09 ARCADIA BARCENSE Invierno 2013

8/13/2019 09 ARCADIA BARCENSE Invierno 2013

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P e r i d i c o d e l I . E . S . " A r a v a l l e "

Nmero 9: invierno de 2013.N o v e n o n m e r o m o n o g r f i c o .

T e m a : C o l i n a s p l a t e a d a s .

E d i c i n i m p r e s a .

E d i c i n d i g i t a l e n :

h t t p : / / a r c a d i a b a r c e n s e . b l o g s p o t . c o m . e s /

h t t p : / / w w w . e d u c a . j c y l . e s / e s / r e v i s t a c e n t r o s / r e v i s t a s - c e n t r o s - a v i l a / r e v i s t a - i e s - a r a v a l l e

Colinasplateadas


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l o s p r i m e r o s p o e m a s , l o s p r i m e r o s a m o r e s

r e c u e r d o s q u e b u s c a m o s c a s i s i e m p r e

p a r a q u e n o l o s e a n , p a r a q u e v u e l v a n

p a r a v o l v e r l o a s e r , a s s e a p o c o , f a l s o

l a i l u s i n d e t o m a r t e d e l a m a n o

l a d e v o l v e r m e t u p r i m e r s o n e t o

l a d e v o l v e r n o s e l p r i m e r s o n e t o

s i q u i e r a e l p r i m e r

v e r s o

b e [ r ] s o

D ePanfletario

( i n d i t o )

M

M

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s

s

a

a

q u i e r o m e t e r m e e n t i

n a d a r t u c u e r p o

m o r d e r l a s t e l a r a a s , d e s g a r r a r l a s

c e r r a r t u s c i c a t r i c e s d e s d e d e n t r o

c o n s a l i v a

c o n b e s o s

q u e a s , c o n m i g o d e n t r o

y s i n q u e t e d e s c u e n t a

t e e s t r e m e z c a s

c o m o d i c t a e l d e s e o

s i n e s p a c i o n i t i e m p o

( i n d i t o )

C

C

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u

m

m

s e g u i m o s s i e n d o i n s t a n t e s q u e s e s i g u e n b u s c a n d o

q u e e m p i e z a n y t e r m i n a n e n s m i s m o s

e l t i e m p o q u e d a a p a r t e

l o s i n s t a n t e s l o v e n

p e r o d e l e j o s

n i l o n i e g a n

n i a f i r m a n

q u e h a y a a l g o d e r a z n f u e r a d e e l l o s

a l g u i e n p u e d e n e g a r m e q u e h a y s e m a n a s

q u e e n c i e r r a n u n a v i d a ?

a c a s o n o d u r a n u n o s d a s m s q u e o t r o s ?

n o v i v i m o s m o m e n t o s q u e d a n s e n t i d o a t o d o ?

s e g u i m o s s i e n d o i n s t a n t e s q u e s e s i g u e n b u s c a n d o

q u e e m p i e z a n y t e r m i n a n e n s m i s m o s

q u e n o n i e g a n e l t i e m p o

n i l o a f i r m a n

s l o s o n p a r t e d e e s a

s e r e n i d a d q u e b u l l e

q u i e t u d

e t e r n i d a d

D e Panfletario ( i n d i t o )

J

J

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o

o

H o y n o e n c u e n t r o u n a b r i g o p a r a e l a l m a .

T a l v e z n i e s l o q u e b u s c o ,

t a l v e z c o n u n a g a b a r d i n a s e a b a s t a n t e .

H o y l a c o r b a t a a p r i e t a ,

l o s g e m e l o s n o s o n n i m a n c u e r n i l l a s ,

e l s o m b r e r o s e m u e s t r a e n e l e s p e j o ,

e s e s o m b r e r o q u e n o u s o

y q u e h o y v e o .

H o y e s t g r i s ,

a q u y e n t o d a s p a r t e s ,

y e l g r i s a n g u s t i a

a h o g a

y n o h a y q u i e n l o d e s c r i b a . . .

P i n c h e y j o d i d o g r i s ,

a h o g a p o r g r i s y p o r s e r l o d e s i e m p r e ,

p o r l o r e p e t i t i v o , l o s o b a d o .

