J 909 - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1909/... · 2014. 8....

35
LAV AOEIKA$ J)() MONDEGO r.-IÇl'Ul'df(l do u. Roque G:unt"ciro) LlSBOA ,30 PF. ACOSTO DE J 909

Transcript of J 909 - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1909/... · 2014. 8....

Page 1: J 909 - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1909/... · 2014. 8. 8. · LAVAOEIKA$ J)() MONDEGO r.-IÇl'Ul'df(l do u.Roque G:unt"ciro) LlS BOA ,30

LAV AOEIKA$ J)() MONDEGO r.-IÇl'Ul'df(l do u. Roque G:unt"ciro)

Ll S BOA ,30 PF. ACOSTO DE J 909

Page 2: J 909 - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1909/... · 2014. 8. 8. · LAVAOEIKA$ J)() MONDEGO r.-IÇl'Ul'df(l do u.Roque G:unt"ciro) LlS BOA ,30

li SEJUf

Jlul911•1ura d• "lllum•1•0 t>onugun•" p•ra~Poriugal, colonlas t fitspanba

Por anno. .. ...... .. .•.......•..... ... 4~ rêls • seme$lrit•. . • . • . . . . . . . . . . . . . . . . !'400 •

trimestre......... '~ Jfsslgaatura coa1.u.rn1 ao t$«1Uo•, d11pptt11ti .. o fiua1oris­

llco do Stculo- t da •lllustu1ao Portugucu• l'o,.lugal, rolo1u<U e 111'~1,.Htlkl

Por anno ... .. 8$llOO réis 4!il00 • !!<()()()

• semestre. lrtmeslre ... mcz (em ttihVaJ .. 700 •

ZEISS

6randt ln11nsldaAr l••laos.1 • €Jrctllu11

alcanct • €stabilldadt •

Madame O passado, prm•ff t lururo rtotla· do pda mais cdtbrt cblromantt t

pbyslonomls:a da €uropa

Brouillard

O·~ o vn11;11.úo e o 1irest•0'6 o 11r.i1,11 .. o fUhno. com veracidade e rapl· dH: 6 toromparuel f'm nc:Ucl· olo.. Pelo e.ludo que fC'I du

sclt-ac:IH chromandu (btocolosta e

S:!'!~~,~·creh':11~ll~~oefti!~~'l! les, L1111nllroie, d'Arpenllgne1, ma1l11me Hroulllar1l i.cim peroonldo u prtnclpae1 ddadr-1 da Europa e Amer1ca., onde rol admirada 1.,.los aumtrosos dlenls da

~~ .. I~•., ci::;::r~·· ~J:i:.P=!~t~ mtnlos \ue se lhe .eaultam. Fala ~r· ~ºf~(e:ânb~~.~'· lnclea, allemão, 1.al ano

a• oon11ult•• dl• rl•• d•• 8 da m.anh• •• ff d• noite em ..., .. ,,,,..,.,

Rua do Carmo. 43. sobre-loja-LISBOA ~";ii'8'àW1888',;:

1-.. · --·.-----~ 5 i

Melo secul o de successo

ofi; ESTOMAGO ';::::::: O Elixir d o o- Mlalhe

, ,,~~ de pepsina conceou·ada faz d1qorJr tudo rt pidammt. ::-.\~ GASTRALGIAS, DYSPEPSIAS.

A~o1ntto •m todas r PAcrmat111 r1 Port11p/ 11 do 6!d Pharm.acle l\HALB~. 8. n.e Fa•an Pa.rU

E-t ~ ~ "' ... ~ ... C>

1 ..... :> ..

~ a ::i ~ ~ ~ :z c.s p..

"' ~ \, Cl> ~ > ...

~' • • ~ ....... u e .... '-o.

J Ili )

z o ll IO õ

'

BASTA UPrnlMf NT n-~ Para adoptal-o para semir:

·Sar.atorrf Ru!t<fa" 1-l de j:rnt•lro 'e t ..

·Ili-' •Multo lllo :urra.1te-:o o ~r:i<'loso mi

C'OIH <auo me a>rcscnteou, o~lou s.a ht tls~lma com o hcm es\ar •1ue sr .,,. na hOC.c.a quando<(" empr(\,t3 o .;:eu

O. MARIA ALEXANOROWNA

ra\ 111toso denurrlrfo. o 1)(~11w1: poi-. ~ l.t t''l»eriment:&l-O µara ado;1tal-o ; srmpre.

ASSllr.:uto: Jfm•14 Alr.twulru1cRd.

d3?.l!!c::.~I :1~1~1l:rrrl~~~t~l~Opc~~; 4~0;:~~ n1tnte 311tbe-,1llroromo laml em ·Jf"c ro mul:o a,:-rada,el.

Creado conforme os tr;abalhos til" tour, eHe clt1:ttroo todo~ o~ m:u.u e r ohlOl:' da hO('t0 3; tamhmo <n-11a 1' eur.a eom ~•·rte1.3 a ('arf(I dos 1h' 1

a~ tnnamm3ç-,ff•..; tias "eugha' e a; .... 1

tª" da ;ru,::nta. Em PQUl'O\ dl.b :io~ ilentes um:i. ah·ura hrlJ11111h·,. troo o t.1rl::tro. Dl'l'a na hoe1·~ um1 llrlos.a son:o.:iç.,o do fn.'S('t1ra que d ba..;tante 1e11wo.

•~mpre~ado 1 uro em aliodào. r tmUan1aneaml"'·1•t• as raha' ,,., J 1t0r mais 'loh~at.u que ::wjoam.

t-tSl!IC>A 1

J, ' " t: 1-.:0.s. 1lro.ml t 1. H. \tJl(Uth., n l'iffo; l•u.rt"S. li. •lo l'rindpt, IM. l'llhf"11l t ~ \,hll •l ln.,. ft. da l'nb., ''~· Ua.,·miO. ·•rfl1111.1rla. H. da l:Onff'l.;-:0. Tbomu )(endou~:l .\. fllhot, µtorl11our1.a.

Ct~:.~i. ~r~1~11:~ I~: ~,;,' Autta, 1)1), : IO'I(' Alenn1h('I, artigos de l'Mh, li. Gi

PORT'Ot

AUJ!NTM MM l•AKIS: t.:A&.tll..LE LIPMAN1 2b1 KUK VIGNON

Page 3: J 909 - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1909/... · 2014. 8. 8. · LAVAOEIKA$ J)() MONDEGO r.-IÇl'Ul'df(l do u.Roque G:unt"ciro) LlS BOA ,30

A fostn. que a llc"p;Loha vao celebrar cm meia· pojo d'uma epoca pa:-\iouda. Fe.~ta da é/ilt, ha io .. de -.<•t,.:mbro. presidida pela rainha, com de lcmbrar·nOM que eram t;_1mbcm da élile e-i ... m• ..... i ... 1cncia das doze dama.o ma.is linda-. da cône. festa~ medic''ª<"\. a que o po"o nao chcJ:/tr0;1., i·~oca a nniSOs olho~ toda a belleza heroica do separado do nobre peltl organi5aç:to da ep< ,a. mundo medieval. <..:omo o'c:;sc tempo distante A graça religiosa ou a elcganda correct.l e 1·m que ª" buzinM dos senhores resoavam sob artificial d'cs"a."l graves poesias irl'lo dar por "i .• frond<·'\ das matt<t~. e um sze~to breve erguia a Largueza universal cn<1uadrada em verso, ou o t11:i torneio. tinir d;L! armM, ferros: a C'ntrechO· fOpro l)·rico humanamente vivido: e por ",,,,. car-se, Salamanca vae abrir tambern o (.;onsis· lnutfor, cm vci dos burguezes de Tolo'\a,-t11rio da (;n;•a Sde11~n. D . Segismundo Morct.

Xào tem já elle o.t espada dos barôc.-. a aris- Cou~o o'e""ª lenda amavel da /Jdü nu boi.r tocrcKi<l cortez, e o Codigo do Amor; mal po· dor111n1J, subitamente lõ:u't'bem, no Pnte" dt' los tkrá re\'ivt•r o fommlario como o ultimo des- ~::::;;:,.P\I';~, _\'o/Jlt's lrlnnd<::n. julg .. rçmos ,.çr erguida hl(ta

1-VhlA gera1 de Salamanca 2-0 Pilll'O do CQllejpo dos Nobrt=1' l rlar1dexe11 em !)ab.manc:a

Page 4: J 909 - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1909/... · 2014. 8. 8. · LAVAOEIKA$ J)() MONDEGO r.-IÇl'Ul'df(l do u.Roque G:unt"ciro) LlS BOA ,30

uma t"poc.a d'entre a secúra do 'rculo. Lá c ... tará a C"'lne d<" Amor: e a rainha da fe,ta é d'csta ,·cz uma rainha

de ;•erdnd .•. Para os Jos;:o'I Floraes

Hispano- Port\1~c.ies nenhum lo~ar mah pro­prío. ao certo. t(UC btc

Pateo do (Õlt'.r:io dd "" ,Ar=o/JiSj>o, ontl<" a mào delicada de Pedro de !barra deixou c·air, cm pleno domlnlo phucres· co. wua admimvd ele· ~ancia e a m.aior deli · ·-adcza dr linha.. .... Hào de na clan.;tratla 'U(lt"rinr ._L..,eistir ;, fc"'it~t ;_mt.::tnri· dades e convidado1 : e a vi~!lo arti"'itka da Meia· R<la­dc. proct1ran<lt > as dama'! do ll'mpo debru\ada'i. seguindo t)

e on.-.i,torio. ha,.1 de encontrar ~ hirta."'i ca,,~u:a' pretas e ._,., cl• •irado .. vh-o"'i das fardol"'i. Em baixo. rh nobres

1-D. Joff M•nu"I Barlolom~. l'irhor cio rnlh:KiO de S. Ambro1110. !nici:uLor do.. Jot;ot. PI~ l ll•piono-l~otu1aucu·~

l-A c:o1t1miss.-\o org,'l.ulton.dorr. do,.Jo:t:o• Ftor•c• l ll!opano-Portugut1f'11 _ . (PllWO~'ªf'lrl" loo1da NO Poln> doJ J\·~,n lr/o,,dnn, t1Ndl' u utrlwonl a/nla l,Tud1da

/"fll J..'o,,1Jra d~ Hn/t"Nl1'JI

Page 5: J 909 - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1909/... · 2014. 8. 8. · LAVAOEIKA$ J)() MONDEGO r.-IÇl'Ul'df(l do u.Roque G:unt"ciro) LlS BOA ,30

,\ CO••l:SS;iO de propaganda ,.,. p,,.t•c-•1 U. Affrff P. Ou<ko&I, l>. J• Jlanotollllé, O. \f S•tka.

