Os persas
-
Upload
nelia-salles-nantes -
Category
Documents
-
view
359 -
download
0
Transcript of Os persas
![Page 1: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/1.jpg)
Os Persas:
![Page 2: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/2.jpg)
![Page 3: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/3.jpg)
![Page 4: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/4.jpg)
![Page 5: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/5.jpg)
![Page 6: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/6.jpg)
• A partir de 2000 a.C., povos indo-europeus (arianos ou iranianos) estabeleceram-se na região. A região foi ocupada por povos de pastores e agricultores, vindos do sul da atual Rússia, que invadiram o planalto. Os medos fixaram-se ao norte do planalto do Irã, enquanto os persas se estabeleceram na parte sudeste, próxima ao golfo Pérsico.
![Page 7: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/7.jpg)
• Os primeiros habitantes desse planalto dedicaram-se ao pastoreio e, nos vales férteis, desenvolveram o cultivo de cereais, frutas e hortaliças.
• A região era também rica em recursos minerais, encontrados nas montanhas vizinhas: ferro, cobre, prata etc.
![Page 8: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/8.jpg)
![Page 9: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/9.jpg)
• Esse povo tinha duas grandes tribos, os medos e os persas, que formara dois reinos independentes no planalto iraniano. O reino dos persas, governado por uma família com o nome de Aquemênida, foi rapidamente dominado pelos medos, sob liderança do rei Ciaxares (625 a 585 a.C.).
![Page 10: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/10.jpg)
• Esse soberano organizou um poderosos exército de pesada infantaria e ágil cavalaria, e derrotou os citas ( povos da região do mar negro), que ameaçava suas fronteiras; em seguida, fez uma aliança com os neobabilônicos e derrotou os assírios, em 612 a.C. O sucessor de Ciaxares não tinha as mesmas qualidades de liderança do rei anterior. Essa foi uma das razões para que Ciro ( da família dos Aquemênidas ) tomasse o poder em 559 a.C.
![Page 11: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/11.jpg)
Ciro:
![Page 12: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/12.jpg)
• Depois isso, Ciro foi aceito como o único imperador de todos os povos da planície iraniana. Para obter riquezas e desenvolvimento, Ciro deu início ao expansionismo persa. Conquistou os reinos da Lídia e as cidades gregas da Ásia Menor. Em 539 a.C., conquistou a Mesopotâmia. Por sua ordem, nesse mesmo ano, os judeus retornaram à Palestina, terminando assim o cativeiro da Babilônia. Ciro incorporou ao império toda a Mesopotâmia, a Fenícia e a Palestina.
![Page 13: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/13.jpg)
• Ciro morreu em combate, em 529 a.C., e foi sucedido pelo filho, Cambises, que com um grande exército conquistou o Egito, em 525 a.C., na batalha de Pelusa. Ao voltar para a Pérsia, Cambises morreu assassinado em uma revolta interna. Foi sucedido por Dario I (521-486 a .C.). As fronteiras do território persa, que abrangeu desde o Egito ao norte da Grécia até o vale do rio Indo.
![Page 14: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/14.jpg)
![Page 15: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/15.jpg)
![Page 16: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/16.jpg)
![Page 17: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/17.jpg)
![Page 18: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/18.jpg)
• O sistema administrativo persa foi um dos mais eficientes da Antiguidade Oriental. O Império Persa era governado por uma monarquia absoluta teocrática. Possuía quatro capitais: Susa, Persépolis, Babilônia e Ecbátana.
• Dario I enfrentou diversas rebeliões dos povos dominados. A fim de combater as rebeliões, Dario I dividiu o Império Persa em 20 províncias denominadas Satrápias, e nomeou sátrapas, altos funcionários reais, para administrá-las. Com a intenção de não dar poderes absolutos aos sátrapas, nomeou para cada província um general e um secretário subordinados diretamente ao sátrapa.
![Page 19: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/19.jpg)
![Page 20: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/20.jpg)
Persépolis:
![Page 21: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/21.jpg)
Persépolis:
![Page 22: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/22.jpg)
Palácio de Dario I:
![Page 23: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/23.jpg)
Susa:
![Page 24: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/24.jpg)
Pérsia Antiga
![Page 25: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/25.jpg)
Templo de Sardes:
![Page 26: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/26.jpg)
• O sátrapa era responsável pela arrecadação dos impostos em seu território. Uma parte dos tributos ele usava para manter a administração e o exército, a outra, ele enviava para o rei.
