Cap 9. Caractersticas del duelo normal

to de la muerte como la entendemos los adul tos , ya que esto ocurre generalntente a par t i r de los nueve a o s y sin embargo, sufre la au-sencia de sus padres, hermanos y muchas p r d i d a s mas.

La c o m b i n a c i n de estos factores hace que u n duelo sea mas

dif c i l que o t ro .

Si queremos mantener nuestra salud emociona l y encontrar le

sent ido a la v ida d e s p u s de una p r d i d a debemos elaborar n e s -

tros duelos.

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Cmo podemos acompaar a los dolientes en procesos

de duelos sanos? :t 7.a \m&-

UabLa si tienes i>aabra5 ms fuertes que eL siLenci;?. de L? Vtivj i-c-wjv " j - Cntrari

126 -\':.' - ' . . . Cop. 10 ^Cmo podemos acompaar O loi dolientes^

y conducta? O depend iendo si es una persona con estudios o in f luyen te la considero un ser humano de m r i t o ?

C o n s i d e r a nuestra filosofa que lo m s i m p o r t a n t e en la re-;, l a c i n humana es el respeto po r el i n d i v i d u o ? O vamos por ;; la v ida m i n i m i z a n d o al o t ro po r su c o n d i c i n e c o n m i c a o

social? R e s p e t a m o s su capacidad y su derecho a la a u t o d i r e c c i n ? O

, creemos b s i c a m e n t e que nosotros podemos gu ia r y conduc i r r mejor su vida? El que tengamos estudios, n o s da el derecho 1 y el conoc imien to para gu ia r la v ida de otros?

En q u medida tenemos la necesidad y el deseo de dominar , i .,, o m a n i p u l a r al otro? Q u t an to me gusta cont ro la r la v i d a de < los d e m s ?

Es nuestra meta que el i n d i v i d u o seleccione y elija sus p ro -, p o s valores? O nuestras acciones e s t n guiadas por la convic-

c in de que ser a m s feliz si d e c i d i r a m o s sus valores, normas ^ i, y metas? ' ' ' -utOT'-'

2. La c o n g r u e n c i a , la a u t e n t i c i d a d . Este requ i s i to exige en el a c o m p a a n t e la s incer idad, la transparencia; es decir, su congruen-cia V au ten t i c idad . Esto signif ica:

Que el a c o m p a a n t e e s t consciente de los sent imientos que va ten iendo con su paciente a lo largo de la s e s i n , y los reco-

; . . . , , nozca como suyos en vez de con fund i r l o s con los del paciente. Este reconoc imien to debe ser u n proceso constante. D icho de otra manera, el a c o m p a a n t e ayuda al do l i en te a crecer, y cre-ce j u n t o con l . A esto se le l lama congruencia y se establece

! una r e l a c i n de persona a persona sin ocultarse d e t r s de una m s c a r a o r o l .

Que tenga la d i s p o s i c i n de comunicar esos sent imientos cuan-do sea t i l al paciente, con el p r o p s i t o de que la r e l a c i n sea a u t n t i c a , real y p rofunda entre dos seres humanos . A esto se le llama au ten t i c idad .

Si no se ha desarrollado u n buen grado de autoconocimiento , a u t o a c e p t a c i n , a u t o c o m p r e n s i n , autorrespeto y autoestima, t e n d e r a defenderse cuando se presente algo que resulte ame-nazante para la imagen que tiene de s mismo, lo cual d i f i c u l -t a r que se den la congruencia y la au ten t i c idad . Esta ac t i tud es p r i m o r d i a l para que se presenten las otras, pero no debemos

Como podemos acompoor a os dolientes'' 127

: o l v i d a r que ser a u t n t i c o no significa i r po r la v ida last iman-do a los d e m s ; a q u debemos marcar la diferencia entre ser a u t n t i c o y ser agresivo o grosero. Esta a c t i t u d debe ser ex-presada con aser t jv idad, delicadeza y respeto para que la re-

l a c in se establezca. Si se llega a fingir, puede ser m s n o c i v o para la persona que la falsedad misma.

