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. :¦*•-, V;» "¦¦¦ :*t^ím ¦r. Dii^sto* JOÃO LAGE Gerente ÁLVARO DE CAMPOS Sédc Boclol Avenida Rio Branco, 12S . ¦,,. # ¦ _*_- " •*" ¦;t ¦%¦ . áW Br _n jí^ 0^,j^?»-'*,<:> I 4 •*__%. ^^ —--"' f.0 r %H' *1 '-"." i_a_r. ' - mmWaamÉk jÊL-É#, /./ Bibliotheca Nacional. -. t^ifk? c A-ví^io Branco ¦a)*»*'' »*a»l»m QÍOUO r.wuu MMIfV ....w>- ítiniwtr» .,.......,.,...lOJ. Trliiifiu» ir.»* **_1Ta_IO_ Ainnífoioeo ¦iinioufr» IO»»»» Nu mer* avulso ao* réis -taf-T*!*-; ANNO XL-N. 14.526 RIO DE JANEIRO, SEGUNDA-FEIRA, 28 DE JULHO DE 1924 Jornal liiilcpciulcuti'. politico literário o noUclor/i S AC08MTECÍ1VIENTOS DE S. PAULO 08 REBELDES SE R/I08TRAW1EXHAU8T0S COM OS ESFORÇOS DOS ULT MOS DIAS as officinas ela estação de Norte as forças legaes tomaram um trem com metralhadoras e um oasihão de montasiha - Os pontos oecupados pelos rebeldes têm sido efficazmente batidos pela concen- tração de fogos da artilheria legal Uma palestra com o coronel Christiano ' Piiiló^oiiiiriaiidanté da brigada _. policial do Estado do Eio A victoria imminente A nossa artilheria tem feito, com real vantagem, j concentração de fogos nos ; pontos òcçupadOaS pelos re- yòltòsòs. ¥j\ sobretudo, notável o avanço das tropas legaes de honteni para hoje." Altento ao modo, ao mesmo tempo ponderado o solicito, com quo os po- deres públicos viío cftectuando a rc- pulsa aos sedieiosos de S. Paulo, o espirito publico patontoa uma con- fiança cada vez maior no bom exito da resistência apparolhada. Os boatclros, os derrotistas, todos quantos, om summa, se Improvisa- ram em outros tantos resoadores, es- ¦icclo do alto-falantes, para que to- nham repercussão maior as vozes .«fl- r.istras do Cassa miras mais ou me- nos authenticas, começam a dosaht- mar, diminuem a tarefa diária de lemenr mentiras inquletantcs, resi- jnam-sc a ser meros espectadores acostados da victoria para quo sc (.vizinha, em passos seguros, a causa tia legalidade. _' consoladora, «5 tranqullizadorn 5 resistência que a opinião tem offe- . >ciilo, desdo a explosão do motim, a iodas as suggestões suscoptiveis do lhe compromciter o equilíbrio, pre- dispondo-a a apprehensões e temo- I .--í absolutamente descabidos. Essa resistência 'intoressavji tanto l o resultado do drama creado pela \ (-sanla, pela ambição allucinanto tios mashorqueiros, quanto a própria slstencla das forcas sitiantes da cl- dade amotinada aos assaltos e ofíen- sivas dos sitiados. E' que ella consti- tuia uma condição mora! lnsupprivcl ara o preparo methodlco, regular, i.-lente, do apparelhamento mili- r que nos assegurara, dentro em revo, o completo triumpho necessa- . i O. Na* atmosphera de geral confiança 'i zelo, na acção, na iniciativa das autoridades, atmosphera que sc for- iou Jogo apOs o inicio da. revolta, .iram il vontade, com a calma que :!!-«* era pre--isa, aqucUW a*i*tjnem ca- bia rcpollir o estúpido atle.itado.' F_sa confiança e e_sa calma, aço- que o exito das operações, a cargo : u tropais legaes, se evidencia pie- ento assegurado, acccntuam-sc, solidam-se, como era faeil do pre- . O que não oceorreu _ brutal da surpresa produzida pela lnopiaada, nenhum .• -io poderá, oceorrer d'ora avante, 3 a superioridade das for.;ns alistas em relação aos amotina- ; st- aceusa esmagadora, <\ atra- -. dc todos ob pormenores da de- :--. das nossas lnstituiçõc?, ee pa- iam o critério-, o civismo, a alta ¦'¦ patriótica, a bravura lnqucbran- dos Inclyloe chefes, multarei?, ¦ rregados de suffoear o absurdo, oe. levanto, imens de governo que, assim, horas tão decisivas, se a-ííirmam ii altura de suas responsabilidade.**, cumprem com simplicidade o eeu de- , preparam, com «^decisão, mas tem tumultos prcjudíciaen, o plano da defesa, somos obrigados a conce- a mais illimltada confiança, aguardando, serenamente, o fim do n que ja vem muito próximo. No desdobramento do sua acção, Imitada, sempre e firmcmeitte.para objectivo forçar-os rebeldes ¦ - cai ulação Incondicional, o isto '¦•¦ inúteis sacrifícios de vida, sem r •. estragos materiaes, tudo é ., í pronuncio, £• certeza da i imminente. Couiínuemos, pois, a confiar nel- ias, mesmo porque, confiar em taes js e condições, é o mesmo ejue re- | r, serfi o mesmo quo trlumphar. Boletim official Commnnieado official das 21 horas do dia 27: "As tropas legaes, des- alojando de sueis posições os rebeldes, que cedem ter- reno em toda a frente, to- mai ani fuzis-metralhado- ras e muita mòriição e fize- ram numerosos prisionei- ros, que são accordes em declarai; lavrar desanimo entre os sedieiosos, que sc mostram exhàustos com os esforços dos últimos dias. Tomámos ainda, nas of- ficinas da estação de "Norte um trem composto de locomotiva e ca ito ar- mado de metralhadoras e um canhão de montanha. Ás mentiras teíe- graphicas COMO m*. noticiou \ revolta KM PORTUGAL ILogo ao rebentar o motim do SSo Paulo circularam na Europa, via Btto- ! noa Aires, nu mais falsas informações | sobro esso movimento, obrigando a nossa, chancellaria a expedir uma c!r- iouliir a todos os nossos representantes jno estrangeiro, rebatendo was falai- I dades eom a exracUi expressão <la ver- dade. Devidamente informados, os «11- .*?Ps duas divisões completas com ne- roplnno.**, carros do assalto e nrtilli'*- ria de grosso cfillbrd Especial. O e,.vt*r<*llo federal ailltcrc ú l«'\olu«;.-|<» V MADRID, 3 2 DizOni do Buenos Aires quo parto das forças fedemos que atacavam os revoltosos do Es- tado do S. Paulo adheriu ;V revolu- çilo Espe i-íjiI. O general Rondou, còlllllliuuliiilto tias fon-a.s rcvoliirbnarl.i.*- MADItíp, 12 As forças revolto- sas, superiormente tom mondadas pelo celebre explorador general Jt.on- don, esl«o Inteiraiiiente senhoras da situação, tloiiiiiuurdo todo o Estado de Sã.» Paulo Especial.» Hi 2* pagina, sob os titulos A pifyiiiciiciji «hi itepnbllea nfflriiin cs- t.*ir<'in vi«'i«ii-iti*»n.'»' as fòrçiiH fcilei«nes O ni< \ liiiinlti n|ii«'i-l.i(l<i no Par- In incuto l*iji.*-iIt*iro <• o i|iif (U/Clii ins cioinmunlt*ntlos «jffifliifs, vêm Inscr- l*8s os telegrainiiias do lllo d«* danelro, contendo um dos communi- caílnjs il« governo e nn noticia sibeò as seshões da «Ddmar_ dos Deputados ir ; .\Sa-,a'£\Vi.tf&i ",i*-_jai**^-.^-,»*l > _ts«_v'.^-. ^u*_y____fe._ui*«df ,-^^f2 'iM\ mm llunido, 'empregar parto dos tlonatl- vos cm dinlipiro no soecorro hoceása- rio As .fjimllias dos soldados, * mari- nheiros que estilo 'defeiiileii.§j»*(t Ee- publica. 13' um acto do 1k*11,\ Justiça a quo expressa do um modo penfeilo O sentir do todos os brasileiros. To- das as iniciativas generosas encon- traiam sempre nesta cldftdt) admira- vel acolhimento o assim «rntinila a •ser. Os nossos coinmerclonttjx, e ln- dustriaes sem distineção do' naciona- lidade acolhem ns comnilssões do senhoras da fôrma mais; generosa, subindo a um total muito,elevado a somma do donativos at*.'; agora obti- «los, lia, infelizmente, n lamentar uma excepção nesta sí*rle do geslos tão nobres revelada pelas listas quu em sogulda publicamos, maa o espirito mesquinho dc nnv n.lda valo ao lado da -generosidade tüo" bella de todos os mais. Roglstramol-a àlnipleamcn- te, porquo 6 bem .significativa neste momento. Tendo as distlnctas senhoras (|iie compunham a còmmlssfiq presidida pela Exma. Sra. Evahg«*li!i;i do Alencar resolvido Inoorponir-so {i gnande commissão sob a presidência da Exma. Sra. Arthur [Bernardes, flom esui assim coustittiitta: Senhoras: Estacio Coimbra, Miguel Calmon, Setombrino tlc (Jarvalho, Sampaio Vidal, .lorio LuIxí^lVfM, Fe- llx Paeheci», í*i*ánclscò S«"i, Evangell- na -do Alencar, Alaor Prata, Carneiro da Fontoura, Jos^-Maria Penido, An- tenor do Santa Cruz, Tiisso Fitigoso, Klbelro da Costa, Edmundo da Vel» ga. Mtvraej H«!go, Olynlho do Maga- lhães, Cornelio Vau do ;Mello, Jiost* Domingues Machado. Ifjuneis.j.') do Magalhães Castro, Sebastião P.cgo Barros, Edgard GiismJlo, Brito e Cunha, Eafayetto Cruz, Itanulpho Bacayuva Cunha, Augusto Menezes, Alberto do Faria, Oscar'da Porclun- cuia, aVlvaro Pereira, H, Alvos du Araujo, Afranio Peixoio, Baroneza do Bomfim, Otbriel OsyjJ)j,»rib.Alnie!- tia,' J. Gonçalves Juiiiüi*, "Itsii-iibnl- Porto, ,Teron>-mo do Mesquita, Ama- Ha de Alentar Vasconcellos; com- mandante- S"lvino Freire, comman- dnuto Radler tle A*quino, comman- dante Edmundo Pereira, Xavier da Silveira, Paulo Penido, Armando Du- va!, Souza Lopes, Mello Mattos Por* tugal Lorottl, Fragoso Figueiredo, Pajucnn Cavalcanti, Uma Campos, Nair Teixeira, .Murla Elisa Silvv-, ba- roneza dc Santi Margarida, Clelia Bernardes. Lygla Alencar, _6tt Alen- cai* Vasconcellos, llka Palhares, Ma- ry Penido, Costa Lima, Sylvana Olyn- tlM dos Santos Pires, .Stella Alves de Araujo, Helena Rego Barros, Vera Bolitrau, Eloah Maia, Antônio Sou- za, Cora lladler tio Aquino, Zclia Correia e Luiza Boxo. Além dessas senhoras, tambem prestarão o scu valioso concurso &. bella cruzada as seguintes, perten- nas dcpòndonclafl *'.i\ *sx»palnclò do inlstorio Agricultora, cedido pelo governo a esta inâtitliltjSOi .parri, lo- cillzação do :jU<?,**rltii*i .¦í-ilíatjgyrlo da ulurse dc quo""tv.org«io. '¦** (rcmroso o Justo foi ti governo do Sr. Dr, Artliur Bernar.lea ontregaii- dO-nos o referido palácio para utlll- datlo de coca do cem mil homens, ir nllivlando, desta fôrma, os reduzidos ostabclt*cimento<* de «indo de uma grando f.*ae«jâo dos seus pesados en- cargos parji com o povo, do que «o- mos parte -obscura maa do não pe- queno relevo numérico. Np momento e-m «íuo o governo nocosslta ,-do edifícios para acolher os iferldos nu lueta Inglória o tristo quo «ira so debato em S. Paulo, ou- tra niiò piiileria ser a nossa attitude*, pondo fi mm disposição o oSpáço, quo for Julgado necessário, no graaido pa- lacio existente na Praia Vermelha. Que V. Ex. «-«mio ministro du ju.-*- tli*a o uma das figuras dt« mais bollo destaque na actual admin-lstração pu- blica acolha a nossa offerta civica, dando-nos a insigne honra tio com- muníeal-a ao _xmo, S.-. iprosidcnto da Republica. Queira V. Ex. aceitar ns homo- n age na da nossa nu.is subida consi- deração e respeitosa «*tima. Pela directoria Horacio Pioorelli presi- dent*;*. " PEt.AS FAMIT.r.VS DOS SOLDADOS JUN Kl ltl >S Recebemos a seguinte carta: "Bello ValJo (Estado rfo Jlinas Ge- mes) 2í! do Julho de 1924; Sr. reda- ctor do PAIZ, Tenho o prazer de ievai* no conhecimento tlc V. S. que levantei o levei avante nesto pequeno jogara Idíade abrir unia subscripção cujo produeto reverterá om beneficio das viuvas o orphtios dos soldados mineiros «íue perecerem cm S. Pau- Io, em lueta com os revoltosos. Jàilo 6 preciso dizer que essa Idéa tovo gerai aceJtaçilo por parte do povo do logar, que, eomo bons brasi- loiros, está sempre prompto a ac- cudii* ao primeiro grito de d6r da viuvez c da orphamlado. A subscripção attiniro a trezen- tos o tantos mil réis. A importância que for angariada serA entregue .1 Exma. senhora Kaul Soares, em Belto Horizonte, para sei* addiclonuda ít tiun aquc-ila humani- t^xria •<*- -sjoncrosi»! ml.neira Jít tem «ni seu poder para! o mcsr_o fim. Por inter meti Io das columnas do seu conceituado jorna', faço um ap- pello ao povo dos demais logares pa- ra que contribuam tainbem com o seu obulo para o niesmo fim. Grato pela publicação da .presente, tenho o prazer dc sor, leitor amigo. Álvaro _t. A. Coutinho. ¦* A SOT.iED'Ã2*-_-X_)_ HOS ITX- Cao.WKIOS |».\ OASA DE i>irn:\çÃt> O Sr. presidente da Itepnbllea, re- cebeu o sOfrulnte te'egr;imma: '11*10, 25—Os funecionarios da Casa do Detenção desta capital vêm cum- prir um dever civico Ue assegurar a absoluta o Incondicional solidário- dado ao govorno de V. Ex. pos*sul- dos «Ia maior admiração pola ener- gia serena com t-ue vem deíendoiijdQ Banco úo Ooiiimerc» o Imlus «r*M*a).aiIo « invfs plomatae br.-usileíroe «Oni esclarecido a opinião «-.«trang-eira, saivan-do o credito do Brasil. E" curioso verificar até q.o ponto chegou a fantasia dos informantes da imprensa ouropt':a. Na maia de liontcm chegaram os primeiros jornaes de Eis- boa e no numero do Iiinrio dc Noticiai, de 18 do corrente, encontra-se na 1* pagina, ülustratla por uma photogra- phia do general Rontlon, toda uma co- lumna de telegrammas recebidos via Buenos Aii-ea e Madrid e publicados sob os seguintes titulos: O IIBASIL AGITADO A RJ3VO- Ivl"(,AO EDi S. PÀU_0 As Iro- l>as r_vòlut_t>iiarlas, sol» o com- mando do tx-lt*l«ix' erploratlor ge- neral RJontlon, parc«x) tloinlnarcm a sitiia«;ão. t<*iul<i nomeado 11111 go- Terno pnnlj-tirlo BiniXOS AMES, 32 A»» tropas amotinadas do Eetado de S. Paulo do- minam a situação, excepto em Santos, onde so refugiou o presidente estadoal deposto pelos revoiueionarící». ineurnr-ctos proclamaram um go- verno provisório, sob a presidente do general «Dias Lope^*. o qual publicou uma mensagem garantindo a inviola- bilídadi* das -propriedades estrangeiras e mandou guardar militarenente todas as ínsrtitu^ões banerarias. Corre o boato tle «jue num Estado Umitroplie do tle 8. Paulo rebentou um novo movimento revolucionário. L. A rcioIUt tal alattriintlo aos outros Estados •MAIfltlD. 12 Sesundo communi- cam de Bu«-no<- Aires, a revolta em São Paulo ameaça alastrar para os outros .Estados. A' excepçãfl do litoral, In- cluindo Santos, aonde o persidento do Estado de S.. Paulo c os funecionarios estadoaes se refugiaram, todo o terri- torio esta <*m potler dos revoltosos. TPra-se íeritlo violentos conil>ates enlre os revolucionários c tropas f!c!<?, correndo o boato de, no porto San- tos, eniraiem alguns vasos «le guerra brasileiros, os quaes proto-gem as tro- Viia do governo. Ksticciol. O governo deposto |k„i* BOtxrOiros ao presidente da Republixai Sobre os itrvoliiiso-.s inaivliaiiii duug divi- sõ;*.s. MADRID, 12 —¦ Communicam d? Buenos Aires quo o goícrnor^jB Es- tado elo Sã.» Paulo, uepost*- írnS», re- voiuclonarjos o refugiado actukUncjl- te em Soutos, mandou pedir soceor» ros urg«-nU*s ao presidente da Repu- blica, Bri Arthur Bernardes, o qual mandou avançar ja s-3bre os revolto- n*la de S. Paulo, que» st* dl/, ter (ida tios scdlciosog o do Senado, o dia etn «íuo approva- rom a moção do solidariedade ao go- verno o ainda outro communicodo official, obtido na embaixada br:u-l- leira. No Cattete O Sr. presidente da Republica hontein duraní-s quasi todo o dia conservou-se no salão do despachos, onde recebeu os seus ministros de Estado, com quem conferenciou, o tambem o Sr. vice-presidente da Ropubliea, presidente da Câmara dos Deputados, marechal chefe dc policia, prefeito do Districto Fe- déraH, vários congressistas, autori- dades *civis e militares o' muitas ou- trás pessoas que foram ao palácio cm visita a'i sua excellencia. A' noito estiveram em palácio cm conferência com- o Sr. pr. sidente da Republica o marechal 'Setembrino de Carvalho, ministro da gueira; marechal Carneiro da Fontoura, chefe de policia, e Dr. Paulo Go- mide, direetoí dos Telegraphos. No Ministério da «Iustiça Como nos domingos anteriores, conservou-so aberto todo o dia de hontem o gabinete do Sr. ministro da jutsihj-a, tendo ali comparecido o Dr. João Luiz Alves, titular daquel- Ia pasta; Br. Pereira Junior, dire- ctor de seu gabinete, o os seus offi- ciaes de yablneto IDr. Mario Mar- quês Lisboa, Lí-o do Alencar o Au- gusto Ccsar Lobo. S. Ex. ahi se «jonservoti atí* a tar- de, assim como o Dr. Pereira Ju- nior e os seus auxiliares, resolvendo vários assumptos relativos íi sua se- cretarla de Estado. Pelo .soldado da Ordem CONTI\F\ A TEU O MAIS BELLO REKCLTUK' O l>l'UK(.'0 BAS aSE.VHOKXS BB \M l.KHt. \S> KM FAVOR DOS SOLDADOS DA 1.E- CA LIDADE O esforço bellissimo das senhor 13 brasileiras para suatisar os sacrlfi- cios dos soldados «jue cm f>. Paulo se batem ¦heroicamente pela legal!- dade e pela ord eni, coritinCbt, a sc desenvolver de um modo admirável Ampliando a sua missão de bonda- de e tambem de gratidão, resolveram as senhoras) «íuo assim yâo traba- mmwfcm\w*% WfiWt^>kMW§í ^t:/t. l-*-s>-M-Qi!. íivi. -*'''i_^v**__ y**T**r^_. sif*_ÍI_# H-- ifrF r-i^>^^^35k__ v^V llfrSiL-» •-.':3'^rl KÍÍ.*a.*.ri 3Í- % r*«-r¦¦ |r*:' 1-lí 1 ,v.-,»f »'*6*S« :.¦- •Í"-^*_ *m.. í SJè i:>||»á . ¦*.«?*". _____ Cr •|Wl;:.'§ -?«'¦_ I"-^t. •*»« f ^^?s. b__s '_|__Ll»*_11lti__.- *¦¦¦ »-.!;¦ f^______-____'___l___P_________________r____-M -• _*_*lá**rí\ '>ní5l.' _r-T- •__-' Ii ' ' i^fiT;. ¦¦*_«!I «c-fi- *35 í j:1^4™lj'^' ¦-•¦¦-¦'-¦: ::*'vr* ' -^amptí Estação du Soroca bana, cm S. Paulo centos 4 prc*silmosa Federação das "Glrls Cuides" do Rio de Janeiro: Clara Santos, Maria Clementina Pe- reira Lima, Nliiliiha Bastos, Maria Beatriz Pereira da Veiga, Maria The- reza Portela e Adalgíza Meürer, sob a direcção da Sra. Jeronyma ôc Mesquita, sua dedicada comman- dante. A commissão resolveu que os do- nativos cm dinheiro serãuj désUnadÕs lambem a auxiliar as íaiulliais dos scldados o marinheiros dua forças K'- gneB quo estão combatendo em São Paulo. Varias notieias PARA OS SOLDADOS FERIDOS O h'1-.jtital tios finprcgailos no cttiu- mordo Ao Sr. ministro da justiça enviou hontem a dlcctorla União dos Em- pregados no Commercio o eegulnle offlcle»: "Exmo. Rr. Dr. João Luiz Alves, M. D. ministro da justiça o nego- elos interiores. tomo. Sr*, mini-- tro. A dlrectoria da União dos Empregados no Commercio do ltlo du Janeiro, vem offerecer a esse ml- nisterio, para, serem aproveitadas como enfermarias de sangue, diver- n, ordem e a legalidade Coronel Arthur Meira Lima, Benedlcto dc Oliveira Machado, Octavio Peatii.na Aguiar, íRodolpho Alves tle Oliveira, .Tos.'; Nogueira Sá, JosC* Felippe .Sar- dínha, João Manoel Costa, Rosaido Azevedo >R;tn*Tel, Dr. Aristides Gua- 'rand, Dr. Estevão Castcllo Branco, Dr. Joaquim Cunha Boi o, -Oscar In- nocenclo Costa, Thomaz) Aquino, Bornai-dino Jos6 .Martins, Antônio Pereira de Barros, tenente João San- tos, Orlantino Gonçalvee, Darcy Cir- los Diniz, Américo Oliveira, Indlo GuaiJiny, Raphael Alberto Costa, Jasô Dionysio Pereira, Josí Estevão SUva, Gustavo tSbalzcl, Plínio dos Sanios Guimarães, Renato Meira Lima, Abel Rjiyniiiiulo Santos, Ma- noel Rodrigues Silva, Antônio Meira Lima, Josí Alves Bias, Joaquim Josó Correia, Manoci Oliveira, Guilherml- no SanfAnna, João JÜutttotta Bar- ros, Orlando Pinto da Silva, Jo»6 Oon aga Bragain;a, Neval Oliveira Góes, ldiomar Pinto da Silva, Kmy- gdio Antonio dn. Silva, iLuiz Carlos Esteves, Octavio Joaquim da Silva, José Antônio Medeiros, Luiz Albor- to, Ayeta Mlsael de Oliveira, Alfredo Silveira Cunha, Juaiiulm Florem-lo ovos, Abilio da Silva, Armando Joa- quim Rocha, Manoel Rodrigues do Oliveira, DuríiMo Araujo Cavalcanti e Alzira Paiva. Chcgcn a Nitheroy, vindo do São Paulo, O coronel Christiano Alves Pinto, commandaiito da brigada provisória, areada no Estado do Rio, para auxilio íi defesa da lega- lidado. Fomos ouvll-o. O coronel Chris» linno Pinto estava no seu gabinete, ultimando despachos quo so retar- davam durante a sua ausência. Attendcti-nos, declarando o se- guinte: Estivo om s. Paulo Inspcccio- nando os batalhões quo seguiram, «ia força cujo commando estA a meu cargo. São magníficas as lm- pressdes quo tenho. Xão ha official que so não onyaide.ça, vendo os seus corpos dc tropa manterem-so tão correctos c disciplinados. Rcnlmèn- to, o que vi, ultrapassou a minha espeetativá. Os soldados, quo no acham no acampamento em defesa da ordem, estão joviaes o com cx- cellcnto disposição, graças á manei- ra por quo são tratados pelos ofi'1- ciaes. Todos confiam na próxima victoria. Os inimigos da ordem, ao verem frustrados todos os planos erimlno- sos, agarram-se íi ultima salvação o boato, a mentira, a perfklia quo circularam por ahi, adredo for- lados pelos derrotistas Q deixando sempre uma sombra em alguns cs- •pintos" menos proVüiiidos.. Nftft am geral, afeitos «1 disciplina rigorosa, não damos credito aos :toatos. Verifiquei "in loco" a falta ab- soluta dc verdade nessas alarman- tos, indignas áffirmativás quo por ahi so fazem. Todos o*s serviços estão esplendi- damento organiilados, funceionando porfeltanienU', taes oo do etapa, muniçOcs, abastecimento das tro- pas, etc. O serviço sanitário são todos unanimes no afflrmal-o merece logar a parbí, tal o cuidado com que o organizou o general Dr. Ferreira elo Amaral, eliiyetor do Corpo de Saude do Exercito o cirurgião dos mais illustres. 0.s médicos, hábeis cirurgiões, os enfermeiros feitos na pratica do todos os dias e os rectir- sos enviados pelo Laboratório Mili- tar tOm prestado relevantes serviços no campo de. operações. 'Mas, í pre- ciso dizer-se, sobretudo, da resis- tencia physica dos nossos soldados. Todos estes elementos, que são da máxima importância, para não «ii- zer que são a base physica da vi- ctoria so aluam muito bem, as- segurando-noa o próximo fim da ro- bõlllaò. Podemos aguardar o resultado fi- nal, contliantes nos oominandantes que se acham em São Paulo. Xão os commandantes, mas os com- mandados bòmpróhénderam -p»?ríeí- tamente qual deve ser o seu máximo' papel nesto momento dlffii'il. Ao verlficar-so o brutal pronun- clamcnto, as forças quo fascem par- te da brigada policial do Estado do Rio, ficaram anoiosas por seguir para o campo «to operaçõ.-s. Deanio do pjítrioíismo «los meus comman- dados, dl!atou-eo-mo a alma, replc- ta do alegria o, ao «nvtsmo tempo, do vaidade. O povo mal conhece estas grandes scenas que so passam ãs oceultas, dentro dos eiuartf.is, rove- lando o heroísmo o o patriotismo tio soldado obscuro, porém, ipmm- pto sempre para o tjaorltioiQ, A pro- clamação que publiquei no boletim Interno, o divulgada pelo PAIZ, não era a expressão individual do commandante da unidade*, mas a de todos os commandaeloe. Esla C felizmente a verdado. Ne*- nhum soldado deixou de seguir, «Jos batalhões «nio so acham em defesa da ordem. Xinguem pediu para fl- era. Marcharam todos contcntes.i Essa attltudo corrcctlssiimi caracto- riza o soldado fluminense o dosva- neco os seus comanahdos. Esqtieela.7iic, porím, do falar-lhe sobre o piano tio estado-maior «lo exercito para suf focar o levanto. B'- do uma technica perfeitíssima e a sua execução so faz com admirável precisão. Graças a esso plano e áa 11 ¦¦'¦¦-"'¦¦¦ —¦'¦ ¦¦| ';-;-i,*"'viptwí-ti ,'" '". *•:¦.* ...' .- ' -r^iW'^_í*?''' -'¦ :•:*- É^ij^te.- «»*. If- «-^.'v«.-"•.-;.* ¦?k'*JV -«*!-íí»» ¦*•.''¦ ¦:.*»¦ •z'wt» ÉÈmW %^' ''rn*? "¦>'? •'¦-.» m-X?1. ...¦V;^'-,-'-e^V':í' ____-»__L______j}ÍL___- Coronel Clirisliano Pinto muitas providencias salutares que so tomaram, o enfraquecimento dos revoltosos se revela dia a dia. Xão ha falar das deserções, porque» isto é do dominio publico. Ao en- íraqueclinento seguir-se-ã o dcsanl- mo geral. Os tiros do artilheria dos rebeldes eram ao começo seguidos, continuados. Já. ha dias começaram a rarear, tornando-se cada vez mais tnefficazes. As armas não sc substi- tuem o não podem ser reparadas porquo lhes faltam, officinas adequa- das. Aguarda-os, pois, uma rendição cabal, Não falamos na falta do mu- nições, na próxima falta do viveres o em outras tantas contingências quo lhes tornarão insustentável a si- tuação. Os soldados revoltosos não appa- recom em campo aberto, offerecendo lueta leal, heróica, franca, ennobrc- cedora. Os comlbatoa renhidos tra- vam-se peito a peito. Como os ja- gunços nas tocaias, ócçultam-so elles nos Iabyrinthos incxtricavcls das ruas, n-pontando raro pelas es- quinas, o aproveitando a calada da noito para os tiroteios. Cada casa, cada muro, offerece a resistência duma trincheira. E' triste dlzel-o; mas da parte dos sedieiosos não re- ponta um traço heróico e varonil. Essas Impressões que tive*, vou transmluliido sem coordenação, como 6 natural cm quem palmilhou tantos caminhos, o teve opportunl- dade, vezes sem conta, «le ver e do ouvir o quo ha om S. Paulo Assim, o <iuc muito mo sensibilizou foi a repulsa unanimo do totlos os paulls- tas em faço do movimento. So no Brasil Inteiro se ergueu o grito do Indignação contra o attentado bru- tal, om S. Paulo a repulsa alHou-so fi. indignação o ao desespero pelos damnos moraes o materiaes. Só- mente Indo.so 1.1, como eu fui, 6 quo se podo saber como pulsa, o co- ração dos paulistas." \ .si>iiii>.\Kii.i>\Di: dos ff\- CCIONAKIOS DA ALFANDEtíA DO RIO DE «IANEIRO O funecionalismo da Akfandegi do Rio do Janeiro, representado por uma eomnvlssão do que faziam parte os Srs. Dr. João Buarto Lisboa Serra, luspo- ctor; Alfredo Seabra, ajudante, e Hll- d«brando Newton Barcellos, esteve hontem no palácio do Cattete, A tarde, ondo fez entrega ao Dr. Arthur Ber- nardes, pivsldonto da «Republica, do uma moção de solidariedade ao gover- no, assinada polo funecionalismo da- quello dcpurlaiuenlo do Ministério da i farwnd*. No exterior O EMBAIXADOR SOUZA DANTAS DA' UMA ENTllEN INTA AO "MATIN". PARIS, 27 (A. A.) "Lo Matin-- publicou uma longa entrevista Quo um dos seus redactores levo com o embaixador brasileiro, Dr. Luiz do Souza Danlai*», a respeito d«'s lutuo» sos acontecimentos de S. Paulo, pro- vocados pela Indisciplina do lim_ parte da força policial daquelle Es- tado e de elementos de unidades di> exercito, ali estacionadas. O IlUüstrt» brasi!elrp, reí'tabolecon- do a verdade adulterada em varia*» cidades europeu» por telegrammas «le. lunit) suspeita, e dando aos facios, •'í;k. •Ms ¦**. . ''. 4 vi *r*«: ~ -"'tiiiiim >^^!____ •'""ífe¦-.*?.¦. '..¦:,r'-y^--*a)_i_i_-_f ¦;

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Dii^sto* JOÃO LAGE

Gerente ÁLVARO DE CAMPOS

Sédc Boclol

Avenida Rio Branco, 12S

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QÍOUOr.wuuMMIfV ....w>-ítiniwtr» .,.......,.,... lOJ.Trliiifiu» ir.»*

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Nu mer* avulso ao* réis

a»-taf-T*!*-;

ANNO XL-N. 14.526 RIO DE JANEIRO, SEGUNDA-FEIRA, 28 DE JULHO DE 1924 Jornal liiilcpciulcuti'. politicoliterário o noUclor/i

S AC08MTECÍ1VIENTOS DE S. PAULO

08 REBELDES JÁ SE R/I08TRAW1EXHAU8T0S COM OS ESFORÇOS DOS ULT MOS DIASas officinas ela estação de Norte as forças legaes tomaram um trem

com metralhadoras e um oasihão de montasiha -

Os pontos oecupados pelos rebeldes têm sido efficazmente batidos pela concen-tração de fogos da artilheria legal

Uma palestra com o coronel Christiano' Piiiló^oiiiiriaiidanté da brigada _.policial do Estado do Eio

A victoria imminente A nossa artilheria temfeito, com real vantagem,

j concentração de fogos nos; pontos òcçupadOaS pelos re-yòltòsòs.

