Cyarta 2.º Ciclo Cenáculo Terras de Santa Maria

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13, 14 e 15 de Março de 2015Escola EB 2,3 Fernando PessoaSanta Maria da Feira

Lema: Abre a porta à oportunidade.Imaginário: Monstros, a UniversidadeTema: Adultos no Escutismo, Serviço

O Cenáculo de Terras de Santa Maria, como todos os Cenáculos de Região/Núcleo, é um fórum de caminheiros onde através de um espaço infomal de debate de ideias e partilha de experiencias pretende levar os jovens adultos da IVª secção a olharem para os problemas das suas realidades locais e tentarem, todos juntos, arranjar soluções e assumir compromissos para poderem melhorar a vivência do caminheirismo no nosso Núcleo.

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Objectivos deste Ciclo Primeiro ciclo, primeiro passo. O momento em que se semeou a semente do que se espera que venha a ser uma árvore grande é fértil. É agora ocasião de transformar a semente em algo mais. Para este segundo ciclo, viemos sem o saber do que é liderar este projeto, como e por onde fazê-lo crescer e como superar as dores de crescimento. As ideias e as intenções eram várias, mas o rumo teria de ser o do crescimento e da convergência com aquilo que é o Cenáculo. Um dos pontos chave deste ciclo era tornar o Cenáculo de Terras de Santa Maria no Cenáculo do Núcleo de Terras de Santa Maria. Um Cenáculo de Núcleo têm definitivamente de ser uma iniciativa e um esforço conjunto dos caminheiros e dos dirigentes do mesmo, neste ultimo caso representado pela Junta de Núcleo e foi isso que se viu neste ciclo. Foi uma importante aprendizagem para a Equipa de Projecto, que é quem lida directamente com a Junta de Núcleo e para a própria Junta de Núcleo organizar uma atividade que está agora a dar os seus primeiros passos e saber como alicerça-la para o futuro. Da parte da Junta de Núcleo sentimos a vontade de que o Cenáculo de Terras de Santa Maria não só acontecesse como crescesse no nosso Núcleo e por isso agradecemos a disponibilidade. Um outro ponto chave para tornar este um projeto do Núcleo é fazê-lo chegar efetivamente até ele. Tivemos um bom início no primeiro ciclo, com uma representatividade positiva. Este ciclo começamos mais cedo a divulgação, fizemos visitas a clãs que não tinham participado no Cenáculo e com isso conseguimos trazer mais clãs e mais caminheiros. Um dos objectivos foi também aumentar a duração da actividade, para poder extrair uma maior quantidade de sumo e aumentar os momentos de Fórum, que são, no fundo, a essência da actividade. Todos estes objectivos sem querer perder nada do que foi a atividade no primeiro ciclo, para que fôssemos capazes de dar aos caminheiros do nosso núcleo uma atividade que eles possam recordar aliada à auscultação das suas opiniões, ideias e preocupações que fazem do Cenáculo um orgão consultivo do Corpo Nacional de Escutas.

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Imaginário

O imaginário deste 2.º Ciclo foi o filme da Pixar de 2013, “Monstros, A Universidade”. O filme conta a história de Mike Wazowski, um pequeno monstro que acaba de entrar na Universidade dos Monstros, a MU. Quando o pequeno monstro era ainda um pequeno monstro, ainda mais pequeno, sempre sonhou ser um grande Assustador, e para se ser um dos grandes, tem de se estudar na MU. Logo no primeiro semestre a sua vida complica-se ao cruzar-se com Sullivan que tem tanto talento para o susto como para o desastre. No espírito competitivo que havia entre eles, acbam por se meter em apuros e terão de se unir à equipa mais fraca do Campus para poderem permanecer no curso de Sustos. O Imaginário envolveu os participantes num espírito académico, fazendo a ligação com a escola que o escutismo representa e também dando-lhes a descobrir o mundo de oportunidades que há para descobrir e alargar os horizontes dos caminheiros que participaram na actividade; Os caminheiros foram divididos por tribos, no que no filme equivalem a repúblicas, de forma a que se sentissem em fraternidade, entre irmãos, para que seja possível haver partilha de vivências e a procura de soluções para os problemas de uns e de outros, que é a génese da palavra Cenáculo;

