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professordanilo.com 1 ÍNDICE PRIMEIRO BIMESTRE ............................................................ 8 1. INTRODUÇÃO À FRENTE 2........................................... 8 a) AVALIAÇÃO ...................................................................... 8 b) CONTEÚDO PROGRAMÁTICO .................................... 8 2. INTRODUÇÃO À FÍSICA ................................................. 8 3. INTRODUÇÃO À ÓPTICA GEOMÉTRICA ................... 9 a) AS CORES VISÍVEIS..................................................... 10 b) TIPOS DE MEIOS .......................................................... 10 c) FENÔMENOS ÓPTICOS .............................................. 10 d) COR DE UM CORPO POR REFLEXÃO .................... 11 4. PRINCÍPIOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA .................. 14 APLICAÇÕES DO PRINCÍPIO DA PROPAGAÇÃO RETILÍNEA DA LUZ............................................................ 14 i) SOMBRA ....................................................................... 14 ii) PENÚMBRA ................................................................. 15 iii) CÂMARA ESCURA .................................................... 15 iv) A LUA ........................................................................... 15 v) ÂNGULO VISUAL ....................................................... 16 5. LEIS DA REFLEXÃO ...................................................... 17 PRIMEIRA LEI DA REFLEXÃO ................................................... 17 SEGUNDA LEI DA REFLEXÃO ................................................... 17 6. IMAGENS EM ESPELHOS PLANOS .......................... 18 IMAGENS DE OBJETOS PONTUAIS.......................................... 18 IMAGENS DE OBJETOS EXTENSOS .......................................... 18 7. CAMPO VISUAL .............................................................. 19 8. TRANSLAÇÃO DE UM ESPELHO PLANO ................ 19 9. ROTAÇÃO DE UM ESPELHO PLANO ....................... 20 10. IMAGEM FORMAD POR DOIS ESPELHOS .......... 20 11. TAMANHO MÍNIMO DE UM ESPELHO PARA SE VER POR COMPLETO .......................................................... 21 12. OS ESPELHOS ESFÉRICOS ................................... 21 a) RAIOS NOTÁVEIS ................................................................ 22

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1

ÍNDICE PRIMEIRO BIMESTRE ............................................................ 8

1. INTRODUÇÃO À FRENTE 2 ........................................... 8

a) AVALIAÇÃO ...................................................................... 8

b) CONTEÚDO PROGRAMÁTICO .................................... 8

2. INTRODUÇÃO À FÍSICA ................................................. 8

3. INTRODUÇÃO À ÓPTICA GEOMÉTRICA ................... 9

a) AS CORES VISÍVEIS ..................................................... 10

b) TIPOS DE MEIOS .......................................................... 10

c) FENÔMENOS ÓPTICOS .............................................. 10

d) COR DE UM CORPO POR REFLEXÃO .................... 11

4. PRINCÍPIOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA .................. 14

APLICAÇÕES DO PRINCÍPIO DA PROPAGAÇÃO

RETILÍNEA DA LUZ ............................................................ 14

i) SOMBRA ....................................................................... 14

ii) PENÚMBRA ................................................................. 15

iii) CÂMARA ESCURA .................................................... 15

iv) A LUA ........................................................................... 15

v) ÂNGULO VISUAL ....................................................... 16

5. LEIS DA REFLEXÃO ...................................................... 17

PRIMEIRA LEI DA REFLEXÃO ................................................... 17

SEGUNDA LEI DA REFLEXÃO ................................................... 17

6. IMAGENS EM ESPELHOS PLANOS .......................... 18

IMAGENS DE OBJETOS PONTUAIS .......................................... 18

IMAGENS DE OBJETOS EXTENSOS .......................................... 18

7. CAMPO VISUAL .............................................................. 19

8. TRANSLAÇÃO DE UM ESPELHO PLANO ................ 19

9. ROTAÇÃO DE UM ESPELHO PLANO ....................... 20

10. IMAGEM FORMAD POR DOIS ESPELHOS .......... 20

11. TAMANHO MÍNIMO DE UM ESPELHO PARA SE

VER POR COMPLETO .......................................................... 21

12. OS ESPELHOS ESFÉRICOS ................................... 21

a) RAIOS NOTÁVEIS ................................................................ 22

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2

RAIOS NOTÁVEIS NO ESPELHO CÔNCAVO ......................... 22

RAIOS NOTÁVEIS NO ESPELHO CONVEXO ......................... 23

b) FORMAÇÃO DE IMAGENS: CONSTRUÇÃO GEOMÉTRICA .. 24

c) FORMAÇÃO DE IMAGENS: EQUAÇÃO DE GAUSS ............... 26

i – O REFERENCIAL DE GAUSS ............................................ 26

ii – PADRÕES IMPORTANTES .............................................. 26

iii – EQUAÇÃO DE GAUSS ................................................... 27

iv – EQUAÇÃO DO AUMENTO LINEAR TRANSVERSAL ........ 27

13. REFRAÇÃO E LEI DE SNELL-DESCARTES......... 27

a) VELOCIDADE DA LUZ .......................................................... 27

b) PRINCÍPIO DE FERMAT ....................................................... 29

c) LEI DE SNELL-DESCARTES ................................................... 29

14. DIOPTRO PLANO E REFLEXÃO TOTAL ............... 30

Dioptro plano ......................................................................... 30

Reflexão Total ........................................................................ 31

15. LÂMINAS DE FACES PARALELAS ......................... 32

16. FIBRA ÓPTICA ............................................................ 33

17. MIRAGEM E ELEVAÇÃO APARENTE DOS

ASTROS ................................................................................... 34

(A) Posição aparente dos astros ............................................. 34

(B) Miragem............................................................................ 35

18. DISPERSÃO CROMÁTICA ....................................... 37

19. PRISMAS ...................................................................... 38

(A) Prisma – introdução.......................................................... 38

(B) Dispersão .......................................................................... 39

(C) Desvio mínimo .................................................................. 40

20. LENTES ESFÉRICAS ................................................ 41

(A) DIOPTRO ESFÉRICO ........................................................... 41

(B) NOMENCLATURA .............................................................. 42

(D) RAIOS NOTÁVEIS............................................................... 47

(E) FORMAÇÃO DE IMAGENS ................................................. 51

(F) FOCO SECUNDÁRIO ........................................................... 52

(G) REFERENCIAL DE GAUSS ................................................... 53

21. EQUAÇÃO DOS FABRICANTES DE LENTES ...... 57

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3

22. ASSOCIAÇÃO DE LENTES ...................................... 58

23. ASSOCIAÇÃO DE LENTES COM ESPELHOS ..... 58

24. ÓPTICA DA VISÃO ..................................................... 59

25. AMETROPIAS (PROBLEMAS DA VISÃO) ............. 61

26. INSTRUMENTOS ÓPTICOS ..................................... 64

SEGUNDO SEMESTRE ........................................................ 65

TERMOMETRIA ........................................................................... 65

1. ESCALAS TERMOMÉTRICAS ..................................... 65

(A) PRINCIPAIS ESCALAS ......................................................... 66

(B) CONVERSÃO CÉLSIUS E FAHRENHEIT ............................... 66

(C) CONVERSÃO CÉLSIUS E KELVIN ........................................ 69

(D) VARIAÇÃO DE TEMPERATURA .......................................... 70

(E) TERMÔMETRO DE VALOR MÁXIMO ................................. 70

2. DILATAÇÃO TÉRMICA .................................................. 71

INTRODUÇÃO ......................................................................... 71

DILATAÇÃO LINEAR ................................................................ 71

DILATAÇÃO SUPERFICIAL ....................................................... 75

DILATAÇÃO VOLUMÉTRICA .................................................... 77

COMPORTAMENTO ANÔMALO DA ÁGUA ............................. 77

3. CALORIMETRIA .............................................................. 78

CALOR SENSÍVEL ..................................................................... 78

CURVAS DE AQUECIMENTO ................................................... 79

CAPACIDADE TÉRMICA ........................................................... 80

POTÊNCIA TÉRMICA ............................................................... 80

TROCAS DE CALOR.................................................................. 80

CALOR LATENTE...................................................................... 81

DIAGRAMAS DE FASE ............................................................. 82

4. TRANSMISSÃO DE CALOR ......................................... 83

TIPOS DE TRANSMISSÃO DE CALOR ....................................... 83

CONDUÇÃO ............................................................................ 83

TRANSMISSÃO POR CONDUÇÃO ............................................ 85

TRANSMISSÃO POR IRRADIAÇÃO ........................................... 86

FLUIDOSTÁTICA .......................................................................... 89

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4

1. HIDROSTÁTICA: CONCEITOS INICIAIS (Capítulo 25)

89

2. UNIDADES DE MEDIDAS (Extra) ................................ 91

3. FÓRMULAS DE ÁREA (Extra) ...................................... 92

4. FÓRMULAS DE VOLUMES (Extra) ............................. 92

EXERCÍCIOS SOBRE UNIDADES DE MEDIDAS (Extra) .............. 93

GRANDEZAS DERIVADAS ............................................... 93

5. LÍQUIDO EM EQUILÍBRIO ETÁTICO (Capítulo 25) .. 94

6. TENSÃO SUPERFICIAL (Capítulo 25) ........................ 94

7. FORÇAS E PRESSÕES EM FLUIDOS (Capítulo 25)95

8. LEI DE STEVIN (Capítulo 25) ....................................... 96

a) TEOREMA DE STEVIN ......................................................... 97

b) ISOBÁRICA .......................................................................... 97

c) EXPERIMENTO DE TORRICELLI ........................................... 97

9. TUBOS CONECTANTES ............................................... 97

10. PRINCÍPIO DE PASCAL ............................................ 97

11. ARQUIMEDES ............................................................. 98

DEMONSTRAÇÃO DO TEOREMA DE ARQUIMEDES ................ 99

EMPUXO NÃO ARQUIMEDIANO ............................................. 99

EMPUXO EM REFERENCIAL NÃO INERCIAL .......................... 100

FLUIDODINÂMICA .................................................................... 101

12. HIDRODINÂMICA ..................................................... 101

(A) Vazão z de um líquido ..................................................... 101

(B) Equação da continuidade ............................................... 101

(C) Escoamento Ideal............................................................ 102

13. EQUAÇÃO DE BERNOULLI ................................... 102

(A) Porque um avião voa? .................................................... 103

(B) Tocas de alguns animais ................................................. 104

(C) Bolinha de ping pong em um secador ............................ 105

(D) Efeito Magnus................................................................. 105

(E) Destelhamentos .............................................................. 105

(F) Para que servem os aerofólios dos carros? .................... 106

(G) Mais Detalhes ................................................................. 106

(H) Fluidodinâmica Real ....................................................... 106

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5

14. EQUAÇÃO DE TORRICELLI .................................. 107

15. TUBO DE VENTURI ................................................. 109

16. TUBO DE PITOT ....................................................... 110

TABELA DE CONTEÚDO (equivalência entre assuntos

dados em aula e o livro didático usado) ............................ 112

LINKS DROPBOX E OUTROS ........................................... 114

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6

NOTA DO AUTOR AOS LEITORES

Este material foi desenvolvido como notas de aula para o ensino

médio do colégio Elite Col, Campinas, SP.