¥j\ sobretudo, notável oavanço das tropas legaesde honteni para hoje."

Altento ao modo, ao mesmo tempoponderado o solicito, com quo os po-deres públicos viío cftectuando a rc-pulsa aos sedieiosos de S. Paulo, oespirito publico patontoa uma con-fiança cada vez maior no bom exitoda resistência apparolhada.

Os boatclros, os derrotistas, todosquantos, om summa, se Improvisa-ram em outros tantos resoadores, es-¦icclo do alto-falantes, para que to-nham repercussão maior as vozes .«fl-r.istras do Cassa miras mais ou me-nos authenticas, começam a dosaht-mar, diminuem a tarefa diária delemenr mentiras inquletantcs, resi-jnam-sc a ser meros espectadoresacostados da victoria para quo sc(.vizinha, em passos seguros, a causatia legalidade.

_' consoladora, «5 tranqullizadorn5 resistência que a opinião tem offe-. >ciilo, desdo a explosão do motim, aiodas as suggestões suscoptiveis dolhe compromciter o equilíbrio, pre-dispondo-a a apprehensões e temo-I .--í absolutamente descabidos.

Essa resistência 'intoressavji tantol o resultado do drama creado pela\ (-sanla, pela ambição allucinantotios mashorqueiros, quanto a própria

slstencla das forcas sitiantes da cl-dade amotinada aos assaltos e ofíen-sivas dos sitiados. E' que ella consti-tuia uma condição mora! lnsupprivcl

ara o preparo methodlco, regular,i.-lente, do apparelhamento mili-

r que nos assegurara, dentro emrevo, o completo triumpho necessa-

. i O.

Na* atmosphera de geral confiança'i zelo, na acção, na iniciativa das

autoridades, atmosphera que sc for-iou Jogo apOs o inicio da. revolta,

.iram il vontade, com a calma que:!!-«* era pre--isa, aqucUW a*i*tjnem ca-

bia rcpollir o estúpido atle.itado.'F_sa confiança e e_sa calma, aço-que o exito das operações, a cargo

• : u tropais legaes, se evidencia pie-ento assegurado, acccntuam-sc,

solidam-se, como era faeil do pre-. O que não oceorreu _ brutal

da surpresa produzida pelalnopiaada, dó nenhum

.• -io poderá, oceorrer d'ora avante,3 a superioridade das for.;ns

alistas em relação aos amotina-; st- aceusa esmagadora, <\ atra-

-. dc todos ob pormenores da de-:--. das nossas lnstituiçõc?, ee pa-

iam o critério-, o civismo, a alta¦'¦ patriótica, a bravura lnqucbran-

dos Inclyloe chefes, multarei?,¦ rregados de suffoear o absurdo,

• oe. levanto,imens de governo que, assim,

horas tão decisivas, se a-ííirmamii altura de suas responsabilidade.**,cumprem com simplicidade o eeu de-

, preparam, com «^decisão, mastem tumultos prcjudíciaen, o planoda defesa, somos obrigados a conce-

a mais illimltada confiança,aguardando, serenamente, o fim do

n que ja vem muito próximo.No desdobramento do sua acção,Imitada, sempre e firmcmeitte.para

objectivo — forçar-os rebeldes¦ - cai ulação Incondicional, o isto'¦•¦ inúteis sacrifícios de vida, sem

r •. estragos materiaes, tudo é., í pronuncio, £• certeza da

i imminente.Couiínuemos, pois, a confiar nel-

ias, mesmo porque, confiar em taesjs e condições, é o mesmo ejue re- |r, serfi o mesmo quo trlumphar.

Boletim officialCommnnieado official

das 21 horas do dia 27:"As tropas legaes, des-alojando de sueis posiçõesos rebeldes, que cedem ter-reno em toda a frente, to-mai ani fuzis-metralhado-ras e muita mòriição e fize-ram numerosos prisionei-ros, que são accordes emdeclarai; lavrar desanimoentre os sedieiosos, que scmostram exhàustos comos esforços dos últimosdias.

Tomámos ainda, nas of-ficinas da estação de"Norte um trem compostode locomotiva e ca ito ar-mado de metralhadoras eum canhão de montanha.

Ás mentiras teíe-graphicas

COMO m*. noticiou \ revoltaKM PORTUGAL

ILogo ao rebentar o motim do SSoPaulo circularam na Europa, via Btto-

! noa Aires, nu mais falsas informações| sobro esso movimento, obrigando anossa, chancellaria a expedir uma c!r-

iouliir a todos os nossos representantesjno estrangeiro, rebatendo was falai-I dades eom a exracUi expressão <la ver-dade. Devidamente informados, os «11-

.*?Ps duas divisões completas com ne-roplnno.**, carros do assalto e nrtilli'*-ria de grosso cfillbrd — Especial.

O e,.vt*r<*llo federal ailltcrc úl«'\olu«;.-|<» V

MADRID, 3 2 — DizOni do BuenosAires quo parto das forças fedemosque atacavam os revoltosos do Es-tado do S. Paulo adheriu ;V revolu-çilo — Espe i-íjiI.O general Rondou, còlllllliuuliiilto tias

fon-a.s rcvoliirbnarl.i.*-

MADItíp, 12 — As forças revolto-sas, superiormente tom mondadaspelo celebre explorador general Jt.on-don, esl«o Inteiraiiiente senhoras dasituação, tloiiiiiuurdo todo o Estadode Sã.» Paulo — Especial.»

Hi 2* pagina, sob os titulos Apifyiiiciiciji «hi itepnbllea nfflriiin cs-t.*ir<'in vi«'i«ii-iti*»n.'»' as fòrçiiH fcilei«nes— O ni< \ liiiinlti n|ii«'i-l.i(l<i no Par-In incuto l*iji.*-iIt*iro <• o i|iif (U/Clii inscioinmunlt*ntlos «jffifliifs, vêm Inscr-l*8s os telegrainiiias do lllo d«*danelro, contendo um dos communi-caílnjs il« governo e nn noticia sibeòas seshões da «Ddmar_ dos Deputados

ir ; .\Sa-,a'£\V i.tf&i ",i*-_jai**^- .^-,»*l

> _ts«_v'.^-. ^u*_y____fe._ui*«df ,-^^f2 'iM\

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llunido, 'empregar parto dos tlonatl-vos cm dinlipiro no soecorro hoceása-rio As .fjimllias dos soldados, * mari-nheiros que estilo 'defeiiileii.§j»*(t Ee-publica. 13' um acto do 1k*11,\ Justiçaa quo expressa do um modo penfeiloO sentir do todos os brasileiros. To-das as iniciativas generosas encon-traiam sempre nesta cldftdt) admira-vel acolhimento o assim «rntinila a•ser. Os nossos coinmerclonttjx, e ln-dustriaes sem distineção do' naciona-lidade acolhem ns comnilssões dosenhoras da fôrma mais; generosa,subindo a um total muito,elevado asomma do donativos at*.'; agora obti-«los,

lia, infelizmente, n lamentar umaexcepção nesta sí*rle do geslos tãonobres revelada pelas listas quu emsogulda publicamos, maa o espiritomesquinho dc nnv n.lda valo ao ladoda -generosidade tüo" bella de todosos mais. Roglstramol-a àlnipleamcn-te, porquo 6 bem .significativa nestemomento.

Tendo as distlnctas senhoras (|iiecompunham a còmmlssfiq presididapela Exma. Sra. Evahg«*li!i;i doAlencar resolvido Inoorponir-so {ignande commissão sob a presidênciada Exma. Sra. Arthur [Bernardes,flom esui assim coustittiitta:

Senhoras: Estacio Coimbra, MiguelCalmon, Setombrino tlc (Jarvalho,Sampaio Vidal, .lorio LuIxí^lVfM, Fe-llx Paeheci», í*i*ánclscò S«"i, Evangell-na -do Alencar, Alaor Prata, Carneiroda Fontoura, Jos^-Maria Penido, An-tenor do Santa Cruz, Tiisso Fitigoso,Klbelro da Costa, Edmundo da Vel»ga. Mtvraej H«!go, Olynlho do Maga-lhães, Cornelio Vau do ;Mello, Jiost*Domingues Machado. Ifjuneis.j.') doMagalhães Castro, Sebastião P.cgoBarros, Edgard GiismJlo, Brito eCunha, Eafayetto Cruz, ItanulphoBacayuva Cunha, Augusto Menezes,Alberto do Faria, Oscar'da Porclun-cuia, aVlvaro Pereira, H, Alvos duAraujo, Afranio Peixoio, Baronezado Bomfim, Otbriel OsyjJ)j,»rib.Alnie!-tia,' J. Gonçalves Juiiiüi*, "Itsii-iibnl-Porto, ,Teron>-mo do Mesquita, Ama-Ha de Alentar Vasconcellos; com-mandante- S"lvino Freire, comman-dnuto Radler tle A*quino, comman-dante Edmundo Pereira, Xavier daSilveira, Paulo Penido, Armando Du-va!, Souza Lopes, Mello Mattos Por*tugal Lorottl, Fragoso Figueiredo,Pajucnn Cavalcanti, Uma Campos,Nair Teixeira, .Murla Elisa Silvv-, ba-roneza dc Santi Margarida, CleliaBernardes. Lygla Alencar, _6tt Alen-cai* Vasconcellos, llka Palhares, Ma-ry Penido, Costa Lima, Sylvana Olyn-tlM dos Santos Pires, .Stella Alves deAraujo, Helena Rego Barros, VeraBolitrau, Eloah Maia, Antônio Sou-za, Cora lladler tio Aquino, ZcliaCorreia e Luiza Boxo.

Além dessas senhoras, tambemprestarão o scu valioso concurso &.bella cruzada as seguintes, perten-

nas dcpòndonclafl *'.i\ *sx»palnclò doinlstorio dá Agricultora, cedido pelogoverno a esta inâtitliltjSOi .parri, lo-cillzação do :jU<?,**rltii*i .¦í-ilíatjgyrlo daulurse dc quo""tv.org«io. '¦* *

(rcmroso o Justo foi ti governo doSr. Dr, Artliur Bernar.lea ontregaii-dO-nos o referido palácio para utlll-datlo de coca do cem mil homens, irnllivlando, desta fôrma, os reduzidosostabclt*cimento<* de «indo de umagrando f.*ae«jâo dos seus pesados en-cargos parji com o povo, do que «o-mos parte -obscura maa do não pe-queno relevo numérico.

Np momento e-m «íuo o governonocosslta ,-do edifícios para acolheros iferldos nu lueta Inglória o tristoquo «ira so debato em S. Paulo, ou-tra niiò piiileria ser a nossa attitude*,pondo fi mm disposição o oSpáço, quofor Julgado necessário, no graaido pa-lacio existente na Praia Vermelha.

Que V. Ex. «-«mio ministro du ju.-*-tli*a o uma das figuras dt« mais bollodestaque na actual admin-lstração pu-blica acolha a nossa offerta civica,dando-nos a insigne honra tio com-muníeal-a ao _xmo, S.-. iprosidcntoda Republica.

Queira V. Ex. aceitar ns homo-n age na da nossa nu.is subida consi-deração e respeitosa «*tima. Peladirectoria — Horacio Pioorelli presi-dent*;*. "PEt.AS FAMIT.r.VS DOS SOLDADOS

JUN Kl ltl >SRecebemos a seguinte carta:"Bello ValJo (Estado rfo Jlinas Ge-

mes) 2í! do Julho de 1924; Sr. reda-ctor do PAIZ, — Tenho o prazer deievai* no conhecimento tlc V. S. quelevantei o levei avante nesto pequenojogara Idíade abrir unia subscripçãocujo produeto reverterá om beneficiodas viuvas o orphtios dos soldadosmineiros «íue perecerem cm S. Pau-Io, em lueta com os revoltosos.

Jàilo 6 preciso dizer que essa Idéatovo gerai aceJtaçilo por parte dopovo do logar, que, eomo bons brasi-loiros, está sempre prompto a ac-cudii* ao primeiro grito de d6r daviuvez c da orphamlado.

A subscripção attiniro jã a trezen-tos o tantos mil réis.

A importância que for angariadaserA entregue .1 Exma. senhora KaulSoares, em Belto Horizonte, para sei*addiclonuda ít tiun aquc-ila humani-t^xria •<*- -sjoncrosi»! ml.neira Jít tem «niseu poder para! o mcsr_o fim.

Por inter meti Io das columnas doseu conceituado jorna', faço um ap-pello ao povo dos demais logares pa-ra que contribuam tainbem com oseu obulo para o niesmo fim.

Grato pela publicação da .presente,tenho o prazer dc sor, leitor amigo.Álvaro _t. A. Coutinho. ¦*

A SOT.iED'Ã2*-_-X_)_ HOS ITX-Cao.WKIOS |».\ OASA DE

i>irn:\çÃt>O Sr. presidente da Itepnbllea, re-

cebeu o sOfrulnte te'egr;imma:'11*10, 25—Os funecionarios da Casa

do Detenção desta capital vêm cum-prir um dever civico Ue assegurara absoluta o Incondicional solidário-dado ao govorno de V. Ex. pos*sul-dos «Ia maior admiração pola ener-gia serena com t-ue vem deíendoiijdQ

Banco úo Ooiiimerc» o Imlus«r*M*a).aiIo « invfs

plomatae br.-usileíroe «Oni esclarecido aopinião «-.«trang-eira, saivan-do o creditodo Brasil.

E" curioso verificar até q.o pontochegou a fantasia dos informantes daimprensa ouropt':a. Na maia de liontcmchegaram os primeiros jornaes de Eis-boa e no numero do Iiinrio dc Noticiai,de 18 do corrente, encontra-se na 1*pagina, ülustratla por uma photogra-phia do general Rontlon, toda uma co-lumna de telegrammas recebidos viaBuenos Aii-ea e Madrid e publicadossob os seguintes titulos:O IIBASIL AGITADO — A RJ3VO-Ivl"(,AO EDi S. PÀU_0 — As Iro-

l>as r_vòlut_t>iiarlas, sol» o com-mando do tx-lt*l«ix' erploratlor ge-neral RJontlon, parc«x) tloinlnarcma sitiia«;ão. t<*iul<i nomeado 11111 go-Terno pnnlj-tirloBiniXOS AMES, 32 — A»» tropas

amotinadas do Eetado de S. Paulo do-minam a situação, excepto em Santos,onde so refugiou o presidente estadoaldeposto pelos revoiueionarící».

0« ineurnr-ctos proclamaram um go-verno provisório, sob a presidente dogeneral «Dias Lope^*. o qual publicouuma mensagem garantindo a inviola-bilídadi* das -propriedades estrangeirase mandou guardar militarenente todasas ínsrtitu^ões banerarias.

Corre o boato tle «jue num EstadoUmitroplie do tle 8. Paulo rebentou umnovo movimento revolucionário. — L.A rcioIUt tal alattriintlo aos outros

Estados•MAIfltlD. 12 — Sesundo communi-

cam de Bu«-no<- Aires, a revolta em SãoPaulo ameaça alastrar para os outros.Estados. A' excepçãfl do litoral, In-cluindo Santos, aonde o persidento doEstado de S.. Paulo c os funecionariosestadoaes se refugiaram, todo o terri-torio esta <*m potler dos revoltosos.TPra-se íeritlo violentos conil>ates enlreos revolucionários c a» tropas f!c!<?,correndo o boato de, no porto dé San-tos, eniraiem alguns vasos «le guerrabrasileiros, os quaes proto-gem as tro-Viia do governo. — Ksticciol.

O governo deposto |k„i* BOtxrOiros aopresidente da Republixai — Sobreos itrvoliiiso-.s inaivliaiiii duug divi-sõ;*.s.MADRID, 12 —¦ Communicam d?

Buenos Aires quo o goícrnor^jB Es-tado elo Sã.» Paulo, uepost*- írnS», re-voiuclonarjos o refugiado actukUncjl-te em Soutos, mandou pedir soceor»ros urg«-nU*s ao presidente da Repu-blica, Bri Arthur Bernardes, o qualmandou avançar ja s-3bre os revolto-

n*la de S. Paulo, que» st* dl/, ter(ida tios scdlciosog

o do Senado, o dia etn «íuo approva-rom a moção do solidariedade ao go-verno o ainda outro communicodoofficial, obtido na embaixada br:u-l-leira.

No CatteteO Sr. presidente da Republica

hontein duraní-s quasi todo o diaconservou-se no salão do despachos,onde recebeu os seus ministros deEstado, com quem conferenciou, otambem o Sr. vice-presidente daRopubliea, presidente da Câmarados Deputados, marechal chefe dcpolicia, prefeito do Districto Fe-déraH, vários congressistas, autori-dades *civis e militares o' muitas ou-trás pessoas que foram ao paláciocm visita a'i sua excellencia.

A' noito estiveram em palácio cmconferência com- o Sr. pr. sidente daRepublica o marechal 'Setembrinode Carvalho, ministro da gueira;marechal Carneiro da Fontoura,chefe de policia, e Dr. Paulo Go-mide, direetoí dos Telegraphos.

No Ministério da «IustiçaComo nos domingos anteriores,

conservou-so aberto todo o dia dehontem o gabinete do Sr. ministroda jutsihj-a, tendo ali comparecido oDr. João Luiz Alves, titular daquel-Ia pasta; Br. Pereira Junior, dire-ctor de seu gabinete, o os seus offi-ciaes de yablneto IDr. Mario Mar-quês Lisboa, Lí-o do Alencar o Au-gusto Ccsar Lobo.

S. Ex. ahi se «jonservoti atí* a tar-de, assim como o Dr. Pereira Ju-nior e os seus auxiliares, resolvendovários assumptos relativos íi sua se-cretarla de Estado.

Pelo .soldado da OrdemCONTI\F\ A TEU O MAIS BELLO

REKCLTUK' O l>l'UK(.'0 BASaSE.VHOKXS BB \M l.KHt. \S> KMFAVOR DOS SOLDADOS DA 1.E-CA LIDADEO esforço bellissimo das senhor 13

brasileiras para suatisar os sacrlfi-cios dos soldados «jue cm f>. Paulose batem ¦heroicamente pela legal!-dade e pela ord eni, coritinCbt, a scdesenvolver de um modo admirável

Ampliando a sua missão de bonda-de e tambem de gratidão, resolveramas senhoras) «íuo assim yâo traba-

mm wfcm\w*%

Wfi Wt^>kMW§í^t:/t. l-*- s>-M-Qi!. íivi. -*'''i_^v**__ y**T**r^_.sif*_ÍI_# H- - ifrF r-i^>^^^35k__ '¦ v^VllfrSiL-» •-.': 3'^rl KÍÍ.*a.*.ri3Í- % r*«-r¦¦|r*:' 1-lí

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j:1^4™lj'^' ¦-•¦¦-¦'-¦:::*'vr* ' -^amptí

Estação du Soroca bana, cm S. Paulo

centos 4 prc*silmosa Federação das"Glrls Cuides" do Rio de Janeiro:Clara Santos, Maria Clementina Pe-reira Lima, Nliiliiha Bastos, MariaBeatriz Pereira da Veiga, Maria The-reza Portela e Adalgíza Meürer, soba direcção da Sra. Jeronyma ôcMesquita, sua dedicada comman-dante.

A commissão resolveu que os do-nativos cm dinheiro serãuj désUnadÕslambem a auxiliar as íaiulliais dosscldados o marinheiros dua forças K'-gneB quo estão combatendo em SãoPaulo.

Varias notieiasPARA OS SOLDADOS FERIDOSO h'1-.jtital tios finprcgailos no cttiu-

mordoAo Sr. ministro da justiça enviou

hontem a dlcctorla d« União dos Em-pregados no Commercio o eegulnleofflcle»:"Exmo. Rr. Dr. João Luiz Alves,M. D. ministro da justiça o nego-elos interiores. — tomo. Sr*, mini--tro. — A dlrectoria da União dosEmpregados no Commercio do ltlodu Janeiro, vem offerecer a esse ml-nisterio, para, serem aproveitadascomo enfermarias de sangue, diver-

n, ordem e a legalidade — CoronelArthur Meira Lima, Benedlcto dcOliveira Machado, Octavio Peatii.naAguiar, íRodolpho Alves tle Oliveira,.Tos.'; Nogueira Sá, JosC* Felippe .Sar-dínha, João Manoel Costa, RosaidoAzevedo >R;tn*Tel, Dr. Aristides Gua-'rand,

Dr. Estevão Castcllo Branco,Dr. Joaquim Cunha Boi o, -Oscar In-nocenclo Costa, Thomaz) Aquino,Bornai-dino Jos6 .Martins, AntônioPereira de Barros, tenente João San-tos, Orlantino Gonçalvee, Darcy Cir-los Diniz, Américo Oliveira, IndloGuaiJiny, Raphael Alberto Costa,Jasô Dionysio Pereira, Josí EstevãoSUva, Gustavo tSbalzcl, Plínio dosSanios Guimarães, Renato MeiraLima, Abel Rjiyniiiiulo Santos, Ma-noel Rodrigues Silva, Antônio MeiraLima, Josí Alves Bias, Joaquim JosóCorreia, Manoci Oliveira, Guilherml-no SanfAnna, João JÜutttotta Bar-ros, Orlando Pinto da Silva, Jo»6Oon aga Bragain;a, Neval OliveiraGóes, ldiomar Pinto da Silva, Kmy-gdio Antonio dn. Silva, iLuiz CarlosEsteves, Octavio Joaquim da Silva,José Antônio Medeiros, Luiz Albor-to, Ayeta Mlsael de Oliveira, AlfredoSilveira Cunha, Juaiiulm Florem-loovos, Abilio da Silva, Armando Joa-quim Rocha, Manoel Rodrigues doOliveira, DuríiMo Araujo Cavalcantie Alzira Paiva.

Chcgcn a Nitheroy, vindo do SãoPaulo, O coronel Christiano AlvesPinto, commandaiito da brigadaprovisória, areada no Estado doRio, para auxilio íi defesa da lega-lidado.

Fomos ouvll-o. O coronel Chris»linno Pinto estava no seu gabinete,ultimando despachos quo so retar-davam durante a sua ausência.

Attendcti-nos, declarando o se-guinte:

— Estivo om s. Paulo Inspcccio-nando os batalhões quo seguiram,«ia força cujo commando estA ameu cargo. São magníficas as lm-pressdes quo tenho. Xão ha officialque so não onyaide.ça, vendo os seuscorpos dc tropa manterem-so tãocorrectos c disciplinados. Rcnlmèn-to, o que vi, ultrapassou a minhaespeetativá. Os soldados, quo noacham no acampamento em defesada ordem, estão joviaes o com cx-cellcnto disposição, graças á manei-ra por quo são tratados pelos ofi'1-ciaes. Todos confiam na próximavictoria.

Os inimigos da ordem, ao veremfrustrados todos os planos erimlno-sos, agarram-se íi ultima salvação— o boato, a mentira, a perfklia —quo circularam por ahi, adredo for-lados pelos derrotistas Q deixandosempre uma sombra em alguns cs-•pintos" menos proVüiiidos.. Nftft amgeral, afeitos «1 disciplina rigorosa,não damos credito aos :toatos.

Verifiquei "in loco" a falta ab-soluta dc verdade nessas alarman-tos, indignas áffirmativás quo porahi so fazem.

Todos o*s serviços estão esplendi-damento organiilados, funceionandoporfeltanienU', taes oo do etapa,muniçOcs, abastecimento das tro-pas, etc.

O serviço sanitário — são todosunanimes no afflrmal-o — merecelogar a parbí, tal o cuidado com queo organizou o general Dr. Ferreiraelo Amaral, eliiyetor do Corpo deSaude do Exercito o cirurgião dosmais illustres. 0.s médicos, hábeiscirurgiões, os enfermeiros feitos napratica do todos os dias e os rectir-sos enviados pelo Laboratório Mili-tar tOm prestado relevantes serviçosno campo de. operações. 'Mas, í pre-ciso dizer-se, sobretudo, da resis-tencia physica dos nossos soldados.

Todos estes elementos, que são damáxima importância, para não «ii-zer que são a base physica da vi-ctoria — so aluam muito bem, as-segurando-noa o próximo fim da ro-bõlllaò.

Podemos aguardar o resultado fi-nal, contliantes nos oominandantesque se acham em São Paulo. Xãosó os commandantes, mas os com-mandados bòmpróhénderam -p»?ríeí-

tamente qual deve ser o seu máximo'papel nesto momento dlffii'il.

Ao verlficar-so o brutal pronun-clamcnto, as forças quo fascem par-te da brigada policial do Estado doRio, ficaram anoiosas por seguirpara o campo «to operaçõ.-s. Deaniodo pjítrioíismo «los meus comman-dados, dl!atou-eo-mo a alma, replc-ta do alegria o, ao «nvtsmo tempo, dovaidade. O povo mal conhece estasgrandes scenas que so passam ãsoceultas, dentro dos eiuartf.is, rove-lando o heroísmo o o patriotismotio soldado obscuro, porém, ipmm-pto sempre para o tjaorltioiQ, A pro-clamação que publiquei no boletimInterno, o Jã divulgada pelo PAIZ,não era a expressão individual do

commandante da unidade*, mas a detodos os commandaeloe.

Esla C felizmente a verdado. Ne*-nhum soldado deixou de seguir, «Josbatalhões «nio lã so acham em defesada ordem. Xinguem pediu para fl-era. Marcharam todos contcntes.iEssa attltudo corrcctlssiimi caracto-riza o soldado fluminense o dosva-neco os seus comanahdos.

Esqtieela.7iic, porím, do falar-lhesobre o piano tio estado-maior «loexercito para suf focar o levanto. B'-do uma technica perfeitíssima e asua execução so faz com admirávelprecisão. Graças a esso plano e áa

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Coronel Clirisliano Pintomuitas providencias salutares queso tomaram, — o enfraquecimentodos revoltosos se revela dia a dia.Xão ha falar das deserções, porque»isto já é do dominio publico. Ao en-íraqueclinento seguir-se-ã o dcsanl-mo geral. Os tiros do artilheria dosrebeldes eram ao começo seguidos,continuados. Já. ha dias começarama rarear, tornando-se cada vez maistnefficazes. As armas não sc substi-tuem o não podem ser reparadasporquo lhes faltam, officinas adequa-das.

Aguarda-os, pois, uma rendiçãocabal, Não falamos na falta do mu-nições, na próxima falta do vivereso em outras tantas contingências quolhes tornarão insustentável a si-tuação.

Os soldados revoltosos não appa-recom em campo aberto, offerecendolueta leal, heróica, franca, ennobrc-cedora. Os comlbatoa renhidos tra-vam-se peito a peito. Como os ja-gunços nas tocaias, — ócçultam-soelles nos Iabyrinthos incxtricavclsdas ruas, n-pontando raro pelas es-quinas, o aproveitando a calada danoito para os tiroteios. Cada casa,cada muro, offerece a resistênciaduma trincheira. E' triste dlzel-o;mas da parte dos sedieiosos não re-ponta um traço heróico e varonil.

Essas Impressões que tive*, voutransmluliido sem coordenação,como 6 natural cm quem palmilhoutantos caminhos, o teve opportunl-dade, vezes sem conta, «le ver e doouvir o quo ha om S. Paulo Assim,o <iuc muito mo sensibilizou foi arepulsa unanimo do totlos os paulls-tas em faço do movimento. So noBrasil Inteiro se ergueu o grito doIndignação contra o attentado bru-tal, om S. Paulo a repulsa alHou-sofi. indignação o ao desespero pelosdamnos moraes o materiaes. Só-mente Indo.so 1.1, como eu fui, 6quo se podo saber como pulsa, o co-ração dos paulistas."

\ .si>iiii>.\Kii.i>\Di: dos ff\-CCIONAKIOS DA ALFANDEtíADO RIO DE «IANEIRO

O funecionalismo da Akfandegi doRio do Janeiro, representado por umaeomnvlssão do que faziam parte os Srs.

'¦ Dr. João Buarto Lisboa Serra, luspo-ctor; Alfredo Seabra, ajudante, e Hll-d«brando Newton Barcellos, estevehontem no palácio do Cattete, A tarde,ondo fez entrega ao Dr. Arthur Ber-nardes, pivsldonto da «Republica, douma moção de solidariedade ao gover-no, assinada polo funecionalismo da-quello dcpurlaiuenlo do Ministério da

i farwnd*.

No exteriorO EMBAIXADOR SOUZA DANTAS

DA' UMA ENTllEN INTA AO"MATIN".

PARIS, 27 (A. A.) — "Lo Matin--publicou uma longa entrevista Quoum dos seus redactores levo com oembaixador brasileiro, Dr. Luiz doSouza Danlai*», a respeito d«'s lutuo»sos acontecimentos de S. Paulo, pro-vocados pela Indisciplina do lim_parte da força policial daquelle Es-tado e de elementos de unidades di>exercito, ali estacionadas.

O IlUüstrt» brasi!elrp, reí'tabolecon-do a verdade adulterada em varia*»cidades europeu» por telegrammas «le.lunit) suspeita, e dando aos facios,

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0 PAIZ — SEGUNDA-FEIRA, 28 DE JULHO DE 1024

COMMERCIO E FINANÇA BRITANNICA(por LEONARD J. RE

(TSMpociai r>«.i«s». o 3=>^viaoI.ONDIRF.S, junho do 102».

A gravo dos caminhos ilo ferro doILondros aue estove a ponto <lo at-tingir proporçõos iinie.içiidoras ocravos no mondo deste niez, fracas-nou por ootnp-loto, o o público, tendofacilmente esquecido oh males o asinconveniências causadas, sentiu umnllivio lintnònsO ao sabor quo ella ti-nha terminado, nunca inais ponsan-do no quo acabava do oceorrer nemrias conseqüências tlahl resultantes.

Todavia, esta gjríyo encerra liçiles(tue nflo serilo facilmente esquecidas,porquanto tratava-sõ do uma grôvpfliiiu caracter officla!*, organizada ipo-los chefes «le secção contra as ordensexpressas c tormlnáhtos da UniãoOperaria a quom ella principalmentediria rospolto. O .Sr. Cramp, secre-tario da Um lllo Nacional dos Ferro-viários; fonclt-mnou-a em termos so-veros, e teve mesmo a alta coragemido a denunciar como um conluiocommunista quo tinha em vista ml-nar o prestigio e a .responsabilidadedos organismos associativos. Dovo-mos nqul írlzar que, lnfoltemónto, sotem manifestado, nos últimos tem-pos, nas varias industrias, uma bemperturbadora, tendência para fomori-tar este gênero de greves, porém', eschefes acreditados do operariado niloestão menos ao corrente do qüo ospatrões do agudo perigo que ameaçaa industria britannica so por acasoesta maléfica e contagiosa epidemianflo for on-arglcáiineiito combatida.IV facto, torna-sa evidente oue se asTrade Unlons não puderem <le futuroexercer a sua autoridade'o fazer «romquc os seus"" membros rospeltohl oscontratos feitos com os patrOOs, o re-Bultado seríi um estndo eahotlcoavassnlanilo o subvertendo todo 0K.vstcma Ind ua trial. 1'clo momento, afirme atlitlulc do í>r. Cramp teve oeffeito de causar o retra Intento ilcs-tos agitadores irresponsáveis — 80com verdade ou não se podem cha-n.ar communlstas — e o .publico cor-tamento não delxnr.1 tle apoiar oschefes dns Trade IJnlons no gigantes-Co esforço quo ellas terão do fazerparn mais uma ve?. Impor a sua au-tortdadoi

Ci.mo acima declaramos, a attitudeinabalável tio Sr, Cramp produziutim resultado benoflco, todavia asCircumstancias eiivolvelites desta gre-ve do Londres não podem deixar deocensionar certa anciedade e Inqule-tacão, embora, como um aviso doporigo serio e lmmlnentc. tivesse tal-vez servido um fim bom útil.

As estatísticas -officiaes relativas«o commercio de exportação britan-nle.a durante o mez de maio nos dãoft primeira vista a Impressão do umagrande prosperidade, porquanto asimportações aceusam um augmentode cerca de 3*3 milhões de libras,comparadas com as de abril, o asexportações -de 7 o meio milhões delibras mais elevadas.

Todavia; devemo-nos lembrar quoo :no7. do abril IncLue as ferias daPasehoa c além disso quo oceorrrenesta fipoca do anno uma certa ex-pansãb commercial. iNão obstante es-te facto, os algarismos 'não silo domodo algum desanlmadores o o au-gmento na exportação ."• tanto maisdigno de notar-se, quando t-lío tevelogar apezar dc uma baixa de cercadt- 4 milhões dc libras na exportaçãodo enrvão. comparada com a demaio de 1913.

