6.- Crónicas y Cronistas

Josefina Muriel

Cultura femenina novohispana

Mxico

Universidad Nacional Autnoma de Mxico, Instituto de Investigaciones Histricas

2000

545 p.

(Serie Historia Novohispana, 30)

ISBN 968-58-0313-7

Formato: PDF

Publicado en lnea: 27 abril 2015

Disponible en:

http://www.historicas.unam.mx/publicaciones/publicadigital/libro/cultura/femenina.html

DR 2015, Universidad Nacional Autnoma de Mxico-Instituto de Investigaciones Histricas. Se autoriza la reproduccin sin fines lucrativos, siempre y cuando no se mutile o altere; se debe citar la fuente completa y su direccin electrnica. De otra forma, requiere permiso previo por escrito de la institucin. Direccin: Circuito Mario de la Cueva s/n, Ciudad Universitaria, Coyoacn, 04510, Mxico, D. F.

C A P T U L O I V

C R N I C A S Y C R O N I S T A S

L

A S C R N I C A S d e l o s c o n v e n t o s y c o l e g i o s f e m e n i n o s f u e r o n

s i e m p r e e s c r i t a s p o r m u j e r e s , a l i g u a l q u e l a s d e l o s f r a i l e s

f u e r o n e s c r i t a s p o r h o m b r e s ; s i n e m b a r g o , h a y e n t r e u n o s y

o t r o s u n a d i f e r e n c i a f u n d a m e n t a l , y e s q u e , m i e n t r a s e l l o s e s c r i b e n

y p u b l i c a n s u s o b r a s , l a s m u j e r e s e s c r i b e n , p e r o s l o e x c e p c i o n a l m e n -

t e l a s m a n d a n i m p r i m i r .

L a s c r n i c a s d e l o s c o n v e n t o s f e m e n i n o s q u e d a r o n , c o m o e n l a

E d a d M e d i a , m a n u s c r i t a s y g u a r d a d a s e n l o s a r c h i v o s y b i b l i o t e c a s

m o n s t i c o s . J a m s s e p e n s q u e s e p u d i e r a n s a c a r d e a l l . A l g u n a s d e

e s t a s c r n i c a s f u e r o n p u b l i c a d a s p o r h o m b r e s , c o m o l a s d e l o s c o n -

v e n t o s q u e e s t a b a n b a j o l a j u r i s d i c c i n d e u n a o r d e n r e l i g i o s a d e

v a r o n e s , t a l e s c o m o l a f r a n c i s c a n a o l a d o m i n i c a . F r a y A g u s t n d e

V e t a n c o u r t , e n l a t e r c e r a p a r t e d e s u T e a t r o M e x i c a n o , 1 h a c e u n a

c r n i c a d e t o d o s l o s c o n v e n t o s d e m o n j a s q u e d e p e n d i e r o n o d e p e n -

d a n d e l a p r o v i n c i a f r a n c i s c a n a d e l S a n t o E v a n g e l i o , c o m o s o n l o s

d e l a C o n c e p c i n e n u n p r i n c i p i o y l o s d e l a s c l a r i s a s d e s p u s . A l

h a c e r l o n o m e n c i o n a q u e s e b a s a e n l a s c r n i c a s e s c r i t a s p o r l a s m o n -

j a s d e l o s r e s p e c t i v o s c o n v e n t o s a q u e s e r e f i e r e , s l o h a c e a l u s i n a l

a r c h i v o d e l c o n v e n t o d e l a C o n c e p c i n , p a r a d a r m a y o r v a l o r a s u s

a f i r m a c i o n e s s o b r e l a f u n d a c i n d e e s e p r i m e r m o n a s t e r i o d e m u j e r e s

e n A m r i c a . E n e l m e n o l o g i o f r a n c i s c a n o q u e f o r m a e l t o m o 1 v d e l a

m i s m a o b r a , V e t a n c o u r t h a b l a d e t o d a s l a s m o n j a s c l a r i s a s n o t a b l e s

q u e v i v i e r o n e n l o s c o n v e n t o s d e l a s c i u d a d e s d e M x i c o . , P u e b l a y

V i l l a d e A t l i x c o . N o m e n c i o n a f u e n t e s d e i n f o r m a c i n , p e r o i n d d a -

b l e m e n t e f u e r o n l o s e s c r i t o s d e - , c o m p a e r a s d e l a s b i o g r a f i a d a s .

F r a y A l o n s o F r a n c o , e n l a s e g u n d a y t e r c e r a p a r t e d e l a H i s t o r i a

d e l a p r o v i n c i a d e S a n t i a g o d e M x i c o d e l a o r d e n d e p r e d i c a d o -

r e s e n l a N u e v a E s p a a , d e d i c a v a r i o s c a p t u l o s a l o s c o n v e n t o s f e m e -

1

F r a y A g u s t n d e V e t a n c o u r t , O . F . M . , T e a t r o m e x i c a n o , M x i c o , I m p . d e I g -

n a c i o E s c a l a n t e , 1 8 7 0 , t e r c e r a p a r t e , t r a t a d o 1 v , p p . 3 2 5 - 3 6 4 .

CRNICAS Y CRONISTAS 45

ninos y a las vidas de sus notables moradoras.2 Lo hace basado en las crnicas hechas por las monjas y en las biografas escritas por ellas mismas. No lo confiesa explcitamente pero por algunas refe-rencias, como aquellas en que dice que no escribe ms porque los informes que le mandaron se le perdieron, podemos asegurar que tl,J.VO a la mano los escritos monjiles.

Hay otras crnicas dedicadas exclusivamente a conventos femeni-nos reescritas por hombres. Entre stas tenemos el Trono Mexicano, de fray Ignacio de la Pea, que es la crnica del convento capuchino de San Felipe de Jess, la Historia del convento de San Jos de carmelitas (indita) redactado por fray Juan Bautista Mndez,4 el franciscano fray Antonio de la Rosa y Figueroa escribi la Crnica sucinta del convento de Santa Clara de Mxico 5 y don Carlos de Sigenza y Gngora public la crnica del convento concepcionista de Jess Mara, bajo el barroco ttulo de Parayso Occidental.6

Todas estas crnicas fueron hechas con base en aquellas que las monjas tenan manuscritas en sus respectivos conventos. Algunos lo callan, el padre Mndez lo confiesa escuetamente en su crnica in-dita, y otros lo declaran abiertamente, como don Carlos de Sigenza y Gngora, cuando dice en el prlogo de su obra:

ocurr al archivo del Real Convento, cuyos papeles se me en-tregaron y tambin varios cuadernos de autos y cdulas. Le tambin las relaciones originales que de la fundacin del Con-vento de San Jos de Carmelitas escribieron las V.V.M.M. Ins de la Cruz y Mariana de la Encarnacin y la que de su vida dio aqulla al P. Gaspar de Figueroa, su confesor y con lo que de una y otra dej dicho la M. Catalina de Cristo. . . Tuve tam-bin todo lo que de la V.M. Marina de la Cruz escribieron la V.M. Ins de la Cruz y los licenciados Francisco Loza y Pedro

Fray Alonso Franco O.P., Segunda parte de la Historia de la Provincia de Santiago de Mxico de la Orden de Predicadores en la Nueva Espaa 1645, M-xico, Imp. del Museo Nacional, 1900.

Fray Ignacio de la Pea, O.F.M., Trono mexicano, Madrid, Imp. Francisco del Hierro, 1728.

Juan Bautista Mndez, Histofia de la fundacin del Convento de San Jos de Carmelitas, Ms. ACSJ.

Fray Antonio de la Rosa y Figueroa, Crnica sucinta del Convento de Santa Clara de Mxico. Manuscrito indito que forma parte de la Coleccin Gmez de Orozco, hoy en la Biblioteca del Museo Nacional de Antropologa de la ciudad de Mxico.

Carlos de Sigenza y Gngora, Parayso occidental, Mxico, Imp. de Juan de Rivera, 1684.

No confundir a Sor Ins de la Cruz, monja concepcionista del convento de Jess Maria y fundadora del carmelitano de San Jos (Santa Teresa la Antigua),

4 6


d e l a M o t a y E s c o b a r . . . v a r i a s n o t i c i a s q u e d e l a s V . V . R e l i -

g i o s a s , d e q u i e n e s s e e s c r i b e , s e m e d i e r o n p o r p a r t e d e l . R e a l

C o n v e n t o , e n q u e t r a b a j a r o n n i m i a m e n t e l a s M . M . M a r i a A n

t o n i a d e S a n t o D o m i n g o ( q u e d e s c a n s a e n p a z ) y P e t r o n i l a d e

S a n ] o s e p h , a c t u a l a b a d e s a d e l R e a l C o n v e n t o .

E n t r e t o d o s l o s c r o n i s t a s e s s t e e l q u e e s c r i b e c o n m s a m o r y

r e s p e t o p o r l a o b r a d e l a s m u j e r e s . E n d e s a c u e r d o c o n l o s h o m b r e s

d e s u p o c a d i c e : " n o i g n o r o e l q u e d e o r d i n a r i o l a s d e s p r e c i a n l o s

v a r o n e s i n g e n i o s , q u e s o n l o s q u e c u i d a n p o c o d e P o l i a n t h e a s " . Y

n o p o d a d e c i r m e n o s q u i e n t u v o e l p r i v i l e g i o d e c o n v i v i r y c o n v e r -

s a r t r a s l a s r e j a s d e l o s l o c u t o r i o s c o n l a s m u j e r e s d e m a y o r e r u d i -

c i n , v i r t u d y c i e n c i a d e s u p o c a , c o m o P e t r o n i l a d e S a n J o s , q u e

h a c a c o n l e l P a r a y s o O c c i d e n t a l , y l a g r a n S o r J u a n a I n s d e l a

C r u z , c o n q u i e n d i s c u t a s u s i n q u i e t u d e s e n l a s c i e n c i a s , l a f i l o s o f a y

e l a r t e . P o r t o d o e s t e c o n o c i m i e n t o y t r a t o d e m u j e r e s c u l t a s , r e c o -

n o c e y d a c r d i t o r e s p e t u o s a m e n t e a l a o b r a f e m e n i n a a l g r a d o d e

q u e l l e g a u n m o m e n t o e n q u e l g u a r d a l a p l u m a , a v i s a n d o a l l e c -

t o r q u e l a d e j a e n m a n o s d e l a c o n c e p c i o n i s t a I n s d e l a C r u z .

L a s c i t a s b i b l i o g r f i c a s p o d r a n c o n t i n u a r , p e r o c r e o q u e s t a s b a s -

t a n p a r a d e m o s t r a r q u e l a s c r n i c a s d e l o s c o n v e n t o s d e m o n j a s p u b l i -

c a d a s p o r v a r o n e s s i e m p r e t i e n e n c o m o b a s e l a s c r n i c a s m a n u s c r i t a s

h e c h a s p o r e l l a s .

L A , s M U J E R E S C R O N I S T A $

V a m o s a v e r a h o r a l a s c r n i c a s d e l a s m o n j a s q u e c o n o c e m o s , p e r o

p a r a e n t e n d e r l a s , d e m o s u n l i g e r o v i s t a z o a l a s d e l o s h o m b r e s .

E l c r o n i s t a e s c r i b e p o r o b e d i e n c i a a s u s s u p e r i o r e s . L a f i n a l i d a d d e

s u e s c r i t o e s d e j a r m e m o r i a d e l a s o b r a s r e a l i z a d a s p o r s u s h e r m a n o s

e n r e l i g i n s o b r e l o s p u e b l o s y n a c i o n e s q u e e n c o n t r a r o n , h a b l a r d e s u

c i v i l i z a c i n y d e s u c u l t u r a p a r a m o s t r a r d e s p u s l a a c c i n d e l a p r o -

v i d e n c i a e n l a l l e g a d a d e l e v a n g e l i o p a r a l a s a l v a c i n e t e r n a d e t o d a s

l a s g e n t e s .