Ak&Tb. (PAfl/'11"'/.tia. táa.tl• •• , .. -M•n;z ti~ "'°'''"'

do$ .\"#Yn blo•dnn1

a fazer vêr que o rcmcdio c.~.,.t:, cm olhar o passado, inte~ando·o na li· nha evolutiva que no~ ha de cundu· zir :'l obra de arte futura.

A Htteratura portugur1.a da anua· lidade. geralmente pouco conht•t·ida cm Porrugat.-é-o ainda muito me· nos em H.c:;panha. A idria qut• prc· tidiu ao certamen Hhp·ano·Portu• guez foi chamar a aucnç:.o tio .. ctoi-. paize:). mutuamente, para '" -.ua .... littt:ratura'S. Isto tc\·e cm vi"lta U. José Manoet Ba.rtolomé. o iniciador dos jogos. E isso mc!-.mc> le\'oU a comn\iS!!~O a destacar para Pnrtu~tl um nucleo de propagaJ\da pt'''º'-'\ compo:-.to do iniciador. do c-U,tlri· c to publid.sta D. André~ P. Çunh·· n al, auctor de Oro J' !larro. <: do redaf'lOr de E! Addtmln D. Maria· oo Nui'lez Alegria. duonlsta hri· lh31'1tC.

Salamanca seria a dclade hc .. pa· nhola mais bem e~colhida par" t• .. st•

fim. A ella nos prtndc:-m a'l mrlho· rcs tradições univen1itaria<;. d't• .... <"

óo11 -;..;<NX le111ps em que º' t...,<·ol•1r<-.. portuguez.es de lá tr~uiam a i..rrave ponderaçao da juri~prudcndtt (! o commcntario profundo ªº' te~UC\ .. , E a -.implcs Te<"ordaç:.o d't, .. i· nome C\·oea·nos detalhei amigt,,: fa1a-1v; ...

mna A rtc PocHca: mas ante os J O· go5 (IUC a llespm1ha Celebra este annn dcverilo mandai os novos do~ dois paizcs a força viril da cndc;t mostrar a dccadcncia littcral'ia de Portugal , a dispersào hespanho ta,

o Tomes d'e~se moinlu~ dt-• l.azarit· lo:- t• o t'tL'">ino de Salamanca alevanta a no..-.o!oi olho-. a Jigur<.1 M.'tt·ni~~ima de Fray Luis d~ Lcon, a t'nH"H.~· ,,;ar. ~ubindo ú sua C'athedra deserta ha muito:

Como iamos dizendo hontcm ...

Ó$ membr()J po1111x,,,..,, fifi j1u;r1 1-MtlllU('l dfl Silvfl Cll)'O (Clitlrl de,,., T INOCOl J-l~UktlllO de ('11ielro (Cl1t1'J d,. A. TINOCO)

4-Ju1.!-s~:~~~1(c:!l,·~h~ª~t~~:~;"~:;~~:Q~;~JK114"L)

Page 6: J 909 - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1909/... · 2014. 8. 8. · LAVAOEIKA$ J)() MONDEGO r.-IÇl'Ul'df(l do u.Roque G:unt"ciro) LlS BOA ,30

2\JO

,\• ·~u coastn<""õu d« Cintn ~m. 1.ambc:• • sdquirir •• ttrlO (arattt'r ck ekpstcia.

Da.mo- hoJ• • photogn.ph1s d.1. og do sr. f"eraand•"J ... ormipl de Monc. r«entemerite con..crulda na Varla11te da Et-tepha.nia,

cujl\ c:apdla rol benzida n ""'ª"" pauada pelo ar. arcebitpo de !\f )·tllen~ . · : fC'11Cltis d.e S OVAU)

Page 7: J 909 - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1909/... · 2014. 8. 8. · LAVAOEIKA$ J)() MONDEGO r.-IÇl'Ul'df(l do u.Roque G:unt"ciro) LlS BOA ,30

;\ SR.• 0 . :\fAlHA Ül.(iA l\[Q. R.\W·• SARMENTO IJA SH~VEJRA, :turtor;t cio lh-ro A ri"· Lillerafu· ''' ( r 'í'n.lftltS ha pouco publicado.

((7uJf/ d• ;Jw/. \'A"Q\;fl5)

0 .2. • CS-.NTESARIO OA Df;se.)·

DIRTA OA NAVEGAÇ;\O At;RKA.­Re.;\1i~O\l•Se no restaur;mt Palma· ritmt, cm Paris . u m ahllf>ÇO, pre· ~idido porCamillo F lamniarior.,

Q GIUSU1': JSCK."010 0'1 EVOR.\. - Xu dia q do corrente hou\'~ cm E."ora um v iolento inc::t·ndio que dest l' uiu com 1, temmcntc

um grande arn l(l.7,('1n do madeiras, 1 au•.mdn pre;uizos quo s!lo avalia· 11 na imponante ~onuna de quin· ze cout••s de réis .. \ photo~phia

publicamos, cuja curiosidade t u:o1,unos de enc:-ret•t•r, foi tirada 1..-1.1. um~t hora e mela da 11,adnt· i:ada. e representa o prcdio ioccn· di111ln no momento de Hbaterem os tllh 1du'.'l.

t ,1i; ú JOS.& '" a.. •~roarF\

a fim de c.•t•h•brar o glorioso ídto do nosso n:,rtho1omcu de G U!(·

in~o que cm 8 d'agosto de 17oq, segundo a tradiçtw. subiu mt ~uu />(Jssorola no Tf:rreiro do Paço. Y arios :om;.1c-< dt~ Paris puhli< ó&· ram artigo~ elogiando a inid;1li· va da re\'i<t.- !~atina, que n!\o (''(· qucceu o fü)Hll~ cl'esse obscuro

precursor dos hcroes do ar.

Page 8: J 909 - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1909/... · 2014. 8. 8. · LAVAOEIKA$ J)() MONDEGO r.-IÇl'Ul'df(l do u.Roque G:unt"ciro) LlS BOA ,30

A f{•it~l elas Ca1· das é uma d;.1i; mais interessantes do1mi:r.

pelo eyandc numero de J)(:S)50aS ( J\IC tlli COUCOT·

rcm ida::t de Li::boa e de outros pouto::t pro:dmos. principalmente porque ella se faz a 1.) e 16 ele agosto. e sendo ó prin'l<'i· ro d'estcs dias de fosta trudiciofüL1 1nuita t!;Cntc se d irige á feira da 1oca­lidadc. ~\ phy:;;ionomia d'essa feira é nuiosa. Grande numero de excur­sioniSl.:'\S pelos arruados

2ÓZ

Page 9: J 909 - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1909/... · 2014. 8. 8. · LAVAOEIKA$ J)() MONDEGO r.-IÇl'Ul'df(l do u.Roque G:unt"ciro) LlS BOA ,30

z1$ do typO anth!o que wroaram cddin· a \kwoaçàc111m!t· l~apli;1cl Bord;1tlo <lc·via reali<ar uma n·· nc.vaç:.o artística: nwntôc-~ de• fru· ' L..t.S expõem-se n 'aqul'lle tuuml· tuar dü mercado no <1ual phuto• zraphus ambulantes. 1>elotiqtwi· rv~ e \'Cndedorel' dos m.;1h t.'X·

traxaz;tntes objectos fa.1.em o ~cu lif".!<J(-i,•. F nota domimmtc· d;1 ft-ira ~'\o o.!> ,-arapau..i; ferrado~. (" .,..~m1elciros nodo!lios e forw~ 1u t( ~m ~de vcn·l•t como a§

Page 10: J 909 - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1909/... · 2014. 8. 8. · LAVAOEIKA$ J)() MONDEGO r.-IÇl'Ul'df(l do u.Roque G:unt"ciro) LlS BOA ,30
Page 11: J 909 - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1909/... · 2014. 8. 8. · LAVAOEIKA$ J)() MONDEGO r.-IÇl'Ul'df(l do u.Roque G:unt"ciro) LlS BOA ,30

Realisou-se ultima· mente cm Fr.:mzensbad um concurso de lltllc1.a, a que compareceram a1~uma~

da.S mais celebr~das mutherc.-s íor­mosas do mundo. entre• as quat•s o jury elescu corno os t}'lXl1' mai<J notaveis as duas t;"entilissimns d<a· mas de que a /llus/Yn(bO J>or­tugwe:a reproduz os retratos n·c~t.a pac:ina.

Fran7.Cl)!ibad ;:, uma pequena e gn<'iosacidade austriac~ onde C;(i!i· te uma est.açtio thermal nmito afü· mada para o tratamrnto de docn· ças de senhoras, e por isso quasl

a-M•datoc ~racmer­LuMnsk•, que T«ebela o

primeiro pnmio de beUcu..

a- Madaft'le Loal!OC Eteri<-b. a quem coube o M«Undo

· p«mio "C}-,;.lli/ ti~ CH. O J.l\.S.)

exdusi\·amente frequen­tada por estas. :\ão po· dia. pois. encontTar-s.e com facilidade sitio mais apropriado parn a reali · saÇ-a.o de um concurso de bellc7.a. como. de res­to, o provou o brilhan­te successo que coroou a tentativa.

E' pena que as radio­sas festas de !:f•Ç•. que sào por toda a ;>:'U té os concursos de

belleza n:i.o se 1 aclimem tmnbcff1

em Portugal, por- ~ que poderiam constilui r, ago· ra no tempo ~ de verM. a mais ~ elegante divers!\o ~ das nossas praias.