Com effeito, ha um anno. a indus-tria britnnnicn de exportação de car-vão estava recolhendo o completobeneficio |dá prosperidade oceasio-nada pela oecupação do Ruhr; ago-.-*.. onrAiu, a oroducçüo naquella pro-vln cia alleinu eSta-sfi res'..*ilx;ie.f.>!iiuo

não o caracter de uma revolüçilo, quonão tSm, mas o de uni grave motimãe quartéis, clrcumscrlpto a uns pou-cori grupos de forgaa que não arras-tnrrmi para a «ua aventura, nem atotalidade da policia paulista, nem atotalidade du guarnição 'federal local,disse, em resumo, que. segundo con-fissão dos próprios rebeldes, o mo-vlmento de Insubòrdln-aç&o não visa-va o governo da União.

Acerescentou S. Kx. que o illustreSr. JDr. Arthur Bernardes, presidentodr, Keplibiien, conta com o apoio dotodo o paiz, estando ao seu lado. nndefesa da ordem o das lnstltulsõcs,st- estas estivessem ameaçadas, o ex-erciio, a armada o a opinião publicabrasileira.

E, por isso mesmo, o motim, quor.il" encontrou echo fora da cidadeonde irrompera, tendo a repulsa dapopulação civil o dos restantes ele-mentoH armados, podo ser considera-do como virtualmente suffoeado.

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Chega a Bahia adivisão naval queconduz o principeUmberto

'.¦¦&. SALVADOR. 27 — (A. A.) —Chegou hontem a este porto, ás primei-ras lioras da manbã, a esquadra Italianacomposta dos navios S. Giorgio e .S'utiMarco, e com os quaes viaja no seu cru-zeiro á America do Sul o príncipe Uni-berto da Italia.

Logo após a atracação do San Gien-gioO cônsul italiano aqui acreditado, acom-paniiatio dc elementos dc destaque nacolônia aqui domiciliada, seguiu paraliordo, onde obteve permissão para cn-trada, afim dc apresentar os votos deboas vindas a sua alteza real.

A's 15 horas, o almirante Attilio Bo-naldi, commandante cm <àeíe da esqtw-dro, veiu á terra cumpriuientar, cm nomedo principe Uníierto, o Dr. Góes Cal-mon, governador do Estado. RecebidopTOtocobriuente no palácio da Acclama-ção, ••',<rucl!e official da marinha italianamanteve animada palestra com o Chefedo executivo estadual, que poz á suadisposição, durante a permanência dosnavios neste porto, o coronel HenriqueFaria, da brigada policial. t á disposiçãodo príncipe Umberto o tenente ArlindoFana:

O almirante Bonaldi veiu á terra emcompanhia do Dr. Marquês Reis. secre-tario dc policia, ,jue, em nome do gover-nador, foi a bordo cumprimentar suaalteza real.O AI/MIRANTE BONAIiDI VISITA

O (ÍOVKRVABOU UO ESTADOA'< 15 iU 'horas o Dr. Góes Calmou,

governador do Estado, recebeu no pala-cio «la Accla mação, a visita do almi-rante Bonaldi, commandante da divisãonaval especial.

O illustre visitante, que se apresentouacompanhado do marquez dc üenti de1'irauo, comir.iT.dante da real nave SanGiorgio, e pelo seu ajudante VittorloPãCC,' foi introduzido no salão dc honratio palácio pelo Dr. Mario Barbosa, ofíi-•ial tle sabiuete do chefe do Estado.

Trocados os primeiros curorimentos

rapidamente, e, visto «nio a procuradn parte dos mercados fora da Muro-pa (• multo lenta e restricta, os ex-portadores britannlcos do carvão seestão resontlndO severamente da fal-ta do encotumendas. Polo que diz ro.-spelto nos nlgarisníos rotoronlos oomaz de maio, acabados <lo publicarpólos bancos da Câmara dó Comp-n-sação (OJoaring Itanks», â multo dif-flcil chogai-so a qualquer conclusãodefinitiva concernente ao rumo quoir.t seguir o commercio, com oxoe-

pção talVOf do quo oUca indicam oauxilio financeiro -prestado"ao nego-cio de Importações que eslã. agoraassumindo um grando desenvolvi-mento.

A questão da política monetária dn(trã-llrotnnlia, a «iue j;l 'nos referimosnum artigo recente, recebeu agoraum novo Impulso em virtude do dis-curso feito pelo professor

'CasselI,

amlnento o afamado economista sue-co. no Instituto «lo Banqueiros. ASuécia é talvez o unico pulz da Eu-ropa quo resul vou reccn temente ro-atabalocer a sua moeda sob umabasü ouro, de maneira que o profes-sor Crsssell * o mais legitimo defi n-sor 0 -proiiagn-ndlsla do regresso ámoeda ouro quo, segundo elle afflr-mn. o Gríl Brotaulin deveria sor a

primeira a adoptar.

No seu discurso, effccllvanientc,ello examinou com brilho todos osargumentos dos quo advogam outrasmedidas para se chegnr íi establlbla-ile monetária, .condeiniiaiido-as ertnioiniliosslviils, o chega mesmo a doplo-rar o fado do quc a 1'lí'il Bretanhativesse deixado passar tantos annosdepois da gueri-a som fazer lim os-forço heróico para restabelecer oBystoma ouro. A verdade, porém, Pque toda u política flnancolrtt destejiniz. após o armistício, tom um fimem vista, e o lento e metliodlco ro-gresso i". base ouro C ainda hoje ofito o a aspiração qtie domina o The-souro o o Banco de Inglaterra .

E emquanto nlguns prophetas demilo auguro affirmam que so vai daresto verão tuna sensível baixa no va-lor dn libra esterlina, ninguém toda-via espera que ta.! movimento do re-trocesso. embora necorrn, seja delonga duração, havendo pelo contra-rio bnnqueiros e pódios «iue corro-boram a opinião de Sir Felix SellUS-ter tle <iue a paridade com o dollarserfi attlnglda dentro dò tini curtoprazo de tempo.

A i*'duci.*Ho da exporlação de rar-vfm. a quu já fizemos referencia,causou naluraJmento uma Influonclaestognante no fretamento do vapores,tendo a percentagem de írétos parao mez de mnlo, comparada com a doabril, baixado consideravelmente.Nilo obstante esto facto, ãs compa-nhias do navegação encontíam-^e emmais favoráveis condições do que du-ranto o meado do verão passado,quando a prosperidade oeeasionadapola occupaçilo tio Biihr começou adesapparecor. As estatísticas porém,de fretes, acabadas de. publicar, refo-rein-sc principalmente a vapores decarga, ao passo quo unia grande par-te do capital empregado na Industriado iiavegação está representado pe-los enormes transatlânticos. E' porIsso opinião dos technicos qut* a re-ceiUi total das companhias britan-nicas do navegação — uma Impor-tantisslma verba na balança commer-cia.', do pnlz. -que ein 1923 se oal-culou attingir 110 milhões de libras— eslá pelo menos num nivel tãn fa-voravel como o anno passado. Toda-via, pelo que diz respeito ás com-

panhias «lo navegação pnra passa-geiros, ellas. têm soffrido sovei-a-mente cm virtude das restricções so-IiC\3 :\ ri11 ifí rn(;âO .

foi servida uma taça tle champagne. ODr. Góes -Calmou, erguendo então a suataça saudou a nação italiana, fazendo•eloqüentes referencias ao seu passadoglorioso c expressando os votos da Ba-hia pela sua cresceule prosperidade.

Agradecendo, o almirante Bonaldi ex-lernou o grande prazer que experiinen-tava em pssar a primeira terra brasi-icira.

Terminando a sua allocução, o almi-rante italiano fez votos pela feciüd.iilcda Bahia, do seu governador e peiagrandeza do Brasil.

A banda de musica do i° batalhão dcpolicia, cm homenagem ao illustre visi-tante executou o 'hyinuo italiano; tocandoilt-|iois n brasileiro.

Por oceasião desta visita uma forçada brigada policial, postada cm frenteao palácio da Accl.aiuãçSò, prestou ascontinências devidas ao alto represen-tante da marinha real.

S. AI.TKZA DESEMBARCA E VI-SITA A CIDADE

A's 17 lioras, o príncipe Umberto des-embarcou, percorrendo diversos pontos dacidade ni> landaulet Ao «ovenio, quc fi-cou á sua disposição. O estado sanita-rio tios d"is couraçados italianos é ma-gnifico, Desembarcaram também os of-ficiaes dc bordo, assim como grande nu-mero dc marinheiros, «tue percorrem a ci-dade «m bandos alegres,

Todos os jornaes da capital bahianapublicam o retraio do príncipe Uir.bcrtn,sobre cuja pessoa tecem carinhosos en-comios, saudando a Itaüa por seu iu-teriiicilío.

O <;OVl*Jlt\.YD01t !>(> ESTADO VAIhoje a iioiiiM) itKritmum AVISIPA IX) AD.MI.lt.V.\TE BO-XAIiDlO principe Umberto guardando o in-

cognito com íjue viaja, percorreu tliver-sus pontos da oidade cin carro do Es-t.iJo.

Nessa visita acompar.lia-o um officialdo exercito posto ii disposição dc suaalicia pelo governo do Fstado.

Hoje, ás io hora;, o Dr. Góes Cal-mtm, governador do Estado, retribuirá avisita do almirante Bonaldi.

O <XMtl*0 CONSULAR VAI A BOIt-DO CUMPKIMENTAK S. A. OJ*KI1WI1'E UMBERTOBAHIA, n — (A. A.) — O corpo

consular foi hoje a bordo da divisão ita-liana, que se adha ancorada no nossoporto, apresentar seus cumprimentos asua alteza o principe Umberto.

A officialidade e marinharem da es-quadra italiana desembarcaram c percor-reram diversos pontos desta capital, re-cebendo as .homenagens (Jos membros dacolônia italiana aqui domiciliada e dopovo bahiano.

em l 1 r-

Impressões de leituraEntre os poetas novos, que su têm

afflrmadó no Brasil, ultimamente,com alto brilho de pensamento e dc-llcadeza de emoção, conta-se o Sr.Silveira de Menezes.

Auspiclosiasima a sua estréa, com"Labaredas", edição Leito Bibeiro o,segundo fomos Informados, verda-deiro suecesso do livraria.

Opportunamente melhor diremosda arto encantadora e fina do Sr.Silveira de Menezes,

P. de B.

VIM50CMLVida diplomática.

Não se realizará hoje, tuas no dia 9dc dezembro, Jata cin que se conimemó"ra o centenário dn batalha dc Ayacucho,que decidiu da independência do l'ctú emarcou o triumpho da revolução liber-tatlora na America hcspanliol-a, a granderecepção social na legàçüò desse pai*amigo.

Festas.Realiza-se no próximo domingo, 3 de

agosto, no (ireinio Republicano 1'oriu-guez. o terceiro festival promovido pelosait'.ÍR0S do gremio.

Tocará excellcnte orchestra.

Conferências.O professor Dr. Bruinpt, da Facilidade

dc Medicina de Paris fará 'hoje, 28, ásid horas, na Academia Nacional de Mc-dicina (edificio do Syllogeu, rua AugustoSevero'), uma conferência que terá ;porthema />¦_ íinmioiMiit/t* mm moléstias pa-rasitarias,

A cntr.iila será franqueada a todos osinteressados,

Aiuiiuersaiics.V.v.: annos 'hoie .1 Sra. Abílio Alves,

esposa do coronel Abilio Hcrdy Alves,uni dos directores da Associação Com-nn rcial e proprietário dos llotcis Ave-nida c Vera Cruz.

Passa hoie a data natalicia do Dr. An-tonio -Cavalcanti ""Albuquerque dc Gus-mão. chofe da 3* secção tia DirectoriaGeral de Estatistica do Ministério daAgricultura.-

Casamentos.Na Jl* preteria eivei realizou-se niile-

liontem, âs 13 horas, o enlace do Sr. Al-fredo Pereira Magalhães cum a senho-rita l.conor da Silva, filha do Sr, Joséda Silva c de D. Joaquina da Silva.

Foram testemunhas o Sr. Antônio Pi-res c D, Ouvia Pires.

Fallecimenlos.Em sua residência, á rua Barão dc São

Francisco Fiiho 11. 351, •falleceu limitema Exma. senhora D. Antonia Fernandesdc Souza, baroneza dc Fanialicão, viuvado ibarão dc 'l"ama!icão, que, durantemuitos .annos, foi membro «io alto com-mercio desta praça.

O interro realiza-se lioje. ás 16 horas,no cemitério da Urdem dc Nossa Senho-ra do Carmo.

Missas.Pcl-i passagem do 1* anniversario do

fallecimento do coronel do policia mili-tar Carlos Anlonio dos Santos, a viuva,mãi, filhos c demais parentes fizeramcelebrar missa por alma daquelle sau-doso oüficial hoje. ái 9 horas, na iureja

tle S. Francisco dc Paula, tendo compa-recido elevado numero de pessoas.

• mm Carteiro licenciado,O Sr. Soverino Neiva, director geral

dos correios, considerou licenciado, por11 dras, o carteiro de 3' classe da Ad-ministração dos Correios do Paraná Go-dofrçdó Ferreira Bello Sobrinho, por seachai* prestando serviço militar.

CASOS DE POLICIADesastres de automóveis

Na Avenida SH de Setoinl.roO empregado no eomnierclo Adlic-

mar Ferreira, de 2B qniios, residenteá nm Marques «lo Supuoahy ji", 213,hontom, tt noite, na avenida. 28 do.Setembro, foi atropelado pelo anto11. 2929, cujo motorista se ovadlu,ficando biiHtiinto contundido,

Adhomar foi soecorrido pela Assis-tencia o inteiMiudo no Hospital Ilali-iioniaiinlano, providenciando a ipnll-ela do 10" districto para a capturado motorista.

Nn rua Pereira NunesAo atravessar :i rua Pereira Nu-

nes hontem li. noite, foi atropeladopelo auto n. 4*1X1, cujo .motoristatilgltl, o operário Mudo Faria, do 1*4annos, morador fl rua Carmo Nettolí. 38.

Miicin, e|iic recebeu varias escoria-ções, foi soecorrido pela Assistência,retiolhondo-st! após á sua residênciae a policia local registrou o facto.

Principio dc incêndioDevido a excesso do calor mani-

fostoti-si*. liontem ás d horas, umprincipio do Incêndio na estufa «Iacasa do moveis da firma Leandro¦Martins & Comp.

Immeilliit.iiiieiito foi avisado o cor-po tle. Bombeiros, une prontamentecomiinreceu extinguindo o- fogo abaltlt-s dágua e. a policia do 2' dis-tricto apurou a casualidade do factoe serem Inslgnlflcantos os prejuízos.

NavalhadasNa casa de coiivmodofl da rua Auge-

Hen Motta 11. 112, roaldotn Joaqulhi <iaGania Camargo o Armando -Alvos doCurvaJlio, ambos empregados no com-mordo.

Pela madrugada dé hontom os doisquo regressava 111 «le um ipu.-tselo, aoentrarem cm casa, por motivos doBoménos, travaram umu violenta dis-cussão.

Km* dado momento Camargo sacoude tuna navalha 0 investiu contra. Ar-iiuimlo vlbrando-lbo unia extensa nn-vuJOwil.-i nu. nuca o outra no pescoço.

Por gritt\s da victinia acudlraiu va-ria** pessoas da <'asu, que ijirendenuuo criminoso o o conduziram para adelegacia «lo "S" districto, ondo foiautoado e recolhido no xadrez.

O offendldo, cujo estado é grave,foi medicado 110 posto do Asslâtoucindo Meyer o em seguida internado uohospital da MLseri.-ordia.

Proezas de uni pernetaR' conhecido em D. Clara pelas

mias constantes façanhas, o protoThecpllUÒ Coelho do JM.litalliões, de¦Ifl annos do idade, engraxate, resi-dento naquella Iocaltdado íi. rua Phl-lomenn Fragoso n. 27.

liontem, pela manhã, TllQOphllOque tem falta da perna esquerda,completamente embriagado, arma tiodo navalha, na rua Alnyde, encon-ti-oii-tni com João QomOa do Freitins,seu antigo desaffeeto e o aggrediu,desferindo-lhe um golpe no braço di-reito.

Gomes, que não tinha arma, ven-do que seria abatido pelo adversa-lo,

O almirante Vogel-gídsang deixará oBrasil em dezem-bro?¦WASI-tliNWroN,

27 (,A. .A.) —Diz-se quo o almirante Vogolgosang,ehofo du missão •nortu-anierlcana noIlrasil, pediu pnra Her mibutltuldo omdezembro próximo, litdlcantlo-so pa-ra nubstltiill-o o almirante Nacully.

TeHtJimcoto original.Kinncr, um niariivheiro inglez, ex<xl-

lente gravador, «iiic pertencia á equipa-gem do couraçado Indefatigable, afun-dado na batalha de Jiitlilandia, morreusem deixar testamento.

Alguns mezes após a sua morte, a mu-tlicr d." marinheiro, examinando a me-datJlia militar quc cllc llre tlcra de prc-sente na ultima vez qtw viera á casa,percebeu quc liavia rjuajquer coisa es-cripta. Com o auxilio Ae nina leulc. pódcentão ler, e cm caracteres microsc<M>icos,esta inscripção: 1' l'*ov. ioiú — Tu-doquanto possuo, cm espécie, propriedades,drvMas, garanbia9 ou valores de outraquaSquer nntítrezft cu 01 lego á minhaquerida esposa, Alice Maud Kinncr. Assi-gnado 110 tlia 1* dc fevereiro de ioiO, abordo do Indefatigable. Testemunhas —\\\ H. Tayl-or, IÍ. J. Way.

As duas testemunhas tendo tanílicmf-ur.eunibido no afinifdaiiiento tio navio,coitJic a 11111 irmão do marin-liciro Kinncrcertificar, soli juramento, que as pala-vras gráwádás .11:1 medalha haviani sidoda mão do finado. K c o testamento íoijulgado valido .pela jusliiça ingleza.

a — »

Iiult*|R-jiileiHia «Io Berú.A grande Republica do Pacifico o

Pcrú, á qual nos iilicm tão apertados ia-

ços dc tradicional amisade, múltiplas vc-zes demonstrada cm momentos graves,comnieiuorn hoje a data magna da suaindependência politica.

Nação progressista, rica, senliora ileterritório feraz, o iPcrú é hoje, prio des-envolvimento moral c material já alcan-çado pelo seu povo, uma das melhores af-firii)ai;õcs das altas qualidades da raçahespanhola, cuja civilização repci.*,ou naAmerica om novos rebentos dc energiacriadora.

Aos altos representantes do povo amigonesta capital O PAIZ apresenta 110 diatle hoje as homenagens da sua syiiiputliiac do scil respeito.

SSdeitou a correr, conseguindo assimfugir fi sua sanha, sanguinária, aoniesmo tempo quo acudiu a policiado ronda o vários populares.

Theophilo om voz do «o intimidar,ainda mais eo exaltou, investindo,contra oa íiiantoncdnrrn da ordem esó h multo custo foi subjugado o con-duzldo para, il delegacia do 23" dis-tricto, verificando-se ontüo ter-seello íerldo com a própria arma 110punho direito.

O perigoso desordeiro foi «ocorridopela Assistência o depois do autua-do, recolhido ao xadrez.

A policia proseguo em diligenciaspara descobrir o paradeiro do Offon-dido.

A IIESPANHA NOVAUma, entrevista com o dictador

Primo de Rivera general

GÜEKEA aãtO AMORCÍwvia lorrcnclolnicnte, quando Arma dciòea

no pa ie*** d«> Ifrrrelro, ondo toda u fandliit Ma-chado, rind-j rt-* Kanrrilhadft*, asalatln, dtbaUoilo iiiua varouda, (juast a dwwpparecer í")b nstrvpadcLriu, ft eiiísníla Oe Aium, u iirefessora<1uk meiiinat. .Vnná riu» Utntoeai, de igu toülcurbraneo, oaxov»lhado o t»a|cic«du «lt* Una, üftPftUS pi.nwitittUvs ile pcllfen, IbuttMÜOS pçlO flfUa-t-firi»; de *«u charco de palha, desabado coratt Imuitdade, 'Mnu scim olhos nauea, tão tru-v»*flso-í quBo exprtsalyo?, faziam WQitéccr a dc-*-elegância do tr«Jt*.

líom elfuiflo, tro-arara-sc oa çumprimeatoí, oforaai-so todoa r«?vtlr paru o Jau tar. Na \a*fa»:ila. Inteiram,..le florida, n palHtrn Inmiiiravulto, entliualnvroadA, acalorada, fofos* m<*?nio.

Oito í-mni 09 filhos dos fawudeirui: osmaiores Sylvia, IamioUi» v ?»InrtH:aH, urrofflü-tiM, multo Irônicos, nfto raro pe tcos tra vara in-plcilosoa, Os uicnoraa grUtvnm, cada ipidliiihIs forto, j»arti aorèm ouvido*», liui metoAquella al«íiT,'irrs, Anna prtda obl«t*Tar, a UiiiCaulo da uítaa, filloiicloso, correcto, o rostocortado por num profunda clcaUli, um rapasde mela Idade, Jouro eomo cila, como ellaalheio flquclhi alegria bruta! o enaunlecedora,1', 'it* repente, aqtiellca dou pares de oi boa,que medllanm, eueotitraraime. lnlerrtstatlore,,ehtloi de aytnpaUiio. l>cpoÍs do jantai', f-d-eeo bando du meninada para n sala do TÍiltMif/>iitilf* liívni Anna tt varanda, e lá fira ramConversa ndo, A chuva tinha ct-uado. Itentnvnumu friaaíh.i trUloiiha na atmosphera, umadiwut» neblinas que trazem comslgò a melan-collcn lenibraii..*» de lud* quanu, foi nuílrl-!ijí'ntt> no passado.

Aasltn balouçavam-se, na rfida, as rcmlnlactn*cias do Anna, rmquanto lourdes lhe punhasob o» oIIioh, o ultlrati ttibum de pboto(fraplita»in família.

NJsto, utiroxtniü se o tnoCO louro; iucliua-s»ínobro 0$ retrato»* como quem deseja tomarparte na paUntra. Klng-Iu 1/mrdes nflo pírce-hei* r [tia chagada o delvou-o leni ayroaiMita-çíoi A Indignação aublu r.os lubtos do riiimr.,**, i»erflls!)tb>-ae, apreacntotlHM numa contlnen-ola, que trahia os haMtos do aerrico militargermânico:Culltiernie Stela, serenia d» fateada dollr. BIn.-ba.l...

I«iir.i.*-t nSo Kúiteu do «ea jeito e retirou-8G, oniusda,

1'erpleio», ficaram o» dota Jorcni, faço Afíit-e, enlèadoa « tem achar uma fxilavra queromposse aquella allenclo do morte.

Oullberme eipludlu, ctflaal, em gisargaqtieíja:

renwim -nue por «er utn r-rente, deroBor tratado como um criado! Ainda nSo partiporque sou aacraro de minha palatra: promettl(tua flearll «l«S ao fim tio auno. Kttiuatk, emjaneiro aluda !...

K èntniudeceu, BtfUndo quSo esquerda eraum policie a quilo liniHirtuutt era » nua quei-xa. H tentou desculpar:

Sou multo orgulhoso!Anna ttentlu admlra<;ilo o peoa de aeu in-

terlocntor, Ninguém melhor do que olla, quosft por neCOMldkdo ali ontóva, que sempre ***lentlra iiumllliada no «cio daquelln família;ninguém poderia melhor comprehender quantola na «ubnlternidadc daquelle fidalgo orupobre*cido, dc ciper-lnhatucnto quotidiano.

K puterain-he a conTin-sar: elle, recllnadono pnrai>elto; cila, bnluiiçando-so na rèdo.Doando a uolte Jl Ttuba i>enelrando uiu fracoI11.tr. S.rlylo «pparei.eii no terreiro e, num «or-riso equlTooo, eonvldon-os A oraçSp da noite.

Passaram*!) somanaa — enfiadas de clt^r-nativas do alwrrectir.ento e da praur — se-iiiiinit, «in que u palestra da tarde aproximara,rada ves mttli, Anua e fíuilhcrme.

t'm dia, ao almoço, o l>r. Machado rcvHietlurna carta erprt"**-a: negocio urgente uece&s!-tara d« «ua preafthCA no ltlo de Janeiro, Ten-noti, refleetlu « re.olreu: «itilllierin» Iria em«eu logar,

Auna empalídeceu m procurou, em vío, dis-farçar a mirpre»* dolorosa qua lhe cauaava<i»a lurtlda. Ua uienlnoa eatreolbaram-ie, aor-rindo.

(.'altliertiie, -sereno, Imputlrel, reipondeu:Hoje, uáo ;->!/>, omanhS, com multo

praxer.(> tom lmperatlro deitaa polarrat atalhou

qualquer Ironia ou cipllcaçlo; bem nítida, «a-tretanto, re<taltarn a causa do adiamento,

Kenttu Anna que a ronreraa daquella noltoteria qualquer coisa do grave. Foi-lha umchoque, apesar dl*w, a plirase com qut Gui-lherme t saudou:

Por mu, eatua 0 que delia! de partir.B eu lho fiquei afradeelda — halbuelooAnna.

Ha» — proteinlu CIulDierme —- eiljouma .¦•iiiip.-iii.açii.. do aua parto; quero aaberporque, ha quatro «Uai. .--tá trltte, Deade que,a aeu pedido, cantei i CançJo á citrclla, deTanuhauaer, uunea mala a Ti totelramentocalma; -parece qua combata « -aytnpithla quopen*o lhe lu»plrar; parece que a farl eemquerer, que «bri, eom minha» proprlaa mios,alguma ferida mal fechada, llmfíui, «qut et-teu para saber o que ha.

Ià mu voa, dura, Inflexível, tornou ko quantoe ouave, como se estivirsao cantando us senti-u.truli., da -mi» alina:

Klo eiljo, nio, Veio, «tippllco qtie madiga por qua me fofa, -por qua nto procurao meu olhar, quando ella poU*a, carlnboeo, ao-bre «eua cabello,?

V. como Auna allencla-ne ainda, a aiifuillada apprchnislo t>onetrou na alma daquelle rudesoldado

-Quíro «aber — « «a -psIaTrai «alani-lhoaasortadaa entre 04 dentes — ou, entlo, niovoltarei mais do ltlo.

Sentada ua rude, *>*¦>:. eadlrellou aua linda-i'¦*.: ij loura » f» uji alfual a Uullberiue,

para quo se tentasse bem Junlu dolla. I>lr-.«e-lila qué Implorara proteccüa e abppllcavn lu-rtulgencla íwra o segredo que, a multe custo,tentara arrancar do coraç&oiKra muito crlanÇa — principiou, hai-xatidõ o» olhov- o brincando com n faixa dotvitulo — tlu'1111 talT.-r. do»-.- annos, quitpdofui |«ira n cn.a «Io minha tin, eiii Dona, Juntono Ith.-iio. M i-an-ml (inla tniiilm Infância omocldado niçaino. acompanhada sempre dc Wll-

, fredo, meu primo, pouco mais vellio do quo eu.I — K, com certeui, amou esse primo, o aindaI hoje o «nu — vociferou Guilherme, poaaoMO,üelii-me contar tmio e veri tc nüo fui| Infi-üt.

(Itiilhi-rni ¦ J.1 nin ouvia, nrllitó distraído:1 ii.u9C.bvii o seu chart.lu, umn iorrl-,0 do i>rj;u-' II10 !iiortalm**ute ferido o que íc contrâc c ae

fecha mini rüüüamo de pedra,Kntroguo íis saudades do passado; Anna con-

tliiiinu, sem jK-rcebcr u crlaa de nltua quit ali,a *eu pô, se uperava:

Passávamos <» Inverno Inteiro estuda mio,oa doln a uma *A lücaa; !t« vecet, por de-

. inai-, dlfflcels áflgüravnui-se^me os exercícios;oh! lembro-me Uo bem du ininliu tactiea: fi-

I cava triste, resmungava, afinal, fingia cho-Irar. Wilfrodo, jtnmedl&tatneaíe mo nttendlã, oa-¦ rlnhoso, «pegava do meu caderno e, ascondm-

do-« entro os seus, p#ir.i que minhu tia nfto OI v!«»i\ fazia ó exercício Intalro, lonçnndo-me, i

Curto; o» olhos iiara gonir da ulegrin quo n.e' Ia volvendo ao rosto o que explodia em si-'¦ leticloso SÒrrlêO, quando i-Ufi, do vaga ri nho,I empurrava o caderno para o meu lado,

Nas noites longas e frias, BentaVamo-uos uruliem perto do outro, Junto no fojjo o ilu mo»blatorlaa do fadaa, emquanto ti tin tricotava

I o deixam escapulir, dc memento cm momento,1 uru pesado cochilo.( No t erXo, dávamos longos pa ase toa, pescava-1 mos no Itheno, ludavamo-i horas a fio, o can-

1 tavamoS, om dueto, quando n belleaa do noii no ocãso noi atocdoaYtt, numa oiubrlawRK de*

llcloaa; num enthuslaaoio Uo trânabo-jdántoqu» JA a palàrra era fraca*o Impoteutt paru

realmal-o e para evprimll-oi Boa annos corriam«em nuvettíj no pi de uma* eolluns coberta*de vinhedos, *.,-i«r;-.<I*«-s por algnmiti ruína* m*1-il;.*..,,,., a Junto oo rio, que murmuram, my»-terloio o doleote, nos fundos de ttoaso jardim.

Um dia (ainda choro quando nelle iieimi),nm dia recebemos uma carta do n.eu pai, quovoltava da lIo»panha o vinha mio buiear i«racolloear-me era um collegio de freiras, na .\tw-tria. l'ol um choqus paru u família to.la. Mi-nha tia Indignou-se » jirometteu resistir. Wll-fredo eminudeceu o tomou-se sombrio e raivoso,Ji linha etle, entio, quasl SO «nn* e era umtypo original, moreno, naris nqullíno, do Ju«deu, a os olhos verde-mar, raramente doces, deerprwmSo irrequieta o autoritária, multa veisatnarita c tlo.croiile. Se, entretanto, tomlwvnme«se* 0II11M sobre o ii.-t.-i, rtwto, era eomo uinpesadelo quo dclliw fugia, o tornavam-ne, en-tílo, nmorofM o aerenos; inas, quanta vex! sefechavam bruscamente toldado* o mA»*! Pre-nentlmentas, ruiwx, da desgraça que catava ko-bre o ncti de«tlno[

Afinal, foi pira o eollejlo? — Int-rrom-peu ainda «iuilherme, Tlslvclmenlo Irritado coma complacência e a cmov&o du. Anna em ¦»'demorar, commovlda, na evoca«;Bo daquelle per-fll que. p-jr corto, ii-iiht.-i e nmavn multo.

PÓUCo tempo depola — respondeu Anua,e PeaplroÚ longamente —- outra caria de «i^upai noa chegou. Heu plano falhara: gcU nego-eli»a de viajante da eaaa real de dlcrlliu, leva-vam-n*o & Inglaterra.

Pedia, eviala qua Wilfmlo me falte eondu-?.'.t ao collegio de HSo Joilo, no Tyrol.

Gomo f«iram trUtes os prepara ti vos do via»(Tíml lllnha tia elmrava, ia eieondldaa, maaeu (mui o vl.i! tVlirredo nubla muito, (raalacnllí-sai |urá encurtai -na naKadaa « quaainada deliava traiwpurecer de seu dhse^pero.

O dia da *parttda levnnlara-ae eotn Ioda «stia trlat-a liellem da outono. Denpcdl-iue cmpranto, de minha tia.

0 trem la repleto de fcatinlante-j, quo vntta-iam para o collcelo, a tinha qualquer eol.ada fe.tlro. 8entAmn-niMi lonta doa grupou ale-aroa a flcimoa ulgtini tempo, iem uma pala-vra, a garganla estrangulada por uina dorde deKpcdaçaiccnto.

Anna emnitideeeu. eomo «a nqttatla ddr lhavoltaMe no eelo o como ae (teniesKe proseguir.Mu., Cullharme, affllclo, lmperadvo, aendndochc,ar para ella o momaiilo alrfta, impei:

niga, diga tudo, tudo.1-3 u «ua Imptvttçlo, aua curlouldnde, tinham

algo d« doentio clume,Anna licitou an ver oa traços do flullher-

mo desfeitua, o ódio chUpando em (téu olhar,o punho cerrado otu cima do parapelto. llcal-

I tou o calou-se:Cotnprchendeu o rapas quo a confUslo podia' lhe ficar oculta no unico ponto que o Interes-

«ava «, num gwito nssouibroto de domtulo nobre. si niesmo, acesndeu novo cigarro, Apanhou um

i jaatnlm, u»ptroti-nie o verfumt e, com a ex-' liraaala ealma, a voa uiala natural poislvel,observou:

E' linda n viagem qtie flseram; conheço-»l>or tui & rtalisado uma ves. tambem num ea-tado de profuudo abatimento, cuja causa do-pois lhe revelarei, Gonte-me, «primeiro, as tin-priH>t»i!le4. desse itercurso.

