Escola Viva - Ed. 36

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ESCOLA SECUNDÁRIA DR. MANUEL CANDEIAS GONÇALVES - ODEMIRA - ALENTEJO Director Dr. Jorge Mendes Editor Dr. José Coutinho Ano de Fundação: 1995 Ano XV Número 36 Abril de 2009 Jornal Escolar Gratuito CURSOS PROFISSIONAIS - 2009/2010 - CURSOS PROFISSIONAIS TÉCNICO DE RECURSOS FLORESTAIS E AMBIENTAIS TÉCNICO DE CONTABILIDADE ARTES DO ESPECTÁCULO iNTERPRETAÇÃO TÉCNICO DE APOIO PSICOSSOCIAL INICIATIVA DOS PROFESSORES DE FÍSICA E QUÍMICA Ex-alunos voltaram à escola para ajudar os mais novos Consultas de Fisiatria com o Dr.Carlos Machado Tratamentos de Fisioterapia com a Fisioterapeuta Nélia Viana Acordos: MEDIS; Zurich; SAMS; Mútua dos Pescadores; CA; outros em apreciação. Página 4 A crise económica aos olhos de uma estudante de economia No início, a inflação…. As famílias começaram a perder poder de compra e foram obrigadas a “puxar os cordões à bolsa”. Os bens supérfluos, esses que até então se consumiam exagera- damente, deixaram de fazer parte da lista de compras das famílias menos abastadas. página 2 Do Infantário para a Secundária, numa manhã divertida A iniciativa partiu dos professores de Ciências Físico-Químicas, com o objectivo de trazer à nossa escola to- dos os Jardins-de-Infância do conce- lho de Odemira, o que, por sinal, não é coisa fácil visto que o número des- tas instituições tem vindo a aumentar cada vez mais! página 3 Representámos Portugal em Bruxelas numa Feira de Ciência Uma delegação da nossa escola re- presentou Portugal numa Feira Mun- dial de Ciência em Bruxelas. A Ânge- la Mestre, a Ana Colaço, a Solange e o Samuel, todos do 12º A, foram apre- sentar os seus projectos e conhecer novos sítios e novas gentes. Desta vez não se tratou de um concurso, apenas uma mostra. página 8 Rua da Bemposta lote 82 r/c Esq. (junto à Clínica DR. José Carlos) Contactos: 283959990 ou 969858881 S. TEOTÓNIO Escola de Condução Telf. 917649814 Email: [email protected] Blog: [email protected] VILA NOVA DE MILFONTES

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Jornal da Escola Secundária Dr. Manuel Candeias Gonçalves - Odemira

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ESCOLA VIVAESCOLA SECUNDÁRIA DR. MANUEL CANDEIAS GONÇALVES - ODEMIRA - ALENTEJO

DirectorDr. Jorge Mendes

EditorDr. José Coutinho

Ano de Fundação: 1995

Ano XV

Número 36

Abril de 2009

Jornal Escolar Gratuito

CURSOS PROFISSIONAIS - 2009/2010 - CURSOS PROFISSIONAIS

TÉCNICO DE RECURSOS

FLORESTAIS E AMBIENTAIS

TÉCNICO DE CONTABILIDADE

ARTES DO ESPECTÁCULO iNTERPRETAÇÃO

TÉCNICO DE APOIO

PSICOSSOCIAL

INICIATIVA DOS PROFESSORES DE FÍSICA E QUÍMICA

Ex-alunos voltaram à escola para ajudar

os mais novos

Consultas de Fisiatria com o Dr.Carlos MachadoTratamentos de Fisioterapia com a Fisioterapeuta Nélia VianaAcordos: MEDIS; Zurich; SAMS; Mútua dos Pescadores; CA; outros em apreciação.

Página 4

A crise económica aosolhos de uma estudante

de economiaNo início, a inflação…. As famílias

começaram a perder poder de compra e foram obrigadas a “puxar os cordões à bolsa”. Os bens supérfluos, esses que até então se consumiam exagera-damente, deixaram de fazer parte da lista de compras das famílias menos abastadas. página 2

Do Infantário para a Secundária,

numa manhã divertidaA iniciativa partiu dos professores

de Ciências Físico-Químicas, com o objectivo de trazer à nossa escola to-dos os Jardins-de-Infância do conce-lho de Odemira, o que, por sinal, não é coisa fácil visto que o número des-tas instituições tem vindo a aumentar cada vez mais! página 3

Representámos Portugal em Bruxelas numa

Feira de CiênciaUma delegação da nossa escola re-

presentou Portugal numa Feira Mun-dial de Ciência em Bruxelas. A Ânge-la Mestre, a Ana Colaço, a Solange e o Samuel, todos do 12º A, foram apre-sentar os seus projectos e conhecer novos sítios e novas gentes. Desta vez não se tratou de um concurso, apenas uma mostra. página 8

Rua da Bemposta lote 82 r/c Esq. (junto à Clínica DR. José Carlos)

Contactos: 283959990 ou 969858881

S. TEOTÓNIO

Escola de Condução Telf. 917649814Email: [email protected]

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2ESCOLA VIVAABRIL 2009[OPINIÃO, CRÍTICA]

adjetivo

atualidade

aspecto/aspeto leem hão deEle para o carro.

cocó/cocô

A PARTIR DE 2014VAI SER ASSIM

ALFABETO O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram introduzidas as letras

k, w e y. O alfabeto completo passa a ser: A B C D E F G H I J K L M N O P Q RS T U V WX Y Z. As letras k, w e y, que na verdade não tinham desaparecido da maioria dos dicionários da nossa língua, são usadas em várias situações como, por exemplo, nos empréstimos externos (show, playground, windsurf, kung fu, yang, William, kaiser, Kafka).

SEQUÊNCIAS CONSONÂNTICASÉ neste capítulo que as alterações serão mais significativas, pois

serão retiradas das palavras muitas consoantes que não são articu-ladas, mas algumas variantes registadas no Vocabulário da Acade-mia Brasileira de Letras também certamente deixarão de existir.

A)- Conservam-se, sem alteração, no novo acordo, quando são invariavelmente proferidas nas duas línguas cultas de Portugal e Brasil: compacto, convicção, convicto, ficção, friccionar. Mas, se a pronúncia for diferente nos dois países, no novo acordo have-rá dupla grafia: aspecto/aspeto, cacto/cato, caracteres/carateres, facto/fato.

B)- No novo acordo, há muitas palavras onde estas consoantes desaparecem, passando a escrever-se: ação, acionar, adjetival, ad-jetivo, adoção, adotar, afetivo, apocalítico, ativo, ato, ator, atual, atualidade, batizar, coleção, coletivo, contração, correção, corre-to, dialetal, direção, direta, diretor, Egito, eletricidade, exatidão, exceção, fator. Nas sequências interiores mpc, mpç e mpt, se o p for eliminado, o m passa a n: assunção, perentório, suntuoso.

C)- Nas sequências bt, gd, mn, tm, o novo acordo deixa que seja facultativo conservar ou suprimir a consoante muda, o que dará lugar a duplas grafias, mas permite continuar com a grafia an-terior: amígdala/amídala, amnistia/anistia, aritmética/arimética, assumpção/assunção, aspecto/aspeto, omnipotente/onipotente, omnisciente/onisciente.

PALAVRAS COM ACENTOS A)- Palavras esdrúxulas: sem alteração, pois os hábitos de es-

crita nos dois países mantêm-se. Assim, na língua comum pas-sam a ser admissíveis duplas grafias das palavras proparoxítonas (esdrúxulas), para atender à diferença de timbre entre Portugal e Brasil: académico/acadêmico, anatómico/anatômico, António/An-tônio, blasfémia/blasfêmia, cénico/cênico, cómodo/cômodo, efé-mero/efêmero, fenómeno/fenômeno. É, porém, fêmea e estômago em Portugal e no Brasil.

B)- Agudas acentuadas: sem alteração, pois os hábitos de escrita dos dois países mantêm-se. Assim, na língua comum, passam a ser admissíveis duplas grafias para atender à diferença nas pronúncias cultas da língua: bebé/bebê, bidé/bidê, canapé/canapê, caraté/ca-ratê, cocó/cocô.

C)- Graves acentuadas: sem alteração, pois os hábitos de escrita nos dois países mantêm-se. Neste caso, na língua comum passam a ser admissíveis duplas grafias para atender à diferença nas pro-núncias cultas da língua: bónus/bônus, fémur/fêmur, Fénix/Fênix, pénis/pênis, pónei/pônei, sémen/sêmen, ténis/tênis, tónus/tônus, Vénus/Vênus.

D)- Deixam de ter acento diferencial: «Ele para o carro» e «Ele foi para Lisboa»; «Esse gato tem pelos brancos.» e «Ele correu pe-los caminhos estreitos.». Não obstante, permanece o acento dife-rencial em pôde/pode. Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3ª pessoa do singular; pode é a forma do presente do indicativo, na 3ª pessoa do singular. Para além disso, também permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é verbo, por é preposição.

E)- As terminações verbais êem deixam de ser acentuadas: cre-em, deem, leem, veem, descreem, releem, reveem.

HÍFENÉ suprimido nas formas monossilábicas do verbo haver: hei de,

hás de, há de, hão de.

MAIÚSCULAS/MINÚSCULASPassam a escrever-se com inicial minúscula os meses e estações

do ano: outubro, primavera, janeiro, novembro.Será opcional escrever com minúscula: as disciplinas escolares

(ex.: na aula de matemática), nos axiónimos e hagiónimos (ex.: senhor doutor Joaquim da Silva, santa Filomena), em palavras usadas reverencialmente, aulicamente ou hierarquicamente, lo-gradouros (ex.: palácio da Cultura, igreja da Estrela, avenida da Liberdade.). É, porém, necessária maiúscula quando a palavra faz parte dum nome consagrado (ex.: os produtos Serra da Estrela).

Recolhido por José Coutinho, professor

EDITORIALJosé Coutinho

Editor

No início, a infla-ção…. As famílias começa-

ram a perder poder de compra e foram obrigadas a “puxar os cordões à bolsa”. Os bens supérfluos, esses que até en-tão se consumiam exagera-damente, deixaram de fazer parte da lista de compras das famílias menos abastadas.

