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ACTUALIZAÇÃO CURRICULAR 3 . a classe Estudo do meio GUIA Metodológico do professor PROVA FINAL — ZONA VIRTUAL

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A C T U A L I Z A Ç Ã O C U R R I C U L A R

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Linda Chingolo LussokeVanda Odete da Silva

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Ficha Técnica

Título Guia Metodológico do Professor Estudo do Meio – 3.ª Classe Ensino Primário

Coordenação Geral Manuel Afonso José Amândio F. Gomes João Adão Manuel

Coordenação Técnica Maria Milagre L. Freitas Cecília Maria da Silva Vicente Tomás

Autoras Linda Chingolo LussokeVanda Odete da Silva

EditoraZona Virtual

Pré-impressão, Impressão e AcabamentosZona Virtual

MoradaRua Dr. Aleixo de Abreu, n.º 7, 2.º Esq.Ingombotas • Luanda • Angola

E-mail [email protected]

Reservados todos os direitos. É proibida a reprodução desta obra por qualquer meio (fotocópia, offset, fotografia, etc.) sem o consentimento escrito da Editora e do INIDE, abrangendo esta proibição o texto, as ilustrações e o arranjo gráfico. A violação destas regras será passível de procedimento judicial de acordo com o estipulado no Código dos Direitos de Autor e Conexos.

©2019Zona VirtualLuanda, 2019 • 1.ª Edição • 1.ª Tiragem • 5000 exemplares

Registado na Biblioteca Nacional de Angola sob o n.º 8952/2019

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INTRODUÇÃOA disciplina de Estudo do Meio tem por finalidade iniciar a criança no conhecimento sistematizado do ambiente que a rodeia. Apresenta-se como uma área disciplinar na qual coexistem vários conceitos e métodos usados noutras disciplinas, como Ciências da Natureza, História, Geografia, Educação Moral e Cívica, Língua Portuguesa, entre outras, cujo principal objectivo é o de contribuir para a compreensão progressiva das inter-relações que acontecem entre a natureza e a sociedade.

Em sala de aulas, esta disciplina deve ser trabalhada de forma a conjugar a teoria e a prática, com o objectivo de formar sujeitos em construção social, capazes de se conhecer a si mesmos, de se relacionar com o meio que os rodeia, de compreender e resolver os problemas locais, nacionais e internacionais, de amar e valorizar a natureza.

Com base neste pressuposto, elaborou-se este guia com sugestões que ajudarão o professor a planificar as suas aulas. No entanto, as sugestões que se lhe apresentam devem ser enriquecidas como forma de ressignificar as suas práticas. O guia integra propostas para a planificação dos temas que compõem o programa da disciplina e algumas sugestões metodológicas para a planificação das aulas, tendo em conta os conteúdos dos diferentes subtemas e os meios de ensino. As sugestões ajudam-no na orientação dos alunos e na criação dos hábitos e habilidades para a organização da observação metodológica dos factos e fenómenos biológicos e geográficos, para sobre eles reflectir e para os poder interpretar.

Os saberes locais e as vivências dos alunos sobre o meio envolvente são, sem dúvida, os pré-requisitos importantes da educação para a cidadania. O conhecimento das acti-vidades económicas, sociais e culturais é fundamental para que o aluno desenvolva um espírito crítico perante o seu próprio meio, constituindo uma via de consciencialização para a participação na vida social.

Aconselha-se que se ponha em prática o trabalho colaborativo como forma de interac-ção entre os diferentes actores da educação (relação entre professor/professor, profes-sores/alunos, professores/parceiros sociais), concorrendo desta forma para a melhoria da qualidade do ensino. Sugere-se ainda que a aprendizagem no Ensino Primário seja lúdica (aprender brincando).

Espera-se que o guia auxilie o professor nas tarefas do dia-a-dia, promovendo a forma-ção integral dos sujeitos em construção social.

As autoras

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ÍNDICE

TEMA 1 Organização do meu corpo 6 1.1. A SUA NATURALIDADE E NACIONALIDADE 6

1.2. O SEU CORPO 6

1.3. SISTEMA DIGESTIVO — HIGIENE DO SISTEMA DIGESTIVO 8

1.4. TIPOS DE DENTIÇÃO — A HIGIENE DOS DENTES 10

1.5. SISTEMA RESPIRATÓRIO — A HIGIENE DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 13

1.6. SISTEMA CIRCULATÓRIO — HIGIENE DO SISTEMA CIRCULATÓRIO 15

1.7. SISTEMA EXCRETOR — HIGIENE DO SISTEMA EXCRETOR 16

1.8. SISTEMA REPRODUTOR 18

1.9. VIH⁄SIDA 19

1.10. RECONHECER ALGUNS SENTIMENTOS 20

1.11. A SAÚDE DO SEU CORPO — PERIGOS DO CONSUMO DO ÁLCOOL, DO TABACO E DAS DROGAS 21

1.12. A SEGURANÇA DO CORPO 22

TEMA 2 Os membros da família 24

2.1. OS MEMBROS DA FAMÍLIA — AS RELAÇÕES DE PARENTESCO 24

TEMA 3 A descoberta das instituições 26

3.1. A DESCOBERTA DAS INSTITUIÇÕES 26

3.2. SÍMBOLOS NACIONAIS 27

3.3. COSTUMES E TRADIÇÕES DOS POVOS 28

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TEMA 4 O ambiente natural 29

4.1. OS SERES VIVOS 29

4.2. OS VEGETAIS — CONSERVAÇÃO E PROTECÇÃO DAS PLANTAS 30

4.3. OS ANIMAIS — CADEIAS ALIMENTARES 31

4.4. ASPECTOS FÍSICOS DO AMBIENTE NATURAL 33

4.5. TIPOS DE ROCHAS 34

4.6. AS FORMAS DE RELEVO 35

4.7. OS MEIOS AQUÁTICOS — IMPORTÂNCIA DA ÁGUA 36

4.8. OS ASTROS 37

TEMA 5 As inter-relações entre os espaços 39

5.1. LOCALIZAR ESPAÇOS DA MINHA LOCALIDADE 39

5.2. DESLOCAÇÃO DOS SERES VIVOS 39

5.3. O COMÉRCIO 40

5.4. OS MEIOS DE TRANSPORTES. EVOLUÇÃO DOS TRANSPORTES 41

5.5. OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO. EVOLUÇÃO DAS COMUNICAÇÕES 42

TEMA 6 As inter-relações entre a natureza e a sociedade 43

6.1. A AGRICULTURA 43

6.2. A CRIAÇÃO DE GADO 44

6.3. A EXPLORAÇÃO FLORESTAL 44

6.4. A ACTIVIDADE PISCATÓRIA 45

6.5. A EXPLORAÇÃO MINERAL 46

6.6. A EXPLORAÇÃO INDUSTRIAL 47

6.7. AS CONSTRUÇÕES 48

PLANIFICAÇÃO 50

AVALIAÇÃO 52

BIBLIOGRAFIA 56

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TEMA 1 ORGANIZAÇÃO DO MEU CORPO

1.1. A SUA NATURALIDADE E NACIONALIDADE

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Descrever a sua naturalidade e nacionalidade.— Identificar no mapa a sua província.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

O professor explora os conhecimentos adquiridos pelos alunos nas classes anteriores (1.ª e 2.ª classes) sobre a identidade. Pergunta individualmente a cada aluno a sua nacionalidade e naturalidade.

Explica aos alunos que toda gente nasce num país, que, por sua vez, se divide em províncias, estas em municípios, comunas e aldeias/bairros, no caso de Angola.

Deve ter o cuidado de explicar o adjectivo pátrio correspondente a cada uma das províncias indicadas pelos alunos. Ex.: Luandense, Cabindense, Huilano, etc.

ACTIVIDADES

1. Identificar a sua naturalidade e nacionalidade.2. Assinalar no mapa de Angola a província de onde é natural.

1.2. O SEU CORPO

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Identificar as partes constituintes do corpo humano e os seus respectivos órgãos.

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TEMA 1 ORGANIZAÇÃO DO MEU CORPO

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

O professor explica que o nosso corpo é constituído por diferentes partes. Pela observação da figura do corpo humano, na página 10 do manual, por exemplo, identifica as partes: cabeça, tronco e membros (superiores e inferiores).

Através da mesma página do manual, ou no caderno de actividades, identifica os órgãos externos do corpo de forma desorganizada (olhos, boca, nariz, ore-lhas, mãos, pés, peito, etc.).

Explica que o nosso corpo é constituído por diferentes órgãos que, em con-junto, formam os sistemas que realizam diferentes funções no organismo.

ACTIVIDADES

1. Identificação das partes constituintes do corpo humano.2. Agrupar os órgãos externos, em função da parte do corpo em que se localizam.

Cabeça

Tronco

Membros superiores (braços)

Membros inferiores (pernas)

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TEMA 1 ORGANIZAÇÃO DO MEU CORPO

1.3. SISTEMA DIGESTIVO — HIGIENE DO SISTEMA DIGESTIVO

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Definir o conceito de sistema digestivo.— Distinguir os órgãos que constituem o sistema digestivo.— Desenvolver hábitos de higiene do sistema digestivo.— Descrever os hábitos alimentares.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

Sistema digestivo

O professor pode introduzir a aula com uma história ou canção conhecida sobre alimentação.