Anna 'Weni ni etifanar c retomou, eouflunle,o fio da ,11a narrai.*!»:

—'Depola de guardarmos longo tllencio ¦—as paisagens quarldat, an ruinas que, tuna poruma, bavlgmoa visitado, o Hheuo niMmo, IamdesRptMireoendo verttglno-aiueule -- • Wll fredotornou para mim 04 seus olhos trUt^menie co-lerleon. Flnu-me e, como eu lhe aorrlMÍ ntra-vés das lagrima*, ehegou-so mais vara mimo murmurou ao tutu ouvido:

Hu te amo,I Porplcia, fivela uai momento — um mo-

mento, um segundo em que. A grande luz Uoj ninur, eu revi a noaaa vida e «chel-lho mil

oacantoa o mil « um laçoa que nos uniam, no*acorrentavam um ao outro — um Instante cmqué eu senti UKla a qunal qu»; ínaupportavelfelicidade du descoberta do amor que cm mUuha muito dormi tara, desconbeçldo, mas p«lpí-tanto • - um secundo, um momento em que euãoffrl o horror \\a certeaa da c^aracRo, namesma bora em que nos cat regávamos um no' outro pela nnyima pbraae que, -^c.ffocHda, cubuibu'!oí, afim aaber nuo u repetia, ae ouvido

j ilo Wllfrcdo:Ku te amo.

Ina tino tiram ea tio; apertaram-te nossas umos,j numa preaslo doinorttdu, doce o nerena Aa| veifirt, OUtrai frenéticas o descsiicradus, «x-1 prlmlndo a duerfldãde Infinita dtis fcutlmen-[tol Qüe aa«ultavsu) aoàsáfl almua.j Guilherme tinlia-so levanítAdo: rcoUõárftrae1 ao vara pei to, ti cabeça entre as mtoa, para, nSo trair o seu soffrtniento, Anna deltara-ae; na rOde o tialancnva-^e, nervosa, a« mlloii cru-

nadas debaixo da cabeça, A «un voa parecian Outlhenr.c vir da muilo tons"; queria a

»ella fechar os açus ouvidos, ma--» o aéu calor,. h aua melodia entravam-lho ua alma, e ello

a ou ria como um n gon I mui te esrutn as preces{que em torno de seu leito t>o e!c\iim, pára

reter na terra ti «ua vida.AtraveMlmOs uma parle da 1'lorosla Ne-

gra, embebldos em uohso umor; n naturcaáInteira áorrla-noa,

AVílfnvto contou*me, afinal, como, J4 ha mo*ce-1, ttentlra quo aqucllii nffclçSii dc creanvabe tornara um aentlmãnto aVaasitlador ¦— ter-rivetiucntp exclusivista, quo tráxSa Ülecrlaa In-d lal veis, mas tambom duvidas dolorosas, VU-me trntal-o como n uin irinllo, sem Uma dc-moiuttraç&o dç arrebataniento ou de palitilo; ré-ceava a ainlmade pura é simples, 11A.1 ouaavaInterpellar-iue. esperando que o tempo o a Idadefláeaaem brotar cm tntm o son ti meu to que oniitmava. Porque -- suspirou, repetida monte —porque havia <te se misturar no Infinito de

I um felicidade aqut-Iie osplnho Crucia hte da 60-I paraçiol

! Drouiéttftmo4 fechar nos»;o coruçâo a tudoquo 11R0 fosse nosso umor; tomAmog o etiru*

. promlaao de wereverfúoa dlarlameute o do! Btisrdar a correspondência atfl para quan-io( noa tornássemos a vir. TBo rápidas passaram| as hóroa que foi, com caponto, que vimos sur-

1 glr no horlionto o.s rochedo:! eibranqulçadoe doaj Dolomltas.

A *trlntç« gclou-noj* a alma. CltégftmÒS roconvento «em coragem do reuder-uos A reali-

j dadeI Quando Wllfrclo se desp,>dlii e deiaprarcceu1 na uveulda dy co.stanhelros do pateo do colle-

gio, senti dttímalarrm-se-uio aa ftrÇAJ o tivoodlo Aquella gente estranha que ma cercava,e, desdo catAo, mo tornei irraseivel, lusa tia-folia, enlresue no Wdlo « dn Baudádea. 1'ulicoestudei üos mesea que decorreram lentos, mo*notonos. enfadonho*. l'»rdt a e?pan*3ò e aalegria natural d.\t detollo annoa, Ningti.mi 1110queria bom o tu a todo.i queria mal. Depolade multo padecer, tiro a surpresa da visita deWilfredo. Ílo«, nflo no* permlt tiram sair a sô»1 eldada; (lcâtihoa a um canto d-> parque, r«-frolando OI gestos o os movimentos, Mforcau-do-noi twr parecer lailtfferentoa quando i«rali iM.v.tivii nlguma roUftosa, na rotulo dd fts-callaacfo,

Wllfrcdo traala nos olhos e nos lábias tra-ço, de foffrlmeut.i. Adquirira nvanla nerroia,que nio lho conhecia: de momento em mo-manto, cerrara os punho» e deixava cair tipalpobraa, dando a Intpr-easlo de que lueta Taha multo contra uma tortura o o desanimo,

1'aluva multo o is prOMlti quorla dliertudo o que aentlra em »ols menrs, queria ou-vir do mini se, como elle, bsvln «offrldo, ecomo havia feltu iwira vencer a i-audinlc. Quan-do olle pe* entre ai mAoa as cartas que lhehavia promettido éecráVwi beijou Wltfredo oenorme maço de papel, beijou-o com ferror,fltaudo-me nos olhos, o ou >-*nti que aquellabeijo «o depunha «obre oa meu* lablo« e ten-tel captal-o, flxal-o e con^ervnl-o cm lu>agina-t*lo, mas um ruído do .passo» feri mo enriibt-scre rnndar dc assumpto. Quando o silencio vol-(011 Iquello recanlo do ívirqiw, Wllfrodo, tt-rando da nialiitha qua traila, um enveloppe.metteu-o dentro de meu ?>ol.<o. l.r.int auas pri-meiras cartas do amor. Tenho ah t«ids», e to-daü as «ei de c6r. Peinile, abriu uma cnlxi-nha, delia llrou um aual, tomou-ina da tulo,pos-mo o anel no dedo, o, levantan-lo-Mi disso-me, K vo: partida, oa lábios trcimilns:

-- Anna, vou iiarllr para a guorra; ae IIficar, chora o ten noivo, ama-o aempre, por-que ello te amou como uni louco, elle BOf-freii por ti tudo o qne ua vida pôde haverde mala doloroso. (4o puderes, privura omeu Cprpoj nelle ncharán o retraio que dc timo desto Junto ao coruclo. Llll*- to dirá que,a tod» momento, fosta beijada o amada, Kilote redlrA quanto sonho formei ao fital-o. qiu»to trabalhei para to posaulr, quanto aoffrl emmorrer Mia te vfr, *em te ter ao meu lado,para adoçur-mo a a,unia ¦• l.inliar-iue a chagaque mr terra me ha prostrar, Auna, minhaquerida Anna, «ei que vou morri-r. Kssa appre-hensfto, quo p< !¦• ^uhi toda a minha Juventudeoutra coisa nflo me dia •¦ ¦nit«» que fui criado\mtt a d«ir e qne na dôr hei de perecer, Anua,queria *uppl|ear*te... mas uio. * egoísmo. I

K parou, llildo 11 elttcrn^ldo diante de nil-iiIir« lagrimas, nue rolavam ao« borhulhiíf*.

Afinal, acariclaujo-me a fronte, murmurou,humilda'

(Oon titula.)

O PAIZ tratou (>p|iorU)n,*tmente, emIoduc;, «ltooosilvos nTtigos. ila 'pcnsonali-ilutlc política e inilitir do chefe ,'ictnal «loIfoveTiio lies|iiuili«)l, beiii como Jo «uovi-mento Inoplnado «jue o fez subir ao i>o-«ler.

O general licvpanhol, -que os nos«o3 le-leurainmas noticiam aKOTa estar diri-gin-Jo, cheio Je ejpenanvas, a -retirada Joexercito empenhado na inglória lueta JeMarrocos, .recebeu lia pouco tem*po no(Seu palácio de Madrid um jornalista por-ttiRiiez, correspondente do Diário de No-licius, de 'Lisboa, ao tfial concedeu in-teressaute entrevista tjiie, dota venia, anuireproduzimos noa seus tópicos mais ex-pressivos:

"iPrimo de Rivera, marque/, dc — diz ochroiiistn — tlíwcnlla, preiideiitc do Di-rectorio iMilittir, £ utn hcmiein calmo,irônico, Borridonte, um homem i|tie co-nhece muilo bem o terrcr.10 que pisa...Primo Je IRiwra tom a IIopunha a *se'.ilado, a 'Hespanha dbcipKnada, a Hespa-nha solarentja da (província, a Hespanhaque Jião lamenta a ausência da 'liberdadeporque nunca abusou ídclla... A Hcs-liiiíilia dc iMadrld, h .Hespanha Jus cida-des, a Hespanha que precisa dc a-ssuinptnpara coiivefiair jios *cafés não yoMa dcPriiiui rie 'Rivera. Nio perdoa ao ditadorcerltas nnedidas, certas ropiressões... Pri-

IUO de iRivcra i utn dcíinancha-prazcrcs...Ma-drid, *por cxcmpJo, eostava de fc dei-tar quando lhe appctecia, -gostava de an-tbr na .rua, atô alui .heras d;i miulruira-da, a-cantar e a dansar... Primo tle Riverapôz 11111 limite n esta alegria: proliili-uMadri,1 de s-antar c dan-:ir depois dastres horas da manhã... Madrid aniuou cfaz o aeu "

picd-ife-nc/ "

a I'riu*.-.i de Ki-vera quando o vê ipassir, ti pé, ala (Iran-Yi.i, a cantinho do IMinistierio <la «iiicr-m. banalizado etuii o .seu chapéo tle pa-lha JÍ;/iii5 " Almaceiics Rodriguez" ecom o Keu incaracteriiti-co fato claro...P.r'inio de Rivera, ninatlo pela lli-spanlia,é um.-i fiuura popular que nSo tem po-pubridade... O ditador confunde-se tle-mais com » turba, onda -poucos vezes deautomóvel, dansa mo Riíz, janta no Pá-lace, 'frequenta os theatros 'baratos, ostheatros vio povo... Vimol-o uma imite notheatro Rcy Alfonso, um theatro dc va-riedades. O tiiiatloi* tomou o seu logaçna bicha, comprou o iseu 'bühe-te, dix-etluas amabilid.uk-s á cmi.rcy.ula tin "kuí-chet" c dirigiu-se, sem ceremonias nemcumprimentos, para o seu camarote. Du-rante o espectaculo riu-tse .-.cm preoceupa-tjões ie !prot«..:i>!!o, cuntprànentou, comK«rstos effivsivas*, vários ainh;o» dispersos110 theatro e alianou-se, ostansivaménte,Òom um iiuxlesto leque de p.i;>e;... Nãoera um ditador; v-ni um licspan-hol qual-quer, um hespanhol do povo, eutregan-rlo-se, depois de um trabalho intenso, ánlefjTia dcícuitlada dc uni "music-haJl"...Apesát Jc indo, Primo de Rivera, cmi;u«n toda a Hespanha confia, não entrouainda na alma do *pov.*i... Uuandv fo-mos a Rema entrevistar Muisulitii, cmcada olhar que tivemos i-:*.<:«it.ri;i*j.>s uniretrato do ditador. Ivin 'Madrid. ao cón-trario. perdemos 11111 dia a procurar umretrato dc Primo Je Rivera c não o cn-OMltrtámòs, Nada mais t* prect-o paratlent-anstrar « impopülaridatlc dc Primo «leRivera, m/popularidade que não tem nadaque vi-r ci.-in a iulm>ração que a Hespa-nha sente ipelo presKre.ite do DfrectorioiOi ditadores populárca nem sempre são

os mais synipathicos, A impopularidadedo marquez dc 'Estella, quanto a «ós.provém justamente do seu -perfil pt^pii-lar... O povo -não s-osta de se sentará mesa com os governantes, não gosta dcos vêr ao pc...•Se o governante sc 'faz povo, perde oencanto, perde o prestigio... O povo súreconhece autoridade a quan vive longedelle, a qUíni se -faz estatua... 'Se o di-tador desce A rua. o povo olha-o comoum rival, como um individuo dp niesmosxnguc que Se arxoga direitos .iue nâopo^ti;.., lMussol::ii, <|tie pcrteivcia a-.*)povo. cotisce.uiu conquistar o povo nír.s-tando-se deite, *fazei:<lo-se nobre, insta-l.-fitlo se tio palácio Olr-ifi. Primo de Ri-vera. que nSò pírteucia ao poyo, tornou-se impopular, t.>rna.ti<l->~;c s>inpatliic'.com o seu c*li.i*|vS» dc palha, cm as suasKarpilhadas francas, com os «us passeiospela "calle*' Je .Alcato.. .

Á OURA 1)0 DIRIOCTORIO

A grande influencia do Sr. Mello Dar-retornos meios officiaes fr.cilitou-n.v aentrevista com Primo de Kivera. O SC-nhor presidente do Directôrio recebeu-noshoje, ás 1 - horas, no M iuisterio da Guer-ra. Contra o seu costume, o marquez deMstelía èncontrava-sc fardado, vestido «lcditador...

Primo vlc iRivcra é um lioioem 'forte,habituado .**. diininar... Os seus olhos decór iiitlec'*sa são os dois únicos pintosde interrogação ,na -sua mascara expres-siva. Nunca se sabe o que lia -atrásdaquelles olhos, túnica se sabe omle ellesquerem chegar... Os olhos >ie Primo tleRivera «levem ficar cansados ao 'fim dodia... Estão sempre e:u 111 .vimeuto, es-tão sempre a fugir ilo pensamento dequem ÒS Íai mover.. .

fl1!

Portugal se governa. Atem que sc metter oiule

lente conhece Porlu-

fazer, pelo menos, estacionar a -campa"nlia...

A ditadura hespanhola tem afíiní*dades com a ditadura italiana?

As affinidadcs de dois paizes que 59encontravam na auestisi situação anormal,que precisaram «le resolver, a todo »custo, o problema da ordem e da disci**plina.,.

Mas os " somatenes " têm -grandespontos dc contacto com os fascistas...

—- Os "somatenes" km muito unaisantigos.... Tém uma tradição que os"'fascistas" não possuem...

Primo <k 'Rivera, que nffirma a sua'intelligencia c a sua argúcia en) toda.»as phrases ç eni todos os «estos, temuma personalidade deüca-du. cavalheires-ca. 'Nenhuma das nossas presuntas íicoticm branco. Essa loteria feliz habilitou-1103 a fazer uma pergunta melindrosa:

A TliKSPAN.HA iE 'PORTUGAL

O Directôrio Militar 6 partidário detim.-i política boina?

Tínhamos feito a tmesma pergunta %Mussoliul. ü ditador italiano rèspoíKleu-nos com 'reservas. Primo <ic Rivera foimais franco:

tA lléspanlla tem «iue seguir um.tp>litit,*.-i nentim*w:ta!, uma politlCB dc co-ração, Voiii aa Re|>ublicns sid-âmericauase com Portugal... Toda íi nossa outrapolítica Internacional .--erá unia política dcinteresses quc, muitas vezes, |>otierá ser,sinitlltaiicauieivtc, uma ipoiitiea de ami-sade...

—. E' então partidário de uma pniiticaamigável K»m 'Portugal?

Sou pirtidario «le uma politica fra-ternal. E' bom, porém, esclarecer esleponto. 1E11 sou t>m -grande amigo de Por-tugai, mas um inimigo, muito sincero, doiherismo. Irmãos, f-iin, mas irmãos vi-vendo cm casas differentes. Nem «lese-jo sulier comeHespaüilia nãonão é ohama.la...

O Sr. presi'gal?

Nüo conheço, mas tenciono visitai-omuilo em brr.vc, talvez ainda este anno...

Portugal segue, com muito interesse,a politica ilo Directôrio. Scntir-sc-lia mui-'.o honrado com a visita do seu presidente.

A cnireVista cistn-u na agonia. A pha-sc dos cumprimentos é o canto do cysnedas entrevistas...

os 'retratos de primoue ri\i]*;r.v

No momento da despedida terobr/imo-nns Je qu: tiuhamos perdido um «lia áprocura de um retrato dc Primo dc Rive-ra. Uma cm revista sem retrato é umaentrevista que não está reconhecida, umaentrevRSita sem cartão dc identidade, umaentrevista onde o entrevistado não estápresente,..

Bafbudiámos o nosso desejo, o desejode tuna photographia para o " Diário deNoticias". iPr:,n'o de Rivera realizou im-mciliatitnieiitc esse desejo c realizou tam-bc.*n 11111 desejo quc uáo the dissemos, Odesejo de outra pliotograplva jvira nós.Xa photographia -para o " Diário de Noti-

|cias" 1'rrtiio dc Rivera escreveu a sc-gUinte dedicatória: "Al "-Diário «le Noti-cÍílv" ct.n un afcotuòso saludo a los cin-dadãrios portugueses; nuestroa vécinos yhérmajios. — 17-6-924, — Marquês <leEstella". Na outra photographia quiztambem cscrcicr algumas palavras ama-veis.

A' sa*'il*i. no ultimo aperto de mão, Pn-mo «Je -Rivera -disw-nos aèuda;

Eu desejo que o " Diário dc Noti-cias" transmitia a Portugal as minhassaudaçiiej e as -minhas liomcnagens. Eute..h-> uma grande estima -)>ela tiobrc n.i-ção lusitana. -Essa estima uão Ita Je fi-car cm pakiVras. Hei de provai-a procu-rando estreitar os !aç<-s de amisade cxi<-tentes entre as «luas nações...

Saimos tio 'Ministério da Guerra. Ophotographo vlc '"'El -So'" tinha-nos dkoque era quasi impossível encontrar utnretrato Je 'Primo dc Rivera numa piloto-grapiiia dc Madrid, Desembrulhamos, comcuri.vvidailc, os retratos Jo ditador, c pro-curámos lèr o nome da casa onde elles ti-nhatn sido tirados... Ecnios. com cerioespanto: " Officinas do Deposito daGuerra". Coínprelicndciiios então o motivopor «iue não s; encontram á venda os re-tratos. ,ic (Primo de Rivera. Os retrato,ile Primo d-e Rivera pertencem ao mate-ria! de guerra... Não lia maior caiu-mniátlor do que unv photographo. Paranão ser «•aliinin-iado, Primo d.? Rivera insíi-tuiu, 30 '!.".d.> Ja nota oiticiosa, o retratoofficioso... O retrato de Primo de Ri-vera. «jue o "Diário de Noticias" pubíi-ca hoje, é. piis. um retrato infallh'cl,

; um decreto do Directôrio Militar..."

Rompemos fogo com uma phrape atreviiIa. impertinente:

O Directôrio tinha feito a pro-messa de que não estaria no -poder maisde tres mezes. Mudou Jc opinião. Haquasi utll atino que iá está...

Primo de Rivera. quc fe .preparavapar,i ser entrevistado ç -escrever apon-tameiUiVi, ao mesmo tempo, es)Çju«ceu-sctio |vuh*1 c do lápis c rçspptidcu-nos:Vínhamos dispostos, realmente, .1 g-i-vemar Ires mezes, Ao fim desses tresmezes, a nação exigiu-nos que conti-niiasscmos a nossa obra... Eis a razãopor que ainda nos encontramos no poder.

Ha álmla unia grande obra a reali-zar?

Es*! quasl tudo .por fazer. E' umaressurreição completa. O Directôrio temquc Sc preocupar com os mais úisignifi-caiucs pormeaores burocráticos, com asmedidas mais pueris... Estava tudo malfeho, tudo errado... lia quc montar, denovo, o edificio legal, peça |^*>r iwça...Somos 'forçados a descer a minúcias <e-chnicas que nos roubam o tempo e tornammorosa «i .nossa obra. Assim, owr ex-eni-pto. a lei da caça e da pesca quc. erniPortugal, é uvdelar. em Hespanba eraum aborto... Foi preciso fazcl-a de no-Vo como todas as outras leis. A nossaobra é tuna obra dó lestirgiiiiouío, umaobra de restauração...

O ESPIRITO DEMOCRATADO D1TA1H1R

O Directôrio tenciona <kmorar-semuito temipo no pHler ?

O tempo que 'fõr nice.-v-.ario paraf.«.-.er uma Hespanha nova,.,

Para V. 'Ex. _ ditadura i umasituação transitória ou mn sy-nema poli-liai?

As ditaduras são semnre transito-rias. .Eu desafio qualquer politico hespa-nhol a t.er mais democrata <lo tine eu sou.Tíbias as leis Jo Directôrio são leis inspi-RldüS pelo meu grande amor á dcni.H-ra-cia c á liberdade... A ditadura c uma ne-cessldade dolorosa que não me agrada,mas que se impõe.. .

O ca-so 'Unaniuno teve uma certarepercussão em Portugal. Houve quemvisse no desterro de Uuamuno uma perseguição aos intellecluaes hespa 11 hôes...

7^'Eu tenho 'feito pelos intéliecuiaeslyâjnphóe* o quc nenhum -governo fez.O f\çíwo tle 1'namuno é um c.*is.i sem im-portwicia. H.i individuos irritaveis e irri-tante que £ prec!so pòr no sen logar.."—• A questão Je Marrocu* está resol-vida ?j*js Ainda não ., Estuda-se. neste mo-

mento, a «nelhi* fónna .lc a resolver, «le

ITt-ri.-iiiirn.

I Paga-se lnijc a folha de vencimentosido mez de maio do pessoal titulado da di-rectoria dc obras, dc letras J a Z.

Serão attendidos os empréstimos rapi-¦ dos sobre o mez corrente do pessoa! dosi postos dc prompto soecorro.

'Será pago o atrasado da t::be'a Lyra,I cm apólices, ᣠadjuntas dc 2* classe daletras P a R.

''

As niullas da SaúdePública

N.i visita foltn a vários estabeleci*mentos cpiiúnci-bla«>s, pola Fiscalizaçãoilo Goiieroa AAimeutt«jIos, foram mui-todoa em íiOiWJ. cada um, HeuedlctoPiis-sti»- & C, «> Andrada & Sotira.

Por nio terem oxecutujo OS iue-ihoranietitoa •oxlgidos veiiu* dol-e-gaclastio saude, fonun tambem, multados, ent3W|. Cafíop ¦Dla.s iRe-liello. e em 1ÍK>|Bgnacío da Custa Biv^a.

IVlo (liroctor Jos 'Serviços Saul-tarloa Jo Districto iFeJoriU, íoramdosiiaoliadoa t\s t-*t>Kii!ntcs rcqucrlmen-tos da Fiscalizuçio «Io Genoroa Alt-liionlioloa.

Sociolailo Ituião Erotcetora Aos He-tnililsiaa do Carnes Yèrdes. — Itidofe-ridii; Btachado \S: Lima. - DofèrUo;L. iRei.s & C. — Imleiei-itlo; Cama-elio & Chtugas. — Dofõfldo! Josc daCosta irinwnta. -— 'Sito. g'"*iiT*,'>J> di*-;Alberto iSoarea, Perra», ¦Irmilo & C,Cenário Piimio & Cí, o Josí Rodri-ítiioh. — Deferidos; 'llxisiulel RlbelçoPontes, — Sim, por ÍO dias o IV-liiinHo, ürni&oa & C. — Sim, por 50dlaa.

IS I PiS!*

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BREVEMENTEEm todas as livrarias

•VNí^N^V^^%*V»

Livro de chronicas epolemicas do escriptor

PAVLO SILVEIRAColleboradüí do PAIZ eh mm í*t nu

A1&

Page 3: o . ''. S AC08MTECÍ1VIENTOS DE S. PAULO 08 REBELDES JÁ SE ...memoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1924_14526.pdf · 08 REBELDES JÁ SE R/I08TRAW1EXHAU8T0S COM OSESFORÇOS DOS ULTMOS

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te*»O PAIZ — SEGUNDA-FEIRA, 28 DE JULHO DE 1924 *<m

y

Fúút HLowimá, Tur; (O)uíror58 OOT-BALL

Os matches de hontem ao campeonatoda Liga Metropolitana

d» lOgOS de

ooo11

6321

Resultados ctoshonteni

DIGA MIlTItOPOI.ITANASERIE A

Vnsco da <i!l">" Mangueira Villa Izabel VnliiKdrns Ulvor Carioca

SERIE B

Confiança Metropolitano Bomsnceessso Esperança

SERIE C

EvcrcslOiunpo Grando HillllOS Olaria

SERIE AR1VKR X CARIOCA

Na -praça do sports da ruaPinheiro, na estação de Piedadenohtrhram-se hontem,jiiatch de campeonatoclubs Mclmn mencionados,;Úiga Metropolitana.

\ assistência foi regularc a tarde sportiva do campo do cluDnzul c branco, foi «obre todos os as-

poctos magnífica.O match f-ol excellente

movimentado, procurandodro. desenvolver mofhoipara subjugar o forte e

¦V nctu.-iqão dos (lols conjuntos.como JA dissemos, foi excellente e ha.muito temp» duo n8.o pre-auos um jogo tüoeomo foi esle.

ei resultado dotroai, resultado esteseria uma Injustiça

Epaminondas, Ra- | alvelniente contundido, deixa o cnm-Ary, Joãozinho,lil.-iiiinlio e 'Micii

Nos segundos -quadros venceu oRivér, por -2 x 1, nen d o. os pontosmarcados por Manu-olzinho o Joilo-zinho, do Ulvor c por Dorinho, doCarioca.

Vol juiz o mesmo do jogo princi-pai.

No tntorvallo do Joko principal,a directoria do Rlver fez. servir ftimprensa uma lauta mesa dc bebidas finas.

Por essa oceasião; houve trocaamistosos brindes.

aqui começando o jogo vio-po,..lento.

Começamespécie depari Ida mal

Claudionor,machuca Gaby

na chárgviolência,desejada,..

om umaqne, por

h" c todatnriintnlo

•de

VASCO X MANtair.lllV

O Vllln. organiza; bnm ataque peln | Carlos — Jarbas e Camillo ¦—ita; Alft contra, o Waldom.ir

.mi de. mandando n bola a corm-r,e tli-ndo sem resultado, por Du-

Me- í03,

.li.ãi.en-em

ini

a, tardeos antigos }

íiii;lidos íi, 'I

c selectu i

e lxislniilccada qua-

technicaleal adver-

'.impo

Carllnhos —

lindo c disputado

empate de ummerecid-o, pois

se tivesse h.-ivi-forarüio vencedor. Os dois quadros

dignos um do outro.O Rlvor apresentou o seu quanro

completo, Isto í-, o mesmo que do-mitigo ultimo jogara com o Anda-riiby.

A defesa tra bai li ou com afinco c ontaquo carregou bastante, principal-monto nos últimos vinte minutos, cmnue empregou todos os seus esforçosparnTconquistãr um "ponto que ga-imitisse n vlctonla do seu club.

Na defesa * justo salientar RI-b iro (Caibritoi, <iuc foi o melhorelemento do team; Vlctorlo c Walde-jniir, d est a cn ram-so dos demais com-on nheiros. Villa, iUpesar de muitotrabalhar, foz muitos fouls e hands.No ataque, M-aia, foi o melhor cie-•mento, seguido de Bahi.iniiiho ei 'rnz.

O team do Curioca, mais uma vez,apresentou-se desfalcado, nüo tendocomparecido ao campo o liacU Wál-demar e o extrema esquerda. Cabral.

Ausentei estos dois elementos, o«-.iiijunto dn Ga-vca foi alterado, jo-g-ando o ineJio Moacyr. de back; omela direita Marcellino, de half. e oextrema Torres, de meia. Para os lo-gares de extremas lançou-se mão do,1'odro e Fioravanté, dois ''aposenta-dos" Jogadores;

Com esta modificação, a todos pa-recla, o club alvl-rutiro seria vencidopor grande score.

Isto, porém, não se verificou, pois,os Jogadores oondiralwlo-se de umamaneira digna, souberam defendei-com galhardia O pavílhfio de -seuclub.

O conjunto -desenvolveu -um jogomagnífico o concorreu muito pnrn oi-xlto dn tnvde sixii-tiva.

A defesa portou-se heroicamonto,principalmente nos ultimos momen-tos •de jogo. [Raul, Moacyr, Marcelll-no c MoySés. actuaram linpeccivel-mente, principalmente Marcellino eMoacyr. Velloso, defendeu boas bo-las e Bahica, foi o ponto fraco dndefesa, praticou muitos hands efouls.

O ataque muito sfi reforçou-. Mintor Paulo Torres jogaram magnífica-mente; foram doi« atacantes de va-lor. Antuérpia, o ponto fraco -da 11-nha. perdeu varias 'bolas na portu doçoal.-Os pAltob marcados pelos doisclubs. íoram conquistados no ,pri-meiro melo tempo. O- goal do Rlvor,foi obtido por Bn hia ninho, com umpenalty; o ponto do Carioca, fflconquistado e-m lindo estylo porMinto, por um'passe nlt-o -de Torres.

O -match foi arbitrado pelo juizAntonio Neves, do Esperança A. C,que Toi enérgico e multo honesto.

Os teams que jogaram foram es-tes:

Carioca — Velloso; R.nn-1 e Moa-cyr; Marcellino, Bahica e Moysfs;P(*dro, Torres, Minto, Antuérpia eFlora vante. ,

Rlver — OcirtAio; Caratorl <> Wal-d -mar: Ribeiro, Vl"la o Noslnho;

Notãvolmiento concprrldo.rèaljzousc Iiontem, no campo do Andarahy, ,íi rua Prefeito SÒrzodellô, o match jde foot-ball entre os teams do Vns- ,co da Gama e tio S. C. MUngclra, emdisputa ao cámipoonato da Digatropolitana. íi qual pertencemclui.s acima",

A lueta entre as equipes secun.i:.rinsi que se apresentaramassim organizadas'

Vasco: AmaralHespanhol — '(.'arlos Paula Santos— Tutucn — Russo — Lamego —I^íi-ch — Mlftdo o Godoy.

Mangueira: Jofio — Mucio —Atiniliitl — AleCo — Vandorloy —Nllton — .lniro — Collo — Emilio —Arcllio — Cam,plsta, foi monótona,nflo despertando mesmo grando in-teresse, pois ficou patente a superiorridade dos jogadores -do club da Cruzdc Malta, qüe conseguiram as pai-mus «la victoria peln elevada conta-gem de S x 0.

Terminado o jogo das equipes se-ciiiidnrliis, entraram em campo osquadros principaes quo mantinhama seguinte organização:

Vasco — Nelson — Mlngole —Leitão ~ Brllhanto — Claudionor—Arthur — Paschoal — Torterolli —Russinho — Cecy — Negrito.

Mangueira — Alonso — Helcio —Gaby — Vieira — Mazeu 1 — .Mani-co — Gnmelcira — Mazzeil 11 —Erico — Slhins — Augusto.

Alinhados cm cnmipo, o juiz esca-Indo Rr. Francisco Antônio Costn,pertencente no S. C. Progresso, ilfl.Inicio d. 'partida, cabendo n salda noMangueira, nma vez quo o sortò fa-voreceu o Vasco na escolha docampo.

Esta primeira .phase do jogo. quefoi muito Interessante, dado o equi-llbrlo verificado entre as equipescoiili-ndi.r.-is, foi desenvolvida commuita Usura, notandp-se a perfeitatechnica, nas avançadas c a seguran-çn nas defesas qüe am.bos os teamsmantinham como uni attestado so-guro do conhecimento nn pratica dosport bretão.

Embora não se verificasse domi-nio positivo, o Vasco conseguiu so-brepujor o adversário, conquistando jdois ponlos, malvados por Torterollic Russinho, garantindo desta mn-neira sua posição pnra o resultadofinal.

2" tempo

Depois do pequeno descanso' dopraxe, os teams voltam novamentea campo, nflm de reiniciarem a par-tida, cabendo desta vez «o Vascodur a salda, o quo faz com mes-trla, levando a pelota até o campoadversário, perdendo Torterolli op-portunidade dc niigmenlar a con-tagem do eeu 'club.

Voltando a bola ao campo, estavai uos pés de Simas, que -passa aAugusto; este escapa e desfere pos-santo tiro que "Nelson defende, de-volvendo-a a Claudionor.

O Vasco ataca, fazendo grandopressão; Claudionor, de posse dapelota, passa n Russinho, que cs-capa, dribla o guardião o conseguedeibnixo de prolongada salva de pnl-mas o 3" e ultimo ponto -dn tarde.