Page 12: J 909 - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1909/... · 2014. 8. 8. · LAVAOEIKA$ J)() MONDEGO r.-IÇl'Ul'df(l do u.Roque G:unt"ciro) LlS BOA ,30

1-0 sub.arino •nec:o Jf '411• .J>-.-\ 1ripulaÇIO do MJbmarifto, CON o cap1t.lo

\', ;\la.guuuon e o ttnentt Rolf ck Hdckn>tam á freftte J-0• dol• ott1clkS

do H NJ,• na ponte do •ubmartfto •-0 COMJ'Da.ndante .a1mto do ln1e11or do ""''"

a seu bordo 1 7 honwus d1• tripula­ç!\o. que em qualfJLH't outro !iiuhrn;Jrinn n~o poderiam :wr alojado:(. l ~sl;t via· gcm •.:onstit\Üu o rc<·ord dn mwt~g;u~·~o cm navios do g<:ncro.

Page 13: J 909 - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1909/... · 2014. 8. 8. · LAVAOEIKA$ J)() MONDEGO r.-IÇl'Ul'df(l do u.Roque G:unt"ciro) LlS BOA ,30

A huenl'id:ule do t:-altlr 1to ~clual \erilo em f"At1:<' lttn obdg;i.do a pop11laç10 11 rt'Íllklür·aot no bosque de Hol4'>11hfl ,

,\~ noi;!la• 11hotoK1a11hli.~ eollctece1u algun " -a.spectcn J>ittor.-... co• d1t~ n1.·1t.t1JP-'mtuto hl'lp10\·lr.Ado

(Oi<Mt d~ rn. Off1.11..:s)

z6;

Page 14: J 909 - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1909/... · 2014. 8. 8. · LAVAOEIKA$ J)() MONDEGO r.-IÇl'Ul'df(l do u.Roque G:unt"ciro) LlS BOA ,30

() :\lontt~ Esto• ril í..·um,\cla.snos·

~.as mai~ ~J.· io'f.~S c"l<M;•'\t·~ de vcf'ao ç da~ <1uc de prcfcrcnd.\ ';lttraem a concorn. nda clt..-..:dn­te. sendo o St.'U Ca!lino. por isso. wn do~ maic .mim~lda·

mente frcqucnt.adt.•!t todo~ º'

26$

periodo prahts ainda tt!;"Ora vae no seu romeço e j{1 o mo vimento no Monte Estoril principia a adqui­rir o seu costumado u­ge. As 1>hotographias que rcprodm;imos n'c!ita pagina representam di· versos as1>ectos do Ca· sino CO'\ um dos ultimos dorniugos .

rCJ.ckb de •k.H(tl.IKL)

Page 15: J 909 - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1909/... · 2014. 8. 8. · LAVAOEIKA$ J)() MONDEGO r.-IÇl'Ul'df(l do u.Roque G:unt"ciro) LlS BOA ,30

qu'-' se mostran'I nos museus chel;:a~ rle ferru~cm e de legenda. ev<x'<Uldo batalha.;: naidosas. no· tnC!' heroicos. paginas de historia, n~o ha uma Sl) com o prestigio do "'Jlarlilho. Ellc 6 a couraça do ~cxo bonitó: 6 a S\·nthese d'cllt~. porque é u1na eterDa cun· trarit"clade para u !'cxo feio. O homem em·ergava o amez. os c_.oxnles. os braçacs, as grevas. encarapaçava-~e para !'lo defender ck1s golpes, a mulher vestiu o collete dl' fc·rro. pôz o V(.'.ttu· gadin. cingiu-se cm talas forte~ para se tomar mais appctedda. N'un1a lon­~a \'t·5tc que n!lo lhe modele as ft..',nnas e bclla sem ser provocante : as SUü~ per· feições n!\o resatwm, os seus ennmtos n~o forem: contom~icJa no csp.-rtllho qu<' parece uma dcfcza. e11a te,·e o in· stint.to de ser cubtçada. E as~inl incomprehensivel t."1.nno o pro· prio cspirito da mulher o f'S·

partilho tem·secons<•rv do atra· vez dos tem1)()s assistindo !1 morte das velhas armaduras guerreiras e ~ríeiçoando-!l:e sem1>re ficando triumphal. E' como um supp1kiu j[t fatal ao

, ..

a 1r•\& J-Ajust.ioclo o tllpl\rtlibó.

Gra,·uu (r1u11:u:· ..-:.o &cC'UlO X\111

Page 16: J 909 - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1909/... · 2014. 8. 8. · LAVAOEIKA$ J)() MONDEGO r.-IÇl'Ul'df(l do u.Roque G:unt"ciro) LlS BOA ,30

a-O iroweln d.., t'"l'•rtllhu. QuadíO d• ,\. \\'1lle

1-A t"ilt'Ut'. C1t&\Ura frat1••1• tio •\:UI') '\Ili

- \ íato.:la r.im•ua i.otcun•lol uma ~Ut11a arltllt•

ü~~~

forl'n;,tr-sc e continuou o~ '«>, J.lSOS velhos, mas no lt•nip•1 \f

de Carlos ~lagno os Sl'U'( \'C:!"li· 1 dos sAo já \.àl) coitados {1 pcllt· que fa7.ctn des.enhar as esp.adu;.1~. os seios e até o ventre .. \ IMrtc 'u

rior d"css.a.~ ,.c .. tc.;. era uma t'"l"-'dt• dr. lha de seda el3$tka •· t:'lo htM c1ut· .s

:;.:lo sobre os seios obri~ª'"'-t a ch--1c ô cstoÍI) do vestido. ~n Sl~,·ulo X 11 ;

~ vam L'\n dngid ~ !t frant <'7 .. 'l!'l qut• 11 ~ podia1n dohr.tr e c·umo a mo1l.;1 '4' t• ~ '!tempre unh·ersal ê dç c·r~·r 1ut.• :,!l~im ~\ mos.trdSSem todas as ~ande~ d;una..c

!) mundo. )lal podi<un re!(pimr dtntro d'c trajo~ e diT. Pit•rre Grn~. qut• clla.< rolfr

para tomarem o tallic C"'bclto. t: !(.tv.1111 tào uma especie de pequena cour._u,-.t llU

da dnt.a 3<Js t"<"ios e as a.~ph~·xia,·a. hi f1 fonnar-sc o C:Sllartilho que clu.·~ou a ~<:r ferro. Era ent!\o uma n·rd;.l<kir•t armad ("om uns recortes ele:i::antes. al>crto 1111

do~ no log;.u onde.• se a1-x>h,av;l e que ~(· p nha sobre a camisa e a:o;~im o~ mai'.'I h• li corpos. s mais soberbas bctlc1a-t dt•\'I

Page 17: J 909 - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1909/... · 2014. 8. 8. · LAVAOEIKA$ J)() MONDEGO r.-IÇl'Ul'df(l do u.Roque G:unt"ciro) LlS BOA ,30

ser molestadas n'aquclle apertào cx­trauho que à l'noda impunha.

O The La11ret1 jornal inslcz, di:da ha tempo graciosamente que um bar­baro marido do seculo x111 não achou cousa algurna m.elhor para castig".tr sua esposa do que comprirnil-<L entre dois estojos que a impedissem de respirar. Outros maridos seguiram logo C$SC exemplo e en­cerran:un assim os corpos de suas esposas n'cst..1s pri­sões portateis. As 1nulhc· rcs nào querhun dar-se por \'encidas e foram 1:wuco a pouco habituando-se ao seu carc<"rc, n1odificaram-no e d'essa 1)1.mi<~·ào extranha ti.

t-0 cm1aio do (:S1»1rt1lho por W1llc

3-Espanlllio do fim do S«-ulo x\·11 4-hH(:Tlor da offiçin;i. de \lm l!:<J>ar­

lilh~iro no -"CCUIO X\'111

zcram. por espírito de contradicçào, o espartilho tomado moda. T'cm graça a in"ençào, mas uào dcda ter sido assim. A mulhc1 foi certamente

quem rrcou o seu proprio supplicio.

No fon cio scculo X\º surge a vasquin.ha que se vê nos retratos das iJ11fan­t.as de Cast(~lla e nos qu -dros de V clasquez: surge o vertugadin, nascido t.am. bem na 1 lespmlha, e que logos e C$palhou pelo mun­do n·urn brado de ele!!an­ria. A va.squiuha era

0

um çollcte fo1•t.; guarnecido por deante de um apparc1ho de madeira ou de nlctal que a segura,·a: o \"CrluAadin ~ra

Page 18: J 909 - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1909/... · 2014. 8. 8. · LAVAOEIKA$ J)() MONDEGO r.-IÇl'Ul'df(l do u.Roque G:unt"ciro) LlS BOA ,30
Page 19: J 909 - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1909/... · 2014. 8. 8. · LAVAOEIKA$ J)() MONDEGO r.-IÇl'Ul'df(l do u.Roque G:unt"ciro) LlS BOA ,30

diz ~fomai~·ne: «Para fa7.er um corpo bem (1, hespanhella que tortura n{lo sof­írcm a.;; mulheres. a >ertadas e cingidas a 1)onto de füzcr feridas :até à carne \'Í\'a.

Henrique Ili prnhibiu o c-;partilho que toda a ~t-·ntc l'Onsider;.wa prcju· clkial ú ~autlc. ma~ as mu­

lhrrt·<q n!\o o qm.•ri<.un deixar, por­•1u1• iam 1wrdl•r a t"le~nda já per· ídt;unt·nh~ ddrnida. ErêL quillo ~ a cintura c~trdta. os ~ei~ re~ahi· do•. a~ anc..as abn~adM. Ei.;i; o mo­ddo. lkm podia Ía.lt."r leis o bom u·i Hrnri.1uc·. Catharina de ~Ic­tlids atl· c:rt·ara o Ct>llete de aço. a '"·rd.ult·ir.L armaclura. forrada de n·llud~,: ;,, t·n·;~u..,·as j;í usa\'aJn os t.'SJ),tnilhos. a moda cm inelemen­u.· ._. a ki dc\·ia ..;c•r lcttra morta

para ª" dt.·;;:<U1trs. Henrique 1 \' tamtx·m o-s pruhibiu e en­t:'lo ;1~ c·ou~as rnudcun para 1wor. l>c..·poh o~ collctes foram ft •ito~ ))ara fazer resahir a bar· ri~a a 1>unto de tOda;; as mu· llwr1..•1 1)are.::ercm gravidas e

ser n<.-cessa­~ rio algumas

'~ 1-rJ t°"'ll•Hllho do ... t'ulo xx

) - Um• llH\IO d1t. U&ll SJlntO• MIUOI & e.• ~====-~~~-,:.!

