Sistema Nervoso (1)

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Sistema Nervoso O Sistema Neurológico se divide em: 1. Sistema Nervoso Central: Encéfalo e medula espinhal; 2. Sistema Nervoso Periférico: Somático e Autônomo(simpático e parassimpático) As Estruturas que são responsáveis pela proteção dos Sistema Nervoso sãos: o crânio, meninges, líquido cefalorraquidiano, e barreira hematoencefálica; Acidente vascular encefálico isquêmico: Fisiopatologia: AVCI= bloqueio parcial AVCI= bloqueio total de fluxo O AVCI é o mais comum (85%) dos quais 20% são provocados por doença aterosclerótica, 25% por doenças de vasos penetrantes, 20% por embolia cardiogênica, 30% permanecem sem causa determinada e 5% pós etiologias raras ( estados pré- trombolíticos, arterites). Sintomas: Iniciais= dormência ou fraqueza da fala, confusão mental, alteração no estado mental, dificuldade na fala, distúrbios visuais, dificuldade na mobilidade. Perda motora Hemiplegia (paralisia da metade do corpo) Perda da comunicação Disartria (diminuição da fala) Disfasia (não consegui se alimentar) Apraxia (não interage) Agnosia (perda de capacidade de identificação) Hemianopsia (dificuldade na visão) Fatores de Risco: HAS, fibrilação atrial, hiperlipidemia, D.M, tabagismo, obesidade, consumo excessivo de álcool. Causas: Arterosclerose, arritmias cardíacas, doenças das válvulas cardíacas, endocardite, distúrbios na coagulação do sangue, Insuficiência Cardíaca, Infarto do miocárdio. Diagnóstico: Clínico_ por sinais e sintomas. Exames de imagem: tomografia computadorizada ou ressonância magnética;

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Sistema NervosoO Sistema Neurológico se divide em:

1. Sistema Nervoso Central: Encéfalo e medula espinhal;2. Sistema Nervoso Periférico: Somático e Autônomo(simpático e parassimpático)

As Estruturas que são responsáveis pela proteção dos Sistema Nervoso sãos: o crânio, meninges, líquido cefalorraquidiano, e barreira hematoencefálica;

Acidente vascular encefálico isquêmico: Fisiopatologia: AVCI= bloqueio parcialAVCI= bloqueio total de fluxoO AVCI é o mais comum (85%) dos quais 20% são provocados por doença aterosclerótica, 25% por doenças de vasos penetrantes, 20% por embolia cardiogênica, 30% permanecem sem causa determinada e 5% pós etiologias raras ( estados pré-trombolíticos, arterites).

Sintomas: Iniciais= dormência ou fraqueza da fala, confusão mental, alteração no estado mental, dificuldade na fala, distúrbios visuais, dificuldade na mobilidade.

Perda motora Hemiplegia (paralisia da metade do corpo) Perda da comunicação Disartria (diminuição da fala) Disfasia (não consegui se alimentar) Apraxia (não interage) Agnosia (perda de capacidade de identificação) Hemianopsia (dificuldade na visão)

Fatores de Risco: HAS, fibrilação atrial, hiperlipidemia, D.M, tabagismo, obesidade, consumo excessivo de álcool.

Causas: Arterosclerose, arritmias cardíacas, doenças das válvulas cardíacas, endocardite, distúrbios na coagulação do sangue, Insuficiência Cardíaca, Infarto do miocárdio.

Diagnóstico: Clínico_ por sinais e sintomas. Exames de imagem: tomografia computadorizada ou ressonância magnética;TTO: Controle da PA; Controle de glicemia; Hiperventilação; Uso de anticoagulantes;(heparina), Uso de antiagregante plaquetário ASS, Trombolitico (estreptoquinase).