O Conteúdo deste material é livre para ser utilizado por qualquer

pessoa para fins educacionais. A cópia e divulgação é livre.

O presente arquivo é a segunda edição (primeira de 2018), que

está sendo revisada, revista e reformulada ao longo de 2019 e

você pode contribuir com isso enviando e-mail para o professor

Danilo para: [email protected]

Se você viu alguma figura com direitos autorais sem as devidas

referências, por gentileza, envie e-mail para o endereço acima

que providenciarei o quanto antes a adequação do material.

Campinas, 21 janeiro de 2019.

NOTA DO AUTOR AOS ALUNOS

O material de 2019 não será idêntico ao material de 2018 portanto

apesar deste material estar completo, com resumos e figuras,

recomendo fortemente que copie o conteúdo da sala de aula e

use este arquivo mais como um apoio e para poder visualizar

alguns links utilizados em aula pelo professor.

Ao longo do ano, conforme as aulas forem sendo dadas, o

professor irá modificar este material, adicionando links, figuras e

textos que antes não tinham bem como melhorando ou corrigindo

o conteúdo deste arquivo.

Você poderá visualizar as melhorias semanais deste material

acessando o link:

https://www.dropbox.com/s/49oqwf0odq8dnaq/2019_1_EM.pdf?dl=0

Erratas e contato com o professor: [email protected]

Campinas, 21 janeiro de 2019.

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PRIMEIRO BIMESTRE

1. INTRODUÇÃO À FRENTE 2

a) AVALIAÇÃO Apenas provas

b) CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Frente 2

o Parte 1: Óptica Lentes, espelhos, microscópio, lunetas, olhos

humano, problemas da visão, etc. o Parte 2: Termologia, Hidrostática e Hidrodinâmica

Dilatação, medidas de temperatura, calor, pressão em líquidos parados ou em movimento, etc.

A Física trata do mundo real o O descrevemos usando a Matemática

2. INTRODUÇÃO À FÍSICA

FÍSICA o Do grego physis: natureza o A Física trata do mundo real

O descrevemos usando a Matemática o Modo de estudo

Princípios

Assume-se como verdade sem poder ser demonstrado

Teoremas

Podem ser demonstrados Leis

Podem ser Princípios ou Teoremas Óptica

o Do grego optiké: visão o O termo ótica (sem “p”) está relacionado ao ouvido

(exemplo: otite) mas a grafia ótica muitas vezes é empregada como sinônimo de óptica

o Divisões Óptica geométrica

O que estudaremos neste semestre

Trata a luz como raio

Ferramenta principal: Geometria Óptica ondulatória

Veremos no ano que vem

Trata a luz como uma onda

Explica a difração da luz (se você apontar um laser verde para um fio de cabelo irá obter as figuras a seguir)

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9

Fonte: http://www.scielo.br/img/revistas/rbef/v37n4//0102-4744-rbef-37-4-

4311-gf04.jpg

Óptica física

Veremos no ano que vem

Trata a luz como partícula

Explica porque quando a luz com determinada cor consegue retirar elétrons de alguns metais (efeito fotoelétrico)

3. INTRODUÇÃO À ÓPTICA

GEOMÉTRICA Conceitos fundamentais

o Raios de luz: Linhas orientadas que representam o caminho

percorrido pela luz, indicando também o sentido

FIM DA AULA 1 26/01/2018

o Fontes de luz Primárias (emitem luz como o Sol, lâmpadas,

estrelas, etc) Secundárias (que refletem luz como a Lua, o

caderno, os planetas, etc) o A luz pode ser

Simples ou Monocromática (uma só cor) Composta ou Policromática (duas ou mais

cores superpostas – a luz do Sol é a mistura de todas as cores visíveis)

o Velocidade da luz

No vácuo é 83 10 m/s e representado pela

letra c. Uma ano-luz é a distância percorrida pela luz

em um ano. Isto é:

8 15ma.l. 1 ano (365 24 60 60) s 3 10 9,46 10 m1

s c

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10

Ou

12a.l. 9,46 10 km 240.000.000 de voltas na T1 ra er

FIM DA AULA 2 26/01/2018

a) AS CORES VISÍVEIS DECORE

b) TIPOS DE MEIOS

Exemplos de meios o Translúcidos

Vidro canelado, papel de seda, etc. o Transparentes

Lâmina de água limpa, vidro liso, ar, etc. o Opacos

Cimento, lousa, madeira, etc.

c) FENÔMENOS ÓPTICOS REFLEXÃO: quando a luz incide em um objeto e volta para o meio

de propagação original, como quando incidimos uma luz laser no espelho.

o Reflexão regular Feixe paralelo incidente em uma superfície

plana e polida mantém o paralelismo

o Reflexão difusa

Vermelho, Laranja, Amarelo, Verde, Azul, Anil, Violeta

VLAVAAV

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Feixe de raios paralelos incidentes em uma superfície não mantém o paralelismo

REFRAÇÃO: quando a luz incide em um meio e o atravessa.

ABSORÇÃO: quando a luz, ao incidir em um meio, não é refletida e não é refratada dizemos que o meio absorveu a luz.

TODOS OS TRÊS FENÔMENOS ACIMA PODEM OCORRER SIMULTANEAMENTE

FIM DA AULA 3 02/02/2018

d) COR DE UM CORPO POR REFLEXÃO Cores primárias aditivas

o Células da visão Bastonetes

Células mais finas e responsáveis por detectar presença e ausência de cor

Em ambientes mais escuros somente usamos estas células

Por isso enxergamos branco e preto no escuro

Cones

Três tipos

Responsáveis por vermos cores

Menos sensíveis: por isso só enxergamos cores quando há maior intensidade luminosa (mais luz)

Maior sensibilidade nas cores Red (Vermelho), Green (Verde) e Blue (Azul)

Por isso televisores, celulares e projetores utilizam apenas estas três cores, cujo padrão é chamado de RGB (Red, Green, Blue)

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12

Fonte: https://muralcientifico.files.wordpress.com/2017/10/000.jpg

o Chamamos de cores primárias aditivas estas três cores (RGB) que sensibilizam os cones

o Se misturarmos todas elas obtemos o branco Disco de Newton (vídeo youtube) Inkscape (download e explicações pelo

programa)

Cores primárias subtrativas o Vamos simplificar as coisas

Uma superfície é verde porque ela reflete comente a cor verde, logo

O mesmo vale para as demais cores o A vida real é mais complicada: as cores primárias das

tintas são Cyan (Ciano)

Absorve Vermelho Magenta (Magenta)

Absorve Verde Yellow (Amarelo)

Absorve Azul blacK (Preto – Key)

Absorve Todas as três cores Abreviando: CMYK Note que se misturarmos:

CIANO e MAGENTA as cores Vermelho e Verde serão absorvidas, restando apenas o AZUL

MAGENTA e AMARELO as cores Verde e Azul serão absorvidas, restando apenas o VERMELHO

CIANO e AMARELO as cores Vermelho e Azul serão absorvidas, restando apenas o VERDE

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13

Se misturarmos todas as cores, então o Vermelho, o Verde e o Azul serão absorvidos, resultando em preto.

FIM DA AULA 4 02/02/2018

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14

4. PRINCÍPIOS DA ÓPTICA

GEOMÉTRICA Na verdade não são princípios, pois podem ser demonstrados

São três “princípios”: o Princípio da propagação retilínea da luz

o Princípio da reversibilidade dos raios de luz

o Princípio da independência dos raios luminosos

APLICAÇÕES DO PRINCÍPIO DA

PROPAGAÇÃO RETILÍNEA DA LUZ

i) SOMBRA Fonte pontual

Semelhança de triângulos

l hk

L H

Há uma relação também para as áreas:

2ak

A

EXERCÍCIOS página 52: 12

FIM DA AULA 5 09/02/2018

Em meios homogêneos e transparentes, a luz se

propagam em linha reta.

Se a luz percorre um caminho ao ir de um ponto A para

um ponto B, então ao ir do ponto B para o A ela fará o

mesmo caminho.

Quando raios de luz se cruzam, eles se interferem

mutuamente apenas na região onde se cruzam, mas cada

um segue seu caminho como se os demais não existissem.

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15

ii) PENÚMBRA Fonte extensa

iii) CÂMARA ESCURA

Novamente semelhança de triângulo

'i p

o p

EXERCÍCIOS página 52: 10, 14

FIM DA AULA 6 09/02/2018

iv) A LUA ECLIPSES

o LUNAR

o SOLAR

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16

FASES DA LUA o O sentido de rotação da Terra em torno do próprio eixo,

da Lua em torno do próprio eixo, de translação da Terra em torno do Sol e o de translação da Lua em torno da Terra são os mesmos

o Usando a “regra da mão direita” você pode determinar este sentido de rotação apontando seu dedão para o norte geográfico

v) ÂNGULO VISUAL Ângulo formado entre os raios que saem das extremidades do

objeto e atingem o observador

EXERCÍCIOS página 52: 5, 8 e 9

FIM DA AULA 7 16/02/2018

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5. LEIS DA REFLEXÃO

PRIMEIRA LEI DA REFLEXÃO

SEGUNDA LEI DA REFLEXÃO

O “RESTO” É GEOMETRIA... REFLEXÃO EM SUPERFÍCIE PLANA

REFLEXÃO EM SUPERFÍCIE CURVA

EXERCÍCIOS página 55: 1, 2

O raio refletido, a normal e o raio incidente

estão situados no mesmo plano.

O ângulo de reflexão é igual ao ângulo de incidência.

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6. IMAGENS EM ESPELHOS

PLANOS

IMAGENS DE OBJETOS PONTUAIS

IMAGENS DE OBJETOS EXTENSOS

EXERCÍCIOS página 55: 7, 6, 8

FIM DA AULA 8 16/02/2018

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19

7. CAMPO VISUAL

EXERCÍCIOS página 58: 22

FIM DA AULA 9 23/02/2018

8. TRANSLAÇÃO DE UM ESPELHO

PLANO

EXERCÍCIOS página 59: 25

FIM DA AULA 10 23/02/2018

É a região que um observador pode ver através de um espelho. Note que tudo o que está no campo visual é visto pelo observador e, devido ao princípio da reversibilidade dos raios luminosos, qualquer observador no campo visual de alguém pode ver este alguém.