3. La c o n s i d e r a c i n p o s i t i v a i n c o n d i c i o n a l o a c e p t a c i n p o s i t i v a i n c o n d i c i o n a l . Es la a c t i t u d opuesta al j u i c i o y a la eva-l u a c i n . . : V ,

En la medida en que el a c o m p a a n t e ofrece al do l ien te una c -l ida a c e p t a c i n y u n genu ino i n t e r s de todos los aspectos que le muestra, sobre todo su a c t i t u d , forma de ser, y de darle s ignif icado a su v ida y a su mundo , el t a n a t l o g o es t b r i n d a n d o c o n s i d e r a c i n pos i t iva i n c o n d i c i o n a l .

Rogers (1999) dice que todos tenemos u n " d f i c i t " de a c e p t a c i n i n c o n d i c i o n a l , y que en el mejor de los casos hemos rec ib ido u n " . . . t e qu ie ro si haces esto o aque l lo de esta manera . . . " . Por eso es tan i m p o r t a n t e que nues t ro a c o m p a a d o conozca una nueva forma de ser rec ib ido .

As imi smo , esta a c e p t a c i n no es u n "absolu to" , s ino que es una hab i l i dad que debemos desarrol lar y es una c u e s t i n de grado que se establece en cua lquie r r e l a c i n , se presenta en muchos m o m e n -tos, pero no es permanente . El o b j e t i v o es que a t r a v s de la p r c t i -ca cot id iana pueda exper imentarse esta a c e p t a c i n del o t ro sin con-diciones.

N o se t ra ta de e m i t i r j u i c i o s n i hacer evaluaciones desde sus p rop io s valores, s ino de respetar los de su paciente , lo que i m p l i -ca aceptar al o t ro con todos sus sen t imien tos , agradables y des-agradables.

El t a n a t l o g o recibe todas las expresiones del paciente, y las recibe por igua l , como "la mejor respuesta pos ib l e " de la persona "en este momen to" .

' Se trata de expresar su a c e p t a c i n al paciente y la ausencia de evaluaciones es la que lo p rop i c i a . Rogers dice | . . . ] "aceptar s i gn i -fica no hacer evaluaciones". Es va lora r a la persona como to t a l i dad , t an to en sus expresiones maduras, cons t ruc t ivas y claras, como en . las inmaduras , defensivas o regresiva.s.

La a c e p t a c i n pos i t iva i n c o n d i c i o n a l no debe ser fingida, ya que esto r e s u l t a r a m s p e r j u d i c i a l que el j u z g a r o rechazar al otro.

128 Cap 10. Cmo podemos acompaar a los dolientes?

4. La c o m p r e n s i n e m p a l i c a . Otra ac t i tud que requiere el acom-p a a n t e es la c o m p r e n s i n e m p t i c a ; es decir, comprender al pacien-te desde su marco de referencia, desde su mundo .

Comprender el "marco in t e rno de referencia" del paciente i m -pl ica tener la d i s p o s i c i n y la capacidad de a c o m p a a r y v ivenc i a r c m o se perc ibe a s mismo, cu l es la exper ienc ia que t iene de s mismo, q u s ignif icado le da a su v ida , a sus relaciones y al m u n d o que lo rodea. Es u n i n t en to de ver al dol ien te ta l como l se ve a s mismo. F ing i r empatia puede ser m s per jud ic ia l para la persona que e m i t i r abier tamente u n j u i c i o .

S e g n Rogers, lo que resulta t e r a p u t i c o es crear o establecer la r e l a c i n , por tanto, para establecer una r e l a c i n de ayuda, el conse-j e r o o a c o m p a a n t e t a n a t o l g i c o debe desarrollar, a d e m s de las ac-, t i tudes mencionadas, las siguientes c a r a c t e r s t i c a s :

1. C ' a d e z . Consiste en crear en la persona la segur idad de ser aceptado, apreciado y val ioso. A l t ra tar al o t ro con calidez, hacemos que se sienta amado, que se perciba como un ser con necesidades y sent imientos n i c o s . De a q u la impor t anc ia de no establecer com-paraciones con otros: "La semana pasada a c o m p a a una persona en la misma s i t u a c i n cue usted y ella no estaba enojada."