AVC HEMORRÁGICORompimento de um vaso cerebral, ocorre sangramento (hemorragia), em algum ponto do sistema nervoso. Hemorragia pode acontecer no interior do tecido cerebral que é o mais comum e responsável por 15% de todos os casos de AVC; O sangramento também pode ocorrer perto da superfície cerebral, entre o cérebro e a meninge, conhecido como AVC hemorrágico subracnóideo.

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Causas: Inflamação nos vasos sanguíneos, a partir de doenças como sífilis, vasculite e

tuberculose. Distúrbios de coagulação do sangue como hemofilia. Ferimento na cabeça ou pescoço que resultam em danos aos vasos sanguíneos na

cabeça ou no pescoço; TTO com radiação Angioplastia aniloide cerebral Aterosclerose Arritmia cardíaca Endocardite Distúrbios de Coagulação do sangue.

Fatores de Risco: HAS, Fibrilação atrial , DM, colesterol elevado, abuso de álcool, sobrepeso e obesidade, sedentarismo.

Manifestações: Perda motora, hemiplegia, hemiparesia, perda da comunicação,disartria, confusão mental, dispnéia e coma.Achado diagnóstico: exames neuroimagemTTO: Cirúrgico ou clínico

Assistência de enfermagem: Reabilitação motora e funcional administração de medicamentos CPM Monitoramento das funções fisiológicas Planejamento para alta do paciente Cuidado emocional Cuidado para prevenção de complicações e trauma; Avaliação para uso da terapia trombolítica Triagem na emergência Cuidados com a pele; Avaliação de elementos clínicos e neurológicos Cuidado Oral Cuidados relacionados às atividades de auto cuidado; Cuidado com cateterismo urinário; Cuidado na administração de O2 nasal Posicionamento correto de paciente no leito Cuidados para a prevenção da aspiração massagem de conforto anotar o peso do paciente

Intervenções: Orientações:

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Educar paciente e dos familiares sobre o tto; Informar as consequências da doença; Orientar sobre repouso no leito; Explicar para o paciente sobre exame de imagens; Educação para a prevenção da recorrência de acidente vascular encefálico; Educação e treinamento da equipe para o cuidado ao paciente com AVE.

PIC (pressão intracraniana)PIC é exercida pelo volume combinado de 3 componentes intracranianos.

1. Componente parenquimatoso: constituídos pelas estruturas encefálicas. (tecido encefálico)

2. Componente liquórico: constituído pelo líquido cefalorraquidiano (LCR) das cavidades ventriculares e dos espaços subracnoide.

3. Componente vascular: caracterizado pela presença de sangue circulante.

OS VALORES NORMAIS DA PIC CITADOS POR MUITOS AUTORES E DE O A 15 MMHG, ENTETRANTO NA PRÁTICA CLINICA É ACEITÁVEL VALORES ATE 20 MMHG.

CUIDADOS COM DERIVAÇÃO VENTRICULAR EXTRA Decúbto 30° Zerar cateter de DVE no conduto auditivo esterno, devendo ser zerado na admissão e

toda vez que for alterado o nível de cabeceira; Fechar o cateter de DVE durante o transporte ou quando a cabeceira for a 0° evitando

risco de drenagem excessiva de líquor.. Nunca esquecer de abrir depois dos procedimentos. Solicitar da equipe clínica qual o limite de drenagem.

Desprezar a bolsa coletora quando atingir 2/3 de sua capacidade. Ao manipular a via de saída da bolsa manter técnica asséptica.

Registrar o tempo de permanência do cateter, comunicar a equipe de saúde após 10 dias.

Realizar curativo na região peri-cateter uma vez ao dia, se necessário. Observar se há sinais de líquido ou sinais flogísticos.

Inspecionar a região do cateter na admissão e uma vez por plantão, anotando o aspecto da ferida operatória.

Nunca aspirar ou injetar solução no cateter. Em casos de obstrução notificar a equipe de neurocirurgia;

Anotar debto, aspécto e cor da drenagem de liquor a cada 2 horas ou a cada 1 hora quando instabilidade.

