DIVISÃO SUL-ASIÁTICA · 2021. 1. 14. · 459 133.158 78.166.665 Sudoeste Indiana 238 37.533...

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OUT NOV DEZ 2020 ADULTOS• PROFESSOR Exemplar Avulso: R$ 12,70. Assinatura Anual: R$ 41,40 Educação e redenção

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    Índia

    Maldivas

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    Bangladesh

    Paquistão

    Sri Lanka

    ChinaAfeganistão

    UN

    IÕES

    IGREJAS M

    EMBRO

    S PO

    PULAÇÃO

    Centro-Leste Indiana 2.595

    987.901 111.490.349

    Nordeste Indiana

    218 53.429

    44.294.444N

    orte-Indiana 468

    182.399 849.685.362

    Centro-Sul Indiana 255

    78.032 68.155.847

    Sudeste Indiana 459

    133.158 78.166.665

    Sudoeste Indiana 238

    37.533 35.106.432

    Indiana Ocidental 257

    124.853 184.034.499

    Andamã e N

    icobar 1

    303 411.404

    Leste do Himalaia

    12 762

    817.000Him

    alaia 26

    9.349 29.718.000

    Maldivas

    0 0

    428.000TOTAL

    4.529 1.607.719 1.402.308.000

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    ISÃO SU

    L-ASIÁTICA

    PR

    OJE

    TOS

    1 Igreja em

    Amritsar, estado de Punjab.

    2 Segunda fase de um

    prédio escolar na Faculdade Adventista de Roorkee, estado de U

    ttarakhand.3

    Dormitório no Colégio Adventista

    de Varanasi, estado de Uttar Pradesh.

    4 Igreja em

    Ranchi, estado de Jharkhand.5

    Prédio escolar na Universidade

    Adventista Spicer, Aundh, Pune, estado de M

    aharashtra.6

    Duas salas de aula na Escola Adventista de Inglês em

    Azam N

    agar, estado de Karnataka.

    7 Dorm

    itório para rapazes no Colégio Adventista Garm

    ar, em Rajanagaram

    , estado de Andhra Pradesh.

    8 Cinco salas de aula na Faculdade Adventista Flaiz, em

    Rustumbada,

    estado de Andhra Pradesh.9

    Novos edifícios para as igrejas do centro

    de Kannada e de Savanagar Tamil,

    no estado de Karnataka.10

    Dormitórios para rapazes no Colégio

    Mem

    orial E.D. Thomas, em

    Thanjavur, estado de Tam

    il Nadu.

    11 Laboratórios e biblioteca no Colégio Adventista Thirum

    ala, em

    Thiruvananthapuram, estado de Kerala.

    O U T N O V D E Z 2 0 2 0

    A D U LT O S •PROFESSOR

    Educação e redenção • OUT | NOV | DEZ 2020

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    Educaçãoe redenção

    41595 – LIADP 4º Trimestre de 2020 Designer Editor(a) Coor. Ped. R. F. CustosC. Q.P1

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    A igreja e a educação

    VERSO PARA MEMORIZAR: “Também jamais andamos buscando glória de homens,

    nem de vós, nem de outros. Embora pudéssemos, como enviados de Cristo,

    exigir de vós a nossa manutenção, todavia, nos tornamos carinhosos entre vós, qual

    ama que acaricia os próprios fi lhos; assim, querendo-vos muito, estávamos prontos a oferecer-vos não somente o evangelho de Deus, mas, igualmente, a própria vida; por isso que vos tornastes muito amados de

    nós” (1Ts 2:6-8).

    Leituras da semana: Lc 10:30-37; Mt 5:14-16; Lc 4:18-23; Jr 29:13; Mt 7:7; 1Ts 2:6-8

    ■ Sábado, 21 de novembro Ano Bíblico: 1Co 1-4

    D esde os tempos primitivos, os fiéis se reuniam para adorar a Deus nas sinagogas, nos lares e nas igrejas. Mediante seu estudo das Escrituras eadoração, eles desejavam ardentemente conhecer a Deus e compreender a vontade Dele para sua vida. A Bíblia revela que a igreja é um ambiente em que devem ocorrer discussões importantes e relevantes, e onde as pessoas podem conhecer a Deus e Sua vontade para a vida delas.

    Às vezes, temos medo de fazer perguntas. Na Bíblia, porém, vemos que as perguntas levam as pessoas a uma compreensão mais clara de Deus. Além disso, as histórias das Escrituras criam oportunidades para que to-dos repensem seus compromissos. Jesus Se concentrava nesse tipo de edu-cação com Seus seguidores.

    Visto que a igreja deve ser um local de educação, ela deve conceder o espaço para um diálogo genuíno. Muitos alunos ouviram na escola: “To-das as perguntas sinceras são importantes e merecem atenção”. Da mes-ma forma, devemos proporcionar dentro da igreja um ambiente seguro para que as pessoas cresçam na graça e no conhecimento de Deus e de Seu plano para sua vida.

    Lição

    9■ Domingo, 22 de novembro Ano Bíblico: 1Co 5-7

    A verdadeira educação cristã

    Um rabino, ao observar os olhos sonolentos dos jovens que estavam assentados em sua sala de aula, perguntou-lhes: “Alunos, como sabe-mos quando a noite termina e o dia começa?”

    Vários alunos levantaram as mãos cautelosamente. “Rabino”, pergun-tou um deles, “seria quando podemos diferenciar uma figueira de uma oliveira?”

    “Não.”Outro aluno levantou a mão: “Rabino, seria quando podemos diferen-

    ciar uma ovelha de um bode?”Depois de ouvir uma série de respostas, o rabino anunciou: “Alunos,

    sabemos que a noite terminou e o dia começou quando olhamos para um rosto nunca visto antes e reconhecemos aquele estranho como nosso irmão ou irmã. Até esse momento, por mais claro que o dia esteja, ainda é noite”.

    1. Leia Lucas 10:30-37. Qual foi a mensagem apresentada por Jesus com essa história? O que deve fazer parte de toda verdadeira educação cristã?

    ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    Como adventistas do sétimo dia, fomos abençoados com uma abun-dância de luz e verdades doutrinárias (por exemplo, o estado dos mor-tos, o sábado, 1844 e o juízo, o grande conflito, etc.) que a maior parte do mundo cristão ainda não compreende. No entanto, por mais cruciais que sejam essas verdades, para que elas servem se não somos gentis com as pessoas, se demonstramos preconceito com os outros e se permitimos que as tendências culturais e sociais de nosso ambiente nos façam tratar os outros como inferiores?

    A verdadeira educação cristã deve nos levar também a superar essas fraquezas e males humanos e a ver os outros como Cristo os vê, como se-res por quem Ele morreu, seres cujos pecados Ele suportou na cruz, seres pelos quais Ele pagou um preço infinito. Se elevarmos a cruz, como deve-mos, veremos o valor de cada ser humano e o trataremos como realmente merece, de acordo com o valor que Deus lhe concedeu. A educação cris-tã deve incluir esse ensino, caso contrário não é digna do nome “cristã”.

    Quais preconceitos sua cultura e sociedade ensinam, sutil ou mesmo abertamente? Como cristão, como você deve superá-los?

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    A igreja e a educação

    VERSO PARA MEMORIZAR: “Também jamais andamos buscando glória de homens,

    nem de vós, nem de outros. Embora pudéssemos, como enviados de Cristo,

    exigir de vós a nossa manutenção, todavia, nos tornamos carinhosos entre vós, qual

    ama que acaricia os próprios filhos; assim, querendo-vos muito, estávamos prontos a oferecer-vos não somente o evangelho de Deus, mas, igualmente, a própria vida; por isso que vos tornastes muito amados de

    nós” (1Ts 2:6-8).

    Leituras da semana: Lc 10:30-37; Mt 5:14-16; Lc 4:18-23; Jr 29:13; Mt 7:7; 1Ts 2:6-8

    ■ Sábado, 21 de novembro Ano Bíblico: 1Co 1-4

    D esde os tempos primitivos, os fiéis se reuniam para adorar a Deus nas sinagogas, nos lares e nas igrejas. Mediante seu estudo das Escrituras e adoração, eles desejavam ardentemente conhecer a Deus e compreender a vontade Dele para sua vida. A Bíblia revela que a igreja é um ambiente em que devem ocorrer discussões importantes e relevantes, e onde as pessoas podem conhecer a Deus e Sua vontade para a vida delas.

    Às vezes, temos medo de fazer perguntas. Na Bíblia, porém, vemos que as perguntas levam as pessoas a uma compreensão mais clara de Deus. Além disso, as histórias das Escrituras criam oportunidades para que to-dos repensem seus compromissos. Jesus Se concentrava nesse tipo de edu-cação com Seus seguidores.

    Visto que a igreja deve ser um local de educação, ela deve conceder o espaço para um diálogo genuíno. Muitos alunos ouviram na escola: “To-das as perguntas sinceras são importantes e merecem atenção”. Da mes-ma forma, devemos proporcionar dentro da igreja um ambiente seguro para que as pessoas cresçam na graça e no conhecimento de Deus e de Seu plano para sua vida.

    Lição

    9 ■ Domingo, 22 de novembro Ano Bíblico: 1Co 5-7

    A verdadeira educação cristã

    Um rabino, ao observar os olhos sonolentos dos jovens que estavam assentados em sua sala de aula, perguntou-lhes: “Alunos, como sabe-mos quando a noite termina e o dia começa?”

    Vários alunos levantaram as mãos cautelosamente. “Rabino”, pergun-tou um deles, “seria quando podemos diferenciar uma figueira de uma oliveira?”

