GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en...

284
GUÍA D DELEGADO DELEGADA DE PREVENCIÓN Pere Boix Rafael Gadea Rebeca Torada Valeria Uberti-Bona Estefanía Blount O E A Os teus instrumentos de prevención Cabeza: pensar solucións Oídos: escoitar os traballadores Ollos: observar as condicións de traballo Boca: argumentar propostas Estómago: perseverar nas estratexias Mans: conseguir apoios Pés: patear os postos de traballo

Transcript of GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en...

Page 1: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA D DELEGADO DELEGADADE PREVENCIÓN

Pere BoixRafael GadeaRebeca Torada

Valeria Uberti-BonaEstefanía Blount

O E A

Os

teus

inst

rum

ento

s de

pre

venc

ión

Cabeza: pensar solucións

Oídos: escoitar os traballadores Ollos: observar as condicións de traballo

Boca: argumentar propostas

Estómago: perseverar nas estratexias

Mans: conseguir apoios

Pés: patear os postos de traballo

Page 2: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 5.ª edición revisada e ampliada, 2007

«Esta publicación realízase no marco do Convenio de Colaboración subscrito co Instituto Nacional de Seguridade e Hixiene no Traballo, ao abeiro da Resolución de Encomenda de Xestión do 26 de marzo de 2007, da Secretaría de Estado da Seguridade Social, para o desenvolvemento de actividades de prevención».

Edita: INSTITUTO SINDICAL DE TRAbAjO, AMbIENTE Y SALUD (ISTAS)Ilustracións: ANTONIO SOLAZTradución ao galego: bEGOÑA MÉNDEZ VÁZQUEZ

Gabinete de Normalización Lingüística do S. N. de CC OO de GaliciaRealiza: PARALELO EDICIÓN, S. A.ISBN: 84-87871-52-5

Depósito legal: M-9177-2000 r

Impreso en papel reciclado

Page 3: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

ÍNDICE

PRÓLOGO ............................................................................................................................ 5

PRESENTACIÓN ................................................................................................................ 7

A SAÚDE LABORAL ........................................................................................................... 13Non só accidentes de traballo ................................................................................ 13Ámbito legal da saúde laboral ................................................................................14Como detectar enfermidades laborais? .................................................................. 14En que consiste a prevención de riscos? ................................................................ 17«Regras do xogo» .................................................................................................... 18

A PROTECCIÓN DA SAÚDE DOS TRABALLADORES .................................................. 21A tutela da saúde laboral: principios xerais ........................................................... 21Normativa básica en saúde laboral ........................................................................ 23A saúde laboral na función pública ........................................................................ 25A saúde laboral en empresas de traballo temporal (ETT) ...................................... 27A saúde laboral dos traballadores das contratas e as subcontratas ..................... 29Quen é quen: institucións e organismos ................................................................. 31

POLÍTICA DE PREVENCIÓN E PLAN DE PREVENCIÓN ............................................... 35Prevención integrada fronte ao modelo «side-car» ................................................ 35O Plan de Prevención .............................................................................................. 36Avaliación de riscos ................................................................................................ 37Planificación da actividade preventiva ................................................................... 40Vixilancia da saúde ................................................................................................. 40Guía de control da política de prevención na empresa .......................................... 43

OBRIGAS E DEREITOS ..................................................................................................... 45O deber empresarial de seguridade ........................................................................ 45Dereitos dos traballadores/as ................................................................................ 52Aplícase realmente a lei na miña empresa? .......................................................... 53Paralización do traballo por risco grave e inminente ............................................. 56Responsabilidades e sancións ................................................................................ 57Tipificación de infraccións ....................................................................................... 59

DELEGADOS/AS DE PREVENCIÓN ................................................................................. 61Que é un delegado/a de prevención? ..................................................................... 61Como se elixe ou designa? ..................................................................................... 61Tarefas e recursos ................................................................................................... 62Dereitos dos delegados/as de prevención ............................................................. 63Delegados/as de prevención sectoriais .................................................................. 66Deber de sixilo profesional ..................................................................................... 68Sobre as responsabilidades do delegado/a de prevención .................................... 68Actuación do delegado de prevención ante un accidente de traballo ................... 70Guía de autoavaliación ........................................................................................... 71

Page 4: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

COMITÉS DE SEGURIDADE E SAÚDE ........................................................................... 73Que son e para que serven? .................................................................................... 73Funcións e facultades ............................................................................................. 74Como constituír o Comité de Seguridade e Saúde? ............................................... 74Facer funcionar o Comité ........................................................................................ 75

SERVIZOS DE PREVENCIÓN ........................................................................................... 77Que é e para que serve un Servizo de Prevención? ................................................ 77Funcións .................................................................................................................. 78Como constituír un Servizo de Prevención? ............................................................ 80Requisitos mínimos ................................................................................................. 84As mutuas como Servizos de Prevención ............................................................... 85Guía para o control da organización preventiva na empresa ................................. 88

ESTRATEXIAS SINDICAIS ............................................................................................... 91A acción sindical na saúde laboral .......................................................................... 91Participación na saúde laboral ................................................................................. 92Sen información é imposible participar ................................................................... 93Unha proposta operativa de participación: o Plan de Prevención ........................... 96Intervención sindical en saúde laboral: a importancia de traballar co método ...... 99Denunciar incumprimentos ...................................................................................... 103

SAÚDE LABORAL E MEDIO AMBIENTE ......................................................................... 113O impacto ambiental das actividades produtivas.................................................... 113Sindicalismo e medio ambiente na empresa........................................................... 115Saúde laboral e medio ambiente ............................................................................. 117O papel dos delegados e delegadas de prevención na empresa ............................ 118Guía de control sindical en medio ambiente ........................................................... 122Lexislación medioambiental .................................................................................... 125

ANEXO LEXISLATIVO ...................................................................................................... 129Índice anexo lexislativo ......................................................................................... 131Lexislación de referencia ...................................................................................... 135Lei de prevención de riscos laborais ..................................................................... 137Regulamento dos Servizos de Prevención e modificación posterior .................... 181Texto refundido da Lei sobre infraccións e sancións de orde social ..................... 225

ANEXO. Modelo de escritos de solicitude e denuncia ........................................... 267Enderezos de interese en saúde laboral ............................................................... 281

Page 5: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

PRÓLOGO

Esta edición revisada e ampliada da Guía do deleGado e a deleGada de Prevención é a quinta que realizamos desde 1996.

A súa finalidade é adaptar os contidos da guía aos cambios normativos (en saúde laboral e medio ambiente) habidos desde a anterior edición de 2004, así como atender convenientemente unha demanda estable derivada da renovación e aumento constantes dos delegados e delegadas de prevención de Comisións Obreiras.

As modificacións da Lei de prevención de riscos laborais son produto da presión sindical e están dirixidas a promover a integración da prevención na xestión empresarial, a aumentar os recursos preventivos nas empresas e a mellorar os mecanismos de coordinación en contratas e subcontratas.

Son cambios importantes que concretan as obrigas empresariais e aumentan os dereitos sindicais, pero que de seu non mudan realidade ningunha. Coma sempre, son a acción e a presión dos traballadores e a súa lexítima representación (os delegados e delegadas de prevención) as que farán posible a mellora das condicións de traballo e medio ambiente e, polo tanto, a saúde e seguridade dos traballadores e traballadoras.

Esta guía, coma as edicións anteriores, vai dirixida a facilitar a dita intervención. Esperamos e desexamos que vos sexa útil.

Fernando Rodrigo Director de ISTAS

Joaquín Nieto Sainz Secretario Confederal de Medio Ambiente

e Saúde Laboral de CCOO

Page 6: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.
Page 7: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

PRESENTACIÓN

En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria. Posteriormente, coa aprobación dunha ducia de regulamentos e a reforma da LPRL de fins de 2003, renovouse completamente o marco legal de protección da saúde laboral. Este novo espazo normativo abriunos a posibilidade de emprender por fin o desenvolvemento preventivo nas relacións laborais, algo absolutamente necesario tendo en conta que o noso país, carente de cultura preventiva, vén alcanzando os meirandes índices de accidentes de traballo de toda a Unión Europea, sendo as lesións por accidente só a parte visible doutros moitos danos non menos graves á saúde dos traballadores e traballadoras que, aínda que non recoñecidos, afectan a máis de oitenta mil traballadores e traballadoras e causan arredor de quince mortes por ano. Eses accidentes e enfermidades non son inevitables, senón a consecuencia dun medio ambiente de traballo inadecuado. Ese contorno é produto dunhas determinadas relacións laborais e opcións socioeconómicas e preventivas inxustas e desaxeitadas. O risco é evitable se se establece unha xestión preventiva acorde aos problemas existentes na empresa e se facilita a implicación e participación do persoal.

O marco normativo español é moi similar ao do resto de países da Unión Europea e, se se aplicar correctamente, permitiría mellorar de maneira substancial as condicións de traballo e, xa que logo, a saúde e a seguridade dos traballadores e traballadoras.

Desde Comisións Obreiras contribuímos con todas as nosas capacidades e esforzos a levantar o novo edificio preventivo nas institucións e nas empresas, asumindo as nosas propias responsabilidades na materia e situando a defensa da saúde laboral na prioridade sindical que merece a mellora das condicións de traballo. Agora isto coincide coa aprobación da Estratexia Española de Saúde e Seguridade no Traballo 2007-2012, que establece novas políticas para impulsar a prevención de riscos laborais nas empresas e na sociedade. Créanse novas figuras para mellorar a prevención nas empresas: os axentes preventivos sectoriais e territoriais, para intervir nas empresas que carezan de delegado de prevención.

A nosa lexislación establece con claridade que calquera dano á saúde en relación co traballo debe ser tido en conta. A prevención é eliminar os riscos. Se un risco se pode evitar, é deber do empresario evitalo; e se isto non é posible, terá que avalialo, elaborar un plan para controlalo na súa orixe con medidas colectivas e, só como último recurso, acudir á protección persoal.

Todas as empresas teñen que elaborar un plan de prevención, tras a correspondente avaliación de riscos, que estableza as medidas preventivas que se han adoptar e mellore as condicións de traballo. É o empresario quen ten a obriga de garantir o dereito á seguridade e a saúde dos traballadores e traballadoras.

Page 8: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

A prevención haina que levar a cabo coa participación plena e real dos traballadores e traballadoras, que teñen dereito á información e á formación práctica e teórica en materia preventiva. O dereito á participación non é só individual, senón sobre todo un dereito colectivo, que se exerce a través da representación legal dos traballadores: os delegados e delegadas de prevención.

De aí a importancia desta figura que constitúe a pedra angular de todo o edificio preventivo. En todas as empresas de máis de cincuenta traballadores debe formarse, ademais, un Comité de Seguridade e Saúde, de carácter paritario, que ten a misión de buscar o acordo para que a empresa se comprometa a adoptar as medidas preventivas necesarias, e que ten entre as súas competencias e facultades participar na elaboración e posta en práctica dos plans de prevención de riscos na empresa.

Daquela, a prevención é considerada legalmente como unha obriga empresarial e un dereito laboral. Talvez por iso a aplicación da lei topou o seu principal obstáculo na resistencia empresarial ao seu cumprimento e a súa maior defensa e promoción nas organizacións sindicais. Non estamos de acordo con quen, desde instancias empresariais, vén formulando que a lei é confusa e impracticable. Iso non é certo, e a proba é que nos restantes países europeos, que contan cunha normativa similar, esta cúmprese e logra resultados preventivos. Xustamente por iso se producen moitos menos accidentes e enfermidades laborais.

Pero ter razón non abonda, e para poder levar eses dereitos e obrigas aos centros de traballo —que é onde se producen os riscos e onde se exerce efectivamente a acción preventiva— tivemos que traballar a prol dun adecuado desenvolvemento normativo da lei e dunha idónea creación e posta en marcha das institucións tripartitas, garantindo un espazo de intervención sindical en igualdade de condicións cos demais axentes preventivos, os gobernos e os empresarios.

Por iso cando se abriu a nova etapa de diálogo social, os sindicatos situamos a saúde laboral na axenda de negociacións. Así puidemos lograr que, no marco dun diálogo social bastante construtivo nesta materia, o contido dos diversos regulamentos que desenvolven a lei servira para afondar no correcto deseño da aplicación dos seus contidos, impedindo os intentos de descafeinala e reducir os dereitos de participación sindical, como desexarían aqueles que se resistían e seguen a resistirse ao seu cumprimento.

Así, tamén logramos crear unha boa dinámica de participación na Comisión Nacional de Saúde e Seguridade no Traballo (CNSST). En Comisións Obreiras temos unha especial estima ao clima de cooperación —difícil de encontrar noutros ámbitos— co que vén traballando a CNSST, favorecendo compromisos comúns entre distintas instancias ministeriais, autonómicas e sociais. Dinámica que favoreceu tamén un proceso de conformación de instancias tripartitas en todas as comunidades autónomas. Igual de importante está sendo a actividade desenvolvida pola Fundación para a Prevención de Riscos Laborais.

Page 9: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

Outro importante foro de participación sindical que puxemos en marcha constitúeno as comisións de control e seguimento das mutuas de accidentes de traballo, comisións de carácter paritario nas que os sindicatos temos a posibilidade de influír nas políticas das ditas entidades colaboradoras, que afilian a case todas as empresas e de cuxa actividade depende en boa parte o éxito ou fracaso da prevención no noso país.

Porén, malia os avances normativos e institucionais, que nos equiparan aos demais países europeos, os danos á saúde e os accidentes (aínda que descendendo de xeito moderado desde o ano 2000) seguen a ter índices demasiado elevados. A causa destes resultados insuficientes non é outra que o incumprimento xeneralizado das obrigas legais empresariais máis elementais, a baixa calidade das accións preventivas que se desenvolven nas empresas e a resistencia a favorecer a implicación e participación efectiva dos traballadores en todo o proceso preventivo. Este incumprimento foi favorecido non só pola tradicional falta de cultura preventiva no noso país e o costume empresarial de eludir as máis diversas obrigas legais, senón tamén pola impunidade derivada da manifesta ineficacia dos sistemas de vixilancia e sanción. Temos poucos inspectores de Traballo e ás veces o seu labor non é todo o eficaz e ben orientado que debería.

A responsabilidade das mutuas e dos servizos de prevención na configuración dun panorama como o descrito é moita, e ha ser abordada como unha prioridade polo conxunto do sindicato. A posibilidade que se abre, tras a aprobación da Estratexia de Saúde e Seguridade, ha aproveitarse ao máximo. Nela establécese un conxunto de medidas para mellorar a calidade da prevención. Unha das máis importantes para nós é a posibilidade de participar con capacidade de decisión na contratación ou disolución da relación contractual co Servizo de Prevención alleo (se é esa a forma acordada de dotarse de asesoramento e apoio técnico especializado). De agora en diante, o empresario non poderá decidir el só nin a modalidade preventiva nin o servizo alleo que se vai contratar. Nas empresas de máis de cincuenta traballadores, deberanse discutir e acordar estes asuntos conxuntamente no seo do Comité de Seguridade e Saúde. Ao final do ano, o Servizo de Prevención deberá presentar unha memoria do feito para ser debatida por todos tamén no Comité. Se calquera das partes non a considera aceptable, poderase remitir un informe razoado á Inspección de Traballo para que adopte as medidas que considere oportunas, entre as cales mesmo podería darse a de propoñer a desacreditación do Servizo de Prevención.

Neste contexto, combater o incumprimento tan xeneralizado da lei foi unha tarefa moi necesaria, pois se deixabamos pasar os primeiros anos da nova etapa legal sen denunciar como un problema social de primeira magnitude as tremendas consecuencias humanas e económicas de tal incumprimento, a lei converteríase en papel mollado e tardariamos moitos anos en recuperar unha dinámica máis favorable. Pero tamén resultou unha tarefa moi difícil porque non nos enfrontamos a incumprimentos illados nesta ou aqueloutra empresa, senón fronte a un incumprimento xeneralizado na maioría das empresas. E para resolver ese problema non abonda coa denuncia ou a acción sindical: é imprescindible

Page 10: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

tamén lograr unha actitude máis positiva por parte das institucións e, sobre todo, dos empresarios. Ao cabo e á conta, a prevención faise nas empresas, en cada centro de traballo e, en última instancia, a facultade de organizar a prevención é do empresario, aínda que para isto deba contar coa participación dos traballadores a través dos seus representantes sindicais.

Por todo o devandito, para romper o escenario de incumprimento xeneralizado da lei, tivemos que actuar asemade en tres planos: 1) facer visible socialmente o problema, a través de campañas públicas e das denuncias e mobilizacións sindicais, forzando así os gobernos e a patronal a cumpriren coas súas obrigas; 2) facer propostas factibles nos ámbitos institucionais e contractuais correspondentes, para acadar avances reais progresivamente; e 3) capacitar o sindicato, mediante a elección, formación, asesoramento e coordinación dos delegados e delegadas de prevención para actuar eficazmente nas empresas. Esta é unha tarefa que levamos desenvolvendo desde hai máis de dez anos desde o Instituto Sindical de Traballo, Ambiente e Saúde (ISTAS), a nosa institución de asesoramento técnico-sindical en materia de saúde laboral e medio ambiente.

Agora contamos coa aprobación, en 2007, despois dun arduo proceso de negociación, da Estratexia Española de Saúde e Seguridade no Traballo, que abre perspectivas para dar un novo pulo á saúde laboral no noso país. A acción sindical non se circunscribe a esixir a aplicación das leis favorables aos traballadores e traballadoras.

As normas legais son un instrumento cuxo uso ha orientarse en función dos obxectivos sindicais, elaborados autonomamente. En primeiro lugar, porque as leis preventivas van mudando en función da progresiva presión social e sindical: onde onte a lei se limitaba a compensar polos danos, hoxe proponse evitalos; onde antonte se permitía a exposición a un produto tóxico, onte púñanselle límites legais e hoxe mesmo se prohibe e se substitúe por outro menos nocivo. A estratexia sindical, que hoxe ten no desenvolvemento e aplicación da Lei de prevención de riscos laborais un dos seus principais obxectivos, non pode nin debe limitarse a esixir un cumprimento formal da lei, senón que ten que tratar de axustar a súa aplicación a cada unha das realidades laborais, ensanchando os mecanismos de participación e de protección dos traballadores. E iso require dunha adecuada integración da saúde laboral na negociación colectiva.

Os avances na negociación colectiva non foron os desexables. Malia que no Acordo Interconfederal sobre Negociación Colectiva se recollía a creación de comisións paritarias sobre prevención de riscos laborais, que desenvolveran actividades no ámbito de cada sector, a maioría dos convenios limitáronse a reiterar enunciados xerais xa recollidos na LPRL.

Porén, tales comisións paritarias son imprescindibles, sobre todo para estender a acción preventiva ás pequenas e moi pequenas empresas, que requiren dunha acción coordinada de empresarios e sindicatos en cada ámbito sectorial para lograr así efectivamente poñer en pé a figura dos axentes da prevención sectoriais conseguidos na Estratexia de Saúde

Page 11: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

e Seguridade pactada por todos.

No incremento da sinistralidade laboral e a deterioración das condicións de traballo inflúen decisivamente a precariedade laboral, a eventualidade e a subcontratación abusivas, que fan moito máis complexa e difícil a participación dos traballadores na defensa da súa saúde e seguridade. En moitas ocasións empréganse traballadores eventuais ou subcontratados para realizar os labores máis penosos ou perigosos e evadir as normas de protección ante os riscos. Nesta situación, na que tan doada é a presión individualizada sobre os traballadores para aceptaren pasivamente a transgresión das leis que velan pola súa protección, revalorízase aínda máis que no pasado a necesidade dunha acción colectiva, é dicir, faise máis imprescindible a acción do sindicato. Todo isto levounos a prestar moita máis atención a lograr non só máis emprego, senón tamén de mellor calidade, favorecendo unha maior estabilidade no emprego. Pero tamén nos orientou a atender a esas realidades de maior desprotección que se dan non só na pequena e moi pequena empresa, senón tamén en moitos grandes centros de traballo nos que cohabitan diversas empresas.

A nova regulamentación sobre prevención de riscos laborais para os traballadores das ETT, que exclúe a súa utilización en determinadas actividades de risco e que persegue facer efectivos os seus dereitos á saúde e a seguridade no traballo, é un paso grande na protección deste colectivo especialmente vulnerable.

A regulación da subcontratación, nos termos expostos pola lei aprobada despois dun duro proceso de negociacións e mobilizacións sindicais, entre os que hai que mencionar a iniciativa lexislativa popular promovida por FECOMA-CCOO, debería servir para acabar co abuso nas subcontratacións.

No mesmo sentido, o desenvolvemento regulamentario do artigo 24 da LPRL permítenos actuar sindicalmente con maior eficacia e capacidade para impulsar a coordinación da actividade preventiva entre as empresas que comparten un mesmo centro de traballo, de forma que se establezan claramente os mecanismos da acción preventiva entre todas elas, tanto a principal coma as subcontratadas.

Nestes últimos anos, os traballadores inmigrantes aumentaron de maneira exponencial. Nalgúns sectores e actividades son xa practicamente a maioría ou supoñen unha importante porcentaxe: construción, agricultura, hostalaría, traballo doméstico, servizos sociais, repartimento, etc. En moitas ocasións realizan as actividades máis duras e perigosas, e fano sen as empresas preocupárense de establecer as medidas preventivas adecuadas. A formación e información en relación co traballo que desenvolven e os riscos aos que están expostos é practicamente nula. As empresas contan cunha man de obra barata e dócil —o temor a perder o emprego acerna a capacidade de esixir os dereitos que se teñen— disposta á máxima flexibilidade e adaptabilidade ás esixencias empresariais. Neste contexto non é difícil entender que a protección da saúde e a seguridade deste colectivo, que xa suma máis de dous millóns de persoas laboralmente activas, sexa unha

Page 12: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

prioridade sindical. Así o estamos empezando a realizar xa, pero o que queda por facer é moito e todas as estruturas do sindicato deberían establecer plans de traballo concretos e específicos en relación coa saúde laboral dos inmigrantes. Tamén nas empresas, os delegados e delegadas de prevención deberían situar entre as súas tarefas prioritarias a protección sindical destes traballadores e traballadoras con situacións especiais de risco e penosidade.

A organización dun ambiente de traballo adecuado non se esgota na mellora das condicións laborais en sentido estrito, tamén debe terse en conta a protección do medio ambiente global. O camiño cara a unha produción limpa, é dicir, non contaminante e respectuosa co contorno no uso dos recursos naturais, é tamén o camiño cara a unhas condicións de traballo e de vida máis saudables.

Coma no caso dos riscos laborais, a prevención é a orientación básica para evitar os riscos ambientais. Ao se tratar dunha norma circunscrita aos riscos derivados do traballo, a lei non recolle as competencias e facultades dos delegados de prevención en materia de medio ambiente. Pero isto non significa que non existan competencias ou posibilidades de intervención nesa materia. Os pasos para desenvolver unha acción sindical medioambiental na empresa tamén son similares: identificar os riscos ambientais e definir, tomándoos como base, unha liña de actuación.

Existen varias posibilidades de actuación: sobre o proceso produtivo, sobre o produto final, sobre a xestión da empresa ou sobre todos a un tempo. Todo depende da importancia do risco, da situación de cumprimento ou incumprimento da lexislación ambiental ou laboral e da disposición da empresa para integrar as cuestións ambientais na súa xestión.

Non é pouca, logo, a tarefa que recae sobre os delegados e delegadas de prevención.

Pero esa tarefa é posible desenvolvela responsablemente se os delegados e delegadas contan coa formación, o asesoramento técnico e o apoio sindical necesarios. A dar esa formación, ese asesoramento e ese apoio imos dedicar os nosos maiores esforzos desde a dirección de Comisións Obreiras e contando co apoio e implicación de ISTAS. Esta guía ou manual de uso, elaborada tendo en conta o desenvolvemento normativo que entrou en vigor desde a primeira edición e que se foi enriquecendo coa experiencia destes anos, está pensada como unha ferramenta útil para que os delegados e delegadas de prevención poidan desenvolver nos centros de traballo un eficaz labor preventivo fronte aos riscos laborais e ambientais, que constitúen un dos problemas máis graves da nosa sociedade.

Joaquín Nieto Sainz Secretario Confederal de Medio Ambiente

e Saúde Laboral de CCOO

Page 13: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 13

A SAÚDE LABORAL

Non só accidentes de traballo

O accidente de traballo é a parte máis visible do dano laboral. Tan visible que chega a agochar outros problemas que, ás veces, son incluso máis serios e que tamén son consecuencia do traballo. Calcúlase que os accidentes representan por volta do 10% da mortalidade derivada do traballo. Véxase o informe elaborado por ISTAS «Impacto de las enfermedades laborales en España», dispoñible tamén na páxina web de ISTAS.

As enfermidades profesionais representan outra parte importante do dano á saúde producido polos riscos laborais, aínda que ao non apareceren de forma inmediata, a súa relación co traballo pode pasar inadvertida, polo que moitas son catalogadas adoito como «enfermidade común».

Para que unha enfermidade se recoñeza como profesional, a lexislación require unha relación específica e indiscutible co traballo. Porén, a maior parte das doenzas que afectan a saúde das persoas no seu traballo raramente se deben a unha única causa e xeralmente están relacionadas tanto con factores laborais como extralaborais (p. e., lumbalxias). Por iso resulta cada vez máis difícil catalogalas como enfermidade profesional no sentido tradicional do termo.

A OMS (Organización Mundial da Saúde) vén utilizando o concepto de «enfermidades relacionadas co traballo» para se referir a aqueles trastornos da saúde que, malia non ser orixinados exclusivamente polo traballo, vense influídos polas condicións laborais dunha forma importante.

Tal como están as cosas actualmente, parece máis importante saber se un determinado traballo ten algo que ver coa aparición dunha enfermidade que decidir se esa enfermidade se debe única e exclusivamente ao traballo. Isto, ademais, é o que nos permite coñecer que factores ou condicións de traballo inflúen negativamente na saúde dos traballadores e traballadoras para eliminalos ou controlalos, é dicir, para facer prevención.

Page 14: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN14

Saúde laboral é, entón, promover e protexer a saúde das persoas no traballo, evitando todo aquilo que poida danala e favorecendo todo o que xere benestar tanto no aspecto físico como no mental e social.

Ámbito legal da saúde laboral

Como indica a súa propia denominación, o obxectivo da Lei de prevención de riscos laborais é evitar o dano derivado do traballo e protexer a saúde dos traballadores/as, pero nun sentido global e non só restrinxido aos accidentes ou ás lesións físicas.

Xa a Lei xeral de sanidade se refería á saúde laboral como promoción integral da saúde física e mental do traballador/a. A Lei de prevención de riscos laborais reforza esta concepción e estende o seu ámbito de actuación a todas as «enfermidades, patoloxías ou lesións sufridas con motivo ou ocasión do traballo», con referencias explícitas a unha serie de riscos como os relacionados coa repetitividade, os factores psicosociais ou a reprodución. Todo o cal deixa patente o propósito da lei de tutelar a saúde laboral nun sentido amplo.

Isto é o que nos permite dicir que desde a aprobación da Lei de prevención de riscos laborais se ampliou o ámbito da actuación preventiva. É dicir, o campo legal da prevención en saúde laboral non se reduce ao ámbito tradicional dos accidentes de traballo e as enfermidades profesionais, senón que abrangue tamén as enfermidades relacionadas co traballo.

En definitiva, todo o que dane ou poida danar a saúde das persoas no traballo debe ser obxecto de prevención e está no ámbito da Lei de prevención de riscos laborais. Se se produce un dano e este é catalogado como accidente de traballo ou enfermidade profesional, o traballador/a afectado ten dereito, ademais, a unhas indemnizacións económicas especiais que se regulan na Lei xeral de Seguridade Social.

¿Como detectar enfermidades laborais?

Se unha enfermidade está recollida no cadro de enfermidades profesionais, dáse por demostrada a súa orixe laboral. Agora ben,

LPRL, arts. 2, 4.1 e 5.11

LXS, art. 19.1.a

LPRL, art. 4.3

LPRL, arts. 15.1.d e 25

LXSS, arts.115 e 116

1 Toda a normativa citada na marxe ten a súa referencia, con todos os datos necesarios para localizala, ao final do libro no apartado «Lexislación de referencia»

Page 15: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 15

cando non é así pero cremos que unha enfermidade está relacionada co traballo, hai que poñer en evidencia os factores laborais que a condicionaron.

Isto non sempre é doado e moito menos en casos individuais. Porén, a relación entre saúde e traballo faise adoito máis evidente cando estudamos a incidencia de enfermidades nun colectivo de traballadores/as. Esta maneira de estudar os problemas de saúde colectivos denomínase ‘método epidemiolóxico’ e consiste máis ou menos na seguinte forma de razoar:2

■ Descubrir anomalías: Cando nun colectivo de traballadores/as aparecen máis enfermidades das que cabería esperar, hai que preguntarse ao momento se isto ten que ver coas condicións de traballo. Debe iniciarse unha investigación para pescudar «que o provocou», co fin de evitar máis danos.

■ Casos observados e casos esperados: A mera existencia de traballadores/as enfermos non indica un problema de saúde laboral. A alarma dispárase cando hai un exceso de enfermos. Polo tanto, hai que establecer comparacións. Cantos enfermos cabería esperar se ese colectivo non estivese exposto a nada no lugar de traballo? Cal sería o número de persoas enfermas nunha poboación non exposta ao risco, pero de idade, sexo e modo de vida similares? Para iso necesitamos información, non só do colectivo de traballadores/as, senón tamén da poboación coa que os comparamos.

■ Teñen os enfermos algo en común? Queremos saber se unha determinada profesión, proceso ou posto de traballo ten algo que ver co dano. Indagaremos, pois, as similitudes existentes entre os casos respecto a tarefas, exposición, antigüidade, hábitos, lugar de residencia, etc.

■ Que distingue os enfermos dos sans? buscamos non só o que hai de común nos enfermos, senón que é o que os diferencia dos sans. Poden estar expostos a condicións diferentes ou a condicións similares pero con diferente intensidade, duración ou frecuencia. En calquera caso, non cabe esperar unha diferenciación individual absoluta: case sempre encontraremos persoas sas expostas e

2 Recollidas dun excelente traballo de Franco Merletti, jorn Olsen e Karen Vuylsteek publicado en castelán en 1990 por SG Editores co título Estudio de las causas de las enfermedades laborales.

Page 16: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN16

Casos observados

Casos esperados

Teñen os enfermosalgo en común?

Que distingue os enfer-mos dos sans?

Detectar enfermidades laborais:

Page 17: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 17

persoas non expostas que sofren a enfermidade. Isto débese á diferente susceptibilidade individual e a que as enfermidades non obedecen a unha causa única.

■ Non facer nada tamén ten consecuencias: Non sempre é posible establecer cunha evidencia rotunda a relación entre enfermidade e exposición nunha determinada situación. Con todo, sempre será máis beneficioso reducir a exposición, aínda cun coñecemento parcial, que someter os traballadores/as aos riscos de non facer nada por non ter un coñecemento exhaustivo. Un indicio suficiente debería xustificar a intervención sen esperar a que o dano á saúde de moitos traballadores/as poña en evidencia un risco que non se deu coñecido a tempo. Isto denomínase «principio de precaución».

Por imperativo legal, esta é a forma de razoar con que se debe facer prevención nas empresas.

En que consiste a prevención de riscos?

Prevención significa ‘anticiparse’, actuar antes de que algo suceda co fin de impedilo ou para evitar os seus efectos. Implica prever con antelación as consecuencias negativas dunha situación e actuar para cambiala.

Un risco é unha situación na que poden ocorrer cousas non desexadas. É, en realidade, toda circunstancia que aumenta a probabilidade de que suceda algo que consideramos negativo.

Prevención de riscos non é nin máis nin menos que eliminar ou controlar toda condición de traballo que poida supoñer un dano para a saúde dos traballadores/as.

Pero, cales son esas condicións de traballo que poden supoñer un dano para a saúde dos traballadores/as? A lei deixa patente que o dano á saúde pode proceder non só das máquinas, ferramentas ou substancias que se empregan no traballo, non só dos locais e instalacións nos que se traballa e dos procedementos que se seguen, senón tamén da organización e ordenación do propio traballo.

As quendas, o horario, o ritmo, os mecanismos de control do rendemento do traballador/a, as relacións xerárquicas, a asignación de tarefas, son aspectos da organización do traballo que poden xerar dano á saúde, especialmente —aínda que non só— dano psíquico.

RSP, art. 37.3.f

LPRL, art. 4.1

LPRL, art. 4.7º

Page 18: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN18

Téndese a pensar que a organización do traballo é unha facultade exclusiva do empresario, expresión indiscutible do seu poder de dirección. Pero iso xa non é así. A Lei de prevención de riscos laborais erixe un límite a esa facultade, esixindo que se exerza de modo non prexudicial para a saúde dos traballadores/as. É un límite de enorme transcendencia que abre á acción sindical, á negociación e mesmo ao control administrativo e xudicial un campo de actuación en certa medida novo. Co obxectivo de defender a saúde, os representantes dos traballadores/as xa poden discutir co empresario, con toda lexitimidade, sobre a organización do traballo.

Por último, a prevención non pode facerse de calquera maneira. A intervención preventiva nos centros de traballo réxese por uns principios xerárquicos que deben ser respectados, tanto por criterios de eficacia como porque así vén reflectido na lei:

oevitar os riscos sempre que sexa posible;osubstituír o perigoso polo que entrañe pouco ou ningún perigo;oadaptar o traballo á persoa;ocombater os riscos na súa orixe;oantepoñer a protección colectiva á individual.

«Regras do xogo»

A activación da prevención na empresa require dunha normativa que defina o papel que vai ter cadaquén e os procedementos xerais para aplicar os coñecementos técnico-preventivos a cada situación concreta.

Isto non sería necesario se non fose porque na prevención de riscos no traballo interveñen diferentes axentes sociais e porque a súa efectiva aplicación choca moitas veces coas contradicións e diferenzas de intereses que caracterizan as relacións laborais. Sen unhas mínimas «regras do xogo», sería moi difícil que isto funcionara.

Desde este punto de vista podemos considerar a Lei de prevención de riscos laborais como un consenso social mínimo sobre que é o que debe facer cadaquén e como debe facelo para conseguir o obxectivo que a propia lei define: a prevención dos riscos laborais, a protección da saúde dos traballadores e a mellora progresiva das condicións de traballo. Este

LPRL, arts. 18.2 e 33.1.a

LPRL, art. 15.1

Page 19: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 19

consenso básico que é a lei presupón o seu propio desenvolvemento tanto mediante normas regulamentarias específicas e normas técnicas como por medio da negociación colectiva.

LPRL, arts. 2.2, 6 e 8

Page 20: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.
Page 21: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 21

A PROTECCIÓN DA SAÚDE DOS TRABALLADORES

A tutela da saúde laboral: principios xerais

1. Dereito á saúde

Todas as constitucións modernas recoñecen o dereito á vida, á integridade física e á saúde dos seus cidadáns e cidadás. Compete aos poderes públicos organizar e tutelar a saúde pública a través de medidas preventivas e das prestacións e servizos necesarios.

2. Dereito á saúde no traballo

A Acta Única Europea obriga os Estados membros a establecer disposicións para a protección da saúde dos traballadores/as e a mellora do medio ambiente de traballo. Igualmente, a OIT insta os gobernos a formular políticas de prevención dos riscos laborais. Ademais, a Constitución española impón aos poderes públicos a obriga de velar por «a seguridade e hixiene no traballo», o que constitúe un claro mandato a despregar, no peculiar ámbito da relación de traballo, unha actividade suplementaria de protección da saúde dos cidadáns/as. En cumprimento destas prescricións, na nosa lexislación recoñéceselle ao traballador/a o dereito á protección da súa saúde no traballo.

3. Por que unha tutela específica para a saúde no traballo?

No ámbito da relación laboral, o traballador/a vese obrigado a realizar actividades que poderían supoñer un risco para a súa saúde, non como froito da súa libre decisión, senón como consecuencia da súa necesidade de traballar e do poder de dirección e control da actividade laboral por parte do empresario.

Constitución española, arts. 15 e 43

Tratado Constitutivo da Comunidade Europea, art. 137

Convenio 155 OIT

Constitución española, art. 40.2; ET, arts. 4.2.d e 19; LPRL, art. 14

Page 22: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN22

4. A intervención dos poderes públicos

Para corrixir esta situación e asegurar que a actividade empresarial se exerce respectando o dereito á saúde dos traballadores/as, os poderes públicos interveñen e tutelan a parte máis débil da relación laboral, ditan normas concretas de protección, vixían a súa aplicación e sancionan os incumprimentos.

5. Saúde laboral e liberdade de empresa

Non cabe opoñer que esta intervención do Estado limita o libre desenvolvemento da actividade de empresa. No marco constitucional dun «Estado social democrático de dereito», tanto a propiedade privada como a riqueza en xeral deben ter unha «función social» e respectar o «interese xeral».

6. Quen é responsable da saúde laboral?

O empresario, que dirixe e controla a actividade laboral, ten a obriga contractual de garantir a saúde e a seguridade no traballo. É, por isto, debedor de seguridade. O incumprimento desa obriga leva consigo a responsabilidade administrativa, penal, civil, laboral e de seguridade social do infractor.

7. Participación dos traballadores

Aínda que o empresario é o responsable último da saúde laboral, dado o carácter fundamental do dereito protexido, os traballadores teñen dereito a controlar que a súa saúde se protexe efectivamente. Por iso se lles recoñecen, individual e colectivamente, os dereitos de información, participación e resistencia.

8. En cada momento, unha protección eficaz

A «débeda de seguridade» dos empresarios ten un contido dinámico, aberto e expansivo. Defínese como unha acción permanente de mellora dos niveis de protección e de adaptación continua das medidas de prevención a situacións cambiantes, incorporando os coñecementos técnicos para aumentar a eficacia das medidas de prevención. Non cabe eludir responsabilidades alegando descoñecemento dos riscos.

LPRL, arts. 5 a 13

Constitución española, arts. 1.1, 33 e 128.1

LPRL, art. 14; Convenio 155 OIT, art. 16

LPRL, arts.14, 18, 20, 33, 34 e 36

LPRL, art. 14.2

Page 23: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 23

Normativa básica en saúde laboral

A normativa de saúde laboral é moi abundante e, en certo sentido, complexa. Intégrana, basicamente, normas de carácter xeral que fixan as obrigas e dereitos xenéricos de empresarios e traballadores/as ou o marco de actuación das Administracións públicas, e normas específicas de aplicación en sectores de actividade concretos ou fronte a riscos determinados. En ocasións, esta normativa específica é de carácter tan técnico que dificulta a súa comprensión para os non profesionais.

Polo que se refire á normativa xeral, os textos máis importantes son os seguintes:

1. Lei de prevención de riscos laborais: fixa os principios xerais de tutela da saúde e establece dereitos, obrigas e competencias dos suxeitos que interveñen no proceso preventivo dentro e fóra da empresa.

2. Regulamento dos Servizos de Prevención: regula o cumprimento de importantísimas obrigas empresariais, como son a avaliación de riscos, a planificación da actividade preventiva e a organización de recursos. Ademais, establece o itinerario formativo dos prevencionistas.

3. Orde do 27 de xuño de 1997: desenvolve algúns aspectos do regulamento anterior, establecendo os procedementos de acreditación e autorización dos servizos de prevención alleos, auditorías e formación en materia preventiva.

4. Lei xeral de Sanidade: define e ordena as actividades que debe levar a cabo a Administración sanitaria para contribuír á protección da saúde dos traballadores/as.

5. Lei xeral da Seguridade Social: fixa os conceptos de «accidente de traballo» e «enfermidade profesional», define e ordena as prestacións ás que poden ter acceso os traballadores, establece recargas para os empresarios por accidentes ou enfermidades derivados do incumprimento das súas obrigas preventivas.

6. Estatuto dos Traballadores: sen ser unha norma de saúde laboral en sentido estrito, regula cuestións como a xornada, o horario,

Page 24: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN24

as vacacións, o poder de dirección empresarial, a mobilidade, a negociación colectiva, os dereitos e garantías dos representantes dos traballadores, etc., de indubidable transcendencia para a acción sindical en saúde laboral.

En canto á lexislación específica, resulta máis complexo establecer unha clasificación, xa que en cada empresa interesará coñecer a normativa relativa aos riscos presentes nela ou ao sector de actividade que lle é propio.

Destacamos algúns dos regulamentos aprobados tras a entrada en vigor da Lei de prevención de riscos laborais.

Lugares de traballo Real Decreto 486/1997(bOE 23-4-97)

Equipos de traballo Real Decreto 1215/1997(bOE 7-4-97)

Equipos de protección individual Real Decreto 773/1997(bOE 12-6-97)

Manipulación de cargas Real Decreto 487/1997(bOE 23-4-97)

Pantallas de visualización Real Decreto 488/1997(bOE 23-4-97)

Axentes canceríxenos Real Decreto 665/1997(bOE 12-5-97)

Axentes biolóxicos Real Decreto 664/1997(bOE 12-5-97)

Obras móbiles de construción Real Decreto 1627/1997(bOE 24-10-97)

Industrias extractivas a ceo aberto ou subterráneas

Real Decreto 1389/1997(bOE 7-10-97)

buques de pesca Real Decreto 1216/1997(bOE 18-7-97)

Axentes químicos Real Decreto 374/2001(bOE 1-5-2001)

Risco eléctrico Real Decreto 614/2001(bOE 21-6-2001)

Page 25: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 25

Radiacións ionizantes Real Decreto 783/2001(bOE 26-7-2001)Real Decreto 815/2001(bOE 14-7-2001)

Xornadas especiais e tempo de traballo en traballo no mar

Real Decreto 285/2002(bOE 5-4-2002)Real Decreto 525/2002(bOE 26-6-2002)

Regulamento electrotécnico de baixa tensión

Real Decreto 842/2002(bOE 18-9-2002)

Clasificación, envasado e etiquetaxe de preparados perigosos

Real Decreto 255/2003(bOE 4-3-2003)

Atmosferas explosivas Real Decreto 681/2003(bOE 18-6-2003)

Guindastres torre Real Decreto 836/2003(bOE 17-7-2003)

Guindastres móbiles Real Decreto 837/2003(bOE 17-7-2003)

Vibracións Real Decreto 1311/2005(bOE 5-11-2005)

Ruído Real Decreto 286/2006(bOE 11-3-2006)

Amianto Real Decreto 396/2006(bOE 11-4-2006)

A saúde laboral na función pública

A Lei de prevención de riscos laborais é aplicable a todos os traballadores/as, incluídos os empregados públicos. Así, os termos «empresario» e «traballador» na lei comprenden, respectivamente, as Administracións públicas e os empregados públicos

A Inspección de Traballo, daquela, é competente para exercer a vixilancia e o control do cumprimento da normativa no ámbito das Administracións públicas. A Administración, porén, non poderá ser condenada ao pagamento de multas pola súas infraccións, senón que se lle imporá por forza a realización das medidas correctoras

LPRL, art. 3

Page 26: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN26

dos correspondentes incumprimentos. O procedemento empeza pola denuncia dos delegados/as de prevención ou por iniciativa da Inspección e, aínda que é longo e complexo, é unha nova oportunidade para abordar a mellora das condicións de traballo.

oA lei non é aplicable naquelas actividades cuxas particularidades o impidan no ámbito das funcións públicas de:

oPolicía, seguridade e resgardo aduaneiro.

oServizos operativos de protección civil e peritaxe forense nos casos de grave risco, catástrofe e calamidade pública.

oForzas Armadas e actividades militares da Garda Civil. Non obstante, a Lei de prevención de riscos laborais inspira a normativa específica que se ditou para regular a protección da seguridade e a saúde dos traballadores que prestan os seus servizos nas indicadas actividades.

Para outras actividades, como as que se desenvolven en centros penais e por persoal civil en centros e establecementos militares, a Lei de prevención de riscos laborais será aplicable coas peculiaridades previstas na súa normativa específica.

O dereito de participación e a elección de delegados/as de prevención deberá adaptarse ao ámbito específico das Administracións públicas, sobre a base de regulamentos específicos ou por negociación colectiva, pero respectando sempre os seguintes criterios:

oManter o mesmo nivel de competencias, facultades e garantías que se outorgan na lei.

oManter os ámbitos dos órganos de representación do persoal ou ben axeitalos ás necesidades específicas.

oGarantir unha actuación preventiva coordinada cando existan diferentes órganos de representación nun mesmo ámbito.

oTender á constitución de Comités de Seguridade e Saúde únicos en cada ámbito.

As modalidades de aplicación da Lei de prevención de riscos laborais á función pública foron reguladas polo Real Decreto 1488/98 e polo Acordo da Mesa Xeral da Función Pública asinado polos principais sindicatos en xuño de 1998.

Todos os departamentos ministeriais deben ter elaborados plans de prevención coas conseguintes previsións orzamentarias, logo de os consultar coas organizacións sindicais máis representativas.

LPRL, art. 9.1. a; RD 707/2002

RD 179/2005 RD 2/2006

LPRL, art. 3.3; RD 1932/1998

LPRL, art. 34.3

RD 1488/98

LPRL, disposición adicional 8ª

Page 27: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 27

A saúde laboral en empresas de traballo temporal (ETT)

A Lei de prevención de riscos laborais esixe que os traballadores/as con relación de traballo temporal, de duración determinada ou en empresas de traballo temporal, gocen do mesmo nivel de protección da saúde que os restantes traballadores da empresa na que prestan servizos.

Para lograr este obxectivo na peculiar situación dos traballadores/as de empresas de traballo temporal, a propia Lei de prevención de riscos laborais e o Real Decreto 216/1999, sobre disposicións mínimas de seguridade e saúde no traballo no ámbito das empresas de traballo temporal (ETT), arbitrou os seguintes mecanismos:

a) A empresa usuaria deberá proporcionarlle á ETT información completa sobre os riscos xerais existentes no seu centro de traballo, os particulares do posto de traballo que se vai cubrir, as medidas preventivas para adoptar fronte a eles, a formación preventiva que debe posuír o traballador/a posto a disposición e as medidas de vixilancia da saúde que deben adoptarse con relación ao posto de traballo que se vai desempeñar.

b) Para asegurar o cumprimento do anterior, a concertación dun contrato de posta a disposición só será posible para a cobertura dun posto de traballo respecto do que se realizara previamente a preceptiva avaliación de riscos.

c) A ETT deberá seleccionar un traballador/a capacitado desde o punto de vista preventivo para o posto que quere cubrir, garantindo que antes do inicio da prestación efectiva do servizo ese traballador/a recibe a formación preventiva necesaria. A ETT, ademais, debe poñer a disposición do traballador/a toda a información recibida da empresa usuaria.

d) Antes do inicio da prestación do servizo, a empresa usuaria debe comprobar que a ETT cumpriu as súas obrigas e reiterará a información ao traballador sobre os riscos xerais da empresa e os propios do posto de traballo, así como as medidas de prevención, especialmente en situacións de emerxencia.

LPRL, art. 28.1

RD 216/1999, art. 2

RD 216/1999, art. 2

RD 216/1999, art. 3

RD 216/1999, art. 4

Page 28: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN2828 GUÍA DEL DELEGADO/A DE PREVENCIÓN

Contratación a través dunha ETT e medidas de prevención

Secuencia de actuacións para

� a contratación

O empresario solicita un traballador/a á ETT achegando a información sobre os riscos para a saúde, ademais dos seus requerimentos.

A ETT proporciónalle a in-formación e a formación ao traballador/a seleccionado.Logo disto, a ETT pon o traballador/a a disposición da empresa.

A ETT selecciona un traba-llador/a capacitado para o posto requirido.

Xa na empresa, esta comproba co traballa-dor/a o cumprimento das obrigas de información - formación da ETT.

A empresa é responsable de que as condicións de traballo do traballador/a da ETT se axusten aos criterios de prevención de riscos laborais.

A empresa informa o delegado de prevención e os compoñentes do Servizo de Prevención da incorporación dun traballador/a procedente dunha ETT.

Reitera a información sobre riscos e medidas de prevención.

A ETT é responsable da vixilancia da saúde dos seus traballadores.

Page 29: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 29

e) A empresa usuaria informará os delegados/as de prevención e o Servizo de Prevención ou os seus traballadores designados da incorporación destes traballadores/as, que poderán acudir aos delegados/as de prevención da empresa usuaria para a tutela dos seus dereitos de saúde laboral.

f) A empresa usuaria é responsable das condicións de execución do traballo dos traballadores/as postos a disposición.

g) A ETT debe asegurarlles aos seus traballadores/as a vixilancia periódica do seu estado de saúde. A empresa usuaria informará a ETT de todas as circunstancias relevantes para a correcta realización desta vixilancia periódica da saúde.

h) Os traballadores de ETT non poden ser adscritos a traballos de especial perigosidade, coma tal os que impliquen manipulación de explosivos ou con risco de alta tensión, algunhas actividades de construción e minaría, os que se executen en plataformas mariñas, os traballos con exposición a radiacións ionizantes ou a axentes canceríxenos, mutaxénicos, tóxicos ou biolóxicos especialmente perigosos.

A saúde laboral dos traballadores das contratas e as subcontratas

A Lei de prevención de riscos laborais garante que os traballadores de empresas contratadas ou subcontratadas reciben unha protección eficaz da súa saúde e seguridade. Para iso establece diferentes medidas, en función das situacións que poden darse.

a) Polo mero feito de concorreren varias empresas nun mesmo centro de traballo, os traballadores deben recibir, antes de comezar a actividade, a información sobre os riscos derivados desta situación.

b) No caso de que un dos empresarios sexa o titular do centro (persoa que ten a capacidade de poñer a disposición e xestionar o centro de traballo), este debe dar a información sobre os riscos no dito centro de traballo e as instrucións adecuadas para a prevención a cada un dos empresarios que concorren, de forma que estes as trasladen aos traballadores das súas respectivas empresas.

RD 216/1999, art. 4

RD 216/1999, art. 5

RD 216/1999, arts. 3 e 5

RD 216/1999, art. 8

LPRL, art. 24.1; RD 171/2004, art. 4

LPRL, art. 24.2; RD 171/2004, arts. 7 e 8

Page 30: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN30

c) Cando exista un empresario titular (o que contrata ou subcontrata con outros a realización de obras ou servizos correspondentes á propia actividade daquel e no propio centro de traballo), este deberá vixiar o cumprimento da normativa por parte das empresas contratadas e subcontratadas, solicitándolles a acreditación por escrito de que realizaron a avaliación de riscos e a planificación da actividade preventiva e comprobando que se estableceron os medios necesarios de coordinación entre elas.

En todos os casos:

– As empresas concorrentes deberán establecer os medios de coordinación que cumpran en canto á protección e prevención de riscos laborais.

– A información e as instrucións deberán darse antes do inicio da actividade e cando se produza un cambio nos riscos que sexa relevante para os efectos preventivos.

– A dita información e instrucións deberán terse en conta na avaliación de riscos e na planificación da actividade preventiva de cada unha das empresas concorrentes.

– Os traballadores deberán recibir por escrito aquelas instrucións que fagan referencia a riscos graves ou moi graves.

– Os deberes de cooperación, información e instrucións serán aplicables aos traballadores autónomos.

Para asegurar os dereitos de participación dos traballadores, establécese tamén que:

– Os delegados de prevención serán informados cando se concerte un contrato de prestación de obras ou servizos.

– Os delegados de prevención da empresa titular serán consultados sobre a organización do traballo no centro de traballo derivada da concorrencia de empresas e estarán facultados para:

oAcompañar os inspectores de Traballo nas visitas e verificacións para comprobar o cumprimento da normativa de coordinación de actividades empresariais.

oVisitar o centro de traballo e acceder aos delegados de prevención ou, de non os haber, aos traballadores das demais empresas concorrentes.

LPRL, art. 24.3; RD 171/2004, art. 10

RD 171/2004, art. 5

RD 171/2004, arts. 7 e 8

RD 171/2004, art. 9

RD 171/2004, art. 8

LPRL, art. 24.4

RD 171/2004, art. 15.1

RD 171/2004, art. 15.2

Page 31: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 31

oPresentarlle propostas ao empresario e ao Comité de Saúde e Seguridade sobre as medidas para a coordinación.

oDirixirse ás persoas encargadas da coordinación de actividades preventivas para que propoñan medidas de coordinación.

Para o sector da construción, no que o recurso á subcontratación é xeneralizado e ten unha clara relación de causalidade cos peores índices de sinistralidade do sector, aprobouse unha lei que recolle varias medidas que teñen a finalidade de asegurar que a subcontratación non se converta nunha estrataxema para minguar as garantías e os dereitos dos traballadores. En concreto:

– Non hai límites á subcontratación horizontal (pódese contratar con cantos contratistas se queira), pero si á vertical: os traballadores autónomos, os subcontratistas cuxa achega consiste esencialmente en man de obra e os terceiros subcontratistas non poderán subcontratar.

– As empresas contratistas e subcontratistas do sector deberán ter unha porcentaxe de traballadores fixos (entre o 10% e o 30%).

– Crea en cada comunidade autónoma un rexistro de empresas acreditadas para seren contratistas e subcontratistas da construción.

– Cada contratista deberá dispor dun Libro da Subcontratación.

Quen é quen: institucións e organismos

A Lei de prevención de riscos laborais define dous eixes da política de prevención que han desenvolver os poderes públicos: a coordinación administrativa e a participación de empresarios e traballadores. Así, fálase de promover a colaboración entre as Administracións tanto nun sentido «vertical» (nivel local, autonómico e estatal) como «horizontal», especialmente entre as Administracións laborais, sanitarias e educativas. Igualmente, preténdese promover a participación dos axentes sociais tanto coa creación de órganos institucionais de participación como mediante incentivos para proxectos específicos.

No cadro adxunto resúmense os diferentes organismos públicos e de participación institucional con competencias en materia de saúde laboral:

Lei 32/2006

LPRL, art. 5

Page 32: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN32

n ORGANISMOS PÚBLICOS n COMPETENCIAS E FUNCIÓNS n NORMATIVA

n Inspección de Traballop Corpo do Ministerio de Traballo e

Seguridade Social que ten asignadas a vixilancia e o control da normativa de seguridade e hixiene no traballo.

pVixiar o cumprimento das normas de saúde laboral.p Comprobar a veracidade das denuncias que lle

formulen.p Redactar a acta das infraccións que detecten e

propoñer as sancións correspondentes.p Acordar, en casos excepcionais, a suspensión

inmediata dos traballos.p Poñer no coñecemento da autoridade competente

as deficiencias ou os abusos que non estean especificamente cubertos polas disposicións.p Informar nos expedientes de responsabilidade

empresarial por falta de medios de seguridade.

p PRL, art. 19

p Lei 42/1997, ordenadora de Inspección de Traballo e Seguridade Social

n Instituto Nacional de Seguridade e Hixiene no Traballop Órgano técnico estatal dedicado ao estudo

e promoción da mellora das condicións de traballo.

p Investigación e asesoramentop Formación en saúde laboralp Información e documentaciónpApoio técnico á Inspección de Traballo e aos

poderes públicosp Colaboración internacional

p LPRL, art. 8

n Órganos autonómicos de seguridade e saúdep Órganos das comunidades autónomas

que asumen a transferencia das funcións técnicas en materia de seguridade e saúde no traballo.

p Parecidas, no ámbito do seu territorio, ás do INSHT.p Os seus técnicos poden comunicar á Inspección

de Traballo os incumprimentos que detecten, co fin de de que esta redacte a acta de infracción.

p En cada comunidade autónoma será necesario buscar a normativa autonómica de creación e regulación do órganop LPRL, arts. 9.2 e 9.3

n Instituto Nacional de Seguridade Socialp Organismo xestor de dereito público

dependente do Ministerio de Traballo e Seguridade Social, encargado da xestión e administración das prestacións económicas do sistema da Seguridade Social.

p Recoñece as situacións de necesidade (incapacidade temporal, lesións, invalideces, morte e supervivencia) que dan lugar a prestacións.p Aboa as prestacións correspondentes en casos

de enfermidade común, accidente non laboral e incapacidade permanente por EP.p Impón aos empresarios a recarga de prestacións

económicas en caso de AT e EP imputables a graves incumprimentos empresariais.

p LXSS

n Mutuas de Accidentes de Traballo e Enfermidades Profesionais da Seguridade Socialp Entidades colaboradoras da Seguridade

Social para as continxencias derivadas de AT e EP. Fórmanas mancomunidades de empresarios baixo a dirección, vixilancia e tutela do Ministerio de Traballo e Seguridade Social.

p Asistencia sanitaria en casos de AT e EP.p Asumen os custos das prestacións por AT (no

caso de EP, só as derivadas de IT ou período de observación).p Poden desenvolver actividades preventivas de

contido xenérico para os seus afiliados.p Contribución á prevención e recuperación das

vítimas de AT e EP.p Poden xestionar o subsidio por IT das empresas

afiliadas.p A través das súas sociedades de prevención,

poden desenvolver para as súas empresas asociadas as funcións correspondentes ao Servizo de Prevención.

o p RD 1993/1995 (BOE 12-12-95)

o p RD 576/1997 (BOE 24-4-97)

o p LPRL, art. 32o p RSP, art. 22o p RD 688/2005

Page 33: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 33

n Administración sanitariapCon carácter xeral, é competente en relación

cos aspectos sanitarios da saúde laboral.pDependen dela as Áreas de Saúde, que

son as estruturas fundamentais do sistema sanitario, responsabilizadas da xestión unitaria dos centros e establecementos do Servizo de Saúde e das prestacións sanitarias e programas sanitarios para desenvolver por eles.

pAvaliación e control das actuacións sanitarias dos servizos de prevención.

pFormación do persoal sanitario dos servizos de prevención.

pSistemas de formación e vixilancia dos danos de orixe laboral.

pEstudo e investigación.pPromoción da saúde integral do traballador/a.pActuación nos aspectos sanitarios da prevención de

riscos profesionais.pVixilancia dos riscos laborais en relación co

embarazo e a lactación da muller traballadora.pDeterminar e previr os riscos do microclima laboral.pVixiar a saúde dos traballadores/as para detectar

precozmente a súa deterioración.pElaborar coas autoridades laborais competentes

mapas de riscos laborais.pPromover a información, formación e participación de

traballadores/as e empresarios.

p LPRL, art.10p LPRL, D. A. 2.ªp Lei Xeral de

Sanidade, arts. 21 e do 56 ao 69

n Comisión Nacional de Seguridade e Saúde no TraballopÉ un órgano tripartito integrado por

representantes das comunidades autónomas, a Administración xeral do Estado, dos sindicatos, das asociacións empresariais, que asesora a Administración na formulación das políticas de prevención e estrutura a participación institucional ao máximo nivel.

pCoñecer as actuacións das Administracións públicas en materia de saúde e seguridade no traballo.

pInformar de formular propostas, especialmente sobre:– criterios e programas xerais de actuación;– proxectos de disposicións de carácter xeral;– coordinación administrativa.

p LPRL, arts. 13 e D. A. 5.ª

n Órganos de participación institucional das CC. AA.

pSon órganos que a lexislación de cada comunidade autónoma pode crear para levar a cabo a participación institucional no seu ámbito territorial de acordo coas competencias que cada unha delas teña en materia de seguridade e saúde laboral.

pDependen da normativa autonómica de regulación. Alá onde existan, xestionarán os orzamentos que a Fundación asigne ao seu ámbito territorial.

p LPRL, D. A. 12.ª e 5.ª

n Comisión de Control e Seguimento das MutuaspÉ o órgano a través do cal se realiza a

participación dos traballadores/as e dos empresarios no control e seguimento da xestión desenvolvida polas mutuas. Desta maneira, preténdese que as partes sociais poidan comprobar que as mutuas levan a cabo as súas funcións no máis estrito respecto dos obxectivos xerais da Seguridade Social.

pCoñecer os criterios de actuación da entidade.pParticipar na elaboración do anteproxecto de

orzamentos.pInformar o proxecto de memoria anual, antes de

remitilo á Xunta Xeral.pTer coñecemento previo das propostas de

nomeamento do director xerente.pTer coñecemento e ser informada da xestión levada a

cabo pola entidade.pPropoñer cantas medidas se estimen necesarias para

o mellor cumprimento dos fins da mutua, no marco dos obxectivos xerais da Seguridade Social.

pEn xeral, solicitar canta información xenérica se precise respecto á xestión realizada pola entidade.

p RD 1993/1995

n Fundación para a Prevención de Riscos Laborais

pFundación estatal dedicada á promoción da saúde no traballo, especialmente nas pequenas empresas, a través de accións de información e promoción do cumprimento da normativa de prevención de riscos.

pInformaciónpAsistencia técnicapFormaciónpPromoción do cumprimento da normativa

p LPRL, D. A. 5.ª

Page 34: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.
Page 35: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 35

POLÍTICA DE PREVENCIÓN E PLAN DE PREVENCIÓN

Prevención integrada fronte ao modelo «sidecar»

A primeira condición para unha intervención eficaz é abandonar a idea de que se pode facer prevención simplemente engadindo un departamento específico ao organigrama da empresa (modelo «sidecar»).

Non se trata só de contratar profesionais da prevención, nin de concertar os servizos dunha mutua ou entidade especializada, nin sequera de montar o propio servizo de prevención. Isto só non abonda.

Deseñar ou modificar un proceso de traballo, de xeito que non dane a saúde dos traballadores/as, corresponde ao ámbito das decisións empresariais. Son criterios de xestión da empresa, por máis que deban apoiarse nun bo asesoramento técnico. Un empresario pódelle encargar a un xestor a confección de nóminas, pero non deixa nas súas mans a decisión sobre o aumento de soldo. Pois aquí é o mesmo.

O primeiro principio básico da prevención na empresa é xustamente este: prevención integrada.

Segundo este principio, todas as decisións empresariais deben tomarse coidando que delas non deriven danos á saúde dos traballadores/as. A política de compras, a organización horaria, a asignación de tarefas, a reestruturación de procesos, etc. Todo debe analizarse previamente para detectar se pode supor algún tipo de risco, co fin de eliminalo ou minimizalo.

Todo aquel que tome algún tipo de decisións na empresa debe ter en conta os criterios de prevención. É dicir, toda a cadea de mando ou liña xerárquica, desde o capataz ao director xeral, ha aplicar criterios preventivos nas súas decisións.

Se non se ten nin idea do que é a prevención e de como debe aplicarse, só se acerta por casualidade. Daquela, aínda que nada se di na lei, non ten faladoiro que para poder aplicar consecuentemente o principio de

LPRL, art. 14.2

RSP, art. 1.1, parágrafo 1.º

RSP, art. 1.1, parágrafo 2.º

Page 36: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN36

prevención integrada requírese unha formación preventiva mínima de empresarios e directivos sobre os contidos da lexislación e as técnicas básicas de xestión da prevención.

O Plan de Prevención

A xestión da prevención na empresa non é unha tarefa simple nin intuitiva.

— Debe integrarse en toda a cadea de mando, o cal require unha distribución clara de funcións.

— En ocasións require a aplicación de procedementos para os que cómpre un apoio especializado.

— Esixe que se conte coa participación dos traballadores.

— A aplicación de medidas preventivas require organización e investimentos.

Todo isto debe ser obxecto dunha planificación coherente para que as distintas engrenaxes se axusten e a máquina da prevención se poña a funcionar. De non o facer así, córrese o risco de embarcarse en accións sen sentido ou en investimentos ineficaces.

Como en toda política de xestión, o primeiro requisito é o compromiso empresarial. No noso caso, a empresa debe definir os seus obxectivos de prevención e comprometerse na mellora permanente das condicións de traballo.

Ademais do compromiso ético, o empresario debe formular unha serie de requirimentos prácticos. Cómpre contestar basicamente tres preguntas: quen fai que?, como debe facerse?, con que medios? Noutras palabras, hai que concretar as «regras do xogo» xerais para cada empresa en particular.

Así, a empresa debe decidir, por exemplo, quen e como se reunirá cos traballadores ou cos seus representantes; como se dará a formación tanto a traballadores como a directivos; que canles de consulta se establecerán; que procedementos de información ou de alerta sobre riscos se poñerán en marcha; quen se vai encargar de organizar a prevención no día a día; onde buscar apoio especializado; como acometer a avaliación de riscos e a planificación de prevención; canto custará todo isto; como saber se se fan ben as cousas…

Page 37: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 37

Todos estes elementos intégranse no que a lei chama «Plan de Prevención», un documento escrito que debe incluír:

a) A identificación da empresa, da súa actividade produtiva, o número e características dos centros de traballo e o número de traballadores e mais as súas características con relevancia na prevención de riscos laborais.

b) A estrutura organizativa da empresa, identificando as funcións e responsabilidades que asume cada un dos seus niveis xerárquicos, e as respectivas canles de comunicación entre eles en relación coa prevención de riscos laborais.

c) A organización da produción en canto á identificación dos distintos procesos técnicos e as prácticas e os procedementos organizativos existentes na empresa, en relación coa prevención de riscos laborais.

d) A organización da prevención na empresa, indicando a modalidade preventiva elixida e os órganos de representación existentes.

e) A política, os obxectivos e metas que en materia preventiva pretende alcanzar a empresa, así como os recursos humanos, técnicos, materiais e económicos dos que vai dispoñer con ese fin.

f) A avaliación de riscos e a planificación das actividades preventivas, na súa calidade de instrumentos esenciais para a xestión e aplicación do plan.

Aínda que teña que incluír todos estes elementos, o Plan de Prevención non ten por que ser un documento especialmente complexo ou longo, xa que cada un deles debe tratarse «coa amplitude adecuada á dimensión e características da empresa».

Avaliación de riscos

Se se aplica correctamente o principio da prevención integrada mediante unha política de xestión coherente, hai que esperar que unha serie de riscos sexan eliminados de raíz, ben porque se corrixirán determinadas condicións de traballo ou ben porque no proceso de decisión xa se opta por alternativas sen risco. É o principio de eliminación do risco.

Hai riscos, porén, cuxa eliminación a curto prazo non é tecnicamente posible ou presenta grandes dificultades. Hai que analizar os ditos riscos

LPRL, art. 16.1 2.º parágrafo, e RSP, art. 2.2

RSP, art. 2.3

RSP, art. 2.2

LPRL, art. 15.1.a

Page 38: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN38

para ver que se pode facer co fin de controlalos e asegurarse de que non danan a saúde dos traballadores. Este é outro principio básico: avaliar os riscos que non se puideron evitar.

Todo posto de traballo debe ser avaliado para verificar se hai algún risco nas condicións de traballo ou se a persoa que o ocupa require dalgunha protección especial polas súas propias características. Cada vez que cambien as condicións de traballo dese posto e/ou as características da persoa que o ocupa, deberase avaliar de novo.

A avaliación de riscos non é un procedemento único nin cuns límites claros: mestúranse procesos de información, de investigación, de participación e de decisión, nos que participan diversos axentes. Non debe entenderse, logo, como un procedemento exclusivamente técnico nin, moito menos, como algo externo á empresa.

Nun documento da Fundación Europea para a Mellora das Condicións de Vida e de Traballo afírmase: «A avaliación do lugar de traballo non é un instrumento de investigación das situacións de traballo e xeración automática de solucións; a súa finalidade é, máis ben, iniciar e estruturar un proceso de melloras baseado nun diálogo sobre as condicións de traballo na empresa».

Tampouco existe un método único para facer a avaliación de riscos. Hai que elixir aqueles que mellor se adapten ás características da empresa (tamaño, tipo de riscos, recursos dispoñibles, etc.). O deseño para facer a avaliación de riscos debe ser sempre obxecto de planificación e de consulta.

En calquera caso, hai unhas pautas xerais mínimas que deben ser respectadas en calquera procedemento de avaliación de riscos:

a) Recompilar información básica sobre:

ocaracterísticas técnicas do traballo (materias primas, equipos, etc.)

oorganización do traballo (complexidade, tarefas, distribución, etc.)

oestado de saúde do traballador (enfermidades, características, etc.)

b) Analizar a información anterior co obxectivo de identificar:

oque perigos para a saúde existen nesas condicións de traballo

oque traballadores están expostos aos ditos perigos

RSP, art. 5.1 LPRL, art. 15.1.b

RSP, art. 4.1

RSP, art. 4.2

RSP, arts. 1.2, 3.2 e 4.3

RSP, arts. 2.1 e 3.2

RSP, art. 5

Page 39: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 39

c) Avaliar o risco existente, para o cal teranse en conta:

ocriterios obxectivos de valoración

ocoñecementos técnicos existentes

ocriterios consensuados cos traballadores

Para levar a cabo o dito procedemento, a lei propón tres fontes de información básicas:

oa observación das condicións de traballo

oas medicións, análises ou ensaios que se consideren necesarios

oas informacións proporcionadas polos traballadores

Cando cumpran medicións, deben utilizarse os métodos e criterios que determine a lexislación específica. De non existir esta, aplicaranse normas UNE e/ou guías de institucións oficiais (INSHT, Ministerio de Sanidade, organismos autonómicos, etc.). En última instancia, poderanse utilizar outros criterios, sempre que sexan suficientemente fiables.

Os resultados da avaliación deben transformarse en propostas de eliminación ou redución dos riscos detectados, así como en plans de control periódico das condicións de traballo e de vixilancia da saúde dos traballadores e traballadoras.

Todo isto (os riscos, a súa avaliación e as medidas de control para cada posto de traballo) debe reflectirse por escrito e ser debidamente arquivado polo empresario.

A avaliación de riscos non é un trámite que se cumpre dunha vez para sempre. Non é unha fotografía para enmarcar. É un instrumento de prevención e, como tal, un elemento dinámico que debe revisarse e actualizarse. Para iso, o ideal é que na política de prevención da empresa se pacten revisións periódicas. Con todo, a avaliación inicial de riscos ha revisarse por forza nos seguintes casos:

ocando muden as condicións de traballo,

ocando muden as características dos traballadores/as,

ocando se detecten danos á saúde dos traballadores,

ocando haxa indicios de ineficacia das medidas de prevención.

RSP, art. 5.2, parágrafo 2º; RSP, art. 5.1, parágrafo 2.º

RSP, art. 5.3

RSP, art. 3.1, parágrafo 2º

RSP, art. 7; LPRL, art. 23.1

RSP, art. 6.3

RSP, arts. 4.2 e 6; LPRL, art. 16.2.b

Page 40: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN40

Planificación da actividade preventiva

A aplicación de medidas preventivas derivadas da avaliación de riscos tampouco pode facerse a rumbo, senón que require unha planificación. Para iso, normalmente hai que pensar que obxectivos queremos conseguir, cales serán as solucións máis viables para acadalos, que debemos facer para poñelas en práctica, en que prazos o daremos feito e que recursos imos necesitar. Cando todo isto está decidido e escrito, estamos planificando ben.

Planificar a actividade preventiva, segundo a lei, debe incluír basicamente os seguintes contidos:

oas actividades preventivas necesarias para eliminar ou reducir e controlar os riscos;

oos prazos para levar a cabo cada actividade;

oa designación de responsables;

oos recursos humanos e materiais necesarios para a súa execución.

Nesa planificación deben integrarse de forma coherente as actividades de vixilancia da saúde e de formación e información dos traballadores, así como os plans de emerxencia.

Tamén han terse en conta na planificación as medidas de protección especial para aquelas persoas especialmente sensibles a determinados riscos, traballadoras embarazadas, mocidade, eventuais, traballadores de contratas.

O empresario é o responsable de planificar a actividade preventiva e aplicala contando co asesoramento e apoio especializado que necesite e coa participación dos delegados de prevención.

Vixilancia da saúde 3

A vixilancia da saúde non é exactamente o mesmo que o recoñecemento médico. Vixiar significa estar atentos para evitar que ocorran cousas non desexadas. Vixiar a saúde dos traballadores/as é, pois, estar atentos para evitar que esta se vexa danada polas condicións de traballo.

LPRL, art. 15.1.g; RSP, art. 8

LPRL, art.16.2.b

RSP, art. 9

RSP, art. 9.2

LPRL arts. 24-28

LPRL, arts. 16.2, 31.3.a e 39.1.a

3 Para afondar nesta materia podes consultar a guía sindical La vigilancia de la salud na seguinte ligazón http://www.istas.net/web/abreenlace.asp?idenlace=1456

GUÍA DEL DELEGADO/A DE PREVENCIÓN 41

Abandonar o modelo «side-car» por unha asignación defuncións preventivas entoda a escala de mando.

Reg as do x prevención na empresa

Prevención integrada

Definir obxectivos, procede-mentos e competencias. Nonactuar a rumbo.

Política de prevención

Coñecer para previr. Nonse pode previr o que nonse coñece.

Intervir para mellorar ascondicións de traballo econtrolar os riscos.Previr non é burocracia.

Planificación daprevención

Sen vixilancia da saúde pérdese o compás.

Vi

r ogoA

Avaliación de riscos

x ilancia da saúde

� � obxectivo da prevencióné evitar danos á saúde.

Page 41: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DEL DELEGADO/A DE PREVENCIÓN 41

Abandonar o modelo «side-car» por unha asignación defuncións preventivas entoda a escala de mando.

Reg as do x prevención na empresa

Prevención integrada

Definir obxectivos, procede-mentos e competencias. Nonactuar a rumbo.

Política de prevención

Coñecer para previr. Nonse pode previr o que nonse coñece.

Intervir para mellorar ascondicións de traballo econtrolar os riscos.Previr non é burocracia.

Planificación daprevención

Sen vixilancia da saúde pérdese o compás.

Vi

r ogoA

Avaliación de riscos

x ilancia da saúde

� � obxectivo da prevencióné evitar danos á saúde. O

Page 42: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN42

Esta vixilancia pode levarse a cabo mediante recoñecementos médicos ou exames de saúde. É o máis usual, pero é só unha das formas posibles. Hai outras; por exemplo, enquisas de saúde, controis biolóxicos, estudos de absentismo, estatísticas de accidentes. Todo o que achegue información sobre a saúde dos traballadores/as pode converterse nun instrumento de vixilancia.

A vixilancia da saúde serve basicamente para tres cousas:

a) para decatarse a tempo de que un traballador/a está enfermando e poder actuar canto antes;

b) para estudar se as enfermidades dun colectivo de traballadores/as teñen relación co traballo;

c) para comprobar se as medidas preventivas evitan realmente o dano á saúde dos traballadores/as.

A vixilancia da saúde debe integrarse en todo o proceso preventivo, pois pódenos servir tanto para identificar problemas na avaliación de riscos como para verificar a eficacia das medidas preventivas. Ademais disto, é un dereito de todo traballador/a para controlar o seu propio estado de saúde.

A lexislación recolle unha serie de requisitos que deben reunir as actividades de vixilancia da saúde:

a) Que actividades comprende?

oInformación sobre o estado de saúde dos traballadores/as, oavaliacións periódicas de saúde e exames médicos, oestudos de absentismo por enfermidade,oinvestigación das causas dos danos para a saúde.

b) Como deben realizarse?

oorientarse de forma específica aos riscos aos que está exposto o traballador/a,

ooptar polas probas menos molestas para o traballador/a,oadecuarse aos protocolos do Ministerio de Sanidade,oincluír unha historia clínico-laboral,oanalizar os resultados con criterios epidemiolóxicos,orespectar a intimidade, a dignidade e a confidencialidade,ocomunicarlle os resultados á persoa interesada,onon utilizar os datos sanitarios con fins discriminatorios.

RSP, art. 5.1 RSP, art. 9.2

LPRL, art. 22

RSP, 5.1

RSP, 37.3.b

RSP, 37.3.d

RSP, 6.1

LPRL, 22.1; RSP, 37

LPRL, 22.1

RSP, 37.3.c

RSP, 37.3.c

RSP, 37.3.f

LPRL, 22.2

LPRL, 22.3

LPRL, 22.4

Page 43: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 43

c) Cando debe realizarse?

ono momento da avaliación de riscos,otras a incorporación dun novo traballador/a ao traballo,ocando a un traballador/a se lle asigne unha tarefa que supoña

novos riscos para a súa saúde,otras unha ausencia prolongada por motivos de saúde,operiodicamente, segundo protocolos específicos.

