Os ESAS

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Os ESAS Oduduwa, O precursor do culto de Orixá, como detentor da força de criação cedida por Olodumare, oriundo da cidade de Meca no Egito, dirigiu-se ao ocidente da Nigéria fundando juntamente com seus seguidores, a terra Sagrada denominada Ilê Ifé Dentre estes seguidores, alguns destacaram-se por realizações de grande importância ao agradecimento e preservação de tal cultura, muito embora através de talismãs, adquirindo o com isto domínio sobre os elementais Ressalte-se que neste período 400 "pessoas” (irunmolé) acompanhara-o em sua tarefa, porém, por força da transmissão de Ase e descendência reportamos hoje a uma incalculável quantidade de Esa (Ancestres Divinizados) que obtiveram a mesma característica de engrandecimento e de preservação cultural como por exemplo Qbabiyí, Osun Muiwa, Iji Tonán, Bangbose Obitiko, lya Naso, iwín lonán Qbasaniá, iwín Funké, Iwín Dejà, dentre outros e outras que, por falta da manutenção desta tradição ritualística, não preservaram a partir da iniciação, o seu novo nome como reconhecimento de eternidade É muito importante que tenhamos a consciência de que a vida eterna faz parte da cultura Yorubá Para eles, ou para nós que cultuamos Òrisà, a única ideia de reencarnação existente é S dos ABÍKU. A relação de interdependência e de troca de energia, objetivando a manutenção de existência no Universo entre os seres humanos, os animais, os vegetais e os minerais e pública e notória, revertendo toda a "vida" à manutenção de existência do ESA e : de Olor através dos Orisa NOME DOS ESAS DO CULTO (FUNDADORES) OBURO —Joaquim vieira ( Obasaniya ) OBITIKO – Bomboxe

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Os ESAS

Oduduwa, O precursor do culto de Orixá, como detentor da força de criação cedida por Olodumare, oriundo da cidade de Meca no Egito, dirigiu-se ao ocidente da Nigéria fundando juntamente com seus seguidores, a terra Sagrada denominada Ilê Ifé Dentre estes seguidores, alguns destacaram-se por realizações de grande importância ao agradecimento e preservação de tal cultura, muito embora através de talismãs, adquirindo o com isto domínio sobre os elementais

Ressalte-se que neste período 400 "pessoas” (irunmolé) acompanhara-o em sua tarefa, porém, por força da transmissão de Ase e descendência reportamos hoje a uma incalculável quantidade de Esa (Ancestres Divinizados) que obtiveram a mesma característica de engrandecimento e de preservação cultural como por exemplo Qbabiyí, Osun Muiwa, Iji Tonán, Bangbose Obitiko, lya Naso, iwín lonán Qbasaniá, iwín Funké, Iwín Dejà, dentre outros e outras que, por falta da manutenção desta tradição ritualística, não preservaram a partir da iniciação, o seu novo nome como reconhecimento de eternidade

É muito importante que tenhamos a consciência de que a vida eterna faz parte da cultura Yorubá Para eles, ou para nós que cultuamos Òrisà, a única ideia de reencarnação existente é S dos ABÍKU.

A relação de interdependência e de troca de energia, objetivando a manutenção de existência no Universo entre os seres humanos, os animais, os vegetais e os minerais e pública e notória, revertendo toda a "vida" à manutenção de existência do ESA e : de Olor através dos Orisa

NOME DOS ESAS DO CULTO (FUNDADORES)

OBURO —Joaquim vieira ( Obasaniya )

OBITIKO – Bomboxe

ASSIKA – O antigo atuou no tempo Yanaso essa útima está na história das três pricesas que fundaram a tradição Nago no Brasil, são elas YAKALA YADETA E YANASSO

EKESSAN, AJADI. ESA ADIRO, ESA AKAYODE

NOMES DOS ATABAQUES E O JOGO DE BÚZIOS

"O jogo de búzios tem por finalidade identificar nosso Orixá (Ori=Cabeça (física e astral) + Ixá=guardião); ou seja , problemas de plano astral, espiritual, material e suas soluções". O jogo de búzios é uma leitura divinatória e esotérica por excelência, utilizado como consulta, quer seja; para identificar nosso orixá (ori= cabeça + ixá=guardião), que é a mesma figura do anjo de guarda; a situação material, astral e espiritual, principalmente com relação a problemas e dificuldades.

Portanto de uma forma definitiva - ninguém "fala" ao nosso ouvido, nem Exú e tampouco Oxum, os quais tem forte influência sobre o jogo, mas não desta forma, se assim fosse, não seria necessário jogá-los.

A leitura esotérica divinatória está diretamente ligada à Òrúnmìlà, cujos babalorixás, são seus porta-vozes, outras lendas africanas, mostram a ligação do jogo de búzios com Exú, Oxum e Oxalá. No capítulo destinado à Ifá e Odù, consta essa estreita relação entre Exú e Ifá.

O jogo de búzios é exclusivo dos candomblecistas praticantes e reconhecidamente iniciados, fora isso É FARSA, É MENTIRA, É ENGODO.

Os búzios são jogados em número de dezesseis, que correspondem aos dezesseis odús principais, quer sejam: okaran (exú), ejioko (ogum, ibeji), etaogunda (obaluayiê, ogun), iorosun (yemanjá, oya), oxê (oxum), obara (Oxossi, logunedé e xangô), odí (omolu oxosse e oxalá), egionile (oxaguian), ossá (oyá, yewa e yemanjá), ofum (oxalufan), owarim (oyá, oguy e exu), egilexebora (xangô, oba, iroko), egioligibam (nanã), iká (ossain e oxumare), obeogundá (ogun, ewá e obá) e alafia (orixalá, isto é, todos os outros Orixás funfun). Duas formas são as mais utilizadas, sobre a urupema (peneira (totalmente aboolido em ketou)), ou sobre erindilogun (fio de contas), que em alguns casos, nele constam os dezesseis orixás cultuados atualmente no Brasil; igualmente constam desta parafernália: uma otá, uma vela branca, um adjá (espécie de sineta) usado para saudar os orixás, abrir o jogo e convocar o eledá do consulente para que permita uma boa leitura; água; indispensável os fios de Oxalá e Oxum; um côco de ifá; moedas; favas; obi; orobô; um imã; uma fava (semente) especial que represente no jogo o eledá consultado, aforante a isso um preparo do babalorixá, e os orôs (rezas) necessários.

Para uma boa leitura de búzios, três situações são fundamentais: 1) Conhecimento e aprendizado. 2) Autorização, através de ritual próprio, o qual é ministrado por sacerdote responsável, tendo o iniciado passado por completo, com seriedade e merecimento, seu período de iniciação, que são no mínimo 7 anos. 3) Seriedade do consultor e do consulente.

Esses são pré-requisitos básicos para uma leitura honesta e imparcial.

Muito importante, quem "responde" no jogo de búzios é o orixá do consulente, ele é quem determina a formação dos búzios para serem analisados, é uma espécie de permissão, do orixá, para que a situação do seu filho seja exposta.

A forma de jogo mais usual, é a da leitura por odú, feita pela quantidade de búzios "abertos" ou "fechados", em que o babalorixá, deverá efetuar várias jogadas para uma leitura mais completa, em alguns jogos, cada queda corresponde a um único odú-orixá.

O porque e para que se consultam os búzios ? Pelo mesmo princípio que se vai ao médico, só vai quem está doente ou para uma avaliação de rotina, da mesma forma, que só toma remédio quem está doente, só se deve fazer algo, se houver alguma necessidade.

O futuro - é grande questão dos consulentes, no jogo de búzios, pode-se fazer "perguntas", cujas respostas não são detalhadas, mas de uma maneira geral é sim ou não, provável e se não fosse assim não haveria babalorixá pobre neste mundo, o futuro a Deus pertence, esta é uma frase sábia que alguém com muita propriedade disse um dia. O futuro depende muito dos nossos atos presentes, o exercício do nosso livre arbítrio é constante, nada está definitivamente marcado ou decidido, a partir do instante que exercemos nossa vontade, podemos modificar a todo instante nosso futuro; exemplos simples: se alguém fica doente e acha que é o destino, vai morrer, mas, se procurar um médico, vai se curar; o futuro foi alterado; assim alguém que perca seu emprego, se ficar em casa, vai passar fome, se sair e procurar um emprego, terá grande chance de conseguir e novamente alterar seu futuro; e assim com tudo na vida; uma grande questão é que muitas pessoas acham que seu orixá, anjo da guarda ou Deus, tem saber de tudo, das suas necessidades, dos seus problemas e simplesmente resolvê-los, antes assim fosse, porém, mais uma vez é necessário que o nosso livre arbítrio e o nosso querer, tem que ser constante em nosso dia a dia. Não podemos esperar que as pessoas "adivinhem" ou saibam o que estamos querendo ou precisando, se não falarmos, se não nos comunicarmos, é evidente que se tem uma forma de fazê-lo, sempre podemos dizer o que pensamos e precisamos, mas de uma forma correta, não agressiva, coerente. Sempre temos duas chances em cada situação que nos apresenta, o de sim e o de não, se tentarmos, porém se não tentarmos, só resta o não. O jogo de búzios, costumo dizer que é uma ciência exata, sabe-se ou não, não cabe meio termo, quem sabe, talvez, ou a leitura é a expressão de uma realidade presente ou não, a forma de checar se um jogo está correto, começa pela identificação do orixá, a cada orixá corresponde um estereotipo de caráter e personalidade ao seu "filho", que ao lhe relatar não pode errar ou fugir das suas principais características, que o babalorixá checa com o consulente, se tudo corresponde, as demais situações do jogo também estarão corretas. Porém se observe, que um leitor de jogo de búzios necessariamente tem que conhecer sobre as características que os orixás imprimem aos seus "filhos" características estas, que em alguns casos para o mesmo orixá, tem variantes, pela sua qualidade apresentada, ou ainda, difere determinadas características, se o "filho" for do sexo masculino ou feminino, há que se reconhecer uma situação um pouco complexa, e não poderia ser de outra forma, com todas essas variantes é um jogo prostituído, isto é, usado de forma inescrupulosa, leviana, por pessoas totalmente estranhas ao processo, pelos ignorantes que se julgam conhecê-lo. Com relação ainda à esta situação, é muito comum alguns iniciados ou até mesmo sacerdotes, que não se preocuparam muito com o aperfeiçoamento, estudo mais detalhado, prática exaustiva, incorrem num erro, de conhecer uma pessoa de determinado orixá, e classificar suas características como definitivas para aquele orixá, e sempre que ver alguém com aquelas características, achar que aquela pessoa, também será daquele orixá, generalizando para sempre todos estes casos e situações; o erro: esta pessoa que conheceram, pode estar com o orixá errado, pois quem lhe atribuiu este orixá, não era competente, este é um fato muitíssimo comum.

É uma forma de leitura divinatória, que não massifica, isto é, uma situação vale para muitos, como no caso do horóscopo, mas usada de forma individual, como exemplo, o caso de gêmeos, dois ou mais, nascem no mesmo dia, e no entanto, caráter e personalidade em OKARAM

1 búzio aberto- o Orixá EXU é quem reponde por este odu

Quando cai este odu para um consulente é aviso de desgraça, perda financeira, tudo de ruim. Este deverá fazer um ebó urgentemente.

Orisá belo e puro, não aceitou as determinações, desobedeceu as ordens de Olorum e o mesmo ordenou que descesse a uma fossa com todos seus pecados desta desobediência foi gerado o Odú Okaran .

EGI OKO

2 búzios abertos .O orixá Ogun responde por este Odu.

Quando este odu cai para um consulente significa guerras, demanda, enfim tudo que esteja relacionado a disputas em casa, no trabalho ou mesmo no serviço. Também que tudo isto será vencido por Ogun, este deverá receber oferendas.

Sua fecundação:

Gerado da união de Ose e Ejonile afirma-se que não tem pecado , odú da vitória pertence a Ogun simboliza o ferro, se lança com valentia e coragem.

ETAOGUNDA

3 búzios abertos- quem responde por este odu é o Orixá Obaluae.

Quando cai este odu para um consulente significa doenças, também guerras, demandas etc

Esse Odú foi gerado com peixe, morim branco, areia de praia, sem pecado, odú de Omolu trás a morte, inimiga e desgraça.

Ireti Megi e o odú da terra e do domínio terrestre a morte em si pertence a Oyeka meji este odu convive com longevidade e a nudez, trouxe as doenças para o Aiye (Planeta Terra) como furúnculos, lepra, varíola etc.

IROSSUN

4 búzios abertos- quem responde nesta caída é yemanjá

Nesta caída o jogo fala sobre falsidades, fofoca, traição.

Olorum chamou Iselé e mandou raspar um pouco de Osum, pó tirado de uma árvore sagrada, muito usado nos iatins dos terreiros de candomblé, colocar num brejo e assim foi gerado sem pecado original.

OSE

5 búzios abertos - quem responde nesta queda é o orixá Oxun.

Nesta queda oxum fala sobre o amor.

Uma observação minha é que na minha experiência vimos quase cem por cento das pessoas tentando agradar oxun para conseguir amor, eu, particularmente, pego o caminho do amor pelo Orixá Oxaguiã e venho obtendo ótimos resultados, pois como diz o oriki de oxun ELA CUIDA PRIMEIRA DE SUAS JÓIAS PARA DEPOIS CUIDAR DE SEUS FILHOS, na minha interpretação é que a maior jóias dela seria o amor. Na minha concepção ela teria o caminho para proteger as gestantes e os fetos.

Aqui em casa quando cai este odu, eu tenho uma interpretação diferente das demais casas, sem querer causar polêmicas, pra mim esta caída significa ILUSÃO AMOROSA.

Este Odu foi gerado de 5 espelho, um pano bem alvo na beira do rio concebido sem pecado , desta concepção a 1 a filha foi O s um Ajimu a mais valha das Osun, este odu não tem partes negativas e seus ebós são para agradar e não despachar.

OBARÁ

6 búzios abertos- Os orixás que respondem por este odu são; XANGO, OXOSSI, EXU E LOGUN EDE, apesar de eu mesmo, no capitulo CABALA, deste site falar dos filhos deste odu, deixei de falar que todos nós somos um pouquinho filhos dele, pois quando falamos que Exu responde por ele, falamos do Exu Bara e este não seria o Orixá e sim o Bara que nasce e morre com cada ser humano, seria o exu existencial de cada ser individualmente.

Significado:

Fartura, guerra, fuxico, traição, porém se num jogo cair duas vezes seguida, significa perda e não ganho.

Este Odu representa riqueza foi gerado de um bloco de ouro, fez fecundação com Edjilasebora , nasceu Araim , que não vem na cabeça de ninguém, ARAIN gerou os 12 Sango.

