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    Introduo; Grupos sociais 1 e 2; Atitudes 1 e 2; Esteretipos; Preconceitos; Fontes do Preconceito; Discriminao; A Formao de Impresses; As Primeiras Impresses; A Atraco Interpessoal; A Agresso; A Cooperao e o Conflito Intergrupal; A Experincia de Sherif; A Obedincia e o Conformismo; Os Factores que Influenciam a Obedincia; A Experincia de Milgram; Os Factores que Influenciam o Conformismo;

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    Como animal social, o ser humano desenvolve-se no meio em que est inseridoe d-se com diversos grupos, indispensveis para o seu desenvolvimento. Anossa vida passada com eles, a pensar neles e a interagir com eles.

    Existe uma rea da psicologia, que tem por objecto o estudo da forma comopensamos e nos comportamos em diversas situaes no contexto social. Aessa rea d-se o nome de Psicologia Social.

    Cognio Social estuda a forma comopensamos acerca dos outros e de ns, comoformamos impresses e tentamos compre-ender os nossos comportamentos.

    Influncia Social estuda a forma como osoutros influenciam o nosso comportamento.

    Psicologia Social

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    Um grupo uma unidade social constituda por duas ou mais pessoas,existindo entre eles uma interaco estvel e duradoura, com partilha denormas e valores e por interesses, objectivos e aspiraes comuns. Exemplode um grupo a equipa de futebol do Sport Lisboa e Benfica.

    No se deve confundir grupo com um aglomerado ou com uma categoriasociolgica. Um aglomerado um conjunto de pessoas, que at podem

    interagir por breves momentos, tm a comum caracterstica de seencontrarem fisicamente prximas. Uma categoria sociolgica um conjuntode pessoas que tm caractersticas em comum, mas a sua grande maioriano se conhece nem nunca houve interaco entre elas .

    Por exemplo, pode ser dito que os espectadores de uma prova de triatlo soum aglomerado de pessoas e que determinados grupos etrios so umacategoria sociolgica.

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    Quanto dimensoQuanto duraoVariao dos grupos Quanto aos valores e aos objectivosQuanto amplitude

    Primrios a interaco mais frequente,comunicam de modo mais informal, mais

    espontnea, mais pessoal e directa. Tudo sebaseia numa maior intimidade e afectividadeem vez de motivaes de ordem funcional.

    Secundrios a interaco indirecta, huma escassa vinculao afectiva. H apenasa cooperao e solidariedade tendo em vistainteresses laborais e funcionais. H maiselementos e sistema de estatutos e papisrgidos e impessoais

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    Tipos de Grupos

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    As atitudes so crenas e sentimentos que nos predispem a agir de uma formapositiva ou negativa em relao a pessoas, objectos e situaes, no podendo serassim confundidas com comportamentos. Tal predisposio para responder demodo favorvel ou desfavorvel resulta da aprendizagem e relativamentepersistente. As atitudes so avaliaes aprendidas e relativamente estveis, desinal positivo ou negativo, a respeito de algo ou algum.Caractersticas das atitudes:

    So relativamente estveis e duradouras pois, embora possam modificar-se, amaioria das vezes mantm-se por toda uma vida.

    So aprendidas pois, no nascemos com opinies j formadas, as nossas atitudesbaseiam-se em conhecimentos em valores da sociedade a que pertencemos, so-nos ento transmitidas pelo processo de socializao.

    Elas influenciam o nosso comportamento, apesar de tenhamos crenas esentimentos que traduzimos em actos. A componente comportamental de umaatitude consiste na tendncia para agir de acordo com a forma como pensamos esentimos. Conhecer a atitude de uma pessoa no torna completamente previsvelo seu comportamento mas d boas indicaes.

    fcil mudarmos de atitudes acerca de pessoas, objectos e factos dos quaistemos fraco conhecimento e distanciamento afectivo.

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    Componente cognitiva Componente afectiva ouemocionalComponente

    comportamental

    Crenas e ideias doindividuo sobre o objecto

    avaliado.

    Sentimentos ou reacesemocionais suscitados por

    determinado estmulo.

    Predisposio para reagirde forma favorvel ou

    desfavorvel ao estmuloou objecto da atitude.

