Ciudad paradoja

15
RÍO DE JANEIRO , CIUDAD-PARADOJA: ALGUNAS CARAS LITERARIAS DE LA CIUDAD

Transcript of Ciudad paradoja

RÍO DE JANEIRO, CIUDAD-PARADOJA:

ALGUNAS CARAS LITERARIASDE LA CIUDAD

ALGUNOS DATOS POLÍTICOS Y ECONÓMICOS

Capital del estado de Rio de Janeiro2ª ciudad más poblada de Brasil1ª en número de turistas extranjeros del país

Fue capital de Brasil en los periodos:

- Colonial: desde 1763 hasta 1822 (la primera capital había sido Salvador de Bahia)

- Imperial: desde 1822 hasta 1889

- República: desde 1889 hasta 1960, cuando hubo la inauguración de la actual capital Brasília.

“Brasil: un país del futuro”de Stefan Zweig (1881 – 1942)

publicado en 1941

Bahia da Guanabara:

CONCHA Y PERLAS

Morro do Corcovado

Copacabana

Cristo Redentor

Stefan Zweig

Carácter dramático Aspecto encantador

Abanico divino

Emociones extraordinárias, únicas

Voluptuosidad Brazos de mujer

Multiplicidad Perfecta unidad Armonía

Impresión perturbadora

Ambígua Inagotable Grandiosa Liberal

“la ciudad más hermosa del mundo”

“La naturaleza hecha una ciudad,

y una ciudad que impresiona como la naturaleza”

4 elementos

AR – cielo límpido y acerado, azul

TIERRA – montañas (cual gigantes), islas (cual perlas), multiplicidad de formas y colores - verdes, grises

AGUA – mar azul (reflejando al cielo), de color amatista

FUEGO – la voluptuosidad

LA CIUDAD EN LA POESÍA

Vinicius de Moraes(1913 – 1980)

Vinicius de Moraes(1913 – 1980)

“Existe o mundo

E no mundo uma cidade

Na cidade existe um bairro

Que se chama Botafogo

No bairro existe

Uma casa e dentro dela

Já morou certa donzela

Que quase me bota fogo.

Por causa dela

Que morava numa casa

Que existía na cidade

Cidade do meu amor

Eu fui perjuro

Fui traidor da humanidade

Pois entre ela e a cidade

Achei que ela era maior!

Loucura minha

Cegueira, irrealidade

Pois realmente a cidade

Tinha, como é de supor

Alguns milhares de km2

E ela apenas, bem contados

Metro e meio, por favor.”

Cartão-Postal

(Modinha)poema no publicado

Carlos Drummond de Andrade(1902 – 1987)

Carlos Drummond de Andrade(1902 – 1987)

“Nesta cidade vivo há 40 anoshá 40 anos vivo esta cidadea cidade me vive há 40 anos

[…]Ser un contigo, ó cidadeé prêmio ou pena?já nem sei se te pranteio ou te agradeçopor este jantar de luz que me oferecese a ácida sobremesa de problemasque comigo repartesno incesante fazer-se, desfazer-seque um Rio novo molda a cada instante e a cada instante mata um Rio amantiamado há 40 anos”

Elegia Carioca

(1977)

Chico Buarque(1944)

“GostosaQuentinhaTapioca

O pregão abre o diaHoje tem baile funkTem samba no FlamengoO reverendo no palanque lendo o Apocalipse

O homem da Gávea criou asasVadiaGaivotaSobrevoa a tardinhaE a neblina da ganja

Carioca (1998)

O povaréu sonâmbuloAmbulandoQue nem muambaNas ondas do mar

Cidade maravilhosaÉs minhaO poente na espinhadas tuas montanhasquase arromba a retinade quem vê

De noiteMeninasPeitinhos de pitombaVendendo por Copacabanaas suas bugigangassuas bugigangas”