Flexibilidade e Alongamento Curso 2012

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    FLEXIBILIDADE EALONGAMENTO

    Prof. Ms; Denis DinizProf. Esp. Estevo Diniz

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    Definio

    Alongamento e Flexionamento umtipo de exerccio fsico orientado para amanuteno ou melhora da flexibilidade.(Exerccio Fsico)

    A flexibilidade pode ser definida como

    a amplitude articular mxima em uma oumais articulaes ou pela relaoexistente entre o comprimento e a tensode um msculo alongado. O treinamentoda flexibilidade propicia o aumento docomprimento da unidade msculo-tendo. Entretanto, esse aumento no

    rapidamente reversvel em funo daspropriedades viscosas desses tecidos.(Valencia Fsica)

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    Flexibilidade

    "Qualidade motriz que depende da elasticidademuscular e da mobilidade articular expressa pelamxima amplitude de movimento necessria para

    execuo de qualquer actividade fsica, sem queocorra leses anatomo-patolgicas"(ARAJO,1987).

    Fisioterapeuta Pedro Garcia 2007/08

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    Flexibilidade

    " qualidade fsica responsvel pela execuovoluntria de um movimento de amplitude angularmxima, por articulao ou conjunto de articulaes,

    dentro dos limites morfolligos, sem risco de provocarleso." (DANTAS).

    Fisioterapeuta Pedro Garcia 2007/08

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    Flexibilidade

    "Capacidade de movimentar as partes do corpo,atravs de uma ampla variao de movimentos semdistenso excessiva das articulaes e ligamentos

    musculares" (GETTMAN,1994 citado por FARIASJUNIOR & BARROS,1998).

    Fisioterapeuta Pedro Garcia 2007/08

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    FLEXIBILIDADE: qualidade fsica responsvel pela execuo voluntria de um

    movimento de amplitude angular mxima, por uma articulao ou conjunto dearticulaes, dentro dos limites morfolgicos, sem o risco de provocar leso. (Dantas

    1999)

    CONCEITOS

    ALONGAMENTO: forma de trabalho que visa a manuteno dos nveis deflexibilidade obtidas e a realizao dos movimentos de amplitude normal como mnimo de restrio possvel.

    FLEXIONAMENTO: forma de trabalho que visa a obter uma melhora na flexibilidadeatravs da viabilizao de amplitudes de arcos de movimentos articulares superiores soriginais.

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    DIVERSIDADE DE NOMENCLATURAS EDE CONCEITOS

    PROFISSIONAIS QUEESTUDAM A FLEXIBILIDADE

    INFORMAES DIVERSIFICADAS QUE SO PASSADASNAS DIVERSAS FACULDADES E USADAS PORPROFISSIONAIS E POPULAO LEIGA EM TODO O PAS.

    Alongamento X Flexionamento

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    Alongamento X Flexionamento

    Divergncia entre literatura e Utilizao pratica

    Alongamento: Atividade Sub mxima que no visaganho de flexibilidade.

    Flexionamento: Chega prximo dos limitesfisiolgicos e visa ganho de flexibilidade

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    A traduo do Manual de Treinamento Desportivo de Jurgen

    Weineck (1986), define mobilidade como conceito normalmente

    associando ao de flexibilidade; ao longo de todo o trabalho

    continua substituindo o vocbulo flexibilidade por mobilidade.

    Baixos ndices de flexibilidade na regio posterior da coxa,

    principalmente dos squios-tibiais, podem favorecer o

    aparecimento de dores lombares crnicas, e o encurtamento dosmsculos flexores de quadril, reto femoral e iliopsoas, podem

    gerar uma hiper lordose lombar, um importante fator de risco

    para o desenvolvimento de lombalgias (POLLOCK e

    WILMORE,1993).

    Controvrsias na literatura

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    Controvrsias na literatura

    A eficincia do movimento humano, depende da flexibilidade (CORNELIUS e

    HINSON, 1980). A execuo de movimentos corporais harmoniosos requerem um

    certo grau de flexibilidade adequada performance do indivduo (RAPOPORT,

    1984).

    Treinar flexibilidade praticamente uma necessidade encontrada por todos, devido

    sua importncia para a sade do aparelho locomotor (ACHOUR Jr., 1996). Pode

    ser definida como amplitude mxima de movimento voluntrio em uma ou mais

    articulaes sem lesion-las(ACHOUR Jr., 1998).