T o d a s l a s c r n i c a s v a n s u s t e n t a d a s e n e s a v i s i n p r o v i d e n c i a l i s t a

d e l a h i s t o r i a , e n l a c u a l l a v i d a d e l h o m b r e , c r i a t u r a d e D i o s , e s t

i n m e r s a d e n t r o d e l o s p l a n e s d e l a p r o v i d e n c i a d i v i n a p a r a q u e a l

c o n S o r J u a n a I n s d e l a C r u z , l a p o e t i s a j e r n i m a . L o s n o m b r e s m o n j i l e s s o n s e -

m e j a n t e s y e n o c a s i o n e s i g u a l e s . S e l l e g a a l g r a d o d e q u e e n u n c o n v e n t o t o d a s

l l e v e n u n m i s m o s e g u n d o n o m b r e , p o r e j e m p l o J u a n a d e S a n J o s , L u i s a d e S a n

J o s , e t c t e r a . T o d o e s t o h a c e d i f c i l d i s t i n g u i r a l a s p e r s o n a s y e x i g e u n a c u i d a -

d o s a a t e n c i n .

~-------

CRNICAS Y CRONISTAS 47 canee su destino eterno, a travs de una lucha entre la gracia divina y la: libre voluntad humana. Si esto se va presentando a lo largo de todas las crnicas, llega a su mxima expresin cuando se relatan las "vidas de los claros varones apostlicos" o se hace el menologio de los religiosos notables. Y con esto se llega a la ya mencionada razn que hace surgir las biografas en aquellos siglos: la ejemplaridad.

Dice el cronista dominico Alonso Franco: "Las sendas y caminos por donde hemos de ir con seguridad son por donde ellos fueron: sus ejercicios y santos ejemplos son los que nos ensean, amonestan y guan." Y justificando toda su crnica aade: "y el fin de esta historia es ponernos tn eficaces motivos para que apresuremos el paso, corramos con velocidad y que sea nuestro deseo solamente de llegar a verlos y vivir en su compaa con las eternas felicidades". 7 Crdoba y Salinas, el gran cronista del Per, explica que la finalidad de su obra es "pasar de unos hombres a otros la sabidura que condu-ce a la .Jerusaln celestial.

Las escritoras femeninas van a caminar, segn veremos, por sen-deros semejantes, pero no iguales.

Las cronistas se sucedan en el cargo de acuerdo con la voluntad de la priora; algunas permanecan en l largo tiempo, como por ejemplo en el caso de Josefa de la Concepcin del convento de la Concepcin de Puebla, que fue cronista durante cuatro trienios.s En ocasiones la priora o la secretaria ejercan el oficio de cronista, sin que existiese formalmente el cargo.

En general las crnicas son iniciadas por las fundadoras de los conventos y continuadas por su sucesoras. Como caso extraordinario hay una que fue redactada por un grupo de monjas.

Existieron en la Nueva Espaa sesenta y, un conventos de monjas, lo cual nos da un mnimo de igual nmero de crnicas, descontando que de algunos hay varias.

Los grandes colegios y beaterios tambin las tuvieron, por tanto debi haber cerca de un centenar de ellas, sin embargo, la dispersin de archivos causada por la exclaustracin que deriv de las Leyes de Reforma, motiv la prdida de muchas. Conocemos actualmente slo cinco crnicas manuscritas completas, pertenecientes a archivos par-ticulares. Existen, adems, dos impresas: una completa y otra en par-te. La ms interesante por su antigedad es la del convento de la Concepcin fundado en 1540, el primero de los conventos de Mxico,

Fray Alonso Franco, op. cit., pp. 3-6. 8 Nicols Len, Bibliografa Mexicana del siglo XVIII, Mxico, F. Daz de Len,

1902-1908, n. 428.

4 8


c u y a v i d a e s t l i g a d a a l o s i n i c i o s d e l a a c u l t u r a c i n . D e s g r a c i a d a -

m e n t e e s a p r e c i o s a f u e n t e h i s t r i c a e s t p e r d i d a .

E n 1 5 7 3 d e b i i n i c i a r s u c r n i c a I s a b e l d e l a R e s u r r e c c i n " e s c r i -

b a n a g e n e r a l " d e l c o n v e n t o d e R e g i n a C o e l i d e M x i c o . S u o b r a l a

d e s c o n o c e m o s .

E n t r e l a s c r o n i s t a s c u y a s o b r a s c o n s t a n e n f o r m a p r e c i s a c o n o c e -

m o s a P e t r o n i l a d e S a n J o s q u e h i z o l a h i s t o r i a d e l R e a l C o n v e n t o

d e J e s s M a r a y e s c r i b i l a s v i d a s d e l a s r e l i g i o s a s e j e m p l a r e s . E l

e l o g i o q u e S i g e n z a y G n g o r a l e t r i b u t a c o m o e s c r i t o r a , e n s u P a -

r a ) s o O c c i d e n t a l , d i c e : " S i a l g o b u e n o h a y e n e s t a h i s t o r i a s e d e b e

t o d o a l o q u e d e j e s c r i t o " . R e c o r d e m o s t a m b i n a l a m a d r e A n t o n i a

d e S a n t o D o m i n g o , m e n c i o n a d a p o r S i g e n z a , c o m o l a p e r s o n a q u e

c o n l t r a b a j a r d u a m e n t e p a r a h a c e r s u o b r a . E l R e a l C o n v e n t o d e

J e s s , M a r a t u v o v a r i a s b i g r a f a s , e n t r e e l l a s l a s d o s c r o n i s t a s a n t e s

c i t a d a s e I n s d e l a C r u z , q u e e s c r i b i l a v i d a d e e s a e x t r a o r d i n a r i a

m o n j a q u e f u e S o r M a r i n a < l e l a C r u z , a q u e l l a q u e . a n t e s d e e n t r a r

a l c o n v e n t o f u e c a s a d a t r e s v e c e s , m a d r e d e v a r i o s h i j o s y n o t a b l e

m s t i c a . . D e e l l a v o l v e r e m o s a h a b l a r a l m e n c i o n a r a l a s c a r m e l i t a s .

U n a d e l a s r d e n e s f e m e n i n a s q u e m s s e d i s t i n g u e p o r l o s e s c r i t o s

d e s u s m o n j a s e s l a d e l a s c a r m e l i t a s d e l a r e f o r m a d e S a n t a T e r e s a .

O c u p a e l p r i m e r l u g a r e n o r d e n c r o n o l g i c o e l c o n v e n t o d e S a n J o s

( v u l g o S a n t a T e r e s a ) d e P u e b l a , ' f u n d a d o e n 1 6 0 4 . L o q u e e s c r i b i e r o n

s u s m o n j a s l o c o n o c e m o s p o r r e f e r e n c i a d e l c r o n i s t a J o s e p h G m e z

d e l a P a r r a q u e e n 1 7 0 4 , a l c e l e b r a r s e e l p r i m e r c e n t e n a r i o d e l a

f u n d a c i n , f u e i n v i t a d o p o r l a s c a r m e l i t a s a e s c r i b i r l a h i s t o r i a d e

s u c o n v e n t o . P a r a e l l o , l a m a d r e M a r a d e C r i s t o , p r i o r a d e l m o n a s -

t e r i o , l e e n t r e g l o s e s c r i t o s q u e h a b a n d e j a d o s u s a n t e c e s o r a s , e s -

c r i b i e n d o e l l a , a s u v e z , l a s b i o g r a f a s d e l a s m a d r e s n o t a b l e s q u e

h a b a c o n o c i d o . G m e z d e l a P a r r a r e v i s t o d o l o q u e l a s m o n j a s

e s c r i b i e r o n y l o s d a t o s e x i s t e n t e s e n e l a r z o b i s p a d o d e P u e b l a , c o n

t o d o l o c u a l h i z o u n a d e l a s c r n i c a s m s c o m p l e t a s q u e c o n o c e m o s ;

l a e d i c i n d e e s t a m a g n a o b r a h e c h a e n P u e b l a v i o l a l u z p b l i c a

e n 1 7 3 2 .

9

G r a c i a s a l a h o n r a d e z d e m e n c i o n a r l o s n o m b r e s d e s u s i n f o r m a n -

t e s , c o n o c e m o s c o n d e t a l l e q u i n e s f u e r o n l a s m o n j a s q u e t o m a r o n

l a p l u m a d e n t r o d e l c o n v e n t o c a r m e l i t a n o d e S a n J o s d e P u e b l a .

H i j a d e l a l c a l d e d e A l b o r n o z y d e I s a b e l V z q u e z d e A u l l n . P r o f e s e n e l

. c o n v e n t o d e l a C o n c e p c i n y f u e f u n d a d o r a d e l ' d e R e g i n a .

J o s e p h G m e z d e l a P a r r a , F u n d a c i n y p r i m e r s i g l o d e l m u y r e l i g i o s o c o n v e n -

t o d e l S e o r S a n ] o s e p h d e R e l i g i o s a s C a r m e l i t a s d e s c a l z a s d e l a c i u d a d d e

P u e b l a d e l o s A n g e l e s e n l a N u e v a E s p a 1 i a , P u e b l a d e l o s A n g e l e s , I m p . p o r l a

V d a . d e M i g u e l O r t e g a , 1 7 3 2 .


Sin embargo, no public textos completos de lo escrito por ellas, dejndose as un grave vaco en la literatura histrica femenina.

Vamos a mencionar a las escritoras que aparecen en la obra de Gmez de la Parra, pues consideramos que el conocerlas y saber qu fue lo que escribi cada una nos dar una idea de los intereses que las hacan escribir y a la vez el tipo de crnica que pretendieron legarnos.

Micaela de Santiago (1588-1669), criolla veracruzana, hija de Ge-rnimo Prolongo, genovs, y Luisa Lpez, gallega. A la edad de nue-ve aos ingres como nia educanda al recogimiento de mujeres piadosas de Veracruz. Siete aos despus, cuando la institucin se convirti en el convento de San Jos de Carmelitas y se traslad a Puebla de los ngeles, tom el hbito, profesando en 1606. Ocup cargos de superiora, vicaria y priora. Su trato con las fundadoras, que haban sido a la vez sus maestras, le permiti escribir con amplios conocimientos la crnica del convento. En ella relata las aventuras que a causa de los piratas tuvieron Ana y Beatriz Nez de Montal-vn al venir a la Nueva Espaa.

La historia transcurre al amparo de la providencia divina que las salva de tantos peligros y las lleva a casa de su rico hermano. He-rederas de gran fortuna, una de ellas la acrecienta por aventajado matrimonio con acaudalado comerciante. Finalmente, ambas herma-nas y sus cinco amigas, mujeres ricas viudas y solteras, dejan la vida mundana y establecen en Veracruz en el ao de 1593 un recogimien-to para vivir como beatas y terminan transformndolo con el austero convento de las Carmelitas de San Jos de Puebla.

Toda la crnica gira alrededor de un grupo de mujeres cuya re-lacin con Dios es continua y profunda. l es la razn de su exis-tencia, en l tiene sentido su modo de vivir, su desprecio a la riqueza, su encierro, sus ayunos, sus trabajos. Para su gloria fundan un conven-to y convocan a otras mujeres a imitarlas. Por su gloria se vuelven obreras de la fbrica de Puebla, hilando la seda para, mediante el salario, pagar la construccin del templo. Su meta est all en esa Jerusaln celestial, que pretenden alcanzar con el sacrificio de s mismas. ste es el sentido de su crnica. Tras Micaela de Santiago vendrn otras cronistas. Cada una en su tiempo har su parte y la historia aparecer como una manifestacin constante de las obras de Dios, de su gracia y de su relacin providente con ellas, mujeres novohispanas.