Com o passar do tempo, essa inflação começou afec-tar, até, os bens de necessi-dade primária – sim, os bens alimentares e de higiene! Aí, as famílias viram-se obriga-das a consumir apenas o ne-cessário…

Depois, uma súbita desin-flação… Estava instalada a crise!

Um Banco privado ameri-cano entrou em falência… A este seguiu-se outro e outro e outro! A cada dia que pas-sava, os sinais da crise insta-lavam-se na nossa socieda-de. Na Banca americana, na inglesa e depois em todas as outras, as acções, de todas as empresas, começaram a cair e atingir valores negativos históricos…

Posteriormente, os Gover-nos intervieram … Como é normal, primeiro Bush – Oba-ma ainda não tinha tomado posse – e depois os Governos europeus tentaram assegurar os depósitos da população, que estava em pânico com o medo de perder as reservas

de uma vida, e estabilizar a si-tuação dos bancos nacionais.

Com isto, a dificuldade ao crédito aumentou… Os Ban-cos não concediam créditos a ninguém, nem mesmo a ou-tros Bancos! Diziam que os seus devedores podiam falir de um dia para o outro!

Mais uma vez, o Governo teve de intervir! Proporcionou empréstimos mais avultados às Instituições Bancárias e chegou, inclusivé, a naciona-lizar algumas…

Depois disto, alguns Ban-cos, os mais atrevidos, reco-meçaram a emprestar dinhei-ro às famílias e às empresas. No entanto, estes são uma minoria… A grande maioria dos Bancos ainda não o fez e tornou o acesso a créditos mais difícil!

Como era inevitável, o mal propagou-se para a chama-da “economia real”: os que

tinham comprado casa ou carro com recurso ao crédito, viram-se obrigados a “en-tregar as chaves”, não con-seguiam pagar os juros; os jovens à procura do primeiro emprego, não o consegui-ram... Resumidamente: o en-dividamento e o desemprego aumentaram.

Perante isto, o Governo foi obrigado a intervir novamen-te. Determinados a pôr fim a esta depravada crise, que pensavam ser uma recessão do tipo clássico, começa-ram a adoptar a medidas de Keynes: maior investimento público e ajudas directas às empresas e famílias.

O que podemos concluir sobre isto?

A crise afecta todos… Desde os maiores até aos

mais pequenos. Desde os mais ricos até aos mais po-bres.

A crise económica aos olhos de uma estudante de economia

Isabel Rodrigues, 11ºC

Mas a verdade é que não afecta todos de igual forma: os pobres continuam pobres; os ricos estão mal, mas mes-mo assim ainda são ricos; e a classe média está dividida: os que têm emprego e poucas dívidas e os outros que vão, agora, de mal a pior, sem em-prego e com dívidas.

Um dia, Thomas Jefferson disse “Acredito que as insti-tuições bancárias são mais perigosas para as nossas liberdades do que o levan-tamento de exércitos. Se o povo Americano alguma vez permitir que Bancos privados controlem a emissão da sua moeda, primeiro pela infla-ção, e depois pela deflação, os Bancos e as empresas que cresceram à volta dos Bancos privarão o povo de toda a propriedade até os seus filhos acordarem sem abrigo no continente que os seus pais conquistaram.”

O nosso mundo… esse, vai de mal a pior! Esta crise não é, em nada, igual à de 1929… Ninguém sabe de onde ela provém… Em toda a história, apenas Thomas Jefferson pre-viu algo assim! Em 1802…

Somos distinguidos pelo sucesso!

Já estávamos à espera! É o costume! Não se esperava ou-tra coisa! Pois é, o BIGEO, o nosso Clube de Ciências, voltou a levar o nome da escola ao mais alto galardão

do sucesso. A Fundação Calouste Gulbenkian atribuiu-lhe cinco mil euros para desenvolvimento de projectos de investigação científica. A Ângela, a Ana Colaço, a Solange e o Samuel foram a Bruxelas participar numa Feira de Ciência de nível mundial. A Susana Caetano, a Vanessa Viegas, o Rúben Campos e a Cláudia Viana vão aos EUA participar noutra Feira de Ciência de nível mundial. Mérito dos alunos? Claro que sim! Mérito apenas dos alunos? Claro que não! Há muita «entrega pedagógica» da Dra. Paula Canha nestes e noutros êxitos dos alunos do BIGEO.

Dentro desta onda de sucesso estão também os professores do Grupo de Docência de Educação Física. A Rita ganhou o Cam-peonato Distrital de Corta-Mato e a Madalena ficou em terceiro lugar. No primeiro período lectivo, Futsal Feminino, Voleibol Feminino e Andebol Feminino e Masculino; no segundo perí-odo lectivo, Basquetebol 3x3 e Badminton. Estas actividades, para além de serem uma pedrada no charco da monotonia do ano escolar, proporcionam aos alunos o desenvolvimento do espírito de competição, do companheirismo e do respeito pelo

adversário e pelo resultado.Ainda dentro desta dinamização da escola para além das au-

las, estão todos os professores que organizaram as muitas visi-tas de estudo que aconteceram neste período lectivo e de que, por falta de espaço, o nosso jornalinho não pode dar total tes-temunho. Foram muitas mas oportunas, porque estamos numa escola onde existem alunos que não conheciam, por exemplo, a capital do país.

Excelente foi a nossa segunda participação no Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos realizado na Covilhã. Fomos representados por três alunos acompanhados por um docente de Matemática. O Fernando Eliziário, do 12º B, conseguiu um honroso sétimo lugar.

Por fim, o Miguel, o Diogo, a Catarina, a Gabriela e o Cláu-dio brilharam na sessão distrital do Parlamento dos Jovens. Em Lisboa, os nossos “deputados” podem ganhar o passaporte para Estrasburgo.

De facto, o sucesso distingue-nos. Quem o tem, entra na História. Quem não o tem, cai no esquecimento e cedo desa-parece.

Uma Santa Páscoa.

Ela foi para Lisboa.

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3 ESCOLA VIVAABRIL 2009 [NOTÍCIA, REPORTAGEM]

CURSOS PROFISSIONAISOFERTA PARA 2009-2010

No momento em que ainda não se completaram três anos sobre a abertura do primeiro curso profissional nesta escola e em que se prepara a realização da primeira

formação em contexto de trabalho, é pertinente lançar um olhar sobre o que tem sido o funcionamento destes cursos e quais as perspectivas de futuro neste domínio.

Há cerca de três anos, a abertura do Curso Profissional de Téc-nico de Turismo trouxe profundas alterações ao modo de funcio-namento de uma escola habituada aos Cursos Científico-Huma-nísticos. Para além do regime modular de funcionamento que não era uma novidade absoluta numa escola que já tinha lidado com o ensino recorrente, a maior flexibilidade na gestão dos horários, os mecanismos de compensação das faltas de professores e alunos e, em particular, o facto de a aprendizagem valorizar a aquisição e desenvolvimento de competências para o exercício de uma pro-fissão em articulação com o sector empresarial local, implicaram a resposta a preocupações e a resolução de problemas associados, por exemplo, à necessidade de recorrer a práticas de coordenação e articulação na definição da rede de ofertas formativas que antes não faziam parte dos horizontes da escola.

Ultrapassdas que estão, em larga medida, as dificuldades inicial-mente sentidas e quando os alunos a frequentarem nesta escola os cursos profissionais representam já 25% do total dos alunos que frequentam o ensino secundário diurno, urge iniciar uma fase de consolidação da oferta da escola neste domínio, através de uma relativa especialização que permita uma gestão mais eficaz dos recursos disponíveis e de uma planificação estratégica que permita reforçar a articulação entre a oferta e a procura.

A oferta que a escola pretende apresentar no próximo ano lecti-vo é já o resultado dessa tentativa. Não voltar, de imediato, a abrir os cursos já oferecidos aguardando os resultados das formações em contexto de trabalho e uma análise mais cuidada das dinâmi-cas de emprego e apostar noutros cursos que, correspondendo a solicitações do tecido empresarial ou à importância que determi-nadas actividades têm para a vida económica e socio-cultural do concelho, aproveitem os recursos materiais e humanos existentes no concelho, a experiência acumulada pela escola e até alguma tradição do ensino associado às artes.

Assim, no próximo ano lectivo, a escola pretende oferecer o Curso Profissional de Técnico de Contabilidade, oferta forma-tiva que tem vindo a ser solicitada por empresas da região e que pretende formar técnicos aptos a desempenhar tarefas contabilís-ticas e administrativas inerentes ao funcionamento de empresas e outras organizações. Pretende ainda oferecer o Curso Profissional de Técnico de Recursos Florestais e Ambientais, formando téc-nicos habilitados a gerir a produção sustentada e a rentabilidade da importante fileira florestal, pelo uso racional dos recursos que esta oferece. Uma outra aposta é o Curso Profissional de Técnico de Apoio Psicossocial que se pretende que venha a habilitar pro-fissionais qualificados aptos a promoverem o desenvolvimento de grupos e comunidades, intervindo em jardins de infância, creches, lares de idosos, empresas na área da saúde, no domínio dos cuida-dos sociais e de saúde e da intervenção social e comunitária. Final-mente, a escola pretende oferecer também o Curso Profissional de Artes e Espectáculos - Interpretação, formando técnicos com os conhecimentos teóricos, técnicos e práticos, para intervenção artística no mundo do espectáculo e no campo educativo, enquanto actores, animadores teatrais e de outras actividades de carácter so-cio-cultural. Jorge Mendes, Presidente da CAP

Foi no passado dia 28 de Janeiro de 2009 que a nossa escola foi

“surpreendida” com a che-gada de 21 “futuros alunos”. Com todo o prazer, o 11ºA re-cebeu estes Srs. Cientistas de idades compreendidas entre os 2 e os 5 anos, acompanha-dos pela educadora Clara e pela auxiliar Tina.

A iniciativa partiu dos profes-sores de Ciências Físico Quími-cas, com realce para a profes-sora Fernanda Almeida, com o objectivo de trazer à nossa es-cola todos os Jardins-de-Infân-cia do concelho de Odemira, o que, por sinal, não é coisa fácil visto que o número destas ins-tituições tem vindo a aumentar cada vez mais!

Este projecto nasceu com o objectivo de suscitar a curiosi-dade pela ciência, ou melhor, pôr os pequeninos a “brincar falando a sério”, assistindo a experiências e participar direc-tamente nelas, o que para eles se tornou na atracção máxima do dia.

