DOCUMENTO VI - Estratexia Actuación e Estudio Económico-V · Plan Xeral de Ordenación Municipal...

DOCUMENTO VI ESTRATEXIA DE ACTUACIÓN E ESTUDIO ECONÓMICO PLAN XERAL DE ORDENACIÓN MUNICIPAL DE NIGRÁN Nigrán (Pontevedra) AUTOR DO ENCARGO: EXCMO. CONCELLO DE NIGRÁN MARZO DE 2013

Plan Xeral de Ordenación Municipal

Nigrán (Pontevedra)

Documento VI – Estratexia de Actuación e Estudo Económico Marzo de 2013 páxina 3

ÍNDICE 1. OBXECTO ................................................................................................................................................................. 5

2. ESTRATEXIA DE ACTUACIÓN ............................................................................................................................ 6

2.1. Criterios de programación e estratexia ................................................................................................................. 7

2.2. Axentes inversores ............................................................................................................................................... 7

2.3. Criterios de xestión .............................................................................................................................................. 8

3. RELACIÓN DE ACTUACIÓNS PREVISTAS POLO PLAN XERAL ................................................................ 9

3.1. Actuacións de desenvolvemento urbanístico ........................................................................................................ 9

3.2. Actuacións de novos sistemas xerais de dotacións, infraestruturas e servizos e actuacións de mellora e complemento das dotacións, infraestruturas e servizos de carácter local .................................................................. 11

4. ESTUDIO ECONÓMICO ....................................................................................................................................... 14

4.1. Avaliación económica do PXOM ....................................................................................................................... 14

4.2. Criterios de valoración. Módulos unitarios de costo. ......................................................................................... 14 4.2.1. Módulos de adquisición de solo ........................................................................................................................................... 15 4.2.2. Módulos de costo de urbanización. ...................................................................................................................................... 15 4.2.3. Módulos de custo de execución de obras ............................................................................................................................. 16

4.3. Custo económico previsto para cada unha das actuacións no pxom ................................................................... 16

4.4. Avaliación económica do Plan ........................................................................................................................... 22 4.4.1. Custe das actuacións: criterios de asignación e valores previstos ....................................................................................... 23 4.4.2. Consolidado por distritos ..................................................................................................................................................... 23 4.4.3. Custe das actuacións ............................................................................................................................................................ 26 4.4.4. Asignación de custes dos diferentes axentes inversores ...................................................................................................... 26

5. CAPACIDAD E DE FINANCIAMENTO PARA O PLAN .................................................................................. 27

5.1. Introdución ......................................................................................................................................................... 27 5.1.1. O orzamento dos Concellos en España ................................................................................................................................ 27 A Administración Local no conxunto das Administracións Públicas ........................................................................................... 27 5.1.2. A estrutura orzamentaria dos Concellos .............................................................................................................................. 28 5.1.3. Situación financeira .............................................................................................................................................................. 29 5.1.4. Gastos de investimento ........................................................................................................................................................ 30

5.2. Análise da capacidade de investimento do Concello de Nigrán 2013-2025 ....................................................... 31 5.2.1. Recursos municipais. A facenda local ................................................................................................................................. 31 5.2.2. Poboación e PIB de Nigrán .................................................................................................................................................. 31 5.2.3. Débeda municipal de Nigrán ................................................................................................................................................ 31 5.2.4. Estudo dos orzamentos municipais ...................................................................................................................................... 32 5.2.5. Conclusións sobre a facenda local ....................................................................................................................................... 42 5.2.6. Investimento doutras administracións públicas ................................................................................................................... 42 5.2.7. Estimación da capacidade orzamentaria municipal ............................................................................................................. 42 5.2.8. A rendibilidade pública da execución do Plan ..................................................................................................................... 46 5.2.9. Actuacións futuras desenvolvidas polo concello ................................................................................................................. 46




5.3. Conclusións ........................................................................................................................................................ 47

6. Estratexia de Actuación ........................................................................................................................................... 47

7. Estudo Económico .................................................................................................................................................... 48

7.1. Consideracións xerais sobre o momento económico .......................................................................................... 48

7.2. A evolución dos ingresos e os gastos correntes: a capacidade de inversión ....................................................... 49

7.3. O incremento da capacidade de inversión vía endebedamento........................................................................... 50

7.4. A implicación dos axentes públicos e privados .................................................................................................. 50

7.5. Viabilidade económica e financeira do Plan ...................................................................................................... 51




1. OBXECTO

O artigo 61 da Lei 9/2002, de 30 de decembro de Ordenación Urbanística e Protección del Medio Rural de Galicia (en adiante LOUGA), coas posteriores modificacións, determina os documentos que debe conter un PXOM, sinalando como contido obrigatorio a "Estratexia de actuación e o Estudio Económico".

Para a redacción da Estratexia ou Programa de Actuación e Estudio Económico, remitímonos ó disposto no artigo 60 da LOUG e nos artigos 41 e 42 do Real Decreto 2159/1978, de 23 de xuño, polo que se aproba o Regulamento de Planeamento Urbanístico (RPU).

Ámbolos dous documentos serven para desenvolve las determinacións que prevé o PXOM, tenda entre os seus obxectivos establecer as previsións necesarias que aseguren a coherencia no desenvolvemento do Plan Xeral e establecer o custo económico das actuacións previstas, a iniciativa de financiamento e a súa viabilidade, tendo en canta o ben común e o interese xeral.

El Plan Xeral de Ordenación Municipal debe conter unha estratexia de actuación realizada á medida das características urbanísticas e socioeconómicas do municipio, e en particular, determinar a execución dos sistemas xerais que houbesen de crearse necesariamente para o desenvolvemento das áreas de solo urbano non consolidado e dos sectores de solo urbanizable delimitado.

Para iso enumérase tódalas actuacións previstas, xerarquizándoas segundo as prioridades existentes, indicando prazos para o seu desenvolvemento e demais condicións.

Así mesmo, determinaranse os ámbitos de actuación preferente no solo urbano non consolidado e no solo urbanizable delimitado. Para isto fixaranse os prazos e condicións en que deberían ser executadas as actuacións públicas programadas ou privadas concertadas cos particulares, así como as determinacións da ordenación detallada sen necesidade de remisión ao planeamento de desenvolvemento.

O plan xeral de ordenación municipal conterá unha avaliación do custe de execución dos sistemas xerais e das actuacións previstas, con indicación do carácter público ou privado da iniciativa de financiación, xustificando as previsións que houbesen de realizarse con recursos propios do Concello ou de outras administracións segundo os criterios de asignación de financiamento ós distintos axentes inversores.

Neste documento realizouse a avaliación de custo de investimentos nos Sistemas Xerais e outras actuacións, detallando se o seu financiamento é público ou privado.

A parte do financiamento do Plan asignada ao Concello xustifícase coa análise das previsións da capacidade de investimento e dos ingresos previstos polas cesións de aproveitamentos urbanísticos.

Os compromisos de investimento atribuídos a outras administracións públicas baséanse nas competencias propias de estas administracións, así como na senda de inversión das mesmas en actuacións similares ás previstas en outros concellos semellantes ao concello de Nigrán, e incluso neste mesmo concello.




2. ESTRATEXIA DE ACTUACIÓN

O art. 60.1 da LOUG establece que:

Os Plans Xerais de Ordenación Municipal conterán a estratexia para o desenvolvemento coherente do plan e, en particular, determinarán a execución dos sistemas xerais que deban crearse necesariamente para o desenvolvemento das áreas de solo urbano non consolidado e dos sectores do solo urbanizable delimitado.

Así mesmo, determinarán os ámbitos de actuación preferentes en solo urbano non consolidado e en solo urbanizable delimitado, para os que deberán fixarse os prazos e as condicións en que teñan que se executadas as actuacións públicas programadas ou privadas concertadas cos particulares, así como as determinacións da ordenación detallada sen necesidade de remisión ó planeamento de desenvolvemento.

O articulo 41 do Regulamento de planeamento para o desenrolo da lei sobre réxime do solo e ordenación urbana dispón:

En atención ao disposto no art. 41 do RPU:

"O Programa de Actuación do Plan Xeral establecerá:

a) Os obxectivos, directrices e estratexia do seu desenvolvemento a longo prazo para todo o territorio comprendido no seu ámbito,

b) As previsións específicas concernentes á realización dos sistemas xerais.

c) As dúas etapas cuadrienais en que se desenvolverán as determinacións no solo urbanizable delimitado,

d) Os prazos a que se axustarán as actuacións previstas, no seu caso, para completar a urbanización en solo urbano ou para realizar operación s de reforma interior neste tipo de solo",

Con respecto a dito artigo, e como é natural, non parece adecuado non obstante reducir o prazo de planificación a oito anos, pois dada a actual duración do proceso urbanizador parece ser precisa unha media de seis anos para o desenvolvemento dos ámbitos residenciais (ata a súa venta e posta en mercado) e ata catro anos no caso dos produtos inmobiliarios de actividade económica. Polo tanto, a previsión mínima aconsellable para este caso parece ser considerar un período de doce, á súa vez dividido en períodos de catro ou incluso seis anos.

A estratexia de actuación encamiñarase por unha banda á priorización das actuacións urbanísticas máis esenciais e por outra á programalas e coordinalas dentro do período de vixencia do plan da maneira máis eficiente e funcional para o propio desenvolvemento final do mesmo e a consecución dos obxectivos expostos na Memoria de Ordenación.

A través deste estudio trátase de acreditar que a proposta urbanística que se presenta no P.X.O.M. é coherente coas circunstancias políticas e económicas o Concello, e polo tanto adecuada para ser desenvolvida ao longo da vixencia do Plan, tanto a partires dos propios recursos municipais como mediante a colaboración de outras administracións (Estatal, Autonómica, Provincial), outras institucións ou os particulares.

Seguindo un criterio de eficiencia e rentabilidade social, e baseándose no análise do desenvolvemento urbanístico, económico e social do concello de Nigrán, determínanse qué actuacións das contidas no plan deberán ser prioritarias.

As accións previstas no Plan realizaranse nun prazo de 12 anos, dentro das cales temos que diferenciar as consideradas prioritarias, tal e como reflicten os cadros adxuntos a continuación.

En atención ás determinacións enunciadas con anterioridade establécense as previsións para o desenvolvemento coherente do PXOM:




Actuacións de desenvolvemento previstas nos sectores de solo urbano non consolidado, urbanizable delimitado e núcleo rural, novos sistemas xerais e novas dotacións de carácter local.

As actuacións infraestruturais para cada actuación de desenvolvemento urbanístico expresaranse que deben realizar previa ou simultaneamente, de modo que se poda garantir a adecuada conexión e servizo.

A relación de actuacións urbanísticas preferentes, expresando para cada unha delas o motivo da prioridade (actuación pública programada ou concerto con particulares), os prazos para o seu desenvolvemento e as condicións específicas establecidas para o mesmo.

2.1. Criterios de programación e estratexia

Os criterios adoptados na estratexia de actuación referentes as actuacións previstas son as seguintes:

• A necesidade da actuación por interese xeral

• Viabilidade económica, e de servizos

• Coherencia co desenvolvemento ordenado no PXOM

Cabe salientar que a programación no investimento de infraestruturas adoita ser planificado, en especial nos orzamentos xerais da Xunta, en períodos cuadrienais, polo que en moitos casos non cabe mais que facer unha previsión de acordo aos compromisos adquiridos, pero non é esixible que ditos valores podan estar sustentados en documento físico algún.

Dita viabilidade xustificase neses compromisos adquiridos e no mantemento de tendencias de compartimento inversor das distintas administracións.

Segundo estes criterios establecese tres niveis de prioridade:

• Prioridade 1 (Q1): Actuacións de interese xeral, necesidade inmediata e viabilidade, son susceptibles de ser levadas a cabo nun espazo de tempo non superior a catro anos.

• Prioridade 2 (Q2): Actuacións que aínda tendo viabilidade económica non posúen a urxencia das anteriores. O prazo correspondente a este tipo é de oito anos.

• Prioridade 3 (Q3): Actuacións que non son de interese xeral, precisando axustes propios para o seu desenvolvemento, por exemplo a predisposición dos propietarios. O prazo correspondente é de doce anos.

As prioridades para o desenvolvemento dos ámbitos, os sistemas xerais e outras obras illadas de urbanización veñen dadas tanto pola súa localización na malla urbana como pala necesidade de materializar dotacións para a poboación.

En xeral dáse prioridade as actuacións máis céntricas, con respecto ao núcleo urbano, intentando colmatar os ocos existentes, deixando as zonas periféricas en segundo orden. Tamén se da prioridade as actuacións de sistema viario estritamente

En canto as actuacións nos núcleos primase os núcleos de As Tomadas e San Román, e en xeral nos que se delimitan Áreas de Recualificación; e en todos os ámbitos nos que se delimitan Polígonos de solo de núcleo rural (POL) para obter as cesións obrigatorias, os sistemas xerais e as dotacións urbanísticas previstas na LOUGA necesarios nese emprazamento: POL 1 A Igresia, no NRC do mesmo nome; POL 2 A Porqueira, no NRC O Carregal; POL 3 O Souto, no NRC Camesella; POL 4 Tomadas 2.1 e POL 5 Tomadas 2.2, no NRC Tomadas 2; e Vilariño de Abaixo no NRC do mesmo nome.

2.2. Axentes inversores

Todos os tipos de actuacións mencionadas no apartado anterior poden, á súa vez, ser asumidas por distintos axentes inversores, a saber:




a) Concello de Nigrán, a través dos presupostos xerais, Impostos, Taxas de edificación para as novas construción; e tamén formulando, dunha banda, convenios urbanísticos-económicos ou, doutra, a través de enaxenacións do patrimonio público (obtido, ao tempo, a través dos distintos desenvolvementos.

b) Mercado ou axentes inversores privados.

c) Xunta de Galicia, a través súas distintas Consellerías ou organismos dependentes.

d) Estado, a través dos seus Ministerios ou organismos dependentes.

2.3. Criterios de xestión

PXOM proxecta un total de 15.998 vivendas, que supoñen un crecemento 5.498 vivendas sobre as 10.500 existentes. Estas 5.498 novas vivendas están distribuídas en solo urbanizable, solo urbano non consolidado, solo urbano consolidado, e solo de núcleo rural. Así mesmo, o PXOM proxecta tamén o crecemento da edificabilidade industrial e terciaria respecto á realidade actual construída.

O PXOM deseña ademais, no seu modelo territorial os sistemas xerais de dotacións e infraestruturas esixidos pala LOUGA para o horizonte de crecemento. A xestión destas accións resolverase da seguinte maneira para los sistemas interiores y exteriores aos ámbitos de desenvolvemento:

• "A EXPROPIAR", coa codificación "EXP" nas táboas, é unha actuación que xestiona e costea o concello, por expropiación.

• "A OBTER", coa codificación "OB" nas táboas, é unha actuación que xestiona o concello, para a obtención do solo por cesión aos sectores de solo urbano non consolidado e sectores de solo urbanizable delimitado, mentres que a carga de gastos de urbanización do sistema xeral corre a cargo do Concello.

• "MUTACIÓN", coa codificación "MUT” nas táboas, reflexa os procedementos administrativos regulados na Lei 5/2011, do 30 de setembro, do patrimonio da Comunidade Autónoma de Galicia, no Título I sobre o Tráfico xurídico dos bens e dereitos demaniais; como as mutacións demaniais entre administracións.

• "ADSCRITO", coa codificación "ADS" nas táboas, é unha actuación adscrita a un ámbito de desenvolvemento, na que a obtención de solo corre a cargo dos sectores, mentres que a carga de gastos de urbanización corre a cargo do Concello.

• "'INTERIOR"', coa codificación "'INT'" nas táboas, é unha actuación interior a un ámbito de desenvolvemento que costean os propietarios do mesmo.

A meirande parte destas accións de sistemas xerais son as exteriores que se costean a cargo dos axentes privados e a Administración local.

Os custos totais de obtención do solo e de execución dos sistemas xerais de dotacións e infraestruturas detallase nos seguintes apartados deste documento.




3. RELACIÓN DE ACTUACIÓNS PREVISTAS POLO PLAN XERAL

Establécense segundo a súa finalidade dous tipos de actuacións:

1. Actuacións de desenvolvemento urbanístico No municipio de Nigrán, fundamentalmente no entorno do núcleo urbanos existentes no termo, delimitáronse diversos ámbitos para desenvolver actuacións urbanísticas de uso residencial e terciario dentro dos cales podemos diferenciar: as areas de planeamento en solo urbano non consolidado, os sectores de solo urbanizable delimitado, os sectores de solo urbanizable non delimitado, e as actuacións integrais (Áreas de Recualificación e POL) nos núcleos rurais.

