«GRAFEX» -- TELEF. 0 que é um Jornal O segundo ......s a d o s , d iz -n o s a C o n s c iê n c...

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i c&f&eca pri- ntisos ptassos, % a% iuAim /o dt Pro vín ci ras serão pqícfl o povm ribatejamm^mHntan^it generoscm jrJeSurtudes ' a no\<r% xistèttna e a E em segui Parji esstxfomalutyjie, am p c^o 'm o ra Te m aien p n irnfrí à- f": Essa m arm ' perfeiçãc expansão doM em anário obra caleejjmi para o bei Preço 1$C 0 Quinta faita, 28 de Fevereiro da 1957 Ano II - N 0 103 Proprictd rio, Administrador e fdifor V. S. MOTTA PINTO REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO - AV. D. NUNO ALVARES PEREIRA - 18 - TELEF. 026 467 ------------------ ------------------------ M O N T I J O -----------— ----- ------------- - ----- COMPOSIÇÃO B IMPRESSÃO — TIPOGRABIA «GRAFEX» -- TELEF. 026 236 — MONTIJO blici z"' \ Ç \ A I entrar no terceito ano da sua existência o ^ J y - nosso sem anário. J S C ontinua, pois, na sua infância. N o entanto, tal como acontece às crianças da m esm a idade, vão passando, conta a conta, as horas m ais difíceis da m eninice. c A P ro vin cia » sente que já tem certa personalidade. A som a sem pre crescente dos seus assinantes, a pre - fe r i neta de notáveis colaboradores, as provas de sim patia que constantem ente chegam à sua Redacção,, dade que em todos os núm eros aum enta, xnsojism ável dessa percepção E ainda curto o cam inho pei corrido j um a longa estrada a percorrer. Lançando o olhar i etrosped^pm qgs d@i% anos pas- sados, diz-nos a Consciêncu^nie tem oskcum prido o nosso dever, com os olhos fio sto f rufà ivisajju e adotám os. Tem os procuradq_ser i \ as ckusas justas, batalhando, correcta e dignam em e^o r ta tL^ Jla s sem desfalecim entos, antes com persistm cia^Uedicação. Tem os procuraHo s<m>ir a U rra que jo i berço da inici£jtf91fc^ta fundarão do nosso sem anário. intei\ses locais, as entidades oficiais, as colecti- vidiM es, todámo população m ontijense, num a palavra , tem encom rado m stas colunas o apoio, o am plexo fra te rn a l e -ii ncwo. qlfe lhe devem os po r m uita gratidão. « A P rovín cia » procedeu assim desde a prim eira hora , cônscia desse dever e no desejo, sem pre entusiástico e sempre caloroso, de prestar à Hum anidade e ^m M pntijo a m ais intensa colaboração e os m ais E de igual m aneira continuará a trafètáórfotniciada. Estam os convictos da obra realizcm afm fisym m ura- rem os ainda m elhorá-la. É este o nosso principal po terceiro ano p o r esta que sem pre desejám os lu m ia r do Portuguesa, os ja ze r, tal do passado, pois a nossa obra fo i abso- Sabem os m uito como conhecemos seria estultícia o lutam ente _ _ _ _ , necessitam os do mesmo da m esm a aura que desde o ejou o nosso jo rn a l. , concretizada depois na m aior m ontijense, será obta de todos, para o bem de toda a com unidade. Acim a de tudo haverá que colocar o ideal que ser- vim os, abdicando em unisono das preocupações indivi- dualistas que nada valem , e nada representam em frente d m agna im portância do interesse com um . A ssim , esperam os que a rejlexão m ordial que acom panhe f uturam ente agora que na senda da vida jornalista idade e de experiência. N â o podem os, nem devemos vras desta data aniversitária sem ções am igas de «A djuvado e a quantos a elas A s prim eiras serão para este povo ri de qualidades quem devem os a p iritu al. % no ala- i d a- tem coa- nossa terra, português, cheio excepcionais , a co sem a nossos queridos colaboradores , e nos trazem a lu z diam antina » não teria o brilho que a distingue; m os assinantes e p a ra os nossos de- , sem os quais esta vida não teria hesitantes ; para todos os leitores e im patitefites, para todos que, de qualquer fo rm a , nos têm m anifestado a sua concórdia e o seu aplauso. Tam bém não querem os, nem devem os, deixar de sau- dar toda a im prensa, nom eadam ente aquela com quem perm utam os, sendo-nos licito destacar o nosso Colega local t Gazeta do S u l> , com o qual m antem os os m aisl estreitos laços de cam aradagem bem afectuosa. A todos, pois, a expressão indelével do nosso p ro fundo reconhecimento. E agora, para a frente, sem pre para a fre n te ! 0 que é um Jornal POR JOSÉ DOS SANTOS MARQUES Um jornal é algo mais do que mero papel impresso que se vende a peso depois de lido ou que serve para fazer um embrulho ou forrar fundo -de gaveta. Um jornal, para merecer do leitor acolhimento cari- nhoso e obter audiência onde quer que seja representado, carece que através dos es- critos que constituem as suas páginas seja observada uma rigorosa linha de con- duta que o qualifique, cate- gorize e lhe dê personalidade, e não deve, jamais, estar subordinado a tutelas ou a desígnios mais ou menos ocultos. Concomitantemente precisa de ter vida, ser di- nâmico e estar atento ao que se passa, às reportagens cujo oportunismo seja flagrante, sempre pronto a intervir, a esclarecer, a doutrinar e ainda, e principalmente, a travar batalha por causas justas que necessitem do seu apoio, como órgão orienta- dor da opinião pública que é — ou que deve ser. assim se concebe a existência de um jornal ver- dadeiramente digno deste nome honroso. Tudo quanto seja bajula- ções e servilismos, visando inconfessados interesses, ou sirva apenas de escaparate onde vaidosamente, e com ares superiores, se exponha o virtuosismo de uns tantos, nada mais pode representar do que um amontoado de palavras adulteradas e inú- teis e do que umas quantas resmas de papel e tinta de impressão que se desbara- tam. E, mais tarde ou mais cedo, ingloriamente, sem que o seu título seja recordado em tempo algum, a folha impressa deixará de circular e o papel passará a ter, pro- vàvelmente, um emprego mais útil e benéfico. (iContinua na página 4) O segundo Aniversário do Jornal a P roví :; cli Pasiia hoje o seu segundo aniversário o Jornal «A PRO- VÍNCIA», e, na qualidade de seu modesto colaborador, não quero de modo algum deixar passar este dia festivo, de cuja alegria, eu partilho também, sem exarar aqui os meus mais sinceros votos de longa vida e prosperidades crescentes do maior Jornal estremenho. E se bem que eu seja colabo- rador desde o inicio da exis- tência deste paladino defensor dos interesses de Montijo, è-me tanto mais grata esta minha tarefa, por ser a primeira vez que o faço, pois no ano tran- sacto, por motivos alheios à minha vontade, me foi total- mente impossível fazê-lo. Não me compete a mim. sim- ples convidado deste ágape literário, desenvolver o meu singelo discurso, nesta data tão solene; contudo, não quero também cair apenas na bana- lidade dos clássicos parabéns que, aliás, aqui deixo ex- (Continua na página 4) Aníbal Anjos Sortugal Pitoresco Parte alta da Igreja. Em baixo, o Claustro de D. João III. Aparte a panorâmica da cidade, que é das mais surpreendentes de Portug .1, há que destacar osmonu- mentos, todos interessantíssimos, esparsos pelas próximidades. ’ ‘ÍS%‘$Í3 S53 Í A igreja de Santa Maria dos Olivais, a igreja de Santa Iria, a igreja de S. João (em plena cidade), a er- mida da Senhora da Conceição, a ermida da Senhora da Piedade, e mais que todos o Convento de Cristo, são verdadeiras joias arquitectónicas de rara beleza. Diz o Dr. Vieira Guimarães, no seu opúsculo «Monumentos de Portugal»: — «É esta cidade tam rica em arte, história, paisagem e indústria, que difícil será encontri-r outra em Portugal, na relatividade da sua gran - deza, que a iguale e, muito mais, que a suplante». Sobreleva a todos o Convento de Cristo (monumento nacional) que, só de por si, é uma epopeia de pedra e de grandiosidade que nos enche de orgulho ! O Arco de Santiago, a Porta do Sol, o «sino de correr», a alcâcova do Castelo, a igreja, coro e sua eha- rola, os claustros (entre os quais o de D. João III), a célebre janela da Sacristia, ou do Baixo Coro, a* rosáceas e botaréus, pórticos e galerias, — são autênticas maravilhas que encantam e não mais esquecem. Tomar monumental é um livro patriótico onde todos os portugueses aprendem a amar a terraem que xi.isceram, — a terra sublime dos nossos antepassados 1

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i c & f & e c a p r i - n t i s o s p t a s s o s , % a % i u A i m / o d t

P r o v í n c i

r a s s e r ã o p q í c f l o p o v m ribatejamm^mHntan^it

g e n e r o s c m j r J e S u r t u d e s ' a n o \ < r % x i s t è t t n a e a

E e m s e g u i

Parji esstxfomalutyjie, a m p c ^ o ' m o r a T e m a i e n

p n i r n f r í à- f " : E s s a m a r m ' p e r f e i ç ã c

e x p a n s ã o d o M e m a n á r i o o b r a c a l e e j j m i p a r a o b e i

Preço 1$C0 Quinta faita, 28 de Fevereiro da 1957 Ano II - N 0 103

Proprictd rio, Administrador e fdifor

V . S . M O T T A P I N T O

REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO - AV. D. NUNO ALVARES PEREIRA - 18 - TELEF. 026 467------------------ ------------------------ M O N T I J O -----------— ------------------ - -----

COMPOSIÇÃO B IMPRESSÃO — TIPOGRABIA «G R A FE X » - - T E L E F . 026 236 — MONTIJO

b l i c i

z " ' \ Ç \ A I e n t r a r n o t e r c e i t o a n o d a s u a e x i s t ê n c i a o ^ J y - n o s s o s e m a n á r i o .

J S C o n t i n u a , p o i s , n a s u a i n f â n c i a . N o e n t a n t o , t a l c o m o a c o n t e c e à s c r i a n ç a s d a m e s m a i d a d e ,

v ã o p a s s a n d o , c o n t a a c o n t a , a s h o r a s m a i s d i f í c e i s d a m e n i n i c e .

c A P r o v i n c i a » s e n t e q u e j á t e m c e r t a p e r s o n a l i d a d e .A s o m a s e m p r e c r e s c e n t e d o s s e u s a s s i n a n t e s , a p r e -

f e r i n e t a d e n o t á v e i s c o l a b o r a d o r e s , a s p r o v a s d e s i m p a t i a q u e c o n s t a n t e m e n t e c h e g a m à s u a R e d a c ç ã o , , d a d e q u e e m t o d o s o s n ú m e r o s a u m e n t a , d â x n s o j i s m á v e l d e s s a p e r c e p ç ã o

E a i n d a c u r t o o c a m i n h o p e i c o r r i d o j u m a l o n g a e s t r a d a a p e r c o r r e r .

L a n ç a n d o o o l h a r i e t r o s p e d ^ p m q g s d @ i% a n o s p a s ­s a d o s , d i z - n o s a C o n s c i ê n c u ^ n i e t e m o s k c u m p r i d o o n o s s o d e v e r , c o m o s o l h o s f i o s t o f r u f à i v i s a j j u e a d o t á m o s .

T e m o s p r o c u r a d q _ s e r i \ a s c k u s a s j u s t a s , b a t a l h a n d o , c o r r e c t a e d i g n a m e m e ^ o r t a t L ^ J l a s s e m d e s f a l e c i m e n t o s , a n t e s c o m p e r s i s t m c i a ^ U e d i c a ç ã o .

T e m o s p r o c u r a H o s < m > i r a U r r a q u e j o i b e r ç o d a i n i c i £ j t f 9 1 f c ^ t a f u n d a r ã o d o n o s s o s e m a n á r i o .

i n t e i \ s e s l o c a i s , a s e n t i d a d e s o f i c i a i s , a s c o l e c t i - v i d i M e s , t o d á m o p o p u l a ç ã o m o n t i j e n s e , n u m a p a l a v r a , t e m e n c o m r a d o m s t a s c o l u n a s o a p o i o , o a m p l e x o f r a t e r n a l e - i incwo. qlfe l h e d e v e m o s p o r m u i t a g r a t i d ã o .

« A P r o v í n c i a » p r o c e d e u a s s i m d e s d e a p r i m e i r a h o r a , c ô n s c i a d e s s e d e v e r e n o d e s e j o , s e m p r e e n t u s i á s t i c o e s e m p r e c a l o r o s o , d e p r e s t a r à H u m a n i d a d e e ^ m M p n t i j o a m a i s i n t e n s a c o l a b o r a ç ã o e o s m a i s

E d e i g u a l m a n e i r a c o n t i n u a r á a t r a f è t á ó r f o t n i c i a d a .E s t a m o s c o n v i c t o s d a o b r a r e a l i z c m a f m f i s y m m u r a -

r e m o s a i n d a m e l h o r á - l a .É e s t e o n o s s o p r i n c i p a l p o

t e r c e i r o a n o p o r e s t a q u e s e m p r e d e s e j á m o s

l u m i a r d o P o r t u g u e s a ,

o s j a z e r , t a l d o p a s s a d o , p o i s

a n o s s a o b r a f o i a b s o -

S a b e m o s m u i t o c o m o c o n h e c e m o s s e r i a e s t u l t í c i a o l u t a m e n t e _ _ _ _

, n e c e s s i t a m o s d o m e s m o d a m e s m a a u r a q u e d e s d e o

e j o u o n o s s o j o r n a l ., c o n c r e t i z a d a d e p o i s n a m a i o r

m o n t i j e n s e , s e r á o b t a d e t o d o s , p a r a o b e m d e t o d a a c o m u n i d a d e .

A c i m a d e t u d o h a v e r á q u e c o l o c a r o i d e a l q u e s e r ­v i m o s , a b d i c a n d o e m u n i s o n o d a s p r e o c u p a ç õ e s i n d i v i ­d u a l i s t a s q u e n a d a v a l e m , e n a d a r e p r e s e n t a m e m f r e n t e d m a g n a i m p o r t â n c i a d o i n t e r e s s e c o m u m .

A s s i m , e s p e r a m o s q u e a r e j l e x ã o m o r d i a l q u e a c o m p a n h e f u t u r a m e n t e a g o r a q u e n a s e n d a d a v i d a j o r n a l i s t a i d a d e e d e e x p e r i ê n c i a .

N â o p o d e m o s , n e m d e v e m o s v r a s d e s t a d a t a a n i v e r s i t á r i a s e m ç õ e s a m i g a s d e « Ad j u v a d o e a q u a n t o s a e l a s

A s p r i m e i r a s s e r ã o p a r a e s t e p o v o r i d e q u a l i d a d e s q u e m d e v e m o s a p i r i t u a l . %

no

a l a - i d a ­

t e m c o a -

n o s s a t e r r a , — p o r t u g u ê s , c h e i o

e x c e p c i o n a i s — , a

co s e m a

n o s s o s q u e r i d o s c o l a b o r a d o r e s , e n o s t r a z e m a l u z d i a m a n t i n a

» n ã o t e r i a o b r i l h o q u e a d i s t i n g u e ; m o s a s s i n a n t e s e p a r a o s n o s s o s d e -

, s e m o s q u a i s e s t a v i d a n ã o t e r i a h e s i t a n t e s ; p a r a t o d o s o s l e i t o r e s e

i m p a t i t e f i t e s , p a r a t o d o s q u e , d e q u a l q u e r f o r m a , n o s t ê m m a n i f e s t a d o a s u a c o n c ó r d i a e o s e u a p l a u s o .

T a m b é m n ã o q u e r e m o s , n e m d e v e m o s , d e i x a r d e s a u ­d a r t o d a a i m p r e n s a , n o m e a d a m e n t e a q u e l a c o m q u e m p e r m u t a m o s , s e n d o - n o s l i c i t o d e s t a c a r o n o s s o C o l e g a l o c a l t G a z e t a d o S u l > , c o m o q u a l m a n t e m o s o s m a i s l e s t r e i t o s l a ç o s d e c a m a r a d a g e m b e m a f e c t u o s a .

A t o d o s , p o i s , a e x p r e s s ã o i n d e l é v e l d o n o s s o p r o f u n d o r e c o n h e c i m e n t o .

E a g o r a , p a r a a f r e n t e , s e m p r e p a r a a f r e n t e !

0 que é um JornalP O R J O S É D O S S A N T O S M A R Q U E S

Um jornal é algo mais do que mero papel impresso que se vende a peso depois de lido ou que serve para fazer um embrulho ou forrar fundo

-de gaveta.Um jornal, para merecer

do leitor acolhimento cari­nhoso e obter audiência onde quer que seja representado, carece que através dos e s ­critos que constituem a s suas páginas seja observada uma rigorosa linha de con­duta que o qualifique, ca te­gorize e lhe dê personalidade, e não deve, jamais, estar subordinado a tutelas ou a desígnios mais ou menos ocultos. Concomitantemente precisa de ter vida, ser di­nâmico e estar atento ao que se passa, às reportagens cujo oportunismo seja flagrante, sempre pronto a intervir, a esclarecer, a doutrinar e ainda, e principalmente, a travar batalha por causas justas que necessitem do seu

apoio, como órgão orienta­dor da opinião pública que é — ou que deve ser.

Só assim se concebe a existência de um jornal ver­dadeiramente digno deste nome honroso.

Tudo quanto seja bajula­ções e servilismos, visando inconfessados interesses, ou sirva apenas de escaparate onde vaidosamente, e com ares superiores, se exponha o virtuosismo de uns tantos, nada mais pode representar do que um amontoado de palavras adulteradas e inú­teis e do que umas quantas resmas de papel e tinta de impressão que se desbara­tam. E, mais tarde ou mais cedo, ingloriamente, sem que o seu título seja recordado em tempo algum, a folha impressa deixará de circular e o papel passará a ter, pro- vàvelmente, um e m p r e g o mais útil e benéfico.

(iC o n t i n u a n a p á g i n a 4 )

O s e g u n d o A n iv e r s á r io

d o Jo rn a la P r o v í : ; c l i

Pasiia hoje o seu segundo aniversário o Jornal «A PRO­VÍNCIA», e, na qualidade de seu modesto colaborador, não quero de modo algum deixar passar este dia festivo, de cuja alegria, eu partilho também, sem exarar aqui os meus mais sinceros votos de longa vida e prosperidades crescentes do maior Jornal estremenho.

E se bem que eu seja colabo­rador desde o inicio da exis­tência deste paladino defensor dos interesses de Montijo, è-me tanto mais grata esta minha tarefa, por ser a primeira vez que o faço, pois no ano tran­sacto, por motivos alheios à minha vontade, me foi total­mente impossível fazê-lo.

Não me compete a mim. sim­ples convidado deste ágape literário, desenvolver o meu singelo discurso, nesta data tão solene; contudo, não quero também cair apenas na bana­lidade dos clássicos parabéns — que, aliás, aqui deixo ex-

(Continua na página 4)

A n íb a l A n jo s

S o r t u g a l Pitoresco

Parte alta da Igreja. Em baixo, o Claustro de D. João III.

Aparte a panorâmica da cidade, que é das mais surpreendentes de Portug .1, há que destacar os monu­mentos, todos interessantíssimos, esparsos pelas próximidades. ’ ‘ÍS%‘$Í3 S53 Í

A igreja de Santa Maria dos Olivais, a igreja de Santa Iria, a igreja de S. João (em plena cidade), a er­mida da Senhora da Conceição, a ermida da Senhora da Piedade, e mais que todos o Convento de Cristo, são verdadeiras joias arquitectónicas de rara beleza.

Diz o Dr. Vieira Guimarães, no seu opúsculo «Monumentos de Portugal»: — «É esta cidade tam rica em arte, história, paisagem e indústria, que difícil será encontri-r outra em Portugal, na relatividade da sua gran­deza, que a iguale e, muito mais, que a suplante».

Sobreleva a todos o Convento de Cristo (monumento nacional) que, só de por si, é uma epopeia de pedra e de grandiosidade que nos enche de orgulho !

