Pastorear eficazmente-aula14

8/18/2019 Pastorear eficazmente-aula14

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PASTOREAR EFICAZMENTE

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PASTOREAR

EFICAZMENTE


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CONTEÚDO

CAPÍTULO 01 .................................................................................................................... 6

O PASTOR E O SEU RELACIONAMENTO COM DEUS.................................................. 6

A. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 6

B. UMA CHAMADA DE DEUS ................................................................................................ 6

C. UMA MISSÃO DIVINA ........................................................................................................ 8

D. UMA EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL ................................................................................... 10

E. OBEDIÊNCIA INQUESTIONÁVEL ................................................................................... 11

F. ATENTO AO ESPÍRITO SANTO ...................................................................................... 13

G. COMPROMISSO TOTAL COM DEUS E O MINISTÉRIO ............................................... 15

CAPÍTULO 02 .................................................................................................................. 18

O PASTOR E A SUA FAMÍLIA ....................................................................................... 18

A. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 18

B. A ATMOSFERA DO LAR .................................................................................................. 18 C. PRECEITO, EXEMPLO, DISCIPLINA .............................................................................. 19

D. A ESPOSA DO PASTOR .................................................................................................. 22

E. OS FILHOS DO PASTOR ................................................................................................. 24

CAPÍTULO 03 .................................................................................................................. 26

O PASTOR E A SUA EQUIPE DE TRABALHO .............................................................. 26

F. EQUIPE PASTORAL ......................................................................................................... 26

G. A ESCOLHA DOS MEMBROS DA EQUIPE .................................................................... 27 H. COMPENSAÇÕES E CONDIÇÕES DE TRABALHO ...................................................... 28

I. DIRIGINDO OS MEMBROS DA EQUIPE......................................................................... 31

J. REUNIÕES DE MINISTÉRIO ........................................................................................... 34

K. RELATÓRIOS E INFORMAÇÕES FINANCEIRAS .......................................................... 36

CAPÍTULO 04 .................................................................................................................. 38

O PASTOR E A SUA CONGREGAÇÃO ......................................................................... 38

A. O CONVITE PARA PASTOREAR .................................................................................... 38

B. O PASTOR DEVE AMAR O SEU POVO.......................................................................... 40


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C. O PASTOR DEVE SER COMPASSIVO ........................................................................... 43

D. O PASTOR DEVE GERAR CONFIANÇA......................................................................... 43

E. O PASTOR DEVE PROVIDENCIAR LIDERANÇA FORTE ............................................. 45

F. O PASTOR DEVE SER UM EXEMPLO ........................................................................... 46

G. O PASTOR DEVE PASTOREAR...................................................................................... 48

CAPÍTULO 05 .................................................................................................................. 50

O PASTOR E A SUA COMUNIDADE ............................................................................. 50

A. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 50

B. GERAR CONFIANÇA ....................................................................................................... 50

C. RELAÇÕES PÚBLICAS .................................................................................................... 52

D. PARTICIPAR EM PROJETOS VÁLIDOS ......................................................................... 53

E. PARTICIPAÇÃO NA COMUNIDADE POLÍTICA .............................................................. 53

F. ASSOCIAÇÃO MINISTERIAL ........................................................................................... 55

G. COOPERAÇÃO COM OUTRAS IGREJAS ...................................................................... 55

H. PROCLAMAR A PALAVRA DE DEUS FIELMENTE E PUBLICAMENTE ....................... 56

CAPÍTULO 06 .................................................................................................................. 60

O PASTOR: REQUISITOS DE LIDERANÇA .................................................................. 60

A. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 60

B. O PASTOR DEVE TER VISÃO ......................................................................................... 63

C. O PASTOR DEVE TER CORAGEM ................................................................................. 64

D. O PASTOR DEVE TER SABEDORIA .............................................................................. 65

E. O PASTOR DEVE TER FÉ ............................................................................................... 66

CAPÍTULO 07 .................................................................................................................. 70

O PASTOR: A SUA MORAL, O SEU ESTADO DE ESPÍRITO E O SEU DINHEIRO ...... 70

A. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 70 B. A SUA MORAL .................................................................................................................. 71

C. O SEU ESTADO DE ESPÍRITO ....................................................................................... 74

D. O SEU DINHEIRO ............................................................................................................. 82

CAPÍTULO 08 .................................................................................................................. 86

O PASTOR: PREGADOR E MESTRE ............................................................................ 86

A. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 86

B. ENVIADOS A PREGAR .................................................................................................... 86 C. INSPIRAR E INSTRUIR .................................................................................................... 88


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D. PREGAR A CRISTO ......................................................................................................... 91

E. O PASTOR É UM MESTRE .............................................................................................. 91

F. TREINAR PESSOAS NO SERVIÇO DE DEUS ............................................................... 93

G. O PASTOR COMO PROFETA E SACERDOTE .............................................................. 93

CAPÍTULO 09 .................................................................................................................. 96

O PASTOR: UM ADMINISTRADOR ............................................................................... 96

A. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 96

B. PRINCÍPIOS DE ADMINISTRAÇÃO ................................................................................ 96

C. ADMINISTRAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO É ESSENCIAL ................................................. 98

D. O PASTOR COMO UM ADMINISTRADOR ..................................................................... 99

CAPÍTULO 10 ................................................................................................................ 104

O PASTOR E AS FINANÇAS DA IGREJA.................................................................... 104

A. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 104

B. O QUE É UM ORÇAMENTO DE IGREJA ...................................................................... 106

C. PORQUE É QUE A IGREJA NECESSITA DE UM ORÇAMENTO ................................ 107

D. BASES ESCRITURÍSTICAS PARA O FINANCIAMENTO DO ORÇAMENTO ............. 108

E. CONTROLE DO ORÇAMENTO ..................................................................................... 109

CAPÍTULO 11 ................................................................................................................ 112

O PASTOR E O CRESCIMENTO DA IGREJA ............................................................. 112

A. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 112

B. AS PESSOAS .................................................................................................................. 113

C. ORGANIZAÇÃO .............................................................................................................. 114

D. PROMOÇÃO E PUBLICIDADE ...................................................................................... 115

E. ACOMPANHAMENTO .................................................................................................... 116

F. INSTALAÇÕES ............................................................................................................... 117 G. TRABALHO INTENSO .................................................................................................... 118

H. ESPIRITUALIDADE......................................................................................................... 118

I. SUBSTITUTOS PARA O PODER ESPIRITUAL ............................................................ 121


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CAPÍTULO 01

O PASTOR E O SEU RELACIONAMENTO COM DEUS

A. INTRODUÇÃOTodo o ministério – todo o trabalho espiritual – começa com Deus.

Sem um relacionamento correto com Deus, uma pessoa não temesperança de realização em nenhuma medida de sucesso genuíno noministério.

O pastor tem de ter uma chamada, uma missão e uma experiência.

Ele deve ser obediente, atencioso e dedicado.

B. UMA CHAMADA DE DEUS

O pastor deve ser divinamente chamado para pregar e ensinar oevangelho. Eu não posso acreditar que Jesus fez a distinção entreleigo e clero, que a igreja mais tarde instituiu e que nós, algumasvezes, ainda fazemos hoje.

• Contudo, acredito que existe uma diferença nas qualificações e nasresponsabilidades daqueles que são chamados para o ministério atempo inteiro e dos que não são. O Novo Testamento fá-lo evidente.

Quando a congregação de Jerusalém cresceu ao ponto de haver umproblema administrativo na sua Ação Social, os doze resolveram-no


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determinando a escolha de leigos: Isto foi feito para que os apóstolospudessem continuar a dar “todo o tempo às orações e obra dapregação” (Atos 6:4).

Efésios 4.11 – Paulo diz-nos que o Senhor colocou na igreja apóstolos,profetas, evangelistas, pastores e mestres.

• I Timóteo 3:1-7 – Aqui Paulo dá-nos as qualificações para um bispoou “superintendente” ou “ancião-presidente” ou “líder de igreja”.

• I Timóteo 4:14 – Paulo fala-nos da ordenação de Timóteo pelaimposição de mãos do presbitério.

• Assim, a igreja do Novo Testamento tinha apenas aqueles que eramseparados para, ordenados e enviados como ministros a tempointeiro do evangelho.

Colossenses 1:25 – Paulo, ele mesmo, pertencia a este grupo; elesabia que tinha sido chamado e ordenado por Deus.

• Na versão Phillips este versículo, parafraseado, diz: “Eu sou umministro da Igreja por comissão divina, uma comissão concedida amim para vosso benefício, e para um propósito especial: que eupossa, na totalidade, declarar a Palavra de Deus”.

Colossenses 1.1 – Paulo estabelece a sua autoridade como umministro do evangelho logo na sua primeira declaração aosColossenses.

• Das treze epístolas que nós sabemos que Paulo escreveu, elecomeça onze nestes termos – Romanos 1:1; I Coríntios 1:1; Gálatas1:1.

Da sua prisão em Roma, o apóstolo começa a sua carta a Filemom

com: “Paulo, prisioneiro de Jesus Cristo”.• Ainda que Paulo tivesse sido encarcerado pelos romanos, ele nunca


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falou como sendo um prisioneiro de Roma, mas sim como “umprisioneiro de Jesus Cristo”.

• Com efeito, Paulo está a dizer: “Eu sou prisioneiro da Sua chamada

para pregar as inalcançáveis riquezas de Cristo; Eu não reconheçoqualquer outra amarra; Eu não admito que esteja retido por qualqueroutro poder; Eu não reconheço nenhuma outra autoridade”.

