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ANEXO I

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

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1. NOME DO MEDICAMENTO Privigen 100 mg/ml solução para perfusão 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Imunoglobulina normal humana (IVIg). Um ml contém: proteína de plasma humano......................................................................................................100 mg (pureza de pelo menos 98% IgG) Um frasco para injectáveis de 50 ml contém: 5 g Um frasco para injectáveis de 100 ml contém: 10 g Um frasco para injectáveis de 200 ml contém: 20 g Distribuição das subclasses de IgG (valores médios): IgG1 ............. 67,8% IgG2 ............. 28,7% IgG3 ............. 2,3% IgG4 ............. 1,2% O teor máximo de IgA é de 0,025 mg/ml (média de 0,0027 mg/ml). Lista completa de excipientes, ver secção 6.1. 3. FORMA FARMACÊUTICA Solução para perfusão. A solução é límpida ou ligeiramente opalescente e incolor a amarelo pálido. Privigen é isotónico, com uma osmolalidade de 320 mOsmol/kg. 4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS 4.1 Indicações terapêuticas Terapêutica de substituição em • Síndromes de imunodeficiência primária (IDP) tais como:

– agamaglobulinemia e hipogamaglobulinemia congénitas – imunodeficiência variável comum – imunodeficiência combinada grave – síndrome de Wiskott Aldrich

• Mieloma ou leucemia linfocítica com hipogamaglobulinemia secundária grave e infecções recorrentes.

• Crianças com SIDA congénita e infecções recorrentes. Imunomodulação • Púrpura trombocitopénica imune (PTI), em crianças ou adultos com risco elevado de

hemorragia ou antes de uma cirurgia para correcção da contagem de plaquetas. • Síndrome de Guillain-Barré. • Doença de Kawasaki.

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Transplante alogénico de medula óssea 4.2 Posologia e modo de administração Posologia A dose e o regime posológico dependem da indicação. Na terapêutica de substituição, a dosagem pode necessitar de ser individualizada para cada doente, dependendo da farmacocinética e da resposta clínica. Os seguintes regimes posológicos são apresentados para orientação. Terapêutica de substituição em síndromes de imunodeficiência primária O regime posológico deve alcançar um nível mínimo de IgG (medido antes da perfusão seguinte) de, pelo menos, 4 a 6 g/l. Após o início da terapêutica, são necessários três a seis meses para atingir o equilíbrio. A dose inicial recomendada é de 0,4 a 0,8 g/kg de peso corporal (pc) seguida de, pelo menos, 0,2 g/kg pc cada três semanas. A dose necessária para alcançar um nível mínimo de 6 g/l é na ordem de 0,2 a 0,8 g/kg pc/mês. Após ter sido alcançado o estado estacionário, o intervalo posológico varia de duas a quatro semanas. Os níveis mínimos devem ser determinados a fim de ajustar a dose e o intervalo posológico. Terapêutica de substituição no mieloma e na leucemia linfocítica crónica com hipogamaglobulinemia secundária grave e infecções recorrentes; terapêutica de substituição em crianças com SIDA e infecções recorrentes A dose recomendada é de 0,2 a 0,4 g/kg pc cada três a quatro semanas. Púrpura trombocitopénica imune Para o tratamento de um episódio agudo, 0,8 a 1 g/kg pc no primeiro dia, podendo repetir-se novamente a administração uma vez no espaço de três dias, ou uma dose diária de 0,4 g/kg durante dois a cinco dias. O tratamento pode ser repetido se ocorrer uma recidiva. Síndrome de Guillain-Barré 0,4 g/kg pc/dia durante três a sete dias. A experiência em crianças é limitada. Doença de Kawasaki 1,6 a 2,0 g/kg pc devem ser administrados em doses divididas ao longo de dois a cinco dias ou 2,0 g/kg pc na forma de uma dose única. Os doentes devem receber tratamento concomitante com ácido acetilsalicílico. Transplante alogénico de medula óssea: O tratamento com imunoglobulina normal humana pode ser utilizado como parte do regime de condicionamento e após o transplante. Para o tratamento de infecções e na profilaxia da doença enxerto versus hospedeiro, a dosagem é adaptada individualmente. A dose inicial é geralmente de 0,5 g/kg pc/semana, com início sete dias antes do transplante, até três meses após o transplante. Em caso de ausência persistente de produção de anticorpos, recomenda-se uma dose de 0,5 g/kg pc/mês até que os níveis de anticorpos regressem ao normal. As recomendações posológicas são resumidas na tabela seguinte:

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Indicação Dose Frequência das injecções Terapêutica de substituição – na imunodeficiência primária – na imunodeficiência secundária – Crianças com SIDA

dose inicial:

0,4–0,8 g/kg pc

subsequentemente:0,2–0,8 g/kg pc

0,2–0,4 g/kg pc

0,2–0,4 g/kg pc

cada duas a quatro semanas para obter níveis mínimos de IgG de, pelo menos, 4–6 g/l cada três a quatro semanas para obter níveis mínimos de IgG de, pelo menos, 4–6 g/l cada três a quatro semanas

Imunomodulação – Púrpura trombocitopénica imune – Síndrome de Guillain-Barré – Doença de Kawasaki

0,8-1 g/kg pc

ou 0,4 g/kg pc/d

0,4 g/kg pc/d

1,6-2 g/kg pc

ou 2 g/kg pc

no primeiro dia, podendo ser repetida uma vez em menos de três dias durante dois a cinco dias durante três a sete dias em doses divididas ao longo de dois a cinco dias em combinação com o ácido acetilsalicílico numa dose em combinação com o ácido acetilsalicílico

Transplante alogénico de medula óssea – tratamento de infecções e profilaxia da

doença enxerto versus hospedeiro – ausência persistente de produção de

anticorpos

0,5 g/kg pc

0,5 g/kg pc

todas as semanas, desde sete dias antes até três meses após o transplante todos os meses até que os níveis de anticorpos regressem ao normal

Modo de administração A imunoglobulina normal humana deve ser perfundida por via intravenosa. A taxa de perfusão inicial é de 0,3 ml/kg pc/h. Se for bem tolerada, a taxa de administração pode ser aumentada gradualmente até 4,8 ml/kg pc/h. Num estudo clínico em doentes com IDP, a taxa de perfusão máxima foi de 7,2 ml/kg pc/h. 4.3 Contra-indicações Hipersensibilidade à substância activa ou a qualquer dos excipientes. Hipersensibilidade a imunoglobulinas homólogas, especialmente em casos muito raros de deficiência de IgA quando o doente possui anticorpos contra a IgA. Doentes com hiperprolinemia.