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9. ROTAÇÃO DE UM ESPELHO

PLANO

EXERCÍCIOS página 59: 24

10. IMAGEM FORMAD POR DOIS

ESPELHOS

EXERCÍCIOS página 59: 27

FIM DA AULA 11 26/02/2018

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11. TAMANHO MÍNIMO DE UM

ESPELHO PARA SE VER POR

COMPLETO

Sabe-se que eu tenho altura H e estou a uma distância d do espelho.

Qual o tamanho mínimo de um espelho para que eu possa me ver por

completo? O tamanho do espelho depende da distância d?

2

2

H d HMN

dMN

E qual a distância que o espelho deve ficar do chão? Sabe-se que a altura

dos meus olhos é h.

2

2

h d hMC

dMC

FIM DA AULA 12 26/02/2018

12. OS ESPELHOS ESFÉRICOS Definição

Elementos do espelho esférico

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Representação usual

O ponto C é o centro do espelho

O ponto V é a intersecção entre o eixo principal e o

espelho (vértice)

O foco (F) é o ponto médio entre o vértice (V) e o centro

(C) do espelho

Quando é muito pequeno ( < 15 graus) dizemos que

o espelho é Gaussiano

FIM DA AULA 13 05/03/2018

a) RAIOS NOTÁVEIS

RAIOS NOTÁVEIS NO ESPELHO CÔNCAVO

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23

RAIOS NOTÁVEIS NO ESPELHO CONVEXO

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24

FIM DA AULA 14 05/03/2018

b) FORMAÇÃO DE IMAGENS: CONSTRUÇÃO

GEOMÉTRICA

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25

EXERCÍCIOS página 111: 8, 9, 11

FIM DAS AULAS 15 e 16 12/03/2018

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c) FORMAÇÃO DE IMAGENS: EQUAÇÃO DE GAUSS

i – O REFERENCIAL DE GAUSS

Espelho côncavo:

Espelho convexo

ii – PADRÕES IMPORTANTES p: abscissa do objeto

p': abscissa da imagem

y = o: ordenada do objeto

y' = i: ordenada da imagem

f: abscissa do foco

2f: abscissa do centro do espelho

p > 0: Objeto Real

p' > 0: Imagem Real

p < 0: Objeto Virtual

p' < 0: Imagem Virtual

Se i e o tiverem o mesmo sinal, então a imagem é direita, já se

tiverem sinais opostos ela é invertida. Segue então que:

0i o : Imagem Direita

0i o : Imagem Invertida

Com relação ao tipo de espelho:

f > 0: Espelho Côncavo

f < 0: Espelho Convexo

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27

iii – EQUAÇÃO DE GAUSS 1 1 1

'f p p

iv – EQUAÇÃO DO AUMENTO LINEAR TRANSVERSAL

|| | | |

| | | ' |

| | ' |

| o | | |

io i

p

p

p p

'i p

o p

EXERCÍCIOS página 112: 10, 15

FIM DAS AULAS 17 e 18 19/03/2018

13. REFRAÇÃO E LEI DE SNELL-

DESCARTES

a) VELOCIDADE DA LUZ ÍNDICE DE REFRAÇÃO

o A luz é a entidade mais rápida na natureza apenas quando ela se propaga no vácuo

o A máxima velocidade que qualquer coisa (seja matéria, energia ou apenas informação) é a chamada velocidade da luz

o Seu valor é de 83 10 m/sc

o Quando a luz se propaga em meios materiais ela será mais lenta que este valor

o Chamamos de índice de refração n a razão entre a velocidade da luz no vácuo e a velocidade da luz no meio em que estamos estudando a luz. Ou seja

cn

v

Utilizamos a letra c para representar a velocidade da luz porque o fato da velocidade da luz ter um certo limite influencia a relação de causalidade entre fenômenos

Lembre-se no entanto que a velocidade da luz é constante (c).

Apenas por curiosidade, quando um elétron supera a velocidade da luz em um meio, o elétron emite radiação e esta radiação é chamada de radiação Cherenkov em homenagem ao cientista soviético Pavel Cherenkov (a coloração azul de reatores nucleares se deve à radiação Cherenkov, como na figura abaixo).

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28

Fonte: http://cienciaxreligiao.blogspot.com.br/2013/03/o-universo-dos-taquions-parte-3.html

Na tabela a seguir vemos alguns valores de índices de refração

Em breve estudaremos ondas e veremos que o índice de

refração depende da frequência e que quanto maior a frequência da radiação, tanto maior será o índice de refração

Observe que apesar de ter certa dependência, esta não é tão perceptível, porém isso que explica a dispersão da luz, como visto em aulas passadas.

Dizemos que um meio B é mais refringente que um meio A

quando B An n

ÍNDICE DE REFRAÇÃO RELATIVO o Podemos definir um índice de refração de um meio A

em relação ao meio B como

AAB

B

nn

n

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29

b) PRINCÍPIO DE FERMAT Lembre-se que a luz procura não o menor caminho, mas o que

leva o menor tempo

Chamamos de dioptro à interface entre dois meios (A e B) homogêneos. Um exemplo disso é o sistema ar-água como a seguir

Não faremos aqui, mas é possível demonstrar uma relação entre os

índices de refração dos meios e os ângulos de incidência i e de

refração r .

Com isso podemos concluir que o Quando um raio vai de um meio menos refringente para

um meio mais refringente o raio se aproxima da normal o Quando um raio vai de um meio mais refringente para um

meio menos refringentes o raio se afasta da normal

c) LEI DE SNELL-DESCARTES O resultado da aplicação apresentada anteriormente para o

Princípio de Fermat pode servir para provar a chamada lei de Snell-Descartes. A saber:

ˆ ˆsen senA Bi n rn

Exercícios

FIM DAS AULAS 19 e 20 26/03/2018

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30

14. DIOPTRO PLANO E REFLEXÃO

TOTAL

Dioptro plano A interface entre dois meios com propriedades ópticas

diferentes, como água e ar, é chamado de dioptro. Vamos estudar agora o caso em que essa interface é plana.

Quando o observador em um meio A com índice de refração An olha um objeto dentro de um outro meio

com índice de refração Bn de tal forma que o ângulo de

incidência i e de refração r sejam pequenos, podemos encontrar uma equação que relaciona as posições do objeto p e imagem 'p com os índices de refração.

Vejamos como.

Observe primeiramente a figura a seguir onde representamos além das variáveis já mencionadas, uma distância horizontal entre a normal do ponto onde o raio incide na interface e a vertical do objeto.

Aqui é importante mencionar que isso só é certo se o objeto e observador estiverem na mesma vertical, ou

seja, ˆ ˆ 0i r . Se no entanto considerarmos os ângulos

i e r muito pequenos podemos assumir que a imagem do objeto e o objeto estão na mesma vertical.

Para aproximação para pequenos ângulos temos que

sen

sen

ˆ ˆ ˆtan

ˆ ˆ ˆtan

i i i

r r r

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31

desde que estejamos trabalhando com unidades de medidas de ângulos em radianos.

Com estas informações podemos substituir os senos que aparecem na lei de Snell por tangentes, isto é:

ˆ ˆsen senA Bi n rn

ˆ ˆtan tanA Bi nn r

Mas pela figura anterior podemos encontrar as tangentes:

ˆtan'

ˆtan

xi

p

xr

p

Substituindo as equações do sistema acima na equação da lei de Snell anterior ao sistema temos a relação do dioptro plano:

'

A B

x xnn

p p

'A

B

n p

n p

Esta é a equação do dioptro plano e você deve ter cuidado ao usá-la, pois ela é válida apenas quando objeto e observador estiverem numa mesma vertical.

É recomendável que memorize esta fórmula, embora você deva saber também como demonstrá-la.

Reflexão Total Imagine um raio de luz indo do meio mais para o meio

menos refringente.

Aumentando-se o ângulo de incidência aumenta-se o ângulo de refração.

Existe um ângulo chamado de ângulo limite L tal que se o raio incidente refratar e sai formando um ângulo

ˆ 90r . Assim, se ˆ ˆi L temos:

ˆ ˆsen senA Bi n rn

ˆsen sen90A BL nn

ˆsen B

A

nL

n

Observe a figura a seguir, isso deve lhe ajudar:

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32

Faremos exercícios aqui.

Revisão para prova.

Falamos sobre lâminas de faces paralelas, mas não foi demonstrada a fórmula do desvio lateral.

15. LÂMINAS DE FACES PARALELAS Uma lâmina de material transparente, tais como vidros

planos de carros, janelas, etc. constituem lâminas de

faces paralelas.

Representamos da seguinte maneira um raio de luz

atravessando uma lâmina de faces paralelas

Observe que um raio incidente na lâmina sofre um desvio lateral d , ou seja, a direção e o sentido de propagação da luz não muda quando ela atravessa uma lâmina de faces paralelas

Se soubermos a espessura e da lâmina e o ângulo de incidência, podemos determinar o desvio lateral.

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33

Primeiramente vamos determinar x e y conforme a

figura a seguir

Vamos ter que utilizar um pouco de matemática. Observe que as seguintes relações são válidas:

cos

sen

ˆ

ˆ )(

er

xd

i rx

cos

d x sen

ˆˆ )(

ex

r

i r

ˆ ˆsen

cos( )

i rd e

r

EXERCÍCIOS

16. FIBRA ÓPTICA Atualmente estamos utilizando ondas eletromagnéticas

com frequências tão altas que chegaram na frequência do visível

Fibras ópticas são como “fios” que são capazes de direcionar a luz

Para isso a luz deve ser “aprisionada” dentro de um meio óptico

Seja uma fibra óptica imersa em um meio (geralmente o ar) cujo índice de refração é n , com centro tendo índice de refração i nn e revestido por material de índice de

refração revn

Vamos determinar qual o maior ângulo de incidência que o raio pode ter.

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34

Usamos o triângulo a seguir para finalizar as contas:

Utilizamos também a condição para reflexão total

(necessário para que a luz se mantenha dentro da fibra).

FIM DAS AULAS 21 e 22 02/04/2018

17. MIRAGEM E ELEVAÇÃO

APARENTE DOS ASTROS

(A) Posição aparente dos astros

Como o índice de refração do ar não é EXATAMENTE igual à 1, a luz proveniente dos astros sofrem refração ao entrar na atmosfera, aproximando-se da normal.

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35

(B) Miragem Em dias quentes, temos a impressão que o asfalto à nossa

frente é quase que como um lago

Como o índice de refração do ar mais quente é menor, a luz é desviada

É importante notar que não ocorre em momento algum a reflexão total tal como vemos anteriormente, já que a direção dos raios mudam lentamente

Podemos utilizar então o princípio da reversibilidade da luz para justificar que a luz deve “entortar” para cima, e não sair paralelamente ao solo

Mas cuidado, pois já caiu em vestibular mais de uma vez em que a resposta certa associa o fenômeno à reflexão total

Mas, e se o dia for frio, podemos ver miragens? Sim... Vejamos a Fata Morgana

O professor está falando sério? Prove, mostre fotos...

