Sociedades cooperativas galegas -...

374
Sociedades cooperativas galegas Normativa autonómica

Transcript of Sociedades cooperativas galegas -...

Page 1: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

Sociedadescooperativas

galegas

Normativa autonómica

Page 2: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

Edita: Consellería de Traballo, Dirección Xeral de Relacións Laborais

Imprime: LITONOR

Depósito Legal: C-565/2006

ISBN: 84-453-4237-1

Page 3: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

SUMARIO

Índice sistemático

Lei 5/1998, do 18 de decembro, de cooperativas de Galicia

Decreto 25/2001, do 18 de xaneiro, polo que se regula a organización e funcionamiento do Consello Gallego de Cooperativas

Decreto 430/2001, do 18 de decembro, polo que se aproba o Regulamento do Rexistro de Cooperativas de Galicia

Decreto 248/2004, do 14 de outubro, polo que se regulan os procedementos de conciliación e arbitraxe cooperativa.

Page 4: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,
Page 5: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

7

Sociedades cooperativas galegas

ÍNDICE SISTEMATICO

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro, de cooperativas de Galicia. .......................................... 35

TÍTULO IDAS SOCIEDADES COOPERATIVAS

Capítulo I. Disposicións xerais ........................................... 47

Artigo 1.- Concepto. ....................................................... 47

Artigo 2.- Ámbito de aplicación. ..................................... 48

Artigo 3.- Denominación. ................................................ 48

Artigo 4.- Domicilio social. ............................................. 48

Artigo 5.- Capital social mínimo. .................................... 49

Artigo 6.- Responsabilidade. ........................................... 49

Artigo 7.- Número mínimo de socios. ............................. 49

Artigo 8.- Operacións con terceiros. ............................... 50

Artigo 9.- Seccións. ......................................................... 51

Artigo 10.- Seccións de crédito. ...................................... 52

Page 6: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

8

Índice, sistemático

Capítulo II. Da constitución da cooperativa ..................... 54

Artigo 11.- Constitución. ................................................. 54

Artigo 12.- Da asemblea constituínte. ............................. 54

Artigo 13.- A sociedade cooperativa en constitución. ..... 55

Artigo 14.- Contido mínimo dos estatutos. ..................... 57

Artigo 15.- Cualificación previa do proxecto de estatutos. .................................................. 58

Artigo 16.- Escritura de constitución. ............................. 59

Artigo 17.- Inscrición da sociedade cooperativa. ............ 60

Capítulo III. Dos socios ............................................... 62

Artigo 18.- Persoas que poden ser socios. ....................... 62

Artigo 19.- Admisión en calidade de socio. .................... 63

Artigo 20.- Baixa do socio. ............................................. 64

Artigo 21.- Socios de traballo. ........................................ 66

Artigo 22.- Dereitos dos socios. ...................................... 67

Artigo 23.- Dereito de información. ................................ 68

Artigo 24.- Obrigas dos socios. ....................................... 70

Artigo 25.- Normas de disciplina social e procedemento sancionador. ........................ 71

Artigo 26.- Expulsión. ..................................................... 73

Page 7: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

9

Sociedades cooperativas galegas

Artigo 27.- Socios a proba. .............................................. 74

Artigo 28.- Socios excedentes. ........................................ 75

Artigo 29.- Socios colaboradores. ................................... 76

Capítulo IV. Dos órganos da cooperativa ......................... 78

Sección 1ª Da asemblea xeral .............................................. 78

Artigo 30.- Da asemblea xeral: concepto. ....................... 78

Artigo 31.- Competencia. ................................................ 78

Artigo 32.- Clases de asembleas. .................................... 80

Artigo 33.- Convocatoria. ................................................ 80

Artigo 34.- Forma de convocatoria. ................................ 82

Artigo 35.- Constitución e funcionamento da asemblea. .. 83

Artigo 36.- Dereito de voto. ............................................ 85

Artigo 37.- Adopción de acordos. ................................... 86

Artigo 38.- Acta da asemblea xeral. ................................ 87

Artigo 39.- Asemblea xeral de delegados. ....................... 88

Artigo 40.- Impugnación de acordos da asemblea xeral ... 90

Sección 2ª Do órgano de administración ............................. 92

Artigo 41.- Os administradores: natureza e competencias. 92

Page 8: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

10

Índice, sistemático

Artigo 42.- Exercicio da representación. ......................... 93

Artigo 43.- Composición do consello rector. .................. 93

Artigo 44.- Elección. ....................................................... 94

Artigo 45.- Duración, cesamento e vacantes. .................. 95

Artigo 46.- Funcionamento do consello rector. ............... 97

Artigo 47.- Remuneración. .............................................. 98

Artigo 48.- Incapacidades e incompatibilidades. ............ 99

Artigo 49.- Conflito de intereses. .................................... 100

Artigo 50.- Responsabilidade dos administradores. ........ 101

Artigo 51.- Accións de responsabilidade. ........................ 101

Artigo 52.- Impugnación dos acordos do consello rector. .............................................. 103

Sección 3.ª Dos interventores da cooperativa ...................... 104

Artigo 53.- Dos interventores: nomeamento e composición. .............................................. 104

Artigo 54.- Funcións dos interventores. .......................... 105

Artigo 55.- Auditoría externa. ......................................... 106

Sección 4.ª Do comité de recursos e do letrado asesor ........ 108

Artigo 56.- Do comité de recursos: funcións e composición. 108

Artigo 57.- O letrado asesor: funcións. ........................... 109

Page 9: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

11

Sociedades cooperativas galegas

Capítulo V. Do réxime económico ...................................... 111

Artigo 58.- Capital social. ............................................... 111

Artigo 59.- Achegas obrigatorias ao capital social. ......... 112

Artigo 60.- Xuro das achegas obrigatorias. ..................... 114

Artigo 61.- Achegas voluntarias ao capital social. .......... 114

Artigo 62.- Regularización de balances e actualización das achegas. ......................... 114

Artigo 63.- Transmisión das achegas. ............................. 115

Artigo 64.- Reembolso das achegas. ............................... 115

Artigo 65.- Financiamentos que non integran capital social. ................................................ 116

Artigo 66.- Determinación do resultado do exercicio. .... 118

Artigo 67.- Distribución dos excedentes netos. O retorno cooperativo. .................................. 119

Artigo 68.- Fondos sociais obrigatorios. ......................... 120

Artigo 69.- Imputación de perdas. ................................... 122

Artigo 70.- Dereitos dos acredores persoais dos socios. . 123

Artigo 71.- Exercicio económico. ................................... 123

Capítulo VI. Documentación social e contabilidade ........ 125

Artigo 72.- Documentación social. ................................. 125

Page 10: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

12

Índice, sistemático

Artigo 73.- Contabilidade. ............................................... 126

Capítulo VII. Da modificación de estatutos ...................... 124

Artigo 74.- Modificación de estatutos. ............................ 127

Capítulo VIII. Da fusión e escisión .................................... 129

Artigo 75.- Modalidades e efectos da fusión. .................. 129

Artigo 76.- Proxecto de fusión. ....................................... 129

Artigo 77.- Documentación complementaria da convocatoria da asemblea. ....................... 130

Artigo 78.- Requisitos para o acordo de fusión. .............. 131

Artigo 79.- Balance de fusión. ........................................ 132

Artigo 80.- Dereito de separación do socio. .................... 133

Artigo 81.- Dereito de oposición dos acredores. ............. 133

Artigo 82.- Escritura de fusión. ....................................... 133

Artigo 83.- Escisión. ........................................................ 134

Capítulo IX. Da transformación da cooperativa .............. 135

Artigo 84.- Transformación de cooperativas noutras sociedades. ....................................... 135

Page 11: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

13

Sociedades cooperativas galegas

Artigo 85.- Transformación de sociedades en cooperativas. ............................................ 137

Capítulo X. Da disolución e liquidación ........................... 139

Sección 1.ª Da disolución ..................................................... 139

Artigo 86.- Causas de disolución. ................................... 139

Artigo 87.- Eficacia das causas de disolución. ................ 140

Artigo 88.- Reactivación da sociedade. ........................... 141

Sección 2.ª Da liquidación ................................................... 142

Artigo 89.- Proceso de liquidación. ................................. 142

Artigo 90.- Transmisión de funcións. .............................. 143

Artigo 91.- Funcións dos liquidadores. ........................... 144

Artigo 92.- Intervención da liquidación. ......................... 145

Artigo 93.- Adxudicación do haber social. ...................... 145

Artigo 94.- Balance final da liquidación. ........................ 146

Artigo 95.- Escritura pública de extinción da sociedade e cancelación rexistral. ................................. 148

Artigo 96.- Suspensión de pagamentos e crebas. ............ 148

Page 12: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

14

Índice, sistemático

TÍTULO IIDo Rexistro de Cooperativas de Galicia

Artigo 97.- Características, organización e competencia . 149

Artigo 98.- Funcións dos rexistros. ............................... 150

Artigo 99.- Eficacia. ...................................................... 150

Artigo 100.- O encargado do rexistro. ............................. 151

Artigo 101.- Inscricións constitutivas. ............................ 151

Artigo 102.- Dereito supletorio e normas complementarias. ........................ 152

TÍTULO IIIDisposicións especiais

Capítulo I. Das clases de cooperativas .............................. 153

Sección 1.ª Normas comúns .................................................. 153

Artigo 103.- Clasificación e normas aplicables. .............. 153

Sección 2.ª Das cooperativas de traballo asociado .............. 154

Artigo 104.- Suxeitos, obxecto e ámbito. ........................ 154

Page 13: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

15

Sociedades cooperativas galegas

Artigo 105.- Réxime económico. .................................... 155

Artigo 106.- Seguridade Social. ...................................... 155

Artigo 107.- Réxime de prestación de traballo. .............. 155

Artigo 108.- Réxime disciplinario. .................................. 157

Artigo 109.- Cuestións contenciosas. .............................. 159

Artigo 110.- Asalariados. ................................................. 159

Sección 3.ª Das cooperativas agrarias ................................ 160

Artigo 111.- Suxeitos, obxecto e ámbito. ........................ 160

Sección 4.ª Das cooprativas de explotación comunitaria da terra ............................................................... 163

Artigo 112.- Suxeitos, obxecto, ámbito e réxime dos socios. .................................... 163

Artigo 113.- Do réxime económico. ................................ 165

Sección 5.ª Das cooperativas de consumidores e usuarios .... 166

Artigo 114.- Suxeitos e obxecto. ..................................... 166

Sección 6.ª Das cooperativas de servizos ............................. 167

Page 14: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

16

Índice, sistemático

Artigo 115.- Suxeitos, obxecto e ámbito. ........................ 167

Sección 7.ª Das cooperativas de transportistas ................... 168

Artigo 116.- Suxeitos, obxecto e ámbito. ........................ 168

Sección 8.ª Das cooperativas do mar ................................... 169

Artigo 117.- Suxeitos, obxecto e ámbito. ........................ 169

Sección 9.ª Das cooperativas de explotación dos recursos acuícolas ....................................... 169

Artigo 118.- Suxeitos, obxecto e ámbito. ........................ 169

Artigo 119.- Do réxime económico. ................................ 172

Sección 10.ª Das cooperativas de vivendas .......................... 174

Artigo 120.- Suxeitos, obxecto e ámbito. ........................ 174

Artigo 121.- Réxime do socio. ........................................ 176

Artigo 122.- Percepción de cantidades anticipadas na construción. ............................................ 179

Artigo 123.- Auditoría externa. ....................................... 179

Page 15: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

17

Sociedades cooperativas galegas

Sección 11.ª Das cooperativas do ensino ............................. 179

Artigo 124.- Cooperativas de ensino. .............................. 179

Sección 12.ª Das cooperativas de integración social .......... 179

Artigo 125.- Suxeitos e obxecto. ..................................... 179

Sección 13.ª Das cooperativas de servizos sociais ............. 180

Artigo 126.- Cooperativas de servizos sociais. ............... 180

Sección 14.ª Das cooperativas de crédito ............................ 181

Artigo 127.- Cooperativas de crédito. ............................. 181

Sección 15.ª Das cooperativas de seguros ........................... 182

Artigo 128.- Cooperativas de seguros. ............................ 182

Sección 16.ª Das cooperativas sanitarias ........................... 182

Artigo 129.- Cooperativas sanitarias. .............................. 182

Page 16: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

18

Índice, sistemático

Capítulo II. Das cooperativas de segundo grao ................ 184

Artigo 130.- Suxeitos, obxecto e ámbito. ........................ 184

Capítulo III. Outras formas de colaboración económica .. 189

Artigo 131.- Formas de colaboración económica. .......... 189

TÍTULO IVDas asociacións

e representación cooperativa

CAPÍTULO I. Do asociacionismo e fomento cooperativo .... 189

Artigo 132.- Principios xerais. ........................................ 189

Artigo 133.- Unións, federacións e confederacións. ....... 189

Artigo 134.- Normas comúns: unións, federacións e confederacións de cooperativas. .............. 191

Capítulo II. Do Consello Galego de Cooperativas ........... 194

Artigo 135.- Natureza e funcións. ................................... 194

Artigo 136.- Composición. .............................................. 196

Page 17: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

19

Sociedades cooperativas galegas

TÍTULO VDa administración pública e as cooperativas

Artigo 137.- Principios xerais. ........................................ 197

Artigo 138.- Inspección das cooperativas. ...................... 198

Artigo 139.- Infraccións e sancións. ................................ 198

Artigo 140.- Intervención temporal das cooperativas e outras medidas. ........................................ 203

Artigo 141.- Descualificación da cooperativa. ................ 204

Artigo 142.- Medidas de fomento. .................................. 205

DISPOSICIÓNS ADICIONAIS

Disposición adicional primeira .................................. 206

Disposición adicional segunda .................................. 207

Disposición adicional terceira ................................... 207

DISPOSICIÓNS TRANSITORIAS

Disposición transitoria primeira ................................ 207

Disposición transitoria segunda ................................. 207

Disposición transitoria terceira .................................. 208

Disposición transitoria cuarta .................................... 209

Disposición transitoria quinta .................................... 209

Page 18: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

20

Índice, sistemático

Disposición transitoria sexta ...................................... 209

Disposición transitoria sétima ................................... 210

DISPOSICIÓN DERROGATORIA

Disposición derrogatoria única .................................. 210

DISPOSICIÓNS DERRADEIRAS

Disposición derradeira primeira ................................ 210

Disposición derradeira segunda ................................. 210

Disposición derradeira terceira .................................. 211

§ 2. Decreto 25/2001, do 18 de xaneiro, polo que se regula a organización e funcionamento do Con- sello Galegode Cooperativas. ...................................... 213

Artigo 1º.-Do Consello Galego de Cooperativas. ........... 214

Artigo 2º.-Sede. ............................................................... 215

Artigo 3º.-Funcións. ........................................................ 215

Artigo 4º.-Composición. ................................................. 216

Artigo 5º.-Nomeamento. ................................................. 218

Artigo 6º.-Duración do mandato. .................................... 220

Page 19: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

21

Sociedades cooperativas galegas

Artigo 7º.-Funcionamento. .............................................. 220

Artigo 8º.-O Pleno. .......................................................... 221

Artigo 9º.-A comisión permanente. ................................. 222

Artigo 10º.-O presidente. ................................................ 222

Artigo 11º.-O vicepresidente. .......................................... 223

Artigo 12º.-O secretario. ................................................. 223

Artigo 13º.-As comisións de traballo. ............................. 224

Artigo 14º.-Financiamento. ............................................. 224

Artigo 15º.- Dereito a indemnización dos membros do consello. ................................... 224

DISPOSICIÓNS ADICIONAIS

Disposición adicional primeira .................................. 224

Disposición adicional segunda .................................. 224

DISPOSICIÓNS DERRADEIRAS

Disposición derradeira primeira ................................ 225

Disposición derradeira segunda ................................. 225

Page 20: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

22

Índice, sistemático

§ 3. Decreto 430/2001, do 18 de decembro, polo que se aproba o Regulamento do Rexistro de Cooperativas de Galicia. ..................................................................... 227

Artigo único.- Aprobación do regulamento. .................... 234

DISPOSICIÓN DERROGATORIA ...................................... 235

DISPOSICIÓN DERRADEIRA ........................................... 235

ANEXO

Capítulo I. Disposicións xerais ........................................... 236

Artigo 1º.-Obxecto e natureza. ........................................ 236

Artigo 2º.-Organización e competencia. ......................... 237

Artigo 3º.- Normas complementarias para determinar a competencia. .............................. 237

Artigo 4º.-Funcións. ........................................................ 238

Artigo 5º.-O encargado do rexistro. ................................ 239

Artigo 6º.- Sistema de folla persoal e titulación pública. ........................................ 241

Artigo 7º.- Obrigatoriedade da inscrición e opoñibilidade ............................................... 241

Page 21: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

23

Sociedades cooperativas galegas

Capítulo II. Principios inspiradores da actuación rexistral .................................... 242

Artigo 8º.-Legalidade. ..................................................... 242

Artigo 9º.-Lexitimación e fe pública. .............................. 242

Artigo 10º.-Prioridade. .................................................... 243

Artigo 11º.-Tracto sucesivo. ............................................ 243

Artigo 12º.-Publicidade. .................................................. 244

Capítulo III. Dos libros e arquivos do rexistro ................. 246

Artigo 13º.-Libros. .......................................................... 246

Artigo 14º.-Formalidades dos libros. .............................. 246

Artigo 15º.-Libro diario. .................................................. 247

Artigo 16º.- Libros de inscrición de entidades cooperativas .................................................. 248

Artigo 17º.-Libro de legalizacións. ................................. 248

Artigo 18º.-Libro de depósito de seccións de crédito. .... 248

Artigo 19º.-Ficheiro de entidades. ................................... 248

Artigo 20º.-Arquivos. ...................................................... 249

Capítulo IV. Dos asentos en xeral ...................................... 250

Artigo 21º.-Clases de asentos. ......................................... 250

Page 22: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

24

Índice, sistemático

Artigo 22º.-Ordenación dos asentos. ............................... 250

Artigo 23º.-Redacción dos asentos. ................................. 251

Artigo 24º.-Requisitos para a identidade. ........................ 252

Artigo 25º.- Reconstrucción do rexistro e rectificación de erros. ................................ 252

Capítulo V. Da cualificación, da denominación das cooperativas e do procedemento ............. 254

Sección primeira.- Asento de presentación ........................... 254

Artigo 26º.-Contido do asento. ........................................ 254

Artigo 27º.-Nota de inscrición. ....................................... 254

Sección segunda.- Da cualificación ...................................... 255

Artigo 28º.-Cualificación. ............................................... 255

Artigo 29º.-Carácteres da cualificación. .......................... 255

Artigo 30º.-Efectos da cualificación. ............................... 256

Artigo 31º.-Cualificación previa: alcance e eficacia. ...... 256

Artigo 32º.-Cualificación previa: procedemento. ............ 257

Sección terceira. Da denominación das entidades cooperativas .............................................. 258

Artigo 33º.-Obrigatoriedade da certificación negativa. ... 258

Page 23: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

25

Sociedades cooperativas galegas

Artigo 34º.-Unidade e signos da denominación. ............. 259

Artigo 35º.-Prohibicións. ................................................. 259

Sección cuarta. Do procedemento para a inscrición ............ 260

Artigo 36º.-Resolución. ................................................... 260

Artigo 37º.-Prazos. .......................................................... 261

Artigo 38º.-Nota de defectos. .......................................... 261

Artigo 39º.-Emenda e alegacións. ................................... 262

Artigo 40º.-Recursos. ...................................................... 262

Artigo 41º.-Resolución do recurso. ................................. 263

Capítulo VI. Da inscrición e outros asentos ...................... 264

Sección primeira. Disposicións xerais .................................. 264

Artigo 42º.-Inscricións e outros asentos. ......................... 264

Artigo 43º.-Inscrición parcial do título. .......................... 265

Artigo 44º.-Actos inscribibles. ........................................ 265

Artigo 45º.-Requisitos formais. ....................................... 266

Artigo 46º.-Eficacia dos actos rexistrais. ........................ 267

Artigo 47º.-Prazo para solicitar a inscrición. .................. 267

Page 24: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

26

Índice, sistemático

Artigo 48º.-Obrigas fiscais e taxas. ................................. 268

Artigo 49º.-Pechamento provisional da folla rexistral. .... 268

Sección segunda. Da inscrición das sociedades cooperativas .. 269

Artigo 50º.-Constitución. ................................................ 269

Artigo 51º.-Acreditación do desembolso. ....................... 265

Artigo 52º.-Modificación de estatutos. ............................ 270

Artigo 53º.-Outros requisitos. ......................................... 271

Artigo 54º.-Fusión: procedemento. ................................. 272

Artigo 55º.-Fusión: escritura pública. ............................. 273

Artigo 56º.-Escisión de cooperativas. ............................. 274

Artigo 57º.- Transformación de cooperativas noutras sociedades: procedemento. .............. 275

Artigo 58º.- Escritura pública de transformación noutra sociedade. .......................................... 276

Artigo 59º.- Emisión da certificación e efectos da inscrición. ................................................ 277

Artigo 60º.- Transformación doutras sociedades en cooperativas: procedemento. ................... 278

Artigo 61º.- Escritura pública de transformación en cooperativas. ............................................ 279

Artigo 62º.-Disolución. ................................................... 280

Artigo 63º.-Liquidadores e interventores da liquidación .. 281

Artigo 64º.-Reactivación da sociedade cooperativa. ....... 282

Page 25: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

27

Sociedades cooperativas galegas

Artigo 65º.-Cancelación: procedemento e efectos. ......... 282Artigo 66º.-Escritura pública de extinción. ..................... 283Artigo 67º.-Apoderamentos. ........................................... 285Artigo 68º.- Nomeamento e cesamento

de administradores e interventores. .............. 285Artigo 69º.-Contido do título. ......................................... 286Artigo 70º.- Nomeamento e cesamento

de conselleiros delegados. ............................ 287Artigo 71º.- Nomeamento e cesamento

de auditores e letrados asesores. ................... 288Artigo 72º.-Inscrición. ..................................................... 289Artigo 73º.-Emisión de obrigas. ...................................... 289Artigo 74º.-Suspensións de pagamentos e crebas. .......... 290Artigo 75º.-Operacións con terceiros. ............................. 290Artigo 76º.-Medidas administrativas. .............................. 291

CAPÍTULO VII. Do depósito e inscrición das seccións de crédito ..................................................... 292

Artigo 77º.-Depósito e inscrición: requisitos. ................. 292Artigo 78º.-Operacións do rexistro. ................................ 293Artigo 79º.- Pechamento da sección de crédito:

requisitos. ..................................................... 293Artigo 80º.-Operacións do rexistro. ................................ 294Artigo 81º.-Outras anotacións. ........................................ 295Artigo 82º.-Depósito específico de auditoría. ................. 296

Page 26: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

28

Índice, sistemático

Capítulo VIII. Do depósito e inscrición das asociacións de cooperativas ................ 297

Artigo 83º.-Depósito da escritura de constitución. ......... 297

Artigo 84º.-Inscrición e publicidade. .............................. 298

Artigo 85º.-Modificación de estatutos: depósito. ............ 298

Artigo 86º.-Inscrición e publicidade da modificación. .... 299

Artigo 87º.-Altas e baixas de socios. ............................... 300

Artigo 88º.-Normas supletorias. ...................................... 301

Capítulo IX. Doutras funcións do rexistro ........................ 302

Sección primeira. Da legalización dos libros e nomeamento de expertos ....................... 302

Artigo 89º.-Obriga de legalización dos libros. ................ 302

Artigo 90º.-Procedemento. .............................................. 302

Artigo 91º.-Legalización dos libros. ............................... 304

Artigo 92º.- Nomeamento de auditores e doutros expertos independentes: solicitude. .............. 305

Artigo 93º.-Designación. ................................................. 305

Sección segunda. Do depósito de contas anuais .................. 306

Artigo 94º.-Obriga da presentación das contas anuais. ... 306

Artigo 95º.-Documentos que hai que depositar. .............. 307

Page 27: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

29

Sociedades cooperativas galegas

Artigo 96º.-Procedemento. .............................................. 308

Artigo 97º.-Eficacia e publicación. ................................. 309

Artigo 98º.-Obriga de conservar as contas anuais. .......... 309

Artigo 99º.- Pechamento da folla rexistral por falta de depósito de contas. .................................. 309

Capítulo X. Da coordinación rexistral, tratamento de datos e publicidade informativa .................... 311

Artigo 100º.- Competencia a favor doutro rexistro de cooperativas. .......................................... 311

Artigo 101º.-Tramitación. ............................................... 312

Artigo 102º.-Rexistro informático. .................................. 312

Artigo 103º.-Publicidade informativa. ............................ 313

Artigo 104º.-Remisión de datos. ..................................... 314

Artigo 105º.- Datos relativos ás inscricións de entidades cooperativas e depósito de contas anuais. .. 315

Artigo 106º.-Elaboración de información. ...................... 316

Artigo 107º.-Coordinación dos rexistros. ........................ 316

Artigo 108º.-Consultas. ................................................... 317

Page 28: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

30

Índice, sistemático

DISPOSICIÓNS ADICIONAIS

Disposición adicional primeira. ....................................... 318

Disposición adicional Segunda. ...................................... 318

DISPOSICIÓNS TRANSITORIAS

Disposición transitoria primeira ...................................... 318

Disposición transitoria segunda ...................................... 320

Disposición transitoria terceira ........................................ 321

Disposición transitoria cuarta .......................................... 321

Disposición transitoria quinta .......................................... 322

Disposición transitoria sexta ........................................... 322

Disposición transitoria sétima ......................................... 322

DISPOSICIÓNS DERRADEIRAS

Disposición derradeira primeira ...................................... 323

Disposición derradeira segunda. ..................................... 323

Disposición derradeira terceira. ....................................... 324

Disposición derradeira cuarta. ......................................... 324

Page 29: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

31

Sociedades cooperativas galegas

§ 4. Decreto 248/2004, do 14 de outubro, polo que se re- gulan os procedementosde conciliación e arbitraxe cooperativa. ................................................................... 325

Capítulo I. Disposicións xerais ........................................... 326

Artigo 1º.-Obxecto. ......................................................... 326

Artigo 2º.- Cuestións susceptibles de conciliación e arbitraxe. ...................................................... 327

Artigo 3º.-Lexitimación activa. ....................................... 327

Artigo 4º.-Principios rectores dos procedementos. ......... 328

Artigo 5º.-Cómputo de prazos. ........................................ 328

Artigo 6º.-Rexistro de conciliadores e árbitros. .............. 328

Artigo 7º.-Honorarios e gastos. ....................................... 329

Capítulo II. Comisión de Conciliación e Arbitraxe ......... 329

Artigo 8º.-Natureza. ........................................................ 329

Artigo 9º.-Composición da comisión. ............................. 330

Artigo 10º.-Réxime de adopción de acordos. .................. 330

Artigo 11º.-Funcións da comisión. .................................. 331

Artigo 12º.-Funcións do presidente e do vicepresidente: 331

Artigo 13º.-Funcións do secretario. ................................. 332

Artigo 14º.- Rexistro e publicidade das resolucións e laudos arbitrais. ......................................... 333

Page 30: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

32

Índice, sistemático

Capítulo III. Da conciliación .............................................. 333

Artigo 15º.-Obxecto. ....................................................... 333

Artigo 16º.-Solicitude. ..................................................... 333

Artigo 17º.-Tramitación. ................................................. 334

Artigo 18º.-Designación do conciliador. ......................... 335

Artigo 19º.-Acto de conciliación. .................................... 335

Artigo 20º.-Acta de conciliación. .................................... 336

Artigo 21º.-Eficacia das resolucións de conciliación. ..... 336

Capítulo IV. Da arbitraxe ................................................... 337

Artigo 22º.-Natureza. ...................................................... 337

Artigo 23º.-Obxecto do arbitraxe. ................................... 337

Articulo 24º.-Solicitude de arbitraxe. .............................. 338

Artigo 25º.-Traslado da solicitude ao demandado. ......... 339

Artigo 26º.-Nomeamento dos árbitros. ........................... 339

Artigo 27º.-Número de árbitros. ...................................... 340

Artigo 28º.-Abstención e recusación de árbitros. ............ 341

Artigo 29º.-Comparecencia das partes. ........................... 341

Artigo 30º.- Adopción de medidas cautelares e determinación do procedemento polos árbitros. .................. 341

Page 31: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

33

Sociedades cooperativas galegas

Artigo 31º.-Práctica de probas. ....................................... 342

Artigo 32º.-Vista e conclusións. ...................................... 342

Artigo 33º.-Finalización do procedemento. .................... 343

Artigo 34º.- Prazo de emisión e contido do Laudo Arbitral. ........................................ 343

Artigo 35º.-Notificación ás partes. .................................. 344

Artigo 36º.-Protocolización. ............................................ 345

Artigo 37º.-Eficacia dos laudos arbitrais. ........................ 345

DISPOSICIÓN ADICIONAL ............................................... 346

DISPOSICIÓNS DERRADEIRAS ...................................... 346

Disposición derradeira primeira ...................................... 346

Disposición derradeira segunda ...................................... 346

ÍNDICE ANALÍTICO .......................................................... 347

Page 32: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,
Page 33: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

35

Sociedades cooperativas galegas

§ 1. LEI 5/1998, DO 18 DE DECEMBRO, DE COOPERATIVAS DE GALICIA.(DOG, n.º 251, do 30 de decembro de 1998)

EXPOSICIÓN DE MOTIVOS

A Constitución española, no artigo 129.2, encoménda-lles aos poderes públicos a promoción das diversas formas de participación na empresa e o fomento, mediante unha lexisla-ción adecuada, das sociedades cooperativas, e o Estatuto de autonomía de Galicia recoñece no artigo 55.3 a potestade da Comunidade Autónoma para facer uso das facultades previs-tas no apartado 1 do artigo 130 da Constitución, atendendo á modernización e ao desenvolvemento de tódolos sectores eco-nómicos, os que poden dinamizarse mediante o fomento das sociedades cooperativas, a través da súa propia lexislación.

A Comunidade Autónoma de Galicia asumiu a competen-cia exclusiva en materia de cooperativas en virtude da trans-ferencia feita pola Lei orgánica 16/1995, do 27 de decembro, ampliando a recollida no artigo 28.7 do Estatuto de autono-mía de Galicia.

Dispoñendo, pois, a Comunidade Autónoma de Galicia de competencia exclusiva en materia de sociedades cooperativas, resulta necesaria e prioritaria a promulgación da primeira Lei de cooperativas de Galicia, axustada ás especificidades pro-

Page 34: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

36

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

pias delas e adaptada ás estruturas económicas actuais, que lles permita desenvolverse económica e empresarialmente e contribúa eficazmente á súa dinamización.

A análise da realidade das cooperativas galegas evidencia o peso desta forma empresarial de organización e ordenación dos recursos e a súa destacada importancia na estrutura so-cioeconómica de Galicia.

A Xunta de Galicia, asumindo as recomendacións da Alianza Cooperativa Internacional, incardina este texto legal no respecto no substancial aos principios cooperativos revi-sados con motivo do seu centenario, quedando reflectidos expresamente no seu artigo primeiro e a través do texto ar-ticulado.

Reforza esta lei o carácter empresarial das cooperativas co obxecto de potenciar a súa intervención competitiva no mercado, entendéndoas como instrumentos eficaces para a creación de riqueza e xeración de emprego nos seus aspectos cuantitativos e cualitativos, cunha función de destacada im-portancia na redistribución de recursos, así como na presta-ción de servicios de natureza social.

A expansión da economía de mercado obriga cada vez máis as empresas a introducirse nos distintos mercados para poder competir e subsistir, o que esixe do lexislador a nece-sidade e responsabilidade de adecuar os principios cooperati-vos aos vindeiros tempos, dotando estas sociedades de instru-mentos válidos e suficientes, que lles permitan orientarse no seu acceso ao próximo século, organizándose para afrontar os novos desafíos.

Page 35: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

37

Sociedades cooperativas galegas

Potencia esta lei a autonomía da propia sociedade coope-rativa, conferindo un maior grao de autorregulación a través dos estatutos e dos propios órganos sociais, definindo e de-limitando as competencias e responsabilidades no exercicio das súas funcións na orde interna, para efectos de evitar a dis-torsión ata agora existente no seu desenvolvemento, o que vai redundar nunha maior eficacia na súa xestión empresarial, sen detrimento do principio de democracia interna da sociedade.

É obxectivo prioritario desta lei dotar o sector cooperativo de Galicia dunha regulación propia, avanzada, flexible e con vontade de estabilidade, que recolla as inquietudes das enti-dades cooperativas.

A lei estrutúrase en cinco títulos con 142 artigos, tres dis-posicións adicionais, sete transitorias, unha única derrogato-ria e tres derradeiras.

1

DAS SOCIEDADES COOPERATIVASQueda estruturado en dez capítulos que regulan a norma-

tiva común aplicable a todas as entidades cooperativas.Partindo da realidade de Galicia, defínese a cooperativa

como unha sociedade de capital variable, propiedade conxun-ta, con plena autonomía de xestión e rexida pola democra-cia interna, en consonancia cos postulados proclamados pola Alianza Cooperativa Internacional, fortalecéndose ademais o seu carácter empresarial.

Introdúcese, con carácter necesario e de exclusividade ás sociedades suxeitas a esta lei, a inclusión na súa denomina-

Page 36: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

38

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

ción das palabras «sociedade cooperativa galega», co obxecto de dotalas dunha identidade propia e de que terceiros coñezan a lexislación aplicable a elas.

Acorde coas actuais tendencias lexislativas nesta mate-ria, establécese legalmente un capital social mínimo como garantía fronte a terceiros e rigor empresarial da sociedade cooperativa.

Adáptase o número mínimo de socios á realidade galega, co obxecto de facilitar o acceso a esta fórmula empresarial, e limítase a responsabilidade do socio polas débedas sociais ata o límite do importe das achegas subscritas ao capital social.

En congruencia cos principios cooperativos e como ins-trumento coadxuvante para o desenvolvemento e a consolida-ción da sociedade cooperativa, establécese a posibilidade de que a cooperativa poida realizar operacións con terceiros non socios, tanto por circunstancias estruturais coma conxuntu-rais, flexibilizándose a posibilidade da realización destas ope-racións, tendo en conta que na súa aplicación deberá valorarse a incidencia da normativa fiscal vixente en cada momento.

Como mecanismo organizativo opcional, incorpórase a regulación de seccións por actividades económicas dentro dunha mesma cooperativa, con especial atención ás seccións de crédito, delimitándose legalmente a responsabilidade pa-trimonial delas.

Regúlase o procedemento constitutivo da sociedade coo-perativa desde o inicio ata a adquisición da personalidade xu-rídica, esixíndose para a súa constitución escritura pública, e posibilitando instar a previa cualificación dos estatutos.

Page 37: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

39

Sociedades cooperativas galegas

Como instrumento que lle permita á cooperativa a incor-poración e permanencia das persoas que participen e coadxu-ven na consecución do seu obxecto social regúlanse diversas típoloxías de socios. Incardínase a figura do asociado, pre-sente noutras lexislacións cooperativas, no socio colaborador regulado nesta lei, posibilitando ademais que participe na consecución do obxecto cooperativo.

Potenciando a participación democrática, conxugada cos intereses económicos da cooperativa e co compromiso do so-cio na actividade cooperativizada, prevese a posibilidade es-tatutaria de facer uso de voto plural ponderado en determina-das clases de cooperativas, en función da súa particularidade.

Co fin de darlle maior estabilidade ao consello rector e permitir que o socio persoa xurídica poida desempeñar o seu cargo durante o período para o que foi designado, atribúeselle a esta a posibilidade de ser membro dos órganos sociais con independencia da persoa física que a represente.

A prol dunha maior operatividade prevese a figura de ad-ministrador único, pola complexidade dun órgano de admi-nistración colexiado en cooperativas de pequena magnitude.

Co obxecto de reforza-la profesionalidade, mellorar e di-namizar a xestión empresarial prevese a posibilidade estatuta-ria de incorporar ao órgano de goberno colexiado e en calida-de de conselleiros persoas físicas non socias, e introdúcese a figura de conselleiro delegado.

Nesta liña de profesionalizar os órganos sociais, considé-rase a posibilidade estatutaria de acceder ao cargo de inter-

Page 38: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

40

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

ventor a persoas físicas non socias ata o límite legalmente es-tablecido, reforzando as súas competencias para acadar unha maior eficacia no seu labor fiscalizador de orde interna.

Co fin de acadar a maior transparencia na xestión e nas contas da sociedade cooperativa amplíanse os supostos de obrigatoriedade de sometela a auditoría externa.

Como garantía da seguridade xurídica que deben observar certos acordos sociais de indubidable transcendencia pública e social, amplíanse aqueles actos que necesariamente deberán ser dictaminados polo letrado asesor.

O réxime económico da sociedade cooperativa ten en conta a obrigatoriedade do total desembolso do capital social mínimo, prevendo a posibilidade de efectuar achegas non en diñeiro e abrindo un abano de fórmulas de financiamento externo.

A distribución de excedentes, partindo das asignacións mínimas legais a fondos obrigatorios, abre un importante campo de autonomía da asemblea xeral para acordar o seu destino coa posibilidade de incrementar os fondos obrigato-rios ou crear fondos de reserva voluntarios, irrepartibles ou non, ou destinalo ó retorno cooperativo segundo a definición que deste se establece.

Na imputación de perdas, configúrase o Fondo de Reserva Obrigatorio como primeiro soporte delas sen ningún tipo de limitación.

Facilítase a posibilidade da levanza dos libros sociais me-diante a realización de asentamentos e anotacións por calque-

Page 39: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

41

Sociedades cooperativas galegas

ra procedemento idóneo. No que respecta á contabilidade da sociedade faise unha remisión expresa á aplicación das nor-mas xerais contables, na procura da uniformidade co resto das diferentes sociedades.

Regúlase a casuística sobre a fusión, escisión, transfor-mación, disolución e liquidación de sociedades cooperativas. Resulta significativa a transformación da sociedade coopera-tiva permitíndose legalmente transferir parte do seu patrimo-nio social á sociedade na que se transforma, establecendo ao mesmo tempo as garantías e cautelas necesarias para que este patrimonio sirva para a consolidación e o desenvolvemento da actividade empresarial.

2

DO REXISTRO DE COOPERATIVAS DE GALICIA

Créase o Rexistro de Cooperativas de Galicia, estruturado no Rexistro Central e no correspondente rexistro en cada unha das provincias da Comunidade Autónoma.

Perfecciónase a súa eficacia, definida polos principios de publicidade material e formal, legalidade, lexitimación, prio-ridade e tracto sucesivo.

Co obxecto de mellorar a prestación do servicio público ás entidades cooperativas, terceiros e interesados, poténcianse as funcións dos rexistros de cooperativas. Neste sentido cabe subliñar a facultade de legalización de libros e de recepción para o seu depósito das contas anuais das cooperativas. Así mesmo resérvaselle ao Rexistro Central a competencia para

Page 40: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

42

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

cualificar e inscribir determinadas clases de cooperativas, así como as asociacións de cooperativas, nomear auditores e outros expertos cando lle sexan solicitados polas entidades cooperativas, dictar instruccións e exercer a coordinación dos rexistros provinciais.

3

DISPOSICIÓNS ESPECIAIS

Queda estruturado en tres capítulos que regulan as clases de cooperativas de primeiro grao, as cooperativas de segundo grao e outras formas de colaboración económica.

En función da realidade existente en Galicia, recolle quin-ce clases de cooperativas de primeiro grao, prevendo a posibi-lidade de que se poidan crear outras novas clases cando resulte necesario para o desenvolvemento cooperativo autonómico.

Na clasificación regulada recóllese a casuística tradicional consolidada no sector cooperativo e inclúense ademais novas clases de cooperativas, axustándose, por unha parte, á realida-de de explotación de recursos propios de Galicia e, por outra, abrindo a posibilidade de utilizar esta fórmula societaria para satisfacer determinados servicios sociais que a sociedade ac-tual vén demandando.

Nas cooperativas de traballo asociado excepciónase o nú-mero mínimo de socios, posibilitando a creación de pequenas empresas como fórmula adecuada de creación de emprego.

Regúlanse os dereitos e as obrigas dimanantes da pres-tación de traballo e recóllese a posibilidade de que, co fin de

Page 41: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

43

Sociedades cooperativas galegas

conseguir a plena realización do seu obxecto económico e so-cial e sen sobredimensionar a empresa, a sociedade coopera-tiva poida contratar asalariados co límite fixado.

Na cooperativa agraria posibilítase a incorporación como socio da compañía familiar galega, configurada como unidade económica única, institución propia do dereito civil galego. Prevese tamén a substitución da condición de socio no caso de que o titular da explotación deixe de selo, sen necesidade de transmisión. Poténciase a intercooperación entre as coo-perativas agrarias como instrumento que facilite o seu des-envolvemento e posibilítase a realización de actividades de consumo recollendo a realidade existente neste momento en atención ás necesidades dos seus socios e á comunidade do seu contorno.

Respecto das cooperativas de vivenda e pola súa particula-ridade, a lei establece cautelas conducentes a preservar os de-reitos dos socios e a facilitar a transparencia na súa xestión.

A entidade e tradición marítima de Galicia esixe a regu-lación de cooperativas do mar como unha clase específica, posibilitando o acceso ao cooperativismo deste importante sector económico.

Destácase pola súa innovación e transcendencia no sector primario a cooperativa de explotación dos recursos acuícolas, configurada como unha empresa na que se integran os derei-tos de uso e aproveitamento de bens e títulos administrativos habilitantes, xuntamente coa prestación de traballo persoal, co obxecto de xestionala realizando a explotación de recursos acuícolas en común.

Page 42: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

44

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

Co obxecto de facilita o acceso ao emprego e de mellora-la calidade de vida de colectivos con dificultade de integra-ción social, créase unha clase específica de cooperativas.

Créase a clase de cooperativas de servizos sociais como un medio adecuado para a prestación de servizos de natureza social.

4

DAS ASOCIACIÓNS E REPRESENTACIÓN COOPERATIVA

Queda estruturado en dous capítulos que regulan o asocia-cionismo cooperativo e o Consello Galego de Cooperativas

Para ordenar, clarificar e potenciar a representatividade das sociedades cooperativas configúrase na lei un deseño do asociacionismo cooperativo de estrutura piramidal na súa tri-pla manifestación de unións, federacións e confederacións, na procura de garantir a esencia do movemento cooperativo e axudar á súa consolidación, respectando en todo caso a auto-nomía e a liberdade de asociación.

Posibilítase que unha confederación de cooperativas, sempre que reúna a representatividade suficiente, poida deno-minarse confederación de cooperativas de Galicia.

Créase o Consello Galego de Cooperativas como máxi-mo órgano de promoción e difusión do cooperativismo na Comunidade Autónoma, con funcións ademais de carácter consultivo e asesor das administracións públicas nesta ma-teria. Deséñase como un órgano colexiado no que participan

Page 43: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

45

Sociedades cooperativas galegas

as diferentes administracións, as institucións e o movemento cooperativo, todos eles interesados no fomento, na promoción e na difusión do cooperativismo.

Vén cubrir este órgano unha lagoa existente nas relacións entre as propias cooperativas e entre estas coas administra-cións públicas.

Ademais das funcións de carácter consultivo, atribúense-lle outras importantes funcións como a arbitraxe en cuestións litixiosas cooperativas, o nomeamento de liquidadores en de-terminados supostos e a planificación e xestión dos fondos de formación e promoción das cooperativas que os transfiran voluntariamente ou obrigatoriamente se non os xestionaron no prazo legalmente previsto.

Para o exercicio das funcións encomendadas pola lei ga-ránteselle plena capacidade de obrar, e asígnanselle, entre outros, os recursos económicos provenientes das liquidacións e transformacións das sociedades cooperativas.

5

DA ADMINISTRACIÓN PÚBLICA E AS COOPERATIVAS

Regúlase a inspección das cooperativas, tipifícanse as in-fraccións e establécense as sancións.

A potestade da función inspectora en relación co cumpri-mento desta lei correspóndelle á consellería competente en materia de traballo, sen prexuízo das funcións inspectoras que poidan corresponderlles a outras consellerías.

Page 44: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

46

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

Conclúese o texto articulado facendo mención dunha serie de medidas de fomento que contribúen ao desenvolvemento do sector cooperativo de Galicia.

Esta lei complementarase coas correspondentes normas de desenvolvemento regulamentario, ditadas en función da facultade que confire o texto legal.

Por todo o exposto o Parlamento de Galicia aprobou e eu, de conformidade co artigo 13.2º do Estatuto de Galicia e co artigo 24 da Lei 1/1983, do 23 de febreiro, reguladora da Xunta e do seu presidente, promulgo en nome de El-Rei a Lei de de cooperativas de Galicia.

Page 45: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

47

Sociedades cooperativas galegas

TÍTULO IDAS SOCIEDADES COOPERATIVAS

CAPÍTULO IDisposicións xerais

Artigo 1.- Concepto.1.- A cooperativa é unha sociedade de capital variable que,

con estrutura e xestión democrática, en réxime de libre adhe-sión e baixa voluntaria, desenvolve unha empresa de propie-dade conxunta, a través do exercizo de actividades socioeco-nómicas, para prestar servizos e para satisfacer necesidades e aspiracións dos seus socios, e en interese pola comunidade, mediante a participación activa deles, distribuíndo os resulta-dos en función da actividade cooperativizada.

2.- A xestión e o goberno da sociedade cooperativa co-rrespóndenlles exclusivamente a esta e aos seus socios.

3.- Calquera actividade económico-social poderá desenvol-verse mediante unha sociedade constituída ao abeiro desta lei.

4.- A sociedade cooperativa axustarase na súa estrutura e no seu funcionamento aos principios establecidos pola Alian-za Cooperativa Internacional aplicados no marco desta lei.

Page 46: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

48

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

Artigo 2.- Ámbito de aplicación.

Esta lei autonómica aplicaráselles a todas as entidades cooperativas con domicilio social na Comunidade Autónoma de Galicia que realicen a súa actividade cooperativizada den-tro do seu ámbito territorial. Todo isto sen prexuízo de que establezan relacións xurídicas con terceiros ou de que realicen actividades de carácter instrumental, persoais, accesorias ou complementarias ao seu obxecto social, establecendo sucur-sais fóra do devandito territorio.

Artigo 3.- Denominación.

1.- As cooperativas suxeitas a esta lei incluirán necesaria e exclusivamente na súa denominación as palabras «sociedade cooperativa galega» ou a súa abreviatura «s. coop. galega».

2.- Ningunha entidade cooperativa poderá adoptar deno-minación idéntica á doutra xa existente nin usar nomes equí-vocos ou que induzan a confusión en relación co seu ámbito, obxecto social ou clase, nin con outro tipo de entidades.

3.- Ningunha outra entidade nin empresario poderá uti-lizar o termo «cooperativa» ou a súa abreviatura nin outro termo que induza a confusión.

Artigo 4.- Domicilio social.

A sociedade cooperativa terá o seu domicilio social dentro do territorio da Comunidade Autónoma de Galicia, no lugar onde realice principalmente as súas actividades económicas e sociais cooperativizadas cos seus socios ou centralice a súa xestión administrativa e dirección empresarial.

Page 47: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

49

Sociedades cooperativas galegas

Artigo 5.- Capital social mínimo.1.- O capital social mínimo para constituírse e funcionar

unha sociedade cooperativa non será inferior a cincocentas mil pesetas, expresándose nesta moeda, e deberá estar total-mente desembolsado desde a súa constitución.

2.- Os estatutos poderán fixar un capital social mínimo superior ao sinalado no apartado anterior, que tamén estará desembolsado na súa totalidade desde a elevación a público do acordo social.

A variación da cifra deste capital require unha modifi-cación estatutaria e o seu acordo deberá publicarse no Dia-rio Oficial de Galicia. O dito acordo deberá depositarse no Rexistro de Cooperativas de Galicia, que tramitará a súa pu-blicación gratuíta nel.

Artigo 6.- Responsabilidade.1.- Os socios responderán das débedas sociais só ata o

límite das súas achegas subscritas ao capital social, estean ou non desembolsadas na súa totalidade.

2.- O socio que cause baixa na cooperativa responderá persoalmente durante cinco anos desde a perda da súa condi-ción polas débedas sociais, logo de excusión do haber social, derivadas das obrigas contraídas pola cooperativa con ante-rioridade á súa baixa e ata o importe reembolsado das súas achegas ao capital social.

Artigo 7.- Número mínimo de socios.1.- As sociedades cooperativas de primeiro grao deberán

estar integradas, polo menos, por catro socios, agás que para

Page 48: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

50

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

a clase de cooperativas de que se trate se estableza outro cri-terio nesta lei.

Para estes efectos non se computarán os socios a proba, excedentes e colaboradores.

2.- As cooperativas de segundo grao estarán formadas como mínimo por dúas sociedades cooperativas.

Artigo 8.- Operacións con terceiros.1.- As sociedades cooperativas poderán realizar activida-

des e servicios cooperativizados con terceiros non socios, nos termos previstos nesta lei, sen prexuízo das condicións im-postas en cada momento pola normativa fiscal aplicable.

2.- Non obstante, toda sociedade cooperativa, cando por circunstancias excepcionais non imputables a ela operase ex-clusivamente cos seus socios ou con terceiros dentro dos lími-tes establecidos por esta lei e lle supoña unha diminución de actividade que poña en perigo a súa viabilidade económica, poderá ser autorizada para realizar ou, se é o caso, ampliar actividades e servizos con terceiros, por prazo non superior a un ano e ata a contía que fixe a autorización en función das circunstancias que concorran.

A solicitude resolveraa no prazo de trinta días a autorida-de administrativa da que dependa o rexistro de cooperativas no que figure inscrita a sociedade, e entenderase estimada se non recaese resolución expresa no dito prazo.

3.- Os beneficios obtidos de tales operacións imputaranse como mínimo nun 50% ó Fondo de Reserva Obrigatorio, e o resto destinarase conforme previsión estatutaria ou, no seu defecto, segundo acorde a asemblea xeral.

Page 49: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

51

Sociedades cooperativas galegas

4.- As cooperativas deberán contabilizar estas operacións de forma separada e independente, sen prexuízo da contabili-dade xeral da cooperativa.

5.- As cooperativas de crédito e as de seguros deberán cumprir nas súas operacións con terceiros os requisitos e as limitacións da regulación aplicable á súa respectiva activi-dade.

Artigo 9.- Seccións.1.- Os estatutos poderán prever e regular a constitución

e o funcionamento de seccións no seo da cooperativa, con autonomía de xestión e patrimonio adscrito á sección, co fin de desenvolver actividades económicas específicas, derivadas ou complementarias do seu obxecto social.

2.- Estatutariamente poderase establecer a existencia de xuntas de sección, integradas polos socios adscritos a ela, nas que poderán delegarse competencias que non sexan exclusi-vas dos órganos sociais.

3.- Nos resultados negativos das operacións que realice a sección quedará afectado no primeiro lugar o patrimonio desta, sen prexuízo da responsabilidade patrimonial universal da cooperativa.

Agás disposición estatutaria en contra, a distribución de excedentes será diferenciada.

4.- A asemblea xeral da cooperativa poderá acordar a sus-pensión con efectos inmediatos dos acordos adoptados pola xunta de socios dunha sección, debendo facer constar os mo-tivos polos que os considera impugnables ou contrarios ao

Page 50: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

52

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

interese xeral da cooperativa, todo iso sen prexuízo de que tales acordos poidan ser impugnados pola canle establecida no artigo 40 desta lei.

5.- As seccións levarán necesariamente a súa contabilida-de de forma independente, sen prexuízo da xeral da coopera-tiva, así como un libro de rexistro de socios adscritos a elas e un libro de actas, se é o caso.

6.- As cooperativas con sección virán obrigadas a reali-zar en cada exercicio económico auditoría externa das súas contas.

Artigo 10.- Seccións de crédito.

1.- As cooperativas de calquera clase, agás as de crédi-to, poderán ter seccións de crédito. As seccións de crédito, sen personalidade xurídica propia, poderán desenvolver ac-tividades e prestar servicios financeiros de activo e de pa-sivo exclusivamente con socios da cooperativa ou con esta, en calidade de intermediarios financeiros, sen prexuízo de poder rendibilizar os seus depósitos ou os seus excedentes de tesourería en cooperativas de crédito, bancos ou caixas, sempre e cando o depósito realizado reúna os requisitos de seguridade e liquidez.

A sección de crédito deberá levar unha contabilidade se-parada e independente sen prexuízo da xeral da cooperativa.

2.- As ditas cooperativas virán obrigadas a designar un xe-rente propio para a sección, encargado do xiro e tráfico dela, sen alterar o réxime das facultades propias dos administrado-res. Están obrigadas a auditar as súas contas en cada exercicio

Page 51: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

53

Sociedades cooperativas galegas

económico, depositando a auditoría para o seu coñecemento no departamento competente en materia de traballo da Xunta de Galicia, con independencia do cumprimento do disposto no artigo 73 desta lei.

3.- A creación da sección de crédito aprobaraa a asem-blea xeral, establecéndose nos estatutos. O devandito acordo, elevado a escritura pública, así como o regulamento de réxi-me interno da sección, tamén aprobado pola asemblea xeral, deberán presentarse no Rexistro Central de Cooperativas de Galicia para o seu depósito e posterior inscrición do acordo no rexistro de cooperativas competente, momento no que ad-quirirá eficacia xurídica.

4.- As cooperativas con sección de crédito deberán con-tar cun letrado asesor, encargado de dictaminar se os acordos adoptados pola cooperativa son conformes a dereito.

5.- A Xunta de Galicia, por proposta da consellería com-petente en materia de traballo e logo de audiencia do Consello Galego de Cooperativas, fixará a proporción máxima permi-tida entre os depósitos dos socios na sección e os recursos propios das cooperativas con sección de crédito.

Page 52: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

54

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

CAPÍTULO IIDa constitución da cooperativa

Artigo 11.- Constitución.1.- A sociedade cooperativa constituirase mediante escritu-

ra pública que se inscribirá no correspondente rexistro de coo-perativas, adquirindo neste momento personalidade xurídica.

2.- Para levar a cabo a súa constitución, os promotores poden optar por solicitar a previa cualificación do proxecto de estatutos ante o rexistro de cooperativas competente ou ben outorgar directamente a escritura pública de constitución e instar a súa inscrición no devandito rexistro.

Artigo 12.- Da asemblea constituínte.1.- Con carácter previo á elevación a pública da escritura

de constitución da sociedade cooperativa deberá ter lugar a asemblea constituínte, que estará integrada polos promotores da sociedade e que designará de entre eles quen deba exercer de presidente e secretario dela.

Non obstante, se a escritura pública de constitución fose outorgada pola totalidade dos promotores da sociedade e non se fixese uso da facultade de obter a previa cualificación do proxecto de estatutos polo rexistro de cooperativas, non será necesaria a realización da asemblea constituínte.

Page 53: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

55

Sociedades cooperativas galegas

2.- A asemblea constituínte deliberará e adoptará, como mínimo, os acordos sobre todos aqueles extremos que resul-ten necesarios para o outorgamento da correspondente escri-tura de constitución, aprobando, en todo caso, os estatutos da cooperativa e designando de entre os promotores as persoas que teñan que outorgar a escritura pública de constitución; o seu número non poderá ser inferior a catro, agás no caso de cooperativas de traballo asociado, no que ese número poderá ser de tres, e entre eles deberán estar, polo menos, o designado como secretario da asemblea constituínte, os designados para desempeñaren os cargos do primeiro órgano de administra-ción e o interventor ou interventores.

Se se realizasen achegas non en diñeiro, a valoración dada a elas deberá ser aprobada pola asemblea constituínte, logo de informe de experto independente.

3.- A acta da asemblea constituínte deberá recoller as de-liberacións e os acordos adoptados, a relación de promotores cos datos establecidos para o outorgamento da escritura de constitución da sociedade e os resultados das votacións, así como o lugar, a data e a hora da reunión.

A acta será certificada por quen exerceu as funcións de secretario da asemblea constituínte, co visto e prace do pre-sidente dela.

Artigo 13.- A sociedade cooperativa en constitución.1.- O presidente, o secretario ou o promotor facultado ex-

presamente pola asemblea constituínte deberá realizar tódolos actos e as actividades necesarias para a constitución da coo-perativa e a súa posterior inscrición, ademais de todas aque-

Page 54: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

56

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

las que expresamente lle sexan encomendadas pola asemblea constituínte, actuando ata o dito momento en nome e repre-sentación da futura sociedade, resultando por conta dela todos os gastos devengados polas ditas actuacións, sempre e cando estes resultasen necesarios.