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4.4 Advertências e precauções especiais de utilização Determinadas reacções adversas graves do medicamento podem estar relacionadas com a taxa de perfusão. A taxa de perfusão recomendada indicada na secção 4.2 “Modo de administração” deve ser rigorosamente seguida. Os doentes devem ser monitorizados atentamente e observados com cuidado quanto a sintomas ao longo do período de perfusão. Determinadas reacções adversas podem ocorrer com maior frequência: – em caso de uma taxa de perfusão elevada, – em doentes com hipo ou agamaglobulinemia com ou sem deficiência de IgA, – em doentes que recebem imunoglobulina normal humana pela primeira vez ou, em casos raros,

quando se substitui o produto de imunoglobulina normal humana ou quando existe um intervalo de tempo alargado desde a perfusão anterior.

As reacções de hipersensibilidade verdadeiras são raras. Podem ocorrer em casos muito raros de deficiência de IgA com anticorpos contra a IgA. Em casos raros, a imunoglobulina normal humana pode induzir uma queda da pressão sanguínea com reacção anafiláctica, mesmo em doentes que tenham tolerado um tratamento anterior com imunoglobulina normal humana. As possíveis complicações podem ser frequentemente evitadas assegurando que os doentes: – não são sensíveis à imunoglobulina normal humana, perfundindo inicialmente o produto

lentamente (0,3 ml/kg pc/h); – são cuidadosamente monitorizados quanto a sintomas ao longo do período de perfusão. Em

particular, doentes sem experiência terapêutica com imunoglobulina normal humana, doentes nos quais se substituiu o produto com uma imunoglobulina normal humana alternativa ou se existiu um longo intervalo de tempo desde a perfusão anterior, devem ser monitorizados durante a primeira perfusão e durante uma hora após a mesma, a fim de detectar possíveis sinais adversos. Todos os outros doentes devem ser observados durante pelo menos vinte minutos após a administração.

Existem provas clínicas de uma relação entre a administração da imunoglobulina normal humana e acontecimentos tromboembólicos, tais como enfarte do miocárdio, acidente vascular cerebral, embolia pulmonar e trombose venosa profunda, que se supõe estar relacionada a um aumento relativo da viscosidade sanguínea através do afluxo elevado de imunoglobulina em doentes de risco. Deve tomar-se precaução na prescrição e perfusão de imunoglobulina normal humana em doentes obesos e em doentes com factores de risco pré-existentes para acontecimentos trombóticos (tais como idade avançada, hipertensão, diabetes mellitus e antecedentes de doença vascular ou episódios trombóticos, doentes com distúrbios trombofílicos adquiridos ou hereditários, doentes sujeitos a períodos prolongados de imobilização, doentes com hipovolemia grave e doentes com doenças que aumentem a viscosidade sanguínea). Têm sido referidos casos de falha renal aguda em doentes submetidos a terapêutica com imunoglobulina normal humana. Na maioria dos casos, foram identificados os factores de risco, tais como insuficiência renal pré-existente, diabetes mellitus, hipovolemia, excesso de peso, tratamento concomitante com medicamentos nefrotóxicos ou idade superior a 65 anos. Em caso de disfunção renal, deverá ser considerada a suspensão da imunoglobulina normal humana. Tendo estes casos de disfunção renal e falha renal aguda sido associados com a administração de muitas das imunoglobulinas humanas autorizadas, as que contêm sacarose como estabilizante representaram uma parte desproporcionada do número total. Em doentes de risco, deverá considerar-se a administração de imunoglobulinas humanas que não contenham sacarose. Privigen não contém sacarose nem outros açúcares. Em doentes com risco de falha renal aguda ou reacções adversas tromboembólicas, as imunoglobulinas intravenosas devem ser administradas com a taxa de perfusão mínima e a dose mínima praticável.

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Em todos os doentes, a administração de imunoglobulina normal humana requer: – hidratação adequada antes do início da perfusão da imunoglobulina normal humana – monitorização do débito urinário – monitorização dos níveis séricos da creatinina – que se evite a utilização concomitante de diuréticos da ansa. Em caso de reacção adversa, deve reduzir-se a taxa de administração ou suspender a perfusão. O tratamento necessário depende da natureza e da gravidade do efeito secundário. Em caso de choque, deve ser implementado o tratamento médico normal para choque. Informação sobre segurança relativamente a agentes transmissíveis As medidas normais para a prevenção de infecções resultantes da utilização de medicamentos preparados a partir de sangue ou plasma humano incluem a selecção dos dadores, o rastreio das dádivas individuais e de misturas de plasma quanto a marcadores específicos de infecção e a inclusão de etapas de fabrico eficazes para a inactivação/eliminação viral. Contudo, quando são administrados medicamentos preparados a partir de sangue ou plasma humano, a possibilidade de transmissão de agentes infecciosos não pode ser excluída por completo. O mesmo também se aplica a vírus desconhecidos ou emergentes e outros agentes patogénicos. As medidas tomadas são consideradas eficazes para os vírus revestidos, como é o caso de VIH, VHB e VHC e para os vírus não revestidos VHA e parvovírus B19. Existe experiência clínica que garante a inexistência de transmissão da hepatite A ou do parvovírus B19 com as imunoglobulinas e também se supõe que o teor em anticorpos contribui de uma forma importante para a segurança viral. Recomenda-se vivamente que sempre que se administre Privigen a um doente, se registe o nome e o número de lote do medicamento, a fim de manter uma ligação entre o doente e o lote do medicamento. 4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção Vacinas vivas atenuadas Durante um período mínimo de seis semanas e até três meses, a administração de imunoglobulinas pode reduzir a eficácia de vacinas vivas atenuadas, tais como as vacinas contra o sarampo, a rubéola, a papeira e a varicela. Após a administração deste medicamento, deve decorrer um período de três meses antes da vacinação com vacinas vivas atenuadas. No caso do sarampo, esta redução pode persistir durante até um ano. Deste modo, os doentes que sejam vacinados contra o sarampo devem efectuar uma verificação do seu título de anticorpos. Interferência com testes serológicos Após a injecção de imunoglobulinas, o aumento transitório dos vários anticorpos passivamente transferidos no sangue do doente pode dar origem a resultados falsos positivos em testes serológicos. A transmissão passiva de anticorpos contra os antigénios dos eritrócitos, p. ex., A, B, D, pode interferir com alguns testes serológicos para alo-anticorpos contra os glóbulos vermelhos (p. ex., teste de Coombs). 4.6 Gravidez e aleitamento A segurança deste medicamento na utilização durante a gravidez humana não foi estabelecida em ensaios clínicos controlados e, consequentemente, a sua administração a mulheres grávidas e mulheres a amamentar, deverá ser efectuada com precaução. A experiência clínica existente com as imunoglobulinas revela que não são de esperar efeitos nefastos no curso da gravidez ou no feto e no recém-nascido.

