MUSEU DE LAMEGO | apontamentos nov.dez 2014
-
Upload
museu-de-lamego -
Category
Documents
-
view
217 -
download
1
description
Transcript of MUSEU DE LAMEGO | apontamentos nov.dez 2014
APONTAMENTOS nov.dez 2014
ww
w.m
use
ud
ela
me
go
.pt
Prémios APOM 2014Associação Portuguesa de Museologia
Categoria | catálogo de exposiçãomenção honrosa
3 | APONTAMENTOS
pré
mio
s A
PO
M
A Associação Portuguesa de Museologia (APOM) distinguiu com uma menção honrosa a obra
“Caminhos do Ferro e da Prata” na categoria Melhor Catálogo de Exposição. A atribuição dos
Prémios APOM 2014 decorreu esta sexta-feira, 12 de dezembro, no Museu da Farmácia, em
Lisboa, e é o reconhecimento de um projeto mais amplo de identificação e inventário de
espólios fotográficos familiares com referência ao Douro.
“Caminhos do Ferro e da Prata” premiado
No terreno desde 2012, só em 2013 o Museu de Lamego,
através da sua secção de inventário, apresentou os
primeiros resultados, numa exposição, com o mesmo
nome, que refletiu a inegável importância histórica da
construção da via-férrea do Douro e Minho, numa
coleção de fotografias reunidas num álbum
originalmente concebido para a sua apresentação
pública.
De elevada qualidade técnica e artística, a
importância deste conjunto vai muito para além dos
inegáveis interesses específicos do transporte
ferroviário, por toda a informação que encerra sobre a
vida humana, os seus instrumentos de trabalho, as
habitações tradicionais, a paisagem, a arquitetura, o
traje, as alfaias, as embarcações, os costumes.
Nas coleções da família duriense Mascarenhas
Gaivão, que abraçou o projeto e abriu as portas das suas
memórias, o Museu de Lamego encontrou este
conjunto, entre outros, com 65 imagens, na sua
grande maioria em fototipia, assinadas por Emilio
Biel, Antiga Casa Fritz. Quase todas no formato
aproximado de 24 x 30 cm, magnificamente impressas e
6 | APONTAMENTOS
pré
mio
s A
PO
M em excelente estado de conservação, permitem mergulhar na
paisagem, saltar de estação em estação, cruzar pontes e
aquedutos, entrever a boca de túneis e o serpenteado da linha.
Os atuais proprietários depositaram no Museu de Lamego a
responsabilidade de preservação e divulgação das suas
memórias, concedendo os direitos de reprodução de todas as
imagens da sua coleção, acessíveis agora no catálogo, editado
em 2013, “Caminhos do Ferro e da Prata”.
E o que começou por ser “apenas” mais uma iniciativa de
abertura do Museu de Lamego à comunidade e à região, soube
impor-se como um compromisso: o de resgatar a memória
fotográfica de uma região, das suas gentes e costumes.
“Caminhos do Ferro e da Prata” foi o primeiro contributo para a
preservação da memória fotográfica da região, que a distinção
da APOM vem agora reconhecer.
CATÁLOGO DA EXPOSIÇÃO “CAMINHOS DO FERRO E DA PRATA”
TextosMichael GrayJosé PessoaGeorgina Pinto PessoaManuela VaqueroManuel M.M. A. de Mascarenhas Gaivão
FotografiaDepartamento de Fotografia e Inventário do Museu de LamegoJosé PessoaAlexandra Pessoa
Inventário e CatalogaçãoGeorgina Pinto PessoaManuela Vaquero
DesignBlue Hub Design
Impressão e AcabamentosSprint
Depósito Legal365058/13
ISBN978-989-98657-0-9
Tiragem1000 exemplares
DataOutubro 2013
Disponível na loja do Museu
pré
mio
s A
PO
M
7 | APONTAMENTOS
10 | APONTAMENTOS
Os dias 24 e 25 de outubro voltaram a trazer ao Museu de Lamego um conjunto de
investigadores que centram o seu trabalho na região do Douro. O encontro centrou-se no tema
“Quintas do Douro: história, património e desenvolvimento” e o resultado está agora
disponível online, na edição das “Atas das 2as Conferências do Museu de Lamego/CITCEM”.