Guía de control da política de prevención na empresa

Política de prevención SI NON

Existe un Plan de Prevención de Riscos na empresa? r rFoi consensuado coa representación dos traballadores/as? r rHai unha asignación orzamentaria ao respecto? r rOs diferentes mandos da empresa teñen funcións definidas en materia de prevención de riscos?

r r

Están capacitados para desenvolvelas? r rRecibiron unha formación adecuada en saúde e seguridade? r rHai na empresa persoas designadas para realizaren as actividades de prevención?

r r

Constituíuse ou concertouse un Servizo de Prevención? r rElixíronse delegados/as de prevención? r rProporciónalles a empresa formación e recursos suficientes aos delegados/as de prevención?

r r

Existen canles e procedementos de información, consulta e participación?

r r

Acordáronse plans de formación dos traballadores en materia de saúde e seguridade?

r r

Hai previstos sistemas de formación continua? r rFixáronse procedementos para a avaliación de riscos, a vixilancia da saúde e a elaboración de plans de prevención?

r r

Foron consultados cos representantes dos traballadores/as? r rTen a empresa obxectivos de prevención definidos? r rPreveuse revisalos regularmente? r r

RSP, 5.1; 4.1.b

RSP, 37.3.b.1

RSP, 37.3.b.1

RSP, 37.3.b.2

RSP, 37.3.b.3, 37.3.c

Page 44: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN44

Avaliación de riscos e planificación da actividade preventiva

Avaliáronse os riscos de todos os postos de traballo? r rTivéronse en conta todos os riscos presentes, incluídos os relacionados coa organización do traballo? r r

Tivéronse en conta os indicadores de saúde dos traballadores/as? r rA dirección da empresa implicouse na avaliación de riscos? r r

Tivéronse en conta as opinións dos traballadores/as? r rParticiparon nela os delegados/as de prevención? r rUtilizáronse os resultados da avaliación de riscos para propoñer medidas de prevención? r rEsas medidas foron consultadas cos delegados/as de prevención? r rPlanificáronse as medidas preventivas? r rRecóllense na planificación obxectivos e prazos para conseguilos? r rAsígnanse responsabilidades e recursos para a súa execución? r rPrevíronse medidas para o seguimento das actividades planificadas e o control dos resultados? r r

Vixilancia da saúde dos traballadores/asEfectúase unha vixilancia da saúde específica en función dos riscos? r rInfórmase individualmente dos resultados a cada persoa? r rTómanse medidas de protección do traballador/a cando se lle detecta un dano á saúde? r rElabórase un informe cos resultados colectivos dos exames de saúde? r rAnalízanse as enfermidades que provocan absentismo? r rEstúdase a posible relación de todo isto coas condicións de traballo? r rRespéctase a voluntariedade e o consentimento informado da vixilancia da saúde? r rRespéctanse a confidencialidade, a intimidade e a dignidade das persoas? r rUtilízanse os resultados da vixilancia da saúde para verificar a eficacia da planificación das actividades planificadas? r rReformúlase a avaliación de riscos cando se detectan danos relacionados coas condicións de traballo? r r

Page 45: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 45

OBRIGAS E DEREITOS

O deber empresarial de seguridade

Este papel é consecuencia da súa facultade de organizar e dirixir a actividade laboral e, polo tanto, de crear e determinar as condicións de exposición ao risco, facultade á que a Lei de prevención de riscos laborais pon un límite: garantir a saúde dos seus traballadores no traballo e cumprir dese modo a débeda de seguridade que contrae con eles ao darlles traballo.

A débeda de seguridade é unha esixencia que nas sociedades democráticas obedece ao xusto valor que se lle dá á saúde e a vida de todas as persoas. Non é nin máis nin menos que o contrapeso necesario ao poder de disposición do empresario sobre os traballadores.

Esa obriga xenérica e centrada na protección da saúde e a vida dos traballadores concrétase na lei por dúas vías:

a) fixando un conxunto de principios que se han respectar nas actividades que se realicen para dar cumprimento a esta obriga. Neste grupo están as prescricións relativas a «como» se ha facer prevención;

b) establecendo unha serie de actividades que o empresario ha realizar necesariamente, con carácter mínimo obrigatorio, para cumprir a obriga xenérica. Neste grupo insírense os artigos que indican «que» ha facer o empresario para cumprir a súa obriga.

Entre os principios que debe observar o empresario, destacamos os seguintes:

O empresario é, no esquema da LPRL, o verdadeiro responsable da saúde laboral dos seus traballadores/as nos centros de traballo.

a) evitar os riscos e avaliar e minimizar os que non se poden evitar;b) orientar a acción preventiva ás condicións de traballo máis ca á

protección persoal;c) adaptar o traballo á persoa, tanto nos aspectos ergonómicos como

tendo en conta as características individuais;d) procurar unha mellora permanente da súa acción preventiva,

adaptándoa á evolución da técnica.

LPRL, art. 15.1.a, b, c e f

LPRL, art. 15.1.g e h

LPRL, art. 15.1.d

LPRL, art. 15.1.e e 14.2

Page 46: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN46

En canto ás actividades que se han realizar, o empresario, para cumprir a súa obriga xeral, debe:

a) integrar a prevención na xestión da empresa, planificando as accións necesarias para o control dos riscos;

b) realizar unha avaliación dos riscos que non se puideron evitar, co fin de coñecer os problemas e tomar as decisións adecuadas para a súa resolución;

c) informar e formar os traballadores, permitindo a súa participación;d) organizar os recursos necesarios para o desenvolvemento das

actividades preventivas;e) coordinar a súa actividade coa dos demais empresarios que concorran

a un mesmo centro de traballo;f) vixiar a saúde dos traballadores;g) proporcionar equipos de traballo seguros e os medios de protección

persoal necesarios;h) analizar as posibles situacións de emerxencia, adoptando as medidas

necesarias en materia de primeiros auxilios, loita contra incendios e evacuación dos traballadores;

i) tomar as medidas oportunas para os casos de risco grave e inminente;

j) documentar que cumpre todo o anterior, elaborando e tendo a disposición da Autoridade Laboral e dos órganos internos da empresa con competencias en materia de saúde laboral unha listaxe de documentos fixados pola lei;

k) asegurar que os traballadores nos que se dean circunstancias especiais que poden facelos especialmente vulnerables a determinados riscos (traballadores especialmente sensibles a determinados riscos, mulleres embarazadas, traballadores/as mozos, traballadores eventuais ou de empresas de traballo temporal) dispoñan dun nivel de protección adecuado á súa situación especial.

En definitiva, a obriga do empresario tocante á prevención de riscos laborais concrétase nunha serie de accións coordinadas e integradas na xestión global do proceso produtivo:

1. Deseñar un traballo sen riscos

O primeiro principio de toda acción preventiva é evitar os riscos. O empresario debe asegurarse de que os locais, as máquinas, os materiais e o sistema de organización do traballo non van prexudicar

LPRL, art. 16

LPRL, art. 16LPRL, arts. 18 e 19

LPRL, arts. 30 a 33

LPRL, art. 24

LPRL, art. 22

LPRL, art. 17

LPRL, art. 20

LPRL, art. 23

LPRL, arts. 25, 26, 27 e 28

LPRL, arts. 14.2 e 16

Page 47: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 47

a saúde dos traballadores/as. Tamén debe ter en conta non expoñer a riscos a terceiros: seguridade do produto, control da contaminación ambiental, seguridade das instalacións fronte a accidentes maiores, etc.

Neste mesmo ámbito de prevención estrita inclúese a obriga dos provedores de garantiren a seguridade dos seus produtos ou maquinarias así como de daren instrucións para un uso seguro deles. O empresario debe esixir estas garantías como condición previa á introdución dos ditos produtos no seu propio proceso produtivo; en caso contrario, será corresponsable dos danos que se poidan producir.

2. Integrar a actividade preventiva na xestión empresarial

A prevención de riscos laborais non é unha actividade á marxe da xestión xeral da empresa, máis ben ao contrario: para que sexa eficaz, debe integrarse en todas e cada unha das actividades que se realicen e en todos os niveis xerárquicos no seo da empresa.

A forma de asegurar que se integran os criterios preventivos na empresa é a través da elaboración e aplicación do Plan de Prevención, o cal debe incluír toda a información referida a quen fará que?: estrutura organizativa, responsabilidades e funcións; como se vai facer?: prácticas, procedementos e procesos, e con que se vai facer?: recursos necesarios

3. Avaliar os riscos que non se poidan evitar

Aqueles riscos que non se puideron evitar deben ser obxecto de avaliación por parte do empresario. É dicir, hai que saber cales son eses riscos, onde están e cal é a súa importancia. Isto ten a finalidade de proporcionar un mellor coñecemento dos riscos para poder controlalos de forma eficaz.

A avaliación de riscos non é, polo tanto, un fin en si mesma nin unha mera prescrición burocrática de obrigado cumprimento. É un paso previo para chegar a unha planificación racional da prevención. Xa que é imposible defenderse dos riscos sen os coñecer, a lei obriga o empresario a seguir unha secuencia lóxica: primeiro avaliar os riscos e coñecelos ben, logo controlalos.

LPRL, art. 15.1.a

LPRL, art. 41

LPRL, art. 16.1

LPRL, art. 16

LPRL, art. 16.2; RSP, art. 3

LPRL, art. 16.2; RSP, art. 6

Page 48: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN48

4. Planificar a prevención

Á vista dos resultados da avaliación de riscos, o empresario ten que elaborar un documento escrito no que recolla a planificación das actividades preventivas. Esta planificación convértese en obrigatoria para todas as empresas nas que exista algunha situación de risco.

Esa planificación debe estar dotada economicamente e, para executala, as empresas deben asignar os medios humanos e materiais necesarios.

A actividade preventiva debe planificarse para un período determinado, establecendo as fases e prioridades do seu desenvolvemento, así como previsións para lle facer o seguimento e control periódico. Cando abranga un período superior a un ano, debe establecerse un programa anual de actividades.

5. Asegurar a eficacia e actualidade da acción preventiva

A acción preventiva debe ser eficaz. Para iso cómpre adaptala decontino á realidade cambiante da empresa e aos progresos da técnica. Calquera modificación das condicións de traballo debe levar a un novo proceso, total ou parcial, de avaliación e planificación.

Así mesmo, hai que se asegurar na práctica de que as actividades previstas funcionan e garanten adecuadamente a saúde dos traballadores/as. Cando os procedementos de avaliación previstos na planificación ou os controis das condicións de traballo ou da saúde dos traballadores/as poñan de manifesto que non se alcanzan os obxectivos de protección, haberá que retomar o proceso de avaliación e planificación.

A lei, amais de esixir eficacia, inclúe algúns mecanismos para asegurarse que esta realmente se alcanza. En concreto, as empresas que asumen en todo ou en parte a actividade preventiva, salvo que teñan menos de 6 traballadores, teñen a obriga de someter a auditoría o seu sistema de prevención un ano despois da súa implantación, e logo cunha periodicidade mínima de 4 anos. Para as empresas que contratan cun servizo de prevención alleo, enténdese que a profesionalidade do dito servizo é garantía abonda de calidade do sistema (sindicalmente no compartimos esta idea).

LPRL, arts. 16.2 e 23.1; RSP, art. 8

LPRL, art. 16.2; RSP, art. 9.1

RSP, art. 9.3

LPRL, art. 14.2 LPRL, art. 16.1

LPRL, art. 16.2 LPRL, art. 16.1

LPRL, art. 30.6 e RSP, art. 29

Page 49: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 49

6. Organizar os recursos preventivos da empresa

Para o deseño e realización das actividades de prevención, o empresario ten que se dotar dos recursos humanos e técnicos necesarios. A lei ofrécelle distintas posibilidades: asumir persoalmente esta responsabilidade, designar traballadores/as para desenvolver as funcións preventivas, organizar un servizo de prevención propio ou contratar un servizo de prevención externo. A idea é que a prevención na empresa non pode funcionar se non hai alguén que se ocupe dela, contando cos medios e a formación necesarios. A lei establece que o empresario, ademais de integrar a prevención no seu sistema de xestión, deberá destinar os recursos necesarios, humanos e económicos, para desenvolvela na práctica.

7. Garantir a presenza de recursos preventivos en determinados casos

Por desgraza, a actual normativa española permite a completa externalización dos recursos preventivos mediante a contratación dun servizo de prevención alleo, xa que non obriga a que esta opción vaia acompañada da designación de persoal interno da empresa para ocuparse do día a día da prevención.

Para limitar en parte o risco potencial desta realidade, a lei obriga a que en determinadas situacións de especial risco as empresas aseguren a presenza física de persoal capacitado e formado para controlar que a operación se desenvolva aplicando as medidas preventivas planificadas e para corrixir de contado calquera situación de risco que se detecte.

Os casos nos que se require presenza obrigatoria de recursos preventivos son:

a) Cando, pola concorrencia de operacións diversas, os riscos poidan verse agravados ou modificados.

b) En actividades ou procesos considerados perigosos ou con riscos especiais, nos que concorran os seguintes riscos ou circunstancias:

1. Caída de altura grave

2. Sepultamento ou afundimento

LPRL, arts. 30-32; LPRL, art. 14.4; RSP, art. 10

LPRL, art. 32 bis; RSP, art. 22 bis

Page 50: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN50

3. Uso de máquinas perigosas

4. En espazos confinados

5. Afogamento por inmersión

c) Cando o requira a Inspección de Traballo.

Na avaliación de riscos e na planificación das actividades preventivas, detectaranse e organizaranse, respectivamente, as necesidades da empresa en materia de presenza.

A persoa que fai a presenza será preferentemente un traballador designado ou un membro do Servizo de Prevención interno ou externo, pero pode ser tamén un traballador da empresa expresamente designado e con capacidade para realizar esta función. Non é conveniente que esta función sexa encomendada aos delegados de prevención, para non esvaecer a súa función de representación.

8. Coordinarse con outros empresarios

Cando nun centro de traballo concorran traballadores de diferentes empresas, os respectivos empresarios teñen que colaborar entre si para aseguraren que da realización simultánea de traballos distintos non deriven riscos imprevistos e incontrolados. Esta colaboración concrétase fundamentalmente no troco de información e no establecemento dos medios de coordinación que en cada caso se requiran. Ademais, o empresario titular do centro de traballo ten a obriga de informar e dar instrucións ao resto de empresas sobre os riscos propios do centro e as medidas adoptadas para eliminalos.

As empresas que contraten ou subcontraten con outras a realización de obras ou servizos correspondentes á súa propia actividade e que se desenvolvan nos seus propios centros de traballo deberán vixiar o cumprimento da normativa de prevención de riscos laborais por parte dos ditos contratistas e subcontratistas, xa que son responsables solidarios dos incumprimentos das súas empresas auxiliares.

RD 171/2004, arts.4, 11 e 12 RD 171/2004, arts. 7 e 8

RD 171/2004, art. 104

4 Para afondar nesta materia podes consultar a guía sindical La protección de la salud de los trabajadores y las trabajadoras de contratas y subcontratas na seguinte ligazón http://www.istas.net/web/abreenlace.asp?idenlace=1611

Page 51: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 51

9. Adaptar a protección: protexer máis a quen máis o necesita

Hai traballadores/as que son máis vulnerables ante os riscos. Esa maior vulnerabilidade pode depender:

a) de circunstancias «biolóxicas», como a idade, o estado de xestación ou lactación, ou a especial sensibilidade a determinados riscos (unha alerxia, unha diminución de visión, unha limitación da mobilidade);

b) de circunstancias «sociais», como o tipo de contratación, o nivel de formación, a nacionalidade e mesmo as características das empresas para as que se traballa: non é o mesmo traballar nunha empresa grande ou pequena, nunha principal ou nunha contratista, nunha filial dunha multinacional ou nunha empresa local.

Estas circunstancias presentan dous problemas distintos:

1) interno de cada empresa, consistente en que en cada centro de traballo se lles asegure a todas as persoas o mesmo nivel de protección;

2) externo e relativo á relación intraempresas, consistente en que se intente homoxeneizar o nivel de protección entre todas as diferentes empresas que operan no mercado.

En liñas xerais, a idea de adaptar o traballo á persoa implica que cada empresario debe ter en conta tanto as circunstancias biolóxicas como as sociais de cada persoa e elevar a protección en función da vulnerabilidade de cadaquén.

A Lei de prevención de riscos Laborais menciona expresamente algunhas das devanditas causas de vulnerabilidade:

– esixe que se prevexan, estuden e teñan en conta especificamente as necesidades de protección dos menores de idade; das mulleres embarazadas, lactantes ou que pariran recentemente e das persoas especialmente sensibles;

– obriga a lles asegurar aos traballadores/as con contratos de duración determinada, aos de subcontratas e aos que proceden de empresas de traballo temporal (ver páxina 27 e seguintes), un nivel de protección equivalente ao que teñen os «fixos»;

– require que o empresario teña en conta as «capacidades profesionais» do traballador á hora de lle encomendar tarefas.

LPRL, arts. 25, 26 e 27

LPRL, art. 28

LPRL, art. 15.2

Page 52: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN52

A partir destas tres pancas, e do principio xeral de adaptación do traballo á persoa, é posible desenvolver unha efectiva acción sindical dirixida a paliar a maior sensibilidade de determinadas persoas fronte aos riscos.

Con todo, é evidente que a dificultade das situacións de precariedade laboral estriba precisamente en que nelas é complicada a acción sindical, polo que falla o mellor mecanismo de garantía da cabal aplicación da lei. É o problema de non coordinar as políticas de prevención de riscos laborais coas políticas de regulación do mercado de traballo.

Dereitos dos traballadores/as

Todos os traballadores e traballadoras son titulares do dereito á saúde con independencia do tipo de contrato que posúan ou da súa adscrición ao sector público ou privado.

Para asegurar a efectividade deste dereito fundamental, a lei recoñece uns dereitos adicionais que posibilitan accións individuais e colectivas de autoprotección. Estes son:

Información: Dereito a recibir toda a información necesaria sobre os riscos do seu posto de traballo, sobre as medidas de protección e prevención aplicables e sobre os plans de emerxencia.

Tamén se inclúe a información que, con relación a produtos químicos, os subministradores lle faciliten ao empresario.

Cando concorran varias empresas no mesmo centro de traballo, os traballadores deben recibir a través do seu empresario a información e, se for o caso, as instrucións da empresa titular, dos riscos derivados da concorrencia de actividades empresariais.

Formación: Dereito a recibir formación teórica e práctica en materia preventiva, que deberá actualizarse sempre que cumpra. O tempo dedicado a esta formación debe ter a consideración de tempo de traballo.

Proposta: Dereito a lle formular propostas ao empresario, ao Comité de Saúde e Seguridade ou aos delegados/as de prevención, co fin de mellorar a saúde e seguridade.

Participación: Dereito a participar en todos os aspectos da prevención no traballo. Se a empresa conta con representantes dos

LPRL, arts. 3 e28

LPRL, art. 18.1

LPRL, art. 41.2

RD 171/2004, arts. 4.5. e 9.3

LPRL, art. 19

LPRL, art.18.2

LPRL, arts. 14 e 18

Page 53: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 53

traballadores/as, a participación exércese fundamentalmente a través dos delegados/as de prevención.

Vixilancia da saúde: Dereito á vixilancia periódica da súa saúde, en función dos riscos inherentes ao seu posto de traballo, e á confidencialidade da información relacionada co seu estado de saúde.

Denuncia: Dereito a recorrer á Inspección de Traballo, se considera que as medidas adoptadas e os medios utilizados polo empresario non abondan para garantir a seguridade e a saúde no traballo.

Resistencia: Dereito a interromper a actividade e abandonar o traballo, cando considere que existe un risco grave e inminente para a súa vida ou a súa saúde, non podendo ser sancionado por iso, a non ser que obrara de mala fe ou cometera unha neglixencia grave.

Aplícase realmente a lei na miña empresa?

Trece cuestións clave para comprobar a aplicación efectiva da Lei de prevención de riscos laborais:

1. Elixíronse os delegados/as de prevención? (Se non, establecéronse canles de participación e consulta cos traballadores/as en materia de prevención?)

2. Está constituído o Comité de Seguridade e Saúde? (Se non, establecéronse canles de participación consulta cos delegados/as de prevención?)

3. Elaborouse o plan de prevención?

4. Participaron os delegados de prevención e/ou os traballadores/as no plan de prevención?

5. Dispón a empresa de recursos humanos propios ou alleos con funcións específicas en materia de prevención?

6. Realizouse a avaliación inicial de riscos?

7. Tívose en conta a participación dos delegados/as de prevención e/ou dos traballadores/as na avaliación de riscos?

LPRL, arts. 33 e 34

LPRL, art. 22

LPRL, art. 40.1

LPRL, arts. 21.2 e 21.4

Page 54: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

54 GUÍA DEL DELEGADO/A DE PREVENCIÓN

Obrigas dos empresarios

-trol na orixe dos factores derisco.

na xestión empresarial e entodos os niveis xerárquicos daempresa.

soa mediante o diseño ergonó-mico do posto de traballo.

ganización do traballo (hora-rios, ritmos, tarefas) de forma quenon dane a saúde.

blemas de saúde.

traballadores sobre os riscos e asmedidas de prevención.

cando concorran varias empre-sas nun mesmo centro de tra-ballo.

Prevención multidisciplinarios e avixilancia da saúde dos traba-adores/as.

A integración da prevención

A eliminación, substitución ou con

A adaptación do traballo á per-

A or

A avaliación periódica dos ris-cos e a investigación dos pro-

A formación e información aos

A cooperación interempresarial

A provisión de Servizos de

ll

GUÍA DEL DELEGADO/A DE PREVENCIÓN 55

Dereitos dos traballadores

Traballar sen riscos ou sen que sevexa comprometida a saúde.

Coñecer os riscos do seu traballo,como previlos e que facer encaso de emerxencia.

Recibir a formación teórica e prác-tica sobre como realizar a súa tarefasen riscos ou sobre como detecta-los e que facer nese caso.

Propo er cambios me oras paraeliminar os riscos do traballo ouprevilos eficazmente.

Participar, por medio dos delega-dos de prevención, na organiza-ción da prevención daempresa.

afecta a saúde ou, en todo caso,detectar os danos o máis antes

Defenderse denunciando a faltade garantías para protexer a propiasaúde e, en casos de risco grave,abandonar traba o.

ñ e ll

Asegurarse de que o traballo non

posible.

o ll

Page 55: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DEL DELEGADO/A DE PREVENCIÓN 55

Dereitos dos traballadores

Traballar sen riscos ou sen que sevexa comprometida a saúde.

Coñecer os riscos do seu traballo,como previlos e que facer encaso de emerxencia.

Recibir a formación teórica e prác-tica sobre como realizar a súa tarefasen riscos ou sobre como detecta-los e que facer nese caso.

Propo er cambios me oras paraeliminar os riscos do traballo ouprevilos eficazmente.

Participar, por medio dos delega-dos de prevención, na organiza-ción da prevención daempresa.

afecta a saúde ou, en todo caso,detectar os danos o máis antes

Defenderse denunciando a faltade garantías para protexer a propiasaúde e, en casos de risco grave,abandonar traba o.

ñ e ll

Asegurarse de que o traballo non

posible.

o ll

Page 56: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN56

8. Planificouse o conxunto de actividades e medidas preventivas necesarias?

9. Fíxose esa planificación tendo en conta a participación dos delegados/as de prevención e/ou traballadores/as?

10. Revísase periodicamente esa planificación?

11. Foron informados os traballadores/as dos riscos das súas tarefas ou postos de traballo?

12. Deuse formación en materia de prevención en todos os niveis: directivos, delegados/as e traballadores/as?

13. Hai un sistema de vixilancia da saúde adaptado aos riscos?

Paralización do traballo por risco grave e inminente

Se se detecta unha situación de risco grave e inminente, a lei obriga a actuar con toda contundencia e sen ningún tipo de miramentos: se a situación non se resolve de contado debe paralizarse o traballo.

Para que un risco poida ser considerado «grave e inminente» han darse dúas condicións:

oQue haxa indicios racionais de que a exposición ao risco se pode producir de forma inmediata.

oQue, de se producir esa exposición, supoña un dano grave para a saúde dos traballadores/as, aínda que este dano non se manifeste de contado.

É dicir, a gravidade refírese ao dano que deriva e a inminencia, exclusivamente á probabilidade da exposición (p. ex.: poderíase considerar como «risco grave e inminente» a probabilidade de exposición inmediata a substancias canceríxenas).

Ante unha situación de risco cualificada como «grave e inminente», a lei obriga o empresario a tomar todo tipo de medidas necesarias para que ese risco grave e inminente desapareza de inmediato. Ademais, para o caso de que o empresario non poida, non saiba ou non queira eliminar o risco, a lei, antepoñendo a tutela da integridade física dos traballadores a calquera outra consideración, recoñece o dereito dos traballadores/as a paralizaren o traballo. Este dereito pode exercerse de tres formas:

PRL, art. 4.4

LPRL, art. 21

Page 57: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 57

oO propio traballador/a interrompe a súa actividade e abandona o lugar de traballo porque considera que a actividade entraña un risco grave e inminente.

oOs representantes dos traballadores/as deciden por maioría paralizar a actividade porque consideran que o empresario non cumpre coas súas obrigas de informar o antes posible e de adoptar todas as medidas para evitar a exposición.

oOs delegados/as de prevención acordan a paralización por maioría cando, no caso anterior, non lle dea tempo a reunirse ao Comité de Empresa.

Nestes dous últimos casos, o acordo de paralización debe ser comunicado inmediatamente á empresa e á autoridade laboral, a cal ha ratificalo ou anulalo en 24 horas.

Só se pode sancionar os traballadores/as ou os representantes dos traballadores/as que interviñeran, de se demostrar mala fe ou neglixencia grave; pola contra, considérase unha infracción moi grave impedir o exercicio deste dereito.

Responsabilidades e sancións

Os incumprimentos das obrigas en materia de saúde laboral xeran distintos tipos de responsabilidades xurídicas que afectan principalmente ao empresario, pero que tamén poden requirirse a directivos e técnicos solidaria o subsidiariamente. Os traballadores/as poden ser tamén suxeitos de responsabilidade con respecto ás obrigas que a lei lles sinala.

1. Código penal

Sanciona as condutas máis claramente agresivas contra a saúde dos traballadores/as:

oMorte e lesións ocorridas por imprudencia ou neglixencia do empresario. Segundo o grao de neglixencia, a conduta cualifícase como delito ou falta.

oInobservancia grave de normas de prevención de riscos laborais con perigo para a vida ou a integridade física dos traballadores/as. Neste caso pódese condenar o empresario aínda que non

LPRL, art. 48.7

Código Penal, arts. 142,152,316,317, 621

Page 58: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN58

se producira o dano, polo mero feito de crear e aceptar unha situación de perigo.

Para esixir responsabilidades penais, calquera interesado ou familiar ha presentar unha denuncia ou unha querela ante o Xulgado de Instrución no prazo de dous meses. En caso de condena, o mesmo xuíz penal impón indemnizar os prexudicados por danos e perdas, dado que da responsabilidade penal deriva sempre outra civil.

2. Código Civil

Establece a obriga de indemnizar o dano ou perda causado por unha actuación imprudente ou neglixente. A responsabilidade civil establecida nestes artigos é máis ampla que a responsabilidade por imprudencia ou neglixencia. É dicir, hai casos nos que a conduta do empresario non merece censura penal, pero si abonda para impoñer a obriga de indemnizar.

3. Lei xeral da Seguridade Social

Se un empresario incumpre gravemente a normativa e, como consecuencia, se produce un accidente de traballo ou unha enfermidade profesional, as prestacións que o traballador/a lesionado/a reciba poderán incrementarse entre un 30% e un 50%, e esta recarga deberá pagala o empresario.

A dita indemnización solicítase ao INSS. Se a resolución é negativa, hai que facer unha reclamación previa e demanda perante o Xulgado do Social. Como medio de proba pódese acudir á Inspección de Traballo e, se esta redactou acta de infracción polo accidente, acompañar o informe ou expediente.

4. Lei sobre infraccións e sancións da Orde social

Tipifica as condutas empresariais que constitúen infracción administrativa da normativa de saúde laboral e fixa as sancións para cada tipo de incumprimento.

As sancións que se poden impoñer a quen comete estas infraccións son:

oInfraccións leves: ata 2.045 euros

oInfraccións graves: ata 40.985 euros

oInfraccións moi graves: ata 817.780 euros

Código Civil, arts. 1101 e seguintes e 1902 e seguintes

LXSS, art. 123

LISOS, arts. 11 a 13

Page 59: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 59

Pola comisión de delitos ou infraccións moi graves en materia de seguridade e saúde no traballo, pódense impoñer adicionalmente limitacións á facultade de contratar coa Administración, suspensión das actividades laborais e peche do centro de traballo.

De se estimar que o empresario está a incumprir as normas de saúde laboral, hai que presentar unha denuncia ante a Inspección de Traballo. Se esta redacta a acta de infracción, farase un seguimento do expediente sancionador.

TIPIFICACIÓN DE INFRACCIÓNS

Incumprimentos Infraccións leves

Infraccións graves

Infraccións moi graves

Normas de prevención xeral ■ ■ ■

Notificación de apertura ■ ■

Limpeza do centro de traballo ■ ■

Integración da prevención o

Avaliación de risco e plan de prevención o

Vixilancia da saúde o

Confidencialidade dos datos médicos o

Rexistro e arquivo de documentación o

Notificación de accidentes de traballo e enfermidades profesionais

■ ■

Ordenación interempresarial ■ ■

Superación de límites de exposición ■ ■

Formación/información a traballadores/as ■ ■

Dereitos de participación e consulta dos delegados/as de prevención

o

Adscrición de traballadores/as a postos de traballo inadecuados

■ ■

Protección da maternidade ou de mozas/mozos

o

Impedir o dereito á paralización por risco grave ou inminente

o

Primeiros auxilios e plans de emerxencia o

Formación e asignación de recursos aos delegados/as de prevención

o

Servizo de Prevención o

Presenza de recursos preventivos ■ ■

oTipificación con independencia das consecuencias para a saúde ou da gravidade do risco■ Tipificación en función da gravidade do dano ou do risco que derive do incumprimento

Page 60: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.
Page 61: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 61

DELEGADOS/AS DE PREVENCIÓN

Que é un delegado/a de prevención?

Os delegados/as de prevención son os representantes dos traballadores/as con funcións específicas en materia de prevención de riscos laborais.

Os dereitos de participación e consulta que a lei lles recoñece aos traballadores/as exércense, en xeral, a través destes delegados/as, aos que se lles atribúe, ademais, unha función de vixilancia e control sobre o cumprimento da normativa de prevención.

Os delegados/as de prevención constitúen unha representación autónoma en materia de saúde laboral en todas as empresas con máis de 5 traballadores/as. É autónoma en canto que a lei lles atribúe unhas competencias e prerrogativas que non dependen do beneplácito empresarial. É dicir, poden exercer as súas funcións por si mesmos. É unha forma óptima de representación sindical dos traballadores/as.

Como se elixe ou designa?

Os delegados e delegadas de prevención desígnanse por e entre os representantes do persoal: os delegados/as de persoal e os membros do Comité de Empresa son os encargados de elixir os delegados/as de prevención entre eles. O número pode variar de 1 a 8, segundo o tamaño da empresa. Porén, por convenio poden establecerse outros sistemas de designación dos delegados de prevención, sempre que se garanta que a facultade de designación corresponde aos representantes do persoal ou aos propios traballadores.

Se no uso desa facultade se elixe ou designa un delegado de prevención que non é delegado de persoal nin pertence ao Comité de Empresa, xorde a dúbida de se esa persoa terá as mesmas garantías ca outra que desempeñaba previamente e por outro motivo (eleccións

LPRL, art. 35.1

LPRL, art. 36.1

LPRL, arts. 33 e 34

LPRL, art. 35.5

Page 62: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN62

na empresa ou na sección sindical) a condición de representantes dos traballadores.5

Tarefas e recursos

A tarefa do delegado/a de prevención é o control das condicións de traballo desde o punto de vista da saúde dos traballadores/as. Este control de riscos esixe algúns coñecementos técnicos pero, sobre todo, require moito entusiasmo. O delegado/a de prevención debe ser un verdadeiro activista da saúde laboral. Para desempeñar ben as súas tarefas necesita:

■ Competencias e dereitos: acceso á información, posibilidade de visitar os postos de traballo, capacidade para investigar os problemas e para facer propostas de solución, canles de consulta e participación, etc.

■ Garantías: os delegados/as de prevención non deben poder ser sancionados polo exercicio das súas competencias, polo que gozan de todas as garantías previstas para os representantes dos traballadores/as.

■ Coñecementos e habilidades: debe ter coñecementos específicos en saúde laboral e desenvolver habilidades para facer ben o seu papel. Esta formación debe correr a cargo da empresa, con medios propios ou utilizando recursos externos, e facerse baixo control sindical.

■ Medios e recursos: para desempeñar as súas funcións, o delegado/a de prevención necesita recursos materiais e tempo. Ademais das «horas sindicais» de que dispón como delegado de persoal, ten dereito a unhas horas suplementarias para algunhas tarefas específicas como:

LPRL, art. 36

LPRL, art. 37; ET, art. 68

LPRL, art. 37.2

LPRL, art. 37.1; ET, art. 68e

5 É unha cuestión de interpretación xurídica moi técnica. Fundamentalmente, a dúbida xorde porque é difícil determinar se o que se di no artigo 37.1 da LPRL: «O previsto no artigo 68 do Estatuto dos Traballadores en materia de garantías será de aplicación aos delegados de prevención na súa condición de representantes dos traballadores», atribúe a condición de representante atendendo ás funcións que desempeña, ou simplemente recorda que estas garantías tenas quen adquirira esa condición noutro proceso (electoral) independente da designación ou elección como delegados de prevención. Por iso, é conveniente que tamén se regulen por convenio e de forma expresa as garantías destes delegados de prevención.

Page 63: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 63

oReunións do Comité de Seguridade e Saúde ou calquera outra convocada polo empresario.

oTempo ocupado en acompañar os técnicos para a avaliación ou control ambiental dos riscos.

oTempo ocupado en acompañar os inspectores de Traballo nas súas visitas ao centro de traballo.

oInvestigación das circunstancias en que se produciron danos á saúde dos traballadores/as.

oFormación en materia preventiva do propio delegado/a.

■ Vías de comunicación: o seu traballo require establecer relacións múltiples, en primeiro lugar cos traballadores/as, pero tamén cos directivos e mandos da empresa, cos prevencionistas ou cos técnicos dos Servizos de Prevención, coa Inspección de traballo.

■ Apoio sindical: estreita relación co conxunto dos representantes de persoal para integrar a saúde laboral na acción sindical global, asesoramento técnico-sindical a través da federación ou organización territorial correspondente, intercambios de experiencias sindicais con outras empresas ou outros delegados/as.

Os incumprimentos empresariais con respecto aos dereitos de información, consulta e participación ou non proporcionar a formación e os medios adecuados aos delegados/as de prevención para o desenvolvemento das súas funcións son considerados infraccións graves.

Dereitos dos delegados/as de prevención

Velaquí os dereitos que a lei lles outorga aos delegados/as de prevención:

■ Inspección: visitar os lugares de traballo e comunicarse cos traballadores/as para vixiar e controlar as condicións de traballo, así como acompañar os técnicos de prevención e os inspectores de traballo nas súas visitas á empresa.

Cando concorran varias empresas nun mesmo centro de traballo, os delegados/as de prevención da empresa titular poderán acompañar os inspectores de traballo así como realizar visitas, comunicándose cos delegados de prevención das outras empresas, ou, de non os haber, cos traballadores, nos temas referidos á coordinación empresarial.

LPRL, arts. 31.2, 33 36.2.a, 40

LPRL, arts. 38.2, 39.3

LPRL, arts. 47.11 e 47.12

LPRL, art. 36.2. e LPRL, art. 36.2.a

RD 171/2004, art. 15.3

Page 64: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

64 GUÍA DEL DELEGADO/A DE PREVENCIÓN

5000

$

Dereito de participación na constitución eestión dos ervi os de revención.

Dereito a ser consultado sobre cuestións queafectan ou poidan afectar a saúde laboral esobre a introdución de novas tecnoloxías.

Dereito a lle formular propostas ao empresariosobre materias relevantes de saúde laboral.

Dereito de enquisa aos traballadores para coñe-cer as súas demandas en materia de saúde laboral.

Dereito a obter do empresario as informa-cións pertinentes en materia de saúde laboral.

Dereito de inspección dos lugares de traballo.

Formación específica en tempo de traballo e senperda de salario.

Dispensa de traballo sen perda de salario paraexercer as funcións de representación dos tra-balladores/as en materia de saúde laboral.

Protección dos delegados/as de prevenciónfronte a represalias ou discriminacións no exerci-cio das súas funcións.

Dereito dos traballadores/as a elixiren osdelegados/as de prevención.

Delegados de prevención: dereitos sindicais

x s z p

Page 65: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 65

■ Información: Información: Recibir a información e documentación que o empresario debe ter obrigatoriamente: plan de prevención, avaliación de riscos e planificación da actividade preventiva, resultados dos controis periódicos e estatísticas da vixilancia da saúde dos traballadores/as, relación de accidentes de traballo ou enfermidades profesionais que causaran unha incapacidade laboral superior a un día.

Ademais, han ser informados da incorporación de traballadores/as de empresas de traballo temporal para estender a eles o seu labor de protección e cando se concerte un contrato de prestación de obras ou servizos entre empresas.

En relación co Servizo de Prevención, teñen dereito a ser informados da memoria e programación anual das súas actividades así como dos informes das auditorías.

A Inspección de Traballo debe informar tamén das súas actuacións os delegados/as de prevención e mais dos requirimentos formulados ao empresario.

■ Asesoramento: Segundo a lei, a función dos Servizos de Prevención é asesorar tanto o empresario como os traballadores/as e os seus representantes, polo que os delegados/as de prevención deben poder acudir a estes servizos para solicitar asistencia técnica.

■ Consulta: O empresario deberá consultar, coa debida antelación, calquera acción que poida repercutir de forma significativa na saúde dos traballadores/as e especificamente todas as decisións relativas a:

oOrganización do traballo e introdución de novas tecnoloxías.oOrganización do sistema e plans de prevención.oModalidade do Servizo de Prevención e concertación da

actividade preventiva.oProcedemento de avaliación de riscos que se utilizará na

empresa.oPlan de seguimento e control das medidas preventivas.oTipo de probas de vixilancia da saúde.oDesignación de traballadores/as encargados das medidas de

emerxencia.oProcedementos de información aos traballadores/as.oElaboración da documentación obrigatoria sobre saúde e

seguridade.oProxecto e organización da formación en materia preventiva.

LPRL, art.36.2.b

LPRL, art. 28.5 RD 216/1999, ETT RD 171/2004, art. 15.1

LPRL, art. 39.2.d RSP, art. 20.2

LPRL, art. 40.3 LPRL, art. 43.2

LPRL, art. 31.2

LPRL, arts. 36.1.c e 33;

RSP, arts. 1.2, 3.2 e 16.2

Page 66: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN66

Os delegados/as de prevención de empresas titulares nas que concorran outras empresas deben ser consultados sobre a organización do traballo derivada da concorrencia doutras empresas no centro de traballo, na medida en que repercuta na seguridade e saúde dos traballadores.

Nestes casos, os delegados/as de prevención deben emitir o seu informe no prazo máximo de 15 días hábiles ou o máis axiña posible, en caso de urxencia.

Tamén se require un informe previo dos representantes dos traballadores/as para determinar en que casos debe ser obrigatoria para o traballador/a a vixilancia da saúde.

■ Proposta: Poden formularlle propostas ao empresario e ao Comité de Seguridade e Saúde solicitando a adopción de medidas de prevención e de mellora dos niveis de seguridade e saúde. A decisión negativa do empresario a estas propostas terá que ser motivada.

Este dereito recoñécese igualmente nos casos de concorrencia de varias empresas nun mesmo centro de traballo en canto á coordinación de actividades preventivas.

■ Coordinación: En caso de subcontratas, poderanse facer reunións conxuntas de delegados/as de prevención e empresarios das empresas que concorren a un mesmo centro de traballo, así como calquera outra medida de actuación coordinada para a organización conxunta da prevención.

■ Denuncia: Acudir á Inspección de Traballo cando consideren que as medidas adoptadas polo empresario non son suficientes para garantir a saúde e seguridade no traballo.

■ Paralización de traballos: En caso de risco grave e inminente, os delegados/as de prevención poden acordar a paralización de traballos, por maioría dos seus membros, cando non sexa posible reunir coa urxencia necesaria o órgano de representación do persoal.

Ademais de todo o anterior, os delegados/as de prevención de empresas con menos de 50 traballadores/as asumen as funcións que a lei lles atribúe aos Comités de Seguridade e Saúde.

Delegados/as de prevención sectoriais

Aínda que o recoñecemento da figura do delegado/a de prevención é un grande avance, hai situacións en que esta canle de participación

RD 171/2004, art. 15.2

LPRL, art. 36.3

LPRL, art. 22.1 parágrafo 2.º

LPRL, art. 36.2.f LPRL, art. 36.4

RD 171/2004, art. 15. 3

LPRL, art. 39.3; RD 171/2004, art. 16

LPRL, art. 40.1

LPRL, arts. 36.2.g e 21.3

LPRL, art. 36.1

Page 67: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 67

non resulta operativa. Tal é o caso especialmente dos sectores ou actividades dominados pola precariedade ou de empresas de reducido tamaño ou nas que impera a desregulación de feito das relacións laborais. Estas circunstancias dificultan a representación sindical en xeral e, polo tanto, as posibilidades dunha actividade preventiva baseada na dita representatividade.

Fronte a esta situación, e recollendo a experiencia doutros países, especialmente nórdicos, desde os sindicatos temos propugnado a figura do delegado/a de prevención sectorial ou territorial como forma de asegurar a intervención sindical externa nestas circunstancias.

A Lei de prevención de riscos laborais permite que a negociación colectiva cree un sistema de representación distinto do que vimos ata o de agora, que se caracteriza pola súa estreita conexión co centro de traballo e/ou a empresa e que esixe a existencia previa de representantes unitarios dos traballadores.

a súa creación nos convenios sectoriais ou de ámbito xeográfico limitado. A fórmula máis viable parece ser a de crear unha comisión de seguimento do convenio con competencias específicas en materia de prevención de riscos laborais. Isto posibilita a creación dunha especie de delegados/as de prevención que estenden a súa actuación a todo o sector de actividade ou o territorio que abrangue o convenio. Deste modo conséguese que os traballadores/as das empresas nas que non se puideron realizar eleccións sindicais accedan a un maior nivel de tutela.

Exemplos deste tipo de acordos son o Convenio da Construción de Asturias e a Comisión Mixta de Saúde Laboral de Navarra. No caso de Asturias recóllese unha comisión de catro persoas designadas de forma paritaria pola patronal e os sindicatos para velar polo cumprimento da Lei de prevención de riscos laborais nas máis de dúas mil empresas da construción desta comunidade autónoma. No de Navarra, a Comisión Mixta acordou crear a figura do delegado para a prevención de riscos laborais na Comunidade Foral de Navarra, sendo designados dous por cada organización das que a compoñen (CCOO, UGT e a confederación de empresarios) e sendo o seu ámbito de actuación as empresas nas que non hai representación sindical ou esta está moi minguada.

LPRL, art. 35.4.

Page 68: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN68

Deber de sixilo profesional

A Lei de prevención de riscos laborais obriga o delegado/a de prevención a observar sixilo profesional respecto das informacións a que tivese acceso como consecuencia da súa actuación na empresa.

Isto significa que os delegados/as de prevención non poden utilizar as informacións ás que teñen dereito polo seu cargo para finalidades distintas das que motivaron o acceso a elas.

É dicir, mentres a información circule para controlar o cumprimento da normativa, denunciar incumprimentos, propoñer ou negociar melloras, aumentar o coñecemento dos traballadores/as sobre os riscos aos que están expostos ou para, de calquera outro xeito, mellorar os niveis de protección existentes, non hai infracción do deber de sixilo.

O que si constituiría unha infracción sería divulgar esa información coa soa finalidade de prexudicar a empresa, debilitando inxustificadamente a súa posición no mercado. Por pór un exemplo, mentres se use o coñecemento da fórmula da Coca-Cola para mellorar a saúde das persoas que interveñen na súa fabricación, aínda que sexa denunciando á Autoridade Laboral que se utilizan produtos tóxicos, todo é correcto. Pero se esa fórmula se divulga entre os demais fabricantes de bebidas gasosas para que a poidan copiar e afundir a Coca-Cola, hai unha infracción do deber de sixilo.

O incumprimento do deber de sixilo é una falta laboral que pode ser sancionada polo empresario. Co fin de evitar indefinicións a este respecto, é conveniente regular, no convenio ou mediante acordos, as cuestións obxecto de sixilo profesional de forma que non se obstaculice o dereito a difundir entre os traballadores/as a información sobre os riscos.

Sobre as responsabilidades do delegado/a de prevención

Se nunha empresa ocorre un accidente e alguén resulta lesionado, é responsable o delegado/a de prevención?, pódeselle esixir, por razón do seu cargo, unha indemnización ou impoñerlle unha sanción penal como aos empresarios? A resposta a estas preguntas debería ser «non».

LPRL, art. 37.3

LPRL, art. 36.1 LPRL, arts. 37.3 e 37.4

Page 69: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 69

A responsabilidade, sexa civil ou penal, xorde cando se incumpre a obriga de facer algo ou de observar a dilixencia debida. Quen ten que garantir a saúde, o «debedor de seguridade», a persoa sobre quen recae a obriga de asegurar que o traballo non prexudica a saúde, é o empresario, non o delegado/a de prevención. O delegado/a de prevención, como tal, non ten obrigas preventivas, senón dereitos e facultades. Non exercitar un dereito ou usar de forma defectuosa unha facultade non xera responsabilidade.

A responsabilidade ten moito que ver coa facultade de tomar decisións. Posto que esa facultade é exclusiva do empresario, súas son as responsabilidades. A responsabilidade ten que ver, ademais, coa capacidade de detectar erros e/ou situacións potencialmente perigosas que hai que corrixir. Esa capacidade do empresario presúmese que a ten, está obrigado a tela; o delegado/a de prevención, non.

Hai dúas situacións, porén, que poden requirir unha reflexión específica. Referímonos á responsabilidade na que pode incorrer o delegado/a de prevención se viola o sixilo profesional ou se usa indebidamente a facultade de paralizar o traballo.

Xa dixemos que a violación do sixilo profesional é unha falta laboral que pode ser sancionada polo empresario. En canto á paralización de traballos, a Lei de prevención de riscos laborais establece que tanto os traballadores/as como os seus representantes poden ser censurados polo uso que fagan dese dereito só se se proba que obraron con mala fe ou cometeron neglixencia grave. É unha regulación que pretende facilitar un uso efectivo do dereito de paralización, impedindo que unha actuación desacertada pero levada a cabo de boa fe sexa sancionable. De mediar mala fe ou neglixencia grave, cometeríase unha infracción laboral, sancionable polo empresario.

En ambos os casos, se a actuación do delegado/a de prevención ocasionou un dano ao empresario, este pode reclamar civilmente unha indemnización dos danos e prexuízos que sufriu. Pero iso non é nada distinto do que lle pode ocorrer a calquera persoa que, por neglixencia, lle ocasiona un dano a outra.

A verdadeira responsabilidade específica dun delegado/a de prevención é de carácter sindical. Se non desempeña ben o seu papel, pode ser revogado ou non renovar no cargo. E esa responsabilidade só poden esixila os seus representados, é dicir, os demais traballadores/as da empresa.

Page 70: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN70

Actuación do delegado de prevención ante un accidente de traballo

O delegado de prevención debe prestar unha atención especial aos accidentes de traballo que ocorran na súa empresa. Tamén debe estar atento a aqueles incidentes que, aínda que no produzan lesións, sinalan a existencia dun risco que para outra ocasión pode materializarse danando a saúde dalgún traballador.

A actuación do delegado de prevención neses supostos pode sintetizarse nos pasos que ilustramos a seguir:

1. Coñecemento do accidente. Unha vez ocorra o accidente, o empresario ten a obriga de informar del o delegado de prevención. No caso dos incidentes (sen danos persoais), pode chegar a ser difícil coñecelos porque normalmente nin sequera a empresa os ten en conta, e son estes incidentes os que nos van levar moitas veces a evitar os futuros accidentes. Unha proposta para controlar estes incidentes é crear unhas canles de comunicación na empresa mediante notas comunicativas cunha breve descrición ao delegado de prevención dos encargados de cada departamento ou taller.

2. Investigación. A investigación do accidente correspóndelles aos técnicos de prevención da empresa, e o delegado de prevención ten dereito a coñecer esa investigación. Tamén pode presentarse no lugar dos feitos e realizar el mesmo unha pequena investigación, mediante entrevistas co propio accidentado e os seus compañeiros. É conveniente realizar esta investigación canto antes, para que non se nos escape detalle ningún.

3. Rexistro. O delegado de prevención debe ter arquivada toda a documentación relativa aos accidentes de traballo que se produciron na empresa. Esta documentación ten un gran valor e utilidade á hora de lles facer o seguimento, estudos dos tipos de accidentes máis frecuentes, propostas ao empresario para a mellora da seguridade na empresa, etc.

4. Proposta de medidas. Unha vez investigado o accidente e coñecidas as súas causas, o delegado de prevención pode propoñerlle ao empresario a adopción de medidas que eviten futuros accidentes. Non obstante, é conveniente que contacte co sindicato para contrastar as medidas que se van propoñer.

LPRL, art. 36.2.b

Page 71: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 71

5. Seguimento do accidentado. O delegado de prevención debe prestar o seu apoio ao traballador accidentado ata que se encontre en condicións adecuadas para realizar o seu traballo. Hai que ter en conta que o traballador está pasando por unha situación non desexada de necesidade e pódese sentir desamparado en numerosas cuestións que lle poden xurdir durante o seu período de baixa: unha posible alta cando aínda non se atopa en condicións de traballar, o esgotamento do prazo de incapacidade temporal, a posibilidade de solicitar unha incapacidade permanente, a recarga nas prestacións por falta de medidas de seguridade, etc. Para calquera dúbida nestas cuestións, ponte en contacto cos servizos xurídicos do sindicato.

6. Información aos traballadores. Debe poñerse en coñecemento de todos os traballadores da empresa o feito do sinistro.

Naqueles casos en que o accidente sexa grave ou mortal, ademais:

– Ha de paralizarse de contado a actividade que se estivera realizando.

– Hai que informar do accidente os responsables da empresa e os representantes sindicais.

– Os representantes sindicais deben avisar ao momento a policía e o sindicato.

– Os representantes sindicais deben procurar que o escenario do accidente permaneza intacto ata a intervención da policía ou do xuíz, en caso de morte, ou do sindicato.

– Os servizos xurídicos do sindicato exercerán a acción popular ou particular para aseguraren a depuración de responsables e obter a debida compensación por danos.

Guía de autoavaliación

Relación cos traballadores e traballadoras SÍ NON

nSaben que es delegado/a de prevención? r r

nInfórmalos regularmente das túas actuacións? r r

nTransmíteslles informacións sobre os riscos aos que están expostos? r r

Page 72: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN72

nRecolles os seus puntos de vista sobre os problemas de saúde e seguridade? r r

nPreocúpaste das condicións de traballo dos traballadores/as temporais? r r

nPromoves e/ou participas na organización da formación preventiva dos traballadores/as? r r

nOcúpaste de traballadores/as de empresas contratadas ou subcontratadas que non contan con delegados de prevención propios? r r

Investigación e control das condicións de traballonFas visitas de observación aos lugares e postos de traballo? r r

nIndagas as causas dos incidentes, os accidentes ou os danos á saúde dos traballadores/as? r r

nRequires da empresa a información legal ou técnica que precisas? r r

nSolicitas datos estatísticos sobre accidentes de traballo, enfermidades profesionais, absentismo por enfermidade ou resultados da vixilancia da saúde? r r

nEstás presente nas medicións ou avaliacións do ambiente de traballo e solicitas os resultados? r r

nSolicitas asesoramento técnico cando o necesitas? r r

nNo caso de existiren empresas contratadas ou subcontratadas: fas visitas para controlar as condicións de traballo derivadas da concorrencia de actividades? r r

ParticipaciónnFaslle propostas á empresa para mellorar as condicións de

traballo? r r

nSolicítaslle xustificación á empresa cando responde negativamente ás túas propostas? r r

nDenuncias os incumprimentos empresariais ante a Inspección de Traballo? r r

nParticipas activamente no plan de prevención, na avaliación de riscos e na planificación da actividade preventiva? r r

nControlas a eficacia das medidas de prevención que se aplican? r r

nEsixes ser consultado sistematicamente pola empresa sobre calquera tema relacionado coa saúde laboral? r r

CoordinaciónnCoordínaste co resto de delegados/as de prevención da

empresa? r r

nInformas das túas actividades o resto de representantes de personal? r r

nCoordínaste cos delegados/as de prevención das contratas e subcontratas? r r

Page 73: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 73

COMITÉS DE SEGURIDADE E SAÚDE

Que son e para que serven?

O Comité de Seguridade e Saúde é o órgano de participación interno da empresa para a consulta regular e periódica da política de prevención, e debe constituírse en todas as empresas ou centros de traballo que conten con 50 ou máis traballadores/as. Está composto polos delegados/as de prevención e un número igual de representantes designados polo empresario. É, polo tanto, un órgano de participación colexiado e paritario.

En empresas con varios centros de traballo, pódese acordar a creación de Comités Intercentros.

O Comité de Seguridade e Saúde destínase á consulta regular e periódica das actuacións preventivas da empresa e debe reunirse trimestralmente como mínimo, ou cando o solicite algunha das dúas partes que o compoñen. O Comité dotarase a si mesmo de normas de funcionamento de seu.

É, polo tanto, un órgano consultivo. Isto significa que pode emitir opinións, pero non tomar decisións nin adoptar acordos vinculantes para as partes nel representadas, salvo que por convenio se establecese outra cosa. A súa función é facilitar o intercambio de puntos de vista entre as partes, creando un foro estable de diálogo ordenado.

Non obstante, cando os representantes da empresa no Comité de Seguridade e Saúde teñen capacidade decisoria, é máis factible establecer unha verdadeira negociación no seu seo e, se é o caso, chegar a compromisos efectivos sen prexuízo dunha ratificación posterior dos acordos por parte das persoas que, conforme o establecido no Estatuto dos Traballadores, teñen capacidade para negociaren e obrigárense no ámbito da empresa: o empresario dunha parte e os representantes dos traballadores/as ou as seccións sindicais doutra.

LPRL, art. 38

LPRL, art. 38.2

LPRL, art. 38.3

Page 74: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN74

Funcións e facultades

Ao Comité de Seguridade e Saúde atribúenselle as seguintes funcións e facultades:

oParticipar na elaboración, desenvolvemento e avaliación dos plans e programas de prevención.

oDiscutir, antes da súa posta en práctica, os proxectos en materia de organización do traballo e introdución de novas tecnoloxías, no referente á súa incidencia na prevención de riscos.

oDebater e, se for o caso, acordar os criterios que se han ter en conta para a selección do Servizo de Prevención alleo, así como as características técnicas do concerto.

oPromover iniciativas de prevención e mellora das condicións de traballo.

oInformar a memoria e programación anual dos Servizos de Prevención.

oVisitar o centro de traballo para coñecer directamente a situación relativa á prevención de riscos.

oAcceder a toda a información e documentación necesaria para o desenvolvemento das súas funcións.

oAnalizar os danos á saúde co fin de avaliar as súas causas e propoñer medidas preventivas.

Os delegados/as de prevención poden solicitar que técnicos da súa confianza alleos á empresa, outros delegados/as sindicais ou traballadores/as con especial cualificación ou información participen con voz e sen voto nas reunións do Comité de Seguridade e Saúde.

Os Comités de Seguridade e Saúde de empresas que desenvolvan a súa actividade nun mesmo centro de traballo poden acordar a realización de reunións conxuntas.

Como constituír o Comité de Seguridade e Saúde?

Se nun centro de traballo existe a obriga de formar un Comité de Seguridade e Saúde, ben sexa por lei ou por acordo de convenio, o primeiro é esixir que se constitúa. Debe solicitarse por escrito e, se nun prazo razoable non se obtén unha resposta positiva, pódese presentar unha denuncia á Inspección de Traballo.

RSP, art. 16.2

LPRL, art. 39

LPRL, art. 38.2

LPRL, art 39.4

LPRL, art. 38

Page 75: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 75

Respecto á súa composición, debe ser paritario: igual número de representantes da empresa que de delegados/as de prevención. É evidente que a empresa pode designar libremente os seus representantes, pero hai que procurar, para que o Comité sexa operativo, que estes teñan capacidade de decisión abonda.

Unha práctica moi estendida nas empresas é a de nomear como representantes da dirección no Comité de Saúde e Seguridade técnicos ou membros do Servizo de Prevención. Aínda que na letra da lei non hai nada que o contraveña, o certo é que esta actitude comporta unha dobre perversión do espírito da lei: por un lado, dificulta o principio de integrar a prevención na xestión empresarial, toda vez que deriva a técnicos especializados responsabilidades da dirección da empresa, afondando no modelo «sidecar» que rexeitamos.

Por outro, inhabilita de feito os membros do Servizo de Prevención para exerceren a función de asesoramento ás partes que a lei lles encomenda e que presupón a imparcialidade.

Facer funcionar o Comité

Unha vez constituído, as partes teñen que acordar unhas normas de funcionamento. Un regulamento interno cuxas cláusulas deben constar por escrito. Estas son algunhas ideas ao respecto:

■ Distribuír os cargos de presidente/a e secretario/a entre as partes: un para a empresa e o outro para os delegados/as (poden ser rotatorios).

■ A representación do Comité deberá ser sempre de carácter mixto con presenza de, polo menos, un membro de cada unha das partes.

■ As reunións deben convocarse por escrito, coa orde do día e con suficiente antelación para poder preparalas.

■ En todas as reunións trimestrais, a empresa debe presentar un informe sobre a evolución do plan de prevención, incluíndo os resultados dos controis ambientais ou da vixilancia da saúde, as estatísticas sobre accidentes de traballo ou enfermidades profesionais, así como sobre a incidencia de enfermidades que ocasionaran baixas laborais.

■ Ademais das reunións trimestrais regulamentarias, convocaranse reunións extraordinarias ante circunstancias como:oaccidentes ou danos graves

LPRL, art. 38.2

RSP, art. 1

LPRL, art. 31.2

LPRL, art. 38.3

Page 76: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN76

oincidentes con risco graveosancións por incumprimentosodenuncias por problemas medioambientaisotarefas puntuais especialmente perigosas

■ Reunión anual extraordinaria para facer balance do plan de prevención e das actividades preventivas, e informar a memoria e programación do Servizo de Prevención.

■ Redactarase a acta de cada reunión, na que se recollerán todos os asuntos tratados, os acordos adoptados cos puntos e motivos de discordancia así como os prazos e responsables de levar a cabo as tarefas acordadas.

■ Débeselles dar publicidade entre os traballadores/as ás reunións e acordos do Comité, de xeito que calquera traballador/a poida facer chegar as súas queixas e propostas, ben persoalmente ou por escrito.

■ Considerar a posibilidade de constituír grupos de traballo para tratar problemas específicos, nas mesmas condicións que se fixan para as reunións do Comité no artigo 38.2 parágrafo 3.º da Lei de prevención de riscos laborais.

■ Compromiso da empresa de dotar de recursos propios o Comité segundo as necesidades: financiamento, despacho, etc.

Unha vez que estea constituído o Comité de Saúde e Seguridade e se dispón dun regulamento, o problema é conseguir que funcione, que sexa operativo. Para iso deben terse presentes algunhas cuestións e recomendacións:

■ Procurar que os asuntos non «apodrezan» enriba da mesa; fixaranse sempre prazos para os acordos e decisións.

■ Levar ao Comité os asuntos verdadeiramente importantes e non enredar con problemas que poden resolverse na propia sección ou no posto de traballo.

■ Máxima transparencia: informar sistematicamente os traballadores/as de todo o que acontece no Comité.

■ Promover fórmulas para aumentar a participación dos traballadores/as: caixa de suxestións, formularios para formular queixas ao Comité ou para esixir que visite o posto de traballo, etc.

■ Non permitir que a empresa derive as súas responsabilidades cara a un órgano consultivo como é o Comité.

Page 77: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 77

SERVIZOS DE PREVENCIÓN

Que é e para que serve un Servizo de Prevención?

Para facer fronte ao seu deber de prevención, o empresario necesita contar cunha serie de coñecementos técnicos que non sempre ten.

Isto non é novo. Tamén ocorre con respecto a outras obrigas, como por exemplo as fiscais. Non é esixible que todo empresario sexa un experto en fiscalidade, pero a súa eventual falta de coñecementos non o exime da súa responsabilidade. Por iso, cando o considera necesario, recorre a un servizo especializado.

En materia de prevención, a cuestión é moi similar. Hai tarefas preventivas relativamente sinxelas, que non requiren grandes coñecementos e que pode realizar o empresario cos seus propios medios. Hai outras, porén, que pola súa complexidade requiren unha asistencia especializada.

Aínda que, como dixemos, a prevención debe integrarse na xestión empresarial e debe ser asumida por toda a dirección da empresa, isto non é suficiente e hai que dedicar uns recursos específicos a esta tarefa. Cando os recursos requiridos son de carácter especializado, é cando se fala propiamente de Servizos de Prevención.

Poderiamos dicir que un Servizo de Prevención non é máis que a maneira de organizar os recursos técnicos necesarios para levar adiante as actividades preventivas nunha empresa.

Esas actividades poden ser moi variadas, polo que se requiren expertos en diversos campos. Por iso dicimos que un Servizo de Prevención debe ser multidisciplinario. As especialidades preventivas que se consideran básicas na nosa lexislación para a constitución deste tipo de servizos son catro: medicina do traballo, seguridade no traballo, hixiene industrial e, por último, a ergonomía e psicosocioloxía aplicada.

LPRL, art. 31.1

LPRL, art. 14.2 RSP, art. 10

LPRL, art. 31.2

LPRL, art. 31.4

LPRL, art. 34.c

Page 78: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN78

Segundo a lei, os distintos expertos do Servizo de Prevención deben coordinarse entre si para realizaren as funcións relacionadas co deseño de postos de traballo, a identificación e avaliación de riscos, a elaboración de plans de prevención e o desenvolvemento da formación.

Como o seu propio nome indica, estes servizos non se orientan á asistencia sanitaria senón á prevención. Trátase, polo tanto, de algo ben diferente dos tradicionais servizos médicos de empresa formados só por profesionais sanitarios e dedicados á atención médica. Eses servizos foron especificamente derrogados.

Hai que insistir no carácter asesor dos servizos de prevención. A súa función é dar apoio técnico aos empresarios e representantes dos traballadores/as para a organización da prevención na empresa.

Os servizos de prevención non son a única alternativa para o empresario. Segundo a lei, este pode, en determinadas circunstancias, asumir persoalmente a actividade preventiva ou designar para isto traballadores adecuadamente capacitados. Se estes recursos non abondan, é cando está obrigado a recorrer a un Servizo de Prevención, é dicir, a unha organización preventiva especializada.

O empresario só pode asumir persoalmente a actividade preventiva en empresas de menos de seis traballadores que non se consideren de especial perigosidade e sempre que teña a capacitación necesaria e estea presente de forma habitual no centro de traballo. En ningún caso poderá realizar directamente a vixilancia da saúde, polo que sempre deberá contratar un Servizo de Prevención, ao menos para esta actividade.

Para garantir a independencia, tanto dos membros dos servizos de prevención como dos traballadores designados para realizaren funcións preventivas, a lei asegúralles as mesmas garantías ca as que lles outorga aos representantes dos traballadores/as.

Funcións

Velaquí as principais funcións dun Servizo de Prevención:

1. Promover a xestión integrada da prevención na empresa. Os servizos de prevención deben representar un papel de promotores da integración dos criterios de prevención en todos os ámbitos

LPRL, art. 30.1

RSP, Disp. Derrogatoria única

RSP, arts. 15.2 e 18.2.a

LPRL, art. 31.2

LPRL, art. 30.5

LPRL, art. 30.2; RSP, art. 12

LPRL, art. 31.2

RSP, art. 11

LPRL, art. 30.4; ET, arts. 56.4 e 68.a, 68.b e 68.c

LPRL, art. 31.3

Page 79: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 79

de decisión da empresa: formando os mandos da empresa, identificando riscos, proporcionando información para evitalos, axudando a deseñar postos e locais de traballo, asesorando na elección de equipos ou materiais. En definitiva, asesorando e prestando o seu apoio no deseño, implantación e aplicación dun plan de prevención de riscos laborais adaptado á empresa.

2. Avaliar os riscos. Esta é unha das funcións xenuínas dun servizo de prevención: avaliar os riscos e posibilitar que a toma de decisións sobre medidas preventivas se faga con fundamento, rigor e coñecemento da realidade tanto pola parte empresarial como pola dos delegados/as.

3. Vixiar o ambiente e as condicións de traballo. Determinadas situacións de risco requiren, ademais das medidas de control, unha vixilancia periódica para detectar posibles insuficiencias ou deterioracións, situacións anómalas ou simplemente para asegurarse de que todo marcha ben. O Servizo de Prevención debe ter un plan de control periódico das condicións de saúde e seguridade.

4. Vixiar a saúde dos traballadores/as. A vixilancia da saúde debe ser un instrumento integrado na planificación da actividade preventiva. Loxicamente, esta actividade correspóndelles aos profesionais sanitarios do Servizo de Prevención. Porén, e salvando a confidencialidade, a información sobre indicadores sanitarios serve ao resto do equipo para identificar riscos ou detectar insuficiencias preventivas. Pola súa vez, os datos sobre riscos no ambiente de traballo permítenlle ao médico programar unha vixilancia específica da saúde dos traballadores/as expostos.

5. Mantener rexistros de datos ambientais e sanitarios. O Servizo de Prevención debe recoller sistematicamente datos que permitan analizar a evolución dos problemas e establecer novas relacións entre risco e dano. Isto, ademais, facilitará a obriga empresarial de xustificar documentalmente ante as autoridades o cumprimento do deber de prevención.

6. Proporcionar formación e información. A información e a formación dos traballadores/as son un elemento integrante do deber empresarial de protección da saúde. O asesoramento para a planificación destas actividades así como a súa realización fai parte das tarefas do Servizo de Prevención en conxunto.

LPRL, 31.3.a RSP art. 19.2

LPRL, art. 31.3.b

LPRL, art. 31.3.c; RSP, art. 3.1.b

LPRL, art. 31.3.f; RSP, art. 37.3

RSP, arts. 5.1 e 37.3.f

LPRL, art. 23; RSP, art. 7

LPRL, arts. 18 e 19

LPRL, art. 31.3.d

Page 80: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN80

7. Adaptar os postos de traballo. A adaptación do posto de traballo ás capacidades do traballador/a é outro precepto preventivo e unha das tarefas de prevención máis concretas que debe abordar o Servizo de Prevención, integrando as achegas dos distintos expertos.

8. Coordinarse co sistema público de saúde. A integración de todas as actuacións de atención á saúde fai necesario que os servizos de prevención se coordinen co sistema público de saúde, proporcionando información para atender mellor os traballadores que necesiten asistencia sanitaria, executando nas empresas as accións de promoción da saúde deseñadas polo sistema público de saúde ou facilitando os datos sobre riscos laborais que permitan unha maior intervención pública na prevención.

9. Prestar os primeiros auxilios. Como xa se dixo, a asistencia médica non é propiamente unha función do Servizo de Prevención, senón que corresponde ao sistema público de saúde. Non obstante, é lóxico que ante unha urxencia, ben sexa por accidente ou por outro problema de saúde, os profesionais sanitarios do Servizo de Prevención atendan en primeira instancia o traballador/a que o necesite.

10. Estar presentes na empresa en determinados casos. En ocasións requírese presenza física dos recursos preventivos na empresa (ver páx. 49), pola especial perigosidade de certas actividades ou procesos, xa sexa establecida regulamentariamente, por requirimento da Inspección de Traballo ou pola concorrencia de operacións diversas que poidan agravar ou modificar os riscos. No caso de concorreren diferentes recursos preventivos, estes deberán colaborar entre si. Aínda que caiban outras solucións, o normal é que o Servizo de Prevención asuma esta función.

Como se constitúe un Servizo de Prevención?

A organización dos recursos que constitúen un Servizo de Prevención pode realizarse segundo distintas modalidades.

Se o empresario organiza directamente un departamento na propia empresa para que realice as actividades de prevención, falamos de Servizo de Prevención propio. Neste caso, os membros do Servizo de Prevención son empregados/as da empresa, a cal asume a organización da prevención con seus propios medios.

LPRL, art.15.1.d

RSP, arts. 4.1.b e 4.2.c

LPRL, art. 11

RSP, cap. VII

LPRL, art. 31.3.e;RPS, art. 37.3.h

LPRL, art. 32 bis; RSP, art. 22 bis

LPRL, art. 30.1; RSP, art. 10

RSP, art. 14

Page 81: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 81

Se se contrata a realización das actividades de prevención cunha entidade ou empresa externa, falamos de Servizo de Prevención alleo. Neste caso, o empresario non contrata directamente o persoal do Servizo de Prevención, nin o dota de recursos, nin intervén na organización do traballo do servizo. Simplemente acode ao mercado para contratar a realización dunha actividade á que está obrigado por lei. Nesta modalidade, un Servizo de Prevención pode atender diferentes empresas, polo que debe contar con recursos suficientes para cubrir as necesidades de todas elas.

Hai unha terceira modalidade. Diferentes empresarios con algún tipo de vinculación (actividades nun mesmo centro, proximidade xeográfica, pertenza a un mesmo sector produtivo o grupo empresarial) poden poñerse de acordo para organizaren conxuntamente un único Servizo de Prevención que atenda a todas as súas empresas. Fálase entón de Servizo de Prevención mancomunado. Este Servizo de Prevención só pode desenvolver as súas actividades para as empresas que participan na súa constitución.

En principio, o empresario é quen ten a facultade de decidir de que xeito vai organizar os recursos para a prevención de riscos no traballo, sempre segundo as necesidades e cun criterio de suficiencia. A lei, porén, pon algunhas restricións que condicionan a elección dunha modalidade concreta de Servizo de Prevención.

A primeira limitación refírese ao tamaño da empresa. Se unha empresa é especialmente grande, de máis de 500 traballadores/as, ou ten polo menos 250 traballadores/as e realiza unha actividade que se considera potencialmente perigosa, o empresario debe constituír un Servizo de Prevención propio ou mancomunado.

Nas empresas de menor tamaño, se o empresario decide acudir a un Servizo de Prevención alleo deberá consultar esta decisión cos representantes dos traballadores antes de adoptala. Ademais, «os criterios para ter en conta na selección da entidade coa que se vaia concertar o dito servizo, así como as características técnicas do concerto, debateranse e, se é o caso, acordaranse no seo do Comité de Seguridade e Saúde da empresa». A opción por un Servizo de Prevención alleo require, ademais, concertar por escrito a prestación. Os servizos mancomunados, pola súa banda, deben establecerse mediante un acordo de constitución. A decisión de constituír un Servizo de Prevención mancomunado debe ser obxecto de consulta cos representantes dos traballadores, e as condicións do seu funcionamento debateranse no seo dos comités de seguridade e saúde, en cada unha das empresas afectadas.

RSP, art. 16

RSP, art. 21

RSP, art. 14.a

RSP, art. 14.b

RSP, art. 16.2

RSP, art. 20

RSP, art. 21

Page 82: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN8282 GUÍA DEL DELEGADO/A DE PREVENCIÓN

Organización de recursos preventivos: esquema xeral

Recursos

Traballadores designados (1)

¿Insuficientes?

¿Insuficientes?

Servizo de prevención

Propio ou mancomunado Alleo

(1) esario pode asumir fun-cións preventivas en empresasde menos de seis traballadores sese cumplen determinadas condi-cións.

(2) En caso de constitu��ír ou concertarun Servizo de Prevención non éobrigatoria a designación de tra-balladores, aínda que pode ser unhaopción desexable, sobre todocomo complemento dos Servi-os de Prevención a eos o man-

comunados.

o�� empr

z ll u

GUÍA DEL DELEGADO/A DE PREVENCIÓN 83

� Empresas de menos de seis traballadoresque non desenvolvan actividades especial-mente perigosas.

centro de traballo e ter a capacidadenecesaria. Nunca pode levar a cabo avixilancia da saúde.

Organización de recursos preventivos:

Empresario:

� Poden designarse en todas as empresas.� Non é obrigatorio designalos se se

optou por unha das outras modalidades.� Teñen que ser suficientes en número e contar

coa capacidade, os medios e o temponecesarios para realizar as súas funcións.

� os traballadores designados non deben ser,baixo ningún concepto, delegados de pre-vención. Non é bo mezclar funcións derepresentación co desempeño defuncións técnicas de confianza da empresa.

Traballadores designados:

� Empresas de máis de 500 traballadores.� Empresas de máis de 250 traballadores que

desenvolvan actividades especialmente peri-gosas.

� Empresas que voluntariamente opten poresta modalidade.

� A requerimento da autoridade laboral porrazónes de perigosidade ou sinistralidade.

Servizo de Prevención propio:

� Empresas que desenvolvan actividades nunmesmo centro, edificio, polígono ou área xeo-gráfica limitada.

� Empresas pertencentes a un mesmo sectorprodutivo ou grupo empresarial.

� Teñen consideración de Servizo dePrevención propio.

Servizo de Prevención mancomunado:

� Empresas que, sen estaren obrigadas a cons-tituír un Servizo de Prevención propio, pre-firan esta modalidade ás outras posibles.

� Empresas que, optando por cal-quera das outras modalidades, non asumiran actividades cuxa execución encar-gan ao Servizo de Prevención alleo.

� A requerimiento da autoridade laboral porrazóns de perigosidade ou sinistralidade.

Servizo de Prevención alleo:

que modalidade para a miña empresa?

�o empresario debe estar habitualmente no

Page 83: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 83GUÍA DEL DELEGADO/A DE PREVENCIÓN 83

� Empresas de menos de seis traballadoresque non desenvolvan actividades especial-mente perigosas.

centro de traballo e ter a capacidadenecesaria. Nunca pode levar a cabo avixilancia da saúde.

Organización de recursos preventivos:

Empresario:

� Poden designarse en todas as empresas.� Non é obrigatorio designalos se se

optou por unha das outras modalidades.� Teñen que ser suficientes en número e contar

coa capacidade, os medios e o temponecesarios para realizar as súas funcións.

� os traballadores designados non deben ser,baixo ningún concepto, delegados de pre-vención. Non é bo mezclar funcións derepresentación co desempeño defuncións técnicas de confianza da empresa.

Traballadores designados:

� Empresas de máis de 500 traballadores.� Empresas de máis de 250 traballadores que

desenvolvan actividades especialmente peri-gosas.

� Empresas que voluntariamente opten poresta modalidade.

� A requerimento da autoridade laboral porrazónes de perigosidade ou sinistralidade.

Servizo de Prevención propio:

� Empresas que desenvolvan actividades nunmesmo centro, edificio, polígono ou área xeo-gráfica limitada.

� Empresas pertencentes a un mesmo sectorprodutivo ou grupo empresarial.

� Teñen consideración de Servizo dePrevención propio.

Servizo de Prevención mancomunado:

� Empresas que, sen estaren obrigadas a cons-tituír un Servizo de Prevención propio, pre-firan esta modalidade ás outras posibles.

� Empresas que, optando por cal-quera das outras modalidades, non asumiran actividades cuxa execución encar-gan ao Servizo de Prevención alleo.

� A requerimiento da autoridade laboral porrazóns de perigosidade ou sinistralidade.

Servizo de Prevención alleo:

que modalidade para a miña empresa?

�o empresario debe estar habitualmente no

Page 84: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN84

Con independencia do tamaño da empresa, a autoridade laboral pode decidir que tipo de opción é a máis conveniente en función da perigosidade da actividade ou da gravidade da sinistralidade.

Requisitos mínimos

Unha vez elixida unha das modalidades de Servizo de Prevención, deben cumprirse unha serie de requisitos que establece a lei para cada unha delas:

■ Servizo de Prevención propio:ocontar, como mínimo, con dúas das especialidades preventivas

de nivel superior (aínda que o tipo de especialidades e o número de especialistas, así como o resto do persoal necesario, dependerán das actividades preventivas que se deban desenvolver);

oos seus membros non deben dedicarse na empresa a outros cometidos que non sexan a prevención propiamente dita e deben coordinarse entre si;

oconstituír unha unidade organizativa específica dentro da empresa;

ocontar con instalacións e medios suficientes;oelaborar unha memoria anual;osometer o sistema de prevención da empresa a unha auditoría

cada cinco aos.

■ Servizo de Prevención alleo:ocontar con personal cualificado en cada unha das especialidades

preventivas de nivel superior;onon manter relacións comerciais, financeiras ou outras distintas

da prevención coas empresas que atenda;ocontar coa correspondente acreditación da Administración;odispoñer de instalacións, persoal e equipos suficientes;oconstituír unha garantía de cobertura de responsabilidades (póliza

de seguro por unha contía mínima de 1.202.024,21 euros);ofacilitar a las empresas una memoria y programación anual.

■ Servicio de Prevención mancomunado:oteñen a mesma consideración ca os servizos propios;olimitarán a súa actividade preventiva ás empresas

participantes.

RSP, art. 14.c

RSP, art. 15

RSP, arts. 17-20

RSP, art. 23.d

RSP, arts. 21

Page 85: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 85

As mutuas como Servizos de Prevención6

As MATEPSS (Mutuas de Accidentes de Traballo e Enfermidades Profesionais da Seguridade Social) poden actuar como Servizos de Prevención alleos para as empresas a elas asociadas. Isto é, de feito, unha excepción ao principio de absoluta independencia dos servizos de prevención alleos respecto das empresas que os contratan, e como tal se recolle na lei. É evidente que entre a mutua e a empresa a ela asociada existe unha «vinculación» que podería afectar a independencia do Servizo de Prevención. En contrapartida, as mutuas, como entidades colaboradoras da Seguridade Social, están sometidas a un réxime de control social e institucional.

Para asegurar a absoluta separación das actividades que realiza a mutua como Servizo de Prevención alleo das que conforman a súa colaboración coa Seguridade Social, aprobouse o Real Decreto 688/2005, que regula o réxime de funcionamento das MATEPSS como Servizo de Prevención alleo, de resultas do cal cada mutua constituíu unha sociedade anónima ou unha sociedade limitada, chamada sociedade de prevención. O capital social das sociedades de prevención é de propiedade exclusiva dunha mutua, e o seu obxecto social é única e exclusivamente actuar como Servizo de Prevención alleo para as empresas asociadas á mutua correspondente. Debe existir absoluta separación entre o capital, a organización e os recursos da sociedade de prevención e a mutua. A sociedade de prevención debe dispor da organización, as instalacións, o personal propio e os equipos necesarios para o desenvolvemento da súa actividade.

Para poder actuar como Servizo de Prevención, as sociedades de prevención das mutuas teñen que cumprir todas as disposicións relativas aos servizos de prevención alleos, incluídas as relativas a acreditación por parte da autoridade laboral.