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As imunoglobulinas são excretadas no leite e podem contribuir para a transferência de anticorpos protectores para o recém-nascido. 4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas Não foram observados efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas. 4.8 Efeitos indesejáveis Com a imunoglobulina normal humana para administração intravenosa podem ocorrer ocasionalmente reacções adversas, tais como arrepios, cefaleias, febre, vómitos, reacções alérgicas, náuseas, artralgias, diminuição da pressão sanguínea e dores moderadas nas costas. A imunoglobulina normal humana pode provocar em casos raros uma queda súbita da pressão sanguínea e, em casos isolados, choque anafiláctico, mesmo nos casos em que o doente não tenha apresentado hipersensibilidade numa administração anterior. Com a administração da imunoglobulina normal humana têm sido observados casos de meningite asséptica reversível, casos isolados de anemia hemolítica /hemólise reversível e casos raros de reacções cutâneas transitórias. Têm sido observados aumentos do nível sérico da creatinina e/ou falha renal aguda. Muito raramente: Reacções tromboembólicas, tais como enfarte do miocárdio, acidente vascular cerebral, embolia pulmonar e trombose venosa profunda. Foram realizados dois estudos clínicos com Privigen, um em doentes com imunodeficiência primária (IDP) e um em doentes com púrpura trombocitopénica imune (PTI). No estudo de IDP foram recrutados 80 indivíduos e tratados com Privigen. Destes, 72 concluíram os doze meses de tratamento. O estudo de PTI foi realizado em 57 doentes. As reacções adversas ao medicamento (RAM) observadas nos dois estudos clínicos foram, na sua maioria, de natureza ligeira a moderada. As RAM descritas nos dois estudos encontram-se resumidas e categorizadas de acordo com a convenção MedDRA de classes de sistema de órgãos e de frequência. A frequência por perfusão foi avaliada com os seguintes critérios: muito frequentes (≥1/10), frequentes (≥1/100 a <1/10), pouco frequentes (≥1/1000 a <1/100). Os efeitos indesejáveis são apresentados por ordem decrescente de gravidade dentro de cada classe de frequência. Frequência das reacções adversas ao medicamento (RAM) em estudos clínicos com Privigen Classes de sistemas de órgãos MedDRA

Termo MedDRA preferido Categoria de frequência de RAM

Exames complementares de diagnóstico

Aumento da bilirrubina conjugada, aumento da bilirrubina sanguínea não-conjugada, teste de Coombs directo positivo, teste de Coombs positivo, aumento da desidrogenase láctica sanguínea, diminuição dos hematócritos, aumento da alanina aminotransferase, aumento da aspartato aminotransferase, aumento da creatinina no sangue, diminuição da pressão sanguínea, aumento da pressão sanguínea,

Pouco frequentes

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aumento da temperatura corporal, diminuição da hemoglobina

Doenças do sangue e do sistema linfático

Anemia, anisocitose Pouco frequentes

Cefaleia Muito frequentes

Doenças do sistema nervoso

Tonturas, desconforto na cabeça, sonolência, tremores

Pouco frequentes

Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino

Dispneia Pouco frequentes

Vómitos, náuseas Frequentes Doenças gastrointestinais Diarreia Pouco

frequentes Doenças renais e urinárias

Proteinúria Pouco frequentes

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneas

Prurido, doenças cutâneas Pouco frequentes

Afecções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos

Dores nas costas, dores no pescoço, dores nas extremidades, rigidez musculosquelética

Pouco frequentes

Arrepios, fadiga, pirexia Frequentes Perturbações gerais e alterações no local de administração

Dor no tórax, sintomatologia geral, astenia, doença do tipo gripal, hipertermia, dores

Pouco frequentes

Afecções hepatobiliares Hiperbilirrubinemia Pouco frequentes

Informação sobre segurança relativamente a agentes transmissíveis, ver secção 4.4. 4.9 Sobredosagem A sobredosagem pode originar uma sobrecarga de fluidos e hiperviscosidade, particularmente em doentes em risco, incluindo doentes idosos ou doentes com insuficiência renal. 5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS 5.1 Propriedades farmacodinâmicas Grupo farmacoterapêutico: soros imunes e imunoglobulinas: imunoglobulina normal humana, para administração intravascular, código ATC: J06BA02. A imunoglobulina normal humana contém principalmente a imunoglobulina G (IgG) funcionalmente intacta com um largo espectro de anticorpos contra agentes infecciosos. A imunoglobulina normal humana contém os anticorpos IgG presentes na população normal. É geralmente preparada a partir de reservas de plasma de não menos de 1000 dadores. Possui uma distribuição de subclasses de imunoglobulina G aproximadamente proporcional à existente no plasma humano nativo. Doses adequadas deste medicamento podem restaurar os níveis de imunoglobulina G anormalmente baixos para valores normais. O mecanismo de acção em outras indicações que não a terapêutica de substituição não está totalmente elucidado, mas inclui efeitos imunomoduladores. A segurança e a eficácia de Privigen foram avaliadas em dois estudos multicêntricos, abertos e prospectivos com um único braço realizados na Europa (estudo de PTI) e Europa e EUA (estudo de IDP).

