Justo Sierra - En Tierra Yankee - 1895

7/21/2019 Justo Sierra - En Tierra Yankee - 1895

1/124


2/124


3/124

1 2 7 3 7


4/124

L _

E N T I E R R A Y A N K E E


5/124

m


^SFUMAR

: s .

NOTAS TODO VAPOR)

MXICO

T I P O G R A F I A

DE LA

O F I C I N A I M P R E S O R A

DEL

T I M B R E

P A L A C I O N A C I O N A L

1898


6/124

m


^SFUMAR

: s .

NOTAS TODO VAPOR)

MXICO

T I P O G R A F I A

DE LA

O F I C I N A I M P R E S O R A

DEL

T I M B R E

P A L A C I O N A C I O N A L

1898


7/124

E/C9

S

i

;

A s e g u r a d a l a p r o p i e d a d l i t e r a r i a , c o n a r r e g l o l a l e y

F O N D O

FERNANDO D IAZ RAMIREZ

A L

SEOR

DON PEDRO G MENDEZ

D E D I C A E S T E L I B R O P O R C A R I O G R A T I T U D ,

S U S O B R I N O ,

Sle-txx.


8/124

D E B U E N A V I S T A A L B R A V O

\ U N t e n a e n l a b o c a l o a m a r g o d e l m a t i n a l a d i s d e j a d o

entre bes os en el l loros o hogar ; p rocurando d i s i mular el

es tado de es ta mi a lma cobarde i nqui eta ante toda p ers -

i p p e c t i v a d e m o v i m i e n t o m a t e r i a l ( a s m e l a l e g a r o n d o s

tres gene raci on es de s ede ntar i os y lectores ) , dec a los ami -

g o s ( m u y p o c o s , p o r c i e r t o , p e r o m u y b u e n o s y m u y m o s ) :

N o v o y v e r l o s E s t a d o s U n i d o s , v o y

entreverlos;

p uede s er

q u e m e a t r e v a a l g u n a v e z i n t e r r o g a r l a s c o s a s , p e r o n u n c a

los hom bres . Y no es ma la mi razn ; s i creo p oder traduci r el

i n g l s , n o c r e o p o d e r h a b l a r l o y e s t o y s e g u r o d e n o e n t e n d e r l o ;

p e r m a n e c e r , p u e s , i n c o m u n i c a d o d e a n t e m a n o c o n l a s o c i e d a d

al travs de la cual p as ar todo es cap e como un s ordomudo.

E s t o p u e d e t e n e r s u s e n c a n t o s ; m a s d e b e n d e s e r m a y o r e s s u s

i n c o n v e n i e n t e s . . . . P o r a h o r a , i n v i t a d o p o r u n h o m b r e n o b l e

y generos o, que, ms que un hermano de mi madre, ha s i do p ara

m u n p a t e r n a l a m i g o , v o y

formarme una idea

, c o m o d i c e n ,

d e l a g r a n d e z a e n crescendo p r o d i g i o s o q u e , d e s d e n i o , s o a b a

v e r . . . .


9/124

D E B U E N A V I S T A A L B R A V O

\ U N t e n a e n l a b o c a l o a m a r g o d e l m a t i n a l a d i s d e j a d o

entre bes os en el l loros o hogar ; p rocurando d i s i mular el

es tado de es ta mi a lma cobarde i nqui eta ante toda p ers -

i p p e c t i v a d e m o v i m i e n t o m a t e r i a l ( a s m e l a l e g a r o n d o s

tres gene raci on es de s ede ntar i os y lectores ) , dec a los ami -

g o s ( m u y p o c o s , p o r c i e r t o , p e r o m u y b u e n o s y m u y m o s ) :

N o v o y v e r l o s E s t a d o s U n i d o s , v o y

entreverlos;

p uede s er

q u e m e a t r e v a a l g u n a v e z i n t e r r o g a r l a s c o s a s , p e r o n u n c a

los hom bres . Y no es ma la mi razn ; s i creo p oder traduci r el

i n g l s , n o c r e o p o d e r h a b l a r l o y e s t o y s e g u r o d e n o e n t e n d e r l o ;

p e r m a n e c e r , p u e s , i n c o m u n i c a d o d e a n t e m a n o c o n l a s o c i e d a d

al travs de la cual p as ar todo es cap e como un s ordomudo.

E s t o p u e d e t e n e r s u s e n c a n t o s ; m a s d e b e n d e s e r m a y o r e s s u s

i n c o n v e n i e n t e s . . . . P o r a h o r a , i n v i t a d o p o r u n h o m b r e n o b l e

y generos o, que, ms que un hermano de mi madre, ha s i do p ara

m u n p a t e r n a l a m i g o , v o y

formarme una idea

, c o m o d i c e n ,

d e l a g r a n d e z a e n crescendo p r o d i g i o s o q u e , d e s d e n i o , s o a b a

v e r . . . .


10/124

*

Y mi en tras p ens aba es tas cos as y otras , hab a p as ado de los

b r a z o s d e m i s a m i g o s l o s m u e l l e s y c a l i e n t e s c o j i n e s d e l

Pull-

man,

, y e l t r e n d e v o r a b a k i l m e t r o s a l r i t m o p r e s u r o s o d e s u s

e n o r m e s h e r r a d u r a s m e t l i c a s q u e g o l p e a b a n c o m p s e l a c e r o

d e l a v a . P o r m i v e n t a n i l l a a b i e r t a v e a d i s t r a d a m e n t e u n v u l -

g a r c i e l o d e z a f ir m a c u l a d o d e n u b e s b l a n c o t a s c o n v i e n t r e g r i s

q u e d e s p u n t a b a n l a s e r r a n a a z u l o s a d e l a n f i t e a t r o d e l f o n d o ; m s

a c , l a o n d u l a c i n v e r d e a m a r i l l e n t a d e l o s c o l l a d o s e s t r i l e s y

s e c o s ; a q u c e r c a , l o s n o p a l e s f o r m a d o s e n b a t a l l a , o f r e c i e n d o a l

c a m i n a n t e , e n g r u e s o s p l a t o s d e e s p i n a s , l a s e s p o n j a s d e a g u a

a z u c a r a d a y f r e s c a d e s us t u n a s b l a n q u i z c a s ; d e c u a n d o e n c u a n -

d o l o s c h o p o s y l o s m e z q u i t e s c o r t a b a n c o n u n a m a n c h a s o m -

br a aquel p ai s aj e de des i er to que s alp i caban con s us p i rmi des

d e p a s a l g u n o s c e n t e n a r e s d e m a g u e y e s . A q u e l l o m e p a r e c a

tr i s te y feo; no eran una nota a legre los cas er os que, de t i emp o

e n t i e m p o , a g r u p a b a n s u s t e c h o s r o j i z o s j u n t o l o s s u r c o s b a -

rrancos o s de r i achuelos i n vi s i bles . To da s es as t i nta s s e fun d an

e n m i r e t i n a e n u n a i m p r e s i n m o n c r o m a ; l o s i n d i o s q u e s u r -

g a n d e r e p e n t e e n l a s o r i l l a s d e l o s s e co s y a b o r t a d o s m a i z a l e s ,

t e n a n c o l o r d e p a is a j e . Y , s i n e m b a r g o , a c a b p o r s e n t i r a l g o d e

d u l c e y m u s i c a l e n a q u e l l a t o n a l i d a d f r a y m e l a n c l i c a ; l o s h i -

l o s d e l t e l g r a f o , r g i d o s y e n f u g a p e r p e t u a , p a u t a b a n e s a m -

s ic a s in n o t a s . . . .

Y s e g u a e l g a l o p e m e t l i c o d e l t r e n , a l q u e m i s c o m p a e r o s

d e v i a j e y y o , a c o m o d b a m o s v e r s o s c a p a c e s d e p o n e r l o s p e l o s d e

p u n t a l a s a c a d e m i a s d e l a l e n g u a e n a m b o s m u n d o s ; y a n o s

a c e r c b a m o s l a s v e n t r u d a s c o l i n a s q u e c o n s u s p e r f il e s b a j o s

c o r t a b a n e l h o r i z o n t e , y a l a s v e a m o s h u i r y d i s p e rs a r s e m o m e n -

t n e a m e n t e , m u d n d o s e d e g o l p e l a d e c o r a c i n , f o r m a d a a h o r a

p o r u n a a m p l s i m a s u p e r p o s i c i n d e l e j a n a s , c i r c u i d a p o r l a s

c u r v a s i n c e s a n t e m e n t e r o t a s d e l a s m o n t a a s a z u l e s . . . . U n

r o de agua , d 'e t i erra? D e p i edra p rob ablem ente , p orque yo

n o v i m s q u e b l o q u e s y g u i j a r r o s .

Ah i nfel i z de aquel que emp ren da es te v i aj e ateni do las

latas

de carn e s alada y de f r i j oles blan cos del

buffet;

mor i r de

fas ti d i o y de i nop i a; p orque aquel los manj ares s on de una cruel

m o n o t o n a y p o r q u e m e d i a l i b r a d e t e r n e r a c o n s e r v a d a c u e s t a

tanto como una vaca lechera. La amab le p revi s i n de las s eo-

ras , nues tras comp aeras de v i aj e, nos l i br de es te f i n dram-

ti co y p ros i co, y ante las ces tas y p aquetes de tentadoras p ro-

v i s i ones , p ronto tomados p or as alto, y s aboreando un Op orto

s uave al p aladar y a l es p r i tu , mi raba al s os layo y con p rofunda

ls ti ma el tap i z verde cendrado de los lomer os , los grandes y

cap r i chos os f lorones negros que es tamp aban en l las nubes , los

s urcos obs curos de los l i nderos , las rep enti nas p i rmi des elegan-

tes de las montaas , las cas ucas ladr i l los as p or enci ma y p or aba-

j o i n i c u a m e n t e p a r d a s , y m e e s t r e m e c a c o n l a p a s i v a c o m p a s i n

de un s i bar i ta , mi entras s orbi endo una taza de caf i deal , ve a

cerca de una es taci n un cabal lo ms s eco y p edregos o que la

ti erra que p i s aba y el zacate de p alo que com a f ilos f i camen-

t e . . . . E l q u e se c o n f o rm a e s u n a n im a l , e l q u e s e r e s ig n a e s

un f i ls ofo; es te cabal lo era ambas cos as .