    O exerccio fsico fazbem

    Gostaria de me sentirmais forte

    Tenho de ir para oginsio

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    A consistncia das atitudes

    A dissonncia cognitiva(conflito entre duas cognies ou entre uma crenae um comportamento)

    A dissonncia cognitiva um estado psicolgicorelativamente desagradvel que pode viver-se quandotomamos conscincia da discrepncia entre as nossasatitudes ou entre as nossa atitudes e os nossos

    comportamentos.

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    Os esteretipos so um conjunto de crenas ou modos de pensar que atribuema todos os indivduos de um grupo determinadas caractersticassimplesmente por pertencerem a esse grupo. So crenas amplamentedifundidas e partilhadas sobre as caractersticas, atitudes e comportamentosdos membros de diversos grupos. Conduzem ou podem conduzir ageneralizaes inadequadas do gnero so todos iguais.

    So assim feitas algumas representaes esquemticas e excessivamentesimplificadas de realidade (se j fomos assaltados numa determinada rua,deixamos de passar nela para que no sejamos novamente assaltados).

    Na sua maioria, os esteretipos tm consequncias negativas, prejudiciais enocivas para as relaes interpessoais. Os esteretipos tambm inibem ouimpedem que consideremos os membros dos outros grupos enquantoindivduos, assim como tambm limitam excessivamente as nossasexpectativas quanto s atitudes e comportamentos dos membros do grupoestereotipado.

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    O preconceito foi definido como uma atitude aprendida em relao a um dadoobjecto social, envolvendo factores emocionais negativos, como o desprezo, odio, o medo, entre outros, e crenas de sinal tambm elas negativas quepretendem justificar essa atitude. Diremos que uma atitude prejudicial egeralmente nociva baseada em generalizaes simplistas acerca dedeterminados elementos de um grupo. O esteretipo visto como o suportecognitivo do preconceito.

    Cognitiva so os esteretipos,as crenas e as ideias negativasacerca dos membros de um grupo.Componentes do preconceito Emocional - so os sentimentos dedesprezo, de medo.

    Comportamental so as predispo-sies para agir de forma negativaem relao a membros de um grupo.

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    Dissemelhana de atitudes A tendncia para a afiliao d-se em pessoasque tm atitudes semelhantes s nossas. H uma tendncia para assumir queas pessoas com tendncias diferentes das nossas tm diferentes atitudes.

    Conflito Social O conflito social e econmico pode provocar preconceitos. Aprendizagem Social As crianas adquirem atitudes mediante aquilo que

    observam e tambm pelo facto de serem reforadas para que algo acontea.

    Representaes Sociais Os preconceitos servem como esquemas cognitivos.So filtros e atravs deles percepcionamos o mundo social de formasimplificada e esquemtica. mais fcil recordar comportamentos que soconsistentes com os nossos preconceitos do que comportamentos quepodem exigir que reconstruamos as nossas categorias mentais.

    Categoria Social Temos a tendncia para dividir o nosso mundo social emns e eles. Temos atitudes mais favorveis para com as pessoas quepertencem ao nosso grupo.

    Vitimizao As pessoas que foram no passado vitimizadas, tm a tendnciapara recuperar o seu orgulho ferido afirmando-se superiores a outros grupose tornando-se elas mesmas preconceituosas.

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    Na sua maioria das vezes, o preconceito conduz discriminao, traduzindo-se emcomportamentos injustos que visam prejudicarou desfavorecer os membros de um dado grupo.

    A discriminao no a vertente comportamentaldo preconceito porque no uma predisposioou uma tendncia para discriminar. umcomportamento.

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    A formao de impresses o processo de formao de opinies sobre outraspessoas. Estamos assim no campo da cognio social, mais exactamente noda percepo social.

    A percepo social corresponde ao modo como formamos impresses dascaractersticas dos outros, formando tambm expectativas em relao ssuas atitudes e comportamentos.

    As expectativas esto na sua base, condicionando-as igualmente, pois temosmaiores expectativas em relao a pessoas que tm j um dado estatuto oupapel social.