Por exemplo: meu lanchinho, meu lanchinho vou comer, vou comer, para ficar fortinho, para ficar fortinho e crescer, e crescer…

Prossegue, clarificando que o conjunto de órgãos responsáveis pelo processo de ingestão e transformação dos alimentos no organismo se denomina sistema digestivo.

Apresenta a figura do sistema digestivo e indica a localização dos diferentes órgãos: boca, glândulas salivares, esófago, estômago, intestinos (delgado e grosso), fígado, pâncreas, recto e ânus. Em diálogo com os alunos, explica de forma pormenorizada o nome e a função que cada um dos órgãos desempenha no sistema.

Durante a abordagem é preciso clarificar que, a partir do momento em que entram na boca, os alimentos começam a ser transformados. Com a ajuda da saliva, são mastigados e transformados em bolo alimentar, o mesmo passa pelo esófago e é fragmentado no estômago, ficando quase líquido. Segue pelo intes-tino delgado, onde são absorvidos pelo sangue os nutrientes utilizáveis pelo organismo. Os materiais que não foram transformados seguem para o intestino grosso, formando as fezes, que são expulsas do organismo pelo ânus.

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TEMA 1 ORGANIZAÇÃO DO MEU CORPO

ACTIVIDADE

1. Resolução das actividades propostas no manual.

Higiene do sistema digestivo

De forma individualizada, o professor pede aos alunos que narrem os seus hábitos alimentares diários (o que comem durante o dia; a que horas comem; como comem; o que fazem antes e depois de comerem), etc.

Com base no depoimento dos alunos, faz uma listagem dos hábitos que demons-tram boa higiene do sistema digestivo e dos hábitos que são nocivos ao sistema digestivo.

Boca

Glândulas salivares

Fígado

Vesícula biliar

Intestino delgado

Apêndice

Esófago

Língua

Estômago

Pâncreas

Intestino grosso

Ânus

Recto

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TEMA 1 ORGANIZAÇÃO DO MEU CORPO

Em seguida, explica que a higiene alimentar está relacionada com a qualidade, diversidade e equilíbrio da alimentação, bem como com o cumprimento rigo-roso dos horários das refeições. Deve alertar os alunos para a necessidade de mastigar convenientemente os alimentos para evitar problemas digestivos (dores de estômago, por exemplo).

É importante que o professor alerte os alunos, fazendo-os ver que, para o sis-tema digestivo funcionar bem e para se prevenir de algumas doenças, além de mastigar bem os alimentos, é necessário não comer e beber demasiado, não fazer exercício físico intenso depois das refeições, evitar o stress e ir ao dentista de 6 em 6 meses.

Tendo como base o manual do aluno, o professor sistematiza os hábitos ali-mentares que promovem uma boa higiene do sistema digestivo.

ACTIVIDADE

1. Dividir a turma em dois grupos, sendo que o primeiro grupo dá exemplos de bons hábitos alimentares e o segundo grupo apresenta exemplos de maus hábitos alimentares.

1.4. TIPOS DE DENTIÇÃO — A HIGIENE DOS DENTES

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Diferenciar os tipos de dentição.— Desenvolver hábitos de higiene dentária.— Reconhecer as doenças do sistema digestivo.

Molares

Incisivos

Caninos

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TEMA 1 ORGANIZAÇÃO DO MEU CORPO

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

Tipos de dentição

O professor introduz a aula relembrando aos alunos que, para uma boa higiene do sistema digestivo, devemos mastigar bem os alimentos. Com base nas reac-ções dos alunos, pergunta-lhes quais são os órgãos do sistema digestivo que facilitam a mastigação dos alimentos.

Auxiliado pela figura que ilustra a dentição, no manual, na página 17, conduz os alunos à identificação dos tipos de dentes e da respectiva função.

• Dentes incisivos — cortar os alimentos;• Dentes caninos — rasgar os alimentos;• Dentes molares e pré-molares — mastigar os alimentos.

Oralmente, o professor questiona os alunos se a dentição dos bebés, crianças e adultos é igual. A partir das respostas dos alunos, explica os tipos de dentição (dentição de leite e definitiva) e os diferentes momentos em que elas se desen-volvem.

ACTIVIDADE

1. Identificação dos tipos de dentes e das respectivas funções.

Maxilar superior

Maxilar inferior

Molares Caninos Incisivos

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TEMA 1 ORGANIZAÇÃO DO MEU CORPO

Higiene dos dentes

Para abordar a higiene dentária, pode questionar os alunos sobre as formas por eles utilizadas para higienizar os dentes durante o dia.

Na sequência, utilizando uma escova nova, pode fazer a simulação em sala sobre a forma correcta de escovar os dentes. Não obstante isso, é importante explicar aos alunos os outros hábitos necessários para manter a higiene dentá-ria, tais como:

• Lavar os dentes todos os dias de manhã, à noite e depois de cada refeição. • Não partir coisas muito rijas com os dentes, como nozes, amêndoas e outros

frutos de casca rija. • Evitar as bebidas ou alimentos muito quentes ou muito frios. • Evitar alimentos açucarados, como bolos, rebuçados e gelados. • Consultar o dentista regularmente.

Antes de concluir, é importante que o professor alerte os alunos para o facto de a falta de higiene dentária ser responsável por muitas doenças do sistema digestivo.

ACTIVIDADE

1. Pedir a cada aluno a identificação dos hábitos que precisa de alterar, para assegurar a saúde dos seus dentes.

Colocar a pasta dentífrica na

escova de dentes.

Na superfície superior, escovar com movimentos

de vaivém.

No final, escovar a superfície da

língua.

Executar movimentos circulares, para limpar

a superfície lateral dos dentes.

Nos dentes incisivos, executar

movimentos verticais.

Repetir os movimentos na

superfície interior dos dentes.

Bochechar muito bem com água.

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TEMA 1 ORGANIZAÇÃO DO MEU CORPO

1.5. SISTEMA RESPIRATÓRIO — A HIGIENE DO SISTEMA RESPIRATÓRIO

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Definir o conceito de sistema respiratório.— Distinguir os órgãos que constituem o sistema respiratório.— Demonstrar as fases da respiração.— Desenvolver hábitos de higiene respiratória.— Identificar as doenças do sistema respiratório para a sua prevenção.— Descrever a importância do ar puro.— Descobrir as consequências do ar poluído para a saúde do homem.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

Sistema respiratório

O professor pergunta aos alunos o que sentem quando estão a respirar. É pro-vável que eles respondam que sentem o ar a entrar no organismo. Com base nestas respostas, o professor explica que o sistema responsável pela entrada e saída do ar é o sistema respiratório.

Apresenta a figura do sistema respiratório e explora-a com base na observação dos alunos, destacando cada um dos órgãos que o constituem (fossas nasais, boca, faringe, laringe, traqueia, brônquios e pulmões) e a função de cada um deles.

Fossas nasais

Boca

Laringe

Pulmão direito

Faringe

Traqueia

Brônquios

Pulmão esquerdo

Diafragma

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TEMA 1 ORGANIZAÇÃO DO MEU CORPO

Explica as duas fases do processo respiratório (inspiração — entrada do ar; e expiração — saída do ar). Pode recorrer a um balão para exemplificar estas fases ou ainda fazer exercícios de respiração profunda com os próprios alunos.

ACTIVIDADE

1. Legendar uma figura do sistema respiratório.

A higiene do sistema respiratório

O professor apresenta a importância do respeito pelas regras de higiene do sistema respiratório. Com a ajuda dos alunos, elabora-se uma lista dos cuidados a considerar para manter a higiene do sistema respiratório. A lista pode ser fixada no mural da sala.

Exemplos de regras de higiene que podem constar da lista:

• Respirar pelo nariz e não pela boca; • Praticar exercícios físicos com frequência; • Procurar respirar ar puro, sem permanecer muito tempo em ambientes fechados; • Praticar desporto ao ar livre e dar passeios pelo campo; • Não dormir em quartos com plantas ou brasas acesas.

É também importante sensibilizar os alunos para adoptarem uma atitude res-ponsável em relação ao ambiente. Ex.: não derrubar árvores, não deitar o lixo em lugares inapropriados, para evitarmos o perigo de poluição do ar e, assim, evitarmos adquirir doenças respiratórias e alergias.

ACTIVIDADE

1. O professor incentiva os alunos a trazerem plantas para o jardim da escola, como forma de contribuir para a purificação do ar e, consequentemente, para uma boa higiene respiratória.

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TEMA 1 ORGANIZAÇÃO DO MEU CORPO

1.6. SISTEMA CIRCULATÓRIO — HIGIENE DO SISTEMA CIRCULATÓRIO

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Definir o conceito de sistema circulatório.— Definir o conceito de sangue.— Identificar as partes constituintes do sistema circulatório.— Desenvolver hábitos de higiene do sistema circulatório.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

Sistema circulatório

A partir da figura do sistema circulatório, o professor explora, em conjunto com os alunos, a sua estrutura (coração, artérias, veias e capilares) e explica que a este conjunto de órgãos se dá o nome de sistema circulatório.