Do Infantário para a Secundária, numa manhã bem divertida! Miguel Monteiro, 11º A

À chegada à nossa escola, as crianças foram contempladas com uma visita guiada pela es-cola (os blocos de aulas, o poli-valente, o bar, a secretaria, entre outros).

Foi depois dos visitantes ob-servarem os alunos da escola em intervalo que se passou à prática. Para deixar os peque-ninos mais à vontade, criou-se uma personagem real “ O cientista maluco”. Um aluno do 11ºA, vestido a rigor, fez com que se ouvisse, por todo o Bloco A, os risos e gargalhadas destes pequenos! Fomos, assim, desta forma, a sorrir, para o La-

boratório de Química, onde fo-ram criadas várias estações nas quais os convidados iriam rea-lizar várias experiências com a vital ajuda e supervisão dos alu-nos do 11ºA.

Fizeram-se quatro experiên-cias ao todo, sendo elas as se-guintes:

1ªEstação: “ Electromagne-tismo”;

2ªEstação: Mudança de cor dos indicadores de ácidos e de bases;

3ªEstação: Visualização do som através de um osciloscópio virtual;

4ªEstação: de forma a termi-

nar esta visita em grande, rea-lizámos, com os devidos cuida-dos, uma experiência, que foi, sem dúvida alguma, a mais ado-rada pelos meninos, a reacção do sódio com água, provocando assim uma mini-explosão e uma chama.

Por fim encaminhámos o gru-po de crianças para o refeitório, onde elas usufruíram de um al-moço na “Escola dos grandes”. Foi neste ambiente de diversão e de muita fome que nos des-pedimos dos nossos “mini-co-legas”.

No passado dia 9 de Janeiro, os alunos de Ciências e Tec-

nologias do 10º ano realiza-ram uma visita de estudo a Sines.

Partiram de Odemira pelas 9:30h rumo ao seu destino. Depois de uma curta viagem de cerca de uma hora, chega-ram ao primeiro local de visi-ta, a Central Termoeléctrica.

A Central Termoeléctrica está em funcionamento desde a década de 70 devido à crise petrolífera.

A utilização do carvão foi a alternativa arranjada para com-bater a crise do petróleo.

Esta Central Termoeléctri-ca produz cerca de 18% da energia de todo o país, sendo a maior central nacional.

A Colômbia e a África do Sul são os maiores fornecedo-res de carvão da Central.

As suas duas políticas am-bientais são a segurança e a qualidade.

Os gases que resultam da combustão do pó de carvão como o dióxido de enxofre (SO2) e os poluentes caracte-rísticos desta combustão (NOx

– Óxidos de azoto) são os mais prejudiciais para o ambiente .

Brevemente as Centrais de Setúbal e do Carregado irão encerrar devido a terem atin-gido o limite permitido no que diz respeito à libertação de fu-mos para a atmosfera.

Da central Termoeléctrica ao Centro de Artes de Sines Patrícia Nunes, Patrick Lenehan,

Teresa Silveira, Beatriz Cavaco,10º A

A Central de Sines, para poder continuar a funcionar, reduziu todas as emissões de gases para um terço dos valo-res legais.

Num futuro próximo, a Cen-tral de Sines vai começar a produzir gesso passando os fu-

mos por água com calcário. O calcário reage com o dióxido de enxofre transformando-se em gesso, para assim os gases poderem ser libertados para a atmosfera limpos de SO2.

Terminada a visita à Cen-tral Termoeléctrica, os alunos deslocaram-se à Escola Básica 2,3 Vasco da Gama por volta das 12:00h para almoçarem. As instalações da escola eram boas e os alunos gostaram de lá almoçar e de conviver com outros colegas.

Posteriormente, às 14:00h os alunos foram visitar o Cen-tro de Artes de Sines, onde puderam ver várias pinturas de Miguel Telles da Gama bem como algumas fotografias inte-ressantes tiradas pelo mesmo.

De seguida a comitiva des-locou-se, a pé, até ao Museu Vasco da Gama (antigo castelo de Sines), atendendo à proxi-

midade do Centro de Artes. O Castelo de Sines foi renovado em 2008. Em 24 de Novembro do ano passado inaugurou-se o museu, Sines no século XX.

Neste museu os alunos to-maram conhecimento da pes-ca, da agricultura em épocas passadas, bem como de outros assuntos como o 25 de Abril, o fim da Monarquia e o início da

República. Outra das coisas que os alu-

nos demonstraram curiosida-de em ver foi o retratamento da casa onde Vasco da Gama nasceu e os seus objectos pes-soais.

Depois de terminada a visita ao museu, os alunos regressa-ram a Odemira, chegando à sua terra às 17:30h.

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4ESCOLA VIVAABRIL 2009[NOTÍCIA, REPORTAGEM, OPINIÃO]

Dando início ao evento, a professora Fernanda Almeida fez uma pequena introdução, explicando o que se ia passar naquele colóquio. Os estudan-tes universitários começariam por se apresentar e seguidamen-te os alunos puderam expor as suas dúvidas em relação à vida universitária.

Os universitários eram o Rú-ben, estudante de Engenharia do Ambiente na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, o Francisco, estudan-te de Engenharia Biológica no Instituto Superior Técnico, o Si-mão, estudante de Reabilitação Psicomotora na Faculdade de Motricidade Humana, a Nélia, que tirou o curso de análises clí-nicas no Politécnico de Lisboa e que está a estagiar em Odemira, o André, estudante de Engenha-ria Mecânica no IST e a Maria João, estudante de Engenharia Física e Tecnológica, também no IST.

A primeira questão foi colo-cada pela professora Fernanda Almeida, acerca dos sentimen-tos que eles tiveram quando foram para a Universidade. Todos concordaram que tinha

sido uma mudança radical, pois era uma nova vida numa nova cidade à qual eles tiveram de se habituar e no início foi bastante difícil. Alguns sentiram-se bas-tante sozinhos quando foram para Lisboa e tiveram de passar a ser mais responsáveis e adap-tar-se a coisas que não estavam habituados como a utilização de transportes públicos como o metro.

O ENSINO ÉMAIS EXIGENTE

Também o ambiente de es-tudo na Universidade tem um grau de exigência superior ao do secundário. O estudo passa a ser independente, os alunos não têm uma relação tão pessoal com os professores e por essa razão de-vemos estar sempre sentados na primeira fila para interagirmos. Além disso não devemos ficar alarmados se a nossa primeira nota na Universidade não for o que esperamos, pois a matéria é muito mais difícil.

De seguida, foi abordada a questão da escolha do curso. Neste ponto, os universitários disseram que, por vezes, é um erro escolher uma profissão apenas com base na saída pro-

EX-ALUNOS VOLTARAM À ESCOLA

“Os anos universitários são os melhores da nossa vida!”

No dia 13 de Fevereiro, pelas 14 horas, na sala A13, os alunos da área de Ciências e Tecnologias tiveram a oportunidade de participar num colóquio com seis dos ex-alunos desta escola que estão neste momento na Universidade ou a estagiar. A iniciativa foi do Departamento de Ciências Físicas e Naturais da nossa escola e o moderador foi o professor Jorge Fidalgo.

fissional. Devemos escolher algo de que gostamos mesmo. O professor Jorge Fidalgo in-terveio, acrescentando que também não devemos escolher com base na quantidade de di-nheiro que se obtém com uma determinada profissão mas sim com base naquilo que realmente nos interessa. Referiu ainda que os alunos têm tendência para avaliar os professores segundo as facilidades que nos dão, mas que nós devíamos ficar satisfei-tos com professores exigentes e que nos levassem ao limite das nossas capacidades, pois só assim ficamos realmente prepa-rados para o que nos espera no futuro.

CONSELHOS PARA PREPARAR OS ALUNOSDepois, foi a vez da profes-

sora Paula Canha pedir conse-lhos para preparar bem os seus alunos para a Universidade, referindo ainda que alterou um pouco os seus métodos de ma-neira a promover a autonomia. A esta questão, eles responde-ram que, como vivemos numa era tecnológica, é extremamen-te importante ter bases informá-ticas aliadas à teoria. Também

é importante a prática labora-torial e a elaboração de muitos relatórios e apresentações orais. Os alunos devem ainda ter uma boa preparação a nível da língua inglesa, pois algumas aulas são leccionadas neste idioma, para além de que a maioria dos bons livros e artigos científicos esta-rem escritos em Inglês. Os con-vidados deram-nos ainda um conselho: não devemos apenas estudar para realizar um teste e depois esquecer a matéria, pois nós voltaremos a utilizar aquilo que estamos a aprender neste momento na nossa vida futura.

Os visitantes disseram que é um pouco assustador saber que podem não ter trabalho quando terminarem o curso, uma vez que as taxas de desemprego no país estão bastante elevadas e que, por esse motivo, o estran-geiro é definitivamente uma opção. Mas no tempo em que estivermos desempregados, po-demos investir na nossa forma-ção, disseram eles.

AS PRAXESHouve ainda tempo para dis-

cutir um assunto que assusta al-guns alunos: as praxes. Segun-do os universitários, algumas são perigosas e humilhantes e por essa razão deveria haver mais controlo na sua organi-zação. No entanto, outras são bastante divertidas e podemos encontrar aí uma oportunidade de integração.

No fim, todos eles tinham a mesma opinião: os anos univer-sitários são os melhores da nos-sa vida, e devemos aproveitar esse tempo ao máximo!

Foi bom participar neste co-lóquio, pois estamos cada vez mais perto de partir para uma nova fase da nossa vida.

Texto e foto de Inês Marques, 11º A

CINQUENTA ANOS DE REVOLUÇÃO CUBANA

1 de Janeiro de 2009: 50 anos passados desde a revolução cubana. Sim! 50 anos passados desde o dia em que Cuba

se livrou dos “gringos” e o seu povo correu as ruas gritan-do “viva la revolucion”, frase esta que continua a ecoar nas mentes de quem “vê” cuba. 50 Anos passados sob o domínio de Fidel, sem liberdade de expressão, a viver apenas com o essencial, sem “oportunidade de adesão ao consumismo” e, no entanto, uma taxa de analfabetização baixíssima, num país onde todos têm acesso ao ensino e a cuidados hospitalares.