Page 20: J 909 - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1909/... · 2014. 8. 8. · LAVAOEIKA$ J)() MONDEGO r.-IÇl'Ul'df(l do u.Roque G:unt"ciro) LlS BOA ,30

~t" a ~i·r mt~la sem-1•w n·riamos quan· t:i~ :o;.t•nhoras lht• H·~i~tiriam!

Emquanto ;:1~ '::Talldcs dam~t!'õ fa. riam a.~~im variar as mOc"fa~ as a1 -1k;is U!'a,·am sem­pre o simples c-ol­k-k de atacadore!' que aind.:1 hoje as ,,,·arina.s trazem com t.mta gentilc­z~-1.. .\ )lvntcspan trazia o e~partilhn para disfarçar a ~ma ~ddcz: as da· ma.~ sci;uiram.-lhe o cxcmp o. O at· tributo da mod.­ia de:;ap1>arccct quando a favol'ita regia cahiu em cles­:,raça. Surgiu a rcacçào. o~ espar­tilhos corhC\·mn a .ser lindos, dos mai;;; Ocllos C:\tofos, o seu ferro coberto <le n·llmlo e oiro, os :i;l·u.s atacadores de l'l·da. Macia.me de

\f .li U l C' •

nun. ;..tpo· zar cl;t "'C· n:ridaclc do ll:tjn. u~ou e~·

p,;ulilhu aberto u

'. ~f durante todu o p~·· :.;fJ rinclo de Lu~z X\

o luxo ahxoH;;1 n'esses on1aiut.•nt'•~ já indispt"11~a\'c'i !I , sendo no c·mtt1nt11 dividido:-> t"m duu partes. uma <1ur. :se U:ta\'a por dfante <•U·

tra pd;t~ C05:l3S <tl.il•

da."' cm 1arinlio.!t ele·· baixo do~ br.u::o~.

Sonha-"te <-ut:l.1 w1 espartilho hyJ.!'icni1 o. uma t<.t..n~<-ntt" logo ª"ccitc- pelas mulhe· rcs que formn po· rem usando ~rmprti os que apparecian1 r eníeita.ndo-ns cacla ,·ez mais. :\ 1> !entln x:vnr é jfl uma m:1· ravi1ha, ha alguns de brocado d'oiro, t:'\o lindos que parect·m armaduras d'archan­jos. A campanha con­tra o espartilho i;t continuando. José n d'Austria quiz pro­hibil·omas logo n0:ap· pareceu: em _li'nmça faziam-!>e sem bm·­bas de balt·ia, mas a~ mulheres senti r;.lm que elks assim u:i.o dese-nhavam bc1n O!\

~eus encantos. O csparri1ho que )laria .-\tltu· nit.•tta lc,·ou para o Templo dc,•ia ~er o ultimo que ~e usou durante muito tem­poem Fran­ça. Che;;',.

amigo re~· mc·n: pÓz·se

cm moda o wo r1m1ano. As mu­lhí'tt:~ queriam

~1~;~~e;·1~ª~-:~:l~ frt•ntc• <lo:-t arti~·

A malbu do bpan1lho

"°' Jlnri ft.C>Gt~t

Page 21: J 909 - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1909/... · 2014. 8. 8. · LAVAOEIKA$ J)() MONDEGO r.-IÇl'Ul'df(l do u.Roque G:unt"ciro) LlS BOA ,30

nhi .ras umas vezes inclina­das. outra~ hirt.'ls. e as~im.

arittndo de• moda. ellc tem ;

011!it'gl.tido ~cr ctia a d ia

m0tis luxuoso. T em-se procurado tornai-o hy­gicnko nw..s. sobretu · do. füzt•l -n bcllo , e apc·

"ªr do lodo o seu p•l.~"•tdo. de toda a 1t\•nth<"~e do espi­ritu ft·mini­nu. que cite é. dc\'~·se concordar tfU~ jú Orló se pode ,·Çr

~ ~\ -: uma senhora \ ;..,, \ de s partilha-

·;~ \ ela. Por<Juê?! IJ~ Porquo .t for-

, 1 .,,,. l•r1llnl ça <ln u<o o . j

1 ~ ·~f '" ~UJ)pliri?tor·

.' nou-~cn wna • • ....... )' th't:t'.S!tidade

1-Do qi:u.dr-o d~ Ft1P11•1t'lwr• '" lorldl~ 41·-~ IJJ~••U .t-Uh 1t1<1adt' ea) pda

e de Roma as mulh<'res com<•çavam a usar as simples faixas que llw~ t•rgl1i ~1m os seios. N:\o ht- n;1da novo. \ · olta-st• á anti~L Reina o nú durante tempo até ao Dht•<'torio. que foi a Nlade d'ouro da nudr7. •• \ L.."ft'~umania levou as de~.intcs a col10t::1rc·m :Johrt• os peitos as ""mu1s da ,·elha Grt"cia. llavia muitas mortes "in<Li.s da$ doenças ap.;.1nhadot< n'aquella trans­llMcnda de traje:t. D'ahi por dr~iJ\lC o que km §ido ~:.te supplido ft·minino!? Tem varia­c.lu c:omo todas as moda."' ; umas \'<'7.es é rurto, dlegando só por debaixo drn~ braços. a fim de "º mostrarem lh'remenw os hombros como no !'l<'~ndo imperio . cm que Eugcnia de Montijo qm~ria apresentai" c)!iõ ~\\I!\ t•nctmtos : ou ti as é c:om.prido. Usa -se umas \'\11.t'~ para retrah ir o Mllu,'. outra~ par..t u fa1.\ ... r n•.,.air ~ andam as se-

-4-Umll romana com INN"llfilárMJlr

para cl as e para n•;~. Xo fundo se cin!;"e bel­k.r.a!\ é tam.bem obriga- ,,., do :t O<TUlt.c«tr impcrfoi- ..e. }

çõc~: l· f>Or ve- ~"' 1,CS o l'~lóJO do ~· mar:wllhas, outr~•S :tpt•na~ ;,~ t.1las ~ \ qm.' tOl\lN'nt . . ' , dt·~1rnmt1l.m\C'ntos. f , •"'_.,......,,

A~~uncxposto1tsdis· 1f ' · t u~"ú<'"• lt:ndo já uma t f\ hhton .. l 'C<" ular. tendo.> \ ~ 11id•l .tnnadu.ra de forro t' collt~tf' de seda trans- \t fonn;1ndo·se com o~ \

tcmpt1"'· elle ri· dwgc1u até nós "'., com. o •U sem· )

\{,;; 1 ~

~\_ 1,, =-~V -~

Page 22: J 909 - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1909/... · 2014. 8. 8. · LAVAOEIKA$ J)() MONDEGO r.-IÇl'Ul'df(l do u.Roque G:unt"ciro) LlS BOA ,30

Deitar as cark"!.s para descorLinnr o fü. l\U'•,) 1• prtwi~r o dcsliu l d~ qul.lqu~r p:"'s· ~-.a ;; u•1\, da' ulthll'lS praticas s::>bre\·i· vc.-nlt'!I ela ;_ulli~a in-ulfr""'a ou a lh·inhaç~o. que rci>ou~ava 1u cren ;a de um i n;v~1a· c;!\o 1x·nn·ulente feita pelos deuses a·u h<..l· 11wn~. clt·m .. nt(> essen:ial de t•):1a\ as ve· Hn., rchti)r.~ .. \~ sdencias dh·in'ltorfa,i; ~ld clr. ori ,:cm chahlea e a prim~·ira d"cl­li\! foi a a!Urolo~ia. que Uo lar~ 1ue. Jll •tl<l<"r;md.1 C:'Cerccu sobre os espirit•>s tlur.une o e~lenso pcriodo de al~n3 se­n11.-.s. n"l, s~ atre\•enio a pro:>ria e;reja a atacai-a <tio.da no seculo X V H. ar>e!;ar

ele fulminar com as ma.is acer­bas condcmnaçQes todos os outros processos de adivinhar. Estes nào eram poucos. por slgnal, e foram quasi todos co·

nh"r.ldns e usados em Portugal com o~c apuril ela cnumcra-;ào feita pelas Urde~· 1nç•'t'!C nnm1~linas. que prohibem lançar sort1•1'. vanui ()ara achar ha,·eres, \·êr em a~a ou cm ct\'st.al, ou em espeUm, ou c•m e,p;l'la. ou em qualquer t'Ousa lu-7.<·ntf". nrm em e~pa·loa'de carneiro. X!\•1 't~ fafa cnt.'lo. aio·la. da adh·inha,~!\o p.•r m"'io das ('arla.-t de jo:::ar. qu~~ ta11lbt"'m n'l~l ;1:)1>,:,re<·c cit._i.rfa mais tarde. nu < >r· d<"na;;\c" l)hilippinas de 15t.l,). r.:· C\'i· dt·nt,~. poi"· que a su1 introducç:"to foi po!IU~rillr, o que tambem oao de\'C a•lmi­rar mult.-> p• )tqu~ parece a\·eriguado que fhi s/> nos hn5 do scculo XIV que os aral>es trouxeram para ' a Europa as rartas de jogar, de ln vem; no oriental.