O Arco de Santiago, a Porta do Sol, o «sino de correr», a alcâcova do Castelo, a igreja, coro e sua eha- rola, os claustros (entre os quais o de D. João III), a célebre janela da Sacristia, ou do Baixo Coro, a* rosáceas e botaréus, pórticos e galerias, — são autênticas maravilhas que encantam e não mais esquecem.

Tomar monumental é um livro patriótico onde todos os portugueses aprendem a amar a terra em quexi.isceram, — a terra sublime dos nossos antepassados 1

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15 minutos em que se fala do desporto e a favor do desporto. Brevemente no ar o programa TOUROS, T O U R E IR O S , K TOURADAS — um programa em que se diz a verdade sobre Festa Brava. Para a sua publi­cidade consulte

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A ISABEL II DE INGLATERRAN a h o r a h i s t ó r i c a e i n e s q u e c í v e l d a s u o

c h e g a d a a e A e r o p o r t o d e M o n t i j o

N u m a e p o p e i a d e l u z , d e s o n h o , e d e b e l e z a ,

D e s f e z a s n u v e n s e b r i l h a n d o , d i v i n a l ,

V e i o s a u d a r , r i s o n h o , o S o l d a R e a l e z a ,

N u m a b ê n ç ã o d o C é u , — o S o l d e P o r t u g a l ! . . .

M a l e x t i n t o s a i n d a o s e c o s d a v i a g e m t r i u n f a l d a r a i n h a I s a b e l I I , d e I n g l a t e r r a , e d e s e u m a r i d o , p o r n o s s a s t e r ­r a s , n ã o s e r á d e s c a b i d o r e ­c o r d a r c o m o a n o s s a g e n t e s o u b e , e s p o n t a n e a m e n t e , f o r a d e p r o t o c o l o s e d e r í g i ­d a s d e t e r m i n a ç õ e s , e x t e r i o ­r i z a r a s u a a l e g r i a e o s e u e n t u s i a s m o p e l a c h e g a d a d o r é g i o p a r a o p r i m e i r o c h ã o p o r t u g u ê s q u e p i s o u .

E m b o r a a n o s s a i m p r e n s a o n ã o t i v e s s e a s s i n a l a d o , o c e r t o é q u e , m u i t o a n t e s d e L i s b o a e P o r t o e o u t r a s l o ­c a l i d a d e s d e P o r t u g a l s e m a n i f e s t a r e m , j á a n o s s a m o d e s t a V i l a t i n h a d e m o n s ­t r a d o c a l o r o s a , s i n c e r a , e v i b r a n t e m e n t e a s u a e n o r m e s a t i s f a ç ã o p e l a V i s i t a d a r a i ­n h a e d e s e u m a r i d o , e p e l a

M a n u e l Q ira /d e s da S ilva

p a s s a g e m d e a m b o s p e l a s s u a s r u a s e a v e n i d a s .

N u n c a é d e m a i s a c e n t u á - l o , t r a t a n d o - s e d u m f a c t o h i s t ó ­r i c o q u e o s V i n d o u r o s h ã o - d e g o s t a r d e a n a l i s a r e m t o d o s o s s e u s p o r m e n o r e s .

M o n t i j o c u m p r i u b e m o s e u d e v e r ! — a q u i f i c a a f r a s e V e r d a d e i r a , a q u e e x ­p r i m e , s e m d i s c u s s ã o , o q u e n a r e a l i d a d e s e p a s s o u -

« A P r o v í n c i a » , j o r n a l m o n ­t i j e n s e c e m p o r c e n t o — , o r g u l h a - s e d e t e r t a m b é m c u m p r i d o o s e u .

J á a p a r e c e q u e m o r e c o ­n h e ç a , a c o n t r a s t a r c o m c e r t o s i l ê n c i o i n e x p l i c á v e l d e c e r t a i m p r e n s a .

« A V o z d a F i g u e i r a » , q u e v i v e l o n g e d e n ó s b a s t a n t e s q u i l ó m e t r o s , e s c r e v e n o s e u ú l t i m o n ú m e r o , a t a l r e s p e i t o :

festas Populares de S, PedroA C o m i s s ã o d a s F e s t a s

P o p u l a r e s d e S . P e d r o c o n ­t i n u a i n f a t i g a v e l m e n t e n a o r g a n i z a ç ã o d o p r o g r a m a r e s p e c t i v o .

P a r a m a i o r l u z i i n e n t o , r e ­s o l v e u n a s u a ú l t i m a r e u n i ã o e f e c t u a r u m C o n c u r s o d e J a n e l a s e d e M o n t r a s o r n a ­m e n t a d a s .

A s c o n d i ç õ e s s ã o a s s e ­g u i n t e s :

- ^ A s j a n e l a s d e v e r ã o s e r o r n a m e n t a d a s n o s d i a s 2 9 e 5 0 d e j h n h o .

— A s m o n t r a s d e v e r ã o e s t a r e m e x p o s i ç ã o n o p e ­r í o d o t o t a l d a s F e s t a s .

U m j ú r i n o m e a d o p e l a C o m i s s ã o p r o c e d e r á à c l a s ­s i f i c a ç ã o d a s j a n e l a s n o d i a 5 0 d e J u n h o e d a s m o n t r a s

V i d a M u n i c i p a l

N a r e u n i ã o d e 1 9 d o c o r ­r e n t e , d a C â m a r a M u n i c i p a l , t r a t a r a m - s e o s s e g u i n t e s a s s u n t o s :

— T o m a r c o n h e c i m e n t o d e q u é f o i c o n c e d i d a a c o m ­p a r t i c i p a ç ã o d a s o b r a s d e a b a s t e c i m e n t o d e á g u a a M o n t i j o e b a i r r o s d o A f o n ­s o e i r o e V i n h a s G r a n d e s .

— R e q u e r e r a e x p r o p r i a ­ç ã o p o r u t i l i d a d e p ú b l i c a d e u m p r é d i o p e r t e n c e n t e a M á r i o d e O l i v e i r a M a r q u e s , j u n t o d o M e r c a d o M u n i c i p a l ,

n o ú l t i m o d i a d a s F e s t a s , 2

d e J u l h o .

À s p r i m e i r a s j a n e l a s e

m o n t r a s c l a s s i f i c a d a s p e l o

j ú r i s e r ã o a t r i b u í d a s t a ç a s .

É d e e s p e r a r q u e o s m o ­

r a d o r e s a c o r r a m a o C o n ­

c u r s o e b e m a s s i m t o d o o

C o m é r c i o , d a d a a g r a c i o s a

i n i c i a t i v a d a C o m i s s ã o e o

b r i l h a n t i s m o q u e e l a e m p r e s ­

t a r á à s n o s s a s F e s t a s .

A g u a r d a m - s e a s r e s p o s t a s

d e f i n i t i v a s d a s B a n d a s e d o s

R a n c h o s , p a r a n o t ^ i a r m o s

a o s n o s s o s l e i t o r e s q u a i s o s

e l e m e n t o s d e s s e g é n e r o q u e

e s t e a n o n o s v i s i t a r ã o .

Concurso H o r a F e l i z

»O relógio que tem contemplado

tantos concorrentes do concurso da Relojoaria e Ourivesaria Con­tramestre, na Praça 1.° de Maio, em Montijo, esta semana parou nas :

4 h o r a s e IO m in u to sE contemplou desta vez, o sr.

João António Xavier Lopes, Praça1.° de Maio, n.° 25, em Montijo.

Habilitem-se. Todos, os que le­rem esta notícia, visto o relógio do concurso jáprem iar tanta gente, neste CONCURSO HORA FELIZ I

« L o g o q u e d e s e m b a r c o u n o M o n t i j o , a i l u s t r e s o b e r a n a , f a m i l i a r i z a n d o - s e c o m a p a i ­s a g e m p o r t u g u e s a , c o m p r e e n ­d e u , n a l . a i m a g e m d a n o s s a t e r r a , o c a r á c t e r e a s u a v i ­d a d e d o n o s s o p o v o , a g a ­l h a r d i a h e r ó i c a d o n o s s o t e m p e r a m e n t o , t ã o n o b r e , t ã o f á c i l a o s s e u s s e n t i m e n ­t o s e a o s s e u s i d e a i s » .

E a s s i m f o i q u e , a p e s a r d e t ã o l o n g e , e s t e n o s s o q u e r i d o C o n f r a d e s o u b e f a ­z e r - n o s a q u e l a j u s t i ç a q u e o u t r o s , m e s m o a q u i a o p é d a p o r t a , s e e s q u e c e r a m d e f a z e r . • .

O R Q U E S T R A E L D O R A D O

É s e m p r e c o m a m a i o r s a t i s f a ç ã o q u e a s s i n a l a m o s n a s n o s s a s c o l u n a s o p r e s ­t í g i o , s e m p r e c r e s c e n t e , d o s c o n j u n t o s m u s i c a i s m o n t i ­j e n s e s .

A O r q u e s t r a E l d o r a d o , p o r e x e m p l o , d e s l o c c u - s e n o p a s ­s a d o d i a 2 3 d o c o r r e n t e a V i l a F r a n c a d e X i r a , o n d e f o i a b r i l h a n t a r u m b a i l e p r o ­m o v i d o p o r e s t u d a n t e s e r e a ­l i z a d o n o A t e n e u V i l a f r a n ­q u e n s e , t e n d o s i d o m u i t o a p r e c i a d a e a p l a u d i d a .

E m b r e v e s e d e s l o c a n o ­v a m e n t e n o C a r t a x o , p a r a o u t r a a c t u a ç ã o .

E a s s i m s e p r e s t i g i a m o s n o s s o s c o n j u n t o s m u s i c a i s e t a m b é m a n o s s a t e r r a , o q u e m u i t o n o s a g r a d a e , c e r t a ­m e n t e , a t o d o s o s v e r d a d e i ­r o s b a i r r i s t a s .

Sociedade Recreativa

do fllto das V. GrandesE m A s s e m b l e i a G e r a l d o

d i a 1 6 - 1 - 5 7 f o r a m e l e i t o s o s s e g u i n t e s c o r p o s g e r e n t e s :

A s s e m b l e i a G e r a l : — P r e - s i d . , V i r g í l i o M a r q u e s ; 1 . ° S e c r e t . 0 , M a n u e l d a S i l v a L o u r o ; 2 . ° S e c r e t . 0 , T i e r e s M a r t i n s .

D i r e c ç ã o ' . — P r e s i d . , M á r i o A u g u s t o P e r e i r a ; V i c e - P r e - s i d . , A n t ó n i o L a n ç a ; 1 . ® S e ­c r e t . 0 , J o s é H e n r i q u e D u r ã o ; 2 . ® S e c r e t . 0 , C a r l o s A m a r a l ; T e s o u r . , R o b i m F r a n c i s c o d a C o s t a ; 1 . ° V o g a l , J o s é B r á s ;2 . ® V o g a l , E u g ê n i o L u í s .

C o n s e l h o F i s c a l : - - P r e s i d . , H e n r i q u e R o d r i g u e s ; 1 . ° S e ­c r e t . 0 , M a n u e l d o s S a n t o s ;2 . ° S e c r e t . 0 , J o s é C a r n e i r o .

Telefones de urgêncioHospital, 026 046

Serviços Médico Sociais, 026 19S Bombeiros, 026048

Taxis, 026025 Ponte dos Vapores, 026 425

Polícia, 026 144

D a s p e s s o a s m a i s s i m p á t i c a s D e s t e b u r g o m o n t i j e n s e ,S e m s e r d a s m a i s e n i g m á t i c a s E l e é u m a d a s q u e v e n c e !O s e u n o m e ê o d u m r e i ,E o a p e l i d o è o d u m r i o .E d e n t r o d a n o s s a g r e i P o u c o s h á d e m a i o r b r i o 1

E p r e s i d e n t e , ê t m a e s t r o » , P a t r i o t a c e m p o r c e n t o ! C o m s e u r i s o e c o m s e u e s t r o E e l e v a d o s e n t i m e n t o , P r e s t i g i a a n o s s a t e r r a ,D á - l h e g r a ç a , l u z - e c o r ! P o i s t u d o q u a n t o e l a e n c e r r a L h e m e r e c e a r d e n t e a m o r !

F e z o « F a d o d e M o n t i j o * , F e z o í F a d o d e P a l m e i a » . E o s e u m a i o r r e g o z i j o ,S u a v o n t a d e m a i s b e l a ,M a i s a l i c i a n t e ,M a i s p r e d o m i n a n t e ,M a i s a r r e b a t a d a ,M a i s e n t u s i a s m a d a ,C o m o o u t r a e u n u n c a v e j o , C á e e m t o d a a p a r t e ,E s e r v i r a A r t e ,E s e r v i r o R i b a t e j o !

E d o S ã o P e d r o n a s f e s t a s E q u e ê v ê - l o b e m f e l i z . C o m s u a s f a l a s m o d e s t a s ,0 q u e e l e f a z , e m e x e , e d i z !

P o i s o s a n t o v a i p r o p o r P r a q u e D e u s N o s s o S e n h o r , P o r s e r j u s t o e d e r a z ã o , P o r c a s o d e g r a t i d ã o ,L h e d ê , c o m m u i t a u r g ê n c i a ,1 A C r u z d a P a c i ê n c i a » /

H o m t m a o m a r

P e l oO R F A N A T O

C o m p a n h a a q u i s i ç ã o a g a s a l h o s

i n v e r n o 1 9 5 6 - 1 9 5 7

Júlio da Silva Simões, 100$00; Justina Agostinha Ribeiro, 20S00; Justiniano Gouveia, 20100: La­voura Mecânica Pegões, 200$00; Luís de Almeida, 50J00; Luís An­tónio Nascimento, 20$00; Manuel Afonso Peres, 50$00; Manuel An­tunes Veríssimo, 100$00; Manuel Costa, 50$00; Dr. Manuel da Cruz Braço Forte, 50S00; Manuel En­trudo Nascimento Lino, ÍOOJOO; Manuel F. Afonso Lda., 5QOSOO; Manuel F e l ic ia n o Canastreiro, 5$00; Manuel Joaquim Fernandes, 1Ò0S00; Dr. Manuel Leite da Cruz. 20$00; Dr. Manuel de Oliveira Pulquério, 50$00; Manuel Onofre, 5$00; Dr. Manuel Paulino Gomes, 20S00; Manuel Pereira Duarte, 20$00; Manuel Peres Douradinha e Francisco Afonso, 30$00; Manuel da Silva Rama, 20$00; Manuel daS. Ramos, 20$00; Manuel da Silva Russo 100$00»; D. Manuela Ventura Mora Vale, 50$00; D. Margarida da Silva Barreiras, 100$00; D. Ma­ria Antónia M a n h o s o , 20?00; D. Maria Emília Gomes Vieira. 20S00; D. Maria Luisa Pinheiro Gouveia, õ$00; D. Maria de Sousa Bama, 105S00; D. Maria Trindade Mendes, 20$00; D. Mariana Durão de Sá, 10$00: Mário Anino, 20$00; Mário (luerreiro, Lda., 50$00; Mi- guel Planes, 10$00; Mundet, 500$0l); Dr. Eduardo Gomes, 10$00; I). Ej- vira de Mira Reis, Í5Í00; Emídio dos Santos Marques. 20$00; Nati­vidade Afonso, 10100.

(Continua)

— Por lamentável lapso de quem organizou esta lista, nela figurou o Sr. José Salgado de (Sliveira com seu donativo de 5OSOO escudos, quando na ver? dade fai de 2SU$00.

Aqui fica a rectificação, coi« o pedido de desculpas.

28 -2 -957 A PROVINCIA

I AGENDA I ELEGANTEÈ S W È ® » »

A n i v e r s á r i o s

FEVEREIRO

— No dia 25, a menina Maria João Relógio Rodrigues, filha do nosso dedicado amigo, sr. Onofre Marcelino Rodrigues.

_No dia 26, o sr. José Gomesde A lm eida, n o sso p rezad o a ss i­nante.

— No dia 26, o sr. Mário dos Santos Gouveia, nosso estimado assinante.

— No dia 28, a sr.a D. Natália L ucas Ferreira, m ãe da nossa de­dicada assinante sr.a D. Margarida F erre ira da Cruz.

— No dia 28, o menino César M anuel Nunes da Silva, filho de­dicado da nossa prezada assinante, sr.“ D. Joana Vicente da Silva.

— No dia 28, o sr. António João Cassus Pialgata, no sso estimado assinante.

MARÇO

— No dia 1, o sr. António Gama ilos Santos, filho do nosso prezado assinante, sr. Mário dos Santos.

— No dia 1, a menina Carmem Maria Ramos Dias Correia, filhi­nha extremosa do nosso estimado assinante, sr. José Alves Correia.

— No dia 1, a menina Maria Fernanda Gouveia, filha do nosso dedicado assinante, sr. Carlos Gou­veia Sequeira.

— No dia 1, a sr.a D. Maria Ca­tarina Rosado Mora, esposa do nosso prezado assinante, sr. Mário Manuel Mora.

— No dia 1, o sr. João Gomes de Almeida Manhoso, nosso estimado assinante.

— No dia 1, o sr. Francisco Cola, nosao dedicado assinante, em Sa- cavém.

— No dia 2, o menino Carlos José de Sousa Castiço, nosso de­dicadíssimo assinante.

— No dia 2, o sr. Emídio |Graça Pinho, pai do nosso estimado assi­nante sr. José Emídio Maia Pinho.

— No dia 3, o sr. Emídio A u­gusto Tobias, nosso prezado assi­nante.

— No dia 4, completa 16 anos a gentil menina Maria Aliete Guer­reiro Correia, filha do nosso esti­mado assinante sr. Manuel Lou- renço.

— N o d i a 5 c o m p l e t a0 seu 3.° aniversário a inenina Maria Teresa Grade Tobias da Silva, neta do nosso prezado assi­nante »r. Francisco Augusto To­bias, digno Presidente do Clube Desportivo de Montijo.

— No dia 7, o sr. José Joaquim Rosa Valente, e no dia 25 a sr.a D. Adelaide Rosa ValenteJ ambos resi­dentes em Comodoro de Rivadoria Argentina, e respectivamente so­brinho e cunhada do nosso dedi­cado assinante, sr. José Victor.

— No dia 8, o sr. José Alves Correia, nosso prezadíssimo assi­nante.

— No dia 8, a menina Maria Antonieta Ferreira dos Santos, neta do nosso estimado assinante sr. Guilhermino dos Santos.

— No dia 9, a sr.“ D. Adoração Ramos Dias Quinteiro, esposa do nosso prezado correspondente em Vila Franca de Xira, sr. Américo Quinteiro.

— No dia 9, o sr. Guilhermino dos Santos, nosso dedicado assi­nante.

N a s c im e n t o1No dia 18 do corrente teve o

seu feliz sucesso, dando à luz uma linda menina, a sr.a D. Maria Helena Silva Lino, esposa do nosso prezado colaborador sr. Manuel Lino e filha do nosso assinante, sr. Francisco José da Silva.

Mãe e filha encontram-se de perfeita saúde.

"A Provincia» apresenta as suas felicitações aos pais e avós da re- cém-nascida, desejando-lhe uma vida venturosa e repleta de felici­dades.

M é d i c oPrecisa de duas salas para c o n ­

sultório, em local cen tral nesta vila.

Informa F e r n a n d o Ferreira — Montijo.

N T J OO Entrudo em Montijo

Aproxima-se a época sensabo- rona do ano, aquela em que o povo pretende esquecer por très dias absurdos e ilusórios as amarguras da vida.

O Entrudo abastardou-se, foi degenerando de ano para ano, até chegar a essa «coisa» que para ai se arrasta e a que se resolveu cha­mar Carnaval, por soar melhor e ter outros aspectos de civilização moderna.

Contudo, aproveitando-se o es­tendal para fins de beneficência, como em várias terras do país se faz, ainda se tolera.

Ém Monjijo, porém, a quadra quase passa despercebida e, se não fora o movimento das ruas e ós bailes nas colectividades, ninguém por tal daria.

E que, além do mais, a popula­ção laboriosa e trabalhadora, com seu cortejo de preocupações cons­tantes, tem pouca disposição para divertimentos deste jaez e passa os três dias da ordem a observar e a esperar que os outros se divir­tam a seu modo, sem no entanto se im iscuir no pandemónio.