H o y q u i s e i r a P a r s ,

c o n s o l , e n p r i m a v e r a ,

y l o e n c o n t r e n e l c i n e ,

e n c o l o r p e r o e n g r i s

y e n e l D F .

E l D F , q u e p a r a m e s P a r s ,

h o y n o s l o q u e e s ,

n i c o n s o m b r e r o .

D e Edicin de autor


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Ignacio Martn, el poeta charro de las dosorillas.

A m los poetas me salieron muytemprano, y el ms madrugador fue IgnacioMartn con sus sonetos adolescentes que le enbares y parques. Luego vinieron las filologas, elamor a la literatura hispanoamericana a travsdel maestro y poeta Julio Vlez y la beca a laUniversidad Autnoma de Mxico que cambi suvida. Ignacio Martn era un poeta salmantino yse hizo charro mexicano con el paso de los aosy de los libros, de su trabajo como experto en lanarrativa de Arreola y de su tarea editorial endiversas entidades de la Ciudad de Mxico. Perocharro al fin, le disfrutamos en sus columnas delperidico salmantino El Adelanto, para que no senos olvide que son tan charros los de ac comolos de all. Y l sabe mantener muy bien ambospies bien asentados en los libros y en el amor desus dos tierras, porque su corazn no estdividido, sino lleno. Y lleno tambin de estospaisajes, porque su compaera de toda la vida,su charra mexicana es de Piedrahta. Autor devarios poemarios, como Luz tan fuerte que seescucha, cuyo ttulo es una sinestesia

originalsima; tambin ha escrito un ensayo denovema, prosa potica-poema-relatoautobiogrfico en el que evoca al poeta profesorJulio Vlez, que tan importante fue para sutrayectoria vital y potica; una escritura marcadapor el amor a la literatura, el tono coloquial,aparentemente sencillo en ocasiones, que ocultauna gran complejidad reflexiva. El poeta que yoconoc en el instituto sigue siendo un purista dela forma. Sus sonetos entonces eran perfectos!,y mantiene una inmensa curiosidad por el

mundo, los viajes, las gentes, los libros, losautores, su ciudad infinita en Mxico Unamirada totalizadora que convierte en versoscercanos, complejos, llenos de sensaciones,deseos, reflexiones, paisajes, evocaciones yadmiraciones. Para l y para su escritura no hayfronteras, ni ocanos ni distancias Todo seconvierte en verso, y nos lo enva desde laregin ms transparente del aire, a otra quetan bien conoce y que es an ms transparente,llena de las colinas plateadas de nuestro paisaje.

Charo Alonso.

M n i c a M a r t n M e n a


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Chilango

V i v o e n u n a c i u d a d d o n d e l o s a h u e h u e t e s

s o n m u c h o m s q u e r b o l e s

l a h a b i t a n

s e m a n i f i e s t a n

t o m a n l a s c a l l e s

l e v a n t a n l a s a c e r a s

y o c r e o q u e s a b e n a l g o

d e s d e e l 6 8

l e v a n t a n l a s a c e r a s , l e s d e c a ,

a u n q u e d e b a j o e n c u e n t r e n n a d a m s u n l a g o

e n e l q u e a l g u n a v e z n a v e g u n a c i u d a d

y t o m a r o n l a s c a l l e s

l e s c o n t a b a

l o s a h u e h u e t e s

l d e r e s d e o t r o s r b o l e s

n o c o n o z c o l o s n o m b r e s

q u e l l e g a r o n d e l e j o s

y y a m e s t i z o s

c o m o l o s q u e t a m b i n l l e g a m o s d e o t r a s p a r t e s

s e q u e d a r o n t a m b i n

c o n l a c i u d a d

e n l a c i u d a d

e n r a i z a n d o s u s s u e o s e n l a s c a l l e s

q u e a n t a o f u e r o n a g u a

P u b l i c a d o e n El libro verde ( a n t o l o g a d e l Encuentro Iberoamericano de Poesa Carlos PellicerCmara)

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A todos, en Reyes y Huidobro

S a b i n e s c a s t e l l a n o s ,

c o m o p a c h e c o s n e r v o s y v e l a r d e s .