2.- Dos actos e contratos subscritos polos promotores fa-cultados en nome da cooperativa, e do seu cumprimento antes da súa inscrición, responderán solidariamente aqueles que os subscribisen, agás:

a) Que fosen autorizados expresamente pola asemblea constituínte.

b) Que a dita asemblea acordase que a súa eficacia quede condicionada á inscrición da cooperativa, ratificándose auto-maticamente por consecuencia dela.

c) Que os acepte expresamente a cooperativa dentro do prazo non superior a un mes desde a súa inscrición.

Nestes supostos cesará a responsabilidade solidaria dos promotores facultados, respondendo os socios dos actos e contratos subscritos con anterioridade á inscrición, así como de todos os gastos necesarios para a práctica dela, coa achega social efectuada por cada un deles ou que estivesen obrigados a desembolsar sempre que o patrimonio social sexa suficiente para facer fronte ás obrigas contraídas.

Noutro caso, os socios virán obrigados persoalmente a cu-brir a diferencia.

3.- Ata o momento no que se produza a inscrición rexistral da cooperativa, a sociedade deberá engadir á súa denomina-ción os termos «en constitución».

Page 55: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

57

Sociedades cooperativas galegas

Artigo 14.- Contido mínimo dos estatutos.

1.- Os estatutos das sociedades cooperativas suxeitas a esta lei deberán regular como contido mínimo os seguintes extremos:

1) A denominación da sociedade.

2) O domicilio social.

3) O obxecto social.

4) O capital social mínimo.

5) O ámbito territorial onde desenvolverá as actividades cooperativizadas cos seus socios.

6) A duración da sociedade.

7) As condicións e os requisitos para adquirir a condición de socio e o réxime de baixa.

8) A cuantificación e o establecemento do réxime da par-ticipación mínima do socio na actividade cooperativa que desenvolve o seu obxecto e fin social, podendo establecer e regular o principio de exclusividade.

9) As obrigas e os dereitos dos socios.

10) As normas de disciplina social, a tipificación das in-fraccións e sancións, o procedemento sancionador e os recur-sos.

11) A forma de publicidade e o prazo para convocar a asemblea xeral, ordinaria e extraordinaria, en primeira e se-gunda convocatoria.

Page 56: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

58

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

12) A achega obrigatoria mínima ao capital social para adquirir a condición de socio da cooperativa.

13) A composición do órgano de administración, do de intervención e, se é o caso, do comité de recursos da coopera-tiva, así como a duración do mandato dos seus membros.

14) O réxime de transmisión das achegas dos socios, así como o seu dereito de reembolso sobre elas.

15) O réxime das seccións que se creen, se é o caso, na cooperativa.

16) As causas de disolución da cooperativa.17) Calquera outra materia esixida por esta lei.2.- Os estatutos poderán ser desenvolvidos a través do re-

gulamento de réxime interno, que deberá ser aprobado pola asemblea xeral.

Artigo 15.- Cualificación previa do proxecto de esta-tutos.

1.- Os promotores facultados pola asemblea constituínte poderán, con carácter previo á elevación a pública da escritu-ra de constitución, solicitar do rexistro de cooperativas com-petente a cualificación previa do proxecto de estatutos, agás acordo en contrario da propia asemblea.

2.- Á solicitude da devandita cualificación previa deberá xuntarse a acta da asemblea constituínte e o proxecto de esta-tutos, así como a certificación de que non existe inscrita outra sociedade con idéntica denominación expedida pola Sección Central do Rexistro de Cooperativas dependente da Adminis-tración xeral do Estado.

Page 57: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

59

Sociedades cooperativas galegas

Artigo 16.- Escritura de constitución.1.- A escritura pública de constitución será outorgada po-

las persoas designadas para tal efecto pola asemblea consti-tuínte con suxeición aos acordos adoptados por ela, agás que o sexa pola totalidade dos promotores, e será inscrita no rexis-tro de cooperativas competente.

2.- A escritura de constitución da sociedade cooperativa recollerá, se é o caso, a acta da asemblea constituínte e deberá conter como mínimo: a) A relación dos promotores, cos seus datos de identificación persoal ou a razón ou denominación social, se é o caso, e a actividade comprometida.

b) A manifestación dos outorgantes de que todos os pro-motores reúnen os requisitos legais e estatutarios necesarios para ser socio da cooperativa que se constitúe.

c) A manifestación da vontade de fundar unha cooperativa da clase de que se trate.

d) Os estatutos.e) A manifestación dos outorgantes de que todos os pro-

motores desembolsaron, como mínimo, o 25% da achega obrigatoria mínima para ser socio, establecida nos estatutos, e a acreditación de que se desembolsou totalmente o capital social mínimo fixado estatutariamente.

f) A identificación das persoas designadas para desempe-ñaren os distintos cargos dos órganos sociais, coa súa acep-tación e coa declaración expresa de non estaren incursas en causa de incapacidade ou incompatibilidade das establecidas no artigo 48 desta lei.

Page 58: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

60

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

g) O valor asignado, se as houbese, das achegas non en diñeiro, con expresión delas e identificación do promotor que as realice ou se obrigase a realizalas.

h) A declaración de que non existe outra sociedade coo-perativa con idéntica denominación, xuntando para a súa in-corporación ó instrumento público certificación da Sección Central do Rexistro de Cooperativas dependente da Adminis-tración xeral do Estado.

i) Calquera outro pacto ou acordo que se adoptase na as-emblea constituínte, sempre e cando non sexa contrario ao dereito e aos principios que configuran a especial natureza da sociedade cooperativa.

3.- Os promotores facultados pola asemblea constituín-te poderán, agás acordo expreso en contrario dela, emendar calquera defecto que puidese existir no contido da escritura pública de constitución, ata a obtención da súa definitiva ins-crición, salvo que o defecto revista, polas súas características ou por prescrición legal ou regulamentaria, o carácter de ine-mendable.

4.- Se a escritura de constitución é outorgada pola totali-dade dos promotores, estes poderán, no acto de outorgamento, modificar calquera acordo dos que se adoptasen na asemblea constituínte, se esta tivese lugar.

Artigo 17.- Inscrición da sociedade cooperativa.1.- Unha vez outorgada a escritura de constitución da so-

ciedade cooperativa, os promotores facultados deberán solici-tar no prazo de dous meses desde o seu outorgamento a inscri-ción da sociedade no rexistro de cooperativas competente.

Page 59: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

61

Sociedades cooperativas galegas

Para a inscrición das cooperativas de crédito e seguros deberá achegarse a previa autorización do organismo com-petente.

2.- Transcorridos doce meses desde o outorgamento da escritura de constitución sen que se procedese á súa inscrición ou verificada a vontade de non inscribir a sociedade, calque-ra socio poderá instar a disolución da cooperativa en cons-titución e esixir, logo de liquidación do patrimonio social, a restitución das súas achegas. No caso de que a sociedade cooperativa iniciase ou continúe as súas actividades seranlle aplicables as normas reguladoras das sociedades colectivas ou, se é o caso, as das sociedades civís.

Page 60: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

62

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

CAPÍTULO IIIDos socios

Artigo 18.- Persoas que poden ser socios.1.- Nas cooperativas de primeiro grao poden ser socios

tanto as persoas físicas coma as xurídicas, públicas ou pri-vadas, e as comunidades de bens, coas particularidades que puidesen establecerse para cada clase de cooperativa de que se trate no título III desta lei.

Nas cooperativas de segundo grao só poden ser socios as sociedades cooperativas e os socios de traballo daquelas, así como outras sociedades de carácter non cooperativo cando exista a necesaria converxencia de intereses e necesidades, sempre e cando os estatutos non o prohíban.

2.- Calquera administración ou ente público con perso-nalidade xurídica poderá ser socio dunha cooperativa para a prestación de servicios públicos e o exercicio da iniciativa económica pública, sempre que non supoña exercicio de au-toridade pública.

3.- Ninguén poderá ser socio dunha cooperativa a título de empresario, contratista, capitalista ou outro análogo respecto dela ou dos socios como tales.

Page 61: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

63

Sociedades cooperativas galegas

Artigo 19.- Admisión en calidade de socio.

1.- Para ingresar en calidade de socio nunha cooperativa, o solicitante deberá cumprir os requisitos legais e estatutarios para adquirir a dita condición, sen que estes últimos poidan quedar vinculados a motivos ilícitos ou inconstitucionais.

En todo caso para adquirir a dita condición será necesa-rio subscribir a achega obrigatoria mínima, desembolsándoa na contía fixada estatutariamente, e, se é o caso, a cota de ingreso.

2.- A solicitude de admisión realizarase por escrito dirixi-do ao órgano de administración da sociedade cooperativa, que deberá resolver motivadamente nun prazo non superior a dous meses, contados a partir do seguinte á recepción do escrito de solicitude, comunicándolle a resolución ao solicitante e publi-cando o dito acordo no taboleiro de anuncios da cooperativa ou noutro medio establecido estatutariamente. Transcorrido o devandito prazo sen resolución expresa, a solicitude entende-rase denegada.

Contra a denegación de admisión, o solicitante poderá re-correr no prazo dun mes, contado desde a súa notificación ou da terminación do prazo que o órgano de administración ten para resolver, ante o comité de recursos ou, no seu defecto, ante a asemblea xeral. O comité de recursos resolverá nun prazo máximo dun mes, contado desde a presentación da im-pugnación, ou, se o recurso se interpón ante a asemblea xeral, na primeira que se realice, por votación secreta. En ámbolos dous supostos, logo de audiencia do interesado.

Page 62: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

64

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

3.- O acordo de admisión tamén poderá ser impugnado polo número de socios que estatutariamente se determine, no prazo de dez días, contados desde a súa publicación, ante o comité de recursos, que resolverá no prazo máximo dun mes, ou, no seu defecto, no mesmo prazo ante a asemblea xeral, que resolverá o recurso na primeira que se realice, por vota-ción secreta, quedando a admisión en suspenso ata que trans-correse o prazo para recorrer ou ata que resolva o comité de recursos ou a asemblea xeral. En ambos os dous casos, logo de audiencia do interesado.

Artigo 20.- Baixa do socio.1.- O socio poderá darse de baixa voluntariamente na coo-

perativa en calquera momento, mediante preaviso por escrito ao órgano de administración. O prazo de preaviso que fixarán os estatutos non poderá ser superior a un ano.

Para os efectos previstos no artigo 64 desta lei para o re-embolso de achegas, entenderase producida a baixa ao termo do prazo de preaviso.

O incumprimento do prazo de preaviso dará lugar á co-rrespondente indemnización de danos e perdas.

2.- Os estatutos poderán esixir o compromiso do socio de non darse de baixa voluntariamente, sen xusta causa que a cualifique de xustificada, ata o final do exercicio económico no que queira causar baixa ou ata que transcorrese, desde a súa admisión, o tempo que fixen os estatutos, que non poderá ser superior a dez anos.

Se o prevén os estatutos, o incumprimento polo socio do compromiso ao que fai referencia o parágrafo anterior autori-

Page 63: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

65

Sociedades cooperativas galegas

za a cooperativa a esixirlle ao socio participar, ata o final do exercicio económico ou do período comprometido, nas acti-vidades e nos servicios cooperativizados nos termos nos que viña obrigado ou, no seu defecto, a esixirlle a correspondente indemnización de danos e perdas.

3.- Terán a consideración de xustificadas as baixas que teñan a súa orixe nas seguintes causas:

a) A adopción de acordos pola asemblea xeral que impli-quen obrigas ou cargas gravemente onerosas, non previstas estatutariamente, se o socio salvase expresamente o seu voto ou, estando ausente, manifeste a súa desconformidade por es-crito dirixido ó órgano de administración da cooperativa, no prazo de dous meses desde a adopción do acordo. En ambos casos deberá formalizar a súa solicitude de baixa dentro do mes seguinte á data de realización da asemblea ou da presen-tación do devandito escrito.

b) En todos os demais supostos previstos nesta lei ou nos estatutos.

4.- Cesará obrigatoriamente o socio que perda os requisi-tos esixidos para adquirir a dita condición.

A baixa obrigatoria será acordada polo órgano de admi-nistración, de oficio, por petición de calquera socio ou do in-teresado, en todo caso logo de audiencia del.

A baixa obrigatoria terá a consideración de non xustifica-da cando a perda dos requisitos para adquirir a condición de socio responda a un deliberado propósito do socio de eludir obrigas ante a cooperativa ou beneficiarse indebidamente coa súa baixa obrigatoria.

Page 64: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

66

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

5.- Os acordos do órgano de administración sobre a cuali-ficación e os efectos da baixa do socio poderán ser impugna-dos ante a xurisdición ordinaria, e contra eles poderase reco-rrer previamente ante o comité de recursos ou, no seu defecto, ante a asemblea xeral, no prazo máximo de dous meses desde a notificación do acordo.

Artigo 21.- Socios de traballo.1.- Nas cooperativas de primeiro grao que non sexan de

traballo asociado, de explotación comunitaria da terra ou de recursos acuícolas e nas cooperativas de segundo grao pode-rán adquirir a condición de socios de traballo, se os estatutos o prevén, as persoas físicas que terán como actividade a pres-tación do seu traballo persoal na cooperativa.

2.- Resultaranlles aplicables aos socios de traballo as nor-mas establecidas nesta lei para os socios traballadores das cooperativas de traballo asociado, coas particularidades esta-blecidas neste artigo.

3.- Os estatutos que prevexan a admisión de socios de traballo fixarán os criterios para unha equitativa e ponderada participación deles na cooperativa.

4.- En calquera caso, as perdas determinadas pola acti-vidade cooperativizada das que deban responder os socios de traballo imputaranse ao Fondo de Reserva Obrigatorio e, no seu defecto, aos socios usuarios, na contía necesaria para lles garantir a aqueles unha compensación económica mínima equivalente ao 70% da retribución salarial que viñesen perci-bindo na mensualidade inmediatamente anterior a aquela na que se imputen as devanditas perdas e, en todo caso, non in-

Page 65: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

67

Sociedades cooperativas galegas

ferior ao salario mínimo interprofesional ou a calquera outro límite superior que establezan os estatutos.

5.- Se os estatutos prevesen un período de proba para os socios de traballo, este non procederá se o novo socio levase na cooperativa, como traballador por conta allea, como mí-nimo, o tempo que corresponda ao dito período. Se procede-se o período de proba e se resolvese a relación por decisión unilateral de calquera das partes, entenderase renovada a re-lación xurídico-laboral nas condicións existentes ao inicio daquel.

6.- Os socios de traballo, para os efectos do réxime da Se-guridade Social, serán en todo caso asimilados a traballadores por conta allea.

Artigo 22.- Dereitos dos socios.

1.- Os socios teñen, ademais dos dereitos que lles outor-guen as normas legais e estatutarias ou os acordos validamen-te adoptados polos órganos sociais, os seguintes:

a) A ser elector e elixible para os cargos dos órganos so-ciais da cooperativa.

b) A formular propostas e participar con voz e voto na adopción de acordos nas reunións dos órganos sociais dos que sexa membro.

c) A participar na actividade da cooperativa para o cum-primento do seu fin social, sen ningunha discriminación.

d) A recibir a información necesaria para o exercicio dos seus dereitos e o cumprimento das súas obrigas.

Page 66: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

68

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

e) A percibir o retorno cooperativo, se é o caso.f) Á actualización e devolución das achegas ao capital so-

cial, así como a percibir xuros por elas, se é o caso.2.- Os dereitos exerceranse de conformidade coas normas

legais e estatutarias e cos acordos validamente adoptados po-los órganos sociais da cooperativa.

Artigo 23.- Dereito de información.1.- Todo socio ten dereito a recibir toda a información

necesaria sobre a marcha da cooperativa nos termos fixados nesta lei, nos estatutos ou nos acordos da asemblea xeral.

2.- Como contido mínimo do dereito de información, todo socio ten dereito a:

a) Recibir unha copia dos estatutos e, se é o caso, do regu-lamento de réxime interno, así como das modificacións deles, sendo responsabilidade do órgano de administración facilitar a dita documentación.

b) Ter libre acceso ó exame do libro-rexistro de socios, ao libro de actas da asemblea xeral e ao libro de achegas ao capital social no domicilio social da cooperativa, e, se o soli-cita, a que o órgano de administración lle expida certificación dos acordos da asemblea xeral e das anotacións realizadas no libro rexistro de socios.

c) Recibir, se o solicita, do órgano de administración copia certificada dos acordos do dito órgano que o afecten persoalmente e, en todo caso, a que se lle amose e aclare no domicilio social da cooperativa, nun prazo non superior a un mes, o estado da súa situación económica coa cooperativa.

Page 67: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

69

Sociedades cooperativas galegas

d) Ter á súa disposición durante todo o prazo da convoca-toria, para a súa consulta no domicilio social da cooperativa, as contas anuais, a proposta de distribución de resultados, o informe, se é o caso, de auditoría externa e o informe dos in-terventores cando a asemblea xeral, conforme a orde do día, teña que deliberar e adoptar acordos sobre as contas do exer-cicio económico. Durante o dito prazo, calquera socio poderá solicitar por escrito do órgano de administración, con polo menos cinco días de antelación á realización da asemblea xe-ral, calquera aclaración referida á documentación menciona-da neste apartado, para ser contestada no acto da asemblea xeral.

Cando na orde do día se inclúa calquera outro asunto de natureza económica, será aplicable o establecido no parágrafo anterior, se ben referido á documentación básica que reflicta a cuestión económica que vaia debater a asemblea e sen que sexa preciso o informe dos interventores.

e) Solicitar por escrito do órgano de administración cal-quera aclaración e informe sobre a marcha da cooperativa, que lle será proporcionado na primeira asemblea xeral da coo-perativa que teña lugar, pasados quince días desde a presen-tación do escrito.

f) Recibir do órgano de administración por escrito, nun prazo non superior a un mes, a información que considere ne-cesaria, cando o 10% dos socios da cooperativa ou 100 socios lla soliciten tamén por escrito.

3.- O órgano de administración poderá denegar, nos su-postos previstos nas letras d), e) e f) do número anterior, a

Page 68: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

70

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

información solicitada cando ao proporcionala poña en grave perigo os lexítimos intereses da cooperativa, agás que a infor-mación solicitada deba proporcionarse no acto da asemblea xeral, e esta apoiase a dita solicitude por máis da metade dos votos presentes e representados, e, nos demais supostos, can-do así o acorde o comité de recursos ou, no seu defecto, a as-emblea xeral como consecuencia do recurso interposto polos socios solicitantes da información.

En todo caso, a negativa do órgano de administración a facilitar a información solicitada polos socios poderá ser im-pugnada por eles de conformidade coa canle procedemental establecida no artigo 40 desta lei, os que ademais, respecto dos supostos establecidos nos apartados a), b) e c) deste arti-go, poderán acudir ao procedemento previsto no artigo 2166 da Lei de axuizamento civil.

Artigo 24.- Obrigas dos socios.

Os socios están obrigados a:a) Asistir ás reunións da asemblea xeral e dos demais ór-

ganos para os que fosen convocados.b) Cumprir os deberes legais e estatutarios así como os

acordos validamente adoptados polos órganos sociais da coo-perativa.

c) Participar na actividade cooperativizada que desenvol-ve o obxecto social da cooperativa, na contía mínima obriga-toria establecida nos estatutos, agás liberación temporal da dita obriga por parte do órgano de administración por causa xustificada e logo de solicitude motivada do socio afectado.

Page 69: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

71

Sociedades cooperativas galegas

d) Non realizar actividades competitivas coas propias desenvolvidas pola cooperativa, agás autorización expresa do órgano de administración.

e) Gardar segredo sobre aqueles asuntos e datos da coo-perativa dos que a divulgación poida prexudicar os intereses dela.

f) Desembolsar as súas achegas ao capital social nas con-dicións previstas.

g) Participar nas actividades de formación.h) Aceptar os cargos para os que fosen elixidos, agás xus-

ta causa.Artigo 25.- Normas de disciplina social e procedemen-

to sancionador.1.- Os estatutos establecerán as normas de disciplina so-

cial. Os socios só poderán ser sancionados polas faltas pre-viamente tipificadas, a través do procedemento establecido e con audiencia do interesado. As faltas graves e moi graves deberán estar tipificadas nos estatutos e as leves poderán selo tamén no regulamento de réxime interno ou por acordo da asemblea xeral. As sancións que poderán impoñérselles ós socios por cada tipo de faltas deberán estar establecidas nos estatutos e poderán ser económicas, de suspensión de dereitos sociais ou de expulsión.

2.- As infraccións cometidas polos socios prescribirán, se son leves, ao mes; se son graves, aos dous meses, e, se son moi graves, aos tres meses, desde que o órgano de adminis-tración tivo coñecemento delas. En todo caso as faltas pres-cribirán aos doce meses desde a data na que se cometeron. A

Page 70: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

72

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

prescrición das faltas interromperase pola incoación do pro-cedemento sancionador, pero só no caso de que nel recaese resolución e fose notificada no prazo de tres meses desde a súa iniciación.

3.- Os estatutos establecerán os procedementos sanciona-dores e os recursos que procedan, respectando as seguintes normas:

a) A facultade sancionadora é competencia indelegable do órgano de administración.

b) En todos os supostos deberá instruírse expediente para o efecto e será preceptiva a audiencia do interesado, que po-derá formalizar as súas alegacións por escrito.

c) Nos supostos de sanción, e sen prexuízo do carácter exe-cutivo do acordo do órgano de administración, o socio poderá recorrer no prazo de trinta días desde a súa notificación ante o comité de recursos ou, no seu defecto, ante a asemblea xeral.

O recurso ante a asemblea xeral deberá incluírse como primeiro punto da orde do día da primeira que se realice, e resolverase mediante votación secreta, con audiencia previa do interesado, podendo formalizarse esta mediante as súas alegacións por escrito.

O recurso ante o comité de recursos deberá ser resolto con audiencia do interesado, que poderá articularse nos mesmos termos establecidos no parágrafo anterior, nun prazo máximo de dous meses desde a data de presentación. Transcorrido o dito prazo sen que se notificase a resolución, o recurso enten-derase estimado.

Page 71: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

73

Sociedades cooperativas galegas

O acordo de sanción ou, se é o caso, a ratificación del poderá ser impugnado no prazo de dous meses desde a súa notificación ante a xurisdicción ordinaria pola canle procesual establecida no artigo 40 desta lei.

4.- A sanción de suspender ao socio nos seus dereitos só poderá ser prevista polos estatutos para o suposto no que o socio estea ó descuberto das súas obrigas económicas ou non participe nas actividades cooperativizadas nos termos estable-cidos nos estatutos.

A suspensión de dereitos ao socio, que rematará no mo-mento no que normalice a súa situación, non poderá alcanzar ao dereito de información nin ao de asistencia á asemblea con voz, nin ao devengo do retorno dos xuros polas súas achegas ao capital social nin á actualización delas.

Artigo 26.- Expulsión.

1.- A expulsión só poderá ser acordada polo órgano de administración, por falta moi grave tipificada nos estatutos, mediante expediente instruído para o efecto e con audiencia previa do interesado, podendo formalizarse mediante alega-cións por escrito.

Cando a causa de expulsión sexa encontrarse o socio ó des-cuberto das súas obrigas económicas, non operarán os prazos de prescrición establecidos no artigo anterior, podendo acor-darse a expulsión en calquera momento, agás que o socio regu-larice a súa situación durante a tramitación do expediente.

2.- O procedemento sancionador axustarase ó establecido no artigo anterior, se ben só poderá recorrerse contra o acordo

Page 72: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

74

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

de expulsión ante a asemblea xeral, agás que a dita compe-tencia se delegue estatutariamente no comité de recursos, e será executivo desde que sexa notificada a súa ratificación ou transcorrese o prazo para recorrer ante o devandito órgano.

O acordo de expulsión poderá ser impugnado pola canle procesual establecida no artigo 40 desta lei.

Artigo 27.- Socios a proba.1.- Nas cooperativas de primeiro grao, agás vivendas, cré-

dito e seguros, se os estatutos o prevén e regulan, poderán existir socios a proba, por un período, na dita condición, non superior a doce meses, salvo o previsto no punto 2 do artigo 107 desta lei.

2.- Os socios a proba teñen os mesmos dereitos e obrigas cós demais socios, agás que:

a) Non poden realizar achegas ao capital social, nin satis-facer ningunha cota.

b) Poden resolver a relación de forma unilateral. A mesma facultade recoñéceselle ao órgano de administración.

c) Non responden das perdas sociais, nin perciben retorno cooperativo.

d) Non poden ser electores nin elixibles para ocupar car-gos nos órganos sociais.

3.- Transcorrido o prazo da situación a proba e sen denun-cia previa por ningunha das partes, o socio, logo de desem-bolso da achega obrigatoria e, se é o caso, da cota de ingreso, adquirirá a condición de socio indefinido con tódolos dereitos e obrigas inherentes a ela.

Page 73: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

75

Sociedades cooperativas galegas

4.- O total de socios a proba que exista en cada momen-to non poderá superar máis dun quinto do total de socios da cooperativa.

Artigo 28.- Socios excedentes.

1.- Nas cooperativas, agás as de vivendas, poderá conce-dérselle-la condición de socio excedente a aqueles socios que por causa xustificada deixen de selo, mediante solicitude por escrito dirixida ao órgano de administración, que deberá re-solver no prazo de dous meses. Transcorrido o dito prazo sen resolución expresa, entenderase admitida a solicitude.

2.- Os estatutos da cooperativa poderán regular os derei-tos, as obrigas e o réxime dos socios excedentes, respectando en todo caso as seguintes normas:

a) O dereito a recibir o xuro pactado polas súas achegas ao capital social, ou o que acorde a asemblea xeral para este tipo de figura societaria, e ao reembolso daquelas nas mesmas condicións e prazos que para o resto dos socios.

b) Non terán dereito ao retorno cooperativo, se ben pode-rán utilizar os servizos da cooperativa en canto resulte legal-mente compatible coa súa condición persoal.

c) Non poderán formar parte do órgano de administración, intervención, comité de recursos, nin ser liquidadores, pero poderán participar na asemblea xeral, con voz e voto.

d) Non estarán obrigados a realizar novas achegas ao ca-pital social.

e) A súa baixa terá sempre a consideración de xustificada.

Page 74: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

76

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

3.- Se o socio excedente volvese reunir as condicións e os requisitos para ser socio activo, poderá solicitalo do órgano de administración, que autorizará de contado a recuperación da dita condición, con tódolos dereitos e obrigas inherentes a ela.

Artigo 29.- Socios colaboradores.

1.- Os estatutos poderán prever e regular a existencia de socios colaboradores, persoas físicas ou xurídicas, públicas ou privadas, que, sen poderen realizar plenamente o obxecto social cooperativo, poidan colaborar na súa consecución.

Estatutariamente determinaranse os dereitos e as obrigas, fixándose en todo caso a achega obrigatoria mínima, o desem-bolso dela, os requisitos para adquirir a condición de socio, o seu réxime de baixa, e o dereito ao retorno cooperativo, e, no non previsto por estes, por acordo da asemblea xeral. O conxunto destes socios, agás que sexan sociedades cooperati-vas, non poderá superar un tercio dos membros do órgano de administración, sen que en ningún caso poidan desempeña-los cargos de presidente e vicepresidente del.

Os socios colaboradores que acheguen exclusivamente capital percibirán o xuro pactado, que non poderá ser inferior ao percibido polos socios, nin exceder en máis de seis puntos do xuro legal do diñeiro, sen que en ningún caso teñan dereito a percibir o retorno cooperativo.

En todo caso, o número máximo de socios colaboradores non excederá dun tercio dos socios da cooperativa.

Page 75: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

77

Sociedades cooperativas galegas

2.- Tamén poderán ser socios colaboradores aquelas coo-perativas coas que se subscribise un acordo de colaboración intercooperativo, nas mesmas condicións establecidas no nú-mero anterior.

3.- Os socios colaboradores non poderán desenvolver ac-tividades cooperativizadas en competencia coas que desen-volva a sociedade cooperativa da que sexan colaboradores.

Page 76: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

78

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

CAPÍTULO IVDos órganos da cooperativa

Sección 1.ªDa asemblea xeral

Artigo 30.- Da asemblea xeral: concepto.A asemblea xeral, como órgano supremo de expresión da

vontade social, é a reunión dos socios, constituída co obxecto de deliberar sobre a política xeral da cooperativa e adoptar acordos sobre aqueles asuntos que, en virtude desta lei e dos que veñan fixados nos estatutos, sexan da súa competencia, vinculando as súas decisións adoptadas validamente a todos os membros da cooperativa.

Artigo 31.- Competencia.1.- Correspóndelle en exclusiva á asemblea xeral a adop-

ción dos seguintes acordos:a) A aprobación do plan empresarial da cooperativa, pre-

sentado polo órgano de administración, que será o responsa-ble da súa xestión e execución.

b) O nomeamento e a revogación, por votación secreta, dos administradores, dos interventores e dos liquidadores, así como, se é o caso, dos membros do comité de recursos, e o exercicio da acción de responsabilidade contra eles.

Page 77: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

79

Sociedades cooperativas galegas

c) O nomeamento e a revogación dos auditores de contas.d) O exame da xestión social, a aprobación das contas

anuais e da distribución de excedentes ou a imputación de perdas.

e) O establecemento de novas achegas obrigatorias ou vo-luntarias, a fixación dos xuros que lles puidesen corresponder e a actualización delas.

f) A emisión de obrigas, títulos participativos ou outro tipo de participacións que puidesen establecerse, ou de cal-quera outro título admitido en dereito.

g) A aprobación ou modificación do regulamento de réxi-me interno da cooperativa.

h) O establecemento ou a modificación das cotas de ingre-so ou periódicas.

i) A constitución de cooperativas de segundo grao e do-utras formas de participación económica, así como a adhesión e separación delas.

j) A modificación dos estatutos.k) A fusión, escisión, transformación, disolución e liqui-

dación da sociedade.l) A creación de seccións e a aprobación e modificación,

se é o caso, dos seus regulamentos de réxime interno.m) A cesión ou o alleamento da sociedade ou de parte des-

ta, ou calquera outra decisión que supoña unha modificación substancial da estructura económica, social, organizativa ou funcional dela.

Page 78: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

80

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

n) Todos os demais acordos nos que así o estableza a lei ou os estatutos.

2.- Así mesmo poderá debater a asemblea sobre cantos asuntos sexan de interese para a cooperativa, sempre que consten na orde do día, pero unicamente poderá tomar acor-dos obrigatorios en materias que esta lei non considere com-petencia exclusiva doutros órganos sociais.

3.- A competencia da asemblea xeral sobre aqueles asun-tos e actos nos que o seu acordo é preceptivo por imperativo legal ten carácter indelegable.

Artigo 32.- Clases de asembleas.1.- As asembleas xerais poden ser ordinarias ou extraor-

dinarias.2.- A asemblea xeral ordinaria ten por obxecto principal

examinar a xestión social, aprobar, se procede, o plan empre-sarial e as contas anuais e resolver sobre a distribución dos excedentes ou a imputación das perdas, e poderá incluír na orde do día da súa convocatoria calquera outro asunto propio da súa competencia. Tódalas demais asembleas teñen o carác-ter de extraordinarias.

Artigo 33.- Convocatoria.1.- A asemblea xeral será convocada polo órgano de admi-

nistración, que fixará a orde do día da convocatoria.Cando os interventores ou un número de socios que re-

presente o 5% ou acade a cifra de 100 propoñan por escrito, dentro dos catro días seguintes ao da publicación da convo-catoria da asemblea, asuntos para introducir na orde do día,

Page 79: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

81

Sociedades cooperativas galegas

estes deberán ser incluídos polo órgano de administración, facéndose pública a nova orde do día cunha antelación míni-ma de catro días á realización da asemblea, na forma estable-cida para a convocatoria.

2.- A asemblea xeral ordinaria será convocada dentro dos seis primeiros meses seguintes á data de pechamento do exer-cicio social. Se transcorre o dito prazo sen que teña lugar a convocatoria, os interventores deberán e calquera socio po-derá requirir fidedignamente aos administradores para que procedan a efectuala. Se estes non a convocan no prazo de quince días, contados desde a recepción do requirimento, os interventores ou calquera socio poderán solicitarlla ao xuíz de primeira instancia do domicilio social, quen deberá convoca-la, designando quen a deba presidir. Neste caso producirase a destitución inmediata do consello rector, e procederase á súa nova elección.

O prazo legal para convocar a asemblea xeral ordinaria po-derá ser prorrogado pola autoridade da que depende o rexistro no que está inscrita a cooperativa, por solicitude motivada do órgano de administración ou dos interventores. En todo caso a asemblea xeral, aínda convocada fóra de prazo, non perderá a súa condición de ordinaria.

3.- A asemblea xeral extraordinaria reunirase en calquera momento por iniciativa propia dos administradores, por peti-ción dos interventores ou por petición de socios que represen-ten polo menos o 20% do total de votos sociais ou 100 socios, efectuada por medio dun requirimento fidedigno aos adminis-tradores que inclúa a orde do día cos asuntos e coas propostas a debate. Se a asemblea xeral non fose convocada no prazo de

Page 80: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

82

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

trinta días, contados desde a recepción da solicitude, calquera socio poderá solicitar convocatoria xudicial conforme o pre-visto no número anterior.

Artigo 34.- Forma de convocatoria.1.- A asemblea xeral convocarase sempre mediante anun-

cio exposto publicamente no domicilio social da cooperativa e en cada un dos demais centros nos que desenvolva a súa acti-vidade, así como en carta ao domicilio do socio, sen prexuízo de que os estatutos poidan establecer, ademais, outras formas de publicidade para facilitar o seu coñecemento por todos os socios.

A convocatoria farase pública cunha antelación mínima de quince días no suposto de asemblea ordinaria e dez días no de asemblea extraordinaria, e cun máximo de dous meses á data da realización da asemblea xeral.

2.- A convocatoria indicará, polo menos, a data, a hora e o lugar da reunión, en primeira e segunda convocatoria, entre as cales deberá transcorrer como mínimo media hora, e ex-presará con claridade, precisión e suficiente detalle os asun-tos que compoñen a orde do día, así como a documentación relativa a ela, que poderá examinarse no domicilio social da cooperativa.

3.- Non será necesaria a convocatoria sempre que estan-do presentes ou representados todos os socios da cooperativa estes decidan por unanimidade darlle á reunión carácter de asemblea xeral universal e os asuntos que se van tratar nela, asinando todos os socios a acta na que se acorde a súa realiza-ción, figurando a relación dos asistentes e a orde do día.

Page 81: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

83

Sociedades cooperativas galegas

Artigo 35.- Constitución e funcionamento da asemblea.

1.- A asemblea xeral, salvo que teña o carácter de univer-sal, terá lugar na localidade onde radique o domicilio social da cooperativa. Os estatutos, nos casos nos que exista causa que o xustifique, poderán fixar, con carácter xeral, outros lu-gares de reunión ou os criterios que seguirán os administrado-res para a determinación do lugar de realización dela.

2.- A asemblea xeral quedará validamente constituída en primeira convocatoria cando estean presentes ou representa-dos a maioría dos votos, e en segunda convocatoria cando es-tean presentes ou representados polo menos socios que teñan o 10% dos votos ou 100 votos; basta alcanzar o dito quórum ao comezo da sesión.

3.- Terán dereito a asistir á asemblea xeral aqueles socios que o fosen na data de realización daquela.

4.- Presidirá a asemblea xeral a persoa designada polos estatutos, no seu defecto quen presida o órgano de adminis-tración ou o substitúa nesta función, ou o socio que elixa a as-emblea. Correspóndelle ao presidente dirixir as deliberacións, manter a orde no desenvolvemento da asemblea e velar polo cumprimento das formalidades legais e estatutarias.

O presidente da asemblea realizará o cómputo dos asis-tentes coa fiscalización dos interventores e declarará, se é o caso, constituída esta.

O secretario da asemblea será quen exerza a dita función no órgano de administración, agás previsión estatutaria en contra, ou no seu defecto quen acorde a asemblea xeral.

Page 82: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

84

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

Cando na orde do día figuren asuntos que afecten direc-tamente a quen deba exercer as funcións de presidente e/ou secretario da asemblea xeral, esta virá obrigada a elixir de entre os socios presentes as persoas que o substitúan na dita función.

5.- As votacións serán secretas nos supostos previstos nesta lei ou nos estatutos, ademais de naqueles nos que así o aproben, logo da súa votación por solicitude de calquera socio, o 10% dos votos sociais presentes e representados na asemblea xeral.

6.- Serán nulos os acordos sobre asuntos que non consten na orde do día, salvo o de convocar unha nova asemblea xeral, prorrogar a sesión, destituír ou revogar calquera membro ou membros dos órganos sociais, conforme o previsto no artigo 45.3 desta lei, e acordar o exercicio da acción de responsabi-lidade contra os membros dos devanditos órganos, así como solicitar auditoría externa das contas da sociedade.

7.- Os administradores e interventores deberán asistir á asemblea xeral aínda no suposto de non teren a condición de socio, neste último caso sen dereito a voto. A asemblea xeral ou o órgano de administración poderá autorizar a asistencia, sen dereito a voto, de calquera outra persoa da que a súa pre-sencia resulte de interese para o bo funcionamento da coope-rativa, sen prexuízo do establecido no artigo 140 desta lei.

8.- Os administradores poderán requirir a presenza de notario para que levante acta da asemblea xeral, que terá carácter de acta única da asemblea, e estarán obrigados a facelo sempre que, con cinco días de antelación ao previsto

Page 83: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

85

Sociedades cooperativas galegas

para a realización dela, o soliciten polo menos o 10% dos socios ou 100 votos sociais. Os honorarios serán por conta da cooperativa.

En todo caso, calquera socio poderá esixir a presencia de notario na asemblea para dar fe do alí ocorrido, que non terá outra eficacia cá derivada do propio instrumento público, e os seus honorarios serán satisfeitos por quen requirise a súa presencia.

Artigo 36.- Dereito de voto.1.- Nas sociedades cooperativas cada socio terá dereito a

un voto.2.- Non obstante, se os estatutos o prevén e regulan, nas

cooperativas agrarias, de servicios e do mar, os socios, sexan persoas físicas ou xurídicas, poderán ter dereito a voto plural ponderado en proporción ao volume da actividade coopera-tivizada que desenvolven coa cooperativa, que en todo caso non poderá ser superior a 5 votos sociais.

Nestes supostos, os estatutos deberán fixar con claridade os criterios de proporcionalidade do dereito de voto plural.

3.- O número total do conxunto de votos plurais non po-derá superar o 25% dos votos sociais da cooperativa, incre-mentándose estes na correspondente porcentaxe.

4.- O conxunto total de votos dos socios colaboradores, excedentes e a proba non poderá superar máis dun tercio dos votos sociais da cooperativa.

5.- En canto ao voto plural nas cooperativas de segundo grao, rexerá o previsto no artigo 130 desta lei.

Page 84: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

86

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

6.- En ningún suposto poderá existir voto dirimente.7.- Os estatutos deberán establecer os supostos nos que

o socio en conflicto por razón do asunto obxecto do acordo deba absterse de votar.

8.- Se os estatutos o prevén, os socios poderán facerse representar por outros socios, autorizándoos por escrito autó-grafo ou poder especial subscrito polo representado para cada asemblea, verificada tal representación polos interventores da cooperativa.

Ningún socio poderá ter máis de dúas representacións, ademais da súa.

9.- Se os estatutos o prevén, os socios poderán facerse representar na asemblea xeral polo seu cónxuxe ou os ascen-dentes ou descendentes en primeiro grao, con plena capacida-de para obrar. A autorización axustarase ó previsto no aparta-do anterior.

10.- A representación conferida entenderase revogada se o socio representado asiste á asemblea xeral para a que con-cedeu a representación.

Artigo 37.- Adopción de acordos.1.- Os acordos da asemblea xeral, a excepción dos supos-

tos previstos nesta lei ou nos estatutos, serán adoptados por máis da metade dos votos validamente expresados, non sen-do computables para estes efectos os votos en branco nin as abstencións.

2.- Requirirase a maioría de dous tercios dos votos pre-sentes e representados para a adopción de acordos sobre mo-

Page 85: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

87

Sociedades cooperativas galegas

dificación de estatutos, fusión, escisión, transformación, di-solución e reactivación da sociedade. Igualmente, esixirase esta maioría para a imposición de novas achegas obrigato-rias ao capital social e o establecemento e a modificación das cotas de ingreso e periódicas, agás que estatutariamente se estableza a súa aprobación por máis da metade dos votos va-lidamente expresados.

3.- Os acordos adoptados pola asemblea xeral produci-rán os efectos que lles son propios desde o momento da súa adopción.

Artigo 38.- Acta da asemblea xeral.

1.- Correspóndelle ó secretario da asemblea levantar acta da sesión dela, a que deberá expresar, en todo caso, o lugar e a data da reunión, a manifestación da existencia de quórum suficiente para a súa válida constitución e o número de asis-tentes, se ten lugar en primeira ou segunda convocatoria, o sinalamento da orde do día da convocatoria e o resumo das deliberacións e intervencións das que se solicitase a súa cons-tancia na acta, así como a transcrición dos acordos adoptados cos resultados das votacións.

2.- A acta da sesión poderá ser aprobada pola propia as-emblea xeral a continuación do acto da súa realización ou, no seu defecto, deberá selo dentro do prazo dos quince días seguintes, por tres socios designados na mesma asemblea, ou un só nas cooperativas de menos de dez socios, así como polo presidente e o secretario da asemblea xeral, e deberá asinarse e incorporarse ao correspondente libro de actas.

Page 86: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

88

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

Os acordos certificaraos o secretario co visto e prace do presidente, e cando sexan inscribibles deberán presentarse para estes efectos no correspondente rexistro de cooperati-vas, dentro dos trinta días seguintes ao da aprobación da acta, baixo a responsabilidade do órgano de administración.

Artigo 39.- Asemblea xeral de delegados.1.- Cando nunha cooperativa concorran circunstancias

que dificulten a presencia simultánea de tódolos socios na as-emblea xeral para debater os asuntos e adoptar os correspon-dentes acordos, os estatutos poderán establecer que as compe-tencias da asemblea xeral se exerzan mediante unha asemblea de segundo grao, integrada polos delegados designados en xuntas preparatorias.

Os estatutos establecerán os criterios de adscrición dos socios ás xuntas preparatorias, e os administradores manterán actualizados os censos dos adscritos a cada xunta.

2.- A convocatoria da asemblea xeral incluirá a das xuntas preparatorias e estas deberán ter lugar pasados dez días desde a súa publicación e antes dos dous días anteriores ao da reali-zación da asemblea xeral.

Se os administradores preparasen memorias ou calquera outra clase de informes ou documentos para o seu exame pola asemblea xeral, facilitaráselle tamén unha copia a cada xunta preparatoria ao tempo de efectuar a convocatoria.

3.- A xunta preparatoria, que se constituirá conforme as normas establecidas polos estatutos ou, no seu defecto, pola asemblea xeral, iniciarase coa elección, de entre os socios presentes, do presidente e do secretario da xunta.

Page 87: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

89

Sociedades cooperativas galegas

Debatidos os asuntos que compoñen a orde do día, os socios adscritos á xunta, que non poderán reservar para si o dereito de asistir persoalmente á asemblea xeral, procederán, en votación secreta, á elección dos delegados. Nesta elección, aínda que sexan socios adscritos á xunta, non intervirán nin como electores nin como elixibles os membros do consello rector, os interventores, os liquidadores nin, se é o caso, os membros do comité de recursos, por canto terán o dereito e a obriga de asistir á asemblea xeral.

4.- Poden ser elixidos delegados os socios adscritos á res-pectiva xunta preparatoria presentes nela.

Para ser proclamado delegado será necesario obter polo menos o número de delegacións de voto que establezan os estatutos. O socio ou os socios que non alcanzasen o dito mí-nimo de delegacións no mesmo acto da xunta preparatoria po-derán cederse as delegacións de voto que recibisen, para que un ou varios completen o número de delegacións de voto ne-cesarias para a súa proclamación como delegados, ou a outros socios que tivesen xa suficientes delegacións de voto para a súa proclamación como tales, e se non as cedesen considera-ranse perdidos os votos que lles fosen delegados.

5.- Os delegados, que terán tantos votos como lles fosen delegados, non terán mandato imperativo, sendo válidos uni-camente para a asemblea xeral concreta de que se trate.

6.- A acta, que a aprobará a propia xunta preparatoria ó final da realización dela, recollerá o lugar e a data na que tivo lugar a xunta, o número de socios asistentes, se tivo lugar en primeira ou segunda convocatoria, o resumo das delibe-

Page 88: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

90

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

racións e as intervencións nas que a súa constancia foi soli-citada, o nome dos delegados e o número de delegacións de voto conferidas a cada un deles. Unha certificación da acta, asinada polo presidente e o secretario da xunta, acreditará os delegados ante a asemblea xeral.

7.- No non previsto neste artigo e nos estatutos sobre con-vocatoria e funcionamento das xuntas preparatorias, observa-ranse en canto sexan aplicables as normas establecidas so-bre asembleas xerais. Os estatutos poderán prever e regular a existencia e designación de suplentes dos delegados titulares.

8.- A existencia de asemblea xeral de delegados non limita o dereito de información do socio, se ben nos supostos en que debería solicitala ou recibila no acto de realización da asem-blea xeral, farao a través do delegado a quen llo encomende.

Artigo 40.- Impugnación de acordos da asemblea xeral.

1.- Poderán ser impugnados os acordos da asemblea xeral que sexan contrarios á lei, se opoñan aos estatutos ou lesionen en beneficio dun ou varios socios ou de terceiros os intereses da cooperativa.

Non procederá a impugnación dun acordo social can-do fose deixado sen efecto ou substituído validamente por outro.

2.- Serán nulos os acordos contrarios á lei. Os demais acordos ós que se refire o número anterior serán anulables.

3.- Os membros do órgano de administración e os inter-ventores están obrigados a exercer as accións de impugnación

Page 89: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

91

Sociedades cooperativas galegas

contra os acordos sociais cando sexan contrarios á lei ou se opoñan ós estatutos.

4.- Están lexitimados para o exercicio das accións de im-pugnación dos acordos anulables os asistentes á asemblea xe-ral que fixesen constar na acta a súa oposición ao acordo ou o seu voto en contra del, os socios ausentes e os que fosen ilexitimamente privados de emitir o seu voto.

Para o exercicio das accións de impugnación dos acordos nulos están lexitimados tódolos socios e os terceiros que acre-diten interese lexítimo.

5.- A acción de impugnación de acordos nulos caducará polo transcurso dun ano, desde a data de adopción do acordo ou desde a súa inscrición no rexistro de cooperativas. A ac-ción de impugnación de acordos anulables caducará transco-rrido un mes, desde a súa adopción ou inscrición.

6.- O procedemento de impugnación acomodarase ó esta-blecido nos artigos 115 a 122 do texto refundido da Lei de so-ciedades anónimas, en canto non resulte contrario ao prescrito nesta lei, coa particularidade de que para solicitar a suspen-sión do acordo adoptado no escrito de demanda os demandan-tes deberán ser os interventores ou os socios que representen polo menos o 20% do total de votos sociais.

7.- A sentencia estimatoria da acción de impugnación pro-ducirá efectos fronte a tódolos socios, pero non afectará os dereitos adquiridos por terceiros de boa fe a consecuencia do acordo impugnado. No caso de que o acordo impugnado esti-vese inscrito, a sentencia determinará a súa cancelación.

Page 90: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

92

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

Sección 2.ªDo órgano de administración

Artigo 41.- Os administradores: natureza e competen-cias.

1.- O consello rector é o órgano de goberno, xestión e representación da sociedade cooperativa, con suxeición ao es-tablecido nesta lei, nos estatutos e na política xeral fixada pola asemblea xeral, sen prexuízo do establecido no artigo 31.2 desta lei, podendo exercer ademais todas aquelas facultades que non lle estean reservadas por esta lei ou polos estatutos a outro órgano social.

Non obstante, naquelas cooperativas nas que o número de socios sexa inferior a dez, os estatutos poderán establecer a existencia dun administrador único, persoa física que deberá ter a condición de socio, coas competencias e co réxime esta-blecido para o consello rector.

O presidente do consello rector serao tamén da sociedade cooperativa, e terá a súa representación legal, sen prexuízo de incorrer en responsabilidade se a súa actuación non se axusta-se aos acordos da asemblea xeral ou do consello rector.

2.- Se os estatutos o prevén, o consello rector poderá no-mear, por maioría de dous tercios dos seus membros e de entre eles, un ou varios conselleiros delegados, persoas físicas, con facultades xerais referidas exclusivamente ao xiro e tráfico empresarial ordinario da cooperativa.

En ningún caso poderá ser obxecto de delegación a rendi-ción de contas e a presentación do balance á asemblea xeral,

Page 91: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

93

Sociedades cooperativas galegas

así como aqueloutras facultades das que o seu carácter non delegable veña sinalado por esta lei ou polos estatutos.

O nomeamento e o cesamento, así como as facultades conferidas, constarán en escritura pública e deberán inscribir-se no correspondente rexistro de cooperativas.

Artigo 42.- Exercicio da representación.

1.- A representación atribuída ao consello rector estende-rase en xuízo e fóra del a todos os asuntos concernentes á cooperativa.

Calquera limitación ás súas facultades establecida nos es-tatutos non poderá facerse valer fronte a terceiros.

2.- O presidente do consello rector ou administrador úni-co, que o será tamén da cooperativa, terá a representación le-gal dela, sen prexuízo de incorrer en responsabilidade se a súa actuación non se axusta aos acordos da asemblea xeral ou do propio consello.

3.- O consello poderá conferirlle apoderamentos de facul-tades representativas a calquera persoa por medio de escritura pública, que deberá ser inscrita no correspondente rexistro de cooperativas.

Artigo 43.- Composición do consello rector.

1.- Os estatutos establecerán a composición e organiza-ción do consello rector. O número de membros non poderá ser inferior a tres, debendo existir en todo caso un presiden-te, un vicepresidente e un secretario, agás nas cooperativas de traballo asociado cando o número de socios sexa inferior

Page 92: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

94

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

a catro, nas que o consello estará formado por dous mem-bros, non esixíndose o cargo de vicepresidente.

A existencia doutros cargos de designación voluntaria e suplentes, así como o número de membros, determinarase es-tatutariamente, podendo preverse un número variable entre un mínimo e un máximo.

2.- As cooperativas con máis de 50 traballadores con con-trato por tempo indefinido deberán reservar un posto de vocal do consello rector para un deles, o que será elixido e só poderá ser revogado polo comité de empresa ou, no seu defecto, polo colectivo de traballadores que representa. O período para o que é elixido será o mesmo que para o resto dos membros do consello rector.

3.- Os estatutos poderán reservar postos de membros vo-cais do consello rector para a súa designación de entre colec-tivos de socios configurados en función das zonas xeográficas ás que a sociedade estende a súa actividade cooperativizada ou en función das actividades que desenvolve se están claramente diferenciadas; nas de traballo asociado, en función das distin-tas categorías profesionais dos seus socios, e nas demais clases de cooperativas, en función do carácter de socio de traballo.

Artigo 44.- Elección.

1.- Os administradores e, se é o caso, os suplentes serán elixidos pola asemblea xeral de entre os socios en votación secreta polo maior número de votos. Non obstante, se o pre-vén os estatutos, ata un 25% dos membros do consello rector poderán ser elixidos entre persoas físicas non socios, agás o

Page 93: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

95

Sociedades cooperativas galegas

presidente e o vicepresidente, que deberán ser, en todo caso, socios da cooperativa.

2.- Os cargos de presidente e vicepresidente serán elixi-dos directamente pola asemblea xeral, agás que os estatutos dispoñan expresamente que poderán selo polos membros do consello rector de entre os seus compoñentes.

Se o elixido é unha persoa xurídica, esta deberá nomea-la persoa física que, vinculada por calquera título a esta, a represente no cargo para o que fose designada para cada elec-ción.

3.- Os estatutos poderán establecer o sistema de elección de acordo coas normas establecidas nesta lei.

4.- O nomeamento dos conselleiros producirá efecto des-de o momento da súa aceptación, que se formalizará nos quin-ce días seguintes á súa designación, e deberá presentarse para a súa inscrición no correspondente rexistro de cooperativas dentro dos trinta días seguintes á aceptación.

Artigo 45.- Duración, cesamento e vacantes.

1.- Os administradores serán elixidos por un período, que fixarán os estatutos, de entre dous e seis anos. Agás que os estatutos establezan a renovación parcial, o consello rector renovarase na súa totalidade ao vencemento do prazo para o que foron elixidos.

Os administradores continuarán tendo os seus cargos ata o momento no que se produza a renovación deles e os elixidos acepten o cargo.

Page 94: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

96

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

Os conselleiros poderán ser reelixidos, agás limitación estatutaria.

2.- A renuncia dos conselleiros poderá ser aceptada polo consello rector, así como pola asemblea xeral aínda que o asunto non conste na orde do día. De resultar aceptada pola asemblea xeral deberá procederse no mesmo acto ao nomea-mento do substituto, agás que os estatutos regulen a existen-cia de suplentes e os mecanismos de substitución.

Se a renuncia orixinase a situación á que se refire o núme-ro 6 deste artigo, ademais de convocarse a asemblea xeral no prazo que nel se establece, os conselleiros deberán continuar nas súas funcións ata que se reúna esta e os elixidos acepten o cargo.

3.- A asemblea xeral poderá destituír dos seus cargos os membros do consello rector en calquera momento, por acordo adoptado como mínimo pola metade máis un dos votos totais da cooperativa, agás que o asunto constase na orde do día da convocatoria, suposto no que bastará o voto favorable da maioría dos votos presentes e representados.

4.- O cesamento por calquera causa dos membros do con-sello rector só producirá efectos fronte a terceiros desde a súa inscrición no rexistro de cooperativas.

5.- Agás que os estatutos establezan a existencia de su-plentes dos membros do consello rector e o sistema de substi-tución, as vacantes que se produzan nel cubriranse na primei-ra asemblea xeral que se realice.

Vacante o cargo de presidente, será substituído nas súas funcións polo vicepresidente, ata que teña lugar a asemblea xe-

Page 95: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

97

Sociedades cooperativas galegas

ral na que se cubra o dito cargo, salvo o previsto no número 2 do artigo anterior, en que poderá cubrirse no propio consello.

6.- Se quedasen vacantes simultaneamente os cargos de presidente e vicepresidente ou quedase un número de mem-bros do consello rector insuficiente para constituír validamen-te este, as funcións do presidente serán asumidas polo con-selleiro designado para o efecto de entre os que quedasen, e deberá convocarse asemblea xeral no prazo máximo de quin-ce días desde que se produza a dita situación, para efectos de cubrir os cargos vacantes.

Artigo 46.- Funcionamento do consello reitor.1.- O funcionamento interno do consello reitor deberá

estar regulado nos estatutos. No non previsto nestes, poderá autorregularse o propio órgano, sometendo esta regulación á primeira asemblea xeral que se realice.

2.- A reunión do consello reitor deberá ser convocada polo presidente ou por quen o substitúa, por iniciativa propia ou por petición de calquera conselleiro.

Se a solicitude non fose atendida no prazo de dez días, poderá ser convocada por quen fixese a petición, sempre que logre para a súa convocatoria a adhesión, polo menos, dun tercio do consello.

Non será necesaria a convocatoria cando estando presen-tes tódolos conselleiros decidan por unanimidade a realiza-ción do consello.

Poderá convocarse á reunión, sen dereito de voto, o le-trado asesor e os técnicos da cooperativa, así como outras

Page 96: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

98

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

persoas das que a súa presencia sexa de interese para o bo funcionamento da cooperativa.

3.- O consello quedará validamente constituído cando con-corran persoalmente á reunión máis da metade dos seus com-poñentes. Os conselleiros non poderán facerse representar.

4.- Os acordos adoptaranse por máis da metade dos votos validamente expresados, agás nos supostos establecidos nesta lei. Para acordar os asuntos que deban incluírse na orde do día da asemblea xeral será suficiente o voto favorable dun tercio dos membros que constitúen o consello.

Cada conselleiro terá un voto. O voto do presidente diri-mirá os empates.

5.- O secretario do consello levantará acta da reunión, que deberá ser levada ó libro de actas do consello reitor, na que deberá constar a lista de asistentes, o lugar, a data e a hora da reunión, o resumo dos debates e o texto dos acordos, o resultado das votacións e calquera outra circunstancia da que pola súa importancia se estime oportuna a súa constancia, así como aquelas intervencións das que calquera conselleiro soli-cite a súa constancia na acta.