    “Não.”Outro aluno levantou a mão: “Rabino, seria quando podemos diferen-

    ciar uma ovelha de um bode?”Depois de ouvir uma série de respostas, o rabino anunciou: “Alunos,

    sabemos que a noite terminou e o dia começou quando olhamos para um rosto nunca visto antes e reconhecemos aquele estranho como nosso irmão ou irmã. Até esse momento, por mais claro que o dia esteja, ainda é noite”.

    1. Leia Lucas 10:30-37. Qual foi a mensagem apresentada por Jesus com essa história? O que deve fazer parte de toda verdadeira educação cristã?

    ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

    Como adventistas do sétimo dia, fomos abençoados com uma abun-dância de luz e verdades doutrinárias (por exemplo, o estado dos mor-tos, o sábado, 1844 e o juízo, o grande conflito, etc.) que a maior parte do mundo cristão ainda não compreende. No entanto, por mais cruciais que sejam essas verdades, para que elas servem se não somos gentis com as pessoas, se demonstramos preconceito com os outros e se permitimos que as tendências culturais e sociais de nosso ambiente nos façam tratar os outros como inferiores?

    A verdadeira educação cristã deve nos levar também a superar essas fraquezas e males humanos e a ver os outros como Cristo os vê, como se-res por quem Ele morreu, seres cujos pecados Ele suportou na cruz, seres pelos quais Ele pagou um preço infinito. Se elevarmos a cruz, como deve-mos, veremos o valor de cada ser humano e o trataremos como realmente merece, de acordo com o valor que Deus lhe concedeu. A educação cris-tã deve incluir esse ensino, caso contrário não é digna do nome “cristã”.

    Quais preconceitos sua cultura e sociedade ensinam, sutil ou mesmo abertamente? Como cristão, como você deve superá-los?

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    ■ Segunda, 23 de novembro Ano Bíblico: 1Co 8-10Chamados a viver como luz

    Em todo lugar que olhamos, parece que nosso planeta está se voltando para si mesmo, trocando a luz pela escuridão. No entanto, também en-contramos a escuridão mais perto de nós, ao considerarmos nossa expe-riência neste mundo difícil. Pois também entendemos os horrores que a vida nos causa ao lutarmos contra a doença, ao lidarmos com a perda de entes queridos, ao observarmos famílias sucumbindo à separação e ao di-vórcio e ao lutarmos para compreender os males da sociedade e da cultura.

    No entanto, em meio a esse cenário de falência moral e trevas espirituais, no meio de todo esse barulho externo e interno, ouvimos as palavras de Jesus a cada um de nós: “Vós sois a luz do mundo. Não se pode escon-der a cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na casa. Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos Céus” (Mt 5:14-16).

    2. De acordo com os versos acima, como devemos viver? Sendo cristãos, o que fazemos afeta a maneira pela qual os outros veem a Deus?

    ________________________________________________________________________________________________________________________________

    Assentados à margem do Mar da Galileia naquele dia, sob o sol quente, como o auditório de Jesus entendeu Suas palavras? Os que ouviram Suas palavras conheciam muito bem a luz e as trevas. Certamente eles tinham muita escuridão a temer. Eles viviam sob ocupação romana, em uma so-ciedade militarizada que, apesar da falta de telefones, computadores e de internet, em muitos aspectos era tão eficiente quanto a nossa e, de certa forma, ainda mais aterrorizante.

    Os romanos estavam por toda parte, lembrando às massas na encos-ta que aqueles que insistiam em criar problemas rapidamente seriam le-vados aos torturadores – e a uma morte exposta em uma cruz romana.

    No entanto, ali estava Jesus, chamando-os a viver como luz; a ser mi-sericordiosos, puros de coração, pacificadores. A educação cristã deve, portanto, ensinar nossos alunos a ser luz no mundo, a ser capazes de fa-zer escolhas e de tomar decisões que revelem a realidade e a bondade de Deus para os outros.

    De que maneira podemos mostrar aos outros a realidade e a bondade de Deus?

    ■ Terça, 24 de novembro Ano Bíblico: 1Co 11-13Vivendo como discípulos

    S e a igreja leva mesmo a sério a ideia de ser uma força em favor da edu-cação cristã, é imperativo que comecemos com Jesus. O Senhor cha-mou discípulos e os treinou para a missão ao andar com eles. O Mestre lhes deu a oportunidade de se envolverem na vida das pessoas de quem eles deveriam cuidar e a quem deveriam amar. E diariamente Jesus os de-safiava por Sua visão do que este mundo poderia ser quando as pessoas começassem a tratar umas às outras como irmãos e irmãs.

    3. Leia Lucas 4:18-23. Qual é a mensagem de Cristo para todos nós, como Seus seguidores? Assinale a alternativa correta:

    A. ( ) Devemos realizar as obras de Cristo: evangelismo, ação social e cura.

    B. ( ) Devemos aguardar que o Espírito Santo conclua a obra neste mundo.

    Por três anos, os discípulos observaram Jesus praticando os ideais do reino, anunciados em Seu primeiro sermão na sinagoga de Nazaré. Per-dão, graça e amor andavam de mãos dadas com a solidão, o comprometi-mento e as dificuldades. Se havia uma lição a ser aprendida, essa era a de que o discipulado não é algo que se leva de maneira leviana. Somos discí-pulos para toda a vida – não apenas por um dia.

    “A comissão do Salvador aos discípulos incluía todos os que creem [...] até o fim dos tempos. [...] Todos aqueles a quem veio a inspiração celes-tial são depositários do evangelho. Todos os que recebem a vida de Cristo são mandados a trabalhar pela salvação de seus semelhantes. Para essa obra, foi estabelecida a igreja; e todos os que tomam sobre si seus sagra-dos votos se comprometem a ser coobreiros de Cristo” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 822).

    Devemos hoje garantir que Ele seja sempre o centro de nossa comunhão e adoração. Jesus foi o responsável por inventar o discipulado. Embora os rabi-nos de Seus dias atraíssem seguidores, Jesus chamou pessoas para segui-Lo. Os rabinos jamais poderiam imaginar um chamado tão radical que sugerisse que estar com Jesus fosse mais importante que todos os mandamentos deles.

    Como discípulos de Cristo, respeitamos todas as pessoas e trabalhamos para proporcionar um lugar em que todas elas cresçam e se desenvolvam.

    Portanto, a educação cristã inclui o senso de missão, de propósito, não apenas para ganhar o sustento, mas para fazer, em nossa esfera, o que Jesus nos chama a fazer: imitá-Lo ao ministrar aos necessitados e com-partilhar com eles as boas-novas do evangelho.

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    ■ Segunda, 23 de novembro Ano Bíblico: 1Co 8-10Chamados a viver como luz

    Em todo lugar que olhamos, parece que nosso planeta está se voltando para si mesmo, trocando a luz pela escuridão. No entanto, também en-contramos a escuridão mais perto de nós, ao considerarmos nossa expe-riência neste mundo difícil. Pois também entendemos os horrores que a vida nos causa ao lutarmos contra a doença, ao lidarmos com a perda de entes queridos, ao observarmos famílias sucumbindo à separação e ao di-vórcio e ao lutarmos para compreender os males da sociedade e da cultura.

    No entanto, em meio a esse cenário de falência moral e trevas espirituais, no meio de todo esse barulho externo e interno, ouvimos as palavras de Jesus a cada um de nós: “Vós sois a luz do mundo. Não se pode escon-der a cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na casa. Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos Céus” (Mt 5:14-16).

    2. De acordo com os versos acima, como devemos viver? Sendo cristãos, o que fazemos afeta a maneira pela qual os outros veem a Deus?

    ________________________________________________________________________________________________________________________________

    Assentados à margem do Mar da Galileia naquele dia, sob o sol quente, como o auditório de Jesus entendeu Suas palavras? Os que ouviram Suas palavras conheciam muito bem a luz e as trevas. Certamente eles tinham muita escuridão a temer. Eles viviam sob ocupação romana, em uma so-ciedade militarizada que, apesar da falta de telefones, computadores e de internet, em muitos aspectos era tão eficiente quanto a nossa e, de certa forma, ainda mais aterrorizante.

    Os romanos estavam por toda parte, lembrando às massas na encos-ta que aqueles que insistiam em criar problemas rapidamente seriam le-vados aos torturadores – e a uma morte exposta em uma cruz romana.

    No entanto, ali estava Jesus, chamando-os a viver como luz; a ser mi-sericordiosos, puros de coração, pacificadores. A educação cristã deve, portanto, ensinar nossos alunos a ser luz no mundo, a ser capazes de fa-zer escolhas e de tomar decisões que revelem a realidade e a bondade de Deus para os outros.

    De que maneira podemos mostrar aos outros a realidade e a bondade de Deus?

    ■ Terça, 24 de novembro Ano Bíblico: 1Co 11-13Vivendo como discípulos

    S e a igreja leva mesmo a sério a ideia de ser uma força em favor da edu-cação cristã, é imperativo que comecemos com Jesus. O Senhor cha-mou discípulos e os treinou para a missão ao andar com eles. O Mestre lhes deu a oportunidade de se envolverem na vida das pessoas de quem eles deveriam cuidar e a quem deveriam amar. E diariamente Jesus os de-safiava por Sua visão do que este mundo poderia ser quando as pessoas começassem a tratar umas às outras como irmãos e irmãs.

    3. Leia Lucas 4:18-23. Qual é a mensagem de Cristo para todos nós, como Seus seguidores? Assinale a alternativa correta:

    A. ( ) Devemos realizar as obras de Cristo: evangelismo, ação social e cura.

    B. ( ) Devemos aguardar que o Espírito Santo conclua a obra neste mundo.

    Por três anos, os discípulos observaram Jesus praticando os ideais do reino, anunciados em Seu primeiro sermão na sinagoga de Nazaré. Per-dão, graça e amor andavam de mãos dadas com a solidão, o comprometi-mento e as dificuldades. Se havia uma lição a ser aprendida, essa era a de que o discipulado não é algo que se leva de maneira leviana. Somos discí-pulos para toda a vida – não apenas por um dia.