Mas o que é o pandemónio na nossa terra ? Meia dúzia de misé­rias que confrangem e pobreza, muita pobreza, — de espirito e de apresentação. Tudo reduzido, pois, aos bailes e às crianças mascara­das.

Quem sabe se, seguindo as pi­sadas certas de outras localidades sem as nossas possibilidades, se poderia realizar em Montijo um Entrudo que redunda,sse em bene­fício das instituições de caridade, de que tanto precisam

Condições especiais não nos fal­tam e estamos convencidos de que muito se aproveitaria neste campo.

É uma i d e i a ? E um a su ge stão ?Chamem-lhe o que quiserem ;

mas talvez fosse um assunto inte­ressante a estudar...

O Entrudo está à porta. Dias depois de «A Província» sair com este número, ele se estadeará por essas ruas e praças.

Vai ser, certamente, a repetição do que estamos habituados a pre­senciar os anos transactos.

A g r a d e c im e n toM a r i a d e J e s u s C a r d o s o

Júlio José dos Santos eBenvinda de Jesus dos Santos, vêm, por des­conhecimento de moradas, por este meio agradecer a todas as pessoas que de qualquer forma se interessai am pela doença de sua esposa e mãe, e a acompanharam à última morada. Agradecem tam­bém ao Ex.mo Sr. Dr. João Filipe Barata, e ao enfermeiro sr. José Maria de Oliveira Junior, a ma­neira carinhosa e dedicada que lhe dispensaram, no seu tratamento.

Não querendo de forma alguma molestar a modéstia do sr. Dr. Barata, e o enfermeiro José Maria, aqui fica, no entanto, para todos a sua maior gratidão.

Vamos assistir aos mesmos es­pectáculos tristes e sensaborões, sem réstea de graça a polvilhá-los, pelo que passaremos os dias a de­sejar que passem o mais depressa possível. . .

Resenha dos espectáculos e bai­les anunciados para este Entrudo:

H o M u s ic a l C lu b e A lf r e d o K e i l

Realizar-se-ão nos diaa 2, 4 e 5 de Março, pelas 22 horas, três des­lumbrantes Soirées, abrilhanta­das p e la indiscutível orquestra «Eldorado», e no dia de Carnaval pelas 16 horas, haverá também matinée dedicada às crianças, com a colaboração da mesma Orques­tra.

Agradecimen to e Participação

F r a n k l i m N e l o

Isabel Neto, seus filhos, noras, netos, e mais família, vêm por este m eio m u ito reconhecidamente agradecer a todas as pessoas que se interessaram pela doença e acompanharam à sua última mo­rada, seu extremoso marido, pai, sogro, avô e parente, não o fazendo directamente por desconhecimento de moradas, e participam que mandam rezar missa pelo si u eterno descanso no próximo di;' 6 de Março às 10 horas, agradecendo desde já a quem se dignar comp.<- recer.

N a S o c ie d a d e R e c r e a t iv a d o A lto d a s V . G r a n d e s

Domingo dia 3, pelas 15 horas, matinée, e na segunda-feira dia 4, pelas 21,30 horas, soirée. A bri­lhanta estes Bailes a formidável orquestra «Os Canários da Ata­laia».

N a B a n d a D e m o c r á t ic a 2 d e J a n e i r o

Ilaverá também bailes de más­caras nos três dias de Carnaval, abrilhantados pela Orquestra do Alto do Estanqueiro.

N a S o c ie d a d e F i la r m ó n ic a

t . ° d e D e z e m b ro

No domingo dia 3, segunda-feira dia 4, e terça-feira dia 5 de Março, pelas 21 horas, realizam-se gran­diosas Soirées, abrilhantadas pela inconfundível Orquestra Os Beis da Alegria, e na terça-feira pelas 15 horas, matinée infantil, com prémios às crianças mais bem mascaradas, e são os Reis cio Ro­que Sem Rol que abrilhantam essa matinée.

0$ novos Corpos

Gerentes doMusical C . Alfredo

KeilNa Assembleia Geral, do passado

dia 8, foram eleitos por aclamação para os seguintes cargos, os só­cios s r s .:

Assembleia Geral: — Presid.. Dr. Fausto Eugênio Lopes de Neiva; 1.° Secret.0, Jofre da Cruz Braço Forte; 2.° Secret.0, Manuel Pires Douradinha.

Direcção: — P r e s id . , Manuel Cipriano Futre; Vice-Presid., Ma­nuel da Silva Ramos; Secret.*, Joaquim Lopes Vintém; Tesour., António Júlio Nepomuceno; Vo­gais, Anselmo Joaquim Marques e Carlos Manuel Piteira.

C o n selh o F isca l:— Presid., José Pires Parreira Júnior; Se­cret.*, Francisco Arroja Beatriz; Vogal, Francisco José Louro.

(amara Municipal de Montijo

Serviços do CemitérioAvisam-se os concessionários

das sepulturas perpétuas, que não se encontram sinalizadas, de que deverão no prazo de trinta dias proceder à colocação de quaisquer sinais que tornem possível a sua identificação para efeito de reor­ganização de ficheiro.

Findo este prazo, esta Câmara reserva-se o direito de oportuna­mente proceder às exumações ne­cessárias.

Montijo, 22 de Fevereiro de 1957,.

O Presidente da Câmara,

{José da Silva Leite)

N a S o c ie d a d e R e c r e a t iv a P r o g r e s s o A fo n s o e i r e n s e

BAILES CARNAVALESCOS

Nos dias, 3 e 5 de Março, reali­zam-se dois interessantes bailes de máscaras, abrilhantados pela or­questra típica* «Os Vencedores», de Rio Frio. Estes bailes têm iní­cio às 21 horas e prometem ser deslumbrantes, como de costume.

L U T U O S AFaleceu no Banco do Hospital

de S. José, no dia 21 do corrente, o sr. Manuel dos Santos Couves, de 79 anos, casada, pescador, e natural de Montijo.

Deixa viuva a sr.a D. Leonor Pialgata.

O funeral realizou-se no dia 26, pelas 15,45, de Lisboa para o cem i­tério da sua terra natal.

«A Província» apresenta a toda a família enlutada os seus sentidos pêsames.

D O N A T I V ODa Família da falecida sr.a D. Maria

Angélica Quaresma Nepomuceno Cruz recebemos a quantia de cin­quenta escudos para ser distribuída pelos pobres protegidos pelo nosso jornal.

Em nome desses pobres agra­decemos a piedosa oferta.

AGESDAUTILITÁRIA

farmácias de Serviço

5.* - fe ira , 28 — G i r a l d e s6.*- fe ir a , 1 — Mo nt e pi oS á b a d o . 2 — M o d e r n aDomingo, 3 — D i o g o2.* - fe ira , 4 — G i r a i d e tt3.*- fe ir a , 5 — Mo n te p i o4.* - fe ir a , 6 — M o d e r n a

D f S f i S T R tNa passada terça-feira, quando

rachava lenha em sua casa, na Atalaia, a sr.a D. Cecília da Con­ceição Fernandes, casada, natural de Montijo, feriu-se no olho es­querdo. Tratada no hospital sub­regional de Montijo, regressou a sua casa.

V e n d e m -te— Três C A S A S na Travessa

Baltazar — Monlijo. Trata-se na dita, n.° 7.

— MOBADIA no Bairro Novo do Parque, com quintal e poço.

Informa nesta redacção.

— CARRO para bébé, em se­gunda mão e em bom estado. Nesta Redacção informa.

— FOGÃO a le nh a com duas bocas e forno, estado n o vo .— Setel, Lda. R. Almirante Cândido dos Reis, 15-Montijo.

— Uma B A L A N Ç A em ferro para 1.000 kg. centesimal.

A Construtura de Balanças Mon­tijense — Afonsoeiro — Montijo.

Boletim Religioso

Culto CatólicoMISSAS

5.*-feira — às 8,30 e 9 horas.6.a-feira — às 9 e 18 horas.Sábado — às 8,30 e 9 horas. Domingo — às 8, 9, 10. 11,30;

11,30 (Atalaia); 17,30 (Terço e Bènçao); lP-Montijo.

Espectáculos

CINE P O P U L A R

_ 5.* feira, 28; (Para 18 anos) O filme em Cinemascópio e War- nercolor, com Jack Palance e Shellev Winters «Morri Mil V e­zes». No programa, complementos curtos e Bevista Paramount.

S.a feira, 1 de Março; (Para 13 anos) Novamente e a preços popu­lares o extraordinário filme espec­táculo «Paris, Palace Hotel» com C h a r le s B o y e r e F r a n ç o is e Arnould. No programa, comple­mentos curtos.

Sábado, 2; (Para 13 anos) 1.® Espectáculo de Carnaval — pro­grama em Vista Vision e Tecni­color. Bob Hope em «Os Sete Ga­rotos». Em complemento «Hong Kong».

Domingo, 3; (Para 13 anos) 2.° Espectáculo de Carnaval — Pro­grama em Vista Vision e Tecni­color. Os famosos cómicos Dean Martin e Jerry Lewis «O Rei do Circo».

2.a feira, 4; (Para 18 anos) 3.® Espectáculo de Carnaval — A hila­riante comédia com Pedro Infante e Miroslava «Escola de Vagabun­dos».

3.a feira, 5; (Para 18 anos) 4.* Espectáculo de Carnaval — Graça maliciosa e . . . muita «pimenta» com Fernandel em «Alfaiate.. . de Senhoras».

4.a feira, 6 ; (Para 18 anos) Uma reprise de sensação, em Eastman- color e Panorâmica «Chamas Con­tra o Vento», uma maravilha me­xicana.

CINEMA 1.° DEZEMBRO

5.a feira, 28; (18 anos) O super- -filme vivido no campo de p ri­sioneiros japonezes, «0 Regresso à Malásia», e lindos complementos.

Sábado, 2; (18 anos) «A Rapa­riga do Rio Pó», em tecnicolor, com Sofia Loren, e ainda no pro­grama, «Os 10 da Legião», em tecnicolor, com Burt Lancaster.

Domingo, 3;(18 anos)0 mais ma­ravilhoso filme mexicano de todos os tempos, «Música, Mulheres e Amor» e no programa, o[lindo do-3 cumentário da visita da Rainha Isabel II a Portugal, com a che­gada ao Montijo, desembarque no Terreiro do Paço, Cortejo, recep­ção no Parque Eduardo VII, e partida para Queluz.

2.a feira, 4; (18 anos) O assom­broso filme das Mil e uma noites, de mil e uma aventuras, e mil e uma gargalhadas, « M a g i a do Oriente», e a in d a a engraçada comédia, «Uma Rapariga s e m Nome».

3.a feira, 5 ; (13 anos) O super- -filme de capa, espada, amor e aventuras, «As Aventuras do Ca- det Roussalle», ainda filmes có­micos e desenhos animados.

4.a feira, descanso, não há espec­táculo.

4 A PROVINCIA 28 a-957

O Q U E É UM J O R N A L( C o n t i n u a ç ã o d a p r i m e i r a p á g i n a )

0 segundo aniversário do Jornal «A Província»

O v a l o r d e u m j o r n a l d e ­p e n d e m u i t o d o c o n j u n t o d e c o l a b o r a d o r e s d e q u e d i s p o ­n h a e s ó c o n s e g u i r á a l c a n ­d o r a r - s e a o J o r n a l i s m o — c o m J r n a í s c u l o — s e e s s e s m e s ­m o s c o l a b o r a d o r e s f o r n e c e ­r e m m a t e r i a l p a r a t a l f e i t o .

U m j o r n a l r e g i o n a l i s t a t e m q u e d e f e n d e r c o m c l a r e z a e v i s ã o a t e r r a d e q u e p r e t e n d e s e r p o r t a - v o z , t e m d e l e v a r a t é a o s p o d e r e s p ú b l i c o s , à s e n t i d a d e s r e s p e c t i v a s e à s g e n t e s d a s o u t r a s t e r r a s , c o m a l t i v e z , d i g n i d a d e , s e n t i d o p l e n o d a s r e a l i d a d e s , c o m p e ­t ê n c i a e c o n h e c i m e n t o p r o ­f u n d o , o s a n s e i o s e p r o b l e ­m a s l o c a i s e a v e n t a r s o l u ç õ e s a d e q u a d a s c o m v i a b i l i d a d e d e r e a l i z a ç ã o .

U m j o r n a l r e g i o n a l i s t a q u a n d o q u e r , p o r é m , i r m a i s a l é m d e s t a ú n i c a f i n a l i d a d e e p r e t e n d e f o r n e c e r c u l t u r a a o s s e u s l e i t o r e s , e n c o n t r a r i a s u a f r e n t e u m v a s t í s s i m o e i m p o r t a n t e p r o g r a m a a c u m p r i r .

S e o j o r n a l i s m o r e g i o n a ­l i s t a é , p o r s i s ó , u m c a m p o p r o p í c i o à r e a l i z a ç ã o d e u m a g r a n d e c r u z a d a e > e x i g e u m g r u p o t é c n i c o d e a l t o v a l o r , c a p a z d e a b r a n g e r , e s t u d a r , p ô r e d i s c u t i r c o m a u t o r i d a d e e c l a r i v i d ê n c i a o s m a i s d i s ­p a r e s p r o b l e m a s e e n c a r a r c o m a c e r t o a s u a s o l u ç ã o o u u m c o n j u n t o d e s o l u ç õ e s , o j o r n a l i s m o c u l t u r a l i m p õ e a e x i s t ê n c i a d e u m p l a n o b e m e s t r u t u r a d o e d e u m a a c ç ã o p e r s i s t e n t e , s e r v i d o s a m b o s p o r u m a p e r f e i t a l u c i d e z d e c o n c e i t o s e p o r u m a v i s ã o e x t r a o r d i n a r i a m e n t e a m p l a e o u s a d a . E d e v e r á d i s p o r d o s e l e m e n t o s s u f i c i e n t e s p a r a t a l e c a p a z e s d e e f e c t i v a r u m a d i v u l g a ç ã o h o n e s t a e c o n s ­c i e n t e a o a l c a n c e d a m e n t a ­l i d a d e p o u c o e v o l u í d a d o p o v o , t a n t o n a l i n g u a g e m

c o m o n a m a n e i r a d e d i v u l ­g a r — p o r q u e a d i v u l g a ç ã o , m a i s d o q u e u m a * t é c n i c a , é u m a a r t e c u j o s s e g r e d o s b e m p o u c o s c o n h e c e m .

D i v u l g a r c u l t u r a n ã o é t a r e f a f á c i l , n e m c o i s a q u e

--------- P0I* ------

José dos Sonfos Marques

s e p e n s e f a z e r d e â n i m o l e v e . E u m j o r n a l r e g i o n a ­l i s t a q u e p r e t e n d a s e r , s i m u l ­t a n e a m e n t e , c u l t u r a l r e n e g a r á a s u a m i s s ã o s e p a s s a r d a c u l t u r a p u r a m e n t e d i v u l g a - t i v a p a r a u m a - c u l t u r a e c l é c ­t i c a q u e t e m , f o r ç o s a m e n t e , d e s e d i r i g i r a p e n a s a u m p ú b l i c o d e é l i t e e a t r a i ç o a r á c o m p l e t a m e n t e o s s e u s l e i ­t o r e s s e a c u l t u r a d i v u l g a d a f o r t e n d e n c i o s a , s o b r e t u d o p o r q u e a v e r d a d e i r a c u l t u r a n ã o t e m t e n d ê n c i a s e f u n d a ­m e n t a - s e a p e n a s e m s é r i o s c o n h e c i m e n t o s h u m a n o s .

E s t a m o s p l e n a m e n t e d e a c o r d o — e e n t e n d e m o s a t é n e c e s s á r i o — q u e u m j o r n a l n ã o s e j a a p e n a s r e g i o n a l i s t a , p o r q u e a c u l t u r a , p r i n c i p a l ­m e n t e a c u l t u r a p o p u l a r , a v e r á c i c a e s ã c u l t u r a p o p u ­l a r , é c o i s a q u e a n d a m u i t o m e n o s p r e z a d a e v i l i p e n d i a d a e n t r e n ó s , a p e s a r d e s e r o q u e m a i s f a l t a f a z a o n o s s o p o v o .

É f r e q u e n t e , m a s ^ n e f a s t o , v e r m o s c o n f u n d i r e f e m é r i d e s d e a l m a n a q u e b a r a t o c o m d i v u l g a ç ã o c u l t u r a l e q u a s e s e m p r e a c o n t e c e s e r i n t e n ­c i o n a l a c o n f u s ã o . T a l p r á ­t i c a p o d e s i g n i f i c a r i g n o r â n ­c i a o u d e m a s i a d a e s p e r t e z a , d e s e j o d e i m p i n g i r g a t o p o r l e b r e , a u f e r i n d o u m l u c r o c e r t o e f á c i l . U m a c o i s a o u s e f a z o u s e n à o f a z ; a g o r a c a m i n h a r c o m o a p r e n d i z d e

* ■

f u n â m b u l o p e l a c o r d a b a m b a o u p r o c e d e r c o m o m e r c a d o r d e f e i r a é q u e n ã o .

D i r i g i r u m j o r n a l é t a r e f a s i m u l t a n e a m e n t e i n g r a t a e g r a n d i o s a , q u e i m p õ e u m a f o r m a ç ã o m o r a l p e r f e i t a , u m a v i s ã o f o r a d o n o r m a l e u m a p r u m o i n a t i n g í v e l , a p a r d e u m a c u l t u r a v a s t a e r e a l i s t a . I m p õ e a i n d a u m s e n t i d o d e h u m a n a c o m p r e e n s ã o d a s v i r ­t u d e s e d o s d e f e i t o s a l h e i o s , q u e p e r m i t a a m p a r a r a s b o a s i n t e n ç õ e s e s a b e r d i s t i n g u i r o t a l e n t o d a m e d i o c r i d a d e e a c e i t a r a g r a d e c i d a m e n t e a b o a v o n t a d e e a c o l a b o r a ç ã o q u e e s p o n t a n e a m e n t e l h e s e j a p r e s t a d a o u o f e r e c i d a , s o b r e t u d o q u a n d o e s s a c o l a ­b o r a ç ã o p o s s a v i s a r a c o n ­s e c u ç ã o d e u m f i t o c o m u m . I m p l i c a a i n d a u m r e s p e i t o a b s o l u t o p e l o s l e i t o r e s e c o l a b o r a d o r e s , f u n d a m e n t a i s b a l u a r t e s d e u m p e r i ó d i c o .

H á a i n d a u m c o n t r i b u t o v a l i o s o q u e n ã o p o d e s e r d e s c u r a d o , n e m e s q u e c i d o n u m j o r n a l : o s e u a s p e c t o g r á f i c o , e d e l e d e p e n d e , m u i t a s v e z e s , o s u c e s s o o u o f r a c a s s o .

P e l aI M P R E N S A

— C o m p l e t o u m a i s u m a n i v e r s á r i o , — o X I — , o n o s s o p r e z a d o c o n f r a d e « J o r ­n a l d o F u n d ã o » , d i r i g i d o p e l o s r . A n t ó n i o P a l o n s o . P a r a o c o m e m o r a r , r e u n i u n o d i a 2 7 d e J a n e i r o , e m b a n q u e t e d e c o n f r a t e r n i z a ç ã o , m u i t o s d o s s e u s a m i g o s e c o l a b o r a d o ­r e s . F o i u m a f e s t a a l t a ­m e n t e s i g n i f i c a t i v a , q u e b e m d e m o n s t r o u o m e r e c i d o p r e s t í g i o q u e a q u e l e ó r g ã o d e i m p r e n s a g o z a n o m e i o j o r n a l í s t i c o .

C u m p r i m e n t a m o s e f e l i c i ­t a m o s a f e c t u o s a m e n t e .

— C o m p l e t o u 2 6 a n o s d e e x i s t ê n c i a o n o s s o e m i n e n t e C o l e g a « B r a d o s d e E s t r e ­m o z » , q u e n e s s a c i d a d e s e p u b l i c a e d e q u e é D i r e c t o r o e n g e n h e i r o A n d r é T a v a r e s .

O s n o s s o s e f u s i v o s c u m ­p r i m e n t o s e d e s e j o s d a s m a i o r e s p r o s p e r i d a d e s a c a ­m i n h o d o f u t u r o .