A acta será asinada polo presidente e o secretario.Os acordos certificaraos o secretario co visto e prace do

presidente.Artigo 47.- Remuneración.

Os estatutos ou, no seu defecto, a asemblea xeral poderán asignarlles remuneracións ós membros do consello rector. En

Page 97: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

99

Sociedades cooperativas galegas

calquera caso serán compensados dos gastos que lles orixi-ne a súa función, agás da asistencia ás reunións da asem- blea xeral.

Artigo 48.- Incapacidades e incompatibilidades.

1.- Non poderán ser membros do consello rector: a) Os altos cargos, funcionarios e persoal ao servizo das administra-cións con funcións que se relacionen coas actividades propias da cooperativa de que se trate, salvo que o sexan en represen-tación do ente público ou da administración na que prestan os seus servicios.

b) Os crebados e concursados non rehabilitados, os meno-res e incapacitados, os condenados a penas que levan anexa a inhabilitación para o exercicio de cargos públicos, os que fosen condenados por grave incumprimento de leis ou dispo-sicións sociais e aqueles que por razón do cargo non poidan exercer actividades económicas lucrativas.

c) Os que desenvolvan ou exerzan por conta propia ou allea actividades que poidan resultar competitivas coas da propia cooperativa ou que baixo calquera forma teñan intere-ses opostos aos dela, agás autorización expresa da asemblea xeral.

d) Os interventores, os membros do comité de recursos e o letrado asesor, así como os parentes deles ata o segundo grao de consanguinidade ou afinidade, salvo para as coopera-tivas de segundo grao.

e) Os incursos nos supostos estatutariamente previstos.

Page 98: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

100

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

2.- Son incompatibles entre si os cargos de membro do consello reitor. Son igualmente incompatibles cos seus as-cendentes, descendentes e afíns no primeiro grao e co seu cónxuxe, agás que o permitan os estatutos.

3.- O conselleiro incurso en calquera das prohibicións deste artigo será inmediatamente destituído do seu cargo polo consello rector, sen prexuízo da responsabilidade na que pui-dese incorrer pola súa conducta desleal.

4.- O cargo de membro do consello rector non poderá des-empeñarse simultaneamente en máis de tres sociedades coo-perativas de primeiro grao.

Artigo 49.- Conflito de intereses.1.- Será precisa a previa autorización da asemblea xeral

cando a cooperativa tivese que obrigarse con calquera mem-bro do consello rector, interventores e parentes deles, ata o segundo grao de consanguinidade ou afinidade, ou para que con cargo á cooperativa, e en favor das persoas sinaladas ou dos apoderados da cooperativa, se realicen operacións de asunción de débedas, prestación de fianzas, garantías, avais, préstamos e calquera outra de análoga finalidade.

Esta autorización non será necesaria cando se trate das relacións coa cooperativa propias da condición de socio ou de traballador dela se se tratase de membro vocal do consello reitor en representación dos traballadores.

As persoas nas que concorra a situación de conflicto de intereses coa cooperativa non tomarán parte na votación co-rrespondente na asemblea xeral.

Page 99: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

101

Sociedades cooperativas galegas

2.- Os actos, os contratos e as operacións aos que se refire o número anterior realizados sen a mencionada autorización son nulos de pleno dereito, aínda que quedarán a salvo os de-reitos adquiridos polos terceiros de boa fe, e darán lugar ao cesamento do conselleiro ou apoderado, que responderá per-soalmente dos danos e perdas que deriven para a cooperativa.

Artigo 50.- Responsabilidade dos administradores.

1.- Os membros do consello rector actuarán coa dilixencia debida e con lealdade á representación e responsabilidade que posúen. Responderán solidariamente fronte á cooperativa, aos socios e a terceiros do dano causado por actos contrarios á lei ou ós estatutos, ou polos realizados sen a dilixencia coa que deben desempeñar o cargo. Estarán exentos de respon-sabilidade os conselleiros que salvasen expresamente o seu voto nos acordos que causasen dano e os ausentes que fixesen constar a súa oposición mediante documento fidedigno dirixi-do ao dito órgano nos trinta días seguintes ao da adopción do acordo.

Os conselleiros deberán gardar segredo sobre aqueles asuntos que teñan carácter confidencial, aínda despois de ce-saren nas súas funcións.

2.- Non exonerará a responsabilidade o feito de que o acto ou acordo lesivo fose adoptado, autorizado ou ratificado pola asemblea xeral.

Artigo 51.- Accións de responsabilidade.

1.- A acción de responsabilidade contra os membros do consello rector poderá ser exercida pola cooperativa, median-

Page 100: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

102

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

te acordo da asemblea xeral adoptado por máis da metade dos votos presentes e representados, aínda que o asunto non cons-te na orde do día.

A asemblea xeral poderá, en calquera momento, renunciar ou transixir ao exercicio da acción por acordo adoptado por maioría dos dous tercios dos votos presentes e representados.

2.- O acordo da asemblea xeral de promover a acción ou transixir sobre ela implica a destitución automática dos admi-nistradores afectados.

3.- Cando a cooperativa non interpoña a acción de respon-sabilidade, no prazo de tres meses desde a data de adopción do acordo, esta poderá exercela calquera socio en nome propio e pola súa conta en beneficio da cooperativa. Se prosperase a acción, a cooperativa virá obrigada a reembolsarlle ao socio os gastos necesarios ocasionados ao exercitar a acción.

4.- Transcorrido o prazo de seis meses desde a comisión dos feitos que orixinaron o acordo de exercicio da acción de responsabilidade sen que a asemblea xeral ou os socios a in-terpuxesen, calquera acredor da sociedade poderá exercitalo co fin de reconstruir o patrimonio social cooperativo.

5.- A acción prescribirá aos dous anos de producirse os actos que orixinasen a dita responsabilidade ou desde o seu coñecemento.

6.- Malia o disposto nos números precedentes, quedan a salvo as accións individuais que poidan corresponderlles aos socios e a terceiros por actos dos administradores que lesio-nen directamente os seus intereses, dentro dos prazos sinala-dos no número anterior.

Page 101: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

103

Sociedades cooperativas galegas

Artigo 52.- Impugnación dos acordos do consello rei-tor.

1.- Os acordos do consello rector que sexan contrarios á lei ou aos estatutos que vulneren os dereitos do socio ou que lesionen en beneficio dun ou varios socios ou de terceiros os intereses da cooperativa poderán ser impugnados.

Son nulos os acordos contrarios á lei, os demais serán anulables.

Para os efectos da súa impugnación, os acordos dos con-selleiros delegados entenderanse adoptados polo consello rei-tor.

2.- Están lexitimados para interpoñer as accións de im-pugnación de acordos anulables aqueles membros do consello rector que fixesen constar en acta a súa oposición ó acordo, os ausentes que fixesen constar a súa oposición mediante do-cumento fidedigno dirixido ao dito órgano nos trinta días se-guintes ao da adopción do acordo, ademais dos interventores e dos socios que representen, como mínimo, o 10% dos votos sociais.

Para a interposición de accións de impugnación de acor-dos nulos está lexitimado calquera socio, incluídos os mem-bros do consello rector que votasen a favor do acordo e os que se abstivesen.

3.- As accións de impugnación de acordos nulos e anula-bles deberán ser interpostas no prazo de dous meses, contados desde que se tivese coñecemento do acordo e sempre que non transcorrese un ano desde a súa adopción.

Page 102: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

104

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

4.- As accións de impugnación tramitaranse e producirán os efectos previstos consonte o establecido nesta lei para a impugnación dos acordos da asemblea xeral.

Sección 3.ªDos interventores da cooperativa

Artigo 53.- Dos interventores: nomeamento e compo-sición.

1.- A asemblea xeral elixirá, mediante votación secreta polo maior número de votos, de entre os socios da cooperativa os interventores titulares e, se é o caso, os suplentes.

Non obstante, cando exista máis dun interventor, se o pre-vén os estatutos e por unha maioría de dous tercios dos votos presentes e representados na asemblea xeral, un deles poderá ser elixido entre persoas físicas non socias que reúnan os requi-sitos de cualificación profesional e experiencia técnica ou em-presarial adecuados en relación coas funcións daquel órgano.

2.- Estatutariamente determinarase o número de interven-tores titulares e suplentes, se é o caso, así como a duración do seu mandato entre un período de dous a seis anos, e poderán ser reelixidos.

3.- Só os socios que non estean incursos nalgunha das causas de incapacidades e incompatibilidades establecidas no artigo 48 desta lei poden ser elixidos interventores.

4.- Seralles aplicable aos interventores, en canto sexa compatible, a regulación establecida para o consello rector nesta lei, se ben a responsabilidade dos interventores non terá o carácter de solidaria.

Page 103: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

105

Sociedades cooperativas galegas

Artigo 54.- Funcións dos interventores.

1.- Son funcións dos interventores, ademais das que poi-dan fixar os propios estatutos e que non sexan competencia doutro órgano social, as seguintes:

a) A censura das contas anuais antes da súa presentación á asemblea xeral mediante informe emitido para o efecto, así como sobre a proposta de distribución de excedentes ou im-putación de perdas. No caso de desconformidade poderá emi-tirse informe por separado.

Con este fin, e no prazo mínimo dun mes anterior á data de realización da asemblea xeral, o órgano de administración poñerá á súa disposición as contas anuais e calquera docu-mentación que os interventores puidesen solicitar para o me-llor cumprimento da súa función fiscalizadora.

Se a cooperativa auditase externamente as súas contas, eximirase aos interventores da obrigatoriedade de emitir o in-forme de censura das contas anuais daqueles exercicios eco-nómicos nos que se efectúe a auditoría.

Será nulo o acordo de aprobación das contas anuais pola asemblea xeral sen o previo informe dos interventores ou, se é o caso, do informe de auditoría externa.

O informe dos interventores recollerase no libro de infor-mes de censura de contas.

b) Convocar asemblea xeral nos supostos e a través dos procedementos establecidos nesta lei.

c) Controlar a levanza dos libros da cooperativa.

Page 104: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

106

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

d) Solicitar do consello rector todas aquelas informacións sobre a marcha da cooperativa que consideren oportunas no exercicio da súa función.

e) Decidir sobre a idoneidade do escrito ou poder que acredite a representación nas asembleas xerais.

f) Impugnar ante a asemblea xeral a valoración dos bens ou dereitos como achega ao capital social acordada polo con-sello rector.

g) Calquera outra función que lles encomende esta lei.2.- Se se prevé estatutariamente, os interventores poderán

solicitar, a cargo da cooperativa, o asesoramento de profesio-nais externos a ela, para o mellor exercicio e cumprimento das funcións e responsabilidades encomendadas nesta lei e nos estatutos.

3.- Os interventores deberán gardar segredo sobre os da-tos confidenciais aos que teñan acceso no exercicio da súa función interventora, salvo aqueles que faciliten a través das canles establecidas legal e estatutariamente.

Artigo 55.- Auditoría externa.As sociedades cooperativas virán obrigadas a audita-las

contas anuais nos mesmos supostos, forma e procedemento esixidos para calquera outro tipo de sociedade pola Lei de auditoría de contas e normas de desenvolvemento ou por cal-quera outra norma legal aplicable, ou cando o establezan os estatutos, o acorde a asemblea xeral ou o órgano de adminis-tración, e nos casos e cos requisitos previstos nesta lei.

Igualmente deberán someterse a auditoría externa cando o soliciten por escrito o 15% dos socios da cooperativa. Neste

Page 105: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

107

Sociedades cooperativas galegas

suposto, os gastos orixinados como consecuencia da auditoría serán por conta dos solicitantes, excepto cando dela resulten vicios ou irregularidades esenciais na contabilidade compro-bada.

Os auditores de contas serán designados pola asemblea xeral. Non obstante, cando a designación por este órgano non se fixese oportunamente ou as persoas designadas non poidan cumprir as súas funcións, o consello rector poderá proceder á dita designación, e dará conta dela na primeira asemblea xeral que se realice.

En ningún caso poderá ser realizada a verificación das contas por persoas que desenvolvan ou desenvolvesen nos catro anos anteriores postos de administración ou funcións de asesoramento ou de confianza na cooperativa. Tampouco po-derá ser realizada por quen forme ou formase parte do persoal dela en idéntico período de tempo nin polas persoas que es-tean inmersas nalgunha das prohibicións que esta lei establece para as persoas interventoras.

As persoas revisoras de contas dispoñerán, cando menos, do prazo dun mes, desde que as contas anuais lles fosen en-tregadas polo órgano de administración, para formular o seu informe, que conterá, como mínimo, as mencións seguintes:

a) Se na relación das contas anuais se respectaron as nor-mas legais e estatutarias.

b) As observacións sobre os feitos que, se é o caso, com-probasen e que representen un perigo para a situación finan-ceira da cooperativa.

Page 106: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

108

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

c) A certificación de que a contabilidade das contas anuais é correcta ou, se é o caso, os motivos polos que formulen re-servas ou rexeiten entregar a certificación.

Sección 4.ªDo comité de recursos e do letrado asesor

Artigo 56.- Do comité de recursos: funcións e compo-sición.

1.- Se se prevé estatutariamente, poderá constituírse un comité de recursos, que tramitará e resolverá os recursos con-tra as sancións impostas ós socios polo consello rector e os demais recursos en que así o prevexa esta lei ou os estatutos.

2.- A composición do comité fixarase nos estatutos e es-tará integrado polo menos por tres membros, persoas físicas, elixidos de entre os socios pola asemblea xeral en votación secreta. A duración do seu mandato determinarase estatuta-riamente entre un período de dous a seis anos, e poderán ser reelixidos.

Será aplicable o establecido no artigo 45 desta lei sobre a prórroga do mandato ata que se produza a súa renovación.

Os membros do comité de recursos elixirán de entre eles un presidente e un secretario.

O cargo de membro do comité é incompatible con cal-quera outro cargo de elección na cooperativa ou coa relación laboral con ela.

3.- O comité de recursos deliberará validamente coa asis-tencia da metade máis un dos seus compoñentes. Os seus acor-dos adoptaranse por maioría simple dos membros asistentes,

Page 107: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

109

Sociedades cooperativas galegas

non sendo posible a delegación de voto. O voto do presidente dirimirá os empates.

Non poderán tomar parte na tramitación e resolución dos recursos os membros que teñan respecto do socio ou, se é o caso, do afectado parentesco de consanguinidade ou de afini-dade ata o segundo grao, ou relación de servicio.

A acta da reunión do comité, asinada polo secretario e o presidente, recollerá o texto dos acordos.

Os acordos do comité de recursos serán executivos, e definitivos como expresión da vontade social, e poden ser obxecto de recurso pola canle procesual prevista no artigo 40 desta lei.

Artigo 57.- O letrado asesor: funcións.

1.- As cooperativas que de acordo coas contas do último exercicio veñan obrigadas a realizar auditoría externa de con-tas deberán designar por acordo da asemblea xeral ou, no seu defecto, polo consello rector un letrado asesor para exercicios sucesivos mentres permaneza a obriga de auditarse.

2.- O letrado asesor, asista ou non ás reunións dos órganos sociais, deberá dictaminar en todo caso se son conformes a dereito os acordos adoptados por aqueles que sexan inscribi-bles en calquera rexistro público. As certificacións dos ditos acordos levarán a constancia de que nos libros de actas figu-ran dictaminados polo letrado asesor. Igualmente dictaminará en todos aqueles asuntos relacionados co réxime de altas e baixas e coa aplicación das normas disciplinarias e o seu pro-cedemento.

Page 108: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

110

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

3.- O exercicio na función de letrado asesor será incompa-tible con calquera cargo doutros órganos sociais.

4.- O letrado asesor non poderá ser socio da cooperativa nin manter con ela relacións comerciais ou contractuais que non sexan as propias de asesoramento xurídico, séndolle apli-cables as incapacidades e incompatibilidades establecidas no artigo 48 desta lei.

5.- A relación contractual entre a cooperativa e o letrado asesor poderá ser de arrendamento de servicios ou laboral.

6.- As confederacións, federacións, unións de cooperati-vas e cooperativas de segundo grao poderán prestarlles estes servicios ós seus socios, mantendo co letrado asesor calquera das modalidades contractuais reflectidas no número anterior.

7.- O letrado asesor responderá civilmente fronte á coo-perativa, aos seus socios e a terceiros no caso de danos oca-sionados por neglixencia profesional na emisión dos dictames que lle sexan solicitados.

Page 109: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

111

Sociedades cooperativas galegas

CAPÍTULO VDo réxime económico

Artigo 58.- Capital social.1.- O capital social da sociedade cooperativa estará cons-

tituído polas achegas de natureza patrimonial realizadas a el polos socios, xa sexan obrigatorias ou voluntarias.

2.- As achegas acreditaranse mediante títulos nominati-vos non negociables ou mediante outro sistema idóneo que acredite as achegas que se realicen e as actualizacións delas, se é o caso, así como as deduccións practicadas sobre elas por perdas imputadas ós socios.

Calquera que sexa o medio utilizado para acreditar as achegas, deberá reflectirse en todo caso a parte de capital subscrito e non desembolsado.

3.- As achegas realizaranse en moeda de curso legal. Non obstante, se o prevén os estatutos ou o acorda a asemblea xe-ral, poden consistir tamén en bens e dereitos susceptibles de valoración económica.

Neste caso os administradores fixarán o seu valor, logo de informe dun ou varios expertos independentes designados por eles baixo a súa responsabilidade, dándoselles coñecemento diso aos interventores.

4.- As achegas non en diñeiro non producen cesión ou traspaso nin para os efectos da Lei de arrendamentos urbanos

Page 110: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

112

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

ou rústicos, senón que a sociedade cooperativa é continuadora na titularidade do ben ou dereito. O mesmo entenderase res-pecto de nomes comerciais, marcas, patentes e calquera outro título ou dereito que constituísen achegas ó capital social.

5.- O importe total das achegas de cada socio nas coo-perativas de primeiro grao non poderá exceder dun tercio do capital social.

Artigo 59.- Achegas obrigatorias ao capital social.

1.- Os estatutos fixarán a achega obrigatoria mínima ao capital social para adquirir a condición de socio, que poderá ser diferente para os distintos tipos de socios previstos nesta lei, ou en función da súa natureza física ou xurídica ou da cla-se de actividade realizada, ou para cada socio en proporción ó compromiso ou uso potencial que cada un deles asuma da actividade cooperativizada.

2.- Esta achega deberá desembolsarse polo menos nun 25% no momento da súa subscrición, e o resto no prazo que acorde a asemblea xeral.

3.- A asemblea xeral poderá acordar a esixencia de novas achegas obrigatorias, fixando a contía, os prazos e as condi-cións do desembolso. O socio que tivese desembolsadas ache-gas voluntarias poderá aplicalas en todo ou en parte a cubri-las novas achegas.

O socio desconforme coa ampliación obrigatoria de ca-pital social poderá darse de baixa, que se cualificará como xustificada.

Page 111: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

113

Sociedades cooperativas galegas

4.- Se pola imputación de perdas da cooperativa aos so-cios a achega ao capital social dalgún deles quedase por de-baixo da mínima obrigatoria sinalada estatutariamente, o so-cio afectado deberá realizar a achega necesaria ata alcanzar o dito mínimo, para o que será inmediatamente requirido polo consello rector, o cal fixará o prazo para efectuar o desembol-so, que non poderá ser inferior a dous meses.

5.- O socio que non desembolse as achegas nos prazos previstos incorrerá en mora polo só vencemento do prazo e deberá aboarlle á cooperativa o xuro legal e resarcila dos da-nos e perdas causados pola morosidade.

O socio que incorra en mora poderá ser suspendido dos seus dereitos nos termos establecidos no número 4 do artigo 25 desta lei ata que normalice a súa situación, e se non realiza o desembolso no prazo de dous meses desde que fose requiri-do, poderá ser causa de expulsión da sociedade.

En todo caso, a cooperativa poderá proceder xudicialmen-te contra o socio moroso.

6.- A asemblea xeral ordinaria fixará anualmente a contía das achegas obrigatorias dos novos socios e as condicións e os prazos para o seu desembolso, harmonizando as necesi-dades económicas da cooperativa e o principio de facilitar a incorporación de novos socios.

O importe das achegas obrigatorias dos novos socios non poderá ser inferior ó das achegas obrigatorias mínimas para ser socio, nin superior ó das efectuadas polos socios actuais, incrementadas na contía que resulte de aplicar o índice de pre-zos ao consumo.

Page 112: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

114

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

Artigo 60.- Xuro das achegas obrigatorias.As achegas obrigatorias ao capital social poderán deven-

gar un xuro na contía que previamente establezan os estatutos ou, no seu defecto, a asemblea xeral, que non poderá exceder do legal do diñeiro en máis de 3 puntos.

Artigo 61.- Achegas voluntarias ao capital social.1.- A asemblea xeral poderá acordar a admisión de ache-

gas voluntarias ao capital social que vaian realizar os socios, fixando as condicións delas, sen exceder a retribución que se estableza ao xuro legal do diñeiro, incrementado en 6 puntos.

2.- As achegas voluntarias deberán desembolsarse total-mente no momento da subscrición e terán o carácter de capital social, do que pasan a formar parte.

Artigo 62.- Regularización de balances e actualización das achegas.

1.- O balance da cooperativa poderá ser regularizado nos mesmos termos e cos mesmos beneficios previstos para as so-ciedades de dereito común.

2.- A plusvalía resultante destinaraa a cooperativa nun 50% como mínimo ao Fondo de Reserva Obrigatorio; o res-to destinarase conforme o previsto nos estatutos ou, no seu defecto, o acorde a asemblea xeral á actualización das ache-gas ao capital ou ao incremento das reservas, obrigatorias ou voluntarias. Non obstante, cando a cooperativa teña perdas sen compensar, a dita plusvalía aplicarase en primeiro lugar á compensación delas, e o resto, aos destinos sinalados ante-riormente.

Page 113: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

115

Sociedades cooperativas galegas

Artigo 63.- Transmisión das achegas.

As achegas poderán transmitirse:

a) Por actos inter vivos, logo de notificación aos adminis-tradores, entre socios preferentemente e entre aqueles que re-unindo os requisitos para seren socios se comprometan a selo nos tres meses seguintes, nos termos fixados nos estatutos.

b) Por sucesión mortis causa, aos habentes causa se fosen socios e así o soliciten ou, se non o fosen, logo de admisión como tales, que deberá solicitarse no prazo de tres meses des-de o falecemento, sen resultar obrigado a desembolsar cota de ingreso.

Noutro caso, terán dereito á liquidación do crédito corres-pondente á achega social.

Se os herdeiros fosen varios, a cooperativa poderá esixir que o dereito á condición de socio sexa exercido por un só, co expreso consentimento dos demais, e se non houbese acordo entre os herdeiros procederase a aboarlles a liquidación, con-forme se prevé no apartado anterior, a aqueles que acrediten dereito a ela.

Artigo 64.- Reembolso das achegas.

1.- Os estatutos regularán o dereito dos socios ao reem-bolso das súas achegas ao capital social no caso de baixa. A liquidación destas achegas farase segundo o balance de pe-chamento do exercicio no que se produza a baixa, podendo establecer deduccións tan só sobre as achegas obrigatorias, que non serán superiores ao 30% no caso de expulsión, nin

Page 114: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

116

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

ao 20% no caso de baixa non xustificada. No caso de baixa xustificada, non procederá ningunha deducción.

2.- A decisión sobre a porcentaxe de deducción aplicable en cada caso será competencia dos administradores en fun-ción das circunstancias que concorran.

3.- Sen prexuízo das deduccións anteriormente citadas, computaranse, en todo caso, e para efectos do oportuno des-conto da achega que se lle deba devolver ao socio que cau-sa baixa, as perdas reflectidas no balance de pechamento do exercicio no que se produza a baixa, xa correspondan ao dito exercicio ou proveñan doutros anteriores ou estean sen com-pensar.

4.- O prazo de reembolso non poderá exceder de cinco anos, a partir da data da baixa. No caso de falecemento do socio, o reembolso deberá realizarse nun prazo non superior a un ano desde o feito causante.

As cantidades pendentes de reembolso non serán suscep-tibles de actualización, pero darán dereito a percibir o xuro legal do diñeiro, incrementado a partir do segundo ano en 2 puntos cada ano, acumulativamente.

Artigo 65.- Financiamentos que non integran capital social.

1.- Estatutariamente ou pola asemblea xeral poderán esta-blecerse cotas de ingreso e/ou periódicas que non integrarán o capital social nin serán reintegrables. As ditas cotas poderán ser diferentes para os distintos tipos de socios previstos nesta lei, ou en función da natureza física ou xurídica deles, ou para

Page 115: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

117

Sociedades cooperativas galegas

cada socio en proporción ao seu respectivo compromiso ou uso potencial da actividade cooperativizada.

2.- As cotas de ingreso non poderán ser superiores ao 50% da achega obrigatoria mínima ao capital social vixente en cada momento para adquirir a condición de socio.

3.- A entrega polos socios de calquera tipo de bens ou a prestación de servicios para a xestión cooperativa e en xeral os pagamentos para a obtención dos servicios cooperativizados non integran o capital social e están suxeitos ás condicións fixadas e contratadas coa cooperativa. Aquelas entregas non integran o patrimonio da cooperativa e non poden ser obxecto de embargo polos acredores sociais.

4.- As cooperativas, por acordo da asemblea xeral, pode-rán emitir obrigas, axustándose o seu réxime ao disposto na lexislación aplicable. Así mesmo, a asemblea xeral poderá acordar, cando se trate de emisións en serie, a admisión de financiamento voluntario dos socios ou de terceiros baixo cal-quera modalidade xurídica e co prazo e coas condicións que se establezan.

5.- A asemblea xeral poderá acordar igualmente a emisión de títulos participativos, que darán dereito á corresponden-te remuneración mixta en forma de xuro fixo, máis un xuro variable que se estableza no momento da emisión en función dos resultados da cooperativa.

O acordo de emisión, que concretará o prazo de amorti-zación e as demais condicións aplicables, poderá establecer o dereito de asistencia dos subscritores destes títulos á asem-blea xeral, con voz e sen voto.

Page 116: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

118

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

6.- Tamén poderán contratarse contas en participación, axustándose o seu réxime ó establecido polo Código de co-mercio.

Artigo 66.- Determinación do resultado do exercicio.1.- Para a determinación do resultado do exercicio apli-

caranse as normas e os criterios establecidos no Código de comercio e na normativa contable que resulte aplicable.

2.- Non obstante, consideraranse como gastos deducibles para a determinación do resultado do exercicio os seguintes:

a) O importe dos bens entregados para a xestión coope-rativa, en valoración non superior aos prezos reais de liqui-dación, así como o importe dos anticipos laborais dos socios traballadores e de traballo en contía global non superior ás retribucións normais na zona para o sector de actividade co-rrespondente.

b) Os xuros debidos polas achegas ao capital social e po-las prestacións e os financiamentos non integrados no capital social.

3.- Os beneficios obtidos das operacións cooperativizadas realizadas con terceiros non socios destinaranse ao Fondo de Reserva Obrigatorio e figurarán na contabilidade por separado.

Os beneficios procedentes de plusvalías no alleamento dos elementos do activo inmobilizado ou os obtidos doutras fontes alleas aos fins específicos da cooperativa, así como os derivados de investimentos ou participacións en sociedades de natureza non cooperativa, destinaranse nun 50% como mínimo ao Fondo de Reserva Obrigatorio e polo menos nun

Page 117: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

119

Sociedades cooperativas galegas

25% á dotación de capital social debidamente acreditado a cada socio en función da súa participación nas actividades cooperativizadas.

Artigo 67.- Distribución dos excedentes netos. O retor-no cooperativo.

1.- Anualmente, dos excedentes netos do exercicio econó-mico destinarase:

a) Ao Fondo de Reserva Obrigatorio e ao Fondo de For-mación e Promoción unha contía global mínima do 30%, des-tinándose un 5% dos excedentes como mínimo ao Fondo de Formación e Promoción e polo menos un 20% destes exce-dentes ao Fondo de Reserva Obrigatorio.

b) O resto estará á disposición da asemblea xeral, que po-derá distribuílo na forma seguinte: ao retorno cooperativo aos socios, á dotación a fondos de reserva voluntarios con carác-ter irrepartible ou repartible en todo ou en parte, ao incremen-to dos fondos de reserva obrigatorios e á participación dos traballadores asalariados nos resultados da cooperativa.

2.- O retorno cooperativo é a parte do excedente dispoñi-ble que a asemblea xeral acorde repartir entre os socios, que se lles acreditará a eles en proporción ás operacións, aos ser-vizos ou ás actividades realizadas por cada socio coa coopera-tiva, sen que en ningún caso poida acreditarse en función das achegas ao capital social.

3.- A cooperativa poderá regular nos seus estatutos ou por acordo da asemblea xeral o dereito dos seus traballadores asalariados a participaren nos resultados. Esta participación

Page 118: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

120

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

terá carácter salarial e substituirá o complemento de similar natureza establecido, se é o caso, na normativa laboral aplica-ble, salvo que fose inferior ó dito complemento; en tal caso, aplicarase este último.

Artigo 68.- Fondos sociais obrigatorios.1.- O Fondo de Reserva Obrigatorio destinado á conso-

lidación, ao desenvolvemento e á garantía da cooperativa é irrepartible entre os socios. Ao Fondo de Reserva Obrigatorio destinaranse necesariamente:

a) A porcentaxe dos excedentes netos que estableza a as-emblea xeral, de acordo co establecido no artigo 67 desta lei.

b) As deduccións sobre as achegas obrigatorias ao capital social no caso de baixa ou expulsión de socios.

c) As cotas de ingreso.d) Os resultados extracooperativos das operacións sina-

ladas no número 3 do artigo 66 desta lei, nun 50% como mí-nimo.

2.- O Fondo de Formación e Promoción Cooperativa des-tinarase, en aplicación das liñas básicas fixadas polos estatu-tos ou pola asemblea xeral, a actividades que cumpran algun-ha das seguintes finalidades:

a) A formación dos socios e traballadores nos principios cooperativos.

b) A formación profesional adecuada á actividade coope-rativizada dos socios e traballadores.

Page 119: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

121

Sociedades cooperativas galegas

c) A formación na dirección e no control empresarial ade-cuada ós membros do consello rector e interventores.

d) A promoción das relacións intercooperativas e das de-mais entidades creadas para a promoción, asistencia, direc-ción común ou actividades de apoio entre cooperativas, in-cluíndo a cobertura de gastos orixinados pola constitución ou incorporación en cooperativas de segundo grao.

e) A promoción e difusión das características do coopera-tivismo no contorno social no que se desenvolva a cooperati-va e na sociedade en xeral.

f) As cooperativas de crédito poderán destinar este fondo á promoción cultural, profesional e social da comunidade en xeral. As restantes cooperativas precisarán a autorización pre-via do Consello Galego de Cooperativas(1).

Destinaranse necesariamente ao Fondo de Formación e Promoción Cooperativa:

a) A porcentaxe dos excedentes netos que establezan os estatutos ou a asemblea xeral de acordo co establecido no ar-tigo 67 desta lei.

b) As sancións económicas que lles impoña a cooperativa aos seus socios.

O Fondo de Formación e Promoción Cooperativa é in-embargable e as súas dotacións deberán figurar no pasivo do balance con separación doutras partidas.

(1) Redactado conforme ao artigo 16 da Lei 14/2004, de 29 de decembro, de medidas tributarias e de réxime administrativo (DOG nº 253 do 30-12-04)

Page 120: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

122

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

Para o cumprimento dos fins do fondo poderase colaborar con outras sociedades ou asociacións cooperativas, con insti-tucións públicas e privadas e co Consello Galego de Coope-rativas, órgano que xestionará directamente o dito fondo nos seguintes supostos:

a) Cando a cooperativa lle transfira os importes corres-pondentes ao dito fondo dentro do exercicio económico no que se efectúe a dotación.

b) Cando a cooperativa non aplicase ao seu destino o im-porte do dito fondo no prazo de cinco anos desde que efectuou a dotación no seu exercicio correspondente, debendo neste caso transferirllo ao Consello Galego de Cooperativas.

En todo caso, o importe do referido fondo que non se aplicase sen que transcorrese o prazo previsto na letra b) pre-cedente deberá materializarse dentro do exercicio económico seguinte a aquel no que se efectuase a dotación, en títulos de débeda pública nos que os rendementos financeiros se aplica-rán ó mesmo fin. Os ditos títulos non poderán ser peñorados nin afectados a préstamos ou contas de crédito.

Artigo 69.- Imputación de perdas.1.- Os estatutos poderán fixar os criterios para a compen-

sación das perdas, sendo válido imputalas a unha conta espe-cial para a súa amortización con cargo a futuros resultados positivos, dentro do prazo máximo de sete anos.

2.- Na compensación de perdas, a cooperativa terá que suxeitarse á orde seguinte:

a) Ao Fondo de Reserva Obrigatorio.

Page 121: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

123

Sociedades cooperativas galegas

b) Aos fondos de reserva voluntarios.

c) A contía non compensada cos fondos obrigatorios e voluntarios imputaráselles aos socios en proporción ás ope-racións, aos servizos ou ás actividades realizadas por cada un deles coa cooperativa, sen que en ningún caso poidan im-putarse en función das achegas ao capital social. As perdas imputadas a cada socio satisfaranse dalgunha das formas se-guintes:

1) Directamente ou mediante deduccións nas súas ache-gas ao capital social, dentro do exercicio seguinte a aquel no que se produzan.

2) Con cargo aos retornos que poidan corresponderlle ao socio dentro dos sete anos seguintes como máximo se queda-sen perdas sen compensar, que deberán ser satisfeitas por el nun prazo máximo dun mes.

Artigo 70.- Dereitos dos acredores persoais dos so-cios.

Os acredores persoais dos socios non terán ningún dereito sobre os bens da cooperativa nin sobre as achegas dos socios ao capital social, sendo inembargables por aqueles, sen me-noscabo dos dereitos que poidan exercer sobre os reembolsos e retornos satisfeitos ao socio.

Artigo 71.- Exercicio económico.

1.- O exercicio económico coincidirá co ano natural, agás disposición en contrario dos estatutos.

Page 122: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

124

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

2.- O consello rector estará obrigado a formular no prazo máximo de tres meses, contados a partir do pechamento do exercicio económico, as contas anuais, o informe de xestión e a proposta de distribución de excedentes e destino dos benefi-cios extracooperativos ou da imputación de perdas para a súa aprobación pola asemblea xeral.

Page 123: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

125

Sociedades cooperativas galegas

CAPÍTULO VIDocumentación social e contabilidade

Artigo 72.- Documentación social.1.- As cooperativas levarán en orde e ao día os seguintes

libros:a) Libro-rexistro de socios.b) Libro-rexistro de achegas ao capital social.c) Libro de actas da asemblea xeral, do órgano de admi-

nistración, de informes de censura de contas, dos liquidadores e, se é o caso, do comité de recursos, das xuntas preparatorias e das de sección.

d) Libro de inventarios e balances e libro diario, conforme o contido disposto para eles na normativa mercantil.

e) Calquera outro libro que veña esixido por esta e outras disposicións legais.

2.- Tódolos libros sociais e contables serán dilixenciados e legalizados, con carácter previo á súa utilización, polo rexis-tro de coperativas competente.

3.- Os libros e demais documentos da cooperativa estarán baixo a custodia, vixilancia e responsabilidade do consello rector.

4.- Malia o anterior, será válida a realización de asenta-mentos e anotacións por calquera procedemento idóneo, so-

Page 124: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

126

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

bre follas que despois serán encadernadas correlativamente para formar os libros obrigatorios, os que serán presentados ao rexistro para a súa legalización antes de que transcorran os catro meses seguintes á data do pechamento do exercicio.

Artigo 73.- Contabilidade.1.- As cooperativas deberán levar unha contabilidade or-

denada e adecuada á súa actividade consonte o establecido no Código de comercio, o Plan xeral contable e as singularidades da natureza do réxime económico da sociedade cooperativa.

2.- As contas anuais da cooperativa comprenderán o ba-lance, a conta de perdas e ganancias e a memoria.

3.- O consello rector presentará para o seu depósito no rexistro de cooperativas competente, dentro do prazo de dous meses, contados desde a súa aprobación pola asemblea xeral, as contas anuais, o informe de xestión e o informe dos inter-ventores ou, se é o caso, o informe de auditoría externa, así como a certificación acreditativa do número de socios.

Page 125: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

127

Sociedades cooperativas galegas

CAPÍTULO VIIDa modificación de estatutos

Artigo 74.- Modificación de estatutos.1.- Os estatutos da cooperativa poderán ser modificados

por acordo da asemblea xeral consonte os seguintes requisi-tos:

a) Que os propoñentes da modificación presenten un in-forme escrito sobre a conveniencia e xustificación dela.

b) Que se expresen na convocatoria coa debida claridade os extremos que se deban modificar. No anuncio da convoca-toria farase constar expresamente o dereito de todos os socios a examinaren no domicilio social o texto íntegro da modifi-cación proposta e o informe xustificativo dela, e a pediren a entrega gratuíta dos ditos documentos.

c) O acordo deberá adoptarse por maioría de dous tercios dos votos presentes e representados.

2.- O acordo sobre cambio de denominación, cambio de domicilio, modificación do obxecto social ou do capital social mínimo anunciarase nun dos diarios de maior circulación da provincia do domicilio social da cooperativa e no Diario Ofi-cial de Galicia con carácter previo á súa inscrición.

3.- Cando a modificación consista no cambio de clase da cooperativa ou na modificación substancial do obxecto so-

Page 126: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

128

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

cial ou das condicións para adquirir a condición de socio, así como das súas obrigas, os socios que votasen en contra ou os que, non asistindo á asemblea, expresen a súa desconformi-dade por escrito dirixido ao consello rector no prazo de dous meses, contados desde a inscrición do acordo no rexistro de cooperativas, terán dereito a separarse da cooperativa. Nestes casos, a súa baixa será considerada como xustificada, deben-do formalizarse dentro do mes seguinte á data de realización da asemblea ou da presentación do referido escrito.

4.- O acordo da modificación, co texto aprobado, eleva-rase a escritura pública, que se inscribirá no rexistro de coo-perativas nun prazo de tres meses, podendo instarse a previa cualificación do acordo e texto modificado.

Cando a modificación supoña un incremento do capital social mínimo estatutario, deberá acreditarse o seu total des-embolso.

5.- O cambio de domicilio social dentro do mesmo ter-mo municipal non esixirá acordo da asemblea xeral e poderá acordalo o consello rector agás disposición estatutaria en con-tra. A inscrición rexistral poderá practicarse en virtude de cer-tificación do acordo coas sinaturas do secretario e presidente do consello rector lexitimadas notarialmente ou autenticadas polo rexistro de cooperativas. O dito acordo deberá comu-nicárselles formalmente aos socios e publicarse conforme o disposto no número 2 deste artigo.

Page 127: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

129

Sociedades cooperativas galegas

CAPÍTULO VIIIDa fusión e escisión

Artigo 75.- Modalidades e efectos da fusión.1.- As sociedades cooperativas poderán integrarse me-

diante a fusión de varias cooperativas para constituír unha nova ou mediante a absorción dunha ou máis cooperativas por outra xa existente.

As cooperativas en liquidación poderán participar nunha fusión sempre que non comezase o reembolso das achegas ao capital social.

2.- As sociedades cooperativas que se fusionen nunha nova ou que sexan absorbidas por outra xa existente queda-rán disoltas, aínda que non entrarán en liquidación, e os seus patrimonios e socios pasarán á sociedade nova ou absorbente, que se subrogará nos dereitos e nas obrigas das sociedades disoltas.

Os fondos sociais obrigatorios das sociedades disoltas pasarán a integrarse nos da sociedade cooperativa nova ou absorbente.

Artigo 76.- Proxecto de fusión.1.- Os consellos rectores das cooperativas que participen

na fusión redactarán un proxecto de fusión, que deberá subs-cribirse como convenio previo, e conterá como mínimo as se-guintes mencións:

Page 128: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

130

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

a) A denominación, a clase e o domicilio das cooperati-vas que participen na fusión con tódolos seus datos rexistrais identificativos.

b) O sistema para fixar a contía que se lle recoñece a cada socio das cooperativas que se extingan como achega ao ca-pital da cooperativa nova ou absorbente, computando, cando existan, as reservas voluntarias de carácter repartible.

c) Os dereitos e as obrigas que se lles recoñezan aos socios da cooperativa extinguida na cooperativa nova ou absorbente.

d) A data a partir da que as operacións das cooperativas que se extingan haberán de considerarse realizadas para todos os efectos por conta da cooperativa nova ou absorbente.

e) Os dereitos que, se é o caso, se lles recoñezan na nova cooperativa ou na absorbente aos posuidores de títulos das sociedades que se extingan.

2.- O proxecto quedará sen efecto se a fusión non é apro-bada por todas as cooperativas que participen nela nun prazo de seis meses desde a data do convenio previo.

Artigo 77.- Documentación complementaria da convo-catoria da asemblea.

Ao publicar a convocatoria da asemblea deberán poñerse á disposición dos socios no domicilio social os seguintes do-cumentos:

a) O proxecto de fusión.b) O informe do consello rector de cada unha das socieda-

des cooperativas sobre a conveniencia e os efectos da proxec-tada fusión.

Page 129: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

131

Sociedades cooperativas galegas

c) O balance, a conta de perdas e ganancias e a memo-ria explicativa dos tres últimos exercicios das sociedades que participan na fusión, xunto cos correspondentes informes dos interventores, e a auditoría de contas, se é o caso.

d) O balance de fusión de cada unha das sociedades, can-do sexa distinto do último balance anual aprobado.

e) O proxecto de estatutos da nova sociedade ou, se se trata dunha absorción, o texto íntegro das modificacións que, se é o caso, deban introducirse nos estatutos da sociedade ab-sorbente.

f) Os estatutos vixentes das sociedades que participan na fusión.

g) A relación das persoas físicas con nome e apelidos, ou a denominación ou razón social se fosen persoas xurídicas, e, en ambos os dous casos, a nacionalidade e o domicilio dos ad-ministradores das sociedades que participan na fusión e a data desde a que desempeñan os seus cargos. Así mesmo, deberán tamén relacionarse as persoas que se vaian propoñer para des-empeñar cargos nos órganos sociais da nova sociedade ou na absorbente.

Artigo 78.- Requisitos para o acordo de fusión.1.- O acordo de fusión deberá ser adoptado en asemblea

xeral por cada unha das sociedades que se fusionen, cumprin-do os seguintes requisitos:

a) A convocatoria da asemblea xeral deberá incluír as mencións mínimas do proxecto de fusión e fará constar o de-reito de todos os socios a examinaren no domicilio social os

Page 130: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

132

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

documentos indicados no artigo anterior, así como a pediren a entrega ou o envío do texto íntegro deles, gratuitamente.

b) O acordo de fusión deberá aprobar sen modificacións o proxecto de fusión.

c) O acordo de fusión de cada unha das cooperativas, unha vez adoptado, publicarase no Diario Oficial de Galicia e nun dos diarios de maior circulación da provincia na que teñan o seu domicilio social cada unha das cooperativas.

2.- Desde o momento no que o proxecto de fusión fose aprobado pola asemblea xeral de cada unha das cooperativas, todas elas quedan obrigadas a continuar o procedemento de fusión.

3.- As sociedades agrarias de transformación e as socie-dades laborais poderán integrarse, mediante fusión, nunha cooperativa, sempre que non exista precepto legal que expre-samente o prohíba, sendo aplicables as respectivas normas reguladoras das sociedades que se fusionan.

Artigo 79.- Balance de fusión.1.- Poderá considerarse balance de fusión o último balan-

ce anual aprobado, sempre que non sexa anterior en máis de seis meses á data de realización da asemblea que deba resol-ver sobre a fusión. No caso contrario, será preciso elaborar un balance dentro do prazo antes mencionado, que deberá ser censurado polos interventores ou auditado externamente e so-meterse á aprobación da asemblea.

2.- A impugnación do balance de fusión non poderá sus-pender por si soa a execución desta.

Page 131: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

133

Sociedades cooperativas galegas

Artigo 80.- Dereito de separación do socio.1.- Os socios de todas as cooperativas participantes na

fusión que votasen en contra dela e os que non asistindo á asemblea expresen a súa desconformidade mediante escrito dirixido aos administradores no prazo de dous meses desde a publicación do último dos anuncios do acordo de fusión terán dereito a separarse da cooperativa.

2.- No caso de exercer este dereito, a baixa do socio en-tenderase xustificada, e deberá formalizarse dentro do mes seguinte á data de realización da asemblea ou da presentación do referido escrito. A devolución da súa achega, para o caso dos socios das cooperativas que se extingan como consecuen-cia da fusión, será obriga da cooperativa nova ou absorbente.

Artigo 81.- Dereito de oposición dos acredores.A fusión non poderá formalizarse antes de que transcorra

un mes desde a data de publicación do último dos anuncios previsto no artigo 78.1.c) desta lei. No anuncio do acordo de fusión deberá mencionarse o dereito de oposición dos acredo-res. Se durante este prazo algún acredor ordinario dalgunha das sociedades que se extinguen se opuxese por escrito á fu-sión, esta non poderá levarse a efecto se os seus créditos non son enteiramente satisfeitos ou se previamente a sociedade debedora ou a que vaia resultar da fusión non achega garantía suficiente para eles. Os acredores non poderán opoñerse ao pagamento aínda que se trate de créditos non vencidos.

Artigo 82.- Escritura de fusión.A formalización dos acordos de fusión farase mediante

escritura pública única, na que constará o acordo de fusión

Page 132: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

134

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

aprobado polas respectivas asembleas xerais das sociedades que se fusionan, e conterá o balance de fusión das sociedades que se extinguen.

Se a fusión se realizase mediante a creación dunha nova sociedade, a escritura deberá conter, ademais, as mencións esixidas para a súa constitución no artigo 16 desta lei en can-to resulte aplicable. Se se realizase por absorción, conterá as modificacións estatutarias que acordase a sociedade absor-bente con motivo da fusión.

A escritura de fusión terá eficacia no rexistro de coope-rativas, para a cancelación das sociedades que se extinguen e a inscrición da novamente constituída ou modificacións da absorbente.

Artigo 83.- Escisión.1.- Poderá escindirse a cooperativa mediante a súa disolu-

ción, sen liquidación, dividíndose o seu patrimonio social e o colectivo de socios en dúas ou máis partes, que se traspasarán en bloque a cooperativas de nova creación ou absorbidas por outra ou outras xa existentes.

Para os efectos de proceder á escisión, esixirase o des-embolso das achegas subscritas e non desembolsadas polos socios da cooperativa.

2.- A escisión tamén poderá consistir na segregación dunha ou varias partes do patrimonio e dos socios da cooperativa, sen producir a súa disolución, traspasándose en bloque o segrega-do a outras cooperativas de nova creación ou xa existentes.

3.- Serán aplicables á escisión de cooperativas as normas establecidas nesta lei reguladoras da fusión.

Page 133: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

135

Sociedades cooperativas galegas

CAPÍTULO IXDa transformación da cooperativa

Artigo 84.- Transformación de cooperativas noutras sociedades.

1.- As sociedades cooperativas poderán transformarse en sociedades civís ou mercantís de calquera clase, de confor-midade coa normativa que lles resulte aplicable, sen que iso afecte a personalidade xurídica da sociedade transformada.

2.- A transformación rexerase polos seguintes requisitos: a) O acordo de transformación deberá ser adoptado pola as-emblea xeral, de conformidade e cos requisitos establecidos nesta lei para a modificación de estatutos.

b) A asemblea xeral deberá aprobar o balance da socie-dade previamente auditado externamente, pechado o día an-terior ao do acordo de transformación, así como as mencións esixidas pola lei aplicable ao tipo de sociedade na que preten-da transformarse.

c) O acordo deberá publicarse no Diario Oficial de Gali-cia e nun dos diarios de maior circulación da provincia onde radique o domicilio social da cooperativa.

d) O acordo de transformación, co balance e coas men-cións sinaladas na letra b) anterior, deberá elevarse a escritura pública, que incorporará informe dos expertos independentes

Page 134: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

136

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

sobre o patrimonio social, que serán designados de conformi-dade co previsto na lexislación mercantil ou, no seu defecto, polo Consello Galego de Cooperativas.

A escritura pública de transformación tamén deberá reco-ller, se é o caso, a relación dos socios que exercesen o dereito de separación e o capital que representen; en tal caso incor-porarase á mencionada escritura o balance final pechado o día anterior ao do outorgamento dela.

e) Solicitarase do rexistro de cooperativas competente, logo de acreditación do destino das cantidades a que se refire o número 4 deste artigo, certificación na que consten a trans-crición literal dos asentamentos que deban quedar vixentes e a declaración de inexistencia de obstáculos para a inscrición da transformación, de conformidade co que se estableza regu-lamentariamente.

Este rexistro efectuará anotación preventiva da transfor-mación. Inscrita a transformación no rexistro que correspon-da, este comunicarallo de oficio ao de cooperativas, que pro-cederá á cancelación dos asentamentos relativos á sociedade.

3.- Os socios terán dereito a separarse nos mesmos termos e prazos establecidos no artigo 80 desta lei para o caso de fu-sión, tendo dereito ó reembolso inmediato das súas achegas.

4.- O valor nominal do Fondo de Reserva Obrigatorio, do Fondo de Formación e Promoción e de calquera outro fon-do ou dotación que teña o carácter de irrepartible recibirá o destino establecido para o caso de disolución e liquidación da cooperativa. Recibirá o mesmo destino o 50% do valor do

Page 135: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

137

Sociedades cooperativas galegas

resto do patrimonio social da cooperativa segundo o resultado da valoración efectuada conforme o disposto na letra d) do número 2 deste artigo, excepto o importe correspondente ás achegas dos socios e dos fondos repartibles.

O resto poderá transferírselle por acordo da asemblea xe-ral á nova sociedade, se ben, e para os efectos sinalados no seguinte parágrafo, quedará afectado durante un prazo de cin-co anos, contados a partir da data de constitución dela, ao fin previsto para os supostos de disolución e liquidación.

No suposto de que se produza a disolución, creba ou transformación noutra sociedade antes de transcorrer o prazo anteriormente sinalado, o Consello Galego de Cooperativas posúe respecto desa parte a condición de acredor preferente para o efecto de recuperar o dito importe.

Artigo 85.- Transformación de sociedades en coope-rativas.

1.- Calquera sociedade ou agrupación de carácter non co-operativo poderá transformarse en cooperativa dalgunha das clases reguladas nesta lei, sempre que non exista precepto le-gal que o prohíba expresamente.

2.- A transformación será acordada pola xunta xeral, ou mediante o sistema válido equivalente para expresar a vonta-de social, coa maioría esixida pola lexislación aplicable; non afectará a personalidade xurídica da entidade transformada e farase constar en escritura pública, que expresará necesaria-mente o cumprimento de todos os requisitos e as mencións esixidos por esta lei para a constitución dunha cooperativa.

Page 136: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

138

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

3.- A escritura pública de transformación, á que se incor-porará o informe dos expertos independentes sobre o patri-monio social, presentarase para a súa inscrición no rexistro de cooperativas competente, acompañada do balance pechado o día anterior ao do acordo de transformación.

4.- A transformación en cooperativa non altera o anterior réxime de responsabilidade dos socios da entidade transfor-mada polas débedas sociais contraídas con anterioridade á transformación da entidade, a non ser que os acredores con-sentisen expresamente a transformación.

Page 137: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

139

Sociedades cooperativas galegas

CAPÍTULO XDa disolución e liquidación

Sección 1.ªDa disolución

Artigo 86.- Causas de disolución.A sociedade cooperativa disolverase:a) Por acordo da asemblea xeral, adoptado pola maioría

de dous tercios dos votos presentes e representados.b) Por cumprimento do termo fixado nos estatutos, agás

acordo expreso en contrario da asemblea xeral, adoptado coa maioría establecida na letra anterior, que se elevará a escritura pública e se inscribirá no rexistro de cooperativas.

c) Por finalización e cumprimento da actividade empresa-rial, social ou económica que constitúa o seu obxecto social, ou pola imposibilidade notoria e manifesta do seu cumpri-mento; ou pola paralización dos seus órganos sociais durante un ano, ou da actividade cooperativizada durante dous anos, de tal modo que imposibilite o seu funcionamento.

d) Pola redución do capital social mínimo estatutario ou do número de socios necesarios para constituír a cooperativa da clase e grao de que se trate, sen que se restableza no prazo de seis meses.

Page 138: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

140

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

No caso da redución do capital social mínimo estatu-tario, poderá evitarse a causa de disolución, procedéndose á redución do capital social, por acordo da asemblea xeral adoptado pola maioría de dous tercios dos votos presentes e representados, sempre e cando o resultante non sexa inferior ao mínimo legal.

e) Por creba da sociedade, cando como resultado da in-terposición e resolución do dito proceso concursal proceda a súa disolución.

f) Pola fusión ou escisión da sociedade cooperativa.g) Por calquera outra causa establecida nesta lei ou nos

estatutos.Artigo 87.- Eficacia das causas de disolución.

1.- O transcurso do prazo de duración da sociedade ope-rará de pleno dereito, agás o disposto no apartado b) do artigo anterior; neste último suposto o socio desconforme poderá causar baixa na cooperativa, que terá a consideración de xus-tificada.

2.- Cando concorra calquera outra causa de disolución, coa excepción das previstas nas letras a) e f) do artigo ante-rior, o consello rector deberá, no prazo dun mes, convocar asemblea xeral para que adopte o acordo de disolución. Os interventores ou calquera socio poderán requirir os adminis-tradores para que procedan á convocatoria.

Nestes supostos o acordo de disolución será adoptado pola asemblea xeral por máis da metade dos votos validamen-te expresados.

Page 139: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

141

Sociedades cooperativas galegas

O acordo de disolución deberá formalizarse en escritura pública.

Se a asemblea xeral non puidese acadar o acordo de diso-lución, os administradores e os interventores deberán, e cal-quera socio poderá, instar, do xulgado de primeira instancia do domicilio social da cooperativa, a disolución xudicial da cooperativa. Para estes efectos está lexitimado o Consello Ga-lego de Cooperativas.

3.- O acordo de disolución ou, se é o caso, a resolución xudicial, ademais de inscribirse no rexistro de cooperativas, publicarase no Diario Oficial de Galicia e nun dos diarios de maior circulación da provincia do domicilio social da coope-rativa.

4.- Cumpridas as formalidades legais sobre disolución da sociedade, abrirase o período de liquidación, agás nos supos-tos de fusión, escisión e transformación.

Desde a adopción do acordo de disolución, a sociedade disolta conservará a súa personalidade xurídica mentres se realiza a liquidación, e deberá engadir á súa denominación os termos «en liquidación».

Artigo 88.- Reactivación da sociedade.A cooperativa disolta poderá ser reactivada cando se eli-

mine a causa que motivou a disolución e non comezase o re-embolso das achegas ós socios.

A reactivación require acordo da asemblea xeral, adopta-do por maioría de dous tercios dos votos presentes e represen-tados, que deberá ser publicado no Diario Oficial de Galicia

Page 140: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

142

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

e nun dos diarios de maior circulación na provincia do do-micilio social da cooperativa. O devandito acordo elevarase a escritura pública e inscribirase no rexistro de cooperativas, momento no que adquirirá eficacia.

No caso de creba, a reactivación só poderá ser acordada se a cooperativa chega a un convenio cos seus acredores.

Sección 2.ªDa liquidación

Artigo 89.- Proceso de liquidación.1.- Aberto o proceso de liquidación, designaranse de entre

os socios da cooperativa os liquidadores, en número impar, que serán elixidos mediante votación secreta pola asemblea xeral.

Poderán ser retribuídos polas súas funcións, sempre que o acorde a asemblea xeral, e compensaránselles en todo caso os gastos que se lles orixinen.

2.- O nomeamento dos liquidadores non producirá efectos ata o momento da súa aceptación, acreditada consonte o esta-blecido para os administradores, e para a súa eficacia fronte a terceiros require ademais a súa inscrición no rexistro de coo-perativas.

3.- Transcorridos dous meses desde a disolución sen que se efectuase o nomeamento de liquidadores e producida a acepta-ción do cargo, os administradores e os interventores deberán, e calquera socio poderá, solicitar do Consello Galego de Coo-perativas o nomeamento de liquidadores, que poderá recaer en persoas non socios da cooperativa. Transcorrido o dito prazo, o propio consello poderá efectuar o nomeamento de oficio.

Page 141: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

143

Sociedades cooperativas galegas

4.- A renuncia dos liquidadores poderá ser aceptada pola asemblea xeral aínda que o asunto non constase na orde do día; en tal caso procederase no mesmo acto á designación de quen deba substituílos.