2. Actuacións de novas sistemas xerais de dotacións, infraestruturas e servizos e actuacións de mellora e complemento das dotacións, infraestruturas e servizos de carácter local Son aqueles equipamentos ou zonas verdes previstas polo PXOM, así como a creación, mellora ou ampliación de infraestruturas existentes -no caso das de sistema xeral-, e actuacións de reurbanización e extensión das redes de infraestruturas de carácter local e a creación de novas sistemas locais ou mellora dos existentes para o caso das segundas.

3.1. Actuacións de desenvolvemento urbanístico

1. Áreas de solo urbano non consolidado, diferenciando entre usos residencial e terciario.

2. Áreas de solo urbanizable delimitado, diferenciando entre uso residencial, terciario e industrial.

3. Áreas de solo urbanizable non delimitado (uso residencial).

4. Actuacións integrais en solo de núcleo rural, contando con uso exclusivamente residencial.

Exponse a continuación a listaxe “temporal" das previsións deste Plan.

A. RELACIÓN DE ACTUACIÓNS EN ÁREAS DE SOLO URBANO NON CONSOLIDADO (PERI)

CÓDIGO SITUACIÓN SUPERFICIE (m2)

USO GLOBAL PRIORIDADE

BRUTA NETA Q1 Q2 Q3

PERI 1 San Xoán (Panxón) 12.052 7.834 RM

PERI 2 A Madorra (Panxón) 5.973 3.942 RU

PERI 3 Bouzabella (Panxón) 10.398 5.458 RU

PERI 4 Praia América I (Panxón) 9.674 6.385 RM

PERI 5 Praia América II (Ramallosa) 21.378 14.109 RM

PERI 6 Praia América III (Ramallosa) 16.116 10.637 RM

PERI 7 Praia América IV (Ramallosa) 6.392 4.129 TH

PERI 8 Praia América V (Ramallosa) 28.571 18.857 RM

PERI 9 Angustias (Nigrán) 6.921 4.498 RM

PERI 10 Vilameán I (Nigrán) 5.920 3.907 RM

PERI 11 Vilameán II (Ramallosa) 4.146 2.736 RM

PERI 12 Canido I (Nigrán) 42.023 27.735 RU

PERI 13 Canido II (Nigrán) 14.513 9.448 RM




PERI 14 Vilameán III (Nigrán) 36.728 24.020 RM

PERI 15 A Área (Nigrán) 12.566 6.933 RM

PERI 16 O Viso I (Ramallosa) 19.579 12.942 RU

PERI 17 O Viso II (Ramallosa) 9.938 6.609 RU

PERI 18 Os Cotros (Ramallosa) 26.728 17.667 RM

PERI 19 A Ramallosa I (Ramallosa) 6.645 4.319 RU

PERI 20 A Ramallosa II (Ramallosa) 10.385 6.896 RU

B. RELACIÓN DE ACTUACIÓNS EN ÁREAS DE SOLO URBANIZABLE (SUD)

CÓDIGO SITUACIÓN SUPERFICIE (m2) USO

GLOBAL

PRIORIDADE

BRUTA NETA Q1 Q2 Q3

SUD 1 Bouzabella (Panxón) 127.026 51.787 RU

SUD 2 O Carregal I (Panxón-Nigrán) 102.929 46.214 RU

SUD 3 Área Alta (Panxón-Nigrán) 60.895 29.290 RU

SUD 4 As Angustias (Nigrán) 25.834 16.998 RM

SUD 5 Vilameán I (Nigrán) 77.351 50.974 RU

SUD 6 Vilameán II (Nigrán) 50.069 32.995 RU

SUD 7 O Viso (San Pedro) 186.171 85.638 RM

SUD 8 Manzanares (Panxón) 42.183 19.070 RM

SUD 9 O Carregal II (Panxón) 28.999 17.483 RM

SUD 10 A Telleira (Nigrán) 24.984 16.989 I

SUD 11 Porto do Molle (Nigrán) 21.824 14.185 TC

SUD 12 Outeiro (Nigrán) 13.546 9.211 I

B. RELACIÓN DE ACTUACIÓNS EN ÁREAS DE SOLO URBANIZABLE (SUD)

CÓDIGO SITUACIÓN SUPERFICIE (m2) USO

GLOBAL

PRIORIDADE

BRUTA NETA Q1 Q2 Q3

SUND 1 As Angustias (Nigrán) 46.117 29.976 RU

SUD 2 A Cabreira (Nigrán) 54.797 35.618 RU




C. RELACIÓN DE ACTUACIÓNS EN ÁREAS DE RECUALIFICACIÓN EN SOLO DE NÚCLEO RURAL

CÓDIGO

SITUACIÓN SUPERFICIE (m2)

USO GLOBAL PRIORIDADE

BRUTA NETA Q1 Q2 Q3

AR 1 As Tomadas (Chandebrito) 244.182 244.182 NRT y NRC

AR 2 Monteferro (Panxón) 1.303.939 1.303.939 NRC / s. rústico

AR 3 San Román (Priegue) 167.213 167.213 NRT y NRC

AR 4 Montelourido (San Pedro) 88.676 88.676 Solo rústico

POL 1 A Igresia (NRC A Igresia) 17.030 11.280 NRC

POL 2 A Porqueira (NRC O Carregal) 25.993 17.675 NRC

POL 3 O Souto 7.284 4.953 NRC

POL 4 Tomadas 2.1 (NRC Tomadas 2) 22.766 15.481 NRC



POL 7 Vilariño de Abaixo (NRC) 7154 4.865 NRC

3.2. Actuacións de novos sistemas xerais de dotacións, infraestruturas e servizos e actuacións de mellora e complemento das dotacións, infraestruturas e servizos de carácter local

Existen unha sen e de actuacións que pola súa magnitude, emprazamento ou características intrínsecas non é posible vincular ao crecemento poboacional dun modo directo, distinguíndose a súa vez, dous subgrupos en función do axente inversor:

• Actuacións a acometer por axentes inversores aliados ao Concello: trátase de axentes inversores, dos xa mencionados, tales como Xunta, Deputación ou Estado. Nesta caso, no Plan téñense incluído as actuacións que están comprometidas mediante algún tipo de documentación existente, se ben, como xa se comentou, non é posible garantir na súa totalidade que algúns dos investimentos a realizar vaian ter exactamente a formulación económico-temporal prevista nun principio.

• Actuacións a acometer polo Concello: son aquelas que xestiona o Concello. A súa programación ven marcada pola necesidade da actuación para o ámbito ao que dea servizo, xa que se trata de actuacións tanto de carácter xeral como local.

O Título VIII da Lei 9/2002 de 30 de decembro de Ordenación Urbanística e Protección do Medio Rural de Galicia regula nos artigos 233 e seguintes, os Convenios Urbanísticos, establecendo segundo o seu obxecto convenios urbanísticos de planeamento e convenios urbanísticos para a execución do planeamento. En virtude do artigo 233 "a administración autonómica e os municipios, así como as súas organizacións adscritas e dependentes e as demais organizacións por eles creadas conforme esta Lei, poderán subscribir, conxunta ou separadamente, e sempre no ámbito das súas respectivas esferas de competencias, convenios urbanísticos, entre si e con persoas públicas ou privadas, para a súa colaboración e máis eficaz desenvolvemento da actividade urbanística".




Inclúese unha listaxe de todas as actuacións contempladas polo PXOM para este apartado. Neste caso, desglósanse as de sistemas xerais, non esquecendo que tódolos sectores e polígonos levan cesións locais por lei de obrigado cumprimento a acometer no prazo fixado.

A continuación pormenorizamos a orden de prioridades dos distintos sistemas xerais diferenciando entre equipamentos, espazos libres, sistema viario e sistema de infraestruturas:

A. RELACIÓN DE ACTUACIÓNS DE SISTEMA PREVISTAS POLO DESENVOLVEMENTO DO PXOM

A.1. RELACIÓN DE ACTUACIÓNS EN SISTEMA VIARIO

ACTUACIÓNS EN SISTEMAS XERÁIS VIARIO EXTERIORES AOS DESENVOLVEMENTOS

CÓ

DIG

O

XE

ST

OR

OB

TE

NC

IÓN

SO

LO

EX

EC

UC

IÓN

XE

ST

IÓN

TIP

O D

O S

OL

O

SU

PE

RF

ICIE

(m2 )

PRIORIDADE

Q1 Q2 Q3

AA-1 Concello Concello Concello EXP NRC 4.370

AA-2 Concello Concello Concello/Pr

ivado

EXP SUC 620

ACR (*) Concello Concello Concello EXP Rústico 30.250

(*) Acondicionamento camiño rural de Chandebrito-A Mamoa

A.2. RELACIÓN DE ACTUACIÓNS EN SISTEMA XERAL DE DOTACIÓNS

ACTUACIÓNS EN SISTEMAS XERÁIS DE ESPAZOS LIBRES EXTERIORES AOS DESENVOLVEMENTOS

CÓ

DIG

O

XE

ST

OR

OB

TE

NC

IÓN

SO

LO

EX

EC

UC

IÓN

XE

ST

IÓN

TIP

O D

O S

OL

O

SU

PE

RF

ICIE

(m2 )

PRIORIDADE

Q1 Q2 Q3

SX(A)-2 Concello Cesión Concello ADS SUD 36.705

SX(A)-3 Concello Cesión Concello ADS SUNC 2.805



SX(A)-7 Concello Cesión Concello ADS SUD/SUNC 69.515


SX(A)-9 Concello Cesión Concello ADS SUNC 708






SX(A)-13 Concello Cesión Concello ADS SUD/SUNC 30.700


ACTUACIÓNS EN SISTEMAS XERÁIS DE EQUIPAMENTOS VINCULADOS AOS DESENVOLVEMENTOS

ACTUACIÓNS EN SISTEMAS XERÁIS DE EQUIPAMENTOS EXTERIORES AOS DESENVOLVEMENTOS

B. RELACIÓN DE ACTUACIÓNS ACOMETIDAS POR AXENTES INVERSORES ALLEOS AO CONCELLO

ACTUACIÓN FINANCIACIÓN

Viario de conexión Balsa-Saians-Porto do Molle (Plan MOVE) Xunta de Galiza

CÓ

DIG

O

XE

ST

OR

OB

TE

NC

IÓN

SO

LO

EX

EC

UC

IÓN

XE

ST

IÓN

TIP

O D

O

SO

LO

SU

PE

RF

ICIE

(m2 )

PRIORIDADE

Q1 Q2 Q3



CÓ

DIG

O

XE

ST

OR

OB

TE

NC

IÓN

SO

LO

EX

EC

UC

IÓN

XE

ST

IÓN

TIP

O D

O

SO

LO

SU

PE

RF

ICIE

(m2 )

PRIORIDADE

Q1 Q2 Q3

SX(A)-1 Concello Exprop. Concello EX SR 43.642

SX-15 Concello - Concello - SUC 30.322




4. ESTUDIO ECONÓMICO

4.1. Avaliación económica do PXOM

O artigo 60.3 da Lei 9/2002, de 30 de decembro de Ordenación Urbanística e Protección do Medio Rural de Galicia, determina o contido do estudio económico que se debe establecer no PXOM.

"O Plan xeral de ordenación municipal contará cunha avaliación do custo de execución dos sistemas xerais e das actuacións previstas, con indicación do carácter público ou privado da iniciativa de funcionamento, xustificando as previsións que cumpra realizar con recursos propios do Concello.

No suposto de que se lles atribúa o financiamento a administracións ou entidades públicas distintas do municipio, deberá acreditarse a conformidade delas".

En atención ó disposto no artigo 42 do RPU o Estudio Económico e Financeiro do Plan Xeral conterá:

• A avaliación económica da execución das obras de urbanización correspondentes á estrutura xeral e orgánica do territorio definida no artigo 19,1b) do presente regulamento e á implantación dos servizos, incluídos ambos nos programas cuadrienais correspondentes ó solo urbanizable programado.

• A mesma avaliación referida ás actuacións que, no seu caso, se programasen para o solo urbano.

• A determinación do carácter público ou privado das inversións a realizar para a execución das previsións do Plan Xeral, expresadas nos apartados anteriores, con suficiente especificación das obras e servizos que se atribúen ó sector público e privado e indicación, no primeiro caso, dos organismos ou entidades públicas que asumen o importe da inversión.

En canto á viabilidade económica das medidas e do plan de seguimento establecido no ISA, non se considera necesario presupostalas xa que non levan consigo incrementos orzamentarios, posta que consisten en medidas de xestión e recompilación de datos, e en criterios á hora de establecer a ordenación dos sectores de novo desenvolvemento.

Como xa se indicou previamente, no que respecta á conformidade das administracións distintas do municipio, a mesma atópase acreditada, dunha banda, cos documentos que sustentan as actuacións previstas no Concello, así como os Plans Inversores que teñan formulado cada unha delas. Así mesmo, e se ben non se ten contado con ela, existe a máis que probable continuidade do estorzo inversor de cada unha das distintas administracións, con respecto ao que ven sucedendo ata o de agora, no conxunto do termo municipal.

4.2. Criterios de valoración. Módulos unitarios de costo.

Para a estimación do importe das inversións a realizar, estímase un módulo de costo unitario correspondente a cada tipo de actuación, ben sexa de adquisición de solo, ben sexa de execución de obras de edificación ou execución de obras de urbanización (viario, espazos libes e equipamento), considerándose valores estándar de referencia a partir de diversas fontes.

Os módulos considerados non pretenden ser exactos para cada caso concreto, senón que se trata de establecer unha simplificación no conxunto do Plan, de maneira que se realiza una estimación xenérica dos diferentes costos con prezos actualizados á data na que se subscribe o Plan.




Por outra banda, é preciso sinalar que as contías económicas deben considerarse orientativas, posto que son dependentes da pormenorización posterior de cada actuación ademais das lóxicas desviacións dos presos na data na que se desenvolva cada actuación.

4.2.1. Módulos de adquisición de solo

- Solo urbano consolidado: establécese un módulo de 280€/m2s para áreas con unha edificabilidade xenérica media de aproximadamente 1,70m2e/m2s, e un módulo de 145€/m2s para áreas con unha edificabilidade xenérica media de aproximadamente de 0,80m2e.

- Solo urbanizable: establécese un módulo de 30€/m2s,

- Solo núcleo rural: establécese un módulo de 110€/m2s,

- Solo rústico: Considerando que os terreas en solo rústico poden encadrarse en unha diversidade de tipos, como poden ser terreas de leitos fluviais, áreas forestais, zonas agropecuarias, etc. e de acordo aos criterios de valoración de solo rural establecidos no R.D. 2/2008, mediante a capitalización da renda anual real ou potencial da explotación segundo o seu estado no momento ao que deba entenderse a valoración, e tendo en conta ademais a necesidade de establecer unha estimación xenérica, establécese un módulo de 3€/m2s para solo rústico de leitos fluviais, 4,50€/m2s para solo rústico de áreas forestais, e 5€/m2s para zonas agropecuarias.

4.2.2. Módulos de costo de urbanización.

De acordo a calidade das urbanizacións e segundo datos obtidos de urbanizacións executadas no entorno do Plan, establécese unha estimación xenérica dos módulos de costo de construción, considerando o prezo de execución por contrata (sen IVA), nos que se inclúe a parte proporcional dos gastos en conceptos de impostas, honorarios técnicos, taxas, etc.

- Viario gran capacidade: 900€/ml

- Túnel (viario gran capacidade): 15.000€/ml

- Viario local: 300€/ml

- Viario en actuación integrais e zonas con viarios xa consolidados con reforzo de servizos: 90€/m2

- Espazos libres de gran extensión: 10€/m2

- Espazos libres inferiores a 100.000 m2: 50€/m2

- Espazos libres ao carón do río: 10€m2

- Actuación illadas en solo urbano que inclúe a expropiación e a urbanizacións: 1.000€/m2

- Reurbanización e mellora de espazos libres en solo urbano: 65€/m2

- Equipamentos: 30€/m2

- Urbanización (superficie bruta) en PERI, SUD y POL: 25€/m2




4.2.3. Módulos de custo de execución de obras

De acordo a calidade das edificacións construídas no entorno do Plan, tanto de residencial como de industrial e comercial, establécese unha estimación xenérica dos módulos de custo de construción, considerando o prezo de execución por contrata (sen IVA), nos que se inclúe a parte proporcional dos gastos en conceptos de impostos, honorarios técnicos, licencias, taxas, etc.

