Hernandez Garcia Arnulfo

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  • INSTITUTOPOLITCNICONACIONAL

    ESCUELASUPERIORDEINGENIERAQUMICAEINDUSTRIASEXTRACTIVAS

    Sntesis, caracterizacin y evaluacin de copolmeros en bloques para el

    deshidratado de aceites crudos mexicanos

    TESIS

    PARAOBTENERELGRADODEINGENIEROQUMICOINDUSTRIAL

    PRESENTA:

    ARNULFOHERNNDEZGARCA

    DIRECTORDETESIS:Dr.FLAVIOSALVADORVZQUEZMORENO

    MXICO,D.F.NOVIEMBRE2008

  • CONTENIDO

    NDICE ii NDICE DE FIGURAS Viii NDICE DE TABLAS X RESUMEN Xi OBJETIVOS Xii CAPITULO 1. INTRODUCCIN ................................................................ 01

    1.1 El petrleo.......................................................................................... 02 1.1.1 Origen de petrleo ......... ........................................................ 02

    1.1.1.1 Teoras de su formacin .............................................. 02

    1.1.2 Antecedentes............................................................................. 03

    1.1.3 Qumica del petrleo .............................................................. 03

    1.1.3.1 Composicin del petrleo........................................... 04 1.1.3.2 Clasificacin de los componentes del petrleo............. 04 1.1.3.3 Caractersticas del petrleo......................................... 06

    1.1.3.3.1 Gravedad especifica ............................................ 06 1.1.3.3.2 Viscosidad ........................................................... 06 1.1.3.3.3 Punto de escurrimiento ....................................... 07 1.1.3.3.4 Temperatura de anilina........................................ 07 1.1.3.3.5 Salinidad ............................................................. 07 1.1.3.3.6 Agua y sedimentos... ........................................... 07

    ii

  • 1.1.3.3.7 Residuo de carbn .............................................. 07 1.1.3.3.8 Azufre .................................................................. 08

    1.1.4 Produccin del petrleo .... ................................................................. 08

    1.1.4.1 Produccin primaria ............................................................. 08 1.1.4.2 Produccin secundaria........................................................... 09 1.1.4.3 Produccin terciaria ............................................................. 10

    1.1.4.3.1 Recuperacin Trmica................................................ 10

    1.1.4.3.2 Aplicacin de qumicos............................................... 11 1.2 Emulsiones agua/aceite.................................................................... 13 1.2.1 Que es una emulsin ................................................................... 13 1.2.2 Clasificacin de las emulsiones .................................................. 14 1.2.3 Propiedades de la emulsin ........................................................ 15

    1.2.3.1 Emulsificantes ...................................................................... 16

    1.2.3.1.1 Caractersticas de los emulsificantes...................... 16

    1.2.3.1.2 Tipos de emulsificantes............................................. 17 1.2.4 Anlisis de las emulsiones .......................................................... 18 1.2.5 Ruptura de las emulsiones ........................................................... 19

    1.2.5.1 Desemulsificantes ................................................................ 19

    1.2.5.1.1 Caractersticas de los desemulsificantes.................... 20

    1.2.5.1.2 Tipos de desemulsificantes........................................ 20

    1.2.5.1.3 Aplicacin en la industria petrolera.......................... 21

    1.2.5.1.3.1 Deshidratado y desalado del crudo................... 22 1.2.5.1.3.1.1 Tratamiento qumico...................... 23

    1.3 Acerca de los polmeros................................................................... 26

    iii

  • 1.3.1 Que son los polmeros ................................................................ 27

    1.3.2 Clasificacin de los polmeros por sus caractersticas ............... 27

    1.3.2.1 Origen de los polmeros ....................................................... 27 1.3.2.2 Estructura de los polmeros ................................................... 28

    1.3.2.3 Composicin qumica de los polmeros ................................. 29

    1.3.2.4 Mecanismos de polimerizacin .............................................. 30

    1.3.2.5 Estereoisomera de los polmeros ......................................... 30

    1.3.2.6 Estabilidad trmica de los polmeros ................................... 31

    1.3.3 Reacciones de polimerizacin ......................................................... 31

    1.3.3.1 Polmeros de condensacin ................................................. 32

    1.3.3.2 Polmeros de adicin ......................................................... 32

    1.3.3.2.1 Polimerizacin por radicales libres ............................. 33

    1.3.3.2.2 Polimerizacin por coordinacin ................................ 33 1.3.3.2.3 Polimerizacin catinica ............................................. 33

    1.3.3.2.4 Polimerizacin aninica.............................................. 34

    1.3.3.2.4.1 Mecanismo general .................................... 34 1.3.3.2.4.2 Polimerizacin aninica de apertura de anillo 36

    1.3.3.2.4.3 Polimerizacin aninica de teres cclicos ........ 36

    1.3.4 Tcnicas de polimerizacin aninica.......................................... 37

    1.3.4.1 Polimerizacin en masa ..................................................... 37 1.3.4.2 Polimerizacin en solucin................................................. 38

    1.3.5 Masa molecular de los polmeros .............................................. 39

    1.3.5.1 Definicin de masa molecular ............................................ 39

    iv

  • 1.3.5.2 Expresiones de la masa molecular...................................... 39

    1.3.5.3 ndice de polidispersidad ................................................... 42

    1.3.5.3.1 Grado de polimerizacin ............................. 43

    1.3.5.4 Mtodos para determinarlo ................................................ 43

    1.3.5.4.1 Viscosimetra ........................................................ 44 1.3.5.4.2 Cromatografa de exclusin de tamao ................... 45 1.3.5.4.3 Titulacin qumica . 46 1.3.5.4.4 Osmometra 46

    1.3.6 Otras tcnicas de caracterizacin de polmeros ................................. 47

    1.3.6.1 Espectroscopa de Infrarrojo..... 48 1.3.6.2 Raman ........................................ 49 1.3.6.3 Resonancia Magntica Nuclear ................................ 49 1.3.6.4 Calorimetra diferencia del Barrido............................... 50

    1.3.6.5 Termogravimetra .................................... 50

    CAPITULO 2. MATERIALES Y MTODOS .................................................. 51

    2.1 Materiales Empleados........................................................................ 52

    2.2 Sntesis del Copolmero...................................................................... 52

    2.2.1 Procedimiento de sntesis terico............................................ 53

    2.2.1.1 Etapa 1, polimerizacin del oxido de propileno ........... 53 2.2.1.1.1 calculo de las energas de los iniciadores . 55 2.2.1.2 Etapa 2, Copolimerizacin con oxido de etileno........... 56

    2.2.2 Procedimiento se sntesis Experimental.................................. 57

    2.2.2.1 Etapa 1, Sntesis del polixido de propileno ................ 57

    2.2.2.1.1 Preparacin del iniciador.................................... 57

    v

  • 2.2.2.1.2 Sntesis de homopolmeros POPs......................... 58

    2.2.2.2 Etapa 2, Copolimerizacin con oxido de etileno........... 61

    2.3 Caracterizacin de homopolmeros y copolmeros obtenidos............ 62

    2.4 Evaluacin de los copolmeros obtenidos.......................................... 63

    2.4.1 Prueba de botella para deshidratado de crudo....................... 63

    2.4.1.1 Preparacin de las soluciones .................................... 64 2.4.1.2 Procedimiento de la prueba... ..................................... 64 2.4.1.3 Evaluacin de desempeo .......................................... 65

    CAPITULO 3. RESULTADOS .......................................................................... 66

    3.1 Sntesis y caracterizacin de oxido de propileno............................... 66 3.1.1 Sntesis de POP utilizando como iniciador KOH .................. 66

    3.1.1.1 Caracterizacin de los homopolmeros sintetizados.. 67

    3.1.1.1.1 Espectroscopia de Infrarrojo (FTIR).................... 68

    3.1.1.1.2 Resonancia Magntica Nuclear 13C (RMN)........... 69

    3.1.1.1.3 Anlisis Termogravimtrico (TGA)...................... 70

    3.1.2 Sntesis de POP utilizando como iniciador EtOK. ................ 71

    3.1.2.1 Caracterizacin de los homopolmeros sintetizados..... 72

    3.1.2.1.1 Resonancia Magntica Nuclear 13C (RMN)........... 73

    3.1.3 Sntesis de POP utilizando como iniciador DKGE ................ 74

    3.1.3.1 Calculo de la eficiencia del iniciador con ecuacin...... 75

    3.1.3.2 Caracterizacin de los homopolmeros sintetizados..... 76

    3.1.3.2.1 Resonancia Magntica Nuclear 13C (RMN)........... 76

    3.1.3.2.2 Cromatografa de exclusin de tamaos (CET)....... 77

    vi

  • 3.1.4 Sntesis de POP utilizando como iniciador SKR ................... 78

    3.1.4.1 Calculo de la eficiencia del iniciador con ecuacin...... 80

    3.1.4.2 Caracterizacin de los homopolmeros sintetizados..... 81

    3.1.4.2.1 Resonancia Magntica Nuclear 13C (RMN)........... 81

    3.1.4.2.2 Cromatografa de exclusin de tamaos (CET)....... 82 3.1.5 Modelamiento terico de la polimerizacin del OP................ 83

    3.1.5.1 Anlisis empleando como iniciador KOH y EtOK ..... 84

    3.1.5.2 Anlisis empleando como iniciador SKEG ..... 87

    3.1.5.3 Anlisis empleando como iniciador SKR ........ 89

    3.2 Sntesis de copolimerizacin en bloque (OEx-OPy-OEz)................... 90

    3.2.1 Caracterizacin de los copolmeros en bloque obtenidos....... 92

    3.2.1.1 Espectroscopia de infrarrojo (FTIR) .... 92 3.2.1.2 Resonancia Magntica Nuclear 13C (RMN)..... 93

    3.2.1.3 Termogravimetra (TGA) .... 94

    3.3 Evaluacin del copolmero (OEx-OPy-OEz) en diversos crudos mexicanos.. 96

    3.3.1 Caracterizacin de crudos mexicanos..................................... 96 3.3.2 Evaluacin de productos comerciales y copolmeros (OEx-OPy-OEz) obtenidos en crudos mexicanos ............................... 99

