Gestao Estrategica Cap2 2014 Moodle

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  • T. 1

    Gesto Estratgica

    Captulo

    2

    Anlise Estratgica

  • 2

    ANLISE ESTRATGICA

    Anlise Estratgica:

    a abordagem analtica ao processo de gesto

    Objectivo: aumentar a nossa confiana e a nossa eficcia na

    compreenso e na resposta a novas situaes e a novas

    circunstncias

    Ajudando (com conceitos, esquemas e tcnicas) no entendimento

    de questes fundamentais relativas vantagem competitiva, s

    necessidades dos clientes, s capacidades organizacionais e

    natureza da concorrncia

  • 3

    ANLISE ESTRATGICA

    As situaes so sempre muito complexas, envolvem muitas variveis

    O OBJECTIVO da anlise estratgica no o de gerar solues, mas

    sim o de ajudar a compreender os problemas

    Em muitas situaes o maior contributo das tcnicas de anlise o de

    nos ajudar a pegar num problema, guiando-nos na colocao das

    questes que necessitam de resposta e fornecendo-nos um esquema

    para organizar a informao recolhida

    A alternativa anlise estratgica a de confiarmos exclusivamente

    na experincia e na intuio

  • ANLISE DO AMBIENTE INTERNO

    (pontos fortes / fracos)

    ANLISE DO AMBIENTE EXTERNO

    (ameaas / oportunidades)

    Conjunto das

    possibilidades de aco

    Seleco da estratgia

    Valores pessoais dos dirigentes

    Responsabilidade social da empresa

    O que pode ser

    feito

    O que a empresa

    sabe fazer

    Competncias chave /

    vantagens competitivas

    Factores crticos de sucesso

    Implementao da estratgia

    Liderana Estrutura Cultura Sist admin Sist Oram.

  • 5

    2 - ANLISE ESTRATGICA

    Viso

    Uma que desafia e motiva o pessoal proporcionando

    um significado para a realizao do seu trabalho.

    Misso

    Declarao do propsito fundamental de uma organizao e da gama das

    suas operaes em termos de produtos e mercados.

    Inteno estratgica

    A alavancagem de todos os recursos, capacidades e competncias chave

    de uma empresa para atingir os objectivos que se prope num ambiente

    competitivo.

  • ISCAP / Gesto Estratgica

    Viso

    Uma aspirao ambiciosa que desafia e motiva o pessoal

    proporcionando um significado para realizao do seu trabalho.

    uma fotografia do que a empresa quer ser e atingir no futuro.

    McDonald s: Our vision is to be world s best quick service restaurant

    Ford Motor Company: make the automobile accessible to every

    by Henry Ford

    www.virgingalactic.com/multimedia

    A Misso e a Viso devem tentar diferenciar a empresa dos rivais. Devem

    ser distintivas e realistas.

    http://www.virgingalactic.com/multimediahttp://www.virgingalactic.com/multimediahttp://www.virgingalactic.com/multimediahttp://www.virgingalactic.com/multimediahttp://www.virgingalactic.com/multimediahttp://www.virgingalactic.com/multimediahttp://www.virgingalactic.com/multimediahttp://www.ford.com/en/company/about/brands/ford.htm
  • 7

    As organizaes no existem num vazio, por isso se impe a anlise e a

    Interpretao do seu ambiente ou contexto, a fim de identificar as

    tendncias relevantes que a predominem.

    O AMBIENTE (externo) , ento, constitudo por todas as influncias

    externas com impacto nas decises da organizao e na sua performance.

    Como as variveis so muitas, importa distinguir o que essencial daquilo

    que apenas importante, sendo habitual classific-las segundo a sua

    fonte e a sua proximidade

    Por isso se divide o ambiente externo em AMBIENTE GERAL (Meio

    Envolvente ou Ambiente Remoto) e AMBIENTE COMPETITIVO (Ambiente

    de Tarefa, Sector ou Indstria)

    2 - ANLISE ESTRATGICA

  • 8

    AMBIENTE GERAL

    Variveis

    tecnolgicas

    Variveis

    polticas

    Variveis

    econmicas

    Variveis

    sociais

    AMBIENTE

    COMPETITIVO

    Clientes Fornecedores

    Novos concorrentes

    Rivalidade

    Produtos substitutos

    Anlise PEST

    Estrutura da indstria (5 foras de porter)

    Ambiente Externo das Empresas

    ISCAP / Gesto Estratgica

  • 9

    2.1 - ANLISE DO MEIO ENVOLVENTE

    O AMBIENTE GERAL (ou Meio Envolvente) constitudo por factores

    gerais, ditos variveis, que a nvel macro influenciam a generalidade das

    organizaes.

    Estas variveis Polticas, Econmicas, Sociais e Tecnolgicas no so

    controlveis pelas organizaes, mas estas podem tentar Influenci-las.

    As variveis do ambiente geral so importantes na medida em que afectam

    as variveis do ambiente competitivo.

    Para efeitos de anlise concentramo-nos no ambiente competitivo e

    identificamos as variveis do ambiente geral (Anlise PEST)com impacto

    neste.

  • 10

    ANLISE DO AMBIENTE EXTERNO

    AMBIENTE GERAL

    Polticas

    Econmicas Tecnolgicas

    Sociais

    AMBIENTE COMPETITIVO

    Fornecedores

    Concorrentes

    Clientes

  • - Investimento do governo

    - Foco no esforo tecnolgico

    - Velocidade de transferncia tecnolgica

    - Proteco de patentes

    - Aumento de produtividade (atravs da

    automao)

    - Distribuio do rendimento

    - Taxa de crescimento da populao

    - Distribuio etria da populao

    - Estilo de vida (e actuao)

    - Tipo de consumo

    - Mobilidade social

    Variveis

    TECNOLGICAS:

    Variveis

    SOCIO-CULTURAIS:

    - PNB (tendncia)

    - Taxa de juro

    - Taxa de inflao

    - Nvel de desemprego

    - Custo (e disponibilidade) energia

    - Estabilidade do Governo

    - Legislao comercial

    - Leis de proteco ambiental

    - Legislao fiscal

    - Legislao laboral

    Variveis

    ECONMICAS:

    Variveis

    POLTICO-LEGAIS:

    ISCAP / Gesto Estratgica

    ANLISE DO AMBIENTE EXTERNO ANLISE PEST

  • 12

    O explosivo (e em acelerao) poder das tecnologias de informao e comunicao

    A globalizao dos mercados, dos padres de competio e da inovao

    A transio de uma economia baseada na manufactura e nos recursos naturais para uma

    economia baseada no conhecimento, informao, inovao e valor acrescentado

    O rebalanceamento geogrfico e a emergncia de uma nova ordem econmica

    A reduo do peso dos governos

    A emergncia de novas formas de organizao dos negcios

    A transferncia do centro de gravidade do mundo dos negcios das grandes

    multinacionais para as empresas mais pequenas, mais geis e mais empreendedoras

    O crescimento exponencial da velocidade, complexidade e imprevisibilidade das

    mudanas ISCAP / Gesto Estratgica

    Ambiente Geral

  • 13

    O envelhecimento da populao em alguns pases (em Portugal, entre 1960 e 2001, a

    populao jovem decresceu 36% e a populao idosa cresceu 140%)

    ISCAP / Gesto Estratgica

    Ambiente Geral

    Evoluo da Proporo da populao jovem e

    idosa, Portugal 1960 - 2001 Pirmide das Idades, Portugal 1960 - 2001

  • 14

    Preocupaes com o aspecto fsico e sade (ginsios, roupas e equipamentos

    desportivos,..)

    Taxa de analfabetismo, nvel educacional (mo-de-

    ISCAP / Gesto Estratgica

    Ambiente Geral

  • 15

    Inovaes Tecnolgicas (Ipad

    Influncia sobre o Ambiente Contextual (Associativismo: leite anos 90, Lobbying

    Impactos diferentes em indstrias diversas (Viagens Low-cost: turismo vs transporte

    de mercadorias; luta contra o tabaco)

    Contexto tecnolgico: legislao proteco de patentes, incentivos investigao

    (Taguspark)

    Relaes cruzadas entre variveis: polticas => rendimento => estilo de vida e valores

    ISCAP / Gesto Estratgica

    Ambiente Geral

  • 16

    ANLISE DO AMBIENTE COMPETITIVO

    O AMBIENTE COMPETITIVO constitudo pelas relaes com:

    CLIENTES Para ter lucros necessrio criar valor para os clientes,

    logo temos de os compreender

    FORNECEDORES Para criar valor transformam-se inputs - que se

    adquirem aos fornecedores - em outputs, logo

    temos de os conhecer

    CONCORRENTES A capacidade para gerar lucros a partir da criao

    de valor depende da intensidade da concorrncia

    entre os criadores do mesmo tipo de valor

  • 17

    ANLISE DO AMBIENTE COMPETITIVO

    CLIENTES

    No so todos iguais, sendo necessrio identificar os seus objectivos,

    necessidades e padres de consumo.

    Critrios Segmentao Exemplos

    Quem? Natureza compradores

    Particulares ; empresas, organismos pblicos; instituio de ensino, etc.