Uma chamada para pregar o evangelho de Jesus Cristo é umaexperiência inequívoca.

• Podemos ter várias opções profissionais, mas uma chamada (divina)para pregar faz-nos saber que queremos gastar toda a nossa vidano ministério a tempo inteiro.

A família não determina ou influencia a nossa vocação – Deus faz! Ele(e só Ele) pode chamar-nos para o ministério (I Timóteo 1:12-13).

C. UMA MISSÃO DIVINA

O ministro tem uma missão divina. De uma forma simples, essa missãoconsiste em ganhar pessoas para Jesus Cristo e alimentá-las na fé.

• A igreja e os seus ministros têm uma missão específica no mundo,uma mensagem específica para o mundo: “O ministério dareconciliação... a palavra da reconciliação” (II Coríntios 5:18-19).

• Jesus determinou aquela missão como pregando e ensinando,informando e instruindo, propondo e expondo, proclamando eexclamando.

• A apóstolo Paulo escreveu: “[Ele] deu dons aos homens... para oaperfeiçoamento dos santos, para o desempenho do ministério, para

a edificação do corpo de Cristo” (Efésios 4:8-12).A igreja é edificada pela conquista de vidas para Cristo e conservada


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por então treinar e dirigir estes convertidos ao serviço de Deus, paraeles, por sua vez, ganharem, ensinarem, treinarem e desenvolveremoutros.

• A missão do Pastor é, então, fielmente proclamar Cristo, fielmenteensinar Cristo em cada faceta do programa, desenvolver eestabelecer cada cristão, ensinando-os e treinando-os; desta forma,o pastor edifica a igreja de Deus.

• Não é missão do ministro apenas ganhar mais membros, promovermais programas, levantar mais dinheiro, mas guiar as pessoas parauma consciência da presença, poder e propósito de Deus... Parauma amizade íntima e gloriosa com Deus.

Compreendendo que a missão que nos tem sido dada é a maisimponente que um ser humano pode jamais ter, onde receberemos nóso talento e a capacidade para cumprir esta missão?

•

Alguns talentos naturais contribuirão no sentido de preencher comsucesso a missão: uma boa educação, uma personalidade cativante,uma aparência atraente, um interesse pelas pessoas e energia,iniciativa, determinação, liderança.

• Estas qualidades pessoais que promovem sucesso no mundo denegócios, são também vantagens no ministério. Mas as qualidades

humanas não são o “determinador final” de sucesso ou insucesso naobra de Deus.

Atos 3; 4:7,10 – Perante a evidência do milagre no coxo, asautoridades religiosas e civis fizeram a Pedro e a João uma perguntamuito significativa: “Com que poder, ou em nome de quem fizestesisto?” Pedro respondeu: “... em nome de Jesus Cristo de Nazaré, a

quem vós crucificastes, a quem Deus ressuscitou dos mortos...”Tal como Deus capacitou e autorizou aqueles pregadores primitivos,


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Ele autoriza e capacita-nos a realizar a missão eterna.

• Jesus Cristo é a nossa autoridade e o Espírito Santo é o nossopoder quando nos esforçamos a cumprir por nossa chamada e

por levar a cabo a nossa missão dada por Deus.

D. UMA EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL

Há dois pontos essenciais no cristianismo genuíno: “Eu tenho” e “Eudou”, “Eu possuo” e “Eu compartilho”. “Eu possuo” – que é a minha

experiência. “Eu compartilho” – que é a comunicação da minhaexperiência.

Eu não posso compartilhar algo que eu não possuo. Eu não possoensinar até eu ter sido ensinado. Eu não posso comunicar poder até euter recebido poder. Eu não posso ajudar outros num relacionamentocorreto com Deus até eu ter um relacionamento correto com Deus.

Efésios 3:7-8 – Todos os que entram no ministério deverão sercapazes de dizer o mesmo que Paulo disse.

• Nós estamos engajados num trabalho espiritual. Ele dever ser feitonum plano espiritual por meios espirituais.

• Podemos usar todos os métodos modernos ao nosso dispor pararealizar o propósito eterno, mas nunca devemos esquecer que onosso sucesso para Deus é proporcional ao poder que temosrecebido de Deus.

No nosso relacionamento com Deus devemos estar abertos a Ele,sensíveis à liderança do Espírito Santo, e desejosos de fazer a vontadede Deus com uma paixão pelas pessoas e um amor genuíno por Ele e

pela Sua obra.


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E. OBEDIÊNCIA INQUESTIONÁVEL

O pastor deve ser obediente a Deus sem questionar. A Bíblia enfatizaque uma condição para desfrutar um relacionamento apropriado com

Deus é a obediência à Sua autoridade. Obediência é a primeira portapara a salvação (Romanos 5:19).

Fé simples em Cristo traz o perdão dos pecados e coloca-nos naestrada para a salvação eterna. Contudo, Jesus disse: “Sepermanecerdes no meu ensino, verdadeiramente sereis meusdiscípulos” (João 8:31).

• A nossa salvação está em ser obediente a Deus. Se queremos teras bênçãos de Deus e o melhor de Deus, agora e pela eternidade,temos de ser obedientes a Ele.

Gênesis 22:18 diz que Abraão obedeceu a Deus. Por conseguinte,Deus disse-lhe: “... em tua descendência serão benditas todas as

nações da terra...”• As bênçãos de Deus estavam sobre Abraão, não porque ele

acreditava em Deus ou porque ele amava a Deus, mas sim porqueele obedecia a Deus.

• Tornarmo-nos um canal de benção pode ser alcançado apenasatravés de uma vontade submissa (Êxodo 19:5; Deuteronômio

11:26-28).Isaías 1:19 – A Bíblia oferece muitas bênçãos e promessasmaravilhosas aos seguidores de Jesus Cristo – promessas de bênçãos,promessas de uma vida abundante, promessas de vitória sobre opecado – mas todas estas promessas são condicionais –condicionadas pela obediência a Deus.

I Samuel 15:11 – Saul destacava-se de todos em Israel, o Espírito do


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dependente de fazermos todos os Seus mandamentos.

João 15:15 – O que Jesus está a dizer, com efeito, é que como servossomos redimidos, mas como amigos Ele compartilha o que ouve do

Pai. Faz-nos seus confidentes.

• O pastor que procura estar cheio do Espírito e ter Jesus acompartilhar os segredos do Pai, deve ser sensível e obediente àvontade de Deus.

F. ATENTO AO ESPÍRITO SANTOUm exemplo maravilhoso na igreja do Novo Testamento de um homemque era sensível e obediente ao Espírito Santo é Filipe.

• Filipe era um homem de boa reputação, cheio do Espírito Santo,cheio de sabedoria e cheio de fé.

Atos 8 dá-nos uma reportagem do ministério de Filipe. Ele estavaaberto a ser dirigido pelo Espírito. Isto é tremendamente importante.

• Facilmente nós desenvolvemos certas ideias rígidas acerca da vidadirigida e controlada pelo Espírito. Supomos que, porque o Espíritolidou conosco de certa forma, Ele está obrigado a lidar conosco damesma maneira numa próxima vez. Não é assim.

Atos 8:1-8 – Filipe estava a ser guiado pelas circunstâncias daperseguição, a deixar Jerusalém e ir para a Samaria. Isto é, o EspíritoSanto usou a pressão da perseguição para o guiar para fora deJerusalém, para um ministério mais amplo em Samaria e noutroslugares (8:40).

Noutra ocasião, Filipe foi dirigido pelo ministério de um anjo (8:26).

Aqui está uma coisa extraordinária, no meio de um avivamento, umanjo de Deus a guiar um Seu servo.


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Mais tarde, Filipe era dirigido por uma voz interior, a voz da direçãosubjetiva do Espírito Santo (8:29-30).

• Filipe estava em contato com o Espírito Santo. Ele era obediente a

Deus, quer através das circunstâncias, da voz de um anjo ou da vozinterior do Espírito Santo.

• Filipe também era flexível, ele estava pronto a obedecer a Deustanto em coisas grandes (Samaria) como nas coisas aparentementepequenas (o eunuco).

Se Deus nos tem abençoado para lidar com grandes multidões, entãonão nos tornemos tão importantes na nossa própria maneira de pensarque não deixemos de lidar com pequenas multidões ou mesmo comum indivíduo.

• Não nos esqueçamos que não ministramos a massas, nósministramos a indivíduos. Os indivíduos fazem as massas.

Filipe estava ligado ao evangelho. Não era um teólogo como Paulo ouum apóstolo como Pedro, no entanto, ele tinha uma firme compreensãodo essencial do evangelho.

O evangelho não é o que os homens pensam acerca de Deus, ou oque eles fazem para se fazerem aceitáveis por Deus. Isso é religião,não é evangelho.

• O evangelho é o que Deus fez por nós. Foi isto que Filipe pregouaos samaritanos.

• O amor de Jesus e o Espírito Santo fizeram-no ultrapassar asbarreiras raciais entre judeus e samaritanos (João 4:9), e entre

judeus e gentios (o etíope).

Se nós como ministros queremos ter alguma medida de sucesso,temos de ser sensíveis e obedientes à liderança do Espírito Santo.


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Nem sempre podemos explicá-la ou defini-la, mas podemos conhecê-la.

G. COMPROMISSO TOTAL COM DEUS E O MINISTÉRIO

Compromisso total significa o ato ou processo de confiança,consignação ou empenhamento de mim mesmo completamente a umapessoa ou a uma causa.

• O ingrediente principal para o sucesso no ministério é compromisso.

• O fator principal, no crescimento da igreja, tanto espiritual comonumericamente, é o compromisso.