No suposto de cesamento por calquera outra causa de-berán convocar asemblea para prover as vacantes no prazo máximo de quince días.

Os liquidadores continuarán tendo os seus cargos ata o momento que se produza a súa substitución e os substitutos aceptasen o cargo.

5.- Durante o período de liquidación observaranse as nor-mas legais e estatutarias aplicables sobre réxime das asem-bleas xerais. Estas serán convocadas polos liquidadores, que as presidirán e lles darán conta da marcha da liquidación para que acorden o que conveña ao interese común.

Artigo 90.- Transmisión de funcións.Disolta a cooperativa, os administradores continuarán nas

súas funcións de representación e xestión, para os únicos efec-tos de evitar posibles prexuízos, e cesarán nelas unha vez que se producise o nomeamento e a aceptación dos liquidadores e se efectuasen as oportunas inscricións rexistrais. Subscribirán cos administradores un inventario e balance da cooperativa, con referencia ao día no que se inicie a liquidación e con ca-rácter previo a que os liquidadores comecen a desempeña-las súas funcións.

Ademais, se os administradores fosen requiridos, deberán proporcionar a información e colaborar cos liquidadores para a práctica das operacións de liquidación.

Page 142: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

144

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

Artigo 91.- Funcións dos liquidadores.1.- Os liquidadores estarán facultados para realizar cantas

operacións sexan necesarias para a liquidación, para o cal te-rán a representación da cooperativa en xuízo e fóra del, obri-gando á sociedade fronte a terceiros nos mesmos termos cós establecidos para o órgano de administración da cooperativa.

Incúmbelles ademais ós liquidadores: a) Levar e custodiar os libros e a correspondencia da cooperativa e velar pola inte-gridade do seu patrimonio.

b) Realizar as operacións pendentes e as novas que sexan necesarias ou convenientes para a liquidación da cooperati-va.

c) Allear os bens sociais coa modalidade que acorde a as-emblea xeral.

d) Reclamar e percibir os créditos pendentes, sexan contra terceiros ou contra os socios, e pagar as débedas sociais.

e) Concertar transaccións e compromisos cando así con-veña aos intereses sociais.

f) Pagar aos acredores e aos socios e transferir o remanen-te da cooperativa ao Consello Galego de Cooperativas.

2.- Os acordos dos liquidadores recolleranse no libro de actas dos liquidadores; cando estes sexan varios, actuarán de forma colexiada.

3.- No caso de insolvencia da cooperativa, os liquidadores deberán solicitar, no prazo de dez días a partir daquel no que se aprecie esa situación, a declaración de suspensión de paga-mentos ou a de creba, segundo proceda.

Page 143: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

145

Sociedades cooperativas galegas

4.- Os liquidadores rematan as súas funcións unha vez realizada a liquidación, por revogación acordada en asemblea xeral ou por decisión xudicial. Os liquidadores responderán nos mesmos termos establecidos para os administradores.

Artigo 92.- Intervención da liquidación.

1.- O 20% dos votos sociais poderá solicitar do xuíz de primeira instancia do domicilio social da cooperativa a desig-nación de interventores que fiscalicen as operacións da liqui-dación.

2.- Cando o xustifique a importancia da liquidación, o Consello Galego de Cooperativas poderá, de oficio ou por instancia de parte interesada, designar unha ou varias persoas que se encarguen de intervir a liquidación e de velar polo cumprimento das leis e dos estatutos.

Non terán validez os actos dos liquidadores efectuados sen a aprobación destes interventores.

Artigo 93.- Adxudicación do haber social.

1.- Non se poderá adxudicar nin repartir o haber social ata que se satisfixesen integramente as débedas sociais ou se procedese á súa consignación, ou se asegurase o pagamento dos créditos non vencidos, e en todo caso ata que os acordos adquiran carácter de firmeza.

2.- Satisfeitas as ditas débedas, o remanente do haber so-cial adxudicarase pola seguinte orde:

a) O Fondo de Formación e Promoción Cooperativa poñe-rase á disposición do Consello Galego de Cooperativas.

Page 144: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

146

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

b) Reintegraráselles aos socios o importe das achegas que efectuasen ao capital social, actualizadas se é o caso, comezan-do polas achegas voluntarias e seguindo coas obrigatorias.

c) Reintegraráselles aos socios a súa participación nos fondos de reserva voluntarios que teñan carácter repartible por disposición estatutaria ou por acordo da asemblea xeral, distribuíndose estes en proporción ao achegado ou ás opera-cións, servicios ou actividades realizadas por cada un dos so-cios coa cooperativa durante os últimos cinco anos ou, para as cooperativas cunha duración inferior a este prazo, desde a súa constitución ou desde a data de ingreso do socio.

d) O sobrante, se o houbese, tanto do Fondo de Reserva Obrigatorio coma do haber líquido da cooperativa, poñerase á disposición do Consello Galego de Cooperativas, agás o dis-posto para as cooperativas de segundo grao.

3.- O proceso de liquidación non poderá exceder de tres anos, contados a partir da inscrición rexistral do acordo de disolución, que poderá ser prorrogado por solicitude dos li-quidadores ante a consellería competente en materia de tra-ballo, que decidirá logo de audiencia do Consello Galego de Cooperativas.

Transcorrido o dito prazo e sen que se instase a prórro-ga, o Consello Galego de Cooperativas intervirá a liquidación adoptando as medidas necesarias co obxecto de finalizala e proceder á adxudicación do haber social.

Artigo 94.- Balance final da liquidación.1.- Rematadas as operacións de extinción do pasivo so-

cial, os liquidadores formarán o balance final, que reflectirá

Page 145: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

147

Sociedades cooperativas galegas

con exactitude e claridade o estado patrimonial da sociedade e o proxecto de distribución do activo.

2.- O balance final e o proxecto de distribución do activo serán censurados polos interventores da cooperativa ou au-ditores externos e, cando proceda, polos interventores a que se refire o artigo 92 desta lei e auditores, e someteranse para a súa aprobación á asemblea xeral. Os mencionados acordos publicaranse no Diario Oficial de Galicia e nun dos diarios de maior circulación na provincia do domicilio social da coo-perativa.

3.- Os acordos aos que se refire o número anterior pode-rán ser impugnados durante o prazo dun ano, desde a data de publicación do último dos anuncios, polo socio que se sinta agraviado ou polos acredores que non tivesen satisfeitos ou garantidos os seus créditos, así como polo Consello Galego de Cooperativas, e a impugnación tramitarase conforme as regras establecidas para a impugnación de acordos da asem-blea xeral.

4.- Se fose imposible a realización da asemblea xeral, os liquidadores publicarán o balance final e o proxecto de distri-bución do activo, unha vez censurados, no Diario Oficial de Galicia e nun dos diarios de maior circulación na provincia do domicilio social da cooperativa.

Transcorrido un ano desde as ditas publicacións sen que sexan impugnados polas persoas e polo procedemento ao que se refire o número 3 deste artigo, entenderanse aprobados de-finitivamente.

Page 146: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

148

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

5.- Concluído o termo para a impugnación sen que se for-mulasen reclamacións, ou firmes as sentencias que as resol-vesen, procederase á correspondente distribución do activo da sociedade.

As cantidades non reclamadas ou transferidas no prazo dos tres meses seguintes á data na que se inicie o pagamento consignaranse en depósito no Banco de España ou na Caixa Xeral de Depósitos da Comunidade Autónoma, á disposición dos seus lexítimos donos.

Artigo 95.- Escritura pública de extinción da socieda-de e cancelación rexistral.

Rematada a liquidación e materializada esta, os liquida-dores outorgarán escritura pública de extinción, que conterá a aprobación do balance final de liquidación e as súas opera-cións, e inscribirase no rexistro de cooperativas, solicitando deste a cancelación de todos os asentamentos relativos á coo-perativa, e depositando na dita dependencia os libros e docu-mentos relativos a ela, que se conservarán durante un período de seis anos.

Artigo 96.- Suspensión de pagamentos e crebas.Ás sociedades cooperativas resultaralles aplicable a nor-

mativa mercantil sobre dereito concursal, e deberán inscribir-se no rexistro de cooperativas competente as resolucións xu-diciais que constitúan, modifiquen ou extingan as situacións concursais que afecten a cooperativa.

Page 147: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

149

Sociedades cooperativas galegas

TÍTULO IIDo Rexistro de Cooperativas de Galicia

Artigo 97.- Características, organización e competen-cia.

1.- O Rexistro de Cooperativas de Galicia é un rexistro xurídico dependente da Xunta de Galicia, adscrito á conselle-ría competente en materia de traballo, estructurado no Rexis-tro Central e no correspondente rexistro provincial.

2.- O Rexistro de Cooperativas é público.3.- Presúmese que o contido dos libros do rexistro é exac-

to e válido, e coñecido de todos, non podendo alegarse a súa ignorancia.

4.- O Rexistro Central de Cooperativas é competente res-pecto de:

a) As cooperativas con ámbito superior a unha provincia.b) As cooperativas de crédito e seguros.c) As cooperativas de segundo grao.d) As asociacións de cooperativas.5.- Os rexistros provinciais de cooperativas serán compe-

tentes respecto das restantes clases de cooperativas cun ámbi-to que non sexa superior ao da respectiva provincia.

Page 148: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

150

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

Artigo 98.- Funcións dos rexistros.1.- Os rexistros de cooperativas asumirán nos diferentes

niveis as seguintes funcións:a) Cualificar, inscribir e certificar os actos a que se refire

esta lei.b) Habilitar e legalizar os libros obrigatorios das entida-

des cooperativas.c) Recibir o depósito das contas anuais, así como a certi-

ficación acreditativa do número de socios ao pechamento do exercicio económico.

d) Calquera outra atribuída por esta lei ou polas súas nor-mas de desenvolvemento.

2.- O Rexistro Central terá ademais as seguintes compe-tencias:

a) Nomear auditores e outros expertos independentes, por solicitude das entidades cooperativas e por conta destas.

b) Coordinar os rexistros provinciais de cooperativas.c) Dictar instruccións e resolver as consultas que sexan da

súa competencia.Artigo 99.- Eficacia.

1.- A eficacia do Rexistro de Cooperativas vén definida polos principios de publicidade material e formal, legalidade, lexitimación, prioridade e tracto sucesivo.

2.- A publicidade do rexistro farase efectiva mediante a manifestación dos libros e documentos do arquivo a que fagan

Page 149: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

151

Sociedades cooperativas galegas

referencia os asentamentos rexistrais ou de certificación sobre tales asentamentos, expedida polo encargado do dito rexistro, nos termos que regulamentariamente se determine.

3.- Os títulos e documentos suxeitos a inscrición e non inscritos non producirán efectos fronte a terceiros de boa fe. Non poderá invocarse a falta de inscrición por quen incorreu na súa omisión.

4.- A inscrición produce tódolos efectos previdos nesta lei, e non valida os actos e contratos nulos de acordo coas leis.

5.- Os asentamentos do rexistro producirán os seus efec-tos mentres non se inscriba a declaración de inexactitude ou nulidade, que non poderá prexudicar os dereitos de terceiros de boa fe adquiridos conforme o contido do rexistro.

Artigo 100.- O encargado do rexistro.

1.- O Rexistro de Cooperativas estará baixo a responsabi-lidade do funcionario encargado del.

2.- Os requisitos e as circunstancias para a súa designa-ción, así como as súas competencias, determinaranse regula-mentariamente.

Artigo 101.- Inscricións constitutivas.

A inscrición dos actos de constitución, modificación dos estatutos, fusión, escisión, disolución, reactivación e liquida-ción das sociedades cooperativas, así como a transformación en sociedades desta natureza, será constitutiva.

As restantes inscricións terán o carácter de declarativas.

Page 150: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

152

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

Artigo 102.- Dereito supletorio e normas complemen-tarias.

Respecto de prazos, recursos, comparecencia e represen-tación e demais materias non reguladas expresamente nesta lei ou nas súas normas de desenvolvemento, haberá que ater-se ao disposto na regulación do procedemento administrativo común, así como na normativa mercantil en canto resulte apli-cable acorde coa natureza xurídica deste tipo de sociedades.

Page 151: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

153

Sociedades cooperativas galegas

TÍTULO IIIDISPOSICIÓNS ESPECIAIS

CAPÍTULO IDas clases de cooperativas

Sección 1.ªNormas comúns

Artigo 103.- Clasificación e normas aplicables.1.- As cooperativas de primeiro grao constituiranse aco-

lléndose a calquera das clases das reguladas nesta lei.2.- Ás cooperativas seralles aplicable a normativa especí-

fica considerada para a clase de cooperativa de que se trate e, no non previsto nela, polas normas de carácter xeral estable-cidas nesta lei.

En todo caso, as cooperativas quedarán suxeitas á lexisla-ción específica aplicable en función da actividade empresarial que desenvolvan.

3.- A Xunta de Galicia, por proposta da consellería com-petente en materia de traballo e logo de informe do Consello Galego de Cooperativas, poderá desenvolver regulamentaria-mente o réxime das distintas clases de cooperativas previstas nesta lei, así como regular mediante normativa específica no-vas clases de cooperativas cando sexa preciso para o desen-

Page 152: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

154

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

volvemento cooperativo, respectando os principios e caracte-res establecidos nesta lei.

Sección 2.ª

Das cooperativas de traballo asociado

Artigo 104.- Suxeitos, obxecto e ámbito.

1.- As cooperativas de traballo asociado están formadas por persoas naturais con capacidade legal e física para desen-volver a actividade cooperativizada, podendo constituírse e funcionar con tres socios.

A capacidade legal para ser socio rexerase pola lexislación civil e laboral. Os estranxeiros poderán ser socios de acordo co disposto na lexislación específica sobre a prestación do seu traballo en España.

A perda da condición de socio dá lugar ao cesamento de-finitivo da prestación de traballo na cooperativa.

2.- As cooperativas de traballo asociado teñen por obxec-to a prestación do traballo dos socios, proporcionándolles emprego, para producir en común bens e servicios para ter-ceiros.

3.- Os centros de traballo nos que se desenvolva habitual-mente a actividade cooperativizada deberán estar situados dentro do ámbito territorial da cooperativa estatutariamen-te fixado, sen prexuízo da existencia de socios minoritarios noutros centros de traballo de carácter subordinado, auxiliar ou instrumental, situados fóra do dito ámbito.

Page 153: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

155

Sociedades cooperativas galegas

Artigo 105.- Réxime económico.1.- Os socios teñen dereito a percibir periodicamente no

prazo non superior a un mes un anticipo laboral en contía si-milar ás retribucións da zona e do sector de actividade, se-gundo a súa categoría profesional. En ningún caso este an-ticipo poderá ser inferior ao salario mínimo interprofesional en cómputo anual, tendo en conta a xornada laboral realizada dentro da legalidade vixente.

2.- O retorno cooperativo percibirase en función do anti-cipo laboral, agás que os estatutos prevexan outro criterio en razón á actividade cooperativizada.

Artigo 106.- Seguridade Social.1.- Os socios traballadores están obrigados a afiliarse á

Seguridade Social, optando nos estatutos da cooperativa polo réxime correspondente.

2.- Desfrutarán de tódolos beneficios da Seguridade So-cial nos mesmos termos, extensión e condicións existentes para os demais traballadores de acordo coa normativa xeral nesta materia, segundo o réxime elixido.

Artigo 107.- Réxime de prestación de traballo.1.- Os estatutos regularán ou poderán remitir ao regula-

mento de réxime interno a organización básica do traballo, que fará referencia como mínimo á estructura da empresa, clasificación profesional, mobilidade funcional e xeográfica, licencias retribuídas e excedencias.

Por proposta do consello rector, a asemblea xeral aproba-rá anualmente o calendario sociolaboral, que conterá como

Page 154: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

156

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

mínimo a duración da xornada de traballo, o descanso míni-mo entre cada xornada e o descanso semanal, as festas e as vacacións anuais e as pausas, así como todo aquilo que coide necesario para a boa marcha da empresa. Será aplicable como dereito de contido mínimo necesario a normativa laboral para os traballadores por conta allea.

2.- Estatutariamente poderá establecerse para os novos socios un período de proba non superior a seis meses.

Os socios en período de proba terán os mesmos dereitos e obrigas cós demais socios, coas seguintes excepcións:

a) Poden resolver a relación de forma unilateral. A mesma facultade recoñéceselle ó órgano de administración.

b) Non poden realizar achegas ao capital social nin satis-facer ningún tipo de cotas.

c) Non responden das perdas sociais.d) Non perciben retorno cooperativo, se ben participarán

nos resultados positivos, quedando equiparados aos traballa-dores asalariados.

e) Non poden ser electores nin elixibles para ocupar car-gos nos órganos sociais.

3.- Cando se produzan causas económicas, técnicas, or-ganizativas, de producción ou de forza maior que así o fagan necesario, poderase suspender temporalmente a prestación de traballo con perda dos dereitos e das obrigas económicas da dita prestación, conservando os demais.

A asemblea xeral deberá declarar a causa, a necesidade e o tempo de suspensión, designando nominalmente os socios

Page 155: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

157

Sociedades cooperativas galegas

afectados. Ao cesar a causa, o socio recobrará plenamente tó-dolos seus dereitos e obrigas.

Cando a causa ou as causas obriguen a reducir con carácter definitivo o número de postos de traballo seguirase o mesmo procedemento indicado no parágrafo anterior, cualificándose a baixa como xustificada, con dereito ao reembolso inmediato ao socio da súa achega ao capital social e con dereito prefe-rente ao reingreso no prazo dos tres anos seguintes á baixa.

4.- Nos supostos previstos no número anterior, ou no caso de excedencias, que supoñan deixar a cooperativa durante máis de seis meses cun número de socios inferior ao mínimo para a súa constitución, a suspensión ou excedencia non po-derá ser superior ao dito período.

Os socios en excedencia pasarán á situación prevista no artigo 28 desta lei e estarán obrigados a realizar novas ache-gas ao capital social se así o prevén os estatutos.

No caso de excedencia forzosa, teñen dereito á reserva do seu posto de traballo, e a súa incorporación producirase nun prazo non superior a un mes desde o cesamento da causa que a motivou.

5.- Seralles aplicable ás cooperativas e ós seus socios tra-balladores a normativa de seguridade e hixiene no traballo.

6.- En todo o non previsto neste artigo, será aplicable a normativa laboral de traballadores por conta allea.

Artigo 108.- Réxime disciplinario.1.- As faltas e sancións derivadas da actividade da pres-

tación de traballo deberán estar tipificadas estatutariamente,

Page 156: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

158

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

polo menos as que teñan carácter de moi graves e graves. As leves poderán ser consideradas no regulamento de réxime in-terno ou acordadas pola asemblea xeral.

2.- A competencia sancionadora, que é indelegable, co-rrespóndelle ó consello rector da cooperativa.

3.- O socio traballador só poderá ser sancionado mediante a incoación do oportuno expediente sancionador; respectara-se en todo caso a previa audiencia del en tódalas instancias resolutorias.

4.- A impugnación do acordo do consello rector ante o comité de recursos ou, no seu defecto, ante a asemblea xeral formularase no prazo de quince días desde a súa notificación.

O órgano competente resolverá por votación secreta no prazo máximo de dous meses. O acordo de expulsión do socio só poderá ser impugnado ante a asemblea xeral.

5.- O acordo de expulsión só será executivo desde que sexa ratificado polo correspondente órgano ou transcorrese o prazo para recorrer ante el. Non obstante, a cooperativa pode-rá suspende-lo socio no seu emprego, conservando este tódo-los seus dereitos económicos.

6.- Desde que o acordo sexa executivo poderá instarse a súa revisión ante a xurisdicción da orde social, que tamén re-solverá sobre a transcendencia económica derivada do perío-do de tramitación.

7.- Se non recaese resolución expresa nos prazos estable-cidos, os recursos interpostos entenderanse estimados.

Page 157: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

159

Sociedades cooperativas galegas

8.- As faltas leves prescribirán ao mes, as graves aos dous meses e as moi graves aos tres meses, desde que o consello rector tivo coñecemento delas. En todo caso as faltas prescri-birán ós doce meses desde a data na que se cometeron.

Artigo 109.- Cuestións contenciosas.1.- As cuestións contenciosas que se susciten entre a coo-

perativa e os seus socios derivadas da actividade cooperativi-zada resolveranse conforme esta lei e os estatutos, e subsidia-riamente polas disposicións da lexislación laboral, e somete-ranse á xurisdicción da orde social. Quedan excluídas desta xurisdicción aquelas cuestións que non veñan afectadas pola achega do traballo do socio ou os seus efectos, nin compro-metidos os seus dereitos en canto achegante de traballo.

2.- Quedan excluídas da competencia do Consello Galego de Cooperativas as cuestións sometidas a este procedemento sen prexuízo do establecido no artigo 135.2.f) desta lei.

Artigo 110.- Asalariados.1. A cooperativa poderá contratar traballadores por conta

allea. O número de horas/ano realizadas por estes non poderá ser superior ao 30% do total de horas/ano realizadas polos socios traballadores. Non se computarán nesta porcentaxe:

a) Os traballadores integrados na cooperativa por subro-gación legal así como aqueles que se incorporen en activida-des sometidas a esta subrogación.

b) Os traballadores que substitúan socios traballadores ou asalariados en situación de excedencia ou incapacidade tem-poral, baixa por maternidade, adopción ou acollemento.

Page 158: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

160

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

c) Os traballadores con contratos de traballo en prácticas e para a formación.

d) Os traballadores contratados en virtude de calquera disposición de fomento do emprego de diminuídos físicos ou psíquicos.

e) Os traballadores que se neguen explicitamente a ser so-cios traballadores.(1)

2.- Os estatutos poderán fixar o procedemento polo que os traballadores asalariados poden acceder á condición de socio. O traballador con máis de dous anos na cooperativa deberá ser admitido como socio traballador, sen período de proba, se reúne os demais requisitos e así o solicita.

3.- Os asalariados participarán nos resultados da coopera-tiva, cando estes fosen positivos, na proporción que deberán fixar os estatutos, que en ningún caso será inferior ó 25% do retorno cooperativo recoñecido aos socios de igual ou equiva-lente categoría profesional.

Sección 3.ªDas cooperativas agrarias

Artigo 111.- Suxeitos, obxecto e ámbito.1.- Son cooperativas agrarias as que integran a titulares de

explotacións agrícolas, gandeiras ou forestais, que terán por obxecto a realización de todo tipo de operacións encamiñadas

(1) Redactado conforme ao artigo 17 da Lei 14/2004, de 29 de decembro, de medidas tributarias e de réxime administrativo (DOG nº 253 do 30-12-04)

Page 159: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

161

Sociedades cooperativas galegas

ao mellor aproveitamento das explotacións dos seus socios, dos seus elementos ou compoñentes e da cooperativa e á me-llora da poboación agraria e do desenvolvemento do medio rural, así como a atender calquera outro fin ou servicio que sexa propio da actividade agrícola, gandeira ou forestal ou estea relacionado directamente con elas.

As explotacións agrarias dos seus socios deberán estar dentro do ámbito territorial da cooperativa, establecido esta-tutariamente.

2.- Poderá ser socio dunha cooperativa agraria a compa-ñía familiar galega, constituída formalmente e debidamente documentada, que se configura como unidade económica úni-ca, e para tódolos efectos considerados nesta lei coa conside-ración de socio único, constituída polas persoas e consonte o establecido na Lei de dereito civil de Galicia, que rexerá, como dereito supletorio desta lei, en canto resulte aplicable á natureza da sociedade cooperativa e dos seus socios.

Con independencia do sinalado no parágrafo anterior, os estatutos poderán establecer, con carácter xeral, a forma na que os membros da comunidade familiar vinculados á explo-tación agraria do socio ou quen con el conviva poidan be-neficiarse das actividades e dos servicios que a cooperativa desenvolva ou preste.

3.- Se os estatutos o prevén, no caso de que o titular da explotación deixe de selo, poderá substituílo na súa condición de socio da cooperativa, subrogándose en tódolos dereitos e obrigas contraídos por el coa cooperativa ou inherentes á súa participación en calidade de socio nela, sen necesidade de

Page 160: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

162

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

transmisión, o que o substitúa na dita condición por calquera título admitido en dereito. En todo caso, debe cumprir o resto dos requisitos para adquirir a condición de socio e ser admiti-do polo órgano de administración.

4.- A cooperativa agraria poderá, con carácter accesorio e subordinado, procurar bens e servicios para o consumo dos seus socios e dos familiares que con eles convivan ata un 50% da actividade principal que ela realice cos seus socios, produ-cindo os bens e servicios que proporcionen ou adquiríndoos de terceiros.

A subministración destes bens e servicios terá a conside-ración de operacións societarias internas, resultando a mes-ma cooperativa así como os seus socios como consumidores directos.

No suposto de superar o dito límite, estará obrigada a crear a correspondente sección de consumo.

Poderán realizar operacións con terceiros ata o límite e cos requisitos previstos no número 7 deste artigo.

5.- As cooperativas agrarias poderán subscribir con outras da mesma clase os acordos intercooperativos que correspon-dan, para o cumprimento dos seus obxectos sociais. En vir-tude destes acordos, a cooperativa e os seus socios poderán realizar operacións de subministración, entrega de productos ou servicios na outra cooperativa; tales feitos terán a mesma consideración cás operacións cooperativizadas desenvolvidas cos propios socios e non como terceiros.

6.- As operacións que realicen as cooperativas agrarias e as de segundo grao que as agrupen con productos ou materias,

Page 161: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

163

Sociedades cooperativas galegas

incluso subministrados por terceiros, consideraranse, para tó-dolos efectos, actividades cooperativas internas co carácter de operacións de transformación primaria, sempre que se desti-nen unicamente ás explotacións dos seus socios.

7.- As cooperativas agrarias poderán realizar operacións con terceiros non socios ata un límite máximo do 50% do total das realizadas polos socios para cada tipo de actividade desenvolvida por aquelas, e poderán solicitar polas causas e procedemento e ante o órgano establecido no artigo 8 desta lei un incremento da dita porcentaxe.

A cooperativa deberá reflectir esta circunstancia na súa contabilidade de forma separada e independente e de maneira clara e inequívoca.

Sección 4.ªDas cooperativas de explotación comunitaria da terra

Artigo 112.- Suxeitos, obxecto, ámbito e réxime dos so-cios.

1.- Son cooperativas de explotación comunitaria da terra as que asocian titulares de dereitos de usos e aproveitamento de bens susceptibles de explotación agraria, que ceden os di-tos dereitos á cooperativa e que prestan ou non o seu traballo nela, así como a quen, sen ceder ningún dereito de desfrute, vai prestar o seu traballo nela, co obxecto de xestionar unha única empresa ou explotación agraria, na que tamén poderán inte-grarse os bens que, por calquera título, posúa a cooperativa.

2.- Os estatutos deberán establecer e distinguir os módu-los de participación dos socios que achegasen o dereito de uso

Page 162: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

164

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

e aproveitamento de terras ou outros bens, e dos socios que acheguen tamén ou exclusivamente o seu traballo, os cales terán a consideración de socios traballadores.

Así mesmo, deberán establecer o prazo mínimo de perma-nencia na cooperativa dos socios na súa condición de cedentes do uso e aproveitamento de bens, que non poderá ser superior a dez anos, e poderá prorrogarse por iguais períodos.

Os titulares de arrendamentos e demais dereitos de des-frute poderán ceder o uso e aproveitamento dos bens polo pra-zo máximo de duración do seu contrato ou título xurídico, sen que iso sexa causa de desafiuzamento ou resolución daquel.

En caso de baixa dun socio cedente de dereitos de uso e aproveitamento de terras, ou de transmisión por parte del de todas ou parte das terras achegadas, os estatutos deberán esta-blecer a posibilidade de permuta das terras cedidas por outras de igual valor ou ben unha opción de compra preferente en favor da cooperativa e, no seu defecto, de calquera dos seus socios.

3.- Poderán desenvolver calquera actividade dirixida ao cumprimento do seu obxecto social, tanto as dedicadas direc-tamente á obtención de productos agrarios coma as preparato-rias destas e as que teñan por obxecto constituír ou perfeccio-nar a explotación en todos os seus elementos, así como as de recolleita, almacenamento, tipificación, transporte, distribu-ción e venda, por xunto ou directamente ao consumidor, dos productos da súa explotación e, en xeral, cantas sexan propias da actividade agraria ou sexan antecedentes, complemento ou consecuencia directa delas.

Page 163: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

165

Sociedades cooperativas galegas

4.- A actividade cooperativa de comercialización de pro-ductos procedentes de terceiros non socios rexerase polo pre-visto nesta lei para as cooperativas agrarias.

5.- O número de horas/ano realizadas por traballadores asalariados non poderá superar os límites establecidos no arti-go 110.1 desta lei para as cooperativas de traballo asociado(1)

6.- No non previsto nesta sección, seranlles aplicables aos socios traballadores desta clase as normas establecidas nesta lei para o mesmo tipo de socios das cooperativas de traballo asociado.

Os socios traballadores desta clase de cooperativas para os efectos de Seguridade Social serán, en todo caso, asimila-dos a traballadores por conta allea.

7.- Nas cooperativas de explotación comunitaria cada so-cio terá un voto.

8.- O ámbito da cooperativa será fixado estatutariamente.Artigo 113.- Do réxime económico.

1.- Os estatutos fixarán a achega obrigatoria mínima ao capital social para ser socio.

2.- As rendas pola cesión do uso dos bens e os anticipos polo traballo serán análogos ó nivel de rendas e de retribu-cións salariais usuais na zona.

(1) Redactado conforme ao artigo 18 da Lei 14/2004, de 29 de decembro, de medidas tributarias e de réxime administrativo (DOG nº 253 do 30-12-04)

Page 164: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

166

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

3.- Os retornos acreditaránselles aos socios, segundo a actividade desenvolvida por cada un deles coa cooperativa, en proporción aos anticipos laborais e/ou ás rendas que deba aboar aquela pola cesión do uso dos bens.

4.- A imputación das perdas aos socios realizarase con-forme os criterios sinalados para os retornos no número an-terior, se ben os estatutos ou a asemblea xeral determinarán o necesario para garantirlles aos socios traballadores unha compensación mínima igual ó 70% das retribucións satisfei-tas na zona por igual traballo, e nunca inferior ao salario mí-nimo interprofesional.

5.- Os estatutos sinalarán o procedemento para valorar os bens susceptibles de explotación en común, e poderán regula-lo réxime de obras, melloras e servidumes que poidan afec-tar os bens cedidos para o seu desfrute e sexan consecuencia do plan de explotación comunitaria deles. Tamén poderá re-gularse que os socios que lle cedesen á cooperativa o uso e aproveitamento de bens queden obrigados a non transmitir a terceiros dereitos sobre os ditos bens que impidan o uso e aproveitamento destes por parte da cooperativa, durante o prazo de permanencia obrigatoria do socio nela.

Sección 5.ª

Das cooperativas de consumidores e usuariosArtigo 114.- Suxeitos e obxecto.

1.- Son cooperativas de consumidores e usuarios aquelas que teñen por obxecto a procura de bens e servicios para o consumo dos seus socios e dos familiares que con eles con-

Page 165: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

167

Sociedades cooperativas galegas

vivan, producindo os bens e servicios que proporcionen ou adquiríndoos de teceiros, así como a defensa e promoción dos dereitos dos consumidores e usuarios. Poderán ser socios des-tas cooperativas as persoas físicas e xurídicas e as entidades ou organizacións de consumidores que teñan o carácter de destinatarios finais.

2.- A subministración de bens e servicios da cooperativa aos seus socios terá a consideración de operacións societarias internas, resultando a mesma cooperativa así como os seus socios, para tódolos efectos, como consumidor directo.

3.- Poderán realizar actividades cooperativizadas con ter-ceiros non socios, dentro do ámbito estatutario da cooperati-va, se así o establecen os estatutos, ata o límite do 50% das súas operacións cos socios.

Sección 6.ªDas cooperativas de servizos

Artigo 115.- Suxeitos, obxecto e ámbito.1.- Son cooperativas de servizos as que integran a persoas

físicas e/ou xurídicas, titulares de actividades industriais ou de servicios, así como a profesionais e artistas que exerzan a súa actividade por conta propia.

2.- Teñen por obxecto a prestación de subministracións e servicios e a realización de operacións encamiñadas ao mello-ramento económico e técnico das actividades profesionais ou das explotacións dos seus socios.

Para o cumprimento do seu obxecto social, poderán des-envolver calquera actividade económica ou social.

Page 166: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

168

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

3.- En cada exercicio económico, a cooperativa poderá desenvolver actividades con terceiros ata un 20% do volume total da actividade cooperativizada realizada cos seus socios.

4.- As explotacións dos socios deberán estar situadas den-tro do ámbito territorial da cooperativa. No caso de profesio-nais ou artistas, deberán desenvolver a súa actividade habitual dentro do referido ámbito.

Sección 7.ªDas cooperativas de transportistas

Artigo 116.- Suxeitos, obxecto e ámbito.1.- Son cooperativas de transportistas as que asocian titula-

res de empresas do transporte ou profesionais que poidan exer-cer en calquera ámbito a actividade do transporte e teñan por obxecto organizar e/ou prestar servizos de transporte ou ben a realización de actividades que fagan posible este obxecto.

Resultaralles aplicable a estas cooperativas o previsto nesta lei para as cooperativas de servizos.

2.- Consideraranse como cooperativas de transportistas de traballo asociado cando estean formadas por persoas natu-rais con capacidade legal e física para prestarlle á cooperativa o seu traballo persoal, realizando a actividade do transporte e/ou complementarias.

Seralles aplicable o establecido nesta lei para as coopera-tivas de traballo asociado.

Page 167: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

169

Sociedades cooperativas galegas

Sección 8.ªDas cooperativas do mar

Artigo 117.- Suxeitos, obxecto e ámbito.1.- Son cooperativas do mar aquelas que asocian titulares

de explotacións dedicadas a actividades pesqueiras, de indus-trias marítimo-pesqueiras, marisqueo, acuicultura e deriva-das, nas súas diferentes modalidades de mar, rías, ríos, lagos e lagoas, e profesionais das devanditas actividades e teñen por obxecto a prestación de subministracións e servicios e a realización de operacións encamiñadas á mellora económica e técnica das actividades profesionais ou das explotacións dos seus socios.

2.- Para o cumprimento do seu obxecto social poderán desenvolver calquera actividade económica ou social.

3.- As cooperativas do mar poderán realizar actividades con terceiros nos mesmos termos establecidos nesta lei para as cooperativas agrarias.

4.- O ámbito da cooperativa será fixado estatutariamente.Sección 9.ª

Das cooperativas de explotación dos recursos acuícolasArtigo 118.- Suxeitos, obxecto e ámbito.

1.- Son cooperativas de explotación dos recursos acuíco-las as que asocian titulares de dereitos de uso e aproveitamen-to de bens e aqueles que posúen títulos administrativos habili-tantes, todos eles relacionados co exercicio de actividades de explotación dos recursos acuícolas, e que de acordo co réxime

Page 168: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

170

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

xurídico deses títulos acheguen total ou parcialmente os ditos dereitos á cooperativa, así como aqueles que, sen achegar tí-tulo ou dereito de desfrute ningún, vaian prestar o seu traballo persoal nela, co obxecto de xestionar unha empresa na que poderán integrarse os bens e dereitos que, por calquera título, posúa a cooperativa.

Nestas cooperativas poderán ser socios as confrarías de pescadores e as administracións ou os entes públicos, e pode-rá estatutariamente reservarse un posto para estes socios no órgano de administración.

A achega á cooperativa dos títulos administrativos habi-litantes para a explotación de recursos mariños deberá contar coa previa autorización da consellería competente en materia de pesca, marisqueo e acuicultura. Os socios traballadores destas cooperativas deberán, así mesmo, estar en posesión do título administrativo necesario para o desenvolvemento da súa actividade, sempre e cando resulte obrigatorio en virtude da normativa aplicable.

A achega á cooperativa dos títulos que habilitan para a explotación dos recursos acuícolas non terá en ningún caso a consideración de transmisión nin arrendamento, nin implicará o cambio de titularidade deles.

2.- Os estatutos deberán establecer e distinguir os módu-los de participación dos socios que achegasen o dereito de uso e aproveitamento e dos socios que acheguen o seu traballo, que terán a consideración de socios traballadores.

Así mesmo establecerán o prazo mínimo de permanencia na cooperativa dos socios na súa condición de cedentes do

Page 169: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

171

Sociedades cooperativas galegas

uso e aproveitamento de bens e dereitos, que non será supe-rior a dez anos, e poderá prorrogarse por iguais períodos.

Os titulares de bens e dereitos poderán ceder o seu uso e desfrute polo prazo máximo de duración do seu contrato ou título xurídico, sen que iso poida ser causa de resolución ou revogación del.

En caso de baixa dun socio cedente de bens e dereitos, ou de transmisión por parte del de todos ou parte deses bens e dereitos, os estatutos deberán establecer, logo de autoriza-ción da consellería competente, o dereito de tanteo en favor da cooperativa ou, no seu defecto, a favor de calquera dos seus socios.

3.- Poderán desenvolver calquera actividade dirixida á explotación dos recursos acuícolas, tanto as dedicadas direc-tamente á obtención dos seus productos e derivados nas súas distintas modalidades de mar, rías, lagos, lagoas e ríos coma as preparatorias delas e as que teñan por obxecto constituír ou perfeccionar a explotación en todos os seus elementos, así como as de extracción, almacenamento, tipificación, trans-porte, distribución e venda, por xunto ou directamente ao consumidor, e, en xeral, cantas sexan propias da actividade ou sexan antecedentes, complemento ou consecuencia di-recta delas, coas limitacións establecidas na súa lexislación específica.

4.- A actividade cooperativa de comercialización de pro-ductos procedentes de terceiros non socios rexerase polo pre-visto nesta lei para as cooperativas agrarias.

Page 170: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

172

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

5. O número de horas/ano realizadas por traballadores asa-lariados non poderá superar os límites establecidos no artigo 110.1 desta lei para as cooperativas de traballo asociado.(1)

6.- No non previsto nesta sección, seranlles aplicables ós socios traballadores desta clase de cooperativas as normas es-tablecidas nesta lei para o mesmo tipo de socios das coopera-tivas de traballo asociado.

Os socios traballadores desta clase de cooperativas para efectos de Seguridade Social encadraranse no correspondente réxime como asimilados a traballadores por conta allea ou au-tónomos, segundo corresponda en función da súa actividade e regulación específica en materia de Seguridade Social.

7.- Nas cooperativas de explotación de recursos acuícolas cada socio terá un voto.

8.- O ámbito da cooperativa, que se fixará estatutariamen-te, determinará o espacio xeográfico no que os socios traba-lladores poden desenvolver a súa actividade cooperativizada de prestación de traballo, e dentro do que estarán localizados os bens e dereitos integrantes da explotación.

Artigo 119.- Do réxime económico.1.- Os estatutos fixarán a achega obrigatoria mínima ó ca-

pital social para ser socio.2.- Na súa calidade de achegantes de dereitos os socios

recibirán unha compensación económica periódica que debe-

(1) Redactado conforme ao artigo 19 da Lei 14/2004, de 29 de decembro, de medidas tributarias e de réxime administrativo (DOG nº 253 do 30-12-04)

Page 171: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

173

Sociedades cooperativas galegas

rá fixar a asemblea xeral da cooperativa con carácter previo á admisión como socio.

Pola prestación persoal do seu traballo, os socios percibi-rán anticipos laborais análogos ás retribucións salariais usuais na zona e actividade.

3.- Os retornos acreditaránselles aos socios, segundo a ac-tividade desenvolvida por cada un deles coa cooperativa, en proporción aos anticipos laborais e/ou ás compensacións que deba aboar aquela pola cesión do uso de bens e dereitos.

4.- A imputación de perdas aos socios realizarase conson-te os criterios sinalados para os retornos no número anterior, se ben os estatutos ou a asemblea xeral determinarán o ne-cesario para garantirlles aos socios traballadores unha com-pensación mínima igual ó 70% das retribucións satisfeitas na zona por igual traballo, e nunca inferior ó salario mínimo interprofesional.

5.- Os estatutos sinalarán o procedemento para valorar os bens e dereitos susceptibles de explotación, e poderán regula-lo seu réxime de obras e melloras como consecuencia do plan de explotación deles. Tamén poderá regularse que os socios que achegasen á cooperativa o uso e aproveitamento de bens e dereitos queden obrigados a non transmitir a terceiros derei-tos sobre eles que impidan o uso e aproveitamento destes por parte da cooperativa, durante o prazo de permanencia obriga-toria do socio nela.

Para a adopción de acordos relativos ao establecido neste número, será necesario o voto favorable de socios que repre-

Page 172: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

174

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

senten, alomenos, o 50% da totalidade dos dereitos explota-dos en réxime cooperativo.

Sección 10.ª

Das cooperativas de vivendas

Artigo 120.- Suxeitos, obxecto e ámbito.

1.- As cooperativas de vivendas están constituídas princi-pal e maioritariamente por persoas físicas.

Tamén poden ser socios os entes públicos, os entes sen ánimo de lucro mercantil e as cooperativas.

O número mínimo de socios necesarios para constituír a cooperativa será o equivalente ó 75% do total da promoción de vivendas que se pretende realizar, todo o cal se fixará es-tatutariamente.

A aprobación do proxecto de execución e financiamento das vivendas é competencia exclusiva da asemblea xeral, así como as modificacións ou variacións del, por causas non pre-vistas inicialmente.

2.- Teñen por obxecto procurar vivendas e/ou locais para os seus socios.

Tamén poderán ter por obxecto procurar edificacións e instalacións complementarias, e rehabilitación de vivendas, locais, elementos, zonas ou edificacións e instalacións com-plementarias.

Para o cumprimento do seu obxecto social, poden desen-volver cantas actividades sexan necesarias.

Page 173: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

175

Sociedades cooperativas galegas

A propiedade ou o uso e desfrute das vivendas e locais poderán serlles adxudicados ou cedidos aos socios mediante calquera título admitido en dereito.

Cando a cooperativa reteña a propiedade das vivendas ou locais, haberá de determinarse estatutariamente, debendo es-tablecerse ademais as normas para o seu uso e desfrute polos socios.

Poderán allearlles a terceiros os locais comerciais e as ins-talacións e edificacións complementarias, e o importe deles aplicarase conforme acorde a asemblea xeral.

3.- A cooperativa constituirase por tempo determinado fixado estatutariamente, e deberá disolverse por cumprimento do seu obxecto social finalizada a execución da promoción e entrega de vivendas e locais e, en todo caso, aos dous anos des-de a data de outorgamento da licencia municipal de primeira ocupación, agás que a cooperativa reteña a propiedade ou que a normativa específica aplicable estableza un prazo superior.

4.- As cooperativas de vivendas administrarán e xestio-narán de forma directa a promoción de vivendas e locais, e non poderán cederlles tal xestión a terceiras persoas me-diante ningún título, agás acordo da asemblea xeral adoptado polos dous tercios dos votos presentes e representados, sen prexuízo da posibilidade de requirir expertos externos para cuestións puntuais.

5.- As cooperativas de vivendas terán dereito á adquisi-ción preferente de terreos de xestión pública para o cumpri-mento dos seus fins específicos, sen prexuízo de cumprir o establecido na normativa sectorial aplicable.

Page 174: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

176

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

Artigo 121.- Réxime do socio.1.- O socio ten a obriga de habitar a vivenda e non pode

ser titular de máis dunha, en cada cooperativa, agás nos casos de familia numerosa.

2.- No caso de baixa do socio, a cooperativa poderá rete-lo total das cantidades entregadas por el para financiar o pa-gamento de vivendas e locais ata que sexa substituído no seus dereitos e obrigas por outro socio. Os estatutos fixarán o prazo máximo de duración do dereito de retención, que non poderá ser superior a un ano.

Cando a baixa do socio fose considerada como non xus-tificada, se o prevén os estatutos, poderán aplicárselles ás cantidades entregadas por el para financiar o pagamento das vivendas e locais as deduccións a que se refire o artigo 64 desta lei, ata un máximo do 40% das porcentaxes que nel se establecen, destinándose na súa totalidade ao Fondo de Re-serva Obrigatorio.

As cantidades a que se refire o parágrafo anterior, así como as achegas ao capital social, deberánselle reembolsar ao socio no momento en que sexa substituído nos seus dereitos e obrigas por outro socio.

3.- O socio que pretendese transmitir inter vivos os seus dereitos sobre a vivenda ou local sen xusta causa, antes de que transcorrese un ano ou outro prazo superior fixado polos estatutos, desde a data de concesión da licencia municipal de primeira ocupación da vivenda ou local, deberá poñela á dis-posición da cooperativa, que llelos ofrecerá aos socios expec-tantes, por orde de antigüidade.

Page 175: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

177

Sociedades cooperativas galegas

O prezo do tanteo será igual á cantidade desembolsada polo socio que transmite os seus dereitos sobre a vivenda ou local, incrementada coa revalorización que experimentase, conforme o índice de prezos ó consumo, durante o período comprendido entre as datas dos distintos desembolsos par-ciais e a data da transmisión dos dereitos sobre a vivenda ou local.

Transcorridos tres meses desde que o socio puxo en coñe-cemento do consello rector o propósito de transmitir os seus dereitos sobre a vivenda ou local sen que ningún socio expec-tante faga uso do dereito de preferencia para a adquisición deles, o socio queda autorizado para transmitilo a terceiros non socios.

Cando o socio incumpra o anterior, transmitindo a tercei-ros os seus dereitos sobre a vivenda ou local, a cooperativa, se quixese adquirilos algún socio expectante, exercerá o dereito de retracto, e deberá reembolsarlle ao comprador o prezo de tanteo sinalado neste artigo incrementado cos gastos que se lle ocasionasen, que serán a cargo do socio incumpridor.

O dereito de retracto poderá exercitarse durante un ano desde a inscrición da transmisión no rexistro da propiedade ou, no seu defecto, durante tres meses, desde que a cooperati-va tivese coñecemento da devandita transmisión.

As limitacións establecidas nos números anteriores deste artigo non serán aplicables cando o socio lles transmita os seus dereitos sobre a vivenda ou local ás persoas que con el convivan, sen prexuízo do disposto pola normativa aplicable aos supostos de obtención de axudas oficiais.

Page 176: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

178

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

4.- Para os efectos previstos no número anterior, as coo-perativas de vivendas levarán, en orde e ao día, o libro de socios expectantes coas mesmas formalidades e requisitos cós previstos para o libro-rexistro de socios.

5.- Ningunha persoa poderá ser membro, simultanea-mente, do consello rector en máis dunha cooperativa de vi-vendas.

Artigo 122.- Percepción de cantidades anticipadas na construción.

Cando a cooperativa obteña dos socios cantidades en di-ñeiro anticipadas para a construción das vivendas e locais, deberá recibilas a través dunha entidade de crédito, na que deberán depositarse en conta especial coa separación doutra clase de fondos, e das que soamente poderá dispoñerse para as atencións derivadas da construción das vivendas e locais. As devanditas cantidades garantiranse mediante contrato de seguro comprometéndose a súa devolución, cos seus corres-pondentes xuros legais, no caso de que a construción non se inicie ou non chegue a boa fin no prazo convido.

Artigo 123.- Auditoría externa.

As cooperativas de vivendas, antes de presentarlle as súas contas anuais á asemblea xeral ordinaria para o seu estudio e aprobación, deberán sometelas a unha auditoría externa de contas. Esta obriga legal subsistirá mentres non se produza a adxudicación ou cesión das vivendas ou locais.

Page 177: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

179

Sociedades cooperativas galegas

Sección 11.ªDas cooperativas de ensino

Artigo 124.- Cooperativas de ensino.1.- Son cooperativas de ensino as que teñan por obxecto

desenvolver actividades docentes nos seus distintos niveis e modalidades, podendo realizar con carácter complementario actividades conexas ou que faciliten o seu obxecto principal.

2.- Consideraranse como cooperativas de ensino de traba-llo asociado as integradas por profesores e demais profesio-nais do ensino así como polo persoal de administración e ser-vizos, resultándolles aplicables as normas establecidas nesta lei para as cooperativas de traballo asociado.

3.- Cando a cooperativa integre os pais dos alumnos, os alumnos ou os seus representantes legais consideraranse como cooperativas de ensino de consumidores e usuarios, re-sultándolles aplicables as normas establecidas nesta lei para as cooperativas de consumidores e usuarios.

Sección 12.ªDas cooperativas de integración social

Artigo 125.- Suxeitos e obxecto.1.- As cooperativas de integración social estarán constituí-

das por persoas naturais e, maioritariamente, por diminuídos físicos, psíquicos, sensoriais ou calquera outro colectivo con dificultades de integración social, así como polos seus titores ou persoal de atención. Teñen como finalidade promover a integración social.

Page 178: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

180

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

2.- O obxecto destas cooperativas será prover os seus so-cios de bens e servicios de consumo xeral ou específicos para a súa subsistencia e desenvolvemento, así como organizar, canalizar, promover e comercializar os produtos e servizos do traballo dos socios, ou aqueloutros de tipo terapéutico, resi-dencial, deportivo ou asistencial que poidan resultar necesa-rios ou convenientes para o seu desenvolvemento, asistencia e integración social.

A prestación do traballo persoal rexerase polas normas es-tablecidas nesta lei para as cooperativas de traballo asociado.

3.- Nestas cooperativas poderán participar como socios as administracións e entidades públicas responsables de prestación de servizos sociais, así como os axentes sociais colaboradores de prestacións de servizos sociais, mediante a designación dun representante e a correspondente achega, prestando o seu apoio técnico, profesional e social e partici-pando nos órganos sociais, colaborando na boa marcha da entidade.

Os socios diminuídos poderán estar representados nos ór-ganos sociais por quen posúa a súa representación legal.

Sección 13.ª

Das cooperativas de servizos sociais

Artigo 126.- Cooperativas de servizos sociais.

1.- Son cooperativas de servizos sociais as que teñen por obxecto a prestación de todo tipo de actividades e servizos sociais, públicos ou privados.

Page 179: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

181

Sociedades cooperativas galegas

2.- Nestas cooperativas poderán participar como socios as administracións ou entidades públicas, así como os axentes sociais colaboradores da prestación de servizos sociais.

No suposto de participación de entidades públicas, estas poderán reservar para si o control público en canto á calidade e ás condicións da prestación dos servizos.

3.- Quedan excluídos os servizos sociais que requiran o exercicio de autoridade pública.

4.- Resultaralles aplicable a estas cooperativas o previsto nesta lei para as cooperativas de traballo asociado, comple-tando a súa clasificación como tales.

Sección 14.ªDas cooperativas de crédito

Artigo 127.- Cooperativas de crédito.1.- Son cooperativas de crédito aquelas que teñen por

obxecto servir ás necesidades financeiras activas e pasivas dos seus socios e de terceiros, mediante o exercicio das acti-vidades e dos servizos propios das entidades de crédito.

2.- As cooperativas de crédito rexeranse pola súa norma-tiva específica, así como pola lexislación sobre as entidades de crédito en xeral, resultándolles así mesmo aplicables con carácter supletorio esta lei e as normas que a desenvolvan.

3.- As cooperativas de crédito poderán utilizar a denomi-nación «caixa rural», cando o seu obxecto estatutario e ope-rativo preferente sexa a prestación de servizos financeiros di-rixidos cara ó medio rural.

Page 180: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

182

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

4.- Só poderán utilizar a denominación «cooperativas de crédito», «caixa rural» ou outras análogas aquelas cooperati-vas das reguladas neste artigo cos condicionantes e requisitos establecidos nel ou nas normas que lles resulten aplicables.

5.- A consellería competente en materia de economía e facenda da Xunta de Galicia exercerá as funcións que lle co-rrespondan sobre cooperativas de crédito, de conformidade coa lexislación vixente.

Sección 15.ª

Das cooperativas de seguros

Artigo 128.- Cooperativas de seguros.

Son cooperativas de seguros as que, consonte a normativa ordenadora do seguro privado, exercen a actividade asegura-dora en calquera das súas ramas.

Poderán organizarse e funcionar como entidades a prima fixa ou a prima variable.

Sección 16.ª

Das cooperativas sanitarias

Artigo 129.- Cooperativas sanitarias.

1.- Son cooperativas sanitarias as que teñan por obxecto desenvolver actividades sanitarias nas súas distintas modali-dades de seguros a prima fixa, de traballo asociado ou de con-sumidores e usuarios, e poderán realizar con carácter comple-mentario actividades conexas ou que faciliten o seu obxecto principal.

Page 181: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

183

Sociedades cooperativas galegas

2.- Consideraranse como cooperativas sanitarias de segu-ros aquelas nas que a súa actividade empresarial consista en cubrir, a prima fixa, riscos relativos á saúde dos asegurados e dos beneficiarios deles, resultándolles aplicable a normativa establecida para as cooperativas de seguros.

3.- Consideraranse como cooperativas sanitarias de traba-llo asociado as formadas por profesionais da saúde e persoal non sanitario, séndolles aplicables as normas establecidas para as cooperativas de traballo asociado.

4.- Consideraranse como cooperativas sanitarias de con-sumidores e usuarios as integradas por persoas físicas e xurí-dicas co fin de prestarlles asistencia sanitaria ós seus socios, familiares e, se é o caso, ós seus traballadores, a través de establecementos sanitarios, resultándolles aplicable, ademais da lexislación sanitaria, a normativa establecida para as coo-perativas de consumidores e usuarios.

Page 182: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

184

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

CAPÍTULO IIDas cooperativas de segundo grao

Artigo 130.- Suxeitos, obxecto e ámbito.1.- Son cooperativas de segundo grao as que integran a

cooperativas da mesma ou distinta clase e a outras persoas xurídicas públicas ou privadas, sempre que non superen o 25% do total de socios, e que teñen por obxecto promover, coordinar e desenvolver fins económicos comúns das súas en-tidades membros, así como reforzar ou integrar a actividade económica deles.

Ningún socio destas cooperativas poderá posuír máis do 50% do capital social da cooperativa de segundo grao.

Tamén poderán integrarse en calidade de socios nas coo-perativas de segundo grao os socios de traballo.

2.- Cando a cooperativa se constitúa con fins de integra-ción empresarial, os estatutos determinarán as áreas de acti-vidade empresarial coordinadas, as bases para o exercicio da dirección conxunta do grupo e as súas características.

Para estes efectos os estatutos das cooperativas sociais poderán prever que se deleguen no consello rector da coope-rativa de segundo grao as seguintes competencias:

- A elaboración e presentación do plan empresarial básico común a todo o grupo.

Page 183: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

185

Sociedades cooperativas galegas

- A representación legal da sociedade cooperativa nos ter-mos establecidos na escritura de apoderamento, que unica-mente poderá afectar ao xiro e tráfico ordinario da empresa.

- A presentación do informe de xestión social relativo ás áreas de actividade empresarial integradas, como mínimo unha vez ao ano.

A cooperativa de segundo grao velará pola integración da actividade empresarial dos seus socios, formulando as direc-trices de actuación conxunta do grupo, nas que deberá enmar-carse o plan empresarial de todas as cooperativas socias.

3.- Na asemblea xeral, cada persoa xurídica será represen-tada pola persoa que teña a súa representación legal. Pode ta-mén ser representada por outro socio dela, se fose designado para tal efecto para cada asemblea, por acordo do seu órgano de administración.

4.- Os membros do consello rector, os interventores, os membros, se é o caso, do comité de recursos e os liquidadores serán elixidos pola asemblea xeral de entre os seus socios, se ben, se os estatutos o establecen, poderán ser membros do consello rector e do órgano de intervención persoas non so-cios coas limitacións, os requisitos e as condicións estableci-dos nesta lei para as cooperativas de primeiro grao.

5.- As persoas físicas que representen ás persoas xurídicas no consello rector, órgano de intervención, comité de recursos e como liquidadores non poderán representalas nas asembleas xerais da cooperativa de segundo grao, e deberán asistir a elas con voz pero sen voto.

Page 184: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

186

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

6.- Nas cooperativas de segundo grao, se o prevén e regu-lan os estatutos, o voto dos socios poderá ser proporcional ao volume de actividade cooperativizada desenvolvida por cada un deles coa cooperativa e/ou ao número de socios que inte-gran a persoa xurídica asociada.

En todo caso, o número de votos por socio non poderá ser superior ao tercio dos votos totais, agás que a sociedade estea integrada só por tres sociedades cooperativas; neste caso o límite elevarase ó 40%, e se a integrasen unicamente dúas, os acordos deberán adoptarse por unanimidade.

