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Cortamos os adjetivo velho e o advrbio muito na primeira frase e eliminamos a segunda. Ora, se o jardineiro trabalhava bem, porque arrumava jardins; a segunda informao redundante. 1.2 GENERALIZAO A generalizao uma estratgia que consiste em reduzir os elementos da frase atravs do critrio semntico, ou seja, do significado. Exemplo: Pedro comeu picanha, costela, alcatra e corao no almoo. As palavras em destaque so carnes. Ento, o resumo da frase fica: Pedro comeu carne no almoo. 1.3 CONSTRUO A tcnica da construo consiste em substituir uma sequncia de fatos ou proposies por uma nica, que possa ser presumida a partir delas, tambm se baseando no significado. Exemplo: Maria comprou farinha, ovos e leite. Foi para casa, ligou a batedeira, misturou os ingredientes e colocou-os no forno. Todas essas aes praticadas por Maria nos remetem a uma sntese: Maria fez um bolo. Alm dessas trs, ainda existe uma quarta dica que pode ajudar muito a resumir um texto. a tcnica de sublinhar. Enquanto voc estiver lendo o texto, sublinhe as HYPERLINK "http://www.lendo.org/como-fazer-um-resumo/" palavras ou frases que fazem mais sentido, que expressam ideias que tenham mais importncia. Depois, junte seus sublinhados, formando um texto a partir deles e aplique as trs primeiras tcnicas. Exemplo de resumo: ROCCO, Maria Thereza Fraga. Crise na linguagem: a redao no vestibular. So Paulo: Mestre Jou, 1981. 284 p. O trabalho examina 1.500 redaes de candidatos a vestibulares (1978), obtidas da FUVEST. O livro resultou de uma tese de doutoramento apresentada USP em maio de 1981 e objetiva caracterizar a linguagem escrita dos vestibulandos e a existncia de uma crise na linguagem escrita, particularmente desses indivduos. A autora usou redaes de vestibulandos pela oportunidade de obteno de um corpus homogneo. Sua hiptese inicial a da existncia de uma possvel crise da linguagem e, atravs do estudo, estabelecer relaes entre os textos e o nvel de estruturao mental de seus produtores. Entre os problemas, ressaltam-se a carncia de nexos, de continuidade e quantidade de informaes, ausncia de originalidade. Tambm foram objeto de anlise condies externas como famlia, escola, cultura, fatores sociais e econmicos. Um dos critrios utilizados para a anlise a utilizao do conceito de coeso. A autora preocupa-se ainda com a progresso discursiva, com o discurso tautolgico, as contradies lgicas evidentes, o nonsense, os clichs, as frases feitas. Chegou concluso de que 34,8% dos vestibulandos demonstram incapacidade de domnio dos termos relacionais; 16,9% apresentam problemas de contradies lgicas evidentes. A redundncia ocorreu em 15,2% dos textos. O uso excessivo de clichs e frases feitas aparece em 69,0% dos textos. Somente em 40 textos verificou-se a presena de linguagem criativa. s vezes o discurso estrutura-se com frases bombsticas, pretensamente de efeito. Recomenda a autora que uma das formas de combater a crise estaria em se ensinar a refazer o discurso falho e a buscar a originalidade, valorizando o devaneio. Leia, agora , o texto de Srgio vila publicado no Caderno Folhateen da Folha de S. Paulo, em 5 de julho de 2004. Fast food taz bem ou mal? O McDonald's est no centro da discusso h 25 anos como mostra o filme Super Size Me. "Odeio muito tudo isso." A frase que enfeita a comunidade "Eu odeio o McDonald's!" no Orkut e inverte o slogan brasileiro da rede de fast food norte-americana pode ser rpida, mas d uma ideia do estado de esprito de parte de jovens internautas em relao marca de hambrgueres e a fast food em geral. H 14 comunidades criadas exclusivamente para discutir a rede no ambiente de relaes scio-virtuais. Destas, oito so francamente crticas e, entre essas, seis so majoritariamente brasileiras. O que se depreende dos depoimentos que as restries mais comuns so de natureza distintas: nutricional e ideolgica. So os "verdes" e os "vermelhos". No primeiro caso se encaixa o niteroiense Felipe Muller, 23, que trabalha numa agncia de publicidade e mantm o blog Blog'Burguer, que ele assim batizou por defender que os textos colocados nos dirios virtuais, os web logs, ou blogs, so o fast food da literatura, e no por apreciar a iguaria. "No tenho nada ideologicamente contra eles, mas j fui gordo e sei que preciso comer alimentos saudveis que no encontro em fast foods', disse ao Folhateen. Eles no so necessariamente contra uma marca especfica, e sim contra um tipo de comida oferecida. O estudante Rodolfo Freitas Ribeiro, 18, vegetariano h um ano e meio. "Depois que comecei a praticar yoga, parei totalmente com este tipo de alimentao, pois a carne deixa resduo nos rgos e atrapalha a tcnica." O produtor de moda Fernando Lus Cardoso, 20, s entra para comer em um restaurante de fast food "se for no desespero". Frituras, "s de ver" j passa mal. "A ltima vez que comi fast food, um misto-quente, foi h dois anos, quando visitava parentes em Avar [interior de So Paulo]", contabiliza. "Hoje, tenho dificuldade de escolher um restaurante para o almoo." No escaninho da ideologia, est a estudante paulistana Clara Martins, 14: "Na poca da Guerra do Iraque, eu no comia no McDonald's por ser contra a invaso norte-americana. Hoje, eu continuo no comendo por ser um smbolo do imperialismo dos Estados Unidos", disse. A relao de amor e dio com a rede de hambrgueres no Brasil quase to velha quanto a primeira loja tupiniquim, inaugurada em Copacabana em 1979, seguida pelo primeiro posto na avenida Paulista, em So Paulo, mas foi reavivada recentemente pela doutrina Bush, no campo ideolgico, e por uma obra polmica, o documentrio Super Size Me, na rea de nutrio. O filme ganhou o prmio de melhor direo no Festival de Sundance e estreou no Brasil em agosto de 2004, depois de ser exibido no Festival Internacional de Cinema de Braslia (FIC), com a presena do diretor, Morgan Spurlock. O norte-americano passou 30 dias alimentando-se exclusivamente de alimentos vendidos pelo McDonald's, aceitando todas as vezes que lhe era oferecido o tamanho super ( o super size do ttulo, que por sua vez quer dizer "me aumente", no "eu gigante"). um cacoete dos funcionrios de l, parecido com "fritas acompanham o pedido?" do Brasil. Em quase todas as compras algum oferece: "Do you want to super size it?" (voc quer aumentar o tamanho?). Nessa categoria, um "quarteiro com queijo" duplo tem 280 g e responde por 56% de todo o colesterol, 75% do total de gordura geral e 100% do total de gordura saturada a ser consumida por uma pessoa num dia inteiro segundo os parmetros de dieta saudvel sugeridos pelo FDA, o rgo que controla alimentos e medicamentos nos EUA. Pois o documentarista engordou, teve problemas no fgado, depresso e disfuno sexual, entre outros efeitos. Seu filme virou bandeira num pas que sofre uma epidemia de obesidade, segundo o mesmo FDA, causada principalmente pela exploso do consumo de fast food entre jovens, "Curto e grosso: comer nesse tipo de fast food todo dia ou frequentemente faz mal", disse Folha o mdico Carlos Augusto Monteiro, professor titular do Departamento de Nutrio da Faculdade de Sade Pblica da USP. "Equivale a comer uma feijoada: uma vez por ms, o.k., mais que isso se torna prejudicial." J o caso ideolgico anterior e no diz respeito qualidade do que oferecem as redes, mas ao que representam no imaginrio coletivo, algo como se fosse a verso slida da Coca-Cola ou a cozinha do Tio Sam. Vem da reao que o governo do presidente George W. Bush teve ao ataque terrorista de 11 de setembro, explicitada na Doutrina Bush, que defende ataques preventivos contra pases potencialmente ameaadores aos EUA ou que apiem grupos terroristas e que resultou na Guerra do Afeganisto e na invaso do Iraque. "Ns ainda no temos a real dimenso da perda de solidariedade, de simpatia que o american way of life tem sofrido desde o ataque terrorista de 11 de setembro", dis- se Maria Aparecida de Aquino, professora de histria contempornea da Universidade de So Paulo (USP). " avassaladora, e muito rpida, principalmente no Brasil." Para a acadmica, o jovem repete chaves como "abaixo o imperialismo norte-americano" ou "fora com os ianques" um pouco por cpia, mas no fundo percebe que "um boicotezinho, por menor que seja", pode ser bem-vindo e fazer diferena no estado das coisas. " at saudvel", acredita. No meio do caminho, esto os contemporizadores. A se encaixa o webmasterpaulistano Roberto Nogueira, 21. "Adoro o Bob's, seus lanches com peru e frango", disse. "Eu vou ao McDonald's quando estou com amigos e todos resolvem comer l, pela praticidade." O fato que, saudvel ou no-saudvel, smbolo do imperialismo ou no, no Brasil, s no ano passado, a rede teve 500 milhes de consumidores. Alm disso, o McDonald's gera 66 mil empregos diretos e indiretos e, segundo estudo da Fundao Getlio Vargas divulgado no ms passado, a empresa que mais oferece a oportuni- dade do primeiro emprego - 70% de seu quadro formado por jovens em seu primeiro trabalho com carteira assinada. Leia, a seguir, o resumo do texto apresentado. Perceba que, do texto dado, muitos depoimentos foram excludos, mas foi mantida a referncia superficial s ideias neles contidas. Evitaram-se tambm os detalhes, como especificar os sanduches ingeridos e os cacoetes utilizados nas lanchonetes. O filme Super Size Me discute a velha polmica dos Fast foods e, como no poderia deixar de ser, o McDonalds. H comunidades criadas para discutir a rede. Dentre elas existem aquelas extremamente crticas que se dividem quanto restrio nutricional e questo ideolgica. No primeiro caso, so pessoas que buscam uma alimentao e, por conseguinte, uma vida mais saudvel. No segundo grupo, esto aqueles que vem o McDonald's como smbolo do imperialismo americano e se opem ao american way oflife. O diretor de Super Size Me, Morgan Spurlock, passou 30 dias alimentando-se apenas de alimentos vendidos no McDonald's, todas as vezes aceitando o tamanho super (o super size do ttulo, que tambm significa "me aumente"). Ele engordou, teve pro- blemas de fgado, disfuno sexual, entre outros distrbios. A frase chave da rede nos EUA, "Do you want to super size it?" como no Brasil "acompanha fritas?" deu ttulo ao filme, que j arrecadou bons prmios. Verdade que, polmica, prejudicial sade, smbolo do americanismo, a rede teve no ano passado meio milho de consumidores no Brasil, gerou empregos e ofereceu oportunidades a milhares de jovens brasileiros. 