de trabajo. Las especi .­ficaciones representan comunmente una décima parte del trabajo total del arquitecto.

4 LOS DETALLES COMPLETOS,

en escala o en tamaño natural son prepa-•

ILLINOI S .

rados entonces por el arquitecto. Esto in­cluye todos los dibujos suplementarios que permiten al constructor proveer y amoldar su material de manera que pueda ser uti­lizado en el edificio con la demora mínima y evitando cualquier posible error.

NOTA. - En este pro:eso de detallar, el arqui.­tecto considera los mejores métodos de unión en• tre distintas partes para evitar los efectos perni ... ciosos de la dilatación y con tracción; para ase.­gurar la impenetrabilidad de! agua, la tierra, etc . En estos planos también se dispensa particular atención a las esculturas, ornamentos, etc., que aseguran la belleza del edi ficio. L os detalles co• rrec tos no sólo reducen el costo de la construc.­ción, sino que aumentan en gran proporción el con fort y la comodidad del edificio. Estos detalles representan all ededor de una décima parte de la tarea total del arquitecto.

5 LA SUPERVlSION GENERAL

DEL TRABAJO. es el quinto y último paso y consiste en la correcta redacción del contrato correspondiente de construc­ción entre el dueño y el con~ratista, así como también Ja inspección por el arqui­tecto o su representante, para asegurar la concordancia con las especificaciones. Esta tarea también incluye la cuidadosa revisión de las cuentas mensua1es del contratista;

el envío de tiempo en tiempo al propieta­rio de certificados concernientes a la can­tidad debida al contratista y resguardar los intereses del propietario en muchas otras formas.

NOTA.- La supervisión general del trabajo, (sin incluir el servicio continuo de un empleado en la obra), donde los contratos se estipulan de acuerdo a las reglas genera les en uso, requieren generalmen te más o menos tres décimas partes del servicio to tal del arquitecto. Si la edificación es dada sobre la base de contratos separados, ésto implicará un gasto extra de parle del arqui· tec lo, incluyendo el servicio de un encargado del trabajo, debiendo ser remunerado aparte de los honorarios. Bien aprovechado este servicio adi· cional, ahorrará sin embargo al propietario, en costo .Y e-ficiencia de la construcción, muchas ve· ces el gasto suplementario .

SOCIETY OF ARCH I TECTS. -94 -

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Actas de Sesiones de la Comisión Dir~ctiva de la

Soc.iedad de Arquitectos

Continuación de la página 72

-entenderít en el Coricurso de proye<:to!i para 1'1 Estadio del referido Club, se resuelvt•: 1645. Designase con ese come· tido, a lo!S Arq. :\lauricio Cravotto y Carlos A. Surraco, ·como titulares, y como suplen tes a los Arq. Rafael Terra Arocena y Roberto Garcse. Comuniqu.1se y archívese. -HOSPITAL DE CLINICAS. Se l'ntrn n considerar la acti· tud que debe adoptar la Sociedad con re~.pecto a las ma· nife staciones hechas oportunaml'nte en 1'1 seno del Consejo

Nacional de Administración por· el Con~ejero Dr. Lussich, ·sobre los honorarios que corresponden al ganador del Con· curso del Hospital de Clínicas. Luego de un detenido -estudio del asunto, se rt>suelve: 144íi. Pasar nota al Con·

osejo Nacional de Administración protestando por la injus­ticia que enc.ierran esas manifestaciones. - SIFILICOMIO .PARA MUJERES. V ista la nota N.0 3 de la Comisión Honoraria <le la Casa de Salud, solicitando la designación del delegado de esta Sociedad para integrar el Jurado que intervendrá en el Concurso de Proyectos ;para el edificio -del Sifilicomio para Mujeres, se r esuelve : 1447. l>esígnase con ese cometido al Arq. Horacio 'rerra Arocena, como

titular, y como suplente al Arq. Daniel Rocco. Comuní· guese y archívese. - Durante la eonsi.deraci ón de este asunto entró a sala el Arq. J<-:. Boix. - No siendo para más el acto, se levantó la sesión a la hont 1 O y HO.