    “A comissão do Salvador aos discípulos incluía todos os que creem [...] até o fim dos tempos. [...] Todos aqueles a quem veio a inspiração celes-tial são depositários do evangelho. Todos os que recebem a vida de Cristo são mandados a trabalhar pela salvação de seus semelhantes. Para essa obra, foi estabelecida a igreja; e todos os que tomam sobre si seus sagra-dos votos se comprometem a ser coobreiros de Cristo” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 822).

    Devemos hoje garantir que Ele seja sempre o centro de nossa comunhão e adoração. Jesus foi o responsável por inventar o discipulado. Embora os rabi-nos de Seus dias atraíssem seguidores, Jesus chamou pessoas para segui-Lo. Os rabinos jamais poderiam imaginar um chamado tão radical que sugerisse que estar com Jesus fosse mais importante que todos os mandamentos deles.

    Como discípulos de Cristo, respeitamos todas as pessoas e trabalhamos para proporcionar um lugar em que todas elas cresçam e se desenvolvam.

    Portanto, a educação cristã inclui o senso de missão, de propósito, não apenas para ganhar o sustento, mas para fazer, em nossa esfera, o que Jesus nos chama a fazer: imitá-Lo ao ministrar aos necessitados e com-partilhar com eles as boas-novas do evangelho.

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    ■ Quarta, 25 de novembro Ano Bíblico: 1Co 14-16Buscando a verdade

    A lbert Einstein, frequentemente considerado o pai da física moderna, escreveu: “O importante é não parar de questionar. A curiosidade tem sua razão de existir. Não podemos deixar de ficar admirados ao contem-plar os mistérios da eternidade, da vida, da maravilhosa estrutura da rea-lidade. Basta que tentemos compreender um pouco desse mistério a cada dia. Que nunca percamos a sagrada curiosidade”.

    Vivemos em um mundo de mistérios, não é mesmo? A ciência moder-na tem nos demonstrado uma complexidade incrível que existe em pra-ticamente todos os níveis da existência. E, se é assim nas simples coisas físicas, quanto mais nas espirituais?

    4. O que os textos a seguir ensinam sobre a busca da verdade e de respos-tas? (Jr 29:13; Mt 7:7; At 17:26, 27; Sl 25:5; Jo 16:13; Jo 17:17). Assinale a al-ternativa correta:

    A. ( ) Deus não tem interesse em compartilhar Suas verdades e respostas. B. ( ) Encontraremos Deus quando O buscarmos de todo o coração.

    A Bíblia está repleta de histórias de pessoas curiosas muito parecidas com cada um de nós – homens e mulheres que têm perguntas, medos, es-peranças e alegrias, que estão buscando a verdade e procuram respostas para as perguntas mais difíceis da vida.

    “Tudo fez Deus formoso no seu devido tempo; também pôs a eternidade no coração do homem, sem que este possa descobrir as obras que Deus fez desde o princípio até ao fim” (Ec 3:11). O que Salomão quis dizer nesse tex-to? Alguns traduzem a palavra hebraica ‘olam como “eternidade” e outros como “a percepção do passado e do futuro”. Então, de acordo com esse ver-so, Deus colocou no coração e na mente do ser humano uma percepção do passado e do futuro, a própria eternidade. Ou seja, somos capazes de pen-sar sobre as importantes questões da vida e da nossa existência em geral.

    Evidentemente, as Escrituras desempenham aqui uma função central. Quem somos nós? Por que estamos aqui? Como devemos viver? O que acon-tece quando morremos? Por que existe mal e sofrimento? Essas são pergun-tas que os que buscam a verdade têm feito desde o início da História. Que privilégio e que responsabilidade é sermos capazes de mostrar algumas res-postas a essas pessoas que buscam! O que é a educação cristã, senão o ato de mostrar às pessoas essas respostas, encontradas na Palavra de Deus?

    Por que as Escrituras devem ser a principal fonte de respostas às grandes pergun-tas da vida?

    ■ Quinta, 26 de novembro Ano Bíblico: 2Co 1-4Compartilhando nossa vida

    5. O que Paulo disse em 1 Tessalonicenses 2:6-8? Como podemos e deve-mos refletir essa mensagem em nossas escolas e igrejas?

    ________________________________________________________________________________________________________________________________

    Confrontados com o colapso da comunidade na sociedade, vivemos numa época em que o entendimento bíblico de igreja nunca foi tão signifi-cativo. Como Mateus 18:20 nos lembra: “[...] onde estiverem dois ou três reunidos em Meu nome, ali estou no meio deles”. A visão do Novo Testa-mento acerca do que é igreja e comunidade se formou principalmente nos lares dos cristãos. Ali, a comunidade se reunia em pequenos grupos, oran-do, cantando, celebrando a Ceia do Senhor, aprendendo e compartilhando as palavras de Jesus.

    Esses grupos de adoração também se tornaram as primeiras escolas da igreja, uma vez que nesses lugares os novos membros eram apresentados à Bíblia e a essa nova vida em Cristo. Paulo escreveu em Romanos 12:2: “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela reno-vação da vossa mente”. Textos como esse sugerem que a igreja levou mui-to a sério essa obra de educação.

    Esses primeiros cristãos logo descobriram que o evangelho pode ser vivido de modo mais eficaz em comunidade, quando temos motivos para cantar com mais entusiamo, orar com mais fervor e ser mais cuidadosos e compassivos. Quando ouvimos os outros falando da bondade de Deus, sentimos quanto Ele tem sido bom para nós; quando ouvimos sobre as lutas e dores uns dos outros, sentimos a cura de Deus em nossa vida e expe-rimentamos um desejo renovado de ser instrumentos de Sua graça e cura.

    Nessa passagem, Paulo afirmou que o evangelho de Deus é tudo: o po-der da cruz, a ressurreição do Senhor e a promessa de Seu retorno. Sim-plesmente não havia notícia melhor em todo o mundo! E Paulo passou a vida dedicado ao desafio de, acima de tudo, compartilhar a história de Jesus com a maior integridade e comprometimento.

    No entanto, Paulo sugeriu nesse texto que a mensagem do evangelho pode ser mais bem entendida e vivenciada por meio do ato de compar-tilhar a vida. Nunca devemos nos esquecer de que as pessoas observam atentamente para ver se nossa vida ilustra a mensagem de graça encon-trada na Bíblia.

    Pergunte a si mesmo: que tipo de testemunha eu sou aos que estão à minha volta?

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    ■ Quarta, 25 de novembro Ano Bíblico: 1Co 14-16Buscando a verdade

    A lbert Einstein, frequentemente considerado o pai da física moderna, escreveu: “O importante é não parar de questionar. A curiosidade tem sua razão de existir. Não podemos deixar de ficar admirados ao contem-plar os mistérios da eternidade, da vida, da maravilhosa estrutura da rea-lidade. Basta que tentemos compreender um pouco desse mistério a cada dia. Que nunca percamos a sagrada curiosidade”.

    Vivemos em um mundo de mistérios, não é mesmo? A ciência moder-na tem nos demonstrado uma complexidade incrível que existe em pra-ticamente todos os níveis da existência. E, se é assim nas simples coisas físicas, quanto mais nas espirituais?

    4. O que os textos a seguir ensinam sobre a busca da verdade e de respos-tas? (Jr 29:13; Mt 7:7; At 17:26, 27; Sl 25:5; Jo 16:13; Jo 17:17). Assinale a al-ternativa correta:

    A. ( ) Deus não tem interesse em compartilhar Suas verdades e respostas. B. ( ) Encontraremos Deus quando O buscarmos de todo o coração.

    A Bíblia está repleta de histórias de pessoas curiosas muito parecidas com cada um de nós – homens e mulheres que têm perguntas, medos, es-peranças e alegrias, que estão buscando a verdade e procuram respostas para as perguntas mais difíceis da vida.

    “Tudo fez Deus formoso no seu devido tempo; também pôs a eternidade no coração do homem, sem que este possa descobrir as obras que Deus fez desde o princípio até ao fim” (Ec 3:11). O que Salomão quis dizer nesse tex-to? Alguns traduzem a palavra hebraica ‘olam como “eternidade” e outros como “a percepção do passado e do futuro”. Então, de acordo com esse ver-so, Deus colocou no coração e na mente do ser humano uma percepção do passado e do futuro, a própria eternidade. Ou seja, somos capazes de pen-sar sobre as importantes questões da vida e da nossa existência em geral.

    Evidentemente, as Escrituras desempenham aqui uma função central. Quem somos nós? Por que estamos aqui? Como devemos viver? O que acon-tece quando morremos? Por que existe mal e sofrimento? Essas são pergun-tas que os que buscam a verdade têm feito desde o início da História. Que privilégio e que responsabilidade é sermos capazes de mostrar algumas res-postas a essas pessoas que buscam! O que é a educação cristã, senão o ato de mostrar às pessoas essas respostas, encontradas na Palavra de Deus?

    Por que as Escrituras devem ser a principal fonte de respostas às grandes pergun-tas da vida?

    ■ Quinta, 26 de novembro Ano Bíblico: 2Co 1-4Compartilhando nossa vida

    5. O que Paulo disse em 1 Tessalonicenses 2:6-8? Como podemos e deve-mos refletir essa mensagem em nossas escolas e igrejas?