2. PARFRASE Segundo o dicionrio Houaiss uma interpretao ou traduo em que o autor procura seguir mais o sentido do texto do que a letra; explicao, interpretao ou nova apresentao do texto que visa torn-lo mais inteligvel; maneira diferente de dizer algo que foi dito; frase sinnima de outra. Observe os textos abaixo: TEXTO 1 lcool fatal Que bebidas alcolicas podem matar j se sabe. A novidade que o esto fazendo em ritmo acelerado. Pesquisa da Fundao Seade (Sistema Estadual de Anlise de Dados) feita com atestados de bito emitidos no Estado de So Paulo entre 2000 e 2002 mostra que as doenas do fgado j so a segunda causa de morte de homens entre 35 e 59 anos, perdendo apenas para as patologias do corao. E o lcool responde por pouco mais da metade dessas molstias hepticas. Entre 1996 e 2002 as mortes por doenas do fgado provocadas pelo lcool subiram 14,8%, enquanto as patologias motivadas por causas no-alcolicas caram 21 ,4%. Outro dado surpreendente diz respeito a diferenas na mortalidade por regies de Estado. Enquanto na zona administrativa de Ribeiro Preto, no trinio 2000-2002, doen- as do fgado de etiologia alcolica mataram 44,3 em cada grupo de 100 mil homens de 35 a 59 anos, na rea de So Jos do Rio Preto a taxa foi de 15,4. A diferena est so- bretudo no maior nmero de alambiques e no baixo preo da aguardente vendida na regio de Ribeiro Preto. Esses dados devem servir como um sinal de alerta para o governo. J passa da hora de tratar o lcool como uma droga. No se trata, claro, de proibi-Io. Os norte-americanos j tentaram bani-Io nos anos 20 e o efeito mais notvel da medida no foi a reduo do alcoolismo, mas o incentivo ao gangsterismo. A exemplo do que se fez com o cigarro, porm, preciso cercear a propaganda de bebidas e dar incio a programas de esclarecimento, alm de apoio recuperao de dependentes. Outra proposta a considerar o aumento de impostos sobre bebidas, principalmente as de alto teor alcolico. O caso de Ribeiro Preto sugere uma correlao entre baixo preo e mortalidade por doenas hepticas. Agora observe o texto acima parafraseado: TEXTO 2 O lcool leva o ser humano morte mais rpido do que antes se imaginava. Segundo a Pesquisa da Fundao Sistema Estadual de Anlise de Dados (Seade), realizada a partir de atestados de bito emitidos no Estado de So Paulo entre 2000 e 2002, depois das doenas cardacas, as doenas hepticas j so as que mais causam a morte de homens na faixa dos 30 aos 60 anos, sendo que mais da metade delas causada pelo lcool. Nos ltimos anos aumentaram em 14,8% as mortes causadas pelo lcool, ao contrrio das mortes causadas por outras doenas, que diminuram 21,4%. Vale a pena ressaltar tambm as diferenas nos ndices de mortalidade por regies de Estado. Em Ribeiro Preto, por exemplo, morrem muito mais homens vtimas de doenas do fgado provocadas pelo lcool do que em So Jos do Rio Preto. Tal fato est relacionado ao maior nmero de alambiques e ao baixo preo da aguardente vendida na regio de Ribeiro Preto. Estes fatos alarmantes comprovam que se faz necessrio tratar o lcool como uma droga, o que no significa proibi-lo, pois nos EUA tal experincia, nos anos 20, no foi bem-sucedida. Todavia, urgente limitar as propagandas de bebidas e, como ocorreu com o cigarro, conscientizar e cuidar dos dependentes. Outra alternativa taxar as bebidas alcolicas com altos impostos. Ribeiro Preto indica uma relao entre o baixo custo dessas bebidas e as mortes que elas provocam. Observe que o nmero de pargrafos do texto inicial foi mantido, assim como as ideias presentes nele. Note tambm que algumas palavras foram copiadas, mas no h cpia de um perodo todo, por exemplo. Ento, parafrasear manter as informaes presentes no texto a ser parafraseado, redigindo-as de nova maneira, com palavras prprias, diferentes das do primeiro texto. Diferena entre resumo e parfrase Se a parfrase mantm todas as ideias do texto original, o resumo traz apenas os principais enfoques sem referir-se s mincias. Assim, na parfrase mudam-se as palavras sem nenhuma alterao do contedo. No resumo, sintetiza-se o contedo. Para reforar a relao entre resumo e parfrase, vale a pena observar a tabela abaixo: um texto que, alm de resumir o objeto, faz uma avaliao sobre ele, uma crtica, apontando os aspectos positivos e negativos. Trata-se, portanto, de um texto de informao e de opinio. O que deve constar numa resenha: O ttulo A referncia bibliogrfica da obra Alguns dados bibliogrficos do autor da obra resenhada O resumo, ou sntese do contedo A avaliao crtica 3.1 O TTULO DA RESENHA O texto-resenha, como todo texto, tem ttulo, e pode ter subttulo, conforme o exemplo, a seguir: Ttulo da resenha: Astro e vilo Subttulo: Perfil com toda a loucura de Michael JacksonLivro: Michael Jackson: uma Bibliografia no Autorizada (Christopher Andersen) - Veja, 4 de outubro, 1995 3.2 COMO SE FAZ UMA RESENHA importante saber que no existem frmulas mgicas, receitas prontas sobre como fazer uma resenha. Como todos os outros tipos de texto, algo que aprendemos fazendo e treinando. Para aqueles que, apesar de tudo, ainda no sabem por onde comear, seguem algumas dicas: a) Leia o texto que serve de ponto de partida para a resenha. o primeiro fundamental passo. A qualidade de sua resenha depende, em grande parte, da qualidade da leitura que voc fizer do texto. b) Se necessrio, faa um resumo do texto. Selecione as ideias principais do autor do texto e leia mais de uma vez. c) Todo texto contm vrias ideias, que esto postas em uma hierarquia. H ideias principais e ideias secundrias. Depreenda qual a ideia principal. d) Analise a ideia escolhida e procure traar quais so os pressupostos do autor e a sua fundamentao para formular a ideia. e) Emita um julgamento a respeito da ideia. Ela verdadeira ou no? Ela verdadeira, por qu? Se falsa, por qu? f) Faa tudo isso antes de comear a redigir o texto. Use um rascunho, se necessrio. Apenas depois de resolvidos os passos de A at E que voc estar pronto para escrever o texto e decidir sobre sua organizao. g) importante que seu texto tenha organizao e unidade. 3.3 COMO SE INICIA UMA RESENHA Pode-se comear uma resenha citando-se imediatamente a obra a ser resenhada. Veja os exemplos: "Lngua e liberdade: por uma nova concepo da lngua materna e seu ensino" (L&PM, 199 112 pginas), do gramtico Celso Pedro Luft, traz um conjunto de ideias que subvertem a ordem estabelecida no ensino da lngua materna, por combater, veementemente, o ensino da gramtica em sala de aula. Mais um exemplo: "Michael Jackson: uma Bibliografia No Autorizada (Record: traduo de Alves Calado; 540 pginas, 29,90 reais), que chega s livrarias nesta semana, o melhor perfil de astro mais popular do mundo". (Veja, 4 de outubro, 1995). Outra maneira bastante frequente de iniciar uma resenha escrever um ou dois pargrafos relacionados com o contedo da obra. Observe o exemplo da resenha sobre o livro "Histria dos Jovens" (Giovanni Levi e Jean-Claude Schmitt), escrita por Hilrio Franco Jnior (Folha de So Paulo, 12 de julho, 1996). O que ser jovem Hilrio Franco Jnior H poucas semanas, gerou polmica a deciso do Supremo Tribunal Federal que inocentavum acusado de manter relaes sexuais com uma menor de 12 anos. A argumentao do magistrado, apoiada por parte da opinio pblica, foi que "hoje em dia no h menina de 12 anos, mas mulher de 12 anos". Outra parcela da sociedade, por sua vez, considerou tal veredicto como a aceitao de "novidades imorais de nossa poca". Alguns dias depois, as opinies foram novamente divididas diante da estatstica publicada pela Organizao Mundial do Trabalho, segundo a qual 73 milhes de menores entre 10 e 14 anos de idade trabalham em todo o mundo. Para alguns isso uma violncia, para outros um fato normal em certos quadros scio-econmico-culturais. Essas e outras discusses muito atuais sobre a populao jovem s podem pretender orientamportamentos e transformar a legislao se contextualizadas, relativizadas. Enfim, se historicizadas. E para isso a "Histria dos Jovens" - organizada por dois importantes historiadores, o modernista italiano Giovanno Levi, da Universidade de Veneza, e o medievalista francs Jean-Claude Schmitt, da cole des Hautes tudes em Sciences Sociales - traz elementos interessantes. Exemplo de resenha: GARCEZ, Luclia H. do Carmo. Tcnica de redao: o que preciso saber para escrever bem. So Paulo: Martins Fontes, 2002. IMPORTANTES ASPECTOS RELACIONADOS AO ATO DE LER Em sua obra, Garcez (2002) apresenta um amplo panorama sobre o processo de leitura, destacando aspectos que, se bem trabalhados, podem contribuir para que os alunos aprimorem sua competncia textual. Partindo do princpio de que o ato de ler est diretamente relacionado ao ato de escrever, a autora ressalta que, para que o aluno possa compreender melhor aquilo que l, ele deve sempre estar atento a procedimentos especficos de seleo e hierarquizao das informaes, como, por exemplo, observar ttulos e subttulos, analisar ilustraes, destacar palavras-chave etc. Alm disso, seriam fundamentais processos de simplificao das idias do texto como construir parfrases mentais e estabelecer relaes lexicais/morfolgicas/sintticas e processos de coerncia textual como, por exemplo, identificar a que gnero pertence o texto. A autora destaca, ainda, um outro ponto extremamente relevante: a importncia de se definir o objetivo a partir do qual lemos um texto. Segundo ela, quando definimos claramente nosso objetivo diante do texto, podemos definir se realizaremos uma leitura ascendente (do particular para o geral) ou descendente (do geral para o particular). Atravs de exemplos concretos, representados por fragmentos textuais, Garcez (2002) ainda ressalta, de forma bastante clara, algumas estratgias que podem contribuir para compreendermos aquilo que lemos. Para a autora, portanto, seria relevante: a) estabelecer um objetivo claro em relao ao texto lido; b) identificar as palavras-chave que compem o texto; c) tomar notas dos pontos importantes discutidos no texto; d) estudar e compreender o vocabulrio; e) destacar divises do texto, o que certamente facilitar seu entendimento; f) simplificar aquilo que lemos, a partir da realizao de parfrases mentais; g) identificar a coerncia textual que subjaz quilo que lemos; h) perceber a intertextualidade, identificando em que medida o texto lido dialoga com outros discursos; i) apresentar um monitoramente durante o processo de leitura, o que contribuir para nossa concentrao. Garcez (2002) estabelece, ainda, um paralelo entre a memria de longo prazo e a memria de curto prazo, destacando que, na memria de curto prazo, ficam as informaes novas, s quais acabamos de ter acesso. Segundo ela, para que possamos internalizar aquilo que lemos, devemos, portanto, sempre atribuir sentido ao processo de leitura, pois ele se tornar significativo para ns somente dessa forma. Destarte, observamos que a autora trata de questes cruciais, que podem realmente tornar o processo de leitura mais proficiente e significativo. EXERCCIOS 1) Selecione as principais ideias do texto a seguir e escreva um resumo de, no mximo, 25 linhas sobre cada uma delas. Lembre-se de que, ao resumir, deve-se desprezar o que no for primordial. Saudade para qu? Existem jovens que sentem nostalgia por no terem sido jovens em geraes passadas. Saudade do enfrentamento com os militares dos anos 70, da organizao estudantil nas ruas, do sonho socialista-comunista-anarquista-marxista-Ieninista. Ter saudade da ditadura ter saudade de conhecer a tortura, o medo, a falta de liberdade e a morte. Ser jovem naquela poca era coexistir com a morte, ver os amigos ser tirados das salas de aula para o