2. R e s p o n s a b i l i d a d . Comprometerse con el o t ro , respondiendo a su persona; esto es, que exista una respuesta de uno hacia el otro. Se debe ev i ta r la indiferencia . Si la persona es coherente en una me-dida razonable y n i n g u n a de las partes ocul ta sent imientos impor -tantes para la r e l a c i n , seguramente se r ms fcil ayudar. Dicho de otra manera, si puede crearse una r e l a c i n de ayuda consigo mismo, seguramente puede establecerse una r e l a c i n de ayuda con otros. Por ejemplo: "Us ted cree que eso es impor tan te . "

3. N o i m p o n e r o f o r z a r a l o t r o . Evi ta r j u i c i o s va lora t ivos acer- ca del o t ro . Que el a c o m p a a n t e e s t convenc ido de que el acompa-^: nado es el n i c o que sabe q u es lo mejor para l mismo. Considerar al o t ro como una persona en proceso de t r a n s f o r m a c i n i m p l i c a la a c e p t a c i n de su potencia l , y de esta manera le ayuda a conf i rmar y realizar sus potencial idades. Es indispensable que el fac i l i tador realice u n trabajo p r o f u n d o sobre su persona para que logre la l i -bertad in te rna y no pretenda i m p o n e r sus creencias y valores. Por ejemplo: " E s t usted h a c i n d o l o mal , t iene que dejar el l u t o y asistir a reuniones para que se le o l v i d e [ . . ] "

^Cmo podemos acompaar a los dolientes^' 129

4. Respe to . I m p l i c a respetar al o t ro ta l como es, s in i m p o r t a r sus creencias religiosas, tendencias sexuales, i d e o l o g a s p o l t i c a s o si es agradable o desagradable, feo o guapo. Comprende valorar al o t ro por c m o es, mas no por alguna cual idad que posea, sino por el sim-ple hecho de ser persona. Consiste en p e r m i t i r l e ser diferente de m y no decir, por e jemplo: "Creo que la n i c a manera de que usted encuentre paz es a t r a v s de tal r e l i g in [ . . . ] "

5. P e r m i t i r a l o t r o e x p r e s a r s e n t i m i e n t o s p o s i t i v o s y nega-t i v o s . Es mejor expresar que no hacerlo, puesto que lo que se ex -presa se v ive , se a c t a ; vale m s expresarlo y hacer algo asertivo con la e n e r g a que el sen t imiento produce. La n i c a l imi t an t e a q u se r a la a g r e s i n fsica. Hacer sent i r al o t ro que puede expresar todo t i p o de sent imientos s in ser j uzgado , inc luso aquellos que e s t n mal vis tos por la sociedad o que por a lguna r a z n crea que no deba sentir, ya sean pos i t ivos o negativos. Por ejemplo: "A pesar de que m i mar ido es t muer to , s iento u n p r o f u n d o rencor hac a l . "

6. C o n f i d e n c i a l i d a d . Que la persona sienta que se encuentra en un lugar seguro, donde p o d r expresarse con respeto a su i n t i m i d a d . Hacerle sentir que la r e l a c i n e s t sustentada en la t ica profesional y no, en cambio: "La persona que acaba de salir me c o n t que [ . . . | "

7. Ser s i n c e r o , a u t n t i c o y c o h e r e n t e . Estar a tento a los sent i -mientos que se exper imentan en cada momento, ser uno mismo, mos-* trarse ta l cual , s in caretas n i m s c a r a s , inspi ra confianza en el o t ro . Puede ser que exis tan si tuaciones similares a las que el consejero haya v i v i d o y que esto le p roduzca un sen t imiento . A n t e ta l s i tua-c i n es recomendable expresar lo tal como es; por e jemplo : "Con esto que me cuentas, me estoy s in t i endo [ - . . i "

8. Es tablecer l m i t e s . Toda r e l a c i n t iene l m i t e s que deben determinarse bajo u n acuerdo mutuo , elaborado por ambas partes para crear u n compromiso ; estos l mi te s dan segur idad. Tener la ca-pacidad de ser una persona independien te l leva a comprende r y a aceptar al o t ro con mayor p r o f u n d i d a d , ya que no teme perderse.