Por ser Micaela de Santiago la que da los datos ms antiguos, la consideramos la primera cronista del convento de San Jos de Pue-

5 0


b l a . C o m p l e t s u p e q u e a c r n i c a c o n l a s b i o g r a f a s d e l a s f u n d a -

d o r a s A n a d e J e s s , B e a t r i z d e l o s R e y e s y J u a n a d e S a n P a b l o , a s

c o m o c o n l a s d e o t r a s p r i m e r a s n o v i c i a s , q u e f u e r o n M e l c h o r a d e l a

A s u n c i n y F r a n c i s c a d e l E s p r i t u S a n t o . E s t a s b i o g r a f a s t i e n e n e l

m i s m o s e n t i d o d e l a c r n i c a c o n s u p r e t e n s i n d e e j e m p l a r i d a d . M i -

c a e l a f a l l e c i e n 1 6 6 9 , p o c o a n t e s d e c u m p l i r l o s 8 0 a o s d e e d a d .

1 0

M e l c h o r a d e l a A s u n c i n G o n z l e z d e M e n d o z a f u e u n a c r i o l l a

p o b l a n a q u e a l a s i s t i r c o n s u s p a d r e s a l a i n a u g u r a c i n d e l m o n a s -

t e r i o d e S a n J o s , c o n m o v i d a p o r l a s c e r e m o n i a s d e c i d i t o m a r e l

h b i t o d e c a r m e l i t a . U n a o d e s p u s , e n 1 6 0 5 , p r o f e s , l l e g a n d o a

o c u p a r c a r g o s i m p o r t a n t e s c o m o l o s d e s e c r e t a r i a , s u p e r i o r a , v i c a r i a ,

m a e s t r a d e n o v i c i a s f p r i o r a , p o r s u i n t e l i g e n c i a , c u l t u r a y d i s c r e -

c i n . E s t o s c a r g o s l e d i e r o n a c c e s o a l o s i n f o r m e s y d o c u m e n t a c i n

q u e u t i l i z p a r a e s c r i b i r u n o s c u a d e r n o s c o n l o s c u a l e s c o m p l e t l a

c r n i c a d e l a f u n d a c i n , d a n d o m a y o r n f a s i s a l o s i n i c i o s d e l m o -

n a s t e r i o c o m o t a l y a l a v i d a a u s t e r s i m a q u e e n l s e l l e v a b a . H i z o

u n m e n o l o g i o q u e c o n t i e n e l a s v i d a s d e l a s m a d r e s f u n d a d o r a s , A n a

d e J e s s , B e a t r i z d e l o s R e y e s , M a r a d e l a P r e s e n t a c i n , y d e l a s

m a d r e s M a r a d e l a A s u n c i n , J e r n i m a d e S a n B a r t o l o m , C a t a r i n a

d e C r i s t o y M a r a d e S a n A l b e r t o . E s c r i b i u n a a m p l i a b i o g r a f a d e

s u h e r m a n a T e r e s a d e J e s s a q u i e n , p o r s u s m s t i c o s a r r e b a t o s , l l a -

m a b a n " L a E n c a n t a d a " . E s t a b i o g r a f a f u e a p r o v e c h a d a p o r G m e z

d e l a P a r r a e n s u m e n o l o g i o . T a m b i n s e o c u p d e l a n o t a b l e m s -

t i c a I s a b e l d e l a E n c a r n a c i n . S u s e s c r i t o s l o s u t i l i z e l p a d r e . P e d r o

S a l m e r n p a t a r e d a c t a r l a b i o g r a f a q u e d e s t a p u b l i c e n 1 6 7 5 . L a

c r o n i s t a M e l c h o r a d e l a A s u n c i n f u e , e n l o p e r s o n a l , u n a d i s t i n -

g u i d a r e l i g i o s a c u y a v i d a q u e d c o n s i g n a d a e n l a s c r n i c a s m o n s -

t i c a s d e l a m a d r e F r a n c i s c a d e l E s p r i t u S a n t o . F a l l e c i e n 1 6 3 1 .

1 1

F r a n c i s c a d e l a N a t i v i d a d M r q u e z M o n t e n e g r o y T a p i a . P o r s u

l u g a r d e o r i g e n s e a u t o a p e l l i d a b a " d e V a l e n c i a " , p e r o e n e l c o n v e n t o

t u v o e l a p e l a t i v o d e " L a G a c h u p i n a ' ' , q u e l e d i e r o n l a s c r i o l l a s p o -

b l a n a s . I n g r e s a l c o n v e n t o e n 1 6 0 8 , l l e g a n d o a s e r l a t e r c e r a p r e -

l a d a . E s c r i b i o t r a p a r t e d e l a c r n i c a , p e r o p o s e o c u p d e l a

f u n d a c i n , s i n o d e 1 a v i d a n t i m a , o s e a d e e s a v i d a s o b r e n a t u r a l

p a r a l a q u e v i v a n l a s m o n j a s , d e l " a m o r d i v i n o q u e a b r a s a b a s u s

c o r a z o n e s " , d e l a p r o v i d e n c i a d e D i o s , d e l a p o b r e z a , d e l a c a r i d a d

y e s l g i c o q u e l o h i c i e r a a s , y a q u e e i l a m i s m a e r a u n a n o t a b l e

I J ) J o s e p h G m e z d e l a P a r r a , o p . c i t . , p p . 5 1 , 2 1 0 , 2 f 2 , 2 1 4 y s s . , A G N , B i e n e s

N a c i o n a l e s , t . m .

1 1

l b i d e m , p p . 5 1 , l l 5 , 1 8 5 , 1 2 ! ! , 1 2 5 , 2 1 4 , 2 ! 1 2 y s s .


mstica. No conocemos todos sus escritos pero, por las not1c1as que hay en su biografa, sabemos que redact sus experiencias msticas por orden de sus confesores, uno de los cuales fue el clebre padre Miguel Godines S. J.

La madre Francisca fue adems bigrafa de dos de las fundadoras, Juana de San Pablo y Ana de Jess, y de la venerable madre Isabel de la Encarnacin.12 La biografa que de sta escribi fue aprove-chada tambin por el padre Pedro Salmern, segn lo declara en su ya mencionada Vida de la Venerable Madre Isabel de la Encarna-cin.13 A su vez la madre Francisca de la Natividad fue considerada en su poca como una mujer notable, por eso el mismo Salmern escribi de ella una hermosa biografa. Falleci en 1658.

Luisa de San Nicols Fernndez de la Fuente y de la Parra. Criolla poblana en 1611 entr al convento carmelita. Fue mujer de gran capacidad y talento, ocupando en el monasterio los cargos de pniora, secretaria y contadora, puesto que exiga amplios conocimientos ma-temticos, ya que el manejo de los bienes conventuales, rentas, cen-sos, obras pas, etctera, era bastante complicado. A pesar de que su padre haba dado 10 000 pesos para la construccin del convento, ella trabajaba incansable "en la almohadilla" para ayudar a termi-nar el edificio.

El obispo don Juan de Palafox y Mendoza la tuvo en gran estima, considerndola una de las mejores monjas de su obispado.

Como escritora nos dej otra parte de la crnica, describiendo la vida en el noviciado. Hizo las biografas de Juana de San Pablo, Teresa de Jess "La Encantada'', Luisa de San Nicols, Mariana del Sacramento, Mara del Costado de Cristo y de la escritora mstica Mariana de Jess Nazareno. Falleci en 1668.14

Cuando esta primera generacin de cronistas empezaba a desapa-recer, el ilustrsimo seor don Manuel Fernndez de Santa Cruz, obispo de Puebla, orden a las carmelitas que hicieran una nueva crnica, en la que consignaran todo lo que saban de la fundacin y de las madres ms antiguas. Los cuadernos que las monjas escri-bieron los revis l mismo, mandando que continuaran la crnica, anotando en ella todo lo que tes pareciera importante en la vida

12 lbidem, pp. 108, 11!1, 121, 12!1, 125, 1!10, 141 y ss., 200, 244. 18 Pedro Salmern, Vida de la Venerable Madre Isabel de la Encarnacin Car

melita descalza, natural de la ciudad de los Angeles, Mxico, Imp. por Francisco Rodrguez Lupercio, 1675, fol. 21 v.

" Joseph Gmez de la Parra, op. cit., pp. 9!1, 202, 26!1, 251, 255, 268, 264.

5 2


d e l m o n a s t e r i o , a s c o m o l a s b i o g r a f a s d e l a s m o n j a s d i s t i n g u i d a s

q u e f u e r a n m u r i e n d o . 1 5

P a r e c e q u e l a e s c r i t o r a m s i m p o r t a n t e d e e s t a s e g u n d a c r n i c a

f u e l a m a d r e J u a n a d e j e s s M a r a . G m e z d e l a P a r r a n o s i n f o r m a

q u e e n 1 6 7 9 e l l a r e d a c t a b a e l " g r u e s o c u a d e r n o " q u e l u t i l i z a r a

m s t a r d e p a r a s u h i s t o r i a .

E s t o n o s h a c e s u p o n e r q u e e s t a m o n j a f u e q u i e n r e c o p i l t o d a s l a s

p e q u e a s c r n i c a s d e l a s f u n d a d o r a s e h i z o c o n e l l a s u n a s o l a m s

c o m p l e t a q u e q u e d , p o r a s d e c i r l o , c o m o l a c r n i c a o f i c i a l a p r o -

b a d a p o r e l o b i s p o .

E n e l g r u e s o c u a d e r n o q u e e s c r i b i d e d i c u n a p a r t e a h a b l a r d e

l o s c a p e l l a n e s q u e h a b a t e n i d o , d e s u s v i r t u d e s e i n f l u e n c i a e n l a

v i d a m o n s t i c a . s t e e s u n c a s o i n s l i t o , p u e s n o s a b e m o s d e o t r o e n

q u e l a s m u j e r e s e s c r i b a n b i o g r a f a s m a s c u l i n a s . L a s n o t i c i a s q u e d i o

l a m a d r e J u a n a d e J e s s M a r a s o b r e e l l i c e n c i a d o P e d r o S a l m e r n

f u e r o n u t i l i z a d a s p o r G m e z d e l a P a r r a , d n d o l e a e l l a s i e m p r e e l

c r d i t o c o n i o s u v e r a z f u e n t e d e i n f o r m a c i n , y a s d i c e : " e n e l c u a -

d e r n o q u e d e j e s c r i t o l a m a d r e J u a n a d e J e s s M a r a , d a n o t i c i a

d e l l i c e n c i a d o S a l m e r n " , y l u e g o a a d e : " T e s t i f i c a l a m a d r e J u a n a

q u e s u m o d o o r d i n a r i o d e v i d a . . . E s t o d i c e l a M a d r e J u a n a " . L a s

c i t a s c o n t i n a n , c o n l o c u a l n o s d e m u e s t r a q u e e l l a e s c r i b i u n a

b i o g r a f a c o m p l e t a d e s u c a p e l l n e n q u e n a r r d e s d e s u r e n u n c i a

a l a A u d i e n c i a d e G u a t e m a l a , s u v i d a c o m o s a c e r d o t e , s u e j e m p l a r

o f i c i o d e c a p e l l n d e m o n j a s , s u c o n t i n u a o r a c i n y c o m u n i c a c i n

m s t i c a s c o n e l a r c n g e l S a n M i g u e l . B i o g r a f a q u e c o n c l u y e c o n e l

t e s t i m o n i o d e h a b e r v i s t o , d e s p u s d e m u c h o t i e m p o d e m u e r t o , s u

c u e r p o i n c o r r u p t o c u a n d o p o r c i e r t a s r a z o n e s s e a b r i s u t u m b a .