    O Qu? Produtos comprados

    Tamanho, preo,

    Para Quem? Natureza utilizadores

    Onde? Local compra

    Porqu? Razo compra

    Como? Modo compra Forma de pagamento,

  • 18

    ANLISE DO AMBIENTE COMPETITIVO

    CONCORRENTES

    Comparao sistemtica dos principais indicadores de desempenho

    Aumentar o grau de fiabilidade das previses sobre

    comportamentos futuro

    Devem ser analisados os concorrentes potenciais

    Devem ser analisados os produtos substitutos

    Diferentes segmentos tendem a ter nveis concorrenciais distintos

    (turismo convencional vs turismo alternativo/aventura)

  • 19

    ANLISE DO AMBIENTE EXTERNO

    A anlise da vantagem competitiva comea pela delimitao do ambiente

    competitivo, que impe, uma primeira deciso sobre qual a unidade de

    anlise mais conveniente, INDSTRIA ou GRUPO ESTRATGICO

    GRUPOS ESTRATGICOS so clusters de concorrentes formados

    conceptualmente a partir de similaridades encontradas nas estratgias

    das organizaes da mesma indstria

    Uma INDSTRIA um grupo de empresas que abastece um mercado

    Saber qual a indstria relevante para determinada organizao, o

    mesmo que identificar qual o seu MERCADO relevante

    As fronteiras de um mercado so definidas pela SUBSTITUIBILIDADE

    quer do lado da procura quer do lado da oferta

    Para determinar quais os PRODUTOS a incluir em determinado mercado

    devemos investigar a substituibilidade

  • 20

    A INDSTRIA AUTOMVEL MUNDIAL: GRUPOS ESTRATGICOS

    * Chrysler e Mercedes (pertencentes ao mesmo grupo econmico) aparecem separados para efeitos de

    ilustrao. As marcas de cada grupo estratgico so apenas ilustrativas no incluem a totalidade

    Ferrari

    Lamborghini

    Porsche Toyota

    Ford

    General

    Motors

    Chrysler*

    Honda

    Nissan

    Mercedes*

    BMW

    Elevado

    Hyundai

    Kia

    Elevada Amplitude da linha de produtos Reduzida

    Reduzido

    Preo

  • 21

    A INDSTRIA AUTOMVEL MUNDIAL: GRUPOS ESTRATGICOS

    As marcas de cada grupo estratgico so apenas ilustrativas no incluem a totalidade

    Fiat; Renault

    PSA

    Toyota; Ford

    GM; Honda

    Nissan, VW

    Mercedes

    BMW

    Completa

    Morgan

    Bristol

    Global Cobertura Geogrfica Local

    Restrita

    Gama de

    Produtos

    Volvo; Saab

    Suzuki; Hyundai

    Porsche

    Ferrari

  • 22

    ANLISE DO AMBIENTE COMPETITIVO

    A ANLISE DOS GRUPOS ESTRATGICOS PERMITE AVALIAR:

    Posicionamentos inviveis

    Posicionamentos inexplorados (BCP)

    Factores crticos de sucesso

    NOTA IMPORTANTE:

    Barreiras mobilidade entre os grupos estratgicos

  • 23

    ANLISE DO AMBIENTE EXTERNO

    A CRIAO DE VALOR requer que o preo que o cliente est disposto

    a pagar por um bem ou servio seja superior aos custos incorridos para

    o produzir

    Mas a criao de valor no se transforma directamente em lucros,

    porque o excesso do preo sobre os custos distribudo pelas foras da

    concorrncia entre clientes e produtores:

    Quanto maior a concorrncia entre produtores, menor ser o preo

    pago pelos clientes (maior a diferena entre o preo pago e aquele que

    estariam dispostos a pagar)

    A parte do valor que fica para os produtores ainda repartida com

    os fornecedores ao longo da cadeia de produo de acordo com a

    fora relativa destes

  • 24

    ANLISE DO AMBIENTE EXTERNO

    Assim, os lucros de uma organizao numa determinada indstria

    dependem de trs fatores:

    do valor dos bens e servios entregues aos clientes

    da intensidade da concorrncia

    do poder de reivindicao dos diferentes nveis da cadeia

    Estes trs fatores juntam-se habitualmente num nico esquema

    de anlise, o MODELO DAS 5 FORAS DE PORTER

  • ISCAP / Gesto Estratgica /

    Sebastio Teixeira 25

    Ameaa de novos

    concorrentes

    Poder negocial

    dos

    clientes

    Poder negocial

    dos

    fornecedores

    Ameaa de novos

    produtos

    Rivalidade

    na Indstria

    ISCAP / Gesto Estratgica

    2.2 ANLISE DA INDSTRIA

    Modelo das 5 Foras e Porter

  • 26

    2.2 ANLISE DA INDSTRIA

    Determinantes:

    Taxa de crescimento da indstria

    N. de concorrentes, equilbrio/desequilbrio de foras

    Elevados custos fixos (reduo de preos)

    Inexistncia ou reduzida diferenciao

    Custos de mudana

    Excesso de capacidade intermitente

    Diversidade de concorrentes (comportamento)

    Importncia estratgica do negcio

    Barreiras sada

    - Activos especficos

    - Custos fixos de sada (indemnizaes)

    - Relaes estratgicas

    - Barreiras emocionais

    - Restries de ordem social ou governamental

    RIVALIDADE NA INDSTRIA

  • 27

    Determinantes:

    Concentrao

    Volume das suas compras

    Inexistncia de diferenciao (de produto)

    Custo de mudana

    . Reduzidos (para o cliente)

    . Elevados (para a empresa)

    Ameaa de integrao a montante

    Informao disponvel (s/ preos, procura)

    Produtos substitutos

    PODER NEGOCIAL DOS CLIENTES

    2.2 ANLISE DA INDSTRIA

    http://www.sonae.pt/pt/marca/continente/http://www.sonae.pt/pt/marca/modelo/
  • 28

    PODER NEGOCIAL DOS FORNECEDORES

    Determinantes:

    Concentrao

    (Inexistncia de) produtos substitutos

    Importncia para o fornecedor do volume de compras da

    empresa

    Ameaa de integrao a jusante

    Produtos diferenciveis ou com elevados custos de mudana

    2.2 ANLISE DA INDSTRIA

    http://www.rdtrustedbrands.com/trusted-brands/http://www.google.pt/imgres?imgurl=http://marketing.es/wp-content/uploads/2008/10/logo-danone1.gif&imgrefurl=http://marketing.es/danone-es-unico/&usg=__Z4RwnNm7Qk_pW83s2tvJ1nvh4M8=&h=419&w=700&sz=34&hl=pt-PT&start=2&zoom=1&itbs=1&tbnid=ZS2zYBPo7w4rqM:&tbnh=84&tbnw=140&prev=/images?q=danone&hl=pt-PT&sa=X&rlz=1T4GGLR_enPT270PT270&tbs=isch:1&prmd=ivns&ei=6mSTTYT5IMKs8gPLt_npAwhttp://www.google.pt/imgres?imgurl=http://4.bp.blogspot.com/_ywb69_isRbQ/TQcyoCP5gwI/AAAAAAAAAqU/BkIbLYQgpY4/s1600/superbock.jpg&imgrefurl=http://leticiamellifbaup.blogspot.com/p/marcas.html&usg=__tJLFx807Jn8OPUg-pmwcaHScuvs=&h=949&w=950&sz=357&hl=pt-PT&start=1&zoom=1&itbs=1&tbnid=dNeneLAufHce9M:&tbnh=148&tbnw=148&prev=/images?q=super+bock&hl=pt-PT&rlz=1T4GGLR_enPT270PT270&tbs=isch:1&ei=JGaTTcvyIY-u8QPz-4TqAw
  • 29

    AMEAA DE NOVOS PRODUTOS

    Determinantes:

    Relao preo/rendimento ("performance")

    Custo de mudana

    Propenso do comprador para a aquisio de produtos

    substitutos

    2.2 ANLISE DA INDSTRIA

    http://www.google.pt/imgres?imgurl=http://3.bp.blogspot.com/-xpEDe5Wt9KA/TWVVszaVRTI/AAAAAAAAAkI/QZwCbCeu9MM/s1600/apple-ipad-2.jpg&imgrefurl=http://djputop.blogspot.com/2011/02/ipad-2-devera-ser-apresentado-na.html&usg=__AjfXX35vvEHUpkPmYNwLss4natY=&h=413&w=620&sz=72&hl=pt-PT&start=4&zoom=1&itbs=1&tbnid=1S4GQAFdpmh1WM:&tbnh=91&tbnw=136&prev=/images?q=ipad2&hl=pt-PT&sa=X&rlz=1T4GGLR_enPT270PT270&tbm=isch&prmd=ivnsu&ei=QCCKTdqlC9DCtAaxr6CVCw
  • 30

    AMEAA DE ENTRADA DE NOVOS CONCORRENTES

    Barreiras entrada

    Economias de escala

    Diferenciao do produto/imagem de marca

    Necessidades de fundos (elevados)

    Custos de mudana (de fornecedores...)

    Acesso aos canais de distribuio

    Know-how (patentes,...)