Para ampl i a r m s estas cualidades c i t a r a V i k t o r F r a n k l , q u i e n habla de ellas como requis i tos para poder a c o m p a a r a otros. ,,, .

S e g n Elizabeth Lukas :

1. El a c o m p a a n t e debe ser op t imis t a y pesimista. Debe poseer ambas c a r a c t e r s t i c a s , po r u n lado, creer en que el o t ro t iene

130 ' * ' Cap 10,C amo podemos acompaar a los doUentes''

los elementos necesarios para salir adelante v, a la vez, no so-

a r sobreva lorando al o t r o y a s mismo. 2. Debe conocer las causas, pero a la vez ignoia r las . A pesar de

que el fac i l i t ador llega a conocer la h is tor ia del dol iente , debe ' ' ' ' ev i ta r poner et iquetas y juzgar a las personas.

3. Debe comprender a las personas desfavorecidas, pero tam-

b i n a las favorecidas por la v ida .

Para V i k t o r F r a n k l , entre las act i tudes que deben desarrollarse

para ayudar a los dolientes e s t n :

1. P ropic ia r u n encuen t ro entre la u n i c i d a d del a c o m p a a n t e y

ia del a c o m p a a d o .

2. Decn- la palabra justa en el motnento jus to a a persona ade-

cuada, y del m o d o correcto.

3. N o pre tender adoc t r ina r a la persona que es t frente a noso-

tros.

Para concretar los pun tos anteriores, ci temos nuevamente a Jor-

ge Bucay;

Quiero que me oigas .sin uzgorme, ' ' '' Quiero que opines .sin-.jconsejoime > '

Quiero que confies en m sin exigirme ' -Quiero que me ayudes sin inlenlor decidir por m.

i Quiero que me cuides sin anularme .. Quiero que me mires sin proyeclor tus cosas en m. -, - . .. ^ C5uiero que me obroces sin oslixiarme. Quiero que me onirnes sin empujorme Quiero que me sostengo.s sin hocerte cargo de m. Quiero que me proieios sin mentiros. Quiero que le ocerques sin invodirme. Quiero que conozcos las cosos mas que ms te disgusten. Que los oceple.-; y no pretendas rombiorlos Quiero que sepos. , que hoy puedes contar conmigo... sin condiciones

Este escri to de Bucay plasma claramente c u l es nuestra labor t , na to l6g i ca a a c o m p a a r a los m o r i b u n d o s y a sus seres quer idos en la e l a b o r a c i n del t rabajo de muer te y de due lo .

C O N D I C I O N E S m R A ' ' ' " ' ' V " ' " E S T A B L E C E R L A RELACIN D E A Y U D A ,

Que la persona sol ic i te y acepte la ayuda. .Si es f)bligada o s imple-mente cree que ella puede salir avante sola, la r e l a c i n no se esta-

" b l e c e r . Se requiere que sea v o l u n t a r i o , nunca impuesta p o r otros que aconsejen una s e s i n de t a n a t o l o g a .

Establecer a l g n t i p o de contacto (verbal o no verbal) , de tal ma-;. e r a que se p roduzca una r e l a c i n . Por t e l e p a t a no podemos ayu-

dar; se t ienen que realizar encuentros entre ambos (de persona a persona).

Que se tengan las ac t i tudes (concepto filosfico, a c e p t a c i n , con- gruencia y empatia) y las c a r a c t e r s t i c a s antes m e n c i o o a d a s .

Empat ia ., , ,v , .y . . . .vv f. r . s .u - i jnEsto es: "Siento t u dolor , pero no se mezcla con el m o . " , Podemos encontrar diversos conceptos de l o que es la empat ia :

Cari Rojier.s-, ncsuirollo delpolencial humano, v o l . i , p.io. HA

132 Cap 0.Cmo podemoi acompaar a loi dolientes^

"Sent i r den t ro , sent i r como si e s t u v i r a m o s den t ro del o t ro ." "Sentirse parte de lo que se observa o contempla al exp lo ra r

en forma imaginar ia lo que sucede en el o t ro ." "Perc ib i r el m u n d o in t e rno de significados p r ivados y perso-

nales del o t ro como si fueran los propios ." "Es la capacidad de escuchar y comprender las necesidades

del c l iente , como si f u s e m o s l o ella." "Es ver al m u n d o con el cr is ta l de la otra persona."