M o r e n o d e C e r v a n t e s ,

c o m o d e a n t i g u a s m o n j a s t a n b r o c a d a s .

C a b r e r a s p e l l i c e r a s ,

t a n m a g a a s y b e c e r r a s d e t r p i c o .

R u l f i a n o s a r r e o l a s

d e h u e r t a s y m i r o n e s .

C a o s d e p i e d r a s k a z a m a s

u m b r a l e s e s c a l o n a s .

E s p a l d a s v a l d e p e a s ,

t r e j o s d e E s p a a , F r a n c i a y l a c a n d o n a s .

L e n d e c e r n u d a s g a r f i a s ,

m e j a s d e c a r d e n a l e s y g r a n i e l e s .

C a s t r o s p l e n o s d e c i s n e s m a r t i n i a n o s ,

c o m o a n a y a d e l a c h i h u a h u a n j e r a .

L i n a n a v a d e a m o r ,

m i n e r v a p l a t a .

O t t o n u e v o s c o l o r e s , r e b u l l e n d o

e n t u c l i d a f r m e t a d e d e l f i n e s .

P o e s a m e x i c a n a ,

d e s c a n s a e n P a z

y n o t e m u e r a s n u n c a .

P u b l i c a d o e n El libro verde ( a n t o l o g a d e l Encuentro Iberoamericano de Poesa CarlosPellicer Cmara)


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DDEELLAADDOOLLOOSSAADDEESSPPEEDDIIDDAADDAAMMIITTAADDEEDDOOJJUUGGLLAARRAALLOODDIIVVIINNOODDEELLEESSTTUUDDIIOOAARRAAVVAALLLLEENNSSII,,NNUUNNCCAA

SSUUFFIICCIIEENNTTEEMMEENNTTEELLOOAADDOOEECCOONNSSAAGGRRAADDOOAALLSSAANNTTSSIIMMOOCCRRIISSTTOODDOOCCAAOO..

Por Charo Alonso.

Cofrades e cofradesas de la mi congregainHermanos nel esfuero y en el sagrado temor,De que nos quiten la extra en la prxima ocasin,

E multipliquen las horas dedicadas al sermn,

Que vivimos tiempos duros, ya lo dice la escriptura,Y aunque Bocyl nos ilumine con toda su cordura,

Cuando se renen los pastores no es ms que p impostura,Jorobar al funcionario e meterlo en angosturas.

A me mesma me ha tocado, por amor de la Gloriosa,Impartir sapiencia lejos, sen vosotros e vosotras,

Desterrada destas terras, tan feraes, tan fermosas,Hllome transladada en villa, e aquesto es outra cosa.

Muito extrao en las maitinas la montaa cor de plata,Los cafs muy odorosos das tabernas y su trata.

El ro tan creido entrambas las corrientesMe transmuta en pastoril lengua, pluma e mente.

Por lo tanto, mes dilectos, es aqueste mi sermn,En soltando ya la pluma, en pidiendo compasin,que fui juglar muy pendejo e fize burla en ocasin,en folgando dos cofrades e de toa la direccin.

Mas vos era muy devota, bien lo sabe la Gloriosa,E al santo Cristo del Cao e a la caa tan gostosa.Caso es que mi pluma, a veces jolgorosa,Apiad aos mos chefes con mi prosa alevosa.

Hasta o padre Abate Paulus olvid mis osadas,Deix-me hablar burradas de toda a cofrada.Non me puso Fray Miguel expediente ni porfa,Ni descntome Fray Alfredo ducados da alcana.

Era yo feliz joglar, criticando a lo divino,Fablando dos Abatese sembrando desatino;Non tena a mia pluma ms plazer luciferinoQue glosar los nuestros cuentos entre risas de camino.

Agora com pesar obedezco a la Gloriosa,Voy-me lexos, cantarina, con mi prosa tan graciosa.