*

N o, yo no p retendo hacer una gu a de p ai s aj es p ara los v i a-

j eros del F erro carr i l Centra l ; otros es a glor i a; yo de vez en

c u a n d o l e v a n t o l o s o j o s de l l i b r o e n q u e l e o s o o l i e n t a m e n t e ( o h

i rreverenci a ) los tercetos del Dante los d i logos y es cenas ab-

s u r d a s d e u n a n o v e l a d e l p a p D u m a s q u e n o h a b a l e d o n u n c a ,

La San Felice, y v e o p o r m i v e n t a n i l l a . S u c e d e a l g u n a o c a s i n ,

q u e t o m o m i c u a d e r n o d e v i a j e y a p u n t o , e n c a r a c t e r e s i n d s c i f r a -

b l e s y t r e p i d a n t e s , u n a q u e o t r a n o t i t a M i b i b l i o t e c a d e c a m i -

no s e comp one de un tomo en que es t toda la

Divina Comedia

y

c u a t r o t o m o s c i n c o d e n o v e l a s d e D u m a s . T i e n e n s t a s m r i -

t o l i t e r a ri o ? m e p r e g u n t a b a . F r a n c a m e n t e c r e o q u e n o ; p e ro a l

t r a v s d e s u e s t i l o y d e s u s p i n t u r a s d e b r o c h a g o r d a , a l g u n a s

J. S.2


11/124

v e c e s i n g e n u a s y v i v a c e s , v e m o s e s a g r a n f o t o g r a f a v i e j a , d e s -

c o l o r i d a y d e l i c i o s a q u e s e l l a m a l a j u v e n t u d , l a p r i m a v e r a p a r a

s i emp re i da. . . . Y en los reng lone s de la nove la de Dum as me

p a r e c a q u e p a r a b a n l a s g o l o n d r i n a s q u e n o v u e l v e n y a s o m a b a n

entre el los s us del i cadas cabeci tas ni bi as las f lores que no res u-

cita n, y. . . .

La p i el de las montaas , rugos a y gr i s corno la de los elefan-

tes , s e t i grea con f recuenci a con las s ombras rp i das de las nu-

bes ; la s i erra que es t mi v i s ta , chata y tr i v i a l , baj a p or ambos

lados de la v a . E ntre los p i cos bas lt i cos , lep ros os ac y a l l

de vegetaci n s edi enta y tr i s te, s e abren brechas enormes que s e

l l e v a n n u e s t r a m i r a d a h a c i a a m p l s i m a s g r a d e r a s d e p l a n i c i e s ,

entre las que es p ej ea trechos el agua cenagos a de las p res as .

Al N orte, bandos e ergui do y f i ero en el azu l lcteo de la atms -

fera, s e des taca el Pen de Bernal; me recuerda la p i rmi de

de Saquarah, que no he v i s to; no i mp orta, me la recuerda, es s u

a m p l i f i c a c i n m x i m a .

*

San J uan del R o es es to: unas torres , des p us otras torres ; s i -

g u i n d o l a s a q u , r o d e n d o l a s a l l , l o s c u b o s b l a n q u e c i n o s p i n -

tarraj eados de las cas as cei das de rboles , p erdi das a lguna vez

e n t re e ll o s . N o d e j a d e se r gr a c i o s o e l a s p e c t o . . . . y a p a s ,

ya s e p erdi . Sol o es ci er ta la luz cruda y f lava del s ol , que ex-

t r a e , p o r m i r a d a s d e i n t a n g i b l e s c n u l a s d e o r o , t o d o e l j u g o d e

l a t ie r r a q u e q u e d a e x a n g e y m u e r t a . L a s n u b e s , e n e l m a r o f u s -

cante que br i l la s obre nues tras cabezas , s e arman como f lotas de

p i r a t a s m e d i o e v a l e s e n l a s e n s e n a d a s d e l h o r i z o n t e , y d e s p l e g a n -

do las i nmens as a las membranos as , vogan en el a i re cer leo, s e-

gui das ' de enj ambres de p eces vap oros os de formas bi s oadas .

Abres e nues tra v i s ta un ci rco de t i erra, cuyas gradas es tn

a l f o m b r a d a s d e v e g e t a c i n ; e n e l l t i m o t r m i n o l o s a l t s i m o s

c o n o s e m p e n a c h a d o s d e h u m o d e l a f b r i c a d e H r c u l e s . D e s -

f i lamos todo vap or entre grup os de rboles verdes y lus tros os ,

y p or i ns tantes s e er i za la p ers p ecti va de camp anar i os de todos

los tamao s , p ero de un s olo tono. Pas am os p or un claro de un

m a g n f i c o a c u e d u c t o , m u y a l t o , m u y s e n c i l l o , d e e s p a c i o s m a -

j es tuos os , entre los cuales s e recortan en marcos ovalados los

m o n t a o s o s h o r i z o n t e s ; d o s m i n u t o s d e s p u s d e h a b e r p a s a d o

baj o es e arco tr i unfal , el tren s e deti ene trabaj os amente entre

u n a m u l t i t u d g r r u l a q u e o f r e c e e n t u m u l t o p a l o s , v e rd o s o s

com o los ojos de las muc hac has de San J ua n del R o , y el del i -

ci os o p an azucarado y f i no de los camotes de Ap as eo.

*

T a n t o s r e c u e r d o s t i e n e p a r a m Q u e r t a r o H e p a s a d o a h

t a n t a s h o r a s a n g u s t i o s a s H e v i v i d o a h , e n f e r m o e n u n a c a s a

hos p i talar i a , tantos d as que me p arec an s i glos , que no p od a

m i r a r , s in c o n m o v e r m e , e l p a n o r a m a e f m e r o d e l a c i u d a d ; e s c a -

s i lo ni co que de el la conozco, p es ar de haber s i do s u hus p ed.

S a m e d a d o c o n t a r a l g u n a v e z l o s e p i s o d i o s de m i v i d a , s o l o i n -

teres antes cuando es tn l i gados los del gran drama que los

h o m b r e s d e m i g e n e r a c i n l i a n p r e s e n c i a d o y e n a l g u n a s d e c u y a s

es cenas he s i do actor de qui nto orden, s i de cas i todas es p ecta-

dor aten to y ap as i onad o. E nt onc es d i r lo que nos otros s en ti mos

y s u p i m o s y c r e m o s d e l m o v i m i e n t o q u e s e l l a m

decembrista,

tan calumni ado y r i d i cu l i zado

porque no triunf.

E s a s m e m o -

r i as s ern es ti madas acas o, p orque s ern s i nceras , aunque me

marti r i ce hacer p as ar el j ugo de mi corazn mi es p r i tu y te-

i r l o d e n e g r o e n l a p u n t a d e m i p l u m a . . . .

C o n t a b a m i s c o m p a e r o s d e v i a j e , c o n m o t i v o d e m i s r e c u e r -

dos de Que rtaro, que. ya s e es fuma ba y des vanec a en las lej a-

n as ves p erales , un hecho s i ngular del orden p s qui co que mi s lec-

tores tendrn que creer , p orque lo af i rmo baj o mi p alabra de hono r .

H a b a m o s r e c i b i d o i n s t r u c c i o n e s p a r a r e u n i m o s c o n e l S r .

I g l e s i a s q u e n o s e s p e r a b a e n S a l a m a n c a , y p a r t i m o s p o r g r u p o s

r u m b o Q u e r t a r o . E n e l p r im e r g r u p o b a m o s e l g e n e r a l A n -

g u l o , F r a n z C o s m e s , L a u r o A r i z c o r r e t a , m i h e r m a n o S a n t i a g o ,

que no s e s ep araba ni s e ha s ep arado de m , y yo. E s p e raban en

l a p u e r t a d e l a C a s a d e D i l i g e n c i a s d e Q u e r t a r o e l c o r o n e l B a n -


12/124

dala y otras p ers onas , a l Genera l Ce rvant es que 110 l leg has ta el

d a s i g u i e n t e . T o m b a m o s n u e s t r o s c u a r t o s e n e l h o t e l , c u a n d o

u n o f i c i a l, c o m p a e r o n u e s t r o t a m b i n , n o s d ij o q u e e s t b a m o s

d e s c u b i e r t o s , q u e b a m o s s e r a p r e h e n d i d o s , q u e e l c o r o n e l B .

h a b a t e l e g r a f i a d o a l g e n e r a l E s c o b e d o , e t c . , e t c . I n m e d i a t a m e n -

t e s a li m o s t o d o s d e l h o t e l , y Jo s G a r c a , h e r m a n o d e T e l e s f o r o ,

que res i d a con s u fami l i a en O uerta ro, y yo, nos d i r i gi mo s

s u c a s a . E s t b a m o s c e n a n d o c u a n d o s e pr e s e n t el A d m i n i s t r a -

d o r d e l a c a s a d e d i l i g e n c i a s , q u e h o y o c u p a u n a e x c e l e n t e p o -

s i ci n f i nanciera en Chi h uah ua, y luego los otros comp aero s : la

alarm a era i nfund ada, 110 hab a la meno r s eal de que v i g i laran

el hotel , e l comandante mi l i tar s e hab a i do dormi r , he aqu

l o s i n f o r m e s q u e t o d o s l l e v a b a n . Q u e d c o n v e n i d o , s i n e m b a r -

g o , q u e y o p e r m a n e c e r a e n l a c a s a d e m i a m i g o G a r c a , y

b u e n a h o r a t o m a r a l a D i l i g e n c i a e n u n a c a l l e c e r c a n a a l h o t e l .

L o s d e m s v o l v i e r o n s u a l o j a m i e n t o a c o m p a a d o s d e l A d m i -

ni s trador , y , p oco des p us , des cans aba yo, en una excelente ca-

ma, de las car i ci as del carruaj e que p recedi los

Pullman-cars

e n l a s s i e r r a s d e l A u h u a c .

S o q u e e l h o t e l d e D i l i g e n c i a s h a b a s i d o i n v a d i d o p o r l a

t r o p a , q u e s e m e b u s c a b a p a r a a p r e h e n d e r m e , q u e A n g u l o y l o s

otros comp aeros hab an teni do que hui r p or las azoteas , y que

s e trataba de i nqui r i r en dnde es taba yo; lo v i todo con s us

d e t a l le s y s u s i n c i de n t e s c m i c o s y d r a m t i c o s . . . . D e s p er t

s o b r e s a l t a do ; m e i n c o r p o r r p i d a m e n t e , y t o d a v a n o v o l v a m i

corazn s u r i tmo normal, cuando ya es taba lavado, ves ti do, l i s -

t o ; m e t a y o e n s u f u n d a , u n i d a m i c i n t u r o n , u n m a g n f i c o r e -

v l v e r ( q u e m e s a c d e s p u s d e u n g r a v e a p u r o . . . . d e d i n e r o ,

en los d as de i nop i a que s obrevi ni eron) cuando o , en la p uerta

d e l z a g u n , l o s t r e s g o l p e s q u e c o n e l A d m i n i s t r a d o r h a b a m o s

c o n v e n i d o e n c a so u r g e n t s i m o . G a r c a v i n o a z o r a d o m i p i e -

za: v s tase en el acto y v mou os , le d i j e, 110 hay t i emp o que p er-

d e r . U n m i n u t o d e s p u s , e l A d m i n i s t r a d o r n o s r e f e r a t o d o l o

que yo hab a s oado; las p ocas horas le refer a yo el cas o al

G e n e r a l A n t i l l u e n C e l a y a .

*

t r a v s d e l o s r b o l e s s e c o l u m b r a u n g r a n v e l o - g r i s p e r l a ,

dulcemente tornas olado de oro; veces s e p l i ega y s e r i za con

j o y a n t e o s d e s e d a ; e n f r e n t e l a s n u b e s i n m v i l e s ; d e b a j o d e u n d o -

s el azu l flecado d e p r p u r a , e l g l o b o r o j o d e l s o l c u e l g a t a n g e n t e

p o i s s u e x t r e m o i n f e r i o r u n m a r c r e s p o d e e s p u m a s d e f u e g o .