._CTA N.o 132. En Montevideo. a 4 el e l<"t'brero de 1930.

fie reunió la Comisión Directiva de la ~ociedad de Arqui · tectos del Uruguay. bajo la p r·esid encia ad-hoc d-el ArCJui· tect o Bauzá, y con asistenci a de sus :\liembros Arquite<·tos Dighiero, Labadie, Sierra ~[orató r Tt>rra Arocena. fal· tando con aviso el Arq. Chiar ino, y por estar en goce de licencia el Arq . .Amargós. Asisten tambi ~n los sodos titn· lares Arq. Agorio, Aguerre. Arrarte Victoria. Ciurich. Cra­votto, Puente, Rius, T ournier y Vigouroux. Declarado abierto el acto a la hora 11 y 30. actuando el infrans· cripto Secretario Honorario. se pasa a considerar el si·

guiente asunto, único motivo de esta sesión: RENUNCIA DEL Arq. D. HORACIO ACOSTA Y LARA. El seiior Pre· sidente dis,pone se dé lectura a la nota del Arq. don Ho· racio Acosta y Lara por la cual, por los motivos que ex· pone, presenta renuncia del cargo de Presidente y Míl'mbro de esta Comisión Directiva. Puesta a consideración la mencionada nota, y luego de un detenido cambio de ideas, se resuelve: 1448. Déjase ('n suspenso la resolu ción a adop· tarse en la renun cia ]>resentada por el ArCJ. D. Horacio Acosta y Lara, hasta tanto se tenga conocimiento de si se provo ca o 110 una renun cia colectiva. - Acto seguido el Sr. P r esidente manifiesta c¡ue se ha r ecibido una nota del Miembro de esta Directiva ArCJ. Rafael Ruano. por la CJUe presenta r enun cia del referid o cargo, ·en virtud de que su

estado de salu<l no le permite dedicarle la aten ción que el mismo merece. Puesta a consideración, se Tesu t> lve: 1449. Por los motivos expuestos, acéptase la Tenuncia pre· sentada por el Arq. Rafael Ruano, ngradézcansele los servicios prestados, convóquese al suplen te respectivo, y archívese. - No siendo para m!\s el acto, se levantó la

sesión a la hora 12 y 15.

ACTA N.o 133. En l\'Jontevideo. a 11 di' J.'ebrero dt>

1930, se reunió la Comisión Directiva de la Sociedad dt> Arquitectos del Uruguay, bajo la presidencia ad-hoc del Arq. Scasso, y con asistencia do sus :Miembros Arq. Di·

ghiero, Garese, Surraco y '!'erra Arocenn. Declarad() abierto el acto a la hora 11 y 30, actuando 1'1 infranscripto Se· cretario Honorario. se pasa a consichrar los siguientes asuntos: A(;TAS. Leidas que fueron las Aetas números 130, 131 y 132, se resuelve: 1450. Apruébanse sin ob· servación las Actas referenciadas. - HOSPITAL DE CLI­NICAS. Se da lectura al proyecto de nota a pasarse al Consejo Nacional de Administración protestando por las ma nifestaciones del Consejero Dr. Lussich con respecto a los honorarios del Hospit al de Clínicas. Luego de un de­tenido cambio de ideas. se resuelve: 1451. Apruébase la nota de la referencia y autorizase a los Arq. Scasso Y

Rafael Terra Arocena para firmarla. - FEDERACIOH RURAL DEL URUGUAY. Se pasa a considerar las Bases del Concurso de anteproyectos para el edificio de la Fede­ración Rural. Luego de un detenido estudio de las mismas,

rn las que se comprueban deficiencias que conspirarán contra el éxito del r eferido Concurso, se resuelve: 1452.