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U n a s e m a n a e n l a q u e e l I . E . S . " A r a v a l l e " i n v i t a a

s u c o m u n i d a d e d u c a t i v a , a l a d e l C . E . I . P . " J u a n

A r r a b a l " , y a t o d a l a p o b l a c i n d e E l B a r c o d e

v i l a y d e o t r a s l o c a l i d a d e s v e c i n a s a p a r t i c i p a r e n

u n c o n j u n t o d e a c t i v i d a d e s a r t s t i c a s , d e p o r t i v a s y

d e c o n o c i m i e n t o p r o t a g o n i z a d a s p r i n c i p a l m e n t e

p o r e l l @ s m i s m @ s .

E L L P I Z V I A J E R O

P o r A L B A B E R M E J O , 5 d e P r i m a r i a e n e l C . E . I . P .

J u a n A r r a b a l .

M e n c i n E s p e c i a l , M o d a l i d a d E d u c a c i n P r i m a r i a ,

d e l P r e m i o d e L i t e r a t u r a S e m a n a C u l t u r a l

I . E . S . " A r a v a l l e " 2 0 1 3

H a b a u n a v e z u n l p i z q u e q u e r a d a r

l a v u e l t a a E s p a a e n t r e n e s y a v i o n e s . E l

l p i z , u n d a , d e c i d i c u m p l i r s u s u e o , y s e

p u s o m a n o s a l a o b r a .

P r i m e r o , f u e a A n d a l u c a , y p a s p o r

S e v i l l a , C r d o b a y J a n . T a m b i n e s t u v o e n

G r a n a d a , H u e l v a , A l m e r a , C d i z y M l a g a .

P o r c i e r t o , e n M l a g a s e h i z o a m i g o d e B o l i -

L o l i .

L u e g o , s e f u e a A r a g n . A l l p a s u n o s

d a s e n T e r u e l , e n Z a r a g o z a , y e n H u e s c a .

D e s d e l a s t i e r r a s m a a s p a r t i r u m b o a

C a s t i l l a y L e n , d o n d e v i s i t e n p r i m e r l u g a r

S o r i a , V a l l a d o l i d , S e g o v i a y v i l a . E n l a

P r o v i n c i a d e v i l a , e n u n p u e b l o a l p i e d e l a

S i e r r a d e G r e d o s , c o n o c i a A l b a , E l i s a ,

N a t a l i a , M a r a , L u c a y m u c h a s n i a s m s , q u e

e s t u d i a b a n e n u n c o l e g i o l l a m a d o J u a n

A r r a b a l . D e s d e a h s e f u e a S a l a m a n c a , l u e g o

v i s i t Z a m o r a y L e n , y f i n a l m e n t e l l e g a

B u r g o s .

L a s i g u i e n t e r u t a f u e h a c i a L a R i o j a ,

p a r a n d o e n L o g r o o .

Y a s s u c e s i v a m e n t e , e l l p i z v i a j e r o f u e

v i s i t a n d o t o d a s l a s r e g i o n e s d e l p a s .

C u a n d o l l e g e l d a d e s u c u m p l e a o s ,

t o d @ s l @ s a m i g @ s q u e h a b a h e c h o a l o

l a r g o d e s u v i a j e e s t a b a n e s p e r n d o l e c o n u n a

f i e s t a q u e h a b a n p r e p a r a d o . S e l o p a s a r o n

t o d @ s m u y b i e n , y e l r e g a l o q u e l e t e n a n

p r e p a r a d o f u e . . . u n v i a j e a l r e d e d o r d e l m u n d o .


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E L C R C U L O D E L A M U E R T E

P o r D A N I E L H E R N N D E Z H O M P A N E R A , 2 d e

E . S . O . d e l I . E . S . " A r a v a l l e " .

2 L u g a r , M o d a l i d a d E d u c a c i n S e c u n d a r i a ,


I . E . S . " A r a v a l l e " 2 0 1 3

M e e n c o n t r a b a e n l a n o c h e d e m i v i d a .

C a m i n a b a p o r l a c a l l e c u a n d o u n r b o l m e

l l a m l a a t e n c i n ; e s t a b a l l e n o d e r o s t r o s

h u m a n o s .

N o t e m i e n t o .

E s t a b a e x a m i n a n d o e l r b o l c u a n d o

s t e , c o n u n a r a m a , m e a g a r r c o n t o d a l a

f u e r z a q u e p u e d e t e n e r u n r b o l . D e r e p e n t e

m e e n c o n t r a b a a h , e n e l C r c u l o d e l o s

M u e r t o s .