• Sem ele da parte dos pastores e membros, pouco ou nenhumcrescimento pode ocorrer.

A Bíblia e a história da igreja registram que o povo nunca experimentoucrescimento espiritual quando separado de um compromisso com Deuse a Sua vontade. Compromisso é um fato.

• Todos nós estamos comprometidos com algo. Todos nós somosdirigidos por algo – bom ou mau, inferior, ou melhor.

Olhando para a história cristã, descobrimos que as pessoas quemarcaram pontos para Deus e para o bem no mundo foram aqueles

cujo compromisso era ilimitado, que se trouxeram a si mesmos, assuas vontades, as suas ações, em submissão a Deus. Nenhum delestinha uma atitude de escape.

• A chave principal não é escapar, mas enfrentar – para o cristão, aigreja e especialmente o ministro (Mateus 6:10).

• Poucas palavras ou Atos são mais importantes para a vida eministério do pastor do que a palavra entrega e o ato decompromisso.


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É possível um pastor estar envolvido no ministério, na obra do Senhor,mas não estar comprometido. Compromisso, às vezes requer sacrifício,requer 100% de esforço, requer coragem, fé e determinação.

• Mais importante que envolvimento é compromisso. Se estivermostotalmente comprometidos, ignoraremos oposições e alcançaremosos nossos propósitos.

• Exemplo: A rainha Ester e a conspiração de Hamã – Ester 4:16-5:3.

Compromisso total significa pôr Deus primeiro. Significa que a vontadede Deus é primordial, apesar das consequências.

• O apóstolo Paulo disse: “uma coisa eu faço”, e Jesus disse: “paraisto eu vim ao mundo”.

Para cumprirmos o nosso compromisso com Deus, temos de quebrar abarreira da indiferença, mundanismo e orgulho.

• Temos de romper através de cada obstáculo que nos impeça deservir a Deus.

• Temos de romper através do espírito materialista que prevalecehoje, as brumas e neblinas deste mundo e compreendermosnovamente que não somos de nós mesmos, mas fomos compradospor um preço, que temos uma elevada e santa chamada.

•

Temos de romper através dos principados e potestades do real reinoespiritual e consagrarmos totalmente o nosso tempo, talento etesouro a Deus e à Sua igreja.

Se realmente queremos ser ministros bem sucedidos, cumprindo opropósito eterno de Deus e plano para as nossas vidas, se queremosser capazes de juntarmo-nos ao apóstolo Paulo dizendo: “combati o

bom combate, conservei a fé e agora a coroa da justiça me aguarda” (IITimóteo 4:6-8), então devemos começar com Deus e permanecer com


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Deus.


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CAPÍTULO 02

O PASTOR E A SUA FAMÍLIA

A. INTRODUÇÃO

O pastor é um homem peculiar, divinamente chamado, ordenado ecomissionado para pregar o evangelho, conduzir o povo de Deus àadoração, ao evangelismo a edificar a igreja.

• Ele “negocia” com almas humanas; ele faz decisões eternas; eleadmoesta e aconselha a congregação em assuntos de sumaimportância.

• Contudo, nenhum deles é mais importante do que a sua

responsabilidade como marido e como pai.O lar do pastor deve ser um lar espiritual. Assim como ele projeta umaimagem na igreja e na comunidade como um homem de Deus, eledeve projetar essa mesma imagem no seu lar.

• A sua família deve vê-lo, não apenas como marido ou pai, mastambém como um homem que está totalmente comprometido comDeus e o ministério.

• O pastor deve ser consistente – deve ser o mesmo homem no lar eno púlpito.

B. A ATMOSFERA DO LAR

O lar pastoral deve ser uma casa de oração e louvor, um lugar onde aBíblia é lida e ensinada e um lugar onde os membros da família


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manifestam o fruto do espírito (Gálatas 5:22-23).

• O lar pastoral deve providenciar a espécie de atmosfera na qual asqualidades cristãs florescem.

Todo o ser humano, nos seus relacionamentos íntimos, tem interessese sentimentos, criando algo indefinível a que nós chamamos atmosfera.Vamos chamá-lo de clima emocional.

• Desde que o lar é uma forma de comunidade social em que osparticipantes são os pais e os filhos, cada família é levada a criar oseu próprio clima emocional, dependente dos ideais dominantes,sentimentos e interesses que são achados nela.

• Cada vez mais estamos a compreender o poder subtil da atmosferana família e noutros lugares.

A atmosfera do lar é a principal influência no desenvolvimento dasatitudes da criança relacionados com o amor, sexo e casamento.

Inconscientemente ela capta essas atitudes (de uma forma apropriadaou não) no dia a dia da sua vida familiar.

• Estas atitudes são adquiridas por absorção. Aquilo que obtemos porinstrução direta pode ter valor, mas o que obtemos por absorção,tem poder.

C. PRECEITO, EXEMPLO, DISCIPLINA

O pastor como pai, deve ensinar os seus filhos pelos preceitos, peloexemplo e pela disciplina. Deus deu um mandamento específicorelativo ao ensino dos Seus Preceitos aos nossos filhos (Deuteronômio6:7). Salomão diz o mesmo em Provérbios 22:6.

Os pais são responsáveis de ensinar e treinar os seus filhos noscaminhos de Deus. As crianças devem ser ensinadas em casa. Os


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especialistas dizem que pela idade dos dez anos, uma criançaaprendeu mais de metade de tudo o que ela virá a saber. Sendo istoverdade, então nós devemos ensinar os nossos meninos nas coisas de

Deus.• Os pais, particularmente os pastores, não devem tomar a salvação

dos seus filhos por algo certo. Nunca nos devemos esquecer que asalvação é uma decisão pessoal e que eles têm por si mesmos, decrer em Jesus Cristo como Senhor e Salvador para o perdão dosseus pecados.

• As crianças necessitam de instrução regular e fiel nas coisas deDeus, mas nenhuma lição é melhor ensinada do que a peloexemplo. Os pais ensinam pelo exemplo, seja o bom ou o mau. Ospais precisam passar o máximo de tempo possível com os seusfilhos.

• Porém, apenas passar tempo com os nossos filhos não providenciaautomaticamente o exemplo apropriado. Devemos mostrar-lhes oexemplo apropriado, vivendo diante deles a maneira que nósqueremos que eles vivam diante de Deus.

• O pastor não deve ensinar os seus filhos apenas por preceitos epelo exemplo, mas também pela disciplina. Ninguém será bemtreinado se não tiver aprendido disciplina. Os pais não agirãocorretamente com os seus filhos quando negligenciarem a suadisciplina. É nossa responsabilidade criar os filhos para enfrentarema vida como ela é na realidade.

Uma criança que não respeita as regras do seu lar não respeitará asleis do seu país. A Palavra de Deus ordena que os pais disciplinem os

seus filhos – Provérbios 13:24; 19:18; 29:15.Tal disciplina, claro, deve ser administrada, não através da dureza, mas


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através de amor genuíno – Efésios 6:4.

• Paulo também enfatiza que uma das qualificações para um líder daIgreja é ter os seus filhos sob disciplina, com todo o respeito.

• Como exemplo negativo temos o caso do sacerdote Eli e dos seusfilhos ímpios e corruptos – I Samuel 3:13.

O rei David é um exemplo clássico de um líder bem sucedido, mas quefalhou como pai. Foi o maior rei de Israel, financeiramente bemsucedido, mas falhou miseravelmente como pai.

• Da mesma maneira, um pastor pode ser um grande pregador, econtudo falhar como pai.

• David era um homem ocupado. Aparentemente tinha pouco tempopara com os seus filhos.

• Um pastor também luta debaixo de pressões tremendas; os seusafazeres ministeriais exigem o seu tempo e energia; algumas vezes,transfere a responsabilidade da guerra espiritual pelos seus filhospara a esposa. Isto não deve ser feito.

Quaisquer que sejam as nossas responsabilidades como líderespiritual, não podemos, nem devemos, transferir as nossasresponsabilidades como pais.

•

Um jovem pastor certa vez perguntou a um pastor veterano: “O queé mais importante, a minha família ou a obra do Senhor?” A respostafoi: “Colega, a tua família é a obra do Senhor!”

• Pouco tempo e mau exemplo são uma combinação mortal nodesempenho das responsabilidades paternais.

• Os pastores devem ser cuidadosos em fazer e falar apenas aquilo

que trará glória e honra a Deus. Pelo exemplo, nós devemosconseguir ensinar aos nossos filhos os valores reais da vida.


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No lar do pastor, nunca deverá haver crítica para com outros cristãos.O pastor e a sua esposa nunca deverão discutir com ou diante dosfilhos as dificuldades e problemas que surgem entre os membros da

congregação.• Murmuração e crítica sobre a membresia nunca deverá ser

permitida. Deverá haver um esforço sério em construir confiança noscristãos nas mentes dos filhos.

• Se os filhos do pastor perderem a confiança nos membros da igrejado seu pai e começarem a crer que alguns dos membros não tratamcorretamente o seu pai, esses filhos são impedidos de fazerementregas profundas a Cristo e à Sua Igreja.

• O ministro deve proteger os seus filhos da murmuração, crítica ecinismo não apenas em relação à congregação local como tambémem relação a todo o povo de Deus.

Porém o pastor não deve levantar um muro de proteção tão elevado, àvolta dos seus filhos, que os isole dos fatos reais da vida, dentro e forada igreja. O choque com a realidade pode causar danos graves neles.

Bons livros e uma boa seleção dos programas da televisão criará umainfluência positiva e ajudam a eliminar o isolamento cultural quealgumas vezes caracterizam os filhos dos ministros de Deus.