Artéria Veia

Vasos capilares

Coração

Artéria

Veia

Coração Coração

Artéria aorta

Veia cava inferior

Veia cava superior

Veias pulmonares

Artérias pulmonares

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TEMA 1 ORGANIZAÇÃO DO MEU CORPO

Importa explicar que este sistema é o responsável pela circulação do sangue no nosso corpo. E que o coração é o seu principal órgão, pois é ele que bombeia o sangue por todo corpo através das artérias, veias e capilares.

O professor relembra aos alunos que o sangue é um líquido vermelho que cir-cula no nosso corpo.

Certamente, muitos alunos já se terão ferido em algum momento da vida; a partir desta informação, o professor pode introduzir o conceito de hemorragia — derramamento ou corrimento de sangue para fora de um vaso.

Higiene do sistema circulatório

Dialogando com os alunos, o professor constrói conhecimentos sobre os cuida-dos de que o sistema circulatório necessita para funcionar integralmente; eis alguns exemplos:

• Ter uma alimentação equilibrada, sem muitas gorduras e açúcares;• Fazer diariamente exercícios físicos não muito violentos;• Não permanecer em pé durante muito tempo;• Não usar roupas, cintos, relógios, pulseiras e sapatos apertados;• Não fumar nem beber bebidas alcoólicas.

ACTIVIDADE

1. Construção de um quadro com os comportamentos correctos e os compor-tamentos a evitar, para assegurar a saúde do sistema circulatório.

1.7. SISTEMA EXCRETOR — HIGIENE DO SISTEMA EXCRETOR

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Definir o conceito de sistema urinário.— Descrever as partes constituintes do sistema urinário e as suas funções.— Desenvolver hábitos de higiene do sistema urinário.

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SUGESTÕES METODOLÓGICAS

Sistema excretor

A aula pode começar com uma canção alusiva ao tema (por exemplo: a man-gonha faz xixi na cama…). Em seguida, o professor explora a canção até che-gar ao tema.

A partir da figura do sistema urinário, explora com os alunos a sua constituição (rins e vias urinárias — ureteres, bexiga e uretra) e explica que este conjunto de órgãos se denomina sistema urinário, tendo por função expulsar as toxinas ou impurezas do organismo através da urina.

O professor deve explicar que as substâncias tóxicas são filtradas do sangue por intermédio dos rins e, quando se juntam com a água em excesso no organismo, formam a urina, que é conduzida à bexiga por meio dos ureteres. Depois de acumulada na bexiga, é expulsa pela uretra.

ACTIVIDADE

1. Identificação dos órgãos do sistema excretor e da respectiva função.

Ureter

Rim

Bexiga

Uretra

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TEMA 1 ORGANIZAÇÃO DO MEU CORPO

Higiene do sistema excretor

Ao falar da higiene do sistema urinário, o professor deve esclarecer que os rins são os principais órgãos desse sistema, por isso devem ser bem cuidados.

O professor apresenta alguns cuidados higiénicos, dando atenção especial à lavagem dos órgãos genitais. Refere que é fundamental beber água em quan-tidade, pois é com a água que os produtos tóxicos são eliminados, e não reter a urina por muito tempo na bexiga.

ACTIVIDADE

1. Referir a importância da ingestão de água em quantidade.

1.8. SISTEMA REPRODUTOR

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Definir o conceito de sistema reprodutor.— Distinguir as partes constituintes do sistema reprodutor.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

O professor introduz a aula com uma conversa em torno dos membros da famí-lia, por exemplo, perguntando aos alunos quantos irmãos mais velhos ou mais novos têm. A partir da resposta dos alunos, o professor explica que as crianças nascem porque no nosso corpo existem órgãos que permitem este aconteci-mento.

Com base na observação da figura do sistema reprodutor, o professor explica a sua estrutura e refere que ao conjunto dos órgãos que permitem a reprodução chamamos sistema reprodutor.

Importa esclarecer que os órgãos reprodutores do homem são diferentes dos órgãos da mulher. No homem, testículos e pénis; na mulher, ovários, útero e vagina. Da união entre o homem e a mulher resulta o nascimento dos filhos.

N.B. É preciso abordar este assunto sem tabus e com o maior rigor científico possível.

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ACTIVIDADE

1. Completar a legenda de uma figura dos sistemas reprodutores masculino e feminino.

1.9. VIH⁄SIDA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Definir o conceito de VIH.— Descrever as formas de transmissão e não transmissão do VIH.— Desenvolver hábitos de respeito pelas pessoas com VIH⁄SIDA.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

O professor começa a abordagem do tema falando de diferentes micróbios, bactérias e vírus, responsáveis por causar diversas doenças ao homem. Pode apresentar como exemplo o mosquito que transmite o paludismo, e outras doen-ças que sejam perfeitamente conhecidas pelos alunos.

Na sequência, deve explicar que o VIH é um vírus que, quando entra no orga-nismo, destrói as defesas, deixando o corpo vulnerável a diferentes infecções.

O professor clarifica que qualquer ser humano pode ser infectado por este vírus, por isso, todos nos devemos proteger.

Ovários Trompas de falópio

ÚteroVaginaTestículos

Pénis

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TEMA 1 ORGANIZAÇÃO DO MEU CORPO

Para falar das formas de transmissão e não transmissão, pode apresentar um quadro com duas colunas. Na primeira, descreve-se como se transmite o VIH, e na segunda coluna, como não se transmite o VIH. Chama especial atenção para os cuidados que devemos ter com objectos cortantes e perfurantes, como agulhas, lâminas ou facas, para evitar a contaminação.

O professor deve explicar que o VIH não se transmite pelo abraço, carinho, aperto de mão, beijo, nem pela utilização de objectos não cortantes.

Deve salientar que as pessoas com VIH/SIDA têm o direito de serem respeita-das. Não devem ser discriminadas ou afastadas das outras pessoas. Precisam do nosso carinho, cuidado, amor, atenção, simpatia, companhia e de muita ajuda.

ACTIVIDADE

1. Em trabalho colaborativo, preparar um folheto ou um cartaz, onde se apre-sentam as medidas preventivas do HIV/SIDA, as formas de contágio e as formas seguras de convívio e socialização.

1.10. RECONHECER ALGUNS SENTIMENTOS

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Descrever as formas de expressar os sentimentos.— Demonstrar amor ao próximo.— Identificar os principais sentimentos manifestados pelo homem.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

O professor pode começar a aula contando uma história que faça alusão ao sentimento de amizade. Na sequência, pergunta aos alunos se têm amigos e como se relacionam com estes amigos.

Em função das respostas dos alunos, o professor explica que os nossos senti-mentos podem ser manifestados por gestos e expressões, de acordo com o que sentimos por cada pessoa com quem nos relacionamos.

Aos nossos pais, irmãos e amigos, manifestamos amor, carinho e ternura. É impor-tante explicar que, apesar de amarmos os nossos entes queridos, às vezes zangamo--nos, mas quando o sentimento que nos une é verdadeiro, tudo pode ser ultra-passado.

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TEMA 1 ORGANIZAÇÃO DO MEU CORPO

ACTIVIDADE

1. Em pares, os alunos demonstram formas de exteriorizar carinho e respeito: um abraço, um aperto de mão, através de mímica, da palavra escrita ou palavra falada, entre outros.

1.11. A SAÚDE DO SEU CORPO — PERIGOS DO CONSUMO DO ÁLCOOL, DO TABACO E DAS DROGAS

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Definir o conceito de saúde.— Desenvolver hábitos de preservação da saúde do corpo.— Definir o conceito de droga.— Distinguir os diferentes tipos de drogas: álcool e tabaco.— Identificar os perigos do consumo do álcool e do tabaco.— Descobrir as consequências do consumo de drogas.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

A saúde do seu corpo

O professor pode começar por perguntar aos alunos como está a sua saúde. Em função das respostas, explica que a saúde é a ausência de doença no orga-nismo, mas também o bem-estar.

A saúde do nosso corpo depende de muitos factores, tais como: uma boa ali-mentação (rica, variada e equilibrada), não consumir álcool nem tabaco, respi-rar ar puro, apanhar uma dose regulada de sol e frequentar locais limpos (prin-cipalmente, os lugares onde passamos a maior parte do nosso tempo, como a casa, a escola, os parques, entre outros lugares).

ACTIVIDADE

1. Construir um quadro com os hábitos promotores da saúde e comportamen-tos causadores de doença.

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TEMA 1 ORGANIZAÇÃO DO MEU CORPO

Perigos do consumo do álcool, do tabaco e das drogas

O professor partilha com os alunos que o consumo de álcool, tabaco e drogas prejudica gravemente a saúde, elevando o risco de contrair doenças nos pul-mões, no estômago, no fígado e no sistema nervoso, e que o uso das drogas tem sido a causa da morte de muitos jovens e mesmo crianças.

Para evitar problemas de saúde nos seus bebés, as mulheres grávidas não devem usar qualquer destas substâncias.

Além de serem causas de outras doenças, o álcool e as drogas criam dependên-cia e levam à destruição dos laços familiares.

No final, informa os alunos de que o abuso do álcool se chama alcoolismo e as pessoas viciadas em droga chamam-se toxicodependentes.

ACTIVIDADES

1. Distribuir os temas «As consequências do consumo do tabaco», «As conse-quências do consumo do álcool», «As consequências do consumo das dro-gas», por grupos de alunos, para pesquisa.