Des p us , el s ol naufraga, la luz s e ahoga con p al i deces d i v i nas ,

como en un es p as mo de p lacer , todo toma el azu l negro de la ci a-

nos i s , y muere el d a as f ixi ado. La no che, entre vi s ta p or la ven-

t a n i l la d e m i c a m a r ot e , t i e ne co l o r d e s u e o . . . . P a s a n la s

hor as ; de rep ente p ra el tren; rumor de gente s que entra n y

s alen; el negro que p as a, un camarote que s e abre con ru i do de

c a d e n a s y d e a n i l l o s d e c o r t i n a j e s , d e s p u s u n o s g r i t o s l a m e n t a -

b l e s a fu e r a . O u g r i t a e se h o m b r e , D i o s m o ? P i d e a u x i l i o s i n

d u d a A l g n c r i m e n D i c e una toalla una toalla Venda

toal las aquel energ men o. Des f i l ante nos otros una es taci n.

E r a A g u a s c a l i e n t e s .

O n d u l a c i o n e s d e m o n t a a s a n e g a d a s e n s o m b r a l o l e j o s , t i e-

rras que p arecen muertas aqu cerca, es e era mi es p ectculo i n-

ces ante p or la doble v i dr i era de mi camarote. ' U n vago v i s lum-

bre me p ermi ti i r p oco p oco v i end o mej or . E n el gr i s amar i -

l lento del s uelo res altaban mechones de yerba cor ta y verde; el

p er f i l de las montaas s e aclar y el c i elo fu una i nf i ni ta cp ula

d e a m a t i s t a ; b a n d a s d e n u b e s n e g r a s d e s p l e g a b a n s u s a l a s in m -

vi les s obre los bordes del Or i e nte ; baj o el las el c i elo azu l toma

una ti nta verde levem ente f ranj ada de amai -i llo de gi ras ol . S-

bi tamente toda la p ar te baj a de las nubes s e enci ende en glor i a

de luz , todo el nublado s e ens angr i enta; en el s uelo un gran lam-

p o de oro. Aq uel l o fu un relmp a go, com o si a l l abaj o, en lo

i nvi s i ble, s e hubi es e abi er to y cerrado una boca del mar de cla-

r i dad y hubi es e ref lej ad o en el es p aci o un enorme y fuga z es-

cardi l lo. Las nubes tornan s u azu l p lom i zo; p ero el hor i zon te

es de cr i s tal gneo y trans p arente y el domo celes te es un zaf i ro.

Surge de golp e el s ol , s i n trans i ci n, s i n p ermi ti r bus car una


13/124

m e t f o r a , s u r g e c o m o u u a s o r p r e s a ; e s e x a c t a m e n t e c o m o u n o j o

que des p i er ta , como una p up i la rep enti namente abi er ta y que

todo lo v i es e de golp e. Pron to las fa j as obs curas de las nubes

lo deforman, lo cor tan, lo ocu l tan luego . Y ta l es la

mise en sc-

ne

de una aurora en Zacatecas .

Segui mos todo es cap e haci a las regi ones i nhabi tadas , s egui -

mos baj o un ci elo color de p lata v i va, p or un s uelo que s e levan-

ta haci a nos otros , s e d i s uelve en to mos i nf i ni tos y nos envue l-

ve y nos engu lle en s u s i lenci os o hurac n de p olvo. La ye rba

entre vi s ta no t i ene s avi a , s i no t i erra en las vena s ; aqu y a l l

a lgunas chozas de adobes claros i ndi can la p res enci a del hom-

bre que ha hec ho ms des olada la es ter i l i dad en torno s uyo. La s

cercas de p i edras blancas , colocadas p rehi s tr i camente, p arecen

m s b i e n d e n u n c i a r u n a n t i g u o

paraje

c h i c h i m e c a , q u e u n a a l-

dehuela en nues tro s i glo. Pero nues tro s i glo es t ah p res ente en

forma de telgrafo, cuyas a lt s i mas cruces gr i s es , uni das p or las

f ibras metl i cas , p arece que huyen grand es zancada s ki lom -

tr i cas has ta el conf n del des i er to; nues tro s i glo va y v i ene con

el tren de vap or Al gu na vez en es ta t i erra que j am s

ha bebi do agua, el agua vendr del p ozo, de la p res a, del oas i s ,

y con s olo es o p odr una naci n acamp ar cmodamente en es -

t a s s o le d a de s y a b o n a r c o n s u g u a n o e s t os p r a m o s . . . . L o

tr i s te y lo encantador en nues tro p a s , s on es tos contras tes de

ci v i l i zaci n ref i nada y de i ncultura abs oluta, de cl i mas que s e

atrep el lan en una es cal i nata de montaas , de ci udades y s ole-

dades , de des i er tos muertos de s ed que s e p uedan contemp lar

p aladean do un vas o de l i mo nada f r a y del i ci os a. Dos cerros a l

Poni e nte nos ven des f i lar , p ocos mi nuto s de d i s tanci a de las

tr i bus que v i ni eron p oblar el Anh uac , p ocos s egun dos de

las hordas de ap aches que s urcaban es tas extens i ones i ncoloras ;

p orque unos cuantos centenares de aos , qu p ueden s er s i no

un d a p ara es tos i ncon mov i bles ? Son dos cono s s everos , correc-

tos , i nmens os , baj o s us fundas gr i s es .

Camacho.

Hu mo s del des i er to que no nos dej ar es cap a r ;

s i gue, nos s i gue con s u color ur i nos o, el de es ta i nacabable t i e-

rra s i n ces ar entrevi s ta baj o los eternos matorrales de hui zache,

un rbol i mp otente p ara l legar s er lo; las yerbas baj as s on ver-

d a d e r a s e s p o n j a s d e p o l v o . R o m p e n l a a l f o m b r a g r i s g r u p o s

de ccteas que p egan al s uelo s us p aletas de un verde anmi co,

coronadas de tunas , como manos enferm as . Las dos caden as de

la s i erra nos s i guen des de lej os ; a l Poni ente las ci mas s on tra-

p ezoi dales , s i n cs p i des , cap r i chos amente truncadas p or a lt s i -

mas mes as , que recortan, en el azu l crudo del c i elo, s us p rolon-

gados p er f i les hor i zontales ; p arecen los maus oleos de las huma-

ni dades p rehi s tr i cas muertas de s ed .

Symon.Oh ventu ra la t i erra es t hm eda; grand es char-

cos de agua cerca de la v a i ndi can que un cop i os o i nus i tado

aguacero p rop orci on la raqu ti ca vegetaci n de es tos contor-

nos , la del i ci os a s ens aci n del agu a, y grand es nubarron es els -

ti cos que s e d i v i er ten en i mi tar las form as de todos los mons truo s

de la fbula, p rometen una s egunda edi ci n de l luvi a p ara hoy .

Oj al; es ta s que es agua bendi ta

Jimulco.

Las monta as , v i ni en do del hor i zon te del des i er to,

s e j unta n, s e

conectan

, com o d i cen lo s ferrovi ar i os , con la v a mi s -

ma que p as a p or el can es trecho que entre el las queda. Son cu-

r i os os es tos vs tagos de la Si erra Madre Or i ental , a l travs de

los que nos abr i mos p as o p ara lanzarnos las es tep as i nmens as

d e C h i h u a h u a y C o a h u i l a . E n p r i m e r t r m i n o , c o l i n a s v e r d o -

s as ; ms al l un enorme bloqu e de grani to gr i s y roj o, mu y ca-

racter s ti co,

muy bien

, p arece un enorme aerol i to lami do du-

rante ci en mi l aos p or la atms fera terres tre; luego la s erran a

que alej a tumultuos amente s us grup as redondas . Aqu abaj o, los

izotes

, p almeros enanos de es tos des i er tos , yerguen p or mi l lares

s us troncos s ecos y s us p enachos de p as metl i cas ; s e me an-

toj an momi as de caudi l los ap aches que er i zan en el v i ento s us

tes tas p omp onadas de dardos .


14/124

Hornos , J hnulco, Torren, p equeos oas i s de es tas s abanas :

en Torren, centro de ci er ta i mp ortanci a que p uj a p or p arecer

una aldea amer i cana, la s azn que tomaba una agua amarga,

es p umo s a y f r a que me co s taba cua tro reales , y que, en s um a,

era tan detes table como todas las cervezas que adora Urbi na,

unos chi qui ti nes harap i entos , negros y graci os os , me rodearon

p i d i n d o m e c e n t a v o s ; e r a n g i t a n i l l o s q u e v e n a n d e u n c a m p a -

men to que s e ve a ci en varas de nos otros , como una man cha

de gras a s uci a . De rep en te s e abr i p as o entre el los , res uelta y

brava, una muchacha, ap enas nbi l , de color de tabaco, es belta

como una canfora baj o s us andraj os azu les , amar i l los y roj os

que cerraba s obre el p echo, baj o las s ar tas de coral , con una ma-

no af i lada y elegant e, mi entras tend a la otra haci a m . Le d i

una moneda blanca, y t i na r i s a de p lacer es malt, s obre s us d i en-

tes de marf i l , e l doble arco ro j o de s u boca s ens ual y grande, la

vez que s us oj os , i nmens os y azu les fuerza de negros , s e i lumi -

naron como un relm p ago noctu rno. Ah s i hubi e ra p odi do te-

ner ah Izagui rre p ara que me apuntase con s ei s p i nceladas

f r a n c a s a q u e l l a b a y a d e r a i n f a n t i l

B i fur c nues tro cam i no en Torre n, la entrada del B ols n

de Map i m . Cos tea ndo la p ar te mer i d i onal de la cuen ca del N a-

zas , nos lanzamos rumbo la Si erra Madre Occi dental , cor tan-

do d i agon alme nte el E s tado de Coah ui la . Rea p arec e el des ier to;

p ero ms vas to, ms des olado, ms i ncurable; en una vaga y

es fumada lej an a de es te nuevo i mp er i o del p olvo, las dos cordi -

l leras baj as p arecen hundi rs e, acotando una brecha t i tni ca en

el hor i zo nte. Al f i n la noche amorta j a a l p olvo en s u mant o ne-

gro, y nos dormi mos fati gados en los buenos carros del Inter-

naci on al . D es p ertam os en Pi edra s N egras C. Por f i r i o D az .

*

S e p t i e m b r e 3 0 .

E ch una oj eada la aurora; 110 val a nada, era una aurora

de talco y orop el . E l c i elo no hac a cas o del sol y es taba hullos o ,

baj o, carga do de hum o y de agua. E n las ondulac i ones del te-

r r e n o , u n p o c o m s d e n s a m e n t e m a n c h a d o p o r l a v e g e t a c i n ,

a c a m p a b a n i n m v i l e s l a r g a s l n e a s d e w a g o n e s r o j o s. D e t r s d e

la es taci n, entre rboles y j ard i netes , s e ven los p er f i les de bo-

ni tas cas as de madera. Ac y a l l es belta s chi mene as lanzan s i n

ces ar humo negro.