A realidade sinala que practicamente todas as empresas deben utilizar, ben para realizaren toda a actividade preventiva ou ben para realizaren algunha actividade preventiva puntual (se teñen servizos de prevención propios), o concerto cun servizo de prevención alleo. En moitas ocasións este servizo de prevención alleo é a sociedade de prevención dunha mutua. A sociedade de prevención da mutua só poderá actuar como servizo de prevención alleo para as súas empresas afiliadas.

6 A guía sindical de Mutuas de accidentes de traballo y enfermedades profesionales, elaborada pola CONC e editada por CCOO, desenvolve amplamente as diferentes funcións das mutuas e as propostas de acción sindical fronte a estas.

LPRL, art. 32

RSP, art. 22

RSP, art. 17.c

Page 86: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN86

A extensión do sistema mutual no conxunto das empresas sitúa estas entidades en condicións óptimas para estender a cobertura dos servizos de prevención, especialmente ás PEMES.

En principio, que unha entidade sen ánimo de lucro e sometida a control público con participación sindical, como as mutuas, exerza como servizo de prevención parece preferible a un sistema de servizos privados.

Porén, tamén hai razóns para mostrar suspicacia ante esta eventualidade.

En primeiro lugar, non se pode esquecer que historicamente as mutuas adoeceron dun evidente déficit democrático. De feito, son asociacións de empresarios, e son estes os que elixen os órganos de dirección con competencia executiva, mentres que os destinatarios dos servizos que presta a mutua, é dicir os traballadores/as, non teñen voz nin voto.

Unha estratexia sindical respecto das mutuas debería incluír, entre outras, as seguintes cuestións:

■ Codecisión para elixir a mutua. Este é un espazo de decisión que se debe conquistar coa negociación en cada empresa. A elección por mutuo acordo entre o Comité de Empresa e o empresario condicionaría a actuación das mutuas, que empezarían a preocuparse polo grao de satisfacción dos traballadores/as e dos seus representantes polos seus servizos.

■ Elección con criterios. As mutuas desempeñan principalmente tres funcións: atención sanitaria en caso de accidente de traballo e enfermidade profesional, xestión da incapacidade temporal por enfermidade común7 e Servizo de Prevención. Non é posible utilizar unha mutua para unha cosa (p. e. accidente de traballo) e outra diferente para outra cousa (p. e. Servizo de Prevención). Daquela, hai que estimar globalmente a actuación da mutua nos seus tres ámbitos de actuación. A operación é ás claras complexa e aquí só podemos mencionar algúns dos elementos que se han considerar:

6 A guía sindical de Mutuas de accidentes de traballo y enfermedades profesionales, elaborada pola CONC e editada por CCOO, desenvolve amplamente as diferentes funcións das mutuas e as propostas de acción sindical fronte a estas.

Page 87: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 87

oXestión de continxencias profesionais: calidade da asistencia sanitaria, xestión correcta das altas e baixas nestes casos.

oXestión da IT: respecto escrupuloso da confidencialidade da información médica, uso prudente da facultade de practicar recoñecementos médicos de control aos traballadores de baixa.

oServizo de Prevención: cantidade e calidade dos recursos preventivos, oferta formativa, estatuto de garantías para o persoal dos servizos de prevención.

oXerais: localización de recursos na área xeográfica próxima á empresa, respecto escrupuloso da confidencialidade dos datos médicos, dispoñibilidade para asesorar os delegados de prevención, equidade para resolver diverxencias cos traballadores.

■ Transparencia. As mutuas compiten duramente entre si e adoptan as normais técnicas comerciais para captaren clientes. Entre elas poden estar as de propoñer algún tipo de compensación ás persoas que por razón do seu cargo poden conseguir novas afiliacións ou manter as existentes. A eventual participación sindical na elección de mutua debe ter presente isto e actuar con absoluta transparencia, de xeito que non haxa a más mínima dúbida sobre os criterios e se evite calquera sospeita sobre intereses particulares ocultos.

■ Contacto coa mutua. Se non é posible participar na elección da mutua, os dereitos de participación posibilitan ao delegado/a de prevención esixir unha actuación eficaz e de calidade conforme os criterios sindicais. Para iso é importante establecer unha comunicación constante coa mutua, facendo propostas, solicitando información, demandando asesoramento, solicitando formalmente rectificacións de actuacións incorrectas. Trátase de darse a coñecer e de consolidar a idea de que han contar coa representación dos traballadores/as.

■ Informar o sindicato. O sindicato necesita información sobre que fan as mutuas e como o fan para desenvolver unha política adecuada respecto destas entidades. Esta información ten que chegar dos traballadores/as que día a día reciben servizos das mutuas, polo que é moi importante que se comunique ao sindicato calquera incidencia significativa ao respecto. Ademais, representantes sindicais están presentes institucionalmente na Comisión de Control e Seguimento das Mutuas. En moitos casos, a través desa relación institucional pódense formular e resolver problemas que son difíciles de solucionar directamente polo Comité de Empresa ou os delegados/as de prevención.

Page 88: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN88

Guía para o control da organización preventiva na empresa

■ Dedica a empresa recursos propios para a organización da prevención?, abondan en número?, teñen a capacidade adecuada?, hai actividades preventivas que non se realizan correctamente por falta de recursos ou por insuficiente capacitación destes?

■ A modalidade de organización preventiva elixida pola empresa axústase ás prescricións legais?, foi consultada coa representación dos traballadores?

■ Os especialistas de que dispón o Servizo de Prevención son os adecuados para as necesidades preventivas da empresa?

■ En xeral, os recursos con que conta a empresa, propios ou concertados, permiten a adecuada realización das seguintes funcións?a) avaliación dos diferentes riscos presentes na empresa [ ]b) deseño, aplicación e coordinación de plans de prevención [ ]c) control e seguimento da eficacia deses plans [ ]d) vixilancia da saúde dos traballadores/as [ ]e) desenvolvemento de programas de formación dos traballadores/as [ ]f) asesoramento sobre os riscos do posto de traballo [ ]g) coordinación de plans de emerxencia [ ]h) prestación de primeiros auxilios [ ]

■ Os distintos expertos do Servizo de Prevención acostuman actuar coordinadamente?, fano polo menos nas seguintes actividades?a) identificación e avaliación de riscos [ ]b) deseño preventivo de postos de traballo [ ]c) elaboración e desenvolvemento de plans de prevención [ ]d) plans de formación dos traballadores/as [ ]

■ Respecta a empresa as garantías de imparcialidade de todas as persoas con funcións preventivas?, esas persoas actúan con independencia profesional?

■ O Servizo de Prevención acostuma atender as demandas de asesoramento dos delegados/as de prevención?, e as dos traballadores/as?

Page 89: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 89

■ O Servizo de Prevención elabora anualmente unha memoria e un programa de actividades?, son informados disto os delegados/as de prevención?, sométese a consulta?

■ En caso de contar cun Servizo de Prevención propio, realízase unha auditoría polo menos cada cinco anos?, téñense en conta as opinións dos traballadores/as nela?, os delegados/as de prevención reciben copia da auditoría?

Page 90: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.
Page 91: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 91

ESTRATEXIAS SINDICAIS

A acción sindical en saúde laboral

A acción sindical en saúde laboral debe estar dirixida á eliminación e control dos riscos no lugar de traballo. Isto é, en esencia, facer prevención.

A prevención non é un asunto puramente técnico nin exclusivo dos servizos de prevención, nela teñen un papel esencial os traballadores e as traballadoras e, polo tanto, a acción sindical.

O control do risco non pode ser efectivo sen contar cos traballadores/as, polo que un obxectivo permanente da acción sindical é a posta en práctica de fórmulas de participación en todos os momentos da actuación preventiva: desde a elaboración do plan de prevención, pasando pola identificación do risco, as propostas de medidas preventivas e a avaliación do resultado da súa posta en marcha.

A prevención depende menos das posibilidades técnicas que da capacidade sindical para esixir solucións e facelas cumprir. Investigar os problemas, sensibilizar os traballadores/as, elaborar propostas, negociar acordos, controlar o seu cumprimento e verificar a súa eficacia son as actividades que definen a acción sindical en saúde laboral.

Estes son os tres eixes da acción sindical en saúde laboral:

■ Facer visible o invisible: poñer de manifesto aquilo que os traballadores/as pensan e senten, facer pública a súa experiencia subxectiva de exposición aos riscos e os seus problemas de saúde, tal e como os viven acotío nos seus postos de traballo.

■ Converter o individual en colectivo: ofrecerlles aos traballadores/as a oportunidade de compartiren as súas insatisfaccións e sufrimentos co resto de compañeiros e expresaren colectivamente os problemas de saúde derivados das condicións de traballo.

Page 92: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN92

■ Transformar a percepción en acción: desenvolver iniciativas e propostas de mellora das condicións de traballo implicando os propios traballadores/as nas actuacións encamiñadas á solución dos problemas.

Participación na saúde laboral

A Lei de prevención de riscos laborais vén a reforzar o protagonismo social en saúde laboral e, especialmente, a participación dos traballadores/as. Con isto recoñécese que a prevención non é unha cuestión exclusivamente técnica sobre a que os non profesionais non poden opinar, senón que é parte integrante da negociación das condicións de traballo. O principio de participación convértese, así, nunha obriga do empresario intrínseca ao seu deber de protección dos traballadores/as fronte aos riscos laborais. No mesmo sentido, defínese o papel dos servizos de prevención en termos de asesoramento e asistencia técnica ao «empresario, aos traballadores e aos seus representantes mais aos órganos de representación especializados».

Na lei defínense dúas formas básicas de participación dos traballadores/as: unha autónoma, a través dos delegados/as de prevención, e outra colexiada, mediante os comités de seguridade e saúde.

O sentido da participación, porén, depende do punto de vista que se adopte respecto a que é saúde laboral, quen debe intervenir no proceso de prevención e que papel ha desempeñar cadaquén. Estas son as premisas que permiten responder á cuestión: participar, para que?

■ Participar é ter algo que dicir: se a prevención se entende simplemente como a aplicación de criterios técnicos ou de normas regulamentarias, o papel dos traballadores/as reducirase a observar como o experto aplica estes criterios, como o empresario cumpre as recomendacións técnicas ou como o inspector de traballo fai cumprir a lei. Só serán espectadores dunha función na que os protagonistas son outros. Non achegan nada. Simplemente aproban ou desaproban o que fan os demais. Con todo, os traballadores/as son os que máis teñen que dicir sobre a súa saúde e condicións de traballo.

■ Participar é poder disentir: defender un punto de vista propio é o que dá sentido á participación sindical. O obxectivo non pode ser

LPRL, arts. 5.1.b. e 18.2LPRL, art. 14.2LPRL, art. 31.2

LPRL, arts. 33 e 34LPRL, art. 38

Page 93: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 93

outro que facer visible a propia experiencia dos traballadores/as, a súa percepción subxectiva de benestar ou malestar. Facer patente que os problemas existen, aínda que non os recollan as leis ou non os poidan cuantificar os técnicos. Esta é a achega sindical xenuína: conseguir que se teña en conta a opinión das persoas que sofren os riscos, dos que experimentan en si mesmos o éxito ou fracaso da prevención. Aínda que para iso se teña que discrepar do criterio dos expertos, se teña que ir alén da lei ou haxa que opoñerse ás alternativas do empresario.

■ Participar é tomar parte nas decisións: estar informados do que outros avalían ou inspeccionan é unha condición necesaria, pero non é propiamente participar. Ser enquisados para que outros analicen os nosos puntos de vista e tiren as súas conclusións, tampouco o é. Reducir a participación a aspectos formais ten tamén unha escasa utilidade. Cómpre crer na participación e que se tomen en consideración as diferentes achegas nun plano de igualdade e cunha disposición favorable ao acordo. A cultura xerárquica da empresa e as actitudes prepotentes dos técnicos dificultan obxectivamente a participación.

■ Participar xa é facer prevención: o risco laboral é inadmisible porque é un risco imposto contra a vontade do traballador/a. Por contra, a construción colectiva da saúde laboral pasa por aumentar o control sobre as propias condicións de traballo. Un primeiro paso é recoñecerse como grupo e expresar colectivamente a percepción individual dos problemas. Isto é xa unha medida de saúde pero, ademais, é o que fai posible un segundo paso: pasar da expresión colectiva á acción colectiva. Aumentar a capacidade dos traballadores/as para controlaren o seu propio traballo e o apoio mutuo ante condicións adversas é o verdadeiro sentido preventivo da participación.

Sen información é imposible participar

Os dereitos de información son unha condición esencial de participación. Sen eles, a participación non ten sentido ou, o que é peor, corre o risco de dexenerar en manipulación. Para poder cumprir as súas funcións, os delegados/as de prevención deben ter acceso a unha información veraz e completa sobre todas as cuestións relacionadas coa saúde e

Page 94: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN94

seguridade no traballo. En xeral, deben coñecer os riscos do conxunto da empresa e os que afecten a cada tarefa ou posto de traballo, así como as correspondentes medidas de prevención aplicables. Especificamente, teñen recoñecidos os seguintes dereitos:

a) Acceder, sen ningún tipo de restrición, á documentación que a empresa ten a obriga de elaborar e conservar sobre:

oPlan de prevenciónoAvaliación de riscosoPlanificación das actividades preventivasoControis periódicos das condicións de traballooMedidas de protección e prevención que deban adoptarseoRelación de accidentes de traballo e enfermidades profesionais

con baixa superior a un día de traballo

b) Coñecer, de forma anónima, os informes estatísticos e as conclusións dos exames médicos e, en xeral, dos controis do estado de saúde dos traballadores/as e ser informados polo empresario dos danos producidos na saúde dos traballadores/as.

c) Coñecer a memoria e programación anual dos servizos de prevención así como todos os documentos e informes que estes emitan sobre condicións de traballo.

d) Coñecer os plans de emerxencia, loita contra incendios e evacuación.

e) Recibir unha axeitada información técnica sobre os riscos de substancias químicas e maquinaria ou equipos que han facilitar os provedores, así como toda a información de que dispoña o empresario relacionada con saúde e seguridade.

f) Ser informados pola Inspección de Traballo de calquera intervención que esta realice e dos seus resultados.

g) Recoller informacións mediante observación directa ou en comunicación cos traballadores/as.

h) Ser informados da adscrición de traballadores/as provenientes de empresas de traballo temporal (na súa condición de representantes dos traballadores/as).

LPRL, art. 18.1

LPRL, arts. 23.1 e 36.2.bRSP, art. 1.2.

LPRL, arts. 22 e 23LPRL, art. 36.2.b

LPRL, art. 39.2

LPRL, arts. 18 e 20

LPRL, art. 41;Convenio 155 OIT, art. 12

LPRL, art. 36.2.dLPRL, art. 40

LPRL, art. 36.2.e

LPRL, art. 28.5

Page 95: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 95

i) Ser informados cando se concerte un contrato de prestación de obras ou servizos entre a súa empresa e outra ou outras empresas.

j) Asesorarse e consultar con técnicos ou expertos independentes da empresa.

Todo isto servirá para promover a participación real do delegado/a de prevención, xa que debe intervir na identificación dos posibles riscos, na estimación da súa importancia ou grao de prioridade, na decisión de cales han ser abordados e como, na proposta das alternativas de prevención e na avaliación da súa eficacia.

Informacións ás que o delegado/a de prevención debe ter acceso de forma regular:

oEstatísticas de accidentes e enfermidades profesionaisoRexistro de incidentes e accidentes gravesoEstatísticas de enfermidades que causan baixaoEstatísticas de resultados da vixilancia da saúde dos

traballadores/asoResultados de todas as medicións e avaliacións de riscosoFollas de seguridade dos materiais e maquinaria utilizadosoDocumentación que posúe a empresa das investigacións

realizadas sobre riscos dos materiais e maquinaria utilizadosoInformación sobre os riscos potenciais de calquera nova

substancia, maquinaria ou cambio tecnolóxico ou organizativo que se pretenda introducir

oPlans de formación en saúde laboraloInformes periódicos sobre a evolución dos niveis de exposición

a riscos e incidencia de problemas de saúde na empresaoInformación dispoñible sobre medios de protección colectiva e

individualoCalquera información ou recomendación emitida pola

Inspección de Traballo ou outras instancias institucionais en relación coa empresa

oCalquera informe emitido polos servizos de prevención sobre riscos, danos ou medidas de prevención.

RD 171/2004,art. 15.1

Convenio 155 OIT,art. 19.e

Page 96: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN96

Unha proposta operativa de participación: o Plan de Prevención

Establecer «as regras do xogo» é o comezo da actuación preventiva: isto implica definir unha política e sinalar obxectivos, tomar decisións sobre quen ha asumir determinadas funcións, competencias e responsabilidades co obxecto de que a prevención se integre na actividade xeral da empresa; que procedementos son os máis axeitados para facilitar a comunicación, a información, a consulta...; con que medios materiais, técnicos e económicos se vai contar; que formación deben recibir todos os integrantes da empresa en función do papel que desempeñan en materia preventiva...

O Plan de Prevención é o motor de arranque da actividade preventiva nas empresas onde non se fixo nada. Para as que levaron a cabo algún tipo de actividade preventiva, convértese nunha oportunidade para facer unha avaliación do que se foi facendo e reorientalo arredor de dous eixes fundamentais: a integración da prevención no conxunto da empresa e o establecemento dunhas canles de participación que aseguren a nosa presencia activa, constante e incuestionable.

1. Para iso, o primeiro paso é forzar que se realice un bo diagnóstico do estado da prevención na empresa, que comprenda polo menos as seguintes cuestións:

■ Que se leva feito ata o de agora? Revisando tanto as actividades preventivas levadas a cabo como as non realizadas: avaliación de riscos, planificación da actividade preventiva, formación, vixilancia da saúde, información e consulta aos traballadores, plans de emerxencia, controis periódicos, investigación de accidentes, coordinación de actividades empresariais, protección de traballadores especialmente sensibles, etc.

■ Como se fixo? Analizando a implicación da dirección e de toda a cadea de mandos e mais a participación dos traballadores/as e da representación sindical nas diferentes actividades. Valorando en que medida se abordaron os problemas desde unha visión integral (atendendo a todos os riscos e desde todas as disciplinas preventivas) e integrada (introducindo criterios para a toma de decisións en toda a estrutura da empresa) e se os recursos destinados foron os suficientes e adecuados.

LPRL, art. 16.1

Page 97: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 97

■ Que se conseguiu? Avaliando os resultados obtidos en termos de mellora das condicións de traballo e diminución dos danos á saúde, así como a relación entre estes resultados e os medios investidos.

■ Como o ven os traballadores e traballadoras? Pedindo a opinión dos compañeiros tanto sobre o que se fixo, como se fixo e con que resultados, como acerca dos problemas sobre os que non se actuou.

■ Cales son os problemas? Integrando tres tipos de informacións: os problemas propiamente de saúde que se padecen (perfil de danos), os riscos identificados (condicións de traballo que cómpre mellorar) e os atrancos de tipo organizativo ou estrutural para que a actividade preventiva resulte eficaz (dificultades para participar, non implicación da cadea de mandos, problemas de comunicación, falta de información, falta de investimento, etc.).

A información necesaria para elaborar un bo diagnóstico podémola obter do empresario e do Servizo de Prevención, facendo uso dos dereitos de información enunciados no punto anterior e de todas as informacións relacionadas, así como dos compañeiros e compañeiras e da documentación e información de que nos dotaramos como representantes sindicais.

2. Coas conclusións do diagnóstico do estado da prevención na empresa estaremos en condicións de establecer cales son os puntos fortes e débiles en materia preventiva, e en función destes realizarmos propostas para incluír no Plan de Prevención. Hai que prestar especial atención aos seguintes puntos:

■ Obxectivos xerais en materia preventiva: definidos en termos de mellora, cuantificados e con prazos.

■ Estrutura organizativa: modalidade preventiva (tentando reforzar con recursos preventivos internos cando se opte por un servizo de prevención alleo) e asignación de responsabilidades e funcións a toda a cadea de mandos nos seus diferentes niveis. Conformación dos equipos e designación de responsables en materia de emerxencia, evacuación e primeiros auxilios.

Page 98: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN98

■ Plan de formación integrado, para todos os niveis da empresa, de forma que se capaciten para o desenvolvemento das funcións preventivas asignadas, desde a dirección ata os traballadores.

■ Definición de procedementos: de consulta, de información, de comunicación, de proposta, de avaliación de riscos, de planificación das actividades preventivas, de investigación de accidentes, de coordinación empresarial, de acollida de novos traballadores, de actuación en caso de emerxencias, de avaliación de procesos, de avaliación periódica de resultados, etc.

■ Estandarización de procesos e métodos de traballo: especialmente aqueles que entrañen un maior risco ou concentren un alto índice de danos á saúde, especificando con precisión as pautas, os pasos, os medios, as persoas implicadas e as condicións concretas en que deben realizarse. Deben especificarse, se é o caso, aquelas actividades ou procesos que poidan requirir a presenza de recursos preventivos e determinar que modalidade destes é a máis axeitada (membros do Servizo de Prevención, traballador/es designado/s ou traballadores asignados ex profeso para iso).

■ Recursos: tanto económicos (partida orzamentaria específica para prevención) como técnicos (medios técnicos e tecnolóxicos específicos) e materiais (dotación de espazos e equipamentos destinados especificamente a prevención –aulas, salas de atención médica, áreas de descanso, etc.–).

■ Actuacións inmediatas para a eliminación de riscos identificados: cando se teña xa o coñecemento suficiente sobre determinados riscos, pódense establecer no propio Plan de Prevención as medidas para eliminalos.

3. As propostas deben debaterse no seo do Comité de Saúde e Seguridade (ou directamente entre os delegados de prevención e a dirección da empresa naquelas en que non exista CSS) e propoñerllas ao Servizo de Prevención, no caso de que a empresa delegara neste a tarefa de deseñar o Plan de Prevención. En todo caso, aínda que se solicite o asesoramento técnico do Servizo de Prevención, non hai que perder de vista que o deseño e impulso

LPRL, arts. 39.1.a e 31.3.c

Page 99: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 99

do Plan de Prevención é unha obriga empresarial que debe asumir directamente a dirección da empresa; en caso contrario estarase actuando en contra do propio precepto de integrar a prevención na empresa. Por esta razón é de suma importancia que se inste, desde a representación sindical, a dirección da empresa para que asuma a responsabilidade de orientar as liñas xerais do Plan de Prevención e difundir tal información ao conxunto da empresa, coa nosa participación.

Intervención sindical en saúde laboral: a importancia de traballar con método

A realidade en saúde laboral é moi complexa, e por iso se nos fai complicado modificala. Hai tres aspectos que nos poden facilitar esta modificación:

oo coñecemento completo da realidade,oa participación de todos os traballadores,oo ofrecemento de solucións.

A proposta que facemos a seguir implica unha premisa básica: traballar con método. Isto axúdanos a non esquecermos ningunha das etapas que hai que levar a cabo, co fin de optimizar a consecución dos tres aspectos arriba sinalados. Dividimos esta proposta en catro fases:

1.ª Identificación dun problema específico

Para seguir o esquema exposto, o primeiro que debemos facer é partir da identificación dun problema específico que debe quedar totalmente definido. Cómpre elaborar un bo diagnóstico dese problema, de maneira que exprese o punto de vista das distintas persoas implicadas, informe sobre como se van desenvolvendo as accións, recolla elementos sobre como as persoas afectadas viven a situación que se investiga, achegue unha visión do problema tal como é percibido desde fóra da empresa. En definitiva, o noso obxectivo é o coñecemento exhaustivo da realidade que pretendemos transformar. Hai unha serie de preguntas que debemos responder:

oPor que isto constitúe un problema? En que consiste? Como se manifestou? Cales son as súas características?

oProducíronse danos á saúde?

LPRL, arts. 36.2.a e 41

Page 100: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN100

oQue pensan os afectados?oSabemos as causas do problema?oRequírese asesoramento técnico para resolvelo?oEstase incumprindo algunha norma legal ou técnica?oCal é a postura inicial dos outros axentes implicados na

prevención (empresa e Servizo de Prevención)?

Para responder a estas preguntas temos tres ferramentas que nos poden servir:

■ Visitar a dependencia na que se presenta o problema: por medio da observación podemos atopar algunhas pistas. Máis completa e exhaustiva será esta observación se utilizamos algún instrumento que a «estandarice», como son as listas de recoñecemento. É importante, ao remate da visita, ordenar toda a información e redactar un informe que sistematice o observado.

■ Falar cos traballadores da dependencia e, sobre todo, cos afectados: quen mellor ca eles para nos contaren os seus problemas? Isto ten un dobre fin: o de recibir información e o de que eles se decaten de que estamos alí para intentar resolver ese problema. É unha forma de gañarmos a súa confianza e promocionarmos a súa participación na resolución do problema. Con respecto á información obtida dos traballadores, é moi importante manter unha correlación entre a postura que como representantes dos traballadores imos reivindicar e a opinión dos traballadores afectados, porque en caso contrario poderiamos estar defendendo unha postura non apoiada polos propios afectados.

■ Consultar algunha bibliografía ou algún técnico: por último, se for necesario, podemos completar a información consultando algunha bibliografía ou algún técnico.

2.ª Propostas de solución

O obxectivo de toda a recompilación de información non é outro que facer propostas de solución; este é adoito un aspecto moi complicado da intervención, pero non cabe dúbida de que é moi importante documentar e saber sustentar todas as propostas que realicemos.

Outro aspecto importante é o de expoñerlle a proposta á persoa adecuada. O procedemento podería ser máis ou menos este:

Page 101: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 101

Nas empresas onde exista o Comité de Seguridade e Saúde, o máis adecuado sería expoñerlle a este a proposta de intervención. Aínda que sabemos que ás veces este Comité non é moi operativo, nosoutros debemos forzar a súa operatividade.

oExpoñerlle o problema ao encargado ou responsable inmediato. Hai que ter en conta que nas empresas onde non exista un procedemento afianzado de comunicación, os mandos intermedios poden retardar e mesmo frear o proceso.

oSe non hai solución, dirixir un escrito á dirección da empresa ou á persoa por ela delegada. Isto é conveniente facelo aínda que o problema xa estea exposto no Comité de Seguridade e Saúde.

oFixar un prazo razoable de contestación; e esixir, en caso dunha resposta negativa, unha explicación razoada e por escrito.

oSe todo o anterior non leva á solución do problema, habería que pensar en medidas de presión ou acudir á Inspección de Traballo.

3.ª Negociación

Tanto as nosas propostas como as modificacións que propoña a empresa son a miúdo obxecto de negociación; e hai que ter en conta que en toda negociación se poñen na balanza as forzas que cadaquén ten, polo que debemos tentar chegar á negociación coas máximas forzas posibles. En principio, esas forzas céntranse en dous aspectos:

■ A participación e o apoio dos nosos compañeiros e compañeiras

Hai que ter en conta que este é o aspecto fundamental do noso labor como representantes dos traballadores. Promocionar a súa participación é un labor que se ten de converter case nunha obsesión para nós. Pero non debemos pensar só nunha participación «institucional», a xeito de simple consulta. Se queremos que se involucren na prevención e que nos apoien no caso de seren necesarias medidas de presión, a participación ha ser integral, transversal e durante todo o proceso de intervención. A súa participación debe estar presente desde a recollida de información ata a formulación das propostas e a estratexia para levar a cabo a negociación. Esta é a única forma de promover a súa participación e poder presentar a

Page 102: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN102

consistencia da súa forza e o seu apoio durante a negociación, co fin de inclinar a balanza ao noso favor.

A importancia que ten a participación dos traballadores e os seus representantes nos asuntos relacionados coa prevención de riscos laborais é algo que tanto os técnicos como os empresarios e, obviamente, os sindicatos non poñen en dúbida, pero habería que analizar se, a miúdo, a participación que se promove é máis formal ca real, porque a práctica máis común tradúcese simplemente nunha comunicación aos representantes dos traballadores acerca do que empresarios ou técnicos levaron a cabo.

Partindo desta realidade, os representantes dos traballadores deben considerar dúas liñas de traballo:

oEsixir unha participación real dos traballadores e os seus representantes en todos os temas relacionados coa prevención de riscos. Isto implica que eles teñen que nos dar a información pertinente, sen a cal é imposible opinar. Ademais, as nosas opinións non deben ser só testemuñais, senón permitirnos tomar parte nas decisións que se adopten, sen que esta participación deba minguar o noso dereito a disentir.

oNon perder de vista que nós podemos e debemos promocionar a participación de traballadores, somos os seus voceiros. Por iso debemos consultalos, facer as propostas conxuntamente, contar con eles para analizar os resultados das medidas acordadas, etc. Por exemplo, non se nos pode esquecer:

– Manter informados os traballadores/as de todo o que se está a facer.

– Difundir follas informativas, carteis no taboleiro, establecer charlas informais...

– Utilizar cuestionarios para coñecer as súas opinións.– Reunir os máis interesados para participaren más

activamente.– Solicitar sempre ideas para propoñer solucións.

■ Cargarnos de razón

Con propostas ben pensadas e lóxicas (por iso ten tanta importancia a recollida de información!). Os aspectos que non debemos esquecer son:

Page 103: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 103

oPresentar o problema con apoio documental e datos.oSeleccionar a normativa legal e técnica na que poder

apoiarnos.oEstablecer prazos para as diferentes fases de solución do

problema.

4.ª Seguimento

Tan importante como expoñer os problemas, propoñer melloras e chegar a acordos sobre medidas que cómpre adoptar é asegurar que estas medidas se poñan en práctica e se obteñan os resultados esperados. Para iso é imprescindible facer un seguimento da posta en práctica das medidas e controlar a súa eficacia, vixiando os prazos, para o cal volve ser imprescindible a participación dos afectados.

Denunciar incumprimentos

O recurso á denuncia debería ser considerado como o último chanzo da acción reivindicativa na saúde laboral, cando todas as vías de negociación se esgotan. Ende mal, moitas veces este esgotamento das posibilidades de consenso prodúcese case de inmediato. Polo tanto, chegado o caso, hai que ser quen de denunciar con toda contundencia os incumprimentos flagrantes da lexislación e facer fronte á «insubmisión empresarial».

Tamén as denuncias deben facerse con método. Sempre que for posible, han apoiarse en normas xurídicas o máis explícitas posible. Convén seguir algún tipo de procedemento como o seguinte:

obuscar se a lexislación se ocupa do problema concreto.oSe a lexislación marca unhas pautas de actuación (medicións,

avaliacións, recoñecementos, etc.), requirir por escrito o seu cumprimento á empresa.

oDe se negar, presentar a denuncia á Inspección de Traballo.

Ás veces non hai unha lexislación específica referida ao problema concreto que nos ocupa. Isto non debe desanimarnos nin moito menos levarnos a abandonar a denuncia. Afortunadamente, a Lei de prevención de riscos ten un sentido finalista amplo no que se formulan obrigas empresariais do tipo de «garantir a seguridade e saúde dos

Page 104: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN104

traballadores ao seu servizo en todos os aspectos relacionados co traballo..., mediante a adopción de cantas medidas sexan necesarias... (e) desenvolverá unha acción permanente co fin de perfeccionar os niveis de protección existentes». É dicir que, en todo caso, sempre podemos apelar aos obxectivos xerais da lei e considerar que esta non se cumpre desde o momento en que existe unha exposición non controlada a riscos ou un dano á saúde dos traballadores/as. E nestes casos cabe, polo tanto, unha denuncia ante a Inspección de Traballo.

Unha vez presentada a denuncia, é moi importante facerlle un seguimento para evitar que quede en auga de castañas. Convén estarmos atentos ás seguintes cuestións:

oPoñerse en contacto co inspector.oEstar presentes o día da visita.oVerificar que no momento da visita as condicións de traballo

son as habituais na empresa.oInsistir ata que o inspector dite efectivamente unha resolución

ou o problema se resolva.oSe a resolución é insatisfactoria, recorrela.

GUÍA DEL DELEGADO/A DE PREVENCIÓN 105

��

��

�� �� ��

Intervención sindical: Algo máis que denunciar e reclamar

� Identificar riscos:� Inspeccionar centros e postos de

traballo.� Investigar situacións de risco.� Investigar accidentes de traballo e

enfermidades laborais.� Recoller sistemáticamente as opinións

dos traballadores.

problemas:� Estar informado dos riscos e os

danos ligados ás diferentes tarefas eocupacións.

� Coñecer os valores límite de exposi-ción.

� Coñecer a lexislación de referencia.�

� Contrastar opinións coas otraspartes:

� Participar activamente nas visitasda Inspección de Traballo.

� Participar nas evaluacións técni-cas das condicións de traballo.

� Interpretar ciíticamente os informes.�

técnicos o risco e as medidas deprevención.

� Informar aos traballadores/as:� Asesorar e orientar ante problemas

concretos que se presenten.� Informar sobre os riscos e a súa

� Difundir os resultados da evalua-ción dos riegcs.

� Discutir todas as propostas demellora cos propios interesados.

� Propoñer solucións:� Estudar alternativas técnicas ao pro-

blema.� Negociar plans globais e medidas

concretas a tomar.� Presentar denuncias ante os incum-

p imentos observados.

Avaliar toda a importancia dos

Avaliar a intensidade e magnitude da exposición.

Darlles prioridade aos problemas segundo a súa importancia.

Avaliar de forma compartida cos

prevención.

r

LPRL, art. 14.2

Page 105: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 105GUÍA DEL DELEGADO/A DE PREVENCIÓN 105

��

��

�� �� ��

Intervención sindical: Algo máis que denunciar e reclamar

� Identificar riscos:� Inspeccionar centros e postos de

traballo.� Investigar situacións de risco.� Investigar accidentes de traballo e

enfermidades laborais.� Recoller sistemáticamente as opinións

dos traballadores.

problemas:� Estar informado dos riscos e os

danos ligados ás diferentes tarefas eocupacións.

� Coñecer os valores límite de exposi-ción.

� Coñecer a lexislación de referencia.�

� Contrastar opinións coas otraspartes:

� Participar activamente nas visitasda Inspección de Traballo.

� Participar nas evaluacións técni-cas das condicións de traballo.

� Interpretar ciíticamente os informes.�

técnicos o risco e as medidas deprevención.

� Informar aos traballadores/as:� Asesorar e orientar ante problemas

concretos que se presenten.� Informar sobre os riscos e a súa

� Difundir os resultados da evalua-ción dos riegcs.

� Discutir todas as propostas demellora cos propios interesados.

� Propoñer solucións:� Estudar alternativas técnicas ao pro-

blema.� Negociar plans globais e medidas

concretas a tomar.� Presentar denuncias ante os incum-

p imentos observados.

Avaliar toda a importancia dos

Avaliar a intensidade e magnitude da exposición.

Darlles prioridade aos problemas segundo a súa importancia.

Avaliar de forma compartida cos

prevención.

r

Page 106: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN106

Cuestionario sobre percepción do contorno ou clima da empresa en relación coa prevención

EMPRESA: ..............................................................................................................................CENTRO DE TRAbALLO: .........................................................................................................DELEGADO/A DE PREVENCIÓN: ............................................................................................DATA: ......................................................................................................................................

A información recollida neste cuestionario refírese a:

oToda a empresa / centro de traballo o Sección / área de traballo (Especificar ............................................................)o Operación / posto de traballo (Especificar .......................................................)

Utilización do cuestionario

o Informantes clave (Nome e apelidos ...............................................................)o Grupos de discusión. (N.º de participantes ......................................................)oCuestionario individual (Neste caso, cubrir os datos seguintes:)

Sexo:....................................... Idade: .............................................................................

Antigüidade na empresa: ...............................................................................................

Na sección:.....................................................................................................................

No posto de traballo: ....................................................................................................

106 GUÍA DEL DELEGADO/A DE PREVENCIÓN

Cuestionario sobre percepción del entorno o clima de la empresaen relación con la prevención

EMPRESA: ................................................................................................................................................

CENTRO DE TRABAJO: ............................................................................................................................

DELEGADO/A DE PREVENCIÓN: ..............................................................................................................

FECHA: .....................................................................................................................................................

La información recogida en este cuestionario se refiere a:

� Toda la empresa / centro de trabajo

� Sección / área de trabajo. (Especificar ...................................................................................)

� Operación / puesto de trabajo. (Especificar ...........................................................................)

Utilización del cuestionario

� Informantes clave. (Nombre y apellidos .................................................................................)

� Grupos de discusión. (Nº de participantes..............................................................................)

� Cuestionario individual (En este caso, cumplimentar los datos siguientes:)

Sexo: .......................................................... Edad: .............................................................................

Antigüedad en la empresa: ................................................................................................................

En la sección: ......................................................................................................................................

En el puesto de trabajo: ......................................................................................................................

Instituto Sindicalde TrabajoAmbiente y Salud

Page 107: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 107

■ A continuación aparecen unas frases para medir o teu grao de acordo con cada unha delas. Para iso imos utilizar unha escala de 0 a 10, na que o 0 significa que estás totalmente en desacordo coa frase e o 10 que estás totalmente de acordo con ela.

o En xeral, a seguridade e a saúde dos traballadores na empresa están protexidas abondo ..............................................................

o A dirección da empresa toma en serio a seguridade e saúde no traballo ..........................................................................................

o O encargado ou responsable da miña área de traballo preocúpase pola nosa seguridade e pola prevención dos riscos laborais .....

o O encargado ou responsable da miña área de traballo ten en conta as miñas opinións e suxestións en materia de seguridade e saúde ........................................................................................

o Na empresa existen normas sobre como traballar de forma segura ...........................................................................................

o Na empresa é tan importante a seguridade como a produtividade ................................................................................

o Recibín unha formación adecuada sobre como facer a miña tarefa de forma segura

o Coñezo ben os riscos e os perigos do meu traballo ....................

o A empresa inviste en instalacións e equipos para mellorar a seguridade e a prevención de riscos laborais .............................

o Teño ao meu dispor todos os medios de protección persoal que necesito .......................................................................................

o Na empresa hai persoas cuxo traballo consiste en ocuparse da prevención de riscos laborais ......................................................

o As persoas da miña empresa que se ocupan da prevención son competentes .................................................................................

o O meu posto de traballo reúne unhas condicións adecuadas en materia de seguridade e de prevención de riscos laborais ........

Page 108: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN108

Cuestionario sobre riscos e danos

Identificación subxectiva de problemas de saúde laboral

EMPRESA: ..............................................................................................................................CENTRO DE TRAbALLO: .........................................................................................................DELEGADO/A DE PREVENCIÓN: ............................................................................................DATA: ......................................................................................................................................

A información recollida neste cuestionario refírese a:

oToda a empresa / centro de traballo o Sección / área de traballo (Especificar ............................................................)o Operación / posto de traballo (Especificar .......................................................)

Utilización do cuestionario

o Informantes clave (Nome e apelidos ...............................................................)o Grupos de discusión. (N.º de participantes ......................................................)oCuestionario individual (Neste caso, cubrir os datos seguintes:)

Sexo:....................................... Idade: .............................................................................

Antigüidade na empresa: ...............................................................................................

Na sección:.....................................................................................................................

No posto de traballo: ....................................................................................................

106 GUÍA DEL DELEGADO/A DE PREVENCIÓN

Cuestionario sobre percepción del entorno o clima de la empresaen relación con la prevención

EMPRESA: ................................................................................................................................................

CENTRO DE TRABAJO: ............................................................................................................................

DELEGADO/A DE PREVENCIÓN: ..............................................................................................................

FECHA: .....................................................................................................................................................

La información recogida en este cuestionario se refiere a:

� Toda la empresa / centro de trabajo

� Sección / área de trabajo. (Especificar ...................................................................................)

� Operación / puesto de trabajo. (Especificar ...........................................................................)

Utilización del cuestionario

� Informantes clave. (Nombre y apellidos .................................................................................)

� Grupos de discusión. (Nº de participantes..............................................................................)

� Cuestionario individual (En este caso, cumplimentar los datos siguientes:)

Sexo: .......................................................... Edad: .............................................................................

Antigüedad en la empresa: ................................................................................................................

En la sección: ......................................................................................................................................

En el puesto de trabajo: ......................................................................................................................

Instituto Sindicalde TrabajoAmbiente y Salud

Page 109: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 109

■CONSIDERAS QUE NA TÚA EMPRESA o / SECCIÓN o / POSTO DE TRABALLO o HAI ALGÚN DOS SEGUINTES PROBLEMAS?

SÍ NON

1. Incomodidade por falta de espazo ou mala distribución o o

2. Orde e limpeza suficientes o o

3. Dificultade de evacuación en caso de emerxencia o o

4. Risco de caída de persoas ou de atropelo por vehículos o o

5. Risco de caída de obxectos o o

6. Risco de accidentes en relación coas máquinas o o

7. Risco de accidentes en relación coas ferramentas o o

8. Risco de accidentes por sobreesforzos o o

9. Risco de accidentes por contacto eléctrico o o

10. Risco de incendio ou explosión o o

11. Temperatura inadecuada o o

12. Humidade ou sequidade excesivas o o

13. Correntes de aire molestas o o

14. Aireación/ventilación insuficiente o o

15. Inadecuada instalación de aire acondicionado o o

16. Iluminación insuficiente ou reflexos molestos o o

17. Ruído moi elevado ou molesto para a realización do traballo o o

18. Vibracións transmitidas por máquinas ou ferramentas o o

19. Presenza de radiacións o o

20. Risco de contraer infeccións o o

21. Fumes, gases, vapores ou aerosois o o

22. Riscos por contacto con líquidos ou salpicaduras o o

23. Po molesto ou nocivo no ambiente o o

24. Problemas relacionados coa utilización de equipos de protección individual o o

25. Esforzo físico considerable que produce fatiga o o

26. Manipulación de cargas pesadas o o

27. Mantemento dunha mesma postura durante moito tempo o o

28. Posturas forzadas para realizar algunhas tarefas ou operacións o o

106 GUÍA DEL DELEGADO/A DE PREVENCIÓN

Cuestionario sobre percepción del entorno o clima de la empresaen relación con la prevención

EMPRESA: ................................................................................................................................................

CENTRO DE TRABAJO: ............................................................................................................................

DELEGADO/A DE PREVENCIÓN: ..............................................................................................................

FECHA: .....................................................................................................................................................

La información recogida en este cuestionario se refiere a:

� Toda la empresa / centro de trabajo

� Sección / área de trabajo. (Especificar ...................................................................................)

� Operación / puesto de trabajo. (Especificar ...........................................................................)

Utilización del cuestionario

� Informantes clave. (Nombre y apellidos .................................................................................)

� Grupos de discusión. (Nº de participantes..............................................................................)

� Cuestionario individual (En este caso, cumplimentar los datos siguientes:)

Sexo: .......................................................... Edad: .............................................................................

Antigüedad en la empresa: ................................................................................................................

En la sección: ......................................................................................................................................

En el puesto de trabajo: ......................................................................................................................

Instituto Sindicalde TrabajoAmbiente y Salud

Page 110: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN110

29. Movementos repetitivos demasiado frecuentes o o

30. Duración excesiva da xornada de traballo o o

31. Organización insatisfactoria de horarios ou quendas de traballo o o

32. Ritmo de traballo demasiado acelerado o o

33. Traballo monótono, rutineiro, con pouca variedade de tarefas o o

34. Traballo illado ou que dificulta o contacto cos compañeiros o o

35. Falta de medios adecuados para a realización do traballo o o

36. Conflitividade cos clientes ou usuarios o o

37. Mal clima de relacións entre os compañeiros o o

38. Pouca capacidade de decisión sobre como realizar o traballo o o

39. Poucas posibilidades de promoción o o

40. Agresividade, acoso sexual ou violencia o o

41. Malas relacións cos xefes, mandos ou encargados o o

42. Dificultade para compatibilizar o traballo na empresa co traballo doméstico o o

43. Situacións de discriminación laboral o o

44. Descoñecemento ou formación insuficiente sobre os riscos do propio traballo o o

45. Riscos de contaminación ou de seguridade para o ambiente externo o o

■SINALAR POR ORDE DE IMPORTANCIA OS 5 PROBLEMAS PRIORITARIOS:

1.-2.-3.-4.-5.-

110 GUÍA DEL DELEGADO/A DE PREVENCIÓN

29. Movimientos repetitivos demasiado frecuentes. � �

30. Duración excesiva de la jornada de trabajo. � �

31. Organización insatisfactoria de horarios o turnos de trabajo. � �

32. Ritmo de trabajo demasiado elevado. � �

33. Trabajo monótono, rutinario, con poca variedad de tareas. � �

34. Trabajo aislado o que dificulta el contacto con los compañeros. � �

35. Falta de medios adecuados para la realización del trabajo. � �

36. Conflictividad con los clientes o usuarios. � �

37. Mal clima de relaciones entre los compañeros. � �

38. Poca capacidad de decisión sobre cómo realizar el trabajo. � �

39. Pocas posibilidades de promoción. � �

40. Agresividad, acoso sexual o violencia. � �

41. Malas relaciones con los jefes, mandos o encargados. � �

42. Dificultad para compatibilizar el trabajo en la empresa

con el trabajo doméstico. � �

43. Situaciones de discriminación laboral. � �

44. Desconocimiento o formación insuficiente sobre

los riesgos del propio trabajo. � �

45. Riesgos de contaminación o de seguridad para el ambiente externo. � �

� SEÑALAR POR ORDEN DE IMPORTANCIA LOS 5 PROBLEMAS PRIORITARIOS:

1.–

2.–

3.–

4.–

5.–

Instituto Sindicalde TrabajoAmbiente y Salud

Instituto Sindicalde TrabajoAmbiente y Salud

SÍ NO

Page 111: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 111

■SABES NA TÚA EMPRESA o / SECCIÓN o / POSTO DE TRABALLO o SE TEÑEN DADO CASOS DALGÚN DOS SEGUINTES PROBLEMAS DE SAÚDE? CRES QUE TEÑEN RELACIÓN COAS CONDICIÓNS DE TRABALLO?

Casos Relación co traballo Si Non Provocados AgravadosLesións por accidente o o o oEnfermidades infecciosas o o o oXaqueca ou dor de cabeza frecuente o o o oPerdas auditivas/xordeira o o o oProblemas oculares o o o oHipertensión o o o oEnfermidade do corazón o o o oVarices o o o oEnfermidades renais o o o oIntoxicacións por metais ou substancias químicas o o o oProblemas respiratorios o o o oEnfermidades da pel o o o oCancro o o o oProblemas dixestivos o o o oEnfermidades do fígado o o o oProblemas nas articulacións o o o oDores musculares crónicas o o o oLesións discais ou de columna vertebral o o o oLumbalxia o o o oProblemas do sistema nervioso o o o oEstrés/depresión o o o oCambios de humor/alteracións do comportamento o o o oTrastornos do sono o o o oAlcoholismo e toxicomanías o o o oConsumo frecuente de medicamentos o o o obaixas frecuentes por motivos de saúde o o o oCambios/abandono de traballo por motivosde saúde o o o oAgresións ou condutas violentas o o o oTrastornos relacionados coa menstruación o o o oTrastornos da reprodución e o embarazo o o o oOutros problemas (anotar)

GUÍA DEL DELEGADO/A DE PREVENCIÓN 111

Instituto Sindicalde TrabajoAmbiente y Salud

Instituto Sindicalde TrabajoAmbiente y Salud

� ¿CONOCES SI EN TU EMPRESA � / SECCIÓN � / PUESTO DE TRABAJO �

SE HAN DADO CASOS DE ALGUNO DE LOS SIGUIENTES PROBLEMAS DE SALUD? ¿CREES QUE TIENEN RELACIÓN CON LAS CONDICIONES DE TRABAJO?

Casos Relación con el trabajoSí No Provocados Agravados

Lesiones por accidente � � � �

Enfermedades infecciosas � � � �

Migraña o dolor de cabeza frecuente � � � �

Pérdidas auditivas / sordera � � � �

Problemas oculares � � � �

Hipertensión � � � �

Enfermedades del corazón � � � �

Varices � � � �

Enfermedades renales � � � �

Intoxicaciones por metales o sustancias químicas � � � �

Problemas respiratorios � � � �

Enfermedades de la piel � � � �

Cáncer � � � �

Problemas digestivos � � � �

Enfermedades del hígado � � � �

Problemas en las articulaciones � � � �

Dolores musculares crónicos � � � �

Lesiones discales o de columna vertebral � � � �

Lumbalgia � � � �

Problemas del sistema nervioso � � � �

Estrés/depresión � � � �

Cambios de humor/ alteraciones del comportamiento � � � �

Trastornos del sueño � � � �

Alcoholismo y toxicomanías � � � �

Consumo frecuente de medicamentos � � � �

Bajas frecuentes por motivos de salud � � � �

Cambios /abandono de trabajo por motivos de salud � � � �

Agresiones o conductas violentas � � � �

Trastornos relacionados con la menstruación � � � �

Trastornos de la reproducción y embarazo � � � �

Otros problemas (Anotar)

Page 112: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.
Page 113: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 113

SAÚDE LABORAL E MEDIO AMBIENTE

O impacto ambiental das actividades produtivas

As actividades produtivas, en especial a industria e o transporte, e en moita menor medida a prestación de servizos, son responsables dunha gran parte da deterioración do medio ambiente a escala global, rexional e local, tanto polo consumo de recursos como polos efectos dos propios procesos produtivos.

O impacto ambiental das empresas vén determinado por:

■ as emisións á atmosfera (gases de efecto invernadoiro, metais pesados, CFC, partículas, dioxinas...);

■ os vertidos ás augas (produtos químicos, metais pesados, materia orgánica...);

■ a contaminación dos solos;■ a xeración de residuos (perigosos, inertes, envases...);■ a utilización excesiva de recursos (enerxía, auga, materiais...);■ o uso de substancias perigosas (persistentes, bioacumulativas,

disruptores endócrinos...);■ o risco de accidentes (emisións tóxicas, fugas, explosións...).

A sensibilización social ante a deterioración ambiental e os cada vez máis evidentes efectos sobre o medio natural e a saúde das persoas, e á vez sobre as propias bases económicas en que se fundamenta a sociedade (diminución dos recursos, custos das frecuentes catástrofes ecolóxicas, custos sobre a sanidade pública como consecuencia das enfermidades asociadas á contaminación...), supuxéronlles ás empresas a aparición dun conxunto de novas presións sobre o seu comportamento e xestión.

Por un lado, os bancos e accionistas esixen, cada vez máis, garantías de que os seus investimentos non corren riscos pola perda de rendibilidade de empresas consideradas agresivas ou potencialmente perigosas para o medio ambiente. Por outro lado, os consumidores orientan as

Page 114: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN114

súas compras progresivamente a produtos e servizos respectuosos co contorno. E, por iso, numerosas empresas adaptan as súas ofertas mellorando a súa imaxe e posición competitiva no mercado.

Ao mesmo tempo, as Administracións públicas locais, autonómicas, estatais e comunitarias promulgan novas e esixentes disposicións legais, moitas delas encamiñadas, ademais de a incrementar os controis sobre as empresas, a endurecer as sancións e as indemnizacións por danos ocasionados ao medio ambiente. Tamén medra o número de convenios, acordos e protocolos internacionais que teñen por obxecto actuar sobre os grandes problemas ambientais, como son o cambio climático, a omnipresencia e bioacumulación de substancias tóxicas, a contaminación dos mares ou a desaparición do ozono estratosférico.

As organizacións ecoloxistas, pola súa banda, fan presión nas empresas contaminantes con grande influencia sobre a opinión pública e propician a intervención das autoridades.

E, por último, pero non menos significativa, é a crecente acción dos sindicatos na reivindicación dunha produción limpa, por respecto aos dereitos sociais e ambientais, presentes e futuros, así como un factor de garantía de emprego estable, saudable e sostible.

Todo isto configura un marco normativo europeo (Protocolo de Quioto, Lei de prevención e control integrados da contaminación-IPPC, nova política europea sobre substancias químicas coñecida polo acrónimo REACH (rexistro, avaliación e autorización de substancias químicas) de grande influencia para o devir das empresas, particularmente da industria no noso país.

Estes factores determinan que as empresas deban considerar a súa relación co medio ambiente como condición necesaria para garantir non só o seu normal funcionamento e os seus beneficios senón, chegado o caso, a súa propia viabilidade a longo prazo.

A maior conciencia dos límites da natureza e dos impactos ambientais provocados polo sistema produtivo puxo en cuestión o modelo convencional de desenvolvemento, que foi substituído polo concepto de desenvolvemento sostible, formulado como «o desenvolvemento permanente da humanidade, capaz de satisfacer as necesidades da sociedade actual sen pór en perigo a capacidade de satisfacer tamén as necesidades das xeracións futuras».

Page 115: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 115

Sindicalismo e medio ambiente na empresa

A protección do medio ambiente como elemento básico do funcionamento e xestión do centro de traballo estase a converter hoxe nunha condición para o mantemento do emprego e das condicións laborais. As principais instalacións industriais do estado español están afectadas pola Lei de prevención e control integrados da contaminación (IPPC) e deberán obter unha autorización ambiental para seguir operando. Moitas delas, ademais, deberán limitar as súas emisións de gases de efecto invernadoiro segundo o Plan de Asignación elaborado polo Goberno e comprar, chegado o caso, dereitos de emisión, co conseguinte impacto na conta de resultados. E todas as empresas deben introducir nos seus balances e contas de resultados datos de contabilidade ambiental consonte as disposicións vixentes. Por outro lado, a maior sensibilización, formación e participación dos traballadores/as e os seus representantes nas cuestións ambientais da empresa convértense nun vector máis de cambio na actitude e práctica empresarial.

O camiño cara á «produción limpa» e a implicación das empresas no «desenvolvemento sostible» son os eixes estratéxicos da acción sindical na empresa.

Na actualidade considérase que unha empresa é sostible se é viable económica, social e ambientalmente. Desde esta perspectiva, desenvolvéronse numerosos instrumentos de actuación que van desde os más simples (manuais de boas prácticas, plans de aforro de auga, plans de eficiencia enerxética, plans de minimización de residuos...) ata as formas máis complexas de compromiso coa sociedade (política integrada de produto, responsabilidade social corporativa, memorias de sostibilidade, etc.). Por outro lado, recoñécese que a efectividade destas ferramentas está condicionada ao grao de participación dos axentes sociais e concretamente no ámbito da empresa, dos traballadores e traballadoras. A acción sindical vehiculízase a través da participación dos traballadores/as e dos seus representantes na adopción, funcionamento e control dos ditos instrumentos.

Na actualidade, as empresas que incorporan a xestión ambiental ás súas actividades e produtos optan maioritariamente por implantar sistemas de xestión medioambiental. A xestión ambiental é a parte

Page 116: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN116

do sistema xeral de xestión que realiza a política medioambiental da empresa actuando sobre a organización, a planificación de actividades e operacións de produción, o deseño e definición dos produtos ou servizos ou os recursos dispoñibles. Ten como obxectivos:

■ Identificar, avaliar, eliminar e/ou controlar os riscos ambientais.

■ Determinar as deficiencias nos procesos de produción e nos procedementos de xestión.

■ Definir e implantar as alternativas posibles para mellorar o comportamento ambiental da empresa.

Por estas razóns, a xestión medioambiental da empresa é tamén unha oportunidade sindical para a creación de novos postos de traballo, a incorporación de novas tecnoloxías, o desenvolvemento de proxectos de I+D, a mellora da saúde laboral, o incremento da formación e a negociación, chegado o caso, de aspectos relativos á organización do traballo e a novas formas de incentivos.

Os sistemas de xestión medioambiental normalizados, sexa segundo a Norma ISO 14001, sexa satisfacendo os requisitos do Regulamento europeo EMAS, son, na actualidade, un dos instrumentos con maior potencial para protexer o contorno e actuar sobre o impacto ambiental que xeran as empresas. En particular, o EMAS convértese nun bo instrumento porque, entre outros elementos, determina con maior precisión os criterios para seleccionar os aspectos ambientais directos e indirectos e integrar os seus efectos, esixe que as informacións subministradas sexan cribles, comprensibles e comparables, e reforza a eficiencia do sistema promovendo a participación tanto no nivel externo por medio do diálogo coas partes interesadas, como no interno dando unha nova dimensión á participación dos traballadores e dos seus representantes.

As empresas tenden á integración, dentro do posible, dos sistemas de xestión medioambiental (Norma ISO 14001, EMAS), da calidade (Norma ISO 9001) e de prevención de riscos laborais, sobre a base das similitudes existentes e dentro dos pasos que se han dar para alcanzar a «calidade total» ou a «excelencia empresarial».

Page 117: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 117

Saúde laboral e medio ambiente

Diciamos ao comezo desta guía que a maior parte das doenzas e enfermidades que padecen os traballadores/as raramente se deben a unha soa causa e que, polo xeral, están relacionadas con factores de risco tanto laborais como extralaborais.

Unha parte substancial destes factores de risco extralaborais ten orixe na deterioración do medio ambiente provocado polas actividades produtivas.

Por outro lado, moitos problemas ambientais son ao primeiro problemas de saúde laboral, como é o caso do uso de substancias tóxicas, polo que unha visión ampla permite atopar solucións para todas as vertentes dun mesmo problema.

Igual que existen aspectos da saúde laboral e do medio ambiente que xustifican espazos de intervención común e integrada, existen outros problemas medioambientais que non están tan relacionados, polo que requiren unha actuación específica tendo en conta:

oexistencia de riscos medioambientais específicos (gases de efecto invernadoiro, precursores de ozono, afeccións á biodiversidade...);

olexislación aplicable moi distinta (IPPC, vertidos industriais...);oa existencia de iniciativas voluntarias medioambientais (sistemas

de xestión, ecoetiquetas...);oos coñecementos científicos e técnicos diferentes;oas técnicas e tecnoloxías preventivas e tratamentos distintos para

moitos riscos;oa representación específica con dereitos e obrigas explícitos

en saúde laboral (delegado/a de prevención) que non existe en materia medioambiental. Os dereitos e obrigas dos delegados/as de prevención en relación coa saúde laboral están explicitamente descritos na LPRL, na que non se recoñecen expresamente atribucións relacionadas coa xestión ambiental.

Estas características son importantes dabondo para determinaren un espazo específico para a acción sindical medioambiental que esixe:

■ Coñecementos, e incluso especialización dos representantes legais que interveñan nel, xa sexan delegados/as de prevención, delegados/as de persoal ou compoñentes do Comité de Empresa.

Page 118: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN118

■ Dereitos de información, participación e representación na lexislación e na negociación colectiva, como xa se recolle nalgúns convenios que teñen en conta eses dereitos, e incluso o delegado/a de medio ambiente e as Comisiones Paritarias de Medio Ambiente na empresa.

O papel dos delegados e delegadas de prevención na empresa

O delegado/a de prevención, a falta dun delegado/a de medio ambiente, é o representante sindical máis ao xeito para ocuparse das cuestións medioambientais que lle afectan á súa empresa.

O delegado/a de prevención que asume un papel de defensa da saúde dos traballadores/as non pode ignorar que moitos deses problemas están orixinados pola deterioración do medio ambiente exterior.

Sería igualmente unha actitude contraditoria que o delegado/a de prevención se preocupara pola saúde dos traballadores-traballadores «pasando» dos problemas de saúde dos traballadores-cidadáns.

Pero, ademais de todo isto, o delegado/a de prevención é o representante sindical máis adecuado para se ocupar da acción sindical medioambiental na empresa, por varias razóns:

■ É a persoa que, pola súa dedicación, coñecementos e sensibilidade está máis capacitada para abordar os problemas relacionados co medio ambiente na empresa.

■ É a persoa que mellor coñece o proceso produtivo desde o punto de vista dos riscos que nel se xeran.

■ As metodoloxías de avaliación de riscos e de intervención en prevención de riscos laborais teñen moitos puntos en común coa forma de abordar os problemas medioambientais.

■ Moitos problemas de saúde laboral comparten solucións cos ambientais, de forma que ás veces a solución óptima para protexer a saúde dos traballadores/as é tamén a mellor desde o punto de vista medioambiental (p. e.: substitución de substancias perigosas).

Page 119: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 119

■ As «boas prácticas» na xestión medioambiental das empresas son tamén boas para a saúde dos traballadores/as. Moito máis o sería a aplicación dun sistema de xestión ambiental nun marco de obxectivos de cara á produción limpa.

■ Moitas veces as empresas séntense máis presionadas a eliminaren riscos tóxicos pola lexislación ambiental, o mercado ou a opinión pública que por motivos de protección da saúde dos traballadores/as.

Os pasos para desenvolver a acción sindical en materia de medio ambiente son:

oGarantir o dereito de información e/ou participación nas decisións en materia de medio ambiente.

oConseguir a participación do cadro de persoal.oIdentificar os riscos ambientais da empresa.oEstablecer criterios e obxectivos propios de actuación.oIncluír as reivindicacións e obxectivos sindicais nas accións da

empresa.oPropoñer a implantación dun sistema de xestión medioambiental

certificado (ISO 14001, EMAS).oSe xa existe, implicarse no seu funcionamento e mantemento.oDefinir unha estratexia sindical na empresa que integre a saúde

laboral, o medio ambiente, a calidade, o emprego e as políticas de calidade, de existiren.

A participación en relación aos temas medioambientais só está explicitamente recollida nas empresas con sistema de xestión EMAS. Non obstante, indirectamente establécese a participación dos traballadores/as e dos sus representantes na xestión ambiental na seguinte:

■ Lexislación:

oEstatuto dos TraballadoresoLei de prevención de riscos laborais e os distintos

desenvolvementos lexislativosoLei orgánica de liberdade sindical

Page 120: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN120

oReal Decreto 85/1996 (transposición do EMAS-1993 ao Estado español)

■ Normativa voluntaria:

oRegulamento (CE) 761/2001 EMASoNorma UNE-EN ISO 14001. Sistemas de xestión ambientaloNorma UNE-EN ISO 9001. Sistemas de xestión da calidade.

RequisitosoNorma UNE-EN ISO 9004. Sistemas de xestión da calidade.

Directiva para a mellora do desempeñooDirectrices sobre sistemas de xestión da seguridade e a saúde

no traballo (OIT)

Os mecanismos de participación poden incluír diferentes posibilidades:

■ Comités de saúde e seguridade■ Comités de medio ambiente para obter información e garantir

a comunicación entre a dirección e os representantes dos traballadores/as.

■ Grupos de traballo conxuntos en relación cos programas de acción e as auditorías.

A participación do delegado/a de prevención debería abarcar polo menos os seguintes aspectos:

■ Recibir información periódica sobre a actuación ambiental das empresas.

■ Participar na definición das políticas ou declaracións medioambientais das empresas.

■ Fomentar e garantir a formación e participación dos traballadores na xestión medioambiental da empresa (p. e. caixas de suxestións).

■ Consulta e opinión sobre calquera iniciativa, decisión ou cambio que puidese ter repercusións na política medioambiental.

GUÍA DEL DELEGADO/A DE PREVENCIÓN 121

� La substitución do cromo nocurtido da pel por taninosvexetais.

� Substituír disolventes por siste-mas acuosos para la limpezade superficies metálicas.

� Substituír o percloroetilenopara a limpeza en seco.

utilizar sistemas de aire para laperforación de metais.

� Eliminar as fases de limpezainnecesarias.

� Instalar sistemas de aclaradocontracorrente para recuperaractivos, etc.

� Instalar termostatos automáti-cos para manteer a tempera-tura óptima dos procesos.

� Instalar dosificadores automáti-cos para cuantificar os fluxos

� Utilizar aplicadores (embocaduras,brochas, etc.) de alta eficacia.

� Control dos inventarios ouseguimento de materiais.

� Tarefas de mantenimentoertar billas, vál-

vulas, etc.� Segregación en orixe de flu-

� Planificar a produción paraminimizar a limpeza de equi-pos (p.e. mesturar partidas cla-ras antes ca escuras).

� Eliminar o uso de disolventesen vernices desmulacións de base acuosa.

� Substituir bactericidas de mercu-rio na formulación de pintu-ras.

� Substituir as pinturas de base dedisolvente por pinturas á augaou de extractos naturais.

Exemplos de medidas de intervención ambiental en la empresa �

� Melloras no proceso � Substitución de materiais

� � Modernización daunidad�e de produción

� Produto � Reformulación do produto

� Manual de boas prácticas

� Modificación da unidadede produción

A eliminación de taladrinas ao

Xestión

correctamente.

xerais: ap

xos de residuos.

envolvendo for-

Exemplos

Page 121: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 121GUÍA DEL DELEGADO/A DE PREVENCIÓN 121

� La substitución do cromo nocurtido da pel por taninosvexetais.

� Substituír disolventes por siste-mas acuosos para la limpezade superficies metálicas.

� Substituír o percloroetilenopara a limpeza en seco.

utilizar sistemas de aire para laperforación de metais.

� Eliminar as fases de limpezainnecesarias.

� Instalar sistemas de aclaradocontracorrente para recuperaractivos, etc.

� Instalar termostatos automáti-cos para manteer a tempera-tura óptima dos procesos.

� Instalar dosificadores automáti-cos para cuantificar os fluxos

� Utilizar aplicadores (embocaduras,brochas, etc.) de alta eficacia.

� Control dos inventarios ouseguimento de materiais.

� Tarefas de mantenimentoertar billas, vál-

vulas, etc.� Segregación en orixe de flu-

� Planificar a produción paraminimizar a limpeza de equi-pos (p.e. mesturar partidas cla-ras antes ca escuras).

� Eliminar o uso de disolventesen vernices desmulacións de base acuosa.

� Substituir bactericidas de mercu-rio na formulación de pintu-ras.

� Substituir as pinturas de base dedisolvente por pinturas á augaou de extractos naturais.

Exemplos de medidas de intervención ambiental en la empresa �

� Melloras no proceso � Substitución de materiais

� � Modernización daunidad�e de produción

� Produto � Reformulación do produto

� Manual de boas prácticas

� Modificación da unidadede produción

A eliminación de taladrinas ao

Xestión

correctamente.

xerais: ap

xos de residuos.

envolvendo for-

Exemplos

Page 122: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN122

Guía de control sindical en medio ambiente

Substancias perigosas

■ Ten información o empresario sobre a toxicidade das substancias que se usan e os residuos que se xeran na empresa?

■ Teñen os traballadores/as información abonda para valoraren e previren o risco para a saúde ou o medio ambiente das substancias que utilizan (etiquetas, fichas de datos de seguridade...)?

■ Existen políticas de prevención fronte ao risco tóxico?

■ Cumpre o empresario a lexislación vixente relativa a almacenaxe, transporte e xestión de residuos tóxicos?

■ Considerouse a substitución de produtos ou procesos tóxicos por outros menos ou nada tóxicos?

■ Existen plans de emerxencia en caso de fuga, derramo, etc.?

Xestión de residuos e vertidos

■ Xestiónanse os residuos e vertidos de acordo coa normativa vixente?

■ Existe na empresa unha estratexia para reducir os residuos e vertidos xerados pola actividade produtiva?

■ Existe na empresa unha persoa responsable da xestión de residuos e vertidos?

■ Considerou a empresa a posibilidade de modificar os procesos produtivos co obxectivo de reducir os residuos e vertidos?

■ Tomáronse medidas de aforro e eficiencia no consumo de auga (recirculación en circuíto pechado, reutilización tras depuración…)?

Emisións contaminantes

■ Está a empresa afectada pola Lei de prevención e control integrados da contaminación? En caso de o estar, coñeces os datos de emisións

Page 123: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 123

que lle proporcionaron ao Rexistro Estatal de Emisións e Fontes Contaminantes (EPER)?

■ Hai control de emisións atmosféricas? Cales se miden (CO2, SO2, NOx, partículas...)?

■ Adoptáronse medidas para a redución de emisións contaminantes?

■ Hai sistemas de filtros, lavado de gases ou outros sistemas de depuración de emisións atmosféricas? Cres que son útiles? Xeran algún problema de residuos ou vertidos?

■ Xeran ruídos impactantes cara ao exterior? Medíronse?

Transporte

■ Facilita a empresa o uso de transporte público?

■ Aplícanse á compra de vehículos criterios de eficiencia, dimensión óptima, durabilidade, etc.?

■ Pódese mellorar a situación dos vehículos da empresa desde o punto de vista medioambiental: tipo de combustible, eficiencia, factor de carga, mantemento, planificación de rutas, etc.?

■ Que implicacións para o tráfico ten a localización da empresa, dos almacéns de distribución e outras dependencias?

Aforro enerxético

■ Son eficientes desde o punto de vista de aforro enerxético as instalacións, edificios e procesos? ¿Poderían mellorarse?

■ Procúrase utilizar fontes enerxéticas menos contaminantes e promóvese o aforro enerxético? Hai instalacións de coxeración?

■ Tense en conta a conservación da enerxía ao deseñar os novos edificios, instalacións ou calquera modificación do proceso produtivo? É a eficiencia enerxética un criterio na elección de maquinaria?

Page 124: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN124

■ Pensas que se podería mellorar o aforro enerxético (na iluminación, desconexión de equipos cando non se utilicen, substitución de maquinaria, etc.)?

Reutilización e reciclaxe

■ Realiza unha recollida selectiva dos residuos xerados no ciclo de produción?

■ Existe na empresa algún programa ou actividade de reutilización e reciclaxe de residuos?

■ Utilízanse na túa empresa materiais reciclados?

■ Nas oficinas, reutilízase o papel?, recóllese e almacénase o papel utilizado de forma separada?

Formación e información

■ Conta a empresa cun Sistema de Xestión Ambiental? Está certificado? Con que sistema (ISO 14001, Regulamento EMAS)?

■ Consúltase os representantes sindicais en materia de protección do medio ambiente interno e/ou externo?

■ Proporciona o empresario información relativa á política medioambiental da empresa?

■ Esíxeselles aos subministradores de produtos, maquinaria, etc. algún tipo de requisitos relacionados co medio ambiente?

■ Organízanse cursos de formación sobre cuestións relativas ao medio ambiente?

■ Reciben os traballadores e traballadoras información relativa aos impactos sobre o medio ambiente dos produtos utilizados normalmente na empresa?

■ Mantén a empresa unha política de información ao consumidor e á comunidade?

Page 125: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 125

LEXISLACIÓN MEDIOAMBIENTAL

n Contaminaciónatmosférica p Lei 38/1972, do 22 de decembro, de protección do ambiente atmosférico

p Decreto 833/1975, do 6 de febreiro, polo que se desenvolve a Lei 38/1972, do 22 de decembro, de protección do ambiente atmosféricop Orde ministerial do 18 de outubro de 1976 sobre prevención e corrección da contaminación

industrial da atmosferap Real Decreto 1073/2002, do 18 de outubro, sobre avaliación e xestión da calidade do aire

ambiente en relación co dióxido de xofre, dióxido de nitróxeno, óxidos de nitróxeno, partículas, chumbo, benceno e monóxido de carbonop Real Decreto 1796/2003, do 26 de decembro, relativo ao ozono no aire ambiente.p Real Decreto 108/1991, do 1 de febreiro, sobre prevención e redución da contaminación do

ambiente producida polo amiantop Real Decreto 646/1991, do 22 de abril, polo que se establecen novas normas sobre limitación

de emisións á atmosfera por determinados axentes contaminantes procedentes de grandes instalacións de combustión, co fin de adaptar a normativa española á Directiva 88/609/CEEp Real Decreto 430/2004, do 12 de marzo, sobre eliminación de emisións á atmosfera de axentes

contaminantes procedentes de grandes instalacións de combustión e condición para o control de emisións de refinerías de petróleop Real Decreto 117/2003, do 3 de xaneiro, sobre limitación de emisións de compostos orgánicos

volátiles debidos ao uso de disolventes en determinadas actividadesp Real Decreto 227/2006, do 24 de febreiro, polo que se complementa o réxime xurídico sobre a

limitación das emisións de compostos orgánicos volátiles en determinadas pinturas e vernices e en produtos de renovación do acabado de vehículosp Lei 1/2005, do 9 de marzo, pola que se regula o réxime do comercio de dereitos de emisión de

gases de efecto invernadoirop Real Decreto 1264/2005, do 21 de outubro, polo que se regula a organización e funcionamento do

Rexistro Nacional de Dereitos de Emisión

n Contaminaciónacústica p Lei 37/2003, do 17 de novembro, do ruído

p Real Decreto 1513/2005, do 16 de decembro, polo que se desenvolve a Lei 37/2003, do 17 de novembro, do ruído, no referente á avaliación e xestión do ruído ambientalp Real Decreto 212/2002, do 22 de febreiro, polo que se regulan as emisións sonoras no contorno

debidas a determinadas máquinas de uso ao aire libre

n Residuos p Lei 10/1998, do 21 de abril, de residuosp Real Decreto 833/1988, do 20 de xullo, polo que se aproba o Regulamento para a execución da Lei

20/1986, do 14 de maio, básica de residuos tóxicos e perigososp Orden ministerial do 13 de outubro de 1989 sobre métodos de caracterización dos residuos tóxicos

e perigososp Orden MAM/304/2002, do 8 de febreiro, pola que se publican as operacións de valorización e

eliminación de residuos e a listaxe europea de residuosp Lei 11/1997, do 24 de abril, de envases e residuos de envasesp Real Decreto 782/1998, do 30 de abril, polo que se aproba o Regulamento para o desenvolvemento

e execución da Lei 11/1997, do 24 de abril, de envases e residuos de envasesp RD 1416/2001, do 14 de decembro, sobre envases de produtos fitosanitariosp Real Decreto 653/2003, do 30 de maio, sobre incineración de residuosp Real Decreto 679/2006, do 2 de xuño, polo que se regula a xestión dos aceites industriais usadosp Real Decreto 45/1996, do 19 de xaneiro, polo que se regulan diversos aspectos relacionados coas

pilas e os acumuladores que conteñan determinadas materias perigosasp Real Decreto 1378/1999, do 27 de agosto, polo que se establecen medidas para a eliminación e

xestión dos policlorobifenilos, policloroterfenilos e aparellos que os conteñan.p RD 228/2006, do 24 de febreiro, polo que se modifica o Real Decreto 1378/1999, do 27 de

agosto, polo que se establecen medidas para a eliminación e xestión dos policlorobifenilos, policloroterfenilos e aparellos que os conteñanp Real Decreto 1481/2001, do 27 de decembro, polo que se regula a eliminación de residuos

Page 126: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN126

mediante depósito en vertedoirop Real Decreto 1383/2002, do 20 de decembro, sobre xestión de vehículos ao final da súa vida útilp Real Decreto 1619/2005, do 30 de decembro, sobre a xestión de pneumáticos fóra de usop Real Decreto 208/2005, do 25 de febreiro, sobre aparellos eléctricos e electrónicos e a xestión dos

seus residuos

n Contaminacióndas augas p Real Decreto lexislativo 1/2001, polo que se aproba o texto refundido da Lei de augas

p RD 849/1986, do 11 de abril, polo que se aproba o Regulamento de Dominio Público Hidráulicop Lei 22/1988, de costas, do 28 de xullop Real Decreto 1471/1989, do 1 de decembro, polo que se aproba o Regulamento xeral para

desenvolvemento e execución da Lei 22/1988, do 28 de xullo, de costasp Orde ministerial do 12 de novembro de 1987 sobre normas de emisión, obxectivos de calidade

e métodos de medición de referencia relativos a determinadas substancias nocivas ou perigosas contidas nos vertidos de augas residuaisp Real Decreto Lei 11/1995, do 28 de decembro, polo que se establecen as normas aplicables ao

tratamento das augas residuais urbanasp Real Decreto 509/1996, do 15 de marzo, de desenvolvemento do Real Decreto Lei 11/1995, do

28 de decembro, polo que se establecen as normas aplicables ao tratamento das aguas residuais urbanasp Real Decreto 261/1996, do 16 de febreiro, sobre protección das augas contra a contaminación

producida polos nitratos procedentes de fontes agrariasp Orde MAM/1873/2004, do 2 de xuño, pola que se aproban os modelos oficiais para a declaración

de vertido e se desenvolven determinados aspectos relativos á autorización de vertido e liquidación do canon de control de vertidos regulados no Real Decreto 606/2003, do 23 de maio, de reforma do Real Decreto 849/1986, do 11 de abril, polo que se aproba o Regulamento de Dominio Público Hidráulico, que desenvolve os títulos preliminar, I, IV, V, VI e VII da Lei 29/1985, do 2 de agosto, de augasp Orde MAM/985/2006, do 23 de marzo, pola que se desenvolve o réxime xurídico das entidades

colaboradoras da administración hidráulica en materia de control e vixilancia de calidade das augas e de xestión dos vertidos ao dominio público hidráulicop Orde Ministerial, do 26 de maio de 1976, sobre prevención da contaminación mariña provocada

por vertidos desde buques e aeronavesp Real Decreto 258/1989, do 10 de marzo, sobre vertidos ao mar de substancias perigosasp Orde ministerial, do 31 de outubro de 1989, pola que se establecen normas de emisión, obxectivos

de calidade, métodos de referencia e procedementos de control de determinadas substancias perigosas contidas nos vertidos desde a terra ao mar.p Real Decreto 253/2004, do 13 de febreiro, polo que se establecen medidas de prevención e loita

contra a contaminación nas operacións de carga, descarga e manipulación de hidrocarburos no ámbito marítimo e portuario

n Soloscontaminados p Real Decreto 9/2005, do 14 de xaneiro, polo que se establece a relación de actividades

potencialmente contaminantes do solo e os criterios e estándares para a declaración de solos contaminados.

n Avaliación deimpacto ambiental p Real Decreto lexislativo 1302/1986, do 28 de xuño, de avaliación do impacto ambiental

p Real Decreto 1131/1988, do 30 de setembro, polo que se aproba o Regulamento para a execución do Real Decreto lexislativo 1302/1986, do 28 de xuño, de avaliación de impacto ambientalp Lei 9/2006, do 28 de abril, sobre avaliación dos efectos de determinados plans e programas no

medio ambiente

LEXISLACIÓN MEDIOAMBIENTAL

Page 127: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 127

n Control integradoda contaminación p Lei 16/2002, do 1 de xullo, de prevención e control integrados da contaminación

p Real Decreto 509/2007 polo que se aproba o Regulamento para o desenvolvemento e execución da Lei 16/2002, de prevención e control integrados da contaminaciónp Real Decreto 508/2007 polo que se regula a subministración de información sobre emisións do

rexistro E-PRTR e das autorizacións ambientais integradas

n Actividadesclasificadas p Decreto 2414/1961, do 30 de novembro, polo que se aproba o Regulamento de actividades

molestas, insalubres, nocivas e perigosas

n Dereito de accesoá informaciónambiental p Lei 27/2006, do 18 de xullo, pola que se regulan os dereitos de acceso á información, de

participación pública e de acceso á xustiza en materia de medio ambiente (incorpora as Directivas 2003/4/CE e 2003/35/CE)

n Etiquetaecolóxica e sistemasde xestión ambiental p Real Decreto 598/1994, do 8 de abril, polo que se establecen normas para a aplicación do

Regulamento (CEE) 880/1992, do 23 de marzo, relativo a un sistema comunitario de concesión de etiqueta ecolóxica

p Real Decreto 85/1996, do 26 de xaneiro, polo que se establecen normas para a aplicación do Regulamento (CEE) 1836/93 do Consello, do 29 de xuño, polo que se permite que as empresas do sector industrial se adhiran con carácter voluntario a un sistema comunitario de xestión e auditorías ambientais.

n Accidentes graves p Real Decreto 1254/1999, do 16 de xullo, polo que se aproban as medidas de control de riscos inherentes aos accidentes graves nos que interveñan substancias perigosas

p Real Decreto 119/2005, do 4 de febreiro, polo que se modifica o RD 1254/1999, do 16 de xullo, polo que se aproban as medidas de control de riscos inherentes aos accidentes graves nos que interveñan substancias perigosasp Real Decreto 948/2005, do 29 de xullo, polo que se modifica o RD 1254/1999, do 16 de xullo,

polo que se aproban as medidas de control de riscos inherentes aos accidentes graves nos que interveñan substancias perigosasp Real Decreto 1196/2003, do 19 de setembro, polo que se aproba a Directriz básica de protección

civil para o control e planificación ante o risco de accidentes graves pola presenza de substancias perigosas

n Produtos perigosos p RD 363/1995, do 10 de marzo, polo que se aproba o Regulamento sobre notificación de substancias novas e clasificación, envasado e etiquetaxe de substancias perigosas

p RD 99/2003, do 24 de xaneiro, polo que se modifica o Regulamento sobre notificación de substancias novas e clasificación, envasado e etiquetaxe de substancias perigosas, aprobado polo Real Decreto 363/1995, do 10 de marzop Real Decreto 255/2003, do 28 de febreiro de 2003, polo que se aproba o Regulamento sobre

clasificación, envasado e etiquetaxe de preparados perigosos. bOE núm. 54, do 4 de marzo.