2. Apresentação das conclusões, por grupo, à turma.3. Construção de três cartazes, para afixação no mural da escola, ou noutro

local da comunidade.

1.12. A SEGURANÇA DO CORPO

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Descrever as medidas de primeiros socorros para o tratamento de ferimen-tos, mordeduras e picadas de animais.

— Descobrir as causas da hemorragia nasal.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

O professor começa a aula perguntando aos alunos se alguma vez caíram enquanto brincavam ou corriam. Com base nas respostas dos alunos, explica que todos os dias podem acontecer acidentes, uns mais graves do que os outros, podendo resultar em ferimentos ligeiros ou graves.

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TEMA 1 ORGANIZAÇÃO DO MEU CORPO

Partilha que, para podermos socorrer as pessoas acidentadas, devemos conhe-cer algumas medidas de primeiros socorros. Refere as seguintes medidas:

• Em caso de ferimentos ligeiros, lavar a zona afectada com água e sabão, em seguida, colocar o desinfectante e aplicar um penso, se necessário.

• Em caso de mordedura de animais, lavar com água e sabão e procurar aten-dimento médico especializado, para se prevenir o desenvolvimento da raiva.

• Em caso de picada de insectos, como a abelha, devem ser retirados os ferrões com uma pinça e deve aplicar-se algodão molhado em amoníaco.

• Em caso de hemorragia nasal, levantar a cabeça e incliná-la para trás; se este processo não ajudar, podem aplicar-se nas narinas tampões de algodão molhados em água oxigenada ou pôr água fria sobre o nariz.

O professor chama a atenção dos alunos referindo que, mais do que prestar os primeiros socorros em caso de acidentes, é importante ter uma atitude positiva que nos permita prevenir os acidentes.

ACTIVIDADE

1. Elaboração conjunta de um guia de primeiros socorros.

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TEMA 2 OS MEMBROS DA FAMÍLIA

2.1. OS MEMBROS DA FAMÍLIA — AS RELAÇÕES DE PARENTESCO

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Definir o conceito de família.— Descrever as relações de parentesco.— Representar a árvore genealógica da família.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

Os membros da família

A aula pode ser introduzida através de uma conversa sobre a família. O profes-sor pergunta aos alunos com quem vivem e que outras pessoas da família conhecem.

Recorrendo aos conhecimentos prévios sobre a família que os alunos trazem das classes anteriores, o professor explica que podemos distinguir dois tipos de família: família restrita e família alargada.

Família restrita, constituída pelos nossos pais e irmãos, e família alargada, cons-tituída pelos elementos da família restrita (os nossos pais e irmãos), pelos avós, tios e primos.

É importante dizer aos alunos que a nossa família é constituída pelas pessoas que partilham momentos connosco, que amamos e nos amam de verdade, independentemente de serem nossos pais ou irmãos.

ACTIVIDADE

1. Fazer um esquema para relacionar a família alargada e a família restrita. Por exemplo: num esquema com duas circunferências concêntricas, o aluno escreve o seu nome no centro. Depois, escreve os nomes dos membros da família restrita, na circunferência interior, e os nomes dos membros da família alar-gada, na circunferência exterior.

TEMA 2 Os membros da família

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TEMA 2 OS MEMBROS DA FAMÍLIA

As relações de parentesco

O professor deve lembrar que os membros de uma família estão ligados pelas relações de parentesco que há entre eles. Por exemplo: «tu és filho dos teus pais. Os outros filhos dos teus pais são teus irmãos. Os teus avós são os pais dos teus pais, os irmãos dos teus pais são teus tios, os filhos dos teus tios são teus primos, sobrinhos dos teus pais e netos, tal como tu, dos teus avós, os filhos dos teus irmãos são teus sobrinhos, netos dos teus pais e bisnetos dos teus avós.»

ACTIVIDADE

1. Fazer uma lista das pessoas da família que conhece ou já ouviu falar, indi-cando o grau de parentesco.

Árvore genealógica

O professor explica que a árvore genealógica é um esquema que mostra os membros de uma família em diferentes gerações.

Como tarefa, pode orientar os alunos para que, com a ajuda dos pais, cons-truam a árvore genealógica da família.

ACTIVIDADE

1. Através de desenhos ou fotografias, se necessário, com a ajuda dos encarre-gados de educação, construir uma árvore genealógica.

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TEMA 3 DESCOBERTA DAS INSTITUIÇÕES

3.1. DESCOBERTA DAS INSTITUIÇÕES

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Descrever o passado do meio local.— Reconhecer as principais figuras que participaram na luta contra o colonia-

lismo.— Identificar as diferentes formas de representar as figuras que participam na

luta contra o colonialismo.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

Tendo em conta que muitos nomes de bairros e aldeias são reflexo do passado local, o professor pode começar por perguntar aos alunos qual o nome do bairro ou aldeia em que vivem. A partir das respostas, podem surgir outras perguntas, tais como, qual o significado do nome do bairro ou quem foi a pes-soa cujo nome foi atribuído ao bairro.

Em seguida, explica que muitos locais têm o nome de pessoas, porque estas tiveram um importante papel na história daquela localidade ou do País. Algu-mas são figuras históricas que lutaram contra o colonialismo, como os reis nacionais Ndunduma, Mandume, Katiavala, Nzinga Mbandi Ekuikui, e outras desenvolveram actividades de destaque que contribuíram para o engrandeci-mento do País.

O professor pode colocar dentro de uma caixa de cartolina nomes de algumas figuras que se destacaram no País e no meio em que a escola está inserida. Indica alguns alunos para tirarem um papel de cada vez e vai explicando o papel de cada figura no meio local ou no País.

Importa explicar que muitos nomes estampados em placas, como nomes atri-buídos às ruas, avenidas, praças, travessas, bairros, escolas, hospitais, centros de saúde ou aeroportos, entre outras instituições, são uma forma de prestigiar as pessoas que deram importantes contributos à nação.

TEMA 3 Descoberta das instituições

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TEMA 3 DESCOBERTA DAS INSTITUIÇÕES

ACTIVIDADE

1. Pesquisar, junto dos pais ou encarregados de educação ou outros adultos próximos, o significado do nome do seu bairro⁄aldeia, ou de uma figura que tenha marcado a história daquele meio local.

3.2. SÍMBOLOS NACIONAIS

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Definir o conceito de símbolo.— Reconhecer os símbolos nacionais.— Descrever os elementos que compõem os símbolos nacionais de Angola.— Desenvolver sentimento patriótico e de respeito pelos símbolos nacionais.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

O professor explica que todos os países têm símbolos próprios que os identi-ficam e diferenciam dos outros, e que estas representações se denominam Símbolos Nacionais.

Em seguida, apresenta a Bandeira Nacional e pergunta aos alunos se conhecem o objecto que observam. Em função dos conhecimentos prévios, provavel-mente muitos alunos responderão que já sabem que se trata da Bandeira de Angola.

O professor explica que a bandeira simboliza a identidade de um país e que as suas cores e figuras acarretam um significado especial.

Com base no diálogo com os alunos, explora as cores da Bandeira Nacional, as figuras nela existentes e os seus respectivos significados.

Na mesma sequência, aborda os outros símbolos nacionais, nomeadamente, a Insígnia e o Hino Nacional.

É importante realçar que todos devemos respeitar os Símbolos Nacionais, pois eles são símbolos da nossa angolanidade.

ACTIVIDADES

1. Desenhar a Bandeira Nacional. 2. Entoar o Hino Nacional.

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TEMA 3 DESCOBERTA DAS INSTITUIÇÕES

3.3. COSTUMES E TRADIÇÕES DOS POVOS

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Reconhecer os costumes e tradições na minha região.— Distinguir os diferentes costumes e tradições de cada povo.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

O professor apresenta figuras nas quais estão representados diferentes povos de Angola. Explora-as com os alunos de modo que estes percebam as diferen-ças visíveis entre os povos observados.

Explica que cada povo tem os seus costumes e tradições e que estes se mani-festam normalmente pela língua materna ou forma de vestir, pelos costumes alimentares, pelas festas tradicionais ou pelo credo religioso, etc.

Organiza os alunos em pequenos grupos, preferencialmente em função da região em que nasceram ou de onde os pais são descendentes. Cada grupo deverá apresentar uma lista com os principais costumes e tradições da sua etnia, tendo em conta os principais aspectos pelos quais se manifestam.

ACTIVIDADES

1. Localizar na sopa de letras do manual, na página 47, as palavras que indi-cam costumes e tradições do nosso povo.

2. Referir costumes e tradições do seu povo que não tenham sido mencio-nados.

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TEMA 4 O AMBIENTE NATURAL

4.1. OS SERES VIVOS

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Definir o conceito de seres vivos.— Distinguir os reinos dos seres vivos: Reino vegetal e Reino animal.— Caracterizar os seres vivos.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

O professor apresenta figuras de animais, incluindo o homem e plantas. Tendo em conta os conhecimentos já adquiridos, conduz à exploração das imagens pelos alunos.

Através do diálogo, leva os alunos a identificar as semelhanças existentes entre os seres vivos (nascem, crescem, reproduzem-se e morrem). Chegando, assim, à definição do conceito.

Explora, com os alunos, as imagens e identifica as diferenças existentes entre os animais e as plantas.

