07. Capítulo 4. A. El boom petrolero

8/6/2019 07. Captulo 4. A. El boom petrolero

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URBANIZACION y CLASES SOCIALES EN ECUADOR.

Autor: A le ja nd ro Gui l l i e r A]vaTez~ r o f e s c r Gua: Fabio Vi l l a l obosConsu l t o r e s : C ar los L arrca

Rob Vos


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e A P I TU L o 4

El "boom" pe t r o l e ro


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In t roducc in cua r to cap tu lo

El "boom" pe t ro l e ro impact fue r t emen t e a l a soc iedad y a l aeconoma ecua t o r i ana , a p a r t i r de 1972. Bajo una abundanc iade d i v i s a s proporc ionadas por e l s e c t o r expo r t ado r , l a s r e l ac iones c a p i t a l i s t a s se expand i e ron a nuevas ac t i v i dades eco-nmicas , pa r t i cu l a rmen t e de base urbana .

No obs t an t e , cabe p regun ta r s e has t a qu punto l a formacinsoc i a l ecua to r i ana fue r ea lmen t e capaz de gene ra r mecanismosi n t e r no s y au to su s t en t ado s de reproducc in ampl iada de e s t a sr e l a c i one s c a p i t a l i s t a s . O, s i por e l con t r a r i o , una vezms e l pa s e s t an t e l a e s t r u c t u r a c i n de un pa t rn g loba lde acumulac in c uy o dinam ismo e s t dado po r e l s e c t o r ex t e r -no y l a s f l uc t uac iones del mercado mundia l .

E xp l ic a r lo p lan te ado im p lic a re sp on der va r i a s i n t e r r ogan t e s :

a) Hasta qu punto l a expans in ne la s r e l a c i one s s a l a r i a -le s log r a se gu ra r l a formacin de un s i g n i f i c a t i v o mercadoi n t e r no , como p r in c ip a l a r t i c u la d or de l a s de s igua l e s fo r -mas de produccin que coex i s t en en e s t a formacin soc i a l ;b) has t a dnde l a reproducc in de l a fue rza de t r aba jo l i g ~da a la s formas c a p i t a l i s t a s y no c a p i t a l i s t a s puede r ep ro -duc i r s e po r l a v a s a l a r i a l y en e l mercado de consumo; c)en qu medida se t r ans fo rm l a e s t r u c t u r a de c l a s e s : e l l oimp l i ca l a de s apa r i c in y /o red ucc in s i gn i f i c a t i v a de lo sgrupos a r t e s anos , comerc ian te s , s erv ic io s , e tc , que l abo ran


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en pequeas un idade s econmicas f am i l i a r e s ; d) has t a qu g r do se conso l id l a fo rmac in de una c l a s e obre ra en lo s s e r v i c i o s y e spec i a lmen t e en l a i n du s t r i a , y s i l l eg a c on s t i t u i r s e en la p r i n c i p a l c l a s e soc i a l exp lo t ada ; e ) hay quer e sponde r s i la s urbes log ra ron c r i s t a l i z a r como cen t ro s p r duc t i v o s , con una d iv i s in soc i a l de l t r a ba j o prog re s i va yau tosos ten i r l a , o co ntin a n s ie nd o cen t ro s de consumo de c l a ses d i r e c t o o i nd i r e c t amen te bene f i c i adas con la s r iquezasgeneradas por e l s e c t o r expo r t ado r . Si con t inan o no p r e -dominando la s ac t i v i d ade s de s e r v i c i o , comercio o de l a r t e s anado t r a d i c i o n a l .

En de f i n i t i v a , se t r a t a de comprender l a l g i c a i n t e r n a queo to rga e l dinamismo a l t ip o de expans in c ap i t a l i s t a en E-cuado r , en l a l t ima dcada . Comprender e s t e proceso g loba lnos dar una base para en t ende r e l c a r c t e r de l a s c l a s e ss oc i a l e s urbanas .


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1 . O.

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El "boom" pe t r o l e r o como base de l a expans in c a p i t a l i s -t a :

Tes i s 1: El "boom" p t r o l e r o po s i b i l i t la fue r t e expans inde l a s r e l a c ione s de producc in y c i r cu l ac i n c a p i t a l i s -t a s ya e x i s t e n t e s , a pa r t i r de 1972 . Merced a l a s d i v i -sas proporc ionadas por l a s expo r t ac iones - f u n d a m e n t a l m e ~te de pe t r l eo - y admin i s t r adas por e l Es tado y sus i n s -t i t u c i one s , e l pa s d i spuso de una base de acumulac in ei nve r s i n que pe rmi t i e l c r ec im ien to de l a in du st r i as u s t i t u t i v a , de l comerc io y lo s s e r v i c i o s , a s como de ls i s t ema f i n anc i e r o .

1 . 1 . El c r ec im ien to de la s expo r t a c i ones :

A pa r t i r de 1972, l a economa e cua t o r i a n a se expanoi f u e r t ~mente . Mien t ra s en t r e 1964 y 1972 e l PIB hab a c rec ido enun 5 . 5 \ de promenio anua l , en tre e s te l t imo ao y 1980 au -ment en un promedio de l 9.1%.

Este c r ec im ien to se debi - b s i camen t e - a l a i nco rpo rac inde l a producc in pe t r o l e r a de l Or i en t e . De 1 .354 .400 ba r r i -le s de crudo produc idos en 1971 , l a producc in aument a29 .578 .900 ba r r i l e s en 1972. El 95 . 9 \ proven a de l o r i en t ey e l 4 . 0 \ de l a co s t a .c in aument 21 .1 veces .

As , en t r e un ao y o t ro l a produc -Ent re 1973 Y 1981 l a producc in

promedio anua l fue de 70.953.622 b a r r i l e s ( l ) .(1) Bole t n de l Banco Cen t r a l .


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Adems del dinamismo pe t r o l e r o , lo s volmenes de l a s expo r t a c iones t r a d i c i ona l e s - ag ro t r o p i c a l e s - y no t r a d i c i ona l e s-manufac tu ra s - fueron s i g n i f i c a t i v o s : en 1972 l a s e x p o r t a c i ~nes t o t a l e s a lcanza ron a 326.3 mil lones de d l a r e s . De e l l o s59.6 provenan de l a s expor tac iones de pe t r l e o , en t a n t ol a s impor t ac iones t o t a l e s sumaban 318.6 mil lones de d la re s .

En 1979, la s expo r t a c ione s t o t a l e s l l ega ron a lo s 2 .043 .6mi l lones de d l a r e s . Las expor tac iones de pe t r l eo sumaron944.1 mil lones y l a s impo rta cio n es a lc an z ar on 1 .985 .6 mi l l o -nes . Adems, hay que con s i d e r a r que e l consumo i n t e rno depe t r l eo aument e spec t a cu l a rmen te .

As , de l va l o r t o t a l de l a s expor tac iones e l p etr le o re pre -sen t e l 46.20% de l a s mismas. Si a e s to sumamos e l va l o rde l a s expor tac iones de produc tos ag -o - t r op i c a l e s , tenemosque Ecuador c on tin u sie nd o un pa s eminen temente expor tado rde produc tos pr imar i o s .

1 . 2 El des t i no de l a r en t a p e t r o l e r a :

La e s t r u c t u r a f i s c a l del pa s e s t ab l ece una sepa rac in en t r el a admin i s t r a c in de l a r en t a pe t r o l e r a y e l pre supues tof i s c a l . No o bs ta nte , p ar te impor t an te de lo s ing re sos delgob i e rno c en t r a l p rov ienen de l pe t r l e o .


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- LO:> -

---_._----Distribuci6n de la renta petrolere por entidAdes pBrt1cipos (miles de sucres)

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De acuerdo a l a s c i f r a s de l cuadro l a pa r t i c i pac in promedioen e l per odo -por aos - de l presupues to de l Estado en l a rent a pe t r o l e r a fue de l 30.48%.

Considerando e l t o t a l de l a r en t a pe t r o l e r a , a lgunos i n v e s t i gadores han es t imado que la s i n s t i t u c i one s que con t ro l an l ai nve r s i n de e s t e recu rso l a habr an d i s t r i bu i do de l a s i gu ien te manera:


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DISTRIBUCON DE LAS RENTAS PETROLERAS 1972-1980(e n mil lones de su c r e s co r r i e n t e s )DISTRIBUCION PARA 1972 19.73 1974 1975 r 976 1977 1978 1979 1980DESARROLLO ECONOMICO 1,271,3 1,246..3 10.264.2 7.064.6 7.900.1 8.699.. 4 10.757.8 16.811.2 27.363.2DESARROLLO SOCIAL 60.5 176.9. 662,6 595.5 1..099..3 647.5 545.7 807.1 553.5DESARROLLO REGIONAL 63.8 264.6 565.8 512.5 530.1 573.1 667.9 580.9 2.496.0SISTEMA FINANCIERO 21.6 58.8 3. R20.5 3.779. 1 4.146.0 3.711 .0 3.015 .4 5.106.6 3.205.7

TOTAL 1 .417 .1 4.746.8 15.313.1 11 .951 . 7 13.675.5 13.611.0 14.895.8 23.305.8 33.617.8

(en porcentaje)

DESARROLLO ECONOMICO 89.7 89.5 67.0 59.. 1 57.8 63.7 72.2 72.1 81.4DESARROLLO SOCIAL 4 .3 3.7 4 .3 5,0 8 .0 4.8 3.1 3.5 1.6DESARROLLO REGIONAL 4.5 5 .6 3 .7 4.3 3.9 4.2 4 .5 2.5 7.4SISTEMA FINANCIERO 1 .5 1.2 25.0. 31.6 30.3 27.3 20.2 21.9 9 .6

TOTAL 100.0 100.0 100.0 100.0 100.0 100.0 100.0 100.0 100.0Fuente: Boceo: La ... po l t i c a de l pe t r l eo e cua t o r i a no . FLACSO, 1980 , BCE M ini s t e r i o de Finanzasconoml.a yEs t a d s t i c a s Pe t r o l e r a s . Qui to , 1982 .Elabor ac i n : Boceo, A rna ld o, o p. cit., p . 191 .