Site novamente o Mangueira, ata-onndo firmem on té, na esperança deainda poder desmanchar a dlffc-rença; era, pprêm, muito tarde eembora a linha cerrasso no ataque.Nelson, quo esteve magnífico, inu-tlllz.-iva todas arremolil-.las.

Ataques simultâneos, de ambos osteams, sem resultado, imprimiamum caracter de cordiitlidade no de-correr da peleja, parecendo mesmoque do campo não sairiam, venci-dos ou vencedores, e sim sportmen,que, na Recepção da palavra, pref"-riam uma derrota que se moldasse.1 linha de uma apreciável educa-ção sportiva, a uma vk-toria que pu-desse deixar transparecer a falta delealdade ou emprego de trúos con-demiiaveis. . .

Mas... quando prestes escava otermino da peleja, Gaby appllca umviolento poiiiapé em Negrito que, vi-

entrada,sua vez,

0 obrigado a abandonar o canipo;0 jogo é Interrompido e AIoiiho, es-quecendo-.se rle que estA Jogando

doces "font-bnll", abandona seu posto,pretendendo fazer uma demon-stração de box, no que é obstndo porseus companheiros.

A essa altura, og animou estãocxnlba dissi moa o verifica-se um pc-queno conflicto outro os Jogadores oconseqüente invasão do campo porparlo de populares e da policia.

Os quadros, com 10 jogadores apo-nas, desenvolvem um jogo pesddlssi-mo, o que obrigou o juiz n desistirdc actuar a partida, motivando a ln-tervenção do representante da Diga ' athtiique, após gr.-indes esforços, consegue |a reconsideração por parle do juiz «leseu acto anterior, voltando uovamen-te ao campo. ]

O jogo jft não desperta o menor jInteresse.Brllhanto leva um violento tranco ,

o abandona o campo, para voltar !logo depois.

Hfllnndo quasi terminada n peleja,o juiz manda para fora de campo o ;jogador Vieira, do S. C. Mangueira,que persistiu o não atténdendo iis ob- |acrvttçõos quo lhe eram feitas, tor-!tiou-se passível da pena que lhe foi !Imposta,

Mais alguns minutos, o o juiz dil.com., terminndn a pari ida, com oseguinte score:

Vasco — 3 gonls.Mangueira — o.Dos Jogadores; no primeiro tempo, I

o incihoi' foi Russinho; no segundo, itodos concorreram para que a pu-gna perdesse o Interesse que des- ]portara a principio.

o juiz foi Imparcial, mae um tantoIndeciso; se agisse com mais ener- jgia. certamente a lueta não envoro-daria pnrn o caminho dn violência e ida trnn*-gre«;ão regulamentar, como jaconteceu.

dir,-defiquotra.

Mala alguns ataques do team vi-zlt..inle e o juiz apita, dnitto por ter-mlnadiò 0 primeiro lialt-llnie, com oscore de 1x0, favorável ,1o Villa.

2° lin.lf-únio

Terminado o descançò regulam nu-tar, voltam novamente os Jogadoresao campo, lendo saldo o Palmeirasquo, rapidamente |ova «abolaiw cam-podo toam visitante, ondo Octaviopõe fflrn.

O.s jogadores do Palmeiras tentamreagir, procurando desfazer a dif-terença existente, mas encontram odefesa contraria sempre alerta o emseus postos.

O Villa ntnca " Dutra atira fórn;novo ataque do Villa e Zic„i Jogatora. O team visitante volta o dominar o' jogo, que quasi que bô sefaz no campo dp 1'nlmcíras.

o juiz ninroa um cornei- cwntrw oPalmeiras que 6 tirado sem resul-lado, por Alô.

Continua atacando o Villa o Aggeudefende dois poss&n.teb tiros de Hon-rique. O Palmeiras tonta um ain-que ao campo c.intr-irio, Inutilizadopor um foul de Heitor.; a iinlia di-

i an telra flo Vüla ci-iranlzn cernidoao gonl palmclronsc c Dutra,

fechando, sli-via forte, sondo a bolaapanhada por Aggeu; Dutra avançae pratica nm foul contra o argúolropalm.ii'. nst>

A linha do Palmeiras siostivi-seIntcliiiniei.t'.' d-Miiç.iniziifla, levou .loo di-sanim.i aos sous companlielrosde defesa o disso se <iprovi.l!:in ouvlzitnntcs que organizam um bomataque pela direita, A.1Ò t^c.ipn ccom possante shoot, vasa o goal ad-versa ri \ marcando o

Hello, Fttusto o A.-gemlro - - ttòo,Morot, Curlol, Blstz e Jayme.

Foi arbitro dessa partido uni as-soeindo do Pimenta de Mello F. C,cujas dcols.Vfi foram bastante acer-tadas.

No encontro dos segundes Knnisvenceu ainda "A Noite", pelo scorode 1 a 0.

Nn otllção do nmnnliã diiivinns a(loM'.rl|it;ão dos Jogos das series D C O,O que "fio faxomoe IlOjO por absolutafaltii (lo tcniílO.

TURFAs corridas k hontem-"Primazia" levanta o pre-

mio das lias - Outras notas .

Historia da primeiraregata entre Oxforde Cambridge.o

tava(tu <iliav

rei da Inglaterra Jorge IV es-aimla em SOU throno, o homemvenceu em Waterloo se encon-

i nos prlmordlos de sua vida ea machina dc vapor nào havia sup-plantado a pesada "dllígenciii",

quando s«i reinou a primeira regataentre as duas unlvcisiilades rlvaes.

ISsto acontecimento tevo locar ern !10 de Junho de ÍSIIO, 0 a distancia j

2" notai do Vllln

Roooméçadp otlnila (itaeamlo, Cdo tc*am locamas em vão

j co, o Vllln coi.-nborn os j-.igad.ores

tentnssèih rennlniar se,O juiz marco um cor-

ner c« ni.ra o Palniolras, qii" 0 tira.iosom resultado, por Zl-.ii.

alais alguns ataquei; do Villn o ojuiz dá por terminado o embate,com o seguinte rssult.rdo:

Villa — 2 goal*.Palmeiras — 0 g-al.O juiz fiol encrglyo e, embora ti-

vosso dctxatlo.de mnrenr a!nc li.In des,

! Imparcial.podemos elass!

iilíllis* pr-,li'al-0 dc

2-" Iimiiis

PAI.MIIIHAs; x VI 1,1.AEm disputa do camponnto da se-

rle A, dn Liga Metropolitana, encon-! traram-sc hontom, no campo do Vas-| co, A rua .Moraes e Silva, as equipes

representativas do Palmeiras e doVilla Isabel.

A' hora marcada o sob n direcçãodo juiz Sr. Paiva Ancião, do Man-gueira, entraram em campo os inm-dros principaes, que estavam assimconstituídos:

Palmeiras: Airgc-u; Teixeira Pinto(> Z6 Luiz; José Silva, Waldemar 0SanfAnna; Arlsteu, Octavio, Nicanor,Heitor e Patricio.

Vllln: Balthazar; Pontes e Jobel;Walter. Waldemar o Nemoèlo; A10,Ijíilft, Zieo, Henrique o Dutra.

Tinido o tüs.s, quo rol favorável noPalmeiras, alinhniam-se os 22 joga-dores, dando n saida o Villa que emrápidos passes leva a bola ao campoadversário, produzindo Aggeu a suaprimeira defesa, Continua atacandoa ala dianteira do Villa, que fazforte pressão sobre a defesa contra-ria, obrlgándo-a a cominc-tter cor-ner.

Tirado este poi- Dutra,recebe com bom tiro aoAggeu, bem collocado-, pratica bel-Ia defesa enviando a pe'ota h cor-ner nova men to, que e tirado som ro-sultado.

O.s jogadores do Pa.melras reageme investem contra o goal do Villa,cuja defesa envia a DOla a corner.Tirado esto sem ru-ultado, o linhado team visitante organiza combina-do ataque ao campo do teum lo-cal, tondo Aggeu sido obrigado apraticar corner qne t* tirado sem pro-duzir resultado. Ha ataques de par-te a parte e em certa oceasião Wál-domar, do Palmeiras, pratica umhands perto da trea do goal. Hen-rique, que £ indicado para bater essapenalidade, com possante e bem di-rígido tiro, consegue aninhar a bolanas redes adversárias, marcando os-sim o

1" goal do VillaReposta a bola no centro e ao si-

gnitl do juiz, nac* o Palmeiras, per-dendo a bola para o adversário queinicia bom ataque, prejudicado porfoul de Dutra. Ataca o Palmeirase, a uma furada de Jobel, Wuldentarescapa o, chegando porto do goal 'doVllln, pfle fora a bola, perdendo de*-sa fôrma unia boa oceasião dc abriro score para seu club.

Q Villa domina quasi que Inteira-mente o 6eu adversário, que procurareagir, mas fracamente, com ataquesdesorganizados e mal rematados.

dnsbas

v -i

No jogoViil.l, Coillsevro dc* fl x 2

Não podemosattitude «lo umpois d,- Insultardores do Villa.

!"" quadros, venceu oante facilidade, peio

deixar de registrar a"llnesman" que. de-. i.ggrrdiu d'.'!r, joga-fcrin-lo um delles, o

| do nome Ary, no cnbcç.i. Infolizmeh-! to não o..".» foí possivcl con.s....;iiir o1 nomo desse moço. pois desejaria mos! que a jtllga ficasse conhecendo quaesj são aqiiollcs que, deixando de com-. prelionder a sua situação de auxilia-i res do juiz, o que os d^y" torna" |o-I parciaes, praticam cie!o«t titiei sí> ser-I vem [ora desíibi nar 0 sport.

Campeonato da Liga Gra-phiea dc Sports

"A Noite I'. C." (>bt('ui littdü il,.toriasobro o Pliinmia «le Mello,

por õ a '2

em que se disputou a OOlTldo foi doduas milhas e mela, do Hambledonã Henley.

Tornn-so verdadeiramente difficilassegurar com certeza, quem foi "o

pnl da regala", porém, todos os tln-dos existentes pérmlttoiin assegurarque tnl honra cabe a Charles Wor-dswoi-th. professor particular dcGladstone o do cardeal Maitnlng oposteriormente, do bispo do St. An-drews.

Em 1S29, Wordswortli era estu-dante do Chrlsi Çliurch «lc Oxford, eseu pai desempenhava o posto tleprofessor do Tiinity Collego de Cam-bridge.Naturalmente, o joven Wordsworlh

passava ns ferias em casa de seuspais. e Isto lhe deu oceasião paraque reatasse amisade com CharlesMerivn.'e, que fôra seu compa nheirode escola -no Collegio de St- John.

Os dois amigos eram fortes rema-dores e parece que, eomo eonseqiien-cia desse intercâmbio de idfias, na-«ceu o projecto de realizar uma re-gala em que deveriam disputar a vi-ctoria, elementos das universidades

i-a que pertenciam,A curta abaixo, dirigida a Mcriva-

lo. cstrlpta oito dins antes da prt-meira regata, o um do.s documentos

mais autliciilictis que existem, serve(pára dar alguma luz a respeito de• tüo notável acontecimento sportivo.I Ell-a:"Oxford, 2 de Junho de 1829 —Querido M ori vale — Multo grato por

) tua carta. Sua Importância não tem: igual o eu não sei que seguir mais:I se suns asserçSes ou as Insinua-jçoes oceultas. A doce maneira comque falas, do deixar-nos atras. m<-diverte tanto quo estou em perigo de

I morrer do riso sempre que pensonisso. Meu querido amigo, segura-

[manto não conheces nossa tripula-cão. pois. do contrario, nfio escrevo-

¦ rias dé um modo tão indiscreto,Permitte-'me que té illustre acercadesse particular:

(S> — Stanltorfhide hombro o outro

(71gada.

Decorreu multo animada a reuniãoque o .InoUcy Club realizou na tardetle hontem no Prado Flumllioimo o decujo programma fazia parle o GrandePremio "Jocltey Club do BuetlOS Al-res".

Afora a actuação multo duvidosa docavallo Mostrador, no pareo ",\liu'tln<•;:de Iloz", de que ora o íorço destacada0 <jue, contra a cspeetallva geral, íiun-ea figurou na carreira, tudo o maisCÒncorroü pnra quo a fo<Jta dedicada ftcongênere portenha alcançasse o exitoque todoã prevíamos,

(Desdo que alludlmòs A actuação dofilho do Carlos XI'I o Lpcanda, não vemfora «le propósito acerescentur queMostrador tpdtí vez que reúne ns sirm-pathlás do publico tuiílsta nflo corres-ponde A- espeottUliia o deixa oh seusapostadoros do cara ft banda...

Tambem o cavallo Pcrtlriaz, ao queparece, soffre do mesmo mal...

Conio, porím, (¦ umn no cravo 0 ou-tra nn ferradura, emqnmnto o pfto vaoo vein folgáni an costtis.'.',

B ceporcmòs pela ronipparlçtló deambos,..

| No próximo domingo ê bem -possívelque elles voltem ft carga,.,

i — K iiocô mi...Mas nfitt não -v,'tni(.«...El bô...Uls o í-esultado igeral dos diversos

pareôs:

Io pareo — Premio A1XU.FO LURO— 1,200 metros — 3:000$ ,. iiüü$0()0.

PlKA.Il'', masc, tordilho, 3 annos.de S. Paulo, por í>ln Rumbo e Blldab.do Sr. Dr. Ltiineti do Paula Machado,D. Suarez, 51 kilos 1"

; Brio do Sul, T. Baptista, 53 klloi 2"Fragoso, B. Cruz, 40 küos .I"

Não correram; Peqiítry, Monunicn-to e iPerdiz.

Tempo: 79' e 1 .">.Rateio de Piriijú. 1I$:'.00; dupla com

'Brio do Sul. 21$SO0.Movimento do pnreo: !>:'JÜ0$Uü0.Ganho por meio corpo; o terceiro a

doitt COrpOS do segundo.I

J(5, W kllos 1*Salerno, C, Fernandes, 66 kllos 2"Portínaü, ID, Dii.ncz, ES ltllos... 3"Nflo ooiTell Most|iiete.Tempo. 148" 2|fl.Ita telo de Nero, iMVtfiOt); dllpln com

Salerno, 27$oo».Movimento tio paroo, 27:0«2$imo.üaiilio .por mu c«)rp«i, o terceiro a

vários corpo» do segundo.

,-,<• puroo _ premio FRANUIiSOO J.lílOAWUF.V — 1,(101) metro».

C.RfAVF' ímií-citlliio, sãliio,aluo, LrcH an-lngllnd (leor-

die c Crasli, do Sr. V. .!. I.undgien.C. 'Fernandex, '53 kllos 1"

Oàlarln. J, «alfate, M klloB 2'l)otiii«|iií-, C. Perreira, 66 kllos. 3*Não correu Pnlniclla.Tempo, 102".Rateio do Urunyo. 17t'90O; dupla

com Galarln, 3a$5(K>,Placés: tle Urtiiiyí', 1IMW>; do Ga-

larln. Itlfjeo.Movimento,liiinhn por

34:120$O00.um coiiiio; o terceiro a

- Premio I('.NACIO <•()];¦.000 metros — 3:000$ «

medo quatro péstanto de peito;

- Moore, C pês o uma poIH -Kste devo ter por antecessores

2° pareo -RR AS — 16O0$0O6.

Al.KKNlZ, masc., castanho, õ annos,dn Argentina, por Kscamillo e Arle-siann. dcw Srs. Bueno & Coutinho, .1.

-Salfate, 65 kllo« 1"M"iilno. B. Suarez, 64 Wlos 2"Sonhador, ,11. Cruz. 50 kilos 3"

Tempo: 102' o 1'6.Rateio de Albeniz, 1SÍ600; dupla com

Menino, 00$100.PlncÃs: de Albeniz, M$100; do Me-

nino. 2ã$600.Movimento do pareo: 12:292$000.Ganho por vários corpos; o terceiro

a pescoço do segundo.

j 3» ipnreo — SATURNINO .1. UNZUÜ3'!— 1.600 metros — 3:000$ e 600$000.

ANDUOMIODA. fem., z-iino, 4 annr«' dc S. Paulo, por (Perioles e Meda, doSr. L. Aridérson, C. Fernandez, 54küos 1"Noé, M. Conceição. -19 kll.v 2o

vai-ios corpos do H0<JUndo.

il" pareo — Grande Premio — JO-OKKY OLUB D1!-; (BOEINIQ9 AÍRES —l.fiOO metros. — $*'.tii'i0 ofiferoôldospolo Jockey Club de Buenos Aires;? ".130 o $".32 1(2.

PRJ1'M1.\ZIA, iem., castanho, tres.limos, kSão Paulo. i>or Novelty o LoveSpa ric, do i>r. Llnneo do P, Mntíhtido,I). Suarez. 61 kilos 1"

Regonte, J. Sulfate. 63 k'noa .. 2°Tupan, C. Fernandéa, r,.l klios . 8"Aa de Auros, AV. iLhna, ">:i kilos. -fCoringa, C. Perrolm, ó3 kiloa.. E"Tymblta. It. Astorga, 53 kllos. íi"Gurupft. D. \':t/.. -r.3 Mos 7"Piyuyo. O. Barroso, 63 kilos .. 8°Pamirgo, T. Baiptlsta. ®3 kllos., 0"Pariigliaya. IR, Ar.iujo. 61 kt-lÔS 10"Brilluinie. O. Maria, 5,1 kllos- .. ll"Nflo correram! Adversário, Revlew,

M iml-All, Fox-Sinion.Tempo, 102" 3|G.Baleio de Primazia, 26(000; dupla

com Regente, 3SJ.S00.Placís: de TV.m.izla. lí$6(10; tle Ro-

gente. 23$S0.9; de Tiioun. U$<KK>.Movimento do .parco, 56:120$. Ga-

nho pov dol» coiipos; o terceiro a trescorpos do segundo.

7° parco —. Premio 'M-AiRTINl-IZ DBH03 — l.COO metro.-) — 4:000$ eSOO-ÇOOO.

MEUIBCÍ9IS, 'f«ni.. castanho, seis an-nov. da Argentina, por Le Saniailtulno Morfinn, do Sr, .1. M. de Almeida..1. Safifate. 64 kiltxs 1"

Léttlon, D. iSunroz, 5íi kilos .... 2"Soberano, W. L&ma, 64 kllos .. 3'Tempo, IO'.'".Rateio «le Neurosla 0$-KM); dupla

com Tjc-Mon. 17«?'J0O.Movimento do parco. 34:900$, Ga*

nho por pescoço; o terceiro a meiocorpo do segundo.

de que nos fala a hlsto-

— Garnier, esplendido rema-

Porante r. guiar assistência,zou-se hontem, no, campo danida Francisco Bfijalho, o esperadomatch de campeonato da Liga Gra-

' phica de Sports, tntre .is valorosasHenrique Uspiipec dn -A Noití F. O." o PI-

gonl mas mentn do Mi lio Football Club.As cond!ç«*irs de treinamento

qundros com-lm tentes, alliadasdenodo com que elles costumamfender os fi"iis ip-willifics. era octor seguro para se affirmarmnteh do hontem s..'rla. dc

r'\i!i-'Ave-V

dosno

Ae-fa-

que ofacto.

! como foi. sensacional e repleto de! lances emocionantes.

Al«'m dlsro, o quadro representa-: tivo do "A-Notte'' tinha como capri-rho vencer o soa leal e forte anta-

l gonisüi, pois Sí- assim fc»>i»o re eol-! locaria na vanguarda do campeo-!nato. Por sua vez. õrn desejo do; Pimenta de M"!lo F. C. levar de1 vencida o seu adversário do fôrma|a que elle .não obtlvíSse boa collo-: cnçiVi nn tabela.

Os wforçus do Pimenta de Mel*; lo." quo desenvolveu um Jogo excel-í lente, tanto na defesa como no ata-Ique. não foram satisfeitos.| O jogo transcorreu sob uma atmo-' «phern de aijipréhoneOes. De umi Indo "A Noite" desenvolvendo tudo| quanto podia dar; do outro o Pi-monta d" Mello F. F„ procurando atodo transe jugiilar o adversário..

Entretanto, melhor treln.-ido eimais i-ohesn, o team do "A Noite"conseguiu den-ntnr o seu antagonista

j por -5 a ?.Fnl. eomo .«" conçtAtà, uma bri-

[lhante conqulsta.^-que o collocou naI primeira linha.

O (.mn vençe,dpr estava assimorganizado :

o.j gigantesria:

ífl)dor:

(51—Toodgood. horn tle mais paraporím, fi um homem que não

nos serve:t4> —. Wonlsworth. remador novo,

que carere tle palavras (words), e devalor íworth), como o vais ver ná

. próxima regata;(3> — Bates ,T. E. Este não ne-

cesslta de rocomniendaçiío;(2) — Arbuthnol. forte como o

"ltliss's Best":(1) — Carter, "potentio letu fui-

mihco".(Timoneiro) — Frewantl.o,... R..

Sempre slrteoramente — C. Words-j ivortli."

Para elucidar os leitores, dir

Rio Pardo. R. Araujo, Cl kllos 3"Não correram: Noiva c Niagara.Tempo: 105" e 256.Rateio de Andromeda, 19$30O; du-

!pla com Noi, 24$900.Placís: de Andromeda, 12$600; do

Noé, 19$600.Movimento do parco: 21:3f.-l$000.Ganho por meio corpo; o terceiro a

| um eopro do segundo.

4. pnreo — PREMIO BEN1TO VIL-LANCHVA — 2.200 nirtros •— 3:600$o 7O0JOOO.

N1-3RO. masculino, castanho, soisanno."?, da Argentina, por Hítrry Dpe Al.riola, do Sr. Paulo Rosa. A. Fei-

¦min JOiAiQUEM AlN*r.w metros — 3:500$

mosque Toodgood era o remador maisnesado. No dia da regata pisava na.;da menos de 9S kllos e SOO grani;mas. A expressão "BUss'8 Best"comprehendido se se tom em coutaque era um homem que se dava iifamosa cerveja Ilarrow. nos temposde Wonlsworth.

A tripulação de Cambrldge re-mou com camisas brancas, tendopequenas listas Cflf de rosa. em hon-ra a seu "stroke", Mr. W. Sonw. quem-rteneia ao Collegio "Lady Mar-garéf".

Portanto, se se conservassem nsprimitivas cores das duas célebresuniversidades, a de Oxford devia serazul. " a de Cambrldge, rosa. látòs« verificou atí. 1836, quando os re-madores de Oxford trocaram n ca-mlsa rosa pela de azul celeste.

A priim ira regata foi verificadana tarde dé 10 de Junho de 1S29.tendo vencido, com relativa facill-dade. a tripulação de Oxford, se bemoue o favorito fosse Cambrldge,

Stanlforth teve a honra de sor o

8o pareo — PrGHORIENA — 1.e 700$000.

NIAEI9À17, masc, zaino. <-ineo nn-nos. do Paraná, por Smokinir e Mcdü-za, da Sra. -D. Lydia Bktnkcnhelni;C. Fernandez, r*". kilos 1*

Òlympo; R. AMorga, 49 kilos .. 2*Paulistano, .1. Salfate,©! kllos . 3*Não correu Nynitpha.Teirpo, 116" lllã.RStelo de Nassau, 52$«r>00; dupla com

Olymípo, r.+í-;ioo.PlsoVs: de Nassau, 194S0O; de Olynn-

po. 14$SW.Movimento do pareo, 44:3S4$. Ga-

n-ho por tres corpos; o terceiro a umcorpo do segundo.

Movimento geral, 239:512$00O.

ft victoria aontrolnador que levouguarnlç&ò do Oxford.

Eis aqui como terminaram os re-madores da guarniçâo de Oxford,qüe venceu a primeira celebre re-gata: Wordsworth chegou a ser bis-po de St. Andrews; Garnier, capelãoda Casa dos Coninnins e deeuno de

j Pipon, o Toodgood, prebendario deY.v.-k.

Dos "rowers" de Cambrldge, Sei-wyn morreu bispo de Llçhll.el.d; Me-rivale decano do Ely e Hanford.chanceller da diocese de. Manches-ter.

O athlela Miiruni .O corredor I'aavo Nurmi, o crack

finlandez, eoiitiindlu-.se sérlttrriéntèquando disputava uma corrida do"crpas-counlry", em Abo, Finlândia,o que o Impossibilito, para recomeçar«eus eiitroluatiientos antes de tres ee-manas,

Se tal accidente permanecer pormuito tempo, multo prejudicadas se-rflo as probabilidades da Finlândia,nos jogos olympicos, pois, em PaávoNiiniil, era depositada, multa eon-fiança.

Eilipcs ie iilímin ImiiiLAVVNDAiItrA COOPI1P.ATI VA DE

BI-\>TONK\BII ,1D A 1>E LBUTADADO CENTRO 1'NIÃO DOS PRO-IMtlirrAHIOS DE IIOTEIS ECLASSES ANNEXAS (SYN D ICA-TO 1'UOFISSIOX \L)Dc ordem do Sr. presidento. con-

vido os Srs. accionistas da Lavanda-ria Cooperativa de iRcsponsabilida-de Limitada do Centro União dosProprietários de Hotels e ClassesAnnexas (SyiHllcato Profissional) acomparecerem ft assembléa geral or-dlnarla, convocaria para o dia 31 docorrente, como -determina o art. 3 3,dos estatutos, fts 14 horas, na sido do.syndicato, ft rua da Constituiçãon. 38, par tomarem conhecimento dobalancete correspondente no 1° se-mestre do 192-1.

Rio dc Janeiro; 27 de julho dely 2 4 — ACCACIO DA COSTAABREU, 1" secretario.

4b — i'„Uiot,tiii — S**iruii(tn-felni, -S

tle julho dc 1024

O QMRflNTROMANCE BJtAJSlLlORO

DE

José de Alencar

TERCEIRiA PARTE

OS AYMORÉS, xinCOMBATE

De rep.6nte a pequena indln, qw«soprava o brazido queimando as lo-lhas de "pitymn", estremeceu, levan-tou a ca:beça c fitou os olhos no ve-lho, como pata interrogar u sua phy-alondfeua.

Vendo-o calmo e ,impassível, a me-nina déhruçoü-çe sobre o hombro doselvagem, e locandú-lhe dt- leve nacabeça, disee-ilhe uma palavra ao ou-vido. Elle vo-tou-se üanfluilamente,e um riso nardoiilco mostrou os seusdentes; sem responder obrigou a ln-dia a sentar-se de novo. e a voltar ásua occupiiçfto.

pouco tenipo havia pa.-siiJo depoisdiste pequeno ine!lente, quando amenifla tornou a estremecer, tinhaouvido perto o mesmo rumor que jnouvira ao longe. Ao passo que ellaespantada procurava confirmar-se,.um dos sèWagens «ditados ein rodado fogo a trabalhar fez o ¦ mesmomovimento que a indla, e levantoua cabeça.

Como se um fio eleetrleo se com-municasse entre esses homens e lm-primisse a todos aucoesslvatnente o

niesmo movimento, um ap6s outrointerrompeu o sou tru-balho de ello-fre, e in-c.linando o ouvido poz-se áescuta.

A menina nfio escutava s0; collo-ciiiido-so lotige do fumo o do ene-on-tro A brimi que soprava, du vez cmquando aspirava o ar com a fiiurad<> olfacto eom que os cães laiejiuna caça.

Tudo isto passou rapidamente, semque os actores desta scena tivessemnem siquer o tempo du trocar uniaobservação o dizer o seu pensamento.

De repente a in.llu soltou um gri-to; todos voltaram-se para ela e aviram tremulo, offegante, apoiando-se eom uma mão sobre 0 hombro dovelho eiu-lquc, o a outra estendida nadlrecçaé da floresta que passava íiduas 'braças servindo de fundo a essequadro ,

O velho ergueu-se então semprecom a mesma caluui feroz e sinistra;0 empunhando, a *uu pesada tagape-ma. que parecia uina clava de cy-elope, fel-a girar sobre a sua cabeçaconto um juiieo: depois íineando-ano ehfio e apoiando-se sobre ella, es-per ou.

Os outros selvagens urinados «earcos e tacapes, espécie de longas es-padas de pão que cortavam comoferro, eollocaram-se ílpar do velho,e promptos para o ataquo, esperavamcomo elle. As muheres misturaram-so com od guerreiros: as crianças omeninos, defendidos pela barreiraque oppuiituim os combatentes con-HTvaiam-se no centro do campo.

Todos còm os olhos fitos, os senti-dos appl!cica\is, contavam ver o Ini-mlgo apparcíier a cada momento e sepreparavam para cair sobro elle coma audácia o o Ímpeto de at.aflti'; quedkttlugula a raça dos Aymorés.

LFm segundo sc jiassou nesla espe-ctatlva inquieta.

O éstalido uue a principio Unhamouvido cessou coi...o!etaiiiente: e os

solvagens cobrando-se do susto, vol-taram aos seus trabalhos, convenci-dos que tinham sido llludidos porulgum vago rumor da flaresui.

Mas o Inimigo caiu no meio delles,subitamente, sem que pudessem sa-ber si tinha surgido do selo da terra,ou se tinha descido dus nuvens.

Era Pery.Altivo, nobre, radiante da coragem

Invencível e do sublime heroísmo deque jtíi dera tantos exemplos, o in-dio se apresentava sô em face de du-centos Inimigos fortes e swiulosos devingança.

Caindo do alto de uma arvore so-bre elles, tinha abatido dois; e vol-vendo o seu montante como um raioem torno de sua «abeça, abriu umcirculo no meio dos selvagens.

Então encostou-so a uma lasca depedra que descansava sobre uma on-dulaçfio do terreno, e preparou-separa o combate monstruoso de umi-d-homem contra duzentos.

A poslyão em que se achava o fa-vorecla, se Isto <* possível, ft vista de.uma tal disparidade de numero; ape-nas dois Inimigos podiam atacal-o defrente.

Passado o primeiro espanto, osselvagens "brnmlndo atiraram-se to-dos como uma 8>ü mola, como umatromba do oceano, contra o Índio queousava atacal-os a peito descoberto.

Houve uma confusão, um turbi-lhão horrível d«? homens que se re-pelllam, tombavam « se estor«-iuin;de cabeças que se 'levantavam o ou-trás que desapareciam, de 'braços e

, dorsos que se agitavam o se con-| traiam, como se tudo isto fosse par-| tes do uni sô corpo, membros de ai-; gum monstro desconhecido debateu-; do-se em convulsões.

No meio desse eháos via-se brilhar'aos rai«js do sol com reflexos rápidosí'e luzcntos a laminae^p montante de'Pery,

que passava gb'r6j>aHSuva eoiiia. velocidade do re^nipago quando

percorre as nuvens e atravessa o os-paço.

Um coro de gritos, Iniprécaçõns tgemidos roocos e abalados, confun-dindo-se com o choque das armas, seelevava desse pandemônio, e ia per-der-se ao longe nos rumores da cas-cala.

Houve uma calma aterradora; osselvagens immoveis da espanto e -ieraiva suspenderam 0 ata«iue; os nor-pos dos mortos faziam uma bar.-ciraentre elles e o Inimigo.

Pery abaixou o sou montante eesperou; seu braço direito fatlgadodesse enorme esfoi«;o nâo podia ma.sservir-lhe. e cabia inerte; passou aarma para a mão esquerda.

Era tenipo.O velho cacique dos Aymoríi»

avançava paru elle, sopeKiiido a suaImmensa clava crivada de escamasde pelxé e dentes de fera; alavancaterrivel que o seu brai;o possante fa-zia Jogar com a ligeireza da flecha.

Oh oltioe de Pery brilharam; en-dlreitando o talhe, fitou no sêlwagemesse olhar seguro e certeiro que nãoo enganava nunca.

O velho aproximando-se levantoua «ua clava e Impriniindo-lhe o mo-vlmenito de rotagflo. ia descarregal-asobre Pery e abatel-o; não'havia ee-pada nem montante que pudese re-sistir íiquelle choque.

O que passou-ee então foi t&o ra-pido, que nâo 6 possível deiserevel-o;quando o braço tio velho volvendo aclava ia atiral-a, o montante de Pe-ry lumpejou no ar c decepou o pu-nho do selvagem; mfto e clava foramrojar pelo chão.

O velho selvagem soltou um bra-mido, que repercutiu ao lonife pelosechos da floresta, e levantando aoefo seu punho decepado atirou asgotas dc tjanguo que vertiam sobreos Aymorts, como conJuran«lo-oe &,vingança.

Os guerreiros lançaram-*--» oara

vingar o sou chefe; mas um novo ea-I pectnctilo sc apresentava aos seus: oilios.

Pery, vencedor do cacique, volv, uum olhar cm itorno delle, o vendo o

I estrago qut* tinha feito, os cadáveresi do» Aymortií. amontoados uns Sobro! os outros, fincou a ponta do montão-

te no chão o quebrou a lamina. To-mou depolw os dois fragmentos,. 0atirou-os uo rio.