M u c h o se ha hablado de la empatia y frecuentemente repetimos de memoria lo que significa, pero lo hacemos de manera racional o l v i d n -donos que es una a c t i t u d y una hab i l i dad que podemos desarrollar.

Cuando queremos empal izar con el ot ro , tenemos que qu i ta rnos el marco de referencia personal para meternos en el de la ot ra perso-na, y estar m u y atentos a no proyectarnos en ella, esto es, no a t r ibu i r -le nuestros sent imientos. Es decir, "ponerme en los zapatos del o t r o " , pero para hacerlo p r imero t e n d r a que "qu i t a rme los m o s para en-tender, y al finalizar nuestro encuent ro yo te regreso tus zapatos, no me los l levo porque no son m o s , son tuyos" ; esto es la empatia.

Nadie es 1 0 0 % e m p t i c o n i lo es en todo momento ; cada uno de nosotros lo es en d i s t in tos grados y circunstancias, pero es una hab i l idad susceptible de desarrol lo .

Beneficios de la escucha emptica

Reduce la p a t o l o g a de la persona.

A yuda a la persona a aprender a resolver su p rop ia p r o b l e m t i c a

cot id iana . Favorece el aprendizaje s ign i f i ca t ivo . Permite que la persona no se sienta u n ser enfermo, malo o anormal . Hace sent i r al o t ro va lorado, aceptado, q u e r i d o e impor t an t e ; le

l leva a aceptarse y quererse como u n ser en q u i e n se puede confiar. Promueve la a u t o a c e p t a c i n . ./\yuda a adc |u i r i r i d e n t i d a d prop ia . Estimula la a u t o e x p l o r a c i n y el autoconcepto . ' Lleva a la e x p a n s i n de la conciencia . Facilita la exper iencia y el desarrol lo personal. Mues t ra i n t e r s genu ino en el o t ro . C o m p r e n s i n por el o t ro en sus necesidades y aper tura .

133

Lo cjue no debe hacerse para establecer empatia con otros

i 1. No se debe:

Generalizar: f)ecir frases como: "La muerte es algo na tura l ; a ' todos nos pasa", "eso nos pasa a todos en a l g n momento" . Descalificar lo que el otro dice por " super f i c i a l " , s u g i r i n d o l e

que hable de algo m s p ro fundo , "eso ya me lo contaste; h a b a -me de tus culpas" .

Hacer como que el otro no dijo nada, ante algo en lo que no estemos de acuerdo, " y o soy responsable de su muerte , y hago

como que no lo escucho". Decir qu hacer, planear y programar la vida de los dems,

" m i r a , ahora vas a i r te todos los d a s a clases de [ . . . ] ; d e s p u s , a comer con t u hi ja , y en la noche l l v a t e a t u nieta a d o r m i r para que no e s t s sola". .i., ...j '

2. En caso de que el a c o m p a a d o demuestre que el reflejo cjue le hizo no es correcto, no debe aferrarse a s t e , y t ra tar de empat izar y a c o m p a a r , " e s t s mu y t r i s te" , "no me siento t r i s t e" . No estacio-narse en ese sent imiento , y con t inua r con el es tablecimiento de la r e l a c i n .

3. Si se pierde la c o n t i n u i d a d por a lguna d i s t r a c c i n o porque el paciente no es claro, lo mejor es c o m u n i c r s e l o : "me p e r d " . Otra o p c i n es repet i r lo que se c o m p r e n d i para que el a c o m p a a d o io cor r i ja , e i n v i t a r l o a repasar lo d icho .

4 . Repet i r demasiado. No se trata de repet i r lo que el dol ien te ha expresado, s ino de comunicar lo que se e s t en tend iendo , buscando el ob j e t i vo centra l de su mensaje.