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Visitas aos Clãs

Para maximizar a aderência dos caminheiros do núcleo ao Cenáculo, tendo em conta que muitos ainda desconhecem o projeto, a Equipa de Projeto decidiu seguir o exemplo de muitas outras EP’s de outros núcleos e regiões e fazer visitas aos Clãs para dar a conhecer a atividade e despertar o interesse dos caminheiros. Tivemos oportunidade de visitar os seguintes Clãs:

Clã 51 - São Paulo - Agrupamento 592 - São Pedro de CastelõesClã 52 - São Cristóvão - Agrupamento 534 - Nogueira do Cravo Clã - Agrupamento 1048 - RomarizClã de São Paulo - Agrupamento 303 - CortegaçaClã 1 - Agrupamento 1355 - Santa Maria de LamasClã 26 - São Gabriel - Agrupamento 640 - Santa Maria da Feira

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Pegadas

Como é costume em qualquer Cenáculo, a atividade precede-se das Pegadas, que são comunicações aos caminheiros que podem servir tanto para desvendar mais sobre a atividade, lançar desafios aos participantes e fazer-lhes chegar também informações úteis. A primeira Pegada deste 2.º Ciclo foi um vídeo de apresentação da Equipa de Projecto no qual incluímos algumas mensagens subliminares que mais tarde descobrimos se foram descobertas através de um exame escrito.

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A segunda Pegada foi um puzzle que os caminheiros tinham de resolver online para decifrar o Sumário do 2.º Ciclo, é este os temas, o imaginário e a data e local da atividade.

A terceira e última pegada foi lançada na semana anterior à atividade para que os participantes tivessem tempo para estudar toda a “Matéria para o Exame”.

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Fórum // Plenário #1 - Adultos no EscutismoOrador: Rui Francês - Chefe Regional Adjunto e responsável pela Formação de Adultos da Região do Porto.

Objetivos:Refletir sobre a opção de ser Dirigente depois da Partida. Refletir sobre a importância do passo de se tornar Dirigente do CNE;Conhecer o Processo de Formação de Dirigentes;Colocar em perspetiva o Papel do Dirigente no Movimento;Conhecer as formas de intervenção do Caminheiro e Dirigente na Associação;

Conclusões: Sobre o Papel do Dirigente: Os caminheiros concluiram que alguns casos de desmotivação no Clã e nos próprios caminheiros deve se, por vezes, a não haver um dirigente efectivo ou a tempo inteiro no agrupamento e pelo facto da IV Secção ser vista com olhos menores. Esta ausência faz com que não exista o agente provocador/mobilizador quando as coisas não estão a correr bem no Clã; Às vezes denota se alguma apatia nos Clãs que se conclui ter várias causas: Por vezes, o Dirigente sempre teve uma presença muito forte nas secções anteriores e na IV dá toda a responsabilidade de gestão da secção; Outras vezes os agrupamentos atribuem às equipas de animação da IV Secção os chefes com menos disponibilidade;

Participação activa dos caminheiros nos orgãos de tomada de decisão: Os caminheiros concluiram que é importante para que possa haver uma participação informada e activa em conselhos de agrupamento, núcleo ou região que seja facilitada a informação aos caminheiros; Um conselho de agrupamento, núcleo ou região, apesar de não ser a razão pela qual somos escuteiros, a participação nestes orgãos é simultâneamente um direito e um dever, e que os caminheiros, igualmente investidos do poder de voto e de fazer propostas, devem fazer eles o conselho, e não esperar que ele aconteça para serem meros sujeitos passivos;

Vocação do Caminheiro para Dirigente do CNE: Os caminheiros concluiram que existe na idade de fazer a Partida, muita pressão por parte dos agrupamentos para que se tornem Dirigentes do CNE pela normal escassia que neles existem e acharam consensual que é importante ser uma decisão do caminheiro, e não do agrupamento; É importante, nas palavras dos caminheiros, fazer a Partida e viver novas experiências e tornarmo nos aquilo nos ensinaram a ser e só mais tarde voltarmos se acharmos que podemos contribuir para a formação dos jovens escuteiros;

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Fórum // Plenário #2 - ServiçoOrador: Pyetra (Joaquim Mendes) - Dirigente no agr. 1053 Alferrarede

Objectivos:Refletir sobre a importância de Servir e o que se entende por Serviço;Conhecer oportunidades de Serviço para Caminheiros;Compreender como organizar colaborações entre o CNE e outras instituições.