Caracteriza as plantas como sendo seres vivos que têm raiz, caule e folhas. Algumas têm também flores e frutos e, dentro dos frutos, podem encontrar-se as sementes. Descreve os animais como sendo seres vivos que apresentam for-mas e características muito variadas, como o tamanho, o revestimento, o regime alimentar, mas também o habitat natural.

ACTIVIDADE

1. Ilustração de uma planta ou animal à escolha do aluno.

TEMA 4 O ambiente natural

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TEMA 4 O AMBIENTE NATURAL

4.2. OS VEGETAIS — CONSERVAÇÃO E PROTECÇÃO DAS PLANTAS

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Identificar as partes que constituem as plantas.— Descrever as características das plantas. — Reconhecer a importância das plantas para a vida.— Exemplificar as formas de protecção e conservação das plantas.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

Os vegetais

O professor pede que cada aluno traga uma planta do jardim de casa ou de um outro local autorizado.

Certamente os alunos trarão para a aula plantas que se diferenciam umas das outras. Neste sentido, pode usá-las para lhes explicar as partes que as consti-tuem. Por outro lado, deve explicar que as plantas apresentam diferenças entre si, que podem ser o tipo de raiz, de caule, de folhas, de flores, de frutos ou de sementes.

Com recurso a uma imagem suficientemente esclarecedora, caracteriza cada uma das partes constituintes da planta (raiz, caule, folhas, fruto e sementes).

FolhaFlor

Fruto

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TEMA 4 O AMBIENTE NATURAL

Através de uma chuva de ideias, pergunta aos alunos a utilidade das plantas para o homem e outros animais. É importante destacar que as plantas cultiva-das em hortas são uma importante fonte de alimentação para o homem e alguns animais.

Apresenta outros exemplos sobre a importância das plantas para o homem. São fonte de alimentos, de matéria-prima para o fabrico de papel, algodão, mobi-liário, perfumes e de materiais de construção. As plantas são igualmente impor-tantes para a renovação do ar, a fertilidade e a protecção dos solos.

Conservação e protecção das plantas

O professor organiza a turma em pequenos grupos, para que cada grupo faça uma lista sobre as formas de protecção e conservação das plantas. Sintetiza e destaca as seguintes formas de protecção e conservação:

• Não derrubar árvores sem necessidade e, quando for necessário cortar árvo-res, no lugar de uma cortada, plantar três;

• Antes de plantar uma árvore, mexer a terra para arejar e, depois de plantada, limpar à volta da planta para tirar as ervas que podem prejudicar o seu desen-volvimento;

• Não praticar as queimadas porque elas matam muitas plantas.

ACTIVIDADE

1. Construção de um quadro com diferentes plantas e o benefício que o homem retira delas.

4.3. OS ANIMAIS — CADEIAS ALIMENTARES

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Distinguir os animais segundo as suas características.— Reconhecer as diferenças entre animais domésticos e selvagens.— Diferenciar as formas de alimentação dos animais.— Construir uma cadeia alimentar simples.

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TEMA 4 O AMBIENTE NATURAL

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

Os animais

Através de imagens, o professor apresenta exemplos de animais que se diferen-ciam quanto às características externas e seus modos de vida. Explora-as com os alunos, levando-os a distinguir e agrupar os animais quanto ao seu revestimento, habitat natural, forma e tipo de alimentação, forma de respiração e reprodução.

Dialogando com os alunos, procura saber quem tem animais em casa ou na casa de um parente, e que animais são estes. Em seguida, pergunta se, por exemplo, algum aluno tem um animal selvagem (ex.: leão, onça ou cobra) em casa. Certamente que ninguém possui estes animais em casa. Na senda do diá-logo, os alunos são encaminhados a diferenciar os animais domésticos dos sel-vagens, sendo que uns vivem junto do homem e outros na selva.

Explica que alguns animais selvagens são perigosos e podem matar o homem; porém, existem outros que, apesar de viverem na selva, não fazem mal ao homem e podem servir para a nossa alimentação.

Atenção: Deve esclarecer os alunos que não se deve caçar a palanca, ainda que a sua carne seja comestível, pois a mesma representa um símbolo da nossa cultura e está em vias de extinção. Assim, tornam-se necessárias todas as for-mas de preservação e conservação dessa espécie rara.

ACTIVIDADE

1. Classificar dois animais domésticos e dois animais selvagens que conheça, de acordo com as suas características.

Cadeias alimentares

Com base nos animais que os alunos conhecem, o professor questiona as for-mas de alimentação destes. Em seguida, pede exemplos de animais que se ali-mentam de carne (carnívoros), de ervas (herbívoros), de grãos (granívoros) e os que se alimentam de tudo (omnívoros).

A partir de exemplos simples, constrói com os alunos uma cadeia alimentar simples. Exemplo: a galinha alimenta-se de grãos e o homem da galinha; o coelho alimenta-se de cenoura e a raposa do coelho.

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TEMA 4 O AMBIENTE NATURAL

ACTIVIDADE

1. Construir uma cadeia alimentar, com os seres vivos seguintes: cereal, águia, cobra, rato.

4.4. ASPECTOS FÍSICOS DO AMBIENTE NATURAL

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Identificar os tipos de solos do ambiente natural, segundo as suas caracterís-ticas.

— Descrever as formas de protecção dos solos.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

Os solos

O professor explica aos alunos que a superfície da Terra, sobre a qual andamos, se chama solo. De acordo com as suas características, é possível classificar o solo em três categorias:

• Solo arenoso, com grão grosso e grande permeabilidade à água (deixa passar a água com facilidade).

• Solo argiloso, com grão fino e pouca permeabilidade à água (não se deixa atravessar pela água, retém a água).

• Solo franco, com grão intermédio e permeabilidade moderada à água.

Destaca que os solos francos são propícios à prática da agricultura, pois con-têm, na sua estrutura, restos de animais e plantas e apresentam permeabilidade adequada à água.

ACTIVIDADE

1. Actividade prática para classificação dos solos.• Três tipos de solo — arenoso, argiloso e franco — em três recipientes

(plásticos ou metálicos com furos na base), • Um aluno coloca a mesma quantidade de água em cada um dos recipientes. • Os alunos identificam as diferenças da permeabilidade dos três tipos de

solo.• Tendo em consideração o que aprenderam, os alunos classificam os solos.

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TEMA 4 O AMBIENTE NATURAL

Protecção dos solos

O professor chama a atenção para a necessidade de protecção e conservação dos solos, pois são o suporte para os seres vivos e para muitas das actividades humanas.

Com base nos conhecimentos sobre as formas de protecção e conservação das plantas, conduz os alunos a descobrir as formas de protecção e conservação dos solos.

ACTIVIDADE

1. Identificação das medidas que podem ser aplicadas para proteção dos solos.

4.5. TIPOS DE ROCHAS

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Distinguir tipos de rochas existentes no ambiente natural.— Descrever os elementos para a identificação das características das rochas.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

O professor explica que rochas são materiais sólidos que formam a crosta ter-restre. Apresenta as imagens da página 63, do manual, com os diferentes tipos de rocha e explora-as com os alunos. Havendo possibilidade, traz para a aula exemplos concretos desses tipos de rochas.

Orienta os alunos na identificação dos tipos de rochas existentes na sua comu-nidade e na realização de uma listagem da utilidade de cada uma delas.

• Granito — Rocha de cor clara, formada por vários minerais, que são visíveis.• Calcário — Rocha que pode apresentar muitas cores diferentes. É possível

riscá-la com a unha.• Basalto — Rocha escura, que não tem cristais visíveis.• Mármore — Rocha que pode apresentar muitas cores, mas tem um aspecto

leitoso.• Argila — Rocha que pode apresentar muitas cores. Quando é bafejada, cheira

a barro.• Xisto — Rocha, geralmente, escura, que apresenta uma estrutura laminada.

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TEMA 4 O AMBIENTE NATURAL

A partir da observação, os alunos descrevem os elementos para identificação das características das rochas.

ACTIVIDADE

1. Cada aluno escolhe uma rocha e constrói um quadro, com as características da rocha e as suas aplicações.

4.6. AS FORMAS DE RELEVO

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Identificar as formas de relevo.— Distinguir as formas de relevo existentes na localidade.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

O professor apresenta imagens que ilustram as diferentes formas de relevo. A partir da observação, os alunos reconhecem que a superfície da Terra tem diferentes formas, pode ser plana, alta ou baixa. Com esta informação, constrói com os alunos a definição do conceito: relevo é o conjunto das diferentes for-mas apresentadas pela superfície da Terra. Explorando a imagem, identificam as características de cada uma das formas de relevo (montanha, vale e planície). Já conhecidas as formas de relevo existentes, os alunos distinguem, sob orien-tação do professor, as formas de relevo predominantes.

Planície

Planalto

Vale

Montanha

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TEMA 4 O AMBIENTE NATURAL

ACTIVIDADE

1. A partir de recortes de revistas ou jornais de imagens de uma paisagem ter-restre, descreve a forma de relevo representada.

4.7. OS MEIOS AQUÁTICOS — IMPORTÂNCIA DA ÁGUA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Distinguir as diferentes formas de apresentação da água na natureza.— Demonstrar a importância da água para os seres vivos.— Analisar as causas da poluição da água. — Identificar as medidas para a prevenção da poluição das águas.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

Os meios aquáticos

Com base nos conhecimentos das classes anteriores, o professor deve levar os alunos a distinguir os diferentes meios de apresentação da água na natureza (oceanos, mares, rios, lagos, lagoas, pântanos, cacimbas, chimpacas e outros). Em seguida, mediante apresentação de fotografias ou figuras, distinguem cada um dos meios.