S e n t q u e a b a n d o n a b a m i c u e r p o .

M i c u e r p o s i n a l m a c o g i u n a m a s c a r a

y e m p e z a b a i l a r l a d a n z a m a c a b r a , l a D a n z a

d e l a M u e r t e . F u e e n t o n c e s c u a n d o a p a r e c i l ,

l a M u e r t e . T e n i a u n t r a j e l a r g o c o n u n a c a p u c h a

d e p i c o n e g r a y u n a g u a d a a r o j a c o b r e .

M i c u e r p o b a i l a b a y b r i n c a b a f e l i z .

D e s e v o l v e r a m i c u e r p o y e s c a p a r d e

a h , c o r r e r ; p o r q u e c u a n d o v e s t u m u e r t e , s l o

d e s e a s v o l v e r a v i v i r .

D e s p u s r e c u e r d o s .

V i p a s a r t o d a m i v i d a e n u n m o m e n t o ,

i n c l u s o c o s a s q u e n o r e c o r d a b a . C u a n d o m e

q u i s e d a r c u e n t a , e s t a b a e n m i c u e r p o y l a

M u e r t e s e m e a c e r c a b a . E s u n m o m e n t o e n

q u e p r e f i e r e s e s t a r e n o t r o m a l m o m e n t o o

h a b e r r e h e c h o t o d a t u v i d a p a r a a r r e g l a r l a .

E r a e l f i n d e u n a v i d a , y n a d a m s .

L a M u e r t e a l z s u r o j a g u a d a a y m e

e n c e r r c o n s u g o l p e e n e l r b o l d e l o s

l a m e n t o s ( v o z a t r a p a d a e n e l r b o l d e l o s

L a m e n t o s ) .

E L V I A J E A P A R S

P o r M A R T A Y E Z G A R C A , 5 d e P r i m a r i a e n e l

C . E . I . P . J u a n A r r a b a l .

2 L u g a r , M o d a l i d a d E d u c a c i n P r i m a r i a ,


I . E . S . " A r a v a l l e " 2 0 1 3

Q u l u g a r t a n m a r a v i l l o s o ! L a

C i u d a d d e l a s L u c e s ; l a T o r r e E i f f e l , c u n t o

m e d i r ? 3 0 0 m e t r o s ? 4 0 0 ? E s t s i t u a d a

e n e l C a m p o d e M a r t e , a l a o r i l l a d e l r o

S e n a .

M e g u s t a r a t a n t o i r a P a r s !

A p r e n d e r f r a n c s , v i s i t a r l o s C a m p o s

E l s e o s , e l A r c o d e T r i u n f o . . . F u e c o n s t r u i d o

p o r o r d e n d e N a p o l e n , y e s t e n l a P l a z a

C h a r l e s d e G a u l l e ; d o c e a v e n i d a s e s t n

u n i d a s a e s t a p l a z a , f o r m a n d o u n a e s t r e l l a .

L a C a t e d r a l d e N o t r e D a m e !

H a b r u n j o r o b a d o ?

E l g r a n P a n t e n d e P a r s , p a r a

e n t e r r a r g e n t e i m p o r t a n t e . . . M e e n c o n t r a r

a l g u n a m o m i a ?

A u n q u e m e h a n d i c h o q u e e s l a

c i u d a d d e l ' a m o u r , n o s s i e n c o n t r a r a

C u p i d o . E s p e r o q u e n o .

E s t e e s m i v i a j e f a n t s t i c o .


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A Q U E L A R R E

P o r P A T R I C I A F L O R E S L O R E N Z A N A , 5 d e P r i m a r i a e n e l C . E . I . P . J u a n A r r a b a l .

1 L u g a r , M o d a l i d a d E d u c a c i n P r i m a r i a ,


I . E . S . " A r a v a l l e " 2 0 1 3

A y e r r e a l i c u n v i a j e a u n l u g a r m u y e x t r a o . E s t a b a c u b i e r t o p o r u n b r i l l a n t e a r c o i r i s .