    CAPITULO 4. CONCLUSIONES ..................................................................... 105 APNDICE 107 REFERENCIAS BIBLIOGRFICAS 111

    vii

  • NDICE DE FIGURAS

    FIGURA PAGINA1-1 Composicin general del aceite crudo 4 1-2 Produccin primaria del crudo en los yacimientos 9 1-3 Produccin secundaria para obtener el crudo usando tecnologa de inyeccin de agua 10 1-4 Extraccin de crudo empleando tecnologa de inyeccin de vapor de agua 11 1-5 Extraccin de crudo empleando tecnologa de inyeccin de gas 11 1-6 Extraccin del crudo con la ayuda de la inyeccin de qumicos 12 1-7 Emulsin (fase dispersa y fase continua) 13 1-8 Tipos de emulsin; a) W / O b) O / W 14 1-9 Aplicacin del desemulsificante inyectndolo directamente al yacimiento petrolero a travs de un capilar 24 1-10 (a) Monmero, (b) Polmero 26 1-11 Representacin de un oligmero y un polmero 26 1-12 Clasificacin general de los materiales polimricos 28 1-13 a) polmero lineal, b) polmero ramificado, c) polmero entrecruzado 29 1-14 a) Homopolmero, b) Copolmero, c) Alternante, d) Aleatorio, e) Injerto 30 1-15 Tacticidad de los polmeros a) isotctico, b) Sindiotctico, c) Atctico 31 1-16 Ejemplo de teres cclicos ms utilizados 37 1-17 Curvas de distribucin: monodispersa y polidispersa 42 1-18 Distribucin de los masas moleculares 43 1-19 Tcnicas especificas para determinacin de la masa molecular 44 2-1 Centros de ataque para la reaccin de polimerizacin del Oxido de Propileno 54 2-2 Estereoqumica del homopolmero Oxido de propileno OP 54 2-3 Terminacin parcial de la reaccin de polimerizacin viviente del Oxido de Propileno empleando acido fosfrico 55 2-4 Preparacin del iniciador a) sal de potasio de etilenglicol, b) sal de potasio de resorcinol 58 2-5 Sistema de reaccin para efectuar las reacciones de homopolimerizacin y copolimerizacin 59 3-1 Espectro de FTIR del polixido de propileno (POP) 68 3-2 Espectro de RMN 13C del polixido de propileno (POP) utilizando KOH como iniciador 69 3-3 Resultado de Termogravimetra de un Polixido de propileno (POP) 70 3-4 Espectro de RMN 13C de polixido de propileno (POP) utilizando KOH disuelto en etanol 73 3-5 Representacin de la cadena del homopolmero OP iniciada con sal de potasio del etilenglicol 74 3-6 Masa molecular promedio Mn de una serie de POPs sintetizados utilizando diferentes concentraciones de (SKEG) 75 3-7 Espectro de RMN 13C de polixido de propileno (POP) utilizando SKEG como iniciador 77

    viii

  • 3-8 Elugrama obtenido de CET de un POP sintetizado con la sal de potasio de Etilenglicol 78 3-5 Representacin de la cadena del homopolmero OP iniciada con sal de potasio de Resorcinol 79 3-9 Masa molecular promedio Mn de una serie de POPs utilizando diferentes concentraciones de (SKR). 79 3-10 Espectro de RMN 13C de polixido de propileno (POP) utilizando SKR como iniciador 82 3-11 Comparativa de elugramas para cromatografa de exclusin de tamao (CET) de POPs sintetizados, a partir de iniciadores: a) SKEG b) SKR 83 3-12 Estructura del Intermediario RO1 formado por el ataque del OH una vez iniciada la reaccin, un oxigeno primario y uno secundario son los nuevos centros activos

    84

    3-13 Posibles rutas de crecimiento de los intermediarios formados por el ataque OH- en la polimerizacin del Oxido de propileno iniciada con KOH 84

    3-14 Estructura del Intermediario RO2 formado por el ataque del EtO en la polimerizacin del oxido de propileno 86 3-15 Posibles rutas de crecimiento cuando la polimerizacin es iniciada con sal de potasio de etilenglicol a) crecimiento simtrico b) crecimiento asimtrico 87 3-17 Masas moleculares obtenidas en la serie de sntesis de los copolimerizacin (OE-OP-OE) utilizando como iniciador sal de potasio de etilenglicol en la homopolimerizacin del OP

    91

    3-18 Masas moleculares obtenidas en la serie de sntesis de los copolimerizacin (OE-OP-OE) utilizando como iniciador sal de potasio de resorcinol en la homopolimerizacin del OP

    91

    3-19 Espectro de FTIR de copolmeros en bloque poli (OEx-OPy-OEz) 93 3-20 Espectro de RMN 13C de copolmeros en bloque poli (OEx-OPy-OEz). 94 3-21 Termogrmas de copolmeros en bloque, CBE-1 (Mn = 4245 g/mol), CBE-6 (Mn = 1470 g/mol) y CBE-9 (Mn = 1004 g/mol) 95 3-22 Pruebas de botella de dos copolmeros de diferentes masas moleculares (1750 y 2200 g/mol) y una formulacin comercial en crudo pesado. C = 15 ppm, T = 25 C, t = 1 h, contenido de agua en el crudo 2 = 20% v.

    101

    3-23 Resultados de las pruebas con dosificacin de diversas cantidades de copolmero de 2200 g/mol en crudo pesado, se puede observar que la optima esta alrededor de las 200 ppm. T = 25 C, t = 6 h, contenido de agua en el crudo 2 = 20% v.

    102

    3-24 Evaluacin del desempeo como agentes deshidratantes de dos copolmeros OP-OE-OP con respecto a dos formulaciones comerciales (combinacin de dos copolmeros OP-OE y una resina fenlica). T = 65 C, H2O = 12% v. [CBE], [CBR] = 500 ppm y [F3C-1], [F3C-2] = 1000 ppm.

    103

    ix

  • NDICE DE TABLAS

    TABLA PAGINA1-1 Expresiones para representar la masa molecular de los polmeros 41 3-1. Resultados de una serie de reacciones de homopolimerizacin del OP cuando fue empleado el KOH como iniciador de la sntesis 67 3-2. Resultados de polimerizaciones del OP efectuadas a una temperatura constante de 80 C, usando diversas cantidades de etanol en la preparacin del iniciador KOH/Et

    72

    3-3. Resultados experimentales promedio y clculo de la eficiencia utilizados en la polimerizacin de oxido de propileno 76 3-4 Comparativa de los resultados experimentales promedio y clculo de la eficiencia de los iniciadores empleados para las dos series de sntesis de la polimerizacin de oxido de propileno con SKEG y SKR

    80

    3-5 Valores de energa para las rutas de crecimiento: a (Por ambos lados), b (propagacin a travs del oxigeno primario) y c (propagacin por medio del oxigeno secundario) en la polimerizacin del OP iniciada con HO

    85

    3-6 Valores de energa para la polimerizacin del OP iniciada con KOH/Et 86 3-7 Valores de energa para la polimerizacin del OP iniciada con SKEG 88 3-8 Valores de energa para la polimerizacin del OP iniciada con SKR 89 3-9 Caracterizacin de crudo sper pesado y comparacin con otras dos muestras de crudo ligero y pesado 97 3-10 Caracterizacin de crudo sper pesado mediante anlisis SARA y comparacin con otras dos muestras de crudo ligero y pesado 98 3-11. Pruebas de botella de dos copolmeros en bloque y una formulacin comercial dosificados a 15 ppm en crudo ligero y pesado (T = 25 C, t = 1 h) 100

    x

  • RESUMEN Dado que, actualmente la industria Petrolera Mexicana enfrenta complicaciones en la

    produccin debido al declive de reservas de crudo ligero, son utilizados mtodos ms

    complejos para la extraccin y procesamiento del petrleo, derivando de ellos nuevos

    problemas tales como la formacin de emulsiones en el aceite obtenido.

    Consecuentemente, el procedimiento de deshidratado y desalado en las refineras se

    vuelve muy difcil, en ocasiones incluso imposible a causa de la alta estabilidad de las

    emulsiones en el aceite. Utilizando esto, el Instituto Mexicano del Petrleo, en su rea

    de polmeros, se ha dado a la tarea de desarrollar un nuevo material basado en la

    sntesis de una serie de copolmeros capaces de deshidratar y desalar diversos aceites

    crudos Mexicanos, incluyendo petrleos pesados y superpesados, los cuales

    actualmente constituyen todo un reto industrial.

    Para las sntesis de una serie de agentes deshidratantes se utilizaron cuatro tipos de

    iniciadores con la finalidad de obtener polixidos de propileno (POP) de baja masa

    molecular y monodispersos. Posteriormente, se hicieron reaccionar los homopolmeros

    obtenidos con el monmero oxido de etileno, para obtener as una serie de copolmeros

    (OEx-OPy-OEz). Con todo esto se implement toda una gamma de sntesis y

    procedimientos, mismos que sern detallados en su respectivo apartado.

    Como parte muy importante en la investigacin, todos los productos obtenidos se

    caracterizaron para comprobar su formacin y cotejarlos con secuelas de clculos

    tericos. Asimismo se evaluaron como agentes desemulsificantes empleando una

    tcnica tradicional de prueba de botella en muestras frescas de emulsiones con crudos

    Mexicanos obtenidos directamente en refineras y plataformas, siempre comparndose

    el desempeo con el de productos comerciales.

    xi

  • OBJETIVOS

    Sintetizar y caracterizar una serie de polixidos de propileno (POP), con un rango de masas moleculares entre 1000-3000 g/mol, que sean

    monodispersos, utilizando diferentes iniciadores.

    Sintetizar y caracterizar de una serie de copolmeros (OEx-OPy-OEz) de baja masa molecular y monodispersos.

    Evaluar el desempeo como agentes de deshidratado de los copolmeros obtenidos en crudos Mexicanos empleando pruebas estandarizadas.

    xii

  • 1 Capitulo 1

    INTRODUCCIN

    Patria: Tu superficie es el maz tus minas el palacio del rey de oros y tus cielos las garzas en desliz y el relmpago verde de los loros. El nio dios te escritur un establo Y los veneros de petrleo el diablo.

    Ramn Lpez Velarde ( 1888 1921)

    Este primer capitulo, de carcter fundamentalmente terico, lo constituyen bsicamente

    tres temas con el objeto de solventar la comprensin del trabajo. En el primer apartado

    se discutirn generalidades concernientes al petrleo, y uno de los problemas que esta

    industria enfrenta, motivo de la presente investigacin; se abordan, en consecuencia,

    en el segundo tema, la nocin de lo que son los desemulsificantes, as como sus

    caractersticas.

    Como parte final del capitulo y para utilidad del lector, se presenta los conceptos ms

    sobresalientes acerca de los polmeros. Estas nociones suministran un bagaje de

    conocimientos suficiente para comprender satisfactoriamente los datos aislados que se

    presentarn en los posteriores captulos y la relacin que existe entre ellos.