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Las r en t a s generadas po r l a s expor tac iones pe t r o l e r a s c o n s t ~tuyen e l f a c t o r p r i n c i p a l de l auge eco nmico del pa s . Ent rminos g loba l e s tenemos que e l 72.5% de es t o s i ng re so s fueron des t inados a l "de s a r r o l l o econmico" e l 18.7% a l " s i s t ema f i nanc i e ro" e l 4.5% a l "de s a r r o l l o r eg iona l " y e l 4.2%a l "desa r ro l l o soc i a l " (2) .

De e s t a manera , l a r en ta pe t r o l e r a se ha t r ans fo rmado en e lr ecu r so que ha pos i b i l i t a do la expans in de l a s formas c ap i -t a l i s t a s en Ecuador . Mediante l a s i nve r s i ones en e l "desa r -ro l lo econm ico", se han creado cond ic iones adecuadas pa ral a reproducc in ampl iada de l cap i t a l median te l a c reac inde un " s i s t ema f i nanc i e ro" se procur p ropo rc iona r l i qu i d e za lo s procesos de acumulac in l a s i nve r s i ones en "desa r ro l l or eg iona l " han apuntado a s a t i s f a c e r -en a lguna medida- l a sdemandas de l a s reg iones de l pa s , y median te e l "gas to so -c i a l " se busca a s egu ra r l a reproducc in de l a fuerza de t r aba jo .

Resepc to a l des t i no que e l gob i e rno c en t r a l d i a l a pa r t ede l a r en t a pe t r o l e r a que le co r r e spond i , se obse rva que :lo s "gas tos s oc i a l e s " pasa ron de l 21% de lo s recu rsos en1970, a un 33% en 1979.te de l Gobierno de:

E sto d em uestra una acc in con c i en -

(2) Bocco , ARnaldo: "Es tado y r en t a pe t r o l e r a en lo s afios70" . En: Ecuador : e l mito de l de sa r r o l l o . Ed. El Conejo ,1982.


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a) "T r an s f e r i r una proporc i6n de sus rec urso s h ac ia lo s sect o r e s soc ia lmen te ms depr imidos , procurando de e s t e modoconsegu i r una descompres i6n de l a s t en s i ones s oc i a l e s que sehubiesen agudizado s i lo s e fec to s de l auge pe t r o l e r o hub ie ran s ido c en t r a l i z ado s en un grupo muy reduc ido de l a s c l a ses dominan t es" .

b) "Aparece t a m b i ~ n una a c t i tu d e x p l I c i ta de a c e l e r a r l ar e n t ab i l i d ad de l c ap i t a l p r iv ado . Al hace r se cargo e l Estado de una p ro po rc i6 n imp o rta nte de fondos des t inados a l agenerac i6n de medios co l e c t i vo s de consumo -a l a disminuci6ndel prec io de reproducc i6n de l a fue rza de t r a b a j o - pe rmi t ec r e a r en e l s i s t ema cond ic iones p rop ia s p a ra que e l c ap i t a l i smo como modo de producc i6n dominante , se i r r a d i e con mayor ve loc idad sobre e l r e s t o de l a soc iedad" (3 ) .

En e s t e punto hay que t e n e r pre sen t e s dos aspec tos de l aacc i6n del E s tado : por una p a r t e , " las a c t i v i d ade s g loba l e sde l a economa en su con jun to c r ec i e ron a una ta sa su pe r io ra l a que r eg i s t r an l a s a c t i v i d ade s econ6micas generadas ene l s e c t o r pb l i co . De lo que se desp rende , obviamente , quel a s a ct iv id ad es p b lic as c re cie ro n re la tiv am e nte menos quela econom !a en su t o t a l i d ad " y po r o t r a , que e l " s i gn i f i ca t i vo" r i tmo de c rec imien to de l a i nve r s i6n pb l i ca muest r a que e l "e s tado enca ra l a pues ta en func ionamiento deuna s e r i e de i nve r s i ones -denominadas de de s a r r o l l o econ6(3) Bocco, Arnaldo , op . cit., p . 168 -169 .


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2 . o.

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La ausenc ia de una base de acumulac i6n " au t o so s t en i d a " :

Tes i s 2: Pese a l "boom" p t e r o l e r o y a l a cons igu i en t e expans i6n de l a s r e l a c iones de producc i6n c ap i t a l i s t a , qued iv e rs if ic aro n la economa nac iona l , e l pa s con t inu6i n se r to en l a d iv i s i6n i n t e rnac iona l de l t r aba jo comoexpor tado r de bienes p r ima r io s y e l mercado ex te rno si-gue s i endo e l p rin c ip a l a r t i c u la d or de lo s s i s t emas deacumulac i6n i n t e rnos . Es to , porque l a s nuevas a c t i v i -d ad es ec on 6m ic as -e spec ia lmen te l a in du st r ia - ca recende una base de acumulac i6n prop ia o au tosus t en t adaspa ra s o s t e ne r e l r i tmo de e xp an si6 n e xp er im enta do enla l t ima dcada . Es ta s ac t iv idades s iguen d e p e n d i e ~

2 . 1 .

do, en l t ima i n s t an c i a , de l a pro t ecc i6n del Estadoy de lo s r ecur sos proporc ionados po r e l s e c t o r e x p o r t ~doro

El c rec imien to " in duc ido " de l s e c t o r i n d u s t r i a l :

El grado de i n du s t r i a l i z a c i 6n puede medi rse por l a p a r t i c i pac i6n de l s e c t o r en e l PIB. De acuerdo a e s t e c r i t e r i o ,tenemos que : en t r e 1970 y 1979 dicha pa r t i c i p a c i 6n f l u c t u a

aproximadamente en t r e e l 14% y e l 18%, i nc lu dos all t an toe l e s t r a t o a r t e s ana l y pequea i n du s t r i a , como e l e s t r a tof a b r i l . Como es s ab ido , la a rte sa na y pequea i n du s t r i adentro de l Ecuador ocupan un l uga r preponde ran te t an to ent rminos de producc i6n como de empleos gene rados , lo cu a l ,


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en c i e r t a medida e s t a r a sobres t imando l a impor t anc ia e f e c t i -va de l s e c t o r manufac tu re ro "moderno" .

Esta pa r t i c i pac in de l s e c t o r i n du s t r i a l en e l PIB t o t a l esr ela tiv am e nte b ajo . No obs t an t e , genera e fec to s mul t i p l i c a -dores y en t r e l azamien tos "hac ia a t r s " y "hac ia ade l an t e " ,y provoca e fe cto s " dire cto s" e " i nd i r e c t o s " sobre e l s i s t emaproduc t ivo y e l empleo de ac t iv idades conexas y /o complemen-t a r i a s , t a l como l a pequea i ndu s t r i a y a r t e s an a , lo s s e r -v ic io s produc t ivos y de r epa r ac iones , e t c . (6) .

Como sea lamos , "e l c rec imien to a lcanzado -po r e l s e c to r i d u s t r i a l - ha s ido muy e l evado , ubicndose en t r e lo s s ec to re sms dinmicos de l a economa , lo que no ob s ta p a ra a f i rmar quean d i cha dinmica de c rec imien to es i nduc ida , en e l s e n t i -do de que depende , en lo fundamenta l , no s lo de lo s impul -sos generados en o t ro s e c t o r -en e s t e caso e l de expor tac iny l a cana l i z ac in de lo s ing re sos a t r av s de l Es t ado- s inoque , adems, dada su deb i l i dad de i n du s t r i a i n f a n t e , podr adec i r s e no t i ene una dinmica i n t e r n a lo su f i c i en t emen te impor t an t e como pa ra a l imen t a r su producc in y acumulac in .As es como t enemos que , en t r e 1970-75, la i n du s t r i a manu-f a c t u r e r a muest ra una t a sa de c re c im ien to promedio anua l de l10.6%, que nos hab la ne una rp ida y poco usua l t a s a de c rec imien to . Sin embargo, dicha t a s a puede exp l i c a r s e en gran

(6) Vi l l a l obo s , F ab io ,"A cerca d el a pe rtu rism o y e l procesode i n d u s t r i a l i z a c i n : no ta s sobre e l caso ecua to r i ano"Doc. FLACSO, Qui to , 1982.


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medida por l a ex i s t enc i a de una db i l e s t r u c t u r a i n d u s t r i a lp r ev i a , lo cua l hace que , dado e l im pu lso g en era do po r l aexpans in de l a s expor tac iones p e t r o l e r a s , no sean tan d i f -c i l a l canza r dichas t a s a s de c rec imien to" (7) .