pau-de-arara, para o choque eltrico, para as humilhaes. Da mesma forma, quem sente nostalgia dos anos 80 se esquece do dogmatismo limitante das tribos daqueles tempos, fossem punks, gticos ou metaleiros. Hoje a vez dos mauricinhos-patricinhas-cybermanos-junkies, das raves, do crack, da segurana dos shoppings e do Beira-Mar. Um cenrio que pode parecer aborrecido ou irritante para muita gente que tem uma viso romntica de outras dcadas. Mas nada melhor que a liberdade que temos hoje para saber qual a real de uma juventude e de uma sociedade. Hoje, a juventude mais tolerante com as diferenas. Hoje, existem ferramentas melhores para a pesquisa e a diverso. Hoje, a participao em ONGs grande e isso mostra um pas que trabalha, apesar do Estado burocrtico. O pas est melhor. Falta muito, mas o olhar est mais atento, e at o sexo est mais seguro. No temos hinos mobilizadores, mas nem precisamos deles. O jovem de hoje no precisa mais lutar pelo fim da tortura ou por eleies diretas, pois outras geraes j fizeram isso. Se o pas necessitar, verdade, l estaro eles de cara lmpa, pintada, o que for. Mas bobagem achar, como pensam os nostlgicos, que tudo j foi feito. H muito por realizar pelo pas. Seria bom, por exemplo, se a ju- ventude participasse de forma mais efetiva na luta pela educao e pela leitura. Sim, porque lemos pouco, muito pouco. Ler mais vai fazer a diferena. Transformar a chati- ce da obrigao de ler Machado de Assis no prazer absoluto de ler Machado de Assis. Repensar a escola tambm fundamental. Dar ao aluno mais responsabilidade pelo prprio destino e a chance de se autoavaliar e avaliar seus professores. Reformular o sistema de avaliao e transformar a escola numa atividade de prazer: trazer para dentro dos colgios os temas da atualidade, alm de transformar numa atividade doce o trinmio fsica-qumica-biologia. Vivemos num pas que mistura desdentados com marombados, famintos com bad boys, motins em prises com raves na Amaznia, malabares nos cruzamentos com gatinhas tatuadas, crianas com 15 anos na Febem e outras com 15 na Disney. Macunama dando passagem aos tropicalistas, numa maaroca que o samba-enredo chamado Brasil. um pas com muitas diferenas % e acabar com elas papel dos jovens. A juventude deve acima de tudo, saber desconfiar das verdades absolutas. Desconfiar sempre ser curioso, pesquisador, renovador, transgressor. Seja intransigente na transgresso. Sempre diga no ao no % e desafine o coro dos contentes. Serginho Groisman. Veja. Edio Especial, p.82, jun. 2004. 2) Faa uma parfrase do texto abaixo: Droga pesada [ ... ] A nicotina um alcalide. Fumada, absorvida rapidamente nos pulmes, vai para o corao e, atravs do sangue arterial, se espalha pelo corpo todo e atinge o crebro. No sistema nervoso central, age em receptores ligados s sensaes de prazer. Estes, uma vez estimulados, comunicam-se com os circuitos de neurnios responsveis pelo comportamento associado busca do prazer. De todas as drogas conhecidas, a que mais dependncia qumica provoca. Vicia mais do que lcool, cocana, morfina e crack. E vicia depressa: de cada dez adolescentes que experimentam o cigarro quatro vezes, seis se tornam dependentes para o resto da vida. A droga provoca crise de abstinncia insuportvel. Sem fumar, o dependente entra num quadro de ansiedade crescente, que s passa com uma tragada. [ ... ] Em 30 anos de profisso, assisti s mais humilhantes demonstraes do domnio que a nicotina exerce sobre o usurio. O doente tem um infarto do miocrdio, passa trs dias na UTI entre a vida e a morte e no pra de fumar, mesmo que as pessoas mais queridas implorem. Sofre um derrame cerebral, sai pela rua de bengala arrastando a perna paralisada, mas com o cigarro na boca. [ ... ] Mais de 95% dos usurios de nicotina comeam a fumar antes dos 25 anos, a faixa etria mais vulnervel s adies. A imensa maioria comprar um mao por dia pelo resto de suas vidas, compulsivamente. Atrs desse lucro cativo, os fabricantes de cigarro investem fortunas na promoo do fumo para os jovens: imagens de homens de sucesso, mulheres maravilhosas, esportes radicais e a nsia de liberdade. [ ... ] O fumo o mais grave problema de sade pblica no Brasil. Assim como no admitimos que os comerciantes de maconha, crack ou herona faam propaganda para os nossos filhos, todas as formas de publicidade do cigarro deveriam ser proibidas terminantemente. Afinal, que pais e mes somos ns? Druzio Varella (www.drauziovarella.com.br. acesso em 25 ago. 2004). 3) Leia o texto abaixo e elabore uma resenha sobre ele. Filhos do capitalismo Desde a aurora da civilizao, h a percepo de que o perfil de uma sociedade intrnseco ao modelo poltico-econmico vigente. Tanto que, ao analisar a sociedade de uma determinada regio em um dado perodo histrico, consideram-se primeiro os aspectos polticos e econmicos. Dessa maneira, no de extrema complexidade apon- tar os valores que norteiam a atualidade, por isso que preciso avaliar o processo de globalizao, ou seja, da internacionalizao do capitalismo e do que circunda o atual estgio da sociedade. Nada mais sensato que constat-Ios na juventude, para onde todos esses valores convergem. A competitividade de mercado e os ideais capitalistas de acumulao de bens materiais emprestam ao jovem certo individualismo, j que o rduo trabalho dos pais tem como objetivo o desfrute dos filhos. Tal constatao revela mais um valor importante, o hedonismo, que nada mais que uma forma de demonstrar status atualmente: o tempo de lazer proporcional ao nvel de riqueza. O consumismo exagerado, tambm como maneira de alcanar status, o maior sonho burgus, desde os tempos da Revoluo Francesa, impele os jovens a se dedicarem a inmeras atividades simultneas, o que, muitas vezes, nada contribui para o desenvolvimento intelectual. A discrepncia entre a aparncia e a essncia, esta lacnica e alienada, dos jovens, torna-se ntida. No entanto, o valor mximo alcanado, segundo a mxima maquiavlica. Em outras palavras, a aparncia essencial; a artificial idade uma constante. Na mesma linha de pensamento, percebe-se uma profunda dissoluo da estrutura familiar pelo excesso de trabalho, que marginaliza a formao de uma base moral e psicolgica dos filhos. Suscetveis a distores de personalidade, aproximam-se das drogas e compem outro valor capital da juventude: a transgresso de leis e diluio de autoridade. Uma anlise crtica desses valores exposta no filme Kids, produzido no centro difusor capitalista, os EUA, em que valores como a xenofobia e o racismo so discutidos. Os filhos do capitalismo no poderiam ser diferentes: valorizam o material, so indiferentes causa social e ao coletivo, visam ao benefcio prprio, no importando os meios para tal, mesmo que se tenha que transgredir as leis e subjugar autoridades e tm a alienao como caracterstica preponderante. UNIDADE II PROCESSOS SINTTICOS 1. PROCESSOS SINTTICOS: COORDENAO E SUBORDINAO 1.1 COORDENAO Oraes coordenadas sindticas e assindticas: As oraes coordenadas podem estar simplesmente justapostas, isto , colocadas uma ao lado da outra sem qualquer conectivo que as enlace (assindtica) ou ligadas por uma conjuno coordenativa (sindtica). Exemplos: "Ser uma vida nova, comear hoje, no haver nada para trs." (A. Abelaira)"A Grcia seduzia-, mas Roma dominava-o." (Graa Aranha) As oraes coordenadas sindticas classificam-se em: Aditivas: se a conjuno coordenativa aditiva. Ex: "Insisti no oferecimento da madeira, e ele estremeceu." (G. Ramos) Adversativas: se a conjuno coordenativa adversativa. Ex: "Estava frio, mas ela no o sentia." (M. J. de Carvalho) Alternativas: se a conjuno coordenativa alternativa. Ex: "Ou eu me engano muito ou a gua manqueja." (C. de Oliveira) Conclusivas: se a conjuno coordenativa conclusiva. Ex: "Ouo msica, logo ainda no me enterraram." (P. Mendes Campos) Explicativa: se a conjuno coordenativa explicativa. Ex: "Um pouquinho s lhe bastava no momento, pois estava com fome." (A. M. Machado) 1.2 SUBORDINAO As oraes subordinadas funcionam sempre como termos essenciais, integrantes ou acessrios de outra orao. Classificam-se em substantivas, adjetivas e adverbiais, porque as funes que desempenham so comparveis s exercidas por substantivos, adjetivos e advrbios. As oraes subordinadas adverbiais funcionam como ADJUNTO ADVERBIAL de outras oraes e vm, normalmente, introduzidas por uma das CONJUNES SUBORDINATIVAS. Classificam-se em: Causais: se a conjuno subordinativa causal. Ex: "No veste com luxo porque o tio no rico." (Machado de Assis) Concessivas: se a conjuno subordinativa concessiva. Ex: "Ainda que no dessem dinheiro, poderiam colaborar com um ou outro trabalho." (O. Lara Resende) Condicionais: se a conjuno subordinativa condicional. Ex: "Tudo vale a pena / se a alma no pequena." (F. Pessoa) Finais: se a conjuno subordinativa final. Ex: "Fiz-lhe um sinal que se calasse." (Machado de Assis) Temporais: se a conjuno subordinativa temporal. Ex: "Quando estiou, partiram." (C. de Oliveira) Consecutivas: se a conjuno subordinativa consecutiva. Ex: "Era uma voz to grave, que metia medo." (A. Meyer) Comparativas: se a conjuno subordinativa comparativa. Ex: "Jurou-lhes que essa orquestra da morte foi muito menos triste do que podia parecer." (Machado de Assis) Conformativas: se a conjuno subordinativa conformativa. Ex: "Conforme declarei, Madalena possua um excelente corao." (G. Ramos) Proporcionais: se a conjuno subordinativa proporcional. Ex: "Choviam os ditos ao passo que ela seguia pelas mesas." (Almada Negreiros) 1. 3 QUADRO DAS CONJUNES A) COORDENATIVAS: ClassificaoSentidoPrincipais conjunesAditivasadio, somae, nem, mas tambmAdversativasopostemas, porm, contudo, todavia, entretantoAlternativasalternncia, exclusoou, ou...ou, ora...ora, j...j, quer...Conclusivasconcluso quer logo, pois (posposto ao verbo), portantoExplicativasexplicao pois (anteposto ao verbo), porque, que B) SUBORDINATIVAS: ClassificaoSentidoPrincipais conjunesIntegrantessem valor semntico especfico, apenas ligoraesque, seCausaiscausa, motivoporque, como, j que, visto que Condicionaiscondiose, casode que, contanto que Consecutivasconseqnciaque (precedido de to, tal, tanto), de modo queComparativascomparaocomo, que (precedido de mais ou menos), assim comoConformativasconformidadecomo, conforme, segundoConcessivasconcessoembora, se bem que, mesmo que, ainda queTemporaistempoquando, assim que, antes que, depois queFinaisfinalidadepara que, a fim de que, que Proporcionaisproporo medida que, proporo que EXERCCIOS 1) Identifique a relao semntica estabelecida pelas oraes coordenadas a seguir: a)Eu gostava de ajudar, mas no sei como. b)Ora chove, ora faz sol. c) o mais rpido, portanto, vai frente. d)Levantou-se e saiu. e)Acende uma luz, que no se v nada. 2) Substitua os conectivos em destaque por outros que sejam equivalentes e que mantenham o mesmo sentido. Faa as devidas adequaes nas sentenas quando necessrio. a) Marisa to boa digitadora quanto Teresa. b) O Plano de Estabilizao Econmica foi to cercado de flores de todos os lados que no percebemos suas consequncias menos interessantes. c) Ainda que eu falasse a lngua dos homens e falasse a lngua dos anjos, sem amor eu nada seria. d) Nilo Lusa deixou o magistrio porquanto sua sade era precria. e)Antnio Carlos falou baixinho a fim de que no fosse percebida sua revolta. f) Conforme as ltimas notcias, o mundo corre risco de uma guerra generalizada. g) Caso tivesse realizado as obras necessrias, no teria perdido a eleio. h) Enquanto leio poesia, recupero o equilbrio emocional. i) O barulho de algazarra aumenta medida que se aproxima das crianas. 