ANEURISMAÁrea frágil na parece do vaso sanguíneo. Mal formação na parede do vaso, nasce com a gente e vai se evoluindo.

Causas: Pré-disposição, bebida, diabetes, cigarro, HAS, Dislipidemia.

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Fatores de risco: tabagismo, adultos, HAS, TCE,consumo excessivo de álcool, menopausa, aterosclerose, uso de drogas especialmente a cocaína.

Manifestações: Aneurisma pequenos costumam ser assintomáticos.Sintomas variam conforme a area afetada. As mais evidentes é ruptura seguida de hemorragia. Dor de cabeça, vomito, perda da consciência.

Displogia, dor e rigidez no pescoço; fotofobia; perda da visão; convulsões, cefaléia, nauseas, vomito, perda da consciência, confusão mental.

Diagnóstico: Tomografia computadorizada.TTO: cirurgico

Recomendações: Manter níveis adequados e PA. Exercer controle efetivo sobre as taxas de colesterol e triglicerídeos;Não fume!

INTERVENÇÕES: Monitorar a ocorrência de sinais de sangramento; Monitorar o estado neurológico; Manter a PA em níveis adequados. Administrar medicação para dor; implementar precauções para convulsões; Administrar anticonvulsivantes, conforme apropriado; Monitorar condições respiratórias; Manter nível do hemotócrito em torno de 33% para terapia

hipervolêmica com hemodiluição; Evitar flexão do pescoço ou flexão exagerado

quadril/joelho; Manter cabeceira elevada.

CMEDefinição de CME (Central de materiais e esterelização): - CME: unidade funcional destinada ao processamento de produtos para saúde dos serviços de saúde;Unidade de apoio técnico, que tem como finalidade o fornecimento de artigos médico-hospitalares adequadamente processados, proporcionando, assim, condições para o atendimento direto e a assistência à saúde dos indivíduos enfermos e sadios . (RDC nº. 307 , ANVISA)Objetivos de uma CME:

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Fornecimento de artigos livres de contaminantes, o que garante a segurança do usuário, imprescindível para a prevenção e controle de infecção relacionada a assistência à saúde, através de medidas preventivas que reduzem o risco de contaminação.Ambientes que compõe um CME:

área para recepção descontaminação e separação de materiais; área para lavagem de materiais; área para recepção de roupa limpa; área para preparo de materiais e roupas limpas; área para esterelização física; área para esterelização química líquida; sala de armazenagem, distribuição de materiais esterelizado e descartáveis;

Fluxo contínuo e unidirecional: artigo médico-hospitalar evitando o cruzamento de artigos sujos com os limpos e esterelizados, como também evitar que o trabalhador escalado para a área contaminada transite para áreas limpas e vice-versa.

Espurgo(área suja) Preparo de material e carga da autoclave (área limpa)

Retirada do material da autoclave e guardar material estéril (área estéril)

*Fluxo unidirecional com barreiras físicas entre as áreas.

Processamento de materiais na CME:Limpeza: As atividades de processamento iniciam no Expurgo onde se realiza a limpeza e o recondicionamento dos materiais, requisitos básicos para segurança da esterilização e da desinfecção. Remoção mecânica de exudato,com objetivo de reduzir a carga microbiana e manter a vida útil do artigo.Desinfeccão: Os materiais semi críticos requerem, minimamente, desinfecção química de alto nível. A limpeza é um pré requisito para a desinfcção eficaz.Preparo: São inspecionados, lubrificados, secos e embalados para esterilização no método compatível com a matéria prima e configuração dos materiais.Embalagem: A embalagem é selecionada conforme o volume, o peso do pacote e o método de esterilização.Esterelização: Os materiais termo resistentes são esterilizados  em autoclaves a Vapor Saturado sob Pressão (calor úmido). Ter lote com registro dos ciclos,armazenados com as fitas controle. Teste da bomba de vácuo deverá ser registrado diariamente com registro de resultado bem com a cada processo de manutenção(antes, durante, depois). Teste biológicos com registro do resultado, registrar no livro com identificação da autoclave. Pacote deve ser etiquetado segundo nº do lote, data da esterilização. Lista:autoclave, lote, e data _controle da esterelização de lote.