— C o m o s e u N . ° d e 1 2 d o c o r r e n t e , c o m p l e t o u 4 3 a n o s d e e x i s t ê n c i a o n o s s o C o l e g a « N o t í c i a s d e G o u ­v e i a » , c o m o q u a l g o s t o s a ­m e n t e p e r m u t a m o s .

A p r e s e n t a m o s , p o r e s t e m o t i v o , ' o s n o s s o s a f e c t u o ­s o s c u m p r i m e n t o s a o s e u D i r e c t o r , s r . J o s é A l m e i d a M o t t a , e a q u a n t o s n o m e s m o j o r n a l t r a b a l h a m .

D e s e j a m o s t a m b é m q u e s e p r o l o n g u e p o r m u i t o s a n o s e s s a e x i s t ê n c i a , s e m p r e r e ­p l e t a d a s m a i o r e s p r o s p e r i ­d a d e s .

— O « C o r r e i o d a F e i r a » , q u e n a v i l a d e s t e n o m e s e p u b l i c a , d e u - n o s a h o n r a d e t r a n s c r e v e r o a r t i g o d o n o s s o c o l a b o r a d o r F r a n c i s c o J o a ­q u i m B a p t i s t a , i n t i t u l a d o « A m ú s i c a e m P o r t u g a l » .

M u i t o g r a t o s p e l a d e f e r ê n ­cia.

( C o n t i n u a ç ã o da

pressos, augurando à «,4 PRO­VÍNCIA* que este dia ae repita

por largos anos — mas realçar quanto tem valido, vale e con­tinua valendo o esforço lou­vável dos seus dirigentes — proprietário e director — em pix l de um Montijo e uma Es­tremadura sempre melhores.

Apoiado naquele velho die­ta do «querer è poder», «A PRO­VÍNCIA» marcha gloriosa na vanguarda dos órgãos da Im­prensa Regionalista, infeliz­mente tão mal compreendida e desprezada por quem de di­reito, atendendo a que, esta Imprensa è tão Imprensa como a grande, e tambéin é grande adentro do seu titulo de «Pe­quena Imprensa», porque a ilumina o fanal grandioso da defesa dos interesses da sua vila e da sua provincia.

Ainda há poucos dias, quando da passagem de Sua Majes­tade Britânica a Rainha Isa­bel II, o nosso Jornal provou bem á evidência quanto vale, removendo montanhas para

V a i , p o i s , e s t a r e m f e s t a t o d a a f a m í l i a d e s t e j o r n a l d e M o n t i j o . M á s o b e j a s r a z õ e s p a r a i s s o , p o i s q u e « A P r o ­v í n c i a » , n o s s e u s d o i s a n o s j á d e c o r r i d o s , c o n q u i s t o u j á u m l u g a r d e d e s t a q u e e n t r e o s j o r n a i s p r o v i n c i a n o s , c o n h e c i d o s t a m b é m , m a s e r ­r a d a m e n t e , p o r « p e q u e n a i m p r e n s a » .

D o i s a n o s d e v i d a p a r a u m j o r n a l é j á m u i t o , s e a t e n ­d e r m o s a o s r e l e v a n t e s s e r ­v i ç o s p o r e l e p r e s t a d o a b e m d a T e r r a e d a G r e i , o q u e l h e g r a n g e a r a m j á , c o m o a c i m a d i s s e m o s , u m a p o s i ­ç ã o d e m e r e c i d o r e l e v o e n t r e o s s e u s c o l e g a s . S e c o m p u l ­s a r m o s t o d o s o s n ú m e r o s d e < A P r o v í n c i a » s a í d o s a l u m e , d u r a n t e d o i s a n o s , c o n h e c e ­r e m o s , a t r a v é s d a s s u a s p á ­g i n a s , c o m o e m a c t o s d e a s s o c i a ç õ e s , o s b e n e f í c i o s p r e s t a d o s à T e r r a , c u j o s i n ­t e r e s s e s e l e v e m s e r v i n d o n o d e c o r r e r d o s s e u s c e n t o e t r ê s n ú m e r o s .

A t r a v é s d o s s e u s d o i s a n o s d e e x i s t ê n c i a , « A P r o v í n c i a » t e m s a b i d o c o l a b o r a r e m t o ­d a s a s i n i c i a t i v a s q u e V i s e o b e m d a t e r r a M o n t i j e n s e . E , s e m a l a r d e , t e m , i g u a l m e n t e , s a b i d o a u s c u l t a r a s s u a s a s ­p i r a ç õ e s e l e v á - l a s a o c o n h e ­c i m e n t o d a s e s t a ç õ e s s u p e ­r i o r e s , s e r v i n d o d e s t e m o d o n ã o s ó a T e r r a c o m o a N a ­ç ã o , p o i s q u e a N a ç ã o s ó s e r á g r a n d e q u a n d o o f o r e m a s t e r r a s q u e a f o r m a m .

A i m p r e n s a , q u a n d o b e m d i r i g i d a e o r i e n t a d a , é a m a i s f o r t e a l a v a n c a p a r a a e l e v a ­ç ã o d o s p o v o s .

A o c o n t r á r i o d a s p e s s o a s , o s j o r n a i s , p o r m a i s a n o s

p r i m e i r a p á g i n a )

que a passagem da Soberana da nossa secular aliada pelo Montijo, e sem quebrar o ca­rácter oficial da sua ehe. gada a Lisboa, não ficasse ao menos despercebida, no sentido de que o povo monti­jense sabia, simultâneamente, prestar homenagem e demons­trar a sua simpatia pela Alta representante da Inglaterra.

Mas isto não é mais que um detalhe, neste artigo singelo e amistoso do meu preito pela passagem do segundo aniver­sário do « nosso» Jornal—, que

or vezes me parece ser tum- èm um pouco meu pelo bom

acolhimento que o se,u Director, e meu Amigo Sr. Alvaro Va­lente, tem querido reservar-me, acolhendo os modestos escritos, naa colunas deste periódico.

Bem haja, pois, e longa vida eu desejo com toda a sinceri­dade, nâo sò á «A PROVÍN­CIA», como também aos seus ilustres dirigentes.

A n íb a l A n jo s

q u e c o n t e m , n u n c a s ã o v e ­l h o s . E s t ã o s e m p r e r e m o ç a ­d o s e , p o r t a n t o , c h e i o s d e V i d a e d e c o r a g e m v i g o r o s a p a r a c o n t i n u a r o b o m c o m ­b a t e . V e m o - l o s s e m p r e n a p r i m e i r a l i n h a d e c o m b a t e a b e m d a N a ç ã o e d a P á t r i a !

N ã o q u e r e m o s t e r m i n a r e s t a s p a l a v r a s , s e m a p r e s e n ­t a r m o s o s n o s s o s m a i s c o r ­d i a i s e s i n c e r o s c u m p r i m e n ­t o s d e s a u d a ç ã o a t o d o s q u a n t o s t r a b a l h a m e m « A P r o v í n c i a » , e d e u m a m a ­n e i r a e s p e c i a l a o s e u P r o ­p r i e t á r i o , a o s e u i l u s t r e D i ­r e c t o r e a t o d o s o s s e u s c o l a b o r a d o r e s , a n u n c i a n t e s e l e i t o r e s , q u e c o n s t i t u e m , a f i n a l , a f a m í l i a d e - A P r o ­v í n c i a » .

P a r a t o d o s a s m i n h a s s a u ­d a ç õ e s f r a t e r n a s e a m i g a s , f a z e n d o a o m e s m o t e m p o v o t o s a r d e n t e s p a r a q u e « A P r o v í n c i a » t e n h a v i d a

A S M U L T O S A N N O S

M o n t i j o , 2 5 - 2 - 5 7

J o s é M a n u e l L a n d a lr o

Obras de Álvaro Valente— «Eu», livro de sonetos,

esgotado; «D aq ui.. .fala R i­batejo», contos monográficos, 30 escudos; «Pedaços deste Ribatejo», folclore e costumes, 30 escudos; «A minha visita ao museu de S. Miguel de Ceide», folheto, 5 escudos; «Hino a Almada», em verso,10 escudos; «Grades Eternas», estudos sociais, 15 escudos; «Vidas Trágicas», romance, 15 escudos; «Viagem de Maravi­lhas», reportagem, 20 escudos.

Pedidos à Bedacção de «A Província».

— P a r a a I s a b e l i n h a —A ' s e n s i b i l i d a d e d a s u a e n o r m e v i b r a ç ã o i n t e l e c t u a l .

C a d a s e r t e m o s e u m u n d o ,E e u v i v o n u m m u n d o s ò E n t r e e g o í s t a s e e s t r a n h o s .

I s o l e i - m e u m d i a d o p ó D o s c a m i n h o s ,P o r o n d e p a s s a m r e b a n h o s N u m a t r o p e l o p r o f u n d o .

E n c a n t a - m e a m ú s i c a d o s n i n h o s O m u r m ú r i o d a s f o n t e s ,O o n d u l a r d o s t r i g a i s

E a s t e l a s l i n d a s d o s v a s t o s h o r i z o n t e s E m t a r d e s o u t o n a i s , . .

T u d o q u a n t o é b e l o , q u e D e u s c r i a ,T u d o o q u e p a l p i t a e l a t e j a ,O u e e s v o a ç a . . . q u e o n d u l a . . . q u e c i c i a ,O m e u o l h a r d e s l u m b r a d o

D e e n c a n t a m e n t o , b e i j a .

M a s d o s h o m e n s ! D o s r e b a n h o s !O u e v i v e m s e m p r e a m e u l a d o ,F u j o d e l e s ! . . . S ã o e s t r a n h o s N o m e u m u n d o c o m p l i c a d o . . .

M a n u e l G ira ld e s da S ilva

D i a d e a n o s ! . . .

c nona i autlaçu o

V a i « A P R O V Í N C I A » c o m e m o r a r

o se u s e g u n d o a n iv e rs á rio

2 8 -2 -9 5 7 A PROVINCIA 5Ws.

P E G Õ E SPegões Cruzamento Pegões GareColónia Agrícola de Pegões

\. tin i ■ [■ M M M W M M M rin riiii m* * ii .. . . . . . i i i i i i iM É M iM iM t iiih n i . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . éiihihiih........ u m hw

S a u d a ç ã o

C u s t ó d i o

F e r n a n d e s

N a r e i s o

Com estabelecimento de Fan­queiro e Retroseiro

P e g õ e s - C r u z a m e n t o

A n t ó n i o I n á c i o = I s a b e l =̂ =i=C om tr a c to re s de a lu g u e r

p a ra q u a lq u e r s e r v iç o A g rico la

\m\

P e g õ e s - C r u z a m e n t o

J o a q u i m C a r r i l h o

C O M

F á b iic a d e M o a g em d e R am as

Pegões — Cruzamento

C O M

O F I C I N A D E S A P A T E I R O

l l l l i

P e g õ e s - C ru za m e n to

ôitôneiu dt JHadtirui

- D B -

C fia n eiiea JíofLtL__ P e g õ e s — C r u z a m e n t o

António do Rosário

DuarteNegociante de carnes de vaca e Porco, das

melhores regiões P e g õ e s — C r u z a m e n to

D o m i n g o s

E s t e v e s

J u n i o r

----------- C O M -------------

C a m i o n e t a s d e A l u g u e r

Pegões -- Cruzamento

« A P r o v í n c i a » d e s l o c a - s e a t o d a a p a r t e , n o m e a d a ­m e n t e o n d e a s u a a c ç ã o r e ­g i o n a l i s t a p o s s a i n t e r e s s a r a s p o v o a ç õ e s e o s s e u s i d e a i s p o s s a m t e r c a b i m e n t o e a c e i ­t a ç ã o .

Q u a n d o e s s a s p o v o a ç õ e s s ã o p e q u e n a s e h u m i l d e s , e m v i a s d e p r o g r e s s o o u e m â n ­s i a d e p r o g r e d i r , a i n d a m a i s d e p r e s s a s e a p r o x i m a .

« A P r o v í n c i a » é u m s e m a ­n á r i o d e l a r g a s c o n c e p ç õ e s , s e m p r e a p t o a r e c e b e r n o s e u c o n v í v i o e n a s u a m o d é s t i a t o d o s q u a n t o s n e c e s s i t e m d o c a l o r d a s s u a s c o l u n a s s i n ­c e r a s , d o s e u i n f l u x o b e n é ­f i c o , a c a m i n h o d a s p r o g r e s ­s i v a s r e a l i z a ç õ e s .

t E s t a é u m a d a s m i s s õ e s d a v e r d a d e i r a I m p r e n s a , d a ­q u e l a i m p r e n s a q u e f a z d a

s u a a c ç ã o u m s a c e r d ó c i o , q u e t r o c a o s e u b e m e s t a r p e l a s a s p i r a ç õ e s d o s p o v o s q u e s e r v e .

E i s p o r q u e v i e m o s a t é P e ­g õ e s e a q u i e s t a m o s p a r a s e r v i r a s u a C a u s a .

P e g õ e s é u m a p e q u e n a l o ­c a l i d a d e q u e q u e r j u s t a m e n t e d e s e n v o l v e r - s e e q u e n o s ú l t i m o s a n o s e n c e t o u a m a r ­c h a d e c i d i d a d o s s e u s d e s t i ­n o s p a r a u m f u t u r o m e l h o r .

T a n t o b a s t a p a r a q u e o n o s s o s e m a n á r i o s e c o l o q u e i n c o n d i c i o n a l m e n t e a o s e u d i s p o r , c o m o p o r t a v o z d o s s e u s a n s e i o s e d o s s e u s d e ­s e j o s .

N a d a m a i s s i m p á t i c o , n a v e r d a d e , d o q u e e s t e m o v i ­m e n t o n a t u r a l e s i g n i f i c a t i v o d o s q u e p r e t e n d e m e n f i l e i r a r a o l a d o d o u t r a s p o v o a ç õ e s m a i s a f o r t u n a d a s e d e m a i o ­r e s p o s s i b i l i d a d e s .

V i e m o s c o n c o r r e r , q u a n t o e m n o s s a s f o r ç a s c o u b e , p a r a

t o r n a r m a i s c o n h e c i d o o p i ­t o r e s c o l u g a r , p a r a e x a l t a r o s e u v a l o r p o p u l a c i o n a l , o g r a u d a s u a f a c e t a a g r í c o l a , e t a m b é m p a r a c o n c r e t i z a r e s ­s a s a s p i r a ç õ e s l e g í t i m a s , q u e s ã o , a f i n a l , d a s m a i s r u d i ­m e n t a r e s p a r a a v i d a l a b o ­r i o s a d u m p o v o q u e t e m p o r b r a s ã o o T R A B Â L H O e a H O N R A .

S e n t i m o - n o s , p o i s . , n a o b r i g a ç ã o d e l h e d i r i g i r a n o s s a s a u d a ç ã o f r a t e r n a , a f i r m a n d o - l h e a c e r t e z a d e s t a s o l i d a r i e d a d e e d á m a i o r a d m i r a ç ã o p e l a s s u a s q u a l i ­d a d e s g e n e r o s a s e p e l a s s u a s e x p r e s s i v a s v i r t u d e s , q u e b e m c o n h e c e m o s e h á m u i t o e l o g i a m o s .

G e n t e d e p a z , g e n t e q u e t r a b a l h a a t e r r a e a f a z p r o ­d u z i r , g e n t e o r d e i r a , g e n t e

d e b o n s s e n t i m e n t o s , g e n t e q u e t r a z a B o n d a d e n o s o l h o s e a s o b r a s c a r i n h o s a s n o s e u a f e c t o , b e m m e r e c e a s n o s s a s h o m e n a g e n s .

« A P r o v í n c i a » , d e a c o r d o c o m s e u p r o g r a m a d o u t r i n á ­r i o , o f e r e c e o s e u « a p e r t o d e m ã o » a o l a b o r i o s o p o v o d e P e g õ e s e c e r t i f i c a - l h e o s v o ­t o s d e i n t e n s a p r o s p e r i d a d e q u e a i m p u l s i o n a n e s t a s a u ­d a ç ã o .

fl PovoaçãoN o e n t r o n c a m e n t o d a s

e s t r a d a s q u e s e g u e m p a r a S e t ú b a l e V e n d a s N o v a s ( d a q u i a o r i g e m d a d e s i ­g n a ç ã o ) f i c a P e g õ e s e n t r o n ­c a m e n t o .

A l i p a r a m o s a u t o c a r r o s e a s c a m i o n e t a s d a s c a r r e i ­r a s , m a i s d u m a d e z e n a p o r d i a .

D a q u i l h e v e m u m a d a s c a u s a s d o s e u e n o r m e d e ­s e n v o l v i m e n t o , e m v i r t u d e d e s s a p a r a g e m o b r i g a t ó r i a .O c o m é r c i o , p r i n c i p a l m e n t e , l u c r a b a s t a n t e c o m a c a m i o ­n a g e m e c o r a a d e s c i d a d o s p a s s a g e i r o s n o c e n t r o d a l o c a l i d a d e .

A s e s t r a d a s q u e a t r a v e s ­s a m n o s d o i s s e n t i d o s s ã o d a s m e l h o r e s e o b u r g o q u a s e a l e n t e j a n o é a s s i m s e r v i d o p o r b e l c s m e i o s d e t r a n s ­p o r t e .

A l é m d a c a m i o n a g e m , t a m b é m o t r â n s i t o d e a u t o ­m ó v e i s é m u i t o g r a n d e , o q u e c o n c o r r e i g u a l m e n t e p a r a o a n i m a d o m o v i m e n t o d a s s u a s r u a s p r i n c i p a i s .

D e P e g õ e s C r u z a m e n t o p a r a P e g õ e s G a r e s e g u e a e s t r a d a p a r a Á g u a s d e M o u r a p a s s a n d o p e l o a p e a d e i r o d a L a n d e i r a .

P e l a s « m a r g e n s » d e s t a e s t r a d a j á s e v & m c a s a s m o d e r n a s , a l g u m a s p r e t e n - c i o s a s , c o m s e u s j a r d i n s e l o g r a d o i r o s , t o r n a n d o e s s a a r t é r i a e x t r e m a m e n t e p i t o ­r e s c a e a l e g r e .

T a n t o e m P e g õ e s C r u z r - m e n t o c o m o e m P e g õ e s G a r e j á e x i s t e m m u i t o s e s ­t a b e l e c i m e n t o s , o s q u a i s d ã o à p o v o a ç ã o u m a v i d a a n i m a d a , - d e m o v i m e n t o e c o r .

O s a r r e d o r e s s ã o t a m b é m p i t o r e s c o s , e s s e n c i a l m e n t e a g r í c o l a s , c o m p a i s a g e n s d e g â n d a r a e d e c e r t a r u s t i c i - d a d e q u e c a r a c t e r i z a a r e ­g i ã o .

E ’ e v i d e n t e q u e P e g õ e s V e l h o s , d i s t a n t e d e s t e s P e ­g õ e s , t e m a s u a h i s t ó r i c a d e n o m i n a ç ã o a n t ó n i m a p e l a

Joaquim Ferreira

MoleiroV e n d e d o r a m b u l a n t e d e

F A Z E N D A S

P E G O E S - C R U Z A M E N T O

Cal Foinlai1---------- d e ----------

Artur MarquesP e g õ e s -- C r u z a m e n to

MI1ÕHI0 IUBNUH

(OMDIKHO GORDICtiO

C o m e s t a b e le c im e n t o d e M E R C E A R IA E V IN H O S

Pegões - Cruzamento

V I Ú V A DE

Iisí llifcisi It laia:C a s a d e V i n h o s e s e u s

d e r i v a d o s

P e g õ a s * C r u z a m e n t o

JllanutL— ^piatei

C O M

Casa de PasfoP e g õ e s — C r u z a m e n t o

D ia m a n tin o Fe rre ira

--------- C O M ----------

Oficina de Sapateiro P e g õ e s — C r u z a m e n t o

M a n u e l

A n t ó n i o

B a r r e t o

Negociante de Lenhas

Pegões — Cruzamento

(Continua n a p á g in a 6)

A N T O N I O D I A SCom Posfo Abaslecedor de

Gasolina, Gasóleo, e grande va­

riedade de acessórios.