    Acesso favorvel a matrias-primas

    Curva da experincia

    Poltica do governo

    Retaliao esperada

    2.2 ANLISE DA INDSTRIA

    http://www.cimpor.pt/Default.aspx?cntx=fbXAtQLbwhx/TexGbeWTmnh/UpanPmJvHR0XvgCwtw8=http://www.vodafone.pt/http://www.google.pt/imgres?imgurl=http://www.csivimeiro.com/img/links/link_logo_141.jpg&imgrefurl=http://www.csivimeiro.com/links.php?menu=2&usg=__mahlSdrfPK_tZpA1QFzEuEAdOe4=&h=80&w=89&sz=3&hl=pt-PT&start=10&zoom=1&itbs=1&tbnid=5BJUOakHgDOYHM:&tbnh=70&tbnw=78&prev=/images?q=BES&hl=pt-PT&rlz=1T4GGLR_enPT270PT270&tbs=isch:1&ei=DW-TTeLmFoas8gP8odjpAwhttp://www.microsoft.com/windows/default.aspx
  • 31

    Barreiras Sada

    Altas Baixas

    Barreiras

    Entrada

    Altas Rentabilidade elevada

    Risco elevado Rentabilidade elevada

    Risco reduzido

    Baixas Rentabilidade reduzida

    Risco elevado Rentabilidade reduzida

    Risco reduzido

    RENTABILIDADE

    E RISCO

    BARREIRAS

    ENTRADA, SADA

  • ISCAP / Gesto Estratgica /

    Sebastio Teixeira 32

    Ameaa de novos

    concorrentes

    Poder negocial

    dos

    clientes

    Poder negocial

    dos

    fornecedores

    Ameaa de novos

    produtos

    Rivalidade

    na Indstria

    Modelo das 5 foras de Porter

    ISCAP / Gesto Estratgica

  • 33

    ANLISE DO AMBIENTE EXTERNO

    O que este modelo pressupe que, em qualquer negcio, as

    potencialidades de lucro no longo prazo so funo destas cinco foras,

    que, condicionando a estratgia (limitam as opes, por exemplo, a nvel

    dos preos) afectam a perfomance da organizao.

    Quanto mais elevada for a intensidade destas foras menor ser a

    rendibilidade potencial da actividade nessa indstria

    Como so estas foras que determinam a extenso e a natureza da

    concorrncia, torna-se necessrio compreender como elas afectam o

    ambiente competitivo da organizao

  • 34

    ANLISE DO AMBIENTE EXTERNO

    Tender-se- para a procura de oportunidades nos sectores com fracas

    foras competitivas: existem poucos rivais, reduzida a presena de

    produtos de substituio, h fortes entraves entrada e os fornecedores

    e clientes tm fraco poder de negociao

    Por sua vez, cada uma destas foras considerada como a resultante

    de um conjunto de factores e produz efeitos que se impe analisar

    FORAS QUE AFECTAM O AMBIENTE COMPETITIVO

    FORAS EFEITOS FACTORES

  • 35

    ANLISE DO AMBIENTE EXTERNO

    APLICAO DA ANLISE DA INDSTRIA

    Uma vez compreendida como que a estrutura da indstria influencia a

    competio, utilizamos a anlise para:

    A - PREVISO DA RENDIBILIDADE FUTURA DA IND. (5/10 anos)

    A previso no pode ser feita extrapolando a atractividade corrente

    possvel prever as alteraes na estrutura da indstria com alguma

    preciso a partir das mudanas j em curso:

    Nas indstrias relacionadas

    Nas estratgias actuais dos principais concorrentes

    Nos produtos

    Nos processos tecnolgicos

    Nas infra-estruturas

    Nas polticas do governo

  • 36

    ANLISE DO AMBIENTE EXTERNO

    A partir das alteraes previstas na estrutura da indstria possvel

    prever as alteraes na respectiva rendibilidade, analisando como

    que no passado essas alteraes afectaram a competio e os lucros

    No essencial, trata-se de investigar como que as tendncias actuais

    tero impacto nas 5 foras de Porter

    Esta apreciao ter sempre muito de qualitativo

    B EMPREENDER ESTRATGIAS PARA ALTERAR A ESTRUTURA

    DA INDSTRIA

    Aqui o intuito aliviar a presso competitiva, o que se pode conseguir

    identificando as variveis estruturais chave para a rendibilidade e

    procurar alterar aquelas que se considerem susceptveis de modificao

    por iniciativas estratgicas da organizao

  • 37

    2.2 ANLISE DA INDSTRIA

    costume admitir que os produtos (os mercados, as indstrias) evoluem

    segundo um modelo conceptual que estabelece as fases de introduo,

    crescimento, maturidade e declnio.

    A TEORIA DO CICLO DE VIDA DO PRODUTO (INDSTRIA)

    Crescimento

    Maturidade Declnio

    Iniciao

    VENDAS

    RESULTADOS

    Tempo

    Ve

    nd

    as

    / re

    su

    ltad

    os

  • 38

    2.2 ANLISE DA INDSTRIA

    Estas diferentes fases podem distinguir-se pelo:

    Taxa de crescimento das vendas: Elevada na fase jovem, decrescente

    com o envelhecimento, negativa na fase de declnio;

    Numero de concorrentes: Reduzido na fase de introduo para

    aumentar com o amadurecimento;

    Quota de mercado: Instveis e desequilibradas na juventude devido

    entrada de novos concorrentes e s inovaes tecnolgicas, tendendo

    para a estabilidade e equilbrio com o amadurecimento;

    Tecnologia: Evoluo rpida na juventude para ir estabilizando com

    o envelhecimento;

    Podendo cada fase caracterizar-se por:

    A TEORIA DO CICLO DE VIDA DO PRODUTO (INDSTRIA)

  • 39

    2.2 ANLISE DA INDSTRIA

    A TEORIA DO CICLO DE VIDA DO PRODUTO (INDSTRIA)

    Introduo Crescimento Maturidade Declnio

    Tx. crescimento

    do mercado

    Reduzida Muito elevada Reduzida a

    moderada

    Negativa

    Estratgias

    genricas

    Diferenciao Diferenciao Diferenciao

    Custo

    Custo

    Foco

    Nmero de

    segmentos

    Muito poucos Alguns Muitos Poucos

    Intensidade da

    concorrncia

    Reduzida Em crescimento Muito intensa Em alterao

    nfase no

    design do prod.

    Muito elevada Elevada Reduzida a

    moderada

    Reduzida

    nfase no

    processo

    Reduzida Reduzida a

    moderada

    Elevada Reduzida

    rea funcional

    em evidncia

    Pesquisa e

    desenvolvimento

    Vendas e

    marketing

    produo Gesto geral e

    financeira

    Objectivo

    principal

    Aumentar

    conhecimento do

    mercado

    Criar procura do

    cliente

    Manter quota de

    mercado e alargar

    ciclo vida produto

    Consolidar,

    manter, colher

    ou sair

  • 40

    Crescimento Maturidade

    Declnio

    Iniciao

    Tempo

    Ve

    nd

    as I

    nd

    str

    ia

    ISCAP / Gesto Estratgica

    Indstria

    emergente

    Indstria fragmentada

    Indstria concentrada

    Indstria

    declnio

    2.2 ANLISE DA INDSTRIA

    A TEORIA DO CICLO DE VIDA DO PRODUTO (INDSTRIA)

  • 41

    2.2 ANLISE DA INDSTRIA

    Indstria Emergente: o sector comea a desenvolver-se e a atrair novas

    empresas.

    Indstria Fragmentada: o sector est estabelecido, poucas empresas

    detm uma quota de mercado significativa e nenhuma pode influenciar a

    evoluo da indstria.

    Indstria Concentrada: o sector est estabelecido, um reduzido nmero

    de empresas detm uma quota significativa do mercado e pode influenciar

    a evoluo da indstria.

    Indstria em Declnio: o sector encontra-se em recesso e muitas

    empresas decidem abandon-lo.

    O que, por sua vez, origina diferentes aces estratgicas.

    A TEORIA DO CICLO DE VIDA DO PRODUTO (INDSTRIA)

  • 42

    2.2 ANLISE DA INDSTRIA

    A TEORIA DO CICLO DE VIDA DO PRODUTO (INDSTRIA)

    Posio

    Comp.

