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OS JOGOS POPULARES E SUA IMPORTÂNCIA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Adria Carla Pontes Brandão Barbosa
Discente concluinte do CEDF/UEPA [email protected]
Prof. Ms. Lana Virginia Carneiro Peres Orientadora do CEDF/UEPA [email protected]
RESUMO: O presente estudo teve como objetivo principal identificar a importância do uso dos jogos populares nas aulas de educação física do ensino fundamental, com o propósito de aprimorar as coordenações de movimento e a conscientização corporal dos alunos. Como metodologia, optou-se pela pesquisa bibliográfica dentro de uma abordagem qualitativa, que ocorreu através do estudo explicativo utilizando materiais que foram coletados em sites de pesquisa, artigos e livros. O resultado deste estudo foi alcançado através da análise de conteúdo e visões de vários autores que entram em consenso sobre o tema proposto. Assim, constatou-se que através dos jogos populares nas aulas de educação física é possível aprimorar as capacidades motoras do aluno, sendo uma força integradora que colabora e contribui para o desenvolvimento motor, cognitivo e melhora o aprendizado do aluno no processo de ensino. PALAVRAS-CHAVE: Jogos Populares; Educação Física; Coordenações de Movimento e Conscientização Corporal. 1 INTRODUÇÃO
Os jogos populares sempre estiveram presentes na vida cotidiana das
crianças, não se sabe o criador desses jogos, eles já vêm sendo praticados e
transmitidos desde épocas mais remotas. Para Kishimoto (2003, p 15), "não se
conhece a origem dos jogos. Seus criadores são anônimos. Sabe-se, apenas, que
são provenientes de práticas abandonadas por adultos, de fragmentos de romances,
poesias, mitos e rituais religiosos". Podendo ser encontradas em todos os lugares e
em diferentes sociedades. E é fato que povos antigos como os da Grécia e do
Oriente brincaram de amarelinha, empinavam papagaios, jogavam pedrinhas e até
hoje as crianças o fazem quase da mesma forma. Tais jogos foram transmitidos de
geração em geração através dos conhecimentos empíricos e permanecem na
memória infantil.
Para entendermos melhor o termo jogos populares, é preciso um estudo mais
abrangente sobre a nossa cultura. Mas, atualmente os jogos populares podem ser
encontrados em várias regiões do Brasil, e em outras partes do mundo, embora
sejam as mesmas brincadeiras e os mesmos jogos, elas recebem nomes diferentes,
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devido a sua diversidade onde são praticadas. Segundo Melo (1989, p. 73), os jogos
populares nas áreas urbanas, foram marcadas pelo processo de industrialização
desencadeado no Brasil, a partir de 1930. Migrou para os grandes centros, elevado
porcentual de pessoas oriundas das zonas rurais e centros menores, em busca de
melhores oportunidades de trabalho e consequentemente de vida.
Com o crescimento dos grandes centros urbanos, culminando com as
moradias verticais e com o aumento da violência urbana, a utilização do principal
local de desenvolvimento dos jogos populares que é a rua, foi ficando,
paulatinamente, cada vez menos utilizada, levando as crianças e jovens a buscarem
outras formas de diversão.
Existe ainda, é claro, uma grande quantidade de jogos e brincadeiras
populares conhecidas, que fizeram e ainda fazem a alegria de muitas crianças
como: queimada, adedonha ou stop, cabo-de-guerra, porem elas têm sido
substituídas por outros jogos mais modernos, como videogames, jogos de
computadores, ou até mesmo pela programação da televisão e da internet.
Muitas são as explicações para esses acontecimentos, pois esses jogos são
aplicados em ambientes mais seguros devido à violência, falta de espaço adequado
nas cidades, aumento de carros nas ruas, entre outros. Além disso, muitas vezes é
mais cômodo para os pais ocupar os filhos dando-lhes um computador, um celular
ou dinheiro para ir até uma lan house do que tirar um tempo para praticar juntos
jogos mais saudáveis tanto para o seu desenvolvimento físico quanto cognitivo.
Esta investigação aponta como problema a forma com que os jogos populares
poderiam trabalhar a coordenação de movimento e a conscientização corporal nas
aulas de educação física. Seu objetivo geral foi identificar a importância do uso dos
jogos populares da cultura belenense nas aulas de educação física escolar e seus
objetivos específicos foram verificar de que forma os jogos populares podem ser
usados como uma ferramenta para melhoria da coordenação motora na criança e
como os jogos populares podem contribuir para a valorização da cultura regional nas
escolas.