- Residencial illada: 700€/m2

- Residencial encostada: 650€/m2

- Residencial colectiva: 600€/m2

- Industrial: 300€/m2

- Comercial/terciario: 450€/m2

4.3. Custo económico previsto para cada unha das actuacións no pxom

A. ACTUACIÓNS ACOMETIDAS POR AXENTES INVERSORES ALLEOS AO CONCELLO

ACTUACIÓN FINANCIACIÓN ORZAMENTO

Viario de conexión Balsa-Saians-Porto do Molle (Plan MOVE) Xunta de Galiza 25.837.200 (*)

(*) Inclúe expropiación de solo, execución de vía de gran capacidade (6.150ml) e execución de túnel (1.300ml)

B. ACTUACIÓNS DE SISTEMA PREVISTAS POLO DESENVOLVEMENTO DO PXOM

B.1. ACTUACIÓNS NO SISTEMA VIARIO

ACTUACIÓNS EN SISTEMAS XERÁIS VIARIO EXTERIORES AOS DESENVOLVEMENTOS

CÓ

DIG

O

XE

ST

OR

OB

TE

NC

IÓN

SO

LO

EX

EC

UC

IÓN

XE

ST

IÓN

TIP

O D

O S

OL

O

SU

PE

RF

ICIE

(m

2 )

ES

TIM

AC

IÓN

CO

ST

E S

OL

O (

€)

ES

TIM

AC

IÓN

CO

ST

E

EJE

CU

CIÓ

N (

€)

AA-1 Concello Concello Concello EXP NRC 4.370 480.700 1.311.000

AA-2 Concello Concello Concello/

Privado

EXP SUC 620 89.900 55.800

ACR (*) Concello Concello Concello EXP Rústico 30.250 136.125 2.722.500

TOTAL 616.825 4.033.500

(*) Acondicionamento camiño rural de Chandebrito-A Mamoa




B.1. ACTUACIÓNS NO SISTEMA XERAL DE DOTACIÓNS

ACTUACIÓNS EN SISTEMAS XERÁIS DE ESPAZOS LIBRES EXTERIORES AOS

DESENVOLVEMENTOS

CÓ

DIG

O

XE

ST

OR

OB

TE

NC

IÓN

SO

LO

EX

EC

UC

IÓN

XE

ST

IÓN

TIP

O D

O S

OL

O

SU

PE

RF

ICIE

(m

2 )

ES

TIM

AC

IÓN

CO

ST

E S

OL

O (

€)

ES

TIM

AC

IÓN

CO

ST

E

EJE

CU

CIÓ

N (

€)

SX(A)-2 Concello Cesión Concello ADS SUD 36.705 0 1.835.250

SX(A)-3 Concello Cesión Concello ADS SUNC 2.805 0 140.250


SX(A)-5 Concello Cesión Concello ADS SUD 5.701 0 285.050

SX(A)-7 Concello Cesión Concello ADS SUD/SUNC 69.515 0 3.475.750

SX(A)-8 Concello Cesión Concello ADS SUD 7.159 0 357.950

SX(A)-9 Concello Cesión Concello ADS SUNC 708 0 35.400



SX(A)-13 Concello Cesión Concello ADS SUD/SUNC 30.700 0 1.535.000

SX(A)-14 Concello Cesión Concello ADS SUD/SUNC 6.239 0 311.950

TOTAL 0 8.741.250

ACTUACIÓNS EN SISTEMAS XERÁIS DE EQUIPAMENTOS VINCULADOS AOS

DESENVOLVEMENTOS

CÓ

DIG

O

XE

ST

OR

OB

TE

NC

IÓN

SO

LO

EX

EC

UC

IÓN

XE

ST

IÓN

TIP

O D

O S

OL

O

SU

PE

RF

ICIE

(m

2 )

ES

TIM

AC

IÓN

CO

ST

E S

OL

O (

€)

ES

TIM

AC

IÓN

CO

ST

E

EJE

CU

CIÓ

N (

€)

SG(A)-6 Concello Cesión Concello ADS SUNC 8.181 0 299.430

SG(A)-11 Concello Cesión Concello ADS SUNC 3.397 0 101.910

TOTAL 0 526.260




ACTUACIÓNS EN SISTEMAS XERÁIS DE EQUIPAMENTOS EXTERIORES AOS

DESENVOLVEMENTOS

CÓ

DIG

O

XE

ST

OR

OB

TE

NC

IÓN

SO

LO

EX

EC

UC

IÓN

XE

ST

IÓN

TIP

O D

O

SO

LO

SU

PE

RF

ICIE

(m2 )

ES

TIM

AC

IÓN

CO

ST

E S

OL

O (

€)

ES

TIM

AC

IÓN

CO

ST

E

EJE

CU

CIÓ

N (

€)

SX(A)-1 Concello Exprop. Concello EXP SR 43.642 218.210 2.618.520

SX-15 Concello - Concello - SUC 30.322 0 1.970.930

TOTAL 218.210 4.589.450

Polo tanto, o custe da inversión en sistemas de viario, dotacións e servizos exteriores e adscritos aos ámbitos

resúmese nos seguintes cadros en función do axente inversor, xa sexa a Administración local ou os privados:

ACTUACIÓNS FINANCIADAS POLO CONCELLO

CÓDIGO FINANCIACIÓN XESTIÓN TIPO DE SOLO ESTIMACIÓN

COSTE SOLO (€)

ESTIMACIÓN COSTE

EXECUCIÓN (€)

AA-1 Concello EXP NRC 480.700 1.311.000

AA-2 Concello EXP SUC 89.900 55.800

ACR (*) Concello EXP Rústico 136.125 2.722.500

SG(A)-1 Concello ADS SR 0 1.835.250

SX(A)-2 Concello ADS SUD 0 140.250

SX(A)-3 Concello ADS SUNC 0 611.950


SX(A)-5 Concello ADS SUD 0 3.475.750

SX(A)-7 Concello ADS SUD/SUNC 0 357.950

SX(A)-8 Concello ADS SUD 0 35.400



SX(A)-12 Concello ADS SUNC 0 1.535.000

SX(A)-13 Concello ADS SUD/SUNC 0 311.950

SX(A)-14 Concello ADS SUD/SUNC 0 1.835.250



SX(A)-1 SR 218.210 2.618.520

SX-15 SUC 0 1.970.930

TOTAL 706.725 19.656.590




ACTUACIÓNS FINANCIADAS POLOS AXENTES ALLEOS AO CONCELLO

CÓDIGO FINANCIACIÓN XESTIÓN TIPO DE SOLO ESTIMACIÓN

COSTE SOLO (€)

ESTIMACIÓN

COSTE

EXECUCIÓN (€)

Vía Balsa-Saians-

Porto do Molle Xunta de Galiza Xunta Rústico 802.200 25.035.000

Polo que o total de inversión en sistemas xerais de viario, dotacións e servizos exteriores e adscritos aos ámbitos é de 19.600.790€, que costea o Concello en concepto de execución de tódolos sistemas xerais e dos sistemas adscritos aos desenvolvementos, ademais da adquisición do solo dos sistemas de xestión a expropiar.

C. DESENVOLVEMENTOS URBANISTICOS

Avalíanse neste apartado os custos estimativos das obras de urbanización correspondentes á estrutura xeral e orgánica do territorio e á implantación dos servizos, execución da urbanización imputada aos ámbitos de solo Urbano Non Consolidado, sectores de solo Urbanizable Delimitado, e actuacións integrais en solo de núcleo rural común.

A análise da viabilidade das áreas de desenvolvemento de iniciativa privada refírese as cargas urbanísticas impostas polo planeamento en relación á superficie edificable de cada área.

Para o cálculo dos gastos de urbanización, tívose en canta o seguinte:

En relación aos sistemas locais de espazos libres e dotacións non previstos no Plan, calculouse a reserva mínima que lle correspondería a cada ámbito segundo o artigo 47 da lei 9/2002, no que se especifica.

Con independencia dos sistemas xerais, o plan que conteña a ordenación detallada establecerá no solo urbano non consolidado e solo urbanizable as reservas mínimas de solo para as seguintes dotacións urbanísticas:

a. Sistemas de espazos libres públicos destinados a parques, xardíns, áreas de ocio, expansión e recreo da poboación:

o En ámbitos de uso residencial, 18 metros cadrados de solo por cada 100 metros cadrados edificables e como mínimo o 10% da superficie total do ámbito.

o En ámbitos de uso terciario ou industrial, o 10% da superficie total do ámbito.

b. Sistema de equipamentos públicos destinados a prestación de servizos sanitarios, asistenciais, educativos, culturais, deportivos e outros que sexan necesarios:

o En ámbitos de uso residencial ou hoteleiro, 10 metros cadrados de solo por cada 10 metros cadrados edificables.

o En ámbitos de uso terciario ou industrial. o 2% da superficie do ámbito.

Mentres que en relación aos sistemas locais de viario estimouse unha reserva dun 20% da superficie total do ámbito, coa excepción de varios ámbitos nos que ou ben xa existe na actualidade sistema local viario ou a previsión de sistema local é mínima. Para estes ámbitos estableceuse unha reserva entre o 12% e o 17% da superficie total do ámbito.




C.1. ACTUACIÓNS EN SOLO URBANO NON CONSOLIDADO (PERI)

CÓ

DIG

O

SIT

UA

CIÓ

N

SUPERFICIE (m2)

US

O G

LO

BA

L

ED

IFIC

AB

I. T

OT

AL

(m

2 )

ES

TIM

AC

IÓN

CO

ST

E

UR

BA

NIZ

AC

IÓN

(€)

RE

PE

RC

US

IÓN

GA

ST

OS

UR

BA

NIZ

AC

IÓN

(€/

m2 e

)

BRUTA NETA

PERI 1 San Xoán (Panxón) 12.052 7.834 Residencial 4.580 301.300 65

PERI 2 A Madorra (Panxón) 5.973 3.942 Residencial 2.270 149.325 65

PERI 3 Bouzabella (Panxón) 10.398 5.458 Residencial 4.159 259.950 62

PERI 4 Praia América I (Panxón) 9.674 6.385 Residencial 4.547 241.850 53

PERI 5 Praia América II (Ramallosa) 21.378 14.109 Residencial 9.406 534.450 56

PERI 6 Praia América III (Ramallosa) 16.116 10.637 Residencial 7.091 402.900 56

PERI 7 Praia América IV (Ramallosa) 6.392 4.129 Residencial 2.812 159.800 56

PERI 8 Praia América V (Ramallosa) 28.571 18.857 Residencial 12.571 714.275 56

PERI 9 Angustias (Nigrán) 6.921 4.498 Residencial 3.945 173.025 43

PERI 10 Vilameán I (Nigrán) 5.920 3.907 Residencial 3.493 148.000 42

PERI 11 Vilameán II (Ramallosa) 4.146 2.736 Residencial 2.405 103.650 43

PERI 12 Canido I (Nigrán) 42.023 27.735 Residencial 15.793 1.050.575 66

PERI 13 Canido II (Nigrán) 14.513 9.448 Residencial 6.386 362.825 56

PERI 14 Vilameán III (Nigrán) 36.728 24.020 Residencial 15.793 918.200 58

PERI 15 A Área (Nigrán) 12.566 6.933 Residencial 4.775 314.150 65

PERI 16 O Viso I (Ramallosa) 19.579 12.942 Residencial 7.440 489.475 65

PERI 17 O Viso II (Ramallosa) 9.938 6.609 Residencial 3.776 248.450 65

PERI 18 Os Cotros (Ramallosa) 26.728 17.667 Residencial 10.157 668.200 65

PERI 19 A Ramallosa I (Ramallosa) 6.645 4.319 Terciario 2.525 166.125 65

PERI 20 A Ramallosa II (Ramallosa) 10.385 6.896 Residencial 3.946 259.625 65

TOTAL 127.870 7.666.150 59




C.2. ACTUACIÓNS EN SOLO URBANIZABLE DELIMITADO (SUD)

CÓ

DIG

O

SIT

UA

CIÓ

N

SUPERFICIE (m2)

US

O G

LO

BA

L

ED

IFIC

AB

I. T

OT

AL

(m

2 )

ES

TIM

AC

IÓN

CO

ST

E

UR

BA

NIZ

AC

IÓN

(€)

RE

PE

RC

US

IÓN

GA

ST

OS

UR

BA

NIZ

AC

IÓN

(€/

m2 e)

BRUTA NETA

SUD 1 Bouzabella (Panxón) 127.026 51.787 Residencial 48.270 3.175.650 65

SUD 2 O Carregal I (Panxón-Nigrán) 102.929 46.214 Residencial 42.201 2.573.225 60

SUD 3 Área Alta (Panxón-Nigrán) 60.895 29.290 Residencial 23.140 1.522.375 65

SUD 4 As Angustias (Nigrán) 25.834 16.998 Residencial 10.850 645.850 59

SUD 5 Vilameán I (Nigrán) 77.351 50.974 Residencial 31.714 1.933.775 60

SUD 6 Vilameán II (Nigrán) 50.069 32.995 Residencial 20.528 1.251.725 60

SUD 7 O Viso (San Pedro) 186.717 85.638 Residencial 78.192 4.598.300 59

SUD 8 Manzanares (Panxón) 42.183 19.070 Residencial 13.920 1.054.575 75

SUD 9 O Carregal II (Panxón) 28.999 17.483 Residencial 9.570 724.975 75

SUD 10 A Telleira (Nigrán) 24.984 16.989 Industrial 7.495 624.600 83

SUD 11 Porto do Molle (Nigrán) 21.824 14.185 Terciario-Com. 8.293 545.600 65

SUD 12 Outeiro (Nigrán) 13.546 9.211 Industrial 4.063 338.650 83

TOTAL 297.295 18.989.300 63




C.4. ACTUACIÓNS EN SOLO DE NÚCLEO RURAL

CÓ

DIG

O

SIT

UA

CIÓ

N

SUPERFICIE (m2)

US

O G

LO

BA

L

ED

IFIC

AB

I. T

OT

AL

(m

2 )

ES

TIM

AC

IÓN

CO

ST

E

UR

BA

NIZ

AC

IÓN

(€)

RE

PE

RC

US

IÓN

GA

ST

OS

UR

BA

NIZ

AC

IÓN

BRUTA NETA

AR 1 As Tomadas (Chandebrito) 244.182 244.182 NRT y NRC - 2.441.820 10€/m2suelo

AR 2 Monteferro (Panxón) 1.303.939 1.303.939 NRC / s. rústico - 3.911.817 3€/m2suelo

AR 3 San Román (Priegue) 167.213 167.213 NRT y NRC - 1.672.130 10€/m2suelo

AR 4 Montelourido (San Pedro) 88.676 88.676 Solo rústico - 886.750 10€/m2suelo

POL 1 A Igresia (NRC A Igresia) 17.030 11.280 NRC 3.406 340.600 100€/m2e

POL 2 A Porqueira (NRC O Carregal) 25.993 17.675 NRC 5.199 519.860 100€/m2e

POL 3 O Souto 7.284 4.953 NRC 1.457 145.680 100€/m2e

POL 4 Tomadas 2.1 (NRC Tomadas 2) 22.766 15.481 NRC 4.533 455.320 100€/m2e



POL 7 Vilariño de Abaixo (NRC) 7.154 4.865 NRC 1.431 143.080 100€/m2e

TOTAL 20.965 11.010.017

4.4. Avaliación económica do Plan

Os valores tipo de referencia considerados para o cálculo dos custes corresponden a tramos diversos en función das características de cada unha das actuacións. En todos os casos consideráronse valores estándar de referencia a partir de diversas fontes para a execución de cada unha das actuacións previstas. No caso de que deban realizarse expropiacións, os valores expostos inclúen tanto o custe de expropiación en base a valores catastrais coma o custe do propio desenvolvemento da actuación. Pese ás lóxicas desviacións que estas avaliacións poden comportar, dependentes dunha pormenorización posterior, procuráronse aproximar as súas contías económicas, considerándoas representativas para a súa inclusión neste estudo.




4.4.1. Custe das actuacións: criterios de asignación e valores previstos

Actuacións no sistema xeral viario

O conxunto de actuacións supoñen un custo aproximado de 29,87M€, dos cales 25,837M€ corresponden ao viario Balsa-Saiáns-Porto do Molle-PO-340, incluíndo custos de expropiación de solo e valor de execución prevista para o conxunto das actuacións. Os criterios de asignación de custos establecéronse en función das características das actuacións; no caso do sistema viario local prevíronse valores máximos de 300 euros por metro lineal, mentres que no caso das vías de gran capacidade, os tipos aplicados son de 900 euros por metro lineal. Para a estrada Balsa-Saians considérase unha banda de expropiación de 30 metros, e firme de dos, tres e catro carrís en función da zona pola que pase o trazado, con unha lonxitude total de 6.4Km mais os dous carrís en túnel de 1,3km de lonxitude.