Page 128: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

ANEXO LEXISLATIVO

Page 129: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

ANEXO LEXISLATIVO

Os

teus

inst

rum

ento

s de

pre

venc

ión

Cabeza: pensar solucións

Oídos: escoitar os traballadores Ollos: observar as condicións de traballo

Boca: argumentar propostas

Estómago: perseverar nas estratexias

Mans: conseguir apoios

Pés: patear os postos de traballo

Page 130: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.
Page 131: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

ÍNDICE ANEXO LEXISLATIVO

Páx.

LEXISLACIÓN DE REFERENCIA ...................................................................................... 135

LEI DE PREVENCIÓN DE RISCOS LABORAIS ............................................................... 137Exposición de motivos ............................................................................................... 139Capítulo I. Obxecto, ámbito de aplicación e definicións ........................................... 143Capítulo II. Política en materia de prevención de riscos para protexer

a seguridade e a saúde no traballo ................................................. ........146Capítulo III . Dereitos e obrigas ................................................................................. 152Capítulo IV. Servizos de prevención ........................................................................... 163Capítulo V. Consulta e participación dos traballadores ............................................ 165Capítulo VI. Obrigas dos fabricantes, importadores e subministradores .................. 171Capítulo VII. Responsabilidades e sancións .............................................................. 172Disposición adicional primeira: Definicións para os efectos de Seguridade Social .. 175Disposición adicional segunda: Reordenación orgánica ........................................... 175Disposición adicional terceira: Carácter básico ......................................................... 175Disposición adicional cuarta: Designación de delegados de prevención ................. 175Disposición adicional quinta: Fundación ................................................................... 176Disposición adicional sexta: Constitución da Comisión Nacional de Seguridade ..... 177Disposición adicional sétima: Cumprimento da normativa de transporte de mercadorías perigosas .................. 177Disposición adicional oitava: Plans de organización de actividades preventivas .... 177Disposición adicional novena: Establecementos militares ....................................... 177Disposición adicional décima: Sociedades cooperativas .......................................... 178Disposición adicional undécima: Modificación do Estatuto dos Traballadores ........ 178Disposición adicional duodécima: Participación institucional nas comunidades autónomas ............................. 178Disposición adicional décimo terceira: Fondo de Prevención e Rehabilitación ........ 178Disposición adicional décimo cuarta: Presenza de recursos preventivos nas obras de construción ............................... 178Disposición adicional décimo quinta: Habilitación de funcionarios públicos ........... 179Disposición transitoria primeira: Aplicación de disposicións máis favorables.......... 179Disposición transitoria segunda ................................................................................ 179Disposición derrogatoria única. Alcance da derrogación .......................................... 179Disposición final primeira: Actualización de sancións .............................................. 180Disposición final segunda. Entrada en vigor ............................................................. 180

REGULAMENTO DOS SERVIZOS DE PREVENCIÓN E MODIFICACIÓN POSTERIOR181Exposición de motivos .............................................................................................. 184Capítulo I. Disposicións xerais ................................................................................ 185Capítulo II. Avaliación dos riscos e planificación da actividade preventiva ........... 186

Page 132: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

Capítulo III. Organización de recursos para as actividades preventivas ................ 189Capítulo IV. Acreditación de entidades especializadas como servizos de prevención alleos ás empresas ............................................................................... 197Capítulo V. Auditorías............................................................................................... 200Capítulo VI. Funcións e niveis de cualificación ....................................................... 204Capítulo VII. Colaboración dos servizos de prevención co Sistema Nacional de Saúde 207Disposición adicional primeira: Carácter básico .................................................... 208Disposición adicional segunda: Integración dos servizos de prevención ............... 208Disposición adicional terceira: Mantemento da actividade preventiva ................. 208Disposición adicional cuarta: Aplicación ás Administracións públicas ................. 209Disposición adicional quinta: Validación de funcións ............................................ 209Disposición adicional sexta: Recoñecementos médicos previos ao embarque dos traballadores do mar ................................................................... 210Disposición adicional sétima: Negociación colectiva ............................................ 211Disposición adicional oitava: Criterios de acreditación e autorización .................. 211Disposición adicional novena: Disposicións supletorias en materia de procedementos administrativos............................................................................... 211Disposición adicional décima: Presenza de recursos preventivos n as obras de construción ........................................................................................... 211Disposición adicional undécima. Actividades perigosas para os efectos de coordinación de actividades empresariais .............................................................. 211Disposición adicional duodécima. Actividades perigosas para os efectos do texto refundido da Lei de infraccións e sancións na Orde Social, aprobada polo Real Decreto Lexislativo 5/2000, do 4 de agosto ........................................... 211Disposición transitoria primeira: Constitución de servizo de prevención .............. 212Disposición transitoria segunda: Acreditación de mutuas de accidentes de traballo e enfermidades profesionais da Seguridade Social ............................ 212Disposición transitoria terceira: Acreditación da formación .................................. 212Disposición transitoria cuarta: Aplicación transitoria dos criterios de xestión da prevención de riscos laborais en hospitais e centros sanitarios públicos ........ 213Disposición derrogatoria única. Alcance da derrogación normativa ...................... 213Disposición final primeira. Habilitación regulamentaria ........................................ 213Disposición final segunda. Entrada en vigor ........................................................... 213ANEXOS ................................................................................................................... 214Anexo I .................................................................................................................... 214Anexo II. Notificación sobre concorrencia de condicións que non fan necesario recorrer á auditoría do sistema de prevención da empresa ................................... 214Anexo III. Criterios xerais para o establecemento de proxectos e programas formativos, para o desempeño das funcións do nivel básico, medio e superior ... 215Anexo IV. Contido mínimo do programa de formación para o desempeño das funcións de nivel básico ................................................................................... 216Anexo V. Contido mínimo do programa de formación para o desempeño das funcións de nivel intermedio ............................................................................. 217Anexo VI. Contido mínimo do programa de formación para o desempeño das funcións de nivel superior ................................................................................ 219

Page 133: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

MODIFICACIÓN DO REAL DECRETO 39/1997: Real Decreto 780/1998, 30 de abril, polo que se modifica o Real Decreto 39/1997, do 17 de xaneiro, polo que se aproba o Regulamento dos servizos de prevención ............................ 221Exposición de motivos ............................................................................................. 221Artigo primeiro: modificación disposición final segunda ........................................ 223Artigo segundo: modificación disposición adicional quinta .................................... 223Disposición final única ............................................................................................ 224

TEXTO REFUNDIDO DA LEI SOBRE INFRACCIÓNS E SANCIÓNS NA ORDE SOCIAL

Capítulo I. Disposicións xerais ................................................................................ 229Capítulo II. Infraccións laborais .............................................................................. 231Sección 1.ª Infraccións en materia de relacións laborais ........................................ 232Sección 2. ª Infraccións en materia de prevención de riscos laborais .................... 236Sección 3. ª Infraccións en materia de emprego ..................................................... 244Sección 4. ª Infraccións en materia de empresas de traballo temporal e empresas usuarias ................................................................................................ 245Capítulo III. Infraccións en materia de Seguridade Social ..................................... 247Sección 1. ª Infraccións dos empresarios, traballadores por conta propia e asimilados ............................................................................................................. 247Sección 2. ª Infraccións dos traballadores ou asimilados, beneficiarios e solicitantes de prestacións ............................................................. 250Sección 3. ª Infraccións das mutuas de accidentes de traballo e enfermidades profesionais da Seguridade Social .......................................................................... 251Sección 4. ª Infraccións das empresas que colaboran voluntariamente na xestión Capítulo IV. Infraccións en materia de emigración, movementos migratorios e traballo de estranxeiros ........................................................................................ 253Sección 1. ª Infraccións en materia de emigración e movementos migratorios .... 253Sección 2. ª Infraccións en materia de permisos de traballo de estranxeiros ....... 254Capítulo V. Infraccións en materia de sociedades cooperativas ............................ 254Capítulo VI. Responsabilidades e sancións ............................................................ 255Sección 1.ª Normas xerais sobre sancións aos empresarios e, en xeral, a outros suxeitos que non teñan a condición de traballadores ou asimilados .................... 255Sección 2. ª Normas específicas ............................................................................. 257Capítulo VII. Disposicións comúns .......................................................................... 261Capítulo VIII. Procedemento sancionador ............................................................... 263Disposición adicional primeira. Actualización do importe das sancións ............... 265Disposición adicional segunda. Corpo Superior de Inspectores de Traballo e Seguridade Social .................................................................................................... 265Disposición derrogatoria única. Derrogación normativa ........................................ 265Disposición final única. Carácter desta Lei.............................................................. 265

Page 134: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.
Page 135: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 135

LEXISLACIÓN DE REFERENCIA bOE

10/11/199531/12/1998

6/11/19998/8/2000

13/12/200318/10/2006

22/3/2007

29/4/1986

Lei 31/1995, do 8 de novembro, de prevención de riscos laborais, e as súas modificacións: Lei 50/1998, de medidas fiscais, administrativas e da orde social; Lei 39/1999, de conciliación da vida familiar e laboral; Real Decreto Lexislativo 5/2000, de infraccións e sancións da orde social; Lei 54/2003, de reforma do marco normativo da prevención de riscos laborais; Lei 31/2006, bOE 19-10-2006, sobre implicación dos traballadores nas sociedades anónimas e cooperativas europeas, e Lei Orgánica 3/2007, bOE 23-3-2007, para a igualdade efectiva de mulleres e homes.

Lei xeral de sanidade

Real decreto lexislativo 1/1994, do 20 de xuño, polo que se aproba o texto refundido da Lei xeral da Seguridade Social.

Real decreto 39/1997, do 17 de xaneiro, polo que se aproba o Regulamento dos Servizos de Prevención, modificado por Real Decreto 780/1998, do 30 de abril, de modificación do Regulamento dos Servizos de Prevención.

Real decreto lexislativo 1/1995, do 24 de marzo, polo que se aproba o texto refundido do Estatuto dos Traballadores.

Aproba o Regulamento sobre o procedemento administrativo especial de actuación da Inspección de Traballo e Seguridade Social e para a imposición de medidas correctoras de incumprimentos en materia de prevención de riscos laborais no ámbito da Administración xeral do Estado.

Adaptación dos capítulos III e V da Lei 31/1995, do 8-11-1995 (RCL 1995\3053), de prevención de riscos laborais, ao ámbito dos centros e establecementos militares.

LPRL

LXS

LXSS

RSP

ET

RD 707/2002

RD 1932/1998

29/6/1994

31/1/1997

29/3/1995

31/7/2002

18/9/1998

Page 136: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN136

Adaptación da lexislación de prevención de riscos laborais á Administración xeral do Estado.

Disposicións mínimas de seguridade e saúde no traballo no ámbito das empresas de traballo temporal.

Desenvolve o artigo 24 da Lei 31/1995, do 8-11-1995 (RCL 1995\3053), de prevención de riscos laborais, en materia de coordinación de actividades empresariais.

Prevención de riscos laborais na Garda Civil. 26/2/2005

Regula o réxime de funcionamento das mutuas de accidentes de traballo e enfermidades profesionais da Seguridade Social como Servizo de Prevención alleo. bOE

Prevención de riscos laborais na actividade dos funcionarios do Corpo Nacional de Policía. 17/1/2006

Reguladora da subcontratación no sector da construción.

Polo que se aproba o cadro de enfermidades profesionais no sistema da Seguridade Social e se establecen criterios para a súa notificación e rexistro.

Real decreto lexislativo 5/2000, do 4 de agosto, polo que se aproba o texto refundido da Lei sobre infraccións e sanciones na orde social. 25/8/1978

Actualízanse as contías das sancións da LISOS.

17/7/1998RD 1488/1998

RD 216/1999

RD 171/2004

RD 179/2005

RD 688/2005

RD 2/2006

Lei 32/2006

RD 1299/2006

LISOS

RD 306/2007

24/2/1999

31/1/2004

26/2/2005

11/6/2005

17/1/2006

19/10/2006

19/12/2006

25/8/1978

19/3/2007

Page 137: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 137

LEI DE PREVENCIÓN DE RISCOS LABORAIS

LEI 31/1995, do 8 de novembro, de prevención de riscos laborais. BOE n.º 269, do 10 de novembro

EXPOSICIÓN DE MOTIVOS

CAPÍTULO IObxecto, ámbito de aplicación e definiciónsArtigo 1. Normativa sobre prevención de riscos laboraisArtigo 2. Obxecto e carácter da normaArtigo 3. Ámbito de aplicaciónArtigo 4. Definicións

CAPÍTULO IIPolítica en materia de prevención de riscos para protexer a seguridade e a saúde no traballoArtigo 5. Obxectivos da políticaArtigo 6. Normas complementariasArtigo 7. Actuacións das Administracións públicas competentes en materia laboralArtigo 8. Instituto Nacional de Seguridade e Hixiene no TraballoArtigo 9. Inspección de Traballo e Seguridade SocialArtigo 10. Actuacións das Administracións públicas competentes en materia sanitariaArtigo 11. Coordinación administrativaArtigo 12. Participación de empresarios e traballadoresArtigo 13. Comisión Nacional de Seguridade e Saúde no Traballo

CAPÍTULO IIIDereitos e obrigasArtigo 14. Dereito á protección fronte aos riscos laboraisArtigo 15. Principios da acción preventivaArtigo 16. Avaliación de riscos Artigo 17. Equipos de traballo e medios de protecciónArtigo 18. Información, consulta e participación Artigo 19. Formación dos traballadoresArtigo 20. Medidas de emerxenciaArtigo 21. Risco grave e inminenteArtigo 22. Vixilancia da saúdeArtigo 23. DocumentaciónArtigo 24. Coordinación de actividades empresariais

Page 138: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN138

Artigo 25. Protección dos traballadores especialmente sensibles a determinados riscosArtigo 26. Protección da maternidadeArtigo 27. Protección dos menoresArtigo 28. Relacións de traballo temporais, de duración determinada e en empresas de traballo temporalArtigo 29. Obrigas dos traballadores en materia de prevención de riscos

CAPÍTULO IVServizos de prevenciónArtigo 30. Protección e prevención de riscos profesionaisArtigo 31. Servizos de prevenciónArtigo 32. Actuación preventiva das mutuas de accidentes de traballo e enfermidades profesionaisArtigo 32 bis. Presenza dos recursos preventivos

CAPÍTULO VConsulta e participación dos traballadoresArtigo 33. Consulta dos traballadoresArtigo 34. Dereitos de participación e representaciónArtigo 35. Delegados de prevenciónArtigo 36. Competencias e facultades dos delegados de prevenciónArtigo 37. Garantías e sixilo profesional dos delegados de prevenciónArtigo 38. Comité de Seguridade e SaúdeArtigo 39. Competencias e facultades do Comité de Seguridade e SaúdeArtigo 40. Colaboración coa Inspección de Traballo e Seguridade Social

CAPÍTULO VIObrigas dos fabricantes, importadores e subministradoresArtigo 41. Obrigas dos fabricantes, importadores e subministradores

CAPÍTULO VIIResponsabilidades e sanciónsArtigo 42. Responsabilidades e a súa compatibilidadeArtigo 43. Requirimento da Inspección de Traballo e Seguridade SocialArtigo 44. Paralización de traballosArtigo 45. Infraccións administrativasArtigo 46. Infraccións levesArtigo 47. Infraccións gravesArtigo 48. Infraccións moi gravesArtigo 49. SanciónsArtigo 50. ReincidenciaArtigo 51. Prescrición das infracciónsArtigo 52. Competencias sancionadoras

Page 139: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 139

Artigo 53. Suspensión ou peche do centro de traballoArtigo 54. Limitacións á facultade de contratar coa AdministraciónDisposición adicional primeira: Definicións para os efectos de Seguridade SocialDisposición adicional segunda: Reordenación orgánicaDisposición adicional terceira: Carácter básicoDisposición adicional cuarta: Designación de delegados de prevención Disposición adicional quinta: FundaciónDisposición adicional sexta: Constitución da Comisión Nacional de Seguridade Disposición adicional sétima: Cumprimento da normativa de transporte de mercadorías perigosasDisposición adicional oitava: Plans de organización de actividades preventivasDisposición adicional novena: Establecementos militaresDisposición adicional décima: Sociedades cooperativasDisposición adicional undécima: Modificación do Estatuto dos Traballadores Disposición adicional duodécima: Participación institucional nas comunidades autónomasDisposición adicional décimo terceira: Fondo de Prevención e RehabilitaciónDisposición adicional décimo cuarta: Presenza de recursos preventivos nas obras de construciónDisposición adicional décimo quinta: Habilitación de funcionarios públicosDisposición transitoria primeira: Aplicación de disposicións máis favorablesDisposición transitoria segundaDisposición derrogatoria única. Alcance da derrogaciónDisposición final primeira. Actualización de sanciónsDisposición final segunda. Entrada en vigor

jUAN CARLOS IREI DE ESPAÑA

A todos os que a presente viren e entenderen.Sabede: Que as Cortes Xerais aprobaron e Eu veño a sancionar a seguinte lei

EXPOSICIÓN DE MOTIVOS

1

O artigo 40.2 da Constitución española encoméndalles aos poderes públicos, como un dos principios reitores da política social e económica, velar pola seguridade e hixiene no traballo.

Este mandato constitucional implica a necesidade de desenvolver unha política de protección da saúde dos traballadores mediante a prevención dos riscos derivados do seu traballo e encontra nesta Lei o seu piar fundamental. Nela configúrase o marco xeral no que han desenvolverse as distintas accións preventivas, en coherencia coas decisións da Unión Europea que expresou a súa ambición de mellorar de forma progresiva as condicións de traballo e de acadar este obxectivo de progreso cunha harmonización paulatina desas condicións nos diferentes países europeos.

Page 140: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN140

Da presenza de España na Unión Europea deriva, por conseguinte, a necesidade de harmonizar a nosa política coa nacente política comunitaria nesta materia, preocupada, cada vez en maior medida, polo estudo e tratamento da prevención dos riscos derivados do traballo. boa proba disto foi a modificación do Tratado constitutivo da Comunidade Económica Europea pola chamada Acta Única, no que, a teor do seu artigo 118 A, os Estados membros veñen promovendo, desde a súa entrada en vigor, a mellora do medio de traballo para conseguir o obxectivo antes dito de harmonización no progreso das condicións de seguridade e saúde dos traballadores. Este obxectivo viuse reforzado no Tratado da Unión Europea mediante o procedemento que nel se recolle para a adopción, a través de directivas, de disposicións mínimas que se han aplicar progresivamente.

Consecuencia de todo isto foi a creación dun acervo xurídico europeo sobre protección da saúde dos traballadores no traballo. Das directivas que o configuran, a máis significativa é, sen dúbida, a 89/391/CEE, relativa á aplicación das medidas para promover a mellora da seguridade e da saúde dos traballadores no traballo, que contén o marco xurídico xeral no que opera a política de prevención comunitaria.

Esta lei traspón ao dereito español a devandita directiva, ao tempo que incorpora ao que será o noso corpo básico nesta materia, disposicións doutras directivas cuxa materia esixe ou aconsella a transposición nunha norma de rango legal, como son as Directivas 92/85/CEE, 94/33/CEE e 91/383/CEE, relativas á protección da maternidade e dos mozos e ao tratamento das relacións de traballo temporais, de duración determinada e en empresas de traballo temporal.

Deste xeito, o mandato constitucional contido no artigo 40.2 da nosa lei de leis e a comunidade xurídica establecida pola Unión

Europea nesta materia configuran o soporte básico en que asenta esta lei. Xunto con isto, os nosos propios compromisos contraídos coa Organización Internacional do Traballo a partir de ratificación do Convenio 155, sobre seguridade e saúde dos traballadores e medio ambiente de traballo, enriquecen o contido do texto legal ao incorporaren as súas prescricións e darlles o rango legal axeitado dentro do noso sistema xurídico.

2

Pero non é só do mandato constitucional e dos compromisos internacionais do Estado español de onde deriva a esixencia dun novo enfoque normativo. Dimana tamén, na orde interna, dunha dobre necesidade: a de rematar, en primeiro lugar, coa falta dunha visión unitaria na política de prevención de riscos laborais propia da dispersión da normativa vixente, froito da acumulación no tempo de normas de moi diverso rango e orientación, moitas delas anteriores á propia Constitución española; e, en segundo lugar, a de actualizar regulacións xa desfasadas e regular situacións novas non tratadas con anterioridade. Necesidades estas que, se sempre revisten importancia, adquiren especial transcendencia ao se relacionaren coa protección da seguridade e a saúde dos traballadores no traballo, pois a evolución das súas condicións demanda a permanente actualización da normativa e a súa adaptación ás profundas transformacións experimentadas.

3

Por todo iso, esta Lei ten por obxecto a determinación do corpo básico de garantías e responsabilidades preciso para establecer un axeitado nivel de protección da saúde dos traballadores fronte aos riscos derivados das condicións de traballo, e isto no marco dunha política coherente, coordinada e eficaz de prevención de riscos laborais.

Page 141: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 141

A partir do recoñecemento do dereito dos traballadores no ámbito laboral á protección da súa saúde e integridade, a Lei establece as diversas obrigas que, no ámbito indicado, garantirán este dereito, así como as actuacións das Administracións públicas que poidan incidir positivamente na consecución do devandito obxectivo.

Ao se inserir esta lei no ámbito específico das relacións laborais, configúrase como unha referencia legal mínima nun dobre sentido: o primeiro, como lei que establece un marco legal a partir do cal as normas regulamentarias irán fixando e concretando os aspectos máis técnicos das medidas preventivas; e, o segundo, como soporte básico a partir do que a negociación colectiva poderá desenvolver a súa función específica. Neste aspecto, a Lei e as súas normas regulamentarias constitúen lexislación laboral, conforme ao artigo 149.1.7.ª da Constitución.

Pero, ao mesmo tempo –e nisto radica unha das principais novidades da lei–, esta norma aplicarase tamén no ámbito das Administracións públicas, razón pola que a lei non só posúe o carácter de lexislación laboral senón que constitúe, nos seus aspectos fundamentais, norma básica do réxime estatutario dos funcionarios públicos, ditada ao abeiro do disposto no artigo 149.1.18.ª da Constitución. Con isto confírmase tamén a vocación de universalidade da lei, en canto dirixida a abordar, de maneira global e coherente, o conxunto dos problemas derivados dos riscos relacionados co traballo, calquera que sexa o ámbito no que o traballo se preste.

En consecuencia, o ámbito de aplicación da lei inclúe tanto os traballadores vinculados por unha relación laboral en sentido estrito, como o persoal civil con relación de carácter administrativo ou estatutario ao servizo das Administracións públicas, así como os socios traballadores ou de traballo dos distintos tipos de cooperativas, sen máis exclusións

que as correspondentes, no ámbito da función pública, a determinadas actividades de policía, seguridade, amparo alfandegueiro, peritaxe forense e protección civil, cuxas particularidades impidan a aplicación da lei, a cal inspirará, non obstante, a normativa específica que se dite para salvagardar a seguridade e a saúde dos traballadores nas devanditas actividades; en sentido similar, a lei prevé a súa adaptación ás características propias dos centros e establecementos militares e dos establecementos penitenciarios.

4

A política en materia de prevención de riscos laborais, en canto conxunto de actuacións dos poderes públicos dirixidas á promoción da mellora das condicións de traballo para elevar o nivel de protección da saúde e a seguridade dos traballadores, articúlase na lei conforme os principios de eficacia, coordinación e participación, ordenando tanto a actuación das diversas Administracións públicas con competencias en materia preventiva, como a necesaria participación na devandita actuación de empresarios e traballadores, a través das súas organizacións representativas. Neste contexto, a Comisión Nacional de Seguridade e Saúde no Traballo que se crea configúrase como un instrumento privilexiado de participación na formulación e desenvolvemento da política en materia preventiva.

Pero tratándose dunha lei que persegue ante todo a prevención, a súa articulación non pode descansar de xeito exclusivo na ordenación das obrigas e responsabilidades dos actores directamente relacionados co feito laboral. O propósito de fomentar unha auténtica cultura preventiva, mediante a promoción da mellora da educación na dita materia en todos os niveis educativos, involucra a sociedade no seu conxunto e constitúe un dos obxectivos básicos e de efectos quizais máis transcendentes de cara ao futuro dos perseguidos por esta lei.

Page 142: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN142

5

A protección do traballador fronte aos riscos laborais esixe unha actuación na empresa que desborda o simple cumprimento formal dun conxunto predeterminado, máis ou menos amplo, de deberes e obrigas empresariais e, máis aínda, a simple corrección a posteriori de situacións de risco xa manifestadas. A planificación da prevención desde o momento mesmo do deseño do proxecto empresarial, a avaliación inicial dos riscos inherentes ao traballo e a súa actualización periódica a medida que se alteren as circunstancias, a ordenación dun conxunto coherente e globalizador de medidas de acción preventiva axeitadas á natureza dos riscos detectados e o control da efectividade das devanditas medidas constitúen os elementos básicos do novo enfoque na prevención de riscos laborais que a lei determina. E, xunto a isto, claro está, a información e a formación dos traballadores dirixidas a un mellor coñecemento tanto do alcance real dos riscos derivados do traballo como da forma de previlos e evitalos, de maneira adaptada ás peculiaridades de cada centro de traballo, ás características das persoas que nel desenvolven a súa prestación laboral e á actividade concreta que realizan.

Desde estes principios articúlase o capítulo III da lei, que regula o conxunto de dereitos e obrigas derivados ou correlativos do dereito básico dos traballadores á súa protección, así como, de maneira máis específica, as actuacións para desenvolver en situacións de emerxencia ou en caso de risco grave e inminente, as garantías e dereitos relacionados coa vixilancia da saúde dos traballadores, con especial atención á protección da confidencialidade e o respecto á intimidade no tratamento destas actuacións, e as medidas particulares para adoptar en relación con categorías específicas de traballadores, tales como os mozos e mozas, as traballadoras embarazadas ou que deron a luz recentemente e os traballadores suxeitos a relacións laborais de carácter temporal.

Entre as obrigas empresariais que establece a lei, ademais das que implicitamente leva consigo a garantía dos dereitos recoñecidos ao traballador, cabe salientar o deber de coordinación que se impón aos empresarios que desenvolvan as súas actividades nun mesmo centro de traballo, así como o daqueles que contraten ou subcontraten con outros a realización nos seus propios centros de traballo de obras ou servizos correspondentes á súa actividade de vixiar o cumprimento polos ditos contratistas e subcontratistas da normativa de prevención.

Instrumento fundamental da acción preventiva na empresa é a obriga regulada no capítulo IV de estruturar a dita acción a través da actuación dun ou varios traballadores da empresa especificamente designados para iso, da constitución dun servizo de prevención ou do recurso a un servizo de prevención alleo á empresa. Desta maneira, a Lei combina a necesidade dunha actuación ordenada e formalizada das actividades de prevención co recoñecemento da diversidade de situacións ás que a lei se dirixe en canto á magnitude, complexidade e intensidade dos riscos inherentes a elas, outorgando un conxunto suficiente de posibilidades, incluída a eventual participación das mutuas de accidentes de traballo e enfermidades profesionais, para organizar de maneira racional e flexible o desenvolvemento da acción preventiva, garantindo en todo caso tanto a suficiencia do modelo de organización elixido como a independencia e protección dos traballadores que, organizados ou non nun servizo de prevención, teñan atribuídas as ditas funcións.

6

O capítulo V regula, de forma detallada, os dereitos de consulta e participación dos traballadores en relación coas cuestións que afectan á seguridade e saúde no traballo. Partindo do sistema de representación colectiva vixente no noso país, a lei atribúelles

Page 143: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 143

aos denominados delegados de prevención –elixidos por e entre os representantes do persoal no ámbito dos respectivos órganos de representación– o exercicio das funcións especializadas en materia de prevención de riscos no traballo, outorgándolles para iso as competencias, facultades e garantías necesarias. Xunto a isto, o Comité de Seguridade e Saúde, continuando a experiencia de actuación dunha figura arraigada e tradicional do noso ordenamento laboral, configúrase como o órgano de encontro entre os ditos representantes e o empresario para o desenvolvemento dunha participación equilibrada en materia de prevención de riscos.

Todo isto sen prexuízo das posibilidades que lle outorga a lei á negociación colectiva para articular de maneira diferente os instrumentos de participación dos traballadores, mesmo desde o establecemento de ámbitos de actuación distintos aos propios do centro de traballo, recollendo con isto diferentes experiencias positivas de regulación convencional cuxa vixencia, plenamente compatible cos obxectivos da lei, se salvagarda a través da disposición transitoria desta.

7

Tras regular no capítulo VI as obrigas básicas que atinxen os fabricantes, importadores e subministradores de maquinaria, equipos, produtos e utensilios de traballo, que enlazan coa normativa comunitaria de mercado interior ditada para asegurar a exclusiva comercialización daqueles produtos e equipos que ofrezan os maiores niveis de seguridade para os usuarios, a lei aborda no capítulo VII a regulación das responsabilidades e sancións que deben garantir o seu cumprimento, incluíndo a tipificación das infraccións e mais o réxime sancionador correspondente.

Para rematar, a disposición adicional quinta vén a ordenar a creación dunha fundación, baixo o protectorado do Ministerio de Traballo e Seguridade Social e con participación tanto das Administracións públicas como das organizacións representativas de empresarios e traballadores, que terá como fin primordial a promoción, especialmente nas pequenas e medianas empresas, de actividades destinadas á mellora das condicións de seguridade e saúde no traballo. Para lle permitir á fundación o desenvolvemento das súas actividades, dotarase a esta por parte do Ministerio de Traballo e Seguridade Social dun patrimonio procedente do exceso de excedentes da xestión realizada polas mutuas de accidentes de traballo e enfermidades profesionais.

Con iso refórzanse, sen dúbida, os obxectivos de responsabilidade, cooperación e participación que inspiran a lei no seu conxunto.

8

O proxecto de lei, cumprindo as prescricións legais sobre a materia, someteuse á consideración do Consello Económico e Social, do Consello Xeral do Poder Xudicial e do Consello de Estado.

CAPÍTULO IObxecto, ámbito de aplicación e

definicións

Artigo 1Normativa sobre prevención de riscos laborais

A normativa sobre prevención de riscos laborais está constituída por esta lei, as súas disposicións de desenvolvemento ou complementarias e cantas outras normas, legais ou convencionais, conteñan prescricións relativas á adopción de medidas preventivas no ámbito laboral ou susceptibles de producilas no devandito ámbito.

Page 144: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN144

Artigo 2Obxecto e carácter da norma

1. Esta lei ten por obxecto promover a seguridade e a saúde dos traballadores mediante a aplicación de medidas e o desenvolvemento das actividades necesarias para a prevención de riscos derivados do traballo.

Para tales efectos, esta lei establece os principios xerais relativos á prevención dos riscos profesionais para a protección da seguridade e da saúde, a eliminación ou diminución dos riscos derivados do traballo, a información, a consulta, a participación equilibrada e a formación dos traballadores en materia preventiva nos termos sinalados nesta disposición.

Para o cumprimento dos devanditos fins, esta lei regula as actuacións que han desenvolver as Administracións públicas, así como os empresarios, os traballadores e as súas respectivas organizacións representativas.

2. As disposicións de carácter laboral contidas nesta lei e nas súas normas regulamentarias terán en todo caso o carácter de Dereito necesario mínimo indispoñible, podendo ser melloradas e desenvolvidas nos convenios colectivos.

Artigo 3Ámbito de aplicación

1. Esta lei e as súas normas de desenvolvemento serán de aplicación tanto no ámbito das relacións laborais reguladas no texto refundido da Lei do Estatuto dos Traballadores como no das relacións de carácter administrativo ou estatutario do persoal ao servizo das Administracións públicas, coas peculiaridades que, neste caso, se recollen nesta lei ou nas súas normas de desenvolvemento. Isto sen prexuízo do cumprimento das obrigas específicas que se establecen para fabricantes, importadores e subministradores,

e dos dereitos e obrigas que poidan derivar para os traballadores autónomos. Igualmente serán aplicables ás sociedades cooperativas, constituídas de acordo coa lexislación que lles sexa aplicable, nas que existan socios cuxa actividade consista na prestación dun traballo persoal, coas peculiaridades derivadas de su normativa específica.

Cando nesta lei se faga referencia a traballadores e empresarios, entenderanse tamén comprendidos nestes termos, respectivamente, dunha parte, o persoal con relación de carácter administrativo ou estatutario e a Administración pública para a que presta servizos, nos termos expresados na disposición adicional terceira desta lei, e, doutra, os socios das cooperativas a que se refire o parágrafo anterior e as sociedades cooperativas para as que prestan os seus servizos.

2. Esta lei non será de aplicación naquelas actividades cuxas particularidades o impidan no ámbito das funcións públicas de:

– Policía, seguridade e amparo alfandegueiro.

– Servizos operativos de protección civil e peritaxe forense nos casos de grave risco, catástrofe e calamidade pública.

– Forzas Armadas e actividades militares da Garda Civil.

Non obstante, esta lei inspirará a normativa específica que se dite para regular a protección da seguridade e a saúde dos traballadores que prestan os seus servizos nas indicadas actividades.

3. Nos centros e establecementos militares será de aplicación o disposto nesta lei, coas particularidades previstas na súa normativa específica.

Nos establecementos penitenciarios, adaptaranse a esta lei aquelas actividades

Page 145: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 145

cuxas características xustifiquen unha regulación especial, o que se levará a efecto nos termos sinalados na Lei 7/1990, do 19 de xullo, sobre negociación colectiva e participación na determinación das condicións de traballo dos empregados públicos.

4. Esta lei tampouco será de aplicación á relación laboral de carácter especial do servizo do fogar familiar. Malia o anterior, o titular do fogar familiar está na obriga de coidar de que o traballo dos seus empregados se realice nas debidas condicións de seguridade e hixiene.

Artigo 4Definicións

Para os efectos desta Lei e as normas que a desenvolvan:

1. Entenderase por «prevención» o conxunto de actividades ou medidas adoptadas ou previstas en todas as fases de actividade da empresa co fin de evitar ou diminuír os riscos derivados do traballo.

2. Entenderase como «risco laboral» a posibilidade de que un traballador sufra un determinado dano derivado do traballo. Para cualificar un risco desde o punto de vista da súa gravidade, avaliaranse de forma conxunta a probabilidade de que se produza o dano e a gravidade deste.

3. Consideraranse como «danos derivados do traballo» as enfermidades, patoloxías ou lesións sufridas con motivo ou ocasión do traballo.

4. Entenderase como «risco laboral grave e inminente» aquel que resulte probable racionalmente que se materialice nun futuro inmediato e poida supor un dano grave para a saúde dos traballadores.

No caso de exposición a axentes susceptibles de causar danos graves á saúde dos

traballadores, considerarase que existe un risco grave e inminente cando sexa probable racionalmente que se materialice nun futuro inmediato unha exposición aos devanditos axentes da que poidan derivar danos graves para a saúde, mesmo cando estes non se manifesten de xeito inmediato.

5. Entenderanse como procesos, actividades, operacións, equipos ou produtos «potencialmente perigosos» aqueles que, en ausencia de medidas preventivas específicas, orixinen riscos para a seguridade e a saúde dos traballadores que os desenvolven ou empregan.

6. Entenderase como «equipo de traballo» calquera máquina, aparello, instrumento ou instalación empregada no traballo.

7. Entenderase como «condición de traballo» calquera característica deste que poida ter unha influencia significativa na xeración de riscos para a seguridade e a saúde do traballador. Quedan especificamente incluídas nesta definición:

a. As características xerais dos locais, instalacións, equipos, produtos e demais utensilios existentes no centro de traballo.

b. A natureza dos axentes físicos, químicos e biolóxicos presentes no ambiente de traballo e as súas correspondentes intensidades, concentracións ou niveis de presenza.

c. Os procedementos para a utilización dos ditos axentes que inflúan na xeración dos riscos nomeados.

d. Todas aquelas outras características do traballo, incluídas as relativas á súa organización e ordenación, que inflúan na magnitude dos riscos a que estea exposto o traballador.

8. Entenderase por «equipo de protección

Page 146: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN146

individual» calquera equipo destinado a ser levado ou suxeitado polo traballador para que o protexa dun ou varios riscos que poidan ameazar a súa seguridade ou a súa saúde no traballo, así como calquera complemento ou accesorio destinado para tal fin.

CAPÍTULO IIPolítica en materia de prevención de riscospara protexer a seguridade e a

saúde no traballo

Artigo 5Obxectivos da política

1. A política en materia de prevención terá por obxecto a promoción da mellora das condicións de traballo dirixida a elevar o nivel de protección da seguridade e a saúde dos traballadores no traballo.

A devandita política levarase a cabo por medio das normas regulamentarias e das actuacións administrativas que correspondan e, en particular, as que se regulan neste capítulo, que se orientarán á coordinación das distintas Administracións públicas competentes en materia preventiva e a que se harmonicen con elas as actuacións que conforme esta lei correspondan a suxeitos públicos e privados, para cuxo fin:

a. A Administración xeral do Estado, as Administracións das comunidades autónomas e as entidades que integran a Administración local prestaranse cooperación e asistencia para o eficaz exercicio das súas respectivas competencias no ámbito do previsto neste artigo.

b. A elaboración da política preventiva levarase a cabo coa participación dos empresarios e dos traballadores a través das súas organizacións empresariais e sindicais máis representativas.

2. Para os fins previstos no apartado anterior, as Administracións públicas promoverán a

mellora da educación en materia preventiva nos diferentes niveis de ensino e de maneira especial na oferta formativa correspondente ao sistema nacional de cualificacións profesionais, así como a adecuación da formación dos recursos humanos necesarios para a prevención dos riscos laborais.

No ámbito da Administración xeral do Estado establecerase unha colaboración permanente entre o Ministerio de Traballo e Seguridade Social e os ministerios que correspondan, en particular os de Educación e Ciencia e de Sanidade e Consumo, co fin de establecer os niveis formativos e especializacións idóneas, así como a revisión permanente destas ensinanzas, co fin de adaptalas ás necesidades existentes en cada momento.

3. Do mesmo xeito, as Administracións públicas fomentarán aquelas actividades desenvolvidas polos suxeitos a que se refire o apartado 1 do artigo segundo, para a mellora das condicións de seguridade e saúde no traballo e a redución dos riscos laborais, a investigación ou fomento de novas formas de protección e a promoción de estruturas eficaces de prevención.

Para isto poderán adoptar programas específicos dirixidos a promover a mellora do ambiente de traballo e o perfeccionamento dos niveis de protección. Os programas poderanse instrumentar a través da concesión dos incentivos que regulamentariamente se determinen, que se destinarán especialmente ás pequenas e medianas empresas.

4. As Administracións públicas promoverán a efectividade do principio de igualdade entre mulleres e homes, considerando as variables relacionadas co sexo tanto nos sistemas de recollida e tratamento de datos como no estudo e investigación xerais en materia de prevención de riscos laborais, co obxectivo de detectar e previr posibles situacións nas que

Page 147: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 147

os danos derivados do traballo poidan aparecer vinculados co sexo dos traballadores.

Artigo 6Normas regulamentarias

1. O Goberno, a través das correspondentes normas regulamentarias e logo das consulta ás organizacións sindicais e empresariais máis representativas, regulará as materias que a seguir se relacionan:

a. Requisitos mínimos que deben reunir as condicións de traballo para a protección da seguridade e a saúde dos traballadores.

b. Limitacións ou prohibicións que afectarán ás operacións, os procesos e as exposicións laborais a axentes que entrañen riscos para a seguridade e a saúde dos traballadores. Especificamente, poderase establecer o sometemento destes procesos ou operacións a trámites de control administrativo, así como, no caso de axentes perigosos, a prohibición do seu emprego.

c. Condicións ou requisitos especiais para calquera dos supostos recollidos no parágrafo anterior, tales como a esixencia dun adestramento ou formación previa ou a elaboración dun plan no que se conteñan as medidas preventivas que se han adoptar.

d. Procedementos de avaliación dos riscos para a saúde dos traballadores, normalización de metodoloxías e guías de actuación preventiva.

e. Modalidades de organización, funcionamento e control dos servizos de prevención, considerando as peculiaridades das empresas co fin de evitar atrancos innecesarios para a súa creación e desenvolvemento, así como capacidades e aptitudes que deban reunir os devanditos servizos e os traballadores designados para desenvolveren a acción preventiva.

f. Condicións de traballo ou medidas preventivas específicas en traballos especialmente perigosos, en particular se para estes se prevén controis médicos especiais, ou cando se presenten riscos derivados con determinadas características ou situacións especiais dos traballadores.

g. Procedemento de cualificación das enfermidades profesionais, así como requisitos e procedementos para a comunicación e información á autoridade competente dos danos derivados do traballo.

2. As normas regulamentarias indicadas no parágrafo anterior axustaranse, en todo caso, aos principios de política preventiva establecidos nesta lei, manterán a debida coordinación coa normativa sanitaria e de seguridade industrial e serán obxecto de avaliación e, se é o caso, de revisión periódica, de acordo coa experiencia na súa aplicación e o progreso da técnica.

Artigo 7Actuacións das Administracións públicas

competentes en materia laboral

1. En cumprimento do disposto nesta lei, as Administracións públicas competentes en materia laboral desenvolverán funcións de promoción da prevención, asesoramento técnico, vixilancia e control do cumprimento polos suxeitos comprendidos no seu ámbito de aplicación da normativa de prevención de riscos laborais, e sancionarán as infraccións á dita normativa, nos seguintes termos:

a. Promovendo a prevención e o asesoramento que han desenvolver os órganos técnicos en materia preventiva, incluídas a asistencia e cooperación técnica, a información, divulgación, formación e investigación en materia preventiva, así como o seguimento das actuacións preventivas que se realicen nas empresas para a consecución dos obxectivos previstos nesta lei.

Page 148: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN148

b. Velando polo cumprimento da normativa sobre prevención de riscos laborais mediante as actuacións de vixilancia e control. Para estes efectos, prestarán o asesoramento e a asistencia técnica necesarios para o mellor cumprimento da devandita normativa e desenvolverán programas específicos dirixidos a acadar unha maior eficacia no control.

c. Sancionando o incumprimento da normativa de prevención de riscos laborais polos suxeitos comprendidos no ámbito de aplicación desta lei, consonte o previsto no capítulo VII desta.

2. As funcións das Administracións públicas competentes en materia laboral que se sinalan no apartado 1 continuarán a ser desenvolvidas, no referente aos traballos en minas, canteiras e túneles que esixan a aplicación de técnica mineira, aos que impliquen fabricación, transporte, almacenaxe, manipulación e utilización de explosivos ou o emprego de enerxía nuclear, polos órganos específicos recollidos na súa normativa reguladora.

As competencias previstas no apartado anterior enténdense sen prexuízo do establecido na lexislación específica sobre produtos e instalacións industriais.

Artigo 8Instituto Nacional de Seguridade e Hixiene no

Traballo

1. O Instituto Nacional de Seguridade e Hixiene no Traballo é o órgano científico técnico especializado da Administración xeral do Estado que ten como misión a análise e estudo das condicións de seguridade e saúde no traballo, así como a promoción e apoio á mellora destas. Para isto establecerá a cooperación necesaria cos órganos das comunidades autónomas con competencias nesta materia.

O Instituto, en cumprimento desta misión, terá as seguintes funcións:

a. Asesoramento técnico na elaboración da normativa legal e no desenvolvemento da normalización, tanto no ámbito nacional como internacional.

b. Promoción e, se é o caso, realización de actividades de formación, información, investigación, estudo e divulgación en materia de prevención de riscos laborais, coa axeitada coordinación e colaboración, se é o caso, cos órganos técnicos en materia preventiva das comunidades autónomas no exercicio das súas funcións nesta materia.

c. Apoio técnico e colaboración coa Inspección de Traballo e Seguridade Social no cumprimento da súa función de vixilancia e control, prevista no artigo 9 desta lei, no ámbito das Administracións públicas.

d. Colaboración con organismos internacionais e desenvolvemento de programas de cooperación internacional neste ámbito, facilitando a participación das comunidades autónomas.

e. Calquera outras que sexan necesarias para o cumprimento dos seus fins e lle sexan encomendadas no ámbito das súas competencias, de acordo coa Comisión Nacional de Seguridade e Saúde no Traballo regulada no artigo 13 desta lei, coa colaboración, se é o caso, dos órganos técnicos das comunidades autónomas con competencias na materia.

2. O Instituto Nacional de Seguridade e Hixiene no Traballo, no marco das súas funcións, velará pola coordinación, apoiará o intercambio de información e as experiencias entre as distintas Administracións públicas e especialmente fomentará e prestará apoio á realización de actividades de promoción da seguridade e da saúde polas comunidades autónomas.

Así mesmo, prestará, de acordo coas Administracións competentes, apoio técnico

Page 149: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 149

especializado en materia de certificación, ensaio e acreditación.

3. En relación coas institucións da Unión Europea, o Instituto Nacional de Seguridade e Hixiene no Traballo actuará como centro de referencia nacional, garantindo a coordinación e transmisión da información que deberá facilitar a escala nacional, en particular respecto á Axencia Europea para a Seguridade e a Saúde no Traballo e a súa rede.

4. O Instituto Nacional de Seguridade e Hixiene no Traballo exercerá a Secretaría Xeral da Comisión Nacional de Seguridade e Saúde no Traballo, prestándolle a asistencia técnica e científica necesaria para o desenvolvemento das súas competencias.

Artigo 9Inspección de Traballo e Seguridade Social

1. Correspóndelle á Inspección de Traballo e Seguridade Social a función da vixilancia e control da normativa sobre prevención de riscos laborais.

En cumprimento desta misión, terá as seguintes funcións:

a. Vixiar o cumprimento da normativa sobre prevención de riscos laborais, así como das normas xurídico-técnicas que incidan nas condicións de traballo en materia de prevención, aínda que non tiveran a cualificación directa de normativa laboral, propoñendo á autoridade laboral competente a sanción correspondente, cando comprobar unha infracción á normativa sobre prevención de riscos laborais, de acordo co previsto no capítulo VII desta lei.

b. Asesorar e informar as empresas e os traballadores sobre a maneira máis efectiva de cumprir as disposicións cuxa vixilancia ten encomendada.

c. Elaborar os informes solicitados polos

Xulgados do Social nas demandas deducidas perante estes nos procedementos de accidentes de traballo e enfermidades profesionais.

d. Informar a autoridade laboral sobre os accidentes de traballo mortais, moi graves ou graves, e sobre aqueloutros en que, polas súas características ou polos suxeitos afectados, se considere necesario o devandito informe, así como sobre as enfermidades profesionais nas que concorran as ditas cualificacións e, en xeral, nos supostos en que aquela o solicite respecto do cumprimento da normativa legal en materia de prevención de riscos laborais.

e. Comprobar e favorecer o cumprimento das obrigas asumidas polos servizos de prevención establecidos nesta lei.

f. Ordenar a paralización inmediata de traballos cando, a xuízo do inspector, se advirta a existencia de risco grave e inminente para a seguridade ou saúde dos traballadores.

2. As Administracións xeral do Estado e das comunidades autónomas adoptarán, nos seus respectivos ámbitos de competencia, as medidas necesarias para garantiren a colaboración pericial e o asesoramento técnico necesarios á Inspección de Traballo e Seguridade Social que, no ámbito da Administración xeral do Estado, serán prestados polo Instituto Nacional de Seguridade e Hixiene no Traballo.

Estas Administracións públicas elaborarán e coordinarán plans de actuación, nos seus respectivos ámbitos competenciais e territoriais, para contribuíren ao desenvolvemento das actuacións preventivas nas empresas, especialmente as de mediano e pequeno tamaño e as de sectores de actividade con maior nivel de risco ou de sinistralidade, a través de accións de asesoramento, de información, de formación e de asistencia técnica.

No exercicio de tales cometidos, os funcionarios

Page 150: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN150

públicos das citadas Administracións que exerzan labores técnicos en materia de prevención de riscos laborais a que se refire o parágrafo anterior, poderán desempeñar funcións de asesoramento, información e comprobatorias das condicións de seguridade e saúde nas empresas e centros de traballo, co alcance sinalado no apartado 3 deste artigo e coa capacidade de requirimento a que se refire o artigo 43 desta lei, todo isto na forma que se determine regulamentariamente.

As referidas actuacións comprobatorias serán programadas pola respectiva Comisión Territorial da Inspección de Traballo e Seguridade Social a que se refire o artigo 17.2 da Lei 42/1997, do 14 de novembro, ordenadora da Inspección de Traballo e Seguridade Social para a súa integración no plan de acción en Seguridade e Saúde Laboral da Inspección de Traballo e Seguridade Social.

3. Cando das actuacións de comprobación a que se refire o apartado anterior, se deduza a existencia de infracción, e sempre que mediara o incumprimento dun requirimento previo, o funcionario actuante remitirá informe á Inspección de Traballo e Seguridade Social, no que se recollerán os feitos comprobados, para os efectos de que se redacte a correspondente acta de infracción, se así proceder.

Para estes efectos, os feitos relativos ás actuacións de comprobación das condicións materiais ou técnicas de seguridade e saúde recollidos en tales informes gozarán da presunción de certeza a que se refire a disposición adicional cuarta, apartado 2, da Lei 42/1997, do 14 de novembro, ordenadora da Inspección de Traballo e Seguridade Social.

4. As actuacións previstas nos dous apartados anteriores estarán suxeitas aos prazos establecidos no artigo 14, apartado 2, da Lei 42/1997, do 14 de novembro, ordenadora da Inspección de Traballo e Seguridade Social.

Artigo 10Actuacións das Administracións públicas

competentes en materia sanitaria

As actuacións das Administracións públicas competentes en materia sanitaria referentes á saúde laboral levaranse a cabo a través das accións e en relación cos aspectos sinalados no capítulo IV do título I da Lei 14/1986, do 25 de abril, xeral de Sanidade, e disposicións ditadas para o seu desenvolvemento.

En particular, corresponderalles ás devanditas Administracións públicas:

a. O establecemento de medios axeitados para a avaliación e control das actuacións de carácter sanitario que se realicen nas empresas polos servizos de prevención actuantes. Para isto, establecerán as pautas e protocolos de actuación, escoitadas as sociedades científicas, aos que deberán someterse os citados servizos.

b. A implantación de sistemas de información axeitados que permitan a elaboración, xunto coas autoridades laborais competentes, de mapas de riscos laborais, así como a realización de estudos epidemiolóxicos para a identificación e prevención das patoloxías que poidan afectar á saúde dos traballadores, así como facer posible un rápido intercambio de información.

c. A supervisión da formación que, en materia de prevención e promoción da saúde laboral, deba recibir o persoal sanitario actuante nos servizos de prevención autorizados.

d. A elaboración e divulgación de estudos, investigacións e estatísticas relacionados coa saúde dos traballadores.

Artigo 11Coordinación administrativa

A elaboración de normas preventivas e o

Page 151: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 151

control do seu cumprimento, a promoción da prevención, a investigación e a vixilancia epidemiolóxica sobre riscos laborais, accidentes de traballo e enfermidades profesionais determinan a necesidade de coordinar as actuacións das Administracións competentes en materia laboral, sanitaria e de industria para unha máis eficaz protección da seguridade e a saúde dos traballadores.

No marco da devandita coordinación, a Administración competente en materia laboral velará, en particular, para que a información obtida pola Inspección de Traballo e Seguridade Social no exercicio das funcións atribuídas a esta no apartado 1 do artigo 9 desta lei sexa posta en coñecemento da autoridade sanitaria competente para os fins dispostos no artigo 10 desta lei e no artigo 21 da Lei 14/1986, do 25 de abril, xeral de Sanidade, así como da Administración competente en materia de industria para os efectos previstos na Lei 21/1992, do 16 de xullo, de Industria.

Artigo 12Participación de empresarios e traballadores

A participación de empresarios e traballadores, a través das organizacións empresariais e sindicais máis representativas, na planificación, programación, organización e control da xestión relacionada coa mellora das condicións de traballo e a protección da seguridade e saúde dos traballadores no traballo é principio básico da política de prevención de riscos laborais, que han desenvolver as Administracións públicas competentes nos distintos niveis territoriais.

Artigo 13Comisión Nacional de Seguridade e Saúde no

Traballo

1. Créase a Comisión Nacional de Seguridade e Saúde no Traballo como órgano colexiado asesor das Administracións públicas na formulación das políticas de prevención e órgano de participación institucional en

materia de seguridade e saúde no traballo.

2. A Comisión estará integrada por un representante de cada unha das comunidades autónomas e por igual número de membros da Administración xeral do Estado e, en paridade con todos os anteriores, por representantes das organizacións empresariais e sindicais máis representativas.

3. A Comisión coñecerá as actuacións que desenvolvan as Administracións públicas competentes en materia de promoción da prevención de riscos laborais, de asesoramento técnico e de vixilancia e control a que se refiren os artigos 7, 8, 9 e 11 desta lei e poderá informar e formular propostas en relación coas devanditas actuacións, especificamente no referente a:

– Criterios e programas xerais de actuación.

– Proxectos de disposicións de carácter xeral.

– Coordinación das actuacións desenvolvidas polas Administracións públicas competentes en materia laboral.

– Coordinación entre as Administracións públicas competentes en materia laboral, sanitaria e de industria.

4. A Comisión adoptará os seus acordos por maioría. Para tal fin, os representantes das Administracións públicas terán cadanseu voto e dous os das organizacións empresariais e sindicais.

5. A Comisión contará cun Presidente e catro Vicepresidentes, un por cada un dos grupos que a integran. A Presidencia da Comisión corresponderalle ao Secretario xeral de Emprego e Relacións Laborais, recaendo a Vicepresidencia atribuída á Administración xeral do Estado no Subsecretario de Sanidade e Consumo.

6. A Secretaría da Comisión, como órgano

Page 152: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN152

de apoio técnico e administrativo, recaerá na Dirección do Instituto Nacional de Seguridade e Hixiene no Traballo.

7. A Comisión Nacional de Seguridade e Saúde no Traballo funcionará en Pleno, en Comisión Permanente ou en Grupos de Traballo, conforme a normativa que estableza o Regulamento interno que elaborará a propia Comisión. No non previsto nesta Lei e no Regulamento interno a que fai referencia o parágrafo anterior, a Comisión rexerase pola Lei 30/1992, de réxime xurídico das Administracións públicas e do procedemento administrativo común.

CAPÍTULO IIIDereitos e obrigas

Artigo 14Dereito á protección fronte aos riscos laborais

1. Os traballadores teñen dereito a unha protección eficaz en materia de seguridade e saúde no traballo.

O devandito dereito supón a existencia dun correlativo deber do empresario de protección dos traballadores fronte aos riscos laborais. Este deber de protección constitúe, igualmente, un deber das Administracións públicas respecto do persoal ao seu servizo.

Os dereitos de información, consulta e participación, formación en materia preventiva, paralización da actividade en caso de risco grave e inminente e vixilancia do seu estado de saúde, nos termos previstos nesta lei, fan parte do dereito dos traballadores a unha protección eficaz en materia de seguridade e saúde no traballo.

2. No cumprimento do deber de protección, o empresario deberá garantir a seguridade e a saúde dos traballadores ao seu servizo en todos

os aspectos relacionados co traballo. Para estes efectos, no marco das súas responsabilidades, o empresario realizará a prevención dos riscos laborais mediante a integración da actividade preventiva na empresa e a adopción de cantas medidas cumpran para a protección da seguridade e a saúde dos traballadores, coas especialidades que se recollen nos artigos seguintes en materia de plan de prevención de riscos laborais, avaliación de riscos, información, consulta e participación e formación dos traballadores, actuación en casos de emerxencia e de risco grave e inminente, vixilancia da saúde, e mediante a constitución dunha organización e dos medios necesarios nos termos establecidos no capítulo IV desta lei.

O empresario desenvolverá unha acción permanente de seguimento da actividade preventiva co fin de perfeccionar de decontino as actividades de identificación, avaliación e control dos riscos que non se puideran evitar e os niveis de protección existentes e disporá o necesario para a adaptación das medidas de prevención sinaladas no parágrafo anterior ás modificacións que poidan experimentar as circunstancias que incidan na realización do traballo.

3. O empresario deberá cumprir as obrigas establecidas na normativa sobre prevención de riscos laborais.

4. As obrigas dos traballadores establecidas nesta lei, a atribución de funcións en materia de protección e prevención a traballadores ou servizos da empresa e o recurso ao concerto con entidades especializadas para o desenvolvemento de actividades de prevención complementarán as accións do empresario, sen que por isto o eximan do cumprimento do seu deber nesta materia, sen prexuízo das accións que poida exercitar, se é o caso, contra calquera outra persoa.

Page 153: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 153

5. O custo das medidas relativas á seguridade e a saúde no traballo non deberá recaer de ningún xeito sobre os traballadores.

Artigo 15Principios da acción preventiva

1. O empresario aplicará as medidas que integran o deber xeral de prevención previsto no artigo anterior, consonte os seguintes principios xerais:

a. Evitar os riscos.

b. Avaliar os riscos que non se poidan evitar.

c. Combater os riscos na súa orixe.

d. Adaptar o traballo á persoa, en particular no que respecta á concepción dos postos de traballo, así como á escolla dos equipos e os métodos de traballo e de produción, con miras, en particular, a atenuar o traballo monótono e repetitivo e a reducir os efectos deste na saúde.

e. Ter en conta a evolución da técnica.

f. Substituír o perigoso polo que entrañe pouco ou ningún perigo.

g. Planificar a prevención, buscando un conxunto coherente que integre nela a técnica, a organización do traballo, as condicións de traballo, as relacións sociais e a influencia dos factores ambientais no traballo.

h. Adoptar medidas que antepoñan a protección colectiva á individual.

i. Darlles as debidas instrucións aos traballadores.

2. O empresario tomará en consideración as capacidades profesionais dos traballadores en materia de seguridade e de saúde no momento de lles encomendar as tarefas.

3. O empresario adoptará as medidas necesarias

co fin de garantir que só os traballadores que recibiran información suficiente e axeitada poidan acceder ás zonas de risco grave e específico.

4. A efectividade das medidas preventivas deberá prever as distraccións ou imprudencias non temerarias que puidese cometer o traballador. Para a súa adopción teranse en conta os riscos adicionais que puidesen implicar determinadas medidas preventivas, as cales só poderán adoptarse cando a magnitude dos devanditos riscos sexa substancialmente inferior á dos que se pretende controlar e non existan alternativas máis seguras.

5. Poderán concertar operacións de seguro que teñan como fin garantir como ámbito de cobertura a previsión de riscos derivados do traballo, a empresa respecto dos seus traballadores, os traballadores autónomos respecto a eles mesmos e as sociedades cooperativas respecto aos seus socios, cando a súa actividade consista na prestación do seu traballo persoal.

Artigo 16Plan de prevención de riscos laborais, avaliación dos riscos e planificación da

actividade preventiva

1. A prevención de riscos laborais deberá integrarse no sistema xeral de xestión da empresa, tanto no conxunto das súas actividades como en todos os niveis xerárquicos desta, mediante a implantación e aplicación dun plan de prevención de riscos laborais a que se refire o parágrafo seguinte.

Este plan de prevención de riscos laborais deberá incluír a estrutura organizativa, as responsabilidades, as funcións, as prácticas, os procedementos, os procesos e os recursos necesarios para realizar a acción de prevención de riscos na empresa, nos termos que regulamentariamente se establezan.

Page 154: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN154

2. Os instrumentos esenciais para a xestión e aplicación do plan de prevención de riscos, que poderán ser levados a cabo por fases de forma programada, son a avaliación de riscos laborais e a planificación da actividade preventiva a que se refiren os parágrafos seguintes:

a. O empresario deberá realizar unha avaliación inicial dos riscos para a seguridade e saúde dos traballadores, tendo en conta, con carácter xeral, a natureza da actividade, as características dos postos de traballo existentes e dos traballadores que deban desempeñalos. Igual avaliación deberá facerse con ocasión da elección dos equipos de traballo, das substancias ou preparados químicos e do acondicionamento dos lugares de traballo. A avaliación inicial terá en conta aquelas outras actuacións que deban desenvolverse de conformidade co disposto na normativa sobre protección de riscos específicos e actividades de especial perigosidade. A avaliación será actualizada cando cambien as condicións de traballo e, en todo caso, someterase a consideración e revisarase, se for necesario, con ocasión dos danos para a saúde que se produciran.

Cando o resultado da avaliación o fixer necesario, o empresario realizará controis periódicos das condicións de traballo e da actividade dos traballadores na prestación dos seus servizos, para detectar situacións potencialmente perigosas.

b. Se os resultados da avaliación prevista no parágrafo a puxeren de manifesto situacións de risco, o empresario realizará aquelas actividades preventivas necesarias para eliminar ou reducir e controlar tales riscos. As ditas actividades serán obxecto de planificación polo empresario, incluíndo para cada actividade preventiva o prazo para levala a cabo, a designación de responsables e os recursos humanos e materiais necesarios para a súa execución.

O empresario deberá asegurarse da efectiva execución das actividades preventivas incluídas na planificación, efectuando para iso un seguimento continuo dela.

As actividades de prevención deberán ser modificadas cando o empresario aprecie, como consecuencia dos controis periódicos previstos no parágrafo a anterior, a súa inadecuación aos fins de protección requiridos.

3. Cando se producise un dano para a saúde dos traballadores ou cando, con ocasión da vixilancia da saúde prevista no artigo 22, aparezan indicios de que as medidas de prevención resultan insuficientes, o empresario levará a cabo unha investigación ao respecto, co fin de detectar as causas destes feitos.

Artigo 17Equipos de traballo e medios de protección

1. O empresario adoptará as medidas necesarias co fin de que os equipos de traballo sexan axeitados para o traballo que se deba realizar e convenientemente adaptados para tal efecto, de xeito que garantan a seguridade e a saúde dos traballadores ao utilizárenos.

Cando a utilización dun equipo de traballo poida presentar un risco específico para a seguridade e a saúde dos traballadores, o empresario adoptará as medidas necesarias co fin de que:

a. A utilización do equipo de traballo quede reservada aos encargados da devandita utilización.

b. Os traballos de reparación, transformación, mantemento ou conservación os realicen os traballadores especificamente capacitados para iso.

2. O empresario deberá proporcionarlles aos seus traballadores equipos de protección individual axeitados para o desempeño das súas funcións e velar polo uso efectivo destes

Page 155: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 155

cando, pola natureza dos traballos realizados, sexan necesarios.

Os equipos de protección individual deberán utilizarse cando os riscos non se poidan evitar ou non se poidan limitar suficientemente por medios técnicos de protección colectiva ou mediante medidas, métodos ou procedementos de organización do traballo.

Artigo 18Información, consulta e participación dos

traballadores

1. Co fin de dar cumprimento ao deber de protección establecido nesta lei, o empresario adoptará as medidas axeitadas para que os traballadores reciban todas as informacións necesarias en relación con:

a. Os riscos para a seguridade e a saúde dos traballadores no traballo, tanto aqueles que afecten á empresa no seu conxunto como a cada tipo de posto de traballo ou función.

b. As medidas e actividades de protección e prevención aplicables aos riscos sinalados no apartado anterior.

c. As medidas adoptadas de conformidade co disposto no artigo 20 desta lei.

Nas empresas que teñan representantes dos traballadores, a información á que se refire este apartado facilitarállela o empresario aos traballadores a través dos devanditos representantes; non obstante, deberase informar directamente a cada traballador dos riscos específicos que afecten ao seu posto de traballo ou función e das medidas de protección e prevención aplicables aos devanditos riscos.

2. O empresario deberá consultar aos traballadores, e permitir a súa participación, no marco de todas as cuestións que afecten á seguridade e á saúde no traballo, de conformidade co disposto no capítulo V desta

lei. Os traballadores terán dereito a efectuarlle propostas ao empresario, así como aos órganos de participación e representación previstos no capítulo V desta lei, dirixidas á mellora dos niveis de protección da seguridade e a saúde da empresa.

Artigo 19Formación dos traballadores

1. En cumprimento do deber de protección, o empresario deberá garantir que cada traballador reciba unha formación teórica e práctica, suficiente e axeitada, en materia preventiva, tanto no momento da súa contratación, calquera que sexa a modalidade ou duración desta, coma cando se produzan cambios nas funcións que desempeñe ou se introduzan novas tecnoloxías ou cambios nos equipos de traballo. A formación deberá estar centrada especificamente no posto de traballo ou función de cada traballador, adaptarse á evolución dos riscos e á aparición doutros novos e repetirse periodicamente, se for necesario.

2. A formación á que se refire o apartado anterior deberase impartir, sempre que sexa posible, dentro da xeira ou, se non, noutras horas pero co desconto naquela do tempo investido nesta. A formación poderaa impartir a empresa con medios propios ou concertándoa con servizos alleos, e o seu custo non recaerá en ningún caso sobre os traballadores.

Artigo 20Medidas de emerxencia

O empresario, tendo en conta o tamaño e a actividade da empresa, así como a posible presenza de persoas alleas a esta, deberá analizar as posibles situacións de emerxencia e adoptar as medidas necesarias en materia de primeiros auxilios, loita contra incendios e evacuación dos traballadores, designando para isto o persoal encargado de poñer en práctica estas medidas e comprobando periodicamente,

Page 156: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN156

se é o caso, o seu correcto funcionamento. O devandito persoal debera posuír a formación necesaria, ser suficiente en número e dispoñer do material axeitado, en función das circunstancias antes sinaladas.

Para a aplicación das medidas adoptadas, o empresario deberá organizar as relacións que sexan necesarias con servizos externos á empresa, en particular en materia de primeiros auxilios, asistencia médica de urxencia, salvamento e loita contra incendios, de xeito que quede garantida a rapidez e eficacia destas.

Artigo 21Risco grave e inminente

1. Cando os traballadores estean ou poidan estar expostos a un risco grave e inminente con ocasión do seu traballo, o empresario estará obrigado a:

a. Informar o antes posible a todos os traballadores afectados da existencia do devandito risco e das medidas adoptadas ou que, se é o caso, se deban adoptar en materia de protección.

b. Adoptar as medidas e dar as instrucións necesarias para que, en caso de perigo grave, inminente e inevitable, os traballadores poidan interromper a súa actividade e, se for necesario, abandonar de contado o lugar de traballo. Neste suposto non se lles poderá esixir aos traballadores que retomen a súa actividade mentres persista o perigo, agás excepción debidamente xustificada por razóns de seguridade e determinada regulamentariamente.

c. Dispoñer o necesario para que o traballador que non se puidese poñer en contacto co seu superior xerárquico, ante unha situación de perigo grave e inminente para a súa seguridade, a doutros traballadores ou a de

terceiros á empresa, estea en condicións, tendo en conta os seus coñecementos e os medios técnicos postos á súa disposición, de adoptar as medidas necesarias para evitar as consecuencias do devandito perigo.

2. De acordo co previsto no apartado 1 do artigo 14 desta lei, o traballador terá dereito a interromper a súa actividade e abandonar o lugar de traballo, en caso necesario, cando considere que a dita actividade entraña un risco grave e inminente para a súa vida ou a súa saúde.

3. Cando no caso a que se refire o apartado 1 deste artigo o empresario non adopte ou non permita a adopción das medidas necesarias para garantir a seguridade e a saúde dos traballadores, os representantes legais destes poderán acordar, por maioría dos seus membros, a paralización da actividade dos traballadores afectados polo devandito risco. Tal acordo será comunicado de inmediato á empresa e á autoridade laboral, a cal, no prazo de vinte e catro horas, anulará ou ratificará a paralización acordada.

O acordo a que se refire o parágrafo anterior poderá ser adoptado por decisión maioritaria dos delegados de prevención cando non resulte posible reunir coa urxencia requirida o órgano de representación do persoal.

4. Os traballadores ou os seus representantes non poderán sufrir prexuízo ningún derivado da adopción das medidas a que se refiren os apartados anteriores, a menos que obrasen de mala fe ou cometesen neglixencia grave.

Artigo 22Vixilancia da saúde

1. O empresario garantiralles aos traballadores ao seu servizo a vixilancia periódica do seu estado de saúde en función dos riscos inherentes ao traballo.

Page 157: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 157

Esta vixilancia só se poderá levar a cabo cando o traballador preste o seu consentimento. Deste carácter voluntario só se exceptuarán, logo do informe dos representantes dos traballadores, os supostos nos que a realización dos recoñecementos sexa imprescindible para avaliar os efectos das condicións de traballo sobre a saúde dos traballadores ou para verificar se o estado de saúde do traballador pode constituír un perigo para el mesmo, para os demais traballadores ou para outras persoas relacionadas coa empresa ou cando así estea establecido nunha disposición legal en relación coa protección de riscos específicos e actividades de especial perigosidade.

En todo caso, deberase optar pola realización daqueles recoñecementos ou probas que causen as menores molestias ao traballador e que sexan proporcionais ao risco.

2. As medidas de vixilancia e control da saúde dos traballadores levaranse a cabo respectando sempre o dereito á intimidade e á dignidade da persoa do traballador e á confidencialidade de toda a información relacionada co seu estado de saúde.

3. Os resultados da vixilancia a que se refire o apartado anterior serán comunicados aos traballadores afectados.

4. Os datos relativos á vixilancia da saúde dos traballadores non poderán usarse con fins discriminatorios nin en prexuízo do traballador.

O acceso á información médica de carácter persoal limitarase ao persoal médico e ás autoridades sanitarias que leven a cabo a vixilancia da saúde dos traballadores, sen que se lle poida facilitar ao empresario ou a outras persoas sen consentimento expreso do traballador.

Malia o anterior, o empresario e as persoas ou órganos con responsabilidades en materia de prevención serán informados das conclusións

que deriven dos recoñecementos efectuados en relación coa aptitude do traballador para o desempeño do posto de traballo ou coa necesidade de introducir ou mellorar as medidas de protección e prevención, co fin de que poidan desenvolver correctamente as súas funcións en materia preventiva.

5. Nos supostos en que a natureza dos riscos inherentes ao traballo o faga necesario, o dereito dos traballadores á vixilancia periódica do seu estado de saúde deberá ser alongado máis alá do remate da relación laboral, nos termos que regulamentariamente se determinen.

6. As medidas de vixilancia e control da saúde dos traballadores levaranse a cabo por persoal sanitario con competencia técnica, formación e capacidade acreditada.

Artigo 23Documentación

1. O empresario deberá elaborar e conservar á disposición da autoridade laboral a seguinte documentación relativa ás obrigas establecidas nos artigos anteriores:

a. Plan de prevención de riscos laborais, conforme o previsto no apartado 1 do artigo 16 desta lei.

b. Avaliación dos riscos para a seguridade e a saúde no traballo, incluído o resultado dos controis periódicos das condicións de traballo e da actividade dos traballadores, de acordo co disposto no parágrafo a do apartado 2 do artigo 16 desta lei.

c. Planificación da actividade preventiva, incluídas as medidas de protección e de prevención que se han adoptar e, se é o caso, material de protección que deba utilizarse, de conformidade co parágrafo b do apartado 2 do artigo 16 desta lei.

Page 158: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN158

d. Práctica dos controis do estado de saúde dos traballadores previstos no artigo 22 desta lei e conclusións obtidas destes nos termos recollidos no derradeiro parágrafo do apartado 4 do devandito artigo.

e. Relación de accidentes de traballo e enfermidades profesionais que lle causaran ao traballador unha incapacidade laboral superior a un día de traballo. Nestes casos, o empresario realizará, ademais, a notificación a que se refire o apartado 3 deste artigo.

2. No momento de cesamento da súa actividade, as empresas deberán achegar á autoridade laboral a documentación sinalada no apartado anterior.

3. O empresario estará obrigado a lle notificar por escrito á autoridade laboral os danos para a saúde dos traballadores ao seu servizo que se produciran por mor do desenvolvemento do seu traballo, conforme o procedemento que se determine regulamentariamente.

4. A documentación a que fai referencia este artigo deberá tamén ser posta a disposición das autoridades sanitarias co fin de que estas poidan cumprir co disposto no artigo 10 desta lei e no artigo 21 da Lei 14/1986, do 25 de abril, xeral de Sanidade.

Artigo 24Coordinación de actividades empresariais

1. Cando nun mesmo centro de traballo desenvolvan actividades traballadores de dúas ou máis empresas, estas deberán cooperar na aplicación da normativa sobre prevención de riscos laborais. Para tal fin, establecerán os medios de coordinación que cumpran en canto á protección e prevención de riscos laborais e a información sobre estes aos seus respectivos traballadores, nos termos previstos no apartado 1 do artigo 18 desta lei.

2. O empresario titular do centro de traballo

adoptará as medidas necesarias para que aqueloutros empresarios que desenvolvan actividades no seu centro de traballo reciban a información e as instrucións axeitadas, en relación cos riscos existentes no centro de traballo e coas medidas de protección e prevención correspondentes, así como sobre as medidas de emerxencia que se han aplicar, para o seu traslado aos seus respectivos traballadores.

3. As empresas que contraten ou subcontraten con outras a realización de obras ou servizos correspondentes á propia actividade daquelas e que se desenvolvan nos seus propios centros de traballo deberán vixiar o cumprimento polos devanditos contratistas e subcontratistas da normativa de prevención de riscos laborais.

4. As obrigas consignadas no derradeiro parágrafo do apartado 1 do artigo 41 desta lei serán tamén de aplicación, respecto das operacións contratadas, nos supostos en que os traballadores da empresa contratista ou subcontratista non presten servizos nos centros de traballo da empresa principal, sempre que tales traballadores deban operar con maquinaria, equipamentos, produtos, materias primas ou utensilios proporcionados pola empresa principal.

5. Os deberes de cooperación e de información e instrución recollidos nos apartados 1 e 2 serán de aplicación respecto dos traballadores autónomos que desenvolvan actividades nos devanditos centros de traballo.

6. As obrigas previstas neste artigo serán desenvolvidas regulamentariamente.

Artigo 25Protección de traballadores especialmente

sensibles a determinados riscos

1. O empresario garantirá de maneira específica a protección dos traballadores que, polas súas propias características persoais ou estado

Page 159: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 159

biolóxico coñecido, incluídos aqueles que teñan recoñecida a situación de discapacidade física, psíquica ou sensorial, sexan especialmente sensibles aos riscos derivados do traballo. Para tal fin, deberá ter en conta os ditos aspectos nas avaliacións dos riscos e, en función destas, adoptará as medidas preventivas e de protección necesarias.

Os traballadores non serán empregados naqueles postos de traballo nos que, a causa das súas características persoais, estado biolóxico ou pola súa discapacidade física, psíquica ou sensorial debidamente recoñecida, poidan eles, os demais traballadores ou outras persoas relacionadas coa empresa poñerse en situación de perigo ou, en xeral, cando estean manifestamente en estados ou situacións transitorias que non respondan ás esixencias psicofísicas dos respectivos postos de traballo.