Então pav.sou-se nelle uma luclasllcnclosai mas terrível para quempudesse eomprehendel-a. Tinha que-brado a sua espada, porque nfto que-ria mais combater; e decidira queera tempo de supplicar a vida no Ini-migo.

Mas quando chegou o momento d«;realizar essa Buppllca, conhoceu queexigia de si mesmo uma coisa sobre-humana, uma coisa superior ás tsuaBforças,

Elle, Pery, o guerreiro Invencível,èlle o «vlvag.-iu livro, o senhor dasflorestas, o rei dessa terra virgem, ochefe da mais valer,!- nação dosGuaranys, supplicar a vida no liilmi-go! Era Invpoaslyél,

Tres VOüéé quiz ajoelhai', «• tres ve-zes as curvas de sua« pernas dlsten-deinlo-se eomo duas molas de aço oobrigaram a erguer-se.

Finalmente a lembrança do Cecíliafoi mais forte do que a mia vontade.N Ajoelhou.

XIV

O 1'IU.SIOXEIROQuando os selvagens so precipita-

vam «obro o Inimigo, que jft não se, defendia o se confessava vencido, oI velho cacique adlaiiloii-si;; e deixou-

«lo cair a mão «obre o hombro doPery, tfez um movimento enérgicocom o brii«;o direito «lecopndo.

Este movimento exprimiu que Pe-I ry era sou prisioneiro, quo llio per-I tencia eomo o primeiro que tinha

posto a milo sobre elle, como o «ou

vencedor; o que todos deviam respei-tar o seu direito"do propriedade, oseu direito da guerra.

Oh selvagens abaixaram as armas,e não deram um putf.-o; esc povo bar-baro itinha seus costumes o suas leis;o uma dellas era esse direito exclua-vo do vencedor «obro o seu prisioiiei-ro de guerra, estra conquista do fracopelo forte.

Tinham em tanta eonta a gloria dctrazerem um captivo de combnito esacrifieal-o no melo (Iíih feslns o co-remontas que costumavam celobrar,que nenhum selvagem inalava o inl-mlgo que so rendia; fazlft-o prlsió-neiro.

Quanto n Pery, vendo 0 gesto docacique o o effeito que produzia, asua physiononiiii expandiu-se; a nu-mililii-.le fingida, a posição supplieiin-te que por um esforço BÜprShlO con-seguirá tomar, désapptiroceu Imme-dlatainciite.

Ergüeu-eo; o eom um soberbo des-dom estendeu os punhos aos selva-gens que por manda.Io «Io velho sedispunham a ligar-lho oh braços; pa-recla antes uni rol que «lava uma or-dem aos seus vassallos, do quo umcaptivo que se su (citava aos veiu-a-dores; taí era a nltivez do seu porte,a o desprezo com quo encarava o Ini-mlgo.

Os Aymorfs, depois dc tllgarom ospunho» do prisioneiro, u conduzirama alguma distancia á sumlmi do iim-tarvora, o ahi o prenderam eom uniacorda do algodão matizada de variascores, n quo os Gtiaranys chamavam"mussiiiiiiia".

Depois, ao passo que ns mulheresenterravam os mortos, rounlram-«eem consi Um, presididos pelo vellmcacique, a «iiiem todo» ouviam comrespeito, o res..on«liam cada um porsuu vez.

Durante o tempo que os guerreirosfalavam, n pequena Índia escolhia osmelhorei frutos, as bebidas mais

bem preparadas, 0 offoreei.a ao pri-sionolro, a quem estava encarregadado servir.

Pery. sentado sobre a raiz da arvo-re e apoiado contra o tronco, nãopercebia o que se passava «ni tornodelle; tinha os olhos fitos na espia-nada da casa quo so elevava a algu-ma distancia.

Via o vulto dc D. Autonlo de Ma-riz que assomava por cima da palia-sada; o suspensa ao seu braço, recll-nada sobre o abysino, Cecl-lla, sualinda senhora, que lho fazia de longoum gesto de desosporo; ao lado Al-varo o a família.

Tudo que elle havia amado nest*mundo ali estava dianto de sousolhos; sentia um prazer intenso porver nlndn uma vez esses objectos dosim dedicação extrema, de seu amorprofundo.

Adivinhava e conipieliondlu o quoROntla então o coração de seus .bonsatiii;;os; sabia quo snfírlum vendo-.iprisioneiro, próximo a morrer, semterem o poder .:• a força paru sul-val-o das mãos dó inimigo.

Consolava-o porém essa esperançaque estava proatoa a realizar-se; essogozo liioffnvel «le salvar sua sonho-ra, o do delx.il-a feliz lio seio de suafamília, protegida pe'o amor do Al-varo.

Emquanto Pery, preoecupado poressas Idías, enlovavn-sc- ainda uma.vez em contemplar mesmo, do longoa figura de Cecilia, a liiiliaíU p«^ dofronte delle olhava-o com um senti-m.-uto do prazer misturado do sur-presa e curiosidade.

Comparava suas fôrmas esbeltns adelicadas com o «orpo selvagem ilsseus eoinpiinlt-.-irot: a expressão in- ^telllgiinte.di sua pliyslniiomiu eom «i álftippotg oiiilr.iiti-el.Io dos AyiiiuW ;; .pnr.i ell'i Pery ora uni honiéni R\i[io-jArior -; excltava-"\o profunda u*fív.-ração.

(Ctinlliiúa.j

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m>:O PAIZ — SEGUNDA-FEIRA, 28 DE JuLHO Dt, 1924

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DE LtriURAO rROBI.UMA sidbhubGICÒ — Clodomiro

de Oliveira — Editada etn plaqiietts cie-g,-inte pela typngrupliia do Jornal doCommercio, vai ter toda a dmilg.içüoqne merece a conferência realizada sobreo problema siderúrgico, no Centro Aca-demico dc Ouro Preto, a i" dc janeirodo coiirentc auno, pelo proficiente enge-liliciro, Dr, Clodomiro dc Oliveira.

As questões que forani estudadas nes-sa palestra, silo das que sc relacionamdirectamente com o futuro de nosso paiz.Produzir ferro, con: effeito, <i itni.i dascondições dc verdadeira independênciapolítica e ecoiioiiiic.i para qualquer n:v-oõo. Necessário; por conseqüência, setorna que a ,-ittcnçfio dc todes os bonsbrasileiros, maxitué .1 dos que sc achamtedhiiicaincntc preparados ipara solucio-nal-o, convirja para csse problema, ultidos dc iuteresíve incoiueslavcliiiciitc vital

para .1 nossa nacionalidade,Coiuqitanto leigos, lemos cem rta! pro-

veito o trabalho do Sr. Clodomiro dcOliveira. Suas conclusões, repassadas deum idealismo benéfico, e conduzidas peloseiir.o pratico do autor para o terrenodas realizações iiimiediatas, afiguram-se-nos em toda a liftlia merecedoras dc estu-do por parte daquelles de quem poderáemanar uma actuação administrativa ta-vorave! ó victoria dessa idéa, dessa as-

piração dc todos os patriotas lucidus,

O Sr. João í-eda, da Sociedade Ama-zonensc dc Homens de Letras; um dosbrilhantes escriptores ilo extremo norte,prosador qúe tem grandes a£f ia idadescom Camillo —- c não sc llie pode fazermaior elogio — ficará na galeria dosque primeiro se ápplicaran» ao estu.Ioconsciencíoso da obra dc Kuy.

Seu livro, editado por Monteiro Lt&à-to, intitulá-sc Vocabulário dé Kuy Har-bosa, e encena, além dc imi vigorosoenuaio sobre au grandes características dequem foi, no consenso unanime de por-tuguezes c brasileiros, o maior manejadorda língua, Üm glossário onde figuram, con»indicações preciosas, muitas das palavrascrcailas pelo autor das Cartas dc Ingla-•.erra, ou por cllc desviadas da commumpara unia accopçflo mais forte c maisbella.

Dentre as paginas desse livro desta-cam-se, por sua intensidade pampnlètaria,revelado ra do terri»- polemista que lnem João Leda, aquellas em que elle ana-lysa as injustiças feitas ao formidávelprosador peio Sr. Cândido dc Flguci-redo.

Este, combativo como é, fez áspera re-ferencia ó opinião dc João Leda, cm car-ta aberta (pie dirigiu .1 Affonso Taunay,e inserto por mn matutino desta cidade.

João Leda, insoffrido no revide, arti-cui»u a seguinte réplica, subordinadaao titulo " Bcsiiciií de um sabfr),,, " :

"Dero A ob*equio*Wlade da uui qu*rWo aml-Ko o envio ilo Correio da Manhã, \\r- S rif tbrll,omlfl o Infiillr-iTOl Sr. i'nn.lli!i> da FlRiiolmlo,num nftl^o-cpUtola, faicndó «Oüilo da per-,sonaltdnrto dn Sr. Affonso ili> Tniüsijr, fli.reti-lucentra mim unis« Inntap íiT»inhi!|.)adc*. que cnfir'-hl\o ctrtii multo rtcsvAOfrclmctHtiu

li.iliiintii 11 Kv;itli«« do ilIcelíinorliUii Intonn dffltiffnar-iiKí i«.'ta expres&Ho vnjtn —¦ "nflo«d qu^m". dftndft-n:e imèiitt a honra de escritaiiinoininiiilo, .lu uni pífio Jnii-nlnsucni. quo. "M;mr« as bandos do Au-.iir.iiia»" escreveu 1111»•folheio", no tpwl v nrtHMiJUtíi £• r.lvo Ja maiai»jitsia ttcsconzhavoda aoftr&têão" *

Tem razílo o Sr. rijfiicfreío <|in.r,l.i :i(.s pri-tnelroí coriecitós: não ftef quem, de folto. px-primo í> non te» d« mu ímaiuilUo, de nm ffntti-r-rlo, quo. nwto i»flli! olí*riiann;nte a coco rado Rn-Te (w mani panei* tVi»|Ui*m tt xVnlfim ir.nr, *<»l^riniltlu u fresto ^ucrllejsii <l» rnynlr a ill.ln-<:a.K iu> intuito d« reivindicar P»ra a corta<!*• ltuy Barlwdn o* 'liamuitt** »|uí; pretenderaml*qaMr(pftr-1he_ JíRo í*m rpivío, porém, o *e-iiíi«-.r KlmielrMo n» .-ifflr.nMlra Je >tiie u as-Ifrõrtli {njtíPtii c dèècOTiClUiVOéãmintr.

Para desmentir o iiif-fv* do rtiociou.irNta IAmt&o etminerado*, no revirete epUtolar, íihL»ípr(*sffè_s qne ti«ei om refwencla n Min pewoii;'•.'ii|.i'li'liii. olwtliiaçilc l.itlevlvel. telfllOJt», (,r-julho, vaidade, «nll|*lliln, dMilcm, devonflnii.ça." Ora, nenhum df»aioa vocábulo», iirtiso eu,contém 11 mais tlgvtri iilCa de ¦.'¦ar,-./ta. nal-to m» o .Sr. Caudido d.- Flffuelrodo, notnTolcm (l<*sfn'irlmantos f)titDrctco4, \hc* destoíirtá(Hforn uni sentido contundente *• Injnrtósô painiH<vn"*rw»t.ir accepçõen novsi â provãTri quar-ta wllçilo ilo iou l.a^»ni«rl(. lexiioli-üli-». Cen-f-iirei, (• certo, ao Teceramlo titrcstífltdor n -uaDntrantd Injustiça pnr» com Ituj ll«rli.,«.i;nwi ceimiini n3o (• nXífreMSp, conforme wultui

Noto Diecionario. Stttn nm e.afoirtpMo paci-fico, nm arranhar cora ootaafl do rpílodo, multoff>TT\ ão molde d.iqnelii**. CÒM que o Sr. Camll-do, em úua (Treqnentei retwntltta*, faitijra ailanlii *** ri'l>*l<Ir»í oacKTedorot, qno «e ufiocambrem no dogtuAstico d'0 que *r nôo âcte d'-ter,,.

uewrrA pira uma rír*;>osta mai» da tí^jíacoum t«i>leo imiiortiuilí. Oa .-ftrt» ilo f)r. CI([0<1-r--<kí'. o cm quu u daaculpA ílfl n,5l° íncluidioUas t«lnTr.-n ila H-pliea no *»u l.-itco. i«rli»rer (Vésnttendido Kii.t Hart.mii a um pedidoyiie Ilu- flr,era iii-D-e scntlilo. Tor eioquanto,!-";o vonla rora ot««T<ir 'iw o Ur. Canilldolie Kljpi^irodn ufio piwleria l«vr nécCNêldade d<que o crande Mcrlp^r bntMWro \hv i.idlcft^od alírnlflí-iicli. de pnlarra.. como orlítoroftln.r«;ni*lllio. cburiitar, comza-Odllega, dr.inirlailo,

i/Bil<i,níi/o. fini/inlrullfl. Iiirlolin-, llerilci, mar.irlúço. vertilt$itii\Qj rlnhita. Tbü* tarmoa, **itiiiitos ontroa conalcnadot üo vasto tU-ooo d«

Hiiji, tím ura» «IgnlflcaçíO por danta maneiraclara, uuo cerlilmento dltponiar|am 11 ajudaexogetlca i\o Moatre, V, comtudo o Novo ÍMc-cionario oh omlttlu...

EitA so ii ror por .1 lil (|ue a hlttorla do re..|iierliiR.|ito .-lii.iil.ul.il nno 4 Uo bom nctiada,romo sc iiriRtiroti qui'.;i ito Sr. Cindido doK lifiiel rodo. Nilo (pioro, |wr*m, tratar dlaioniiurn, coini, n!!o ino pra;'. oxamlnnr nesto mo-manto outmt pontpá da gentil mlA^iva, om qtieo 11 puta dp.-o leilcoloco, por lutormcitlo do •»•iitn.r iMarlo Barreto o lior via do Condo doManhã, mo penhorou «olin-muiieira rojn nendeíiirni o me fc» porçober o àbyaiiiô quò s*pa-ra um houií-m, mjn gloria *<" alicerça numc-arta[uiclo dc duna mil i>ngtnãs< do outro (jttemimi.rn » colobrldiule, rldleiiliiiueute, coiii umtnlh-lo rolei u cbtufrim.

Mfta( os "nflo «oi quem", os nnonpnofi, ohajodouta», «Ho om xernl ntrerldo». Ku, pelomono», quando mo inpni'lto do quo os Idolonmio merecem nu baviia do meu incenso, im-ho-lliai ns auiulinlnu da reverencia o enelilnn daCÒblUdlfl doa mljotcs, «me palmam da frauqui'-za dil mllilia nttltUdd,

í) tír. Cândido dc Flffuelrrdo, apesar do «euenforco, nSo construiu caluiuriinr-mf», provnn*dn qu.j o «KKredl. llnlí feli?., Inlvez. seja Cll,demonutnindo, num pruxlnm livro, (pio o to-innt!!!,'o dlcelonarUta portiunios, ha vinte nnnosbem puxado», vom levantando contra Camllloclamòròaói ínlaoã toatemünhoa, B acreditao ro<pclt.iTCl leilcolojfo que o nüo farei comorevide, mas, ao ooutrsrio, para kerenar Mmanes do grand.' romancista dfl Helde, qne, pnraHlorin «ua e tias letra* d^iaUQOU tniilHs coutei-Ihk lllüatroa. '*

n. ii.

III.nu

ABNER MOURÃO

(l*e(|ncii(is ousulos de soclolo-jflu prntlon — O inonicuto !»)•Illlco brasileiro — Slírnllleuçâoe aspectos dn ultlin.i campnnlin

pnsl.leiiclnl)

Na livraria LEITE RIBEIRO

AGORA, NA AMERICA DO SUL!

A AVIAÇÃO EMPOLGANDO 0 MUNDO!Projectam»se grandiosos "raids" no continente sul-americano- 0 maior delles abrangendo Brasil, Bolivfa Chile, Para*

guay, Argentina e Uruguay

0 QUE A COMMISSÃO BRITANNICA NÀO OUVIUNEM DISSE, MAS QUE SERIA DESEJÁVEL~ HOUVESSE OUVIDO E DITO s^

trf

A America do Sul, Tilo esquecida MOS

grandes percursos dos raids seiuacionacsque sr- completam ao redor <lo nitimlo,

continente (jue acoiupafiilbeu, iiasso n pus-nn, a iiiaraviHiosa tvoliKã-i da rota aere^sob o dominio do .homem, entra a«orano ffíande scenario universal da nviaçüocoiiconcndo com outiv tanto \le especta-culos oiuic a audácia-, o (jeiiio c n civil»-zação caminliam aflira/çados, electrizaiid-)

assistência do k'o-oo, freniente de en-

e caiais), enti-e Buenos Aiirs e todas ABcidiwles de in«portanci« Aa Argentina. Novoo inicial des.ies seni^os. o de que tra-tamos, conur.emoniMivo á srande d»ta na-cional, lonmram parte o major Torres,chefiando o iiriparelho. e os piloto» Ne-iicnhofen e Jnswttz.TUCUMAN — A 1'IUMKtRA «CIDADE

BENKJlCIAOAA inai^tiracSo dos «rvlços nerens foi

feita, poi», com a TÍaReiu inicial a Tu-

tliusiasmo, a applaiwlir 09 (pie affinuan: cuman. Katretanto, na travessia, os raid

de Moittrviiiéo n.i j>ro.\inia quinzena, di-ruindo se dircotamente a Assumpi;3o, noPWrnffuay, e d'»'1! proseguir na '-cxuint':rota: fiRosario, Mcnrloza, travessia da cordiihclra dos Andes (iwindo a 7.000 me-trou de svtiH»), Valparaiso, Santiago doChile (capital), Buenos Aires, <l« regres-so, e. finalmente, Montevidéo.

OUTRO "RATTV' MAIS IMPORTAN-TR, 1'EI.A EXT!- NSAO

'I.oko ejue circulou, em Huenos Aires, agrande uma de que o Uruguay ia' con- j

Lcndo-sc o relatório da comniissão l)i'-i Cattsata-ll.es pasmo (dentre os mesmos

tannica, pelo Sr. presidente da Republi- afeiirm falou) o pesn morto de 50 mil

contos destinados ás classes inactivas. aoí"inválidos da publica administração".Subira, porém, dc ponto o scu pasmo 1

respeito das nossas coisas, quando tc in-

formaram do que se passa por certas cm-

pregos lidadas ao Thesouro Federa! pelocordão unibelical das subvenções, que •"¦'-

ca com raro destemor trazida entre nos

para nos conhecermos ha nossa vida inti-ma e Ja sede do império .britannico dizerao mundo o que a mesma julga do Brasilcomo freguez assíduo c nem sempre pon-tual dos paizes com reservas pecuniáriassobratitcs ás suas necessidades caseiras

os seus membros se foram daqui for-mando ,ia nossa publica administração.

Soü dos que crêem que, dessa visita

Omiti sc iibtóin iu- fresco.r.-i-r.i fabricar ar fresco nos dias de

grande calor, os inglezes inventaram umprocesso simples que já anda applicado,co-n suecesso, em Lomlirs, nas salas pu-blicas, onde os dánsarmo* aTrastam aasa e os pés.

Torna-se umn Rrandc caixa toda forra-da Ae zinco. Dentro, unia taboa, susten-ta um bloco de «elo que derrete lenta-mente. Aírás desse bloco fica então col-locado uni ventilador uni pouco acima databoa com o gi-lo, pelo qual, passando ovento, leva o fresco a muitos metros dedistancia.

Assim, fazem os inglezes o ar frescocomo quem, com a mesma simplicidade,fabrica ogua selada. Londres já tem drs-sas caixas forradas de zinco, não só nossaiões de espectaculo. como nas casasparticulares.

au-O.s qut' uão iftm (Ilícito no¦Taiento provisório.

O I>r. João Luiz Alves, ministro dajustiça, conimunicou ao seu collega dafazenda haver resolvido que aos membrosd;w classes militares, jiroicfsorr.s e raagistrados. que pertençam aos serviços sirb-ordin.vdos á 8»ia sccrclviria de Kstado nãocal>c jireito á percepção do augnientoprovisório.

AGENTES NA EUROPA:

LMayence&Cia.9, RUE TBONCHET, PARIS

19,21,23, Ludgate Hill,Londres.

I tCÍNOf •¦'fato' ft)4/04 S(*/.i»m

m.mMmimt 'fí/í* fi9OJtcrfO0

i> 'if9'í>' tttitiioo * <9Ji/ifro/: 10 OO»900 _

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%U fc •#, :Yx Até «<-\Ajumt*'c * !¦ l-n ' m J~r-^ 1

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tem-se a certeza positiva do juizo qu: | lamente têm in tolnm a iipi.Ucaçao queas motiva.

Etn presença de taes factos criminosos

que lhes foram confirmados com louvável

penosa ao nosso amor próprio patriótico, j bravura moral por pessoas pertencente;sólidos c duradouros benefícios resulta- ( á alta dirigencia publica e por cavalhei-ráo finalmente ás finanças, á economia • ros jiatricios seus, radicados entre nos

e á honra nacional, porquauto a lliera- \ |)0r laços que se não rompem, os finan-

peutica do 'ferro cm braza, embora do- | c:3i.iS britannicos, já bastante syn-.patlu-lorosa, t ainda a mais aconselhável em ' zados comnosco, não oceultando a muita

certos casos de gravidade mortal, c essa admiração <iuc lhes causara o Sr. presi-ser-n;is-ha certamente applicada cm con | dente da Republica pela integridade mo-

seqüência da prescripçáo medica. ra! c raro patriotismo com que leva a sua. cruz ao Calvário, captivos ao fino trato

Chegados a d,sesperadora situação dc ^ ^ ^.^ ^ ^^

. ^ ^

imprevidénca c dèsbaratamentp a que | ^^ ^ft ^^ a ^^ .,que

descemos no tocante á publica adminis-1tração, a qual, na faina dc esbanjar um suas solicitações, assim presos por taes

j seiitiiiieiilos dc ordem affectiva, retirprico patrimônio herdado e a custo con- . ;.-¦•¦#'- ,,,,.,!.-,-'., ' ram-sc os mesmos d aqui devei as penaiservado, cada dia <pie decorre mais onc- . . ,

. rados por verem (juan.o c ainda mal .111ia a .Nação, contribuindo assim para o |descrédito desta, tudo leva a suppor quepara nos levantar de tão desastrada que-da, uma vontade enérgica sc fará, emfim, 1sentir, indicando novo rumo de honra á

palavra empenhada; respeito a nós mes-mos, seriedade c commcdimenfo cm to-dos os nossos actos concernemes á coisapublica.

Trr^f==5*,e:r3

*z„ I

ARTES E ARTISTAS

praticamente que as estradas d» terra jánão seircm ao sonho maior da velocidadenos transportes — as estradas aercas, semlimites de extensão, francas, ficam aber-tas ás asas que o homem governa.

K' o momento universal da aviação q»lcpassa na üiora cm que ioda a gente ob-sena, dn orla do Atlântico, no velho con-tinente europeu, essa ctrpa final da vi-ctoria do voo de contorno nos dois hemis-

pherios que vém realizando Lowell Smithe os seus companheiros dc aventura.

A Aincrica <lo Sul. acompanhando essesacontecimentos, faz t.-.ml>cm os seus«ra-jiis meclings no espaço.

O "KAID" COMMEMOR-^TIVO

O primeiro idcllcs já íoi concluído cnmexito pleno: — o voo Bueiros Aires-Tu-cuman, 110 dia 9 dc jtiHio, comiiwmora-

THEATROSOs (S'pocliiciilos tli' lioje

C.-VRil.OS GÕQ.IIES — CcnvpânWa domedia Leopoldo Fróes — O grio-duqitcA tivo.da independência da Argentina.

Em oito horas e 50 minutos de vooininterrupto foram alcançados 1.300 ki-lometros, distanciai entre as duas cida-des, elafia grandiosa que entre as rta-

pas dos vôos que se realizam ao i-edordo mundo sc destaca em importância,tendo a ultrapa^nl-a apenas a victoriade Pelletier D'Oisy nos vôos Paris-Bu-earest, i.qoo kili.nietror, cm n horas dcvoo ininterrupto.

. Vence-.: agora a esquadrilha dos Jun-ckers, que sc firma em prestigio nos cam-pos de Palotnar, ein Buenos Aires, es-

quadrilha tle nove. apparclhos-typo queali se acham montados para o serviço rc-

guiar dc tranfportes aéreos (passageiros

trcs actos, c Sem mulher c sem bigode,um acto. ás 20 .314.'PR1AXON' — Companliia brasileira decomedia Abigail

-Maia — Secretario deS. nx.,Aa 16 horas, 10 3I4 e 21 3I4.

S. JOSE' — Companhia nacional derevistas c burletas — Dito e feito! (re-vista), ás 10 ,i!.| e 21 3I4.

iREORfií-filO — Companliia nacional derevistas e burletas — A' Ia garçonne (.re-vista), ás io 3I4 e 21 ,»U.

COPACABANA CASl.VO-THI-ATRO— Troupe RaiidalOTlorelle — Xous ovonstons fait ça (revista), ás 21 3Í4.

Charutos de HavanaIMPOrtTAÇAO DIHFXTA

LOPES SA' & C.RUA SANTO ANTONIO NS. í E 9

¦MánMOMHHKKMIMIKHHMHiHHnan

men lev.-.ram grandes cargas dc jornaesdo dia, dc Buenos Aires, que deixaramcair sobre Sauta Fé, Paraná c Cordoba.

O joma! F.l orden, de Tucuman, com-montando o raij, dissíí

"O dia de hoje será mt:nol*»d im;annaes da cidade Utctim.-.na. Pela primei-ra vez a distancia entre esta cidade e ac.-^ft.-d federal foi coberta em voo rap:-dissimo, Os diários dc Buenos Aires, damanhã, foram lidos ctta tarde, quasi aoniesmo tempo cm que os lia o publico daprovíncia de Buenos Aires. Assim. Iam-bem, Santa Fe, Cordoba c Paraná, ondeos aviadores deixaram cair as malas pos-t.-rcs de ipe.mena altura tio avião. Graça?a este raid, Hl Orden foi o primeiro dia-rio do interior a rccelier correspondênciapostal por via aérea c offerecer hojeaos seus leitores suellos escriptos peloconpo de redacçao klcstc diário de BuenosAires."

O CONCURSO 1>0' URUGUAY NASGRÀNEtES PROVAS AKRFAS — ODIRECTOR DA ESCOLA DE AVIA-ÇAO VAI ÜMPREHBNDER UM"RAID" INTERNACIONAL

O Uruguay tambem toma posição dedestaque nas provas do continente. Omajor Cesarca Bcrisso, director da F-s-cola de Avi.-.ção de Montevidéo, vai em-prehcndcr um raid notevel, nitcr-oceaui-ca, do Atlântico ao Pacifico, atrávessan-do a Cordilheira dos Andes e visitandoa capital .parajjttaya.

Pensa o arrojado .piloto militar partir

Ou trtiçeulos, «-B-hn n« rcspccUíxasolapuH as>l«iii»liiilos (loâ "riildi"'

projocUulos no odiitlnentc sul-luucrloauo

rralats.- 9 grande voo inter-íiceauica(raid tr.ajoi- Bcrisso), cm Palotnar fo!discutido, c está sendo objéclo de estu-dos. outro \-oo internacional dc grandeextensão, aitingiiido ao Brasil.

Esse voo eslá assim projeetado: Buc-nos Aires, Monlevidéo, Torto AJcjíre, Co-i-itiba, S. Paulo, Rio de Janeiro, Bauru.Corumbá, Saiita Cruz de la Sierra, LaPaz, Iqnique, Anlofogas.ta, Valparaiso,Santiago, Buenos Aires.DISTANCIAS A VENCER NOS VÔOS

PROJKCTADOSRaid" major Bèrisso.l

ministrado este vasto paiz dotado de re-cursos tantos, incalculáveis. Esse juizo,mr. dos ifinancistas, fazendo, aliás, inteiri '

e reiterada justiça ao actua! governo d.i

Republica, .iffirmou ser o dc toda acommissão britannica «m conjunto. Efoi precisamente por julgarem o nossocaso gravíssimo, quasi um caso perdido,que se pernitttirauí aconselhar para nós

Quero crer que o momento da reacção'. nm rcílineri igual ao que os inglezes ap-se inicia por csse gesto dc rara bravura' pjicam nas suas croivn lanjs, onde, aomoral e honestidade a toda prova cm qus ]ado do Governo,- ou Jlighl Co-mmissio-S. Éx. o Sr. presidente da Republica.; neT> cellocain uma rowii/tiiv cofiimii-sentindo o peso de tremenda responsab'.-' s;on composta de dois ou tres cavalliei-lidade, nas vésperas mesmo de retorna,-' ros ,[o commercio local c mais vario:; nu-inos a amortização da nossa divida ao tros conselheiros, nomeados estes pelocredor estrangeiro, após uma segunda ger.'e,iu>r. presidente de direito da allti-moratória, dirige-se a esse mesmo credor I dida comniissão consultiva,paciente, pede-lhe venha até nós. dé um A ]lom..td!l commissr,0 britannica. rê-ííbalanço ;« vero ás nossas possibilidades e

j cjjrsmcntCi hi .oúo 0 ^.ssivcl para cor-com franqueza máxima nos indique erros j rc.sl,ondcr ;-, confiança do Sr. presidentec lacunas. E o gesto dc S. li-:., que cj da RepuJ)iicà( procurando ir ao eucoulioem synthcse o gesto desse mestno Brasil) do fcn.CIItc rnílclo dc S. Ex. de pór or-que tenta rcliabilitar, merece ser tanto

j dem definitiva na administração publicamais exaltado, quanto, trazendo á nosía j e preparar 0 paiz para rccomar o paga-própria casa visitautes incomiuoilos, que, iucn[0 dos seus compromissos no prazotodos os credores o são, nada lhes occul-, conlrat,;:,i. Cou: tal intuito, já o sabe-

tudo lhes fran-!tou, pelo contrario, mos. indicou a mesma severas economias.

Moiitcv!'iféo-.\s^umpçáoAssumpção-Roiario , ,Rosa-rio-Mendoza . . ,Mendoza-Yalpartwzo . .VaJparaizo-Santiago . .Satitiago-Buer.os Aires,

Kms.1.100ooo

700380

1001.050

3-130•'•Rata" internacional Argentina-Brásil-

Bolivia-ChileKms.

Buenos Aircs-Momcvidéo .... 250Montcxidco-Porto Alegre .... 700Porlo Alegre-Coritiba 55°Coritiba-S. Paulo 35°S. Paulo-Rio 350Rio-Baurú 600Báurú-Corumb£ 000Coruiilbá-Santa Cruz 600Santa Cruz4-a Paz 450l.a Paz-lquique sooIquiquc-Antofogasta ...... 350Antofogasta-\"alpar.-iizo t.ooo\ralparaizo"-Sai>tingo 100Santiago-Bucnos Aires 1.050

iiueou, rogando !hes não se sentissem em- Escapóu-lhe, porém, aconselhar tuna me-baraçados em lhe dizer todo o seu pen-j aida con. cuja ,..;ec„çáo conseguiria asamento, por mais penoso que nos fosse.! Un..() a]liviar os cofrcs fedcraes de umaa nosso respeito, a respeito «o Brasil. Romma nunca infíriür a 10 «I* dc todo oCá vieram os visitantes solicitados orçatilcnto (i:i dcsjpcza, c essa medida le-d'aqui se forani formando exaeto juizo ^ por isso quc decorrente de dispôs!-sobre homens e coisas do Brasil neste, çflo i„.pel.at-lva do Pacto nacional, é 1Ínterim histórico. nUe COIlsislc M rctiraila da capital da

O serviço por S, Ex. prestado ao Bra- Republica dVtqni do Rio de Janeiro, por-sil, trazendo-nns os financistas da com- quanto a illegal permanência da mesmamissão britannica, o paiz, só post factum, nesta cidade motiva cada anuo um dis-

| quando, readquirido o dominio do bom pendio aproximado de 100.000:000$ —

senso, começar a sentir os effeitos da Cem cil conlos!! E um paiz effeetiva-I política de honra e respeito a si niesuii) mente pobre, como o Brasi!, sem estradai

que o Sr. presidente dá Republica se es-' c precisando construil-as, sobrecarregadoí força cm estabelecer para legar ao seu dc um peso morto acacliapante c preci-! suecessor, quando a pessoa honrada do sando allrvial-o, onerado de dividas e! Sr. Dr. Arthur Bernardes não mais fór precisando rcsgatal-as, um paiz assim cai',

thema de injurias e selvagerias. só então tão precária situação não pôde c não

j é que o paiz ha de avaliar devidamente deve*continuar a sustentar luxo insen-

I o valor do serviço que S. Ex. ora lhe sato, gastando toxlos os aunos a décima' presta e, avaliando-o com justiça, certa

| mente, lhe renderá o merecido preito,.' cultuaiulo-o, irn-.anando-o a csse cidadão! immortal e para sempre venerando, que

foi Campos bailes, o apedrejado da iti-consciência antipr.triotica. A historia íoi.é e continuará a ser sempre a grande

1 justiceira Ii

Sabia-se já do triste juizo formado'

pelos financistas da commissão britanni-ca sobre o funccionalismo civil e militarbrasileiro, miseravelmente pago, mal in-

i Btalado, inefficiente, remora ao progres-| so, com o qual, nâo obstante, despende a

j a nação 60 "j" dos dinheiros públicos nr-! recádados! I

parte da sua receita total cm despezasstunptimrias, que, pela lei e indole mesmado regimen federativo cm que vivemss,não cabem á União .supportar.