    Quando se adquire uma flexibilidade adequada, pode auxiliar o ser humano a

    encontrar um equilbrio funcional nas mais diversas vivncias, pois, a ausncia de

    uma flexibilidade razovel, aumenta a possibilidade de leses e de problemas

    funcionais (DANTAS et al. 2002).

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    Controvrsias na literatura

    Estudo da Universidade de Nevada (EUA) publicado noJournal of Strength and Conditioning Research, revelaque alongamento esttico causam perda de fora naspernas.

    Estudos revelam que alongamentos antes da atividadefsica gera prejuzos proprioceptivos.

    Ao contrrio das outras qualidades fsicas, quanto maiora flexibilidade, no quer dizer melhor, pois, existe um

    nvel timo de flexibilidade para cada indivduo,dependendo das exigncias dirias sobre o aparelholocomotor. Uma flexibilidade exagerada no diminui orisco de distenso muscular e pode aumentar o risco deleses (DANTAS et al., 2001).

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    Alongamento X Aquecimento

    Para que aquecer?

    Quando Aquecer?

    Para que Alongar?

    Quando Alongar?

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    Flexibilidade Muscular X Mobilidade Articular

    Mobilidade Articular

    Dependente de estruturas passivar

    Congruncia ssea

    ADM Mobilizao Intra-Articular

    Flexibilidade Muscular

    Estrutura dinmica.

    Dependente das fscias musculares.

    Alongamento

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    Fatores que influenciam a flexibilidade.

    Intrnsecos Neurofisiolgicos

    Biomecnicos.

    Trmicos.

    Extrnsecos Idade

    Gnero

    Nvel de atividade fsica Obesidade

    Estado dos tecidos moles

    Fora Muscular.

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    Fatores Neurofisiolgicos

    Fuso neuromuscular. Juno neuromuscular responsvel pelo disparo da contrao

    muscular.

    Fibras nucleares tipo bolsa: Resposta ao estiramento

    Resposta fsica: Estiramento brusco.

    Resposta Tnica: Adequao postural.

    rgo tendineo de Golgi (OTG) Situados na juno Miotendinea.

    Responsveis por detectar o aumento de tenso no musculo eou no tendo.

    Alongamento mantido superior a 6s OTG e ativadopromovendo o relaxamento muscular (PRENTICE, 2002).

    Inibio Reciproca Contrao do agonista promove o relaxamento do

    antagonista.

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    Resposta Motora

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    Fatores Biomecnicos

    Elementos Contrateis (EC) Actina, Miosina

    Elementos Elsticos (EE) Epimsio.

    Perimsio.

    Endomsio.

    Colgeno X Elastina. Plasticidade X Elasticidade (Viscoelastico)

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    Temperatura e Flexibilidade

    O calor capaz de aumentar a extensibilidade do tecido conectivo,facilitando o relaxamento ao estresse e permitindo maior deformaoao alongamento(ALTER, 2001; FUNK et al .,2001)

    O aumento da temperatura muscular em 1C fez com que o msculo

    necessitasse de uma maior tenso e de um perodo maior de tempopara se romper. (Garret,1996)

    A literatura aponta uma maior efetividade da associao doaquecimento ao alongamento, quando comparada com o alongamentoisolado. (Draper et al,1999)

    Aquecer as articulaes a 45 melhora aumento na ADM em 20% J com 18 C diminui de 10 a 20 %

    A hipermobilidade pode ocasionar lassido articular

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    Fatores Extrnsecos

    Sexo: Homem X Mulher

    Idade

    Pratica de atividade fsica

    Obesidade

    Leses Musculares

    Fora Muscular

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    Importncia da prescrio de alongamento

    Preveno de Leses

    Diminuio do esforo e desgaste articular articular.

    Melhora da ao muscular (Cinergia)

    Contribuies relativas dos tecidos moles para aresistncia total enfrentada pela articulao durante omovimento

    Cpsula articular 47%

    Msculo e sua fscia

    41%

    Tendes e ligamentos 10%

    Pele 2%

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    Anamnese

    Momento do Profissional Conhecer o Aluno

    Fundamental para sucesso do trabalho

    Identificao das necessidades e objetivos do

    Cliente

    Define todo trabalho

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    Por que fazer umaAVALIAO FSICA?