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5.2 Propriedades farmacocinéticas A imunoglobulina normal humana fica imediata e completamente biodisponível na circulação do receptor após a administração intravenosa. Distribui-se com relativa rapidez entre o plasma e o líquido extravascular, atingindo-se o equilíbrio entre os compartimentos intra e extravascular após aproximadamente três a cinco dias. Os parâmetros farmacocinéticos de Privigen foram determinados num estudo clínico em doentes com IDP (ver secção 5.1). Vinte e cinco doentes (com idades entre os 13 e os 69 anos) participarem na avaliação farmacocinética (ver tabela seguinte). A semi-vida média de Privigen em doentes com imunodeficiência primária foi de 36,6 dias. Esta semi-vida pode variar de doente para doente, particularmente em imunodeficiências primárias. Parâmetros farmacocinéticos de Privigen em 25 doentes com IDP Parâmetro Média (intervalo) Cmáx (pico, g/l) 23,4 (10,4-34,6) Cmín (mínimo, g/l) 10,2 (5,8-14,7) t½ (dias) 36,6 (20,6-96,6) Cmáx, concentração sérica máxima; Cmín, concentração sérica mínima (nível mínimo); t½, semi-vida de eliminação A cisão da IgG e dos complexos IgG verifica-se nas células do sistema reticuloendotelial. 5.3 Dados de segurança pré-clínica As imunoglobulinas são um componente normal do corpo humano. A Prolina é um aminoácido fisiológico e não essencial. A segurança de Privigen foi avaliada em vários estudos pré-clínicos, com referência particular ao excipiente Prolina. Alguns estudos publicados relativos a hiperprolinemia demonstraram que doses elevadas de Prolina a longo prazo exercem efeitos sobre o desenvolvimento cerebral em ratos muito jovens. Contudo, em estudos em que a dosagem foi concebida para reflectir as indicações clínicas de Privigen, não foram observados efeitos sobre o desenvolvimento cerebral. Os dados não clínicos não revelam riscos especiais para o ser humano, segundo estudos de farmacologia de segurança e de toxicidade. 6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS 6.1 Lista dos excipientes Prolina Água para injectáveis 6.2 Incompatibilidades Este medicamento não deve ser misturado com outros medicamentos, excepto os mencionados na secção 6.6. 6.3 Prazo de validade 2 anos 6.4 Precauções especiais de conservação

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Não conservar acima de 25 °C. Não congelar. Manter o frasco dentro da embalagem exterior para proteger da luz. 6.5 Natureza e conteúdo do recipiente 50 ou 100 ml da solução num único frasco para injectáveis (vidro tipo I ou II), com uma rolha (elastomérica), uma cápsula de fecho (encaixe de alumínio), um disco de abertura fácil (plástico), rótulo com suporte integrado. 200 ml de solução num único frasco para injectáveis (vidro tipo II), com uma rolha (elastomérica), uma cápsula de fecho (encaixe de alumínio), um disco de abertura fácil (plástico), rótulo com suporte integrado. Apresentação: 1 frasco para injectáveis. É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações. 6.6 Precauções especiais de eliminação e manuseamento Privigen é fornecido na forma de uma solução pronta a utilizar em frascos para injectáveis de utilização única. Este medicamento deve estar à temperatura ambiente antes da utilização. Deve utilizar-se uma linha de perfusão ventilada para a administração de Privigen. Fure sempre a rolha no centro, dentro da área marcada. A solução deve ser límpida ou ligeiramente opalescente. Não utilizar soluções que apresentem turvação ou partículas. Logo que o frasco para injectáveis tenha sido introduzido sob condições assépticas, o seu conteúdo deve ser utilizado de imediato. Uma vez que a solução não contém conservantes, Privigen deve ser perfundido logo que possível. Os produtos não utilizados ou os resíduos devem ser eliminados de acordo com as exigências locais. 7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO CSL Behring GmbH Emil-von-Behring-Strasse 76 D-35041 Marburg Alemanha 8. NÚMEROS DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO 9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE

INTRODUÇÃO NO MERCADO 10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO Informação pormenorizada sobre este medicamento está disponível na Internet no site da Agência Europeia de Medicamentos (EMEA): http://www.emea.europa.eu/.

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ANEXO II A. FABRICANTE DA SUBSTÂNCIA ACTIVA DE ORIGEM

BIOLÓGICA E TITULARES DA AUTORIZAÇÃO DE FABRICO RESPONSÁVEIS PELA LIBERTAÇÃO DO LOTE

B. CONDIÇÕES DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO

MERCADO

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A FABRICANTE DA SUBSTÂNCIA ACTIVA DE ORIGEM BIOLÓGICA E TITULARES DE AUTORIZAÇÃO DE FABRICO RESPONSÁVEIS PELA LIBERTAÇÃO DO LOTE

Nome e endereço do(s) fabricante(s) da(s) substância(s) activa(s) de origem biológica CSL Behring AG Wankdorfstrasse 10, 3000 Bern 22 Suíça Nome e endereço do(s) fabricante(s) responsável(veis) pela libertação do lote CSL Behring GmbH Emil-von-Behring-Strasse 76 D-35041 Marburg Alemanha O folheto informativo que acompanha o medicamento deve mencionar o nome e endereço do fabricante responsável pela libertação do lote em causa. B. CONDIÇÕES DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO • CONDIÇÕES OU RESTRIÇÕES RELATIVAS AO FORNECIMENTO E UTILIZAÇÃO

IMPOSTAS AO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Medicamento sujeito a receita médica. • OUTRAS CONDIÇÕES Sistema de farmacovigilância O titular da autorização de introdução no mercado deve assegurar que o sistema de farmacovigilância, conforme descrito na versão 1.0 apresentada no módulo 1.8.1. do requerimento para autorização de introdução no mercado, se encontra no local e em funcionamento antes e enquanto o produto se encontra no mercado. Plano de gestão do risco O Titular da Autorização de Introdução no Mercado compromete-se a efectuar estudos e actividades de farmacovigilância adicionais pormenorizados no Plano de Farmacovigilância, conforme acordado na versão 1.3 do Plano de Gestão do Risco (PGR) apresentado no módulo 1.8.2 do Requerimento para a Autorização de Introdução no Mercado e quaisquer actualizações subsequentes do PGR aceites pelo CHMP. De acordo com a norma orientadora do CHMP sobre os sistemas de gestão do risco para medicamentos de uso humano, o PGR actualizado deve ser submetido simultaneamente no próximo relatório periódico de actualização da segurança (PSUR). Para além disso, deve ser submetido um PGR actualizado

• Quando é recebida nova informação que possa ter um impacto nas especificações de segurança actual, no plano de farmacovigilância ou nas actividades de minimização do risco

• No prazo de 60 dias de ter sido alcançado um marco importante (farmacovigilância ou minimização do risco)

• A pedido da EMEA Libertação oficial do lote: nos termos do artigo 114.º da Directa 2001/83/EC, com as alterações que lhe foram introduzidas, a libertação oficial do lote será feita por um laboratório estatal ou um laboratório designado para esse efeito.