El Bravo.

Aqu es un brazo de agu a cenag os a, encaj o nado

en una barranc a vu lgar , con un i s lote herb ceo en el centro. Pa-

s amos s i n emoci n los l i nderos de la Patr i a; a l p arar del otro

lado ( E agle Pas s ) o mos un rep i que en el camp anar i o p arroqui al

de C. Por f i r i o D az . La emoci n v i no entonc es ; aque l lo era mu y

l e j a n o , m u y m e l a n c l i c o , m u y d u l c e ; o a m o s a q u e l l a v o z c o n

l a g a r g a n t a a n u d a d a p o r u n s o l l o z o ; p a r e c a q u e e r a l a c a m p a n a

del hoga r que nos dec a ad i s . Has ta la v i s ta , conte s tamo s ' con

el corazn, y ca mos en manos de los aduaneros de la t i erra cl-

s i ca de la l i ber tad . E a gle Pas s es una bande ra amer i cana mu y

alta , una aduana y unos furgones de carbn.


15/124

D E L B R A V O A L M I S S I S S I P P i

^ AMOSandan do, corr i endo, volando ya. La f i sonoma de l

'p ai s aj e no cambi a en s us grandes l neas ; p ero aqu en los

p r i m e r o s t r m i n o s v a r a r p i d a m e n t e . A q u l a v e g e t a c i n

p arece ms cop i os a, ms gras a, de un verde mej or lavado

que al l , aunque s i emp re chap arra. Romp en trechos es tas ma-

s as de color i do hmedo los cubos regulares de los cas er os color

de ladr i l lo amar i l lento.

U n o q u e o t r o

ranger

, i nm vi l s obre s u cabal lo i nqui eto, con

su

jarano

bland o hecho en Chi ca go, s us botas roj i zas la fede-

r i ca y s u cara s er i a de r ubi o abofete ado p o r el s ol , ve p as ar el

tren en una encru ci j ada de rboles . Las cas as p i ntores cas de ma-

dera menudean; p r i mero s e ven altas , coloradas y clareadas de

ventanas , como manchas agradables que recortai l el gr i s azu l

del c i elo y a legran p or abaj o las mas as verdos as de la arbole-

da; a l cabo emp i ezan s er montonas , mas nunca es s ta como

la des es p erante monocrom a de las cercas y las chozas de ado-

be, color de t i erra muerta.


16/124

E l l e l f o n d o , u n e s f u m e p l o m i z o d e m o n t a a s b a j a s ; l a m a a -

na avanza y p arece que el tren la dej a atrs ; vemos al p as ar , las

sections en que es tn d i v i d i dos los condados texanos , s uceder-

s e cas i s i n i nterrup ci n.

A l g u n a s d e e s t a s p o b l a c i o n c i l l a s s o n m u y l i m p i a s ; p a r e c e n

ves ti das de d a de f i es ta , y s on como una es p eci e de rep i que de

color i do en 1111 p ai s aj e dos tres t i ntas nada ms . Lo s hotel i -

11 os regoci j ados , s us va s tas t i endas de abarrote s

(grocerys)

arran-

can de nues tros labi os la cons abi da exclamaci n naci onal: qu

b o n i t o D e c u a n d o e n c u a n d o u n city-hall, u n p a l a c i o m u n i c i p a l ,

com o solemo s deci r , tr i v i a l , a i s lado, s e ye gu e blanco y s eve ro,

f lanqueado p or techos negros de lm i na, entre los que des cue l la

e n e l c e n t r o , u n a t or r e p a g d i c a p o m p o s a y f u e r a d e t o n o . . . .

S i g u e l a l l a n u r a a b o r r e g a d a d e a r b o l e d a v e r d e vista perdi-

da ; l o s m a i z a l e s t o s t a d o s m a n c h a n a q u e l l a i n t e r m i n a b l e t e l a d e

amari l lo rural , p ero no le qui tan s u v i s ual i dad.

San Antonio.Aqu j unt o, del f res co restaurant p ara a l l ,

dos tres mi l lares de cas as de madera con s us tej ados blancos

roj os . E n cuanto s e a l i nea el tren, s e ven d i s tr i bui rs e, p erp en-

d i c u l a r m e n t e l a v a , p r o l o n g a d a s a v e n i d a s e n t r e m a s a s i g u a l e s

de cons trucci ones a ltas , acotadas p or r gi das val las de p os tes te-

l e g r f i c o s , p o r e n t r e l o s c u a l e s v i e n e n y v a n c o n t i n u a m e n t e ,

c o m o e n o r m e s t o r t u g a s a u t o m t i c a s , l o s w a g o n e s e l c t r i c o s , a r -

mad os de s us larga s p as de f i erro que bus can y p i erden s i n ces ar

el contacto con el a lambre.

Tal es San Antoni o p r i mera v i s ta; s egunda v i s ta p erci -

bi mo s var i os l i ndo s ed i f i ci os de ladr i l lo ; tercera v i s ta , San An -

toni o es una s op a de malva, un f i lete de cerdo, un

pudding

de

cebada; cuarta v i s ta , un w agn que l leva es te gran letrero

for

whites

, p a r a b l a n c o s : p r i m e r c o n t a c t o c o n l a d e m o c r a c i a a m e r i -

cana. E ntramos en es e w agn en nues tra cal i dad de s emi blancos .

U n a m u c h a c h a d e t r e c e a o s , u n b r o t e d e a q u e l r b o l i n m e n s o

cuya s avi a es t hecha de leche y s angre, una f lor encap ullada

de aquel la ci v i l i zaci n en que cada uno s e s i ente a lgo y lo ma-

ni f i es ta con ci er to ai re de rey de s u p rop i o i ndi v i duo, que ni s e

p i erde ni s e confunde con nada, ni cuando es r i d cu lo cmi co,

es o era aquel la muchacha elegante, boni ta , s er i a , bloqueada en s u

as i ento p or un gran p lato de uvas heladas , una canas ta de p ane-

ci l los y un montn de p er i di cos . Iba N ueva Or leans s ola , s i n

mi edo y s i n rep roche. E s o al l es cos a tan comn , tan natura l ,

que nadi e s e f i j a en el lo, ni lo ve s i qui era; mas un mexi cano

ti ene el derech o de dar tes ti mo ni o del cas o y de ver de

reoj o, p orque la mi rada de un hombre que insistiera en d i rec-

ci n de una p equea

miss

de es tas , s e encontrar a a l f i n con la

m i r a d a s o rp r e n d i d a d e la n i a y l u e g o c o n l a d e l c o n d u c t o r . . . .

Y aqu de mi s p ai s anos

Y mi entras rep anti gado en mi mull i do as i ento de p olvos a p a-

na roj a , ve a p i ntars e y de s ap arecer en la zon a de ci e lo que. en-

cuadraba mi ventani l la , en p erenne avance, uno tras otro, los

moli nos areos , como extraas aves degol ladas , con s us a las de

aban i co y s us colas rectas de p alo p i ntado, hac am e es tas ref lexi o-

nes p ol t i cas , que s on p robablemente p erogrul ladas tras cenden-

tes:for whites, p ara blancos , nada ms ; y es que toda demo cra-

ci a neces i ta es clavos , abaj o como la de Atenas , arr i ba, como

la f rances a; los de arr i ba s on caros , s e l laman d i p utados , s on el

Gobi erno. E s ta democraci a amer i cana t i ene los de arr i ba y

qui s i era tener aun los es clav os de abaj o. E n s uma, un a de-

mocraci a es un s ueo; una democraci a es una ar i s tocraci a cons -

tante ment e as altada p or los que qui eren en trar en el la . Si los

negros lograran tener la mayor a en el Cap i tol i o, como la t i e-

nen en las cal les de Was hi ngton, reduci r an los blancos la

e s c l a v i t u d

P a r a n a q u m i s l u c u b r a c i o n e s p o l t i c o - s o c i a l e s ; a q u p a r a n ,

p orque me fas ti d i a p ens ar en es as cos as , tanto como mi s lec-

tores leer las ; y Horaci o d i la receta: s i qu i eres fas ti d i ar , ab-

rrete, si vis me flere....

La tarde cae como una . s bana gr i s s obre el camp o d i s tr i bui -

do en tableros de a lgodn ya cas i cos echados ; s obre el verde p a-

j i zo de los ta l lo s la flor blanca morada ( lo que l la m el g ran


17/124

p o e t a d e l a n a t u r a l e z a a m e r i c a n a las rosas de oro y el velln

de nieve) mues tra aqu y a l l s us motas tup i das y encap ulladas ;

d e c u a n d o e n c u a n d o u n h o m b r e q u e pizca, s e enderez a y nos

mi ra p as ar con s u cara hos ca y emborronada de p elos , y s u mu-

j er , arrodi l lada y ap oyadas las manos s obre el ces tn en que re-

coj e los vel lones , vuelve nos otros s us oj os r i s ueos y s u f rente

atezada , baj o el gran p ao azu l de la cof i a . E nt re camp o s de al-

g o d n y c a m p o s d e m a z d e s c o l o r i d o s , b r i l l a n t r e c h o s l a s g r a n -

des p aj as de s eda verde de las p raderas s embradas de johnson-

grass. Las cas i tas de madera s e ap i an con ms f recuenc i a

ahora que es ta maana, y hay entre el las ed i f i ci os verdaderos

cuaj ados de arabes cos y con grandes p uj os arqui tectni cos ; s ole-

mos detenernos en es tos p oblachos r i cos . B ordando las es taci ones

hay p arqueci l los muy bi en arreglados ; en es te que recorremos

con delei te, p or el s ereno f res cor de la temp eratura, s e lee el

nombre del lugar trazado en el s uelo con p i edras baadas de

c a l b l a n c a : Schulembourg.

A l a n o c h e c e r l l e g a m o s H o u s t o n ; e s t a e s u n a c i u d a d e n f o r -

ma. Hous to n qu mela ncli c os recuerdos E s ta ci udad l lev a

e l n o m b r e d e n u e s t r o v e n c e d o r e n T e x a s ; e s d e c i r , d e l v e n c e d o r

d e S a n t a - A n n a . E s t a s p g i n a s d e n u e s tr a h i s t o r ia 110 p u e d e n

recorrers e, s i n que venga la boca un s abor de ceni za y de muer-

te. La gr an f igura del federal i s ta Zavala, s urgi ante m , del l i -

bro cons agrad o p or mi p adre s u mem ori a. N o, no fu un trai -

d o r e l p r i m e r v i c e - p r e s i d e n t e d e T e x a s ; l a p a t ri a a p e n a s t o m a b a

forma en el caos , aun s e s ubalternaba es ta noci n, en las conci en-

ci as nuevas , determi nada forma p ol t i ca . N o, Zavala no fu

trai dor ; hab a na ci do en Yuc at n; p ue s bi en, s olo p ara los dos

e x t r e m o s d e l p a s , p a r a Y u c a t n y T e x a s , e l p a c t o f e d e r a l h a b a

sido un he ch o y no una ficcin.. ..