3) Utilize, em cada caso, o conectivo adequado para manter as relaes de sentido entre as oraes abaixo: a) A alfabetizao uma das questes mais graves da educao no pas, cuja deficincia explicboa parte da crise do ensino ______________o estudante tem dificuldades de ler e escrever. b) O sindicato dos professores conseguiu barrar, na Justia, a determinao da Secretaria da Educao de que as notas servissem como critrio _______________os temporrios escolhessem aula na rede pblica. c) _______fosse para levar a srio a educao, provas desse tipo deveriam ser peridicas em toda a rede (assim como os alunos tambm so submetidos a provas). d) Aps um sequestrador trocar de carro e levar a garota, a bab foi solta em Aparecida do Norte, por volta das 12h. Ela, _________, s conseguiu avisar a famlia da garota por volta das 17h. e) Em seu livro Linguagem Jornalstica (tica, 1998, R$12,90), Lage diz que o texto jornalstico precisa suprimir usos lingusticos de valores referenciais pobres. _________________, ele no compartilha mais desta viso: o forte da linguagem jornalstica sua referencialidade, ela formalmente referencial. f) indiscutvel o poder da lngua e a versatilidade de pensamento do indivduo que a domina. necessrio,_____________ , despertar no aluno o interesse em conhecer e manipular as palavras. g) A informao tornou-se demasiado importante para ser um monoplio do jornalista, ao mesmo tempo em que, graas web, a arena da comunicao comea a ser invadida por uma multido de novos protagonistas.________________, possvel afirmar que a imprensa como a entendemos hoje (sistema de mdia impressa) no desaparecer da face da Terra mesmo depois de a internet deixar de ser um privilgio de poucos. h) A obrigao do poder pblico divulgar as listas com as notas ___________________os pais saibam na mo de quem esto seus filhos. i) "Foi um tcnico de sucesso ____________nunca conseguiu uma reputao no campo altura da sua reputao de vestirio." 4) O enunciado seguinte est de acordo com a norma culta da lngua portuguesa: Estarei l, quer chova ou faa sol.? 5) Segundo reza a Constituio, todos os cidados tm direito sade. Na frase acima, a orao destacada expressa ideia de: a) comparao b) proporo c) finalidade d) consequncia e) conformidade 6) Baseando-se na tirinha abaixo, a afirmao incorreta : a) A 1 fala do primeiro quadrinho apresenta ambiguidade. b) Na 1 fala do primeiro quadrinho, h omisso de termo. c) A ltima fala (2 quadrinho) expressa ideia de finalidade. d) Ao fazer a pergunta (1 quadrinho), a personagem Hagar entendeu que o amigo enfrentava conflitos conjugais. e) Em ambas as perguntas, constata-se a chamada pergunta retrica (recurso caracterstico da oratria clssica), ou seja, interrogao que no espera resposta do interlocutor.7) ABASTECIMENTO 120 mil moradores de Sumar devem ficar sem gua hoje por quatro horas. Cerca de 120 mil pessoas vo ficar sem gua hoje em Sumar (26 km de Campinas), devido interrupo do abastecimento da ETA (Estao de Tratamento de gua) por quatro horas. A suspenso ocorrer por causa do corte de energia que ser feito pela CPFL (Companhia Paulista de Fora e Luz). No final da semana passada, em decorrncia da seca e do excesso de poluio, a interrupo da captao do rio Atibaia, que abastece 50% da cidade, j havia deixado os 120 mil moradores sem gua. Ontem, o Grupo Tcnico de Monitoramento Hidrolgico informou que a regio corre risco de enfrentar uma crise de abastecimento nos prximos meses. Os tcnicos dizem que a regio enfrenta a pior estiagem do sculo e comeam a adotar medidas para conscientizar a populao para economizar gua. (Adaptado de Folha de S. Paulo, 13 maio 2000.) Considere que os eventos anunciados na notcia de fato ocorreram como previsto. Indique, ento, a(s) alternativa(s) que expressa(m) adequadamente relao(es) de causa e consequncia identificvel(eis) nessa notcia. ( ) 120 mil moradores de Sumar ficaram sem gua no dia 13/5/2000 porque a Estao de Tratamento de gua interrompeu o abastecimento durante quatro horas. ( ) A Estao de Tratamento de gua em Sumar interrompeu o abastecimento em 13/5/2000 porque a Companhia Paulista de Fora e Luz cortou a energia. ( ) Na semana anterior, a captao do rio Atibaia foi interrompida porque 120 mil moradores ficaram sem gua. ( ) A regio de Sumar enfrentava a pior estiagem do sculo porque o rio Atibaia estava excessivamente poludo na poca. ( ) Os tcnicos comearam a adotar medidas para conscientizar a populao da necessidade de economizar gua porque havia risco de uma crise de abastecimento nos meses subsequentes. 8) Observe, nos seguintes perodos, as oraes que contm verbo no gerndio: - Estando as meninas em Arax, foi Ronaldo ter com elas. - Sendo o aluno um jovem estudioso, dever facilmente obter aprovao. - Sendo brasileiro o advogado, poderei atend-lo; caso contrrio, no. Essas oraes so subordinadas adverbiais. Indique respectivamente a circunstncia de cada uma. Leve em conta que a orao pode indicar mais de uma circunstncia.UNIDADE III - COESO E COERNCIA TEXTUAIS 1. COESO TEXTUAL "A coeso no nos revela a significao do texto, revela-nos a construo do texto enquanto edifcio semntico." M. Halliday A metfora acima representa de forma bastante eficaz o sentido de coeso, assim como as partes que compem a estrutura de um edifcio devem estar bem conectadas, bem amarradas, as vrias partes de uma frase devem se apresentar bem amarradas, para que o texto cumpra sua funo primordial : veculo de articulao entre o autor e seu leitor. A coeso essa amarrao entre as vrias partes do texto, ou seja, o entrelaamento signifitivo entre declaraes e sentenas. Existem, em Lngua Portuguesa, dois tipos de coeso: a lexical e a gramatical. A coeso lexical obtida pelas relaes de sinnimos, hipernimos, nomes genricos e formas elididas. J a coeso gramatical conseguida a partir do emprego adequado de artigo, pronome, adjetivo, determinados advrbios e expresses adverbiais, conjunes e numerais. 1.1. MECANISMOS DE COESO A lngua possui amplos recursos para realizar a coeso. Eis os principais: a) Coeso por referncia Exemplo:Joo Paulo II esteve em Porto Alegre. Aqui, ele disse que a Igreja continua a favor do celibato. Os elementos de referncia no podem ser interpretados por si ; remetem a outros itens do texto, necessrios a sua interpretao. So elementos de referncia os pronomes pessoais (ele, ela, o, a, lhe, etc.), possessivos (meu, teu, seu, etc.), demonstrativos (este, esse aquele, etc.) e os advrbios de lugar (aqui, ali, etc.) b) Coeso por elipse Exemplo:Joo Paulo II esteve em Porto Alegre. Aqui, disse que a Igreja continua a favor do celibato. c) Coeso lexical 1. Coeso lexical por sinnimo Exemplo:Joo Paulo II esteve em Porto Alegre. Na capital gacha, o papa disse que a Igreja continua a favor .... A coeso lexical permite quele que escreve manifestar sua atitude em relao aos term, Compare as verses: Joo Paulo II esteve em Porto Alegre. Aqui, Sua Santidade disse que a Igreja ...Joo Paulo II esteve ontem em Varsvia. L, o inimigo do comunismo afirmou ... A substituio nome prprio por um nome comum se processa muitas vezes mediante a antonomsia. Trata-se de um recurso que expressa um atributo inconfundvel de uma pessoa, de uma divindade, de um povo, de um pas ou de uma cidade. Veja os exemplos: Castro Alves - O Poeta dos Escravos Gonalves Dias - O Cantor dos ndios Jesus cristo - O Salvador, o nazareno, o Redentor Jerusalm - O Bero do Cristianismo Egito - O Bero dos Faras sia - O Bero do Gnero Humano Jos de Alencar - O Autor de Iracema 2. Coeso lexical por hipernimo Muitas vezes, neste tipo de coeso, utilizamos sinnimos superordenados ou hipernimos, io , palavras que correspondem ao gnero do termo a ser retomado.Exemplo: Mesa % Faca % talher Termmetro % instrumento Computador % equipamento Enceradeira % eletrodomstico Exemplo:Acabamos de receber 30 termmetros clnicos. Os instrumentos devero ser encaminhados ao Departamento de Pediatria. 3. Coeso lexical por repetio do mesmo item Exemplo:O papa viajou pelo Brasil. O papa reuniu nas capitais grande multido de admiradores.4. Coeso por substituio A coeso por substituio consiste na colocao de um item num lugar de outro segmento.Expa ajoelhou-se. As pessoas tambm. O papa a favor do celibato. Mas eu no penso assim. O papa ajoelhou-se. Todos fizeram o mesmo. d)Coeso por conectivos estabelecida atravs dos conectivos que estabelecem relaes semnticas entre os enunciados. Principais conectivos e suas relaes semnticas Causa e efeito: Ex: O aluno tirou belas notas, uma vez que estudou muito para a prova. Consequncia: Ex: Estudou tanto e com tanta vontade que passou em primeiro lugar. Concluso; Ex: O sinal j tocou, logo ele deve estar vindo para o ptio, aguarde-o! Finalidade: Ex: Voc veio aqui s para me contrariar. Condio: Ex: Caso ganhe na loteria, comprarei um helicptero novo. Oposio: Ex: Por mais que ele me convide, no vou aceitar ir festa. Tempo: Ex: Quando chega o vero, as praias inflamam de turistas. 