    Normalmente as pessoas de quem temos expectativas positivas respondem-nos de forma tambm ela positiva e vice versa. So as chamadas profeciasauto-realizadas.

    As nossas expectativas baseiam-se principalmente no conhecimento social.Desempenhamos na sociedade um estatuto (obrigaes e comportamentosque esperamos dos outros) e um papel (deveres que os outros esperam quecumpramos).

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    Atribuio de caractersticas positivas s pessoas fisicamente atraentes

    Atribuio de caractersticas positivas a pessoas bem falantes e com boacapacidade de comunicao oral.

    Atribuio de caractersticas positivas s pessoas parecidas connosco,que tm atitudes e gostos semelhantes, que partilham a mesma culturae viso do mundo.

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    As impresses que formamos de algum desempenham um importante papel nainteraco social.

    As primeiras impresses contam muito, pois so indicadores preciosos dascaractersticas das pessoas. A impresso global que formamos de algum maisinfluenciada pelas primeiras impresses, do que por informaes que nos chegamposteriormente, a este processo d-se o nome de efeito de primazia ou de ordem.

    Contudo, tambm so importantes as informaes posteriores. Caso as primeirasimpresses percam fora, as mais recentes implicam uma rectificao da imagemformada anteriormente, se for necessria a reavaliao e alterao do quepensvamos d-se o nome de efeito de distoro por contraste.

    Aparncia fsica A impressotorna-se positiva, associadaa honestidade, simpatia, etc.Critrios da formao de impresses Competnciacompensaa fraca aparncia fsica.

    Familiaridade avaliamospositivamente quem tm

    traos muito semelhantes aos nossos.

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    A atraco existe quando gostamosde algum, quando apreciamos asua companhia, entre outrascoisas. A atraco pode traduzir-se progressivamente em forma deamizade ou at amor.

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    A beleza cativa as pessoas, torna maior o impacto daprimeira impresso. Quem atraente faz-nos sentirbem, mas medida que conhecemos melhor a pessoa afora da componente fsicadiminui e descobrem-seoutras caractersticas mais relevantes.

    Aparncia fsica

    Damo-nos mais com quem nos mais prximo.Proximidade oucontacto social

    Preferimos as pessoas que so mais parecidas

    connosco, com partilhamos gostos, ideias, etc.

    Semelhana de

    atitudes

    O amor e a amizade acontece mais facilmentecom quem conhecemos desde crianas.

    Familiaridade

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    Uma agresso pode ser descrita como sendo um comportamento cujoobjectivo consiste em infligir danos fsicos psicolgicos e tambmmateriais a outra pessoa ou a certos grupos.Biolgicos Quemacredita consistentemente nesta teoria soFreud (instinto destrutivo) e Lorenz

    (instinto guerreiro). Nos homens associada testosterona.Factores que levam Psicolgicos a agresso uma resposta agresso frustrao de algum que no consegue

    realizar algo importante.

    Sociais a agresso pode surgir poraprendizagem social, ou seja, existecorrelao entre a observao e prtica decomportamentos agressivos,

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    Situao em que se encontra um sujeito quando uma necessidadeno pode ser satisfeita em virtude de um obstculo interno ou de umobstculo externo.

    O nvel de frustrao depende:

    A frustrao conduz agresso no s contra a fonte de frustraocomo tambm contra um alvo substitutivo inocente e vulnervel bodeexpiatrio.

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    A cooperao uma aco conjunta de indivduos e pessoas que se mobilizampor interesses iguais e que normalmente ocorre quando os recursosdisponveis so percepcionados como suficientes para satisfazer a todos.

    A cooperao verifica-se na sua maioria quando h contacto com membrosdos grupos, quando h actividades no competitivas ou mesmo quando hproximidade fsica e trabalho conjunto para resolver diversos problemas que

    cuja soluo boa para ambas as partes.O conflito na sua maioria das vezes provocado : Pela existncia de grupos com diferentes interesses.

    Por preconceitos.

    Pela competio.

    Pelo sentimento de que estamos a ser tratados injustamente.

    O conflito existe pelo facto de os recursos serem limitados e tambm peloconjunto de comportamentos dirigidos para a realizao de um objectivo custa dos desejos e interesses dos indivduos de um dado grupo.