  • CAP. 1 Introduccin

    1.1 PETRLEO El petrleo (del griego: , "aceite de roca", por poseer la textura de un aceite y

    encontrarse en yacimientos de roca sedimentaria) es una mezcla de sustancias

    qumicas, compleja, oleosa, de color variable, en ocasiones mbar y en otras muy

    oscuro, compuesta por una lado de hidrgeno y carbono como parte carburante,

    adems de pequeas porciones de nitrgeno, azufre, oxigeno y algunos metales. En el

    coexisten partes en estado slido, lquido y gaseoso. En estado lquido es llamado

    aceite "crudo", y en estado gaseoso gas natural1.

    1.1.1 ORIGEN DEL PETRLEO

    En trminos generales se considera que el petrleo aceite crudo est constituido por

    los remanentes del material orgnico depositado en ambientes marinos. Se origin en

    pocas remotas hace 150 millones de aos, al igual que el carbn.

    1.1.1.1 Teoras de su formacin

    El problema de la naturaleza del petrleo ha sido, por mucho tiempo, un tpico en

    investigacin de inters. Se engloban las variadas teoras emergentes en las

    categoras siguientes:

    Origen inorgnico (altas temperaturas).- Carburos inorgnicos, xidos de carbono, anhdrido carbnico, hidrgeno.

    Origen orgnico (bajas temperaturas).- Bosques prehistricos enterrados bajo tierra y plantas marinas.

    Descomposicin anaerobia (grandes profundidades, altas presiones).- Formacin de roca sedimentaria, resultado de los procesos de organismos vegetales y animales.

    Hoy da se sabe se cree que la formacin del petrleo esta asociada al desarrollo de

    rocas sedimentarias, depositadas en ambientes marinos o prximos al mar, y que es el

    2

  • CAP. 1 Introduccin

    resultado de procesos de descomposicin de organismos de origen vegetal y animal

    que en tiempos remotos quedaron incorporados en esos depsitos.

    1.1.2 ANTECEDENTES

    En la antigedad, muchas culturas lo utilizaron como impermeabilizante y para fines

    medicinales, los chinos durante varios siglos aprovecharon el gas del petrleo para la

    coccin de los alimentos. Incluso desde la prehistoria lo conocan como betn o

    asfalto, y era empleado para pegar ladrillos2.

    Sin embargo, antes de la segunda mitad del siglo XIX las aplicaciones que se le daban

    al petrleo eran escasas. En 1852 el fsico y gelogo canadiense Abraham Gessner,

    logr una patente para conseguir del petrleo crudo un combustible para lmparas y

    calefaccin, el queroseno. El residuo obtenido se usaba en la pavimentacin de

    caminos.

    El gran inters que se tena en aquel momento por la sustancia continuaba creciendo,

    esto condujo en 1859 a Edwin L. Drake2 a perforar el primer pozo con la finalidad de

    extraer petrleo, y de este modo poder obtener abundante queroseno para emplearlo

    en la iluminacin, desde entonces se considera que la industria petrolera ha germinado.

    En 1955, el qumico estadounidense Benjamn Silliman hizo una publicacin sobre los

    derivados tiles que se podan obtener de la destilacin del petrleo, y en 1960, se crea

    en Bagdad, con sede en Viena la OPEP (Organizacin de pases exportadores y

    productores de Petrleo) formada inicialmente por Irn, Irak, Kuwait, Arabia Saudita y

    Venezuela.

    1.1.3 QUMICA DEL PETRLEO El aceite crudo se conforma de miles de compuestos individuales y la mezcla es tan

    compleja que tratar de estudiar su qumica es imposible, de la misma manera, es

    3

  • CAP. 1 Introduccin

    qumicamente incorrecto referirse al "petrleo", en singular; existen muchos "petrleos",

    cada uno con composicin qumica particular y propiedades caractersticas, por este

    motivo es habitual clasificarlos dentro de cuatro grandes tipos (alifticos, parafnicos,

    naftnicos y mixtos), considerando sus atributos especficos y los subproductos que

    suministran3.

    1.1.3.1 Composicin del petrleo

    En la siguiente clasificacin (figura 1-1) se trata de englobar todos los componentes por

    caractersticas afines, tomando en cuenta que dependiendo de la clasificacin, la

    fraccin de sustancias puras individuales tendr variacin.

    Parafnicos Naftnicos Aromticos Asfltenos y Resinas

    Sulfuro de hierro Hidrocarburos polares (S,N,O,Cl) Arcillas Organometlicos (Asfltenos, Nquel, Sales de sodio Vanadio, Magnesio, Fierro, etc.)

    H

    1.1.3.2 Clasificacin de los componentes del petrleo

    En la qumica intramolecular, la posicin de elementos, confiere caractersticas

    particulares a los miles de compuestos existentes, el petrleo sin duda presenta

    variedades representadas por el nmero y forma de los enlaces de carbono, as como

    Fig.1-1 Composicin general del aceite crudo

    Inorgnicas Orgnicas

    2S, Mercaptanos, Sulfuros, Tiofenos

    Aminas, Pirroles

    Ac. Carboxlicos (Ac. Naftnicos, Fenoles)

    HIDROCARBUROS

    COMPUESTOS DE AZUFRE

    COMPUESTOS DE OXGENO

    COMPUESTOS DE NITRGENO

    IMPU

    REZ

    AS

    OTROS

    4

  • CAP. 1 Introduccin

    los elementos presentes que conforman la molcula, estas categoras permiten separar

    por variados mtodos la gran mezcla de compuestos presentes en el petrleo que

    sern aprovechados en considerables aplicaciones4.

    Parafinas Normales.- Con bajo punto de ebullicin, tienen bajo octano. Sin embargo son fciles de isomerizar en una Reformadora. Para la querosina se

    usan parafinas de once carbonos o mayores porque producen menos humo y en

    el diesel porque presentan autoignicin. Las parafinas en las ceras son de 20

    tomos de carbono mayores.

    Iso-parafinas.- Son parafinas ramificadas con alto poder antidetonante y alto octano en la gasolina.

    Olefinas.- Contienen al menos un doble enlace, sin anillos ni aromticos ni cicloparafnicos, El crudo tiene poca cantidad de estos compuestos.

    Cicloparafinas.- Se les denomina naftenos. No se deben confundir con los naftalenos que son aromticos binucleares. Son productos deseables en las

    gasolinas porque se pueden convertir a aromticos mediante deshidrogenacin.

    Aromticos Mono-nucleares.- Tienen un solo anillo bencnico, tres materiales bsicos de este tipo son Benceno, Tolueno y Xileno.

    Aromticos Poli-nucleares.- Tienen dos o ms anillos aromticos. Las estructuras pequeas con anillos contienen azufre, y las de varios anillos

    tambin pueden contener Nitrgeno, Oxgeno, metales como Vanadio y Nquel

    en sus estructuras.

    Resinas.- Con masas moleculares entre 500 y 1500. Son compuestos aromticos polinucleares, rodeadas de cadenas laterales de parafinas,

    parcialmente saturadas y anillos aromticos.

    Asfltenos.- Con masas moleculares desde 500 hasta 4,500; pudiendo llegar hasta 100,000. Presentan la mayor aromaticidad que cualquier otra fraccin del

    petrleo. Tambin presentan la mayor cantidad de heterotomos; es decir

    tomos diferentes a carbono e hidrgeno. Se precipitan con facilidad

    ocasionando taponamientos y coquizacin en los ductos.

    5

  • CAP. 1 Introduccin

    Heterotomos.- Compuestos diferentes a carbono e hidrgeno (compuestos de azufre, oxigeno y nitrgeno.

    1.1.3.3 Caractersticas del petrleo

    Se coment sobre la habitual manera de clasificar al petrleo, pero se requiere efectuar

    pruebas sobre este al tiempo de encasillarlo, los ensayos que correspondan realizarse,

    depender de las caractersticas que presente, fsicas y qumicas, siendo necesario

    que se desarrollen bajo las normas estndares oportunas para tal prueba.

    La industria petrolera maneja sus propios trminos para describir las caractersticas

    fsicas de un aceite crudo.

    1.1.3.3.1 Gravedad especifica Resulta de dividir el peso de un volumen de ese compuesto por el mismo volumen de

    agua. Entre mayor sea la gravedad API, el compuesto es ms ligero.

    5.131

    5.141 =especificaGravedad

    API API del Agua = 10

    En contacto con el agua, petrleos de ms de 10 API flotaran sobre la fase acuosa; a la

    inversa, petrleos de menos de 10 API se decantaran. Los crudos super-pesados

    muestran valores entre 10-20 API y los extrapesados de menos de 10 API. Es

    importante mencionar que crudos ligeros mexicanos poseen valores de ms de 30 API,

    mientras que crudos pesados oscilan entre 20-30 API

    1.1.3.3.2 Viscosidad Es una medida del fluir del crudo a una temperatura dada. Generalmente los crudos

    pesados exhiben una mayor viscosidad, peso especfico y mayor contenido de

    aromticos y asfltenos.

    6

  • CAP. 1 Introduccin

    La unidad ms comn es SUS (Segundos Saybolt Universal), mide los segundos que

    tarda un volumen de crudo en caer a un orificio estndar a una temperatura dada.

    1.1.3.3.3 Punto de escurrimiento Si el crudo contiene ceras y parafinas puede solidificarse aun a temperatura ambiente,

    lo que causa problemas en su transportacin y manejo. Esta medicin se refiere a la

    temperatura (3 grados arriba) del punto en que el aceite deja de fluir. El punto de

    escurrimiento es importante para destilados intermedios como el Diesel

    1.1.3.3.4 Temperatura de anilina Es la temperatura mnima en que son solubles (miscibles) un volumen de muestra y

    otro de anilina (50/50 % vol). Los aromticos son ms solubles en anilina que las

    parafinas naftenos. Si hay ms parafinas, la temperatura se incrementa para

    hacerlas solubles. Si la temperatura es menor, hay ms aromaticidad.

    1.1.3.3.5 Salinidad Representa la cantidad de sales particularmente en forma de cloruros que contiene un

    aceite crudo, susceptibles de ionizarse y generar agentes corrosivos durante su

    procesamiento. Generalmente se expresa en Libras de sal por cada 1000 barriles de

    crudo (LMB)

    1.1.3.3.6 Agua y sedimentos Se denomina como BS&W e incluye el agua y slidos que producen ensuciamiento.

    Se determina mediante centrifugacin.

    1.1.3.3.7 Residuo de carbn El carbn residual de la carga, se define como el residuo carbonoso que se forma

    despus de la destruccin trmica de una muestra e indica la tendencia a formar

    coque. Se determina por destilacin hasta el punto de obtener un residuo de coque.

    Este parmetro se relaciona con el contenido de asfltenos.

    Existen dos mtodos: Ramsbottom y Conradson, ambos pruebas ASTM.

