Guia Escola ZH

11
MEDIDAS COMO PESQUISAR preços ao vivo e na internet e fazer compras conjuntas com outros pais ajudam a contornar o aumento do preço do material escolar neste ano. Veja dicas para garantir os itens obrigatórios sem ter surpresas no caixa da papelaria POUPANÇA NA LIVRARIA TERÇA-FEIRA, 26 DE JANEIRO DE 2016 ZERO HORA P ais que já foram às com- pras reforçam o aviso aos demais: comprar material escolar está mais caro neste ano. O aumento nos preços é de 13% em Porto Alegre, especialmente em produtos como mochilas, es- tojos, papel branco e cadernos, segundo levantamento do Sin- dicato dos Lojistas do Comércio de Porto Alegre (Sindilojas). Apesar disso, fatores como pes- quisa, antecipação das compras e negociação com os filhos podem ajudar a reduzir a cifra no caixa da livraria. Quem vai às compras antes aproveita as ofertas das lojas que ainda estão trabalhan- do com estoque antigo, a preços mais baixos, segundo a planeja- dora financeira Myrian Lund: – Nesse caso, o aumento, que ocorre a cada ano, será repassado ao consumidor apenas quando novas encomendas forem feitas. Vale a pena verificar o preço, por- que a diferença pode ser grande. A economista tem aconselha- do os pais a irem pessoalmente até uma livraria. Com a lista em mãos, pode-se anotar a marca e o preço dos itens que precisam ser comprados. O segundo pas- so é buscar os mesmos produtos na internet. A comparação de preços apontará o local onde a conta sairá mais barata. – Você vai ver que encontrará preços bem diferentes – garante a economista. LEIA MAIS NA PÁGINA 2 FORMAÇÃO Atividades após as aulas ampliam as vivências dos alunos | 6e7 ADAPTAÇÃO Como começar a preparar alunos que vão trocar de escola este ano| 8 ELETRÔNICOS Uso do celular e de tablets deve ter regras estabelecidas pelo colégio | 4

description

O Jornal de maior circulação da capital gaúcha e o mais tradicional entre a população presta o serviço de auxílio aos pais no que diz respeito a volta às aulas. O caderno “Educa – Volta às Aulas” conta com todas as dicas necessárias para os pais se prepararem e preparem seus filhos para o início do ano letivo. Dentre suas dicas, um anúncio de página inteira da Educação Adventista ganha destaque no caderno. Incentivando a matrícula, com os endereços das unidades, telefone e ainda apresentando uma arte contemporânea com referência às redes sociais. Apresentando assim um colégio que já possui tradição na educação porém atualizado com o mundo.

Transcript of Guia Escola ZH

MEDIDAS COMOPESQUISARpreços ao vivo ena internet e fazer compras conjuntas comoutros pais ajudama contornar o aumentodopreçodomaterial escolar neste ano.Veja dicas para garantir os itens obrigatórios sem ter surpresas no caixa dapapelaria

POUPANÇANALIVRARIA

TERÇA-FEIRA, 26 DE JANEIRO DE 2016ZEROHORA

Pais que já foram às com-pras reforçam o avisoaos demais: comprarmaterial escolar estámais caro neste ano. O

aumento nos preços é de 13%em Porto Alegre, especialmenteem produtos comomochilas, es-tojos, papel branco e cadernos,segundo levantamento do Sin-dicato dos Lojistas do Comérciode Porto Alegre (Sindilojas).Apesar disso, fatores como pes-

quisa, antecipação das compras enegociação com os filhos podemajudar a reduzir a cifra no caixada livraria. Quem vai às comprasantes aproveita as ofertas daslojas que ainda estão trabalhan-do com estoque antigo, a preçosmais baixos, segundo a planeja-dora financeiraMyrianLund:– Nesse caso, o aumento, que

ocorre a cada ano, será repassadoao consumidor apenas quandonovas encomendas forem feitas.Vale a pena verificar o preço, por-que a diferença pode ser grande.A economista tem aconselha-

do os pais a irem pessoalmenteaté uma livraria. Com a lista emmãos, pode-se anotar a marca eo preço dos itens que precisamser comprados. O segundo pas-so é buscar os mesmos produtosna internet. A comparação depreços apontará o local onde aconta sairá mais barata.– Você vai ver que encontrará

preços bem diferentes – garantea economista.