Ao iniciarmos a disciplina estagio supervisionado I, foi possível percebermos
as dificuldades que grande parte dos alunos possui nas aulas de Educação Física
das series mais adiantadas do ensino fundamental ao realizarem exercícios básicos
de coordenação motora. Percebemos que existe uma possibilidade de utilizar os
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jogos populares nas aulas de Educação Física dos alunos do ensino Fundamental
menor com o propósito de aprimorar as coordenações de movimento e a
conscientização corporal, através do tema “os jogos populares e sua importância nas
aulas de educação física”.
Hoje o educador físico não deve apenas se preocupar com a estrutura física
do aluno, mas também deve contribuir para a formação intelectual e cidadã do
educando. Geralmente são observadas situações que expõem a criança e o jovem a
pressões que nem sempre são adequadas e apropriadas para o seu
desenvolvimento e crescimento. É necessário investigar através da coerência e
senso ético a questão da evolução dos jogos na escola. Como afirma Soler (2002, p.
54): “Facilitar um jogo é um eterno exercício, e quanto mais facilitarmos, mais
aprendemos como funciona o processo”. Analisando as palavras do autor, cada
professor conhece o seu aluno e sabe as suas limitações e por isso cabe a ele
adaptar os jogos como for preciso para poder trabalha com os seus alunos e não
deixar de fazer as atividades por ser mais cômodo a ele.
2 METODOLOGIA
Esse estudo caracteriza-se por ser uma pesquisa qualitativa, seguindo a
concepção de Richardson (1999, p.80) que menciona “os estudos que empregam
uma metodologia qualitativa podem descrever a complexidade de determinado
problema, analisar a interação de certas variáveis, compreender e classificar
processos dinâmicos vividos por grupos sociais”. Ressaltar também que podem
“contribui no processor de mudança de determinado grupo e possibilidade, em maior
nível de profundidade, o entendimento das particularidades do comportamento dos
indivíduos”.
Por meio da natureza aplicada que segundo Gerhardt e Silveira (2009, p.35)
“objetiva gerar conhecimentos para aplicação prática, dirigidos à solução de
problemas específicos”. Envolve verdades e interesses locais.
Utilizando o tipo de pesquisa explicativa que registra fatos, analisa-os,
interpreta-os e identifica suas causas. Essa prática visa ampliar generalizações,
definir leis mais amplas, estruturar e definir modelos teóricos, relacionar hipóteses
em uma visão mais unitária do universo ou âmbito produtivo em geral e gerar
hipóteses ou ideias por força de dedução lógica (LAKATOS; MARCONI, 2011).
Gil (2007) reafirma sobre os objetivos da pesquisa explicativa. Visa identificar
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os fatores que determinam ou que contribuem para a ocorrência dos fenômenos,
explica a razão, o porquê da ocorrência dos fenômenos, sendo o tipo de pesquisa
que mais aprofunda o conhecimento da realidade.
O procedimento técnico adotado para arrecadação de dados será por meio da
pesquisa bibliográfica que é desenvolvida a partir de material já elaborado, formado
principalmente de livros e artigos científicos. Embora em quase todos os estudos
seja exigido algum tipo de trabalho desta natureza, há pesquisas desenvolvidas
exclusivamente a partir de fontes bibliográficas Gil (2008).
Fonseca (2002, p. 32) reafirma que “existem, porém, pesquisas científicas
que se baseiam unicamente na pesquisa bibliográfica, procurando referências
teóricas publicadas com o objetivo de recolher informações ou conhecimentos
prévios sobre o problema a respeito do qual se procura a resposta”. E desta forma
fazendo com que as informações tenham o máximo de credibilidade possível por
terem sido reunidas através de material já publicado.
Pressupondo que cada etapa foi esclarecida, elaboramos o passo a passo da
pesquisa: 1º Levantamento dos estudos referentes à utilização dos jogos populares
nas aulas Educação Física como ferramenta para a melhoria da coordenação
motora e conscientização corporal da criança; 2º Leitura do material e seleção dos
textos de interesse; 3º Leitura do material selecionado e analise do conteúdo; 4º
Organização dos dados coletados.
Sendo assim, torna-se extremamente necessário a utilização deste gênero de
pesquisa para a fundamentação teórica sobre o assunto, facilitando assim o
apoderamento sobre a temática.
Tais estudos, foram coletados em sites de pesquisa como google, bancos de
teses, livros, dissertações e artigos considerando as palavras chaves jogo, jogos
populares e educação física, que tratassem da inclusão dos jogos populares nas
aulas de Educação Física foram encontrados cerca de quarenta e cinco matérias
entre livros, artigos, site de pesquisa, tese e etc. com a temática e as palavras
chaves de pesquisa, dentre esses dados coletados foram selecionado vinte e nove
dentre eles cerca de vinte e cinco livros, dois artigos, uma tese e um site de
pesquisa, o período que foi arrecadado os dados é de 1997 a 2017.
