Post on 14-Apr-2017
Transportes eIntermodalidade no Brasil
Prof. Luís Henrique Rigato Vasconcellos
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Transportes Terrestres e Intermodalidade no Brasil
SUMÁRIO1) Modais de Transporte de Cargas2) Transporte Rodoviário3) Transporte Ferroviário4) Transporte Aquaviário
• Transporte Fluvial• Transporte Marítimo
5) Transporte Aéreo6) Intermodalidade
• Conceitos de Intermodalidade e Multimodalidade• Intermodalidade no Brasil
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1. Modais de Transporte de Cargas
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Considerações sobre TransportesModais de Transporte
Os modais de transporte são: Rodoviário Ferroviário Aquaviário
Fluvial Marítimo
Cabotagem Longo Curso
Dutoviário Aéreo
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Considerações sobre TransportesDivisão Modal Interior (tkm) - Brasil x EUA
Brasil EUARodoviário 56% 20%Ferroviário 21% 44%
Fluvial 1% 15%Cabotagem 18% 2%Dutoviário 4% 19%
Aéreo 0,26% 0,25%
Produção de Transportes no 2000:Brasil – 650 bilhões t x km EUA – 6,5 trilhões de t x km
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%
Considerações sobre TransportesDivisão Modal Interior (t x km) - Brasil x EUA
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Considerações sobre TransportesClassificação de Cargas
Classes de Cargas Sub-Classes Armazenagem Meios de Transporte
GeralSoltaUnitizada
Armazéns geraisTerminais de contêineres
Caminhões, chassis, trens e embarcações
GranelSólidaLíquidaGasosa
Armazéns gerais, silos e tanques
Caminhões normais e tanques, contêineres, vagões normais e tanques e navios
RefrigeradaSólidaLíquidaGasosa
Armazéns refrigerados, contêineres refrigerados e contêineres tanque
Caminhões, vagões, contêineres e navios refrigerados
EspecialExcessos de:DimensãoPeso
Armazéns e grandes áreas Veículos especiais
Perigosa
ExplosivaInflamávelCorrosivaTóxicaRadio Ativa
Áreas especiaisVeículos especiais com equipes treinadas e equipadas para emergências
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2. Transporte Rodoviário
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Transporte RodoviárioRazões para o Predomínio no Brasil
Indústria automobilística implantada a partir de 1958. A inexistência de transbordos intermediários, que permite: transporte porta-a-porta; maior rapidez; embalagens mais simples, leves e baratas. É flexível para a escolha de rotas e volumes transportados. Tem tarifas competitivas, frente aos outros modais, para
pequenas quantidades e/ou distâncias curtas; Permite serviço personalizado.
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Transporte RodoviárioRede Rodoviária Brasileira - 2000
RodoviasPavimentadas Não
Pavimentadas Total (km)
Km % Km % km %
Federais 56.139 79,5% 14.484 20,5% 70.623 4,1%
Estaduais 91.907 44,2% 116.123 55,8% 208.030 12,1%
Municipais 16.993 1,2% 1.429.296 98,8% 1.446.289 83,9%
Total (km) 165.039 9,6% 1.559.903 90,4% 1.724.942 100%
Fonte: DNIT – Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transporte
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Transporte RodoviárioRede Rodoviária do Estado de São Paulo - 2000
RodoviasPavimentadas Não
Pavimentadas Total (km)
km % km % km %
Federais 1.146 100% - 0% 1.146 0,6%
Estaduais DER 18.427 92% 1.706 8% 20.133 10,0%
Estaduais Concedidas 3.509 100% - 0% 3.509 1,8%
Municipais 11.604 7% 164.029 93% 175.633 87,6%
Total (km) 34.686 17% 165.735 83% 200.421 100%
Fonte: DERSA – Desenvolvimento Rodoviário S.A. e DNIT – Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transporte
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Transporte RodoviárioFrota Rodoviária Brasileira de Carga
Veículos Leves Médios Semi-Pesados
Pesados Total
Número 281.219 399.284 272.223 170.702 1.123.428
% 25,0% 35,6% 24,2% 15,2% 100,0%
Idade Média (anos)
10,5 17,7 10,8 10,4 13,1
Fonte: CNT - Departamento de Estatísticas e Pesquisas