H a b a c r i a t u r a s f a n t s t i c a s q u e d e s p r e n d a n l u z , c a b a l l o s b l a n c o s c o n a f i l a d o s c u e r n o s e n e l

c e n t r o d e l a c a b e z a , q u e m e r e c o r d a r o n a l o s u n i c o r n i o s , s i m p t i c a s h a d a s q u e j u g a b a n e n t r e

l a s f l o r e s , s i r e n a s d e c o l a p l a t e a d a , q u e e n t r a b a n y s a l a n d e l a g u a c h a p o t e a n d o . . . T a m b i n

h a b a a n i m a l i t o s m s c o m u n e s q u e n o h a c a n n a d a e n p a r t i c u l a r .

M i c u r i o s i d a d m e l l e v a m e t e r m e e n u n b o s q u e c i l l o q u e p a r e c a m s i n t e r e s a n t e . A l l

e r a n l o s b h o s y m u r c i l a g o s , c o n s u s o j o s b r i l l a n d o e n l a s s o m b r a s , l o s q u e l l a m a r a n m i

a t e n c i n .

E n l o m a s e s p e s o d e l b o s q u e , u n a g r a n h o g u e r a e n e l c e n t r o d e u n c i r c u l o d e p i e d r a s

c a s i n o m e d e j a b a v e r n a d a m s . S i n e m b a r g o , p u d e e s c u c h a r :

P e n t u m b r a , m u e r t o s v i v i e n t e s , h o m b r e s l o b o y v a m p i r o s , s a l i d d e e s t a s l l a m a s .

T a l f u e e l s u s t o q u e m e d i o a q u e l l a e s c e n a d e b r u j a s , q u e m e o b l i g a d e s p e r t a r m e y

a b r i r l o s o j o s . Q u s u e r t e , e r a m i m a d r e ! , q u e , c o m o t o d o s l o s d a s , m e e s t a b a g r i t a n d o p a r a

q u e m e t i r a r a d e l a c a m a y n o l l e g a r t a r d e a l C o l e g i o .


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M i s a n g r e h i e r v e , m i

a l i e n t o s e e s p e s a , m i

p u o s e c i e r r a y l a v o z

r e c l a m a q u e t o d o s e

a c a b , c o n l a o s c u r i d a d

s e e n f r a l a d i s c u s i n y

s l o n o s q u e d a n m i r a d a s

r o t a s y l a s p r o m e s a s

v a c a s .

C o l o r e s q u e v a c a n e l

r e n c o r d e l s e r h u m a n o e n

i n m e n s a s g a m a s d e

p e q u e o s m a t i c e s , y e l

m s g r a n d e d e e l l o s b o r r a

l o s r e s q u i c i o s d e l a

o s c u r a n o c h e e n l a q u e e l

f r i o p a r a l i z a e l u n i v e r s o , y

s o l o s e e s c u c h a l a

i n m e n s i d a d d e l g r i t o d e

u n a s o c i e d a d r o t a y

c o r r u p t a p o r e l c n c e r d e

l a e s t u p i d e z .

M n i c a M a r t n M e n a .

R e s u e n a n l a s v i e j a s

c a m p a n a d a s e n l a m u e r t e ,

t r a e c o n s i g o l a g u a d a a d e

l a v e r d a d y l a i n q u i e t a n t e

s o m b r a d e t u r e a l i d a d , Q u

p o r q u e v i e n e s o n r i e n d o ?

b u e n o , m r a l a , v i e n e a s e g a r

t u a l m a c o m o s i f u e r a s u n

p e q u e o g r a n o d e h u m o e n

s u i n m e n s a n i e b l a N o

p o d r s e n c o n t r a r e s c o n d i t e ,

n a d i e p u e d e h u i r d e s u f i g u r a

q u e b r a d a , s u f r a m a n o t e

s o s t i e n e p o r e l c u e l l o y t e

a r r a s t r a a o t r o u n i v e r s o .

C r e s t e p o d e r s e r m s q u e

l o s d e m s q u e

i n g e n u i d a d ! A h o r a

c o m p r u e b a s q u e l a m u e r t e

a r r a s a a l l d o n d e v a P i e n s a

e n l a s v e c e s q u e r o m p i s t e a

s u p l i c a r , l o s s i l e n c i o s q u e

p o d r a s g u a r d a r s i t e

r e s i g n a r a s , a s , s i n m s

C e n i z a s p o l v o f r o

o s c u r i d a d .

