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£V^oM A RADIO BARCELONA

E. A. J. - 1.

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Guía-índice o programa para el I> de 194 4 - I M P - MODERNA -=- Paría , 134

Título de ia Sección o parte de! programa

i: , - 00

14 . 14h.C6

1411.20 141i. 35 14h.4C

15i i .— 15h .03 15H.

1 5 h . l 5

l'151a.. 16 l i .—

3 obre./.esa

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S i n t o n í a » - Campanadas. V a l s e s s e l e c c i o n a d o s .

i s i ó n l o c a l de i a Red E s p a ñ o l a de R a d i o d i f u s i ó n .

j r c e d e s Gaps i r y Beniamino G i g l i Guía c o m e r c i a l . Bandas c é l e b r e s , F in e m i s i ó n .

S i n t o n í a * - Campanadas y S e r v i c i o m e t e o r o l ó g i c o n a c i o n a l . O p e r e t a : Fragmentos s e l e c c i o n a d o s BJL.tcida de juven tud» B o l e t í n i n f o r m a t i v o . Fragmentos de "D. G i l de Alca lá { t

i s i ó n l o c a l d e l a Red . j a l ó l a de r a d i o d i f u s i ó n . tt&sica e s p a ñ o l a .

xa c o m e r c i a l . Hora e x a c t a . - c a n t o r a l d e l d í a . 11 Anécdotas h i s t ó r i c a s " . A c t u a c i ó n de l a o í a , Mar t í—f ie r ra s Fragmentos de l a obra "Una mujer e l e g a n t e " . programa v a r i a d o . Guía c o m e r c i a l . " F i g u r a s a n t e e l mic ró fono" s e n t a c i ó n d e l p r i m e r a c t o r t o r Paco M e l g a r e s , por J o s é André Guía c o m e r c i a l . ü o . e n t a r i o d e l d í a : "Días y Hechc^ T e a t r o e s p a ñ o l : Fragmentos orqueq t a l e s . "Escenas m a e s t r a s d e l t e a t r o e s p i llo 1 con t emporáneo" . S i n f ó n i c o . F in e n á s i ó n .

S i n t o n í a . - Campanadas. " C o n c i e r t e n^ 5 en EL 3e . .o l Ifoyor? o p . 73 "E l Emperador" . "Danzas f a n t á s t i á a s " . 7$ S e s i ó n d e l C u r s i l l o de cancxor p o p u l a r e s e s p a ñ o l a s por e l P ro fe B z e a u i e l ^ a r t í n , a r m o n i z a d o r de 1 me lod í a s que c a t n a r á su d i s c í p u l E l i s e n d a R i b a s , acó. ada a l pi¿ por su a u t o r .

P e n e l i e

Va r io s

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mvarro V a r i o s

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Humana Discos

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Aramia V a r i o s

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D i s c o s

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RADIO BARCELONA E. A. J. - 1.

t2¡A*/M*J Z

Guía-índice o programa para el L U i ^ S lia Octubre ¿e 194 4 Mod. 310-ÍMP. MODEBNA — París, 134

H ora

1 9 i i . l 5 19h .20 1911.30

2 Oh.— 2011.10 2 Oh. 15 20h.35 2Qh. 4C 201X.45 201u5C 20h.5S 2 1 h . -

21h .¿ 211-i.l 21ii.Jfl 22a .— 22K.25 22h .3 ;

221i.5C|

251.IC 23 .30 2411.-4

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Titulo de la Sección o parte del programa Autores

Guía c o m e r c i a l , Canc iones e s c o g i d a s , Emis ión l o c a l d e l a Eed Españo la de R a d i o d i f u s i ó n . Disco d e l r a d i o y e n t e . B o l e t í n i n f o r m a t i v o . S i g u e : Disco d e l r a d i o y e n t e . Guía c o m e r c i a l . "Antena Romana11. " R a d i o - D e p a r t e s " . S i g u e : Disco d e l r a d i o y e n t e . "G i r a por C a t a l u ñ a " ; San O e l o n i . Hora e x a c t a . - S e r v i c i o Lle teoro lóg l i a d o n a l . Obras d e l Hfro . G u e r r e r o . Emis ión de Radio n a c i o n a l .

o d i a s , r i t m o s y v a l s e s . de S a r a s a t e .

Gula c o m e r c i a l . i s i ó n de Radio n a c i o n a l .

R e c i t a l p o é t i c o a cargo d e l a c t o r y r a p s o d a ü l g u e l G r a n e r i . Canto* y b a i l e s de A n d a l u c í a . B a i l a b l e s . P in e m i s i ó n .

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. &EOSLC U A . J . - 1

Sv 2ÍBMÍ E ..... DE RADIOBI

IUIÍES, 2 de Octubre de 1

S i n t o n í a . - SOCIEDAD ESPA A DS iíADIODIí,t^|,C'.. DE 3AK-- 1 , a l s e r v i c i o de España y dévii^rjpí - l io. ' J f raneo.

Señores r a d i o y e n t e s , r¿uy buenos d í a s . Viv%,F^¿. f I c. . . / r i b a España

X ~ Y a l s e s s e l e c c i o n a d o s : ( D i s c o s )

X 8 h . l 5 &á J DIOBISUSIÓH, PARA ! ÚBS-W._J..-~-. -/AJb i/£i ->E.LG-

v tíli.30 A VDES. DE ! - — ~ — - J-ÜLI 1A- ^ A X Í D L Í - U Ü W I J Í A . . . i D- JUci Xvüi D

y

E >L4 D -DIODIFJSlw..

- L e r c e d e s C a p s i r y Beniaxiáno G i g l i : ( D i s c o s )

,.4G Guía c o m e r c i a l .

V S h . 4 5 Bandas c é l e b r e s : ( D i s c o s )

9¿ . — Damos por t e rminada n u e s t r a e u i s i ó n de l a ana Y nos d e s p e d i mos de ustedes* h a s t a l a s doce , s i Dios q u i e r e . Seño re s rad ioyent e s . y buenos d í a s . SGÓIEBAB wLA DE 1 ...JlODIIUSldlT, SOBA D - 3 A J - 1 . Viva E r a n c o . A r r i b a .España.

. 1 -

t

V 121a.~- S i n t o n í a . - IEDAD ESP. LA DE RADIODIirüo.:^.", SMISOKA DE B CCELí. ¿ A J - 1 , a l s e r v i c i o de asparía y de su C a u d i l l o E ranco .

o r e s r a d i o y e n t e s , muy buenos d í a s . Viva F r a n c o . A r r i b a E s p a ñ a .

- Campanadas desde l a C a t e d r a l d e B a r c e l o n a .

y - riGIO LETEQKGLÓGIGG líACIOBAL.

1211.05 O p e r e t a : Fragmentos s e l e c c i o n a d o s : ( D i s c o s ) v

V 12ÍU3G Ritmos de j u v e n t u d : ( D i s c o s )

X 121i.55 B o l e t í n i n f o r m a t i v o .

5f 1 3 h . — Fragmentos de !,Don G i l de A l c a l á ' 5 , de P e n e l l a : (Discc

Y 131-25 • ..

>. • »~t > - / . E35FHOL& DE I'ÍADIODIFÜE. - -I á - 3AI DE . ._. ...

y 1311.45 ACABÁIÍ VDES. DE OÍR IA BMISIÍ 1K . Di XJ . ^ * i , j . k ^ » i i A v - J LIA .. JMX XJJ-Í •*-'•••£

- liusica españolas (Discos)

.55 Guía comercial .

C ^ o / K k j (y

V 1 4 h . — Hor§ e x a c t a , - S a n t o r a l d e l día»

14h .ü J MAnécdotas h i s t ó r i c a ^ " (desde a i T - * *Ci" * K ü

15 Í? v \

><f 141i^6 " F i g u r a s a n t e e l m ic ró fono" : P r e s e n t a c i ó n d e l y d i r e c t o r Paco Melga res , por José Andrés de

(Texto hoja aparte)

í U ] ^ (D i scos )

V 14h»35 Guia c o m e r c i a l .

14k»¿C .aciones e s c o c i d a s : (D i scos )

V 15h # — G-uxa c o m e r c i a l .

^ I S £ ú Q 3 Sementa r lo d e l d í a ; "Dias 3 . .eehos ; .

V 15- . - 5 T e a t r o e s p a ñ o l : feragí ;os o r q u e s t a l e s : (D i scos )

y 1 5 h . l 5 "Sscenas n u e s t r a s d e l t e a t r o e spafiol contemporáneo1 5 , po r Aramia:

(Texto hoja aparte)

V 15ku35 Sinfónico: (Discos):

I6h.—*• Damos por terminada nuestra elisión de sobremesa y nos despedimos de ustedes hasta las seis, si Dios e. ^sñores ra-dioyentes, rauy buenas tardes.- SOCIEDAD .... 01 DE I IFÜ-IÓ1T, 1 ^JL DZ CÍA EAJ-1» Viva Franco, kz •

. • • * •

8h*— S i n t o n í a . - QCXXD E - -CEi - 1 , a l servidSLo d e E ; d e s u C a u d i l l o F r a n c o . S e ñ o r e s r a d i o y e n t e s , b u e n a s ' t a r d e s . Yiva fi co« i b a

)£- Campanadas desde 1¿ t e d r a l d e Sarce lo r .