Conclusões:Neste segundo plenário, demos a conhecer oportunidade de serviço aos caminheiros.Primeiro, através de um video, o Gonçalo Ayala do Departamento Nacional do Ambiente aprensentou oportunidades de Serviço relacionadas com o ambiente;Depois, o nosso segundo orador do tema, o Pyetra, deu-nos dicas e conselhos sobre como trabalhar em parcerias com instituições;

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Espaço de DivulgaçãoConselho de Jovens da Junta Regional do Porto & aCordas

A conselho do Rui Francês, um dos nossos oradores deste Cenáculo, trouxemos alguém para nos falar sobre o aCordas, uma atividade da Junta Regional do Porto para caminheiros que os visava formar e dotar de ferramentas para uma melhor e mais ativa participação nos órgãos de tomada de decisão do CNE. Nesta atividade também viriam a ser eleitos os 9 candidatos ao lugar de conselheiro jovem da Junta Regional do Porto, um novo orgão consultivo informal desta que visa auscultar diretamente os jovens sobre as principais questões inerentes à gestão do Escutismo na Região do Porto, Contribuir ativamente para o desenvolvimento do Escutismo na Região do Porto, através de recomendações à Junta Regional ou de propostas ao Conselho Regional ecooperar com os órgãos regionais nos processos de tomada de decisão sobre assuntos ouprojetos que digam diretamente respeito aos jovens no movimento e na associação. Para nos falar sobre estas duas iniciativas esteve o Carlos Neves, da Equipa Regional Pedagógica de Caminheiros e Companheiros ao qual voltamos a agradecer a disponibilidade.

Avaliação do PE Atendendo à proposta da Equipa Nacional do Programa Educativo em Cenáculo Nacional, a de replicar nos Cenáculos de Núcleo e Região um jogo que os representantes dos Núcleos e Regiões do CNE tiveram a oportunidade de jogar para avaliar a implementação do novo programa educativo, realizamos no Cenáculo de Terras de Santa Maria este mesmo jogo, através do qual conseguimos identificar algumas falhas na aplicação do programa educativo na IV Secção em grande parte dos Clãs presentes neste Cenáculo. A grande falha que se denotou através deste jogo foi o desconhecimento dos caminheiros em relação ao Desafio: o projecto de serviço idealizado pelo caminheiro, preferencialmente fora do movimento, numa fase em que o caminheiro se prepara para fazer a Partida.

Resultados:1º Diamante Lei e Promessa 30 Lapidações; 2º Diamante Mística e Simbologia 22 Lapidações; 3º Diamante Sistema de Patrulhas 22 Lapidações; 4º Diamante Aprender Fazendo 20 Lapidações; 5º Diamante Vida na Natureza 26 Lapidações; 6º Diamante Objetivos Educativos Finais 20 Lapidações; 7º Diamante Projecto Pessoal de Vida 18 Lapidações; 8º Diamante Desafio 12 Lapidações; 9º Diamante Partida 26 Lapidações; 10º Diamante Relação Educativa 24 Lapidações