M n i c a M a r t n M e n a .


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o

o

I n t e n t p o r t o d o s l o s m e d i o s r e c u p e r a r l a

a t e n c i n d e e l l a ; h i z o t o d o ; h i z o l o i m p o s i b l e . N o s e

i m a g i n a b a c u n l e j o s e s t a b a d e l o g r a r l o . P a r a e l l a , l

e r a y a c o m o e s o s l i b r o s q u e t e r e g a l a a l g u i e n q u e n o

c o n o c e t u s g u s t o s ; u n l i b r o d e e s o s q u e t i e n e s p o r

c a s u a l i d a d , p e r o q u e s a b e s q u e j a m s l e e r s y p o r

e s o l o c o l o c a s d o n d e t o d o s l o v e a n , c o n l a e s p e r a n z a

d e q u e a l g u i e n t e l o p i d a " p r e s t a d o " y j a m s l o

r e g r e s e , c o n l a e s p e r a n z a d e q u e s e a o b j e t o d e l

d e s e o d e l l a d r n d e l i b r o s .

P o r C L A U D I A B O N I L L A , 3 d e

E . S . O . d e l I . E . S . " A r a v a l l e " .

1 L u g a r , M o d a l i d a d E d u c a c i n S e c u n d a r i a ,


I . E . S . " A r a v a l l e " 2 0 1 3

C u e n t a n f s i c o s y

m a t e m t i c o s q u e e l v i a j e m s

l a r g o q u e p u e d e s r e a l i z a r e s l a

v u e l t a a l m u n d o p o r t i e r r a s y

m a r e s , q u e s e m i d e e n h o r a s ,

m i n u t o s y s e g u n d o s . C u e n t a n

t a m b i n q u e e x i s t e n k i l m e t r o s

e n t r e p a s e s , e s t a d o s , r e g i o n e s y

p e r s o n a s .

T o d o e s t o t e n a l g i c a

h a s t a q u e m e d i c u e n t a d e q u e e l

v i a j e m s l a r g o q u e p u e d e s

r e a l i z a r e s l a v i d a , d e d i s t i n t a

t r a y e c t o r i a p a r a c a d a p e r s o n a ,

p e r o l a r g o y e m o c i o n a n t e ; m e d i d o

e n m o m e n t o s y s i n n a d a q u e

s e p a r e p a s e s y p e r s o n a s , s l o

u n o s m i s e r o s k i l m e t r o s f s i c o s

q u e n o t i e n e n n a d a q u e h a c e r a l

l a d o d e s e n t i m i e n t o s y c o r a z o n e s .

M n i c a M a r t n M e n a


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m

m

Quando no posso cantarTenho saudades de mim

.

C a m a n ( " M a r i m p o s s v e l " )

R e c o r r o m i s p a i s a j e s

l o s q u e h e i d o d e s c u b r i e n d o

l o s n u e v o s

l o s a n t i g u o s

V a g o p o r e s a s t a c a s a l a s q u e h e i d o l l e g a n d o

t a l v e z d e p e n s a m i e n t o

n a d a m s

D e s a n d o l o s c a m i n o s

e n l o s q u e m e c o n v i e r t o

p u e s m e e n c a n t a v o l v e r

v o l v e r i n c l u s o a d o n d e n u n c a h e e s t a d o

M a s e s t e a f n v i a j e r o

t a n t a s v e c e s c o n f u s o

t a n t a s v e c e s s e n t a d o

e n u n s i l l n

q u e m i r a a l m a r

y l e e

m e h a v u e l t o u n p o c o

t u r i s t a d e m i p r o p i a c i u d a d

v i s i t a n t e d e m i s p r o p i o s r e c u e r d o s

H u s p e d d e m i s a f e c t o s

d e q u i e n e s s o n ,

d e q u i e n e s f u e r o n m o s

t a m b i n s q u e s e r n

n o h a y m s r e m e d i o

a u n q u e p a r e z c a

a v e c e s

q u e d e j a r a n d e s e r l o

E s t e v o l v e r c o n s t a n t e

e s l o q u e t i e n e

T a n t o e m p e z a r d e n u e v o

a c a b a p o r t o r n a r m e

v i s i t a n t e d e m

N o q u i e r o s e r b u r c r a t a

d e m i p r o p i a e x i s t e n c i a

I

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r

t

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n

n . P u b l i c a d o e n El libro verde

( a n t o l o g a d e l

Encuentro Iberoamericano de Poesa Carlos Pellicer Cmara)