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Transporte RodoviárioCarga Máxima em Conjuntos de Eixos
30 toneladas20 toneladas10 toneladas
3 eixos afastados e 12 pneus
DE > 2,40m
2 eixos afastados e 8 pneusDE > 2,40m
1 Eixo com 4 pneus
25,5 toneladas17 toneladas6 toneladas
3 eixos próximos com 12 pneus
1,20m < DE < 2,40 m
2 eixos próximos com 8 pneus
1,20m < DE < 2,40 m
1 Eixo com 2 pneus
DE DE DE
DE DE DE
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Caminhão Tipo de reboquePeso
Máximo do Veículo (t)
Toco
Simples Nenhum 16 tRomeu e Julieta 2 eixos com 4 pneus 28 tRomeu e Julieta 2 eixos com 8 pneus 36 tRomeu e Julieta 4 eixos com 16 pneus 50 t
Truque
Simples Nenhum 23 tRomeu e Julieta 2 eixos com 4 pneus 35 tRomeu e Julieta 2 eixos com 8 pneus 43 tRomeu e Julieta 4 eixos com 16 pneus 57 t
6 t 10 t 6 t 17 t
6 t
17 t
6 t
17 t
10 t10 t
Transporte RodoviárioPeso Total Máximo de Sistemas Romeu e Julieta
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Transporte RodoviárioRomeu e Julieta – 43 t
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Cavalo-Motor (peso)
Tipo de reboque Distância entre Eixos (m)
Carga Máxima do Veículo (t)
2 Eixos(16 t)
2 eixos próximos com 8 pneus 1,20 m DE(1) 2,40 m 33 t
2 eixos afastados com 8 pneus DE 2,40 m 36 t
3 eixos próximos com 12 pneus 1,20 m DE 2,40 m 41,5 t
3 eixos afastados com 12 pneus DE 2,40 m 46 t
3 Eixos(23 t)
2 eixos próximos com 8 pneus 1,20 m DE 2,40 m 40 t
2 eixos afastados com 8 pneus DE 2,40 m 43 t
3 eixos próximos com 12 pneus 1,20 m DE 2,40 m 48,5 t
3 eixos afastados com 12 pneus DE 2,40 m 53 t
6 t 10 t 6 t 17 t
17 t
25,5 t
20 t
30 t
Transporte RodoviárioPeso Total Máximo de Veículos Articulados
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Transporte RodoviárioPeso Total Máximo de Veículos Bi-Trem
Cavalo-Motor (peso)
Tipo de reboquePeso
Máximo do Veículo (t)
3 Eixos(23 t)
2 conjuntos com 2 eixos próximos com 8 pneus 57 t2 eixos próximos com 8 pneus + 4 eixos com 16
rodas 74 t
6 t 17 t 17 t
+17 t17 t
+
17 t
++6 t 17 t 17 t
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Transporte RodoviárioBi-Trem – 74 t
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3. Transporte Ferroviário
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Transporte Ferroviário no BrasilExtensões Ferroviárias em Diversos Países
• Estados Unidos 182.348 km• Rússia 87.500 km• Canadá 77.447 km• Índia 62.486 km• China 53.566 km• Argentina 34.059 km• Brasil 28.188 km• México 20.425 km• Chile 6.916 km
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Extensão Total28.600 km
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Transporte Ferroviário no BrasilExtensões Ferroviárias no Brasil
ALL – América Latina Logística 6.586Ferrovia Tereza Cristina 169Ferropar 250Ferroban (Brasil Ferrovias) 2.422 1.513 301Ferronorte (Brasil Ferrovias) 410 4.590Ferrovias Novoeste S.A. (Brasil Ferrovias) 1.621MRS Logística 1.674FCA – Ferrovia Centro-Atlântica 7.080CFN – Companhia Ferroviária do Nordeste 4.516Estrada de Ferro Vitória-Minas 898Estrada de Ferro Carajás 892Ferrovia Norte-Sul 226 1.840
Totais 25.216 3.041 301 6.430Total Atual em kmTotais atuais em % 88,30% 10,65% 1,05%Totais Previstos km 25.216 9.471 301
Total Geral Previsto em km Totais Previstos % 72,07% 27,07% 0,86%
28.558
34.988
EmpresasExtensão (km)
Bitola Estreita (1,00 m)
Bitola Larga (1,60m)
Bitola Mista Adicional Bitola Larga
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Transporte Ferroviário no BrasilSistema da RFFSA Privatizado
MRS LOGÍSTICA
FERROVIATEREZA CRISTINA
MRS LOGÍSTICA(Ex-Malha Sudeste)
EFN – EMPRESAFERROVIÁRIADO NORDESTE
(Ex-Malha Nordeste)
FCA – FERROVIACENTRO ATLÂNTICA(Ex-Malha Centro-Leste
ALL – AMÉRICALATINA LOGÍSTICA
(Ex- Malha Sul)
NOVOESTE(Ex-Malha Oeste)
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Transporte Ferroviário no Brasil Ferroban - Ferrovia Bandeirantes S. A.