E s tamos en Hous ton; el i r y veni r i nces ante de trenes en la

es taci n, me p rop orci ona la p r i mera s ens aci n de

un pueblo en-

tero en movimiento

, com p s de un camp an eo p erp etu o y de un

r u g i r d e l o c o m o t o r a s q u e n o a c a b a . U n o s h o m b r e s a n d a n c o m o

autm atas , s uben con s u s val i j a s en una mano y s u p er i di co en

la otra, atravi es an nues tro carro, s alen, baj an, des ap arecen; uno

que otro s e s i enta en el gabi nete de fumar , enci ende un p uro y

s e va; ha des cans ado de ci nco s ei s horas de marcha. Cuando s e

mue ven es tos homb res , yes e el cru j i do de s us ar ti cu la ci one s

de f i erro. Qui n hi zo es tos muecos tan i mp as i bles , tan colo-

rados y tan fuer tes ? E s te es el p ueblo amer i cano, un p ueblo

que 110 s e s i enta ms que p ara tomar cerveza, y es o no es s en-

tars e. Adems habla p or la nar i z .

La t i erra s ale des nuda tomar s u gran bao de p lata la luz

de la luna. E s ta es una noche p i ntada exp re s ame nte p ara i lus -

trar un p oema de Chateaubr i and; no tendr a p reci o, como bam-

bali na, en Atala , es a p era de las v rgenes s oledades amer i canas .

N o s on v rgenes ya, p or des graci a; p or des graci a p ara el las , no

p ara m , que si n es te cr i me n no las habr a v i s to. E l vap o r es el

gran v i olador ; h i j o del carbn y del agua, es el d i os de la mi -

tolog a nueva ( que es lo mi s mo que la v i ej a) mueve al mundo

como s i fuera una p alanca un mbolo, y p or es o es ta noche de

p lata p ura es t i ncrus tada de f i erro y de fuego. J unto mi

ventana p as an los trenes d i abli camente ru i dos os , a l l abaj o co-

r r en l o s r o s c e l e st e m e n t e s i l e n c i o s o s . . . .

En Luisiana.Mi entras un negro me f rotaba el p echo y la

es p alda con una gran es p onj a de agua helada, yo ve a , ap oyado

en el mrmol de los

lavabos

, am anec er el mes de Oct ubre en

Loui s i ana, y en verdad que es ta aurora es taba muy boni tamente

arreglada, las nubes muy bi en cardadas ( en la p rxi ma fbr i ca

de tej i dos de lana, me f iguro) f lotaban en cop o s de un gr i s azu l

i m p a g a b l e p a r a u n a c o r b a t a - d i r e c t o r i o ; p e g a d a s a l O r i e n t e h a -

b a fa j as de s eda p urp ur i na es tr i adas de largos p l i egues h or i zon-

tales ; un verde en el c i elo, muy de moda, y qu ci elo tan cr i s -

tal i no tan claro Los tup i dos caaverales a ltos , rep letos de

mi el , l lega ban com o es teras doradas has ta el hor i zon te, y los

a l g o d o n a l e s e m p o l v a b a n , c o m o p e l u c a l a L u i s X V , l a s r u b i a s

praderas.

E s tamos en la t i erra de los bosques de la Luisiana, esa espe-


18/124

c i d e E d n c o n q u e L a w e n l o q u e c a l o s n o b l e s y b u r g u e s e s

de F ranci a, a l p r i nci p i ar el p as ado s i glo; verdad es que

Lui-

siana

s e l l a m a b a e n t o n c e s u n a r e g i n q u e c o m p r e n d a v a g a m e n -

te la mi tad de los actuales E s tados Uni dos .

Pero los bos ques no s olo s on de rboles , s i no tambi n de ca-

s uchas de l i ndo as p ecto, de j ard i nes aci calados ; v i mos en el los

algunos abetos , tan p r i moros amente cu i dados , que no los des de-

ar a un j ard i nero de Vers al les . O h q u envi d i a , qu en vi d i a

caus an es tos s uelos tan bi en regados , tan negros , tan gras os , tau

bi en p rep arado s p ara el cu lt i vo. Por entre las cal les de ma z co-

s echado ya, des f i lan p or grup os

babys

y

mis ses

negras , del color

de la t i erra, s uci as y mal p er j eadas , a largando haci a el tren el

grues o y s ens ual hoci co y en p os de s te, todo el i ndolente ros tro

encuadrado p or las a las enormes de s us cof i as de p ercal .

N o que los rboles de es tos bos ques s ean gi gantes cos , no;

ni s i qui era las largas guedej as gr i s es que cuelgan de s us ramas ,

i dnti cas las p ars i tas de nues tros ahuehuetes , les dan un ai re

s e c u l a r;p arecen b os ques de ci ncuen ta aos , p ero tup i dos y re-

p u e s t o s m a r a v i l l a ; e n l a s o m b r a e n q u e b a a n l o s t ro n c o s d e

s us i ntermi nables arboledas , que rara vez p untea de oro un rayo

f u r t i v o d e s o l , e s p e j e a n r p i d a m e n t e g r a n d e s c h a r c o s d e a g u a

que de lej os dan f r o y de cerca deben dar calentura.

M u l t i p l c a n s e e n e l c i e l o l a s c h i m e n e a s c o n s u s g a r z o t a s d e

hum o negra s gr i s es blan cas ; las corr i en tes s uelen s er ms

anchas : he aqu un r o, lo atraves amos s obre un magn f i co p uen-

te

;

s us r iberas t i ene n un r i bete de dock s de mader a color de cho-

colate, acotados de uno y otro lado p or l neas s i mtr i cas de cas as

que, como todas las de p or aqu , p arecen p ortti les , tan l i geras

as s on, y p or vap ores de todos tamaos que van v i enen del

Golf o. La s e or i ta , que ha p as ado la noch e s ola , entre los hom-

bres del

sleeping-car

, vue lve en es tos mom ento s del tocador , es -

belta , correcta y l i mp i a, con es a l i mp i eza de las razas rubi as que

p arece un a i r radi aci n del a lm a; y con s us oj os luci en tes y tran-

qui los , s u s ombrero y s u cami s a blanca, baj o el j aquet de cor te

varon i l , p arece una J uan a d 'A re de es cuela normal. Y oh con-

tras te en la es taci n s i gu i e nte s e i ns tala f rente el la una y an-

ques a de p elo roj o, de tez p l i da, con unos anteoj os que p arecen

u n b i o m b o d e c r is t a l y t e r m i n a d a p o r p u n t i a g u d o s o m b r e r o n e -

gro: s er un yankee? Merece s er lo.

*

Y avanza la maana y vuela el tren; ahora atravi es a una re-

gi n p antanos a, cercada p or las mi s mas cor ti nas bos cos as y aqu

y a l l

drenada

p or r i achuelos canale s s embrados de i s l i l las cua-

j adas de habi taci ones cons tru i das s obre es tacadas , como las ha-

bi taci ones lacus tres ; aqu las i nundaci ones deben p arecer d i lu-

v i os uni vers ales . Por lo dems , el as p ecto de la t i erra trae la

memori a, con mayor p reci s i n cada vez , el de nues tras cal i entes

cos tas ; s e p arece a l l i toral entre el Medell n y el Pap alop am; p e-

ro fa ltan las p almas . Abu nda n, en camb i o, las chi men eas , la s

aldeas s on ya ci udades , las p ers onas p arecen ms deci d i das , van

ms de p r is a en los w ago nes que p as an s i n ces ar en i nter mi na bles

cadenas , en los carros arras trados p or reci os cabal los ; las fbr i -

cas que recortan y acercan el hor i zonte i ndi can que hemos l le-

gado al verdade ro mun do amer i cano , a l rei no del anunc i o. Un

rep rter del Picayune, que toma i nformac i ones cor tes es y rp i -

das , y una largu s i ma y ondulante fa j a de vaho negro que va

cortarnos el p as o, anunci an la p roxi mi dad de la E mp eratr i z del

S u r ( e s t i l o d e l a t i e r r a ) l a s e N e w - O r l e a n s .

Ya p odemos v i s lumbrar , entre la negrura que ci e al c i elo

con 1111 enorme cres p n de lu to, las cruces os ci lantes de una s el-

va de ms ti les , las chi meneas que s e balancean trazando en el

v i ento dens o y revuelto es p i rales de humo, y aqu cerca el fan-

ts ti co contorno de un barco blan co qe huye . . . .

Stop;

p ra

el tren; un mi p r i mo que p as a s i n trans i ci n de la s up rema i n-

dolen ci a de un caci qu e cr i ol lo la acti v i dad ver t i gi nos a de un

c a m p e n d e l

andarinato

i n t e r n a c i o n a l y q u i e n h e n o m b r a d o

mi gu a, es deci r , mi verdugo y mi v cti ma, nos p reci p i ta p or una

es calera una es p eci e de gi gantes ca jangada que t i ene s u gran

motor de vap or , s us dos p i s os de s alones , s us p as i l los , s us corre-

J. S .4


19/124

2 6 E N T I E R R A Y A N K E E

dores , todo ates tado de gente, de coches con s us cabal los , de ca-

rros , de w agon es i nm vi les s obre s us r i eles , y es ta f lotante B a-

bel , s e l lama un

ferry.

Sal i mo s la p lata forma de p roa; un lar -

gu s i mo brazo de mar color de agua de cola , p as a p or debaj o de

nos otros es p umaraj eando de rabi a y golp eando los cos tados del

ferry

con s u ola babos a y cor ta. E s to s e l lam a el Mi s s i s s i p p i , el

Mispi

, como d i cen es tos d i ablos en s u nas al i ngls , con vuls i va-

mente contra do, como s i lo hubi es en i nyectado de es tr i cni na.

C i n c o m i n u t o s d u r a l a t r a v e s a ; a t r a c a m o s u n m u e l l e , s u b i -

mos una es calera muy alta p recedi dos p or la genti l yanqui ta de

San Antoni o que p arece ms f i rme y ms duea de s mi s ma

c u a n d o a t r a v i e s a c o n u n a m a l e t a e n u n a m a n o y u n l i b r o e n l a

otra el r o de gente que s e p reci p i ta haci a arr i ba: un r o que

s ube que arrel lenada entre el

Globe Democrat

y el

Picayune

en los coj i nes del Pu l lma n. Pens a ndo en es to s ub un coch e

conduci do p or un negro ms s er i o que el cabal lo de Car los IV

y tomamos al trote largo p or las cal les de la N ueva Or leans .

Qu nombre tan s abros o p ara m E s t as oci ado, en los re-

cuerdos de mi i nfanci a , con unas manzanas muy coloradas , unas

p a t a t a s m u y g r a n d e s y u n a m a n t e q u i l l a ' m u y r i c a . T o d o e s t o

m a n d a b a e s t a g r a n s e o r a m i p o b r e y o r g u l l o s a C a m p e c h e p o r

l o s a o s- d e 5 4 y 5 5 , y y o q u e f u i un n i o - p r o d i g i o . . . . e n

g a s t r o n o m a , c o n s e r v o i n t a c t a m i g r a t i t u d e s t o m a c a l p o r Nov-

orleans, como d i ce n los v i ej os p i loto s de mi t i erra que es t a l l

en f rente, a l otro lado del Golfo.