2. COERNCIA TEXTUAL A coerncia textual a relao lgica entre as ideias, pois essas devem se complementar, o resultado da no-contradio entre as partes do texto. Coerncia est, pois, ligada compreenso, possibilidade de interpretao daquilo que se diz ou escreve. Assim, a coerncia decorrente do sentido contido no texto, para quem ouve ou l. Uma simples frase, um texto de jornal, uma obra literria (romance, novela, poema...), uma conversa animada, o discurso de um poltico ou do operrio, um livro, uma cano ..., enfim, qualquer comunicao, independente de sua extenso, precisa ter sentido, isto , precisa ter coerncia. A coerncia depende de uma srie de fatores, entre os quais vale ressaltar: o conhecimento do mundo e o grau em que esse conhecimento deve ser ou compartilhado pelos interlocutores; o domnio das regras que norteiam a lngua - isto vai possibilitar as vrias combinaes dos elementos lingusticos; os prprios interlocutores, considerando a situao em que se encontram, as suas intenes de comunicao, suas crenas, a funo comunicativa do texto. Portanto, a coerncia se estabelece numa situao comunicativa; ela a responsvel pelo sentido que um texto deve ter quando partilhado por esses usurios, entre os quais existe um acordo pr-estabelecido, que pressupe limites partilhados por eles e um domnio comum da lngua. Na verdade, quando dizemos que um texto incoerente, precisamos esclarecer que motivos nos levaram a afirmar isto. Ele pode ser incoerente em uma determinada situao, porque quem o produziu no soube adequ-lo ao receptor, no valorizou suficientemente a questo da comunicabilidade, no obedeceu ao cdigo lingustico, enfim, no levou em conta o fato de que a coerncia est diretamente ligada possibilidade de se estabelecer um sentido para o texto. Embora nosso objetivo no seja teorizar em demasia o conceito de coerncia, achamos necessrio retomar algumas afirmaes feitas por Koch e Travaglia (1989), como pontos de partida para o trabalho com textos que se segue: "A coerncia profunda, subjacente superfcie textual, no-linear, no marcada explicitamente na estrutura de superfcie. (...) Ela tem a ver com a produo do texto, medida que quem o faz quer que seja entendido por seu interlocutor. (...) A coerncia diz respeito ao modo como os elementos subjacentes superfcie textual vm a constituir, na mente dos interlocutores, uma configurao veiculadora de sentidos. (...) A coerncia, portanto, longe de constituir mera qualidade ou propriedade do texto, resultado de uma construo feita pelos interlocutores, numa situao de interao dada, pela atuao conjunta de uma srie de fatores de ordem cognitiva, situacional, sociocultural e interacional." Observando o grupo de frases abaixo, consideradas do ponto de vista estritamente referencial, O homem construiu uma casa na floresta. O pssaro fez o ninho. O lenhador derrubou a rvore. O trabalhador acompanhou o noticirio criticamente. As rvores esto plantadas no deserto. A rvore est grvida.podemos notar que as quatro primeiras no oferecem qualquer problema de compreenso. Dizemos, ento, que elas tm coerncia. J no ocorre o mesmo em relao as ltimas. Em As rvores esto plantadas no deserto, h duas ideias opostas, uma contraria a outra. Em A rvore est grvida, h uma restrio na combinatria ser vegetal + grvida, que no ocorre em A mulher est grvida, em que temos a combinatria possvel ser racional + grvida. Examinemos agora as frases: a) O pssaro voa. b) O homem voa. A frase a tem um grau de aceitao maior do que a frase b, que depende de uma complementao para esclarecer qual o meio utilizado pelo homem para voar - O homem voa de asa delta, por exemplo. A combinao de homem com voa tem outras significaes no plano da conotao: HYPERLINK "http://acd.ufrj.br/~pead/tema01/por-tm01.html" O homem sonha, o homem delira, o homem anda rpido. Neste plano, muitas outras combinaes so possveis: As nuvens esto prenhes de chuva. Sua boca cuspia desaforos. Observe os trs pares que se seguem: 1. a) Todo mundo destri a natureza menos eu. b) Todo mundo destri a natureza menos todo mundo. 2. a) Todo mundo viu o mico-leo, mas eu no. b) Todo mundo viu o mico-leo, mas eu no ouvi o sabi cantar. 3. a) Apesar de estarem derrubando muitas rvores, a floresta sobrevive. b) Apesar de estarem derrubando muitas rvores, a floresta no tem muitas rvores. as frases de letra a de cada par so facilmente compreendidas, tm coerncia; as frases de letra b de cada par apresentam problema de compreenso. 2.1 TIPOS DE COERNCIA 2.1.1 Coerncia Semntica Refere-se relao entre os significados dos elementos das frases em sequncia; a incoerncia aparece quando esses sentidos no combinam, ou quando so contraditrios. Exemplos: Ex: ... ouvem-se vozes exaltadas para onde acorreram muitos fotgrafos e telegrafistas para registrarem o fato. O uso do vocbulo telegrafista inadequado neste contexto, pois o fato que causa espanto ser documentado por fotgrafos e, talvez, por cronistas, que, depois, podero escrever uma crnica sobre ele, mas certamente telegrafistas no so espectadores comuns nessas circunstncias. Ao lado deste, h um outro problema, de ordem sinttica: trata-se do emprego de para onde, que teria vozes exaltadas como referente, o que no possvel, porque esse referente no contm ideia de lugar, implcita no pronome relativo onde. Cabe ainda uma observao quanto ao tempo verbal de ouvem-se e acorreram, presente e pretrito perfeito, respectivamente. Seria mais adequado os dois verbos estarem no mesmo tempo. 2.1.2 Coerncia Sinttica Refere-se aos meios sintticos usados para expressar a coerncia semntica: conectivos, pronomes, etc. Exemplos: Ex: Ento as pessoas que tm condies procuram mesmo o ensino particular. Onde h mtodos, equipamentos e at professores melhores. A coerncia deste perodo poderia ser recuperada se duas alteraes fossem feitas. A primeira seria a troca do relativo onde, especfico de lugar, para no qual ou em que (ensino particular, no qual/ em que h mtodos ...), e a segunda seria a substituio do ponto por vrgula, de maneira que a orao relativa no ocorresse como uma orao completa e independente da anterior. Teramos a seguinte orao, sem problemas de compreenso: Ento as pessoas que tm condies procuram mesmo o ensino particular, no qual h equipamentos e at professores melhores. 2.1.3 Coerncia Estilstica Este tipo de coerncia no chega, na verdade, a perturbar a interpretabilidade de um texto; uma noo relacionada mistura de registros lingusticos. desejvel que quem escreve ou l se mantenha num estilo relativamente uniforme. Entretanto, a alternncia de registros pode ser, por outro lado, um recurso estilstico. Ex: extrado de uma aula gravada: ... isso a um conceitozinho um pouco maior, que ns sabemos que os cloretos, por decoreba, aquele negcio que eu falei, os cloretos e prata, chumbo so insolveis, todos os outros cloretos so solveis. Agora pergunto: aquilo l no uma cascata muito grande? Quando a gente agora est por dentro do assunto? O que o cara quer dizer com solveis, muito solveis, pouco solveis? Apenas um conceito relativo. AgCl considerado insolvel porque o que fica de AgCl um troo to irrisrio que a gente no considera ... Entendeu qual a jogada? O que tem na soluo daqueles ons no vai atrapalhar ningum. Voc pode comer quilos desse troo que a prata no vai te perturbar. (Corpus do Projeto NURC/RJ - UFRJ- Informante: Homem, 31 anos, Professor de qumica numa aula para o terceiro ano do segundo grau.) Nesta exposio, chamada, dentro do corpus do projeto, de elocuo formal, o professor emprega uma grande variao de registro, movendo-se todo o tempo entre o formal, para explicar o conceito de solubilidade, e o informal, servindo-se de grias (troo, cascata, estar por dentro, jogada, decoreba, cara), talvez com o objetivo de tornar a explicao menos pesada e a exposio mais interessante para os alunos, aproximando-se deles ao usar essa maneira de falar. Portanto, nesta passagem, a mistura de registros, sem causar incoerncia, pode ter uma causa objetiva. 2.1.4 Coerncia Pragmtica Refere-se ao texto visto como uma sequncia de atos de fala. Para haver coerncia nesta sequncia, preciso que os atos de fala se realizem de forma apropriada, isto , cada interlocutor, na sua vez de falar, deve conjugar o seu discurso ao do seu ouvinte. Quando uma pessoa faz uma pergunta a outra, a resposta pode se manifestar por meio de uma afirmao, de outra pergunta, de uma promessa, de uma negao. Qualquer uma dessa sequncias seria considerada coerente. Por outro lado, se o interlocutor no responder, virar as costas e sair andando, comear a cantar, ou mesmo dizer algo totalmente desconectado do tema da pergunta, estas sequncias seriam consideradas incoerentes. Exemplo: A: Voc pode me dizer onde fica a Rua Alice? B: O nibus est muito atrasado hoje. EXERCCIOS 1) Leia o texto a seguir completando as lacunas, de forma a manter o sentido: 1.O papa Joo Paulo II disse ontem, dia de seu 77 aniversrio, que seu desejo 2. "ser melhor". ................. reuniu-se na igreja romana de Ant'Attanasio com 3. um grupo de crianas, uma das quais disse: "No dia do meu aniversrio4. minha me sempre pergunta o que eu quero. E voc, o que quer? ................. 5. respondeu: "Ser melhor". Outro menino perguntou a ..................... que 6. presente gostaria de ganhar neste dia especial. "A presena das crianas me 7. basta", respondeu ............................ . Em seus aniversrios, ............... 8. costuma compartilhar um grande bolo, preparado por irm Germana, sua 9. cozinheira polonesa, com seus maiores amigos, mas no sopra as velinhas, 10. pois este gesto no faz parte das tradies de seu pas, a Polnia. Os 11. convidados mais frequentes a compartilhar nesse dia a mesa com................ 12. no Vaticano so o cardeal polons Andr Marie Deskur e o engenheiro 13. Jerzy Kluger, um amigo judeu polons de colgio. Com a chegada da primavera, 14..................... parece mais disposto. .............. deve visitar o Brasil na 15. primeira quinzena de outubro. 2) No textos abaixo, foram retirados diversos elementos responsveis pela manuteno da coeso. Voc dever completar as lacunas com elementos a seguir de maneira que possam restabelecer a coeso sem alterar o sentido original. o primeiro ; o segundo ; ambos; um e outro; Tanto o rei do crime; em Chicago; o ex-presidente; Capone ;Collor; legendrio Scarface ; gnster Duas trajetrias nada edificantes Augusto Nunes - (Zero Hora, 11/04/1996) No so poucas as semelhanas entre Alphonse Capone e Fernando Collor de Mello - a comear pelo prenome inspirado no mesmo antropnimo originrio do Latim. ............ nasceram em famlias de imigrantes ............... teve ascendncia italiana, o ............... descende de alemes, .............. sempre apreciaram charutos, noitadas alegres, usque, veres em Miami, ternos bem cortados, companhias suspeitas e largos espaos na imprensa................ quanto .................... chegaram ao poder muito jovens. E dele acabaram apeados por excesso de confiana: certos de que as asas da impunidade estariam eternamente abertas sobre seus crimes, no trataram com o devido zelo da remoo de todas as pistas. Mais de 60 anos depois da priso de Al Capone, Fernando Collor acaba de tropear na mesma armadilha que destruiria a carreira e a fortuna do ............. . Dono de um pronturio escurecido por assassinatos, sequestros, roubos e outras violncias, .............. foi trancafiado num catre pela prtica de um delito bisonho para um .................. do seu calibre: sonegao de impostos. Dono de uma folha corrida pontilhada de proezas nada edificantes, ............... enredou-se nesta semana na malha fina da Receita Federal. Depois de ter driblado acusaes bem mais pesadas, ................ ir para a cadeia se no pagar R$ 8 milhes de impostos atrasados. Caso consiga o dinheiro, seguir em liberdade. Mas ter fornecido outra evidncia de que saiu do Palcio do Planalto muito mais rico do que era quando ali chegou. 