5. Divagar. Si la c o n v e r s a c i n cae en la d i v a g a c i n , se pierde la c o n c r e c i n y la p r o f u n d i d a d . A n t e esta s i t u a c i n es conveniente i n -t e rven i r con relat iva frecuencia sin invad i r la c o m u n i c a c i n del otro. Se tiene que estar m u y atento a lo que el paciente necesita, ya que es posible que lo que requiera en ese momento es desahogarse, y en-tonces lo m s adecuado es p e r m i t i r l e expresarse, permaneciendo con una escucha pasiva, pero e m p t i c a . D e s p u s podemos realizar a l g n reflejo e m p t i c o como "perc ibo que esto te hace sentir ( . . . | , vamos a i r poco a poco. M e has menc ionado esto. . . esto. . . En este momento podemos trabajar es to . . . "

134 Cap. 10. Cmo podemos acompaar a os dolientes^

6. Adelantarse . Puede llegar a presentarse que el a c o m p a a n t e t ienda a adelantarse con respecto de lo que d icen los d e m s , y esto puede hacer que el paciente se sienta amenazado o enojado. Es ne-cesario crear un ambiente en el que el dol ien te se sienta respetado en su r i t m o , t i empo y necesidades. N o debemos adelantarnos a los pensamientos de otros.

7. Quedar atrapado en la e x p l o r a c i n . Contrar iamente al p u n t o anterior, es un error estacionarse en la a u t o e x p l o r a c i n y no promo-ver en el o t ro la c lar i f icacin de su experiencia a t r a v s de un reflejo.

8. Incongruenc ia en el tono v las maneras de expresarse. 1:1 re-flejo del con ten ido es el correcto, mas no la manera en que se expre-sa; hay incongruenc ia entre la c o m u n i c a c i n verbal y no verba] que lleva a no ser e m p t i c o .

9. Responder r p i d a m e n t e . N o respetar el s i lencio del o t ro es t relacionado con la impaciencia o el nerviosismo del a c o m p a a n t e . Se deben aprovechar estos silencios, ya que pueden ser una o p o r t u n i -dad para realizar una a u t o e x p l o r a c i n acerca de c m o nos sentimos con la r e l ac in y t a m b i n sirven para la bijsqueda de puntos impor -tantes que haya que trabajar.

10. Usar un lenguaje inaprop iado . El uso de palabras m u y re-buscadas, tecnicismos o lenguaje v u lg a r que no es t a tono con la otra persona, puede reflejar que no estamos ubicados en su marco de )"efrencia.

11 . Hablar con discursos m u y prolongados . Esto suele suceder cuando no se t iene claro "para q u estoy d i c i endo esto", lo que l le -va a perderse en el camino, y al hablar m s se crea c o n f u s i n v da la s e n s a c i n de que estamos perdidos .

12. A b u s o de preguntas . Es con t raproducen te acumular infor-m a c i n que es "paja", y que no sirve para nada. An te s de realizar una p regunta al dol iente , debemos cuest ionarnos:

Para q u qu ie ro p regunta r le eso? Esta pregunta ay t j da r al o t ro aclarar lo que le pasa? N e c e s i t o obtener m s i n o r m a c i n para comprender la?

Es cur ios idad personal? O, como ya no se q u hacer y decir, entonces l l eno el espacio

con preguntas .

Cuando realizamos preguntas es conveniente analizar si deben ser "abiertas" o "cerradas". Veamos unos ejemplos;

Condicwnes para establecer a relacin de ayuda 135

Pregunta cerrada: E s t s m u y t r i s te p o r la muer te S N o de t u hi jo?

Pregunta abierta: Este suceso, ^ c m o es t afectando tu v ida?

Q u te entristece m s ? (si el sen t imien to aparece; de lo cont ra -r i o no debemos poner nada que el do l ien te no exper imente) .

Q u es lo que m s te da miedo? Q u necesitas? _ - . C m o vives esa experiencia?

En ocasiones las preguntas son en real idad una a f i r m a c i n , y es m s apropiado afirmar que hacer preguntas cerradas, ya que af i rmar nos pe rmi t e la a u t o e x p l o r a c i n ; la pregunta cerrada nos conduce a finiquitar el asunto.