    Fases

    LDER

    (grande participao)

    SEGUIDOR

    (reduzida participao)

    Introduo

    - Investir em pesquisa e desenvolvi-

    mento

    - Lanar novos produtos

    - Ir no "vcuo" da empresa

    lder

    Crescimento

    - Reduzir preos para desencorajar

    concorrentes

    - Utilizar toda a sua capacidade

    - Investir para aumentar

    participao no mercado

    - Concentrar-se num segmento

    que pode ser dominado

    Maturidade

    - Manter a participao no mercado,

    melhorando a qualidade, aumentando

    o esforo de vendas, divulgando

    - Retirar-se do mercado ou

    manter a quota sustentando

    preos e custos abaixo do(s)

    lder(es

    Declnio

    - Maximizar o fluxo de caixa,

    reduzindo o investimento e as

    despesas de desenvolvimento

    - Retirar-se do mercado

  • 43

    2.2 ANLISE DA INDSTRIA

    A Teoria do Ciclo de Vida dos Produtos TIL para a organizao, uma

    vez que:

    Possibilita prescries estratgicas especficas para cada fase do ciclo

    Facilita a execuo de aces articuladas no tempo

    Possibilita uma viso global das actividades da empresa, numa lgica

    interna dinmica

    A utilizao da Teoria do Ciclo de Vida do Produto na deciso estratgia

    assenta nos PRESSUPOSTOS de que a empresa capaz de identificar

    e controlar:

    As fases do ciclo do produto

    A durao das fases

    A forma da curva, e de

    Integrar a poltica de produto na estratgia global da empresa

    A TEORIA DO CICLO DE VIDA DO PRODUTO (INDSTRIA)

  • 44

    2.2 ANLISE DA INDSTRIA

    Mas tem LIMITAES Nem todos os produtos tm o mesmo ciclo

    vida (a teoria no tem uma capacidade preditiva), a identificao das

    fases no fcil, a sequncia das fases pode ser interrompida por

    alteraes do produto (rejuvenescimento)

    Embora o ciclo de vida do produto/mercado seja um conceito importante

    para a formulao da estratgia nas diferentes fases do ciclo de vida, no

    , no entanto, um instrumento de previso de curto prazo, ajuda mais

    a compreender o como do que o quando

    Por outro lado, o ciclo reversvel e repetvel

    A TEORIA DO CICLO DE VIDA DO PRODUTO (INDSTRIA)

  • 45

    2.2 ANLISE DA INDSTRIA

    O conceito de ciclo de vida apesar da sua simplicidade e riqueza tem

    uma natureza incompleta, a sua correcta explorao vai necessitar da

    introduo do meio concorrencial, do ambiente geral e das caractersticas

    da empresa, consideraes que esto na origem dos primeiros modelos

    de planificao estratgica

    A Teoria do Ciclo de Vida pode ser usada na anlise do ambiente

    competitivo, no diagnstico interno e na formulao de estratgias

    (estas so diferentes em cada fase do ciclo)

    A TEORIA DO CICLO DE VIDA DO PRODUTO (INDSTRIA)

  • 46

    2.3 ANLISE DO MERCADO

    Vimos que saber qual a indstria relevante para determinada organiza-

    o, o mesmo que identificar qual o seu mercado relevante.

    MERCADO RELEVANTE o conjunto de produtos e/ou servios que a

    gesto considera estrategicamente importantes.

    O objectivo ltimo da ANLISE DO MERCADO o de determinar quais

    as necessidades de um comprador que uma organizao se prope

    satisfazer e o de como definir e orientar a oferta para a satisfao

    dessas necessidades.

  • 47

    2.3 ANLISE DO MERCADO

    Para ter sucesso (sobreviver e prosperar) no seu mercado alvo, uma

    organizao deve satisfazer os dois critrios :

    Fornecer o que os clientes querem comprar

    Sobreviver na competio

    Competir lutar pela obteno da vantagem competitiva.

    Na anlise do mercado (indstria) necessitamos, ento, de identificar o

    potencial para a vantagem competitiva em termos dos fatores que

    permitam sobreviver e prosperar, por outras palavras, necessitamos de

    identificar os FACTORES CRTICOS DO SUCESSO.

    OS CLIENTES E A CONCORRNCIA

  • 48

    2.3 ANLISE DO MERCADO

    Vantagem competitiva

    Capacidade para fazer algo que os concorrentes no possam fazer (ou

    pelo menos, no possam fazer to bem)

    Ex.: ser o produtor de mais baixo custo na indstria e poder resistir a

    qualquer ataque para conquistar posio por meio de reduo de preos.

    Ex.: estar apto a responder a alteraes de mercado, com modificaes

    na produo, de forma mais rpida que os concorrentes em 80% dos

    casos.

    Competncia distintiva

    Quando uma vantagem competitiva pode ser usada "com

    noutras reas alm do negcio actual.

    FACTORES CRTICOS DO SUCESSO

  • 49

    Pr-requisitos do Sucesso

    O que que os

    clientes desejam ?

    Como que se sobrevive

    na competio ?

    Anlise da procura Anlise da concorrncia

    Quem so os

    clientes ?

    O que que eles

    desejam ?

    O que que comanda

    a concorrncia?

    Quais as suas principais

    dimenses?

    Qual a sua intensidade?

    Como obter uma posio

    competitiva superior?

    FACTORES CHAVE DO SUCESSO

    2.3 ANLISE DO MERCADO

  • 50

    2.3 ANLISE DO MERCADO

    O ESTUDO DE MERCADO pode definir-se como a pesquisa, o registo e

    a anlise de dados sobre questes relativas venda e distribuio de

    bens e/ou servios.

    Trata-se de obter informao para a tomada de decises;

    Os estudos so geralmente baseados em amostras recolhidas no

    mercado, pelo que so importantes os conhecimentos prticos de

    estatstica

    frequente as empresas no disporem de um departamento de estudo

    de mercado, situao em que recorrem a agncias especializadas

    como a A.C.Nielsen, por exemplo.

    Tcnica de Anlise: Estudos de Mercado

  • 51

    2.3 ANLISE DO MERCADO

    So exemplos de projectos tpicos de estudo do mercado:

    Estudos de Produto criao e verificao de novos produtos, medio

    de preferncia do produto e verificao do desenho de embalagem;

    Estudos de Consumidor identificam o consumidor potencial, medem as

    explicam o seu comportamento;

    Anlises de Mercado tentam medir o potencial corrente de vendas,

    identificar as tendncias e fazer uma previso;

    Tcnica de Anlise: Estudos de Mercado

  • 52

    2.3 ANLISE DO MERCADO

    BENCHMARKING: processo de sistemtica e metdica pesquisa de

    mercado, orientada para produtos, servios, processos e prticas de

    gesto de outras organizaes (normalmente lderes), conduzido por

    uma organizao, com vista identificao das melhores prticas

    naqueles domnios cuja adopo seja susceptvel de potenciar o seu

    sucesso.

    GRUPOS ESTRATGICOS: ao nvel desta unidade de anlise que o

    benchmarking deve ser realizado.

    Este processo gera informaes fundamentais para o conhecimento das

    diferentes formas de lidar com situaes e problemas semelhantes e

    contribui para que as organizaes possam aperfeioar os seus prprios

    processos de trabalho.

    Tcnica de Anlise: Grupos Estratgicos e Benchmarking

  • 53

    2.3 ANLISE DO MERCADO

    Trata-se assim de um PROCESSO contnuo e sistemtico que permite

    comparao das performances das organizaes e das respectivas

    visando no apenas a equiparao dos nveis de performance, mas

    tambm a sua ultrapassagem.

    Estas comparaes so de trs tipos:

    1. Desempenho passado;

    2. Normas do sector;

    3. Dados da concorrncia.

    Tcnica de Anlise: Grupos Estratgicos e Benchmarking

  • 54

    2.3 ANLISE DO MERCADO

    1 Desempenho passado: identificao do padro evolutivo ao longo do

    tempo (e.g. comparao da rentabilidade dos capitais prprios da em-

    presa nos ltimos trs anos);

    2 Normas do sector: identificao dos desvios em relao mdia do

    sector (e.g. comparao do crescimento das vendas da empresa com

    a mdia do sector);

    3 Dados da concorrncia: identificao dos desvios em relao a com-

    petidores seleccionados (e.g. comparao dos tempos de entrega da

    empresa com os tempos dos melhores concorrentes).

    Tcnica de Anlise: Grupos Estratgicos e Benchmarking

  • 55

    2.3 ANLISE DO MERCADO

    Um PROGRAMA DE BENCHMARKING ESTRATGICO desenvolve-se

    por fases:

    1 Identificar os recursos e actividades relacionadas com as competn-

    cias centrais que precisam de ser reforadas;

    2 Identificar as organizaes que so lderes nacionais ou internacio-

    nais em cada um desses recursos ou actividades;

    3 Contactar as empresas lderes, visit-las, falar com os seus gestores e

    analisar directamente os seus processos;

    4 Seleccionar as actividades ou recursos a adoptar das empresas

    lderes;

    5 Definir as melhores prticas de gesto identificadas, adapt-las

    empresa, medir os resultados e repetir o programa de benchmarking

    at ser to bom ou melhor que as melhores empresas.

    Tcnica de Anlise: Grupos Estratgicos e Benchmarking

  • 56

    2.3 ANLISE DO MERCADO

    Exemplos:

    No incio dos anos 90, o construtor automvel japons Mazda processava

    os pagamentos a fornecedores com menos de 10 pessoas, enquanto que

    a Ford necessitava de 500 funcionrios para executar essa mesma funo.

    Aps um programa de benchmarking a Ford reduziu o pessoal da seco

    em 75%.

    Produtor siderrgico Chaparrel Steel criou uma miniaciaria com apenas

    40 funcionrios que cooperariam na execuo de tarefas estandardiza-

    das, recorreu empresa para determinar as melhores prati-

    cas mundiais na estandardizao de funes.

    Tcnica de Anlise: Grupos Estratgicos e Benchmarking

  • 57

    2.4 ANLISE DA EMPRESA

    Se, por um lado, a estratgia de uma organizao se deve enquadrar no

    ambiente em que esta opera, por outro, uma organizao s deve

    prosseguir estratgias que seja capaz de sustentar, ou seja, para as quais

    tenha capacidade estratgica.

    O diagnstico interno (ou anlise do ambiente interno) permite-nos

    identificar a capacidade estratgica de uma organizao, isto , a forma

    como os seus RECURSOS e as suas COMPETNCIAS se podem

    combinar para se lhe facilitar a adaptao ao seu ambiente competitivo

    e lhe permitir alterar a seu favor as regras do jogo.