M

l 8 h . 4

19h

oncierto 5 en MI Bemol Mayor", de Beethoven, por Arturo Scimabel y dres: (Discos)

oP. 73 "El Emperadoi , uesta Sinfónica de Lon-

ansas fantásticas", de Turina, por ( íesta Sinfónica: (Di

7- S e s i ó n d e l s i l l o de c a n c i o n e s p o p u l a r e s e s p a ñ o l a s por el ±el M a r t i n , ar:...animador de l a s 35 i o d í a s . ante

c í p u l a E l i senda - l o a s acó ada a l p iano x>or su a u t o r í

Con±erenc~ • -i-CL •

1_~ Qgraa

p a n a / sobre c "Les doti^e van t o c a n t " -

0 0 :

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(í a programa "Cursillo canciones*') - III -

A. la Virgen de los Dolores" - Salamanca "L'oració de lrhortH - Cataluña 11 Lúa tí de Sant Joan" -

19h»lS>- -cial.

19h.2C a c i o n e s e s c o g i d a s : (D i scos )

191 . -OS CON LA. BED BSIUklOLi DE 1 ¿DIFUSIÓN, PAEA BBXBJÜñ ^ IB LA 1 ¡ DE B-

\ . *

."DES. DE C EMI3K3I L Ü C Á L D E BARC2 L DU LA BEB

E LA DE E>3 tÓB*

jy^Dlsco d e l r a d i o y e n t e .

2 C h # i Q v 3 o l e t í n i n f o r m a t i v o . 2011.15/ S i g u e : Disco d e l r a d i o y e n t e .

20h.35*H Guía c o m e r c i a l . «...

. í fAntena Eomana" :

(Tex to 1103a a p a r t e )

* 45/Kpadio-Dep o r t e s %

v 3: Disco d e l r a d i o y e n t e .

.:•': "San J e l o n i " :

(Texto lio j a a p a r t e )

2 1 f c . ~ - > o r a e x a c t a , - SERVICIO METEOROLÓGICO NACIONAL

2Ü1.Q5 i & r a s d e l Litro. G u e r r e r o : (Di scos )

2 1 h . I Í X K ) l f f i , : _ . . , .D ESEAÍ10LA BE BADIODÍFÜSIOH, STRA

U X J L I Í Í LA Bi*IloXul!l DE HADXU HAwiUXmli .

2Hi.3^rAC. I VDES. DE 01. ÍSÍÓH DE fí&DXC H LOBAS.

- M e l o d í a s , r i t m o s y v a l s e s : (D i scos )

22: •— Obras de S a r a s a t e : ( D i s c o s )

22n .25 Guía c o m e r c i a l .

v ;

b.50 . - ----- I .L.

2*1 LOJHUJ £

22h;5G Eecital poético a cargo del actor y rapsoda /ÜSL C I'j

\yâlle e. atañía*' (escena final a etc. istín de Poxá

Oriental11, - Zorrill i .

üermeartr^^ : _ sjify&ro de Sevilla11, de EOSSÍBÍV)

TW'IIo digáis que - .~dolfo Bécquer d> * 1 • •i|i<riii*J-triiMT**^ri'-''**'* m _

lia infanta lorobaditan - José ^:- i m. JtÂsí te quiero % - liafael de León.

23ii. locantes y "bailes de Andalucía: (Discos)

23h .3 iâ i l ab ies : (Discos)

24b.*— Damos por terminada nuestra emisión de hoy y nos despedimos de ustedes kasta mañana a las echo, si DÍOL l e r e . Seríores radioyentes,, buenas noches. DAD I . OLá DE SABIQ^ difusiólí, EíílSOhA Di BAECS&0K& EAJ-1. Viva Praneo. Arriba España.

(2//O/UMJ > PROGRAMA D3 DISCOS

A LAS 8 . — H.~ «MS?

VALSES SELECCIONADOS ^ 5 ^ ° ? n 53 # v i / /

llM-) P V 1 . — "VALS", de Durand, (por Orq. Mar ele yfebéíjf ^ 2 . — "TIIT TOTA, de L o t t e r ) ¡si

118) G V 3 . — "EVA", de Leñar (por Orq . I n t e r ^ f l i > r ó | . 4 . — "CABMBi SILVA" de I v a n o v i c i $ C o n c i e r t o s

I

A LAS § ,30 H . ~

MERCEDES CAP3IR Y HiNlAUINO GIGLI

1^6) P O 5 . — ""Aria de l a s campanas" de "LAKME", de D e l i b e s , pax ( 2 c . )

18M-) B O 6 . — "MARTAI de Flotow ? • • * "O p a r a á i s o " de "LA .iFRICAlíA", de Meyerbeer

65) G O 8 . — "Ma g i a t u t» ascdmdi"(de "DINORAH", de Meyerbeer 9 .— "Ombra l e g g i e r a " )

A LAS 8,4-5 H.—

BANDAS CELEBRES

B NDA. DE LA GUARDIA DE PARÍS

H-) G S 1 0 . — «AIRES VARIADOS SOBRE UN TEMA SUIZO", de Mohr (2 c . )

BANDA EILISAR US LA GUARDIA DORADA

108) G S 1 1 . — "EL BRUJO", de S u l l i v a n 1 2 . — "PRUEBA DE JURADO« de S u l l i v a n

o - - - - - O

(?UOIUH)- <Z

PRO GRUÍA, DE DISCOS JPSP* ^

A LAS 12 ,05 H#— L u n e s r , f oc

OPERETAS

fragmentos s e l e c c i o n a d o s

ORQ. DEL TEATRO REAL DE LA MONEDA DE BRUSELAS

31) P ZR V I . — F a n t a s í a de «Eá. HIJA DE MADAM ANGOT", de Lecocq (2 c . )

i 'a ry I s a u r a - ParraO Llimona y Vidal

Álbum) ^ 2 . — " l a t e a d a de ü a n s " de(«LA PRI. CESA DHL BOLLAR*, de L . F a l l ^ 3 . — " F i n a l a c t o 2 2 " ( 2 c ) )

ORQ. ARSK WEBER

l é ) G ZOr^ k-.— S e l e c c . de "GEISHA", de J o n e s ( 2 c . )

POR GRAN ORQ.

17) P Z o r X 5 . — V a l s de "LA BOLETA DS MONTICARTRE", de Kalman ( 2 c . )

fbcx ORQ. JAKC HYLTON

207) P Z o r i ^ é . — " s e l e c . da v a l s e s "(de "LA POSADA DEL CABALLITO BLANCO", S t o l Q 7 . — " de f o x s " )

A LAS 12,30 H . ~

RITMOS DE JUBENTUD

859) P B * 8 . — "TRES 3UEK0S", de S t y n e (por Orq. Ambrose >C9-— HCASABL¿NCA", áe Hupfeld )

6899) A V I O . — "PEQUEÑO CORITOM? D2 Munsonius (ñor Orq. Will Glahe ^ 1 1 . — «EL MIEDOSO", de Domke )

808) P B > & 2 . — "FHOTAHB MAMA», de Raye (por Hermanas Andrews . — "AL -3TIL0 SUR-AM.0RICANO", de Dubin )

788) P B V I M - . — «NO QUIERO INCENDIAR EL MUNDO", de Durhan ( p o r Orq . C h a r l i e y i 5 . — "OTRA TEZ EH MI DULCE HOGAR", de M i l l s ) Kunz

10332) A>d6>— "FOX", de Beckmann (por Kurt Hohenber-0 l 8 . * - - "PEQUESAS CANCIONES ¿MOROSAS", de Beckman) ger

^ 7 ^ 5 ) AX19»— "INEDIA "VUELTA A LA DERECHA", de S i e g e l (por Orq. F r i e d r i c h 7 2 O . — «OKA MUJER POCO ROMÁNTICA", de Rehs JMeyer-Gergs

O O

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D ,

OGRAM* DS DISCOS

, 0 - H.—

«DON GIL DS ALCALÁ", de

Lunes ,

N1LLA

por l á . ¥ a l l o j e r a , T r i n i A v e l l l , A . P a l a c i o s P ,Gorgé f A#Llau

r a d 6 , lá.Redondo y A* de León, Coro y Orq.