D. A ESPOSA DO PASTOR

A esposa do pastor é certamente uma das suas maiores vantagens.Uma boa esposa pode contribuir grandemente para o sucesso dopastor, bem como para a sua felicidade pessoal.

A esposa do pastor, no natural, muitas vezes tem uma posição quaseinsustentável com a igreja. Ela vai para qualquer igreja que o pastor se


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proporção de pastores e suas esposas.

A esposa do pastor não pode confidenciar as suas emoções eproblemas com os membros da igreja local; nem ficar envolvida

afetivamente apenas com algumas poucas pessoas da congregação.

• Isto acarretaria ciúmes e ressentimentos aos restantes membros dacongregação.

Dr. Guynes disse: “O ministério não é uma estrada fácil, e ele requeresingeleza de coração e propósito. Contradição entre o ministros e a suaesposa na obra do Senhor traz problemas que algumas vezes estãopara além da capacidade humana de os lidar. Na maioria das vezes osresultados são duplos – um ministério muito ineficaz e/ou o abandonototal do ministério”.

Sem dúvida que, pelo acima exposto, cada indivíduo que sente umachamada de Deus na sua vida para o ministério, deverá considerar o

matrimônio apenas à luz daquela chamada divina.• Ele não deverá fazer um jugo desigual com alguém que não

compartilha o seu compromisso com o ministério.

• Infelizmente, isto está a ser a causa de muitos divórcios entrepastores e as suas esposas sem chamada para o ministério.

E. OS FILHOS DO PASTOR

A família do pastor vive num “aquário”. Expectativas irrealistas docomportamento dos filhos do pastor criam pressões injustas.

• Muitas pessoas esperam maturidade instantânea dos filhos e nãolhes dão a possibilidade de passarem pelo processo de crescimento.

• Quando a criança percebe que ele ou ela não conseguem manter oestilo de vida esperado de perfeição, cicatrizes surgem.


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Delmar Guynes escreve: “O síndrome 'aquário' tem levado alguns filhosde pastores a reagirem negativamente ao ministério porque estavamconstantemente debaixo de observação das pessoas a quem o seu pai

ministrava. O pastor deverá cuidar dos seus filhos como sereshumanos normais cujas necessidades requerem tanta atenção comoos filhos dos seus membros da congregação.

Não é incomum a membresia pensar que os filhos do pastor devem ser‘alguém especial’ e comportarem-se melhor do que as outras crianças.O pastor deverá projetar uma atitude para com os seus filhos e a sua

congregação que reduza esta espécie de ênfase não natural.Certamente o lar pastoral, incluindo os seus filhos, deve ser exemplar,mas permitir que isto seja super-enfatizado pode produzir tais reaçõesnegativas nos seus filhos que estes terão pouco interesse ou cuidadoscom as coisas espirituais e a função da igreja”.

O lar nunca é o último lugar para viver a vida cristã; ele é sempre oprimeiro lugar.

A família do pastor é a família de maior influência na igreja e muitasvezes na comunidade.

• A família do pastor é um exemplo, quer para o bom quer para omenos bom.

• A família do pastor, infelizmente, vive num “aquário” e as suasatividades são conhecidas e, muitas vezes, largamente discutidaspela congregação e pela comunidade.

O pastor e a sua família devem representar o ideal para a comunidadecristã. Os pastores e as suas famílias são, de fato, “cartas” conhecidase escritas para todos os homens (II Coríntios 3:2) e, por isso, devem

“andar dignamente diante de todos”.


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CAPÍTULO 03

O PASTOR E A SUA EQUIPE DE TRABALHO

F. EQUIPE PASTORAL

Uma igreja que mantém uma equipe pastoral de tempo inteiro,empregados com um salário, usualmente tem pessoal nas áreas deapoio ministerial e secretariado, e ainda na área de manutenção,limpeza, com empregados de limpeza pagos à hora.

A equipe pastoral e profissional é composta de ministros e diretoresleigos cujas responsabilidades funcionais específicas estão

mencionadas na descrição de trabalho. Este capítulo trata deste grupo.Independentemente de quão enérgico e eficiente um pastor possa ser,ele sozinho não pode fazer muito.

• Quando a igreja atinge uma certa dimensão, é necessário que umaassistência adequada seja obtida, normalmente em áreas deministério especializado tal como a música, ensino cristão, jovens eadministração financeira.

Deus chama pessoas para ministérios especializados. A suacontribuição para o avanço da causa de Cristo é tremendamenteimportante.

• À luz deste fato, algumas pessoas, que são especialmente dotadas,

por exemplo, nas áreas de música, ensino, visitação,aconselhamento e administração, deverão considerar seriamente em


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fazer disso o trabalho da sua vida.

• As pessoas que têm qualificações em ministérios especializadospodem encontrar um ministério rico e satisfatório. Nem todos são

chamados ou qualificados para a responsabilidade de pastorear umaigreja.

É um erro para muitos trabalhadores cristãos acreditar que estesministérios especializados são apenas “degraus” para o que égeralmente chamado o ministério de pregação a tempo inteiro.

• De fato, é vantajoso para o jovem pregador, que anseia ser umpastor a tempo inteiro ou missionário, passar alguns anos numafunção de pastor-assistente, numa aprendizagem que providenciaráexperiência valiosa antes de ele assumir a enorme responsabilidadede pastorear.

G. A ESCOLHA DOS MEMBROS DA EQUIPEO pastor principal e o presbitério devem decidir quando mais pessoaladicional é preciso. Algumas igrejas requerem mais assistentes queoutras devido às muitas funções, ministérios e serviços que a igrejapresta à congregação, comunidade e público em geral.

Há várias classificações do pessoal da equipe: pastor principal, pastorassistente, administrador financeiro, diretores de ensino cristão, dos

jovens, das crianças, da música, da visitação, dos cuidados pastorais edos transportes.

• A seleção de um membro para a equipe deverá ser determinadapela necessidade maior da igreja. Por exemplo, superficialmente,música, ensino cristão e jovens podem ser áreas de igualconsideração para membros de equipe assalariados.


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• Contudo, se um leigo está qualificado para diretor da música e opastor tem treinamento em ensino cristão, talvez os jovensrepresentem a maior necessidade de pessoal assalariado.

A escolha de pastores assistentes e membros da equipe de trabalhosão de suma importância. Todos os membros da equipe devem sernomeados pelo pastor principal. O pastor deve aconselhar-se com opresbitério sobre o assunto, mas a escolha final do pessoal assalariadodeve ser prerrogativa do pastor principal.

• Isto assegurará o seu “controle” sobre aqueles que devem trabalhardebaixo da sua supervisão e por quem ele deve ser responsável.

• O pastor, em última análise, é responsável perante Deus e acongregação pelo sucesso da igreja.

O pastor nunca deverá selecionar um membro para a equipe só porqueele necessita de assistência ou porque tal pessoa é um jovem muito

simpático e necessita de emprego.Os assistentes devem ser escolhidos (1) porque a igreja tem umanecessidade/tarefa específica e (2) alguém qualificado por treinamento,talento e atitude são encontrados para preencher tal lugar.

Encontrar a pessoa certa para o lugar certo não deve ser deixado aoacaso. Informações seguras e completas, contatos referenciais,

entrevistas ao candidato e avaliação das suas decisões, devem sertomadas antes de poder inteligentemente escolher a pessoa para a suaequipe.

• A resposta à motivação de equipe é contratar a pessoa certa emprimeiro lugar.

H. COMPENSAÇÕES E CONDIÇÕES DE TRABALHO


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As compensações e condições de trabalho devem ser declaradas deuma forma clara e compreensível sempre que um novo membro daequipe assume as suas responsabilidades. O pastor principal deve

declarar o salário e os benefícios suplementares para a função, sehouver, ao novo elemento.

• Em relação aos que estão no ministério da Palavra, deve-se ter emconta o que Deus ensina em I Timóteo 5:17 e a capacidadefinanceira da igreja.

No respeitante às compensações, se houverem, elas serão de acordocom o plano administrativo implementado pelo pastor principal. Comoexemplo, poderão ser as seguintes: seguro de vida, hospitalização,plano de reforma, baixa por doença, férias, despesas do carro, rendada casa, segurança social, etc.

• Estas compensações podem abranger todos os membros da equipeou somente os elementos em funções ministeriais de acordo comEfésios 4:11. Cada igreja seguirá o seu padrão próprio.

• Algumas igrejas pagam na totalidade as despesas de mudança aospastores convidados a integrar a equipe.

Qualquer membro da equipe deve estar disponível para frequentarcursos, aulas de especialização, seminários, conferências, reuniões de

trabalho locais/nacionais ou outro qualquer evento marcado pelo pastorprincipal que poderá ou não custear as despesas na totalidade ouparcialmente.

Quando alguém da equipe deseja frequentar um evento, numa baseparticular, deverá pedir autorização, para se ausentar das suasfunções, e todas as despesas decorrerão por sua conta.

• É boa política o pastor principal facilitar e incentivar que os membrosda sua equipe frequentem e participem em eventos que aumentarão


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os seus conhecimentos/experiência para as suas funções e osinspire a desenvolver os seus esforços nos seus ministérios.

O horário de trabalho dos membros que trabalham nos Escritórios e

departamentos de apoio é importante. Ele deve ser específico a cadacaso: um tempo para entrar e um tempo para sair do local de trabalho –ressalvando os casos em que há serviço no exterior relacionado com afunção.