• Para evitar traições, Dario I, enviava fiscais reais às Satrápias, conhecidos como “os olhos e os ouvidos do rei”, para fiscalizá-los. Para garantir o controle do império, o rei possuía um poderoso exército e mandou construir uma rede de estradas ligando os grandes centros
![Page 27: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/27.jpg)
• que lhe permitiram mandar seus funcionários ou o exército de um extremo ao outro com relativa facilidade. A mais famosa era estrada real, que ia de Susa até Sardes, na Ásia Menor, com uma extensão de 2500 quilômetros.
• Ele organizou um eficiente sistema de correios e instituiu uma moeda, o dárico, cunhada em prata ou ouro, para facilitar as atividades comerciais.
![Page 28: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/28.jpg)
Moeda Persa:
![Page 29: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/29.jpg)
A Estrada Real:
![Page 30: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/30.jpg)
• Apesar dos conquistadores persas respeitarem os usos e costumes das regiões conquistadas, era constante as rebeliões das populações subjugadas contra a dominação persa. Isto é facilmente explicável: era o excedente econômico, produzido por estas populações, que financiava as grandes construções e a expansão militar persa. Com o aumento das guerras de conquista, aumentavam constantemente os tributos cobrados pela metrópole.
![Page 31: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/31.jpg)
• Como no Egito, a agricultura (base de sua economia) dependia das cheias dos rios Tigre e Eufrates. O controle econômico era exercido pelo Estado, conforme os padrões do “modo de produção asiático”. Plantava-se a cevada, o trigo e o centeio.
![Page 32: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/32.jpg)
As conquistas territoriais Persas:
![Page 33: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/33.jpg)
• O governo de Dario I não só marcou o apogeu do império (período compreendido entre o final do século VI a.C. e o início do século V a.C), mas também o início de sua decadência. O grande objetivo de Dario I era conquistar a Grécia; mas, em 490 a.C., foi derrotado pelas cidades gregas sob o comando de Atenas.
![Page 34: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/34.jpg)
Dario I:
![Page 35: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/35.jpg)
![Page 36: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/36.jpg)
![Page 37: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/37.jpg)
• Xerxes, filho de Dario que o sucedeu no poder, também foi derrotado pelos gregos. Em 330 a.C., o Império Persa caiu sob o domínio de Alexandre, da Macedônia.
![Page 38: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/38.jpg)
Xerxes:
![Page 39: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/39.jpg)
![Page 40: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/40.jpg)
![Page 41: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/41.jpg)
![Page 42: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/42.jpg)
![Page 43: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/43.jpg)
Batalha de Salamina:
![Page 44: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/44.jpg)
• Com dificuldades para manter seu poder interno, a Pérsia enfraqueceu-se, sendo alvo de vários golpes políticos. Alexandre, o Grande, da Macedônia, conquista a Pérsia em 330 a.C.
•
![Page 45: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/45.jpg)
A Economia:
• Baseava-se na agropecuária, com irrigação pela água das montanhas, na criação de gado e na exploração de minérios. A moeda era o dárico, cunhada em ouro, que estimulou o comércio e o artesanato. Com a formação do império, o comércio passou a ser uma atividade importante, dando origem a uma camada de ricos comerciantes. Por ele passavam rotas de caravanas comerciais ligando a Índia e a China ao mar Mediterrâneo. O comércio impulsionou a indústria de tecidos de luxo, jóias, mosaicos e tapetes de rara beleza.
![Page 46: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/46.jpg)
A Sociedade:
• A sociedade persa era dividida em rígidas camadas sociais. No topo da sociedade estava o rei, abaixo do rei estavam os aristocratas (sacerdotes, nobreza e os grandes comerciantes). Depois, a camada média da população (pequenos comerciantes, artesãos e soldados).
![Page 47: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/47.jpg)
• Os camponeses, considerados homens livres, formavam outra classe social. Estes viviam miseravelmente, muito explorados eram obrigados a entregar quase tudo o que produziam para os donos das terras. Eram obrigados também a prestar serviços na construção de palácios e de obras públicas (canais de irrigação, estradas, etc.). Por último, vinham os escravos, aprisionados nas conquistas militares, formavam um grupo numeroso, que executavam os trabalhos mais pesados na construção de palácios e obras públicas.
![Page 48: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/48.jpg)
A religião:
• O profeta Zoroastro ou Zaratustra criou uma religião dualista, que afirmava ser o universo dividido entre um deus mau, Arimã; e um deus bom, Ormuz, que lutam até a vitória final do bem. Zoroastro viveu entre 628 e 551 a. C. Seus princípios estão contidos no livro sagrado denominado Zend-Avesta.