    ________________________________________________________________________________________________________________________________

    Confrontados com o colapso da comunidade na sociedade, vivemos numa época em que o entendimento bíblico de igreja nunca foi tão signifi-cativo. Como Mateus 18:20 nos lembra: “[...] onde estiverem dois ou três reunidos em Meu nome, ali estou no meio deles”. A visão do Novo Testa-mento acerca do que é igreja e comunidade se formou principalmente nos lares dos cristãos. Ali, a comunidade se reunia em pequenos grupos, oran-do, cantando, celebrando a Ceia do Senhor, aprendendo e compartilhando as palavras de Jesus.

    Esses grupos de adoração também se tornaram as primeiras escolas da igreja, uma vez que nesses lugares os novos membros eram apresentados à Bíblia e a essa nova vida em Cristo. Paulo escreveu em Romanos 12:2: “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela reno-vação da vossa mente”. Textos como esse sugerem que a igreja levou mui-to a sério essa obra de educação.

    Esses primeiros cristãos logo descobriram que o evangelho pode ser vivido de modo mais eficaz em comunidade, quando temos motivos para cantar com mais entusiamo, orar com mais fervor e ser mais cuidadosos e compassivos. Quando ouvimos os outros falando da bondade de Deus, sentimos quanto Ele tem sido bom para nós; quando ouvimos sobre as lutas e dores uns dos outros, sentimos a cura de Deus em nossa vida e expe-rimentamos um desejo renovado de ser instrumentos de Sua graça e cura.

    Nessa passagem, Paulo afirmou que o evangelho de Deus é tudo: o po-der da cruz, a ressurreição do Senhor e a promessa de Seu retorno. Sim-plesmente não havia notícia melhor em todo o mundo! E Paulo passou a vida dedicado ao desafio de, acima de tudo, compartilhar a história de Jesus com a maior integridade e comprometimento.

    No entanto, Paulo sugeriu nesse texto que a mensagem do evangelho pode ser mais bem entendida e vivenciada por meio do ato de compar-tilhar a vida. Nunca devemos nos esquecer de que as pessoas observam atentamente para ver se nossa vida ilustra a mensagem de graça encon-trada na Bíblia.

    Pergunte a si mesmo: que tipo de testemunha eu sou aos que estão à minha volta?

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    ■ Sexta, 27 de novembro Ano Bíblico: 2Co 5-7Estudo adicional

    “C risto frustrou essa esperança de grandeza mundana. No Sermão do Monte, procurou desfazer a obra da falsa educação, dando aos ouvin-tes o conceito correto sobre o significado de Seu reino, bem como de Seu próprio caráter. No entanto, não atacou diretamente os erros do povo. Via as misérias do mundo por causa do pecado, mas não lhes apresentou um quadro vivo de sua desgraça. Ensinou-lhes algo infinitamente melhor do que haviam conhecido. Sem combater suas ideias sobre o reino de Deus, apresentou-lhes as condições para ter acesso a ele, deixando-os tirar as pró-prias conclusões quanto à natureza desse reino. As verdades que ensinou não são menos importantes para nós do que para a multidão que O seguia. Não menos do que eles, necessitamos aprender os princípios fundamentais do reino de Deus” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 299).

    Perguntas para consideração1. Robert Louis Stevenson nasceu em Edimburgo, na Escócia, em 1850.

    Stevenson relatou que, certa noite, enquanto sua babá o preparava para dormir, ele foi até a janela e viu uma cena encantadora. Era um homem acendendo lampiões a gás, indo de um lampião a outro. Com prazer in-fantil, ele chamou sua babá e disse: “Olhe aquele homem! Ele está abrin-do buracos na escuridão!” Qual função Deus lhe deu para trazer luz e amor à sua comunidade? Converse com os membros da igreja sobre o que vocês podem realizar juntos.

    2. Cristo veio a nós, viveu em nosso mundo, lutou, riu e chorou conosco. Isso nos lembra de que somos chamados a cuidar das pessoas. Como en-volver os jovens nessa obra?

    3. Pense na responsabilidade que temos de ensinar aos outros as maravi-lhosas verdades reveladas a nós. Como a igreja pode e deve desempe-nhar um papel fundamental no ensino dessas verdades? Como a igreja pode ser um ambiente seguro para discutir essas verdades com os que fazem perguntas difíceis sobre elas? O que fazer para criar um ambien-te em que as questões importantes possam ser abordadas?

    4. Fale sobre os preconceitos culturais da sociedade. De que maneira sua igreja pode ensinar as pessoas a superar esse problema e seguir os en-sinamentos das Escrituras?

    Respostas e atividades da semana: 1. Devemos considerar todos iguais a nós, inclusive nossos inimigos. A verda-deira educação cristã não faz distinção de pessoas. 2. Devemos viver de maneira a glorificar a Deus. Nosso testemu-nho pessoal influencia muito a maneira pela qual as pessoas veem a Deus. Precisamos refletir Sua imagem em nos-sa vida. 3. A. 4. B. 5. Paulo disse que não devemos fazer as coisas buscando elogios humanos e que devemos “andar uma segunda milha”, compartilhando não só o evangelho, mas nossa vida. Somos chamados a nos envolver na igre-ja e na escola, doando nosso tempo às pessoas.

    Anotações

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    ■ Sexta, 27 de novembro Ano Bíblico: 2Co 5-7Estudo adicional

    “C risto frustrou essa esperança de grandeza mundana. No Sermão do Monte, procurou desfazer a obra da falsa educação, dando aos ouvin-tes o conceito correto sobre o significado de Seu reino, bem como de Seu próprio caráter. No entanto, não atacou diretamente os erros do povo. Via as misérias do mundo por causa do pecado, mas não lhes apresentou um quadro vivo de sua desgraça. Ensinou-lhes algo infinitamente melhor do que haviam conhecido. Sem combater suas ideias sobre o reino de Deus, apresentou-lhes as condições para ter acesso a ele, deixando-os tirar as pró-prias conclusões quanto à natureza desse reino. As verdades que ensinou não são menos importantes para nós do que para a multidão que O seguia. Não menos do que eles, necessitamos aprender os princípios fundamentais do reino de Deus” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 299).

    Perguntas para consideração1. Robert Louis Stevenson nasceu em Edimburgo, na Escócia, em 1850.

    Stevenson relatou que, certa noite, enquanto sua babá o preparava para dormir, ele foi até a janela e viu uma cena encantadora. Era um homem acendendo lampiões a gás, indo de um lampião a outro. Com prazer in-fantil, ele chamou sua babá e disse: “Olhe aquele homem! Ele está abrin-do buracos na escuridão!” Qual função Deus lhe deu para trazer luz e amor à sua comunidade? Converse com os membros da igreja sobre o que vocês podem realizar juntos.

    2. Cristo veio a nós, viveu em nosso mundo, lutou, riu e chorou conosco. Isso nos lembra de que somos chamados a cuidar das pessoas. Como en-volver os jovens nessa obra?

    3. Pense na responsabilidade que temos de ensinar aos outros as maravi-lhosas verdades reveladas a nós. Como a igreja pode e deve desempe-nhar um papel fundamental no ensino dessas verdades? Como a igreja pode ser um ambiente seguro para discutir essas verdades com os que fazem perguntas difíceis sobre elas? O que fazer para criar um ambien-te em que as questões importantes possam ser abordadas?

    4. Fale sobre os preconceitos culturais da sociedade. De que maneira sua igreja pode ensinar as pessoas a superar esse problema e seguir os en-sinamentos das Escrituras?

    Respostas e atividades da semana: 1. Devemos considerar todos iguais a nós, inclusive nossos inimigos. A verda-deira educação cristã não faz distinção de pessoas. 2. Devemos viver de maneira a glorificar a Deus. Nosso testemu-nho pessoal influencia muito a maneira pela qual as pessoas veem a Deus. Precisamos refletir Sua imagem em nos-sa vida. 3. A. 4. B. 5. Paulo disse que não devemos fazer as coisas buscando elogios humanos e que devemos “andar uma segunda milha”, compartilhando não só o evangelho, mas nossa vida. Somos chamados a nos envolver na igre-ja e na escola, doando nosso tempo às pessoas.

    Anotações

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    RESUMO DA LIÇÃO 9

    A igreja e a educaçãoque diz: “Não há sentido em dar a alguém uma rosa para cheirar depois de você lhe ter ar-rancado o nariz”. Jesus é a flor de cheiro mais doce que existe, mas, se a nossa crueldade com outros os machucou (arrancou-lhes o nariz), será muito difícil apreciarem o Jesus que queremos compartilhar. A lição usa a parábola do bom samaritano (Lc 10:30-37) para des-tacar esse princípio de bondade, que é necessário e elementar para a educação cristã. Ou-tra história, apresentada a seguir, destaca esse conceito de um ponto de vista diferente.

    EscriturasVamos examinar a história da mulher “possessa de espírito adivinhador” (At 16:16). Ela

    despejou uma série de maldições e mentiras? Sua mensagem foi: “Estes homens são servos do Deus Altíssimo e vos anunciam o caminho da salvação” (At 16:17). Paulo se cansou e ex-pulsou o espírito maligno. Mas por que impedi-la se ela estava endossando os evangelistas e sua mensagem? Eis o porquê: A mensagem certa com o espírito errado ajuda a causa de Satanás, e não a causa de Deus. É por isso que ser gentis e bondosos uns com os outros na igreja é mais do que apenas um conselho trivial. Em geral as pessoas aceitam ou rejeitam as verdades da mensagem de uma igreja com base na maneira pela qual seus membros as tratam. É claro que gostamos de pensar que esses membros se tornaram adventistas do sé-timo dia por causa da lógica impecável da nossa teologia, mas o fato é que, se alguém não os tivesse convidado para almoçar depois do culto, poderiam ter ido embora para sempre.