LEIA MAIS NA PÁGINA 2

FORMAÇÃOAtividadesapós as aulasampliam asvivências dosalunos | 6 e 7

ADAPTAÇÃOComo começara prepararalunos que vãotrocar de escolaeste ano| 8

ELETRÔNICOSUso do celulare de tabletsdeve ter regrasestabelecidaspelo colégio | 4

[email protected]

OMEqui volora non conessitate re repudic temfaciendelit volupis do-lorercide volessumincte des modipient

pre, cuptatur as doluptior sumquam inis dunt od quam quamsi odi a net reheni officia simetverferunde nem dunde nientotatremporibus voloreremos mag-nate vidissiminus eius ditatus,solorro repere lam, nos estrumeos aut volesedi officiam dolormoles alis ape nostotatibus sequiconecume venihic test volor sedut alibus voluptatus dus aut esquiam, tem. Ut fuga. Quis dolo-rem re velendae nossita tecepelitiunt destion pratati umenduciisdolupic ienitem incturibus, nos-tia pratur? Ro qui aut fugitat revoluptur?Tur sinvenduci tem aut mos

voluptatis alictate resequo ve-runt et hicipsam conest mossec-tatium alique rataque nima se-ceatiae et dolupta tiatendi cusasint.Usdandigendi doluptas anti-

simus repero eliquo inis est quinusae si odipid quas minimpedisvoluptae dendand ebisitiusda divoluptio. Conesti optam, tenit,ut maxim qui as exererum interum, quis evel ea ditae imaiorehenimet, omnisquae evelesequique preptatur modit ditat quenimus reperia perchil loreicaborseque prTorro idebit quidmod etharchitiae vellese quossimus, eaquunt ut et molut fugitatet litiu-mque voloriorit Imagnient enisinvelle stionseque liquam, qua-te odipita doluptatis enis entiasvoluptates estrum ad quae quo-ditam qui andisto ritiandi natelatus.

INTERTÍTULOINTERTÍTULORuptus doluptat ersperio tetus,

ut que vero essimus ra nobitatiandae odipsusda sanditisim etullani nonseque rem quis quameil ex et hicipsam qui asim eumut utempor epellaborem ratemfaciat exces ut eate natiostis con-sed quatem que ad este saes eumquid exped uta quiae aut optas

res nihiciis et di doluptis eostioconsequi aut am ium, ipis modmaios repre peliquos ad quostionsequame pre quis andit fugiaque eos dolorep eriamusam exe-rum quodis nonemque volore-ped utemper atempor magniseverio. Nam qui atia at dessuntfugiaspiet incipis essit omniscianecatum fuga. Nam arum quequat et event.Sus conem labo. Et facepudisi

quo inullorro qui delentia nusae.Os et eostios aut hilleceaque do-luptatur saectenist, alis si dolo-recab id magnim imin cum face-rovit il mi, con res aut occabo. Rasequiate estionsequae pore ma-xime ventet quodipis vel et mavendign atatis exceperat.Orescid mi, sequi as aceaquis

aliquat etur aut dolupta tusdaela nitatem fugitatem qui culparuptatur?Dem ipide cume net volorio

nsequi ut ratecae ctorernate correium, sandanda doluptia nullau-tem arcima dolorrum vent eosreribus nonseque velendae om-nimpore, quibus, ut utmagni do

*Colaborou

ÉhoradenegociarCOMOSFILHOS

finanças 2

TERÇA-FEIRA,26 DE JANEIRO DE 2016

ZEROHORA I GUIAVOLTA ÀS AULAS

ESTUDANTESQUECONHECEM a situação financeira da família podemser aliados dos pais nas compras,optandopor produtosmais baratos

Embora alguns especialis-tas aconselhem os pais adeixar os filhos em casana hora das compras, aplanejadora financeira

