Sistemas de Logística Reversa como instrumentos para sustentabilidade

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Sistemas de Logística Reversa como instrumentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos para a sustentabilidade JOCELENILTON GOMES COMITÊ DE SUSTENTABILIDADE AMCHAM – RECIFE MARÇO DE 2015

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Sistemas de Logística Reversa como

instrumentos da Política Nacional

de Resíduos Sólidos para a

sustentabilidade

JOCELENILTON GOMES

COMITÊ DE SUSTENTABILIDADE

AMCHAM – RECIFE

MARÇO DE 2015

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Questão de partida:

A Logística Reversa é capaz de contribuir de forma

eficaz para a sustentabilidade do negócio?

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Sustentabilidade

Primavera Silenciosa de Rachel Carlson;

O Relatório Brundtland cristalizou desenvolvimento

sustentável como: “um novo tipo de desenvolvimento

capaz de manter o progresso humano não apenas

em alguns lugares e por alguns anos, mas em todo o

planeta e até um futuro longínquo”, “... que satisfaz as

necessidades presentes sem comprometer a

capacidade das gerações futuras de suprir suas

próprias necessidades.” (CMMAD, 1998).

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Sustentabilidade

Ecologia Rasa: antropocêntrica, acões cosméticas,

desenvolvimento sustentável como sinônimo de

crescimento econômico;

Ecologia Profunda: “… uma rede de fenômenos que

estão fundamentalmente interconectados e

interdependentes […] reconhece o valor intrínseco de

todos os seres vivos e concebe os seres humanos

como um fio particular na teia da vida” Capra, A Teia

da Vida.

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Sustentabilidade

Triple Bottom Line (TBL) também conhecido

como 3P (people, planet e profit) passou a ser

uma forma de mensurar o desempenho de

uma organização, enfatizando os pilares

econômico, social e ambiental (e em alguns casos

mais recentes, os valores culturais);

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Conceituação de Logística

“Logística é o processo de planejar, implementar e

controlar de maneira eficiente o fluxo e a

armazenagem de produtos, bem como os serviços e

informações associadas, cobrindo desde o ponto de

origem até o ponto de consumo, com o objetivo de

atender aos requisitos do consumidor” Council of

Logistics Management - CLM (1995)

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Conceituação de Logística

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Conceituação de Logística Reversa

Para o Council of Logistics Management: “Logística

reversa é um amplo termo relacionado às habilidades

e atividades envolvidas no gerenciamento de

redução, movimentação e disposição de resíduos de

produtos e embalagens...” (1993)

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Conceituação de Logística Reversa

“O processo de planejamento, implementação e

controle da eficiência e custo efetivo do fluxo de

matérias-primas, estoques em processo, produtos

acabados e as informações correspondentes do

ponto de consumo para o ponto de origem com o

propósito de recapturar o valor ou destinar à

apropriada disposição”. Rogers e Tibben-Lembke.

Going backwards. 1999.

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Conceituação de Logística Reversa

Paulo Leite do CLRB: “A área da logística empresarial

que planeja, opera e controla o fluxo e as

informações logísticas correspondentes, do retorno

dos bens de pós-vendas e de pós-consumo ao ciclo

de negócios ou ao ciclo produtivo, por meio dos

canais de distribuição reversos agregando-lhes valor

de diversas naturezas: econômico, ecológico, legal,

logístico, de imagem corporativa, entre outros”

(2003).

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Conceituação de Logística Reversa

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Conceituação de Logística Reversa

Para o Council of Supply Chain Management

Professionals: “é a parte do Supply Chain

Management que planeja, implementa e controla o

eficiente e efetivo fluxo direto e reverso […] no sentido

de satisfazer as necessidades do cliente.” (2006)

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Conceituação de Logística Reversa

Para a PNRS: “Instrumento de desenvolvimento

econômico e social caracterizado por um conjunto

de ações, procedimentos e meios destinados a

viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos

ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu

ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra

destinação final ambientalmente adequada” (Art. 3º,

XII).