3 O JOGO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
3.1 O JOGO ENQUANTO CONTEUDO AS INDICAÇÕES LEGAIS
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Jogo é um termo do latim “jocus” que significa gracejo, brincadeira,
divertimento. O jogo é uma atividade física ou intelectual que integra um sistema de
regras e define um indivíduo (ou um grupo) vencedor e outro perdedor.
Jogo “é uma atividade ou ocupação voluntária, exercida dentro de certos e
determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas,
mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de
um sentimento de tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente da vida
cotidiana” (HUIZINGA, 2007, p. 33).
O jogo é a liberdade de criação da criança e o incentivo que é dado a ela para
cria regras, condições e restrições que ela mesmo deve seguir para que o jogo
possa fluir bem e aprender a importância das regras que existem sobre ela, e que
não existem por acaso e sim, para um determinado fim de extrema importância para
sua vida.
Os jogos que necessitem a maior área possível para serem desenvolvidos são
um dos melhores, pois permite que seja amplo as possibilidades de trabalha o
deslocamento e como deve ser melhor feito esse movimento e assim fazendo com
que a criança possa entender melhor o espaço que seu corpo ocupa em
determinada área e entender como utilizar as suas maiores qualidades físicas em
prol do seu benefício e do grupo caso seja atividades em grupo (PCNs1997).
Castellani Filho (1998) acrescenta ainda que, “a Educação Física, enquanto
disciplina curricular tem o objetivo de tratar pedagogicamente os conteúdos da
cultura corporal e permitir aos alunos o conhecimento e a análise crítica desses
conteúdos”.
Levando em conta a coordenação motora, os conteúdos devem utilizar e
explora a maior quantidade possível das qualidades físicas de cada aluno como
correr, saltar, arremessar, receber, equilibrar objetos, equilibrar-se, desequilibrar-se,
pendurar-se, arrastar, rolar, escalar, quicar bolas e fazendo com que ele aprimore os
outros, desenvolvendo cada parte do corpo e assim podendo agir nas mais diversas
situações possíveis (PCNs1997).
Freire (1994) reafirma que, “o jogo como forma de ensinar conteúdos deve ser
visto como instrumento pedagógico, usado como um elemento que irá contribuir para
a formação social do educando”.
Kishimoto (1999) apresenta ainda que o jogo educacional ocorre quando os
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professores sugerem acontecimentos com o propósito de motivar determinadas
aprendizagens usando jogos, ou seja, tem a intenção de ensinar determinado
conteúdo conservando as características lúdicas, para as crianças pode ser
recreativo e prazeroso, ao mesmo tempo produzir situações provocadoras para
aprender determinado conteúdo.
Por isso o jogo é um conteúdo com alta importância, pois por meio de suas
regras flexíveis é possível construir jogos que possam trabalhar várias capacidades
motoras ao mesmo tempo sem que possa ser considerada uma irregularidade no
jogo.
3.2 JOGO COMO ESTRATÉGIA OU RECURSO PEDAGÓGICO
O Jogo contribui para formação de atitudes sociais da criança, supõe
interação, como também respeito mútuo, solidariedade, cooperação, obediência às
regras, senso de responsabilidade, iniciativo pessoal e grupal. Jogando o aluno
aprende o valor de trabalhar em grupo nas atividades de sala de aula, bem como, é
uma força integradora que colabora e contribui para o desenvolvimento motor,
cognitivo e melhora o aprendizado do aluno no processo de ensino.
Durante as atividades realizadas por intermédio do jogo, compreende-se que
há um rendimento maior de apreensão dos conteúdos. Brincando e jogando a
criança reproduz as suas vivências, transforma o real de acordo com seus desejos e
interesses, expressa, assimila e constrói a sua realidade. O jogo popular como
metodologia de ensino pode ser prazeroso para os alunos, pois têm mais liberdade
para interagir uns com os outros, na medida em que brincam, trocam saberes e
experiências que corroboram num aprendizado mais significativo e interessante.
É importante ressaltar, de acordo com Scaglia et. al, apud Pereira et. al,
(2013) “ que o jogo pode ser uma metodologia como também uma estratégia de
ensino, pois deve ser entendido por sua totalidade, um sistema, que requer uma
organização para atender os objetivos dos conteúdos a serem realizados, devido a
isto, compreender o conjunto de jogos que podem ser explorados, a sua
complexidade.”
Nesse sentindo, é importante que a escola possibilite ambiente e recursos
apropriados, adequados e alternativos para que os educadores e educandos
possam vivenciar a multiplicidade de jogos existentes, pois é uma atividade com
valor educacional que favorece e contribui para a prática pedagógica cotidiana do
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professor e para o aprendizado satisfatório do aluno.