T i L E F O N E 8

P e g õ e s C r u z a m e n t o

Pegões Cruzamento

6 A PROVINCIA 28-2-957

Colónia Agrícola de Pegões A spiraçõesN ã o é p o s s í v e l f a l a r d e

P e g õ e s C r u z a m e n t o e d e P e g õ e s G a r e , s e m n o s r e ­p o r t a r m o s à C o l ó n i a A g r í ­c o l a d o m e s m o n o m e , a q u a t r o q u i l ó m e t r o s d a l o c a ­l i d a d e .

E s s a o b r a d o m a i o r a l ­c a n c e s o c i a l , í r u t o d o b e n e ­m é r i t o R o v i s c o P a i s e d a J u n t a I n t e r n a d e C o l o n i z a ­ç ã o , i m p õ e - s e p e l o d e s e n ­v o l v i m e n t o j á a t i n g i d o e p e l a s r e a l i d a d e s t r a z i d a s a o m e i o e s s e n c i a l m e n t e a g r í ­c o l a .

H á t r ê s a n o s q u e s e i n i ­c i a r a m o s t r a b a l h o s d e i n s ­t a l a ç ã o e a d a p t a ç ã o ; e d e t a l m o d o s e t ê m d e s e n v o l ­v i d o q u e h o j e e x i s t e u m a p o p u l a ç ã o d e q u a s e m i l c o l o n o s e f a m í l i a s .

d u z - s e n a o r i e n t a ç ã o d o s t r a b a l h o s e n a a q u i s i ç ã o d e g a d o s , p a r a c u j a a q u i s i ç ã o a J u n t a v o t a s u b s í d i o s e t r a t a d e p o i s d a c o l o c a ç ã o d o s p r o d u t o s o r i g i n á r i o s .

A o b r a d e s a n e a m e n t o é i m p o r t a n t e e n ã o m e n o s i m p o r t a n t e é a d a s r e g a s p a r a a s c u l t u r a s .

A á r e a t o t a l d a C o l ó n i a é d e q u a t r o m i l h e c t a r e s e n e l a e x i s t e m v i n t e e q u a t r o d e p ó s i t o s e d u a s b a r r a g e n s , d o n d e a á g u a d i m a n a p a r a t u d o f e r t i l i z a r .

S ó a s b a r r a g e n s t ê m a c a p a c i d a d e d e d u z e n t o s e c i n q u e n t a m i l m e t r o s c ú b i ­c o s d e á g u a c a d a u m a , i r r i ­g a n d o a s s i m o s t e r r e n o s e o r i g i n a n d o u m a a b u n d â n c i a

E i n t e r e s s a n t e h i s t o r i a r a f o r m a c o m o a C o l ó n i a e s ­t a b e l e c e a d i v i s ã o d a s t e r ­r a s e o s b e n e f í c i o s p r o d u z i ­d o s p e l a s u a s u p e r i o r a d m i ­n i s t r a ç ã o ,

C a d a c o l o n o t e m d i r e i t o a q u a t r o h e c t a r e s d e v i n h a , c a t o r z e d a c u l t u r a , d o i s d e p i n h a l e m a t o , u m p a r a r e ­g a d i o , e o u t r o p a r a a c a s a d e r e s i d ê n c i a e r e s p e c t i v a s i n s t a l a ç õ e s r e s p e i t a n t e s à p a r t e a g r í c o l a .

J á a l i e x i s t e m c i n c o e s c o ­l a s p a r a p r e s t a r a s s i s t ê n c i a e s c o l a r a o s f i l h o s d o s c o l o ­n o s , a l é m d a a s s i s t ê n c i a m é d i c a p e r m a n e n t e .

A a s s i s t ê n c i a t é c n i c a t r a -

Pegões Gare

d e p r o d u t o s d e v e r a s s u r ­p r e e n d e n t e .

A s i n s t a l a ç õ e s p a r a o s g a d o s s ã o v e r d a d e i r a m e n t e m o d e l a r e s . O s g a d o s a t i n ­g e m n ú m e r o s d e c e r t a m a ­n e i r a n o t á v e i s , d a n d o u m t o t a l d e c a b e ç a s p a r a c i m a d e m i l e q u i n h e n t a s .

C o m e s t a r á p i d a e d e f i ­c i e n t e e x p l a n a ç ã o , n ã o é- d i f í c i l i m a g i n a r a s o m a d e b e n e f í c i o s q u e a C o l ó n i a p r o d i g a l i z a a q u a n t o s a l i v i v e m .

. E s c u t á m o s , n u m a c u r t a e s t a d i a d e p a s s a g e m , a l g u n s c o l o n o s a q u e m i n t e r r o g á ­m o s a c e r c a d a s i m p r e s s õ e s i n d i v i d u a i s , r e f e r e n t e s à

C o l ó n i a e a e s s e s b e n e f í c i o s , e d e t o d o s e l e s o u v i m o s a s m e l h o r e s p a l a v r a s p a r a t r a ­d u z i r e m a s u a g r a n d e s a t i s ­f a ç ã o .

S e g u n d o n o s c o n f i d e n c i a ­r a m , s ó n ã o e s t a r i a m s a t i s - J e i t o s o s q u e n ã o q u e r e m t r a b a l h a r , o s q u e s u p u n h a m q u e i r i a m v i v e r p a r a u m « e l d o r a d o » o n d e t u d o t e r i a m s e m d i s p e n d e r o m í n i m o e s f o r ç o .

F a l a v a m c o m a l e g r i a d a s s u a s c a s a s e c o m p a r a v a m - - n a s c o m a s a n t i g a s h a b i t a ­ç õ e s , d e s p r o v i d a s d e c o n ­f o r t o , d e h i g i e n e e d e t o d a s a s c o m o d i d a d e s , p o r o n d e n o u ­t r o s t e m p o s v e g e t a r a m a n o s e a n o s , s e m e s p e r a n ç a d e m e l h o r e s d i a s .

N ã o o u v i m o s u m a v o z d i s c o r d a n t e . O s e n c ó m i o s e r a m i g u a i s . “ ;

R e g r e s s á m o s i g u a l m e n t e s a -

. ^ t i s f e i t o s . A o b r aI « I r e a l i z a d a t e m* cl u e s e r d e v i d a ­

m e n t e a p l a u d i d a p o r q u a n t o s s e d e d i c a m à r e s o ­l u ç ã o d o s p r o ­b l e m a s s o c i a i s q u e s e p r e n d e r n c o m a c o n d i ç ã o h u m a n a .

E a o s h o m e n s d e e s t u d o e d e c o r a ç ã o s a b e b e m o b s e r v a r e s s a c o l m e i a d e i n f a ­t i g á v e i s t r a b a ­l h a d o r e s , p r o c u ­r a n d o n a t e r r a o

s u f i c i e n t e p a r a s e u s u s t e n t o

e m a n u t e n ç ã o d a s f a m í l i a s

o r g a n i z a d a s e m c a s a i s .

A C o l ó n i a A g r í c o l a d e

P e g õ e s é u m e x e m p l o a s e ­

g u i r .

S e g u i - l o n o u t r a s r e g i õ e s ,

s e r i a c o n c o r r e r p a r a o b e n v .

e s t a r d a s c l a s s e s r u r a i s e ,

c o n s e q u e n t e m e n t e , p a r a o

b e m e s t a r g e r a l .

E s le n ú m e r o d e « A P r o ­

v ín c ia » fo i v is a d o p e la

C E N S U R A

C o m o t o d a s a s p o v o a ç õ e s e m m a r c h a , t a m b é m P e g õ e s a s p i r a a m e l h o r a m e n t o s j u s ­t í s s i m o s .

U m d o s p r i n c i p a i s e r a a s u a e l e c t r i f i c a ç ã o ; m a s e s t e m e l h o r a m e n t o e s t á e m v i a d e r e s o l u ç ã o t o t a l , e m v i r ­t u d e d a C â m a r a M u n i c i p a l d e M o n t i j o j á t e r i n i c i a d o o s t r a b a l h o s t o p o g r á f i c o s q u e a n t e c e d e m a s i n s t a l a ­ç õ e s d a r e d e p ú b l i c a , c o m o h á p o u c o s d i a s a n u n c i á m o s n o n o s s o s e m a n á r i o .

D e p o i s , s e g u e m - s e : a c a ­n a l i z a ç ã o d e á g u a s p a r a f o r n e c i m e n t o p ú b l i c o e a o s d o m i c í l i o s , a r e d e d e e s g o ­t o s . i n d i s p e n s á y e l p a r a a s a l u b r i d a d e e c o m p l e t o s a ­n e a m e n t o l o c a l , e a c o n s ­t r u ç ã o d u m l a v a d o i r o .

E s t e ú l t i m o m e l h o r a m e n t o a f i g u r a - s e - n o s d e f á c i l r e a ­l i z a ç ã o e t r a r i a m u i t o s b e ­n e f í c i o s a t o d o s o s h a b i t a n ­t e s .

E s t a s a s p i r a ç õ e s s ã o , a f i ­n a l , a s a s p i r a ç õ e s n a t u r a i s

II Povoação(Continuação cia página 5)

s u a i d a d e , e n q u a n t o a p o ­v o a ç ã o d e a g o r a , c o n s t i t u í d a p e l o s o u t r o s , é d e m a i s m o ­d e r n a c o n s t i t u i ç ã o .

D a q u e l e s P e g õ e s V e l h o s s e d i z q u e f o i o u t r o r a t a m ­b é m p a r a g e m o b r i g a t ó r i a p a r a m u d a s d a s d i l i g ê n c i a s e m a l a p o s t a s , o n d e o s p a l a ­c i a n o s e g r â o s e n h o r e s h a b i ­t u a l m e n t e d e s c a n s a v a m d a s f a t i g a n t e s v i a g e n s d e s s e s t e m p o s .

A p o p u l a ç ã o é t o d a e l a c o m p o s t a d e g e n t e d e t r a t o a f á v e l e l h a n o , s e m p r e h o s ­p i t a l e i r a , s e m p r e f r a n c a e s e m p r e a c o l h e d o r a , o q u e a t o r n a d i g n a d a e s t i m a d e q u a n t o s u m a v e z c o m e l a c o n v i v e r a m .

P e r t e n c e à f r e g u e s i a d e C a n h a e c o n c e l h o d e M o n ­t i j o , o n d e g o z a d a m a i o r c o n s i d e r a ç ã o p e l o s p r i m o r e s d e c a r á c t e r d o s s e u s c o m ­p o n e n t e s , — h o m e n s h o n e s ­t o s e d i g n o s p a r a q u e m o t r a b a l h o r e s u m e t o d a u m a e p o p e i a d e f o r m a ç ã o c a r a c ­t e r í s t i c a .

C o m e s t a b e le c im e n t o d e C a r p in t a r ia , e o f ic in a

d e F e r r e i r o .

P e g õ e s - C r u z a m e n t o

J O S É A N T Ó N I O

 N G E L OC O M

Com estabelecimento de

Merceariof, Vinhos, e Tabaces

p e g õ e s G A R I

Custódio Fernandes Raposeiro

P r o p r i e t á r i o d a CflSfl f í U í l F I A

V I N H O S

C O M I D A S

E D O R M I D A S

P e g õ e s - G a r e

Jo s é G a u d ê n c io

Fe rre iraV i n h o s e s e u s d e r i v a d o s

P e g õ e s G A R E

José SegundoCom estabelecimento de

VINHOS, e seus derivados,

TABACOS.

P E G Õ E S - C R U Z A M E N T O

Carlos Pacheco & Espadinhas, Lda.F a b r ic a n t e s d e C o r t iç a s

Compram e vendem, cortiças virgens e amadias, grandes e

pequenas quantidades. VENDAS NOVAS

RotidênciiPegões-Cr»zamenlo — lelefone 9

A d e lin o do Rosário

Duarte

C o m e s t a b e l e c i m e n t o d e

M E R C E A R I A S e V I N H O S

P e g õ e s C r u z a m e n t o

H o l l l i È MUC om e sta b e le c im e n to de B ar­

b e a ria , e C a sa de B ic ic le ta s de A lu g u e r , com g ra n d e v a r ie d a d e de a c e ssó r io s

Pegões - Gare

d u m p o v o q u e q u e r a c o m ­p a n h a r a c i v i l i z a ç ã o e o p r o g r e s s o , e q u e r e c o n h e c e a n e c e s s i d a d e i m p e r i o s a d e s e c o l o c a r a p a r d a s m a i s s i m p l e s e x i g ê n c i a s d a v i d a n o r m a l .

C o n v e n c e m o - n o s d e q u e e m b r e v e s e r ã o t o m a d a s n a d e v i d a c o n s i d e r a ç ã o e a t e n ­d i d a s , c o m o d e d i r e i t o .

T a m b é m o s p o v o s d o s F o r o s d a C r a v e i r a d o N o r t e e d o S u l a n s e i a m p e l a c o n s ­t r u ç ã o d u m a e s t r a d a q u e o s l i g u e à E s t a ç ã o d o s C a m i ­n h o s d e F e r r o , — q u e s t ã o d e c i n c o q u i l ó m e t r o s — , p o i s a c o m u n i c a ç ã o ’ a c t u a l , p o r a z i n h a g a s d e a r e i a e l a m a , n o I n v e r n o , e d e p o e i r a e a r e i a n o V e r ã o , n ã o s e c o a d u n a c o m a s s u a s a c t i v i d a d e s e t r a b a l h o s a g r í c o l a s .

S e r i a d o m a i o r a l c a n c e a e f e c t i v a ç ã o d e s t e i n s t a n t e e i m p o r t a n t í s s i m o m e l h o r a ­m e n t o .

M O V I M E N T O

A S S O C I A T I V OO m o v i m e n t o a s s o c i a t i v o

e m P e g õ e s é q u a s e n u l o . A p o p u l a ç ã o d e d i c a - s e a o t r a ­b a l h o e é e s s e o s e u p r i n ­c i p a l f i t o .

E ’ d e e s p e r a r q u e , s e a s s u a s a s p i r a ç õ e s e s s e n c i a i s f o r e m a t e n d i d a s , t u d o s e m o d i f i q u e e s e f u n d e m p e ­q u e n o s n ú c l e o s a s s o c i a t i v o s q u e i m p r i m a m à v i d a l o c a l n o v o s e p r e c i o s o s a s p e c t o s ,

A c t u a l m e n t e , e s t á r e d u ­z i d o à e x i s t ê n c i a d a S o c i e ­d a d e R e c r e a t i v a d o C r u z a ­m e n t o d e P e g õ e s , — m o d e s t a c o l e c t i v i d a d e q u e a i n d a a s s i m m u i t o c o n c o r r e p a r a l e n t a m e n t e e l e v a r o n í v e l c u l t u r a l d e s s a p o p u l a ç ã o .

A s u a D i r e c ç ã o , — c o m ­p o s t a p e l o s r . J o s é P e d r o s a d a S i l v a P á s c o a , p r e s i d e n t e , p e l o s r . A n t ó n i o C o r r e i a K u s t á q u i o , s e c r e t á r i o , e p e ­l o s r . P o s s i d ó n i o J o a q u i m G o r d i c h o t e s o u r e i r o — , e s - l o r ç a - s e p o r b e m c u m p r i r a s u a m i s s ã o e p r o d i g a l i z a r a o s s ó c i o s e f a m í l i a s u m p o u c o d e d i s t r a c ç ã o e d e c u l t u r a .

U m a d a s s u a s a s p i r a ç õ e s e r a a f o r m a ç ã o d u m a b i ­b l i o t e c a q u e p r o p o r c i o n a s s e à. m a s s a a s s o c i a t i v a 11: 0- m o m e n t o s d e p r o v e i t o s a l e i ­t u r a e d e m a i o r i n s t r u ç ã o .

A D i r e c ç ã o v a i i n i c i a r u m m o v i m e n t o n e s s e s e n ­t i d o , c ô n s c i a d e q u e c o n ­s e g u i r á a r e a l i z a ç ã o d e s s e s e u d e s e j o .

A l é m d e s t a ^ S o c i e d a d e R e ­c r e a t i v a , h á t a m b é m u n i G r u p o D e s p o r t i v o ; m a s e s t e v i v e v i d a b a s t a n t e p r e c á r i a e n e c e s s i t a d e m u i t o a u x í l i o e p r o t e c ç ã o p a r a p o d e r p r o ­g r e d i r e d e s e m p e n h a r o s e u p a p e l , t ã o ú t i l e n e c e s s á r i o n e s s e m e i o , o n d e a m o c i d a d e r e p r e s e n t a u m a p e r c e n t a ­g e m d i g n a d e t o d o o c a r i ­n h o e d e t o d a a a t e n ç ã o .

28 2 -9 5 7 A PROVINCIA 7

Minha qu tilda am iqa:Vou hoje dar-te uma página

completamente diferente do j habitual: uma página inteira­

mente para a mulher moderna, para a mulher que tem os pés bem fixados na terra, que não aprecia as banalidades da moda, os prazeres dos bons cozinhados, as virtudes deste ou daquele produto de beleza. da mulher, enfim, que, apesar de tudo e contra tudo, se preo­cupa apenas em ser mulher, uma mulher consciente, culta, esclarecida.

K assim que eu antevejo a verdadeira mulher, aquela que pode ser a companheira ideal do homem.

A TUA PAGINA procurará apresentar hoje uma série de trabalhos e. apontamentos de interesse, de valor cultural e humano.

Nada de receitas, de mode­los, de decorações, de banali­dades que qualquer de vós pode fàcilmente encontrar em qualquer das revistas que se vendem nas tabacarias.

Nâo te esqueças de me es­crever, comunicando-me se gostaste ou nâo dela.

Crê na estima da sempre tua amiga

OLGA

S e l m a J u a g e r l ô f

Selma Lagerlõf nasceu em 20 de N o v e m b r o de 1858, em Maibaehka, numa das piovíncias mais raracteríatieas da Suécia — o Veruiland.

O seu desejo de se dedicar às letras data da época da sua infân­cia. A leitura era, então, a sua pai­xão predilecta, tendo adquirido, ainda muito jovem, uina cultura sólida que lhe permitiu dedicar-se ao professorado.

Aos vinte e dois anos de idade abandona a sua terra natal e segue paia Estocolmo, onde conclui o curso da Escola Normal primária, se n d o d e p o is c o lo c a d a em Landskrona. Não pode dizer-se

que a tarefa de ensinar crianças lhe desagradasse; mas é certo, também, que nunca a eutusiasmou.

Ansiava por dedicar-se à litera­tura e conquistar um lugar de re­levo entre os escritores do seu

D A M U L H E R

0 Creio que as leitoras encontiarão interesse na enumeração de algumas mulheres célebres atra­vés das idades. Retirei-a

duma obra médico social de Do- téris e Bouscatel.

Na A n tigu idade:— Santa Cata- iina de Alexandria, patrona dos filósofos. Hypatia, célebre pela sua eloquência, p e lo seu talento e pelas suas virtudes.

Na Idade Média: — Santa Hilde- garda, sábia, naturalista e astró­noma, inspiradora de Copérnico e precursora provável de Harvey na teoria da circulação do sangue.

A partir da Renascença : — Ma­ria Crous, m atem ática; Cristina de Pisan, matemática e letrada distinta; a baronesa de Beausoleil, que escreveu sobre a Mineralogia e as minas de França; Maria Mé- rian, de Francfort, entomologista e pintora ; a marquesa de Chatelet, amiga de Voltaire, filóloga, cosmó­grafa e matemática; Maria Agnés, ig u a lm e n te matemática, como também Hortênsia Lepanto, irmã do conhecido astrónomo do mesmo nome e ela própria astrónom a; Sofia Germain, que descobriu as leis da vibração.

— Mongominery, de Nova Iorca, aperfeiçoa as rodas das locomoti­vas; Ilarriet Plum imagina um ventilador que é adoptado nas li­nhas do Far West. Os sinais noc­turnos, ou sinais Coston, são devi­dos ao engenho de Marta Coston.

— Hildegart Rodriguez deixou, apesar da sua morte prematura, urna bela obra sobre a sexualidade e eugenia.

Citemos ainda, no campo das ciências, a conhecida matemática Sofia Kowalewsky ; a ilustre cien­tista da rádio-actividade, Madame Curie; e Maria Montessori que se distinguiu na Pedagogia. A lista das mulheres célebres nas artes, na literatura e na poesia é igual­mente muito longa: Sapho, Aspá- sia, Maria de França, Margarida de Navarra, Túlia de Aragon, Made- moiselle de Sendéry, Madame da l-afayette, M adam e de Sévigné, Madame de Staêl, George Sand, Rosa Bonheur, Madame Viglé Le- brun, Katherine Mansfield, Selma Lagerlõf (Prémio Nobel 1909), etc..

