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Os doze pares de França Os doze pares de França http://www.jangadabrasil.com.br/revista/m arco76/im76003a.asp <Acesso dia 13/08/2012>

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Carlos Magno (742 - 28 de janeiro de 814) (em latim: Carolus Magnus ou Karolus Magnus), foi o rei dos francos entre 768 e imperador do ocidente entre 800 até a sua morte em 814. Ele expandiu o Reino Franco até que ele se tornasse o Império Carolíngio que incorporou a maior parte da Europa Ocidental e Central. Durante o seu reinado, ele conquistou o Reino da Itália e foi coroado Imperator Augustus pelo papa Leão III em 25 de dezembro de 800.

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Seu reinado também está associado com a chamada Renascença Carolíngia, um renascimento das artes, religião e cultura por meio da Igreja católica. Por meio de suas conquistas no estrangeiro e de suas reformas internas, Carlos Magno ajudou a definir a Europa Ocidental e a Idade Média na Europa. Ele é chamado de Carlos I nas listas reais da Alemanha, do Sacro Império Romano Germânico e na França.

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Ele era filho do rei Pepino, o Breve e de Berta de Laon, uma rainha franca, tendo sucedido ao pai em 768. Carlos reinou primeiro em conjunto com seu irmão Carlomano, sendo a relação entre os dois o tema de um caloroso debate entre os cronistas contemporâneos e os historiadores..

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Dá-se a designação de Doze pares da França à tropa de elite pessoal do rei Carlos Magno da França, formada por doze cavaleiros leais ao rei, liderados por Rolando(Roldão), sobrinho de Carlos Magno. A expressão "doze pares" se dá pelo fato dos doze cavaleiros terem extrema semelhança entre si, no que diz respeito à força, habilidade com armas e lealdade ao rei, e daí o termo “par” ou “igual”.

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Os Doze pares podem ser vistos também como personagens de ficção, protagonistas das obras medievais da denominada Matérias de França, um ciclo literário em que Carlos Magno e seus paladinos são os heróis principais. A primeira obra conhecida do ciclo é A Canção de Roland, uma Canção de gesta francesa do século XII que descreve de maneira fantasiosa a destruição da retaguarda do exército franco na Batalha de Roncesvales.

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Na batalha real, travada em 778, Rolando e outros paladinos francos foram massacrados numa passagem dos Pireneus por guerreiros vascões. No poema, Rolando e os outros pares são traídos por Ganelão(ou Galalão), um nobre franco que planeja um ataque junto ao rei muçulmano Marsílio, de Saragoça. Os mouros atacam e matam a todos a retaguarda franca, comandada por Rolando. Na segunda parte do poema, Carlos Magno regressa e vinga a morte de sua tropa conquistando Saragoça e executando Ganelão.

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A partir de ‘A Canção de Rolando’ surgiram muitas outras obras literárias medievais que apresentavam Carlos Magno, Rolando e os pares como campeões da luta da cristandade contra a ameaça islâmica. A aliança celebrada entre a dinastia franca e a Igreja tinha fins estratégicos e políticos.

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Pretendia representar-se Carlos Magno como o modelo de homem cristão virtuoso que governaria um vasto império sob os desígnios de Deus. O imperador que reuniria os reinos do Oriente e do Ocidente. Não é de estranhar, portanto, que estivesse rodeado de doze cavaleiros virtuosos e fiéis, os quais representam o modelo bíblico dos doze apóstulos. É possível estabelecer aqui, também, um paralelismo entre Ganelão e Judas: o vassalo traidor, responsável pela morte de Rolando, Oliveiros e todos os cristãos que pereceram na Batalha de Roncesvales.

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Roldão (Roland- sobrinho de Carlos Magno)→ Conde de Cenóbia,

Oliveiros→ filho do Duque de Regner de Hens Ricarte → Duque da de Normandia Gui → Conde de Borgonha Guarim → Duque de Lorena Lamberto → Príncipe de Bruxelas Urgel de Danoa → Rei da Dária Bosin → Conde de Gênova / Guadeboa→ Rei da Frísia Hoel → Conde de Nantes Tietri → Duque de Dardânia Nemé → Duque da Baviera e duque Regnier Jofre→ Senhor de Bordeos Galalão→ Nobre Franco (Traidor) Nobre Franco

(Traidor), em alguns poema e posto em lugar de Tietri.

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As canções agrupam os vários poemas em que os personagens principais são o rei franco Carlos Magno e seus paladinos.

Em algumas os sucessores imediatos de Carlos também são personagens. O tema mais importante é a luta de Carlos e seus guerreiros, como Rolando e Oliveiros, contra os muçulmanos.

Exemplos importantes das canções do ciclo do rei são:

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A Canção de RolandoA Canção de Rolando (La Chanson de Roland, c. 1100): é a canção de gesta mais antiga conhecida, e também a mais célebre; o manuscrito mais antigo data de c. 1100. A canção trata da emboscada em que morrem Rolando, Oliveiros, o arcebispo Turpim e outros paladinos na Batalha de RoncesvalesBatalha de Roncesvales, traídos pelo cavaleiro franco GanelãGanelãoo. Na segunda parte do poema Carlos Magno vinga seus paladinos.

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A Peregrinação de Carlos Magno (Pèlerinage de Charlemagne, c. 1140): trata de uma peregrinação fictícia de Carlos Magno e seus paladinos a Jerusalém- onde conseguem várias relíquias - e Constantinopla.

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FerrabrásFerrabrás (Fierabras, c. 1170): trata da luta entre o rei Carlos e seus paladinos contra o rei muçulmano Balão e seu filho gigantesco, Ferrabrás. No final, Oliveiros vence Fierabrás e este se converte ao Cristianismo junto a sua irmã, Floripes, que também é um dos personagens principais.

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Aspremont (c. 1190): a Europa é invadida pelo rei sarraceno Agolant e seu filho Helmont.

No sul da Itália, Carlos Magno e seus paladinos lutam e vencem os invasores. Na batalha mais decisiva, o jovem Rolando vence Helmont e recebe de Carlos Magno a espada Durindana e o cavalo Vigilante.

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Chanson de Saisnes (Canção dos Saxões, c. 1200): primeira canção com autor conhecido, o escritor Jean Bodel. Trata das campanhas militares de Carlos Magno contra os saxões, que realmente ocorreram no século XIII.

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