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Aparecida Rosângela Gomes
Ernandes Sena Dutra
Ernane Lopes Prado
Islene Maria Henriques Lima
Lucimar Alves da Silva
Sirlei Danieli da Silva
Set/16Engenharia Ambiental – Planejamento e Gestão de Recursos EnergéticosProfessor: Fabiano Alcísio e Silva
Atual estrutura do funcionamento do setor
elétrico brasileiro –concebida sob um ideal de
equilíbrio institucional entre agentes do governo,
agentes públicos e privados.
A Indústria da Eletricidade
Visão Geral do Setor
O termo indústria geralmente designa o conjunto de atividades que visam a
manipulação de matérias-primas para a produção de bens de consumo.
No caso da indústria de eletricidade, o bem produzido é
a energia elétrica, um produto
impalpável utilizado de forma indireta, seja para produzir luz, movimento, calor ou
qualquer outra transformação energética.
A necessidade de
construção das redes de
energia elétrica surge da
necessidade da transmissão da
energia gerada nas usinas,
sejam elas térmicas,
hidráulicas, termo-nucleares,
eólicas, solares, etc., até os
centros urbanos - onde, em sua
maioria, a energia elétrica será
consumida.
As torres têm como função principal erguer as linhas de transmissão a uma altura segura. São projetadas e instaladas para suportar a força dos ventos e até mesmo pequenos tremores de terra.
Os isoladores evitam que a energia seja dissipada e suportam o peso dos cabos que transmitem a energia elétrica. Normalmente, são fabricados com polímeros, cerâmica ou vidro.
As subestações São o s locais em que a energia é retransmitida e adequada para o uso final, ou seja, a corrente chega em um ponto com uma tensão muito elevada (imprópria para aplicação) e a subestação reduz a voltagem até um padrão que permite utilização segura e eficiente.
No Brasil, as Linhas de Transmissão (LTs) são
classificadas de acordo com o nível de tensão de sua
operação, mensurado em Kilo Volt (kV - milhares de Volts).
Para cada faixa de tensão, existe um código que representa
todo um conjunto de linhas de transmissão de mesma classe.
São eles:
Em termos organizacionais, a
classe A1 é
representativa do sistema de
transmissão interligado, ou
Sistema Interligado Nacional
(SIN), também denominado
rede básica. Na classe A1,
existem 77 concessionárias
dos serviços públicos de
transmissão, responsáveis
pela administração de mais
de 100 mil Km de linhas. As
empresas transmissoras
também operam instalações
de tensão inferior a 230 kV,
que são as chamadas
Demais Instalações da
Transmissão (DIT).
As classes A2 e A3,
quando não são de
propriedade das
transmissoras, representam
as redes denominadas de
sub-transmissão, que, ao contrário das redes de
transmissão propriamente
ditas, são administradas
pelas empresas de distribuição.
A1 – tensão de
fornecimento
igual ou superior
a 230 kV
A2 – tensão de
fornecimento de
88 kV a 138 kV
A3 – tensão de
fornecimento de
69 kV
Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI)
A CEMIG opera uma rede de 15.650 km. É
o segundo maior grupo de distribuição
de energia do país.
As LTs são basicamente
constituídas por fios
condutores metálicos
suspensos em torres
metálicas, por meio de
isoladores cerâmicos ou
de outros materiais
altamente isolantes
Como os sistemas de
potência são trifásicos,
geralmente existem três
conjuntos de cabos de cada
lado das torres,
acompanhados por um cabo
mais alto, no topo, que é o
cabo para-raios, ou também
chamado de cabo guarda
As LTs se estendem por
longas distâncias,
conectando também, além de
usinas geradoras aos grandes
consumidores, aqueles que
adquirem energia em alta
tensão, como fábricas e
mineradoras, ou às empresas
distribuidoras de energia, as
quais vão se encarregar de
transportar a energia aos
consumidores de menor porte.
Tipos de redes de distribuição de energia elétrica
• Rede de Distribuição Aérea Convencional: É o tipo de rede elétrica mais encontrado no Brasil, na qual os condutores são nus (sem isolamento).