3) Observe o texto abaixo completando as lacunas com: - Ribamar - O autor de "Marimbondos de Fogo" - ex-presidente da Repblica - as beldades Erva e marimbondos (Zero Hora, 18/04/1996) A rainha e princesas da Feira Nacional do Chimarro, de Venncio Aires, animaram a manh do presidente do Senado, Jos Sarney, ontem. ................... convidado especial da Fenachim, que se realiza de 3 a 12 de maio.Ciceroneadas pelo governador Antnio Britto, ................. entregaram um pacote de boa erva ao .......... . No ser de grande proveito. Natural do Maranho e eleito pelo Amap, ...................... est mais acostumado com gua de coco. 4) Leia com ateno o texto abaixo. Posteriormente, indique a que termos ou expresses os recursos de coeso textual marcados no texto se referem. Com estreia marcada para sexta-feira, o filme O Menino da porteira chega aos cinemas com a expectativa de repetir o sucesso de 2 filhos de Francisco, com pblico superior a cinco milhes. "A comparao entre os dois filmes natural porque ambos falam de um mundo sertanejo, o Brasil rural. Porm, so filmes bem diferentes: 2 filhos a histria de Zez Di Camargo e Luciano, O Menino da porteira fico, histria baseada na msica", explica Daniel, que agora, alm de cantor, virou tambm ator. Protagonista da histria como o peo Diogo, ele confessa que cresceu sua vontade de ser pai aps a proximidade com o pequeno Joo Pedro Carvalho, de 6 anos. No filme, o menino da porteira, Rodrigo, e o boiadeiro desenvolvem uma bela amizade. Daniel tambm afirma que impossvel comparar seu trabalho com o de Srgio Reis, que fez o papel de Diogo na primeira verso do filme, em 1976. "Ele (Srgio Reis) mestre, um dolo para mim." Daniel tambm est no elenco da novela Paraso, onde viver o peo Z Camillo. "O convite foi feito pelo autor Benedito Ruy Barbosa e me pareceu mais um desafio para minha carreira. No sou ator, mas o filme me deu uma base e gosto de desafios", comenta. Mas ele garante que, apesar de todas as atividades diante das cmeras, no vai se afastar da msica. "Continuo com os shows, estamos lanando agora tambm a trilha sonora do filme, a msica minha vida, no mudarei o foco. Esses so apenas projetos paralelos", destaca. Retirado de HYPERLINK "http://www.parana-online.com.br/colunistas/" http://www.parana-online.com.br/colunistas/. Acesso em 28 de fevereiro de 2009. 5) Identifique qual o tipo de coerncia ou incoerncia encontrada nos trechos abaixo:a) _________________________________ Teresa, se algum sujeito bancar o sentimental em cima de voc e te jurar uma paixo do tamanho de um bonde Se ele chorar Se ele ajoelhar Se ele se rasgar todo No acredita no Teresa lgrima de cinema tapeao Mentira CAI FORA Manuel Bandeira b) ________________________________________________ Na verdade, essa falta de leitura, de escrever, seja porque tudo j vem pronto, mastigado para uma boa compreenso, no precisando pensar. c) _______________________________________________ O governo principalmente no corresponde de uma maneira correta em relao ao nvel de condies que para muitos seriam uma deciso bvia. UNIDADE IV O USO DOS PRONOMES: COLOCAO PRONOMINAL 1. CLASSIFICAO Em funo da posio do pronome em relao ao verbo, classifica-se: a) prclise: antes do verbo (Nada se perde.) b) mesclise: no meio do verbo (Dirigir-lhe-emos a palavra.) c) nclise: depois do verbo (Fugiram-nos as palavras.) A regra geral diz que se deve colocar o pronome encltico, desde que no haja fator de prclise, ou seja, um dos futuros do indicativo, com ateno aos casos especiais. 1.1 SO FATORES DE PRCLISE: I - Palavras atrativas: - palavras negativas. a) Ningum se mexe. b) Nada me abala. Obs: Se a palavra negativa preceder um infinitivo no-flexionado, possvel a nclise: Calei para no mago-lo. - advrbio (no seguido de vrgula) e o numeral ambos. a) Aqui se v muita misria. b) Aqui, v-se muita misria. c) Ambos se olharam profundamente. - conjuno subordinativa. a) Preciso de que me responda algo. b) O homem produz pouco, quando se alimenta mal. A elipse da conjuno no dispensa a prclise: Quando passo e te vejo, exalto-me. - pronome indefinido, demonstrativo e relativo. a) Algum me ajude a sair daqui. b) Isso te pertence. c) Ele que se vestiu de verde est ridculo. Se o sujeito estiver logo antes do verbo, a prclise ser facultativa. Este fator, entretanto, no pode quebrar o princpio dos fatores de prclise. Ele se feriu ou ele feriu-se. a) O homem se recupera ou o homem recupera-se. Ningum me convencer. b) Tudo se fez por uma boa causa. Por questo de eufonia, pode-se preferir a prclise ao invs da nclise, quando o sujeito vier antes do verbo. "Cada dia lhe desfolha um afeto." Voc viu-o. Voc o viu. II Oraes: - pronome ou palavras interrogativas. a) Quem me viu ontem? b) Queria saber por que te afliges tanto. - frases exclamativas (comeadas por palavras exclamativas) e optativas (desejo). a) Deus te guie! b) Quanto sangue se derramou inutilmente! III Verbos: - gerndio acompanhado de preposio. a) Em se tratando disso, irei. - infinitivo pessoal acompanhado de preposio. a) Por se acharem inteligentes, no estudam. 1.2 O USO DA MESCLISE: Respeitados os princpios de prclise, far-se- mesclise caso o verbo esteja nos tempos futuros do indicativo. Dar-te-ia = daria + te. dar-te-ei = darei + te. a) Diante da platia, cantar-se-ia melhor. b) Os amigos sinceros lembrar-nos-o um dia. 1.3 USO DA NCLISE: - em incio da frase ou aps sinal de pontuao. Tratando-se disso, irei. - nas oraes imperativas afirmativa. Procure suas colegas e convide-as. - junto ao infinitivo no flexionado, precedido da preposio a, em se tratando dos pronomes o/a (s). a) Todos corriam a escut-lo com ateno. b) Ele comeou a insult-la. c) Nem sei se nos tornaremos a v-los novamente. Estando o infinitivo pessoal regido da preposio para, indiferente a colocao do pronome oblquo antes ou depois do verbo, mesmo com a presena do advrbio no. a) Silenciei para no irrit-lo. b) Silenciei para no o irritar. 1.4 PARA AS LOCUES VERBAIS: - auxiliar + infinitivo (podem os pronomes, conforme as circunstncias, estar em prclise ou nclise, ora ao verbo auxiliar, ora forma nominal.) Devo calar-me / devo-me calar / devo me calar - Auxiliar + preposio + infinitivo H de acostumar-se / h de se acostumar - No se h de acostumar / no h de acostumar-se.) - Auxiliar + gerndio (podem os pronomes, conforme as circunstncias, estar em prclise ou nclise, ora ao verbo auxiliar, ora forma nominal.): Vou-me arrastando / vou me arrastando / vou arrastando-me No me vou arrastando / no vou arrastando-me. Com fator de prclise, o pronome no pode aparecer entre os verbos. - Auxiliar + particpio (os pronomes se juntam ao auxiliar e jamais ao particpio, de acordo com as circunstncias. a) Os amigos o tinham prevenido. b) Os amigos tinham-no prevenido. EXERCCIOS 1) Assinale a alternativa inadequada quanto colocao pronominal. a) Ele se manteve irredutvel diante dela. b) Ele manteve-se irredutvel diante dela. c) Ele no manteve-se irredutvel diante dela. d) O ministro no foi convincente e se estendeu longamente sobre o assunto. e) O ministro no foi convincente e estendeu-se longamente sobre o assunto. 2)Assinale a alternativa errada. a) Aqui se faz, aqui se paga. b) L se foi nosso dinheiro. c) Logo se saber o resultado. d) Ele certamente a viu. e) Fi-lo porque qui-lo. 3) Justifique a reposta dada questo anterior. 4) Assinale a alternativa correta: a) Eu te amo muito, meu bem, no vivo sem voc. b) Eu a amo muito, meu bem, no vivo sem ti. c) O presente que te dei no serviu para voc. d) Ele lhe deu o recado que te mandei. e) Ele lhe deu o recado que lhe mandei. 5) O texto a seguir parte de uma correspondncia e apresenta falhas quanto uniformidade de tratamento, falhas de coeso, alm de outras. Faa as correes, adequando o fragmento norma padro da lngua portuguesa. (xxx...), 12 de novembro de 2005 Ao Dr. Felcio Diniz, D. Diretor Por meio desta viemos a presena de V. Exa. Requerer-te ateno para o que passo a expor. H alguns dias atrs, em uma das principais ruas da cidade,pude observar cidados reunidos, discutindo formas de colaborar com a limpeza da cidade, que se encontram num estado de verdadeira calamidade pblica. Da nossa parte, acredito que essa situao tem passado desapercebida para a maioria da populao, pois (...) Dr. Gero C. Telles 6) Assinale a alternativa errada. a) Devo-lhe entregar os livros. b) No se deve jogar dinheiro fora. c) Haviam-me ofertado muito dinheiro. d) No sei sentir, no sei ser humano. e) Te contarei um grande segredo. 7) Os perodos apresentam diferenas de pontuao. Identifique a alternativa que corresponde ao perodo de pontuao correta. a) Ningum duvida de que, solucionada a questo, ele voltar vida de sempre. b) Ningum duvida de que, solucionada a questo, ele voltar, vida de sempre. c) Ningum duvida: de que solucionada a questo ele voltar, vida de sempre. d) Ningum duvida de que solucionada a questo ele, voltar vida de sempre. e) Ningum duvida de que: solucionada a questo, ele voltar, vida, de sempre. 8) Quando meninote, eu devorava livros com este ttulo: O que se no deve dizer. Mrio Quintana. Quanto colocao do pronome oblquo tono, pode-se dizer que: a) est errada; o certo seria: O que no deve-se dizer. b) est errada; o certo seria: O que no se deve dizer. c) est correta e seria correto tambm: O que no se deve dizer. d) est correta e seria correto tambm: O que no deve-se dizer. 9) Assinale a alternativa em que a colocao pronominal contraria a norma culta escrita. a) Chegou-se at a temer coisa pior, falou-se em calamidade pblica, mas felizmente tudo acabou bem. b) Ela telefonou, desejando-me felicidades e cumprimentando-me pelo sucesso j alcanado. c) Por favor, daqui a uma semana me telefona, me d teu currculo e me procura daqui um ms. d) No era necessrio preocupar-se tanto com o prazo ou apressar-se para entregar o trabalho antes do dia 30. e) O prazo esgotou-se, tomou-se a deciso e esse fato prejudicou-nos. 10) Reescreva o perodo a seguir, confirmando ou corrigindo a colocao dos pronomes. Ana, amanh farei-lhe uma visitinha e contarei-lhe tudo o que sei a respeito dele. Me espere s 9 horas e no me faa esperar muito, por favor. 11) Nada ............... como eu .............., mas sequer ............... ateno. a) se passou dissera-lhe deu-me b) passou-se lhe dissera deu- me c) se passou lhe dissera me deu d) passou-se lhe dissera me deu e) se passou dissera-lhe me deu 12) Complete convenientemente as lacunas: Logo que ............., ............. cientes de que no .............. a) os vir os farei os poderemos contratar b) os ver f-los-ei podemo-los contratar c) v-los f-los-ei podemos contrat-los d) os vir f-los-ei podemos contrat-los e) os ver far-lhes-ei podemos contrat-los 13) Assinale a alternativa correta. a) Jamais importunei-te com minhas crises econmico-financeiras! b) Jamais te importunei com minhas crises econmicas-financeiras! c) Jamais importunei-te com minhas crises econmica-financeiras! d) Jamais te importunei com minhas crises econmico-financeiras! 14) Foram divididos .............. prprios os trabalhos que ............ em equipe. a) conosco se devem realizar b) com ns devem-se realizar c) conosco devem realizar-se d) com ns se devem realizar e) conosco devem-se realizar 15) O uso e a colocao dos pronomes esto corretos na frase: a) Ver-lhe nos contenta a ns todos. b) Ajudemo-lo, ainda que ele no nos seja grato. c) Estendero-se at a noite as discusses entre tu e mim. d) Os erros so muitos; convm que corrijamos-lo. e) Impedir-lhe de falar no parece-nos justo. 