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36

MIRAGEM NO DESERTO (NÃO HÁ AGUA A FRENTE):

Disponível em: https://thumbs.dreamstime.com/b/miragem-no-deserto-13581435.jpg

Mais fotos? Mais uma então:

Disponível em: https://www.fatosdesconhecidos.com.br/wp-

content/uploads/2015/02/2113-600x450.jpg

FATA MORGANA:

Disponível em https://mgtvwhtm.files.wordpress.com/2015/05/mirage1.jpg?w=650

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37

18. DISPERSÃO CROMÁTICA Se a luz branca atravessar um dioptro ela irá se dispersar,

isto é, as cores serão separadas

Lembre-se que a velocidade da luz para todas as frequências é a mesma no vácuo.

Mas quando as ondas se propagam em meios materiais, quanto maior a frequência menor a velocidade. Então, segundo a Lei de Snell, podemos ver que a onda mais lente sofre maior desvio.

Por fim, isso explica os arco-íris

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38

Explique porque ao olhar o arco-íris vemos a parte vermelha acima e a azul em baixo. Isso não parece ser contraditório com o que foi apresentado aqui?

Resposta parcial: não é contraditório. Tente entender porque...

19. PRISMAS

(A) Prisma – introdução O que é um prisma?

Disponível em: https://3.bp.blogspot.com/-NdqnllPVzMU/V7XxlLTS9wI/AAAAAAAAAL8/r1rmj5EgbMMPoOrS6ffqqevGxrIr72mfQCLc

B/s1600/prismas-3-728.jpg

Na física vamos trabalhar apenas com o prisma de base triangular e o representaremos por um simples triângulo

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39

Disponível em: http://alunosonline.uol.com.br/upload/conteudo/images/prisma-triangular.jpg

Chamaremos o ângulo de abertura A do prisma de ângulo de refringência do prisma

(B) Dispersão

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40

(C) Desvio mínimo

Chamamos de desvio o desvio angular sofrido pelo raio incidente ao atravessar o prisma

1 1 2 2i r i r

1 2(90 r ) (90 r ) 180A 21r rA

Se variarmos o ângulo de incidência, poderá ter um valor mínimo que chamaremos de

Na condição de desvio mínimo, temos que

1 2

1 2

i

r

i i

r r

`

Portanto, para a situação de desvio mínimo:

1 1 2 2

2

2 2

A r

i r i r i r

2i A

FIM DAS AULAS 23 e 24 09/04/2018

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41

20. LENTES ESFÉRICAS

(A) DIOPTRO ESFÉRICO A figura abaixo apresenta uma ideia do que seria um

dioptro esférico: imagine duas esferas de vidro. Agora

imagine que fazemos uma interseccionar a outra; por

fim, selecionamos apenas a interseção.

Com esta interseção podemos formar o que chamamos

de dioptro esférico e então podemos definir o que seria

raio de curvatura.

Vamos estudar lentes esféricas delgadas. Isso significa

que a espessura e da lente deve ser bem pequena

comparada com os raios de curvatura das partes que

formam as lentes.

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42

(B) NOMENCLATURA Para nomear, começamos com a face de raio maior

primeiro

LENTE BICONVEXA

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43

LENTE BICÔNCAVA

LENTE PLANO-CONVEXA

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44

LENTE PLANO CÔNCAVA

LENTE CÔNCAVA-CONVEXA

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45

LENTE CONVEXA-CÔNCAVA

(C) COMPORTAMENTO ÓPTICO

LENTES DE BORDOS FINOS

LENTES DE BORDOS GROSSOS

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46

Vamos estudar o comportamento ótico das lentes

esféricas delgadas considerando que elas sejam feitas de

material cujo índice de refração seja maior que o índice

de refração do meio em que estejam inseridas

Representaremos as lentes esféricas delgadas de forma

mais simples. Vejamos a representação de uma lente de

bordos finos (que diremos ser convergente, uma vez

que em geral a lente terá índice de refração maior que

do meio em que se encontra).

LENTES CONVERGENTES (BORDOS FINOS)

Lentes de bordos grossos terá representação similar:

LENTES DIVERGENTE (BORDOS GROSSOS)

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47

(D) RAIOS NOTÁVEIS Vamos começar com a lente convergente (bordos

finos).

Raio que chega paralelo ao eixo principal passa pelo

foco

Exercícios do livro texto:

2, 5, 6 e 7 da página 303

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48

Raio que chega passando pelo foco sai paralelo

Raio que chega passando pelo antiprincipal sai passando

pelo outro antiprincipal

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49

Raio que chega passando pelo vértice não sofre desvio

Vamos ver agora os raios notáveis para a lente

divergente (bordos grossos).

Raio que chega paralelo ao eixo principal sai na direção

do foco

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50

Raio que chega na direção do foco sai paralelo

Raio que chega na direção do antiprincipal sai na direção

do outro antiprincipal

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51

Raio que chega passando pelo vértice não sofre desvio

(E) FORMAÇÃO DE IMAGENS Material disponível na pasta do DropBox da disciplina e no link

https://www.dropbox.com/s/8biu80ic1ixc1sv/LENTES_ESFERICAS_2018.pdf?dl=0

Utilizaremos material impresso contido na mesma pasta.

Exercícios do livro texto:

9, 10, 12, 13, 15, 17, 18, 19,

20, 21, 22, 23 e 24 da página

309

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52

(F) FOCO SECUNDÁRIO Se raios chegarem paralelos entre si, mas não paralelos

ao eixo principal, como proceder?

Primeiro desenhe um eixo que passe pelo vértice da lente e que seja paralelo aos raios incidentes (chamaremos este eixo de eixo secundário)

Segundo, trace retas perpendiculares ao eixo principal que passa pelos pontos notáveis. Esta reta cruzará o eixo secundário nos focos e antiprincipais secundários

Os raios se cruzam no foco imagem secundário

Exercícios do livro texto:

25, 28, 30, 31, 32, 33 e 34 da

página 315

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53

(G) REFERENCIAL DE GAUSS Para um estudo analítico devemos primeiro escolher um

referencial.

Esse referencial é chamado de referencial de Gauss e associa coordenadas reais (onde realmente passam os raios) com sinal positivo enquanto que coordenadas virtuais (por onde representamos apenas os prolongamentos) associa-se a sinal negativo.

No caso das lentes, as convenções de sinais são as mesmas que para os espelhos:

o :p abscissa do objeto

o ':p abscissa da imagem

o :y o ordenada do objeto

o ' 'y i ordenada da imagem

o :f abscissa do foco

Para objetos reais: o 0p

Para objetos virtuais: o 0p

Geralmente, consideramos a abscissa dos Objetos positivas:

o 0o

Se a imagem for direita, em geral temos

o 0i

Se a imagem for invertida, em geral temos

o 0i

A rigor, a imagem é invertida quando o e i possuem sinais opostos e direita quando possuem mesmo sinal

Para imagens reais: o ' 0p

Para objetos virtuais: o ' 0p

Lente convergente: o 0f

Lente divergente: o 0f

Diferente dos espelhos, as imagens reais estarão do lado oposto em relação aos objetos reais, então devemos adotar dois referenciais de Gauss para cada tipo de lente: um para objetos e outro para imagens.

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54

Figura 1: Referencial de Gauss para objeto real à esquerda: Lente Convergente

Figura 2: Referencial de Gauss para imagem real à direita: Lente Convergente

Figura 3: Referencial de Gauss para objeto real à esquerda: Lente Divergente

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55

Figura 4: Referencial de Gauss para imagem real à direita: Lente Divergente

Tendo esta convenção de sinais em mente, podemos usar a dita Equação de Gauss

1 1 1

'f p p

Obs: uma demonstração da Equação de Gauss pode ser encontrada na página 320 do livro texto.

Vamos agora ver a equação do aumento.

Figura 5: Cálculo do Aumento Linear Transversal

Por semelhança de triângulo entre os triângulos BCV e DEV :

| | | | | | '

' | |

o i i p

p p o p

Como a imagem é invertida, temos:

'i p

o p

Por definição, o aumento linear é

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56

iA

o

Assim:

'i pA

o p

Nota: Se você isolar o 'p na equação de Gauss e substituir na

equação do aumento você obtêm mais uma relação que pode ser bem útil:

'i p fA

o p f p

Esta equação condensa as equações de aumento e de Gauss.

Exercícios do livro texto:

36, 37, 39, 40, 41, 43, 45, 46,

47, 48, 49, 50, 51, 52, 53, 54 e

55 da página 321

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57

21. EQUAÇÃO DOS FABRICANTES

DE LENTES Equação dos fabricantes:

1 2

1 1 11lente

meio

nV

f n R R

Os raios são determinados pelas esferas imaginárias que

definiram as lentes e seu valor pode ser positivo ou negativo.

Faremos um exercício para melhor entender.

Isso significa portanto que uma lente é divergente ou

convergente dependendo do meio em que se encontra.

Exercícios do livro texto:

57, 59, 60, 61, 62, 63, 64 e

65 da página 327

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58

22. ASSOCIAÇÃO DE LENTES LENTES DELGADAS JUSTAPOSTAS

Quando justapostas, a vergência total é a soma das vergências

de cada lente da associação:

1 2 ...eq nV V V V

Nota: isso é válido quando falamos e lentes delgadas justapostas apenas. Assim, após a associação de diversas lentes, a lente equivalente deixa de ser delgada e esta equação deixa de valer.

Em geral, isso vale para algumas poucas lentes apenas.

LENTES NÃO JUSTAPOSTAS

Faremos um exercício sobre isso.

23. ASSOCIAÇÃO DE LENTES COM

ESPELHOS Faremos um exercício sobre isso.