2 . 1 . 1 . La i ndu s t r i a y l a impor tac in de b ienes de c ap i t a l :

Una de l a s c a r a c t e r s t i c a s que posee e l proceso de i n d u s t r i a -l i z ac in es su fue r t e dependencia r espec to de l a s impo r t a c io -nes de b ienes de c ap i t a l y mate r ia s p r i n a s . (En pa r t e debidoa su exces iva p ro t e c c i n , de lo que se de r iva una e levada i-ne f i c i e nc i a en l a as ignac in de lo s r e cu r so s ) . As , "ex i s t eun fue r t e grado de dependencia del s e c t o r r e spec to a l abas tec imien to e x te r io r, e l cua l se t r aduce no s lo -y como e ra dee spe r a r - en l a impor tac in de b ienes de c a p i t a l , s ino que ,adems , en l a impor t ac in de mate r ia s pr imas , cuyos montossupe ran a l a s pr imeras pa ra todos y cada uno de lo s afios" ..."e l s e c t o r insume una muy e le va da p ro p orc i n de l a s impor t a -c iones t o t a l e s , l a que f l uc tGa en t r e e l 54 y e l 60% de s t a s "(8 )

Respecto a l a gene rac in de d i v i s a s , " l a s expor tac iones i n d u ~t r i a l e s de l pa s mues t ran un impres ionan te c rec imien to den-t r o de la s expor tac iones t o t a l e s " ... "No obs t an t e , s i se ob-se rva l a compos ic in de d i chas expor t ac i ones , tenemos que p r

(7) Vi l l a l obo s , Fab io ,(8) Vi l l a l obo s , Fab io ,


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dominan aque l l a s proven ien tes de l procesamien to de produc to spr ima r io s de or igen ag r co l a ; po r lo que se puede dec i r quee l va l o r agregado generado por dichas expo r t ac iones es r e l a t ~vamente ba jo , lo cua l de a lguna manera r e l a t i v i z a r a l a i m p o ~t anc i a de e s t e apo r t e " . Este t i po de expo r t ac iones i n d u s t r i ~le s f l uc t u en t r e e l 65 y e l 80% de l a s expor t ac iones de l s e t o r , en t r e lo s aos 1970 y 1978, aunque decayendo en lo s dospos t e r i o r e s . Tambin hay que cons ide ra r que a pa r t i r de 1978,dec l inan fue r temente l a s e xp o rta cio n es p r im a r ia s (su r i tmo dec r ec im ien to ) - pe t r l eo , c a f , cacao- lo cua l hace que l a p a r t ~c ipac in de l a s expor t ac iones i n du s t r i a l e s den tro de l t o t a laparezcan c r ec i endo fue r temente (9 ) .

Impor tac iones y expor t ac iones ne l a i n du s t r i a manufac tur e r a , en po rcen t a j e s sob re e l t o t a l (1970-1979) .Ao Impor tac iones Expor tac iones1970 58 .7 9 .81971 54.6 14 .41972 57.6 10 .61973 59.2 9. 11974 56. 3 8 .11975 5 3 . 9 1 0 . 31976 59 .1 10 .71977 58.2 20 .01978 56 .9 26.21979 59.5 24 .7Fuen te : Banco Cen t r a l , INEC.Elaborac in : Fabio Vi l l a l obo s .

El cuadro s i n t e t i z a lo s p orc en ta je s de impor tac iones y e x p o ~

(9) Vi l l a l obo s , Fabio , op , cit., p . 31.


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t a c i one s de l s e c t o r i n du s t r i a l , con r e spec to a l t o t a l . Deall se desprende c la ramente l a re la c i n e nt re lo que insumey lo s re cu rso s que genera v a e l mercado ex t e rno : absorbe e l57.4% de la s impor t ac iones y expo r t a e l 14.39% de l t o t a l . As ,l a ba lanza com erc ia l de l s e c t o r i n du s t r i a l ( r e l ac in impor t a -c i n -e x po rta cio n es ) p r es en ta un a l t o d f i c i t en lo s aos con-s i de r ados .

Balanza comerc ia l de l a manufac tu ra (en mil lones de d l a r e s )

Ao Im portac iones Expor tac iones Saldot o t a l Bienes -de capital ' Materias

primas1970 136 .9 38 .5 98 .4 18 .6 -118 .31972 157.7 68.0 89 .7 34.7 -123 . O1974 330.8 109.9 220.9 90 .8 -240 .01976 505.5 228.3 277.5 135.0 -370 .81978 853.2 430 .3 422.9 401.2 -452 .01980 1 .166 .6 501 .1 665 .5 615.2 -551 . 4Fuente : Diar io HOY, 23 de j un io de 1982.

Estos da to s im p lican que l a i ndus t r i a l i z a c i n t i ene un a l t ocos to f i n anc i e r o , que s lo puede se r so lven t ado por e l s e c t o rex te rno y a t r av s de l E ~ a d o .miento ex t e rno .

Tambin median te e l endeuda-

2 .2 . El endeudamiento ex t e rno :

Otro i nd i cado r de l a l t o cos to f i nanc i e ro de l a expans in del a s r e l a c ione s c ap i t a l i s t a s - e spec i a lmen t e de l s e c t o r i ndus -


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tria- es e l fue r t e c r ec im ien to de l a deuda ex t e r n a . A p a r t i rde 1977, e l endeudamien to ex t e rno "p riv ad o" su bi6 de 252 mi-l l o n e s de d61a re s , a 496 en 1978, a 706 en 1979, a 1 .071 en1980, a 1. 349 en 1981 y a 1 .617 en 1982 ( l O ) .

Respec to a l c r ec im ien to de l a deuda "pGb l i ca" , t enemos que :en 1971 a l canzaba a 253 .2 mi l lones de d61ares ; en 1974 a l canz a 377 .2 mi l l one s ; en 1977 sumaba 1 . 1 73 . 8 mi l l one s y para1982 se es t imaba en 5 .627 .7 mi l lones de d61ares (11) .

La a l t a deuda ex t e r n a a f e c t a l a ba lanza de pagos por lo s r e -cursos que hay que de s t i n a r a l s e r v i c i o de l a misma. Tambinpuede i n f l u i r en e l n iv e l de lo s p r ec i o s i n t e r no s (por i n g r ~so de d61a r es que son cambiados a suc r e s s in e l r e spa ldo e f e ~t i vo de PIB) , e l comienzo de l a r e p a t r i a c i 6n de u t i l i d a d e s ,e l c r ec im ien to de lo s i n t e r e s e s de l a s deudas . Pe ro , msa l l de lo s e f e c t o s que se pe rc iben de modo in med ia to de l endeudamien to , impor ta e l impac to e s t r u c t u r a l que t i ene en e lproceso de i n du s t r i a l i z a c i 6n : a l r e q u e r i r s t e de un f ue r t ef i nanc i am ien to , s i gn i f i c a depende r de l a su e r t e de l s e c t o rex te rno ( expo r t ac iones ) y de l endeudamien to ex t e rno . EsteGlt imo t ambin t i ene l m i t e s , lo s que e s t n asoc i ados a l acapac idad de l pa s de gene r a r d i v i s a s . Volvemos a s a l ,Cl.r-cu lo en que t r ad i c i ona lmen t e se ha movido l a economa ecua tor i ana a t r av s de su d e s a r r r o l l o : su motor y su l m i t e e s t dado por e l s e c t o r expo r t a do r .(10)( 11) Dia r io HOY, j un io 1982.Banco Cen t r a l , pub l i cado en Dia r io HOY, 1983.


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2 . 3 .

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La i nve r s i n ex t r a n j e r a :

o t ro sos tn de l a expans in c ap i t a l i s t a es e l c ap i t a l ex t e rno :" la i nve r s i n ex t r a n j e r a acumulada has t a e l afio 1980 ascendi6a 950 mil lones de d l a r e s , con un f l u j o promedio anua l de 80mil lones de d l a r e s en t r e 1968 y 1980" ... "Al con f ron t a r l a sc i f r a s de formacin bru t a de c ap i t a l f i j o (FBKF) con aque l l a sco r r e spond ien t e s a la in ve r s i n ex t r a n j e r a , su rge que s t a l -t ima ha s ido en t r e lo s afios 1973 y 1980 i n f e r i o r a l 10% de l ai nve r s i n in te rn a b ru ta . Durante lo s afios 1970 , 71 Y 72 e s t aproporc in fue s ig n if ic a ti vamen t e s u pe ri or y es tuvo asoc iadaa l a pues ta en marcha de l a producc in pe t r o l e r a a ca rgo delconso rc io Cepe-Texaco-Gul f . Sin embargo, s i se examina l ar e l a c in i nve r s i n ex t r a n j e r a - formacin bru t a de c ap i t a l f i -jo - desde una pe r spec t iva ~ mediano p l azo , es pe r t i nen t ep la n te a r la marg ina l idad que e l apo r t e i n t e r n a c i ona l en ma-t e r i a de i nve r s i n t i e n e " . (12 ) .

(12) Schamis , Grac i e l a : "Desa r ro l l o i n du s t r i a l e i nve r s i n ext r an j e r a en e l Ecuador" . Ju l i o de 1982.


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El c ap i t a l ex t r an j e r o en &a' formacin b ru t a de c ap i t a lf i j o . 1970-1980 (en mil lones de d l a r e s ) .

Ao FBKF a . I nve r s i n ex t r an j e r a b. b /a1970 543.04 88 .6 16 .31971 687.60 162 .1 23 .61972 564 .08 80 .8 14 .31973 638 .08 52 . 3 8 .21974 807 .76 76.8 9 .51975 996.28 95 .3 9 .61976 1. Oi o , 72 -19 .91977 1 . 167.24 34 .5 2 .91978 1 .322 .32 48 .6 3 . 71979 1 .314 .16 (s d ) 65 .7 5 . O1980 1 .407 .84 (s d ) 77.8 5 .5(s d ) c i f r a s s em id e f i n i t i v a sCi f r a s en su cre s c on sta nte s de 1975 con un t i po de 25 suc res/u s $ .Fuen te : FBKF: Banco C en tra l d e l Ecuador .Cuentas Naciona les .I .E . Banco C en tra l d e l Ecuador .' l anza de Pagos .Elaborac in : Grac i e l a Schamis .

Depar tamento deSubgerenc ia de Ba

Respec to a l "de s t i no" de l a i nve r s i 6n e x t r a n j e r a , tenemosque desde f i n e s de lo s aos 60 y has t a 1972 , s t a se or i en t6pr inc ipa lmen te a l a exp lo r ac i 6n , producc i6n y t r a n spo r t e de lpe t r l eo . Desde 1974 Y debido a l fue r t e inc remento de l a p a t i c i p a c i n de l Estado en l a s acc iones de lo s h id roca rbu ro s ,e l c a p i ta l ex t r an j e r o opt po r d i r i g i r s e a l a in du st r i a , lacons t r ucc i n , e l comerc io , l a s f i nanza s y l a banca .