Em Portugal, vivemos numa democracia (entenda-se demo = povo, cracia = poder), onde temos liberdade de expressão (temos!), e também onde os nossos governantes têm a total liberdade de nos ignorar. Temos liberdade de expressão e, nem por isso, somos mais livres nem felizes. Vivemos dependentes dos nossos vícios, futilidades, competições e lamúrias; muitos esperam que a felicidade lhes bata à porta!

Introduzimos o consumismo nas nossas vidas como se de uma religião se tratasse; seguimos os seus princípios como fiéis. As empresas substituem os seus trabalhadores por má-quinas, a taxa de desemprego aumenta e consequentemente o número de compradores diminui - as empresas falem. Os produtos desvalorizam e com eles desvalorizam-se os nossos princípios. Antes, a oportunidade de jogar 5 minutos num ga-meboy a preto e branco era um momento “sagrado” para qual-quer miúdo. Hoje, ter a playstation 2, não só implica comprar a 3 assim que possível, como também não passa de um facto banal! Compramos e deitamos fora, compramos e deitamos fora. A tecnologia - o bem do século XXI - parece transformar-se no seu preciso mal.

Ouvimos falar em globalização, está na moda e entramos na onda. Aceitamos tudo o que nos é dito sem sequer levantar dú-vidas; apostamos em tudo o que é grande (grandes empresas, grandes empreendimentos). O pobre empobrece, o rico enri-quece. Perdemos valores históricos, perdemos personalidade e originalidade. Somos cada vez mais iguais. Hoje em dia, já podemos ver no Algarve os mesmos cenários de Cabo Verde, do Havai, da Florida, do Brasil…: resorts esplêndidos, palmei-ras, águas azuis e brilhantes e areias claras, acompanhados por um sol radiante e um calor constante.

Se precisarmos de um cuidado hospitalar, não temos alter-nativa: 3 horas (no mínimo) à espera por uma consulta ime-diata onde somos mal recebidos, ou meses à espera de uma consulta especializada.

Lá, enquanto nós nos lamentamos, eles dançam ao som da Salsa, do Mambo, da Rumba - mesmo sabendo que em casa não têm mais que o essencial.

Agora, Fidel está incapaz de continuar a liderar o país, dei-xando-o nas mãos do seu irmão. Os cubanos já têm acesso a alguns bens materiais; em breve, nem todos terão acesso livre aos cuidados hospitalares (segundo Raul Castro). Prevejo, en-tão, uma futura Cuba entregue também ao consumismo. Con-sigo até imaginar as famosas ruas de Havana preenchidas por MC Donald (s) e Pizza Hut (s), carros modernos e música que não vem mais com “cheiro a mofo” dos velhos instrumentos nem tocada pelo típico velhote cubano, mas sim de telemóveis que circulam nas mãos de toda a gente. Neste momento, só tenho pena de uma coisa: não ter conhecido a Cuba de Fidel.

Gabriela Müller, 11º E

Nos passados dias 26 e 27 de Fevereiro, as turmas A e D do 11º ano fizeram uma via-gem de estudo a Lisboa e a Mafra, com o intuito de sus-citar o gosto e o cultivo pelo mundo das artes e da música mais erudita, que as guiou até à exposição do Museu da Gulbenkian intitulada ‘Uma volta ao mundo em dez obras de arte’, a um concerto, à noi-te, da Grande Orquestra da Gulbenkian e ao Convento de Mafra.

No primeiro dia, o 11ºA fez uma visita mais geral pelo Mu-seu onde lhe foram apresentadas todas as peças que constituem a Colecção Calouste Gulbenkian, que engloba um pouco da his-

tória mundial com a passagem pela maioria dos continentes. Por seu lado, o 11ºD teve opor-tunidade de fazer uma visita guiada mais direccionada para a sua área de estudos e com expli-cações mais pormenorizadas.

À noite assistimos a um con-

certo da Grande Orquestra da Gulbenkian onde tivemos opor-tunidade de ouvir um solo de harpa e uma peça de Stravinski.

Depois do percalço com a pousada, que nos tinha marca-do a estadia para o dia errado e de termos de ir passar a noite a

VISITA DE ESTUDO A LISBOA E A MAFRA

Artes plásticas, música erudita e José Saramago

Porto-de-Mós, acordámos fres-cos para a viagem até Mafra que nos guiou para o ‘Memorial do Convento’ de José Saramago.

Foi em Mafra que visitámos o convento. Enquanto o 11ºD teve oportunidade de ouvir mais ex-plicações e histórias associadas ao convento e que estão relacio-nadas com a obra de José Sara-mago, o 11ºA participou numa visita mais histórica sobre a sua construção e sobre D. João V, o rei que o mandou construir.

Nessa tarde, seguimos via-gem até à Tapada de Mafra, onde tivemos oportunidade de observar e conhecer mais as espécies que lá habitam como Gamos, Veados, Javalis, um Lobo Ibérico, entre muitas ou-tras espécies.

Por fim, foram as aves, no-meadamente os falcões, que tomaram conta do espectáculo, demonstrando as suas capaci-dades de caça, fazendo voos e apanhando ‘presas’ a grande velocidade.

Com uma longa viagem de regresso, houve tempo para re-laxar e descontrair fomentando o companheirismo e a relação inter-turmas.

Texto de Helena Trindade, 11º A

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5 ESCOLA VIVAABRIL 2009 [NOTÍCIA, REPORTAGEM, CRÍTICA]

“Crepúsculo” (cujo titulo original é Twilight) é, actualmente, um dos mais populares livros escritos para jovens adultos com mais de 8 mi-lhões de cópias vendidas pelo mundo e traduzido para mais de 20 idiomas diferentes. Foi escrito em 2005 pela autora americana Stephenie Meyer de 34 anos. Qual será então o segre-do para o sucesso do livro que des-tronou a série de Harry Potter?

Inês Marques, 11ºA

Crepúsculo – Um amor de vampiro…

Twilight é uma moderna história de amor, recheada de ac-ção e perigo, entre um vampiro e uma humana.

Tudo começa quando Bella Swan, uma adolescente de 17 anos, filha de pais divorciados, decide ir viver com o seu pai para a chuvosa e pequena cidade de Forks em Washington. Ela não espera que algo de especial ocorra na sua vida na nova cidade. No entanto, tudo muda quando Bella conhece o miste-rioso e fascinante Edward Cullen, um rapaz diferente de todos os outros que ela conhecera. Inteligente e divertido, ele vê a beleza interior de Bella e, rapidamente, eles são levados por um apaixonado e decididamente pouco ortodoxo romance. Bella sabe que Edward esconde um segredo. Ele tem a capaci-dade de correr mais rápido do que qualquer criatura, consegue parar um carro em andamento com as suas próprias mãos e, para além destes poderes sobrenaturais, ele tem também uma beleza sobre-humana, com pele de porcelana, olhos dourados e uma voz e um cheiro hipnotizantes. A rapariga descobre en-tão que Edward é um vampiro, tal como todos os membros da família Cullen. Mas esta família de vampiros é diferente das outras, pois eles não se alimentam de sangue humano nem têm presas, o que não significa que não se sintam tentados pelo odor do sangue das pessoas. Para Edward, Bella é tudo aquilo por que ele esperou durante 90 anos (apesar de ter mais de um século de vida, Edward aparenta ter 17 anos, pois foi esta a idade em que foi transformado em vampiro). Ela é a sua alma gémea. Mas quanto mais próximos eles ficam, mais Edward tem de lutar para resistir ao apelo que o sangue de Bella lhe faz. Para além deste difícil problema, outro inconveniente surge nas suas vidas quando um grupo nómada de vampiros chega à cidade e um deles, James, decide caçar Bella a todo o custo.

Penso que o livro, para além de estar bem escrito, é cativan-te e misterioso, tornando difícil parar de o ler. A autora explica perfeitamente toda a acção e, por essa razão, quase que senti-mos que fazemos parte do enredo. Enquanto o lemos, o perigo e acção estão junto a nós e, acima de tudo, somos hipnotizados pela paixão que há entre as duas personagens principais. Uma paixão rara e quase irreal. A adrenalina que nos envolve faz com que queiramos parar apenas na última letra da história. É uma leitura agradável e fascinante, na medida em que não é mais uma das habituais histórias de amor em que é tudo muito bonito e cor-de-rosa.

Um livro… pode tratar-se de uma au-tobiografia, de um conto, de uma enci-clopédia, de uma monografia, de um di-cionário, de um romance, de um ensaio ou até mesmo de uma peça de teatro… não importa a categoria que ocupa na li-nha da organização humana, mas aquilo que nos transmite, o prazer que temos

Ler é saber...

em folhear cada uma das páginas daquele que é a excelência do conhecimento e da sabedoria.

Para os veneradores do livro, escolher aquele que se situa no topo das suas preferências não é uma tarefa fácil! Cada his-tória deixa-nos uma mensagem, cada personagem uma marca, cada descrição conduz-nos à divagação, ao sonho, é um apelo à criatividade e imaginação. Um livro não se resume ao que tem escrito, mas à interpretação que cada um faz do que lê.

Para ti, uma vida nova, de Tiago Rebelo é uma história sim-ples, intensa e emotiva, que nos coloca perante uma realidade próxima. Uma história de amor, que, devido aos inúmeros en-traves, não consegue ser bem sucedida, contudo leva as per-sonagens a fazerem escolhas que irão mudar radicalmente as suas vidas.

Cristina deslocava-se habitualmente ao Guincho para fazer surf. Lá esquecia todo o mundo à sua volta. Quando vestia o fato e se dirigia para o mar deixava para trás a sua agenda totalmente preenchida e com ela todas as preocupações e soli-citações enquanto esposa de um bem sucedido empresário no ramo da comunicação social e directora da sua mais recente aquisição, o diário O Popular.

No meio daquele cenário inundado pelo azul e branco dos tubos, Cristina não sonhava que se iria apaixonar por um dos jornalistas do diário de que era directora, e que por ele deixaria tudo o que até ali mais prezava para trás.

Não se trata de nenhum clássico ou sequer de um best seller, no entanto a imprevisibilidade e actualidade da acção permi-tem-nos “devorar” cada página.