    Este diagnstico compreende:

    Auditoria aos recursos da empresa

    Competncias Centrais

    Cadeia de valor

    Factores Crticos de Sucesso

  • 58

    2.4 ANLISE DA EMPRESA

    Os RECURSOS (ou activos ) so inputs utilizados no processo de produo de uma organizao .

    A qualidade/quantidade de recursos Fsicos Edifcios, mquinas, equipamentos, Humanos - Nmero e qualificao dos trabalhadores, qualificaes, idades, competncias, motivao,

    Financeiros Acesso e fontes de financiamento, liquidez, endividamento, capitalizao, gesto de contas de terceiros,

    Intelectuais Base de clientes, relaes com parceiros, rede de contactos, marcas, patentes,

    difere de organizao para organizao . O que lhes confere identidade .

    Os Recursos

  • 59

    2.4 ANLISE DA EMPRESA

    Os recursos podem ser classificados em duas grandes categorias:

    Activos tangveis So os mais fceis de avaliar e os nicos que

    normalmente aparecem no balano da organizao . Incluem, entre outros, os edifcios, instalaes e equipamentos de produo , as matrias primas, Embora estes recursos possam ser essenciais para a estratgia da empresa, dada a sua natureza standard raramente so fontes de vantagem competitiva . Activos intangveis Incluem activos com a reputao da organizao, as

    marcas, a cultura, as patentes, o conhecimento acumulado e a experincia.

    Frequentemente estes activos so uma importante fonte de vantagem

    competitiva (ou desvantagem!) e justificam boa parte do valor da

    organizao.

    Os Recursos

  • 60

    2.4 ANLISE DA EMPRESA

    Enquanto os recursos so, geralmente, facilmente imitveis ..

    As COMPETNCIAS ORGANIZACIONAIS so complexas combinaes

    de activos (tangveis e intangveis), pessoas e processos que as organi-

    zaes utilizam para transformar dos seus inputs em outputs.

    COMPETNCIAS CENTRAIS correspondem aquilo que a empresa

    faz de diferente ou de melhor, so pontos fortes que a distinguem na

    competio para a satisfao das necessidades dos clientes.

    Estas capacidades, geralmente descritas em termos de eficcia e de

    eficincia, incluem: uma estrutura de baixo custo, uma produo de

    elevada qualidade, uma produo lean (magra), um rpido desenvol-

    vimento

    As Competncias

  • 61

    2.4 ANLISE DA EMPRESA

    Nesta perspectiva (com base nos recursos) considera-se que na base

    das competncias centrais (core) de uma organizao esto os recursos

    que sejam raros, valiosos e no negociveis.

    Da dificuldade de imitao (ou substituio) pelos outros concorrentes

    resulta uma sustentada vantagem competitiva, na condio dos custos

    associados sua implementao no excederem os resultantes bene-

    fcios.

    COMPETNCIAS ACESSRIAS so aquelas que, embora centrais para

    a actividade da organizao, no a diferenciam das organizaes simi-

    lares.

    As Competncias

  • 62

    2.4 ANLISE DA EMPRESA

    Uma competncia acessria pode transformar-se numa competncia

    central por meio de investimento em equipamento e treino.

    Um processo realizado por trabalhadores com uma formao bsica e que

    use componentes standard no pode ser visto como uma competncia

    central.

    A capacidade de inovao tecnolgica da Apple, dificilmente imitvel,

    uma competncia central.

    As Competncias

  • 63

    2.4 ANLISE DA EMPRESA

    O estudo sistemtico do processo de desenvolvimento da vantagem

    competitiva habitualmente realizado com um instrumento criado por

    M. Porter denominado cadeia de valor.

    A CADEIA DE VALOR um esquema de anlise da contribuio de cada

    actividade individual em que se subdivide a organizao para a criao

    do valor e, em ltima anlise, para a sua performance financeira.

    Por outras palavras, a cadeia de valor representa o processo de

    criao de valor de uma organizao em termos dos seus distintos

    processos organizacionais, e ajuda a identificar e avaliar as diferentes

    fontes potenciais de vantagem competitiva.

    Tcnica de Anlise : Cadeia de Valor

  • 64

    2.4 ANLISE DA EMPRESA

    Por valor entende-se o montante que os clientes esto dispostos a pagar

    por aquilo que as organizaes lhes proporcionam (necessidades que sa-

    tisfazem).

    A identificao dos pontos fortes e dos pontos fracos , assim, precedida

    da diviso da organizao num conjunto de actividades interligadas.

    Tcnica de Anlise : Cadeia de Valor

    INVESTIGAO E DESENVOLVIMENTO

    Servio Marketing

    e vendas

    Logstica

    de

    outputs

    Operaes

    Logstica

    de

    inputs

    COMPRAS

    GESTO DOS RECURSOS HUMANOS

    INFRA-ESTRUTURAS

    Acti

    vid

    ad

    es d

    e

    Su

    po

    rte

    Acti

    vid

    ad

    es

    Pri

    mri

    as

    MA

    RG

    EM

  • 65

    2.4 ANLISE DA EMPRESA

    As ACTIVIDADES PRIMRIAS so :

    Logstica de inputs Envolve relaes com os fornecedores e inclui

    as actividades necessrias para recepcionar, armazenar e distribuir os

    inputs;

    Operaes So todas as actividades necessrias transformao

    dos inputs em outputs (bens e servios);

    Logstica de outputs Inclui todas as actividades necessrias para

    recolher, armazenar e distribuir os outputs;

    Marketing e vendas Actividades que informam os clientes sobre os

    produtos e servios, que os induzem a compr-los e que lhes facilitam

    as compras;

    Servio Inclui todas as actividades necessrias para mantm em bom

    funcionamento o produto ou servio depois da sua entrega;

    Tcnica de Anlise: Cadeia de Valor

  • 66

    2.4 ANLISE DA EMPRESA

    As ACTIVIDADES DE SUPORTE so :

    Procurement (compras) Aquisio de inputs e recursos;

    Recursos humanos As atividades de recrutamento, contratao,

    treino, desenvolvimento, compensao e despedimento de pessoal;

    Tecnologia Refere-se ao equipamento, hardware, software, procedi-

    mentos e conhecimentos tecnolgicos utilizados no processo de trans-

    formao dos inputs em outputs;

    Infraestrutura Satisfaz as necessidades da organizao e liga as suas

    partes. So funes ou departamentos tais como contabilidade, jurdico,

    financeiro, planeamento, relaes com o governo e gesto;

    Tcnica de Anlise : Cadeia de Valor

  • 67

    2.4 ANLISE DA EMPRESA

    As relaes entre estas actividades podem ser importantes fontes de

    vantagens competitivas;

    Diferentes estratgias requerem diferentes capacidades e recursos;

    A relao entre as cadeias de valor da empresa, dos fornecedores e dos

    clientes (SISTEMA DE VALOR) pode ser uma base para a deciso de

    reduo de custos ou diferenciao (nomeadamente aumentando os

    custos de mudana por parte do cliente);

    Tcnica de Anlise : Cadeia de Valor

    Cadeia de

    valor dos

    fornecedores

    Cadeia de

    valor da

    empresa

    Cadeia de

    valor do

    canal de distrib.

    Cadeia de

    valor dos

    compradores

  • 68

    2.4 ANLISE DA EMPRESA

    Actividades primrias

    Logstica de inputs:

    Qualidade dos sistemas de controlo do inventrio de matrias-primas;

    Eficincia das actividades de armazenagem das matrias primas;

    Operaes:

    Produtividade do equipamento comparado com os concorrentes-chave;

    Apropriada automatizao dos processos de produo;

    Eficincia dos sistemas de controlo da produo (qualidade e custos);

    Eficincia do layout da fbrica e do desenho do work-flow;

    Tcnica de Anlise : Cadeia de Valor

    AVALIAO DA CADEIA DE VALOR DE UMA EMPRESA

  • 69

    2.4 ANLISE DA EMPRESA

    Actividades primrias (continuao)

    Logstica de outputs:

    Rapidez e eficincia na satisfao das encomendas;

    Eficincia nas actividades de armazenagem de produtos acabados;

    Marketing e vendas:

    Eficcia na identificao de segmentos;

    Inovao em promoo e publicidade;

    Avaliao de canais alternativos de distribuio;

    Motivao e competncia da fora de vendas;

    Imagem de qualidade e reputao favorveis;

    Lealdade marca entre os consumidores;

    Tcnica de Anlise : Cadeia de Valor

    AVALIAO DA CADEIA DE VALOR DE UMA EMPRESA

  • 70

    2.4 ANLISE DA EMPRESA

    Actividades primrias (continuao)

    Servio: (aos clientes)

    Meios de obter inputs dos clientes com vista melhoria do produto;

    Prontido no atendimento das reclamaes;

    Adequada poltica de garantias;

    Actividades de Suporte

    Infraestruturas:

    (Gesto geral, finanas, contabilidade, sistemas de informao)

    Qualidade do planeamento estratgico;

    Capacidade para obter fundos em boas condies;

    Relacionamento com os poderes polticos e grupos de interesse;

    Tcnica de Anlise : Cadeia de Valor

    AVALIAO DA CADEIA DE VALOR DE UMA EMPRESA

  • 71

    2.4 ANLISE DA EMPRESA

    Actividades de Suporte (cont.)