Actuacións no sistema xeral de infraestruturas

Para as actuacións do sistema xeral de infraestruturas consideráronse custes tipo aplicables segundo as características de cada actuación.

Actuacións no sistema xeral de zonas verdes e equipamentos

Para as actuacións do sistema xeral de zonas verdes e equipamentos a asignación de custes realizouse en función da superficie prevista. No caso das actuacións de maior extensión preveuse un custe unitario por metro cadrado relativamente baixo, de 5€, considerando que os traballos de acondicionamento serán de pouca envergadura en termos unitarios; mentres que no caso das actuacións de menor extensión territorial, inferiores a 100.000 metros cadrados estimouse un custe unitario para a actuación de 50€ por metro cadrado.

Actuacións no sistema local de zonas verdes e dotacións

Aplicáronse os mesmos criterios que no apartado anterior, dado que todas estas zonas conteñen superficies inferiores aos 100.000 metros cadrados.

Actuacións illadas en solo urbano para apertura de rúas.

O conxunto das actuacións illadas en solo urbano para apertura de rúas afecta a unha superficie de 4.370m², preveuse un custe unitario de 410 euros por metro cadrado, que inclúe a expropiación e a urbanización.

Reurbanización e mellora de espazos libres en solo urbano.

Finalmente, polo que se refire á reurbanización de espazos libres, preveuse un custe medio unitario de 65 euros por metro cadrado. En conxunto, o custe total previsto é de 445.557 euros.

4.4.2. Consolidado por distritos

Elementos para a determinación dos coeficientes de ponderación e homoxeneización. Consideracións iniciais de acordo co que se expón no artigo 113 da Lei 9/2002, de ordenación urbanística e protección do medio rural de Galicia, “o aproveitamento tipo de cada área de reparto obterase dividindo o aproveitamento lucrativo total, incluído o dotacional privado correspondente á mesma, expresado sempre en metros cadrados edificables do uso e tipoloxía edificatoria característicos, pola súa superficie total, excluídos os terreos afectos a dotacións públicas, de carácter xeral ou local, xa existentes no momento de aprobación do plan xeral que se manteñan. O resultado reflectirá sempre, unitariamente, a superficie edificable do uso e tipoloxía característicos por cada metro cadrado de solo da área respectiva”. E máis en concreto, o apartado 3 dese mesmo artigo estable que “para que o aproveitamento tipo poida expresarse por referencia ao uso e tipoloxía edificatoria característicos, o planeamento fixará xustificadamente os coeficientes de ponderación relativa entre o devandito uso e tipoloxía, ao que sempre se lle asignará o valor da unidade, e os restantes, aos que corresponderán valores superiores ou inferiores, en función das circunstancias concretas do municipio e área de reparto”.

A obtención do aproveitamento total do ámbito (a edificabilidade ponderada total) implica a determinación do aproveitamento obxectivo establecido para cada un dos espazos elementais do devandito ámbito, a




homoxeneización entre os diferentes aproveitamentos dos diferentes espazos elementais (a través de “tradutores” ou coeficientes de homoxeneización, ponderación ou asimilados, salvo que se quede no ámbito da edificabilidade) e a suma de todo o aproveitamento do ámbito como suma do aproveitamento obxectivo que se lle asignou a cada un dos espazos elementais.

Os Planes Xerais deben fixar unhas series de coeficientes de ponderación relativa entre o uso e tipoloxía característico e os restantes usos e tipoloxías posibles para cada área de reparto, de maneira que o valor de todas esas series de coeficientes habería de variar en función das circunstancias concretas que se dean en cada unha das áreas de reparto. E polo tanto, a determinación destes coeficientes de ponderación implica realizar os cálculos correspondentes en relación tanto ás características de cada área como á súa tipoloxía.

En economía defínese unha operación financeira como toda operación que ten por obxecto o intercambio duns capitais por outros, dispoñibles en tempos diferentes e se denomina lei financeira ao criterio que nos permite substituír capitais financeiros de diferente contía e/ou vencemento. A homoxeneización do solo é algo parecido. Homoxeneizar é toda operación que ten por obxecto intercambiar un solo por outro equivalente, dispoñible no mesmo tempo ou en outro diferente, mediante unha lei que se establece en base a uns parámetros previamente definidos. Dende o punto de vista urbanístico enténdese que, homoxeneizar é establecer uns coeficientes de relación de valor dos terreos entre si, ben sexa en referencia a un deles ou en referencia a un tipo Ideal establecido previamente, que permitan substituír economicamente uns terreos por outros.

É indubidable a complexidade que leva consigo unha tal cantidade de coeficientes posibles (tantos como usos/tipoloxías definidos, multiplicado polo número de áreas de reparto), se ben é maior aínda a evidente dificultade de garantir que o Plan asigne unha valoración xusta e axeitada caso por caso. Igualmente, sería conveniente homoxeneizar as distintas series de Coeficientes de Ponderación que xorden de cada unha das áreas de reparto, en función da súa localización, entorno, accesibilidade, comunicacións, calidades urbanísticas, etc. Habendo tido en consideración todo o anterior, y habendo tido en conta así mesmo as análises realizados sobre as diferenzas zonais, considérase axeitado manter a ponderación relativa dos usos definidos en iguais proporcións para todas as áreas de reparto, sendo por tanto invariable en todo o territorio, e constituíndo este o ámbito único de aplicación dos coeficientes de ponderación.

Así mesmo, estas consideracións fanse extensivas aos usos en solo urbanizable en tanto que os sectores deste tipo de solo se atopan moi imbricados co solo urbano actual, nalgún caso con procesos de completar a urbanización para adquirir plenamente a condición urbana, e nun termo municipal de reducidas dimensións, no que resulta difícil de xustificar unha relación porcentual diferente á do solo urbano.

Esta simplificación podería non obstante dar lugar a unha corrección, a tramitar mediante modificación puntual do Plan, se da experiencia da aplicación práctica dos coeficientes se deducise que zonalmente existen diferenzas notables que xustifican a matización dos coeficientes de homoxeneización en función da área onde se sitúa o aproveitamento a considerar, ou ben se os valores de mercado inicialmente considerados para cada tipoloxía houbesen variado de xeito tal que aconsellasen unha actualización dos mesmos. Por este motivo estableceranse inicialmente unha única lista de coeficientes, directamente asociados a cada uso/tipoloxía e polo tanto a todas e cada unha das Cualificacións pormenorizadas con aproveitamento lucrativo, considerando que estas reflicten precisamente todas e cada unha das combinacións de uso e tipoloxía diferentes que se contemplan no municipio. Estes coeficientes de ponderación non varían segundo a Área de Reparto onde deban aplicarse, denominándose por isto coeficientes de homoxeneización.

Para poder relacionar os coeficientes de homoxeneización débense poder converter todos eles a unha escala de valores estándar únicos que sirvan de referencia para todo o municipio. Dentro dos usos/tipoloxías considerados polo Plan Xeral, seleccionouse un coma o uso/tipoloxía estándar, utilizándose como referencia de todos os demais en canto á asignación do valor dos coeficientes de homoxeneización e como referencia unificada para todo o termo municipal co obxecto de equiparar e comparar respecto a esa referencia común, as intensidades de aproveitamento asignadas en cada caso. Este uso/tipoloxía estándar fíxose coincidir co uso residencial xenérico.




Nas áreas de Reparto de ámbitos de planeamento a desenvolver a aplicación dos Coeficientes de homoxeneización entenderase aplicable soamente aos usos/tipoloxías que chegasen a ser definidos polo Plan Xeral para eses ámbitos (xeralmente Cualificacións de carácter global), de forma que a posterior conversión ao nivel da cualificación pormenorizada que estableza no seu día o planeamento de desenvolvemento, e a ponderación dos usos/tipoloxías pormenorizadas, corresponderá exclusivamente a ese Instrumento de planeamento, que poderá se o estima conveniente seguir o mesmo método de cálculo dos coeficientes empregado polo Plan Xeral.

Parámetros na elaboración dos coeficientes e resultados. A determinación dos coeficientes foi realizada a partir dunha análise xenérica do mercado inmobiliario da cidade de Nigrán, tendo en conta as súas diferentes zonas e usos. Tanto na análise do prezo da vivenda, considerando as súas diferentes tipoloxías, como no caso dos diferentes tipos de actividades económicas, analizáronse as fontes de información rexistral e fontes de información de mercado, centradas principalmente na constatación de prezos de oferta e transacción reflectidos en contextos comprendidos dende os portais inmobiliarios ata as informacións cualitativas individualizadas. Así mesmo, consideráronse os Coeficientes do Valor das Construcións que figuran no RD1020/1993, de 25 de xuño, polo que se aproban as normas técnicas de valoración.

Tamén se tiveron en conta documentos recentes relacionados co planeamento urbanístico, coma o Plan Sectorial Galego de Solo Residencial. En todo caso, os valores xenéricos que se conclúen son valores medios ponderados, sobre os cales poden producirse desviacións substanciais e que requirirán a súa determinación e axuste concretos nas figuras de planeamento derivado.

Aínda así, preferiuse ofrecer un punto de partida a partir do cal axustar os coeficientes en cada unha das áreas. Estes coeficientes, igualmente, deberían ser axustados en función das valoracións catastrais específicas vixentes nas diferentes zonas. A continuación preséntanse os valores identificados para estes coeficientes de ponderación comparativa:

Residencial unifamiliar: Tendo en conta a análise realizada en canto ao mercado residencial da cidade, a estrutura inmobiliaria e o potencial de desenvolvemento de vivenda unifamiliar con xardín, así un diferencial do 14% entre a vivenda unifamiliar e a vivenda colectiva tipo.

Residencial unifamiliar núcleo tradicional: Trátase dun modelo unifamiliar máis compacto que o anterior, polo que se ponderou tan só nun 19% o diferencial.

Residencial colectiva entre medianeiras. Adóptase coma o tipo edificatorio de referencia básico, de valor 1,0, dominante na cidade consolidada tanto no casco antigo coma nos ensanches sucesivos segundo o modelo de aliñación de vial.

PXOM

Res. Mixto RM 2.200 1,05RU RU-I <400 M2 2.100 1

RU-E >400 M2 2.500 1,19TC TC-I 1.600 0,76

TC-E 1.200 0,57TH 2.200 1,05

Dotacional Privado EQ 800 0,38

Industrial I 1.000 0,48Viv. Protegida VP 1.419 0,68

αiUso €/m2e

Res. Unifamiliar

Act. Económicas




Residencial colectiva en bloque: As condicións deste modelo de ordenación ofrecen un produto máis atractivo tipoloxicamente, dadas as esixencias ambientais ás que está sometido, con vivendas con fronte a espazos abertos normalmente garantidos.

Residencial colectiva núcleo tradicional: Nestes casos, como modelo edificatorio, non difire esencialmente das condicións da vivenda colectiva entre medianeiras, que adopta sistemas de ordenación en mazás con patio, polo que se adopta un valor análogo do 1,0.

Residencial de protección en xeral: estableceuse un coeficiente de 0,68, de acordo cos contidos do Anexo III.1 (Áreas Funcionais. Nigrán) do Plan Sectorial Galego de Solo Residencial, e as valoracións que neste se realizan en base aos parámetros establecidos. Neste valor pondéranse as diferentes modalidades de vivenda de protección: concertada, de réxime xeral e de réxime especial, tendo en conta que estes valores están sometidos ás disposicións regulamentarias polas que son actualizados periodicamente.

Industrial-comercial en polígono: Debe terse en conta finalmente o desenvolvemento de actividades industriais lixeiras (ou vinculadas directamente a actividades industriais a partir de procesos de externalización ou apoio) en sectores de alto potencial de crecemento ou de valor estratéxico para o desenvolvemento económico da cidade. Deberán establecerse as condicións e as ramas de actividade que se queira impulsar ou favorecer, pero en todo caso estas actividades poderán (e sería conveniente que convivisen) con usos terciarios avanzados (de servizos a empresas, comercio especializado, etc) en entornos con características de parque empresarial. Polo tanto, ponderouse este solo cun valor do 0,76. Dotacional Privado: Este tipo de actividade complementa as dotacións públicas existentes e as do planeamento de desenvolvemento, pero que se somete a un mercado moi restritivo, dada a concreción e especificidade dos usos aos que pode ser destinado este teito.

4.4.3. Custe das actuacións

De acordo co exposto nos apartados anteriores, o custe total previsto de execución das actuacións previstas no Plan supón 46,054M€, dos cales máis do 66% corresponden a actuacións no sistema xeral viario e de transporte público. El resto corresponde principalmente a reurbanización de espazos libres, ao sistema xeral de espazos verdes, dotacións, corredores verdes e malla verde.

Por períodos de execución, a maioría das actuacións se executarán no primeiro cuadrienio, o comprendido entre 2013 e 2017. En concreto, durante este período o gasto relacionado coa execución das actuacións ascenderá a 42,694 millóns de euros.

Durante o período 2017-2021 executaranse 3,22 millóns de Euros principalmente concentrados no sistema xeral de espazos libres e infraestruturas.

Durante o período 2021-2025 executaranse 140.250€ restantes, concentrados no sistema xeral de espazos libres e equipamentos.

4.4.4. Asignación de custes dos diferentes axentes inversores

Os custes previstos das actuacións distribuíronse de acordo coa capacidade de financiamento e as responsabilidades competenciais dos diferentes axentes implicados na execución do Plan, sen prexuízo dos acordos que se poidan adoptar entre os axentes, cos resultados que se amosan a continuación na seguinte táboa.

De acordo con esta proposta de distribución do financiamento, a Concello lle correspondería o financiamento dunha parte do custe, arredor dos 20 millóns de euros (44% do total), concentrado principalmente nos sistemas xerais viarios, de transporte público e de infraestruturas, así coma nos corredores verdes e a malla verde. A Xunta debería cubrir a maior parte de gasto, correspondente ao vial de conexión Balsa-Saians-Porto do Molle, incluído en el Plan MOVE, con un custe de 25,837 millóns de euros.




5. CAPACIDAD E DE FINANCIAMENTO PARA O PLAN

5.1. Introdución

Ao elaborar o programa de financiamento para proxectos de investimento importantes, como é o caso de aqueles que se leven a cabo na implementación dun plan urbanístico, deben terse en conta cáles serán os principais axentes implicados neste financiamento.

O propio Concello, mediante os recursos que ten á súa disposición, terá que ser o máximo responsable da obtención e xestión dos fondos necesarios para facer fronte ao gran número de actuacións que este tipo de proxectos xera, podendo considerar a posibilidade de recibir axudas de outros organismos, ou financiar parte destes proxectos mediante contribucións especiais, cargas de urbanización, recursos patrimoniais, etc.

Así mesmo, o Concello pode recorrer á colaboración coa iniciativa privada, ou concertar as operacións de crédito necesarias para completar o financiamento destes proxectos.

En calquera caso, non obstante, o Concello debería ter a certeza de que, no futuro, se carecese dalgunha destas vías de financiamento, os recursos xerados polo propio municipio poderían facer fronte, sen dificultades insalvables, aos custes xerados por todas as operacións.

O obxectivo principal do presente documento, que se estrutura en dous capítulos de análise e un capítulo introdutorio, é a determinación desta capacidade de asumir os proxectos de investimento, a partir das previsións dos recursos ordinarios do ente local en exercicios futuros.

Para empezar, no capítulo introdutorio ocuparémonos das principais características da Facenda Local que se extraen da observación da Lexislación vixente, así como da estrutura do orzamento dos Concellos. Con esta breve visión de conxunto preténdese que o lector coñeza o marco legal básico en relación aos dereitos e obrigas dos responsables das finanzas locais á hora de obter e aplicar recursos.

Analízanse igualmente, o papel da Administración Local no conxunto do sector público e a estrutura orzamentaria dos municipios españois.

Deberá servir, así mesmo, como referencia ao longo de toda a análise, como elemento de contraste.

O segundo capítulo dedicarase ao estudo da estrutura orzamentaria do Concello de Nigrán, tanto en relación aos ingresos como aos gastos. Finalmente, a análise concluirá, no terceiro e último capítulo, coa estimación da capacidade de investimento do municipio nos próximos anos.