Pásese nota a la l•'ederación Rura..l, de acuerdo con las ideas cambiadas. - Arq. RAUL DAUBER. 1453. De acuer­do con la solicitud presentada, acéptase c()mo socio titular

de esta Sociedad al Arct. Raúl Dauber. Tome nota la Te­

sorería a sus efectos, hfl.gase sab er y archívese. - RE­

NUNCIA DE LOS lffEMBRC?S DE LA COMISION DI­RECTIVA. Se entra a considera'!' las renuncias que · del ('argo de :\fiembros rl e la Comisión Directiva presenta n

los Arq. Amargós y Jauge. Estando en el ánimo de todos los miembTos de la mi sma presentar rt!nuncia de sus car­

gos. luego de un bien detenido cambio de ideas se adopta la sig-uiente resolución: Presen tar renun cia, colectiva de Miembros de esta Directiva,, y dispónesf' que por Secre·

taría se convoque a Asamblea General con ese motivo.

Se levantó la ¡¡esión a la hora 12 y 30. ACTA N.o 134. r:n :\fontl'.video, a 24 de Febrero ele

1!!30, f;e reunió la Comisión Directiva de la Sociedad d~ Arquitectos dl'l Uru,guny. bajo la presidencia ad-hoc del An¡. Da ni el Rocco y con a.sisteneia, de sus Miembros Ar­

qnitectos Agorio, Barb~. Boi-<, Ciurich, Cravotto, Durán Y

Vriga, Surraco y Vigou roux. - Declarado abierto el ¡cto 1\ la hora 18 y 30, a ctuando el insfranscrito Secretario

H onorario ad·hoc, se pasa a considerar los siguientes asuntos: DISTRIBUCION DE CARGOS. Luego de un

bt·eve ca.,.bio de ideas, y · considerando que para la dis­tr;hución de cargos es convt!niente que haya_ mayor nú· m(· ro de Miembros, se resuelve: 1455. Aplázase para la st>sió n l,róxima la distribución de cargos, la que se efec·

ttw r fl con el número de :Miembros que con curran. - AC­TAS. Leída que fué el Acta N.o 13a, se resuelve: 1456. Apruébase. - HOSPITAL DE CLINICAS. Se conversa

d~::tenidamente sobre ln nota a pasar al Consejo Nacional

d~ Administración sobre las manifestaciones vertidas por el Con:>ejero Sr . Lussich con respecto al Concurso del IIN,pital de GHnicas, adoptándose al final la siguiente re­:;olución: 1457. Encomiéndase a los Arq. Cravotto y Su·

r:·aco redacten eu definitiva la nota que al respecto se l'a~ará d Consejo Nacional de AcLministración. - FEDE­RACION RURAL DEL URUGUAY. Atento a que la Se· cretaría informa que aún no se ha pasado la nota a Ja Federación Rural con respecto a las Bases del Concurso

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/

Page 36: Arquitectura 149 - 1930

para la construcción de 5u edificio. se resuelve: 1458 . . Encomiéndase al Arq. Ciurich la redacción de la nota_ reierenciada. - NUEVOS SOCIOS. Yistas las solicitudes prE:sentadas por los Arq . Fernando Lietti, América M. Ri· caldoni y Migueul A. Catáneo en el sentido de ser admi· ti dos como socios titulares de esta Sociedad, se r esuelve : 1469. Como se pide, tome nota la 'I'esoreria a sus efectos,

hágase saber y archivense. - A esta altura de la sesión, y con nnuencia del S r. Presidente, se retira de Sala el Ar<¡. Durán y Veiga . - JUZGADO LETRADO DEPARTA­

MENTAL DE SAN JOSE. Visto el ofi cio del Juzgado Le· trado Departamental de San José manifestando que en

. Jo ; autos seguidos por Manuel Sanzione contra Amadeo Ah·igini por cobro de pesos, estando el juicio abierto a

prueba, In parte demandada, representada por Lucio L. Pcreyra, ha formul ado el siguien te petitorio : se libre ofi· cio a la Sociedad de Arquitectos para que se

. s1 rva . In ·

fonnar : a). si para la dirección •le una obra es necesa r io tener t ítulo de Ingeniero, Arqu~tecto o Constructor ; b) ,

cuál es el arancel que se cobra por esa dirección con la confección de planos y si n ellos,- se r esuelve: 1460. Pase al Dr. Dayviere, rogándole quiera ir.formar en el presente as~:nto. - Arq. ALEJANDRO CHRISTOPHERSEN. 1461.