Álbum) V i # — " P l e g a r i a e i nvocac ión

! • - - I n t e m e d i o y p i z z i c a t o 5 . — Pavana " . - - fcacfeübeBejBaz

I B * * *

•— Brindis • — feacsos&xefconjarabe mexicano • — tamamaaxMxMxxSii Las marii>osas

7 # - - Romanza de D# Gi l o . — Romanza de D. * i 9«— La habanera

1 0 , — La confes ión

Hemos r a d i a d o f r a g n . de "DO II GIL I ALfiJttA", de P e n e l l a

A LAS 1 3 , $ 5 H.—

LTJSICA ESPALÓLA

CRQ, S2TILIA TÍPICA ESPAÑOLA

69) P SE ^ 1 1 . - - "FÜJRTA DS TI3RRA", de A l b é n i z " 1 2 . - - "BAJO LA PALMERA", de A lbén iz

• BAR! 3 VOK GSCZY

62) P SE > < 1 3 . ~ "TANGO", de Albén iz ANGO BOLERO % de L l o s s a s

O - - - O

(>(/o|MMJ J^

PROGRAMA D3 DISCOS

A LAS 1*K~ H . ~ L u n e s , 2 o c t u b r e 1

PROGRAMA VARIADO

528) P C < ^ 1 . -2 . -

30FIA NOEL

TIRANA D X. Z Á R A N D I L L O " de J . O b r a d o ^ s i "EL MOLONDRÓN", de J . O b r a d o s

AJ.OLF STIEMEL

31067) A ^ 3 . — " P o t p o u r r i de m e l o d í a s " , de R i t t e r ( 2 c . )

*7390) A • * * . -5 . -

ORQ. HANS B SCH

"SUL'OS AMOROSOS DB3FÜES DEL 3AIL", de C z i b u l k a *2c*a) •»LA CARTA DE KA»N" de G i l l e t

ALOIS MELICIER

^7053) 4 £ > $ • - - " O b e r t u r a de «BAILE EN LA OPERA", de H e u b e r g e r (2 c . )

A LAS 1^ , -0 H . —

CANCIONES ESCOGIDAS IMPERIO ABáENTIBA

Ó02) P C ^ J . — "PARA T I . . . " D d e MBázeáe B o l a ñ o s - K o l t ó ( P O . — "DAME UN BSSO"f de Shaw, R i v e r a

IÍELSON EDDY

74-2) P C ¿? 9 . — "SEÑORITA", de Romber 1 0 . — I LA SALIDA A LA ESTA DEL SOL1^ de .iomberg

ALDA MANGINI

k^H-) P C 0 1 1 . — "MUSTAFA" de H o b e l l i

/ ) 1 2 . — «SEfiORA ILUSIÓN", de Cfc a r u b i n i

TINO R0S3I

556) P C HlT,.— «ESCUCHAD LAS MANDOLINAS" de Scotto 14.— "CATARi,CATARI", de Cordiffero

FRANCO CAPALDO

"SIL3SDI0 CANTOR", de Lama "O SOLÉ MIÓ" de Di Capua

^15) P c 15.—

O - O

) y 3 . - - "LOS S" , de Se r r ano (2 c . )

o/ui<J /<*

'*J

(Fragmentos o r q u e s t a l e s )

. ox.

* 1 . ~ "LA AiBGRIA DB LA HUERTA" de Chueca -- "BOHlilOS", de Vives

b r s l&U-

A £AS 15 ,40 .H>

BANDA ESTRELLAS SILVSR •

*•— "Ober tura» de "EL CABALLAR DE BRONCE", de r (2 o . )

:IPAL DE BOURNIÍTOUTH

-1) G S > § . - - "PÁJAROS R2VOL0TEAD0R3S " , de Germin ¿ícsafr ^ . 6 . - . - 'IDILIO BRETÓN",.de Gennin

ORQ. DE LA ASOCIACIÓN D ¡ CONCIERTOS LáMORSUX

186) G S v ^ 7 . ~ "Marcha húnga ra" d? "LA COI ACIÓN DS FAUSTO", de B e r l i o z ( 1 c . )

O o

C¿MW A

PH5GÍW.A D3 - 13COS

A LAS 18,— H. Lunes, 2 octubre 19*A-

•CONCIERTO N* 5 EN MI BEMOL MA tR «, d-

Álbum)

BESTHOVEN , Op. 73 "3L APERADOR "

y Ore. Sinfónica de Londres

mov. Allerro (5 caras) 2a mov. Adagio (2 c.) 3* mov. Hondo (3 e»)

4 ..AS 18 >5 H.

"DANZAS FANTÁSTICAS», de TURINa

I PORf Orq. Jinf. E. Goessens

38) G S 39) G S

1 .— Exa l tac ión - Ensueño (3 carasO .— Orgia ( i c . )

O 0

iSCOGIL.-iS

PROGRAMA DE LIS CCS

A LAS 1 9 . — H . ~

CXBXfiXGECEaSH

TINO OSSI

LH^üa) /3 <

- sr

Lunes , 2 o c t u b r e

527) P 0 > 1 . - "GRANA- k "TINOUCA-

)E MIS i^OfiisS1' de B a d e t - G u e r r e r o TAMBORITO", de Badet Gastagnaro

2é7)

JáBTA XiGSRTH

«NO SE BESAR SI A R", de Abraham "LA F,RLA DEL AR L SUD", de Abraham

JAN KIEPURA

4-58) P C < 5 . — "HOY O NUNCA"' de R o s s i n i (2 c . )

A LAS 19,33 H.

RITMOS Y MELODÍAS

JOSEPHINE BRADL'.E" Y SU ORQ

362) P B 6 . — "ALA DE PLATA EN LA NOCHE DE LUNA", de M i l l e r 7 . — "VIGILA TÜ CORAZÓN", de Manners

ORQ. GSA Y LOS TROVADORES

83O) P B 8 . — "CANCIÓN DEL PATITO",de O l i v e r o s 9.— "VOLVER", de ^ea

296) P B 10.-. 11. ~

ORQ. TOMMY DORSEY

"TENGO SUERTE DE P2NCIPIANTE", de Gerhswin "TODOS RIERON*, de Gershwin

O o

DI3C0 DEL RADIO-

3*1-1} G S 1 . — S e l ecc

382j P 0

398) P C

&2K) P B

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- "MI L

PROGRAMA D3 DISCOS

A LAS 2 0 . — H . ~ Lu¿

SNTE

ón de «g0SE LIARES«, de F r i m l , p o r Ramón Capdev í l a

por Ore

L2ÍMÍ^J /H

I9*rt-

f a y r ( 2 c . J

rt, de J o f r e - V i l l a j o s , por S e l i c a Pé rez Cappio s o l . por J o s e f i n a Lozano

— *NIÑA MOROSA11 de Ledesma, p o r Imperio Argen t ina , s o l . por F r a n c i s c a S s t r a d a

~- HBL CUARTO AZUL0, de H a r t , por S e x t e t o A s t o r l a , s o l . por J o s é A m rou s

25) P T Y^5»— rtABÜELIT0M, de Tronge, por Ca r los O a r d e l , s o l . po r Antonina

l £ 5 ) P IP — "SELECCIONES ÉH PIANO H por Charlie Kunz, sol. por Jorge Mas (2 .c.)

856) P B ^Jl.— ffJABíIT0 FLAUTISTA11, de B a r c e l o , po r Orq. ^ea y Los Trovadores

1*1) P B ¿-so por Miguel Rúan

MC08I-C0SAM, de Jurman, t>or Orq, Xav ie r Cugat , s o l . por Enr ique Pons

3*5) P T Xj?«— "LA CUMPiRSITA' de Rodr iguez , por Orq. Mantovani , s o l . por Car men Mirasol

,10.-- "caLOS*,-.de Gade, sollppor Soledad Rey

6é8) P C y$\.— "PAPA BALTASAR"* de Manzi, por Satanela , sol. por Angelines

550) P G ^ 12.-- »»QU3JAn, de Laudar, por Sofia Noel, sol. por Pepita Estrueh

o o

PROGRAMA DE DISCOS

A LAS 21 ,05 H . ~ Lunes , 2 o c t u b r á A ^

OBRAS DEL MAESTRO GUERRERO (Fragmentos e s c o g i d o s H j ^ ' V / ^

l 6 0 ) B Z 1.---XLA FAMA DEL TARTANERO", Romanza ñ o r E .Sag i -Barba C a l e s e r a ( 2 c . )

100) P Z 2.—¿V'LA ROSA DEL AZAFRÁN", Las e s p i g a d o r a s y p a s a c a l l e &* l a s e s c a l e r a s , por María T e l l e z y S lad io Cuefeas (2 c .

6*0 P Z 3 . - X "LOS GAVILANES", canc ión de l a r o s a " "No i m p o r t a . . . " , po r R.Mayral , E . R r l t o , T o r r e g r o s a y Yebra (2 c . )

164-) P Z i j - . - - "LA CAMPÁNULA", üemanzas, por Fi lomena S u r i n a c h y E r n e s t o Rubio (2 c . )

13^) P Z 5.-*- "EL HÜ33PKD DEL SEVILLANO", c anc ión de l a e spada" "Romanza" por Miguel F l e t a 12 c .J

A LAS 21 ,35 H.—

MELODÍAS, RITMOS Y VALSES

738) P B 6.—P "ES PARA MI", de Burke (por Orq. Tommy Dorsey 7 . - * "I.ÍARCKETA", de S c h e r t z i n g e r )

82^) P B 8.—' "MAMA YO f¿ÜIERO", de P a i v a (po r Orq. Xav ie r Cugat 9 . - ~ "EL VALS DEL MISURI", de Eppel )

102) P V 1 0 . — "BOOMPS-A-DAISY", de M i l l s (por Orq. Jack Hyl ton 11.—¿"NOVIA DE VERANO", de G i l b e r t )

817) P B 1 2 . — "CONCHITA MARCAJITA LÓPEZ", de S t y n e (por C a r r o l l Gibbons 1 3 . — "YA NO ES UN SUEfíO», de Nevnaan )

93) P V 1 ^ . — "ALMA MÍA", de Grever ( p o r Orq. Mar t in de l a 1 5 . — "TANGO .CHOTO", de H e n r i o t i ) Rosa

85) P V l 6 . — "TODOS TI . RITMO", de Jurmann (po r Orq. Mar t in de l a 1 7 . — "AZULES AGUAS DE VENE CÍA", de Jurmaa) Rosa

O O

2.1 Jo M

PROGRAMA DI DISCOS

A LAS 22 ,05 H . ~

OBRAS DE

JáSCHA HEIFETZ

5^) G IV 1 . 2 .