Myrian Lund acredita que o mo-mento deve ser de negociação.Se a família passa por um mo-mento econômico delicado, énecessário expor a situação aosestudantes e pedir a colaboraçãopara que a conta do material es-colar não extrapole o orçamento.– É preciso fazer uma combi-

nação prévia de fazer as comprascom base no preço, e não na esté-tica e no desenho dos materiais.Um caderno da mesma qualida-de e do mesmo fabricante podecustar até 200%mais caro se temum personagem na capa, pois is-so envolve custos como direito

autoral. Os filhos costumam serparceiros se você explicar a situ-ação antes – dizMyrian.Os pais de outros estudantes

também podem ser aliados pa-ra diminuir a conta da papelaria.Segundo a economista, quem fazcompras em grupo pode exigirdescontos, sobretudo se o paga-mento for realizado à vista. Nestecaso, os adultos podem incentivara compra de materiais de quali-dade, mas semmarca, entre cole-gas de escola.O selo de conformidade do Ins-

tituto Nacional de Metrologia,Qualidade e Tecnologia (Inme-tro) assegura que o material es-colar passou por ensaios de labo-ratório e demonstrou atender aosrequisitos de segurança estabele-cidos por regulamento.

Comoeconomizarnacompradomaterialescolar

Verifiqueos produtos que sobraramdoanoanterior quepossam ser reaproveitados.

Avalie se hánecessidadede comprarmaterialpara o ano todoou se émelhor fracionar acompra,por exemplo, semestralmente.

Faça uma lista doqueénecessário comprar, paranãoacabar se rendendoaos impulsos consumistas.

Procure conversar comoutros pais parafazer a compra emconjunto, aumentandoaprobabilidadede conseguir preçosmenores.

Se levar os filhos às compras, negocie desde casaquenão serão comprados produtos da "moda".

Utilize a internet para pesquisar ondeestarãoos preçosmais baixos.

Evite pagamentoparceladoenegocie descontosoumelhores condições para quitar à vista.

FAÇA A LIÇÃODE CASA

PREPARE-SE PARA O ENEM/UFRGSJÁ NOTERCEIRO ANO.

ÃOÃOMatrículas 2016Carlos Gomes, 467Fone: 3328.2767

++

++

TERCEIRO ANODO ENSINO

MÉDIO

TERCEIRO ANODO ENSINO

MÉDIO

PREPARAÇÃOPARA OENEM

PREPARAÇÃOPARA OENEM

PPRREEPPAARRAAÇÇÃÃOOPPAARRAA AAUUFFRRGGSS

Colégio UniversitárioParecer de funcionamento CEED nº 479/00

Carlos Gomes, 467Porto Alegre - RS

Eventoprometeprodutosapreçosmaisacessíveis atémarçonocentrodePortoAlegre

NaPraça da Alfândega,nocentro de Porto Alegre.

Serão25bancas de livrariase papelarias comdescontose cestas dematerial escolara partir de R$14.

Até 5demarço,das 9hàs 19h (de segunda a sexta-feira), e das 9h às 18h (aossábados).Não funcionanosdomingos enos feriados.

26ª FEIRADOMATERIAL ESCOLAR

tecnolog

ia 4TERÇA-FEIRA,

26 DE JANEIRO DE 2016

ZEROHORA I GUIAVOLTA ÀS AULAS

EtiquetadigitalnaSALADEAULAPAISDEVEMCONHECER as regras das escolas sobre ousopessoal de aparelhoseletrônicos em sala de aula e estimular o usopedagógico da tecnologia emcasa

Recursos digitais como jogos e aplicativos, disponíveis em aparelhos eletrônicos, podem ajudar na formação de crianças e adolescentes

Cadernos, livros, lápis, bor-racha… e telefone celular.O aparelho eletrôniconão é item obrigatório dalista do material escolar,

mas são raros os estudantes quenão o carregam na mochila. En-quanto a tecnologia fortalece apresença na proposta pedagógicadas escolas, os especialistas aler-tam para as consequências dosmomentos nos quais o vaivémdos dedos na telinha não tem re-lação com os estudos.Atender o telefone ou trocar

mensagens por aplicativos e re-des sociais durante a aula pro-voca distração e pode ter reflexono boletim. Por isso, as escolasdevem ter regras claras para o usopessoal de aparelhos eletrônicos –e cabe também aos pais abordar oassunto com os estudantes antesdo início do ano letivo.– É preciso lembrar que, na

sala de aula, não se pode falarno celular, tem de deixá-lo nosilencioso. Se o aluno sai da sa-la de aula para atender ligações,

provoca confusão. Os aparelhoseletrônicos fazem parte de umanova maneira de se relacionar.Dentro disso, os pais devemorientar que a escola tem regras,algumas mais rígidas, que preci-sam ser seguidas – explica a pro-fessora LucianeMagalhães CorteReal, que coordena o curso deespecialização em Psicopedago-gia e Tecnologias da Informaçãoe Comunicação da Faculdade deEducação daUFRGS.Fazer o autocontrole do uso