    Gesto dos recursos humanos:

    Eficcia no recrutamento, formao e promoo

    Adequado sistema de recompensas/Ambiente de trabalho

    Relacionamento com associao de trabalhadores

    Nveis de motivao do pessoal

    Compras:

    Desenvolvimento de fontes de fornecimento alternativas

    Aprovisionamento de matrias primas nas melhores condies de Tempo/

    Custo/ Qualidade

    Relaes com fornecedores (boas e de longo prazo)

    Tcnica de Anlise : Cadeia de Valor

    AVALIAO DA CADEIA E VALOR DE UMA EMPRESA

  • 72

    2.4 ANLISE DA EMPRESA

    O modo como as actividades da cadeia so desempenhadas determina

    os custos e afecta o lucro;

    Na medida em que cada parte do negcio produz valor, a organizao

    deve ser capaz de debitar mais e/ou incorrer em menos custos, sendo

    que em qualquer dos casos est a contribuir para elevar a margem de

    lucro;

    Embora a cadeia de valor saliente a importncia do valor para o cliente

    e facilite um direcionamento para a procura dos pontos fortes e dos

    pontos fracos por meio das checklist do que analisar, acaba por no

    fornecer um modo de anlise que evidencie o modo como as actividades

    se relacionam e interagem entre si.

    Tcnica de Anlise : Cadeia de Valor

    AVALIAO DA CADEIA E VALOR DE UMA EMPRESA

  • 73

    2.4 ANLISE DA EMPRESA

    Competncias centrais e cadeia de valor

    Cadeia de valor reas de competncia estratgia de diferenciao reas de competncia estrat. custo/preo

    ACTIVIDADES PRIMRIAS

    Logstica de inputs Controlo da qualidade dos materiais Controlo do custo dos materiais.

    Tendncia para compras em grandes

    quantidades (standards)

    Operaes Controlo da qualidade dos outputs. Estabelecimento

    de standards

    Reduo de custos de produo e elevados

    volumes de produo

    Marketing e vendas Vendas (e relaes com clientes) na base de

    tecnologias de qualidade, desempenho, reputao,

    pontos de venda, etc.

    Elevados volumes de vendas a partir de

    publicidade e promoo

    Logstica de outputs Assegurar distribuio eficiente Manuteno de custos de distribuio

    reduzidos

    Servio Acrescentar valor ao produto pela qualidade e

    servio diferenciado

    Servio mnimo p/ manter custos reduzidos

    ACTIVIDADES DE SUPORTE

    Infra-estruturas nfase na qualidade nfase na eficincia e reduo de custos

    Recursos humanos Cultura e capacidades enfatizando qualidade,

    servio ao cliente, desenvolvimento do produto

    Formao para reduzir custos

    Desenvolvimento

    tecnolgico

    Desenvolv. novos produtos, melhoramento

    qualidade dos produtos e servio ao cliente

    Reduo custos de produo e elevao da

    eficincia

    Compras Aquisi de recurs e materiais de qualid.de elevada Aquis. rec. e materiais a baixos custos.

  • 74

    2.5 ANLISE DA POSIO COMPETITIVA DA EMPRESA

    Para uma organizao ter sucesso num determinado mercado no lhe

    basta a capacidade de satisfazer as necessidades dos clientes, precisa

    tambm de ter em considerao a situao competitiva nesse mercado.

    A anlise competitiva desenvolve-se em cinco fases:

    Definir Mercado Alvo

    Identificar Concorrentes Directos

    Compreender a Dinmica Concorrencial

    Identificar a Intensidade da Competio

    Analisar a Vantagem Competitiva

  • 75

    2.5 ANLISE DA POSIO COMPETITIVA DA EMPRESA

    Definio do mercado alvo onde se estabelecem as fronteiras do

    produto/mercado de interesse e se identificam os segmentos que se

    pretendem atingir;

    Identificao dos concorrentes directos - Aqueles que servindo o

    mesmo segmento mais provavelmente nos podem tirar clientes;

    Conhecimento da dinmica concorrencial Como que a compe-

    tio poder mudar no tempo devido ao ciclo de vida do produto, ino-

    vao

  • 76

    2.5 ANLISE DA POSIO COMPETITIVA DA EMPRESA

    Identificao da intensidade concorrencial Trata-se aqui de identi-

    ficar os factores que possam incentivar a competio, nomeadamente

    no respeita a uma guerra de preos: n, tamanho e poder dos concor-

    rentes; produtos mais ou menos indiferenciados; custos de mudana de

    Identificao da vantagem competitiva Determinao das posies

    de vantagem existentes e das competncias e recursos que as originam;

    A anlise competitiva um pr-requisito crtico para a escolha de uma

    estratgia.

  • 77

    2.5 ANLISE DA POSIO COMPETITIVA DA EMPRESA

    Parte-se da premissa que a adequao estratgica (strategic fit), que

    implica consistncia entre todos os factores estrategicamente significati-

    vos, tanto os organizacionais como os estruturais e macro-ambientais,

    bem como os elementos que constituem a estratgia propriamente dita,

    fundamental para a efetividade desta.

    A falta de consistncia entre a estratgia perseguida pela empresa e os

    ambientes externos e internos da organizao constitui uma das principais

    razes para a ineficcia da estratgia.

    Quadro de Adequao estratgica

  • 78

    ADEQUAO ESTRATGICA

    SOMENTE POSSVEL UM BOM ALINHAMENTO ENTRE AS

    CARACTERSTICAS DO NEGCIO DA EMPRESA QUANDO AS SUAS

    COMPETNCIAS CENTRAIS CORRESPONDEM AOS FACTORES

    CRTICOS DE SUCESSO DA INDSTRIA.

    Factores Crticos de Sucesso na Banca Comercial

    e Competncias do BCP

    Factores crticos de sucesso da banca

    comercial

    Competncias centrais do Grupo BCP

    - Rede de distribuio - Gama de produtos - Qualidade de servio - Custo de financiamento

    - Uma das maiores redes de retalho em Portugal

    - Cross -selling de vrios produtos e servios financeiros (seguros, leasing, renting , contas poupana, etc.) - Redes distintas para segmentos e necessidades especficas

    - Boa estrutura de capitais prprios e rating razovel a longo prazo

    Fonte: Freire (1997, p. 140).

  • 79

    ADEQUAO ESTRATGICA

    O NVEL DE ADEQUAO ESTRATGICA DE UMA EMPRESA

    FUNO DO SEU ENQUADRAMENTO NO MEIO ENVOLVENTE, ISTO

    , DO GRAU DE CORRESPONDNCIA ENTRE AS SUAS

    COMPETNCIAS CENTRAIS E OS FACTORES CRTICOS DE

    SUCESSO DO NEGCIO.

    Adequao Estratgica da Benetton

    COMPETNCIAS CENTRAIS

    IMAGEM ADAPTAO MODA

    FLEXIBILIDADE QUALIDADE

    Design prprio 4 5 4 4

    Qualidade dos produtos 4 3

    Renovao de coleces 5 5

    Poltica de comunicao 5

    Fonte: Freire (1997, p. 141).

    FACTORES CRTICOS DE SUCESSO

    Pontuao: Insuficiente (1) a Excelente (5).

  • 80

    ADEQUAO ESTRATGICA

    NATURALMENTE, MUITAS EMPRESAS NO DETM PARTIDA

    COMPETNCIAS CENTRAIS EM TODOS OS FACTORES CRTICOS DE

    SUCESSO DO NEGCIO E POR ISSO A SUA ADEQUAO

    ESTRATGICA INICIAL NO MUITO ELEVADA.

    NESTES CASOS, AS EMPRESAS DEVEM VALORIZAR

    COMERCIALMENTE AS REAS ONDE A SUA ADEQUAO

    ESTRATGICA J PRONUNCIADA E REFORAR COM O TEMPO AS

    COMPETNCIAS NECESSRIAS SATISFAO DOS FACTORES

    CRTICOS DE SUCESSO AINDA MAL SERVIDOS.

  • 81

    2.5 ANLISE DA POSIO COMPETITIVA DA EMPRESA

    A ANLISE SWOT tem o propsito de estruturar qualitativa e quantitati-

    vamente a situao em que se encontra uma organizao, e investigar

    quais os elementos que no seu interior e no exterior mais influenciam o

    seu futuro.

    A anlise SWOT tem como pr-requisitos a anlise dos ambientes ex-

    terno e interno, anlise de onde devem ter resultados listas de oportuni-

    dades e ameaas e de pontos fortes (foras) e pontos fracos (fraque-

    zas).