--QflNTRODUCCION Y TARANTELA" •-¿HIDANZA ESPAÑOLA"

-^Lfci " — W l j .

2" octubre 1944

YEHODI M3NUHIN *

52d) G IV 3 . -^ROMANZA ANDALUZA", EbE ( l e . )

*

51) G IV K-^CAPRICHO VASCO», ( l e . )

DUCI DE XEREKJARTO

18) G 17 5.—JPÍOTA DE PABLO», (1 e.)

6) I GV

RENE BENSDETTI

6 . - -^"MALAGUEÑA », 7 . - -^HABiNERA»

0

PROGRAMA DE —SCOS

A LAS 2 3 . — H . ~

"O

Lunes , 2 o c t a b r e s

«CANTOS Y BAILB3 DZ AI DALUGa*

Álbum) 1 #-v^Rul sva f a n d a n g u i l l o 4 dpor Fuen s a n i a c ó r e n t e , ü i lo i sa A l b é i n i z ) Niño O l i v a r e s , Niño Ricardo , G u e r r i

2 . - « ^ S e v i l l a - a l e g r i a s ) t a , riifio de Garavaca y La Andaluci t a

3 * ^ C a d i z G u a j i r a s

^ • - 3 < P ^ r d o b a " " s o b a r e s

5«-~ Caraco les

6.-¿X F a r r u c a

J. - ^ T a n d a n g u i l l o s

8 , - A Tu Ley

9 • - « Malagueña

10 . -^Granada ir

1 1 . - 4 Jaén r i ñ e r a

12 . j ^^Almer i a Fan - angu i l lo

A LAS 23,30 H.~

BAILABLES

fi06) P B

11257) A

766) P B

136) P

13.--j<^áARÁVTLL0SA», d : Grof e ) 14.—A»;¡L ¿TIDO DE ALICIA", de Ger*fiy(por Orq. Glen M i l l a r

15.—"NOCHE SIN ESTRELLAS", de Ta ldes (per Eduardo Bianco 16.—* "DESTINO", de Bááneo, por )

1 7 . —>IMPOSIBLS", de Antón (por Orq. 'i-'ejada<03WÍ (Voto -18 . —WO-E ,3TA CANCIÓN", de Antón ) 19.--:¿-"ESTAMPA ESPAÑOLA» de C i s n e r o s ( p o r Orq. Casablanca S O I — » .LORAS Til», ñe Gfildóa ) 201— LORAS TU", de Gal dos )

784) P B 2 1 . — .

7 3 D P B

01 PUEDO SABER 31 ES VERDAD" de Lee (por Orq. Char l i e 22.—>^LUNA DISTRAÍDA" de Burke ) Kunz

23.—X"DE TUS OJOS CLAROS", de Durango -por P i l a r de Montar 2 4 . — "MARICyl A S I AS A PARÍS», de V i l l a j o s ) van

102) P BE 2 5 . — "ÁNGEL L U S S " , de Saraehaga-Franco (ño r Rober to Rizo 2Ó.— "MANOLO ESCUDERO", por )

0 0

4 LOOÜTOH

DÍA 2 DS OC DI 1944

»r»' icnopouo

PRADA

l o i sarce íona» wrj»uuruu> ¿UMTJS PACO M*¡LGAR£á, p r e s e n t a d o p o r J o s a Api rea d

* Una de l a s mayores s a t i s f a c c i o n e s que l a v i d a nos p r o p o r c i o n a , c u a n do ya s e va d e c l i n a n d o en e l l a y se a s *n i e n v i d i o s o n i e n v i d i a d o * § * -mo d i j o a l c l á s i c o , a s l a da v e r en l a s cambras de l a fama, a l a b a d o y admi rado p o r t o d o s , a qu ian c o n o c i ó o s a l a l b o r e a r su T ica y l a s e g u í a o s con i n t e r é s paso a p a s o .

¥ a s t a a s l a s a t i s f a c c i ó n que yo s i a n t o h o y , s e ñ o r e s r a d i o y a n t a s , a l p r e s e n t a r o s a t r a v l s d a l m i c r ó f o n o , a F r a n c i s c o M e l g a r e s , P a c o M a l g a r a s an l a c o n t r a c c i ó n s i m p á t i c a y c o r d i a l d« su nombre en l o s c a r t a l a s y P a q u i t o p a r a q u i o n a s l a r eco rdamos cuando da a r r a p i e z o j u g a b a a * c o a i -c o s * en a i c u a r t o da su t i a L o r a t o bajo l a t u t a l a r complacenc i a da a o u e l l a bu «na ^ amable A r a c a l i P r a d o , hermana da l a g r an a c t r i z y s a d r á d a l hoy g r a n a c t o r .

C o m p r e n d e r e i s y s a b r a i s d i s c u l p a r í a s s i p o r l o s d e r r o t a r o s d a l s e n t i m i e n t o l l e v a hoy s u c u r s o mí c h a r l a , p a r o no puado p r e s c i n d i r da a l a l a v o c a r nombras y t i empos que ponan l a emoción en l a s p a l a b r a s , q u a no n a c a n en l o s l a b i o s , s i n o qua suban a a l i o s d e s d e a l c o r a z ó n .

Paco ¿ t a l g a r a s ha asc&iado en a i b r a v a e s p a c i o d e unos años un magn f i c o p u e s t o an l a e s c e n e e s p a ñ o l a . p a l d a f t o * de a s a a s c e n s i ó n han s i d o su f o r m i d a b l e i n t u i c i ó n a r t í s t i c a , s u d e s v e l o p o r e l e s t u d i o , s u m i n u c i o s i d a d a l d e s e n t r a ñ a r l a p s i c o l o g í a ¿<¿ l o s p e r s o n a j e s que i n t e r p r e t a y l a m a r a v i l l o s a c a r a c t e r i z a c i ó n da cada uno da l o s t i p o s oue e n c a n t a . £ 1 " a h o r a roas d i f i e i l t o d a v í a " conque l a s a r t i s t a s c i r c e n s e s a n u n c i a n l a s u p e r a c i ó n en r i e s g o d e l t r a b a j o a n t e r i o r , p a r e c e a l lema da a s t a a c t o r e s p a ñ o l que s a empaña en m e j o r a r s e a iempra y an h a c e r ceda vez mas d i f i c i l su p r o p i a l a b o r por a l t e r c o a f á n d* s a l v a r c u a n t o s e s c o l l o s a l mismo sa c r ea*

Sx en asparía l o s a c t o r e s s e e s p e c i a l i z a s e n an una l i n c a d e f i n i d a de su a r t e , en vez d e , cosió hacen muchos, o u a r e r l a s a b a r c a r t o d a s , P a c o Melg a r a s , qua jamas comete e l e r r o r da d e s v i a r s e d**l l i w i t e da s u s f a c u l t a -d e s d a r í a 9ia n u e s t r a e scena e l ' • a c t o r d e l o s t i p o s p s i c o l ó g i c o s " .Voso* t r o s l e h a b é i s v i s t o p a s a r d e l g ^ o f i l l o da *gl P i l l u e l o de P a r i a * a l h i s t a r i c o d e *¿Jola í*,d'*l c a n d i d o i n o c e n t ó n d e * H u l t i m o mono11 a l r e c o n c e n t r a d o j a p o n a s da " ü s t u d i a n t i n a ^ y en e s o s c u a t r o p u n t o s c a r d i n a l e s d a l a r t e i n t e r p r e t a t i v o , P a c o M e l g a r a s ha d e s d o b l a d o su p e r s o n a l i d a d y ha c r e a d o cada uno d a e s o s p e r s o n a j e s con c u a t r o f a c e t a s d i s t i n t a s y un a r t e ú n i c o y v e r d a d e r o .

A s p l i o s son l o s h o r i z o n t e s oue su j u v e n t u d l e b r i n d a y da e l l a c a be e s p e r a r mucho ¡aas t o d a v í a d# c u a n t o ya nos ha d a d o . P o r e s o , a l d e s p l e g a r hoy l a b a n d e r a d* su n o a b r e , l o s v i e n t o s oue l a mecen son r e a l i dad en l o que a y e r f u e r o n p r o m e s a s , y mayores y a s a e f e c t i v a s s e h a r á n a l l l a g a r a a s a « a a u r e z d a l a r t e que s o l o cs¿ e l p r i v i l e g i o d e l o s a ñ o s .