ACTIVIDADE

1. Num quadro, organizar os ambientes aquáticos estudados, como ambientes de água salgada e ambientes de água doce.

Importância da água

O professor mostra imagens que ilustram diferentes formas de utilização da água (consumo humano, higiene doméstica, agricultura e indústria). A partir das mesmas, o professor orienta os alunos para falarem da importância da água.

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TEMA 4 O AMBIENTE NATURAL

Explica que a maior parte da água no mundo está poluída, o que é um problema para a natureza. As fontes de poluição têm, na sua maioria origem humana: derrames de petróleo pelos navios petroleiros, os esgotos domésticos ou prove-nientes das indústrias, os produtos usados na agricultura, entre outros.

Sendo as causas da poluição das águas já conhecidas pelos alunos, o professor desafia-os a proporem medidas de preservação das águas. Consolida as pro-postas dos alunos, reforçando com as seguintes medidas:

• Não lançar resíduos sólidos ou líquidos para o mar e outros meios aquáticos.• Evitar-se o lançamento de petróleo para rios e mares.• Tratar as águas das indústrias, para não poluírem os locais onde vão desa-

guar.• Não defecar ao ar livre, especialmente nas margens dos rios ou outras fontes

de água.

ACTIVIDADE

1. Pesquisa sobre os principais problemas da água na sua localidade.

4.8. OS ASTROS

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Definir o conceito de astros.— Identificar os tipos de astros existentes na natureza.— Reconhecer as diferenças entre as estrelas e os planetas. — Verificar a posição do Sol ao longo do dia. — Distinguir os principais pontos cardeais em que o Sol se situa ao longo do

dia.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

O professor apresenta imagens alusivas ao tema e, com a ajuda dos alunos, constrói a definição de astros. Explica que os astros se classificam como estrelas ou planetas. As estrelas têm luz própria e os planetas recebem luz das estrelas. Apresenta como exemplo de estrelas o Sol e de planetas, a Lua e a Terra.

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TEMA 4 O AMBIENTE NATURAL

No início das aulas (manhã ou tarde), leva os alunos a observar a posição do Sol. Pode implantar um tronco ou outro objecto no chão para que os alunos observem a posição da sombra. No final, volta com os alunos ao mesmo local para que observem a posição do Sol e, consequentemente, a sombra projec-tada pelo objecto implantado. Deste modo, os alunos verificarão que, obser-vando da Terra, a posição do Sol muda durante o dia.

Com auxílio de imagens, o aluno descobre os pontos cardeais em que o Sol se situa durante o dia (nascente no Leste; meio-dia no Sul; e poente no Oeste).

ACTIVIDADE

1. No pátio da escola, os alunos encontram os pontos cardeais e desenham uma rosa-dos-ventos.

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TEMA 5 AS INTER-RELAÇÕES ENTRE ESPAÇOS

5.1. LOCALIZAR ESPAÇOS DA MINHA LOCALIDADE

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Identificar os diferentes espaços da localidade.— Demonstrar a importância do conhecimento dos espaços da minha localidade.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

Inicialmente, o professor apresenta diferentes espaços existentes nas localida-des, como hospitais, mercados, escolas, lojas comercias, parques infantis, resi-dências, etc. Posteriormente, pede aos alunos que identifiquem e marquem com X, num mapa ou planta da localidade, os espaços existentes na localidade.

O professor reforça que é importante que conheçam os espaços da localidade, pois, se se perderem dos adultos, conseguem facilmente encontrar o caminho de volta para casa.

ACTIVIDADE

1. Descrever os espaços que encontram ao longo do caminho entre a casa e a escola.

5.2. DESLOCAÇÃO DOS SERES VIVOS

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Distinguir as formas de deslocação dos seres vivos: animais e pessoas.— Explicar a importância das formas de deslocação dos seres vivos.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

O professor apresenta imagens com exemplos de aves, mamíferos e peixes. Através de uma chuva de ideias, pergunta aos alunos como é que cada um dos animais representados se desloca de um lugar para o outro. Os alunos

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TEMA 5 AS INTER-RELAÇÕES ENTRE ESPAÇOS

distinguem, sob orientação do professor, as formas de deslocação dos animais — voo, marcha e nado.

Através de mais imagens, apresenta os meios de deslocação utilizados pelo homem para se deslocar (marcha, avião, comboio, barco, carro, motorizada, bicicleta…).

Tendo os alunos distinguido as formas de deslocação dos seres vivos, cada um identifica a forma de deslocação que mais utiliza para ir e vir da escola.

O professor partilha com os alunos que as formas de deslocação são importan-tes, porque permitem às pessoas deslocar-se de um lugar para o outro: para a escola, para o trabalho, para as compras ou para uma localidade em gozo de férias. Aos animais, a deslocação permite procurar melhores condições (como o clima mais quente e maior quantidade de alimentos, por exemplo) para asse-gurar a sua sobrevivência.

ACTIVIDADE

1. Resolver a actividade 2 do caderno de actividades, na página 47.

5.3. O COMÉRCIO

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Definir o conceito de comércio.— Identificar os principais locais de comércio da cidade.— Diferenciar os tipos de instituições comerciais existentes na localidade.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

Dialogando com os alunos, o professor pergunta de que forma são adquiridos os produtos utilizados para a sua alimentação, os utensílios domésticos, as rou-pas que vestem, o material escolar, etc. A partir das respostas dos alunos, cons-troem a definição do conceito: o comércio é a actividade de compra e venda de produtos diversos.

Apresenta imagens com diferentes locais de comércio (supermercados, feiras, lojas de roupas e sapatos, lojas de mobiliário e artigos de decoração, livrarias, etc.). Orienta os alunos na identificação dos principais locais de comércio exis-tentes na localidade, estabelecendo as diferenças entre os mesmos.

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ACTIVIDADE

1. Para realizar um jogo, dividem-se os alunos em dois grupos — as equipas. À vez, uma das equipas refere em voz alta um local de comércio. A outra equipa, em 30 segundos, deve referir produtos que se podem adquirir nesse mesmo espaço. Cada produto correcto vale um ponto. Ganha a equipa que conseguir mais pontos.

5.4. OS MEIOS DE TRANSPORTES. EVOLUÇÃO DOS TRANSPORTES

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Definir o conceito de meios de transporte.— Identificar os meios de transporte utilizados para se deslocar na localidade. — Demonstrar a importância dos meios de transporte.— Reconhecer as fases de evolução dos transportes em Angola.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

O professor apresenta imagens de diferentes meios de transporte conhecidos pelos alunos (carro, motorizada, avião, comboio, barco, por exemplo). Através da construção conjunta de conceitos, os alunos definem meios de transporte. Importa que cheguem à conclusão que transportes são meios que permitem a deslocação das pessoas de uma localidade para a outra.

Depois, organiza os alunos em grupo e distribui cartazes que apresentam dife-rentes meios de transporte existentes na localidade. Solicita que, em grupo, assi-nalem os três meios mais utilizados. Para finalizar o estudo, cada um dos grupos faz uma pequena redacção sobre a importância dos meios de comunicação e apresenta as redacções à turma.

O professor apresenta uma de banda desenhada, que ilustre as diferentes fases de evolução dos transportes.

ACTIVIDADE

1. Classificar os transportes, de acordo com o meio em que se deslocam e de acordo com a utilização, pessoal ou colectiva.

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TEMA 5 AS INTER-RELAÇÕES ENTRE ESPAÇOS

5.5. OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO. EVOLUÇÃO DAS COMUNICAÇÕES

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Definir o conceito de meios de comunicação.— Identificar os meios de comunicação mais utilizados na localidade. — Demonstrar a importância dos meios de comunicação.— Descrever a evolução dos meios de comunicação.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

Com base em perguntas e respostas, professor e alunos constroem a definição de meios de comunicação.

O professor apresenta imagens, que ilustrem diferentes meios de comunicação (televisão, rádio, telefone e outros). A partir destas, os alunos identificam os meios de comunicação mais utilizados na localidade.

Esclarece que desde os tempos mais antigos que os homens sentiram necessi-dade de comunicar à distância. Os primeiros meios de comunicação foram os gestos e a fala, e, ao longo do tempo, evoluiu-se para a utilização dos pombos--correio, sinais de fumo, os sons dos tambores ou os mensageiros a pé e a cavalo.

Actualmente, os principais meios de comunicação são a imprensa, a rádio, a televisão, o telefone, as cartas enviadas pelos correios, o livro, o teatro, e o cinema.

Para destacar a importância dos meios de comunicação, pergunta, por exem-plo, aos alunos, qual é o programa de televisão de que mais gostam de assistir e quais são as principais mensagens transmitidas pelo respectivo programa.

O professor deve também abordar a importância do telefone para nos comuni-carmos com as pessoas que se encontram distantes de nós.

ACTIVIDADE

1. Classificar os meios de comunicação de acordo com instrumentos utilizados: som, imagem, palavra escrita, palavra falada.