2. Igualmente, o empresario deberá ter en conta nas avaliacións os factores de risco que poidan incidir na función de procreación dos traballadores e traballadoras, en particular pola exposición a axentes físicos, químicos e biolóxicos que poidan exercer efectos mutaxénicos ou de toxicidade para a procreación, tanto nos aspectos da fertilidade como do desenvolvemento da descendencia, co fin de adoptar as medidas preventivas necesarias.

Artigo 26Protección da maternidade

1. A avaliación dos riscos a que se refire o artigo 16 desta lei deberá comprender a determinación da natureza, o grao e a duración da exposición das traballadoras en situación de embarazo ou parto recente a axentes, procedementos ou condicións de traballo que poidan influír negativamente na saúde das traballadoras ou do feto, en calquera actividade susceptible de presentar un risco específico. Se os resultados da avaliación

revelasen un risco para a seguridade e a saúde ou unha posible repercusión sobre o embarazo ou a lactación das citadas traballadoras, o empresario adoptará as medidas necesarias para evitar a exposición ao dito risco, mediante unha adaptación das condicións ou do tempo de traballo da traballadora afectada.

Esas medidas incluirán, cando resulte necesario, a non realización de traballo nocturno ou de traballo en quendas.

2. Cando a adaptación das condicións ou do tempo de traballo non resultase posible ou, malia tal adaptación, as condicións dun posto de traballo puideran influír negativamente na saúde da traballadora embarazada ou do feto, e así o certifiquen os servizos médicos do Instituto Nacional da Seguridade Social ou das mutuas, en función da entidade coa que a empresa teña concertada a cobertura dos riscos profesionais, co informe do médico do Servizo Nacional de Saúde que asista facultativamente a traballadora, esta deberá desempeñar un posto de traballo ou función diferente e compatible co seu estado. O empresario deberá determinar, logo da consulta cos representantes dos traballadores, a relación dos postos de traballo exentos de riscos para estes efectos.

O cambio de posto ou función levarase a cabo de conformidade coas regras e criterios que se apliquen nos supostos de mobilidade funcional e terá efectos ata o momento en que o estado de saúde da traballadora permita a súa reincorporación ao anterior posto.

No suposto de que, aínda aplicando as regras sinaladas no parágrafo anterior, non existise un posto de traballo ou función compatible, a traballadora poderá ser destinada a un posto non correspondente ao seu grupo ou categoría equivalente, ben que conservará o dereito ao conxunto de retribucións do seu posto de orixe.

Page 160: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN160

3. Se o dito cambio de posto non resultase técnica ou obxectivamente posible, ou non poida razoablemente esixirse por motivos xustificados, poderá declararse o paso da traballadora afectada á situación de suspensión do contrato por risco durante o embarazo, recollida no artigo 45.1.d do Estatuto dos Traballadores, durante o período necesario para a protección da súa seguridade ou da súa saúde e mentres persista a imposibilidade de reincorporarse ao seu posto anterior ou a outro posto compatible co seu estado.

4. O disposto nos números 1 e 2 deste artigo será tamén de aplicación durante o período de lactación natural, se as condicións de traballo puidesen influír negativamente na saúde da muller ou do fillo e así o certifiquen os servizos médicos do Instituto Nacional da Seguridade Social ou das mutuas, en función da entidade coa que a empresa teña concertada a cobertura dos riscos profesionais, co informe do médico do Servizo Nacional de Saúde que asista facultativamente a traballadora ou o seu fillo. Poderá declararse, así mesmo, o paso da traballadora afectada á situación de suspensión do contrato por risco durante a lactación natural de fillos menores de nove meses recollida no artigo 45.1.d do Estatuto dos Traballadores, se se dan as circunstancias previstas no número 3 deste artigo.

5. As traballadoras embarazadas terán dereito a se ausentar do traballo, con dereito a remuneración, para a realizaren exames prenatais e técnicas de preparación ao parto, logo do aviso ao empresario e a xustificación da necesidade da súa realización dentro da xornada de traballo.

Artigo 27Protección dos menores

1. Antes da incorporación ao traballo de mozos menores de dezaoito anos, e previamente a calquera modificación importante das súas

condicións de traballo, o empresario deberá efectuar unha avaliación dos postos de traballo que estes han desempeñar, co fin de determinar a natureza, o grao e a duración da súa exposición, en calquera actividade susceptible de presentar un risco específico ao respecto, a axentes, procesos ou condicións de traballo que poidan poñer en perigo a seguridade ou a saúde destes traballadores.

Para tal fin, a avaliación terá especialmente en conta os riscos específicos para a seguridade, a saúde e o desenvolvemento dos mozos derivados da súa falta de experiencia, da súa inmaturidade para avaliar os riscos existentes ou potenciais e do seu desenvolvemento aínda incompleto.

En todo caso, o empresario informará os devanditos mozos e os seus pais ou titores que interviñeran na contratación, conforme o disposto na letra b do artigo 7 do texto refundido da Lei do Estatuto dos Traballadores, aprobado polo Real decreto lexislativo 1/1995, do 24 de marzo, dos posibles riscos e de todas as medidas adoptadas para a protección da súa seguridade e saúde.

2. Tendo en conta os factores anteriormente sinalados, o Goberno establecerá as limitacións á contratación de mozos menores de dezaoito anos en traballos que presenten riscos específicos.

Artigo 28Relacións de traballo temporais, de duración

determinada e en empresas de traballo temporal

1. Os traballadores con relacións de traballo temporais ou de duración determinada, así como os contratados por empresas de traballo temporal, deberán beneficiarse do mesmo nivel de protección en materia de seguridade e saúde ca os restantes traballadores da empresa na que prestan os seus servizos.

Page 161: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 161

A existencia dunha relación de traballo das sinaladas no parágrafo anterior non xustificará en ningún caso unha diferenza de trato polo que respecta ás condicións de traballo, no relativo a calquera dos aspectos da protección da seguridade e a saúde dos traballadores.

Esta lei e as súas disposicións de desenvolvemento aplicaranse plenamente ás relacións de traballo sinaladas nos parágrafos anteriores.

2. O empresario adoptará as medidas necesarias para garantir que, con carácter previo ao inicio da súa actividade, os traballadores a que se refire o apartado anterior reciban información acerca dos riscos aos que vaian estar expostos, en particular no relativo á necesidade de cualificacións ou aptitudes profesionais determinadas, a esixencia de controis médicos especiais ou a existencia de riscos específicos do posto de traballo que se vai cubrir, así como sobre as medidas de protección e prevención fronte a estes.

Os devanditos traballadores recibirán, en todo caso, unha formación suficiente e axeitada ás características do posto de traballo que se vai cubrir, tendo en conta a súa cualificación e experiencia profesional e os riscos aos que vaian estar expostos.

3. Os traballadores a que se refire este artigo terán dereito a unha vixilancia periódica do seu estado de saúde, nos termos establecidos no artigo 22 desta lei e nas súas normas de desenvolvemento.

4. O empresario deberá informar os traballadores designados para ocuparse das actividades de protección e prevención ou, se é o caso, o servizo de prevención previsto no artigo 31 desta lei da incorporación dos traballadores a que se refire este artigo, na medida necesaria para que poidan desenvolver ao xeito as súas funcións respecto de todos os traballadores da empresa.

5. Nas relacións de traballo a través de empresas de traballo temporal, a empresa usuaria será responsable das condicións de execución do traballo en todo o relacionado coa protección da seguridade e a saúde dos traballadores. Corresponderalle, ademais, á empresa usuaria o cumprimento das obrigas en materia de información previstas nos apartados 2 e 4 deste artigo.

A empresa de traballo temporal será responsable do cumprimento das obrigas en materia de formación e vixilancia da saúde que se establecen nos apartados 2 e 3 deste artigo. Para tal fin, e sen prexuízo do disposto no parágrafo anterior, a empresa usuaria deberá informar a empresa de traballo temporal, e esta os traballadores afectados, antes da adscrición destes, acerca das características propias dos postos de traballo que han desempeñar e das cualificacións requiridas.

A empresa usuaria deberá informar os representantes dos traballadores nesta da adscrición dos traballadores postos a disposición pola empresa de traballo temporal. Os ditos traballadores poderanse dirixir a estes representantes no exercicio dos dereitos recoñecidos nesta lei.

Artigo 29Obrigas dos traballadores en materia de

prevención de riscos

1. Correspóndelle a cada traballador velar, segundo as súas posibilidades e mediante o cumprimento das medidas de prevención que en cada caso sexan adoptadas, pola súa propia seguridade e saúde no traballo e pola daqueloutras persoas ás que poida afectar a súa actividade profesional, a causa dos seus actos e omisións no traballo, de conformidade coa súa formación e as instrucións do empresario.

2. Os traballadores, consonte a súa formación e seguindo as instrucións do empresario,

Page 162: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN162

deberán, en particular:

1. Usar de forma axeitada, de acordo coa súa natureza e os riscos previsibles, as máquinas, aparellos, ferramentas, substancias perigosas, equipos de transporte e, en xeral, calquera outros medios cos que desenvolvan a súa actividade.

2. Utilizar correctamente os medios e equipamentos de protección facilitados polo empresario, de acordo coas instrucións recibidas deste.

3. Non poñer fóra de funcionamento e empregar correctamente os dispositivos de seguridade existentes ou que se instalen nos medios relacionados coa súa actividade ou nos lugares de traballo en que esta teña lugar.

4. Informar de contado o seu superior xerárquico directo, e os traballadores designados para realizaren actividades de protección e de prevención ou, se é o caso, o servizo de prevención, acerca de calquera situación que, ao seu xuízo, entrañe, por motivos razoables, un risco para a seguridade e a saúde dos traballadores.

5. Contribuír ao cumprimento das obrigas establecidas pola autoridade competente co fin de protexer a seguridade e a saúde dos traballadores no traballo.

6. Cooperar co empresario para que este poida garantir unhas condicións de traballo que sexan seguras e non entrañen riscos para a seguridade e a saúde dos traballadores.

3. O cumprimento polos traballadores das obrigas en materia de prevención de riscos a que se refiren os apartados anteriores terá a consideración de incumprimento laboral para os efectos previstos no artigo 58.1 do Estatuto

dos Traballadores ou de falta, se é o caso, conforme o establecido na correspondente normativa sobre réxime disciplinario dos funcionarios públicos ou do persoal estatutario ao servizo das Administracións públicas. O disposto neste apartado será igualmente aplicable aos socios das cooperativas cuxa actividade consista na prestación do seu traballo, coas precisións que se establezan nos seus regulamentos de réxime interno.

CAPÍTULO IVServizos de prevención

Artigo 30Protección e prevención de riscos profesionais

1. En cumprimento do deber de prevención de riscos profesionais, o empresario designará un ou varios traballadores para ocupárense da devandita actividade, constituirá un servizo de prevención ou concertará o dito servizo cunha entidade especializada allea á empresa.

2. Os traballadores designados deberán ter a capacidade necesaria, dispor do tempo e dos medios precisos e ser suficientes en número, tendo en conta o tamaño da empresa, así como os riscos a que están expostos os traballadores e a súa distribución nela, co alcance que se determine nas disposicións a que se refire a letra e do apartado 1 do artigo 6 desta lei.

Os traballadores a que se refire o parágrafo anterior colaborarán entre si e, se é o caso, cos servizos de prevención.

3. Para a realización da actividade de prevención, o empresario deberá facilitarlles aos traballadores designados o acceso á información e documentación a que se refiren os artigos 18 e 23 desta lei.

4. Os traballadores designados non poderán sufrir prexuízo ningún derivado das súas actividades de protección e prevención dos riscos profesionais na empresa. No exercicio

Page 163: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 163

desta función, os devanditos traballadores gozarán, en particular, das garantías que para os representantes dos traballadores establecen as letras a, b e c do artigo 68 e o apartado 4 do artigo 56 do texto refundido da Lei do Estatuto dos Traballadores.

Esta garantía atinxirá tamén os traballadores integrantes do servizo de prevención, cando a empresa decida constituílo de acordo co disposto no artigo seguinte. Os traballadores a que se refiren os parágrafos anteriores deberán gardar sixilo profesional sobre a información relativa á empresa á que tiveran acceso como consecuencia do desempeño das súas funcións.

5. Nas empresas de menos de seis traballadores, o empresario poderá asumir persoalmente as funcións sinaladas no apartado 1, sempre que desenvolva de forma habitual a súa actividade no centro de traballo e teña a capacidade necesaria, en función dos riscos a que estean expostos os traballadores e a perigosidade das actividades, co alcance que se determine nas disposicións a que se refire a letra e do apartado 1 do artigo 6 desta lei.

6. O empresario que non concertase o servizo de prevención cunha entidade especializada allea á empresa deberá someter o seu sistema de prevención ao control dunha auditoría ou avaliación externa, nos termos que regulamentariamente se determinen.

Artigo 31Servizos de prevención

1. Se a designación dun ou varios traballadores for insuficiente para a realización das actividades de prevención, en función do tamaño da empresa, dos riscos a que estean expostos os traballadores ou da perigosidade das actividades desenvolvidas, co alcance que se estableza nas disposicións a que se refire a letra e do apartado 1 do artigo 6

desta lei, o empresario deberá recorrer a un ou varios servizos de prevención propios ou alleos á empresa, que colaborarán cando for necesario.

Para o establecemento destes servizos nas Administracións públicas terase en conta a súa estrutura organizativa e a existencia, se é o caso, de ámbitos sectoriais e descentralizados.

2. Entenderase como servizo de prevención o conxunto de medios humanos e materiais necesarios para realizar as actividades preventivas co fin de garantir a axeitada protección da seguridade e a saúde dos traballadores, asesorando e asistindo para isto o empresario, os traballadores e os seus representantes e mais os órganos de representación especializados. Para o exercicio das súas funcións, o empresario deberá facilitarlle ao devandito servizo o acceso á información e documentación a que se refire o apartado 3 do artigo anterior.

3. Os servizos de prevención deberán estar en condicións de lle proporcionar á empresa o asesoramento e apoio que precise en función dos tipos de risco nela existentes e no referente a:

a. O deseño, implantación e aplicación dun plan de prevención de riscos laborais que permita a integración da prevención na empresa.

b. A avaliación dos factores de risco que poidan afectar á seguridade e a saúde dos traballadores nos termos previstos no artigo 16 desta lei.

c. A planificación da actividade preventiva e a determinación das prioridades na adopción das medidas preventivas e a vixilancia da súa eficacia.

d. A información e formación dos traballadores.

Page 164: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN164

e. A prestación dos primeiros auxilios e plans de emerxencia.

f. A vixilancia da saúde dos traballadores en relación cos riscos derivados do traballo.

4. O servizo de prevención terá carácter interdisciplinario, tendo os seus medios que ser apropiados para cumprir as súas funcións. Para isto, a formación, especialidade, capacitación, dedicación e número de compoñentes destes servizos, así como os seus recursos técnicos, deberán ser suficientes e axeitados ás actividades preventivas que se han desenvolver, en función das seguintes circunstancias:

a. Tamaño da empresa.

b. Tipos de risco aos que poidan estar expostos os traballadores.

c. Distribución de riscos na empresa.

5. Para poder actuar como servizos de prevención, as entidades especializadas deberán ser obxecto de acreditación pola Administración laboral, mediante a comprobación de que reúnen os requisitos que se establezan regulamentariamente e logo da aprobación da Administración sanitaria en canto aos aspectos de carácter sanitario.

Artigo 32Actuación preventiva das mutuas de

accidentes de traballo e enfermidades profesionais

As mutuas de accidentes de traballo e enfermidades profesionais da Seguridade Social poderán desenvolver para as empresas a elas asociadas as funcións correspondentes aos servizos de prevención, con suxeición ao disposto no apartado 5 do artigo 31.

Os representantes dos empresarios e dos traballadores terán dereito a participar no control e seguimento da xestión desenvolvida polas mutuas de accidentes da traballo e

enfermidades profesionais da Seguridade Social nas funcións a que se refire o parágrafo anterior conforme o previsto no artigo 39. cinco, da Lei 42/1994, do 30 de decembro, de medidas fiscais, administrativas e de orde social.

Artigo 32 bisPresenza dos recursos preventivos

1. A presenza no centro de traballo dos recursos preventivos, calquera que sexa a modalidade de organización destes, será necesaria nos seguintes casos:

a. Cando os riscos poidan verse agravados ou modificados no desenvolvemento do proceso ou a actividade, pola concorrencia de operacións diversas que se desenvolven sucesiva o simultaneamente e que fagan preciso o control da correcta aplicación dos métodos de traballo.

b. Cando se realicen actividades ou procesos que regulamentariamente sexan considerados como perigosos ou con riscos especiais.

c. Cando a necesidade da dita presenza sexa requirida pola Inspección de Traballo e Seguridade Social, se as circunstancias do caso así o esixiren debido ás condicións de traballo detectadas.

2. Considéranse recursos preventivos, aos que o empresario poderá asignar a presenza, os seguintes:

a. Un ou varios traballadores designados da empresa.

b. Un ou varios membros do servizo de prevención propio da empresa.

c. Un ou varios membros do ou dos servizos de prevención alleos concertados pola empresa. Cando a presenza se realice por diferentes recursos preventivos, estes deberán colaborar entre si.

Page 165: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 165

3. Os recursos preventivos a que se refire o apartado anterior deberán ter a capacidade suficiente, dispoñer dos medios necesarios e ser suficientes en número para vixiar o cumprimento das actividades preventivas, debendo permanecer no centro de traballo durante o tempo en que se manteña a situación que determine a súa presenza.

4. No obstante o sinalado nos apartados anteriores, o empresario poderá asignar a presenza de forma expresa a un ou varios traballadores da empresa que, sen formaren parte do servizo de prevención propio nin seren traballadores designados, reúnan os coñecementos, a cualificación e a experiencia necesarios nas actividades ou procesos a que se refire o apartado 1 e conten coa formación preventiva correspondente, como mínimo, ás funciones do nivel básico.

Neste suposto, tales traballadores manterán a necesaria colaboración cos recursos preventivos do empresario.

CAPÍTULO VConsulta e participación dos

traballadores

Artigo 33Consulta dos traballadores

1. O empresario deberá consultarlles aos traballadores, coa debida antelación, a adopción das decisións relativas a:

a. A planificación e a organización do traballo na empresa e a introdución de novas tecnoloxías, en todo o relacionado coas consecuencias que estas puidesen ter para a seguridade e a saúde dos traballadores, derivadas da escolla dos equipamentos, a determinación e a adecuación das condicións de traballo e o impacto dos factores ambientais no traballo.

b. A organización e desenvolvemento das actividades de protección da saúde e prevención

dos riscos profesionais na empresa, incluída a designación dos traballadores encargados das devanditas actividades ou o recurso a un servizo de prevención externo.

c. A designación dos traballadores encargados das medidas de emerxencia.

d. Os procedementos de información e documentación a que se refiren os artigos 18, apartado 1, e 23, apartado 1, desta lei.

e. O proxecto e a organización da formación en materia preventiva.

f. Calquera outra acción que poida ter efectos substanciais sobre a seguridade e a saúde dos traballadores.

2. Nas empresas que conten con representantes dos traballadores, as consultas a que se refire o apartado anterior levaranse a cabo cos ditos representantes.

Artigo 34Dereitos de participación e representación

1. Os traballadores teñen dereito a participar na empresa nas cuestións relacionadas coa prevención de riscos no traballo. Nas empresas ou centros de traballo que conten con seis ou máis traballadores, a participación destes canalizarase a través dos seus representantes e da representación especializada que se regula neste capítulo.

2. Aos comités de empresa, aos delegados de persoal e aos representantes sindicais corresponderalles, nos termos que, respectivamente, lles recoñecen o Estatuto dos Traballadores, a Lei de órganos de representación do persoal ao servizo das Administracións públicas e a Lei orgánica de liberdade sindical, a defensa dos intereses dos traballadores en materia de prevención de riscos no traballo. Para isto, os representantes do persoal exercerán as competencias que

Page 166: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN166

as devanditas normas establecen en materia de información, consulta e negociación, vixilancia e control e exercicio de accións perante as empresas e os órganos e tribunais competentes.

3. O dereito de participación que se regula neste capítulo exercerase no ámbito das Administracións públicas coas adaptacións que procedan en atención á diversidade das actividades que desenvolven e as diferentes condicións en que estas se realizan, a complexidade e dispersión da súa estrutura organizativa e as súas peculiaridades en materia de representación colectiva, nos termos previstos na Lei 7/1990, do 19 de xullo, sobre negociación colectiva e participación na determinación das condicións de traballo dos empregados públicos, podendo establecer ámbitos sectoriais e descentralizados en función do número de efectivos e centros.

Para levar a cabo a indicada adaptación no ámbito da Administración xeral do Estado, o Goberno terá en conta os seguintes criterios:

a. En ningún caso a dita adaptación poderá afectar ás competencias, facultades e garantías que se lles recoñecen nesta lei aos delegados de prevención e aos comités de seguridade e saúde.

b. Deberase establecer o ámbito específico que resulte axeitado en cada caso para o exercicio da función de participación en materia preventiva dentro da estrutura organizativa da Administración. Con carácter xeral, o devandito ámbito será o dos órganos de representación do persoal ao servizo das Administracións públicas, aínda que se poderán establecer outros distintos en función das características da actividade e frecuencia dos riscos a que poidan estar expostos os traballadores.

c. Cando no indicado ámbito existan diferentes órganos de representación do persoal, deberase garantir unha actuación coordinada

de todos eles en materia de prevención e protección da seguridade e a saúde no traballo, posibilitando que a participación se realice de forma conxunta entre uns e outros, no ámbito específico establecido para o efecto.

d. Con carácter xeral, constituirase un único Comité de Seguridade e Saúde no ámbito dos órganos de representación previstos na Lei de órganos de representación do persoal ao servizo das Administracións públicas, que estará integrado polos delegados de prevención designados no dito ámbito, tanto para o persoal con relación de carácter administrativo ou estatutario como para o persoal laboral, e por representantes da Administración en número non superior ao de delegados. Malia isto, poderanse constituír comités de seguridade e saúde noutros ámbitos cando as razóns da actividade e o tipo e frecuencia dos riscos así o aconsellen.

Artigo 35Delegados de prevención

1. Os delegados de prevención son os representantes dos traballadores con funcións específicas en materia de prevención de riscos no traballo.

2. Os delegados de prevención serán designados por e entre os representantes do persoal, no ámbito dos órganos de representación previstos nas normas a que se refire o artigo anterior, de acordo coa seguinte escala:

Traballadores Delegados de prevención

– De 50 a 100 traballadores 2

– De 101 a 500 traballadores 3

– De 501 a 1.000 traballadores 4

– De 1.001 a 2.000 traballadores 5

– De 2.001 a 3.000 traballadores 6

Page 167: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 167

– De 3.001 a 4.000 traballadores 7

– De 4.001 en adiante 8

Nas empresas de ata trinta traballadores, o delegado de prevención será o delegado de persoal. Nas empresas de trinta e un a corenta e nove traballadores, haberá un delegado de prevención que será elixido por e entre os delegados de persoal.

3. Para os efectos de determinar o número de delegados de prevención teranse en conta os seguintes criterios:

a. Os traballadores vinculados por contratos de duración determinada superior a un ano computaranse como traballadores fixos do cadro de persoal.

b. Os contratados por prazo de ata un ano computaranse segundo o número de días traballados no período dun ano anterior á designación. Cada douscentos días traballados ou fracción, computarán como un traballador máis.

4. Malia o disposto neste artigo, nos convenios colectivos poderanse establecer outros sistemas de designación dos delegados de prevención, sempre que se garanta que a facultade de designación lles corresponde aos representantes do persoal ou aos propios traballadores.

Así mesmo, na negociación colectiva ou mediante os acordos a que se refire o artigo 83, apartado 3, do Estatuto dos Traballadores poderase acordar que as competencias recoñecidas nesta lei aos delegados de prevención sexan exercidas por órganos específicos creados no propio convenio ou nos acordos citados. Os devanditos órganos poderán asumir, nos termos e conforme as modalidades que se acorden, competencias xerais respecto do conxunto dos centros de traballo incluídos no ámbito de aplicación do

convenio ou do acordo, co fin de fomentar o mellor cumprimento nestes da normativa sobre prevención de riscos laborais.

Igualmente, no ámbito das Administracións públicas poderanse establecer, nos termos sinalados na Lei 7/1990, do 19 de xullo, sobre negociación colectiva e participación na determinación das condicións de traballo dos empregados públicos, outros sistemas de designación dos delegados de prevención e acordarse que as competencias que a dita lei lles atribúe a estes poidan ser exercidas por órganos específicos.

Artigo 36Competencias e facultades dos delegados de

prevención

1. Son competencias dos delegados de prevención:

a. Colaborar coa dirección da empresa na mellora da acción preventiva.

b. Promover e fomentar a cooperación dos traballadores na execución da normativa sobre prevención de riscos laborais.

c. Ser consultados polo empresario, con carácter previo á súa execución, acerca das decisións a que se refire o artigo 33 desta lei.

d. Exercer un labor de vixilancia e control sobre o cumprimento da normativa de prevención de riscos laborais.

Nas empresas que, de acordo co disposto no apartado 2 do artigo 38 desta lei, non conten con Comité de Seguridade e Saúde por non acadaren o número mínimo de traballadores establecido para tal efecto, as competencias atribuídas a aquel nesta lei serán exercidas polos delegados de prevención.

2. No exercicio das competencias atribuídas aos delegados de prevención, estes estarán facultados para:

Page 168: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN168

a. Acompañar os técnicos nas avaliacións de carácter preventivo do medio ambiente de traballo, así como, nos termos previstos no artigo 40 desta lei, os inspectores de Traballo e Seguridade Social nas visitas e verificacións que realicen nos centros de traballo para comprobaren o cumprimento da normativa sobre prevención de riscos laborais, podendo formular ante eles as observacións que estimen oportunas.

b. Ter acceso, coas limitacións previstas no apartado 4 do artigo 22 desta lei, á información e documentación relativa ás condicións de traballo que sexan necesarias para o exercicio das súas funcións e, en particular, á prevista nos artigos 18 e 23 desta lei. Cando a información estea suxeita ás limitacións devanditas, só poderá ser subministrada de maneira que se garanta o respecto da confidencialidade.

c. Ser informados polo empresario sobre os danos producidos na saúde dos traballadores unha vez que aquel tivese coñecemento deles, podendo presentarse, aínda fóra da súa xeira, no lugar dos feitos para coñecer as circunstancias destes.

d. Recibir do empresario as informacións obtidas por este procedentes das persoas ou órganos encargados das actividades de protección e prevención na empresa, así como dos organismos competentes para a seguridade e a saúde dos traballadores, sen prexuízo do disposto no artigo 40 desta lei en materia de colaboración coa Inspección de Traballo e Seguridade Social.

e. Realizar visitas aos lugares de traballo para exercer un labor de vixilancia e control do estado das condicións de traballo, podendo, para tal fin, acceder a calquera zona destes e comunicarse durante a xeira cos traballadores, de maneira que non se altere o normal desenvolvemento do proceso produtivo.

f. Solicitar do empresario a adopción de medidas de carácter preventivo e para a mellora dos niveis de protección da seguridade e a saúde dos traballadores, podendo para tal fin efectuarlle propostas ao empresario, así como ao Comité de Seguridade e Saúde para a súa discusión neste.

g. Propoñerlle ao órgano de representación dos traballadores a adopción do acordo de paralización de actividades a que se refire o apartado 3 do artigo 21.

3. Os informes que deben emitir os delegados de prevención a teor do disposto na letra c do apartado 1 deste artigo deberanse elaborar nun prazo de quince días, ou no tempo imprescindible cando se trate de adoptar medidas dirixidas a previr riscos inminentes. Transcorrido o prazo sen se emitir o informe, o empresario poderá poñer en práctica a súa decisión.

4. A decisión negativa do empresario á adopción das medidas propostas polo delegado de prevención a teor do disposto na letra f do apartado 2 deste artigo deberá ser motivada.

Artigo 37Garantías e sixilo profesional dos delegados

de prevención

1. O previsto no artigo 68 do Estatuto dos Traballadores en materia de garantías aplicarase aos delegados de prevención na súa condición de representantes dos traballadores.

O tempo utilizado polos delegados de prevención para o desempeño das funcións previstas nesta lei considerarase como de exercicio de funcións de representación para os efectos da utilización do crédito de horas mensuais retribuídas previsto na letra e do devandito artigo 68 do Estatuto dos Traballadores.

Page 169: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 169

Malia o anterior, considerarase en todo caso como tempo de traballo efectivo, sen imputación ao dito crédito horario, o correspondente ás xuntanzas do Comité de Seguridade e Saúde e a calquera outras convocadas polo empresario en materia de prevención de riscos, así como o destinado ás visitas previstas nas letras a e c do número 2 do artigo anterior.

2. O empresario deberá proporcionarlles aos delegados de prevención os medios e a formación en materia preventiva que sexan necesarios para o exercicio das súas funcións. A formación deberaa facilitar o empresario polos seus propios medios ou mediante concerto con organismos ou entidades especializadas na materia e deberá adaptarse á evolución dos riscos e á aparición doutros novos, repetíndose periodicamente se for necesario. O tempo dedicado á formación considerarase como tempo de traballo para todos os efectos e o seu custo non poderá recaer en ningún caso sobre os delegados de prevención.

3. Aos delegados de prevención seralles de aplicación o disposto no apartado 2 do artigo 65 do Estatuto dos Traballadores en canto ao sixilo profesional debido respecto das informacións a que tivesen acceso como consecuencia da súa actuación na empresa.

4. O disposto neste artigo en materia de garantías e sixilo profesional dos delegados de prevención entenderase referido, no caso das relacións de carácter administrativo ou estatutario do persoal ao servizo das Administracións públicas, á regulación contida nos artigos 10, parágrafo segundo, e 11 da Lei 9/1987, do 12 de xuño, de órganos de representación, determinación das condicións de traballo e participación do persoal ao servizo das Administracións públicas.

Artigo 38Comité de Seguridade e Saúde

1. O Comité de Seguridade e Saúde é o órgano paritario e colexiado de participación destinado á consulta regular e periódica das actuacións da empresa en materia de prevención de riscos.

2. Constituirase un Comité de Seguridade e Saúde en todas as empresas ou centros de traballo que conten con 50 ou máis traballadores.

O Comité estará formado polos delegados de prevención, dunha parte, e polo empresario e/ou os seus representantes en número igual ao de delegados de prevención, da outra.

Nas xuntanzas do Comité de Seguridade e Saúde participarán, con voz pero sen voto, os delegados sindicais e os responsables técnicos da prevención na empresa que non estean incluídos na composición á que se refire o parágrafo anterior. Nas mesmas condicións poderán participar traballadores da empresa que conten cunha especial cualificación ou información respecto de concretas cuestións que se debatan neste órgano e técnicos en prevención alleos á empresa, sempre que así o solicite algunha das representacións no Comité.

3. O Comité de Seguridade e Saúde reunirase trimestralmente e sempre que o solicite algunha das súas representacións. O Comité adoptará as súas propias normas de funcionamento. As empresas que conten con varios centros de traballo dotados de Comité de Seguridade e Saúde poderán acordar cos seus traballadores a creación dun Comité Intercentros, coas funcións que o acordo lle atribúa.

Page 170: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN170

Artigo 39Competencias e facultades do Comité de

Seguridade e Saúde

1. O Comité de Seguridade e Saúde terá as seguintes competencias:

a. Participar na elaboración, posta en práctica e avaliación dos plans e programas de prevención de riscos na empresa. Para tal efecto, no seu seo debateranse, antes da súa posta en práctica e no referente á súa incidencia na prevención de riscos, os proxectos en materia de planificación, organización do traballo e introdución de novas tecnoloxías, organización e desenvolvemento das actividades de protección e prevención a que se refire o artigo 16 desta lei e proxecto e organización da formación en materia preventiva.

b. Promover iniciativas sobre métodos e procedementos para a efectiva prevención dos riscos, propoñéndolle á empresa a mellora das condicións ou a corrección das deficiencias existentes.

2. No exercicio das súas competencias, o Comité de Seguridade e Saúde estará facultado para:

a. Coñecer directamente a situación relativa á prevención de riscos no centro de traballo, realizando para isto as visitas que estime oportunas.

b. Coñecer cantos documentos e informes relativos ás condicións de traballo sexan necesarios para o cumprimento das súas funcións, así como os procedentes da actividade do servizo de prevención, se é o caso.

c. Coñecer e analizar os danos producidos na saúde ou na integridade física dos traballadores, co fin de avaliar as súas causas e propoñer as medidas preventivas oportunas.

d. Coñecer e informar a memoria e programación anual dos servizos de prevención.

3. Co fin de dar cumprimento ao disposto nesta lei respecto da colaboración entre empresas nos supostos de desenvolvemento simultáneo de actividades nun mesmo centro de traballo, poderase acordar a realización de reunións conxuntas dos Comités de Seguridade e Saúde ou, de non existiren, dos delegados de prevención e empresarios das empresas que carezan dos devanditos comités, ou outras medidas de actuación coordinada.

Artigo 40Colaboración coa Inspección de Traballo e

Seguridade Social

1. Os traballadores e mais os seus representantes poderán recorrer á Inspección de Traballo e Seguridade Social de consideraren que as medidas adoptadas e os medios utilizados polo empresario non abondan para garantir a seguridade e a saúde no traballo.

2. Nas visitas aos centros de traballo para a comprobación do cumprimento da normativa sobre prevención de riscos laborais, o inspector de Traballo e Seguridade Social comunicaralle a súa presenza ao empresario ou ao seu representante ou á persoa inspeccionada, ao Comité de Seguridade e Saúde, ao delegado de prevención ou, na súa ausencia, aos representantes legais dos traballadores, co fin de podelo acompañar durante o desenvolvemento da súa visita e formularlle as observacións que estimen oportunas, a menos que considere que as devanditas comunicacións poidan prexudicar o éxito das súas funcións.

3. A Inspección de Traballo e Seguridade Social informará os delegados de prevención sobre os resultados das visitas a que fai referencia o apartado anterior e sobre as medidas adoptadas como consecuencia destas, así como o empresario mediante dilixencia no

Page 171: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 171

Libro de Visitas da Inspección de Traballo e Seguridade Social que debe haber en cada centro de traballo.

4. As organizacións sindicais e empresariais máis representativas serán consultadas con carácter previo á elaboración dos plans de actuación da Inspección de Traballo e Seguridade Social en materia de prevención de riscos no traballo, en especial dos programas específicos para empresas de menos de seis traballadores, e informadas do resultado dos devanditos plans.

CAPÍTULO VIObrigas dos fabricantes, importadores e

subministradores

Artigo 41Obrigas dos fabricantes, importadores e

subministradores

1. Os fabricantes, importadores e subministradores de maquinaria, equipamentos, produtos e utensilios de traballo están na obriga de asegurar que estes non constitúan unha fonte de perigo para o traballador, sempre que sexan instalados e empregados nas condicións, forma e para os fins recomendados por eles.

Os fabricantes, importadores e subministradores de produtos e substancias químicas de utilización no traballo están na obriga de envasalos e etiquetalos de forma que se permita a súa conservación e manipulación en condicións de seguridade e se identifique claramente o seu contido e os riscos para a seguridade ou a saúde dos traballadores que a súa almacenaxe ou utilización comporten.

Os suxeitos mencionados nos dous parágrafos anteriores deberán subministrar a información que indique a forma correcta de utilización polos traballadores, as medidas preventivas adicionais que se deban tomar e os riscos laborais que impliquen tanto o seu uso

normal como a súa manipulación ou emprego inadecuado.

Os fabricantes, importadores e subministradores de elementos para a protección dos traballadores están na obriga de asegurar a efectividade destes, sempre que sexan instalados e usados nas condicións e da forma recomendada por eles. Para tal efecto, deberán subministrar a información que indique o tipo de risco ao que van dirixidos, o nivel de protección fronte a este e a forma correcta de uso e mantemento.

Os fabricantes, importadores e subministradores deberán proporcionarlles aos empresarios, e estes solicitar daqueles, a información necesaria para que a utilización e manipulación da maquinaria, equipamentos, produtos, materias primas e utensilios de traballo se produza sen riscos para a seguridade e a saúde dos traballadores, así como para que os empresarios poidan cumprir coas súas obrigas de información respecto dos traballadores.

2. O empresario terá que garantir que as informacións a que se refire o apartado anterior sexan facilitadas aos traballadores en termos que resulten comprensibles para eles.

CAPÍTULO VIIResponsabilidades e sancións

Artigo 42Responsabilidades e a súa compatibilidade

1. O incumprimento polos empresarios das súas obrigas en materia de prevención de riscos laborais dará lugar a responsabilidades administrativas, así como, se é o caso, a responsabilidades penais e ás civís polos danos e perdas que poidan derivar do devandito incumprimento.

2. A empresa principal responderá solidariamente cos contratistas e subcontratistas a que se refire o apartado

Page 172: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN172

3 do artigo 24 da Lei de prevención de riscos laborais do cumprimento, durante o período da contrata, das obrigas impostas por esta lei en relación cos traballadores que aqueles ocupen nos centros de traballo da empresa principal, sempre que a infracción se producise no centro de traballo do devandito empresario principal.

3. As responsabilidades administrativas que deriven do procedemento sancionador serán compatibles coas indemnizacións polos danos e perdas causados e de recarga de prestacións económicas do sistema da Seguridade Social que poidan ser fixadas polo órgano competente, de conformidade co previsto na normativa reguladora do devandito sistema.

4. Nas relacións de traballo mediante empresas de traballo temporal, e sen prexuízo das responsabilidades propias destas, a empresa usuaria será responsable das condicións de execución do traballo en todo o relacionado coa protección da seguridade e a saúde dos traballadores, así como da recarga de prestacións económicas do sistema de Seguridade Social que poidan fixarse, en caso de accidente de traballo ou enfermidade profesional que teña lugar no seu centro de traballo durante o tempo de vixencia do contrato de posta a disposición e traian a súa causa de falta de medidas de seguridade e hixiene.

A corrección de infraccións en materia de prevención de riscos laborais, no ámbito das Administracións públicas suxeitarase ao procedemento e normas de desenvolvemento do artigo 45.1 e concordantes da Lei 31/1995, do 8 de novembro, de prevención de riscos laborais.

5. A declaración de feitos probados que conteña unha sentenza firme da orde xurisdicional contencioso-administrativa, relativa á existencia de infracción á normativa de prevención de riscos laborais, vinculará á

orde social da xurisdición, no que se refire á recarga, se é o caso, da prestación económica do sistema da Seguridade Social.

Artigo 43Requirimento da Inspección de Traballo e

Seguridade Social

1. Cando o inspector de Traballo e Seguridade Social comprobase a existencia dunha infracción á normativa sobre prevención de riscos laborais, requirirá ao empresario para a emenda das deficiencias observadas, a non ser que pola gravidade e inminencia dos riscos procedese acordar a paralización prevista no artigo 44. Todo isto sen prexuízo da proposta de sanción correspondente, se é o caso.

2. O requirimento formulado polo Inspector de Traballo e Seguridade Social farase saber por escrito ao empresario presuntamente responsable, sinalando as anomalías ou deficiencias apreciadas con indicación do prazo para a súa emenda. O devandito requirimento poñerase, así mesmo, en coñecemento dos delegados de prevención.

Se se incumprir o requirimento formulado, persistindo os feitos infractores, o inspector de Traballo e Seguridade Social, de non o efectuar inicialmente, redactará a correspondente acta de infracción por tales feitos.

A seguir, texto engadido pola Lei 54/2003

3. Os requirimentos efectuados polos funcionarios públicos a que se refire o artigo 9.2 desta lei, en exercicio das súas funcións de apoio e colaboración coa Inspección de Traballo e Seguridade Social, practicaranse cos requisitos e efectos establecidos no apartado anterior, podendo reflectirse no Libro de Visitas da Inspección de Traballo e Seguridade Social, na forma que se determine regulamentariamente.

Page 173: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 173

Artigo 44Paralización de traballos

1. Cando o inspector de Traballo e Seguridade Social comprobe que a inobservancia da normativa sobre prevención de riscos laborais implica, ao seu xuízo, un risco grave e inminente para a seguridade e a saúde dos traballadores, poderá ordenar a paralización inmediata de tales traballos ou tarefas. A devandita medida comunicaráselle á empresa responsable, que a poñerá en coñecemento inmediato dos traballadores afectados, do Comité de Seguridade e Saúde, do delegado de prevención ou, en ausencia deste, dos representantes do persoal. A empresa responsable dará conta ao inspector de Traballo e Seguridade Social do cumprimento desta notificación.

O inspector de Traballo e Seguridade Social informará da súa decisión de forma inmediata á autoridade laboral. A empresa, sen prexuízo do cumprimento inmediato de tal decisión, poderaa impugnar perante a autoridade laboral no prazo de tres días hábiles, tendo que ser resolta tal impugnación no prazo máximo de vinte e catro horas. Tal resolución será executiva, sen prexuízo dos recursos que procedan.

A paralización dos traballos levantaraa a Inspección de Traballo e Seguridade Social que a decretase, ou o empresario, tan axiña como se emenden as causas que a motivaron, debendo, neste último caso, comunicalo inmediatamente á Inspección de Traballo e Seguridade Social.

2. Os supostos de paralización regulados neste artigo, así como os que se recollan na normativa reguladora das actividades previstas no apartado 2 do artigo 7 desta lei, entenderanse, en todo caso, sen prexuízo do pagamento do salario ou das indemnizacións que procedan e das medidas que se poidan arbitrar para a súa garantía.

Artigo 45Infraccións administrativas

1. Son infraccións laborais en materia de prevención de riscos laborais as accións ou omisións dos diferentes suxeitos responsables que incumpran as normas legais, regulamentarias e cláusulas normativas dos convenios colectivos en materia de seguridade e saúde laboral no traballo suxeitas a responsabilidade conforme esta lei.

Malia o anterior, no ámbito das relacións do persoal civil ao servizo das Administracións públicas, as infraccións serán obxecto de responsabilidades a través da imposición, por resolución da autoridade competente, da realización das medidas correctoras dos correspondentes incumprimentos, conforme o procedemento que para o efecto se estableza.

No ámbito da Administración xeral do Estado, corresponderalle ao Goberno a regulación do devandito procedemento, que se axustará aos seguintes principios:

a. O procedemento iniciarao o órgano competente da Inspección de Traballo e Seguridade Social por orde superior, ben por propia iniciativa ou por pedimento dos representantes do persoal.

b. Logo da súa actuación, a Inspección efectuará un requirimento sobre as medidas que se han adoptar e o seu prazo de execución, que se enviará á unidade administrativa inspeccionada para os efectos de formular alegacións.

c. No caso de discrepancia entre os ministros competentes como consecuencia da aplicación deste procedemento, enviaranse as actuacións ao Consello de Ministros para a súa decisión final.

Page 174: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN174

Artigo 46Infraccións leves

Derrogado por Real decreto lexislativo 5/2000

Artigo 47Infraccións graves

Derrogado por Real decreto lexislativo 5/2000

Artigo 48Infraccións moi graves

Derrogado por Real decreto lexislativo 5/2000

Artigo 49Sancións

Derrogado por Real decreto lexislativo 5/2000, que agora establece uns criterios de graduación das sancións (artigo 39)

e a contía destas (artigo 40)

Artigo 50Reincidencia

Derrogado por Real decreto lexislativo 5/2000

Artigo 51Prescrición das infraccións

Derrogado por Real decreto lexislativo 5/2000,establecéndose a dita prescrición no artigo 4

da dita disposición

Artigo 52Competencias sancionadoras

Derrogado por Real Decreto Lexislativo 5/2000

Artigo 53Suspensión ou peche do centro de traballo

O Goberno ou, se é o caso, os órganos de goberno das comunidades autónomas con competencias na materia, cando concorran circunstancias de excepcional gravidade nas infraccións en materia de seguridade e saúde no traballo, poderán acordar a suspensión das actividades laborais por un tempo determinado ou, en caso extremo, o peche do centro de traballo correspondente, sen prexuízo, en todo caso, do pagamento do salario ou das indemnizacións que procedan e das medidas que se poidan arbitrar para a súa garantía.

Artigo 54Limitacións á facultade de contratar coa

Administración

As limitacións á facultade de contratar coa Administración pola comisión de delitos ou por infraccións administrativas moi graves en materia de seguridade e saúde no traballo rexeranse polo establecido na Lei 13/1995, do 18 de maio, de contratos das Administracións públicas.

Disposición adicional primeiraDefinicións para os efectos de Seguridade

Social

Sen prexuízo da utilización das definicións contidas nesta lei no ámbito da normativa sobre prevención de riscos laborais, tanto a definición dos conceptos de accidente de traballo, enfermidade profesional, accidente non laboral e enfermidade común, como o réxime xurídico establecido para estas continxencias na normativa de Seguridade Social, continuarán a ser de aplicación nos termos e cos efectos previstos no devandito ámbito normativo.

Disposición adicional segundaReordenación orgánica

Queda extinguida a Organización dos Servizos Médicos de Empresa; as súas funcións pasan a ser desempeñadas pola Administración sanitaria competente nos termos desta lei.

Os recursos e funcións que na actualidade teñen atribuídos o Instituto Nacional de Medicina e Seguridade do Traballo e a Escola Nacional de Medicina do Traballo adscríbense e serán desenvolvidos polas unidades, organismos ou entidades do Ministerio de Sanidade e Consumo conforme a súa organización e distribución interna de competencias.

O Instituto Nacional de Silicose manterá a súa condición de centro de referencia nacional de

Page 175: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 175

prevención técnico-sanitaria das enfermidades profesionais que afecten ao sistema cardiorrespiratorio.

Disposición adicional terceiraCarácter básico

1. Esta lei, así como as normas regulamentarias que dite o Goberno en virtude do establecido no artigo 6, constitúen lexislación laboral, ditada ao abeiro do artigo 149.1.7ª da Constitución.

2. Respecto do persoal civil con relación de carácter administrativo ou estatutario ao servizo das Administracións públicas, esta lei será de aplicación nos seguintes termos:

a. Os artigos que a continuación se relacionan constitúen normas básicas no sentido previsto no artigo 149.1.18ª da Constitución:

2.

3, apartados 1 e 2, agás o parágrafo segundo.

4.

5, apartado 1.

12.

14, apartados 1, 2, agás a remisión ao capítulo IV, 3, 4 e 5.

15.

16.

17.

18, apartados 1 e 2, agás a remisión ao capítulo V.

19, apartados 1 e 2, agás referencia á impartición por medios propios ou concertados.

20.

21.

22.

23.

24, apartados 1, 2 e 3.

25.

26.

28, apartados 1, parágrafos primeiro e segundo, 2, 3 e 4, agás no relativo ás empresas de traballo temporal.

29.

30, apartados 1, 2, agás a remisión ao artigo 6.1 a, 3 e 4, agás a remisión ao texto refundido da Lei do Estatuto dos Traballadores.

31, apartados 1, agás remisión ao artigo 6.1 a, 2, 3 e 4.

33.

34, apartados 1, parágrafo primeiro, 2, e 3, agás parágrafo segundo.

35, apartados 1, 2, parágrafo primeiro, 4, parágrafo terceiro.

36, agás as referencias ao Comité de Seguridade e Saúde.

37, apartados 2 e 4.

42, apartado 1.

45, apartado 1, parágrafo terceiro.

Disposición adicional cuarta. Designación de delegados de prevención nos supostos especiais.

Disposición transitoria, apartado 3º.

Terán este mesmo carácter básico, no que corresponda, as normas regulamentarias que dite o Goberno en virtude do establecido no artigo 6 desta lei.

Artigos 24, apartado 6, e 32 bis

b. No ámbito das comunidades autónomas e as entidades locais, as funcións que a lei lles atribúe ás autoridades laborais e á Inspección de Traballo e Seguridade Social poderán ser

Page 176: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN176

atribuídas a órganos diferentes.

c. Os restantes preceptos serán de aplicación xeral en defecto de normativa específica ditada polas Administracións públicas, a excepción do que resulte inaplicable a estas pola súa natureza xurídico-laboral.

3. O artigo 54 constitúe lexislación básica de contratos administrativos, ditada ao abeiro do artigo 149.1.18.ª da Constitución.

Disposición adicional cuartaDesignación de delegados de prevención

Nos centros de traballo que carezan de representantes dos traballadores por non existir traballadores coa antigüidade suficiente para seren electores ou elixibles nas eleccións para representantes do persoal, os traballadores poderán elixir por maioría un traballador que exerza as competencias de delegado de prevención, quen terá as facultades, garantías e obrigas de sixilo profesional de tales delegados. A actuación destes cesará no momento en que se reúnan os requisitos de antigüidade necesarios para poder realizar a elección de representantes do persoal, prorrogándose polo tempo indispensable para a efectiva celebración da elección.

Disposición adicional quintaFundación

Adscrita á Comisión Nacional de Seguridade e Saúde no Traballo existirá unha fundación que terá como finalidade promover a mellora das condicións de seguridade e saúde no traballo, especialmente nas pequenas empresas, a través de accións de información, asistencia técnica, formación e promoción do cumprimento da normativa de prevención de riscos.

Para o cumprimento dos seus fins dotarase a fundación dun patrimonio con cargo ao Fondo de Prevención e Rehabilitación procedente do exceso de excedentes da xestión realizada

polas mutuas de accidentes de traballo e enfermidades profesionais da Seguridade Social. A contía total do devandito patrimonio non excederá do 20 por 100 do dito fondo, determinada na data de entrada en vigor desta lei.

Os Estatutos da fundación aprobaraos a Comisión Nacional de Seguridade e Saúde no Traballo, co voto favorable de dous terzos dos seus membros.

Para os efectos de acadar un mellor cumprimento dos seus fins, articularase a súa colaboración coa Inspección de Traballo e Seguridade Social.

A planificación, desenvolvemento e financiamento de accións nos distintos ámbitos territoriais terá en consideración a poboación ocupada, o tamaño das empresas e os índices de sinistralidade laboral. Os orzamentos que a fundación asigne aos ámbitos territoriais autonómicos que teñan asumidas competencias de execución de lexislación laboral en materia de Seguridade e Hixiene no Traballo atribuiranse para a súa xestión aos órganos tripartitos e de participación institucional que existan nos devanditos ámbitos e teñan natureza similar á Comisión Nacional de Seguridade e Saúde no Traballo.

Nos sectores de actividade nos que existan fundacións de ámbito sectorial, constituídos por empresarios e traballadores, que teñan entre os seus fins a promoción de actividades destinadas á mellora das condicións de seguridade e saúde no traballo, o desenvolvemento dos obxectivos e fins da fundación levarase a cabo, en todo caso, en coordinación con aquelas.

Disposición adicional sextaConstitución da Comisión Nacional de

Seguridade e Saúde no Traballo

O Goberno, no prazo de tres meses a partir da vixencia desta lei, regulará a composición da

Page 177: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 177

Comisión Nacional de Seguridade e Saúde no Traballo. A Comisión constituirase no prazo dos trinta días seguintes.

Disposición adicional sétimaCumprimento da normativa de transporte de

mercadorías perigosas

O disposto nesta lei enténdese sen prexuízo do cumprimento das obrigas derivadas da regulación en materia de transporte de mercadorías perigosas.

Disposición adicional oitavaPlans de organización de actividades

preventivas

Cada departamento ministerial, no prazo de seis meses desde a entrada en vigor desta lei e logo da consulta coas organizacións sindicais máis representativas, elevará ao Consello de Ministros unha proposta de acordo na que se estableza un plan de organización das actividades preventivas no departamento correspondente e nos centros, organismos e establecementos de todo tipo dependentes deste.

A proposta deberá ir acompañada necesariamente dunha memoria explicativa do custo económico da organización proposta, así como o calendario de execución do plan, coas previsións orzamentarias axeitadas a este.

Disposición adicional novenaEstablecementos militares

1. O Goberno, no prazo de seis meses, logo de consulta coas organizacións sindicais máis representativas e por proposta dos ministros de Defensa e de Traballo e Seguridade Social, adaptará as normas dos capítulos III e V desta lei ás esixencias da defensa nacional, ás peculiaridades orgánicas e ao réxime vixente de representación do persoal nos establecementos militares.

2. Continuarán vixentes as disposicións sobre organización e competencia da autoridade laboral e Inspección de Traballo no ámbito da Administración militar contidas no Real decreto 2205/1980, do 13 de xuño, ditado en desenvolvemento da disposición final sétima do Estatuto dos Traballadores.

Disposición adicional novena bisPersonal militar

O previsto nos capítulos III, V e VII desta lei aplicarase de acordo coa normativa específica militar.

Disposición adicional décimaSociedades cooperativas

O procedemento para a designación dos delegados de prevención regulado no artigo 35 desta lei nas sociedades cooperativas que non conten con asalariados deberá estar previsto nos seus estatutos ou ser obxecto de acordo en asemblea xeral.

Cando, ademais dos socios que prestan o seu traballo persoal, existan asalariados, computaranse ambos os colectivos para os efectos do disposto no número 2 do artigo 35. Neste caso, a designación dos delegados de prevención realizarana conxuntamente os socios que prestan traballo e os traballadores asalariados ou, se é o caso, os representantes destes.

Disposición adicional undécimaModificación do Estatuto dos Traballadores en

materia de permisos retribuídos

Engádese unha letra f ao apartado 3 do artigo 37 do texto refundido da Lei do Estatuto dos Traballadores aprobado polo Real Decreto lexislativo 1/1995, do 24 de marzo, do seguinte teor:

«f) Polo tempo indispensable para a realización de exames prenatais e técnicas de preparación

Page 178: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN178

ao parto que se teñan que realizar dentro da xeira.»

Disposición adicional duodécimaParticipación institucional nas comunidades

autónomas

Nas comunidades autónomas, a participación institucional, en canto á súa estrutura e organización, levarase a cabo de acordo coas competencias que estas teñan en materia de seguridade e saúde laboral.

Disposición adicional décimo terceiraFondo de Prevención e Rehabilitación

Os recursos do Fondo de Prevención e Rehabilitación procedentes do exceso de excedentes da xestión realizada polas mutuas de accidentes de traballo e enfermidades profesionais da Seguridade Social á que se refire o artigo 73 do texto refundido da Lei xeral da Seguridade Social destinaranse, na contía que se determine regulamentariamente, ás actividades que poidan desenvolver como servizos de prevención as mutuas de accidentes de traballo e enfermidades profesionais da Seguridade Social, de acordo co previsto no artigo 32 desta lei.

Disposición adicional décimo cuartaPresenza de recursos preventivos nas obras de

construción

1. O disposto no artigo 32 bis da Lei de prevención de riscos laborais será de aplicación nas obras de construción reguladas polo Real decreto 1627/1997, do 24 de outubro, polo que se establecen as disposicións mínimas de seguridade e saúde nas obras de construción, coas seguintes especialidades:

a. A preceptiva presenza de recursos preventivos aplicarase a cada contratista.

b. No suposto previsto no apartado 1, parágrafo a, do artigo 32 bis, a presenza

dos recursos preventivos de cada contratista será necesaria cando, durante a obra, se desenvolvan traballos con riscos especiais, tal e como se definen no citado real decreto.

c. A preceptiva presenza de recursos preventivos terá como obxecto vixiar o cumprimento das medidas incluídas no plan de seguridade e saúde no traballo e comprobar a eficacia destas.

2. O disposto no apartado anterior enténdese sen prexuízo das obrigas do coordinador en materia de seguridade e saúde durante a execución da obra.

Disposición adicional décimo quintaHabilitación de funcionarios públicos

Para poder exercer as funcións establecidas no apartado 2 do artigo 9 desta lei, os funcionarios públicos das comunidades autónomas deberán contar cunha habilitación específica expedida pola súa comunidade autónoma, nos termos que se determinen regulamentariamente.

En todo caso, tales funcionarios deberán pertencer aos grupos de titulación A ou b e acreditar formación específica en materia de prevención de riscos laborais.

Disposición transitoria primeiraAplicación de disposicións máis favorables

1. O disposto nos artigos 36 e 37 desta lei en materia de competencias, facultades e garantías dos delegados de prevención entenderase sen prexuízo do respecto ás disposicións máis favorables para o exercicio dos dereitos de información, consulta e participación dos traballadores na prevención de riscos laborais previstas nos convenios colectivos vixentes na data da súa entrada en vigor.

Page 179: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 179

2. Os órganos específicos de representación dos traballadores en materia de prevención de riscos laborais que, se é o caso, foran previstos nos convenios colectivos a que se refire o apartado anterior e que estean dotados dun réxime de competencias, facultades e garantías que respecte o contido mínimo establecido nos artigos 36 e 37 desta lei, poderán continuar no exercicio das súas funcións, en substitución dos delegados de prevención, agás que o órgano de representación legal dos traballadores decida a designación destes delegados conforme o procedemento do artigo 35.

3. O disposto nos apartados anteriores será tamén de aplicación aos acordos concluídos no ámbito da función pública ao abeiro do disposto na Lei 7/1990, do 19 de xullo, sobre negociación colectiva e participación na determinación das condicións de traballo dos empregados públicos.

Disposición transitoria segunda

Mentres se aproba o Regulamento regulador dos Servizos de Prevención de Riscos Laborais, entenderase que as mutuas de accidentes de traballo e enfermidades profesionais da Seguridade Social cumpren o requisito previsto no artigo 31.5 desta lei.

Disposición derrogatoria únicaAlcance da derrogación

Quedan derrogadas cantas disposicións se opoñan a esta lei e especificamente:

a. Os artigos 9, 10, 11, 36, apartado 2, 39 e 40, parágrafo segundo, da Lei 8/1988, do 7 de abril, sobre infraccións e sancións na orde social.

b. O Decreto do 26 de xullo de 1957, polo que se fixan os traballos prohibidos a mulleres e menores, nos aspectos da súa normativa relativos ao traballo das mulleres, mantendo en vigor as relativas ao traballo dos menores

ata que o Goberno desenvolva as previsións contidas no apartado 2 do artigo 27.

c. O Decreto do 11 de marzo de 1971, sobre constitución, composición e funcións dos Comités de Seguridade e Hixiene no Traballo.

d. Os títulos I e III da Ordenanza Xeral de Seguridade e Hixiene no Traballo, aprobados por Orde do 9 de marzo de 1971.

No que non se opoña ao previsto nesta lei, e ata que se diten os Regulamentos aos que se fai referencia no artigo 6, continuará a ser de aplicación a regulación das materias comprendidas no devandito artigo que se conteñen no Título II da Ordenanza Xeral de Seguridade e Hixiene no Traballo ou noutras normas que conteñan previsións específicas sobre tales materias, así como a Orde do Ministerio de Traballo do 16 de decembro de 1987, que establece os modelos para a notificación dos accidentes de traballo. Igualmente, continuarán vixentes as disposicións reguladoras dos servizos médicos de empresa mentres non se desenvolvan regulamentariamente as previsións desta lei sobre servizos de prevención. O persoal pertencente aos devanditos servizos na data de entrada en vigor desta lei integrarase nos servizos de prevención das correspondentes empresas, cando estes se constitúan, sen prexuízo de que continúen a efectuar aquelas funcións que tiveren atribuídas distintas das propias do servizo de prevención.

Esta lei non afecta á vixencia das disposicións especiais sobre prevención de riscos profesionais nas explotacións mineiras, contidas no capítulo IV do Real decreto 3255/1983, do 21 de decembro, polo que se aproba o Estatuto do Mineiro, e nas súas normas de desenvolvemento, así como as do Real decreto 2857/1978, do 25 de agosto, polo que se aproba o Regulamento Xeral para o Réxime da Minería, e o Real decreto 863/1985, do 2 de abril, polo que se aproba

Page 180: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN180

o Regulamento Xeral de Normas básicas de Seguridade Mineira, e as súas disposicións complementarias.

Disposición final primeiraActualización de sancións

A contía das sancións a que se refire o apartado 4 do artigo 49 poderá ser actualizada polo Goberno por proposta do ministro de Traballo e Seguridade Social, adaptando a esta a atribución de competencias prevista no apartado 1 do artigo 52, desta lei.

Disposición final segundaEntrada en vigor

Esta lei entrará en vigor tres meses despois da súa publicación no boletín Oficial do Estado.

Polo tanto,

Mando a todos os españois, particulares e autoridades que garden e fagan gardar esta lei.

Madrid, 8 de novembro de 1995

XOÁN CARLOS R.O Presidente do Goberno

FELIPE GONZÁLEZ MÁRQUEZ

GUÍA DEL DELEGADO/A DE PREVENCIÓN180

Page 181: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

REGULAMENTO DOS SERVIZOS DE PREVENCIÓN E MODIFICACIÓN POSTERIOR

REAL DECRETO 39/1997, do 17 de xaneiro, polo que se aproba o Regulamento dos Servizos de Prevención. BOE núm. 27, do 31 xaneiro.

EXPOSICIÓN DE MOTIVOS

CAPÍTULO IDisposicións xeraisArtigo 1. Integración da actividade preventivaArtigo 2. Acción da empresa en materia de prevención de riscos

CAPÍTULO IIAvaliación dos riscos e planificación da actividade preventivaSección 1.ª Avaliación dos riscosArtigo 3. DefiniciónArtigo 4. Contido xeral da avaliaciónArtigo 5. ProcedementoArtigo 6. RevisiónArtigo 7. DocumentaciónSección 2.ª Planificación da actividade preventivaArtigo 8. Necesidade da planificaciónArtigo 9. Contido

CAPÍTULO IIIOrganización de recursos para as actividades preventivasArtigo 10. ModalidadesArtigo 11. Asunción persoal polo empresario da actividade preventivaArtigo 12. Designación de traballadoresArtigo 13. Capacidade e medios dos traballadores designadosArtigo 14. Servizo de prevención propioArtigo 15. Organización e medios dos servizos de prevención propiosArtigo 16. Servizos de prevención alleosArtigo 17. Requisitos das entidades especializadas para poder actuar como servizos de prevenciónArtigo 18. Recursos materiais e humanos das entidades especializadas que actúen como servizos de prevenciónArtigo 19. Funcións das entidades especializadas que actúen como servizos de prevenciónArtigo 20. Concerto da actividade preventiva

GUÍA DEL DELEGADO/A DE PREVENCIÓN 181

Page 182: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

Artigo 21. Servizos de prevención mancomunadosArtigo 22. Actuación das mutuas de accidentes de traballo e enfermidades profesionais da Seguridade Social como servizos de prevenciónArtigo 22 bis. Presenza dos recursos preventivos

CAPÍTULO IVAcreditación de entidades especializadas como servizos de prevención alleos ás empresasArtigo 23. Solicitude de acreditaciónArtigo 24. Autoridade competenteArtigo 25. Aprobación provisionalArtigo 26. AcreditaciónArtigo 27. Mantemento das condiciones de acreditaciónArtigo 28. Rexistro

CAPÍTULO VAuditoríasArtigo 29. Ámbito de aplicaciónArtigo 30. Concepto e obxectivosArtigo 31. DocumentaciónArtigo 31 bis. Auditoría do sistema de prevención con actividades preventivas desenvolvidas con recursos propios e alleosArtigo 32. RequisitosArtigo 33. AutorizaciónArtigo 33 bis. Auditorías voluntarias

CAPÍTULO VIFuncións e niveis de cualificaciónArtigo 34. Clasificación das funciónsArtigo 35. Funcións de nivel básicoArtigo 36. Funcións de nivel intermedioArtigo 37. Funcións de nivel superior

CAPÍTULO VIIColaboración dos servizos de prevención co Sistema Nacional de SaúdeArtigo 38. Colaboración co Sistema Nacional de SaúdeArtigo 39. Información sanitariaDisposición adicional primeira: Carácter básicoDisposición adicional segunda: Integración dos servizos de prevenciónDisposición adicional terceira: Mantemento da actividade preventivaDisposición adicional cuarta: Aplicación ás Administracións públicasDisposición adicional quinta: Validación de funciónsDisposición adicional sexta: Recoñecementos médicos previos ao embarque dos

Page 183: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

traballadores do marDisposición adicional sétima: Negociación colectivaDisposición adicional oitava: Criterios de acreditación e autorizaciónDisposición adicional novena: Disposicións supletorias en materia de procedementos administrativosDisposición adicional décima: Presenza de recursos preventivos nas obras de construciónDisposición adicional undécima: Actividades perigosas para os efectos de coordinación de actividades empresariaisDisposición adicional duodécima: Actividades perigosas para os efectos do texto refundido da Lei de infraccións e sancións na orde social, aprobada polo Real decreto lexislativo 5/2000, do 4 de agostoDisposición transitoria primeira: Constitución de servizo de prevención propioDisposición transitoria segunda: Acreditación de mutuas de accidentes de traballo e enfermidades profesionais da Seguridade SocialDisposición transitoria terceira: Acreditación da formaciónDisposición transitoria cuarta: Aplicación transitoria dos criterios de xestión da prevención de riscos laborais en hospitais e centros sanitarios públicosDisposición derrogatoria única. Alcance da derrogación normativaDisposición final primeira. Habilitación regulamentariaDisposición final segunda. Entrada en vigor

ANEXOSAnexo IAnexo IINotificación sobre concorrencia de condicións que non fan necesario recorrer á auditoría do sistema de prevención da empresaAnexo IIICriterios xerais para o establecemento de proxectos e programas formativos, para o desempeño das funcións do nivel básico, medio e superiorAnexo IVContido mínimo do programa de formación, para o desempeño das funcións de nivel básicoAnexo VContido mínimo do programa de formación, para o desempeño das funcións de nivel intermedioAnexo VIContido mínimo do programa de formación, para o desempeño das funcións de nivel superior

Page 184: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN184

Exposición de motivos

A Lei 31/1995, do 8 de novembro, veu a dar un novo enfoque, xa anunciado no seu preámbulo, á prevención dos riscos laborais, que na nova concepción legal non se limita a un conxunto de deberes de obrigado cumprimento empresarial ou á corrección de situacións de risco xa manifestadas, senón que se integra no conxunto de actividades e decisións da empresa, das que forma parte desde o comezo mesmo do proxecto empresarial.

A nova óptica da prevención articúlase así arredor da súa planificación a partir da avaliación inicial dos riscos inherentes ao traballo, e a conseguinte adopción das medidas adecuadas á natureza dos riscos detectados.

A necesidade de que tales fases ou aspectos reciban un tratamento específico pola vía normativa axeitada aparece prevista no artigo 6 da Lei de prevención de riscos laborais, que consonte o seu apartado 1, letras d e e, o Goberno procederá á regulación, a través da correspondente norma regulamentaria, dos procedementos de avaliación dos riscos para a saúde dos traballadores e das modalidades de organización, funcionamento e control dos servizos de prevención, así como das capacidades e aptitudes que deben reunir os ditos servizos e os traballadores designados para desenvolveren a actividade preventiva, esixencia esta última xa contida na Directiva 89/391/CEE.

Ao cumprimento do mandato legal responde este Real decreto, no que son obxecto de tratamento aqueles aspectos que fan posible a prevención dos riscos laborais, desde a súa nova perspectiva, como actividade integrada no conxunto de actuacións da empresa e en todos os seus niveis xerárquicos, a partir dunha planificación que inclúa a técnica, a organización e as condicións de traballo, presidido todo iso por iguais principios de

eficacia, coordinación e participación que rexen a lei.

Trátase, por isto, en primeiro termo a avaliación dos riscos, como punto de partida que pode conducir á planificación da actividade preventiva que sexa necesaria, a través dalgunha das modalidades de organización que, seguindo o artigo 31 da lei, se regulan nesta disposición, en función do tamaño da empresa e dos riscos ou da perigosidade das actividades desenvolvidas nela.

A idoneidade da actividade preventiva que, como resultado da avaliación, teña de adoptar o empresario, queda garantida mediante o dobre mecanismo que nesta disposición se regula: dunha banda, a acreditación pola autoridade laboral dos servizos de prevención externos, como forma de garantir a adecuación dos seus medios ás actividades que vaian desenvolver e, doutra, a auditoría ou avaliación externa do sistema de prevención, cando esta actividade a asume o empresario con medios de seu.

En relación coas capacidades ou aptitudes necesarias para o desenvolvemento da actividade preventiva, esta disposición parte da necesaria adecuación entre a formación requirida e as funcións que se van desenvolver, establecendo a formación mínima precisa para o desempeño das funcións propias da actividade preventiva, que se agrupan en tres niveis: básico, intermedio e superior, no último dos cales inclúense as especialidades e disciplinas preventivas de medicina do traballo, seguridade no traballo, hixiene industrial e ergonomía e psicosocioloxía aplicada. A inexistencia actual de titulacións académicas ou profesionais correspondentes aos niveis formativos mencionados, agás no que toca á especialidade de medicina do traballo, aparece prevista neste Real decreto, que establece a posibilidade transitoria de acreditación alternativa da formación esixida, mentres as autoridades competentes en materia

Page 185: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 185

educativa non determinen as titulacións correspondentes.

Na súa virtude, por proposta do ministro de Traballo e Asuntos Sociais, oída a Comisión Nacional de Seguridade e Saúde no Traballo, consultadas as organizacións sindicais e asociacións empresariais máis representativas, logo da aprobación do ministro de Administracións Públicas, de acordo co Consello de Estado e tras a deliberación previa do Consello de Ministros na xuntanza do día 17 de xaneiro de 1997,

DISPOÑO:

CAPÍTULO IDisposicións xerais

Artigo 1Integración da actividade preventiva na

empresa

1. A prevención de riscos laborais, como actuación para desenvolver no seo da empresa, deberá integrarse no seu sistema xeral de xestión, abranguendo tanto o conxunto das actividades como todos os seus niveis xerárquicos, a través da implantación e aplicación dun plan de prevención de riscos laborais cuxa estrutura e contido se determinan no artigo seguinte.

A integración da prevención no conxunto das actividades da empresa implica que debe proxectarse nos procesos técnicos, na organización do traballo e nas condicións en que este se preste.

A súa integración en todos os niveis xerárquicos da empresa implica a atribución a todos eles, e a asunción por estes, da obriga de incluír a prevención de riscos en calquera actividade que realicen ou ordenen e en todas as decisións que adopten.

2. Os traballadores e os seus representantes deberán contribuír á integración da prevención

de riscos laborais na empresa e colaborar na adopción e no cumprimento das medidas preventivas mediante a participación que se lles recoñece no capítulo V da Lei 31/1995, do 8 de novembro, de prevención de riscos laborais.

A participación a que se refire o parágrafo anterior inclúe a consulta acerca da implantación e aplicación do Plan de prevención de riscos laborais da empresa, a avaliación dos riscos e a conseguinte planificación e organización preventiva, se é o caso, así como o acceso á documentación correspondente, nos termos sinalados nos artigos 33 e 36 da Lei 31/1995, do 8 de novembro, de prevención de riscos laborais.

3. A actividade preventiva da empresa desenvolverase a través dalgunha das modalidades previstas no capítulo III deste real decreto.

Artigo 2Plan de prevención de riscos laborais

1. O Plan de prevención de riscos laborais é a ferramenta a través da cal se integra a actividade preventiva da empresa no seu sistema xeral de xestión e se establece a súa política de prevención de riscos laborais.

O Plan de prevención de riscos laborais debe ser aprobado pola dirección da empresa, asumido por a toda súa estrutura organizativa, en particular por todos os seus niveis xerárquicos, e coñecido por todos os seus traballadores.

2. O Plan de prevención de riscos laborais ha reflectirse nun documento que se conservará ao dispor da autoridade laboral, das autoridades sanitarias e dos representantes dos traballadores, e incluirá, coa amplitude axeitada á dimensión e características da empresa, os seguintes elementos:

a. A identificación da empresa, da súa actividade produtiva, o número e características dos

Page 186: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN186

centros de traballo e o número de traballadores e as súas características con relevancia na prevención de riscos laborais.

b. A estrutura organizativa da empresa, identificando as funcións e responsabilidades que asume cada un dos seus niveis xerárquicos e as respectivas canles de comunicación entre eles, en relación coa prevención de riscos laborais.

c. A organización da produción en canto á identificación dos distintos procesos técnicos e as prácticas e os procedementos organizativos existentes na empresa, en relación coa prevención de riscos laborais.

d. A organización da prevención na empresa, indicando a modalidade preventiva elixida e os órganos de representación existentes.

e. A política, os obxectivos e metas que en materia preventiva pretende alcanzar a empresa, así como os recursos humanos, técnicos, materiais e económicos dos que vai dispor para tal efecto.

3. Os instrumentos esenciais para a xestión e aplicación do Plan de prevención de riscos laborais son a avaliación de riscos e a planificación da actividade preventiva, que o empresario deberá realizar na forma en que se determina no artigo 16 da Lei 31/1995, do 8 de novembro, de prevención de riscos laborais, e nos artigos seguintes desta disposición.

CAPÍTULO II

Avaliación dos riscos e planificación da actividade preventiva

SECCIÓN 1.ª Avaliación dos riscos

Artigo 3Definición

1. A avaliación dos riscos laborais é o proceso dirixido a estimar a magnitude daqueles riscos que non se puidesen evitar, obtendo a información necesaria para que o empresario estea en condicións de tomar unha decisión apropiada sobre a necesidade de adoptar medidas preventivas e, en tal caso, sobre o tipo de medidas que se deben adoptar.

Cando da avaliación realizada resulte necesaria a adopción de medidas preventivas, deberanse poñer claramente de manifesto as situacións en que cumpra:

a. Eliminar ou reducir o risco, mediante medidas de prevención na orixe, organizativas, de protección colectiva, de protección individual ou de formación e información aos traballadores.

b. Controlar periodicamente as condicións, a organización e os métodos de traballo e o estado de saúde dos traballadores.

2. De acordo co establecido no artigo 33 da Lei de prevención de riscos laborais, o empresario deberá consultar os representantes dos traballadores, ou os propios traballadores en ausencia de representantes, acerca do procedemento de avaliación que se vai utilizar na empresa ou centro de traballo.

Artigo 4Contido xeral da avaliación

1. A avaliación inicial dos riscos que non se puidesen evitar deberase estender a cada

Page 187: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 187

un dos postos de traballo da empresa en que concorran os ditos riscos.

Para isto, teranse en conta:

a. As condicións de traballo existentes ou previstas, tal como quedan definidas no apartado 7.º do artigo 4 da Lei de prevención de riscos laborais.

b. A posibilidade de que o traballador que o ocupe ou vaia ocupalo sexa especialmente sensible, polas súas características persoais ou estado biolóxico coñecido, a algunha das ditas condicións.

2. A partir da dita avaliación inicial, deberanse volver avaliar os postos de traballo que se poidan ver afectados por:

a. A elección de equipamentos de traballo, substancias ou preparados químicos no acondicionamento dos lugares de traballo.

b. O cambio nas condicións de traballo.

c. A incorporación dun traballador con características persoais ou estado biolóxico coñecido que o fagan especialmente sensible ás condicións do posto.

3. A avaliación dos riscos realizarase mediante a intervención de persoal competente, de acordo co disposto no capítulo VI desta norma.

Artigo 5Procedemento

1. A partir da información obtida sobre a organización, características e complexidade do traballo, sobre as materias primas e os equipos de traballo existentes na empresa e sobre o estado de saúde dos traballadores, procederase á determinación dos elementos perigosos e á identificación dos traballadores expostos a eles, e avaliarase a seguir o risco

existente en función de criterios técnicos existentes ou consensuados cos traballadores, de xeito que se poida chegar a unha conclusión sobre a necesidade de evitar ou controlar e reducir o risco.

Para os efectos previstos no parágrafo anterior, terase en conta a información recibida dos traballadores sobre os aspectos sinalados.

2. O procedemento de avaliación utilizado deberá proporcionar confianza sobre o seu resultado. En caso de dúbida, deberanse adoptar as medidas preventivas máis favorables, desde o punto de vista da prevención.

A avaliación incluirá a realización das medicións, análises ou ensaios que se consideren necesarios, salvo que se trate de operacións, actividades ou procesos en que a directa apreciación profesional acreditada permita chegar a unha conclusión sen necesidade de recorrer a aqueles, sempre que se cumpra o disposto no parágrafo anterior.

En calquera caso, de existir normativa específica de aplicación, o procedemento de avaliación deberase axustar ás condicións concretas establecidas nela.

3. Cando a avaliación esixa a realización de medicións, análises ou ensaios, e a normativa non indique ou concrete os métodos que se deben empregar, ou cando os criterios de avaliación establecidos na dita normativa deban ser interpretados ou precisados á luz doutros criterios de carácter técnico, poderanse utilizar, de existiren, os métodos ou criterios recollidos en:

a. Normas UNE.

b. Guías do Instituto Nacional de Seguridade e Hixiene no Traballo, do Instituto Nacional de Silicose e protocolos e guías do Ministerio de Sanidade e Consumo,

Page 188: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN188

así como de institucións competentes das comunidades autónomas.

c. Normas internacionais.

d. En ausencia dos anteriores, guías doutras entidades de recoñecido prestixio na materia ou outros métodos ou criterios profesionais descritos documentalmente que cumpran o establecido no primeiro parágrafo do apartado 2 deste artigo e proporcionen un nivel de confianza equivalente.

Artigo 6Revisión

1. A avaliación inicial a que se se refire o artigo 4 deberase revisar cando así o estableza unha disposición específica.

En todo caso, deberase revisar a avaliación correspondente a aqueles postos de traballo afectados cando se detectasen danos á saúde dos traballadores ou se apreciase a través dos controis periódicos, incluídos os relativos á vixilancia da saúde, que as actividades de prevención poden ser inadecuadas ou insuficientes. Para isto, teranse en conta os resultados de:

a. A investigación sobre as causas dos danos para a saúde que se produciran.

b. As actividades para a redución dos riscos a que se fai referencia no apartado 1.a do artigo 3.

c. As actividades para o control dos riscos a que se fai referencia no apartado 1.b do artigo 3.

d. A análise da situación epidemiolóxica segundo os datos achegados polo sistema de información sanitaria ou outras fontes dispoñibles.