    Alguém pode protestar e dizer: “E o papel do Espírito Santo na conversão e retenção de membros? O rumo dessa discussão não minimiza o papel do Espírito?” O Espírito Se identi-fica prontamente com dons como profecia, sabedoria, conhecimento e ensino (1Co 12:8-10; 12:28), elementos para a boa educação adventista. Esses dons direcionados para a obra são muito importantes dentro da igreja, porém sua influência pode ser mitigada sem os dons relacionais do Espírito, como ajudar um ao outro (1Co 12:28), servir (Rm 12:7, NVI), mostrar misericórdia e encorajar uns aos outros (Rm 12:8), juntamente com os frutos do Espírito: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio pró-prio (Gl 5:22, 23). Por fim, Paulo encerra as duas listas de dons espirituais (Rm 12 e 1Co 12) com “um caminho sobremodo excelente”, o caminho do amor (1Co 12:31-13:1). Ele apro-fundou o tema em Romanos 12:10 com o incentivo: “Amai-vos cordialmente uns aos ou-tros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.”

    Amar uns aos outros é um bordão tão comum nos círculos cristãos que, às vezes, a de-monstração desse princípio corre o risco de tornar-se obsoleta ou superficial, quando os membros passam a demonstrar externamente uma espécie de amor que não se estende além do culto de sábado. Mas é possível revelar amor de fato se a bondade não for de-monstrada ao mesmo tempo? Para que a igreja seja um lugar de aprendizado e crescimen-to, não serão necessários apenas pastores e professores competentes e cheios do Espírito; é preciso haver bondade e amor dos membros cheios do Espírito.

    Uma estatísticaCerta estatística derivada dos evangelhos e do livro de Atos tem o potencial de mudar

    radicalmente a maneira como nos vemos no relacionamento com Cristo. Essa mudança

    ESBOÇO

    Esta lição começa onde toda a educação deveria iniciar: considerando o valor do estu-dante à luz da cruz. A educação vinda da igreja e de seus departamentos deve permear e elevar-se acima de quaisquer tendências culturais antagônicas ao reino de Deus.

    Vivemos em uma teia de cosmovisões concorrentes e correntes culturais que bombar-deiam crianças e adultos a todo o tempo. Esse confronto faz com que muitos que buscam a verdade, jovens e idosos, duvidem e levantem questionamentos sobre a verdade. Nos-sas igrejas locais devem oferecer oportunidade para que esses questionamentos sejam respondidos. Se a igreja fala da confusão, das trevas morais ou do desespero do mundo, se nossas respostas sustentam a verdade que aprendemos de Jesus, então estamos cum-prindo a comissão de Jesus de ser sal e luz neste mundo (Mt 5:13-16).

    Depois de pensar sobre a gloriosa aspiração de difundir a verdade divina ao redor do pla-neta, é importante se lembrar das coisas simples que podem fazer avançar ou frear a missão.

    COMENTÁRIO

    Ilustração e um provérbioA palavra “igreja” pode evocar pensamentos radicalmente distintos na mente das pes-

    soas. Para ilustrar isso, relembre a época da escola. As memórias de aritmética, geogra-fia e ciências inundam sua mente? Provavelmente não. Isso é irônico, porque, antes de tudo, foi por isso que fomos enviados para a escola. O que certamente nos vem à memó-ria são as imagens de amigos, inimigos, professores e as experiências variadas que tive-mos com todos eles.

    A igreja é muito parecida com isso. O que se pretende é que ela seja um local de cul-to, de ouvir e aceitar o evangelho, estudar as Escrituras, organizar nossos esforços para ganhar almas e ter comunhão como irmãos e irmãs na família de Deus. Para muitos, po-rém, torna-se o local de sentimentos feridos, debates doutrinários mesquinhos e fofocas. O lado social da igreja muitas vezes ofusca todas as outras funções que ela deve cumprir. Muitos param de frequentá-la porque a dinâmica social complexa e prejudicial (às vezes com apenas uma ou duas pessoas) torna praticamente impossível adorar a Deus e desfru-tar da presença divina sem distrações. Então, qual é a solução?

    Há muitas formas de responder a essa pergunta e, é claro, o número de livros escritos sobre “como fazer igreja” são numerosos. A lição, no entanto, traz uma ideia muito simples e que vale ouro. A questão é basicamente a seguinte: qual é o valor ou que efeito tem toda a luz doutrinária que possuímos como igreja se não somos gentis uns com os outros? Esse é um pré-requisito para a igreja realmente funcionar como tal. Ele ecoa o provérbio indiano

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    RESUMO DA LIÇÃO 9

    A igreja e a educaçãoque diz: “Não há sentido em dar a alguém uma rosa para cheirar depois de você lhe ter ar-rancado o nariz”. Jesus é a flor de cheiro mais doce que existe, mas, se a nossa crueldade com outros os machucou (arrancou-lhes o nariz), será muito difícil apreciarem o Jesus que queremos compartilhar. A lição usa a parábola do bom samaritano (Lc 10:30-37) para des-tacar esse princípio de bondade, que é necessário e elementar para a educação cristã. Ou-tra história, apresentada a seguir, destaca esse conceito de um ponto de vista diferente.

    EscriturasVamos examinar a história da mulher “possessa de espírito adivinhador” (At 16:16). Ela

    despejou uma série de maldições e mentiras? Sua mensagem foi: “Estes homens são servos do Deus Altíssimo e vos anunciam o caminho da salvação” (At 16:17). Paulo se cansou e ex-pulsou o espírito maligno. Mas por que impedi-la se ela estava endossando os evangelistas e sua mensagem? Eis o porquê: A mensagem certa com o espírito errado ajuda a causa de Satanás, e não a causa de Deus. É por isso que ser gentis e bondosos uns com os outros na igreja é mais do que apenas um conselho trivial. Em geral as pessoas aceitam ou rejeitam as verdades da mensagem de uma igreja com base na maneira pela qual seus membros as tratam. É claro que gostamos de pensar que esses membros se tornaram adventistas do sé-timo dia por causa da lógica impecável da nossa teologia, mas o fato é que, se alguém não os tivesse convidado para almoçar depois do culto, poderiam ter ido embora para sempre.

    Alguém pode protestar e dizer: “E o papel do Espírito Santo na conversão e retenção de membros? O rumo dessa discussão não minimiza o papel do Espírito?” O Espírito Se identi-fica prontamente com dons como profecia, sabedoria, conhecimento e ensino (1Co 12:8-10; 12:28), elementos para a boa educação adventista. Esses dons direcionados para a obra são muito importantes dentro da igreja, porém sua influência pode ser mitigada sem os dons relacionais do Espírito, como ajudar um ao outro (1Co 12:28), servir (Rm 12:7, NVI), mostrar misericórdia e encorajar uns aos outros (Rm 12:8), juntamente com os frutos do Espírito: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio pró-prio (Gl 5:22, 23). Por fim, Paulo encerra as duas listas de dons espirituais (Rm 12 e 1Co 12) com “um caminho sobremodo excelente”, o caminho do amor (1Co 12:31-13:1). Ele apro-fundou o tema em Romanos 12:10 com o incentivo: “Amai-vos cordialmente uns aos ou-tros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.”

    Amar uns aos outros é um bordão tão comum nos círculos cristãos que, às vezes, a de-monstração desse princípio corre o risco de tornar-se obsoleta ou superficial, quando os membros passam a demonstrar externamente uma espécie de amor que não se estende além do culto de sábado. Mas é possível revelar amor de fato se a bondade não for de-monstrada ao mesmo tempo? Para que a igreja seja um lugar de aprendizado e crescimen-to, não serão necessários apenas pastores e professores competentes e cheios do Espírito; é preciso haver bondade e amor dos membros cheios do Espírito.

    Uma estatísticaCerta estatística derivada dos evangelhos e do livro de Atos tem o potencial de mudar

    radicalmente a maneira como nos vemos no relacionamento com Cristo. Essa mudança

    ESBOÇO

    Esta lição começa onde toda a educação deveria iniciar: considerando o valor do estu-dante à luz da cruz. A educação vinda da igreja e de seus departamentos deve permear e elevar-se acima de quaisquer tendências culturais antagônicas ao reino de Deus.

    Vivemos em uma teia de cosmovisões concorrentes e correntes culturais que bombar-deiam crianças e adultos a todo o tempo. Esse confronto faz com que muitos que buscam a verdade, jovens e idosos, duvidem e levantem questionamentos sobre a verdade. Nos-sas igrejas locais devem oferecer oportunidade para que esses questionamentos sejam respondidos. Se a igreja fala da confusão, das trevas morais ou do desespero do mundo, se nossas respostas sustentam a verdade que aprendemos de Jesus, então estamos cum-prindo a comissão de Jesus de ser sal e luz neste mundo (Mt 5:13-16).

    Depois de pensar sobre a gloriosa aspiração de difundir a verdade divina ao redor do pla-neta, é importante se lembrar das coisas simples que podem fazer avançar ou frear a missão.

    COMENTÁRIO

    Ilustração e um provérbioA palavra “igreja” pode evocar pensamentos radicalmente distintos na mente das pes-

    soas. Para ilustrar isso, relembre a época da escola. As memórias de aritmética, geogra-fia e ciências inundam sua mente? Provavelmente não. Isso é irônico, porque, antes de tudo, foi por isso que fomos enviados para a escola. O que certamente nos vem à memó-ria são as imagens de amigos, inimigos, professores e as experiências variadas que tive-mos com todos eles.

    A igreja é muito parecida com isso. O que se pretende é que ela seja um local de cul-to, de ouvir e aceitar o evangelho, estudar as Escrituras, organizar nossos esforços para ganhar almas e ter comunhão como irmãos e irmãs na família de Deus. Para muitos, po-rém, torna-se o local de sentimentos feridos, debates doutrinários mesquinhos e fofocas. O lado social da igreja muitas vezes ofusca todas as outras funções que ela deve cumprir. Muitos param de frequentá-la porque a dinâmica social complexa e prejudicial (às vezes com apenas uma ou duas pessoas) torna praticamente impossível adorar a Deus e desfru-tar da presença divina sem distrações. Então, qual é a solução?