16) Os projetos que ..............esto em ordem; ..............ainda hoje, conforme ............... a) enviaram-me devolv-los-ei lhes prometi b) enviaram-me os devolverei lhes prometi c) enviaram-me os devolverei prometi-lhes d) me enviaram os devolverei prometi-lhes e) me enviaram devolv-los-ei lhes prometi 17) Segundo as regras da gramtica normativa, a colocao pronominal est correta em: a) Todos os alunos j tinham esquecido-se das regras gramaticais quando ingressaram na faculdade. b) J no lembro-me do enredo do filme a que assisti ontem. c) Sempre queixarei-me de meus pais que no souberam me entender. d) Janana quer casar-se na igreja, mas se nega a vestir-se de noiva. e) O homem que preza-se a si mesmo no prope-se a servir de instrumento para o crime. 18) Assinale a alternativa em que, segundo os preceitos da norma culta, haver alterao na posio do pronome oblquo se a frase for transposta para a forma negativa. a) Me declare tudo, franco... b) Fosse lhe contar... c) ... por estrdio que me vejam... d) Lhe agradeo! e) ... alta merc que me faz... 19) Assinale a alternativa em que todas as formas verbais e pronominais esto corretas. a) D-lo-ei; di-lo-ei; faz-lo-ei. b) No lho direi; traz-lo-ei; fi-lo. c) Trouxera-o; puseram-o; contar-lhe-ia. d) Tr-lo-ei; viram-no; conhecemo-lo. e) Pe-na; bendiz-lo-ia; recomp-lo-ei. 20) O pronome pessoal oblquo tono est bem colocado em um s dos perodos. Qual? a) Isto me no diz respeito! Respondeu-me ele, afetadamente. b) Segundo deliberou-se na sesso, espero que todos apresentem-se na hora conveniente. c) Me entenda! Lhe no disse isto! d) Os conselhos que do-nos os pais, levamo-los em conta mais tarde. e) Amanh contar-lhe-ei por que peripcias consegui no envolver-me. Texto para as questes 21 e 22. Ah, no sabe? No o sabes? Sabes-lo no? Esquece. No. Como esquece? Voc prefere falar errado? E o certo esquece ou esquea? Ilumine-iga. Ensines-lo-me, vamos. Depende. Depende. Perfeito. No o sabes. Ensinar-me-lo-ias se o soubesses, mas no sabes-o. Est bem. Est bem. Desculpe. Fale como quiser. L. F. Verssimo, Jornal do Brasil, 30/12/94 21) O texto tem por finalidade: a) satirizar a preocupao com o uso e a colocao das formas pronominais tonas. b) ilustrar ludicamente vrias possibilidades de combinao de formas pronominais. c) esclarecer pelo exemplo certos fatos da concordncia de pessoa gramatical. d) exemplificar a diversidade de tratamentos que comum na fala corrente. e) valorizar a criatividade na aplicao das regras de uso das formas pronominais. 22) Ensinar-me-lo-ias, se o soubesses, mas no sabe-os. A frase estaria de acordo com a norma gramatical, usando-se, onde esto as formas destacadas: a) ensinar-mo-ias o soubesses o sabes. b) ensinarias-mo soubesse-lo sabe-lo. c) ensinarias-mo soubesses-o o sabes. d) ensinar-mo-ias soubesses-o sabe-lo. e) ensinarias-mo soubesse-lo o sabes. 23) A colocao do pronome oblquo est incorreta em: a) Para no aborrec-lo, tive de sair. b) Quando sentiu-se em dificuldade, pediu ajuda. c) No me submeterei aos seus caprichos. d) Ele me olhou algum tempo comovido. e) No a vi quando entrou. 24) Se ___________, creio que ________ com prazer. a) tivessem me pedido teria-os recebido b) me tivessem pedido os teria recebido c) tivessem pedido-me t-los-ia recebido d) tivessem me pedido teria os recebido e) me tivessem pedido teria recebido-os 25) O pronome pessoal oblquo tono est bem colocado em um s dos perodos. Qual? a) Me causava admirao ver aquela turma se dedicando com tanto afinco aos seus estudos, enquanto os outros no esforavam-se nada. b) Apesar de contrariarem-se, no faro me mudar de resoluo. c) J percebeu que no este o lugar onde deve-se colocar os livros? d) Ningum falou-nos, outrora, com tanta propriedade e delicadeza. e) No se v to cedo; custa-lhe ficar mais? UNIDADE V OS PARNIMOS NA LNGUA PORTUGUESA 1. DEFINIES 1.1 PARNIMOS e HOMNIMOS Parnimos so palavras diferentes no sentido, mas com muita semelhana na escrita e na pronncia. Exemplos : InfligirinfrigirRetificarratificarVultosovultuoso Homnimos so palavras diferentes no sentido, mas que tm a mesma pronncia. Dividem-se em homnimos perfeitos e homnimos imperfeitos. a) Homnimos perfeitos so palavras diferentes no sentido, mas idnticas na escrita e na pronncia. Exemplos : Homem so (adj.)So JooSo vrias as causas.Como vais ? Eu como feijo.B) Homnimos imperfeise dividem em : 1. Homnimos homgrafos, quando tm a mesma escrita e a mesma pronncia, exceto a abertura da vogal tnica. Exemplos: Almoo (verbo) Almoo (substantivo) 2. Homnimos homfonos, quando tm a mesma pronncia mas escrita diferente. Exemplos : AprearapressarSessoseocesso 2. LISTA DE HOMNIMOS E PARNIMOS Acender Ascender Acento Assento Acessrio Assessrio Acidente Incidente Amoral Imoral Caado Cassado Cdula Sdula Censo Senso Cesso Sesso Seco ou seo Cvel Civil Comprimento Cumprimento Concelho Conselho Concerto Conserto Conclio Conslio Conjetura Conjuntura Deferir Diferir Descrio Discrio Descriminar Discriminar Despercebido Desapercebido Elidir Ilidir Emergir Imergir Eminente Iminente Espectador Expectador Espiar Expiar Flagrante Fragrante Fluir Fruir Infligir Infringir Incipiente Insipiente Mandado Mandato Normalizar Normatiizar Prescrever Proscrever Ratificar Retificar Trfego Trfico Vultoso Vultuoso - Trs Traz - EXERCCIOS 1) O significado das palavras est incorretamente indicado nos parnteses em: a) cesso (ato de doar) / sesso (reunio) b) conjectura (hiptese) / conjuntura (situao) c) comprimento (extenso) / cumprimento (saudao) d) deferir (distinguir-se) / diferir (conceder) e) acender (pr fogo) / ascender (subir) 2) Veja: O humor do cartum resulta especialmente: a) da introduo da palavra falta que modificou totalmente o sentido de senso. b) do erro grfico na palavra censo significando capacidade de julgar, usada pelo primeiro interlocutor. c) da inadequao do emprego de palavras com duplicidade de sentido. d) do aproveitamento do jogo de sentido entre as palavras homnimas censo e senso. e) da variao fontica das palavras censo e senso, j que o humor s percebido na comunicral. 3) Marque o item em que houve erro quanto ao significado de uma ou das duas palavras destacadas em cada alternativa. a) pr forma do verbo pr; por preposio. b) descrio ato de descrever; discrio ato de ser discreto. c) seco parte, segmento; seo o mesmo que seco. d) despercebido no ser notado; desapercebido o mesmo que despercebido. e) eminente o que se destaca; iminente o que est para acontecer. 4) Aponte o sentido da palavra cabea em cada um dos contextos abaixo. a) A cabea a extremidade anterior ou superior do corpo. b) Marilena Chau uma cabea privilegiada. c) Conhecia de cabea todos os versos de Os lusadas. d) Braslia a cabea poltico-administrativa do pas. e) Ela estava cabea do grupo de manifestantes. f) Cortou a cabea do polegar esquerdo. g) Gastamos vinte reais por cabea. h) Seu argumento no tinha ps nem cabea. i) Prendeu-se o cabea da quadrilha. j) Cada cabea, uma sentena. l) Deu-me na cabea escrever um romance. m) Os jogadores perderam a cabea. 5) Leia atentamente o folheto (distribudo nos pontos de nibus e feiras de Campinas) e as definies de simpatia extradas do Dicionrio Houaiss da Lngua Portuguesa. 1. afinidade moral, similitude no sentir e no pensar que aproxima duas ou mais pessoas. [ ... ] 3. impresso agradvel, disposio favorvel que se experimenta em relao algum que pouco se conhece. [ ... ] 6. atrao por uma coisa ou uma idia. [ ... ] 9. Brasileirismo: usada como interlocutrio pessoal ( qual o seu nome, simpatia?). 10. Brasileirismo: ao (observao de algum ritual, uso de um determinado objeto etc.) praticada supersticiosamente com finalidade de conseguir algo que se deseja. a) Dentre as definies do Dicionrio Houaiss mencionadas, qual a mais prxima do sentido da palavra simpatia no texto? b) H no texto duas ocorrncias de desvendar, sendo que uma delas no coincide com o uso-padro desse termo. Qual e por qu? c) Independentemente do ttulo, algumas caractersticas da segunda parte do texto so de uma orao ou prece ou reza. Quais so essas caractersticas? 6) Assinale a alternativa correta para completar o enunciado a seguir. O diretor resolveu afinal _____________ o pedido do funcionrio e permitir que ele entrasse em licena. a) defirir b) deferir c) diferir d) indeferir e) indefirir 7) Aponte os itens em que as acepes entre parnteses esto invertidas. a)imergir (mergulhar)emergir (elevar-se)b)imigrar (sair da ptria para residir noutro pas)emigrar (entrar num pas estranho a fim de estabelecer-se nele)c)lbrico (sensual)lgubre (triste)d)proeminncia (salincia)preeminncia (primazia)e)delao (denncia)dilao (adiamen)f)trfego (trnsito de veculos)trfico (comrcio)g)aprear (tornar rpido)apressar (avaliar)tir som)suar (transpirar)i)enfestar (exagerar)infestar (assolar)j)estncia (paragem)instncia (jurisdio)l)esterno (osso do peito)externo (do lado de fora)m)dessecar (dividir em partes)dissecar (secar completamente)n)discriminar (tirar a culpa de)descriminar (discernir)o)torvar (tornar-se carrancudo)turvar (escurecer)p)extirpar (extrair)estripar (tirar as tripas)q)afear (tornar feio)afiar (aguar)r)chcara (quinta)xcara (narrativa popular em verso)s)sedente (que cede)cedente (sequioso)t)diferir (adiar)deferir (conceder) 8) Aponte os itens em que as acepes entre parnteses esto invertidas. a)sessar (peneirar)cessar (parar)b)inserto (inseguro)incerto (includo)c)vadiar (levar vida ociosa)vadear (passar a vau)d)cervo (veado)servo (criado)e)cela (arreio)sela (aposento religioso)f)cruciante (que tortura)crucial (com forma de cruz)g)lustro (espao de cinco anos) lustre (brilho)h)bucho (planta)buxo (estmago de animais)i)taxa (imposto)tacha (prego pequeno)j)sexta (relativo a seis)sesta (hora de descanso)l)ruo (grisalho)russo (da Rssia)m)emossar (dar posse)empoar (formar poa)n)lasso (cansado)lao (laada)o)censual (relativo aos seidos)sensual (relativo ao censo)p)crio (vela grande de cera)srio (da Sria)q)expiar (espreitar)espiar (sofrer castigo)r)fuzil (carabina)fsil (que se pode fundir)s)luxar (desarticular)luchar (sujar)t)antictico (contrrio aos cticos)antissptico (desinfetante)u)insipiente (iato)incipiente (principiante)v)audar (represar gua)aodar (instigar) 9) Assinale os nmeros em que o significado no corresponde palavra dada. a) trfico = circulao de veculos b) infringir = transgredir c) conjectura = suposio d) vultoso = de grande vulto e) iminente = pendente, que ameaa cair 10) No ltimo __________ da orquestra sinfnica, houve __________ entre os convidados, apesar de ser uma festa __________ . a) conserto flagrantes descriminaes beneficente b) concerto fragrantes discriminaes beneficiente c) conserto flagrantes descriminaes beneficiente d) concerto fragrantes discriminaes beneficente e) concerto flagrantes discriminaes beneficente 11) Assinale a alternativa em que o significado no corresponde palavra dada. a) expiar = pagar (a culpa), remir b) seco = corte, diviso c) sela = arreio d) hera = planta trepadeira e) concertar = remendar, tornar certo 12) Assinale a alternativa em que as palavras apresentam os sentidos trocados. a) Acender = pr fogo/ ascender = subir b) Retificar = confirmar/ ratificar = corrigir c) Censo = recenseamento/ senso = juzo d) Eminente = ilustre/ iminente = prximo e) Dilatar = aumentar/ delatar = denunciar 13) Se voc no arrumar o fogo, alm de no poder cozinhar as batatas, h o perigo prximo de uma exploso. As palavras sublinhadas podem ser substitudas por: a) concertar / coser / iminente. b) consertar / cozer / eminente. c) consertar / cozer / iminente. d) concertar / coser / eminente. e) consertar / coser / eminente. 