    Para verificar a condio inicial do aluno,atleta ou cliente;

    Para obter dados para a prescrio adequadado alongamento;

    Para programar o treinamento e acompanhar aprogresso do atleta/aluno durante o mesmo;

    Para verificar se os resultados esto sendo

    atingidos.

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    Quando fazer umaAVALIAO FSICA?

    No incio de qualquer programa de atividade

    fsica; ou quando a flexibilidade estiver

    comprometendo as atividades naturais

    No decorrer do perodo de treinamento;

    Ao final de um ciclo de treinamento ou

    quando for necessria uma reformulao domesmo.

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    Orientaes gerais para prescrio de alongamento

    Oriente para um aquecimento Realize pelo menos trs repeties para cada exerccio Identifique as necessidades de cada cliente para prescrever. Planeje pelo menos um exerccio para cada um dos principais

    grupos musculares nfase para reas problemtica como regio lombar quadril

    posterior da coxa Aplique o resultado dos testes de flexibilidade na

    identificao O treino deve durar entre 15 a 30 minutos dependendo do

    numero de exerccios. Manter a respirao lenta e rtmica

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    Tipos de Alongamento -

    Flexionamento

    Passivo

    Ativo (Esttico, Dinmico)

    FNP

    Cadeias musculares.

    Qual o melhor??

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    Alongamento Ativo.

    Esttico X Dinmico

    Ateno postural

    Incapacidade reflexa de passar as barreiras

    plsticas. Alongamentos em grupo

    Alongamento Balstico (Aquecimento?)

    Promove ganho de controle neuromuscular Ganhos proprioceptivos.

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    Pratica

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    Alongamento Passivo

    Importncia do conhecimento da anatomiaosteomuscular.

    Maior controle do profissional sobre o exerccio.

    Alongamento teraputico. Posicionamento do Profissional X Cliente

    Importncia da utilizao das alavancas corporais

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    PRATICA

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    Facilitao Neuromuscular Proprioceptiva

    Mtodo de promoo ou acelerao da resposta domecanismo neuromuscular atravs da estimulao deproprioceptores.(Voss, 1967)

    Inibio Autognica. Aps toda contrao muscular mxima ocorre um relaxamento muscular. (Voss,

    1967)

    Tcnica Contrai Relaxa

    Inibio Reciproca. Contrao dos agonistas promove o relaxamento dos antagonistas.

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    Pratica

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    Cadeias Musculares

    Franoise Mzires Cinesioterapeuta francesa, nascida em 1909.Metdica, rgida, exigente, extremamente

    conservadora. Trabalhava na Alemanha. Aplicava um protocolo, independente daalterao postural. Utilizava fortalecimento paravertebral.

    Elaborao da teoria da ao muscular em cadeias

    Philippe Shouchar (RPG) Discpulo de Mzires, organizou a teoria, criou e patenteou o RPG

    Surgimento de novas Tcnicas como mesmo principio Pilates

    Isostresching

    Metodo Busquet

    Trilhos Anatmicos

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    Sistema suspensor do

    diafragma e das vsceras, ECM,

    longo do pescoo, escalenos,

    iliopsoas, fscia ilaca, adutores

    pubianos e tibial anterior

    Projeo da cabea anterior;

    dorso encurvado; enrolamento

    do ombro

    Espinhais, plvicos,

    trocantricos, grandes glteos,

    isquiotibiais, poplteos, trceps

    sural e plantares

    Desequilibrios das curvas

    vertebrais; alterao do joelho

    Trapzio superior, deltide,

    peitoral menor

    Elevao dos ombros

    Coracobraquial, bceps, braquial,

    supinador longo, mm anteriores do

    antebrao, face hipotenar e tenar

    Cotovelo fletido, pronao do

    antebrao e flexo do punho e

    dedos

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    Adutores, subescapular, feixe

    superior do peitoral maior

    Aduo do ombro e rotao

    medial do ombro

    Iliopsoas, fscia ilaca,adutores

    aumento da lordose lombar;

    flexo de quadril e rotao

    medial e aduo do quadril e

    joelho varo

    Trato iliotibial, gluteo

    mdio, fibulares, gluteo

    mnimo

    Diafragma, ECM,

    escalenos, intercostais,espinhais dorsais e

    peitorais

    Protrao dos ombros e

    da cabea e aumento da

    lordose

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    PRATICA

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