Artualmcntc, a cartomancia

Page 23: J 909 - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1909/... · 2014. 8. 8. · LAVAOEIKA$ J)() MONDEGO r.-IÇl'Ul'df(l do u.Roque G:unt"ciro) LlS BOA ,30

e a r 1iro1n.;L11da ~do os tloi~ prt.l<', ..... ~os gt·r.:1hn<-nt1• c.·m· pre~ados pdos .uli· vinhador1 s eh· pro• fi!!t~ào ci pl'l.ts h·ití· ceiras <' 11ruxa.~. Todos ''~ dt·militi, clesdc o~ cm~"\Ui11~ tirado~ do \'1~0 tlti~ 3\'CS OU d11 ('\.i11lll'

nas cntr;mh:toe <111s animac·s sanlh1·,1-<1os . tà11 vul~arc·~ nn pa~anbmu. gn-• t-o-r11111:;ut1J, alt' t\11

"arin!'.l sy!ltc·m.;1ft)l1t' ti \'eram um~1 lari.:01 ot()plka(;)o ha Ecfa· de :'\lcdi~•. 111ir;un em rl<'..S!J~O. nàu c(1n~cgui11do prr\· 1· k·n·r n•nlra o Kc'· ptiri<mc1 moc:h•m11 . .\o orat·ul. 1 tlr.uJc 1

da~ c.:arti.1!'! ;1in,Jt1 ha muita i,.:1 ntc'. poréio. que.· lh:a 118 Feltk~ir'H. uma profunda h'•. Princ:ipalnlÇnh' quando H' trata ele amôrcs e de chmwoe me h;1rnlhuR e.la.~ feilicei r;1s assu· lll.Clll unia 0.1W'lnrlclud1• hulisnnin·I. Sac ~<'lll• prc n•rlo o que a~ c·arta-i dizem. affirmam una VUC'(' •l'( iU~l'll\M.'i nm~Ull'llCC'S.

Hnje. dt~ n·rto, a t'ôtrtum;.mda deixou de s.lr nmnnpuli:ta.la 1wlo:1 profi!tsionaes. comi~ o era n·uutro kmpu, h~wt·ntlo bastante~ anM· dort•:t prnÍ<.llll>S que a c·uhi\·am. Se~<.lo º' trdta<los d4U se. h·udas occult.L~. nàQ ha. at~·. u•i~ mais fac. li cio que deiLitt 4t" cartas:(; wn Sélh<-r que está a..• ak:oice tle tt 1>Clo o mundo. • \ toc:l11~ l: pcrmitth1n. por c~~e meio fadl. dcs\çndar e• futur11, t• 1-C•mo tal fou·u1dade n?'1•1 ~ ~ ..;t• .t. t"\Ícltnt•nknlt'. de peque-na. J ".01t.~1·m no u-iu e urr(•nte da 'ida.

, ,,111\0~ c·n •llMt aos IC'itores da ll/11s· ~ /

~~

lrcurc>o Porl1tg'N<" um dos nu-th• mais ~implc·s t·m . .i:t R<:tõllntn'lh' U!t.1df•:t dt~ <lc·it . .;tr c·;1rt.'\5.

Em prinwirl• (,,. gu.r. nnnu !'i.C n>nl• prt•lwmk. l· prcd· ~o c·oulwn·r a ~i· guifwm;!\u clL' c.·~ufa 1·arta, J'Mirquc c'êtd;t U1na dm1 qu:m"nta c;·arta~ <111 h:iralho tem. para ;1 dr­t'lt1n~to.111d;t, H ~Cl\ ~it:11iht·;1dn t•!lpt··

di.ll. tlUt· nwtkulo­~i.utlt'Hlu 'ilt' imh· t'cldo n;t lc•gt•n1la <}Ut· an1mp;inh.1 ca· da UiÜJW':. Ut·poi<. é prt·ci<n:n•nht."(t r t.;;mht·m .;_t 1ii;:uitica­\·~n dos d1<1tnados t·nC"outro" tl.1" •·ir· la-"" qm· ;ul<1uircm JH1rt ic.· ularmL'ltll'

d(' C:o>·• u111a impc1rt;tnc ia c s p e e· ia t qu;11Hl11

s:11> tres ou qu;,ttro figura.<; ou lfC:" ou qu<1tr11 cartas do mesmo valor que :rn rourn~11\ na mc~m t carteira .• \~51im. por exemplo, 'futtn· do sn.o quatro damas qut• ~t· junt.um. tral<l·!\t", nuno era de pre,·êr. dt• uma tli!(<'US":\º a1·;1· l1mula e dl~ palavra~ malcdiu .. ·ntt·"· Pc·lo 1·n11·

trari•>, u az quando app;_1rt·c·c• aromp;.u1lt:ul.º e !(l·tnpre bom simtal: quatro ~lzt·~ amuuu !illn um bum negnc.:·io. tr<'s azcJ prn~nu!>ti1 .1m fc.·· liddade inesperadõl. doi.: ov.t·s f;.tr.Lntt·m .1mi :1.oule $Íncera ou prophcti!<attl u n·~t·:icit11 c.I• 1 ilU"t.·nte. As si~ficaçl")(;-t dos ouuos •·1u·o11 tru~ principae:S de h~a!C s.'n a5 tc·~iuk- • ~ rd ... ídiddade de uuta dur;:1~~º c•\l Jle<iUtDas zang-dS-3 rc·I'(, llfl'"· ~ 1wricl~ldC ou feliz cxito 2 rc·i•. ti• " pr«tt·1><!entes ;, ,.º'"' mno uu ~ '

Page 24: J 909 - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1909/... · 2014. 8. 8. · LAVAOEIKA$ J)() MONDEGO r.-IÇl'Ul'df(l do u.Roque G:unt"ciro) LlS BOA ,30

alliança reliz- 1 rei e uma d~una, cas.tl· mento proximo- 4 \'aletcs, hu::t<tl:i (; in· trigas 3 \'alctes,. ciumes ou más ºº''as - 2 va1ctcs. suspeitas ou amiz(tdc 1no­mcnt~mca - 3 clcun;1s, pcrfidia e combina· ções sini~tra~·-2 dmnas. amizade intirna - 1 valete e uma dama, traiçào preme· ditada- ' valete e tm1 az, incerteza. O valcLc, por si ou associado com t1ualqucr outra figura. nu1lca an­nunda scn:to catastro· phes ou desgostos, como se vê. e aind:1 na com­panhia do sete signi fi<.:a dc:5-avCW\(l.S e intrigas in· famantes. Mas o sete. que no naipe t.le co1>as j{1 C llHl.\l SÔsinho. quan· do appmecc junto com o utn.1 ou outras c<1rtas do mesmo valor nunca prc· sa~ia roisa boa: a.<:.sim quatro setcs a"1lllllCiam solidào ou cahunnias. ~rcs setcs uma enfermi­dade grave e dois setes 1\oticias inesperadas rc· pr\:~f· 1\tativas de grandes pezan:s. A<1ui está jusai­fiC<\do o a7.H..r que bas1an· te gente te1n com o nu· mero sete. As significa· çt..es dos outros encon· tros principaes das car· tas do mct:mo q llor s~o as seguintes: ..\ senas. prosperidade ou rcaii~a­t;àO de um negocio de.se· jado-3 senas, felicida· de- l sen;:1s, esperanças ,·As-.t quinas. dcsintel· ligcncias - 3 quinas. de· dstlo fa"oravd ele qual· tiuer pcodcndO;t-2 (JUi · n~. 1nás noticias ou ci · lada-4 quadras, viagem feliz - .) quadrClS. au~en-

temos. prosperidade nos negocios-· 3 temos, desgostos de familia- 2 ternos . auspicioso rnlace - 4 duques, rch.tç~)es interrompidas-3 duques. calunmias des­cobertas-- 2 duques, cunizadc volu"e1.

Com esta lista os leitores fic.:am intci· rados ele quasi toda a linguagem ch1s car­rns. St\ nos resta. pois. explicar-lh<.:s <"O· mo citas se deitam, ad\'Crliudo que o con·

~( 2 quadras, car-u~ i' eia demorada-

ta com noticias e agradavcis - 4

Lá 1nt1u ~<lrO$/J<<lit:<: A aC"lrii Nel) Me)et 1t0 p11~1 , de mad:i.me l.t'11órn1aud

279

Page 25: J 909 - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1909/... · 2014. 8. 8. · LAVAOEIKA$ J)() MONDEGO r.-IÇl'Ul'df(l do u.Roque G:unt"ciro) LlS BOA ,30

A •

• 5'~•-.PcorlI.o dtr.$ <orlas Rd: Um hon1cm O\: ~m ~u1sc~11r3r·v°""

• 1n11I. - Da111a: Cahimnia~ e fin.gifi<>s

n10 corrcio.- Sd .. .- Pcli7 1tsult:tdo; ''tritura e di· t,.>1â11a: Urrti aco111«imcruo imprc-vis10 mudará ducspcrcis: 2 con('lus'o ocil prqxima.- 1<•·,,u:

J.J119NI': Xão acrcdhcli>:

sulcntc é representado pc lo rei de oiros quando é uma senhora, e pela dama do mes· mo naipe se é homem, ~em que possamos

dizer o motivo d'esta tr0<;a de sexos. O oicthO· do 1nais simples de deitar as cartas é, pois. o seguinte: Baralh~un-sc bem as <1uarenta cartas e dispõem-se depois horisontalmcnte em o ilo car· reiras de cinco cartas cada uma. Procura-se. em seguida. o sitio onde ficou o rei ou a dama de oiros e notam-se as duas cartas que estiverem pot cima e por baixo na mesma colu1nna, cxa· mi1)aJ)do cgualmente os c.:ncontros que houver nas outras carreiras, tanto horisontacs como verti· cacs, para aproveitar os respcctivos prognosticos. Em seguida lc\·antam-se as cartas em cnlz, isto é, começando pela primeira e pcnuhima, e assim successivamcnte até levantar o rei ou dama de oiros. A carta levantada conjm1ctamcntc ó a que dà a resposta ú consulta feita.

