MUSEU DE LAMEGO | apontamentos nov.dez 2014

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APONTAMENTOS nov.dez 2014 www.museudelamego.pt Prémios APOM 2014 Associação Portuguesa de Museologia Categoria | catálogo de exposição menção honrosa

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Newsletter mensal do Museu de Lamego. Nesta edição, destaque para a menção honrosa atribuída pela APOM ao catálogo "Caminhos do Ferro e da Prata".

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APONTAMENTOS nov.dez 2014

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Prémios APOM 2014Associação Portuguesa de Museologia

Categoria | catálogo de exposiçãomenção honrosa

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3 | APONTAMENTOS

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A Associação Portuguesa de Museologia (APOM) distinguiu com uma menção honrosa a obra

“Caminhos do Ferro e da Prata” na categoria Melhor Catálogo de Exposição. A atribuição dos

Prémios APOM 2014 decorreu esta sexta-feira, 12 de dezembro, no Museu da Farmácia, em

Lisboa, e é o reconhecimento de um projeto mais amplo de identificação e inventário de

espólios fotográficos familiares com referência ao Douro.

“Caminhos do Ferro e da Prata” premiado

No terreno desde 2012, só em 2013 o Museu de Lamego,

através da sua secção de inventário, apresentou os

primeiros resultados, numa exposição, com o mesmo

nome, que refletiu a inegável importância histórica da

construção da via-férrea do Douro e Minho, numa

coleção de fotografias reunidas num álbum

originalmente concebido para a sua apresentação

pública.

De elevada qualidade técnica e artística, a

importância deste conjunto vai muito para além dos

inegáveis interesses específicos do transporte

ferroviário, por toda a informação que encerra sobre a

vida humana, os seus instrumentos de trabalho, as

habitações tradicionais, a paisagem, a arquitetura, o

traje, as alfaias, as embarcações, os costumes.

Nas coleções da família duriense Mascarenhas

Gaivão, que abraçou o projeto e abriu as portas das suas

memórias, o Museu de Lamego encontrou este

conjunto, entre outros, com 65 imagens, na sua

grande maioria em fototipia, assinadas por Emilio

Biel, Antiga Casa Fritz. Quase todas no formato

aproximado de 24 x 30 cm, magnificamente impressas e

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M em excelente estado de conservação, permitem mergulhar na

paisagem, saltar de estação em estação, cruzar pontes e

aquedutos, entrever a boca de túneis e o serpenteado da linha.

Os atuais proprietários depositaram no Museu de Lamego a

responsabilidade de preservação e divulgação das suas

memórias, concedendo os direitos de reprodução de todas as

imagens da sua coleção, acessíveis agora no catálogo, editado

em 2013, “Caminhos do Ferro e da Prata”.

E o que começou por ser “apenas” mais uma iniciativa de

abertura do Museu de Lamego à comunidade e à região, soube

impor-se como um compromisso: o de resgatar a memória

fotográfica de uma região, das suas gentes e costumes.

“Caminhos do Ferro e da Prata” foi o primeiro contributo para a

preservação da memória fotográfica da região, que a distinção

da APOM vem agora reconhecer.

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CATÁLOGO DA EXPOSIÇÃO “CAMINHOS DO FERRO E DA PRATA”

TextosMichael GrayJosé PessoaGeorgina Pinto PessoaManuela VaqueroManuel M.M. A. de Mascarenhas Gaivão

FotografiaDepartamento de Fotografia e Inventário do Museu de LamegoJosé PessoaAlexandra Pessoa

Inventário e CatalogaçãoGeorgina Pinto PessoaManuela Vaquero

DesignBlue Hub Design

Impressão e AcabamentosSprint

Depósito Legal365058/13

ISBN978-989-98657-0-9

Tiragem1000 exemplares

DataOutubro 2013

Disponível na loja do Museu

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10 | APONTAMENTOS

Os dias 24 e 25 de outubro voltaram a trazer ao Museu de Lamego um conjunto de

investigadores que centram o seu trabalho na região do Douro. O encontro centrou-se no tema