Acúsese recibo, agradézcase y archívese la nota del Ar· c¡ultecto Alejandro Ohri stophersen comunicando que, de· b\e:ndo ;:.usentarse para Europa por unos meses, se pone a disposición de esta Sociedad para lo que pueda serie úti l. - Acto seguido se pasa a coru¡idérar · la resolución de la última· Asamblea en ~ 1 sentíd o de que esta Directiva

inicie gestiones an te los arquitectos no soci os para que ingresen en tal carácter a la Sociedad. Luego de un de· tenido cambio de ideas, se r esuelve: 1462. Encomiénd ase a los Arq. Barbé y Yigouroux inicien gestiones ante los cc1egas del Minister io de Ob ras Públicas en el sentido de que esta Directiva verla con agrado su reincorporación a la· Sociedad, y encomiéndase a la Secretaría presente para la próxima sesión un informe sobre los arqui t ectos no socios de esta Sociedad. - DIGESTO PROFESIONAL.

El Arq. Cravotto, en breves palabras hace notar la con· veniencia que habría en la confección del Digest·o 'Prole· s ional y la necesidad que exis te d t> ir r ecopilando todas lu ordenanzas municipales y las r eformas que a las mis· mas se vayan introduci endo, proponiendo como una solu· ción, que la Dirección de la Revista podría encargarse de esl'. tarea e ir publicándolas parci~>lmente en la misma. F.l Arq. Ciuri ch manifiesta que tiene conocimiento de que el Arq. Armando Acosta y Lara tenia algo hecho al res·

p<'c to, y opin a que para. esa tarea se podría pedir la co· laboración de varios asociados. Se conversa detenidamente sobre este asunto, adoptándose al fi nal la siguiente reso· lución: 1463. E ncomiéndase al Arq. Cravotto la confección del Digesto Profesional, facultá ndosele para que se asesore de las p er sonas que considere conveniente. - PLIEGO DE CONDICIONES GENERALES. El Arq. Surraco se r e· fi ero también a la conveniencia que existe en la confección del Plie~o de Condiciones Generales, y que tanta utilidad prE-staría a los arquitectos r ecién egresados. Se cambian ideas al respecto, y atento a que e~ Secretario rentado, presente en este acto, informa que, según resolución nú· mero 1536, de la cunl da lectura, el Arq. Carlos P érez :Montero prometió donar a la Sociedad el Pliego de Con· dic·iones Generales que estaba preparando, se resuelve: 1464. Pásese nota al Arq. Carlos P érez Montero r ecor· dííndole la donación de la r eferencia . - ASUNTOS PARA LA PROXIMA SESION. 1465. Inclúyanse en la próxima orden del día los siguientes asuntos: Concurso del Banco . . ~.

de Seguros, Colegio de Juradoll, Uso indebido del Titulo

Profesional. Sorteo de loa Miembros que deben cesar en.. junio del corriente afio, y Estado Financiero de la Socte­•lad. -- Lib A DE ARQUITECTOS ALEKANES Y ,LIGA . D'E LOS CENTROS DE ARQUITECTOS E INGENIEROS ALEMANES. Vistas la!! notas de la Liga de Ar(iuitectos Almnanes y Liga de los Centros de Arquitectos e ·Ingen ie· ro·.• Alemanes comun ica ndo que, de acuerdo con la visita q_uc les hizo eJ Arq. Teófilo H errán , en viaje por Alemani a. d.:-scan estrechar m{,s las r elaciones con esta Sociedad .. pan lo cual remitirán las revistas que ambas instituciones editan, ~c~e r esuelve : 1465. Ací1sese r ecibo, agradézcase, re·

mí tase la Revista " ARQUITECT URA " y archivense. N·J siendo para más el acto, se levantó la sesión a la h . 20.