Exercícios do livro texto:

68, 69, 70, 71, 72, 74, 75, 76,

77 e 79 da página 331

Aprofundamento pp 334

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59

24. ÓPTICA DA VISÃO

Característica da imagem

Fonte: http://professorhonda.blog.br/index.php/2014/03/07/como-se-forma-a-imagem-no-olho/

Note que a imagem é real, invertida e menor

A retina possui dois tipos de células: os cones e os

bastonetes

Os bastonetes são mais sensíveis e não diferenciam as

cores

Os cones se subdividem em três tipos cada um mais

sensível em determinada cor, o que possibilita que

vejamos diversas cores

Fonte: https://muralcientifico.files.wordpress.com/2017/10/000.jpg

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60

Acomodação visual

o Um olho humano dito normal tem uma

profundidade entorno de 17 mm

o Ou seja, p' = 17 mm

o Para que a imagem seja sempre formada na

retina é necessário que o foco da lente seja

modificada

1 1 1(em mm)

17f p

Note que quanto maior a distância do objeto, maior

deve ser a distância focal

Fonte:

http://cmapspublic3.ihmc.us/rid=1291095162365_1862553055_19093/MUSCULO%20CILIAR%20Y%2

0CRISTALINO.jpg

Note que quando o cristalino é comprimido, o raio de

curvatura diminui. Quando isso ocorre, podemos ver

pela equação dos fabricantes de lentes que a o foco

diminui

Podemos portanto concluir que quanto menor a

distância do objeto ao olho, mais os músculos devem

comprimir o cristalino

Isso justifica porque há certo incômodo quando

tentamos observar um objeto muito perto

1 2

1 1 11

1 1 1

17

lente

meio

n

f n R R

f p

Quando um objeto está à mínima distância que se pode

ver com nitidez, dizemos que o objeto está no ponto

próximo

o Para uma visão dita normal essa distância varia

de 7 cm (aos 10 anos) à 40 cm (aos 50 anos)

Quando o objeto está na máxima distância, dizemos que

o objeto está no ponto remoto

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61

o Para uma visão normal dizemos que o ponto

remoto está no infinito ( p )

25. AMETROPIAS (PROBLEMAS DA

VISÃO) Miopia

o Dificuldade de se enxergar de longe

o O raio de curvatura do cristalino é pequeno

e/ou o olho é alongado

o Vê melhor de perto tendo seu ponto próximo

mais próximo que o “normal”

o A imagem de um objeto distante é formada

antes de chegar na retina

Fonte: http://www.aptomed.com.br/canal/Oftalmologia/Erros-Refracionais/Miopia

o A lente necessária para correção visual é a

divergente pois ela aproxima a imagem

Exercícios do livro texto:

1, 2, 3, 5, 7, 8, 9, 10, 11, 12 e

13 da página 343

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62

o Se a distância máxima que um míope pode ver é

D, então temos que produzir a imagem de um

objeto “no infinito” pelo menos nessa distância.

o Com isso podemos dizer que p e 'p D

pois a imagem é virtual.

o Por Gauss:

1 1 ("grau da

1 1 1lente" no S.I.)V

f Df D

Hipermetropia

o Dificuldade de se enxergar de longe

o O raio de curvatura do cristalino não se reduz o

suficiente para ver objetos próximos – olho mais

curto que o normal

o A imagem de um objeto distante é formada

depois da retina

Fonte: https://static.tuasaude.com/media/article/r5/ps/hipermetropia_4696_s.jpg

o A lente necessária para correção visual é a

convergente pois ela afasta a imagem de um

objeto próximo

o Considera-se que uma pessoa com visão normal

vê com nitidez objetos localizados à 25 cm ou

mais

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63

o Digamos que um hipermetrope possa ver no

mínimo um objeto à uma distância d > 25 cm

o Com isso podemos dizer que p = 25 cm e p' = -d

para que um hipermetrope possa ver um objeto

localizado a 25 cm, pois sua imagem formará a

um ponto mais distante, localizado no ponto

próximo do hipermetrope

o Assim, pela equação de Gauss, o “grau da lente”

e dioptrias será:

1 1 1

0,25

1 4 1(di)

dV

f d f d

Presbiopia

o Conhecida como vista cansada

o Tanto a visão para curta distância (no início)

como a visão para longas distâncias são

prejudicadas

o Deve-se usar lentes convergentes (base) e

divergente (topo)

Figura: http://lentes-hoya.com.br//optico/wp-content/uploads/2015/04/Bifocal-

Progressiva.png

Outras anomalias

o Astigmatismo

o Estrabismo

o Daltonismo

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64

26. INSTRUMENTOS ÓPTICOS Material a parte

Exercícios do livro texto:

14, 15, 17, 18, 19, 20 e 21 da

página 349

Exercícios do livro texto:

1, 3, 4, 5, 6, 8, 10, 11, 12, 13,

16, 17, 18, 19, 20, 21, 22 e 24

até 34. A partir da página 353

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65

SEGUNDO SEMESTRE

TERMOMETRIA

1. ESCALAS TERMOMÉTRICAS FONTE: http://professordanilo.com/teoria/aula301_ESCALAS.html

Calor

o Energia em trânsito

Temperatura

o Associado à energia interna (agitação) das

moléculas

Equilíbrio térmico

o Dois corpos estão em equilíbrio térmico quando

estão à uma mesma temperatura

Imagine agora que um corpo A está em equilíbrio

térmico com um corpo B (ou seja, estão numa mesma

temperatura). Um terceiro corpo C também está em

equilíbrio térmico com o corpo B. Então podemos

afirmar com certeza que o corpo A está também em

equilíbrio térmico com o corpo C. À esse fato damos o

nome de Princípio Zero da Termodinâmica ou Lei Zero

da Termodinâmica.

Como medir temperatura?

Sabemos que a temperatura expande a matéria

Então medimos comprimento de algo dilatável

Normalmente, utiliza-se o termômetro de mercúrio

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66

(A) PRINCIPAIS ESCALAS Um cientista escolheu dizer que quando a água se

congela ela está à zero graus e quando entra em

ebulição está à 100 graus. Este cientista chamava-se

Célsius e por isso dizemos que a água congela a 0°C e

entra em ebulição à 100°C

Outro cientista chamado Fahrenheit escolheu como 0°F

a menor temperatura registrada em determinado lugar

no planeta e 100°F a temperatura de sua esposa

Outro cientista preferiu escolher como zero a

temperatura em que as partículas na matéria parariam

de vibrar. Escolheu que a cada 100 unidades de sua

medida corresponderia à 100°C. Esta escala ficou

conhecida como escala Kelvin e é absoluta (ou seja,

sempre positiva), por isso não usamos o símbolo “grau”

(°).

Podemos relacionar estas grandezas da seguinte

maneira

(B) CONVERSÃO CÉLSIUS E FAHRENHEIT (i) Primeiro método

0 32 32

100 0 212 32 100 180C CF FT TT T

32

5 9C FT T eq(1)

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67

(ii) segundo método

Por semelhança de triângulos:

H B H h h b

h b B b H B

032

212 32 100 0CF TT

32

180 100CF TT

3220 20

180 100CF TT

32

9 5CF TT

eq(2)

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68

(iii) terceiro método

Seja o gráfico novamente

Lembremos da equação da reta:

y ax b

Sendo x a temperatura em graus célsius e y corresponde à

temperatura em graus fahrenheit.

Calculemos o coeficiente angular:

F

Ca

Ty

x T

212 32 1801,8

100 100a

Obtemos o coeficiente linear:

32m

Assim:

1,8 32y x

Ou melhor ainda

1,8 32F CT T eq(3)

Fica como exercício verificar que as equações (1), (2) e (3) são

as mesmas.

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69

(C) CONVERSÃO CÉLSIUS E KELVIN Estudando gases, por extrapolação, Kelvin concluiu que a

temperatura para que as moléculas de um gás parassem de

vibrar e consequentemente tivesse volume nulo seria

273,15 °C e ele definiu que isso corresponderia a 0 K.

Sabendo que a variação de 1 °C corresponde à variação de 1 K,

fica como exercício encontrar a seguinte relação:

273,15C KT T

Faça isso pelos três métodos apresentados anteriormente.

Depois verifique que a relação geral entre as três temperaturas

é:

32 273,15

9 5 5CF KTT T

Se julgar útil utilize o gráfico a seguir:

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70

(D) VARIAÇÃO DE TEMPERATURA Em termos de variação de temperatura, temos:

1 C 1K 1,8 F

Ou seja, uma variação de 100 °F corresponde à uma variação

de 180 °C e 100 K.

(E) TERMÔMETRO DE VALOR MÁXIMO Observe que um termômetro de mercúrio possui um

estrangulamento próximo ao bulbo.

Isso faz com que a indicação de temperatura fique “travada”

em seu valor máximo.

Por isso é necessário chacoalhar (“abaixar”) o termômetro.

Exercícios do livro texto:

1, 2, 4, 5 e 6 da página 16,

8, 15, 17, 18, 19, 22, 23, 24, 25,

26, 27 e 28 das páginas 22 à

24.

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71

2. DILATAÇÃO TÉRMICA

INTRODUÇÃO Temperatura está relacionada à

Agitação das moléculas o Velocidade das moléculas

Dilatação dos materiais

Figura 1: Estrutura atômica da matéria

Consideramos que a dilatação (variação do tamanho) é

proporcional à variação de temperatura, por isso chamamos de

dilatação linear.

A constante de proporcionalidade é chamado de coeficiente de

dilatação.

coeficiente Variação daVariação do Tamanho

tamanho de dilatainicial ç tempã urao erat

DILATAÇÃO LINEAR Quando aquecido, um sólido geralmente expande e quando

resfriado geralmente se contrai.

Na dilatação linear, apenas o comprimento importa e

as demais dimensões são desprezíveis

Suponha então uma barra longa de tal forma que a sua

espessura e largura sejam desprezíveis

Figura 2: Dilatação linear (uma barra sendo aquecida)

Podemos dizer que

0L L T

L : variação do comprimento

0L : comprimento inicial

: coeficiente de dilatação linear

T : variação da temperatura sofrida pela barra

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72

As unidades de comprimento devem ser as mesmas

A unidade de medida de deve ser o inverso da

unidade de T

Exemplos:

Se L é medido em metros, então L é medido em metros; se a

temperatura é medida em °C então é medido em 1 1C

C

Tabela 1: Exemplo de coeficientes lineares

Material (°C-1)

Zinco 627 10

Alumínio 624 10

Latão 619 10

Cobre 617 10

Ferro 612 10

A dilatação é sempre pequena em relação ao comprimento do

material.

Exemplo 1:

Uma barra de ferro de 1 km = 1000 m tem sua temperatura

variada de zero à 100 °C, qual será a variação do comprimento

dessa barra?

0

61000 12 10 100

1,2m

L L T

L

L

Note que esta variação é pequena. Calcule o comprimento final

da barra após o aquecimento.

0

1,2 1000

1.001,2m

L L L

L

L

Se quisermos saber o comprimento final podemos escrever

0

0 0

0 0

L L T

L L L T

L L L T

0(1 )L L T

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73

Compare com a equação da reta:

0 0

y a x

L

b

L T L

Isto representa a equação de uma reta, portanto o gráfico é:

Figura 3: Gráfico do comprimento de uma barra em função da variação da

temperatura.

Veja que o coeficiente angular é

0a L

E o linear é

0b L .

Exemplo 2:

O gráfico abaixo representa o comprimento de duas barras de

comprimentos iniciais 0AL e 0BL de coeficiente de dilatação

linear, respectivamente, iguais à A e B . Determine qual dos

coeficientes, A e B , é maior?

Figura 4: Gráfico representando o comprimento de duas barras com comprimentos

iniciais diferentes. Note que a diferença entre os comprimentos das duas barras é

constante; note também que a relação entre os coeficientes lineares é ant-intuitivo.

Os coeficientes angulares são iguais, isto é:

0 0

tg

A A B B

tg

L L

Como o comprimento inicial de B é maior, o seu coeficiente de

dilatação linear é menor

A B

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74

Note que uma fita métrica é afetada pela dilatação.