¥ vamos a o í r l e % l l , o u e s i e m p r e r e r l mas i n t e r e s a n t e l o cue l l nos d i g a oue l o qua yo pueda a ñ e d i r a c u a n t o he d i c h o . ¿Cuando y como fue t u p r i m e r a s a l i d a a e s c e n a , P a c o ?

DI ESTATURA SWTACIQ»

m ¿M t¿> OOMlüO Uh láADRIi^OiAlt**? APENAS káDÍA UK m POCO umm va LA qpi carao AHOHA - i DURANTE UNA

*ALkA üh i i lU3".Y0 101 HALLA** J*ti ¿AJAS, Y AL APAH2CM OAStAÜAfi üM ¿¿>GH<A,00K UNA SJSüKIBál) PASMOSA SALÍ AL %¿ÜÉ AL WttBTO Y PKUf imhsi üA»TAMAtí.ái¡RI<¿Cj> 0HI00T1, LK SLLA3 ikk. ÜUO:TOIlAffiIOOfY M) V2KGA& POR MAS <$}¿ VAMOS A CíHHAR

* m

PRADA » Y nafcur*leaente ,deepuea de a c u e l l a tain a i r o a a s a l i d a a e a c é n a , t u a f i c i ó n a l t a a t r o sa a c r e c e n t é .

MELGARES- A TAL EXTREMO ti LA TI A LORETO L E U Y REFALABA 808 PAPELES BM Y02 ALTA,Y0,QU¿ LA IABA ATENTO,ME APRENDÍA FAAVSS B8&XA8 ^DI LOaOO ENLAZABA A MI MODO Y L ¿ J RSJITABA A LOo OTROS MUCHACHOS DE MI

JAD m EL !. I .... JAtíA Y COM TAL ÉNFASIS Qüh :ii MORANO MI BORRAS Ca¿lA YU tfll Mi. 8 ALAK.

PRADA « Hasta cu» t* o b l i g a r o n a d e j a r da s a r •comediante át deevan" y ta M e l a r o n e s t u d i a n t e da b a c h i l l e r a t o ¿no?

MELGAREN- LO EMPaUÉ A LOS ROST] Y LO ACABÉ A LOS QUIMC1.AL TENER EL TITULO Y ¡ REUNIRSE VI F¿/ILIA Pl-.RA LA íLECwIOK SE CARRERA,SURGIÓ* LA PRIMERA D I FICULTAD DI MI VIDA;*- I ¿ILITAR.QPS SI MARINO,QUE 8Z**««Y YO,QUI "ACTOR-,NADA MAS $*£ áCTOft. |

PRADA • ¿Y quien r a n c i ó ?

MELGARES - E*ToNC¿¿ fiLLOá. | COííO LLEGARON INSLU30 A PRüriISIRM2 LA ENTRABA ER EL TEATRO DANDCLü> QRS - UDY ¿¿VARAS A LOS ACOMODADO.i.aó.

PRABA - P a r o . . . t u e n t r a b a s .

MELGARES - Y ¿ALIA ESCAPADO EN CUANTO COMPRENDÍA ;£E SÉ DABAN CUENTA DE QUE EST/ BA ALLÍ ! |*AS REGAÑINAS M¿ TMGO LLEVADAS I

PRADA » Lo rero aa que alendo tu t t a Loreto tan magni f i ca "catadora" de a r t i s t a s no v i e r a en t i e s e a l g o cue l l e v a n l o s e l e g i d o s d e l a r t e .

M1LCAHSS m PVüá i,úA. I (fiM Mi DXM UNA VEZ Y MUY BJBlUUDItZT f&M YC NO TLNÍA POHVüKIR XMCUkO £K iSL TiATHO Y ifi£9Sl M2 DEDICABA A ÍL#K0 PASARÍA D^ SáR «üL SOBRINO BB LORiTO*

PRADA * | S 1 ta v l s s a ahora! {Si r i i s t a aqual oiuchachualo c u a t s l l o g r a r ruñar sus a scrupu loa ,aa p r a s a n t ó , c o n t r a l a vo luntad dr a l l a . d t s d a l u a g o , con acual p a p a l i t c da «Loa Lagartáranos % hacho a l gran a c t o r qua ta hoj

MXLOABfíS - NO ftl m I LA T » A SIN Víhtóí COLOCADO 3fc EL PUiiSro 131 QP¿ SoTQY, Y I $J2 ALEGRÍA LA *IA LA IOCH£ yU¿, MIRÓ Jsü MI CUARTO Di «PRIM2R AJTwR*

f ¿3* S<3lé ^1 MIS BRAZO* HO ¿ASIENDO 31 RSIR O LLORAR# BESARME*. . 0 PSQAR-UU I fPQBRi XIA LOHiTO i

PnAAá • £1 racuardo amotivo da l a gran a r t i a t a daaaparac ida pranda %n Ion l a b i o s da Paco Melgaras como n una orac ión .Y raspatando a l a l l á n e l o qua l a Juaponat?a3a anta noaotroa al da a q u a l l a f i g u r a gania l ,manada de e u a r p o * v i v a r a c h a , í g i l , a u n mn aua u l t i m e s a ñ o s , c r a a d o r a inauparabla da t a n t o s t i p o a popularas a l o s qua a l i a in fundid Tida a l aopl© de su i n t u i c i ó n y da su i n s p i r a c i ó n . j A q u a l l a "Mari-Juana* da ana primaros tiampoa de aomaa; su c r i a c i ó n portantoaa da «Laa a s t r a l l a s 1 1 %n áalaYa; sus a c t u a c i o n a s wñ a l Alhambra y al a n t i g u o Gapal lanaa.para da jar bordada mn aus aacanar ios l a n a r a r i l l a i n t t r p r a t a t i v a da *Los p trroa d« praaE'*, *Los dos p i l i a t a 8 , , y "Alaa da D i o a ^ a u paso a l a opar«t&,g§naro qut s i n cuaarar a sus f a c u l t a d e s h a l l a acomodo %n a l i a s por mants da au a r t a ú n i c o ; l a r u a l t a a l ganaro p r a d i l a c t o y a l t a a t r o da sus a f a n a s ,

3 / ' a l Co»ico # con '•Los Lagar taran? s"* "Charlaston" y c ian obraa a a s , c a n t a -* l i a r l a s an l o s c a r t a l a s so l© por s a r Lorato ca lan l a » hac ía .Un c i c l o da

c i n c u a n t a aFíss da t a a t r o qua abr ía l a c h i c u i l l a p i s p i r a t a cuarto f l o r a d a l e pr iaavara da su juvantud y s o l o puéo carrar l a cuarta ,porpua L o ra to no podía v i v i r fu tra da l a ascana y a l i a misma • • pronos t i caba ancontaar al f i n da su v i d a an un t a b l a d i l l o c u a l q u i a r a , q u a f p o r i n f i c o cus fuasa da c a t e g o r í a , l a prasanc ia y l a a c t u a c i ó n da l a a c t r i z magnif i c a b a s t a r í a n para a l a a a r l c y a n a l t a c a r l o .

Y s a u i a s t a , j u n t o a nuastro micró fono ,qu ian ,pasa a su a r t a parso -nal l8Í!Bo 9no puaaa « l u d i r a l racuardo d 1 ar ta da l a oua fuá au « s a s t r a ; a s t a Paco S a l g a r a s , s a ñ u d o oa cuarpo,co»o a l i a te fuá ,paro con a l t u r a a r t í s t i c a t a l , q u a , a n plana juvantud o ¿upa por d-racho propio un puas lo d a a t a c a d i s i m o antra l o s primaros a c t o r a s aspañolas»¿Pruabas da a l i o ? d f a r v o r dal p u b l i c o , a l cua ha hrcho suyo ,y l a c o n s t a n t a y unaniaa aprpbacionji da l a c r i t i c a cua d i f i c i l w a n t * h a l l a un reparo a s u s c r a a -c i o n a s * s c s n i c 8 S « ¿ L s s is^s d a s t a c a d a s da a l i a s ? £1 &ismo nos l o a i r £ , y a qua todo a c t o r consarva al msjor racuardc da l a cua e r a s su « a j o r i n t a r p r a t a c l o n . ¿ C u a l a s f a tu j u i c i o , l a tuya?

1HL0AHUS m TAL T B "JOLA". <¿UI*Aá "TOPACIO*.KN TODAS PONOO MI VÜLOkTAD AL OÁHVICIÜ U B I ftMSOKJtfl Y HASXA QU*, NO • « . HALLO* DENTRO iSh £L,NO Lü M W B t t T » , Nü aUüáSIa.Nü PüiiRlA.TUiao fcljü VIVIH PARA lí l LO l^íü CRIO ÜküTaLLO* Dfc VIDA *X LA fl&ORA A I«Ti»PRltáR # I TAN MEM AL iMRM£ «üi^TA ÜL QUfi *LA SI ¿UTO" £3 UÜA IMJ LA LL&VO A LA ioüittA.