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PNRS X Logística Reversa

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Conceituação de Logística Reversa

Para Valle e Souza: “A logística reversa é o processo

de recuperação de resíduos de pós-venda ou de pós-

consumo, pela coleta, pré-tratamento,

beneficiamento e distribuição, de forma a ou retorná-

lo à cadeia produtiva, ou dar-lhe destinação final

adequada. Deve enfocar a minimização dos rejeitos

e dos impactos negativos e a maximização dos

impactos positivos, sejam ambientais, sociais ou econômicos. …”

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Conceituação de Logística Reversa

“… Este processo incorpora as atividades

operacionais, de gestão e de apoio que, de forma

integrada e envolvendo os diversos atores, planejem e

viabilizem a implementação das soluções mais

adequadas para os resíduos.” (2014)

Exame (20/03/2015): “FedEx compra empresa de

logística de devolução por US$1,4bi”.

Devolução?

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Logística Verde

Objetiva atender aos princípios da sustentabilidade

ambiental como o da produção limpa, a logística

reversa é parte deste conceito maior.

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Canais Reversos – Reuso e Desmanche

O uso de um produto, ou de seus componentes após

a sua utilidade, é extendido, com a mesma função

para o qual foi originalmente concebido, sem

nenhuma tipo de remanufatura;

Um produto ou seus componentes em condições de

uso após a coleta sofrem processo industrial de

desmontagem ou de remanufatura, são separados de

partes ou materiais para os quais não existem

condições de revalorização, mas que ainda são

passiveis de reciclar;

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Canais Reversos – Remanufatura

Recondicionar (fabricantes) é o ato de consertar

apenas onde apresentou falha, com pouca

substituição e Remanufaturar (terceiros) é quando

todos os componentes que sofreram desgastes são

substituídos atendendo às mesmas especificações de

projeto de uma peça nova;

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Canais Reversos – Reciclagem

Os materiais constituintes dos produtos descartados

são extraídos industrialmente, transformando-os em

matérias-primas secundárias ou recicladas que serão

reincorporadas à fabricação de novos produtos;

Upcycling: converte materiais em novos produtos com

melhor qualidade e maior valor ambiental;

Downcycling: a integridade é comprometida após o

processo de recuperação;

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Canais Reversos – Mercado Secundário

É a revalorização dos bens que realiza a coleta

e direcionamento para o mercado de segunda

mão, desde que existam condições e interesse

para sua utilização (Mercado literário);

Doação para órgãos de caridade é uma forma

de extender o tempo de vida útil de um bem

obsolescente (programar para perceber);

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Canais Reversos – Incineração e Disposição

Incineração com reaproveitamento energético (Gehena em Jerusalém, como metáfora do

Inferno);

Disposição Final é o ultimo local de destino para o qual são enviados materiais e resíduos em

geral sem condições de revalorização (aterros

controlados, aterros sanitários e vazadouros à

céu aberto);

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PNRS

A Lei 12.305/2010 que “Institui a Política Nacional de

Resíduos Sólidos; altera a Lei 9.605, de 12 de fevereiro

de 1998; e dá outras providências”.

O Decreto 7.404/2010 que “Regulamenta a Lei n.º

12.305, de 2 de agosto de 2010, que institui a Política

Nacional de Resíduos Sólidos; cria o Comitê

Interministerial da Política Nacional de Resíduos

Sólidos e o Comitê Orientador para a Implantação

dos Sistemas de Logística Reversa; e dá outras

providências”.