    7

  • CAP. 1 Introduccin

    1.1.3.3.8 Azufre Menos de 0.5% peso --------------> Aceites Crudos Dulces Ms de 2.5% peso------------------> Aceites Crudos Amargos Mayor corrosin a altas temperaturas Veneno para los catalizadores Inestabilidad de los combustibles Contaminacin en el proceso

    1.1.4 PRODUCCIN DEL PETRLEO

    Desde las primeras perforaciones, la tecnologa de la extraccin del petrleo ha

    presentado un notable avance. Actualmente se cuenta con herramientas sofisticadas

    que aseguran una buena produccin en menor tiempo. Sin embargo, la aplicacin de

    estas herramientas acarrea problemas secundarios dando origen a los motivos del

    presente trabajo5.

    Se abarcar directamente la rama productiva que desde la perspectiva qumica, implica

    el entendimiento del evento donde se origina el problema para poder proporcionar una

    posible solucin.

    1.1.4.1 Produccin primaria

    En muchas perforaciones es posible que el crudo brote a la superficie, sin ser

    necesario el uso de bombas para su extraccin, esto solo es posible si el yacimiento

    cuenta con energa propia generada por la presin subterrnea y por los elementos que

    acompaan el aceite, como el agua y el gas mismo. Para regular el flujo se instalan

    vlvulas en la cabeza del pozo.

    Con la produccin primaria solo es posible obtener alrededor del 10% del crudo

    disponible en el depsito.

    8

  • CAP. 1 Introduccin

    Fig.1-2 Produccin primaria del crudo en los yacimientos

    1.1.4.2 Produccin secundaria

    La necesidad de ingresar actividad en el pozo una vez que decae la presin natural del

    yacimiento, es inevitable y se recurre a medios mecnicos accesibles.

    Suministrar agua para traer ms aceite a la superficie es un mtodo muy recurrente

    hasta la fecha, esta se inyecta (figura 1-3) a la formacin que contiene crudo para

    mantener la presin subterrnea y empujar mayor cantidad de aceite hacia los pozos.

    Se emplea la misma agua generada por el pozo y que a su vez se separa casi en su

    totalidad del aceite. Esto permite disponer del agua de desecho al mismo tiempo que

    se incrementa el crudo recuperado.

    Este proceso recupera aproximadamente el 20% del crudo restante de la produccin

    primaria.

    9

  • CAP. 1 Introduccin

    Fig.1-3 Produccin secundaria para obtener el crudo usando tecnologa de inyeccin

    de agua.

    1.1.4.3 Produccin terciaria

    El siguiente y ltimo paso, es emplear una de las numerosas tcnicas existentes con el

    objetivo de conseguir la mxima recuperacin posible de aceite, incluso si los recursos

    econmicos empleados son bastante elevados.

    La produccin terciaria raramente permite recuperar el 60% restante de la reserva.

    1.1.4.3.1 Recuperacin trmica Radica en inyectar vapor (figura 1-4) o gas dentro de la formacin (figura 1-5). El calor

    del vapor conduce al aceite a fluir ms fcilmente y el aumento de la presin lo lleva

    hacia la superficie.

    10

  • CAP. 1 Introduccin

    Fig.1-4 Extraccin de crudo empleando tecnologa de inyeccin de vapor de agua

    Fig.1-5 Extraccin de crudo empleando tecnologa de inyeccin de gas

    1.1.4.3.2 Aplicacin de qumicos Es un mtodo muy concreto, requiere de gran conocimiento cientfico, su funcin

    involucra emplear polmeros especializados y un disolvente que diluya dicho polmero

    para ser inyectado como solucin dentro del yacimiento y le confiera propiedades

    fsico-qumicas al crudo y aumentar su fluidez.

    11

  • CAP. 1 Introduccin

    Fig.1-6 Extraccin del crudo con la ayuda de la inyeccin de qumicos

    El propsito de la presente investigacin aborda meramente el principio basado en el

    actual subtema, es decir, los efectos producidos a causa de mtodos de extraccin

    revisados para la produccin terciaria. Comenzaremos a examinar en este momento

    con la ayuda de las figuras 1-3, 1-4 y 1-6, la problemtica posterior a la extraccin

    conocida por la industria petrolera como deshidratacin de crudo o tratamiento de

    aceite, es decir, remover agua, sales, arenas, sedimentos y otras impurezas del

    petrleo.

    Hagamos uso de la analoga clsica de casa, si colocamos en un mismo recipiente

    agua y aceite, por variadas propiedades estos tienden a separarse, el agua por ser ms

    densa va hacia el fondo quedando el aceite en la parte superior del recipiente. Pues

    bien, a esto se le conoce como una mezcla inmiscible, si esta mezcla es agitada

    observaremos la formacin de gotas y burbujas, por un momento nos parecer que se

    ha formado una emulsin, pero despus de poco tiempo notaremos su separacin

    natural inicial.

    Volviendo a nuestro anlisis, especficamente de las figuras 1-3 y 1-4, el fenmeno que

    ocurre tiene la correlacin de nuestra analoga, tenemos agua y aceite, pero adems,

    se debe considerar que el yacimiento petrolero cuenta por naturaleza con agua e

    impurezas de diversas especies mezcladas con el crudo. Cuando son inyectados el

    agua vapor con la presin que se requiere, ocasiona una agitacin, ocasionando un

    escenario perfecto para la formacin de emulsiones.

    12

  • CAP. 1 Introduccin

    Las emulsiones en el crudo no solo se forman por la intervencin del hombre al

    extraerlo, estas por las propiedades de los pozos en mayor o menor grado ya existen,

    en la siguiente parte del capitulo abordaremos las caractersticas de las emulsiones y

    los mtodos para contrarrestarlas, dando solucin a uno de los grandes problemas de

    la industria petrolera6, ,7 8.

    1.2 EMULSIONES Agua/Aceite

    1.2.1 QUE ES UNA EMULSIN

    Cuando se tienen dos lquidos inmiscibles, como aceite y agua, y estos se agitan, se

    forman gotas de un lquido en otro. Estas gotas de un lquido en otro es lo que se

    conoce como una emulsin. Tcnicamente hablando es una dispersin termodinmica

    inestable de dos o ms lquidos inmiscibles o bien una suspensin cuasi-estable de

    finas gotas de un liquido (fase dispersa, discontinua o interna) dispersos en otro liquido

    (fase continua o externa)9, (figura 1-7).

    Fig.1-7 Emulsin (fase dispersa y fase continua)

    Fase dispersa o interna

    Fase continua o externa

    Tericamente, el volumen mximo, que puede ser ocupado por partculas esfricas

    uniformes en la fase dispersa de una emulsin es 74% del volumen total. Se pueden

    preparar emulsiones que tengan hasta 99% de la fase interna4.

    En el ejemplo anterior las pequeas gotitas de aceite se van uniendo unas a otras

    hasta conseguir en poco tiempo que los dos lquidos estn completamente separados,

    13

  • CAP. 1 Introduccin

    esto estar en funcin del tamao de gota dispersa, considerndose como macro y

    micro-emulsin a tamaos de gota entre 50-150m y 0.5-50m respectivamente. Ahora bien existen una sustancia que se suele agregar a una de las fases para facilitar la

    formacin de una dispersin estable, se le conoce como agente tensoactivos, que tiene

    la capacidad de absorcin en las superficies de las gotas. El tipo de emulsin que se

    formar, depender del balance entre las propiedades del agente emulsificante10.

    1.2.2 CLASIFICACIN DE LAS EMULSIONES

    En la industria petrolera, las emulsiones pueden ser de dos tipos: una en la cual las

    gotas (fase dispersa, discontinua o interna) son de agua o solucin acuosa y la fase en

    donde estn inmersas las gotas (fase continua o externa) es aceite. El otro tipo de

    emulsin es la inversa; gotas de aceite en una fase continua acuosa. Las primeras se

    denotan como emulsiones W/O agua en aceite (Water, agua O= oil, aceite), emulsiones

    directas hidro-oleosa y las segundas O/W, aceite en agua, emulsiones inversas

    oleo-acuosa. Sin embargo, hay ocasiones en que no est claramente definido el tipo de

    emulsin, pues la fase interna y externa, en lugar de ser homognea, contiene

    porciones de la fase contraria; una emulsin de esta clase se llama emulsin dual4.

    Fig.1-8 Tipos de emulsin; a) W / O b) O / W

    a) Emulsin directa b) Emulsin Inversa

    W / water-

    Agua

    AceiteO / Oil -

    La industria petrolera tambin conoce a las emulsiones agua aceite (W/O) como

    emulsiones regulares, mientras que las emulsiones aceite agua (O/W) son llamadas

    emulsiones inversas. Esta clasificacin en ocasiones no es acertada, a veces ocurren

    14

  • CAP. 1 Introduccin

    las conocidas emulsiones mltiples o complejas (O/W/O) (W/O/W). Por ser ms

    comunes las regulares nos orientaremos a estas11.

    1.2.3 PROPIEDADES DE LA EMULSIN

    La estabilidad y/o duracin de una emulsin depender de los siguientes agentes

    fsico-qumicos:

    Las propiedades de la fase continua La relacin entre la fase interna y la externa El tamao de partcula de la emulsin La relacin entre la fase continua y las partculas (incluso las cargas inicas) Las propiedades de la fase discontinua La diferencia de densidad de ambas fases La viscosidad de la fase continua y de la emulsin acabada La eficacia y cantidad del emulsivo Las circunstancias de almacenamiento, es decir, las temperaturas altas y bajas,

    la agitacin y vibracin, la dilucin o evaporacin

    La incorporacin de aire en una emulsin puede tener como consecuencia la reduccin notable de la estabilidad.

    Puesto que las partculas de una emulsin estn suspendidas libremente en un lquido, obedecen la ley de Stokes si no estn cargadas, tambin puede ser

    usada para determinar los efectos de las propiedades del fluido producido en la

    estabilidad de la emulsin.

    En una emulsin determinada, las propiedades dependen del lquido que forme la fase

    externa, o de si la emulsin es leo-acuosa o hidro-oleosa. El tipo de emulsin que

    resulte depende del tipo, cantidad y calidad del emulsivo, as la solubilidad de una

    emulsin es determinada por la fase continua; si la fase continua es hidrosoluble, la

    emulsin puede ser diluida con agua, si la fase continua es olesoluble, la emulsin se

    15

  • CAP. 1 Introduccin

    puede disolver en aceite. La facilidad con que se puede disolver una emulsin se

    puede aumentar si se reduce la viscosidad de la emulsin.