14)Lembrei, agora, sabe l Deus por qu. Apenas uma das oraes seguintes ser preenchida com por qu, idntico em ortografia e de mesma classe gramatical que a expresso destacada no exemplo mostrado. Assinale-a. a) Ele abandonou a faculdade __________ ? b) O motivo __________ ele abandonou o curso de Letras evidente. c) Foi este o __________ de ele ter desistido da faculdade de Letras. d) Ele no acabou o curso __________ no quis. e) __________ ele alegou motivos pessoais, abandonou a faculdade de Letras. 15) Leia a tira abaixo: Crock e os Legionrios Rechin & Wilder Os termos onde e aonde foram corretamente empregados na tira acima. Justifique essa afirmao. UNIDADE VI O TRABALHO ACADMICO: PARTE I Estrutura completa do trabalho acadmico: Estrutura Elemento - capa (*) - folha de rosto - folha de aprovao - dedicatria (*) - agrade (*) - epgrafe ("') Pr-textuais - resumo em lngua portuguesa - resumo em lngua estrangeirata de ilustraes (*) - lista de tabelas (*) - lista de abreviaes e siglas (*) - sumrio - iuais - desenvolvimento - concluso - referncias Ps-textuais - glossrio (*) - anexos (*) (*)tos adicionados de acordo com as necessidades (opcionais). Os demais elementos so obrigatrios. 1. A ELABORAO DA CAPA Deve conter: - Instituio onde o trabalho foi executado - Nome do autor - Ttulo (e subttulo, se houver) do trabalho - Cidade e ano de concluso do trabalho 2. A ELABORAO DA FOLHA DE ROSTO Deve conter: - As mesmas informaes contidas na Capa - As informaes essenciais da origem do trabalho A seguir, sero apresentados, respectivamente, um modelo de capa e um de folha de rosto. UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA Claudinei da Silva Rocha UMA ANLISE DAS REGIES DO BRASIL: os caminhos cruzados JUIZ DE FORA 2006 UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA Claudinei da Silva Rocha UMA ANLISE DAS REGIES DO BRASIL: os caminhos cruzados Dissertao de Mestrado apresentada Comisso de Coordenao do Programa de Ps-Graduao daversidade Federal de Juiz de Fora. Mestrado em Geografia. rea de Concentrao: Geografia Fsica. Orientador Acadmico: Professor Doutor Robson Pedro Abreu de Oliveira. JUIZ DE FORA 2006 UNIDADE VII O TRABALHO ACADMICO: PARTE II ARTIGO CIENTFICO / CITAO / REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS 1. ARTIGO CIENTFICO Artigo cientfico o HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Trabalho_acad%C3%AAmico" \o "Trabalho acadmico" trabalho acadmico que apresenta resultado sucinto de pesquisa realizada de acordo com a metodologia de HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncia" \o "Cincia" cincia aceite por uma comunidade de pesquisadores. Por esse motivo, considera-se cientfico o artigo que foi submetido ao exame de outros cientistas, que verificam as informaes, os mtodos e a preciso lgico-metodolgica das concluses ou resultados obtidos. Seu objetivo divulgar os resultados de um estudo realizado procurando levar ao conhecimento do pblico interessado, as novas ideias e abordagens. Em geral, produo de 40 pginas ou menos. Pode ser resultado de snteses de trabalhos maiores ou elaborados em nmero de trs ou quatro, em substituio s HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Tese" \o "Tese" teses e HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Disserta%C3%A7%C3%A3o" \o "Dissertao" dissertaes; so desenvolvidos, nesses casos, sob a assistncia de um orientador acadmico. So submetidos s comisses e conselhos editoriais dos peridicos, que avaliam sua qualidade e decidem sobre sua qualidade relevncia e adequao ao veculo. 2. ORIENTAES BSICAS NA ELABORAO DO ARTIGO CIENTFICO* Clarides Henrich de Barba** RESUMO: Este texto trata a respeito das Normas da ABNT com a finalidade de orientar os acadmicos da Graduao e ps-graduao sobre a publicao de Artigos Cientficos procurando eelecer, de forma sinttica, os principais cuidados a ter na escrita do texto cientfico. Neste sentido, descreve-se sequencialmente, os sucessivos componentes para a construo do texto cientifico. PALAVRAS-CHAVE: Artigo. Pesquisa. Cincia. 1. CONCEITUAO E CARACTERSTICAS O artigo a apresentao sinttica, em forma de relatrio escrito, dos resultados de investigaes ou estudos realizados a respeito de uma questo. O objetivo fundamental de um artigo o de ser um meio rpido e sucinto de divulgar e tornar conhecidos, atravs de sua publicao em peridicos especializados, a dvida investigada, o referencial terico utilizado (as teorias que serviam de base para orientar a pesquisa), a metodologia empregada, os resultados alcanados e as principais dificuldades encontradas no processo de investigao ou na anlise de uma questo. Assim, os problemas abordados nos artigos podem ser os mais diversos: podem fazer parte quer de questes que historicamente so polemizadas, quer de problemas tericos ou prticos novos. 2. ESTRUTURA DO ARTIGO O artigo possui a seguinte estrutura: 1.Ttulo 2. Autor (es) 3. Epgrafe (facultativa) 4. Resumo e Abstract 5. Palavras-chave; 6. Contedo (Introduo, desenvolvimento textual e concluso), 7. Referncias. 2.1 - TTULO Deve compreender os conceitos-chave que o tema encerra, e ser numerado para indicar, em nota de rodap, a finalidade do mesmo. 2.2 - AUTOR (ES): O autor do artigo deve vir indicado do centro para a margem direita. Caso haja mais de um autor, os mesmos devero vir em ordem alfabtica, ou se houver titulaes diferentes devero seguir a ordem da maior para a menor titulao. Os dados da titulao de cada um sero indicados em nota de rodap atravs de numerao ordinal. 2. 3 - EPGRAFE um elemento facultativo, que expressa um pensamento referente ao contedo central do artigo. 2.4 - RESUMO e ABSTRACT Texto, com uma quantidade predeterminada de palavras, onde se expe o objetivo do artigo, a metodologia utilizada para solucionar o problema e os resultados alcanados. O Abstract o resumo traduzido para o ingls, sendo que alguns peridicos aceitam a traduo em outra lngua. 2.5 - PALAVRAS-CHAVE: So palavras caractersticas do tema que servem para indexar o artigo, at 6 palavras. 2. 6 - CORPO DO ARTIGO: 1. INTRODUO: O objetivo da Introduo situar o leitor no contexto do tema pesquisado, oferecendo uma viso global do estudo realizado, esclarecendo as delimitaes estabelecidas na abordagem do assunto, os objetivos e as justificativas que levaram o autor a tal investigao para, em seguida, apontar as questes de pesquisa para as quais buscar as respostas. Deve-se, ainda, destacar a Metodologia utilizada no trabalho. Em suma: apresenta e delimita a dvida investigada (problema de estudo - o qu), os objetivos (para que serviu o estudo) e a metodologia utilizada no estudo (como). 2. DESENVOLVIMENTO E DEMONSTRAO DOS RESULTADOS: Nesta parte do artigo, o autor deve fazer uma exposio e uma discusso das teorias que foram utilizadas para entender e esclarecer o problema, apresentando-as e relacionando-as com a dvida investigada; apresentar as demonstraes dos argumentos tericos e/ ou de resultados que as sustentam com base dos dados coletados; Neste aspecto, ao constar uma Reviso de Literatura, o objetivo de desenvolver a respeito das contribuies tericas a respeito do assunto abordado. O corpo do artigo pode ser dividido em itens necessrios que possam desenvolver a pesquisa. importante expor os argumentos de forma explicativa ou demonstrativa, atravs de proposies desenvolvidas na pesquisa, onde o autor demonstra, assim, ter conhecimento da literatura bsica, do assunto, onde necessrio analisar as informaes publicadas sobre o tema at o momento da redao final do trabalho, demonstrando teoricamente o objeto de seu estudo e a necessidade ou oportunidade da pesquisa que realizou. Quando o artigo inclui a pesquisa descritiva apresentam-se os resultados desenvolvidos na coleta dos dados atravs das entrevistas, observaes, questionrios, entre outras tcnicas. 3. CONCLUSO Aps a anlise e discusses dos resultados, so apresentadas as concluses e as descobertas do texto, evidenciando com clareza e objetividade as dedues extradas dos resultados obtidos ou apontadas ao longo da discusso do assunto. Neste momento so relacionadas s diversas ideias desenvolvidas ao longo do trabalho, num processo de sntese dos principais resultados, com os comentrios do autor e as contribuies trazidas pela pesquisa. Cabe, ainda, lembrar que a concluso um fechamento do trabalho estudado, respondendo s hipteses enunciadas e aos objetivos do estudo, apresentados na Introduo, onde no se permite que nesta seo sejam includos dados novos, que j no tenham sido resentados anteriormente. 2. 7 - REFERNCIAS: Referncias so um conjunto de elementos que permitem a identificao, no todo ou em parte, de documentos impressos ou registrados em diferentes tipos de materiais. As publicaes devem ter sido mencionadas no texto do trabalho e devem obedecer as Normas da ABNT 6023/2000. Trata-se de uma listagem dos livros, artigos e outros elementos de autores efetivamente utilizados e referenciados ao longo do artigo. 3. LINGUAGEM DO ARTIGO: Tendo em vista que o artigo se caracteriza por ser um trabalho extremamente sucinto, exige-se que tenha algumas qualidades: linguagem correta e precisa, coerncia na argumentao, clareza na exposio das ideias, objetividade, conciso e fidelidade s fontes citadas. Para que essas qualidades se manifestem necessrio, principalmente, que o autor tenha um certo conhecimento a respeito do que est escrevendo. Quanto linguagem cientfica importante que sejam analisados os seguintes procedimentos no artigo cientfico: - Impessoalidade: redigir o trabalho na 3 pessoa do singular; - Objetividade: a linguagem objetiva deve afastar as expresses: eu penso, eu acho, parece-me que do margem a interpretaes simplrias e sem valor cientfico; - Estilo cientfico: a linguagem cientfica informativa, de ordem racional, firmada em dados concretos, onde se pode apresentar argumentos de ordem subjetiva, porm dentro de um ponto de vista cientfico; - Vocabulrio tcnico: a linguagem cientfica serve-se do vocabulrio comum, utilizado com clareza e preciso, mas cada ramo da cincia possui uma terminologia tcnica prpria que deve ser observada; - A correo gramatical indispensvel, onde se deve procurar relatar a pesquisa com frases curtas, evitando muitas oraes subordinadas, intercaladas com parnteses, num nico perodo. O uso de pargrafos deve ser dosado na medida necessria para articular o raciocnio: toda vez que se d um passo a mais no desenvolvimento do raciocnio, muda-se o pargrafo. - Os recursos ilustrativos como grficos estatsticos, desenhos, tabelas so considerados como figuras e devem ser criteriosamente distribudos no texto, tendo suas fontes citadas