5.1.1. O orzamento dos Concellos en España

A Administración Local no conxunto das Administracións Públicas

A participación das Corporacións Locais no conxunto do gasto público mantívose relativamente estable dende principios dos anos 80, e actualmente supón tan só unha pequena parte do total do gasto público en España. Así, o conxunto das Administracións Públicas gastou en 2008 máis de 512.213 millóns de euros; destes, á Administración Central gastou 286.711 millóns, as Comunidades Autónomas 156.466 millóns e as Entidades Locais só 69.035 millóns de euros. Polo tanto, o gasto realizado pola Administración Local supoñía en 2008 un 13.5% do gasto non financeiro consolidado das Administracións Públicas, fronte ao 56% da Administración Central e o 30.5% realizado polas Comunidades Autónomas. Estes datos amósanse no cadro seguinte.




Cadro: Orzamento consolidado das Administracións Públicas 2008 Fonte: Ministerio de Administracións Públicas

5.1.2. A estrutura orzamentaria dos Concellos

Recursos e aplicacións

Os ingresos dos concellos españois proveñen de dúas fontes básicas:

Os impostos e taxas que eles mesmos xestionan e as transferencias que reciben de outras Administracións. Os datos do cadro correspondentes á liquidación dos orzamentos municipais de 2008, amosan que, en conxunto, os impostos directos, os impostos indirectos, as taxas e as transferencias correntes (procedentes maioritariamente do Estado) suman arredor de tres cuartas partes dos ingresos dos municipios. Os capítulos máis importantes son os correspondentes aos impostos directos e as transferencias correntes, os cales supoñen arredor dun 25% do total de ingresos municipais, respectivamente.




Cadro: Comparativa da distribución do orzamento liquidado de 2008 Fonte: Ministerio de Economía e Facenda e Ministerio de Administracións Públicas

O endebedamento (Capítulo 9, pasivos financeiros) sitúase no 6% do total de dereitos recoñecidos netos, co cal pode ser considerado, neste caso, unha fonte pouco importante do financiamento municipal. Non obstante, cabe sinalar tamén que os obxectivos de déficit cero fixados actualmente polo Goberno Central dende a entrada na moeda euro limitan notablemente esta vía de financiamento.

Por outro lado, os gastos municipais estrutúranse en tres bloques básicos: os gastos correntes (capítulos 1, 2 e 4 do presuposto), a carga financeira (capítulos 3 e 9) e os gastos de investimento (capítulos 6, 7 e 8). Destes tres bloques, o primeiro é normalmente o máis importante, xa que inclúe, entre outros, os chamados gastos de funcionamento (gastos de persoal, bens e servizos), que son a principal fonte de gastos para os Concellos, representando, en concreto, o 67% do total de obrigas recoñecidas. No ano 2008, os gastos correntes dos Concellos españois foron dúas terceiras partes do total de gasto.

Os investimentos supoñían a outra terceira parte do gasto (27%), e a carga financeira un reducido 6% do total.

Finalmente, debemos facer referencia aos municipios españois similares a Nigrán en canto ao seu volume de poboación (os comprendidos entre 10.000 e 20.000 habitantes). Polo lado dos ingresos, destaca unha lixeira maior capacidade de recadación a través dos impostos directos que compensa a menor recepción de transferencias correntes. Nos gastos, os correntes son algo maiores (70% respecto do 67% total), coa particularidade que as transferencias correntes son maiores (9% respecto do 4%). Pero a carga financeira é algo maior nestes municipios medianos que na media nacional (8% respecto do 6%).

5.1.3. Situación financeira

Referirémonos a dous dos indicadores máis comunmente utilizados para avaliar a saúde financeira do orzamento municipal: o aforro neto e o nivel de carga financeira. No primeiro caso, defínese como aforro bruto a diferenza entre os ingresos correntes (capítulos 1 ao 5 do orzamento de ingresos) e os gastos correntes do último exercicio liquidado, para chegar ao aforro neto como a diferenza entre o aforro bruto e as amortizacións. No segundo caso, a carga financeira, á que xa se fixo referencia, é “a suma das anualidades correntes de amortización das operacións de crédito concertadas ou avaladas, excepto as operacións de tesourería”.




Normalmente, este sumatorio calcúlase de maneira simplificada como a agregación dos capítulos 3 e 9 do orzamento municipal de gastos, e exprésase, tal como sucede tamén co aforro neto, como porcentaxe respecto aos ingresos correntes do último exercicio liquidado.

En 2006, a situación dos municipios españois era moi boa, tanto no que se refire ao aforro neto como en nivel de carga financeira. Como se amosa no cadro seguinte, o primeiro situábase en valores positivos arredor do 11%, mentres que o segundo acadaba o 7%. No conxunto de municipios galegos atopamos valores moito máis favorables: o aforro neto é superior ao 14% e o nivel de endebedamento é inferior á media (6%).

Isto permite afirmar que os municipios de Galicia gozan dunha boa saúde financeira, situación que corrobora a baixa porcentaxe de gastos municipais que van destinados a sufragar os custes financeiros (1%). A situación nos municipios similares a Nigrán dista pouco da boa saúde dos concellos galegos, aínda que a carga financeira é superior (do nivel do conxunto de España).

5.1.4. Gastos de investimento

Neste apartado analízase o volume de investimento que realizan os Concellos españois, dende o punto de vista da súa relación cos gastos totais e, por outro lado, dende o punto de vista do esforzo inversor, que será medido en relación aos ingresos correntes.

¿Cál é o peso que os gastos de investimento teñen sobre o conxunto de gastos municipais? Tal como amosa o gráfico, os municipios españois dedican a investimento unha media do 31% do seu orzamento de gastos, tendo en conta investimentos reais (Capítulo 6), transferencias de capital (Capítulo 7) e adquisición de activos financeiros (Capítulo 8). Nos municipios galegos invístese moito menos, o 17%. Nos municipios de 10.000 a 20.000 habitantes amósase unha situación parecida á media de Galicia, cun peso da investimento do 18,6%.

Por outro lado, dende o punto de vista dos ingresos, a situación é parecida, sendo os municipios galegos os que dedican unha menor parte dos ingresos ao investimento (15,5%).

Gráfica: Indicadores sobre os gastos de investimento dos municipios 2010

miles de euros

<= 5.000 De 5.001 a 20.000 De 20.001 a 50.000 De 50.001 a 100.000 De 100.001 a 500.000 De 500.001 a 1.000.000 > 1.000.000 Total

Habitantes Habitantes Habitantes Habitantes Habitantes Habitantes Habitantes Ayuntamientos

1 Impuestos directos 1.639.848 2.871.560 2.599.331 2.302.363 3.881.157 967.783 2.491.147 16.753.188

2 Impuestos indirectos 162.968 206.629 162.438 167.071 411.102 108.127 195.314 1.413.649

3 Tasas, precios públicos y otros ingresos 1.059.368 1.685.695 1.395.163 1.122.678 1.989.673 459.699 1.293.896 9.006.172

4 Transferencias corrientes 2.149.487 2.825.633 2.219.472 1.587.506 3.337.139 957.242 2.136.607 15.213.086

5 Ingresos patrimoniales 235.597 200.151 185.186 167.532 305.452 90.406 141.216 1.325.540

Operaciones Corrientes 5.247.268 7.789.666 6.561.591 5.347.150 9.924.522 2.583.257 6.258.180 43.711.635

6 Enajenación de inversiones reales 90.792 109.370 115.209 65.394 154.397 75.527 108.943 719.630

7 Transferencias de capital 2.161.988 1.783.395 1.195.770 780.556 1.446.787 320.932 593.353 8.282.782

Operaciones de Capital 2.252.780 1.892.764 1.310.979 845.950 1.601.184 396.459 702.296 9.002.412

Operaciones no Financieras 7.500.049 9.682.431 7.872.570 6.193.100 11.525.706 2.979.716 6.960.476 52.714.047

8 Activos financieros 6.533 10.702 30.239 11.939 74.166 12.782 187.896 334.256

9 Pasivos financieros 358.259 507.850 561.125 328.934 651.295 437.105 551.816 3.396.384

Operaciones Financieras 364.792 518.552 591.364 340.873 725.461 449.887 739.712 3.730.641

Total ingresos 7.864.841 10.200.983 8.463.933 6.533.973 12.251.167 3.429.603 7.700.188 56.444.688

<= 5.000 De 5.001 a 20.000 De 20.001 a 50.000 De 50.001 a 100.000 De 100.001 a 500.000 De 500.001 a 1.000.000 > 1.000.000 Total

Habitantes Habitantes Habitantes Habitantes Habitantes Habitantes Habitantes Ayuntamientos

1 Gastos de personal 2.036.089 3.487.370 2.847.789 2.158.728 4.035.780 1.073.343 1.775.716 17.414.816

2 Gastos corrientes en bienes y servicios 2.145.106 2.922.641 2.532.234 2.073.707 3.677.633 784.090 2.716.287 16.851.698

3 Gastos financieros 51.531 97.894 102.711 97.667 163.252 57.718 157.634 728.408

4 Transferencias corrientes 385.197 489.477 502.866 490.622 1.240.530 390.474 1.037.241 4.536.407

Operaciones Corrientes 4.617.924 6.997.382 5.985.601 4.820.725 9.117.195 2.305.624 5.686.878 39.531.329

6 Inversiones reales 2.867.294 2.593.215 1.985.738 1.290.943 2.296.786 593.597 1.269.445 12.897.017

7 Transferencias de capital 55.160 86.684 82.722 72.567 220.470 69.755 444.329 1.031.689

Operaciones de Capital 2.922.454 2.679.899 2.068.460 1.363.511 2.517.256 663.352 1.713.774 13.928.705

Operaciones no Financieras 7.540.378 9.677.280 8.054.061 6.184.236 11.634.451 2.968.976 7.400.652 53.460.035

8 Activos financieros 5.215 10.413 39.705 13.040 81.042 27.678 7.999 185.093

9 Pasivos financieros 201.491 407.315 413.217 309.761 511.749 330.645 358.824 2.533.002

Operaciones Financieras 206.706 417.728 452.922 322.801 592.791 358.324 366.823 2.718.095

Total gastos 7.747.084 10.095.008 8.506.983 6.507.037 12.227.241 3.327.300 7.767.476 56.178.129

cap GastosOBLIGACIONES RECONOCIDAS NETAS

Liquidación de los Presupuestos de las Entidades locales 2010Ayuntamientos por tramos de población: Clasificación económica

Total Nacional

Cap. IngresosDERECHOS RECONOCIDOS NETOS




Fonte: Ministerio de Administracións Públicas

5.2. Análise da capacidade de investimento do Concello de Nigrán 2013-2025

A administración municipal dentro do conxunto de administracións públicas, é a que máis intensamente intervén no Plan Xeral, estando a súa capacidade de achegar fondos propios limitada pola súa situación financeira.

A información contable utilizada no presente estudo foi facilitada polo Concello de Nigrán.

Neste apartado considéranse os recursos financeiros municipais que poderán estar dispoñibles para realizar as determinacións do PXOM, así coma unha valoración das perspectivas futuras.

De tódolos xeitos, a análise da estrutura de Ingresos-Gastos permítenos coñecer a situación económico-financeira da entidade municipal.

Describimos a continuación a evolución orzamentaria dos últimos oito anos do Concello de Nigrán, analizando os ingresos e gastos recollidos no exercicio segundo os dereitos e abrigas recoñecidos e liquidados.

Para estudar a evolución da facenda municipal, tomaremos coma referencia a evolución dos seus recursos ordinarios de carácter corrente.

5.2.1. Recursos municipais. A facenda local

Realízase unha análise dos orzamentos municipais dos anos 2008 (Liquidación), 2009 (Liquidación), 2010 (Liquidación) e 2011 (Documento de Concertación orzamento) co obxectivo de ver o cumprimento a escala municipal dos criterios de estabilidade orzamentaria e converxencia europea aplicados ás facendas locais. Pódense resumir en:

Déficit público limitado ao 0%. Débeda pública limitada por debaixo do 110% da suma dos ingresos correntes municipais.

Á súa vez determinaranse tanto os gastos coma os ingresos correntes por habitante en función do actual conxunto de servizos municipais prestados polo municipio.

5.2.2. Poboación e PIB de Nigrán

Como podemos ver no cadro seguinte, a pesar de existir unha pequena perda de poboación, o PIB se incrementa, logo non é previsible desde o punto de vista dos ingresos municipais que se produza decrecemento.

5.2.3. Débeda municipal de Nigrán

A estimación do nivel de endebedamento do municipio de Nigrán realizouse partindo dos datos sobre débeda viva das entidades locais publicados pola Dirección Xeral de Coordinación Financeira coas Comunidades Autónomas e Entidades Locais da Secretaria de Estado de Facenda e Orzamentos do Ministerio de Economía e Facenda.




Débeda viva do Concello de Nigrán a 31/12/2011

Segundo o “Ministerio de Economía y Hacienda” o Concello de Nigrán a 31/12/2011 posúe unha débeda de 4.978.000 €, o 39,01 % do presuposto municipal que ascende a 12.760.131 € para o ano 2011.

FUENTE: Ministerio de Hacienda y Administraciones Públicas. Secretaría General de Coordinación Autonómica y Local

A débeda viva a 31 de decembro de 2010 ascendía a 5.640.000 polo que no ultimo ano a débeda se reduciu en -662.000 €.

Da relación entre débeda viva e ingresos correntes, segundo os orzamentos municipais de Nigrán, obtense un nivel de endebedamento baixo, cun lixeiro repunte en 2009, que se reduciu en 2010 volvendo a unha taxa de endebedamento nun 5 % respecto aos ingresos municipais.

5.2.4. Estudo dos orzamentos municipais

A continuación reprodúcense os resumos por capítulos dos orzamentos municipais para os anos 2005 a 2012:




ESTUDIO DE LA LIQUIDACIÓN DEL PRESUPUESTO MUNICIPAL

EJERCICIO: 2005(17.281 habitantes)

GASTOS € % €/habitante 15.899.124,43 OPERACIONES CORRIENTES CAP 1.- Gastos de Personal 4.046.802,14 25,45 234,18 CAP 2.- Gastos de Bienes Corrientes y Servicios 5.246.802,14 33,00 303,62 CAP 3.- Gastos Financieros 112.612,73 0,71 6,52 CAP 4.- Transferencias Corrientes 390.256,42 2,45 22,58 Total Operaciones Corrientes 9.796.473,43 61,62 566,89 OPERACIONES DE CAPITAL CAP 6.- Inversiones reales 5.204.652,78 32,74 301,18 CAP 7.- Transferencias de capital 500.693,00 3,15 28,97 CAP 8.- Activos Financieros 19.500,00 0,12 1,13 CAP 9.- Pasivos Financieros 377.966,31 2,38 21,87 Total Operaciones de Capital 6.102.812,09 38,38 353,15


EJERCICIO: 2005(17.281 habitantes)

INGRESOS € % €/habitante 15.735.814,59 OPERACIONES CORRIENTES CAP 1.- Impuestos Directos 3.867.054,84 24,57 223,77 CAP 2.- Impuestos Indirectos 609.283,91 3,87 35,26 CAP 3.- Tasa y otros ingresos 3.191.891,39 20,28 184,69 CAP 4.- Transferencias Corrientes 3.193.608,86 20,30 184,80 CAP 5.- Ingresos Patrimoniales 82.057,62 0,52 4,75 Total Operaciones Corrientes 10.943.896,62 69,55 633,29 OPERACIONES DE CAPITAL CAP 6.- Enajenación de inversiones reales 1.566.620,90 9,96 90,66 CAP 7.- Transferencias de Capital 1.794.364,43 11,40 103,83 CAP 8.- Activos Financieros 16.215,64 0,10 0,94 CAP 9.- Pasivos Financieros 1.414.717,00 8,99 81,87 Total Operaciones de Capital 4.791.917,97 30,45 277,29

INDICADORES DE ESTABILIDAD PRESUPUESTARIA (2005)

SITUACION ECONOMICA 2005

TOTAL INGRESOS 15.735.814,59

TOTAL GASTOS 15.899.124,43

DIFERENCIAS - 153.309,84

AHORRO NETO RDL 5/2009 - Ingresos (1 a 5) – Gastos (1 a 4 +9) 769.456,88

ESTABILIDAD PRESUPUESTARIA

SUMA 1 A 7 INGRESOS 14.304.881,95

SUMA 1 A 7 GASTOS 15.501.819,21

ESTABILIDAD - 1.196.937,26

AHORRO

INGRESOS CORRIENTES EJERCICIO 10.943.896,62

GASTOS CORRIENTES EJERCICIO 9.796.473,43




AHORRO 1.147.423,19


EJERCICIO: 2006 (17.631 habitantes)