    El agua y el aceite son esencialmente inmiscibles, por lo tanto, estos dos lquidos

    coexisten como dos distintos. La fase aceite y agua no se mezclan expresa la mutua

    insolubilidad de muchos hidrocarburos lquidos y el agua. Las solubilidades de

    hidrocarburos son bajas pero varan dramticamente, desde 0.0022 ppm para el

    tetradecano hasta 1760 ppm del benceno en el agua. La presencia de dobles enlace

    carbono-carbono (por ejemplo alquenos, di-alquenos y aromticos) incrementan la

    solubilidad del agua. El agua est lejos de ser soluble en hidrocarburos saturados (por

    ejemplo: parafinas o alcanos) y la solubilidad del agua decrece con el incremento de la

    masa molecular de los hidrocarburos.

    1.2.3.1 Emulsificantes Existen sustancias, denominadas emulsificantes, que al aadirlas a una emulsin

    logran estabilizarla. Lo consiguen impidiendo que las pequeas gotitas se unan unas a

    otras.

    1.2.3.1.1 Caractersticas de los emulsificantes

    El tpico emulsificador es un agente activo de superficie o surfactante. Las molculas

    del surfactante son amfipticas, es decir, una parte de su molcula es hidroflica o

    soluble en agua y la otra es lipoflica o soluble en aceite. Los surfactantes estabilizan

    las emulsiones por migracin a la interfase aceite-agua y forman una pelcula interfacial

    alrededor de las gotas. Las molculas de surfactantes se alinean ellas mismas en la

    interfase polar hidroflica, en la fase acuosa y la no polar hidrofbica, en la fase aceite.

    Esta pelcula estabiliza la emulsin debido a las siguientes causas:

    Reduce las fuerzas de tensin superficial que se requiere para la coalescencia de las gotas. Este decremento en la tensin superficial puede ser dramtico.

    16

  • CAP. 1 Introduccin

    Aadiendo menos de 1 % de un surfactante puede reducir la tensin superficial

    de las gotas de aceite en agua de 30-35 mN/m.

    Forman una barrera viscosa que inhibe la coalescencia de las gotas. Este tipo de pelcula ha sido comparada como una envoltura plstica.

    Si el surfactante es polar, alineado en la superficie de las gotas de agua, su carga elctrica provoca que se repelan unas gotas con otras.

    Un segundo mecanismo de estabilizacin ocurre cuando los emulsificadores son

    partculas slidas muy finas. Para ser agentes emulsificantes, las partculas slidas

    debern ser ms pequeas que las gotas suspendidas y deben ser humedecidos por el

    aceite y el agua. Luego estas finas partculas slidas o coloides (usualmente con

    surfactantes adheridos a su superficie) se colectan en la superficie de la gota y forman

    una barrera fsica. Ejemplos comunes de este tipo de emulsificadores son el sulfuro de

    fierro y la arcilla12.

    1.2.3.1.2 Tipos de emulsificantes La propiedad principal que da estabilidad a las emulsiones son los agentes

    emulsificantes, para la industria petrolera son numerosos y pueden ser clasificados de

    la siguiente manera:

    Compuestos naturales de superficie activa; tales como asfltenos y resinas conteniendo cidos orgnicos y bases, cidos naftnicos, cidos carboxlicos,

    compuestos de sulfuro, fenoles, cresoles y otros surfactantes naturales de alta

    masa molecular.

    Slidos finamente divididos; tales como arena, arcilla, finos de formacin, esquistos, lodos de perforacin, fluidos para estimulacin, incrustaciones

    minerales, compuestos de corrosin (por ejemplo sulfuro de fierro, xidos),

    parafinas, asfltenos precipitados. Los fluidos para estimulacin de pozos son

    notablemente efectivos para formar emulsiones muy estables.

    17

  • CAP. 1 Introduccin

    Qumicos aadidos; tales como inhibidores de corrosin, biocidas, limpiadores, surfactantes y agentes humectantes.

    1.2.4 ANLISIS DE LAS EMULSIONES

    El anlisis de las emulsiones tiene mucha relacin con sus propiedades, por regla

    general se emplean mtodos analticos fsicos y qumicos. Aunque es variable el orden

    de importancia, segn sea la emulsin que se est analizando, por lo comn es

    aplicable al siguiente orden:

    Tipo de emulsin; es de gran importancia averiguar en primer trmino si la emulsin es leo-acuosa o hidro-oleosa, lo cual se logra de diversas maneras.

    a) El mtodo ms sencillo es averiguar la conductividad elctrica.

    b) Otro mtodo para determinar el tipo de la emulsin es averiguar su

    dispersabilidad en agua o en aceite. Las emulsiones oleo-acuosas se

    dispersan en agua y las hidrooleosas se dispersan en aceite.

    c) Un colorante hidrosoluble se dispersa en una emulsin oleoacuosa y un

    colorante oleosoluble se dispersa en una emulsin hidrooleosas.

    Dispersin quasi-elstica de luz Ultramicroscopa ptica Granulometra El pH; siendo fcil determinarlo con un equipo ordinario de electrodo de vidrio

    con papel pH.

    En algunos casos se requieren anlisis de identificacin, destilacin con disolventes y ensayos similares.

    Calorimetra diferencial de barrido (DSC); Esta tcnica de caracterizacin reciente puede ser empleada para caracterizacin de emulsiones en lugar de la

    dispersin de luz, debido a que la alta opacidad del medio dispersante

    (petrleo), impide el paso de cualquier rayo de luz13.

    18

  • CAP. 1 Introduccin

    1.2.5 RUPTURA DE LAS EMULSIONES

    Las emulsiones regulares tratadas en la industria petrolera pueden ser clasificadas

    como duras y suaves.

    Emulsiones duras; tienen gran estabilidad y difcilmente se rompen por el tamao de

    gota que es muy pequeo.

    Emulsiones Suaves; Tambin conocida como dispersin, esta es inestable y por tanto

    fcil de romper.

    La importancia que posee el tamao de gota es relevante en la hora de romper una

    emulsin, a mayor dimetro de gota presente, la separacin se realiza con mayor

    facilidad a causa de la fuerza gravitacional. El agua que se separa en menos de cinco

    minutos es llamada agua libre.

    1.2.5.1 Desemulsificantes

    Los compuestos qumicos desemulsificantes son agentes activos de superficie,

    similares a los emulsificadores.

    Las teoras de cmo actan los desemulsificantes estn incompletas. Estas teoras

    fallan al pretender explicar el funcionamiento de los diferentes tipos de compuestos

    qumicos. Sin embargo, dos generalidades son vlidas:

    Primero; los desemulsificantes efectivos tienen alta masa molecular y son comparables a los surfactantes naturales.

    Segundo; usados como emulsificadores, los desemulsificantes tienden a producir emulsiones inversas (w/o).

    19

  • CAP. 1 Introduccin

    Una teora tradicional acerca de cmo trabajan los desemulsificantes, es que ellos

    neutralizan la accin de los agentes emulsificadores; en otras palabras, rompen las

    emulsiones w/o. Otra explicacin adicional es que los desemulsificantes hacen que la

    pelcula que rodea la gota de agua se vuelva muy rgida o se contraiga para,

    finalmente, romperse.

    1.2.5.1.1 Caractersticas de los desemulsificantes

    Los desemulsificantes tienen tres acciones principales:

    Fuerte atraccin hacia la interfase aceite-agua; deben desplazar y/o neutralizar a los emulsificadores presentes en la pelcula de la interfase.

    Floculacin: neutralizan las cargas elctricas repulsivas entre las gotas dispersas, permitiendo el contacto de las mismas.

    Coalescencia: permiten que pequeas gotas se unan a gotas ms grandes que tengan suficiente peso para asentarse. Para esto se requiere que la pelcula que

    rodea y estabiliza las gotas sea rota.

    1.2.5.1.2 Tipos de desemulsificantes

    Los productos qumicos desemulsificantes pueden caracterizarse como sigue:

    steres; son buenos deshidratadores, provocan un asentamiento lento de las gotas de agua, pero al sobredosificarse provocan emulsiones inversas (o/w).

    Di-epxicos; son excelentes deshidratadores, pero provocan un asentamiento lento de las gotas de agua.

    Uretanos; buenos deshidratadores, provocan un asentamiento lento de las gotas de agua.

    Resinas; son buenos deshidratadores, provocan un asentamiento rpido de las gotas de agua, dan un agua separada limpia.

    20

  • CAP. 1 Introduccin

    Polialquilenos; pobres deshidratadores, lento asentamiento de las gotas de agua.

    Glicoles; requiere mezclarse con otros para aplicarse Sulfonatos; buenos humectantes de slidos y tiene capacidad para el

    asentamiento de las gotas de agua, sobredosificandose no causa emulsiones

    inversas (o/w), pero pueden causar la precipitacin de partculas de sulfuro de

    fierro en el agua separada.

    Poliesteraminas; agentes de superficie activa violentos, deshidratan en bajas dosificaciones, al sobredosificarse producen emulsiones inversas (o/w).

    Oxialquilados; buenos agentes humectantes, son usados en mezclas. Poliaminas; son lentos en el asentamiento de las gotas de agua. Alcanolaminas; son rpidos en el asentamiento de las gotas de agua.

    Un solo compuesto qumico no puede proveer las tres acciones requeridas

    anteriormente citadas, por lo que los desemulsificantes comerciales son una mezcla de

    varios desemulsificantes bsicos (30-60 %) ms la adicin de solventes adecuados,

    tales como nafta aromtica pesada, benceno, tolueno o alcohol isoproplico, para

    obtener un lquido que fluya a la menor temperatura esperada.

    1.2.5.1.3 Aplicacin de los desemulsificantes en la industria petrolera

    Una de las operaciones industriales donde los desemulsificadores surfactantes

    aparecen como un producto milagroso es la deshidratacin de crudo. En efecto, el

    petrleo llega a la superficie bajo forma de de una emulsin agua en aceite, y es por lo

    tanto indispensable eliminar el agua hasta un mximo de 1% BSW, para cubrir la

    especificacin de venta.

    Los problemas de formacin de emulsiones agua/aceite durante la extraccin y

    refinacin del petrleo se han resuelto por medio del uso de desaladoras y la

    introduccin de desemulsificantes qumicos en el proceso. Sin embargo, a medida que

    las reservas petroleras se han ido agotando, la industria petrolera en Mxico a tenido la

    21

  • CAP. 1 Introduccin

    necesidad de procesar crudos cada vez ms pesados y se espera que para el ao

    2012 la produccin de crudo a escala mundial sea principalmente de crudos pesado y

    extra-pesados, lo cual dificulta la operacin de desalado debido al alto contenido de

    estabilizadores de emulsin que el mismo crudo contiene14.

