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CONTABILIDADE SOCIETÁRIA

Professor: Msc. André Junior de Oliveira

CURSO: CIENCIAS CONTÁBEIS

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O valor de uma empresa é a soma do valor de suas dívidas ou capitais de terceiros (mercado de

dívidas) mais o valor de suas ações ou capital próprio (mercado

de ações).

INTRODUÇÃO2

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INTRODUÇÃO3

A identificação de uma estrutura de custo mínimo promove a

maximização do valor da empresa, beneficiando a riqueza dos

proprietários.O estudo da estrutura de capital está estritamente relacionado com o custo de capital total da empresa.

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NECESSIDADEDE RECURSOS

CP

LP

- Necessidade de Capital de Giro:Empréstimos e Financiamentosde Curto Prazo em instituiçõesbancárias (ex: Conta Garantida)

- Necessidade de Investimentos

Mercado Crédito Mercado de Capitais

Ações

Debêntures

Empréstimose Financiamentosde Longo Prazo

INTRODUÇÃO

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INTRODUÇÃO5

O dinheiro investido por uma empresa em ativos pode ser financiado por fontes internas e externas. Considerando as fontes de longo prazo, podemos verificar que as empresas definem um mix de fontes ao decidir a maneira como se financiam, formando, então, a sua ESTRUTURA DE CAPITAL.

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INTRODUÇÃO6

Aumento de capital

Lucros Retidos

Empréstimos Bancários

Novos Investidores

Fornecedores Emissão de Ações

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Estrutura de Capital• Refere-se à composição das fontes de

financiamento de uma empresa, oriundas de capital de terceiros (exigível) e de capitais próprios (patrimônio líquido)

• Uma empresa pode adotar a estrutura de capital que desejar, optando por maior endividamento ou maior participação de capital próprio, porém deve sempre referenciar sua avaliação pela relação risco-retorno. (ASSAF NETO, 2003, p. 399).

INTRODUÇÃO

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A teoria financeira atual propõe que as organizações devem ter como objetivo a maximização de seu valor por meio da gestão de seus recursos de longo prazo, que envolve a tomada de decisões a respeito de seus investimentos, financiamentos e distribuição de dividendos (DAMODARAN, 2002);

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Decisões sobre financiamentos resultam na escolha de um mix de fontes de recursos de longo prazo que maximize os valores dos projetos selecionados e envolvem de forma direta ou indireta, a busca por uma estrutura ótima de capital, capaz de minimizar o custo de capital das empresas por meio da combinação ideal de capital próprio e de terceiros.

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A estrutura de capital de uma empresa é a proporção entre capital próprio e capital de terceiros de longo prazo que a mesma utiliza para financiar suas atividades;

A estrutura de capital de uma organização está relacionada a como se organizam as origens de financiamentos no âmbito de longo prazo, ou seja, o quanto são obtidos os capitais de terceiros (exigíveis a longo prazo) e o quanto é proveniente de capital próprio (patrimônio líquido);

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A estrutura de capital explica, portanto, quanto dos recursos da empresa é financiado por ela mesma e quanto é financiado com recursos de outras fontes;

O fato de a empresa poder utilizar capital próprio ou capital de terceiros para o financiamento de seus investimentos gera diferentes proporções de endividamento e de recursos próprios, o que resulta em diferentes custos do capital que a empresa utiliza;

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Sabe-se que capital de terceiros e capital próprio oferecem riscos diferentes, e portanto representam custos diferentes, que devem ser levados em consideração na definição da melhor combinação entre capital próprio e de terceiros;

Neste sentido a análise do Balanço Patrimonial da organização pode revelar muitas informações sobre a sua situação. Desta maneira iremos por foco especificamente no lado direito do Balanço, no passivo e na proporção entre o patrimônio Líquido (PL) e o exigível a longo prazo (ELP);

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Para facilitar a compreensão, é como se existisse uma “régua” que definisse os limites entre o PL e o ELP. A localização desta “régua” definirá a estrutura do capital de longo prazo (ECLP) da empresa;

A função do administrador financeiro, nesta situação, seria de “deslocar” esta régua, a fim de se estabelecer um ponto ótimo para a criação de valor para a empresa.

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No estudo da estrutura de capital, tenta-se verificar qual é a melhor proporção de capital próprio e de capital de terceiros de longo prazo que deve ser adotada por uma empresa. Completando esse raciocínio, pode-se verificar qual combinação de fontes próprias e de terceiros é capaz de gerar a melhor relação risco-retorno para a empresa, levando-se em consideração, entre outros fatores, o custo de capital, e portanto contribuir para a sua geração de valor.

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ESTRUTURA DE CAPITAL

AC PC

Capital de Terceiros

Capital Próprio

AÑCPÑCELP

PL

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Entretanto, não existe uma regra específica para ser seguida pelas organizações que buscam encontrar sua estrutura de capital ideal. O que ocorre é que em determinados segmentos existem recomendações em relação a estrutura utilizada;

Vale ressaltar aqui que a escolha entre financiamento através de maior endividamento ou de maior participação própria é uma decisão complexa que envolve diversos fatores, devendo a organização analisar a relação risco-retorno de cada uma das opções em questão, levando em conta os custos de capital e a flexibilidade financeira da empresa.