Os estatutos deberán fixar o límite máximo do total dos votos sociais que poderán ter as persoas xurídicas de natureza non cooperativa na asemblea xeral, que non poderá ser supe-rior en ningún caso ó 25% dos votos presentes e representa-dos na asemblea xeral.

En ningún caso existirá voto dirimente ou de calidade.7.- En caso de disolución e liquidación dunha cooperati-

va de segundo grao, os fondos obrigatorios transferiranse ao fondo da mesma natureza de cada unha das sociedades que a constitúen, distribuíndose o resto do haber líquido resultante entre os socios, todo iso en proporción ao importe do retorno percibido nos últimos cinco anos ou, no seu defecto, desde a súa constitución. No caso de que non se percibisen retornos, distribuirase en proporción ao volume de actividade coopera-tivizada desenvolvida por cada socio coa cooperativa ou, no seu defecto, ao número de socios de cada entidade agrupada na cooperativa.

Page 185: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

187

Sociedades cooperativas galegas

Os retornos que perciban as cooperativas socias das de segundo grao, así como os xuros devengados polas súas ache-gas ao capital social, non terán o carácter de beneficios extra-cooperativos.

8.- No non previsto nesta sección, as cooperativas de se-gundo grao rexeranse pola regulación de carácter xeral esta-blecida nesta lei en todo aquilo que resulte aplicable.

Page 186: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

188

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

CAPÍTULO IIIOutras formas de colaboración económica

Artigo 131.- Formas de colaboración económica.1.- As sociedades cooperativas de primeiro e segundo

grao poderán constituír e participar, xunto con outras persoas físicas ou xurídicas, privadas ou públicas, en sociedades, aso-ciacións, agrupacións empresariais e consorcios e contraer calquera outro vínculo societario, para facilitar ou garanti-las actividades que desenvolven para a consecución do seu obxecto social ou para fins concretos e determinados.

2.- Os excedentes, beneficios ou xuros obtidos polas coo-perativas polas participacións ou polos investimentos reali-zados nos supostos aos que se refire o apartado anterior des-tinaranse como mínimo nun 50% ó Fondo de Reserva Obri-gatorio e nun 25% a dotación de capital social, debidamente acreditado a cada socio en función da súa participación nas actividades cooperativas.

Page 187: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

189

Sociedades cooperativas galegas

TÍTULO IVDas asociacións e representación cooperativa

CAPÍTULO IDo asociacionismo e fomento cooperativo

Artigo 132.- Principios xerais.1.- Para a defensa e promoción dos seus intereses en can-

to a sociedades cooperativas, estas poderán asociarse libre e voluntariamente en unións, federacións e confederacións de cooperativas.

2.- As cooperativas, as súas unións, federacións e confe-deracións, así como o Consello Galego de Cooperativas, in-tegran o movemento cooperativo da Comunidade Autónoma de Galicia.

3.- Os poderes públicos da Comunidade Autónoma de Galicia adoptarán as medidas necesarias para fomenta-lo asociacionismo das entidades cooperativas e as relacións de intercooperación, coa colaboración e asistencia do Consello Galego de Cooperativas.

Artigo 133.- Unións, federacións e confederacións.1.- As unións de cooperativas estarán constituídas alome-

nos por cinco cooperativas da mesma clase, e poden formar parte delas as sociedades cooperativas de segundo grao inte-

Page 188: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

190

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

gradas maioritariamente por cooperativas da mesma clase e tamén sociedades agrarias de transformación.

As cooperativas que pertenzan a clases que non conten cun número mínimo de sociedades, rexistradas na Comuni-dade Autónoma e con actividade económica acreditada, ne-cesario para a constitución dunha unión, poderán asociarse entre si con independencia do seu número e da clase á que pertenzan.

2.- Dúas ou máis unións poderán constituír federacións de cooperativas.

3.- Só poderán incluír na súa denominación unha referen-cia a un determinado ámbito xeográfico aquelas unións ou fe-deracións que acrediten asociar, directamente ou a través das entidades a elas asociadas, alomenos o 25% das cooperativas rexistradas na zona xeográfica correspondente.

4.- Dúas ou máis federacións de cooperativas poderán constituír confederacións.

Só cando unha confederación agrupe alomenos o 60% das unións e federacións de cooperativas de Galicia, e cando entre todas elas agrupen, á súa vez, máis do 30% das cooperati-vas rexistradas na Comunidade Autónoma e con actividade económica acreditada, poderá denominarse confederación de cooperativas de Galicia.

5.- Ningunha cooperativa poderá pertencer a máis dunha unión, nin esta a máis dunha federación, e ningunha federa-ción poderá pertencer a máis dunha confederación, en todos os casos das rexidas por esta lei.

Page 189: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

191

Sociedades cooperativas galegas

Artigo 134.- Normas comúns: unións, federacións e confederacións de cooperativas.

1.- Correspóndelles ás unións, federacións e confedera-cións de cooperativas:

a) Representar aos membros que asocien, de acordo co que establezan os seus estatutos.

b) Organizar, facilitar e financiar servicios de asesoramen-to, de verificación de contas e de asistencia xurídica e técnica, así como aqueloutros servicios que sexan convenientes ou ne-cesarios para os seus membros.

c) Fomentar a promoción e a formación cooperativa.

d) Realizar mediacións e conciliacións.

e) Exercer calquera actividade de natureza análoga.

2.- As unións, federacións e confederacións constituídas ao amparo desta lei, para adquirir a personalidade xurídica e plena capacidade de obrar, deberán depositar por medio dos seus promotores no Rexistro de Cooperativas Central de Ga-licia escritura pública que haberá de conter:

1.º) A relación das entidades promotoras, cos seus datos identificativos.

2.º) A certificación do acordo de asociación de, alomenos, o órgano de administración de cada unha delas.

3.º) A composición dos órganos de representación e go-berno da entidade.

Page 190: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

192

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

4.º) O certificado da Sección Central do Rexistro de Coo-perativas da Administración xeral do Estado de que non existe outra entidade con idéntica denominación.

5.º) Os estatutos, que conterán como mínimo:a) A denominación, que deberá incluír, segundo proceda,

os termos «unión de cooperativas», «federación de cooperati-vas» ou «confederación de cooperativas », ou as súas abrevia-turas «u. de coop.», «f. de coop.» ou «c. de coop.».

b) O domicilio e ámbito territorial e funcional de actua-ción da entidade.

c) Os órganos sociais, que serán como mínimo a asemblea xeral e os de representación, goberno e administración, coa regulación do seu funcionamento e do réxime de provisión electiva dos seus cargos.

d) Os requisitos e procedementos para a adquisición e perda da condición de asociado, así como o réxime de modifi-cación de estatutos e de fusión e disolución da entidade.

e) O réxime económico da entidade, co establecemento do carácter, da procedencia e do destino dos recursos.

f) A regulación do dereito de voto, co establecemento de limitacións ó voto plural.

O rexistro de cooperativas competente dispoñerá, no pra-zo de trinta días, a publicidade do depósito ou o requirimento ós seus promotores, por unha soa vez, para que no prazo do-utros trinta días emenden os defectos observados. Transcorri-do este prazo, o rexistro dispoñerá a publicidade ou rexeitará

Page 191: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

193

Sociedades cooperativas galegas

o depósito mediante resolución exclusivamente fundada na carencia dalgún dos requisitos mínimos a que se refire este capítulo.

A publicidade do depósito realizarase no Diario Oficial de Galicia.

A entidade adquirirá personalidade xurídica e plena ca-pacidade de obrar transcorridos trinta días hábiles desde que solicitou o depósito sen que o rexistro de cooperativas formu-lase reparos ou rexeitase o depósito.

A modificación dos estatutos das asociacións cooperativas xa constituídas axustarase ao mesmo procedemento regulado neste número.

3.- As unións, federacións e confederacións de cooperati-vas deberán comunicarlle ao Rexistro de Cooperativas Cen-tral, no prazo dun mes desde que se produza o feito, as altas e baixas dos seus socios directos, xuntando, nos casos de alta, certificación do acordo de asociarse.

4.- A asemblea xeral estará formada polas entidades direc-tamente asociadas e, se é o caso, polas unións ou federacións que a integran.

5.- O órgano de administración presentará para a aproba-ción da asemblea xeral os estados financeiros do exercicio, o balance e a liquidación do orzamento e o proxecto de orza-mento do exercicio seguinte, ademais do informe de xestión.

6.- Seranlles aplicables ás asociacións cooperativas, no que proceda de acordo coa súa natureza, as disposicións esta-blecidas nesta lei para as sociedades cooperativas.

Page 192: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

194

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

CAPÍTULO IIDo Consello Galego de Cooperativas

Artigo 135.- Natureza e funcións.1.- O Consello Galego de Cooperativas é o máximo órga-

no de promoción e difusión do cooperativismo na Comunida-de Autónoma, con funcións, ademais, de carácter consultivo e asesor das administracións públicas galegas naqueles temas que afecten o cooperativismo, velando en todo momento polo cumprimento dos principios cooperativos, pola axeitada aplicación desta lei e polo respecto das regras dunha xestión correcta e democrática das cooperativas de Galicia, iso sen prexuízo das funcións inspectoras que lle corresponden á ad-ministración.

Este órgano gozará de plena capacidade de obrar para o exercicio das funcións previstas nesta lei e nas súas normas de desenvolvemento, recoñecéndoselle a autonomía suficien-te para a execución delas e quedando adscrito á consellería competente en materia de traballo.

2.- Correspóndenlle ao Consello Galego de Cooperativas as seguintes funcións:

a) Facilitar e colaborar na investigación, planificación e execución dos programas de desenvolvemento e fomento do cooperativismo, prestando un especial interese polos progra-mas da Unión Europea, así como promover a educación e for-mación cooperativa.

Page 193: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

195

Sociedades cooperativas galegas

b) Elaborar propostas e dictames en relación coas cues-tións que afecten o cooperativismo.

c) Realizar estudios e impulsar as accións encamiñadas a facilitar a intercooperación.

d) Emitir informe, con carácter preceptivo, sobre os proxectos de disposicións legais e regulamentarias e demais normas que afecten directamente as cooperativas ou as súas organizacións, así como procurar a súa difusión.

e) Contribuír ao perfeccionamento do réxime legal e ins-titucional do ordenamento socioeconómico da Comunidade Autónoma de Galicia.

f) Conciliar e exercer a arbitraxe nas cuestións litixiosas que se susciten entre cooperativas, entre estas e os seus so-cios, ou no seo delas entre os seus socios, cando ambas as partes o soliciten ou ben estean obrigadas a iso en razón ao establecido nos seus estatutos.

g) Promover a educación e formación cooperativa nos distintos niveis do sistema educativo xeral.

h) Exercer todas as accións que resulten necesarias para percibir os fondos irrepartibles, así como o remanente do ha-ber líquido social das cooperativas.

i) Percibir, planificar e xestionar mediante un programa específico os fondos de formación e promoción nos supostos previstos nesta lei.

j) Todas aquelas funcións que lle veñan determinadas por esta lei ou polas súas normas de desenvolvemento.

Page 194: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

196

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

3.- Para o cumprimento dos seus fins, o Consello Galego de Cooperativas poderá participar nos organismos e nas insti-tucións que contribúan ó desenvolvemento socioeconómico de Galicia, así como naqueloutros que poidan corresponderlle.

Artigo 136.- Composición.1.- O Consello Galego de Cooperativas estará integrado

maioritariamente polas entidades representativas das coope-rativas e, ademais, por representantes da Xunta de Galicia, dos concellos e das universidades da Comunidade Autónoma, formando un órgano de carácter colexiado.

O número respectivo de representantes determinarase regu-lamentariamente. O número de representantes do cooperativismo non será inferior ó resto de membros que integran o consello.

O presidente do Consello Galego de Cooperativas será o conselleiro competente en materia de traballo.

2.- A representación das cooperativas realizarase a través das unións, federacións ou confederacións nas que aquelas se integren, en función da representación que teñan segundo os datos que consten no Rexistro Central de Cooperativas.

Non obstante, as cooperativas de crédito que non acaden o número suficiente para a constitución dunha unión das re-guladas nesta lei, dado o seu especial obxecto e finalidade así como a súa suxeición á normativa específica, poderán contar cun representante no consello.

Un destes representantes exercerá o cargo de vicepresidente.3.- A estrutura, a composición e as funcións dos órganos

do consello, o sistema de elección e as atribucións determina-ranse regulamentariamente.

Page 195: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

197

Sociedades cooperativas galegas

TÍTULO VDA ADMINISTRACIÓN PÚBLICA

E AS COOPERATIVAS Artigo 137.- Principios xerais.

1.- A Xunta de Galicia recoñece de interese social a pro-moción e o desenvolvemento das sociedades cooperativas e das súas estruturas de integración económica e representativa, garantíndose a súa liberdade e autonomía.

Neste marco, realizará unha política de fomento do move-mento cooperativo e adoptará as medidas necesarias para pro-mover a constitución e o desenvolvemento de cooperativas, de forma que poidan cumprir os seus obxectivos económicos e sociais, de acordo cos principios cooperativos informadores desta lei.

2.- A correspondente actuación levarase a cabo a través da consellería competente en materia de traballo, á que se dotará de recursos e servicios necesarios para o cumprimento das súas funcións, sen prexuízo das competencias doutras conse-llerías en función da actividade empresarial que desenvolvan as cooperativas para o cumprimento do seu obxecto social.

3.- A Administración local, no ámbito das súas competen-cias, procurará considerar dentro dos seus plans ou programas de actuación a promoción e o desenvolvemento das socieda-des cooperativas.

Page 196: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

198

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

Artigo 138.- Inspección das cooperativas.Correspóndelle á consellería competente en materia de

traballo a potestade da función inspectora en relación co cum-primento desta lei.

A función inspectora sobre o cumprimento da lexislación cooperativa, así como do seu desenvolvemento estatutario se-gundo o previsto nesta lei, exerceraa a dita consellería a través da Inspección de Traballo e Seguridade Social, sen prexuízo das funcións inspectoras que lles correspondan a outras con-sellerías en función da lexislación específica aplicable.

Esta función realizarase preferentemente con carácter preventivo, para contribuír ao mellor cumprimento da lexis-lación cooperativa. Os inspectores prestarán o seu asesora-mento para evitar que as cooperativas incorran en infracción, podendo advertir e aconsellar en lugar de iniciar un procede-mento sancionador.

Artigo 139.- Infraccións e sancións.1.- As sociedades cooperativas son suxeitos responsables

das accións e omisións contrarias á lei e ós estatutos, con independencia da responsabilidade dos membros dos seus órganos sociais en canto lles sexan imputables con carácter solidario ou persoal, ben de forma directa ou porque poida vir esixida a través de derivación de responsabilidade.

2.1.- Son infraccións moi graves:a) Utilizar a sociedade cooperativa para encubrir finalida-

des alleas a estas entidades, á clase na que se encadren ou ao seu obxecto social.

Page 197: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

199

Sociedades cooperativas galegas

b) Non someter as contas anuais a auditoría externa nos supostos previstos nas normas legais e nos estatutos.

c) Non destinar aos fondos sociais obrigatorios as porcen-taxes mínimas establecidas por esta lei, polos estatutos ou por acordo da asemblea xeral.

d) Acreditar retornos cooperativos a quen non teña a con-dición de socio, ou por causas distintas ás actividades coope-rativizadas realizadas polo socio.

e) Repartir os fondos sociais obrigatorios e os voluntarios con carácter de irrepartibles, así como, se é o caso, o haber líquido social.

f) Imputar as perdas contradicindo o establecido nesta lei ou nos estatutos.

g) Exceder os límites legais na contratación de asalariados e en xeral superar as porcentaxes máximas nas operacións con terceiros.

h) Fixar ou acreditar un tipo de xuro polas achegas ao capital social superior ou inferior ó legal ou estatutariamente establecido.

i) Aplicar os excedentes vulnerando o previsto nesta lei.j) Superar a proporción que se fixe, de acordo co previsto

no número 5 do artigo 10 desta lei, para as cooperativas con sección de crédito.

2.2.- Son infraccións graves:a) Transgredir os dereitos dos socios e en particular en

materia de información, como elector e elixible para os cargos dos órganos sociais, a participar con voz e voto na asemblea

Page 198: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

200

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

xeral e na actividade empresarial que desenvolve a cooperati-va sen ningunha discriminación.

b) Non convocar en tempo e forma a asemblea xeral ordi-naria e a asemblea xeral extraordinaria, cando proceda.

c) Non renovar ou cubrir os cargos dos órganos sociais cando corresponda por imperativo legal ou estatutario.

d) Non depositar no rexistro de cooperativas os documentos esixidos por esta lei e polas súas normas de desenvolvemento.

e) Non formalizar e non presentar no rexistro de coopera-tivas, para a súa inscrición, os acordos inscribibles.

f) Non levar en orde e por un tempo que exceda de tres meses a partir do último asentamento a documentación social e contable obrigatoria.

g) Transgredir os dereitos dos asalariados, así como in-cumprir as normas establecidas sobre participación deste per-soal no consello rector ou nos excedentes dispoñibles.

h) Non aplicar o Fondo de Formación e Promoción Coo-perativa aos seus fins específicos.

2.3.- Son infraccións leves:a) Omitir o dictame do letrado asesor, cando sexa precep-

tivo, naqueles documentos esixidos por esta lei cando deban elevarse ó rexistro de cooperativas.

b) Atrasarse na presentación ou no depósito no rexistro de cooperativas dos documentos esixidos por esta lei.

c) Non acreditarlles aos socios as súas achegas ao capital social na forma prevista nesta lei.

d) Non formular os interventores, cando proceda, o seu informe sobre as contas anuais, nos prazos establecidos.

Page 199: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

201

Sociedades cooperativas galegas

e) Incumprir as obrigas impostas polo artigo 24.1 do Có-digo de comercio para os empresarios individuais, socieda-des e entidades suxeitas a inscrición obrigatoria no rexistro mercantil.

f) Calquera outra que afecte a obrigas de carácter formal ou documental esixidas na lexislación cooperativa e que non estea tipificada neste artigo.

3.- As infraccións graduaranse para os efectos da súa co-rrespondente sanción en grao mínimo, medio e máximo, en función da neglixencia e intencionalidade, falsidade, incum-primento das advertencias previas e requirimentos da inspec-ción, número de socios afectados, prexuízo causado, repercu-sión social e dimensión da cooperativa.

Cando non se considere relevante para estes efectos nin-gunha das circunstancias anteriormente sinaladas, a sanción impoñerase no grao mínimo na súa contía inferior.

3.1.- As infraccións leves sancionaranse con multa de 25.000 a 100.000 pesetas; as graves, con multa de 100.001 a 1.000.000 de pesetas, e as moi graves con multa de 1.000.001 a 5.000.000 de pesetas ou coa descualificación da cooperativa.

3.2.- As sancións poderán impoñerse nos graos de míni-mo, medio e máximo.

As faltas leves sancionaranse con multa, no seu grao mínimo, de 25.000 a 50.000 pesetas; no seu grao medio, de 50.001 a 75.000 pesetas, e no seu grao máximo, de 75.001 a 100.000 pesetas.

As faltas graves sancionaranse con multa, no seu grao mí-nimo, de 100.001 a 250.000 pesetas; no seu grao medio, de

Page 200: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

202

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

250.001 a 500.000 pesetas, e no seu grao máximo, de 500.001 a 1.000.000 de pesetas.

As faltas moi graves sancionaranse con multa, no seu grao mínimo, de 1.000.001 a 2.000.000 de pesetas; no seu grao medio, de 2.000.001 a 3.000.000 de pesetas, e no seu grao máximo, de 3.000.001 a 5.000.000 de pesetas.

3.3.- Se se apreciase reincidencia aplicarase o dobre da sanción económica correspondente. Existe reincidencia can-do se comete unha infracción do mesmo tipo e cualificación cá que motivou unha sanción anterior no termo dun ano desde a comisión desta; neste suposto requirirase que a resolución sancionadora adquirise firmeza.

4.- As infraccións reguladas neste artigo prescribirán aos doce meses desde que a administración pública tivese coñe-cemento da súa comisión e, en todo caso, ao ano as que teñan carácter de leves, aos dous anos as graves e aos tres anos as moi graves, contados a partir da data na que se producisen.

5.- O coñecemento das infraccións e a imposición de sancións correspóndenlle á consellería competente en mate-ria de traballo, en virtude de acta levantada pola Inspección de Traballo e Seguridade Social, e mediante a tramitación do correspondente expediente de conformidade coas seguintes normas de competencia para a súa imposición: a) Delegados provinciais da consellería competente en materia de traballo, ata 1.000.000 de pesetas, cando a cooperativa figure inscrita nos correspondentes rexistros provinciais.

b) Director xeral competente en materia de traballo, ata 3.000.000 de pesetas.

Page 201: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

203

Sociedades cooperativas galegas

c) Conselleiro competente en materia de traballo, ata 5.000.000 de pesetas.

6.- Na tramitación dos expedientes sancionadores resulta-rá aplicable a normativa específica en materia de infraccións e sancións na orde social.

Artigo 140.- Intervención temporal das cooperativas e outras medidas.

1.- Cando como consecuencia do coñecemento de irregu-laridades nunha cooperativa concorran circunstancias que po-ñan en perigo a propia cooperativa ou os intereses dos socios ou de terceiros, o conselleiro competente en materia de traba-llo, e logo de informe do Consello Galego de Cooperativas, que se emitirá no prazo de dez días, téndose por executado favorablemente transcorrido o dito prazo, poderá acordar as seguintes medidas temporais: a) Designar un funcionario con facultade de convocar e presidir a asemblea xeral, establecen-do a orde do día.

b) Nomear funcionarios para intervir os órganos da coo-perativa, carecendo de validez os acordos que se adopten sen a súa aprobación.

2.- Así mesmo, o dito conselleiro poderá designar un fun-cionario ou un representante do Consello Galego de Coopera-tivas, con funcións asesoras dos órganos sociais da cooperati-va, que asistirá para tal fin ás reunións destes.

3.- O acordo será inmediatamente executivo, sen prexuízo da interposición dos recursos xerais que procedan.

4.- Para a adopción das medidas sinaladas no número 1 deste artigo, cando afecten a cooperativas de crédito ou segu-

Page 202: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

204

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

ros, será preceptivo o informe da consellería competente en materia de economía e facenda.

Artigo 141.- Descualificación da cooperativa.1.- O conselleiro competente en materia de traballo pode-

rá acordar a descualificación da cooperativa cando concorra algunha das seguintes causas:

a) As sinaladas no artigo 86 desta lei, coa excepción das previstas nas súas letras a), b) e f).

b) A comisión de calquera infracción cualificada como moi grave cando poida provocar importantes prexuízos eco-nómicos ou sociais.

c) A perda ou o incumprimento dos requisitos necesarios para a cualificación da sociedade como cooperativa.

2.- O procedemento axustarase ás normas reguladoras do procedemento administrativo común, coas seguintes particu-laridades: a) Deberá emitir informe preceptivo a Inspección de Traballo no prazo dun mes. No mesmo prazo emitirá infor-me o Consello Galego de Cooperativas, transcorrido o cal se dará por executado en sentido favorable.

Nos supostos de que a medida afecte a cooperativas das previstas no número 4 do artigo precedente, será preceptivo o informe da Consellería de Economía e Facenda.

b) No trámite de audiencia, comparecerá o órgano de ad-ministración ou, no seu defecto, os socios, en número non inferior a tres. Cando non se producise a dita comparecencia, o trámite cumprirase mediante a correspondente publicación no Diario Oficial de Galicia.

Page 203: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

205

Sociedades cooperativas galegas

c) A resolución administrativa será revisable en vía con-tencioso-administrativa, e, se se recorrese contra ela, non será executiva mentres non recaia sentencia firme e definitiva.

3.- Unha vez que a descualificación adquirise carácter de firmeza, producirá efectos rexistrais de oficio e implicará a disolución da cooperativa.

4.- Transcorridos dous meses desde a disolución sen que se efectuase o nomeamento de liquidadores e a aceptación do cargo, os administradores e os interventores deberán, e cal-quera socio poderá, solicitar do Consello Galego de Coope-rativas o nomeamento de liquidadores, que poderá recaer en persoas non socios da cooperativa. Transcorrido o dito prazo, a consellería competente en materia de traballo poderá instar, así mesmo, o dito nomeamento.

Artigo 142.- Medidas de fomento.

1.- As cooperativas, independentemente da súa cualifica-ción fiscal, terán a condición de maioristas, polo que lles serán aplicables os prezos ou as tarifas correspondentes, e poderán detallar como minoristas na distribución ou venda.

2.- Non terán a consideración de vendas, resultando como operacións societarias internas, as entregas de bens e presta-cións de servicios que lles realicen as cooperativas aos seus socios, xa sexan producidos por elas ou adquiridos a terceiros para o cumprimento dos seus fins sociais.

3.- As cooperativas que concentren as súas empresas me-diante calquera das figuras xurídicas recoñecidas legalmente, así como outras formas de colaboración económica, gozarán

Page 204: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

206

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

de todos os beneficios outorgados na lexislación aplicable so-bre agrupación e concentración de empresas.

4.- As cooperativas terán dereito preferente nos casos de empate nos concursos e nas poxas en que participen, convo-cados polas administracións públicas galegas e entes depen-dentes delas, para a realización de obras, servicios e submi-nistracións.

5.- A Xunta de Galicia poderá cualificar como entida-des de carácter non lucrativo as cooperativas que, polo seu obxecto, actividade e criterios económicos de funcionamento, acrediten a súa función social. Estas cooperativas terán como condición mínima que os excedentes de explotación da acti-vidade, no caso de existiren, se reinvestirán na súa totalidade na mellora da cooperativa.

6.- A consellería competente en materia de economía e facenda poderá adoptar as medidas oportunas para que os tí-tulos e os valores emitidos por sociedades cooperativas co fin de atender o seu obxecto social sexan cualificados como aptos para os efectos de cubrir o coeficiente de investimento obri-gatorio das caixas de aforros, de acordo coas disposicións que lles sexan aplicables. Para estes efectos, destinarase, como mínimo, a porcentaxe que determine esta consellería do to-tal do fondo das caixas de aforros ocupado en investimentos obrigatorios cualificados pola citada consellería.

Disposición adicional primeira

Nos prazos sinalados nesta lei por días, o cómputo farase en días hábiles.

Page 205: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

207

Sociedades cooperativas galegas

Cando os prazos se fixen por meses ou anos, rexerá o dis-posto no Código civil.

Cando o último día do prazo sexa inhábil, este entendera-se prorrogado ó primeiro día hábil seguinte.

Disposición adicional segundaA contía das sancións establecidas no artigo 139 desta lei

poderá ser actualizada periodicamente pola Xunta de Galicia por proposta do conselleiro competente en materia de traballo, tendo en conta a variación dos índices de prezos ao consumo.

Disposición adicional terceiraResultaranlles aplicables ás entidades reguladas por esta

lei os beneficios fiscais, arancelarios e de calquera outra ín-dole establecidos na lexislación cooperativa estatal en todo o que non se opoña a esta lei.

Disposición transitoria primeiraEsta lei aplicaráselles a todas as sociedades cooperativas

reguladas por ela, con independencia da data da súa constitu-ción, e o contido das súas escrituras ou estatutos quedará sen efecto en todo o que a ela se opoña.

Disposición transitoria segundaOs expedientes en materia de entidades cooperativas ini-

ciados antes da entrada en vigor desta lei tramitaranse e re-solveranse de conformidade coas disposicións ata agora en vigor, coa excepción do procedemento de liquidación e trans-formación, en canto ó destino do haber social, que se adecua-rá ás previsións contidas nela.

Page 206: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

208

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

Disposición transitoria terceiraNo prazo de tres anos, contados desde a publicación do

calendario que se estableza no regulamento do rexistro de cooperativas, as cooperativas e as súas unións e federacións ás que lles sexa aplicable esta lei deberán adaptar os seus es-tatutos a ela.

As referidas entidades que, no correspondente prazo, non adaptasen os seus estatutos e solicitasen do rexistro de coope-rativas competente a súa inscrición, quedarán disoltas de ple-no dereito e entrarán en período de liquidación, sen prexuízo da posibilidade prevista no artigo 88 desta lei.

A adaptación dos estatutos levarase a cabo na forma esta-blecida nesta lei para a súa modificación, coas seguintes par-ticularidades:

1) Non será necesaria a presentación de informe escrito sobre a súa conveniencia e xustificación.

2) Para a aprobación do texto adaptado pola asemblea xeral será necesaria unha maioría de dous tercios dos votos presentes e representados.

3) A escritura pública de modificación de estatutos deberá conter en todo caso:

a) O texto íntegro dos estatutos adaptados.b) A acreditación de que o capital social mínimo fixado

estatutariamente está totalmente desembolsado.Cando a cooperativa estivese inscrita nun rexistro de coo-

perativas distinto ao que resulte competente, o rexistro corres-pondente pasará a exercer respecto daquela todas as funcións

Page 207: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

209

Sociedades cooperativas galegas

rexistrais desde o momento no que a cooperativa inste ante el a adaptación dos seus estatutos; competencia que alcanzará, incluso, ás inscricións e aos demais trámites rexistrais necesa-rios para a inscrición da escritura pública de adaptación.

Disposición transitoria cuartaEn tanto non entre en vigor o regulamento do Rexistro de

Cooperativas de Galicia, resultarán aplicables as disposicións vixentes ata a data en materia rexistral.

Disposición transitoria quintaAta que non se constitúa o Consello Galego de Coope-

rativas, a dirección xeral competente en materia de traballo asumirá as seguintes funcións atribuídas a el:

1) Nomear liquidadores no suposto previsto no artigo 89 desta lei.

2) Percibir o Fondo de Formación e Promoción, así como os demais fondos irrepartibles e o remanente do haber líqui-do social ou o patrimonio social das cooperativas nos casos previstos nesta lei, que se depositarán na Caixa Xeral de De-pósitos da Comunidade Autónoma á disposición do futuro Consello Galego de Cooperativas.

Naqueles supostos nos que esta lei estableza a necesidade do previo informe do Consello Galego de Cooperativas, en-tenderase como non establecido o dito requisito.

Disposición transitoria sextaAquelas cooperativas que á entrada en vigor desta lei non

se atopen reguladas nela deberán adaptar os seus estatutos se-

Page 208: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

210

§ 1. Lei 5/1998, do 18 de decembro de cooperativas de Galicia

gundo o previsto na disposición transitoria terceira, adoptan-do a clase de cooperativa que corresponda das previstas no título terceiro desta lei.

Disposición transitoria sétimaAs sociedades cooperativas que na data de publicación

desta lei conten cun número de asociados, dos previstos no capítulo V da Lei 3/1987, do 2 de abril, xeral de cooperativas, superior ó establecido como máximo nesta lei para os socios colaboradores, dispoñerán dun prazo de cinco anos a partir da súa entrada en vigor para axustarse ao límite establecido no número 1 do artigo 29 desta lei.

O devandito prazo poderá ampliarse por proposta da con-sellería competente en materia de traballo.

Disposición derrogatoria únicaQuedan derrogadas cantas normas de igual ou inferior

rango contradigan ou se opoñan ó establecido nesta lei dentro do seu ámbito de aplicación, sen prexuízo do establecido na disposición transitoria cuarta.

Disposición derradeira primeiraEsta lei entrará en vigor aos dous meses da súa publica-

ción no Diario Oficial de Galicia.Disposición derradeira segunda

A consellería competente en materia de traballo queda fa-cultada para aclarar e interpretar as normas contidas nesta lei, e poderá ademais dictar normas relativas á petición de datos ás cooperativas para efectos estatísticos.

Page 209: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

211

Sociedades cooperativas galegas

Disposición derradeira terceiraFacúltase a Xunta de Galicia para que no prazo de dezaoi-

to meses, e por proposta do conselleiro competente en materia de traballo, dite as normas necesarias para o desenvolvemento desta lei.

Igualmente, autorízase para que, polo mesmo procede-mento, dite todas aquelas disposicións que resultasen conve-nientes para a aplicación dela.

Santiago de Compostela, dezaoito de decembro de mil novecentos noventa e oito.

Manuel Fraga IribarnePresidente

Page 210: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,
Page 211: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

213

Sociedades cooperativas galegas

§ 2. DECRETO 25/2001, DO 18 DE XANEIRO, POLO QUE SE REGULA A ORGANIZACIÓN E FUNCIONAMENTO DO CONSELLO GALEGO

DE COOPERATIVAS.(DOG, nº 27, do 7 de febreiro de 2001)

A Lei 5/1998, do 18 de decembro, de cooperativas de Ga-licia, dedica o seu capítulo II do título IV á creación do Con-sello Galego de Cooperativas establecendo a súa natureza, funcións e composición.

Prevé así mesmo, o necesario desenvolvemento regula-mentario que determine a estructura, a composición e as fun-cións dos órganos do consello, o sistema de elección e as súas atribucións, así como o número respectivo de representantes que correspondan tanto as entidades representativas do coo-perativismo, como á Xunta de Galicia, concellos e universi-dades.

A disposición derradeira terceira da devandita lei faculta a Xunta de Galicia para que no prazo de dezaoito meses e por proposta do conselleiro competente en materia de traballo, dite as normas necesarias para o seu desenvolvemento.

Dada a especial importancia do consello como máximo órgano de promoción e difusión do cooperativismo en Ga-licia, así como o seu papel de canle de participación institu-

Page 212: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

214

§ 2. Decreto 25/2001, Regulamento do Consello Galego de Cooperativas

cional do movemento cooperativo e a conveniencia de que os propios representantes das cooperativas participen na propia aplicación e desenvolvemento da normativa autonómica na materia, faise necesario complementar a Lei de cooperativas de Galicia nos aspectos que posibiliten a constitución do Con-sello Galego de Cooperativas.

Establecese a súa inmediata entrada en vigor, dada a ur-xencia de contar con este órgano consultivo, atendendo así as peticións formuladas polo movemento cooperativo galego.

Na súa virtude e por proposta do conselleiro de Xustiza, Interior e Relacións Laborais e de acordo co dictame do Con-sello Consultivo de Galicia, e logo de deliberación do Con-sello da Xunta de Galicia na súa reunión do día dezaoito de xaneiro de dous mil un

DISPOÑO:Artigo 1º.-Do Consello Galego de Cooperativas.

O Consello Galego de Cooperativas é o máximo órgano de promoción e difusión do cooperativismo na Comunidade Autónoma de Galicia, constituíndose, ademais, como órgano consultivo e asesor das administracións públicas galegas na-queles temas que afecten ó cooperativismo.

Para o cumprimento dos seus obxectivos gozará de plena capacidade de obrar, axustando a súa actuación ás previsións contidas na Lei 5/1998, do 18 de decembro, de cooperativas de Galicia e nas normas de desenvolvemento dela.

Ademais da súa normativa específica, ao consello resul-taranlle de aplicación as normas previstas nos artigos corres-

Page 213: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

215

Sociedades cooperativas galegas

pondentes ao título II, capítulo II da Lei de réxime xurídico das administracións públicas e do procedemento administra-tivo común, relativas aos órganos colexiados.

O Consello Galego de Cooperativas adscríbese á Conse-llería de Xustiza, Interior e Relacións Laborais, que lle asig-nará o persoal funcionario e os recursos económicos suficien-tes para o seu funcionamento.

Artigo 2º.-Sede.O Consello Galego de Cooperativas ten o seu domicilio

na cidade de Santiago de Compostela.Artigo 3º.-Funcións.

1. Son funcións propias do Consello Galego de Coopera-tivas:

a) Facilitar e colaborar na investigación, planificación e execución dos programas de desenvolvemento e fomento do cooperativismo, prestando un especial interese polos progra-mas da Unión Europea, así como promover a educación e for-mación cooperativa.

b) Elaborar propostas, dictames e informes en relación coas cuestións que afecten ó cooperativismo.

c) Realizar estudios e impulsar as accións encamiñadas a facilitar a intercooperación.

d) Emitir informe, con carácter preceptivo, sobre os proxectos de disposicións legais e regulamentarias e demais normas que afecten directamente ás cooperativas ou as súas organizacións, así como procurar a súa difusión.

Page 214: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

216

§ 2. Decreto 25/2001, Regulamento do Consello Galego de Cooperativas

e) Contribuír ao perfeccionamento do réxime legal e ins-titucional do ordenamento socioeconómico da Comunidade Autónoma de Galicia.

f) Conciliar e exercer a arbitraxe nas cuestión litixiosas que se susciten entre cooperativas, entre estas e os seus socios, ou no seo delas entre os seus socios, cando ámbalas partes o soliciten ou ben estean obrigadas a iso en razón ó establecido nos seus estatutos.

g) Promover a educación e formación cooperativa nos distintos niveis do sistema educativo xeral.

h) Exercer todas as accións que resulten necesarias para percibir os fondos irrepartibles, así como o remanente do ha-ber líquido social das cooperativas.

i) Percibir, planificar e xestionar mediante un programa específico os fondos de formación e promoción nos supostos previstos na Lei 5/1998, do 18 de decembro, de cooperativas de Galicia.

j) As demais funcións que lle atribúa a Lei de cooperati-vas de Galicia e as súas normas de desenvolvemento.

2. Para o cumprimento dos seus fins, o Consello Galego de Cooperativas poderá participar nos organismos e nas institu-cións que contribúan ao desenvolvemento socioeconómico de Galicia, así como naqueloutros que poidan corresponderlle.

Artigo 4º.-Composición.1. O Consello Galego de Cooperativas estará integrado

polos seguintes membros: a) O presidente, que será o conse-lleiro de Xustiza, Interior e Relacións Laborais.

Page 215: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

217

Sociedades cooperativas galegas

b) O director xeral de Relacións Laborais.c) Un representante por cada unha das seguintes conse-

llerías:- Consellería de Agricultura, Gandería e Política Agroa-

limentaria.- Consellería de Pesca, Marisqueo e Acuicultura.- Consellería de Familia, Promoción do Emprego, Muller

e Xuventude.- Consellería de Educación e Ordenación Universitaria.d) Un representante dos concellos de Galicia.e) Un representante das universidades galegas.f) Sete representantes das cooperativas galegas.g) Un representante das cooperativas de crédito galegas.Un dos representantes das cooperativas ocupará o cargo

de vicepresidente.2. O consello tamén contará cun secretario, que actuará

con voz pero sen voto. Existirá un suplente de cada un dos vocais do consello e do secretario.

3. O consello poderá convocar ás reunións dos seus ór-ganos a calquera persoa ou entidade que poida colaborar na consecución dos seus obxectivos, que asistirán con voz pero sen voto. A través do regulamento de réxime interno, poderá determinarse o resto de condicións de asistencia e participa-ción e os criterios para a realización da convocatoria, espe-cialmente daquelas asociacións que non conten con represen-

Page 216: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

218

§ 2. Decreto 25/2001, Regulamento do Consello Galego de Cooperativas

tación no consello, cando se traten asuntos propios da clase de cooperativas que agrupan.

Artigo 5º.-Nomeamento.1. Os membros do Consello Galego de Cooperativas -agás

o presidente e o director xeral de Relacións Laborais, que o serán en razón do seu cargo- e os suplentes serán nomeados e cesados polo conselleiro de Xustiza, Interior e Relacións Laborais, por proposta dos titulares das distintas consellerías, no suposto do punto c) do número 1 do artigo anterior e a proposta da Federación Galega de Municipios e Provincias e do Consello Universitario de Galicia nos casos dos puntos d) e e) do mesmo artigo, respectivamente.

2. O nomeamento e cesamento dos representantes das cooperativas galegas será proposto polas unións, federacións ou confederacións nas que aquelas se integren, legalmente constituídas, con actividade acreditada, e debidamente inscri-tas no Rexistro Central de Cooperativas de Galicia, segundo a súa representatividade do seguinte xeito:

a) O número de representantes que poderá propoñer cada aso-ciación será proporcional ó número de cooperativas que asocien.

Atribuirase a cada asociación o número de membros do consello que lles corresponda, de conformidade co cociente que resulte de dividir o número total de cooperativas asocia-das en Galicia entre o número de representantes que se deter-minan no punto f), do artigo 4º.

De existir representantes sen atribuír, asignaranse, en orde decrecente, ás asociacións que conten cun maior resto de coo-perativas asociadas.

Page 217: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

219

Sociedades cooperativas galegas

O numero máximo de representantes que poderá propoñer cada asociación en ningún caso poderá ser igual ou superior ao 50% do total de representantes do cooperativismo.

b) Non terán dereito a propoñer representantes aquelas asociacións que non conten cun mínimo de cooperativas aso-ciadas superior ao 5% do total das asociadas en Galicia, agás que se trate de unións que asocien o 75% das cooperativas inscritas e con actividade acreditada dunha mesma clase.

c) Para aplicación de límites e atribución de representan-tes, unicamente se terán en conta os datos obrantes no Rexis-tro Central de Cooperativas de Galicia, acreditados mediante a correspondente certificación.

Para estes efectos e para contabilizar o número de coope-rativas asociadas ás federacións, teranse en conta as integradas indirectamente a través das unións asociadas sempre que a es-tas non lles corresponda propoñer representantes no consello, ou cedan global e voluntariamente a súa representatividade á federación. No caso das confederacións procederase de igual xeito e, de ser o caso, teranse en conta as cooperativas integra-das indirectamente a través das unións ou federacións.

No suposto de que o asociado sexa unha cooperativa de segundo grao, computaranse as cooperativas de primeiro grao integradas a través dela, sempre e cando non estean asociadas directamente na asociación.

3. O representante das cooperativas de crédito galegas será proposto por acordo das cooperativas de crédito inscri-tas no Rexistro de Cooperativas de Galicia e con actividade acreditada.

Page 218: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

220

§ 2. Decreto 25/2001, Regulamento do Consello Galego de Cooperativas

4. O secretario será nomeado polo presidente do conse-llo entre funcionarios con acreditada cualificación técnica na área do cooperativismo, adscritos á Consellería de Xustiza, Interior e Relacións Laborais e por proposta da Dirección Xe-ral de Relacións Laborais.

Artigo 6º.-Duración do mandato.

O nomeamento dos representantes da Xunta de Galicia, concellos e universidades, así como o do secretario, terá ca-rácter indefinido, realizándose as substitucións por acordo do órgano encargado da súa proposta, que deberá ser comuni-cada ó conselleiro de Xustiza, Interior e Relacións Laborais para o correspondente nomeamento.

Os representantes do cooperativismo serán nomeados por un período máximo de catro anos, sen prexuízo da súa reelección e da posibilidade de substitución dos titulares ou suplentes durante o devandito período, por iniciativa da enti-dade que os propuxo.

Finalizado este período procederase á súa renovación, adxudicando o número de representantes que corresponda propoñer a cada asociación, en función dos criterios estableci-dos no artigo 5 e segundo os datos pechados na data de reno-vación. Os membros saíntes continuarán tendo os seus cargos ata a toma de posesión dos nomeados.

Artigo 7º.-Funcionamento.

O consello funcionará en pleno e en comisión permanen-te, podéndose crear, ademais, comisións de traballo.

Page 219: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

221

Sociedades cooperativas galegas

Artigo 8º.-O Pleno.

1. Ao Pleno, integrado por tódolos membros do consello e polo secretario, correspóndelle o exercicio das funcións previs-tas no artigo 3º do presente decreto, e ademais as seguintes:

a) Aprobar o Regulamento do réxime interno e as súas modificacións.

b) Constituír comisións de traballo, determinando os seus compoñentes.

c) Propoñer á Consellería de Xustiza, Interior e Relacións Laborais o orzamento anual do consello.

d) Calquera outra que puidera corresponder para o cum-primento dos seus obxectivos e non estea reservada a outro órgano.

2. O Pleno reunirase en sesión ordinaria, como mínimo, unha vez cada seis meses, e con carácter extraordinario será convocado polo presidente a iniciativa propia, ou a petición da comisión permanente ou da cuarta parte de membros do consello.

Quedará validamente constituído cando concorran á re-unión máis da metade dos seus compoñentes e necesariamen-te o presidente e o secretario ou quen os supla. Cada membro terá un voto, e o voto do presidente dirimirá os empates.

Os seus acordos serán adoptados por máis da metade dos votos validamente expresados, agás que para o suposto do que se trate o regulamento de réxime interno estableza unha maioría especial.

Page 220: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

222

§ 2. Decreto 25/2001, Regulamento do Consello Galego de Cooperativas

Artigo 9º.-A comisión permanente.1. A comisión permanente estará integrada polo presiden-

te, vicepresidente, secretario, e tres representantes das coo-perativas e outros tres do resto de membros do consello. Os membros electivos da comisión permanente serán designados polo Pleno, segundo o procedemento que se estableza no Re-gulamento de réxime interno.

2. Correspóndenlle as seguintes funcións:a) Executar os acordos do Pleno.b) Resolver as cuestións de trámite e a xestión ordinaria.c) Preparar a orde do día e a convocatoria das reunións

ordinarias do Pleno.d) Coordinar as comisións de traballo.e) Propoñer ao pleno as medidas que estime convenientes

para o mellor funcionamento do consello.f) Todas aquelas que lle sexan encomendadas polo Pleno.3. Nas reunións da comisión, o director xeral de Relacións

Laborais suplirá a ausencia do presidente, incluso para efec-tos de voto, exceptuándose a función de presidir que exercerá o vicepresidente.

Artigo 10º.-O presidente.Ao presidente do Consello Galego de Cooperativas cor-

respóndelle:a) Ter a representación do consello.b) Ordenar os pagamentos.

Page 221: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

223

Sociedades cooperativas galegas

c) Elaborar a orde do día, de conformidade coa decisión adoptada pola comisión permanente, convocar, presidir e moderar as reunións do Pleno e comisión permanente, así como visar as actas e certificacións dos seus acordos.

d) Todas aquelas funcións que lle sexan encomendadas polo Pleno.

Tódalas funcións do presidente son delegables no vice-presidente.

Artigo 11º.-O vicepresidente.O vicepresidente será nomeado polo Pleno do consello

de entre os representantes das asociacións de cooperativas e a súa proposta.

Correspóndelle ó vicepresidente atender, e se é o caso, presidir en representación do presidente aquelas comisións de traballo que o Pleno do consello determine constituír.

No caso de vacante, ausencia ou enfermidade, o presiden-te poderá ser substituído polo vicepresidente, que a súa vez e polas mesmas causas poderá ser substituído por un membro da comisión permanente elixido para tal efecto.

Artigo 12º.-O secretario.Ao secretario correspóndelle:a) Exercer a coordinación técnico-administrativa do con-

sello e custodiar a súa documentación.b) Enviar aos membros do consello as convocatorias para

a celebración do Pleno ou comisión permanente, así como le-vantar actas das reunións de ambos órganos.

Page 222: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

224

§ 2. Decreto 25/2001, Regulamento do Consello Galego de Cooperativas

c) Expedir certificacións das actas, acordos e outros docu-mentos confiados á súa custodia, co visto e prace do presi-dente.

d) As funcións que expresamente lle encomende o Pleno do consello.

Artigo 13º.-As comisións de traballo.O Pleno poderá encargar ás comisións de traballo o estudio

de cuestións concretas e a elaboración de informes e dictames.As comisións de traballo que se constitúan extinguiranse

polo cumprimento da finalidade para a que foron creadas, ou por acordo expreso do Pleno.

Artigo 14º.-Financiamento.O consello contará cos seguintes recursos económicos: a)

As cantidades que lle asignen os orzamentos xerais da Comu-nidade Autónoma.

b) As cantidades procedentes dos supostos previstos na Lei 5/1998, do 18 de decembro, de cooperativas de Galicia.

Artigo 15º.-Dereito a indemnización dos membros do consello.

Os membros do Consello Galego de Cooperativas terán dereito a indemnización por asistencia ás reunións do citado órgano.

Disposicións adicionaisPrimeira.-O Consello Galego de Cooperativas establecerá

as súas regras de funcionamento mediante un Regulamento de réxime interno que será aprobado polo Pleno.

Page 223: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

225

Sociedades cooperativas galegas

Segunda.-As resolucións do consello que teñan o carácter de actos suxeitos ao dereito administrativo poñerán fin á vía administrativa.

Disposicións derradeirasPrimeira.-Autorízase o conselleiro de Xustiza, Interior e

Relacións Laborais para que leve a cabo o desenvolvemento e aplicación do presente decreto.

Segunda.-Este decreto entrará en vigor ao día seguinte da súa publicación no Diario Oficial de Galicia.

Santiago de Compostela, dezaoito de xaneiro de dous mil un.

Manuel Fraga IribarnePresidente

Antonio Pillado MonteroConselleiro de Xustiza, Interior e Relacións Laborais

Page 224: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,
Page 225: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

227

Sociedades cooperativas galegas

§ 3. DECRETO 430/2001, DO 18 DE DECEMBRO, POLO QUE SE APROBA O REGULAMENTO

DO REXISTRO DE COOPERATIVAS DE GALICIA.(DOG, nº 31, do 12 de febreiro de 2002)

En virtude da competencia exclusiva en materia de coo-perativas, con data 18 de decembro de 1998, foi aprobada a Lei 5/1998, de cooperativas de Galicia, que veu desenvolver a previsión constitucional de fomento das sociedades coope-rativas a través dunha lexislación adecuada.

Recoñece esta lei o carácter empresarial das cooperati-vas, tratando de potenciar a súa intervención competitiva no mercado a través de distintos mecanismos, entre os que se atopa como obxectivo declarado a dotación dunha regulación propia, avanzada, flexible e con vontade de estabilidade, que recolla as inquietudes destas entidades.

Con estas premisas creouse o Rexistro de Cooperativas de Galicia, como elemento aglutinador e continuador do servicio prestado polas seccións do Rexistro de Cooperativas da Xun-ta de Galicia, perfeccionándose a súa eficacia definida polos principios de publicidade material e formal, legalidade, lexiti-mación, prioridade e tracto sucesivo.

Nesta liña, potenciáronse as súas funcións incorporando a facultade de legalización de libros sociais e de recepción

Page 226: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

228

§ 3. Decreto 430/2001, Regulamento do Rexistro de Cooperativas de Galicia

do depósito de contas anuais, entre outras, prestando especial atención á necesidade de coordinación rexistral, ao tempo que se preveu a figura de encargado do rexistro.

A referida lei, no seu título II, establece as características, organización e competencias deste rexistro, asignándolle as súas funcións ós distintos niveis e determinando outros aspec-tos básicos do seu funcionamento.

Contempla, así mesmo, o necesario desenvolvemento regulamentario que concrete a súa organización e funciona-mento, así como aqueles aspectos necesarios para a plena efectivización das previsións legais, e, na súa disposición de-rradeira terceira, faculta a Xunta de Galicia para que, no prazo de dezaoito meses e por proposta do conselleiro competente en materia de traballo, dicte as normas necesarias para o seu desenvolvemento.

En sintonía coa necesidade de completar o marco normati-vo específico para as cooperativas galegas, o regulamento que se aproba como anexo deste decreto configura o rexistro como un instrumento para a prestación dun servicio público que re-sulta necesario tanto para as propias cooperativas, como para terceiros e interesados en xeral, respectando o marco legal no que se insire e o mandato expreso da súa potenciación.

O carácter empresarial das sociedades cooperativas, a súa operatividade no mesmo mercado que as sociedades mercan-tís tradicionais, obrigan á súa equiparación nos aspectos refe-ridos ó réxime de garantías, reforzando a seguridade xurídica no tráfico mercantil, co obxecto de potenciar a súa interven-ción competitiva nos distintos mercados. Evidénciase, polo

Page 227: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

229

Sociedades cooperativas galegas

tanto, a necesidade de confluír coa práctica consolidada do Rexistro Mercantil, de cara a unha necesaria homologación de contidos, na liña apuntada polo lexislador.

O regulamento aborda a necesidade de compatibilizar esta homologación, dado o carácter xurídico do Rexistro de Cooperativas de Galicia e a súa adscrición a unha estructura administrativa típica, combinando as perspectivas das distin-tas normativas que conflúen na actuación rexistral, especial-mente as referidas á regulación cooperativa, administrativa e mercantil, de xeito que permitan a necesaria aplicación dos seus aspectos substantivos.

Procúrase así mesmo a creación dun ámbito de actuación propio do Rexistro de Cooperativas de Galicia, dentro da Ad-ministración autonómica, para dotalo dunha maior eficacia dadas as súas peculiares características e a súa especialidade funcional.

Estructúrase o regulamento en dez capítulos, con cento oito artigos, dúas disposicións adicionais, sete transitorias e catro derradeiras.

O capítulo I contén as disposicións xerais relativas á orga-nización, competencias e funcións do rexistro, explicitando o seu obxecto e natureza xurídica.

O Rexistro de Cooperativas de Galicia, adscríbese á con-sellería competente en materia de traballo, actualmente a Consellería de Xustiza, Interior e Relacións Laborais, estruc-turándose nun Rexistro Central dependente da dirección xeral competente nesta materia, actualmente a Dirección Xeral de Relacións Laborais, e nos correspondentes rexistros provin-ciais adscritos a cada unha das delegacións da consellería.

Page 228: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

230

§ 3. Decreto 430/2001, Regulamento do Rexistro de Cooperativas de Galicia

Concrétase a competencia de cada un dos rexistros en fun-ción do ámbito territorial das cooperativas, explicitando que o Rexistro Central, tamén resulta competente sobre as coope-rativas de ámbito superior ao dunha provincia, que realicen principal e maioritariamente a súa actividade cooperativizada cos seus socios dentro do territorio da Comunidade Autóno-ma, reflectindo, neste punto, o necesario axuste ás modifica-cións operadas no ámbito da normativa estatal a través da Lei 27/1999, do 16 de xullo, de cooperativas.

Complétanse estas disposicións xerais coa definición de funcións dos rexistros, coa necesaria referencia ó seu réxime de funcionamento e ó carácter obrigatorio da inscrición, así como coa determinación do réxime competencial do encar-gado do rexistro e os requisitos e circunstancias para a súa designación.

O capítulo II reflicte os tradicionais principios inspirado-res da actuación rexistral, xa enunciados pola propia lei gale-ga, perfilándoos e complementándoos nos aspectos necesarios para a súa aplicación neste ámbito.

Saliéntase o carácter público do rexistro e indícase as for-mas nas que se realiza a publicidade, prevéndose tanto o acce-so a copias dos libros, como o acceso por medios informáticos e a tradicional expedición de notas simples, se ben se reserva a certificación como único medio de acreditar o contido do rexistro.

Os aspectos referidos aos libros do rexistro e ós asentos regúlanse nos capítulos terceiro e cuarto, respectivamente, contemplándose a incorporación dos medios informáticos.

Page 229: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

231

Sociedades cooperativas galegas

O capítulo quinto regula a cualificación e o procedemento de inscrición, establecéndose a obrigatoriedade da cualifica-ción para tódolos documentos que deban acceder ao rexistro, estendendo o peculiar sistema de cualificación previa aos dis-tintos supostos de inscricións constitutivas.

Regúlase especificamente a cualificación das denomina-cións das entidades cooperativas, se ben tendo en conta que a competencia para expedir a certificación negativa segue a tela a Sección Central do Rexistro de Cooperativas dependente da Administración do Estado.

Simplifícase o procedemento de cualificación e inscrición, eliminando trámites innecesarios e conxugando as caracterís-ticas esenciais do procedemento administrativo e da práctica rexistral mercantil.

Regúlase a emisión dunha nota de defectos específica por parte do encargado do rexistro, á vista da que cabe presentar alegacións ou emendar os defectos observados.

A inscrición practicarase en virtude de resolución da au-toridade administrativa competente, dictada como resultado da cualificación efectuada polo encargado do rexistro e a súa proposta, e contra ela caberán os recursos administrativos co-rrespondentes ou reclamación previa á vía xudicial civil, de ser o caso.

No capítulo sexto abórdanse os requisitos esixidos para as inscricións, tanto constitutivas como declarativas, entrando no detalle dos títulos e documentos que resultan preceptivos, forma de acreditación e todos aqueloutros aspectos que resul-

Page 230: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

232

§ 3. Decreto 430/2001, Regulamento do Rexistro de Cooperativas de Galicia

tan necesarios para a inscrición dos distintos actos e negocios xurídicos.

Os depósitos e inscricións especiais, referidos tanto a seccións de crédito como a asociacións de cooperativas, son obxecto de regulación pormenorizada nos capítulos sétimo e oitavo, respectando o seu especial réxime de depósito O capítulo noveno conta con dúas seccións diferenciadas que regulan procedementos que, por primeira vez en Galicia, se van asumir no rexistro propio das cooperativas; a primeira establece o relativo á legalización de libros e de nomeamento de expertos independentes, e a segunda regula o depósito de contas anuais.