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Dest ino de l a i nve r s i n ex t r a n j e r a 1981Sec to r econmico+ I ndu s t r i a manufac tu re ra+ F inanc i e r a s , seguros , b ienesinmuebles y s e r v i c i o s a l a sempresas+ Comerc io , r e s t a u r an t e s y hot e l e s+ Explo tac in de minas y can tera s+ Agr i cu l t u r a , s i l v i c u l t u r a y

caza -pesca+ E l e c t r i c i d ad , gas y a g u a+ Otros

TOTAL:

po r c en t a j e44.8%

27.0%

6.0%

4.0%2 .4%7.8%

100.0%Fuen t e : Centro de de s a r r o l l o i n d u s t r i a l del Ecuador .

Diar io HOY. Citado

Respec to a l a r e l a c in en t r e l a s i nve r s i ones anua le s de l ca -p i t a l ex t r an j e ro y a l a s u ti l id ad es que ob t i ene po r la s mis -mas, tenemos que pa ra e l Ecuador e l apor te r e a l de c ap i t a l f rneo es nega t i vo . Ent re 1964 Y 1980 l a c i f r a fue de -203 .8mi l lones de d la r e s (13 ) .

Un an l i s i s de l a " f i n a l i d ad " de l a i nve r s i n ex t r an j e r a a -nua l au t o r i z ada , permi t e a f i rma r que "e l apor te de c a p i t a lde l a s empresas i n t e r n a c i ona l e s que operan en e l pa s es ex i -guo y que l a i nve r s i n ex t r a n j e r a de s t i n ada a con s t i t u i r unaempresa , es genera lmente i n f e r i o r a aque l l a que cor respondea so l i c i t ude s de aumento de c ap i t a l . Los fondos des t inados

(13) Banco Cen t r a l : Subgerenc ia de Balanza de Pagos , MemoriaGeren te , 1980.


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a aumentar c a p i t a l cons t i t uyen en una enorme propo rc in utilid ad es d ev en ga da s y no d i s t r i bu i da s que l a s empresas r e i nv i e r -t e n . En forma menor prov ienen de apo r t e s de dinero nuevo" (14)

Adems, s i atendemos ms que a l a i nve r s i n de l a s compaase x t r a n j e r a s , a la i nve r s in de pe r sonas , na t u r a l e s o j u r d i -ca s , e x t r a n j e r a s , y t an to en compaas e x t r a n j e r a s , mix ta s onac iona l e s , tenemos que : "en 1977 de un t o t a l de 2 .151 compa-as annimas cuyas acc iones pe r t enec an en prop iedad a ca s i25.000 acc i on i s t a s ; e l 7.7% de a c cio n is ta s e x tr an je ro s c o n t r ~l aba ca s i e l 20% de l c ap i t a l s o c i a l . La impor tanc ia de l a i ver s in ex t r an j e r a en lo s d i s t i n t o s s e c t o r e s produc t ivos mos-t r a r a por un l ado la i n f l u enc i a de l c a p i t a l ex t r an j e ro en laformacin de l c a p i t a l s o c i a l de cada s e c t o r y por o t r o , e l a lto grado de concen t r ac in econm ica en un reduc ido nmero deacc i on i s t a s . El 15% de l c a p i t a l s o c i a l t o t a l de l a a g r i c u l t ~r a , e l 57% de l s e c t o r de minas y can t e r a s y ms de l 25% de lc a p i t a l de todas la s compaas .anon1mas i ndus t r i a l e s e s t a r ac o n t r o l a d o p o r inversionistas extranjeros" ( 1 5 ) .

Por l t imo , va le s e ala r q ue :" la s compaas ex t r an j e r a s con-t r o l an e l 31% de l c ap i t a l , poseen e l 33% de lo s ac t i vo s , pa r -t i c i pan de l 40% de l va l o r agregado y se aprop ian de l 44% del a s u t i l i d a d e s . Si a d ichas compaas se suman l a s empresasmix t a s , donde e l c a p i t a l ex t r an j e ro f lu ct a en tre e l 20 y e l

(14)(15) Schamis , Grac i e l a , op . cit.,Schamis , Grac i e l a , op . cit.,


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49%, puede conc lu i r s e que e l pape l desempeado en lo s l t imosaos po r la i nve r s i n ex t r a n j e r a ha s ido c e n t r a l a l de s a r r o l l ode l cap i t a l i smo en Ecuador" (16) .

F ina lmen te , es de de s t a c a r que l a e s t ru c tu ra f i nanc i e ra y deprop iedad de l a s compaas t an to nac i ona l e s , mixtas y ex t r an -j e r a s a s como l a s sucu r sa l e s reve lan que , son la s f i l i a l e sde la s t r ansnac iona l e s la s que " reve lan e l coe f i c i e n t e de en deudamiento mas a l t o y e l de cap i t a l i z ac in mas ba jo , medidosa t r av s de l a r e l a c in pa t r imon i o / a c t i vo s y c ap i t a l / p a t r imo -n io r e spec t i v amen te . Esta s i t uac in se i n s c r i b e den t ro del a s e s t r a t e g i a s de l a s empresas t r a n snac i ona l e s de r e c u r r i rmayor i t a r i amen te a recu rsos de f in an cia ci n in te rn o s dadasl a s v en ta ja s con l a s que cuentan pa ra accede r a e l l o s y t am-bin a una t a s a r educ ida de r e i nve r s i n -de u t i l i d ade s enp a r t i c u l a r - asoc iada a l bajo grado de c ap i t a l i z a c i n y a l aremis in de u t i l i d ade s a l a empresa mat r i z en e l pa s de o r igen . Por e l c on t r a r i o , en e l caso de l a s empresas c on s t i t u -das como ex t r an j e r a s y /o asoc iadas a c ap i t a l e s nac iona le scons t i tuyendo empresas mix ta s , l a s empresas p ie rden f o r m a l m e ~te su c a r c t e r de e x t r a n j e r a s , lo que le s p erm ite ac og erse al a s ven t a j a s y bene f i c io s prop ios de su nueva cond ic in j u r d i c a , reve lando a l mismo t iempo e l coe f i c i en t e de e n d e u d a m i e ~to ms bajo y una t a s a de c ap i t a l i z a c i n que bordea o superae l promedio .

(16) Schamis , Grac i e l a , op . cit.


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As , t r e s fuen te s de recu rsos s o s t i e nen e l proceso de expans inc a p i t a l i s t a en e l Ecuador : l a r en t a pe t r o l e r a , e l endeudamien-to ex te rno y l a i nve r s i n ex t r a n j e r a . De hecho, l a mayor pa r -t e de l a s nuevas ac t iv idades econmicas -en su mayor pa r t e debase urbana- no han logrado c r e a r mecan ismo s aut nomos o au t o so s t en ido s que l e s pe rmi ta gene ra r sus prop i a s fuen te s de r e inve rs in acum ula t iv as . E l lo t o rna a e s t a s a c t i v i d ade s en a l t a -mente depend ien te s de l a evo luc in de l s e c t o r ex t e rno : de l a sexpor t ac i ones , de l s is tem a f i nanc i e ro i n t e rn a c i ona l y del ca p i t a l de la s t r an sn ac io n ale s.

Adems, gran pa r t e de es t o s r ec ur so s e xte rn os -e sp ec ia lm e ntelo s ob ten idos po r l a v a del endeudamiento- no se des t i nanp r i o r i t a r i amen t e a sos t ene r un proceso de c rec imien to p r o g r ~s ivo de l a economa produc t i va , s ino pa ra equ i l i b r a r lo s d f ~c i t s o de s equ i l i b r i o s a n i ve l de l consumo, de l func ionamientode l Estado o pa ra s e r v i r lo s prop ios i n t e r e s e s de l a deudaex te rna .

3 . 0 . La " r e a r t i c u l a c i n " de r e l a c iones no c ap i t a l i s t a s :

Tes i s 3: El a l t o cos to f in an cie ro - in v er si n - de l a expans iny d i ve r s i f i c a c i n c a p i t a l i s t a , y l a i n su f i c i e nc i a de l abase de acumulacin de exceden te s ex i s t en t e -compues tafundamenta lmente por e l s e c t o r expo r t ado r - es t ab l ecenun l m i t e e s t r u c t u r a l a l a i r r a d i a c i n de l a s r e l a c i o -


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nes c ap i t a l i s t a s a l con jun to de l a formacin s o c i a l . Pore l l o , e l proceso de expans in c ap i t a l i s t a se produce re -de f in iendo y r e a r t i c u l ando a l a s formas no c ap i t a l i s t a s ,a l mismo t iempo que l a s somete a su e s f e r a de dominac in .Esto se expresa t an to en l a s formas de r ep roducc in mer-c an t i l s imple como de au t o sub s i s t e nc i a (17) .

3 . 1 . El desa r ro l l o des igua l : l a r ec reac in de formas no c ap i -t a l i s t a s :

Bajo e l concepto de "formas c a p i t a l i s t a s " se ubican l a s a c t i -vidades econmicas donde ex i s t e : a) una c l a r a d iv is i n e ntree l c ap i t a l y e l t r a b a j o ; e l pr imero t i e n e e l con t r o l y pose -s in de lo s medios de producc in y d i r i ge e l proceso de p ro -duccin; e l segundo s lo vende su fue rza de t r a ba j o ; b) e s t a sac t i v i d ade s producen exceden te s y su c r i t e r i o fundamenta l ,que r egu l a todo e l proceso , es l a bsqueda de l a maximizacinde l a gananc ia ; c) e s t a s ac t iv idades in co rp ora n fu erz a det r aba jo en l a medida que e l producto f i n a l con t iene ms va l o rque e l de l a fue rza de t r aba jo i nco rporada (18 ) .