2. Sen prexuízo do sinalado no apartado anterior, deberase revisar igualmente a

avaliación inicial coa periodicidade que se acorde entre a empresa e os representantes dos traballadores, tendo en conta, en particular, a deterioración polo transcurso do tempo dos elementos que integran o proceso produtivo.

Artigo 7Documentación

Na documentación a que fan referencia os parágrafos b e c do artigo 23.1 da Lei 31/1995, do 8 de novembro, de prevención de riscos laborais, deberán reflectirse, para cada posto de traballo cuxa avaliación poña de manifesto a necesidade de tomar algunha medida preventiva, os seguintes datos:

a. A identificación do posto de traballo.

b. O risco ou riscos existentes e a relación de traballadores afectados.

c. O resultado da avaliación e as medidas preventivas procedentes, tendo en conta o establecido no artigo 3.

d. A referencia dos criterios e procedementos de avaliación e dos métodos de medición, análise ou ensaio utilizados, nos casos en que sexa de aplicación o disposto no apartado 3 do artigo 5.

SECCIÓN 2.ª Planificación da actividade preventiva

Artigo 8Necesidade da planificación

Cando o resultado da avaliación puxese de manifesto situacións de risco, o empresario planificará a actividade preventiva que proceda con obxecto de eliminar ou controlar e reducir os ditos riscos, conforme unha orde de prioridades en función da súa magnitude e número de traballadores expostos a estes.

Na planificación desta actividade preventiva terase en conta a existencia, se é o caso,

Page 189: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 189

de disposicións legais relativas a riscos específicos, así como os principios de acción preventiva sinalados no artigo 15 da Lei de prevención de riscos laborais.

Artigo 9Contido

1. A planificación da actividade preventiva incluirá, en todo caso, os medios humanos e materiais necesarios, así como a asignación dos recursos económicos precisos para a consecución dos obxectivos propostos.

2. Igualmente terán que ser obxecto de integración na planificación da actividade preventiva as medidas de emerxencia e a vixilancia da saúde previstas nos artigos 20 e 22 da Lei de prevención de riscos laborais, así como a información e formación dos traballadores en materia preventiva e a coordinación de todos estes aspectos.

3. A actividade preventiva deberase planificar para un período determinado, establecendo as fases e prioridades do seu desenvolvemento en función da magnitude dos riscos e do número de traballadores expostos a estes, así como o seu seguimento e control periódico. No caso de que o período en que se desenvolva a actividade preventiva sexa superior a un ano, deberase establecer un programa anual de actividades.

CAPÍTULO IIIOrganización de recursos para as

actividades preventivas

Artigo 10Modalidades

1. A organización dos recursos necesarios para o desenvolvemento das actividades preventivas realizaraa o empresario de acordo con algunha das modalidades seguintes:

a. Asumindo persoalmente tal actividade.

b. Designando un ou varios traballadores para levala a cabo.

c. Constituíndo un servizo de prevención propio.

d. Recorrendo a un servizo de prevención alleo.

2. Nos termos previstos no capítulo IV da Lei 31/1995, do 8 de novembro, de prevención de riscos laborais, entenderase por servizo de prevención propio o conxunto de medios humanos e materiais da empresa necesarios para a realización das actividades de prevención, e por servizo de prevención alleo o prestado por unha entidade especializada que concerte coa empresa a realización de actividades de prevención, o asesoramento e apoio que precise en función dos tipos de riscos ou ambas as actuacións conxuntamente.

3. Os servizos de prevención terán carácter interdisciplinario, entendendo como tal a conxunción coordinada de dúas ou máis disciplinas técnicas ou científicas en materia de prevención de riscos laborais.

Artigo 11Asunción persoal polo empresario da

actividade preventiva

1. O empresario poderá desenvolver persoalmente a actividade de prevención, agás as actividades relativas á vixilancia da saúde dos traballadores, cando concorran as seguintes circunstancias:

a. Que se trate de empresa de menos de seis traballadores.

b. Que as actividades desenvolvidas na empresa non estean incluídas no anexo I.

c. Que desenvolva de forma habitual a súa actividade profesional no centro de traballo.

d. Que teña a capacidade correspondente ás

Page 190: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN190

funcións preventivas que vai desenvolver, de acordo co establecido no capítulo VI.

2. A vixilancia da saúde dos traballadores, así como aqueloutras actividades preventivas non asumidas persoalmente polo empresario, deberanse cubrir mediante o recurso a algunha das restantes modalidades de organización preventiva establecidas neste capítulo.

Artigo 12Designación de traballadores

1. O empresario designará un ou varios traballadores para se ocuparen da actividade preventiva na empresa.

As actividades preventivas para cuxa realización non resulte suficiente a designación dun ou varios traballadores deberán ser desenvolvidas a través dun ou máis servizos de prevención propios ou alleos.

2. Non obstante o disposto no apartado anterior, non será obrigatoria a designación de traballadores cando o empresario:

a. Asumira persoalmente a actividade preventiva de acordo co sinalado no artigo 11.

b. Recorrera a un servizo de prevención propio.

c. Recorrera a un servizo de prevención alleo.

Artigo 13Capacidade e medios dos traballadores

designados

1. Para o desenvolvemento da actividade preventiva, os traballadores designados deberán ter a capacidade correspondente ás funcións que se van desempeñar, de acordo co establecido no capítulo VI.

2. O número de traballadores designados, así como os medios que o empresario poña ao

seu dispor e o tempo de que dispoñan para o desempeño da súa actividade, deberán ser os necesarios para desenvolver axeitadamente as súas funcións.

Artigo 14Servizo de prevención propio

O empresario deberá constituír un servizo de prevención propio cando concorra algún dos seguintes supostos:

a. Que se trate de empresas que conten con máis de 500 traballadores.

b. Que, tratándose de empresas de entre 250 e 500 traballadores, desenvolvan algunha das actividades incluídas no anexo I.

c. Que, tratándose de empresas non incluídas nos apartados anteriores, así o decida a autoridade laboral, logo do informe da Inspección de Traballo e Seguridade Social e, se for o caso, dos órganos técnicos en materia preventiva das comunidades autónomas, en función da perigosidade da actividade desenvolvida ou da frecuencia ou gravidade da sinistralidade na empresa, salvo que se opte polo concerto cunha entidade especializada allea á empresa de conformidade co disposto no artigo 16 desta disposición.

Tendo en conta as circunstancias existentes, a resolución da autoridade laboral fixará un prazo, non superior a un ano, para que, no caso de se optar por un servizo de prevención propio, a empresa o constitúa no dito prazo. Ata a data sinalada na resolución, as actividades preventivas na empresa deberán concertarse cunha entidade especializada allea á empresa, agás aquelas que vaian sendo asumidas progresivamente pola empresa mediante a designación de traballadores, ata a súa plena

Page 191: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 191

integración no servizo de prevención que se constitúa.

Artigo 15Organización e medios dos servizos de

prevención propios

1. O servizo de prevención propio constituirá unha unidade organizativa específica e os seus integrantes dedicarán de forma exclusiva a súa actividade na empresa á finalidade daquel.

2. Os servizos de prevención propios deberán contar coas instalacións e os medios humanos e materiais necesarios para a realización das actividades preventivas que vaian desenvolver na empresa.

O servizo de prevención terá que contar, como mínimo, con dúas das especialidades ou disciplinas preventivas establecidas no artigo 34 desta disposición, desenvolvidas por expertos coa capacitación requirida para as funcións que se vaian desempeñar, segundo o establecido no capítulo VI. Os ditos expertos actuarán de forma coordinada, en particular en relación coas funcións relativas ao deseño preventivo dos postos de traballo, a identificación e avaliación dos riscos, os plans de prevención e os plans de formación dos traballadores. Así mesmo, terá que contar co persoal necesario que teña a capacitación requirida para desenvolver as funcións dos niveis básico e intermedio previstas no citado capítulo VI.

Sen prexuízo da necesaria coordinación indicada no parágrafo anterior, a actividade sanitaria que, se é o caso, exista, contará para o desenvolvemento da súa función dentro do servizo de prevención coa estrutura e medios axeitados á súa natureza específica e a confidencialidade dos datos médicos persoais, debendo cumprir os requisitos establecidos na normativa sanitaria de aplicación. A dita actividade sanitaria incluirá as funcións específicas recollidas no apartado 3 do

artigo 37 desta disposición, as actividades atribuídas pola Lei xeral de sanidade, así como aqueloutras que en materia de prevención de riscos laborais lle correspondan en función da súa especialización.

As actividades dos integrantes do servizo de prevención coordinaranse de acordo con protocolos ou outros medios existentes que establezan os obxectivos, os procedementos e as competencias en cada caso.

3. Cando o ámbito de actuación do servizo de prevención se estenda a máis dun centro de traballo, deberase ter en conta a situación dos diversos centros en relación coa localización do servizo, co fin de asegurar a adecuación dos medios do dito servizo aos riscos existentes.

4. As actividades preventivas que non sexan asumidas a través do servizo de prevención propio deberán ser concertadas con un ou máis servizos de prevención alleos.

5. A empresa deberá elaborar anualmente e manter a disposición das autoridades laborais e sanitarias competentes a memoria e programación anual do servizo de prevención a que se refire a letra d do apartado 2 do artigo 39 da Lei de prevención de riscos laborais.

Artigo 16Servizos de prevención alleos

1. O empresario deberá recorrer a un ou varios servizos de prevención alleos, que colaborarán entre si cando for necesario, cando concorra algunha das seguintes circunstancias:

a. Que a designación dun ou varios traballadores sexa insuficiente para a realización da actividade de prevención e non concorran as circunstancias que determinan a obriga de constituír un servizo de prevención propio.

b. Que no suposto a que se refire a letra c do

Page 192: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN192

artigo 14, non se optara pola constitución dun servizo de prevención propio.

c. Que se producira unha asunción parcial da actividade preventiva nos termos previstos no apartado 2 do artigo 11 e no apartado 4 do artigo 15 desta disposición.

2. De conformidade co disposto no artigo 33.1 da Lei 31/1995, do 8 de novembro, de prevención de riscos laborais, os representantes dos traballadores deberán ser consultados polo empresario con carácter previo á adopción da decisión de concertar a actividade preventiva con un ou varios servizos de prevención alleos.

Por outra parte, de acordo co disposto no artigo 39.1.a da indicada lei, os criterios que se han ter en conta para a selección da entidade coa que se vaia concertar o dito servizo, así como as características técnicas do concerto, debateranse, e, se é o caso, acordaranse, no seo do Comité de Seguridade e Saúde da empresa.

Artigo 17Requisitos das entidades especializadas para poderen actuar como servizos de prevención

Poderán actuar como servizos de prevención as entidades especializadas que reúnan os seguintes requisitos:

a. Dispoñeren da organización, instalacións, persoal e equipo necesarios para o desempeño da súa actividade.

b. Constituíren unha garantía que cubra a súa eventual responsabilidade.

c. Non manteren coas empresas concertadas vinculacións comerciais, financeiras ou de calquera outro tipo, distintas ás propias da súa actuación como servizo de prevención, que poidan afectar á súa independencia e influír no resultado das súas actividades, sen prexuízo do disposto no artigo 22.

d. Obteren a aprobación da Administración sanitaria, en canto aos aspectos de carácter sanitario.

e. Seren obxecto de acreditación pola Administración laboral.

Artigo 18Recursos materiais e humanos das entidades especializadas que actúen como servizos de

prevención

1. As entidades especializadas que actúen como servizos de prevención deberán contar coas instalacións e os recursos materiais e humanos que lles permitan desenvolver axeitadamente a actividade preventiva que concertasen, tendo en conta o tipo, extensión e frecuencia dos servizos preventivos que han prestar e a localización dos centros de traballo nos que a dita prestación teña que se desenvolver.

2. En todo caso, as ditas entidades deberán dispoñer, como mínimo, dos medios seguintes:

a. Persoal que conte coa cualificación necesaria para o desempeño das funcións de nivel superior, de acordo co establecido no capítulo VI, en número non inferior a un experto por cada unha das especialidades ou disciplinas preventivas de Medicina do Traballo, Seguridade no Traballo, Hixiene Industrial, e Ergonomía e Psicosocioloxía aplicada. Así mesmo, deberán contar co persoal necesario que teña a capacidade requirida para desenvolver as funcións dos niveis básico e intermedio previstas no capítulo VI, en función das características das empresas cubertas polo servizo.

Os expertos nas especialidades mencionadas actuarán de forma coordinada, en particular en relación coas funcións relativas ao deseño preventivo dos postos de traballo, a identificación e avaliación dos riscos, os plans

Page 193: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 193

de prevención e os plans de formación dos traballadores.

b) As instalacións e instrumentación necesarias para realizar as probas, recoñecementos, medicións, análises e avaliacións habituais na práctica das especialidades citadas, así como para o desenvolvemento das actividades formativas e divulgativas básicas.

3. Sen prexuízo da necesaria coordinación indicada no apartado 2 deste artigo, a actividade sanitaria contará para o desenvolvemento da súa función dentro do servizo de prevención coa estrutura e medios axeitados á súa natureza específica e a confidencialidade dos datos médicos persoais.

4. A autoridade laboral, logo do informe previo, se é o caso, da sanitaria en canto aos aspectos de carácter sanitario, poderá eximir do cumprimento dalgunha das condicións sinaladas aos servizos de prevención no apartado 2.a, a pedimento destes, en función do tipo de empresas a que se estende o seu ámbito e dos riscos existentes nelas, sempre que quede suficientemente garantida a súa actuación interdisciplinar en relación coas ditas empresas.

Artigo 19Funcións das entidades especializadas que

actúen como servizos de prevención

1. As entidades especializadas que actúen como servizos de prevención deberán estar en condicións de lle proporcionar á empresa o asesoramento e apoio que precise en relación coas actividades concertadas, correspondendo a responsabilidade da súa execución á propia empresa. O anterior enténdese sen prexuízo da responsabilidade directa que lles corresponda ás entidades especializadas no desenvolvemento e execución de actividades como a avaliación de riscos, a vixilancia da saúde ou outras concertadas.

2. As ditas entidades especializadas deberán asumir directamente o desenvolvemento das funcións sinaladas no artigo 31.3 da Lei 31/1995, do 8 de novembro, de prevención de riscos laborais que concertaran, e contribuír á efectividade da integración das actividades de prevención a elas encomendadas no conxunto de actividades da empresa e en todos os seus niveis xerárquicos, sen prexuízo de que poidan subcontratar os servizos doutros profesionais ou entidades cando for necesario para a realización de actividades que requiran coñecementos especiais ou instalacións de gran complexidade.

Artigo 20Concerto da actividade preventiva

1. Cando o empresario opte por desenvolver a actividade preventiva a través dun ou varios servizos de prevención alleos á empresa, deberá concertar por escrito a prestación, debéndose consignar, como mínimo, os seguintes aspectos:

a. Identificación da entidade especializada que actúa como servizo de prevención alleo á empresa.

b. Identificación da empresa destinataria da actividade, así como dos centros de traballo desta aos que a dita actividade se contrae.

c. Aspectos da actividade preventiva que se han desenvolver na empresa, especificando actuacións concretas e os medios para levalas a cabo. Entre esas actuacións, o concerto incluirá obrigatoriamente a valoración da efectividade da integración da prevención de riscos laborais no sistema xeral de xestión da empresa mediante a implantación e aplicación do Plan de prevención de riscos laborais en relación coas actividades preventivas concertadas.

d. Actividade de vixilancia da saúde dos traballadores, se é o caso.

Page 194: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN194

e. Duración do concerto.

f. Condicións económicas do concerto.

2. As entidades especializadas que actúen como servizos de prevención deberán manter ao dispor das autoridades laborais e sanitarias competentes unha memoria anual na que incluirán de forma separada as empresas ou centros de traballo aos que se prestaron servizos durante o dito período, indicando en cada caso a natureza destes.

Igualmente, deberán facilitarlles ás empresas para as que actúen como servizos de prevención a memoria e a programación anual a que se refire o apartado 2.d do artigo 39 da Lei de prevención de riscos laborais, co fin de que poida ser coñecida polo Comité de Seguridade e Saúde nos termos establecidos no artigo citado.

Artigo 21Servizos de prevención mancomunados

1. Poderanse constituír servizos de prevención mancomunados entre aquelas empresas que desenvolvan simultaneamente actividades nun mesmo centro de traballo, edificio ou centro comercial, sempre que quede garantida a operatividade e eficacia do servizo nos termos establecidos no apartado 3 do artigo 15 desta disposición.

Por negociación colectiva ou mediante os acordos a que se refire o artigo 83, apartado 3, do Estatuto dos Traballadores, ou, en todo caso, por decisión das empresas afectadas, poderase acordar, igualmente, a constitución de servizos de prevención mancomunados entre aquelas empresas pertencentes a un mesmo sector produtivo ou grupo empresarial ou que desenvolvan as súas actividades nun polígono industrial ou área xeográfica limitada.

2. No acordo de constitución do servizo mancomunado, que se deberá adoptar logo

da consulta aos representantes legais dos traballadores de cada unha das empresas afectadas nos termos establecidos no artigo 33 da Lei 31/1995, do 8 de novembro, de prevención de riscos laborais, deberán constar expresamente as condicións mínimas en que tal servizo de prevención debe desenvolverse.

Por outra parte, de conformidade co disposto no artigo 39.1.a da indicada lei, as condicións en que o dito servizo de prevención debe desenvolverse deberán debaterse, e, se é o caso, ser acordadas, no seo de cada un dos Comités de Seguridade e Saúde das empresas afectadas.

3. Os ditos servizos, teñan ou non personalidade xurídica diferenciada, terán a consideración de servizos propios das empresas que os constitúan e terán que contar cos medios esixidos para aqueles, cuxos restantes requisitos lles serán, así mesmo, de aplicación.

4. A actividade preventiva dos servizos mancomunados limitarase ás empresas participantes.

5. O servizo de prevención mancomunado deberá ter a disposición da autoridade laboral a información relativa ás empresas que o constitúen e ao grao de participación destas.

Artigo 22Actuación das mutuas de accidentes de

traballo e enfermidades profesionais

da Seguridade Social como servizos de prevención

A actuación das mutuas de accidentes de traballo e enfermidades profesionais da Seguridade Social como servizos de prevención desenvolverase nas mesmas condicións ca as aplicables aos servizos de prevención alleos, tendo en conta as prescricións contidas ao respecto na normativa específica aplicable ás ditas entidades.

Page 195: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 195

Engadido por REAL DECRETO 688/2005

Tales funcións son distintas e independentes das correspondentes á colaboración na xestión da Seguridade Social que teñen atribuídas en virtude do previsto no artigo 68 do texto refundido da Lei xeral da Seguridade Social, aprobado polo Real decreto lexislativo 1/1994, do 20 de xuño.

Artigo 22 bisPresenza dos recursos preventivos

1. De conformidade co artigo 32 bis da Lei 31/1995, do 8 de novembro, de prevención de riscos laborais, a presenza no centro de traballo dos recursos preventivos, calquera que sexa a modalidade de organización dos ditos recursos, será necesaria nos seguintes casos:

a. Cando os riscos poidan verse agravados ou modificados, no desenvolvemento do proceso ou a actividade, pola concorrencia de operacións diversas que se desenvolven sucesiva ou simultaneamente e que fagan preciso o control da correcta aplicación dos métodos de traballo.

b. Cando se realicen as seguintes actividades ou procesos perigosos ou con riscos especiais:

1. Traballos con riscos especialmente graves de caída desde altura, polas particulares características da actividade desenvolvida, os procedementos aplicados ou o contorno do posto de traballo.

2. Traballos con risco de sepultamento ou afundimento.

3. Actividades nas que se utilicen máquinas que carezan de declaración CE de conformidade por ser a súa data de comercialización anterior á esixencia de tal declaración con carácter obrigatorio, que sexan do mesmo tipo que aquelas para as que a normativa sobre comercialización

de máquinas require a intervención dun organismo notificado no procedemento de certificación, cando a protección do traballador non estea suficientemente garantida non obstante terse adoptado as medidas regulamentarias de aplicación.

4. Traballos en espazos confinados. Para estes efectos, enténdese por espazo confinado o recinto con aberturas limitadas de entrada e saída e ventilación natural desfavorable, no que poden acumularse contaminantes tóxicos ou inflamables ou pode haber unha atmosfera deficiente en osíxeno, e que non está concibido para a súa ocupación continuada polos traballadores.

5. Traballos con risco de afogamento por inmersión, agás o disposto no apartado 8.a deste artigo, referido aos traballos en inmersión con equipo subacuático.

c. Cando a necesidade da dita presenza sexa requirida pola Inspección de Traballo e Seguridade Social, se as circunstancias do caso así o esixiren debido ás condicións de traballo detectadas.

2. No caso ao que se refire o parágrafo a do apartado anterior, a avaliación de riscos laborais, xa sea a inicial ou as sucesivas, identificará aqueles riscos que poidan verse agravados ou modificados pola concorrencia de operacións sucesivas ou simultáneas.

Nos casos a que se refire o parágrafo b do apartado anterior, a avaliación de riscos laborais identificará os traballos ou tarefas integrantes do posto de traballo ligados ás actividades ou os procesos perigosos ou con riscos especiais.

En ambos os casos, a forma de levar a cabo a presenza dos recursos preventivos quedará determinada na planificación da actividade

Page 196: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN196

preventiva a que se refiren os artigos 8 e 9 deste real decreto.

No caso sinalado no parágrafo c do apartado anterior, sen prexuízo do cumprimento do requirimento efectuado pola Inspección de Traballo e Seguridade Social, o empresario procederá de xeito inmediato á revisión da avaliación de riscos laborais cando esta non recolla as situacións de risco detectadas, así como á modificación da planificación da actividade preventiva cando esta non incluíra a necesidade da presenza dos recursos preventivos.

3. A presenza levarana a cabo calquera das persoas previstas nos apartados 2 e 4 do artigo 32 bis da Lei 31/1995, do 8 de novembro, de prevención de riscos laborais, debendo o empresario facilitarlles aos seus traballadores os datos necesarios para permitir a identificación de tales persoas.

A localización no centro de traballo das persoas ás que se asigne a presenza deberá permitirlles o cumprimento das súas funcións propias, debendo tratarse dunha localización segura que non supoña un factor adicional de risco nin para tales persoas nin para os traballadores da empresa, debendo permanecer no centro de traballo durante o tempo en que se manteña a situación que determine a súa presenza.

4. A presenza é unha medida preventiva complementaria que ten como finalidade vixiar o cumprimento das actividades preventivas en relación cos riscos derivados da situación que determine a súa necesidade para conseguir un adecuado control dos ditos riscos.

Esa vixilancia incluirá a comprobación da eficacia das actividades preventivas previstas na planificación, así como da adecuación de tales actividades aos riscos que se pretende

previr ou á aparición de riscos non previstos e derivados da situación que determina a necesidade da presenza dos recursos preventivos.

5. Cando, como resultado da vixilancia, se observe un deficiente cumprimento das actividades preventivas, as persoas ás que se asigne a presenza:

a. Farán as indicacións necesarias para o correcto e inmediato cumprimento das actividades preventivas.

b. Deberán pór tales circunstancias en coñecemento do empresario, para que este adopte as medidas necesarias para corrixir as deficiencias observadas se estas non foron aínda emendadas.

6. Cando, como resultado da vixilancia, se observe ausencia, insuficiencia ou falta de adecuación das medidas preventivas, as persoas ás cales se asigne a presenza deberán pór tales circunstancias en coñecemento do empresario, que procederá de xeito inmediato á adopción das medidas necesarias para corrixir as deficiencias e á modificación da planificación da actividade preventiva e, cando for o caso, da avaliación de riscos laborais.

7. A presenza de recursos preventivos no centro de traballo poderá tamén ser utilizada polo empresario en casos distintos dos previstos no artigo 32 bis da Lei 31/1995, do 8 de novembro, de prevención de riscos laborais, sempre que sexa compatible co cumprimento das súas funcións.

8. O disposto neste artigo enténdese sen prexuízo das medidas previstas en disposicións preventivas específicas referidas a determinadas actividades, procesos, operacións, traballos, equipamentos ou produtos en que se aplicarán as ditas

Page 197: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 197

disposicións nos seus propios termos, como é o caso, entre outros, das seguintes actividades ou traballos:

a. Traballos en inmersión con equipamento subacuático.

b. Traballos que impliquen a exposición a radiacións ionizantes.

c. Traballos realizados en caixóns de aire comprimido.

d. Traballos con risco de explosión pola presenza de atmosferas explosivas.

e. Actividades onde se manipulan, transportan e utilizan explosivos, incluídos artigos pirotécnicos e outros obxectos ou instrumentos que conteñan explosivos.

f. Traballos con riscos eléctricos.

9. Cando existan empresas concorrentes no centro de traballo que realicen as operacións concorrentes ás que se refire o apartado 1.a deste artigo, ou actividades ou procesos perigosos ou con riscos especiais, aos que se refire o apartado 1.b, a obriga de designar recursos preventivos para a súa presenza no centro de traballo recaerá sobre a empresa ou empresas que realicen as ditas operacións ou actividades, e neste caso e cando sexan varios os recursos preventivos, deberán colaborar entre si e co resto dos recursos preventivos e persoa ou persoas encargadas da coordinación das actividades preventivas do empresario titular ou principal do centro de traballo.

10. A aplicación do previsto neste artigo non exime o empresario do cumprimento das restantes obrigas que integran o seu deber de protección dos traballadores, conforme o disposto no artigo 14 da Lei 31/1995, do 8 de novembro, de prevención de riscos laborais.

CAPÍTULO IVAcreditación de entidades

especializadas como servizos de prevención alleos ás empresas

Artigo 23Solicitude de acreditación

As entidades especializadas que pretendan ser acreditadas como servizos de prevención deberán formular unha solicitude perante a autoridade laboral competente do lugar onde radiquen as súas instalacións principais, acompañando o seu pedimento cun proxecto no que se fagan constar os seguintes aspectos:

a. Aspectos da actividade preventiva que pretende efectuar, especificando os tipos de actividade que teñen capacidade de desenvolver.

b. Ámbito territorial e de actividade profesional nos que pretende actuar, así como a previsión do número de empresas e volume de traballadores nos que ten capacidade para estender a súa actividade preventiva.

c. Previsións de dotación de persoal para o desempeño da actividade preventiva, con indicación da súa cualificación profesional e dedicación, así como das instalacións e medios instrumentais e da súa respectiva localización.

d. Compromiso de subscribir unha póliza de seguro que cubra a súa responsabilidade, por unha contía mínima de 200 millóns de pesetas(1.202.024,21 €), anualmente actualizada en función da evolución do índice de prezos ao consumo (IPC), sen que a dita contía constitúa o límite da responsabilidade do servizo.

e. Actividades especializadas que, se é o caso, ten previsto contratar con outras entidades.

Page 198: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN198

Artigo 24Autoridade competente

1. Será autoridade laboral competente para saber das solicitudes de acreditación formuladas polas entidades especializadas que pretendan actuar como servizos de prevención o órgano competente da comunidade autónoma que recibise o correspondente traspaso de servizos ou, se non, a Dirección Provincial de Traballo e Asuntos Sociais da provincia onde radiquen as súas instalacións principais.

2. A acreditación outorgada terá validez para todo o ámbito do estado, de acordo cos criterios de coordinación establecidos pola Comisión Nacional de Seguridade e Saúde no Traballo.

Artigo 25Aprobación provisional

1. Recibidos a solicitude e mais o proxecto sinalados no artigo 23, a autoridade laboral remitiralle copia á autoridade sanitaria competente do lugar onde radiquen as instalacións principais da entidade especializada, para os fins previstos no apartado 5 do artigo 31 da Lei 31/1995. A dita autoridade sanitaria comunicaralle á autoridade laboral a súa decisión acerca da aprobación do proxecto no tocante aos requisitos de carácter sanitario.

2. Ao mesmo tempo, solicitará un informe dos órganos técnicos en materia preventiva das comunidades autónomas ou, se é o caso, do Instituto Nacional de Seguridade e Hixiene no Traballo, así como aqueloutros que considere necesarios acerca dos aspectos non establecidos no apartado anterior.

3. A autoridade laboral, á vista da decisión da autoridade sanitaria e dos informes emitidos, ditará resolución no prazo de tres meses, contados desde a entrada da solicitude no rexistro do órgano administrativo competente,

autorizando provisionalmente ou denegando a solicitude formulada. Transcorrido o dito prazo sen recaer resolución expresa, a solicitude poderase entender desestimada.

4. A resolución prevista no apartado anterior que autorice provisionalmente terá carácter definitivo cando a entidade especializada, ao tempo de formular a solicitude, acredite a efectiva realización do proxecto, nos termos sinalados no artigo seguinte.

5. Contra a resolución expresa ou presunta da autoridade laboral poderase interpoñer recurso ordinario no prazo dun mes perante o órgano superior xerárquico correspondente.

Artigo 26Acreditación

1. A eficacia da resolución estimatoria da autoridade laboral quedará subordinada á efectiva realización do proxecto por parte da entidade solicitante.

Para tal fin, a dita entidade deberalle comunicar a realización do proxecto á autoridade laboral no prazo de tres meses, contados a partir da data de notificación da resolución estimatoria, con indicación dos seguintes datos e documentos:

a. Número de identificación fiscal e código de conta de cotización á Seguridade Social.

b. Contratos do persoal, con indicación da súa duración, cualificación profesional e dedicación.

c. Situación das súas instalacións, así como dos medios instrumentais.

d. Póliza de seguro contratada.

e. Contratos ou acordos establecidos, se é o caso, con outras entidades para a realización de determinados tipos de actividades especializadas.

Page 199: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 199

2. Transcorrido o prazo de tres meses sen que a entidade lle comunicase á autoridade laboral a realización do proxecto, a autorización provisional entenderase caducada.

3. Recibida a comunicación relativa á realización do proxecto, a autoridade laboral remitiralle copia á autoridade sanitaria competente, á Inspección de Traballo e Seguridade Social, aos órganos técnicos en materia preventiva das comunidades autónomas e a aqueloutros que emitisen informe, para os efectos de comprobación da concorrencia dos requisitos previstos no proxecto.

Cando as entidades solicitantes conten con instalacións ou medios situados en máis dunha provincia ou comunidade autónoma, a autoridade laboral competente para resolver solicitará os informes referidos no parágrafo anterior a través das respectivas autoridades competentes das ditas provincias ou comunidades autónomas.

4. A autoridade laboral, á vista da decisión da autoridade sanitaria e dos informes emitidos, ditará unha resolución que ratifique ou rectifique a autorización provisional no prazo de tres meses, contados desde a comunicación relativa á realización do proxecto. O dito prazo ampliarase a tres meses no suposto previsto no parágrafo segundo do apartado anterior.

Transcorridos os ditos prazos sen recaer resolución expresa, entenderase ratificada a autorización provisional.

Contra a resolución expresa ou presunta da autoridade laboral, caberá a interposición do recurso previsto no apartado 5 do artigo anterior.

5. As entidades especializadas poderán desenvolver a súa actividade como servizo de prevención, ao que se obteña a acreditación

mediante a ratificación da autorización provisional.

Artigo 27Mantemento das condicións de acreditación

1. As entidades especializadas deberán manter as condicións en que se baseou a súa acreditación como servizos de prevención. Calquera modificación destas comunicaráselle á autoridade laboral que a concedeu.

2. As autoridades laboral e sanitaria poderán verificar, no ámbito das súas competencias, o cumprimento das condicións esixibles para o desenvolvemento das actividades do servizo, comunicándolle á autoridade laboral que concedeu a acreditación as deficiencias detectadas con motivo de tales verificacións.

3. Se como resultado das comprobacións efectuadas, ben directamente, ben a través das comunicacións sinaladas no apartado anterior, a autoridade laboral que concedeu a acreditación comprobase o incumprimento de requisitos que determinaron aquela, poderá extinguir a acreditación outorgada.

Artigo 28Rexistro

1. Nos órganos competentes das comunidades autónomas que recibiran os correspondentes traspasos de servizos, ou, se non, da Administración xeral do Estado, crearase un rexistro no que serán inscritas as entidades especializadas que foran autorizadas como servizos de prevención, así como as persoas ou entidades especializadas ás que se concedera autorización para efectuaren auditorías ou avaliacións dos sistemas de prevención de conformidade co establecido no capítulo V desta disposición.

Os órganos a que se refire o parágrafo anterior enviaranlle á Dirección Xeral de Traballo e Migracións do Ministerio de Traballo e Asuntos

Page 200: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN200

Sociais, no prazo de oito días hábiles, copia de todo asento practicado nos seus respectivos rexistros.

Os rexistros das Administracións competentes na materia estarán intercomunicados para poder dispoñer de toda a información que conteñen.

2. De se efectuar tratamento automatizado de datos de saúde ou doutro tipo de datos persoais, deberase facer conforme a Lei Orgánica 5/1992, do 29 de outubro.

CAPÍTULO VAuditorías

Artigo 29Ámbito de aplicación

1. As auditorías ou avaliacións externas serán obrigatorias nos termos establecidos neste capítulo cando, como consecuencia da avaliación dos riscos, as empresas teñan que desenvolver actividades preventivas para evitar ou diminuír os riscos derivados do traballo.

2. As empresas que non tivesen concertado o servizo de prevención cunha entidade especializada deberán someter o seu sistema de prevención ao control dunha auditoría ou avaliación externa.

Así mesmo, as empresas que desenvolvan as actividades preventivas con recursos propios e alleos deberán someter o seu sistema de prevención ao control dunha auditoría ou avaliación externa nos termos previstos no artigo 31 bis deste real decreto.

3. Para os efectos previstos no apartado anterior, as empresas de ata seis traballadores con actividades que non estean incluídas no anexo I, nas que o empresario asumise persoalmente as funcións de prevención ou designase un ou máis traballadores para levalas a cabo e nas que a eficacia do sistema

preventivo resulte evidente sen necesidade de recorrer a unha auditoría polo limitado número de traballadores e a escasa complexidade das actividades preventivas, considerarase que cumpriron a obriga da auditoría cando redacten e remitan á autoridade laboral unha notificación sobre a concorrencia das condicións que non fan necesario recorrer a ela segundo modelo establecido no anexo II, e a autoridade laboral non aplicase o previsto no apartado 4 deste artigo.

A autoridade laboral rexistrará e ordenará segundo as actividades das empresas as súas notificacións e facilitará unha información globalizada sobre as empresas afectadas aos órganos de participación institucional en materia de seguridade e saúde.

4. Tendo en conta a notificación prevista no apartado anterior, a documentación establecida no artigo 7 e a situación individualizada da empresa, á vista dos datos de sinistralidade da empresa ou do sector, de informacións ou doutras circunstancias que poñan de manifesto a perigosidade das actividades desenvolvidas ou a inadecuación do sistema de prevención, a autoridade laboral, logo do informe previo da Inspección de Traballo e Seguridade Social e, se é o caso, dos órganos técnicos en materia preventiva das comunidades autónomas, poderá requirir a realización dunha auditoría ás empresas referidas no citado apartado, de conformidade co disposto no apartado 2.

Artigo 30Concepto, contido, metodoloxía e prazo

1. A auditoría é un instrumento de xestión que persegue reflectir a imaxe fiel do sistema de prevención de riscos laborais da empresa, valorando a súa eficacia e detectando as deficiencias que poidan dar lugar a incumprimentos da normativa vixente para permitir a adopción de decisións dirixidas ao seu perfeccionamento e mellora.

Page 201: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 201

2. Para o cumprimento do sinalado no número anterior, a auditoría levará a cabo unha análise sistemática, documentada e obxectiva do sistema de prevención, que incluirá os seguintes elementos:

a. Comprobar como se realizou a avaliación inicial e periódica dos riscos, analizar os seus resultados e verificalos en caso de dúbida.

b. Comprobar que o tipo e planificación das actividades preventivas se axusta ao disposto na normativa xeral, así como á normativa sobre riscos específicos que sexa de aplicación, tendo en conta os resultados da avaliación.

c. Analizar a adecuación entre os procedementos e medios requiridos para realizar as actividades preventivas necesarias e os recursos de que dispón o empresario, propios ou concertados, tendo en conta, ademais, o modo en que están organizados ou coordinados, se for o caso.

d. En función de todo o anterior, valorar a integración da prevención no sistema xeral de xestión da empresa, tanto no conxunto das súas actividades como en todos os niveis xerárquicos desta, mediante a implantación e aplicación do plan de prevención de riscos laborais, e valorar a eficacia do sistema de prevención para previr, identificar, avaliar, corrixir e controlar os riscos laborais en todas as fases de actividade da empresa.

Para estes efectos ponderarase o grao de integración da prevención na dirección da empresa, nos cambios de equipamentos, produtos e organización da empresa, no mantemento de instalacións ou equipamentos e na supervisión de actividades potencialmente perigosas, entre outros aspectos.

3. A auditoría deberá realizarse de acordo coas normas técnicas establecidas ou que se poidan establecer e tendo en conta a información recibida dos traballadores. Calquera que sexa

o procedemento utilizado, a metodoloxía ou procedemento mínimo de referencia deberá incluír, polo menos:

a. Unha análise da documentación relativa ao plan de prevención de riscos laborais, á avaliación de riscos, á planificación da actividade preventiva e canta outra información sobre a organización e actividades da empresa sexa necesaria para o exercicio da actividade auditora.

b. Unha análise de campo dirixida a verificar que a documentación referida no parágrafo anterior reflicte con exactitude e precisión a realidade preventiva da empresa. Esta análise, que se poderá realizar aplicando técnicas de mostraxe cando sexa necesario, incluirá a visita aos postos de traballo.

c. Unha avaliación da adecuación do sistema de prevención da empresa á normativa de prevención de riscos laborais.

d. Unhas conclusións sobre a eficacia do sistema de prevención de riscos laborais da empresa.

4. A primeira auditoría do sistema de prevención da empresa deberá levarse a cabo dentro dos doce meses seguintes ao momento en que se dispoña da planificación da actividade preventiva.

A auditoría deberá repetirse cada catro anos, salvo cando se realicen actividades incluídas no anexo I deste real decreto, en que o prazo será de dous anos. En todo caso, deberase repetir cando así o requira a autoridade laboral, logo do informe da Inspección de Traballo e Seguridade Social e, cando for o caso, de órganos técnicos en materia preventiva de comunidades autónomas, á vista de datos de sinistralidade ou doutras circunstancias que poñan de manifesto a necesidade de revisar os resultados da última auditoría.

Page 202: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN202

5. De conformidade co previsto no artigo 18.2 da Lei 31/1995, do 8 de novembro, de prevención de riscos laborais, o empresario deberá consultar os traballadores e permitir a súa participación na realización da auditoría segundo o disposto no capítulo V da citada lei.

En particular, o auditor deberá solicitar información dos representantes dos traballadores sobre os diferentes elementos que, segundo o apartado 3, constitúen o contido da auditoría.

Artigo 31Informe de auditoría

1. Os resultados da auditoría deberán quedar reflectidos nun informe que a empresa auditada deberá manter ao dispor da autoridade laboral competente e dos representantes dos traballadores.

2. O informe de auditoría deberá reflectir os seguintes aspectos:

a. Identificación da persoa ou entidade auditora e do equipo auditor.

b. Identificación da empresa auditada.

c. Obxecto e alcance da auditoría.

d. Data de emisión do informe de auditoría.

e. Documentación que serviu de base para a auditoría, incluída a información recibida dos representantes dos traballadores, que se incorporará ao informe.

f. Descrición sintetizada da metodoloxía empregada para realizar a auditoría e, se for o caso, identificación das normas técnicas utilizadas.

g. Descrición dos distintos elementos auditados e resultado da auditoría en relación con cada un deles.

h. Conclusións sobre a eficacia do sistema de prevención e sobre o cumprimento polo empresario das obrigas establecidas na normativa de prevención de riscos laborais.

i. Sinatura do responsable da persoa ou entidade auditora.

3. O contido do informe de auditoría deberá reflectir fielmente a realidade verificada na empresa, estando prohibida toda alteración ou falseamento daquel.

4. A empresa adoptará as medidas necesarias para corrixir aquelas deficiencias que os resultados da auditoría puxesen de manifesto e que supoñan incumprimentos da normativa sobre prevención de riscos laborais.

Artigo 31 bisAuditoría do sistema de prevención con

actividades preventivas desenvolvidas con recursos propios e alleos

1. A auditoría do sistema de prevención das empresas que desenvolvan as actividades preventivas con recursos propios e alleos terá como obxecto as actividades preventivas desenvolvidas polo empresario con recursos propios e a súa integración no sistema xeral de xestión da empresa, tendo en conta a incidencia no devandito sistema da súa forma mixta de organización, así como o modo en que están coordinados os recursos propios e alleos no marco do plan de prevención de riscos laborais.

2. O contido, a metodoloxía e o informe da auditoría deberanse adaptar ao obxecto que se establece no apartado anterior.

Artigo 32Requisitos

1. A auditoría deberán realizala persoas físicas ou xurídicas que posúan, ademais, un coñecemento suficiente das materias e

Page 203: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 203

aspectos técnicos obxecto dela e conten cos medios adecuados para isto.

2. As persoas físicas ou xurídicas que realicen a auditoría do sistema de prevención dunha empresa non poderán manter con esta vinculacións comerciais, financeiras ou de calquera outro tipo, distintas ás propias da súa actuación como auditoras, que poidan afectar a súa independencia ou influír no resultado das súas actividades.

Do mesmo modo, tales persoas non poderán realizar para a mesma ou distinta empresa actividades de coordinación de actividades preventivas, nin actividades en calidade de entidade especializada para actuar como servizo de prevención, nin manter con estas últimas vinculacións comerciais, financeiras ou de calquera outro tipo, con excepción das seguintes:

a. O concerto da persoa ou entidade auditora con un ou máis servizos de prevención alleos para a realización de actividades preventivas na súa propia empresa.

b. O contrato para realizar a auditoría do sistema de prevención dun empresario dedicado á actividade de servizo de prevención alleo.

3. Cando a complexidade das verificacións que se vaian realizar o faga necesario, as persoas ou entidades encargadas de levar a cabo a auditoría poderán recorrer a outros profesionais que conten cos coñecementos, medios e instalacións necesarios para a realización daquelas.

Artigo 33Autorización

1. As persoas ou entidades especializadas que pretendan desenvolver a actividade de auditoría do sistema de prevención terán que

contar coa autorización da autoridade laboral competente do lugar onde radiquen as súas instalacións principais, logo da solicitude ante esta, na que se farán constar as previsións sinaladas na letra c do artigo 23.

2. A autoridade laboral, logo dos informes que considere oportunos, ditará resolución autorizando ou denegando a solicitude formulada no prazo de tres meses, contados desde a entrada da solicitude no rexistro do órgano administrativo competente. Transcorrido o dito prazo sen que recaese resolución expresa, a solicitude poderase entender desestimada.

A resolución estimatoria da autoridade laboral terá carácter provisional, quedando subordinada a súa eficacia á autorización definitiva, tras a acreditación do cumprimento das previsións sinaladas no apartado 1.

3. Serán de aplicación á autorización o procedemento establecido para a acreditación no artigo 26 desta disposición e o previsto no artigo 27 en relación co mantemento das condicións de autorización e a extinción, se é o caso, das autorizacións outorgadas.

Artigo 33 bisAuditorías voluntarias

1. Sen prexuízo do cumprimento do disposto neste capítulo, as empresas poderán someter con carácter voluntario o seu sistema de prevención ao control dunha auditoría ou avaliación externa para permitir a adopción de decisións dirixidas ao seu perfeccionamento e mellora.

2. As auditorías voluntarias poderanse realizar naqueles casos en que a auditoría externa non sexa legalmente esixible ou cando, séndoo, se realicen cunha maior frecuencia ou cun alcance máis amplo que os establecidos neste capítulo.

Page 204: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN204

3. As auditorías voluntarias do sistema de prevención realizadas polas empresas que se axusten ao establecido nos artigos 30, apartados 2, 3 e 5, 31, 31 bis, 32 e 33 deste real decreto serán tidas en conta nos programas a que se refire o artigo 5.3 de Lei 31/1995, do 8 de novembro, de prevención de riscos laborais.

CAPÍTULO VIFuncións e niveis de cualificación

Artigo 34Clasificación das funcións

Para os efectos de determinación das capacidades e aptitudes necesarias para a avaliación dos riscos e o desenvolvemento da actividade preventiva, as funcións que se han realizar clasifícanse nos seguintes grupos:

a. Funcións de nivel básico.

b. Funcións de nivel intermedio.

c. Funcións de nivel superior, correspondentes ás especialidades e disciplinas preventivas de medicina do traballo, seguridade no traballo, hixiene industrial, e ergonomía e psicosocioloxía aplicada.

As funcións que se recollen nos artigos seguintes serán as que orienten os distintos proxectos e programas formativos desenvolvidos para cada nivel.

Estes proxectos e programas deberanse axustar aos criterios xerais e aos contidos formativos mínimos que se establecen para cada nivel nos anexos III a VI.

Artigo 35Funcións de nivel básico

1. Integran o nivel básico da actividade preventiva as funcións seguintes:

a. Promover os comportamentos seguros e a

correcta utilización dos equipos de traballo e protección, e fomentar o interese e cooperación dos traballadores nunha acción preventiva integrada.

b. Promover, en particular, as actuacións preventivas básicas, tales como a orde, a limpeza, a sinalización e o mantemento xeral, e efectuar o seu seguimento e control.

c. Realizar avaliacións elementais de riscos e, se for o caso, establecer medidas preventivas do mesmo carácter compatibles co seu grao de formación.

d. Colaborar na avaliación e o control dos riscos xerais e específicos da empresa, efectuando visitas para o efecto, atención a queixas e suxestións, rexistro de datos, e cantas funcións análogas sexan necesarias.

e. Actuar en caso de emerxencia e primeiros auxilios xestionando as primeiras intervencións para o efecto.

f. Cooperar cos servizos de prevención, se é o caso.

2. Para desempeñar as funcións referidas no apartado anterior, será preciso:

a. Posuír unha formación mínima co contido especificado no programa a que se refire o anexo IV, e que terá un desenvolvemento dunha duración non inferior a 50 horas, no caso de empresas que desenvolvan algunha das actividades incluídas no anexo I, ou de 30 horas nos demais casos, e unha distribución horaria axeitada a cada proxecto formativo, respectando a establecida nos apartados A e b, respectivamente, do anexo IV citado, ou,

b. posuír unha formación profesional ou académica que capacite para levar a cabo responsabilidades profesionais equivalentes ou similares ás que precisan as actividades sinaladas no apartado anterior, ou

Page 205: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 205

c. acreditar unha experiencia non inferior a dous anos nunha empresa, institución ou Administración pública que leve consigo o desempeño de niveis profesionais de responsabilidade equivalentes ou similares aos que precisan as actividades sinaladas no apartado anterior.

Nos supostos establecidos nos parágrafos b e c, os niveis de cualificación preexistentes deberán ser mellorados progresivamente, no caso de que as actividades preventivas que se vaian realizar o fixesen necesario, mediante unha acción formativa de nivel básico no marco da formación continua.

3. A formación continua prevista no parágrafo a do apartado anterior acreditarase mediante certificación de formación específica en materia de prevención de riscos laborais, emitida por un servizo de prevención ou por unha entidade pública ou privada con capacidade para desenvolver actividades formativas específicas nesta materia.

Artigo 36Funcións de nivel intermedio

1. As funcións correspondentes ao nivel intermedio son as seguintes:

a. Promover, con carácter xeral, a prevención na empresa e a súa integración nela.

b. Realizar avaliacións de riscos, agás as especificamente reservadas ao nivel superior.

c. Propoñer medidas para o control e redución dos riscos ou formular a necesidade de recorrer ao nivel superior, á vista dos resultados da avaliación.

d. Realizar actividades de información e formación básica de traballadores.

e. Vixiar o cumprimento do programa de control e redución de riscos e efectuar persoalmente

as actividades de control das condicións de traballo que teña asignadas.

f. Participar na planificación da actividade preventiva e dirixir as actuacións que se desenvolvan en casos de emerxencia e primeiros auxilios.

g. Colaborar cos servizos de prevención, se é o caso.

h. Calquera outra función asignada como auxiliar, complementaria ou de colaboración do nivel superior.

2. Para desempeñar as funcións referidas no apartado anterior, será preciso posuír unha formación mínima co contido especificado no programa a que se refire o anexo V, cuxo desenvolvemento terá unha duración non inferior a 300 horas e unha distribución horaria axeitada a cada proxecto formativo, respectando a establecida no anexo citado.

Artigo 37Funcións de nivel superior

1. As funcións correspondentes ao nivel superior son as seguintes:

a. As funcións sinaladas no apartado 1 do artigo anterior, agás a indicada na letra h.

b. A realización daquelas avaliacións de riscos cun desenvolvemento que esixa:

1. o establecemento dunha estratexia de medición para asegurar que os resultados obtidos caracterizan efectivamente a situación que se avalía, ou

2. unha interpretación ou aplicación non mecánica dos criterios de avaliación.

c. A formación e información de carácter xeral, en todos os niveis, e nas materias propias da súa área de especialización.

Page 206: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN206

d. A planificación da acción preventiva que se vaia desenvolver nas situacións en que o control ou redución dos riscos supón a realización de actividades diferentes, que implican a intervención de distintos especialistas.

e. A vixilancia e control da saúde dos traballadores nos termos sinalados no apartado 3 deste artigo.

2. Para desempeñar as funcións relacionadas no apartado anterior será preciso contar cunha titulación universitaria e posuír unha formación mínima co contido especificado no programa a que se refire o anexo VI, e cuxo desenvolvemento terá unha duración non inferior a 600 horas e unha distribución horaria axeitada a cada proxecto formativo, respectando a establecida no anexo citado.

3. As funcións de vixilancia e control da saúde dos traballadores sinaladas na letra e do apartado 1 serán desempeñadas por persoal sanitario con competencia técnica, formación e capacidade acreditada de acordo coa normativa vixente e co establecido nos parágrafos seguintes:

a. Os servizos de prevención que desenvolvan funcións de vixilancia e control da saúde dos traballadores deberán contar cun médico especialista en Medicina do Traballo ou diplomado en Medicina de Empresa e un ATS/DUE de empresa, sen prexuízo da participación doutros profesionais sanitarios con competencia técnica, formación e capacidade acreditada.

b. En materia de vixilancia da saúde, a actividade sanitaria deberá abranguer, nas condicións fixadas polo artigo 22 da Lei 31/1995, de prevención de riscos laborais:

1. Unha avaliación da saúde dos traballadores inicial despois da incorporación ao traballo ou despois da

asignación de tarefas específicas con novos riscos para a saúde.

2. Unha avaliación da saúde dos traballadores que volvan ao traballo tras unha ausencia prolongada por motivos de saúde, coa finalidade de descubrir as súas eventuais orixes profesionais e recomendar unha acción apropiada para protexer os traballadores.

3. Unha vixilancia da saúde a intervalos periódicos.

c. A vixilancia da saúde estará sometida a protocolos específicos ou outros medios existentes con respecto aos factores de risco a que estea exposto o traballador. O Ministerio de Sanidade e Consumo e as comunidades autónomas, oídas as sociedades científicas competentes, e de acordo co establecido na Lei xeral de sanidade en materia de participación dos axentes sociais, establecerán a periodicidade e contidos específicos de cada caso.

Os exames de saúde incluirán, en todo caso, unha historia clínico-laboral, na que, ademais dos datos de anamnese, exploración clínica e control biolóxico e estudos complementarios en función dos riscos inherentes ao traballo, farase constar unha descrición detallada do posto de traballo, o tempo de permanencia neste, os riscos detectados na análise das condicións de traballo e as medidas de prevención adoptadas. Deberá constar igualmente, no caso de se dispoñer dela, unha descrición dos anteriores postos de traballo, riscos presentes neles e tempo de permanencia para cada un deles.

d. O persoal sanitario do servizo de prevención deberá coñecer as enfermidades que se produzan entre os traballadores e mais as ausencias do traballo por motivos de saúde, para os únicos efectos de poder identificar calquera relación entre a causa de enfermidade ou de ausencia e os riscos para a saúde que se

Page 207: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 207

poidan presentar nos lugares de traballo.

e. Nos supostos en que a natureza dos riscos inherentes ao traballo o faga necesario, o dereito dos traballadores á vixilancia periódica do seu estado de saúde deberá ser prolongado máis alá do remate da relación laboral a través do Sistema Nacional de Saúde.

f. O persoal sanitario do servizo deberá analizar os resultados da vixilancia da saúde dos traballadores e da avaliación dos riscos, con criterios epidemiolóxicos, e colaborará co resto dos compoñentes do servizo, co fin de investigar e analizar as posibles relacións entre a exposición aos riscos profesionais e os prexuízos para a saúde de propoñer medidas encamiñadas a mellorar as condicións e ambiente de traballo.

g. O persoal sanitario do servizo de prevención estudará e avaliará, especialmente, os riscos que poidan afectar ás traballadoras en situación de embarazo ou parto recente, aos menores e aos traballadores especialmente sensibles a determinados riscos, e propoñerá as medidas preventivas axeitadas.

h. O persoal sanitario do servizo de prevención que, se é o caso, exista no centro de traballo deberá proporcionar os primeiros auxilios e a atención de urxencia aos traballadores vítimas de accidentes ou alteracións no lugar de traballo.

CAPÍTULO VIIColaboración dos servizos de prevención

co Sistema Nacional de Saúde

Artigo 38Colaboración co Sistema Nacional de Saúde

1. De acordo co establecido no artigo 10 da Lei 31/1995, de prevención de riscos laborais, e o artigo 21 da Lei 14/1986, xeral de sanidade, o servizo de prevención colaborará cos servizos de atención primaria de saúde e

de asistencia sanitaria especializada para o diagnóstico, tratamento e rehabilitación de enfermidades relacionadas co traballo, e coas Administracións sanitarias competentes na actividade de saúde laboral que se planifique, sendo as unidades responsables de saúde pública da Área de Saúde, que define a Lei xeral de sanidade, as competentes para a coordinación entre os servizos de prevención que actúen nesa área e o sistema sanitario. Esta coordinación será desenvolvida polas comunidades autónomas no ámbito das súas competencias.

2. O servizo de prevención colaborará nas campañas sanitarias e epidemiolóxicas organizadas polas Administracións públicas competentes en materia sanitaria.

Artigo 39Información sanitaria

1. O servizo de prevención colaborará coas autoridades sanitarias para prover o Sistema de Información Sanitaria en Saúde Laboral. O conxunto mínimo de datos do dito sistema de información establecerao o Ministerio de Sanidade e Consumo, logo do acordo cos órganos competentes das comunidades autónomas, no seo do Consello Interterritorial do Sistema Nacional de Saúde. As comunidades autónomas, no ámbito das súas respectivas competencias, poderán desenvolver o citado sistema de información sanitaria.

2. O persoal sanitario do servizo de prevención realizará a vixilancia epidemiolóxica, efectuando as accións necesarias para o mantemento do Sistema de Información Sanitaria en Saúde Laboral no seu ámbito de actuación.

3. De se efectuar tratamento automatizado de datos de saúde ou doutro tipo de datos persoais, deberase facer conforme a Lei Orgánica 5/1992, do 29 de outubro.

Page 208: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN208

Disposición adicional primeiraCarácter básico.

1. Este regulamento constitúe lexislación laboral, ditada ao abeiro do artigo 149.1.7.ª da Constitución.

2. Respecto do persoal civil con relación de carácter administrativo ou estatutario ao servizo das Administracións públicas, este regulamento será de aplicación nos seguintes termos:

a. Os artigos que a seguir se relacionan constitúen normas básicas no sentido previsto no artigo 149. 1. 18.ª da Constitución: 1, agás as referencias ao capítulo V e ao artigo 36, canto ao comité de seguridade e saúde, da Lei 31/1995, do 8 de novembro, de prevención de riscos laborais, e ao capítulo III deste real decreto; 2; 3; 4, apartados 1, 2 e 3, agás a referencia ao capítulo VI; 5; 6; 7; 8; 9; 10; 12, apartados 1 e 2, agás o parágrafo a ; 13, apartado 1, agás a referencia ao capítulo VI, e 2; 15, apartados 1, 2 e parágrafo primeiro, 3 e 4; 16, apartado 2, agás o segundo parágrafo; 20, artigo 22 bis, disposición adicional décima, disposición adicional undécima, disposición adicional décimo segunda.

b. No ámbito das comunidades autónomas e as entidades locais, as funcións que o regulamento lles atribúe ás autoridades laborais e á Inspección de Traballo e Seguridade Social poderán ser atribuídas a órganos diferentes.

Disposición adicional segundaIntegración nos servizos de prevención

De conformidade co establecido na letra d da disposición derrogatoria única da Lei de prevención de riscos laborais, o persoal pertencente aos servizos médicos de empresa na data de entrada en vigor da dita lei integrarase nos servizos de prevención das correspondentes empresas, cando estes se constitúan, sen prexuízo de que continúen

efectuando aquelas funcións que tiveran atribuídas, distintas das propias do servizo de prevención.

Disposición adicional terceiraMantemento da actividade preventiva

1. A aplicación deste real decreto non afectará á continuación da actividade sanitaria que se veu desenvolvendo nas empresas ao abeiro das normas reguladoras dos servizos médicos de empresa que se derrogan e das súas disposicións de aplicación e desenvolvemento, aínda que as ditas empresas non constitúan servizos de prevención.

2. Tampouco non afectará a aplicación deste real decreto ao mantemento da actividade preventiva desenvolvida polos servizos de seguridade e hixiene no traballo existentes nas empresas na data de publicación da Lei de prevención de riscos laborais, mesmo cando non concorran as circunstancias previstas no seu artigo 14.

Disposición adicional cuartaAplicación ás Administracións públicas

1. No ámbito das Administracións públicas, a organización dos recursos necesarios para o desenvolvemento das actividades preventivas e a definición das funcións e niveis de cualificación do persoal que as leve a cabo realizarase nos termos que se regulen na normativa específica que para o efecto se dite, de conformidade co disposto no artigo 31, apartado 1, e na disposición adicional terceira da Lei de prevención de riscos laborais, e na disposición adicional primeira deste regulamento, logo da consulta coas organizacións sindicais máis representativas, nos termos sinalados na Lei 7/1990, do 19 de xullo, sobre negociación colectiva e participación na determinación das condicións de traballo dos empregados públicos.

De non existir a citada normativa específica,

Page 209: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 209

será de aplicación o establecido neste regulamento.

2. Non lles serán de aplicación ás Administracións públicas as obrigas en materia de auditorías contidas no capítulo V deste regulamento.

A normativa específica prevista no apartado anterior deberá establecer os axeitados instrumentos de control para o efecto.

3. As referencias á negociación colectiva e aos acordos a que se refire o artigo 83, apartado 3, do Estatuto dos Traballadores, contidas neste regulamento, entenderanse referidas, no caso das relacións de carácter administrativo ou estatutario do persoal ao servizo das Administracións públicas, aos acordos e pactos que se conclúan nos termos sinalados na Lei 7/1990, do 19 de xullo, sobre negociación colectiva e participación na determinación das condicións de traballo dos empregados públicos.

Disposición adicional quintaValidación de funcións e certificación de

formación equivalente

1. Quen na data de publicación da Lei de prevención de riscos laborais viñera realizando as funcións sinaladas nos artigos 36 e 37 desta norma e non conten coa formación mínima prevista nos ditos preceptos poderá continuar desempeñando tales funcións na empresa ou entidade en que a viñese desenvolvendo, sempre que reúna os requisitos seguintes:

a. Contar cunha experiencia non inferior a tres anos a partir de 1985, na realización das funcións sinaladas no artigo 36 desta norma, nunha empresa, institución ou nas Administracións públicas. No caso das funcións recollidas no artigo 37, a experiencia requirida será dun ano cando posúan titulación universitaria ou de cinco anos en caso de carecer dela.

b. Acreditar unha formación específica en materia preventiva non inferior a cen horas, computándose tanto a formación recibida como a dada, cursada nalgún organismo público ou privado de recoñecido prestixio.

O disposto no parágrafo anterior non será de aplicación ao persoal sanitario, que continuará rexéndose pola súa normativa específica.

2. Durante o ano 1998 os profesionais que, en aplicación do apartado anterior, viñeran desempeñando as funcións sinaladas nos artigos 36 ou 37 desta norma na data de publicación da Lei de prevención de riscos laborais, poderán ser acreditados pola autoridade laboral competente do lugar onde resida o solicitante, expedíndolles a correspondente certificación de formación equivalente que os facultará para o desempeño das funcións correspondentes á dita formación, tras a oportuna verificación do cumprimento dos requisitos que se establecen neste apartado.

Así mesmo, durante o ano 1998 poderán optar a esta acreditación aqueles profesionais que, en virtude dos coñecementos adquiridos e da súa experiencia profesional anterior á data de publicación da Lei de prevención de riscos laborais, debidamente acreditados, conten coa cualificación necesaria para o desempeño das funcións de nivel intermedio ou de nivel superior nalgunha das especialidades de seguridade no traballo, hixiene industrial e ergonomía e psicosocioloxía aplicada.

En ambos os casos, para poder optar á acreditación que se solicita será necesario, como mínimo e sen prexuízo do disposto no apartado 3, cumprir os seguintes requisitos:

a. unha experiencia non inferior a tres anos a partir de 1985 na realización das funcións de nivel intermedio ou do nivel superior descritas nos artigos 36 e 37, respectivamente, do Real Decreto 39/1997, do 17 de xaneiro, para a acreditación do correspondente nivel;

Page 210: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN210

b. acreditar unha formación específica en materia preventiva non inferior a cen horas, computándose tanto a formación recibida como a dada, cursada nalgún organismo público ou privado de recoñecido prestixio; e

c. contar cunha titulación universitaria de primeiro ou segundo ciclo para o caso de que se solicite a acreditación para o nivel superior.

3. Para expedir a certificación sinalada no apartado anterior, a autoridade laboral competente comprobará se se reúnen os requisitos esixidos para a acreditación que se solicita:

a. Por medio da valoración da documentación acreditativa da titulación, que no seu caso se posúa, e da correspondente aos programas formativos daqueles cursos recibidos que, dentro dos límites sinalados no apartado anterior, deberán incluír os contidos substanciais dos anexos V o VI deste real decreto, segundo o caso. Esta documentación presentaraa o solicitante, facendo constar que este os superou con suficiencia en entidades formativas cunha solvencia e prestixio recoñecidos no seu ámbito.

b. Mediante a valoración e verificación da experiencia, que deberá ser acorde coas funcións propias de cada nivel e, ademais, coa especialidade que se ha acreditar no caso do nivel superior, con inclusión dos cursos dados no seu caso, acreditada por entidades ou empresas onde prestara os seus servizos; e

c. Mediante a verificación de que se posúen os coñecementos necesarios nos aspectos non suficientemente demostrados en aplicación do disposto nos parágrafos a e b anteriores, que completan o esixido nos anexos V ou VI deste real decreto, mediante a superación das probas teórico-prácticas necesarias para determinar as capacidades e aptitudes esixidas para o desenvolvemento das funcións recollidas nos

artigos 36 ou 37.

Disposición adicional sextaRecoñecementos médicos previos ao embarque dos traballadores do mar

No sector marítimo-pesqueiro seguirá en vigor o establecido, en materia de formación, información, educación e práctica dos recoñecementos médicos previos ao embarque, no Real Decreto 1414/1981, do 3 de xullo, polo que se reestrutura o Instituto Social da Mariña.

Disposición adicional sétimaNegociación colectiva

Na negociación colectiva ou mediante os acordos a que se refire o artigo 83, apartado 3, do Estatuto dos Traballadores, poderanse establecer criterios para a determinación dos medios persoais e materiais dos servizos de prevención propios, do número de traballadores designados, se é o caso, polo empresario para levaren a cabo actividades de prevención e do tempo e os medios de que dispoñan para o desempeño da súa actividade, en función do tamaño da empresa, dos riscos a que estean expostos os traballadores e da súa distribución nela, así como en materia de planificación da actividade preventiva e para a formación en materia preventiva dos traballadores e dos delegados de prevención.

Disposición adicional oitavaCriterios de acreditación e autorización

A Comisión Nacional de Seguridade e Saúde no Traballo coñecerá os criterios adoptados polas Administracións laboral e sanitaria en relación coa acreditación das entidades especializadas para poder actuar como servizos de prevención e coa autorización das persoas físicas ou xurídicas que queiran desenvolver a actividade de auditoría, co fin de poder informar e formular propostas dirixidas a unha axeitada coordinación entre as Administracións.

Page 211: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 211

Disposición adicional novenaDisposicións supletorias en materia de

procedementos administrativos

En materia de procedementos administrativos, en todo o non establecido expresamente nesta disposición, estarase conforme o establecido na Lei 30/1992, do 26 de novembro, de réxime xurídico das Administracións públicas e do procedemento administrativo común, e no Real Decreto 1778/1994, do 5 de agosto, polo que se adecúan á dita lei as normas reguladoras dos procedementos de outorgamento, modificación e extinción de autorizacións.

Disposición adicional décimaPresenza de recursos preventivos nas obras de

construción

No ámbito de aplicación do Real Decreto 1627/1997, do 24 de outubro, polo que se establecen as disposicións mínimas de seguridade e saúde nas obras de construción, a presenza no centro de traballo dos recursos preventivos de cada contratista prevista na disposición adicional décimo cuarta da Lei 31/1995, do 8 de novembro, de prevención de riscos laborais, aplicarase nos termos establecidos na disposición adicional única do citado Real decreto 1627/1997.

Disposición adicional décimo primeiraActividades perigosas para os efectos de coordinación de actividades empresariais

Para os efectos do previsto no artigo 13.1.a do Real decreto 171/2004, do 30 de xaneiro, polo que se desenvolve o artigo 24 da Lei 31/1995, do 8 de novembro, de prevención de riscos laborais, en materia de coordinación de actividades empresariais, considéranse actividades ou procesos perigosos ou con riscos especiais os incluídos no anexo I deste real decreto.

Disposición adicional décimo segundaActividades perigosas para os efectos do texto refundido da Lei de infraccións e sanciones na

orde social,

aprobada polo Real decreto lexislativo 5/2000, do 4 de agosto

1. Para os efectos do previsto nos apartados 7 e 8.a do artigo 13 do texto refundido da Lei de infraccións e sancións na orde social, aprobada polo Real decreto lexislativo 5/2000, do 4 de agosto, considéranse actividades perigosas ou con riscos especiais as incluídas no anexo I deste real decreto, sempre que a súa realización concorra con algunha das seguintes situacións:

a. Unha especial dificultade para controlar as interaccións das diferentes actividades desenvolvidas no centro de traballo que poidan xerar riscos cualificados como graves ou moi graves.

b. Unha especial dificultade para evitar que se desenvolvan no centro de traballo, sucesiva ou simultaneamente, actividades incompatibles entre si desde a perspectiva da seguridade e a saúde dos traballadores.

c. Unha especial complexidade para a coordinación das actividades preventivas como consecuencia do número de empresas e traballadores concorrentes, do tipo de actividades desenvolvidas e das características do centro de traballo.

2. Para os efectos do previsto no artigo 13.8.b da Lei de infraccións e sancións na orde social, considéranse actividades perigosas ou con riscos especiais as incluídas no artigo 22 bis.1.b deste real decreto.

Disposición transitoria primeiraConstitución de servizo de prevención propio

Page 212: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN212

Sen prexuízo do mantemento daquelas actividades preventivas que se estivesen realizando na empresa na data de entrada en vigor desta disposición, os servizos de prevención propios que deban constituír as empresas de máis de 250 traballadores e ata 1000 traballadores, de conformidade co disposto nas letras a e b do artigo 14, deberán estar en funcionamento a máis tardar o 1 de xaneiro de 1999, agás nas empresas que realizan algunha das actividades incluídas no anexo I, que o farán o 1 de xaneiro de 1998.

Ata a data sinalada no parágrafo anterior, as actividades preventivas nas empresas citadas deberán ser concertadas cunha entidade especializada allea á empresa, agás aquelas que vaian sendo asumidas progresivamente pola empresa mediante a designación de traballadores, ata a súa plena integración no servizo de prevención que se constitúa.

Disposición transitoria segundaAcreditación de mutuas de accidentes de traballo e enfermidades profesionais da

Seguridade Social

Ás mutuas de accidentes de traballo e enfermidades profesionais que, ao abeiro da autorización contida na disposición transitoria segunda da Lei de prevención de riscos laborais, desenvolvan as funcións correspondentes aos servizos de prevención en relación coas súas empresas asociadas, seralles de aplicación o establecido no artigos 23 a 27 desta norma en materia de acreditación e requisitos.

Disposición transitoria terceiraAcreditación da formación

Mentres as autoridades competentes en materia educativa non determinen as titulacións académicas e profesionais correspondentes á formación mínima sinalada nos artigos 36 e 37 desta norma, esta formación poderá ser

acreditada sen efectos académicos a través da correspondente certificación expedida por unha entidade pública ou privada que teña capacidade para desenvolver actividades formativas nesta materia e conte con autorización da autoridade laboral competente.

A certificación acreditativa da formación expedirase logo da comprobación de que se cursou un programa co contido establecido nos anexos V ou VI desta disposición e se superou unha proba de avaliación sobre o dito programa, ou de que se conta cunha formación equivalente que fose legalmente esixida para o exercicio dunha actividade profesional.

Disposición transitoria cuartaAplicación transitoria dos criterios de xestión

da prevención de riscos laboraisen hospitais e centros sanitarios públicos

Mentres se desenvolve o previsto na disposición adicional cuarta, “Aplicación ás Administracións públicas”, a prevención de riscos laborais nos hospitais e centros sanitarios públicos seguirase a xestionar conforme os criterios e procedementos ata o de agora vixentes, de xeito que queden garantidas as funcións de vixilancia e control da saúde dos traballadores e as demais actividades de prevención a que se refire este regulamento. Para estes efectos, coordinaranse as actividades de medicina preventiva coas demais funcións relacionadas coa prevención co fin de conseguir unha actuación integrada e interdisciplinaria.

Disposición derrogatoria únicaAlcance da derrogación normativa

Quedan derrogadas cantas disposicións de igual ou inferior rango se opoñan ao establecido neste real decreto, e especificamente o Decreto 1036/1959, do 10 de xuño, sobre servizos médicos de empresa, e a Orde do 21 de novembro de 1959, pola que se aproba

GUÍA DEL DELEGADO/A DE PREVENCIÓN212

Page 213: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 213

o Regulamento dos Servizos Médicos de Empresa.

Este real decreto non afecta á vixencia das disposicións especiais sobre prevención de riscos profesionais nas explotacións mineiras, contidas no capítulo IV do Real Decreto 3255/1983, do 21 de decembro, polo que se aproba o Estatuto Mineiro, e nas súas normas de desenvolvemento, así como as do Real Decreto 2857/1978, do 25 de agosto, polo que se aproba o Regulamento Xeral para o Réxime da Minería, e o Real Decreto 863/1985, do 2 de abril, polo que se aproba o Regulamento Xeral de Normas básicas de Seguridade Mineira, e as súas disposicións complementarias.

Disposición final primeiraHabilitación regulamentaria

Autorízase o ministro de Traballo e Asuntos Sociais, logo do informe previo da Comisión

GUÍA DEL DELEGADO/A DE PREVENCIÓN 213

Nacional de Seguridade e Saúde no Traballo, para ditar cantas disposicións sexan necesarias para a aplicación do establecido neste real decreto.

Disposición final segundaEntrada en vigor (Modificada polo Real

decreto 780/1998)

Este real decreto entrará en vigor aos dous meses da súa publicación no boletín Oficial do Estado, agás o apartado 2 dos artigos 35, 36 e 37 do capítulo VI que o farán aos doce meses.

Madrid, 17 de xaneiro de 1997

XOÁN CARLOS I, R.

O Ministro de Traballo e Asuntos Sociais,jAVIER ARENAS bOCANEGRA

Page 214: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN214

ANEXOS

ANEXO I

a. Traballos con exposición a radiacións ionizantes en zonas controladas segundo o Real decreto 53/1992, do 24 de xaneiro, sobre protección sanitaria contra radiacións ionizantes.

b. Traballos con exposición a axentes tóxicos e moi tóxicos, e en particular a axentes canceríxenos, mutaxénicos ou tóxicos para a reprodución, de primeira e segunda categoría, segundo o Real decreto 363/1995, do 10 de xaneiro, que aproba o Regulamento sobre notificación de substancias novas e clasificación, envasado e etiquetado de substancias perigosas, así como o Real decreto 1078/1993, do 2 de xullo, sobre clasificación, envasado e etiquetado de preparados perigosos e as normas de desenvolvemento e adaptación ao progreso de ambos.

c. Actividades en que interveñen produtos químicos de alto risco e son obxecto da aplicación do Real decreto 886/1988, do 15 de xullo, e as súas modificacións, sobre prevención de accidentes maiores en determinadas actividades industriais.

d. Traballos con exposición a axentes biolóxicos dos grupos 3 e 4, segundo a Directiva 90/679/CEE e as súas modificacións, sobre protección dos traballadores contra os riscos relacionados a axentes biolóxicos durante o traballo.

e. Actividades de fabricación, manipulación e utilización de explosivos, incluídos os artigos pirotécnicos e outros obxectos ou instrumentos que conteñan explosivos.

f. Traballos propios de minería a ceo aberto e de interior, e sondaxes en superficie terrestre ou en plataformas mariñas.

g. Actividades en inmersión na auga.

h. Actividades en obras de construción, escavación, movementos de terras e túneles, con risco de caída de altura ou sepultamento.

i. Actividades na industria siderúrxica e na construción naval.

j. Produción de gases comprimidos, licuados ou disoltos ou utilización significativa destes.

k. Traballos que produzan concentracións elevadas de po silíceo.

l. Traballos con riscos eléctricos en alta tensión.

ANEXO II

Notificación sobre concorrencia de condicións que non fan necesario recorrer á auditoría do

sistema de prevención da empresa

D./D.ª ................................................................ , en calidade de ................................................... da empresa ...................................................... , declara que cumpre as condicións establecidas no artigo 29 do Regulamento de Servizos de Prevención e, en consecuencia, achega canda esta declaración os datos que se especifican a seguir, para o seu rexistro e consideración pola autoridade laboral competente.

Page 215: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 215

Datos da empresa: ANEXO III

Criterios xerais para o establecemento de proxectos e programas formativos, para o desempeño das funcións de nivel básico,

medio e superior

As disciplinas preventivas que servirán de soporte técnico serán, cando menos, as relacionadas coa Medicina do Traballo, a Seguridade no Traballo, a Hixiene Industrial e a Ergonomía e Psicosocioloxía aplicada.

O marco normativo en materia de prevención de riscos laborais abranguerá toda a lexislación xeral; internacional; comunitaria e española, así como a normativa derivada específica para a aplicación das técnicas preventivas, e a súa concreción e desenvolvemento nos convenios colectivos.

Os obxectivos formativos consistirán en adquirir os coñecementos técnicos necesarios para o desenvolvemento das funcións de cada nivel.

A formación ha ser integradora das distintas disciplinas preventivas que doten os programas das características multidisciplinar e interdisciplinar.

Os proxectos formativos deseñaranse cos criterios e a singularidade de cada promotor, e deberán establecer os obxectivos xerais e específicos, os contidos, a articulación das materias, a metodoloxía concreta, as modalidades de avaliación, as recomendacións temporais e os soportes e recursos técnicos.

Os programas formativos, por proposta de cada promotor, e de acordo cos proxectos e deseño curriculares, establecerán unha concreción temporalizada de obxectivos e contidos, o seu desenvolvemento metodolóxico, as actividades didácticas e os criterios e parámetros de avaliación dos obxectivos formulados en cada programa.