0°C

25°C

Figura 5: Observe que se uma fita métrica (ou régua, por

exemplo) sofrer dilatação, quando dilatada irá medir um valor

menor

Exemplo 3:

Considere a figura 4 na qual um pequeno violão é medido por

uma fita métrica metálica construída para medir corretamente

quando em 0°C. A essa temperatura o violão mede 13 cm, mas

se aquecermos apenas a fita ela indica que o violão mede 12

cm. Determine qual o valor do coeficiente de dilatação do

material do qual é feito a fita.

Vamos considerar que o comprimento de interesse possui 12

cm quando a 0°C e quando aquecido atingirá 13 cm. Ou seja:

0 12cm; 13cm; 25°C.L L T

Jogando na fórmula:

0

3 1

(1 )

13 12 (1 25)

25 0,0833

3,33 10 °C

L L T

Este valor é no entanto grande (compare com os valores da

tabela 1). O efeito nessa fita foi exagerado, para ficar mais

visível, assim o erro real seria bem menor.

Exemplo 4:

Uma lâmina bi metálica é feita de dois materiais, A e B, quando aquecida, enverga. Sabendo que A B , para qual lado a

barra enverga (direita ou esquerda)? Direita

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75

DILATAÇÃO SUPERFICIAL A extensão para dilatação superficial é direta

Seja uma placa de lados 0AL e 0BL que é aquecida.

Qual será a área final e a variação da área dessa placa?

Suponha que o coeficiente de dilatação linear é .

A área inicial é:

00 0A BA L L

A área final será:

A BA LL

Exercícios do livro texto:

2, 3, 6, 7, 9, 10, 11, 12, 13, 15,

16 e 17 das páginas 30 à 32.

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76

Sabemos, do item anterior, o comprimento final de cada lado

da placa:

0

0

1

)1

)(

(A A

B BL

T

T

L L

L

Portanto sabemos a área final da placa (basta fazer contas):

0 0

0 0

2 20

(1 (1

(1 (1

) )

) )

(1 2 )

A B

A B

A B

L

A T T

A T T

A

A L

L L

L L

A T T

Lembre-se que é muito pequeno, assim podemos desprezar

o termo 2 2T obtendo:

0 2 )(1AA T

Em geral dizemos que 2 é o coeficiente de dilatação

superficial e o chamamos de , assim, com 2 temos:

0 (1 )TAA

Esta é a equação para a dilatação superficial.

Observe que a estrutura

coeficiente Variação daVariação do Tamanho

tamanho de dilatainicial ç tempã urao erat

se mantém, isto é:

0 0 0)(1A AA TAT

0A TA

Placas com furos

o Os furos se comportam como se fossem feitos

do mesmo material que a placa

Considere que o furo é feito do mesmo material que a

placa

Assim usamos a mesma equação para estudar a dilatação do

furo.

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77

DILATAÇÃO VOLUMÉTRICA Podemos supor que:

0V TV

e

0 (1 )TVV

Sendo

3

Como desafio, considere um paralelogramos

retangular de lados 01 02 03, eLL L , suponha que ele

foi aquecido de T e demonstre que 3 .

Da mesma forma da dilatação superficial quando

consideramos um furo, um corpo oco tem seu volume

dilatado como se fosse feito do próprio material

Assim, se tivermos um copo de vidro, como exemplo,

para saber o quanto a sua capacidade varia precisamos

conhecer o coeficiente de dilatação volumétrico do

vidro

Observe que agora podemos tratar de sólidos ou

líquidos

Chamamos de dilatação aparente de um líquido a

diferença entre a dilatação real do líquido e a dilatação

real do recipiente que o contém:

aparente liquido recipienteV V V

COMPORTAMENTO ANÔMALO DA ÁGUA A água no estado líquido, quando resfriada, a partir de

100°C, se contrai como a maioria das substâncias

Abaixo de 4°C quando se resfria a água ela se expande

(dilata)

Quando congelada, o volume da água aumenta ainda

mais, por isso que o gelo flutua na água

Vamos fazer muitos exercícios.

Sugestão dos exercícios em sala:

Pp 31 #10, 11, 12, 13 Pp41 #40

Pp32 #15 Pp44 #50, 51, 55

Pp 35 #23, 24 Pp48 #63, 64

Pp #31, 32 Pp50 #67, 69

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78

3. CALORIMETRIA Calor é a energia em trânsito

Algumas substâncias requerem mais calor que outras

para variar da mesma temperatura, mesmo que

tenham a mesma massa.

CALOR SENSÍVEL Q m c T

Q : quantidade de calor transmitida para o (ou a partir do)

corpo

m : massa do corpo em estudo

c : constante de proporcionalidade chamada de calor

específico. Varia de material para material.

T : variação da temperatura.

Normalmente não trabalhamos no Sistema

Internacional de Unidades

o Em geral, o calor é medido em calorias

o A massa em grama

o A variação de temperatura em °C

Exercícios do livro texto:

2, 3, 6, 7, 9, 10, 11, 12, 13, 15,

16 e 17 das páginas 30 à 32.

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79

o O calor específico portanto em

[ ]

[ ]] [[c]

Q Qc

m mT T

cal[c]

g °C

Calor é uma forma de energia

o Por isso, a quantidade de calores trocados em

um sistema é sempre nulo

Aqui é importante lembrar que quando

se recebe calor ele é considerado

positivo e quando ele é perdido, ele

será negativo

Nem sempre quando um corpo recebe calor ele

aumenta a temperatura.

o Nesse caso, quando há variação da

temperatura, dizemos que o calor é sensível.

CURVAS DE AQUECIMENTO Podemos representar em um gráfico a temperatura de

uma substância em função da energia térmica (Calor Q)

dado à substância

Esta representação é chamada de curva de aquecimento

Apesar do nome, pode ser usado para representar um

corpo sendo resfriado

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80

CAPACIDADE TÉRMICA Capacidade térmica é a quantidade de calor por variação

de temperatura

CT

Q

Note que a capacidade térmica pode ser escrita como

C m c

POTÊNCIA TÉRMICA Potência é a taxa com que uma energia é transmitida

Potência térmica é a taxa com que um calor é

transferido

Pt

Q

Sendo:

t : o tempo que leva para transmitir o calor Q

EXERCÍCIOS PARTE 1

TROCAS DE CALOR Calor, como vimos, é a quantidade de energia térmica

que um corpo ganhou ou perdeu

Dizemos que um sistema isolado é um sistema que não

ganha nem perde calor

Em um sistema isolado a soma de todos os calores

trocados é zero

0trocadosQ

Além disso, dizemos que um sistema está em equilíbrio

térmico quando todos os corpos que compõem o

sistema atingem a mesma temperatura

o Assim, a temperatura final de um sistema será a

temperatura de equilíbrio térmico eqT

Por fim, sabemos que o calor sempre flui do corpo mais

quente para o corpo mais frio

EXERCÍCIOS PARTE 2

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81

CALOR LATENTE Algumas vezes o calor que uma substância recebe é

utilizado para alterar o estado físico desta substância.

Q Lm

Q : quantidade de calor transmitida para o (ou a partir do)

corpo

m : massa do corpo QUE SOFREU MUDANÇA DE ESTADO

FÍSICO

L : calor específico latente.

Para entendermos melhor o que é calor latente

devemos estudar as mudanças de fase das substâncias.

Leis da mudança de estado de agregação

Podemos falar em novas curvas de aquecimento:

Durante a mudança de estado, a sua temperatura

permanece constante, desde que estejamos

trabalhando com substância pura à pressão

constante.

Todas as substâncias possuem uma temperatura

de fusão e uma de ebulição cujos valores

dependem da pressão e da substância.

As temperaturas de fusão e ebulição coincidem,

respectivamente, com as temperaturas de

solidificação e liquefação

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82

EXERCÍCIOS PARTE 3

DIAGRAMAS DE FASE MATERIAIS DE PRIMEIRA CATEGORIA

MATERIAIS DE SEGUNDA CATEGORIA

EXERCÍCIOS PARTE 4

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83

4. TRANSMISSÃO DE CALOR

TIPOS DE TRANSMISSÃO DE CALOR Condução

o Necessita de meio sólido para transmitir.

Convecção

o Precisa de meio fluido (líquido ou gasoso) para

ocorrer.

o Ocorre devido à diferença de densidade.

Irradiação

o Não precisa de um meio para ocorrer.

o Ocorre tanto no vácuo como em meio material.

o É transmitido por meio de ondas

eletromagnéticas.

CONDUÇÃO O calor flui do meio mais quente para o meio mais frio.

Para ter condução os meios devem estar em contato

térmico.

A lei de Fourier estabelece uma relação matemática

entre fluxo de calor (calor por unidade de tempo) e as

dimensões do material, bem como o material.

FLUXO DE CALOR:

As unidades de fluxo pode ser cal/s, cal/min, etc. No sistema

internacional usamos J/s que é o mesmo que watt (W).

LEI DE FOURIER

1 2A (T T )

Lk

Sendo A a área da secção transversal do meio que irá conduzir

calor; L o comprimento do material condutor; 1 2T T T a

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84

diferença de temperatura dos dois corpos cujas temperaturas

são diferentes.

k é chamado de condutibilidade térmica que varia de material

para material.

Como exemplo, imagine um dia quente onde a temperatura

externa 1T é maior que a interna da sala de aula 2T , devido ao

ar condicionado; L é a espessura de um dos vidros e A é a área

do vidro da janela.

Vejamos a variação da temperatura de uma barra sob duas

temperaturas diferentes:

Alguns exemplos de condutibilidade térmica:

Material k em W/(m.K)

Aço 40

Prata 420

Cobre 380

Ouro 310

Alumínio 200

Gelo 2

Vidro 0,84

Água 0,6

Tecido Humano 0,2

Amianto 0,16

Madeira 0,08 a 0,16

Lã 0,04

Ar 0,023

Isopor® 0,01

O gelo é um mal condutor, por isso o iglu é de gelo e por isso

um freezer, quando acumula muito gelo, deve ser

descongelado.

Uma panela é boa condutora, mas o cabo da panela é mal

condutor.

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85

TRANSMISSÃO POR CONDUÇÃO Em geral, quanto menor a temperatura de um fluido,

maior a densidade e o fluido mais frio tende a afundar

e o mais quente sobe.

o Por isso o freezer da geladeira é em cima;

o ar condicionado é colocado na parte superior

da sala;

o aquecedor na parte inferior;

o algumas aves e planadores usam a convecção

para manter-se voando (planando).

AQUECEDOR

AR CONDICIONADO

Inversão térmica ocorre quando o ar de um grande

centro urbano está frio e acima há uma camada de ar

quente. Assim toda a poluição não sai da cidade,

mantendo a poluição no local de origem.