Aqu se encuen t r an la s ac t i v i d ade s ms "d inmicas" en l a p r duccin de b ienes ( i ndu s t r i a , cons t r ucc in , ene rg a ) , comoen l o s " s e r v i c i o s " (banca r io s , f i nanc i e ros y de se rv i c i o s ala s empresas y e l gran comerc i o ) . El l a s apor tan l a mayor p a

(1 7 )(1 8 )

Ol ive i r a , Franc i s co ,S inge r , Pau l : "E l emen tos pa ra una t eo r a de l empleo ap l i cable a Amrica La t i na" , en "El empleo en Amrica Lat ina"Sig lo XXI, 1976.


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t e de l PIB pero su u t i l i z a c i n rle t e cno log a s de a l t a den s i -dad y e sca l a ( r e l a t i v a ) impide una abso rc in de fue rza de t r abajo a l r i tmo de c re c imien to de l a o f e r t a de l a misma. Ade-ms, e s t a s a ct iv id a de s o r ie n ta n su produc to a s a t i s f a c e r l ademanda de lo s grupos de mayores i ng re so s r e l a t i vo s (19) .

Bajo e l concepto de formas "me rcan t i l e s " se i nc luyen aque l l a sa c t i v i d ade s donde: a) no hay una c l a r a d iv is i n e ntr e e l p ro -p i e t a r i o de lo s medios de producc in o de lo s i n s t rumen tos det r a ba j o y lo s t r a b a j ado r e s , pues e l p rop i e t a r i o es a l mismot iempo un p roduc to r d i r e c t o y u t i l i z a fue rza de t r a ba j o fami -l i a r ; b) e l c r i t e r i o fundamenta l de l a empresa no es produc i run exceden te , s ino l a supe rv ivenc i a de l a empresa , pe rc ib idacomo pa t r imon io pe r sona l y /o f am i l i a r ; c) e l empleo t i ende aexpand i r se en l a medida que l a demanda por su producto es su -f i c i en t e pa ra cub r i r lo s co s to s de reproducc in de l a fue rzade t r a ba j o en e l l a i n s c r i t a ; d) e l va l o r asoc iado a l e spac iodoms t ico u t i l i z ado en l a producc in , la deprec iac in de lo si n s t rumen tos de t r a b ajo , la s horas ex t r a s , e t c . no se cons ideran en l a formacin del p r e c i o , para s o s t ene r l a compe t i t i v i -dad de l producto (20) .

Cabe d i s t i ngu i r , l a s formas mercan t i l e s " t r a d i c i ona l e s " , co -mo lo s a r t e s anos de l ve s t u a r i o , muebles , e t c . en proceso dedes in t eg r ac in an te l a pene t r ac i n c ap i t a l i s t a , de l a s formas

(19) Ro sa le s, Ma rio :"C re cim i en to econmico, urban izac in y pob re za " . En:El mito de l de sa r r o l l o " . Ed.El Conejo , 1982 .(20) Singe r , Pau l , op , cit.,


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mercan t i l e s "nuevas" , c readas por l a expans i6n c a p i t a l i s t a noq u e es capaz d e expand i r s e a l con jun to de l a s a c t i v i d ade s , yc rea e s t r a t o s " s a t g l i t e s " , t a l e s como lo s t a l l e r e s de r e pa r a c i ones , s e rv i c i o s , comerc io , e t c .

A q u se ub ican l a s ac t iv idades de m e n o r c rec imien to r e l a t i v o

d e s d e e l punto de v i s t a de l a acumulac i6n; c u y a generac in deb ienes y s e rv i c i o s es ba j a , pero s o n fuer temente u t i l i z a do r a sde fue rza de t r ab a j o . En lo e s en c i a l , re sponde a l a de m a ndade lo s s e c t o r e s popu la re s urbanos , de a l imen to s , ve s t u a r i o ,a m o b l a d o , e t c . (21 ) .

3 . 1 . 1 . La ev oluc i6 n de l P IB a r t e s ana l :

E l apor t e del s e c t o r manufac ture ro a r t e s an al a l P IB de l a indus t r i a manufac tu re ra t i ende a d isminu i r porcen tua lmen te e nl a l t ima d g c a d a . No obs t an t e , s i cons ide ramos e l v io l en toc rec imien to de l a i n du s t r i a f a b r i l -g r ac i a s a l boom p e t r o l e ro - v e r e m o s q u e e s t a p rd ida d e pos i c i ones s i bien es c rec i ent e , lo es mas e n t rminos porcen tua l e s q u e ab so l u t o s . Inc lu so , e n e s t e l t imo s e nt id o t ien de a aumen ta r .

( 2 1 ) Rosa le s , M a r i o , op , cit.,


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'.

1 ,

Ecuador: P JB manufacturero 19?0- J9??-(Millones de sucr-es de 1979, va-lores constantes-.)

.1970 1971 1972 1973 , . 1974 1975 1976 1977 ., . A 1-. . . . 51 , 51 , 51 , SI , 51 , sI , $1 ., "SI , 70-77

TOTAL HANUFACTURA 5.671 100.0 5.587 100.0 6.354 100.0 7,.": 11 100.0 7.809 100.0 8.985 100.0 9.8$6 100.0 10.822 100.0 9.6GRAN INDUSTRIA 3.398 59.9 3.H8 59.9 3.422 53. ' . l t . l ~ ~ 58.8 It . '2 6 63 .1 5.832 64. ' 6."36 65.3 7.128 65.9 11 .1P E ~ U E A A INDUSTRIA . 1SO 2.6 "4 2.9 438 6.9 "22 5.9 1t56 5.8 604 6.7 718 7.3 833 7.7 27.7~ R T E S A N I A . . . . . . . . 2.123 . 37 . S 2.075 37.2 2.4'4 :'.2 2 . 5 ~ 7 35.3 2."27 31.1 2. $lt9 28 . " 2.702 27." 2.861 26 . " ".3. . .FUINU I Unherllded de Cuence, F.culted de Clenel Eeon6mle (197B>.(Io) ..-1'

(* ) Ci t ado po r CONADE e ILDIS: l a s i t u a c i n a c t u a l de l a peqpea i n du s t r i a en e l Ecuador(1965-1979) agos t p de 1980.


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Por o t ra p a r t e , e l e s t r a t o a r t e s ana l no es in t e rnamen te homo-gneo. Algunas empresas a r t e s ana l e s t i enden a t r a n s fo rma r s een pequeas i ndu s t r i a s f a b r i l e s . Otras permanecen es tancadasbajo l a forma a r t e s ana l y f ina lmen te muchas desapa recen , des -p lazadas po r l a competenc ia de l a s unidades c ap i t a l i s t a s u 0-t r a s unidades a r t e s ana l e s .

Cerca del 65% de l a s pequeas empresas i n d u s t r i a l e s se i n s t a -lan como t a l e s , mien t ra s un 31% evo luc ionan a p a r t i r de unt r aba jo de na t u r a l e z a a r t e s ana l (22) . Las ramas a r t e s ana l e sque ms t e ndenc i a mani f i e s t an a t r a n s fo rma r s e son aque l l a sque producen b ienes de consumo f i n a l , con mayor n f a s i s l arama confecc in de prendas de ve s t i r y l a co r r e spond ien t e ala f ab r i cac in de muebles de madera . Son l a s ramas t r a d i c i ona l e s . Pos ib l emen t e e s t a s ac t iv idades p re se n ta n c on dic io ne sms p rop i c i a s pa ra de sa r r o l l a r s e g r a c i a s a l a u t i l i z a c i n i t en s iva de l a mano de obra f am i l i a r y domst i ca de lo s a r t e -sanos , dotada por lo r e gu l a r de una l a rga t r ad i c i n y expe-r i en c i a de e s t e t i po de t r ab a j o , adems de con ta r con un buenconocimiento de lo s problemas de l a comerc i a l i z ac in . Poro t r a p a r t e , pa ra dar e l s a l t o hac i a e l e s t r a t o f a b r i l , lo ses t ab l ec imien tos r equ i e r en de menores n ive l e s de i nve r s i n yprocesos de adap tac in t e cno lg i ca menos comple jos que lo sque nece s i t a r a n aque l l a s manufac tu ras o r i en t ada s a l a s r a -mas "modernas" v incu ladas a la gran i ndu s t r i a " (23) .

(22)(2 3 )

CONADE/ILDIS, op . cit. p .127 .CONADE/ILDIS, op . cit., p .129 .


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Lo an t e r i o r no imp l ica que l a s a rte s a na s utilitarias sean la sms r en t ab l e s y p r spe r a s . Al con t r a r i o , e l l a s son la s que e f r en tan l a mayor compe t enc i a . No obs t an t e , son r e l a t i v amen tepocas l a s a rte sa n a s que logran t r a n s fo rma r s e en pequeas in dus t r i a s f a b r i l e s , pues l a mayor a se mant iene en cond ic ionesde prog re s i va depres in y es tancamien to (24 ) .

In ten tando un an l i s i s ms de ta l l ado de e s t a he te rogene idadi n t e r n a del e s t r a t o a r t e s an a l , tenemos que :

Dentro del s ec to r a rte sa na l "p roduc t ivo" puede d i s t i ngu i r s edos e s t r a t o s : l a "a r t e s an a de t a l l e r " que muest ra una t a s ade c rec imien to de l 8.8% en t r e 1972 y 1977; y l a " a r te san acase r a " que s lo muest ra una t a sa de c re c imien to del 1.8%.