“Quintas do Douro: história, património e desenvolvimento” e o resultado está agora

disponível online, na edição das “Atas das 2as Conferências do Museu de Lamego/CITCEM”.

as Atas das 2 Conferências do Museu de Lamego/CITCEM online

Depois de em 2013 terem sido dedicadas ao tema

“História e Património no/do Douro”, em 2014 as

Conferências concentraram-se nas Quintas, no seu

Património Cultural e Vitivinícola, na Arqueologia, no

Enoturismo, nos Arquivos, na Memória, nos Recursos,

na História.

É o resultado de dois dias de reflexão e discussão que

estão agora disponíveis online, numa viagem pela

afirmação das Quintas enquanto elementos centrais

do Douro Património da Humanidade, por onde deverá

passar qualquer estratégia de desenvolvimento e

operacionalização turística.

As “2as Conferências do Museu de Lamego/CITCEM”

resultaram de uma parceria entre o Museu de Lamego e

o CITCEM – Centro de Investigação Transdisciplinar

«Cultura, Espaço e Memória», da Faculdade de Letras

da Universidade do Porto (FLUP).

As Atas estão acessíveis, para download gratuito, em

www.museudelamego.pt, cumprindo mais uma vez o

Museu de Lamego o seu grande objetivo de alargar a

todo o público o conhecimento produzido no âmbito

das suas atividades.

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12 | APONTAMENTOS

Em comum esteve a afirmação das Quintas enquanto

elementos centrais do Douro Património da

Humanidade, por onde deverá passar também

qualquer estratégia de desenvolvimento, pensando a

sua operacionalização em função do turismo.

Organizadas pelo Museu de Lamego, no segundo ano em

parceria com o CITCEM - Centro de Investigação

Transdisciplinar Cultura, Espaço e Memória da

Faculdade de Letras da Universidade do Porto -, as

Conferências partem do Douro, como realçou o Diretor

do Museu, Luís Sebastian, e é no Douro que tudo é

garantido, através de um conjunto de parcerias que

possibilitam a sua realização.

Vinho, turismo, enoturismo, história, paisagem,

património, internacionalização, desenvolvimento,

conservação, foram palavras recorrentes ao longo dos

dias 24 e 25 de outubro, atribuídas a um “Território de

Inspiração. Região de Oportunidades”, como lhe

chamou Celeste Pereira, responsável da Greengrape.

Houve, no entanto, vozes discordantes. Para o

jornalista do jornal “Público”, Manuel Carvalho, o

Douro não está a saber defender a sua identidade, o que

tem de único e o distingue de todas as outras regiões do

mundo, apontando falhas à política de comunicação,

que, defende, não está a usar a “marca Douro” como

confe

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um ativo do marketing.

As diferentes formas de armação de terreno, a

pertinência de digitalizar os arquivos ou as capelas

como espaços de afirmação de poder, entre muitos

estudos de caso apresentados, foram temas que

suscitaram debate e que se revelaram de extrema

importância para dinamização do Turismo Cultural.

Assumido como uma das opções estratégicas para a

região, necessariamente o Douro tem de possuir uma

intensa atividade de investigação científica, que lhe

permita suportar, material ou imaterialmente, o

conhecimento profundo do território, dos seus imóveis

e sítios históricos, das suas tradições.

É por isso um desafio para o Museu de Lamego assumir-

se como uma plataforma de divulgação deste

conhecimento, disponibilizando-o para a dinamização

desse Turismo, promovendo essa partilha de

conhecimento e alargando-a, logo de seguida, a todo o

Douro, através da publicação online, de acesso livre,

das Atas das Conferências.

As “2as Conferências do Museu de Lamego/CITCEM”

encerraram com a entrega do Prémio Manuel Coutinho,

na sua primeira edição.