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O que determina a estrutura de capital das

empresas?• Setor?• Tamanho?• Desenvolvimento do mercado

financeiro?• Mercado de capitais?• Fatores macroeconômicos como

juros?• Concorrência?

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Qual a importância da escolha da estrutura de

capital?• Custo de capital• Análise de risco x retorno• Decisões sobre investimento

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Como a economia influencia a estrutura de

capital?• Incertezas• Riscos• Juros• Câmbio• Políticas de crédito

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Estrutura ótima de capital• Existe uma estrutura ótima de

capital?• Capital de terceiros ou capital

próprio?

Objetivo: Minimizar o Custo Médio Ponderado de Capital

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Diferentes estruturas de capitais, com maior ou menor participação de capital próprio, alteram o risco financeiro da empresa.

AC

AÑC

PC

AÑCELP

PL

AC

AÑP

PC

PL

AÑP

PL

AC PC

Estrutura Ótima de Capital: refere-se à proporção de recursos próprios e de terceiros a ser mantido por uma empresa que leva à maximização da riqueza de seus acionistas.

AÑCELP AÑC

ELP

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Independente de ser o reflexo de um planejamento prévio ou não, as fontes de recursos de uma empresa (passivo) sempre estão estruturadas de alguma forma.

Para que esta estrutura seja eficiente e possa ser usada como alavanca para o desenvolvimento empresarial, torna-se necessário que esta seja previamente definida de acordo com alguns princípios básicos.

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•  Segundo BRIGHAM e HOUSTON (1999), são quatro os principais fatores que influenciam diretamente as decisões acerca da estrutura de capital:

• 1. O risco do negócio, ou o grau de risco inerente às operações da empresa, caso não utilize capital de terceiros. Quanto maior for o risco do negócio da empresa, mais baixo será seu grau de endividamento ótimo.

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• 2. A posição tributária da empresa. • Uma das principais razões para se usar

capital de terceiros é que os juros podem ser deduzidos para fins de impostos, o que reduz o custo efetivo da dívida. No entanto, se a maior parte do lucro de uma empresa já está protegida da tributação por meio de escudos tributários de depreciação ou por compensação de prejuízos fiscais anteriores, sua alíquota de impostos será  baixa, de modo que a dívida não será tão vantajosa quanto seria para uma empresa com uma alíquota de  impostos efetiva mais alta.

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• 3. Flexibilidade financeira, ou a capacidade de levantar capital sob condições razoáveis em situação adversa. Os administradores financeiros de empresas sabem que uma oferta uniforme de capital é necessária para operações estáveis – o que é vital para o sucesso a longo prazo. Eles também sabem que, quando há redução de crédito na economia, ou quando uma empresa está passando por dificuldades operacionais, os provedores de capital preferem fornecer fundos a empresas com balanços patrimoniais fortes. Portanto, tanto a necessidade potencial futura de fundos como as conseqüências de uma deficiência de fundos têm grande influência na estrutura de capital desejada – quanto maior for a necessidade futura provável de capital e quanto piores forem as conseqüências de uma falta de capital, mais forte precisa ser o balanço patrimonial.

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• 4. Conservadorismo ou agressividade da administração. Alguns administradores são mais agressivos que outros e por isso algumas empresas são mais propensas à utilização de dívidas para alavancar os lucros. Este fator não afeta a estrutura de capital ótima ou maximizadora de valor, mas influencia a estrutura de capital desejada

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  Inúmeros são os fatores que podem fazer com que uma empresa endividada seja levada a um processo de solvência. Apesar de alguns autores defenderem a idéia da existência de um conceito de estrutura ótima de capital, vimos que  endividamento é uma moeda em que, metaforicamente, em uma de suas faces encontra-se o lucro, enquanto que na outra, o prejuízo.

O ambiente empresarial influencia diretamente nas decisões a serem tomadas por seus gestores financeiros estando estes condicionados a fatores macro e microeconômicos.

A disposição para correr risco é de caráter estritamente pessoal, o que caracteriza a opção de cada organização de acordo com a premissa e o entendimento de seu corpo de gestores. 

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O Magazine Luíza possuía uma estrutura de capital em que predominava a parcela de utilização de capital de terceiros, ou seja a empresa apresentava-se como uma organização bastante endividada para quem observasse seus balanços patrimoniais.

Esse grande endividamento trazia problemas para a empresa quando ela tentava adquirir mais financiamentos de terceiros frente aos bancos, já que ela era percebida como uma empresa de grande risco de inadimplência ao empréstimo perante tamanha quantidade relativa de dívidas que a organização tinha.

Ela era vista como uma empresa que ultrapassou seu ponto ótimo de proporção entre capitais de terceiros e próprios.