Respec to de l a capac idad de gene ra r empleos , l a "a r t e san ade t a l l e r " concen t r aba 75.810 pue s to s de t r a b a j o , y una t a sa

de c rec imien to de l empleo de l 3.6%. No obs t an t e , que l a " a r -t e s an a ca s e r a " concen t r aba mayor nmero de empleos en 1977,lo s que l l egaban a lo s 146.137 pues to s , s lo c r e c a a unat a s a de 1 l . 3 .

Fina lmen te , en r e l a c in a l a produc t i v i dad t ambin hay d i f e renc ia s no tab l e s : e l s e c to r de l a "a r t e san a de t a l l e r " muest r a una t a sa de c rec imien to de l a produc t i v i dad de l 5.0%; ent a n t o , l a "a r t e s an a ca s e r a " s lo i nc remen t aba su p roduc t i v i -(24) CONADE/ILDIS, op. cit., p . 131.


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dad en un 0.5%.

No es d i f c i l conc lu i r que la " a r t e s an a case ra" es la que semuest ra en f ra nc o p ro ce so de es t ancamien to , en t an to que l a"a r t e san a de t a l l e r " muest ra una mayor capac idad r e l a t i va deso s t ene r se y an de c r e c e r .


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SITUACION ACTUAL Y PROYECCIONES DEL PRODUCTO INTERNOBRUTO DE LA ARTESANIA EN EL ECUADOR (Mi l lones de su c r e s de 1972) .

Tasa de c r e c i -1972 1977 miento a c t u a l

Ar t e s an a de taller 1 .001 .8 1 .527 .3 8 .8A. Ramas de b ienes de

consumo 736.3 1 .121 . 7 8 .7B. Ramas de b ienes in

t e rmed ios 50 .1 65 .1 5 .3C. Ramas de b ienes dec a p i t a l 215.4 340 ' .5 9 .6A rte sa na c as era 1 .581 .8 1 .729 .3 1 .8A. Ramas de b ienes de

consumo 1 .423 .6 1 .556 .4 1 .8B. Ramas de b ienes in

t e rmed ios 31.6 34 .6 1 .8C. Ramas de b ienes dec ap i t a l 126.6 138 .3 1 .8TOTAL ARTE5ANIA 2 .5 83 .6 3 .256 .6 4 .8OCUPACION (Nde pe r sonas )Ar t e s an a de taller 63.523 75.810 3 .6Ar t e s an a ca se r a 136.998 146.137 1 .3TOTAL 200.521 221.947 2 . OPRODUCTIVIDAD ( e uc re s )Ar te san a de taller 15 .770 .7 20 .146 .4 5 .0Ar t e s an a c a s e r a 11 .546 .2 11 .833 .4 0 .5Promedio a r t e s a n a 12 .884 .4 14 .672 .9 2 .6

Fuen te : Plan I n t e g r a l de Trans formacin y Desa r ro l l o 1973-1977 .Resumen Genera l . JUNAPLA, 1972, p . 281.

Elabo rac in : Midd le ton , A. y Car rn , J .M.


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3 .1 .2 .

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El empleo en e l s e c t o r a r t e s ana l :

El s e c t o r manufac tu re ro observa una c r e c i e n t e desproporc inen t r e e l empleo f a b r i l y e l a r t e s ana l . El e s t r a t o a r t e s an a l(compuesto por unidades p roduc t i va s que generan en lo s aos1970-77 un promedio de l 33.2% de l a producc in manufac tu re r a :

que se ca r a c t e r i z a por su escaso grado de desa r ro l l o t e c n o l ~gico y que ocupa a menos de ? personas ) es e l que absorbe e l70% de l a PEA manuf ac tu re ra : m i en tr as que e l e s t r a t o f a b r i lcon t r ibuy a l empleo en e l s e c to r con e l r e s ta n te 30%, pe rosu pa r t i c i a c i n en l a producc in manufac tu re ra fue 61.5%en la "gran i n du s t r i a " y un 5 .3 la ~ e q u e a i n du s t r i a .

Es to imp l i ca l a e xis te nc ia de una s i gn i f i c a t i v a concen t r ac inde l empleo en un e s t r a t o a r t e s ana l , que posee escasa p r o d u c t ~vidad . Adems, l a i n du s t r i a f a b r i l aparece como e l e s t r a tomanufac tu re r ro ms dinmico: "e l que marca e l r i tmo de c r e c imiento de l s e c t o r en e l pe r odo 1972-76 a lcanzando una t a sapromedio anua l de l 13 %" (JUNAPLA, 1977: 385) Y que s lo genera menos de una t e r c e r a pa r t e de l empleo manufac tu re ro .

No ob s t a n t e , "es notab le cmo t i ende a d i sm inu i r , en t rm i -nos r e l a t i v o s , e l empleo a l i n t e r i o r de l e s t r a t o a r t e s an a ly en cambio a d es ar ro lla rs e e l de l e s t r a t o f a b r i l , pe ro conuna ca da s i s t em t i c a de su capac idad de abso r c i n" .

En 1950, l a a r t e s an a r ep r e sen t aba ms de l 90% de l empleo


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t o t a l del s e c t o r manufac tu re ro ; mien t r a s que de l a i ndu s t r i af a b r i l dependa e l 9.8% r e s t a n t e (23 mil t r a b a j a do r e s ) . Las i t u a c i n evo luc i ona , pero manteniendo l a misma t e ndenc i a ,h a s t a 1979, donde l a a r t e s a n a r ep r e sen t a e l 70% de l empleomien t r a s e l e s t r a t o f a b r i l a lcanza e130%. (96 m il t r a b a j a d ~re s ) . "Esto ev idenc i a e l enorme c rec imien to de l empleo fa -b r i l que en e l pe r odo 1950-79 p re se nta ta sa s anua le s de c r c imiento de l o rden de l 5.3% f r en t e a apenas un 0.2% del e s t r ato a r t e s ana l . Sin embargo, es necesa r io a c l a r a r que en e lpe r odo 1965-7R e l empleo en la a r t e s an a exper imenta un a p r ~c i ab l e de s a r r o l l o ab so lu to , c rec i endo a una t a s a anual de l1.8%". Este hecho pod r a exp l i c a r s e po r : a) l a s c a r a c t e r s -t i c a s de la economa a p a r t i r de l a producc in y expo r t a c i nde h id roca rbu ro s , que po s i b i l i t e l c r e c im ien to de l a demandade s e r v i c i o s , pa r t i c u l a rmen t e de o r i g en a r t e s ana l , lo que seman i f i e s t a en un c r e c im ien to abso lu to de l empleo en e l e s t r atoo Cie r to s s u b- es tr a t os a r t es an a le s han evoluc ionado a p a tir de 1972, "generando empleo que t e nde r a concen t ra r s ep r i n c i pa lmen t e en aque l l a s a r t e s an a s a r t s t i c a s o de l u jo(mal l l amadas f o l k l r i c a s ) y en aque l l a s o t r a s denominadasde " s e r v i c i o s " (p e luque r a s , t a l l e r e s de r epa ra c ione s , e t c . )que desempean un impor t an t e p a ~ e l complemen ta r io en e l nuevo c a r c t e r de l a producc in s oc i a l ecua to r i ana a p a r t i r del a dcada de lo s s e t e n t a (26) .

(26) CONADE/ILDIS, op . cit., p . 219-221.


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Ecuador : empleo en s e c t o r manufac tu re ro 1950-1974.

Ao Tota l Artesan a % I ndus t r i a %f a b r i l1 9 5 0 ~ / 234.700 211.700 90.2 23.000 9 .81 9 6 5 ~ / 219.700 177.800 80.9 41. 900 19. 11 9 7 0 ~ / 249.400 201.500 80 .8 48.100 19 .2

*978!?/ 321.989 225.364 70.0 96.625 30 .0Tasa de c rec imien to1950-7R 1 .2 0 .2 5 .31965-78 3 .0 1 .8 6 .6Datos : JUNAPLA c i t ado por CONADE, ENAPIA e I l d i s , op . e i t. ,

En t rminos de nmeros abso lu t o s , t ambin se ap r ec i a l a capac idad de sob rev ivenc i a -y an de c i e r t o c r ec im ien to - de ls e c t o r a r t e s an a l . Con r e spec to a l a ocupac in de l s e c t o r" a r t e s an a l " , tenemos que "una es t im ac i n de l mismo hecho en1961 propuso l a c i f r a de 227.400 pe r sonas , en comparacincon 29.137 personas en l a i ndus t r i a f a b r i l " . De acuerdo aun censo efec tuado por l a JUNAPLA en 1961 "hab a 93.201 ene l rea urbana de l pa s y la s es t imac iones de l Plan de Desa-r r o l l o e l abo rado en 1963 preve an que e l nmero de a r t e s anosib a a pasa r a s lo 99.400 pe r sonas en e l ao 1973. En e lPlan de Desa r ro l l o de l s e c t o r a r t e s ana l r ev i s ado de l ao 1969se p r ev i , i n c lu so , una r educc in abso lu t a en e l nmero dee sto s a rte sa no s , lo s que en 1973 a l canza r an la c i f r a de 71personas (27) .(27) Middle ton , A .: Dis t r ibuc in de l g as to p b lico y migra

c iones i n t e rna s en e l Ecuador" FLACSO, Qui to , 1979.