GASTOS € % €/habitante 15.076.960,89 OPERACIONES CORRIENTES CAP 1.- Gastos de Personal 4.717.567,05 31,29 267,57 CAP 2.- Gastos de Bienes Corrientes y Servicios 5.751.937,60 38,15 326,24 CAP 3.- Gastos Financieros 123.914,22 8,22 7,03 CAP 4.- Transferencias Corrientes 459.347,90 3,05 26,05 Total Operaciones Corrientes 11.052.766,77 73,31 626,89 OPERACIONES DE CAPITAL CAP 6.- Inversiones reales 3.526.649,82 23,39 200,03 CAP 7.- Transferencias de capital 0.00 0 0 CAP 8.- Activos Financieros 19.090,00 0,13 1,08 CAP 9.- Pasivos Financieros 478.454,30 3,17 27,14 Total Operaciones de Capital 4.024.194,12 26,69 228,24



INGRESOS € % €/habitante 13.403.738,98

OPERACIONES CORRIENTES CAP 1.- Impuestos Directos 3.987.786,50 29,75 226,18 CAP 2.- Impuestos Indirectos 426.606,40 3,18 24,20 CAP 3.- Tasa y otros ingresos 3.076.303,21 22,95 174,48 CAP 4.- Transferencias Corrientes 3.405.686,64 25,41 193,16 CAP 5.- Ingresos Patrimoniales 107.228,29 0,80 6,08 Total Operaciones Corrientes 11.003.611,04 82,09 624,11 OPERACIONES DE CAPITAL CAP 6.- Enajenación de inversiones reales 0,00 0 0 CAP 7.- Transferencias de Capital 998.486,14 7,45 56,63 CAP 8.- Activos Financieros 13,781,80 0,10 0,78 CAP 9.- Pasivos Financieros 1.387.860,00 10,35 78,72 Total Operaciones de Capital 2.400.127,94 17,91 136,13








DIFERENCIAS 1.673.221,91

AHORRO NETO RDL 5/2009- Ingresos (1 a 5) – Gastos (1 a 4 +9) - 527.610,03


SUMA 1 A 7 INGRESOS 12.002.097,18

SUMA 1 A 7 GASTOS 14.579.416,59

DIFERENCIA - 2.577.319,41

AJUSTES 0,00

ESTABILIDAD - 2.577.319,41

AHORRO



DIFERENCIA - 49.155,73

AJUSTES 0,00

AHORRO -49.155,73

NIVEL DE ENDEUDAMIENTIO 4.978.000 (39,01%)






GASTOS € % €/habitante 12.567.419,82 OPERACIONES CORRIENTES CAP 1.- Gastos de Personal 4.639.582,43 36,92 262,60 CAP 2.- Gastos de Bienes Corrientes y Servicios 5.452.784,82 43,39 308,62 CAP 3.- Gastos Financieros 162.169,04 1,29 9,18 CAP 4.- Transferencias Corrientes 405.931,74 3,23 22,98 Total Operaciones Corrientes 10.660.468,03 84,83 603.38 OPERACIONES DE CAPITAL CAP 6.- Inversiones reales 1.281.156,86 10,19 72,51 CAP 7.- Transferencias de capital 0,00 0,00 0,00 CAP 8.- Activos Financieros 12.991,15 0,10 0,74 CAP 9.- Pasivos Financieros 612.803,78 4,88 34,68 Total Operaciones de Capital 1.906.951,79 15,17 107,93



INGRESOS € % €/habitante 11.922.956,50

OPERACIONES CORRIENTES CAP 1.- Impuestos Directos 3.621.401,45 30,37 204,97 CAP 2.- Impuestos Indirectos 437.685,33 3,67 24,77 CAP 3.- Tasa y otros ingresos 2.668.818,90 22,38 151,05

CAP 4.- Transferencias Corrientes 3.854.559,74 32,33 218,17 CAP 5.- Ingresos Patrimoniales 69.820,16 0,59 3,95 Total Operaciones Corrientes 10.652.285,58 89,34 602,91

OPERACIONES DE CAPITAL CAP 6.- Enajenación de inversiones reales 0,00 0,00 0,00

CAP 7.- Transferencias de Capital 1,249.452,23 10,48 70,72 CAP 8.- Activos Financieros 21.218,69 0,18 1,20 CAP 9.- Pasivos Financieros 0,00 0,00 0,00 Total Operaciones de Capital 1.270.670,92 10,66 71,92





DIFERENCIAS 644.463,32

AHORRO NETO RDL 5/2009 - Ingresos (1 a 5) – Gastos (1 a 4 +9) 620.986,23


SUMA 1 A 7 INGRESOS 11.901.737,81

SUMA 1 A 7 GASTOS 11.941.624,89

ESTABILIDAD - 39.887,80

AHORRO






AHORRO - 8.182,45



GASTOS € % €/habitante 12.440.078,60 OPERACIONES CORRIENTES CAP 1.- Gastos de Personal 4.636.123,86 37,27 259,45 CAP 2.- Gastos de Bienes Corrientes y Servicios 5,601.820,36 45,03 313,49 CAP 3.- Gastos Financieros 284.081,26 2,28 15,90 CAP 4.- Transferencias Corrientes 343.872,33 2,76 19,24 Total Operaciones Corrientes 10.865.897,81 87,35 608,09 OPERACIONES DE CAPITAL CAP 6.- Inversiones reales 1.187.396,20 9,54 66,45 CAP 7.- Transferencias de capital 0,00 0,00 0,00 CAP 8.- Activos Financieros 15.834,37 0,13 0,89 CAP 9.- Pasivos Financieros 370.950,22 2,98 20,76 Total Operaciones de Capital 1.574.180,79 12,65 88,10



INGRESOS € % €/habitante 13.268.539,74 OPERACIONES CORRIENTES CAP 1.- Impuestos Directos 3.986.632,01 30,05 223,10 CAP 2.- Impuestos Indirectos 557.808,93 4,20 31,22 CAP 3.- Tasa y otros ingresos 3.287.059,65 24,77 183,95 CAP 4.- Transferencias Corrientes 4.888.176,37 36,84 273,56 CAP 5.- Ingresos Patrimoniales 62.337,57 0,47 3,49 Total Operaciones Corrientes 12.224.205,60 92,13 684,10 OPERACIONES DE CAPITAL CAP 6.- Enajenación de inversiones reales 0,00 0,00 0,00 CAP 7.- Transferencias de Capital 470.292,64 3,54 26,32 CAP 8.- Activos Financieros 16.232,57 0,12 0,91 CAP 9.- Pasivos Financieros 0,00 0,00 0,00 Total Operaciones de Capital 486.525,21 3,67 27,23





DIFERENCIAS 828.461,14

AHORRO NETO RDL 5/2009 - Ingresos (1 a 5) – Gastos (1 a 4 +9) - 586.823,22


SUMA 1 A 7 INGRESOS 12.694.498,24

SUMA 1 A 7 GASTOS 12.053.294,01

ESTABILIDAD 641.204,23

AHORRO






AHORRO 1.358.307,79



GASTOS € % €/habitante 16.345.775,85 OPERACIONES CORRIENTES CAP 1.- Gastos de Personal 4.751.711,41 29,07 263,68 CAP 2.- Gastos de Bienes Corrientes y Servicios 6.698.948,03 40,98 371,73 CAP 3.- Gastos Financieros 224.408,72 1,37 12,45 CAP 4.- Transferencias Corrientes 239.142,85 1,46 13,27 Total Operaciones Corrientes 11.914.211,01 72,89 661,13 OPERACIONES DE CAPITAL CAP 6.- Inversiones reales 3.795.455,37 23,22 210,61 CAP 7.- Transferencias de capital 44.757,83 0,28 2,48 CAP 8.- Activos Financieros 8.542,07 0,05 0,47 CAP 9.- Pasivos Financieros 582.809,57 3,57 32,34 Total Operaciones de Capital 4.431.564,84 27,11 245,91



INGRESOS € % €/habitante 22.413.171,58 OPERACIONES CORRIENTES CAP 1.- Impuestos Directos 4.287.865,94 19,13 237,94 CAP 2.- Impuestos Indirectos 910.918,83 4,06 50,55 CAP 3.- Tasa y otros ingresos 4.228.655,12 18,87 234,65 CAP 4.- Transferencias Corrientes 4.923.084,99 21,97 273,19 CAP 5.- Ingresos Patrimoniales 98.513,01 0,44 5,47 Total Operaciones Corrientes 14.449.037,89 64,47 801,79 OPERACIONES DE CAPITAL CAP 6.- Enajenación de inversiones reales 0,00 0,00 0,00 CAP 7.- Transferencias de Capital 6.448.334,15 28,77 357,82 CAP 8.- Activos Financieros 8.202,15 0,04 0,46 CAP 9.- Pasivos Financieros 1.507.588,39 6,73 83,66 Total Operaciones de Capital 7.964.124,69 35,53 441,94


SITUACION ECONOMICA 2009 TOTAL INGRESOS 22.413.171,58 TOTAL GASTOS 16.345.775,85 DIFERENCIAS 6.067.395,73 AHORRO NETO RDL 5/2009 - Ingresos (1 a 5) – Gastos (1 a 4 +9) 1.952.017,28 ESTABILIDAD PRESUPUESTARIA SUMA 1 A 7 INGRESOS 20.897.372,04 SUMA 1 A 7 GASTOS 15.754.424,21 DIFERENCIA 5.142.947,83 ESTABILIDAD 5.142.947,83 AHORRO INGRESOS CORRIENTES EJERCICIO 14.449.037,89 GASTOS CORRIENTES EJERCICIO 11.914.211,01 AHORRO 2.534.826,88






GASTOS € % €/habitante 13.765.979,28 OPERACIONES CORRIENTES CAP 1.- Gastos de Personal 4.225.814,88 30,70 235,96 CAP 2.- Gastos de Bienes Corrientes y Servicios 5.531.642,39 40,18 308,88 CAP 3.- Gastos Financieros 100.667,44 0,73 5,62 CAP 4.- Transferencias Corrientes 211.650,36 1,54 11,82 Total Operaciones Corrientes 10.069.775,07 73,15 562,27 OPERACIONES DE CAPITAL CAP 6.- Inversiones reales 3.162.125,97 22,97 176,57 CAP 7.- Transferencias de capital 0,00 0,00 0,00 CAP 8.- Activos Financieros 40,69 0,00 0,00 CAP 9.- Pasivos Financieros 534.037,55 3,88 29,82 Total Operaciones de Capital 3.696.204,21 26,85 206,39



INGRESOS € % €/habitante 14.001.609,65 OPERACIONES CORRIENTES CAP 1.- Impuestos Directos 4.162.369,18 29,73 232,42 CAP 2.- Impuestos Indirectos 300.671,01 2,15 16,79 CAP 3.- Tasa y otros ingresos 3.799.354,30 27,14 212,15 CAP 4.- Transferencias Corrientes 3.720.902,02 26,57 207,77 CAP 5.- Ingresos Patrimoniales 91.927,87 0,66 5,13 Total Operaciones Corrientes 12.075.244,38 86,24 OPERACIONES DE CAPITAL CAP 6.- Enajenación de inversiones reales 0,00 0,00 0,00 CAP 7.- Transferencias de Capital 1.922.684,58 13,73 107,36 CAP 8.- Activos Financieros 3,680,69 0,03 0,21 CAP 9.- Pasivos Financieros 0,00 0,00 0,00 Total Operaciones de Capital 1.926.365,27 13,76 107,57


SITUACION ECONOMICA 2010 TOTAL INGRESOS 14.001.609,65 TOTAL GASTOS 13.765.979,28 DIFERENCIAS AHORRO NETO RDL 5/2009 - Ingresos (1 a 5) – Gastos (1 a 4 +9) 1.471.431,76 ESTABILIDAD PRESUPUESTARIA SUMA 1 A 7 INGRESOS 13.997.928,96 SUMA 1 A 7 GASTOS 13.231.901,04 DIFERENCIA - AJUSTES 0,00 ESTABILIDAD 766.027,92 AHORRO INGRESOS CORRIENTES EJERCICIO 12.075.244,38 GASTOS CORRIENTES EJERCICIO 10.069.775,07 DIFERENCIA 2.005.469,31 AJUSTES 0,00 AHORRO 2.005.469,31




NIVEL DE ENDEUDAMIENTO 5.640.000 (40,29%)



GASTOS € % €/habitante 13.472.364,66 OPERACIONES CORRIENTES CAP 1.- Gastos de Personal 4.097.358,87 30,41 229,17 CAP 2.- Gastos de Bienes Corrientes y Servicios 5.773.663,05 42,86 322,93 CAP 3.- Gastos Financieros 102.757,06 0,76 5.75 CAP 4.- Transferencias Corrientes 250.394,85 1,86 14,00 Total Operaciones Corrientes 10.224.173,83 75,89 571,85 OPERACIONES DE CAPITAL CAP 6.- Inversiones reales 2.530.361,47 18,78 141,53 CAP 7.- Transferencias de capital 37.662,55 0,28 2,11 CAP 8.- Activos Financieros 3.575,35 0,03 0,20 CAP 9.- Pasivos Financieros 676.591,46 5,02 37,84 Total Operaciones de Capital 3.248.190,83 24,11 181,68



INGRESOS € % €/habitante 13.766.021,29 OPERACIONES CORRIENTES CAP 1.- Impuestos Directos 4.502.554,94 32,71 251,83 CAP 2.- Impuestos Indirectos 807.319,05 5,86 45,15 CAP 3.- Tasa y otros ingresos 4.106.393,81 29,83 229,68 CAP 4.- Transferencias Corrientes 3.867.876,33 28,10 216,34 CAP 5.- Ingresos Patrimoniales 86.948,23 0,63 4,86 Total Operaciones Corrientes 13.371.092,36 97,13 747,87 OPERACIONES DE CAPITAL CAP 6.- Enajenación de inversiones reales 0,00 0,00 0,00 CAP 7.- Transferencias de Capital 392.850,09 2,85 21,97 CAP 8.- Activos Financieros 2.078,84 0,02 0,12 CAP 9.- Pasivos Financieros 0,00 0,00 0,00 Total Operaciones de Capital 394.928,93 2,87 22,09

INDICADORES DE ESTABILIDAD PRESUPUESTARIA

SITUACION ECONOMICA 2011 TOTAL INGRESOS 13.766.021,29 TOATAL GASTOS 13.472.364,66 DIFERENCIAS 293.656,63 AHORRO NETO RDL 5/2009 (Ingresos (1 a 5) – gastos (1 a 4 +9) 2.470.327,07 ESTABILIDAD PRESUPUESTARIA SUMA 1 A 7 INGRESOS 13.763.942,45 SUMA 1 A 7 GASTOS 12.792.197,85 ESTABILIDAD 971.744,60 AHORRO INGRESOS CORRIENTES EJERCICIO 13.371.092,36 GASTOS CORRIENTES EJERCICIO 10.224.173,83 AHORRO 3.146.918,53 NIVEL DE ENDEUDAMIENTIO 4.978.000 (39,01%)






GASTOS € % €/habitante 13.663.474,52 OPERACIONES CORRIENTES CAP 1.- Gastos de Personal 4.029.709,81 29,49 225,88 CAP 2.- Gastos de Bienes Corrientes y Servicios 6.332.441,49 46,35 354,96 CAP 3.- Gastos Financieros 145.954,49 1,07 8,18 CAP 4.- Transferencias Corrientes 303.300,00 2,22 17,00 Total Operaciones Corrientes 10.811.495,79 79,13 606,03 OPERACIONES DE CAPITAL CAP 6.- Inversiones reales 1.612.928,39 11,80 90,41 CAP 7.- Transferencias de capital 200.000,00 1,46 11,21 CAP 8.- Activos Financieros 25.000,00 0,18 1,40 CAP 9.- Pasivos Financieros 1.014.140,34 7,42 56,85 Total Operaciones de Capital 2.852.068,73 20,87 159,87


EJERCICIO: 2012 (17.840habitantes)

INGRESOS € % €/habitante 13.663.474,52 OPERACIONES CORRIENTES CAP 1.- Impuestos Directos 4.483.753,13 32,82 251,33 CAP 2.- Impuestos Indirectos 480.000,00 3,51 26,91 CAP 3.- Tasa y otros ingresos 3.535.357,00 25,87 198,17 CAP 4.- Transferencias Corrientes 3.398.750,00 24,87 190,51 CAP 5.- Ingresos Patrimoniales 73.900,00 0,54 4,14 Total Operaciones Corrientes 11.971.760,13 87,62 671,06 OPERACIONES DE CAPITAL CAP 6.- Enajenación de inversiones reales 0,00 0,00 0,00 CAP 7.- Transferencias de Capital 1.666.714,39 12,20 93,43 CAP 8.- Activos Financieros 25.000,00 0,18 1,40 CAP 9.- Pasivos Financieros 0,00 0,00 0,00 Total Operaciones de Capital 1.691.714,39 12,38 94,83


SITUACION ECONOMICA 2012 TOTAL INGRESOS 13.663.474,52 TOTAL GASTOS 13.663.474,52 DIFERENCIAS 0,00 AHORRO NETO RDL 5/2009 (Ingresos (1 a 5) – gastos (1 a 4 +9) 76.124 ESTABILIDAD PRESUPUESTARIA SUMA 1 A 7 INGRESOS 11.971,760,13 SUMA 1 A 7 GASTOS 12.624.424,18 ESTABILIDAD - 652.664,05

AHORRO INGRESOS CORRIENTES EJERCICIO 11.971.760,13 GASTOS CORRIENTES EJERCICIO 10.811.495,79 AHORRO 1.160.264,34




5.2.5. Conclusións sobre a facenda local

Dos cadros adxuntos anteriormente podemos deducir que se produciu en cada exercicio sucesivo a partir de 2005 un relativo aforro neto positivo, produto fundamentalmente dos ingresos derivados dos impostos directos, indirectos e taxas, ademais de manterse os ingresos por patrimonio, e reducíndose a partir do ano 2009 as transferencias correntes. Este escenario produce un ingreso neto en torno a unha media de 675€/habitantes, podéndose constatar unha débil variación neste ingreso durante este período, sendo o mínimo de 650€/habitante, e o máximo de 770€/habitante.