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ANEXO III

ROTULAGEM E FOLHETO INFORMATIVO

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A. ROTULAGEM

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INDICAÇÕES A INCLUIR NO ACONDICIONAMENTO SECUNDÁRIO EMBALAGEM EXTERIOR 1. NOME DO MEDICAMENTO Privigen 100 mg/ml solução para perfusão Imunoglobulina normal humana (IVIg) 2. DESCRIÇÃO DO(S) PRINCÍPIOS(S) ACTIVO(S) Um ml contém: Proteína de plasma humano.....100 mg Pureza da IgG ........................... ≥ 98% IgA.....................................≤ 0,025 mg 5 g/50 ml 10 g/100 ml 20 g/200 ml Será colocado no canto superior direito do lado principal da caixa para indicar o conteúdo e o volume total do recipiente 3. LISTA DOS EXCIPIENTES Excipientes: Prolina, água para injectáveis. 4. FORMA FARMACÊUTICA E CONTEÚDO Solução para perfusão (10%) Contém 1 frasco para injectáveis. 5. MODO E VIA(S) DE ADMINISTRAÇÃO Apenas para utilização por via intravenosa. Consultar o folheto informativo antes de utilizar. 6. ADVERTÊNCIA ESPECIAL DE QUE O MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO

FORA DO ALCANCE E DA VISTA DAS CRIANÇAS Manter fora do alcance e da vista das crianças. 7. OUTRAS ADVERTÊNCIAS ESPECIAIS, SE NECESSÁRIO 8. PRAZO DE VALIDADE EXP

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9. CONDIÇÕES ESPECIAIS DE CONSERVAÇÃO Não conservar acima de 25 °C. Não congelar. Manter o frasco dentro da embalagem exterior para proteger da luz. 10. CUIDADOS ESPECIAIS QUANTO À ELIMINAÇÃO DO MEDICAMENTO NÃO

UTILIZADO OU DOS RESÍDUOS PROVENIENTES DESSE MEDICAMENTO, SE FOR CASO DISSO

11. NOME E ENDEREÇO DO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO

MERCADO Titular da Autorização de Introdução no Mercado: CSL Behring GmbH Emil-von-Behring-Strasse 76 D-35041 Marburg Alemanha 12. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DA INTRODUÇÃO NO MERCADO 13. NÚMERO DO LOTE LOT 14. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À DISPENSA AO PÚBLICO Medicamento sujeito a receita médica. 15. INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO 16. INFORMAÇÃO EM BRAILLE Foi aceite a justificação para não incluir a informação em Braille.

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INDICAÇÕES A INCLUIR NO ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO FRASCO PARA INJECTÁVEIS 1. NOME DO MEDICAMENTO Privigen 100 mg/ml solução para perfusão Imunoglobulina normal humana (IVIg) 2. DESCRIÇÃO DO(S) PRINCÍPIOS(S) ACTIVO(S) Um ml contém: Proteína de plasma humano: 100 mg; pureza da IgG: ≥ 98%. IgA: ≤ 0,025 mg. 5 g/50 ml 10 g/100 ml 20 g/200 ml Será colocado no canto superior direito do rótulo para indicar o conteúdo e o volume total do recipiente 3. LISTA DOS EXCIPIENTES Prolina, água para injectáveis. 4. FORMA FARMACÊUTICA E CONTEÚDO Solução para perfusão (10%) 5. MODO E VIA(S) DE ADMINISTRAÇÃO Apenas para utilização por via intravenosa. Consultar o folheto informativo antes de utilizar. 6. ADVERTÊNCIA ESPECIAL DE QUE O MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO

FORA DO ALCANCE E DA VISTA DAS CRIANÇAS Manter fora do alcance e da vista das crianças. 7. OUTRAS ADVERTÊNCIAS ESPECIAIS, SE NECESSÁRIO 8. PRAZO DE VALIDADE EXP

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9. CONDIÇÕES ESPECIAIS DE CONSERVAÇÃO Não conservar acima de 25 ºC. Não congelar. Manter o frasco dentro da embalagem exterior para proteger da luz. 10. CUIDADOS ESPECIAIS QUANTO À ELIMINAÇÃO DO MEDICAMENTO NÃO

UTILIZADO OU DOS RESÍDUOS PROVENIENTES DESSE MEDICAMENTO, SE FOR CASO DISSO

11. NOME E ENDEREÇO DO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO

MERCADO CSL Behring GmbH, D-35041 Marburg, Alemanha 12. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DA INTRODUÇÃO NO MERCADO 13. NÚMERO DO LOTE LOT 14. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À DISPENSA AO PÚBLICO Medicamento sujeito a receita médica. 15. INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO 16. INFORMAÇÃO EM BRAILLE Foi aceite a justificação para não incluir a informação em Braille.