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Carta de Cenáculo

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Passagem de Testemunho

O encontro do 2.º ciclo do Cenáculo de Terras de Santa Maria terminou com a passagem de testemunho. A passagem de testemunho é um dos momentos altos e de maior importância para o Cenáculo, dado que é um projecto que se pauta pela renovação e continuidade. No final de cada Cenáculo de Núcleo, a renovação tem lugar.Os Coordenadores retiram-se e os participantes escolhem entre si dois novos representantes. Esses novos coordenadores terão de organizar o próximo Cenáculo de Núcleo e representar o nosso núcleo em Cenáculo Nacional. Para auxiliar este processo tivemos connosco a Clara Leite, membro da Equipa de Projecto do 13.º Ciclo do Cenáculo Nacional e uma das embaixadoras do projecto na Região do Porto. No final do encontro candidataram-se então à coordenação do Cenáculo do Núcleo e à representação em Cenáculo Nacional do Núcleo Terras de Santa Maria os caminheiros Valter Vieira, Susana Costa, Armindo Fernandes e Rita Sá. Depois de um breve discurso de motivação da candidatura por parte de cada um dos candidatos, passou-se às votações. Assim, foi eleita Coordenadora do 3.º Ciclo do Cenáculo de Terras de Santa Maria a Susana Costa (24 - Cucujães) com 15 votos e como Coordenador Adjunto o Armindo Fernandes (1302 - Rossas) com 8 votos. A estes dois caminheiros foi também atribuída a responsabilidade de representarem o Núcleo de Terras de Santa Maria em Cenáculo Nacional. A Rita Sá (640 - Santa Maria da Feira) com 4 votos e o Valter Vieira (1099 - Santiago de Riba-Ul) com 1 voto foram nomeados suplentes. Esta foi a escolha dos 28 caminheiros que votaram. Foi assim passado, num gesto simbólico, o sírio do Cenáculo de Terras de Santa Maria das mãos dos coordenadores do 2.º Ciclo, a Gabriela Silva e o Rúben Almeida para as mãos da Susana Costa e do Armindo Fernandes, coordenadores do 3.º Ciclo.

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Equipa Projeto

Rúben AlmeidaCoordenador901 - Caldas de S. Jorge

Gabriela SilvaCoordenador1295 - S. Miguel de Souto

Alexandra PinhoFórum901 - Caldas de S. Jorge

Andreia SilvaLogística1295 - S. Miguel de Souto

Susana CostaFórum24 - Cucujães

Ricardo Fernandes Animação1302 - Rossas

Armindo Fernandes Animação1302 - Rossas

João Felisberto Logística1285- Arrifana

Cristina Ribeiro Observadora640 - Santa Maria da Feira

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Participantes

Cristele Santos 1048 José Santos 24Márcia Correia 1099 Maria Lopes 1302Rodrigo Silva 640

André Padrão 640 Lilana Moreira 24Márcia Cardoso 1048 Pedro Moreira 1099Sara Silva 901

Mariana Silva 24Manuel Cardoso 1295Catarina Mota 1302Adriana Pinto 1099

Abílio Costa 24Bernardete Moreira 901 Raquel Carmo 1302Rafaela Rocha 1355Rita Sá 640

Cátia Silva 24José Pedro Gomes 1302 Teresa Coelho 1355 Valter Vieira 1099

Marcelo Andrade 24Mariana Santos 1302Sofia Costa 1099Tadeu Gonçalves 1048

Staff Agrupamentos Envolvidos

Norberto Cardoso 1295Mariana Costa 1295Inês Maia 1295Susana Ferreira 1295Arminda Damas 1258Laura Cunha1258Rui MiguelMaria Barroco

24 Cucujães640 Santa Maria da Feira901 Caldas de São Jorge1099 Santiago de Riba-Ul1258 Castelo de Paiva1285 Arrifana1295 São Miguel de Souto1302 Rossas1355 Santa Maria de Lamas

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Mensagem Dos CoordenadoresCaros Caminheiros do Núcleo de Terras de Santa Maria,