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Transporte Ferroviário no Brasil Ferroban - Ferrovia Bandeirantes S. A.
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Transporte Ferroviário no BrasilFerroban – Ferrovia Bandeirantes S. A.
Tem papel estratégico por ser um ponto de integração entre a maioria das malhas ferroviárias do país, incluindo ALL, Novoeste, Ferronorte, FCA e MRS e tem acesso direto ao Porto de Santos.
Bitola Via Dupla Via Simples
Total
Larga (1,60m) 57 1.456 1.513Estreita (1,00) 74 2.348 2.422Mista 55 246 301Total 186 4.050 4.236
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Transporte Ferroviário no BrasilFerronorte – Ponte Rodo-ferroviária sobre o Rio Paraná
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Transporte Ferroviário no BrasilCVRD – Estrada de Ferro Carajás
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Transporte Ferroviário no BrasilCVRD – Companhia Vale do Rio Doce
A Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), com 905 quilômetros de extensão, é uma das mais modernas e produtivas ferrovias do Brasil. Transporta 37% de toda a carga ferroviária nacional.
A Estrada de Ferro Carajás (EFC), com 892 quilômetros de extensão, liga o interior do Pará ao principal porto marítimo da Região Norte, em São Luís, no Maranhão. Transporta principalmente minério, carga geral e passageiros.
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0
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50 100
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1000
1200
1500
2000
>2000
Distância (km)
Mar
ket S
hare
(%)
USA
BRASIL
Transporte Ferroviário no BrasilMarket Share Ferroviário no Brasil e nos EUA
Fonte: GEIPOT 98 / ALL Delara
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Transporte Ferroviário no BrasilPerspectivas
Intermodalidade visando a redução do custo Brasil
Anel Ferroviário da Grande São Paulo Ligação Atlântico – Pacífico Utilização do Rodo-Trem em grande escala.
4. Transporte Aquaviário de Cargas
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Transporte AquaviárioClassificação
O transporte realizado na água é denominado transporte aquaviário e é classificado em: transporte fluvial transporte marítimo (cabotagem e longo curso).
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Transporte AquaviárioClassificação Detalhada
TransporteMarítimo
TransporteFluvial
LongoCurso
Cabotagem
Comercial
Pesquisa
Recreio
Militar
Carga
Passageiro
Mercante
Industrial
Serviço
TráfegoRegular
Tráfegonão
Regular
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Transporte AquaviárioComercial
• Mercante: transportes de cargas e passageiros.• Industrial: realização de operações especiais
como pesca, colocação de oleodutos, navios sonda e plataformas de prospecção.
• Serviço: prestação de serviços especializados, incluindo rebocadores, embarcações de apoio a plataformas marítimas, embarcações para abastecimento de navios, etc.
4.1. Transporte Fluvial de Cargas
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Transporte Fluvial no BrasilSistema Brasileiro de Hidrovias
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Transporte Fluvial no BrasilHidrovias em Operação no Brasil
Bacia Amazônica Hidrovia Amazonas-Negro, indo até Belém e Manaus. Hidrovia Madeira-Amazonas, ligando Porto Velho a
Manaus. Bacia do Prata
Hidrovia Tietê-Paraná. Hidrovia Paraguai-Paraná, ligando Corumbá a Nova
Palmira no Uruguai. Bacia Sudeste
Hidrovia Jacuí-Taquari-Lagoa dos Patos.
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Transporte Fluvial no BrasilBacias do Prata e Sudeste
4.2. Transporte Marítimo de Cargas
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Transporte Marítimo de CargasImportância
• No Brasil:– 93% das cargas internacionais passam pelo
transporte marítimo de longo curso, sendo que no mundo a média é de 80%.