N E W - O R L E A N S

f { 0

NTRAMOSen una ci udad v i ej a , achaco s a, s uci a de hum o de

^ carbn y de t i erra. E s una de es as ci udades del Golf o que

Si y p arecen hermanas todas , p ero muy grande, muy des arro-

l l a d a ; en e l l a c a b e n T a m p i c o , V e r a c r u z y C a m p e c h e , y a l g o t i e n e

de todas el las , de Ver acr uz s obre todo; la i mp res i n p r i m era es

des agradable, p or el des as eo: una ci udad cos tea que no s e lava

l a c a r a h o r r o r L a s c a l l e s m u y e s t r e c h a s , t a n t o q u e u n w a g n

P u l l m a n , a t r a v e s a d o e n l a e x t r e m i d a d d e l a c a l l e p o r d o n d e v a -

mos , es conde s us dos p lataformas , recortado p or las ar i s tas de las

es qui nas ; las cas as en es te barr i o s on verdaderos tugur i os i nfec-

tos , medi o ocultos p or montones de bas ura,de tablas , de barr i les ,

de p ap el v i ej o, haci nados p or donde qui era; la or i l la de las

aceras p i edras p arti das y d i s p arej as . medi d a que nues tro s co-

ches avanzan, las cas as van s i endo muy altas , lo que hace ms

s ombr as las cal les ; a lgunos ed i f i ci os s uben s i ete y ocho p i s os ,

con balcones que s on, p or s us p rop orci ones , verdaderas galer as

de f i erro ap oyadas en columnas metl i cas en los bordes de la

acera y que s e unen, de p i s o en p i s o, p or s us arquer as l lenas de


20/124

d o re s , to d o ate s tad o

de

g e n t e ,

de

c o c h e s c o n

sus

c a b a l l o s ,

de

c a-

rro s ,

de

w a g o n e s i n m v i l e s s o b r e

sus

r ie l e s ,

y

esta flotante

Ba-

b e l ,

se

ll a m a u n ferry. S a l i m o s

la

p l a t a f o r m a

de

p r o a ;

un

l ar-

g u s i m o b r a z o

de

m a r c o l o r d e a g u a d e c o l a , p a s a p o r d e b a j o

de

n o s o t ro s e s p u m a r a j e a n d o

de

r a b i a

y

g o l p e a n d o l o s c o s t a d o s d e l

ferry co n

su

o l a b a b o s a

y

c o r t a . E s t o s e l l a m a

el

M i s s i s s i p p i ,

el

Mispi, c o m o d i c e n e s t o s d i a b l o s

en su

n a s a l i n g l s , c o n v u l s i v a -

m e n t e c o n t r a d o , c o m o

si lo

h u b i e s e n i n y e c t a d o

de

e s t r i c n i n a .

C i n c o m i n u t o s d u r a la t r a v e s a ; a t r a c a m o s un m u e l l e , s u b i -

m o s u n a e s c a l e r a m u y a l t a p r e c e d i d o s p o r

la

g e n t i l y a n q u i t a

de

S a n A n t o n i o

que

p are c e m s f i rme

y

m s d u e a

de s

m i s m a

c u a n d o a t r a v i e s a c o n u n a m a l e t a e n u n a m a n o

y un

l i b r o

en la

o tra

el ro de

g e n t e

que se

p r e c i p i t a h a c i a a r r i b a :

un ro que

s u b e

que

a r r e l l e n a d a e n t r e

el

Globe Democrat

y el

Picayune

en

los

c o j i n e s d e l P u l l m a n . P e n s a n d o

en

e s t o s u b

un

c o c h e

c o n d u c i d o

por un

n e g r o m s s e r i o q u e

el

c a b a l l o

de

C a r l o s

IV

y t o m a m o s a l t r o t e l a r g o

por las

c a l l e s

de la

N u e v a O r l e a n s .

Q u n o m b r e

tan

s a b r o s o p a r a m E s t a s o c i a d o ,

en los re-

c u e r d o s d e m i i n f a n c i a , c o n u n a s m a n z a n a s m u y c o l o r a d a s , u n a s

p a t a t a s

muy

g r a n d e s

y una

m a n t e q u i l l a ' m u y r i c a . T o d o e s t o

m a n d a b a e s t a g r a n s e o r a

m i p o b r e

y

o r g u l l o s a C a m p e c h e p o r

l o s ao s-

de 54 y 55, y yo que fui un

n i o - p r o d i g i o . . . .

en

g a s t r o n o m a , c o n s e r v o i n t a c t a

mi

g r a t i t u d e s t o m a c a l p o r

Nov

orleans , c o m o d i c e n l o s v i e j o s p i l o t o s

de mi

t ie rra qu e e s t al l

e n f r e n t e ,

al

o t r o l a d o

del

G o l f o .

N E W - O R L E A N S

f { 0

I J

NTR OS

en

u n a c i u d a d v i e j a , a c h a c o s a , s u c i a

de

h u m o

de

^ c a r b n

y de

t i e r r a .

Es

u n a

de

e s a s c i u d a d e s

del

G o l f o

que

S i y p a r e c e n h e r m a n a s t o d a s , p e r o m u y g r a n d e ,

muy

d e sarro -

l l a d a ; e n e l l a c a b e n T a m p i c o , V e r a c r u z

y

C a m p e c h e ,

y

a l g o t i e n e

d e to d as e l l as ,

de

V e r a c r u z s o b r e t o d o ;

la

i m p r e s i n p r i m e r a

es

d e s a g r a d a b l e ,

por el

d e sase o : u na c iu d a d c o ste a qu e no se l ava

l a c a r a h o r r o r L a s c a l l e s m u y e s t r e c h a s , ta n t o q u e

u n

w a g n

P u l l m a n , a t r a v e s a d o e n

la

e x t r e m i d a d

de la

c a l l e p o r d o n d e

va-

m o s , e s c o n d e s u s d o s p l a t a f o r m a s , r e c o r t a d o p o r l a s a r i s t a s d e l a s

e s q u i n a s ; l a s c a s a s

en

e s t e b a r r i o s o n v e r d a d e r o s t u g u r i o s i n f e c -

t o s , m e d i o o c u l t o s p o r m o n t o n e s d e b a s u r a , d e t a b l a s , d e b a r r i l e s ,

d e p a p e l v i e j o , h a c i n a d o s

por

d o n d e q u i e r a ;

la

o r i l l a

de las

a c e r a s p i e d r a s p a r t i d a s

y

d i s p a r e j a s .

m e d i d a q u e n u e s t r o s c o -

c h e s a v a n z a n ,

las

c a s a s

van

s i e n d o m u y a l t a s ,

lo que

h a c e

ms

s o m b r a s l a s c a l l e s ; a l g u n o s e d i f i c i o s s u b e n

s ie te

y

o c ho p iso s ,

c o n b a l c o n e s q u e s o n , p o r s u s p r o p o r c i o n e s , v e r d a d e r a s g a l e r a s

d e f ie rro ap o yad as

en

c o lu m n a s m e t l i c a s

en los

b o r d e s

de la

a c e r a

y

qu e

se

u n e n ,

de

p i s o

en

p iso ,

por

s u s a r q u e r a s l l e n a s

de


21/124

a ra bescos y a dornos; de donde resul ta n fa ch a da s entera s de f ie-

rro ca la do. En esta esq uina y en la de m s a l l y en much a s

otra s, unos enormes a rma tostes de h ierro , q ue pa recen a bortos

de la torre Eiffe l , estorba n e l pa so, y h a cen ca v i la r a l tra nsente

nov el : pa ra q u puede ser v ir esto? P a r a lo q ue s ir v en ta nta s co-

sa s: pa ra na da . Desp us supi mos q ue estos a defesios esta ba n des-

t ina dos los tra nv a s e lctricos y a h ora s irv en pa ra a nuncios.

H a y a lgo en los Esta dos U nidos q ue no s irv a pa ra a nuncios?

M u r m r a s e q u e h u b o e n t o d o e s to u n n e g o c i o m e d i o b i z c o d e l a

mu nic ip a l id a d; en toda s pa rtes cuecen h a ba s y por a q u ca l -

dera da s.

D e s e m b o c a m o s e n C a n a l - S t r e e t , m u y a m p l i a v a , b o r d a d a d e

construcc iones de gra ndiosa a rq uitectura , s in proporc iones, pero

con dimensiones ca si enor mes ; un ro , no mu y ra udo, de gente

orienta da h a cia e l negocio , e l b isnes (bussines), c o m o d i c e n t o d o s

con s ingula r energa de a cento, l lena la ca l le ; este r o se a bre y

c ierra a l pa so de los ca rros e lctricos q ue a turden con su perenne

ca mpa neo, inq uieta n con sus la rgos dedos de h ierro q ue v a n pe-

l l iz ca n do e l a la mbre tra nsm isor de la corriente sujetos por otros

a l a m b r e s f r e c u e n t e m e n t e conectados con los h i lo s del te lgra fo

del a lumb ra do. De cua nd o en cua n do un tren de v a por, a rra s-

tra ndo dos tres wa gones de pa sa jeros, l lega por e l centro mis-

mo de la a v enida y pa sa cerca de una esta tua q u pa rece escul-

pida no con e l c incel , s ino con e l h a ch a , y q ue desca nsa su cuerpo

de plesiosa uro pa ra do sobre la co la , en unos b loq ues rudos y

m a l a c o n d i c i o n a d o s , q u e f o r m a n u n p e d e s t a l n o t a n m a l o . . . .

c o m o o b r a d e a l b a i l e r a . . . . h a s t a l a e s t at u a p a r ec e h e c h a

p o r u n a l b a i l . E s ( d e s c u b r m o n o s ) l a d e l g r a n H e n r y C l a y .

N o s o t r o s l o s m e x i c a n o s i n s c r i b i r a m o s e n e s e p e d e s t a l e st a s p a -

la bra s q ue e l gra n speaker d i r i g a s u a m i g o C h a n n i n g : Hay

crmenes que por su enormidad rayan en lo sublime: la adqui-

sicin de Texas por nuestros compatriotas, tiene derecho este

honor. Los tiempos modernos no ofrecen otro ejemplo de rapia

cometido en tan vasta escala. C ito de memoria , pero eso es poco

m s m e n o s .

*

Nos a lo ja mos en un lujoso y conforta b le h ote l en la esq uina de

C a n a l - S t r e e t y C a r o n d e l e t y s a l i m o s e n b u s c a d e l C n s u l m e -

x ica no, de M a nuel G utirrez Za mora , nombre q ue su i lustre pa -

dre h iz o h istrico . (1) Esto nos prop orc ion e l gust o de v er a l -

g u n a s c a l l e s f e a s , a l g u n o s e n o r m e s e d i f i c i o s , d e m r m o l y g r a n i t o

rojo uno de e l los , no dest i tuido de ma jesta d. U n ba n co en cons-

trucc in t iene en su prt ico cua tro se is co lumna s de m rmol

p u r p r e o d e c e r c a d e u n m e t r o d e d i m e t r o . M u c h o c o m e r c i o

y much a gente , esto se nota ba a l primer golpe de v ista ; pero

na da extra ordina rio . P oco gusto pa ra presenta r la s mer ca nca s

en los esca pa ra tes . U n sa stre h a coloca do en la entra da de su

esta b lec imiento una serie de muecos q ue representa n persona -

jes de la h istoria de los Esta dos U nidos, v est idos con muestra s

de la ropa h ech a q ue a l l se v ende; de mo do q ue puede uno poner-

se los ca lz ones del genera l Sh erma n, h ombre de much os ca lz o-

n e s i n d u d a b l e m e n t e .