Actualmente são mundialmente conhecidas : Juliette Adam, Seve- rjne, Ana de Noalles, Colette, Ma­ria Star, Lomaine Brooks, Sigrid Undret (Prémio Nobel 1928); Ora­ria Deledda (Prémio Nobel 1926): Pearl Buck (Prémio Nobel 1938);

V icky Baum ; Sally Salminer,, Yo- landa Fõldes, RosamonJ Lehmam, Mai garet Kennedy, Sheila Cousins, Dora Russel, Edith Thomás, He- lene Grace Carlisle, Helen Keller, Pavlova, etc..

Há dias, em conversa,2 um amigo teve este de­

sabafo : «Quando penso nessas raparigas que são obrigadas a estar meti­

das durante todo o dia dentro de casa; que não vão à escola, nem ao liceu, nem à Universidade; que não saiem a rua senão ao domingo para irem à missa ; que não têm de gastar todo o tempo desde que se levantam até que se deitam, ali entre quatro paredes, sem fazerem nada, sem darem um movimento ao corpo, — eu fico espantado da resistência física e espiritual que elas possuem. Admiro-me corno é que, nas horas amargas de tédio, que todos temos, elas não se atiram da janela à rua, ou mais simples­mente não estoiram de angústia e desespero, como um balão em que se soprou dem ais...» .

andaimes, quando estes trabalhos forem efectuados a uma altura de snais de dez metros ;

3.° — Carga ou descarga de volumes pesados, cujo p e s o máximo deve ser afixado pelas autoridades de cada país ;

4.° — Emprego nas serras par­ticulares ;

5.° — Fabricação e transpor­te de substâncias explosivas ou inflamáveis;

6.® — Trabalho nas pedrei­ras.

Selma Lagerlõfpaís. Todavia, mostrava-se inde­cisa perante as duas principais correntes literárias da segunda metade do século XIX : o roman­tismo e o realismo. E foi, talvez o desgosto que sofreu ao ser vendi-

F I C H E I R O:»=5E3£33^»»£raT3C3raKS=a=aj=3S=35=3J=K3P^^

No relatório da Segun­da Conferência do T ra­balho, realizada em Ha­vana, em Novembro de 1939, trata-se, a propósito

do Trabalho das Mulheres, das resoluções tomadas sobre os tra­balhos perigosos e insalubres.

Lê-se o seguinte : «A conferên­cia chama a atenção dos governos, dos patrões e dos trabalhadores para os prínçipios abaixos enu­merados :

a) — Deve proibir-se o trabalho das mulheres nas indústrias peri­gosas ou insalubres e nos que são contrários à moral e aos bons costum es;

b) — Cada Estado definirá a lista das indústrias perigosas ou insa­lubres onde o emprego das mulhe­res é proibido;

c) — A conferência recomenda que se considerem como indús­trias perigosas para o trabalho feminino, os seguintes :

1.° — Limpeza de máquinas ou motores em movimento ;

2.“ — Construção, reparação de edifícios públicos ou particulares que necessitem do emprego de

E s te n ú m e r o d e « A P r o ­

v in c ia » fo i v is a d o p e le

C E N S U R A

M a i s d e 5 0 0 m u l h e r e s

n u m a s ó e s t a ç ã o d a B . B . C .

Os serviços técnicos da British B r o a d c a s t in g C o r p o r a t io n — B. B. C. — tiveram enorme desen­volvimento, o que obrigou a au­mentar, consideravelmente, o pes­soal que neles trabalha, sobretudo na» secções técnicas.

Assim, por exemplo, só na Sec­ção de Engenharia, existem 3.000 empregados, em virtude de terem sido aumentadas seis vezes as horas de transmissão.

Naquela secção não figurava qualquer senhora, mas hoje o seu número eleva-se a mais de 500, que exercem funções de operado­res de «studios» dos gabinetes de gravação sonora e até mesmo junto dos aparelhos transmissores^

As exigências do serviço e a dificuldade de obter pessoal téc­nico competente, levaram a B. B. C. a instalar, nas suas dependências, uma Escola Técnica, que princi­piou os seus trabalhos em 1941, com mais de 100 alunos, que in­gressaram depois nos respectivos quadros.

A m u l h e r n a g u e r r a

A guerra, com as suas exigên­cias de potencial humano, deu à mulher posição de destaque em numerosos serviços técnicos que interessam à defesa nacional, en­contrando-se entre eles os da rá­dio, nas suas mais diversas moda­lidades.

Entre as profissões que os acon­tecimentos puseram à disposição

da mulher, conta-se a de operador rádiotelegrafista de navios mer­cantes, sendo particularmente sa­tisfatória a maneira como se de­sempenharam de tão espinhosa missão.

Um exemplo edificante de que assim sucedeu, é-nos dado por Fern Sund, senhora canadiana, casada com o capitão Sund, conde­corado, ao 'completar a 51.a tra­vessia do Atlântico, como coman­dante de um navio mercante no­rueguês.

Aquela senhora foi também con­decorada com a medalha de Guerra Norueguesa por ter desempenhado, com grande competência e bravura, durante 20 meses, o cargo de chefe — operadora ràdio telegrafista no navio comandado por seu ma­rido.

da a casinha de Marbacka, onde nascera, que provocou nela um desejo ardente de d irig ir as suas tendências literárias para o estudo das velhas tradições do Vermland.

O seu primeiro livro, publicado em 1891 — «A lenda de Gosta Berling» — obteve em toda a Sué­cia um êxito clamoroso. Em me­nos de dez anos, leve cinco edi­ções. Adaptado ao cinem?, anos maia tarde, constituiu para Greta Garbo o começo da sua futura glória.

«A lenda de Gosta Berling» pode classificar-se hoje como uma das obras clássicas da escola romântica sueca. É um espelho da Suécia maravilhosa, com as suas fontes, florestas, fadas, gnomos, canções e neves eternas. Todo o Mundo culto se inclinou reverente perante a obra prima da ignorada profes­sora primária de Landskrona. E em 1909, recebia ela a consagração máxima obtida por raros escrito­res : O Prémio Nobel da Literatura, pela primeira vez concedido a uma mulher.

No mesmo a n o , in g r e s s o u Selma Lagerlõf na Academia sueca.

Os cinquenta anos da grande escritora nórdica foram festejados na sua pátria, com comemorações que tiveram aspecto de consagra­ção nacional.

«As aventuras de Nils Holgers- son» muito concorreram tnmbém para aumentar a celebridade de Selma L agerlõf— obra que tem encantado á juventude de quase todos os países europeus.

Foi também publicada uma curiosa novela da grande român­tica sueca, intitulada «Rei de Por­tugal».

E igualmente célebre a sua obra «A Carroça Fantasma», que Duvi- vier cinematografou.

No ano de 1933, ofereceu ao Comité Internacional de Genebra uma das suas obras literárias para que o produto da sua venda rever­tesse a favor dos intelectuais emi­grados de seus países, devido às intransigências de alguns sistemas políticos.

E em 16 de Março de 1940, fale­cia subitamente — julga-se que com o desgosto sofrido quatro dais antes, quando ruira a resis­tência da Finlândia. 7

Telefone 088 579

íj)ata b&ai Cfotaçiafiai

F o l o M o n t i j e n s e

S A N F E R , L . D A

A R M A Z É N S

[|| filOfiTDO, Rua da Bela Vista

m o i n h o q u e r e s i s t i u a o

S E D E

LISBOA, Rua ii S. Julião, 41-1.° |

A E R O M O T O R S A N F E R oc i c l o n e - F E R R O S p a r a c o n s t r u ç õ e s , A R A M E S , A R C O S , e t c .

C I M E N T O P O R T L A N D , T R I T U R A Ç A O d e a l i m e n ­t o s p a r a g á d o s :• i i í j p i i i 5

R I C I N O B E L G A p a r a a d u b o d e b a t a t a , c e b o l a , e t ç .C A R R I S , V A G O N E T A S e t o d o o m a t e r i a l p a r a C a ­

m i n h o d e F e r r oA R M A Z É N S D E R E C O V A G E M

8 A PROVINCIA 28-2-957

D E S P O R T O SC f - j u t t d w l ::::: CBWSO íe

0 CHlmáFlB m Biian W 8 51: ia isulism

O E s c o t i s m o

Ho serviço da Humanidade

Cupão n.° 22A c e r t a r a m e m 9 r e s u l t a d o s :

A n t ó n i o M a r q u e s , r u a d a

B a r r o s a , M o n t i j o , e A n t ó n i o

P e d r o d a C o n c e i ç ã o , d e

C a n h a .

Cupão n.° 23A c e r t a r a m e m 1 2 r e s u l t a d o s :

J o s é F r a n c i s c o L u z G a ­

l e g a , C a r l o s L u í s , F r a n c i s c o

A . M a l h â o G a l i p a , J o s é B .

S o e i r o , M a n u e l P i a l g a t a V .

R i b e i r a d i o , d e M o n t i j o ; J o s é

A u g u s t o V e i g a M a r t i n s , d e

B e j a ; M a n u e l J o a q u i m D i a s ,

d e L i s b o a ; e J o ã o d a S i l v a

F r a n c o , d a A t a l ã i a .

= ■ “

E s t a s e m a n a n ã o h á P r o ­

g n ó s t i c o s .

N o p r ó x i m o n ú m e r o d e

« A P r o v í n c i a > d i r e m o s d a

n o v a m o d a l i d a d e .

r

A lg u re s d isse o P ro fe s s o r A g o stin h o de C a m p o s: «sejam a s m in h a s p a la v r a s a q u ilo que p o d em s e r : a e x c e p ç ã o co n ­fir m a tiv a de r e g r a : r e a lc e da a cç ã o p e la in u tilid a d e da e lo ­quência» .

B em se p o d e d iz e r q u e B aden P o w e ll tro u x e c o n s ig o a ideia d a fu n d a çã o do E sco tism o de m u ito n o vo . E le m en to d istin to d o E xé rcito B ritâ n ico d esd e o s 19 a n o s , p a sso u a m a io r p a rte da sua v id a n as c a m p a ­n h a s c o lo n ia is d a A fr ica , da ín d ia e d o C a n a d á , e sc re v e n d o em 1883 o l iv r o « E lem en tos p a ra o escotism o» .

C on h ecen do bem dc p e rto a v id a ru d e e s im p le s d o s zu lu s , h in d u s e p e le s v e rm e lh a s , a su a c o n s ta n te lu ta c o n tra a N a tu re za , m o d ifica n d o -a no sen tid o d a s su a s a s p ir a ç õ e s ; e n le v a d o n a q u ele ê x ta s e que lh e fa z ia v e r a v a n ta g e m de se c r ia r um a n o v a c a v a la r ia r e g id a p o r u m lin d o c ó d ig o d e h on ra; a p rec ia n d o a e x is ­tê n c ia h on esta e s in ce ra d os p o v o s com q u e c o n v iv e ra ; B a d en P o w e ll, em 1899, na lo n g a e sa n g u in o le n ta g u e rr a do T r a n s v a l, te v e d« d e fe n d e r a p e q u e n a c id a d e de N a fe k ln g , r e s is tin d o com p o u ca g e n te a fo r ç a s m u itiss im o su p e rio re s e fo rte s .

T o d o s os h om en s v á lid o s tin h a m p a rtid o p a ra o cam po d a b a ta lh a . E, o b ed ecen d o jà ta lv e z à id e ia f ix a q u e sem p re o a co m p a n h a ra , L o rd Baden P o w e ll, o r g a n iz a a re s is tê n c ia co m o s r a p a z e s da cid ad e, in c u m b in d o -o s de v a r ia d ís s i­m a s m issõ e s . M uito s a t is fe i­to», sen tin d o -se sen h o res de r e s p o n s a b ilid a d e s e de c o m ­p r o m is s o s q u e te ria m de hon ­r a r , a q u e le s p e q u e n o s , re c ru .

ta d o s em tem po de gu erra , d ese m p en h a n d o o s c a r g o s de e s ta fe ta s e v ig ilâ n c ia , foram oa a n te ce sso re s do m o vim en to esco tista .

O g lo r io s o m ilita r , a o re­g r e s s a r à In g la te r ra , fo i re c e ­bido co m o v e rd a d e iro lierói q u e e ra . C o n tu d o , n ão qu is a d o rm e c e r à so m b ra d o s lou ­ro s c o lh id o s e, co m p reen d en d o o a sp e c to fra c o , in d o le n te , in­s ig n if ic a n te , da ju v e n tu d e in­g le s a , com o v a lo r f ís ic o e v i­r il, q u e r d o s e x p e d ic io n á rio s com q u em c o n v iv e r a , q uer d o s in d íg e n a s co m q u em lu ­ta ra , B ad en P o w e ll, to d o a rre ­b a ta d o p o r u m e stra n h o m is­tic ism o , id e a liz o u um m étodo p a ra o d e s e n v o lv im e n to físico e m o ra l d a s cria n ça s, con fo rm e aa su a s co n d iç õ e s esp ec ia is .

A ss im se p o d e d iz e r q u e o esc o tism o sa iu de um a gu erra .

Em 1905, B aden P o w e ll reune, na ilh a de B ro w n , a lg u n s ra ­p a zes de to d a s a s c la s s e s so­c ia is , num a ca m p a m en to de e x p e riê n c ia , a g r u p a d o s á som ­b ra de um a b a n d e ira v e rd e — a c ô r d o ca m p o , a c ô r da esp e­ra n ç a — com a f lo r d e lis que in d ica o n o rte , q u e n o s orien ­ta r á na to rtu o sa e stra d a da v id a . D esse a ca m p a m en to re­su ltou o l iv r o « E sco tism o para rap azes» , q u e è p o r a ss im di­ze r a c a r t i l h a d o m étodo. (M aio 1908). E o d e s e n v o lv i­m en to não se fa z e sp e ra r . O» b e n e fíc io s do e sc o tism o esten ­d em -se a tod o s. O s rap azes a g r u p a m -se em c a d e te s ou lobitos, o r g a n iz a ç ã o esta ba­sead a n as le n d a s p itorescas d a s e lv a , e no lem a «o m elhor p o ss ív e l» ju n io r e s o u lobos e se n io re s ou v e lh o s lobos, cotn o lem a «Servir». M as, o mar e n v o lv e n d o de e s p u m a as a rr ib a s d a s ro c h a s e a s areias d as p ra ia s , co m eça a eutoar h in o s a o s e sc o te iro s , e criam - -»e e s c o te iro s m a rítim o s que, um d ia , r e so lv e m ir b a lo u ça ­d o s p e la s o n d a s p a ra longo» c o n tin e n te s , su rg in d o assim o s e sc o te iro s do a lto m ar.

M o n t i jo , 3 -E q u i p a s :M o n t i j o — R e d o l ; A n i c a e

M a n u e l L u í s ; N e t o , B a r r a ­g o n e S e r r a l h a ; B a r r i g a , V e r e d a s , J o ã o M á r i o , M o r a e J o s é P a u l o .

O l h a n e n s e — A b a d e ; E s e - q u i e l e A m o r i m ; P o e i r a , C a ­b r i t a e R e i n a ; R a n g e l , S i ­m õ e s 1 , R o s á r i o , C a v a e S i ­m õ e s I I .

A r b i t r o - . J a i m e P i r e s , d e L i s b o a .

C a m p o : L u í s d e A l m e i d a F i ­d a l g o , M o n t i j o .

É f á c i l d e p r e v e r c o m q u a n t a a l e g r i a e s a t i s f a ç ã o e s c r e v e m o s a p r e s e n t e c r ó ­n i c a , j u s t a m e n t e q u a n d o v ê m a t é n ó s o s e c o s d a e m o c i o ­n a n t e e u f o r i a q u e n o m o ­m e n t o a c t u a l c o r r e n o < m u n - d o d e s p o r t i v o » m o n t i j e n s e .

S a b í a m o s q u e o e n c o n t r o e r a d a m a i o r r e s p o n s a b i l i ­d a d e p a r a a n o s s a e q u i p a ; m a s já n a ú l t i m a c r ó n i c a d o N . ® 1 0 2 d e s t e s e m a n á r i o t í ­n h a m o s e s c r i t o a e s t e r e s ­p e i t o : « a c r e d i t a m o s q u e n ã o h a j a n o v i d a d e m a i o r e q u e l á i r e m o s à f i n a l » , c o m o é d e i n t e i r a j u s t i ç a » .

N ã o n o s e n g a n á m o s . A e q u i p a m o n t i j e n s e c o m p e n e ­t r o u - s e d e s s a r e s p o n s a b i l i ­d a d e , h o n r o u a s c o r e s d o s e u c l u b e e p r e s t i g i o u t a m ­b é m o n o m e d a n o s s a t e r r a .

N i n g u é m r e j u b i l a m a i s d o q u e n ó s , e m b o r a p o r v e z e s n o s v í s s e m o s o b r i g a d o s , e m h o m e n a g e m à V e r d a d e , a a p o n t a r f a l t a s e e r r o s .

O q u e n u n c a p o d e r í a m o s d i z e r , e r a q u e « t i n h a g a n h o , q u a n d o t i n h a p e r d i d o » , n e m q u e « c e r t o j o g a d o r t i n h a j o ­g a d o b e m , q u a n d o t i n h a j o ­g a d o m a l » .

L á e s t a r s e m p r e a e l o g i a r , c o n t r a a v e r d a d e , i s s o n ã o é c o n n o s c o . . .

A c e n t u e m o s d e s d e j á q u e s e n o t o u l o g o d e e n t r a d a u m n e r v o s i s m o g r a n d e , e m p a r t e e x p l i c á v e l p e l a i m ­p o r t â n c i a d o r e s u l t a d o . N e r ­v o s i s m o d o s j o g a d o r e s , n e r ­v o s i s m o d a a s s i s t ê n c i a , n e r v o s i s m o g e r a l .

N o e n t a n t o , d e s d e j á a f i r ­m a m o s : o e n c o n t r o d e c o r r e u c o r r e c t a m e n t e , t a l v e z c o m o n e n h u m o u t r o .

A s a í d a p e r t e n c e u a o D e s ­p o r t i v o e l o g o d e e n t r a d a a s r e d e s a l g a r v i a s e s t i v e r a m e m p e r i g o , d e v i d o a u m r e m a t e d e J o ã o M á r i o .

F o r a m a s f a l t a s d a d e f e s a o l h a n e n s e a p r i n c i p a l o r i g e m d o f r a c a s s o .

A o s 2 7 m i n u t o s , u m c e n ­t r o m a g n í f i c o d e J o s é P a u l o p r o p o r c i o n o u a J o ã o M á r i o o 1 . * g o l o d a e q u i p a m o n t i ­j e n s e , o q u a l l h e d e u m a i o r c o n f i a n ç a e m e n o s n e r v o s p a r a m e l h o r u n i r e m a s s u a s d i l i g ê n c i a s .

A o s 5 5 , o e x t r e m o d a n o s ­s a e q u i p a c e n t r o u p o r a l t o , h a v e n d o c e r t a c o n f u s ã o . O g u a r d a r e d e s o l h a n e n s e

O l h a n e n s e , 1a c o r r e u à d e f e s a , m a s C a ­b r i t a , d e c a b e ç a , i n t r o d u z i u o e s f é r i c o n a s p r ó p r i a s r e ­d e s .

C o m e s t e g o l o i n f e l i z e s t a ­b e l e c e u - s e e m d e f i n i t i v o a t r a n q u i l i d a d e n a t u r m a n o s ­s a , e a s s i m t e r m i n o u a 1 . * p a r t e .

N a 2 . " p a r t e , e m v i r t u d e d a f a l h a d e N e t o , R o s á r i o , d o O l h a n e n s e , t r a n s f o r m o u o « l i v r e » d e P o e i r a n o 1 . ° e ú n i c o g o l o d a e q u i p a a l g a r ­v i a .

E a o s 9 m i n u t o s S e r r a l h a , n u m a c u r t a p a s s a g e m d e B a r r i g a , r e m a t o u e c o n s e ­g u i u o 5 . ° g o l o d o s m o n t i ­j e n s e s .