NIF:

CIF:

Municipio:

Teléfono:

Teléfono:

Entidade xestora ou colaboradora A. T. e E. P.:

Número de traballadores:

Superficie construída (m2):

De nova creación oXa existente o

Nome ou razón social:

Domicilio social:

Provincia:

Código postal:

Actividade económica:

Clase de centro de traballo (taller, oficina, almacén):

Realizada a avaliación de riscos con data:

Datos relativos á prevención de riscos:

Riscos existentes Actividade preventiva procedente

Lugar, data, sinatura e selo da empresa

Page 216: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN216

ANEXO IVContido mínimo do programa de

formación

para o desempeño das funcións de nivel básico

A. Contido mínimo do programa de formación para o desempeño das funcións de nivel básico

I. Conceptos básicos sobre seguridade e saúde no traballo

a. O traballo e a saúde: os riscos profesionais. Factores de risco

b. Danos derivados do traballo. Os accidentes de traballo e as enfermidades profesionais. Outras patoloxías derivadas do traballo

c. Marco normativo básico en materia de prevención de riscos laborais. Dereitos e deberes básicos nesta materia

Total horas: 10

II. Riscos xerais e a súa prevención

a. Riscos ligados ás condicións de seguridade

b. Riscos ligados ao ambiente de traballo

c. A carga de traballo, a fatiga e a insatisfacción laboral

d. Sistemas elementais de control de riscos. Protección colectiva e individual

e. Plans de emerxencia e evacuación

f. O control da saúde dos traballadores

Total horas: 25

III. Riscos específicos e a súa prevención no sector correspondente á actividade da empresa

Total horas: 5

IV. Elementos básicos de xestión da prevención de riscos

a. Organismos públicos relacionados coa seguridade e a saúde no traballo

b. Organización do traballo preventivo: “rutinas” básicas

c. Documentación: recollida, elaboración e arquivo

Total horas: 5

V. Primeiros auxilios

Total horas: 5

b. Contido mínimo do programa de formación para o desempeño das funcións de nivel básico

I. Conceptos básicos sobre a seguridade e a saúde no traballo

a. O traballo e a saúde: os riscos profesionais. Factores de risco

b. Danos derivados do traballo. Os accidentes de traballo e as enfermidades profesionais. Outras patoloxías derivadas do traballo

c. Marco normativo básico en materia de prevención de riscos laborais. Dereitos e deberes básicos nesta materia

Total horas: 7

II. Riscos xerais e a súa prevención

a. Riscos ligados ás condicións de seguridade

b. Riscos ligados ao medio ambiente de traballo

c. A carga de traballo, a fatiga e a insatisfacción laboral

Page 217: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 217

d. Sistemas elementais de control de riscos. Protección colectiva e individual

e. Plans de emerxencia e evacuación

f. O control da saúde dos traballadores

Total: 12

III. Riscos específicos e a súa prevención no sector correspondente á actividade da empresa

Total horas: 5

IV. Elementos básicos de xestión da prevención de riscos

a. Organismos públicos relacionados coa seguridade e a saúde no traballo

b. Organización do traballo preventivo: “rutinas” básicas

c. Documentación: recollida, elaboración e arquivo

Total horas: 4

V. Primeiros auxilios

Total horas: 2

ANEXO VContido mínimo do programa de

formación

para o desempeño das funcións de nivel intermedio

I. Conceptos básicos sobre seguridade e saúde no traballo

a. O traballo e a saúde: os riscos profesionais

b. Danos derivados do traballo. Accidentes e enfermidades debidos ao traballo: conceptos, dimensión do problema. Outras patoloxías derivadas do traballo

c. Condicións de traballo, factores de risco e técnicas preventivas

d. Marco normativo en materia de prevención de riscos laborais. Dereitos e deberes nesta materia

Total horas: 20

II. Metodoloxía da prevención I: técnicas xerais de análise, avaliación e control dos riscos

1. Riscos relacionados coas condicións de seguridade: técnicas de identificación, análise e avaliación dos riscos ligados a:

a. Máquinas

b. Equipos, instalacións e ferramentas

c. Lugares e espazos de traballo

d. Manipulación, almacenamento e transporte

e. Electricidade

f. Incendios

g. Produtos químicos

h. Residuos tóxicos e perigosos

i. Inspeccións de seguridade e a investigación de accidentes

j. Medidas preventivas de eliminación e redución de riscos

2. Riscos relacionados co ambiente de traballo:

1. Axentes físicos:

a. Ruído

b. Vibracións

c. Ambiente térmico

d. Radiacións ionizantes e non ionizantes

Page 218: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN218

e. Outros axentes físicos

2. Axentes químicos

3. Axentes biolóxicos

4. Identificación, análise e avaliación xeral: metodoloxía de actuación. A enquisa hixiénica

5. Medidas preventivas de eliminación e redución de riscos

3. Outros riscos:

a. Carga de traballo e fatiga: ergonomía

b. Factores psicosociais e organizativos: análise e avaliación xeral

c. Condicións ambientais: iluminación. Calidade de aire interior

d. Concepción e deseño dos postos de traballo

Total horas: 170

III. Metodoloxía da prevención II: técnicas específicas de seguimento e control dos riscos

a. Protección colectiva

b. Sinalización e información. Envasado e etiquetaxe de produtos químicos

c. Normas e procedementos de traballo. Mantemento preventivo

d. Protección individual

e. Avaliación e controis de saúde dos traballadores

f. Nocións básicas de estatísticas: índices de sinistralidade

Total horas: 40

IV. Metodoloxía da prevención III: Promoción da prevención

a. Formación: análise de necesidades formativas. Técnicas de formación de adultos

b. Técnicas de comunicación, motivación e negociación. Campañas preventivas

Total horas: 20

V. Organización e xestión da prevención

1. Recursos externos en materia de prevención de riscos laborais

2. Organización da prevención dentro da empresa:

a. Prevención integrada

b. Modelos organizativos

3. Principios básicos de xestión da prevención:

a. Obxectivos e prioridades

b. Asignación de responsabilidades

c. Plan de prevención

4. Documentación

5. Actuación en caso de emerxencia:

a. Plans de emerxencia e evacuación

b. Primeiros auxilios

Total horas: 50

ANEXO VI

Contido mínimo do programa de formación

para o desempeño das funcións de nivel superior

O programa formativo de nivel superior constará de tres partes:

Page 219: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 219

I. Obrigatoria e común, cun mínimo de 350 horas lectivas

II. Especialización optativa, para elixir entre as seguintes opcións:

a. Seguridade no traballo

b. Hixiene industrial

c. Ergonomía e psicosocioloxía aplicada

Cada unha delas terá unha duración mínima de 100 horas.

III. Realización dun traballo final ou de actividades preventivas nun centro de traballo acorde coa especialización pola que se optara, cunha duración mínima equivalente a 150 horas.

I. PARTE COMÚN

1. Fundamentos das técnicas de mellora das condicións de traballo

a. Condicións de traballo e saúde

b. Riscos

c. Danos derivados do traballo

d. Prevención e protección

e. bases estatísticas aplicadas á prevención

Total: 20 horas

2. Técnicas de prevención de riscos laborais

1. Seguridade no traballo:

a. Concepto e definición de ‘seguridade’: técnicas de seguridade

b. Accidentes de traballo

c. Investigación de accidentes como técnica preventiva

d. Análise e avaliación xeral do risco de accidente

e. Norma e sinalización en seguridade

f. Protección colectiva e individual

g. Análise estatística de accidentes

h. Plans de emerxencia e autoprotección

i. Análise, avaliación e control de riscos específicos: máquinas; equipos, instalacións e ferramentas; lugares e espazos de traballo; manipulación, almacenamento e transporte; electricidade; incendios; produtos químicos

j. Residuos tóxicos e perigosos

k. Inspeccións de seguridade e investigación de accidentes

l. Medidas preventivas de eliminación e redución de riscos

Total horas: 70

2. Hixiene industrial:

a. Hixiene industrial. Conceptos e obxectivos

b. Axentes químicos. Toxicoloxía laboral

c. Axentes químicos. Avaliación da exposición

d. Axentes químicos. Control da exposición: principios xerais; accións sobre o foco contaminante; accións sobre o medio de propagación. Ventilación; accións sobre o individuo: equipos de protección individual: clasificación

e. Normativa legal específica

f. Axentes físicos: características, efectos, avaliación e control: ruído, vibracións, ambiente térmico, radiacións non ionizantes, radiacións ionizantes

Page 220: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN220

g. Axentes biolóxicos. Efectos, avaliación e control

Total horas: 70

3. Medicina do traballo:

a. Conceptos básicos, obxectivos e funcións

b. Patoloxías de orixe laboral

c. Vixilancia da saúde

d. Promoción da saúde na empresa

e. Epidemioloxía laboral e investigación epidemiolóxica

f. Planificación e información sanitaria

g. Socorrismo e primeiros auxilios

Total horas: 20

4. Ergonomía e psicosocioloxía aplicada:

a. Ergonomía: conceptos e obxectivos

b. Condicións ambientais en ergonomía

c. Concepción e deseño do posto de traballo

d. Carga física de traballo

e. Carga mental de traballo

f. Factores de natureza psicosocial

g. Estrutura da organización

h. Características da empresa, do posto e individuais

i. Estrés e outros problemas psicosociais

j. Consecuencias dos factores psicosociais nocivos e a súa avaliación

k. Intervención psicosocial

Total horas: 40

3. Outras actuacións en materia de prevención de riscos laborais

1. Formación:

a. Análise de necesidades formativas

b. Plans e programas

c. Técnicas educativas

d. Seguimento e avaliación

2. Técnicas de comunicación, información e negociación:

a. A comunicación en prevención, canles e tipos

b. Información. Condicións de eficacia

c. Técnicas de negociación

Total horas: 30

4. Xestión da prevención de riscos laborais

a. Aspectos xerais sobre administración e xestión empresarial

b. Planificación da prevención

c. Organización da prevención

d. Economía da prevención

e. Aplicación a sectores especiais: construción, industrias extractivas, transporte, pesca e agricultura

Total horas: 40

5. Técnicas afíns

a. Seguridade do produto e sistemas de xestión da calidade

b. Xestión ambiental

c. Seguridade industrial e prevención de riscos

Page 221: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 221

patrimoniais

d. Seguridade vial

Total horas: 20

6. Ámbito xurídico da prevención

a. Nocións de dereito do traballo

b. Sistema español da seguridade social

c. Lexislación básica de relacións laborais

d. Normativa sobre prevención de riscos laborais

e. Responsabilidades en materia preventiva

f. Organización da prevención en España

Total horas: 40

II. ESPECIALIZACIÓN OPTATIVA

A. Área de seguridade no traballo: deberase acreditar unha formación mínima de 100 horas, prioritariamente como afondamento nos temas contidos no apartado 2.1 da parte común.

b. Área de hixiene industrial: deberase acreditar unha formación mínima de 100 horas, prioritariamente como afondamento nos temas contidos no apartado 2.2 da parte común.

C. Área de ergonomía e psicosocioloxía aplicada: deberase acreditar unha formación mínima de 100 horas, prioritariamente como afondamento nos temas contidos no apartado 2.4 da parte común.

MODIFICACIÓN DO REAL DECRETO 39/1997

Real decreto 780/1998, do 30 de abril, polo que se modifica o Real decreto

39/1997, do 17 de xaneiro, polo que se aproba o Regulamento dos servizos de

prevención

Exposición de motivos

Artigo primeiro: modificación disposición final segunda

Artigo segundo: modificación disposición adicional quinta

Disposición final única

Exposición de motivos

O Real decreto 39/1997, do 17 de xaneiro, polo que se aproba o Regulamento dos servizos de prevención, veu a desenvolver os aspectos específicos previstos no artigo 6 da Lei de prevención de riscos laborais, a teor de cuxo apartado 1, parágrafos d e e, se procedeu á regulación dos procedementos de avaliación dos riscos para a saúde dos traballadores e das modalidades de organización, funcionamento e control dos servizos de prevención, así como das capacidades e aptitudes que han reunir os integrantes dos ditos servizos e os traballadores designados para desenvolver a actividade preventiva.

No citado real decreto, a idoneidade da actividade preventiva que ha realizar o empresario queda garantida a través do dobre mecanismo que na dita disposición se regula: dunha parte, a acreditación pola autoridade laboral dos servizos de prevención externos, como forma de garantir a adecuación dos seus medios ás actividades que vaian desenvolver e, doutra, a auditoría ou avaliación externa do sistema de prevención, cando esta actividade é asumida polo empresario cos seus propios medios.

En relación coas capacidades ou aptitudes necesarias para o desenvolvemento da actividade preventiva, o dito real decreto establece a formación mínima necesaria para o desempeño das funcións propias da actividade preventiva, que se agrupan en tres niveis: básico, intermedio e superior, no último

Page 222: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN222

dos cales se inclúen as especialidades e disciplinas preventivas de medicina do traballo, seguridade no traballo, hixiene industrial e ergonomía e psicosocioloxía aplicada. Ante a inexistencia actual de titulacións académicas ou profesionais correspondentes aos niveis formativos mencionados, agás no relativo á especialidade de medicina do traballo, recóllese a posibilidade transitoria de acreditación alternativa da formación esixida, ata que as autoridades competentes en materia educativa determinen as titulacións correspondentes.

Co fin de concretar as condicións mínimas que han reunir as persoas ou entidades para poderen cumprir adecuadamente as súas funcións, mantendo un equilibrio entre garantías e medios mínimos para impulsar a súa aparición no mercado de traballo, ditou o Ministro de Traballo e Asuntos Sociais a Orde do 27 de xuño de 1997, pola que se desenvolve o Real decreto 39/1997 en relación coas condicións de acreditación das entidades especializadas como servizos de prevención alleos ás empresas, de autorización das persoas ou entidades especializadas que pretendan desenvolver a actividade de auditoría do sistema de prevención das empresas e de autorización das entidades públicas ou privadas para desenvolver e certificar actividades formativas en materia de prevención de riscos laborais.

O tempo transcorrido entre a publicación do 31 de xaneiro de 1997 do Real decreto 39/1997, do 17 de xaneiro, e a entrada en vigor o 5 de xullo de 1997 da citada Orde do 27 de xuño de 1997, acurtou o tempo dispoñible para realizaren os seus proxectos formativos as entidades públicas ou privadas interesadas no desenvolvemento e certificación de actividades formativas en materia de prevención de riscos laborais, unha vez autorizadas polas autoridades laborais competentes, estando a maioría delas en período de impartición da formación.

Isto repercutiu na operatividade real dos servizos de prevención, tanto os propios constituídos polas empresas, como os alleos para desenvolveren entidades especializadas acreditadas, e das entidades interesadas en realizar a actividade de auditoría do sistema de prevención das empresas, ao non poder contar con profesionais que tiveran certificada a formación mínima necesaria para poder exercer as funcións correspondentes aos niveis medio e superior considerados nos artigos 36 e 37 do Real decreto 39/1997, do 17 de xaneiro. En todos os supostos, púidose comprobar que a aparición no mercado de traballo de profesionais coa acreditación requirida non cobre de xeito apreciable as necesidades existentes no momento de se cumpriren os citados prazos. Non ocorre o mesmo co artigo 35 da citada disposición, dado que o desenvolvemento da formación correspondente ás funcións de nivel básico non está condicionado a unha previa autorización da entidade formativa por parte da autoridade laboral.

Por outra parte, aínda que a disposición adicional quinta do Real decreto 39/1997 permite a continuación do desempeño das funcións da actividade preventiva do nivel intermedio e superior, segundo o caso, que viñeran desenvolvendo na súa empresa, a aqueles profesionais que reúnen os requisitos sinalados na mesma disposición, pero sempre que se circunscriban á actividade da dita empresa, o que impediría a tales profesionais seguir desenvolvendo as actividades preventivas para as que teñen capacidade e autorización fóra de tal empresa.

Ademais, púidose constatar a existencia de profesionais, nos ámbitos da actividade pública e privada, cun nivel de coñecementos e experiencia no exercicio de funcións de prevención de riscos laborais equivalente, adquiridos no exercicio da súa profesión e

Page 223: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 223

con inclusión de labor docente que, porén, teñen dificultades na demostración deses coñecementos. En relación con esta cuestión, este real decreto permite o recoñecemento de tales profesionais pola autoridade laboral competente mediante a correspondente certificación que, unha vez comprobado o cumprimento dos requisitos esixidos, os habilitará para o exercicio das funcións da actividade preventiva correspondente ao nivel intermedio e superior, nos termos sinalados nesta disposición.

Todo o exposto obriga a modificar os prazos transitorios establecidos no Real decreto 39/1997, do 17 de xaneiro, e aconsella que se complete co disposto neste real decreto sobre o recoñecemento e acreditación dos profesionais que viñeran desenvolvendo determinadas funcións de prevención de riscos laborais.

Na súa virtude, a proposta do Ministro de Traballo e Asuntos Sociais, oída a Comisión Nacional de Seguridade e Saúde no Traballo, consultadas as organizacións sindicais e asociacións empresariais máis representativas, de acordo co Consello de Estado e logo da deliberación do Consello de Ministros na súa reunión do día 30 de abril de 1998,

DISPOÑO:Artigo primeiro

Modifícase a disposición final segunda do Real decreto 39/1997, do 17 de xaneiro, que quedará redactada nos seguintes termos:

«Disposición final segunda. Entrada en vigor.

Este Real Decreto entrará en vigor aos dous meses da súa publicación no boletín Oficial del Estado, a excepción do apartado 2 do artigo 35, que o fará aos doce meses, e dos apartados 2 dos artigos 36 e 37, que o farán o 31 de decembro de 1998.»

Artigo segundo

Modifícase a disposición adicional quinta do Real decreto 39/1997, do 17 de xaneiro, que quedará redactada nos seguintes termos:

«Disposición adicional quinta. Validación de funcións e certificación de formación equivalente.

1. As persoas que na data de publicación da Lei de prevención de riscos laborais viñeran realizando as funcións sinaladas nos artigos 36 e 37 desta norma e non conten coa formación mínima prevista nos ditos preceptos poderán continuar desempeñando tales funcións na empresa ou entidade en que a viñesen desenvolvendo, sempre que reúnan os requisitos seguintes:

a. Contar cunha experiencia non inferior a tres anos a partir de 1985, na realización das funcións sinaladas no artigo 36 desta norma, nunha empresa, institución ou nas Administracións públicas. No caso das funcións recollidas no artigo 37, a experiencia requirida será dun ano cando posúan titulación universitaria ou de cinco anos en caso de carecer dela.

b. Acreditar unha formación específica en materia preventiva non inferior a cen horas, computándose tanto a formación recibida como a impartida, cursada nalgún organismo público ou privado de recoñecido prestigio.

O disposto no parágrafo anterior non será de aplicación ao persoal sanitario, que continuará rexéndose pola súa normativa específica.

2. Durante o ano 1998 os profesionais que, en aplicación do apartado anterior, viñeran desempeñando as funcións sinaladas nos artigos 36 ou 37 desta norma na data de publicación da Lei de prevención de riscos laborais, poderán ser acreditados pola autoridade laboral competente do lugar onde resida o solicitante, expedíndolles a

Page 224: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN224

correspondente certificación de formación equivalente que os facultará para o desempeño das funcións correspondentes á dita formación, tras a oportuna verificación do cumprimento dos requisitos que se establecen neste apartado.

Así mesmo, durante o ano 1998 poderán optar a esta acreditación aqueles profesionais que, en virtude dos coñecementos adquiridos e da súa experiencia profesional anterior á data de publicación da Lei de prevención de riscos laborais, debidamente acreditados, conten coa cualificación necesaria para o desempeño das funcións de nivel intermedio ou de nivel superior nalgunha das especialidades de seguridade no traballo, hixiene industrial e ergonomía e psicosocioloxía aplicada.

En ambos os casos, para poder optar á acreditación que se solicita será necesario, como mínimo e sen prexuízo do disposto no apartado 3, cumprir os seguintes requisitos:

a. Unha experiencia non inferior a tres anos a partir de 1985 na realización das funcións de nivel intermedio ou do nivel superior descritas nos artigos 36 e 37, respectivamente, do Real decreto 39/1997, do 17 de xaneiro, para a acreditación do correspondente nivel.

b. Acreditar unha formación específica en materia preventiva non inferior a cen horas, computándose tanto a formación recibida como a impartida, cursada nalgún organismo público ou privado de recoñecido prestixio; e

c. Contar cunha titulación universitaria de primeiro ou segundo ciclo para o caso de que se solicite a acreditación para o nivel superior.

3. Para expedir a certificación sinalada no apartado anterior, a autoridade laboral competente comprobará se se reúnen os requisitos esixidos para a acreditación que se solicita:

a. Por medio da valoración da documentación

acreditativa da titulación, que en cada caso se posúa, e da correspondente aos programas formativos daqueles cursos recibidos que, dentro dos límites sinalados no apartado anterior, deberán incluír os contidos substanciais dos anexos V ou VI deste real decreto, segundo o caso. Esta documentación será presentada polo solicitante, facendo constar que este os superou con suficiencia en entidades formativas cunha solvencia e prestigio recoñecidos no seu ámbito.

b. Mediante a valoración e verificación da experiencia, que deberá ser acorde coas funcións propias de cada nivel e, ademais, coa especialidade que se ha acreditar no caso do nivel superior, con inclusión dos cursos impartidos, se é o caso, acreditada por entidades ou empresas onde prestara os seus servizos; e

c. A través da verificación de que se posúen os coñecementos necesarios nos aspectos non suficientemente demostrados en aplicación do disposto nos parágrafos a e b anteriores, que completan o esixido nos anexos V ou VI deste real decreto, mediante a superación das probas teórico-prácticas necesarias para determinar as capacidades e aptitudes esixidas para o desenvolvemento das funcións recollidas nos artigos 36 ou 37.»

Disposición final única

Este real decreto entrará en vigor o día seguinte ao da súa publicación no boletín Oficial del Estado.

Dado en Madrid, a 30 de abril de 1998.jUAN CARLOS R.

O Ministro de Traballo e Asuntos SociaisjAVIER ARENAS bOCANEGRA

Page 225: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 225

TEXTO REFUNDIDO DA LEI SOBRE INFRACCIÓNS E SANCIÓNS NA ORDE SOCIAL

REAL DECRETO LEXISLATIVO 5/2000, do 4 de agosto, polo que se aproba o texto refundido da Lei sobre infraccións e sancións na orde social (Corrección de erros BOE 228, do 22 de setembro de 2000)

Preámbulo

Articulado

Texto refundido da Lei de infraccións e sancións na orde social

A sentenza do Tribunal Constitucional 195/1996, do 28 de novembro, establece que corresponde ao lexislador estatal a tarefa de reelaborar a Lei 8/1988, do 7 de abril, sobre infraccións e sancións na orde social, a prol do respecto e clarificación da orde constitucional de competencias e en beneficio da seguridade xurídica, imprescindibles en materia sancionadora.

O lexislador, a través da disposición adicional primeira da Lei 55/1999, do 29 de decembro, de medidas fiscais, administrativas e da orde social, autoriza o Goberno para elaborar, no prazo de nove meses desde a súa entrada en vigor, un texto refundido da Lei de infraccións e sancións na orde social, no que se integren, debidamente regularizadas, aclaradas e sistematizadas, as distintas disposicións legais que enumera.

Na súa virtude, por proposta do Ministro de Traballo e Asuntos Sociais, de acordo co Consello de Estado e logo da deliberación do Consello de Ministros na súa reunión do día 4 de agosto de 2000,

DISPOÑO:

Artigo único

Apróbase o texto refundido da Lei sobre infraccións e sancións na orde social, que se insire a seguir.

Disposición final única. Entrada en vigor

Este real decreto lexislativo e o texto refundido que aproba entrarán en vigor o día 1 de xaneiro de 2001.

Dado en Palma de Mallorca o 4 de agosto de 2000.jUAN CARLOS R.

O ministro de Traballo e Asuntos Sociais,jUAN CARLOS APARICIO PÉREZ

Page 226: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN226

TEXTO REFUNDIDO DA LEI SOBRE INFRACCIÓNS E SANCIÓNS NA ORDE SOCIAL

CAPÍTULO IDisposicións xeraisArtigo 1. Infraccións na orde socialArtigo 2. Suxeitos responsables da infracciónArtigo 3. Concorrencia coa orde xurisdicional penalArtigo 4. Prescrición das infraccións

CAPÍTULO IIInfraccións laboraisArtigo 5. Concepto

SECCIÓN 1.ª INFRACCIÓNS EN MATERIA DE RELACIÓNS LABORAISSubsección 1.ª Infraccións en materia de relacións laborais individuais e colectivasArtigo 6. Infraccións levesArtigo 7. Infraccións gravesArtigo 8. Infraccións moi graves

Subsección 2.ª Infraccións en materia de dereitos de información e consulta dos traballadores nas empresas e grupos de empresas de dimensión comunitariaArtigo 9. Infraccións graves e moi graves

Subsección 3.ª Infraccións das obrigas relativas ás condicións de traballo dos traballadores desprazados temporalmente a España no marco dunha prestación transnacionalArtigo 10. Infraccións

SECCIÓN 2.ª INFRACCIÓNS EN MATERIA DE PREVENCIÓN DE RISCOS LABORAIS

Artigo 11. Infraccións levesArtigo 12. Infraccións gravesArtigo 13. Infraccións moi graves

SECCIÓN 3.ª INFRACCIÓNS EN MATERIA DE EMPREGOSubsección 1.ª Infraccións dos empresarios e das axencias de colocación en materia de emprego, axudas de fomento do emprego en xeral e formación profesional ocupacionalArtigo 14. Infraccións levesArtigo 15. Infraccións gravesArtigo 16. Infraccións moi graves

Page 227: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 227

Subsección 2.ª Infraccións dos traballadoresArtigo 17. infraccións dos traballadores

SECCIÓN 4.ª INFRACCIÓNS EN MATERIA DE EMPRESAS DE TRABALLO TEMPORAL E EMPRESAS USUARIAS

Artigo 18. Infraccións das empresas de traballo temporalArtigo 19. Infraccións das empresas usuarias

CAPÍTULO IIIInfraccións en materia de Seguridade SocialArtigo 20. Concepto

SECCIÓN 1.ª INFRACCIÓNS DOS EMPRESARIOS, TRABALLADORES POR CONTA PROPIA E ASIMILADOS

Artigo 21. Infraccións levesArtigo 22. Infraccións gravesArtigo 23. Infraccións moi graves

SECCIÓN 2.ª INFRACCIÓNS DOS TRABALLADORES OU ASIMILADOS, BENEFICIARIOS E SOLICITANTES DE PRESTACIÓNS

Artigo 24. Infraccións levesArtigo 25. Infraccións gravesArtigo 26. Infraccións moi graves

SECCIÓN 3.ª INFRACCIÓNS DAS MUTUAS DE ACCIDENTES DE TRABALLO E ENFERMIDADES PROFESIONAIS DA SEGURIDADE SOCIAL

Artigo 27. Infraccións levesArtigo 28. Infraccións gravesArtigo 29. Infraccións moi graves

SECCIÓN 4.ª INFRACCIÓNS DAS EMPRESAS QUE COLABORAN VOLUNTARIAMENTE NA XESTIÓN

Artigo 30. Infraccións levesArtigo 31. Infraccións gravesArtigo 32. Infraccións moi graves

CAPÍTULO IVInfraccións en materia de emigración, movementos migratorios e traballo de estranxeiros

SECCIÓN 1.ª INFRACCIÓNS EN MATERIA DE EMIGRACIÓN E MOVEMENTOS MIGRATORIOS INTERNOS

Artigo 33. Concepto

Page 228: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN228

Artigo 34. Infraccións levesArtigo 35. Infraccións gravesArtigo 36. Infraccións m graves

SECCIÓN 2.ª INFRACCIÓNS EN MATERIA DE PERMISOS DE TRABALLO DE ESTRANXEIROS

Artigo 37. Infraccións

CAPÍTULO VInfraccións en materia de sociedades cooperativasArtigo 38. Infraccións en materia de cooperativas

CAPÍTULO VIResponsabilidades e sancións

SECCIÓN 1.ª NORMAS XERAIS SOBRE SANCIÓNS AOS EMPRESARIOS E, EN XERAL, A OUTROS SUXEITOS QUE NON TEÑAN A CONDICIÓN DE TRABALLADORES OU ASIMILADOSArtigo 39. Criterios de graduación das sanciónsArtigo 40. Contía das sanciónsArtigo 41. Reincidencia

SECCIÓN 2.ª NORMAS ESPECÍFICASSubsección 1.ª Responsabilidades empresariais en materia laboral e de prevención de riscos laboraisArtigo 42. Responsabilidade empresarial

Subsección 2.ª Responsabilidades en materia de Seguridade SocialArtigo 43. Responsabilidades empresariaisArtigo 44. Mutuas de accidentes de traballo e enfermidades profesionais da Seguridade SocialArtigo 45. Sancións aos empresarios que colaboren voluntariamente na xestión

Subsección 3.ª Sancións accesorias aos empresarios en materia de emprego, axudas de fomento do emprego, formación ocupacional e protección por desempregoArtigo 46. Sancións accesorias aos empresarios

Subsección 4.ª Sancións aos traballadores, solicitantes e beneficiarios en materia de emprego e de Seguridade SocialArtigo 47. Sancións aos traballadores, solicitantes e beneficiarios

CAPÍTULO VIIDisposicións comúnsArtigo 48. Atribución de competencias sancionadoras

GUÍA DEL DELEGADO/A DE PREVENCIÓN228

Page 229: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 229

Artigo 49. Actuacións de advertencia e recomendaciónArtigo 50. Infraccións por obstrución ao labor inspector

CAPÍTULO VIIIProcedemento sancionadorArtigo 51. Normativa aplicableArtigo 52. Principios de tramitaciónArtigo 53. Contido das actas e dos documentos iniciadores do expedienteArtigo 54. Recursos

Disposición adicional primeira. Actualización do importe das sanciónsDisposición adicional segunda. Corpo Superior de Inspectores de Traballo e Seguridade SocialDisposición derrogatoria única. Derrogación normativaDisposición final única. Carácter desta lei.

CAPÍTULO IDisposicións xerais

Artigo 1Infraccións na orde social

1. Constitúen infraccións administrativas na orde social as accións ou omisións dos distintos suxeitos responsables tipificadas e sancionadas nesta lei e nas leis da orde social.

2. As infraccións non poderán ser obxecto de sanción sen instrución previa do oportuno expediente, de conformidade co procedemento administrativo especial nesta materia, por proposta da Inspección de Traballo e Seguridade Social, sen prexuízo das responsabilidades doutra orde que poidan concorrer.

3. As infraccións cualifícanse como leves, graves e moi graves en atención á natureza do deber infrinxido e á entidade do dereito afectado, de conformidade co establecido nesta lei.

Artigo 2Suxeitos responsables da infracción

Son suxeitos responsables da infracción as

persoas físicas ou xurídicas e as comunidades de bens que incorran nas accións ou omisións tipificadas como infracción nesta lei e, en particular, as seguintes:

1. O empresario na relación laboral.

2. Os empresarios, traballadores por conta propia ou allea ou asimilados, perceptores e solicitantes das prestacións de Seguridade Social, as mutuas de accidentes de traballo e enfermidades profesionais e demais entidades colaboradoras na xestión, no ámbito da relación xurídica de Seguridade Social, así como as entidades ou empresas responsables da xestión de prestacións canto ás súas obrigas en relación co Rexistro de Prestacións Sociais Públicas e demais suxeitos obrigados a facilitar información de transcendencia recadatoria en materia de Seguridade Social.

3. Os empresarios, os traballadores e, en xeral, as persoas físicas ou xurídicas, respecto da normativa de colocación, fomento do emprego e de formación profesional ocupacional e continua.

4. Os transportistas, axentes, consignatarios, representantes, traballadores e, en xeral, as

GUÍA DEL DELEGADO/A DE PREVENCIÓN 229

Page 230: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN230

persoas físicas ou xurídicas que interveñan en operacións de emigración ou movementos migratorios.

5. Os empresarios e traballadores por conta propia respecto da normativa sobre traballo de estranxeiros.

6. As cooperativas con respecto aos seus socios traballadores e socios de traballo, conforme a Lei 27/1999, do 16 de xullo, de cooperativas.

7. As axencias de colocación, as empresas de traballo temporal e as empresas usuarias respecto das obrigas que se establecen na súa lexislación específica e na de prevención de riscos laborais, sen prexuízo do establecido noutros números deste artigo.

8. Os empresarios titulares de centro de traballo, os promotores e propietarios de obra e os traballadores por conta propia que incumpran as obrigas que deriven da normativa de prevención de riscos laborais.

9. As entidades especializadas que actúen como servizos de prevención alleos ás empresas, as persoas ou entidades que desenvolvan a actividade de auditoría do sistema de prevención das empresas e as entidades acreditadas para desenvolver e certificar a formación en materia de prevención de riscos laborais que incumpran as obrigas establecidas na normativa sobre a dita materia.

10. As persoas físicas ou xurídicas e as comunidades de bens titulares dos centros de traballo e empresas de dimensión comunitaria situadas en territorio español, respecto dos dereitos de información e consulta dos traballadores nos termos establecidos na súa lexislación específica.

11. Os empresarios incluídos no ámbito de aplicación da normativa legal que regula o desprazamento de traballadores no marco dunha prestación de servizos transnacional,

respecto das condicións de traballo que deben garantir aos ditos traballadores desprazados temporalmente a España.

12. As sociedades europeas e as sociedades cooperativas europeas con domicilio social en España, as sociedades, entidades xurídicas e, de ser o caso, as persoas físicas domiciliadas en España que participen directamente na constitución dunha sociedade europea ou dunha sociedade cooperativa europea, así como as persoas físicas ou xurídicas ou comunidades de bens titulares dos centros de traballo situados en España das sociedades europeas e das sociedades cooperativas europeas e das súas empresas filiais e das sociedades e entidades xurídicas participantes, calquera que sexa o Estado membro en que estean domiciliadas, respecto dos dereitos de información, consulta e participación dos traballadores, nos termos establecidos na súa lexislación específica.

Artigo 3Concorrencia coa orde xurisdicional penal

1. Non se poderán sancionar os feitos que foran sancionados penal ou administrativamente, nos casos en que se aprecie identidade de suxeito, de feito e de fundamento.

2. Nos supostos en que as infraccións puidesen ser constitutivas de ilícito penal, a Administración pasará o tanto de culpa ao órgano xudicial competente ou ao ministerio fiscal e absterase de continuar o procedemento sancionador mentres a autoridade xudicial non dite sentenza firme ou resolución que poña fin ao procedemento ou mentres o ministerio fiscal non comunique a improcedencia de iniciar ou proseguir actuacións.

3. De non se ter estimado a existencia de ilícito penal, ou no caso de terse ditado resolución doutro tipo que poña fin ao procedemento penal, a Administración continuará o expediente sancionador con base nos feitos que os tribunais considerasen probados.

Page 231: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 231

4. A comunicación do tanto de culpa ao órgano xudicial ou ao ministerio fiscal ou o inicio de actuacións por parte destes non afectará o inmediato cumprimento das medidas de paralización de traballos adoptadas nos casos de risco grave e inminente para a seguridade ou saúde do traballador, a efectividade dos requirimentos de corrección formulados, nin os expedientes sancionadores sen conexión directa cos que sexan obxecto das eventuais actuacións xurisdicionais da orde penal.

Artigo 4Prescrición das infraccións

1. As infraccións na orde social a que se refire esta lei prescriben aos tres anos contados desde a data da infracción, salvo o disposto nos números seguintes.

2. As infraccións en materia de Seguridade Social prescribirán aos catro anos, contados desde a data da infracción.

3. En materia de prevención de riscos laborais, as infraccións prescribirán: ao ano as leves, aos tres anos as graves e aos cinco anos as moi graves, contados desde a data da infracción.

4. As infraccións da lexislación de sociedades cooperativas prescribirán: as leves, aos tres meses; as graves, aos seis meses; e as moi graves, ao ano, contados desde a data da infracción.

CAPÍTULO IIInfraccións laborais

Artigo 5Concepto

1. Son infraccións laborais as accións ou omisións dos empresarios contrarias ás normas legais, regulamentarias e cláusulas normativas dos convenios colectivos en materia de relacións laborais, tanto individuais como colectivas, de colocación, emprego, formación

profesional ocupacional e de traballo temporal, tipificadas e sancionadas de conformidade con esta lei. Así mesmo, terán a dita consideración as demais accións ou omisións dos suxeitos responsables e nas materias que se regulan neste capítulo.

2. Son infraccións laborais en materia de prevención de riscos laborais as accións ou omisións dos diferentes suxeitos responsables que incumpran as normas legais, regulamentarias e cláusulas normativas dos convenios colectivos en materia de seguridade e saúde no traballo suxeitas a responsabilidade conforme a esta lei.

3. Son infraccións laborais en materia de dereitos de implicación dos traballadores nas sociedades europeas, as accións ou omisións dos distintos suxeitos responsables contrarias á Lei sobre implicación dos traballadores nas sociedades anónimas e cooperativas europeas, ou ás súas normas regulamentarias de desenvolvemento, ás disposicións doutros Estados membros con eficacia en España, aos acordos celebrados conforme a lei ou as disposicións citadas, e ás cláusulas normativas dos convenios colectivos que complementan os dereitos recoñecidos nelas, tipificadas e sancionadas de conformidade con esta lei.

SECCIÓN 1.ªInfraccións en materia de relacións

laborais

SUbSECCIÓN 1.ª INFRACCIÓNS EN MATERIA DE RELACIÓNS LAbORAIS INDIVIDUAIS E COLECTIVAS

Artigo 6Infraccións leves

Son infraccións leves:

1. Non expoñer nun lugar visible do centro de traballo o calendario laboral vixente.

Page 232: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN232

2. Non lle entregar puntualmente ao traballador o recibo de salarios ou non utilizar o modelo de recibo de salarios aplicable, oficial ou pactado.

3. Non poñer a disposición dos traballadores a domicilio o documento de control da actividade laboral que realicen.

4. Non informar por escrito o traballador sobre os elementos esenciais do contrato e as principais condicións de execución da prestación laboral, nos termos e prazos establecidos regulamentariamente.

5. Non informar os traballadores a tempo parcial e con contratos de duración determinada ou temporais sobre as vacantes existentes na empresa, nos termos previstos nos artigos 12.4 e 15.7 do Estatuto dos Traballadores.

6. Calquera outros incumprimentos que afecten a obrigas meramente formais ou documentais.

Artigo 7Infraccións graves

Son infraccións graves:

1. Non formalizar por escrito o contrato de traballo cando este requisito sexa esixible ou cando o solicitase o traballador.

2. A transgresión da normativa sobre modalidades contractuais, contratos de duración determinada e temporais, mediante a súa utilización en fraude de lei ou respecto a persoas, finalidades, supostos e límites temporais distintos dos previstos legal, regulamentariamente ou mediante convenio colectivo, cando estes asuntos poidan ser determinados pola negociación colectiva.

3. Non consignar no recibo de salarios as cantidades realmente aboadas ao traballador.

4. O incumprimento das obrigas establecidas

en materia de tramitación dos recibos de liquidación.

5. A transgresión das normas e os límites legais ou pactados en materia de xornada, traballo nocturno, horas extraordinarias, horas complementarias, descansos, vacacións, permisos e, en xeral, o tempo de traballo a que se refiren os artigos 12, 23 e 34 a 38 do Estatuto dos Traballadores.

6. A modificación das condicións substanciais de traballo imposta unilateralmente polo empresario, segundo o establecido no artigo 41 do Estatuto dos Traballadores.

7. A transgresión dos dereitos de información, audiencia e consulta dos representantes dos traballadores e dos delegados sindicais, nos termos en que legal ou convencionalmente estiveren establecidos.

8. A transgresión dos dereitos dos representantes dos traballadores e das seccións sindicais en materia de crédito de horas retribuídas e locais adecuados para o desenvolvemento das súas actividades, así como de taboleiros de anuncios, nos termos en que legal ou convencionalmente estiveren establecidos.

9. A vulneración dos dereitos das seccións sindicais no que atinxe á recadación de cotas, distribución e recepción de información sindical, nos termos en que legal ou convencionalmente estiveren establecidos.

10. Establecer condicións de traballo inferiores ás establecidas legalmente ou por convenio colectivo, así como os actos ou omisións que foren contrarios aos dereitos dos traballadores recoñecidos no artigo 4 da Lei do Estatuto dos Traballadores, salvo que proceda a súa cualificación como moi graves, de acordo co artigo seguinte.

11. O incumprimento do deber de información

Page 233: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 233

aos traballadores nos supostos de contratas ao que se refire o artigo 42.3 do Estatuto dos Traballadores, así como do deber de información aos traballadores afectados por unha sucesión de empresa establecido no artigo 44.7 do mesmo texto legal.

Artigo 8Infraccións moi graves

Son infraccións moi graves:

1. A falta de pagamento e os atrasos reiterados no pagamento do salario debido.

2. A cesión de traballadores nos termos prohibidos pola lexislación vixente.

3. O peche de empresa ou o cesamento de actividades, temporal ou definitivo, efectuados sen a autorización da autoridade laboral, cando for preceptiva.

4. A transgresión das normas sobre traballo de menores recollidas na lexislación laboral.

5. As accións ou omisións que impidan o exercicio do dereito de reunión dos traballadores, dos seus representantes e das seccións sindicais, nos termos en que legal ou convencionalmente estivese establecido.

6. A vulneración do dereito de asistencia e acceso aos centros de traballo, nos termos establecidos polo artigo 9.1, c, da Lei orgánica 11/1985, do 2 de agosto, de liberdade sindical, das persoas que desempeñen cargos electivos de nivel provincial, autonómico ou estatal nas organizacións sindicais máis representativas.

7. A transgresión dos deberes materiais de colaboración que lle impoñan ao empresario as normas reguladoras dos procesos electorais a representantes dos traballadores.

8. A transgresión das cláusulas normativas sobre materia sindical establecidas nos convenios colectivos.

9. A negativa do empresario á reapertura do centro de traballo no prazo establecido, cando fose requirida pola autoridade laboral competente nos casos de peche patronal.

10. Os actos do empresario lesivos do dereito de folga dos traballadores consistentes na substitución dos traballadores en folga por outros non vinculados ao centro de traballo ao tempo do seu exercicio, salvo nos casos xustificados polo ordenamento.

11. Os actos do empresario que sexan contrarios ao respecto da intimidade e consideración debida á dignidade dos traballadores.

12. As decisións unilaterais do empresario que impliquen discriminacións desfavorables por razón de idade ou cando conteñan discriminacións favorables ou adversas en materia de retribucións, xornadas, formación, promoción e demais condicións de traballo, por circunstancias de sexo, orixe, estado civil, raza, condición social, ideas relixiosas ou políticas, adhesión ou non a sindicatos e aos seus acordos, vínculos de parentesco con outros traballadores na empresa, lingua dentro do estado español, ou por razón de diminucións físicas, psíquicas ou sensoriais.

13. O acoso sexual, cando se produza dentro do ámbito que alcanzan as facultades de dirección empresarial, calquera que sexa o suxeito activo dela.

14. O incumprimento polo empresario da paralización da efectividade do traslado, nos casos de ampliación do prazo de incorporación ordenada pola autoridade laboral a que se refire o artigo 40.2 da Lei do Estatuto dos Traballadores.

15. O incumprimento pola empresa da obriga de instrumentar os compromisos por pensións co personal da empresa nos termos establecidos na normativa reguladora dos plans e fondos de pensións.

Page 234: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN234

16. O incumprimento da normativa sobre limitación da proporción mínima de traballadores contratados con carácter indefinido contida na Lei reguladora da subcontratación no sector da construción e no seu regulamento de aplicación.

SUbSECCIÓN 2.ª INFRACCIÓNS EN MATERIA DE DEREITOS DE INFORMACIÓN E CONSULTA DOS TRAbALLADORES NAS EMPRESAS E GRUPOS DE EMPRESAS DE DIMENSIÓN COMUNITARIA

Artigo 9Infraccións graves e moi graves

1. Son infraccións graves, salvo que proceda a súa cualificación como moi graves de conformidade co disposto no apartado seguinte deste artigo:

a. Non facilitar a información solicitada sobre o número de traballadores para os efectos de definir a existencia dunha empresa ou grupo de empresas de dimensión comunitaria co fin de constituír un comité de empresa europeo ou de establecer un procedemento alternativo de información e consulta aos traballadores.

b. Non comunicar á dirección central a petición de inicio das negociacións para a constitución dun comité de empresa europeo ou o establecemento dun procedemento alternativo de información e consulta.

c. A transgresión dos dereitos de reunión da comisión negociadora, do comité de empresa europeo e, se é o caso, dos representantes dos traballadores no marco dun procedemento alternativo de información e consulta, así como do seu dereito a ser asistidos por expertos da súa elección.

d. A transgresión dos dereitos da comisión negociadora, do comité de empresa europeo e, se é o caso, dos representantes dos traballadores no marco dun procedemento

alternativo de información e consulta, en materia de recursos financeiros e materiais para o adecuado funcionamento e desenvolvemento das súas actividades.

e. A falta de convocatoria, no tempo e na forma que procedan, das reunións, ordinarias e extraordinarias, do comité de empresa europeo coa dirección central.

f. A transgresión dos dereitos e garantías dos membros da comisión negociadora, do comité de empresa europeo e dos representantes dos traballadores no marco dun procedemento alternativo de información e consulta, nos termos legal ou convencionalmente establecidos.

2. Son infraccións moi graves:

a. As accións ou omisións que impidan o inicio e desenvolvemento da negociación para a constitución dun comité de empresa europeo ou o establecemento dun procedemento alternativo de información e consulta aos traballadores.

b. As accións ou omisións que impidan o funcionamento da comisión negociadora, do comité de empresa europeo e do procedemento alternativo de información e consulta, nos termos legal ou convencionalmente establecidos.

c. As accións ou omisións que impidan o exercicio efectivo dos dereitos de información e consulta dos representantes dos traballadores, incluído o abuso no establecemento da obriga de confidencialidade na información proporcionada ou no recurso á dispensa da obriga de comunicar aquelas informacións de carácter secreto.

d. As decisións adoptadas en aplicación da Lei 10/1997, do 24 de abril, sobre dereitos de información e consulta dos traballadores nas empresas e grupos de empresas de dimensión

Page 235: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 235

comunitaria, que conteñan ou supoñan calquera tipo de discriminación, favorable ou adversa, por razón do sexo, nacionalidade, lingua, estado civil, condición social, ideas relixiosas ou políticas e adhesión ou non a un sindicato, aos seus acordos ou ao exercicio, en xeral, das actividades sindicais.

SUbSECCIÓN 3.ª INFRACCIÓNS DAS ObRIGAS RELATIVAS ÁS CONDICIÓNS DE TRAbALLO DOS TRAbALLADORES DESPRAZADOS TEMPORALMENTE A ESPAÑA NO MARCO DUNHA PRESTACIÓN TRANSNACIONAL

Artigo 10Infraccións

1. Constitúen infraccións leves os defectos formais da comunicación de desprazamento de traballadores a España no marco dunha prestación de servizos transnacional, nos termos legalmente establecidos.

2. Constitúe infracción grave a presentación da comunicación de desprazamento con posterioridade ao seu inicio.

3. Constitúe infracción moi grave a ausencia de comunicación de desprazamento, así como a falsidade ou a ocultación dos datos contidos nela.

4. Sen prexuízo do anterior, constitúe infracción administrativa non lles garantir aos traballadores desprazados a España, calquera que sexa a lexislación aplicable ao contrato de traballo, as condicións de traballo previstas pola lexislación laboral española nos termos definidos polo artigo 3 da Lei 45/1999, do 29 de novembro, sobre o desprazamento de traballadores no marco dunha prestación de servizos transnacional, disposicións regulamentarias para a súa aplicación, e nos convenios colectivos e laudos arbitrais aplicables no lugar e no sector ou rama da actividade de que se trate. A tipificación das ditas infraccións, a súa cualificación como

leves, graves ou moi graves, as sancións e os criterios para a súa graduación, axustaranse ao disposto nesta lei.

SUbSECCIÓN 4.ª INFRACCIÓNS EN MATERIA DE DEREITOS DE INFORMACIÓN, CONSULTA E PARTICIPACIÓN DOS TRAbALLADORES NAS SOCIEDADES ANÓNIMAS E SOCIEDADES COOPERATIVAS EUROPEAS

Artigo 10 bisInfraccións graves e moi graves

1. Son infraccións graves, salvo que proceda a súa cualificación como moi graves de conformidade co disposto no apartado seguinte:

a. Non lles facilitar aos representantes dos traballadores as informacións necesarias para a adecuada constitución da comisión negociadora, en particular no relativo á identidade das sociedades ou entidades xurídicas e, se é o caso, persoas físicas, participantes e dos seus centros de traballo e empresas filiais, o número dos seus traballadores, o domicilio social proposto, así como sobre os sistemas de participación existentes nas sociedades ou entidades xurídicas participantes, nos termos legalmente establecidos.

b. A transgresión dos dereitos de reunión da comisión negociadora, do órgano de representación dos traballadores da SE ou da SCE ou dos representantes dos traballadores no marco dun procedemento de información e consulta, así como do seu dereito a ser asistido por expertos da súa elección.

c. A transgresión dos dereitos da comisión negociadora, do órgano de representación e, se é o caso, dos representantes dos traballadores no marco dun procedemento de información e consulta, en materia de recursos financeiros e materiais para o adecuado funcionamento e desenvolvemento das súas actividades.

Page 236: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN236

d. A falta de convocatoria, no tempo e na forma que correspondan, da comisión negociadora e das reunións, ordinarias e extraordinarias, do órgano de representación dos traballadores co órgano competente da sociedade europea ou da sociedade cooperativa europea.

e. A transgresión dos dereitos e garantías dos membros da comisión negociadora, dos membros do órgano de representación, dos representantes dos traballadores que exerzan as súas funcións no marco dun procedemento de información e consulta e dos representantes dos traballadores que formen parte do órgano de control ou de administración dunha sociedade europea, ou dunha sociedade cooperativa europea, nos termos legal ou convencionalmente establecidos.

2. Son infraccións moi graves:

a. As acciones ou omisións que impidan o inicio e desenvolvemento da negociación cos representantes dos traballadores sobre as disposicións relativas á implicación dos traballadores na sociedade europea ou na sociedade cooperativa europea.

b. As accións ou omisións que impidan o funcionamento da comisión negociadora, do órgano de representación dos traballadores ou, se é o caso, do procedemento de información e consulta acordado, nos termos legal ou convencionalmente establecidos.

c. As accións ou omisións que impidan o exercicio efectivo dos dereitos de información, consulta e participación dos traballadores na sociedade europea, ou na sociedade cooperativa europea, incluído o abuso no establecemento da obriga de confidencialidade na información proporcionada ou no recurso á dispensa da obriga de comunicar aquelas informacións de carácter secreto.

d. As decisións adoptadas en aplicación da Lei sobre implicación dos traballadores

nas sociedades anónimas e cooperativas europeas que conteñan ou supoñan calquera tipo de discriminacións directas ou indirectas desfavorables por razón de idade ou discapacidade ou favorables ou adversas por razón de sexo, nacionalidade, orixe, incluído o racial ou étnico, estado civil, relixión ou conviccións, ideas políticas, orientación sexual, adhesión ou non a un sindicato, aos seus acordos ou ao exercicio, en xeral, das actividades sindicais, ou lingua.

e. O recurso indebido á constitución dunha sociedade europea ou dunha sociedade cooperativa europea co propósito de privar os traballadores dos dereitos de información, consulta e participación que tivesen, ou de facelos ineficaces.

Sección 2.ªInfraccións en materia de prevención de

riscos laborais

Artigo 11Infraccións leves

Son infraccións leves:

1. A falta de limpeza do centro de traballo da que non derive risco para a integridade física ou saúde dos traballadores.

2. Non dar conta, no tempo e na forma que correspondan, á autoridade laboral competente, conforme as disposicións vixentes, dos accidentes de traballo ocorridos e das enfermidades profesionais declaradas cando teñan a cualificación de leves.

3. Non comunicar á autoridade laboral competente a apertura do centro de traballo ou o recomezo ou continuación dos traballos despois de efectuar alteracións ou ampliacións de importancia, ou consignar con inexactitude os datos que debe declarar ou consignar, sempre que non se trate de industria cualificada pola normativa vixente como perigosa,

Page 237: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 237

insalubre ou nociva polos elementos, procesos ou substancias que se manipulen.

4. As que supoñan incumprimentos da normativa de prevención de riscos laborais, sempre que carezan de transcendencia grave para a integridade física ou a saúde dos traballadores.

5. Calquera outra que atinxa obrigas de carácter formal ou documental esixidas na normativa de prevención de riscos laborais e que no estean tipificadas como graves ou moi graves.

6. Non dispoñer o contratista na obra de construción do Libro de Subcontratación esixido polo artigo 8 da Lei Reguladora da subcontratación no sector da construción.

7. Non dispoñer o contratista ou subcontratista da documentación ou título que acredite a posesión da maquinaria que utiliza, e de canta documentación sexa esixida polas disposicións legais vixentes.

Artigo 12Infraccións graves

Son infraccións graves:

1.

a. Incumprir a obriga de integrar a prevención de riscos laborais na empresa a través da implantación e aplicación dun plan de prevención, co alcance e contido establecidos na normativa de prevención de riscos laborais.

b. Non levar a cabo as avaliacións de riscos e, se é o caso, as súas actualizacións e revisións, así como os controis periódicos das condicións de traballo e da actividade dos traballadores que procedan, ou non realizar aquelas actividades de prevención que fixeran necesarias os resultados das avaliacións, co alcance e contido establecidos na normativa sobre prevención de riscos laborais.

2. Non realizar os recoñecementos médicos e probas de vixilancia periódica do estado de saúde dos traballadores que procedan conforme a normativa sobre prevención de riscos laborais, ou non comunicar o seu resultado aos traballadores afectados.

3. Non dar conta no tempo e na forma que correspondan á autoridade laboral, conforme as disposicións vixentes, dos accidentes de traballo ocorridos e das enfermidades profesionais declaradas cando teñan a cualificación de graves, moi graves ou mortais, ou non levar a cabo unha investigación en caso de se produciren danos á saúde dos traballadores ou de ter indicios de que as medidas preventivas son insuficientes.

4. Non rexistrar e arquivar os datos obtidos nas avaliacións, controis, recoñecementos, investigacións ou informes a que se refiren os artigos 16, 22 e 23 da Lei 31/1995, do 8 de novembro, de prevención de riscos laborais.

5. Non comunicar á autoridade laboral competente a apertura do centro de traballo ou o recomezo ou continuación dos traballos despois de efectuar alteracións ou ampliacións de importancia, ou consignar con inexactitude os datos que debe declarar ou completar, sempre que se trate de industria cualificada pola normativa vixente como perigosa, insalubre ou nociva polos elementos, procesos ou substancias que se manipulen.

6. Incumprir a obriga de efectuar a planificación da actividade preventiva que derive como necesaria da avaliación de riscos, ou non realizar o seu seguimento, co alcance e contido establecidos na normativa de prevención de riscos laborais.

7. A adscrición de traballadores a postos de traballo cunhas condicións incompatibles coas súas características persoais ou dos que se encontren manifestamente en estados ou situacións transitorias que non respondan

Page 238: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN238

ás esixencias psicofísicas dos respectivos postos de traballo, así como a dedicación daqueles á realización de tarefas sen tomar en consideración as súas capacidades profesionais en materia de seguridade e saúde no traballo, salvo que se trate de infracción moi grave conforme o artigo seguinte.

8. O incumprimento das obrigas en materia de formación e información suficiente e adecuada aos traballadores acerca dos riscos do posto de traballo susceptibles de provocaren danos para a seguridade e a saúde e sobre as medidas preventivas aplicables, salvo que se trate de infracción moi grave conforme o artigo seguinte.

9. A superación dos límites de exposición aos axentes nocivos que, consonte a normativa sobre prevención de riscos laborais, orixine risco de danos graves para a seguridade e a saúde dos traballadores, sen adoptar as medidas preventivas adecuadas, salvo que se trate de infracción moi grave conforme o artigo seguinte.

10. Non adoptar as medidas previstas no artigo 20 da Lei de prevención de riscos laborais en materia de primeiros auxilios, loita contra incendios e evacuación dos traballadores.

11. O incumprimento dos dereitos de información, consulta e participación dos traballadores recoñecidos na normativa sobre prevención de riscos laborais.

12. Non proporcionar a formación ou os medios adecuados para o desenvolvemento das súas funcións aos traballadores designados para as actividades de prevención e aos delegados de prevención.

13. Non adoptaren os empresarios e mais os traballadores por conta propia que desenvolvan actividades nun mesmo centro de traballo, ou os empresarios a que se refire o artigo 24.4 da Lei de prevención de riscos laborais,

as medidas de cooperación e coordinación necesarias para a protección e prevención de riscos laborais.

14. Non adoptar o empresario titular do centro de traballo as medidas necesarias para garantir que aqueles outros que desenvolvan actividades nel reciban a información e as instrucións adecuadas sobre os riscos existentes e as medidas de protección, prevención e emerxencia, na forma e co contido establecidos na normativa de prevención de riscos laborais.

15.

a. Non designar un ou varios traballadores para ocupárense das actividades de protección e prevención na empresa ou non organizar ou concertar un servizo de prevención cando isto sexa preceptivo, ou non dotar os recursos preventivos dos medios que sexan necesarios para o desenvolvemento das actividades preventivas.

b. A falta de presenza dos recursos preventivos cando isto sexa preceptivo ou o incumprimento das obrigas derivadas da súa presenza.

16. As que supoñan incumprimento da normativa de prevención de riscos laborais, sempre que o dito incumprimento cree un risco grave para a integridade física ou a saúde dos traballadores afectados e especialmente en materia de:

a. Comunicación á autoridade laboral, cando legalmente proceda, das substancias, axentes físicos, químicos e biolóxicos ou procesos utilizados nas empresas.

b. Deseño, elección, instalación, disposición, utilización e mantemento dos lugares de traballo, ferramentas, maquinaria e equipos.

c. Prohibicións ou limitacións respecto de operacións, procesos e uso de axentes físicos, químicos e biolóxicos nos lugares de traballo.

Page 239: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 239

d. Limitacións respecto do número de traballadores que poidan quedar expostos a determinados axentes físicos, químicos e biolóxicos.

e. Utilización de modalidades determinadas de mostraxe, medición e avaliación de resultados.

f. Medidas de protección colectiva ou individual.

g. Sinalización de seguridade e etiquetaxe e envasado de substancias perigosas, en canto estas se manipulen ou empreguen no proceso produtivo.

h. Servizos ou medidas de hixiene persoal.

i. Rexistro dos niveis de exposición a axentes físicos, químicos e biolóxicos, listas de traballadores expostos e expedientes médicos.

17. A falta de limpeza do centro ou lugar de traballo, cando sexa habitual ou cando disto deriven riscos para a integridade física e a saúde dos traballadores.

18. O incumprimento do deber de información aos traballadores designados para se ocuparen das actividades de prevención ou, se é o caso, ao servizo de prevención da incorporación á empresa de traballadores con relacións de traballo temporais, de duración determinada ou proporcionados por empresas de traballo temporal.

19. Non lles facilitar aos traballadores designados ou ao servizo de prevención o acceso á información e documentación sinaladas no apartado 1 do artigo 18 e no apartado 1 do artigo 23 da Lei de prevención de riscos laborais.

20. Non someter, nos termos regulamentariamente establecidos, o sistema de prevención da empresa ao control dunha

auditoría ou avaliación externa cando non se teña concertado o servizo de prevención cunha entidade especializada allea á empresa.

21. Facilitarlle á autoridade laboral competente, as entidades especializadas que actúen como servizos de prevención alleos ás empresas, as persoas ou entidades que desenvolvan a actividade de auditoría do sistema de prevención das empresas ou as entidades acreditadas para desenvolver e certificar a formación en materia de prevención de riscos laborais, datos de forma ou con contido inexactos, omitir os que debería consignar, así como non comunicar calquera modificación das súas condicións de acreditación ou autorización.

22. Incumprir as obrigas derivadas de actividades correspondentes a servizos de prevención alleos respecto dos seus empresarios concertados, de acordo coa normativa aplicable.

23. No ámbito de aplicación do Real decreto 1627/1997, do 24 de outubro, polo que se establecen as disposicións mínimas de seguridade e saúde nas obras de construción:

a. Incumprir a obriga de elaborar o plan de seguridade e saúde no traballo co alcance e contido establecidos na normativa de prevención de riscos laborais, en particular por carecer dun contido real e adecuado aos riscos específicos para a seguridade e a saúde dos traballadores da obra ou por non se adaptar ás características particulares das actividades ou os procedementos desenvolvidos ou do contorno dos postos de traballo.

b. Incumprir a obriga de realizar o seguimento do plan de seguridade e saúde no traballo, co alcance e contido establecidos na normativa de prevención de riscos laborais.

24. No ámbito de aplicación do Real decreto 1627/1997, do 24 de outubro, polo que se establecen as disposicións mínimas de

Page 240: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN240

seguridade e saúde nas obras de construción, o incumprimento das seguintes obrigas correspondentes ao promotor:

a. Non designar os coordinadores en materia de seguridade e saúde cando isto sexa preceptivo.

b. Incumprir a obriga de que se elabore o estudo ou, se é o caso, o estudo básico de seguridade e saúde, cando isto sexa preceptivo, co alcance e contido establecidos na normativa de prevención de riscos laborais, ou cando tales estudos presenten deficiencias ou carencias significativas e graves en relación coa seguridade e a saúde na obra.

c. Non adoptar as medidas necesarias para garantir, na forma e co alcance e contido previstos na normativa de prevención, que os empresarios que desenvolvan actividades na obra reciban a información e as instrucións adecuadas sobre os riscos e as medidas de protección, prevención e emerxencia.

d. Non cumprir os coordinadores en materia de seguridade e saúde as obrigas establecidas no artigo 9 do Real decreto 1627/1997 como consecuencia da súa falta de presenza, dedicación ou actividade na obra.

e. Non cumprir os coordinadores en materia de seguridade e saúde as obrigas, distintas das citadas nos parágrafos anteriores, establecidas na normativa de prevención de riscos laborais, cando tales incumprimentos teñan ou poidan ter repercusión grave en relación coa seguridade e saúde na obra.

25. Incumprir as obrigas derivadas de actividades correspondentes ás persoas ou entidades que desenvolvan a actividade de auditoría do sistema de prevención das empresas, de acordo coa normativa aplicable.

26. Incumprir as obrigas derivadas de actividades correspondentes a entidades

acreditadas para desenvolveren e certificaren a formación en materia de prevención de riscos laborais, de acordo coa normativa aplicable.

27. No ámbito da Lei reguladora da subcontratación no sector da construción, os seguintes incumprimentos do subcontratista:

a. O incumprimento do deber de acreditar, na forma establecida legal ou regulamentariamente, que dispón de recursos humanos, tanto no seu nivel directivo como produtivo, que contan coa formación necesaria en prevención de riscos laborais, e que dispón dunha organización preventiva adecuada, e a inscrición no rexistro correspondente, ou do deber de verificar a dita acreditación e rexistro polos subcontratistas cos que contrate, salvo que proceda a súa cualificación como infracción moi grave, de acordo co artigo seguinte.

b. Non comunicar os datos que lle permitan ao contratista levar en orde e ao día o Libro de Subcontratación esixido na Lei reguladora da subcontratación no sector da construción.

c. Proceder a subcontratar con outro ou outros subcontratistas ou traballadores autónomos superando os niveis de subcontratación permitidos legalmente, sen dispoñer da expresa aprobación da dirección facultativa, ou permitir que no ámbito de execución do seu subcontrato outros subcontratistas ou traballadores autónomos incorran no suposto anterior e sen que concorran neste caso as circunstancias previstas na letra c do apartado 15 do artigo seguinte, salvo que proceda a súa cualificación como infracción moi grave, de acordo co mesmo artigo seguinte.

28. Considéranse infraccións graves do contratista, consonte o previsto na Lei reguladora da subcontratación no sector da construción:

Page 241: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 241

a. Non levar en orde e ao día o Libro de Subcontratación esixido, ou non o facer nos termos establecidos regulamentariamente.

b. Permitir que, no ámbito de execución do seu contrato, interveñan empresas subcontratistas ou traballadores autónomos superando os niveis de subcontratación permitidos legalmente, sen dispoñer da expresa aprobación da dirección facultativa, e sen que concorran as circunstancias previstas na letra c do apartado 15 do artigo seguinte, salvo que proceda a súa cualificación como infracción moi grave, de acordo co mesmo artigo seguinte.

c. O incumprimento do deber de acreditar, na forma establecida legal ou regulamentariamente, que dispón de recursos humanos, tanto no seu nivel directivo como produtivo, que contan coa formación necesaria en prevención de riscos laborais, e que dispón dunha organización preventiva adecuada, e a inscrición no rexistro correspondente, ou do deber de verificar a dita acreditación e rexistro polos subcontratistas cos que contrate, e salvo que proceda a súa cualificación como infracción moi grave, de acordo co artigo seguinte.

d. A vulneración dos dereitos de información dos representantes dos traballadores sobre as contratacións e subcontratacións que se realicen na obra, e de acceso ao Libro de Subcontratación, nos termos establecidos na Lei reguladora da subcontratación no sector da construción.

29. No ámbito da Lei reguladora da subcontratación no sector da construción, é infracción grave do promotor da obra permitir, a través da actuación da dirección facultativa, a aprobación da ampliación excepcional da cadea de subcontratación cando manifestamente non concorran as causas motivadoras desta previstas na dita lei, salvo que proceda a súa cualificación como infracción moi grave, de acordo co artigo seguinte.

Artigo 13Infraccións moi graves

Son infraccións moi graves:

1. Non observar as normas específicas en materia de protección da seguridade e a saúde das traballadoras durante os períodos de embarazo e lactación.

2. Non observar as normas específicas en materia de protección da seguridade e a saúde dos menores.

3. Non paralizar nin suspender de forma inmediata, por requirimento da Inspección de Traballo e Seguridade Social, os traballos que se realicen sen observar a normativa sobre prevención de riscos laborais e que, a xuízo da Inspección, impliquen a existencia dun risco grave e inminente para a seguridade e saúde dos traballadores, ou retomar os traballos sen ter corrixido previamente as causas que motivaron a paralización.

4. A adscrición dos traballadores a postos de traballo cuxas condicións fosen incompatibles coas súas características persoais coñecidas ou que se encontren manifestamente en estados ou situacións transitorias que non respondan ás esixencias psicofísicas dos respectivos postos de traballo, así como a dedicación daqueles á realización de tarefas sen tomar en consideración as súas capacidades profesionais en materia de seguridade e saúde no traballo, cando disto derive un risco grave e inminente para a seguridade e saúde dos traballadores.

5. Incumprir o deber de confidencialidade no uso dos datos relativos á vixilancia da saúde dos traballadores, nos termos previstos no apartado 4 do artigo 22 da Lei de prevención de riscos laborais.

6. Superar os límites de exposición aos axentes nocivos que, conforme a normativa sobre prevención de riscos laborais, orixinen riscos

Page 242: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN242

de danos para a saúde dos traballadores sen adoptar as medidas preventivas adecuadas, cando se trate de riscos graves e inminentes.

7. Non adoptaren, os empresarios e os traballadores por conta propia que desenvolvan actividades nun mesmo centro de traballo, as medidas de cooperación e coordinación necesarias para a protección e prevención de riscos laborais, cando se trate de actividades regulamentariamente consideradas como perigosas ou con riscos especiais.

8.

a. Non adoptar o promotor ou o empresario titular do centro de traballo, as medidas necesarias para garantir que aqueloutros que desenvolvan actividades nel reciban a información e as instrucións adecuadas, na forma e co contido e alcance establecidos na normativa de prevención de riscos laborais, sobre os riscos e as medidas de protección, prevención e emerxencia cando se trate de actividades regulamentariamente consideradas como perigosas ou con riscos especiais.

b. A falta de presenza dos recursos preventivos cando isto sexa preceptivo ou o incumprimento das obrigas derivadas da súa presenza, cando se trate de actividades regulamentariamente consideradas como perigosas ou con riscos especiais.

9. As accións ou omisións que impidan o exercicio do dereito dos traballadores a paralizaren a súa actividade nos casos de risco grave e inminente, nos termos previstos no artigo 21 da Lei de prevención de riscos laborais.

10. Non adoptar calquera outras medidas preventivas aplicables ás condicións de traballo en execución da normativa sobre prevención de riscos laborais das que derive un risco grave e inminente para a seguridade e saúde dos traballadores.

11. Exerceren as súas actividades as entidades especializadas que actúen como servizos de prevención alleos ás empresas, as persoas ou entidades que desenvolvan a actividade de auditoría do sistema de prevención das empresas ou as que desenvolvan e certifiquen a formación en materia de prevención de riscos laborais, sen contar coa preceptiva acreditación ou autorización, cando esta fora suspendida ou extinguida, cando caducara a autorización provisional, así coma cando excedan na súa actuación o alcance dela.

12. Manteren as entidades especializadas que actúen como servizos de prevención alleos ás empresas ou as persoas ou entidades que desenvolvan a actividade de auditoría do sistema de prevención das empresas, vínculos comerciais, financeiros ou de calquera outro tipo, coas empresas auditadas ou concertadas, distintas das propias da súa actuación como tales, así como certificaren, as entidades que desenvolvan ou certifiquen a formación preventiva, actividades non desenvolvidas na súa totalidade.

13. A alteración ou o falseamento, polas persoas ou entidades que desenvolvan a actividade de auditoría do sistema de prevención das empresas, do contido do informe da empresa auditada.

14. A subscrición de pactos que teñan por obxecto eludir, en fraude de lei, as responsabilidades establecidas no apartado 3 do artigo 42 desta lei.

15. No ámbito da Lei reguladora da subcontratación no sector da construción, os seguintes incumprimentos do subcontratista:

a. O incumprimento do deber de acreditar, na forma establecida legal ou regulamentariamente, que dispón de recursos humanos, tanto no seu nivel directivo como produtivo, que contan coa formación necesaria en prevención de riscos laborais, e que dispón

Page 243: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 243

dunha organización preventiva adecuada, e a inscrición no rexistro correspondente, ou do deber de verificar a dita acreditación e rexistro polos subcontratistas cos que contrate, cando se trate de traballos con riscos especiais conforme a regulación regulamentaria destes para as obras de construción.

b. Proceder a subcontratar con outro ou outros subcontratistas ou traballadores autónomos superando os niveis de subcontratación permitidos legalmente, sen que dispoña da expresa aprobación da dirección facultativa, ou permitir que no ámbito de execución do seu subcontrato outros subcontratistas ou traballadores autónomos incorran no suposto anterior e sen que concorran neste caso as circunstancias previstas na letra c deste apartado, cando se trate de traballos con riscos especiais conforme a regulación regulamentaria destes para as obras de construción.

c. O falseamento nos datos comunicados ao contratista ou ao seu subcontratista comitente, que dea lugar ao exercicio de actividades de construción incumprindo o réxime da subcontratación ou os requisitos legalmente establecidos.

16. No ámbito da Lei reguladora da subcontratación no sector da construción, os seguintes incumprimentos do contratista:

a. Permitir que, no ámbito de execución do seu contrato, interveñan subcontratistas ou traballadores autónomos superando os niveis de subcontratación permitidos legalmente, sen que se dispoña da expresa aprobación da dirección facultativa, e sen que concorran as circunstancias previstas na letra c do apartado anterior, cando se trate de traballos con riscos especiais conforme a regulación regulamentaria destes para as obras de construción.

b. O incumprimento do deber de acreditar, na forma establecida legal ou

regulamentariamente, que dispón de recursos humanos, tanto no seu nivel directivo como produtivo, que contan coa formación necesaria en prevención de riscos laborais, e que dispón dunha organización preventiva adecuada, e a inscrición no rexistro correspondente, ou do deber de verificar a dita acreditación e rexistro polos subcontratistas cos que contrate, cando se trate de traballos con riscos especiais conforme a regulación regulamentaria destes para as obras de construción.

17. No ámbito da Lei reguladora da subcontratación no sector da construción, é infracción moi grave do promotor da obra permitir, a través da actuación da dirección facultativa, a aprobación da ampliación excepcional da cadea de subcontratación cando manifestamente non concorran as causas motivadoras dela previstas na dita lei, cando se trate de traballos con riscos especiais conforme a regulación regulamentaria destes para as obras de construción.

Sección 3.ªInfraccións en materia de emprego

SUbSECCIÓN 1.ª INFRACCIÓNS DOS EMPRESARIOS E DAS AXENCIAS DE COLOCACIÓN EN MATERIA DE EMPREGO, AXUDAS DE FOMENTO DO EMPREGO EN XERAL E FORMACIÓN PROFESIONAL OCUPACIONAL

Artigo 14Infraccións leves

Son infraccións leves:

1. Non comunicar á oficina de emprego as contratacións realizadas nos supostos en que estea establecida esa obriga.

2. Non comunicar á oficina de emprego a terminación dos contratos de traballo, nos supostos en que estea prevista tal obriga.

Page 244: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN244

3. A falta de rexistro na oficina de emprego do contrato de traballo e das súas prórrogas nos casos en que estea establecida a obriga de rexistro.

Artigo 15Infraccións graves

Son infraccións graves:

1. Non informaren as empresas de selección das súas tarefas ao servizo público de emprego.

2. O incumprimento das medidas de reserva, duración ou preferencia no emprego ditadas en virtude do disposto no artigo 17, apartados 2 e 3, da Lei do Estatuto dos Traballadores.

3. O incumprimento en materia de integración laboral de minusválidos da obriga legal de reserva de postos de traballo para minusválidos, ou da aplicación das súas medidas alternativas de carácter excepcional.

4. Non lles notificar aos representantes legais dos traballadores as contratacións de duración determinada que se subscriban, ou non lles entregar en prazo a copia básica dos contratos cando exista esa obriga.

5. A publicidade por calquera medio de difusión de ofertas de emprego que non respondan ás reais condicións do posto ofertado, ou que conteñan condicións contrarias á normativa de aplicación, sen prexuízo do establecido no artigo seguinte.

Artigo 16Infraccións moi graves

Son infraccións moi graves:

1. Exercer actividades de mediación con fins lucrativos, de calquera clase e ámbito funcional, que teñan por obxecto a colocación de traballadores, así como exercer actividades de mediación sen fins lucrativos, sen ter obtida a correspondente autorización administrativa

ou continuar actuando na mediación e colocación tras a finalización da autorización, ou cando a prórroga fose desestimada polo servizo público de emprego.

2. Establecer condicións, mediante a publicidade, difusión ou por calquera outro medio, que constitúan discriminacións favorables ou adversas para o acceso ao emprego por motivos de raza, sexo, idade, estado civil, relixión, opinión política, afiliación sindical, orixe, condición social e lingua dentro do Estado.

3. Obter ou gozar indebidamente de subvencións, axudas de fomento do emprego ou calquera establecidas en programas de apoio á creación de emprego ou formación profesional ocupacional alleas ao réxime económico da Seguridade Social.

4. A non aplicación ou as desviacións na aplicación das axudas, ou subvencións de fomento do emprego, de reinserción de demandantes de emprego, e da formación profesional ocupacional concedidas, financiadas ou garantidas, en todo ou en parte, polo Estado, ou polas comunidades autónomas no marco da execución da lexislación laboral, alleas ao réxime económico da Seguridade Social.

SUbSECCIÓN 2.ª INFRACCIÓNS DOS TRAbALLADORES

Artigo 17Infraccións dos traballadores

Constitúen infraccións dos traballadores:

1. Leves.

a. Non comparecer, logo dun requirimento, perante o servizo público de emprego, as axencias de colocación sen fins lucrativos ou as entidades asociadas dos servizos integrados

Page 245: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 245

para o emprego, ou non renovar a demanda de emprego na forma e datas que se determinen no documento de renovación da demanda, salvo causa xustificada.

b. Non devolver en prazo, salvo causa xustificada, ao servizo público de emprego ou, se é o caso, ás axencias de colocación sen fines lucrativos, o correspondente xustificante de que se compareceu no lugar e a data indicados para cubrir as ofertas de emprego facilitadas por aqueles.

c. Non cumprir as esixencias do Compromiso de Actividade, incluída a non acreditación da busca activa de emprego, salvo causa xustificada, sempre que a conduta non estea tipificada como outra infracción leve ou grave neste artigo.

2. Graves: rexeitar unha oferta de emprego adecuada, xa sexa ofrecida polo servizo público de emprego ou polas axencias de colocación sen fins lucrativos, ou negarse a participar nos traballos de colaboración social, programas de emprego, incluídos os de inserción profesional, ou en accións de promoción, formación ou reconversión profesional, salvo causa xustificada, ofrecidos polo servizo público de emprego ou polas entidades asociadas dos servizos integrados para o emprego.

Para os efectos previstos nesta lei, entenderase por compromiso de actividade, por colocación adecuada e por traballos de colaboración social, os que reúnan os requisitos establecidos, respectivamente, nos apartados 2 e 3 do artigo 231 e no apartado 3 do artigo 213 do Texto refundido da Lei xeral da Seguridade Social, aprobado por Real decreto lexislativo 1/1994, do 20 de xuño.

3. Moi graves: a non aplicación, ou a desviación na aplicación das axudas, en xeral, de fomento do emprego percibidas polos traballadores.

SECCIÓN 4.ªInfraccións en materia de empresas de traballo temporal e empresas usuarias

Artigo 18Infraccións das empresas de traballo temporal

1. Infraccións leves:

a. Non formalizar, nos termos que regulamentariamente se determine, os contratos a que se refire o artigo 10 da Lei 14/1994, do 1 de xuño, que regula as empresas de traballo temporal e os contratos de posta a disposición.

b. Non incluír na publicidade das súas actividades ou ofertas de emprego a súa identificación como empresa de traballo temporal e o número de autorización.

c. Non lle entregar á empresa usuaria a copia básica do contrato de traballo ou a orde de servizo dos traballadores postos a disposición dela; así como a restante documentación que estea obrigada a subministrarlle.

2. Infraccións graves:

a. Non formalizar por escrito os contratos de traballo ou contratos de posta a disposición, previstos na Lei pola que se regulan as empresas de traballo temporal.

b. Non remitir á autoridade laboral competente, nos termos que regulamentariamente se establezan, a información a que se refire o artigo 5 da Lei pola que se regulan as empresas de traballo temporal, ou non comunicar a actualización anual da garantía financeira.

c. Formalizar contratos de posta a disposición para supostos distintos dos previstos no apartado 2 do artigo 6 da Lei pola que se regulan as empresas de traballo temporal, ou para a cobertura de postos de traballo respecto dos que non se realizara previamente a preceptiva avaliación de riscos.

Page 246: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN246

d. Non destinar á formación dos traballadores temporais as cantidades a que se refire o artigo 12.2 da Lei pola que se regulan as empresas de traballo temporal.

e. Cobrarlle ao traballador calquera cantidade en concepto de selección, formación ou contratación.

f. A posta a disposición de traballadores en ámbitos xeográficos para os que non se ten autorización administrativa de actuación, salvo o previsto no apartado 3 do artigo 5 da Lei pola que se regulan as empresas de traballo temporal.

3. Infraccións moi graves:

a. Non actualizar o valor da garantía financeira, cando se obtivera unha autorización administrativa indefinida.

b. Formalizar contratos de posta a disposición para a realización de actividades e traballos que, pola súa especial perigosidade para a seguridade ou a saúde, se determinen regulamentariamente.

c. Non se dedicar exclusivamente á actividade constitutiva da empresa de traballo temporal.

d. A falsidade documental ou ocultación da información facilitada á autoridade laboral sobre as súas actividades.

e. Ceder traballadores con contrato temporal a outra empresa de traballo temporal ou a outras empresas para a súa posterior cesión a terceiros.