L a m a d r e J u a n a c o n c l u y s u o b r a r e l a t a n d o l a s b i o g r a f a s d e l a s

f u n d a d o r a s A n a d e S a n P a b l o y E l v i r a d e S a n J o s , y d e l a s p r h n e r a s

r e l i g i o s a s q u e f u e r o n M a r a d e l a E n c a r n a c i n , M a r a d e l C o s t a d o

d e C r i s t o y l a s m e n c i o n a d a s c r o n i s t a s M i c a e l a d e S a n t i a g o y L u i s a

d e S a n N i c o l s . E n t r e s u s b i o g r a f a s d e m o n j a s h u b o d o s s e a l a d a s :

l a d e F r a n c i s c a d e l E s p r i t u S a n t o , a q u e l l a q u e . t e n a e n s u c e l d a

c o m o g u a e n s u p r o f u n d a v i d a e s p i r i t u a l L a n o c h e o s c u r a d e l a l m a

d e S a n J u a n d e l a C r u z ; y l a d e l a h e r m a n a n e g r a J u a n a E s p e r a n z a d e

S a n A l b e r t o , a q u i e n G m e z d e l a P a r r a l l a m a " c o r o n a d e t o d a s l a s

r e l i g i o s a s d e s u t i e m p o " . E s t a l t i m a l a h i z o p o r m a n d a t o d e l i l u s -

t t s i m o s e i f t > r d o n M a n u e l F e r n n d e z d e S a n t a C r u z . P a r a e l l a n o s e

b a s n i c a m e n t e e n l a e x p e r i e n c i a d e l t r a t o p e r s o n a l q u e d u r a n t e

t r e i n t a y n u e v e a o s h a b a t e n i d o c o n l a h e r m a n a , s i n o q u e i n q u i r i

" ' l b i d e m , p p . 1 4 0 , s s . , 2 5 2 , 2 6 7 y s s .

1


noticias y pareceres de otras monjas para hacer una obra que hablase con verdad y justicia de la insigne morena.16

Juana de Jess Mara era criolla poblana, hija de Alonso. Lpez de Zepeda y Francisca de Morante. Profes el 22 de julio de 1642. Ocup en el convento los crgos de priora y maestra de novicias. Adems de su labor como cronista y bigrafa, su actividad manual fue incansable: "en todo gnero de costura fue muy diestra, labrando, deshilando, bordando todo lo necesario en la sacrista". Hizo los or-namentos de la iglesia, los vestidos de los santos, relicarios pequeos y grandes; de sus manos artistas salieron flores y rosas de seda y de oro, de lienzo y de buche que luego formaron los ramilletes con que se adornaban los altares en las festividades sacras~

Atradas por su prudencia y sabios consejos, acudan las personas angustiadas con problemas y dolores fsicos, y ella las consolaba y las ayudaba a solucionarlos, siendo correspondida despus con limos-nas en abundancia, y tanta, que se lograron comprar para adorno del templo cincuenta blandones de plata. No hubo celda en la que no hubiese algn objeto hecho por ella, dice su bigrafa la madre Mara de Cristo.

Por toda esa polifactica actividad Juana de Jess Mara se nos pre-senta como el prototipo de la monja carmelita del siglo xvn, en la que domina la influencia de Santa Teresa y San Juan de la Cruz. Monja observantsima de su orden, cuya profunda fe hizo decir al obispo Fernndez de Santa Cruz que "no haba conocido cristiandad tan sin-cera ni fe tan viva como la de la madre Juana de Jess Mara".

De las carmelitas de Puebla hubo unos escritos que sera interesan-te estudiar. Se trata de la correspondencia que, por orden del obispo Fernndez de Santa Cruz, sostuvieron con las carmelitas de Segovia.17 Desgraciadamente no la conocemos hasta ahora, pero en ella debe haber muchas cartas de Juana de Jess Mara.

En la biografa de la hermana Juana Esperanza de San Alberto, que Gmez de la Parra reproduce apegado a su texto, lo mismo que en otros escritos, se muestra mujer de claro entendimiento que es-cribe con humildad y modestia, pero sin miedo a ser leda.

El prrafo de la biografa de la madre Ma. de la Visitacin que pre-senta Gmez de la Parra nos muestra claramente su forma de escribir.

Francisca del Espritu Santo. Fue hija de don Alonso de Villanue-va, criollo, y doa Mara de Zavala, natural de Vizcaya. Escribieron

1 Ibidem, pp. 316-319, 373, 206, 252, 267, 318, 319, 384 a 403.

17 Jbidem, PP- 373-374.

5 4


s u b i o g r a f a l a s c r o n i s t a s J u a n a d e J e s s M a r a , M i c a e l a d e S a n t i a g o y

L u i s a d e S a n N i c o l s . P r o f e s e l 5 d e j u n i o d e 1 6 2 3 y o c u p c a s i t o d o s

l o s c a r g o s d e l m o n a s t e r i o , d e t o r n e r a , s a c r i s t a n a y e n f e r m e r a a p r i o r a .

C o m o c r o n i s t a n o s d e j l a s b i o g r a f a s d e l a s m a d r e s M e l c h o r a d e

l a A s u n c i n , M a r i a n a d e l S a c r a m e n t o y F r a n c i s c a d e l a N a t i v i d a d .

F a l l e c i e l 2 2 d e m a r z o d e 1 6 6 2 . 1 s

I s a b e l d e S a n t a G e r t r u d i s . H i j a d e J u a n R o d r g u e z J o r g e y d o a

T e r e s a F a r f n , s e v i l l a n o s a v e c i n d a d o s e n P u e b l a , p r o f e s e n e l c o n -

v e n t o d e 1 6 3 2 . D e s e m p e l o s o f i c i o s d e s a c r i s t a n a , t o r n e r a y e n f e r -

m e r a , y f u e l a d c i m a p r i o r a .

D e j e s c r i t a s l a s b i o g r a f a s d e l a s m a d r e s f u n d a d o r a s A n a d e J e -

s s y J u a n a d e S a n P a b l o , a d e m s d e l a s d e l a s m a d r e s M a r i n a d e l a

C r u z , M a r a d e S a n N i c o l s , M a r a d e l C o s t a d o d e C r i s t o y F r a n -

c i s c a d e l a N a t i v i d a d . M u r i e n 1 6 7 5 . r n

L a l t i m a d e l a s c r o n i s t a s q u e c o n o c e m o s f u e l a y a c i t a d a m a d r e

M a r a d e C r i s t o , q u e e r a p r i o r a d e l m o n a s t e r i o c u a n d o , e n 1 7 0 4 , s e

c u m p i i e l p r i m e r c e n t e n a r i o d e l a f u n d a c i n . E l l a f u e q u i e n e l i g i

a l e s c r i t o r q u e h a b a d e p u b l i c a r l a c r n i c a d e l a s c a r m e l i t a s , y

q u i e n l e p r o p o r c i o n t o d o s l o s e s c r i t o s a n t i g u o s . d e s u s a n t e c e s o r a s

y l o s c o m p l e t c o n l o s p r o p i o s , s a c a d o s d e l a s e s c r i t u r a s d e l a f u n -

d a c i n y l a s b i o g r a f a s d e o t r a s m o n j a s c u y a s n o t i c i a s s e h a l l a b a n

d i s p e r s a s . A s , n o s d e j l a s b i o g r a f a s d e l a s m a d r e s T e r e s a d e J e s s

( s e g u n d a d e e s t e n o m b r e ) , M a r a d e l N i o J e s s , I s a b e l d e l a C o n -

c e p c i n , B e a t r i z d e J e s s N a z a r e n o , y a d e m s s e o c u p e n l l e n a r e s e

h u e c o q u e q u e d a b a e n e l m e n o l o g i o , q u e e r a l a s b i o g r a f a s d e l a s

h e r m a n a s d e v e l o b l a n c o , l a s q u e n o s a b a n l e e r , n i e n t e n d a n l a t i -

n e s , d e l a s c u a l e s s l o l a d e l a n e g r a J u a n a E s p e r a n z a d e S a n A l -

b e r t o s e h a b a e s c r i t o . P o r e l l a c o n o c e m o s a l a s h e r m a n i t a s M a r a

d e S a n F r a n c i s c o , J u a n a d e S a n A n t o n i o , M a r a d e l a V i s i t a c i n ,

M a r a d e S a n A l b e r t o , T e r e s a d e C r i s t o y T e r e s a d e l a M a d r e d e

D i o s . 2 0

D e l c o n v e n t o d e S a n J o s d e M x i c o , v u l g o S a n t a T e r e s a l a A n t i -

g u a , f u n d a d o e n 1 6 1 6 , h a y d o s h i s t o r i a d o r a s n o t a b l e s , S o r I n s d e l a

C r u z . y S o r M a r i a n a d e l a E n c a r n a c i n . A m b a s f u e r o n m o n j a s c o n -

c e p c i o n i s t a s p r o f e s a s e n J e s s M a r a q u e s a l i e r o n d e a l l p a r a f u n d a r

e l p r i m e r i e o n v e n t o c a r m e l i t a n o d e l a c i u d a d d e M x i c o .

2

1

1 8

l b i d e m , p p . 2 1 4 , 2 9 1 a 2 9 6 .

' " J b i d e m , p p . ! 1 0 6 , 3 0 7 .

0 0

I b d e m , p p . ! 1 0 6 a ! 1 0 9 , ! 1 2 0 , ! 1 2 6 , 3 5 6 , ! 1 6 2 y s s .

1 1

J o s e f i n a M u r i e l , o p . c i t . , c a p . v m , p p . ! 1 5 5 y s s .


Fue una costumbre generalizada que la fundadora y primera aba-desa iniciara la crnica del monasterio. En este caso Ins de la Cruz la inici, escribindola en un cuadernillo que sus sucesoras titularon Fundacin del Convento de San ]os de Carmelitas descalzas de M-xico/ escrita por la fundadora Ins de la Cruz.22

Ins de la Cruz Castillet y Ayala naci en Toledo el 17 de enero de 1570. Vino a la Nueva Espaa con sus padres siendo una ado-lescente. A la edad de 21 aos profes en el Real Convento de Jess Mara, en donde se distingui por su cultura, gran talento, su conocimiento de las matemticas y de la msica, en la que era ar-tista consumada. A esto aada su facilidad en el manejo de la plu-ma. Aunque nunca pretendi en sus escritos la perfeccin literaria, sino slo la sencillez y la verdad, sus obras fueron apreci~das alta-mente por literatos como Sigenza y Gngora. En la biografa de Marina de la Cruz que ste escribi en su Parayso Occidental us textualmente los escritos de la madre Ins, segn ya indicamos.

De esta pequea crnica que public textual Sigenza y Cngora, yo encontr manuscrita otra versin extractada, en el archivo del convento de San Jos titulada "Fundacin del Convento escrita por la fundadora Ins de la Cruz".

Mariana de la Encarnacin Herrera de Pedroza fue la segunda cronista del convento de San Jos de Mxico. Naci el 20 de marzo de 1571 y muri el 6 de diciembre de 1657. Fue hija de Alonso He-rrera e Ins de Pedroza. Entr en calidad de educanda al convento de Jess Mara, cuando ste se fund en 1580. A la edad de 16 aos profes all como religiosa concepcionista. Fue una msica distin-guida, siendo por muchos aos directora de la escoleta monstica. Conocedora de las obras de Santa Teresa que comenzaron a llegar en copias manuscritas a la Nueva Espaa, empez a promover la fundacin de un convento carmelitano de mujeres en la ciudad de Mxico, interesando en ello a la madre Ins de la Cruz, a la que, por su inteligencia y cultura, hizo cabeza de su proyecto. En 1616 logr con sta la fundacin del convento de San Jos (Santa Teresa la Antigua).

A la muerte de Ins de la Cruz, por orden de sus superiores escri-bi una historia completa de la fundacin, en la que utiliz los datos

.. Ins de la Cruz, Fundacin del convento de San ]os de carmelitas descalzas de Mxico, escrita por la fundadora Ins de la Cruz, A_CSJ~ Hojas sueltas. Manus-critos cosidos en la obra del padre Juan Bautista Mndez ya citada.

