Esequibo Sueño de Sir Walter Raleigh. Eloy Reverón
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Í N I U Í N V . A R A C A S , M A R T E S ^¿b D E N O V I E M B R E D E 1 9 9 7 El. U N U E R S A I Í - f Eloy Reverón a reclamación venezolana de su territorio e n l a Giia- yana Esequiba es u n a le- sión que se resiente en piel de la Venezuela Heroica cada v e z q ue se acerca un nuevo período de cam- paña electoral. A l próximo presiden- te de Venezuela le corresponderá la conmemoración del centenario del Laudo Arbitral de París, rechazado por l a opinión pública a través d e l a prensa venezolana desde el mismo momento d e s u firma. A partir de 1944, el Ministerio de Relaciones Exteriores venezolano utilizó todos los medios diplomáti- cos que tenía a s u alcance para revi- vir un reclamo territorial que los británicos habían enterrado hacía casi medio siglo. Nuestro embajador en Washing- ton, el doctor Diógenes Escalante, en un discurso pronunciado e l 2 6 d e enero de 1944 e n e l hotel VValdorf As- teria de Nueva York, mostró ante numerosas personalidades del Dere- cho Internacional, la injusticia que padeció nuestro país a l s e r despoja- do d e l a Guayana Esequiba. E n e s a oportunidad tuvo lugar ¡a imposi- ción d e l a Orden del Libertador al doctor Severo Mallet Presvost, por su buena, pero infructuosa defensa a favor de Venezuela, e n e l Laudo de París e n 1899. El 2 6 d e enero de 1951, el canciller doctor Luis E. Gómez Ruiz nueva- mente denunció el caso ante la Pri- mera C o m i s i ó n d e l a ÍV^ R e u n i ó n d e Consulta de los Ministros do Relacio- nes lOxieriores de las Heoublicas Americanas celebrada en Washing- ton. Einalmenie Venezuela presentó la nulidad del Laudo de 1899 ante el Comité de Política Especial d e l a s Naciones Unidas a través del doctor Carlos Sosa Rodríguez el 22 de febre- ro de 1962. En septiembre de ese mis- mo año s e logró q u e nuestra recla- mación fuera incluida como tema ante la referida Comisión de Política Especial durante e l período d e sesio- nes d e l a X V I I Asamblea General la cual fue presentada p o r e l doctor Marcos Falcón B r i c e ñ o e l 1 2 d e no- viembre de 1962. Declaró nuevamen- te que Venezuela n o reconocía e l va- lor jurídico d e l Laudo Arbitral que intentó fijar l o s límites orientales del país. Después de la decidida actuación de los gobiernos venezolanos expre- sada a través d e l o s distintos foros internacionales, el Gobierno británi- co, mediante el Comunicado Conjur.- to del 7 d e noviemibre de 1963. aceptó firmar el Acuerdo de Ginebra e l 1 7 de febrero de 1966. Irónicamente, e n u n titular publi- cado e n e l Financial Times, de Lon- dres, e n s u edición del 9 d e marzo de 1966, al referirse a los recursos mine- rales de la.''GííáTa.ña Esequiba" lo presentó con e l título: El sueño ce sir l Va l le r Rale ig h h ec h o rea l i dad. La noticia de esie periódico de ten.- dencia liberal hizo referencia a q ue el gobiemo de Guayana Británica había otorgado concesiones mineras a la empresa cai^adionse Sherritt Go!-don Mines y a l a Torbit Silver Mines. El cor res oon sal del citado diario, comentó e n e s a oportiinidad que e n cuestión d e sois semaní\ o h tendrían los derechos ])ara la ex-pU) tación de minerales. Calculaba e área de la concesión en unos 62.00; acres correspondientes a seis zonas Aranka, Groeíe Creek. Wariri, l'a ter"s Mine. Eaglc Moníain; siíuaOu'í^ todas ellas, al oeste del río Esequibo, en la zona e n reclamación. Señaló también que habían íra.ns currido cuatro siglos y medio dcsd^ que la Guayana fue descrita poi- si: Walter Raleigh como El Dorado, h tierra de oro señalada por nuestrí)- indígenas a los conquistadoras ('S!)a ñoles. Después de todos sus actos fl< piratería, Raleigh fue reconocido como Lord Guardián de las P^xtr.-sn-" rías. Capitán de la ( h a a r n i a c'ar Su A] teza en el condado de Cornwcli quien gozó d e notable iriíluenria e r la Corte Inglesa, y cuyas expedido nes. al igual que l a d e Dunley. perci bieron la intención exp!or;u!íir: como paso previo al estableciiriiíMit' de un imperio inglés en Anieric. fundamentado en una alian/a ruiii española c o n l o s i n d í g m a s , ¡-1 c u a tendría su centro e n l a regior; OÍ Guayana. El 17 de febrero de 1999 se cunin!; rá e l centenario del comienzo de VJO,.: amarga h i s t o r i a q u e . mientixis no^o tros la escribimos como la liistoria de una reclamación, ellos la escrib^^i como la historia d e l a a p r o p i a c i ó n cO El Dorado. E l o y Reverón, hUtoríad"^ £ Ertsii i v e m o r e a c c i u ' í v - . :
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Artículo publicado en el año 1997 sobre el tema de la historia de la reclamación venezolana sobre una porción de la Guayana venezolana invadida por los ingleses, tan pronto como Venezuela fuera reconocida como Estado independiente de España. El plan de usurpación es tan antiguo como Sir Francis Bacon, autor intelectual del mismo. Pero esos detalles corresponden a nuevas investigaciones realizadas por Reverón sobre el tema.