ODI

7 búzios abertos- quem responde por este odu são os orixás Obaluaiye, Oxalufon e Exu.

Significado:

Quando cai este odu, siginifica miséria, perda de posição social, doenças etc. se cair duas vezes seguidas é morte de uma mulher na família do consulente, deve se orientar o consulente para que este não use roupa muito colorida, não emprestar ou usar roupas emrpestadas, não usar travesseiros que não seja o seu, deve-se recorrer a ebó com urgência.

Este Odu foi fecundado de água e farofa, níquel, metal branco e eletro de prata, odi enamorou-se de Eta Ogundá, desta união nasceu Yemonjá e Osoguiã, de Odí e Ode

nasceu Osumarê e de Eta Ogundá Yemonjá e Nibeim deste nasceram Ogum Toroninan e Abajulei Ogum Já ; Odu voltado para os órgão sexuais da mulher e tudo que se refere aos órgãos da mulher.

Odi meji representa a mulher e ensinou aos seres humanos a ter relações sexuais, trouxe para terra todas as margens e os cursos d'água, protege os partos. Ibeji veio ao mundo trazido por Odi Meji

EJIONILE

8 búzios abertos- quem responde por este odu são os orixás OXOSSI e OXOGUIÃ

Significa fofoca, traição em todos os sentidos.

Este odu é o primeiro na ordem de chegada na terra, este assunto será abordado como um outro assunto nesta página.

Isele levou um bicho de 4 pés ao alto de uma montanha para oferecer em holocausto, daí foi fecundado Ejionilé, representa Eji Onilé ( Dono da terra e dono do mundo ) Kisila com taioba e Inhame.

OSSA

9 búzios abertos-quem responde nesta queda são Oya e Yemoanjá.

Este Odu foi gerado da união da papoula vermelha e A s o Pupa (roupa vermelha ) agitados ao vento, quando saí Ossá p/ uma grávida, deve-se fazer ebó com urgência sob pena de abortar, sacrificar bicho para Yamin Osoronga para acalma-lo.

OFUN

10 búzios abertos - quem responde por este odu é Oxalufon, quando este odu cai numa mesa de jogo, deve-se levantar três vezes em respeito ao grande orixá funfun (Orinxalá) e sopra-se um pó, imaginário, em direção a rua. Não se deve pronunciar o nome OFUN perto de uma pessoa que não tenha sido iniciada no santo devemos chamá-lo de BABA EPA.

Ele sozinho quer dizer problema de barriga, gravidez ou toda doença relacionada ao sangue como A.V.C (vulgarmente conhecido como DERRAME) ou enfarte.

Iselé pegou Ofum. espécie de argila, raspou, misturou com orvalho e neblina, assim foi gerado este Odu. Reje o sangue , a abertura dos olhos, dono dos órgão internos.

OWARIN

11 búzios abertos - quem reponde por este odu é Oya e Exu

Quando cai esta queda significa que o consulente está carregado de uma energia negativa, precisa com urgência de ebó, geralmente quando este odu cai na primeira caída para um consulente esta está depressivo, nervoso etc, em suma com uma influência forte de egun e exu. Geralmente os filhos deste odu quando são homens são desprovidos de fé.

Este Odu é o responsável pelas doenças, criador das cores, os rochedos e montanhas, uniu-se a Omulu, O s um, Ibeji ,a morte .quando cai este Odu significa que temos doença ou egum em cima do consulente. Quando cai, temos que fingir soprar um pó, imaginário, em direção a rua.

EDJILASEBORA

12 búzios abertos - orixá XANGO

Fala em condenação, se o consulente estiver respondendo a um processo judicial, fala em separação conjugal etc.

É representado por uma corte de 12 ayabas onde seis delas condenam e seis absolvem.

Quando este odu fala temos que levantar e jogar água na rua pedindo para as seis yabas que estão condenando absolvam.

Este Odu simbolizado por uma fogueira foi fecundado sem pecado original, gerou Songo , muito velho .

EJIOlLOGBON

13 búzios abertos- Nana e Obaluaiye responde nesta queda

significa morte, porém como no tarot e coincidentemente na carta de número 13, significa a morte, porém essa morte quase nunca está relacionada a morte física, quase sempre está falando da morte de uma fase da vida, como o término de uma fase boa ou ruim

Os filhos deste odú trás ajé feiticeiro. Quando cai em um jogo se refere a questão de justiça, traição ou separação ou ainda algo condenatório dos orixás ao consulente, pois também fala da corte de S ongo representada por 12 yabas, onde seis condenam e seis absolvem.

IKA

14 búzios abertos-IBEJI-OXUMARE E EWA falam nesta jogada.

Significa o renascimento para uma nova fase na vida do consulente

O aparecimento deste odú foi para destruir Iselè que se achou muito importante perante a Orumilá, motivo pelo qual foi destruído, com o aparecimento deste odú Iselé sumiu desastrosamente, neste odu foi criada a piedade e o amor Iká Meji é o responsável pelos

abortos é um odú do fogo, responsável pelas mortes das crianças. Odú ligado a Ibeji, S ango, Nana e Osumare .

OBEOGUNDA

15 búzios abertos

Odú feminino concebido de akaçás brancos e amarelos, próxima a uma montanha de minério de ferro, este odú gerou o primeiro Ogum.

ALAFIA –

16 búzios abertos - responde todos os orixás

Significa ORIRN, ou seja, a parte positiva de cada odú . Este Odú foi concebido sem pecado. uitos casCOMO FALAR AOS ODÚS SE EXISTE PROBLEMA DE ORIXÁS

1 - 10 - 11 = ----------------------EBÒ

2 - 10 - 7 =-------------------------Iniciação no culto

4 - 8 - 6 = --------------------------Homem

9 . 7 . 4 = --------------------------Mulher

9 - 8 - 4 = -------------------------casamento

2 - 8 - 8 = -------------------------Papéis em repartição

6 - 6 - 6 = -------------------------Perda e não ganho

9 - 9 - 9 = -------------------------Felicidade e boas notícias

- 7 - 7 = ---------------------------Doença, choro por morte, importância sexual

- 7 - 5 = -------------------------- Falsidade de mulher que gosta muito do prazer

Odu okaran - 1 búzio aberto

Exu é o orixá que rege

A Personalidade dos filhos deste odu

Seus filhos são criativos, persistentes e de excelente memória. Possuem forte intuição, são maus gostam de ficar sós, possuem aparência descuidada, são egoístas e medrosos. Tendem ao egoísmo e ao individualismo.

Sua lenda

Era um pobre peregrino que vivia migrando. Permanecia em diversos lugares, mas, depois de fazer as plantações, mandavam embora, ficando os donos das terras com tudo o que ele tinha feito.

Por conselho de alguém, esse homem foi um dia a casa de um oluô, que lhe indicou um ebó (oferenda). tendo tudo preparado, partiu o homem para a grande mata fronteiriça e, lá chegando deu início ao serviço.

Mais tarde, ouvindo um barulho naquele lugar tão impenetrável, assustou-se. Era ogum, o dono dessa mata misteriosa. Chegando perto, ficou ogum espreitando o estranho, até que este, muito amedrontado, implorou misericórdia, perguntando a ogum se queria se servir de alguma coisa servida no ebó. Que falasse sem cerimônia, pois estava tudo a sua disposição.

Ogum aceitou tudo o que havia ali e ficou satisfeito. Perguntou, então, quem era tão perverso a ponto de mandar o peregrino para aquela paisagem impenetrável. O homem contou todos os percalços de sua vida.

Então, ogum, transfigurado, aterrorizante, bradou que ele pegasse o mariô e fosse marcar as casas dos seus amigos, pois ele, ogum, iria aquela cidade à noite destruir tudo o que lá se achasse. Iria arrasar todos os haveres lá existentes, até o solo. Dito e feito...

Ogum acabou com tudo, exceto as casas e os lugares que tenha sido demarcados pelo homem com a colocação de mariô em cima das portas. Tudo o que havia de riqueza ali ogum deu para ele, tudo mesmo, conforme tinha prometido.

Número 2 como resultado:

Odu megioko – dois buzios abertos

Obaluaê é o orixá regente

A personalidade dos filhos deste odu

Seus filhos são geniosos e exigentes. Impõem a sua vontade, por isso também adquirem muitos inimigos. São alegres e felizes porém quando nada lhes sai a contento, tornam-se sofredores. Possuem muito bom coração. São corajosos, briguentos, possuem iniciativa própria, são ambiciosos.

Sua lenda

Dizem as histórias que havia diversos príncipes que disputavam o poder. Também havia outros fidalgos oriundos de diversas cidades. Entre estes, havia tela-okô, que era desprovido de todos os meios de subsistência.

E lá um dia, enquanto roçava, bem no lugar onde havia colocado o ebó que ele tinha feito conforme a maneira decretada, tela-okô bateu com a enxada num forno enorme,

que se abriu, causando-lhe grande espanto. Chamou os companheiros que estavam mais afastados, dizendo que tinha afundado no buraco da riqueza.

Mas, em seguida, tendo ele reconhecido ser deveras um verdadeiro tesouro da fortuna o que encontrara, mudou repentinamente, dizendo que o que tinha encontrado era apenas um buraco cheio de orobôs, e que estes eram tão alvos que pareciam tratar-se de moedas.

Claro que através deste caminho de odú, entende-se que jamais devemos revelar de onde provem nossas riquezas e não o tanto o que temos, afim de evitar invejosos, perseguidores e ladrões.

Número 3 como resultado

Odu Etaogunda

Ogun é quem rege esta pessoa

A personalidade dos filhos deste odu

Seus filhos são pessoas conscientes que sua forca de vontade é importante para o sucesso, persistência e coragem para tirar melhor proveito das situações, pessoas que usam muito a razão; em seu lado negativo, traz a mentira, falsidade, fingimento, avareza e falsa .

Uma lenda deste odu

Dizem ter existido um senhor que, depois de ter estado muito bem, ficara num estado tão precário que, devido à extrema miséria em que se achava, viu-se forçado a procurar todos os meios para não pôs termo à própria existência. Mas, tendo feito o que lhe determinaram fazer e tendo esperado a melhoria das suas coisas da vida sem ter algum resultado benéfico, foi-se para o mato com uma corda, afim de se enforcar, Foi quando, de súbito, viu um pobre leproso que estava pelejando para botar a água de um igbin (caramujo) na cabeça. O homem que estava prestes a cometer a ação de suicidar-se, com grande admiração e louvor, levantou as mãos para o céu, agradecendo a olorum (deus). Ele, que se julgava muito melhor do que aquele indigente leproso em semelhante estado de saúde, voltou para casa bastante satisfeito e confortado com o que vira.Em pouco tempo, foi chamado para ocupar o trono de seu pai, que falecera. Nessa ocasião, não se esqueceu daquele leproso que estava ali abandonado. Assim que foi levado ao trono, mandou buscar o seu companheiro de infortúnio naquele mau dia. Assim, ficar amambos bem...

Número 4 como resultado

Yorossum quatro búzios

A pessoa que tem este Odu é regida pelo Orixá Yemanjá

Personalidade dos filhos deste odu

As pessoas deste odú pecam e sofrem por não guardarem segredo, exceto quando lhes é conveniente- são faladoras generosas e francas; orgulhosas e exaltadas. Gostam de ajudar o próximo, inclinam-se ao ocultismo e aos mistérios.

Lenda deste odu

Em um certo tempo um homem que se achava em situação tão precária e em tal aperto, que não via de lado algum qualquer milagre que pudesse salvá-lo.

Ele resolveu ir até a casa de um oluô fazer o ebó (oferenda) indicado. Feito tudo...lá se foi ele para um lugar reservado, acendeu o fogo, em seguida colocou as pimentas maduras no lume e pôs-se a receber fumaça nos olhos.

Em um dado momento, ia passando um príncipe reinante e herdeiro do trono. Observando aquela cena de sofrimento espontâneo, admirou-se do tal sujeito,que, no dizer dele, estava procurando o meio mais curto possível para pôr termo à existência. O príncipe, condoído com aquilo, o fez chegar aos seus pés e indagou dele o que havia ou o que queria dizer aquilo. Sem demora, o homem historiou a razão daquele ato de castigar a si próprio. Tratava-se de compromissos Em um certo tempo um homem que se achava em situação tão precária e em tal aperto, que não via de lado algum qualquer milagre que pudesse salvá-lo.

Ele resolveu ir até a casa de um oluô fazer o ebó (oferenda) indicado. Feito tudo...lá se foi ele para um lugar reservado, acendeu o fogo, em seguida colocou as pimentas maduras no lume e pôs-se a receber fumaça nos olhos.

Em um dado momento, ia passando um príncipe reinante e herdeiro do trono. Observando aquela cena de sofrimento espontâneo, admirou-se do tal sujeito,que, no dizer dele, estava procurando o meio mais curto possível para pôr termo à existência. O príncipe, condoído com aquilo, o fez chegar aos seus pés e indagou dele o que havia ou o que queria dizer aquilo. Sem demora, o homem historiou a razão daquele ato de castigar a si próprio. Tratava-se de compromissos inadiáveis, que ele não podia cumprir. Disse o príncipe que, tendo pena dele, não consentiria tal cena. Também sem hesitação, o príncipe mandou-lhe uma verdadeira fortuna, com o qual o homem poderia viver toda a sua vida, sem o menor vexame.

Número 5 como resultado

OSE 5 BÚZIOS ABERTOS

A pessoa que tem este Odu como o de nascença é regida pelo Orixá Oxum

Personalidade desses filhos são pessoas deste odú gostam de muito prazer; são pessoas bem influentes, charmosas, ambiciosas e perigosas, principalmente no amor. Só pensam em lucro, são precipitadas no agir; perdem grandes oportunidades por existirem inimigos ocultos que impedem as vitórias. Tem o dom da feitiçaria. São aplicados no trabalho. Sentimentais, amantes das descobertas e de experiências místicas e científica. São choronas e um pouco fanáticas.

Lenda deste Odu

Conta-se que um filho de orixalá que se chamava dinheiro, que se dizia ser tão poderoso que poderia dominar até mesmo a morte.

Este, fez uma oferenda indicada pelo babalaô e saiu maquinando como poderia trazer preza a morte, conforme prometera diante de todos. Deitou-se na encruzilhada e as pessoas que passavam na estrada deparavam com um homem espichado no meio do caminho. Diziam uns: -xi ! Está este homem esticado com a cabeça para a casa da morte, e os pés para a banda da moléstia e os lados do corpo para o lugar da desavença.

Ouvindo tais palavras dos transeuntes, levantou-se o homem e disse, então, com ironia: -já sei tudo o que era preciso conhecer. Estou com os meus planos já feitos.