    Pode ser visto igualmente como um estado de tenso que se traduz emcomportamentos competitivos.

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    Muzafer Sherif um psiclogo turco, que na sua infncia passou por umaexperincia traumatizante. Foi poupado de uma matana, sem entender oporqu. Ficou marcado para sempre. Mais tarde dedicou na sua vida a estudaro tema do conflito e das suas formas de resoluo. Desenvolveu com os seuscolaboradores um estudo que consistia em juntar num campo de frias 2grupos de rapazes felizes, alegres, sem dificuldades de relacionamento. A cada

    jovem, Sherif deu problemas que s poderiam resolver em conjunto. medidaque os resolviam, entre eles iam-se criando laos de amizade. Cada grupoformava a sua coeso ou unidade. Posto isto, Sherif introduziu alguns desafiosque iriam fomentar a rivalidade entre os grupos. Todos receberam comentusiasmo a ideia da competio pois s havia prmio para o grupo vencedor. medida que competiam iam aumentando os conflitos e tenses. Foi entoque se comearam a atacar fsica e psicologicamente. Estava formado o cenrio

    de estudo para Sherif o conflito entre grupos que se traduzia emcomportamentos e atitudes competitivas, alm de desenvolvimento depreconceitos e comportamentos discriminatrios.

    Esta experincia levou Sherif a concluir que a competio a principal fonte deconflito, mas no a nica. Tambm a sensao de estar a ser tratadoinjustamente pode levar ao conflito e violncia. Objectivos incompatveisoriginam igualmente conflitos, se pensarmos que os outros nos queremprejudicar.

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    Capacidade de uma pessoa ou de um grupomudar as atitudes e comportamentos deoutras.

    A obedincia, o conformismo, a normalizaoso manifestaes que, embora de naturezadiferente, correspondem a modificaescomportamentais suscitadas pela presso

    de determinados agentes sociais.Estas so as formas mais frequentes doexerccio da influncia social.

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    A obedincia uma mudana decomportamento em resposta a ordens einstrues de algum reconhecido como

    sendo uma autoridade. H a tendncia paraa submisso e o cumprimento de ordensvindas de cima. A vida social exige um certograu de obedincia para que possa

    funcionar. A questo fulcral da obedincia saber at que ponto legtimo obedecer aordens superiores.

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    Nos anos 60 Stanley Milgram realizou uma experincia com oobjectivo de estudar os efeitos da punio da memria eaprendizagem.A experincia consistia na administrao de choqueselctricos(de intensidade crescente - de 15 a 450 volts) poruns indivduos denominados Professores (objectos de estudo)a uns outros indivduos chamados de Alunos. Estes nopassavam de assistentes de Milgram que cuja funo era simulardor e desconforto (facto desconhecido pelos Professores).Estes encontravam-se numa sala adjacente, amarrados a umacadeira com elctrodos e cada vez que errassem uma questo

    dirigida pelo Professor ou demoravam a responder, era-lhesadministrado um choque elctrico. medida que o numero derespostas erradas crescia a intensidade dos choques tambm iaaumentava.

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    Participaram na experiencia 800 pessoas (400 mulheres e400 homens) todos eles obedeceram s instrues deMilgram at aos 300 volts e 65% dessas 800 pessoas (ouseja 520 pessoas) continuaram a penalizar os Alunos pelosseus erros at aos 450 Volts.

    de salientar que Milgram antes de comear estaexperincia tinha descrito a experincia que iria realizar apsiquiatras e estes previram que 2% dos participantesdesfeririam choques at 450 volts.O comportamento dos participantes foi, para Milgram,surpreendente e chocante.

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    Existe uma identificao entre a autoridade, competio e saber associa-secompetncia e saber a alguma credibilidade moral. O grau de obedinciadiminui quando outras pessoas contestam o/ou desobedecem autoridade.

    A ausncia fsica da pessoa que representa autoridade diminui a tendncia paraobedecer. Partilha da responsabilidade Ocorre quando vrios indivduos partilham a

    responsabilidade por um acto. mais forte a presso para obedecer.