A f i r m a d a p o r e s t a f o r m a a s u p e r i o r i d a d e d a v i t ó r i a , o j o g o p e r d e u t o d o o i n t e r e s s e t é c n i c o e p a s s o u a m o n ó t o n o , c o m a c e r t e z a d e q u e , s e n ã o f o r a a a c t u a ç ã o d e A b a d e , a d i f e r e n ç a t e r i a s i d o m u i t o m a i o r .

N e t o , J o s é P a u l o , S e r r a ­l h a , e B a r r a g o n d i s t i n g u i n ­d o - s e n o s c o n t r a a t a q u e s e M a n u e l L u í s n a i n u t i l i z a ç ã o d o s c o n t r á r i o s .

A b a d e , R e i n a e C a v a t a m ­b é m m a i s e m e v i d ê n c i a .

A a r b i t r a g e m s a t i s f e z , e m ­b o r a a l g u m a s v e z e s e r r a d a .

N o f i n a l d o e n c o n t r o a e q u i p a m o n t i j e n s e f o i m u i t o o v a c i o n a d a p e l a a s s i s t ê n c i a e o s s e u s j o g a d o r e s l e v a d o s e m t r i u n f o a t é f o r a d o c a m p o . _

A c l a s s i f i c a ç ã o f i c o u , p o r - ' t a n t o : F a r e n s e , 5 8 , M o n t i j o , 3 4 , e C o r u c h e n s e , 5 1 .

A o D e s p o r t i v o e n v i a p a r a ­b é n s e s a u d a ç õ e s o

J o ã o d i c á

Taça «Café Aliança» Solteiros, 5 ■ (asados, 4

Para a disputa da Taça «Café Aliança» realizou-se 110 passado domingo, dia 24, no Campo Luís de Almeida Fidalgo, o primeiro encontro entre solteiros e casados, frequentadores daquele digno es­tabelecimento.

As e q u ip a s alinharam deste modo:

SOLTEIROS: — João Augusto; Justiniano, Moisés, e Norberto; A . Bento e Patrício; Ernesto, Men­des, Josué, Victor, e Peniche.

CASAD O S : — Silva ; Luciano, Emílio, e Gervásio; Gabriel e Sancho; Lajinha, F. José, Vieira, Viegas, e Horta.

Coube aos solteiros, merecida- mente, a vitória, tendo, todavia, no triunfo acção preponderante a actuação dos médios A . Bento e Patrício que, na sequência dos lances, sempre bem forjados, en­contraram em Josué (3) e Victor(2 ) bons finalizadores.

Os vencidos, no segundo tempo, ainda estiveram a ganhar por 4-2; mas, devido à melhor preparação fisica dos solteiros, essa diferença não só foi anulada como ainda superada. A Vieira couberam ainda os melhores remate* e apontamen­to* do jogo.

A arbitragem do sr. João Dimas foi, a par de agradável, imparcial.

Esperamos que no próximo dia3 de Março, em encontro desforra, fique decidido a quem pertencerá o troféu, a menos que haja neces­sidade de recòrrer a terceiro jogo.

V . C .

Belenenses, 82Jogo efectuado nas Salésias e a

contar para o Campeonato Nacio­nal da 2 .a divisão.

Sob a arbitragem de sr. Orlando Rebelo as equipas alinharam :

BELENENSES: (38 cestas e 6 lances livres transformados em 2o tentados), Neves (17), Brito (2), Nunes (14), Teófilo (29), Tomé (16), e Oliveira (4).

MONTIJO : (23 cestas e 8 lances livres transformados em 18 tenta­dos), Cosme (2), Luciano (2), Rosa (4), Adriano (7), Heitor (6 1, Pinto(3), Teodemiro (5), Barreias (6), João José e Elisiário (19).

Ao intervalo 38-25.Tal quase tínhamos dito quando

da apreciação das equipas da Série A, acerca do Belenenses, assim se caracterizou o jogo praticado no passado domingo por esta equipa.

Quase exclusivamente contra- -ataque. Sabíamos ser o Belenen­ses uma das melhores equipas que em Portugal utilizam o contra ata­que e por dois motivos. Um, por­que a estatura dos seus elementos não permitir basicamente o ataque planeado para o lançamento de meia-distância com o respectivo triângulo de rtssalto formado. Outro, porque é o contra-ataque a arma que melhor se coaduna às características evidenciadas pelos jogadores azuis, velocidade e viva­cidade a compensar a falta de atributos atléticos que permitam as jogadas de tabela.

Sucede que Montijo não pos­sui a preparação suficiente para defrontar equipas coín lal sistema de ataque e quando este se realiza há sempre desvantagem numérica dos defensores para os atacantes por os jogadores-chave para a anu­lação do sistema — estarem posi­tivamente atrasados e sem possi-

- Montijo, 54bilidades (físicas) de recuperação. Daí as avultadas marcações sofri­das, agora 82 pontos.

Embora parcendo paradoxal, Montijo fez um dos melhores jogos desta época. A própria pontuação o demonstra. Com Elisiário desta vez mais certeiro na meia-distância, a equipa montijense perturbou séria- mente o Belenenses nos princípios do jogo. Chegou a 10-4,10-6,12-10, e depois 16-12 e 16-14, começando depois a recuperação do Belenen­ses em jogadas de tipo único e sempre excelentemente concluídas.

Terminou desta maneira a série de jogos que a equipa disputou em Lisboa. Teremos agora 4 en­contros seguidos em Montijo e veremos qual o comportamento entre muros.

A arbitragem do sr. Rebelo, não influindo no resultado do jogo, influiu contudo na ânimo dos jo ­gadores. A sua parcialidade clarís­sima a favor do Belenenses levou o Capitão de Montijo a interpelà-lo por diversas vezes nos devidos e correctos lermos. 0 seu esclareci­mento foi a marcação de 2 faltas técnicas. Será que o capitão já não se pode dirigir ao árbitro? Uma pergunta que ousamos perguntar e pedia a resposta ao sr. Rebelo.

Em juniores o Montijo alcançou, no Barreiro, a excelente vitória por 27 pontos contra 25 da equipa da Cuf.

Sob a arbitragem do sr. Hermí­nio Castro o Montijo alinhou :

José Maria (18), Cepinha (2) Adriano, Fernandes, Paiva, Cas­tanheira, Dias (2), Frade, Belchior e Ribeiradio (5).

A equipa vai singrando.. .

L u c ia n a M o c h o

M a s , in s a tis fe ito s , o lh a m p a ra o céu e n o s m a is variado» a p a re lh o s q u ere m alcan çá-lo , a p a re ce n d o en tão o s escoteiro* do ar.

(Continua no próximo número)

Calendário dos Jogosda (FASE FINAL)

do Campeonato Nacional da 2.' Divisão1.* DIA

Braga — Farense Coruchense — M o n t i jo Salgueiros — Guimarães

2.° DIA

Farense — Coruchense Guimarães — Braga

M o n H jo — Salgueiros

3.° DIA

Salgueiros — Farense Coruchense — Braga

Guimarães — M o n t i jo

4.» DIA

Farense — M o n t i jo Braga — Salgueiros

Coruchense — Guimarães

5.° DIA

Guimarães — Farense M o n t i jo — Braga

Salgueiros — Coruchense

Os jogos da l.a volta realizam-se nos campos dos clubes indicados em primeiro lugar.

28-2-957 A PROVINCIA 9

fsiremozO r g a n i z a d o p e l o O r f e ã o

T o m á s A l c a i d e , d e E s t r e m o z , e p a t r o c i n a d o p e l a C â m a r a M u n i c i p a l , G r é m i o d a L a v o u r a e G r é m i o d o C o m é r c i o , r e a ­l i z a - s e o C a r n a v a l d e s t a c i ­d a d e n o s d i a s 5 e 5 d e M a r ç o .

H a v e r á u t n g r a n d i o s o C o n ­c u r s o d e c a r r o s o r n a m e n t a ­d o s , c a v a l e i r o s , c i c l i s t a s , c r i a n ç a s m a s c a r a d a s , j a n e l a s o r n a m e n t a d a s , g r u p o s m u s i ­c a i s e r a n c h o s f o l c l ó r i c o s .

A s r u a s d o C o r s o e s t a r ã o t a m b é m o r n a m e n t a d a s , t u d o s e p r e p a r a n d o p a r a u m ê x i t o s u p e r i o r a o d o s a n o s t r a n ­s a c t o s .

O s p r é m i o s p a r a t o d a s a s c a t e g o r i a s d e c o n c o r r e n t e s s ã o : d a C â m a r a M u n i c i p a l — 1 . 0 0 0 $ 0 0 e s c u d o s ; d o G r é ­m i o d a L a v o u r a , 5 0 0 $ 0 0 e s ­c u d o s ; d o G r é m i o d o C o m é r ­c i o — 2 5 0 1 0 0 e s c u d o s .

N a 5 . ‘ f e i r a e f e c t u a - s e t a m b é m o c o n c u r s o d a s C r i a n ç a s M a s c a r a d a s q u e , p a r a o e f e i t o , d e s f i l a r ã o e m r e c i n t o a p r o p r i a d o .

E s p e r a - s e , p o i s , g r a n d e c o n c o r r ê n c i a e g r a n d e a n i ­m a ç ã o , n ã o r e s t a n d o d ú v i ­d a s q u e o c a r n a v a l d e E s ­t r e m o z é o m a i s b e l o C a r ­n a v a l d a p r o v í n c i a . ( C . )

AlcobaçaA v i s i t a d a R a i n h a

P o r m o t i v o d a v i s i t a d a r a i n h a d e I n g l a t e r r a , o p a s ­s a d o d i a 20 f o i d i a d e f e s t a p a r a A l c o b a ç a : F e s t a c i v i l , s e m f o r m a t u r a s m a r c i a i s , s e m m ú s i c a , n e m f o g u e t e s . M a s , v e r d a d e i r a m e n t e , u m a j o r ­n a d a i n o l v i d á v e l , a n s i o s a ­m e n t e e s p e r a d a e a c r i s o l a - d a m e n t e v i v i d a .

T o d a s a s r u a s p o r o n d e p a s s o u o c o r t e j o r e a l , b e m c o m o a i m p o n e n t e f i l a d e p r é d i o s d a p r a ç a D r . O l i v e i r a S a l a z a r , t u d o e s t a v a v i s t o s a ­m e n t e e n g a l a n a d o . P o d e d i ­z e r - s e q u e t o d a a p o p u l a ç ã o d a v i l a e s t e v e p r e s e n t e , o u n a s r u a s , o u n a s j a n e l a s e v a r a n d a s — o u n o s t e l h a d o s ! E p o r q u e v e i o g e n t e d e m u i ­t a s l é g u a s f e m r e d o r , e d e c i d a d e s e v i l a s d i s t a n t e s , n u n c a a n o s s a t e r r a r e g i s t o u , p a r e c e - n o s , t a m a n h a a f l u ê n ­c i a .

F o i , p o r t a n t o , e m a p o t e o s e q u e A l c o b a ç a s a u d o u a r é g i a v i s i t a n t e e o s e u a u g u s t o e s p o s o , t r i b u t a n d o i g u a l ­m e n t e a s u a h o m e n a g e m a o s r . P r e s i d e n t e d a R e p ú b l i c a .

O a c o n t e c i m e n t o f o i o p o r ­t u n a m e n t e r e l a t a d o p o r t o d a a i m p r e n s a d i á r i a , e c a l c u l a ­m o s p o r i s s o q u e o s l e i t o r e s d e « A P r o v í n c i a » e s t ã o j á e l u c i d a d o s a c e r c a d o m o d o c o m o d e c o r r e u a e t a p a d e A l c o b a ç a . T e r m i n a m o s , p o i s , o s n o s s o s a p o n t a m e n t o s r e ­p e t i n d o : U m a j o r n a d a i n o l v i ­d á v e l ! — ( C . )

AlcocheteA p o s e n t o d o B a r r e t e V e r d e

F o r a m e l e i t o s p a r a o s s e ­g u i n t e s c a r g o s , d e s t a c o l e c ­t i v i d a d e :

A s s e m b l e i a G e r a l : — P r e ­s i d . , J o s é A n d r é d o s S a n t o s ; 1 S e c r e t . 0 . E s t ê v ã o A u g u s t o d e O l i v e i r a ; 2 . ° S e c r e t . 0 , A n t ó n i o R o d r i g u e s R e g a t ã o .

— C o n s e l h o F i s c a l : — J o ã o L o p e s S e i x a l , A r t u r G a r r e t t , e J o a q u i m T a v a r e s d a C o s t a G o d i n h o .

Direcção: — P r e s i d . , J o ã o L o p e s F i g u e i r e d o ; V i c e - P r e - s i d . , J o a q u i m J o s é d e C a r ­v a l h o j ú n i o r ; 1 . ° S e c r e t . 0 ,

A r m a n d o L o p e s T r i n d a d e ;2 . ° S e c r e t . 8 , A n t ó n i o T o m é ; T e s o u r . , A u g u s t o F e r r e i r a G o n ç a l v e s .

O s h o m e n s q u e c o m p õ e m a D i r e c ç ã o r e s o l v e r a m d e s d e l o g o l e v a r a e f e i t o a s t r a d i ­c i o n a i s f e s t a s d o B a r r e t e V e r d e , n a p r i m e i r a q u i n z e n a d e A g o s t o , a c o m p a n h a d a s d e « l a r g a d a s » e c o r r i d a s d e t o u r o s .

« A P r o v í n c i a » c u m p r i ­m e n t a o s C o r p o s G e r e n t e s e l e i t o s e p õ e a o s e u d i s p o r a s c o l u n a s d o s e m a n á r i o .

Saixa da Banheira( A l h o s V e d r o s )

— P e d e m - s e u r g e n t e p r o ­v i d ê n c i a s — É b a s t a n t e l a ­m e n t á v e l , m a s p o r q u e - a s g r a v e s c i r c u s t â n c i a s a s s i m o e x i g e m , c á e s t a m o s d e n o v o n e s t a t r i b u n a , p a r a m a i s u m a v e z b r a d a r m o s b e m a l t o : — E s t a m o s a b s o l u t a m e n t e c o n ­v e n c i d o s q u e a A d m i n i s - t r a c ç ã o d o C o n c e l h o , a q u e i n f e l i z m e n t e p e r t e n c e m o s , v o t o u p o r c o m p l e t o a o d e s ­p r e z o e a b a n d o n o a s u a m a i s r e n d o s a , p r o g r e s s i v a e i m ­p o r t a n t e p o v o a ç ã o , q u e é s e m d ú v i d a a B a i x a d a B a n h e i r a .

D a s q u a r e n t a e t a n t a s r u a s q u e s e c o m p õ e e s t a p o v o a ­ç ã o , j á b e m p o u c a s s ã o a s q u e e m b o r a c o m g r a n d e s d i f i c u l ­d a d e s n e l a s s e p o d e t r a n s i t a r . A s r e s t a n t e s n a v e r d a d e , e m e s t a d o v e r g o n h o s o , t r a n s f o r ­m a d a s e m c o m p l e t a s l a g o a s d e á g u a s v e r d i a n a s e l a m a - c e i r a s , c o m t o d a s a s e s p é c i e s d e i m u n d í c i e s , l a n ç a d a s d e o r i g e n s d o m é s t i c a s p o r f a l t a d o s r e s p e c t i v o s c a n o s d e e s g o t o .

S e p r o v i d ê n c i a s n ã o f o r e m d a d a s , m u i t a s d o e n ç a s g r a ­v e s r e g i s t a r - s e - ã o , c a u s a d a s p o r e s t e s f o c o s d e i n f e c ç ã o .

Q u a n t o à i l u m i n a ç ã o p ú ­b l i c a , t a m b é m n à o n o s f a l t a q u e d i z e r : t a n t o a E . N . c o m o o u t r a s a r t é r i a s , c h e g a m a e s t a r 3 e 4 s e m a n a s c o m a s l â m p a d a s , t a l v e z . . . f u n d i ­d a s , p o r s u b s t i t u i r ; o u t r a s v e z e s , | n ã o s a b e m o s « p o r q u ê » , d ã o - s e o u t r a s a v a r i a s g e r a i s , s e n d o d e l a m e n t a r q u e n ã o h a j a u m f u n c i o n á r i o d e s e r ­v i ç o , e n c a r r e g a d o d e r e p a r a r e s t a s d e f i c i ê n c i a s , c o n f o r m e s u c e d e u n a s n o i t e s d e 2 4 p a r a 2 5 - 1 2 - 5 6 , d a s 2 1 , 3 0 à s 1 2 , 3 0 e 1 1 - 1 - 5 7 d a s 2 0 à s 2 1 , 4 5 e u l t i m a m e n t e a l i g a ­ç ã o d a s 1 7 , 3 0 à s 5 , 3 0 d a m a n h ã , a i n d a b e m e s c u r o e h o r a p r i n c i p a l a q u e s a i o o p e r a r i a d o p a r a o t u r n o d a s7 n a C . U . F . .

S e e s t a l o c a l i d a d e f o i d o ­t a d a c o m e s t e i m p o r t a n t e m e l h o r a m e n t o , p a r a b e n e f í ­c i o d a s u a p o p u l a ç ã o , n ã o s e a d m i t e e h á q u e a c a b a r d e v e z c o m e s t a s e o u t r a s i r r e - g u l a r i d a d e s !

A o s p o d e r e s p ú b l i c o s p e ­d e m - s e u r g e n t e s p r o v i d ê n ­c i a s !

— C l u b e U n i ã o B a n h e i ­r e n s e « O C h i n q u i l h o » — N o p a s s a d o d i a 1 5 , c e r c a d a s 2 1 , 3 0 , n o s a l ã o d e f e s t a s d e s t a c o l e c t i v i d a d e , e s o b a p r e s i ­d ê n c i a d o s r . J o s é R o s a F i ­g u e i r e d o , r e u n i u a A s s e m ­b l e i a G e r a l , c o m a s e g u i n t e O r d e m d e T r a b a l h o s : A p r e ­c i a ç ã o d o R e l a t ó r i o e C o n t a s e p a r e c e r d o C o n s e l h o F i s c a l , d a g e r ê n c i a d e 1 9 5 6 . U s a r a m d a p a l a v r a a l g u n s s ó c i o s , d e e n t r e o s q u a i s s a l i e n t a m o s o s r . È z e q u i e l J o s é P a t r í c i o , n o s s o p r e z a d o a s s i n a n t e , q u e f e z e l o g i o s a s e a c e n t u a d a s c o n s i d e r a ç õ e s d e g r a n d e r e ­l e v o , . e m p r o l d o s i n t e r e s s e s d a c o l e c t i v i d a d e . N o f i n a l f o i a p r o v a d o p o r u n a n i m i ­d a d e , u m v o t o p o r a c l a m a ç ã o

a o s r . A n t ó n i o J o a q u i m d e S o u s a , t a m b é m n o s s o p r e ­z a d o a s s i n a n t e , e t e s o u r e i r o c e s s a n t e , p o r t e r p r e s t a d o r e l e v a n t e s s e r v i ç o s e v a l i o ­s o s a u x í l i o s à c o l e c t i v i d a d e .

« A P r o v í n c i a » , p o r i n t e r ­m é d i o d o s e u c o r r e s p o n d e n t e l o c a l t a m b é m c u m p r i m e n t a e f e l i c i t a a D i r e c ç ã o c e s s a n t e , e m e s p e c i a l o s e u t e s o u r e i r o e m r e f e r ê n c i a e o s r . J o ã o L u í s d o s S a n t o s , n a q u a l i ­d a d e d e S e c r .0 g e r a l , p e l o s m e s m o s m o t i v o s ; e c o m o d e c o s t u m e , s e m p r e d e s i n t e r e s ­s a d a m e n t e e a o i n t e i r o d i s p o r d o C . U . B . « O C h i n q u i l h o » , t a m b é m d e d i c a d o a s s i n a n t e d o n o s s o j o r n a l , p a r a a c o m ­p a n h a r e n a r r a r t o d o s o s s e u s a c o n t e c i m e n t o s .