Rita Rodrigues, 11º A

Os alunos do Curso Profis-sional de Técnico de Proces-samento e Controlo de Qua-lidade Alimentar realizaram nos dias 2 e 3 de Março mais uma Visita de Estudo, no âm-bito das aulas práticas das disciplinas técnicas do curso, a unidades fabris do Ramo Alimentar. Na visita partici-param também as turmas de Biologia do 12º ano no contex-to da Unidade de Produção de Alimentos e Sustentabilidade, num ambiente divertido e de sã camaradagem.

Foram visitadas as unida-des produtivas da Nova Delta – Torrefacção, moagem e em-balamento de cafés e misturas solúveis – em Campo Maior. Acompanhou-se o percurso de produção desde a entrada do grão até ao armazenamento das embalagens já prontas a sair para o mercado. No Museu do Café pudemos apreciar painéis ilustrativos da História do Café, maquinaria e utensílios antigos, apreciar o aroma dos diversos tipos de grãos de café e uma estufa com cafeeiros onde se observou o fruto, uma lustrosa cereja vermelha no interior da qual estão os grãos de café! Fi-nalizámos com uma saborosa e aromática prova de degustação do produto, oferecida pela em-

Curso Profissional de Técnico de Processamento e Controlo de Qualidade Alimentar

Aprender com situações reaispresa. Uma visita que se reco-menda!

No 2º dia, de manhã, visitá-mos as instalações da Serraleite em Portalegre onde seguimos a linha de produção de leite UHT desde a recepção do produto cru até ao armazém de produto acabado. Infelizmente, nesse dia a unidade não estava a labo-rar, pois trata-se de uma fábrica pequena e o leite tem de ser em quantidade suficiente para labo-ração contínua, mas foram visi-tados todos os sectores da linha de produção e feitas as devidas explicações, o que talvez não fosse possível se a mesma esti-vesse em pleno funcionamento-No final da visita procedeu-se à prova de degustação do produto final, um clássico Galão Alente-jano oferecido pela empresa.

De tarde, em Castelo Branco, visitámos a fábrica de iogurtes Danone. Iniciámos com o visio-namento de um DVD promocio-nal e ilustrativo da linha de pro-dução, controlo de qualidade e dos preceitos de higiene e segu-rança. Fizemos depois o percur-so ao longo da linha de fabrico. Como a fábrica se encontra em remodelação, a observação do embalamento dos iogurtes ficou um pouco condicionada. Para terminar em beleza seguiu-se a tradicional prova de degustação

Piedade BarradasProfessora

do produto final, com a diver-sa gama de produtos Danone à disposição dos visitantes. Como recordação ainda recebemos um artigo promocional.

Longa a viagem de regresso a casa mas com a convicção de

2 dias bem passados e bastante significativos em termos peda-gógicos, pois o contacto com as realidades dos processos produ-tivos são extremamente impor-tantes para estes alunos.

Nos passados dias 16 e 17 de Fevereiro, os alunos de Eco-nomia, dos 10º e 11º anos, e os colegas de Sociologia, do 12º ano, deslocaram-se a Lisboa para ficarem a saber um pou-co mais sobre Economia.

No dia 16 de manhã, os estu-dantes visitaram a exposição “O Dinheiro no Ocidente Peninsu-lar: do Artigo Padrão ao Euro” do Banco de Portugal, onde co-nheceram a história da evolução da moeda.

Sabiam que um jumento ou um boi valiam uma quantia pre-viamente estipulada, na época do Artigo Padrão? Ou que exis-tem milhões de Euros falsos em circulação e nós não os conse-guimos distinguir dos verdadei-ros? Estas e muitas mais curio-sidades foram desvendadas no Banco de Portugal.

Depois, na parte da tarde, os alunos foram ao ISEG (Instituto

“Economistas” foram a LisboaSuperior de Economia e Ges-tão) no âmbito do “Dia aberto aos Professores e Alunos do Se-cundário”.

No ISEG, assistiram a uma palestra, orientada pelo Dr. Tel-mo Vieira, um dos mais presti-giados “professores da casa”, sobre “Empreendedorismo” e realizaram uma visita guiada à Biblioteca da Universidade. No final desta visita, os alunos foram brindados com uma ac-tuação da Tuna Académica do ISEG.

Depois do jantar, foi hora de cinema… O filme “Quem quer ser Milionário?” superou todas as expectativas e foi reconheci-do como um verdadeiro vence-dor de Óscares.

A noite foi passada na Pou-sada da Juventude de Lisboa, onde as três turmas conviveram madrugada dentro.

No dia 17 de manhã, os alu-

Isabel Rodrigues, 11º C

nos deslocaram-se ao “Mercado de Benfica”para perceberem o conceito de “Economias Para-lelas”.

Durante a hora de almoço, ti-veram uma hora livre, na zona do Chiado, que foi aproveitada para compras e para relaxar.

A última actividade desta vi-

sita de estudo foi “A (pequena) Flauta Mágica”… Um musical infantil baseado na obra de Mo-zart, que está em cena no Teatro Nacional S. Carlos.

Foi uma visita animada em que o convívio e diversão foram as palavras de ordem.

No dia 24 de Março, os alunos Miguel Patrício (10º D), Diogo e Silva (11ºB), Cláudio Oliveira (11º E), Gabriela Müller (11ºE) e Catarina de Almeida (12ºA) participaram no Parlamento dos Jovens no Instituto Português da Juventude (IPJ), em Beja. A nossa escola foi muito bem representada, contando com a óptima participação dos nossos mandatários, não dando muitas hipóteses às escolas adversárias.

Desde cedo se percebeu que estavam ali para ganhar e nada mais interessava. Depois de um debate algo acesso, com al-gumas trocas entre as demais escolas, o Projecto de Reco-mendação proposto pela nossa escola não foi aprovado por apenas um voto de diferença, mas uma das medidas foi, mais tarde, aprovada e adicionada ao Projecto de Recomendação base sobre a cidadania, recebendo muitos aplausos.

Aquando da escolha das escolas que vão representar o dis-trito de Beja no Parlamento dos Jovens a nível nacional, os

nossos deputados ficaram em segundo lugar, muito perto da primeira escola nomeada, a Escola Profissional de Moura. Desta forma, Diogo e Silva e Gabriela Müller irão represen-tar-nos nos próximos dias 25 e 26 de Maio, em Lisboa. Após esta já esperada conquista, Diogo e Silva foi ainda nomeado porta-voz da equipa, sendo mais um motivo de orgulho para a nossa escola.

No final desta sessão, procedeu-se à eleição da escola no âmbito do projecto “Euroescolas” entre a nossa escola e a es-cola de Aljustrel. Escusado será dizer que saímos vencedores (diga-se indiscutível) e também seremos representados pelos alunos Diogo e Silva e Gabriela Müller a nível nacional. Se os nossos alunos conseguirem uma boa prestação e se ficarem seleccionados nas primeiras dez escolas, teremos a possibili-dade de ir, outra vez, a Estrasburgo, França.

Em suma, a nossa participação ficou em muito boas mãos, tendo sido um dia repleto de vitórias e muita boa disposição. De salientar, ainda, os dotes musicais dos nossos alunos que rechearam a viagem de ida e volta. Como cá chegámos, isso já não sei responder. Marta Ribeiro, Professora

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6ESCOLA VIVAABRIL 2009[DESPORTO, OPINIÃO]

MELHOR JOGADOR DO MUNDO

No passado dia 10 de Março decorreu a 5ª edição do Torneio de Badminton Professor José Nogueira.

O número de alunos inscritos foi elevado e assistimos a jogos de gran-de qualidade entre os atletas, pelo que ficou provada, mais uma vez, a moti-vação dos alunos da nossa escola para esta modalidade.

A final feminina realizou-se entre a Daniela Jacinto e a Patrícia Nunes, am-bas do 10ºA. A vencedora foi a Daniela Jacinto e verificou-se, uma vez mais, a boa forma desportiva das “caloiras” da nossa escola!

Segundo o nosso jornal conseguiu apurar, os finalistas masculinos pre-tendiam adiar a final devido à elevada fadiga de um dos jogadores, que iria jogar o seu sexto jogo consecutivo. No entanto, esta alteração não foi permi-tida pelos Professores que estavam a organizar o torneio.

Assim, a final masculina foi dispu-tada entre o Paulo Rosa do 12ºD, o detentor do título de campeão do ano lectivo passado, e pelo Nuno Inácio do 12ºC.

Numa final muito bem disputada e renhida, o Nuno saiu triunfante após

NOTÍCIAS DO DESPORTOTextos de Isabel Rodrigues, 11º C

Torneio de Badminton José Nogueira

uma notável prestação ao longo de todo o torneio!

Felicitamos os vencedores e todos

os participantes pelo excelente torneio que nos proporcionaram.

Depois de no passado ano lectivo não se ter realizado, o Torneio de Basquetebol 3x3 voltou à nossa esco-la no dia 16 de Fevereiro!

Durante todo o torneio pudemos as-sistir a jogos bem disputados, quer da parte feminina, quer da parte masculi-na da competição.

Na final feminina, voltaram a encon-trar-se as equipas SW e Dream Team. Sim, voltaram a encontrar-se porque estas equipas já tinham disputado a final dos torneios de Futsal e de Ande-bol, realizados no 1º período lectivo.

Mais uma vez, as SW saíram vence-doras, derrotando, assim, por 5-2, as Dream Team.

Da final masculina, que foi disputa-

Torneio de Basquetebol 3x3da entre os Iraque e os Mais Que Bons Ainda, saíram vencedores, por 8-0, os Mais Que Bons Ainda.

Os vencedores deste torneio foram apurados para representar a nossa es-cola no torneio “COMPAL 3x3” que se realizou a 6 de Março, em Santiago do Cacém.

Fomos representados por duas equi-pas de juniores masculinos, uma das quais conseguiu chegar às meias-finais do torneio, e por uma equipa de junio-res femininos.

Um muito obrigado a estas três equi-pas que transmitiram a ideia de que o nosso estabelecimento de ensino é uma escola de adeptos do desporto.

Este ano lectivo, o Corta-Mato Distrital decorreu em Serpa, no pas-sado dia 11 de Fevereiro.

De acordo com a Professora Ana Rosa, a nossa escola foi bem represen-tada e assistiram-se a boas provas.