Desta forma um papel importante também do jogo dentro das aulas de
educação física é o reconhecimento dele enquanto ferramenta para melhoria do
desenvolvimento da coordenação motora da criança, onde o professor relaciona um
assunto que está sendo estudado, adequando os movimentos a necessidade do
jogo, influenciando de forma imediata no aprendizado do aluno, durante as
atividades desenvolvidas, executam tarefas de movimentos, para aprimorar as
capacidades do aluno, como sua coordenação motora grossa (atividades que
envolvem os músculos maiores do nosso corpo) e fina (atividades que envolvem os
músculos menores) o equilíbrio, a estabilidade, a força e a resistência, o jogo
também pode contribuir no desenvolvimento motor do aluno quando o educador
repassa exercícios de arremessos, passes e noção espaço-temporal, e assim
obtendo bons rendimento e aperfeiçoando suas habilidades.
Segundo Malina (2004) é através do processo de desenvolvimento motor que
a criança adquiri padrões de habilidades e movimentos, sendo este é um processo
contínuo e modificado, envolvendo a interação de diversos fatores, tais como,
crescimento físico, maturidade neuromuscular, e características comportamental da
criança, maturação biológica, tempo de crescimento, e desenvolvimento
comportamental. As habilidades mais complexas serão desenvolvidas com
movimentos maiores que são fundamentais para o desenvolvimento de sua
coordenação motora, como andar, correr, pular, saltar, onde estes movimentos
serão os responsáveis pelo amadurecimento das habilidades das etapas
subsequentes.
O jogo pode ser uma ferramenta fundamental para o potencial motor da
criança, e este desenvolvimento se realiza através dos elementos corporais
proporcionando para a criança o aperfeiçoamento das qualidades físicas do
esquema corporal, da estruturação espaço temporal e lateral, concretizando os
movimentos apresentados pelo corpo, sendo indispensável para a evolução da
criança no individual e no social.
O jogo é um importante recurso metodológico que pode auxiliar os
educadores em suas práticas cotidianas na sala de aula, pois existe uma variedade
de recursos que podem ser utilizados para tornar o cotidiano escolar um novo
espaço para as práticas inovadoras, trazendo o universo lúdico como uma
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possibilidade de intervenção na prática pedagógica. Assim, ressalta Gonçalves
(2014): que a atividade lúdica é utilizada como recurso pedagógico para o processo
de aprendizagem do aluno e ampliar suas capacidades, como a imaginação,
criatividade e a sociabilidade, ela precisa ser planejada pelo professor, onde é
necessário estabelecer os objetivos e as estratégias em relação à utilização dos
recursos lúdicos para, em seguida, fazer o diagnóstico e avaliar os resultados como
caráter educativo.
Reforçando Brasil (2001) que o jogo como recurso pedagógico nas aulas de
educação física, possibilita o educando adaptar o conteúdo de acordo com seus
objetivos educacionais, e as necessidades da turma, usando as condições mais
adequadas que possa alcançar um mecanismo que favoreça o desenvolvimento
integral do aluno. E nesse processo o professor é responsável por favorecer a
aprendizagem, reconhecendo as diferenças individuais, diz ainda que,
Independentemente de qual seja o conteúdo escolhido, os processos de ensino e aprendizagem devem considerar as características dos alunos em todas as suas dimensões (cognitiva, corporal, afetiva, ética, estética, de relação interpessoal e inserção social). Sobre o jogo da amarelinha, o voleibol ou uma dança, o aluno deve aprender, para além das técnicas de execução, a discutir regras e estratégias, apreciá-los criticamente, analisá-los esteticamente, avaliá-los eticamente, ressignificá-los e recriá-los (BRASIL, 2001, p.28).
Entende-se que os jogos como estratégias de ensino podem recorrer a ele
não só para ensinar sobre as ações utilizadas numa modalidade ou conteúdo
específico, mas compreendê-lo como um momento para ampliar os conhecimentos
do educando, podem oferecer muitas oportunidades de aprendizagem ao aluno, é
um meio de estimular o desenvolvimento das crianças, preservando as
características lúdicas, para o aluno pode ser divertido e prazeroso, e quanto isso
esses jogos possam apresentar diferentes desafios aos alunos, contribuindo para
que o educando ao se apropriar desses conhecimentos possa adotar uma postura
crítica e reflexiva diante da sociedade, possibilitando extrair todas as suas
capacidades.