R e c o m i e n d o l o s t u r i s t a s g a s t r n o m o s ( b e l l s i m a c u a l i d a d

q ue es e l a nt doto de la gula , a l gra do de q ue en v ez de contra

gula templa nz a como rez a e l ca tec ismo, debera mos decir , con-

tra gula ga stronoma ), les recomiendo, dec a yo , los ma nja res

d e N u e v a O r l e a n s . Q u b i e n c o m i m o s E n l agargote de una

v ie ja a lsa c ia na , leg it imista por m s sea s, y cuyos ma nteles a l -

bea ba n m s q ue la ba ndera de la s l ises; en lo a l to , en lo m s a l to

de una ca suca q ue t iene v enta na sobre e l r o y se yergue en un

extremo del negro y tortuoso ba rrio crio l lo ; entre una a b iga rra -

da c l iente la de a nt iguos obreros fra nceses y v ie jos pi lotos en

receso, y flor de cocina, eso s, saboreamos 1111 pescado mara-

v i l l o s a m e n t e g u i s a d o , u n a m o r c i l l a a d e r e z a d a p o r m a n o d e h a d a

y u n o s c a m a r o n e s d e l i c a d a m e n t e a m o r t a j a d o s e n s u s r o s a d a s

cornucopia s de n ca r Y en e l a ristocr t ico restaurant de M o-

rea u q u ostra s q u del ica do papebotte q u t r u c h a s s u p r e -

( 1 ) G u t i r r e z Z a m o r a m u r i p o c o s m e s e s d e s p u s . C u a n t o m e x i c a n o h a y a e s t a d o e o

N e w - O r l e a n s e n e s t o s a o s l t i m o s , h a b r d e p l o r a d o s u m u e r t e , c o m o n o s o t r os .


22/124

ma s, ca pa ces de enfla q uecer de env idia a l gordo ca c iq ue de la s

p i s c i n a s d e C h i m a l h u a c n C o n d e c i r q u e s o l o e n C a m p e c h e s e

come mejor, est dich o todo, y eso q ue pronto h a r tre inta y och o

a o s q u e n o c o m o e n C a m p e c h e

U n tren de v a por nos condujo ori l la s del la go, desfi la ndo por

e n t r e l o s s u n t u o s o s e d i f i c i o s d e C a n a l - S t r e e t , q u e p a r e c e n h e -

ch os de yeso pinta do; a l sa l ir de la gra n ca l le , entra mos en un

ba rrio de ca sa s de ma dera , primorosa s a lguna s; despus bordea -

mos un v a sto cementerio , v erde de cesped a terc iopela do a ba jo ,

v erde obscur o a rriba , en donde ba la ncea b a n sus gra n des h oj a s

lustrosa s y sus enormes copa s de perfume los rboles de ma g-

nol ia ; en e l c la ro q ue div ida la s dos z ona s v erdes, b la nq uea ba n

los sepulcros de m rmol y de piedra , s imples este la s fnebres, la

ma y or pa rte ; uno q ue otro h ermoso , con la h ermo sura del a rte

i n d u s t r i a l . L u e g o c o s t e a m o s u n a a n c h a e s p la n a d a , p a v i m e n t a d a

de ma dera , sa lpica da de k iosko s medio mor iscos y med io ch i-

nescos, como todos los k ioskos q ue desde h a ce un s ig lo cubren

el p la neta con su v egeta c in de f ierro cola do; v em os con com -

pla cenci a la s ca sita s de ba os, insta la ndo con forta b lemen te en

el a gua su fr gi l y ca prich osa a rq uitectura ; los mira dores e le-

ga ntes, desde donde se domina e l la go; los bars q ue encierra n

otro la go v enenoso en sus ' mil la res de bote l la s mu lt ico l ores . . .

y stopamos. A s se dice en e l ca ste l la n o de la Nu ev a Or lea ns ; e l

lector est en su derech o pa ra leer: y paramos.

C r u z a m o s u n p u e n t e s o b r e a n c h o c a n a l ; c u a n d o l l e g a m o s

a l otro la do, un ch iq uil lo mov i una pa la nca y e l puente semi-

g ir sobre un pin de h ierro y tom una posic in v ert ica l

la q ue a ntes tena ; una gra n la nch a de v a por remolca ndo cua -

tro se is ba lsa s forma da s por ma gnf icos troncos de a beto , pa -

s; e l ch iq uil lo mov i de nuev o su pa la nca y e l puente se for~

m e n c i n c o m i n u t o s .

El la go este , es un ma r color de v io leta ba jo nuestros o jos ,

lenta mente a z ul comp s de la v ista q ue se lev a nta sobre l ,

i n m e n s a m e n t e a z u l e n s u h o r i z o n t e e l e g a n t s i m o d e o c a n o d o r -

m i d o . P e r m i t m o n o s e l l u j o d e u n c r e p s c u l o v e s p e r t i n o a q u ,

m e c i n d o n o s e n u n a rocking-chair, a com pa a d os por un v a so de

l q uido h ela do (me da v ergenz a decir q ue era cerv ez a ) , y a ca -

ricia dos, s in met fo ra , por una brisa de esa s q ue mur mu ra n

tra v s del v enta l le de la s pa lma s en los v ersos de mi pobre A l-

fredo Torroel la , q ue v a ga n per fuma da s de a z a h a r en la s confi-

dencia s de La m a rt in e . Sobre e l ra so joya nte del la go una cpu-

la de ra so s in ma nch a , e l c ie lo ; e l domo infin ito de a ire z a fir ino

y la i l imita da pla ca de crista l no se confunden, se toca n en una

curv a de la piz l z ul i y los dos ma tices del a z ul pa recen dos a s-

pectos de un solo ensueo . U n ce la je nico , encim a del so l q ue

en el ocaso

ferme les branches d'or de son rouge even tail,

una sola nubeci l la de enca je tra ma do de luz y teido de a ma -

t ista purs i mo por a rriba , f lota ba lenta men te en un segm ento

v erde del c ie lo . El so l esca rla ta , pero de un esca rla ta a bsoluto ,

como si sa l iera de un ba o de sa ngre h uma na , se desta ca , ov a la -

do y deforme, en e l v a h o v io l ceo de la a tmsfera ; de l otro la do

la luna , ox ida da , de una crista l ina pa l idez de h istrica , v iendo e l

so l a l sosla yo, con gr a ndes o jer a s a z ul osa s de desv ela da , una lun a

dulc s ima impu ra , en f in , q ue denu ncia ba en su luz en ferm iz a ,

en su mira da l nguid a , la sensua l ida d eterna de sus a mor es tor-

mentoso s con e l ma r. A v ece s un soplo q ue v iene del O riente

y q ue pa rece e l h l i to de la luna , h a ce correr un estremecimiento

de pla ta por e l la go, en e l oca so pa rec ido un disco de a cero

q ue e l so l da ma sq uina de a ra bescos de oro . L os fa ros se en-

c ienden en la s r ibera s, la luz e lctrica crepita y a z ulea entre los

g lobo s deslustra dos, enfra la brisa , y e l a lma sa le de su a neste-

sia , cua l s i a ca ba ra de ser crea da . P ienso co mo si pensa ra por v e z

prim era ; pienso en e l los; p ienso en la q ue nos dej . V o lv a m os;

m i e n t r a s v o l v a m o s c a n t a b a n e n m i m e m o r i a l o s v e r s o s d el m r -

t i r J u a n C l e m e n t e Z e n e a :

El so l a l ver la luna ac ort a el paso

y q u e d a n s u s p e n d i d o s f r e n t e f r e n t e ,

u n g l o b o d e o r o y s a n g r e e n e l o c a s o

y u n g l o b o d e a l a b a s t r o e n e l O r i e n t e .


23/124

*

A trip to China-town.

U n v ia je C h ina -tow n es un

vaude-

ville

opereta funa mbu lesca -en q ue se ca rica turiz a n c ierta s cos-

tumbres de la gente de trueno en New Y ork; la escena pa sa en

B o w e r y , l a f a m o s a c a l l e a v e n i d a p o p u l a r y d e m a l s i m a f a m a

nocturna en la c iuda d imperia l ; pega do e l la h a y un ba rrio

ch ino ; ese es C h in a -To wn. U n a serie de escena s r idicula s y r i-

s i b l e s , i g u a l e s l a s p a n t o m i m a s q u e o r g a n i z a y a n i m a R i c a r d o

Bel l ; un rosa rio de intermina bles ca nciones, ensa rta da s en a i-

rec i l los gra c iosos, pero in fa nti les , como e l de l wa lsec i l lo a me-

rica no q ue ca nta n a q u y en M xic o todos los ch icos: despus

del baile; una colecc in de h a bil ida des, s i lb idos, mugidos de

locomotora , q u se yo , e jecuta dos ma ra v i l la por uno de esos

h o m b r e s q u e s e d i s p u t a n l o s e m p r e s a r i o s d e circo.... eso es

e l f a m o s o viaje. A l g u n a s b o n i t a s d e c o r a c i o n e s , a l g u n a s l u i s i a -

nesa s bonita s , muy a irosa s, muy gra ndes de o jos y de boca , in-

g lesa s? fra ncesa s? espa ola s? No s; a lgo de todo eso con una

gota de esencia a frica na en e l fondo de la mira da negra y de la

sa ngre ro ja .

*

Dor m un poco dentro de una ba a dera de m r mol l len a de

a gua t ib ia ' ; pero , ya en mi ca ma , me tuv ieron despierto los

c a m p a n i l l a z o s i n c e s a n t e s d e l o s

tramways.

L a c i v i l i z a c i n , c o -

' mo e l crimen de M a cbeth , h a ma ta do e l sueo; pa ra dormir cua l

un pa tria rca prec isa v olv er a l t iempo de los pa tria rca s. La c i-

v i l i z a c i n h a i n v e n t a d o r u i d o s n u e v o s h a h e c h o n u e v a s c o m -

bina ciones de ruidos v ie jos; por eso me a pa rece en mi insomnio

c o m o u n a j o v e n

yankee

, corona d a de estre l la s e lctrica s , con

una s inmensa s a la s b la nca s de a lgodn fenica do y dos fra sq ui-

l los m gic os en la s ma nos: uno de bromu ro de pota sio y otro

de el oral.