as Atas das 2 Conferências do Museu de Lamego/CITCEM online
Depois de em 2013 terem sido dedicadas ao tema
“História e Património no/do Douro”, em 2014 as
Conferências concentraram-se nas Quintas, no seu
Património Cultural e Vitivinícola, na Arqueologia, no
Enoturismo, nos Arquivos, na Memória, nos Recursos,
na História.
É o resultado de dois dias de reflexão e discussão que
estão agora disponíveis online, numa viagem pela
afirmação das Quintas enquanto elementos centrais
do Douro Património da Humanidade, por onde deverá
passar qualquer estratégia de desenvolvimento e
operacionalização turística.
As “2as Conferências do Museu de Lamego/CITCEM”
resultaram de uma parceria entre o Museu de Lamego e
o CITCEM – Centro de Investigação Transdisciplinar
«Cultura, Espaço e Memória», da Faculdade de Letras
da Universidade do Porto (FLUP).
As Atas estão acessíveis, para download gratuito, em
www.museudelamego.pt, cumprindo mais uma vez o
Museu de Lamego o seu grande objetivo de alargar a
todo o público o conhecimento produzido no âmbito
das suas atividades.
confe
rênci
as
12 | APONTAMENTOS
Em comum esteve a afirmação das Quintas enquanto
elementos centrais do Douro Património da
Humanidade, por onde deverá passar também
qualquer estratégia de desenvolvimento, pensando a
sua operacionalização em função do turismo.
Organizadas pelo Museu de Lamego, no segundo ano em
parceria com o CITCEM - Centro de Investigação
Transdisciplinar Cultura, Espaço e Memória da
Faculdade de Letras da Universidade do Porto -, as
Conferências partem do Douro, como realçou o Diretor
do Museu, Luís Sebastian, e é no Douro que tudo é
garantido, através de um conjunto de parcerias que
possibilitam a sua realização.
Vinho, turismo, enoturismo, história, paisagem,
património, internacionalização, desenvolvimento,
conservação, foram palavras recorrentes ao longo dos
dias 24 e 25 de outubro, atribuídas a um “Território de
Inspiração. Região de Oportunidades”, como lhe
chamou Celeste Pereira, responsável da Greengrape.
Houve, no entanto, vozes discordantes. Para o
jornalista do jornal “Público”, Manuel Carvalho, o
Douro não está a saber defender a sua identidade, o que
tem de único e o distingue de todas as outras regiões do
mundo, apontando falhas à política de comunicação,
que, defende, não está a usar a “marca Douro” como
confe
rênci
as
um ativo do marketing.
As diferentes formas de armação de terreno, a
pertinência de digitalizar os arquivos ou as capelas
como espaços de afirmação de poder, entre muitos
estudos de caso apresentados, foram temas que
suscitaram debate e que se revelaram de extrema
importância para dinamização do Turismo Cultural.
Assumido como uma das opções estratégicas para a
região, necessariamente o Douro tem de possuir uma
intensa atividade de investigação científica, que lhe
permita suportar, material ou imaterialmente, o
conhecimento profundo do território, dos seus imóveis
e sítios históricos, das suas tradições.
É por isso um desafio para o Museu de Lamego assumir-
se como uma plataforma de divulgação deste
conhecimento, disponibilizando-o para a dinamização
desse Turismo, promovendo essa partilha de
conhecimento e alargando-a, logo de seguida, a todo o
Douro, através da publicação online, de acesso livre,
das Atas das Conferências.
As “2as Conferências do Museu de Lamego/CITCEM”
encerraram com a entrega do Prémio Manuel Coutinho,
na sua primeira edição.