O legado material e imaterial das Quintas do Douro foi objeto das mais diversas

abordagens ao longo de dois dias. Na segunda edição, as “Conferências do Museu de

Lamego/CITCEM” provaram ser mais uma vez um espaço anual de partilha, ao reunirem

quinze investigadores que desenvolvem a sua atividade científica em torno da região

duriense. Muito participadas, em 2014 as conferências primaram pela palavra do público

no final de todos os painéis.

CONFERÊNCIAS DO MUSEU DE LAMEGO/CITCEM 2014

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“Portugal possui numerosíssimos percursos ferroviários que percorrem regiões de grande valor paisagístico,

histórico e cultural. Contudo, várias vias férreas começaram a ser desativadas, contribuindo para a desertificação

progressiva em que se encontra o interior do país. A suspensão de diferentes percursos ferroviários deixa a

população local desapoiada por não cumprir com a função principal: a mobilidade. Não foram pensadas medidas de

desenvolvimento local para compensar a quebra de dinamismo que as desativações trouxeram, estando estas

infraestruturas e as regiões a elas associadas a decair a olhos vistos.

O apreço por estes locais riquíssimos que têm sido deixados ao abandono conduzem este estudo que visa identificar

as razões que levaram ao encerramento das vias férreas. A degradação destas infraestruturas é irreversível;

arruínam-se os acessos locais, extingue-se a vizinhança e a região, sujeita a um confinamento sociocultural, fecha-

se sobre si mesma. Esta estagnação acentua-se com o tempo convertendo um local que outrora acolheu muitos num

território despovoado. Deve ser reduzida a segregação de um país, de uma comunidade, de uma península, para que

as melhorias necessárias ocorram através da definição de uma estratégia que benfeitorize as relações

transfronteiriças e evidencie os valores coletivos, o património e a identidade local. Deve ser questionada a

situação atual dos troços desativados e de que forma estes podem oferecer apoio às comunidades locais e seu

desenvolvimento.

A linha do Douro é um destes percursos que carece de uma merecida atenção não só pelas valências existentes nos

lugares que atravessa como também pelos grandes contrastes que as suas paisagens oferecem. As potencialidades

subjacentes a estas características possuem relevância suficiente para se tornarem motor de desenvolvimento das

regiões interiores. O estudo centra-se no troço desativado entre as estações do Pocinho e Fuente San Esteban,

sendo proposta uma intervenção baseada na análise das potencialidades locais adjacentes à linha de caminho de

ferro. Esta infraestrutura surge como elemento agregador de um sistema de elementos dinamizadores da região

economicamente autónomo, contribuindo para uma perceção global da diversidade existente ao longo do seu

traçado que se encontra em extinção”.

Jaime Augusto Jesus Cunha (2012). “Caminhos de ferro Porto-Salamanca: dinâmicas territoriais no traçado desativado”. Dissertação de Mestrado em

Arquitetura. Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto

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PRÉMIO MANUEL COUTINHO 2013/2014

“Caminhos de ferro Porto-Salamanca: dinâmicas territoriais no traçado desativado” é o

título da dissertação de mestrado, da autoria Jaime Augusto Jesus Cunha, que venceu a

primeira edição do Prémio Manuel Coutinho. A iniciativa resulta de uma parceria da

Quinta de Mosteirô com o projeto “Vale do Varosa” e a Direção Regional de Cultura Norte

(DRCN). O Prémio foi entregue no encerramento das Conferências do Museu de

Lamego/CITCEM.