Brisa Marítima ocorre devido à diferença de

temperatura entre água e terra: à noite a terra é mais

fria que a água e por isso ocorre uma brisa da terra

para o mar; durante o dia, a terra é mais quente e por

isso ocorre uma brisa da água para a terra.

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86

Cuidado: os nomes das figuras estão na parte de baixo.

TRANSMISSÃO POR IRRADIAÇÃO O Sol transmite calor para a Terra por meio da

irradiação.

A potencia irradiada depende da temperatura do corpo

que está emitindo.

A irradiação pode atravessar o vácuo e meios materiais

como o ar e a água.

Isso explica o efeito estufa.

EFEITO ESTUFA NA TERRA

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87

O NOME EFEITO ESTUFA VEM DEVIDO AO QUE OCORRE COM

ESTUFAS: MANTENDO A PARTE INTERNA MAIS QUENTE QUE A

EXTERNA

GARRAFA TÉRMICA

Lei da irradiação: Stefan-Boltzmann

4TP e A

P: potencia emitida;

e: emissividade;

8 2 410 W/(m, )5 67 K : constante de Boltzmann;

T: temperatura em kelvin.

A potência absorvida pelo meio que possui uma temperatura

'T é:

4'' Ae TP

Por fim, a potência líquida emitida pelo corpo é 'líqP P P :

44 'líqP e TA T

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88

Desafio: use e = 1; estime a área superficial de um adulto;

considere 36 °C como a temperatura de um ser humano; use

20 °C como a temperatura ambiente e determine qual a

ingestão mínima, em calorias, que uma pessoa deve ingerir

diariamente.

EXERCÍCIOS

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89

FLUIDOSTÁTICA

1. HIDROSTÁTICA: CONCEITOS

INICIAIS (Capítulo 25) A Hidrostática é uma área da física que estuda líquidos parados.

o Significa água (hidro) parada (stática) Conceitos Iniciais

o Densidade d é a razão entre a massa m de um corpo

e o volume V que este corpo ocupa

md

V

o Massa específica (letra grega “rho”) ou (letra

grega “mu”) é a razão entre a massa m do corpo e o

volume que apenas o material ocupa matV .

mat

m

V

o Peso específico (letra grega “gamma”) é a razão

entre seu peso W mg (weight) e o volume do

material matV :

mat mat

W m g

V V

o A pressão p é a razão entre uma força F aplicada de

forma distribuída em uma superfície de área A

Fp

A

o Exemplos:

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90

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91

2. UNIDADES DE MEDIDAS (Extra) Relembrando potenciação:

55 5 5 5 5 5

Unidades de medidas também podem ser multiplicadas EXEMPLOS

3m m m m

3N N N N

2 2

m kg mkg

s s

3

3

kgm kg

m

km 1000 m 1 m1

h 3600 s 3,6 s

Na multiplicação utilizaremos tanto como e na divisão

usaremos , e .

MASSA o Tudo o que os físicos sabem medir é tempo e

deslocamento o Qualquer unidade de medida é apenas uma

comparação

o A massa pode ser medida, por exemplo, colocando o corpo em uma mola e medindo o tempo

o UNIDADE DE MEDIDA NO SISTEMA INTERNACIONAL

kg (quilograma) – tudo minúsculo

FORÇA o Podemos medir uma força como função do quanto se

comprime uma mola quando nela é aplicada a força que se quer medir

o A unidade de medida é em homenagem à Isaac Newton

o Como regra, quando uma unidade é em homenagem à alguém, escreve-se sua abreviação em letra maiúscula

o Quando escrito por extenso sempre será com letra minúscula

o UNIDADE DE MEDIDA NO S.I. N (newton)

ÁREA o É uma unidade de medida derivada do comprimento o No S.I. a unidade de medida do comprimento é o metro

Portanto para a área a unidade no S.I. é o 2m

VOLUME o É mais uma unidade de medida derivada do

comprimento

No S.I. a unidade de medida é o 3m

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3. FÓRMULAS DE ÁREA (Extra)

ESFERA

24A r

4. FÓRMULAS DE VOLUMES (Extra)

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EXERCÍCIOS SOBRE UNIDADES DE MEDIDAS (Extra) 1) Seja a tabela de conversão de unidades

a) Monte uma tabela onde relaciona-se as unidades de medidas de metro com quilômetro, decímetro e centímetro.

b) Monte uma outra tabela onde relaciona-se as unidades de medidas de metro quadrado com quilômetro quadrado, decímetro quadrado e centímetro quadrado. c) Monte mais uma tabela onde relaciona-se as unidades de medidas de metro cúbico com quilômetro cúbico, decímetro cúbico e centímetro cúbico.

d) Para treinar, converta 108 km/h para m/s sem usar a regra do 3,6.

2) Seja a tabela a seguir de unidades de medidas no Sistema Internacional de unidades, ou simplesmente S.I.

Deduza as unidades de medidas da massa específica, do peso específico e da pressão utilizando as grandezas de base. Lembre-se

que W m g e que a aceleração da gravidade g tem unidades de

2m/s . Resposta: kg/m3, kg/(m2s2), kg/(ms2).

GRANDEZAS DERIVADAS Às vezes renomeamos algumas grandezas

o Força

2

m[ ] [ ] [ ] kg N (newton)

sF m a

o Pressão

2

[ ] N[ ] Pa (pascal)

[A] m

Fp

ALFABETO GREGO

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5. LÍQUIDO EM EQUILÍBRIO

ETÁTICO (Capítulo 25) Em equilíbrio estático a superfície de um fluído deve estar sempre perpendicular à direção da gravidade local

Quando há uma aceleração, a superfície do líquido fica perpendicular à gravidade aparente local.

apg aart ctg

gg

gθ θ

6. TENSÃO SUPERFICIAL (Capítulo

25) Insetos podem pousar na água, uma agulha pode boiar na água e uma gota fica presa ao conta gotas: isso se deve à tensão superficial da água.

https://www.youtube.com/watch?v=gZYIG9IYEf4

Inseto flutuando na água

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95

Gotas ficam em formato esférico sobre alguns materiais

Agulha flutuando na água

7. FORÇAS E PRESSÕES EM

FLUIDOS (Capítulo 25) A pressão em um fluído depende da gravidade

Quando em um recipiente, a força que um fluido faz é sempre perpendicular à superfície

Para medir a pressão em um ponto usamos um manômetro, que é um dispositivo capaz de medir a força que a pressão causa em um local e esta força não depende da direção que se mede

Em um mesmo nível, um fluído em equilíbrio terá sempre a mesma pressão

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8. LEI DE STEVIN (Capítulo 25)

Condição de equilíbrio: IGUALANDO FORÇAS

atm liq atm

liq

liq

F W F F

W F

F

m g

W

E

IGUALANDO PRESSÃO

peso líquido

líquido

líquido

p p

Wp

A

m gp

A

Note que a massa é a densidade vezes o volume e o volume é a área da

base vezes a altura:

m d Vm d A h

V A h

Com isso temos a pressão do líquido:

líquido

d A h gp

A

líquidop d g h

W

W

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97

a) TEOREMA DE STEVIN

líquidop d g h

Pressão é um escalar, portanto a pressão em um determinado ponto é a

soma da pressão do líquido mais a pressão atmosférica local:

atm líquidop p p

b) ISOBÁRICA A uma mesma profundidade a pressão hidrostática é a mesma, como dito

anteriormente.

c) EXPERIMENTO DE TORRICELLI

Exercícios.

9. TUBOS CONECTANTES É uma aplicação do Teorema de Stevin em conjunto com a isobárica.

Exercícios.

10. PRINCÍPIO DE PASCAL

1 2

1 2

F F

A A

Exercícios.

A variação da pressão em um líquido em

equilíbrio é transmitida integralmente para todas

as partes do líquido e das paredes do recipiente

que os contém.

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98

11. ARQUIMEDES O teorema de Arquimedes nos diz que:

Seja um recipiente completamente cheio de um líquido de densidade 1d ,

coloca-se um bloco conforme a figura 1 abaixo:

Figura 1: Bloco flutua na água: peso do líquido deslocado igual ao peso do corpo flutuante

Uma massa m de líquido será extravasada (este é o que chamamos de

líquido deslocado). Sobre o bloco de massa M surgirá uma força vertical

para cima que chamamos de empuxo e esta força é igual, em módulo, ao

peso do bloco que flutua (para que fique em equilíbrio):

E Mg eq. (11.1)

É observado que a massa do líquido extravasado é igual à massa do bloco

flutuante, quando o equilíbrio é atingido. Podemos supor que não há

empuxo se não houver gravidade, logo a relação entre as massas deve

depender da gravidade, logo podemos dizer que

O peso do líquido extravasado é igual ao peso do líquido

deslocado

Isto é:

mg Mg eq. (11.2)

Assim podemos concluir que o empuxo é igual ao peso do líquido deslocado:

E mg eq. (11.3)

Sendo o volume submerso do bloco igual à subV e a densidade do líquido

igual à d podemos chegar numa nova equação para o empuxo:

b

sub

su

mm

dV

d V eq. (11.4)

Substituindo a equação 11.4 na equação 11.3 temos:

Vamos fazer exercícios.

Todo corpo sólido, quando mergulhado total ou parcialmente em um fluído (podendo ser líquido ou gás), recebe uma força vertical e para cima cuja intensidade é igual ao peso do fluído deslocado.

subE d V g

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99

DEMONSTRAÇÃO DO TEOREMA DE ARQUIMEDES Supunha que a profundidade da região submersa do bloco da figura 1 seja

h , a área da base do bloco é A , a densidade do líquido é d e a

gravidade local é g .

Pelo teorema de Stevin, a pressão no fundo do bloco é:

base atmp p dgh

Na parte superior a pressão é

sup atmp p

Com isso a força total que o líquido exerce sobre o bloco, isto é, o empuxo,

é dado por:

inf supE p A p A E dgh A

Observe que subh A V , ou seja:

subE d V g

EXERCÍCIOS

EMPUXO NÃO ARQUIMEDIANO Seria o empuxo sempre para cima?

Seja um objeto preso na borda de um aquário. Imagine um cilindro fixo

através de um eixo através do qual o cilindro pode girar fixo em um corte

na borda de um aquário.

Se o empuxo for para cima, o corpo não deveria girar para todo o sempre,

produzindo um moto-contínuo

Mas não é isso que acontece...

O empuxo está na direção do centro do cilindro.

Portanto não há rotação.

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100

Um empuxo que não age contra a direção da gravidade é dito Empuxo não

Arquimediano.

Um exemplo onde isso acontece pode ser observado em oficinas onde se

armazenam pilhas de chapas metálicas bem lisa: observa-se que as

chapas ficam “coladas” umas às outras. Isso no entanto se deve ao

empuxo do ar que empurra uma chapa contra a outra.

Lembre-se: o empuxo é devido à diferença de pressão em um corpo

devido à presença de um fluído! Ou seja, Stevin é quem manda aqui.