O meu nome é Rúben Almeida e fui um dos coordenadores do 2.º Ciclo do Cenáculo de Terras de Santa Maria. A minha história com o Cenáculo não tem mais ciclos senão dois.A primeira vez que ouvi falar de Cenáculo era eu pioneiro, quase a passar para a IV secção. Junto à palavra “Cenáculo” vieram as expressões “nunca se fez no nosso núcleo” e “tens de te meter nisso” e passado não muito tempo, surge o Rui com a vontade de o fazer acontecer. Ainda nem caminheiro investido era e já queria fazer parte da Equipa de Projecto daquele que viria a ser o primeiro ciclo. É claro que só mais tarde fui tendo percepção da verdadeira dimensão do Cenáculo a nível nacional e do tão pouco que eu tinha para lhe dar a mais que a minha vontade de o fazer acontecer, o que quer que seja que fosse o Cenáculo. O 1.º ciclo foi mais um receber do que dar, foi sobretudo uma aprendizagem do que era este projecto e nesse aspecto estava a descobrir o que era o Cenáculo tão ao mesmo tempo que todos os outros caminheiros que o estavam a experienciar pela primeira vez. Apesar de tudo o que pude fazer pelo 1º ciclo, não pude deixar de presenciar tudo o que o Rui fez por ele e acho que foi daí que tirei toda a força para o caminho até ao final deste 2.º ciclo. No momento em que eu e a Gabriela recebemos o sírio das mãos do primeiro coordenador, acho que nenhum dos dois sabia o que exigiria de nós voltar a devolver a luz àquele sírio um ano depois nem de quantas horas de trabalho teríamos de dispender na sombra. E porque o Cenáculo não era meu, nem da Gabriela, nem da EP mas de todos os caminheiros do núcleo, e deles recebi a força e a vontade de não lhes querer faltar, o que me fez superar aquelas pequenas angústias e receios do meu dia-a-dia e não deixar de fazer aquela chamada telefónica para resolver a questão do orçamento, não deixar de chatear alguém para pedir aquele conselho ou aquela experiência e não deixar de pegar no carro, porque até nem sei conduzir muito bem, para ir fazer uma visita àquele clã para depois ir ter com o meu e depois ir tomar aquele café para ter ideias para aquele momento da atividade. Sexta feira, 13 de março de 2015. 22 horas. Chega o primeiro caminheiro inscrito à atividade. “Está a acontecer!”. Tudo o que pôde ser feito trouxe-nos até este momento. Talvez pela primeira vez em muito tempo senti que podia fazer qualquer coisa, mas não tudo. Mas ouvi o quebra-gelo. E vi o nosso primeiro orador a chegar e a chama do sírio a acender. E senti o cheiro do almoço a vir da cozinha. E percebi que não estava sozinho e que não estive sozinho este tempo todo. Desde a EP que eu e a Gabi construímos e que jogou todos os trunfos até ao Staff que apesar de não poder estar deste lado esteve declaradamente do nosso lado, senti que eramos todos uma grande família dos caminheiros de Terras de Santa Maria e que da rouquidão dos tantos “gritos” que usei para aqui chegar, só restava uma voz nova e saudável, pronta para gritar com a grande família de monstros para encher este Núcleo de energia. Podia ter sido mais modesto no início disto tudo, ter esperado por ser um caminheiro mais maduro para me dedicar a este projecto. Mas decidi agarrar a oportunidade. E é esta a mensagem que te deixo. Abre a porta à oportunidade.

Uma canhota de até já,Rúben AlmeidaCoordenador do 2.º Ciclo do Cenáculo de Terras de Santa Maria

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Mensagem Dos Coordenadores

Caros irmão caminheiros.

Eu, Gabriela Silva, decidi iniciar este testemunho de forma a que percebessem um pouco do meu percurso no ultimo ano escutista, que para mim marcou e marca um ano em que “tirar um tempo do escutismo” parece a decisão mais acertada.Em 2014, depois do sucesso do primeiro ciclo, decidi aventurar-me na coordenação de um projeto tão importante para a caminhada de qualquer escuteiro, nestes que são os seus últimos passos, como representante da EP. Se foi fácil? Não, não foi, mas com força de vontade e as pessoas certas ao nosso lado tudo se consegue! Já BP dizia que a “melhor maneira de superar as dificuldades é atacar com um grande sorriso”, e são os sorrisos mais sinceros que acompanham uma palavra de apoio que dão ânimo para continuar. E foi assim que consegui chegar ao primeiro dia do 2.º Ciclo do Cenáculo em Terras de Santa Maria e ainda me poder considerar perante todos representante da EP juntamente com o Rúben Almeida. Ao longo dos meus 7 anos de Escutismo, o meu amor pelo movimento foi aumentando, tentando agarrar todas as oportunidades com unhas e dentes. No entanto, quando se está numa secção onde tens de pensar e és obrigada a pensar no teu futuro, há duvidas que começam a surgir... foi o que aconteceu comigo, pois tentar conciliar estudos, trabalho e escutismo fez com que tivesse de optar e definir prioridades e o escutismo, infelizmente, deixou de ser a minha principal prioridade. Mas, como tinha assumido uma grande responsabilidade perante toda a gente, continuei e tentar dar o meu melhor.Ter nas mãos o poder de mudar e afirmar a presença do caminheiro no Núcleo e poder aprender ensinando os outros são duas das razões que me fazem pensar que fazer Cenáculo com caminheiros com o potencial e força que os do nosso Núcleo têm, é dar mais um passo em frente, um de cada vez, para que sejamos todos Homens-Novos!Obrigada a todos que abriram a porta a esta oportunidade, obrigada ao Staff e aos elementos da EP mas principalmente agradeço ao Rúben nunca se ter esquecido de mim, puxando-me em direção ao nosso objetivo, com a maior paciência que já vi em toda a minha vida! Obrigada a todos por fazerem com que, quando penso em vocês, me caia uma lagrima num misto de emoções de felicidade, saudade e sentimento de dever cumprido, esperando que este 2.º Ciclo não tenha desiludido ninguém e que tenha dado ainda mais força e coragem para continuarem a vossa caminhada!