    1.2.5.1.3.1 Deshidratacin y desalado del crudo

    La dificultad que se presenta en el manejo de petrleo crudo lo constituye el agua

    salina que se emulsiona en el aceite. El aceite crudo contiene como impureza agua

    salina que proviene normalmente del fondo de la formacin geolgica de la cual se

    extrae. Junto con esa impureza se arrastran porciones de sales cristalizadas. El

    contenido de sal representa uno de los contaminantes ms significativos que originan

    ataque corrosivo a lneas y equipos15.

    La deshidratacin de crudo o tratamiento de aceite consiste en remover la fase acuosa

    dispersa usualmente llamada agua y sedimento (A&S) se compone principalmente de

    agua salina; sin embargo, slidos tales como arena, lodos, carbonatos, productos de

    corrosin y slidos precipitados o disueltos se encuentran tambin presentes, por lo

    que A&S tambin es llamado agua y sedimento bsico (A&SB). Dependiendo del tipo

    de aceite y de la disponibilidad de recursos se combinan cualquiera de los siguientes

    mtodos tpicos de deshidratacin de crudo:

    tratamiento qumico tiempo de retencin calentamiento tratamiento elctrico

    Sin embargo, por limitaciones de tema, se revisar solo una parte del tratamiento

    qumico utilizando desemulsificantes (materiales polimricos).

    22

  • CAP. 1 Introduccin

    1.2.5.1.3.1.1 Tratamiento qumico

    Esta eliminacin se realiza en un aparato de deshidratacin que pone en juego las

    fuerzas de sedimentacin (calentamiento, campo electroesttico) pero tambin la

    formulacin fsico-qumica a travs de los productos deshidratantes y/o

    desemulsificantes. Estos productos son surfactantes polimricos de tipo hidroflicos,

    capaces de combinarse con los surfactantes naturales (asfltenos, resinas), para

    obtener una formulacin apropiada en la cual la emulsin se romper ms

    rpidamente.

    La accin del desemulsificante es a veces misteriosa as como su seleccin y

    dosificacin, esto ha estado largo tiempo reservado al campo de algunos expertos.

    Los desemulsificantes deben ser dosificados en forma continua en la relacin

    determinada por pruebas de botella y/o pruebas de campo. La dosificacin en forma de

    choque no es muy recomendable. Los rangos de dosificacin pueden variar de 2 a 200

    ppm, aunque generalmente se dosifican en un rango de 10 a 60 ppm. Generalmente

    los crudos pesados requieren mayor dosificacin que los crudos ligeros.

    El exceso de dosificacin de desemulsificante aumenta los costos de tratamiento,

    incrementa el aceite contenido en la salmuera separada, puede estabilizar aun ms la

    emulsin regular (agua/aceite) y puede producir emulsiones inversas (agua/aceite).

    Los desemulsificantes deben ser inyectados tan temprano como sea posible (en el

    fondo o en la cabeza del pozo). Esto permite ms tiempo de contacto y puede prevenir

    la formacin de emulsin corriente abajo. La inyeccin de desemulsificante antes de

    una bomba, asegura un adecuado contacto con el crudo y minimiza la formacin de

    emulsin por la accin de la bomba (figura 1-9).

    23

  • CAP. 1 Introduccin

    Fig.1-9 Aplicacin del desemulsificante inyectndolo directamente al yacimiento

    petrolero a travs de un capilar.

    La seleccin y preparacin del tipo de desemulsificante debe coincidir con el recipiente

    de tratamiento de la emulsin. Los tanque de lavado que tienen largo tiempo de

    retencin (8-24 horas), requieren desemulsificantes de accin lenta. Por otro lado, los

    tratadores-calentadores y las unidades electrostticas con corto tiempo de retencin

    (15-60 minutos) requieren desemulsificantes de accin muy rpida. Problemas como

    precipitacin de parafinas en climas fros, incremento de slidos por corridas de

    diablo, adicin de compuestos qumicos para estimulacin de pozos, pueden requerir

    el cambio del desemulsificante de lnea.

    Debido a que los agentes desemulsificantes son tan numerosos y complejos para

    permitir su completa identificacin, seleccionar el desemulsificante ms adecuado es

    un arte y una ciencia. La seleccin est basada en pruebas empricas de laboratorio

    conocidas como pruebas de botella, cuyo procedimiento especfico es descrito en el

    mtodo API MPMS 10.4 (1988).

    Obviamente, para el xito de la prueba de botella se requiere de una buena muestra de

    la emulsin del sistema. Para que una muestra sea buena, debe reunir las siguientes

    caractersticas:

    24

  • CAP. 1 Introduccin

    Debe ser representativa de la corriente Debe ser una mezcla de la produccin de los pozos individuales que estn

    alimentando al tratador

    Contener cantidades representativas de los qumicos presentes en el sistema, tales como inhibidores de corrosin y parafinas

    Debe ser fresca para evitar la estabilizacin por envejecimiento de la emulsin

    El tratamiento qumico en general ofrece las siguientes ventajas:

    La formacin de las emulsiones puede ser completamente prevenida dosificando los desemulsificantes desde una etapa temprana del tratamiento.

    La emulsin puede ser rota en fro, reduciendo los costos de calentamiento de la emulsin y la prdida de gravedad asociada con el calentamiento.

    Las desventajas del tratamiento qumico son:

    Una sobredosificacin puede producir nuevas emulsiones que son a menudo ms difciles de romper que las emulsiones originales.

    No siempre es econmico romper las emulsiones slo con el tratamiento qumico, generalmente es necesario el uso de energa adicional, como

    calentamiento o electricidad, para reducir los costos del tratamiento qumico.

    Este proceso ha resuelto el problema, pero se vienen tiempos difciles para la industria

    petrolera; sus productos obtenidos recientemente son difciles de tratar con los

    qumicos actualmente utilizados para el lavado, llevando esto a una renovacin en

    investigacin que tiene que comenzar cuanto antes.

    En el siguiente apartado de este capitulo se abordaran los principios en la sntesis de

    un desemulsificante que tenga los principios de cubrir el problema venidero como

    herramienta para aplicacin de tratamiento qumico elaborado para la aplicacin de

    crudos mexicanos.

    25

  • CAP. 1 Introduccin

    1.3 ACERCA DE LOS POLMEROS

    1.3.1 QUE SON LOS POLMEROS Denominados as por locucin greco-latina; (poly, muchos); merus (simple), indicando sustancias qumicas con una estructura molecular en la que se da existe la

    repeticin de unidades simples de masa molecular relativamente baja denominadas

    monmero (figura 1-10 a).

    Fig.1-10 (a) Monmero Fig.1-10 (b) Polmero

    Los polmeros tienen la peculiaridad de ser molculas sumamente grandes

    (macromolculas), la figura 1-10b representa tan solo un pequeo segmento de una

    macromolcula que bien puede poseer una masa molecular de entre 1*104 a los 1*1010

    g/mol, cuando la molcula esta constituida con pocas unidades monomricas su valor

    no supera los 10,000 g/mol y se le designa el nombre de oligmero (figura 1-11).

    Mn < 10 000 g/mol

    Mn 10 000 g/mol

    Oligmero Polmero

    Fig.1-11 Representacin de un oligmero y un polmero

    26

  • CAP. 1 Introduccin

    Es adecuado ahora enfatizar el valor que representa la masa molecular dentro del

    campo de los polmeros, pues una gran parte de su aplicacin depende de esto.

    Accederemos al final del capitulo a detallar el significado de masa molecular, mientras

    tanto abordaremos una red de caractersticas involucradas causales de conferir

    cualidades especificas a los productos del presente trabajo.

    1.3.2 CLASIFICACIN DE LOS POLMEROS POR SUS CARACTERSTICAS

    Para lograr entender el universo de los polmeros, ha sido necesario crear una nueva

    rama en la ciencia de los materiales16, se denomina entonces ciencia de los polmeros

    y sus fundamentos estn basados principalmente en la fsica, la fsico-qumica, la

    ingeniera qumica y la ingeniera mecnica. La sinergia de las ramas de estas

    disciplinas, estudian la diversidad de propiedades de clase; origen, dureza, morfologa,

    comportamiento trmico, composicin, isomera, mecanismo de reaccin, etc., no

    obstante, en este trabajo se hablar tan solo de lo concerniente al tema de estudio.

    1.3.2.1 Origen de los polmeros

    Desde que los seres vivos existen, los polmeros naturales tambin, contenidos estos

    en las biomolculas que hacen posible gran parte del desempeo estructural.

    Hace un par de siglos, con ayuda de la ciencia se lograron modificar determinados

    polmeros naturales (semi-sintticos) para aplicarlos a beneficio del ser humano, tal

    vez el caso ms conocido, es el referido a la vulcanizacin del caucho en el ao 1837

    de donde salieron cuantiosas aplicaciones.

    Es el siglo pasado, sugerente de relegar a la naturaleza, se dispone de suficiente

    conocimiento para aplicarlo en la elaboracin de polmeros sintticos a nivel

    laboratorio partiendo de monmeros.

    27

  • CAP. 1 Introduccin

    Muy recientemente y prometiendo un gran campo de investigacin tenemos a los

    biopolmeros, son de origen biolgico y se confeccionan a partir de recursos

    renovables como la celulosa.

    Polmeros

    Naturales

    Sintticos

    Artificiales

    Animal

    Vegetal

    Polmeros de adicin

    Polmeros condensados

    Fibras Chicle Hule Celulosa Papel

    Camo Ixtle Sisal Henequn Algodn

    Cuero Seda Lana

    Nitrocelulosa Almidones modificados Goma Xantana Celulosa modificada

    PE PS PVC Policarbonatos Poliamidas Polisteres

    Fig. 1-12 Clasificacin general de los materiales polimricos

    1.3.2.2 Estructura de los polmeros

    El acomodo que las molculas van teniendo durante la reaccin, dependiente de la

    propia qumica de los monmeros empleados, conforma la estructura de la

    macromolcula (figura 1-13).

    Polmeros de forma lineal: Una sola cadena de monmeros lo constituye. Polmeros ramificados: Una cadena principal con derivaciones. Polmeros entrecruzados: Existen fuerzas de enlace entre grupos que unen a

    una cadena con otra ocasionando que se forme una maraa o red, estos

    polmeros son fuertemente usados para materiales con propiedades mecnicas

    especificas.

    28

  • CAP. 1 Introduccin

    (a) (b) (c)(2 y 3 dimensiones)

    Fig.1-13 a) polmero lineal, b) polmero ramificado, c) polmero entrecruzado

    1.3.2.3 Composicin qumica de los polmeros

    El monmero es una molcula qumica, sencilla o compleja pero nica, y con ella se

    constituye un polmero, ahora bien, es posible tener desiguales monmeros para

    formar un polmero?. Desde luego es factible solo s, los monmeros cuentan con las

    caractersticas qumicas para reaccionar entre ellos y poder formar cadenas.