– Na navegação de cabotagem, 99% são granéis, sendo 74% líquidos (petróleo e álcool) e 26% sólidos.
– O transporte fluvial representa 1% dos transportes.
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Transporte Marítimo de CargasCategorias
Tráfego Regular (linhas regulares): Navios atuam sistematicamente entre portos pré-
estabelecidos; Carga geral, normalmente constituída por produtos
manufaturados, semi-manufaturados e alimentos. Rotas permanentes.
Tráfego não Regular: Navios atendem portos de interesse dos embarcadores de
cargas, constituindo um serviço spot; Cargas, em geral, são granéis (commodities); Rotas variáveis sazonalmente; Mercado spot com fretes baseados em bolsas de
afretamento.
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Navio Transportador de Contêinerescom capacidade de 53.310 t
(Tráfego regular)
53
Navio Roll-on Roll-off (RORO)embarcando autos de passageiro
(Tráfego não regular)
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Navio Transportador de Carros(PCC - Pure Car Carrier)
com capacidade para 2.505 carros(Tráfego não regular)
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Navio Transportador de Granel Sólidocom capacidade de 63.514 t
(Tráfego não regular)
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Navio Transportador de Petróleocom capacidade de 299.700 t
(Tráfego não regular)
5. Transporte Aéreo
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Transporte AéreoGestão e Infra-Estrutura
O sistema de transporte aéreo brasileiro: é administrado pela ANAC; possui uma infra-estrutura de aeródromos públicos e
privados, um espaço aéreo (rede de aerovias), áreas terminais e empresas aéreas em geral;
tem empresas de transporte aéreo regular de âmbito nacional e de âmbito.
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Transporte AéreoProdução
Apesar dos percalços atuais, o Sistema de Transporte Aéreo Civil Brasileiro tem expectativas de acentuado crescimento da demanda nos próximos anos, com conseqüente intensificação dos carregamentos na sua estrutura operacional.
O transporte de passageiros e de cargas através do Sistema de Transporte Aéreo Civil Brasileiro em 1996 e projetado para este inicio de milênio são:
1996 2002 CrescimentoBilhões de
passageiros x km 61 82 34,4%
Bilhões detoneladas x km
(carga e mala postal)2,5 4 60%
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Transporte AéreoAeroportos - Quantidade e Gestores
Levantamento do DAC – Departamento de Aeronáutica Civil, de maio de 1998, indica que o Brasil possui 711 aeródromos públicos.
A INFRAERO - Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária, criada pela Lei no 5862/72 (12.12.72), ligada ao Ministério da Defesa através da Força Aérea Brasileira, administra hoje 66 aeroportos públicos brasileiros, mediante concessão do DAC.
Os demais 645 aeródromos públicos brasileiros são administrados por Órgãos Estaduais e Prefeituras Municipais, sempre sob concessão do DAC.
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Transporte AéreoAeroportos Produção
Em 1997 a rede de aeródromos da INFRAERO: processou 1.029.643 toneladas de carga aérea
internacional (exportação e importação); embarcou e desembarcou um total de 54.731.259
passageiros; absorveu 1.812.315 pousos e decolagens de
aeronaves.
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Transporte AéreoFatos do Transporte Aéreo Mundial
Segundo John Kasarda da Ohio State University: 40% do comércio mundial, em valor, é transportado
por via aérea (menos de 2% em peso). 65% de toda a carga aérea nos EUA é expressa
(crescimento médio de cerca de 20% ao longo dos últimos 20 anos).
Espera-se que o tráfego aéreo internacional triplique nos próximos 18 anos.
6. Intermodalidade
6.1. Conceitos de Intermodalidade e
Multimodalidade
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Intermodalidade e MultimodalidadeTerminologia
Com o advento do transporte conteinerizado na década de 1950, surgiram os termos: transporte intermodal transporte combinado transporte multimodal
Que têm significados distintos, mas são muito utilizados com o mesmo significado, podendo causar problemas de interpretação e comunicação.
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Transporte IntermodalConceito
Transporte através de vários modais, utilizando as melhores características de cada modal, de forma a reduzir e, onde possível, eliminar as resistências ao fluxo contínuo de cargas desde a origem até o destino.