PRADA • e scrúpulo digno da nuian a l ar ta sa antragn.

MELGARES » YO BIRlA áiJOfí COUCIiAClA LL LO QUE DKBB 3JsR £L ARTJ*.

PRADA « ¿A pasar aa sar f i c c i ó n ?

MiLGAHüS * A ?£ó*x\ Di $}£*££* SSRL»,POH0JÜ YO CRiSO «CU*: *0 COüIaliZA LA #AÍtSA ú& LA jibÜ&KA CUANiX) EL ACTOR S¿Lfc A ¿LLA |TOiX) M CONTRARIO ! LA fA SA H U Í

' ^UsaiAR sJifK^l BASTIDORES Y APKHAS S£ PISA • SENARIO HA I » VEJAR BB SKRLO PARA CONVERTIRSE KM REALIDAD 1>E VIDA. POLO ASI t i FUKDi TitAKSkli'lR LA *¿3i¿AClOK C£ LO VIVIDO:VIVIKNDQLO.

PRAuA « ¿Y s qua obadaca tu p r a d i l a c c i o n por l o s t i p o s d i f i c i l a s ?

K t t á M - A LA ¥&$¡mh VAMIDAJ DS QÜ.SRíK VSKCfií SUS DIFICULTADO Y AL G0¿0 IlíTI* MO QM& kh ^«OIÁJCA ÜL 0 I S D Í O ^* ¿*0d OARAOT&Ri* COMPLEJOS Y RAtiÜo.PARA CADA UMO Mí £LLÚ6 JDU;>CO Uli Ü O Ü Ü O ÁH LA VIi>AfY LÜ A * A L 1 ¿ U , L 0 i ^ í ü ^ í u , SIGO SU¿ PALABRAS Y ¿Ub 0 » T 0 8 HASTA COUPaiiTMARMü CON tiü iaoPIHITU,. . .

* PRADA * Y as por s s t o , saftoras,por 11 cue Paco Malgsras o o t i a n a asa v a r í s a o da l f i n a l d a l a c t o éagundo de *dol8* t qua l l a v a a l o s taadicos a l a s primaras f i l a s da butacas o a r s major convar¿crrsa da l a r ea l idad cua i a p r i a a a aqual a taqua # y a s i as tan acabada y p a r f e c t a l e r a s l i t s c i o n da l c a r a c t a r r a c i a l qua ha sab ido dar la a l japonas da " E s t u d i a n t i n a * , y a s i a s cosió en l a a v o l u c i o n da l a tacañar ía a l dasprtndimianto ganaroso d a l p r o t a g o n i s t a da *L» l ú e " he captado a l alma da l p a r s o n $ j a f y a s i son todas l a s c r a a c i o n a s dr a s t r gr«n a c t o r cua as adames un concianzudo d i r a c t o r da ascana y un arsaastro en a l d i f i c i l prta da l a e r r s e t a r í z a c i o n , e s t a a c t o r a quian a l c i ñ a c u i s o h s c s r suyo ,paro cua sagun c o n f a s i o n p r o p i a . .

HMflTO m - 1041*10 PALTA LL ü*vL,UH fcj F.O*TL A FR.e2iTJb 1

LA LSCAft'A t.Uí & LA PAKTALLA, I f% "T* »* -JijJO

& CUiü COttO VALüa FK¿QRJB2Y3,]!020 $ £ 1 jrigugioi m a s ÉCTOR Y perico ¿u HALLÜU

* T ahora , rr-oo ¿qu ia raa o á c i m o s e u a l a * c o r t a pitre i n t e n s a , t u s óoe mayores üe do lo r ?

n s i d o en tu v ida t e a t r a l , onea;una de a l e g r í a y o t r a

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m ¿MI láAYOft ALJOHXA? OÍANLO SSTRJS4 EM 2 , K¿LNA VlOTORlA B2 MADRID l Y 1 *Cftl8TllfA &ÜZfcáKn.KI MAX) DOLOR CÜAWX), TRA

MA* HifeA -3Í LA MOX3 B i LA KU2RTZ &£ LOfüTO. K LA - v AHORA fHOWA OínA D . Mi FXDA TLÁIHAL;

A 5 LO O* A,-*. L FAMILLAR JEL HPGAR (J7K ttB FCFttABO, (#71 RX . .'. . tf&j J i Tu* Ai) Y COHAZOK PARA *1 i „UL LLBU I UGIA DS UN « I Jü qHS 88 DÜA BJfl 3X0* BKLJQ OlELO.

Una u l t i a a prsguuota.La p r e n s a de e s t o s d i a s t r a s l a n o t i c i a d<* l a v u e l t a a l a escena da itfirique Chicote ¿que op inas tu d* « l i o ?

..i SACAB1 (LS PICARDÍA XOSA¿ LA¿ aiOGlONJS BUL OORAZOM. Y I. . ^ i rUKLTA B¿¡ U I i>i.A3 fiS UNA O.- jjLLAÜ. ¿QU J, qGIi£Í¿áL gQB TE BXQA LA¿ DECLAíUQIOJ ¡ t^Jií, JRA»GA Y Ú I K J J H A ^ Í K -XM RIZ »A,Bi <¿¡¿ " l *A lllv.-¿i\¿R FOLtJR A TRABAJAR" LI OPINIÓN SUMÍ DMA .ALLÁ COi ¡Si L3XR3R0 $ i s DIO* "S1UHOIO Y K>".PARA LO (gJ3 *L ÍA SBiTIDQ AL . 3L PIB ¿ i Aíp¿-^ZJUáRlo B2L QQálQ ,»Q ¿£S RJtíPÜSSTA LO ^J* POJXX) BAR A TU PRLQUN/ TA,^Ua B OTRA PRIÁJüNTA LA *U£ WXQX UM&lJS&XMSí YO U ¿ ^ & HArtA aüRlHÜü Ü1M LOftLTO?

•* 3«nor«s r a J i o y « n t « s : P o c o s minutos hac« qua a l coai«nzo d« a s t a r a p o r t o j a aa u a i a r o n , con a l r a c u t r a o da l a in i c i ao io¿ i t s a t r a l da Paco S a l g a r a s , a s o a das nombras .Vualvan ,a l f i n a l d« a e t a a a i s i o n , a quadar únicos,COMO unidos l o aatmrieror; toda su v i d a a r t í s t i c a . Y ha s i d o a i l azo oua anudé l a s dos «naocionaa,la ú& aye r y l a da hay, a l .la l a g r a t i t u d da a s t a a c t o r qu* l o a tuvo por t aaas t ros y cus no l o s conciba a l uno s i n a l o t ro .Yo b i an se qua a l , ó n r i q u o

h i c o t a , a q u i , y a l l a , L o r * t 3 P r a d o , « l i e ; i l , d a * d a a s t a l l a n u r a á r i d a y t r i a c a é» l a t i a r r a . y a l l a , d a a d f l a a l t u r a luminosa y c l a r a da l o i n f i n i t o , s a b a n qua a s t an s igo mas cus un idos , aaban qua a s t a a pe rpe tuados en e s t a d i s c í p u l o suyo que as Paco M e l g a r a s , c o n t i n u a d o r de su e s t i r p e g l o r i o s a en l a aseen» e s p a ñ o l e . Seda x a s , 3 e ñ o r e s .

» Rsdlo Barce loaa . Ha teraon&d l a escisión d «FIüíJRáS ÁA2¿ X MICRO ' en l a cue Josa Andrés de precia ha p r e s e n t a d o a l n o t a b l e p r i -

\

• e r a c t o r y d i r e c t o r F ranc i sco í fe lgerea

/

(! CH/^fu^ Z2_

.

ES GEMAS I'ASSTRAS DEL TEATRO

Car los Arníches e s e l come

yor honor a un a u t o r d r a m á t i c o ma-

I n t é r p r e t e de

todo un p u e b l o . Po r s e r autotf m a d r i l e ñ i s t a y por s e r ' su t e a t r o Kfe

l o que e l i n s i g n e n o v e l i s t a Ésmmtmm dec ía que t en í a que s e r l a n o v e l a :

"un e s p e j o paseado a l o l a r g o de un can ino 1 ' , es p o r l o que A m i c h e s fué

un e s p l é n d i d o s a i n e t e r o . El m e j o r , e l ún ico d u r a n t e c i n c u e n t a aSos.Bon Ra

món de l a Cruz, Ricardo de l a Vega y Arn iches han s i d o l o s mantenedores

de l a musa p o p u l a r m a d r i l e ñ a , con l a s i n c i d e n c i a s i l u s t r e s de lop^Z-SÜYa

y Casero , como p o e t a s c o s t u m b r i s t a s . El t e a t r o , mejor d i c h o , e l s a í n e t e

m a d r i l e ñ o , a d q u i e r e a l c u r n i a y l i n a j e , en e l s i g l o XVIII con D.Btafin de

l a Cruz, porque con é l en r e a l i d a d es cuando t a l género toma cuerpo y c a r

t a de n a t u r a l e z a , aunqus su rango a r t í s t i c o l o i n i c i a r a m a g i s t r a l m e n t e

Lope de Rueda, padre y s eño r de l a f a r á n d u l a , y v i s t i e r a después g a l a s i n

m o r t a l e s con Cervan tes y Lope, pe ro es con Ramón de l a Cruz cuando e l s a i -

n e t e s u f r e eso que se l lame en Berecho c o é i f i c a c i o n . P a l a b r a e x a c t a i p o r q u e

Ramón de l a Cruz, c o d i f i c a , ag rupa , o rdena , c l a s i f i c a e l s a í n e t e m a d r i

l e ñ o , y con é l , f l o r e c e pu j an t e y v i v o , un género que Rica rdo de l a Vega

h a b r í a de e l e v a r a l a s más a l t a s cumbres, y Arniches r e c r e a r l o y e x t e n d e s l o

h a s t a e l i n f i n i t o . C ien tos de a c t o s de comedias , s a í n e t e s , t r a g i c o m e d i a s ,

l i b r e t o s l i r i c o s y en t r emeses , han s a l i d o de l a p l i r a d e l g r a n s a i n e t e r o .