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"Una encues ta de pob lac i6n y ocupac i6n en e l r e a urbana deEcuador en 1975 demos t r6 que hay un t o t a l de 204.451 pe r sonasocupadas en la i n d u s t r i a manufac tu re ra en e l r e a urbana .Es t imaciones de la JUNAPLA mues t ran que hoy en d ra e l nmerode t r aba j ado re s f ab r i l e s no a lcanza a 70 mil personas y s podemos supone r que t odos e s to s t r a ba j ado r e s f a b r i l e s vivenen l a s r e a s urbanas , e s to s i g n i f i c a que en 1975 hab a msde 134.000 a r t e s anos en e l r e a urbana . Esta c i f r a con t r ad ice t odas l a s p r ed i c c i one s . Parece que e s t e e s t r a t o ha e s t a -do abso rb i endo una gran pa r t e de l a fue rza de t r aba jo e x c e d e ~te en e l rea urbana duran t e lo s l t imos lO a 15 afios , deb i -do a l a expans i6n inadecuada de l empleo en e l e s t r a to f a b r i ly en l a ag r i cu l t u r a " (28)

"En e l censo de 1974 se mues t ran t a m b i ~ n que hay 295.218 p e sonas ocupadas en e l s e c t o r ma nu fac tu re ro d el pa r s , lo quer ep r e sen t a un incremento ~ s610 15% desde e l ao 1961. Sihay 70 mil t r a ba j ado r e s f a b r i l e s e s to s i gn f i c a que hay t oda -v a ms de 225 mil pe r sonas en e l s e c t o r a r t e s ana l ... Pareceque e l f a c t o r impor t an te es que hay un desp l azamien to de lo sa r t e s ano s desde e l r e a r u r a l hac ia e l rea urbana de l pa ! s " (29 )

Es t as c i f r a s mues t ran que en Ecuador , " la expans i6n i ndu s -trial no con l leva l a de s apa r i c i6n de l a r t e s anado . A pe s a rque se han produc ido un c rec imien to de l a i n du s t r i a f a b r i l ,

(28)(29) Midd le ton , Alan, op . cit.,Middle ton , Alan, op . cit.,


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no hay un cambio en e l nmero t o t a l de a r t e sanos , y, adems ,ha aumentado cons ide rab l emen te su concen t rac in en l a s r ea surbanas" ( 3 0 ) .

Las p r ed i cc i one s pos ib l e s a pa r t i r de e s t o s da to s , hacen p e sa r que "debido a l a f a l t a de c r ec im ien to s i gn i f i c a t i v o de lempleo de e s t o s dos s e c t o r e s , con t i nua r engrosndose e l e s -t r a t o a r t e s an a l urbano , a l mismo t i empo que i r empobrec in-dose por razones de la c r e c i e n t e competenc ia en t r e e l l o s mismos y con l a i ndus t r i a f ab r i l " ( 3 1 ) .

Una es t imac in my g loba l , "supone que ac tua lmen te ex i s t enunos 200 a 300 mil a r t e s anos r epa r t i do s en la s d i f e r en t e s z nas de l pa s . El lo quie re dec i r que aproximadamente e l 70%de l a PEA manufac tu re ra con t ina dependiendo de e s t a c l a sede ac t i v idade s" ( 3 2 ) .

As , pues , lo s t a l l e r e s a r t e sana l e s no s lo no han desapare -c ido , s ino que c i e r t a s ramas s iguen c r ec i endo e , i nc luso ,hansurg ido nuevas . No ob s t a n t e , pa r t e im por tan te de l e s t r a t oa r t e s an a l e s t fue r temente a fec t ado 90r la expans in de l ai ndus t r i a f a b r i l , lo s c i c l o s de l c o m e ~ c i o i n t e r n a c i ona l yl a s t endenc ias de la economa nac iona l .

(30 )( 31)(32 )

Middle tan , Alan , op . cit.,Mird le ton , Alan, op . cit.,CONADE/ILDIS, op . cit., p .

p . 25 .p . 26 .lO.


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Ecuador : Composic in de l empleo manufac tu re ro , 1 9 7 8 ~ /

TOTAL NACIONAL PEA 2 ' 555 .468Sector manufacturero

Es t r a to f a b r i lGran I ndu s t r i aPequea I n d u s t r i a ~ /Es t r a t o a r t e s ana l

321. 98996.62566.37530.251

225.364

100.012.6 100.0

20 .69 .4

70.0

100.030.0

70. O

100.068.731.3

Fuen t e : JUNAPLA (1979)~ Es t imac in .~ MICEI (1979) .

3 .1 .3 . El empleo en comercio y s e r v i c i o s :

"El empleo en e l s e c t o r de vendedores y comerc ian tes en l a s reas urbanas ha c rec ido a una t a s a anua l de 8% inc rementandosu pa r t i c i p a c i n en e l empleo como porcen t a j e de l a poblac inde ce rc a de l 17% en 1968 a a l r ededo r d e l 21% en 1975, s to ad i f e r enc i a del s e c t o r s e rv i c i o s pe r sona l e s que ve reduc ida supa r t i c i p a c i n de l 18% a l 15% ... Dicho incremento s e c t o r i a l pa -rece exp l i c a r s e po r un l ado debido a l incremento en l a deman-da de lo s s ec to r e s medios y p ro f e s i ona l e s que han v i s t o aument ado su poder adqu i s i t i vo ; por o t ro l a do , pa r e c i e r a que es ene s te se c to r donde l a pob lac in migrante t i ende a concen t r a r s e , s t o debido a la c ua li f i c ac i n r eque r id a y a l a s c a r a c t e r s t i -cas de lo s m ig ran tes" (33 ) .

En r e l ac i n a l s ec to r " se rv ic io s ", "aunque e l nGmero de p e r s ~( 33) Middle ton , Alan , op . cit., p . 23.


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nas ocupadas en se rv i c i o s se in crem en t a una t a sa anua l de unpoco ms de l 4% en t r e lo s aos 1968-1975, en la s r ea s urbanas ,en lo s s e r v i c i o s per sona les e l empleo crece l en t amen t e . As ,la ta sa anua l de crec imien to es de 3.4% s iendo lo ms des t a ca -b le l a evo luc in de l a ocupac in por s exos . La ocupac in mas-cu l i na ha c r ec i do a una t a s a de 4.8% anua l , mien t r a s que l afemenina lo ha hecho a un 2.7% po r ao . Sin embargo, l a p a r t ~c ipac in femenina en e s t a rama se m antiene en n ive l e s que f luctan a l r ededo r de l 70%" (34) .

3. 2 . Desa r ro l l o "des igua l " y "combinado":

Es impor t an t e des t a ca r que e s t a s formas de producc in comer-c io y s e r v i c i o s "mercan t i l e s " , no son meros " res iduos" ni a c -t i v i d ade s "pa r a s i t a r i a s " de l a nueva eco no ma - e spec i a lmen t eurbana-o Bajo l a hegemona de l a s formas c ap i t a l i s t a s se p r ducen m l ti ple s e n tr ela zam ie n to s en t r e ambas formas (35) :

a) El s e c t o r mercan t i l urbano con t r ibuye a s a t i s f a c e r l a de-manda de bienes y s e r v i c i o s de p rim e ra n ec es id ad y a menorcos to r e l a t i v o , de lo s e s t r a t o s popula res urbanos . Al mante -ne r ba jo s lo s p r e c i o s de lo s "b i en e s - s a l a r i o s " man tien en co n-t r o l ad a s - in d ir ec tam e nte - l a s p r e s i one s y demandas s a l a r i a l e sde lo s t r aba j ado re s t an to de l s e c t o r mercan t i l como de l cap i -talista.

b)(34 )(35)

El s e c t o r mercan t i l absorbe mano deMiddle ton , Alan, op . cit., p . 23.Rosa le s , M ario , op . cit., p . 137,

obra " sob r an t e " ,

138.o r i


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ginada en l a s migrac iones campo-ciudad y /o po r e l c rec imien tovege t a t i vo de l a p ob la ci n u rb an a, que e l s e c t o r c a p i t a l i s t ano r e qu i e r e . La c reac in de pues tos de t r a ba j o en e l s e c t o rmercan t i l no r equ i e r e s ino de ba j a s i nve r s i one s ; i n c l u s o , muchas ac t i v i d ade s de " sub s i s t e nc i a " , son "au toc readas" por e lprop io t r a ba j ado r con un pequeo c ap i t a l i n i c i a l (vendedoresambulan t es , l imp i abo t a s , a s e ado re s , etc.). Si bien s to re sue lve en a lguna medida e l prob lema de l desempleo ab i e r t o , a c rec i en t a l a cue s t i n de l subempleo.

c) El s e c t o r mercan t i l -p r i n c ipa lmen te pequeo comercio o co mercio ambulante , d i s t r i buyen p ro du cto s p ro pio s y p roven i en t e sde l a producc in c ap i t a l i s t a , con t r i buyendo a su r e a l i z a c i ns in que e l l o ex i j a i nve r s i ones e sp ec ia le s a l s e c t o r c a p i t a l i s t a .

d) El s e c t o r mercan t i l g en era a lg un os insumos y s e r v i c i o s p ra e l s e c t o r c a p i t a l i s t a , como son lo s t a l l e r e s mecnicos , e l e c t r n i co s , etc., aba ra t ando lo s cos tos de produccin y mant enc in .

e) El s e c t o r mercan t i l tambin genera s e r v i c i o s para hogaresmedios y a l t o s , aba ra t ando en a lgunos caso s l a r ep roducc in del a fuerza de t r aba jo de e s t o s grupos ( s ino debe r a r e c u r r i ra s e rv i c i o s c reados por l a s formas c a p i t a l i s t a s , de mayor c o t o ) , a l t iempo que con t r ibuyen a l i b e r a r de t a r e a s domst i casa fue rza de t r a ba j o ms c a l i f i c a d a .