5 6


d e l a c r n i c a d e S o r I n s , a a d i e n d o i n n u m e r a b l e s n o t i c i a s n o c o n -

s i g n a d a s a n t e s . S u s e n t i d o d e l a h i s t o r i a e s t m a n i f i e s t o a l o l a r g o

d e l a o b r a . D i o s p r o v i d e n t e i n t e r v i e n e e n t o d a a c c i n h u m a n a . L a

o b r a e s t c o n c e b i d a c o m o l a e x p o s i c i n d e u n a v i v e n c i a d e l a a u t o -

r a . N o h a y s e p a r a c i n d e c a p t u l o s , p e r o s u n o r d e n c r o n o l g i c o .

T i e n e u n e s t i l o c l a r o , s e n c i l l o , e n e l q u e s l o s e u s a n l a s p a l a b r a s

n e c e s a r i a s p a r a e x p o n e r s i n c e r a m e n t e l a v e r d a d v i v i d a .

S u o b r a , f o r m a d a p o r 1 0 7 f o l i s q u e d g u a r d a d a e n e l a r c h i v o

d e l c o n v e n t o " e n u n c u a d e r n o f o r r a d o e n n e g r o y d o r a d o " . 2 s

E n e l a o d e 1 8 2 3 f u e c o p i a d a s e g n p a r e c e p o r l a m a d r e M a r a

d e l a E n c a r n a c i n , q u i e n t a m b i n c o p i , a u n q u e e x t r a c t a d a , l a r e

l a d n d e f i e s t a s d e i n a u g u r a c i n q u e e s c r i b i e l f a m o s o l i t e r a t o d e l

s i g l o x v n , p r e s b t e r o F r a n c i s c o B r a m n y V a l l e j o . E s t a c o p i a q u e p e r -

t e n e c i a J e n a r o G a r c a n o s f u e e n v i a d a g e n t i l m e n t e e n f o t o c o p i a

p o r l a U n i v e r s i d a d d e A u s t i n . G r a d a s a e l l o h e m o s p o d i d o c o n o c e r

l a c r n i c a d e M a r i a n a d e l a E n c a r n a c i n .

A l l e e r l a d e f r a y J u a n B a u t i s t a M n d e z y c o m p a r a r l a c o n l a q u e

h i c i e r o n l a s m o n j a s , p u d e a d v e r t i r e l p r o c e s o q u e s i g u i e l a u t o r .

A s u m u e r t e l e s f u e o r d e n a d o a l a s m a d r e s B e r n a r d a d e l a C o n -

c e p c i n , P e t r o n i l a d e S a n I l d e f o n s o y M a r a d e l N i o J e s s q u e

e s c r i b i e s e n l o q u e s u p i e r a n d e e l l a . F i n a l m e n t e , s e e n c o m e n d e n

1 6 3 3 a e s a m a g n f i c a e s c r i t o r a q u e f u e l a m a d r e A n a d e S a n B a r t o -

l o m ( h i j a d e L u i s d e C a s t i l l a y B e a t r i z R a m o s ) q u e r e d a c t a r a l a

b i o g r a f a d e B e r n a r d a d e S a n J u a n . S o r A n a e s c r i b i u n a h e r m o s a

o b r a q u e f u e c o p i a d a t e x t u a l m e n t e p o r e l p a d r e M n d e z s i n a a d i r

n a d a n i c o r r e g i r s u e s t i l o . E s c r i b i , a d e m s , l a b i o g r a f a d e l a m a d r e

I s a b e l d e S a n A l b e r t o y s u a u t o b i o g r a f a . 2 4

S o r T e r e s a d e J e s s e n e l s i g l o l l a m s e M a n u e l a M o l i n a M o s q u e i -

r a . Y < t m o n j a p r o f e s a e n e l c o n v e n t o d e S a n J o s d e C a r m e l i t a s , c o n s -

t r u i d o p o r s u s p a d r e s , d e c i d i f u n d a r o t r o c o n l a h e r e n c i a q u e r e c i -

b i e r a d e e l l o s . E n 1 7 0 4 l o i n a g u r b a j o e l n o m b r e d e S a n t a T e r e s a

( l a N u e v a ) . F u e e l l a l a f u n d a d o r a y p r i m e r a a b a d e s a y l e c o r r e s p o n -

d i i n i c i a r l a c r n i c a d e l m o n a s t e r i o . S u o b r a b r e v e e x i s t e i n d i t a

e n l o s a r c h i v o s m o n a c a l e s . 2 5

" " M a r i a n a d e l a E n c a r n a c i n , R e l a c i n d e l a f u n d a c i n d e l C o n v e n t o A n t i g u o

d e S a n t a T e r e s a ( 1 5 7 1 - 1 6 5 7 ) . C o p i a h e c h a e n 1 8 2 3 p o r M a r a d e l a E n c a r n a c i n .

M s . e n l a P e r r y - C a s t a e d a L i b r a r y , A u s t i n , T e x a s .

H i j a d e D i e g o G a r c a F e r n n d e z y D o l o r e s d e Q u i n t a n a r . P r o f e s e n 1 8 1 5

e n e l c o n v e n t o d e S a n J o s d e M x i c o .

" ' A n a d e S a n B a r t o l o m , B i o g r a f a d e l a M . B e r n a r d a d e S n . j u a n , H o j a s c o s i -

d a s a l a o b r a d e l p a d r e J u a n B a u t i s t a M n d e z . M s . A C S J .

" " A C S J , h o j a s s u e l t a s e n u n l e g a j o q u e d i c e : " E s t o s a p u n t e s s o n d e l a l e t r a

d e N . M . T e r e s a d e J e s s h i j a d e n u e s t r o s p a t r o n o s E s t e b a n y M a n u e l a " .

- - - - - - - - - - - - - -


Las primeras religiosas del convento dominico de Santa Catalina, que se fund en Mxico en 1583, dejaron escrito un cuaderno titu-lado Razn de la Fundacin, que es la primera crnica. Complet sta otro cuaderno, un menologio que contena las biografas de las fundadoras y primeras religiosas. Su autora debe haber sido alguna de las fundadoras.* Beristin cita otra crnica (la segunda) que escribi la madre Beatriz de las Vrgenes, natural de Mxico, que se titula Memorias histricas de las religiosas de Santa Catalina de Sena .de la ciudad de Mxico. Yo he visto manuscrita otra que se titula Noticias de la fundacin de este convento de Ntra. Santa Madre Ca-talina de Sena de Mxico y de algunas religiosas (de las muchas) sealadas en virtud que ha habido en l. Se halla en un archivo pri-vado y est firmada por la madre Juana de San Francisco que es la tercera cronista. Se trata de una obra que rebasa lo que en otras fue un cuadernillo. Tiene ms de 74 folios y contiene la historia de la fundacin y numerosas biografas. Las primeras crnicas fueron uti-lizadas por el padre Alonso Franco en la segunda parte de la His-toria de la Provincia de Santiago de Mxico, escrita en 1645. La crnica de la madre Juana de San Francisco es posterior, pues men-ciona a religiosas que vivieron a finales del siglo xv11. Desgraciada-mente el archivo del convento de Santa Catalina de Sena de Mxico, que tan celosamente se guard, pues haba todo un ritual seversimo para su conservacin y orden, ha desaparecido.

El Convento de Santa Catalina de Sena de la antigua Valladolid (Morelia), fundado en 1595, tiene una hermosa crnica annima. No he podido verla, aunque s a ciencia cierta de su existencia por los datos que de ella se me han proporcionado.

El convento de Santa Catalina de Sena de la ciudad de Ptzcuaro, fund

5 8


p r i m e r a p r i o r a M a r a d e S a n t o T o m s , l a s u p e r i o r a T e r e s a d e S a n

A n t o n i o o b i e n p o r l a h e r m a n a d e l a a n t e r i o r , l a m a d r e E u l a l i a d e

l o s D o l o r e s C a r r i l l o , d e q u i e n h a y v a r i o s d o c u m e n t o s m a n u s c r i t o s ,

e n t r e e l l o s e l i n t e r e s a n t s i m o L i b r o d e I n v e n t a r i o s , h e c h o p a r a r e s -

p o n s a b i l i z a r a l a s m o n j a s q u e f u e r a n s a c r i s t a n a s d e t o d o s l o s t e s o r o s

d e a r t e q u e t e n a e l f a m o s o s a n t u a r i o d e N u e s t r a S e o r a d e l a S a l u d ,

q u e a l e s t a b l e c e r s e e l c o n v e n t o s e c o n v i r t i e n i g l e s i a d e s t e . P u d o

e s c r i b i r t a m b i n l a s e c r e t a r i a , q u e e r a M a r a M a n u e l a d e S a n A n -

t o n i o M e l o . 2 0

S i e x i s t i e s a p r i m e r a c r n i c a , n o l a c o n o c e m o s , p e r o s u n a s e -

g u n d a e s c r i t a d e s p u s d e l a r e a p e r t u r a d e l n o v i c i a d o e n 1 8 9 3 . L a o b r a

s e t i t u l a C r n i c a e n q u e s e r e f i e r e n l o s s u c e s o s m s n o t a b l e s a c a e c i -

d o s e n e s t e c o n v e n t o . 2

1

L a s c r o n i s t a s f u e r o n l a s m a d r e s M a r a R o s a

d e J e s s S a c r a m e n t a d o ( S o l e d a d R i c o ) , M a r g a r i t a M a r a d e l S a g r a d o

C o r a z n ( C a l v i l l o ) y M a r a l m e l d a L o z a .

L a s r e f e r e n c i a s q u e s e h a c e n n o s c o n f i r m a n l a i d e a d e l a e x i s t e n c i a

d e u n a p r i m e r a c r n i c a . E s t o s e a g u d i z a m s e n t d m e n o l o g i o e n e l

q u e s e r e f i e r e n c o n c r e t a m e n t e a b i o g r a f a s e s c r i t a s a n t e r i o r m e n t e .

E n e s t a c r n i c a s e p r e s e n t a , c o m o p r o m o t o r a d e l a f u n d a c i n , a

d o a J o s e f a A n t o n i a G a l l e g o s , c o n o c i d a c o m o " l a b e a t i t a d e P t z -

c u a r o ' ' .

R e l a t a d e s p u s l a f u n d a c i n r e a l i z a d a g r a c i a s a l o s i l u s t r s i m o s

M a t o s C o r o n a d o , M a r t n d e E l i z a c o c h e a , e l c a p i t n P e d r o A n t o n i o

d e ! b a r r a y s u e s p o s a d o a M a n u e l a l z a g u i r r e y a l c u r a b a c h i l l e r

d o n E u g e n i o P o n c e d e L e n . T ( : ! r m i n a c o n l a s b i o g r a f a s d e l a s m o n -

j a s n o t a b l e s , e n t r e l a s c u l e s s e e n c u e n t r a n N i c o l a s a J a v i e r a d e S a h t a

T e r e s a , d e q u i e n e l p a d r e T o m s A n t o n i o P r e z p u b l i c u n a b i o g r a -

f a ; S o r M a r a A n a d e l P a d r e E t e r n o V e l z q u e z , l g n a c i a d e l R o s a r i o ,

M a r a d e l o s C i n c o S e o r e s , m o n j a d e l s i g l o x v m q u e e s c r i b i v e r s o s

y c o l o q u i o s d e d i c a d o s a l a i n t e r p r e t a c i n d e l m i s t e r i o d e l a E n c a r -

n a c i n , y A n a d e P i m e n t e l y M u r g a , p a r a q u i e n s u s r i c o s p a d r e s

m a n d a r o n c o n s t r u i r d e n t r o d e l c o n v e n t o s u c e l d a o c a s a c o n v e n t u a l

e n t o d a s u f o r m a , c o n p i e z a s , pat~os y b a o s ; l a b r a d o s d e c a n t e r a e n

a r c o s , c o n t r a m a r c o s y p u e r t a s e n t e r a m e n t e c o m o e r a s u c a s a p a t e r n a .