Canhotas,Gabriela SilvaCoordenadora do 2.º Ciclo do Cenáculo de Terras de Santa Maria

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Testemunhos dos Observadores

O 2º Ciclo do Cenáculo de Núcleo de Terras de Santa Maria reforçou a sua força enquanto estrutura de desenvolvimento da IVª Secção ao nível do Núcleo. Os Caminheiros procuram este momento como uma oportunidade de encontro com os seus pares, debatendo dificuldades e sucessos nas caminhadas dos seus Clãs de origem, entendendo que podem ter uma voz ativa dentro do seu Agrupamento e no Núcleo. Claro fica a vontade de um Núcleo com mais atividades de encontro entre Caminheiros, ultrapassando o reduzido número de elementos da maioria dos Clãs e reforçando assim a vivência do caminheirismo. Certo fica a capacidade dos caminheiros em desenvolverem projetos autonomamente, de forma responsável e em comunhão com os princípios do Corpo Nacional de Escutas.

Cristina RibeiroObservadora do 2º Ciclo do Cenáculo de Terras de Santa MariaChefe de Agrupamento Adjunta do Agrup. 640 Chefe da IVª Secção Agrup. 640

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Testemunhos dos Participantes

“Foi uma experiência muito inspiradora, no meu caso. Fez-me perceber que ser caminheiro não é só ter um lenço vermelho. O cenáculo foi o abre olhos que precisava para conseguir cumprir a minha caminhada da melhor maneira possível.”

“Saí de alma cheia do 2º Ciclo, queria contar ao resto do meu Clã o quão bom foi aquele Cenáculo e que não o deveriam ter perdido, saí de lá com vontade e força para acrescentar ao Clã o que falta e mudar o que fazemos de errado e com muitas ideias para o serviço, o grande significado da cor do nosso lenço. E com uma vontade enorme de fazer atividades para os clãs das Terras de Santa Maria, para que sejamos um núcleo unido e forte, para conseguirmos ir a uma atividade e não nos estarmos a conhecer todos pela primeira vez.”

“Gostei muito, foi dinâmico, inspirador, foi bom conhecer novas pessoas, etc. Para o ano espero que seja ainda melhor e já sabem, contem com a minha participação! Até para o próximo ciclo! Canhotas”

“O 2.º Ciclo do Cenáculo, a vivência e experiência que lá tive superou em muito as minhas expectativas. Não só tive a possibilidade de conhecer e explorar temas e assuntos que estão presente no nosso dia-a-dia escutista como tive a oportunidade de conhecer outras realidades e perceber como tudo corre e acontece noutros agrupamentos. Por vezes acreditamos que estamos numa situação sozinhos mas lá pude perceber que há mais pessoas/agrupamentos na mesma situação. O 2.º Ciclo do Cenáculo permitiu-me conhecer melhor o sistema, o funcionamento e o meu papel no CNE. É uma daquelas oportunidades que não se deve perder nem por nada!”

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Foto de grupo

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