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f) El s e c t o r mercan t i l igua lmente ac ta como un formador demano de obra ap ta pa ra l a s formas c a p i t a l i s t a s , l a que luegopuede o f e r t a r s e en e l mercado de t r a b a j o . Es dec i r , formauna sob repob lac in r e l a t i v a adecuada a l a s neces idades de l aexpans in c a p i t a l i s t a .

g) En lo s pe r odos de con t r acc in , l a s formas c ap i t a l i s t a sa l imen tan a l a s mercan t i l e s con f l u j o s de f ac t o r e s de produc c in desocupados ; duran te lo s pe r odos de auge , c rece en de-t r imen to d e l s e c t o r mercan t i l . No obs t an t e , l a t endenc ia esque e l s e c t o r mercan t i l c rezca en t rminos ab so l u t o s , por cuanto se a l imen ta de l a fue rza de t r aba jo desocupada . As , e s -t a forma mercan t i l es un " r e fug io " de lo s e s t r a t o s popu la re surbanos que no l og ran v incu l a r s e con e l proceso p roduc t i vo ,se rv i c i o s o comerc io de l s e c t o r c a p i t a l i s t a . Al mismo t i em-po , pa r t e de l es creado po r lo s e fec to s de l a expans in cap i t a l i s t a como a c t i v i d ad s a t l i t e o complementa r ia ; po r t a n -to , no es una forma " re s idua l " en "de s i n t eg r a c i n " , n i nece -sar iamente " pa r a s i t a r i a " . En muchas de l a s nuevas ramas deproduccin i n d u s t r i a l en que lo s e s t r a t o s a r t e s ana l y semif a b r i l e ran i n ex i s t e n t e s -como e l e c t r o m e c n ~ c a , e l e c t r n i c a ,e t c . - se ha formado una impor t an te capa de ocupac in a r t e s a -na l y s em i - f ab r i l . E l l o , espec ia lmen te en l a produccin des e r v i c i o s v incu lados a l a i ndu s t r i a mecnica y au tomo t r i z ,en forma de t a l l e r e s de r ep a ra cio n es , r ep u es to s , e t c . Tam-bien en e l rea de lo s s e r v i c i o s y comercio subs i s t e y se ac r e c i en t a una gama impor t an te de empresas organ izadas en pe-


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quea e s c a l a y s in comple jas t cn i ca s de admin i s t r ac i n , dondem antiene su l uga r un c on sid er ab le c on tin ge nte de fue rza det r a ba j o .

4 . O. La acen tuac in de l a concen t r ac in e spa c i a l :

Tes i s 4: Las nuevas ac t i v i d ade s econmicas - impu l sadas po r

4 . 1 .

l a d i s pon ib i l i d ad de l a r en t a pe t r o l e r a - acentuaron sut endenc ia a l o c a l i z a r s e en l a s dos p r i n c i p a l e s p rov i n c i a s del pa s : Guayas y P i ch incha , y en pa r t i c u l a r , enl a s dos urbes may ores , G ua ya qu il y Qui to .Es t a s prov inc i a s y cen t ro s urbanos d i spon an de mayores"ven t a j a s compara t i vas d inmicas" , pues concent ran e lpoder po l t i c o - adm in i s t r a t i vo , disponen de un s i s t emaf i nanc i e ro y comerc i a l ms ampl io y organ izado , con s t i tuyen lo s mercados p r i n c i p a l e s de l pa s ; disponen demayor i n f r a e s t r u c t u r a y s e r v i c i o s bs icos y concent ranuna mano de obra de d i f e r en t e n ive l y t i po de c a l i f i c a cac in . Al o f r e c e r e s t a s ven t a j a s , han t end ido a a t r a e rla s i nve r s i ones de l c ap i t a l pr ivado y pb l ico hac ia e l l a s ,conso l i dando e l c a r c te r de "b i c e f a l a " de l Ecuador , yaumentando l a s d i f e r enc i a s i n t e r n a s .

El c rec imien to de l a s ac t i v i d ade s econmicas :

El c rec imien to medio anua l en 1970-80 fue del 9.1%.to r in du st r i a l c r ec i a l 9.7% promedio anua l ..

El s ec -


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Por su p a r t e , " e l s i s t ema f i nanc i e ro nac iona l e s t i n t eg radopo r 36 i n s t i t u c i one s banca r i a s y 13 compaas f i n anc i e r a s .De lo s 27 bancos nac iona l e s pr i vados , 13 fue ron c reados enlo s aos 70 (va le d ec i r , e l 50%), lo mismo que la s 12 compa-as f i n anc i e r a s ex i s t e n t e s " (36)* .

No obs t an t e , e l c re c im ien to d i f e r e nc i a l de l a s d i s t i n t a s r a -mas de ac t i v idad , se a l t e r a a p a r t i r de lo s aos 80 . Las nuevas in v ers io n es a u to r iz ad a s po r l a Super in t endenc ia de Compa- a s en 1981, po r e jem plo , m uestran un impor t an te incrementode lo s s e c t o r e s comercio y s e r v i c i o s .

Nuevas in v er sio n es a u to r iz ad a s po r l a Supe r in t en denc i a de Compaas . 1981.

Sec to re s % de l a . . ..a n ve r s a o nComercio y s e r v i c i o sI ndu s t r i aAgr icu l tu raCons t rucc inMinas y can t e r a s

50.7%41. 4%5.5%2.1%o. 3%

Fuente : Supe r in tendenc ia de compaas , p ub lic ad o D ia rio HOY,15 de sep t i embre de 1982.

Un an l i s i s ms desagregado pe rmi t e comprobar que , pa ra 1981,l a i nve r s i n en compaas annimas del s e c t o r i n d u s t r i a l bajen un 13.8% en r e l a c in a l ao an t e r i o r . La ag r i c u l t u r a tamb i n e xp erim e nt una ba j a en l a i nve r s i n . En cambio , l a i (36) Fernndez , Ivn : "Es tado y c l a s e s s oc i a l e s en l a d ~ c a d a

de l s e t e n t a : en :Ecuado r : e l mito del de sa r r o l l o . Ed. ElCon e j o , 1982.* Nota:No obs t an t e l a expans in del s i s t ema f i n anc i e ro , s u imt a n c i a en e l proceso de acumulac in ha dec rec ido ;en e l l o hai n f l u ido l a con t racc in f i n an c i e r a , l a l imi t a c in de l a s t a sas de i n t e r ~ s , e t c .


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ve rs in en e l comerc io ca s i se t r i p l i c y en lo s s e r v i c i o saument en un 10%.

Respecto a l a i nve r s i n en compaas de r e sponsab i l i dad l im i -t a da , l a i nve r s i n baj t r e s veces en l a ag r i c u l t u r a . Las mayores i nve r s i ones se produ je ron en e l s e c t o r comerc ia l , luegode l i n d u s t r i a l , y ensegu ida de lo s s e r v i c i o s a la s empresas .No obs t an t e , lo s mayores c rec imien tos en r e l ac i n a aos an-t e r i o r e s lo exper imen t a e l s e c t o r t e r c i a r i o . En 1980 l a in -v ers i n p ara l a cons t i t uc in de compaas an se concen t r abaen l a i n du s t r i a . Para 1981, e l s e c to r i n du s t r i a l pas a lt e r c e r l uga r , ensegu ida de lo s s e rv i c i o s a empresas y comerc io .

4 .2 . El c rec imien to de l a economa urbana :

Sin embargo, e s t e fue r t e c rec imien to econmico " r ad i ca en e ls e c t o r urbano. La i n du s t r i a , e l t r a n spo r t e y la s comunica-c ione s , lo s s e r v i c i o s e s enc i a l e s ( l u z , agua , gas) l a administ r a c in pb l i ca y lo s s e r v i c i o s f i n anc i e r o s se expanden msde un 10% cada ao en t r e 1973 y 1979. Mient ras t a n t o , e ls e c t o r agropecua r io progre sa apenas un 2.4% anua l , t a s a muyi n f e r i o r a l aumento de l a p ob lac i n" (3 7) . Opera , pues , unat endenc ia a l c rec imien to de l a s ac t i v i d ade s econmicas urba na s , aumentando lo s de s i qu i l i b r i o s r eg iona l e s y u rbano - ru ra l e s .(37) Rosa le s , Mario , op. cit., p . 132.


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Respec to a l a concen t r ac in de la i n du s t r i a , y pese a que e lEs t ado , mediante l a Ley de Fomento I ndu s t r i a l y e l Plan Gene-r a l de Transformacin y Desa r ro l l o 1972-1979 cons ide r l acues t i n de l a l o c a l i z a c i n r eg iona l de l empleo i n d u s t r i a l ,a ob j e t o de mi t i g a r lo s de s i q u i l i b r i o s , lo con c re to es quel a e s t r u c t u r a e spac i a l de l e st r a to f a b r i l muest ra que " l a si ndu s t r a i s de b ienes de consumo, que cons t i t uyen la s ms im-p or ta nte s ta nto en t rminos de pe r sona l ocupado , nmero dees t ab l ec imien tos y va l o r bru to de l a producc in , e s t aban concen t radas mayor i t a r i amen te en l a s dos p r i n c i p a l e s prov inc i a sde l pa s , Guayas y Pich incha . Es tas dos prov inc i a s a g l u t i n ~ban en 1976 a l 78% de lo s t r aba j ado re s de la s i ndu s t r i a s deb ienes de consumo (38) . En lo s b ienes i n t e rmed io s ' Sub s i s t ee l fenmeno concen t rado r en la s mismas p rov inc i a s , pues de lt o t a l nac iona l de l pe r sona l ocupado en e s t e s e c t o r ms del a s t r e s cua r t a s pa r t e s e s t l o c a l i z ado en e s to s polos con-cen t r ado r e s " ( 39 ) . La l o c a l i z a c i n de l a mano de obra en l aproducc in de b ienes de c a p i t a l , la s dos prov inc i a s agrupan"a ca s i e l 90% del pe r sona l ocupado en l a produccin de b i e -nes de cap i t a l (40) .

Es ta e x ce si va c o nc en tr ac i n se exp l i c a bs icamente porque e t a s dos p rov i nc i a s concent ran e l poder po l t i c o - adm in i s t r a ti-vo; all e s t l o c a l i z ada l a i n f r a e s t r u c t u r a y lo s s e r v i c i o s

07. Capítulo 4. A. El boom petrolero

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