No caso dos pastores não há horário fixo de trabalho nem diário, nemsemanal. O pastor principal determinará um horário-guia apenas paraorientação e possibilidade de programação de atividades comuns àequipe pastoral. Contudo, será esperado que cada pastor dê o seumelhor sem estar preso a um horário de trabalho.

• O tempo para as refeições e o dia de descanso deve serestabelecido conforme a área de trabalho de cada elemento daequipe.

• Cada pastor deve ter um dia total de descanso, exceto em casos deemergência/urgência ou atividades programadas de interesse para aigreja.

É importante cada pastor usar bem o seu dia de folga com a suafamília. É bom e é sábio.

• É muito importante que os pastores e restantes membros da equipetrabalhem energicamente e com excelência durante os períodos deserviço; é igualmente importante, para o bem estar físico e mentaldeles, que passem tempo com as suas famílias em atividades delazer/recreação.

Cada elemento da equipe, antes de assumir as sua funções, deverá

receber um Manual de Regras e Procedimentos do Pessoal –Descrição do Trabalho.


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• Muitas vezes uma pessoa é admitida sem uma compreensãoespecífica dos seus deveres. Isto poderá originar duas situações:

• O elemento excede as suas competências e ultrapassa a autoridadedada.

• O elemento não está certo do que pode fazer e, com medo deultrapassar a autoridade dada, faz o mínimo indispensável e é, porestas razões, rotulado de preguiçoso e sem interesse pela igreja eseu ministério/função.

•

Uma boa Descrição de Trabalho resolverá e evitará estesproblemas. Assim, cada elemento da equipe saberá o que esperamdele e pode determinar muito facilmente os resultados do seutrabalho.

I. DIRIGINDO OS MEMBROS DA EQUIPE

O pastor principal deve ter uma visão geral de todas as atividades daigreja porque ele tem de prestar contas a Deus e à congregação detudo o que está a ser feito.

• Por exemplo, se o diretor de música faz parte da equipe ele deveráter liberdade da seleção dos cânticos, músicos e membros corais.Contudo, todo o programa musical deve estar dentro das diretrizesestabelecidas pelo pastor principal. O pastor deve sentir-se livre parafazer recomendações, de tempos a tempos, ao diretor musical eesperar dele o seu cumprimento. A mesma regra se aplica a todosos departamentos e membros da equipe.

Para evitar confusões e assegurar um bom relacionamento e serviçoeficiente, uma Descrição de Trabalho detalhada deverá ser fornecida atodos os membros da equipe. Cada igreja terá as suas especificidades


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próprias para cada função e mesmo outras funções.

Algumas limitações são colocadas por alguns pastores principais aosseus pastores assistentes. Por exemplo, não realizarem casamento e

funerais ou somente os casamentos.

• Porém, será boa política permitir que, sob direção do pastor maisexperiente (e principal), o pastor assistente participe em todas asfases do ministério da igreja.

Um pastor assistente deverá possuir qualidades que ultrapassem aDescrição de Trabalho: Lealdade a Deus, à igreja e ao pastor são ospré-requisitos principais.

• Alguma imperfeição pode ser tolerada na equipe pastoral da igreja,mas não deslealdade. Não deverá ser dada segunda oportunidade:uma única violação à lealdade deverá automaticamente excluir a suacontinuidade como membro da equipe.

Em qualquer altura, um membro pastoral (ou não) da equipe que estejaem desacordo com o pastor principal acerca da visão e funcionamentoda igreja deverá ser livre para expressar as suas convicções ao pastorprincipal.

• Se o seu desacordo não pode ser satisfatoriamente reconciliado,então é melhor que ele procure um outro lugar para servir ao

Senhor.• Todos os membros da equipe devem ser leais ao pastor principal.

Um pastor principal não deve impor respeito; ele deve ganhá-lo peloseu comportamento, habilidade, liderança, comunicação,relacionamento, integridade, conhecimento e qualidades espirituais.

• Se um elemento da equipe não consegue ter para com ele umrespeito elevado, é melhor que dê o seu serviço na equipe por


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terminado.

• Respeito mútuo deve ser uma característica proeminente da equipee do líder principal da igreja.

Um requisito absoluto para o sucesso da equipe de uma igreja é umapreocupação espiritual genuína para com as pessoas com quemtrabalham. Um bom membro da equipe é aquele que tem o “toque deDeus” sobre a sua vida e ministério.

Qualquer membro bem sucedido da equipe pastoral deve ser“agressivo”. A igreja de Jesus Cristo não está numa atitude deescape/defensiva, mas para derrubar as “portas do inferno”.

• Um bom membro não é apenas o que administra a políticaestabelecida do seu departamento, mas constantemente procuraformas de melhorar e ampliar o departamento. Tem iniciativa paradesenvolver planos e programas para o seu departamento, dentro

dos limites das suas responsabilidades.• Um bom membro de equipe está aberto às oportunidades. Alguém

disse que a diferença entre o sucesso e o insucesso está nacapacidade de conhecer uma oportunidade quando ela surge eaproveitá-la.

• Uma boa atitude é muito importante num membro da equipe. Uma

atitude derrotista significa que ele caminhará para a derrota. Umaatitude de entusiasmo significa que ele inspirará e encorajará outrospara serem entusiastas. Ambas as atitudes são contagiantes. A obrade Deus é a obra da fé. Uma atitude derrotista é estar derrotadoantes de começar.

O membro da equipe deve sempre ser um membro da congregação. A

sua responsabilidade primária é o seu departamento, mas a suaresponsabilidade secundária é o todo da igreja e cada membro dela.


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Ele nunca será bem sucedido, como um membro da equipe, se eleapenas está interessado no seu departamento.

Nas igrejas grandes, é impossível o pastor principal ter contatos fortes

com cada membro da igreja.

• Para ele saber como vai o progresso espiritual dos seusmembros ou para saber quais os problemas que podem estar aacontecer nas suas vidas, o pastor principal precisa dos olhos edos ouvidos do pessoal da sua equipe pastoral. Desta maneira,ele pode ministrar melhor à sua congregação.

J. REUNIÕES DE MINISTÉRIO

Comunicação com a equipe ministerial é da maior importância para osucesso da igreja. Talvez nenhuma outra ferramenta administrativa émais importante para boa comunicação e funcionamento com sucesso

do programa da igreja do que as reuniões regulares com a equipeministerial.

Quer o pastor tenha apenas um assistente ou uma dúzia, é vital queele se encontre com ele(s) regularmente para um tempo específiconuma data estabelecida, preferencialmente cada semana.

• Estas reuniões fortalecerão os laços da equipe. Nelas, o pastorprincipal deve incutir neles que o trabalho da equipe é um esforço degrupo e não de indivíduos.

Nestas reuniões, o pastor principal receberá relatórios (verbais ouescritos) de cada área ministerial, o progresso da igreja é avaliado eplanos são feitos e projetados para implementação.

•

Tais reuniões serão numa base regular, terão uma agenda efacultarão uma troca de ideias livres e de avaliações. Deve ser dado


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tempo suficiente para estas reuniões, para se cobrir o ministério totalda igreja.

• Encontros regulares com os empregados dos Escritórios,

Assistentes, Conselheiros, Zeladores e de outros Departamentos daigreja é também útil e necessário.

Muitos problemas são causados pela nossa falha ou incapacidade decomunicar. Isto é verdade para as nações, famílias, indivíduos e, atémesmo, igrejas.

Estas reuniões semanais evitarão que cada membro da equipe setorne individualista e mesmo não cooperante com o todo do ministérioda igreja.

Um pré-requisito para a liderança é a capacidade de comunicar avisão, fé, sonhos, preocupações e desejos, inspirar e encorajar opessoal da equipe a unir-se para alcançar aqueles alvos e cumprir a

visão para a obra de Deus.Se possível, nestas reuniões deve ser encontrado um consenso. Énecessário que haja uma só voz. As diferenças encontradas entre osmembros da equipe nunca devem ser exibidas diante da congregação.

• O pastor principal é responsável diante de Deus e a congregaçãopor todas as decisões tomadas para com a igreja e os seus

ministérios, desta forma a sua opinião deve prevalecer e ser acatadapor toda a equipe.

• Contudo, o pastor principal deve ser ensinável e estar disposto aalterar a sua opinião, após escutar a sua equipe pastoral, se isso formelhor para a obra de Deus. É de grande valor não expressarmosapenas as nossas opiniões próprias, mas escutarmos as opiniões e

ideias dos outros.


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• A segurança de se saber que o pastor principal tomará a decisãofinal pode abrir caminho para um diálogo livre, aberto e sincero.

• A dádiva mais importante que um pastor principal pode dar à suaequipe ministerial é estar suficientemente seguro para oferecer estaliberdade.

Alguns pastores planeiam retiros anuais de 2 a 4 dias para a suaequipe ministerial. Estes retiros têm uma componente espiritual bemcomo uma componente de lazer e camaradagem entre todos. Nasparte espiritual, pode ser discutido o calendário de atividades da igrejapara o próximo ano e novos projetos.

Há casos em que, perante eventos importantes e de grande impactosobre a vida da igreja, o pastor principal reúne a sua equipe ministerial,num lugar à parte, para longe das pressões do dia-a-dia, para sededicarem à oração e considerações sobre tais acontecimentos.

K. RELATÓRIOS E INFORMAÇÕES FINANCEIRAS

Boa administração é ser capaz de delegar responsabilidades erequerer um prestar contas das tarefas assinaladas, semanalmente emensalmente (Todos sabem que trabalhamos melhor se sabemos quenos é pedido um prestar contas das nossas tarefas).

Geralmente, cada igreja tem os seus formulários próprios que cadalíder departamental deve preencher e entregar aos pastores delegadossobre esses departamentos. Estes, por sua vez, farão os relatóriossemanal e mensal que entregarão ao pastor principal.