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PNRS: Princípios

- O poluidor-pagador e o protetor-recebedor;

- A visão sistêmica, na gestão dos resíduos sólidos, que

considere as variáveis ambiental, social, cultural,

econômica, tecnológica e de saúde pública;

- O desenvolvimento sustentável;

- A ecoeficiência;

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PNRS: Princípios

- A cooperação entre as diferentes esferas do poder

público, o setor empresarial e demais segmentos da

sociedade;

- A responsabilidade compartilhada pelo ciclo de

vida do produto;

- O reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e

reciclável como um bem econômico e de valor

social, gerador de trabalho e renda e promotor de

cidadania;

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Responsabilidade Compartilhada

“Conjunto de atribuições individualizadas e

encadeadas dos fabricantes, importadores,

distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos

titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de

manejo de resíduos sólidos, para minimizar o volume

dos resíduos sólidos e rejeitos, bem como para reduzir

os impactos causados à saúde humana e à

qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida

dos produtos” (Art. 3º XVII).

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Ciclo de Vida do Produto;

“Série de etapas que envolvem o desenvolvimento do

produto, a obtenção de matérias-primas e insumos, o

processo produtivo, o consumo e a disposição final;”

(Art. 3º, IV).

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Ciclo de Vida do Produto

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Destinação final

“Destinação de resíduos que inclui a reutilização, a

reciclagem, a compostagem, a recuperação e o

aproveitamento energético ou outras destinações

admitidas pelos órgãos competentes do Sisnama,

SNVS, e do Suasa, entre elas a disposição final,

observando normas operacionais específicas de

modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à

segurança e a minimizar os impactos ambientais

adversos”. Art. 3º, VII.

Berço-a-berço.

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Resíduos Sólidos

“Material, substância, objeto ou bem descartado

resultante de atividades humanas em sociedade, a

cuja destinação final se procede, se propõe proceder

ou se está obrigado a proceder, nos estados sólidos

ou semissólido, bem como gases contidos em

recipientes e líquidos cujas particularidades tornem

inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos

ou em corpos d'água, ou exijam para isso soluções

técnica ou economicamente inviáveis em face de

melhor tecnologia disponível”. Art. 3º, XVI.

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Disposição final

“Distribuição ordenada de rejeitos em aterros,

observando normais operacionais específicas, de

modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à

segurança e a minimizar os impactos ambientais

adversos”. Art. 3º, VIII.

Berço-ao-túmulo.

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Rejeitos

“resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as

possibilidades de tratamento e recuperação por

processos tecnológicos disponíveis e

economicamente viáveis, não apresentem outra

possibilidade que não a disposição final

ambientalmente adequada”. Art. 3º, XV.

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Os desafios da PNRS - Objetivos

- Não geração, redução, reutilização, reciclagem e

tratamento dos resíduos sólidos, bem como disposição

final ambientalmente adequada dos rejeitos;

- Estímulo à adoção de padrões sustentáveis de

produção e consumo de bens e serviços;

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Os desafios da PNRS - Objetivos

- Adoção, desenvolvimento e aprimoramento de

tecnologias limpas como forma de minimizar impactos

ambientais; Incentivo à indústria da reciclagem,

tendo em vista fomentar o uso de matérias-primas e

insumos derivados de materiais recicláveis e

reciclados;

- Gestão integrada de resíduos sólidos;

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Os desafios da PNRS - Objetivos

- Integração dos catadores de materiais reutilizáveis e

recicláveis nas ações que envolvam a

responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida

dos produtos;

- Estímulo à implementação da avaliação do ciclo de

vida do produto;

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Os desafios da PNRS - Objetivos

- Incentivo ao desenvolvimento de sistemas de gestão

ambiental e empresarial voltados para a melhoria dos

processos produtivos e ao reaproveitamento dos

resíduos sólidos, incluídos a recuperação e o

aproveitamento energético;

Page 37: Sistemas de Logística Reversa como instrumentos para sustentabilidade

Os desafios da PNRS - Instrumentos

- A coleta seletiva;

- Os sistemas de logística reversa e outras ferramentas

relacionadas à implementação da responsabilidade

compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos;

- Planos de gestão integrada;

- Os acordos setoriais;

- Os termos de compromisso;

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SLR: segmentos obrigados

Eletrônicos; Lâmpadas fluorescentes; Pneus;

Óleos lubrificantes e suas embalagens; Pilhas e

baterias; Agrotóxicos e suas embalagens;

E outras embalagens que sejam caracterizadas como

resíduos que ofereçam algum perigo quanto à sua

manipulação ou para quais um sistema de logística

reversa seja viável sob diversos aspectos, não apenas

no aspecto financeiro (Art. 33º).