Resumo:

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Cadeirinha

1790-1795 (Estilo Império)

Autor: Holmes, George

Griffin, William Morely

Madeira, couro, marroquim, bronze, ferro,

tecido, vidro, crina

Centro de Fabrico: Londres, Conventry Street

Oficina-Fabricante: Holmes and Griffin

Proveniência: Doação de D. Margarida Braga Guedes Teixeira

Museu de Lamego, inv. 336

As cadeirinhas são um meio de transporte sem rodas,

transportadas por dois ou quatro lacaios (conforme o

peso do ocupante) que a erguiam, sustentando os dois

longos varais encaixados nas laterais da cabine, com o

auxílio de tiras de couro ou de têxtil colocadas à volta

do pescoço.

Em novembro de 2012, o Museu de Lamego recebeu a

visita do especialista britânico em cadeirinhas

europeias, Stephen Loft-Simson, que integrou o

exemplar do Museu de Lamego num conjunto de 87,

dito "de Westminster", com o tejadilho ligeiramente

abaulado e com ornatos de inspiração neoclássica,

muito comuns nos desenhos de Robert Adams,

publicados em 1775.

De acordo com o mesmo autor, este tipo de cadeirinhas,

nove identificadas em Portugal, foi produzido entre

1765 até 1825, não sendo, no entanto, muito claro se

terão sido compradas novas em Londres ou, mais

provavelmente, t raz idas por comerc iantes

portugueses, ligados, eventualmente, ao comércio do

peça

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vinho do Porto. Outros exemplares poderão ter chegado

a Portugal através dos fornecedores da Armada

Britânica durante a Guerra Peninsular.´

Símbolos do estatuto social dos seus possuidores, a

origem do presente exemplar não se encontra

documentada, estando apenas identificado o seu

último proprietário, o poeta lamecense Fausto

Guedes Teixeira (1871-1940), conforme inventário de

1942, dos bens doados por D. Margarida Braga Guedes

Teixeira (viúva do poeta), ao Museu de Lamego. Fausto

Guedes Teixeira foi sobrinho neto do 1.º Visconde de

Valmor, José Isidoro Guedes, podendo a cadeirinha em

apreço estar relacionada com este rico proprietário,

que adquiriu a Quinta do Ramalhão (Sintra), em 1851.

Eleita para “Peça do Mês”, esta é uma iniciativa que

traz mensalmente a público um conjunto de objetos

que pretendem espelhar a qualidade e a diversidade do

acervo, através, porventura, de objetos menos

conhecidos do grande público.

Muito populares na Europa, sobretudo entre os séculos XVII e XIX, as cadeirinhas eram utilizadas em

pequenas viagens, nas ruas estreitas do interior das cidades. O Museu de Lamego possui um exemplar

deste meio de transporte, integrado num conjunto de 87 que se conhecem deste tipo. Em novembro é

“Peça do Mês”.

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Virgem da Conceição

Séc. XVII

Marfim, prata dourada, madeira

Centro de Fabrico: Ceilão (?)

Proveniência: Doação de Maria Manuela Fonseca Ferreira

(Data de incorporação: 26/05/2014)

Museu de Lamego, inv. 8547

peça

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ês

O reconhecimento dos museus como locais privilegiados de

perpetuação da memória, muitas vezes ligada ao universo

pessoal e familiar de colecionadores privados, tem sido um

dos principais motivos que justificam o engrandecimento da

coleção do Museu de Lamego ao longo das últimas sete

décadas. O museu reúne mais de meia centena de nomes

associados a doações ou legados de obras de arte que lhe

foram confiadas.

A Virgem da Conceição em marfim, de produção indo-

portuguesa, datável de finais do século XVII, foi escolhida

para peça do mês de dezembro entre as mais de 600 obras

que foram incorporadas nessas circunstâncias no acervo do

museu entre 2013 e 2014.

Pesaram na escolha, a proximidade do dia 8 de dezembro,

que no calendário litúrgico corresponde à celebração de

Nossa Senhora da Conceição, que Portugal converteu em

padroeira e rainha, e, naturalmente, a sua qualidade

artística e estética. Também determinante o valor desta

imagem devocional como documento histórico: foi trazida

da Índia, por um lamecense, no contexto de uma missão

militar na 1.ª Guerra Mundial, cujo centenário agora se

comemora.