Pregunta cerrada: Te pusis te t r i s te cuando te S N o enteraste?

Afirmacin: M e imag ino el do lor que esto te es t p r o d u c i e n d o .

Posible respuesta del acompaado: "Es u n do lo r tan p r o f u n d o que me siento c o m o . . . "

Debemos reflejar las v ivenc ias de la persona: , , '

Esto es t siendo m u y dif c i l para t i . . . .. . : . - Es m u y d u r o . . .

M e doy cuenta de que . . . ( e s t s t r is te , es u n golpe m u y fuerte para t i ) .

E s t s . . . ( tr iste, enojado, f rus t rado) .

Frases que podemos u t i l i z a r : <

Eso debe ser d i f c i l para us ted. ' En t i endo c m o se s i en te . Parece que la s i t u a c i n lo i n c o m o d a . C o m p r e n d o su s i t u a c i n . Esto le debe d o l e r mucho . Se ve que eso le ag r ada . N o t o que lo t iene m u y d i s g u s t a d o .

136 Cap. O Cmo podemos acompaar a los dolientes'

Recordemos que estas no son frases que salen de la cabeza; real-mente debemos estar en la s i t u a c i n de l o t ro para ser e m p t i c o , ya que de ot ra manera p o d r a n parecer fr as y ru t inar ias .

Si estamos en contacto con sus sent imientos , la persona puede comunicarse s in barreras.

E J E R C I C I O D E C O M P R E N S I N E M P T I C A

En las siguientes declaraciones el do l ien te expresa estados emo-cionales. Se debe responder con empatia , u t i l i z a n d o u n lenguaje y estilo propios .

I, Mujer de 5 4 aos que h a c e una s e m a n a enviud:

Pora ser f ranca, c r eo que nuestra relocin en los ltimos t iempos y a no ero muy bueno, yo senta que mi e s p o s o y a no e s t a b a in teresado en m. A pesor de. esto, nunca pens que esto me podr a suceder . C u a n d o muri, cre que lo pod a soportar po rque yo no nos l l e vbamos bien d e s d e h o c e var ios ons, pe ro no s qu me p a s a ; me q u e d o desp ie r ta toda lo noche o me

- - p a s e o de arr iba oba jo , no tengo apetito y d e repente a p a r e c e el llanto.

g Q u d e b o h a c e r ? ' '^"i

2. Joven de 2 0 aos ante la muerte de su he rmano g e m e l a :

Ella y yo ramos ms que hermanas, ' s iempre es tbomos untas, nos prest-b a m o s la ropo, compart amos todo, y a h o r a no s qu voy o hacer , siento c o m o si a l go dentro de m se hubiera ido con el la. A h o r a no p u e d o h a c e r n a d a , estoy p a r a l i z a d o . , ,, A

p Q u d e b o hace r p a r a pode r vivir sin e l l a ? .

lerciCLO de comprensin 137

3. H o m b r e de 5 8 aos al conse je ro .

M I he rmano menor tiene 5 0 aos y le han d e t e c t a d o cnce r de prstata, y a m me toca ser el fuerte de la familia, pe ro en r ea l i dad no me siento fon fuerte c o m o p a r a enfrentar esta situacin,

e Q u d e b o hocerS . ",

4. Mu je r de 3 4 aos h a b l a n d o de su amigo muerta al conse je ro :

S que soy lo c ausan t e d e que ello yo no est aqu, si eso noche no la hubiera d e j a d o . i r solo, el la no habra muerto. H a b a m o s ido a una fiesta y

! beb i d e m a s i o d o . Y o le dije "no mane jes " , pe ro e l la insisti, ,Si la hubiera detenido, el la estara vivo.

5, H o m b r e de 3 5 aos al conse j e ro : ;

Rea lmente es un alivio p o d e r contar le todo a a lgu ien sin ser j u z g a d o , y a que no tengo que d i scu lparme por lo que siento y por lo que hago , Al morir mi e s p o s a me he a l e j a d o d e su familia po rque rea lmente no la soporto; mi sueg ra es insoportable y no quiero volver a verla.