    Anlise SWOT

  • 82

    2.5 ANLISE DA POSIO COMPETITIVA DA EMPRESA

    Estas listas devem ser discutidas (brainstorming com os participantes

    correctos), a fim de as depurar, priorizar e classificar as oportunidade/

    ameaas de acordo com a sua probabilidade de ocorrncia/ actractivi-

    dade/perigosidade e as foras/fraquezas de acordo com a importncia

    da sua contribuio para a performance

    RESUMO SWOT

    fraquezas, oportunidades e ameaas

    Anlise SWOT

  • 83

    2.5 ANLISE DA POSIO COMPETITIVA DA EMPRESA

    Anlise SWOT

    Definio da

    misso

    Anlise do

    ambiente externo

    Anlise do

    ambiente interno

    Estratgia

    Objectivos

  • 84

    2.5 ANLISE DA POSIO COMPETITIVA DA EMPRESA

    FORA uma aplicao bem sucedida de uma competncia ou a cor-

    recta explorao de um factor crtico para o desenvolvimento da competi-

    tividade da organizao;

    Competncia distintiva; Adequados recursos financeiros; Elevada aptido para concorrer nesse mercado; lder do mercado; vantagens

    FRAQUEZA o insucesso na aplicao de uma competncia ou a no

    explorao de um factor crtico que diminuem a competitividade da orga-

    nizao;

    Falta de uma clara direco estratgica; posio competitiva em declnio;

    Anlise SWOT

  • 85

    2.5 ANLISE DA POSIO COMPETITIVA DA EMPRESA

    OPORTUNIDADES so condies externas que podem ter impacto posi-

    tivo nos parmetros crticos da performance da organizao e melhorar a

    vantagem competitiva, desde que se tomem aces positivas e em tem-

    po oportuno;

    Entrada em novos mercados (segmentos); alargar a actual linha de produtos;

    AMEAAS so condies externas que podem ter impacto negativo nos

    parmetros crticos da performance da organizao e reduzir a vantagem

    competitiva, desde que se no tomem aces positivas e em tem-

    po oportuno;

    Facilidade de entrada de novos concorrentes; polticas governamentais

    Anlise SWOT

  • 86

    2.5 ANLISE DA POSIO COMPETITIVA DA EMPRESA

    Anlise SWOT

    Anlise

    Interna

    Anlise

    Externa

    S (Strengths)

    Pontos fortes

    W (Weaknesses)

    Pontos fracos

    O

    ( O opportunities)

    Oportunidades

    SO ( maxi - maxi )

    Tirar o mximo partido dos

    pontos fortes para aproveitar

    ao mximo as oportunidades

    detectadas.

    W O ( mini - ma x )

    M inimiz ar os efeitos negativos dos

    pontos fracos e simultaneamente

    aproveit ar as oportunidades

    emergentes.

    T

    (threats)

    Ameaas

    S T

    ( maxi - mini )

    Tirar o mximo partido dos

    pontos fortes para minimizar o

    efeito das ameaas detectadas.

    WT (mini - mini)

    M inim izar ou ultrapassar os

    pontos fracos e, tanto quanto

    possvel, fazer face s ameaas.

  • 87

    2.5 ANLISE DA POSIO COMPETITIVA DA EMPRESA

    Aps uma completa reviso de toda a anlise SWOT, deve comear a

    tornar-se aparente a estratgia futura, ou, como mais frequente, auto

    sugerem-se uma srie de alternativas estratgicas ou combinaes

    tticas.

    A identificao das possveis alternativas estratgicas considera:

    Construir sobre as foras

    Resolver das fraquezas

    Explorar as oportunidades

    Evitar as ameaas

    As estratgias resultantes devem ser filtradas e moldadas na base de

    um PLANO DE NEGCIOS realista.

    Anlise SWOT

  • 88

    2.5 ANLISE DA POSIO COMPETITIVA DA EMPRESA

    A anlise SWOT deve ser dinmica e permanente;

    Alm da anlise da situao actual importante confront-la com o pas-

    sado e com a sua previsvel evoluo.

    Anlise SWOT

  • 89

    ANEXO - CLASSIFICAO DAS ESTRATGIAS

    AO FORMULAR UMA ESTRATGIA PODEMOS FAZ-LO PARA:

    A ORGANIZAO COMO UM TODO - EM QUE INDSTRIAS

    PARTICIPAR; COMO REPARTIR OS RECURSOS ENTRE AS SBU S,

    OU

    UMA DETERMINA DA REA DE NEGCIO (SBU) COMO OBTER A

    VANTAGEM COMPETITIVA

    ASSIM, NUMA PRIMEIRA CLASSIFICAO AS ESTRATGIAS SO

    GLOBAIS OU PARA UMA REA DE NEGCIO

  • 90

    TIPOS DE ESTRATGIAS

    GLOBAIS

    DE CRESCIMENTO

    DE ESTABILIDADE

    DEFENSIVAS

    POR REA DE NEGCIO

    LIDERANA PELO CUSTO

    DIFERENCIAO (DO PRODUTO OU SERVIO)

    FOCO (NO PRODUTO OU SERVIO)

  • 91

    ESTRATGIAS GLOBAIS - CRESCIMENTO

    ESTRATGIAS DE CRESCIMENTO QUANDO A ORGANIZAO

    DIVERSIFICA PARA NOVOS MERCADOS OU PARA NOVOS PRODUTOS

    OU FAZ CRESCER OS NEGCIOS ACTUAIS POR AUMENTO DA

    QUOTA DE MERCADO OU POR INTEGRAO VERTICAL, COM OU

    SEM AUMENTO DA CAPACIDADE PRODUTIVA

    JUSTIFICADA QUANDO O AMBIENTE INSTVEL, A CULTURA

    DE XITO E PODER, QUANDO SOCIALMENTE TIL, QUANDO

    PRODUZ EFEITOS DE ESCALA. UMA ESTRATGIA ARRISCADA

  • 92

    ESTRATGIAS GLOBAIS - CRESCIMENTO

    CONCENTRAO CRESCIMENTO FOCADO NUM CONJUNTO

    RESTRITO DE PRODUTOS OU SERVIOS RELACIONADOS

    DESENVOLVIMENTO DE MERCADO

    DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO

    INTEGRAO HORIZONTAL

    INTEGRAO VERTICAL QUANDO O CRESCIMENTO SE FAZ POR

    ENTRADA EM REAS DOS FORNECEDORES (INTEGRAO VERTI-

    CAL A MONTANTE) OU DOS CLIENTES (INTEGRAO VERTICAL A

    JUSANTE)

    A MONTANTE

    A JUSANTE

    DIVERSIFICAO - ENTRADA EM NOVOS NEGCIOS

  • Produtos

    Mercados Produtos Actuais Novos produtos

    Mercado actual Penetrao no

    mercado

    Desenvolvimento

    produto

    Novos mercados Desenvolvimento

    mercado

    Diversificao e

    integrao vertical

    Aumentar Consumo clientes actuais;

    Atrair clientes da concorrncia;

    Novos clientes para o produto.

    Novas caractersticas;

    Nveis de qualidade;

    Novos modelos e tamanhos

    Novas reas geogrficas;

    Novos segmentos de mercado; Montante e/ou a jusante;

    Matriz Produto/Mercado (vector de crescimento)

    ISCAP / Gesto Estratgica

  • 94

    ESTRATGIAS GLOBAIS - ESTABILIDADE

    ESTRATGIAS DE ESTABILIDADE CARACTERIZADAS POR POUCAS

    ALTERAES NOS PRODUTOS, NOS MERCADOS E NA TECNOLOGIA

    CONTINUAR A ESTRATGIA EXISTENTE. EVOLUIR NA CONTINUIDADE

    JUSTIFICADA QUANDO A ORGANIZAO TEM BONS RESULTADOS,

    O AMBIENTE ESTAVEL, OS PRODUTOS MADUROS E/OU A

    MUDANA IMPLICA RISCOS ELEVADOS

  • 95

    ESTRATGIAS GLOBAIS - DEFENSIVAS

    ESTRATGIA DEFENSIVA QUANDO SE REDUZEM AS LINHAS DE

    PRODUTOS, MERCADOS EM QUE ACTUA OU FUNES SERVIDAS

    PELOS PRODUTOS. RACIONALIZAO DA GESTO POR

    ELIMINAO DE ACTIVIDADES COM CASHFLOWS NEGATIVOS

    JUSTIFICADA QUANDO O AMBIENTE POUCO FAVORVEL

    EXPANSO, QUANDO OS PRODUTOS ESTO EM FASE DE DECLNIO,

    QUANDO SE PODEM OBTER MELHORES RESULTADOS NOUTROS

    NEGCIOS E POSSVEL A REORIENTAO DOS RECURSOS E

    QUANDO OS RESULTADOS SO NEGATIVOS NA SEQUNCIA DE

    OUTRAS ESTRATGIAS

    TURNAROUND ACES DESTINADAS A A VOLTA AO

    QUANDO ALGO VAI MAL. REDUO DE CUSTOS, V.G.