E lá de foi ele direto para a fazenda da morte. Chegando no local, começou a bater os tambores fúnebres de que a dona da casa(sra. Morte) fazia uso quando queria matar as pessoas indicadas para morrer. Ela tinha uma rede preparada e, quando a morte aproximou-se, apressada , afim de saber quem estava tocando os seus tambores, o homem envolveu-se na rede e levou logo ao maioral orixalá. Dizendo-lhe estas palavras:

Aqui está a morte que eu lhe prometi trazer em pessoa à vossa presença.

Orixalá, então lhe disse essas palavras:

-vai-te embora com a morte e tudo de melhor e de pior que possa haver no mundo, pois tu és o causador de tudo o que há de bem e de mal. Some-te daqui e a leva embora e, então, poderás possuir tudo e conquistar o universo inteiro.

Número 6 como resultado

Odu Obara – seis búzios abertos

As pessoa nascida sob este Odu são regidas pelos Orixás Xango e Logun Edé

A personalidade das pessoas nascida sob a regência deste Odu: São pessoas com temperamento um tanto estourado, são de extrema sinceridade; são um pouco tagarelas com habito de contar tudo o que irá ser feito, evitando assim a concretização dos planos. Despertam antipatia e inveja das pessoas. São justas e tendem a possuir bens.

Lenda deste Odu

Dizem que no principio do mundo, 15 dos 16 odus seguiram todos à casa do oluô, afim de procurar os meios que os fizessem mudar de sorte, mas nenhum deles fez o que foi determinado pelo oluô. Obará um dos dezesseis odus existentes,não se encontrava no grupo na ocasião em que os demais foram consultar o oluô. Sendo ele, porém, sabedor do ocorrido, apressou-se em fazer o que o oluô determinara. E que os demais odús não fizeram por simples capricho da sorte. Obará com afinco fez o máximo que pode para conseguir seu desejo, dada a sua condição precária (de pobreza). Como era de costume, os 15 odús de cinco em cinco dias iam à casa de olofim, e nunca convidavam obará , por

ser ele muito pobre, tanto que olhavam para ele sempre com menosprezo. Pois, então, foram a casa de olofim, jogaram e até altas horas do dia não acertaram o que queriam que olofim adivinhasse e, com isso, acabou que todos eles se retiraram sem ter sido satisfeita sua curiosidade. Olofim, com desprezo, ofereceu uma abóbora a cada um deles, e eles, para não serem indelicados levaram consigo as abóboras ofertadas.

No caminho, porém, alguém se lembrou apontando para a casa de obará, de fazer ali uma parada, embora alguns fossem contra, dizendo que não adiantaria dar semelhante honra a obará, pois ele era um homem simples que nunca influía em nada.

Mas um deles, mais liberal, atreveu-se a cumprimentar obara-meji com estas palavras:

-- obará, bom dia !  Como vais de saúde? Será que hás de comer com estes companheiros de viajem?

Imediatamente respondeu ele que entrassem e se servissem da comida que quisessem. Dito isso, foram entrando todos, eles que já vinham com muita fome, pois estavam desde a manhã sem comer nada na casa de olofim.

A dona da casa foi ao mercado comprar carne para reforçar a comida que tinha em casa e, em poucas horas, todos almoçaram à vontade. Depois, obará convidou todos para que se deitassem para uma madorna, pois estavam todos cansados e o sol estava ardente. Mais tarde, eles se despediram do colega e lhe disseram:

-fica com estas abóboras para ti ---e lá se foram satisfeitos com a gentileza e a delicadeza do colega pobre e, até então, sem valia.

Mais tarde, quando obará procurou por comida, sua mulher o censurou por sua fraqueza e liberalidade, dizendo que ele tinha querido mostrar ter o que não tinha, agradando a eles que nunca olharam para ele, e nunca ligaram nem deram importância ao colega.

Porém as palavras de obará eram simples e decisivas. -eu não faço mais do que ser delicado aos meus pares, estou cumprindo ordens e sei que fazendo estes obséquios, virá à nossa casa prosperidade instantânea.

Finda explicação, obará pegou uma faca e cortou uma abóbora, surpreendendo-se com a quantidade de ouro e pedras preciosas que haviam dentro dela. Surpreso, e com muita felicidade, viu que em uma abóbora havia lhe dado o título de odú mais rico, porém logo percebeu que haviam mais outras 14 abóboras a serem abertas e em cada uma delas haviam outras riquezas em igual quantidade.

Obará comprou tudo que precisava, palácio e até cavalos de várias cores.

Daí que estava marcado o dia para todos os odús irem novamente à conferencia no palácio de olófim, como era de costume, já muito cedo, achavam-se todos no palácio, cada um no seu posto junto a olofim. Quando obará veio vindo de sua  casa com uma multidão que o acompanhava, até mesmo os músicos de uma enorme charanga. Enfim, todos numa alegria sem par. De vez em quando, obará mudava de um cavalo para outro em sinal à nobreza.

Os invejosos começaram a tremer e esbravejar, chamando a atenção de olofim que indagou o que era aquilo. Foi então que lhe informaram que era obará. Então perguntou olofim aos demais odús o que tinham feito com as abóboras que presenteara a eles. Responderam todos que haviam jogado no quintal de obará. Disse então olofim que a sorte estava destinada a ser do rico e próspero obará. O mais rico de todos os odús.

Número 7 como resultado

Odikassan – 7 búzios abertos

As pessoas nascidas sob a regência deste odu são regida pelos Orixás Obaluaê, oxalufon e Exu

A personalidade das pessoas nascidas

São pessoas comunicativas e fácil amizade, são sempre traídos por amigos, são sentimentais, tem forte poder intuitivo e psíquico. Quando espiritualizadas atingem posição de destaque na vida. Fora isso levam a vida em duras penas, tendo dificuldade de conviver com os impulsos. São desconfiados e ciumentos, possuem sorte para o jogo. Gostam de adivinhar ...

Lenda deste Odu

Conta-se a história de um homem que era escravo e um dia se viu abraçado em um eminente perigo. Este homem foi amarrado por dele terem dito que cometera um crime. Segundo as leis daquela terra, botaram o homem num caixão grande todo pregado e deitaram a caixa rio abaixo. Por uma dessas coincidências que sempre acontecem no destino* das criaturas, a correnteza lançou o caixão na praia duma cidade cujo o rei estava morto e enterrado, e onde os súditos ainda estavam guardando luto.

Acontece que ali haviam muitos príncipes com direito a sucessão imediata, mas sobre todos pesava alguma grave acusação, de forma que não se sabia como haviam de decidir o complicadíssimo problema da sucessão do rei morto, como nunca jamais acontecera na história do dito povo. Depois de muito cogitar do assunto, foi decidido que marcassem um prazo para surgisse uma pessoa estranha àquela nação que assumiria o governo e seria o rei daquela terra daí em diante.

Dito e feito, esse homem, que tinha antes do cativeiro feito uma oferenda que o babalaô determinara, veio ele se esbarrar, dentro do caixão, na praia de ibim, onde o acolheram e imediatamente o elegeram rei daquele povo. Assim ficou ele sendo o venturoso rei de uma nação . Onde só o destino (odú) poderia dar tamanha sorte.

Número 8 como resultado

Ejioline – 8 búzios abertos

As pessoas nascidas sob este Odu são regidas pelos Orixás Oxaguiã e Xango

Personalidade: são pessoas trabalhadoras, gostam de tudo rápido, exige anseio, limpeza; pessoas impulsivas; pessoas de espírito livre; enjoam de tudo facilmente; paixões violentas, são curiosos, adoram viajar.

A lenda de ejionile

Naquele tempo, mandaram todas as árvores fazerem oferendas a olorum (deus) mas nenhuma deu importância ao conselho. Somente a cajazeira fez a oferenda. Daí por diante, todas as árvores morreram sem delongas quando estavam deitadas, exceto a cajazeira, que mesmo deitada, caída ao chão, sempre grela e renasce.

Número 9 como resultado

Ossa – 9 búzios abertos

Quem nasce sob este Odu é regido pelos Orixás Yasâ e yemanjá

Personalidade: são pessoas autoritárias, teimosas, brigonas; tendem a ter discórdias e rancores, possuem boas intuições e são voltados a grandes projetos de realização pessoal. São daquelas pessoas que só acreditam vendo, porém quando acreditam possuem forte tendência a lidar com o espiritual, são muito críticos metódicos e individualistas. Oxalá protege muito os seus filhos.

Lenda deste Odu

Conta-se que no princípio mandaram orumilá fazer uma oferenda citada, porém, ele não o fez. Orixalá, sim, fez tudo conforme havia sido determinado. Num certo dia, veio muita gente que fugia apavorada, mas o chefe e maioral do lugar, como deveria ser, recebeu todos e os salvou das perseguições e eles, em gratidão, entregaram-lhe tudo de valor que cada um trazia consigo, assim orixalá ficou muito próspero no devido tempo. Ou quando chegara sua vez de ter tal fortuna.

Número 10 como resultado

Ofun – 10 búzios abertos

Orixas que regem as pessoas deste sígno são todos os Oxalás

Uma obeservação importante que deixo aqui é que não se deve pronunciar o nome deste Odu na frente de uma pessoa que não é feita no santo e quando um olhador de búzios estiver jogando e cair este Odu deve-se levantar e sentar-se 3 vezes em respeito, na 3ª vez que sentar-se, soprar um pó, imaginário , em direção a rua.

As pessoas nascidas sob a regência deste Odu, geralmente são rancorosas,teimosas, vingativas, com senso de justiça muito imparcial, tendem obter sucesso após meia idade, são envelhecidos internamente, aparentam possuir muita calma e paciência. Osucesso material depende do sucesso espiritual.

Lenda deste odu

Um dia foi marcado uma reunião entre todos os orixás, cada um tratou de realizar as oferendas especificas afim que tudo transcorresse muito bem,  orixalá tratou logo de preparar a sua. Findando a feitura da oferenda, entregaram a orixalá panos brancos para ele fazer um vestuário e penas de papagaio da costa para ele colocar em sua cabeça. Assim feito tudo, chegou o dia da grande reunião em que todos os orixás se apresentaram.

Orixalá apareceu de uma forma tão maravilhosa em suas vestes novas, como se fosse iluminado pelos raios do sol. Assim, todos foram se curvando diante de tamanho brilho da aurora nascente, juraram fidelidade e lhe deram tudo o que possuíam, com a palavra de o adorarem para sempre...

Número 11 como resultado

Owonrin – 11 búzios abertos

São pessoa regidas por Yasã e Exu

Personalidade: são pessoas de certa forma 'perigosas", obstinados por sucesso, felizes quando buscam profissões liberais que atuam junto ao público. Possuem muita energia, disposição; estão em constante movimento, agito. São muito nervosos. Possuem sorte na vida, porém são extremamente vingativos e defendem-se atacando.

Lenda deste odu

Em certo dia, uma mulher muito fiel aos orixás fora numa fonte lavar roupa levando consigo sua criancinha. Lá havia outra mulher invejosa que, vendo que ela estava distraída com a sua ocupação, tentou lançar a criancinha da outra numa bacia d'água. Mas outra mulher ainda, ouvindo o chorinho da criança, correu para ali e a tirou de dentro d"água, salvando-a do perigo, antes mesmo de sua mãe se der conta. Do horror que acontecia.

Assim se vê o ponto onde uma pessoa má pode chegar... E também o quanto podemos contar com a ajuda e proteção através de oferendas específicas.

Número 12 como resultado

EJÍLÀSEGBORA – 12 búzios abertos

As pessoas nascidas sob este Odu são regidas pelo Orixá Xango

Personalidade: são pessoas barulhentas, intrigantes, gostam de intrigas, orgulhosas, vaidosas ao extremo, prepotentes, autoritários, volúveis e sovinas. Gostam de manipular as pessoas e as situações. Possuem forte tendência a obter altas posições na sociedade, possuem tendências a vícios, difícil de se arrepender de suas atitudes, a vitória faz parte de sua vida, venha como vier. Porém também não estão livres do fracasso, pois assim como se sobe, também pode-se descer.

Número 13 como resultado

EJÍOLOGBÓN – 13 búzios abertos

Quem nasce de EJÍOLOGBÓN é regido pelo Orixá Nana

São pessoas rancorosas. Teimosas, humildes, dóceis, zelosas, impacientes, conservadoras, porém possuem difícil trato, são bastante introspectivas, em geral são são pessoas com tempeamento e aparênica de pessoas de mais idade. Têm pavor da morte. Sempre aparentam ter uma felicidade que na verdade não existe.

Número 14 como resultado

ÌKA – 14 búzios abertos

Quem nasce sob este Odu é regido pelos orixás Oxumare e Ossãe

As pessoas que nasceram sob a regência deste Odu fazem Boas Amizades, São Desconfiados, Traiçoeiros, Possuem Muita Sorte Relacionado Ao Dinheiro; São Muito Ativas, Estão Sempre Em Movimento(Ação); São Pessoas Equilibradas, Preocupam-Se Com O Bem Estar De Outrem, Possuem Muita Liderança E Facilidade De Aprendizado, Portanto Adoram Aprender E A Ler (Inteligentes)

Número 15 como resultado

Ogbèògùndá – 15 búzios abertos

São pessoas regidas por Obá, Ogun e Osun

São pessoas com grandes dificuldades em relacionamentos amorosos, levam vida agitada, são batalhadoras; possuem personalidade forte e exigente. São muitas vezes incompreendidas e vingativas. Também são muito trabalhadoras e portanto são favorecidas nos negócios, (com pouco lucro, sucesso) mas com muita luta tendem a vencer.

Número 16 como resultado

Aláfia – 16 búzios abertos

Orixás regente, não tem um especificamente para quem nasce com a regênica deste Odu, pois nesta configuração responde todos os orixás.

SÃO PESSOAS QUE ALCANÇAM TRIUNFO EM TUDO, LUCROS, HERANÇAS, VIAGENS, FELICIDADE, BOAS PROPOSTAS..

SÃO PESSOAS QUE SEMPRE PRECISAM DE ORIENTAÇÃO ESPIRITUAL, POIS A AFLIÇÃO LHE É APARENTE.

Observação importante:

Eu aconselho a não tentar ver seu orixá por este método, pois acredito que só numa mesa de jogo somos capazes de identificá-lo. Estou tocando neste assunto devido ao que

tenho visto por muitos tentando identificar seu eleda com este método, provocando com isso muita polêmica no candomblé, volto a repetir que a cabala serve para identificar nossa personalide tornando possível a busca de um auto conhecimeto levando-nos a ter uma relação maior com todos a nossa volta e identicar quais os orixás que nos regem. Conhecendo nossas virtudes e defeitos estamos a um passo de nos relacionarmos melhor com o nosso meio trazendo grandes benefícios aos que nos cercam, transformando-nos em uma nova pessoa também estaremos buscando a nossa própria felicidade, pois na maioria das vezes, a felicidade está a todo tempo ao nosso alcance e não conseguimos enxergá-la.