dos dispositivos móveis pode seruma tarefa difícil até mesmo pa-ra os adultos, explica a professorade Psicologia da PUCRS CarolinaLisboa – e é por isso que o con-trole externo ajuda. A psicólogarecomenda que os pais se infor-mem sobre as regras da escolapara o uso da tecnologia. Caso ocolégio não as tenha, é precisosolicitar que sejam criadas – e, sepossível, cooperar nesse processo.Ao abordar o assunto comos jo-

vens, recomenda-se cuidado paranão cair no discurso nostálgico do

“antigamente é que era bom”. Osaparelhos eletrônicos oferecemferramentas úteis para a forma-ção de crianças e adolescentes.– Certos pais acreditam que a

tecnologia é inimiga. É precisoacompanhar o que os filhos estãofazendo no celular e no tablet.Muitas vezes são coisas produ-tivas, como trabalhos em grupo.É preciso enxergar a tecnologiademaneira amigável para se aliaraos filhos e poder orientá-los so-bre uso adequado –diz Luciane.Mesmo quando estão partici-

pando de redes sociais ou de jo-gos, o desenvolvimento pedagó-gico pode estar sendo estimulado.– As crianças e adolescentes

vão participar de redes sociaise jogar jogos eletrônicos, assimcomo os adultos também vão jo-gar online. E isso pode ser bom.Não há como fugir disso. Comotodo comportamento, em exces-so, é ruim, se eu abdicar de ou-tras interações para me comuni-car apenas pelo celular – exem-plifica Carolina.

Comoos pais podemabordar ouso de eletrônicos no colégio

Conhecer as regras da escolapara ousodeaparelhoseletrônicos – se possível, aindaantes do início do ano letivo.

Se a escola não tiver regras,solicitar que sejamcriadas.

Ser cooperativo naeducaçãodos filhos pela escola, ajudandonoestabelecimento de regrascorretas sobre aparelhoseletrônicos pessoais.

Conversar sobre as regrasde convivência na escola,comodeixar o celularnomodo silencioso.

Ajude os filhos a explorar atecnologia com fins pedagógicos

Conversar comos professorespara conhecer a proposta daescola relacionada à tecnologiae deque formaela podeser explorada emcasa.

Antes de criticar o estudanteporqueele está utilizandooaparelho eletrônico, saiba queatividadeele está realizando:pode ser umdever de casa oualgo relacionadoàescola.

Estimular e acompanharos filhos empesquisas nainternet para responderquestões dodia a dia.

Incentivar o usode recursos quecolaboramdemaneira práticanodia a dia, comoaplicativosquemostramas rotas deônibusdisponíveis entre dois lugares.

NAESCOLA

EMCASA

Embit.ly/tecpedagogico,aprofessoraLucianeMagalhãesCorteRealdádicasparaestimularousopedagógicodatecnologia.

FÉLIXZUCCO,BD,30/08/2012

AprenderesedivertirDEPOISDAAULA

INCORPORADASÀROTINAdo

estudante,práticasalémdoperíodo

regular oferecidasdentro e fora da

escola trabalhamhabilidades deforma lúdica e

prazerosa

As aulas de piano ebateria, às sextas-feiras, estão entreos momentos maisaguardados nasemana porMaria Eduarda ePedro Contu

ANDRÉ

ÁVILA

7TERÇA-FEIRA,

26 DE JANEIRO DE 2016

ZEROHORA I GUIAVOLTA ÀS AULAS

além

docurrículo

ESPORTEAsatividadesesportivas,alémdeatuarnosaspectosbiológicos,potencializamoutrasdimensõesdodesenvolvimentonavidaescolar.Elascontribuemparaodesenvolvimentodasatividadesmotoras,dasocialização,da interpessoalidadeedasrelaçõesestabelecidaspor regrasecontratossociais.

IDIOMASSãoaportadeentradaparadiferentesculturasepermitemummelhorentendimentodosprocessosdeglobalizaçãoatuais.Novos idiomaspodemseraprendidosdesdeaEducação Infantile contribuemparaofuturoacadêmico-escolareprofissionaldosestudantes.