ESTUDO DE CASO

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Era também vista como uma empresa que estava numa situação de alto risco financeiro, que dificilmente poderia saldar suas dívidas, o que dificultou a aquisição de novos financiamentos através do endividamento.

A solução encontrada pela empresa foi criar um banco de investimentos próprio que pudesse adquirir suas dívidas (obrigações com capitais de terceiros).

Assim, a organização em si, observada através de seus balanços patrimoniais, ficou com um alto grau de capital próprio em sua estrutura de capital, o que fez com que, numa movimentação estratégica, o Magazine Luiza, mantivesse suas condições de financiamentos antigas, porém apresentadas formalmente de maneira diferente.

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Estrutura e Custo de Capital

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Isso possibilitou que, frente as instituições financiadoras, a empresa fosse vista com menor risco de inadimplência, frente as suas menores proporções de dívidas apresentadas em seus demonstrativos, o que pode favorecer nos financiamentos de terceiros, que antes eram impossibilitados por causa do risco observado em decorrência da ultrapassagem do ponto ótimo de estrutura de capital do Magazine .

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Estrutura e Custo de Capital

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• Capital de Giro é um recurso de rápida renovação (dinheiro, créditos, estoques, etc.) que representa a liquidez da operação disponível para a entidade (negócio, organização ou outra entidade qualquer, incluindo entidades públicas).

• É uma importante ferramenta para tomada de decisões, pois se refere ao ciclo operacional de uma empresa, englobando desde a aquisição de matéria-prima até a venda e o recebimento dos produtos vendidos.

• Assim como o ativo fixo como plantas e equipamentos, o capital de giro é considerado uma parte do capital operacional.

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NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO

O Capital de Giro é o recurso utilizado para sustentar as operações do dia-a-dia da empresa, ou seja, é o capital disponível para condução normal dos negócios da empresa.• Alguns pontos importantes da administração eficiente do capital

de giro é seu impacto no fluxo de caixa da empresa. O volume de capital de giro utilizado por uma empresa depende de seu volume de venda, política de crédito e do nível de estoque mantido.

• O CDG necessita de recursos para seu financiamento, ou seja, quanto maior for seu valor, maior a necessidade de financiamento, seja com recursos próprios, seja com recursos de terceiros.

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As dificuldades relativas ao CDG numa empresa são devidas, principalmente,

à ocorrência dos seguintes fatores:

NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO

• Redução de vendas• Crescimento da inadimplência• Aumento das despesas financeiras• Aumento de custos• Desperdícios de natureza operacional• O CDG também é um conceito econômico-financeiro

e não uma definição legal, constituindo uma fonte de fundos permanente utilizada para financiar a ‘Necessidade de Capital de Giro’.

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CDG = AC - PC

AC – Ativo CirculantePC – Passivo Circulante

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NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO

A Necessidade de Capital de Giro (NCG) tem uma grande importância pelo fato de fornecer informações das atividades operacionais, decisões tomadas pela alta gerencia e a forma de financiamento das aplicações de recursos.

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NCG = ativo operacional – passivo operacional

Ativo operacional = Valores a receber + estoquesPassivo operacional = Valores a pagar

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NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO

• O NCG esta diretamente ligado ao ciclo de caixa da empresa.

• Quando o ciclo de caixa é longo, a necessidade de capital de giro é maior e vice-versa. Assim, a redução do ciclo de caixa - em resumo, significa receber mais cedo e pagar mais tarde - deve ser uma meta da administração financeira.

• Entretanto, a redução do ciclo de caixa requer a adoção de medidas de natureza operacional, envolvendo o encurtamento dos prazos de estocagem, produção, operação e vendas.

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NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO

O correto dimensionamento da necessidade de capital de giro é um dos maiores desafios do administrador financeiro.

Elevado volume de capital de giro irá desviar recursos financeiros que poderiam ser aplicados nos ativos permanentes da empresa.

Todavia, capital de giro muito reduzido restringirá a capacidade de operação e de vendas da empresa. A necessidade de capital de giro pode ser estimada de dois modos:1 - com base no ciclo financeiro ou, 2 - com utilização dos demonstrativos contábeis (balanço patrimonial)

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• O ciclo financeiro de uma empresa é o conceito que melhor incorpora a influência do tempo nas suas operações”.

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O ciclo financeiro é mensurado em dias, sendo composto pelo:

• prazo médio de pagamento (PMP)• prazo médio de estocagem (PME) • e prazo médio de recebimento (PMR).

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As oscilações na NCG ocorrerão por conta destes aspectos:

Política de estoques – quanto maior o investimento em estoques maior será o seu prazo médio;

Política de crédito junto aos clientes – quanto maior o prazo concedido maior será o volume de contas a receber;

e os valores a pagar serão mensurados pelos prazos concedidos pelos fornecedores.

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PMR = Contas a receber/Receita Bruta de vendas x 365

PME= Estoques/Custo de mercadorias vendidas x 365

PMP= Fornecedores/Total de compras do período x 365

Ciclo Financeiro = PMR+PME+PMP

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