Observação 2

Os textos para a interpretação não pertencem a mim nem a ninguém que escreve em um livro apostila ou página da internete, pois se alguém tentar mudar uam frase dessas interpretações , mudará também suas interpretações.

1 - OKANRAN

Fecundação: Olorun fez o homem, que era a sua imagem, chamado ISELE, que vivia só e pediu-lhe uma companheira. Olorun, então, chamou Esu para ajudar, no que fosse possível, a ISELE. Esú, porém, não aceitou as determinações e desobedeceu, insubordinadamente as ordens de Olorun, este, então, ordenou a Esú que viesse para a terra. Por sua vez Esú saiu provocando revoltas. Da desobediência e insubordinação foi parido OKARAN .

Sexo: Feminino

Elemento: Ar/Fogo

Cor: Roxo. Vermelho, Preto, Branco, Azul Índigo

Metal: Ferro

Regência Corpórea: Língua, garganta, voz(ele é líder através da voz) e respiração ofegante

Doenças: Equizemas, dermatoses, furúnculos, problemas odontológicos (infecções)

Ewo: Bagre, couve, pegar em caixão com cadáver, sapatos furados e abóboras

Símbolo gráfico: Perfil de 2 rostos

Síntese:"Com a desgraça dos infelizes se constrói o império dos poderosos".

"Quem tudo quer tudo perde"

2 - EJI-OKO

Fecundação: Eji-oko foi fecundado através da união dos Odu Ose e Eji-onile

Sexo: Feminino

Elemento: Ar/Terra

Cor: Vermelho e Preto (em todas as nuances)

Metal: Ferro e Prata

Regência Corpórea: Pênis, testículos, duração de ereção, estômago(ulcera)

Doenças: Gastrite, estomatite, impotência sexual, inchaço, doença venérea. todas as doenças estomacais.

Ewo: Cor roxa, miúdos de porco e boi, pimenta de qualquer espécie, ficar perto de pessoas doentes, carne de porco

Símbolo gráfico: Útero com feto ou um búzio

Síntese: "Em boca calada não entra mosca"

3 - ETA-OGUNDA

Fecundação: Através do peixe, pano branco e areia de praia,

Sexo: Masculino

Elemento: Fogo

Cor: Branco, Azul e Preto (todas as nuances)

Metal: Ferro

Regência Corpórea: Pênis, testículos, estômago e braços

Doenças: Gastrite, ulcera, azia, gastrite, pulmão (infecção), faringite, amidalite, sinusite, inflamações ósseas, escoriações (por acidente), fratura dos membros superiores e inferiores.

Ewo: galinha d'angola(comer) arma de fogo(próxima), porta de botequim, aguidar(no colo), carregar coisas na cabeça, parque de diversões (para alguns omo)

Símbolo gráfico: Mão direita, empunhando um punhal, do qual descem gotas de sangue.

Síntese: "Todos os galos que hoje cantam, ainda ontem eram ovos"

4 - IOROSUN

Fecundação: Olorun chamou, mais uma ISELE e o mandou raspar osun(pó) e colocar num brejo. Da fecundação de Irosun nasceu Nanã, representada por 7 braços(Nanã Ibain).

Sexo: Feminino

Elemento: Fogo

Cor: Vermelho (em todas as nuances)

Metal: Cobre e Prata

Regência Corpórea: olhos, artérias(sistema circulatório), vesícula, parte dos intestinos, costas.

Doenças: pele, equizemas, anemia, leucemia, fraturas superiores (aproximadamente até os 36 anos).

Ewo: pé na lama ou poça d'água, água de lavagem de estabelecimento, sentar, imediatamente após outra pessoa levantar do lugar, romã, usar roupas que já foram usadas por outra pessoa.

Símbolo gráfico: forma espiralada

Síntese: "Aquele que fala irrefletidamente assemelha-se ao caçador que dispara sem apontar"

5 - OSE

Fecundação: A fecundação de Ose foi através de cinco espelhos, redondos, um pedaço de pano branco, um pedaço de pano amarelo, na beira de um rio.

Sexo: Masculino

Elemento: Terra/Água

Cor: amarelo e branco são as principais. O preto, roxo e o cinza não se usa para nada, em relação a este Odu, porém usa-se as demais cores.

Metal: Ouro e latão amarelo

Regência Corpórea: ossos, articulações e cartilagens

Doenças: glaucoma, catarata, astigmatismo, artrite, reumatismo, osteoporose, acidente(deixando marcas na face), problemas dentários, fluxo menstrual excessivo ou escasso, problemas no baixo ventre, problemas no parto, pode gerar mongolóide, gula (trazendo intoxicação)

Ewo: quebrar osso, putrefação, charcos, lodaçais, pântano objetos de marfim, caveira de animais sacrificados, chifre de veado, galinha d'angola(para algumas pessoas) troca-se por galo, sal grosso(para algumas pessoas)

Símbolo gráfico: Uma lua crescente ou um osso com tutano

Síntese: "Nem tudo que reluz é ouro"

"Quem espera por sapatos de defuntos, a vida toda andará descalço"

6 - OBARA

Fecundação: Foi gerado de um bloco de ouro. Suas arestas representam a riqueza. Obará fez a fecundação com Eji-Lasebora. De Obará veio Ajé e de Lasebora veio Araiun, que não toma a cabeça de ninguém, porém gerou 12 qualidades de Sango e todos os Orisas.

Sexo: Masculino

Elemento: Ar/Água

Cor: Salmon e Azul (em todas as tonalidades)

Metal: Ouro, Ouro branco e platina

Regência Corpórea: rins e aparelho urinário

Doenças: infecção urinária, parto, dores fortes, de cabeça, circulação sanguínea. depressão, testículos.

Ewo: emprestar dinheiro, roupa usada por outrem, contato com miséria, dar esmola, jogo de carteado, gente bêbada

Símbolo gráfico: Uma corda, vertical, de 6 metros de comprimento, com 6 nós

Síntese: " Quem come e guarda, tem mesa duas vezes"

"Da mentira nasce a verdade"

"a natureza deu-nos duas orelhas e uma só boca, para nos advertir que se impões mais ouvir do que falar"

7 - ODI

Fecundação: Água, farofa, níquel e prata fecundaram Odi, este enamorou-se por Eta-Ogunda e nasceu Iemonja e Osoguyan. Odi pariu Osumare e Eta-Ogunda gerou Yemonja e Anibein e destes nasceram Ogun Torininan e Agbalaju (Ogunja)

Sexo: Feminino

Elemento: Terra

Cor: Preto e todo quadriculado que tenha o fundo preto

Metal: Estanho

Regência Corpórea: nádegas, pele

Doenças: Todas de pele, Aids, nas nádegas, câncer de pele

Ewo: dar e vestir roupas usadas para e de outra pessoa, roupas remendadas, travesseiro usado por outra pessoa, tecidos berrantes

Símbolo gráfico: Nádegas

Síntese: " Quanto maior o coqueiro, maior o tombo"

" A alma não tem segredos que a conduta não revele" (Esse é lindo)

8 - EJI-ONILE

Fecundação: Isele levou ao alto de uma montanha, um quadrúpede e o ofereceu em holocausto, surgindo então Eji-Onile que gerou Kinaman.

Sexo: Masculino

Elemento: Água

Cor: Branco

Metal: Chumbo

Regência Corpórea: sistema respiratório, coluna vertebral, artéria (sem o sangue)

Doenças: Cólicas (gerais)

Ewo: carne seca, maxixe, taioba, inhame

Símbolo gráfico: Um círculo vazio

Síntese: " O afobado come cru e passa mal"

" Quem quer tudo o que vê, não vê o que quer"

9 - OSA

Fecundação: Foi fecundado através da união da papoula vermelha com pano vermelho. Este Odu gerou Oya.

Sexo: Feminino

Elemento: Terra

Cor: Vermelho, branco e azul

Metal: Prata e Cobre

Regência Corpórea: todos os órgãos, principalmente as vísceras, olhos, as fossas nasais, os lábios, as coxas, as pernas e os pés, genitália feminina

Doenças: paralisia, estrabismo, alguns tipos de câncer

Ewo: visitar ou estar com mulher grávida, velhos

Símbolo gráfico: Lua minguante com um rosto saindo dela

Síntese: "Quem espera sempre alcança"

10 - OFUN

Fecundação: Olorun ordenou a Isele que raspasse efun e misturasse com o orvalho e a neblina, fecundando dessa forma Ofun. Ofun gerou Osala e Oduduwa

Sexo: Feminino

Elemento: Fogo

Cor: Branco

Metal: Chumbo e estanho

Regência Corpórea: pernas, joelho, barriga, umbigo

Doenças: inchaço nas pernas, pulmonares, sangue grosso, sudorese, esclerose, artrose, colesterol alto, diabetes mielites

Ewo: pano preto, vermelho, azeite de dendê, carvão. galo (qualquer cor)

Símbolo gráfico: Quadrúpede todo branco ou um casal de anciãos

Síntese: " Faça o que digo, mas não faça o que eu faço"

11- OWONRIN

Fecundação: Foi fecundado através do pano preto, vermelho, branco, água, mel e cachaça, numa encruzilhada de quatro pontas.

Sexo: Feminino

Elemento: Fogo

Cor: todas as cores sempre em número de seis

Metal: Ferro e cobre

Regência Corpórea: mãos, pés, articulações

Doenças: cólicas menstruais, leucemia, envenenamento (causando morte)

Ewo: roupa em tecido xadrez, peixe "vermelho", escada de madeira (subir), coco, peixe "corvina"

Símbolo gráfico: Três triângulos superpostos

Síntese: " Devagar se vai ao longe"

12 - EJI-LASEBORA

Fecundação: Sua fecundação deu-se através de raios e trovões

Sexo: Masculino

Elemento: Ar e fogo

Cor: Cobre, Grená, Dourado e Branco

Metal: Cobre

Regência Corpórea: rins

Doenças: renais, hipertensão, alcoolismo, dores de cabeça forte, problemas mentais, provocados por pancada na cabeça

Ewo: cor vermelha (para alguns), louça quebrada, pepino, molho de pimenta, batata inglesa (pegar), gema de ovo(para alguns), magnólia (flor)

Símbolo gráfico: Uma fogueira, com 12 dormentes ou 12 quiabos, formando uma coroa

Síntese: " Quem come o mel sozinho, faz doer seu estômago"

13 - EJI-OLOGBON

Fecundação: Sua fecundação se deu com a união de água de mangue, terra e barro.

Sexo: Feminino

Elemento: Terra e Água

Cor: Preto

Metal: Ferro (em pó)

Regência Corpórea: ossos (juntas), cartilagens, unhas, cabelos.

Doenças: dores, generalizadas, pelo corpo, artrite, artrose, reumatismo, dores na coluna.

Ewo: lixo, por muito tempo, em casa, lama de mangue, assobios, cemitério

Símbolo gráfico: Um círculo negro

Síntese: " Chifres em cabeça de burro"

14 - IKA-ORI

Fecundação: Este Odu foi fecundado pela serpente encantada - OKÁ- , para destruir Isele

Sexo: Masculino

Elemento: Terra e Água

Cor: Toas as cores, preferência pelo preto, vermelho e azul

Metal: Cobre, ferro e latão misturados

Regência Corpórea: Vértebras(movimentos, olhos, atua também sobre os seguintes casos: cirurgia geral, gravidez, provocando aborto

Doenças: buco-faciais, glaucoma, catarata, gengiva, coluna, nevralgias

Ewo: mata escura, gato dentro de casa, cachorro, cabra

Símbolo gráfico: Uma serpente

Síntese: " Em terra de sapo, de cócoras com ele"

15- OGBE-OGUNDA

Fecundação: Sua fecundação deu-se através da união de akasa brancos e amarelos, próximo a uma jazida de ferro. Aí, então, foi gerado o primeiro Ogun.

Sexo: Feminino

Elemento: Terra (negra ou avermelhada)

Cor: Terracota, vermelho caboclo e marrom avermelhado

Metal: Prata e Ferro

Regência Corpórea: pernas, olhos, tórax, lábios e orelha

Doenças: Glaucoma, catarata, vitiligo, estrabismo, qualquer doença torácica

Ewo: animal de pelo escuro (em casa), faca para sacrifício (usar), pássaros engaiolados

Símbolo gráfico: Uma hiena

Síntese: " Devagar e sempre"

16 -ALÁFIA

Fecundação: Sua fecundação deu-se pela união do algodão, Efum, níquel e estanho

Sexo: Feminino

Elemento: Terra e Ar

Cor: Branca, principalmente e também azul e vermelho

Metal: Marfim (embora não seja metal é o principal representante), chumbo e estanho

Regência Corpórea: Todo corpo humano

Doenças: toda e qualquer doença

Ewo: Não há, porque convive com tudo que existe na vida

Símbolo gráfico: Um círculo, vazio, representando o mundo espiritual, dentro deste um quadrado que representa o mundo material.

Síntese: " Na escola da vida, não se tira férias" Odus são presságios, destinos, predestinação. Os odus são inteligências siderais que participaram da criação do universo; cada pessoa traz um odu de origem e cada orixá é governado por um ou mais odus. Cada odu possui um nome e características próprias e divide-se em "caminhos" denominados " ese " onde está atado a um sem-número de mitos conhecidos como Itàn Ifá. Os odus são os principais responsáveis pelos destinos dos homens e do mundo que os cerca. Os Orixás não mudam o destino da vida e sim executam suas funções dentro da natureza liberando energia para que todos possam dela se alimentar, o odu é o caminho, a existência do destino o qual o Orixá e todos os seres estão inseridos. Cada pessoa pode ir de encontro ou seguir um caminho alheio ao destino estabelecido, isso nós dizemos que a mesma está com o odu negativo, ou seja: seu destino sua conduta foge as regras siderais (seguiu um caminho negativo dentro do estabelecido). Nós quando nascemos, somos regidos por um odu de ori (cabeça), que representa nosso "eu" assim como odu de destino, etc. O destino das pessoas e tudo o que existe podem ser desvendados por meio da consulta a Ifá, o oráculo, que se manifesta pelo jogo. Ifá tem seu culto específico e o mais alto cargo do culto de Ifá é o de Oluwô, título concebido a alguns Babalaôs. Ifá é o Orixá da adivinhação e para tudo e deve ser consultado. Existem alguns tipos de jogo: o de Opelé Ifá, o rosário de Ifá, o jogo de búzios, etc. No jogo de búzios (Erindilogun) quem fala é Exu. São dezesseis

búzios que podem ser jogados também pelos Babalorixás e Ialorixás. A consulta a Ifá é uma atividade exclusivamente masculina, mas as mulheres passaram a poder pegar nos búzios porque oxum fez um trato com exu, conseguindo dele permissão para jogar. O jogo de Opelé Ifá baseia-se num sistema matemático, em que se estabelece 256 combinações resultantes dos 16 odus usados no jogo de búzios multiplicado por 16. Nada se faz sem que antes se consulte o oráculo, quanto mais séria a questão a ser resolvida, maior a responsabilidade da pessoa que faz o jogo.