S i e s e l l lamado g é n e r o chico( ch ico p o r su c o r t a du rac ión , g rand ioso por su

g r a c i a , s u emoción y por l a s p a r t i t u r a s i n m o r t a l e s de n u e s t r o s más g randes

mús i cos ) l e debe sus más famosas c reac iones , , t o d a s i n o l v i d a b l e s . . . . "El

puñao de r o s a s " , "El s a n t o de l a I s i d r a * f»Alma de D i o s " , "La f i e s t a de San

Antón", " S e r a f í n e l p i n t u r e r o " , y t a n t a s o t r a s . . . . n o s i e n d o menor e l núme

r o de comedias mas órnenos a s a i n e t a d a s p roduc ida s por su a l t o ingen io . l ío

s o t r o s queremoa h a b l a r hoy de una de sus m e j o r e s comedias, q u i z á a n u e s

t r o e n t e n d e r l a m e j o r , l a mas honda, l a más humana. "La s e ñ o r i t a de Treve lez

En una c a p i t a l de una p r o v i n c i a de t e r c e r orden i m a g i n a r i a , a l i e n t a una j u

ventud amarga, d e s i l u s i o n a d a , e x c é p t i c a y cor rompida . La v i d a de cas ino £

café acaba su obra en a q u e l l a s a lmas que s o l o v i v e n p a r a l a b u r l a , e l c o t i -

-2- CZ^oJukJ 2 3

Í l e o ; el comentario, y abenas a todo sentimiento noble de l a vida. Un ma

rav i l l o so espejo de una juventud que por fortuna parece haberse ido para

siempre. En aquel la cap i t a l de provincia que pinta de manera maestra Car

los Arniche.s ex i s te "el guasa-Club", que o ano e l nombre dice, es un club

exclusivamente para guasones y entre guasa y bur la , entre broma y ve ras ,

surgen dia e d ia , hora a hora, e l comentario, el cuento, el chisme, l a

puñalada, pero no en carne mor ta l , sino en los e s p í r i t u s , en l a s honras ,

en l o más sagrado de la vida privada, en l o mas intimo y respe tab le . Un

d ia , es la burla que se hace de un perfecto cabal lero , otro es la honra

de una dama arrancada a pedazos, y todo e l l o frivolamente, inconsciente-1

mente, sin medida del mal que se causa, y te*¿¿ sin querer causar lo , por

pasar el r a t o , por gracia , "por guasav como se dice en Andalucía. Pues bien

un dia estos jovenzuelos, y algunos que ya no lo son, toman como motivo y

victlmaiaiíyTlora de ^'revelez, sol terona que ya ha pasado l a cincuentena y

que nada debe a la naturaleza en cuanto a encantos f í s i cos se r e f i e r e .

Flora vive con su hermano Gonzalo,i?as viejo que e l l a , y cerno el la también

permanece so l t e ro , procurando mantener una apariencia de juventud reci*-

rrieftdo a los mas complicados recursos del a f e i t e , de la cosmética moder

na, de modas y colorines* Son dos viejos r i d i c u l o s . Estos hermanos viven

tgfca vida d* fa lsa $ltt&Utt& bien ale jada de la t r i s t e r ea l idad . Serian ho

rro rasamente curs i s y r i s i b l e s s i la bondad de sus corazones no aurolea-

ra l a soledad de sus vidas e s t é r i l e s . Pues b ien : los socios del "Guasa-

Club" eligen como victima prop ic ia tor ia a Flora, F l o r i t a , como l a llaman

por méiifco <k su s o l t e r i a , dispuestos a inmolarla en e l t e r r i b l e a l t a r de

l a broma. Los guasones e l igerk 'aun desaprensivo amigo l laaado Guiloya,

quien hace e l amor a l a desdichada. F l o r i t a con promesa de matrimonio.La

pobre mujer, a quiem l a inocencia, la vi r tud y l a s o l t e r i a ha mantenido

en un dulce estado de ingenuidad,sin darse cuenta de l o s años t r a n s u e r r i -

dos, no tarda en ver nacer en e l l a l a i lus ión negada durante toda una

juventua perdida. Pero la broma cruel l lega a oidos de Gonzalo,su her

mano, quien a l conocer la burla infame de que ha sido victima su her

mana, se s ien te arrebatado por una colera inusi tada en su apar iencia se

rena y t r anqu i l a , e impulsado por el santo furor de l a i n j u s t i c i a se d i s

pone a conocer la verdad. Oid} la escena.

.-*• Deténgase usted.don Gonzalo.Este hombre dice la verdad.

.— ?Qué?

.— Una verdad como un templo, Gonzalo.

•— ?Pero que dices?

.— bátanos , des*uél lanos. . . ,porque cada uno t iene en esta culpa una p a r t e

proporcional .Este , por debi l idad, por m i e d o . . . . ; e s t e , p o r inducciónjyo,

por s i l e n c i o , por to le ranc ia .* . ,pe ro lo que oyes es l a verdad.

.— ?Pero no sueííof... ;?pero es esto cier to,Marcel ino?.

•— S i , don Gonzalo;hemos sido victimas de una burla cruel.Yo no me he decla

rado jamas a su hermana de usted.Yo no he tenido nunca intención de casar

me con e l l a , porque ni mi posición ni mi deseo me habian determinado a s e

mejante cosa.

#— ?De modo que es verdad? . . . ; ?de modo q u e . . . ?

.— Han sido esos bandidos, Tito Guiloya, Manchón y Tor r i j a , l o s que,aprove

chando hábilmente una s i tuación equivoca que ya fee expl icare , y con propó

s i t o s de insano regoc i jo , de burla indigna, fraguaron es ta i n i q u i d a d . . . .

luna broma del casinol

.— IDios miol

.— Y yo taabien soy culpable, don Gonzalo, lo reconozco. Soy culpable,porque

debi en e l primer momento decir a ustedes lo que pasaba. Pero me fa l tó va

l o r . Aparte l a condición pusilánime de mi carácter , l a acogida eordial ,§fu-

Ai siva,que usted me dispensó,henchido de gozo por el bien de su hermana,a l a

que adora en términos tan conmovedores,me hizo ser cobarde y prefer í aguar

dar a que una solución imprevista r e s o l v i e r a el conf l i c to .

.— !Ahí . . . !de modo que una burla? . . . ique todo ha sido una bur la ! . . . ?Y por el

placer de una grosera carcajada no han vaci lado en amargar con e l r id iculo

e l fracaso de una v i d a ? . . . l Y para es te escarnio ,c ien veces infame, escogen

a mi hermana, a mi pobre hermana, alma s e n c i l l a , cuyo único del i to es que

se r e s i s t e a perder e l derecho a una fe l i c idad que ha v i s to d is f ru tar f á

cilmente a o t r a s mujeres sólo porque l a naturaleza ha sido mas piadosa con

e l l a s . I P u e s , no , mo sera!

.— I Gonzalo!

. - - No sera; y a es te crimen de la bur la , f r i ó , c rue l , pér f ido , p remedi tado . . . . «

responderé yo con la violencia ,con l a barbar ie con l a crueldad. iy& mato a

uno, Marcelino, te lo juro i . . * . .

- 2 - Oí^o /Uu/ 2.S .— Cálmate, cálmate , por Dios , Gonza lo l .» . .

.— No puedo, no puedo calmarme, Marcel ino , no puedo .1 Bur l a r se de mí hermana

adorada, de mí hermana quer ida , a l a que yo he consagrado con mi amor y mi

t e rnu ra una vida de renunc iac iones y de s a c r i f i c ios í De s a c r i f i c i o s , s i *

Forque voso t ro s , como todo el mundo, me suponéis un s o l t e r ó n e g o í s t a , i nca

paz de s a c r i f i c a r l a comodidad personal a l o s desve los e i nqu ie tudes que

impone e l matr imonio. Pues sabadlo de una vez : nada mas l e j o s de mi alma.