Artigo 19Infraccións das empresas usuarias

1. Son infraccións leves:

a. Non formalizar, nos termos que regulamentariamente se determine, o contrato de posta a disposición.

b. Non facilitar os datos relativos á retribución total establecida no convenio colectivo aplicable para o posto de traballo en cuestión, para os efectos da súa consignación no contrato de posta a disposición.

2. Son infraccións graves:

a. Non formalizar por escrito o contrato de posta a disposición.

b. Formalizar contratos de posta a disposición para supostos distintos dos previstos no apartado 2 do artigo 6 da Lei pola que se regulan as empresas de traballo temporal, ou para a cobertura de postos de traballo respecto dos que non se realizara previamente a preceptiva avaliación de riscos.

c. As accións ou omisións que impidan o exercicio polos traballadores postos á súa disposición dos dereitos establecidos no artigo 17 da Lei pola que se regulan as empresas de traballo temporal.

d. A falta de información ao traballador temporal nos termos previstos no artigo 16.1 da Lei pola que se regulan as empresas de traballo temporal, e na normativa de prevención de riscos laborais.

e. Formalizar contratos de posta a disposición para a cobertura de postos ou funcións que, nos doce meses anteriores, foran obxecto de amortización por despedimento improcedente, despedimento colectivo ou por causas obxectivas, ou para a cobertura de postos que nos dezaoito meses anteriores estivesen xa cubertos por máis de doce meses, de forma continua ou

Page 247: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 247

descontinua, por traballadores postos a disposición por empresas de traballo temporal, entendéndose en ambos os casos cometida unha infracción por cada traballador afectado.

f. Permitir o inicio da prestación de servizos dos traballadores postos a disposición sen ter constancia documental de que recibiron as informacións relativas aos riscos e medidas preventivas, posúen a formación específica necesaria e contan cun estado de saúde compatible co posto de traballo que han desempeñar.

3. Son infraccións moi graves:

a. Os actos do empresario lesivos do dereito de folga, consistentes na substitución de traballadores en folga por outros postos á súa disposición por unha empresa de traballo temporal.

b. A formalización de contratos de posta a disposición para a realización daquelas actividades e traballos que pola súa especial perigosidade para a seguridade ou a saúde se determinen regulamentariamente, entendéndose cometida unha infracción por cada contrato en tales circunstancias.

CAPÍTULO IIIInfraccións en materia de

Seguridade Social

Artigo 20Concepto

1. Son infraccións en materia de Seguridade Social as accións e omisións dos distintos suxeitos responsables a que se refire o artigo 2.2 desta lei, contrarias

ás disposicións legais e regulamentarias que regulan o sistema da Seguridade Social, tipificadas e sancionadas como tales nesta lei.

2. Para os efectos desta lei, asimílanse ás infraccións e sancións en materia de Seguridade Social as producidas respecto doutras cotizacións que recade o sistema de Seguridade Social.

SECCIÓN 1.ªInfraccións dos empresarios,

traballadores por conta propia e asimilados

Artigo 21Infraccións leves

Son infraccións leves:

1. Non conservar, durante catro anos, a documentación ou os rexistros ou soportes informáticos en que se transmitisen os correspondentes datos que acrediten o cumprimento das obrigas en materia de afiliación, altas, baixas ou variacións que, se for o caso, se producisen en relación coas ditas materias, así como os documentos de cotización e os recibos xustificativos do pagamento de salarios e do pagamento delegado de prestacións.

2. Non expoñer, nun lugar destacado do centro de traballo, ou non poñer a disposición dos traballadores, dentro do mes seguinte ao que corresponda o ingreso das cotas, o exemplar do documento de cotización ou copia autorizada del ou, se é o caso, non facilitar a documentación aludida aos delegados de persoal ou comités de empresa.

3. Non comunicar, no tempo e na forma que procedan, as baixas dos traballadores que cesen no servizo da empresa así como as

Page 248: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN248

demais variacións que lles afecten ou a súa non transmisión polos obrigados ou acollidos á utilización de sistema de presentación por medios informáticos, electrónicos ou telemáticos.

4. Non lles facilitar ás entidades correspondentes os datos, certificacións e declaracións que estean obrigados a proporcionar, ou omitilos, ou consignalos inexactamente.

5. Non lle comunicar á entidade correspondente calquera cambio nos documentos de asociación ou de adhesión para a cobertura das continxencias de accidentes de traballo e enfermidades profesionais.

Artigo 22Infraccións graves

Son infraccións graves:

1. Iniciar a súa actividade sen ter solicitado a súa inscrición na Seguridade Social; non comunicar a apertura e cesamento de actividade dos centros de traballo para os efectos da súa identificación; e as variacións de datos ou outras obrigas establecidas regulamentariamente en materia de inscrición de empresas e identificación de centros de traballo ou a súa non transmisión polos obrigados ou acollidos á utilización de sistemas de presentación por medios informáticos, electrónicos ou telemáticos.

2. Non solicitar, no tempo e na forma que proceda, a afiliación inicial ou a alta dos traballadores que ingresen ao seu servizo ou a súa non transmisión polos obrigados ou acollidos á utilización de sistemas de presentación por medios informáticos, electrónicos ou telemáticos. Para estes efectos, considerarase unha infracción por cada un dos traballadores afectados.

3. Non ingresar, na forma e nos prazos regulamentarios, as cotas correspondentes

que por todos os conceptos recada a Tesourería Xeral da Seguridade Social, tendo presentado os documentos de cotización ou utilizado os sistemas de presentación por medios informáticos, electrónicos ou telemáticos, sempre que a falta de ingreso non obedeza a unha situación extraordinaria da empresa e que a dita falta de pagamento de cotas e conceptos de recadación conxunta con elas non sexa constitutivo de delito conforme o artigo 307 do Código penal.

4. Incumprir as obrigas económicas derivadas da súa colaboración obrigatoria na xestión da Seguridade Social.

5. Formalizar a protección por accidentes de traballo e enfermidades profesionais, e, se é o caso, da incapacidade temporal do persoal ao seu servizo en entidade distinta da que legalmente corresponda.

6. Non lle entregar ao traballador, no tempo e na forma que procedan, o certificado de empresa e cantos documentos sexan precisos para a solicitude e tramitación de calquera prestación.

7. Non solicitaren os traballadores por conta propia, no tempo e na forma que proceda, a súa afiliación inicial ou alta no correspondente réxime especial da Seguridade Social cando a omisión xere falta de pagamento da cotización que corresponda.

8. Non aboar ás entidades correspondentes as prestacións satisfeitas por estas aos traballadores cando a empresa fose declarada responsable da obriga.

9. Non proceder en tempo e contía ao pagamento delegado das prestacións que correspondan.

10. Obter ou gozar indebidamente de reducións ou bonificacións no pagamento das cotas sociais que correspondan, entendendo

Page 249: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 249

producida unha infracción por cada traballador afectado.

Artigo 23Infraccións moi graves

1. Son infraccións moi graves:

a. Dar ocupación como traballadores a beneficiarios ou solicitantes de pensións ou outras prestacións periódicas da Seguridade Social, cuxo gozo sexa incompatible co traballo por conta allea, cando no fosen dados de alta na Seguridade Social con carácter previo ao inicio da súa actividade.

b. Non ingresar, no prazo e formas regulamentarios, as cotas correspondentes que por todos os conceptos recada a Tesourería Xeral da Seguridade Social, non tendo presentado os documentos de cotización nin utilizado os sistemas de presentación por medios informáticos, electrónicos ou telemáticos, así como reter indebidamente, non a ingresando dentro de prazo, a parte de cota de Seguridade Social descontada aos seus traballadores ou efectuar descontos superiores aos legalmente establecidos, non os ingresando no prazo regulamentario, sempre que, nun e outro caso, non sexan constitutivos de delito conforme o artigo 307 do Código penal.

c. O falseamento de documentos para que os traballadores obteñan ou aproveiten fraudulentamente prestacións, así como a conivencia cos seus traballadores ou cos demais beneficiarios para a obtención de prestacións indebidas ou superiores ás que procedan en cada caso, ou para eludir o cumprimento das obrigas que a calquera deles corresponda en materia de prestacións.

d. Pactar cos seus traballadores de forma individual ou colectiva a obriga por parte deles de pagar total ou parcialmente a prima ou parte de cotas a cargo do empresario, ou ben

a súa renuncia aos dereitos que lles confire o sistema da Seguridade Social.

e. Incrementar indebidamente a base de cotización do traballador, de forma que provoque un aumento nas prestacións que procedan, así como a simulación da contratación laboral para a obtención indebida de prestacións.

f. Efectuar declaracións ou consignar datos falsos ou inexactos nos documentos de cotización que ocasionen deducións fraudulentas nas cotas que se han satisfacer á Seguridade Social.

g. Non facilitar ao organismo público correspondente, no tempo e na forma que procedan, os datos identificadores de titulares de prestacións sociais económicas, así como, en canto determinen ou condicionen o dereito a percibilas, os dos beneficiarios, cónxuxes e outros membros da unidade familiar, ou os dos seus importes, clase das prestacións e data de efectos da súa concesión.

2. No suposto de infraccións moi graves, entenderase que o empresario incorre nunha infracción por cada un dos traballadores que obtiveran ou se beneficien fraudulentamente das prestacións da Seguridade Social.

Nas infraccións sinaladas nos parágrafos a, c e e do apartado anterior, o empresario responderá solidariamente da devolución das cantidades indebidamente percibidas polo traballador.

Os empresarios que contraten ou subcontraten a realización de obras ou servizos correspondentes á propia actividade, responderán solidariamente das infraccións a que se refire o apartado 1.a anterior, cometidas polo empresario contratista ou subcontratista durante todo o período de vixencia da contrata.

Page 250: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN250

3. As infraccións deste artigo, ademais de ás sancións que correspondan por aplicación do capítulo VI, darán lugar ás sancións accesorias previstas no artigo 46 desta lei.

SECCIÓN 2.ªInfraccións dos traballadores ou

asimilados, beneficiarios e solicitantes de prestacións

Artigo 24Infraccións leves

Son infraccións leves:

1. Non lle facilitar á entidade correspondente ou á empresa, cando lle sexan requiridos, os datos necesarios para a súa afiliación ou alta na Seguridade Social e, se é o caso, as alteracións que neles se producisen, os da situación de pluriemprego, e, en xeral, o incumprimento dos deberes de carácter informativo.

2. Non comparecer, logo do requirimento, ante a entidade xestora das prestacións na forma e a data que se determinen, salvo causa xustificada.

Artigo 25Infraccións graves

Son infraccións graves:

1. Efectuar traballos por conta propia ou allea durante a percepción de prestacións, cando exista incompatibilidade legal ou regulamentariamente establecida, sen prexuízo do disposto no apartado 2 do artigo seguinte.

2. Non comparecer, salvo causa xustificada, aos recoñecementos médicos ordenados polas entidades xestoras ou colaboradoras, nos supostos así establecidos, así como non presentar ante estas os antecedentes,

xustificantes ou datos que non se achen en poder da entidade, cando a isto sexan requiridos e afecten ao dereito á continuidade na percepción da prestación.

3. Non comunicar, salvo causa xustificada, as baixas nas prestacións no momento en que se produzan situacións determinantes de suspensión ou extinción do dereito, ou cando se deixen de reunir os requisitos para o dereito á súa percepción cando por calquera das ditas causas se percibise indebidamente a prestación.

Artigo 26Infraccións moi graves

Son infraccións moi graves:

1. Actuar fraudulentamente co fin de obter prestacións indebidas ou superiores ás que correspondan, ou prolongar indebidamente o seu aproveitamento mediante a achega de datos ou documentos falsos; a simulación da relación laboral; e a omisión de declaracións legalmente obrigatorias ou outros incumprimentos que poidan ocasionar percepcións fraudulentas.

2. Compatibilizar a percepción de prestacións ou subsidio por desemprego co traballo por conta propia ou allea, salvo no caso do traballo a tempo parcial nos termos previstos na normativa correspondente. No caso de subsidio por desemprego dos traballadores eventuais agrarios, entenderase que o traballador compatibilizou a percepción da prestación co traballo por conta allea ou propia cando os días traballados non fosen declarados na forma prevista na súa normativa específica de aplicación.

3. A conivencia co empresario para a obtención indebida de calquera prestacións da Seguridade Social.

Page 251: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 251

SECCIÓN 3.ªInfraccións das mutuas de accidentes de traballo e enfermidades profesionais da

Seguridade Social

Artigo 27Infraccións leves

Son infraccións leves:

1. Non cumprir as obrigas formais relativas a dilixencia, remisión e conservación de libros, rexistros, documentos e relacións de traballadores, así como dos boletíns estatísticos.

2. Incumprir as obrigas formais establecidas sobre inscrición, rexistro e conservación de documentos e certificados, en materia de recoñecementos médicos obrigatorios.

3. Non lle remitir ao organismo competente, dentro do prazo e debidamente cubertos, os partes de accidentes de traballo cando estes teñan carácter leve.

4. Non informar os empresarios asociados, traballadores e órganos de representación do persoal, e as persoas que acrediten un interese persoal e directo, acerca dos datos a eles referentes que se achen en poder da entidade.

Artigo 28Infraccións graves

Son infraccións graves:

1. Non levar ao día e na forma establecida os libros obrigatorios, así como os libros oficiais de contabilidade ou sistema contable autorizado, de conformidade co plan xeral de contabilidade e normas orzamentarias da Seguridade Social.

2. Aceptar a asociación de empresas non incluídas no ámbito territorial ou funcional da entidade sen estar autorizadas; non aceptar toda proposición de asociación que formulen as empresas comprendidas no seu ámbito de

actuación; concertar convenios de asociación de duración superior a un ano; e non protexer a totalidade dos traballadores dunha empresa asociada correspondentes a centros de traballo situados na mesma provincia.

3. Non observar as normas relativas á denominación e a súa utilización, e á constitución e funcionamento dos seus órganos de goberno e de participación.

4. Non lle remitir ao organismo competente, dentro do prazo e debidamente cubertos, os partes de accidentes de traballo e enfermidade profesional, cando teñan carácter grave, moi grave ou produzan a morte do traballador.

5. Non cumprir a normativa establecida respecto de constitución e contía en materia de fianza, gastos de administración, reservas obrigatorias, así como a falta de remisión dentro de prazo ao organismo competente do balance anual, memoria e conta de resultados, e orzamento de ingresos e gastos debidamente aprobados e confeccionados.

6. Non lle facilitar ao organismo competente e, en todo caso, aos servizos comúns e entidades xestoras cantos datos soliciten en materia de colaboración, nin coordinar a actuación da entidade cos ditos organismos e coas Administracións competentes en materia de xestión de servizos sociais ou outras materias nas que colaboren as mutuas de accidentes de traballo e enfermidades profesionais, así como a negativa a expedirlles aos empresarios asociados os certificados do cesamento da asociación.

7. Dar publicidade ou difundir publicamente informacións e datos referentes á súa actuación, sen a previa autorización do órgano superior de vixilancia e tutela, cando esta se requira.

8. Non solicitar no tempo e a forma establecidos as autorizacións preceptivas en materia de

Page 252: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN252

investimentos, contratación con terceiros, revalorización de activos e actualización de balances, e calquera outras en materia económico-financeira en que así o esixan as disposicións en vigor.

Artigo 29Infraccións moi graves

Son infraccións moi graves:

1. Levar a cabo operacións distintas daquelas ás que deben limitar a súa actividade ou inserir nos convenios de asociación condicións que se opoñan ás normas da Seguridade Social e das que regulan a colaboración na xestión das mutuas de accidentes de traballo e enfermidades profesionais.

2. Non contribuír na medida que proceda ao sostemento económico dos servizos comúns da Seguridade Social e non cumprir as obrigas que procedan en materia de reaseguro ou do sistema establecido de compensación de resultados.

3. Aplicar epígrafes da tarifa de primas ou, se é o caso, as adicionais que procedan, distintas das que sexan preceptivamente obrigatorias, segundo as actividades e traballos de cada empresa, así como promover ou obter o ingreso de cantidades equivalentes ou substitutivas das cotas da Seguridade Social por procedementos diferentes aos regulamentarios.

4. Concertar, utilizar ou establecer servizos sanitarios, de prevención de accidentes, de recuperación ou de rehabilitación propios ou de terceiros, sen a previa autorización do organismo competente.

5. Esixirlles ás empresas asociadas, ao acordaren a asociación, o ingreso de cantidades superiores ao importe anticipado dun trimestre das correspondentes cotas en concepto de garantía, ou ben esixir o dito ingreso máis dunha vez.

6. Exercer a colaboración na xestión con ánimo de lucro; non aplicar o patrimonio estritamente ao fin social da entidade; distribuír beneficios económicos entre os asociados, con independencia da súa natureza; afectar os excedentes anuais a fins distintos dos regulamentarios; continuar no exercicio da colaboración cando concorran causas de disolución obrigatoria sen llo comunicar ao órgano competente; e non diferenciar as actividades desenvolvidas como servizos de prevención, ou non lles imputar a estas os custos derivados de tales actividades.

7. Incumprir o réxime de incompatibilidades e prohibicións establecido no artigo 75 do texto refundido da Lei xeral da Seguridade Social.

SECCIÓN 4.ªInfraccións das empresasque colaboran

voluntariamente na xestión

Artigo 30Infraccións leves

Son infraccións leves:

1. Non levar en orde e ao día a documentación regulamentariamente esixida.

2. Non dar conta, semestralmente, ao comité de empresa da aplicación das cantidades percibidas para o exercicio da colaboración.

Artigo 31Infraccións graves

Son infraccións graves:

1. No manter as instalacións sanitarias propias nas condicións esixidas para a prestación da asistencia.

2. Non coordinar a prestación de asistencia sanitaria cos servizos sanitarios da Seguridade Social.

Page 253: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 253

3. Prestar a asistencia sanitaria con persoal alleo aos servizos da Seguridade Social, salvo autorización para tal efecto.

4. Conceder prestacións en tempo, contía ou forma distintos aos regulamentariamente establecidos.

5. Non ingresar as achegas establecidas para o sostemento dos servizos comúns.

6. Non levar na súa contabilidade unha conta específica que recolla todas as operacións relativas á colaboración.

Artigo 32Infraccións moi graves

Son infraccións moi graves:

1. Exercer as funcións propias do obxecto da colaboración sen previa autorización.

2. Continuar no exercicio da colaboración despois da perda dos requisitos mínimos esixibles.

3. Destinar os excedentes da colaboración a fins distintos da mellora das prestacións.

4. Non aplicar aos fins exclusivos da colaboración, incluíndo nela a mellora das prestacións, as cantidades deducidas da cota regulamentaria.

CAPÍTULO IVInfraccións en materia de emigración, movementos migratorios e traballo de

estranxeiros

SECCIÓN 1.ª Infraccións en materia de emigración

e movementos migratorios internos

Artigo 33Concepto

Son infraccións en materia de emigración e movementos migratorios laborais as accións

ou omisións dos suxeitos aos que se refire o artigo 2.4 tipificadas e sancionadas de conformidade con esta lei.

Artigo 34Infraccións leves

Son infraccións leves:

1. A modificación das condicións da oferta para emigrar, unha vez autorizada administrativamente, se non causa prexuízo grave para os emigrantes.

2. Non presentar os contratos de traballo para o seu visado pola autoridade laboral, ou non lle entregar ao traballador a copia do contrato xa visado.

3. A inaplicación dos descontos establecidos para o transporte dos emigrantes.

Artigo 35Infraccións graves

Son infraccións graves:

1. A difusión por calquera medio de ofertas de traballo para o estranxeiro sen a obtención da preceptiva autorización administrativa.

2. A modificación das condicións da oferta para emigrar, unha vez autorizada administrativamente, se causa prexuízo grave para os emigrantes.

3. A ocultación, falsificación ou rectificación de cláusulas substanciais dun contrato xa visado.

4. O desprazamento do traballador ao país de acollida sen a documentación necesaria ou a retención inxustificada pola empresa da dita documentación.

5. A contratación de mariños españois por conta de empresas armadoras estranxeiras realizada por persoas ou entidades non autorizadas pola autoridade laboral para realizar ese cometido.

Page 254: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN254

Artigo 36Infraccións moi graves

Son infraccións moi graves:

1. O establecemento de calquera tipo de axencias de recrutamento de emigrantes.

2. A simulación ou engano no recrutamento ou na contratación dos emigrantes.

3. O abandono de traballadores emigrantes en país estranxeiro por parte do empresario contratante ou dos seus representantes autorizados.

4. O cobramento aos traballadores de comisión ou prezo polo seu recrutamento.

5. A obtención fraudulenta de axudas á emigración e movementos migratorios interiores, xa sexan individuais ou de reagrupamento familiar, ou a non aplicación ou aplicación indebida das ditas axudas.

SECCIÓN 2.ªInfraccións en materia de permisos de

traballo de estranxeiros

Artigo 37Infraccións

Serán consideradas condutas constitutivas de infracción moi grave as de:

1. Os empresarios que utilicen traballadores estranxeiros sen ter obtido con carácter previo o preceptivo permiso de traballo, ou a súa renovación, incorrendo nunha infracción por cada un dos traballadores estranxeiros que ocuparan.

2. Os estranxeiros que exerzan en España calquera actividade lucrativa, laboral ou profesional, por conta propia, sen ter obtido o preceptivo permiso de traballo, ou non telo renovado.

3. As das persoas físicas ou xurídicas que promovan, medien ou amparen o traballo dos estranxeiros en España sen o preceptivo permiso de traballo.

CAPÍTULO VInfraccións en materia de sociedades

cooperativas

Artigo 38Infraccións en materia de cooperativas

Suxéitanse ás prescricións deste artigo, as infraccións das sociedades cooperativas, cando a lexislación autonómica se remita ao respecto á lexislación do Estado, cando non se producise a referida lexislación autonómica ou cando aquelas desenvolvan a súa actividade cooperativizada no territorio de varias comunidades autónomas, de conformidade co establecido na Lei 27/1999, do 16 de xullo, de cooperativas.

1. Son infraccións leves: o incumprimento das obrigas ou a vulneración das prohibicións impostas pola Lei de cooperativas, que non supoñan un conflito entre partes, non interrompan a actividade social e non poidan ser cualificadas de graves ou moi graves.

2. Son infraccións graves:

a. Non convocar a Asemblea xeral ordinaria no tempo e a forma que procedan.

b. Incumprir a obriga de inscribir os actos que han de acceder obrigatoriamente ao Rexistro.

c. Non efectuar as dotacións, nos termos legalmente establecidos, aos fondos obrigatorios ou destinalos a finalidades distintas ás previstas.

d. A falta de auditoría de contas, canto esta resulte obrigatoria, legal ou estatutariamente.

e. Incumprir, se é o caso, a obriga de depositar as contas anuais.

Page 255: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 255

f. A transgresión xeneralizada dos dereitos dos socios.

3. Son infraccións moi graves:

a. A paralización da actividade cooperativizada, ou a inactividade dos órganos sociais durante dous anos.

b. A transgresión das disposicións imperativas ou prohibitivas da Lei de cooperativas, cando se comprobe conivencia para lucrarse ou para obter ficticiamente subvencións ou bonificacións fiscais.

CAPÍTULO VIResponsabilidades e sancións

SECCIÓN 1.ª

Normas xerais sobre sancións aos empresarios e, en xeral,

a outros suxeitos que non teñan a condición de traballadores ou asimilados

Artigo 39Criterios de graduación das sancións

1. As sancións polas infraccións tipificadas nos artigos anteriores poderán impoñerse nos graos de mínimo, medio e máximo, atendendo aos criterios establecidos nos apartados seguintes.

2. Cualificadas as infraccións, na forma disposta por esta lei, as sancións graduaranse en atención á neglixencia e intencionalidade do suxeito infractor, fraude ou conivencia, incumprimento das advertencias previas e requirimentos da Inspección, cifra de negocios da empresa, número de traballadores ou de beneficiarios afectados se é o caso, prexuízo causado e cantidade defraudada, como circunstancias que poidan agravar ou atenuar a graduación que se ha aplicar á infracción cometida.

3. Nas sancións por infraccións en materia de prevención de riscos laborais, para os efectos da súa graduación, teranse en conta os seguintes criterios:

a. A perigosidade das actividades desenvolvidas na empresa ou centro de traballo.

b. O carácter permanente ou transitorio dos riscos inherentes ás ditas actividades.

c. A gravidade dos danos producidos ou que se poderían ter producido pola ausencia ou deficiencia das medidas preventivas necesarias.

d. O número de traballadores afectados.

e. As medidas de protección individual ou colectiva adoptadas polo empresario e as instrucións dadas por este no que atinxe á prevención dos riscos.

f. O incumprimento das advertencias ou requirimentos previos a que se refire o artigo 43 da Lei 31/1995, do 8 de novembro, de prevención de riscos laborais.

g. A inobservancia das propostas realizadas polos servizos de prevención, os delegados de prevención ou o comité de seguridade e saúde da empresa para a corrección das deficiencias legais existentes.

h. A conduta xeral seguida polo empresario no tocante á estrita observancia das normas en materia de prevención de riscos laborais.

4. As infraccións en materia de sociedades cooperativas graduaranse, para os efectos da súa correspondente sanción, atendendo ao número de socios afectados, repercusión social, malicia ou falsidade e capacidade económica da cooperativa.

5. Os criterios de graduación recollidos nos números anteriores non poderán utilizarse para

Page 256: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN256

agravar ou atenuar a infracción cando estean contidos na descrición da conduta infractora ou formen parte do propio ilícito administrativo.

6. A acta da Inspección de Traballo e Seguridade Social que inicie o expediente sancionador e a resolución administrativa que recaia, deberán facer explícitos os criterios de graduación da sanción tidos en conta, de entre os sinalados nos anteriores apartados deste artigo. Cando non se considere relevante para estes efectos ningunha das circunstancias enumeradas nos ditos apartados, a sanción imporase no grao mínimo no seu tramo inferior.

7. Sancionarase no máximo da cualificación que corresponda toda infracción que consista na persistencia continuada da súa comisión.

Artigo 40Contía das sancións

1. As infraccións en materia de relacións laborais e emprego, en materia de Seguridade Social, sen prexuízo do disposto no apartado 3 seguinte, en materia de emigración, movementos migratorios e traballo de estranxeiros, así como as infraccións por obstrución sancionaranse:

a. As leves, no seu grao mínimo, con multa de 5.000 (30,05 €) a 10.000 pesetas (60,10 €); no seu grao medio, de 10.001 (60,11 €) a 25.000 pesetas (150,25 €); e no seu grao máximo, de 25.001 (150,26 €) a 50.000 pesetas (300,51 €).

b. As graves con multa, no seu grao mínimo, de 50.001 (300,51 €) a 100.000 pesetas (601,01 €); no seu grao medio, de 100.001 (601,02 €) a 250.000 pesetas (1.502,53 €); e no seu grao máximo, de 250.001 (1.502,54 €) a 500.000 pesetas (3.005,06 €).

c. As moi graves con multa, no seu grao mínimo, de 500.001 (3.005,07 €) a 2.000.000 de pesetas (12.010,24 €); no seu grao medio, de 2.000.001 (12.020,25 €) a 8.000.000 de

pesetas (48.080,97 €); e no seu grao máximo, de 8.000.001 (48.080,97 €) a 15.000.000 de pesetas (90.151,82 €).

Táboa resumo en Resolución do 16 de outubro de 2001.

2. As infraccións en materia de prevención de riscos laborais sancionaranse:

a. As leves, no seu grao mínimo, con multa de 5.000 (30,05 €) a 50.000 pesetas (300,51 €); no seu grao medio, de 50.001 (300,51 €) a 100.000 pesetas (601,01 €); e no seu grao máximo, de 100.001 (601,02 €) a 250.000 pesetas (1.502,53 €).

b. As graves con multa, no seu grao mínimo, de 250.001 (1.502,54 €) a 1.000.000 de pesetas (6.010,12 €); no seu grao medio, de 1.000.001 (6.010,13 €) a 2.500.000 pesetas (15.025,30 €); e no seu grao máximo, de 2.500.001 (15.025,31 €) a 5.000.000 de pesetas (30.050,61 €).

c. As moi graves con multa, no seu grao mínimo, de 5.000.001 (60.050,61 €) a 20.000.000 de pesetas (120.202,42 €); no seu grao medio, de 20.000.001 (120.202,43 €) a 50.000.000 de pesetas (300.506,05 €); e no seu grao máximo, de 50.000.001 (300.506,06 €) a 100.000.000 de pesetas (601.012,10 €).

Táboa resumo en Resolución do 16 de outubro de 2001.

As sancións impostas por infraccións moi graves, unha vez firmes, faranse públicas na forma que se determine regulamentariamente.

As infraccións, por faltas graves e moi graves das entidades especializadas que actúen como servizos de prevención alleos ás empresas, das persoas ou entidades que desenvolvan a actividade de auditoría do sistema de prevención das empresas e das entidades acreditadas para desenvolveren ou certificaren a formación en materia de prevención de riscos

Page 257: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 257

laborais, poderán dar lugar, ademais de ás multas previstas neste artigo, á cancelación da acreditación outorgada pola autoridade laboral.

3. As sancións en materia de Seguridade Social cando deriven de actas de infracción e liquidación que se refiran aos mesmos feitos e se practiquen simultaneamente, reduciranse automaticamente ao 50 por 100 da súa contía se o suxeito infractor manifesta a súa conformidade coa liquidación practicada, ingresando o seu importe no prazo procedente.

4. As infraccións en materia de cooperativas sancionaranse:

a. As leves, con multa de 50.000 (300,51 €) a 100.000 pesetas (601,01 €).

b. As graves, con multa de 100.001 (601,02 €) a 500.000 pesetas (3.005,06 €).

c. As moi graves, con multa de 500.001 (3.005,07 €) a 5.000.000 de pesetas (30.050,61 €), ou coa descualificación.

Táboa resumo en Resolución do 16 de outubro de 2001.

Artigo 41Reincidencia

1. Existe reincidencia cando se comete unha infracción do mesmo tipo e cualificación que a que motivou unha sanción anterior no prazo dos 365 días seguintes á notificación desta; en tal suposto requirirase que a resolución sancionadora tivese adquirida firmeza.

2. De se apreciar reincidencia, a contía das sancións consignadas no artigo anterior poderá incrementarse ata o duplo do grao da sanción correspondente á infracción cometida, sen exceder, en ningún caso, das contías máximas previstas no artigo anterior para cada clase de infracción.

3. A reincidencia da empresa de traballo temporal na comisión de infraccións tipificadas como moi graves nesta lei poderá dar lugar á suspensión das súas actividades durante un ano.

Cando o expediente sancionador leve consigo a proposta de suspensión de actividades, será competente para resolver o Ministro de Traballo e Asuntos Sociais ou a autoridade equivalente das comunidades autónomas con competencia de execución da lexislación laboral.

Transcorrido o prazo de suspensión, a empresa de traballo temporal deberá solicitar novamente autorización administrativa que a habilite para o exercicio da actividade.

SECCIÓN 2.ª Normas específicas

SUbSECCIÓN 1.ª RESPONSAbILIDADES EMPRESARIAIS EN MATERIA LAbORAL E DE PREVENCIÓN DE RISCOS LAbORAIS

Artigo 42Responsabilidade empresarial

1. As infraccións ao disposto nos artigos 42 a 44 do Estatuto dos Traballadores determinarán a responsabilidade dos empresarios afectados nos termos alí establecidos.

2. As responsabilidades entre empresas de traballo temporal e empresas usuarias en materia salarial rexeranse polo disposto no artigo 16.3 da Lei 14/1994, do 1 de xuño, pola que se regulan as empresas de traballo temporal.

3. A empresa principal responderá solidariamente cos contratistas e subcontratistas a que se refire o apartado 3 do artigo 24 da Lei de prevención de riscos laborais do cumprimento, durante o período da contrata, das obrigas impostas pola dita lei en relación cos traballadores que aqueles ocupen nos centros de traballo da empresa principal,

Page 258: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN258

sempre que a infracción se producise no centro de traballo do dito empresario principal.

Nas relacións de traballo mediante empresas de traballo temporal, e sen prexuízo das responsabilidades propias destas, a empresa usuaria será responsable das condicións de execución do traballo en todo o relacionado coa protección da seguridade e a saúde dos traballadores, así como da recarga de prestacións económicas do sistema de Seguridade Social que poidan fixarse, en caso de accidente de traballo ou enfermidade profesional que teña lugar no seu centro de traballo durante o tempo de vixencia do contrato de posta a disposición e traian a súa causa de falta de medidas de seguridade e hixiene.

Os pactos que teñan por obxecto eludir, en fraude de lei, as responsabilidades establecidas neste apartado son nulos e non producirán efecto ningún.

4. A corrección das infraccións en materia de prevención de riscos laborais, no ámbito das Administracións públicas, suxeitarase ao procedemento e normas de desenvolvemento do artigo 45.1 e concordantes da Lei 31/1995, do 8 de novembro, de prevención de riscos laborais.

5. A declaración de feitos probados que conteña unha sentenza firme da orde xurisdicional contencioso-administrativa, relativa á existencia de infracción á normativa de prevención de riscos laborais, vinculará á orde social da xurisdición, no que se refire á recarga, se é o caso, da prestación económica do sistema de Seguridade Social.

SUbSECCIÓN 2.ª RESPONSAbILIDADES EN MATERIA DE SEGURIDADE SOCIAL

Artigo 43Responsabilidades empresariais

1. As sancións que poidan imporse aos distintos suxeitos responsables entenderanse

sen prexuízo das demais responsabilidades esixibles a eles, de acordo cos preceptos da Lei xeral da Seguridade Social e das súas disposicións de aplicación e desenvolvemento.

2. As responsabilidades entre empresas de traballo temporal e empresas usuarias en materia de Seguridade Social rexeranse polo disposto no artigo 16.3 da Lei 14/1994, do 1 de xuño, pola que se regulan as empresas de traballo temporal.

Artigo 44Mutuas de accidentes de traballo e

enfermidades profesionais da Seguridade Social

1. A Secretaría de Estado da Seguridade Social, ou o correspondente órgano de goberno das comunidades autónomas, en función da súa competencia respectiva no que atinxe á imposición de sancións, e sempre que as circunstancias que concorran na infracción así o aconsellen, poderán acordar, por proposta da Inspección de Traballo e Seguridade Social, a aplicación ás mutuas de accidentes de traballo e enfermidades profesionais da Seguridade Social das medidas que a seguir se sinalan, con independencia das sancións que se lles poidan impoñer consonte o previsto no artigo 40.1.

a. A intervención temporal da entidade, en caso de infracción cualificada de grave.

b. A remoción dos seus órganos de goberno, xuntamente coa intervención temporal da entidade, ou ben o cesamento daquelas na colaboración, en caso de infracción cualificada de moi grave.

2. Se os empresarios promotores dunha mutua de accidentes de traballo e enfermidades profesionais da Seguridade Social realizasen algún acto en nome da entidade antes de a súa constitución ser autorizada polo órgano da Administración pública competente e sen que

Page 259: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 259

figure inscrita no correspondente rexistro, ou cando falte algunha formalidade que a prive de existencia en dereito e de personalidade nas súas relacións xurídicas con terceiros, os que de boa fe contraten con aquela mutua non terán acción contra esta, pero si contra os promotores. Neste suposto, a responsabilidade dos promotores polos ditos actos será ilimitada e solidaria. En tales casos, os empresarios promotores da mutua de accidentes de traballo e enfermidades profesionais da Seguridade Social serán suxeitos responsables así mesmo das infraccións comprendidas na sección 3.ª do capítulo III desta lei.

Artigo 45Sancións aos empresarios que colaboren

voluntariamente na xestión

Con independencia das sancións que correspondan de acordo co artigo 40.1, e sempre que as circunstancias do caso o requiran, en beneficio da corrección de deficiencias observadas na proposta elevada ao órgano directivo responsable da vixilancia, dirección e tutela da Seguridade Social, poderanse aplicar, ademais, as seguintes sancións:

1. Suspensión temporal da autorización para colaborar por prazo de ata cinco anos.

2. Retirada definitiva da autorización para colaborar coa perda da condición de entidade colaboradora.

SUbSECCIÓN 3.ª SANCIÓNS ACCESORIAS AOS EMPRESARIOS EN MATERIA DE EMPREGO, AXUDAS DE FOMENTO DO EMPREGO, FORMACIÓN OCUPACIONAL E PROTECCIÓN POR DESEMPREGO

Artigo 46Sancións accesorias aos empresarios

Sen prexuízo das sancións a que se refire o artigo 40.1, os empresarios que cometesen

infraccións moi graves tipificadas no artigo 16 e o artigo 23 desta lei en materia de emprego e de protección por desemprego:

1. Perderán automaticamente as axudas, bonificacións e, en xeral, os beneficios derivados da aplicación dos programas de emprego, con efectos desde a data en que se cometeu a infracción.

2. Poderán ser excluídos do acceso a tales beneficios por un período máximo dun ano.

3. Nos supostos previstos no apartado 3 e o apartado 4 do artigo 16, quedan obrigados, en todo caso, á devolución das cantidades obtidas indebidamente e as non aplicadas ou aplicadas incorrectamente.

SUbSECCIÓN 4.ª SANCIÓNS AOS TRAbALLADORES, SOLICITANTES E bENEFICIARIOS EN MATERIA DE EMPREGO E DE SEGURIDADE SOCIAL

Artigo 47Sancións aos traballadores, solicitantes e

beneficiarios

1. As infraccións sancionaranse:

a. As leves con perda de pensión durante un mes. No caso das prestacións por desemprego de nivel contributivo ou asistencial, as infraccións leves sancionaranse conforme a seguinte escala:

1.ª Infracción. Perda de 1 mes de prestacións

2.ª Infracción. Perda de 3 meses de prestacións

3.ª Infracción. Perda de 6 meses de prestacións

4.ª Infracción. Extinción de prestacións

Aplicarase esta escala a partir da primeira infracción e cando entre a comisión dunha

Page 260: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN260

infracción leve e a anterior non transcorresen máis dos 365 días que establece o artigo 41.1 desta lei, con independencia do tipo da infracción.

b. As graves tipificadas no artigo 25 con perda da prestación ou pensión durante un período de tres meses, agás as dos seus números 2 e 3, respectivamente, nas prestacións por incapacidade temporal e nas prestacións e subsidios por desemprego, nas que a sanción será de extinción da prestación.

No caso das prestacións por desemprego de nivel contributivo ou asistencial, as infraccións graves tipificadas no apartado 2 do artigo 17 sancionaranse conforme a seguinte escala:

1.ª Infracción. Perda de 3 meses de prestacións

2.ª Infracción. Perda de 6 meses de prestacións

3.ª Infracción. Extinción de prestacións

Aplicarase esta escala a partir da primeira infracción e cando entre a comisión dunha infracción grave e a anterior non transcorresen máis dos 365 días que establece o artigo 41.1 desta lei, con independencia do tipo da infracción.

c. As moi graves, con perda da pensión durante un período de seis meses ou con extinción da prestación ou subsidio por desemprego.

Igualmente poderanse excluír do dereito a percibir calquera prestación económica e, se é o caso, axuda por fomento de emprego durante un ano.

2. As sancións a que se refire este artigo enténdense sen prexuízo do reintegro das cantidades indebidamente percibidas.

3. Non obstante as sancións anteriores, os traballadores que incorran en infraccións en

materia de emprego, formación profesional, axudas para fomento de emprego e prestacións por desemprego de nivel contributivo ou asistencial, perderán os dereitos que como demandantes de emprego tiveran recoñecidos, quedando sen efecto a inscrición como desempregados.

4. A imposición das sancións polas infraccións previstas nesta subsección levarase a efecto de acordo co previsto no artigo 48.4 desta lei, respectando a competencia respectiva do órgano sancionador e establecendo a cooperación necesaria para a execución da sanción imposta, cando esta corresponda á competencia doutro órgano.

CAPÍTULO VIIDisposicións comúns

Artigo 48Atribución de competencias sancionadoras

1. A competencia para sancionar as infraccións na orde social, no ámbito da Administración xeral do Estado, correspóndelle, por proposta da Inspección de Traballo e Seguridade Social, á autoridade competente no nivel provincial, ata 1.000.000 de pesetas (6.010,12 €); ao director xeral competente, ata 5.000.000 de pesetas (30.050,61 €); ao ministro de Traballo e Asuntos Sociais, ata 10.000.000 de pesetas (60.101,21 €); e ao Consello de Ministros, por proposta do de Traballo e Asuntos Sociais, ata 15.000.000 de pesetas (90.151,82 €).

2. No ámbito de competencias da Administración xeral do Estado, as infraccións en materia de prevención de riscos laborais serán sancionadas, por proposta da Inspección de Traballo e Seguridade Social, pola autoridade competente no nivel provincial, ata 5.000.000 de pesetas (30.050,61 €); polo director xeral competente, ata 15.000.000 de pesetas (90.151,82 €); polo ministro de Traballo e Asuntos Sociais, ata 50.000.000 de pesetas (300.506,05 €); e polo Consello de Ministros,

Page 261: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 261

por proposta do de Traballo e Asuntos Sociais, ata 100.000.000 de pesetas (601.012,10 €).

3. As infraccións en materia de cooperativas tipificadas nesta lei serán sancionadas, por proposta da Inspección de Traballo e Seguridade Social, polo órgano directivo do que dependa o Rexistro de Sociedades Cooperativas, ata 1.000.000 de pesetas (6.010,12 €), e polo ministro de Traballo e Asuntos Sociais, ata 5.000.000 de pesetas (30.050,61 €) e a descualificación.

4. A imposición das sancións por infraccións leves e graves aos traballadores, en materia de emprego, formación profesional, axuda para o fomento do emprego, Seguridade Social e protección por desemprego, correspóndelle á entidade xestora da Seguridade Social ou organismo público de colocación competente; a das moi graves á autoridade competente, por proposta da Inspección de Traballo e Seguridade Social.

Cando a sanción imposta consista na perda temporal ou definitiva da prestación por desemprego, a autoridade competente que impuxese a sanción dará traslado á entidade xestora da dita prestación para os efectos procedentes para a súa aplicación.

5. O exercicio da potestade sancionadora respecto das infraccións da orde social, cando corresponda á Administración das comunidades autónomas con competencia en materia de execución da lexislación da orde social, será exercida polos órganos e cos límites de distribución que determine cada comunidade autónoma.

6. A atribución de competencias a que se refiren os apartados anteriores non afecta o exercicio da potestade sancionadora que poida corresponder a outras administracións por razón das competencias que teñan atribuídas.

7. Nos supostos de acumulación de infraccións

correspondentes á mesma materia nun só procedemento, será órgano competente para impoñer a sanción pola totalidade das ditas infraccións, o que o sexa para impoñer a de maior contía, de conformidade coa atribución de competencias sancionadoras efectuada nos apartados anteriores.

8. A potestade para acordar as sancións accesorias establecidas nesta lei corresponderá a quen a teña para impoñer as de carácter principal das que deriven aquelas.

Artigo 49Actuacións de advertencia e recomendación

Non obstante o disposto no artigo anterior, a Inspección de Traballo e Seguridade Social, de conformidade co previsto nos artigos 17.2 do Convenio 81 da OIT e 22.2 do Convenio 129 da OIT, ratificados polo Estado español por Instrumentos do 14 de xaneiro de 1960 e 11 de marzo de 1971, respectivamente, cando as circunstancias do caso así o aconsellen e sempre que non deriven danos nin prexuízos directos aos traballadores, poderá advertir e aconsellar, en vez de iniciar un procedemento sancionador; nestes supostos dará conta das súas actuacións á autoridade laboral competente.

Artigo 50Infraccións por obstrución ao labor inspector

1. As infraccións por obstrución ao labor inspector cualifícanse como leves, graves e moi graves, en atención á natureza do deber de colaboración infrinxido e da entidade e consecuencias da acción ou omisión obstrutiva sobre a actuación da Inspección de Traballo e Seguridade Social, conforme se describe nos números seguintes.

2. As accións ou omisións que perturben, atrasen ou impidan o exercicio das funcións que, no tocante á vixilancia do cumprimento das disposicións legais, regulamentarias e

Page 262: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN262

convenios colectivos teñen encomendadas os inspectores de Traballo e Seguridade Social e os subinspectores de Emprego e Seguridade Social, serán constitutivas de obstrución ao labor inspector, que se cualificarán como graves, agás os supostos comprendidos no apartado 3 e o apartado 4 deste artigo.

Terán a mesma consideración as condutas sinaladas no parágrafo anterior que afecten o exercicio dos cometidos asignados aos funcionarios públicos a que se refire o artigo 9.2 da Lei 31/1995, do 8 de novembro, de prevención de riscos laborais, nas súas actuacións de comprobación en apoio da Inspección de Traballo e Seguridade Social.

3. Son infraccións leves:

a. As que impliquen un mero atraso no cumprimento das obrigas de información, comunicación ou comparecencia, salvo que as ditas obrigas sexan requiridas no curso dunha visita de inspección e estean referidas a documentos ou información que deban estar ou facilitarse no centro de traballo.

b. A falta do Libro de Visitas da Inspección de Traballo e Seguridade Social no centro de traballo.

4. Cualificaranse como infraccións moi graves:

a. As accións ou omisións do empresario, os seus representantes ou persoas do seu ámbito organizativo, que teñan por obxecto impedir a entrada ou permanencia no centro de traballo dos Inspectores de Traballo e Seguridade Social e dos subinspectores de Emprego e Seguridade Social, así como a negativa a identificarse ou a identificar ou dar razón da súa presenza sobre as persoas que se encontren no dito centro realizando calquera actividade.

b. Os supostos de coacción, ameaza ou violencia exercida sobre os inspectores de Traballo e Seguridade Social e os subinspectores

de Emprego e Seguridade Social así como a reiteración nas condutas de obstrución cualificadas como graves.

c. O incumprimento dos deberes de colaboración cos funcionarios do sistema de Inspección de Traballo e Seguridade Social nos termos establecidos no artigo 11.2 da Lei ordenadora da Inspección de Traballo e Seguridade Social.

5. As obstrucións á actuación inspectora serán sancionadas consonte o establecido nesta lei, pola autoridade competente en cada caso en función da orde material de actuación na que teña causa ou da que derive a obstrución.

6. Sen prexuízo do anterior, en caso necesario a Inspección de Traballo e Seguridade Social poderá solicitar da autoridade competente ou dos seus axentes o auxilio oportuno para o normal exercicio das súas funcións.

CAPÍTULO VIIIProcedemento sancionador

Artigo 51Normativa aplicable

1. Correspóndelle ao Goberno ditar o Regulamento de procedemento especial para a imposición de sancións da orde social.

2. O procedemento sancionador, común a todas as Administracións públicas, axustarase ao previsto nesta lei e na disposición adicional cuarta da Lei 42/1997, do 14 de novembro, ordenadora da Inspección de Traballo e Seguridade Social, sendo de aplicación subsidiaria as disposicións da Lei 30/1992, do 26 de novembro, que regula o réxime xurídico das administracións públicas e o procedemento administrativo común.

Artigo 52Principios de tramitación

1. O procedemento axustarase aos seguintes trámites:

Page 263: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 263

a. Iniciarase, sempre de oficio, por acta da Inspección de Traballo e Seguridade Social, en virtude de actuacións practicadas de oficio, por propia iniciativa ou mediante denuncia, ou por instancia de persoa interesada.

b. A acta será notificada pola citada Inspección ao suxeito ou suxeitos responsables, que disporán dun prazo de quince días para formular as alegacións que estime pertinentes en defensa do seu dereito, ante o órgano competente para ditar resolución.

c. Transcorrido o indicado prazo e logo das dilixencias necesarias, se se tivesen formulado alegacións darase nova audiencia ao interesado por termo de oito días, sempre que das dilixencias practicadas se desprenda a existencia de feitos distintos aos incorporados na acta.

d. Á vista do actuado, o órgano competente ditará a resolución correspondente.

2. O procedemento para a imposición de sancións por infraccións leves e graves, a que se refire o artigo 48.4 desta lei, iniciarase de oficio pola correspondente entidade ou por comunicación a ela da Inspección de Traballo e Seguridade Social; a entidade ou o órgano correspondente da comunidade autónoma notificará os cargos ao interesado, dándolle audiencia, todo isto con suxeición ao procedemento que regulamentariamente se estableza.

Así mesmo, o ministerio fiscal deberá notificarlle, en todo caso, á autoridade laboral e á Inspección de Traballo e Seguridade Social a existencia dun procedemento penal sobre feitos que poidan resultar constitutivos de infracción. A dita notificación producirá a paralización do procedemento ata o momento en que o ministerio fiscal notifique á autoridade laboral a firmeza da sentenza ou auto de sobresemento ditado pola autoridade xudicial.

Artigo 53Contido das actas e dos documentos

iniciadores do expediente

1. As actas de infracción da Inspección de Traballo e Seguridade Social reflectirán:

a. Os feitos constatados polo inspector de Traballo e Seguridade Social ou subinspector de Emprego e Seguridade Social actuante, que motivaron a acta, destacando os relevantes para os efectos da determinación e tipificación da infracción e da graduación da sanción.

b. A infracción que se impute, con expresión do precepto vulnerado.

c. A cualificación da infracción, se é o caso a graduación da sanción, a proposta de sanción e a súa cuantificación.

d. Nos supostos en que exista posible responsable solidario, farase constar tal circunstancia, a fundamentación xurídica da dita responsabilidade e os mesmos datos esixidos para o responsable principal.

2. Os feitos constatados polos referidos funcionarios da Inspección de Traballo e Seguridade Social que se formalicen nas actas de infracción observando os requisitos establecidos no apartado anterior, terán presunción de certeza, sen prexuízo das probas que en defensa dos respectivos dereitos e intereses poidan achegar os interesados.

O mesmo valor probatorio atribúese aos feitos sinalados en informes emitidos pola Inspección de Traballo e Seguridade Social, nos supostos concretos a que se refire a Lei ordenadora da Inspección de Traballo e Seguridade Social, consecuentes a comprobacións efectuadas por ela, sen prexuízo da súa contradición polos interesados na forma que determinen as normas de procedemento aplicables.

3. As actas de liquidación de cotas da Seguridade Social e as actas de infracción

Page 264: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN264

na dita materia, cando se refiran aos mesmos feitos, serán practicadas simultaneamente pola Inspección de Traballo e Seguridade Social e tramitaranse conforme o procedemento establecido na correspondente normativa.

4. Nos documentos de inicio de expedientes sancionadores polas entidades xestoras ou servizos correspondentes das comunidades autónomas, comunicaránselles aos interesados os feitos ou omisións que se lles imputen, a infracción presuntamente cometida, a súa cualificación e a sanción proposta, con expresión do prazo para poderen formular alegacións.

5. Cando a acta de infracción se practique como consecuencia dun informe emitido polos funcionarios técnicos a que se refire o artigo 9.2 da Lei 31/1995, do 8 de novembro, de prevención de riscos laborais, incorporarase ao seu texto o relato de feitos do correspondente informe así como os demais datos relevantes deste, co carácter sinalado no artigo 9.3 da citada lei.

A Inspección de Traballo e Seguridade Social solicitaralles aos funcionarios públicos referidos a corrección dos seus informes cando considere que o relato de feitos contido é insuficiente para os efectos sancionadores, procedendo ao seu arquivo de non se corrixiren no prazo de 15 días e sen prexuízo de novas comprobacións.

Artigo 54Recursos

Contra as resolucións ditadas nos procedementos sancionadores poderanse interpor os recursos administrativos e xurisdicionais que legalmente procedan.

Disposición adicional primeiraActualización do importe das sancións

A contía das sancións establecidas no artigo 40 desta lei poderá ser actualizada periodicamente

polo Goberno, por proposta do ministro de Traballo e Asuntos Sociais, tendo en conta a variación dos índices de prezos ao consumo.

Disposición adicional segundaCorpo Superior de Inspectores de Traballo e

Seguridade Social

A disposición adicional terceira da Lei 8/1988, do 7 de abril, na súa redacción vixente, quedará derrogada en cada territorio autonómico cando se logre o respectivo acordo con cada comunidade autónoma a que se refire o artigo 17 da Lei 42/1997, do 14 de novembro, ordenadora da Inspección de Traballo e Seguridade Social, de conformidade co previsto no apartado dous da súa disposición derrogatoria.

Disposición derrogatoria únicaDerrogación normativa

1. Quedan derrogadas cantas disposicións de igual ou inferior rango se opoñan ao previsto nesta lei.

2. Quedan expresamente derrogadas as seguintes disposicións:

a. Lei 8/1988, do 7 de abril, sobre infraccións e sancións na orde social, sen prexuízo do disposto na disposición adicional segunda desta lei.

b. Da Lei do Estatuto dos Traballadores, texto refundido aprobado por Real decreto lexislativo 1/1995, do 24 de marzo, o título IV, artigos 93 a 97.

c. Da Lei 31/1995, do 8 de novembro, de prevención de riscos laborais, os apartados 2, 4 e 5 do artigo 42, e do artigo 45, excepto os parágrafos terceiro e cuarto do seu apartado 1, ao 52.

d. Da Lei 14/1994, do 1 de xuño, pola que se regulan as empresas de traballo temporal, o capítulo V, artigos 18 a 21.

GUÍA DEL DELEGADO/A DE PREVENCIÓN264

Page 265: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 265

e. Da Lei 10/1997, do 24 de abril, sobre dereitos de información e consulta dos traballadores nas empresas e grupos de dimensión comunitaria, o capítulo I do título III, artigos 30 a 34.

f. Da Lei 27/1999, do 16 de xullo, de cooperativas, os artigos 114 e 115.

g. Da Lei 45/1999, do 29 de novembro, sobre o desprazamento de traballadores no marco da prestación de servizos transnacionais, os artigos 10 a 13.

3. As referencias contidas na normativa vixente ás disposicións e preceptos que se derrogan expresamente no apartado anterior deberán entenderse efectuadas a esta lei e aos preceptos desta que regulan a mesma materia.

Disposición derradeira únicaCarácter desta lei

Esta lei, así como as súas normas regulamentarias de desenvolvemento, constitúen lexislación ditada ao abeiro do artigo 149.1.2.a, 7.a, 17.a e 18.a da Constitución española.

GUÍA DEL DELEGADO/A DE PREVENCIÓN 265

Page 266: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

ANEXO MODELO DE ESCRITOS DE SOLICITUDE E DENUNCIA

Page 267: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

ANEXO MODELO DE ESCRITOS DE SOLICITUDE E DENUNCIA

Os

teus

inst

rum

ento

s de

pre

venc

ión

Cabeza: pensar solucións

Oídos: escoitar os traballadores Ollos: observar as condicións de traballo

Boca: argumentar propostas

Estómago: perseverar nas estratexias

Mans: conseguir apoios

Pés: patear os postos de traballo

Page 268: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.
Page 269: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 269

IMPULSO DO PLAN DE PREVENCIÓN

A D./D.ª ................................................................................................................................

Na súa condición de ............................................................... (cargo ou responsabilidade)

da empresa ...........................................................................................................................

(Lugar e data) ........................................................................................................................

Señores:

Considerando que:

– O artigo 14 da LPRL determina como obriga empresarial a integración da actividade preventiva na empresa.

– O artigo 16 da mesma lei indica que tal integración debe realizarse a través da implantación e aplicación dun plan de prevención, no que debe incluírse a estrutura organizativa, as responsabilidades, as funcións, as prácticas, os procedementos, os procesos e os recursos necesarios para realizar a acción preventiva.

– O artigo 33 dispón que o empresario deberá consultar e dar participación aos traballadores en todo o relacionado coa acción preventiva e, máis en concreto, no seu artigo 39.1.a fai referencia á participación do Comité de Seguridade e Saúde (e, en todo caso, aos delegados de prevención) na elaboración, posta en práctica e avaliación dos plans e programas de prevención.

SOLICITAMOS: (elíxase a opción máis apropiada)

– A celebración dunha reunión do Comité de Seguridade e Saúde / dos delegados de prevención coa dirección da empresa para comezar a abordar a elaboración do dito plan de prevención.

– Ser informados e consultados sobre o plan de prevención, co fin de poder debater sobre el e facer chegar as nosas propostas á dirección da empresa.

Data e sinatura dos delegados de prevención

Recibín do empresarioDataSinatura e selo

Page 270: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN270

INFORMACIÓN E IMPULSO AVALIACIÓN DE RISCOS

A D./D.ª .................................................................................................................................

Na súa condición de ............................................................... (cargo ou responsabilidade)

da empresa ...........................................................................................................................

(Lugar e data) ........................................................................................................................

Señores :

Considerando que:

– O artigo 16 da LPRL determina como obriga empresarial a avaliación dos riscos, para, a partir dela, planificar a acción preventiva.

– O artigo 33 desta mesma lei dispón que o empresario deberá consultar e dar participación aos traballadores en todo o relacionado coa acción preventiva para protexer a saúde e a seguridade dos traballadores e traballadoras.

– O Regulamento dos Servizos de Prevención, no artigo 3 apartado 2, dispón a obriga empresarial de consultar os representantes dos traballadores acerca do procedemento de avaliación que se vaia utilizar.

SOLICITAMOS:

Ser informados e consultados sobre a planificación da avaliación de riscos, os prazos para a súa posta en marcha, os técnicos encargados dela e o procedemento elixido para levala a cabo.

Data e sinatura dos delegados de prevención

Recibín do empresarioDataSinatura e selo

Page 271: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 271

CONSTITUCIÓN CSS

A D./D.ª ................................................................................................................................

Na súa condición de ................................................................ (cargo ou responsabilidade)

da empresa ...........................................................................................................................

(Lugar e data) ........................................................................................................................

Señores:

O artigo 38 da Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) establece que en todas as empresas ou centros de traballo que conten con 50 ou máis traballadores se ha de constituír un Comité de Seguridade e Saúde. O dito Comité estará formado polos delegados de prevención e polo empresario e/ou os seus representantes en igual número aos delegados de prevención.

Por todo iso, solicito que o máis axiña posible se proceda á constitución do Comité de Seguridade e Saúde; cando non, vereime obrigado a poñelo en coñecemento da Inspección de Traballo, de acordo co establecido no artigo 40.1 da LPRL.

Atentamente,

Asdo.

Delegado de Prevención

Recibín Empresa:Data:Sinatura e selo:

Page 272: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN272

REUNIÓN COMITÉ SAÚDE E SEGURIDADE

A D./D.ª .................................................................................................................................

Na súa condición de ............................................................... (cargo ou responsabilidade)

da empresa ...........................................................................................................................

(Lugar e data) ........................................................................................................................

Señores :

De conformidade co previsto no artigo 38.3 da Lei de prevención de riscos laborais, mediante este escrito solicito que o máis axiña posible se convoque unha reunión do Comité de Saúde e Seguridade para tratar dos seguintes temas:

1)............................................................................................................................................

2)............................................................................................................................................

3) Rogos e preguntas.

Atentamente,

Asdo.

Delegado/a de PrevenciónRecibín Empresa:Data:Sinatura e selo:

Page 273: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 273

ASISTENCIA A UN CURSO DETERMINADO PARA DELEGADOS/AS DE PREVENCIÓN

A D./D.ª. ................................................................................................................................

Na súa condición de ............................................................... (cargo ou responsabilidade)

da empresa ...........................................................................................................................

(Lugar e data) ........................................................................................................................

Señores:

O artigo 37.2 da Lei de prevención de riscos laborais establece que o empresario deberá proporcionarlles aos delegados/as de prevención a formación en materia preventiva que resulte necesaria para o exercicio das súas funcións. O tempo dedicado á formación será considerado como tempo de traballo para todos os efectos.

Ao abeiro do artigo citado, mediante este escrito se solicita a autorización da empresa para asistir ao curso abaixo indicado.

Curso:Impartido por:Lugar:Data:Horario:

En espera da súa contestación, saúdao/a atentamente,

Asdo.:Delegado de prevención

Recibín Empresa:Data:Sinatura e selo:

Page 274: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN274

DENUNCIA INSPECCIÓN TRABALLO

Á INSPECCIÓN PROVINCIAL DE TRABALLO

D/D.ª ............................................................., maior de idade, con DNI ..............................e domicilio en ...............................................r/..................................................................... , ante a Inspección Provincial de Traballo e Seguridade Social comparezo e EXPOÑO:

Que na miña condición de delegado/a de prevención da empresa .....................................con domicilio en .......................................................c / .........................................................dedicada a ..............................................................., mediante este escrito formulo contra ela denuncia por posible infracción da normativa de prevención de riscos laborais. Esta denuncia baséase nos seguintes

MOTIVOS

...............................................................................................................................................

...............................................................................................................................................

...............................................................................................................................................

...............................................................................................................................................

Por todo o exposto:

SOLICITO Á INSPECCIÓN DE TRABALLO que tendo por presentada esta denuncia contra a empresa ................................................................... , a admita a trámite e á vista dos feitos e razóns expostas, comprobe a súa veracidade practicando a oportuna visita á empresa o máis axiña posible e, actuando como en xustiza corresponda, redacte as correspondentes actas de infracción se proceder, téndome por parte para todos os efectos na miña condición de interesado e notificándome o resultado das xestións. Para facilitar con maior detalle á Inspección de Traballo os fundamentos desta denuncia, interesa ao asinante que se requira a súa presenza no momento de proceder á inspección, todo isto de conformidade co previsto no art. 40.2 da LPRL.

(Lugar e data)

Sinatura

Page 275: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 275

COMUNICACIÓN RESULTADOS VIXILANCIA SAÚDE

Á/ do personal médico do Servizo de Prevención de (a empresa)Á/ responsable dos servizos médicos da MUTUA .....................................................

Señores:

Mediante esta comunicación solicito do Servizo de Prevención que me facilite os resultados da vixilancia médica da saúde que se me efectuou o día , tal e como establece a Lei de prevención de riscos laborais no artigo 22.3. Lémbrolles, así mesmo, que, segundo o artigo 22.4 da LPRL, os resultados da dita vixilancia non se poden facilitar ao empresario ou outras persoas sen o meu consentimento expreso.

Esperando recibir o solicitado coa maior brevidade posible (pódese poñer data), saúdoos moi atentamente:

Asinado:Nome do traballador

Nome da empresa

RecibínData:Sinatura e selo:

Page 276: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN276

SOLICITUDE FORMACIÓN TRABALLADORES/AS

A D./D.ª ................................................................................................................................

Na súa condición de ................................................................ (cargo ou responsabilidade)

da empresa ...........................................................................................................................

(Lugar e data) ........................................................................................................................

Señores:

O artigo 19 da Lei de prevención de riscos laborais establece que o empresario, en cumprimento do seu deber de protección, deberá proporcionarlle a cada traballador unha formación teórica e práctica, suficiente e adecuada, en materia preventiva.

Ademais, o artigo 33.1.e da mesma lei prevé que o proxecto e a organización da formación en materia preventiva sexan obxecto de consulta cos representantes dos traballadores.

A dita formación non se impartiu na empresa, polo que, con este escrito, solicitamos que coa maior brevidade se dea cumprimento aos artigos legais citados, para o cal poderán contar coa nosa colaboración, que desde agora lles ofrecemos.

Atentamente.

Asdo.:Delegado de Prevención

Recibín Empresa:Data:Sinatura e selo:

Page 277: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 277

SOLICITUDE DE INFORMACIÓN

A D./D.ª ................................................................................................................................

Na súa condición de ................................................................ (cargo ou responsabilidade)

da empresa ...........................................................................................................................

(Lugar e data) ........................................................................................................................

Señores:

En cumprimento dos artigos 18, 23, 36.2.b e 41 da Lei de prevención de riscos laborais (LPRL), solicitamos que coa maior brevidade nos proporcionen a información e documentos que se enumeran a continuación (seleccionar o que proceda):

■ Listaxe dos elementos perigosos por seccións ou áreas de traballo da empresa e identificación dos traballadores expostos a eles.

■ Resultados dos controis do estado de saúde dos traballadores, nos termos recollidos no artigo 22.4 da LPRL.

■ Ficha de seguridade das seguintes substancias: ■ Relación de accidentes de traballo e enfermidades profesionais que se produciran nos

últimos tres meses (ou outro prazo de tempo).■ (Outros documentos ou informacións).

Atentamente.

Asdo.:Delegado de Prevención

Recibín Empresa:Data:Sinatura e selo:

Page 278: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN278

PROPOSTA

A D./D.ª .................................................................................................................................

Na súa condición de ............................................................... (cargo ou responsabilidade)

da empresa ...........................................................................................................................

(Lugar e data) ........................................................................................................................

Señores:

Ao abeiro do previsto nos artigos 36.2.f e 36.4 da Lei de prevención de riscos laborais, mediante este escrito formulo a seguinte proposta:

(Contido da proposta, problemas que se pretende resolver, explicación das vantaxes da proposta, etc.)

Esperando ver aceptada esta proposta ou, en caso contrario, recibir resposta xustificada, que pido sexa por escrito, saúdoos moi atentamente.

Asdo.:O Delegado de Prevención

Recibín Empresa:Data:Sinatura e selo:

Page 279: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 279

COMUNICACIÓN DE DEFICIENCIAS OBSERVADAS

A D./D.ª .................................................................................................................................

Na súa condición de ............................................................... (cargo ou responsabilidade)

da empresa ...........................................................................................................................

(Lugar e data) ........................................................................................................................

Señores:

Mediante o presente escrito se comunica á Dirección da empresa que se detectaron os seguintes riscos e/ou incumprimentos do plan de prevención da empresa:

(proposta de esquema de contidos do escrito)

Trátase do seguinte problema: .............................................................................................Lugar onde se produce: ..........................................................................................................Persoal afectado ...................................................................................................................Exponse porque: incumpre a normativa................................................................................. causa estes problemas de saúde ou seguridade ...................................... os traballadores quéixanse .......................................................................Espérase que a empresa actúe para solucionalo.Espérase contestación nun prazo de ....................................................................................

O que se comunica para que a empresa, coa maior brevidade, adopte as medidas necesarias para corrixir as deficiencias observadas.

Atentamente.

Asdo.:O Delegado de Prevención

Recibín Empresa:Data:Sinatura e selo:

Page 280: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN280

SOLICITUDE AO SERVIZO DE PREVENCIÓN

Ao Servizo de Prevención de.............................................................................. (a empresa)

(Lugar e data) .......................................................................................................................

Señores:

Por medio deste escrito solicitamos do Servizo de Prevención que proceda a

(informar sobre ..................................................................................................................... )

(estudar ..................................................................................................... e emitir informe)

(recoñecementos médicos ................................................................................................... )

(............................................................................................................................................. )

e informe os delegados/as de Prevención que subscriben dos resultados das ditas actuacións.

Moi atentamente.

Asdo.:Delegado/a de Prevención

Recibín:Data:Sinatura e selo:

Page 281: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 281

ENDEREZOS DE INTERESE EN SAÚDE LABORAL

I. ÁMBITO ESTATAL

› INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDADE E HIXIENE NO TRAbALLO (INSHT)

Servizos centrais: R/ Torrelaguna, 73 28027 MADRID Tel.:913 634 100 - Fax: 913 634 327 Páxina web: www.mtas.es/insht

› CENTROS NACIONAIS DO INSHT:

CENTRO NACIONAL DE CONDICIÓNS DE TRAbALLO

R/ Dulcet, 2-10 - 08034 bARCELONA. Tel.: 932 800 102 - Fax: 932 803 642

CENTRO NACIONAL DE NOVAS TECNOLOXÍAS

R/ Torrelaguna, 73 - 28027 MADRID. Tel.: 913 634 100 - Fax: 913 634 327

CENTRO NACIONAL DE MEDIOS DE PROTECCIÓN

R/ Carabela La Niña, n.º 2, 41007 Sevilla Apdo. 3037- 41080 SEVILLA Tfno. 954 514 111- Fax 954 672 797

CENTRO NACIONAL DE VERIFICACIÓN DE MAQUINARIA

Camino de la Dinamita s/n, Monte basatxu - Cruces

48903 bARACALDO (biscaia) Tel.: 944 990 211- Fax: 944 990 678

› FUNDACIÓN PARA A PREVENCIÓN DE RISCOS LAbORAIS

R/ Príncipe de Vergara, 108-6º - 28002 MADRID

Tel.: 915 358 915. Fax: 917 452 970 Páxina web: www.funprl.es

› INSTITUTO NACIONAL DE SILICOSE (enfermidades profesionais do sistema cardiorrespiratorio)

Doctor bellmunt, s/n - OVIEDO Tfno. 985 108 000 páxina web: www.ins.es

› INSTITUTO NACIONAL DE MEDICINA E SEGURIDADE NO TRAbALLO

ESCOLA NACIONAL DE MEDICINA DO TRAbALLO

Pabellón n.º 8, Ciudad Universitaria - 28040 MADRID

Tel.: 915 439 074 - Fax: 915 437 271 Páxina web: www.isciii.es/enmt

› INSTITUTO DE SAÚDE CARLOS III Estrada Majadahonda a Pozuelo, km 2-

28220 MAjADAHONDA (Madrid) Tel.: 915 097 992 Páxina web: www.isciii.es

› INSTITUTO NACIONAL DE TOXICOLOXÍA R/ Luis Cabrera, 9 28002 Madrid Tel: 915 628 585 - 915 629 399. Fax: 915

636 924 Correo elec.: [email protected]

› SERVIZO DE INFORMACIÓN TOXICOLÓXICA

R/ Luis Cabrera, 9. 28002-Madrid Tel.: 915 620 420 Fax: 915 636 924 Correo elec.: [email protected]

› CONSELLO DE SEGURIDADE NUCLEAR Tel.: 913 460 100 Páxina web: www.csn.es

Page 282: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN282

› OFICINA DE CORRESPONDENCIA DA OIT EN ESPAÑA

Alberto Aguilera, 15 dpdo. 1.º. 289015 MADRID

Tel.: 915 482 066 - 915 484 575. Fax: 915 474 422

Correo elect.: [email protected]

› CCOO: SECRETARÍA CONFEDERAL DE SAÚDE LAbORAL E MEDIO AMbIENTE

R/ Fernández de la Hoz,12. 28012 MADRID

Tel.: 917 028 060 Páxina web: www.ccoo.es

› CCOO-GALICIA: SECRETARÍA DE SAÚDE LAbORAL E MEDIO AMbIENTE

R/ Miguel Ferro Caaveiro,8, Edificio Sindical

San Lázaro- Santiago de Compostela, 15707

Tel.: 981 551 800 Páxina web: www.galicia.ccoo.es

› INSTITUTO SINDICAL DE TRAbALLO, AMbIENTE E SAÚDE (ISTAS-CCOO)

R/ Almirante, 3-4.ª 46003 VALENCIA Tel.: 963 911 421. Fax: 963 917 264 Correo elect.: [email protected] R/ General Cabrera nº 21 28020 MADRID. Tel.: 914 491 040. Fax: 915 711 016 Via Laietana, 16-6.ª 08003 bARCELONA Tel.: 934 812 780. Fax: 934 812 770 Páxina web: www.istas.ccoo.es

II. ÁMBITO EUROPEO

› bTS- OFICINA TÉCNICO-SINDICAL EUROPEA DE SAÚDE E SEGURIDADE NO TRAbALLO

bd du Roi Albert II, 5 bte 5 b-1210 bRUXELAS Tel.: 32-2-224 05 60 Fax. 32-2-224 0561 Correo elect.: [email protected]

› AXENCIA EUROPEA POLA SAÚDE E SEGURIDADE NO TRAbALLO

Alameda de Marrazedo, 61 -5.ª 48009 bILbAO

Tel.: 924 230 501. Fax: 944 237 655 Páxina web: www.es.osha.eu.int

› FUNDACIÓN EUROPEA PARA A MELLORA DAS CONDICIÓNS DE TRAbALLO

Loughlinstown, Shankill CO. Dublín. Irlanda.

Tel. 353/1/282.68.88 Páxina web: http://europa.eu.int/

agencies/efound/index_es.htm

III. INSTITUTO GALEGO DE SEGURIDADE E SAÚDE LABORAL (ISSGA)

› INSTITUTO GALEGO DE SEGURIDADE E SAÚDE LAbORAL- ISSGA

Complexo Administrativo San Lázaro s/n 15781 Santiago de Compostela Telf. 981 957 018 Fax. 881 999 353 e-mail: [email protected]

› CENTRO DE SEGURIDADE E SAÚDE LAbORAL DA CORUÑA

Avda. de Monserrat s/n 15006 A Coruña Telf. 981 182 329 Fax. 981 182 332 e-mail: [email protected]

› CENTRO DE SEGURIDADE E SAÚDE LAbORAL DE LUGO

Ronda de Fingoi, 170 27071 Lugo Telf. 982 294 300 Fax. 982 294 336 e-mail: [email protected]

› CENTRO DE SEGURIDADE E SAÚDE LAbORAL DE OURENSE

Camiño de Prado Lonia, s/n 32872 Ourense Telf. 988 386395 Fax. 988 386 222 e-mail: [email protected]

Page 283: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN 283

› CENTRO DE SEGURIDADE E SAÚDE LAbORAL DE PONTEVEDRA

A Regasenda, s/n 36812 Rande-Redondela-Pontevedra Telf. 886 218 100 Fax. 886 218 102 e-mail: [email protected]

IV. MUTUAS DE ACCIDENTES DE TRABALLO E ENFERMIDADES PROFESIONAIS DA SEGURIDADE SOCIAL

› MUTUA LA PREVISORA. MATEPSS n.º 2

beato Tomás Zumárraga, 10 01008 VITORIA Tel.: 945 140 900

› MIDAT MUTUA. MATEPSS n.º 4

Avenida Diagonal 394-398 08037 bARCELONA Tel.: 933 350 998

› MONTAÑESA. MATEPSS n.º 7

Gral. Mola, 19 39080 SANTANDER Tel.: 942 204 100

› UNIVERSAL. MATEPSS n.º 10

balmes, 17-19 08007 bARCELONA

› MAZ. MATEPSS n.º 11 Academia General Militar, 74 50015 ZARAGOZA Tel.: 976 748 000

› VALENCIANA LEVANTE. MATEPSS n.º 15 Av. Reial Monestir de Poblet, 20 46930 QUART DE PObLET (VALENCIA) Tel.: 963 181 018

› MUTUA SAT. MATEPSS n.º 16 Illa, 45-51 08202 SAbADELL Tel.: 937 274 411

› REDDIS UNIÓN MUTUAL. MATEPSS n.º 19

Roser,107 43203 REUS Tel.: 977 344 151

› MUTUA VIZCAYA INDUSTRIAL. MATEPSS n.º 20

Ercilla, 10. 48009 bILbAO Tel.: 944 252 500

› MUTUA NAVARRA. MATEPSS n.º 21

Polígono Landaben Calle F, 4 31012 PAMPLONA

› MUPA. MATEPSS n.º 25 Rambla d’Aragó, 43. 25003 LLEIDA Tel.: 973 270 599

› FIMAC. MATEPSS n.º 35 Rosellón, 192. 08008 bARCELONA Tel.: 933 630 332

› MATT. MATEPSS n.º 38 Pin i Soler, 12 43002 TARRAGONA

› INTERCOMARCAL. MATEPSS n.º 39

Av. Icaria, 133-135 esquina joan Miró 08005 bARCELONA

› PAKEA. MATEPSS n.º 48 Dr. Camino, 1 -1.º 20004 SAN SEbASTIÁN Tel.: 943 426 500

Page 284: GUÍA D DELEGADO DELEGADA O E A DE PREVENCIÓN · 2015. 11. 23. · En febreiro de 1996 entraba en vigor a Lei de prevención de riscos laborais (LPRL) traspoñendo a directiva comunitaria.

GUÍA DO DELEGADO E A DELEGADA DE PREVENCIÓN284

› FREMAP. MATEPSS n.º 61

Cta. Pozuelo, 61 Majadahonda -28220 MADRID Tel.: 916 265 500

› SOLIMAT. MATEPSS n.º 72

San Pedro el Verde, 35 45004 TOLEDO

› EGARA. MATEPSS n.º 85

García Humet, 40 08221 TARRASA

› CEUTA SMAT. MATEPSS n.º 115

Av. Otero, s/n 51001 CEUTA

› MUTUAL CYCLOPS. MATEPSS n.º 126

josep Tarradellas, 14 -18. 08029 bARCELONA Tel.: 932 652 211

› ASEPEYO. MATEPSS n.º 151

Vía Augusta, 36 08006 bARCELONA Tel.: 932 174 166

› MUTUA bALEAR. MATEPSS n.º 183

Obispo Campins, 4 07012 PALMA DE MALLORCA Tel.: 971 229 256

› MUTUA GALLEGA DE ACCIDENTES DE TRAbAjO. MATEPSS n.º 201

Monte Alfeirán, s/n. A Coveira 15174 CULLEREDO - A Coruña Tel.: 981 174 221

› MUTUA GREMIAT. MATEPSS n.º 247 Marqués de Mondéjar, 28 28028 MADRID

› UNIÓN DE MUTUAS. MATEPSS n.º 267 Av. de Lledó, s/n 12003 CASTELLÓN Tel.: 964 248 111

› UNIÓN MUSEbA IbESVICO. MATEPSS n.º 271

Capitán Haya, 31 28020 MADRID Tel.: 915 561 173

› MAC. MATEPSS n.º 272 Avda. Reyes Católicos, 33 38005-SC TENERIFE

› IbERMUTUAMUR. MATEPSS nº 274 Ramírez de Arellano, 27 28043 MADRID Tel.: 917 445 100

› FRATERNIDAD-MUPRESPA. MATEPSS n.º 275

Pz. Cánovas del Castillo, 3 28014 MADRID Tel.: 913 956 710