![Page 49: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/49.jpg)
Zoroastro:
![Page 50: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/50.jpg)
• De acordo com os princípios básicos do zoroastrismo, existem duas forças em constante luta: o bem e o mal. O deus do bem é Ormuz, que não é representado por imagens e tem como símbolo o fogo; o deus do mal é Arimã, representado por uma serpente.
![Page 51: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/51.jpg)
• Segundo o zoroastrismo, o dever das pessoas é praticar o bem e a justiça, para que, no dia do Juízo Final, Ormuz seja vitorioso e, assim o bem prevaleça sobre o mal. Além disso, aos bons estava reservada a vida eterna no paraíso.
![Page 52: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/52.jpg)
• Muitos dos valores do zoroastrismo acabaram sendo adotados por outras religiões. No cristianismo, por exemplo, encontram-se presentes as idéias de Juízo Final e paraíso e a dicotomia entre bem e mal.
![Page 53: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/53.jpg)
• Essa religião baseava-se na sinceridade entre as pessoas e foi transcrita no livro sagrado Avesta. O imperador era quase um deus , pois, segundo a crença , governava por ordem de deus.
![Page 54: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/54.jpg)
• Acreditavam também na imortalidade da alma, na ressurreição dos mortos e no juízo final. Na Pérsia não existiam templos ou cultos. Zoroastro acabou com as crenças nos antigos ídolos ao demonstrar que a verdade e a pureza eram expressões do próprio culto.
![Page 55: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/55.jpg)
• Muita característica do zoroastrismo influenciou outras religiões, como o cristianismo e o judaísmo. Algumas virtudes recomendadas pelo zoroastrismo, como o cumprimento às obrigações de trabalho, obediência aos governantes, criação de muitos filhos e cultivo da terra, serviam também para convencer a camada mais inferior da sociedade persa a não se revoltar contra a situação de exploração a que vivia submetida. Essa concepção religiosa acabou por se transformar em importante fator de controle político e social por parte dos reis e da aristocracia persa.
![Page 56: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/56.jpg)
A Cultura:
• As criações artísticas e intelectuais sofreram influência das culturas dos povos vizinhos. Os persas optaram a princípio pela escrita cuneiforme, inventada pelos sumérios, que depois foi substituída por uma escrita alfabética. Adotaram o uso de moeda (o dárico), visando ao desenvolvimento do comércio.
• Na arquitetura, os persas usaram como modelo as construções babilônicas e egípcias, embora os grandes monumentos persas não fossem templos – como no Egito e na Mesopotâmia – e sim palácios reais.
• A grande herança cultural deixada pelos persas foi a religião, diferente de todas as outras existentes no Oriente Próximo.
![Page 57: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/57.jpg)
Faca de ouro:
![Page 58: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/58.jpg)
![Page 59: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/59.jpg)
Bracelete:
![Page 60: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/60.jpg)
![Page 61: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/61.jpg)
Tapetes:
![Page 62: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/62.jpg)
Escafismo:
![Page 63: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/63.jpg)
• O Escafismo, também conhecido como suplício dos botes, foi um método de execução praticado na Pérsia antiga.A pessoa era deitada, nua, em um bote e coberta por outra embarcação ajustável a esta, ficando de fora sua cabeça, mãos e pés.
![Page 64: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/64.jpg)
• Era então forçada a ingerir leite e mel a ponto de desenvolver diarréia, enquanto mais mel era jogado em seu corpo para atrair insetos aos membros expostos. O condenado era então deixado flutuando em águas paradas ou exposto ao sol. Os vermes que surgiam em seus excrementos, junto às formigas e moscas atraídas pelo mel, iam então devorando aos poucos a carne que fica exposta e ia aos poucos apodrecendo.
![Page 65: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/65.jpg)
![Page 66: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/66.jpg)
• A ingestão de mel e leite era repetida diariamente para prolongar a tortura e evitar a morte por desidratação ou fome. A morte, quando eventualmente ocorresse, era consequência provável de uma combinação de desidratação, fome e infecção.
![Page 67: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/67.jpg)
• A morte por escafismo era dolorosa, humilhante e demorada. O historiador grego Plutarco conta que um homem chamado Mitríades, foi condenado à morte por escafismo porque assassinou um homem, sobreviveu durante 17 dias, antes de morrer.
![Page 68: Os persas](https://reader034.fdocuments.ec/reader034/viewer/2022052700/55a115911a28ab32048b4594/html5/thumbnails/68.jpg)