Resolvemos exercícios da seguinte lista

http://professordanilo.com/teoria/Downloads/2016/listas/HIDROSTATICA.p

df

Voltemos às aulas

EMPUXO EM REFERENCIAL NÃO INERCIAL Se agora tivemos uma caixa d’água em um veículo com

aceleração a para onde será o empuxo?

Primeiramente pensamos que o empuxo está na direção oposta à

gravidade

Einstein propôs que uma aceleração tem efeito como um campo

gravitacional

No entanto uma aceleração para cima atua como uma gravidade

para baixo

Uma aceleração para cima atua como uma gravidade para baixo,

como vocês talvez já viram em problemas do elevador

Assim podemos dizer que se há uma aceleração para a direita ela

se comporta como se houvesse uma gravidade para a esquerda

Assim podemos dizer que atua no líquido uma gravidade aparente

total totalg

Temos da geometria do problema:

apg aart ctg

gg

gθ θ

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101

FLUIDODINÂMICA

12. HIDRODINÂMICA Estudamos fluídos parados até agora (HIDROSTÁTICA)

Vamos estudar agora a HIDRODINÂMICA

HIDRO: líquido

DINÂMICA: movimento

(A) Vazão z de um líquido Seja um tubo se secção transversal A

Seja a velocidade v de um fluido que passa por dentro

desse tubo.

Imaginemos dois cortes e calculemos o volume V

entre estes dois cortes levando em conta que uma

partícula do líquido no lado esquerdo leva um tempo

t para percorrer a distância entre os dois cortes

V A v t

A vazão portanto será

zt

V t

t

A v

z A v

(B) Equação da continuidade O volume de um líquido se conserva

Se tivermos um tubo com duas seções diferentes, se

não houver sorvedouros ou fontes, todo o líquido que

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102

passa por uma seção passa pela outra, assim a vazão

em uma seção é igual à vazão na segunda

1 2z z

1 1 2 2v vA A

(C) Escoamento Ideal Não há viscosidade, ou seja, nenhum tipo de atrito

existe. A viscosidade é o que dá um tipo de liga ao

fluído

O escoamento é incompressível, ou seja, por mais que

se queira, comprimir a água, por exemplo, é muito

difícil. Assim consideramos que não é possível

comprimir o fluído em estudo

Escoamento irrotacional: Isso significa que o fluído que

vamos estudar não irá girar de forma alguma.

Escoamento estacionário significa que a direção do

fluxo do líquido não muda com o tempo

EXERCÍCIOS

13. EQUAÇÃO DE BERNOULLI Indo direto à equação

2 2

2 2A B

A A B Bpd

pv d v

d g h d g h

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103

(A) Porque um avião voa?

Disponível em: http://www.eporque.com.br/wp-content/uploads/2016/11/por-que-o-

aviao-voa-asa.jpg

Menor velocidade implica em maior pressão

O ar que passa por cima da asa é mais rápido, portanto

a pressão é menor

Considerando a mesma altura, temos que a diferença

de pressão podemos determinar a força de

sustentação

A Ad hp g 2

2A

B Bpd v

d g h

2

2Bd v

2 2sup inf

sup inf2 2

p pd v d v

2 2sup inf

inf sup2 2

d v dp p

v

2 2sup inf2

dp v v

Se o avião tiver um peso W e a área das asas forem

asasA temos uma relação entre pressão e peso, pois a

força de sustentação deve ser igual ao peso

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104

Disponível em: http://www.vooleve.com/Pages/Artigos_files/Angulo_ataque/angulo_ataque_files/4Forcas.PNG

asassustentação

sustentação

p

W

AF

F

asasW p A

2 2sup inf2

asasd

W v v A

(B) Tocas de alguns animais

Quanto mais alto mais rápidos são os ventos

Segundo a equação de Bernoulli, quanto maior a

velocidade menor a pressão (consideremos a diferença

de altura desprezíveis)

A Ad hp g 2

2A

B Bpd v

d g h

2

2Bd v

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105

2 21 2

1 22 2

p pd v d v

21 2 12

2

2

dp v vp

Note que há uma diferença entre as pressões

Essa diferença de pressão provoca um fluxo dentro da

toca, possibilitando que a toca fique melhor

refrigerada

(C) Bolinha de ping pong em um secador

Quando a bolinha se desloca para o lado, a velocidade na parte central do fluxo terá velocidade maior, então haverá uma força na direção de A

Isso faz com que a bolinha se estabiliza entorno do centro

(D) Efeito Magnus

Uma esfera com velocidade v e velocidade angular

surge uma corça F conforme figura acima

(E) Destelhamentos

A equação de Bernoulli explica porque um vendaval

pode destelhar uma casa

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106

(F) Para que servem os aerofólios dos carros?

Surge uma força vertical para cima sobre os carros

Isso traz instabilidade aos veículos

Por isso vemos que alguns veículos possuem aerofólios

em sua traseira

Os aerofólios servem para impulsionar o veículo para

baixo dando mais estabilidade ao veículo

(G) Mais Detalhes As figuras do item (C) e (E) foram retiradas do artigo a seguir. É

interessante notar que há algumas imprecisões no ensino de

fluidodinâmica, isso quando é ensinada, e no artigo a seguir há

uma boa discussão sobre o assunto.

http://www.scielo.br/pdf/rbef/v23n4/v23n4a09.pdf

(H) Fluidodinâmica Real Se considerarmos as turbulências em fluídos a

fluidonâmica complica-se muito

Porém fica mais realista

Considerando a turbulência, o formato mais

aerodinâmico é próximo à uma gota

Por isso uma bola de futebol americano é mais

aerodinâmica que uma esfera

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107

14. EQUAÇÃO DE TORRICELLI Considere uma caixa d’água cheia de água e aberta. Faz-se um

furo na base da caixa de tal forma que começa a sair água pelo

furo.

Qual a velocidade com que a água sai sabendo que o furo está a

uma profundidade h e a aceleração da gravidade vale g?

Aplicando a equação de Bernoulli

2 2

2 2A B

A A B Bpd

pv d v

d g h d g h

Observando que as pressões em A e em B são da atmosférica,

uma vez que o sistema está aberto ( A Bp p ):

Ap2

2A

Bd v

d g h p

2

02

Bd vd g

d 2

2Av

d

d

g h 2

2Bv

2 2

2 2A Bv v

g h ¨

2 2 2B Av v g h

Considerando que a área da base do recipiente é muito maior

que a área do furo por onde sai a água, podemos considerar

A Bv v e assim:

2v gh

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DESAFIO:

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15. TUBO DE VENTURI

Observe o funcionamento de um tubo de Venturi.

Comecemos aplicando a equação de Bernoulli:

2 2

2 2A B

A A B Bp pd v d v

d g h d g h

2 21 2

1 1 2 22 2

d v d vd g h d gp p h

Consideremos que as alturas dos pontos 1 e 2 são

iguais, isto é, que 1 2h h :

1 1d hp g 21

2 22

pd v

d g h

22

2

d v

2 21 2

1 22 2

dp p

v d v

Agora como recordemos o princípio de Stevin:

1

2

( ) atm

atm

p dg x h p

p dgx p

Substituindo na equação anterior, temos:

d ( ) atmg x h p d

21

2

vd

atmg x p

d

22

2

v

g x21

2

vg h g x

222

2

v

2 21 22 g h v v

2 22 1 2v v g h

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110

Podemos completar isso usando a equação da

continuidade:

1 1 2 22

1 21

Av vv A v

AA

Isso nos dá portanto que:

22 22 2

12

Av v g h

A

2 2 22 2 2 12 2

1

2v A g h Av

A

2 1 2 21 2

2ghv A

A A

16. TUBO DE PITOT

Considere que Md d

Usado para medir a velocidade de fluídos (ou

mesmo a velocidade de um avião ou veículo)

sendo 1v a velocidade do fluído (ou do

avião/carro)

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111

Como o furo em 2 é pequeno, a velocidade

2 0v

A altura dos pontos 1 e 2 são iguais ( 1 2h h )

que podemos atotar como nula

Por Stevin, A Bp p

21

1 2

2

1

(Bernoulli)2

(Stevin)

A

A B

A M

d vp p

p p

p p

p p d g h

12 Md gh

vd

Enfim acabou a hidrostática e a hidrodinâmica.

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TABELA DE CONTEÚDO

(equivalência entre assuntos

dados em aula e o livro didático

usado) Livro adotado:

ÓPTICA

FÍSICA CLÁSSICA, VOL. 2, C. S. Calçada & J. L. Sampaio

ITENS DAS

AULAS CAPÍTULOS E SEÇÕES

1 Não há

2 Não há

3 CAPÍTULO 8, SEÇÕES 1, 2, 3, 4, 5

4 CAPÍTULO 8, SEÇÕES 6, 7, 8, 9, 10

5 CAPÍTULO 9, SEÇÃO 1

6 CAPÍTULO 9, SEÇÕES 2 e 4

7 CAPÍTULO 9, SEÇÃO 3

8 CAPÍTULO 9, SEÇÕES 5 e 6

9 CAPÍTULO 9, SEÇÃO 7

10 CAPÍTULO 9, SEÇÃO 8

11 Não há

12 CAPÍTULO 10 (integral), SEÇÕES 1 À 11

13 CAPÍTULO 11, SEÇÕES 1, 2, 3, 4, 5

14 CAPÍTULO 11, SEÇÕES 6, 10

15 CAPÍTULO 11, SEÇÃO 11

16 Não há

17 CAPÍTULO 11, SEÇÕES 7, 8

18 CAPÍTULO 11, SEÇÃO 9

19 CAPÍTULO 11, SEÇÕES 12, 13

20 CAPÍTULO 12 (integral), SEÇÕES 1 À 9

21

22

23

24

25

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LINKS DROPBOX E OUTROS PASTA COM MATERIAIS

https://www.dropbox.com/sh/qhzb534svovrj5y/AADK0kLVzHE3UZ8XnVoAKfX4a?dl=0

ESTE ARQUIVO ATUALIZADO: https://www.dropbox.com/s/x5h55tkle83qsaj/2018_1_EM.pdf?dl=0

Vídeos de experimentos

Mago da Física - Luz e Cores (Primárias e Secundárias), https://youtu.be/0DaXxKzQHP0?list=PLrurtkjMM1XNdJHgPCpDAivDwyEpQmYdl

Mago da Física – Invisibilidade: https://www.youtube.com/watch?v=aJOQRhCT02I

Física Animada-Imagem Virtual (Espelho Plano): https://www.youtube.com/watch?v=sdEWuV6pt9E

LUZ - Espelhos Planos (Associação de espelhos planos): https://www.youtube.com/watch?v=y_a91YEhdhA

Experimentos de física (playlist com os experimentos feitos na sala de aula): http://estudeadistancia.professordanilo.com/?p=1297