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TEMA 6 AS INTER-RELAÇÕES ENTRE A NATUREZA E A SOCIEDADE

6.1. A AGRICULTURA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Definir o conceito de agricultura.— Identificar os principais produtos cultivados na localidade.— Demonstrar a importância da agricultura como fonte de alimentação.— Descrever as principais actividades derivadas da agricultura.— Identificar os principais instrumentos agrícolas utilizados na localidade.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

Professor e alunos observam as imagens da página 86 do manual, ilustrando campos de cultivo e homens a trabalhar neles. A partir da observação, os alu-nos identificam a actividade em questão e constroem a definição do conceito de agricultura — actividade que se dedica ao cultivo da terra, com o objectivo de se obter vegetais para consumo, matérias-primas e a criação de animais.

Importa partilhar que a actividade agrícola se realiza através das seguintes tare-fas: desbravar a terra, adubar, regar, semear e colher.

Para elucidar os alunos, o professor apresenta exemplos de alguns produtos agrícolas. Divide-os em pequenos grupos e orienta-os na listagem dos princi-pais produtos cultivados na localidade. Compara as listas dos diferentes grupos e faz a síntese dos principais produtos identificados.

Dialogando com os alunos, pergunta quais são os principais produtos de que se alimentam diariamente. A partir das respostas, extraem a importância da agri-cultura como fonte de alimentação.

De seguida, faz uma síntese dos principais instrumentos utilizados na agricultura.

ACTIVIDADE

1. Distribui, a grupos de alunos, imagens com diferentes instrumentos utiliza-dos na agricultura e solicita que façam a sua legenda.

TEMA 6 As inter-relações entre a natureza e a sociedade

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TEMA 6 AS INTER-RELAÇÕES ENTRE A NATUREZA E A SOCIEDADE

6.2. A CRIAÇÃO DE GADO

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Definir o conceito de criação de gado.— Descrever as principais actividades ligadas à criação de gado.— Reconhecer a importância da criação de gado como fonte de alimentação.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

A aula começa com a exploração de imagens de animais, como o boi, o porco, o cabrito, a galinha e o pato. O professor pergunta aos alunos se conhecem algum local onde se pratique a criação destes animais. Explica que à actividade de criação e tratamento de animais se chama pecuária.

Esclarece que, quando se criam em casa alguns desses animais, trata-se de pecuária familiar. Quando a criação é feita em grande escala e em locais apro-priados, trata-se de pecuária industrial.

Importa igualmente destacar os produtos derivados da actividade pecuária, como o leite, os ovos, o queijo, etc.

ACTIVIDADES

1. Em pequenos grupos, os alunos constroem uma lista com os alimentos que fazem parte da sua dieta alimentar.

2. Das diferentes listas, extraem-se os alimentos que derivam da pecuária, reconhecendo-se, assim, a importância desta actividade para a alimentação.

6.3. A EXPLORAÇÃO FLORESTAL

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Identificar os cuidados a ter na actividade de exploração florestal.— Conhecer as espécies de árvores existentes em Angola.— Reconhecer a importância da exploração florestal como fonte de matéria-

-prima.

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TEMA 6 AS INTER-RELAÇÕES ENTRE A NATUREZA E A SOCIEDADE

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

O professor explora os conhecimentos prévios dos alunos relacionados com a conservação e preservação das plantas. A partir destes, identificam as normas a respeitar na actividade de exploração florestal.

Partilha com os alunos que as principais espécies de árvores existentes no nosso país são imbondeiros, acácias, palmeiras, mangueiras, laranjeiras, eucaliptos, entre outras.

Explica que das árvores das florestas provém a madeira, que é uma importante fonte de matéria-prima para o homem.

ACTIVIDADES

1. Organiza os alunos em pequenos grupos, para a redacção de uma lista, por grupo, com a maior quantidade possível de produtos provenientes da madeira.

2. Com os alunos, cruza a informação das diferentes listas e faz a súmula da importância da exploração florestal como fonte de matéria-prima.

6.4. A ACTIVIDADE PISCATÓRIA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Identificar os locais de pesca.— Classificar os tipos de actividade piscatória.— Demonstrar a importância da pesca como fonte de alimentação.— Identificar normas e cuidados a ter na actividade piscatória.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

O professor deve referir que a pesca esteve sempre ligada à nossa alimentação e constitui uma importante actividade económica do nosso país.

De seguida, apresenta imagens que ilustrem a actividade de pesca a ser reali-zada em diferentes locais (mares, rios, lagos e pântanos). Os alunos identificam os locais ilustrados.

Dialogando com os alunos, classifica o tipo de pesca tendo em conta o local em que se realiza (marítima costeira, marítima de alto-mar, fluvial e lagunar).

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O professor explica o tipo de pescado obtido nos diferentes locais de pesca. Importa igualmente destacar os produtos derivados da actividade piscatória como os enlatados, peixe seco e fumado, a farinha de peixe e o olho de peixe.

Recorda aos alunos os cuidados essenciais para se evitar a poluição dos meios aquáticos e refere que os mesmos cuidados devem ser mantidos durante a actividade piscatória.

Salienta que a pesca descontrolada pode levar à extinção de algumas espécies. Por isso, em certas épocas, é importante respeitar a proibição de pescar deter-minadas espécies. Geralmente, estes períodos de tempo estão relacionados com as épocas reprodutoras ou de crescimento, assegurando que o maior número de seres chega à idade adulta, para se poder reproduzir e deixar des-cendentes.

ACTIVIDADE

1. A partir das listas elaboradas na aula em que se estudou a pecuária, extraem--se os alimentos que derivam da pesca, reconhecendo-se, assim, a impor-tância desta actividade para a alimentação.

6.5. A EXPLORAÇÃO MINERAL

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Reconhecer os principais recursos minerais explorados no subsolo angolano.— Descrever a importância da exploração mineral. — Identificar os principais perigos para o homem e o ambiente, resultantes da

exploração mineral.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

O subsolo de Angola é rico em minerais. Com o auxílio da tabela da página 96, do manual, e de um mapa, o professor analisa com os alunos os tipos de mine-rais extraídos em Angola, a sua localização e a sua importância para a econo-mia do país.

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TEMA 6 AS INTER-RELAÇÕES ENTRE A NATUREZA E A SOCIEDADE

Em conjunto com os alunos, constrói um quadro com a informação. Por exemplo:

Alerta os alunos para o facto de a exploração mineral acarretar alguns perigos para o homem, como a doença silicose dos mineiros, e de estar na origem de alguns acidentes. Destaca também que desta actividade resulta a poluição do ambiente, se não houver cuidado com os resíduos das pedreiras e das minas. Por isso, esta actividade deve ser regulada pelas autoridades.

ACTIVIDADE

1. Fazer uma lista com os produtos que usa habitualmente e que possuem mate-riais extraídos através da actividade mineira.

6.6. A EXPLORAÇÃO INDUSTRIAL

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Definir o conceito de indústria.— Classificar os tipos de indústrias. — Reconhecer a importância da exploração industrial para o homem.— Identificar as actividades industriais existentes na localidade.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

O professor apresenta uma tabela com duas colunas. Na primeira, os produtos naturais (frutas, peixes, leite, etc.). Na segunda, os produtos transformados, a par-tir dos produtos naturais (doce de frutas, peixe em conserva, iogurte, queijo, etc.).

A partir desses exemplos, induz os alunos a construir a definição do conceito de indústria — actividade económica que transforma matérias-primas em bens ou produtos para consumo.

Mineral ou rocha Localização Importância

Cobre Maquela do Zombo e Benguela Fabrico de cabos eléctricos…

Ferro

Ouro e prata

Carvão

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Explica que em Angola existem indústrias importantes como: a indústria de cerâmica, de cimento, de papel, de calçado, de siderurgia (que prepara o ferro), de pneus, de moagem, de panificação, de lacticínios, de massas alimentares, têxtil e outras.

Com base nas indústrias já mencionadas, o professor elabora uma tabela com lacunas e orienta a turma para a completar. Por exemplo:

ACTIVIDADE

1. Pesquisar indústrias na localidade ou região. Indicar as matérias-primas uti-lizadas e os produtos resultantes.

6.7. AS CONSTRUÇÕES

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Identificar os materiais utilizados em construções na localidade.— Relacionar os materiais utilizados com o tipo de construção.— Caracterizar as construções existentes na comunidade.— Distinguir as profissões ligadas ao ramo da construção.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

O professor apresenta gravuras com diferentes tipos de casas na aldeia e na cidade (casa de capim, de pau-a-pique, de madeira, de adobes, tijolos, blocos de cimento, etc.).

Dialogando com os alunos, identifica os diferentes tipos de casas existentes na localidade. Divididos em grupos, o professor orienta para que os alunos relacio-nem o tipo de casas com o tipo de material utilizado na construção.

Indústria Matéria-prima Produtos transformados

Lacticínios Leite de vaca Queijo, manteiga, leite em pó, iogurte.

Papel

Cimento

Calçado

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Em seguida, sob a sua orientação, pede aos alunos que caracterizem as casas da localidade quanto ao tipo, à cobertura, ao revestimento das paredes e ao material utilizado.

Partilha com os alunos que as pessoas que trabalham em construções são arqui-tectos, engenheiros, pedreiros, pintores, carpinteiros, etc.