Uma escultura em marfim da Virgem da Conceição é a

peça eleita pelo Museu de Lamego para o último mês

do ano. Em dezembro o destaque vai para um objeto

que é também um excelente exemplo da importância

que as doações e legados têm tido ao longo dos anos

no engrandecimento do acervo do Museu.

deze

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PUBLICAÇÕES ONLINE

Ao longo de 2014, o Museu de Lamego consolidou a sua política de publicações online,

disponibilizando, ao todo, cinco e-books. De acesso e download livres, esta é uma forma de alargar o

conhecimento produzido a todo o público.

Todos os e-books estão acessíveis em .www.museudelamego.pt

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“Atas das 1as Conferências do

Museu de Lamego/CITCEM”

Textos

Alexandra Cerveira Lima

Ana Sampaio e Castro

António Sá Coixão

Carla Sequeira

Gaspar Martins Pereira

Geraldo Amadeu Coelho Dias

Luís Sebastian

Manuel Real

Manuela Vaquero

Nelson Campos

Nuno Resende

Otília Lage

Paulo Dórdio

Pedro Pereira

Ricardo Teixeira

Susana Cosme

Teresa Soeiro

ISBN

978-989-98657-3-0

e-ISBN

978-989-98657-1-6

Edição

Museu de Lamego | Direção Regional de

Cultura do Norte

“Atas das 1as Conferências do Museu

de Lamego/CITCEM”

Duas dezenas de investigadores reuniram em

2013 no Museu de Lamego, naquela que foi a

primeira edição das Conferências do Museu de

Lamego/CITCEM.

Dois dias de trabalho deram origem a 272

páginas, onde o Douro, nas mais diversas

vertentes, é o tema principal. É exatamente o

resultado deste ponto de encontro e de debate de

ideias que as Atas ilustram, numa viagem pela

“HISTÓRIA E PATRIMÓNIO”, “ARQUEOLOGIA

NO/DO DOURO”, “HISTÓRIA NO/DO DOURO” e

“ H I S T Ó R I A , P A T R I M Ó N I O E A Ç Ã O

LOCAL/REGIONAL”.

(Brevemente estarão também disponíveis as Atas

a sd a s 2 C o n f e r ê n c i a s d o M u s e u d e

Lamego/CITCEM).

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“A Sé de Lamego no Museu”

Textos

Alexandra Cerveira Lima

Ana Sampaio e Castro

António Sá Coixão

Carla Sequeira

Gaspar Martins Pereira

Geraldo Amadeu Coelho Dias

Luís Sebastian

Manuel Real

Manuela Vaquero

Nelson Campos

Nuno Resende

Otília Lage

Paulo Dórdio

Pedro Pereira

Ricardo Teixeira

Susana Cosme

Teresa Soeiro

ISBN

978-989-98657-3-0

e-ISBN

978-989-98657-1-6

Edição

Museu de Lamego | Direção Regional de

Cultura do Norte

“A Sé de Lamego no Museu”

Duas dezenas de investigadores reuniram em

2013 no Museu de Lamego, naquela que foi a

primeira edição das Conferências do Museu de

Lamego/CITCEM.

Dois dias de trabalho deram origem a 272

páginas, onde o Douro, nas mais diversas

vertentes, é o tema principal. É exatamente o

resultado deste ponto de encontro e de debate de

ideias que as Atas ilustram, numa viagem pela

“HISTÓRIA E PATRIMÓNIO”, “ARQUEOLOGIA

NO/DO DOURO”, “HISTÓRIA NO/DO DOURO” e

“ H I S T Ó R I A , P A T R I M Ó N I O E A Ç Ã O

LOCAL/REGIONAL”.

(Brevemente estarão também disponíveis as Atas

a sd a s 2 C o n f e r ê n c i a s d o M u s e u d e

Lamego/CITCEM).