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N I U N V . A R A C A S , M A R T E S ^b D E N O V I E M B R E D E 1 9 9 7 E l . U N U E R S A I - f
E l o y R e v e r n
a r e c l a m a c i n v e n e z o l a n a d e s u t e r r i t o r i o e n l a G i i a -y a n a E s e q u i b a e s u n a l e -s i n q u e s e r e s i e n t e e n p i e l d e l a Venezuela Heroica c a d a v e z q u e s e a c e r c a u n n u e v o p e r o d o d e c a m -p a a e l e c t o r a l . A l p r x i m o p r e s i d e n -t e d e V e n e z u e l a l e c o r r e s p o n d e r l a c o n m e m o r a c i n d e l c e n t e n a r i o d e l L a u d o A r b i t r a l d e P a r s , r e c h a z a d o p o r l a o p i n i n p b l i c a a t r a v s d e l a p r e n s a v e n e z o l a n a d e s d e e l m i s m o m o m e n t o d e s u f i r m a . A p a r t i r d e 1 9 4 4 , e l M i n i s t e r i o d e R e l a c i o n e s E x t e r i o r e s v e n e z o l a n o u t i l i z t o d o s l o s m e d i o s d i p l o m t i -c o s q u e t e n a a s u a l c a n c e p a r a r e v i -v i r u n r e c l a m o t e r r i t o r i a l q u e l o s b r i t n i c o s h a b a n e n t e r r a d o h a c a c a s i m e d i o s i g l o . N u e s t r o e m b a j a d o r e n W a s h i n g -t o n , e l d o c t o r D i g e n e s E s c a l a n t e , e n u n d i s c u r s o p r o n u n c i a d o e l 2 6 d e e n e r o d e 1 9 4 4 e n e l h o t e l V V a l d o r f A s -t e r i a d e N u e v a Y o r k , m o s t r a n t e n u m e r o s a s p e r s o n a l i d a d e s d e l D e r e -c h o I n t e r n a c i o n a l , l a i n j u s t i c i a q u e p a d e c i n u e s t r o p a s a l s e r d e s p o j a -d o d e l a G u a y a n a E s e q u i b a . E n e s a o p o r t u n i d a d t u v o l u g a r a i m p o s i -c i n d e l a O r d e n d e l L i b e r t a d o r a l d o c t o r S e v e r o M a l l e t P r e s v o s t , p o r s u b u e n a , p e r o i n f r u c t u o s a d e f e n s a a f a v o r d e V e n e z u e l a , e n e l L a u d o d e P a r s e n 1 8 9 9 . E l 2 6 d e e n e r o d e 1 9 5 1 , e l c a n c i l l e r d o c t o r L u i s E . G m e z R u i z n u e v a -m e n t e d e n u n c i e l c a s o a n t e l a P r i -m e r a C o m i s i n d e l a V^ R e u n i n d e C o n s u l t a d e l o s M i n i s t r o s d o R e l a c i o -n e s l O x i e r i o r e s d e l a s H e o u b l i c a s
A m e r i c a n a s c e l e b r a d a e n W a s h i n g -t o n . E i n a l m e n i e V e n e z u e l a p r e s e n t l a n u l i d a d d e l L a u d o d e 1 8 9 9 a n t e e l C o m i t d e P o l t i c a E s p e c i a l d e l a s N a c i o n e s U n i d a s a t r a v s d e l d o c t o r C a r l o s S o s a R o d r g u e z e l 2 2 d e f e b r e -r o d e 1 9 6 2 . E n s e p t i e m b r e d e e s e m i s -m o a o s e l o g r q u e n u e s t r a r e c l a -m a c i n f u e r a i n c l u i d a c o m o t e m a a n t e l a r e f e r i d a C o m i s i n d e P o l t i c a E s p e c i a l d u r a n t e e l p e r o d o d e s e s i o -n e s d e l a X V I I A s a m b l e a G e n e r a l l a c u a l f u e p r e s e n t a d a p o r e l d o c t o r M a r c o s F a l c n B r i c e o e l 1 2 d e n o -v i e m b r e d e 1 9 6 2 . D e c l a r n u e v a m e n -t e q u e V e n e z u e l a n o r e c o n o c a e l v a -l o r j u r d i c o d e l L a u d o A r b i t r a l q u e i n t e n t fijar l o s l m i t e s o r i e n t a l e s d e l p a s . D