É de destacar a classificação de duas atletas femininas: a Rita, do 10ºC, que ficou em 1º lugar no escalão Juvenis Femininos e a Madalena Guerreiro, do 12ºA, que ficou em 3º lugar no escalão de Juniores Femininos.

A Rita foi apurada para os nacionais de Corta-Mato que decorreram no pas-sado dia 21 de Março. Mais uma vez a nossa escola foi muito bem represen-tada, uma vez que a Rita se classificou entre as 20 primeiras atletas em com-petição.

Os nossos parabéns às atletas que le-vam o nome da nossa escola cada vez mais alto.

Corta-Mato

VoleibolAs competições da equipa femi-

nina de Voleibol continuam, mas as nossas meninas não têm tido muita sorte.

Neste período, a nossa equipa ape-nas disputou dois jogos. No primeiro jogo, a 14 de Janeiro, a nossa equipa recebeu a de Santo André e sofreu uma pesada derrota por 3-0. No segundo, no dia 11 de Março, a nossa equipa foi até Grândola, onde voltou a perder, desta vez por 3-2.

Está agendado para dia 15 de Abril, aquele que pode ser, ou não, o último jogo da equipa da nossa escola. As nossaas alunas irão deslocar-se a San-to André para defrontar aquela que é a equipa mais forte da competição.

Em declarações ao nosso jornal, a professora Ana Rosa exprimiu a sua esperança de chegar à final, que se irá realizar no próximo dia 20 de Abril, em local a determinar.

Cristiano Ronaldo dos Santos Avei-ro nasceu a 5 de Fevereiro de 1985 no Funchal, Madeira.

A história de Ronaldo começa à por-ta de casa. Os vizinhos mais velhos fi-cavam encantados com a forma como Cristiano dominava a bola.

Pelo aniversário, pedia sempre, a to-dos os familiares e amigos, uma bola como prenda. Apenas uma bola chega-va, não era necessário mais nada! De manhã até à noite, ela era a sua com-panheira. Dizia que tinha nascido para jogar futebol… E acertou!

Deu os primeiros pontapés na bola, de modo sério, num clube madeirense chamado Andorinha. Desde logo, co-meçou a destacar-se dos colegas de equipa e por tal começou a despertar a cobiça dos dois maiores clubes da Ma-deira (Marítimo e Nacional).

Os interesses do Nacional falaram mais alto e o Cristiano acabou por entrar para as escolas do Nacional da Madeira.

No entanto, os grandes clubes por-tugueses começaram a ficar intriga-dos com o “puto maravilha” de que se falava e o Sporting decidiu jogar pelo seguro e contratou Ronaldo para ingressar nas suas camadas jovens. Ti-nha apenas 11 anos.

Das camadas jovens do Sporting até à equipa principal “foi um pulinho”. Com apenas 17 anos estreia-se na equipa principal do clube leonino num jogo contra o Moreirense. Foi neste dia que Ronaldo nasceu para a Europa.

Sir Alex Fergunson ficou maravilha-do com o prodígio luso e não descan-sou até o ter no seu plantel, o que veio a acontecer em 2003.

A nível individual foi, recentemen-te, distinguido com a “Bota de Ouro” e com o prémio de “Melhor Jogador do Mundo”. Criticado por uns, idola-trados por outros, Cristiano corre pelas bocas do Mundo!

São muitos os que o criticam pela forma arrogante de ser, mas, quer gos-tem quer não, ELE É O MELHOR DO MUNDO.

Actualmente, o futebol move multidões e em Portugal isso não é excepção. Por outro lado, desportos como o atletismo,

basquetebol, andebol ou ginástica passam despercebidos aos olhos de muita gente. Afinal, o que tem o futebol de especial para ser tão amado e os outros desportos para serem tão ignorados?

O futebol é desde há muito o desporto de eleição dos portugueses. Tal sucesso pode dever-se, em parte, à grande importância e relevo que a comunicação social lhe dá, ou então aos grandes sucessos que os clubes portugueses (Benfica, Porto e Sporting) tiveram no passa-do. No entanto, tais sucessos passados na nossa selecção de hóquei em patins não serviram de muito para prestigiar essa modalidade. Portugal é das selecções com mais títulos europeus e mundiais, mas isso não tem contribuído de todo para levar as pessoas a encher os pavilhões de hóquei.

Não é só de “Ronaldos” ou de “Figos” que o povo português se deve orgulhar, pois temos muitos outros atletas nacionais que devem ser valorizados. Nélson Évora ou Naide Gomes no atletis-mo, Diana Gomes ou Diogo Carvalho na natação, Frederico Gil ou Michelle Larcher de Brito no ténis, Vanessa Fernandes no triatlo, João José ou Miguel Maia no voleibol, Carlos Carneiro no ande-bol, Nuno Merino nos trampolins, Cândido Barbosa no ciclismo ou Telma Monteiro no judo não são devidamente reconhecidos pelo bem que já fizeram ao desporto nacional. Ao questionarmos uma criança de dez anos acerca do seu ídolo no desporto a resposta é bastante óbvia. Cristiano Ronaldo é o eleito de todas as crianças. Sim, é verdade, é um caso de muito sucesso e é normal que o seu esforço seja reconhecido por todos, inclusive pelos mais pequenos que nele se inspiram. Pelo contrário, se realizássemos um inquérito a questionar a população acerca dos atletas anteriormente referen-ciados, as respostas seriam claras. A maioria deles nem saberia da sua existência.

É caso para perguntar: “Afinal, quem é o culpado pelo facto de todos estes desportos não serem devidamente reconhecidos a nível nacional?”. Sem patrocínios, dificilmente algum desporto consegue ir em frente. O futebol vai porque tem patrocínios e visibilidade na comunicação social permitindo aos clubes tornarem-se profissio-nais (com mais ou menos dificuldades financeiras), ao contrário do que acontece, por exemplo, no andebol que já viu a sua liga pro-fissional (que de profissional tem muito pouco!) quase extinguir-se por falta de apoios aos clubes, que sobrevivem com imensas dificuldades, e ate à própria Federação Nacional de Andebol. Em segundo lugar, a comunicação social também tem uma parte da cul-pa. Diversos telejornais são capazes de colocar uma notícia sobre o sucesso da selecção nacional de futebol em primeiro lugar (como o que aconteceu na altura do Euro 2004, por exemplo), mas já não o são quando o sucesso chega de outra modalidade.

Em suma, é necessário incutir nos nossos jovens o gosto por estes desportos que são tão ignorados, pois não existe só futebol. É pre-ciso, também, que os patrocinadores apoiem tanto estes desportos como o futebol para que no futuro seja possível ouvir uma criança dizer “Quero ser como a Michelle de Brito” ou “ O meu ídolo é o Nélson Évora”. Só desta maneira é que Portugal conseguirá evo-luir todas as suas modalidades e deixar grandes nomes na história do desporto. Se nos outros países já se aposta numa variedade a nível desportivo, por que não fazer o mesmo em Portugal? Está na hora de mudar a mentalidade de todas as pessoas para que não se orgulhem apenas do sucesso futebolístico, mas sim de todo sucesso desportivo nacional.

Cláudio Guerreiro, 11º D

Futebol vs Modalidades Amadoras

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7 ESCOLA VIVAABRIL 2009 [PASSATEMPOS, MÚSICA, LIVROS]

Xutos & Pontapés 30 anos a dar música

A maior banda de rock português comemora este ano o trigésimo ano de vida, com lembranças de muitos con-certos e de onze álbuns na bagagem. A banda decidiu comemorar esta longa carreira no mundo da música com um concerto que ocorreu trinta anos de-

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HORIZONTAIS:1.Sentimento terno; barba de espiga de cereais; consoante isolada;2.Ano-tações; ave trepadora semelhante ao papagaio; símbolo químico do cro-mo; 3.Consoante isolada; obrigar a aceitar; basta !; planta apiácea apli-cada em culinária; 4.Verão; muito grandes; consoante isolada; 5.Tra-var; dupla vogal; pretérito imperfei-to do verbo IR, segunda pessoa do singular;6.Vogal isolada; pronome pessoal inglês; consoante isolada; montanha do Norte de África; vogal isolada; 7.Vaso nocturno; congénito;

Palavras Cruzadas Maria Helena FernandesProfessora

consoante isolada; 8.Condimentados; abrigo; 9.Dilatado; vogal isolada; colorido; 10.Citrino semelhante ao limão; princípio de RILHAR ; iniciais do primeiro canal televisivo português; divindade solar egípcia; 11.Pega do tacho; acontecimentos ex-traordinários; determinante feminino plural; 12.Consoante isolada; clarão; faria do-ação de; 13. Prefixo de negação; taberna; consoante isolada; pronome interrogativo; 14.Biscoitos em forma de número; vogal isolada; chispa; 15.Serviço de mensagens; vogal isolada; as cinco vogais fora de ordem; consoante isolada.VERTICAIS:1.Preposição; vogal isolada; edifícios nobres; 2.Pedra de moinho; abrev. de SE-NHOR; líquido amargo destilado pelo fígado; nem não nem sim; 3.Inflamação do ouvido; deitar na cama; duas consoantes diferentes; 4.Pretérito mais-que-perfeito do verbo RAMIFICAR; acto, depois do Acordo Ortográfico; 5.Clube desportivo lisboe-ta; falas como os gatos; 6.Consoante isolada; vogal isolada; vogal isolada; estúpidos; 7.Ficar raro; vereador; fiel amigo; 8.O que se respira; abreviatura de NÚMERO; sozinha; 9.Felino; prefixo de negação; IR em Inglês; apelido de um ‘prémio Nobel’ italiano, da literatura; 10.Fécula alimentícia extraída do rizoma de algumas plantas marantáceas e zingiberáceas; interjeição que expressa desagrado; suspiro; 11.Cont. prep. EM com o art. def. A; coima; possuir; início de GURU; 12.Organização de defesa do consumidor; cont. da prep. A com o art. def. OS; a alma; 13.Divindade egípcia; uma vogal e uma consoante; classe; 14.Caminhos de ferro Portugueses; vo-gal isolada; conjunto das plantas de uma determinada região; interjeição que pode exprimir troça ou malícia;15.Antónimo de FINO; rezas; conjunção.

CARNEIROAmor: Investe em relações antigas e expressa os teus sen-timentos com clareza; Relacionamentos: estarás em plena harmonia com a tua família; Realização pessoal: continua-ção do clima ideal para fazer mudanças nos teus hábitos de vida; Ponto forte: a vitalidade e a energia física mantêm-se em alta; Ponto fraco: a vitalidade e a energia física.