Como se vê, nao ha, pois. nada mais facil. E• da mais absoluta simplicidade. Com um modesto baralho de cartas de jogar, qualquer pó<lc espan· car as ?rumas do futuro, penetrar os seus segre~ dos mals recon.<iitos. lêr como n'um livro aberto

escripto cm c.ara<..tcres vulgares. Em todo o caso, cumpre nào esquecer que na cartonancia, como em todas as ou·

. ">ignifi<~fk> das ~orlas R~i: Hornf!m de tóga: it-ttis dcm::a.ndas que vOs

-D«ma: kf!o11nc-iac a fal.$à.í! lh1011jas.-A.s: Acre­(clixc$: rcj!l'f!51i0 bre,·c d~ quém ef;>('racs.- Se,,a.­toi.. - f.Ji.1na: Cta\'t':i< QllC"!'lôo cm brC\'C,-.QNa·

Tn·.,,o: Não ~ntcís tão cedo f!Om o

~~

~ ~· ~ •• • •

tras scicucias, é indispensavel o concurso de uma certa doze de intuiçào. Sem esta, nào haveria jámais as grandes cartomantes, ;15

feiticeiras celebradas pelas suas prophecias ma· ravilhosas, as extraordinarias videntes, como. por cxcmplo1 a bruxa da Arruda, que, durc1mt tautos annos, disfructou a 1nais preclara fama e realisoll o mais li song:ciro negocio. Porque e tambem conveniente ter em vista que, a 1.:s.~ intuiçào, anda, em regra, alliada uma importantt parcella de es1>irilo ex1>lorati\'O. A cartomancia pôde ser que seja, na realidade, uma $Ciencía. como assegurmn os seus sequazes. mas. 1\'cs..~ caso, nào haja duvida que principalmente nas suas appliC.-'lÇôcs Íl)dustriacs é que ena se tem desenvolvido .

N 1este arligo, sem a prctenç:io de discutir n

merito ou desmerito da adivinhação por mei1J das cartas, n;)o ti \'Cmos 0\1tro intuito senào o de explicar a maneira como procedem os adivinha· dores protissionaes. e ensinar, portanto, c1uaJ. (1uer pesSO;\ curiosa a praticar a cartomandd. N'este periodo. cin que o maravilhoso taJW• absorve a maioria dos espiritos. crê­mos que o assumpto nào deixa de ter a sua opportunidade . ••• dq noi/w- de N}flda~ •• 11rruinarf,o,- Vakll': !'11ra brt\'C ausplf!l01<0 cnfaçc. dita.e na 6Ull coufisSf.o 11inc:f!f*- -&-te: Succcuos Rcnunc:iJt.c $1 tac.>1 ptojec:t<>S que \'OS scr~o fonc:s· dr·o: R.cef!btis dcíc1 ln1cmo ao \'05$0 pcdido.-11ui;c:111c.- DM'ettc Noticia incspereda.

'\

~1•.~T

mi • .~

Page 26: J 909 - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1909/... · 2014. 8. 8. · LAVAOEIKA$ J)() MONDEGO r.-IÇl'Ul'df(l do u.Roque G:unt"ciro) LlS BOA ,30

O tlquarfo Vasco t>A Gomo, consrrufl>o em 1595 POr occasfilo bo -4.' cenrennrlo oo btSC()$ brin.ento bo camtnbo morlthno para n 3nbla, e que ~esbc ba eccc nnnoe se ncbawt na. pos;s •e ~o Jl)inlst<rlo ba Jl)nrlnba, foi ba pouco en• tre~ue pelo l)ONrno á Soclebabe l)ortu~ue3n ~e Sclcnclas llnturncs. õxnin que os maus ra•

bos que sempre teem ncontpanbaM,

r:.~~e c:tn":;1c~f1~~1:.7~ó, ~~~e~l~n~1.~~~~~

~ A[" :,/

º) ~- ª entra\?ar agora o seu bcscn\?OMmento ecfcn• t1tlco, tntib1Anilo e Oescorocoanbo m•ls um• \?e) ns boAS 1>011ta<:>es que hitcntam sal11nl•o 1 tlpro11elta111:>0 a opportunl<>a<>c <:>o momento, n •311nstrnçiío IP>rtugue3a• nprcsentl\ bote AOS seus leitores uma intcressnntc serie bc pbotoorapbfas referentes no tlqunrlo. que seguramente l:>espertnrão n eurlo• olbnl:>c t>o publico, que besconbece oo pormenores <:>n respectl\?a lnstnllnçilo.

J-A í11chada do edific:lo. q11e defronta com ~ Al11meda de Al{C"t ~-o Kl'Ande tanque da sala de c111r1ul.1, co1u trnldo ha n1ezes

"'(Clicftt~ dt' aP.S O LIK L).

Page 27: J 909 - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1909/... · 2014. 8. 8. · LAVAOEIKA$ J)() MONDEGO r.-IÇl'Ul'df(l do u.Roque G:unt"ciro) LlS BOA ,30

1-,\ parte tru'tira do tdil'icia, que deita f()bre o Oa(11ndo

fCT1clt.I d, •"°"o;.taL)

'-/'fo11la d() ~ittNari(), em que do \·l•I· vel• 111auma11; d115 t~specth 11.11

t'An.ali,&llçV(s 1 C11.bl11t:te d(J director. , Sal2 de O[lt'•

ra. ,\ l'oUtUt. "L2boratorio. ~ \'t'll llt.ulo. 6 l>t!X"Sito. 'W. C. S Ga• loinett' do Pft"J>&r&dor- 9 Sala dt' r-r· ct'pfiO e diMribulçio 40!> prod1.1cto• da 1...ca. m G•bfotte do •lf<'reuoo. 11 \l•~u. u Ponerro. n \"c-t>t1ti. lo. 14 llabic..ç-lo do dirtttor. IS ~· I• do. aq•a~ de ª"H do«. 16 c~al.-rta do9 aqu:arios de ª"'ª ~lp cta a: 8ibbotheca. rS Labontor10. I•) C1t.ttrna de :a.gua do mar . . H Sa· b1 d.a.11 mac,;h1nu. "' Sala dos filtro• u Calcrla dt 111tni~1.• a1ular; 2J ~;ib do~ flllro!I. 24 Sala d% dePMi to. 1lc •1tu.11 do mar. 25 ~ala tlo11 dc-

VQllõit°' de SIJtUA doce.

'

..... ~1

O nome L11ino de Aquarium ou Aquaria era u~adu .tnli~­

uwnte para d<'"si~'nar o< ,·;lSto!'> tanques e ''i"cirog onde: ~· c:onserva· ,·ain e enc;orda,-an, ~ts melhores cspe~ ~ de~ de peixes. i~tu é. ou1uclles que o

, palaclar dos ricos tinh:1 ~wkn innado. Hoje. c.•m linguagem corrí'nh~. c·hmna•!llc.~ a.ssim aos pc.~qucnos bocc.-'les com l>tii s:ioho~ t•nc::u·nados, que sc.~rvc.'m de adomo ('lll muitas <·asns, c: a Loclu:: H1' vasos de vidro o do porcchma cm que vh·ern a11im;1C"S e 1>lant.<LS aquatica": mas. por cxtens."to.

lem·~c.~ dado a mc.sma dc·nomina~·tio ;1ft~ estabeleci· nwnto!ll e· ~alas contendo tin<i~ ou outro!lõ recipit:nk~ nnn .1nimaes marinhos \'h-os. como ~uccede. p f"X(·mplo. com a grande Ci>tol.Ç:\t• .r.oolo~ca de.• )\4. polt"C.

vc.: .. de que a biologia nmtc-mpor<1J1e.a adquiriuª"' primt"irns noções rclati\·a~ ;'1~ t:ondh;i•e!ll da ,•ida n . fundo~ vt'e.anicos. que ainda nno ha meio set:ulo ('ram con~idcrndos dcshabitadn!ll, o estudo scienti· ht·1 > do mar por melo da'\ nunp:1nhas thalas.~o~ra­phkmt o dos labor;1torios de.: zooloAla marinha, tem J'ido proscguido com o maior iutcrc~se e enthu!'ias· mo por qu.asi todos os pai1.c·1'; dvili~actos. Em s1" guicla lts ex:pediçôe-S in~lcia~ t· amcrinmas. que cnm t..'\o hrilhantc resultado iniciat•un a t..arc·fa. a Fran~ a lt.ali••· :l Allcmanha, a Au"lria. a :\ornc~a. a Sue· e. ia. C.'Jlluiparam na,·ios sc.·us, c1uc percorreram o (kc·ano {'m todos o:i; sc:nticlo~. lll(~dindo a sua pro­íunclidiHle com appa.rcll10~ de 5tmcla;em apel'Ít"iÇ'( l· c.lu!ii e cle\';U<(<.mdo todo~ u$ 1m·~tc.~ri· 1~ d~-t cxistcni 1 ~uhmarin<t çom os mmlc.·mo~ · in"ltrumcutns de dr.1· ~<1gc.•m: e l.'UllO c:tsas 1rnçôt·~. nnno a Belgica. a J)iu:uoarc-a. a 1 follanda, :1 Ru~t'ia . a H cspauh;1, • 1

Jap~o. a Austrnlia, cst<tbc1crcrnm cm cli\'Ctsos pon­{1)1'1 tl11 seu littoral CSl 1ç1'k!ii t'!liJWc. i:1t·~ pcnna.11c11tt·s clc.•>;linacla~ a exc.cular 11h~wrv:u;("it·~ oc'c.•anographk-t..i; O t'"'tudos de biologi;:i m.-rhim;1.

E~Lit t'xubc.•rancia ele.~ ctiriolllitl,1d(• ju .. tilica·se p1e n.unt·nte. .:\ faun.1 m.tritima tem wna im· portancia supcri<1r ;, do1 fauna tt•rres· >"""."\.

G~:::::~::;tr;::e:::.::::,,".,·m,,.t_ .. _ 1wl•• numero J.