RESPONSABILIDADESOCIALDiversas instituiçõespropõemdesafiospedagógicosquebuscammelhoraraqualidadedevidanascomunidadeemqueestão inseridas.Sãofeitospormeiodeprojetosquedesenvolvemconhecimentosesaberesapartirdasáreasdocurrículoescolar.

EMPREENDEDORISMOContribuiparaqueosestudantesdesenvolvamaalteridade,aresponsabilidadepelooutroeacompreensãodavidaemsociedade.É fomentadosobalógicada inovaçãosocial - conjuntodeestratégiasparamelhoraraqualidadedevidadaspessoas.

CULTURADesenvolvemhabilidades interdisciplinaresepromovemoconhecimentosobresi.Tambémcontribuemparaaconstruçãodosujeitoemumtemponoqualéatorativonoprocessodetransformaçãosocial.

Considerar o quedespertaa atençãoda criança oudoadolescente,para que asatividades sejamprazerosas.

Levar emconta o tempoea logística necessários,comoadisponibilidadedos pais em levar e buscaros filhos nas tarefas.

Estimular atividadesdiferentes daquelas queosfilhos demonstrammaiorinteresse,para que ampliemo repertório de experiências.

Conversar comosfilhos e procurar tomar adecisão emconjunto.

Pesar as contribuiçõesdas tarefas para odesenvolvimentodas criançasoudos adolescentes.

PORQUEESTIMULAR

COMOESCOLHERASATIVIDADESPermanecer na escola

além do período de au-la pode ser divertido eajudar a desenvolver ascapacidades dos alunos.

As instituições têm aumentadoa oferta de atividades comple-mentares que permitem o de-senvolvimento de habilidadescom as quais os alunos mais seidentificam, muitas vezes deforma mais lúdica e prazerosado que no turno regular.– São atividades que ampliam

as experiências vivenciadas pelosalunos e oportunizam o acessoa novos conhecimentos e à for-mação de novas amizades. Issoocorre a partir da convivênciacom outros grupos para além dasala de aula – explica a coorde-nadora do curso de Pedagogiada Feevale,MoanaMeinhardt.Tarefas programadas para o

turno oposto ao de aula costu-mam abarcar esportes, idiomase artes, não obrigatoriamentedentro da escola. Antes de fa-zer a matrícula, convém prestaratenção à dinâmica da família,à agenda dos pais e ao investi-mento econômico disponível. Asexpectativas sobre o futuro dacriança ou do adolescente po-dem direcionar a agenda do perí-odo oposto ao da aula.– É necessário considerar qual

o projeto que os adultos têm paraos filhos. Há pais que vão buscarenfatizar a questão da internacio-nalização e vão matricular os fi-

lhos em idiomas. Outros pais vãopriorizar a saúde, com esportescomo natação, judô ou taekwon-do. Essa escolha temmuito a vercom o ambiente em que a famíliaestá inserida – afirma o professorAugusto Niche Teixeira, coorde-nador do curso de Pedagogia daUnilasalle e consultor da Beform-less – Inovação Estratégica.Para quem procura fundamen-

tar a decisão, os orientadoreseducacionais das escolas podemconversar sobre as necessidadesque devem ser complementadaspor cada aluno, segundoTeixeira:– O diálogo com a escola faz

com que os pais escolham as ati-vidades complementares combase em aspectos pedagógicos epsicopedagógicos. São diversasas atividades que podem ser pro-postas pela equipe de orientaçãofundamentadas na história decada estudante. Assim, essa for-mação visa a preencher lacunas, enão a apenas ocupar tempo.Atividades para além das que

os estudantes demonstrammaiorinteresse podem ser estimuladaspara fazer com que conheçamnovas propostas e ampliem o re-pertório de experiências.– O desempenho das crianças

nestas tarefas deve ser acompa-nhado, sem forçar que realizemalgo com o qual não demonstramnenhuma afinidade e que poderáse tornar uma obrigação, geran-do sentimentos negativos – afir-ma a professoraMoana.