Foi dó, pois, que não tivesse havidoutll solicito Espirito Santo para soprarmais esta economia acs ouwdoç dos fi-nancistas britannicos. 1

E isto que a -lionrada comniissão nãoouviu e nem disse, mas que seria dese-javel houvessfouvido e oito com aquellafranqueza fria com que nos falou na suaobjurg.-.toria de credor cansado de attirar as del.ipidações de um de»<^fir per-(hilário.

A. 'GOfiMKS CAJOI0.

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çqnriENTflRiojE NÕfKÍflJ

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COURKSl^NDENCIAEclios do voo Lisboa-

MacáoUeboa, junho Ao 1921.

(Continuação)Dia 22:

o'sr. rnF>>n>KNTíí da tiwu-lUilOA PADA A AreLTlDAO

O Sr. Teixeira Gomes «wonioü atinia flas janebu; dits trazeir.ia da tri-biiTia proíildencial que deita para arampa do Co!y«eu, sendo multo ac-clamado pela multidão.

Feito eilencio o .Sr. presidente daKepubliea agradeceu f» manifestaçãoque íicabuva de receber, depois doaconselhar calmn, prudência e SÒCeffOai» manifestantes. Km «^K»'*4 dcela-rou qne irá interceder junto do pre-tMente do ministério, no wntldo deaer modificada sltuaçüo do» aviu-dore.s presoH e ¦/:•.- iíèretn abrev!;idc« osprocesso».

Terminando, levantou um vl\-a .1Republica, íi pátria, ao executivo, aopovo porluifuez e oon avludorefi.

A multidão »ubllnhou enta* pala-vras com uma prolongada salva dopalma» c viva» ao chefe do Betado.

A OA3WNHO DO AERO CIiCB

Os mnntfiíítantefi. levando A fren-te um numeroso gntpo 'le bqhídan-tes. precedidos de umã bunda de ruu-Bica (Hrlcii-.-im-sc no Aero Club, ondeee Juntaram a uma manifestação queali'havia chegado As 11 lior:i«, comum aeroplano feito de papel e lllumi-nado com balSí», conduzindo o te-

w nente Sr. Paixão em trlumpho.P Os soldados da nviacSo postaram-

ae ao fim das cocadas, impedindo a^j^ntrada dos manifestantes.

O Hr. Américo dc Oliveira fez umdlícurso descrevendo a íOrma bri-

lhante como o» aviadores concluíramo "raid" quo considera como um ver-dudelro milagre.

a'.i 11.15 home, engrossaram asmanifestações que ali »e encontru-van». lTm «rande numero de estudau-tee estendeu as suas capas na conti-na. do pateo do Aero Club, tendo sidosolicitada a presença do pai tle Britoí*ae«, « quem foi feita uma delirantemaaíteataçtto de carinho. Foram le-vuntadoej vlvaa ao commandante Clf-ka Duarte, commandante Cerqueira etenente Talxãn.

O tenente Paixão, em nome dacomtiiisoão que organizou o" rai d "Ida-boa-.\l:iiíâo. agradeceu a manifesta-ção e o auxilio do povo poniuguezaos heróico» aviadores Rrlto Paes eSarmento dc Beires.

O deputado Leio Portella, a quemo povo dispensou . uma estrondo-sa ovaqfio. declarou que, so nio 'foaaeo auxilio do povo porluguec, nilo Be-ria possível levar a effeito o "rnid"do\'ido A resistência passiva das lna-ta nelas superiores.

CM A acavsAGiMUm estudante leu a seguinte men-

sagem, que foi acelamada pela multl-Uào que «o encontrava no tarso doLOreto, un número tào numeroso quoo transito dc velileulos esteve impo-dido durante tre*-- quartos de hora.

"Exmo. Sr. presidente do Ml-nisterio — Nesta hora de supremaaleKria, não ha na alma do povoportuguez logar puta sentimentosde odlo c de rcvlndleta. Brito Paeso Sarmento de Beires, pelo aeu es-forco e patriotismo, conseguiramrce.lizar o niiluKro de fazer revivera fí nos destinos pátrios, prestes amorrer. Sentimo-nos contem es. feli-eissimoí. Quf teríamos que todos omportuguezes se dessem um abraçode irniflos o, esquecendo ve!)»'•»» di-vIhõcs e malquerenças, trabalhassem

para um fim commum: — o da di-gntfléaçfl-ò Aix Patri.i! Mas não pode-mos, apesar dc tudo, esquecer-nosde que a aviação portugueza se en-contra dissolvida, desmantelada nopróprio momento em que estfi. er-guendo tão alto o nome de Portu-gal, e que os companheiros dos nos-sos gloriosos aviadores, aqueiles queos coadjuvaram na preparação daviagem e lhes deram assistência du-rante a magnífica aventura — estãoa ferros da Kepubliea!

B tudo Isto devido fi Inhabilidadedo governo a que V. Ex. preside, eem especial ao prazer de tudo com-plicar, quo e o característico funda-mental do espirito doentio do Br.ministro da guerra!

Sr. presidente do ministério: ANação em peso exige de X. Ex. almmedlnta liberdade dos officiaesaviadores encarcerados em S. Julliloda Barra, sem prejuízo de ultcrlorjulgamento. Queremos, nesta hora,tel-os enlre nfts, assoclando-Be ft nos-sa alegria que, se fi. possível, nellesdeve ser maior ainda.

Queremos que Isto assim se faça.D' a Nação, pela voz do povo queassim o decreta: o não ha podermnls legitimo do que este.

E se, para tal se conseguir, 6 mis-tér que V.vfiBXi abandone o poder,que assim seja. Esta 6 a nossa von*tado.

Vh-a a Pátria e viva a Republicai»Como os manifestantes não eu-

centrassem no Ministério o Sr. Dr.Álvaro de Castro, a cem mlssüo re-solvéu procural-o hoje. afim de 11.uentregar estfl mensagem.

O chefe Ao Estado passou na ruado I<oi-eto, du automóvel, na occa-sião ein que os manifestantes se en-contraraxn em frente do Acro Club,sendo multo ovacionado,

A niaii^eatacãc dlsoersou depola

no Terreiro do iPaço, na melhor oi>dem.

Dia 23:TBIjEGRAMMA BO SR. MIVlSfRO

DA GUERRA

S. Ex., logo que teve eonheclmcn-to da cheguda dos aviadores a MA-eáo, oxpedlu o seguinte teíegràmma:"Capitão Brito Paes — Macáo —Em nomo do Exercito portuguez,saudo commovldameiitc gloriososaviadores, que Juntaram tnuis umapagina admirável (x Historia Pátria.— Ministro du gueira Américo Ola-vo. "

O PRIMEIRO LOUVOR OPFICÍATiAOS TRlPUTiANTBS 1>K l»ORTU-OAIi

Com a ordem n. 0.1 da Direcçãoda Aeronáutica Militar, foi hontempublicada a seguinte determinação:

"Determino o mando publicar o se-guinte:

Art. 1" ('Louvor) —Tendo termi-nado com exito a viagem aorea Lis-tyoa^Mho&o, o quo constitue maisuma gloria da aviação militar, e"consoquotitenientc, do exercito, o de-vendo-Bo o plano, preparação e exe-cução de tal vlugem exclusivamenteaos capitães pilotos aviadores Anto-nio Jacintho ds Silva Brito Paes e.losé Manoel Sarmento de Beires,auxiliados na parte executiva pelacompetência do sargento ajudantegraduado mecânico Manoel AntônioGouveia, usando da faculdade quome fi concedida pelas leis e regula-mentos militares, louvo os capitãespilotos aviadores Antonio da SilvaBrito Paes e. .losé Manoel Sarmentode Beires, peln Intelügencla, compe-tencia, tenacidade, enthusiasmo ebravura com que planearam, propa-

garam e executaram a viagem acreaLisboa -Mitcíio.

Louvo o mooanice Manoel AntônioGouveia, pela intclligencia, compe-tonela e dedicação eom que- exerceuà sua profissão duranto a viagemLlsboa-Macfio. sempre quo os seusBorvlços foram utilizados. — O <il-rector, (a) Julio Ernesto de MoraesSarmento, coronel do C. E. M."

Uma rarta tio coronel MuUiolro

O coronel Joaquim da Silva Ma-lhel-ro enviou ao major Clfka Duartea .seguinte carta:

Lisboa, 10-VI-02-1 — Meu Exmo.camarada e amigo — Peço-lhe que,de todos nós. officiaes dp grupo ucavallo, receba o transmitia aos nótaos camaradas, officiaes aviadores,quo ai se encontram, os nossos cuin-ptimentos e ns nossas felicitações pn-la chegada a Bangkok de BritoPaes o Beires, continuando nòs a fa-zor votos pelo bom exito da chegadaa Mucfto. Cralá sempre na boa ami-sade e consideração do de V. Ex.etc, — Joaquim da Silva Malheiro.

Os aviadores serão conduzidos doHong-Kong paru Macau num nn-vio do guerra

O ministro dns colônias recebeuhontem do manha o seguinte tele-gi-iunma:

Macfto, 21 — (ãs lO.ãfi) — O.saviadores portuguezes quando parti-rum fnzla bon) te.mpo. Aqui, peasl-1110. Em resultado do nevoeiro ater-raram ãs II horas alfui de Macãoumas SO milhas, ua fronteira China-Horifç-Kong. Aqui enorme anciedudetransformada cm oli min. Seguiramnavios para Hong-Kong para presta-.-auxilio. Aviadores bem. Em liong-Kong coiiHerviim-se um ou dois dias.— Governador.

Hong-Kong. 21 — Os aviadoresportuguezes devem partir .nara Mu-

cão a bordo de uma canhoneira, —'11.

A KOíMAGEM A S. .HTJAO DABARRA

Os aviadores presos eni S. Ju.iãoda Barra tiveram hontem — não po-demos deixar "de

o acentuar — umgrande dia. Desde multo cedo, umagrande quantidade de pessoas diri-giu sc.em automóveis, trens e de com-bolo, para a Torre, afim dó cumpri-mentar 03 officiaes e affirmar-lhes n sua solidariedade moral. Emprimeiro logar chegou a deputaçãodo pessoal maior dos correios e tele-graphos, quo entregou ao major Clf-ka Duarte unia mensagem o um Un-do ramo de flores. O documento foiiido em meio do maior silencio c pro-vocou os maiores npplnusos 110 finalda leitura. Pouco depois chegavauma molo immensa de gente, vindanum comboio especial, com estudai.-tes a frente. A principio houve umacorta rélüõtanola om deixar entrar osmanifestantes; mas, como elles so ti-»0Hsem compromettldo a não fazermnnifestaçiWx, foi-lhes autorizada aentrada. Houve abrofóofl, discursos,palavras de elogio íi Aviação Militarvendo-so ontre o.s visitantes os majo-rea Ribeiro dé Carvalho e Liizignaii.Dr. Manoel José da Silva, BritoPaes Falcão, capitão Le4o Portela,tenente Paixão t- toda a comniissãopro-vlagnm Llsbou-Maeilo.

Na "mess" dos Offtcfit&es presos «eflores eram em profusão. Numa mo-desta sal»'a vlaiu-se cartas, telegram-mas e cartões em quantidade enor-mo. lnmbem.

Os officiaes da Aviação Militar es-condiam a custo a commoç&O de queestavam possuídos. Os visitantesconservaram-so na Torro até ao 60Iposto; e á saida, Jft fora do forte,saudaram do novo os presos, que vle.ram ft muralha corresponder ãs ma-ulfestaQ^ésa,

Os bombeiros municipaes. soJdadosda aviação e muitos marinheiros fo-ra.m tambem saudar os officiaes.

Entro os manifestantes . viutn-sopessoas de todas as classes sociaes.

Pelas dezeseis horas e meia umvapor português que saia a barra, aopassar junto do forte, cumprimentouos offlcinos presos com os apitos 10 -guliiiiientares, s^-ndo delirantementecorrespondido por aqueiles, a quemdepois a tripulação do barco cumpri-montou tambem com a bandeira.

Calcula-se em S.oOO o numero depessoas que limitem estiveram em S.Julião da Barra, de visita aos avia-dores.

PRESENTES AOS VVIADORliS

Os aviadores receberam mais aaseguintes offertas: uma caixa de"óhahvpagtiò", do rá&hã Garcez Lo-bo; duas caixas de garrafas do"elinmpngiie" dft Pastelaria Marques;unia caixa de garrafas de -"champa-gue" de um grupo dc meninas doEstoril; 100 kilos de peixe a 13 gar-ra-fõès do vinho do Rogério Costa; 8caixas de charutos de util grupo deraparigas portuguezas e tabaco surti-do de um grupo de amigos du Ama-ilora.

Offerecwam vamos de flores os mecanicos da Escola de Cintra, da Es-quadrilha o Deposito e do ParqueMilitar do Aeronáutica, um alumnodo CoHeglo Millt.it-, os BombeirosMunicipaes, um grupo de criançasacompanhadas pelo capitilo Flores.03 estudantes dc Lisboa e ainda, doisvasos com avencas q dois cabazes demorangos otferocidos pelos operai-losda E, M. A.

A' raaacotté "Gaby" do major Clf-ka Duarte fo! cfferectda uma colei-ra de ouro com duas mcdalhM.

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(Co ...)OA*>HEL_HAfi,

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« i >, O PAIZ — SEGUNDA-FEIRA, 28 DE JULHO DE 1924 ¦'< íl

CARTA COMMERCIAL DE LONDRES'

(Especial para O PAIZ.)

Elos o tecidos do algodão

Julho dc 1934,' Os íiadores estão actualménte mellior

Collocados dc que têm sido lia muito tem-po e mantêm tuna frente solida contratodos os esforços de obterem uma baixados seus preços. O argumento úe quc os

preços deviam de acompanhar a baixa damiateria prima não tem podido mover asua altitude. Fm vista das fabricas fun-cciottaiTin somente 126 lia horas por sc-tnatin até 30 de setembro, tem havidoautnos li" no mercado c os vendedorestêm podido sustentar as cotações, assimdeixando aos fiadores uma margem niaiorde lucro.

Certamente o fio de algodão tem qucser vendido para os mercados dum inundoempobrecido, mas a 'falta dc supprimcntosC as peqtlétms eicistcncia!. parecem estarn produzir os seus effeitos normaes c apromover o àpparecinicnto de ótfertasmiais aceitáveis. Os embarques dc fiosdurante março chegaram a 13,173,000libras, comparados com r4.i31.9eo libras.cm -fevereiro e ij.030.200 libras em mar-ço dc 1923.

A exportação de tecidos ele algodão du-rante o trimestre, findo cm 31 de março«lc 1924, chegou a t. loS.oiy.2oe» jardaskpiaHràdás comparada com 1.07j.019.200qua,Iradas, comparada com 1.079.958.200jardas quadradas no trimestre correspon-dente de 192.) c 1.773.4214.11)0 jardarquadradas no trimestre correspondente dc1913; mas ns preços tle 1913 eram natu-ralincntc niuito inferiores >e os valorespara os primeiros trimestres dc 19-24 e1913 eram respectivamente £ 37-435--'46

< íl 34.0.10.540. Não c, talvez, de espe-rar que os mercados empobrecidos domundo possam consumir as mesmas quan-lidades tle tecidos, aos preços inais altos,como consumiram anteriormente aos pre-ços inferi'tes. (Dc facto, como vra dc es-perar, tem havido unia certa rc listribui-ção Vie mercados, a qual, provavelmente,e;rt-.í apenas temporária. Como resultado,as transacções tem sido effcctuadas prin-clpalnicnte nos artigos mais finos e a per-da de negócios tem sc feito sentir nas(_iii.t!idadrs inferiores.

'A Chiua tem importado considerável-(nente mais tecidos estampados e de côrdurante o mez de março dc 1994, dc que«os mczcs correspondentes tle 1022 c¦J923, mas muito menos tecidos cinzentosque em março dc 1923.

A Suissa importou consideravelmentemais de todas ns qualidades de que cm11922 c uma totalidade

'dc 1- milhões dcJardas quadradas mais durante o primeirotrimestre de to-H dc quo no mesmo pe-riodo dc i'i..'i. Notam-se fortes augmentosna exportação para a Turquia, Indias Hol-laudczas, Allemanha, Estados Unidos c'Grécia. Em compensação, Ita uma ditni-lUltção, tias quantidades recebidas pelaArgentina, África -Occidental Britanníca,(\ustralia, Chile e llerigal (índia).

A exportação dc fio de algodão para aLVHeiuanha, França, -Suissa. Rumania eBélgica tem augmentado 'bastante. A cx-portacão tle fio para a índia aproxima ovolume tio atino passado, não obstante oatigmento de pre-ç ..

JJ» o flew rte lãExistem apenas 9.1.500 fardos de lãs

d.i Austrália e iNóvn Zelândia disponíveispara a série de leilões de Londres emmaio, c foram annunoiadas para este annoapenas seis series dc leilões cm vez dossete regulamentarei. Os stocks dos go-vemos da Austrália e Grã-Bretanha já seacham completamente liquidados. Duranteos nove mezes ipic findaram «m 31 dcmarço, a Austrália e a Nova Zelândiaenviaram 441.000 fardos, menos de qtteno mesma periodo do anno passado, achau-elo-sc, portanto, muito firme o mercadodc lãs. As lãs da Índia Oriental estão,porém, uni pouco niais frouxa. Ha umaboa prçcura para as lãs mixtas c paratecidos ile malha c as cotações dos fia-dores estão firmando.

Tecidos do 1»O movimento elo Extremo Oriente está

quasi paralysado, mas esperam-sc pedidosda índia e do Japão nestas duas semanas.Os compradores mostram pouca vontadede collòcar os seus pedidos aos preços au-gmentados, mas não ha probabilidade docotações mais aceitáveis. O Canadá c aAustrália estão comprando as existentesho mercado, mas o Canadá tem lambemcollocado alguns pedidos para gabardines,(pie precisam ser fabricados. O districtodc lãs pesadas c iMorley alravcssn.11 umperiodo quasi de prosperidade, o quc sefaz sentir na importação augmentada dosrefitgos dc lá. que constitue a matériaprima dc Itatley c Dcwsbury. As trans-acções de lluddcrsfield com a 'America doSul, Canadá c os listados Unidos estãobem mantidas.

A re-imposiçflo dos direitos dc impor-tação tem causado uma -seria reducção nocommercio com o Japão; já lia muitesmczcs a exportação semente de tecidos dclã para o Japão lem .sido numa média iledois milhões de jardas quadradas c serámuito interessante averiguar qual o ca-minho que tomarão as transacções comeste mercado. Os dominios britannicos, osEstados LYiidos c a China têm absorvido ogrosso da producção na falta das maioresconsignações japonezas. O Canadá c oslistados Unidos têm sido os melhores mer-cados para os tecidos de malha, com-quanto a -Italia esteja ougincutando assuas compras.

IIATRAVÉS DA EUROPA"PELO

Ur. Afonso Lopes dc Almeida

Convidado officlalmonto pelosgovernos da Inglaterra e da Bel-gica para visitar esses pab.es cestudar-lhes o reerguimento poli-tico o econômico após a guerra, oautor condensou as suns observa-ções em Um volume admirável,agora editado pela casa Montei-ro Lobato et C, de S. Paulo.

A' vèndn nns livrarias ODEON",fi avenida Rio Branco, e LEITERIBEIRO, á rua Trezo do Maio.

AS MARAVILHAS DA SCIENCIA

O micro-pantographo ou a escri-pta microscópica !

Um milhão de palavras em um centímetro quadrado!

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J**aZ_ %r __fíwW^^^^-^-r^ ^mJL W-m'.\*i?tr*Ajym. m ÂTtmm^SLmJ*ntfj* aW£ut^Úmz\\^mW^ |__-_^Mai|| 9^L

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VIMA MsV.-l_SHJÍjHt^>.^__«»^ *__l_, .il !B --ffffi-O»^Lm\ mmfwt&SâA^itífeML^yJ/w wBfW^Wér^r^mmWm^

Wm*cyriP/a

^m ______________________^C__7

Uma das tdiinias invenções, e das maismaraviMiosiw, pelo seu conjunto, é, sen.duvida, a do íni-cro-patitog-raplio, que pealcgravar, por cxcirpío, em um botão dcroupa, dcz copias completas da Bíblia I

Kssa coisa sensacional revoluciona Omundo seientifico europeu, estando o ap-parefho cm ãppíichção pratica cm lodia parte, nli 1109 exércitos.

Desde 1S52 epie o micro-pantograpnoven. sendo discutido sciéntlflcamcntc. Foinaquella dpoia que o inventor W. Pe-ters 'fez as primeiras experiências. Ago-ra, o Sr. Alfrcd Mc. Evcn, de Londres,concluiu c. traibalho inventivo, maravi-Uiando a toda a gente e logo vendeuao exercito norte-americano uma partedo seu privilegio; Com a dita machinaelle faz gravar cm tamanho tão infinita-simal que, no espaço dc uma p, llepada

quadrada, o inventor assegura que 6 ca-

paz ile nielter dez copias completas daBíblia I

O Departamento de listado da Americado Norte, determinando a applieação dara, o Sr. Alfrcd Mc. 'Iiwen, de Londres,sim, que, por meio ele ensaios rigorosa-mente controlados, cila tem alcançado talexito (pie sc pódc considerar uma mara-viiha.

•Mc. liweu, qm- completou agora a suainvenção, conta quc cüa Ic.e O seu resul--

Uma llgolra prova da escripta ml-crosooplea: informação so o 11 po-tdção do uni oxçròlto num botão do

)bl 11721 dc soldado

tado final com os estudos anteriormentefeitos com insistência para o fim de ser-

vir á sua pátria durante a guerra, pois,nos botões das blusas dos soldados se-

riam secretamente expedidas mensagense outras ordens,

Mc. Ewen não logrou naepiclls tempoo exito definitivo do seu trabalho. Só?

mente agora conseguiu a sua realização

pratica.O Departamento de listado uorte-raue-

ricano deu uma certidão a Iiwen querevolucionou <a Inglaterra,

Dizia o documento:" Identificação 11. 34] — A área total

oecupada pela escriptura de oração reli-

gio.sa composta dc 5(1 palavras foi medi-da, cucontrando-sr o.ooié tle pollegada delargura por 0,0008 dc altura. Prova nu-mero T. \V. L, 34.374. Assinado S.W. Stratton, director — 1 de junho de.924. "

Na espectativa de umanova guerra

Varias nações disputam a supremaciada 4" arma

LOINltMtES, Junlio (A. A.) — NaConforoncla do Waslihigon ficou as-sentada a limitação dos armamentosnavaes; a Liga elas NtiçOes cuida se-rlaiuonte do obter dos seus membrosuni compromisso quo pcrmltta a rc-ducção dos armamentos terrestres:irias, Olrtquanto Isso, como a guerrafutura, na opinião dos entendidos,s« fllcldirfl nos alturas, as mesmasnuqões -- elo primeira grandeza, Jft.su vO — tiuo usslguariiin a oonyen-ção naval do Washington o não rc-ousarão talvez o seu apoio uo quoa Liga conseguir plr om letra dofOrma, quanto aos armamentos doterra, vão su preparando para a su-promaola elos aros.' !Nüo ha negar, o duelo está empe-filiado. M por mais quo cada qualdos juizes 00 esforce por disfarçaro sou Intuito, sé» uma duvida subsls-to om nosso espirito: quom venceranqaso duelo ?

A oniiilaqfi.0 é geral, porém, d cn-tre a Inglaterra o a Friinça. diria-mos melhor, da Inglaterra para uFrança quo «Ua se. accentua.

X^iKrança, dosenvolvon.lo 11 suaaviação, não procura senão BUpprlra sua deficiência em homens o cmpoder naval; mas a Inglaterra nãovO com bons olhos o estabelecimentodu uma situação qno possa 11111 diareduzir a nada a poderosa arma uoprotecçao quo lho garanto n séculosa traiiqiiili.lado — o sou Isolamentoinsular.

E' claro, rjun a França não visa aInglaterra quando so arma, masJolin- Buli -pensa quo um homemprevenido valo por dois c d'uhl Oesforço quo õllo faz para estar i\ al-tura dos acontecimentos-, sobretudodepois quo o secretario do KstadoHuglhcs, contado o numero dos "bat-tleships" de ['nele Sam, achou-os omnúmero sufílclento para propor umaccordozlnho nos outros paizes.

E íí nesse sentido quo o governobritannico cogita dos meios práticosdn promover o desenvolvimento daaviação no -paiz.

O Ministério do Ar cuida agora deconcretizar tim projecto seu relativoil creação dã clubs avlatòrlos, desti-nados n dlffundlr o goste» pela avia-ção, outra que» não a aviação com-

merclal o militar, clubs de caracterii-isenclalmento sportivos Hos eiuaospossam pertencer tambem as mu-lheres.

O governo pousa 'fornecer os aero-planos necessários pnra o funcciona-,mento Inicial dos clubs, contribuía-elo Igualmente, dentro do certos 11-mitos, pnra custoar as despezas des-ses apparelhos. Km vlrtudo do taessubvenções os clubs ficarão sujeitosao "controlo" (das autoridades lo-cacs. •

Naturalmente o Aero Club parti-cipa ela organização dessas soclcdtt-des, o os sous sócios, <|tio serão mem-bros das Instituição locaes, servirãodo élo para n man ti tenção da uni-dado do acção 0111 vista du unidade ,de escopo.

Um delegado do governo visitaactualmonto varias cidades da In-glaterra. onde poderão ser fundadosos clubs. afim do conhecer directa-íuonlo tias dtCfercntes necessidades orecolher idéaa o concurso elos habl-tantes.

Em setembro haverá, um concursopara aeroplanos leves, dos quaes cs-poram-sn obtor tres ou quatro typo»do apparelhos seguros o adaptados110 ensino do voo.

Os clubs dirão tambem qual otypo do aeroplanos -que proferem.

Acredita-se que a organização dosclubs esteja completa no próximo In-verno, iritclaudu-so os vôos na pri-„¦rna vera.

'Quanto ás rendas pnrn a acqulsi-ção u manutenção dos campos avia-tortos, os clubs procurarão obtol-a»-quer por mensalidades dos sócios,qu"r de contribuições cobradas aosquo desejarem voar.

13', como so vC, um meio engenho-so pufu apressar o desenvolvimentoda aviação. Milhares ele avia lorèsnãó tardarão a surgir neste povo de"sports.non".

Dlr-88-hn quo não b.-ista possuiraviadores para so assegurar a umpaiz a supremacia dos aros. A In-glaterra sabe disso, fc, mais do quoninguém, ella comprehondo que aproeza tle» um féllêtier d'Olsy do-pendi- tanto du qualidade elo mo-tor quanto do piloto, mas cada umcomeça por onde pódc.

Essas dimensões dão uma área tov.ildc t2o centésimas millioncsimas partesde uma pollegada quadrada.

A machina com a quail Me. Iiwenrealiza taes maravilhas é complicada cmdetalhes, porem summamcnte fácil cm

principio c manejo." li' impossivcl calcular — disse o in-

ventor — ate eiuc gráo se possa alcançarna escripta microscópica,

Eu mesmo quc, lia longos annos,a estudar o assumpto, me encontro

prchendido ante as estupendas prol»;dades que se apresentam a cada iv.ouide ne.vas experiências. "

VIVO

sur-bili-C!l!0

O governo americano adquiriu o pr!-víkgio ela machina par.', uso no exercitoyankee.

___/

I

I

1 * VID A ECONÔMICAMERCADO EUROPEU DE CACÁO

n, slocbs em Londres continuam a su-

b-ri No lLtvre. elles entram com mais

uniformidade: 08.477 isaccos em maio,

contra 69.917 ao fim de março c 57;°oqcin fevereiro, emfptanto Londres tinha

Stock cm Londres (maio, 17)}

Triuidad(JranadaOutras occideniacsÁfrica inglezaÁfrica portuguezaCcytão c Java(.'uavaquilBahia c BrasilOutros paizes

Tou.cs

Movimentos uo Havre — Stock, abril,

ParáK,,h_:iVenezuela ..Triuidad .. .Granada c oS. Thomé ..S. DomingosHaitiAccras .. ..(Iti.iyaquil ..Outros .. ..

as oceidentacs

Totac

somente 65.476 saccos contra 131.MS

(o dobro) cm 3 de maio c 128.000 cm

17 ideste mesmo ,mez, segundo sc verifica

do quadro abaixo:

1924 1923 1922 1921Suecos Saccos Saccos Saccos

6.C69 14-564 6.717 =2.538s.rio 16.455 10.436 30.540

18.939 u.473 6.963 9.34860.137 "7.-874 42.107 16.497

503 384 344 '--'M6.365 4.65Ó I2.(|i/6 22.2246.0/6 O.024 16.814 64.2132.4S2 • 1.567 593 "-'58.877 12.361 S.693 26,tj95

127.797 18?.358 105.663 194.504

j0 QUATRO MEZES

,,,.. k,..-? Desemb. Entrcg,

Saccos Saccos Suecos Suecos431 2.6X6 995 I-33D

6.750 17.872 6.Ò39 12.4326.587 13.845 10.702 .i.".- 934'.(106 lo.on,; 4.190 9-963"10 35 'o —

846 p')2 -2114 —

2.171 560 I.O49 1.49215.417 84.798 17.937 3Í-1M

564 7.184 846 78033.704 10-464 40-567 3l-'0<

"6S.477 158.453 9'.955 107.106

Em 1923 180.236 83.830Em 1933 <.)-'• 48; 99.335

A mulher brasileira ea agricultura

Quem teve a deliciosa felicidade de

ler a magistral obra da distineta escri-

ptora D. Julia Lopes de Almeida, tao

conhecida c admirada, que é o Corretoda roça, feixe dc primorosas cartas, cm

que se estuda, com raro carinho e alta

competência, o grande papel da mulher

brasileira tia agricultura, lamentará P«;-fundamente que nossas delicadas patri"cias uão meditem nem sigam os coneci-tc?. sábios c justos ali contidos.

¦Km verdade, como bem diz a escri-

ptora, mulher nenhuma uo mundo estáfadada a Iransfcrmar os nossos campos,os n-isios bosques, as -nossas floresta?,em perenrie paraizo, cm suprema felicida-dc, que a brasileira, quer pela meiguiceangélica d.» seu todo, quer pelas quali-dades tle gosto, de caprichosa dona decasa e mãi carinhosissinta.

Negar esta verdade c não conhecer ascaricias renovadas e sinceras da mulherque subjuga mansamente, acorrentando-nos, insensíveis, aos grilhões sedosos doaffecto; é sir orphão das doçnras su-Mimes dos olhares apaixonados das don-

zelas brasileiras, nos ímpetos sinceros dc

paixão inet-ntida...Mas, os oue guardam na retina o per-

fil desvelosõ da amorosa mãi que, qualnenhuma Õtitra, os adormecia aos cm-balo.-, da rede ou aconchego do collo;_ os

que se recordam, saudosos, cm suspiros

profundos, a divina! silhueta da noiva

quc se encontra distante a revelar-lhes,em missivas, os segredos Insondaveis deamor e caricias do coração da mulherbrasilia; c os quc, mais felizes, são alvodos carinhos da esposa patricia, semprenovos e variados, que nos perturbam,surprchemiem e deliciam, poderiam altes-tar o qúánto ha de verdade nos autori-zados conceitos ela citada escriptora, or-gulho das le'.ras nacionaes c conhecedoraabalizada do coração feminino.

Infelizmente, por defeito de educação,umas, c deficiência de instrucção, outras,cm gera! as moças brasileiras longe cs-tão de comprehender a sublimidade deseu papel 110 ergutmehto econômico dopaiz, somente realizável pela producçãodos nossos ubcrrlniós campos e mattas,explorados tom .1 intelligencia que se»uma cultura profissional pódc conceder IAs primeiras, filhas que são de capitãeslitorâneas, votam o máximo desprezo ávida campestre, esquecidas do quanto po-

Nem Creme nem PomadasO que é preciso é depurar o Sangue, usando

O "ELIXIR 914"E' um licor agradável do tomar, não ataca o estômago. B"

receitado por centenas do modicoK nas manifestações syphilitica»,ih»tniiatínmo, feridas, erupções em fúrma do cczf.mas. E" multo

indicado com t-fficada no tratamento da syphills pela via «aetrl-ca. Duas colheres por dia daa de «opa.