Validação dos processos de esterelização: indicadores físicos: (temperatura, tempo, vapor)

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indicadores químicos: (Dispositivos usado).1. Indicador de processo: São externos, indicam materiais processados e os

diferenciam dos não processados; Ex: Fitas termosensíveis;2. Teste de Bowie Dick: Destinam-se ao uso em procedimentos de ensaio

específicos conforme normas relevantes para esterelizador/esterelização. EX: Pacote teste(sempre no início do processo).

3. Indicadores único parâmetro: Projetado para reagir uma das variáveis críticas e é designado para indicar exposição a um ciclo de esterelização ao valor estabelecido (VE) da variável selecionada.

4. Indicador multiparâmetro: Um indicador multivariável deve ser projetado para reagir a duas ou mais variáveis críticas e é designado para indicar a exposição a um ciclo de esterelização aos valores estabelecidos das variáveis selecionadas.

5. Indicador integradores: Devem ser projetados para reagir a todas as variáveis críticas. Pode ser utilizado em uma ampla faixa de temperatura. O valor declarado para 121° C deve ser igual ou maior 16,5 minutos. Resposta deve ser correlata ao indicador biológico em 03 tempos/ temperaturas relacionadas.

6. Indicador emuladores: Indicador de verificação do ciclo que devem ser projetados para reagir a todas as variáveis críticas para ciclos de esterelização.

Indicadores biológicos: 1ª geração: tiras de papel inoculados com esporos (antes de 1970). Acondicionamento em envelopes de papel resultado após 7 dias.2ª geração: tipos de papel inoculados com esporos . Ampolas auti-contidas com meio de cultura. Resultado apos 48 horas.

Registro do processo de esterelização Data do serviço numero de série do equipamento problema detectado; tecnico responsável pelo serviço descrição do serviço realizado e peças trocadas; resultado de testes realizados;

Sala de OperaçãoDimensionamento:

Horário de funcionamento do CC Especialidades cirúrgicas; Tempo médio de duração cirúrgica; Nº de cirurgia por dia; Nº de leitos Quantidade de artigos médicos disponíveis;

Tamanho da sala de operação: Pequena: Oftalmológicas

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Média: Gástricas e em geral; Grande:Neurocirurgias, ortopédicas, cardiovasculares;

Piso: Liso, cores claras, sem fendas, impermeável,: mármore.Portas: Largas, com visor, sem maçanetas, laváveis;Paredes: Cores claras, e laváveis, lisas, não refletor de luz;Tetos: Resistentes, lavável, não poroso, sprinklersJanela: iluminação artificial;

Iluminação da sala: Peculiaridades do ato operatório; Precisão, rapidez e segurança; Equipe médica;

Planejamento _ aspectos: Luminosidade natural; excesso de calor; suficiente para iluminação geral; proteção para quedas de energia;

Iluminação por foco cirúrgico: Oferecer luminosidade ideal; Foco cirúrgico x iluminação geral; Contraste: campo operatório e ambiente; Reproduzir a cor real; Focos cirúrgicos fixos, auxiliar e frontal;

OBS: A má iluminação pode acarretar graves prejuízos ao profissional e ao paciente;

Iluminação geral: Conforto visual; Adequada ao trabalho; Produtividade; Redução de acidentes; Desperdício de materiais;

Iluminação de emergência: Manter as intervenções cirúrgicas seguras sem intercorrências; Sistema sinterligados e automáticos para acionarem geradores de reserva;

Ventilação da Sala de operação: Abranger aspectos fundamentais e atender às exigências da NBR nº 7256/82, sendo:

1. Promover ambiente de operação em condições de saúde e higiene2.