En canto ao endebedamento este tende a súa redución desde o ano 2010, pero sigue sendo un importante esforzo para a administración local que limita a súa capacidade de financiación.

En consecuencia a estabilidade presupostaría da produción da cidade require o equilibrio entre ingresos e gastos sen demandar partidas presupostarías adicionais ou non xeradas polo propio Plan.

Ilustración: Servizos mínimos municipais. Fonte: Universidade de Almería.

En función de todo o anterior, Nigrán é un municipio que conta cun saneamento financeiro con capacidade de endebedamento para empregar a iniciativa pública como catalizador do desenvolvemento municipal, sempre e cando poida reducir máis débeda, manter a estabilidade orzamentaria que ven acadando e avanzar na eficiencia da prestación dos servizos públicos.

5.2.6. Investimento doutras administracións públicas

O investimento previsto por outras administracións públicas limítanse a axudas por parte sa deputación de Vigo e subvencións da Xunta, entre outras, para a realización de distintas dotacións e servizos segundo se especificou xa anteriormente.

5.2.7. Estimación da capacidade orzamentaria municipal

Despois dos datos analizados, podemos dicir que o concello de Nigrán conta cunha capacidade inversora limitada, quedando claro no PXOM que dita capacidade debe dirixirse a mellorala existente, froito da falta de previsións do planeamento heredado.




A situación actual pódese mellorar por medio da xestión das actuacións de desenvolvemento urbanístico previstas polo PXOM, tanto en forma de cesións para dotacións coma as cesións monetarias derivadas o desenvolvemento dos sectores residenciais e industriais dos urbanizables.

Neste senso podemos estimar unha valoración das cesión monetarias derivadas do 10% do aproveitamento urbanístico dos sectores de urbanizables. Ditas actuacións demandarán e custearan en certa medida as actuacións públicas. Dita valoración partirá dos mesmos valores obtidas na análise previa realizada para a viabilidade dos ámbitos segundo o artigo 177 da LOUG.

A efectos de valoración tómase a edificabilidade como valor de referencia e tendo en conta o prezo do solo no termo municipal segundo o uso principal de cada sector.

Tendo en conta o prezo do solo residencial nos concellos limítrofes, estimamos a continuación a valoración correspondente ó 10% de cesión de aproveitamento lucrativo do municipio.

ACTUACIÓNS EN SOLO URBANO NON CONSOLIDADO (PERI)

CÓ

DIG

O

SIT

UA

CIÓ

N SUPERFICIE (m2)

US

O G

LO

BA

L

ED

IFIC

AB

I. T

OT

AL

(m2 )

VA

LO

R R

ES

IDU

AL

SO

LO

(€/

m2 s)

VA

LO

RA

CIÓ

N 1

0%

MU

NIC

IPA

L

BRUTA NETA

PERI 1 San Xoán (Panxón) 12.052 7.834 RM 4.580 510 2.335.800

PERI 2 A Madorra (Panxón) 5.973 3.942 RU 2.270 550 1.248.500

PERI 3 Bouzabella (Panxón) 10.398 5.458 RU 4.159 550 2.287.450

PERI 4 Praia América I (Panxón) 9.674 6.385 RM 4.547 550 2.500.850

PERI 5 Praia América II (Ramallosa) 21.378 14.109 RM 9.406 630 5.925.780

PERI 6 Praia América III (Ramallosa) 16.116 10.637 RM 7.091 510 3.616.410

PERI 7 Praia América IV (Ramallosa) 6.392 4.129 TH 2.812 510 1.434.120

PERI 8 Praia América V (Ramallosa) 28.571 18.857 RM 12.571 510 6.411.210

PERI 9 Angustias (Nigrán) 6.921 4.498 RM 3.945 550 2.169.750

PERI 10 Vilameán I (Nigrán) 5.920 3.907 RM 3.493 510 1.781.430

PERI 11 Vilameán II (Ramallosa) 4.146 2.736 RM 2.405 510 1.226.550

PERI 12 Canido I (Nigrán) 42.023 27.735 RU 15.793 510 8.054.430

PERI 13 Canido II (Nigrán) 14.513 9.448 RM 6.386 510 3.256.860

PERI 14 Vilameán III (Nigrán) 36.728 24.020 RM 15.793 550 8.686.150

PERI 15 A Área (Nigrán) 12.566 6.933 RM 4.775 550 2.626.250

PERI 16 O Viso I (Ramallosa) 19.579 12.942 RU 7.440 550 4.092.000

PERI 17 O Viso II (Ramallosa) 9.938 6.609 RU 3.776 510 1.925.760

PERI 18 Os Cotros (Ramallosa) 26.728 17.667 RM 10.157 550 5.586.350




ACTUACIÓNS EN SOLO URBANIZABLE DELIMITADO (SUD)

CÓ

DIG

O

SIT

UA

CIÓ

N SUPERFICIE (m2)

US

O G

LO

BA

L

ED

IFIC

AB

I. T

OT

AL

(m2 )

VA

LO

R R

ES

IDU

AL

SO

LO

(€/

m2 s)

VA

LO

RA

CIÓ

N 1

0%

MU

NIC

IPA

L

BRUTA NETA

SUD 1 Bouzabella (Panxón) 127.026 51.787 RU 48.270 550 26.548.500

SUD 2 O Carregal I (Panxón-Nigrán) 102.929 46.214 RU 42.201 550 23.210.550

SUD 3 Área Alta (Panxón-Nigrán) 60.895 29.290 RU 23.140 550 12.727.000

SUD 4 As Angustias (Nigrán) 25.834 16.998 RM 10.850 550 5.967.500

SUD 5 Vilameán I (Nigrán) 77.351 50.974 RU 31.714 550 17.442.700

SUD 6 Vilameán II (Nigrán) 50.069 32.995 RU 20.528 510 10.469.280

SUD 7 O Viso (San Pedro) 186.171 85.638 RM 78.192 550 43.005.600

SUD 8 Manzanares (Panxón) 42.183 19.070 RM 13.920 550 7.656.000

SUD 9 O Carregal II (Panxón) 28.999 17.483 RM 9.570 510 4.880.700

SUD 10 A Telleira (Nigrán) 24.984 16.989 I 7.495 550 4.122.250

SUD 11 Porto do Molle (Nigrán) 21.824 14.185 TC 8.293 510 4.229.430

SUD 12 Outeiro (Nigrán) 13.546 9.211 I 4.063 510 2.072.130

TOTAL 297.295 162.331.640

ACTUACIÓNS EN SOLO URBANIZABLE NON DELIMITADO (SUND)

CÓ

DIG

O

SIT

UA

CIÓ

N SUPERFICIE (m2)

US

O G

LO

BA

L

ED

IFIC

AB

I. T

OT

AL

(m2 )

VA

LO

R R

ES

IDU

AL

SO

LO

(€/

m2 s)

VA

LO

RA

CIÓ

N 1

0%

MU

NIC

IPA

L

BRUTA NETA

SUND 1 As Angustias (Nigrán) 46.117 29.976 RU 13.835 550 7.609.250

SUND 2 A Cabreira (Nigrán) 54.797 35.618 RU 16.439 550 9.041.450

TOTAL 30.274 16.650.700

PERI 19 A Ramallosa I (Ramallosa) 6.645 4.319 RU 2.525 510 1.287.750

PERI 20 A Ramallosa II (Ramallosa) 10.385 6.896 RU 3.946 510 2.012.460

TOTAL 127.870 68.465.860




ACTUACIÓNS EN SOLO DE NÚCLEO RURAL

CÓ

DIG

O

SIT

UA

CIÓ

N SUPERFICIE (m2)

US

O G

LO

BA

L

ED

IFIC

AB

I. T

OT

AL

(m2 )

VA

LO

R R

ES

IDU

AL

SO

LO

(€/

m2 s)

VA

LO

RA

CIÓ

N 1

0%

MU

NIC

IPA

L

BRUTA NETA

AR 1 As Tomadas (Chandebrito) 244.182 244.182 NRT y NRC - - -

AR 2 Monteferro (Panxón) 1.303.939 1.303.939 NRC / s. rústico - - -

AR 3 San Román (Priegue) 167.213 167.213 NRT y NRC - - -

AR 4 Montelourido (San Pedro) 88.676 88.676 Solo rústico - - -

POL 1 A Igresia (NRC A Igresia) 17.030 11.280 NRC 3.406 371 1.263.626

POL 2 A Porqueira (NRC O Carregal) 25.993 17.675 NRC 5.199 371 1.928.829

POL 3 O Souto 7.284 4.953 NRC 1.457 371 540.547

POL 4 Tomadas 2.1 (NRC Tomadas 2) 22.766 15.481 NRC 4.533 371 1.681.743

POL 5 Tomadas 2.2 (NRC Tomadas 2) 12.708 8.627 NRC 2.551 371 946.421

POL 6 Tomadas 2.3 (NRC Tomadas 2) 11.940 8.119 NRC 2.388 371 885.948

POL 7 Vilariño de Abaixo (NRC) 7154 4.865 NRC 1.431 371 530.901

TOTAL 20.965 7.778.015

Os principais ingresos municipais corresponden á cesión da participación da comunidade nas plusvalías do planeamento, na forma de terreos urbanizados nos que se materialice esta participación, como establece o artigo 18 da Lei 9/2002, de 30 de decembro, de ordenación urbanística e protección do medio rural de Galicia. A cesión consiste no 10 % do Aproveitamento patrimonizable do solo urbano non consolidado, solo urbanizable delimitado, solo urbanizable non delimitado e polígonos de Núcleo Rural.

No caso deste Plan delimitáronse en solo urbano 20 PERI, dos cales 19 teñen uso global residencial e un con uso global terciario hostaleiro dos que resulta unha edificabilidade total de 127.870m²c que equivale a 68,465M€ de ingresos totais patrimonializables, dos cales 6,846M€ son de cesión ao municipio. No solo urbanizable delimitado delimitáronse doce sectores, tres de uso global industrial cunha edificabilidade total de 19.851m²c, e nove sectores de uso global residencial cunha edificabilidade total de 277.444m²c que equivalen a 161,814M€ de ingresos totais patrimonializables, dos cales 16,181M€ son de cesión ao municipio. No solo urbanizable non delimitado delimitáronse dous sectores de uso global residencial cunha edificabilidade total de 30.274m²c que equivalen a 16,650M€ de ingresos totais patrimonializables, dos cales 1,665M€ son de cesión ao municipio. No solo de núcleo rural delimítanse sete polígonos de uso global residencial cunha edificabilidade total de 20.965m²c que equivalen a 7,778M€ de ingresos totais patrimonializables, dos cales 0,77M€ son de cesión ao municipio. En definitiva, supón un total de 25,470M€ de cesión municipal.

A estes ingresos habería que sumar os derivados do ICIO que estimado nun 4% ascenderían a 12,211M€ sobre os 305,276M€ en que se valora a edificación.




Estimación dos gastos derivados da execución do Plan

Soamente se realizará unha estimación dos gastos de primeiro establecemento e do mantemento das novas infraestruturas, urbanización pública e equipamentos executados polo Plan:

Execución das conexións exteriores a infraestruturas de transporte e servizos. Por conta dos sectores.

Execución da urbanización. Por conta dos sectores.

Execución dos equipamentos (locais e xerais). Por conta da administración.

Gastos de mantemento. Enténdese que serán as propias ordenanzas fiscais do municipio (IBI, IAE, Imposto de tracción mecánica,…) as que axustarán os ingresos correntes para sufragar os gastos correntes xerados polos novos veciños, incluídos nestes os custes de mantemento dos equipamentos e da urbanización.

5.2.8. A rendibilidade pública da execución do Plan

Tras as análises realizadas, e excluíndo a evolución política fiscal a medio e longo prazo que desenvolverá o Concello de Nigrán por non ser competencia do Plan de Ordenación Municipal, pódese concluír que os custes de primeira implantación dos equipamentos públicos competencia da Administración, pódense costear coa monetización do aproveitamento lucrativo de cesión ao Concello 38,653M€, máis os ingresos derivados do ICIO, que ascenden a 12,661M€.

En canto ao mantemento das novas infraestruturas, equipamentos e áreas urbanizadas esta será obxecto do axeitado deseño da política fiscal do Concello de Nigrán, non debéndose pronunciar o Plan de Ordenación Municipal sobre isto, como xa se xustificou neste documento.

5.2.9. Actuacións futuras desenvolvidas polo concello

A continuación nomearemos as actuacións desenvolvidas polo concello no PXOM, os custos das mesmas e os importes para acometelas.

Tenda en conta a coyuntura económica actual, reflectida directamente nos recursos dispoñibles pala administración local, proponse que a corporación municipal estime o cobro do 30% do gasto, supón a execución das actuacións do plan mediante a creación dunha nova taxa municipal para o desenvolvemento do novo Plan.

Po todo o citado anteriormente, a tras calcular a monetarización do 10% de cesión os orzamentos municipais na vixencia do plan, estímanse nun superávit de 15.464.319€, y en consecuencia es VIABLE.

Polo que os cómputos económicos do PXOM son os seguintes:

COSTO (€)

COSTOS ACTUACIÓNS -20.217.615

PREVISIÓN COSTOS ARs, NILs, etc -2.000.000

INGRESOS 10% CESIONES 25.470.866

INGRESOS EXECUCIÓN PLAN (ICIO) 12.211.068

15.464.319




o excedente estará regulamentado e dedicarase para aumentar o patrimonio municipal do solo os usos previstos deste.

5.3. Conclusións

O Concello Nigrán dispón actualmente de 17.870 habitantes e 9.198 vivendas (IGE 2011), dando un ratio de 1,94 habitante por vivenda, característico dos concellos sen capacidade de fixar poboación, ben por conter segunda residencia ou por ter habitantes sen empadroar.

Este desequilibrio social leva consigo a un desequilibrio económico nas arcas do concello, xa que o baremo mais significativo dos presupostos municipais é a poboación empadroada e o baremo mais significativo en canto a dotación urbanística esixidas por lei, son os metros cadrados edificados.

No Plan intentase fixar a poboación estacional para mellorar este ratio, mediante a creación de espazos de calidade, servizos e dotacións que fomenten e faciliten a cohesión social, e sexan un reclamo a nivel municipal á hora de fixar a poboación non empadroada, aumentándose así os orzamentos municipais independentemente das actuacións de desenvolvemento fixadas no PXOM.

En atención ó presente Estudio Económico pódese deducir que o Plan Xeral de Ordenación é viable na súa concepción.

En virtude do exposto en epígrafes anteriores, a execución de sistemas xerais exteriores así como a execución dos sistemas adscritos costearase a cargo da Administración local. Mentres que a obtención do solo costearase a cargo dos axentes privados e a Administración local. Parte da obtención destes novos sistemas xerais e a conexión e reforzo das infraestruturas xestionase repercutindo unha carga económica que a corporación municipal repartirá equitativamente á nova edificabilidade entre todos os sectores de solo urbano non consolidado e os sectores de solo urbanizable delimitado.