Pressupõe eficiência do transporte e das interfaces (pontos de transbordo, terminais, pontos de controle) que têm influência decisiva sobre a eficiência e a eficácia do processo e que devem ser tão eficientes quanto os modais de transporte aos quais atendem.
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Transporte CombinadoConceito
• É o transporte de um veículo de carga por outro (piggy back), como um veículo rodoviário transportado por um vagão ferroviário ou um ferryboat.
• Esse conceito permite a utilização otimizada das melhores qualidades de cada modal, oferecendo vantagens como a redução das operações de manuseio de carga e da permanência de navios em portos.
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Passagem do Rodotrem Rio-SP, da RFFSA
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Passagem do Rodotrem Rio-SP, da RFFSA
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Transporte MultimodalConceito
Conceito institucional que envolve a movimentação de bens por dois ou mais modais de transporte, sob um único conhecimento de transporte, o qual é emitido por um Operador de Transporte Multimodal – OTM.
O OTM assume, frente ao embarcador, total responsabilidade pela operação, desde a origem até o destino, como um transportador principal e não como um agente.
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Transporte MultimodalLegislação
• A Convenção sobre Transporte Internacional Multimodal de Cargas da Organização das Nações Unidas é a principal referência.
• Países membros do Mercosul assinaram, em 1994, o Acordo de Alcance Parcial para a Facilitação do Transporte Multimodal de Mercadorias, autorizada no Brasil pelo Decreto 1.563 de 19/07/95.
• Lei Nº 9.611 de 19/02/98, dispõe sobre o Transporte Multimodal de Cargas, permitindo a criação da figura do OTM.
• Decreto nº 3.411 de 12/04/2000 regulamenta a Lei Nº 9.611.
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Transporte MultimodalAtividades de um OTM
1) Preparação da carga nas instalações do embarcador
2) Preparação da documentação de embarque
3) Contratação de surveyor para inspeção das operações
4) Contratação do seguro de transporte
5) Contratação do transporte nacional entre o domicílio do embarcador e o destino ou o porto/aeroporto/fronteira (transporte internacional)
6) contratação do transporte internacional
7) desembaraço aduaneiro
8) Embarque internacional, eventualmente em terminal de carga como ponto de apoio na operação
9) Desembarque e desembaraço aduaneiro da carga no terminal de destino
10) Transporte desde o porto/aeroporto/fronteira no país de destino até o domicílio do destinatário
11) Entrega da carga12) Avaliação da operação
desenvolvida13) Provimento de sistema de
informações aos usuários sobre o andamento das atividades durante e depois da operação de transporte
6.2. Intermodalidade no Brasil
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IntermodalidadeRede Intermodal Brasileira
Caso 1 – Integração Rodovia/Ferroviário - Rodotrem
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Transporte Ferroviário no BrasilRodoTrem - Engate para Locomotiva ou Vagão Normal
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Transporte Ferroviário no BrasilRodoTrem - Engate para Vagão Normal Atrás
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Transporte Ferroviário no BrasilRodoTrem - Composição Formada
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Corredor Intermodal de Exportação Madeira/Amazonas
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Intermodalidade na Exportação de Soja no BrasilCorredor de Exportação Madeira/Amazonas Terminal em Itacoatiara - AM
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Corredor de Intermodal de Exportação Centro-Norte
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Intermodalidade na Exportação de Soja no BrasilIntermodalidade - Corredor Centro-Norte Corredor de Exportação Centro-Norte é
composto por: Trecho rodoviário => Pólos do MT até os portos
fluviais no Rio Araguaia Trecho fluvial => Até Xambioá pelo Rio Araguaia Trecho rodoviário => Xambioá até Estreito Trecho ferroviário
=> Estreito até Açailândia pela linha da Ferrovia Norte Sul=> Açailândia até São Luiz pela linha da Ferrovia Carajás.
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TEXTO 1 – ESTRUTURA LOGÍSTICA
De que forma o investimento em logística pode incrementar a competitividade das empresas. Cite Exemplos.
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TEXTO 2 – ROUBO DE CARGAS
Explique a taxa GRIS para transportes.
Por que a elevada taxa de roubo de carga é
incompatível com práticas JIT?
Por que alguns caminhões são obrigados a
trafegar com um nível elevado de ociosidade?