GEMEOSAmor: Durante este período podes vir a enfrentar alguns problemas emocionais e afectivos; o romantismo não vai adornar este mês; Relacionamentos: mais possessivo e ciu-mento durante todo o mês, será conveniente conter os teus pensamentos e não deixá-los descontrolados; Realização pessoal: faz caminhadas e aproveita o que de melhor a natu-reza te traz; Ponto forte: energia e estado geral de saúde dos melhores, não sendo de admirar que te sintas mais optimista e cheio de força; Ponto fraco: esea tende a ser um mês de gastos.

LEÃOAmor: este vai ser um mês cujo magnetismo pessoal vai estar em alta; o teu poder de sedução e conquista vão apro-ximar-te das outras pessoas; Relacionamentos: alguns mo-mentos desagradáveis, mas como vais estar mais afectivo, as reconciliações serão rápidas; Realização pessoal: Vais sentir-te mais voltado para fazer coisas que quebrem a ro-tina; Ponto forte: Esta é uma boa fase ao nível da saúde; Ponto fraco: as tuas preocupações podem gerar altos níveis de stress.

TOUROAmor: muito possivelmente vais conhecer um novo amor saído do teu ciclo de amigos; Relacionamentos: epoca de maior convívio social e familiar; Realização pessoal: novos lugares e novos conhecimentos vão pautar todo este mês, pelo que é positivo saires para viveres; Ponto forte: mo-mentos de aventura e paixão; Ponto fraco: um aumento das tensões interiores tendem a diminuir a tua vitalidade e a au-mentar a tua sensibilidade a problemas físicos.

CARANGUEJOAmor: inviste no teu verdadeiro amor, não é altura para no-vas conquistas; Relacionamentos: maior realce na tua vida afectiva com os amigos e conhecidos; Realização pessoal: procura vencer a solidão e a sensação de incapacidade; Pon-to forte: algum investimento em exercício físico; Ponto fra-co: alguma quebra emocional.

VIRGEMAmor: vais sentir que chegou a altura de falar sobre os teus sentimentos à pessoa que inunda os teus pensamentos; Relacionamentos: vais dar por ti rodeado dos amigos e da família; Realização pessoal: aplicaca de forma enérgica e ousada as tuas energias na concretização das tuas ambições; Ponto forte: altura propícia para tomares iniciativas; Ponto fraco: vontade de efectuares gastos desnecessários.

Horóscopo do mês Catarina Lóios, 11º D

BALANÇAAmor: é possível que ocorram alguns dissabores devido à falta de tempo para a tua relação; Relacionamentos: vais sentir despertar em ti uma forte sensibilidade e empatia com as outras pessoas; Realização pessoal: é importante que procures manter a calma e relaxar o mais possível; Ponto forte: simpatia e facilidade em estabelecer amizades; Ponto fraco: algum cansaço fisico.

CAPRICÓRNIOAmor: a sensualidade vai fazer-se sentir durante todo o mês e a paixão vai voltar á tua vida; Relacionamentos: vais preferir estar longe de toda a relação que te possa trazer de-sarmonia e mal-estar; Realização pessoal: a tua vitalidade tenderá a aumentar e a sentir-te-ás com mais força e energia para enfrentar os desafios; Ponto forte: período positivo a nível escolar; Ponto fraco: alguma falta de paciência para com os outros.

SAGITÁRIOAmor: este mês não será a melhor época para encontrar um novo amor; Relacionamentos: verás aumentada nesta altu-ra a tua participação em assuntos que envolvem a família; Realização pessoal: antes de tomares alguma decisão im-portante, pondera bem todas as consequências; Ponto forte: grande proximidade com uma nova amizade; Ponto fraco: poderás passar por algumas confusões e mal-entendidos.

ESCORPIÃOAmor: um novo amor pode entrar na tua vida durante este período; Relacionamentos: mais aberto e comunicativo, vais sentir um maior desejo de conviver e de relacionar-te com os outros; Realização pessoal: dedicar-te-ás àquela actividade desportiva que há muito tens vontade de praticar; Ponto forte: grande força interior disponível; Ponto fraco: alguns problemas económicos.

AQUÁRIOAmor: bom período para fazeres uma surpresa e levares o teu amor a jantar fora ou a passear. Relacionamentos: durante este mês vasi sentir que tens muito para dar e con-sequentemente as pessoas ao teu redor vão retribuir com muito amor; Realização pessoal: boa altura para escreve-res e procurares consolidar ideias que há muito gostarias de concretizar; Ponto forte: vitalidade e boa disposição; Pon-to fraco: alguma desmotivação a nível escolar.

PEIXESAmor: aproveita para passar um período sozinho e co-nhecer-te melhor; Relacionamentos: alargua os teus hori-zontes, contacta com pessoas novas fora do teu circulo de amigos; Realização pessoal: sentir-te-ás com as energias renovadas se praticares qualquer tipo de desporto; Ponto forte: serás recompensado pelas tuas boas acções; Ponto fraco: falta de tempo para assuntos pessoais.

Série Luz e Escuridão por Stephenie Meyer – Composta por quatro livros (Crepúsculo, Lua Nova, Eclipse e Breaking Down, o último ainda por editar em português), esta saga conta a história de Bella e Edward, uma humana e um vampiro que vão ter que lutar contra as regras dos seus dois mundos para poderem consumar o seu amor mútuo. Parece a típica história de amor com toque de gore, mas não é. Para além da narrativa profunda e cuidada há ainda carros velozes, jogos de basebol e lobisomens metidos pelo meio, fazendo deste livro a história de vampiros perfeita para quem não gosta de histórias de vampiros…Sin City por Frank Miller – São sete os livros que compõem esta série, passada numa cidade recheada de vício e pecado, onde os polícias são corruptos e os piores monstros são capazes dos actos mais heróicos. Uma das novelas gráficas mais famosas do mundo, esta série vale pela narração, mas sobretudo pelas imagens fortes, num estilo de film noir, onde são raros os apontamentos de cor. O rapaz ostra e outras histórias por Tim Burton – Um conjunto de poemas agridoces, onde Tim Burton destila, mais uma vez, uma candura irónica a que já estamos habituados. Em tom de humor negro, estas são histórias de meninas, meninos e pequenos híbridos que não encontram o seu lugar no mundo dos ditos “normais”. Não foge ao registo, mas também não desilude, e até podemos dizer que impressiona, quanto mais não seja pelas imagens da autoria do próprio Tim. Woody Allen, Taschen – Uma biografia interessante e bem organizada sobre um grande reali-zador, guionista, actor, escritor… Este livro passa pelas várias fases de Woody, desde os tempos de comediante ao de realizador de culto, e é valorizado pela escolha cuidadosa das imagens a que a Taschen já nos habituou. Um must-have para todos os cinéfilos e fãs do autor.

pois, no mesmo dia em que deram o seu primeiro, a 13 de Janeiro, no Pavilhão de Portugal. Neste aniversário foram tocadas algumas das músicas que sairão no próximo álbum previsto para Março.

A criação deste grupo deveu-se à vontade de Zé Pedro que depois de assistir a um concerto de punk em Mont-de-Marsan em França, decidiu juntamente com Zé Leonel e Paulo Borges formar os Delirium Tremens. Após a entrada de Kalú na banda, mudaram o nome para Xutos & Pontapés, depois do nome ‘Beijinhos & Parabéns’ não ter sido aceite. Logo a seguir entra Tim para o lugar de Paulo Borges e a longa carreira destes ícones do rock’n’roll começa.

Hoje em dia a banda é constituída por Zé Pedro, Kalú, Tim, João Cabeleira e Gui. Vivem para os concertos ao vivo o que os faz ter uma ligação enorme com os fãs que, com os braços cruzados, o grande símbolo da banda, os seguem para todo o lado.

Prometem continuar com a mesma energia e a acreditar na força do rock’n’roll por muito mais tempo, partilhando canções que deixaram marca e novas canções com o público, que abrange várias gerações. Helena Trindade, 11ºA

MÃEPassam mulatas sambando, os músicos tamborilando

e os gigantones rindo, em gargalhada alvar.

Em Torres, o Magalhãese as suas meninas nuas,

afinal, em biquíni( tapa acolá, tapa aqui e tapa ali )

Tribunal proibindoTribunal permitindo.

Eis que avançam lá de BragaA revolta, o susto, a raiva !As crianças perguntando,

Os pais barafustando,A polícia policiando !

Ai Courbet, que ideia triste pintareso buraco por onde saíste !

Há partes do corpo tão belas,Para mostrares nas tuas telas –

por exemplo, as orelhas.Se tens pintado orelhasRóseas e redondinhas,

Tudo ficava em sossego,Não irritavas as velhas.

Assim, a crise adensou-se,A paz mundial tremeu !,

Só porque alguém quis mostrarO sítio por onde nasceu !

A autoridade proibindoA autoridade permitindo.

Passam mulatas sambando, os músicos tamborilando

e os gigantones rindo, em gargalhada alvar.

O Ministro freeporteando, no Congresso, Diz que fica !

Não há TV, nem jornal,( Nem Deus, dizemos nós )Que o façam descer à Terra

( tal se disse do Titanic e mesmo assim foi a pique … )

Passa breve o CarnavalE a Quaresma também.E com três letras apenas

Se escreve a palavra MÃE.

Maria Helena FernandesMarço de 2009

(Tentativa de celebrar, em maus versos, o que deve ter sido um dos Carnavais portu-

gueses mais ricos em acontecimentos picarescos.)

Leonor Nunes 11º D

Page 8: Escola Viva - Ed. 36

8ESCOLA VIVAABRIL 2009[ÚLTIMA PAGINA]

Testemunho de uma ex-aluna da escola

Verdes anos… É com imenso prazer que escrevo estas linhas, passados 19

anos sobre o meu 10º ano, na “Turma de Jornalismo” desta Escola. Foi nesse ano que lançamos mãos ao projecto do Jor-nal “Escola Viva”, numa base muito experimental e apenas no circuito aluno/professor, para efeitos avaliativos. Tenho acom-panhando a sua evolução, leio atentamente cada edição que, gentilmente, me chega por correio. Devo confessar que me sin-to orgulhosa. Não só pela qualidade, como pela prova do que uma escola, no seu conjunto alunos/professores/auxiliares de educação, consegue fazer – o próprio produto jornal e todas as actividades ali relatadas. As iniciativas dos clubes, onde desta-co o BGEO, os vários artigos de opinião, as visitas de estudo, as reflexões sobre temas da actualidade, enfim uma panóplia de textos, com muita qualidade, num jornal que muito dignifica a Secundária.