Para facer fronte a tales inversións é preciso recorrer a fontes de financiamento pública, as disponibles anualmente do Presuposto municipal Ordinario, e as derivadas da propia xestión urbanística (como as que se podan derivar da futura monetización do 10% de cesión obrigatoria do aproveitamento dos sectores de solo urbanizable, urbano non consolidado e das actuacións integrais en solo rural), así como a creación dunha taxa municipal que se propón, para que a corporación estime o cobro do gasto que supón a execución das actuacións do plan. Sen minusvalorar posibles axudas de administración alleas que colaboren en temas medio ambientais e de servizos, así coma mellore de estrada, culturais, educativos.

Despois de determinar o alcance económico das intervencións, así como a demostración da capacidade económica da administración pública local na financiamento, que foi realizada o longa do presente estudio, podemos deducir que as previsións que o PXOM realiza son realmente materializables.

6. Estratexia de Actuación

De acordo co establecido no art. 60 LOUG, o Plan Xeral de Ordenación Municipal incorpora unha Estratexia de Actuación para un desenvolvemento coherente do Plan. Esta Estratexia de Actuación obedece basicamente ao encadeamento funcional das diferentes accións e á súa coordinación temporal nun horizonte fixado no período de vixencia do Plan Xeral, tratando de dotar de coherencia e equilibrio á consecución dos obxectivos do Plan expostos na Memoria de Ordenación.

Algúns criterios xerais referidos á estratexia de actuación son os seguintes:

- As actuacións no sistema xeral de infraestruturas relacionadas con ampliacións da depuradora, saneamento e vertedoiro, son actuacións que deberían atoparse executadas no caso de acadar o




escenario máximo do Plan. Debido a que estas infraestruturas dan servizo a máis dun municipio, son actuacións que deberán levarse a cabo a un nivel de acción metropolitano ou supramunicipal.

- Referente ás actuacións no sistema xeral viario, a temporalidade das grandes infraestruturas ven determinada polos diferentes plans sectoriais de ámbito supramunicipal, como pode ser o caso do Plan de Estradas.

- Proponse que polo menos unha das actuacións relacionadas coa reurbanización de espazos libres sexa executada no primeiro cuadrienio.

Estas actuacións que teñen por obxectivo actualizar ou promover un necesario cambio de imaxe dos parques xa existentes.

- Referente ás actuacións no sistema local de zonas verdes e dotacións, propóñense as relacionadas cos ámbitos de solo urbano non consolidado no entorno de Panxón, Praia América e Ramallosa prioritarias a desenvolver no primeiro cuadrienio.

- Nas actuacións de acondicionamento viario, suxírese o Corredor Costeiro como unha actuación prioritaria a realizar nos primeiros catro anos, como exemplo de corredor verde singular a nivel territorial.

En canto aos corredores verdes urbanos e a malla verde distribuíronse, a partes iguais, entre os dous primeiros cuadrienios, se ben se suxiren os seguintes corredores verdes urbanos como actuacións prioritarias: O corredor verde do río Muíños, que conecta a parroquia máis afastada e illada Chandebrito, con Praia América e conecta o interior do municipio coa costa e o Parque de actividade económica de Porto Do Molle. O corredor que unirá o futuro Parque de A Rabadeira coa praia de Patos e con Monteferro. A súa elección ven determinada por unha distribución equilibrada e coherente entre as súas localizacións na cidade, de maneira que inicialmente non se concentren estas accións soamente nalgunhas zonas da cidade, e que sexa o conxunto desta que desfrute destas actuacións.

7. Estudo Económico

7.1. Consideracións xerais sobre o momento económico

A conxuntura económica e a súa evolución ao longo dos últimos trimestres reflicten un empeoramento incuestionable das principais variables relacionadas co crecemento e o emprega. Se ben é difícil facer previsións incluso a curto prazo sobre a evolución da nosa estrutura produtiva, é probable que a economía española continúe en recesión durante boa parte de 2013. O consenso dos analistas prevé que esta situación de Crise sexa prolongada, e polo tanto debemos esperar un período de atonía do mercado durante polo menos 3 ou 4 trimestres. Neste sentido, 2014 pode marcar posiblemente o inicio claro da recuperación, baseada no establecemento dun novo modelo produtivo no que o sector da construción haxa sido substituído como principal motor económico por outras actividades de maior potencial (relacionadas, por exemplo, co Estado do Benestar, as enerxías renovables, as novas tecnoloxías, a cultura, os servizos avanzados ou a industria do entretemento).

A coxuntura, en consecuencia, implica tamén un empeoramento dos recursos dispoñibles no sector público, sobre todo de aqueles ingresos máis directamente relacionados co consumo e cos sectores máis afectados polo arrefriado da economía. Esta situación afecta a todas as administracións, pero especialmente, a administración local notará con forza este cambio de tendencia, o cal repercutirá en dificultades para o orzamento a curto e medio prazo. Todo este contexto condicionará os próximos orzamentos municipais, e suporá sen dúbida un recorte da capacidade de investimento da cidade. Aínda así, a calidade e o rigor amosados ao longo dos últimos anos farán posible que esta situación non comprometa o desenvolvemento dos proxectos que contempla o Plan, aínda que certamente os someterá a certos condicionantes, que se expoñen a continuación.




7.2. A evolución dos ingresos e os gastos correntes: a capacidade de inversión

Aos ingresos vailles a custar moito crecer, mentres que aos gastos seralles difícil parar a inercia que adquiriron ao longo dos últimos anos. Este podería ser o resumo da evolución prevista das principais magnitudes económicas da cidade a curto e medio prazo.

Neste sentido, é indubidable que as finanzas municipais seguiron criterios de rigor, prudencia e aforro durante os últimos exercicios, o cal lles permite poder afrontar a situación de crise con garantías de éxito, pero en todo caso deberá establecerse certas premisas en relación á evolución dos gastos, que estarán condicionadas pola capacidade prevista de aumentar os principais ingresos municipais. Estas premisas poden orientar o funcionamento do orzamento no seu conxunto para garantir a xeración do aforro necesario para emprender os principais proxectos de investimento, independentemente de que poida recorrerse a outras fontes de financiamento, como posteriormente se detallará.

Os principais criterios formulados para a evolución dos ingresos e os gastos se desenvolven a continuación, ofrecendo os resultados que se amosan na táboa correspondente:

Imposto sobre Bens Inmobles: É probable que os ingresos por IBI non poidan seguir crecendo ao ritmo que o fixeron ata agora, sobre todo a causa do estancamento do mercado inmobiliario. Aínda así, o IBI seguirá sendo unha das fontes de ingresos máis importantes do orzamento, por dúas causas principais; a primeira, porque non diminuirá en termos absolutos (o stock de vivendas non subirá substancialmente, pero tampouco diminuirá, co que a base impoñible pode manterse estable sen dificultades); e a segunda causa é que é un dos ingresos con maior potencial de incremento grazas a que os tipos impositivos aplicados se atopan aínda a unha distancia importante do seu límite máximo (neste caso, un certo incremento da presión fiscal neste sentido pode ofrecer resultados notables a curto prazo). Preveuse que o volume de ingresos por IBI se manteña en 2012 e 2011 nos niveis de 2011, e que a partir de 2013 aumente a razón do 2% interanual.

Imposto sobre actividades económicas: como no caso do IBI, é pouco probable que os ingresos por IAE poidan aumentar substancialmente en 2013 e 2014, e incluso se prevé que o impacto da crise económica sobre a economía real comporte perdas significativas de postos de traballo. De acordo con este contexto, preveuse que a recadación do IAE diminúa un 10% interanual en 2012 e 2013, e que a partir de 2011 recupere a tendencia á alza con crecementos anuais do 3%.

Imposto sobre Vehículos de Tracción Mecánica: O caso é unha combinación das situacións do IBI e do IAE; aínda que é difícil que diminúa o parque de vehículos da cidade, a compra de bens duradeiros é un dos primeiros consumos afectados en períodos de recesión económica.

Polo tanto, preveuse que o incremento interanual dos ingresos por este concepto se sitúe arredor do 1%.

Imposto sobre o Valor dos Terreos de Natureza Urbana: Estes ingresos poden diminuír de maneira moi significativa a causa da práctica conxelación das transmisións de inmobles. De feito, no orzamento liquidado de 2010 xa se observa un descenso de case o 25% respecto ao importe liquidado en 2006. Preveuse un descenso adicional do 20% en 2008, e unha estabilización dos ingresos en 2009 e 2010. A partir de 2011 estímase unha volta á senda de crecemento con variacións interanuais positiva do 5% ata 2015.

Imposto sobre a Renda das Persoas Físicas: Os datos en Galicia, segundo as últimas informacións publicadas, amosan un descenso da recadación por IRPF en 2010 do 7,7% respecto aos mesmos datos de 2009. Este non afecta tan só á administración autonómica, sino tamén aos concellos. Por esta razón preveuse un descenso do 5% nos ingresos de 2011, dun 10% adicional en 2012, e dun 5% en 2013 e 2014, para volver á tendencia positiva a partir de 2015, con incrementos do 5% interanual.

Impostos indirectos: Prevense reducións importantes, do 25% en 2011 e 2012, unha estabilización en 2013 e volta á senda de crecemento a partir de 2014, con crecementos aproximados do 3%. Como no caso do Imposto sobre Plusvalías, a principal figura impositiva indirecta (o imposto sobre construcións, instalacións e obras) experimentará unha notable redución a causa da situación do sector da construción e o mercado inmobiliario.




Taxas e outros ingresos: tamén se prevé unha redución importante en 2011 e 2012 (do 15% e o 10% respectivamente), para recuperar un 5% en 2013 e estabilizar de novo un crecemento constante do 2% a partir de 2014.

Transferencias correntes: Deberán poñerse todos os esforzos para manter constante, e incluso mellorar, a participación nos ingresos do Estado e outras transferencias de outras administracións, dadas as dificultades no financiamento dos concellos. Preveuse unha estabilización destes ingresos en 2012, para retomar o crecemento a partir de 2013, con taxas interanuais (do 4%) por enriba dos incrementos do nivel de prezos.

Ingresos patrimoniais: A pesar de que non supoñen unha fonte de financiamento principal para o concello, optouse por estabilizalos ata 2013, e estimar posteriormente un crecemento moderado, do 5% interanual.

E polo lado dos gastos:

Gastos de persoal: Como se mencionou, é difícil que os gastos de persoal poidan diminuír, aínda que solo sexa pola actualización dos salarios en base ao Índice de Prezos ao Consumo. Por isto, e contando tamén cunha certa ampliación o capital humano do Concello, preveuse un crecemento do 5% en 2012 e do 3% nos anos posteriores.

Gastos de bens e servizos: Deben moderarse, vistos ademais os importantes crecementos experimentados entre 2008 e 2009. A contención do gasto, de acordo coa moderación dos ingresos, debe fundamentarse no control deste capítulo (o único onde se dispón de certa marxe de manobra).

Por todo isto preveuse a estabilización en 2012 e 2013, a redución dun 2% en 2014, e crecementos moderados (del 2%) a partir de 2015.

Transferencias correntes: Habitualmente é un capítulo difícil de conter ou recortar, e por isto preveuse a súa estabilización nos niveis de 2010, relativamente elevados respecto a anos anteriores.

Carga financeira: Preveuse a remuneración e amortización progresiva da débeda viva, e polo tanto unha redución interanual sostida do 10%. Este suposto implica que non se formalizan novos ingresos con recursos externos, o que en todo caso aumentaría a carga financeira pero tamén a capacidade de gasto.

7.3. O incremento da capacidade de inversión vía endebedamento

Como xa se expuxo, o razoable nivel de endebedamento do municipio comporta que pode aumentarse este nivel ao longo dos próximos anos, en caso que sexan necesarios recursos adicionais ao aforro municipal para emprender o desenvolvemento de proxectos importantes para a cidade. En todo caso, non é probable que deba recorrerse ao financiamento externo excepto no caso de proxectos de gran envergadura. Neste sentido, dadas as actuais condicións do sistema financeiro e a dispoñibilidade de liquidez e crédito, posiblemente, en caso que sexa necesario, a renegociación das condicións da débeda viva sería unha solución válida para obter maiores recursos.

7.4. A implicación dos axentes públicos e privados

Finalmente, débese insistir en que, á marxe da situación económica xeral e a capacidade económica e financeira do municipio, para proxectos como a transformación urbanística da cidade debería contarse co consenso e a implicación tanto de outras administracións como dos axentes sociais da cidade, as súas empresas e as súas institucións. É por isto que, posiblemente, sería interesante poder contar co compromiso, incluso no sentido de aportar financiamento, tanto da administración autonómica como da administración central, e establecer vías de colaboración coa iniciativa privada para que participe tanto do desenvolvemento dos proxectos como dos beneficios que estes comportaran para a cidade a medio e longo prazo.




7.5. Viabilidade económica e financeira do Plan

Da análise detallada do orzamento municipal destacan as conclusións que se especifican a continuación.

Estrutura orzamentaria sólida: Os principais ratios do orzamento municipal reflicten unha estrutura saneada tanto en termos económicos como financeiros, nunha boa posición respecto ás medias españolas nos tramos de poboación correspondentes. En concreto:

O índice de autofinanciamento acada cotas superiores ao 80%, moi superior á media dos municipios españois entre 10.000 e 20.000 habitantes.

O índice de persoal amosa niveis significativos de produtividade, cunha porcentaxe do 26%, cando a media española se sitúa preto do 33%.

Tanto o aforro bruto coma o aforro neto reflicten valores positivos e significativamente superiores á media española de municipios equiparables (3 puntos por enriba da media no caso do aforro bruto, e 1,5 puntos no caso do aforro neto). O orzamento reflicte que a cidade é capaz de xerar un aforro bruto equivalente ao 21,3% do seu orzamento, e un aforro neto do 13,7%.

Igualmente, o esforzo inversor do municipio tamén reflicte unha importante capacidade para afrontar transformacións estruturais: o peso do investimento sobre o gasto acada practicamente o 20%, tamén moi por enriba da media española.

O orzamento municipal amosa ademais un significativo potencial de crecemento: nos últimos 3 exercicios o volume de ingresos creceu un 23,3%, con aumentos medios interanuais superiores arredor do 6%. Esta evolución reflicte o potencial para abordar novos proxectos estratéxicos para a cidade.

Os gastos, á súa vez, crecen a un ritmo menor, axustado a un criterio de prudencia. Debe tamén destacarse que incluso nos exercicios con maior esforzo inversor (coma o de 2006, no cal se executan investimentos por un valor superior aos 40 millóns de euros) conseguiuse realizar este esforzo sen afectar significativamente a capacidade de aforro do municipio.

As estimacións para os próximos anos reflicten que a cidade poderá continuar mantendo unha significativa capacidade de aforro e investimento, sempre que se apliquen certos criterios de moderación no gasto de acordo con tensión nos ingresos provocada pola difícil situación económica e financeira xeral.

En conclusión, tanto os recursos como a xestión orzamentaria ofrecen garantías para o desenvolvemento de novos proxectos urbanísticos de Nigrán.

Mantense a disciplina orzamentaria planificada, o aforro que é capaz de xerar o orzamento municipal no período 2013-2025 pode cubrir practicamente todas as necesidades de financiamento que lle corresponden ao concello para a execución das actividades previstas, e quedaría por tanto garantida a viabilidade económica do Plan polo que respecta á responsabilidade municipal, dado que o concello dispón dunha marxe de manobra significativo polo que se refire á súa capacidade de endebedamento. Tendo en conta este recurso ao endebedamento, non se prevé que sexan necesarios axustes financeiros importantes na execución dos proxectos previstos, sempre que as administracións central e autonómica asuman os compromisos de financiamento de acordo coa proposta que se expón no presente documento.

Os recursos asinados ao financiamento por parte do goberno autonómico (uns 56 millóns para o conxunto da execución do Plan) constitúen un esforzo inversor razoable para o orzamento de inversión da Xunta, que supón, para todo o período de execución do Plan, un valor aproximado equivalente ao 3,9% do orzamento de inversión da Xunta para o ano 2009 (cuxos investimentos reais ascenden en 2009 a 1.436 millóns de euros).

Nigrán, marzo de 2013

DOCUMENTO VI - Estratexia Actuación e Estudio Económico-V · Plan Xeral de Ordenación Municipal...

Documents

Transcript of DOCUMENTO VI - Estratexia Actuación e Estudio Económico-V · Plan Xeral de Ordenación Municipal...