En mi oorazón, Marcel ino, he ahogado muchas veces - y a lgunas Dios sabe con

cuánta amargura- e l germen de nob les amores que me hubiesen l levado a un

hogar f e l i z , a una vida fecunda. Pero surg ía en mi corazón un dilema pavo

r o s o ; u obl igaba a mi hermana a sopor t a r en su propia casa l a v ida t r i s t e

de un papel secundar io , o habia yo de marcharme dejándola en u£a orfandad

que mis nuevos a f ec tos hubiesen hecho mas t r i s t e y más desconsoladora.IY

por su f e l i c i d a d $e renunciado siempre a l a miat

^ » - Eres un s a n t o , Gonzalo.

.— Esy más* I s t a es para mi una hora amarga de confes ión;quiero que lo s epá i s

t o d o . . . . Y o he l l egado por e l l e , en t iéndelo b i e n , solo por e l l a , h a s t a e l

r i d i c u l o .

. - - I Gonzalo 1 . . . .

• — S i , porque yo , yo soy un v ie jo r i d i c u l o , ya lo s é .

. - - IHombreJ. . .

. - - S i , Marcel ino , s i ; ha s t a e l r i d i c u l o . Un r i d i c u l o consc ien te , que es e l

más t r i s t e de todos . Yo, y perdonadme e s t a s g ro t e scas confes iones , yo me

t i no e l p e l o ; yo, impropiamente, busco e n t r e l a juventud mis amis tades .

Yo v i s t o con un acica lec í iento allanerado, l l a m a t i v o , inconveniente a l a

se r ieaad de mis anos. Y todo e s t o , que ha sido y es en e l pueblo motivo

de b u r l a , de chacota, de e sca rn io , yo l o he padecido con r e s i g n a c i ó n , y

l o he to l e rado con humildad porque lo he sufrido por e l l a .

Maro.- ?Por e l l a ?

.— s i , por e l l a . Oomo e n t r e F l o r i t a y yo l a d i f e renc ia de anos es p o c a , l a s

canas , l a s a r rugas , l o s achaques en mi l a produciam un profundo ho r ro r , uaa

espantosa cons te rnac ión . Teia en mi vejez a c e r c a r s e l a suya, y yo en ton

ces quise parecer joven solamente para que F l o r i t a no se creyese v i e j a .Y para

a t enua r l a e l espectáculo del d e s a s t r e , puse sobre e s t a oabeza ,q | epara s e r r e s -

-3- CVÁ°\^y 2J&

petada debia ser b l anca , y sobre es te cuerpo, ya caduco, unas r i d i c u l a s men

t i r a s que conservaran en e l l a l a p u e r i l i l u s i ó n de una f a l s a juventud. Es

to lia s ido t o d o .

liGonzalo 11 »

Don Gonzalo, perdón; SOTOS unos m i s e r a b l e s .

Usted es un s a n t o , don Gonzalo, un san to , y s i no l e pa rec ie se absurdo

lo que voy a d e c i r l e , yo me ofrezco a r e p a r a r e s t a broma infame casándome

con F l o r i t a , s i us ted q u i e r e .

No, g r a c i a s , amigo Galán; muchas g r a c i a s . Pasado es te impulso generoso de

su alma buena, quedar la l a r e a l i d a d ; mi heimana con sus a ñ o s . . . . . , u s t e d

con su n a t u r a l desamor . . . .Imagínese e l espanto* quedémonos en e l r i d i c u l o , no demos paso a l a t r a g e d i a .

S i , s i t don Gomzalo, lo comprendo; pero por lo que se r e f i e r e a Ti

3oya,

t ed q

ven

k

ruego a u fet Manchón, a T o r r i j a . . . a todos l o s de3Í Guasa-Club, yo

eme conbeda e l derfecho a una Venganza Ibarbaraí, e j e m p l a r . . . ,|a un

to

za

BonzaLo, e l desdichado anciano £*,&% sent ido en su alma como una

puñalada c e r t e r a y cobarde an t e aL dolor in jus to de su hermana. Nace en

é l l a idea de l a venganza. No puede quedar a s í , s implanente , como s i

nada hubiera ocurr ido , a q u e l l a b u r l a que ha de s e r pa ra su hermana, a l

comprenderla, l a espantosa de s i l u s ión de quien en l a vida habia hecho

<£ywf~aquél momento tan esperado l a única i l u s i ó n de su v i d a . Gonzalo quie

r e matar .En su corazón de hemano raga es furor contenido que no ya es

solo por e l d o l o r f r a t e r n o , s i n o también, porque él ha comprendido que su

v ida es un espejo donde l a amargura,el f racaso y l a des i lus ión de ai her

mana se hace si ya , en carne p rop ia . Pero Marcel ino, un v i e jo an igo , t r a t a

de calmar a Gonzalo haciéndole l a s s s i g u i e n t e s r e f l e x i o n e s :

.— cálEate,Gonzalo, cálmate. !No vale l a penaí?qué hubieras con seguí ao?i!.iat as

a Guiloya,?y qué?.. .Guiloya no es un hombre, es el e s p í r i t u de l a r a z a . o r u e l .

. agresivo,burlón,que no r í e de su propia a l eg r í a , s i no del dolor á&eno.IAlegría!

. . . . ?Qué a l eg r í a va a tener e s t a juventud que se forma en un ambiente de en

v i d i a , de ocio, de miseria moral, en esas charcas de lo s cafés y de los ca

sinos barateros??Qué idea les van a tener estos jóvenes que en vez de es tu

diar e i l u s t r a r s e se quiebran a l magin y consumen el ingenio buscando una

absurda s imi l i tud entre l a s cosas más heterogéneas y desemejantes?.. .?En

qué se parece un membrillo a la ca tedral de Burgos? ?En que se parece una

l en te ja a un caballo a l galope? Y, c la ro , luego surge rápida es ta na tura l

pregunta. . .?En que se parecen estos muchachos a hombres cul tos intereáados

en el porvwnir de l a pa t r i a? Y la respuesta es tan desconsoladora como t r á

g ica . . . t a i nada, en nada; absolutamente en nada!

•— ITienes razón; Marcelino, t i enes razón!

.— Pues s i tango razóh, calma tu jus ta cólera y piensa como yo, que la manera

de acabar con este tipo tan nacional del guasón es difundiendo l a c u l t u m .

Xs preciso matarlos oon l i b r o s , no hay otro remedio. La cu l tura modifica

l a sens ib i l idad , y "cuando estos jóvenes sean i n t e l i g e n t e s , ya no podran ser

malos, ya no se atreverán a destrozar un corazón con un ch is te n i a amargar

una vida con una broma.

.—!áht , tml pobre hermana!iOué cruel dolor! Pero ?qué remedio? La l lamaré. La

diremos l a verdad.

.— No. la burla humilla, degrada. Proyecta un viaje» te la l l evas y e s t á i s

ausentes algún tiempo. ¥ ahora, s i t e parece, la diremos que no has podi

do ev i ta r el duelo; que Galán e s t á her ido; que aceptó l a condición de P i -

oavea; que no vuelva a pensar en e l .

. - - Si>, quizá es lo mejor.IPero cómo va a l l o r a r i l A y , mi hermanal ,!mi adorada h

hermana!

. - - Pobre F l o r i t a l

. - - Que amargura,Marcelinoí!Ver l l o r a r a un ser que tanto quieres con unas l a

grimas que ha hecho derramar la gente sólo para r e i r s e ü N o quiero más ven

ganza sino que Bios, como cas t igo , l l ene de es te dolor mió e l alma de t o

dos los bur ladores! ^

Y aqui termina l a comedia de Arniches que, c laro e s , apesar de l a

ex t raord inar ia humanidad y grandeza de l a escena t iene que perder en su

* 4

l ec tu ra , ya que l a maestr ía de Arniches se revelaba más en el juego

natural ls imo de los personajes y confl icto que en el diálogo en s í ,que

s i bien es verdad que t iene colorido, gracia y anocion,no era ni con

mucho un verdadero l i t e r a t o . Lo actoirable de Arniches era la verdad

absoluta de sus argumentos sianpre posibles en l a r ea l idad , como arran

cados de l a s almas mismas, como fotografiados en mil escenas e a l l e j e -

; ras o i n t e r i o r e s , a l igua l que aquel d i a b l i l l o cojuelo que destapaba

los techos de la invic ta Villa* LOQ Carlos Arniches,nacido en Alicante,

levant ino au tén t ico , se convierte por gracia y p r iv i l eg io del amor a un

pueblo, en el sa inetero de Fadr id . Madrid t iene mucho que agradecer a

Carlos Arniches, porque s i la cap i t a l p o l í t i c a se nacional iza a l calor

del centralismo del Estado, l a gracia de su pueblo, e l ingenio, l a agu

deza y e l sentimiento de sus gentes, se nacionalizaron totalmente por

el a r t e de Carlos Arniches. Alicante fué su madre, Madrid su novia, su

amada, e l objeto y lalrazón de toda su vida . No hace mucho aún que el

i l u s t r e sa inetero nos ha dejado para siempre, pero ahí quedaren e l r e -

f per to r io de nuestro t e a t r o , sus creaciones v ivas , pa lp i t an t e s , sangui-

t neas e inmarchitables y vencedoras del tiempo*

: c» — — SB — S í

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