• Rede de Distribuição Aérea Compacta: Surgidas no Brasil na década de 1990, as redes compactas são muito mais protegidas que as redes convencionais, não somente porque os condutores tem uma camada de isolação, mas porque a rede em si ocupa bem menos espaço, resultando em menor número de perturbações.
• Rede de Distribuição Aérea Isolada: rede bastante protegida, pois os condutores são encapados com isolação suficiente para serem trançados.
• Rede de Distribuição Subterrânea: A rede subterrânea - Proporciona o maior nível de confiabilidade e também o melhor resultado estético
Com relação às redes de iluminação pública (IP), que também podem ser do tipo aéreo ou subterrâneo, são redes que derivam das redes de distribuição das concessionárias. Apesar disso, a operação e a manutenção das redes de IP são de responsabilidade das prefeituras municipais.
Diferentemente de outros sistemas de redes, como saneamento e gás, a energia
elétrica não pode ser armazenada de forma economicamente viável, e isso
implica a necessidade de equilíbrio constante entre oferta e demanda
TODA ENERGIA consumida deve
ser produzida instantaneamente e, quando há desequilíbrios, mesmo que por frações de minuto, todo o sistema corre o risco de desligamentos em cascatas, os chamados
“apagões”
Atualmente, o Brasil possui uma matriz energética, considerada limpa, que
contempla as fontes: hidráulica, biomassa, eólica,
solar e nuclear. No entanto cada fonte possui um conjunto de impactos ambientais negativos que exigem das empresas de energia
elétrica planejamento, controle e o cumprimento de obrigações legais para sua operação
Resoluções CONAMA:
:: 01/1986 :: 237/1997 ::
462/2014
Possível empobrecimento do solo devido à retirada da cobertura vegetal natural;Erosão do solo;Perda de biodiversidade;Interferência no equilíbrio do ecossistema;Ocupação espontânea pelo homem de áreas de floresta;Interferência em comunidades indígenas;
Interferência com recursos hídricos;Interferência na fauna e na flora;Efeito de borda;Interferência em áreas legalmente protegidas.
Os principais impactos, potencialmente adversos, associados com a transmissão de energia elétrica são: o uso da terra, os efeitos elétricos e os efeitos visuais.>> Meio Físico-Biótico>> Sócio Econômicos
• - Desmatamento seletivo e poda apropriada;• - Replantio da faixa de servidão com
vegetação adequada;• - Recuperação de áreas degradadas;• - Implantação e consolidação de unidades de
conservação;• - Controle dos processos erosivos;• - Proteção dos recursos hídricos;• - Acompanhamento dos estudos sobre efeitos
biológicos dos campos eletromagnéticos em andamento no mundo e adequação ao sistema brasileiro;
• - Apoio às comunidades indígenas ou outros grupos étnicos;
• - Relocação da população urbana.
A transmissão de energia elétrica faz-se necessária para o contínuo desenvolvimento
econômico de um país, além dos vários benefícios ao homem, no seu cotidiano.
Desde a descoberta da eletricidade até os dias de hoje, ainda não foi possível transmitir a
energia elétrica pelo ar, ao menos não de forma economicamente viável.
“A paz, o desenvolvimento e
a proteção ambiental são
interdependentes e
indivisíveis”
Princípio 25 da Declaração do Rio de Janeiro sobre Meio Ambiente e DesenvolvimentoRJ, 1992
Referências Bibliográficas
<<http://www.abradee.com.br/setor-eletrico/visao-geral-do-setor - Acesso em 10/09/2016>>
<<http://www.abradee.com.br/setor-eletrico/redes-de-energia-eletrica - Acesso em 10/09/2016>>
<<http://www.tecnogerageradores.com.br/blog/como-funcionam-linhas-de-transmissao-de-energia-eletrica/ - Acesso em 17/09/2016>>
<<ELETROBRÁS (CENTRAIS ELETRICAS BRASILEIRAS SA) The Brazilian Power Sector’s EnvironmentalMáster Plan – Summary, Rio de Janeiro, Brasil, 1991/1993 – Acesso em 17/09/2016
<<https://www.cemig.com.br/pt-br/a_cemig/nossos_negocios/Paginas/transmissao.aspx - Acesso em 18/09/2016>>