Com nyphllls ninguém deveria contrair matrimônio sem pn-meiro depurar o ean«uo^

VENDE-SE EM TODA A AMERICA I>0 SUIí

deriam adocicar-lhe as iigrums, transfor-mando-a em verdadeiro liden; ns se-

gundas, singelas flores silvestres, falhasde uma delicada cjueação social quelhes aproveitasse a estupenda intelligen-cia, ornamcntando-llics o espirito, cn-contram-se em dificuldades para satisfa-zer as exigências moraes c inlcllectuacsdc um joven mais culto, não o conse-fluindo reter nos campos por dilatadotempo...

Eis porque sc faz. mister a- creaçãoc multiplicação, cm todo o território na-cional, dc escolas domesticas, fazendopreparar verdadeiras tIon:i« de casa, cio-sas das altas responsabilidades que lhescabem c dignas companheiras dos jovensagrônomos o agricultores, amigas since-ras tla.s nossas coisas c desta naturezaesp|en(Jida, quc orla. fulgurante, a Pa-tria Brasileira — verdadeira mãi amo-rosa que nos cobre com o seu manto de(uxúrin c cujas 'hellczas uos offuscani, cm-polgam c envaidecem.

(;IL A MURA.

A borracha nas pos-sessões liollan-

dezasNTão ha dados officiaes ou authenticos

sobre a borracha nativa das Índias Orien-taes IloUandezas; mas, suppõe-se, geral-mente, quc hajam plantados, pelo fim de1022, iriis de 55.000.000 dc ptvs, dandouma média de cerca de ^00 arvores porocrer.

Ao termino dc i02t, a área calculadadi .plantação cra dc -'00.000 acres apro-ximnilamcntc, dos quaes 50.000 foramsangrados,

Estima-se a plantação total, dc todosos centros produetores, cm 2.390.000flerej de arvores em extracção; a áreahoje cultivada, porem, vai muito alémdisso.Producção e consumo de1 borracha

bruta nns Iiullas Orlcutiies Itollun-dczns,

/lime» 1'i-od.lot. Cons. lot. Pr.p.lib.Tons- Tons. s. d.

1910... 85.000 00.000 8 985.000 85.000 5 5 a1911..

1022.,, 400.000 385.000 9 '/i1023... 370.ewo 405.000 1 3 14

V*

O concurso de postu-ras do Ministério daAgricultura.Apesar dos acontecimentos de S. Pau-

lo, que a principio attra-iram um pouco aattenção publica, u»ve regular afflucnciaa inauguração do concurso de posturasque sc estn realizando no Posto Mxpe-rimental de Avicultura, de Deoeloro. Oprimeiro 110 Brasil c quiçá na Americado .SuL

O numero de concurrentes é bastanteanimador, considerando-se que c a pri-me;ra vez, no pai-, que se cnipre-hendeunia iniciativa- desta ordem, no estadoainda cmbryon.irio cm que se depara aavicultura racional.

1'clo que constatamos in loco, o con-curso foi organizado e está sendo dirigi-do com critério e proficiência, dc sorleque d'ahi só poderemos esperar bons re-soltados.

No concurso parece que sc inscreve-ram raças estrangeiras somente, emboraacclimailas por sua descendência nacio-nal. Queremos pensar, entretanto, queseria interessante, e util praticamente,que se fizesse o cotejo da nossa gallinhacreoula com essas castas apuradas c re-finadas, e talvez as conclusões fossemDtirprehcndentes.

A gallinha indígena do Brasil, se to-toarmos em linha de conta a sua nenhtt-ma selecção '..cientifica, quer na aptidãopara carne, quer para postura, e não ob-stante x grande rustícidade que infe-rioriza até certo ponto as qualidades eco-nomitas do typo, -representa uma basemagnífica para a architectura Jc uu

slamlar vantajoso tle exploração lucra-tiva para o modesto avicultor, que fôrmaa generalidade, contrariando, mesmo, astendências exóticas dos amadores patri-cios.

Não é dc hoje que advogamos n sele-cção da nossa gallinha nacional, nella scestabelecendo dois pontos iniciaes: car-nc e ovos, cohcoraittanteínéhte com a for-mação de reproduetores que traiismittis-sem vigor, resistência c cstlietica geral.

li' um conselho quc emana da nossaexperiência própria e do conhecimentoda experiência alheia. Ainda 110 ultimonumero desta secção, o nosso prezadocol-Iaborador Sr. Gil Amora veiu cm re-forço da nossa doutrina com uma al.un-dante argumentação toda cila calcada emfactos reaes colhidos durante muitos a'i-uos de tentativas e insticccssos.

O Sr. ministro da agricultura, quevemde rcanimar a actividade dc- Posto Iixpe-rinifiital tle Avicultura, por uma planoexcellente úe realizações praticas e scien-tificas, andaria bem çommcttcndo a essadependência do seu ministério o encargodc estudar e pór em execução a selecçãodoj typos nacionaes de gallinaccOS.

CONSULTASO coronel Ribeiro do Souza, fa-

zóndolrò oni Rio Bonito, listadodo Rio, iHsilo-nos e.vplloiiçíios sobro6 melhor melo ele sclecclouar-so oalgodão, tendo cm vista nugineii-tur o rondlihunto das colheitas oqunlldndo do produeto.

Eis á resposta que, com multoprazer, damos ao gentil pedido docoronel Ribeiro de Souza:

O, melo uiais rápido de augmentar-sea média da producção, em solos apro-priados, é pelo uso dc boas sementes.

listas só se obtêm pela selecção, quedeve, portanto, constituir uma das pri-meiras coisas a merecer a melhor atten-ção da parte do agricultor.

Quando o solo e o clima são aptos ácultura do algodão, as colheitas renume-radoras eiependem, pois, largamente, elomodo por quc se tratam a planta e a Ia-votira.

Os tnethoeli>9 racionaes ele cultivo e,principalmente, o emprego dc boas se-mentes ma plantação, augmentam, de ma-neira considerável, os lucros da explora-ção algodoeira.

Importância da boa semente — Pare-ce tpie não é licito a ninguém duvidardo valor que representa a boa .semente.em qualquer cultura.

Entretanto, a maioria dos nossos plan-tadores de algodão, uão o tem sabidodevidamente apreciar.

E' niuito commum, entre elles, o sim-pies processo ele adquirir suas sementesdas " bolandeiras", ou descaroçadores,ende sc misturam differentes variedadesdc algodão, de fibras dc varies compri-mentos e qualidades diversas.

Além disso, as sementes que se guar-dam para esse fim, nas bolandeiras, represehtaiú os últimos descaroçan-.entos,vindo, portanto, dos algodões 011 capulhostardios, o que é altamente inconveniente.Os caroços das primeiras colheitas sãoos quc se devem obter para as semen-teiras. \

O preço do algodão depende, sobretudo,do comprimento e uniformidade da íi-bra, e esta não é uniforme quando pro-vém de sementes procedidas das bolan-deiras, muito embora seja dc boa quali-dade c regular extensão a fibra das pro-dtteções que beneficiem.

A condição essencial para o augmentodo valor monetário de cada alqueire cul-tivado está na escolha de unia variedadeprecoce, isto é, que frutifiqite em poucotempo, antes da época normal, c produiluma fibra de comprimento uniforme.

A semente usada deve, portanto, serde uma só variedade de algodio, e esta,por sua vez, de boa qualidade e bemadaptada á região.

O estudo da adaptação loca! dás plan-tas agricolas e seu aperfeiçoamento sub-sen-entc competem ás estaçüci ejtpcri-

inentacs que,, infelizmente, são etn nu-mero reduzidíssimo mo Brasil, e, mesmoassiui desapparclhadas c desprovidas de

pessoal technico capaz dr emprchendertrabalhos dessa natureza, delicados e dc

grande responsabilidade moral.O agricultor intelligente e com uma

certa dose dc conhecimentos agronômico»(c já os ha entre nós) poderá supprir,em pequena parte, essa deficiência dospoderes públicos, srlcccionando e man-tendo puras, para plantação, as variedá-des locaes que tenham dado bons resul-tados, de accordo com as suas própriasobservações ou as da maioria dc seusvizinhos, mesmo porque a determinaçãoda melhor variedade adaptável á mediadas condições de uma dada coBÚnutii-dade é tarefa para muitos annos dc acçãopertiuaz.

Selecçilo da semente — Tistá. inteira-mente, ao alcance elo agricultor melhorara qualidade dc seu algodão, sclcccit-naiidoa semente.

Quando só sc tém sementes misturadasserá melhor comprar outras de uma va-

riedade pura. preferivelmente de "stock"

nativo, c conscrval-as, como tal, pelaselecção continua. Isto. pelo menos, sáemais em conta do que adquirir sêmen-tes novas todos os annos tirando do bois/»,

para dar a or.trcni o que nelle poderiaficar.

lim outras palavras: escolhe-se o typoOU variedade que se deseja cultivar, cobtem-se un-.a quantidade dc _ boas sc-mentes da mesma; de reste, é mantel-a

pura, ou, até mesmo aperfelçoal-a, pormeio de uma selecção euidadost.

Os que dedicarem todo seu tempo dis-

ponivel ao melhoramento das variedadeslocaes dc algodão, pela selecção c cru-tamento, terão opportunidnde dc bem-dizer, um dia, a sua iniciativa, peloslions proventos quc auferirão do seu la-bor, afora o reconhecimento do valor

patriótico da iniciativa.A base para tal emprelieudimento con-

sistirá no emprego de unia variedade na-tiva. melhor adaptada á localidade, pre-ferivel a uma introduzida de outro lis-tado, ou do estrangeiro. lintrcianto, nemsempre é este o caso, visto que, ás ve-zes, se faz maior progresso experimen-tando algumas variedades antes de ini-ciar o trabalho de selecção. Apesar derequerer applieação c tempo a mais, é,todavia, uma medida aconselhável, ondenão se encontrem, pela» vizinhanças,boas castas para ponto de partida.

Resolvida a questão da variedade, va-rios são 05 methodos a seguir. O maissimples é scleccionar, ina própria plan-tação, os individuos que mais cedo frtt-tifiquem e sejam de l»oa qualidade, se-parando este algodão do resto da safrae descaroçando-o á parte, para servirnas sementeiras do anno seguinte,

Um segundo methodo consiste cm sc-leccionar um grupo das me!he»rcs plan-tas. no campo, colher o produeto, sepa-radamente, dc cada un-.a, e cuterrar assementes de cada qual nutna pequenacarreira, o anno seguinte.

Comparando 3 quantidade e a qualidadedo algodão obtido ele cada uma destaspequenas carreiras, podem determinar-seas melhores castas a propagar. liste me-thodo consome, naturalmente, muito tem-po e trabalho, sendo, além disso, neces-sario o uso dc uma pequena machina pa-ra o descaroçamento em separado dos dif-ferentes algodões. Todavia, é 11111 crite-rio dc grande valor pratico para os queestiverem, realmente, interessados noaperfeiçoamento desta malvacea.

No seleecionamento do algodão, os pon-tos a considerar são: precocidade c ca-racter geral da planta; numere. íania.nlio_ e uniformidade na maturação tiasmaçãs; quantidade, comprimento, unifor-midaile e resistência das fibras ç a pro-ducção de sementes.

As variedades de algodão, infeütmrn-tc, náo se conservam fixas de modo per-manente, sendo susceptíveis de degene-rescencia ou variação, devido, cm parte,á fecundação cruzada que os iusecte»srealizam, de maneira que. para se con-seguitein os melhores resultados c ia-

OLEOS VEGETAESO coqueiro não é indígena da costa

occidental da África, conforme a creu-ça geral, mas, oriundo, talvez, tias flo-restas que

'bordam certos rios do Sudão,— dil-o Mr. Lewis A. Smart. membroda commissão ingleza offioial incumbidade estudar a industria de oleos vegetaesna África Occidental.

Pelas conclusões a que chegou essacommissão, após elciido exame das con-dições actuaes elessa industria africana.lia muito mais vantagens nos coqueirosdc iplantàção do que nos naturaes, pro-duzindo-sc niaior numero dc frutos porpé, além dc plantas pequenas c vigorosascom os cachos trcs metros, mais ou me-nos, acima do nivel do solo. por causa,principalmente, de um melhor espaça-mento das mesmas, O reduzido do portepe-rniitte que os trabalhos de poda e co-ll.eita sc effectuein com inteira exacti-dão, com grande rapidez, c economia detempo c nião de Obra, ao passo quc aspalmeiras semi-selvagcns, esparsas sobrevastas áreas c muito altas, diffícultam eencarecem essas operações, dando umrendimento cin saíra relativamente ilimi-nuto. Devido ao distanciamento regulardas culturas c á ausência de terreno drs-oecupado, bem como á facilidade da vc-hiculação mecânica moderna, o custo dotransporte da inateria prima para a usi-na tle beneficiamento não sommaria, pro-vavclmentc, um ouinto das despezas parao mesmo lim nos palnieiracs nativos.

Quando bem tratadas, 60 a 70 °\" daspalmeiras produzirão frutos todo o anno,

I»IÍECÓS DB OU:09 VKf.KTAliS

aprovcitándo-se para propagação as queproduzirem satisfatoriamente sem in-.cr-rtipçâo.

Quanto á possibilidade dc tuna cxplo*4^ração cbiiimêrcial, a comniissão é dc pa-recer que os interesses de quem tomassetal inciativa estariam garantidos sc con-tasse com auxiiio governamental e coma safra dc coqueiraes nativos, pelo menosno começo. Sc tivesse dc depender daproducção dc plantas de cultura, o pe- ,riodo mínimo para distribuição e!e divi- ''

detidos seria de cerca de dez annos. etn-eptanto epie, utilizando-se dos palnieiracsnativos, se tornaria possivel obter re-sultados industriaes e financeiros cora- ,pensadores, cm -breve tempo.

As sugestões acima, para nós. tém v;muito valor, dada a nossa immensa ri-

queza desse produeto vegetal, cuja ex- .

ploração. que seria uma grande fonte de^jSrenda para o paiz, aguarda, até hoje, a-f>attenção da iniciativa particular.

Para patentear as enormes vantagensdecorrentes da intervenção dos processos .scientificos nessa industria _basta rCJsrtr

quc .1 África occidental soffre um eles-

perdicio de 40 ']' da sua producção an-

nual de oleo dc coco, motivado por me-thodos defeituosos e empíricos dc extra-cção. Só o anno passado, na obtençãode S0.000 toneladas para exportação 0||120.000 tlestinadas ao consumo local,houve um desperdício calculado cm80.000 toneladas, 110 valor dc cer» df£ 2.500.000!

EM MAIO PO COBBBSTB ANNO

Copra — Vor touèladar_eiiilr<« Slar/cllia jtnltrrjain ííoJ«lur^a

F. 3f. S. (V.yUo *\ il. Ceylio fr^Jnf. i. d. t. 1. á. t- »¦ <'• £• f- ''• £¦ *• <••;á O O 5» 10 8T O 29 lt» CjS

Oleo ilo cilcn — Por tenela.t»flcylão CoõMflO

,/h'i, ''. embarque Local r. em:»ar.iuí,£. «. £• »• £.b. £. •_¦:»..(O je 14 SS O 5t> ooai.

Oufro» Oleej — Por toneladaJfantem. Cm/ohJM Cõeo (ciíe»> Algodi* Un\n Bafar .. £. e. £• «. £• ¦•»¦ £¦ «• £• <••6t ô 411 3 C.Ü 40 O SJ 13 Mi !1_^

Semente Tor tonéUiJa|.|„H0 AlçoJKi Jfomona Cattaa\o: tteig

Oili-utU U Plata. Bombaimr ». d. £. a- d- £• «• d- f- B- d- f- •• J- t. »• 4.10 13 O 19 O t> '3 7 .'1 10 t> 23 IT O 11 V "

Torio — Por toneladaIAnlia itlpoiluo Cíco Caitanlifa

.. a. ii. £. a. il, £• »• í. £• >• *•U O O 8 0 0 0|.V 11) IS O

COCO aess-x-eaiio. rarlando *nlri> ats. OJ. a 3S a. 04. l'ar« etsbarque, SO s. 3.1.

dispensável manter uma selecção cou-stante.

Vô-Se, pois, que a selecção do algedáoexige 1x11 trabalho incessante, como nocas,-» do milho.

Cooperação entre os lavradores e asusinas de dcscaroçamar.to — Para umaperfeita selecção dc sementes de algo-dão faz-se mister quc as usinas dc des-caroçamento cooperem estreitamente comos plantadores, sem o quc será impossivcla estes rchaver puras, não misturadas,as suas sementes seleccionadas.

Tal cooperação torna-se essencial parao l»oiu exito dc ambas as partes interes-sadas. O lavrador auferirá os benefíciosdc uma mellior qualidade e maior quan-tidade de algodão produzido dc sc:t>en-tes seleccionadas; o proprietário dos des-caroçadores. dc seu turno, lucrará como betifficiamento. em niaior volume, dcum produeto uniforme de mais alto va-lor.

O ideal seria 1 unicidade de culturana comiuunn, quer dizer, todos os lavra-dores de algodão de uma mesma commu-nidade, de imu mesma região, cultivaremuma só variedade, tendo o cuidado demanter puras as scnwntcs. Isto daria cmresultado um produeto uniforme para asusinas ele descaroçamento, o qual, in-contcstavclinente, t»bteria priscos muitovantajosos oue um amontoada de mis-t"ri» desordenadas. O concurso das

usinas dc descaroç.-.r cifrar-se-hla, ape-na', em beneficiar determinadas porçõesde algodão seleecionado »iue se desti-masse para semetlteira devolvendo pu-ras as sementes ao lavrador, liste seriao caso dos grandes agricultores, que de-sejassem dispensar especial attenção iselecção c melhoramento das variedadesde algodão, Ror seu lado, os pequenoslavradores que selcccieuam a sua SC-mente com o que fica uos desçaroçadorc*teriam este material muito mais unifor-me em qualidade do que onde mãe» existeesse cooperativismo, e tanto lucrariam as"bolandeiras", como a própria commu-nidade. Onde os municípios conseguiremfirmar a sua reputação como produetoresde mna fibra uni forme, pela cooperaçãona cultura dc uma unica variedade, oscompradores terão, forçosamente, que rc-conhecer essa uniformidade dc qualidadee pagarão melhores preços do que peloalgodão que, ordinariamente, circula nosmercados.

Toda a correspondeu-cia relativa a esta se-cçSo deve ser dirigidaao Dr. Thomaz CoelhoFilho, n'0 PAIZ. aaa

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G O PAIZ - SEGUNDA-FEIRA, 28 DE JULHO DE 1924

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INTERESSE DOS VIAJANTESHorário dc trens dé passageiros para os Estados

dc S. Paulo, Minas, Rio dc Janeiro e EspiritoSanto

(Partidos (la estação Contrai, & praça iln Republica)PARA S. FÁt__0 (ÓATITAIi)

Dlufnos6? 1 (expresso), 4.50

RP 1 (rápido); 7.20RP 3 (rápido), 9.00

NocturnooNP 1 (rápido), 18.35NP 3 (rápido), 19.50

LP 1 (luxo), 21.20LP 3 (luxo), 21.50

Observações — Os trens R P 3 o LP 3 sô correm Quando prévia-mento annunciados,

PARA MINAS (BELLO HORIZONTE) "

DiurnosS 1 (expresso), 4.1*0

R 1 (rápido), o.oo

Nocturnos 'S 3 (expresso), 10.10N 1 (rápido), 19.15

Observações—O trem S 1 corre, ate Barra do Pirahy, ligado aoSP 1. O trem S 3, expresso, corre, normalmente, atô Eutre Rio*

PAKA OESTE o STIL DE MINAÜ

(Pnrn Oeste (baldeação em Barbacena)

Diurno NocturnòR 1 ¦— 6.00 1 — 19.15

Via Burra Mansa-Lavras —- RP 1 — 7,20Pnra o sul «lc Minas (baldíaçíló cm Cruzeiro)

Diurnos6P 1 — 4.5 0RP 1 —- 7.20

/

NocturnòNP l — 18.35

PARA RIO DB JANEIRO E ESPIRITO SANTO (CAMPOS EVICTORIA)

Diurno —6.30 da manha.Nocturnò (fis segundas e sextas-feirar) — ** •(¦>¦=• '*• — • atô

Campos—9.00 da noite.

PARA PRIBTOIGODiurno — 7,00 da manliã — 3.ÔD da tarde (Quartas 0 subbaaos).

(Partidas de Nlthoroy) — Nn estação da Cantareira, á praça Quinze(lo Novembro, barcas em correspondência

TRENS PARA PETROPOLIS¦Ate 31 de outubro do corrente anno vigora ríi o horar

remo, «íue, dc accordo com os horários afixados nas estasegu inte:

rio de in-çõ-s, t o

Dias utels

Partidas dc Praia Formosnr6.00, 8.30, » 12.00, 16.20, 17.50 c 20 hora». l

Esto trem, aos sabbádos parte dc Ixrata Formosa to 13..10.rarüdas do Pp.ropolis:

0-10, 7.35. .5.3,., 1C.05, 15.45 c li.20.Domingos, feriados c sanllflcndos

Partidas dc Praia Formosa:6.00, 7.30, S.30, 10.25, 15.50, 17.50 e 20 horas

Partidas do Petropolis:6.10, 7.35, 10.05, 15.20, 17.20, 19.20 f 20.20 ho-aS

NESTA CAPITALOS PRINCIPAES DOTEIS

Palace Hotel — Avenida Rio Branco, esquina dc B. Gonçalo.Copacabana Palace — Avenida Atlântica n. 374.Hotel Gloria — Praia do Russell,Hotel Avenida — Avenida Ilio Branco ns. 152 a 162.Hotel Moderno — K. Cândido Mendes n. 2S3. Tel. B. Mar, C0O.Grande Hotel — Largo da Lapa.Grande Hotel Guanabara — liua da Lapa n. 103.Fluminense Hotel—* Praça da Republica ns. 207 a 209.Maçiilflco Hotel — Rua do Rlaohuelo n. 124,Hotel Internacional — Rua do Aqueducto 976. Tel. B. Mar, 8_.

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Banco (Io Brasil — Rua (Ia Alfândega-n. 17.Rr.óco 1'ortugnôs do Brnsll— Rua da Candelária n. 24.Paneo dc Credito Geral.— Rua General Câmara n. 37.Banco Nacional Ultramarino — Rua «ia Quitanda n. 120.

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Grande Hotel .Santa Rita—Mendes.

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Esplanada Hotel — Ao lado do theatro Municipal.Palace IKUol — Kua Florencio dc Abreu n. 102.Hotel lvcífcr — Largo Ceneral Ozorio n. 11 A. Tel, Cid. 3.102.

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(Estância Balnearia Oiliuntcrlca)

OS PRINCIPAES HOTÉIS

Griiiul Hotel — Avenida Francisco Salles.Hotel Emprcui — Traça Pedro Sanclus.

PARTICIPAÇÕESFÚNEBRES

Coronel Carlos Anloniodos Sanlos

ÍPola

passagem do primeiroa) nnnlvcrsarlo do seu pansamon-

to, a viuva, filhou Q demais pa-fc rentes do coronel CARLOS AN-

TONK) uos SANTO, fazemcelebrar tnlsua por sua alma, hoje,segunda-folra, din 2S, to v horas,na igreja dc S. Francisco do Paula,coin ida ndo para esso fim sua ro-l a o ilo do amísado.

DECLARAÇÕES

SOCIEDADE DE AUXÍLIOS MU-TIOS DOS EMPREGADOS NO"PAIZ"

Inscrlpvüo para as novas secçõeaDo ordem do Sr. presidente, par-

tlclpo aos Srs. associados que forammeadas na segunda sessão do us-B.mbléa geral ordinária, realizada nodia 31 dc janeiro ultimo, as secçõe-du pecúlios por fallecimento e de as-sistencia iticdlco-doniicillaria, e que,do dia 11 do corrente cm diante cs-larão abertas as InscrlpçOes para aamo Binas, não só para os Srs. associa-ilos como tambom para as pessoas desu;.s Exmas. íamilias,

Aproveito o ensejo para communi-car tambem que na mesma assem-bifa foi votado o augmento do au-xillo especial ate -100$; foi permit-tida a ele.ação, facultativamente) dasquotas da secção predial pnra 7Ü500;(oi creada a assistência judiciaria oautorizada a creação de uma bibllo-theca, sendo acclaiiiado bibllotbocn-rio o sócio Lourival Coutinho.

A secção predial continlia acoitan-do novas Inscripções, oa para a serieJíi creada, ou para uma serie a aecrear. A secção de fianças do _astt.taguarda inscripção.

O Sr. presidento pede aOB Srs. as-sociadoR virem ou mandarem roctiíl-car as listas do família.

Nesta secretaria encontrarão osSrs. associados, do dia 11 do corren-te cm diante, propostas para se ln- Jscrovefem cm todas a3 secçOcs, e jlif-".as de família para as rectlflca- jções no livro de matrículas,

Rio dc Janeiro, 4 de fevereiro de1924 — AUGUSTO MAIA, 1* seor*.-tario.

AOS DEVOTOS DE SANTA DD-ZIA—Uma senhora do Idade, doento,•em poder trabalhar, estando cegade uma dus vistas e outra, operadado catarata, passando as maiores ne-cessldades, pude ãs pessoas carldo-sas, por alma do seus queridos pa-rentes e pula Vlrgom Martyr SantaLuzia, uma esmola para o seu «us-tento, quo Deus a todos recompen-•ara—Rua Itaplru n. 218, cnsa 11,ponto da rua Navarro; bondes de Ca-tumby e Itaplru.

ALUGA-SE optimo quarto, a ei-nhoru, íl rua S. elemento 2!'_ A.

Moveis a prestaçõesVisitem a Casa Sion, quo vendo os

moveis por preços baratissimos o en-trega na primeira entrada de 20 •'•Telephono Beira Mar 8.70O, rua doCattoto ns. 7 e 9.

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Seoção commercialRio, 28 de julho de 1924.

Indicador commercialCORRETORES DE FUNDOS

PÚBLICOS

Eduardo Ferreira — Rua S. redron. 51, sob. Telephono Norte, 983.

Fernando p Paulo Alvares de Sou-rn — General Câmara n. 39. Tele-phone Norte 4.759.

Henrique Fernandes Uma — KuaGeneral Câmara n. 46, sobrado. To-lephone Norte 4.520....Liicrcclo Fernandes de Oliveira —Rúa Pr,_?iflro de Março a. 83 —T-íilephone Noite 4.4GS.

Paulo Roblílard dc Marlifiiy —Rua da Quitanda n. 130, ioja. Tel?-phones Norte 5.329 e 5.543.

CORRETORES DE MERCA-DORIAS

Manoel Gustavo Vieira dn Motta—Rua da Quitanda n. 190, eob. Tele-phone Norte. 536.

DESPACHANTES AD UANF.IROS

Atifriisio Nog. Gonçalves — Imp.,export., re-export. e répreoéhtsoOe.1* de Março n. 109, sob. Tel. Norte2.715.

Eduardo O. M. Dia. — Imp. o cx-«ortaçSo. 1" de Março n. 109, eobTel. Norte 2.71Í.

AVISOS ESPECIAES

MÉDICOSDr. Guedes dc Mello — Moléstias

de olhos, ouvidos, nariz e garganta— Chefe do vários serviços desta es-pecialldade — S. Jos6 n. 51, das 3fis 5, Telephone ü.SGS. Central.

Dr. I. Malagueta — Clinica erageral — R**:a do Carmo 0 (esq. de S.José) Tel. 2.652 C. Das 4 ãs 6 h.

Dr. Ubaldo Veiga — Clinica geral,vias urinárias e syphilis. Rua Setede Setembro 81, das 4 ãs 0, Tele-phone N. 7.00S. Resid. V. 901.

DOENÇAS DA PELLE E SYPIIILISDr, Werneck Machado — Lnreo da

Carioca n. 11, 1" andar. (S6 attendea doentes dessas especialidades.)

DOENÇAS DO ESTÔMAGO, IN TES.•PINOS, FIGADO E NERVOSAS— PHOTOGRAPHIAS PELOSRAIOS X

Dr. Renato dc Souza Lopes — Es-pecialista, professor da Faculdade deMedicina — Rua S. Jos6 39, de 8ãs 6. (Consultas diárias). Telepho-ne C. 5.2S2 — Res. Voluntários daPátria 33. Tel. 1793, Sul

ADVOGADOSDr. Ranulpho Dpcayúva Cunha —

Escriptorio: rua do Rosário n. 66,Telephone, 4.342, Norte.

Dr, Rubens Maximiano Figueiredo,advogado — Commercial, eivei e cri-minai — Rosário 157, 1o andar —Tel. 5.738, Norte — Dao 10 ãs 13e das 15 ris 17.

DENTISTASDr. Octavio ___uricJo Álvaro —- Cl-

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RAPAZ, nortista, recente nesta ca-pita!, com pratica do escrlptorlo, cor-respondeneia a machina, facturas,etc., etc, procura collocação cm casade primeira ordem, podendo tambemviajar para o norte, ondo conhece osprincipaes Estados. Dfl. referenciasdo alto commercio. Cartas ft. reda-cção deste jornal ri Cliavantcs.

MESTRE DE TECELAGEM, emJacquard, maqulnetas, lisos o xadrezmuito hábil, offerece-so. Carta porfavor nesta folha, a José Regis.

RAPAZ nortista, Intelligente, tra-balhador e bem nff. Içottdo, dispondo»todos oo dias, dns 8 ás 13 boras.procura emprego no commercio ounoutro logar «itialquer. Tem referen-cias ou carta de fiança o nilo fazquestão dc ordenado. Cartas, por fa-vor, ao Sr. Cardoso dc Menezes —Rua Benediotlnos 24. Nesta.

ANNUNCIOSCASTORINA OLIVEIRA PORTO,

pobre viuva, com 85 annos. eiitanioImpossibilitada para o trabalho, pe-de íi.. almas caridosas uma esmola,pela Sagrada Palxüo e Morte de Nob-eo Senhor JeBUs Christo. Para a. re-dacçilo desta folha.

TIIEHF.ZA ÜE JESUS, cega deambas as vlatas, em avançada idadee eem recursos, solicita daquelles aquem não faça falta, um pequenoobulo para minorar a angustia de6ua existência. O PAIZ se encarregade receber o que Ilu ft>r desllnudo,

o nutoplanoe alio-mfies — Peçampreços o catalo-gos a R. Ferreira& C. Rua S. Fran-cisco Xavier 388.T. V, 3908. Dão-segrandes pruzos.

MmmÊM&Ê

Pela Sagrada Mortede Nosso Senhor

Jesus ChristoUma senhora do Idade, doente,

sem poder trabalhar, estando cega deuma das vistas o outra operada decataracta passando as maiores neces-sldadcH, pede fia pessoas caridosaspor alma dos seus queridos parente»e pela Sagrada Morte de Nosso Se-nhor Jistis Christo uma esmola pa-ra o seu sustento quo Deus a todoarecompensar... Rua ltapiru 213, ca-wa onze (11).

ELIXIR DE NOGUEIRA

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O Ü0.J IOS A PI IO Y EPJ.JBMPclotíw, 17 de setembro dc 102_3 — lllmo, Sr

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. Eduardo C. Se-qui-lni, doposltarid do "Peitoral do Angico PolotentM".

.Seria egoísmo liiclassiflc.ivol do minha parte calar o que sc P-*1»;sou còmmigo com o vosso bomtazcjd "Peitoral do Angico Polotonao ,quando da dlvulgatjão desse Cacto multas outra., ipeasboa podcni tiraro mesmo opllmo resultado. W <> caso «tuo mo achava fortemente ata-cado do lironchlto tenaz quo não me delxMva do todo. Diminuía, vol-t«iva o nesim 6fl passou multo teni.po ntC- quo conáado do oxpe-rlnientar em vão outros rcmcdlos recorri no "Peitoral do Angico li-loton.so". Logo to primeiras colhe radas dessú prodigioso remedio omeu soffrlmenlo começou a atlonuar-so o em pouco tempo achava-iuc bom, coiiiplotamonto curado.

Podi-ls desta fazer o uso que vos convier. Com toda a considera-Ujio o estima ..ul.«.crovo-mo JOSE' Vil. .lACOlTEP

Cuidado com os Imitações o falsificações. Exigir o verdadeiro"Peitoral dc Angico Pclotcnsv", quo 6 o tmlco bom.

CONFIRMO esto attestado — Dr. E. H, Ferreira de Araujo(firma reconhecida).

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