M u y d e m a a n a , d e s p u s d e t o m a r a l g u n a s f r u t a s h e l a d a s y

un poco de te , sa l imos v a g a r por la s ca l les e l je fe de la ca ra -

v a na , una primil la ma de diez a os, esbel ta y gra c iosa como

una luis ia nesa , otro excelente compa ero de v ia je q ue h a bla en

espa ol un copioso ingl s de Ol lendo rf , y v uestro serv idor. U n

c e f i r i l l o f r o y s ab r o s o n o s c o n v i d a b a an d a r , y v a g a m o s . . . .

v a g a m o s . L o s b l o c k s ( n o s o t r o s d i r a m o s l a s m a n z a n a s d e h a b i -

ta c iones) se suceden en la s irreg ula res ca si l la s de interm ina ble

ta b lero; en unos domina e l ro jo , e l co lor inst int iv o de la fa bri-

ca c in ya nkee; otros son a ma ri l lentos, y grises y co lor de h umo

t o d o s . M a r k T w a i n d i c e q u e d e s e a r a p a r a N e w O r l e a n s u n o

de esos co losa les incendios, como los de C h ica go Boston, pa -

ra q ue en la c iuda d nuev a h ubiese un poco de a rq uitectura ; no

la h a ) ', en v erda d. La c lebre Bolsa del algodn con su ja cta n-

c ioso est i lo del rena cimiento fra ncs, sus ca ri t ides y su orna -

menta cin profusa , me pa rec i de papiermach. M s m e g u s t

p o r d e n t r o ; s u c o n f o r t a b l e i n s t a la c i n , s u m o v i m i e n t o , n o e x -

tra ordina rio , pero consta nte , rev ela n la gra n importa ncia de la

m e r c a n c a r e i n a e n l a m e t r p o li m e r c a n t i l d e l b a j o M i s s i s s i-

ppi . En una inmensa ca rta de los Esta dos U nidos est n ma rca -

d a s l a s t e m p e r a t u r a s d i a r i a s d e l a s c i u d a d e s p r i n c i p a l e s . L a s

l nea s de ba lcones de f ierro ca la do se interrumpen a q u y a l l

p o r a l g u n a e n o r m e c o n s t r u c c i n d e m u c h o s p i s o s , a c r i b i l l a d a

de v enta na s; ya es una f brica , un edif ic io de ofic ina s, una

colm ena h um a na . P or la ca l le La fa y ette , fea y obscura , pa sa -

mos la ca l le S t . C h a rles , a mpl ia y h ermosa ; en torno de un

ja rdn l leno de copudos rboles , una ig lesia gt ica , un edif ic io

pbl ico ( la ca sa de c iuda d), con a l ta s esca l ina ta s y enormes co-

lumna s grises en su fa ch a da ; del otro la do un templo ma snico.

El tra nv a e lctric o nos cond ujo C a rro l ton; e l fr o pica ba

y morda su gust o; esplnd ida s a v enid a s de rboles , a pena s

despoja dos de h oja s en los primeros da s de su toilette d e O t o o ;

casa s de ma dera , a lguna s gra ndes y h a sta s untuosa s, rodea da s

toda s de ja rdi nci l lo s ordena dos la fra ncesa ; grupos de n ios

y n ia s mu y l impios y muy a legres q ue v a n la s escuela s . En

una pla z a , sobre a l t s ima columna b la nca , la est tua del gra n

r e b e l d e R o b e r t L e e .

J - a . 5

/


24/124

Lonch a mos (perdn P eita , pero lo v olv er h a cer) y sa l i-

mos pie pa ra e l ba rrio crio l lo , en compa a del buen G uti-

rrez Za mora q uien entregu una ca rta q ue, por su del ica da

a ma bil i da d, l lev a ba desde la prim era l nea la f irma del Sr. M a -

risca l . Ent ra m os en la ca tedra l , v etus ta , insignif ica nte , fea ; la s

na v es la tera les est n corta da s en su pa rte superior por gra ndes

g a l e r a s t r i b u n a s ; a l g u n a s p i n t u r a s b a s t a n t e m a l a s ; d o s v i e -

ja s mula ta s rez a n dev ota mente junto la re ja q ue c ierra e l b-

side . P or fuera una fa ch a da v ulga r rema ta da por dos torres pira -

mida les .

S a l i m o s a l p a r q u e J a c k s o n ; m e a c e r q u c o n v i v a c u r i o s i d a d

a l bronce ecuestre q ue le s irv e de centro , la esta tua de A ndrs

J a c k s o n . N e w - O r l e a n s d e b e l a v i d a e s t e h o m b r e ; e n 1 8 1 5 l a

sa lv de los ingleses q ue la a mena z a ba n, y la sa lv de l mismo,

porq ue cuenta n q ue esta ba resuel to , en ca so de derrota , reducir

la c iuda d ceniz a s a ntes q ue deja rla en poder del enemigo; enr-

g ico , ira cun do y bruta l como era , h a bra e jecuta d o su propsi-

to . Y de much o m s era ca pa z e l b i l ioso ma g istra d o du el ista

del Tenne ssee , e l ra b ioso exter min a do r de los indios del Sud es-

te a merica no, e l so lda dn s in escrpulos, q ue es , segura mente ,

e l m s nota b le h ombre de guerra q ue presenta la h istoria de

l o s E s t a d o s U n i d o s , l a p a r d e S h e r m a n y L e e , y e l t e m p e r a -

mento de so lda do m s ra dica l q ue la m s turb ia , pero la m s

exa l ta da de la s popula rida des, h a ya senta do en la s i l la presiden-

c i a l d e J o r g e W a s h i n g t o n y d e l i m p e c a b l e r e p b l i c o J . Q . A d a m s .

S o l o J a c k s o n y U l i s e s G r a n t , h a n s e g u i d o s i e n d o s o l d a d o s a u n

e n l a p r e s i d e n c i a ; W a s h i n g t o n , T y l o r , n o f u e r o n m s q u e c i u -

da da nos.

N e w - O r l e a n s h a h e c h o b i e n e n c o b i j a r c o n s u m a n t o a z u l

m a c u l a d o d e h u m o , l o s d o s i r r e c o n c i l i a b l e s e n e m i g o s , a l s o -

b e r a n o o r a d o r C l a y y a l s e m i - c s a r A n d r e w J a c k s o n . Y p e n s a r

q ue s i C la y h ub iera ga na d o a l gener a l la presiden cia , nue stros

n e g o c i o s c o n l o s v e c i n o s h a b r a n t o m a d o m e j o r y m s c r i s t i a n o

y h o n r a d o c a m i n o , y q u e p r o b a b l e m e n t e h u b i r a m o s e c o n o m i -

z a d o l a g u e r r a q u e h a c e m e d i o s i g l o n os d i l a c e r y n o s m u t i l


E s a p r e s i d e n c ia d e J a c k s o n c o s t m u c h o ; e n s u t i e m p o q u e d

pla ntea da y formula da por e l fa na t ismo e locuente y sombro de

C a lh oun, la cuest in de

los derechos de los Estados

q u e h a b a

de resolv erse sa ngre y fuego en la guer ra de Secesi n; en su

t iempo se ina ugur e l

sistema d e despojos

, q ue h a conv ert ido la s

luch a s e lectora les en comba tes por los empleos, q ue h a conv er-

t ido la democra cia a merica na en un e jrc ito ma nda do por los

politicians;

ese s istema debe su impo pula rid a d la h onra d ez de

M r. C lev ela nd, e l v a leroso presidente q ue reobr contra l ' y

contra la pol t ica de corru pcin y de in just ic ia q ue entra a . No

impo rta ; esta democra cia , 110 presenta r , s ino m uy de pa so,

e l h orrendo espect culo de una democra cia esc la v a ; h a y en e l la

fuerz a s formida bles a lma cena da s q ue la sa lv a r n en ca so de pe-

l igro; un g lbulo de sa ngre de los v ie jos pa dres peregrinos de

la Flor de Mayo, ba sta pa ra encend er en e l cora z n del l t im o

yankee e l a mo r indm ito y sa gra do de la l iberta d.

Na da de esto me deca la v ulga r inexpresiv a f isonoma de

la esta tua del genera l Ja ckson. . . . y seguim os. Fe o ba rrio ste ;

en e l centro de la s ca l les a pena s corre e l negro y ma l o l ie nte

a rroyo, ocul to por ba sura s, pa peles , restos de ba rrica s; la s ca -

sa s cubierta s de yeso, desca sca ra da s, ennegrec ida s; e l tea tro de

la Opera fra ncesa , ga lern q ue se a bre sobre un prt ico de pi la s-

t r a s c u a d r a d a s , b l a n c o , e m b a d u r n a d o d e h u m o , e s i g n o m i n i o s o .

M a s no s q u o lor de v ie jo , de h istor ia , de costu mbres crue-

les , pero pintoresca s de dueos de esc la v os, re ina a l l y enca n-

ta ; y luego los nombres de la s ca l les: ru Bourbon, ru Conti

h a cen un efecto dulce y mela ncl ico sobre e l espri tu y remue-

v en la a rq uil la de los recuerdos.

H a bis le do a lguna de esa s del ica da s nov el i l la s luis ia nesa s

de Jor ge C a ble? A l l pa sa n, con la s t imideces de la s ra z a s a risto-

cr t ica s y los estupores de la e lega ncia ca ba l leresca a nte la s bru-

ta l ida des de la c iv i l iz a c in del ca rbn y del f ierro , a lguna s mu-

jeres de la a nt igua soc ieda d crio l la y fra ncesa de esta coma rca .

T o d a v a h a y r e p r e s e n t an t e s d e e l l a a q u ; e n t r a m o s e n u n a c a s i t a

modesta y conforta b le , y e l a migo q ue nos a compa a ba , nos-


25/124

p r e s e n t su e s p o s a. E r a u n a j o v e n m a d r e l i g e r a m e n t e o p u -

lent a de forma s, pero ta n e lega nte ba jo la ondula c i n r tmica

de su v est ido de musel ina ; era la suya una enca rna cin l ctea

y rosa da ta n muel le , ta n f ina , con ta n del ica da s v e la dura s de

mba r sobre la sedea tez ; ta n ca ra cterst ico e l pe ina do recogido

en lo a l to de la ca bez a en una a preta da dia dema de tonos dora -

dos, como los toca dos de principios del s ig lo , y e l fra ncs q ue

h a b l a b a , l i g e r a m e n t e a r c a i c o , t e n a m o d u l a c i o n e s t r o p i c a l e s d e

m sica ta n ma rfi l ina y sua v e, q ue nos f igur bamos q ue la fra n-

cesita de Luis ia na se h a ba esca pa do de un pa isa je de a ba nico

de ra so de los q ue usa ba n la s l inda s da m a s del primer imp erio

y q u e c o n s e r v a n t o d a v a , e n s u s p l i e g u e s l e v e m e n t e m a r c h i -

tos , e l div i no perf um e de la s f lores muerta s . I ba m os o r de

sus la b ios la l lorosa protesta de la s crio l la s de Nuev a Orlea ns

c o n t r a l a i n f a m e v e n t a d e la L u i s i a n a l o s E s t a d o

Justo Sierra - En Tierra Yankee - 1895

Documents

Transcript of Justo Sierra - En Tierra Yankee - 1895