e s p u s d e l a d e c i d i d a a c t u a c i n d e l o s g o b i e r n o s v e n e z o l a n o s e x p r e -s a d a a t r a v s d e l o s d i s t i n t o s f o r o s i n t e r n a c i o n a l e s , e l G o b i e r n o b r i t n i -c o , m e d i a n t e e l C o m u n i c a d o C o n j u r . -t o d e l 7 d e n o v i e m i b r e d e 1 9 6 3 . a c e p t firmar e l A c u e r d o d e G i n e b r a e l 1 7 d e f e b r e r o d e 1 9 6 6 . I r n i c a m e n t e , e n u n t i t u l a r p u b l i -c a d o e n e l Financial Times, d e L o n -d r e s , e n s u e d i c i n d e l 9 d e m a r z o d e 1 9 6 6 , a l r e f e r i r s e a l o s r e c u r s o s m i n e -r a l e s d e l a . ' ' G T a . a E s e q u i b a " l o p r e s e n t c o n e l t t u l o : El sueo ce sir l Va l le r Rale ig h h ec h o rea l i dad. L a n o t i c i a d e e s i e p e r i d i c o d e t e n . -d e n c i a l i b e r a l h i z o r e f e r e n c i a a q u e e l g o b i e m o d e G u a y a n a B r i t n i c a h a b a o t o r g a d o c o n c e s i o n e s m i n e r a s a l a e m p r e s a c a i ^ a d i o n s e S h e r r i t t G o ! - d o n M i n e s y a l a T o r b i t S i l v e r M i n e s . E l c o r r e s o o n s a l d e l c i t a d o
d i a r i o , c o m e n t e n e s a o p o r t i i n i d a d q u e e n c u e s t i n d e s o i s seman\ o h t e n d r a n l o s d e r e c h o s ] ) a r a l a e x - p U ) t a c i n d e m i n e r a l e s . C a l c u l a b a e r e a d e l a c o n c e s i n e n u n o s 6 2 . 0 0 ; a c r e s c o r r e s p o n d i e n t e s a s e i s z o n a s A r a n k a , G r o e e C r e e k . W a r i r i , l ' a t e r " s M i n e . E a g l c M o n a i n ; siuaOu'^ t o d a s e l l a s , a l o e s t e d e l r o E s e q u i b o , e n l a z o n a e n r e c l a m a c i n . S e a l t a m b i n q u e h a b a n ra.ns c u r r i d o c u a t r o s i g l o s y m e d i o d c s d ^ q u e l a G u a y a n a f u e d e s c r i t a p o i - s i : W a l t e r R a l e i g h c o m o E l D o r a d o , h t i e r r a d e o r o s e a l a d a p o r n u e s t r ) -i n d g e n a s a l o s c o n q u i s t a d o r a s ( ' S ! ) a o l e s . D e s p u s d e t o d o s s u s a c t o s fl< p i r a t e r a , R a l e i g h f u e r e c o n o c i d o c o m o L o r d G u a r d i n d e l a s P ^ x t r . - s n - " r a s . C a p i t n d e l a ( h a a r n i a c'ar S u A] t e z a e n e l c o n d a d o d e C o r n w c l i q u i e n g o z d e n o t a b l e i r i l u e n r i a e r l a C o r t e I n g l e s a , y c u y a s e x p e d i d o n e s . a l i g u a l q u e l a d e D u n l e y . p e r c i b i e r o n l a i n t e n c i n e x p ! o r ; u ! i r : c o m o p a s o p r e v i o a l e s t a b l e c i i r i i M i t ' d e u n i m p e r i o i n g l s e n A n i e r i c . f u n d a m e n t a d o e n u n a a l i a n / a r u i i i e s p a o l a c o n l o s i n d g m a s , -1 c u a t e n d r a s u c e n t r o e n l a r e g i o r ; O G u a y a n a . E l 1 7 d e f e b r e r o d e 1 9 9 9 s e c u n i n ! ; r e l c e n t e n a r i o d e l c o m i e n z o d e V J O , . : a m a r g a h i s t o r i a q u e . m i e n t i x i s n o ^ o t r o s l a e s c r i b i m o s c o m o l a l i i s t o r i a d e u n a r e c l a m a c i n , e l l o s l a e s c r i b ^ ^ i c o m o l a h i s t o r i a d e l a a p r o p i a c i n cO E l D o r a d o . E l o y R e v e r n , h U t o r a d " ^ E r t s i i i v e m o r e a c c i u ' v- . :