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24 | APONTAMENTOS

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es «Viagem ao Oriente»

Textos

José Pessoa

Georgina Pessoa

Manuela Vaquero

Fotografia

José Pessoa

Alexandra Pessoa

Paula Pinto

Inventário e Catalogação

Georgina Pinto Pessoa

Manuela Vaquero

Conceção e composição gráfica

Luís Sebastian

Paula Pinto

Imagem de capa

Goa Velha – Ruínas do Convento de S.

Paulo (Índia), atribuída a Souza and Paul,

1884-1894

Edição

Museu de Lamego | DRCN

Data de edição

Setembro de 2014

ISBN

978-989-98657-5-4

“Viagem ao Oriente”

Um excecional núcleo de fotografias do século

XIX transporta os agora leitores para um novo

mundo. Em “Viagem ao Oriente”, catálogo da

exposição com o mesmo nome, desfilam de

fotografia em fotografia as paisagens, os

ambientes urbanos, as arquiteturas, as

grandes obras de engenharia, o passado, o

presente e a construção do futuro.

Do Cairo a Jacarta, do Egito das pirâmides e do

deserto aos príncipes de Java, passando através

do Canal do Suez, Port Said, o Mar Vermelho, o

Oceano Índico, a Índia e as colónias

portuguesas, Bombaim e Ceilão, Timor, Java e

as Índias Holandesas, esta é uma viagem pelo

Oriente, entre 1880 e 1895.

http://bit.ly/CatExpViagemOriente

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ed

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es «Conhecer Conservar Valorizar. Cadernos»

Direcção Editorial

Alexandra Isabel Falcão

Colaboradores neste número

Frédéric Jiméno

Mafalda Veleda

Tradução

Raquel Alves Coelho (do francês para

português)

Fotografia

© The British Museum

© Museu de Lamego. Fotógrafo: José

Pessoa

Fotografia de fluorescência visível com

radiação ultravioleta e reflectografia

Sónia Costa (Laboratório José de

Figueiredo/ Laboratório Hércules da

Universidade de Évora)

Design e composição

Luís Sebastian

Paula Pinto

Agradecimentos

Aos alunos e aos professores, Maurício

Teixeira e Vítor Leonardo, do Curso

Profissional de Técnicos de Audiovisuais

da Escola Secundária de Latino Coelho.

Data de Edição Setembro de 2014

ISSN 978-989-98657-6-1

“Conhecer Conservar Valorizar.

Cadernos 1”

“Nas reservas dos museus habitam

memórias”. É desta forma que arranca o

primeiro número dos Cadernos “Conhecer,

Conservar, Valorizar” que fazem parte de um

projeto mais vasto, com o mesmo nome, que

arrancou em 2011 e que a Associação

Portuguesa de Museologia (APOM) viria a

distinguir no ano seguinte na categoria “Melhor

Intervenção em Conservação e Restauro”.

Neste primeiro número, destaque para o

processo de redescoberta da gravura «Alegoria

a África», cujo restauro foi inteiramente

suportado pelos donativos do público.

25 | APONTAMENTOS

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Lamego/CITCEM

Organização

ML DRCN / CITCEM FLUP

Coordenação Editorial

Alexandra Braga

Luís Sebastian

Conferencistas

António Martinho (ADRAVD)

Carlota Cabral (FCSH-UNL)

Celeste Pereira (Greengrape)

Gaspar Martins Pereira (CITCEM)

Gonçalves Guimarães (GHAP – ASCR-CQ)

Luís Ramos (UTAD)

Manuel Carvalho (Jornal «Público»)

Natália Fauvrelle (MD/CITCEM)

Nuno Magalhães (UTAD)

Nuno Resende (CITCEM)

Otília Lage (CITCEM)

Paula Montes Leal (CITCEM)

Paulo Amaral (DRCN)

Pedro Peixoto (AMVR)

Pedro Pereira (CITCEM/CNRS)

Edição

© Museu de Lamego – DRCN

Data de Edição

Outubro de 2014

e-ISBN

978-989-98657-7-8

Page 27: MUSEU DE LAMEGO | apontamentos nov.dez 2014

FAÇA-NOS CHEGAR AS SUAS SUGESTÕES.