O legado material e imaterial das Quintas do Douro foi objeto das mais diversas
abordagens ao longo de dois dias. Na segunda edição, as “Conferências do Museu de
Lamego/CITCEM” provaram ser mais uma vez um espaço anual de partilha, ao reunirem
quinze investigadores que desenvolvem a sua atividade científica em torno da região
duriense. Muito participadas, em 2014 as conferências primaram pela palavra do público
no final de todos os painéis.
CONFERÊNCIAS DO MUSEU DE LAMEGO/CITCEM 2014
“Portugal possui numerosíssimos percursos ferroviários que percorrem regiões de grande valor paisagístico,
histórico e cultural. Contudo, várias vias férreas começaram a ser desativadas, contribuindo para a desertificação
progressiva em que se encontra o interior do país. A suspensão de diferentes percursos ferroviários deixa a
população local desapoiada por não cumprir com a função principal: a mobilidade. Não foram pensadas medidas de
desenvolvimento local para compensar a quebra de dinamismo que as desativações trouxeram, estando estas
infraestruturas e as regiões a elas associadas a decair a olhos vistos.
O apreço por estes locais riquíssimos que têm sido deixados ao abandono conduzem este estudo que visa identificar
as razões que levaram ao encerramento das vias férreas. A degradação destas infraestruturas é irreversível;
arruínam-se os acessos locais, extingue-se a vizinhança e a região, sujeita a um confinamento sociocultural, fecha-
se sobre si mesma. Esta estagnação acentua-se com o tempo convertendo um local que outrora acolheu muitos num
território despovoado. Deve ser reduzida a segregação de um país, de uma comunidade, de uma península, para que
as melhorias necessárias ocorram através da definição de uma estratégia que benfeitorize as relações
transfronteiriças e evidencie os valores coletivos, o património e a identidade local. Deve ser questionada a
situação atual dos troços desativados e de que forma estes podem oferecer apoio às comunidades locais e seu
desenvolvimento.
A linha do Douro é um destes percursos que carece de uma merecida atenção não só pelas valências existentes nos
lugares que atravessa como também pelos grandes contrastes que as suas paisagens oferecem. As potencialidades
subjacentes a estas características possuem relevância suficiente para se tornarem motor de desenvolvimento das
regiões interiores. O estudo centra-se no troço desativado entre as estações do Pocinho e Fuente San Esteban,
sendo proposta uma intervenção baseada na análise das potencialidades locais adjacentes à linha de caminho de
ferro. Esta infraestrutura surge como elemento agregador de um sistema de elementos dinamizadores da região
economicamente autónomo, contribuindo para uma perceção global da diversidade existente ao longo do seu
traçado que se encontra em extinção”.
Jaime Augusto Jesus Cunha (2012). “Caminhos de ferro Porto-Salamanca: dinâmicas territoriais no traçado desativado”. Dissertação de Mestrado em
Arquitetura. Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto
pré
mio
PRÉMIO MANUEL COUTINHO 2013/2014
“Caminhos de ferro Porto-Salamanca: dinâmicas territoriais no traçado desativado” é o
título da dissertação de mestrado, da autoria Jaime Augusto Jesus Cunha, que venceu a
primeira edição do Prémio Manuel Coutinho. A iniciativa resulta de uma parceria da
Quinta de Mosteirô com o projeto “Vale do Varosa” e a Direção Regional de Cultura Norte
(DRCN). O Prémio foi entregue no encerramento das Conferências do Museu de
Lamego/CITCEM.
Resumo:
13 | APONTAMENTOS
14 | APONTAMENTOS
Cadeirinha
1790-1795 (Estilo Império)
Autor: Holmes, George
Griffin, William Morely
Madeira, couro, marroquim, bronze, ferro,
tecido, vidro, crina
Centro de Fabrico: Londres, Conventry Street
Oficina-Fabricante: Holmes and Griffin
Proveniência: Doação de D. Margarida Braga Guedes Teixeira
Museu de Lamego, inv. 336
As cadeirinhas são um meio de transporte sem rodas,
transportadas por dois ou quatro lacaios (conforme o
peso do ocupante) que a erguiam, sustentando os dois
longos varais encaixados nas laterais da cabine, com o
auxílio de tiras de couro ou de têxtil colocadas à volta
do pescoço.