T o d o f u e p o r e l a o d e 1 7 5 6 . L a s c r o n i s t a s a a d e n q u e e n e l " n u e v o

s i g l o " , c u a n d o p r o f e s l a m a d r e F a u s t i n a d e l S a n t s i m o S a c r a m e n t o

. . A C N S S , P t z c u a r o . P r o p i e d a d p a r t i c u l a r .

" ' M a r a R o s a . d e J e s s S a c r a m e n t a d o ( S o l e d a d R i c o ) , M a r g a r i t a M a r a d e l S a -

g r a d o C o r a z n ( C a l v i l l o ) y M a r a I m e l d a L o z a , C r n i c a e n q u e s e r e f i e r e n l p s s u -

c e s o s m s n o t a b l e s a c a e c i d o s e n e s t e c o n v e n t o .

E n l a l i s t a d e r e l i g i o s a s n o c o i n c i d e n n o m b r e s y a p e l l i d o s .


Solrzano y U garte, sus padres le hicieron otra celda que era una casa tntresolada con cinco piezas comunicadas y dos patios.

Aparecen tambin las historias de Petra de Arrambide y otras mon-jas que las cronistas del siglo XIX slo pudieron conocer por lo que ,escribieron las primitivas cronistas un siglo antes.

La vida de la madre Manuela de San Jos la incluyeron en los escritos dejados por una de las "nias" que vivieron en el primitivo conve11to. Existe en el archivo un libro que comprende los aos de 174.7 a 1849 y que se titula Libro en que se asientan las profesiones y fallecimientos de las religiosas de este convento desde su funda-cin. Esta obra es muy importante porque a travs de sus informes peridicos y las notas marginales que contiene, forma tambin otra crnica del monasterio.

El convento de la Pursima y San Ignacio de la ciudad de Guada-lajara tuvo por cronista a la madre Sor Mara Ana Josefa. Naci en la ciudad de Lagos, Jalisco, en el ao de 1732, llevando el nombre de Isa bel Ortiz de Parada y Manzo de Ziga. Profes como pobre capuchina en el convento de San Jos de su ciudad natal el ao de 1757. Form parte del grupo de monjas que en 1761 salieron para fundar en Guadalajara el citado convento de la Pursima. All ocup los cargos de primera vicaria, segunda abadesa y cronista. Fue la autora de la Crnica del convento de pobres capuchinas de Guada~ la jara.

Su obra fue aprovechada por Francisco G. Alemn para su historia titulada Apuntes sobre la historia de la fundacin del convento de capuchinas de Guadalajara.28 Muri Sor Mara Ana Josefa el 4 de octubre de 1814.

El convento de monjas dominicas de Santa Mara de Gracia de la ciudad de Guadalajara, Jalisco, fundado por real cdula de Felipe II, dada en San Lorenzo el 13 de junio de 1588, carece de la crnica primitiva, tal vez como resultado de la dispersin del archivo cuan-do la exclaustracin. ste vaco en su historia trat de llenarlo el ao de 1904 Sor Mara Dolores de las Llagas de jesucristo Rivera escribiendo unas Noticias histricas de la fundacin del convento de Santa Mara de Gracia de Guadalajara y hechos ms notables acae-cidos en l. Esta obra, escrita fuera de la poca que nos ocupa, la mencionamos por su valor como fuente de informacin del citado monasterio.

Es por esto por lo que en el exconvento hay tantos patios . .. Jos Ignacio Dvila Garibi, Coleccin de documentos inditos referentes a la

fundacin del convento de pobres capuchinas de Lagos del ttulo de San ]ose, Mxico, Ed. Cultura, 1968, pp. ll4-ll5.

6 0


D e l i l u s t r e c o n v e n t o d e l a C o n c e p c i n d e P u e b l a f u n d a d o e n

1 5 9 3 , n o c o n o z c o q u i n d e l a s f u n d a d o r a s i n i c i l a c r n i c a , e m p e r o

p o d e m o s s u p o n e r c o n f u n d a m e n t o q u e l a i n i c i a r a l a m a d r e L e o n o r

d e l o s A n g e l e s , s u p r i m e r a a b a d e s a . C o n o c e m o s d e s p u s c o m o c r o -

n i s t a a l a m a d r e M a r a J o s e f a d e l a C o n c e p c i n . " F u e - d i c e s u c o n -

t e m p o r n e o e l e s c r i t o r D i e g o d e L e m u s e n s u b i o g r a f a d e l a V . M .

M a r a d e J e s s d e P u e b l a - m u j e r d e f e l i z i n g e n i o y e l e g a n t e p l u m a ,

c u a t r o v e c e s f u e p r e l a d a d e l m o n a s t e r i o y l a r g o t i e m p o t u v o e l c a r g o

d e C h r o n i s t a " . D e j u n t o m o q u e c o n t i e n e l a s b i o g r a f a s i n d i t a s d e

v e i n t e m o n j a s , a d e m s d e h a b e r e s c r i t o o t r a s s o b r e d o s d e l a s m s

i n t e r e s a n t e s r e l i g i o s a s , c o m o f u e r o n l a s m a d r e s M a r a r s u l a d e S a n

J u a n y A g u s t i n a d e S a n t a T e r e s a , s u m a e s t r a e n e l n o v i c i a d o , a

q u i e n n o s r e f e r i r e m o s e n e l s i g u i e n t e c a p t u l o .

D e l a s o b r a s d e l a m a d r e M a r a J o s e f a d e l a C o n c e p c i n s l o s e

h a n p u b l i c a d o u n o s E x e r c i c i o s d e l o s d e s a g r a v i o s d e C r i s t o S e o r

N u e s t r o q u e h a c e n e n e l c o n v e n t o d e l a P u r s i m a C o n c e p c i n . 2 9

M a r t n V a l l a r t a A p e r r e g u i d e j m a n u s c r i t a u n a c r n i c a d e l m o -

n a s t e r i o d e l a P u r s i m a C o n c e p c i n d e l a P u e b l a d e l o s A n g e l e s , c o n

l a s v i d a s d e s u s v e n e r a b l e s r e l i g i o s a s ,

3

q u e s i n d u d a f u n d a m e n t e n

e s c r i t o s m o n j i l e s .

D e l c o n v e n t o c a p u c h i n o d e S a n J o a q u n y S a n t a A n a d e P u e b l a

s a b e m o s q u e u n a d e s u s c r o n i s t a s f u e l a m a d r e M a r a T e r e s a , q u e

s i e n d o a b a d e s a d e l m i s m o , e s c r i b i y p u b l i c e n 1 7 3 4 u n a b i o g r a f a

d e l a m u y r e v e r e n d a m a d r e M a r a L e o c a d i a , f u n d a d o r a d e l a s c a -

p u c h i n a s d e l a c i u d a d d e P u e b l a , d e l a q u e h a b l a r e m o s m s a d e l a n t e .

E x i s t e u n a a n t i g u a c r n i c a d e l c o n v e n t o d e S a n t a I n s d e M x i c o

f u n d a d o e n 1 6 0 0 p o r m o n j a s c o n c e p c i o n i s t a s . E s a n n i m a y e s t i n -

c o m p l e t a , p u e s f o f a l t a n b i o g r a f a s d e l a s m o n j a s d i s t i n g u i d a s . L a

p r d i d a d e l m e n o l o g i o q u i s o s u p l i r l a e n e l s i g l o X I X u n a r e l i g i o s a

d e l m i s m o c o n v e n t o c o n l o s d a t o s q u e r e c o g i d e s u a r c h i v o , e s c r i -

b i e n d o u n a p e q u e a o b r a q u e s e t i t u l a R e l i g i o s a s d e g r a n d e s v i r -

t u d e s y m u y f a v o r e c i d a s d e N u e s t r o S e o r . s i

R e s p e c t o a l a s a g u s t i n a s , t e n e m o s a S o r A n t o n i a d e l a M a d r e d e

D i o s E s c o b e d o S a l c e d o q u e e s c r i b i u n a s M e m o r i a s

3

2 e n l a s e g u n d a

' " ' S o r J o s e f a d e l a C o n c e p c i n , E x e r c i c i o s d e l o s d e s a g r a v i o s d e C r i s t o S e o r

N u e s t r o q u e s e h a c e n e n e l C o n v e n t o d e l a P u r { s i m a C o n c e p c i n d e N u e s t r a S a n -

t { s i m a M a d r e y S e o r a . . . , P u e b l a d e l o s A n g e l e s , e n e l C o l e g i o R e a l d e S a n

I g n a c i o , 1 7 6 6 .

8 0

J o s M a r i a n o B e r i s t i n d e S o u z a , B i b l i o t e c a H i s p a n o a m e r i c a n a S e p t e n t r i o n a l ,

2 a . e d . , p u b l i c a d a p o r e l p r e s b t e r o b a c h i l l e r F o r t i n o H i p l i t o V e r a , A m e c a m e c a ,

T i p o g r a f a d e l C o l e g i o C a t l i c o , 1 8 8 3 .

8 1

A n n i m a , C r n i c a d e l C o n v e n t o d e S t a . I n s . M s . A C S J . A n n i m a , R e l i g i o s a s

d e g r a n d e s v i r t u d e s y m u y f a v o r e c i d a s d e n u e s t r o S e o r . M s . A C S J .

3 2

L a u r e a n . a W r i g h t d e K l e i n h a n s , o p . c i t .


mitad del siglo XVII. Desgraciadamente las conocemos slo por refe rencias. Deben ser interesantes para la historia de los conventos de Santa Mnica de Puebla y la Soledad de Oaxaca, ya que ella fue fundadora de ambos. Antonia Escobedo naci en 1662. Aprendi a escribir sola, por la gran necesidad que senta de desahogar su cora-zn. Siendo una jove~ entr al colegio de Santa Mnica y fue una de las diez y nueve elegidas por el ilustrsimo Fernndez de Santa Cruz para fundadoras del convento que sustituira al colegio de ese nombre en 1688.

En Santa Mnica ocup el cargo de secretaria y cronista durante ocho aos. En 1696 sali del convento para fundar el de la Soledad de la antigua Antequera, en donde vivi hasta su muerte, ocurrida en 1742. En Oaxaca, al morir la madre Bernarda Teresa de Santa Cruz, ocup el cargo de priora. Fue precisamente all donde escribi sus Memorias, que tal vez existan en algn archivo oaxaqueo.

La fama de sus virtudes super a la de su inteligencia y fue lo que movi a fray Jernimo Snchez de Castro a escribir y publicar su vida.

Una de las ltimas crnicas femeninas escritas durante el virrei-nato es la del convento del Dulce Nombre de Jess de Quertaro.

La crnica de los conventos carmelitanos de Quertaro y Morelia la inici la madre Brbara de la Concepcin (Mara l\fanuela Du-rn y Lpez Crdenas), que junto con la madre Mara Josefa de Santa Teresa (Antonia Gmez Rodrguez Pedrozo, marquesa de Sel-va Nevada), hiciera la fundacin. La obra se titula Fundacin y venida de las fundadoras, traslacin, casos raros y extraordinarios del hospicio y convento de Religiosas Carmelitas del Dulce Nombre de Jess de la ciudad de Quertaro. Afio de 1803. ste es un caso nico. La cronista inici su obra en Quertaro en 1803, y cuando se fue a Valladolid (Morelia) a fundar el convento de Jess Mara y Jos, se llev sus escritos y continu all su obra, relatando entonces la fundacin y primeros aos de vida de este nuevo monasterio.34

Las carmelitas de Quertaro se quedaron sin crnica, pero la su-plieron con el Libro de votaciones, hbitos y profesiones del Con-vento del Dulce Nombre de ']ess, en que se consignan, en forma por dems impersonal, los hechos ms importantes de la vida conventual. Quien se encarg de este libro fue la nueva prelada, que tambin haba sido de las fundadoras, la madre Eufrosina de San juan Bau-

.. Josefina Muriel y Alicia Grobet. Fundaciones neoclsicas. La Marquesa de Selva Nevada, ms conventos y sus arquitectos, Mxico, UNAM, Instituto de In-vestigaciones Histricas, 1969.