ACTIVIDADE

1. Exercício de correspondência, na página 64, do caderno de actividades. Fazer corresponder o tipo de casa aos materiais utilizados.

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PLANIFICAÇÃO

Modelo para a caracterização geral de um tema

1. CARACTERIZAÇÃO

A caracterização geral do tema deve comportar os seguintes elementos:

• Importância do tema• Conhecimentos antecedentes do tema• Conhecimentos, habilidades, atitudes, valores e ética que se desenvolvem no tema• Total de horas/aulas do tema• Actividades experimentais/práticas

2. DISTRIBUIÇÃO DO TEMA (DOSIFICAÇÃO)

Tema:

Subtema Data Semana Aula n.º Objectivos Sumário

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3. TRATAMENTO METODOLÓGICO DO TEMA

4. OPERACIONALIZAÇÃO DOS OBJECTIVOS DAS AULAS

Tema:

Aula n.ºConhecimentos

préviosTipologia

Concepção metodológica

Sistema de tarefas

Tema:

Subtema:

Aula n.º Objectivos Tarefas de aprendizagem

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AVALIAÇÃOA actividade educativa não tem por meta atribuir classificações, porém é necessário que o ensino seja realizado atendendo à perspectiva actual da abordagem curricular, que defende o construtivismo, em que os métodos de avaliação têm um papel fundamental a desempenhar, pois a maneira como se avalia evidencia o tipo de quadro que se forma.

Conceito de avaliação

Em 1949, Tyler definiu avaliação como um processo que permite determinar em que medida foram alcançados os objectivos educativos propostos.

A partir da literatura especializada percebe-se que a maioria das definições do conceito avaliação procura sempre responder, entre outras, às seguintes perguntas: O que ava-liar? Como avaliar? A quem avaliar? Quando avaliar? Para quê avaliar?

Com base nas referências conceptuais existentes, pode-se assumir a avaliação como sendo um processo de recolha, análise e valoração sistemática de informações impor-tantes e fiáveis sobre as aprendizagens dos alunos, com vista à tomada de decisões que contribuam para a sua melhoria.

Finalidades da avaliação

A principal finalidade da avaliação da aprendizagem é «saber se um aluno está a apren-der para saber como o apoiar se ele tiver dificuldades».

De modo geral, a avaliação da aprendizagem destina-se a:

• Verificar e optimizar os processos e resultados do processo de ensino-aprendizagem;• Orientar o aluno a precisar mais objectivamente as suas aspirações;• Ajudar o aluno a melhor apreciar os seus progressos em direcção aos objectivos alme-

jados;• Orientar o professor quanto às necessidades de remediação ou de recuperação da apren-

dizagem dos alunos, individualmente, em grupo, ou colectivamente, para toda a turma;• Levar o professor a reflectir sobre o seu ensino, a fim de o levar a realizar as modifi-

cações e os reajustes que se revelarem necessários; • Classificar e certificar os conhecimentos e as competências adquiridas ao nível do saber,

isto é, do domínio cognitivo (conhecimentos, procedimentos e destrezas mentais), do saber ser, isto é, do domínio afectivo (satisfação, interesses, valores, atitudes), e do saber fazer, isto é, do domínio psicomotor (orientações espacial e temporal, expressão corpo-ral, coordenação psicomotora, manejo de utensílios, manipulações e automatização).

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Funções de avaliação

Pode-se dizer, em síntese, que são três as funções da avaliação: de diagnóstico, de controlo de aprendizagem e de hierarquização e classificação.

• Função de diagnóstico, quando tem por objectivo esclarecer condições e possibilidades de aprendizagem ou de execução de uma ou determinadas tarefas por parte do aluno;

• Função de controlo da aprendizagem, quando tem o propósito de se inteirar se os objectivos de ensino estão ou não a ser alcançados e o que é preciso fazer para melhorar o desempenho do aluno individualmente ou da turma;

• Função de hierarquização e classificação, quando, após um período de ensino, se deseja aferir o desempenho do aluno ou da turma, podendo assumir dois aspectos:a) Função de hierarquização, quando informa em relação ao desempenho de um

aluno ou de uma turma, se foi excelente, bom, médio, razoável ou deficiente.b) Aspecto de classificação, quando procura estabelecer uma ordem classificatória,

quanto ao rendimento de um grupo de alunos submetido ao mesmo processo de ensino-aprendizagem (excludentes).

Princípios orientadores

Como princípios orientadores, a avaliação deve:

• Ser coerente — O educador sabe orientar o processo com clareza, rigor, precisão e isenção, sabe o que vai avaliar, a quem avaliar, como avaliar, para que avaliar e quando avaliar.

• Ser integral — Direccionado aos conhecimentos, às habilidades, às atitudes. Isto exige, por parte do educador, a utilização de diferentes instrumentos que possibilitem ava-liar o desempenho dos educandos e o seu próprio durante todo o processo.

• Contribuir para a aprendizagem — A avaliação precisa de ir para além da simples atribuição de notas para se determinar se o educando passa de classe ou não. Só tem sentido se estimular e gerar novas aprendizagens.

• Ter carácter positivo — O educador valoriza o que o educando já sabe, encorajando-o em caso de erro, e cria novas situações para que seja capaz de construir os conheci-mentos.

• Ser diversificada — Realizada com diferentes actividades avaliativas (instrumentos) e técnicas de avaliação

• Ser transparente — As actividades avaliativas e os critérios são definidos previamente, socializando com os educandos. A intenção é que todos os sujeitos compreendam o que será avaliado, como e quando será feita a avaliação, bem como o conhecimento dos resultados desses processos avaliativos a tempo oportuno.

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Modalidades de avaliação

A avaliação intervém de maneira específica antes, durante e depois da acção. As moda-lidades que se vão considerar são: a diagnóstica, a formativa e sumativa.

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

Esta modalidade é realizada no início de cada aprendizagem, recorrendo à diversidade de actividades avaliativas como perguntas orais, perguntas escritas, chuvas de ideias, debates, observação individual etc., por forma a fornecer ao professor um conheci-mento imediato sobre o ponto de partida do aluno, tomar decisões sobre estratégias de ensino, motivar e consciencializar o aluno para a aprendizagem.

AVALIAÇÃO FORMATIVA

A avaliação formativa é feita durante o processo de aprendizagem, com carácter de diagnóstico, incluindo outras actividades como a apresentação de trabalhos de grupo e individuais seguida de debates (perguntas e respostas) etc., por forma a melhorar o progresso dos alunos, garantir o alcance dos objectivos, reorientar o processo de apren-dizagem, manter a motivação do aluno para uma aprendizagem consciente e para que o professor possa tomar várias decisões para o sucesso da aula.

AVALIAÇÃO SUMATIVA

Esta modalidade aplica-se geralmente no fim do processo de aprendizagem e inclui dados das modalidades anteriores e das suas respectivas actividades avaliativas, para além de testes orais, escritos, provas de trimestres e provas de exames (trimestre e ano lectivo), de maneira a fazer o balanço do progresso do aluno e a fornecer conhecimen-tos aos sujeitos sobre o alcance dos objectivos.

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Técnicas e instrumentos de avaliação

Para que a avaliação possa desempenhar as suas funções, há necessidade de combinar várias técnicas e instrumentos de avaliação.

A diversificação das técnicas e instrumentos de avaliação permite avaliar de forma ade-quada a aprendizagem, as capacidades e as atitudes dos alunos. Há também necessi-dade de desenvolver técnicas e instrumentos que possam ser utilizados individualmente pelos alunos e por grupo de alunos.

A) TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO

Processa-se através de técnicas subjectivas e objectivas:

As técnicas subjectivas abrangem «instrumentos cujos resultados, em grande parte, dependem do juízo pessoal do avaliador».

A observação, a análise de diários de alunos, entrevistas, questionários, trabalhos espon-tâneos e autobiografia constituem procedimentos comuns a estas técnicas.

Dentro das técnicas objectivas empregam-se «instrumentos de procedimentos cujos resultados valorativos não dependem muito do avaliador».

Constam de medições físicas e sensoriais os testes, provas objectivas e escalas de avaliação.

B) INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

Elencamos a seguir alguns exemplos de instrumentos de avaliação:

• Perguntas orais• Perguntas escritas • Debates• Trabalhos de grupo• Observação individualizada• Relatórios • Chuvas de ideias• Tarefas para casa • Situação-Problema• Provas orais• Provas escritas• Provas práticas

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BIBLIOGRAFIA

Agostinho, P. S. (2006) – Guia do Professor, Estudo do Meio 1.ª classe. Texto Editores, Angola.

Freitas, M.M. & Agostinho, P. S. (2007) – Guia do Professor, Estudo do Meio 2.ª classe. Texto Editores, Angola.

Freitas, M.M. & Agostinho, P. S. (2008) – Guia do Professor, Estudo do Meio 3.ª classe. Texto Editores, Angola.

Freitas, M.M. & Agostinho, P. S. (2005) – Guia do Professor, Biologia 7.ª classe. Texto Editores, Angola.

Joaquim, M.M., Freitas, M.M. & Agostinho. P. S. (2007) Manual do aluno, Estudo do Meio 4.ª classe, Árvore do Saber.

Lukesi, C. C. (2005). Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 22.ª edição. São Paulo: Cortez Editora.

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