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B. FOLHETO INFORMATIVO

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FOLHETO INFORMATIVO: INFORMAÇÃO PARA O UTILIZADOR

Privigen 100 mg/ml (10%) solução para perfusão Imunoglobulina normal humana (IVIg)

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento. - Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler. - Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico ou profissional de saúde. - Se algum dos efeitos secundários se agravar ou se detectar quaisquer efeitos secundários não

mencionados neste folheto, informe o seu médico ou profissional de saúde. Neste folheto: 1. O que é Privigen e para que é utilizado 2. Antes de Privigen lhe ser administrado 3. Como utilizar Privigen 4. Efeitos secundários possíveis 5. Como conservar Privigen 6. Outras informações 1. O QUE É PRIVIGEN E PARA QUE É UTILIZADO O que é Privigen Privigen é uma solução para perfusão pronta a utilizar. A solução contém proteínas especiais, isoladas do plasma de sangue humano. Estas proteínas pertencem à classe das “imunoglobulinas”, também denominadas anticorpos. Como funciona Privigen Os anticorpos são geralmente produzidos pelo nosso sistema imunitário e ajudam o corpo a combater infecções. Determinadas doenças podem provocar distúrbios graves no sistema imunitário. Por isso, pode não ter anticorpos próprios suficientes ou pode necessitar de mais anticorpos. Os anticorpos que lhe são administrados pelo Privigen podem complementar os seus próprios anticorpos ou substituir os anticorpos em falta. Os anticorpos contidos em Privigen são isolados do plasma de sangue humano. Logo, funcionam exactamente como se fossem os seus próprios anticorpos. Privigen também pode diminuir os sintomas em determinados distúrbios inflamatórios. Nestes casos, Privigen regula o mau funcionamento do sistema imunitário. Contudo, estes efeitos não são completamente compreendidos. Para que é utilizado o Privigen Privigen é utilizado em três situações diferentes: A) Tratamento de doentes com muito poucos anticorpos (terapêutica de substituição). Existem três

grupos: 1. Doentes com uma ausência de anticorpos congénita (síndromes de imunodeficiência

primária (IDP)) tal como: agamaglobulinemia e hipogamaglobulinemia congénitas, imunodeficiência variável comum, imunodeficiência combinada grave, síndrome de Wiskott Aldrich.

2. Doentes com determinados tipos de cancro no sangue que provocam uma ausência de produção de anticorpos e infecções recorrentes tais como:

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mieloma, leucemia linfocítica crónica com hipogamaglobulinemia secundária grave.

3. Crianças que sofrem de SIDA (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) congénita e infecções recorrentes.

B) Tratamento de doentes com determinados distúrbios inflamatórios (imunomodulação). Existem

três grupos: 1. Doentes que não possuem plaquetas sanguíneas suficientes (púrpura trombocitopénica

imune (PTI)) e que possuam um elevado risco de hemorragia, que tenham uma cirurgia marcada para um futuro próximo.

2. Doentes com síndrome de Guillain-Barré. Trata-se de uma doença aguda que é caracterizada pela inflamação dos nervos periféricos, que provoca uma fraqueza muscular grave principalmente nas pernas e nos membros superiores.

3. Doentes com doença de Kawasaki. Trata-se de uma doença aguda que afecta especialmente crianças pequenas, caracterizada por uma inflamação dos vasos sanguíneos em todo o corpo.

C) Tratamento ou prevenção de infecções após um transplante da medula óssea (transplante

alogénico da medula óssea). 2. ANTES DO TRATAMENTO COM PRIVIGEN

Leia esta secção atentamente. A informação fornecida deve ser tida em consideração, tanto por si como pelo seu médico, antes de Privigen lhe ser administrado.

Não utilize Privigen Se tem alergia (hipersensibilidade)

às imunoglobulinas humanas, a qualquer outro componente de Privigen (lista completa de componentes, ver secção 6

deste folheto). Informe o seu médico ou profissional de saúde antes do tratamento sobre qualquer

medicamento ou alimento que não tenha tolerado bem no passado. Se tiver anticorpos contra as imunoglobulinas do tipo IgA no sangue. Isto é muito raro e pode ocorrer se não tiver imunoglobulinas do tipo IgA suficientes no sangue.

Informe o seu médico ou profissional de saúde antes do tratamento se tiver uma deficiência da imunoglobulina do tipo IgA.

Se tiver demasiado do aminoácido prolina no sangue (hiperprolinemia). Este é um distúrbio extremamente raro. São conhecidas apenas algumas famílias com esta doença a nível mundial.

Informe o seu médico ou profissional de saúde antes do tratamento se tiver demasiada prolina no sangue.

Tome especial cuidado com Privigen O risco de ter determinados efeitos secundários pode aumentar nas seguintes circunstâncias:

se tiver excesso de peso, se tiver idade avançada, se tiver diabetes, se tiver estado acamado durante muito tempo, se tiver ou já tiver tido problemas nos vasos sanguíneos (doenças vasculares ou bloqueio

de um vaso). se tiver ou já tiver tido problemas renais, se tiver uma pressão arterial elevada, se o seu volume de sangue for muito baixo (hipovolemia), se sofrer de uma doença que faz com que o seu sangue fique mais espesso,

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se sofrer de um aumento da tendência de coagulação do sangue (trombofilia), se sofrer de uma patologia que provoca níveis baixos de anticorpos no sangue

(hipogamaglobulinemia ou agamaglobulinemia), se sofrer de doença renal, se estiver a tomar medicamentos que possam danificar os rins (medicamentos

nefrotóxicos), se estiver a receber Privigen pela primeira vez ou após um longo intervalo no tratamento

(p. ex., vários meses). Informe o seu médico ou profissional de saúde antes do tratamento se pelo menos uma

destas circunstâncias se aplicar a si. O seu médico escolherá então a imunoglobulina intravenosa certa para si e tomará precauções especiais.

Pode ser alérgico (hipersensível) às imunoglobulinas (anticorpos) sem o saber.

Isto pode ocorrer mesmo que já lhe tenham sido administradas imunoglobulinas humanas anteriormente e as tenha bem tolerado. Pode acontecer particularmente se não tiver imunoglobulinas suficientes do tipo IgA no sangue. Nestes casos raros podem ocorrer reacções alérgicas tais como queda súbita na pressão arterial ou choque.

Caso detecte esse tipo de reacções durante a perfusão de Privigen, informe imediatamente o seu médico. Ele decidirá se deve diminuir a taxa de perfusão ou se deve suspender a perfusão por completo.