As quintas e as sextas-feirassão aguardadas com ansieda-de pelos irmãos Maria EduardaContu, 13 anos, e Pedro Contu, 12anos. Nesses dias, os estudantesdo Colégio Rosário participamda orquestra da escola e fazemaulas demúsica na EliteMusical.Maria Eduarda, que cursará o

8º ano do Ensino Fundamental,ensaia com a orquestra desde2014. Começou com a flauta, nasaulas regulares, e foi selecionadapelo professor de música paraingressar no grupo – atualmen-te, toca teclado. A participaçãona orquestra animou o irmão,

Pedro, que está se dedicandoà percussão. Na Elite Musical,eles aprendem piano e bateria,duas horas por semana.Além das aulas de música, eles

fazem esporte e estudam inglês,fora da escola. O pai, o médicoPauloContu, diz que as atividadesforamnegociadas comos filhos:– A música foi uma iniciativa

deles. Já o esporte e a escola delínguas foi uma influência nos-sa. Temos de insistir um poucomais, mas eles entendem que éuma necessidade. Além disso,eles praticam escotismo, que temencontros semanais.

O professor Augusto NicheTeixeira explica a importânciado aprendizado de música: de-senvolve o raciocínio lógico edesperta a sensibilidade acercada estética e de áreas do conhe-cimento como história, filosofiae antropologia.Além disso, a orquestra da es-

cola estimula nos irmãos a im-portância da responsabilidade,segundo o pai dos estudantes:– Eles assumiram o compo-

misso de ensaiar e já fizeramapresentações na escola, na Rá-dio da UFRGS e na CatedralMetropolitana.

Vejaa importânciadecadaatividadenodesenvolvimentodosestudantes,segundooprofessorAugusto NicheTeixeira

Vejaoqueobservarantesde fazeramatrículadosestudantesemcursosdentroouforadaescola

Emorquestra, irmãosaprendemmúsicae responsabilidade

Embit.ly/aulasextras,AugustoNicheTeixeira falasobrea importânciadecomplementara formaçãodosestudantes

NÃOEXAGEREEmboraadiversidadedeatividadessejabenéficaparacriançaseadolescentes,oespecialistaalertaparaoperigodesobrecarga.É importantequeestudantesdosdiferentesníveisdeensinotenhamespaçoparaodescanso,poisocansaçofísicoeaexaustão interferemnoâmbitoemocional.

6TERÇA-FEIRA,

26 DE JANEIRO DE 2016

ZEROHORA I GUIAVOLTA ÀS AULAS

compo

rtam

ento 8

TERÇA-FEIRA,26 DE JANEIRO DE 2016

ZEROHORA I GUIAVOLTA ÀS AULAS

DesafiosemumaNOVAESCOLA

PAISDEESTUDANTESquemudaramdeescola devemestaratentos aos sinaisdos filhos noperíododeadaptação aonovoambientedeestudos

Oinício do ano letivo étempo de reencontro.Voltar ao convívio dosamigos é uma das prin-cipais motivações dos

estudantes no período de volta àsaulas. Mas e quando os colegas ea escola são uma novidade? Sejapor mudança de endereço, situa-ção financeira ou até por pedidodo próprio aluno, trocar o am-biente de estudos exige que todaa família se envolva na adaptação.A recomendação dos especialistasé de que a preparação para quemvai frequentar uma nova escolaneste ano comece desde já.Segundo a professora de Peda-

gogia da Universidade Federal deSanta Maria Doris Pires VargasBolzan, quanto menor a criança,mais complexa é amudança:– A confiança não é algo fácil

de ser adquirido pela criança. Elaprecisa conhecer a rotina da es-cola, quem vai estar na hora do

lanche, do intervalo, ou quem vaiestar no segundo turno, se é umaescola de dois turnos.Um erro comum dos adultos

é fazer a matrícula na nova esco-la sem dar muitas informações àcriança. Nos dias que antecedemo início do ano letivo, é precisoconversar sobre os aspectos posi-tivos que o novo espaço oferece. Éimportante deixar claro que a tro-ca de escola não é umcastigo.– A criança tem de participar, e

a mudança tem de fazer sentidopara ela. A escola é o ambienteem que se constroem laços que,muitas vezes, continuam por todaa vida, por isso a adaptação preci-sa ser muito trabalhada – explicaa professora dePsicologia da Fee-vale LisianeMenegotto.Ainda que o tempo de adapta-

ção seja diferente para cada aluno,a interferência dos pais e dos pro-fessores ajuda a encurtar esse pe-ríodo. Planejar uma estratégia de

aproximação do aluno com o seunovo ambiente escolar costumaajudar a criar familiaridade. Ati-vidades simples como umpasseiopela nova escola fazem comque oestudante chegue mais seguro aoprimeiro dia de aula. Manusearos novos materiais, como agen-das e uniformes que serão usadosdurante o ano, também prepara acriança para o que ela vai viven-ciar na escola.A tranquilidade transmitida pe-

los adultos condiciona a adapta-ção. Por isso, é necessário tratar amudança comnaturalidade.– Precisamos encarar de ma-

neira positiva, como algo que fazparte da vida. Porque, às vezes, opai está mais aflito com amudan-ça do que a própria criança – afir-ma Dóris, salientando que con-versas com os profesores e com aorientação pedagógica dão basespara a atuação dos pais, além dedeixá-losmais tranquilos.