• Desta forma, o pastor principal estará minuciosamente, ao correnteda vida da igreja e as áreas dela que precisam ser melhoradas ou osproblemas que estão a causar atraso no desenvolvimento dos


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programas estabelecidos.

O pastor principal de sucesso é um administrador. Ele administra todaa igreja. A sua responsabilidade é conhecer em detalhe as atividades

de todos os departamentos e atuar como supervisor e líder, peranteDeus, para todos os membros da igreja, dos mais novos aos maisidosos.

O pastor principal nunca deve ver os seus assistentes como meros“empregados”, nem os assistentes verem o pastor principal como o seu“patrão”. Eles devem cultivar compreensão, amor, respeito e admiraçãoentre eles.

O pastor principal deve ser cuidadoso para nunca embaraçar osmembros da sua equipe diante de outros, nem os assistentes, emnenhuma circunstância, devem discutir assuntos com ele em público oudiante de outros.

•

Os pastores assistentes devem aproveitar todas as oportunidadespara expressar, de uma forma sincera, a sua apreciação pelo pastorprincipal e a sua liderança. Isto criará um senso de espírito deequipe perante a congregação.

Ainda acerca da Descrição de Trabalho, cada igreja tem Manuaispróprios onde se descreve as tarefas designadas pelo pastor principal,

para cada função.


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CAPÍTULO 04

O PASTOR E A SUA CONGREGAÇÃO

A. O CONVITE PARA PASTOREAR

A chamada de um pastor é de tremenda importância para o pastor e aigreja. A maneira desajeitada com que algumas igrejas tratam deconservar o seu pastor é alarmante.

• Um dos pontos fracos no relacionamento igreja/pastor é o curtotempo de posse do pastor numa igreja.

• Roy C. Price escreveu: “... uma crise pastoral ocorre ao fim de 18meses de ministério... os pastores são substituídos, na média, de 18a 20 meses”.

• Muitas denominações terão um recorde similar, senão pior. Umpastor que não permanece mais do que 2 anos numa igreja é narealidade apenas “o pregador” e não “o pastor” no sentido total dapalavra.

As igrejas que mudam de pastor em cada 2 ou 3 anos não fazem maisdo que dar experiência pastoral a um certo número de pessoas. Taisigrejas realizaram também muito pouco para a causa de Cristo.

• O pastor consciencioso educará a sua congregação na chamada deum pastor. Eles, em conjunto, cuidadosamente e em oração,

definirão os procedimentos para conservar um novo ministro.• Isto é sempre um tempo crítico para a congregação. Tem sido dito:


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“O que o pastor é, a igreja será”.

• Assim, a congregação decidirá que tipo de pastor será o melhor paraos dirigir no cumprimento dos propósitos da igreja.

As seguintes informações deverão ser obtidas dos candidatos aopastorado da igreja:

• Onde estão a ministrar agora;

• Onde já pastorearam;

• Quais os resultados dos seus ministérios nesses lugares;

• Eles têm realmente um coração de pastor ou apenas estão àprocura de um lugar para pregar;

• Quanto tempo estiveram a pastorear as outras igrejas;

• Eles estão adaptados com espiritualidade, caráter, personalidade,experiência, treinamento, atitude e sabedoria para pastorear esta

igreja em particular.Um pastor não deve ser selecionado somente pela sua habilidade empregar. Pastorear é muito mais do que apenas pregação.

• Isto mostra-nos o perigo de convidar um ministro para pregar num“fim de semana” e depois votar nele para pastor. Fazendo assim, aigreja pode ganhar um excelente pregador, mas um pastor muitoineficaz.

• Muitos pregadores têm, pelo menos, 2 ou 3 bons sermões! O seupassado como pastor dará informações mais seguras do quesomente as suas boas pregações.

Este processo de escolha de um pastor levará o seu tempo, mas aigreja poderá vir a ter problemas se for apressada na escolha. Umpastor interino pode ocupar o pastorado pelo tempo necessário até se


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encontrar o pastor indicado por Deus.

B. O PASTOR DEVE AMAR O SEU POVO

Para pastorear com sucesso, um ministro deve ser mais do que umbom pregador e mestre. Ele deve ter mais do que capacidadesadministrativas, uma mente bem educada, uma personalidadecativante, aparência física atraente.

• Ele deve ser um pastor fiel para dirigir, proteger e alimentar o

rebanho. Deve amar o seu povo, ser compassivo, ser um exemplo,gerar confiança, ordenar respeito, esforçar-se para comunicar. Deveguiar o povo nas coisas de Deus com poder e autoridade. Deve sercapaz de dizer: “Este é o caminho, caminhem nele”.

O amor do pastor não deve apenas ser para a congregação como umtodo, mas para cada indivíduo dela: para aqueles que respondem

favoravelmente a ele e para aqueles que não respondem; para aquelesque são fiéis, cooperantes, apoiantes e para aqueles que o não são.

• Talvez a forma mais simples para ilustrar o amor do pastor pela suacongregação seja o amor dos pais pelos seus filhos. Os pais amamos filhos obedientes tanto quanto os não obedientes. Os pais amamos filhos saudáveis tanto quanto os fracos e doentes.

Os pastores não são chamados por Deus para se livrarem de pessoas,mas para as conduzirem a Cristo e conservá-las para a eternidade.

• Na maioria dos casos, as pessoas respondem favoravelmente aoamor. Se as amamos, elas respondem com amabilidade. Claro,exceções ocorrem, mas um bom pastor continua a amar aquelesque não o amam.

• O amor é manifestado, não apenas por palavras, mas pelas ações e


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atitudes. Alguns pastores não estão “em amor” pelas pessoas, elesestão “em amor com o conceito” de amor – tal como alguém disse:“Eu amo a humanidade, mas não gosto das pessoas”.

• Paulo disse em I Coríntios 13 que sem amor é impossível agradar aDeus.

• O serviço que prestamos ao nosso Senhor e à Sua igreja deve sermotivado pelo amor. Não podemos servir com sucesso a causa deCristo se servirmos mecanicamente ou por rotina. Devemos servir aDeus motivado pelo amor.

Devemos amar antes de podermos ganhar almas.

• Devemos estar emocionalmente envolvidos em ganhar almas.

• Ganhar almas não é um “negócio” frio e calculado. Não se podeganhar almas apenas com programas, computadores eorganizações.

• É um trabalho espiritual e o espiritual envolve o ser completo –espírito, alma e corpo.

Os pregadores da Igreja Primitiva experimentavam este amor. Estáexpresso nas palavras de Pedro e João em Atos 4:20 e nas palavrasde Paulo em II Coríntios 5:14-15.

•

Hoje, nos chamados círculos cristãos, amor é uma palavra de todos.Talvez este seja o problema – ela é apenas uma palavra. Umverbalismo em vez de uma verdade.

No Grego, a linguagem do Novo Testamento, há pelo menos trêspalavras para amor.

• A palavra grega reservada para o mais elevado santo propósito é

ágape. Quando o Novo Testamento fala de amor de Deus para ohomem é ágape. Quando fala do amor cristão para com Deus, é


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ágape, e na maioria das vezes no amor entre cristãos é ágape.

• Há uma palavra grega para paixão e sentimentos sexuais, eros; háuma outra palavra grega para afeição fraternal e familiar, philos.

• No Novo Testamento estas duas palavras são ultrapassadas emfavor do termo que tem um mínimo de emoção e um máximo deconvicção – ágape.

Deus é Amor. Se formos representantes do nosso Senhor nestemundo, devemos manifestar amor pelo nosso próximo (João 13:35).

• A cruz não é redentiva até termos deixado que ela nos corrija naárea dos nossos relacionamentos humanos. Nunca estaremos numrelacionamento correto com Deus até estamos corretos com o nossopróximo.

Cristo deu-nos a Parábola do Bom Samaritano (Lucas 10:25-37),lembrando-nos que é impensável para um sacerdote ou um pastor ou

mesmo um cristão “passar de largo” quando há feridos para seremtratados, esfomeados a serem satisfeitos e necessidades humanas aserem supridas. A igreja do Novo Testamento era uma comunhão depessoas que cuidavam umas das outras.

• Em Apocalipse 2, a igreja de Éfeso estava doutrinariamente correta,aparentemente saudável, com disciplina rígida e um programa de

trabalhos, mas ela estava a perder a força primária que motivava assuas atividades. Ela estava a perder o seu amor.

Amar é mais do que apenas uma atitude, um conceito, uma teoria, umevangelho, uma emoção. É ação. É um verbo: “Deus amou o mundoque Ele deu”.

Quanto melhor um pastor conhecer a sua congregação, mais eficazserá em ministrar a eles.


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• Para ser um pastor eficaz, ele deve ser tocado com o sentimentodas suas “fraquezas”. Isto é um argumento forte para um longopastorado.

• Até um pastor ter vivido com uma congregação, compartilhado assuas alegrias, vitórias e triunfos, bem como os seusdesapontamentos, tristezas e derrotas, é para eles pouco mais doque um pregador.

C. O PASTOR DEVE SER COMPASSIVO

Hebreus 4:15 – Jesus Cristo é o sumo-sacerdote que se compadecedas fraquezas do seu povo.

• Devemos estar motivados pelo mesmo espírito que fez o Mestreparar quando Ele escutou o clamor do cego Bartimeu, ser tocadopela dor da viúva de Nain ou olhar para o estado do paralítico

descido até ele pelo telhado.Devemos sentir algo da compaixão que Ele sentiu, quando viu asmultidões necessitadas e confusas que eram “como ovelhas sempastor”.