Em novembro de 2012, o Museu de Lamego recebeu a
visita do especialista britânico em cadeirinhas
europeias, Stephen Loft-Simson, que integrou o
exemplar do Museu de Lamego num conjunto de 87,
dito "de Westminster", com o tejadilho ligeiramente
abaulado e com ornatos de inspiração neoclássica,
muito comuns nos desenhos de Robert Adams,
publicados em 1775.
De acordo com o mesmo autor, este tipo de cadeirinhas,
nove identificadas em Portugal, foi produzido entre
1765 até 1825, não sendo, no entanto, muito claro se
terão sido compradas novas em Londres ou, mais
provavelmente, t raz idas por comerc iantes
portugueses, ligados, eventualmente, ao comércio do
peça
do m
ês
vinho do Porto. Outros exemplares poderão ter chegado
a Portugal através dos fornecedores da Armada
Britânica durante a Guerra Peninsular.´
Símbolos do estatuto social dos seus possuidores, a
origem do presente exemplar não se encontra
documentada, estando apenas identificado o seu
último proprietário, o poeta lamecense Fausto
Guedes Teixeira (1871-1940), conforme inventário de
1942, dos bens doados por D. Margarida Braga Guedes
Teixeira (viúva do poeta), ao Museu de Lamego. Fausto
Guedes Teixeira foi sobrinho neto do 1.º Visconde de
Valmor, José Isidoro Guedes, podendo a cadeirinha em
apreço estar relacionada com este rico proprietário,
que adquiriu a Quinta do Ramalhão (Sintra), em 1851.
Eleita para “Peça do Mês”, esta é uma iniciativa que
traz mensalmente a público um conjunto de objetos
que pretendem espelhar a qualidade e a diversidade do
acervo, através, porventura, de objetos menos
conhecidos do grande público.
Muito populares na Europa, sobretudo entre os séculos XVII e XIX, as cadeirinhas eram utilizadas em
pequenas viagens, nas ruas estreitas do interior das cidades. O Museu de Lamego possui um exemplar
deste meio de transporte, integrado num conjunto de 87 que se conhecem deste tipo. Em novembro é
“Peça do Mês”.
nove
mbro
15| APONTAMENTOS
18 | APONTAMENTOS
Virgem da Conceição
Séc. XVII
Marfim, prata dourada, madeira
Centro de Fabrico: Ceilão (?)
Proveniência: Doação de Maria Manuela Fonseca Ferreira
(Data de incorporação: 26/05/2014)
Museu de Lamego, inv. 8547
peça
do m
ês
O reconhecimento dos museus como locais privilegiados de
perpetuação da memória, muitas vezes ligada ao universo
pessoal e familiar de colecionadores privados, tem sido um
dos principais motivos que justificam o engrandecimento da
coleção do Museu de Lamego ao longo das últimas sete
décadas. O museu reúne mais de meia centena de nomes
associados a doações ou legados de obras de arte que lhe
foram confiadas.
A Virgem da Conceição em marfim, de produção indo-
portuguesa, datável de finais do século XVII, foi escolhida
para peça do mês de dezembro entre as mais de 600 obras
que foram incorporadas nessas circunstâncias no acervo do
museu entre 2013 e 2014.
Pesaram na escolha, a proximidade do dia 8 de dezembro,
que no calendário litúrgico corresponde à celebração de
Nossa Senhora da Conceição, que Portugal converteu em
padroeira e rainha, e, naturalmente, a sua qualidade
artística e estética. Também determinante o valor desta
imagem devocional como documento histórico: foi trazida
da Índia, por um lamecense, no contexto de uma missão
militar na 1.ª Guerra Mundial, cujo centenário agora se
comemora.