Vejaalgumasdicaspara facilitaraadaptaçãodosestudantes

Leveacriançaouoadolescenteparaconheceranovaescolaantesdo iníciodoanoletivo.

Mostreomaterialdanovaescola(agenda,uniformes,materialescolar)e ressalteosaspectospositivosdonovoambiente

Nosprimeirosdias,ospaisoualgumfamiliarpodempermanecernaescolacomacriança.

Observeossinaisdoestudante,comooseuhumorantesde irparaaescola.

Conversecomosprofessoresecomagestãopedagógicasobreaadaptação.

Procureseaproximardasfamíliasdosnovoscolegasdosestudantes,visandoencontrosevisitas foradasaladeaula.

COMOAJUDAR

www.papelariabrasil.com.br | facebook.com/papelariabrasil

Uma solução de economia para toda a família.

Gravataí

José Loureiro da Silva 1617centro- 94010.001(51) 3488-5555

Canoas

R.15 de janeiro 231

centro - 92010.300(51) 3466-4066

Porto Alegre

Borges de Medeiros 411Centro - 90020-023

(51) 3228.8927

Zeferino Dias 667Sarandi - 91130-480

(51) 3344.6581

serviço 10

TERÇA-FEIRA,26 DE JANEIRO DE 2016

ZEROHORA I GUIAVOLTA ÀS AULAS

Comamatrícula da escola reali-zada, os pais começam a planejarcomo levar os filhos até a escola.O transporte porta a porta costu-ma ser a opção de quem não podese encarregar pessoalmente da ta-refa. Em Porto Alegre, 618 veícu-los oferecem o serviço até os co-légios. Todos são vistoriados regu-larmente pela Empresa Pública deTransporte eCirculação (EPTC).O coordenador de InspeçãoVei-

cular da EPTC, Almir Raupp, re-comenda que os pais stejam aten-tos ao estado do veículo. Pneusemmás condições, portas que nãofecham corretamente e cintos desegurança estragados colocam emrisco a segurança dos estudantes edevem ser comunicados imediata-mente àEPTC, pelo telefone 156.Veja o que levar em conta an-

tes de escolher o transporte deseus filhos.

(51)3218-4682 Ediçãoe reportagemRossana Silva (especial) ProjetoGráfico Thais Longaray DiagramaçãoNatália Gomes (especial) Fotode capa André Ávila zerohora.com.br/educa

As rotas sãopré-definidas?

Todas as escolas atendidas peloveículo devem estar escritas nalateral da van. Cada veículo temum prefixo escolar que indicasua rota, pré-definida pela EPTC.A rota pode ter ajustes para aten-der a alunos cujo bairro não estejainicialmente contemplado.

Que sinalizaçãodeve serobservadanoveículo?

Se o veículo é legal, credencia-do pela EPTC, deve ter um selono lado superior direito do para--brisas. A sinalização indica a vis-toria (feita a cada 120 dias). Alémdisso, o condutor deve ter habili-tação do Denatran e o carteirãoda EPTC para transporte escolar.A lista de veículos autorizadosestá no site eptc.com.br.

Quanto custa, emmédia, otransporte?

O custo médio mensal da con-tratação do serviço varia con-forme a distância da casa doestudante até a escola (parcelasde entre R$375 e 750). Diversosproprietários de veículos, po-rém, são abertos à negociaçãocom os pais.

PMPA,D

IVULGAÇÃO

Pais devemverificar se oveículo estáautorizado e

vistoriadopela EPTC

VEJAASORIENTAÇÕESesinalizações daEPTC quedevemser observadaspara escolher otransporte dosfilhos até a escola

CompreTUDOgastandoMENOS

Viagemsegura

PARAOCOLÉGIO