Voltando atrás, foi naquele tempo que o “bichinho do jor-nalismo me picou”. O efeito ainda dura! Decidi, com muita convicção, ao longo do 9º ano, na Turma de Saúde (odiei!), que queria seguir jornalismo. Em boa hora foi criada uma turma para aquela área e, então, começaram as aventuras e desven-turas de pretensões de projectos editoriais, reportagens, entre-vistas, notícias. Acredito que o professor Coutinho tenha de-sesperado com aquele pequeno grupo de refilões! Ainda como estudante do 12º ano, colaborei durante alguns meses com o Boletim Municipal “Notícias de Odemira” (a vida dá com cada volta!) e com o semanário “Diário do Alentejo”, através de um homem que deu muito a Odemira, Deodato Santos.

Recordo, não com saudade (tudo a seu tempo!), mas com orgulho, os bons momentos que eu e o meu grupo de amigos vivemos naqueles anos. Lembro-me dos primeiros programas da nossa turma na saudosa Rádio Praia, das inúmeras peças de teatro (até na disciplina de Filosofia!), a Comemoração do Dia do Ambiente, os convívios com outras escolas, os primeiros passos no associativismo, as grandes campanhas eleitorais para a Associação de Estudantes com direito a debates e entrevistas, entre tantas outras experiências… Naqueles verdes anos não tínhamos computadores, muito menos Internet, telemóveis, MP3, TV Cabo. A nossa criatividade era o melhor mecanismo para ocupar os tempos livres.

Encontrei bons professores, exigentes e rigorosos (como deve ser, pois não é com facilitismo que se aprende!), dos quais me lembro dos nomes, das conversas, dos conselhos, das “argumentações”… Alguns deles são ainda professores na Se-cundária de Odemira e saberão, certamente, de quem falo… Só lhes agradeço o profissionalismo e a paciência que tiveram para uma turma que inventava actividades para não ter aulas!

Foram anos fundamentais na minha formação, de muito es-tudo e trabalho, que me deram boas bases para seguir os estu-dos universitários na área de Comunicação Social.

Trabalhei como jornalista estagiária na Antena 3 e resolvi rumar ao Sul, para a Rádio Voz da Planície (Beja), pois percebi que a vida de Lisboa é muito mais apelativa para estudar e aproveitar… do que para trabalhar. E voltei às minhas raízes, porque acredito que esta terra merece e quero contribuir para construir um melhor concelho, pelo menos mais informado!

Estou no Gabinete de Informação e Relações Públicas da Câmara desde 1998. Gosto imenso do que faço e da equipa que integro, nas várias vertentes da comunicação autárquica, num mundo que vai do jornalismo puro e duro (sem favores e com rigor, baseando o meu trabalho nos factos), assessoria de imprensa, promoção, relações públicas, protocolo municipal, participação na organização da FACECO, até à definição de campanhas publicitárias. Grito a sete ventos que temos uma excelente equipa, dinâmica e profissional. O boletim, o site, a agenda, os comunicados de imprensa, toda a imagem dos even-tos municipais, a fotografia, os filmes, edições especiais, etc, com muitos e apertados prazos preenchem o nosso dia-a-dia, num ritmo que às vezes assusta.

Não quero terminar sem deixar uma palavra de incentivo a todos aqueles que frequentam hoje a Secundária de Odemira: façam desta uma escola grande, dinâmica e viva. Aproveitem estes anos, no início da vossa juventude, mas não deixem de estudar, de trabalhar arduamente, pois estes anos de formação são essenciais ao vosso futuro, seja ele seguir para os estudos académicos ou ingressar no mundo do trabalho. E não se per-cam por caminhos sem saída. Nem vale a pena experimentar. A vida é demasiado boa para a desperdiçarmos!

Dra. Isabel VilhenaGabinete de Imprensa e Relações Públicas

Câmara Municipal de Odemira

CAMPEONATO NACIONAL DE JOGOS MATEMÁTICOS 2009, NA COVILHÃ

Fernando Eliziário ficou em sétimo lugarNo passado dia 13 de

Março, realizou-se, na Covilhã, a quinta edição do Campeonato Nacional de Jo-gos Matemáticos. Fernando Eliziário, do 12º B, conseguiu um honroso sétimo lugar no «Jogo do Rastros».

Para além do Fernando, parti-ciparam neste campeonato mais oito alunos do nosso concelho, a saber, dois da nossa escola (Rúben Campos, do 11º A, e Daniel Godinho, do 2º ano do Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos) e seis da EB 2,3 Eng. Manuel Rafael Amaro da Costa - S. Teotónio, acompanhados pelos docentes Jorge Nogueira e Liliana Mar-tins. A aluna Luísa Eliziário da escola de S. Teotónio ficou em 4º lugar, também no «Jogo do Rastros».

Nestes jogos participaram cerca de 1400 alunos em repre-sentação de 277 escolas, pelo que os resultados conseguidos pelos representantes de Odemi-

ra foram excelentes.Na Covilhã, a nossa comiti-

va ficou alojada na Pousada da Juventude das Penhas da Saúde (Serra da Estrela), facto que proporcionou a alguns ver neve

pela primeira vez.O apoio da Câmara Municipal

de Odemira foi extraordinário, uma vez que nos ofereceu não só o transporte mas também o alojamento e refeições durante

os dias de realização do campe-onato. O nosso muito obrigado.

Jorge NogueiraLiliana Martins

(professores)

Uma delegação da nossa escola repre-sentou Portugal

numa Feira Mundial de Ci-ência em Bruxelas. A Ângela Mestre, a Ana Colaço, a So-lange e o Samuel, todos do 12º A, foram apresentar os seus projectos e conhecer novos sí-tios e novas gentes. Desta vez não se tratou de um concurso, apenas uma mostra.

Cada projecto preparou um poster em Inglês e treinou o su-ficiente para consegui explicar o que tem andado a investigar por cá… Mas, eles descobri-ram rapidamente que não eram, afinal, os únicos portugueses no evento: havia um grupo de pequenos alunos de uma esco-la internacional de Bruxelas, filhos de portugueses a viver na Bélgica. Pequenos, mas com grandes cabeças, já que os nos-sos alunos odemirenses ficaram impressionados com o desem-baraço com que aqueles miúdos defendiam os seus projectos científicos bem complexos para a sua idade. Descobriram, en-tão, que naquela escola fazem projectos de ciência desde a mais tenra idade.

O que a nossa delegação mais apreciou foi conhecer gente de todo o mundo. Os grupos que mais conviveram com os por-tugueses foram os mexicanos, russos, espanhóis e suíços. No jantar internacional parece que a mesa que fez mais sucesso foi a nossa: linguiça, queijos, pão alentejano, licor de noz… até medronho havia!... Ouviu-se cantar o fado e viram-se paisa-gens da nossa terra. A Ana Co-laço cantou ao vivo “chamar a música”. Mas, também se dan-çou sevilhanas, a polka e outras

danças de todo o mundo. Mais triste foi a gastroenterite que atacou a delegação portuguesa e que fez dois dos seus elemen-tos experimentar os hospitais de Bruxelas… Dizem que a culpa foi das “molhengas” que os belgas põem em tudo o que comem!!!

A Solange aproveitou para aperfeiçoar o seu francês e es-panhol, e também para aprender algumas palavras em russo. A Ângela Mestre e o Samuel fica-

ram orgulhosos do seu inglês: não pensaram que iam conse-guir comunicar tão facilmente! A Ana Colaço, que está com o seu grupo a fazer um programa de promoção de saúde na APCO, acabou por fazer algumas dinâ-micas com alunos participantes na feira. Foi um sucesso.

Na opinião dos nossos alunos, apesar de terem uma comida intragável, os belgas têm uma das mais belas praças do mun-do. Mesmo à chuva (sol como o

FEIRA MUNDIAL DE CIÊNCIA

Represantámos Portugal em Bruxelas

nosso não há…) os nossos alu-nos percorreram a cidade num peddy-paper muito divertido.

No final houve trocas de e-mails, postais, moedas e até doces tradicionais. Os mexica-nos, que tinham estado sempre muito preocupados com os por-tugueses doentes, no final ofe-receram à Solange a bandeira do seu país…

Paula Canha(Resumo do que eles

me contaram)

Director: Dr. Jorge Mendes; Editor: Dr. José Coutinho; Redactores: Leonor Nunes, Catarina Lóios, Isabel Rodrigues, Rita Rodrigues, Helena Trindade, Catarina Müller, Inês Marques; Colaboradores: Patrícia Nunes, Patrick Lenehan, Teresa Silveira, Beatriz Cavaco, Miguel Monteiro, Dra. Piedade Barradas, Dra. Marta Ribeiro, Dra. Isabel Vilhena, Dra. Paula Canha, Dr. Jorge Nogueira, Dra. Liliana Martins, Dra. Helena Fernandes, Cláudio Guerreiro, Vanessa, Susana, Ângela, Francisco, Liza, Débora, Mariana, Solange, Samuel, Fernando Celso, Pedro, Bruno, Ana Pacheco, Joana Anacleto, David, Nadine, Filipa, Fernando, Inês, Alexandra, Ana Colaço, Ângela Martins, Diogo, Madalena, Pedro Loução, Ana Vilhena, Nicole, Catarina Almeida; Paginação: Dr. José Coutinho; Revisão: Dra. Maria Emília Pina; Impressão: Gráfica Santiago Lda, Santiago do Cacém; Tiragem: 600 exemplares; Propriedade: Escola Secundária Dr. Manuel Candeias Gonçalves - Odemira; E-mail: [email protected]

Consultas de Fisiatria com o Dr.Carlos MachadoTratamentos de Fisioterapia com a Fisioterapeuta Nélia Viana

Acordos: MEDIS; Zurich; SAMS; Mútua dos Pescadores; CA; outros em apreciação

S. TEOTÓNIO