    Há muitas formas de responder a essa pergunta e, é claro, o número de livros escritos sobre “como fazer igreja” são numerosos. A lição, no entanto, traz uma ideia muito simples e que vale ouro. A questão é basicamente a seguinte: qual é o valor ou que efeito tem toda a luz doutrinária que possuímos como igreja se não somos gentis uns com os outros? Esse é um pré-requisito para a igreja realmente funcionar como tal. Ele ecoa o provérbio indiano

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    também é relevante para o tema da educação. Primeiro, algumas definições: procure o substantivo “cristão” em qualquer dicionário e a primeira definição será algo como “pes-soa que crê em Jesus e em Seus ensinos”. A palavra “cristão” serve para mostrar afiliação religiosa. Atos nos diz que os seguidores de Cristo foram chamados “cristãos” em Antio-quia (At 11:26), e é provável que esse título não tenha sido uma autodesignação.

    A palavra “cristão” aparece três vezes na Bíblia (At 11:26; 26:28; 1Pe 4:16). Contudo, no presente, esse título é praticamente o termo exclusivo e universal para designar um adepto do cristianismo. Então, como eram chamados os “cristãos” antes da designação dada em Antioquia? A estatística a seguir responde à pergunta e contrasta com a primei-ra estatística: O número de ocorrências da palavra “discípulo” na Bíblia é de 256 vezes.

    Quando alguém se autodesigna cristão, em geral evoca a ideia de que adere a um con-junto de crenças. Mas e se nos autodesignarmos “discípulos”? Os discípulos são estudan-tes, aprendizes práticos, alunos. Certamente creem no que lhes foi ensinado, mas são mais do que crentes; aprendem as habilidades de seu mestre para repeti-las e seguem a mes-ma carreira dele. E, quando o mestre morre, seus discípulos propagam os ideais e práti-cas aos quais ele dedicou a vida.

    Assim como a maior parte do que sabemos sobre Sócrates foi por meio de Platão, seu aluno de destaque, o mundo tem o direito de tirar conclusões sobre Jesus contemplando a vida de Seus discípulos: você e eu. Além disso, é um erro pensar que o termo “discípu-lo” (do grego mathetes: “aluno”, “pupilo”) seja reservado para os 12 seguidores originais de Cristo. Quando Lucas escreveu sobre as conversões em massa no livro de Atos, que descreve a sequência do seu evangelho, ele falou do crescente número de “discípulos” (At 6:1; 6:7). Ananias, Tabita e Timóteo são todos chamados “discípulos” (At 9:10; 9:36; 16:1). Referir-se a todos esses “cristãos” como discípulos é simplesmente reconhecer sua obediência ao Rabi, ao Mestre que ordenou: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações” (Mt 28:19).

    Aplicação para a vidaA igreja é chamada de hospital para os que sofrem espiritualmente. Essa é uma me-

    táfora muito mais comum do que aquela que chama a igreja de universidade para os que perecem na ignorância e nas trevas espirituais, uma universidade na qual todos somos chamados a nos matricularmos como estudiosos em residência permanente, aprendendo com Jesus de Nazaré, o Mestre dos mestres. Mas as duas metáforas, hospital e universi-dade, precisam estar unidas para nos dar o entendimento mais completo da palavra “igre-ja”. Ou seja, nossa cura espiritual deve estar associada a uma educação religiosa que nos treina para ser discípulos.

    1. Temos nossa vida devocional, a Escola Sabatina e o momento do sermão. Se formos honestos, porém, admitiremos que, com o passar dos anos, tudo pode se tornar repetiti-vo e cansativo, e começa a diminuir a emoção que sentimos no início de nossa experiên-cia adventista. De que maneira podemos melhorar nossa educação cristã pessoal ou dar nova vida à nossa rotina normal de aprendizado na igreja?

    2. Quando vamos a uma nova igreja, a primeira coisa que observamos não é se o sermão foi bom ou se a refeição do “junta panelas” foi saborosa. Observamos o clima da igreja: era fria ou as pessoas eram amigáveis? A parte complicada é que, tratando-se da minha igreja local, posso estar me divertindo muito com meia dúzia de amigos enquanto estudamos e rimos jun-tos. Para mim, a igreja é atraente, certo? Para mim, sim, mas não para o visitante ou o solitário que está olhando para todas essas pessoas unidas e se sentindo um estranho. Os membros da igreja precisam tirar um momento para avaliar os arredores e procurar aqueles que estão tími-dos, acanhados. Que estratégias podem evitar que pessoas se sintam fora da família de Deus?

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    também é relevante para o tema da educação. Primeiro, algumas definições: procure o substantivo “cristão” em qualquer dicionário e a primeira definição será algo como “pes-soa que crê em Jesus e em Seus ensinos”. A palavra “cristão” serve para mostrar afiliação religiosa. Atos nos diz que os seguidores de Cristo foram chamados “cristãos” em Antio-quia (At 11:26), e é provável que esse título não tenha sido uma autodesignação.

    A palavra “cristão” aparece três vezes na Bíblia (At 11:26; 26:28; 1Pe 4:16). Contudo, no presente, esse título é praticamente o termo exclusivo e universal para designar um adepto do cristianismo. Então, como eram chamados os “cristãos” antes da designação dada em Antioquia? A estatística a seguir responde à pergunta e contrasta com a primei-ra estatística: O número de ocorrências da palavra “discípulo” na Bíblia é de 256 vezes.

    Quando alguém se autodesigna cristão, em geral evoca a ideia de que adere a um con-junto de crenças. Mas e se nos autodesignarmos “discípulos”? Os discípulos são estudan-tes, aprendizes práticos, alunos. Certamente creem no que lhes foi ensinado, mas são mais do que crentes; aprendem as habilidades de seu mestre para repeti-las e seguem a mes-ma carreira dele. E, quando o mestre morre, seus discípulos propagam os ideais e práti-cas aos quais ele dedicou a vida.

    Assim como a maior parte do que sabemos sobre Sócrates foi por meio de Platão, seu aluno de destaque, o mundo tem o direito de tirar conclusões sobre Jesus contemplando a vida de Seus discípulos: você e eu. Além disso, é um erro pensar que o termo “discípu-lo” (do grego mathetes: “aluno”, “pupilo”) seja reservado para os 12 seguidores originais de Cristo. Quando Lucas escreveu sobre as conversões em massa no livro de Atos, que descreve a sequência do seu evangelho, ele falou do crescente número de “discípulos” (At 6:1; 6:7). Ananias, Tabita e Timóteo são todos chamados “discípulos” (At 9:10; 9:36; 16:1). Referir-se a todos esses “cristãos” como discípulos é simplesmente reconhecer sua obediência ao Rabi, ao Mestre que ordenou: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações” (Mt 28:19).

    Aplicação para a vidaA igreja é chamada de hospital para os que sofrem espiritualmente. Essa é uma me-

    táfora muito mais comum do que aquela que chama a igreja de universidade para os que perecem na ignorância e nas trevas espirituais, uma universidade na qual todos somos chamados a nos matricularmos como estudiosos em residência permanente, aprendendo com Jesus de Nazaré, o Mestre dos mestres. Mas as duas metáforas, hospital e universi-dade, precisam estar unidas para nos dar o entendimento mais completo da palavra “igre-ja”. Ou seja, nossa cura espiritual deve estar associada a uma educação religiosa que nos treina para ser discípulos.

    1. Temos nossa vida devocional, a Escola Sabatina e o momento do sermão. Se formos honestos, porém, admitiremos que, com o passar dos anos, tudo pode se tornar repetiti-vo e cansativo, e começa a diminuir a emoção que sentimos no início de nossa experiên-cia adventista. De que maneira podemos melhorar nossa educação cristã pessoal ou dar nova vida à nossa rotina normal de aprendizado na igreja?

    2. Quando vamos a uma nova igreja, a primeira coisa que observamos não é se o sermão foi bom ou se a refeição do “junta panelas” foi saborosa. Observamos o clima da igreja: era fria ou as pessoas eram amigáveis? A parte complicada é que, tratando-se da minha igreja local, posso estar me divertindo muito com meia dúzia de amigos enquanto estudamos e rimos jun-tos. Para mim, a igreja é atraente, certo? Para mim, sim, mas não para o visitante ou o solitário que está olhando para todas essas pessoas unidas e se sentindo um estranho. Os membros da igreja precisam tirar um momento para avaliar os arredores e procurar aqueles que estão tími-dos, acanhados. Que estratégias podem evitar que pessoas se sintam fora da família de Deus?

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    Educação emartes e ciências

    VERSO PARA MEMORIZAR: “Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento

    anuncia as obras das Suas mãos” (Sl 19:1).

    Leituras da semana: Rm 1:18-21; Sl 19:1-6;96:9; Gn 3:6; 1Tm 6; Pv 1; Jó 38

    ■ Sábado, 28 de novembro Ano Bíblico: 2Co 8-10

    Aeducação inclui o que tem sido chamado de “artes e ciências”. Mas o queimplica aprender ou ensinar artes e ciências de uma perspectiva bíbli-ca? Estamos, por exemplo, simplesmente apresentando versos bíblicos sele-cionados que se relacionam com um aspecto especial da medicina modernaou da história da arte? Ao fazermos isso, podemos relacionar nossas liçõespráticas ao incrível poder de Deus na criação do nosso complexo mundo.Mas a simples inclusão das Escrituras em uma lição de livro didático é ape-nas uma pequena parte da verdadeira educação, que é salvífica e redentiva.