Uma escultura em marfim da Virgem da Conceição é a
peça eleita pelo Museu de Lamego para o último mês
do ano. Em dezembro o destaque vai para um objeto
que é também um excelente exemplo da importância
que as doações e legados têm tido ao longo dos anos
no engrandecimento do acervo do Museu.
deze
mbro
ed
içõ
es
PUBLICAÇÕES ONLINE
Ao longo de 2014, o Museu de Lamego consolidou a sua política de publicações online,
disponibilizando, ao todo, cinco e-books. De acesso e download livres, esta é uma forma de alargar o
conhecimento produzido a todo o público.
Todos os e-books estão acessíveis em .www.museudelamego.pt
21 | APONTAMENTOS
ed
içõ
es
“Atas das 1as Conferências do
Museu de Lamego/CITCEM”
Textos
Alexandra Cerveira Lima
Ana Sampaio e Castro
António Sá Coixão
Carla Sequeira
Gaspar Martins Pereira
Geraldo Amadeu Coelho Dias
Luís Sebastian
Manuel Real
Manuela Vaquero
Nelson Campos
Nuno Resende
Otília Lage
Paulo Dórdio
Pedro Pereira
Ricardo Teixeira
Susana Cosme
Teresa Soeiro
ISBN
978-989-98657-3-0
e-ISBN
978-989-98657-1-6
Edição
Museu de Lamego | Direção Regional de
Cultura do Norte
“Atas das 1as Conferências do Museu
de Lamego/CITCEM”
Duas dezenas de investigadores reuniram em
2013 no Museu de Lamego, naquela que foi a
primeira edição das Conferências do Museu de
Lamego/CITCEM.
Dois dias de trabalho deram origem a 272
páginas, onde o Douro, nas mais diversas
vertentes, é o tema principal. É exatamente o
resultado deste ponto de encontro e de debate de
ideias que as Atas ilustram, numa viagem pela
“HISTÓRIA E PATRIMÓNIO”, “ARQUEOLOGIA
NO/DO DOURO”, “HISTÓRIA NO/DO DOURO” e
“ H I S T Ó R I A , P A T R I M Ó N I O E A Ç Ã O
LOCAL/REGIONAL”.
(Brevemente estarão também disponíveis as Atas
a sd a s 2 C o n f e r ê n c i a s d o M u s e u d e
Lamego/CITCEM).
22 | APONTAMENTOS
htt
p:/
/bit.
ly/A
tas1
ML
CIT
CE
M
ed
içõ
es
“A Sé de Lamego no Museu”
Textos
Alexandra Cerveira Lima
Ana Sampaio e Castro
António Sá Coixão
Carla Sequeira
Gaspar Martins Pereira
Geraldo Amadeu Coelho Dias
Luís Sebastian
Manuel Real
Manuela Vaquero
Nelson Campos
Nuno Resende
Otília Lage
Paulo Dórdio
Pedro Pereira
Ricardo Teixeira
Susana Cosme
Teresa Soeiro
ISBN
978-989-98657-3-0
e-ISBN
978-989-98657-1-6
Edição
Museu de Lamego | Direção Regional de
Cultura do Norte
“A Sé de Lamego no Museu”
Duas dezenas de investigadores reuniram em
2013 no Museu de Lamego, naquela que foi a
primeira edição das Conferências do Museu de
Lamego/CITCEM.
Dois dias de trabalho deram origem a 272
páginas, onde o Douro, nas mais diversas
vertentes, é o tema principal. É exatamente o
resultado deste ponto de encontro e de debate de
ideias que as Atas ilustram, numa viagem pela
“HISTÓRIA E PATRIMÓNIO”, “ARQUEOLOGIA
NO/DO DOURO”, “HISTÓRIA NO/DO DOURO” e
“ H I S T Ó R I A , P A T R I M Ó N I O E A Ç Ã O
LOCAL/REGIONAL”.