Para sua segurança pessoal, o tratamento com Privigen terá lugar sob a supervisão de um médico ou de um profissional de saúde. Será geralmente observado durante toda a perfusão e durante pelo menos 20 minutos após a mesma. Em determinadas circunstâncias podem ser necessárias precauções especiais. Exemplos dessas circunstâncias são: se Privigen lhe for administrado com uma taxa de perfusão elevada ou se estiver a receber Privigen pela primeira vez ou após um longo intervalo no tratamento (p. ex.,

vários meses). Nestes casos será observado atentamente durante toda a perfusão e durante pelo menos 1 hora após a mesma. Informação sobre a matéria prima de Privigen Privigen é produzido a partir de plasma de sangue humano (esta é a parte líquida do sangue). Quando os medicamentos são produzidos a partir de plasma ou sangue humano, são tomadas determinadas medidas para evitar que se transmitam infecções para os doentes. Estas incluem: selecção cuidadosa dos dadores de sangue e plasma, para assegurar que sejam excluídos os que

apresentem riscos de serem portadores de infecções, e a análise de cada dádiva e de reservas de plasma quanto a sinais de vírus/infecções. Os fabricantes destes produtos incluem igualmente etapas no processamento do sangue ou do plasma que podem inactivar ou remover os vírus. Apesar destas medidas, quando são administrados medicamentos preparados a partir de sangue ou plasma humano, a possibilidade de transmitir a infecção não pode ser excluída por completo. O mesmo também se aplica a vírus desconhecidos ou emergentes e outros tipos de infecções. As medidas tomadas são consideradas eficazes para os vírus revestidos, tais como o vírus da imunodeficiência humana (VIH), o vírus da hepatite B e o vírus da hepatite C, e para os não revestidos da hepatite A e do parvovírus B19. As imunoglobulinas como o Privigen não têm sido associadas a infecções com hepatite A ou parvovírus B19. Isto deve-se possivelmente também à presença de anticorpos contra estas infecções nas imunoglobulinas. Estes anticorpos podem ajudar a prevenir a hepatite A ou infecções por parvovírus B19. Recomenda-se vivamente que sempre que lhe seja administrada uma dose de Privigen, se

registe o nome e o número do lote do medicamento a fim de manter um registo dos lotes utilizados.

Utilizar Privigen com outros medicamentos

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Informe o seu médico ou profissional de saúde antes do tratamento

se estiver actualmente a tomar outros medicamentos ou se tiver tomado recentemente outros medicamentos. Isto também inclui medicamentos sem prescrição.

Vacinas Após Privigen lhe ter sido administrado, a eficácia de determinadas vacinas pode ser diminuída. Este tem influência sobre a vacinação com vacinas vivas atenuadas, tais como as vacinas contra o sarampo, a papeira, a rubéola e a varicela. Essas vacinas devem ser adiadas para, pelo menos, 3 meses após a última perfusão de Privigen. No caso da vacina contra o sarampo, esta redução pode persistir durante até um ano. Por isso, o médico responsável pela vacinação deve controlar a eficácia da vacina contra o sarampo.

Informe o médico responsável pela sua vacinação sobre o seu tratamento com Privigen antes de ser vacinado.

Análises ao sangue Após Privigen lhe ter sido administrado, os resultados de determinadas análises ao sangue (testes serológicos) podem ficar comprometidos durante algum tempo.

Informe o seu médico sobre o seu tratamento com Privigen antes de qualquer análise ao sangue. Gravidez e aleitamento

Informe o seu médico ou profissional de saúde se estiver grávida ou a amamentar. O seu médico decidirá se Privigen lhe pode ser administrado durante a gravidez ou enquanto estiver a amamentar.

A utilização de Privigen em mulheres grávidas ou a amamentar não foi estudada separadamente. No entanto, têm sido utilizados medicamentos que contêm anticorpos em mulheres grávidas ou a amamentar. A experiência de longa data demonstrou que não são de esperar efeitos nefastos sobre o decurso da gravidez ou no recém-nascido. Se Privigen lhe for administrado enquanto estiver a amamentar, os anticorpos neste medicamento também serão encontrados no leite materno. Assim, o seu bebé também pode receber os anticorpos protectores. Condução de veículos e utilização de máquinas Não são de esperar efeitos de Privigen sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas. 3. COMO UTILIZAR PRIVIGEN Privigen é habitualmente administrado pelo seu médico ou profissional de saúde. Privigen destina-se apenas à perfusão numa veia (perfusão intravenosa). O seu médico decidirá quanto Privigen lhe vai ser administrado. A quantidade depende da sua

doença, da sua condição actual e do seu peso corporal. No início da perfusão, Privigen ser-lhe-á administrado com uma taxa de perfusão lenta. Se o

tolerar bem, o seu médico pode aumentar gradualmente a taxa de perfusão. Se lhe for administrado mais Privigen do que deveria Privigen é habitualmente administrado apenas sob supervisão médica. Uma sobredosagem é, por isso, muito improvável. Se, apesar disso, lhe for administrado mais Privigen do que deveria, o seu sangue pode tornar-se espesso (hiperviscosidade). Isto pode acontecer particularmente se for um doente de risco, por exemplo, se tiver idade avançada ou se sofrer de uma doença renal.

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4. EFEITOS SECUNDÁRIOS POSSÍVEIS Como os demais medicamentos, Privigen pode causar efeitos secundários, no entanto estes não se manifestam em todas as pessoas. Pode ser alérgico (hipersensível) às imunoglobulinas (anticorpos) e podem ocorrer reacções

alérgicas, tais como uma queda súbita na pressão arterial ou choque. Caso detecte esse tipo de reacções durante a perfusão de Privigen, informe

imediatamente o seu médico. Consulte também a secção 2 deste folheto sobre o risco de reacções alérgicas.

Os efeitos secundários possíveis podem ser reduzidos ou mesmo evitados com a perfusão de

Privigen com uma taxa de perfusão lenta. A experiência generalizada com as preparações de imunoglobulinas demonstrou que podem ocorrer os seguintes efeitos secundários: dor de cabeça, arrepios, febre, vómitos, reacções ligeiras de hipersensibilidade (reacções alérgicas), náuseas, dor nas articulações (artralgia), pressão arterial baixa, dor moderada nas costas, Em casos raros e isolados, também foram descritos os seguintes efeitos secundários com preparações de imunoglobulinas: meningite não infecciosa temporária (meningite asséptica reversível), reacções cutâneas transitórias, aumento do nível de creatinina no sangue, falha renal aguda, queda súbita da pressão arterial, reacções de hipersensibilidade graves (choque anafiláctico), mesmo que não tenha demonstrado

hipersensibilidade em perfusões anteriores, formação de coágulos sanguíneos que podem ser levados na circulação sanguínea (reacções

tromboembólicas) e que podem resultar em, p. ex.: – enfarte do miocárdio, – trombose, – bloqueio das veias pulmonares (embolia pulmonar), – trombose venosa profunda,

diminuição transitória dos glóbulos vermelhos (anemia hemolítica/hemólise reversível). Esses efeitos especiais podem ocorrer mesmo que já lhe tenham sido administradas anteriormente imunoglobulinas (anticorpos) e que as tenha bem tolerado.