Page 28: J 909 - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1909/... · 2014. 8. 8. · LAVAOEIKA$ J)() MONDEGO r.-IÇl'Ul'df(l do u.Roque G:unt"ciro) LlS BOA ,30

como pela variedade das fórmas. A vida pu­lul.a em cada eam~\da de agua. e foi na rcgi:lo littorn1 que se constituiram todas as grandes dh·isôes zoolo!;icas. Se o Ball1ybt"11-s de Huxley n:to passava de unm mera reacçao chiinica e o Bath;•biQpsis de Fo in n;io chegou a criar foros

de cidade no reino dos protistas. o certo !: é que o mar foi a séde do principio da

\'ida. e é talvez, ain­da hoje, o dcposita­rio <h:t 1nonera pri· mordia!, que. na se­rie dos tempos, J>Or aperfeiçoamentos ~rra­duaes. deu origem a generos mais compli­cados. Compn~hcndc­sc, portanto~ a ele· ,·ada missào dos la­boratorios de biolo­gia maritima ou aqua· rios sob o ponto de ,·ista da sciencia pu· rn, como iacílmente se comprehende tam­bem a sua utilidade

;') pratica desde que se .• · , ·~· -.i. te1'1ha e1~1 conta .ª . r..r: grande 1mpona.nc1a

':];. social e cconomica da industria das pescarias. Ao movimento que acab<tmos de esboçar, a

essa gr;;mdc obra encetada por todas as nações

~ maritimas rom tào apaixonado ardor. o nosso paiz conservou-se, dul'ante muito tempo, intei· ramente estranho, apesar da situaç~o geogra· phica excepdonal de Portugal entre os dois centros faunisticos distinctos do Me- "'

~

1-/\·a &asu rfus mal'llr11a.s: Os mólorcs e ª"' bombas. V~m« na e-stamp;t o m11çhinist2 t ()seu ajuda1nt )(loã.<> Augusto da Sil\'a. , _ Os f(randu tar~uell do cln.ustró,

q11e reQCbtm a agua orada dó m.ar p..'1r:i. depo.1tu ante& de ser filtrad:1.. (Cllclll# d~ •1t....:0t.1KL'

Page 29: J 909 - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1909/... · 2014. 8. 8. · LAVAOEIKA$ J)() MONDEGO r.-IÇl'Ul'df(l do u.Roque G:unt"ciro) LlS BOA ,30

t-0~ tanquu depo,.-itos de agua ~li;.:ada, o ndf: a agua ~ do mar ent ra di."poi.S de filt rada,

<: que (otne<:cm à alimci11aç10 dos rc!'lpê!'Cti\'OS a<:iuar!o>. Ao fundo \'~·st a <:aS* dos filtros.

( ClieRt d~ •&~01,,m1,.) 2-0 corredor intento d<: scniÇ'I) do$ aq11ari0$ de a.gim 11alg:uia

/Ç/irb} ".() SI . ASTlltiRO O~ !'.KAllll:A) 3-0i&pOSiÇlo ~bcmalk:t. da C.'lrga de um filtro,

apre:.cnurndo i11fcrionnen1c umn. <:amara \':Ida, por onde cnua n. agua na caixa, e dcpoill e:imada$

l'UC::CC~ivàS. d<: c:;i.lh.io rolado, saibro e :1rcia, dh·ididu por pann<)S de linhagem

diternmco e do Allantico fazer com que se cru­zem no littorn1 nacional cspecics de diversos ma·

res, e de possuirmos oitocentos e tantos kiloinctroi:; de Jinha de costa, onde se

exerce a pesca n\una escala que a toma uma das mais segura$ e va io· sas riquezas nacionaes. A nossa pri· ffi.eira <;oupcra.ç:iio na tarefa commum do modcmo estudo do mar foi constit\üda J>êla!) campa1,has 0çcanographicas do Amelio, cujos resultados representam um indiscutível interesse scicntifko e inne· gavcl valor pr:1tico. Depois. por occa· siAo das festas do quarto centenatio do de~cobrimerHO do c.;;nniuho mariLirno p~Lnt a India. a rcspectiva con1nliSgào exe­cutiva construiu o actm11 Aquario Vasco da Gama em terreno cedido pelo ministe· rio da.~ obras p~1blicas, na Alameda de AI· gés, prox imo do DMunclo.

Comparado com a n~aioria dos <:stabc-1ccimentos similares estrangeiros. nos qmu.:$ se attendeu mais aos i1,tuitos scientifko~ do que {• e1egancia architectonica, o nosso <;l(l\1tLTio é considerado sob este ultimo ponto de visw, um dos melhores ; mas. inícliz1ncute, de.sele a sua situaç:to, bem pouco propicia para oma estação de zoolo-

Page 30: J 909 - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1909/... · 2014. 8. 8. · LAVAOEIKA$ J)() MONDEGO r.-IÇl'Ul'df(l do u.Roque G:unt"ciro) LlS BOA ,30
Page 31: J 909 - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1909/... · 2014. 8. 8. · LAVAOEIKA$ J)() MONDEGO r.-IÇl'Ul'df(l do u.Roque G:unt"ciro) LlS BOA ,30

versasco1l · dições da sua cons· tru <'Çào deb.: tt bas· mnte a cle­sela r . O cclificio cli· ddc·seem

Manuel JMq\lim, o inlelHgc:ntc: m.achini!>lll dois COT·

J do ,, quario possoJid(l·

rio:t, opri · mciro dos quaes comprehendc principalmente a parte acccssivd ao publico : ~al~1 de entrada. exposiçào da co\l<.:c\:~o de agua doce. galeria dos aquarios de agua salgada. e sala destinach1 ao museu. Os ttquarios de agua doce s:io 2<). e ei1contram·se p1.woa<los por d iversas cspccies

de peixes, reptis, batracios . e im·ertebrados. que ha· bitarn as agua:.t interiores do p:1iz . • \hi pode vêr o pub lico ~l1~uns exemplares curioso$ da n i>:.tS.a fauna íluvial e algun~ fados sil,~lares da sua vida. Citare­mos. por exemplo. (1 s :•ric <lc 1nc .. ·tamorphoses ela r:t commum. na sua pritncira pha:tc de cxisten.cia, a de gyrino. t~o diversa elo ~mimai adulto. n1h~anncnte conhecido. o~ ~1quario:-; de agua salg lda sào em nu· mero de 21 1 com <J i ,·crso~ l<un<tnho~ e capacidades. e serve1n rcgutann<.·ntc Ít cxpo~üç:io dos animaes rna­titimos indi~enas. t.~ntre os q uaes ha bastantes que. pela exqnb;itice das suas fórmas o u ori~inalich1<le do~ seus costu1ncs jl.tstamcntc dcspcrt<un a curio:;ida<lc dos visitantes.

O se~undo corpo do edificio comprehende as d if. fc1 ~ntcs div i ~õf•s de sen iço : Ôltas cisternas de a1ve· naria para deposito de agua salgada, com 60 metros

uma . a ca· sadc:isbo1r'I· bas e do~ moto res. os gabine· tcs e Ja . bo r ato · r ios, os fil. tros. etc O publ ico do ell1abcledmc 1tto

A11tonio Lc:iil. o mai1< 1rntigo CntJ>reg-ad o ( '

q ue vi s ita o Aq uari<) nào avalia. pelo que vê . a comp1i · <'."a~'.àO da sua cn~renagem interna. q 0<.· vamos, por isso. rapidam<·nte cxplic~u·-lhe.

O iHustrc mestre lknd de La<"'a:1.e Duth icrs, fundado1 da pr imeira estaç:to de zoolo~ia ma · ( ritima franccz~1, e que durnnte muitos annos d irigiu os dois impo rtantes l<ibora torios pertcrl C'Cntes !1 Sorlxmne, a ffi nna"ª· com a sua <.llta com1>etcnda : •a m;u1u t...:nç:i.o de um aquario . para ter sempre ~wi· maes em bom estado. é coisa mais custosa do que muitas ''er.es se imagina : (l agua deve chegar ahuu­<fan te e frescc:l. os aiúmacs devem sor S\tb::;li L\1ido~ frequentemente até !1 sua per feita aclimaçào, e os cu idados a dar·lh<.•s sao numerosos•. Para manter 1\°un aquario as con'lições ele ,· it'l.lid ade necessarias !l exis· tencia elos serc.5 que o P<"l\'c1am Lorna-sc indispen$.í1· vel. em pr imeiro logar. criar l'~ ·oue um meio arlifid'J tanto qwmto 1>0ssivel approximado do meio nalural cm (1ue esses seres habit 1m espontaneamente. o qui· nào 1x>de con;;cguir-se sen'\o d ispondo de agua ::;u:fj. cicntcmente are <cvla e c:imeudadamcnte renovada.

A agua salgâda . cm Alg~s . ó t irà<la do rio nos preamares, ex istindo para esse fim uma c~ulalb~açàu

{,ma uss'Jo so/~11me de d lsfMbYt('if.o d4t /w~nuos de""'ª n:çala, "º Avuuuo.

286

A d ccornç..'lo d a &ala (Clir.he do sr. J, JO•ODt>$)

Page 32: J 909 - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1909/... · 2014. 8. 8. · LAVAOEIKA$ J)() MONDEGO r.-IÇl'Ul'df(l do u.Roque G:unt"ciro) LlS BOA ,30

t''.'fpedal que- dt•sembo<-ca na praia e a qm~ se adapta uma man~eira cmn o tcspc­'º d\\lptldOI'. A agu~L ó 1cvanLada pela hôm· a<·c:ionada )>{11' um motor a ~· e «nlra

rna ~r .... nde ci~tt·ma. oode '.'lC deixa l'CJ><>u· sar antes de sc:r elC\'ada pam os 61Lro" cio andar superior. Saindo da d"'tcma aclarada já pela scdimcnt:t(:l.o. a agua rcc:cnteinentc h.l· mada cio mar pcmetra nos hltros cntrandn Ji: ,.. "'""· '"' "~ -· ,.,.,,,, ""·~··

t 1'

,

, ;: sobe.•, 1>0rquc a fütr~u;~ li~ íaT. de b.i.h.o para cima. pa!<<t<mdo atr:.t.\'l't uma grelha l' atravt~ssando sun:t~~~inlS ramadas ele (.:a·

J lhf10 1·olado e de arc•ia scparn<lns por p~m·

~ no~ ele grossaria e unifonnt.·nwnte distril>ui· da~. J)ô.ll"d depoi5 icair. limpa. JlOr um c:an.o

$ ;;::ur>nior. que a cnndu.1. ao:li Lím·1ues·depust· tos. D'cstes ck:cn~ cnt!U> pam os aquariu'(, ~1 a pressao con espon<kntc ú a tura,

caincln n'el1es rm um jacto de pequeno V"" calibro. Tal é, rc~umiclamcntt~. o syste. ~ ma dl! atin,cutaçno das pisci na~ e rei.10,·a~no de <U{\la adoptado no Aquario.