NOTA: no Batuque é comum utilizar o jogo de búzios pelo método de consulta a orixá, utilizando-se um rosário onde se consultam os orixás conforme as caídas dos búzios. Costuma-se jogar com 8 ou 16 búzios para se fazer à leitura. Nada impedindo aos mesmos que utilizem também o jogo pelo método de Ifá, desde que os zeladores conheçam profundamente as caídas de odus, os egbós, fundamentos e segredos referentes a cada odu.

Calcula-se o seu Odu de placenta somando todos os números da data de nascimento. O resultado desta soma tem a vibração de elementos e orixás determinados, com lendas e arquétipos.

Por exemplo: uma pessoa que nasceu no dia 28 de dezembro de 1982.

2 + 8 + 1 + 2 + 1 + 9 + 8 + 2 = 33 ... 3 + 3 = 6 ( Obará )

1. ÒKÀNRÀN Orixá correspondente a este Odu: EXU

PERSONALIDADE: São criativos, persistentes e de excelente memória. Possuem forte intuição. Tendem ao egoísmo e ao individualismo.

“Era um pobre peregrino que vivia migrando. Permanecia em diversos lugares, mas, depois de fazer as plantações, mandavam embora, ficando os donos das terras com tudo o que ele tinha feito. Por conselho de alguém, esse homem foi um dia a casa de um Oluwô, que lhe indicou um ebó (oferenda). Tendo tudo preparado, partiu o homem para a grande mata fronteiriça e, lá chegando deu início ao serviço. Mais tarde, ouvindo um barulho naquele lugar tão impenetrável, assustou-se. Era Ogum, o dono dessa mata misteriosa. Chegando perto, ficou Ogum espreitando o estranho, até que este, muito amedrontado, implorou misericórdia, perguntando a Ogum se queria se servir de alguma coisa servida no ebó. Que falasse sem cerimônia, pois estava tudo a sua disposição. Ogum aceitou tudo o que havia ali e ficou satisfeito. Perguntou, então, quem era tão perverso a ponto de mandar o peregrino para aquela paisagem impenetrável. O homem contou todos os percalços de sua vida. Então, Ogum, transfigurado, aterrorizante, bradou que ele pegasse o mariô e fosse marcar as casas dos seus amigos, pois ele, Ogum, iria aquela cidade à noite destruir tudo o que lá se achasse. Iria arrasar todos os haveres lá existentes, até o solo. Dito e feito...Ogum acabou com tudo, exceto as casas e os lugares que tinham sido demarcados pelo homem com a colocação de mariô em cima das portas. Tudo o que havia de riqueza ali Ogum deu para ele, tudo mesmo, conforme tinha prometido.

2. ÉJÌÒKÒ Orixás correspondentes a este Odu: OGUM - IBEJI - OXUM

PERSONALIDADE: São geniosos e exigentes. Impõem a sua vontade, por isso também adquirem muitos inimigos. Quando nada lhes sai a contento, tornam-se sofredores. Porém possuem muito bom coração. São corajosos, briguentos, possuem iniciativa própria, são ambiciosos.

“Dizem às histórias que havia diversos príncipes que disputavam o poder. Também havia outros fidalgos oriundos de diversas cidades. Entre estes, havia Tela-okô, que era desprovido de todos os meios de subsistência. E lá um dia, enquanto roçava, bem no lugar onde havia colocado o ebó que ele tinha feito conforme a maneira decretada, Tela-okô bateu com a enxada num forno enorme, que se abriu, causando-lhe grande espanto. chamou os companheiros que estavam mais afastados, dizendo que tinha afundado no buraco da riqueza. Mas, em seguida, tendo ele reconhecido ser deveras um verdadeiro tesouro da fortuna o que encontrara, mudou repentinamente, dizendo que o que tinha encontrado era apenas um buraco cheio de orobôs, e que estes eram tão alvos que parecia tratar-se de moedas. Claro que através deste caminho de odú, entende-se que jamais devemos revelar de onde provem nossas riquezas e não o tanto o que temos, a fim de evitar invejosos, perseguidores e ladrões.”

3. ÉTÀÒGÚNDÁ Orixás correspondentes a este Odu: OBALUAYE - OGUM

PERSONALIDADE: São pessoas conscientes que sua forca de vontade é importante para o sucesso, persistência e coragem para tirar melhor proveito das situações, pessoas que usam muito a razão; em seu lado negativo, traz a mentira, falsidade, fingimento, avareza e falsa modéstia.

“Dizem ter existido um senhor que, depois de ter estado muito bem, ficara num estado tão precário que, devido à extrema miséria em que se achava, viu-se forçado a procurar todos os meios para não pôr fim à própria existência. Mas, tendo feito o que lhe determinaram fazer e tendo esperado a melhoria das suas coisas da vida sem ter algum resultado benéfico, foi-se para o mato com uma corda, a fim de se enforcar. Foi quando, de súbito, viu um pobre leproso que estava pelejando para botar a água de um igbin (caramujo) na cabeça. O homem que estava preste a cometer a ação de suicidar-se, com grande admiração e louvor, levantou as mãos para o céu, agradecendo a Olorum (Deus Supremo). Ele, que se julgava muito melhor do que aquele indigente leproso em semelhante estado de saúde, voltou para casa bastante satisfeito e confortado com o que vira. Em pouco tempo, foi chamado para ocupar o trono de seu pai, que falecera. Nessa ocasião, não se esqueceu daquele leproso que estava ali abandonado”. Assim que foi levado ao trono, mandou buscar o seu companheiro de infortúnio naquele mau dia. Assim, ficaram ambos bem!”

4. IRÒSÙN Orixás correspondentes a este Odu: IEMANJÁ - XANGÔ

PERSONALIDADE: As pessoas deste odu pecam e sofrem por não guardarem segredo, exceto quando lhes é conveniente. São faladoras generosas e francas; orgulhosas e exaltadas.

“Em um certo tempo um homem que se achava em situação tão precária e em tal aperto, que não via de lado algum qualquer milagre que pudesse salvá-lo. Ele resolveu ir até a casa de um Oluwô fazer o ebó (oferenda) indicado. Feito tudo, lá se foi ele para um lugar reservado, acendeu o fogo, em seguida colocou as pimentas maduras no lume e pôs-se a receber fumaça nos olhos. Em um dado momento, ia passando um príncipe reinante e herdeiro do trono. Observando aquela cena de sofrimento espontâneo, admirou-se do tal sujeito, que, no dizer dele, estava procurando o meio mais curto possível para pôr termo à existência. O príncipe, condoído com aquilo, o fez chegar aos seus pés e indagou dele o que havia ou o que queria dizer aquilo. Sem demora, o homem historiou a razão daquele ato de castigar a si próprio. Tratava-se de compromissos inadiáveis, que ele não podia cumprir. Disse o príncipe que, tendo pena dele, não consentiria tal cena. Também sem hesitação, o príncipe mandou-lhe uma verdadeira fortuna, com o qual o homem poderia viver toda a sua vida, sem o menor vexame .”

5. ÒSÉ Orixás correspondentes a este Odu: OXUM

PERSONALIDADE: As pessoas deste odu gostam de muito prazer; são pessoas bem influentes, charmosas, ambiciosas e perigosas, principalmente no amor. Só pensam em lucro, são precipitadas no agir; perdem grandes oportunidades por existirem inimigos ocultos que impedem as vitórias. Tem o dom da feitiçaria. São aplicados no trabalho. Sentimentais, amantes das descobertas e de experiências místicas e científicas. São choronas e um pouco fanáticas.

“Conta-se que um filho de orixalá que se chamava dinheiro, que se dizia ser tão poderoso que poderia dominar até mesmo a morte. Este fez uma oferenda indicada pelo Babalaô e saiu maquinando como poderia trazer preza a morte, conforme prometera diante de todos. Deitou-se na encruzilhada e as pessoas que passavam na estrada deparavam com um homem espichado no meio do caminho. Diziam uns: Xi! Está este homem esticado com a cabeça para a casa da morte, e os pés para a banda da moléstia e os lados do corpo para o lugar da desavença. Ouvindo tais palavras dos transeuntes, levantou-se o homem e disse, então, com ironia: já sei tudo o que era preciso conhecer. Estou com os meus planos já feitos. E lá de foi ele direto para a fazenda da morte. Chegando no local, começou a bater os tambores fúnebres de que a dona da casa (Sra. morte) fazia uso quando queria matar as pessoas indicadas para morrer. Ela tinha uma rede preparada e, quando a morte aproximou-se, apressada, a fim de saber quem estava tocando os seus tambores, o homem envolveu-se na rede e levou logo ao maioral Orixalá. Dizendo-lhe estas palavras: Aqui está à morte que eu lhe prometi trazer em pessoa à vossa presença. Orixalá, então lhe disse essas palavras: Vai-te embora com a morte e tudo de melhor e de pior que possa haver no mundo, pois tu és o causador de tudo o que há de bem e de mal. Some-te daqui e a leva embora e, então, poderás possuir tudo e conquistar o universo inteiro.”

6. ÒBÀRÀ Orixás correspondentes a este Odu: OXOSSI – XANGÔ - LOGUNEDÉ

PERSONALIDADE: Pessoas com temperamento um tanto estourado, são de extrema sinceridade; são um pouco tagarelas com habito de contar tudo o que irá ser feito,

evitando assim a concretização dos planos. Despertam antipatia e inveja das pessoas. São justas e tendem a possuir bens.

“Dizem que no principio do mundo, 15 dos 16 odus seguiram todos à casa do Oluwô, a fim de procurar os meios que os fizessem mudar de sorte, mas nenhum deles fez o que foi determinado pelo Oluwô. Obará um dos dezesseis odus existentes, não se encontrava no grupo na ocasião em que os demais foram consultar o Oluwô. Sendo ele, porém, sabedor do ocorrido, apressou-se em fazer o que o Oluwô determinara. E que os demais odus não fizeram por simples capricho da sorte. Obará com afinco fez o máximo que pode para conseguir seu desejo, dada a sua condição precária (de pobreza). Como era de costume, os 15 odus de cinco em cinco dias iam à casa de Olofim, e nunca convidavam Obará , por ser ele muito pobre, tanto que olhavam para ele sempre com menosprezo. Pois, então, foram à casa de Olofim, jogaram e até altas horas do dia não acertaram o que queriam que Olofim adivinhasse e, com isso, acabou que todos eles se retiraram sem ter sido satisfeita sua curiosidade. Olofim, com desprezo ofereceu uma abóbora a cada um deles, e eles, para não serem indelicados levaram consigo as abóboras ofertadas. No caminho, porém, alguém se lembrou apontando para a casa de obará, de fazer ali uma parada, embora alguns fossem contra, dizendo que não adiantaria dar semelhante honra a obará, pois ele era um homem simples que nunca influía em nada. Mas um deles, mais liberal, atreveu-se a cumprimentar Obara-Meji com estas palavras: Obará, bom dia! Como vais de saúde? Será que hás de comer com estes companheiros de viajem? Imediatamente respondeu ele que entrassem e se servissem da comida que quisessem. Dito isso, foram entrando todos, eles que já vinham com muita fome, pois estavam desde a manhã sem comer nada na casa de Olofim. A dona da casa foi ao mercado comprar carne para reforçar a comida que tinha em casa e, em poucas horas, todos almoçaram a vontade. Depois, Obará convidou todos para que se deitassem para uma madorna, pois estavam todos cansados e o sol estava ardente. Mais tarde, eles se despediram do colega e lhe disseram: fica com estas abóboras para ti. E lá se foram satisfeitos, com a gentileza e a delicadeza do colega pobre e, até então, sem valia. Mais tarde, quando Obará procurou por comida, sua mulher o censurou por sua fraqueza e liberalidade, dizendo que ele tinha querido mostrar ter o que não tinha, agradando a eles que nunca olharam para ele, e nunca ligaram nem deram importância ao colega. Porém as palavras de Obará eram simples e decisivas: Eu não faço mais do que ser delicado aos meus pares. Estou cumprindo ordens e sei que fazendo estes obséquios, virá à nossa casa prosperidade instantânea. Finda explicação, Obará pegou uma faca e cortou uma abóbora, surpreendendo-se com a quantidade de ouro e pedras preciosas que havia dentro dela. surpreso, e com muita felicidade, viu que em uma abóbora havia lhe dado o título de odu mais rico, porém logo percebeu que havia mais outras 14 abóboras a serem abertas e em cada uma delas havia outras riquezas em igual quantidade. Obará comprou tudo que precisava, palácio e até cavalos de várias cores. Daí que estava marcado o dia para todos os odus irem novamente a conferencia no palácio de Olófim, como era de costume, já muito cedo, achavam-se todos no palácio, cada um no seu posto junto a Olofim. Quando Obará veio vindo de sua casa com uma multidão que o acompanhava, até mesmo os músicos de uma enorme charanga. Enfim, todos numa alegria sem par. De vez em quando, Obará mudava de um cavalo para outro em sinal à nobreza. Os invejosos começaram a tremer e esbravejar, chamando a atenção de Olofim que indagou o que era aquilo. Foi então que lhe informaram que era Obará. Então perguntou Olofim aos demais odus o que tinham feito com as abóboras que presenteara a eles. Responderam todos que haviam jogado no quintal de obará. Disse então Olofim que a sorte estava destinada a ser do rico e próspero Obará. O mais rico de todos os odus."

7. ÒDÍ Orixás correspondentes a este Odu: OBALUAYE - OXALÁ - OGUN

PERSONALIDADE: São pessoas comunicativas e fácil amizade, são sempre traídos por amigos, são sentimentais, tem forte poder intuitivo e psíquico. Quando espiritualizadas atingem posição de destaque na vida. Fora isso levam a vida em duras penas, tendo dificuldade de conviver com os impulsos. São desconfiados e ciumentos, possuem sorte para o jogo. Gostam de adivinhar.