Na legalización de libros contémplanse todas as posibili-dades que actualmente se están utilizando, tales como a pre-sentación de libros en branco encadernados, a presentación de libros formados por follas soltas, e a legalización posterior de libros unha vez cubertos e encadernados, prevéndose un sis-tema simplificado de actuación administrativa para dotala de maior axilidade. Como excepción á norma xeral, a presenta-ción debe facerse directamente nas dependencias do rexistro competente, dadas as características do trámite.

Para o nomeamento de auditores e outros expertos in-dependentes por solicitude da cooperativa, establécese unha canle que debe contar coa decisiva intervención dos colexios profesionais correspondentes e que deberá facerse efectiva mediante os oportunos convenios de colaboración.

A regulación do depósito de contas das cooperativas con-creta os documentos que hai que depositar e as súas caracte-

Page 231: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

233

Sociedades cooperativas galegas

rísticas, homologándoas coas fixadas na normativa mercantil, engadindo a esixencia específica de presentación simultánea da certificación acreditativa do número de socios.

Clarifícase a eficacia deste depósito e poténciase o seu cumprimento mediante o pechamento da folla rexistral da cooperativa por falta de depósito de contas, se ben de forma matizada, dadas as especiais características destas socieda-des.

O décimo e último capítulo reflicte a necesaria coordina-ción dos distintos rexistros e a incorporación de medios infor-máticos e de consulta suficientemente áxiles. A preocupación por unha adecuada coordinación rexistral obriga a definir con detalle as relacións entre os distintos rexistros, establecendo canles de comunicación e instrumentos unificadores dos cri-terios de cualificación.

As distintas posibilidades para formular consultas ao Rexistro de Cooperativas de Galicia sobre materias da súa competencia, tanto por parte das cooperativas e interesados en xeral, como polos encargados dos rexistros provinciais, xunto coa súa publicación, que se engade á prevista para as resolucións dos recursos e reclamacións, pode converterse nun elemento de primeira orde para conseguir a uniformida-de dos criterios de cualificación e un alto grao de seguridade xurídica, na medida en que poida consolidarse unha práctica administrativa de referencia.

O tratamento informático de datos acumulados resérvase ao Rexistro Central, que xestionará un rexistro específico de

Page 232: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

234

§ 3. Decreto 430/2001, Regulamento do Rexistro de Cooperativas de Galicia

carácter informativo, ao que poderá accederse por sistemas de comunicación telemática, e no que se poderán consultar os datos básicos das sociedades cooperativas de Galicia.

As disposicións adicionais, transitorias e derradeiras re-gulan aqueles aspectos de carácter instrumental necesarios tanto para a correcta aplicación do regulamento como para facilitar a posta en marcha dos novos rexistros.

Contémplase a aplicación do procedemento administrati-vo común e da normativa mercantil e hipotecaria, con carácter supletorio, e préstase especial atención ao proceso de adapta-ción de estatutos previsto na disposición transitoria terceira da Lei de cooperativas de Galicia, publicando o calendario específico de carácter obrigatorio e as normas complemen-tarias precisas para a adaptación dos estatutos das entidades cooperativas á devandita lei.

Na súa virtude, e por proposta do conselleiro de Xustiza, Interior e Relacións Laborais, consultado o Consello Galego de Cooperativas, de acordo co dictame do Consello Consulti-vo de Galicia e logo de deliberación do Consello da Xunta de Galicia na súa reunión do día dezaoito de decembro de dous mil un,

DISPOÑO:Artigo único.-Aprobación do regulamento.

Apróbase o Regulamento do Rexistro de Cooperativas de Galicia que se xunta como anexo a este decreto.

Page 233: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

235

Sociedades cooperativas galegas

Disposición derrogatoriaQuedan derrogadas cantas normas de igual ou inferior

rango contradigan ou se opoñan ao establecido neste regula-mento dentro do seu ámbito de aplicación.

Disposición derradeiraEste decreto e o Regulamento do Rexistro de Cooperati-

vas que se xunta entrarán en vigor ós trinta días da súa publi-cación no Diario Oficial de Galicia.

Santiago de Compostela, dezaoito de decembro de dous mil un.

Manuel Fraga IribarnePresidente

Antonio Pillado MonteroConselleiro de Xustiza, Interior e Relacións Laborais

Page 234: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

236

§ 3. Decreto 430/2001, Regulamento do Rexistro de Cooperativas de Galicia

ANEXOREGULAMENTO DO REXISTRO DE

COOPERATIVAS DE GALICIA

CAPÍTULO I

Disposicións xerais

Artigo 1º.-Obxecto e natureza.1. O Rexistro de Cooperativas de Galicia ten por obxecto

a inscrición das sociedades cooperativas galegas e das súas asociacións, así como dos actos ou negocios xurídicos relati-vos a estas, nos termos establecidos na Lei de cooperativas de Galicia e neste regulamento.

Nos mesmos termos, tamén lle corresponde a legalización dos libros sociais e contables das referidas entidades, o no-meamento de auditores e outros expertos independentes, o de-pósito das contas anuais, e a publicidade e o tratamento esta-tístico da información rexistral, así como levar a cabo aquelas actuacións que lle correspondan, conforme coas disposicións que as regulen.

Page 235: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

237

Sociedades cooperativas galegas

2. O Rexistro de Cooperativas de Galicia ten natureza de rexistro xurídico, dependente da Xunta de Galicia.

Artigo 2º.-Organización e competencia.1. O Rexistro de Cooperativas de Galicia, adscrito á con-

sellería competente en materia de traballo, estructúrase no Rexistro Central dependente da dirección xeral competente nesta materia e nos rexistros provinciais dependentes das de-legacións provinciais da referida consellería.

2. O Rexistro Central será competente respecto: a) Das sociedades cooperativas de ámbito superior ao dunha provin-cia, que realicen principal e maioritariamente a súa actividade cooperativizada cos seus socios dentro do territorio da Comu-nidade Autónoma.

b) Das cooperativas de crédito e de seguros.c) Das cooperativas de segundo grao.d) Das asociacións de cooperativas.3. Os rexistros provinciais de cooperativas serán compe-

tentes respecto das restantes clases de cooperativas, nas que o ámbito territorial onde desenvolvan as súas actividades coo-perativizadas cos seus socios non sexa superior ó da respec-tiva provincia.

Artigo 3º.-Normas complementarias para determina- la competencia.

Co obxecto de determinar o carácter principal e maio-ritario da actividade cooperativizada, en relación co dispos-to na letra a) do número 2 do artigo anterior, computarase o

Page 236: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

238

§ 3. Decreto 430/2001, Regulamento do Rexistro de Cooperativas de Galicia

volume de operacións de orde interna cooperativa realizadas pola cooperativa cos seus socios durante o último exercicio económico, no ámbito xeográfico correspondente. No caso de cooperativas en constitución terase en conta o domicilio social que se fixe estatutariamente, así como as previsións de actividade cooperativizada referidas ao primeiro exercicio económico.

Artigo 4º.-Funcións.

1. O rexistro de cooperativas asumirá nos diferentes ni-veis as seguintes funcións:

a) Cualificar, inscribir e certificar os actos ou negocios xurídicos ós que se refire este regulamento.

b) Habilitar e legalizar os libros obrigatorios das entida-des cooperativas.

c) Recibir, cualificar e publicar o depósito de contas anuais, remitíndolle copia ó Rexistro Mercantil competente, de ser o caso.

d) Recibir a certificación acreditativa do número de socios na data do peche de cada exercicio económico.

e) Aquelas que se establezan neste regulamento, ou nas disposicións que resulten de aplicación.

2. O Rexistro Central terá, ademais, as seguintes funcións: a) Nomear auditores e outros expertos independentes, por so-licitude das entidades cooperativas e por conta destas.

b) As relativas ás seccións de crédito.

Page 237: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

239

Sociedades cooperativas galegas

c) Coordinar os rexistros provinciais de cooperativas, que axustarán a súa actuación aos criterios emanados do Rexistro Central e remitirán a este os datos puntuais que se soliciten no prazo máximo de cinco días.

d) A colaboración e coordinación con outros rexistros.e) A ordenación, tratamento e publicidade da información

rexistral acumulada.f) Ditar instrucións e resolver as consultas que sexan da

súa competencia, en aplicación da normativa en materia de cooperativas.

Artigo 5º.-O encargado do rexistro.1. Os rexistros de cooperativas estarán a cargo dun fun-

cionario da Xunta de Galicia.2. O encargado do rexistro de cooperativas designarase

entre os funcionarios que posúan a necesaria formación en dereito cooperativo. Será mérito preferente estar en posesión da licenciatura en dereito, así como acreditar experiencia e formación rexistral.

3. Correspóndelle ao encargado do rexistro, nos termos previstos neste regulamento:

a) Cualificar os documentos que pretendan acceder aos li-bros do rexistro e formular a correspondente proposta de reso-lución, así como a emisión da nota de defectos, de ser o caso.

b) Expedir certificacións sobre o contido dos asentos do rexistro e dos documentos depositados ou arquivados, así como a certificación prevista nos artigos 54º e 59º deste regulamento.

Page 238: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

240

§ 3. Decreto 430/2001, Regulamento do Rexistro de Cooperativas de Galicia

c) Legalizar os libros das entidades cooperativas e inscri-bir o depósito de contas anuais.

d) Autenticar as sinaturas que se estampen na súa presen-cia para os efectos previstos neste regulamento.

e) Legalizar os libros do rexistro e autorizar os asentos, notas e dilixencias.

f) Dilixenciar o proxecto de estatutos sociais sometido a cualificación previa.

g) As demais competencias previstas neste regulamento e nas disposicións que resulten de aplicación, así como as de carácter instrumental que resulten necesarias para o adecuado funcionamento do rexistro.

4. Correspóndelle así mesmo ao encargado do Rexistro Central de Cooperativas:

a) Efectuar o nomeamento de auditores e outros expertos independentes, segundo o procedemento establecido nos arti-gos 92º e 93º deste regulamento.

b) Resolver as consultas previstas no artigo 108 deste re-gulamento.

c) Elaborar instruccións, así como modelos e impresos normalizados para a súa utilización no ámbito rexistral.

d) Coordinar o tratamento informático dos datos rexis-trais e propoñer plans de formación para o persoal adscrito aos rexistros.

Page 239: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

241

Sociedades cooperativas galegas

Artigo 6º.-Sistema de folla persoal e titulación públi-ca.

1. O Rexistro de Cooperativas regulado por este regula-mento, levarase polo sistema de folla persoal, que estará com-posta por un ou máis folios.

2. A inscrición no rexistro de cooperativas practicarase en virtude de documento público, e só poderá practicarse en virtude de documento privado cando así se estableza por lei ou neste regulamento e logo de lexitimación por notario, ou autenticación polo rexistro de cooperativas das sinaturas que conteña.

Artigo 7º.-Obrigatoriedade da inscrición e opoñibili-dade.

1. A inscrición no rexistro terá carácter obrigatorio nos casos en que así se estableza expresamente na lei e neste re-gulamento.

2. A falta de inscrición non poderá ser invocada por quen estea obrigado a instala.

3. Os actos suxeitos á inscrición obrigatoria só serán opo-ñibles a terceiros de boa fe desde a data da súa inscrición.

Page 240: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

242

§ 3. Decreto 430/2001, Regulamento do Rexistro de Cooperativas de Galicia

CAPÍTULO II

Principios inspiradores da actuación rexistral

Artigo 8º.-Legalidade.1. O rexistro cualificará a legalidade das formas extrínse-

cas dos documentos sometidos a inscrición, así como a capa-cidade e lexitimación dos que os outorguen ou subscriban e a validez do seu contido con base no que deles resulte, e con referencia aos antecedentes rexistrais.

2. No caso de discordancia entre os títulos presentados para inscrición rexistral, co fin de coñecer os verdadeiros ter-mos do seu contido, requirirase a entidade cooperativa para que achegue o correspondente libro social ou testemuño nota-rial deste, referido ao acordo ou acordos controvertidos.

3. O rexistro poderá solicitar a documentación comple-mentaria e aclaratoria que resulte necesaria para levar a cabo a cualificación e inscrición do título.

Artigo 9º.-Lexitimación e fe pública.1. O contido do rexistro de cooperativas presúmese exac-

to, válido e coñecido por todos, e non se poderá alegar a súa ignorancia. Producirá os seus efectos mentres non se inscriba a declaración xudicial da súa inexactitude ou nulidade.

Page 241: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

243

Sociedades cooperativas galegas

2. Os dereitos que se adquiran en virtude dos actos e do-cumentos válidos conforme o contido do rexistro, entenderan-se adquiridos conforme a dereito.

3. A declaración de inexactitude ou nulidade dos asentos non prexudicará os dereitos de terceiros adquiridos de boa fe conforme o contido do rexistro.

4. A inscrición rexistral non valida os actos e contratos que sexan nulos de acordo coas leis.

Artigo 10º.-Prioridade.1. O título que acceda primeiramente ó rexistro de coope-

rativas terá o carácter de preferente sobre os presentados con posterioridade.

2. A prioridade para efectos rexistrais adquírese segundo a orde de entrada no rexistro de cooperativas que resulte com-petente. Non obstante, os títulos e demais documentos inscri-bibles poderán presentarse en calquera das oficinas e rexistros ás que fai referencia a Lei procedemental administrativa. Para estes efectos a documentación presentada en lugar distinto do rexistro de cooperativas deberá ser remitida a este no prazo máximo de cinco días.

3. Inscrito ou anotado provisionalmente no rexistro cal-quera título, non poderá inscribirse ou anotarse ningún outro de igual ou anterior data que resulte oposto ou incompatible con el.

Artigo 11º.-Tracto sucesivo.1. Para inscribir actos ou negocios xurídicos relativos a unha

entidade cooperativa será precisa a previa inscrición desta.

Page 242: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

244

§ 3. Decreto 430/2001, Regulamento do Rexistro de Cooperativas de Galicia

2. Para inscribir ou anotar actos polos que se declaren, modifiquen ou extingan os actos ou títulos inscritos no rexis-tro de cooperativas, deberá constar previamente no dito rexis-tro a condición que lexitime a persoa que outorga ou no nome de quen sexan outorgados os títulos que conteñan os referidos actos.

3. A inscrición do nomeamento e cesamento de adminis-tradores, interventores e liquidadores, require a inscrición previa dos anteriores que, se é o caso, se producisen.

4. Para inscribir actos modificativos ou extintivos doutros anteriores, requírese a súa inscrición previa.

5. Interrompido o tracto sucesivo, recomporase median-te a inscrición daqueles actos que non fosen inscritos no seu momento, e practicarase de forma simultánea, outorgándolle a cada un o seu respectivo asento. Se concorresen circuns-tancias excepcionais, a inscrición dos cargos vixentes poderá levarse a cabo trala acreditación da publicación do contido do acordo de nomeamento de cargos sociais, nun dos xornais de maior circulación da provincia do domicilio social, así como da notificación a tódolos socios da cooperativa.

Artigo 12º.-Publicidade.1. O rexistro de cooperativas é público.2. A publicidade do rexistro de cooperativas farase efecti-

va mediante a certificación expedida polo encargado do rexis-tro ou por nota simple. Tamén poderá realizarse a través de medios informáticos ou mediante a exhibición de fotocopias dos libros e documentos de arquivo a que fagan referencia os asentos rexistrais.

Page 243: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

245

Sociedades cooperativas galegas

3. A certificación será o único medio de acreditar que fai fe o contido dos asentos do rexistro. Cando sexa literal po-derá autorizarse mediante a utilización de calquera medio de reproducción. A expedición de certificados está suxeita á taxa por servicios administrativos nos termos establecidos legal-mente, e deberase acreditar o seu pagamento.

4. A nota simple expedirase no impreso elaborado polo Rexistro Central de Cooperativas, ou mediante fotocopia da folla rexistral.

5. O encargado do rexistro velará polo tratamento do con-tido dos asentos rexistrais, evitando a súa manipulación, e cumprindo as normas vixentes nas solicitudes de publicida-de en masa, ou que afecten aos datos persoais indicados nos asentos.

Page 244: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

246

§ 3. Decreto 430/2001, Regulamento do Rexistro de Cooperativas de Galicia

CAPÍTULO III

Dos libros e arquivos do rexistro

Artigo 13º.-Libros.1. No Rexistro de Cooperativas levaranse os seguintes li-

bros:a) Libro diario.b) Libro de inscrición de sociedades cooperativas.c) Libro de legalizacións.2. Ademais dos anteriores, no Rexistro Central de Coo-

perativas, levaranse: a) Libro de inscrición de asociacións de cooperativas b) Libro de depósito de seccións de crédito.

3. Os encargados do rexistro tamén poderán levar os li-bros, cadernos e ficheiros auxiliares que estimen axeitados.

Artigo 14º.-Formalidades dos libros.1. Os libros dos rexistros de cooperativas serán unifor-

mes e axustaranse ó modelo elaborado polo Rexistro Central de Cooperativas. Deberán ser legalizados polo encargado do rexistro, co visto e prace da autoridade administrativa da que dependa.

Page 245: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

247

Sociedades cooperativas galegas

2. Os libros comporanse de tomos, formados por follas móbiles que poderán confeccionarse por procedementos in-formáticos, numerados por orde de antigüidade. Cada un dos tomos estará composto polo número de follas persoais que se determine con independencia do número de folios que conte-ña, agás o libro diario, que conterá 250 folios útiles.

3. Os folios estarán numerados correlativamente respecto da correspondente folla persoal, se é o caso, selados co do rexistro competente e rubricados polo encargado do rexistro. Unha vez esgotado o folio abrirase a continuación un novo, asignándolle o seguinte número ordinal, e así sucesivamente. En tódolos folios haberá, na súa marxe esquerda, un espacio reservado para a práctica de notas marxinais.

4. O libro diario, o libro de legalizacións, o libro de de-pósito de seccións de crédito e os libros, cadernos e ficheiros auxiliares, poderán substituírse por arquivos informáticos que respecten as súas características esenciais.

Artigo 15º.-Libro diario.1. No libro diario de presentación farase constar a data de

entrada dos documentos inscribibles no rexistro de coopera-tivas, o número do asento, así como o contido do asento de presentación.

2. Cada folio será autorizado polo encargado do rexistro, a continuación do último asento de presentación realizado neste e farase constar o número de asentos que contén.

Page 246: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

248

§ 3. Decreto 430/2001, Regulamento do Rexistro de Cooperativas de Galicia

Artigo 16º.-Libros de inscrición de entidades coopera-tivas.

1. Aos libros de inscrición de entidades cooperativas ac-cederán os títulos e demais actos inscribibles, conforme a Lei de cooperativas de Galicia e a este regulamento.

2. Cada folio conterá a referencia ao libro, tomo e número de folla de inscrición de que se trate.

Artigo 17º.-Libro de legalizacións.A legalización dos libros no rexistro onde figure inscrita

a cooperativa anotarase na folla aberta á entidade no libro de legalizacións, na que figurarán os datos rexistrais relativos a esta, a clase de libros legalizados, o número dentro de cada clase, e a data de legalización.

Artigo 18º.-Libro de depósito de seccións de crédito.1. No libro de depósito de seccións de crédito anotaranse

tódolos actos ós que se refire o capítulo sétimo deste regu-lamento, e todos aqueles que se deriven deles e que deban acceder ao dito libro.

2. A cada sociedade cooperativa que presente para o seu depósito a preceptiva documentación para os efectos de crear unha sección de crédito, abriráselle a correspondente folla. Cada folio conterá a referencia ao libro, tomo e número de folla de que se trate, así como ao número de folla rexistral da sociedade cooperativa e rexistro onde figure inscrita.

Artigo 19º.-Ficheiro de entidades.Os rexistros de cooperativas elaborarán, por medios infor-

máticos, un ficheiro de entidades no que constarán os datos

Page 247: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

249

Sociedades cooperativas galegas

básicos relativos a cada unha delas, para os efectos de facilita-la localización e consulta da súa situación rexistral.

Artigo 20º.-Arquivos.1. Os títulos e documentos que accedan ao rexistro de

cooperativas, formarán o expediente rexistral de cada entida-de, que será custodiado nos arquivos do propio rexistro.

2. A documentación relativa ao depósito de contas e audi-torías arquivarase separadamente nun expediente individuali-zado por cada entidade.

3. Tódolos documentos relativos á sección de crédito que teñan que depositarse no Rexistro Central de Cooperativas formarán un arquivo específico.

Page 248: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

250

§ 3. Decreto 430/2001, Regulamento do Rexistro de Cooperativas de Galicia

CAPÍTULO IV

Dos asentos en xeral

Artigo 21º.-Clases de asentos.1. Nos libros do rexistro estenderanse as seguintes clases

de asentos: asentos de presentación, inscricións, anotacións preventivas, cancelacións e notas marxinais.

2. Se este regulamento non previse a clase de asento que lle corresponde ao documento obxecto de inscrición, o encar-gado do rexistro estenderá a correspondente anotación axus-tándose ás instruccións elaboradas polo Rexistro Central.

3. O encargado do rexistro autorizará coa súa sinatura os asentos e as notas ao pé do título, e poderá autorizar con me-dia sinatura as demais notas e dilixencias.

Artigo 22º.-Ordenación dos asentos.1. A primeira inscrición na folla aberta a cada entidade

cooperativa será a relativa á súa constitución, ou a correspon-dente aos seus antecedentes rexistrais se estivese constituída e acceda doutro rexistro.

2. As inscricións practicaranse a continuación unhas do-utras sen deixar espacio en branco entre elas, e a súa nume-

Page 249: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

251

Sociedades cooperativas galegas

ración será correlativa, consignadas en algarismos na súa co-lumna respectiva, con sinatura do encargado do rexistro ó fi-nal de cada unha.

3. As anotacións preventivas, identificaranse mediante le-tras por orde alfabética na mesma columna cás inscricións, e levarán a referida sinatura.

4. A cancelación levarase a cabo do xeito que corresponda a cada clase de asento, estendendo nota marxinal de referen-cia no cancelado.

Artigo 23º.-Redacción dos asentos.

1. Os asentos do rexistro de cooperativas redactaranse en lingua galega.

Cando por medios informáticos se incorpore o texto dos títulos, ou a súa parte inscribible, que veñan redactados en lingua castelá, accederán ao rexistro na dita lingua.

2. Dentro dos asentos as partes de liñas que non fosen escritas por enteiro inutilizaranse cunha raia.

3. Os asentos conterán clase, lugar e data do documento e datos da súa autorización, expedición ou sinatura, con indi-cación, segundo o caso, do notario, xuíz ou tribunal, ou fun-cionario que o expida, así como da correspondente resolución administrativa, cando proceda.

4. Elaboraranse preferentemente mediante a incorpora-ción de texto do título sometido a inscrición. Cando isto non sexa posible ou non proceda, seguiranse as instruccións ela-boradas polo Rexistro Central.

Page 250: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

252

§ 3. Decreto 430/2001, Regulamento do Rexistro de Cooperativas de Galicia

Artigo 24º.-Requisitos para a identidade.Cando teña que facerse constar na inscrición a identidade

dunha persoa, consignaranse:a) Para as persoas físicas, as circunstancias persoais que,

como mínimo, serán nome e apelidos, número de documento nacional de identidade, domicilio habitual, e nacionalidade, se é o caso.

b) Para as persoas xurídicas, a razón social ou denomi-nación, os datos de identificación rexistral, o domicilio, e o número de identificación fiscal.

c) Para as comunidades de bens, as circunstancias per-soais do partícipe, previamente designado polos comuneiros, con expresión do número de identificación fiscal da comuni-dade de bens.

d) Para a compañía familiar galega, as circunstancias per-soais da persoa designada para a súa administración, así como o número de identificación fiscal e demais datos identificati-vos daquela.

Artigo 25º.-Reconstrucción do rexistro e rectificación de erros.

1. Se como consecuencia de causa de forza maior ou simi-lar resultasen afectados os libros do rexistro, reconstruiranse os libros ou tomos a partir da folla ou folio que resultase destruída ou ilexible, notificándoselles ás entidades afectadas e tomando como base os datos que constan no rexistro de cooperativas, así como aqueles que lle poidan ser requiridos a aquelas.

Page 251: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

253

Sociedades cooperativas galegas

2. Reconstruído o libro ou tomo, farase constar esta cir-cunstancia por dilixencia do encargado do rexistro, quen pro-cederá a practicar, a partir do último asento que se conserve, as anotacións ou inscricións destruídas, seguindo a súa co-rrespondente orde. A continuación practicaranse os sucesivos asentos.

3. A rectificación de erros nos asentos realizarase segun-do o previsto na normativa hipotecaria, en canto resulte de aplicación ás especiais características do rexistro de coope-rativas.

Page 252: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

254

§ 3. Decreto 430/2001, Regulamento do Rexistro de Cooperativas de Galicia

CAPÍTULO V

Da cualificación, da denominación das cooperativas e do procedemento

Sección primeiraAsento de presentación

Artigo 26º.-Contido do asento.1. Presentado calquera documento que teña que acceder

aos libros do rexistro, estenderase, por orde de entrada, o co-rrespondente asento de presentación no libro diario.

2. De cada documento non se fará máis que un asento de presentación, aínda que este dea lugar a diferentes inscri-cións.

3. No asento farase constar a denominación social da en-tidade, o solicitante, identificación do título, así como unha sucinta referencia ao acordo ou acordos que conteñan e que estean suxeitos a inscrición rexistral.

Artigo 27º.-Nota de inscrición.Practicado o asento no libro que corresponda anotarase á

marxe do de presentación a data daquel, tomo, folla e folio, así como o número ou letra do asento. Ao pé do título, que se lle devolverá ao interesado, estenderase unha nota análoga a esta.

Page 253: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

255

Sociedades cooperativas galegas

Sección segundaDa cualificación

Artigo 28º.-Cualificación.1. Todos os documentos presentados para a súa inscrición

no rexistro serán cualificados polo encargado deste, co fin de que aos libros só accedan os títulos que cumpran os preceptos legais, regulamentarios e estatutarios de carácter imperativo.

A cualificación estenderase aos extremos sinalados no artigo 8º deste regulamento e basearase no que resulte dos documentos presentados e nos correspondentes asentos do rexistro. Na constitución das cooperativas ou modificación que afecte á súa clase, o encargado do rexistro tamén cualifi-cará a clase de cooperativa.

2. Consideraranse faltas de legalidade nas formas extrín-secas dos documentos inscribibles as que afecten a súa vali-dez segundo as leis que determinan a súa forma, sempre que resulten dos documentos presentados.

3. Do mesmo xeito, apreciarase a omisión ou a expresión sen claridade suficiente de calquera das circunstancias que ne-cesariamente debe conter a inscrición, a capacidade e lexitima-ción dos outorgantes, e a validez do contido dos documentos.

Artigo 29º.-Carácteres da cualificación.1. A cualificación efectuada polo encargado do rexistro

limitarase para os efectos de estender, suspender ou denegar o asento solicitado.

2. A cualificación deberá ser global e unitaria por cada título, agás que proceda a acumulación.

Page 254: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

256

§ 3. Decreto 430/2001, Regulamento do Rexistro de Cooperativas de Galicia

3. O Rexistro Central de Cooperativas cursará as instruc-cións oportunas co fin de procurar a uniformidade dos crite-rios de cualificación.

Artigo 30º.-Efectos da cualificación.

1. Como resultado da cualificación, dictarase resolución en virtude da cal se procederá á extensión ou denegación do asento solicitado, segundo o procedemento previsto no artigo 36º e seguintes deste regulamento.

2. Se se aprecian defectos emendables, notificaráselle ao interesado a correspondente nota de defectos, suspendéndo-se a inscrición e estendéndose, por solicitude do interesado, anotación preventiva que manterá a súa vixencia ata a data de resolución do procedemento de inscrición.

Se os defectos fosen insubsanables, non poderá practicar-se anotación preventiva.

3. Se os defectos apreciados afectasen a unha parte do tí-tulo e non impedisen a inscrición do resto, poderá practicarse a súa inscrición parcial, logo de solicitude do interesado.

Artigo 31º.-Cualificación previa: alcance e eficacia.

1. A cualificación previa que consideran os artigos 15 e 74 da Lei de cooperativas de Galicia ten carácter de consul-ta e pode solicitarse nos supostos de constitución, modifica-ción de estatutos sociais, fusión e escisión de cooperativas, así como no caso de transformación doutras sociedades en cooperativas.

Page 255: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

257

Sociedades cooperativas galegas

2. Se como resultado da cualificación previa non media-sen defectos, o encargado do rexistro procederá ao dilixencia-do do proxecto presentado, remitíndollo ao solicitante, con arquivo dunha copia.

Transcorridos tres meses desde a recepción do proxecto polo solicitante, sen que fose outorgada a escritura pública correspondente e solicitada a súa inscrición no rexistro de cooperativas, quedará sen efecto a cualificación efectuada.

Se o proxecto presentase defectos, o encargado do rexis-tro remitiralle ao solicitante a oportuna nota de defectos, con devolución do proxecto presentado.

Artigo 32º.-Cualificación previa: procedemento.

1. Os promotores facultados pola asemblea constituínte poderán, con carácter previo á elevación a pública da escritura de constitución, solicitar do rexistro de cooperativas compe-tente a cualificación previa do proxecto de estatutos da socie-dade cooperativa en constitución, agás acordo en contrario da propia asemblea.

Coa solicitude deberá presentarse un exemplar da acta da dita asemblea debidamente certificada polo secretario, co vis-to e prace do seu presidente, así como un exemplar do proxec-to de estatutos sociais e o orixinal da certificación de que non existe inscrita outra sociedade con idéntica denominación, expedida pola sección central do Rexistro de Cooperativas dependente da Administración xeral do Estado.

2. A cualificación previa da modificación estatutaria po-derá ser instada pola representación legal da cooperativa, pre-

Page 256: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

258

§ 3. Decreto 430/2001, Regulamento do Rexistro de Cooperativas de Galicia

sentando a certificación do acordo adoptado pola asemblea xeral e o texto modificado. No caso de que a modificación im-plique o cambio de denominación, tamén se deberá achegar a preceptiva certificación negativa de denominación.

Esta cualificación tamén a pode solicitar a cooperativa con carácter previo á adopción do acordo. Neste suposto o rexistro cualificará exclusivamente a legalidade do texto pre-sentado, sen prexuízo nin menoscabo do seu sometemento á asemblea xeral.

Nos supostos de fusión, escisión e transformación aplica-rase o previsto neste número en canto resulte procedente.

Sección terceira

Da denominación das entidades cooperativas

Artigo 33º.-Obrigatoriedade da certificación negativa.

1. Os promotores de entidades cooperativas deberán obte-la certificación acreditativa de que non figura inscrita outra entidade cooperativa coa mesma denominación cá que se pretende constituír. Deberán obter igualmente a dita certifi-cación as cooperativas que pretendan modificar a súa deno-minación.

2. En calquera caso, a referida certificación expedida polo Rexistro de Cooperativas dependente da Administración xe-ral do Estado, terá que se solicitar a nome dun promotor ou da propia entidade cooperativa, segundo proceda, e o orixi-nal vixente deberá incorporarse á correspondente escritura pública.

Page 257: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

259

Sociedades cooperativas galegas

Artigo 34º.-Unidade e signos da denominación.

1. A denominación da entidade cooperativa será única, e non se admitirán siglas ou denominacións abreviadas como parte desta, agás as indicativas do tipo de entidade, que serán preceptivas, con independencia de que así figurasen ou non na certificación negativa, que non prexulga a cualificación que desta efectúe o Rexistro de Cooperativas no exercicio da súa exclusiva competencia.

2. A denominación deberá estar formada con letras do alfabeto, expresarase en lingua galega ou en calquera outra lingua, incluíndo necesariamente as palabras Sociedade Coo-perativa Galega, ou a súa abreviatura S. Coop. Galega, agás que se trate de asociacións de cooperativas, que deberán in-cluír os termos indicados no artigo 134 da Lei de cooperativas de Galicia.

3. Para a inscrición de denominacións sociais compostas polo nome de personalidades, requírese acreditar ante o rexis-tro de cooperativas competente a oportuna autorización ex-presa, cando así viñese imposta pola correspondente norma.

4. A denominación resulta modificada cando se supriman ou introduzan termos de carácter diferenciador na súa forma-ción, con independencia da lingua na que se expresen.

Artigo 35º.-Prohibicións.

1. O rexistro de cooperativas non poderá inscribir entida-des cunha denominación que non veña amparada pola corres-pondente certificación negativa.

Page 258: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

260

§ 3. Decreto 430/2001, Regulamento do Rexistro de Cooperativas de Galicia

2. As entidades cooperativas non poderán ter unha deno-minación social composta unicamente con nomes toponími-cos, de organismos oficiais ou que coincida co nome, apelido, nomes ou apelidos de persoas.

A incorporación á denominación de adxectivos tales como autonómico, provincial, municipal ou de organismos ou entes públicos, require expresa autorización do organismo ou ente competente.

Tampouco poderán incluírse na denominación expresións que induzan a confusión respecto da clase e natureza da enti-dade cooperativa, obxecto social, ámbito, ou análogas.

3. As asociacións de cooperativas, para incluír na súa de-nominación a referencia a un ámbito xeográfico, cumprirán os requisitos que establecen os números 3 e 4 do artigo 133 de la Lei de cooperativas de Galicia.

Sección cuarta

Do procedemento para a inscrición

Artigo 36º.-Resolución.

1. O procedemento de inscrición tramitarase de acordo co previsto no presente regulamento, e coas normas de procede-mento administrativo común no que resulten de aplicación. Terminará mediante resolución dictada pola autoridade admi-nistrativa da que dependa o rexistro.

2. Para estes efectos, o encargado do rexistro elevará a oportuna proposta de resolución fundada na cualificación efectuada que resultará determinante dentro do alcance do seu

Page 259: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

261

Sociedades cooperativas galegas

carácter. A proposta tamén poderá basearse na caducidade do procedemento.

Artigo 37º.-Prazos.

1. Nos termos previstos na Lei procedemental administra-tiva, a resolución expresa do procedemento de inscrición de-berá notificarse no prazo de tres meses desde a data de entrada da solicitude no rexistro de cooperativas que resulte compe-tente, de acordo co previsto no artigo 2º deste regulamento.

2. A cualificación dos títulos suxeitos a inscrición, verifi-carase dentro dos trinta días seguintes á súa data de entrada no rexistro competente.

Realizarase no mesmo prazo o dilixenciado do proxecto ou a emisión da nota de defectos, previstos no trámite opcio-nal de cualificación previa.

Artigo 38º.-Nota de defectos.

1. Se o encargado do rexistro apreciase defectos emenda-bles, elaborará a correspondente nota comprensiva de todos eles, que lle será notificada ao solicitante para os efectos de emenda ou formulación de alegacións e achega de probas.

2. A redacción da nota de defectos será sucinta, citando os preceptos normativos e estatutarios aos que afectan en cada caso, así como as posibles contradiccións ou faltas de con-cordancia apreciadas. A nota será asinada polo encargado do rexistro.

3. Se a extensión dos defectos impedise a súa relación pormenorizada, a nota de defectos conterá unha remisión xe-

Page 260: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

262

§ 3. Decreto 430/2001, Regulamento do Rexistro de Cooperativas de Galicia

ral ás normas que resultasen afectadas, sen prexuízo do derei-to dos interesados a coñece-la totalidade dos defectos aprecia-dos, para o que poderán presentarse no rexistro competente durante o prazo de alegacións.

Artigo 39º.-Emenda e alegacións.1. Se existen defectos emendables, os interesados, á vista

da cualificación efectuada polo encargado do rexistro, pode-rán emendalos ou formular escrito de alegacións no que se expoñan os extremos obxecto de reclamación e os motivos que fundamentan esta.

2. O prazo para emendar os defectos ou formular o escrito de alegacións será de quince días hábiles, contados a partir do día seguinte ó da notificación á que se refire o punto 1 do artigo precedente.O encargado do rexistro decidirá se reforma en todo ou en parte a cualificación inicial, ou se a mantén.

3. Procederá a cancelación do asento de presentación can-do adquira firmeza en vía administrativa a resolución que de-negue a inscrición.

Artigo 40º.-Recursos.1. Contra a resolución da autoridade administrativa que

poña fin ó procedemento de inscrición, os interesados pode-rán interpoñer o correspondente recurso ante o conselleiro competente en materia de traballo, ou, se é o caso, formular reclamación previa á vía xudicial civil.

2. Así mesmo, de non producirse a resolución expresa no procedemento de inscrición, os interesados poderán interpo-ñe-lo mencionado recurso contra a desestimación por silencio

Page 261: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

263

Sociedades cooperativas galegas

administrativo, ou formular a devandita reclamación previa, de ser o caso.

Artigo 41º.-Resolución do recurso.1. O recurso, ou reclamación previa, instruirase e resol-

verase segundo o previsto na normativa do procedemento ad-ministrativo común. Se a resolución declarase procedente a inscrición, esta practicarase sen necesidade de efectuar novo asento de presentación.

2. Se se apreciasen defectos, e a resolución declarase que son emendables, estes poderán emendarse no prazo dos quin-ce días hábiles seguintes á notificación da nota de defectos ó recorrente ou reclamante.

De non mediar emenda no prazo indicado, ou no caso de que a resolución declarase que non se poden emenda-los de-fectos, farase constar este extremo por medio de nota na mar-xe do asento de presentación.

3. As resolucións dos recursos, ou reclamacións previas, en materia rexistral, serán obxecto de publicación periódica, conxuntamente coa resolución das consultas previstas no arti-go 108 do presente regulamento e nos mesmos termos.

Page 262: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

264

§ 3. Decreto 430/2001, Regulamento do Rexistro de Cooperativas de Galicia

CAPÍTULO VI

DA INSCRICIÓN E OUTROS ASENTOS

Sección primeira

Disposicións xerais

Artigo 42º.-Inscricións e outros asentos.

1. As inscricións, anotacións preventivas e as súas cance-lacións practicaranse en virtude de resolución expresa dictada pola autoridade administrativa da que dependa o rexistro, ou en virtude de resolución xudicial ou administrativa dictada polo órgano competente.

2. Para practicar inscricións relativas ás cooperativas de crédito e de seguros, deberá acreditarse o cumprimento previo dos requisitos esixidos na súa normativa específica. Para estes efectos, a consellería competente en materia de economía e facenda da Xunta de Galicia exercerá as funcións que lle co-rrespondan sobre estas clases de cooperativas.

3. As notas marxinais, asentos de presentación e outras anotacións poderaas realizar directamente o encargado do rexistro, sen que medie resolución previa.

Page 263: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

265

Sociedades cooperativas galegas

Artigo 43º.-Inscrición parcial do título.

1. A inscrición parcial prevista no artigo 30º deste regu-lamento pode levarse a cabo, logo de solicitude expresa do interesado, cando os defectos apreciados afecten a extremos de carácter potestativo ou cando a súa omisión rexistral que-de suplida por norma legal, regulamentaria ou previsión es-tatutaria.

2. Igualmente, poderá practicarse inscrición parcial cando o título conteña varios acordos e algún deles teña defectos, e non afecte a validez dos outros, nin altere o tracto sucesivo.

3. Nestes casos, farase constar expresamente na resolu-ción administrativa e na dilixencia do título os acordos que son obxecto de inscrición, expresando que esta non afecta os restantes.

Artigo 44º.-Actos inscribibles.

Con carácter xeral, as sociedades cooperativas deberán inscribir obrigatoriamente os seguintes actos:

a) A constitución da sociedade e as modificacións de es-tatutos sociais.

b) A fusión, escisión, disolución, reactivación, liquidación e transformación.

c) O nomeamento e cesamento de administradores, inter-ventores, liquidadores, auditores e letrados asesores.

d) O nomeamento e cesamento de conselleiros delegados, así como as facultades conferidas.

Page 264: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

266

§ 3. Decreto 430/2001, Regulamento do Rexistro de Cooperativas de Galicia

e) Os apoderamentos e as súas modificacións, revogación ou substitución, exceptuando os outorgados para preitos ou os concedidos para a realización de actos concretos.

f) A emisión de obrigas.g) A suspensión de pagamentos e crebas e as medidas de

intervención administrativa.h) As resolucións administrativas e xudiciais, nos termos

establecidos legalmente.i) A creación e peche das súas seccións de crédito.j) Aquelas que modifiquen o contido aos asentos practi-

cados.k) Inscribiranse, así mesmo, aqueloutros actos ou contra-

tos previstos pola Lei de cooperativas de Galicia, polo pre-sente regulamento e pola normativa específica que resulte de aplicación.

Artigo 45º.-Requisitos formais.1. Para a inscrición dos actos relacionados nos puntos a),

b), d), e), f) e i) do artigo anterior, requirirase a súa constancia en escritura pública. Os actos aos que se refire o punto c), así como o cambio de domicilio social dentro do mesmo termo municipal, poderán inscribirse en virtude de certificación nos termos previstos neste regulamento.

2. Cando a cooperativa resulte obrigada a designar letrado asesor, en virtude do previsto no artigo 57 da Lei de coopera-tivas de Galicia, deberá constar nos títulos presentados para a súa inscrición, que os acordos figuran nos libros de actas dictaminados por este, indicando o seu número de colexiado.

Page 265: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

267

Sociedades cooperativas galegas

3. As inscricións previstas nos puntos g) e h), realizaranse á vista das correspondentes resolucións administrativas ou xudi-ciais. Os actos e contratos que modifiquen o contido dos asen-tos practicados, inscribiranse en virtude de documento de igual clase ó requirido para a inscrición do acto que se modifica.

Artigo 46º.-Eficacia dos actos rexistrais.1. De conformidade co artigo 101 da Lei de cooperativas

de Galicia, a inscrición dos actos de constitución, modifica-ción de estatutos sociais, fusión, escisión, disolución, reacti-vación e liquidación das sociedades cooperativas, así como a transformación en sociedades desta natureza, será constituti-va. Tamén terá eficacia constitutiva a inscrición das seccións de crédito e do seu regulamento, de acordo co previsto no artigo 10 da referida lei.

2. As restantes inscricións terán o carácter de declarativas.Artigo 47º.-Prazo para solicitar a inscrición.

1. A inscrición dos actos que deban acceder ao rexistro debe solicitarse no prazo de trinta días, contados a partir do seguinte ao que se produce o acto, salvo que por disposición legal ou regulamentaria se estableza outro prazo.

2. O prazo para solicitar a inscrición da escritura de cons-titución será de dous meses desde o seu outorgamento.

3. O prazo para solicitar a inscrición da escritura pública de modificación de estatutos sociais, fusión, escisión, disolu-ción, reactivación e liquidación, así como a transformación en sociedades cooperativas, será de tres meses desde o seu outorgamento.

Page 266: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

268

§ 3. Decreto 430/2001, Regulamento do Rexistro de Cooperativas de Galicia

Artigo 48º.-Obrigas fiscais e taxas.1. Para o acceso ao libro de inscrición, será necesario

acreditar previamente que se cumpriron as obrigas fiscais co-rrespondentes ao título que se pretenda inscribir. Na primeira inscrición de sociedades, tamén resultará necesario comuni-car o número de identificación fiscal, que será consignado na folla correspondente.

2. As inscricións rexistrais están suxeitas a taxa por ser-vizos administrativos nos termos establecidos legalmente, e deberase acreditar o seu pagamento.

Artigo 49º.-Pechamento provisional da folla rexistral.1. Procederá o pechamento provisional da folla rexistral

no suposto e coas excepcións establecidas no artigo 99 deste regulamento, así como noutras disposicións legais.

2. O encargado do rexistro, ao anotar resolucións que impoñan o pechamento, fará constar literalmente a súa parte dispositiva.

3. A reapertura da folla rexistral efectuarase nos termos previstos neste regulamento, ou por resolución xudicial ou administrativa que dea lugar á cancelación do pechamento provisional.

Page 267: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

269

Sociedades cooperativas galegas

Sección segundaDa inscrición das sociedades cooperativas

Artigo 50º.-Constitución.1. A solicitude de inscrición da constitución da sociedade

cooperativa, deberá presentarse xunto cunha copia autorizada e outra simple da correspondente escritura pública.

2. De conformidade co número 1 do artigo 16 da Lei de cooperativas de Galicia, a escritura será outorgada polas per-soas designadas para tal efecto pola asemblea constituínte con suxeición aos acordos adoptados por ela, agás que o sexa pola totalidade dos promotores, e deberá conter, como mínimo, os extremos previstos no número 2, do mesmo artigo e a data na que a cooperativa comezara as súas operacións.

3. Na inscrición farase constar necesariamente, ademais dos datos identificativos da escritura pública, a clase de coo-perativa que se constitúe, a relación de promotores, os esta-tutos sociais, as circunstancias de desembolso de achegas e do capital social mínimo estatutario, a identidade das persoas designadas para desempeñar os cargos dos órganos sociais e calquera outro pacto ou acordo inscribible adoptado polos so-cios promotores.

Artigo 51º.-Acreditación do desembolso.1. O total desembolso do capital social mínimo estable-

cido estatutariamente acreditarase mediante certificación da entidade de crédito na que se realizou o depósito a favor da sociedade cooperativa en constitución, que se incorporará á referida escritura, cando se trate de achegas en diñeiro.

Page 268: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

270

§ 3. Decreto 430/2001, Regulamento do Rexistro de Cooperativas de Galicia

2. Cando se realicen achegas que non sexan en diñeiro, describiranse na escritura os bens e os dereitos que se ache-guen, con indicación dos seus datos rexistrais, se é o caso, o título ou concepto da achega, así como o valor asignado a cada un deles e a identidade do promotor que as realice, in-corporándose á escritura o informe de experto independente. Se existisen diferencias entre o valor atribuído polo experto e o aprobado polos promotores, farase constar expresamente. Procederá a denegación da inscrición cando o valor escritu-rado supere en máis dun 20 por cento ao atribuído polo ex-perto; tamén procederá a denegación cando transcorran máis de seis meses entre a data do informe e a de outorgamento da escritura.

Artigo 52º.-Modificación de estatutos.1. A solicitude de inscrición da modificación de estatu-

tos, deberá presentarse acompañada dunha copia autorizada e outra simple da correspondente escritura pública.

2. De conformidade co artigo 74 da Lei de cooperativas de Galicia, a escritura pública de modificación de estatutos de-berá conter a certificación do acordo adoptado pola asemblea xeral. A certificación incorporará o texto completo dos artigos afectados pola modificación e acreditará o cumprimento dos requisitos previstos no número 1 do devandito artigo e nos propios estatutos da cooperativa.

3. A inscrición rexistral do cambio de domicilio social dentro do mesmo termo municipal, acordado polo consello rector ao abeiro do previsto no número 5 do artigo 74 da Lei de cooperativas de Galicia, poderá practicarse en virtude de

Page 269: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

271

Sociedades cooperativas galegas

certificación do acordo coas sinaturas do secretario e do pre-sidente do consello rector ou do administrador único, se é o caso, lexitimadas notarialmente ou autenticadas polo rexistro de cooperativas. Neste caso tamén deberá acreditarse a comu-nicación aos socios.

4. Na inscrición faranse contar os datos identificativos da escritura pública e os artigos dos estatutos sociais modifica-dos, así como as circunstancias do desembolso de achegas no caso de incremento do capital social mínimo estatutario.

Artigo 53º.-Outros requisitos.1. Para a inscrición dos acordos sobre cambio de deno-

minación, cambio de domicilio, modificación do obxecto so-cial ou do capital social mínimo, tamén se deberá acreditar a publicación do anuncio do acordo nun dos diarios de maior circulación da provincia do domicilio social da cooperativa. A publicación da inscrición destes acordos no Diario Oficial de Galicia, será tramitada polo rexistro de cooperativas com-petente con carácter gratuíto.

2. Cando a modificación supoña un incremento do capital social mínimo estatutario, deberá acreditarse o seu desembol-so da maneira indicada no artigo 51º, ou no caso de que o referido incremento estivese desembolsado con carácter pre-vio á adopción do acordo, mediante certificación de tal ex-tremo expedida polos administradores da propia cooperativa, acompañada de balance pechado o día anterior ao acordo de modificación.

3. No caso de que a modificación estatutaria implique o cambio da parte diferenciadora da denominación, tamén de-

Page 270: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

272

§ 3. Decreto 430/2001, Regulamento do Rexistro de Cooperativas de Galicia

berá incorporarse a certificación de que non existe outra so-ciedade coa mesma denominación.

Artigo 54º.-Fusión: procedemento.

1. A solicitude de inscrición deberá presentarse acompa-ñada dunha copia autorizada e outra simple da escritura de fusión.

Así mesmo, acreditarase a publicación do anuncio do acordo de fusión de cada unha das cooperativas participantes nesta, no Diario Oficial de Galicia e nun dos diarios de maior circulación da provincia na que teñan o seu domicilio social cada unha das cooperativas.

2. Cando no rexistro competente para a inscrición da fusión non figuren inscritas a totalidade das entidades par-ticipantes nesta, tamén se achegará certificación literal dos asentos rexistrais que deban quedar vixentes de cada unha das sociedades que figuren inscritas no rexistro distinto, xuntando a copia dilixenciada do expediente rexistral, se é o caso, e de-claración da inexistencia de obstáculos rexistrais para a pre-tendida fusión, asinada polo encargado do rexistro de orixe, o cal efectuará a correspondente anotación preventiva. No caso de que as cooperativas participantes na fusión estean inscritas no Rexistro de Cooperativas de Galicia, os trámites previstos no presente número realizaranse de oficio.

3. Se na fusión participan sociedades laborais ou socieda-des agrarias de transformación, resultará necesario acreditar o cumprimento dos requisitos esixidos pola lexislación aplica-ble a estas.

Page 271: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

273

Sociedades cooperativas galegas

Artigo 55º.-Fusión: escritura pública.

1. De conformidade co artigo 82 da Lei de cooperativas de Galicia, a escritura de fusión, que deberá ser única, incor-porará as certificacións dos acordos adoptados por cada unha das asembleas xerais das cooperativas que se fusionan, acre-ditando o cumprimento dos requisitos previstos nos artigos 76, 77 e 78 da referida lei.

A escritura tamén incorporará o proxecto de fusión apro-bado, o balance de fusión das sociedades que se extinguen e a declaración dos respectivos outorgantes sobre a inexistencia de oposición dos acredores ou, se é o caso, a identidade dos que se opuxeran, o importe do seu crédito, o seu aboamento ou as garantías que prestou a cooperativa, se é o caso.

A escritura deberá conter, ademais, os requisitos esixidos para a inscrición de constitución de cooperativas se a fusión se realiza mediante a creación dunha nova sociedade. No su-posto de realizarse por absorción, e dese lugar a modificación estatutaria da sociedade absorbente, acomodarase ó previsto nos artigos 52 e 53 deste regulamento. En ambos casos, en canto resulte de aplicación.

2. A escritura terá validez para a cancelación das socieda-des que se extinguen e para a inscrición da nova constituída ou modificacións da absorbente.

A cancelación realizarase de oficio no rexistro onde esti-vesen inscritas mediante un único asento con este fin, e, se é o caso, o rexistro que inscriba a fusión comunicaralles aos de orixe a inscrición realizada.

Page 272: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

274

§ 3. Decreto 430/2001, Regulamento do Rexistro de Cooperativas de Galicia

A inscrición da fusión practicarase facendo constar os da-tos identificativos da escritura pública e os extremos previs-tos neste regulamento para a constitución ou modificación de estatutos, segundo se trate dunha nova sociedade ou dunha absorción, en canto resulten aplicables, así como as demais circunstancias do acordo de fusión e os datos rexistrais das entidades que se extinguen.

Artigo 56º.-Escisión de cooperativas.1. A inscrición da escisión de cooperativas regularase po-

las normas establecidas nos artigos anteriores para a fusión en canto resulte de aplicación.

En todo caso, deberá especificarse se a escisión leva apa-rellada a extinción da cooperativa e se as cooperativas bene-ficiarias da escisión son de nova creación ou se existían con anterioridade.

Tamén se acreditará, mediante certificación que se incor-porará á escritura, o total desembolso das achegas subscritas polos socios da cooperativa escindida.

2. Resultará competente para inscribir a escisión o rexis-tro onde figure inscrita a cooperativa que se escinde. A escri-tura de escisión terá validez para tódalas inscricións que se deriven desta.

3. No caso de que a inscrición das cooperativas do nova creación ou das absorcións resultantes deban realizarse no rexistro distinto do que inscriba a escisión, o rexistro de orixe trasladará copia do expediente de escisión, xuntamente coa copia da folla e expediente rexistral aos rexistros que resulten competentes para a inscrición da nova cooperativa, que pro-

Page 273: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

275

Sociedades cooperativas galegas

cederán ás oportunas inscricións rexistrais e a comunicar esta aos rexistros de orixe.

4. De producirse a extinción da cooperativa escindida, o rexistro procederá á cancelación dos asentos rexistrais referi-dos a esta. No caso de segregación, inscribirase esta na folla aberta á cooperativa segregante.

En ámbolos casos, o asento practicarase logo de realiza-das as inscricións das cooperativas de nova creación e/ou das absorcións resultantes.

Artigo 57º.-Transformación de cooperativas noutras sociedades: procedemento.

1. A transformación de sociedade cooperativa en sociedade civil ou mercantil farase constar en escritura pública de confor-midade co artigo 84 da Lei de cooperativas de Galicia, outor-gada pola sociedade e por tódolos socios que pasen a asumir algún tipo de responsabilidade persoal polas débedas sociais.

Con carácter previo á súa presentación no rexistro que re-sulte competente para a súa inscrición, deberá obter do rexis-tro de cooperativas onde figura inscrita a certificación á que se refire o número 1 do artigo 59 deste regulamento.

2. A solicitude da certificación anterior deberá presentarse xunto cunha copia autorizada e outra simple da escritura, e do ingreso de taxa por certificación. Cando se trate de coopera-tivas de crédito e de seguros, deberá xuntarse a autorización previa dos organismos competentes.

Tamén deberá acreditarse a publicación do acordo nun dos diarios de maior circulación da provincia onde se sitúe o do-micilio social da cooperativa e no Diario Oficial de Galicia.

Page 274: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

276

§ 3. Decreto 430/2001, Regulamento do Rexistro de Cooperativas de Galicia

Artigo 58º.-Escritura pública de transformación noutra sociedade.

1. De conformidade co previsto no artigo 84 da Lei de coo-perativas de Galicia, o acordo de transformación, co balance, nos termos previstos na letra b) do número 2 do citado artigo, e coas mencións igualmente sinaladas na mesma letra deberá elevarse a escritura pública, que incorporará informe dos ex-pertos independentes sobre o patrimonio social, que serán de-signados de conformidade co previsto na lexislación mercantil, ou, no seu defecto, polo Consello Galego de Cooperativas.

A escritura pública de transformación tamén deberá reco-ller, se é o caso, a relación dos socios que exercesen o dereito de separación e o capital que representen; en tal caso incor-porarase á mencionada escritura o balance final pechado o día anterior ó do outorgamento dela.

2. Na certificación do acordo de transformación adoptado pola asemblea xeral, deberá constar o cumprimento dos re-quisitos legais ou estatutarios para a súa adopción, así como a inexistencia de socios que exercesen o dereito de separación, de ser o caso.

3. Esta certificación deberá complementarse coa declara-ción das operacións realizadas en aplicación do número 4 do artigo 84 da Lei de cooperativas de Galicia, con expresión das cantidades transferidas á nova sociedade e sobre as que o Consello Galego de Cooperativas teña a condición de acredor preferente, así como das cantidades postas á disposición deste e os seus conceptos, e coa certificación bancaria do ingreso realizado a favor do citado órgano.

Page 275: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

277

Sociedades cooperativas galegas

Artigo 59º.-Emisión da certificación e efectos da ins-crición.

1. De conformidade co establecido no artigo 84 da Lei de cooperativas de Galicia, solicitarase do rexistro de cooperati-vas competente, logo de acreditación do destino das cantida-des a que se refire o número 4 do citado artigo, certificación na que consten a transcrición literal dos asentos que deban quedar vixentes e a declaración de inexistencia de obstáculos para a inscrición da transformación.

2. A certificación na que conste a declaración de inexis-tencia de obstáculos emitirase polo rexistro onde figure ins-crita a cooperativa, logo de resolución favorable fundada no cumprimento dos requisitos establecidos na Lei de coopera-tivas de Galicia e neste regulamento. A propia certificación deberá conter a transcrición literal dos asentos que deban que-dar vixentes, así como a constancia da anotación preventiva que este rexistro debe efectuar. Inscrita a transformación no rexistro que corresponda, este comunicarallo de oficio ao de cooperativas, que procederá á cancelación dos asentos relati-vos á sociedade.