4 JOGOS POPULARES DA REGIÃO NORTE
Os jogos populares são conhecidos também por jogos de rua em que seus
matérias podem ser mudados conforme a necessidade do jogo e ambiente pelos
seus praticantes e suas regras são flexíveis, porem obrigatórias para que possa
atender as necessidades de cada jogador, pois sua origem estar na cultura popular
os jogos não precisam de matérias industrializados e sofisticado eles normalmente
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são produzidos pelos próprios participantes com o que eles possuem em volta do
ambiente em que estejam, sua pratica é realizada em convívio harmonioso, de forma
livre espontânea e prazerosa que visa a ludicidade (Vieira e Cavalcante 2002).
É difícil precisar a origem dos jogos populares no Brasil, porém é facilmente
reconhecida a forte influência europeia dos colonizadores portugueses e imigrantes
que se localizaram mais ao sul do pais. O conjunto de influências dessas culturas
parece ser a causa das diferentes denominações em que um mesmo jogo recebe
dependendo da localização geográfica em nosso território, como por exemplo:
amarelinha = academia; pipa = papagaio; queimada = matança (baleado, bola de
fogo).
Essa influência da cultura dos jogos populares refletiu também na região norte
do país. De acordo com Silva (2011), a Região Norte abrange área total de 3,9
milhões de quilômetros quadrados, e está integralmente contida no bioma
amazônico. Portanto, ao referir-se à Amazônia, refere-se, implicitamente, à Região
Norte do Brasil, que é composta de sete Estados, divididos em 449 municípios.
. Esta imensa área territorial, corresponde diversas riquezas e uma enorme
biodiversidade, florestas tropicais, rios, igarapés, cidades encantadoras, uma região
com grande heterogeneidade populacional, com influências dos indígenas, dos
europeus, africanos, imigrantes, cearenses, gaúchos, paranaense, nordestinos,
vieram e se fixaram em busca de trabalho e riquezas. Todas essas misturas de
raças e povos contribuíram para a grande diversidade cultural da região Norte,
dando origem as tradições, crenças, mitos, lendas, costumes, danças, religião e
culinárias.
As festas, danças e culinária local, possui uma forte herança indígena, como
tacacá, uns dos cardápios preferido e típico da região, tomado na cuia, espécie de
sopa quente feita com tucupi, goma de mandioca, jambu (um tipo de erva), camarão
seco e pimenta-de-cheiro. O tucupi é um liquido retirado da mandioca e espremida
no tipiti (espremedor de palha), que acompanha várias outras receitas e o típico pato
ao tucupí. Também as frutas, Cupuaçu, graviola, bacuri, buriti, tucumã, taperebá,
pupunha e o açaí, são frutos nativos da região e são muito consumidos e inseridos
no cardápio dos nortistas. E dentre essas grandiosas manifestações culturais,
destacam-se, também os jogos populares e as brincadeiras influenciada por todas
essas misturas de valores, onde as imaginações, ideias, criatividades fluíam dentre
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de tanto espaço, para correr, pular, saltar, nadar entre os bosque, rios, igarapés,
quintais, um território grandioso para vivenciar muita alegria, lazer, harmonia, brincar
pira esconde, bandeirinha, amarelinha, cemitério, bole-bole, fura-fura, rodas
cantadas e outros variados jogos tradicionais da região Norte.
Soares (2010, p.16), afirma que,
“As práticas de lazer popular como os jogos que pulsam nos guetos, ou as brincadeiras de rua urbana, ou ainda as festas rurais populares, são formas de lazer que representam as práticas coletivas de convivências e signos de uma comunidade”.
Os Jogos é uma forma de expressar movimentos e gestos, manifestam seus
valores, costumes, o prazer, a alegria, harmonia e assim uma tradição que passa de
uma criança a outra nos grupos de sua convivência, de pais para filhos e assim se
propagando espontaneamente. O local ideal para o jogo e a brincadeira eram nas
ruas, parques, praças, escolas e diversos espaços públicos.
Mesmo sendo da mesma região, alguns jogos populares têm denominações e
regras diferentes, mas os sentidos é o mesmo. Assim, reflete Soares,
O jogo, a brincadeira e o brinquedo, em sua maioria, são os mesmo em sua essência, mudam regras, números de participantes, evolução, mas na essência são os mesmos. A lógica é a mesma, o que nos leva a considerar que há uma universalização da cultura lúdica que se particulariza em cada um dos grupos sócias, como nas brincadeiras de correr (pique esconde-esconde e pira-cola) ou nas brincadeiras de roda (cirandinha) e ainda a amarelinha e sua inumerável variação de nomenclatura, e o futebol (em dupla, com uma só perna). (2010, p. 24).
Jogos, brincadeiras, expressões artísticas, fazem parte de uma herança
cultural de cada comunidade e de cada região. Segue abaixo algumas brincadeiras
da Região Norte.