    El nombre que reciben las macromolculas acorde a su cantidad de monmeros

    presentes es definido para cada uno, agregando un prefijo a la palabra polmero se

    conoce:

    Homopolmero: Un solo monmero conforma su estructura. Copolmero: Constituido con dos monmeros diferentes. Terpolmero: Formado con tres monmeros. Cuaterpolmero: Se crea a partir de cuatro monmeros. Heteropolmero: Se considera un polmero formado por varios tipos de

    monmeros, tomando desde 2 hasta n monmeros empleados.

    Las combinaciones que muestra un polmero conformado con dos o ms monmeros

    en la estructura molecular es de varios tipos siendo un factor importante para las

    propiedades finales del material (figura 1-14).

    29

  • CAP. 1 Introduccin

    Monmero 1 a b Monmero 2 c d e

    Fig.1-14 a) Homopolmero, b) Copolmero, c) Alternante, d) Aleatorio, e) Injerto

    1.3.2.4 Mecanismos de polimerizacin

    Polimerizacin en cadena: Los monmeros pasan a formar parte de la cadena de uno en uno. Primero se forman dmeros, despus trmeros, etc. La cadena se

    incrementa de uno en uno, monmero a monmero.

    Polimerizacin por pasos (etapas): Es conocida como crecimiento en etapas, las cadenas en crecimiento pueden reaccionar entre s para formar cadenas an

    ms largas. Por ejemplo; es posible que un oligmero reaccione con otros; un

    dmero con trmero; un tetrmero con un dmero, etc., de forma que la cadena se

    incrementa en ms de un monmero.

    1.3.2.5 Estereoisomera de los polmeros

    Atctico: En la molcula los elementos o grupos colgantes no son equivalentes entre s. Estn enlazados al tomo de carbono de forma aleatoria, su acomodo

    es irregular.

    Isotctico: El orden estereoqumico de los enlaces con los grupos colgantes es el mismo, es decir, del mismo lado.

    Sindiotctico: Con orden alternante.

    30

  • CAP. 1 Introduccin

    C

    C

    C

    C

    C

    C

    C

    C

    C

    R

    R

    R

    R

    R

    H

    H H

    H

    HH

    H

    H H

    H

    HH

    H

    H

    H H

    H

    C

    C

    C

    C

    C

    C

    C

    C

    R

    RR

    R

    R

    H

    HH

    H

    H H

    H

    H

    HH

    H

    H H

    H

    H

    H

    H

    C

    C

    C

    C

    C

    C

    C

    C

    C

    R

    R

    R

    R

    R

    H

    H

    HH

    H

    HH

    H

    HH

    H

    H H

    H

    H

    H

    H

    (a) (b) (c)

    Fig.1-15 Tacticidad de los polmeros a) isotctico, b) Sindiotctico, c) Atctico

    1.3.2.6 Estabilidad trmica de los polmeros

    Termoplsticos: Polmeros que por la accin del calor se reblandecen (plastifican) bien se solidifican de forma reversible. Se funden sin llegar a la

    descomposicin, por tal motivo son empleados en una gran variedad de

    procesos.

    Termofijos: La contraparte de los termoplsticos, estos polmeros se degradan al fundirse por la accin del calor.

    Elastmeros: Estos polmeros a temperatura ambiente presentan elasticidad, por causas mecnicas producidas en el desplazamiento de las molculas en

    conjunto.

    1.3.3 REACCIONES DE POLIMERIZACIN

    La reaccin qumica por la cual se obtienen los polmeros se denomina polimerizacin.

    Existen muchas de estas reacciones y son de distintas clases. Pero todas las

    polimerizaciones tienen un detalle en comn: comienzan con molculas pequeas, que

    luego se van uniendo entre s para formar macromolculas17.

    31

  • CAP. 1 Introduccin

    1.3.3.1 Polmeros de condensacin

    Polmeros formados mediante la reaccin entre grupos funcionales complementarios,

    normalmente de distinta naturaleza como un grupo carboxilo y un alcohol,

    generalmente existe la eliminacin de una molcula pequea como el agua HCl,

    despus el grupo resultante de la reaccin pasa a formar parte en la cadena principal

    del polmero, repitindose a lo largo de ella.

    1.3.3.2 Polmeros de adicin

    El crecimiento en cadena como tambin se le conoce, principia con la ruptura del

    iniciador formando un centro activo nombrados catin, anin y radical libre. Ocurre por

    la propagacin del centro por las adiciones sucesivas de gran nmero de molculas de

    monmero a la cadena de reaccin, generalmente son ms rpidas que las reacciones

    de condensacin. La unidad repetitiva tiene la misma composicin que la del

    monmero.

    Caractersticas de esta reaccin de polimerizacin:

    Se presenta en tres etapas: Iniciacin, propagacin y terminacin. El grado de polimerizacin puede ser muy elevado. El monmero se consume lentamente, pero la masa molecular crece

    rpidamente.

    La velocidad de polimerizacin aumenta rpidamente cuando se genera el iniciador activo y se mantiene relativamente constante hasta que se termina el

    monmero.

    Generalmente requiere de la apertura de un doble enlace del monmero para iniciar y propagar la reaccin.

    32

  • CAP. 1 Introduccin

    1.3.3.2.1 Polimerizacin por radicales libres

    Un radical libre es una especie qumica en donde uno o varios tomos, tienen un

    electrn desapareado y no estn cargados elctricamente. Su estabilidad dentro del

    medio reaccionante debe ser suficientemente grande para que un cierto nmero de

    molculas de monmero pueda reaccionar. Su desaparicin est relacionada con la

    probabilidad de encuentro con otro radical. Debido a su rpida combinacin es difcil

    determinar la concentracin, por el corto tiempo de vida18,19.

    1.3.3.2.2 Polimerizacin por coordinacin

    Descubierta por Ziegler y Natta en los aos 50. Se inicia por catalizadores

    organometlicos de metales de transicin. Estos compuestos se coordinan con el

    monmero y la cadena polimrica. Las ventajas de estos sistemas radican en que:

    Permiten la obtencin de polmeros altamente estreo-regulares. Permiten polimerizar alfa-olefinas que no reaccionan con otros sistemas. Permiten obtener polietileno lineal cristalino (alta densidad). Pueden conseguirse polimerizaciones regulares de dienos conjugados.

    Un catalizador Ziegler Natta es una combinacin de:

    Un haluro de metal de transicin de un elemento de los grupos IV a VIII (Ti, V, Cr, Zr, Mo). Catalizador.

    Un compuesto organometlico de un metal de los grupos I a III (Al, Mg, Zn). Co-catalizador.

    1.3.3.2.3 Polimerizacin catinica

    A diferencia del sistema radicalario, en la polimerizacin inica, los iniciadores actan

    en presencia de contrapones, la presencia de estos puede influir en el avance de la

    polimerizacin. Este tipo de polimerizacin es ms complejo que el radicalario, sin

    33

  • CAP. 1 Introduccin

    embargo son ms verstiles por su estereoqumica. A pesar de las ventajas,

    comercialmente, estn ms extendidas las polimerizaciones radicalarias.

    En la polimerizacin catinica las especies que se propagan son carbocationes,

    generados por adicin electrfila del iniciador al monmero. La velocidad de

    polimerizacin es muy alta y en muchas ocasiones no se puede controlar. Se requiere

    un disolvente y ausencia de impurezas. Los iniciadores ms frecuentes son cidos

    fuertes como H2SO4, HClO4 y H3PO4 que dan aniones poco nuclefilos. Generalmente,

    la cadena pierde su actividad por alguna reaccin de transferencia al monmero, que

    compite con la propagacin. Tambin se emplean agentes de terminacin, como agua,

    aminas, sulfuros y teres que producen cationes estables no reactivos20.

    1.3.3.2.4 Polimerizacin aninica

    La Polimerizacin aninica, conocida tambin como polimerizacin viviente, es de gran

    importancia debido a las posibilidades que brinda de obtener materiales con una menor

    dispersin de masas moleculares, lo que significa gran homogeneidad en las

    molculas. La polidispersidad tpica para este tipo de polimerizacin, I = Mw/Mn se

    encuentra entre 1.01 y 1.4021,22.

    1.3.3.2.4.1 Mecanismo general de la polimerizacin aninica

    Dentro del mecanismo de polimerizacin aninica descrito a continuacin, se incluye la

    polimerizacin aninica de apertura de anillo. Este proyecto se enfoc a la

    polimerizacin de teres cclicos, especficamente los xidos de propileno y etileno.

    Finalmente, se destacar la importancia del polmero obtenido a partir de este primer

    monmero.

    Las especies que se propagan son carbaniones, generados por adicin nuclefila del

    iniciador al monmero.

    34

  • CAP. 1 Introduccin

    Los monmeros deben tener grupos funcionales capaces de estabilizar el carbanin,

    por ejemplo: -NO2, -CN, -COOH, vinilo, fenilo. Los iniciadores ms frecuentes son

    reactivos organometlicos (fenil, litio), alcxidos alcalinos y amiduros alcalinos.

    Consta de 3 etapas:

    Iniciacin; Se produce una especie inicial con un grupo electronegativo unido

    directamente al carbanin.

    Propagacin; En una polimerizacin en solucin, la polaridad del disolvente influye

    notablemente en la velocidad de la insercin. En general las polimerizaciones son ms

    rpidas en disolventes polares.

    Terminacin: Al poseer los extremos de cadena cargas de igual signo no tiene lugar el

    acoplamiento. La terminacin por abstraccin de un hidruro al metileno contiguo al

    carbanin es muy improbable. La transferencia de un hidruro al monmero tambin lo

    es. La terminacin puede darse por reaccin con impurezas como H2O o CO2. Se

    pueden evitar las terminaciones utilizando monmeros muy puros.

    35

  • CAP. 1 Introduccin

    1.3.3.2.4.2 Polimerizacin aninica de apertura de anillo La apertura de anillo se puede iniciar por cationes, aniones o por catalizadores

    coordinativos. Los procesos de polimerizacin utilizadas solo son en masa y en

    solucin. El mecanismo de polimerizacin vara con el tipo de monmero y de iniciador,

    pero puede seguir uno de estos esquemas generales23,24.

    El monmero es atacado por el catalizador y se produce la apertura del anillo. La

    especie intermedia formada ataca a otra unidad cclica, que es el caso que nos interesa.

    El catalizador ataca al monmero y forma una especie de coordinacin, que reacciona

    con un segundo monmero, abrindose el ciclo.