Informe o seu médico ou profissional de saúde se um dos efeitos secundários se agravar se detectar quaisquer efeitos secundários não mencionados neste folheto.

5. COMO CONSERVAR PRIVIGEN Manter fora do alcance e da vista das crianças. Não utilize Privigen após o prazo de validade impresso no rótulo do frasco para injectáveis e na embalagem. O prazo de validade corresponde ao último dia do mês indicado.

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Não conservar acima de 25 °C. Não congelar. Manter o frasco dentro da embalagem exterior para proteger da luz. Não utilize Privigen se detectar que a solução está turva ou com partículas. 6. OUTRAS INFORMAÇÕES Qual a composição de Privigen A substância activa é a imunoglobulina normal humana (anticorpos do tipo IgG). Privigen

contém 100 mg/ml (10%) de proteínas humanas das quais pelo menos 98% é IgG. Os outros componentes são o aminoácido Prolina e água para preparações injectáveis. Qual o aspecto de Privigen e conteúdo da embalagem Privigen é apresentado na forma de solução para perfusão. A solução é límpida ou ligeiramente opalescente e incolor a amarelo pálido. Embalagens de 1 frasco (5 g/50 ml, 10 g/100 ml ou 20 g/200 ml). É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações. Titular da Autorização de Introdução no Mercado e Fabricante CSL Behring GmbH Emil-von-Behring-Strasse 76 D-35041 Marburg Alemanha Para quaisquer informações sobre este medicamento, queira contactar o representante local do titular da autorização de introdução no mercado: België/Belgique/Belgien CSL Behring NV Technologielaan 13 B-3001 Leuven Tél/Tel: +32 16 38 80 80

Luxembourg/Luxemburg CSL Behring NV Technologielaan 13 B-3001 Leuven Tél/Tel: +32 16 38 80 80

България CSL Behring GmbH Emil-von-Behring-Strasse 76 D-35041 Marburg Teл.: +49 64 213 93654

Magyarország Plazmed Kft. Fő u. 200 H-2193 Galgahéviz Tel.: +36 28 59 10 00

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Česká republika IBP medica s.r.o. Pod Karlovem 8/1670 CZ 120 00 Praha 2 Tel: +42 02 22 56 07 23

Malta AM Mangion Ltd. Mangion Buildings New Street in Valletta Road MT- LQA 06 Luqa Tel: +356 2144 2010

Danmark CSL Behring ApS Lyngby Hovedgade 70B, 1.tv DK-2880 Kgs. Lyngby Tlf: +45 4520 1420

Nederland CSL Behring NV Claudius Prinsenlaan 128 NL-4818 CP Breda Tel: + 31 076 523 6045

Deutschland Wissenschaftliche Hotline CSL Behring GmbH Philipp-Reis-Str. 2 D-65795 Hattersheim Tel: +49 69 305 84437

Norge CSL Behring AB P.O.Box 712 S-182 17 Danderyd Tlf: +46 8 544 966 70

Eesti CSL Behring AB P.O.Box 712 S-182 17 Danderyd Tel: +46 8 544 966 70

Österreich CSL Behring GmbH Altmannsdorfer Straße 104 A-1121 Wien Tel: +43 1 80101 2463

Ελλάδα CSL Behring ΜΕΠΕ Mιχαλακοπούλου 35 GR-115 28 Αθήνα Τηλ: +30 210 7255 660

Polska Imed Poland sp. z.o.o. 3, Duchnicka ulica PL-01 796 Warszawa Tel.: +48 22 663 43 10

España CSL Behring S.A. Av Païssos Catalans 34 3º E-08950 Esplugues de Llobregat (Barcelona) Tel: +34 933 67 1870

Portugal CSL Behring Lta. Av 5 de Outubro, 198 – 3ºEsq. 1dto. P-1050-064 Lisboa Tel: +351 21 782 62 30

France CSL Behring 44 rue Cambronne F-75015 Paris Tél: + 33 1 53 58 54 00

România Prisum International Trading srl Strada Magura Vulturului 34 Sector 2 Bucureşti 021701 – RO Tel: +40 21 250 3688

Ireland CSL Behring Hayworth House, Market Place Haywards Heath RH16 1DB – UK Tel: +44 1444 447400

Slovenija MediSanus d.o.o. Vagajeva ulica 4 SI-1000 Ljubljana Tel: +386 1 518 33 97

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Ísland CSL Behring AB P.O.Box 712 S-182 17 Danderyd Sími: +46 8 544 966 70

Slovenská republika TIMED, s.r.o. Trnavská cesta 112 SK-821 01 Bratislava Tel: +421 2 4820 95 11

Italia CSL Behring S.p.A. P.le Stefano Türr, 5 I-20149 Milano Tel: +39 02 34964 200

Suomi/Finland CSL Behring AB P.O.Box 712 S-182 17 Danderyd Puh/Tel: +46 8 544 966 70

Κύπρος ΑΚΗΣ ΠΑΝΑΓΙΩΤΟΥ & ΥΙΟΣ ΛΤΔ Γ. Κρανιδιώτη 4 CY-1522 Λευκωσία Τηλ: +357 22677038

Sverige CSL Behring AB P.O.Box 712 S-182 17 Danderyd Tel: +46 8 544 966 70

Latvija CSL Behring AB P.O.Box 712 S-182 17 Danderyd Tel: +46 8 544 966 70

United Kingdom CSL Behring Hayworth House, Market Place Haywards Heath RH16 1DB – UK Tel: +44 1444 447400

Lietuva CSL Behring AB P.O.Box 712 S-182 17 Danderyd Tel: +46 8 544 966 70

Este folheto foi aprovado pela última vez em Informação pormenorizada sobre este medicamento está disponível na Internet no site da Agência Europeia de Medicamentos (EMEA): http://www.emea.europa.eu/.