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Desfazendo a Entropia

“A entropia de um sistema (S) é uma medida do seu

grau de desorganização. Quanto maior a

organização, menor a entropia”.

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Entropia positiva

A logística é um sistema aberto, com entropia positiva

e a função da logística reversa é minimizar ao máximo

esta desordem, por meio da entropia negativa

desaceleradora. Quanto maior o desenvolvimento

tecnológico, maior será desordem em escala global:

poluição (resíduos e rejeitos descartados de forma

não ambientalmente aceitável), variações climáticas,

fadiga e depressão nas pessoas, sedentarismo, etc.

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Entropia negativa

- diminuindo o volume dos resíduos lançados no meio

ambiente e reduzindo a demanda por recursos

naturais;

- ganhos econômicos, com a diminuição do impacto

das unidades produtivas e da economia como um

todo, por meio do aumento da eficiência do uso do

recurso;

- e ganhos sociais, com a inclusão de outros atores

logísticos ao longo do ciclo de vida do produto;

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Estruturando um SLR

Alguns processos da logística reversa devem ser

priorizados, são eles que garantirão que a entropia

seja desfeita, ou minimizada, os mesmos fazem parte

do plano operacional da logística reversa:

- alinhamento com o planejamento estratégico da

organização (eficiência X responsividade);

- conhecer o mercado e o produto (resíduos: pós-

consumo, pós-venda e industrial);

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Estruturando um SLR

- planejar a cadeia reversa (custo operacional,

capacidade instalada, recursos disponíveis,

infraestrutura logística, ciclo aberto ou fechado);

- preparação e acondicionamento (tipos de resíduos);

- coleta e transporte (roteirização e destino dos

resíduos);

- beneficiamento (tipos de revalorização, destino dos

resíduos) e

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Estruturando um SLR

- destinação final (incineração, plasma e aterro

sanitário);

- implantar sistemas/ferramentas de informação

financeiras e econômicas (WMS Reverso e

Contabilidade Ambiental);

- mapear os processos e documentar;

- viabilidade: próprio ou terceirizar?

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Questão de partida:

A Logística Reversa é capaz de contribuir de forma

eficaz para a sustentabilidade do negócio?

Resposta: Sim!

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Sugestão de Leitura

BARTHOLOMEU, D.B.; CAIXETA-FILHO, J.V. (Org.).

Logística Ambiental de Resíduos Sólidos. São Paulo:

Atlas, 2011.

LEITE, P.R. Logística reversa: meio ambiente e

competitividade. 2ª ed. São Paulo: Pearson Prentice

Hall, 2009.

PEREIRA, A.L, et al. Logística Reversa e

Sustentabilidade. São Paulo: Cengage Learning, 2012.

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Sugestão de Leitura

ROGERS, D.; TIBBEN-LEMBKE, R.S. Going backwards:

reverse logistics trends and practices. Reno: Nevada

University, 1999.

VALLE, R.; SOUZA, R.G. Logística Reversa: processo a

processo. São Paulo: Atlas, 2014.

XAVIER, L.H.; CORRÊA, H.L. Sistemas de Logística

Reversa: criando cadeias de suprimento sustentáveis.

São Paulo: Atlas, 2013.

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Jocelenilton Gomes (LinkedIn) Jocelenilton.silva@fedex,com

(81) 8491.1755 e 9648-7130 (WhatsApp)