ACTA N.o 135. En :Montevideo, a 7 de )lar¿o .de 1930.

se reunió la Comisión Directiva de la Sociedad de Arqui tectos del Uruguay, bajo la presidencia ad·hoc del Arqui tecto Daniel Rocco, y con asistencia de sus )liembro! Arquitecto H oracio A costa y Lar a, Leopoldo C. Agor ic Luis A. Barbé, Elzeario Boix, Julio C. Bauzá. Elías Ciu rich, Mauricio Cravotto, Luis L . Durán y Yeiga , J uar M. Marino y CariO!' A. Surraco. y a la altura que S(;

indicará el Arquitecto Juan A. Scasso, faltando con avise el Arquitecto Eugenio P . Baroffio. Declarado abierto ei acto a la hora 18 y 30, se procedió a la DISTRIBUCION DE CARGOS, los cuales quedan distr ibuídos en la si guiente forma : Presidente; Horacio A costa y Lar a ; Vice preaidente : Daniel Roeco; Secretario: EHas Ciurich; PJ:o . sec.reta.rio: Rodolfo L. Amargós; Teaorero: Luis Durán :

Veiga ; Protesorero : Luis A. Barbé; Bibliotecario : Elzear: e Boix ; Encargado del Impuesto del 2 ojoo : Rodolfo Vigou roux ; Encugado de la. Odctna Técnica. de Casas Barataa Juan M. Mariano ; Comiaión de Concursos : Julio C. Bauzú Carlos A. Surraco y Mauricio Cravotto ; Vocales : Eugeniv P. Barofl io, Leopoldo C. Agorio y Juan A. Scasso. - Act(J seguido el Arquitecto Horacio Acosta y Lara ocupa Ir<

presidencia y agradec.e en breves palabras el honor qut se le dispensa al conflá r sele nuevamente ese important(. cargo, agregando que promete dedicar todos sus es fue rzor al mejor desempeño del mismo, para el prog reso de lL Sociedad. - Acto seguido se pasa a considerar los si guientes asuntos: SORTEO DE MIEMBROS QUE DEBEN. CESAR EN EL MES DE JUNIO. El Sr. Presidente ex presa que se va a proceder al sorteo de los siete l\liembro~

que deben cesa r en el mes de Junio del corriente añc. \·erifica.do el sorteo, resultan parl\ cesar en la fecha in dica.da los siguientes )fiembros : Arquitectos Leopoldo C Agorio, Maur icio Cravotto, Juan M. Mariano, Elzeario Boix, Elías Ciurich, Luis Duríln y Yeiga y Daniel Rocco.­FEDEB.ACION RURAL DEL URUGUAY. El Arq. Rocco da cuent a de la nota pasada a la. Federación Rural del Uruguay. r elacionada con el coi1curso para la construcciór. de su edifi cio, y de la ~ual, a p esar del tiempo transcu rrido, no se ha obtenido r espuesta . Se conversa deteni· damente sobre este asunto, surgiendo con este moti,·o al gunas mociones, adoptílndose al fina l la siguiente resolu· ción: 1466. Pásese cir cular a los colegas en el sentido de que s e abstengan de concurrir al concurso de la Fede· ra-ción Rural, y solicftese a la referida i nstitución u r, gente respuesta a la nota de esta Directiva de fecha. 2¿: de Febrero ppdo. Déjase constanci a que durante la con­s ideración de este asunto entró a sala el Arq. Scasso. -BANCO DE SEGUROS DEL ESTADO. El Arq. Cravotto en breves palabras da cuenta de que el Directorio tlt•:

Banco de Seguros del Estarlo ha dis puesto la exposiciór. de l os proyectos presentados al concurso para la eom trucción de su edificio, y que en cuanto al cump1imientc

(Siilu• en la página 119)

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Page 37: Arquitectura 149 - 1930

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Page 38: Arquitectura 149 - 1930

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Page 39: Arquitectura 149 - 1930

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Page 40: Arquitectura 149 - 1930

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go, 1185. Roure, Evaldo. - Uruguay, 1217. Ruano, Ra.fael - Constituyente, 19~7 . Santint Pelnffo, Juan C.-J. Requena, 1504. Sierra. Morató, José P . - :&Jagallanes, 14&5. Scá.SSo, Juan A. - Cebollati, 2014. Schinea, Carlos E . - 8 de Octubre, 3 774. Segundo, Luis E. - Estación del F. C. C.,

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