I. BOLE-BOLE
Segundo Andrade (2013, p 53) o jogo de bole-bole, também conhecido como
cinco marias, três marias, jogo do osso, onente, bato, arriós, chocos, necara, jogo de
pedrinhas e de saquinhos, aportou no Brasil também pelas mãos dos portugueses.
O jogo de bole-bole se caracteriza pela habilidade motora. De acordo com Ribeiro
(2001 apud Andrade 2013, p.54) joga-se atirando uma pedra para cima, enquanto
isso, se junta as outras que estão no chão espalhadas, primeiro uma a uma, depois
aos pares, trios, até pegar todas juntas.
II. FURA- FURA
Para Andrade (2013, p.89) o jogo fura-fura é conhecido também como canga-
pé, finca, furão e fura chão, é brincado na área ou na terra úmida. Normalmente é
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construído pelas próprias crianças, usando um pedaço de cabo de vassoura com
aproximadamente 20 cm, onde se coloca, em uma de suas extremidades, um
pedaço de ferro pontiagudo (prego de cabeça cortada, hastes de sombrinha ou aro
de roda de bicicleta). O jogo começa a partir de dois pontos feitos no chão, um para
cada jogador. O primeiro a jogar é aquele que conseguir jogar seu fura-fura mais
perto de uma linha previamente traçada no chão. A jogada só é válida se o fura-fura
cair fincado, caso contrário passa a vez para o outro. Em jogadas alternadas, cada
um vai ligando os pontos acertados, formandos retas, a fim de encurralar o
adversário, prendendo-o em um verdadeiro labirinto. O jogo termina quando um dos
competidores se considera vencido, desistindo da disputa.
III. AMARELINHA OU MACACA
Essa brincadeira é uma das mais tradicionais e simples entre as crianças, em
outras regiões também é chamada de maré, sapata, avião, academia, macaca etc. A
amarelinha é desenhada no chão com giz e tem o formato de uma cruz, com um
semicírculo em uma das pontas, onde está a palavra céu, lua ou cabeça.
(KISHIMOTO, 2009, p. 81).
IV. BANDEIRINHA
Para brincar bandeirinha, de acordo com Andrade (2013, p.92) é necessário a
formação de dois grupos com mesmo número de participantes, divididos por uma
linha traçada no chão, o limite de cada campo. É colocada uma bandeirinha (que
pode ser um pedaço de pau) em cada campo, na mesma direção e distância da
linha central. O jogo começa quando as crianças tentam entrar no campo adversário
para “roubar“ a bandeirinha e trazê-la para seu campo sem serem tocadas pelos
integrantes do grupo adversários. O time que conseguir primeiro é vencedor.
V. CEMITÉRIO OU QUEIMADA
Segundo Andrade (2013, p.88), a brincadeira começa com a formação de
duas equipes de crianças. Uma de cada lado. Observando-se a mesma distância
para cada lado, no meio do campo traça-se a uma linha, chamada fronteira. A
equipe fica distante da fronteira alguns metros. Atrás do grupo, uma segunda linha é
traçada, onde fica o cemitério, para onde vão todos que forem queimados da equipe
adversaria. Cada equipe possui o seu cemitério. Os componentes da primeira equipe
chegam a fronteira e atiram a bola na segunda equipe. Se a bola acertar alguma
criança da segunda equipe, esta irá para o cemitério da primeira equipe. Se a
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criança conseguir agarrar a bola, ela passa tentando queimar ou para outro da
mesma equipe que se encontrar no cemitério. No final, vence a equipe que
conseguir queimar todos os adversários ou a equipe que tiver menor número de
Criança no cemitério. A bola é atirada com a mão.
VI. BOCA DE FORNO
Andrade (2013, p.9) caracteriza a brincadeira também como um jogo de
perguntas e resposta, sendo um jogo de correr, onde o coordenador da brincadeira,
denominado pelas crianças de “manda”, gritam o comando que deve ser respondido
pelo grupo:
“- boca de forno!
-forno!
-Tirando o bolo!
-Bolo!
-Jacarandá!
-Dá!
-Onde eu mandar!
-Vou!
-Se não For?
-Apanha um bolo”.
Após esse dialogo o “manda” solicita que o grupo apanha algum objeto e
traga para ele. Quem não conseguir realizar tarefas apanha um “bolo” (palmada) do
grupo todo.
VII. BOM BARQUEIRO (CANTIGA DE RODA)
Ainda embasada em Andrade (2013, p. 93), as crianças se organizam em fila,
ficando à frente duas outras crianças (garfo ou faca) que, de mãos dadas e
levantadas, formam uma espécie de túnel para que o grupo passe por ele cantando
a seguinte música:
“Bom barqueiro, bom barqueiro
Da licença de passar
Carregados de filhinhos,
Para acabar de criar.
Passarás, passarás,
De licença de passar
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Se não for o da frente tem que ser o de trás, o de trás.