— A n i v e r s á r i o s — P a s s a ­r a m o s s e u s a n i v e r s á r i o s n a ­t a l í c i o s e m 1 2 e 2 4 d o c o r ­r e n t e , r e s p e c t i v a m e n t e a s m e n i n a s E r m e l i n d a C o r r e i a e M a r i a F e r n a n d a V i e i r a , n a t u r a i s d e F a r o e i r m ã s d o n o s s o p r e z a d o a s s i n a n t e , s r . A n t ó n i o d a C . V i e i r a . T a m b é m n o p r ó x i m o d i a 2 d e M a r ç o , p a s s a o s e u 2 5 . ° a n i v e r s á r i o n a t a l í c i o , o s r . A n t ó n i o M i g u e l P e r e i r a , f i l h o e x t r e m o s o d o s r . M i g u e l P e ­r e i r a , d e d i c a d o a s s i n a n t e d o n o s s o j o r n a l . M u i t o s e s i n ­c e r o s p a r a b é n s .

— A b a s t e c i m e n t o d e á g u a— A c a b a m o s d e s e r i n f o r ­m a d o s d e q u e o s t r a b a l h o s d e s o n d a g e m e f u n d a ç ã o , a c a r g o d a i m p o r t a n t e f i r m a E m p r e s a T e i x e i r a D u a r t e , L d a . d e L i s b o a , e c o m o m a i o r ê x i t o , t e r m i n a r a m h á p o u c o s d i a s u m « f u r o » c o m c e r c a d e 3 3 1 m .

d e p r o f u n d i d a d e , p a r a a b a s ­

t e c i m e n t o d e á g u a à s e d e d a

f r e g u e s i a e a e s t a l o c a l i d a d e .

F a z e m o s v o t o s p a r a q u e a

E x . ma C â m a r a M u n i c i p a l d a

M o i t a n ã o d e m o r e a a b e r t u r a

d o n o v o c o n c u r s o , a f i m d e

q u e o s r e s p e c t i v o s t r a b a l h o s

r e c o m e c e m d e n o v o , e e s t e

i m p o r t a n t e m e l h o r a m e n t o s e

t o r n e n u m a r e a l i d a d e n u m

f u t u r o m u i t o p r ó x i m o , — ( C . )

N.° 45 Folhetim de «À Província» 28-2-957

ffíldeia do fffvessoé P o c c A l v a r o b a t e n t e

A c o m a d r e F e l í c i a n e m t i v e r a t e m p o d e i n t e r v i r . E p a r a u l t i m a r o a s s u n t o , — t a n t o m a i s q u e o s e r v i ç o e s t a v a n o f i m — , d e u o r d e m p a r q q u e a m e r e n d a a v a n ç a s s e .

E a s s i m v e i o o e s q u e c i m e n t o d o a c o n t e c i d o !A c o m e z a i n a e o v i n h o d o a l b o r q u e a p a g a r a m a p a s s a g e i r a n o t a . D e n ­

t r o e m p o u c o t u d o r i a e c a n t a v a , e o s « v i v a s à c o m a d r i n h a » e s t r o n d e a v a m n o r e c i n t o . P o r f i m , v i e r a m o s c o p i t o s d a g e r o p i g a p a r a r e b a t e r e a f e s t a s u b i u d e c a l o r . . .

I a a n o i t e b e m a d i a n t a d a q u a n d o o s g r u p o s r e t i r a r a m , a c a m i n h o d a s a r r i b a n a s e c a s a i s .

F a i n d a p e l a a z i n h a g a , — p a r a q u i , p a r a l i — , o J a c i n t o a s s o p r a v a m a i s u m a v e z a « c a n t i g a d a r u a » , e n q u a n t o a s m o ç a s f a z i a m c o r o :

D a s o u t r a s d i f e r e n t e ,N e m m i n h a , n e m t u a ,É d e t o d a a g e n t e !

O f i l ó s o f o S a n t a n a f o r a s u r p r e e n d i d o p e l a n o v i d a d e n a t a s c a d o « P i m - p ã o » , a o s o m d a g r a f o n o l a q u e r e s m u n g a v a o « D a n ú b i o A z u l » e d a g r a ­l h a d a d o s j o g a d o r e s b a t e n d o a s c a r t a s n a s m e s a s r e t o r c i d a s .

— C o m q u e e n t ã o , o i t r a . . . a n ? M a i s u m a q u e l á v a i n a l e v a d a . . . — d i s s e d a p o r t a u m t a l q u e v i n h a d e c i m a .

A j o g a t i n a e a g r a f o n o l a p a r a r a m d e s ú b i t o .— E n t ã o q u e h á ? Q u e h o u v e ? — p e r g u n t a r a m ,

O t a l q u e v i n h a d e c i m a e n t r o u e a t i r o u a « b o m b a » :— V o c ê s s a b e m l á o q u e a í v a i n o « p o v o » ! A t i T o m á s i a d a R u s s a d o

S e m e ã o a p a r e c e u t o d a e s q u a d r i l h a d a , t o d a m o í d a d e p a n c a d a , a g r i t a r c o n ­t r a a f i l h a q u e l h e d e r a u m a « c o ç a » e f u g i r a d e p o i s c o m a q u e l e s e n h o r « l á d a s o b r a s » , — o q u e t u d o p õ e e d i s p o e !

— O q u ê ? C o m o e n g e n h e i r o ? — d i s s e u m .— Q u a l e n g e n h e i r o , q u a l c a r a p u ç a ! C o m o e n c a r r e g a d o .O s c o m e n t á r i o s e a s e x c l a m a ç õ e s d e p a s m o s a í r a m d e t o d o s o s l a d o s

d a b a i u c a :— A E r m e l i n d a ! P a r e c e i m p o s s í v e l ! A m o ç a d e m a i s j u i z o d a t e r r a . . .

E s s a é d e a r r o m b a !— O r a v e j a m r i o q u e d á o l u x o , . . P a r e c i a q u e n ã o q u e b r a v a u m p r a t o !— E a s s i m v ã o t o d a s , a n ?— E s t a m a l t a o q u e q u e r i a e r a c o r r i d a d a q u i p r a f o r a ! T r o u v e r a m p e s t e

m a l i n a c o m e l e s . . .— D a q u i a p o u c o n ã o h á m o ç a e s c o r r e i t a n o « p o v o » . J á s e f a l a d a M a ­

r i a J u s t a c o m o m e s t r e d o s c a r a p i n t e i r o s , d a C h i c a l o i r a c o m o c h o f è r d ac a m i o n e t a , — e u s e i l á o n d e i s t o v a i p a r a r !

— E v o c ê o q u e d i z a i s t o t i S a n t a n a ? — i n t e r r o g o u o « P i m p ã o » .E o v e l h o s a b i d o , c o ç a n d o a n u c a :— N ã o s e i q u e v o s d i g a , r a p a z e s . E u j á e s p e r a v a i s t o m e s m o , c o m o

e m t e m p o s v o s p r e v e n i ; m a s a s s i m , t ã o d e s ú p e t o , f r a n c a m e n t e , n ã o e s t a v a n o s m e u s c á l c u l o s ! O l h a a E r m e l i n d a ! E u e r a c a p a z d e p ô r a s m ã o s 110 l u m e p o r e l a ! N u n c a p e n s e i u m a c o i s a d e s t a s . . . E l o g o c o m e s s a p r e n d a , c o m e s s e t a l e n c a r r e g a d o q u e , s e g u n d o m e c o n t a m , é u m v a s o d e g u e r r a d e « a l t o l á c o m 0 c h a r u t o » ! C o i t a d a . . . T e n h o p e n a d a p o b r e m o ç a ! E u j á s a ­b i a q u e a m a r é i a a s u b i r , m a s n ã o j u l g u e i q u e f o s s e c o m t a n t a p r e s s a !

— E h a v e m o s d e c r u z a r o s b r a ç o s e d e i x a r q u e a m a r é n o s a f o g u e , t i S a n t a n a ? — p e r g u n t o u o u t r o .

— S e i l á . . . s e i l á . I s t o a q u i , s ó c o m u m r e m é d i o m u i t o f o r t e . O n d e e s t á 0 d o u t o r q u e 0 r e c e i t e ?

— O d o i t o r s a r e m o s t o d o s n ó s , e 0 r e m é d i o e r a m u n s b o n s p a u s d e l o d o !

( C O N T I N U A )

70 28-2-957

L E T R A S V E N E Z U E L A N A SUma página organizada por JORGE. RAMOS

S GRANIS POETASJ . A. Armas ChiMy

Autor de «Candil», «Tiempo del Aroma». «Reiablo», e «Zarazan (Prémio de Prosa, 1949)

D ia n te d a C a te d ra l d e 5 u r g o sAqui a pedra anónima se esteve macerando, aqui a pedra tem a noite entre os ossos.Talhada no cilício da. esperança obstinad i a pedra ergueu os braços para forjar a prece Pedra que pensa, lume que ninguém vê.Sob as sua rugas impassíveis ouve-se crescer em águas mudas as raízes dos tempo.O dia é como um pássaro preso nos vitrais.Vive a noite deslumbrada atrás dos claustros,e enquanto o sino convoca à oraçãocom vinte agulhas góticas Bruges ampara o céu.

Vicente GerbasiAutor de «Mi Padre, e! Emigrante», uma das obras fundamen­tais da poesia venezuelana, igual, senão maior que a «Silra

Criolla» de Zazo Marti, no dizer do crílico Juan Liscano.

Viemos da noite e para a noite vamos,Atrás ficam os dias, com lagos, neves, renas, vulcões adustos, selvas embruxadas, onde moram as sombras azúis do espanto.Atrás ficam as glórias como archotes que as rajadas seculares apagam.Atrás fica a angústia com espelhos celestes,o tempo que levanta e gasta colunas e murmura nas ondas milenárias do mar ; a noite que desce de novo para a luz acordando as flores nos vales taciturnos, lançando os cavalos para as azúis ribeiras, enquanto a eternidade entre luzes de ouro avança silenciosa por prados siderais.

Aquiles NazoaUm dos grandes valores da nova geração. Nasceu

em Caracas em 1920

N a M o rte d e N a m b ru( a u m a p e q u e n i t a )

S e estiver dormindo num caminho alisa-lhe os cabelos com teus dedos de linho. Dá-lhe a colcha da brisa, e por almofada um jasmim inocente, ervasita molhada. Perfuma-lhe os lábios de limão e de rosas e canta-lhe com frautas e abelhas rumorosas, Põe-lhe sete anõezinhos na algibeira e nas mãos o coração da romarizeira.E quando em casa fresca o receber a terra guarda-lhe numa amêndoa a espadita de guerra.

O Estado de Carabobo é opu­lento em valores intelectuais. C i­taremos Aligail Lo/ano, um dos percursores do movimento român­tico na Venezuela, António Maitin, liafael Arvelo, Miguel Pena, José Sanz, e o grande poeta Vítor Ra- camonde; os n o v e lis t a s Rafael Po aterra, Diaz Sanchez, e Enri­que Bernardo Nunez; algumas das mais altas vozes da lírica venezue­lana como Otto de Sala, Vicente Gerbasi e Pedro Lizardo, e contis­tas de primeira plana como Oscar Guaramato.

No Estado Falcon figuram em primeiro lugar Quevedo y Villejas (nascido em Coro em 1600), Ma­riano de Talavera, Garcia de Que-

A L G U N S N O V f L I S T Á S V E N E Z U E L A N O S

H A literatura venezuelana, a fase romântica, inicia-se coín a novela sob a influência dos

romahces sentimentais de Bernar- din Saint Pierre e da Baronesa de Stael, e do lirismo exaltado de Mugo e de Lamartine. (iuillermo Michelena publica em 1864 «Guil- lemiro». Depois de «Un Drama en Caracas» de Juan Alfonzo, a no­vela histórica — à maneira de Mi­

guel Zévaro ou Paul Féval com as suas aventuras de capa e espada — tem em Júlio < alcano um dos cultores m a i s representativos: «La Leyenda del Monge», «La Danza de los Muertos», «Tristan Cataletto», «Blanca de Torrcstela», etc. Eduardo Blanco escreve, nesta modalidade de literatura de ficção, numerosas novelas que denunciam vigorosa capacidade imaginativa («Una Noche en Ferrara» e «Za- rnte» apresentam já sugestiva cria­ções psicológicas). Felipe Tejera é um novelista de estilo pomposo que. com «La Exposita», denota o gosto pelas situações desconcer­tantes. «Los Avaros» de José Man- rique é o primeiro trabalho de maior apuro técnico na novelís­tica da época. Ramon Yepes, dando à narração um colorido poético, é o a u to r das novelas indianas «Anaida» e «Iguaraya».

O período realista inaugura-se com «Débora» de Tomás Miche­lena, a primeira novela que traz a marca da influência da escola de Zola no meio venezuelano. Do mesmo autor, «La Hebrea» é uma especulação filosófica debaixo dos moldes novelísticos. José Gil For- toril, — que será mais tarde um historiador notável — publica «Ju- lian», novela com intuitos de aná­lise psicológica. Mas a primeira novela caracteristicamente vene­zuelana é «Peonia» de Romero Garcia, onde hà personagens admi­ràvelmente desenhadas. A escola naturalista mantém com fulgor a amplitude que alcançou. E giande a audiência destes autores, entre os quais se distinguem Cabrera Maio e Pedro César («Mimi» e «Dionysios»). Pedro Domini pa­rece infiuenciado por D’Annunzio. Da sua fantasia exuberante nasceu «La Tristeza Voluptuosa». O pe­ríodo de 800 encerra-se com as novelas de Eduardo Pardo («Vila Brava», 1S99) e em 1900 surge Diaz Rodrigues, magnífico estilista dotado de grande senso estético, autor de «Peregrina», «Sangre Pa­trícia» e outras novelas quearusam uni prosador hábil, pleno de re­cursos e com altas qualidades de observador e de narrador.

O «crioulismo» dá à novela ve­nezuelana uma atmosfera rústica e um sentido da realidade, que é, por vezes, satírico em Urbaneja, o extraordinário c r ia d o r de «La Casa de las Cuatro Pencas». Poca- terra eonstroi as suas novelas com figuras arrancadas à vulgaridade quotidiana e possui a arte subtil de dar uma vida intensa a essas caricaturas. Dir-se-ia que o sorriso

irónico de Eça de Queiroz ilumina algumas das páginas da «Giocon- da».

Na novelística moderna hà a destacar António Arráiz («Puro3 llombres» e«D >m >so Velasquez»), Artur Uslar Pietri (oLanzns colo­radas»), Ramon Dia* S a n c h e z («Mene»), Julian Padrón («Madru­

gada»), Guilhermo Meneses (iCam- peones»), F a b ia m Ruiz («Valle Ilondo»), Otero Silva (»Fiebre»), Diaz Solis, Gonzalez Paredes, e entre muitos outros autênticos valores da literatura venezuelana actual, Marino Palacio, cuja novela «Batalha hacia la Aurora» obteve menção h o n r o s a no concuiso «Aristides Rojas».

figurai de ontem e de hojeno perisamerito venezijelanoI S R A E L Autor de «Visperas»,

Z poemas líricos. Quando ^ ^ * esta o b ra apareceu a

crítica referiu - se-lhe nos termos mais elogiosos: Miguel Ferrer observou que o poeta pos­suía «el secreto de transmutar en palavras la emocion», Luís Beltrán Guerrero notou-lhe «refinado sen­tir», Hector Villalobos apreciou nele «una originalidad va bien lograda». Israel Pena surgia em 1933, como uma das vozes mais depuradas no movimento poético venezuelano.

B O L E T Comemorou - se h á “ pouco o cinquentená-

P E R A Z A r ;0 ja morte do escri­tor « cos tu mbrista»,

Bolet Peraza. Com Andrés Levei, Tosta Garcia, Felipe Tejera e José Rivas, forma a p r im e ir a linha dos escritores regionalistas da Ve­nezuela, podendo dizer-se que esse grupo preenche a época literária que vai de 1864 a 1885, à qual se devia suceder a literatura de ficção. Muilas das novelas aparecidas de­pois, revelam, pela tendência Ver­nácula, a influência dessè género literário onde o humor delicado se mistura com formas de expres­são tipicamente crioulas. Bolet Pe­raza nasceu em 1838 e antes de iniciar a carreira literária foi tipó­grafo.

E D U A R D O Um dos clássicos- da literatura vene-

C A R R E N O zuelano. E stilis ta como Pedro Emílio

Coll. Nasceu em 1881 e faleceu em 1954. Autor de «Estampas Espa- iiolas», «Sone.inss», «Biografia de A. Michelena» e de «Por el siglo de oro», estudo notável sobre El G' eco, Lazarillo de Tormes, Lope de Vega, Caldei on de la Barca, e outros v u lt o s provenientes da cultura espanhola.

L U C I L A Uma das eserito- ras venezuelanas de

P A I A C I O S mais fecunda acti­vidade. Autora dos

livros «Euzos», «Rebeldia», «Tro- zos de Vida», etc., etc., — contos, teatro, novelas. A sua obra «El

vedo, este último autor do famoso ' poema a Caracas. Camilo Arcava, José Manzanares, Guilherme de León, Maximiano Iturbo e Miguel Queremel destacam-se entre os valores da província. Seguidamente Virgínia Gil de Ilernuso ocupa posição de relevo com as sua.5

novelas s e n t im e n ta is . Ladislau Andara foi um investigador eru­dito, um historiador e etnólogo que prestou relevantes serviços à cultura venezuelana. Elias Curiel foi poeta de profunda inspiração. Francisco Dominguez Acosta, pos­suía vastíssima cultura filosófica

e a sua obra é a de um pensador de méritos excepcionais. Orgu- lha-se ainda a província falconiana de nomes prestigiosos na poesia e na novela: Justiniano Graterol, Vitoriana Riera, Polita de Lima, Simon Calcano, Ofélia CuHllan, José P in eda— autor de «El Cha­parro», «Tierra apasionada» e ou­tras obras de real valor— e Esteban Monzon, o cantor da alma e da paisagem da sua região:

Esta noche de luname dan ganas de ir hacia el

marpor um camino abierto que no

termine nunca, como el camino de Paragunnà.

P A Z

C A S T I L L O

P I E T R I

Corcel de las crines albas» obteve o prémio «Aristides Rojas», ein 1949.F E R N A N D O Crítico e poeta.

Nasceu em Cara­cas em 1895. Per­te n c e à geração literária de 1918 juntamente com

Andrés Floy Blanco, Rodolfo Mo­leiro, Enrique Planchart e outros escritores. Autor de «Signo», «La Voz de los Cuatro Vientos», e «En­tre sombras y luces». Assinou também importantes ensaios sobre Andrés Bello, Perez Banalde, ete.>

A R T U R Uma das figuras mais representativas da lite-

U S L A R ralura americana. Nas­ceu em 16 Maio de 1906 em Caracas. Dirigiu a revista «Váhrela». Au­

tor de «Red», «Barrabás y otros relatos», «Las I.auzas coloradas», (novela traduzida em inglês, ale­mão, francês, e italiano) «El Ca­mino de El Dorado», etc..

M A N U E L Poeta consagrado~ ~ ~ ~ ~ pela magnitude der . uma obra vasta e

de rara beleza. Au­tor dos livros « C a u ta r o » , «La Errante M e lo d ia » . «Puerta del Cielo», «Contos de Sur y Nortí», «Luz de tu Presencia», etc.. Nasceu em São Cristóhal. no Estado Ti- chira a 30 de Agosto de 1904.

P A S C U A L Escritor, poeta,conferencista, autor

V E N E G A S de vários es!ud"ss o b r e a s s u n t o s

_________ económicos e su­ciais. Representou

a Venezuela em diversas Confe­rências e Congressos e leccionou história e geografia económicas.

Publicou «Monografias», «Estu- dos sobre Poetas Ve lezu Imos*. «Musica y eco de lu ausência» (poemas) e grande número de tra­balhos acerca de questões econõ-

F E L I X

F l L A R D O

A u t o r de «La Luna de Oíono». «La Voz íntima», «Corazón Abierlo»

_________ «El Poema de laTarde». Pçémio Na­

cional de Literatura em 1952. Di' rigiu a revista «Atenea».

A R M A N D O

N U N E Z

("f-jbtôfilmtTrabalhos para amadorn

f o 1 o gr o [ia i <i'í)rle

fj pare lis es fotográfico»

R e p o r t a g e m F o to g r á f ic a

R u a Bul hão P a t o , 11 - M O N I I j Q