• As Escrituras dizem-nos que Ele era “movido com compaixão” – istorevela uma qualidade de simpatia que não se esgota em sentimento,mas resulta em ação (Mateus 23:37).

• Os chamados para o ministério devem estar profundamente tocadoscom as loucuras, as iniquidades e a ignorância espiritual do seupróximo e gritarem como Paulo: “ai de mim se não pregar oevangelho”.

D. O PASTOR DEVE GERAR CONFIANÇA


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É muito importante que a congregação tenha confiança no pastor. Elesdevem ter confiança na sua integridade absoluta, sua habilidade paraliderar, sua sinceridade de propósito/motivos e na sua preocupação e

interesse pelo bem estar deles.Para gerar esta confiança, o pastor deve ser absolutamente honestocom a sua congregação, o seu presbitério e outros líderes. Nunca devecriar situações que levem a congregação a pensar que ele os está aenganar.

O pastor deve esforçar-se em comunicar. Sabe-se que a maioria dosproblemas do mundo – internacionais, nacionais, domésticos epessoais – são causados pela incapacidade do homem comunicar como homem.

Comunicação envolve não dizer apenas as nossas ideias e expor anossa posição, mas também escutar os outros e compreender as sua5. Um pastor deve tentar comunicar com toda a congregação, cadasector, quer ele sinta que eles concordam com ele ou não.

• Ele não deve pensar que um membro está contra ele, pessoalmente,porque não concorda com a sua linha de atuação.

• Também não deve permitir que os traços de personalidade de ummembro afetem o seu relacionamento pastoral com aquela pessoa.

Um bom líder é capaz de fazer distinção entre política e princípios. Apolítica, isto é, a forma de fazer as coisas pode ser negociada, mas elenunca deverá comprometer ou negociar princípios.

A razão da congregação nem sempre estar com o pastor, em algunsprojetos e programas, é por ela não os compreender. O pastor falhouno comunicar desses projetos ao seu povo.

• Um pastor não pode esperar do povo que, de repente, eles decidam


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fazer uma coisa pela qual ele tem estado a meditar e a orar à mesesem particular. O pastor deve trazer à congregação, explicar e dartempo para que esta se envolva.

• O pastor deve merecer respeito

Ele não pode exigir/obrigar o respeito por ele. Deve merecê-lo – peloseu comportamento, sua capacidade, sua liderança, sua comunicação,sua integridade, seus conhecimentos e as sua qualidades espirituais.

Um bloco sólido onde edificar o respeito é a confiança: Não se respeitaa pessoa em quem não confiamos. Não se confia na pessoa que nãoconhecemos.

A confiança numa pessoa é desenvolvida em paralelo com orelacionamento dessa pessoa com Deus. Nós confiamos em Deusporque Ele provou, por Si mesmo, ser tão verdadeiro quanto a Sua

Palavra.• Quando o comportamento de um pastor está acima da reprovação,

quando ele comunica corretamente – quando é tão verdadeiroquanto a sua palavra – ele terá o respeito dos outros.

E. O PASTOR DEVE PROVIDENCIAR LIDERANÇA FORTE

O pastor de sucesso deve liderar com autoridade. Exercer autoridade eliderança não significa ser um ditador ou ser um tirano. Significa, emvez disso, liderar e guiar cada um nas suas funções querindividualmente, quer coletivamente. O pastor deve ser capaz de dizer:“Este é o caminho, caminhem nele”.

A grande maioria dos problemas sérios na igreja ocorre devido à faltade boa liderança. Liderança fraca pode criar uma situação que gera


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mal-entendidos, desconfiança e divisão – até mesmo por uma liderançatardia.

Se um pastor quer merecer respeito, ele deve, em consciência, avaliar

e depois ter a capacidade e a coragem de fazer as escolhasapropriadas. Ele não pode vacilar.

• Trabalhar com o presbitério da igreja, por exemplo, étremendamente importante no ministério. Muitos pastores têmfalhado devido a não saberem como trabalhar com o presbitério eoutros oficiais/líderes da igreja.

Antes de assumir o pastorado, um pastor deve minuciosamenteexplicar à igreja e seus oficiais, as suas responsabilidades, autoridadee limites, de acordo com a Palavra de Deus, para com eles; bem comoas deles para com ele.

Não é sábio ter favoritos no presbitério ou discutir assuntos com certos

membros do presbitério, em privado, antes do assunto ser expostodiante de todo o presbitério. Isto pode gerar desconfiança e mal-entendidos entre os membros do presbitério.

Liderança forte não significa necessariamente que o pastor imporá assuas ideias em cada detalhe de operação do programa da igreja.Liderança forte significa que ele terá a palavra final nos assuntos

importantes.

F. O PASTOR DEVE SER UM EXEMPLO

O apóstolo Paulo escreveu ao jovem ministro Timóteo: “... sê oexemplo dos fiéis...” (I Timóteo 4:12).

• O bem mais precioso que qualquer ministro tem é o seu caráter. Oque podemos, realmente, fazer para Deus sem caráter? Quanto de


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bom podemos fazer com uma má reputação? De que vale ter muitotalento se não tivermos a confiança das pessoas a quem nosesforçamos para ministrar?

Vamos esforçarmo-nos, em primeiro lugar, em sermos o que Deus querque nós sejamos. O que nós somos é mais importante do que o quenós sabemos ou conhecemos, ou o que fizemos o que fazemos ou oque planeamos fazer.

Embora o caráter possa ser o que nós somos, o que nós somos érefletido no que fazemos. O nosso comportamento comorepresentantes de Deus, como embaixadores de Cristo, é tãoimportante que somos admoestados a andar dignamente diante detodos, como cartas de Cristo (II Coríntios 3:2-3).

As atitudes e conduta do pastor serão, usualmente, refletidas na suacongregação. O pastor que toma uma atitude de indiferença para comDeus e a igreja não pode esperar nada mais da parte da suacongregação do que indiferença.

• O pastor que é indiferente no que diz respeito à obra de Deus, nãopode esperar construir nada mais do que uma pequena e indiferentecongregação.

A ruína de muitos pastores tem sido o seu criticismo por outros. A

atitude de crítica reflete-se, por si mesma, na congregação do pastor.• O pastor deve esforçar-se, em todo o tempo a construir confiança no

ministério e ensinar o seu povo a manter o ministro numa elevadaestima.

• Ele nunca deve criticar os ministros a leigos. Ele nunca deve criticarum membro da igreja a outro. Ele nunca deve murmurar.

• Estas coisas são importantes se o pastor quer edificar o seu povo na


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atitude correta para com Deus e o Seu povo.

Cooperação é uma atitude importante que o pastor deve ter. Se eleespera que a sua congregação tenha uma atitude de cooperação para

com ele, então deve mostrar um espírito de cooperação para com osoutros: a sua organização, a sua igreja, os seus companheiros deministério. Cooperação é uma rua de dois sentidos.

Se o pastor não coopera com outros, os seus membros, muitas vezes,tornam-se não cooperantes com ele. Se a sua atitude é de crítica, eleserá vítima de crítica do seu povo.

• Um espírito de crítica gera desconfiança e deslealdade.

• Aquilo que o pastor é, a igreja será.

G. O PASTOR DEVE PASTOREAR

O apóstolo Pedro, escrevendo a ministros, disse: “Apascentai orebanho de Deus, que está entre vós” (I Pedro 5:2). A NIV traduz assimeste versículo: “Apascentem o rebanho de Deus que está ao vossocuidado”.

Uma das responsabilidades do pastor é guiar as suas ovelhas, liderá-las. O salmista disse que o Grande Pastor “guia-me a águastranquilas”. Os pastores que aprendem a liderar as ovelhas são muitomais bem sucedidos do que aqueles que tentam conduzi-las.

O pastor é para observar se o seu rebanho está bem alimentado. Oapóstolo Paulo, dando as instruções finais aos ministros em Éfeso, foibem claro da missão do verdadeiro pastor (Atos 20:28).

Pedro escreveu o que escreveu em I Pedro 5:2 lembrando-se do que

Jesus lhe disse por 3 vezes: “Apascenta as minhas ovelhas” (João21:15-17).


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O profeta Jeremias dá-nos uma ideia de com que a congregação éalimentada e o que um pastor é suposto incutir (Jeremias 3:15). Noutraocasião, Deus, através de Jeremias, falou da missão do pastor

(Jeremias 23:4).Nestes dias em que a vida parece tão complexa e há muita angústia,frustração, medo, dúvida e uma quase completa ruptura nos padrõesmorais, existe uma grande necessidade de conselho sábio de umpastor.

• Aconselhar tornou-se num dos grandes consumidores de tempo dopastor, porém, é vital. Ser capaz de compartilhar o amor de Deuscom aqueles que ele tenta ajudar é a chave para o sucesso noaconselhamento pastoral.

Apascentar é liderar e guiar as suas ovelhas a águas tranquilas e apastos verdejantes, longe dos precipícios perigosos, animais selvagense tudo o mais que os possa magoar.

• O apóstolo Paulo estava grandemente preocupado em que orebanho fosse guiado, aconselhado, alimentado e também protegido(Atos 20:28-30).

É responsabilidade de o pastor guardar o rebanho dos lobos edaqueles que os queiram desencaminhar. Um pastor nunca deve expor

o seu povo aos falsos profetas e falsas doutrinas.• Os pastores, algumas vezes, são tentados a convidar oradores,

mesmo quando o seu caráter é questionável, simplesmente porqueele é capaz de atrair grandes multidões.