    Para que essa educação realmente funcione, precisamos da Palavra de Deus para orientar o ensino de todas as disciplinas, desde as ciências hu-manas à biologia molecular. Sem ela, podemos perder de vista a grandio-sidade de Deus, Sua soberania como Criador e Mantenedor do mundo. Ao aprender a ver como o Senhor considera Sua criação orgânica e repleta de propósito, chegamos mais perto de entender como certas disciplinas po-dem e devem ser ensinadas.

    Nesta semana, examinaremos alguns princípios envolvidos em nos-sa maneira de ensinar artes e ciências a partir da perspectiva e cosmovi-são cristãs.

    Lição

    10

  • a Tesr1

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    9

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    11

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    Índia

    Maldivas

    Ilhas de Andam

    ã e N

    icobar

    Nepal

    ButãoTim

    buKatm

    anduN

    ova Déli

    Bangladesh

    Paquistão

    Sri Lanka

    ChinaAfeganistão

    UN

    IÕES

    IGREJAS M

    EMBRO

    S PO

    PULAÇÃO

    Centro-Leste Indiana 2.595

    987.901 111.490.349

    Nordeste Indiana

    218 53.429

    44.294.444N

    orte-Indiana 468

    182.399 849.685.362

    Centro-Sul Indiana 255

    78.032 68.155.847

    Sudeste Indiana 459

    133.158 78.166.665

    Sudoeste Indiana 238

    37.533 35.106.432

    Indiana Ocidental 257

    124.853 184.034.499

    Andamã e N

    icobar 1

    303 411.404

    Leste do Himalaia

    12 762

    817.000Him

    alaia 26

    9.349 29.718.000

    Maldivas

    0 0

    428.000TOTAL

    4.529 1.607.719 1.402.308.000

    DIV

    ISÃO SU

    L-ASIÁTICA

    PR

    OJE

    TOS

    1 Igreja em

    Amritsar, estado de Punjab.

    2 Segunda fase de um

    prédio escolar na Faculdade Adventista de Roorkee, estado de U

    ttarakhand.3

    Dormitório no Colégio Adventista

    de Varanasi, estado de Uttar Pradesh.

    4 Igreja em

    Ranchi, estado de Jharkhand.5

    Prédio escolar na Universidade

    Adventista Spicer, Aundh, Pune, estado de M

    aharashtra.6

    Duas salas de aula na Escola Adventista de Inglês em

    Azam N

    agar, estado de Karnataka.

    7 Dorm

    itório para rapazes no Colégio Adventista Garm

    ar, em Rajanagaram

    , estado de Andhra Pradesh.

    8 Cinco salas de aula na Faculdade Adventista Flaiz, em

    Rustumbada,

    estado de Andhra Pradesh.9

    Novos edifícios para as igrejas do centro

    de Kannada e de Savanagar Tamil,

    no estado de Karnataka.10

    Dormitórios para rapazes no Colégio

    Mem

    orial E.D. Thomas, em

    Thanjavur, estado de Tam

    il Nadu.

    11 Laboratórios e biblioteca no Colégio Adventista Thirum

    ala, em

    Thiruvananthapuram, estado de Kerala.

    O U T N O V D E Z 2 0 2 0Ex

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    COMENTÁRIOSDE ELLEN G. WHITES O B R E A L I Ç Ã O D A E S C O L A S A B A T I N A D O S A D U L T O S

    Educaçãoe redenção

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    livremente, a fim de que o homem revele a Minha imagem” […] (Nos Lugares Celestiais [MM 1968], p. 335).

    E Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador, a fim de que este-ja para sempre convosco, o Espírito da verdade (Jo 14:16, 17).

    Essa promessa nos pertence agora tão certamente como pertencia aos discípulos. […] Ajoelhe-se cada membro da igreja diante de Deus, e ore sin-ceramente pela comunicação do Espírito. Clame: “Senhor, acrescenta-me a fé. Faze-me compreender Tua Palavra; pois a entrada de Tua Palavra dá luz. Refrigera-me pela Tua presença. Enche-me o coração de Teu Espírito.”

    Em todos os tempos e lugares, em todas as dores e aflições, quando a perspectiva se afigura sombria e cheio de perplexidade o futuro, e nos sen-timos desamparados e sós, o Consolador será enviado em resposta à ora-ção da fé (A Maravilhosa Graça de Deus [MM 1974], p. 189).

    ■ Sexta, 20 de novembro: Estudo adicional

    A Fé Pela Qual Eu Vivo, “O conhecimento de Deus cobrirá a Terra”, p. 371.Este Dia Com Deus, “O banquete da Palavra de Deus”, p. 290.

    ■ Anotações

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    A Igreja e a educação

    ■ Sábado à tarde, 21 de novembro

    Na igreja primitiva o cristianismo era ensinado em sua pureza; seus pre-ceitos eram transmitidos mediante inspiração; suas ordenanças não eram corrompidas pelos artifícios humanos. Ela revelava o espírito de Cristo e se mostrava bela em sua simplicidade. Seus adornos eram os santos princí-pios e vidas exemplares dos membros. Multidões eram ganhas para Cristo, não através de ostentação ou cultura, mas pelo poder de Deus que assis-tia à correta pregação da Palavra (Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 166).

    Quando proclamavam a plenitude de Cristo, o Salvador ressuscitado, suas palavras tocavam os corações, e homens e mulheres eram conquista-dos para o evangelho. Multidões que haviam insultado o nome do Salva-dor e desprezado Seu poder se declaravam então discípulos do Crucificado.

    Não foi com o próprio poder que os apóstolos cumpriram a missão, mas no poder do Deus vivo. Sua obra não foi fácil. Os trabalhos iniciais da igre-ja cristã foram cercados de dificuldades e amarga aflição. Em sua obra, os discípulos encontravam constantes privações, calúnias e perseguições; mas não consideravam preciosa sua vida e se alegravam em ser chama-dos para sofrer perseguição por Cristo. A dúvida, a indecisão e a fraqueza de propósitos não encontravam lugar em seus esforços. Estavam prontos para gastar e se deixarem gastar. A consciência da responsabilidade que repousava sobre eles enriquecia-lhes a vida cristã, e a graça celestial reve-lava-se nas conquistas que faziam para Cristo. Com a força da onipotên-cia, Deus atuava por meio deles para tornar triunfante o evangelho (Atos dos Apóstolos, p. 594, 595).

    Na igreja do lar as crianças devem aprender a orar e confiar em Deus. Que elas sejam ensinadas a repetir a lei de Deus. Com referência aos man-damentos, foi ensinado aos israelitas: “E as intimarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te” (Dt 6:7). Venham humildemente, com o coração cheio de ternura, e com intuição das tentações e perigos que estão diante de vocês e de seus filhos; pela fé liguem-nos ao altar, rogando para eles o cuidado do Senhor. Ensinem as crianças a proferir suas simples palavras de ora-ção. Digam-lhes que Deus Se agrada quando elas clamam a Ele.

    Passará o Senhor do Céu por alto tais lares, sem deixar ali alguma bên-ção? Por certo, não! Anjos ministradores guardarão as crianças assim de-dicadas a Deus. Eles ouvem o oferecimento de louvores e a oração da fé,

    Lição

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    e levam as petições Àquele que ministra no santuário em favor de Seu povo, e oferece Seus méritos em favor deles (Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, p. 110).

    ■ Domingo, 22 de novembro: A verdadeira educação cristãO que é religião pura? Cristo nos disse que religião pura é o exercí-

    cio da piedade, da simpatia e do amor no lar, na igreja e no mundo. Esse é o tipo de religião a ser ensinada às crianças, e é algo genuíno. Ensinem- lhes que não devem centralizar os pensamentos em si mesmas, mas que onde houver necessidade e sofrimento humanos, há ali campo para tra-balho missionário. […]

    Que o lar se torne um lugar de instrução religiosa. Os pais devem ser porta-vozes do Senhor Deus de Israel, para ensinar os preceitos do verda-deiro cristianismo, e devem ser exemplos do que os princípios de amor po-dem fazer por homens e mulheres (Refletindo a Cristo [MM 1986], p. 244).

    Precisamos pensar e tomar interesse nas pessoas que necessitam de amor, ternura e cuidado. Devemos lembrar-nos constantemente de que so-mos representantes de Cristo, e que devemos repartir as bênçãos que Ele dá, não com aqueles que podem recompensar-nos em troca, mas com os que irão apreciar as dádivas que suprirão suas necessidades temporais e es-pirituais. Os que promovem festas com o objetivo de ajudar aqueles que desfrutam de escassas alegrias, com o objetivo de iluminar suas vidas som-brias, com o objetivo de diminuir sua pobreza e aflição, estão agindo de-sinteressadamente e em harmonia com as instruções de Cristo (Refletindo a Cristo [MM 1986], p. 244).

    Podemos professar ser seguidores de Cristo, podemos professar crer em todas as verdades da Palavra de Deus; mas isso não fará bem ao nos-so próximo, a não ser que nossa crença esteja entrelaçada com nossa vida diária. Nossa profissão pode ser tão alta quanto o Céu, mas não nos sal-vará a nós mesmos nem aos nossos semelhantes, a menos que sejamos cristãos. Um exemplo correto fará mais benefício ao mundo que qual-quer profissão de fé.

    A causa de Cristo não pode ser favorecida por nenhum procedimento egoísta. Sua causa é a causa do oprimido e do pobre.