3. Se non resultase obrigatoria a inscrición da sociedade transformada, a resolución prevista no número anterior, orde-nará a inmediata cancelación dos asentos rexistrais da coope-rativa transformada.

A cancelación farase constar por un único asento, no que figurará o rexistro onde foi inscrita a sociedade transformada, así como a súa denominación e datos rexistrais, a identifica-ción da escritura de transformación, o balance e as operacións

Page 276: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

278

§ 3. Decreto 430/2001, Regulamento do Rexistro de Cooperativas de Galicia

indicadas no número 3 do artigo 58º deste regulamento, e a data de finalización do prazo de afectación dos importes trans-feridos á nova sociedade.

Artigo 60º.-Transformación doutras sociedades en cooperativas: procedemento.

1. A transformación doutras sociedades ou agrupacións de carácter non cooperativo en sociedades cooperativas, fara-se constar en escritura pública outorgada pola entidade e por todos os socios que teñan asumida responsabilidade persoal polas débedas sociais.

2. A solicitude de inscrición deberá presentarse no rexis-tro de cooperativas, xuntando unha copia autorizada e outra simple da escritura pública de transformación.

Tamén deberá presentarse certificado do rexistro onde fi-gure inscrita a entidade, se é o caso, na que conste a declara-ción da inexistencia de obstáculos para a inscrición da trans-formación, a transcrición literal dos asentos que deban quedar vixentes e a anotación preventiva de transformación.

Para a transformación en cooperativas de crédito e de se-guros, deberá xuntarse autorización previa dos organismos competentes.

3. A inscrición da escritura de transformación practicarase a continuación da relativa aos antecedentes rexistrais da enti-dade transformada, e nela faranse constar ademais dos datos identificativos da escritura pública, os extremos previstos nes-te regulamento para a constitución, o balance da sociedade e calquera outro acordo inscribible.

Page 277: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

279

Sociedades cooperativas galegas

Inscrita a transformación, o rexistro de cooperativas co-municarallo de oficio ao rexistro onde figuraba inscrita a en-tidade, que procederá á inmediata cancelación dos asentos relativos a esta.

Artigo 61º.-Escritura pública de transformación en cooperativas.

A escritura pública de transformación expresará necesa-riamente o cumprimento de tódolos requisitos e as mencións esixidas pola Lei de cooperativas de Galicia para a constitución dunha cooperativa e deberá conter, como mínimo, o seguinte:

a) Certificado do acordo adoptado pola xunta xeral, ou me-diante o sistema válido equivalente para facer constar a vonta-de social que acredite o cumprimento dos requisitos esixidos pola lexislación aplicable para a adopción do acordo.

b) Balance da sociedade, pechado o día anterior ao do acordo de transformación, así como o informe dos expertos independentes sobre o patrimonio social. No caso de existir socios que exercesen o dereito de separación, deberá incor-porarse relación comprensiva de todos eles e do capital que representen, así como balance final pechado o día anterior ao do outorgamento.

c) Os documentos e mencións esixidas pola lexislación aplicable á entidade que se transforma.

d) Os estatutos sociais.e) O certificado negativo de denominación.f) Relación dos socios cos seus datos de identificación

persoal ou a denominación ou razón social, a actividade com-

Page 278: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

280

§ 3. Decreto 430/2001, Regulamento do Rexistro de Cooperativas de Galicia

prometida, e o importe e clase das achegas recoñecidas a cada un deles, así como a súa participación nos fondos de reserva repartibles, se é o caso.

Artigo 62º.-Disolución.1. A inscrición da disolución das sociedades cooperativas

practicarase de oficio, ou por petición de calquera interesado, cando a disolución se producise polas seguintes causas:

a) Por cumprimento do termo fixado nos estatutos, sen que medie acordo en contrario da asemblea xeral da coopera-tiva nos termos previstos no artigo 86 da Lei de cooperativas de Galicia.

b) Polo transcurso do prazo fixado no presente regula-mento, sen que se adaptasen os seus estatutos á Lei de coope-rativas de Galicia e se solicitase a súa inscrición no rexistro de cooperativas competente.

c) Por descualificación da sociedade cooperativa nos ter-mos previstos no artigo 141 da Lei de cooperativas de Galicia.

2. De conformidade co previsto no artigo 87 da Lei de cooperativas de Galicia, a inscrición da disolución da coope-rativa por causas distintas das indicadas no número anterior, practicarase en virtude de escritura pública. A solicitude de inscrición acompañarase dunha copia autorizada e outra sim-ple da escritura, a acreditación da publicación do anuncio nun dos diarios de maior circulación da provincia do domicilio social da cooperativa e no Diario Oficial de Galicia.

Tamén se practicará a inscrición, en virtude de testemuño xudicial da sentencia firme pola que se declare a disolución da sociedade.

Page 279: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

281

Sociedades cooperativas galegas

3. A escritura pública deberá conter o certificado do acor-do adoptado pola asemblea xeral, que acredite o cumprimento dos requisitos previstos na Lei de cooperativas de Galicia e nos propios estatutos da cooperativa, con indicación expresa, se é o caso, da causa ou causas que motivaron a disolución.

4. A inscrición especificará a causa ou causas que deter-minan a disolución e a identificación da escritura pública ou, se é o caso, das resolucións xudiciais ou administrativas.

As inscricións de disolucións prevista no número 1, ou as practicadas por resolucións xudiciais, deberan ser publicadas no Diario Oficial de Galicia, tramitándose polo rexistro de cooperativas competente con carácter gratuíto.

Artigo 63º.-Liquidadores e interventores da liquida-ción.

1. O nomeamento e cesamento dos liquidadores inscribi-rase en virtude dos títulos e requisitos previstos, e segundo o procedemento establecido, nos artigos 68º e 69º deste regula-mento para o nomeamento de administradores ou, se é o caso, en virtude de resolución administrativa ou xudicial.

2. Para a inscrición do nomeamento e cesamento dos in-terventores da liquidación, será precisa a correspondente re-solución xudicial ou administrativa.

3. Na inscrición faranse constar os datos identificativos do título inscribible e das persoas designadas ou cesadas, a data de nomeamento ou cesamento, así como as circunstancias da súa designación, de ser o caso.

Page 280: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

282

§ 3. Decreto 430/2001, Regulamento do Rexistro de Cooperativas de Galicia

A inscrición do nomeamento de liquidadores e do cesa-mento de administradores será simultánea e requirirá a acep-tación previa dos nomeados.

Artigo 64º.-Reactivación da sociedade cooperativa.1. A inscrición da reactivación da sociedade cooperativa,

practicarase en virtude de escritura pública.Á solicitude de inscrición xuntaráselle unha copia autoriza-

da e outra simple da escritura, acreditación da publicación do anuncio nun dos diarios de maior circulación da provincia do domicilio social da cooperativa e no Diario Oficial de Galicia.

2. A escritura pública deberá conter certificado do acor-do adoptado pola asemblea xeral que acredite o cumprimento dos requisitos previstos no artigo 88 de la Lei de cooperativas de Galicia e nos propios estatutos da cooperativa, e o nomea-mento dos administradores e interventores nos termos previs-tos neste regulamento. A escritura deberá incorporar balance pechado o día anterior ao acordo de reactivación e, se a causa da disolución foi a creba, tamén deberá incorporarse copia do convenio acordado cos acredores.

3. Na inscrición faranse constar os datos identificativos da escritura pública e das persoas elixidas como administradores e interventores.

Artigo 65º.-Cancelación: procedemento e efectos.1. De conformidade co artigo 95 da Lei de cooperativas de

Galicia, unha vez rematada a liquidación e materializada esta, os liquidadores outorgarán a escritura pública de extinción que se inscribirá no rexistro de cooperativas competente e que terá eficacia para a cancelación dos asentos rexistrais da sociedade.

Page 281: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

283

Sociedades cooperativas galegas

2. A solicitude de cancelación presentarase xunto cunha copia autorizada e outra simple da escritura pública de ex-tinción. Tamén se deberá acreditar a publicación do anuncio relativo á aprobación do balance final de liquidación e do proxecto de distribución do activo, nun dos diarios de maior circulación da provincia do domicilio social da cooperativa e no Diario Oficial de Galicia.

Coa mencionada solicitude deberán xuntarse para o seu depósito os libros e documentos da cooperativa, debidamente identificados e relacionados coa sinatura lexitimada notarial-mente ou autenticada polo rexistro de cooperativas, que se conservarán no rexistro durante un período de seis anos desde a data do asento de cancelación.

3. A cancelación farase constar por un único asento, no que figurarán os datos identificativos da escritura de extinción, o balance final de liquidación e operacións de distribución do activo, así como as circunstancias referidas á consignación de cantidades.

Tamén se fará constar o depósito dos libros e documentos da cooperativa, e a data en que remata a obriga da súa con-servación.

Artigo 66º.-Escritura pública de extinción.1. A escritura pública de extinción conterá a certificación

relativa á aprobación do balance final de liquidación e das operacións de distribución do activo, que acredite o cum-primento dos requisitos previstos nos artigos 93 e 94 de la Lei de cooperativas de Galicia, e nos propios estatutos da cooperativa.

Page 282: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

284

§ 3. Decreto 430/2001, Regulamento do Rexistro de Cooperativas de Galicia

Na escritura tamén deberán constar as seguintes manifes-tacións dos liquidadores:

a) Que transcorreu o prazo para impugnar os acordos de aprobación do balance final e do proxecto de distribución do activo sen que fosen formuladas reclamacións, ou que adqui-riron firmeza as sentencias que as resolveron.

b) Que se procedeu á satisfacción dos acredores ou á con-signación do seus créditos, con expresión, neste caso, da iden-tidade dos acredores, dos importes e da entidade onde foron consignados.

c) Que se puxeron a disposición do Consello Galego de Cooperativas as cantidades derivadas da aplicación do artigo 93 de la Lei de cooperativas de Galicia, incorporando á escri-tura pública a certificación bancaria do ingreso.

d) Que se lles reintegrou aos socios as cantidades previs-tas no mencionado artigo 93, ou que foron consignadas á súa disposición, con indicación da identidade dos socios, dos im-portes e da entidade onde foron consignados.

2. Se logo de cancelados os asentos relativos á cooperativa aparecesen bens ou dereitos dela, os liquidadores outorgarán escritura pública de adxudicación a favor de quen correspon-da segundo o procedemento previsto no citado artigo 93, que se inscribirá a continuación da cancelación efectuada.

3. Tratándose de cooperativas de segundo grao resultará de aplicación o previsto anteriormente, coas particularidades establecidas no artigo 130 da Lei de cooperativas de Galicia.

Page 283: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

285

Sociedades cooperativas galegas

Artigo 67º.-Apoderamentos.1. Os apoderamentos de facultades representativas confe-

ridos polo órgano de administración de sociedades coopera-tivas, inscribiranse en virtude de escritura pública que deberá conter o certificado do acordo adoptado no que consten as facultades conferidas, identificación dos apoderados e as cir-cunstancias do exercicio de representación. A súa modifica-ción, revogación e substitución, así como a renuncia, deberá constar, así mesmo, en escritura pública coas mesmas carac-terísticas que resulten procedentes.

2. A solicitude de inscrición deberá presentarse no impro-rrogable prazo dos trinta días seguintes á adopción do acordo, acompañada dunha copia autorizada e outra simple da escri-tura.

3. Na inscrición faranse constar os datos identificativos da escritura pública, das persoas apoderadas, así como as facul-tades representativas conferidas e as circunstancias para o seu exercicio, ou as súas modificacións ou revogación, segundo o caso.

Artigo 68º.-Nomeamento e cesamento de administra-dores e interventores.

1. A inscrición dos actos relativos ao nomeamento e ce-samento de administradores e interventores, practicarase en virtude de escritura pública ou certificado da acta da asemblea xeral emitido polo secretario do consello rector co visto e pra-ce do presidente, ou polo administrador único, coas sinaturas lexitimadas notarialmente ou autenticadas polo rexistro de cooperativas.

Page 284: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

286

§ 3. Decreto 430/2001, Regulamento do Rexistro de Cooperativas de Galicia

2. A solicitude de inscrición deberá presentarse no rexis-tro competente, no prazo dos 30 días seguintes á aceptación do seu cargo, ou á adopción do acordo de cesamento, se é o caso, xuntando a certificación do acordo por duplicado, ou ben achegando copia autorizada e simple da escritura pública que a incorpore.

3. Na inscrición faranse constar os datos identificativos do título inscribible, das persoas designadas e cesadas, a data do nomeamento e cesamento, e o prazo e cargo para o que foron nomeados, de ser o caso.

No caso de que existan máis dun vocal ou suplente do consello rector, ou máis dun interventor, deberán estar nume-rados correlativamente para os efectos da súa correcta iden-tificación.

A inscrición do nomeamento dos administradores e inter-ventores caducará cando finalizado o prazo de duración do seu nomeamento transcorra o prazo de celebración da primei-ra asemblea xeral ordinaria.

O encargado do rexistro fará constar a caducidade me-diante nota marxinal, cando deba practicar algún asento na folla aberta á sociedade ou se solicitase certificación.

Artigo 69º.-Contido do título.1. O documento presentado para a inscrición deberá con-

ter as circunstancias da adopción do acordo, a identidade dos nomeados e cesados, o seu cargo, así como, se é o caso, os suplentes. Deberá constar, así mesmo, a expresa aceptación do cargo por parte dos nomeados, a declaración de que non lles afectan ningunha das incapacidades ou incompatibilida-

Page 285: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

287

Sociedades cooperativas galegas

des para o exercicio do cargo previstas no artigo 48 de la Lei de cooperativas de Galicia e a notificación aos cesados. Para a inscrición de nomeamentos debe especificarse a identidade dos cesados nos respectivos cargos.

2. No suposto de que resultasen elixidos socios colabora-dores ou persoas non socios, deberá facerse constar esta cir-cunstancia e o cumprimento específico dos requisitos legais e estatutarios para o seu nomeamento.

3. Se o nomeamento recae nunha persoa xurídica, tamén deberá facerse constar a identidade da persoa física que, vin-culada por calquera título a esta, fose designada para repre-sentala no exercicio das funcións propias do cargo.

4. A inscrición de nomeamentos a través do sistema de substitución indicado no número 5 do artigo 45 da Lei de coo-perativas de Galicia, require a constancia no rexistro da elec-ción como suplente e do cesamento do anterior titular.

Artigo 70º.-Nomeamento e cesamento de conselleiros delegados.

1. O nomeamento de conselleiros delegados inscribirase en virtude de escritura pública, que incorpore certificado do acordo con expresión das circunstancias da súa adopción e do precepto estatutario habilitante, na que consten a identidade dos nomea-dos, a enumeración particularizada das facultades conferidas e das circunstancias do seu exercicio, así como a súa aceptación.

2. O cesamento dos conselleiros delegados, así como a modificación das súas facultades deberá constar, así mesmo, en escritura pública coas mesmas características no que resul-te procedente.

Page 286: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

288

§ 3. Decreto 430/2001, Regulamento do Rexistro de Cooperativas de Galicia

3. A solicitude de inscrición presentarase no improrroga-ble prazo dos 30 días seguintes á adopción do acordo xunto cunha copia autorizada e outra simple da escritura pública.

4. Na inscrición faranse constar os datos identificativos da escritura pública, das persoas designadas ou que cesen, a data do nomeamento ou cesamento así como as facultades conferidas e as circunstancias para o seu exercicio, ou as súas modificacións ou revogación, segundo o caso.

Artigo 71º.-Nomeamento e cesamento de auditores e letrados asesores.

1. O nomeamento e cesamento de auditores de contas e letrados asesores da cooperativa deberá inscribirse no rexistro de cooperativas competente, mediante certificación emitida polo secretario do consello rector co visto e prace do presi-dente, ou polo administrador único, coas sinaturas lexitimadas notarialmente, ou autenticadas polo rexistro de cooperativas.

2. A certificación relativa ao nomeamento deberá conter as circunstancias da adopción do acordo, a identidade dos no-meados como titulares ou suplentes, de ser o caso, o prazo de duración e aceptación expresa do nomeamento, así como a declaración de que non lles afectan ningunha das incapacida-des ou incompatibilidades para o exercicio do cargo previstas legal ou estatutariamente.

No caso de cesamento deberá constar na certificación a notificación do acordo ao interesado.

Page 287: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

289

Sociedades cooperativas galegas

Artigo 72º.-Inscrición.

1. Na inscrición faranse constar a identidade, así como a data e o prazo do nomeamento, ou a data do cesamento, de ser ao caso.

Se a designación fose efectuada mediante resolución xu-dicial ou polo Rexistro Central de Cooperativas, farase cons-tar así expresamente.

2. Será de aplicación ao nomeamento e cesamento de au-ditores e letrados asesores, así como á súa inscrición, o pre-visto nos artigos 68º e 69º deste regulamento na medida en que resulte compatible.

Artigo 73º.-Emisión de obrigas.

1. A inscrición da emisión de obrigas e a súa cancelación, practicarase en virtude de escritura pública, na que conste o cumprimento dos requisitos esixidos pola normativa aplicable e as circunstancias da emisión. No caso da emisión tamén de-berá constar a valoración patrimonial da sociedade, segundo o último balance aprobado. Os demais actos relacionados direc-tamente con esta, que deban acceder ao rexistro, inscribiranse tamén en virtude de escritura pública na que conste tanto o cumprimento dos requisitos legais, como as circunstancias do acto inscribible. A solicitude de inscrición deberá acompañar-se dunha copia autorizada e outra simple da escritura.

2. Na inscrición faranse constar os datos identificativos da escritura pública e as circunstancias da emisión, da cancela-ción ou do acordo inscribible.

Page 288: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

290

§ 3. Decreto 430/2001, Regulamento do Rexistro de Cooperativas de Galicia

Artigo 74º.-Suspensións de pagamentos e crebas.

1. A providencia de admisión a trámite da solicitude de declaración do estado de suspensión de pagamentos, así como as demais resolucións xudiciais que constitúan, modifiquen ou extingan as situacións de concurso que afecten a cooperativa, deberán inscribirse no rexistro de cooperativas competente, de acordo co artigo 96 da Lei de cooperativas de Galicia.

2. A inscrición practicarase en virtude de mandamento xudicial ou testemuño da resolución correspondente, facen-do constar a data e órgano emisor e transcribindo a súa parte dispositiva. En tanto non sexan firmes, serán obxecto de ano-tación preventiva.

3. En toda anotación preventiva ou inscrición relativa a unha cooperativa en suspensión de pagos ou creba, farase constar esta circunstancia.

4. A cancelación dos asentos referentes a estas situacións realizarase en virtude de mandamento xudicial, transcribindo a parte dispositiva da resolución xudicial firme.

Artigo 75º.-Operacións con terceiros.

1. As autorizacións para a realización de operacións con terceiros, previstas no artigo 8 da Lei de cooperativas de Ga-licia, deberán inscribirse na folla aberta á cooperativa no libro de inscrición.

2. A inscrición realizarase en virtude da correspondente resolución administrativa. Para estes efectos, a autoridade ad-ministrativa que resolva favorablemente a concesión deberá

Page 289: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

291

Sociedades cooperativas galegas

ordenar a súa inscrición no rexistro de cooperativas compe-tente.

3. Se a estimación se produce por falta de resolución ex-presa, a cooperativa poderá solicitar a súa constancia no rexis-tro achegando certificado acreditativo do silencio producido, no que consten o prazo e límites da autorización solicitada.

4. Na inscrición farase constar o prazo da autorización, os límites de ampliación de actividades ou servicios con tercei-ros e a autoridade administrativa que resolveu, ou as circuns-tancias da estimación por silencio administrativo.

Artigo 76º.-Medidas administrativas.

1. Aquelas medidas ou actos administrativos que resulten de inscrición obrigatoria por disposición legal ou regulamen-taria, inscribiranse na folla aberta a cada sociedade transcri-bindo a parte dispositiva da resolución administrativa, facen-do constar a autoridade e a data en que foi dictada.

2. Os asentos practicaranse á vista da correspondente re-solución e a solicitude do órgano administrativo que a dictou, ou dos interesados, e revestirán a forma máis acorde co seu contido material. As resolucións causarán anotación preventi-va cando corresponda á natureza destas, ou ata que adquiran carácter de firmeza, momento no que se practicará a inscri-ción ou cancelación correspondente.

Page 290: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

292

§ 3. Decreto 430/2001, Regulamento do Rexistro de Cooperativas de Galicia

CAPÍTULO VII

Do depósito e inscrición das seccións de crédito

Artigo 77º.-Depósito e inscrición: requisitos.

1. O acordo de creación de seccións de crédito e da apro-bación do seu regulamento de réxime interno deberá constar en escritura pública que se depositará no Rexistro Central de Cooperativas e inscribirase na folla aberta á cooperativa no correspondente rexistro, de conformidade co previsto no arti-go 10 da Lei de cooperativas de Galicia.

A solicitude de depósito e inscrición deberá presentarse no Rexistro Central de Cooperativas, acompañada dunha co-pia autorizada e dúas simples da escritura pública.

2. A escritura pública deberá conter a certificación do acordo adoptado pola asemblea xeral que acredite o cumpri-mento dos requisitos legais e estatutarios, o texto completo do regulamento do réxime interno da sección que se crea, a iden-tidade do seu xerente, con expresión das facultades conferi-das, a data de inicio das operacións, así como as mencións e requisitos esixidos pola súa normativa específica. Tamén fará referencia ó precepto estatutario habilitante e aos datos da súa inscrición rexistral.

Page 291: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

293

Sociedades cooperativas galegas

Artigo 78º.-Operacións do rexistro.

1. O Rexistro Central de Cooperativas abrirá unha folla á sección que se crea no libro de depósito de seccións de cré-dito e procederá ao depósito provisional, practicando anota-ción preventiva e, de ser o caso, comunicaralle este extremo ao rexistro onde figure inscrita a cooperativa, remitíndolle a documentación presentada. O rexistro onde figure inscrita a cooperativa tramitará a solicitude conforme ás normas esta-blecidas neste regulamento.

Unha vez realizada a inscrición na folla da sociedade pro-cederase a practicar o asento correspondente no libro de depó-sito de seccións de crédito. Para estes efectos, remitirase co-pia da escritura pública debidamente dilixenciada ao Rexistro Central de Cooperativas, de ser o caso.

2. Nos asentos practicados nas follas da sociedade e da sección, ademais dos datos identificativos da escritura públi-ca, farase constar a data de adopción dos acordos, do inicio das operacións da sección, así como as demais circunstancias previstas na súa norma específica e no presente regulamento.

O asento practicado no libro de depósito de seccións de crédito tamén deberá conter o texto íntegro do regulamento de réxime interno da sección.

Artigo 79º.-Pechamento da sección de crédito: requi-sitos.

1. O acordo de pechamento das seccións de crédito debe-rá constar en escritura pública, que se depositará no Rexistro Central de Cooperativas para a cancelación da folla aberta á

Page 292: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

294

§ 3. Decreto 430/2001, Regulamento do Rexistro de Cooperativas de Galicia

sección, e inscribirase na folla correspondente á cooperativa no rexistro competente.

A solicitude de depósito e inscrición deberá presentarse no Rexistro Central de Cooperativas, xunto cunha copia auto-rizada e dúas simples da escritura pública.

2. A escritura pública deberá conter a certificación do acordo adoptado pola asemblea xeral que acredite o cumpri-mento dos requisitos legais, estatutarios e de réxime interno, así como as mencións e requisitos esixidos pola normativa específica das seccións de crédito e por este regulamento.

Artigo 80º.-Operacións do rexistro.1. O Rexistro Central de Cooperativas procederá ao de-

pósito provisional, facéndoo constar por medio de anotación preventiva no libro de depósito de seccións de crédito e, de se-lo caso, comunicaralle este extremo ao rexistro onde figure inscrita a cooperativa remitíndolle a documentación presenta-da. O rexistro onde figure inscrita a cooperativa tramitará a so-licitude conforme as normas establecidas neste regulamento.

Unha vez realizada a inscrición na folla da sociedade, pro-cederase á cancelación da folla aberta á sección no libro de depósito de seccións de crédito.

Para estes efectos, remitirase copia da escritura pública, debidamente dilixenciada, ao Rexistro Central de Cooperati-vas, de se-lo caso.

2. Para a inscrición na folla da sociedade, observaranse as normas establecidas neste regulamento. Na cancelación da folla aberta á sección faranse constar os datos identificativos

Page 293: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

295

Sociedades cooperativas galegas

da escritura pública e da súa inscrición rexistral, a data de fi-nalización das operacións, así como as demais circunstancias previstas pola normativa específica.

Artigo 81º.-Outras anotacións.

1. Deberán anotarse na folla aberta á sección de crédito no Rexistro Central de Cooperativas as modificacións do re-gulamento do réxime interno, así como aquelas anotacións establecidas pola súa normativa específica.

2. As modificacións do regulamento de réxime interno de-berán constar en escritura pública, que conterá a certificación do acordo adoptado pola asemblea xeral que acredite o cum-primento dos requisitos legais e estatutarios e de réxime in-terno, o texto completo dos artigos modificados, así como as mencións e requisitos esixidos pola súa normativa específica.

3. A solicitude deberase presentar no Rexistro Central de Cooperativas, acompañada dunha copia autorizada e outra simple da escritura pública.

4. Na anotación das modificacións do regulamento de réxime interno, ademais dos datos identificativos do título, farase constar a data de adopción do acordo, o texto íntegro dos artigos modificados, así como as demais circunstancias previstas na súa normativa específica.

5. Realizada a anotación farase constar este extremo por medio de nota marxinal na folla aberta á sociedade no rexistro competente. Para estes efectos o Rexistro Central remitiralle a correspondente certificación a aquel onde figure inscrita a sociedade, no caso de que fose distinto.

Page 294: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

296

§ 3. Decreto 430/2001, Regulamento do Rexistro de Cooperativas de Galicia

Artigo 82º.-Depósito específico de auditoría.1. O depósito da auditoría de contas previsto no artigo

10 da Lei de cooperativas de Galicia, realizarase no Rexistro Central de Cooperativas. Este depósito, de carácter exclusi-vamente informativo, será específico e independente do de-pósito de contas previsto no artigo 73 da citada lei e a súa eficacia limitarase aos termos establecidos no artigo 97 deste regulamento.

2. As cooperativas con sección de crédito deberán presen-tar un exemplar máis da auditoría de contas, cando depositen as contas anuais no rexistro competente. Unha vez que se teña por efectuado o depósito de contas da sociedade, procederase a realizar o específico da auditoría de contas no Rexistro Cen-tral. Para estes efectos, se o depósito de contas se efectuase no rexistro provincial, este deberá comunicarllo ao central, remitíndolle un exemplar da citada auditoría.

Page 295: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

297

Sociedades cooperativas galegas

CAPÍTULO VIII

Do depósito e inscrición das asociacións de cooperativas

Artigo 83º.-Depósito da escritura de constitución.1. As unións, federacións e confederacións de cooperati-

vas constituídas ao abeiro da Lei de cooperativas de Galicia, para adquirir a personalidade xurídica e plena capacidade de obrar, deberán depositar no Rexistro Central de Cooperativas a correspondente escritura pública de constitución, de acordo co previsto no artigo 134 da referida lei.

2. A solicitude de depósito presentarase, no prazo de dous meses desde o outorgamento, acompañada dunha copia auto-rizada e outra simple da escritura.

3. A escritura pública de constitución será outorgada polas persoas designadas para tal efecto pola asemblea constituínte con suxeición ós acordos adoptados por ela, salvo que o sexa pola totalidade dos promotores, e deberá conter, como míni-mo, os extremos previstos no número 2, do artigo 134 da Lei de cooperativas de Galicia.

Os estatutos sociais e a certificación negativa de denomi-nación deberán incorporarse á escritura. A utilización de refe-rencias a ámbitos xeográficos na denominación estará condi-

Page 296: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

298

§ 3. Decreto 430/2001, Regulamento do Rexistro de Cooperativas de Galicia

cionada ó cumprimento dos requisitos previstos nos números 3 e 4 do artigo 133 da Lei de cooperativas de Galicia.

Artigo 84º.-Inscrición e publicidade.1. O rexistro disporá, no prazo de 30 días, a inscrición e

publicidade do depósito ou o requirimento aos seus promo-tores, por unha soa vez, para que no prazo doutros 30 días emenden os defectos observados. Transcorrido este prazo, o rexistro disporá a publicidade ou rexeitará o depósito median-te resolución exclusivamente fundada na carencia dalgún dos requisitos mínimos previstos no capítulo I do título IV, da Lei de cooperativas de Galicia.

A entidade adquirirá personalidade xurídica e plena ca-pacidade de obrar transcorridos 30 días hábiles desde que solicitou o depósito, sen que se formulasen reparos ou se rexeite este.

2. A publicidade do depósito realizarase no Diario Ofi-cial de Galicia, unha vez practicada a oportuna inscrición no libro de inscrición de asociacións cooperativas. Ademais dos datos identificativos da escritura pública, na inscrición farase constar necesariamente a relación de promotores, os estatutos sociais, a identidade das persoas designadas para desempeñar os cargos dos órganos sociais e calquera outro pacto ou acor-do inscribible.

Artigo 85º.-Modificación de estatutos: depósito.1. A modificación de estatutos das asociacións de coope-

rativas axustarase ao mesmo procedemento regulado nos ar-tigos anteriores, tendo en conta, ademais, as particularidades establecidas neste.

Page 297: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

299

Sociedades cooperativas galegas

2. A solicitude de depósito deberá presentarse, no prazo de tres meses desde a elevación a público do acordo, acompa-ñada dunha copia autorizada e doutra simple da escritura.

3. A escritura pública de modificación de estatutos conterá a certificación do acordo adoptado pola asemblea xeral que acredite o cumprimento dos requisitos previstos no número 1 do artigo 74 da Lei de cooperativas de Galicia, e nos propios estatutos da entidade. O texto completo dos artigos afectados pola modificación deberá incorporarse á escritura.

No caso de que a modificación estatutaria implique o cambio de denominación tamén deberá incorporarse a certifi-cación de que non existe outra entidade coa mesma denomi-nación.

4. O depósito do cambio de domicilio social dentro do mesmo termo municipal poderá realizarse mediante certifi-cación do acordo coas sinaturas do secretario e do presidente da entidade lexitimadas notarialmente, ou autenticadas polo Rexistro de Cooperativas.

Neste caso, tamén deberá acreditarse a comunicación for-mal aos socios.

Artigo 86º.-Inscrición e publicidade da modificación.

Na inscrición faranse constar os datos identificativos da escritura pública e os artigos dos estatutos sociais modificados. Cando se trate de cambio de denominación ou de domicilio social faranse constar expresamente os novos na publicación do depósito, que se realizará no Diario Oficial de Galicia.

Page 298: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

300

§ 3. Decreto 430/2001, Regulamento do Rexistro de Cooperativas de Galicia

Artigo 87º.-Altas e baixas de socios.

1. Segundo o previsto no número 3 do artigo 134 da Lei de cooperativas de Galicia, as asociacións de cooperativas de-beranlle comunicar ó rexistro as altas e baixas dos seus socios directos no prazo dun mes desde que se produza o feito.

As comunicacións presentadas conterán os datos de iden-tificación do socio, con especial referencia aos de carácter rexistral, e a data de alta ou baixa.

No caso de alta deberá xuntarse certificación do acordo de asociarse.

2. O Rexistro Central de Cooperativas comprobará o cumprimento dos requisitos indicados no número anterior e formulará requirimento aos interesados para que emenden os defectos observados, de ser o caso.

Verificado o cumprimento, expedirase certificación con-tendo a relación dos socios directos da entidade, onde conste a súa denominación e a data de alta, procedendo ó arquivo da documentación no expediente rexistral da entidade. A expedi-ción das certificacións relativas ao número de socios das aso-ciacións de cooperativas realizarase con base nos datos que constan no seu expediente rexistral.

3. Cos datos que figuren no Rexistro Central de Coope-rativas confeccionarase unha base de datos de carácter infor-mativo, onde consten os datos identificativos das asociacións e dos seus socios directos, que poderá ser consultada por me-dios telemáticos nos termos que se determinen, actualizándo-se periodicamente.

Page 299: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

301

Sociedades cooperativas galegas

Artigo 88º.-Normas supletorias.Ademais do previsto nesta sección e no resto da súa regu-

lación legal específica, resultaranlles aplicables ás asociacións de cooperativas, no que proceda de acordo coa súa natureza, as disposicións establecidas neste regulamento para as socie-dades cooperativas.

Page 300: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

302

§ 3. Decreto 430/2001, Regulamento do Rexistro de Cooperativas de Galicia

CAPÍTULO IX

Doutras funcións do rexistro

Sección primeira

Da legalización dos libros e nomeamento de expertos

Artigo 89º.-Obriga de legalización dos libros.

Os libros que legal e obrigatoriamente levarán as socieda-des cooperativas suxeitas ao ámbito da Lei de cooperativas de Galicia, e relacionados no seu artigo 72, así como as asocia-cións de cooperativas, legalizaranse no rexistro de cooperati-vas onde figuran inscritas.

Artigo 90º.-Procedemento.

1. Os libros presentaranse pola representación legal da entidade nas dependencias do rexistro competente, acompa-ñados da preceptiva solicitude e da relación comprensiva de todos eles debidamente asinada, facendo constar o número de follas de que se compón cada libro. Debera especificarse se son libros en branco para legalizar antes da súa utilización, ou ben se se trata de libros formados por follas encadernadas correlativamente despois da realización de asentamentos e anotacións por calquera procedemento idóneo.

Page 301: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

303

Sociedades cooperativas galegas

Na solicitude deberán constar os datos rexistrais da enti-dade, así como o número de libro que corresponda de entre os da súa clase e a data de apertura e, se é o caso, de pechamento dos últimos libros legalizados da mesma clase que aqueles para os que se solicita a legalización.

A legalización de libros está suxeita a taxa por servicios administrativos nos termos establecidos legalmente e debera-se acreditar o seu pagamento.

2. Os libros que se presenten para a súa legalización antes da súa utilización poderán estar encadernados ou estar forma-dos por follas móbiles. Os seus folios deberán estar completa-mente en branco e numerados correlativamente.

3. Os libros formados a partir de follas nas que se realiza-sen as correspondentes anotacións por calquera procedemento idóneo e posteriormente encadernados de modo que non sexa posible a substitución dos folios, deberán ter a primeira en branco e as demais numeradas correlativamente e pola orde cronolóxica que corresponda ás anotacións practicadas. Os espacios en branco deben estar convenientemente anulados.

Estes libros presentaranse para a súa legalización dentro dos catro meses seguintes á data de pechamento do exercicio. A presentación fóra de prazo farase constar na dilixencia de legalización e no asento correspondente.

4. Presentados os libros para legalizar, practicarase no li-bro diario o asento correspondente, facendo constar o número e clase dos libros que se presentan.

Page 302: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

304

§ 3. Decreto 430/2001, Regulamento do Rexistro de Cooperativas de Galicia

Artigo 91º.-Legalización dos libros.

1. O encargado do rexistro, unha vez examinada a solici-tude, relación e libros presentados, procederá a practicar ou rexeitar a legalización solicitada no prazo de 30 días desde a data do asento de presentación. O exame comprenderá a súa adecuación ós requisitos esixidos por este regulamento.

2. A legalización dos libros farase mediante dilixencia e selo, estendendo aquela na primeira folla e o selo porase en tódalas demais. Poderán ser seladas por calquera procede-mento que garanta a autenticidade da legalización.

A dilixencia, asinada polo encargado do rexistro conterá a identificación da entidade cos seus datos rexistrais, a clase de libro, o número que lle corresponda dentro dos da mesma clase legalizados pola entidade, número de folios de que se compoña o libro e o sistema e contido do seu selado.

3. Se a legalización fose rexeitada comunicaráselle ao so-licitante mediante nota de defectos, con devolución da rela-ción e libros presentados. No caso de desconformidade cos defectos sinalados poderán formularse alegacións, no prazo de quince días hábiles, que se tramitarán consonte o estableci-do pola normativa do procedemento administrativo común.

4. Legalizados os libros, practicarase a oportuna anota-ción no libro de legalizacións. Rexeitada esta, farase constar mediante nota marxinal no libro diario.

5. Practicada a legalización devolveránselle ao solicitante os libros. Transcorrido un mes desde a data na que se practica-

Page 303: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

305

Sociedades cooperativas galegas

se a legalización ou en que esta fose rexeitada, sen ser retira-dos por representante legal, o rexistro poderá remitirllos con cargo á entidade ao seu domicilio social. En todo caso, trans-corridos seis anos desde a referida data poderá procederse á súa destrucción, e farase constar esta circunstancia mediante nota marxinal no libro de legalizacións.

Artigo 92º.-Nomeamento de auditores e doutros exper-tos independentes: solicitude.

1. As sociedades cooperativas poderán solicitar o nomea-mento de auditores e outros expertos independentes do Rexis-tro Central de Cooperativas, indicando os datos rexistrais da entidade e o período ou feito concreto para o que se solicita o nomeamento.

2. A presentación da solicitude anotarase no libro diario, dándolle o oportuno traslado para que se proceda á proposta de designación de auditores ou expertos independentes.

3. A solicitude remitirase ao colexio profesional que agru-pe os expertos solicitados, que realizará a proposta de desig-nación de xeito aleatorio entre tódolos inscritos no ámbito territorial que corresponda ó domicilio social da cooperativa.

Artigo 93º.-Designación.

1. Recibida no Rexistro Central a proposta efectuada polo colexio profesional seralle comunicada á cooperativa. Acep-tado o nomeamento, seralle comunicado este extremo ao refe-rido rexistro para a súa constancia por medio de nota marxinal no libro diario.

Page 304: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

306

§ 3. Decreto 430/2001, Regulamento do Rexistro de Cooperativas de Galicia

2. Os gastos e honorarios do auditor ou experto indepen-dente serán por conta da entidade cooperativa e deberase for-malizar o oportuno contrato de prestación de servicios, úni-co documento que pode acreditar a aceptación para efectos rexistrais. Unha copia deste contrato arquivarase no expe-diente da cooperativa.

3. O Rexistro Central deberalle comunicar o nomeamento efectuado ao rexistro onde figure inscrita a entidade, de ser o caso, con remisión de copia da documentación referida a este para a súa inscrición na folla da cooperativa e arquivo no seu expediente rexistral no caso de auditores, e para a súa cons-tancia, se se trata doutros expertos independentes.

Sección segunda

Do depósito das contas anuaisArtigo 94º.-Obriga da presentación das contas anuais.

1. De conformidade co artigo 73 da Lei de cooperativas de Galicia, o órgano de administración das entidades coo-perativas estará obrigado a presentar para o seu depósito no rexistro de cooperativas competente, dentro do prazo de dous meses contados desde a súa aprobación por parte da asem-blea xeral, as contas anuais, o informe de xestión e o informe dos interventores ou, de ser o caso, o informe de auditoría externa, así como a certificación acreditativa do número de socios.

2. Esta mesma obriga aféctalles aos liquidadores respec-to do estado anual de contas da liquidación, en canto resulte aplicable.

Page 305: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

307

Sociedades cooperativas galegas

3. As cooperativas que dispoñan de sección de crédito de-berán depositar a auditoría de contas por duplicado.

Artigo 95º.-Documentos que hai que depositar.

1. Co obxecto de efectuar o depósito de contas, presenta-rase solicitude acompañada dos seguintes documentos: a) As contas anuais, en modelo normalizado, que comprenderán o balance, a conta de perdas e ganancias, a memoria, así como o informe de xestión, asinados por tódolos membros do órgano de administración ou administrador único.

b) O informe dos interventores, agás cando a cooperativa se audite externamente, que deberá presentar informe de audi-toría, en ámbolos dous casos debidamente asinados.

c) Certificación do acordo de aprobación das contas anuais e da distribución ou imputación dos resultados, coas sinaturas do presidente e do secretario, ou administrador único, lexiti-madas notarialmente ou autenticadas polo Rexistro de Coope-rativas. Esta certificación deberá identificar as contas anuais e o informe de xestión, que estarán debidamente asinados. Se faltase algunha sinatura farase constar a indicación da causa e se a cooperativa estivese obrigada legalmente a auditar as contas do exercicio, expresarase que as contas depositadas coinciden coas auditadas.

d) Certificación acreditativa do número de socios, especi-ficando as altas e baixas producidas durante o exercicio.

2. Os documentos deberán presentarse nos soportes e de acordo coas instruccións emanadas do Rexistro Central de Cooperativas.

Page 306: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

308

§ 3. Decreto 430/2001, Regulamento do Rexistro de Cooperativas de Galicia

Artigo 96º.-Procedemento.

1. Presentadas as contas anuais, practicarase asento de presentación no libro diario, no que se fará constar a relación de documentos presentados.

2. O encargado do rexistro cualificará se os documen-tos presentados son os esixidos no presente regulamento e se constan a aprobación da asemblea xeral e as preceptivas sinaturas, no prazo de tres meses desde a data do asento de presentación.

3. Unha vez verificado o cumprimento dos extremos si-nalados no número anterior, o encargado do rexistro terá por efectuado o depósito e practicará o correspondente asento na folla aberta á cooperativa no libro de inscrición, notificándo-llo ó interesado.

4. Se o depósito fose rexeitado comunicaráselle ao solici-tante mediante nota de defectos, con devolución do achegado. No caso de desconformidade cos defectos sinalados poderán formularse alegacións, no prazo de quince días hábiles, que se tramitarán conforme o establecido pola normativa do proce-demento administrativo común.

5. Cando en virtude de disposición legal específica, al-gunha entidade cooperativa estea obrigada a presentar as súas contas anuais para o seu depósito no rexistro mercantil com-petente, o Rexistro Central de Cooperativas velará pola apli-cación de medidas que permitan realizar o dobre depósito a través dunha única presentación no Rexistro de Cooperativas onde figure inscrita a entidade.

Page 307: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

309

Sociedades cooperativas galegas

Artigo 97º.-Eficacia e publicación.1. O depósito de contas ten eficacia exclusivamente para

os efectos de publicidade rexistral e non se validarán estas. Este depósito non presupón o seu coñecemento por parte da autoridade administrativa, sen que poida obrigar ou condicio-nar as súas actuacións no cumprimento da normativa vixente.

2. Anualmente, o Rexistro Central de Cooperativas tra-mitará a publicación gratuíta, no Diario Oficial de Galicia, do anuncio das entidades cooperativas que cumpriron coa obriga do depósito.

Artigo 98º.-Obriga de conservar as contas anuais.1. As contas anuais e documentos complementarios depo-

sitados no rexistro deberanse conservar durante os seis anos seguintes á data da práctica do asento correspondente no libro de inscrición.

2. Se fose necesario, os rexistros, logo de autorización da autoridade administrativa da que dependan, poderán deposita-las contas anuais e a documentación complementaria noutro lugar adecuado, distinto do local do rexistro de cooperativas, ou substituír a conservación material polo almacenamento mediante procedementos informáticos.

Artigo 99º.-Pechamento da folla rexistral por falta de depósito de contas.

1. Transcorrido un ano desde a data do pechamento do exercicio social, o encargado do rexistro non inscribirá docu-mentos relativos a entidades cooperativas incumpridoras do depósito de contas, ata que se practique o asento de depósito.

Page 308: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

310

§ 3. Decreto 430/2001, Regulamento do Rexistro de Cooperativas de Galicia

Non obstante, exceptúanse os títulos relativos ao nomea-mento e cesamento de membros dos órganos sociais, a diso-lución da sociedade e os asentos ordenados por autoridade administrativa ou xudicial.

2. Rexeitado o depósito e formuladas alegacións á nota de defectos do encargado do rexistro, quedará en suspenso o pechamento previsto no número anterior, mentres non recaia a resolución definitiva.

3. Non procederá o pechamento rexistral se as contas anuais non se depositaran por non estaren aprobadas pola as-emblea xeral. Co obxecto de impedir o pechamento, debera acreditarse esta circunstancia mediante certificación do con-sello rector coas sinaturas do presidente e secretario, ou ad-ministrador único, lexitimadas notarialmente ou autenticadas polo rexistro de cooperativas, presentada dentro do prazo sina-lado no número 1 deste artigo. A permanencia nesta situación deberá xustificarse cada seis meses polo mesmo medio. As certificacións presentadas deberán ser obxecto de inscrición e subsistirá a obriga de depósito de contas. Tamén subsistirá a obriga de depósito de contas de exercicios posteriores.

Page 309: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

311

Sociedades cooperativas galegas

CAPÍTULO X

Da coordinación rexistral, tratamento de datos e publicidade informativa

Artigo 100º.-Competencia a favor doutro rexistro de cooperativas.

1. Cando un acordo da cooperativa determine a compe-tencia dun rexistro de cooperativas distinto ó rexistro no que figure inscrita a entidade, o rexistro que resulte competente, debido á modificación, pasará a exercer respecto da coopera-tiva todas as funcións rexistrais desde o momento no que se inste ante el a inscrición do acordo.

Esta competencia afectará, incluso, a cualificación previa e as inscricións e demais trámites rexistrais necesarios para a inscrición da escritura pública correspondente.

2. A solicitude de inscrición do acordo deberá presentarse ante o rexistro que resulte competente, xunto coa da docu-mentación preceptiva segundo o disposto neste regulamento e certificación dos antecedentes rexistrais da sociedade, expe-dida polo rexistro de orixe, na que conste a transcrición literal dos asentos que deban quedar vixentes.

Page 310: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

312

§ 3. Decreto 430/2001, Regulamento do Rexistro de Cooperativas de Galicia

O rexistro de orixe expedirá o certificado por pedimento da cooperativa e á vista da escritura de elevación a público do acordo, practicando a correspondente anotación preventiva.

Artigo 101º.-Tramitación.1. Cualificada favorablemente a inscrición do acordo, o

rexistro competente transcribirá literalmente o contido da cer-tificación dos antecedentes rexistrais, como a primeira inscri-ción na folla aberta á sociedade, practicándose a continuación as inscricións oportunas e comunicando de oficio ó rexistro de orixe estes extremos.

Recibida a comunicación, este rexistro procederá ao pe-chamento da folla respectiva por medio dun único asento, no que se farán constar os datos identificativos da nova folla da sociedade e o rexistro onde figure inscrita, remitíndolle a este último copia debidamente dilixenciada do expediente rexis-tral e dos documentos relativos ao depósito de contas dos úl-timos cinco anos.

2. Cando nos trámites precedentes interveña un rexis-tro non integrado no Rexistro de Cooperativas de Galicia, ou o cambio de competencia veña determinado por motivos distintos aos indicados no artigo anterior, terase en conta o previsto neste regulamento na medida en que resulte de apli-cación. A tramitación realizarase a través do Rexistro Central de Cooperativas.

Artigo 102º.-Rexistro informático.1. A ordenación, tratamento e arquivo da información

rexistral acumulada realizarase polo Rexistro Central de Coo-perativas mediante os medios e procedementos informáticos

Page 311: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

313

Sociedades cooperativas galegas

que sexan precisos para lles proporcionar ás entidades públi-cas e privadas, así como aos interesados en xeral, un medio de acceso áxil e efectivo.

2. Con esta finalidade crearase un rexistro informático, de carácter exclusivamente informativo, que se actualizará pe-riodicamente cos datos procedentes dos distintos rexistros de cooperativas e poderá ser consultado por medios telemáticos, nos termos que se determinen.

Artigo 103º.-Publicidade informativa.1. A publicidade dos datos informativos que constan no

Rexistro Central de Cooperativas realizarase mediante a ex-pedición de notas simples, nas que se advertirá sobre as limi-tacións relativas á información que se facilita, logo de solici-tude do interesado.

En ningún caso se poderán emitir certificacións con cargo a estes datos de carácter informativo.

A solicitude e expedición destas notas simples tamén po-derá realizarse a través de sistemas de telecomunicación in-formáticos.

2. O contido destas notas informativas poderá compren-der os seguintes datos:

a) Denominación da entidade.b) Rexistro no que figura inscrita.c) Identificación rexistral.d) Data da primeira inscrición.e) Domicilio social

Page 312: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

314

§ 3. Decreto 430/2001, Regulamento do Rexistro de Cooperativas de Galicia

f) Actividade económica principal.g) Número de socios.h) Capital social mínimoi) Cifras básicas do último balance.3. O Rexistro Central de Cooperativas publicará un di-

rectorio de todas as cooperativas galegas, que se actualizará anualmente con referencia ao 31 de decembro e que conterá a denominación da entidade, o domicilio social, a actividade económica principal, o rexistro no que figura inscrita e a data da primeira inscrición.

Artigo 104º.-Remisión de datos.1. Os rexistros provinciais remitiranlle ao Rexistro Cen-

tral de Cooperativas unha certificación literal de cada inscri-ción constitutiva practicada, así como a información prevista neste regulamento.

2. O Rexistro Central de Cooperativas remitiralle ao ór-gano competente da Administración xeral do Estado certifi-cación das inscricións de constitución realizadas, así como os datos estatísticos correspondentes. Os datos e documentos procedentes do Rexistro de Cooperativas dependente da cita-da administración, relativos a cooperativas de ámbito estatal con domicilio en Galicia, incorporaranse ao arquivo previsto no artigo 102 deste regulamento.

3. Segundo o previsto na normativa vixente, tanto os rexis-tros provinciais de cooperativas, como o central, remitiranlle a información preceptiva ao órgano territorial correspondente da Axencia Estatal de Administración Tributaria. Cando en

Page 313: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

315

Sociedades cooperativas galegas

virtude de disposición legal, os rexistros de cooperativas de-ban facilitar información rexistral, cumprirase esta obriga de maneira desconcentrada por cada un deles.

4. A coordinación e colaboración co Rexistro de Coope-rativas dependente da Administración xeral do Estado ou cos doutras comunidades autónomas, así como co Rexistro Mer-cantil, realizarase a través do Rexistro Central.

5. Na medida en que o permita a incorporación de medios informáticos á xestión dos distintos rexistros, as comunica-cións e remisións previstas neste artigo realizaranse por me-dios telemáticos.

Artigo 105º.-Datos relativos ás inscricións de entida-des cooperativas e depósito de contas anuais.

1. Co obxecto de facilitar o tratamento da información rexistral, os rexistros provinciais de cooperativas elaborarán unha ficha que conterá os datos relativos ás inscricións de so-ciedades cooperativas e a súa cancelación, segundo o modelo que para cada caso elabore o Rexistro Central de Cooperati-vas.

Esta ficha remitiráselle ao mencionado rexistro coordina-dor, para o seu posterior tratamento e acumulación ás elabo-radas por este.

2. Remitiranse igualmente ao Rexistro Central os datos do balance e número de socios reflectidos no depósito anual de contas. Tamén se deberá comunicar o pechamento provisional da folla rexistral e a anotación de acordos de baixa provisio-nal no índice de entidades ordenados pola Axencia Tributaria, así como as súas cancelacións.

Page 314: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

316

§ 3. Decreto 430/2001, Regulamento do Rexistro de Cooperativas de Galicia

Artigo 106º.-Elaboración de información.

1. Cos documentos e información proporcionados polos rexistros provinciais, o Rexistro Central xestionará un arqui-vo de carácter informativo, que servirá de soporte, xunto co seu propio, para as actuacións previstas neste capítulo.

2. Con esta finalidade os datos recibidos poderán ser obxecto do tratamento necesario para adaptalos tanto aos sis-temas informáticos específicos, como á súa propia función informativa.

Artigo 107º.-Coordinación dos rexistros.

1. O Rexistro Central realizará a coordinación dos rexis-tros nos que se estrutura o rexistro de cooperativas, procuran-do no posible a uniformidade dos criterios de cualificación.

2. No uso desta competencia coordinadora elaborará as instruccións precisas para o correcto funcionamento do ser-vicio público prestado polos rexistros e resolverá as consul-tas formuladas sobre materias de competencia do Rexistro de Cooperativas de Galicia.

3. Potenciará, así mesmo, o perfeccionamento do siste-ma rexistral e a actualización da formación nesta materia do persoal adscrito ós rexistros, especialmente no relativo á in-corporación das novas tecnoloxías informáticas e da comuni-cación.

4. O Rexistro Central proporalle ao centro directivo do que dependa o establecemento de modelos normalizados de solicitudes e outra documentación preceptiva, en procede-

Page 315: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

317

Sociedades cooperativas galegas

mentos vinculados co rexistro de cooperativas, sen prexuízo de que os interesados acompañen os elementos que estimen axeitados para precisar ou completar os datos do modelo. O mesmo rexistro elaborará, en colaboración cos restantes, mo-delos orientativos unificados para a súa utilización nos proce-dementos rexistrais.

Artigo 108º.-Consultas.1. As sociedades cooperativas, as súas asociacións, e inte-

resados en xeral, poderán formularlle consultas ao Rexistro de Cooperativas de Galicia sobre supostos concretos en materia da súa competencia. As consultas presentaranse por calquera medio que acredite a súa constancia nos rexistros provinciais que llas remitirán ó Rexistro Central, ou directamente neste, que será o encargado de resolvelas, logo dos informes que estime oportunos.

2. Tamén poderán formular consultas, nos mesmos ter-mos, os encargados dos rexistros provinciais de cooperativas coa finalidade de unificar os criterios de cualificación e os funcionarios encargados da inspección e asesoramento das cooperativas.

3. As respostas emitidas terán carácter exclusivamente informativo, non orixinarán dereitos de ningún tipo, nin vin-cularán a resolución de futuros procedementos rexistrais e contra estas non caberá recurso de ningún tipo.

4. Para xeral coñecemento e con carácter periódico, publi-caranse as consultas formuladas e as súas respostas, omitindo os datos identificativos das persoas, entidades e lugares inter-venientes nos distintos supostos.

Page 316: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

318

§ 3. Decreto 430/2001, Regulamento do Rexistro de Cooperativas de Galicia

Disposicións adicionais

Primeira.-Incorporación de medios e procedementos informáticos.

A consellería competente en materia de traballo velará pola incorporación dos medios e procedementos informáticos ao Rexistro de Cooperativas de Galicia, adoptando as medi-das necesarias para a plena integración dos avances tecnoló-xicos na súa xestión.

Segunda.-Dereito supletorio e normas complementarias.

Respecto de prazos, recursos, comparecencia e represen-tación e demais materias non reguladas expresamente na Lei de cooperativas de Galicia e neste regulamento, haberá que aterse ó disposto na regulación do procedemento administra-tivo común, así como na normativa mercantil e hipotecaria, en canto resulte aplicable de acordo coa natureza xurídica das sociedades cooperativas e as características do Rexistro de Cooperativas de Galicia.

Disposicións transitorias

Primeira.-Calendario de adaptación de estatutos á Lei de cooperativas de Galicia.

1. A adaptación dos estatutos sociais das entidades coope-rativas á Lei de cooperativas de Galicia, realizarase obrigato-riamente nos períodos fixados no seguinte calendario:

- Entre a data de entrada en vigor deste regulamento e o 30 de xuño de 2002, as cooperativas inscritas antes do 31 de decembro de 1950.

Page 317: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

319

Sociedades cooperativas galegas

- Entre o 1 de xullo e o 31 de decembro de 2002, as coo-perativas inscritas entre o 1 de xaneiro de 1951 e o 31 de decembro de 1980.

- Entre o 1 de xaneiro e o 30 de xuño de 2003, as coope-rativas inscritas entre o 1 de xaneiro de 1981 e o 31 de decembro de 1986.

- Entre o 1 de xullo e o 31 de decembro de 2003, as coo-perativas inscritas entre o 1 de xaneiro de 1987 e o 31 de decembro de 1990.

- Entre o 1 de xaneiro e o 30 de xuño de 2004, as coope-rativas inscritas entre o 1 de xaneiro de 1991 e o 31 de decembro de 1995.

- Entre o 1 de xullo e o 31 de decembro de 2004, as coo-perativas inscritas desde o 1 de xaneiro de 1996.

2. Non se admitirá a trámite ningunha solicitude relativa á inscrición de adaptación de estatutos de cooperativas, fóra do período sinalado para cada grupo de cooperativas no número anterior. Non obstante, se por razóns debidamente xustifica-das unha cooperativa precisa adaptar os seus estatutos sociais con anterioridade ó período que lle corresponda, poderá so-licitar a inscrición durante o primeiro mes de cada semestre anteriormente indicado.

A solicitude de cualificación previa do texto adaptado só poderá realizarse dentro dos devanditos períodos. A realiza-ción deste trámite opcional non dará lugar a que se teñan por iniciados os trámites de inscrición.

Page 318: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

320

§ 3. Decreto 430/2001, Regulamento do Rexistro de Cooperativas de Galicia

Segunda.-Procedemento de adaptación de estatutos á Lei de cooperativas de Galicia.