Garfo ou faca?”
Ao término da música uma criança é aprisionada e responde à pergunta
“garfo ou faca?”. Dependendo da resposta, ele irá para trás de quem representa tal
objeto. Vence o jogo aquele que conseguir mais pessoas para seu grupo.
As ações com o jogo devem ser criadas e recriadas, para que sejam sempre
uma nova descoberta e sempre se transformem em um novo jogo, em uma nova
forma de jogar. Quando a criança brinca, sem saber fornece várias informações a
seu respeito, no entanto, o brincar pode ser útil para estimular seu desenvolvimento
integral tanto no ambiente familiar quanto no ambiente escolar e em especial utilizar
os jogos populares nas aulas de Educação Física.
5 ANÁLISE E DISCUSÃO DOS DADOS
5.1 A UTILIZAÇÃO DOS JOGOS POPULARES NAS AULAS DE EDUCAÇÃO
FÍSICA
Como podemos verifica ao longo desse artigo o jogo popular pode ser uma
ótima ferramenta para trabalha nas aulas de Educação Física e em variais situações
conforme o conteúdo desejado ele pode melhora a coordenação motora na criança e
contribuir para a valorização da cultura regional nas escolas.
Como sugestão e exemplo podemos usa o jogo popular amarelinha que é
mais conhecido na região norte como “macaca” como é citada na sessão anterior é
iniciar a aula com uma analisa histórica do jogo e assim fazendo um resgate cultural
do jogo para as crianças compreenderem de onde veio a ideia do jogo macaca e o
modo tradicional de joga-la e assim ver a sua evolução para a forma que e feito o
jogo no qual eles conhecem e praticam hoje em dia, e assim pode propor que eles
criem novas regras e uma nova versão do jogo para que eles posam pratica nas
aula de Educação Física e desta forma transformando o jogo de amarelinha em uma
ferramenta para a melhoria da coordenação motora da criança.
5.2 PONTO DE VISTA HISTORICO CULTURAL DO JOGO
Iniciando a aula contando a origem do jogo amarelinha e assim fazendo um
resgate cultural, foi descrito que estudiosos consideravam que durante a expansão
do Império Romano foram construídas estradas de pedras para passagem dos
soldados é assim proporcionando o início do jogo amarelinha, daí as crianças
começaram a usa as pedrinhas para joga. Essa forma de se divertirem foi assimilada
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e após isso foi divulgada para outros povos (Ribeiro 2001 apud Andrade 2013).
O jogo de amarelinha assim conhecido na tradição europeia, foi provavelmente trazido pelos colonizadores portugueses, passando a receber aqui elementos culturais das várias etnias que formaram o nosso povo, preservando-se, entretanto, a essência do jogo. É conhecido também como sapata, maré, avião, academia e escada (Andrade 2013).
Compreendendo sobre as regras tradicionais deste jogo,
Seguindo traços feitos no chão, cada criança terá sua vez de pula. A criança deve jogar uma pedrinha, a começar pelo número 1. Não pode pôr o pé na quadra quem estiver com a pedra, pulando-a e seguindo até chega à ultima. Na volta, deve pegar a pedra. Errando o pulo, pisando na linha, ou se a pedra cair fora da linha do desenho, a criança perde a sua vez (Friedmann, 1996).
O jogo de amarelinha, na Região Norte, recebe a denominação de macaca, e
foi modificado do original, recebendo elementos da cultura amazônica. Onde
aparecem CÉU e INFERNO na versão tradicional, nos traços da região Norte os
desenhos mais conhecidos são o SOL e da LUA, que é explicado pela sua forte
influência indígena, que é devido à grande adoração que os índios tem por estes
astros. Não é preciso por números nas “casas”, a numeração depende da vontade
dos jogadores e pode ser colocada de forma crescente ou decrescente (Andrade
2013).
Acabado o ensino de como surgiu o jogo amarelinha e como é a sua forma
tradicional e mais atual de joga-la propõem-se de pratica as duas formas do jogo e
aparte da prática das duas maneiras já estarem conhecidas pelos alunos,
incentivaremos que eles junto com o professor de Educação Física criem uma nova
forma de joga amarelinha com regras criadas por eles mesmos porem sendo
obrigatórias de serem cumpridas.