E' poi:li. d'este modo e ainda á custa de cuitl;,do;( con">t<Ultcs. para alinu:nhr os di· vcr:;o" hospedes das piscin;:,'( o evitar n'd· las a~ faceis contamin~tçOes, qm' se conscAuo manter a cx1>osiçào de animfü·~ \'h·os rc.iH· ( s.Jda <Klualmcl\lt· no Aquario \'a...<co da GoJ·

ma. e que oon~tituc uma mou::nifir.;_t lição fdcult.ada aos seu" \'isit.:wtt·~. fadhnentt· comprchcnsi\•el e adequada a toda~ as in· telli~clwlus e muito Sllperh>r :'1 das co11<'· cçõe~ empalhadas, que n~o dlM $t•1'ltlO um:i id '.•a impt>rfoita da naturez.a.

Com·l j•Í dis~:·mo~. o e~tatwlcc._·imenhl scicntihco de :\l~éot tem Sotlritln b~t~tantc'l vicissitudes no de1;urso da irwumplct.H du­

úa de :mnos ela sua

Page 33: J 909 - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1909/... · 2014. 8. 8. · LAVAOEIKA$ J)() MONDEGO r.-IÇl'Ul'df(l do u.Roque G:unt"ciro) LlS BOA ,30

t•'.\isl<"ncia. :\!\o pn•tt·mk1noi;, comtudo. descrc· ver ~'qui as ph.-M·S da !tua historia iníeliz. qut" é. de rt'!!.lu, 111imil;1r, ;tté certo ponto. t1 de q\1 ~a!'.i to<ta' a~ in!'.tiluiçi'tC's !'c:it-ntifica..~ do paiz par~t ;._15 qua<"~ o E.~tado /.: invari;wdmcntc tenitente- na prolc<'\'fh1 C'I n p\1blko avaro no estimulo. 1--: · ~t~m· pro ª'ti,lm (1un iw tt·m pc:rclido muitas iniciativ~1~ provt'ito,<1!( o t_.ançado baswmei; esfotços valiosos. d<• qu...• o nu~l\o paiz nào é. (l.1i{1s, demasiado pro· lifko.

A Sud<"tladt· Pottu~cza de Sciencias :'\atura<"! drscjav ;.L ha muito poSi:ôluir uma estaçào biolo· f:ka n:t n•n1,a <º0'1ta, comprchendendo quanto o estudo "·kntihco e economico da fauu;,t maritima <lc Portui;:al rt·\'t'"'lt", além do interesse ~pccula· tivo. um" alt.l importanda ~ial. Pediu ao p_o· ,·erno que lhe concede~<c o .\quario Vª'<'º da

Gama. c:m csLado pouco diffcrcn\e de aban·

dono, <', ao c;,,bo clf' varias dili~enda'(, c·on!t<'~uiu, fin.tl · ment(', o ck~idc.-r.atu que al· me. a\·a. 1"~ 1 uma nov;1 ept•· ca. poi~. que \':t.t~ inkfar-~c na \'id:t d·•HJUt~\lc• t•sMbele· c imc-nto, e.~ qut• ~e abre, ~t·· ria injostic;a nnu o rC'conlu·· cer. sob 08 melhorei\ auspi· cios.

O cspccta<.:ulo ttuc o Ac1un· rio offerc<:o ao publico in· telHgcnte. com '' <•xposic;~o d:1s suit~ (º1>llt~cçC>c~, tanto

,~, de cspccics ck agua dc'.ICC. co· ~ mo de cspcdcs <lt~ agua s•1lg;1·

da. é. S<'nt c1u\•lda. bastantr intercss.mtc. Ma8, :lll·m d'is~n. os ser\'iços que pode prt.•sló1r quer á ~dc.·nda pur;1. que do e.;· tudo mcthodko do m;:1r a...,"Uar· da a eludd~~!\tl ele t;mto pro­blema complexo ela ,·ida. qu.-.r á economia ~cr;1I do J>.1.Í7., ~'to dos mais \'aliosos e importan· tes.

Page 34: J 909 - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1909/... · 2014. 8. 8. · LAVAOEIKA$ J)() MONDEGO r.-IÇl'Ul'df(l do u.Roque G:unt"ciro) LlS BOA ,30

TLLUSTRAÇÀO PORTUGUEZA ' I $ &Rl8

~ompanbia do ~"~~~:~~ª~ .o,R.PassosManue1,51 Papel do Prado üU PC>R'T_C> ...... ----------------­lSl.llladas para uma produeçâo annua.I do cinco mtlhôes do kllos do papol e dis1>ondo

r.;s machlllfsmos mais aperfeiçoados par;i. a Suô\ lltduslria. Proprletarla das rabrleu do

rat10. Marlaoal3 e Sobrelr fnho (Thomar), Penedo e Casal d'Hermlo (LOuiã), Valh' llator (Albergaria a Velha).

- ---<8><8><8>====

EM 20 DIAS ~urMm~N ANEMIA p~~r.~~s

em em deposito grande \•artodade de papeis do escrlpta1 de lmpress.ão e de embrulho.

·oma e c:<ecuta promptan'lente eneornmendas par a rabrleaÇõos ospeclaos de qualquer

qualldade de papel do machtn;i. continua ou redonda e do rorma.

CHLOROS E, ~~~.,"ALESCENÇh

EliXir ,.s. Vicente d.Paula Em todu •s Pharm•~ .. OrJ M DC~ITO Clll..lL

CURIEL&OELIGAHT,Rt1ado1 Sap.1ttl"'' t&.1• USBO.l 1300 rtís o frasco l'ranoo porte cm todo Portugal P1'l.OU.Ll:, r\llaº, 2 . Fau.b8 S~D•nil, P A P.lf-

:oder. telegrapb1COS: LISROA. COMPANlllA r llA.00 Numer o telephon1co· PllADO - PORTO - USBOA 006

GRATIS 125 maahinas

fallantes Do aeeordo eom o fa·

brlca ntereSOl \'COlOS (!IS· trU ulr duranle o cor· rent<' mci absolutamen· tt GHA1'1S estas magnl· flc:i:s nuehloas modelos d<" t909. Remoltcm·so eatalot os e condições a quem enviar uma eslam. ellha M ~ réis ;\ C.<SA SIJ/ P /,EX IJ IC tCleTF.S

'ilSf.OS ô MAC/llNAS P1lLA.Vns, de / . ca.1<11<> Brmicu, Rua do iooeorro, .\8 e Rua (lo Sanlo Anião, ~ o ;J.i- LJSBOA

1 1c~TAnnamr ! ~~=~~=-~-~- Para encadernar a ~~se~~~º1!r~!~~~ ~"~~11~!:

$la llár3 enc3der nar o 1>rlmel·

~ Illustração Portugneza ~11u':~:;:~;ºdt'~~.~~~.:: j PREÇO 880 RE.IS : t:nvfam·se Jlara qualt1ucr p.ooto a quem as r4"1Ul<tlt.:ir. \ lmport:incla :. póde ser f(lml'lllda t m l'alC do corttio ou sellos tm carh rtg1stada. C:ida ª ea;.ia vac acom1)anl1a<1a do lndloc e. rronlesplelo.s rtspcdhM.

; Administração do SECULO LISBOA

Agencia. ele V12.gens e R. Relia da Rainha, 8-LISBOA

E~NST 6E0~6E SUCCESSC>RES

Venda do bllhstss ds passagem sm va• pores s caminho de ferro para todas as partes do mundo s o1n augmonto n09

preços. Viagens o rculatorlas a preços reduzidos na Franoa, ltalla, Sulssa, Alie•

manha, Austria, ato. , eto.

Viagens ao Egypto e no Nilo Viagens de RECREIO no Mediterraneo

e ao Norte Cheques de viagem, subs titui ndo vant a • /osamente as cartas da rredlto. Ohe­

ques para hoteis.

Viagens baratissimas á T ERRA SANTA

AGENTH HM PAR.IS: CA)llLLE Ll PMAN, 26, kUB VICNÔ~

Page 35: J 909 - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1909/... · 2014. 8. 8. · LAVAOEIKA$ J)() MONDEGO r.-IÇl'Ul'df(l do u.Roque G:unt"ciro) LlS BOA ,30

ILl~\!STRAÇÀO roK·ruGl'l-'./.A ll S KRIK

.. ~1 ~-o

~ r~ GRAPE-NUTS é reconhecido como o mais rico

e soudaPd alimen to atl h oje descoberto. Adultos e creanças, p obres e ricos

de11em fazer os suas refeições empregan do o

G:rape=Nu.t:s ========1~ 1========

Á VENDA EM TODAS AS MERCEARIAS EM LATAS E PACOTES

A 300 Rl!S

===1+1=== DESCOXTOS AOS REYENDEDORES

C>ISPONIVICI- C>ISPONIVICL.

Concurso de 1909 O SECULO C.lrl(.mi• ou para o anno de 1909 um nO\'O con· curso, tt.lja import.rn<"ia e simplicidade ... i\o <liUJ>eriores em

tudo as dos concursos antt"riores.

TOTAL 4 :528 representados por objectos da m:lior utilidóldc pa ra todn 3 gf:nte . .-\ ~ua di"ltr1hui\':lO dc\'crá rt"nli~M·~e no fim de i909; ... era publica e prc:.sidida por cornincrc:ia.ntcs. indust.riaes, ar·

\i .. 1u e pch auctoridade ci\·il. P"hli<tmws lt'1j~ ,,..;,, .,,,, peda(O tÜ 11111 llJJo fllL z:os tlard. o IL!icida.dt' /11/11ra. Coll«tu'"6 na i 'CUa c-atúr11f'111 d~ <..011jHms e

lcrei,s a/t"aN(ildo mn'{J çami11/r.o para a /or/11na.

AGKNTE KM PAkJa: C AWILLE. 1.IPMAr->, 'l6, aua YICl'õON