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TEXTOS.IgnacioMartn. Poeta invitado (Espaa-Mxico).C a r o l i n a G a l l a r d o ( V e n e z u e l a ) .

CharoAlonso.Profesora IES"MateoHernndez". Salamanca.RosarioTeresaBlzquezG.MaestraC.E.I.P. "JuanArrabal". ElBarcodevila.MartaYnezGarca.AlumnadelC.E.I.P. "JuanArrabal". ElBarcodevila.MnicaMartnMena.ExalumnadelI.E.S."Aravalle".ElBarcodevila.

AlbaBermejo.AlumnadelC.E.I.P. "JuanArrabal". ElBarcodevila.Claudia Bonilla.Alumnadel I.E.S."Aravalle". ElBarcodevila.PatriciaFloresLorenzana.Alumna delI.E.S."Aravalle". ElBarcodevila.Daniel HernndezHompanera.Alumno delIES "Aravalle".ElBarcodevila.

ORGANIZACINYCOORDINACINCharoAlonso. I.E.S."MateoHernndez". Salamanca.Dept.deLenguaCastellanay Literatura. I.E.S."Aravalle".El Barcodevila.A.CarlosFerreiraD.Orientador I.E.S."Aravalle". ElBarcodevila.

FOTOGRAFAE ILUSTRACINJavierAparicio. Profesor I.E.S."Aravalle". ElBarcodevila.MnicaMartnMena.ExalumnaI.E.S."Aravalle".ElBarcodevila.A.CarlosFerreiraD.Orientador I.E.S."Aravalle". ElBarcodevila.

DISEOGRFICO:A.CarlosFerreiraD.Orientador I.E.S."Aravalle". ElBarcodevila.

ANAGRAMADEARCADIABARCENSECarlosGonzlezDaz.Profesor I.E.S."HermenegildoMartnBorro".Cebreros.

Sigue nevando. Es el resplandor. Es elsilencio. Es la profunda calma, la quietud, el candorde lo recin estrenado. Tan slo el ladrido de unperro en la lejana da un toque terrenal al paisaje.

Y como la nieve, como la nieve presiento quequisiera ser. La paz de un corazn puro. La alegra deun nio convirtindose en un mueco de nieve con

sombrero de paja, ojos de botones negros y pornariz una zanahoria.La nieve nutriendo la tierra toda y calmando

su sed tras la sequa.Como la nieve, tabla rasa en la que escribir un

poema, quizs un nombre amado, tal vez un coraznatravesado con una flecha. Los enamorados hacenese tipo de cosas y quisieran, ay!, que duraran parasiempre

Como la nieve, que oculta las imperfecciones,las disimula, pero las acoge en su maternal seno, ypor unos deliciosos momentos viste a toda lanaturaleza con el blanco manto de la juventud.

Como la nieve, y hacer que el hombre sevuelva nio y recuerde aquellos das de antao en quenevaba mucho, mucho. Das sin escuela, con caminitosentre montculos de nieve. Das de risas, lumbre yabuelas contando cuentos y asando castaas. Unrespiro en la cotidianidad que llenaba de magia loscorazones infantiles.

Como la nieve que es fra pero que te quemaal tocarla, que te puede llegar a abrasar si tedescuidas.

Como la nieve quisiera ser, como la nieve delcampo, siempre fulgor, no nieve de ciudad que acabapisada y negra, amontonada en las aceras. Sucia.

Ser nieve y convertirme postreramente en

agua y volver a ascender a los cielos. Luz de uninstante y silencio.Rosario-TeresaBlzquezGmez

M a e s t r a d e l C . E . I . P . J u a n A r r a b a l

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09 ARCADIA BARCENSE Invierno 2013

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