A inscrición da adaptación de estatutos levarase a cabo na forma establecida para a modificación de estatutos, coas seguintes particularidades:

1. A escritura pública de adaptación de estatutos deberá conter en todo caso:

a) O texto íntegro dos estatutos adaptados.b) A acreditación de que o capital social mínimo fixado

estatutariamente está totalmente desembolsado.2. Non resultará necesario realizar nin acreditar as publi-

cacións previstas no número 1 do artigo 53 deste regulamen-to, nos seguintes casos:

a) Cambio de denominación que non afecte a súa parte diferenciadora.

b) Cambio de domicilio social que teña lugar dentro do mesmo termo municipal.

c) Modificacións do obxecto social que non impliquen cambio de clase.

d) Incremento do capital social mínimo.3. Cando a cooperativa estivese inscrita nun rexistro de

cooperativas distinto ó que resulte competente, o rexistro co-rrespondente pasará a exercer respecto daquela tódalas fun-cións rexistrais desde o momento en que a cooperativa inste ante el a adaptación dos seus estatutos; competencia que al-canzará, incluso, ás inscricións e aos demais trámites necesa-rios para a inscrición da escritura pública de adaptación.

Page 319: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

321

Sociedades cooperativas galegas

A solicitude de cualificación previa deberá, así mesmo, solicitarse no rexistro que resulte competente, segundo o proxecto de estatutos adaptado.

Terceira.-Disolución de pleno dereito polo transcurso do prazo para a adaptación.

1. De conformidade co previsto na disposición transito-ria terceira da Lei de cooperativas de Galicia, as entidades que non solicitasen do rexistro de cooperativas competente a inscrición da adaptación dos seus estatutos sociais nos prazos indicados no calendario fixado na disposición transitoria pri-meira deste regulamento, quedarán disoltas de pleno dereito e entrarán en período de liquidación.

2. Non obstante, as cooperativas que teñan inscrita a adap-tación dos seus estatutos sociais á citada lei, con anterioridade a entrada en vigor do presente regulamento, non deberán rea-lizar ningún trámite complementario, considerándose cumpri-do o previsto na referida disposición transitoria.

3. A inscrición da disolución practicarase segundo o pre-visto no artigo 62 do presente regulamento, notificándollo ao Consello Galego de Cooperativas.

Cuarta.-Expedientes en trámite.

Os expedientes rexistrais en materia de cooperativas que estean en trámite no momento da entrada en vigor deste re-gulamento, resolveranse de conformidade coas disposicións vixentes no momento da súa iniciación.

Page 320: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

322

§ 3. Decreto 430/2001, Regulamento do Rexistro de Cooperativas de Galicia

Quinta.-Os encargados dos rexistros.1. Os rexistros de cooperativas permanecerán a cargo dos

actuais encargados do rexistro.2. As vacantes que se produzan cubriranse entre funcio-

narios da Xunta de Galicia, nos termos previstos no artigo 5 deste regulamento. Para estes efectos consideraranse cum-pridos todos os requisitos necesarios, sempre que se acredite o desempeño das funcións propias de encargado do rexistro durante un período mínimo de cinco anos e a participación en cursos de formación rexistral en materia de cooperativas específicos.

Sexta.-Dotación de medios dos rexistros.O Rexistro de Cooperativas de Galicia será dotado dos

medios humanos e materiais precisos para o desenvolvemen-to das funcións previstas neste regulamento.

Con este fin, os encargados do rexistro procederán ó in-ventariado dos medios actualmente adscritos ao rexistro e ele-varán á autoridade administrativa da que dependan proposta para complementalos, fundada nas novas funcións e compe-tencias asignadas.

Sétima.-Substitución de libros e documentos.1. Os libros e demais documentos utilizados nos rexistros

de cooperativas serán substituídos por outros adaptados ás previsións contidas neste regulamento a partir da súa entrada en vigor, conservando todas as inscricións existentes e os nú-meros de rexistro asignados, sen que afecte a situación rexis-tral das cooperativas. Conservarase, así mesmo, a integridade dos seus expedientes rexistrais.

Page 321: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

323

Sociedades cooperativas galegas

2. As cooperativas que non conten con número de rexistro asignado pola Xunta de Galicia inscribiranse nos novos libros do rexistro que resulte competente, de acordo co contido do seu expediente rexistral.

3. O Rexistro Central de Cooperativas elaborará as ins-truccións oportunas para a adaptación e implantación do novo sistema rexistral e coordinará o proceso de substitución de libros e documentos.

Disposicións derradeiras

Primeira.-Autorización á Dirección Xeral de Relacións Laborais para a aprobación de modelos e instruccións.

Autorízase a Dirección Xeral de Relacións Laborais para que, por proposta do Rexistro Central de Cooperativas, apro-be os modelos e imparta as instruccións á que deban axustarse os rexistros de cooperativas de Galicia.

Segunda.-Autorización ó conselleiro de Xustiza, In-terior e Relacións Laborais para o desenvolvemento do re-gulamento.

Autorízase o conselleiro de Xustiza, Interior e Relacións Laborais para establecer as normas complementarias necesa-rias para efectivizar o procedemento de designación de audi-tores e expertos independentes, a través de convenio de cola-boración cos respectivos colexios profesionais.

Page 322: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

324

§ 3. Decreto 430/2001, Regulamento do Rexistro de Cooperativas de Galicia

Terceira.Facúltase a consellería competente en materia de traballo

para aclarar e interpretar as normas contidas neste regula-mento.

Cuarta.Autorízase o conselleiro de Xustiza, Interior e Relacións

Laborais para dictar as disposicións que sexan precisas para o desenvolvemento e aplicación deste regulamento.

Page 323: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

325

Sociedades cooperativas galegas

§ 4. DECRETO 248/2004, DO 14 DE OUTUBRO, POLO QUE SE REGULAN OS PROCEDEMENTOS

DE CONCILIACIÓN E ARBITRAXE COOPERATIVA.

A Lei 5/1998, do 18 de decembro, de cooperativas de Ga-licia, crea o Consello Galego de Cooperativas como o máximo órgano de promoción e difusión do cooperativismo na Comu-nidade Autónoma encomendándolle, entre outras, no seu ar-tigo 135.2º a de «conciliar e exercer a arbitraxe nas cuestións litixiosas que se susciten entre cooperativas, entre estas e os seus socios, ou no seo delas entre os seus socios, cando ambas as partes o soliciten ou ben estean obrigadas por iso en razón ao establecido nos seus estatutos».

Pola súa banda o Regulamento de organización e funcio-namento do Consello Galego de Cooperativas, aprobado polo Decreto 25/2001, do 18 de xaneiro, establece no seu artigo 3.1º, nos mesmos termos que na lei, como función do Conse-llo Galego de Cooperativas a de conciliar exercer o arbitraxe nos conflitos de natureza cooperativa.

Coa aprobación deste decreto trátase de establecer a canle formal dos procedementos de conciliación e arbitraxe coope-rativa co fin de atender axeitadamente as funcións que nestas materias lle corresponden ao Consello Galego de Coopera-

Page 324: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

326

§ 5. Decreto 248/2004, Procedementos de conciliación e arbitraxe cooperativa

tivas mediante a oferta dunha alternativa áxil para evitar o proceso xudicial na resolución dos conflitos que xurdan.

Na súa virtude, de acordo co ditame do Consello Consul-tivo de Galicia de vinte e tres de setembro de dous mil catro, por proposta da conselleira de Asuntos Sociais, Emprego e Relacións Laborais e logo de

deliberación do Consello da Xunta de Galicia na súa re-unión do día catorce de outubro de dous mil catro

DISPOÑO:

CAPÍTULO IDisposicións xerais

Artigo 1º.-Obxecto.1. O presente decreto ten por obxecto o desenvolvemento

da organización administrativa e a regulación do réxime de xestión dos procedementos de conciliación e arbitraxe coope-rativa de competencia do Consello Galego de Cooperativas, que se incoen e tramiten ante a Comisión de Conciliación e Arbitraxe Cooperativa.

2. Para o cumprimento e exercicio das ditas funcións, o Consello Galego de Cooperativas deberá adecuar a súa actua-ción ao disposto na Lei 5/1998, do 18 de decembro, de coo-perativas de Galicia, no Decreto 25/2001, do 18 de xaneiro,

Page 325: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

327

Sociedades cooperativas galegas

polo que se regula a organización e funcionamento do dito consello, e no presente decreto.

Artigo 2º.-Cuestións susceptibles de conciliación e ar-bitraxe.

Poderán ser obxecto dos procedementos de conciliación e arbitraxe as cuestións litixiosas derivadas da actividade coo-perativa sobre materias de libre disposición conforme a derei-to e que se formulen:

a) Entre cooperativas,b) Entre cooperativas e os seus socios,c) Entre os socios dunha cooperativa,2. As cooperativas as que se refire o presente decreto de-

berán estar inscritas no Rexistro de Cooperativas de Galicia.Artigo 3º.-Lexitimación activa.

1. Para intervir como parte contendente nos procedemen-tos regulados neste decreto, é necesario acreditar estar en po-sesión da condición de socio dunha cooperativa galega ou ter perdida dita condición polos feitos que se someten a concilia-ción ou arbitraxe, ou a constitución como sociedade coopera-tiva galega ou como asociación destas, o que se acreditará de conformidade co disposto na Lei 5/1998, de 18 de decembro, de cooperativas de Galicia.

2. As partes poderán actuar por si mesmas ou por medio de representante. O poder de representación poderá outorgar-se ante notario ou apud acta ante o secretario da Comisión de Conciliación e Arbitraxe.

Page 326: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

328

§ 5. Decreto 248/2004, Procedementos de conciliación e arbitraxe cooperativa

Artigo 4º.-Principios rectores dos procedementos.

1. Os procedementos regulados no presente decreto ba-searanse nos principios de contradición, economía procesual e axilidade.

2. As partes poderán empregar calquera dos idiomas ofi-ciais da Comunidade Autónoma de Galicia, en calquera das actuacións e escritos que dirixan ao Consello Galego de Coo-perativas ou á Comisión de Conciliación e Arbitraxe Coope-rativa.

Artigo 5º.-Cómputo de prazos.

O cómputo dos prazos establecidos neste decreto realiza-rase de conformidade co disposto na Lei 30/1992, do 26 de novembro, de réxime xurídico das administracións públicas e do procedemento administrativo común.

Artigo 6º.-Rexistro de conciliadores e árbitros.

1. Logo das oportunas consultas aos medios e institucións relacionados co cooperativismo, o Consello Galego de Coo-perativas confeccionará un rexistro de persoas físicas que es-tean no pleno exercicio dos seus dereitos civís e que estime idóneas para actuar como conciliadores e árbitros.

2. Cando a cuestión litixiosa sexa sometida a arbitraxe de dereito, os árbitros serán avogados en exercicio.

3. As propostas, designacións e nomeamentos dos conci-liadores e árbitros que haxan de intervir nos procedementos de conciliación e arbitraxe faranse sobre persoas comprendi-das no rexistro.

Page 327: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

329

Sociedades cooperativas galegas

Artigo 7º.-Honorarios e gastos.

1. Correspóndelle ao Consello Galego de Cooperativas determinar os honorarios que vaian percibir os conciliadores e árbitros así como determinar a cantidade que, se é o caso, lles corresponda satisfacer ás partes polos servizos de conci-liación e arbitraxe prestados.

2. Serán por conta de cada parte contendente os gastos xerados á súa instancia.

3. Os gastos comúns satisfaranse por partes iguais entre as partes contendentes, salvo que elas acorden outra forma de repartición.

4. O Consello Galego de Cooperativas poderá establecer un sistema de gratuidade total ou parcial, para determinados servizos de conciliación e arbitraxe da súa competencia.

CAPÍTULO II

Comisión de Conciliación e Arbitraxe

Artigo 8º.-Natureza.

1. Créase, no seo do Consello Galego de Cooperativas, a Comisión de Conciliación e Arbitraxe Cooperativa como órgano sen personalidade xurídica ao que se lle encomenda a función de xestionar e exercer as funcións de conciliación e arbitraxe cooperativa que ten atribuídas o devandito conse-llo.

Page 328: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

330

§ 5. Decreto 248/2004, Procedementos de conciliación e arbitraxe cooperativa

2. Sen prexuízo de que os conciliadores e os árbitros poi-dan levar a cabo actos concretos de tramitación noutros luga-res, a Comisión de Conciliación e Arbitraxe terá como sede a do Consello Galego de Cooperativas,

Artigo 9º.-Composición da comisión.

1. A comisión estará composta por tres membros:-Presidente.-Vicepresidente.-Secretario.2. O presidente e o vicepresidente serán designados polo

Pleno do Consello Galego de Cooperativas de entre os seus membros e nomeados polo seu presidente por un período de catro anos podendo ser reelixidos.

Do mesmo xeito serán designados e nomeados os seus substitutos, no caso de producirse algunha vacante polo tem-po que restase de mandato.

3. As funcións de secretario serán desenvolvidas polo se-cretario do consello.

Artigo 10º.-Réxime de adopción de acordos.

1. Os acordos da comisión adoptaranse por maioría e o seu réxime de funcionamento será o previsto na Lei para os órganos colexiados. O voto do presidente dirimirá os empates que se produzan.

2. De conformidade co réxime xeral aplicable na Admi-nistración autonómica os compoñentes da Comisión de Ar-

Page 329: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

331

Sociedades cooperativas galegas

bitraxe e Conciliación poderán recibir indemnizacións pola asistencia a reunións.

Artigo 11º.-Funcións da comisión.

A Comisión de Conciliación e Arbitraxe exercerá as se-guintes funcións:

a) Proceder ao nomeamento de conciliadores e árbitros, así coma resolver as cuestións relativas á súa recusación e substitución.

b) Resolver as cuestións que se formulen sobre a interpreta-ción das disposicións regulamentarias establecidas neste decre-to con efectos só aplicables ao caso particular de que se trate.

c) Prestar asistencia e apoio na tramitación dos correspon-dentes procedementos.

d) Velar polo debido cumprimento das disposicións que rexen os procedementos de conciliación e arbitraxe cooperativa.

e) Prestar ao Consello Galego de Cooperativas o aseso-ramento e axuda que lle solicite sobre materias relacionadas coas súas funcións de conciliación e arbitraxe cooperativa.

f) Coñecer e decidir sobre aqueloutras cuestións sobre as que sexa competente en virtude de disposicións de rango legal, ou en virtude dun acordo do Consello Galego de Coo-perativas.

Artigo 12º.-Funcións do presidente e do vicepresidente:

1. Son funcións do presidente:a) Ter a representación da comisión.

Page 330: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

332

§ 5. Decreto 248/2004, Procedementos de conciliación e arbitraxe cooperativa

b) Propoñer os pagamentos derivados das funcións de conciliación e arbitraxe.

c) Elaborar a orde do día, convocar e presidir as reunións da comisión.

2. Correspóndelle ao vicepresidente exercer as funcións do presidente nos casos de vacante, ausencia ou incapacidade deste.

Artigo 13º.-Funcións do secretario.Son funcións do secretario:a) Instruír os procedementos de conciliación e de arbitraxe

que se inicien ante a comisión, ata a súa posta a disposición dos conciliadores ou dos árbitros.

b) Facer as comunicacións e notificacións que sexan pre-cisas a todos os intervenientes nos procedementos, e prestar asistencia técnica aos conciliadores ou árbitros que a solici-ten.

c) Ordenar, custodiar e arquivar a documentación corres-pondente aos procedementos de conciliación e arbitraxe que se tramiten.

d) Expedir certificacións dos documentos confiados á súa custodia, co visto e prace do presidente.

e) Elaborar a memoria anual que a Comisión de Concilia-ción e Arbitraxe elevará ao Consello Galego de Cooperativas, na que se informe especialmente sobre o estado dos procede-mentos tramitados e, se é o caso, resoltos durante o período de que se trate.

Page 331: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

333

Sociedades cooperativas galegas

Artigo 14º.-Rexistro e publicidade das resolucións e laudos arbitrais.

A Comisión de Conciliación e Arbitraxe levará un rexis-tro das resolucións de conciliacións e dos laudos que recaian e se diten nos procedementos substanciados de conformidade co establecido neste regulamento.

CAPÍTULO III

Da conciliación

Artigo 15º.-Obxecto.

1. As cuestións litixiosas ás que fai referencia o artigo 2º deste decreto, poden ser obxecto de conciliación voluntaria diante da Comisión de Conciliación e Arbitraxe co fin de aca-dar un acordo ou proposta de resolución destas que sexa acep-tada por ambas as partes contendentes.

2. As partes en litixio terán que someter a conciliación as cuestións que se susciten entre elas, cando estean obrigadas a iso en virtude dunha norma legal ou en razón do establecido nos estatutos sociais da correspondente cooperativa.

Artigo 16º.-Solicitude.

1. O procedemento de conciliación iniciarase coa presen-tación dunha solicitude escrita dirixida ao presidente da Co-misión de Conciliación e Arbitraxe na que, polo menos, se faga constar:

Page 332: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

334

§ 5. Decreto 248/2004, Procedementos de conciliación e arbitraxe cooperativa

a) Nome e apelidos, se se trata de persoa física, ou de-nominación ou razón social, se se trata de persoa xurídica, e domicilio do solicitante-demandante.

b) Nome e apelidos, se se trata de persoa física, ou de-nominación ou razón social, se se trata de persoa xurídica, e domicilio do demandado.

c) Un resumo da pretensión.

d) Os documentos que fundamenten a pretensión.

e) A petición expresa de que o conciliador emita, se é o caso, unha proposta de resolución da cuestión sometida a con-ciliación.

2. Se a solicitude ten algún defecto, o secretario da comi-sión requirirá o solicitante para que nun prazo de cinco días proceda á emenda dela. De non facelo, darase por desistido o solicitante da súa petición, logo da resolución ditada para o efecto pola comisión.

Artigo 17º.-Tramitación.

1. Admitida a trámite a solicitude, a Comisión de Conci-liación e Arbitraxe nun prazo de tres días, dará traslado dela á outra parte co fin de que nun prazo de oito días manifeste ou alegue por escrito o que estime procedente aos seus intereses en relación co contido da solicitude.

2. No caso de conciliación voluntaria, a prestación de non conformidade a este procedemento por unha das partes deter-minará o arquivo das actuacións.

Page 333: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

335

Sociedades cooperativas galegas

Artigo 18º.-Designación do conciliador.1. A Comisión de Conciliación e Arbitraxe designará o

conciliador de conformidade co disposto no artigo 6º.2. A designación do conciliador será notificada ás partes e

terá que ser aceptado expresamente polos intervenientes, e de non producirse esta aceptación a comisión poderá proceder, por unha soa vez, á designación dun novo conciliador ou ter por desistida a conciliación solicitada.

Artigo 19º.-Acto de conciliación.1. O conciliador citará as partes para que o acto de conci-

liación teña lugar dentro dos quince días seguintes ao do seu nomeamento.

2. O acto de conciliación será dirixido polo conciliador, e daralle a ambas as partes a oportunidade de expor e fixar a súas respectivas posicións.

3. O acto de conciliación rematará con avinza ou sen avin-za das partes sobre a solución da cuestión litixiosa sometida a conciliación.

4. Non acadada a avinza, as partes contendentes poderán acordar que o conciliador no prazo máximo de cinco días há-biles faga unha proposta de resolución do conflito, sobre to-dos ou algúns dos puntos da cuestión litixiosa.

A proposta de resolución, que será motivada e por escrito, notificaráselles ás partes que a aceptarán ou rexeitarán por es-crito dentro dos tres días seguintes ao da notificación;en todo caso presumirase rexeitada cando dentro deste prazo non se presente o escrito de aceptación.

Page 334: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

336

§ 5. Decreto 248/2004, Procedementos de conciliación e arbitraxe cooperativa

5. No caso de que a proposta do conciliador non sexa aceptada polas partes, estas poden expresar a súa vontade de someter a cuestión litixiosa ao procedemento de arbitraxe.

Neste caso, o conciliador recollerá esa vontade na acta e a mesma valerá como solicitude de arbitraxe, sen prexuízo de que se complemente mediante escrito no que se recollan os datos mencionados no artigo 24º deste decreto.

Artigo 20º.-Acta de conciliación.Producida a avinza ou a desavinza ou, se é o caso, remata-

do o prazo para a aceptación ou rexeitamento polas partes da proposta de resolución do conciliador, este levantará acta na que, polo menos, deberán constar:

a) Os datos persoais do conciliador e das partes interve-nientes.

b) Un resumo das pretensións e alegacións das partes.c) O resultado do acto de conciliación.d) O contido da resolución de conciliación.e) A aceptación expresa da acta e a sinatura delas polas

partes intervenientes, así coma a sinatura do conciliador; isto non obstante, de non obterse a sinatura dalgunha das partes, será suficiente a sinatura deste último.

Artigo 21º.-Eficacia das resolucións de conciliación.As resolucións de conciliación serán eficaces desde a súa

notificación ás partes contendentes.

Page 335: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

337

Sociedades cooperativas galegas

CAPÍTULO IVDa arbitraxe

Artigo 22º.-Natureza.

A arbitraxe establecida neste decreto será unha arbitraxe de equidade, a non ser que ambas as partes contendentes acor-den expresamente que a arbitraxe sexa de dereito.

Artigo 23º.-Obxecto do arbitraxe.

1. As cuestións litixiosas ás que se fai referencia no artigo 2º deste decreto serán sometidas a arbitraxe cando as partes estean obrigadas a iso en virtude dunha norma legal ou en razón do establecido nos estatutos sociais da correspondente cooperativa, así como no caso de teren asinado as partes un convenio arbitral.

No obstante, cando o litixio se formule entre cooperati-vas, a obrigatoriedade do sometemento a arbitraxe baseada en previsión estatutaria ten que estar recollida nos estatutos de cada cooperativa contendente

2. Así mesmo, as partes poden someter a cuestión litixiosa ao procedemento de arbitraxe cando así o acorden entre elas mediante a subscrición do correspondente convenio arbitral ou no suposto previsto no artigo 19º.5 do presente decreto.

3. Cando a arbitraxe sexa voluntaria, a prestación de non conformidade por unha das partes determinará o arquivo das actuacións logo de resolución da comisión.

Page 336: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

338

§ 5. Decreto 248/2004, Procedementos de conciliación e arbitraxe cooperativa

4. En todo caso, o sometemento a arbitraxe require a con-clusión polas partes do correspondente convenio arbitral.

Articulo 24º.-Solicitude de arbitraxe.

1. O procedemento de arbitraxe iniciarase coa presenta-ción dunha solicitude escrita, dirixida ao presidente da Co-misión de Conciliación e Arbitraxe, na que, polo menos, se faga constar:

a) Nome e apelidos, se se trata dunha persoa física, ou denominación ou razón social, se se trata de persoa xurídica, e domicilio do demandante.

b) Nome e apelidos, se se trata de persoa física, ou de-nominación ou razón social, se se trata de persoa xurídica, e domicilio do demandado.

c) Unha referencia á cláusula compromisoria ou, se é o caso, ao convenio arbitral, xuntando unha copia deles.

d) Unha sucinta exposición da relación xurídica da que derive a cuestión litixiosa que se somete a arbitraxe.

e) A petición expresa de sometemento da cuestión litixio-sa a arbitraxe.

f) Un relatorio conciso das pretensións do demandante con indicación dos feitos e dos fundamentos de dereito nos que basean aquelas.

g) A proposta, no seu caso, de designación de árbitro ou árbitros, de entre os que figuren na listaxe de árbitros de con-formidade co previsto nos artigos 6º e 26º.1 deste decreto.

Page 337: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

339

Sociedades cooperativas galegas

Coa solicitude poderanse xuntar os documentos que se es-timen necesarios, así como a proposta das probas que se con-sideren axeitadas ás pretensións do solicitante-demandante.

2. Se a solicitude adolece dalgún defecto, o secretario da comisión requirirá o solicitante para que nun prazo de cinco días proceda á emenda dela. De non facelo, darase por desisti-do o solicitante da súa petición, logo de resolución ditada para o efecto pola comisión.

Artigo 25º.-Traslado da solicitude ao demandado.1. A Comisión de Conciliación e Arbitraxe dará traslado

ao demandado da solicitude admitida a trámite, outorgando a este un prazo non superior a oito días para que alegue por escrito o que estime procedente aos seus intereses en relación co contido da solicitude.

2. No escrito de contestación pode o demandado facer unha proposta de designación de árbitro ou árbitros, así coma a proposta das probas que considere convenientes ás súas pre-tensións.

Artigo 26º.-Nomeamento dos árbitros.1. A Comisión de Conciliación e Arbitraxe designará os

árbitros no número e persoas propostas polas partes, de co-mún acordo de entre as comprendidas na listaxe a que se fai referencia no artigo 6º deste decreto.

2. Se as partes fan propostas separadas de árbitros e non existe acordo entre elas sobre as persoas que teñan que actuar como tales, a comisión decidirá a designación e nomeamento do árbitro ou árbitros que estime axeitados.

Page 338: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

340

§ 5. Decreto 248/2004, Procedementos de conciliación e arbitraxe cooperativa

3. O nomeamento seralles comunicado aos árbitros para que no prazo máximo dos quince días seguintes ao da comu-nicación presten a súa aceptación; e no caso de que estes non acepten por escrito ante o secretario da Comisión de Concilia-ción e Arbitraxe, entenderase que non aceptan o nomeamento, procedendo de inmediato a comisión á designación e nomea-mento doutros árbitros.

4. A aceptación dos árbitros implicará cumprir coa debida dilixencia o cargo para o que foi nomeado, incorrendo en res-ponsabilidade polos danos e perxuízos ocasionados por mala fe, temeridade ou dolo.

5. Co fin de substituír os árbitros titulares que no poidan actuar por incapacidade, falecemento, enfermidade, imposi-bilidade ou renuncia, a Comisión de Conciliación e Arbitraxe designará, xunto con aqueles, a árbitros substitutos no núme-ro que estime axeitado que poderán ser propostos polas partes contendentes de entre os comprendidos na listaxe.

Artigo 27º.-Número de árbitros.1. A arbitraxe será tramitada e resolta por un único árbitro

ou por un colexio arbitral composto por tres árbitros, actuan-do como presidente do mesmo o árbitro que con tal condición sexa designado pola Comisión de Conciliación e Arbitraxe.

2. A non ser que as partes insten de común acordo a inter-vención do colexio arbitral, a arbitraxe será tramitada e resol-ta por un único árbitro.

3. O colexio arbitral constituirase validamente coa pre-senza de todos os seus compoñentes, e en canto á aprobación do laudo arbitral seguirase o disposto no artigo 34º.4.

Page 339: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

341

Sociedades cooperativas galegas

Artigo 28º.-Abstención e recusación de árbitros.1. A persoa proposta para ser árbitro deberá revelar todas

as circunstancias de abstención ou recusación que poidan dar lugar á súa imparcialidade e independencia. O árbitro a partir do seu nomeamento revelará as partes calquera circunstancia sobrevida.

2. O árbitro designado só poderá ser recusado se conco-rren nel causas xustificadas que poidan afectar a súa imparcia-lidade ou independencia.

3. A recusación pode ser instada polas partes dentro dos cinco días seguintes ao de ter coñecemento da concorrencia dalgunha causa de recusación.

4. A decisión sobre a recusación será tomada pola comi-sión dentro dos cinco días seguintes ao da recepción do escri-to de recusación.

Artigo 29º.-Comparecencia das partes.1. Producida a aceptación dos árbitros, o secretario da co-

misión fará chegar a estes unha copia da documentación que ata ese momento consta no expediente.

2. Recibida a documentación, o árbitro citará as partes para que comparezan, no prazo de tres días desde a data da citación, co obxecto de fixar os termos da cuestión litixiosa.

Artigo 30º.-Adopción de medidas cautelares e determi-nación do procedemento polos árbitros.

1. Logo de instancia dalgunha das partes, os árbitros po-derán adoptar as medidas cautelares que estimen necesarias

Page 340: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

342

§ 5. Decreto 248/2004, Procedementos de conciliación e arbitraxe cooperativa

respecto da cuestión litixiosa, e poderán exixir caución sufi-ciente a quen solicite estas medidas.

2. Dentro do marco legal, os árbitros poderán dirixir a arbitraxe do xeito que consideren apropiado;esta potestade comprende especialmente a de decidir sobre a admisibilidade, pertinencia e utilidade das probas propostas, así coma sobre a súa práctica e valoración.

Artigo 31º.-Práctica de probas.1. No caso de que as partes contendentes non fixesen a

proposta das probas de que intentan valerse nos escritos de solicitude de arbitraxe ou no escrito de contestación á soli-citude, os árbitros poderán abrir un período de proposta de probas, por iniciativa propia ou a instancia de parte, que non será inferior a cinco nin superior a dez días, a non ser que concorran circunstancias excepcionais que serán apreciadas polos árbitros.

2. Os árbitros decidirán sobre a procedencia da práctica das probas propostas na forma que determinen.

3. O período de práctica de probas será de quince días am-pliable segundo as circunstancias do caso, e para a súa prácti-ca citarase as partes.

4. Finalizada, de ser o caso, a práctica de probas, os ár-bitros darán traslado do resultado dela ás partes de forma in-mediata.

Artigo 32º.-Vista e conclusións.1. No prazo de dez días desde o remate do período de

probas ou, de non terse aberto este período, desde a compare-

Page 341: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

343

Sociedades cooperativas galegas

cencia das partes, os árbitros citarán a estas para a celebración dunha vista co fin de que presenten nela as súas conclusións.

2. Excepcionalmente, e unha vez realizada a vista, os ár-bitros poderán ordenar a realización daquelas probas que esti-men necesarias, motivando as razóns polas que deban practi-carse. Neste caso concederáselles ás partes un novo prazo de dez días para presentar novas conclusións.

Artigo 33º.-Finalización do procedemento.

1. O procedemento finalizará por:a) Laudo arbitral.b) Laudo por acordo das partes nos termos establecidos

pola vixente Lei de arbitraxe.c) Desistencia de todas as partes contendentes en calquera

momento anterior ao ditado do laudo arbitral.d) Imposibilidade manifesta, apreciada e xustificada po-

los árbitros, de continuar o procedemento.e) Calquera outro modo de finalización admitido pola

lexislación arbitral.2. A inactividade das partes non suspenderá a continua-

ción do procedemento nin impedirá ditar o laudo arbitral.Artigo 34º.-Prazo de emisión e contido do Laudo Ar-

bitral.

1. O prazo para ditar o laudo arbitral non será superior ao de seis meses desde que tivo lugar a aceptación dos árbitros ou, se é o caso, a do último dos substitutos. Salvo acordo en

Page 342: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

344

§ 5. Decreto 248/2004, Procedementos de conciliación e arbitraxe cooperativa

contrario das partes, este prazo poderá ser prorrogado pola Comisión de Conciliación e Arbitraxe, por proposta dos árbi-tros por un prazo non superior a dous meses.

Non obstante a oposición das partes, a Comisión de Con-ciliación e Arbitraxe poderá acordar a prórroga no caso de que os árbitros acrediten a necesidade desta ampliación.

2. O laudo arbitral ditarase por escrito e será motivado a non ser que as partes acorden outra cousa e será asinado polos árbitros. O laudo ditado na arbitraxe de dereito será sempre motivado.

3. Constará no laudo a data na que foi ditado e o lugar no que se dita, así como as circunstancias persoais dos árbi-tros e das partes, a cuestión sometida a arbitraxe, un sucinto relatorio das probas practicadas, as alegacións das partes e a decisión arbitral.

4. No caso de colexio arbitral, o laudo decidirase polo voto favorable da maioría dos seus compoñentes; e de non acadarse esta, o laudo arbitral será ditado polo presidente en exercicio de voto dirimente.

Artigo 35º.-Notificación ás partes.

1. O laudo arbitral será notificado ás partes pola Secreta-ría da Comisión de Conciliación e Arbitraxe dentro dos cinco días seguintes á data da súa emisión.

2. Desde que se lles notifique o laudo arbitral, as partes disporán dun prazo de dez días para instar a corrección de

Page 343: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

345

Sociedades cooperativas galegas

erros ou omisións que advirtan, así coma para pedir aclara-cións sobre o contido do laudo.

3. Presentada algunha petición de corrección ou de aclara-cións, os árbitros farán, de ser o caso, as correccións e aclara-cións que procedan, e fixarán os termos definitivos do contido do laudo arbitral.

Artigo 36º.-Protocolización.O laudo arbitral poderá presentarse para a súa protocoli-

zación notarial dentro dos oito días seguintes á finalización do prazo establecido no artigo precedente para a petición de correccións ou aclaracións polas partes; así mesmo, calquera das partes poderá instar dos árbitros a protocolización do lau-do sendo da súa conta os gastos que se orixinen.

Artigo 37º.-Eficacia dos laudos arbitrais.1. Os laudos arbitrais serán eficaces desde a súa notifica-

ción ás partes contendentes.2. O laudo arbitral firme producirá efectos de cousa xulga-

da e contra el poderá solicitarse soamente a revisión conforme o establecido na Lei de axuizamento civil para a revisión das sentenzas firmes.

3. Unha vez firme o laudo arbitral, poderá obterse a súa execución forzosa de acordo co previsto na Lei de axuiza-mento civil e na lexislación da arbitraxe no dereito privado.

4. O laudo arbitral pode ser anulado de conformidade co establecido na lexislación reguladora da arbitraxe no dereito privado.

Page 344: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

346

§ 5. Decreto 248/2004, Procedementos de conciliación e arbitraxe cooperativa

Disposición adicionalNo non previsto neste decreto, serán de aplicación suple-

toria as disposicións legais de carácter xeral que rexan en ma-teria de conciliación e de arbitraxe no dereito privado.

Disposicións derradeirasPrimeira.-Facúltase a consellería competente en materia

de conciliación e arbitraxe cooperativa para ditar as normas que sexan necesarias para o desenvolvemento e aplicación deste decreto.

Segunda.-O presente decreto entrará en vigor aos vinte días da súa publicación no Diario Oficial de Galicia.

Santiago de Compostela, catorce de outubro de dous mil catro.

Manuel Fraga IribarnePresidente

Belén Prado SanjurjoConselleira de Asuntos Sociais, Emprego e Relacións Laborais

Page 345: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

347

Sociedades cooperativas galegas

INDICE ANALÍTICO

NOTAS EXPLICATIVAS

A) Este Índice está elaborado con referencia aos textos normativos vixentes en materia de sociedades cooperativas galegas. Eses textos aparecen numerados en catro parágrafos (ben entendido que o signo empregado & equivale a “pará-grafo”):

§ 1. Lei 5/1998,do 18 de decembero, de cooperativas de Galicia

§ 2. Decreto 25/2001,do 18 de xaneiro,polo que se regula a organización e funcionamento do Consello Galego de Coo-perativas.

§ 3. Decreto 430/2001,do 18 de decembro, polo que se aproba o Regulamento do Rexistro de Cooperativas de Ga-licia.

§ 4. Decreto 248/2004,do 14 de outubro,polo que se re-gulan os procedementos de conciliación e arbitraxe coope-rativa.

Page 346: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

348

Índice analítico

B) Respecto de cada “entrada”,indícase o texto normativo correspondente e o artigo ou artigos relativos ao contido da entrada; por exemplo, Absorción:

Efectos,§ 1., 75E cando sobre a “entradilla” hai máis dun texto normativo,

faise referencia aos mesmos e aos artigos correspondentes;por exemplo: Achegas:

Acreditación do desembolso: § 1., 58; § 3., 51C) A abreviatura DT1ª, 2ª, etc.fai referencia a Disposi-

ción.Transitoria 1ª, 2ª, etc.

Page 347: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

349

Sociedades cooperativas galegas

INDICE ANALÍTICO

-A-Absorción Efectos: § 1., 75 Inscrición: § 3., 54 e 55.

Acción De responsabilidade contra os administradores: § 1., 51.

Achegas Acreditación do desembolso: § 1., 58; § 3., 51. Actualizacións: § 1., 62. Desembolso: § 1., 5, 59 e 61. Obrigatorias: § 1., 59. Reembolso: § 1., 64. Transmisión: § 1., 63. Voluntarias: § 1., 61 Xuros: § 1., 60 e 61.

Acreedores Dereito de oposición á fusión: § 1., 81. Persoais dos socios: § 1., 70.

Adaptación dos estatutos Calendario: § 1., DT3ª; § 3., DT1ª. Procedemento: § 3., DT2ª.

Page 348: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

350

Índice analítico

Administración pública e cooperativas Infraccións: § 1., 139. Inspección: § 1., 45. Principios xerais de actuación da Administración: § 1., 137. Sancións: § 1., 139.

Administradores Administrador único: § 1., 41. Cesamento: § 1., 45. Duración: § 1., 45. Elección: § 1., 44. Incapacidades: § 1., 48. Incompatibilidades: § 1., 48. Inscrición do nomeamento e do cesamento: § 3., 68. Remuneración: § 1., 47. Responsabilidade: § 1., 50 e 51.

Adxudicación do haber social, § 1., 93.

Agrarias (v.Cooperativas agrarias).

Alianza Cooperativa Internacional, § 1., 1.

Apoderamentos Inscrición: § 3., 67. Órgano conferinte: § 1., 42.

Arbitraxe (v.Procedemento de arbitraxe).

Page 349: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

351

Sociedades cooperativas galegas

Arbitros Abstención e recusación: § 4., 28. Nomeamento: § 4., 26. Número: § 4., 27

Arquivos, § 3., 20.

Asemblea de delegados, § 1., 39

Asemblea xeral Adopción de acordos: § 1., 37. Acta: § 1., 38. Acta notarial: § 1., 35. Clases: § 1., 32. Competencia: § 1., 31. Concepto: § 1., 30. Constitución: § 1., 35. Constituinte: § 1., 12. Convocatoria: § 1., 33 e 34. Dereito de voto: § 1., 36. Funcionamento: § 1., 35. Impugnación de acordos: § 1.,40. Asembleas preparatorias, § 1., 39.

Asentos Clases: § 3., 21. De presentación: § 3., 26. Ordenación: § 3., 22. Redacción: § 3., 23.

Page 350: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

352

Índice analítico

Asociacións de cooperativas Confederacións: § 1., 133. Depósito da escritura de constitución: § 3., 83 Depósito da modificación de estatutos: § 3., 86. Federacións: § 1., 133. Inscrición das altas e baixas de socios: § 3., 87. Inscrición da constitución e da modificación de estatutos: § 3., 84 e 86. Normas comúns e supletorias: § 1., 134; § 3., 88. Principios xerais: § 1., 132. Publicidade do depósito da escritura de constitución en da modificación de Estatutos: § 3., 84 e 86. Unións: § 1., 133.

Auditoría externa Inscrición do nomeamento e cesamento dos auditores: § 3., 71 e 72. Nomeamento dos auditores: § 1., 55. Obrigatoriedade da auditoría: § 1., 55.

-B-Baixa do socio Modalidades: § 1., 20.

Balance De exercicio económico: § 1., 73. De fusión: § 1., 79. De transformación: § 1., 84. De liquidación: § 1., 90 e 94.

Page 351: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

353

Sociedades cooperativas galegas

-C-

Caixa rural (v.Cooperativas de crédito)

Cancelación rexistral, §1., 95; § 3., 65.

Capital social Achegas que o integran: § 1., 58, 59 e 61. Acreditación do desembolso: § 3., 51. Financiamentos non integrados nel: § 1., 65.

Clasificación de cooperativas Normas aplicables: § 1., 103.

Comisión de Conciliación e Arbitraxe Adopción de acordos: § 4., 10. Composición: § 4., 9. Funcións: § 4., 11. Funcións do presidente e vicepresidente: § 4.,12. Funcións do secretario: § 4., 13. Natureza: § 4., 8.

Comisión de traballo Do Consello Galego de Cooperativas, § 2., 9.

Comisión permanente Do Consello Galego de Cooperativas, § 2., 13.

Comité de recursos Acordos: § 1., 56.

Page 352: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

354

Índice analítico

Composición: § 1., 56. Constitución: § 1., 56. Funcións: § 1., 56.

Concepto de cooperativa, § 1., 1.

Conciliación (v.Procedemento de conciliación)

Confederacións (v.Asociacións de cooperativas).

Conflito de intereses de membros de órganos sociais, § 1., 49.

Consello Galego de Cooperativas Cesamento dos membros: § 2., 5. Comisión permanente: § 2., 9. Comisións de traballo: § 2., 13. Composición: § 1.,136; § 2., 4. Duración do mandato: § 2., 6. Financiamento: § 2., 14. Funcionamento: § 2., 14. Funcións: § 1., 135; § 2., 3. Indemnizacións dos membros: § 2., 5. Natureza: § 1., 135. Nomeamento dos membros: § 2., 5. Pleno: § 2., 8. Presidente: § 2., 10. Secretario: § 2., 5 e 12.

Page 353: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

355

Sociedades cooperativas galegas

Sede: § 2.,2. Vicepresidente: § 2., 11.

Consello reitor Acordos: § 1., 46. Actas das reunións: § 1., 46. Competencias: § 1., 41. Composición: § 1., 43. Conflicto de intereses: § 1., 49. Convocatoria: § 1., 46. Delegación de facultades: §1., 41; § 3., 70. Impugnación de acordos: § 1., 52. Membros(v.Administradores). Representación da cooperativa: § 1., 42. Vacantes: § 1., 45.

Constitución da cooperativa, § 1., 11.

Consultas ao Rexistro, § 3., 108.

Consumidores (v.Cooperativas de consumidores).

Contabilidade Obrigatoriedade: § 1., 73.

Contas anuais Auditoría: § 1., 55. Conservación: § 3., 98.

Page 354: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

356

Índice analítico

Depósito no Rexistro: § 3., 94, 95 e 96. Documentos que comprenden: § 1., 73. Eficacia e publicación do depósito: § 3., 97. Pechamento da folla rexistral por falta de depósito: § 3., 99.

Cooperativas agrarias Ámbito: § 1., 111. Obxecto: § 1., 111. Suxeitos: § 1., 111.

Cooperativas de consumidores e usuarios Obxecto: § 1., 114. Suxeitos: § 1., 114.

Cooperativas de crédito Normativa aplicable: § 1., 127. Obxecto: § 1., 127.

Cooperativas de ensino De consumidores e usuarios: § 1., 124.3. De traballo asociado: § 1., 124.2. Obxecto: § 1., 124.1.

Cooperativas de explotación comunitaria da terra Ámbito: § 1., 112. Obxecto: § 1., 112. Réxime dos socios: § 1., 112. Réxime económico: § 1., 113. Suxeitos: § 1., 112.

Page 355: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

357

Sociedades cooperativas galegas

Cooperativas de explotación dos recursos acuícolas Ámbito: § 1., 118. Obxecto: § 1., 118. Réxime económico: § 1., 119. Suxeitos: § 1., 118.

Cooperativas de integración social Obxecto: § 1., 125. Suxeitos: § 1., 125.

Cooperativas de segundo grao Ámbito: § 1., 130. Obxecto: § 1., 130. Suxeitos: § 1., 130.

Cooperativas de seguros, § 1., 128.

Cooperativas de servizos Ámbito: § 1., 115. Obxecto: § 1., 115 Suxeitos: § 1.,115.

Cooperativas de servizos sociais, § 1., 126.

Cooperativas de traballo asociado Ámbito: § 1., 104. Asalariados: § 1., 110. Cuestións contenciosas: § 1., 109. Réxime económico: § 1., 105.

Page 356: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

358

Índice analítico

Réxime de prestación do traballo: § 1., 107. Réxime disciplinario: § 1., 108. Obxecto: § 1., 104. Seguridade social: § 1., 106. Suxeitos: § 1., 104.

Cooperativas de transportistas Ámbito: § 1., 116. Obxecto: § 1., 116. Suxeitos: § 1., 116.

Cooperativas de vivendas Ámbito: § 1., 120. Obxecto: § 1., 120. Percepción de cantidades anticipadas: § 1., 122. Réxime do socio: § 1., 121. Suxeitos: § 1., 120.

Cooperativas do mar Ámbito: § 1., 117. Obxecto: § 1., 117. Suxeitos: § 1., 117.

Cooperativas sanitarias De consumidores e usuarios: § 1., 129. De seguros: § 1., 129. De traballo asociado: § 1., 129. Obxecto: § 1., 129.

Page 357: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

359

Sociedades cooperativas galegas

Coordinación de rexistros, § 3., 100, 101 e 107.

Cotas de ingreso: § 1., 65.

Crédito (v.Cooperativas de crédito).

Cualificación previa Do proxecto ou da modificación de estatutos: § 1., 15; § 3., 31 e 32.

Cualificación rexistral Caracteres: § 3., 29. Efectos: § 3., 30. Obrigatoriedade: § 3., 28.

-D-Datos Remisión ao Rexistro Central: § 3., 104 e 105. Tratamento: § 3., 106.

Delegación de facultades (v.Administradores).

Delegados Asemblea de : § 1., 39.

Denominación das entidades cooperativas Normas xerais: § 1., 3. Obrigatoriedade da certificación negativa: § 3., 33. Prohibicións: § 3., 35.

Page 358: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

360

Índice analítico

Signos: § 3., 34. Unicidade: § 3., 34.

Dereito supletorio Do réxime do Rexistro: § 1., 102; §3., DA2ª. Na inscrición de asociacións de cooperativas: § 3., 88.

Dereitos dos socios, § 1., 22.

Descualificación da cooperativa, § 1., 141.

Disciplina social, § 1., 25.

Disolución Causas: § 1., 86. De pleno dereito por falta de adaptación dos estatutos: § 1., DT3ª;

§ 3., DT3ª. Eficacia das causas: § 1., 87. Inscrición: § 3., 62. Reactivación e a súa inscrición: § 1., 88; § 3., 64.

Documentación social, § 1., 72.

Domicilio social, § 1., 4.

-E-Emisión De obrigas: § 1., 72; § 3., 73. De títulos participativos: § 1., 65.

Page 359: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

361

Sociedades cooperativas galegas

Encargado do Rexistro Requisitos e competencia: § 1., 100; § 3., 5. Réxime transitorio: § 3., DT5ª.

Ensino (v.Cooperativas de ensino).

Escisión Concepto e réxime: § 1., 83. Inscrición: § 3., 56.

Escritura de constitución Contido: § 1., 16. Inscrición: § 3., 50.

Estatutos Contido: § 1., 14. Cualificación previa: § 1., 15; § 3., 32. Modificación: § 1., 74.

Excedentes Distribución: § 1., 67. Socios: § 1., 28.

Exercicio económico,§ 1., 71.

Explotación Comunitaria da terra (v.Cooperativas de explotación comunitaria da terra). Dos recursos acuícolas (v.Cooperativas de explotación de recursos acuíco-

las).

Page 360: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

362

Índice analítico

Expulsión do socio, § 1., 26.

Extinción da cooperativa Escritura: § 1., 95. Inscrición: § 3., 66.

-F-Fe pública (v.Principios rexistrais).

Federacións: § 1., 133.

Ficheiro de entidades, § 3., 19.

Financiamentos, § 1., 65.

Fomento de cooperativas, § 1., 142.

Fondos sociais obrigatorios De reserva obligatorio: § 1., 68. De formación e promoción: § 1., 68.

Fondos voluntarios: § 1., 69.

Fusión Acordo: § 1., 78. Balance: § 1., 79. Dereito de oposición dos acreedores: § 1., 81.

Page 361: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

363

Sociedades cooperativas galegas

Dereito de separación dos socios: § 1., 80. Documentación complementaria: § 1., 77. Escritura de fusión: § 1., 82. Inscrición: § 3., 55. Modalidades: § 1., 75. Proxecto de fusión: § 1., 76.

-H-Haber social Adxudicación na liquidación: § 1., 93.

-I-Impugnación De acordos da asemblea xeral: § 1., 40. De acordos do consello rector: § 1., 52

Imputación de perdas, § 1., 69.

Incapacidades Para ser administrador: § 1., 48.

Información Dereito do socio: § 1., 23. Elaboración de: § 3., 106.

Infraccións, § 1., 139.

Page 362: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

364

Índice analítico

Inscrición Actos inscribibles: § 3., 44. Cumprimento das obrigas fiscais e taxas: § 3., 48. Identidade de persoas: § 3., 24. Nota de inscrición: § 3., 27. Obrigatoriedade: § 3., 7. Prazo de solicitude: § 3., 47. Procedemento: Emenda e alegacións: § 3., 39. Nota de defectos: § 3., 38. Prazos: § 3., 37. Recursos: § 3., 40 e 41. Resolución: § 3., 36.

Inscricións constitutivas, § 1., 101; § 3., 46.

Inscrición de medidas administrativas, § 3., 76.

Inscrición parcial, § 3., 43.

Inspección das cooperativas, § 1., 138.

Integración social (v:Cooperativas de integración social).

Intervención temporal de cooperativas, § 1., 140.

Interventores como órgano social Composición: § 1., 53.

Page 363: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

365

Sociedades cooperativas galegas

Funcións: § 1., 54. Inscrición do nomeamento e do cesamento: § 3., 68 e 69. Nomeamento: § 1., 53. Interventores na liquidación: § 1., 92; § 3., 63.

-L-Laudo arbitral Contido: § 4., 34. Eficacia: § 4., 37. Notificación ás partes: § 4., 35. Prazo de emisión: § 4., 34. Protocolización: § 4., 36.

Legalidade (v.Principios rexistrais).

Legalización de libros Forma: § 3., 91. Obrigatoriedade: § 1., 72; § 3., 89. Procedemento: § 3., 90.

Letrado asesor Inscrición do nomeamento e do cesamento: § 3., 71 e 72. Obrigatoriedade: § 1., 57.

Lexitimación (v.Principios rexistrais).

Page 364: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

366

Índice analítico

Libro de depósito de seccións de crédito, § 3., 18.

Libro de inscrición de entidades cooperativas, § 3., 16.

Libro de legalizacións, § 3., 17.

Libro diario, § 3., 15.

Libros Formalidades: § 3., 14. Legalización(v.Legalización de libros). Obrigatorios para as cooperativas: § 1., 72. Obrigatorios para o Rexistro: § 3., 13.

Liquidación Adxudicación do haber social, § 1., 93. Balances: § 1., 90 e 94. Interventores(v.Interventores). Liquidadores(v.Liquidadores). Proceso de liquidación: § 1., 89. Transmisión de funcións ós liquidadores: § 1., 90.

Liquidadores Funcións: § 1., 91,93 e 95. Inscrición do nomeamento e do cesamento: § 3., 63. Nomeamento: § 1., 89.

Page 365: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

367

Sociedades cooperativas galegas

-M-Mar (v.Cooperativas do mar).

Medidas de fomento (v.Fomento de cooperativas).

Modificación de estatutos, § 1., 74.

-N-Nota de inscrición, § 3., 27.

-O- Obrigas Emisión: § 1., 65 Inscrición: § 3., 73.

Obrigas dos socios, § 1., 24.

Operacións con terceiros, § 1., 8; § 3., 75.

Opoñibilidade (v.Principios rexistrais).

Page 366: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

368

Índice analítico

-P-Pechamento da folla rexistral Por falta de depósito das contas anuais: § 3., 99. Provisional: § 3., 49.

Personalidade xurídica Adquisición: § 1., 11.

Presidente Da comisión de conciliación e arbitraxe: § 4., 12 Da cooperativa: § 1., 42. Do consello rector: § 1., 42.

Principios rexistrais De legalidade: § 1., 99; § 3., 8. De lexitimación e fe pública: § 1., 97 e 99; § 3., 9. De opoñibilidade: § 3., 7. De prioridade: § 1., 99; §.3., 10. De publicidade: § 1., 97 e 99; § 3., 12. De titulación pública: § 1., 99; § 3., 6. De tracto sucesivo: § 1., 99; § 3., 11.

Prioridade (v.Principios rexistrais).

Procedemento de arbitraxe Árbitros(v.Árbitros). Comparecencia das partes: § 4., 29. Finalización: § 4., 33.

Page 367: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

369

Sociedades cooperativas galegas

Laudo (v.Laudo). Medidas cautelares: § 4., 30. Natureza: § 4., 22. Obxecto: § 4., 23. Práctica de probas: § 4., 31. Solicitude: § 4., 24 Traslado da solicitude ao demandado: § 4., 25. Vista e conclusións: § 4., 32.

Procedemento de conciliación Acta de conciliación: § 4., 20. Acto de conciliación: § 4., 19. Designación de conciliador: § 4., 18. Eficación das resolucións: § 4., 21. Obxecto de conciliación: § 4., 15. Solicitude: § 4., 16. Tramitación: § 4., 17.

Publicidade (v.Principios rexistrais).

Publicidade informativa, § 3., 103.

-R-Reactivación da sociedade cooperativa, § 1., 88; § 3., 64.

Reconstrucción do rexistro, § 3., 21.

Page 368: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

370

Índice analítico

Rectificación de erros, § 3., 21.

Regularización de balances,§1., 62.

Remisión de datos ao Rexistro Central, § 3., 104.

Representación Da cooperativa: § 1., 42. Do socio na Asemblea xeral: § 1., 36.

Responsabilidade Dos administradores: § 1., 50. Dos liquidadores: § 1., 91. Dos socios por débedas sociais: § 1., 6.

Resultado de exercicio Determinación, § 1., 66.

Retorno cooperativo, § 1., 67.

Réxime económico Achegas( v.Achegas). Determinación dos resultados: § 1., 66. Distribución de excedentes: § 1., 67. Exercicio económico: § 1., 71. Fondos sociais obrigatorios: § 1., 68. Imputación de perdas: § 1., 69. Regularización de balances: § 1., 62.

Page 369: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

371

Sociedades cooperativas galegas

Rexistro de conciliadores e árbitros, § 4., 6.

Rexistro de cooperativas de Galicia Competencia: § 1., 97; § 3., 2 e 3. Eficacia: § 1., 99. Encargado (v.Encargado do Rexistro). Funcións: § 1., 98; § 3., 4. Libros (v. Libros). Natureza: § 1., 97; § 3., 1. Obxecto: § 3., 1. Organización: § 1., 97; § 3., 2. Principios (v.Principios rexistrais). Reconstrución do rexistro e rectificación de erros: § 3., 25. Sistema de folla persoal: § 3., 6.

Rexistro de resolucións e laudos arbitrais, § 4., 14.

Rexistro informático, § 3., 102.

-S-Sancións, § 1., 139.

Secretario Da Comisión de conciliación e arbitraxe: § 4., 13. Do Consello Galego de Cooperativas: § 2., 12.

Segundo grao (v.Cooperativas de segundo grao).

Page 370: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

372

Índice analítico

Seccións, § 1., 9.

Seccións de crédito Anotacións das modificacións do regulamento interno: § 3., 81. Depósito da auditoría: § 3., 82. Inscrición: § 3., 77 e 78. Normas xerais: § 1., 10. Pechamento: § 3., 79.

Seguros (v.Cooperativas de seguros).

Servizos (v. Cooperativas de servizos).

Servizos sociais (v.Cooperativas de servizos sociais).

Socios A proba, § 1., 27. Admisión: § 1., 19. Baixa: § 1., 27. Capacidade: § 1., 18. Colaboradores: § 1., 29. De traballo: § 1., 21. Dereitos: § 1., 22, 23, 36 e 80. Excedentes: § 1., 29. Expulsión: § 1., 26. Número mínimo: § 1., 7.

Page 371: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

373

Sociedades cooperativas galegas

Obrigas: § 1., 24. Responsabilidade polas débedas sociais: § 1., 6.

-T-Titulación pública (v.Principios rexistrais).

Traballo asociado (v.Cooperativas de traballo asociado).

Tracto sucesivo (v.Principios rexistrais).

Transformación Da cooperativa noutras sociedades: § 1., 84; § 3., 57, 58 e 59. Doutra sociedade en cooperativa: § 1., 85; § 3., 60 e 61.

Transportistas (v. Cooperativas de transportistas).

Tratamento de datos, § 3., 104, 105 e 106.

-U-Unións (v.Asociacións de cooperativas).

Page 372: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,

374

Índice analítico

Usuarios (v.Cooperativas de consumidores e usuarios).

-V-

Vicepresidente Da Comisión de conciliación e arbitraxe: § 4., 12. Do Consello Galego de Cooperativas: § 2., 11.

Vivendas (v.Cooperativas de vivendas).

-X-

Xuros De achegas obrigatorias, § 1., 60. De achegas voluntarias., § 1., 61

Page 373: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,
Page 374: Sociedades cooperativas galegas - …emprego.ceei.xunta.gal/export/sites/default/Biblioteca/Documentos/... · 7 Sociedades cooperativas galegas ÍNDICE SISTEMATICO § 1. Lei 5/1998,