    1.3.3.2.4.3 Polimerizacin aninica de teres cclicos Los teres cclicos muestran una tendencia a polimerizar segn el tamao del anillo en

    el siguiente orden 3>4>8>7>5>6, por ello los epxidos son muy reactivos, uno de los

    ms utilizados es el xido de propileno que presenta propiedades similares a las del

    xido de etileno pero es menos voltil y su actividad biolgica es menor, a las

    temperaturas normales es un gas incoloro, muy inflamable y de olor similar al del ter.

    Licua a 34.23 C y se congela a -112.13 C [30]. La polimerizacin de estos puede

    iniciarse aninica, catinicamente o por coordinacin25,26.

    36

  • CAP. 1 Introduccin

    O

    O

    O

    O

    O

    Cl

    Cl

    O O

    CH3

    O

    CH3

    O

    Cl

    Trioxano Tetrahidrofurano 3,3- bisclorometiloxetano

    xido de propileno butilenoEpiclorhidrinaxido de xido de

    etileno Fig.1-16 Ejemplo de teres cclicos ms utilizados

    La polimerizacin aninica de teres cclicos para generar politeres se obtiene a

    travs de la reaccin de apertura de anillo revisada en el subtema anterior. Las

    caractersticas de esta reaccin son:

    Se utilizan iniciadores bsicos como alcxidos o hidrxidos pudiendo ser KOH, RbOH, CsOH, NaOH y LiOH27.

    Se obtienen polmeros de baja masa molecular. Esto es debido a que la etapa de iniciacin es muy rpida respecto a la de propagacin.

    El extremo de la cadena en crecimiento permanece activo si no interviene alguna impureza que provoque terminacin.

    Las reacciones con los monmeros seleccionados se mostraran con todo detalle en el

    capitulo 2.

    1.3.4 TCNICAS DE POLIMERIZACIN ANINICA

    1.3.4.1 Polimerizacin en masa

    Para esta tcnica en general, los componentes presentes son el monmero, el

    polmero y el iniciador. El monmero lquido se polimeriza en presencia de un iniciador

    conveniente, pero en ausencia de disolvente. Algunas de sus desventajas y ventajas

    son:

    37

  • CAP. 1 Introduccin

    Presenta el problema de que los polmeros pueden ser polidispersos, ya que al formarse el polmero la masa se hace ms viscosa y se dificulta la agitacin.

    Sencilla desde el punto de vista de manipulacin y equipamiento. Manejo ocasionalmente difcil del producto final, inestabilidad trmica (alta

    exotermicidad) y cambios repentinos en la viscosidad.

    El polmero se obtiene puro, sin contaminantes. Eliminacin de calor impedida por la alta viscosidad y baja conductividad

    trmica.

    Difcil eliminacin de trazas de monmero. Difcil alcanzar la conversin total. Contraccin durante la polimerizacin. Formacin de burbujas.

    1.3.4.2 Polimerizacin en solucin

    Se usa para polimerizaciones especializadas y sus componentes son: el monmero, el

    iniciador, el disolvente y el polmero generado. Este mtodo exige una cantidad

    importante de disolvente para limitar la viscosidad del medio. Diluyendo el monmero

    con el solvente se reduce la velocidad de polimerizacin y el calor liberado por la

    reaccin de polimerizacin es absorbido por el disolvente. Las caractersticas de este

    mtodo son:

    Eficaz transmisin de calor. Homogeneidad de la mezcla. El disolvente puede provocar reacciones de transferencia de cadena. Proceso ms caro (por el solvente). Es necesario recuperar posteriormente el disolvente.

    La eleccin del disolvente puede jugar un papel importante en el control de la masa

    molecular. El disolvente debe mantener disuelto el polmero en crecimiento hasta que

    ste alcance un tamao suficientemente grande como para precipitar. Disolventes

    como xileno y tetracloruro de carbono tienden a dar polmeros de masa molecular ms

    38

  • CAP. 1 Introduccin

    baja que el cloroformo o el diclorometano, porque precipitan todas las fracciones

    polimricas.

    1.3.5 MASA MOLECULAR DE LOS POLMEROS

    Propiedad de fundamental importancia para su aplicacin. La utilidad y las propiedades

    mecnicas asociadas a los materiales polimricos son consecuencia de su masa

    molecular, de la cual dependen de forma considerable. As, en la mayora de los casos,

    es nicamente para un determinado intervalo de masas moleculares donde una cierta

    propiedad del polmero ser ptima para una aplicacin particular. Por todo ello el

    control de la masa molecular es esencial para la aplicacin prctica de un proceso de

    polimerizacin.

    1.3.5.1 Definicin de masa molecular

    Debido a las caractersticas propias de los polmeros en cuanto a su formacin, y a

    diferencia de los compuestos formados por molculas pequeas, una muestra de

    polmero est constituida por una mezcla de polmeros homogneos pero con distinta

    longitud de cadena y, en consecuencia, de diferente masa molecular. A este tipo de

    polmeros se les considera materiales polidispersos. As, la masa molecular de un

    polmero es realmente la masa molecular media de la mezcla de molculas de tamaos

    diferentes que forman el material.

    Entonces cabe sealar que, segn se emplee una u otra tcnica, los mtodos de

    sntesis son procesos aleatorios y estocsticos en los que el crecimiento de la cadena

    que polimeriza est influenciado por multitud de variables. El resultado final es que se

    obtiene un producto formado por cadenas macromoleculares de distinta longitud.

    1.3.5.2 Expresiones de masa molecular

    La masa molecular promedio en nmero, Mn, no es muy difcil de entender. Es

    solamente el masa total de todas las molculas polimricas contenidas en una muestra,

    dividido por el nmero total de molculas polimricas en dicha muestra. Generalmente

    39

  • CAP. 1 Introduccin

    se determina experimentalmente por propiedades coligativas como la presin osmtica

    que cuenta el nmero de molculas presentes.

    La masa molecular promedio en peso, Mw, es un poco ms complicada. Est basada

    en el hecho de que una molcula ms grande contiene ms de la masa total de la

    muestra polimrica que las molculas pequeas. Muchas veces se determina

    experimentalmente a partir de dispersin de luz, el cual es un mtodo que depende del

    tamao de las molculas ms que del nmero.

    La masa molecular promedio en viscosidad, M, la cual puede calcularse a partir de la viscosidad de una solucin polimrica. El principio es muy simple: las molculas

    polimricas ms grandes forman una solucin ms viscosa que las molculas

    pequeas. Obviamente, la masa molecular obtenida por medicin de la viscosidad, es

    distinto de la masa molecular promedio en nmero o en peso, pero se acerca ms al

    promedio en peso que al promedio en nmero. Se obtiene a partir de medidas de

    viscosidad y es muy til por la facilidad de su determinacin.

    40

  • CAP. 1 Introduccin

    Tabla 1-1 Expresiones para representar la masa molecular de los polmeros

    En Mv es un parmetro comprendido entre 0.5 y 1 que se obtiene por medidas de viscosidad en disolucin.

    Siendo Ni el numero de macromolculas de masa molecular Mi. Teniendo en cuenta

    que la fraccin en peso de cada macromolcula es:

    =i

    i

    iii N

    MNw

    Los promedios en nmero y en peso se pueden calcular tambin como:

    =

    i i

    in

    MwM

    1 ; iiw MwM =

    41

  • CAP. 1 Introduccin

    1.3.5.3 ndice de polidispersidad

    Frecuentemente tras el proceso de polimerizacin se obtiene una mezcla de cadenas

    moleculares que teniendo todas las mismas estructuras qumicas, difieren en su

    tamao o grado de polimerizacin, es decir los polmeros son polidispersos. Sin

    embargo, cuando el polmero tiene un tamao molecular bien definido y nico para

    todas sus cadenas, se dice que es monodisperso.

    Masa Molecular (g/mol)

    Numero de Molculas

    Monodisperso I 1.1

    Polidisperso I > 1.1

    Fig. 1-17 Curvas de distribucin: monodispersa y polidispersa

    Los polmeros monodispersos se obtienen generalmente en condiciones especiales

    (polmeros biolgicos). Los polmeros sintticos son polidispersos en su mayora.

    La relacin entre los valores de los distintos promedios (Mn/Mw) y (Xw/ Xn) se conoce

    como ndice de polidispersidad (I) y se utiliza a menudo para dar una idea de la

    heterogeneidad de la masa molecular en las muestras de polmeros, o lo que es lo

    mismo, para evaluar la anchura de la curva de distribucin de las masas moleculares.

    Para valores de I 1.10 la muestra es monodispersa, cuanto ms alejado se encuentre

    I de este valor, ms polidispersa es la muestra y ms ancha la distribucin.

    Para un polmero polidisperso el valor relativo de cada uno de los promedios es:

    M n< M v < M w

  • CAP. 1 Introduccin

    Fig. 1-18 Distribucin de los masas moleculares

    1.3.5.3.1 Grado de polimerizacin

    Es el nmero de veces que se repite la unidad monomrica en una cadena. Como el

    caso de la masa molecular no es un valor exacto sino un promedio: xn, xv, xw, xz o xz+1.

    Se calcula dividiendo el correspondiente promedio de la masa molecular entre el peso

    de la unidad monomrica M0 que, conociendo la formula del polmero se puede calcular

    fcilmente, Obviamente el ndice de polidispersidad se puede calcular tambin con los

    promedios del grado de polimerizacin.

    n

    w

    xx

    I= ; w

    n

    MMI=

    1.3.5.4 Mtodos para determinarlo

    Entre las tcnicas de determinacin de la masa molecular podemos citar; la dispersin

    de luz, ebulloscopa, crioscopa, ultracentrifugacin, anlisis de grupos terminales,

    viscosimetra, rayos gamma, entre otras. La figura 1-19 muestra un panorama de las

    principales maneras de determinar conforme las caractersticas.

    43

  • CAP. 1 Introduccin

    Fig. 1-19 Tcnicas especificas para determinacin de la masa molecular

    Por otro lado, la tcnica que proporciona mayor informacin sobre las masas

    moleculares es la Cromatografa de Exclusin de Tamao. La determinacin de la

    polidispersidad a partir de la determinacin de Mw y Mn se realiza habitualmente

    mediante esta tcnica basada en los principios del fraccionamiento en funcin del

    tamao de las macromolculas28.

    A continuacin mencionaremos las ms utilizadas para nuestro estudio.

    1.3.5.4.1 Viscosimetra

    Una tcnica muy empleada, fue desarrollada por Staudinger en 1930. Es una tcnica

    fcil y rpida, adems requiere de una instrumentacin mnima que permite conocer la

    masa molecular promedio viscosimtrico (Mv). Cuando el polmero es poco

    polidisperso, Mv, corresponde aproximadamente a Mw29.

    Una de las caractersticas ms obvias de las disoluciones de polmeros es su alta

    viscosidad (propiedad de un fluido que caracteriza su