5.3 O PONTO DE VISTA DA COORDENAÇÃO MOTORA DO JOGO
O jogo amarelinha pode ser uma ferramenta que nos disponibiliza trabalha
várias capacidades físicas, como a coordenação motora, equilíbrio, a coordenação
óculo manual, exemplificando mais durante o jogo a coordenação motora pode ser
trabalhada no momento do jogo no qual a criança tem que identifica o momento no
qual ela terá que pisar em um pé só, e em seguida pisar com os dois pés, e percebe
que o local onde se encontra a pedrinha ela vai poder pisar ou não e o jogador deve
ainda curvar-se e apanhar a pedrinha, isso requer muito controle corporal e
concentração. Na questão do equilíbrio é quando a criança precisa saltar com um pé
só sem cair no chão, quando ela precisa fazer a mudança de direção num pé só, e
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mudar de um pé para dois pés. Já a coordenação óculo manual e quando ele
precisa acerta o lançamento da pedrinha na “casinha” que ele deseja, ele tem que
entender a distância em que se encontra a “casinha” e a força que ele irá precisa
usa para acerta aquele quadradinho.
E desta forma podendo pôr em pratica o trabalho de coordenação motora e
conscientização corporal, e ao propor novas formas de jogo ira vir com elas novas
dificuldades a serem ultrapassada tanto motora como cognitivas, eles terão que
percebe as suas limitações em todos os aspectos para poder criar uma nova
maneira de joga que seja mais desafiadora, porem que eles possam supera e se
divertirem ao mesmo tempo.
6 CONCLUSÃO
A discussão sobre os jogos populares e sua importância nas aulas de
educação física, que nos levou a um estudo bibliográfico nos possibilitou identificar a
importância do uso dos jogos populares da cultura belenense nas aulas de
educação física escolar onde apontamos neste trabalho como importância o resgate
da cultura popular bem como o fortalecimento da identidade regional através destas
atividades. Além de podermos verificar de que forma os jogos populares podem ser
usados como uma ferramenta para melhoria da coordenação motora na criança,
cuja temática discutimos na sessão intitulada análise e discussão dos dados em que
percebemos que a coordenação motora poderá ser estimulada através da prática de
tais atividades o que nos levou ao alcance de nosso ultimo objetivo especifico pois
pudemos verificar como os jogos populares podem contribuir para a valorização da
cultura regional nas escolas ao usamos as aulas teóricas para ensinar a origem e
mudanças que acorrerão nesses jogos devido as mais diferentes diversidades
culturais.
Enquanto uma pesquisa bibliográfica, tivemos o propósito de fazer um
levantamento e análise das literaturas que tratem da forma com que os jogos
populares podem trabalhar a coordenação de movimento e a conscientização
corporal nas aulas de educação física nas escolas de Belém. A análise de diversos
autores nos possibilitou uma síntese a cerca da problemática proposta.
Conseguimos identificar ao longo desse artigo que o jogo popular pode ser
uma ótima ferramenta para trabalhar nas aulas de Educação Física e em variais
situações conforme o conteúdo desejado ele pode melhorar a coordenação motora
na criança e contribuir para a valorização da cultura regional nas escolas.
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Assim percebemos que o jogo, enquanto um conteúdo nas aulas de educação
física, se trabalhado metodologicamente a fim de contribuir para as questões
culturais e motoras, pode auxiliar os educadores em suas práticas cotidianas na sala
de aula, pois existe uma variedade de recursos que podem ser utilizados para tornar
o cotidiano escolar um novo espaço para as práticas inovadoras, trazendo o
universo lúdico como uma possibilidade de intervenção na prática pedagógica.
Entendemos que os jogos podem não só para ensinar sobre as ações utilizadas
numa modalidade ou conteúdo específico, mas compreendê-lo como um momento
para ampliar os conhecimentos do educando, podendo oferecer muitas formas de
aprendizagem assim como as culturais ao aluno. É um meio de estimular o
desenvolvimento das crianças, preservando as características lúdicas.
Podemos verificar que através das aulas teóricas ao inicia-las contando a
origem do jogo popular e assim fazendo um resgate cultural e ao mesmo tempo
deixando a aula mais atrativa aos alunos. Já na parte pratica da disciplina o jogo
popular pode ser uma ótima ferramenta para desenvolver a coordenação motora
como vimos anteriormente. Esta pesquisa poderá apontar desdobramentos
relacionados a propostas pedagógicas ou a futuras pesquisas onde servirá de
referencial para atividades de campo.
ABSTRACT: The present study had as main objective to identify the importance of the use of popular games in the physical education classes of lower elementary school, in order to improve the coordination of movement and the corporal awareness of the students. As a methodology, we opted for bibliographic research within a qualitative approach, which occurred through the explanatory study using materials that were collected in research sites, articles and books. The result of this study was achieved through the analysis of content and visions of several authors that come to consensus on the proposed theme. Thus, it was verified that through popular games in physical education classes it is possible to improve the student's motor skills, being an integrating force that contributes to motor development, cognitive and improves student learning in the teaching process. KEY WORD: Popular Games; Physical Education; Movement Coordination and Body Consciousness.
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