8' Ramn Martnez, Las Carmelitas Descalzas de Quertaro, Mxico, Editorial Jus, 1963 (Monografas Histricas de la Dicesis de Quertaro).

6 2 C R N I C A S Y C R O N I S T A S

t i s t a , l a c u a l e s c r i b i a d e m s l a s b i o g r a f a s d e l a s m o n j a s n o t a b l e s ,

c : ; o m o f u e r o n l a s d e l a m a d r e M a r a B r b a r a d e l a C o n c e p c i J 1 , M a -

r a J o s e f a d e S a n t a T e r e s a , M a r a C l a r a d e S a n E l s e o y M a r a J e s s

d e l S e o r S a n J o s . 3 5

N o s l o l o s c o n v e n t o s , s i n o t a m b i n l o s c o l e g i o s y b e a t e r i o s t u v i e -

r o n s u s c r n i c a s e s c r i t a s p o r m u j e r e s . C o n o c e m o s a l g u n a s d e e l l a s ,

c o m o e s l a d e l R e a l C o l e g i o d e S a n ] o s d e G r a c i a , f u n d a d o e n 1 6 4 0 ,

e n l a c i u d a d d e S a n t i a g o d e Q u e r t a r o .

L a c r n i c a s e e s c r i b i h a c i a 1 6 8 0 , c u a n d o e l p r i m i t i v o r e c o g i m i e n -

t o d e m u j e r e s p i a d o s a s s e h a b a t r a n s f o r m a d o y a e n e l R e a l C o l e g i o

d e S : m J o s d e G r a c i a d e b e a t a s c a r m e l i t a s .

L a a u t o r a a n n i m a t i t u l s u o b r a M e m o r i a s d e l C o n v e n t o d e B e a -

t a s C a r m e l i t a s d e e s t a c i u d a d d e S a n t i a g o d e Q u e r t a r o . 3 6

S e t r a t a d e u n a p e q u e a c r n i c a e n l c l . q u e t o d o e s t d i c h o e n f o r -

m a c l a r a y c o n c i s a . S i n e m b a r g o , c o n t i e n e t o d o s l o s e l e m e n t o s q u e

e n c o n t r a m o s e n l a s g r a n d e s c r n i c a s . T i e n e u n a i n t r o d u c c i n o p r e -

m b u l o e n q u e r e v e l a e l e s p r i t u q u e a l e n t a l a c r e a c i n d e l b e a -

t e r i o y l a s r a z o n e s q u e c r e a r o n l a i n s t i t u c i n . A u n q u e ' e n f o r m a m u y

b r e v e , e x p l i c a q u i n e s f u e r o n a q u e l l a s m u j e r e s q u e l a f u n d a r o n , s u s

d e s e o < s d e r e t i r a r s e d e l a v i d a f a m i l i a r , p a r a d e d i c a r s e s i n e s t o r b o s d e

n i n g u n a c l a s e a v i v i r u n a v i d a m s i n t e n s a m e n t e r e l i g i o s a s i n s e r

m o n j a s . H a b l a d e s p u s d e e s a s i t u a c i n e c o n m i c a y s o c i a l t a n n f i -

m a q u e c a s i e r a d e i n d i g e n t e s ; d e s u s e s f u e r z o s p a r a l o g r a r , a p e s a r

d e s u e s c a s a c u l t u r a y a u s e n c i a d e b i e n e s d e f o r t u n a , u n e d i f i c i o q u e

s u p l i e r a a l a s m s e r a s v i v i e n d a s q u e t e n a n , u n a i g l e s i a d i g n a y , f i -

n a l m e n t e , u n c o l e g i o e n q u e e l r e y s e i n t e r e s a r a y t o m a r a b a j o s u

p r o t e c c i n .

N o c a r e c e l a c r n i c a d e l m e n o l o g i o u s u a l e n e l q u e a p a r e c e n l a s

b i o g r a f a s d e l a s f u n d a d o r a s , d e s t a c n d o s e l a d e u n a b e a t a , i n d i a

o t o m , l l a m a d a S a l v a d o r a d e l o s S a n t o s . D e e s t a d e s t a c a d a i n d g e n a

e l j e s u i t a A n t o n i o d e P a r e d e s e s c r i b i u n a b i o g r a f a l l a m a d a C a r t a

E d i f i c a t i v a d e l a h e r m a n a S a l v a d o r a d e l o s S a n t o s .

3

7

L a c r n i c a n o t e r m i n a , q u e d a a b i e r t a p a r a q u e s e s i g a n a a d i e n d o

E u f r o s i n a d e S a n J u a n B a u t i s t a , L i b r o d e v o t a c i o n e s , h d b i t o s y p r o f e s i o n e s

d e l c o n v e n t o d e l D u l c e n o m b r e d e J e s s d e Q u e r t a r o , A C D N J .

8 0

J o s e f i n a M u r i e l , " N o t a s p a r a e l e s t u d i o d e l a e d u c a c i n d e l a m u j e r d u r a n t e

e l v i r r e i n a t o " , E s t u d i o s d e H i s t o r i a N o v o l i s p a n a , U N A M , I n s t i t u t o d e I n v e s t i g a

d o n e s H i s t r i c a s , M x i c o , 1 9 7 6 , v o l . v , p p . 9 7 - I I O .

" ' A n t o n i o P a r e d e s , S . J . , C a r t a e d i f i c a t i v a e n l a q u e e l P . A n t o n i o d e P a r e d e s

d e l a e x t i n g u i d a C o m p a i a d e J e s s , r e f i e r e l a v i d a e x e m p l a r d e l a h e r m a n a

S a l v a d o r a d e l o s S a n t o s , i n d i a o t o m i , q u e r e i m p r i m e n l a s p a r c i a l i d a d e s d e S a n

J u a n y S a n t i a g o d e l a C a p i t a l d e M x i c o , r e i m p r e s a e n M x i c o , F e l i p e d e Z i g a

y O n t i v e r o s , 1 7 9 1 .


los hechos ms importantes y para que se vayan escribiendo las vidas de nuevas generaciones. Al leerla nos da la impresin de que la cro-nista entenda la historia humana como constante devenir que no se corta, que no se termina con una fecha y una firma.

A Magdalena Villagrn, a Josefa Estrada y Ziga y a Mara Sal-vadora, las sustituirn otras que por aos y aos educarn a las nias queretanas, porque la institucin creada por ellas trasciende sus vi-das de modestas y generosas mujeres.

De la misma ciudad de Quertaro conocemos otra crnica, la del Real Colegio de Santa Rosa de Viterbo, fundado en 1720. La cronis-ta Mara de Jess Alonso de Herrera, cofundadora de la institucin, la escribi en el ao de 1730.ss

sta es una de las crnicas mejor estructuradas que conocemos, lstima que el ejemplar visto est mutilado. Se trata de una gran obra hecha con un planteamiento previo, dividida en captulos, de los cuale~ conocemos doce y parte del menologio. Toda ella es un docu-mento interesantsimo sobre los alcances de la espiritualidad entre las mujeres novohispanas, de esas que convivieron con el famoso fray Antonio de Linaz O.F.M_., creador de los colegios de Propaganda Fide cuyo primer eslabn fue el de La Santa Cruz de Quertaro. Jvenes que fueron dirigidas por egregios misioneros como fray An-tonio Margil de Jess. Mujeres tambin como las anteriores de me-diana clase social y pobres, un tanto fanticas e incultas, pero con una fe y fortaleza extraordinarias, que conmovieron a los hombres para que les fabricasen el hermoso edificio del colegio y su incom-parable iglesia, cuya belleza an nos emociona. Crnica criolla que va manifestando ya lo propiamente mexicano.

La cronista Maria de Jess Alonso no tuvo una gran cultura, era modesta y tmida, pero tambin obediente al mandato de su confesor y dcil a una "inspiracin interior" que la movi a dej:ir constan-cia de los sucesos extraordinarios que haba vivido en el colegio.

Sus relatos, que ella firma, son apegados a la verdad, y nos pare-cen en ocasiones increbles por extraordinarios. Pueden ser aceptados o no, lo importante de ellos es que nos revelan la personalidad de una mujer del siglo xvm, y nos muestran un mundo femenino en el que lo vulgar y lo ordinario se mezcla con lo sublime y lo mstico, con lo demonaco y tal vez con lo histrico. En el fondo de todo hay

08 Mara de Jess Alonso Herrera. Crnica del Real Colegio de Santa Rosa de Viterbo de la ciudad de Santiago de Quertaro, 1730. Manuscrito propiedad de Rafael Ayala Eche\'arri.

6 4


u n c r i s t i a n i s m o q u e s e v i v e i n t e n s a m e n t e e n e l p r o p i o y p e r s o n a l -

s i m o e s t i l o d e n u e s t r a s m u j e r e s p r o v i n c i a n a s .

D e l C o l e g i o d e N u e s t r a S e o r a d e l o s D o l o r e s , f u n d a d o e n 1 6 7 0

1 6 8 3 p o r b e a t a s t e r c e r a s f r a n c i s c a n a s e n S a n J u a n d e l R o , Q u e r -

t a r o , s l o c o n o c e m o s p r r a f o s d e l o q u e p u d o s e r u n a c r n i c a , l o

c u a l n o s h a c e p e n s a r q u e t a l v e z e x i s t a u n a . S e r a i n t e r e s a n t e l o c a -

l i z a r l a p o r q u e t a m b i n e s f u n d a c i n e n l a q u e i n t e r v i e n e n l o s f r a n -

c i s c a n o s f r a y A n t o n i o d e L i n a z y f r a y A n t o n i o M a r g i l d e J e s s .

3 9

E n e s t e m i s m o s i g l o , u n g r u p o d e m o n j a s d e l a C o m p a a d e M a -

r a e s c r i b e y p u b l i c a e n 1 7 8 4 l a c r n i c a d e l c o n v e n t o d e N u e s t r a

S e o r n d e l P i l a r , l l a m a d o c o m n m e n t e L a E n s e a n z a , q u e e n 1 7 5 4

h a b a f u n d a d o M a r a I g n a c i a d e A z l o r y E c h e v e r s . E l e s p r i t u m o -

d e r n o d e e s t a c o n g r e g a c i n , f u n d a d a e n F r a n c i a e n p l e n o s i g l o d e l a

I l u s t r a c i n , h a c e q u e l a s m o n j a s n o s e a n y a l a s t m i d a s m u j e r e s q u e

e s c r i b e n o b l i g a d a s p o r l a o b e d i e n c i a y s l o p a r a o t r a s m o n j a s ; e l l a s

d e s e a n q u e s u s e s c r i t o s s a l g a n a l u z , q u e s u s o b r a s s e . c o n o z c a n y q u e

l a l a b o r d e s u f u n d a d o r a , l a a r i s t c r a t a y o p u l e n t a M a r a I g n a c i a ,

q u e p u s o t o d a s u r i q u e z a a l s e r v i c i o d e l a s n i a s y t o d a s u i n t e l i -

g e n c i : i . , j u v e n t u d y p r e e m i n e n c i a a l a m e j o r f o r m a c i n d e l a s m u j e r e s

d e s u p a t r i a , s e a v a l o r a d a .

E s t a o b r a s e t i t u l a R e l a c i n h i s t r i c a d e l a f u n d a c i n d e e s t e c o n -

v e n t o d e N u e s t r a S e f o r a d e l P i l a r .