“Conta-se à história de um homem que era escravo e um dia se viu abraçado em um eminente perigo. Este homem foi amarrado por dele terem dito que cometera um crime. Segundo as leis daquela terra, botaram o homem num caixão grande todo pregado e deitaram a caixa rio abaixo. por uma dessas coincidências que sempre acontecem no destino das criaturas, a correnteza lançou o caixão na praia duma cidade cujo rei estava morto e enterrado, e onde os súditos ainda estavam guardando luto. Acontece que ali haviam muitos príncipes com direito a sucessão imediata, mas sobre todos pesava alguma grave acusação, de forma que não se sabia como haviam de decidir o complicadíssimo problema da sucessão do rei morto, como nunca jamais acontecera na história do dito povo. Depois de muito cogitar do assunto, foi decidido que marcassem um prazo para surgisse uma pessoa estranha àquela nação que assumiria o governo e seria o rei daquela terra daí em diante. Dito e feito. Esse homem, que tinha antes do cativeiro feito uma oferenda que o Babalaô determinara, veio ele se esbarrar, dentro do caixão, na praia de Ibim, onde o acolheram e imediatamente o elegeram rei daquele povo. Assim ficou ele sendo o venturoso rei de uma nação, onde só o destino (odu) poderia dar tamanha sorte.”

8. EJÌONÍLE Orixás correspondentes a este Odu: OXAGUIÃ E TODOS OS ORIXÁS

PERSONALIDADE: São pessoas trabalhadoras, gostam de tudo rápido, exige anseio, limpeza; pessoas impulsivas; pessoas de espírito livre; enjoam de tudo facilmente; paixões violentas. São curiosos, adoram viajar.

“Naquele tempo, mandaram todas as árvores fazerem oferendas a Olorum (Deus Supremo), mas nenhuma deu importância ao conselho. Somente a cajazeira fez a oferenda. Daí por diante, todas as árvores morreram sem delongas quando estavam deitadas, exceto a cajazeira, que mesmo deitada, caída ao chão, sempre grela e renasce.”

9. ÒSÁ Orixás correspondentes a este Odu: YEMANJÁ - YANSÃ

PERSONALIDADE: São pessoas autoritárias, teimosas, brigonas; tendem a ter discórdias e rancores, possuem boas intuições e são voltados a grandes projetos de realização pessoal. São daquelas pessoas que só acreditam vendo, porém quando acreditam possuem forte tendência a lidar com o espiritual são muito críticos metódicos e individualistas. Oxalá protege muito os seus filhos.

“Conta-se que no princípio mandaram Orumilá fazer uma oferenda citada, porém, ele não o fez. Orixalá, sim, fez tudo conforme havia sido determinado. Num certo dia, veio

muita gente que fugia apavorada, mas o chefe e maioral do lugar, como deveria ser, recebeu todos e os salvou das perseguições e eles, em gratidão, entregaram-lhe tudo de valor que cada um trazia consigo, assim Orixalá ficou muito próspero no devido tempo. Ou quando chegara sua vez de ter tal fortuna.”

10. ÒFÚN Orixás correspondentes a este Odu: OXALÁ - OBALUAYE

PERSONALIDADE: São pessoas importantes com grande senso comunitário e de profundo saber prático, experientes, rancorosos, teimosos, vingativos, com senso de justiça muito imparcial, tendem obter sucesso após meia idade. São envelhecidos internamente, aparentam possuir muita calma e paciência. O sucesso material depende do sucesso espiritual.

“Um dia foi marcado uma reunião entre todos os orixás, cada um tratou de realizar as oferendas especificas afim que tudo transcorresse muito bem, Orixalá tratou logo de preparar a sua. Findando a feitura da oferenda, entregaram a Orixalá panos brancos para ele fazer um vestuário e penas de papagaio da costa para ele colocar em sua cabeça. Assim feito tudo, chegou o dia da grande reunião em que todos os orixás se apresentaram. Orixalá apareceu de uma forma tão maravilhosa em suas vestes novas, como se fosse iluminado pelos raios do sol. Assim, todos foram se curvando diante de tamanho brilho da aurora nascente, juraram fidelidade e lhe deram tudo o que possuíam, com a palavra de o adorarem para sempre.”

11. ÒWÓRÍN Orixás correspondentes a este Odu : YANSAN - EXÚ

PERSONALIDADE: São pessoas de certa forma 'perigosas", obstinados por sucesso, felizes quando buscam profissões liberais que atuam junto ao público. Possuem muita energia, disposição; estão em constante movimento, agito. São muito nervosos. Possuem sorte na vida, porém são extremamente vingativos e defendem-se atacando.

“Em certo dia, uma mulher muito fiel aos Orixás fora numa fonte lavar roupa levando consigo sua criancinha. Lá havia outra mulher invejosa que, vendo que ela estava distraída com a sua ocupação, tentou lançar a criancinha da outra numa bacia d'água. mas outra mulher ainda, ouvindo o chorinho da criança, correu para ali e a tirou de dentro d'água, salvando-a do perigo, antes mesmo de sua mãe se dar conta do horror que acontecia. Assim se vê o ponto onde uma pessoa má pode chegar, e também o quanto podemos contar com a ajuda e proteção através de oferendas específicas.”

12. EJÍLÀSEGBORA Orixás correspondentes a este Odu: XANGÔ

PERSONALIDADE: São pessoas barulhentas, intrigantes, gostam de intrigas, orgulhosas, vaidosas ao extremo, prepotentes, autoritários, volúveis e sovinas. Gostam de manipular as pessoas e as situações. Possuem forte tendência a obter altas posições na sociedade, possuem tendências a vícios, difícil de se arrepender de suas atitudes, a vitória faz parte de sua vida, venha como vier. Porém também não estão livres do fracasso, pois assim como se sobe, também se pode descer.

13. EJÍOLOGBÓN Orixás correspondentes a este Odu: NANÃ - OBALUAYE

PERSONALIDADE: São teimosos, rancorosos, humildes, impacientes, zelosos, dóceis, conservadores; possuem difícil trato, são bastante introspectivos. Em geral são pessoas com temperamento e aparência de pessoas mais velhas. Tem pavor da morte. Aparentam possuir uma felicidade que na verdade inexiste.

14. IKÁ Orixás correspondentes a este Odu: OXUMARÉ - OSSAIN

PERSONALIDADE: Fazem boas amizades, são desconfiados, traiçoeiros, possuem muita sorte relacionado ao dinheiro; são muito ativas, estão sempre em movimento (ação); são pessoas equilibradas, preocupam-se com o bem estar de outrem, possuem muita liderança e facilidade de aprendizado, portanto adoram aprender e a ler (inteligentes).

15. OGBÈÒGÙNDÁ Orixás correspondentes a este Odu: OBÁ - EWÁ

PERSONALIDADE: São pessoas com grandes dificuldades em relacionamentos amorosos, levam vida agitada, são batalhadoras; possuem personalidade forte e exigente. São muitas vezes incompreendidas e vingativas. Também são muito trabalhadoras e, portanto são favorecidas nos negócios (com pouco lucro, sucesso), mas com muita luta tendem a vencer.

16. ALÁFIA Não possui regência de Orixá definida. Portanto não pode ser associado a nenhum Orixá.

PERSONALIDADE: São pessoas que alcançam triunfo em tudo, lucros, heranças, viagens, felicidade, boas propostas. São pessoas que sempre precisam de orientação espiritual, pois a aflição lhe é aparente.

Obs : Dando este odu pela soma da data de seu nascimento, somente poderá ver seu orixá através de consulta a Ifá. Link´s

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DICIONÁRIO

A

ABADÁ – Veste branca ou de cor de mangas largas, usada pelo Yorubás. ABADÔ – Parte da vestimenta da Orixá OxumABALÔ – Nome dado a Oxum quando brinca com o leque.ABARÁ – Bolo feito com massa de feijão-fradinho, cebola, camarão-seco, sal, enrolado com folhas de bananeira e cozido no vapor de água quente.ABASSÁ – Terreiro de Candomblé que segue os preceitos da nação Angola.ABATÁ – Sapato ou qualquer tipo de calçado.ABÊ – Tida como irmã gêmea de Badé, vodum feminino cultuado no Maranhão.ABEBÊ – Leques de Oxum e Yemanjá, sendo o de Oxum metal dourado e o de Yemanjá metal prateado.ABIAN – Nome dado ao iniciado no Culto dos Orixás que ainda não recebeu qualquer tipo de obrigação.ABICUN – Uma criança que morre logo após o parto para atormentar os pais, nascendo e renascendo indeterminadamente.ABIODUN – Título de um dos Obás de Xangô.ABÔ – Banho de ervas sagradas dos Orixás.ABOMI – Um dos nomes atribuídos a Oxum e a Xangô, em cultos ligados a água. Abomi quer dizer ao Orixá: aceite água.ACAÇÁ – Comida ou alimento dos Orixás. Bolo feito com massa de farinha de milho branco ou arroz, cozido em água, sem sal e envolto em folhas de bananeira. É comida votiva do Oxalá, mas pode ser ofertada a qualquer outro orixá.ACARAJÉ – Bolo feito com massa do feijão fradinho, cebola, camarão seco, sal, e frito no azeite de dendê.ADARRUM – Toque do Orixá Ogum.ADARRUN – Toque rápido e contínuo dos atabaques para chamar os Orixás nas cabeças dos filhos de santo; para forçar os deuses a descer.ADÉ - Homem com trejeitos femininos, homem afeminado.ADIÊ – Galinha preparada para sacrifício aos Orixás.ADJÁ – Pequeno sino cerimonial. Campânula de metal com duas ou mais bocas tocadas pelo pai ou mãe-de-santo, nas cerimônias rituais a fim de facilitar o transe dos filhos de santo.ADOBALÉ – Nome dado ao ato de deitar-se no chão para ser abençoado pelo Orixá.ADOCHU – Nome atribuído aos iniciados no culto dos Orixás, e também nome de um pequeno cone feito com ervas e outros axés.ADUN – Comida de Oxum feita com milho torrado e moído, com um pouco de azeite de dendê e mel de abelhas.ADUPÊ – Bode.

AFOMAN – Um dos nomes do Orixá Omulu, em Candomblés baianos. Deriva de Afomó: contagioso, infeccioso.AFOXÉ – Ritual de cunho folclórico, muito difundido na Bahia.AGANJU – Umas das qualidades de Xangô no Brasil. Em Yorubá significa deserto.AGÉ – Pessoa que não entende o Ritual.AGODÔ – Umas das qualidades de Xangô no Brasil.AGOGÔ – Instrumento de percussão feito de sinos que marcam o toque dos orixás.ÁGUAS DE OXALÁ – Cerimônia de purificação do terreiro. Esta Cerimônia marca o início do ciclo de festas litúrgicas nos Candomblés de origem Yorubá e Jeje no Brasil.AGUÉ – Nome de um vodum Jeje, que corresponde ao orixá Ossain.AGUERÊ – Dança de Iansã.AGUERÉ – Toque cadenciado com 2 variações: uma para Oyá, outro para Oxóssi. É conhecido como “quebra-pratos”.AGUIDAVIA – Varetas de cipó, goiabeira, marmelo ou ipê utilizadas para tocar atabaque.AIÊ – A terra, o solo, sob o domínio de Obaluaiê.AIRÁ – Xangô velho – Uma das qualidades de Xangô.AIUKÁ – Fundo do mar, para o povo Banto.AJAPÁ – Cágado, tartaruga. O animal sagrado de Xangô.AJÉ – FeiticeiraAKÃ – Faixa usada para amarrar no peito dos médiuns incorporados.AKEPALÔ – Sacerdote.AKESSAN – Um dos nomes do Orixá Exú.AKIKÓ – GaloAKIRIJGEBÓ – Freqüentador do Candomblé.AKOKEM – Galinha D’angola.AKUKÓ – O mesmo que Akikó - Galo.ALÁ- Deus para os daomeanos da nação Jeje.ALABÉÊ – Tocador de tambores líder no terreiro. Aquele que canta pontos de Candomblé.ALAFIM – Uma das qualidades de Xangô.ALAKETO – Nação do povo Iorubá-Nagô.ALFANGE – Objeto semelhante a uma espada.ALIBÃ – Polícia.ALOJÁ – A dança do ritual de Xangô.ALOYÁ – Senhora Oyá. O mesmo que Iansã ou filho de Oyá.ALUÁ – Bebida feita com farinha de milho ou de arroz, fermentada em água com cascas de frutas, gengibre e um pouco açúcar. É servida nos terreiros de Candomblé, principalmente aos caboclos.ALUAIÊ – Nação Jeje – AngolaALUBOSA – CebolaALUFAM – O mesmo que olufóm, Senhor da cidade de Ifóm, a que mais cultua Oxalá.ALUJÁ – Batida de tambor especial para Xangô.AMALÁ – Faz parte da culinária sagrada de Xangô. Comida feita com quiabos.AMOBIRIM – Mulher que não casou , mulher solteira.ANA – O mesmo que ontem.ANAMBURUKÊ – Um dos nomes de Nanã Burukê, a mais velha de todos os Orixás.ANGOLA – Região do sudoeste da África, de onde vieram negros escravos para o Brasil, trazendo vários dialetos de origem Bantu como Kimbundo, Embundo, Kibuko e Kikongo.

ANGORÔ – Na nação angola, significa qualidade de Oxumarê.AÔBOBOI – Saudação do Orixá Oxumarê.APAOKÁ – Orixá da jaqueira, por ser muito cultuado nela.APARÁ – Uma das qualidades da Orixá Oxum, quando se apresenta carregando uma espada.ARÉ – Culto ao orixá Ogum na Nigéria.ARÊ – Ruas e Encruzilhadas.ARESSA – Um dos 12 ministros de Xangô.ARIAXÉ – Banho ritual com folhas sagradas para os iniciados. Ariaxé também é o nome do local onde são feitos estes banhos.ARIDÃ – Fruto do qual se origina o Obi.ARROBOBÔ – Uma das saudações do Orixá Oxumarê.ARUQUERÊ – Objeto de metal usado por Oxóssi.ASSENTAR – Consagrar objetos lançando mão de apetrechos e rituais, a fim de oferecê-los ao Orixá que se quer.ATABAQUES – São três tambores de tamanho pequeno, médio e grande, que marcam o ritmo e a cadência dos cânticos. O maior se chama RUM, o médio RUMPI e o pequeno LÉ.ATARÉ – Pimenta da Costa.ATIM – Pó de pemba.ATOTÔ – Expressão muito utilizada no Brasil para saudar o Orixá Omulu / Obaluaiê.AXÉ – Força vital que dá vida a todas as coisas, presente especialmente em objetos ou seres sagrados, também nome de objeto sagrado. Expressão utilizada para passar força espiritual, podendo ser ainda, o mesmo que amém, assim seja.AXEXÊ – Ritual fúnebre para libertar o espírito da matéria.AXÓ – Roupas dos filhos de santo.AXOÔGUN – Espécie de Ogan que tem como função sacrificar animais para os Orixás. Ele tem conhecimentos a respeito d e todos os sacrifícios, rituais, rezas, cantigas e maneiras de agradar os Orixás.AXOQUÊ – Um dos nome de Yemanjá no Candomblé de origem Bantu.AXOXÔ – Comida feita com milho vermelho cozido, enfeitado com fatias de coco. Comida dada aos Orixás Ogum e Oxóssi.AYÊ – Tem dois sentidos, podendo significar terra ou vida.AZANODÔ – Espécie de vodun muito cultuado na casa de minas, no maranhão.AZÊ – Capuz de palha da costa usado por Omulu ou Obá.