    Há necessidade de terna simpatia de Cristo no coração de Seus seguido-res professos – amor mais profundo aos que tanto avaliou que deu a pró-pria vida para a sua salvação. Essas pessoas são preciosas, infinitamente mais preciosas do que qualquer outra oferenda que possamos apresentar a Deus. Se empenhamos toda a energia numa obra aparentemente gran-de, ao passo que desprezamos os necessitados ou privamos de seu direito o estrangeiro, nosso serviço não terá a aprovação divina. […]

    O amor é o fundamento da piedade. Qualquer que seja a fé, ninguém tem verdadeiro amor a Deus se não manifestar amor desinteressado por seu irmão. Mas nunca poderemos possuir esse espírito somente tentan-do amar os outros. É necessário ter o amor de Cristo no coração. Quando o eu está imerso em Cristo, o amor brota espontaneamente. A perfeição de caráter do cristão é alcançada quando o impulso de auxiliar e abençoar a outros brota constantemente do íntimo – quando a luz do Céu encher o coração e for revelada no semblante (Parábolas de Jesus, p. 383, 384).

    ■ Segunda, 23 de novembro: Chamados a viver como luzOs seguidores de Cristo devem ser a luz do mundo; mas Deus não lhes

    manda fazer um esforço para brilhar. Ele não aprova nenhum esforço de satisfação própria para exibir uma bondade superior. Deseja que sua alma esteja imbuída dos princípios do Céu; então, ao se porem em contato com o mundo, revelarão a luz que neles está. Sua firme fidelidade, em todos os atos da vida, será um meio de iluminação. […]

    Ao escolher homens e mulheres para Seu serviço, Deus não indaga se eles possuem riquezas mundanas, saber ou eloquência. Pergunta: “Andam eles em tanta humildade que lhes possa ensinar o Meu caminho? Posso pôr em seus lábios as Minhas palavras? Eles Me representarão?”

    Deus pode usar cada pessoa exatamente na proporção em que pode in-troduzir-lhe Seu Espírito no templo da alma. O trabalho que Ele aceita é aquele que Lhe reflete a imagem. Seus seguidores devem levar, como cre-denciais perante o mundo, as indeléveis características de Seus princípios imortais (A Ciência do Bom Viver, p. 36, 37).

    Não é possível que o coração em que Cristo habita seja destituído de amor. Se amarmos a Deus, porque Ele primeiro nos amou, amaremos to-dos por quem Cristo morreu. Não podemos entrar em contato com a divin-dade, sem primeiro nos aproximarmos da humanidade, porque Naquele que Se assenta no trono do Universo a divindade e a humanidade estão combinadas. Unidos com Cristo, estamos unidos aos nossos semelhan-tes pelos áureos elos da cadeia do amor. Então a piedade e a compaixão de Cristo serão manifestas em nossa vida. Não ficaremos esperando os pe-didos dos necessitados e desafortunados. Não será necessário ouvir cla-mores para sentir as aflições dos outros. Atender o indigente e o sofredor será tão natural para nós como foi para Cristo fazer o bem (Parábolas de Jesus, p. 384, 385).

    Cristo indicou o cargo que Seu povo deveria ocupar ao dizer: “Vós sois a luz do mundo” (Mt 5:14). A partir dos membros da igreja deve provir uma influência que iluminará outros. O Doador de luz dispõe as lâmpadas de modo que todos em Sua casa (o mundo) possam ser iluminados. Ele possui

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    e levam as petições Àquele que ministra no santuário em favor de Seu povo, e oferece Seus méritos em favor deles (Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, p. 110).

    ■ Domingo, 22 de novembro: A verdadeira educação cristãO que é religião pura? Cristo nos disse que religião pura é o exercí-

    cio da piedade, da simpatia e do amor no lar, na igreja e no mundo. Esse é o tipo de religião a ser ensinada às crianças, e é algo genuíno. Ensinem- lhes que não devem centralizar os pensamentos em si mesmas, mas que onde houver necessidade e sofrimento humanos, há ali campo para tra-balho missionário. […]

    Que o lar se torne um lugar de instrução religiosa. Os pais devem ser porta-vozes do Senhor Deus de Israel, para ensinar os preceitos do verda-deiro cristianismo, e devem ser exemplos do que os princípios de amor po-dem fazer por homens e mulheres (Refletindo a Cristo [MM 1986], p. 244).

    Precisamos pensar e tomar interesse nas pessoas que necessitam de amor, ternura e cuidado. Devemos lembrar-nos constantemente de que so-mos representantes de Cristo, e que devemos repartir as bênçãos que Ele dá, não com aqueles que podem recompensar-nos em troca, mas com os que irão apreciar as dádivas que suprirão suas necessidades temporais e es-pirituais. Os que promovem festas com o objetivo de ajudar aqueles que desfrutam de escassas alegrias, com o objetivo de iluminar suas vidas som-brias, com o objetivo de diminuir sua pobreza e aflição, estão agindo de-sinteressadamente e em harmonia com as instruções de Cristo (Refletindo a Cristo [MM 1986], p. 244).

    Podemos professar ser seguidores de Cristo, podemos professar crer em todas as verdades da Palavra de Deus; mas isso não fará bem ao nos-so próximo, a não ser que nossa crença esteja entrelaçada com nossa vida diária. Nossa profissão pode ser tão alta quanto o Céu, mas não nos sal-vará a nós mesmos nem aos nossos semelhantes, a menos que sejamos cristãos. Um exemplo correto fará mais benefício ao mundo que qual-quer profissão de fé.

    A causa de Cristo não pode ser favorecida por nenhum procedimento egoísta. Sua causa é a causa do oprimido e do pobre.

    Há necessidade de terna simpatia de Cristo no coração de Seus seguido-res professos – amor mais profundo aos que tanto avaliou que deu a pró-pria vida para a sua salvação. Essas pessoas são preciosas, infinitamente mais preciosas do que qualquer outra oferenda que possamos apresentar a Deus. Se empenhamos toda a energia numa obra aparentemente gran-de, ao passo que desprezamos os necessitados ou privamos de seu direito o estrangeiro, nosso serviço não terá a aprovação divina. […]

    O amor é o fundamento da piedade. Qualquer que seja a fé, ninguém tem verdadeiro amor a Deus se não manifestar amor desinteressado por seu irmão. Mas nunca poderemos possuir esse espírito somente tentan-do amar os outros. É necessário ter o amor de Cristo no coração. Quando o eu está imerso em Cristo, o amor brota espontaneamente. A perfeição de caráter do cristão é alcançada quando o impulso de auxiliar e abençoar a outros brota constantemente do íntimo – quando a luz do Céu encher o coração e for revelada no semblante (Parábolas de Jesus, p. 383, 384).

    ■ Segunda, 23 de novembro: Chamados a viver como luzOs seguidores de Cristo devem ser a luz do mundo; mas Deus não lhes

    manda fazer um esforço para brilhar. Ele não aprova nenhum esforço de satisfação própria para exibir uma bondade superior. Deseja que sua alma esteja imbuída dos princípios do Céu; então, ao se porem em contato com o mundo, revelarão a luz que neles está. Sua firme fidelidade, em todos os atos da vida, será um meio de iluminação. […]

    Ao escolher homens e mulheres para Seu serviço, Deus não indaga se eles possuem riquezas mundanas, saber ou eloquência. Pergunta: “Andam eles em tanta humildade que lhes possa ensinar o Meu caminho? Posso pôr em seus lábios as Minhas palavras? Eles Me representarão?”

    Deus pode usar cada pessoa exatamente na proporção em que pode in-troduzir-lhe Seu Espírito no templo da alma. O trabalho que Ele aceita é aquele que Lhe reflete a imagem. Seus seguidores devem levar, como cre-denciais perante o mundo, as indeléveis características de Seus princípios imortais (A Ciência do Bom Viver, p. 36, 37).

    Não é possível que o coração em que Cristo habita seja destituído de amor. Se amarmos a Deus, porque Ele primeiro nos amou, amaremos to-dos por quem Cristo morreu. Não podemos entrar em contato com a divin-dade, sem primeiro nos aproximarmos da humanidade, porque Naquele que Se assenta no trono do Universo a divindade e a humanidade estão combinadas. Unidos com Cristo, estamos unidos aos nossos semelhan-tes pelos áureos elos da cadeia do amor. Então a piedade e a compaixão de Cristo serão manifestas em nossa vida. Não ficaremos esperando os pe-didos dos necessitados e desafortunados. Não será necessário ouvir cla-mores para sentir as aflições dos outros. Atender o indigente e o sofredor será tão natural para nós como foi para Cristo fazer o bem (Parábolas de Jesus, p. 384, 385).

    Cristo indicou o cargo que Seu povo deveria ocupar ao dizer: “Vós sois a luz do mundo” (Mt 5:14). A partir dos membros da igreja deve provir uma influência que iluminará outros. O Doador de luz dispõe as lâmpadas de modo que todos em Sua casa (o mundo) possam ser iluminados. Ele possui

    41598 – Comentário de EGW 4º trim 2020Designer Editor(a) Coor. Ped. R. F.C. Q.16/7/2020 11:29

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    um suprimento inesgotável de luz, e coloca os que verdadeiramente creem Nele no lugar em que poderão brilhar mais e mais. Nossa luz deve aumen-tar constantemente em brilho, pois estamos constantemente recebendo luz da Fonte de toda luz. Pelo contemplar a Cristo devemos ser transfor-mados à Sua imagem, refletindo Sua luz ao mundo.

    Toda pessoa que se une a Cristo se torna uma luz na casa de Deus. Cada um deve receber e partilhar, deixando sua luz brilhar em raios claros e lu-minosos. Seremos responsabilizados diante de Deus se não deixarmos a luz brilhar sobre os que estão em trevas. Deus deu a cada membro de Sua igreja a tarefa de dar luz ao mundo, e os que fielmente cumprem sua par-te nesta obra, receberão um crescente suprimento de luz para repartir. Por Seu Espírito o Senhor modelará e adaptará o instrumento humano, esti-mulando suas energias e dando-lhe luz para iluminar a outros (Refletindo a Cristo [MM 1986], p. 189).

    ■ Terça,