4

C o n t i e n e c o m o e l e m e n t o c e n t r a l

l a b i o g r a f a d e l a f u n d a d o r a , a l r e d e d o r d e l a c u a l s e d e s a r r o l l a t o d a l a

h i s t o r i a d e l a f u n d a c i n d e l c o l e g i o . S e e x p o n e n e n e l l a l o s t r a b a j o s

q u e c o s t r e a l i z a r l a f u n d a c i n , l o s m o t i v o s q u e s e t u v i e r o n p a r a e l l a ,

l o s m e d i o s e c o n m i c o s c o n q u e s e c o n t , l a s a p r o b a c i o n e s r e a l e s y

p o n t i f i c i a s q u e s e d i e r o n p a r a e s t a b l e c e r l a , l a s f i e s t a s d e i n a u g u r a -

c i n y l a f o r m a d e v i d a d e l c o l e g i o y c o n v e n t o . S e m e n c i o n a a l a s

p r i m e r a s c o l e g i a l a s q u e l l e g a n a e d u c a r s e , a s c o m o a l a s p r i m e r a s

n o v i c i a s q u e i n g r e s a n p a r a p r o f e s a r c o m o m o n j a s d e e n s e a n z a .

L a o b r a , b i e n o r g a n i z a d a , p u l i d a y c u i d a d a c o n e s m e r o e n s u p u -

b l i c a c i n , n o s h a b l a p o r s m i s m a d e q u e u n c a m b i o p r o f u n d o e s -

t a b a o c u r r i e n d o e n e l p e n s a m i e n t o d e l s i g l o x v m , q u e s e t r a t a d e

L a o b r a c o m p l e t a e s t s i e n d o y a e d i t a d a p o r l o s I n s t i ' l u t o s d e I n v e s t i g a c i o n e s

H i s t r i c a s e I n v e s t i g a c i o n e s E s t t i c a s d e l a U n i v e r s i d a d N a c i o n a l A u t n o m a d e

M x i c o c o n e s t u d i o s d e l a s d o c t o r a s E l i s a V a r g a s L u g o y J o s e f i n a M u r i e l .

' " ' R a f a e l A y a l a E c h e v a r r i , S a n j u a n d e l R o . G e o g r a j { a e H i s t o r i a , M x i c o , s . p .

i . , 1 9 7 1 , p p . 4 9 - 5 5 .

' M o n j a s d e l a C o m p a a d e M a r a , R e l a c i n ' h i s t r i c a d e l a f u n d a c i n d e e s t e

c o n v e n t o d e N u e s t r a S e o r a d e l P i l a r , C o m p a r i a d e M a r a , l l a m a d a v u l g a r m e n t e

L a E n s e a n z a e n e s t a c i u d a d d e M x i c o y c o m p e n d i o d e l a v i d a y v i r t u d e s d e l a

M . R . M . M a r i a I g n a c i a A z l o r y E c h e v e r s s u f u n d a d o r a y p a t r o n a . . , M x i c o ,

I m p . F e l i p e d e Z i g a y O n t i v e r o s , 1 7 9 3 .

--------------------


una institucin encajada ya en el pensamiento ilustrado de la Nueva Espaa.

Reproducimos a continuacin unos prrafos de las crnicas feme-ninas para que se conozca tambin su forma literaria.

Crnica del Convento de San ]os de Mxico (Santa Teresa la Anti gua) escrita por la Reverenda Madre Ins de la Cruz, de Castillet, en 1625

En el nombre de la Santsima Trinidad Padre, Hijo y Espritu Santo y de mi madre y seora la gran reina del Carmen, hoy 5 de septiembre de 1625 aos comienzo a escribir la fundacin de San Jos de carmelitas descalzas de Mxico para gloria de Dios y que sea servido y amado de las almas de este vergelito que si puede haber cielo en la tierra lo e! estos rincones donde el Seor se viene a recrear y aliviar de las ofensas que le hacen con sus pecados esos ingratos del mundo. Muchos das ha que me mand hacer esto nuestro padre provincial, el padre fray Esteban de San Jos y al presente el que tengo en lugar de Dios, el padre Gaspar de la Figuera de la Compaa de Jess a quien obedezco de muy buena gana por entender es gusto de Dios. En verdad, movida la voluntad que hasta aqu senta repugunancia, la memoria es poca, la torpeza mucha. El trmino desde que se fund nueve aos y medio. Mediante la gracia qe Dios dir lo que se me acordara.

Desde que tuve uso de razn dese ser religiosa, sin jams haber tenido un breve pensamiento en contrario, y que fuese en orden muy estrecha, sin otro discurso slo padecer mucho por el que dio su vida por m.

Vivan mis padres en Toledo, muy cerca del convento de carmelitas descalzas. No merec tomar all el hbito por venirse ellos a las Indias siendo yo de catorce aos. Mi madre y dos hermanas venan para morirse de pena, yo muy alegre pensan-do habra ocasin en este reino para morir mrtir. As hada discursos de los tormentos que haba de padecer. Slo el pen-sarlo me traa con fervor. Tuve por buen pronstico llamarse el navo en que vinimos de Santa Mara, por la gran devocin que tena por Nuestra Seora, llegada a esta ciudad pens ser luego monja, dilatse hasta tener diez y ocho aos.

Siempre me han venido grandes bienes por medio de los pa-dres de la Compaa. Uno que me confesaba, viendo que mis padres estaban remisos, me concert con el convento de Jess Mara. Dentro de un da tom el hbito, aunque con gran dolor de mi corazn por no ser en las descalzas. Fue el ms alegre

6 6 C R N I C A S Y C R O N I S T A S

d a q u e h a s t a a l l h a b a t e n i d o p o r s a l i r d e e s t e m u n d o q u e

y o t a n m a l q u e r a .

T o m e l h b i t o v i e r n e s d e l a o c t a v a d e l a R e s u r r e c c i n a 2 2

d e a b r i l d e 1 5 8 8 a o s .

A s e i s o s i e t e a o s d e p r o f e s i n e n f e r m , s i n s a b e r l o s m d i -

c o s , a u n q u e e r a n b u e n o s , d e q u a c h a q u e , p o r q u e n o e r a d e s u

f a c u l t a d . Y o t u v e l a m a y o r c u l p a e n n o d e c l a r a r m e . C o n l o s

m u c h o s r e m e d i o s m e e n f e r m a r o n , d e j n d o m e d e s a h u c i a d a . M a s

s a n m e e l m d i c o d e l c i e l o p o r q u e n o s e h a b a l l e g a d o e l t r -

m i n o d e l a p a r t i d a . E s t u v e m s d e o c h o a o s c o n q u i t r s e m e l a

c a l e n t u r a , m e d i o t i c a y o t r o s a c h a q u e s q u e m e o b l i g a n a c o m e r

c a r n e h a s t a e l V i e r n e s S a n t o y e s t a r l o m s e n l a c a m a , s i n p o -

d e r p a s a r s i n t o m a r a l g o c a d a u n r a t o d e n o c h e , q u e s i n o m e

d e s m a y a b a q u e p a r e c e q u e m o r a .

V i n d o m e s e m e p a s a b a l a v i d a t a n m i s e r a b l e m e n t e , d e t e r -

m i n m o r i r m e s i g u i e n d o c o m u n i d a d . C o n n o h a c e r m s r e m e -

d i o s f u i m e j o r a n d o , c u a n d o d e l t o d o p e r d e l m i e d o a l a m u e r t e ,

m e d i o e l S e o r m s e h t e r a s a l u d q u e a o t r a s ' Y c o n l a s p o c a s

f u e r z a s q u e s i e m p r e h e t e n i d o q u i s o D i o s q u e h i c i e s e m s q u e

l a s f u e r t e s . . . A c b a s e d e e s c r i b i r e s t o h o y 1 6 d e s e p t i e m b r e

d e 1 6 2 9 , p a r a g l o r i a d e D i o s y q u e s u m a j e s t a d s e a a m a d o y

s e r v i d o d e l a s q u e a l p r e s e n t e s o n y d e l a s q u e l e s s u c e d i e r e n .

E n e s t e c o n v e n t o d e S a n J o s d e c a r m e l i t a s d e s c a l z a s d e M -

x i c o . I n s d e l a C r u z , e s c l a v a d e J e s u c r i s t o .

4 1

L a c 1 n i c a q u e S i g e n z a p u b l i c d i c e : " y e s t o a c a b o h o y 3 d e

e n e r o d e 1 6 2 9 a o s . Y n s d e l a C r u z " .

R e l a c i n d e l a f u n d a c i n d e l C o n v e n t o A n t i g u o d e S a n t a T e r e s a

e s c r i t a p o r l a M a d r e M a r i a n a d e l a E n c a r n a c i n e l a o d e 1 6 4 1

J E S S

M A R A

J o S E P H

E n e l n o m b r e d e D i o s , y d e l a V i r g e n M a r a d e l M o n t e C a r -

m e l o p o r o d e b e c e r a m i s p r e l a d o s y c o n f e s o r e s q u e m e s i g n i f i -

c a n s e r s e r v i c i o d e n u e s t r o S e o r y c o n s u e l o d e s i e r v o s d e j a s e

e s c r i t a l a f u n d a c i n d e e s t e c o n v e n t o d e t a r m e l i t a s d e s c a l z a s

d e M x i c o y l o s m o t i v o s y f i n e s q u e m o v i e r o n a l a m a d r e I n s d e

l a C r u z , y a m p a r a h a c e r e s t a f u n d a c i n h a b i e n d o s i d o m u -

" I n s d e l a C r u z , o p . c i t .

E s t e t t u l o l o p u s o a l m a d r e M a r a d e l a E n c a r n a c i n , q u e c o p i l a o b r a

d e s u a n t e c e s o r a e n 1 8 2 3 . E l l l a m a r l o ' ' A n t i g u o C o n v e n t o " c u a n d o n o e x i s t a a n

e l n u e v o y e l t i t u l a r l o d e S a n t a T e r e s a e n v e z d e S a n J o s n o s l o e v i d e n c i a m s

a n .


chos aos religiosa del hbito de la Concepcin. No me deja de ser dificultoso al haberla de escribir por haber veinticinco aos cumplidos que se fund, que fue el ao de mil seiscientos diecisis, primer da de marzo y aunque la escribi la madre Ins de la Cruz que sea en gloria y yo hice otro cuadernillo de los medios tan extraordinarios y misericordias por donde dispuso nuestro Seor esta fundacin, hanse perdido estos pa-peles y porque haya memoria como la hay en todos los conven-tos de estas fundaciones, y de las particulares misericordias y providencia con que Dios nuestro Seor dispone todas las de nuestra sagrada religin, fiada en su misericordia me determin a escribirla de nuevo, con la verdad y fidelidad que debo a Nuestro Seor para cuya gloria ofrezco estc:t pequeo trabajo.

Para mayor claridad y llaneza me parece decir el motivo que tuvimos para dejar nuestra antigua religin de Nuestra Seora de la Concepcin. Yo entr en ella, en la fundacin del con-vento de Jess Mara, tan pequea, que no tena nueve aos cumplidos, y como en fundacin nueva en donde hay tantos cuidados de obra, recepciones de novicias y nias, no se tena el que era menester en criar y _?octrinar a gente pequea fal-tme el magisterio necesario para las futuras misericordias que Nuestro Seor me haba de hacer de oracin, mortificacin v ejercicio de virtudes y finalmente profes a un tiempo de edad de diecisis aos ...

En los prrafos siguientes Sor Mari'ana nos muestra la vinculacin del pueblo y las autoridades con los conventos de monjas, en espe-cial con ste de carmelitas, por la fama extraordinaria que en aquel tiempo haba alcanzado Santa Teresa de Jess:

Vinieron los marqueses de Guadalczar deseosos de hallar en las Indias convento de carmelitas, luego que llegaron fueron nuestros padres a darles la bienvenida, preguntles la seora marquesa, si haba en esta ciudad religiosas de la orden, dije-ron que no, aunque haba muchas que lo deseaban, en especial dos religiosas del convento Real de Jess Mara.

Alegrse mucho la seora marquesa dic

6.- Crónicas y Cronistas

Documents

Transcript of 6.- Crónicas y Cronistas