B

BABA – PaiBABÁ – Expressão usada para saudar OxaláBABALAÔ – O sacerdote do culto de Ifá. Quer dizer: aquele que tem o segredo. Diz-se da pessoa que pode ver através do jogo de Opelê-Ifá (jogo de búzios).BABALORIXÁ – Sacerdote líder. Só pode chegar a essa posição depois de sete anos de ter sido feito no santo. O mesmo que pai de santo.BABALOSANYIN – Pessoa (com preparo especial)encarregada de colher as ervas sagradas dos Orixás.BABA KEKERÊ – O mesmo que Pai Pequeno.BACO – Ato sexual.BALÊ – Cemitério, casa dos Eguns.BALUÉ – Banheiro, local de banho.

BARÁ – Nome do Exú que protege o corpo.BARCO – Nome dado ao grupo de filhas e filhos de santo iniciados ao mesmo tempo.BARRACÃO – Onde as cerimônias tomam lugar.BARRAVENTO – Gíria que define o desequilíbrio momentâneo que os filhos de santo sofrem antes da incorporação.BARU – Nome dado ao Xangô violento, ligado ao fogo e, às vezes a Ogum.BATETÉ – Comida dos Orixás.BOBÓ – Comida dos Orixás.BORI – Sacrifício animal, cerimônia, primeiro estágio da iniciação.BRAVUN – Toque dos atabaques, sonorizados de forma a chamar diversos Orixás. É também a dança de Oxumarê.

CABAÇA – Fruto do cabaceiro utilizado em diversas formas, e em diversos rituais.CAÇUTE – Na Bahia, CAÇUTE é uma espécie de Oxalá.CALIFÃ – Prato ritualístico com 4 búzios, onde se pede a confirmação aos Orixás em certos rituais.CALUNGA – Termo que designa uma espécie de entidade da linha de Iemanjá. Pode ainda significar Cemitério (Calunga Pequena) e mar (Calunga Grande).CAMARAN-GUANGE – Na nação Angola, é uma espécie de Xangô.CAMBONA(O) – Auxiliar sagrado dos rituais de Umbanda.CAMUTUÊ – Cabeça dos filhos de santo.CANDOMBLÉ – Nome que define os cultos afro-brasileiros de origem Jeje, Yorubá ou Bantu.CAÔ – Saudação a Xangô.CAPANGA – Uma espécie de bolsa que os Orixás usam para carregar seus apetrechos.CARREGO – Pode vir a ser um despacho, uma obrigação ou qualquer tipo de carga negativa.CARURU – Comida de Ibêji, feita com quiabos, frango, sal e azeite de dendê. Também pode ser um tipo de erva comestível, de paladar semelhante ao espinafre.CATENDÊ – Para o povo de Angola, é uma espécie de Ossain.CAVARIS – Conchas da África, búzios, instrumento pelo qual se faz as consultas a Ifá.CAVIUNGO – Inkice correspondente ao Omulu dos Yorubás.CAVUNJE – Moleque.CAXIXI – Instrumento utilizado nos cultos para acompanhar os cânticos. É feito com vime trançado, e tem em seu interior algumas sementes.CINCAM – O mesmo que “não”.COITÉ – Fruto que partido ao meio, serve como recipiente para servir bebidas aos orixás e participantes do culto.COLOBÔ – Exú.COLOFÉ – Abenção.CONCINCAM – O mesmo que “sim”.CONGO – Subdivisão do Angola-Congo. Congo é a nação do povo Banto.CURIMBA – Os cânticos realizados da Umbanda.

D

DÃ – O mesmo que Oxumarê.DAGÃ – Filha de santo antiga na casa, encarregada de tratar dos exús.

DAMATÁ – O mesmo que Ofá.DANDÁ – Tipo de raiz, utilizada nos cultos aos Orixás por suas diversas utilidades. é mais conhecida como dandá da costa.DANDELUANDA – Yemanjá na cultura Bantu.DAOMÉ – O mesmo que DAHOMEY, antigo nome da atual República de Benin, na África.DECIÇA – Esteira de tapume.DELONGÁ – PratoDELONGA – Vasilha de beber. Caneca.DESPACHO – Algum ebó que se oferece aos Orixás em troca de conseguir o que se quer. O despacho é feito fora do terreiro e geralmente envolve queima de pólvoras e holocaustos.DIA DE DAR O NOME – É o dia da festa de Orukó, realizada após a iniação de um Yaô, quando o Orixá diz seu nome em público.DJINA – Nome dado aos iniciados nos cultos de origem Bantu e que fará conhecido pela comunidade. Como o nome não deve ser pronunciado em vão, chama-se o nome pela Djina.DOBALÉ – Pode ser saudação entre orixá femininos ou o ato de bater a cabeça.DEBURÚ – Pipocas.DOUM – Segundo a lenda Yorubá era o nome de Exú quando criança, por ter uma forte semelhança com os Ibejis (crianças).DUDÚ – De cor preta, em Yorubá.DZACUTA – Aquele que atira pedras. É também uma das qualidades de Xangô no Brasil.

E

EBÁ – Despacho feito a Exú.EBÓ – Toda e qualquer comida ritualística oferecida aos orixás, independentemente se é para agradar o Orixá ou para servir como despacho, por exemplo.EBÔMI – Estágio atingido pelo iaô depois de sete anos de aprendizado.EBÔMIN – Filha de santo que cumpriu a iniciação.ECHÉ – Oferenda feita com as vísceras dos animais consagrados a seus respectivos Orixás.EDAM – A cobra de Oxumarê.EDÉ – Cidade da Nigéria que cultua Eguns.EDI – Ânus.EDU – Carvão.EFÓ – Comida de Ogum feita com caruru e ervas.ÉFUM – Desenhos feitos com giz no corpo dos iniciados.EFUM – Farinha de mandioca.EGÊ – Sangue de animais, o mesmo que “xôxô”.EGUNGUM – Osso. Refere-se também aos espíritos dos antepassados.EGUNITÁ – Qualidade de Iansã.EGUN – Alma, espírito desencarnado.EIRU – Mocotó ou rabada cerimonial.EJÁ – Peixe.EKÊ – Fingimento, mentira.

EKEDE, EKEDI – O mesmo que Cambona(o).EKÓ – Espécie de acaçá ofertado a todos os orixás e, principalmente a Eguns.EKU – Morte.ELEDÁ – Senhor dos vivos. Entidade que governa o corpo material. Um dos títulos de Olorum, pode ser também o primeiro Orixá da cabeça de uma pessoa.ELEDÊ – Porco.ELEGBÁ – Vodun cultuado na nação Yorubá, correspondente a Exú.ELEGBARÁA – Um dos títulos de Exú, que quer dizer Senhor da Força.ELUÔ – Adivinhador.EPA-BABÁ – Saudação a Oxalá-Guiã.EPARREI – Saudação a Iansã.EPÔ – Azeite de dendê.EPOJUMA – Azeite doce.EPONDÁ – Uma das qualidades da Oxum.ERAM – Carne.ERÊ – Espírito infantil que incorpora depois dos Orixás, a fim de transmitir recados aos iaôs. Quando se recolhe passa-se uma semana incorporada por um erê.ERILÉ – Pombo.ERUEXIM – Rabo de cavalo. É também um objeto de metal atribuído a Iansã. Este rabo de cavalo é usado por Iansã para afastar as almas dos eguns. Presente dado a ela pelo Orixá Oxóssi.ERUQUERÊ – Rabo de animal.ETABA – Charuto, cigarro.ETU – Galinha D'angola.ETUTU – Reza para fazer feitiçaria.EWÁ – O número de dez.EWÊ – Folha.EXÊ-EÊ-BABÁ – Saudação cerimonial para Oxalá.EXÚ – Orixá da comunicação, senhor dos caminhos. É o primeiro a ser reverenciado nos rituais e trabalha tanto para o bem como para o mal.F

FÁ – Divindade correspondente a Ifá, Orixá da sabedoria e da adivinhação.FAZER A CABEÇA – Ritual de iniciação que tem por objetivo tornar a pessoa apta a incorporar o Orixá.FIBÔ – Uma qualidade de Oxóssi.FIFÓ – Lampião de querosene.FILÁ – Capuz confeccionado com palha da costa que cobre o Orixá Obaluaiê.FON – Uma das tribos que trouxe para o Brasil e cultura Jeje, a qual cultua os voduns.

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GANGA – Exús.GANGA-ZUMBÁ – Foi um dos mais famosos chefes guerreiros que abrigavam escravos foragidos no Quilombo dos Palmares. Era um dos mais respeitados naquela comunidade, por isso tinha todas as honras, era tratado como o rei dos escravos.GÊGE – O mesmo que Jêje ou Jeje, tribo com dialeto próprio oriundo do antigo Dahomey Mesmo tribo que implantou o culto aos voduns no Brasil. Atualmente , eles

se fundiram com seus tradicionais inimigos, os Yorubás, que aqui levam o nome de Nagôs, formando, então, uma tribo ramificada, a “Jêje-Nagô-Vodum”.GONZEMO – Altar do povo de ANGOLA. GU – É o Ogum da Nação de Gêge.GUDUPE – Palavra usada para denominar qualquer animal de quatro patas.GUEDELÉ – Máscaras usadas nos rituais de feitiçaria.GUERÊ – Qualidade de Iansã.GUÊRRE – Farinha de mandioca usada na preparação de comidas.GUIA – Fio de contas usados nos rituais afro-brasileiros. Na maioria das vezes essas guias correspondem aos Orixá do Filho de Santo.GUIAME – Colar dos Orixás.GUINÉ – Folhas utilizadas nos rituais.GUM – O mesmo que “GU”, o vodum correspondente para os daomeanos, ao Ogum dos Yorubás.GUNOCÔ – Orixá da linhagem de Ogum que habita as florestas.I

IÁ – Mãe.IALORIXÁ – A suprema em uma casa de santo. O mesmo que mãe de santo.IANSÃ – Nome do Orixá feminino que controla os ventos, raios e tempestades. Foi uma das esposas de Xangô, e também a mais fiel delas.IAÔ – Filha de santo que experiencia transe, ou iniciada em reclusão; o mesmo que iyaô.IBARU – Uma das 12 qualidades de Xangô, xangô com ligação com o fogo.IBÊJI – Orixás crianças que quando incorporados são chamados Erês.IBI - Caramujo que é oferecido em pratos sagrados aos orixás, principalmente Oxalá e Ogum.IBIRI – O Cetro usado por Nanã, que uma das pontas recurvada. Nanã dança com ele tal como a mãe nina o filho. Segundo algumas lendas yorubá, este gesto representa o arrependimento por ter abandonado Omulu, seu filho.IBUALAMO – Oxóssi que teve relação com Oxum, quando foi atraído por ela até o rio, gerando com ela o filho Logun-Edé.IDARÁ – Pedra de Xangô.IDÓ – Banheiro.IDOKÊ – Pó de pemba utilizado para fazer o mal.IFÁ – Deus da adivinhação e da sabedoria que orienta aqueles que o consultam.IGEXÁ – Toque cadenciado para Oxum e Logun. É também nome de uma nação praticamente extinta, mas que trouxe para o Brasil a cultura Igexá.IJIMUN – Uma das qualidades de Oxum que tem ligação com as bruxas Iyámi Oxorongá. A Oxum que com os seios alimenta e transmite vida da mãe para o filho. Oxum que encanta com o leite materno.IKÁ – Cumprimento dos filhos de santo aos orixás masculinos.ILÁ – O brado dos orixás manifestados.ILÊ – Casa de Candomblé.ILÊ ABOULA – Casa que cultua Egungum.ILU – Pode significar vida ou o nome que os atabaques recebem em algumas casas de santo no nordeste.INAÊ – Um dos nomes de Yemanjá, nos cultos Bantu.INCÔSSE – Orixá da cultura Bantu, que corresponde a Ogum.INKICE – O mesmo que orixá nos cultos de origem Bantu.

INLÉ – Um outro nome do Orixá Oxóssi.INSABA – Folhas.IÓ – Sal.IPETÉ – Comida de Oxum.IROKO – Gameleira branca, morada dos orixás. É também o nome do Orixá Funfum, filho de Oxalá, cultuado na gameleira branca, na Nigéria, pois não é cultuado no Brasil.ITÁ – OTÁ – Pedra sagrada dos orixás.IXÉ – Local, nas casas de culto, onde ficam os assentamentos do barracão. Representa a ligação direta do Orum com o Aiê.IYÁ – Mãe.IYÁ BASÊ – Mulher encarregada de preparar as comidas dos orixás.IYA KEKERÊ – O mesmo que mãe pequena.IYALAXÉ – Mulher que cuida do altar do axé.IYALORIXÁ – Mãe de santo.IYAMI OXORONGÁ – É a principal das Iyá Mi Ajé, que quer dizer: Minha mãe feiticeira. É a mais poderosa de todas, tem a força feminina equivalente a de Exú. Trata-se de uma entidade muito respeitada e temida. Seu culto é extremamente feminista, uma vez que Iyami não permite ser cultuada por homens.IYÊ – Mãe.J

JÁ – Briga, luta.JACUTÁ – Atirador de pedras. No Brasil, recebeu a conotação de qualidade de Xangô.JAGUN – Guerreiro. É também uma das qualidades do Orixá Obaluaiê.JANAÍNA – Um dos nomes de Yemanjá.JARRÁ – LUÁ – Bebida dos Orixás.JEJE – Tribo da cultura Ewefon, introduzida no Brasil através do tráfico de escravos vindos do Dahomey.JIKÁ – Ombros.JOLOFÔ – Coisa inútil ou pessoa tola.JONGO – Ritual folclórico dos negros iorubás.JURÁ OLUÁ – Santuário.