[email protected]

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O Museu de Lamego lançou em novembro o seu vídeo

promocional, depois de ter sido exibido na RTP2.

Um convite à visita. Até breve!

Realização e produção: Kymagem Produções (Lamego)

http://bit.ly/MLspotpromocional

Page 29: MUSEU DE LAMEGO | apontamentos nov.dez 2014

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Estamos no INSTAGRAM. Siga-nos também aqui!

http://instagram.com/museudelamego/

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30 | APONTAMENTOS

Também já estamos no TRIPADVISOR!

Visite-nos e partilhe a sua experiência de visita. Diga-nos do

que mais gostou e no que podemos melhorar.

Até breve!

Page 31: MUSEU DE LAMEGO | apontamentos nov.dez 2014

nata

l 2014 | lo

ja

Até 31 de dezembro, o Museu de Lamego oferece um

conjunto de obras de referência com descontos que

podem chegar aos 85%. Esta é a campanha de Natal

promovida pela Direção Regional de Cultura do Norte e

que abrange os museus e monumentos sob sua tutela.

A Feira do Museu chega assim à Loja do Museu de

Lamego e ainda, na região, à Loja do Mosteiro de Santa

Maria de Salzedas, monumento integrado no projeto

Vale do Varosa.

Durante todo o mês, as publicações DRCN, que reúnem

obras sobre História da Arte, Arquitetura, Escultura,

Pintura, Fotografia, Arqueologia, Ourivesaria ou

Museologia estarão ao dispor, a preços mais reduzidos.

A Loja do Museu de Lamego, que oferece ainda um

conjunto de peças inspiradas nos acervos dos museus e

palácios portugueses, assim como uma linha infantil,

está aberta de terça a domingo, das 9h30 às 18h00.

FEIRA DO LIVRO 2014

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De terça a domingo, das 10h00 às 18h00.

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Museu de Lamego

Largo de Camões

5100-147 Lamego

Tel: (+351) 254600230

E-mail: [email protected]

Site: www.museudelamego.pt

Facebook: www.facebok.com/museu.de.lamego

Horário

De terça-feira a domingo, das 9h30 às 18h00.

Encerra às segundas-feiras.

Gratuito no primeiro domingo do mês.

Serviço Educativo

Visitas orientadas/comentadas à exposição permanente e

exposições temporárias, mediante marcação prévia.

Biblioteca

De terça a sexta-feira, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às

18h00, mediante contacto prévia.

Auditório

100 lugares

Loja

APONTAMENTOS nov.dez 2014

33 | APONTAMENTOS

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Repouso na Fuga para o Egito (pormenor)

Séc. XVII

Flandres

Óleo sobre cobre

Proveniência: antigo Paço Episcopal de Lamego

Museu de Lamego, inv. 23

Numa composição que privilegia a figuração de ampla e muito

elaborada paisagem, figura o episódio bíblico do "Repouso na

Fuga para o Egito". À esquerda, de perfil, a Virgem, sentada com

o Menino, desnudo, adormecido sobre o colo, junto a uma árvore

com frutos, aludindo à árvore narrada na "Legenda Dourada",

que se inclina para permitir retirar os seus frutos. A Virgem é

secundada por duas mulheres, à esquerda, que, tal como ela,

usam elaboradas vestes e penteados em voga no século XVII.

Num caminho que se rasga ao centro, três anjos meninos,

desnudados, aproximam-se da Virgem com um cordeiro, que

tentam dominar. São José repousa sobre o tronco de uma árvore,

do outro lado do caminho.

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FELIZ NATAL