(Brevemente estarão também disponíveis as Atas
a sd a s 2 C o n f e r ê n c i a s d o M u s e u d e
Lamego/CITCEM).
htt
p:/
/bit.
ly/M
Lca
talo
go
EX
P
23 | APONTAMENTOS
24 | APONTAMENTOS
ed
içõ
es «Viagem ao Oriente»
Textos
José Pessoa
Georgina Pessoa
Manuela Vaquero
Fotografia
José Pessoa
Alexandra Pessoa
Paula Pinto
Inventário e Catalogação
Georgina Pinto Pessoa
Manuela Vaquero
Conceção e composição gráfica
Luís Sebastian
Paula Pinto
Imagem de capa
Goa Velha – Ruínas do Convento de S.
Paulo (Índia), atribuída a Souza and Paul,
1884-1894
Edição
Museu de Lamego | DRCN
Data de edição
Setembro de 2014
ISBN
978-989-98657-5-4
“Viagem ao Oriente”
Um excecional núcleo de fotografias do século
XIX transporta os agora leitores para um novo
mundo. Em “Viagem ao Oriente”, catálogo da
exposição com o mesmo nome, desfilam de
fotografia em fotografia as paisagens, os
ambientes urbanos, as arquiteturas, as
grandes obras de engenharia, o passado, o
presente e a construção do futuro.
Do Cairo a Jacarta, do Egito das pirâmides e do
deserto aos príncipes de Java, passando através
do Canal do Suez, Port Said, o Mar Vermelho, o
Oceano Índico, a Índia e as colónias
portuguesas, Bombaim e Ceilão, Timor, Java e
as Índias Holandesas, esta é uma viagem pelo
Oriente, entre 1880 e 1895.
http://bit.ly/CatExpViagemOriente
htt
p:/
/bit.
ly/C
CV
cadern
o1
ed
içõ
es «Conhecer Conservar Valorizar. Cadernos»
Direcção Editorial
Alexandra Isabel Falcão
Colaboradores neste número
Frédéric Jiméno
Mafalda Veleda
Tradução
Raquel Alves Coelho (do francês para
português)
Fotografia
© The British Museum
© Museu de Lamego. Fotógrafo: José
Pessoa
Fotografia de fluorescência visível com
radiação ultravioleta e reflectografia
Sónia Costa (Laboratório José de
Figueiredo/ Laboratório Hércules da
Universidade de Évora)
Design e composição
Luís Sebastian
Paula Pinto
Agradecimentos
Aos alunos e aos professores, Maurício
Teixeira e Vítor Leonardo, do Curso
Profissional de Técnicos de Audiovisuais
da Escola Secundária de Latino Coelho.
Data de Edição Setembro de 2014
ISSN 978-989-98657-6-1
“Conhecer Conservar Valorizar.
Cadernos 1”
“Nas reservas dos museus habitam
memórias”. É desta forma que arranca o
primeiro número dos Cadernos “Conhecer,
Conservar, Valorizar” que fazem parte de um
projeto mais vasto, com o mesmo nome, que
arrancou em 2011 e que a Associação
Portuguesa de Museologia (APOM) viria a
distinguir no ano seguinte na categoria “Melhor
Intervenção em Conservação e Restauro”.
Neste primeiro número, destaque para o
processo de redescoberta da gravura «Alegoria
a África», cujo restauro foi inteiramente
suportado pelos donativos do público.
25 | APONTAMENTOS
htt
p:/
/bit.
ly/A
tas2
ML
CIT
CE
M
26 | APONTAMENTOS
ed
içõ
es asAtas das 2 Conferências do Museu de
Lamego/CITCEM
Organização
ML DRCN / CITCEM FLUP
Coordenação Editorial
Alexandra Braga
Luís Sebastian
Conferencistas
António Martinho (ADRAVD)
Carlota Cabral (FCSH-UNL)
Celeste Pereira (Greengrape)
Gaspar Martins Pereira (CITCEM)
Gonçalves Guimarães (GHAP – ASCR-CQ)
Luís Ramos (UTAD)
Manuel Carvalho (Jornal «Público»)
Natália Fauvrelle (MD/CITCEM)
Nuno Magalhães (UTAD)
Nuno Resende (CITCEM)
Otília Lage (CITCEM)
Paula Montes Leal (CITCEM)
Paulo Amaral (DRCN)
Pedro Peixoto (AMVR)
Pedro Pereira (CITCEM/CNRS)
Edição
© Museu de Lamego – DRCN
Data de Edição
Outubro de 2014
e-ISBN
978-989-98657-7-8
co
mu
nic
açã
o
28 | APONTAMENTOS
O Museu de Lamego lançou em novembro o seu vídeo
promocional, depois de ter sido exibido na RTP2.