K

KABULA – Tribo Bantu predominante no Espírito Santo, que por serem muito arredios, deu origem a palavra encabulado.KAJANJÁ – O mesmo que Omulu.KAMBALÃNGWÁNZE – Orixá correspondente a Xangô.KATENDE – O mesmo que Ossain.KAWO KABIESILE – Saudação para o orixá Xangô.KELÊ – Colar do iniciado. Gravata feita com miçangas e firmas, nas cores do orixá a que é dedicado e, colocada nos yaôs durante a feitura para ser usada durante o resguardo.KETÚ – Tribo Yorubá, que manteve sua cultura intacta, arraigada entre os brasileiros. Conservou as tradições aos rituais e às cantigas, inclusive com o idioma de amplo vocabulário que permite comunicação perfeita entre os que se dedicam ao seu aprendizado.KYXIMBI – O mesmo que Oxum.

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LAQUIDIBÁ – Espécie de colar feito com raízes ou chifres de búfalo, muito utilizado na Nigéria, ao redor do umbigo, para proteger as crianças das doenças. No Brasil, é utilizado como guia (no pescoço) consagrada a Omulu, o senhor das doenças.LAROIÊ – Saudação brasileira para Exú.LÉ – O menor dos atabaques.LE – Partícula yorubá que significa (+) mais.LEBÁ – Exú.LEBARA – Exú, no seu aspecto de “Senhor da Força”.LEMBÁ – Oxalá.LEMBADILÊ – Santo de casa.LODÔ – No rio.LOGUN EDÉ – Orixá filho de Oxum e de Oxóssi, que herdou as características de pai e da mãe. Dessa forma, tanto pode ter seu culto no rio, quanto na terra. É seis meses macho, onde vive na floresta caçando e seis meses fêmea, vivendo no rio com sua mãe Oxum.

M

MAÍ – Subdivisão da nação dos Gêges.MAIONGÁA – Local nas casas de culto, destinado ao banho.MÃO DE OFÁ – Pessoa incubida de colher folhas para rituais.MARACÁ – Instrumento musical indígena.MARAFA – Cachaça.MARIWÔ – A folha da palmeira desfiada, que forra as entradas das casas de culto aos Orixás.MAZA – Água.MEGÊ – O número sete.MEJI – O número dois.MIAM-MIAM – Comida de Exú.MIWÁ – Um dos nomes de Oxum, quer dizer Mãe-Senhora.MOCAM – Gravata dos Orixás.MOILA – Vela.MUGUNZÁ – Comida feita com milho branco cozido, leite, leite de coco, sal, açúcar, cravo e canela.MUKUMBE – O mesmo que Ogum.MUKUNÃ – Cabelo.MUTALOMBO – O mesmo que Oxóssi, na origem Bantu.

N

NADABULÊ – Dormir.NANÃ – Vodun Jeje assimilado pela cultura Yorubá, hoje cultuada em todas as casas de etnia Kétu, no Brasil.NANAMBURUCU – Orixá Nanã em seu aspecto de ligação com a morte.NCÔSSE – O mesmo que Ogum.

O

OBÁ – (min) Título dos “pastores” de Xangô. (mai) Orixá Obá, a deusa do amor e sereia africana, terceira esposa de Xangô.OBA – Rei.OBÁ XIRÊ – Obá que brinca.OBALUAIÊ – Orixá das endemias e epidemias, porque tem grande poder de cura sobre as doenças.OBATALÁ – Orixá da paz que foi delegado para iniciar a criação do mundo. Porém, conta a lenda que embebedou-se com vinho de palmeira (palma) e não conseguiu cumprir a tarefa. O Vinho de palma é uma das grandes quizilas dos filhos de Oxalá.OBATELÁ – Um dos ministros de Xangô.OBÁXI – Saudação para Obá.OBARÁ – O sexto Odu do jogo de búzios. Traz o número 6 e representa a prosperidade no caminho das pessoas.OBÉ – Faca.OBECURUZU – Tesoura.OBEXIRÊ – Navalha.OBI – Fruto africano utilizado em diversos rituais.ODARA – Bom.ODÉ – O que caça bem, bom caçador.ODÔ – Rio.ODU – Destino.ODUDUWÁ – Orixá ligado à criação do mundo, que arrebatou Obatalá e criou a Terra. Foi um grande guerreiro e conquistador, mas, no Brasil é cultuado como um Orixá feminino.ODUM – A Terra.ODUN – Ano.ODUVÁ – Deus da Terra.OFÁ – Arco e flecha utilizada por Oxóssi como ferramenta e, com o qual ele dança quando incorporado nos terreiros.OFANGÊ – Espada.OGAN – “Guarda” selecionado por orixás, não entra em transe, nas age como auxiliar sagrado nos rituais. É o cargo exercido, exclusivamente por homens. Dentro da Hierarquia do Santo, vem logo depois do Zelador ou Zeladora, e é tratado como pai no santo, tendo o mesmo status da Zeladora ou do Zelador. Geralmente são filhos de entidades espirituais e são os únicos a quem o Zelador ou Zeladora deve tomar abenção dentro da casa do Axé.OGAN ALAGBE – Tocador de Atabaques de chefia os Demais. Ogan mais velho.OGAN NILÚ – O tocador dos atabaques.OGAN AXOGUN – Responsável pelos holocaustos dentro da casa do Axé.OGUM – É o Deus das guerras e o Orixá, que abre os caminhos.OGUM XOROQUÊ – É o nome do Ogum que desceu as montanhas. Ogum com grande fundamento com o Orixá Exú.OGUNTÉ – Uma das qualidades de Yemanjá, que teria ligação com Ogum.OIÁ – O mesmo que Iansã.OIM – Mel.OJÁ – Pano utilizado pelas baianas para cobrir o peito. Pano também utilizado para vestir os atabaques.OJÉ – Sacerdote dos cultos de Egungum.OJÓ ODÔ – Dia da festa do pilão de Oxalá.OJUM-CRÊ-CRÊ – Olho grande.

OKÊ – Montanha, morro.OKÔ – Deus dos montes.OLÓ – Ir embora.OLODUMARÊ – O senhor dos destinos.OLÓKUN – Mãe de Yemanjá.OLORUM – Deusa das Águas.OLOSSAIN – Sacerdote consagrado a Ossain para colher as folhas rituais.OLUBAGÉ – Festa anual dedicada a Omulu/Obaluaiê, onde lhes são servidas várias comidas rituais.OLUWÔ – Pessoa que vê através do jogo de búzios.OMADÊ – Menino.OMALÁ – O mesmo que Amalá. Comida feita para Xangô com inhame, dendê, camarão seco, cebola ralada e coberto com molho de quiabos.OMIN – Água.OMINTORÔ – Urina.OMULU – Orixá de natureza guerreira que tem o poder de combater as doenças.ONANXOKUN – Nome de um dos 12 ministros de Xangô.ONIKÔYI – Também um dos 12 ministros de Xangô.OÔRUKÓ – Dia em que os iniciados recebem o “nome”.OPANIJÉ – Toque cadenciado para Omulu dançar.OPELÉ-IFÁ – Colar feito com oito nozes de Ikin, ligadas por uma corrente para leitura dos Odus.ORÉ – Rapaz.ORI – Cabeça.ORIKI – Nome da saudação do Orixá.ORIXÁ – A palavra Orixá significa Ori=cabeça, Xá=Rei, senhor. Senhor da Cabeça.ORÓ – Deus do mal.ORÔ – Seqüências de cânticos litúrgicos ou rezas utilizadas para os Orixás.OROBÔ – Fruto natural da África, utilizado em diversos rituais.ORUM – Sol.ORUM-BABÁ – O pai do Céu.ORUN – Espaço sagrado, o céu.OSÉ – Semana. Ou pode ter o significado de limpar os assentamentos dos Orixás.OSSANIYN – É o Orixá das matas. O mesmo que Ossain.OSSÉ – Oferendas.OTÁ – Pedra consagrada aos Orixás.OTIN – O mesmo que marafo, cachaça.OTUN – Lado direito ou direita.OXAGUIAN – Oxalá-Guian, a forma jovem do velho Oxalá. Oxalá que traz a espada e tem fundamentos com Ogum e Iansã.OXALUFAM – Oxalá-Lufam, a forma mais velha de Oxalá.OXÊ – Machado alado, símbolo de Xangô.OXÓSSI – Orixá caçador, que representa a fartura. É companheiro de Ossain, por ser ele também das matas, e de Ogum.OXUM – Deusa das águas doces e frias. É o orixá da fertilidade e maternidade.OXUMARÊ – Orixá do arco-íris encarregado se suprir o Orum com água. No brasil é cultuado com orixá metá-metá, ou seja hermafrodita, que tem dois sexos. Na África é tido como Orixá masculino.OXUPÁ – A lua.

OYÁ – Orixá Oyá, deusa dos ventos, tempestades e raios. Foi uma das esposas de Xangô.OYÁ FUNÃ – Um dos tipo de Oyá Balé cultuada no Brasil.OYÓ – Cidade da Nigéria fundada pelo pai de Xangô, que a deu de presente ao filho transformando Xangô no rei de Oyó. Este é um dos locais, onde o culto ao orixá Xangô é mais forte.

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PAXORÔ – O Cetro sagrado de Oxalá. O símbolo que ele traz na mão direita quando dança, simbolizando o elo entre a Terra e o céu.PADÊ – Encontro, reunião. Porém, no Brasil, também significa a cerimônia de despachar a Exú, antes de começar os trabalhos rituais.PAJELANÇA – Ritual que envolve a mistura de rituais indígenas, católicos e espíritas. Típico nas regiões do Pará, Amazonas, Piauí e Maranhão.PANÃ – Ritual conhecido como Tira Kijila, que tem por finalidade relembrar ao iaô suas tarefas diárias, das quais ele esteve afastado durante o tempo da iniciação, além de aplicar-lhe ensinamentos, mostrando como deve se comportar fora da vida religiosa. Cerimônia na qual comidas feitas por iniciados são vendidas em mercados ou quitandas.PACHORÔ – Ajudantes de Oxalá.PEJI – Quarto onde ficam os assentamentos, ou seja, local da personificação dos Orixás onde são guardados seus símbolos e colocados suas oferendas. Funciona como uma espécie de santuário.PEJIGAN – O Ogan de confiança que zela pelo Peji cuidando de tudo, desde a limpeza até pequenos reparos se forem necessários.PELEBÊ – Tem dois sentidos: devagar e fino.PEMBA – É um pó preparado com diversas folhas e raízes para ser utilizado nos rituais para diversas finalidades. Pode ainda ser, um tipo de giz que os guias utilizam para riscar os pontos que os identificam.PEPELÊ- Local onde ficam os atabaques.PEPEYÉ – Pato.PEREGUM – Folha muito utilizada em rituais de descarrego.R

RONKÓ – Quarto de santo destinado à iniciação.RUM – O maior dos atabaques, utilizado para a marcação dos toques dos orixás.RUMPI – É o atabaque médio que puxa os ritmos ou faz o contraponto no toque do Lé, que é o atabaque menor.RUNGEBÊ – Contas sagradas de Obaluaiê.RUNGEVE – Colar que as filhas de santo, com mais de sete anos de iniciada, usam.RUNTÓ – Nome que leva o tocador de atabaques (Ogan Ilu) na cultura Jêje. E é também, uma das saudações a Ogum.

S

SAKPATA – Vodum jeje que é o mesmo que Obaluaiê.SALUBÁ – Saudação a Nanã Buruquê.SAPONAN – Orixá da varíola e das doenças contagiosas. Entre os Yorubás este nome era proibido de ser pronunciado, sendo assim eles o chamavam de Obaluaiê.

SARAVÁ – Saudação dos Orixás, usada muito nos cultos de Umbanda.SATÓ – Um ritmo mais utilizado para invocar Nanã e Iemanjá. Um pouco semelhante ao toque Bravun.SÈGI – Colar de contas azuis, feito com dois tipos de azul: um azul mais escuro que é de Ogum e um outro mais claro que é de Oxalá.SIDAGÃ – É a substituta imediata de Otun-Dagan, que vem a ser a filha da casa encarregada de tratar e despachar Exú, antes de iniciar as cerimônias rituais.SIRRUM – Cerimônia fúnebre muito utilizada na nação de Angola, para desprender o corpo material do espírito.SOBA – Uma das qualidades de Yemanjá no Brasil.SOBOADÃ – O mesmo que Oxumarê.

T

TARAMÉSSU – Mesa usada pelo Tata Ti Inkice para a consulta ao jogo de Ifá (jogo de búzios).TAUARI – Cigarro de palha.TEMPO – Entidade de origem Bantu que no Brasil é cultuado como Ktembo = vento.TEREXÊ – Em certas nações tem o significado de mãe pequena.TERREIRO – Nome dado às casas de culto aos Orixás.TOBOSSI – Entidade Jeje. Uma espécie de Erê menina.U

UBATÁ – O mesmo que Batá – sapato.UMBÓ – Cultuar.

V

VATAPÁ – Comida de Ogum.VODU – Tipo de culto muito difundido nas antilhas e em algumas regiões de Benin na África, que nada tem a ver com o culto aos Orixás.VODU AIZÃ – Vodum da terra que tem ligação com a morte. Mais ou menos correspondente a Onilé, O Senhor da Terra.VODUM – Entidade do culto Jêje, correspondente aos orixás Yorubás.VUMBE – No idioma dos Bantu significa morto ou espírito de morto. A expressão “Tirar a mão de Vumbe” , significa fazer cerimônia para tirar a mão do falecido. Em outras palavras, fazer cerimônia para que ele se desprenda das coisas materiais e encontre o seu caminho no mundo espiritual.VUNGI – Orixás crianças (nação de Angola).

Y

YABÁ – Rainha. Termo usado para designar os Orixás femininos, principalmente àquelas que foram realmente rainhas em passagens pela Terra como Iansã, Oxum e Obá, esposas do Rei Xangô.YANGUI – Exú considerado o primeiro do Universo. Exú Yangui, rei e pai dos demais Exus.YANSÃ – A mesma Iansã deusa das tempestades, ventania e trovões. A mãe dos nove espaços sagrados.

YAÔ – Quer dizer esposa. Mas, no culto aos Orixás, significa sujeição aos mesmos. Submissão de esposa de Orixá.YEMANJÁ – Na Nigéria ela é cultuada como deusa do Rio Ogum, sendo um orixá de rio. Porém, no Brasil, ela é cultuada como deusa das águas salgadas, confundida com sua mãe.YEYÊ – O mesmo que Ìyá – mãe.YORUBÁ – Povo nigeriano que se dividiram em diversas tribos ou nações são elas: os Ketu, os Oyó, os Igejá, os Geges e os Nagos. Embora divididos em tribos diferentes, mantiveram a mesma cultura. É óbvio que houve algumas deturpações, mas as origens de culto são as mesmas.Z

ZAMBI – Deus dos angolanos.ZARÁ – Saudação ao Orixá Tempo.ZIRI – Comida estragada.ZULU – Tribo africana.ZUMBI – Deus cultuado para os rituais maléficos.