    Sentimento de desresponsabilizao se somos os executantes das ordensvindas de outros, julgamos eles que tm de ser responsabilizados pelosnossos actos.

    Fraca auto-estima e desejo de ser aceite obedecermos uma forma desermos aceites e de nos integrarmos satisfazendo tambm assim os membrosdo nosso grupo. Temos tambm a tendncia para obedecer aos outros emsituaes extremas e mais complicadas.

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    O conformismo uma mudana decomportamento ou atitude que visa torn-los consistentes com as normas de umgrupo ou as expectativas dos outros actoressociais. Tal mudana resulta de algumapresso social e o querer seguir crenas econvices, de modo a ser aceite. ento

    frequente traduzir o conformismo emaceitao pblica do ponto de vista dosoutros.

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    No estudo de Solomon Asch sobre o conformismo eram mostrados aosparticipantes dois cartes, um deles com uma linha recta e o outrocom trs linhas rectas. O problema consistia em saber qual daslinhas rectas presentes no segundo carto era de comprimentosemelhante recta do primeiro carto. O problema tinha umasoluo simples.

    Participaram sete pessoas de cada vez na investigao. Seis delasestavam previamente instrudas para responder errado. A outra,chamada sujeito ingnuo porque no sabia desta combinao,daria a sua resposta depois dos primeiros cinco e antes do stimo.Aps vrias experincias, Asch chegou concluso de queisoladamente interrogados, os sujeitos ingnuos responderam

    correctamente 99% das vezes. Contudo, em grupo, nas condiesdescritas, 37% revelaram conformismo, seguiram a opinio erradados outros membros do grupo. O facto de 63% terem reveladoindependncia no obstou a que Asch comentasse: Este resultadolevanta questes sobre o modo como somos educados e sobre osvalores que guiam a nossa conduta.

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    A experincia de Solomon Asch 2

    No estudo de Solomon Asch sobre o conformismo eram mostrados aos

    sujeitos participantes dois cartes contendo um deles uma linha recta e o

    outro trs linhas rectas. O problema consistia em saber qual das linhas rectas

    presentes no segundo carto era de comprimento semelhante recta do

    primeiro carto. Soluo essa que era muito simples e bvia.

    Sete sujeitos participaram de cada vez na investigao, seis

    deles estavam previamente instrudos para responder errado. Ooutro, chamado sujeito ingnuo porque no sabia desteconluio ou desta combinao, daria a sua resposta depois decinco desses sujeitos terem respondido mal.

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    Baixa auto-estima na sua maioria das vezes a baixa confiana emns prprios aumenta a importncia que damos aos outros,reduzindo assim a resistncia sua influncia, O estatuto de certosindivduos inclina - nos para o conformismo.

    Sensao de isolamento quanto maior a coeso e acordo doselementos do grupo mais isolados nos sentimos para contestar assuas atitudes e comportamentos. Termos no nosso grupo pessoasque pensam como ns inclina-nos para afirmar a nossa real opinio.

    Desejo de se sentir aprovado. Impacto da presena dos outros a tendncia para o conformismo

    aumenta quando temos de enfrentar o olhar e a presena real dosoutros.

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    Em 1958, Kelman identificou 3 tipos diferentes deconformismo:

    Acordo (Aquiescncia) Significa um conformismo publicocom os comportamentos do grupo mas mantendo emprivado as suas prprias ideias.

    Identificao a adopo de atitudes, valores ecomportamentos do grupo para no ser marginalizado.

    Interiorizao a converso; significa uma mudanainterna dos pontos de vista prprios para que estesestejam de acordo com o grupo.

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    A normalizao o processo de elaborao das normas porparte dos elementos de um grupo, quando elas ainda noesto bem definidas, ou no so conhecidas directamente.

    As normas so modelos de comportamento, orientam as nossascondutas, estabelecendo o desejvel e o indesejvel, o certo

    ou errado aos olhos da sociedade.As normas orientam os nossos comportamentos, so padres

    da conduta dita normal aos olhos da sociedade.Ao respeitarmos as normas estamos a ser conformistas. O

    conformismo a influncia social que o grupo exerce sobre

    os seus elementos, de forma a mudar as suas atitudes ecomportamento.