    DESINVESTIMENTO TRADUZ-SE NA VENDA DE PARTE DOS

    ACTIVOS, OU SADA DE UM NEGCIO

    LIQUIDAO QUANDO A EMPRESA VENDIDA OU LIQUDADA

  • 96

    ESTRATGIAS GLOBAIS - COMBINADAS

    ESTRATGIAS COMBINADAS QUANDO SE UTILIZAM DIFERENTES

    ESTRATGIAS PARA DIFERENTES NEGCIOS OU SE UTILIZAM

    SEQUENCIALMENTE DIFERENTES ESTRATGIAS. COMBINAO DE

    ALGUMAS DAS ESTRATGIAS ANTERIORES

    JUSTIFICADA QUANDO A ORGANIZAO POSSUI NEGCIOS

    DIVERSIFICADOS, EM AMBIENTES INSTVEIS E PERANTE

    PRODUTOS EM DIFERENTES FASES DO CICLO DE VIDA

  • 97

    ESTRATGIAS POR REAS DE NEGCIO

    LIDERANA PELO CUSTO QUANDO SE PROCURA TIRAR PARTIDO

    DE CUSTOS MAIS BAIXOS QUE OS CONCORRENTES

    DIFERENCIAO QUANDO SE PROCURA QUE O PRODUTO OU

    SERVIO SEJA RECONHECIDO NO MERCADO COMO NICO

    FOCO QUANDO TODOS OS ESFOROS SO ORIENTADOS PARA

    UM DETERMINADO SEGMENTO DE MERCADO

  • 98

  • T. 99

  • 100

  • T. 101

  • T. 102

  • 104

    Da empresa (globais) 1.- De crescimento

    - Concentrao

    Desenvolvimento de mercado

    Desenvolvimento do produto

    Integrao horizontal

    - Integrao vertical

    A montante

    A jusante

    - Diversificao

    2.- De estabilidade

    3.- Defensivas

    - Turnaround

    - Desinvestimento

    - Liquidao

    4.- Combinadas

    De reas de negcios 1.- Liderana pelo custo

    2.- Diferenciao (do produto ou do servio)

    3.- Foco

    Classificao de Estratgias

    ISCAP / Gesto Estratgica

  • 105

    Integrao

    Integrao forward

    Integrao backward

    Integrao horizontal

    Diversificao

    Aumento da variedade de produtos ou servios

    Conglomerada (ou por conglomerao)

    Concentrada (ou concntrica, ou por concentrao)

    Retraco (ou retraimento)

    Reduo do tamanho ou da gama de actividades da empresa

    Classificao de Estratgias

    ISCAP / Gesto Estratgica

  • 106

    ESTRATGIAS DE CRESCIMENTO

    Relacionado

    (mesma indstria)

    No relacionado

    (indstria diferente)

    Horizontal

    (mesma fase

    na cadeia de

    valor)

    Conglomerado

    (poucas ou sem

    competncias

    partilhadas)

    Vertical

    (fase diferente

    na cadeia de

    valor)

    Concntrico

    (algumas

    competncias

    partilhadas)

    A jusante

    (forward)

    (controlo sobre

    um cliente)

    A montante

    (backward)

    (controlo sobre

    um fornecedor)

    ISCAP / Gesto Estratgica

  • 107

    ESTRATGIAS DE CRESCIMENTO

    ESTRATGIAS RELACIONADAS OU CONGLOMERADAS

    AS ESTRATGIAS ANTERIORES PODEM SER RELACIONADAS

    (A DIVERSIFICAO A EXISTIR PRXIMA, MANTM-SE A DEFINIO

    DO NEGOCIO) OU CONGLOMERADAS (NO H AFINIDADE NOS

    PRODUTOS OU NOS MERCADOS) PARA DIVERSIFICAR O RISCO

    E/OU OBTER SINERGIAS

    GERALMENTE AS ORGANIZAES COM UM S NEGCIO OU COM

    NEGCIOS RELACIONADOS TM MELHORES RESULTADOS E

    CRESCEM MAIS (E TM MAIOR RISCO!)

  • 108

    Defensiva

    A empresa possui domnios definidos de produtos/mercados que pretende

    manter, defendendo-se apenas da concorrncia

    Ofensiva

    A empresa, de maneira quase constante, busca novas oportunidades de

    mercado/produto

    Analtica

    A empresa mantm e defende um domnio de produto/mercado j garantido

    e simultaneamente procura novas oportunidades

    Reactiva

    A empresa reage com atraso s ocorrncias do ambiente de forma

    despreparada e improvisada

    Classificao de Estratgias

    ISCAP / Gesto Estratgica

  • 109

    Estratgias

    empresariais

    Nvel institucional Nvel intermedirio Nvel operacional

    Problema empresarial Problema administrativo Problema de adequao tecnolgica

    Escolha do domnio produto / mercado Estruturao de actividades e

    restabelecimento de normas e processos

    Escolha e utilizao de tcnicas de

    produo

    Defensiva

    Manuteno dos

    actuais domnios de

    produtos / mercados

    Garantir e conservar o domnio actual de

    produtos/mercados.

    busca da estabilidade do domnio.

    Planeamento e controlo das operaes

    da empresa para assegurar ou aumentar

    a eficincia actual.

    nfase na conservao.

    Produo de bens ou servios da

    maneira mais eficiente, atravs de

    intensificao da tecnologia actual.

    nfase na tecnologia utilizada.

    Ofensiva

    Ampliao busca de

    novos domnios de

    produtos / mercados.

    Explorar e localizar novas oportunidades

    de produtos/mercados.

    Busca de novos domnios ainda que

    transitrios.

    Facilitar e coordenar as frequentes e

    diversas mudanas nas actividades e

    operaes da empresa.

    nfase na mudana organizacional.

    Manter flexibilidade nas tecnologias para

    acompanhar as mudanas nos domnios

    e modificar continuamente as operaes.

    nfase na flexibilidade tecnolgica.

    Analtica

    Manuteno de

    domnios estveis e

    busca e conquista de

    novos domnios

    produtos / mercados.

    Garantir um domnio actual e ao mesmo

    tempo buscar, localizar e explorar novas

    oportunidades de produtos / mercados.

    Busca de estabilidade de um domnio e,

    simultaneamente, busca de novos

    domnios.

    Diferenciar a estrutura e processos

    organizacionais para acomodar e

    equilibrar reas de operao estvel com

    reas dinmicas e instveis.

    nfase tanto na conservao como na

    mudana organizacional.

    Adoptar tecnologia dual para servir a um

    domnio hbrido: estvel e mutvel.

    Complexidade tecnolgica.

    Reactiva

    Resposta empresarial despreparada,

    improvisada porque utiliza estratgias

    inadequadas e envelhecidas

    Falta de relacionamento coerente entre

    estratgia e estrutura e processos

    organizacionais, provocando dificuldades

    de integrao e coordenao

    Pouca eficincia nas operaes.

  • Nvel institucional Nvel intermedirio Nvel Operacional

    Problema empresarial Problema administrativo Problema de adequao

    tecnolgica

    Escolha do domnio

    produto/mercado

    Estruturao de actividades e

    restabelecimento de normas e

    processos

    Escolha e utilizao de tcnicas de

    produo

    Garantir e conservar o

    domnio actual de

    produtos/mercados.

    Busca da estabilidade do

    domnio.

    Planeamento e controlo das

    operaes da empresa para

    assegurar ou aumentar a

    eficincia actual. nfase na

    conservao.

    Produo de bens ou servios da

    maneira mais eficiente, atravs de

    intensificao da tecnologia actual.

    nfase na tecnologia utilizada.

    Estratgia Defensiva

    ISCAP / Gesto Estratgica

  • Nvel institucional Nvel intermedirio Nvel Operacional

    Problema empresarial Problema administrativo Problema de adequao

    tecnolgica

    Escolha do domnio

    produto/mercado

    Estruturao de actividades e

    restabelecimento de normas e

    processos

    Escolha e utilizao de tcnicas de

    produo

    Explorar e localizar novas

    oportunidades de

    produtos/mercados.

    Busca de novos

    domnios ainda que

    transitrios.

    Facilitar e coordenar as frequentes

    e diversas mudanas nas

    actividades e operaes da

    empresa.

    nfase na mudana

    organizacional.

    Manter flexibilidade nas tecnologias

    para acompanhar as mudanas nos

    domnios e modificar

    continuamente as operaes.

    nfase na flexibilidade

    tecnolgica.

    Estratgia Ofensiva

    ISCAP / Gesto Estratgica

  • Nvel institucional Nvel intermedirio Nvel Operacional

    Problema empresarial Problema administrativo Problema de adequao

    tecnolgica

    Escolha do domnio

    produto/mercado

    Estruturao de actividades e

    restabelecimento de normas e

    processos

    Escolha e utilizao de

    tcnicas de produo

    Garantir um domnio actual e ao

    mesmo tempo buscar, localizar

    e explorar novas oportunidades

    de produtos / mercados.

    Busca de estabilidade de um

    domnio e, simultaneamente,

    busca de novos domnios.

    Diferenciar a estrutura e processos

    organizacionais para acomodar e

    equilibrar reas de operao estvel

    com reas dinmicas e instveis.

    nfase tanto na conservao como

    na mudana organizacional.

    Adoptar tecnologia dual

    para servir a um domnio

    hbrido: estvel e mutvel.

    Complexidade tecnolgica.

    Estratgia Analtica

    ISCAP / Gesto Estratgica

  • Nvel institucional Nvel intermedirio Nvel Operacional

    Problema empresarial Problema administrativo Problema de adequao

    tecnolgica

    Escolha do domnio

    produto/mercado

    Estruturao de actividades e

    restabelecimento de normas e processos

    Escolha e utilizao de

    tcnicas de produo

    Resposta empresarial

    despreparada, improvisada

    porque utiliza estratgias

    inadequadas e envelhecidas

    Falta de relacionamento coerente entre

    estratgia e estrutura e processos

    organizacionais, provocando dificuldades

    de integrao e coordenao

    Pouca eficincia nas

    operaes.

    Estratgia Reactiva

    ISCAP / Gesto Estratgica

  • T.

    114

    Gesto Estratgica

    Captulo

    2

    FIM