Um convite à visita. Até breve!
Realização e produção: Kymagem Produções (Lamego)
http://bit.ly/MLspotpromocional
co
mu
nic
açã
o
Estamos no INSTAGRAM. Siga-nos também aqui!
http://instagram.com/museudelamego/
29| APONTAMENTOS
co
mu
nic
açã
o
30 | APONTAMENTOS
Também já estamos no TRIPADVISOR!
Visite-nos e partilhe a sua experiência de visita. Diga-nos do
que mais gostou e no que podemos melhorar.
Até breve!
nata
l 2014 | lo
ja
Até 31 de dezembro, o Museu de Lamego oferece um
conjunto de obras de referência com descontos que
podem chegar aos 85%. Esta é a campanha de Natal
promovida pela Direção Regional de Cultura do Norte e
que abrange os museus e monumentos sob sua tutela.
A Feira do Museu chega assim à Loja do Museu de
Lamego e ainda, na região, à Loja do Mosteiro de Santa
Maria de Salzedas, monumento integrado no projeto
Vale do Varosa.
Durante todo o mês, as publicações DRCN, que reúnem
obras sobre História da Arte, Arquitetura, Escultura,
Pintura, Fotografia, Arqueologia, Ourivesaria ou
Museologia estarão ao dispor, a preços mais reduzidos.
A Loja do Museu de Lamego, que oferece ainda um
conjunto de peças inspiradas nos acervos dos museus e
palácios portugueses, assim como uma linha infantil,
está aberta de terça a domingo, das 9h30 às 18h00.
FEIRA DO LIVRO 2014
31 | APONTAMENTOS
loja
do
mu
se
u SUGESTÕES NATAL
De terça a domingo, das 10h00 às 18h00.
32 | APONTAMENTOS
Museu de Lamego
Largo de Camões
5100-147 Lamego
Tel: (+351) 254600230
E-mail: [email protected]
Site: www.museudelamego.pt
Facebook: www.facebok.com/museu.de.lamego
Horário
De terça-feira a domingo, das 9h30 às 18h00.
Encerra às segundas-feiras.
Gratuito no primeiro domingo do mês.
Serviço Educativo
Visitas orientadas/comentadas à exposição permanente e
exposições temporárias, mediante marcação prévia.
Biblioteca
De terça a sexta-feira, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às
18h00, mediante contacto prévia.
Auditório
100 lugares
Loja
APONTAMENTOS nov.dez 2014
33 | APONTAMENTOS
www.facebook.com/museu.de.lamego
Repouso na Fuga para o Egito (pormenor)
Séc. XVII
Flandres
Óleo sobre cobre
Proveniência: antigo Paço Episcopal de Lamego
Museu de Lamego, inv. 23
Numa composição que privilegia a figuração de ampla e muito
elaborada paisagem, figura o episódio bíblico do "Repouso na
Fuga para o Egito". À esquerda, de perfil, a Virgem, sentada com
o Menino, desnudo, adormecido sobre o colo, junto a uma árvore
com frutos, aludindo à árvore narrada na "Legenda Dourada",
que se inclina para permitir retirar os seus frutos. A Virgem é
secundada por duas mulheres, à esquerda, que, tal como ela,
usam elaboradas vestes e penteados em voga no século XVII.
Num caminho que se rasga ao centro, três anjos meninos,
desnudados, aproximam-se da Virgem com um cordeiro, que
tentam dominar. São José repousa sobre o tronco de uma árvore,
do outro lado do caminho.
Imagem contracapa | informação
35 | APONTAMENTOS
FELIZ NATAL