• Mas isto é muito perigoso. Um pastor íntegro e cuidadoso pelo seupróprio povo não os exporá a tal pessoa.


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CAPÍTULO 05

O PASTOR E A SUA COMUNIDADE

A. INTRODUÇÃO

Um relacionamento apropriado para com a comunidade na qual elevive e trabalha é da maior importância para o pastor.

• Para ter sucesso como pastor ele deve ter interesse pelacomunidade onde ministra, incluindo o bem estar espiritual de todasas pessoas e o bem estar econômico, político e físico.

• James Bridges disse: “Um espírito de sectarismo circunscrevegrandemente o ministério e influência de um pastor na suacomunidade”.

B. GERAR CONFIANÇA

Na comunidade, o ministro deve gerar confiança nele mesmo e na sua

igreja. Influência é uma vantagem muito valiosa para o ministério. Seum pastor perde a sua influência privada e pública, o seu ministérioserá ineficaz e o trabalho da igreja na comunidade grandementeimpedido.

Tito 2:15 – O aviso de Paulo a Tito. A Bíblia Amplificada diz: “Ninguémte despreze ou desconsidere ou te tenha em pouca conta – conduz a ti

mesmo e ao teu ensino de forma que te respeitem”.• A Bíblia Viva adiciona: “Não deixes ninguém pensar que o que tu


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dizes não é importante”.

Produzimos esta confiança por uma boa atitude, conduta sóbria eintegridade absoluta.

• A nossa atitude deve ser uma de sinceridade, cuidado, amor,honestidade e humildade, ligado com firmeza e estabilidade. Anossa conduta em público e em privado afeta o nossorelacionamento com a nossa comunidade e determina a grandezada nossa influência.

E. S. Caldwell disse: “O primeiro elemento essencial em alcançarqualquer comunidade envolve confiança pública. Ninguém irá eaceitará a mensagem pregada por uma igreja a menos que estejaconvencido de que essa igreja realmente vive o que ela reclama ser”.

O pastor também deve manter integridade intelectual com a suacomunidade, não dizendo nada da sua congregação. Nunca deverá

fazer declarações infundadas e questionáveis em público ou emprivado. E nunca deve tomar posição sobre um assunto a menos queesteja totalmente convencido de que ele é verdadeiro e correto.

O pastor deve guardar-se contra a falta de “credibilidade”. A suaintegridade deve ser tal que se ele toma uma posição ou faz umadeclaração com a qual a comunidade desacorda, as pessoas respeitá-

lo-ão apesar disso. Eles sabem que ele acredita sinceramente que estáa fazer e a dizer a coisa apropriada.

Integridade deve ser a marca da vida financeira do pastor. Ele deve sermuito cuidadoso acerca do pagamento a tempo das suas obrigaçõesfinanceiras. Esta política deverá também ser aplicada à igreja que elelidera. As responsabilidades financeiras para com o pessoal que

trabalha na igreja, bem como para com as entidades exteriores, devemser cumpridas a horas.


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Esta integridade deve ser extensível a assuntos simples, tais comocumprir horários e reuniões combinadas ou em fazer exatamente o queprometemos.

Os pastores devem guardar bem as suas palavras. A sua palavra deveser tão boa como um contrato legal. Isto deve ser verdade em cadapastor.

• É essencial que a comunidade tenha confiança no pastor se ele querestar na posição de ser de ajuda para a sua própria congregação.

C. RELAÇÕES PÚBLICAS

Relações públicas cobre uma vasta área de operação. Contudo,referimo-nos à comunicação, equilíbrio e influência pastoral nacomunidade onde ele vive e trabalha.

Relações públicas é manter a comunidade informada da igreja e das

suas atividades, alvos e realizações. Se a igreja deseja não serignorada pela sua comunidade, ela deve ter boas relações públicas.

E. S. Caldwell escreveu: “Relações públicas de uma igreja pode serdefinida como o grau de compreensão e boa vontade que ela temrealizado. É uma combinação de publicidade; promoção e, a maisimportante de todas, atividades contínuas e relacionamentos que

aumentem a reputação da igreja e capacidade para servir”.

Um pastor pode fazer numerosas coisas para promover boas relaçõespúblicas, tais como unir-se a projetos e programas que melhorem acomunidade e o bem estar das pessoas.

A atitude da igreja para com a sua comunidade, não pode ser uma deantagonismo ou uma de isolamento. Se nós estamos para cumprir opropósito de Deus temos de olhar para a comunidade e o mundo com


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amor, cuidado e genuíno interesse.

Para projetar uma boa imagem, o pastor não deve ser apologético outer vergonha da igreja, da sua doutrina, do seu povo. Não precisamos

estar sempre na defensiva, mas, em vez disso, tomar a ofensiva.

Um pastor e congregação entusiástica certamente projetam uma boaimagem da igreja. O entusiasmo é contagioso.

D. PARTICIPAR EM PROJETOS VÁLIDOS

O pastor não se deve isolar das atividades da sua comunidade e dasua cidade, se deseja aceitação da comunidade para o seu ministério.

Ele deve participar em programas de serviço cívico par aomelhoramento da sua comunidade, desde que tais programas nãoafetam a sua vida espiritual ou a sua influência para Deus.

O seu trabalho é um trabalho espiritual, mas um produto derivado doespiritual é estar interessado pelo bem estar dos outros – fisicamente,mentalmente, financeiramente e, até mesmo, politicamente.

Os ministros devem ser uma força para o bem em qualquercomunidade, O pastor cuja integridade é inquestionável e que intervémpara causas justas é, normalmente, altamente respeitado e tem aconfiança da comunidade.

E. PARTICIPAÇÃO NA COMUNIDADE POLÍTICA

Há três grandes forças na vida que são: o lar, a igreja e a escola.

• Todas devem ser desenvolvidas sobre a fé em Deus.

• O diabo tem um plano para destruir os lares, as igrejas e as escolas,para assim destruir as nações.


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• Podemos ver à nossa volta um ataque cerrado e diabólico contraestas três instituições tão valiosas – aumento de divórcios, igrejassem influência/poder e problemas no sistema educacional

(Provérbios 14:34).Nações grandiosas, fortes e livres não são edificadas sobre ideologias,filosofias governamentais, plataformas políticas, recursos naturais,poder militar ou o gênio do seu povo.

• As nações são edificadas sobre o caráter dos seus líderes com aresponsabilidade de implementarem essas ideologias e filosofias, ocumprimento daquelas plataformas e o uso dos recursos naturais edo poder militar para o bem estar, proteção e o bem estar de todasas pessoas nessas nações.

Se uma nação deseja ser edificada nos princípios de respeito pela lei,respeito pela liberdade, reverência para com Deus e responsabilidadede caráter pessoal – temos como indivíduos e como uma naçãovoltarmo-nos para Deus.

O pastor, na sua comunidade, deve assumir o papel de liderança emtrazer as pessoas de volta para Deus e a Sua Palavra – Provérbios29:2.

Alguém disse: “A única coisa necessária para triunfo do mal é os

homens de bem não fazerem nada”. O pastor que conduz a suacongregação numa posição firme nos assuntos morais fará muito paratornar a comunidade num lugar decente para se viver.

Nolan Harmon aconselha: “Nenhum ministro deve, nas pregaçõespúblicas ou sermões, tomar partido de grupos políticos. O ministro nãoapenas tem o direito, mas é sua obrigação de falar sobre questões

morais no púlpito ou fora dele... Quando um ministro fala... sobrequestões morais quentes... ele deve compreender inteiramente cada


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fase da situação“.

O interesse do pastor na política e governo deve estar confinado, namaioria das vezes, aos assuntos, não nas personalidades. Os cristãos

têm obrigações políticas.

• Se o pastor falha ou está relutante em conduzir a sua igreja a tomaruma posição firme nos assuntos que afetam a moral e o bem estardos cidadãos da sua comunidade, ele é desleixado.

F. ASSOCIAÇÃO MINISTERIALA associação ministerial cria um posto no qual um grupo de ministrospodem trabalhar cooperativamente para o avanço da causa de Cristo.

Meade escreveu: “O ministro que está demasiado ocupado para seassociar com os seus companheiros numa associação ministerial oupara participar em conferências e convenções está circunscrevendo a

sua influência”.

O nível do sucesso e efetividade da associação depende do calibre equalidade dos ministros que a compõem.

• A associação pode ser uma força poderosa permanente contra o malna comunidade ou pode cair no controle, quer daqueles que têmmedo de tratar com qualquer assunto público, quer, pior ainda,daqueles que tomam uma posição contra quase todos os assuntosconservadores.

G. COOPERAÇÃO COM OUTRAS IGREJAS

Há muitas situações nas quais o pastor pode guiar a sua congregação

em cooperação com igrejas de outras denominações.


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• Atividades como: campanhas evangelísticas de cidade e projetosque lidem com certas matérias morais – por exemplo: pornografia,prostituição e jogo.

Uma das primeiras coisas que os ministros do evangelho devemaprender é que eles não estão em competição com outros pregadores.

• A missão não é construir igrejas maiores, mostrar melhoresrecordes, alcançar mais do que outros ou ser mais popular.

• Devemos entender que “somos irmãos” e juntos temos um mandatopara “pregar” o evangelho em todo o mundo e fazer discípulos detodas as nações. Precisamos uns dos outros para cumprirmos estemandamento.

Os pastores devem evitar tornarem-se invejosos ou críticos de umcolega ou competir com ele por atenção, membros, o melhor edifício ecoisas parecidas.

• O amor deve controlar as nossas atitudes para com os nossoscompanheiros de ministério. Não podemos

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